CQ Fiacao Preparacao
CQ Fiacao Preparacao
CQ Fiacao Preparacao
Empresas Instituidoras
Crculo S.A.
Cia Hering
Cremer S.A.
Karsten S.A.
2
Sumrio
Item Assunto. Pg
1 Gesto do processo. 8
1.1 Anlise geral. 8
1.2 Anlise em materiais txteis. 10
2 Anlise do processo de fiao. 11
2.1 Importncia das caractersticas por tipo de fiao. 11
2.2 Relao entre a fibra e o fio 13
2.2.1 Graus de correlao. 13
2.2.2 Relao entre o comprimento da fibra e o fio. 13
2.2.3 Relao entre a finura da fibra e o fio. 13
2.2.4 Relao do grau de impurezas no algodo com o fio. 14
2.2.5 Relao da resistncia e alongamento da fibra com o fio. 14
3 HVI, Anlise dos resultados 16
3.1 Introduo. 16
3.2 Mtodos e sistemas de processamento dos ensaios 16
3.3 Finura da fibra 16
3.4 Comprimento e uniformidade 16
3.4.1 UHM 16
3.4.2 UI% Uniformidade Index 17
3.4.3 Comprimento a 50% 17
3.4.4 Comprimento a 2,5% 18
3.4.5 UR% - Uniformidade Ratio 18
3.5 Contedo de fibras curtas, SFC% 19
3.6 Colormetro. 20
3.6.1 Grau de reflexo Rd% 20
3.6.2 Grau de amarelo +b 20
3.6.3 Folhas 20
3.6.4 rea 20
3.6.5 Count 21
3.6.6 Grau final 21
3.7 Resistncia. 24
3.7.1 Alongamento 24
3.8 Maturidade. 25
3.9 Caramelizao. 26
3.10 CSP 26
3.11 SCI 27
3.12 Impurezas pelo peso. 27
3.13 Reflexo ultra violeta. 27
3.14 Nmero de neps/g 27
3.15 Relao do ttulo do fio e o comprimento da fibra. 27
4 Anlise da qualidade preparao a fiao. 28
4.1 Anlise do algodo no processo de fiao. 28
4.2 A mistura do algodo atravs das medies do HVI 28
4.3 Exemplo de mistura de algodo. 28
4.4 Acompanhamentos no processo. 31
4.4.1 Exemplos de alguns acompanhamentos. 31
4.4.2 Classificao da eficincia de limpeza. 32
4.5 Acompanhamento do nmero de neps no processo de fiao. 32
3
4.5.1 O aparelho AFIS 32
4.5.2 Vantagens do sistema de medio AFIS 32
4.5.3 Principais influncias do AFIS no controle da qualidade 33
4.5.4 Anlise dos resultados 34
4.5.4.1 Resultados emitidos pelo AFIS 34
4.6 Informaes complementares 35
4.6.1 O processo de preparao 35
4.6.2 Anlise dos neps na linha de abertura e carda. 35
4.6.3 Anlise da eficincia de limpeza. 36
4
Tabelas.
N Assunto. Pg
1 Importncia das caractersticas por tipo de fiao 11
2 Influncia das propriedades da fibra de algodo nas 11
caractersticas do fio.
3 Categorias de finuras das fibras 16
4 Categorias quanto a uniformidade. 18
5 Converso para comprimento de fibra de algodo. 19
6 Categorias do contedo de fibras curtas pelo peso. 20
7 Graus de cor 21
8 Cdigos usados para determinas o grau de folha. 23
9 Cdigos usados para determinar o grau de folha, Pima 23
10 Cdigo para determinao do tipo 23
11 Categorias da resistncia. 24
12 Categorias de alongamento 25
13 Correlao para a resistncia no HVI 25
14 ndice de maturidade 26
15 Categorias do grau de caramelizao. 26
16 Categorias do nmero de neps. 27
17 Relao do ttulo do fio e comprimento da fibra de algodo 27
18 Exemplo de padro de algodo. 30
19 Nmero de fardos por categoria. 30
20 Determinao das selees de mistura. 30
21 Resultados emitidos pelo AFIS 34
22 Linha de abertura x carda. 35
23 Viso geral dos neps na limpeza da carda. 36
24 Classificao de medies do teor de poeira e impurezas 37
25 Estatsticas Uster 2001 para fibras de algodo. 38
5
Grficos
N Assunto. Pg
1 Custos de matria prima, fabricao e lucros 9
2 Exemplo de grfico de anlise estatstica. 10
3 Influncia das propriedades da fibra de algodo na resistncia. 12
4 Influncia das propriedades da fibra de algodo na aparencia.
4 Correlao entre a fibra de algodo e o filatrio de anis. 13
5 Correlao entre a fibra de algodo e o filatrio a rotor. 13
6 Influncia do comprimento da fibra na tenacidade a rotura. 14
7 Influncia da finura da fibra na tenacidade a rotura. 15
8 Influncia da resistncia da fibra sobre a tenacidade a rotura. 15
9 Clculo do UHM 17
10 Clculo do UI% 17
11 Clculo do 50% SL 17
12 Clculo do 2,5% SL 18
13 Clculo da uniformidade ratio. 18
14 Fibrograma contedo de fibras curtas. 19
15 Diagrama de cor 22
16 Distribuio das categorias entre fardos e entre misturas. 30
17 Classificao da eficincia de limpeza. 32
18 Variao da frequencia dos neps 33
19 Diferena de sinal entre a fibra individual e o nep 34
20 Controle no processo de preparao. 35
21 Progresso da limpeza. 36
22 Progresso dos neps. 37
6
Figuras
N Assunto. Pg
1 Representao de fios com mesmo ttulo produzidos com fibras 14
de finuras diferentes.
2 HVI 28
3 Exemplo de resultado em HVI 29
4 Colocao de fardos na sala de abertura. 31
5 Afis 32
6 Guarnio de carda. 37
7
1 GESTO DO PROCESSO
1.1 Anlise geral.
Ao projetar um produto txtil precisa-se definir, por acordos e contratos entre as partes
interessadas (produtor/comprador), o seguinte:
O produtor deve atingir a produo, a qualidade ao menor custo, a fim de obter maior lucro.
Para isso precisa-se:
Sistema de seleo;
Sistema de treinamento e reciclagem;
Sistema de integrao e participao;
Avaliar periodicamente o sistema atravs de avaliaes estatsticas (ao longo do tempo) das
propriedades das fibras, comportamento da linha de produo e das propriedades dos produtos finais
(fios e tecidos);
8
A seleo de matria-prima;
O gerenciamento de fardos;
A otimizao do processo;
A otimizao do custo, etc.
Preo do fio
Lucros
Custos mnimos
de fabricao
Custos mnimos
de matria prima
9
1.2 Anlise estatstica em materiais txteis.
A Uster realiza periodicamente levantamentos estatsticos de materiais produzidos e classifica
conforme o exemplo abaixo. Estas estatsticas fornecem um parmetro para a qualidade a ser
observada.
So recolhidas amostras do mundo inteiro e aps o teste so colocadas em grficos que
indicam o valor percentual obtido pelos materiais testados.
Exemplo de grfico
Fio 20 tex
Valor medido
20,0 95%
19,0
18,0 75%
17,0
16,0 50%
15,0
14,0 25%
13,0
12,0 5%
11,0
10,0
Ttulo tex 4 10 16 20 30 44 60
Grfico 2 - Exemplo de grfico de anlise estatstica.
Ex: Para classificarmos um fio 20 tex utilizar o ponto de cruzamento com as linhas dos
percentuais para obter os valores medidos:
Se o fio produzido tem como valor medido 14,7 o ndice que atingimos de 50% ou seja,
metade dos fios testados tem o mesmo ndice.
10
2 ANLISE DO PROCESSO DE FIAO.
O algodo uma fibra natural, portanto, uma matria-prima heterognea, possui variaes
em suas caractersticas. Os fatores mais influentes so:
As variaes nas caractersticas das fibras tm efeito direto sobre o ndice de roturas,
nveis de resduos, gerao de fibras flutuantes, nmero de "neps", aparncia do fio,
resistncia do fio, etc.
Assim sendo, a anlise das caractersticas das fibras fundamental para alcanar
bons melhores ndices de produo e de qualidade a baixo custo.
A seqncia por importncia das caractersticas das fibras para os diversos sistemas de fiar:
11
Grfico 3 - Influncia das propriedades da fibra de algodo na resistncia.
12
2.2 Relao entre a fibra e o fio.
2.2.1 Graus de correlao: As tabelas a seguir mostram os graus de correlaes entre as
vrias caractersticas do fio e da fibra no que tange a fios elaborados em filatrios de anis e
em filatrios a rotor.
O fio penteado possui menor valor de irregularidade (CVm%), menos imperfeies por
1000m (pontos finos, grossos, neps e pilosidade); menor variao na toro,
resistncia e ttulo, pois o processo penteado deixa o algodo mais uniforme pela
eliminao das fibras curtas.
Existe uma demanda tcnica por um nmero mnimo de fibras na seo transversal do fio.
Como o nmero de fibras funo do Micronaire (relao finura/maturidade), o nmero
13
mnimo de fibras na seo transversal para fios de anel de 80, ao passo que para os fios
de rotor esse nmero de 110.
Figura 1 - Representao de fios com mesmo ttulo produzidos com fibras de finuras diferentes
A relao entre a finura da fibra e a resistncia do fio consiste em quanto mais finas e
maduras forem as fibras, maior ser a fora rotura do fio. A finura (relao
finura/maturidade) afeta muito mais a aparncia do que a sua resistncia. H tambm uma
forte correlao entre a finura da fibra e a variao da tonalidade nos fios e tecidos tintos.
Para obter um bom rendimento no filatrio a rotor e boa qualidade no fio, a fita deve ser bem
regular e a mais limpa possvel. O nvel mximo de impurezas contidas na fibra varia,
recomenda-se no exceder de 3 a 4 mg de impurezas por grama de fita e que as partculas
sejam de tal tamanho que 80 delas pesem 4 mg. Como regra geral, 70% da limpeza deve
ser feita nos abridores e batedores e cerca de 25% na carda.
Tenaci- 1,3
dade 1,2
relativa 1,1
do fio
1
0,9
Fibra em mm 25,4 27,0 30,2 31,8
Grfico 7 - Influncia do comprimento da fibra na tenacidade rotura.
14
Influncia da finura da fibra na tenacidade rotura.
1,2 Fio de rotor 25 tex
Tenaci-
dade 1,1
relativa 1
do fio. 0,9
15
3 - HVI, ANLISE DOS RESULTADOS
3.1 Introduo
Este captulo tem por objetivo auxiliar na interpretao de resultados dos testes efetuados
com algodo. nossa proposta fornecer informaes que propiciem uma classificao
eficiente para a mistura adequada ao processo produtivo.
16
Grfico 10 - Clculo do UHM
Grfico 11 - Clculo do UI %
a mdia do comprimento que atingem 50% das fibras distribudas ao acaso em um pente
ou pina especial.
17
3.4.4 Comprimento a 2,5% SL (Span Lenght)
a mdia da metade superior do comprimento que atingem 2,5% das fibras distribudas ao
acaso em um pente ou pina especial.
18
Algodo em pluma meridional
Comprimento da fibra em mm Cdigo universal
<20,1 24
20,2 21,6 26
21,7 22,6 28
22,7 23,4 29
23,5 24,1 30
24,2 24,9 31
25,0 25,7 32
25,8 26,4 33
26,5 27,2 34
27,3 27,9 35
28,0 28,7 36
28,8 29,7 37
29,8 30,5 38
30,6 31,2 39
a proporo em percentagem de Fibras Curtas pelo Peso (w) com comprimento inferior a
12.7mm existente em uma amostra de algodo.
19
CATEGORIAS: Quanto ao Contedo de Fibras Curtas pelo peso (w).
O valor de reflexo Rd % tem como base o contedo de CINZA existente em uma amostra
de algodo. Este valor corresponde a reflexo Rd % da luz refletida pela amostra.
OBS: Os Diagramas de Cor seguintes foram desenvolvidos com base nos Padres
Internacionais ou Standards USDA Norte-Americanos.
O valor LEAF ou ndice de folhas um conceito utilizado pelo United States Department of
Agriculture USDA e corresponde a quantidade de folhas encontrada na superfcie de
uma amostra de algodo em pluma.
Tambm comum encontrar-se talos e fragmentos de cascas. O cdigo Leaf em correlao
ao Grau de Cor possibilita a avaliao da qualidade comercial, indicando o Grade ou o Tipo
utilizado na Classificao Comercial dessa fibra.
3.6.4 rea
Com a ajuda de uma cmera de vdeo CCD, a amostra de algodo em pluma explorada
oticamente, identificando dessa maneira a impureza existente em sua superfcie.
designada por REA ou superfcie um dos critrios necessrios para obteno do resultado
atravs de frmula matemtica. A superfcie REA se define como o produto de 40 vezes a
raiz quadrada do nmero de pixel que recebem em torno de 30% menos luz, e que por essa
razo so mais escuros que o fundo.
20
A = 40Nx onde Nx significa o nmero de pixel com baixo nvel potencial. Os
nmeros podem apresentar valores compreendidos entre 1 a 999 sendo magnitudes
abstratas e, portanto sem unidade.
3.6.5 Count
21
Grfico 16 - Diagrama graus de cor Upland
22
Grau da folha Cdigo Correspondente ao cdigo de determinao do
tipo
1 LG1 11
2 LG2 21
3 LG3 31
4 LG4 41
5 LG5 51
6 LG6 61
7 LG7 71
8 LG8 81
Tabela 8 Cdigos usados para determinar o grau de folha.
LEGENDA
Cdigo Cor
11 Boa mdia GM (good middling)
21 Estritamente mdia SM (strict middling)
31 Media M (middling)
41 Estritamente abaixo da mdia SLM (strict low middling)
51 Abaixo da mdia LM (low middling)
61 Estritamente boa comum SGO (strict good ordinary)
71 Boa comum GO (good ordinary)
81 Abaixo de padro
12 Boa media ligeiramente creme GM LT SP (good middling light spot)
22 Estritamente mdia ligeiramente creme SM LT SP (strict middling light
spot)
23
32 Mdia ligeiramente creme M LT SP (middling light spot)
42 Estritamente abaixo da mdia ligeiramente creme SLM LT SP (strict low
midd. light spot)
52 Abaixo da mdia ligeiramente creme LM LT SP (low middling light spot)
62 Estritamente boa comum SGO LT SP (strict good ordinary light spot)
82 Abaixo do padro
13 Boa mdia creme GM SP (good middling spot)
23 Estritamente mdia creme SM SP (strict middling spot)
33 Mdia creme M SP (middling spot)
43 Estritamente abaixo da mdia creme (strict low middling spot)
53 Abaixo da mdia creme LM SP (low middling spot)
63 Estritamente boa comum creme SGO SP (strict good ordinary spot)
83 Abaixo do padro
24 Estritamente mdia avermelhada SM TG (strict middling tinged)
34 Mdia avermelhada M TG (middling tinged)
44 Estritamente mdia avermelhada SLM TG (strict low middling tinged)
54 Abaixo da mdia avermelhada LM TG (low middling tinged)
84 Abaixo do padro
25 Estritamente mdia amarelada SM YS (strict middling yellow stain)
35 Mdia amarelada M YS (middling yellow stain)
85 Abaixo do padro
24
O comportamento do alongamento pode ser deduzido com base no formato da curva. O
resultado obtido no diagrama a dimenso da dilatao at o momento do rompimento.
Categorias Alongamento
%
Muito Baixa < de 5,0
Baixa 5,0 5,8
Mdia 5,9 6,7
Alta 6,8 7,0
Muito Alta > de 7,0
Tabela 12 - Categorias de alongamento
PADRES
HVI
P/COMPRIMENTO CATEGORIAS
(Pressley)
gf/tex 1/8
Fibra Curta Muito Fraca 21.0 - 22.0
Fraca 23 - 25
< de 28 mm Mdia 26 - 27
> de 31/32 Forte 28 - 30
Fibra Mdia Muito Fraca 19.0 - 22.0
Fraca 23 - 26
> de 30 mm Mdia 27 - 30
Forte 31 - 33
> de 1 1/16 Muito Forte 34 - 37
Fibra Longa Muito Fraca 22.0 - 25.0
Fraca 29
> de 34 mm Mdia 32
Forte 36
> de 1 Muito Forte 37 - 39
Fibra Extra Longa Muito Fraca 33.0 - 36.0
Fraca 37 - 39
> de 36 mm Mdia 40 - 43
Forte 44 - 46
> de 1 9/32 Muito Forte 47 - 50
Tabela 13 - Correlao para resistncia no HVI
3.8 Maturidade
Maturidade: a determinao da maturidade da fibra de algodo o grau que indica a
espessura das camadas de celulose da parede secundria em relao a seu
dimetro. A deposio de celulose na parte interna da fibra no uniforme em todas
as fibras, varia entre as fibras de uma mesma semente e na prpria extenso do
comprimento da fibra. As fibras com parede secundria espessa e lmem reduzido
so tidas como fibras maduras.
25
ASTM D-3817-89 ndice de maturidade da fibra do algodo pelo fibrgrafo 430 e 530.
O CSP uma caracterstica da resistncia dos fios, em especial de fios a rotor, open end
que depende essencialmente da tenacidade das fibras individuais. Por meio de uma frmula
de correlao mltipla podem-se obter concluses sobre a resistncia mxima desejada do
produto final, ou seja, o fio em meada. O conceito CSP vem do parmetro americano de
resistncia do fio que tem como base a verificao da resistncia em meada.
26
3.11 Spinning Consistency Index SCI
Frmula SCI para comprimentos UHM em milmetros
Nas fibras sintticas permite um controle de qualidade que alerta para possveis alteraes
nos padres, na estrutura ou na composio qumica. Pode ser tambm utilizado para o
controle de fios mistos; ex: polister/algodo, ou outras misturas.
27
4 ANLISE DA QUALIDADE - PREPARAO A FIAO
4.1 Anlise do algodo no processo de fiao.
Em busca de melhores ndices de produo e qualidade, faz-se necessrio verificar e
controlar as variaes das caractersticas das fibras na seleo da matria-prima no ato da
compra, no recebimento da matria-prima, durante a distribuio dos fardos para consumo e
ao longo do processo.
muito importante realizar a anlise estatstica dos resultados para avaliar o nvel de
roturas, resduos, desperdcios e as caractersticas dos fios e tecidos.
28
F U N D A O B L U M E N A U E N S E D E E S T U D O S T X T E I S Pgina: 1
CNPJ N 82.668.039/0001-46 - Insc.Est. N 250.287.129 - Rua So Paulo,1097 - http://www.fbet.com.br
Tel. (47) 322-3047 / 340-0571 --- Fax.(47) 322-3311 --- e-mail: [email protected]
Cep 89012-001 BLUMENAU --- SANTA CATARINA --- BRASIL
Aparelho : PREMIER ART Data: 25/02/2004
FILE_NAME : 675 EMPRESA : Fundao Blumenauense PADRAO : Algodo de Aferio
No/AMOSTRAS: 10 LOCALIDADE : Primavera do Leste PROCEDENCIA : Mato Grosso
REGIAO : Centro-Oeste N.F./LOTE :? FORNECEDOR : ?
1 3,92 28,2 81,8 8,4 78,0 8,7 21-2 4 29,4 6,8 93 0,82 134 2484 98
2 4,00 28,5 83,0 6,8 78,0 9,0 21-4 3 27,6 6,8 90 0,81 134 2501 95
3 3,92 28,2 82,2 7,9 78,2 9,2 21-3 3 28,1 6,8 91 0,81 132 2449 102
4 3,96 28,4 82,1 7,9 78,2 8,7 21-2 2 27,3 6,8 89 0,81 130 2394 110
5 3,86 28,7 83,5 6,0 78,0 8,9 21-4 3 28,9 6,8 92 0,81 142 2669 95
6 3,93 28,1 82,5 7,6 78,1 9,0 21-4 4 29,0 6,8 93 0,82 136 2525 130
7 3,87 27,9 82,4 7,8 77,0 8,7 31-3 5 27,5 6,8 90 0,81 131 2429 86
8 3,91 28,0 81,7 8,6 78,1 8,9 21-4 5 29,7 6,7 94 0,82 134 2482 115
9 3,90 28,2 80,5 10,0 77,3 8,7 31-3 6 28,4 6,8 91 0,81 125 2296 121
10 3,99 28,8 83,2 6,3 77,8 8,7 21-2 4 30,7 6,8 95 0,82 145 2721 90
MDIA: 3,93 28,3 82,3 7,7 77,9 8,9 4 28,7 6,8 92 0,81 134 2495 104
DESVIO: 0,05 0,3 0,9 1,2 0,4 0,2 1,1 0,0 2 0,1 6 124 13
CV: 1,18 1,0 1,0 15,1 0,5 2,0 3,8 0,5 2,1 0,6 4,3 5,0 13
29
Limites de
Avaliao Observao
controle
Tipo 41.4 a 51,4 Classificao visual
Finura 3,6 a 4,5 Medido em (/).
UHM 28,0 a 30,0 Mdia da metade superior das fibras
UI % > 80 Uniformidade de distribuio
SFI < 9,0 % de fibras curtas pelo peso com menos de 12,7mm
Color grade < 61 Grau de cor
Resistncia gf/tex > 27,0 Resistncia em gf/tex
Alongamento > 5,9 % de alongamento
Maturidade Ratio > 78 Maturidade
SCI > 125 ndice de fiabilidade (inclui Rd)
CSP > 2200 ndice de fiabilidade
UV 70 a 100 Medida de reflexo a luz ultravioleta
Tabela 18 Exemplo de padro de algodo.
Grau
SCI N fardos % Mistura 4 misturas
SCI
<120 A 81 8,4 32 x 0,0844 = 2,70 fardos 10,8 fardos
32 32 32 32 32 128
30
ABRIDORES - HISTOGRAMA
1 2 3 4
A XX XXX XXX XXX
B XXXXXXX XXXXXX XXXXXXX XXXXXXX
C XXXXXXXXXXXXX XXXXXXXXXXXXX XXXXXXXXXXXXX XXXXXXXXXXXXX
D XXXXXXX XXXXXXX XXXXXXX XXXXXXX
E XXX XXX XX XX
Grfico 17 Distribuio das categorias entre fardos e entre misturas
C E D C B C C A C B C D C D E C
A B C B C D C E D D C B D B C B
C E D C B C C A C B C D C D E C
A B C B C D C E D D C B D B C A
C E D C B C C A C B C D C D E C
A B C B C D C B D D C B D B C A
C E D C B C C A C B C D C D E C
A B C B C D C B D D C B D B C A
31
A eficincia da limpeza deve ser analisada quantitativamente e qualitativamente
para evitarmos perdas no material ou na qualidade. Ao longo do processo, o
contedo de impurezas tende a diminuir e a eficincia de limpeza tende a
aumentar.
Mdia
Baixa
% 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90
Abertura e limpeza cardagem
Grfico 18 - Classificao da eficincia de limpeza
32
necessrias e intervir no ponto apropriado do processo de fabricao.
33
Grfico 19 Variao de freqncia dos neps
O aparelho USTER AFIS diferencia as fibras individuais dos neps atravs da unidade
desagregadora onde amostra aberta mecanicamente e com ajuda do ar separa as
fibras individuais, neps, impurezas e p. Por meio de uma corrente de ar, fibras
individuais e neps, so transportadas atravs do sensor, acionando ao mesmo tempo
a vlvula de acelerao das fibras antes de ser analisados. O sensor eletro-tico
transforma os sinais em uma tenso proporcional. Cada nep gera um sinal
caracterstico de impulso, identificando o seu tamanho e comprimento. A anlise do
tipo de sinal permite diferenciar perfeitamente entre neps e fibras individuais conforme
vemos no grfico abaixo.
34
Tabela 21 Resultados emitidos pelo Afis
Resultado
Perda de fibras
Eficincia de limpeza
Neps
Danos
timo
35
Um aumento independente da quantidade de neps nos fardos, de at 100 neps/g pode
ser considerado como um trabalho muito bom das mquinas limpadoras. Na maioria
dos casos, esse aumento encontra-se entre 100 e 200 neps; o que estiver acima
necessita uma anlise das mquinas limpadoras. Essa anlise no contm somente a
verificao das instalaes das posies de limpeza e abertura, desgaste dos
elementos da mquina e guarnies; como tambm considera o nmero de pontos de
limpeza.
Na carda 70 a 80% dos neps so dissolvidos ou eliminados. Caso essa reduo de
neps no seja alcanada (comparao alimentao de cardas/fitas de cardas), deve
ser verificado o estado da carda quanto s regulagens e guarnies.
80
60
40
20
36
Quantidade neps/g
500
456
400
386
300 302
200 245
100
73
0
Fardos B10 B7/3R B60 Carda C4
Aumento dos neps na abertura 211 neps/g, reduo dos neps na carda 84 %.
Grfico 23 Progresso dos neps
37
ESTATSTICA USTER 2001 PARA FIBRAS DE ALGODO
COMPRIMENTO DA FIBRA 26 mm 28 mm
HVI 5% 25% 50% 75% 95% 5% 25% 50% 75% 95%
Finura da fibra 3,5 4 4,3 4,7 5,2 3,5 3,8 4,2 4,6 5
Uniformidade Index UI 85,9 83,9 81,9 80,5 78,5 86,3 84,5 83 81,1 79,1
Resistncia 31 29 27 25 23 32 30 28 26 24
Refletancia Rd 81 78 76 73 71 81 78 76 73 71
Amarelamento +b 7,6 8,5 9,4 10 11,1 7,6 8,5 9,4 10 11,1
Contagem de impurezas 8 15 24 41 61 8 15 24 41 61
rea de impurezas 0,11 0,26 0,41 0,67 1,01 0,11 0,26 0,41 0,67 1,01
COMPRIMENTO DA FIBRA 30 mm 32 mm
HVI 5% 25% 50% 75% 95% 5% 25% 50% 75% 95%
Finura da fibra 3,4 3,7 4,1 4,4 4,8 3,3 3,6 3,8 4,1 4,3
Uniformidade Index UI 87,2 85,2 83,5 81,8 80 88,2 86,2 84,4 82,3 80,5
Resistncia 34 32 30 28 25 41 38 35 32 29
Refletancia Rd 81 78 76 73 71 76 74 72 69 67
Amarelamento +b 7,6 8,5 9,4 10 11,1 9,1 10 11 12 13
Contagem de impurezas 8 15 24 41 61 7 14 20 31 40
rea de impurezas 0,11 0,26 0,41 0,67 1,01 0,09 0,21 0,35 0,54 0,77
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