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Gabies Belgo

Informe Tcnico

1
2
ndice
Gabies Belgo 8
Gabies tipo caixa 8
Gabies tipo colcho 10
Gabies tipo saco 12
Gabies para proteo de encosta 14

Diferenciais das obras em gabies 16


Estruturas permeveis e drenantes 16
Simplicidade executiva e eficincia 17
Flexibilidade estrutural e tenacidade 19
Monoliticidade e resistncia 20
Durabilidade 21
Ciclo de vida favorvel, soluo verde 22
Integrao com o meio ambiente, paisagem e arquitetura 23

Funcionalidades e aplicaes das estruturas de gabio 24


Gabianco 32
Canais e galerias em Gabies Belgo 36
Pontes e travessias em Gabies Belgo 39

Procedimento bsico para montagem de gabies caixa 40


Pr-montagem 40
Montagem 41

Procedimento bsico para execuo do Gabianco 44


Recomendaes gerais 46
Material para enchimento 46
ndices de vazios e enchimento 48
Procedimento de segurana 48
Dimensionamento 49
Pontos de controle para a qualidade e a fiscalizao 50

Referncias bibliogrficas 51
Em obras civis,
escolha qualidade.
Para conhecer a Belgo Bekaert Arames muito simples.
Basta olhar em sua volta e perceber que nossos produtos esto presentes por toda parte:
desde molas de colcho, espirais de caderno e parafusos at os mais diversos cabos, peas
automotivas, cercas e muito mais.

A presena dessa qualidade se estende, claro, aos Gabies Belgo, que renem praticidade,
flexibilidade, permeabilidade e resistncia. Fabricados com o ao ArcelorMittal e revestidos com
a tecnologia de galvanizao Bezinal, so a soluo perfeita para obras duradouras.

Belgo Bekaert Arames.


Parceria entre a ArcelorMittal
e a N. V. Bekaert, lderes mundiais
em seus segmentos.
Conhea muito mais em:
www.belgobekaert.com.br
Soluo para obras geotcnicas e hidrulicas
Uma linha de produtos com a qualidade Belgo Bekaert Arames para o mercado de construo civil. So
elementos flexveis fabricados com telas de malha hexagonal de dupla toro que, quando preenchidos
com pedras, formam elementos prismticos ou cilndricos, usados em obras geotcnicas e hidrulicas.

Tecnologia e qualidade Belgo Bekaert Arames


Os Gabies Belgo so fabricados a partir de tela de malha hexagonal de dupla toro com extremidades
reforadas, produzida com exclusivo arame Bezinal.
Mais do que um cesto ou um invlucro para a acomodao de pedras de enchimento, as estruturas de
gabio so concebidas por um efeito de rede.

Borda

Borda enrolada
mecanicamente
Bezinal significa uma tecnologia Bekaert de revestimento de arames com galvanizao por imerso a
quente, baseada na liga euttica Zinco-Alumnio mais adio de Terras Raras (ou MM- Mischmetal).
Bezinal Arame (Ao Carbono)

Arame Bezinal

O arame Bezinal refere-se ao fio revestido com a liga 95Zn-5Al, mas, mais recentemente, um novo
produto foi desenvolvido com performance ainda superior e maior resistncia corroso: o arame
Bezinal2000, baseado na liga 90Zn-10Al mais tecnologia Bekaert.
Para gabies destinados a obras sob a presena de lmina dgua ou aquelas estabelecidas em locais
agressivos sob o ponto de vista da corroso atmosfrica, empregado o arame Bezinal com camada
adicional de PVC (Bezinal PVC).
PVC Bezinal Arame (Ao Carbono)

Arame Bezinal com PVC


Bezinal: marca registrada da N.V. Bekaert Massa mnima de liga 95Zn-5Al-MM ou liga 90Zn-10Al-MM
por metro quadrado de superfcie de arame, segundo NBR8964:
Dimetro do arame (mm) Massa mnima da camada (g/m2)
Todos os arames empregados nas estruturas 2,0 220
de gabies devem estar em conformidade 2,2 230
2,4 230
com os requisitos tcnicos da Norma Brasileira
2,7 245
ABNT NBR 8964:2013. Dentre eles, destaca-
3,0 255
se o parmetro de gramatura ou massa mnima 3,4 265
da liga zinco-alumnio em funo do dimetro 3,9 275
do arame. 4,4 280

7
Gabio tipo caixa
uma pea com formato de paraleleppedo, constituda de telas em malha hexagonal de dupla toro
que formam a base, as paredes verticais e a tampa eventualmente, a tampa pode ser fornecida
separadamente. As paredes verticais laterais so presas tela de base e s demais paredes por processo
mecnico de toro ou por um fio em espiral contnua, o que garante perfeita unio e articulao entre as
telas. Normalmente, a caixa dividida em clulas ao longo do comprimento por diafragmas colocados a
cada metro e presos pea principal pelo fio em espiral contnua.

Tampa

Lateral

Altura
Espiral

Diafragmas
Comprimento

Largura

8
Comprimento (m) Largura (m) Altura (m) Volume (m3)

1,50 1,00 0,50 0,75 Observao: junto com o gabio


2,00 1,00 0,50 1,00 tipo caixa, fornecida uma
3,00 1,00 0,50 1,50 quantidade suficiente de arame
para amarrao e atirantamento
4,00 1,00 0,50 2,00
para a montagem na obra. A
5,00 1,50 0,50 3,75 quantidade de 8% do peso
1,50 1,00 1,00 1,50 do gabio caixa de 1,00 m de
2,00 1,00 1,00 2,00 altura e 6% do peso do gabio
3,00 1,00 1,00 3,00 caixa de 0,50 m de altura.
4,00 1,00 1,00 4,00 Medidas especiais podero ser
feitas sob consulta.
5,00 1,00 1,00 5,00
5,00 1,50 1,00 7,50

Dimetros dos fios, parte metlica (mm)


Malha
Tipo de arame Fio da Fio da Fio de
hexagonal (cm)
rede (mm) borda (mm) amarrao (mm)
Bezinal 8 x 10 2,7 3,4 2,2
Bezinal2000 8 x 10 2,7 3,4 2,2
Bezinal PVC 8 x 10 2,4 3,0 2,2
Bezinal2000 PVC 8 x 10 2,7 3,4 2,2

9
Gabio tipo colcho
As peas tm formato de paraleleppedo de pequena altura e so constitudas de telas em malha hexagonal
de dupla toro, formando a base, as paredes verticais e as extremidades. O colcho dividido em clulas,
ao longo do comprimento, por diafragmas colocados a cada metro e presos pea principal por um fio, em
espiral contnua. A tampa de tela fornecida separadamente.

Tampa

Altura

Comprimento
Largura

Extremidade
Lateral

10
Gabio caixa

Gabio colcho

Comprimento (m) Largura (m) Altura (m) rea (m3)

3,00 2,00 0,17 6,00


4,00 2,00 0,17 8,00
5,00 2,00 0,17 10,00 Observao: junto com o gabio tipo
6,00 2,00 0,17 12,00 colcho, fornecida uma quantidade
3,00 2,00 0,23 6,00 suficiente de arame para amarrao
4,00 2,00 0,23 8,00 e para a montagem na obra.
A quantidade de 5% do peso do
5,00 2,00 0,23 10,00
gabio colcho. Medidas especiais
6,00 2,00 0,23 12,00 podero ser feitas sob consulta.
3,00 2,00 0,30 6,00
4,00 2,00 0,30 8,00
5,00 2,00 0,30 10,00
6,00 2,00 0,30 12,00

Dimetros dos fios, parte metlica (mm)


Malha
Tipo de arame Fio da Fio da Fio de
hexagonal (cm)
rede (mm) borda (mm) amarrao (mm)
Bezinal PVC 6x8 2,0 2,4 2,2
Bezinal2000 PVC 6x8 2,0 2,4 2,2

11
Gabio tipo saco
O gabio saco constitudo de um nico pano de tela em malha hexagonal de dupla toro retangular
que, no momento da montagem, enrolado de modo a unir os lados maiores do retngulo, assumindo a
forma cilndrica. Nas bordas livres das extremidades, passa alternadamente pela malha um fio de dimetro
maior que aquele usado na malha da tela, a fim de reforar as extremidades, possibilitando que elas sejam
apertadas e a pea formada.

Comprimento
Dimetro
nominal

Os gabies tipo saco so empregados em


leitos de cursos dgua e como elementos de
fundao de muros de gabies.

12
Gabio caixa

Gabio saco

Comprimento (m) Largura (m) Volume (m3) Observao: junto com o gabio tipo saco,
fornecida uma quantidade suficiente de arame
2,00 0,65 0,65 para amarrao e para a montagem na obra.
3,00 0,65 1,00 A quantidade de 3% do peso do gabio tipo
4,00 0,65 1,30 saco. Medidas especiais podero ser feitas
5,00 0,65 1,65 sob consulta.

Dimetros dos fios, parte metlica (mm)


Malha
Tipo de arame Fio da Fio da Fio de
hexagonal (cm)
rede (mm) borda (mm) amarrao (mm)
Bezinal PVC 8 x 10 2,4 3,0 2,2
Bezinal2000 PVC 8 x 10 2,4 3,0 2,2

13
Rede para proteo de encosta
A mesma tela com que so produzidos os Gabies Belgo tambm utilizada para evitar a queda de pedras
e detritos de encostas, alm de auxiliar no desenvolvimento de vegetao. Ela deve ser desenrolada
sobre as escarpas, costurada nas telas vizinhas e ancorada em bases de concreto. Possui as mesmas
especificaes e caractersticas das telas dos Gabies Belgo, o que lhe confere resistncia suficiente para
suportar esse tipo de solicitao. fornecida em rolos de 2,00 m de largura.

Largura

Para fins de proteo superficial de encostas e taludes, as redes Gabies Belgo podem ser usadas em
panos simples ou em panos duplos.
Alm disso, o sistema de proteo pode apresentar outras associaes para aumento da resistncia
mecnica e eficincia, como geossintticos, ancoragens com placas e cabos de ao.

14
Observao: junto com a rede para
Comprimento (m) Largura (m)
proteo de encosta, fornecida uma
25 2,00 quantidade suficiente de arame para
amarrao e para a montagem na obra.
A quantidade de 2% do peso da rede.
Medidas especiais podero ser feitas
sob consulta.

Dimetros dos fios, parte metlica (mm)


Malha
Tipo de arame Fio da Fio da Fio de
hexagonal (cm)
rede (mm) borda (mm) amarrao (mm)
Bezinal 8 x 10 2,7 3,4 2,2
Bezinal2000 8 x 10 2,7 3,4 2,2
Bezinal PVC 8 x 10 2,4 3,0 2,2
Bezinal2000 PVC 8 x 10 2,4 3,0 2,2

15
Diferenciais das obras em gabies
Estruturas permeveis e drenantes
A permeabilidade e seu efeito drenante a caracterstica funcional de maior destaque em uma estrutura
de gabio. Esta propriedade permite o fluxo de guas de percolao do macio, aliviando o empuxo
hidrosttico sobre o sistema de conteno.
Outro benefcio da capacidade de drenar a gua interna e de elimin-la externamente o da contribuio
consolidao do solo, a favor da segurana e eficincia da obra.

Pontos de ateno:
Mesmo sendo uma estrutura de conteno drenante, num projeto executivo da obra de conteno,
um sistema completo de drenagem (superficial, subsuperficial e profunda) deve ser levado em conta e
devidamente detalhado em funo da complexidade da obra.
Para evitar carreamento de solo para o interior dos gabies e eroso interna (piping), e manter a capacidade
drenante da estrutura no tardoz dos gabies, deve-se aplicar um geotxtil com funo de separao e filtrao.
A fim de preservar a capacidade filtrante do geotxtil, recomenda-se a execuo de uma estreita faixa de
transio (alguns centmetros) com material arenoso entre o geotxtil e o material do reaterro compactado.

16
Simplicidade executiva e eficincia
O emprego de pedras justapostas no interior de cestos em obras de contenes algo milenar. Recipientes
aramados preenchidos por pedras remontam ao final do sculo XIX, concepo de obra que perdura at os
dias de hoje justamente pela simplicidade e eficincia.
O mix de gabies representado pelos produtos caixa, colcho, saco e rede. E, para cada agrupamento, h
variaes dimensionais, aportando aos gabies versatilidade de aplicaes e projetos bem adaptados.
Como, por exemplo, um muro de gravidade elevado de caixas com altura de 50 centmetros na base,
sujeita a maior carga, e caixas com altura de 1,0 metro no restante.

17
Confira as facilidades:
Os gabies vazios so facilmente transportados at o local da obra e manejados no canteiro de forma simples
Com orientao, as estruturas de gabies podem ser montadas e erguidas com mo de obra local
O material de enchimento (pedras) pode ser obtido no local da obra ou nos arredores
Construo predominantemente seca, sem envolvimento de concretos e argamassas
Pode ser executado mesmo sob condies climticas adversas, inclusive, sob lmina dgua
Aps a montagem, preenchimento e fechamento de cada unidade de gabio, a mesma j est apta a
cumprir sua funo estrutural

Pontos de ateno:
Praticamente todos os tipos de pedras podem ser empregados no preenchimento dos gabies, desde que:
No sejam friveis e porosas
Apresentem tamanho superior malha da gaiola e compatvel com o manuseio
Apresentem geometria favorvel a um enchimento uniforme (bom grau de empacotamento)
Ganhos de produtividade e ergonomia dos trabalhadores podem ser obtidos com a mecanizao do
processo, especialmente voltada movimentao e disposio das pedras lateralmente linha de
enchimento dos gabies.

18
Flexibilidade estrutural e tenacidade
As estruturas de gabies apresentam flexibilidade estrutural e so espetacularmente eficientes frente
aos processos de acomodao do solo, aos recalques diferenciais e s deformaes impostas por esses
movimentos.
Ao contrrio das estruturas rgidas ou semirrgidas, passveis de ruptura mediante recalques ou
movimentos diferenciais, os gabies so concebidos por uma estrutura articulada e relativamente flexvel.
A vantagem que, mesmo sofrendo deformaes, a estrutura de conteno em gabies continua a manter
sua capacidade de carregamento ou suporte do macio.
Esta flexibilidade estrutural pode constituir um recurso da engenharia geotcnica frente a determinados
tipos de obras, assentes sobre superfcies irregulares e/ou solos com restries tcnicas, onde outras
solues podem apresentar-se tambm eficientes, mas num custo significativamente mais elevado.

Pontos de ateno:
Como uma estrutura flexvel, os gabies aceitam maiores nveis de deformaes estando os elementos
constituintes da gaiola metlica (telas, arames de costura e arames dos tirantes) submetidos a baixos
nveis de tenso.
Quando se observa ruptura de tirantes aramados instalados no interior das caixas de gabies, temos um
indicativo de deformao excessiva, cabendo verificaes.

19
Monoliticidade e resistncia
As estruturas de gabies so normalmente robustas e monolticas, atuando pela ao do peso prprio,
sendo capazes de resistirem aos empuxos do macio para o qual foram projetadas.
O somatrio de cada unidade de gabio, com suas faces e diafragmas internos e a interligao de todas as
partes, resulta em um efeito rede.
Esse efeito rede, somado a um carregamento de pedras contnuo, confere relativa homogeneidade e
monoliticidade estrutura.

Pontos de ateno:
A seo de uma estrutura de gabio definida, em projeto executivo, por intermdio de anlises das
propriedades do solo (por exemplo: peso especfico, ngulo de atrito interno e coeso), da inclinao do
talude e da sobrecarga sobre o plat em questo.
A resistncia e a estabilidade de uma estrutura de gabio so, diretamente, influenciadas pela qualidade do
aterro ou do reaterro quanto ao controle de compactao.

20
Durabilidade
Uma obra gabio se adequa a praticamente todos os ambientes construtivos comuns.
Enquanto materiais de construo, as pedras naturais empregadas neste tipo de obra apresentam um grau
de degradao muitssimo baixo. Assim em termos prticos, no apresentam restries durabilidade das
estruturas de gabies.
As telas so constitudas com arame de Ao Carbono galvanizado com uma pesada camada de liga
euttica de zinco-alumnio, com requisitos tcnicos prescritos por normas nacional e internacionais. Para
aplicaes mais crticas, por exemplo, sob efeito de lmina dgua ou agente agressor sob o ponto de
vista da corroso, h o recurso adicional da camada de polmero (PVC) sobre o revestimento metlico.

Pontos de ateno:
A vida til da tela de gabio ser determinada pela taxa de
corroso do zinco ou da liga zinco-alumnio na atmosfera
(rural, urbana, martima ou industrial) em que a obra de
gabio est exposta.
Conhecendo-se a taxa de corroso do zinco ou da liga
zinco-alumnio do local e sabendo-se a gramatura de
zinco existente no arame constituinte da tela, tem-se uma
estimativa de vida til deste material.
Mas, alm da parcela de corroso atmosfrica, outras
variveis podem influenciar, como, por exemplo, corroso
qumica pelo contato com o solo, grau de exposio ao vento
direto (maresia ou brisa marinha), ao de movimentos de
ondas e grau de cobertura vegetal ou outro tipo de proteo
(por ex.: concreto) estabelecida sobre a estrutura.
Se por um lado h perda de permeabilidade da estrutura
pela sedimentao de partculas de solo transportadas para
os vazios do interior do gabio, por outro, este processo
favorece a consolidao do material de enchimento e o
desenvolvimento de vegetao, alm de eficincia da
estrutura com o tempo.

21
Ciclo de vida favorvel, soluo verde
Em termos de anlise do ciclo de vida de uma estrutura de gabio, os pontos possveis de uma ponderao
positiva so:
Estruturas durveis
Baixssimo nvel de manuteno
Consumo energtico relativamente baixo
As pedras de mo empregadas passam por um processo industrial bsico, extrao e fase inicial de britagem.
H chances de tambm serem obtidas naturalmente, no caso de seixos ou outros depsitos naturais,
tambm sob licenciamento de explorao mineral.
Tela de ao um material reciclvel
Estrutura passvel de remoo e reaproveitamento
Estrutura passvel de incorporao total ao meio ambiente, mediante processo de ocupao dos vazios
entre as pedras e estabelecimento de vegetao
Baixo impacto ambiental durante a construo, uso e destinao final

22
Integrao com o meio ambiente, paisagem e arquitetura
As estruturas de gabies se integram perfeitamente ao meio ambiente, proporcionando uma composio
com a paisagem local ou com a arquitetura quando associadas s obras civis.
Por utilizarem um recurso natural pouco alterado as pedras , os projetos de engenharia envolvendo
obras de gabies acabam se enquadrando paisagem local, ora por uma concordncia topogrfica
ao relevo disponvel, ora por uma integrao da fachada em pedras com o tipo de solo regional, ou
tambm permitindo um processo de revegetao, mascarando a interveno da obra. muito comum o
estabelecimento de plantas trepadeiras nas faces dos muros de gabies, formando cortinas verdes.

23
Em projetos especiais, as estruturas de gabies acabam se destacando como elemento arquitetnico
diferencial. De acordo com a composio mineralgica, diferentes tipos de pedras (granito, calcrio,
basalto, seixos, canga de minrio de ferro, etc.) podem ser empregados, proporcionando variaes de
cores e texturas na face das estruturas de gabies. Em funo da geometria das pedras, do grau de
empacotamento destas no interior das gaiolas e de outros procedimentos construtivos, a face frontal das
estruturas de gabies pode apresentar um maior ou menor grau de regularidade.

24
Devido s muitas possibilidades de enchimento, estruturas de gabies vm sendo empregadas como
elementos arquitetnicos na construo de muros externos estilizados, como elementos do paisagismo de
exteriores e at mesmo paredes de interiores.
25
Funcionalidades e aplicaes

Infraestrutura Infraestrutura Obras


Infraestrutura urbana
rodoferroviria porturia martimas
Funcionalidades

(pontes, bueiros
Contenes em

rodoferroviria
dos gabies

Obras de arte
reas de risco

Obras de arte

Canalizaes
pontes, etc.)
Saneamento

Urbanizao
(passarelas,
Drenagem

Drenagem

Drenagem
Taludes e

de praias
encostas

em geral
e tneis)

Marinas
urbana

Cais
Contenes drenantes

Revestimento de canais
e galerias
Estabilizao de fundo
de leito
Quebra ou reduo do
gradiente hidralico
Controle de eroso hdrica
(pluvial)
Controle de eroso hdrica
provocada por ondas
Proteo de margens de rios
(eroso fluvial) e reservatrios

Reteno de sedimentos

Proteo de estruturas

Elementos de suporte
de outras estruturas
Proteo contra queda
de pedras
Elemento arquitetnico
e/ou paisagstico
26
Retificao
de rios

Espiges

Obras fluviais
Ensecadeiras,
corta-rios

Barragens e
vertedouros

Ensecadeiras,
Agrupamento de obras

corta-rios
das estruturas de Gabio

PCHs e UHEs
Gerao de energia

Drenagem
em geral

Barragens
de rejeitos
Britadores
Minerao

e unidades
industriais
Taludes e
encostas

Estruturas de
drenagem

Terraplenagem
e contenes
em geral
Construo civil

Arquitetura
de fachadas

Drenagem

Obras
paisagsticas

Ferramentas
arquitetura urbana
Parques & jardins e

27 urbanas
Contenes em obras virias

Muros de gravidade em obras prediais Contenes ancoradas ao macio


28
Obras de retificao de crregos e canalizaes

Obras de drenagem e controle de eroso em minerao


29
Escadas dissipadoras de energia hidrulica

Conteno de macios rochosos Conteno em plat de obra industrial


30
Revestimento de bacias

Estruturas de conteno e suporte


31
Gabianco
O Gabianco refere-se a uma conteno em estrutura de gabio de seo relativamente mais esbelta,
munida de sistemas de ancoragem ativos ou passivos, admitindo-se grandes alturas em locais com
restries de espao fsico, mantendo a condio drenante do paramento frontal.

32
A soluo em Gabianco congrega os gabies tradicionais com os sistemas de ancoragem e servios
especializados j empregados em obras geotcnicas.
Como uma soluo que envolve ancoragem, o Gabianco se aplica a conteno ou proteo de solos
firmes ou macios no fraturados e em locais sem restries de avanos em reas vizinhas (confrontantes)
ou de interferncias subterrneas.
O projeto tcnico do Gabianco baseia-se nas condies de contorno do talude e no dimensionamento correto
do sistema de ancoragem, considerando os parmetros: comprimento, dimetro e resistncia mecnica das
barras, profundidade de instalao, densidade ou nmero de barras por unidade de rea e carga aplicada.

Os benefcios potenciais da soluo em Gabianco so, portanto, os seguintes:


Reduo da seo transversal do muro de gabies, podendo ser erguido em locais com restries de espao
Aproveitamento de rea til para funcionalidade do imvel
Aplicao direta em taludes de corte, minimizando volumes de reaterros
Manuteno de um paramento frontal drenante

33
34
O Gabianco se aplica s obras de conteno e proteo do solo contra eroso de uma forma geral. Para
obras de conteno, normalmente, sob a forma de ancoragens ativas; para obras de proteo contra
eroso hdrica, como em revestimento de canais, sob o emprego de ancoragens passivas e grampeamentos.

35
Canais e galerias em Gabies Belgo
Obras de drenagem e saneamento urbano so absolutamente necessrias para o desenvolvimento regional
e para a segurana da populao quanto aos riscos de enchentes.
Galerias subterrneas so atualmente construdas com solues de pr-fabricao em concreto armado
ou concreto protendido. Um sistema eficiente e muito bem adaptado s demandas das regies de centros
urbanos bem estruturados.
Entretanto, quando toda esta infraestrutura necessita ser construda em regies mais distantes,
desprovidas de indstrias de pr-fabricados e em locais de difcil acesso, a engenharia necessita prover
solues moldadas in loco e adequadas ao meio em questo.
Devido simplicidade construtiva e logstica e menor dependncia de recursos tecnolgicos, os gabies,
convencionais ou ancorados, tornam-se muito interessantes para obras de regularizao, canalizao de
cursos dgua e de galerias subterrneas.

36
Alm das estruturas de gabies formarem uma proteo monoltica capaz de resistir ao empuxo do
terreno, de serem uma soluo drenante, minimizando o efeito das presses hidrostticas, elas so,
sobretudo, flexveis e capazes de se adaptarem s acomodaes e recalques do terreno.
No caso das galerias subterrneas, basta implantar uma laje de cobertura apoiada sobre o coroamento
das contenes bilaterais em estruturas de gabio. Laje esta, dimensionada em funo da altura do
reaterro e demais carregamentos pertinentes, especialmente, trnsito de veculos.

Para a laje de cobertura, pode-se trabalhar processos de construo moldados in loco, pr-moldados
em canteiro de obra ou pr-fabricado em empresas regionais, sendo o transporte mais fcil devido
geometria de placa plana e sua disposio nos caminhes.
Os desenhos a seguir ilustram, esquematicamente, diferentes possibilidades de seo transversal de
galerias com maior ou menor capacidade de fluxo, com estruturas convencionais ou com Gabianco.

37
38
Pontes e travessias em Gabies Belgo
Pontes encurtam caminhos e asseguram a mobilidade. Mas, assim como na rea de saneamento e
drenagem urbana, h muito ainda para ser feito, recuperado ou melhorado em termos de condies
de acesso.
Seja no meio rural com as demandas de pontes em estradas vicinais, seja em obras de urbanizao com
pontes e passarelas conectando bairros separados por rios, crregos ou rodovias os gabies constituem
uma soluo de engenharia interessante.
As estruturas de gabies podem ser aplicadas nas seguintes partes de uma ponte:
Base ou fundao das contenes ou ombreiras
Ombreiras ou estruturas de conteno e suporte
Estrutura de apoio da viga travessa
Estrutura de proteo de pilares
Revestimento de aterros junto aos encontros de ponte com a via
A associao das estruturas de gabies para os elementos de suporte e apoio bilateral com tabuleiros de
pontes construdos com estrutura metlica complementa a praticidade e simplicidade construtiva desejada
nas obras de pontes e travessias.

39
Procedimento bsico para montagem de gabies caixa
Pr-montagem
1. Identificar os amarrados ou fardos dos gabies, organizando-os no canteiro de obras por tipo e
dimenses.
2. Reservar uma rea limpa, com piso plano, regular e duro para os trabalhos de pr-montagem das caixas.
3. Apoiar e abrir completamente o gabio sobre esta superfcie, a fim de regulariz-lo naqueles pontos
onde o mesmo estiver eventualmente amassado devido formao dos fardos e/ou transporte.
4. Levantar e redobrar a 90 as paredes laterais aos pares para a unio das arestas ou cantos da caixa.
Nesta etapa, se necessrio, pode-se lanar mo de um pedao de madeira serrada para realinhar e refazer
a dobra das paredes laterais.

5. Unir as arestas dos quatro cantos da caixa, bem como as das divises internas ou paredes diafragmas.
Esta costura de unio deve ser criteriosa, pois assegura a firmeza e o bom funcionamento da caixa na
montagem final.
a. Unir primeiramente os cantos superiores usando as pontas dos arames de reforo, aqueles de maior
dimetro que esto dispostos nesta regio
b. Em seguida, costurar, de baixo para cima, percorrendo toda a linha de unio de arestas.

40
c. A costura deve ser feita com o arame de amarrao, fornecido juntamente com as caixas.
d. Aps a fixao do arame de amarrao no vrtice inferior, realiza-se a costura passando o arame
por todas as malhas, alternando voltas simples com voltas duplas do arame de amarrao at atingir o
vrtice superior.
e. Quanto mais firmes os pontos de costura, melhor ser a qualidade da pr-montagem das caixas.

Montagem
6. Posicionar os gabies de acordo com a seo projetada, costurando-os entre si, em todas as arestas
comuns, seguindo os mesmos critrios descritos no passo anterior.

7. Posicionar os gabaritos de madeira para auxiliar no alinhamento das caixas e impor a inclinao de
projeto, normalmente entre 3 a 6 para dentro do aterro.

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8. Realizar o enchimento das caixas com as pedras, que devero ser arrumadas manualmente evitando, ao
mximo, os espaos vazios.
Para caixas com altura de 1,0 m, o enchimento deve ser feito em trs etapas. A cada tero preenchido,
deve-se instalar os tirantes (arames que atirantam a parede de fundo com a de frente da caixa,
aumentando a rigidez da mesma). Recomenda-se 4 tirantes por m2.
Na amarrao dos tirantes, estes devem envolver 2 malhas hexagonais.
Para caixas com altura de 0,5 m, o enchimento deve ser feito em duas fases, com tirantes a meia altura.
Nas extremidades da obra, tirantes complementares podem ser instalados.

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9. Durante o enchimento das caixas ao longo da obra, quanto ordem de execuo, observe os seguintes
detalhes:
a. Pode-se encher o primeiro tero de vrias caixas adjacentes, desde que estas estejam devidamente pr-
fixadas camada ou fiada inferior, deixando a ltima vazia a fim de facilitar a montagem da caixa seguinte.
b. O enchimento do segundo e terceiro teros de uma caixa pode ser feito desde que a caixa adjacente
esteja parcialmente cheia, ou seja, observando um tero de defasagem da caixa vizinha.
10. Fechar e unir a tampa da caixa em todos os bordos, seguindo os mesmos critrios de costura.

O geotxtil deve ser dimensionado e aplicado junto ao gabio conforme o projeto, evitando material de
reaterro argiloso, para no deix-lo colmatado, podendo fazer pr-filtro de areia e brita.

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Procedimento bsico para execuo do Gabianco
Apoie os tirantes em cavaletes devidamente Inicie a perfurao no talude conforme
1 protegidos contra intempries e aplique a 2 dimenses, inclinaes e locaes estipuladas
proteo contra corroso. no projeto executivo.
Obs: certifique-se das interferncias vizinhas ou
existentes no terreno natural.

Ref: ABNT NBR 5629

Posicione os sistemas de ancoragem e Posicione os tubos de PVC, envolvendo-os


3 preencha os furos com calda de cimento ou 4 com argamassa e complete as caixas de
aglutinante, do fundo para a boca. gabies com pedras arrumadas manualmente,
preenchendo ao mximo os espaos vazios.
Ref: ABNT NBR 7681

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Coloque a manta geotxtil ao tardoz Efetue a protenso dos sistemas de
5 da conteno e execute o reaterro 6 ancoragem de forma a atingir a carga de
devidamente compactado, a cada linha trabalho exigida em projeto.
de Gabianco concluda.

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Recomendaes gerais
Material para enchimento
Os gabies so, por concepo, uma estrutura de simplicidade construtiva e eficincia singular. E, se estas
estruturas de conteno e proteo dependem fundamentalmente de pedras e do arranjo destas no interior
dos gabies, fica fcil perceber que ateno especial deve ser dada a este nico material de enchimento.
A tabela abaixo resume os principais aspectos para especificao das pedras de enchimento.

Caractersticas Referncias

Licenciamento Aceitao de materiais provenientes de pedreiras


ambiental ou fornecedores devidamente licenciados

Britada (pedras de mo ou racho) ou rolada


Tipo de pedra Macias, duras e no friveis
De peso especfico elevado (ref. 2.200 kg/m3)

Granitos, calcrios, basaltos, diabsios, seixos


Composio
No permitido o uso de moledos (saibro grosso), rochas
mineralgica
em decomposio, capa de pedreiras, arenito

Faixa de 8 a 20 cm para os gabies tipo caixa e tipo saco


Faixa de 6 a 16 para os gabies tipo colcho
Granulometria
Limite inferior definido pela menor dimenso da malha
Limite superior definido pelo dobro da maior dimenso

Tolervel o emprego de pedras de maior ou menor dimenso desde que


o volume fora das dimenses no ultrapasse 10% do volume
Tolerncia dimensional
total do gabio em questo
Aquelas de menor dimenso devem ser colocadas no interior do gabio

Resistncia compresso simples da rocha pelo ensaio de carga pontual


Controle de qualidade
ou point load test (ref. 50 MPa)
com ensaios mecnicos
Ensaio de resistncia abraso Los Angeles NBR 6465 (ref. 40%)

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47
ndice de vazios e enchimento
As pedras descarregadas dos caminhes basculantes ou das caambas dos equipamentos formam montes
com elevado ndice de vazios. O processo de enchimento dos gabies, com um melhor arranjo das pedras,
reduz o ndice de vazios, o que implica em admitir um consumo de pedras de, no mnimo, 15% a mais
que o volume geomtrico dos gabies. Este adicional pode variar em funo da geometria das pedras, da
movimentao mecnica das pedras na obra e da qualidade do arranjo ou grau de empacotamento das
pedras no interior dos cestos.

Outras dicas prticas do enchimento:


Pedras com uma geometria mais regular, mais assemelhada a blocos, devem ser arrumadas mo e deitadas
na horizontal nas fiadas da face frontal das caixas de gabio (face visvel), de maneira a assegurar uma melhor
esttica do muro
Cuidado especial tambm deve ser tomado no preenchimento dos cantos dos gabies, para no permitir a
deformao das paredes laterais das caixas
Como ocorre um assentamento dos gabies em funo dos carregamentos verticais transmitidos pelas
fiadas de caixas sucessivamente sobrepostas, para minimizar folgas e compensar esta deformao inicial,
recomenda-se:
- Finalizar o enchimento dos gabies ultrapassando em aproximadamente 5 cm a sua capacidade em altura
- Uma vez cheio, antes de fechar e unir a tampa s paredes laterais, regularizar o nvel com a colocao de
pedras menores, permitindo uma boa condio de assentamento da fiada superior

Procedimentos de segurana
Os gabies podem estar inseridos em obras geotcnicas e hidrulicas de diferentes graus de complexidade
e riscos. Desta forma, a execuo de estruturas de gabies deve atender legislao e determinaes
especficas oriundas do gerenciamento de riscos da obra e empresa em questo.

So exemplos de fatores de risco para os trabalhadores de uma obra de estrutura de gabio: radiao solar,
rudo, desmoronamento, cargas suspensas, prensagem, pancada na cabea, queda, postura inadequada,
arranjo fsico inadequado, perfuraes com pontas de arame, superfcies irregulares ou de arestas cortantes e
projeo de partculas ou corpo estranho na vista.

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Diante dos fatores de riscos, medidas preventivas devem ser tomadas, como, por exemplo: emprego correto
de EPI (capacete, bota com biqueira de proteo, culos de segurana contra impacto, luvas protetoras
adequadas para arames e pedras etc.) e EPC, adoo de uniformes de algodo com mangas compridas e
protetor solar, superviso e anlise das atividades, proibio da permanncia de pessoas no envolvidas no
processo, proibio da permanncia de colaboradores sob cargas suspensas, ginstica laboral, trabalho com
limite produtivo por cesto de gabio, alternncia de atividades entre colaboradores, local limpo e organizado,
classificao, identificao e separao organizada das telas, montagens preliminares dos cestos fora do local
de assentamento, espao fsico adequado, ferramentas eficientes e seguras para o manuseio dos arames e
pedras, acessos seguros para subida e descida, entre outras.

Dimensionamento
Uma estrutura de gabies, especialmente aplicada com o intuito de conter um macio, deve ser dimensionada
sob uma anlise criteriosa das condies locais.

So exemplos de fontes de informaes importantes para o desenvolvimento de um projeto executivo:


Estudos da geologia local: frequentemente laudos geolgicos levados a efeito na rea onde a obra est
inserida caracterizam e explicam o comportamento dos macios, alertando para restries que precisam
ser ponderadas
Relatrio de sondagem ou de investigaes geotcnicas
Ensaios de caracterizao do solo
Presena e comportamento de guas (lenol fretico, minas, afloramentos intermitentes)
Planta planialtimtrica e respectivos perfis
Constataes visveis em visita a campo:
- Condio de drenagem natural ou sistemas de drenagem construdos (um retrato antes das intervenes de projeto)
- Caracterizao da cobertura vegetal da encosta (posicionamento de espcies arbreas)
- Evidncias de assoreamento ou desassoreamento
- Existncia de interferncias (por exemplo, edificaes e redes subterrneas de gua ou esgoto)
- Verificao de sinais de ruptura ou trincas na superfcie do solo e partes construdas no entorno, se for o caso

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Pontos de controle para a qualidade e a fiscalizao da obra
Alguns pontos de ateno foram descritos ao longo deste Informe Tcnico. A seguir, apresentamos um
resumo daquilo que capaz de influenciar positivamente a eficincia e o acabamento de uma obra de gabio.
1. Locao e nvel de implantao da base do muro de gabio conforme projeto executivo.
2. Respeito integral seo de projeto do muro, inclusive no lanamento de contra-fortes.
3. Ateno execuo dos drenos indicados em projeto na medida em que a estrutura de gabio erguida.
4. Inclinao do muro de acordo com o projeto (por exemplo, 3 a 6 para o lado do macio contido).
5. Da preparao e montagem dos gabies:
a. O arame de amarrao das paredes do gabio dever passar atravs de todas as malhas, fazendo uma
volta dupla a cada duas malhas.
b. Toda e qualquer fiada de gabio deve estar unida fiada subjacente na parte frontal e no tardoz do muro.
c. Emprego de gabaritos bem construdos (resistentes) e bem alinhados e escorados na obra.
d. Linha de gabies deve estar bem encostada aos gabaritos, podendo, para isto, usar arame de amarrao.
6. Adoo de juntas, preferencialmente, a prumo. Ou seja, vertical das paredes laterais das caixas de gabio
alinhadas a prumo em relao s da fiada inferior.
7. Enchimento em trs etapas, a cada tero da altura, empregar tirantes bem amarrados, ligando a parede da
frente com a do tardoz do muro. Devem ser 4 tirantes por m2 de parede.
8. Enchimento com o menor ndice de vazios possvel. O enchimento ruim, alm de elevar a deformao das
caixas, influencia negativamente na estabilidade do muro pela reduo do peso especfico considerado em
projeto. Por exemplo, 1,8 tf/m3.
9. Acompanhamento rigoroso do reaterro (material, grau de compactao e execuo de elementos
drenagem, se for o caso).
10. Emprego correto do geotxtil, com pr-filtro de areia/brita.

Notas importantes:
As informaes tcnicas contidas neste informe so de carter orientativo no contexto do tema gabies e suas aplicaes. Qualquer estrutura de conteno ou de
proteo de solos realizada com o envolvimento de gabies deve ser devidamente dimensionada e detalhada em projeto executivo elaborado por profissional de
engenharia habilitado, luz das Normas Tcnicas vigentes e das particularidades e especificidades tcnicas da obra em questo.
A Belgo Bekaert Arames reserva-se no direito de alterar as especificaes tcnicas dos produtos gabies descritos neste informe tcnico sem a necessidade de
comunicar ou publicar previamente tais modificaes.

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Referncias bibliogrficas
ARCELORMITTAL. Gabies Belgo. So Paulo, 2013 Elaborado por:
ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. NBR 8964: Arames Belgo Bekaert Arames Ltda.
de ao de baixo teor de carbono, revestidos, para gabies e demais Coordenao de Gelmo Chiari Costa (1)
produtos fabricados com malha de dupla toro. Rio de Janeiro, 2013
Revisado por:
BEKAERT N. V.. Bezinal 2000 Passport. Zwevegem, 2008 Jos Ribeiro Guimares Junior (2)
DEPARTAMENTO TCNICO ATIVIDADE BIDIM. Aplicao do geotxtil Walter Chaves P. Junior (3)
Bidim na conteo em gabies no Km 4,7 da Rodovia MGT 383. Fernando Storino Bento (4)
Campos do Jordo, Mexichem Bidim, Disponvel em: < http://www.bidim.
com.br/public/files/cases/136510384713651038476895258819.pdf> Desenhos esquemticos por:
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<http://gabioes.com.pt/gabioes-malha-hexagonal/modo-de-execucao- Vinicius Albert (5)
gabioes> Acesso em 25 fev. 2014
Imagens dos arquivos tcnicos da:
GABRA GABIES DO BRASIL. Gabra gabies. Santana do Parnaiba
ArcelorMittal
GABRA GABIES DO BRASIL. Pontes Vicinais Gabra, Infraestrutura - Belgo Bekaert Arames
Fundaes. Santana do Parnaiba
Prodac Bekaert
JUNIOR, J. R. G.. Gabies. Belo Horizonte Gabionorte Minas
MACCAFERRI. Como colocar os gabies caixa. 2001. Disponvel em: EBGA
<http://www.maccaferri.com.br/media/om_www/brazil/downloads/
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2 Pontos Comunicao
MACCAFERRI. Gabies Maccaferri. Jundia
Gisele Aparecida Prata (6)
PATRICIO, R. P.. Adequao do FMEA para gerenciamento de riscos em
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execuo de muro de gabio. Curitiba, UTFPR, 2013. Disponvel em: (2) Engenheiro e Diretor Gabionorte Minas
< http://repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/1357/statistics>. (3) Projetista e Assistente Tcnico EBGA
Acesso em 25 fev. 2014 (4) Engenheiro Vallum Engenharia EBGA
(5) Desenhista Gabionorte Minas
PRODAC. Reliable solutions in erosion control, Gabions. Callao
(6) Analista de marketing Belgo Bekaert Arames

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