NTD 4.33 Operacao Das Chaves de Transferencia Automatica Da Ormazabal Rede Aerea Subterranea PDF

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NORMA TCNICA

DE DISTRIBUIO

NTD 4.33
OPERAO DAS CHAVES DE
TRANSFERNCIA AUTOMTICA DA
ORMAZABAL - REDE AREA E
SUBTERRNEA

1 EDIO

AGOSTO - 2013

DIRETORIA DE ENGENHARIA
SUPERINTENDNCIA DE PLANEJAMENTO E PROJETOS
GERNCIA DE NORMATIZAO E TECNOLOGIA
FICHA TCNICA

Coordenao: Celso Nogueira da Mota

Participantes: Celso Nogueira da Mota

1 Edio: Operao das Chaves de Transferncia


Automtica da Ormazabal Rede Area e
Subterrnea.

Colaboradores: Valdinei Jos Luciano, Nivaldo Jos


Franco das Chagas.

GRNT - Gerncia de Normatizao e Tecnologia


FAX: 3465-9291
Fone: 3465-9290
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OPERAO DAS CHAVES DE TRANSFERNCIA
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NTD 4.33 AGO/2013

OPERAO DAS CHAVES DE TRANSFERNCIA AUTOMTICA DA


ORMAZABAL - REDE AREA E SUBTERRNEA
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OPERAO DAS CHAVES DE TRANSFERNCIA
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SUMRIO
1. OBJETIVO 3
2. QUESTES RELATIVAS SEGURANA 3
2.1. Orientaes Gerais 3
2.2. Botoeiras X Cdigo de Cores 4
3. IDENTIFICAO DAS CHAVES 5
3.1. PRINCIPAIS CARACTERSTICAS 5
4. APRESENTAO DOS PRINCIPAIS COMPONENTES 7
4.1. DIAGRAMA ELTRICO 7
4.2. CUBCULOS DOS CIRCUITOS FONTE POSICIONAMENTO E IDENTIFICAO DOS
PRINCIPAIS COMPONENTES 9
4.2.1. Dispositivos de comando via alavanca Circuitos Fonte 9
4.2.2. Manmetro indicador da presso do gs SF6 11
4.2.3. dispositivo detector da presena de tenso ekorvpis 13
4.2.4. Alarme sonoro ekorSAS 13
4.3. COMANDO MANUAL POR BOTOEIRAS ekorSTP 14
4.4. UNIDADE DE TRANSFERNCIA PROGRAMVEL ekorCCP 15
4.4.1. LEDs de sinalizao 16
4.4.2. Display da unidade ekorCCP 17
4.4.2.1. Tela do ekorCCP em Modo Grfico 17
4.5. CUBCULOS DOS CIRCUITOS CARGA 24
4.5.1. Descrio sucinta dos componentes 26
5. OPERAO DA CHAVE DE TRANSFERNCIA AUTOMTICA DA ORMAZABAL 34
5.1. NOTA SOBRE A PARAMETRIZAO 34
5.2. OPERAO MANUAL DOS CIRCUITOS FONTE 35
5.2.1. Abertura da chave seccionadora de um circuito fonte 35
5.2.1.1. Abertura de circuito fonte pela botoeira do comando ekorCCP 35
5.2.1.2. Abertura de circuito fonte pela botoeira do controle ekorSTP 38
5.2.1.3. Abertura de circuito fonte por comando manual, utilizando a alavanca apropriada 39
5.2.2. Fechamento da chave seccionadora de um circuito fonte 40
5.2.2.1. Fechamento de circuito fonte pela botoeira do comando ekorCCP 40
5.2.2.2. Fechamento de circuito fonte pela botoeira do controle ekorSTP 42
5.2.2.3. Fechamento de circuito fonte utilizando a alavanca apropriada 42
5.3. OPERAO MANUAL DOS CIRCUITOS CARGA 43
5.3.1. Circuito aterrado x preparado para terra 44
5.3.2. Representaes do estado do disjuntor, da seccionadora e da chave de aterramento no
painel do cubculo de um circuito carga. 45
5.3.3. Abertura da um circuito carga 46
5.3.4. Fechamento da um circuito carga 50
6. RECOMENDAES PARA TRABALHOS A SEREM REALIZADOS NA PRPRIA CHAVE DE
TRANSFERNCIA AUTOMTICA 51
7. COMENTRIOS SOBRE A NECESSIDADE DE MANUTENO 52
8. DOCUMENTAO COMPLEMENTAR 52
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1. OBJETIVO

A presente norma tem por objetivo estabelecer os procedimentos bsicos para a


operao das chaves seccionadoras a SF6 tripolares de transferncia automtica em
redes de distribuio areas ou subterrneas, classe de 15 kV, de fabricao da
ORMAZABAL, conforme modelos a seguir descritos e apresentados na Figura 1:

Chave com dois circuitos de entrada e um de sada


Chave com dois circuitos de entrada e dois circuitos de sada

Figura 1 Modelos da chave da Ormazabal objetos desta norma

No faz parte dos objetivos desta norma tratar:

- dos aspectos de instalao e manuteno desse tipo de chave;


- das questes relativas ao sistema de telecomunicaes a ser implantado
entre a chave e o centro de operaes.

Ao consultar essa norma, deve-se estar ciente que a mesma trata dos modelos
acima descritos. Devido constante evoluo da tecnologia dos dispositivos de
chaveamento, da eletrnica e dos softwares aplicados, bem como da gama de
opes disponibilizada concessionria por parte do fabricante, as instrues de
operao devem ser particularizadas para estarem adequadas s opes e
especificaes das unidades adquiridas. Novas aquisies desse mesmo tipo de
chave que venham a ser realizadas pela CEB podero resultar em equipamentos
com caractersticas diferentes dos j adquiridos, implicando na eventual necessidade
de novas instrues e orientaes.

2. QUESTES RELATIVAS SEGURANA

2.1. Orientaes Gerais


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As instrues contidas nesse documento complementam, no que for especfico a


esse tipo de chave, os procedimentos de segurana adotados pela CEB.

As questes relativas segurana so de grande importncia para a preservao


das pessoas e equipamentos, e so normalmente abordadas ao longo do texto,
dentro dos itens pertinentes.

O equipamento s deve ser operado por pessoal que esteja:

familiarizado com todas as instrues e procedimentos de segurana;


familiarizado com esta NTD;
treinado e habilitado em prtica de procedimentos operacionais de mdia e
baixa tenso;
treinado e habilitado na aplicao de primeiros socorros, especialmente na
tcnica de remoo de pessoa em contato com linha energizada e aplicao
da reanimao crdio-pulmonar;
treinado e habilitado a trabalhar em cmaras subterrneas em funo das
diferentes condies ambientais impostas por esse tipo de instalao;
formalmente Autorizado conforme item 10.8.4 da NR-10;
treinado e autorizado a energizar, desenergizar, isolar e aterrar equipamentos
de distribuio de energia;
treinado nos cuidados e utilizao de equipamentos de proteo, e
devidamente equipado com os mesmos, tais como roupas de proteo,
culos de segurana, capacete, luvas isolantes, e varas de manobra, etc.;
equipado com recursos de comunicao que permitam efetuar contato com o
Centro de Operao e outras equipes.

Os painis de comando acessveis ao operador so instalados juntamente com os


mdulos que recebem os circuitos que alimentam a chave de transferncia
automtica, e com o(s) mdulo(s) de onde deriva(m) o(s) circuito(s) que alimenta(m)
as cargas, ambos em 15 kV. Tenses perigosas podem estar presentes nesses
painis de comando devido s falhas de isolao ou aterramento.

Por essa razo, a operao dos painis de comando deve ser tratada com as
mesmas precaues de segurana que seriam aplicadas nas demais instalaes da
classe de 15 kV. Todos os procedimentos de segurana devem ser respeitados no
trabalho com a chave e os painis de comando.

Os servios envolvendo a chave de transferncia automtica e seus respectivos


controles no devem ser realizados por uma nica pessoa, conforme exigncias da
NR 10.

2.2. Botoeiras X Cdigo de Cores

Ateno: em razo da no uniformidade do cdigo de cores nas botoeiras de


comando e sinalizao nos equipamentos entregues CEB pela Ormazabal,
altamente recomendvel que sejam instaladas (e mantidas em perfeito estado)
etiquetas com os dizeres:
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ABRIR / FECHAR junto das respectivas botoeiras de comando

Obs : - Falhas nos procedimentos de segurana podero causar srios danos ao


equipamento, e principalmente, s pessoas envolvidas com as tarefas, inclusive com
risco de acidentes fatais.

3. IDENTIFICAO DAS CHAVES

A presente norma trata dos dois modelos adquiridos, e que apresentam bastante
similaridade em seu modo de atuao. Ambos possuem entradas para dois circuitos
de alimentao em 15 kV, que sero chamados de circuitos fonte, sendo que a
principal diferena entre eles est na quantidade de circuitos de sada para a
alimentao das cargas, chamados de circuitos carga.

Chaves desse tipo tambm so comumente referenciadas como chave de n vias,


embora se deva ter cincia de que no h uma uniformidade sobre esse tratamento.
H quem denomine a chave em funo da quantidade de circuitos de sada, assim
como h quem se refira s mesmas pela quantidade total de circuitos (fonte mais
carga).

Para evitar essa dualidade, a CEB est adotando como nmero de vias, a quantidade
total de circuitos (entrada + sada, ou em outras palavras, circuitos fonte +
circuitos carga).

Dessa forma, a chave com dois circuitos fonte e um circuito carga uma chave de
3 vias (2 + 1 circuitos). De modo anlogo, a chave com dois circuitos fonte e dois
circuitos carga uma chave de 4 vias (2 + 2 circuitos). O conhecimento desse
detalhe importante para que se procure referenciar a chave de modo a no gerar
dvidas a respeito de qual equipamento est sendo mencionado.

Figura 2 Nomenclatura em funo do nmero de circuitos

3.1. Principais Caractersticas


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As chaves de transferncia objeto desta norma apresentam as seguintes


caractersticas gerais:

operao trifsica, sob carga;


podem ser operadas:

o manualmente, atravs de dispositivo de comando externo;


o eletricamente:

- por comando local;


- por comando remoto (no implantado).

transferem a alimentao de um circuito para o outro no caso de


indisponibilidade do circuito que vinha executando essa funo;
podem ser programadas para retornar a alimentao ao circuito fonte
preferencial quando de sua regularizao, ou permanecer alimentadas pelo
circuito fonte alternativo;
so chaves de manobra e automao, possuindo funes de proteo nos
circuitos de sada (circuitos carga);
a abertura e fechamento dos contatos internos ocorrem dentro de cmaras
seladas contendo gs SF6, e a extino de correntes de curto-circuito
realizada em cmaras a vcuo;
necessrio que apresentem a presso do gs SF6 dentro de determinados
limites para poder realizar as operaes em segurana;
instalada em conjunto com painis de comando que atuam sobre os circuitos
fonte, e um painel de comando para cada um dos circuitos carga);
embora esse tipo de chave seja tratado como chave de transferncia
automtica em redes subterrneas, pode tambm ser atuar com as mesmas
funcionalidades em redes areas, bastando para tanto que antes da chave se
faa a transio dos circuitos fonte de areos para subterrneos, e aps a
chave, a transio dos circuitos carga de subterrneos para areos,
conforme as estruturas padronizadas na CEB para essas transies;
no devem ser instaladas em locais sujeitos inundaes, pois apesar dos
terminais das chaves de abertura e fechamento dos circuitos estarem em
cuba hermeticamente fechada, os terminais dos cabos de 13,8 kV na contam
com essa proteo.

O gs isolante SF6 (Hexafluoreto de Enxofre) tem como principais caractersticas:

tima atuao como isolante e na extino de arcos eltricos;


transparente, no inflamvel;
embora o SF6 seja um gs no txico, a formao e extino de arcos dentro
das cmaras com SF6 podem provocar o aparecimento de produtos
potencialmente txicos, tanto na forma gasosa quanto na forma de finas
partculas. Portanto, para todos os efeitos considerar o SF6 como um
componente txico, principalmente se for manuseado em um ambiente
fechado,
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mais pesado que o ar, e os trabalhos com o mesmo em ambientes


fechados devem ser revestidos de cuidados especiais, pois uma grande
concentrao do gs pode expulsar o oxignio do local, causando sufocao;
se liberado na atmosfera, contribui para o aquecimento global, sendo
recomendvel o seu reaproveitamento.

Os valores nominais de tenso e corrente da chave, e as especificaes mecnicas


esto descritos nas Tabelas:

Tabela 1 - Valores de Tenso


Tabela 2 - Valores Nominais de Corrente
Tabela 3 - Especificaes Mecnicas

Tabela 1 - Valores de Tenso (para os dois modelos)


Classe de Tenso 24 kV

Tabela 2 - Valores Nominais de Corrente (para os dois modelos)


Corrente Nominal em Regime Para os Circuitos de Alimentao (Fonte) 630 A
Corrente Nominal em Regime Para os Circuitos de Sada (Carga) 200 A

Tabela 3 - Especificaes Mecnicas


Quantidade estimada de ciclos suportada pelo equipamento:
- Via comando motorizado: 5.000
- Via acionamento manual 1.000
Massa aproximada dos dois cubculos dos circuitos fonte acoplados (2L) 210 kg
Massa aproximada de cada cubculo de circuito carga: 240 kg

4. APRESENTAO DOS PRINCIPAIS COMPONENTES

Os principais componentes do conjunto que permitem a funcionalidade da chave so:

Os cubculos dos circuitos fonte (item 4.2);


O mdulo de comando manual ekorSTP (item 4.3);
A unidade de transferncia programvel ekorCCP (item 4.4);
O(s) cubculo(s) do(s) circuitos carga, que contem:
O(s) rel(s) para a proteo do(s) circuito(s) carga

Embora o mdulo ekorSTP e a unidade de transferncia programvel ekorCCP


possam ser considerados como formando um s conjunto com os cubculos dos
circuitos fonte, esto sendo considerados em separado em funo das
particularidades dos mesmos.

4.1. Diagrama Eltrico

A Figura 3 apresenta um esquema eltrico simplificado da chave de transferncia


automtica da Ormazabal, mostrando as diversas chaves seccionadoras e os
disjuntores sobre os quais os controles automticos e manuais atuam.
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Obs.: a numerao das chaves na Figura 3 serve apenas para referncias que so
feitas ao longo do texto desta norma.

Barramento interno Conjunto de unio Ormalink

1 4 7 11

8 12

9 13

2 3 5 6 10 14

CIRCUITO CIRCUITO CIRCUITO CIRCUITO


FONTE 1 FONTE 2 CARGA 1 CARGA 2

1 Ch. seccionadora sob carga (circuito fonte 1) 2 Chave de aterramento (circuito fonte 1)
3 Sensores na entrada do circ. fonte 1 4 Chave seccionadora sob carga (circ. fonte 2)
5 Chave de aterramento (circ. fonte 2) 6 Sensores na entrada do circ. fonte 2
7 Chave seccionadora (circ. carga 1) 8 Chave de aterramento (circ. carga 1)
9 Disjuntor automtico (circ. carga 1) 10 Sensores na sada do circ. carga 1
11 Chave seccionadora (circ. carga 2) 12 Chave de aterramento (circ. carga 2)
13 Disjuntor automtico (circ carga 2) 14 Sensores na sada do circ. carga 2
Figura 3 Esquema eltrico simplificado

Obs: Ormalink o conjunto de passagem de um cubculo para outro, conforme


mostrado na Figura 4:

Figura 4 Detalhe do conjunto Ormalink que permite a passagem entre cubculos


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4.2. Cubculos dos Circuitos Fonte Posicionamento e Identificao dos


Principais Componentes

A Figura 5 apresenta uma viso geral dos cubculos dos circuitos fonte e seus
principais componentes. Em termos operacionais, os cubculos dos circuitos fonte
no apresentam diferenas para os conjuntos com apenas um circuito carga ou
com dois circuitos carga.

UNIDADE DE COMANDO UNIDADE DE TRANSFER.


ekorSTP PROGRAMVEL
ekorCCP

ALARME SONORO ekorSAS ALARME SONORO ekorSAS


DO CIRCUITO FONTE 1 DO CIRCUITO FONTE 2

ACIONAMENTO MECNICO: ACIONAMENTO MECNICO:


ATUA NA CH. ATERRAM. N 2
ATUA NA CH. SECCIONAD. N 4

ATUA NA CH. SECCIONAD. N 1 ATUA NA CH. ATERRAM. N 5

INDICADORES DE:
INDICADORES DE: ESTADO ABERTA / FECHADA DA
CH. SECCIONADORA N 4
PRESSO DO GS

PRESENA DE TENSO NA ENTRADA ESTADO ABERTA / FECHADA DA


DO CIRCUITO FONTE 1 ekorVPIS CH. DE ATERRAMENTO N 5

PRESENA DE TENSO NA ENTRADA DO


ESTADO ABERTA / FECHADA DA
CIRCUITO FONTE 2 - ekorVPIS
CH. SECCIONADORA N 1
CHEGADA DO CHEGADA DO
PRESSO DO GS
ESTADO ABERTA / FECHADA DA CIRCUITO 1 CIRCUITO 2
CH. DE ATERRAMENTO N 2

Figura 5 Viso geral dos cubculos dos circuitos fonte

Os componentes a seguir so apresentados uma nica vez, por terem o mesmo


funcionamento tanto para o circuito fonte 1 quanto para o circuito fonte 2.

4.2.1. Dispositivos de comando via alavanca Circuitos Fonte

Os dispositivos de comando manual de um circuito fonte, via alavanca, constam da


Figura 6, onde se destacam:

- o detalhe A, que mostra o dispositivo que recebe a alavanca apropriada


para comandar a abertura e fechamento da chave seccionadora de um
cubculo de circuito fonte;
- o detalhe B, que mostra o dispositivo que recebe a alavanca apropriada
para comandar o acionamento da chave de aterramento dos cabos do
circuito fonte;
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- o detalhe C que traz uma representao grfica do estado da chave


seccionadora (Aberta / Fechada);
- o detalhe D que traz uma representao grfica do estado da chave de
aterramento dos cabos do circuito fonte, resultando em Circuito Fonte
Aterrado ou Circuito Fonte No Aterrado;
- os detalhes E e F que permitem a colocao de cadeados para impedir a
operao por meio da alavanca, da chave seccionadora e da chave de
aterramento. Os cadeados podem ser colocados com as chaves nas
posies Aberta ou Fechada (Figura 8). Podem ser instalados cadeados
de 8 a 11 mm.

A B

C
D
F

A Recebe a alavanca para acionamento da chave B Recebe a alavanca para acionamento da


seccionadora chave de aterramento
C Indicador do estado da chave seccionadora D Indicador do estado da chave de
aterramento
E Dispositivo para travamento com cadeado: F -Dispositivo para travamento com cadeado:
chave seccionadora chave de aterramento
Figura 6 Dispositivos de comando via alavanca, em destaque.

A Figura 7 detalha as possveis indicaes fornecidas pelos detalhes C e D da


Figura 6:

DETALHE C SECCIONADORA DO CIRCUITO FONTE DETALHE D - CIRCUITO FONTE:


SECCIONADORA FECHADA SECCIONADORA ABERTA CIRC. ATERRADOS CIRC. NO ATERRADOS

Figura 7 Possveis indicaes do estado das chaves seccionadora e de aterramento


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circuito fonte

Figura 8 Travamento, por cadeado, dos dispositivos de comando da seccionadora e da


chave de aterramento com a utilizao da alavanca

O outros dois dispositivos mostrados na Figura 6 - o Manmetro


Indicador da Presso do Gs SF6 e o Indicador de Presena de Tenso
ekorVPIS, esto detalhados respectivamente nos itens 4.2.2 e 4.2.3.

4.2.2. Manmetro indicador da presso do gs SF6

Para a segurana das operaes de abertura e fechamento das chaves, essencial


que a presso do gs SF6 esteja dentro de parmetros adequados.

Para que o operador possa verificar a presso do gs, est instalado um manmetro
para cada um dos circuitos fonte e carga.

Como a presso do gs varia em funo da temperatura, os manmetros utilizados


nas chaves de transferncia automtica abrangidas por esta norma apresentam
quatro escalas que correspondem s temperaturas de -20 C, 0 C, 20 C e
40 C, sendo a de -20 C a mais interna, e a de 40 C a mais externa.
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40 C

20 C

LOCAIS ONDE ESTO


MARCADAS AS TEMPERATURAS
DE REFERNICA QUE VO
0 C INDICAR EM QUAL ESCALA
DEVE SER VERIFICADA SE A
PRESSO EST ADEQUADA.
-20 C

Figura 9 Manmetro verificao da presso na faixa verde em funo da temperatura

A interpretao se a presso est ou no adequada deve ser feita levando-se em


considerao a posio do ponteiro na faixa referente temperatura.

Por exemplo, supondo que a presso do SF6 esteja sendo indicada pelo ponteiro
tracejado da Figura 10. Nessa situao:
- se a temperatura no local de instalao da chave estiver por volta de
20C, ou for inferior a 20C, a presso estar adequada e a chave poder ser
operada (ponteiro na faixa verde para a temperatura de referncia);
- mas se a temperatura for de 40C ou mais, o ponteiro estar fora da
faixa verde, e a chave no dever ser operada.
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40 C

20 C

Figura 10 Exemplo: presso adequada se temperatura estiver perto dos 20C,


e inadequada se for de 40C

4.2.3. Dispositivo detector da presena de tenso ekorVPIS

Este dispositivo (Figura 11) mostra ao operador a existncia ou no de tenso nos


circuitos. a indicao da presena de tenso feita para cada uma das fases de
forma independente. quando h a presena de tenso, o indicador da fase
correspondente permanece piscando.

PARAFUSO DE FIXAO

INDICAO LUMINOSA DA
PRESENA DE TENSO
(INDEPENDENTE PARA
CADA FASE)

PONTOS DE TESTE DO
DISPOSITIVO

Figura 11 Indicador de presena de tenso ekorVPIS

4.2.4. Alarme sonoro ekorSAS

No h um inter-travamento entre a chave seccionadora e a chave de aterramento


que, mecnica ou eletricamente, impea o fechamento simultneo de ambas. O
equipamento conta com um alarme sonoro (Figura 12) para avisar o operador
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quando o mesmo tentar fechar a chave de aterramento enquanto houver presena


de tenso indicada pelo dispositivo detector de tenso ekorVPIS (item 4.2.3).

Figura 12 Dispositivo de alarme sonoro ekorSAS

4.3. Comando Manual por Botoeiras ekorSTP

O comando manual ekorSTP permite que o operador realize as operaes de


Abertura e Fechamento dos circuitos fonte por meio de suas botoeiras.

possvel deixar os dois circuitos fonte abertos ao mesmo tempo, porm h um


intertravamento interno que inibe o fechamento simultneo dos dois circuitos, ou
seja, o equipamento no admite as fontes 1 e 2 em paralelo.

A Figura 13 apresenta o mdulo de comando manual ekorSTP.


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LOCAL PARA ETIQUETAS


DE IDENTIFICAO DA
FUNO DAS BOTOEIRAS

BOTOEIRAS PARA CIRCUITO CIRCUITO


COMANDO MAUNUAL DO: FONTE 1 FONTE 2

(VER OBSERVAO SOBRE CDIGO DE CORES NO ITEM 2.2 DESTA NORMA)

Figura 13 Mdulo de comando manual ekoSTP circuitos fonte

Ateno devem ser instaladas etiquetas de identificao junto s botoeiras de


comando (ver item 2.2) nos equipamentos em que as mesmas foram extraviadas.

4.4. Unidade de Transferncia Programvel ekorCCP

A unidade de transferncia programvel ekoCCP a responsvel por analisar as


condies de tenso nos dois circuitos fonte e enviar comandos automticos para
a transferncia entre os mesmos, e posteriormente, o retorno fonte original, se
assim estiver programado.

Por meio de sua tela, pode fornecer ao operador vrias informaes sobre os
circuitos fonte.

A Figura 14 traz a unidade de transferncia programvel ekorCCP e seus


principais componentes:
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VISOR DE CRISTAL LQUIDO


TECLAS DE DIREO

SELEO:
MANUAL / AUTOMTICO

SELEO:
LOCAL / REMOTO

PORTA RS-232
BOTO DE BOTO DE
TECLAS DE FUNO
ABERTURA FECHAMENTO
LED`s DE
SINALIZAO

Figura 14 Unidade de transferncia programvel ekorCCP

4.4.1. LEDs de sinalizao

Os oito LEDs de sinalizao mostrados na Figura 14 so apresentados na em maior


detalhe na Figura 15, que traz tambm o significado e o estado normal de cada LED:
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Smbolo LED Funcionamento


Aceso enquanto o ekorCCP estiver sendo
P LED de tenso auxiliar
alimentado. Seu estado normal aceso.
Fica piscando quando o funcionamento do
S LED de servio
ekorCCP correto.
Acende quando o ekorCCP estiver em
C LED de comunicao
comunicao com um posto remoto
Acende quando ocorre um alarme. Seu estado
((A)) LEC de Alarme
normal apagado.
Indica que o ekorCPP est sob comando ao
L LED de Local
Local
R LED de Remoto Indica que o ekorCPP est no modo Remoto
M LED de Manual Indica que o ekorCPP est no modo Manual
A LED de Automtico Indica que o ekorCPP est no modo Automtico
Figura 15 LEDs de sinalizao do ekorCCP

4.4.2. Display da unidade ekorCCP

A tela do ekorCCP pode trabalhar no Modo Grfico e no modo Menus.

4.4.2.1. Tela do ekorCCP em Modo Grfico

o modo que surge quando se energiza o ekorCCP. A apresentao do estado


das chaves, alarmes, valores medidos, etc. feita de um modo mais intuitivo.

A Figura 1 apresenta um exemplo da tela do ekorCCP no modo grfico. Nota-se


que nos lados esquerdo e inferior da tela surgem alguns quadros em fundo branco
que mostram a funo que cada uma dos botes ovais de cor laranja assume em
funo da tela e questo. Por exemplo, ao pressionar o boto laranja do canto
superior direito, surgiro informaes sobre alarmes.
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Figura 16 Exemplo de tela do ekorCCP no modo grfico

A Figura 17 mostra um exemplo de tela do ekorCCP apresentando o estado dos


dois circuitos fonte, e a Figura 18 mostra a interpretao da simbologia empregada:
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NOMES DOS CUBCULOS (OU CLULAS)


NOME DA
INSTALAO

INDICA SE H
PRESENA DE
TENSO
INDICA SE H
ERRO NA CHAVE

A ENVOLTRIA
EM FORMA DE
RETNGULO INDICA SE
INDICA QUAL H ERRO
CIRCUITO EST
SELECIONADO

INDICA SE O CIRCUITO
PREFERENCIAL
Figura 17 Tela do ekorCCP no modo grfico, mostrando o estado dos circuitos fonte

SMBOLO PREENCHIDO: SMBOLO VAZIO:

SIGNIFICA SIGNIFICA
AFIRMAO POSITIVA AFIRMAO NEGATIVA

POR EXEMPLO: POR EXEMPLO:


H PRESENA DE TENSO NO H PRESENA DE TENSO
OU OU
O CIRCUITO PREFERENCIAL O CIRCUITO NO PREFERENCIAL

Figura 18 Interpretao da simbologia

Portanto, a tela de exemplo da indica que:

- A seccionadora do circuito 1 est aberta;


- A seccionadora do circuito 2 est fechada;
- H presena de tenso nas entradas dos circuitos 1 e 2;
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- O circuito 1 no preferencial;
- O circuito 2 preferencial;
- No h indicao de erros em ambos os circuitos.
Obs.: na Figura 17 v-se que a clula E1 (cubculo do circuito 1) est envolta por
um retngulo, o que significa que a clula E1 que est selecionada.

a) tela principal do modo grfico - a tela principal do modo grfico dispe dos
seguintes indicaes de funo (que so exercidas pelos botes em forma
oval de cor laranja). Os termos referentes aos botes esto em espanhol:

Tabela 4 Opes na tela principal do modo grfico do ekorCCP


Botes Atuao
Alarmas Permite acessar a tela de alarmes
Estados Permite acessar a tela de estados
Medidas Se houver medies de valores analgicos, permite acesso tela de medidas
I/O Permite acessar as telas de entrada e sada
Menus Permite acesso ao modo Mens
.......................................
Entra na tela da clula selecionada (clula selecionada a que est ......

Seleccin rodeada por um retngulo). O boto (das teclas de direo) ao lado tem a
mesma funo.
Vai para a clula direita da atual. O boto (das teclas de direo) ao lado
tem a mesma funo.
Vai para a clula direita da atual. O boto (das teclas de direo) ao lado
tem a mesma funo.
Histricos Permite acessar a tela de histricos

b) tela de alarmes do modo grfico - essa tela (


Figura 19) permite a visualizao dos possveis alarmes do sistema. Os
alarmes ativos esto representados por um retngulo preenchido, e os
inativos, por um retngulo vazio.

Figura 19 Tela de alarmes modo grfico do ekorCCP

Essa tela dispe dos seguintes botes:


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Tabela 5 - Opes na tela alarmes do modo grfico do ekorCCP


Botes Atuao
Sonido On O controlador emite um som quando se produz um alarme. Alterando-se
para Sonido Off o aviso sonoro desativado.
Reset Alarm Reseta os alarmes. Se a causa que provocou o alarme tiver desaparecido,
o alarme eliminado ao se pressionar esse boto.
Sair Volta a tela principal

c) tela de estados - esta tela (Figura 20) mostra a situao Ativo ou Inativo
dos estados o sistema:

- remoto;
- local;
- automtico;
- manual;
- circuito 1 preferencial;
- circuito 2 preferencial.

Os elementos ativos esto representados por um retngulo preenchido, e os


inativos, por um retngulo vazio.

Esta tela permite ainda ativar o estado de circuito preferencial caso se encontre
inativo.

Figura 20 - Tela de estados modo grfico do ekorCCP

Tabela 6 - Opes na tela estado do modo grfico do ekorCCP

Muda o estado selecionado para o imediatamente inferior

Muda o estado selecionado para o imediatamente inferior

Activar Ativa o estado selecionado


Sair Volta a tela principal
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d) tela de medidas - havendo medies de grandezas analgicas (corrente,


tenso, potncia, etc.), os valores podem ser apresentados nessa tela
(Figura 21).

Figura 21 Tela de medidas - modo grfico do ekorCCP

e) tela de Entrada e Sadas - ao pressionar o boto I/O da tela principal,


acessada a tela de Entrada, podendo-se alternar entre a mesma e a tela
de sada. Nela so mostrados os estados (Ativo / Inativo) das entradas
fsicas da chave de transferncia automtica (Figura 22).

Figura 22 - Tela de Entradas e Sadas modo grfico do ekorCCP

Os botes disponveis esto relacionados na Tabela 7:


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Tabela 7 - Opes na tela entradas e sadas do modo grfico do ekorCCP


Botes Atuao
Este boto s est presente na tela de Entradas, permitindo acessar a tela
Salidas
Sadas.
Este boto s est presente na tela de Salidas (Sadas), permitindo acessar a
Entradas
tela Entradas.
No um boto propriamente dito, mas uma informao que indica qual a faixa do
I/O 1
controlador ekorCCP que est sendo visualizada.
Sair Volta a tela principal

f) tela da Clula (tela do circuito fonte) - tela acessada a partir da tela


principal. Pressionando-se o boto Seleccin (Seleo) acessa-se a tela da
clula (circuito) que est selecionada no momento.

1 Esquema do circuito e de seus indicadores 2 Indicadores do circuito


3 Nome completo do circuito 4 Nome e estado do circuito
Figura 23 Tela do circuito fonte

Havendo medies analgicas, h ainda uma outra tela disponvel:


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Figura 24 Tela com os valores medidos no circuito

Botes disponveis:

Tabela 8 - Opes na tela do circuito fonte - modo grfico do ekorCCP


Botes Atuao
Indicadores Havendo medies, permite acessar a tela com os indicadores do circuito
Entradas Havendo medies, permite acessar a tela com os valores medidos
Aceptar Quando se est realizando uma manobra, este boto serve para confirmar a
ao
Cancel Quando se est realizando uma manobra, este boto serve para cancelar a ao
Sair Volta tela principal

4.5. Cubculos dos Circuitos Carga

Para facilitar as referncias sobre os componentes dos circuitos carga, a Figura 25


reproduz a seguir a Figura 3 anteriormente apresentada.
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Barramento interno Conjunto de unio Ormalink

1 4 7 11

8 12

9 13

2 3 5 6 10 14

CIRCUITO CIRCUITO CIRCUITO CIRCUITO


FONTE 1 FONTE 2 CARGA 1 CARGA 2

1 Ch. seccionadora sob carga (circuito fonte 1)2 Chave de aterramento (circuito fonte 1)
3 Sensores na entrada do circ. fonte 1 4 Chave seccionadora sob carga (circ.
fonte 2)
5 Chave de aterramento (circ. fonte 2) 6 Sensores na entrada do circ. fonte 2
7 Chave seccionadora (circ. carga 1) 8 Chave de aterramento (circ. carga 1)
9 Disjuntor automtico (circ. carga 1) 10 Sensores na sada do circ. carga 1
11 Chave seccionadora (circ. carga 2) 12 Chave de aterramento (circ. carga 2)
13 Disjuntor automtico (circ carga 2) 14 Sensores na sada do circ. carga 2
Figura 25 Esquema eltrico simplificado

A Figura 26 apresenta os principais componentes do painel de um cubculo de um


circuito carga.

Obs.: a seqncia da numerao dada aos componentes dessa figura tem relao
com a seqncia dos procedimentos para as operaes manuais dos circuitos
carga.
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6 - LOCAL DE INTRODUO DA
ALAVANCA PARA OPERAR 13 - PLACA COM
SECCIONADORA E A CHAVE DE INSTRUES DE
ATERRAMENTO OPERAO

7 - SINTICO DA POSIO
DA SECCIONADORA

5 - DISPOS. PARA BLOQUEAR


1 - VISOR DO MANMETRO
O USO DA ALAVANCA DE
OPERAO MANUAL

8 - DISPOS. PARA TRAVAMENTO DO 14 - REL


SISTEMA DE LIGAO TERRA
3 - SINTICO DA POSIO
DO DISJUNTOR

4 - INDICADOR DE
PRESENA DE TENSO
11 - CONTADOR DE OPERAES
12 - TRAVAMENTO DA
TAMPA DO
COMPARTIMENTO
DE CABOS
9 - DISPOSITIVO PARA
CARREGAMENTO MANUAL DA MOLA
10 - MOSTRADOR DO
ESTADO DA MOLA

2 - BOTOEIRAS DE COMANDO DO DISJUNTOR

Figura 26 Principais componentes de um cubculo de circuito carga

4.5.1. Descrio sucinta dos componentes

1) Visor do manmetro da presso do gs SF6 - j apresentado no item


4.2.2
2) Botoeiras de comando do disjuntor
Ateno: devido a no existncia de uniformidade para as cores dos botes
Abrir e Fechar entre diferentes chaves desse fabricante, e at mesmo
entre os dispositivos de um mesmo equipamento, fundamental que sejam
instaladas as etiquetas ABRIR e FECHAR citadas no item 2.2, e o
operador se guie pelas mesmas, e no pelas cores verde / vermelha para
identificar o boto adequado operao que deseja realizar.
3) Sintico da posio (do estado) do disjuntor - a representao dos estados
feita conforme mostrado na Figura 27:
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DISJUNTOR

FECHADO ABERTO

Figura 27 Representao do estado do disjuntor

4) Indicador de presena de tenso ekorVPIS - o indicador de presena de


tenso o mesmo comentado anteriormente no item 4.2.3.
Atentar para o fato de que os sensores que informam ao ekorVPIS a
presena ou no de tenso esto localizados aps a sada do disjuntor
(Figura 28), ou seja, detectam a presena de tenso:

- Durante as condies normais de funcionamento (presena de tenso no


barramento interno, seccionadora fechada, chave de aterramento aberta e
disjuntor fechado);
- Em situaes de falha no disjuntor (que permanece fechado apesar de ter
sido dado comando de abertura e da representao grfica no painel indicar
disjuntor aberto);
- Em situao de falha tanto no disjuntor quanto na seccionadora (que
permanecem fechados quando ambos deveriam estar abertos);
- Em situaes de retorno de tenso via circuito carga.

A Tabela 9 mostra as indicaes esperadas do ekorVPIS quando todas as


condies esto normais:

Obs: no Anexo A apresentada uma tabela mostrando as indicaes do


ekorVPIS englobando tambm as condies anormais de funcionamento
dos equipamentos ou do circuito carga.
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INDICADOR DE PRESENA
DE TENSO ekorVPIS

POSIO DOS SENSORES QUE


INFORMAM AO INDICADOR
ekorVPIS A PRESENA OU
AUSNCIA DE TENSO

Figura 28 Posio dos sensores de presena de tenso

Tabela 9 Indicaes esperadas no ekorVPIS em condies normais


H INDICAO NO H INDICAO
n CHAVE ESTADO DE TENSO DE TENSO
NAS 3 FASES NAS 3 FASES
Seccionadora Fechada
1 De Aterramento Aberta X
Disjuntor Fechado
Seccionadora Fechada
2 De Aterramento Aberta X
Disjuntor Aberto
Seccionadora Aberta
3 De Aterramento Aberta X
Disjuntor Aberto
Seccionadora Aberta
4 De Aterramento Fechada X
Disjuntor Aberto
Seccionadora Aberta
5 De Aterramento Fechada X
Disjuntor Fechado

5) Dispositivo bloquear o uso da alavanca de operao manual - enquanto


este dispositivo estiver em sua posio superior, no possvel introduzir a
alavanca para operao manual de abertura ou fechamento da chave
seccionadora e da chave de aterramento. Para permitir o uso da alavanca,
este dispositivo deve se girado, abaixado at a posio inferior e novamente
girado para ser travado na nova posio. Para voltar a bloquear o uso da
alavanca, gir-lo novamente e deix-lo em sua posio superior.
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GIRAR PARA DESTRAVAR A PEA E PODER MOVIMENT-LA E GIRAR NOVAMENTE PARA


TRAVAR NA NOVA POSIO

POSIO SUPERIOR:
NO PERMITE O USO DA
ALAVANCA PARA OPERAO
MANUAL
POSIO INFERIOR:
PERMITE O USO DA ALAVANCA
PARA OPERAO MANUAL

Figura 29 Dispositivo para bloquear o uso da alavanca de operao manual da seccionadora


e
chave de aterramento

6) Local de introduo da alavanca para operar a seccionadora e a chave


de aterramento - o detalhe 6 da Figura 26 mostra o local onde colocada
a alavanca para operao manual da seccionadora e da chave de
aterramento. A alavanca possui um lado com marcao na cor preta, que o
lado a ser introduzido para operar a seccionadora, e um lado com a
marcao na cor vermelha, que utilizado para operar a chave de terra.
Cada um dos lados da alavanca possui ainda uma presilha de segurana.

Figura 30 Alavanca para operao manual da seccionadora e da chave de aterramento


circuito carga
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7) Sintico do estado da seccionadora e da chave de aterramento - a


abertura ou fechamento da chave seccionadora e/ou da chave de
aterramento alteram a representao dada pelo quadro sintico destacado
pelo n 7 da Figura 26. A Figura 31 traz a representao para as situaes
possveis:

SECCION. FECHADA SECCION. ABERTA SECCION. ABERTA


CH. ATERRAM: ABERTA CH. ATERRAM: ABERTA CH. ATERRAM: FECHADA (*)

b b b
a t a t a t

c c c

Figura 31 - Representao no quadro sintico do estado da chave seccionadora e


da chave de aterramento em circuito carga

Na Figura 31 destaca-se que:

- quando a seccionadora est fechada, h uma indicao de continuidade


eltrica entre o ponto a (que representa a derivao do barramento interno)
e o ponto c (que representa a entrada do disjuntor). A energia, portanto, flui
do barramento at o disjuntor;
- quando a seccionadora est aberta, no h mais indicao de continuidade
eltrica a partir do ponto a. H apenas uma indicao de continuidade entre
o ponto b, e o ponto c. Como o ponto b apenas um ponto virtual no
esquema, somente para permitir a visualizao do estado da seccionadora,
no h energia saindo do barramento. O circuito est interrompido;
- fechando-se a chave de aterramento, nota-se que o retngulo prximo ao
ponto t, que antes aparecia como um retngulo vazio, passa a ser
apresentado como um retngulo preenchido; ao mesmo tempo, a linha que
entre os pontos b e c no mais apresentada.

Importante: (*) O fato da chave de terra estar fechada no significa necessariamente


que o circuito possa ser considerado aterrado. Isso s acontecer se aps o
fechamento da chave de terra, o disjuntor tambm for fechado;

A observao do estado das chaves seccionadora e de aterramento por meio da


representao grfica no painel de um cubculo carga deve ser feita com cuidado,
pois pequenos deslocamentos nos componentes mveis que formam essa
representao grfica, e at mesmo o ngulo de viso do operador em relao ao
painel podem dificultar a plena percepo dessas representaes.

8) Dispositivo para travamento do sistema de ligao terra - aps a chave


de terra ter sido fechada, esse dispositivo (Figura 32), se girado e levado
para a posio inferior, permite a instalao de um cadeado que inibe a
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abertura da chave de terra, ou seja, trava a chave de terra na posio


Fechada.

Figura 32 Dispositivo para travamento do sistema de ligao terra.

9) Dispositivo para carregamento manual da mola - este dispositivo permite


carregar a mola que far com que o disjuntor possa realizar a operao
desejada, e usado quando o comando motorizado das botoeiras no
apresenta condies de funcionamento. Deslocando-se o pino para a
esquerda, libera-se a abertura por onde colocada a alavanca para carregar
a mola.

Figura 33 Dispositivo para carregamento da mola para operao do disjuntor

10) Mostrador do estado da mola - O mostrador do estado da mola pode


trazer duas possveis representaes:

uma mola no distendida, representando uma mola no carregada;


uma mola distendida, representando uma mola carregada.
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Figura 34 Detalhe do dispositivo que mostra se a mola est ou no carregada

11) Contador de operaes - o componente de nmero 11 mostrado na


Figura 26 permite acompanhar a quantidade de operaes do disjuntor do
circuito carga.

12) Travamento da tampa do compartimento de cabos - o componente de


nmero 12 possibilita a abertura da tampa do compartimento de cabos, e
s pode ser acionado quando o circuito estiver devidamente aterrado, e por
pessoal treinado para trabalhar com os componentes no interior do
cubculo.

Figura 35 Dispositivo para abrir o compartimento dos cabos de circuito carga

13) Placa com instrues de operao - a placa com as instrues de


operao (componente de nmero 13) mostrada na Figura 35:
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Figura 36 Reproduo da placa com instrues operativas - circuito carga


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5. OPERAO DA CHAVE DE TRANSFERNCIA AUTOMTICA DA


ORMAZABAL

5.1. Nota Sobre a Parametrizao

A parametrizao dos circuitos um dos elementos fundamentais para que o


funcionamento da chave de transferncia automtica atenda aos objetivos para os
quais foi proposta, ou seja, transferir a alimentao de um circuito fonte para o
outro, a fim de preservar o fornecimento de energia aos circuitos que atendem as
cargas (circuitos carga).

Entretanto, a fabricante Ormazabal reserva para si a tarefa de introduzir a


parametrizao nesse tipo de chave, alegando que devido importncia desses
procedimentos, prefere assumir a sua realizao.

Neste aspecto, cabe CEB apenas definir os ajustes que desejar para cada um dos
pontos onde esse tipo de chave ser instalado, como por exemplo:

se um dos circuitos ser definido como prioritrio (ou seja, se o circuito


definido como prioritrio vier a faltar, e a alimentao for transferida para o
circuito alternativo, quando o circuito prioritrio voltar normalidade, ele
volta a assumir a carga, ficando o circuito fonte alternativo novamente em
stand-by);
a temporizao para se efetuar a transferncia do circuito fonte A para o
circuito fonte B;
a temporizao para se efetuar o retorno da alimentao do circuito fonte B
para o circuito fonte A;
os ajustes a serem inseridos no rel de proteo dos circuitos carga, contra
sobre-correntes;
os ajustes a serem inseridos no rel de proteo dos circuitos carga, contra
correntes de curo-circuito.

Os parmetros sero introduzidos e ajustados pelo fabricante.

Uma vez devidamente parametrizada, a chave de transferncia automtica passar


a efetuar a transferncia entre os circuitos fonte, e a proteo dos circuitos carga,
conforme estabelecido pela CEB.

Um ponto importante a considerar na parametrizao de que, segundo o


fabricante, os equipamentos cobertos por esta norma no aceitam comandos do tipo
Close Before Open, ou seja, no possvel fechar a chave que vai assumir a carga
antes de abrir a chave que vinha alimentando a mesma. Desta forma, os dois
circuitos fonte nunca vo estar em paralelo.
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5.2. Operao Manual dos CIRCUITOS FONTE

Alm da operao em modo automtico, possvel operar esse tipo de chave de


modo manual, utilizando-se de vrios dispositivos existentes na mesma.

Ateno Pontos importantes visando segurana


Toda e qualquer operao manual de abertura ou fechamento nos circuitos fonte,
realizada por meio de qualquer dispositivo deve:
Ser precedida da verificao da presso do gs SF6, e ser realizada
somente se o ponteiro estiver localizado na faixa verde para a escala
da temperatura considerada (item 4.2.2);
Ter o resultado esperado (abertura ou fechamento dos contatos)
conferido por meio de verificao:
nos diagramas representativos das chaves seccionadora e de
aterramento;
no dispositivo indicador de presena / ausncia de tenso ekorVPIS
(item 4.2.3)

5.2.1. Abertura da chave seccionadora de um circuito fonte

A abertura da chave seccionadora de um circuito fonte pode ser realizada pela


botoeira do comando ekorCCP (item 5.2.1.1), pela botoeira do comando ekorSTP
(item 5.2.1.2) e com a utilizao de alavanca apropriada (item 5.2.1.3).

5.2.1.1. Abertura de circuito fonte pela botoeira do comando ekorCCP

a) verificar se a presso do gs SF6 encontra-se na faixa adequada (faixa


verde) para a escala da temperatura ambiente (item 4.2.2); caso se encontre
fora da faixa adequada, abortar a operao;
b) por meio dos botes e tela do comando ekorCCP, selecionar o circuito
sobre o qual se deseja atuar (item 4.4.2.1) :

- Aps a implantao do telecomando, se a chave estiver sob comando


Remoto, passar o estado de Remoto para Local pressionando o boto
L/R (Figura 37).

c) se estiver em modo Automtico, passar para Manual pressionando o


boto M/A (Figura 37).
d) pressionar a botoeira 0 (Figura 37).
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BOTO
MANUAL / AUTOMTICO

BOTO
LOCAL / REMOTO

BOTO ABRIR

Figura 37 Abertura da seccionadora do circuito fonte pelo controle ekorCCP

Essa ao provoca a abertura da seccionadora mostrada no esquema


eltrico simplificado (Figura 3 e Figura 25: seccionadora de n 1, caso o
circuito selecionado seja o de n 1, ou seccionadora de n 4, caso seja a
chave do circuito fonte 2).

e) confirmar ausncia de indicao de tenso nas trs fases do dispositivo


ekorVPIS e a indicao de abertura do circuito no esquema representativo
do mesmo (Figura 38).

Figura 38 Aps abertura da seccionadora, confirmar ausncia de indicao da presena de


tenso e a representao de que o circuito foi aberto.

f) complementar a ao fechando a chave de aterramento do circuito em


pauta. O fechamento da chave de aterramento feito com a introduo da
alavanca apropriada, e girando-a no sentido horrio (Figura 39). Caso o
alarme sonoro atue, abortar a operao.
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ALAVANCA

L1 L2 L3

DE: PARA:
CIRC. NO ATERRADO CIRC. ATERRADO

Figura 39 Fechamento da chave de aterramento

A Figura 40 mostra a evoluo da representao do estado da chave


seccionadora e da chave de aterramento. O ponto de partida o da
seccionadora fechada e chave de aterramento aberta. No final, a
seccionadora est aberta e a chave de aterramento est fechada:

ESTADO INICIAL ESTADO INTERMEDIRIO ESTADO FINAL


SECCIONADORA: FECHADA SECCIONADORA: ABERTA SECCIONADORA: ABERTA
CIRCUITO: NO ATERRADO CIRCUITO: NO ATERRADO CIRCUITO: ATERRADO

L1 L2 L3 L1 L2 L3 L1 L2 L3

Figura 40 Abrir circuito fonte - evoluo da representao do estado da seccionadora e da


chave de aterramento
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5.2.1.2. Abertura de circuito fonte pela botoeira do controle ekorSTP

a) verificar se a presso do gs SF6 encontra-se na faixa adequada (faixa


verde) para a escala da temperatura ambiente (item 4.2.2); caso se encontre
fora da faixa adequada, abortar a operao;
b) estando a chave em comando Local e Manual, pressionar o boto
correspondente ao circuito fonte para abrir a seccionadora desejada.

Ateno ver item 2.2 quanto necessidade da correta identificao da


funo de cada botoeira.

LOCAL PARA ETIQUETAS


DE IDENTIFICAO DA
FUNO DAS BOTOEIRAS

BOTOEIRAS PARA CIRCUITO CIRCUITO


COMANDO MAUNUAL DO: FONTE 1 FONTE 2

(VER OBSERVAO SOBRE CDIGO DE CORES NO ITEM 2.2 DESTA NORMA)

Figura 41 Botoeiras de comando do controle ekorSTP

c) de modo semelhante ao item 5.2.1.1, confirmar ausncia de indicao de


tenso nas trs fases do dispositivo ekorVPIS e a indicao de abertura do
circuito no esquema representativo do mesmo (Figura 38).
d) complementar a ao com o fechamento da chave de aterramento e
verificao das representaes adequadas (Figura 39 e Figura 40). Caso o
alarme sonoro atue, abortar a operao.
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5.2.1.3. Abertura de circuito fonte por comando manual, utilizando a alavanca


apropriada

a) verificar se a presso do gs SF6 encontra-se na faixa adequada (faixa


verde) para a escala da temperatura ambiente (item 4.2.2); caso se encontre
fora da faixa adequada, abortar a operao;
b) introduzir a alavanca apropriada conforme indicado na Figura 42, e gir-la
totalmente no sentido anti-horrio.

ALAVANCA

L1 L2 L3

DE: PARA:
SECCIONADORA FECHADA SECCIONADORA ABERTA

Figura 42 Abertura manual de seccionadora de circuito fonte (operao a ser


completada com fechamento da chave de aterramento)

c) confirmar a alterao na representao de continuidade do circuito


(conforme detalhe De Para) da Figura 42.
d) confirmar ausncia de indicao de tenso nas trs fases do dispositivo
ekorVPIS;
e) complementar a ao com o fechamento da chave de aterramento e
verificao das representaes adequadas (Figura 39 e Figura 40). Caso o
alarme sonoro atue, abortar a operao.
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5.2.2. Fechamento da chave seccionadora de um circuito fonte

O fechamento da chave seccionadora de um circuito fonte tambm pode ser


realizado pelo comando ekorCCP (item 5.2.2.1), pelo comando ekorSSP (item
5.2.2.2) e por meio da alavanca apropriada (5.2.2.3). Ser considerado como estado
inicial um circuito fonte aberto e aterrado.

5.2.2.1. Fechamento de circuito fonte pela botoeira do comando ekorCCP

a) verificar no manmetro do respectivo circuito (Figura 43) se a presso do


gs SF6 encontra-se na faixa adequada (faixa verde) para a escala da
temperatura ambiente (item 4.2.2); caso se encontre fora da faixa adequada,
abortar a operao;
b) verificar a ausncia de tenso no dispositivo ekorVPIS do respectivo
circuito (Figura 43);
c) colocar a alavanca apropriada no dispositivo de abertura da chave de
aterramento e gir-la no sentido anti-horrio (Figura 43);
d) confirmar a mudana da representao grfica da chave de aterramento de
circuito aterrado para circuito no aterrado (Figura 43);
e) verificar a ausncia de tenso no dispositivo ekorVPIS do respectivo
circuito (Figura 43);

ALAVANCA

MANMETRO

INDICADOR DE
L1 L2 L3
PRESENA DE
TENSO ekorVPIS

DE: PARA:
CIRC. ATERRADO CIRC. NO ATERRADO

Figura 43 Desaterrando um circuito fonte

f) se estiver em modo Automtico, passar para Manual pressionando o


boto M/A (Figura 44).
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g) por meio dos botes e tela do comando ekorCCP, selecionar o circuito


sobre o qual se deseja atuar (item 4.4.2.1) :

- Aps a implantao do telecomando, se a chave estiver sob comando


Remoto, passar o estado de Remoto para Local pressionando o boto
L/R (Figura 44).

h) pressionar a botoeira I (Figura 44).

BOTO
MANUAL / AUTOMTICO

BOTO
LOCAL / REMOTO

BOTO FECHAR

Figura 44 Fechamento de seccionadora de circuito fonte por meio do comando ekorCCP

i) confirmar a presena de tenso nas trs fases por meio do dispositivo


ekorVPIS e a mudana da representao do estado as chaves conforme
Figura 45.

CONFIRMAR A
REPRESENTAO DO
FECHAMENTO DO
CIRCUITO.

CONFIRMAR PRESENA
DE TENSO
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Figura 45 - Aps fechamento da seccionadora, confirmar a indicao da presena de tenso e


a representao de que o circuito foi fechado.

A Figura 46 mostra a evoluo da representao do estado da chave


seccionadora e da chave de aterramento. O ponto de partida o da
seccionadora aberta e chave de aterramento fechada. No final, a
seccionadora est fechada e a chave de aterramento est aberta:

ESTADO INICIAL ESTADO INTERMEDIRIO ESTADO FINAL


SECCIONADORA: ABERTA SECCIONADORA: ABERTA SECCIONADORA: FECHADA
CIRCUITO: ATERRADO CIRCUITO: NO ATERRADO CIRCUITO: NO ATERRADO

L1 L2 L3 L1 L2 L3 L1 L2 L3

Figura 46 - Fechar circuito fonte - evoluo da representao do estado da seccionadora e


da chave de aterramento

5.2.2.2. Fechamento de circuito fonte pela botoeira do controle ekorSTP

Os primeiros passos servem para abrir a chave de aterramento, e so os mesmos


citados no item 5.2.2.1 (passos de a at e, a seguir transcritos):

a) verificar no manmetro do respectivo circuito (Figura 43) se a presso do


gs SF6 encontra-se na faixa adequada (faixa verde) para a escala da
temperatura ambiente (item 4.2.2); caso se encontre fora da faixa adequada,
abortar a operao;
b) verificar a ausncia de tenso no dispositivo ekorVPIS do respectivo
circuito (Figura 43);
c) colocar a alavanca apropriada no dispositivo de abertura da chave de
aterramento e gir-la no sentido anti-horrio (Figura 43);
d) confirmar a mudana da representao grfica da chave de aterramento de
circuito aterrado para circuito no aterrado (Figura 43);
e) verificar a ausncia de tenso no dispositivo ekorVPIS do respectivo
circuito (Figura 43);
Aps a abertura da chave de aterramento:
f) pressionar o boto correspondente ao fechamento do circuito desejado - ver
observao quanto identificao dos botes - (Figura 41).
g) confirmar presena de tenso e representao da posio das chaves,
conforme Figura 45 e Figura 46.

5.2.2.3. Fechamento de circuito fonte utilizando a alavanca apropriada

Os primeiros passos servem para abrir a chave de aterramento, e so os mesmos


citados nos itens 5.2.2.1 e 5.2.2.2 (passos de a at e, a seguir transcritos):
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a) verificar no manmetro do respectivo circuito (Figura 43) se a presso do


gs SF6 encontra-se na faixa adequada (faixa verde) para a escala da
temperatura ambiente (item 4.2.2); caso se encontre fora da faixa adequada,
abortar a operao;
b) verificar a ausncia de tenso no dispositivo ekorVPIS do respectivo
circuito (Figura 43);
c) colocar a alavanca apropriada no dispositivo de abertura da chave de
aterramento e gir-la no sentido anti-horrio (Figura 43);
d) confirmar a mudana da representao grfica da chave de aterramento de
circuito aterrado para circuito no aterrado (Figura 43);
e) verificar a ausncia de tenso no dispositivo ekorVPIS do respectivo
circuito (Figura 43);
Aps a abertura da chave de aterramento:
f) introduzir a alavanca apropriada conforme indicado na Figura 47, e gir-la
totalmente no sentido horrio.
h) confirmar presena de tenso e representao da posio das chaves,
conforme Figura 45 e Figura 46.

ALAVANCA

MANMETRO

INDICADOR DE
PRESENA DE L1 L2 L3

TENSO ekorVPIS

DE: PARA:
SECCIONADORA ABERTA SECCIONADORA FECHADA

Figura 47 Fechamento de circuito fonte utilizando a alavanca

5.3. Operao Manual dos Circuitos Carga


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Ateno Pontos importantes visando segurana


Toda e qualquer operao manual de abertura ou fechamento nos circuitos
carga, realizada por meio de qualquer dispositivo deve:
Ser precedida da verificao da presso do gs SF6, e ser realizada
somente se o ponteiro estiver localizado na faixa verde para a
escala da temperatura considerada (item 4.2.2);
Ter o resultado esperado (abertura ou fechamento dos contatos)
conferido por meio de verificao:
no diagrama representativo do estado do disjuntor;
no quadro sintico representativo do estado da seccionadora e
chave de aterramento;
no dispositivo indicador de presena / ausncia de tenso
ekorVPIS (item 4.2.3).

A Figura 26 (item 4.5) j apresentou os componentes do painel de um


cubculo de circuito carga. Dentre esses componentes, alguns merecem
ateno especial para a realizao das operaes de Abertura /
Fechamento de circuito carga, e esto destacados na Figura 48:

6
LOCAL DE INTRODUO DA
ALAVANCA PARA OPERAR
SECCIONADORA E A CHAVE DE
ATERRAMENTO
7
SINTICO DO ESTADO
DA SECCIONADORA E DA
CHAVE DE ATERRAMENTO

5
1
DISPOS. PARA
VISOR DO MANMETRO
TRAVAMENTO DA
MOVIMENTAO DA
SECCIONADORA

8
DISPOS. PARA
3
TRAVAMENTO DO SISTEMA
SINTICO DO ESTADO
DE LIGAO TERRA
DO DISJUNTOR

4
INDICADOR DE PRESENA
DE TENSO

10
MOSTRADOR DO
9
ESTADO DA MOLA
DISPOSITIVO PARA
CARREGAMENO MANUAL 2
DA MOLA BOTOEIRAS DE COMANDO DO DISJUNTOR

Figura 48 Principais dispositivos envolvidos na operao manual de um circuito carga

5.3.1. Circuito aterrado x preparado para terra


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Os circuitos carga apresentam uma particularidade que deve ser observada para
preservar as condies de segurana, notadamente das pessoas que forem efetuar
algum tipo de manuteno no equipamento. A Figura 49 mostra o esquema de
chaves de um circuito carga (a numerao das chaves apenas para manter as
referncias usadas nas Figura 3 e Figura 25):

SECCIONADORA
7

CHAVE DE
ATERRAMENTO

DISJUNTOR 9

10

CIRCUITO
CARGA 1

Figura 49 - Esquema de chaves de um circuito carga

Como se nota, a chave de aterramento (8) se encontra entre o disjuntor (9) e a


chave seccionadora (7). Portanto, ao se abrir o disjuntor e tambm a seccionadora,
e fechando-se a chave de aterramento, a mesma praticamente no ter nenhum
efeito, pois estar entre duas chaves abertas. Nessa situao, se o cubculo for
aberto para efeito de manuteno, os terminais dos condutores do circuito carga
no estaro aterrados; havendo qualquer tipo de retorno por meio desses
condutores, a pessoa que estiver acessando o interior do cubculo estar exposta a
graves acidentes.

Portanto, a operao completa de aterramento envolve a abertura da chave


seccionadora, o fechamento da chave de aterramento, e aps esta, o fechamento
tambm do disjuntor, para que o aterramento possa atuar nos terminais dos
condutores do circuito carga.

Quando a chave de aterramento est fechada, mas o disjuntor est aberto, o circuito
ainda no est aterrado, mas est apenas preparado para ser aterrado. Nessas
condies, o circuito tido como preparado para a terra (preparado para a terra
o termo usado pelo fabricante para descrever essa situao, e est sendo citado
nessa norma para facilitar o entendimento do usurio que venha a ter contato com
algum documento tcnico emitido pela Ormazabal).

5.3.2. Representaes do estado do disjuntor, da seccionadora e da chave de


aterramento no painel do cubculo de um circuito carga.
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Todas as operaes de abertura e fechamento das chaves seccionadora, de


aterramento, e do disjuntor de um circuito carga provocam uma alterao na
representao do estado dessas chaves e do disjuntor no painel do respectivo
cubculo. Essas alteraes, que j esto mostradas no item 4.5 e na Figura 27, para
o disjuntor, e Figura 31, para a seccionadora e chave de aterramento, devem ser
conferidas aps cada comando de abertura ou fechamento.

5.3.3. Abertura da um circuito carga

Para facilitar a leitura desta norma, a Figura 50 apresenta uma reproduo da Figura
48, com destaque para os principais dispositivos envolvidos na operao das chaves
dos circuitos carga.

6
LOCAL DE INTRODUO DA
ALAVANCA PARA OPERAR
SECCIONADORA E A CHAVE DE
ATERRAMENTO
7
SINTICO DO ESTADO
DA SECCIONADORA E DA
CHAVE DE ATERRAMENTO

5
1
DISPOS. PARA
VISOR DO MANMETRO
TRAVAMENTO DA
MOVIMENTAO DA
SECCIONADORA

8
DISPOS. PARA
3
TRAVAMENTO DO SISTEMA
SINTICO DO ESTADO
DE LIGAO TERRA
DO DISJUNTOR

4
INDICADOR DE PRESENA
DE TENSO

10
MOSTRADOR DO
9
ESTADO DA MOLA
DISPOSITIVO PARA
CARREGAMENO MANUAL 2
DA MOLA BOTOEIRAS DE COMANDO DO DISJUNTOR

Figura 50 Principais dispositivos envolvidos na operao dos circuitos carga

Passos para a abertura de um circuito carga

Situao inicial: seccionadora fechada, chave de aterramento aberta e disjuntor


fechado. A representao do estado das chaves no painel dada pelo esquema I
da Figura 53 :

a) pelo visor do manmetro (Figura 50 - detalhe 1), verificar se a presso do


gs SF6 encontra-se na faixa adequada (faixa verde) para a escala da
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temperatura ambiente (item 4.2.2); caso se encontre fora da faixa adequada,


abortar a operao;
b) pressionar a botoeira de abertura do disjuntor (Figura 50 - detalhe 2):

conferir a ausncia de tenso nas trs fases (Figura 50 detalhe 4)


conferir a representao do estado das chaves com o esquema II da Figura
53

Observaes :

1) No caso do no funcionamento da motorizao que atua sobre o disjuntor,


efetuar o carregamento manual da mola (ver descrio do dispositivo de
carregamento da mola descrito no item 4.5.1 e mostrado na Figura 33) e
acionar o boto de abertura do disjuntor;
2) Ateno: devido a no existncia de uniformidade nas cores dos botes
Abrir e Fechar entre diferentes chaves desse fabricante, e at mesmo
entre os dispositivos de um mesmo equipamento, fundamental que sejam
instaladas as etiquetas citadas no item 2.2, e o operador se guie pelas
mesmas, e no pelas cores verde / vermelha para pressionar o boto
adequado operao que deseja realizar.

c) girar a pea 5 da Figura 50, desliz-la para baixo para liberar a introduo
da alavanca. Votar a girar essa pea para trav-la nessa nova posio
(inferior). Obs. procedimento anteriormente descrito no item 4.5, e
novamente representado na Figura 51;

Figura 51 Destravamento do local de introduo da alavanca manual

d) introduzir a alavanca de manobra no dispositivo 6 da Figura 50, pelo lado


preto, at liberar a presilha correspondente; girar a alavanca no sentido
horrio at o batente (Figura 52). A chave seccionadora passa ao estado de
desligada :

conferir a ausncia de tenso nas trs fases (Figura 50 detalhe 4)


conferir a representao do estado das chaves com o esquema III da
Figura 53
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Figura 52 Abertura da chave seccionadora de circuito carga

e) retirar a alavanca, o que s pode ser feito quando sua movimentao tiver
sido correta;
f) introduzir a mesma alavanca, mas agora pelo lado vermelho, at liberar a
presilha correspondente, e girar a alavanca tambm no sentido horrio, at o
fim, para acionar o aterramento da seccionadora :

conferir a ausncia de tenso nas trs fases (Figura 50 detalhe 4)


conferir a representao do estado das chaves com o esquema IV da
Figura 53

g) retirar a alavanca, girar a pea 2 liberando-a para voltar a sua posio


normal (posio superior);
h) pressionar a botoeira de fechamento do disjuntor (Figura 50 - detalhe 2) :

conferir a ausncia de tenso nas trs fases (Figura 50 detalhe 4);


conferir a representao do estado das chaves com o esquema V da
Figura 53.

Considerar as observaes de ns 1 e 2 do passo b


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I II III
Seccionadora: Fechada Fechada Aberta
Ch. de Aterramento: Aberta Aberta Aberta
Disjuntor: Fechado Aberto Aberto
Estado: Circuito Ligado Circuito Aberto Circuito Aberto
e No Aterrado e No Aterrado

a b a b a b
t t t

c c c

disj. disj. disj.


Esquema
equivalente:

Seccionadora:

Ch. de Aterramento:
Disjuntor:

IV V
Seccionadora: Aberta Aberta
Ch. de Aterramento:
Fechada Fechada
Disjuntor: Aberto Fechado
Estado: Circuito Aberto Circuito Aberto
e No Aterrado e Aterrado

a b a b
t t

c c

disj. disj.
Esquema
equivalente:

Seccionadora:

Ch. de Aterramento:
Disjuntor:

Figura 53 Representao sintica do estado das ch. seccionadora, de aterramento e do


disjuntor
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5.3.4. Fechamento de um circuito carga

Para auxiliar na visualizao das representaes do estado das chaves


seccionadora e de aterramento, bem como do disjuntor, sero feitas referncias
mesma Figura 53;

Passos para o fechamento de um circuito carga

Situao inicial: seccionadora aberta, chave de aterramento fechada e disjuntor


fechado. A representao do estado das chaves no painel dada pelo esquema V
da Figura 53:

a) pelo visor do manmetro (Figura 50 - detalhe 1), verificar se a presso do


gs SF6 encontra-se na faixa adequada (faixa verde) para a escala da
temperatura ambiente (item 4.2.2); caso se encontre fora da faixa adequada,
abortar a operao;
b) conferir a ausncia de tenso nas trs fases (Figura 50 detalhe 4);
c) pressionar a botoeira de abertura do disjuntor (Figura 50 - detalhe 2):

conferir a ausncia de tenso nas trs fases (Figura 50 detalhe 4)


conferir a representao do estado das chaves com o esquema IV da
Figura 53

Observaes :

1) No caso do no funcionamento da motorizao que atua sobre o disjuntor,


efetuar o carregamento manual da mola (ver descrio do dispositivo de
carregamento da mola descrito no item 4.5.1 e mostrado na Figura 33) e
acionar o boto de abertura do disjuntor;
2) Ateno: devido a no existncia de uniformidade nas cores dos botes
Abrir e Fechar entre diferentes chaves desse fabricante, e at mesmo
entre os dispositivos de um mesmo equipamento, fundamental que sejam
instaladas as etiquetas citadas no item 2.2, e o operador se guie pelas
mesmas, e no pelas cores verde / vermelha para pressionar o boto
adequado operao que deseja realizar.

d) girar a pea 5 da Figura 50, desliz-la para baixo para liberar a introduo
da alavanca. Votar a girar essa pea para trav-la nessa nova posio
(inferior);
e) introduzir a alavanca de manobra no dispositivo 6 da Figura 50, pelo lado
vermelho, at liberar a presilha correspondente; girar a alavanca no sentido
anti-horrio para desfazer o aterramento. A chave de aterramento passa ao
estado de aberta:

conferir a ausncia de tenso nas trs fases (Figura 50 detalhe 4);


conferir a representao do estado das chaves com o esquema III da
Figura 53

f) retirar a alavanca, e introduzi-la novamente, mas agora pelo lado preto,


girando-a tambm no sentido anti-horrio para fechar a seccionadora:
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conferir a ausncia de tenso nas trs fases (Figura 50 detalhe 4);


conferir a representao do estado das chaves com o esquema II da Figura
53.

g) girar a pea 5 da Figura 50, permitindo seu retorno posio original


(superior);
h) pressionar a botoeira correspondente ao fechamento do disjuntor:

conferir a presena de tenso nas trs fases (Figura 50 detalhe 4);


conferir a representao do estado das chaves com o esquema I da Figura
53

Considerar as observaes de ns 1 e 2 do passo c

6. RECOMENDAES PARA TRABALHOS A SEREM REALIZADOS NA


PRPRIA CHAVE DE TRANSFERNCIA AUTOMTICA

Embora no seja objetivo da presente norma tratar dos aspectos de manuteno da


chave, nem da configurao do sistema eltrico onde a mesma estiver inserida, h
alguns aspectos relevantes em termos de segurana que merecem ser destacados.

Primeiramente, h de se considerar que mesmo desligando e bloqueando a


reenergizao dos dois circuitos fonte, continua havendo tenso de 13,8 kV dentro
da chave, a qual se propaga at os contatos de cada uma das chaves que
comandam os circuitos fonte. Realizar trabalhos de manuteno na chave nessas
condies pode representar riscos, pois a segurana estaria na dependncia da
perfeita isolao interna da chave e da no ocorrncia de nenhum imprevisto, como
por exemplo, pane em um circuito eletrnico que possa acionar o fechamento dos
contatos.

Em segundo lugar, deve-se considerar que esse tipo de chave normalmente


instalada em regies de cargas relevantes, tanto no aspecto do montante da carga
atendida pelos circuitos tronco de onde derivam os circuitos fonte da chave, quanto
pelo tipo de consumidores atendidos por esses circuitos tronco. Dessa forma,
desenergizar os circuitos tronco para poder realizar a manuteno da chave de
transferncia automtica de uma forma mais segura, pode ser algo extremamente
difcil de ser conseguido, o que poderia causar um frequente adiamento da
manuteno da chave.

Portanto, visando a maior segurana do operador, e a facilidade para a realizao


das manutenes que se fizerem necessrias, recomendao desta norma que
sejam instaladas chaves seccionadoras antes do acoplamento de cada um dos
circuitos fonte chave de transferncia automtica.

Essas chaves seccionadoras podem ser inclusive, de abertura sem carga, visto que,
salvo algumas situaes de exceo, a prpria chave de transferncia automtica
pode realizar o desligamento das cargas antes da abertura dessas seccionadoras.
Como benefcio adicional segurana, estariam ainda sendo criados pontos de
aterramento provisrio antes da chave de transferncia automtica.
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Observao: no caso da instalao das chaves de transferncia automtica da


Ormazabal em redes areas, as chaves existentes nos padres das estruturas de
transio da rede area para subterrnea j atendem a essa necessidade.

7. COMENTRIOS SOBRE A NECESSIDADE DE MANUTENO

Como citado anteriormente, no objetivo desta norma tratar dos aspectos de


manuteno dessas chaves. Entretanto, h dois dispositivos que, por serem
fundamentais para a segurana do operador e do equipamento, merecem uma
recomendao especial quanto necessidade de uma adequada manuteno:

Indicador de Presena de Tenso ekorVPIS (item 4.2.3)


Alarme Sonoro ekorSAS (item 4.2.4)
Sugere-se, portanto, que a verificao e manuteno dos mesmos sejam realizadas
periodicamente (os documentos complementares (item 8) possuem indicaes a
respeito).

8. DOCUMENTAO COMPLEMENTAR

Para a adequada e segura operao das chaves a SF6 de transferncia automtica


da Ormazabal os seguintes documentos so essenciais e devem ser considerados
como fazendo parte integrante da presente norma:

instrues de segurana da CEB;


NR-10 ;
documento ET-075-PT verso 02 (da Ormazabal)
documento IG-078-BR verso 04 (da Ormazabal)
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ANEXO A
Sinalizao da Presena de Tenso em Circuitos Carga pelo Indicador ekorVIPS, em
Funo do Estado das Chaves
OBERVAO /
OBERVAO /
N CHAVE ESTADO SIM CAUSA NO
CAUSA PROVVEL
PROVVEL
Falta de alimentao
Seccionadora
Fechada Circuito carga (chaves de ambos
De
1 Aberta X sendo alimentado X circuitos fonte abertas,
Aterramento
Fechado normalmente. ou falta de energia em
Disjuntor
ambos circuitos fonte)
ALERTA - Falha
na abertura do
Seccionadora disjuntor, ou
Fechada Situao esperada.
De disjuntor abriu mas
2 Aberta X X Circuito carga desligado
Aterramento existe tenso de
Aberto e no aterrado.
Disjuntor retorno. No
fechar chave de
aterramento.
ALERTA - Falha
na abertura do
disjuntor e
Seccionadora
Aberta seccionadora, ou Situao esperada.
De
3 Aberta X disjuntor abriu mas X Circuito carga desligado
Aterramento
Aberto existe tenso de e no aterrado.
Disjuntor
retorno.
No fechar chave
de aterramento.
ALERTA - Falha
na abertura na
seccionadora e
Seccionadora
Aberta disjuntor, ou existe Situao esperada.
De
4 Fechada X (*) tenso de retorno. X Circuito carga desligado
Aterramento
Aberto Possvel situao e no aterrado.
Disjuntor
de curto-circuito
pelo aterramento
(*)
ALERTA - Falha
na abertura da
Seccionadora seccionadora, ou
Aberta Situao esperada.
De X (*) existe tenso de
5 Fechada X Circuito carga desligado
Aterramento retorno. Situao
Fechado e aterrado.
Disjuntor de curto-circuito
pelo aterramento
(*)

X (*) Na prtica, a situao de nmero 5 representa uma situao de curto-


circuito (chave aterrada na presena de tenso), o mesmo ocorrendo com a de
nmero 4, caso a indicao de tenso seja devida falha na abertura do disjuntor.
Dependendo do tipo de curto-circuito (gerado pelo tipo de falha na seccionadora ou
no disjuntor), poder nem haver indicao da presena de tenso em uma ou mais
fases, devido queda de tenso na(s) fase(s) em curto. Essas situaes no
ocorrero ser for seguida a orientao de jamais fechar a chave de aterramento
quando houver indicao de presena de tenso em uma ou mais fases
(situaes de nmeros 2 e 3).

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