Modulo 2 Texto
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2 sem 2014
Mdulo 2 - Estudo de eletrom
Parte 1
OBJETIVO
DISPOSITIVO EM ESTUDO
N = 800+800 espiras
Figura 1
Ensaio:
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Note que para pequenas aberturas angulares no entreferro:
g s - entreferro superior
g s rs / ri gi
g i - entreferro inferior
gT g s gi rs / ri 1 gi
Ensaio:
A curva de magnetizao (c.c.) do ncleo passa pelos vrtices dos laos de histerese (c.a.),
quando se varia gradualmente a amplitude da tenso aplicada, conforme ilustrado na figura
2.
magnetizao
histerese
Figura 2
Usando o mtodo de integrao de tenso atravs de circuito RC (veja Apndice I), pode-se
notar que o lao de histerese, observado atravs do osciloscpio, composto dos seguintes
sinais:
N I N
no eixo x: H Vx ( Vx valor de pico )
n n Rsh
1 R C
no eixo y: B
NA e dt
NA
Vy ( V y valor de pico )
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e, portanto, no vrtice do lao H p , Bp , tem-se a relao de permeabilidade magntica:
Bp
r 0
Hp
a partir da qual pode-se estimar o valor da permeabilidade relativa do ncleo ( r ) em relao
ao ar, para o qual 0 4 107 H/m.
Ensaio:
Medir Rsh .
Obter a curva r H .
4 - Saturao do Ncleo
Ensaio:
Quando o caminho magntico composto por meios diferentes (ferro e ar, por exemplo),
deve-se lembrar de desdobrar as equaes anteriores para cada trecho especfico como no
caso da figura 1 onde:
N I H n n H g gi g s
Bn An Bg Ag
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e, idealmente, as reas transversais do ncleo e do entreferro podem ser supostas iguais,
resultando:
Bn Bg
Ensaio:
Com base no exemplo 1.2, pgina 9, do livro Principles of Electric Machines and Power
Electronics, de P.C. Sen, calcule os valores de H , B e no ncleo do eletrom, com
entreferro ( g i = 1 mm).
Compare os valores obtidos nos dois casos para H , B e , e descreva o que aconteceu
ao se introduzir o entreferro.
Para o eletrom com entreferro ( g i = 1 mm), calcule a corrente necessria para produzir
o mesmo fluxo calculado sem entreferro. Compare os valores de corrente e justifique a
diferena.
[A/Wb] (A-esp/Wb)
A
A relao acima deve ser aplicada a cada trecho do circuito magntico que contm diferentes
caractersticas magnticas, resultando relutncias em srie para um caminho magntico
fechado. Circuitos magnticos com ramificaes produzem relutncias em paralelo. A
associao srie-paralela das relutncias similar de resistncias eltricas.
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Ensaio:
Uma vez que ocorre o fenmeno do espraiamento do fluxo magntico, principalmente nos
trechos com maior relutncia, necessrio estimar a seo transversal efetivamente
ocupada pelo fluxo no entreferro. Uma regra prtica muito utilizada considera que, para um
entreferro g , a regio ocupada pelo fluxo neste entreferro aumenta de g em cada dimenso
devido ao espalhamento no ar. A figura 3 ilustra o aumento efetivo de rea da seo
transversal de A para A' . Essa regra no leva em conta a disperso causada pela saturao
do ncleo.
( b+g )
b
a b
b
( b+g )
Figura 3
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Ensaio:
OBSERVAO
A PARTIR DESTE ITEM INCLUA O ESPRAIAMENTO EM TODOS OS CLCULOS.
8 - Clculo da Indutncia
L N [H]
I I
Ensaio:
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ET521 Laboratrio de princpios de converso de energia
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Mdulo 2 - Estudo de eletrom
Parte 2
9 - Fora Magnetomotriz
Vimos que a f.m.m. necessria para estabelecer um determinado fluxo magntico vale:
fmm N I
Essa relao sugere que se pode fixar uma f.m.m. trocando o nmero de espiras ( N ) por
corrente eltrica ( I ). Supondo que o fluxo e o circuito magntico so mantidos constantes,
resultar uma fora de atrao constante como mostrado adiante. Pode-se, portanto,
comprovar a relao da f.m.m. acima, medindo a fora de atrao resultante para diferentes
combinaes de N I = cte.
Ensaio:
Utilizando o dinammetro, mea a corrente c.c. mnima no eletrom, sem entreferro, que
sustenta uma fora de atrao de 3 kgf para 1600 espiras e 800 espiras.
Repita os dois itens anteriores para o entreferro g i = 1 mm, com 800 e 1600 espiras.
2 B2 B2 H B2
Wm I d I N A dB N A dB A H dB
1 B1 B1 N B1
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B2
Uma vez que o produto A o volume do ncleo, ento
B1
H dB a densidade
volumtrica de energia magntica. No caso linear, = cte e H B / , ento essa integral
vale:
Wm 1 B2 B 2 B12
B dB 2
A B1 2
A B2
Wm
2
Ensaio:
Para g i = 1 mm, N = 800 espiras e a corrente medida no item 9, calcule a energia (em
mJ) armazenada no ncleo e em cada entreferro.
Fm Wm
g
Fd ri Fi ri Fs rs
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Figura 4
Fd Fi Fs / 2
1
Fd Wi Ws
gi 2 g s
Fd Wi Ws
gi gi
Ensaio:
Calcule o erro percentual em relao ao valor usado no item 9 e comente a sua origem.
12 - Perdas no ncleo
PE PO PF PH
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As perdas por correntes de Foucault ( PF ) e por histerese ( PH ) no ncleo, em geral so
agregadas como perdas no ncleo:
PN PF PH
PN PE PO PE R I 2
Ensaio:
Para N = 800 espiras e sem entreferro, aplique 130 V, 60 Hz, e mea I e cos . Calcule
PE , PO e PN .
Explique porque as perdas no ncleo sem entreferro so menores do que as perdas com
entreferro.
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I Bobina
R Xl
V P
E
G eq B eq
Figura 5
Ensaio:
Geq PN /V 2
Verifique que o valor da resistncia que representa as perdas no ncleo bem maior que
a resistncia R da bobina medida no item 12.
I
Yeq Geq2 Beq2
V
1 1
Leq
Beq Y 2 G 2
eq eq
Compare Leq obtida por esse modelo, com os valores calculados e medidos no item 8.
Uma vez que o modelo anterior no prev a saturao do ncleo, alm de introduzir outras
aproximaes, conveniente testar a regio de validade do modelo linear. Para isso pode-se
variar a tenso c.a. aplicada ao eletrom, medindo a corrente absorvida.
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Ensaio:
V [V] I [A] Z eq []
Obtenha a curva Z eq I verifique a sua similaridade com a curva de permeabilidade do
ncleo do eletrom.
Com base nas curvas obtidas, discuta a validade do modelo linear proposto no item 13.
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16 Referncias bibliogrficas
P.C. Sen, Principles of Electric Machines and Power Electronics, Second Edition, John
Wiley & Sons, 1996.
Edson Bim, Mquinas Eltricas e Acionamento, Campus, 2009.
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APNDICE I
H d N I
Para H constante resulta:
H N I
logo:
N
H I eixo X proporcional a I VX Rsh I
d d d
e N NA B
dt dt dt
1
NA
B e dt
R 1M
C 1F
Rsh 1
60 Hz
1 1 e 1
VC
C iC dt dt
C R R C
e dt
logo:
R C
B VC eixo Y proporcional a VC VY VC
NA
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APNDICE II
TRIGGER auto
edge
source 1
DISPLAY avg
# of avg 2048 (mx)
# of screens: 1
grid
connect dots ON
WAVEFORM MATH f1
display ON
chan 2
vs
chan 1
sensitivity 45 mV/div
15/15