Apostila DeviceNet - Sense PDF

Curso Redes Industriais PREFCIO:
DeviceNet Com o desenvolvimento da informtica nos anos 80 e a constante reduo dos

custos de componentes microcontrolados, possibilitou o inicio dos sistemas com
comunicao serial em larga escala mundial aplicados as redes de comunicao
dos microcomputadores.
J no inicio dos anos 90 vrios protocolos de comunicao digital tentam
estabelecer-se no mercado de automao industrial, e de fato vrios deles esto
em uso controlando processos automticos e distribuindo informaes aos
equipamentos de controle.
Devido ao fracasso do processo de normalizao de um nico protocolo, vrias
associaes tcnicas foram estabelecidas propondo protocolos abertos onde
vrios fabricantes poderiam desenvolver produtos oferecendo aos usurios
independncia na escolha.
De fato o protocolo DeviceNet firmou-se no mercado pela diversidade de produtos
oferecidos e tambm pela excelente soluo tcnica de uma rede produtor-
consumidor que poupa o meio fsico das desgastantes trocas de dados incoas.
A associao de importantes fabricantes mundiais de automao a ODVA ( Open
DeviceNet Vendor Association ) trouxe a confiabilidade e estabilidade que os
usurios almejavam.
3 - Projeto da Rede DeviceNet:
NDICE:
3.1 - Comprimento dos Cabos 16
3.1.1 - Comprimento do Cabo Grosso 16
1 - Introduo: 3.1.2 - Comprimento do Cabo Fino 17
3.1.2.1 - Comprimento das Derivaes 17
1.1 - Conceitos de Redes Industriais 1 3.1.2.2 - Soma das Derivaes 17
1.2 - Tipos de Comunicao Serial 2 3.1.3 - Linha Tronco 17
1.2.1 - Point to Point 2 3.1.4 - Derivaes 17
1.2.2 - Master / Slave 2 3.2 - Queda de Tenso 18
1.2.3 - Multi Master 3 3.2.1 - Clculo das Correntes 18
1.2.4 - Producer / Consumer 3 3.2.2 - Clculo das Quedas de Tenses 19
1.3 - Mtodos de Comunicao 4 3.2.3 - Tenso nos Equipamentos 21
1.3.1 - Polled Message 4 3.2.4 - Concluso 21
1.3.2 - Strobed Message 4 3.3 - Posicionamento da Fonte 22
1.3.3 - Cyclic Message 5 3.3.1 - Recalculo das Correntes 22
1.3.4 - Change of State 5 3.3.2 - Recalculo das Tenses 23
1.4 - Protocolos de Mercado 6 3.3.3 - Extenso da Rede 24
3.3.4 - Mltiplas Fontes de Alimentao 24
2 - Rede DeviceNet: 3.4 - Alimentao da Rede 26
3.4.1 - Fonte de Alimentao 26
2.1 - Introduo 7 3.4.2 - Distribuidor de Alimentao 26
2.2 - Meio Fsico 8 3.4.3 - Resistor de Terminao 27
2.3 - Topologias 8 3.4.4 - Posio do Resistor de Terminao 27
2.3.1 - Branch Line 8 3.5 - Interoperabilidade 28
2.3.2 - Tree 9 3.5.1 - Distribuidor de Rede 28
2.3.3 - Line 9 3.5.2 - Layout com Distribuidor de Rede 29
2.3.4 - Star 10 3.6 - Aterramento da Rede
2.3.5 - Ring 10 3.6.1 - Malha de Aterramento 30
2.4 - Nmeros de Estaes Ativas 11 3.6.2 - Entrada dos Cabos nos Equipamentos 30
2.5 - Nmero de Redes por PLC 12 3.6.3 - Borne de Dreno 30
2.5.1 - Memria Disponvel 12 3.6.4 - Isolao do Dreno 30
2.5.2 - Rack 12 3.6.5 - Verificao da Isolao da Blindagem 31
2.5.3 - Tempo de Resposta 12 3.6.6 - Aterramento da Blindagem 31
2.6 - Taxa de Comunicao 13 3.6.7 - Blindagem com Mltiplas Fontes 31
2.7 - Cabos DeviceNet 13 3.6.8 - Blindagem dos Instrumentos de Campo 31
2.7.1 - Composio Cabo Redondo 14
2.7.2 - Cabo Grosso 14
4 - Protocolo:
2.7.3 - Cabo Fino 14
2.7.4 - Cabo Flat 14 4.1 - Camadas OSI 32
2.7.5 - Caractersticas dos Cabos 14 4.2 - Protocolo DeviceNet 33
2.8 - Comprimento dos Cabos 15 4.3 - CAN Data Frame 33
4.4 - Arbitrao e Controle 34
4.5 - Erros de Comunicao 35
4.6 - Grupos de Mensagens 36
4.7 - Mensagens 36
Rede DeviceNet
5 - Software: 1.1 - Conceitos de Redes Industriais:

A automao industrial vem a vrios anos tentando substituir o velho padro de
5.1 - Conversor DeviceNet / RS232 37 corrente 4-20mA, por um sistema de comunicao serial.
5.2 - Overview RSLinx 38
As redes industriais apresentam como grande vantagem a reduo significativa de
5.2.1 - Configurando o Linx para Comunicar com o NetWorx 39 cabos de controle e seus acessrios (bandejamento, leitos, eletrodutos,
5.3 - Overview RSNetWorks 41 conectores, painis, etc) que interligam os elementos de campo ao sistema
5.4 - Instalando EDS 42 controlador (PLC).
5.4.1 - Instalando o Arquivo de EDS 42
A reduo tambm muito significativa no projeto e na instalao, pois com menos
5.4.2 - Instalando a cone 43 cabos, diminui-se o tempo de projeto e dos detalhes de encaminhamento dos
5.5 - Modo On / Off line 44 cabos.
5.6 - Scanner DeviceNet 45
Na instalao inicial o tempo tambm reduzido na mesma proporo, pois menos
5.6.1 - Scanlist 45 cabos sero lanados e painis de rearrango no sero mais necessrios e menos
5.6.2 - Mapeamento de Memria 46 conexes sero realizadas.
5.6.2.1 - Mapeamento das Entradas 46
Do ponto de vista da manuteno, ganha-se a medida que o sistema fornece mais
5.6.2.2 - Mapeamento das Sadas 47
informaes de status e diagnsticos, mas por outro lado requer-se pessoal mais
5.6.2.3 - Endereamento da Memria 47 qualificado e treinado para compreender e utilizar os recursos disponveis.
5.7 - Configurao de Equipamentos 48
5.7.1 - Parmetros de Comunicao 48 A figura abaixo ilustra a forma tradicional de interligao dos dispositivos de campo
com o seu controlador, em comparao com os dispositivos ligados em rede e
5.7.2 - Configurao Entradas e Sadas 49
distribudos no campo.
5.7.3 - Monitorao das Entradas 50
5.7.4 - Proteo Watch Dog 50
6 - Manuteno:
6.1 - Endereamento 51
6.1.1 - Endereamento via Hardware 51
6.1.1.1 - Chave Dipswitch 52
6.1.1.2 - Tabela de Endereos 52
6.1.2 - Endereamento via Software 53
6.2 - Led de Sinalizao 54
6.2.1 - Significado Led Rede 54
6.3 - Display do Scanner 55
6.4 - Substituio de Equipamentos 56 Tradicional: Tendncia:
6.5 - Equipamento Faltando 56 Cada dispositivo conectado Dispositivos ligados em rede com o
individualmente ao controlador (PLC). controlador (PLC).
6.6 - Novo Equipamento na Rede 57
6.6.1- Incluso de um Novo Equipamento na Rede 57 Existe tambm uma tendncia de todos os dispositivos serem inteligentes e
poderem se comunicar com a rede, principalmente devido a crescente reduo dos
Anexos: custos dos componentes microcontrolados.
Por outro lado nem sempre a distribuio total da inteligncia nos elementos
Anexo I - Termos e Definies (traduo de termos em ingls) 58 bsicos tais como: sensores, chaves, sinaleiros, rels, etc; interessante; pois
Anexo II - Lista de Cdigos de Erros 60 pode-se optar por mdulos I/O inteligentes que concentram as informaes de
Anexo III - Check list para Start Up DeviceNet 62 vrios elementos bsicos principalmente de I/O digitais reduzindo o trfico na rede.
Anexo IV - Troubleshooting 65
Anexo V - ODVA - Open DeviceNet Vendor Association 68
1 Sense
Rede DeviceNet Rede DeviceNet
1.2 - Tipos de Comunicao Serial: 1.2.3 - Multi-Master:

Neste tpico apresentaremos uma breve descrio dos tipos de comunicao mais A rede Multimestre prevista por vrios protocolos de comunicao, mas com
comuns utilizados em troca de dados serialmente. O tipo de comunicao define a pouca aplicao em redes industriais. Oferece como vantagem a possibilidade de
conexo entre os equipamentos e a maneira como feita a troca das informaes dois mestres utilizarem o mesmo meio fsico, mas na prtica poucos protocolos
no que se diz respeito ao caminho percorrido pelos dados. permitem a troca de dados de um escravo para os dois mestres, sendo que o
comum neste tipo de configurao cada mestre possuir seu conjunto de escravos.
1.2.1 - Point-to-Point:
Na comunicao ponto a ponto a troca de dados feita diretamente entre os dois
elementos, sem a necessidade de um gerenciador. Sendo amplamente
empregada em equipamentos autnomos, que normalmente realizam suas tarefas
sozinhos, mas necessitam de configurao ou dados para manipulao, como
exemplo podemos citar: um computador e o mouse, um inversor de frequncia e
seu configurador, transmissor de presso e seu configurador Hart, etc. No exemplo
abaixo, a comunicao ponto a ponto utilizada por um sensor que envia dados
para um controlador e um analisador.
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1.2.4 - Producer-Consumer:
As redes Produtor-Consumidor suportam os trs mtodos de comunicao
expostos anteriormente: ponto-a-ponto, mestre-escravo e multimestre.
Do ponto de vista prtico, esta forma de comunicao mais flexvel, pois
dependendo da natureza da informao a ser trocada pode-se optar pela forma
mais adequada, otimizando o barramento no que diz respeito ao trfego.
1.2.2 - Master-Slave: A rede DeviceNet utiliza este conceito e aplica as vrias formas de comunicao
dependendo da funo a ser realizada pelos equipamentos.
A comunicao Mestre / Escravo, amplamente utilizada, possui um mestre para
gerenciar a comunicao, e tem como funo solicitar e receber os dados e ALLEN-BRADLEY
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comandos. Os outros participantes da rede conhecidos como escravos, que nunca 4
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iniciam uma comunicao e respondem com dados para o mestre, que mantm
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uma lista de todos os escravos presentes na rede e rotineiramente solicita para

cada escravo a troca de dados.
Esta forma de comunicao uma das mais utilizadas, mas nem sempre a mais
adequada pois como em uma rede industrial controlando mdulos de I/O,
messagens repetitivas e desnecessrias poluem o trfico na rede.
Outra grande vantagem disponvel na rede Produtor-Consumidor a possibilidade

de uma informao ser gerada e distribuda por qualquer equipamento da rede,
como aplicao prtica deste principio pode-se observar um configurador da rede
que envia parmetros de configurao para um equipamento qualquer da rede.
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Exemplo: configurao de um inversor de frequncia, definio do tipo de entrada
em um mdulo analgico de I/O, etc.
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1.3 - Mtodos de Comunicao: 1.3.3 - Cyclic Message:

O tipo de comunicao define basicamente os equipamentos que participam da Tanto o mestre como os escravos podem gerar uma messagem cclica, a intervalos
troca de dados, e o mtodo define a forma com que as informaes (messagens) de tempo pr-estabelecidos, com o comando ou dado a ser enviado.
sero trocadas. A rede DeviceNet admite os seguintes mtodos: Pode ser aplicado para sinais mais lentos como medio de temperatura, onde a
a cada 100ms
leitura do dado duas vezes por segundo, traz o mesmo efeito prtico do que a
temperatura ser lida dezenas de vezes por segundo.
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digital I/O
a cada 100ms
analgico I/O
a cada 2000ms mudana
de estado
ciclico
a cada 5ms a cada 5ms a cada 2000ms
polling
1.3.1 - Polled Message: analgico I/O
O mestre gera uma mensagem de comando direcionada a um determinado escravo

(ponto-a-ponto), transmitindo tambm dentro da mensagem os dados especficos
para este escravo, tais como: comando on / off para a sadas de I/O ou dados para 1.3.4 - Change of State Message:
um display, etc. A resposta do escravo direcionada ao mestre e tambm inclui A comunicao change of state ou mudana de estado, uma das mais eficientes
seus dados. O mestre ir gerar uma mensagem para cada escravo configurado para leitura de entradas digitais, as mensagens so transmitidas da mesma
com a comunicao Polled e acolher a resposta de todos. maneira que a cclica, s que geradas a partir de uma alterao de I/O.
Na maioria das aplicaes com sinais on / off de: sensores de proximidades,
chaves fim de curso, contatos auxiliares e botoeiras, enviariam sinais somente
quando houvesse alterao, reduzindo o trfico da rede com mensagens iguais e
repetidas dezenas de vezes por segundo.
O protocolo prev ainda que se aps alguns milisegundos quando no houver
alterao das entradas, uma nova mensagem enviada ao scanner para identificar
que o equipamento de campo continua funcionando na rede.
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Este tipo de comunicao especialmente indicada para redes com muitos sinais,
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visando reduzir o tempo de scan da rede.
1.3.2 - Strobed Message: ALLEN-BRADLEY
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O mestre transmite uma mensagem tipo mult-cast para todos os escravos F1 F2 F3 F4 F5

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configurados como Strobed, alm de um bit de comando para cada um, junto com a
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instruo. Os escravos respondem em seguida.
digital I/O
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1.4 - Protocolos de Mercado: 2 - Rede DeviceNet:

Atualmente existe um elevado nmero de protocolos disponveis no mercado, A rede DeviceNet uma rede de baixo nvel que proporciona comunicaes
sendo que muitos deles so protocolos proprietrios, ou seja, foram desenvolvidos utilizando o mesmo meio fsico entre equipamentos desde os mais simples, como
por um fabricante e na maioria dos casos somente ele dispe de equipamentos. sensores e atuadores, at os mais complexos, como Controladores Lgicos
Programveis (PLC) e microcomputadores.
A rede DeviceNet possui o protocolo aberto, tendo um nmero expressivo de
Origem / Destino fornecedores de equipamento que adotaram o protocolo.
Mestre - Escravo Multi-mestre A ODVA (Open DeviceNet Vendor Association - www.odva.org), uma
organizao independente com objetivo de divulgar, padronizar e difundir a rede
Profibus DP Profibus FMS DeviceNet visando seu crescimento mundial.
AS-Interface Modbus Plus 2.1 - Introduo:
Interbus - S LONWorks A rede DeviceNet baseada no protocolo CAN (Controller Area Network),
RIO DH+ desenvolvido pela Bosh nos anos 80 originalmente para aplicao automobilstica.
Posteriormente adaptada ao uso industrial devido ao excelente desempenho
Produtos / Consumidor alcanado, pois em um automvel temos todas caractersticas crticas que se
encontram em uma indstria, como: alta temperatura, umidade, rudos
eletromagnticos, ao mesmo tempo que necessita de alta velocidade de resposta, e
DeviceNet ControlNet confiabilidade, pois o airbag e o ABS esto diretamente envolvidos com o risco de
FieldBus Foundation vidas humanas.
O protocolo CAN define uma metodologia MAC (Controle de Acesso ao Meio) e
Ao contrrio destes tipos de protocolos, a rede DeviceNet faz parte de um grupo fornece como segurana um checagem CRC (Vistoria Redundante Cclica), que
denominados protocolos abertos, ou seja, o mesmo est disponvel para qualquer detecta estruturas alteradas e erros detectados por outros mecanismos do
fabricante que se dispuser a desenvolver produtos que atendam a determinadas protocolo.
especificaes, sendo que geralmente existe uma organizao que determina as A rede DeviceNet muito verstil, sendo utilizado em milhares de produtos
regras a serem seguidas, no caso da DeviceNet esta organizao a ODVA. fornecidos por vrios fabricantes, desde sensores inteligentes at interfaces
A tabela acima apresenta os principais protocolos encontrados atualmente no homem-mquina, suportanto vrios tipos de mensagens fazendo com que a rede
mercado, mas existem muitos outros que no tem tanta expresso para as redes trabalhe da maneira mais inteligente.
industriais ou so proprietrios.
No existe nenhum protocolo melhor do que outro, mas algum pode ser o mais
indicado para uma certa aplicao do que o outro.
Como exemplo, o Fieldbus Foundation, no o mais adequado para pequenas
plantas que manipulam mais entradas e sadas digitais, assim como a Rede
AS-Interface no se aplica em processos com muitos sinais analgicos.
A rede DeviceNet traz uma boa relao custo-beneficio, pois pode manipular tanto
sinais on / off como analgicos de sistemas automatizados, e oferece uma gama
muito grande de produtos de diversos fabricantes.
Sense 6 7 Sense
2.2 - Meio Fsico: 2.3.2 - Tree:

O meio fsico da rede DeviceNet utiliza dois pares de fios, um deles para a A topologia em arvore pode ser executada utilizando-se caixas de distribuio onde
comunicao e o outro para alimentao em corrente contnua dos equipamentos. o troco principal da rede entra e sai, e as derivaes so interligadas aos
Os sinais de comunicao utilizam uma tcnica de tenso diferencial para reduzir o equipamentos.
efeito de induo e rudos eletromagnticos. A alimentao em corrente contnua
de 24V, o que prove proteo aos instaladores contra acidentes.
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Fonte 24Vcc
OPEN
FONTE DE ALIMENTAO EM CORRENTE CONTNUA
ASI-KF-3002/110-220Vca
Vca
(N)
(F)
TIPO CHAVEADA
Sensores e Instrumentos
ON
(+)
(-)
REDE ASI
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OPEN
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Cabo DeviceNet:
Alimentao 24Vcc: 1 par No existe um limite para o nmero de derivaes, mas somente um mximo de
Sinal Digital CAN: 1 par estaes ativas que se comunicam na rede.
2.3 - Topologias:
Topologia o termo adotado para ilustrar a forma de conexo fisica entre os 2.3.3 - Line:
participantes da rede, e exigem vrios tipos mas nem todos so aplicveis a rede Nada impede que o cabo principal da rede entre e saia dos equipamentos formando
DeviceNet. uma rede em linha, mas deve-se atentar para o detalhe que na necessidade de
2.3.1 Branch Line: substituio de um equipamento causar a interrupo dos outros equipamentos
subsequentes.
a configurao bsica da rede DeviceNet, onde existe um cabo principal, tambm
chamado de linha tronco, e derivaes que podem ser efetuadas por conectores ou
caixas de distribuio, utilizando-se cabo de menor seco para as derivaes.
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Existe um limite no comprimento do cabo tronco, juntamente com um limite

pequeno para as derivaes e tambm um limite geral que compreende a soma do
comprimento de todas as derivaes.
Sense 8 9 Sense
2.3.4 - Star: 2.4 - Nmeros de Estaes Ativas:

Esta aplicao no permitida, alm do que no tem muita aplicao prtica, pois A rede DeviceNet pode ter 64 equipamentos ativos, que utilizam o barramento para
no elimina a conexo de cada equipamento ao PLC se comunicar, endereados de 0 a 63.
Ressaltamos que este nmero significa 64 equipamentos com comunicao CAN
ligados ao mesmo meio fsico.
No entanto deve-se observar que as caixas de derivao no ocupam nenhum
endereo na rede e os mdulos de I/O, muitas vezes independentemente do
nmero de entrada e sadas ocupa somente um endereo.
OPEN
#53 #16
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Fonte 24Vcc
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ASI-KF-3002/110-220Vca
Vca
(N)
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TIPO CHAVEADA
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REDE ASI
#2
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#25
2.3.5 - Ring: #51 #62
OPEN
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Tambm no permitida a implementao da rede DeviceNet em anel, pois a forma
de propagao dos sinais digitais na rede necessita de terminadores.
Sugerimos a utilizao de no mximo 61 equipamentos e deixar os seguintes

endereos livres ao se fazer um novo projeto:
0 para o scanner;
62 para a interface microcomputador-rede
OPEN
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63 para novos equipamentos que venham a ser inclusos

Nota: segundo os padres DeviceNet os equipamentos novos saem de fbrica com
o endereo 63.
OPEN
OPEN
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Sense 10 11 Sense
2.5 - Nmero de Redes por PLC: 2.6 - Taxa de Comunicao:

Quando existe a necessidade da instalao de mais do que 64 estaes ativas, A taxa de comunicao a velocidade com que os dados so transmitidos no
pode-se utilizar mais scanners, mas existem os seguintes fatores limitantes: barramento da rede, e quanto maior a velocidade, menor o tempo de varredura da
rede, mas em contra partida menor o comprimento mximo dos cabos. A tabela
#30 abaixo apresenta as tres velocidades de transmisso possveis:
#1
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Rede 1
Rede 2
Taxas de Transmisso
#30
#6 125 Kbits / s
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250 Kbits / s
#31 #15
OPEN 500 Kbits / s
OPEN
#1 #31
OPEN
OPEN
Na grande maioria das aplicaes, a velocidade ideal de 125 kbit / s pois gera a
melhor relao custo/benefcio, devido a possibilidade da instalao de mais
equipamentos, pois permite o maior comprimento de cabo possvel.
2.5.1 - Memria disponvel: A taxa de transmisso pode ser configurada via hardware (chaves dipswitch) ou via
Normalmente o principal limitante. A maneira como a CPU faz a leitura da rede software, normalmente da mesma forma que o endereo DeviceNet.
atravs do scanner, varivel conforme o fabricante/famlia do equipamento, Importante: Em uma mesma rede DeviceNet, todos os equipamentos devem estar
porm, basicamente a memria da CPU um dos limitantes, pois cada configurados para a mesma taxa de comunicao, caso contrrio se houver algum
equipamento da rede ocupa um espao da memria, similarmente ao que ocorre equipamento configurado em outra taxa de comunicao provavelmente ir
com os cartes de I/O convencional; interromper o funcionamento de toda a rede.
2.5.2 - Rack: 2.7 - Cabos DeviceNet:
Existem determinados fabricantes que fornecem PLCs com um rack para um Os cabos para redes DeviceNet possuem dois pares de fios, um para alimentao
determinado nmero de cartes, e caso todos os slots estejam ocupados, para 24Vcc e outro para a comunicao digital. So normalizados e possuem
expandir h a necessidade de troca/expanso do rack. Outra interface utilizada ao especificaes rgidas que garantem o funcionamento da rede nos comprimentos
invs do scanner so placas ligadas diretamente ao micro, e neste caso o limitante pr-estabelecidos.
o nmero de slots livres.
A especificaes determinam tambm as cores dos condutores, que seguem a
2.5.3 - Tempo de Resposta: tabela abaixo para sua identificao:
Quanto maior o nmero de I/O que o PLC deve fazer a varredura, maior o tempo de
processamento das informaes, portanto este tambm outro limitante, Condutor Funo
principalmente em processos onde exista a necessidade de velocidade na
leitura/processamento/ao. VM - vermelho - RD positivo 24Vcc
Como foi citado anteriormente, dependendo do mtodo de comunicao do
equipamento de campo, so gerados maiores ou menores tempo de varredura, BR - branco - WH comunicao (CAN-H)
assim como tambm varia o tamanho do pacote de informaes a serem trocados
entre equipamento de campo/scanner. DN - dreno dreno (GND)
Conclumos que no existe regra prtica para se determinar o tempo de varredura
AZ - azul - BL comunicao (CAN-L)
da rede, devendo prevalecer o bom senso analisando os instrumentos ligados a
rede; sinais on/off normalmente no degradam o tempo de resposta, e PR - preto - BK negativo 24Vcc
normalmente no acarretam restries no nmero de equipamentos, mas j os
instrumentos que tem a comunicao pesada, como IHM (Interface
Homem-Mquina) e/ou inversores, o nmero de equipamentos na rede deve ser
reduzido.
Sense 12 13 Sense
2.7.1 - Composio do Cabo Redondo: 2.8 - Comprimento dos Cabos:

O cabo DeviceNet redondo composto por um par A tabela abaixo apresenta os comprimentos mximos dos cabos em funo da taxa
de fios de alimentao 24Vcc (VM e PR) envolvido de comunicao adotada para a rede, observe que quanto maior o cabo maior sua
por uma fita de alumnio, e um par de fios para indutncia e capacitncia distribuda que atenua o sinais digitais de comunicao:
comunicao (BR e AZ) tambm envolvido por uma
fita de alumnio. Taxa de Tansmisso
Funo
Existe tambm um fio de dreno (sem capa plstica), Tipo do Cabo
do Cabo
que est eletricamente conectado a malha tranada 125 Kbits/s 250 Kbits/s 500 Kbits/s
externa do cabo, que cobre 65% da superfcie. Cabo Grosso Tronco 500m 250m 100m
2.7.2 - Cabo Grosso: Cabo Fino Tronco 100m
O cabo DeviceNet grosso, tambm conhecido CaboFlat Tronco 380m 200m 75m
como Trunk Cable, possui um dimentro externo Cabo Fino Derivao 6m
de 12,5mm, com capa de PVC ou em casos Cabo Fino S derivaes 156m 78m 39m
especiais em PU. Observe que devido a formao
e o dimetro externo, o cabo pouco flexvel e
dificulta as manobras. Os limites nos comprimentos dos cabos foram tecnicamente determinados e
normalizados e devem ser rigorosamente respeitados, para que haja garantia do
2.7.3 - Cabo Fino: funcionamento adequado da rede.
O cabo DeviceNet fino, tambm conhecido como Se os limites forem extrapolados, a rede pode inicialmente funciona, porm,
Thin or Drop Cable, possui um dimentro externo intermitentemente podem ocorrer quedas na comunicao devido a transitrios e
de 7mm, com capa de PVC ou em casos instabilidades devido ao baixo nvel no sinal diferencial de comunicao e desta
especiais em PU. forma devemos tomar o mximo cuidado desde o projeto at a instalao.
Devido ao menor dimetro, o cabo fino possui
uma manobrabilidade maior, mas ainda requer
alguns cuidados.
2.7.4 - Cabo Flat:
O cabo DeviceNet Flat, possui dimenses de
5,3mm de espessura por 19,3mm de largura e foi
desenvolvido para ser utilizado com conectores
especiais, que utilizam a tcnica de perfurao,
onde pinos condutores perfuram a isolao do
cabo e conectam-se aos condutores.
Nota: os cabos flats no possuem blindagem e nem dreno, e devem ser lanados
em leitos de cabos separados dos cabos de potncia.
2.7.5 - Caractersticas dos Cabos:
A tabela abaixo apresenta as caractersticas bsicas dos cabos DeviceNet.
Bitola Bitola Bitola

Tipo do Cabo Corrente Dimenses Resistncia
Alimen. Dreno Comun.
Cabo Grosso 15 AWG 18 AWG 18 AWG 8A 12,5mm 0,015 W /m

Cabo Fino 22 AWG 22 AWG 24 AWG 3A 7,0mm 0,069 W /m
Cabo Flat 16 AWG - 16 AWG 8A 5,3x19,3mm 0,019 W /m
Sense 14 15 Sense
3 - Projeto de Redes DeviceNet: O comprimento mximo para as derivaes de 6m independentemente da taxa de

A instalao de redes sem um pr-projeto, levam a frustantes resultados comunicao selecionada para a rede, o que o nosso exemplo est atendendo.
operacionais, quando funcionam, e muitas vezes de difcil correo, pois 35m
normalmente os fundamentos bsicos no foram observados.
25m
#53 #16
A rede DeviceNet, bem como as demais redes industriais dependem de um projeto
OPEN
OPEN
antecipado, onde todas as condies de contorno so avaliadas. Abaixo citamos os
principais tpicos que devem ser analisados: 6m
35m
Fonte 24Vcc
Nos prximos itens estaremos avaliando um projeto atravs de um exemplo prtico 6m
50m
da instalao de uma rede com monitores de vlvulas como um nico equipamento

ASI-KF-3002/110-220Vca
Vca
(N)
(F)
TIPO CHAVEADA
de campo para facilitar os clculos.
ON
(+)
(-)
15m
REDE ASI
9m
O monitor de vlvulas um instrumento muito utilizado em rede e possui duas
#2
entradas digitais que sinalizam o estado aberto e fechado da vlvula e atravs de
OPEN
uma sada aciona uma vlvula solenide que comanda a abertura da vlvula.
2m
Estamos supondo que o monitor alimentado pela rede DeviceNet e consome
6m
0,5A, mas na prtica a avaliao da corrente de consumo deve ser utilizada como o #25
valor real de cada um dos instrumentos presentes na rede. #51 #62
OPEN
OPEN
OPEN
Cabo Fino: 4m
3.1 - Comprimento dos Cabos: Comprimento < 6m
Nos exemplos a seguir estamos considerando que a rede ir operar na taxa de Soma:6 + 6 + 6 + 2 + 4
125KBits/s e os limites dos cabos de acordo com a tabela 2.8: =24m < 156m
3.1.1 - Comprimento do Cabo Grosso: 3.1.2.2 - Soma das Derivaes:

No exemplo abaixo totalizou-se 486m o que atende os requisitos para a a Outro ponto limitante a soma de todas as derivaes, que no deve extrapolar os
velocidade de 125KBits/s (at 500m). valores apresentados na tabela 2.8, e no caso do exemplo acima tambm se
enquadra no previsto para a rede de 125KBits/s.
3.1.2 - Comprimento do Cabo Fino:
Para o cabo fino deve-se fazer duas avaliaes: 3.1.3 - Linha Tronco:
A linha tronco da rede DeviceNet pode ser implementada com o cabo grosso com
3.1.2.1 - Comprimento das Derivaes: seu comprimento mximo limitado em funo da taxa de comunicao, conforme a
35m tabela 2.8, ou ainda pode ser implementada com o cabo fino onde seu comprimento
mximo deve ser 100m independentemente da taxa de comunicao.
25m
#53 #16
possvel ainda a utilizao do cabo flat, mas deve-se evitar seu encaminhamento
OPEN
OPEN
prximo a outros cabos que possam gerar induo eletromagntica.

6m
35m
Fonte 24Vcc 3.1.4 - Derivaes:

0m
6m
50m
As especificaes da rede DeviceNet no permitem a utilizao de cabo grosso nas

ASI-KF-3002/110-220Vca
Vca
(N)
(F)
TIPO CHAVEADA
derivaes, mas dependendo do carregamento e comprimento da rede at

ON
(+)
(-)
15m
REDE ASI
9m
possvel sua utilizao, mas lembramos que a rede estar fora das especificaes
#2
originais.
OPEN
2m
6m
#25
#51 #62
OPEN
OPEN
OPEN
Cabo Grosso: 4m
Soma: 50 + 15 + 9 + 25
+ 35 + 35 = 169m < 500m
Sense 17 18 Sense
3.2 - Queda de Tenso: Analisando-se os diversos pontos ( ns ) obtemos as correntes descritas abaixo e
Imprescidvel na implementao de uma rede DeviceNet a avaliao da queda de indicadas na figura anterior:
tenso ao longo da linha, que ocasionada pela resistncia ohmica do cabo Note que iniciamos o levantamento pelo ponto mais distante da fonte, pois para
submetida a corrente de consumo dos equipamentos alimentados pela rede. determinarmos o valor de corrente que deve chegar em cada n temos que saber
Quanto maior o comprimento da rede, maior o nmero de equipamentos e mais qual o valor de corrente que sa do mesmo.
elevado o consumo dos instrumentos de campo, mais elevadas sero as quedas de Ponto H: 1,0ANo ponto H temos a soma das correntes consumidas pelos
tenses podendo inclusive no alimentar adequadamente os mais distantes. Outro equipamentos com endereo 25 ( J ) e 62 ( I ).
ponto a considerar o posicionamento do fonte de alimentao na rede, que quanto
mais longe do centro de carga maior ser a queda de tenso. Ponto F: 1,5A A corrente que sai ao ponto F, vinda da fonte de alimentao, ir
alimentar os equipamentos G, H e I resultando em 1,5A.
Segundo as especificaes da rede DeviceNet admiti-se uma queda de tenso
mxima de 4,65V, ou seja, nenhum elemento ativo deve receber uma tenso menor Ponto D: 2,0AAcrescenta-se ao anterior o consumo do elemento E.
do 19,35V entre os fios VM e PR.
Ponto B: 2,5ANeste ponto teremos mais 0,5A do equipamento C.
Lembramos no entanto, de que na prtica a restrio maior ainda, pois
normalmente as cargas ligadas aos mdulo de sada on / off normalmente admitem Ponto A: 3,0AComo todos os equipamentos possuem o mesmo consumo,
uma variao de 10%, ou seja no poderiam receber tenso menor do que 21,6V. acrescentamos mais 0,5A do monitor do endereo A.
U devices 21,6V Fonte: 3,0A Finalmente o consumo requerido da fonte ser de 3,0A.
Nota 1: para este clculo despreza-se a corrente consumida pelo scanner do PLC,
Existem alguns meios para esta avaliao, e o primeiro seria medir as quedas em pois estes miliamperes so insignificantes para causar algum problema.
todos os equipamentos ativos com a rede energizada e todas as cargas ligadas,
lembramos que esta no a melhor forma de se analisar o problema pois as Nota 2: O valor apresentado do consumo dos monitores de vlvulas de 0,5A um
modificaes implicam normalmente em mudanas na instalao j realizada. valor didtico para simplificar os clculos, o valor real de uma solenide low power
da orderm de 0,05A.
Outros meios como: grficos, programas de computador esto disponveis, mas
para uma anlise precisa sugerimos o clculo baseado na lei de ohm. 3.2.2 - Clculo das Quedas de Tenses:
3.2.1 - Clculo das Correntes: Os clculos das quedas de tenso sero baseados na Lei de Ohm, aplicada a
cabos onde o valor da resistncia depende do comprimento do cabo:
Para se determinar qual o valor de tenso que ir chegar aos equipamentos de
campo, primeiramente devemos determinar as correntes nos trechos dos cabos,
baseado na corrente de consumo dos equipamentos e pela lei de Kirchoff: U=RxI e R=pxL
A somatria das correntes que chegam em um n igual a somatria das
correntes que saem do mesmo. U=rxLxI
Sendo: e:
#53 #16
E G U = tenso em Volts R = resistncia equivalente do cabo em Ohms
OPEN
OPEN
25+35+35=95m
6m R = resistncia em Ohms r = resistividade do cabo utilizado Ohms / Metro

Fonte 24Vcc F
1A
~ 0mA 0,5A I = corrente em Amperes L = comprimento do cabo em Metros

6m
50m
ASI-KF-3002/110-220Vca
Vca
(N)
(F)
TIPO CHAVEADA
3A 0,5A D A tabela abaixo apresenta o resultado da formula para queda de tenso no cabo,
ON
(+)
(-)
15m B
REDE ASI
A 9m
#2
considerando a resistividade especfica de cada modelo:
2A H
OPEN
2,5A
0,5A
6m
2m
1A
Tipo do Resistividade Frmula da

C
#25 Cabo do Cabo Queda de Tenso
#51 #62
OPEN
OPEN
OPEN
4m Cabo Grosso 0,015 W /m U = 0,015 Lx I ( V )

0,5A
Cabo Fino 0,069 W /m U = 0,069 Lx I ( V )
J I
Cabo Flat 0,019 W /m U = 0,019 Lx I ( V )
Sense 18 19 Sense
Aplicando-se a frmula para o nosso exemplo abaixo temos: 3.2.3 - Tenso nos Equipamentos:
Analogamente iremos aplicar a mesma Lei de Ohm para as derivaes observando
E G que a resistividade do cabo fino das derivaes menor do que a do cabo grosso.
95m
OPEN
OPEN
95m x 0,015
x1A = 1,42V
24,00V Limite DeviceNet > 24V - 4,65V > 19,35V
6m
F G = 20,77V
1A
0,5A
15m x 0,015 E = 20,77V
1A 95m
50m x 0,015 6m
OPEN
OPEN
50m
x3A =2,25V 3A x2,5A = 0,56V
D = 20,92V
0,5A 24,00V 6m
15m B = 21,19V
A = 21,75V 9m
H = 19,50V 0,5A
6m
OPEN
50m
2,5A 2A 3A D = 20,92V
0,5A
9m x 0,015
2m
15m
1A
B = 21,19V 9m H = 19,50V
x2A = 0,27V A = 21,75V
0,5A
6m
OPEN
2,5A 2A
C I
OPEN
J
OPEN
0,5A
2m
1A
OPEN
4m
6m
0,5A J = 19,22V I = 19,36V
C = 20,98V
OPEN
OPEN
OPEN
4m
Somente o Ponto A est 0,5A
correntamente alimentado
acima de 24V - 10% (21,6V) 4m x 0,069 2m x 0,069
Fonte: Partindo-se da fonte de alimentao com a tenso nominal de 6m x 0,069 x0,5A = 0,14V x1A = 0,14V
24Vcc, temos nos pontos seguintes: x0,5A = 0,21V
UA = 21,75V: A corrente de 3,0A sobre o lance de 50 metros de cabo grosso:

U = 0,015W/m x 50m x 3A = 2,25V \UA = 24V - 2,25V = 21,75V UC = 20,98V: A derivao da linha tronco at o equipamento C de 6m:
UB = 21,19V: O trecho AB de 15m est submetido a corrente de 2,5A: U = 0,069W/m x 6m x 0,5A = 0,21V \UC = 21,19V - 0,21V = 20,98V
U = 0,015W/m x 15m x 2,5A = 0,56V \UB = 21,75V - 0,56V = 21,19V UE = 20,77V: A queda de tenso nesta derivao ser a mesma pois o
comprimento tambm de 6m e a corrente de 0,5A, portanto:
UEF = 20,92V:Supomos que a distncia E at F desprezvel, ento teremos
apenas um subtrecho de 9m sumetido a 2,0A: U = 0,069W/m x 6m x 0,5A = 0,21V \UE = 20,98V - 0,21V = 20,77V
U = 0,015W/m x 9m x 2A = 0,27V \UEF = 21,19V - 0,27V = 20,92V UG = 20,77V: O mesmo acontece com a derivao FG (desprezando-se a
distancia entre o trecho DF: U = 0,21V \UG = 20,77V
UH = 19,50V: No trecho final com 95m e corrente de 1A, temos:
UI = 19,36V: No trecho de 2m temos a corrente de 1A:
U = 0,015W/m x 95m x 1A = 1,42V \UH = 20,92V - 1,42V = 19,50V
U = 0,069W/m x 2m x 1A = 0,14V \UI = 19,50V - 0,14V = 19,36V
Apesar dos clculos acima ainda no representarem a tenso que efetivamente
chega aos equipamentos, j podemos verificar que a tenso no fim da linha est UJ = 19,22V: No trecho restante de 4m temos somente 0,5A:
muito perto do mnimo requerido (19,35V). U = 0,069W/m x 4m x 0,5A = 0,14V \UJ = 19,36V - 0,14V = 19,22V
3.2.4 - Concluso:
Desta forma, verificamos que o ponto J apresenta tenso menor do que 19,35V e ir
apresentar problemas de alimentao.
Observe tambm que os pontos C, E, G, I e H no acionaro corretamente suas
solenides que admitem uma queda de tenso mxima de 10%, ou seja, funcionam
bem com at 21,6V.
IMPORTANTE: no adianta aumentar a capacidade da fonte, que no trar

nenhum efeito na queda de tenso na rede, e no nosso exemplo uma fonte de 3A
ou 50A no resolveria o problema.
Sense 20 21 Sense
3.3 - Posicionamento da Fonte: 3.3.2 - Recalculo das Tenses:

Como pudemos verificar no exemplo anterior, quanto maior for o comprimento dos Ganho de
cabos maior ser a queda de tenso e uma maneira simples de diminuir 3,22V G = 23,79V
E = 23,79V
significativamente a queda de tenso a mudana da fonte de alimentao externa.
95m
OPEN
OPEN
95m x 0,015
x1A = 1,42V
O ponto ideal para a colocao da fonte de alimentao na rede o mais prximo 6m
possvel do centro de carga, ou seja no trecho da rede que mais consome.
1A
0,5A
15m x 0,015 6m
50m
Normalmente no se deve instalar a fonte junto ao PLC, pois geralmente est x0,5A = 0,11V
0,5A 3A
localizado longe do primeiro equipamento de campo. 15m B = 23,86V 9m H = 22,58V
A = 23,75V
D = 24,00V
3.3.1 - Recalculo das Correntes: 1A
OPEN
0,5A
0,5A
2m
1A
9m x 0,015
6m
Para melhor visualizao iremos a seguir refazer os clculos das quedas de tenso x1A = 0,14V
OPEN
OPEN
OPEN
Ganho de 3,22V 4m
E somente posicionando
OPEN G
OPEN
a fonte em outro local
6m 0,5A
F
1A
95m
~ 0mA 0,5A 6m x 0,069 4m x 0,069 2m x 0,069
6m x0,5A = 0,21V x0,5A = 0,14V x1A = 0,14V
50m
No adianta aumentar
0,5A D a capacidade da fonte. I = 22,44V
3A J = 22,30V
A 15m B 9m 032001 1 DeviceNet C = 23,65V Sense Eletrnica Ltda
24,00V H
1A
OPEN
0,5A
UD = 24,00V: Ponto de entrada da fonte de alimentao.
0,5A
6m
2m
1A
UE = 23,79V: Queda de somente 0,5A do equipamento E no cabo fino de 6m:
U = 0,069W/m x 6m x 0,5A = 0,21V \UE = 24V - 0,21V = 23,79V
OPEN
OPEN
C
OPEN
4m UF = 24,00V: Consideremos o trecho DF de comprimento desprezvel.

0,5A UG = 23,79V: Idem ao ponto E.
J I UH = 22,58V: No trecho final com 95m e corrente de 1A, temos:
U = 0,015W/m x 95m x 1A = 1,42V \UH = 24,00V - 1,42V = 22,58V
reposicionando-se a fonte e os clculos seguem o mesmo raciocnio adotado:
UI = 22,44V: Onde temos 1A dos equipamento I e J sob o cabo fino de 2m:
U = 0,069W/m x 2m x 1A = 0,14V \UI = 22,58V - 0,14V = 22,44V
Ponto H: 1,0ANo ponto H temos a soma das correntes consumidas pelos UJ = 22,30V: Somente 0,5A do equipamento J no trecho de cabo fino 2m:
equipamentos J e I, nada mudou. U = 0,069W/m x 4m x 0,5A = 0,14V \UJ = 22,44V - 0,14V = 22,30V
Ponto F: 1,5A A corrente que sai ao ponto F, vinda da fonte de alimentao, ir UB = 23,86V: Queda de 1A dos equipamentos A e B no trecho BD:
alimentar os equipamentos G, H e I resultando em 1,5A. U = 0,015W/m x 9m x 1,0A = 0,14V \UB = 24V - 0,14V = 23,86V
Ponto D: 2,0AAcrescenta-se ao anterior o consumo do elemento E, e sem UC = 23,65V: Idem ao ponto E, resultando em: UC = 23,86V - 0,21V = 23,65V
mudanas at este ponto.
UA = 23,74V: Queda de 0,5A do equipamento A no trecho AB:
Ponto B: 1,0ANeste ponto observamos uma reduo, atravs do ponto B passa a U = 0,015W/m x 15m x 0,5A = 0,12V\UA = 23,86V - 0,12V = 23,74V
corrente somente, dos equipamentos A e C com total de 1A.
Com esta alterao a tenso mnima da configurao anterior no ponto J de 19,22V
Ponto A: 0,5ANo ponto A, circula somente 0,5A e o trecho at o PLC somente passou para 22,30 com um ganho de 3,08V. Um grande nmero de casos podem
alguns mA que so despreziveis para os nossos clculos. ser resolvidos somente com a alterao da posio da fonte de alimentao.
Note que o valor de corrente fornecido pela fonte no se alterou com relao ao Se considerarmos no exemplo anterior, somente a vlvula do ponto A estava
exemplo anterior, porm no temos nenhum trecho da rede com a corrente total de corretamente alimentada, com tenso maior que 24V -10% ou seja: 21,6V e no
3A, ao contrrio do exemplo anterior. exemplo atual todas esto perfeitamente alimentadas, confirmamos que o
pr-projeto da rede de extrema necessidade, pois mudanas depois da instalao
pronta pode causar serios transtornos.
Sense 22 23 Sense
3.3.3 - Extenso da Rede: Observe que o negativo de todos os trechos no devem ser interrompidos e apenas
Outro ponto importante so as alteraes realizadas depois da instalao uma nica fonte de alimentao deve estar ligada ao aterramento.
concluda, para exemplificar-mos os efeitos sobre a queda de tenso, iremos supor Esta tcnica ser exemplificada a seguir como uma soluo para o problema da
que o trecho final da rede com os equipamentos I e J foram alterados e sero extenso do cabo da rede:
montados em outro local necessitando uma extenso de 215m: Interromper
E = 21,92V o positivo
G = 21,92V
#53
OPEN
#16
OPEN
215m=310m
1A
310m
0,5A
OPEN
~ 0mA
OPEN
0,5A Fonte 1
6m
6m
50m
~ 0mA 6m

310m x 0,015
x1A = 4,65V
6m
ASI-KF-3002/110-220Vca
Vca
(N)
(F)
TIPO CHAVEADA
0,5A
50m
2A
ON
(+)
(-)
15m
REDE ASI
0,5A 3A 9m Fonte 2
95m+
15m 9m 1A
OPEN
A = 22,5V 1,5A

2A
ASI-KF-3002/110-220Vca
#2
OPEN
2,5A
Vca
6m
(N)
(F)
TIPO CHAVEADA
1A
ON
2m
(-)
Vca (N) REDE ASI
1A
0,5A
(+)
(-)
(+)
(F)
ON
REDE ASI
H = 19,35V
6m
TIPO CHAVEADA
ASI-KF-3002/110-220Vca
C = 22,06V
2m
1A
OPEN
OPEN
OPEN
#25 4m
#51 #62
OPEN
OPEN
OPEN
4m 4m x 0,069
0,5A
x0,5A = 0,14V 2m x 0,069
4m x 0,069 0,5A x1A = 0,14V
x0,5A = 0,14V J = 23,72V
2m x 0,069 I = 19,21V I = 23,86V
J = 19,07V x1A = 0,14V
Observe que a Fonte 1 alimenta o trecho que sai do PLC passando pelos
Recalculando-se a queda de tenso nestes pontos teremos: equipamentos A, B, E at o G:
UH = 19,35V: No trecho final com 95 mais 215m e corrente de 1A, temos: UA = 22,50V: Queda de 2A (A+C+E+G) sobre 50m de cabo grosso:
U = 0,015W/m x 310m x 1A = 4,42V \UH = 24,00V - 4,65V = 19,35V U = 0,015W/m x 50m x 2A = 1,50V \UA = 24V - 1,50V = 22,50V
UI = 19,21V: Onde temos 1A dos equipamento I e J sob o cabo fino de 2m: UC = 21,95V: Queda de 1,5A (C+E+G) sobre 15m de cabo grosso mais
U = 0,069W/m x 2m x 1A = 0,14V \UI = 19,35V - 0,14V = 19,21V queda de 6m com cabo fino sob o consumo do instrumento C:
U = 0,015W/m x 15m x 1,5A + 0,069W/m x 6m x 0,5A = 0,55V
UJ = 19,07V: Somente 0,5A do equipamento J no trecho de cabo fino 2m: \UC = 22,50V - 0,55V = 21,95V
U = 0,069W/m x 2m x 0,5A = 0,14V \UJ = 19,21V - 0,14V = 19,07V
Com esta alterao na rede os equipamentos I e J no iro funcionar, portanto UE = 21,61V: Queda de 1,0A (E+G) sobre 9m de cabo grosso mais
confirmamos que qualquer modificao deve ser criteriosamente estudada para queda de 6m com cabo fino sob o consumo do instrumento C:
evitar transtornos e retrabalhos. U = 0,015W/m x 9m x 1,0A + 0,069W/m x 6m x 0,5A = 0,34V
\UE = 21,95V - 0,34V = 21,61V.
3.3.4 - Mltiplas Fontes de Alimentao: UG = 21,61V: Idem ao equipamento E pois o trecho DF desprezvel.
A rede DeviceNet admite ser alimentada por mltiplas fontes de alimentao ao
A Fonte 2 alimenta os instrumentos I e J.
longo da linha tronco e esta prtica deve ser adotada para redes longas e com
consumo elevado. UI = 23,86V: Queda de 1,0A (I+J) sobre 2m de cabo fino:
Outra vantagem da utilizao de mltiplas fontes de alimentao a possibilidade U = 0,069W/m x 2m x 1A = 0,14V \UI = 24,00V - 0,14V = 23,86V
de se utilizar correntes muitos elevadas que podem ser segmentadas em trechos UJ = 23,72V: Queda de 0,5A (J) sobre 4m de cabo fino:
com at 8 Amperes. U = 0,069W/m x 4m x 0,5A = 0,14V \UJ = 23,86V - 0,14V = 23,72V
Na implementao do uso de mltiplas fontes, cada trecho deve ser segmentado, Concluso: observamos que as duas fontes assim posicionadas atendem
interrompendo-se o fio vermelho, mantendo-se os outros, de forma que cada trecho perfeitamente os requisitos, pois todos os equipamentos esto adequadamente
seja alimentado por uma nica fonte. alimentados, e o que melhor, todas as solenides de sada sero alimentadas
dentro da faixa de 10% pois em todos os pontos a tenso maior que 21,6V.
Sense 24 25 Sense
3.4 - Alimentao da Rede: 3.4.3 - Resistores de Terminao:

Segundo as especificaes da rede DeviceNet a alimentao 24Vcc deve ser Nos extremos da rede deve-se instalar um
estabilizada, estvel e com protees, sendo que a proteo de picos de surge resistor de terminao, que possui o objetivo
(certificao CE categoria 3 para pulsos de surge), transitrios gerados na rede de de reduzir possiveis reflexes do sinal na
corrente alternada que alimenta a fonte de alimentao possam passar para a rede rede, que causa distrbios na comunicao,
DeviceNet e causar a queima dos equipamentos. com constantes e aleatria paradas e 121
eventualmente interrupo total do seu
3.4.1 - Fonte de Alimentao: funcionamento. 1/4W
A fonte de alimentao para a rede DeviceNet O resistor de terminao deve ser de 121W,
deve fornecer uma tenso contnua e mas admite-se o valor comercial mais comum
estabilizada em 24 Vcc independentemente da de 120W e sendo a potncia dissipada
corrente consumida. minima e um resistor de 1/4W estaria
Aconselhamos que a fonte utilizada para adequado.
alimentar a rede DeviceNet e / ou os mdulos
de sadas possuam proteo contra curto 3.4.2 - Posio do Resistor de Terminao:
circuito, para que uma sobrecorrente no Os resistores devem ser conectados entre os fios de comunicao ( BR branco e AZ
possa colocar em risco o cabo da rede. azul ), nos dois extremos da rede, nos pontos entre todos que possuem a maior
Caso a fonte de alimentao esteja distncia entre si, ou nas duas caixas de distribuio nos extremos da rede.
posicionada longe do seu centro de carga, Uma maneira prtica de se verificar se uma determinada rede possui os dois
pode-se elevar um pouco a tenso da rede, resistores medir a resistncia entre os fios de comunicao azul e branco,
corrigindo a queda de tenso excessiva que obtendo-se 60W, indicaria que os resistores esto presentes na rede, mas no
possa existir no final da linha. Para tanto garante que eles esto na posio correnta.
deve-se verificar a mxima tenso admissvel Sensores e Instrumentos
ASI-KF-3002/110-220Vca
TIPO CHAVEADA
por todos os equipamentos conectados na REDE ASI

(+)
(-)
ON
(F)
(N) Vca
Fonte 1
rede e as cargas conectadas aos mdulos que
310m
possuem sada e se utilizem da tenso da rede 120
OPEN
OPEN
para alimentao dos I/Os.
3.4.2 - Distribuidor de Alimentao:
50m
6m
A linha CA que serve as fontes de alimentao
pode ter outros equipamentos, inclusive de
120
grande porte, tais como: transformadores, Fonte 2
ENTRADAS PNP Sensores e Instrumentos ENTRADAS PNP
E-1 E-3
+ 1 7
+
15m
1 E1 E3 7
9m
2 8
2 8
3 9 --
-
MDULO DE 4 ENTRADAS
ASI-MD-4EP-VT
+ 4 E-2 E-4 10
+
4 E2 E4 10
5 11
5 11
6 12 -
-
motores, inversores de frequncia, freios

REDE
Plug para I/O=h - ID= h
ASI+
Endereador
ASI-
ENTRADAS PNP
11
E4 10
7
8
REDE
E3
ASI
--
+
+
-
ASI-
REDE
ASI
MDULO DE 4 ENTRADAS
10
11
12
7
8
9
ASI-MD-4EP-VT
ASI+
Instrumentos
I/O=h - ID= h
E-2 E-4
E-1 E-3
REDE
Sensores e In
ASI-KF-3002/110-220Vca
eletromagnticos, chaves seccionadoras, etc;
Vca
1
2
3
4
5
6
ENTRADAS PNP
(N)
(F)
TIPO CHAVEADA
+
-
-
E1
E2
Endereador
Plug para
1
5
ON
(+)
(-)
REDE ASI
que em operao normal podem produzir altos
6m
2m
OPEN
picos de tenso transitria inclusive com alta
OPEN
OPEN
energia, devido as altas correntes sobre as
OPEN
4m
cargas de alta indutncia.
Caso as fontes de alimentao utilizadas na
rede DeviceNet no possuam proteo
adequada iro deixar que os pulsos de alta
A figura acima ilustra tambm a utilizao dos distribuidores de alimentao
energia que chegam atravs da linha Ca
integrando as fontes externas e os resistores de terminao a rede.
possam passar para a linha em CC e podero
danificar os chips da interface CAN dos
instrumentos. Aconselhamos utilizar fontes de
alimentao ou distribuidores de alimentao
que possuam diodos especiais que neutralizam
os pulsos de alta energia.
Sense 26 27 Sense
3.5 - Interoperabilidade: 3.5.2 - Layout com Distribuidor de Rede:

Uma grande vantagem da rede DeviceNet a habilidade de se ligar/desligar os J a opo com distribuidores permite a substituio de qualquer elemento ativo
equipamentos com a rede energizada sem a necessidade de desligar a sua sem interromper o funcionamento do restante da rede.
alimentao.
Mas deve-se adotar medidas extras com relao a topologia e estrutura de
conexo, para que ao se substituir um equipamento no ocorra o desligamento dos
subsequentes.
OPEN
310m
OPEN
#53 #16 1
2
E1
+ 1
2
3 E-1 S-1
13
14
+
--
S1
6m
--
ENTRADAS PNP SADAS
OPEN
OPEN
+ 4
E-2 S-2
E2 +
50m
4 15
5 S2
5 16
6 --
--
6m 7
8
E3
+
--
7
8
9
E-3 S-3
MDULO DE 4 ENTRADAS E 4 SADAS A TRANSISTOR

DN-MD-4EP-4ST-VT
17
18
+
--
S3
+ 10
E-4 S-4
10
E4 19 +
11 S4
20
11
12
--
--
REDE
Configurao da
DeviceNet Alimentao de Entrada/Sada
EXT.
FONTE
DN
GND
GND
CNH
CNH
CNL
CNL
FE+
FE-
V+
V+
V-
V-
REDE FONTE REDE

DEVICENET EXTERNA DEVICENET
ASI-KF-3002/110-220Vca
Vca
(N)
(F)
TIPO CHAVEADA
ON
Fonte 2
(+)
(-)
REDE ASI
#2 15m 9m
OPEN
ASI ASI ASI

REDE REDE REDE
ASI-
ASI+
ASI-
ASI+
ASI-
ASI+
Endereador Endereador Endereador
I/O=h - ID= h Plug para I/O=h - ID= h Plug para I/O=h - ID= h Plug para
REDE REDE REDE
- 12 6 - - 12 6 - - 12 6 -
11 5 11 5 11 5
ENTRADAS PNP
11 5 11 5 11 5
E4 10 4 E4 10 4 E4 10 4
11
E2 E2 E2
E4 10
10 4 10 4 10 4
8
+ E-2 E-4 + + E-2 E-4 + + E-2 E-4 +
E3
--
+
+
-
ASI-MD-4EP-VT ASI-MD-4EP-VT ASI-MD-4EP-VT

ASI-
REDE
MDULO DE 4 ENTRADAS MDULO DE 4 ENTRADAS MDULO DE 4 ENTRADAS
ASI
MDULO DE 4 ENTRADAS
10
11
12
7
8
9
ASI-MD-4EP-VT
ASI+
Instrumentos
-- 9 3
- -- 9 3
- -- 9 3
-
I/O=h - ID= h
8 2 8 2 8 2
E-2 E-4
E-1 E-3
8 2 8 2 8 2
REDE
7 E3 E1 1 7 E3 E1 1 7 E3 E1 1
7 1 7 1 7 1
Sensores e In
+ + + + + +
E-1 E-3 E-1 E-3 E-1 E-3
ASI-KF-3002/110-220Vca
ENTRADAS PNP Sensores e Instrumentos
In ENTRADAS PNP ENTRADAS PNP Sensores e Instrumentos ENTRADAS PNP ENTRADAS PNP Sensores e Instrumentos ENTRADAS PNP
Vca
1
2
3
4
5
6
ENTRADAS PNP
(N)
(F)
TIPO CHAVEADA
+
-
-
E1
E2
Endereador
Plug para
1
5
ON
(+)
(-)
REDE ASI
6m
Fonte 1
2m
#25
OPEN
OPEN
OPEN
#62
OPEN
#51
OPEN
OPEN
4m
OPEN
(-)
Vca (N) REDE ASI
(+)
(F)
ON
TIPO CHAVEADA
ASI-KF-3002/110-220Vca
3.5.1 - Distribuidor de Rede:

Para efetuar trocas a quente com
maior segurana, deve-se utilizar as
caixas de derivao, onde liga-se e
desliga-se os equipamentos atravs
de conectores plug-in que minimizam
a probabilidade de curtos entre os fios,
que podem interromper o
funcionamento da rede e at danificar
permanentemente vrios
equipamentos.
Deve-se prever a substituio de
qualquer equipamento ativo sem
interromper o funcionamento da rede,
portanto a adoo da topologia em
linha deve ser adotada com restries.
Sense 28 29 Sense
SCANNER
3.6 - Aterramento da rede: 3.6.5 -Verificao da Isolao da DeviceNet
VM
Um dos pontos mais importantes para o bom funcionamento da rede DeviceNet a Blindagem: BR
MALHA
blindagem dos cabos, que tem como funo bsica impedir que fios de fora Ao final da instalao deve-se conferir a AZ
PR
possam gerar rudos eltricos que interfiram no barramento de comunicao. isolao da malha e dreno em relao ao
NOTA: Aconselhamos que os cabo SCANNER terra (> 1MW). GND
DeviceNet
DeviceNet seja conduzido VM
separadamente dos cabos de BR 3.6.6 - Aterramento da V- V+
Fonte de Alimentao
MALHA da Rede DeviceNet
potncia, e no utilizem o mesmo AZ
Blindagem:
bandejamento ou eletrodutos. PR
Aps este teste o fio dreno deve ser
SCANNER
DeviceNet
VM
3.6.1 - Malha de Aterramento: interligado ao negativo V- da rede no BR

MALHA
GND borne - da fonte de alimentao que AZ
Para que a blindagem possa cumprir energizara a rede. Ento ambos V- e - PR
sua misso de extrema V- V+

Fonte de Alimentao devem ser ligados ao sistema de Aterramento
importncia que dreno seja aterrado da Rede DeviceNet
aterramento de instrumentao da planta Instrumentao GND
somente em um nico ponto. em uma haste independente do Aterramento V- V+

Eltrico Fonte de Alimentao
3.6.2 - Entrada dos Cabos nos Equipamentos: aterramento eltrico, mas diferentes da Rede DeviceNet
hastes podem ser interconectadas por

O cabo DeviceNet possui uma blindagem barramento de equalizao de potencial.
externa em forma de malha, que deve ser
sempre cortada e isolada com fita isolante ou 3.6.7 - Blindagem Com Mltiplas Fontes:
tubo plstico isolador em todas as Quando a rede DeviceNet utiliza duas ou mais fontes, somente uma delas deve
extremidades em que o cabo for cortado. estar com o negativo aterrado em uma haste junto com o fio de dreno da rede.
Interromper
Deve-se tomar este cuidado na entrada de cabos VM
TRECHO 1
V+
TRECHO 2
de todos os equipamentos, principalmente em BR
invlucros metlicos, pois a malha externa do MALHA

AZ
cabo no deve estar ligada a nenhum ponto e PR
nem encostrar em superfcies aterradas.

GND
3.6.3 - Borne de Dreno:
V- V+ V- V+
Existe ainda um fio de dreno no cabo DeviceNet , que Fonte de Alimentao Fonte de Alimentao
da Rede DeviceNet do Trecho 2
eletricamente est interligado a malha externa do cabo, e
tem como funo bsica permitir a conexo da malha a
Observe que neste caso as fontes de alimentao no devem ser ligadas em
bornes terminais.
paralelo, interrompa o positivo, para que no exista duas fontes em um trecho .
Inclusive todos os equipamentos DeviceNet possuem um CUIDADO! Repetimos: de extrema importncia que a malha de aterramento esteja aterrada somente
borne para conexo do fio de dreno, que internamente no em um nico ponto junto a fonte de alimentao da rede. Aconselhamos que toda vez que houver
est conectado a nenhuma parte do circuito eletrnico, e normalmente forma uma manobras no cabo da rede ou manuteno nos instrumentos, se desligue a conexo do dreno com o
blindagem em volta do circuito atravs de pistas da placa de circuito impresso. negativo da fonte para verificar se a isolao do fio dreno, no est aterrado em qualquer outro ponto da
rede, pois as manobras dos cabos muitas vezes podem romper a isolao do cabo conectando a malha
a eletrodutos ou calhas aterradas.
3.6.4 - Isolao do Dreno:
Da mesma forma que a blindagem externa, 3.6.8 - Blindagem Instrumentos Campo:
aconselhamos isolar o fio de dreno em todas A extremidade do cabo dos transmissores que
as suas extremidades com tubos plsticos chegam aos mdulo DeviceNet deve ser aterradas
isoladores, a fim de evitar seu contato com em um borne de Malha. O mesmo cuidado com
partes metlicas aterradas nos instrumentos. relao a malha dos transmissores deve ser adotado
Todos estes cuidados na instalao devem ser e jamais devem ser aterradas junto ao instrumento no
tomados para evitar que a malha ou o fio de campo, e aconselhamos isolar a malha com fita
dreno sejam aterrados no campo. isolante na caixa de bornes do transmissor.
Sense 30 31 Sense
4 - Protocolo: 4.2 - Protocolo DeviceNet:

Neste captulo iremos apresentar um breve resumo de como a construo das A camada de conexo de dados da DeviceNet totalmente definida pela
mensagens da rede DeviceNet, proporcionando ao leitor conhecimentos bsicos especificao CAN e implementao por seus chips.
de protocolo DeviceNet, habilitando-o caso haja interesse a se aprofundar no So definidos dois estados lgicos: recessivo (lgica 1) e dominante (lgica 0).
assunto atravs de literaturas especializadas. Qualquer n pode iniciar uma transmisso levando o barramento do estado
Como citamos anteriormente, a rede DeviceNet baseada no protocolo CAN, que recessivo, condio sem comunicao,para estado dominante (inicio do frame).
obteve aceitao mundial como um protocolo muito verstil e confivel, alm de ser Alguns tipos de frames (messagens) so definidos pelo protocolo CAN:
uma plataforma econmica para troca de dados aplicveis em sistemas mveis,
mquinas, equipamentos tcnicos e automao industrial. Data Frame;
Baseado na sofisticadas normas de protocolos de alto nvel, o protocolo CAN feito Overload Frame;
na tecnologia de automao aberta, e compete prosperamente em sistemas de Remote Frame;
automao distribudos. Error Frame.
Uma das principais razes para o sucesso das tecnologias baseadas no protocolo A protocolo DeviceNet utiliza somente o data frame, e os demais frames no
CAN a capacidade de comunicao produtor-consumidor para transmisso de foram implementados.
dados e capacidade de trabalhar com multi-mestre. Com essas propriedades, o
protocolo CAN do ponto de vista tcnico muito atrativo para ser usado em
sistemas distribudos. 4.3 - CAN Data Frame:
A figura abaixo representa o frame de dados da rede DeviceNet, que em outras
palavras o esqueleto de uma comunicao neste protocolo. A seguir faremos uma
4.1 - Camadas OSI: breve explanao sobre cada campo desta frame.
O protocolo CAN pode ser mostrado de acordo com o modelo OSI, como
mostramos abaixo:
1bit 11bits 1bit 6bits 0-8bytes 15bits 1bit 1bit 1bit 7bits 3bits
Sequenciador CRC
Delimitador de CRC
Final da Frame
Delimitador de Ack
Bit de Ack
Espao entre Frames

RTR bit
Identificador
Campo de Controle
Inicio da Frame
Campo
Layer 7 DeviceNet Protocol Application
de
DADOS
Layer 2 CAN Protocol Data Link (Varivel
Layer 1 Physical Layer Physical

Campo de Arbitrao
Layer F Transmission Media Media
4.3.1 - Inicio da Frame:

Layer 1: Responsvel por funes como codificao, tempo de bit e Todos os elementos da rede CAN so sincronizados na transio de recessivo para
sincronizao de bit. dominante deste bit, para obter-se um sincronismo ideal entre todos os ns
Layer 2: Responsvel por funes como arbitrao, frame de mensagem e presentes na rede.
segurana de dados, validao de mensagens, deteco e
sinalizao de erros e limites de falhas.
Sense 32 33 Sense
4.3.2 - Campo de Arbitrao: 4.5 - Erros de Comunicao:

O identificador e o bit RTR (Requisio de Transmisso Remota) formam o campo O protocolo CAN utiliza vrios tipos de deteco de erros e falhas incluindo CRC e
de arbitrao. O campo de arbitrao utilizado para facilitar o acesso ao meio de retransmisses automticas. Estes mtodos, que so transparentes para a
transmisso. Como a rede DeviceNet no utiliza o bit RTR ele no considerado aplicao, previnem contra erros de comunicao causados principalmente por
para determinar a prioridade de acesso. Quando um equipamento transmite, ele pertubaes eletromagnticas. Abaixo exemplificamos os principais erros
tambm monitora (o outro equipamento envolvido na comunicao retorna o bit que detectados pela rede DeviceNet:
recebeu) o que foi enviado para confirmar que o mesmo bit, isto leva a deteco
de transmisses simultneas. 4.5.1 - CRC Error:
Se um determinado n transmite um bit recessivo e recebe um bit dominante O n transmissor sempre executa uma rotina de clculos para cada mensagem
enquanto estiver enviando o campo de arbitrao, ele encerra a transmisso. O englobando todos os bits anteriores ao CRC, obtendo um resultado em 15 bits
vencedor com relao a arbitrao entre dois ns transmitindo simultaneamente o representativo e diferente para cada mensagem, ento este valor enviado no
com menor numero nos 11 bits do identificador. O protocolo CAN tambm define no campo CRC do frame transmitido.
campo de dados um identificador com 29 bits, porm este tipo no utilizado na Equipamento que recebe o frame de dados executa inversamente a mesma
rede DeviceNet. sequenciade clculos, e compara o valor obtido com o valor lido na frame recebida,
se os valores forem os mesmos indica que a transmisso foi corretamente recebida,
4.3.3 - Campo de Controle: caso contrrio ocorre o erro de CRC e ento a retransmisso da mensagem
Contm dois bits fixos e um campo com comprimento de 4 bits. O comprimento solicitada.
deve ser algum numero entre 0 a 8 representando o numero de bytes no campo de
dados. O numero de bytes 0-8 ideal para equipamentos com pequeno numero de 4.5.2 - Ack Error:
I/O que precisam ser enviados freqentemente. Quando o n transmissor chega ao bit de Ack, mantem-o no estado recessivo (nvel
lgico 1) e se pelo menos um ns da rede receber a mensagem, fora o bit de Ack
4.3.4 - Seqncia de CRC: para o nvel dominante (nvel lgico 0).
O campo de CRC uma palavra de check-up com redundncia cclica usado pelo Como o transmissor no forou o bit para 0, como ele mesmo monitora tambm o
controlador CAN para detectar erros de frame. Ele computado pelos bits barramento e descobre que o bit est em 0 indicando que pelos menos um dos ns
anteriormente enviados. da rede leu sua mensagem.
4.3.5 - Bit de Ack: Caso o transmissor encontre o bit de Ack em nvel 1 (recessivo) indica que ninguem
Um bit dominante neste campo significa que pelo menos um receptor recebeu a leu sua mensagem ento providencia imediatamente sua retransmisso.
transmisso. 4.5.3 - Form Error:
4.3.6 - Final da Frame: Ocorre quando qualquer bit do cabealho ou rodap, bits antes e depois dos
Os bits recessivos do final da mensagem encerram o data frame. dados da mensagem, que contnham um formato no esperado pelo receptor da
mensagem.
4.3.7 - Espao entre Frames:
4.5.4 - Bit 1 Error:
O espaamento entre frames gerado por trs bits recessivos (nvel lgico 1),
condio que mantida sempre que no houver mensagens sendo transmitidas. Detectado pelo prprio transmissor da mensagem, quando ele envia um bit
recessivo e encontra um bit dominante via sua monitorao do barramento, a
4.4 - Arbitrao e Controle: mensagem ento retransmitida.
Se dois ou mais ns tentam acessar a rede simultaneamente, o mecanismo de 4.5.5 - Bit 0 Error:
arbitrao resolve o conflito causado pela coliso dos dados (determinando um
vencedor) sem perda dos bits j transmitidos pelo n de maior prioridade, pois este Analogamente ao anterior, mas com o transmissor enviando um bit dominante e
possui os bits mais significativos do campo de arbitrao em nvel lgico dominante. encontra no barramento um bit recessivo.
A rede Ethernet perde em eficiencia, se comparada com a rede CAN, pois no caso 4.5.6 - Stuff Error:
de coliso de dados determina-se a retransmisso total do frame, perdendo-se os Ocorre sempre que so detectados 6 bits consecutivos com a mesma polaridade
bits j transmitidos. at o CRC da mensagem, ento ela retransmitida.
Sense 34 35 Sense
4.6 - Grupos de Mensagens: 5 - Software:

A seguir iremos expor alguns conceitos para ajudar na compreenso do protocolo Os softwares mais comuns encontrados nas aplicaes DeviceNet so os da
DeviceNet: Rockwell Automation, necessrios para a configurao do sistema.
Conexo: Lembramos que existem softwares de outros fabricantes, para configurao da
rede, e tambm os software especficos para programao da lgica de
Para que um equipamento possa trocar dados com outro, intertravamento dos PLC de outros fabricantes ou ainda at de controles baseados
necessrio estabelecer uma conexo, que por sua vez determina o em PC.
modo e a forma que ser efetuada esta troca.
Abordaremos a configurao da rede com os softwares da Rockwell onde a seguir
Grupos: apresentamos uma breve descrio dos passos a serem seguidos.
Para estabelecer uma nova conexo um equipamento solicita um
identificador CAN, que so divididos conforme tabela abaixo, sendo
que os algoritmos no permitem a duplicao de endereos e define
os identificadores de acordo com a prioridade que a informao
requer.
Grupos de Messagens Range 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Grupo 1 000-3FF Source Mac ID Mensagem ID 0
Grupo 2 400-5FF Mens ID Mac ID 0 1
Grupo 3 600-7BF Source Mac ID Mens ID 1 1 5.1 - Conversor DeviceNet / RS232:
Grupo 4 7C0-7EF Mensagem ID 1 1 1 1 1 Para se estabelecer a comunicao entre o software de configurao e a rede
Identificador Invlido 7F0-7FF X X X X 1 1 1 1 1 1 1 propriamente dita h a necessidade de um conversor DeviceNet para RS232, onde
utilizaremos o KFD da Rockwell, mostrado na foto a seguir.
4.7 - Mensagens:
Para a rede DeviceNet existem dois tipos de mensagens que sero citadas a seguir,
sendo basicamente uma para troca de dados (I/O Messages) e outras para
configurao e diagnsticos (Explicit Message).
I/O Message:
So mensagens crticas em tempos e orientadas para troca de
dados, geradas para conexo ponto-a-ponto ou multicast, utilizam
tipicamente identificadores de alta prioridade. Esta configurao
necessita de configurao prvia indicando os objetos de fonte e
destino, indicando o produtor e o consumidor da mensagem.
Explicit Message:
Utilizam comunicao ponto-a-ponto e so responsveis pela troca No conversor do lado esquerdo conecta-se o cabo serial RS232 que deve ser ligado
de mensagens de configurao e diagnstico de defeitos. Utilizam a serial do microcomputador e no outro um cabo DeviceNet para ser conectado na
normalmente identificadores de baixa prioridade e no campo de rede fsica.
dados informa o significado. Este conversor possui um chip CAN, portanto ocupa um endereo da rede, e como
expusemos anteriormente preferencialmente deve-se utilizar o endereo 62.
A configurao do endereo DeviceNet, assim como os parmetros de
comunicao RS232 ser configurado no software gerenciador de comunicao:
RSLinx, que apresentado a seguir.
Sense 36 37 Sense
5.2 - Overview RSLinx: 5.2.1 - Configurando o Linx para Comunicar com o NetWorx:
O primeiro passo para se estabelecer a comunicao entre o software configurador A seguir iremos descrever como configurar a comunicao com o KFD, passo a
da rede RSNetWorx e a rede fsica atravs do software RSLinx, que estabelece e passo:
gerencia a comunicao entre o microcomputador e os equipamentos.
Passo 1: Para acessar esta tela, devemos entrar nas propriedades de
O RSLinks permite a comunicao simultnea do software de configurao da rede comunicao do KFD, e o caminho para isto :
RSNetWorx e o software de programao da lgica de controle na CPU do PLC, o
RSLogix. Menu Comunicao item: Configure Drivers ...
A figura acima ilustra a tela principal do RSLinxs, onde na janela a direita

apresentado um status geral da comunicao, no caso mostra que temos 3
conexes: Ethernet, DeviceNet e DH-485 (SLC500).
Passo 2: Boto Add New...
Clicando-se na comunicao DeviceNet, a tela a direita apresenta todos os
equipamentos encontrados neste canal de comunicao, atravs dos dispositivos Seleciona-se o drive DeviceNet
presentes e ativos no lado DeviceNet do conversor KFD. Escolhe-se o equipamento KFD.
Caso a comunicao DH-485 for clicada apresenta-se os equipamentos que esto
se comunicando, no caso o micro e a CPU do PLC.
Sense 38 39 Sense
5.3 - Overview RSNetworx:

Passo 3: Menu Comunicao item: Configure Drivers ... Atravs do RSNetWorx pode-se configurar o scanner com os equipamentos que
participaro da rede alm de permitir a configurao e o monitoramento dos
equipamentos.
Nesta tela define-se a configurao do KFD, temos:

A janela da esquerda apresenta uma lista com os hardwares disponveis, ou seja,
Lado da Rede DeviceNet: os equipamentos que tiveram seus arquivos EDS instalados, vrios equipamentos
Node Address: Define-se o endereo do KFD na rede DeviceNet. da Rockwell Automation vem pr-instalados no software, dos demais fabricantes
devem ser instalados posteriormente.
Data Rate: Define-se a velocidade de comunicao do KFD
A janela a direita apresenta um layout da rede, que ativando-se o boto ON LINE
com a rede DeviceNet.
os equipamentos encontrados na rede sero expostos.
Os equipamentos com EDS instalados apresentam uma cone definida pelo
Lado do Microcomputador RS232: fabricante e caso no possua instalao uma cone de globo ilustra o equipamento.
Port Select: Define-se a porta de comuicao com o micro COMs. Para a configurao de uma rede nova pode-se encontrar todos os equipamentos
na lista de hardware e arrasta-los para a janela de layout, salvando o arquivo e
Data Rate: Define-se o baud rate com o micro depois fazendo download para o scanner.
Outra janela, a de baixo, exibe mensagens de advertncias, ou seja: de erros ou
Finalmente aciona-se o boto Close, para iniciar a comunicao, outro tipo de passo que no seja usual.
observe que os leds do KFD, piscam indicando a comunicao. Importante: Na configurao do PLC, necessrio habilitar o funcionamento do
scanner, setando-se o bit O:1/0, para que saia do modo IDLE.
Sense 40 41 Sense
5.4 - Instalando EDS: 5.4.2 - Instalando a cone:

A sigla EDS vem de Eletronic Data Sheet, que em portugus significa Arquivo de Podemos tambm instalar um arquivo com uma cone para o equipamento:
Folha de Dados, e nada mais do que um arquivo eletrnico que descreve os
parmetros de funcionamento e configurao do equipamento, sendo desenvolvido Passo 3: Para completar a instalao siga as instrues das janelas, e
e distribudo pelo fabricante. quando aparecer a opo Change Icon click no boto e direcione
para o arquivo .ico fornecido pelo fabricante.
O arquivo EDS ensina o software de configurao a programar suas
caractersticas de comunicao no scanner, dentre os parmetros configurados:
tipo de comunicao,
tamanho de memria requerida para os seus dados,
cdigos que devem ser enviados ao equipamento para suas configuraes:
tipo de entrada, tipo de sinal, retardo, etc.
permite ainda a monitorao dos dados trocados
Para a instalao do EDS de um novo equipamento deve-se proceder:
5.4.1 - Instalando o Arquivo de EDS:
Passo 1: Atravs do menu Tools..
Escolha a opo: EDS Wizard...
Passo 2: Escolha a opo: Register an EDS file(s)...
Sense 42 43 Sense
5.5 - Modo On / Off line: 5.6 - Scanner DeviceNet:

O RSNetWorx pode trabalhar tanto em online como em offline com os A comunicao entre a CPU do PLC e os equipamentos de campo se faz atravs do
equipamentos de campo, para trabalhar em offline, a tela padro a mostrada no carto scanner que deve ser configurado com todos os equipamentos que fazem
item 5.3, para o modo online a tela mostrada a seguir. parte da rede de campo. Esta configurao tambm deve indicar qual o tamanho de
memria necessria para troca de dados entre o scanner e cada equipamento.
Esta reserva de memria para cada equipamento chamado de Mapeamento de
Memria. Para se chegar ao mapeamento, necessrio primeiro se definir a lista de
equipamentos que faro parte da rede de campo, chamada de Scan List.
5.6.1 - Scan List:
A janela Scanlist acessada atraves do duplo click na cone do scanner.
Os equipamentos listados no bloco da direita, j fazem parte da lista e os do bloco a
Ao entrar no modo online, o software faz upload, via o KFD, verificando quais
equipamentos esto presentes e compara com a configurao existente no
scanner. O software apresenta sinais grficos conforme a tabela abaixo para
identificar o status de alguns equipamentos que no esto conforme o previsto.
Match:
Se nenhum smbolo for apresentado ao
lado da cone do equipamento, significa
que a configurao programada no
scanner foi encontrada na rede.
Mismatch:
esquerda so os equipamentos disponveis para serem acrescentados na lista de
Neste caso as informaes de equipamentos ativos do scanner.
configurao do equipamento da rede
no esto iguais ao configurado no Atravs das setas pode-se incluir > ou excluir < equipamentos no scan list. As
scanner. setas duplas so para incluir >> ou excluir todos os equipamentos << .
Normalmente so verses de EDS
diferentes. Para incluir equipamentos na lista do scanner eles devem estar presentes na janela
Missing: on / off line, e se no estiverem, inclua-os primeiro, e no esquea de fazer
O equipamento configurado no scanner
download para o scanner, para que a nova lista seja salva na memria permanente.
no est presente na rede. Veja no Anexo VI os como utilizar as Eletronic Keys, to importantes para facilitar a
manuteno e permitir a atualizao de hardware sem nova configurao.
Sense 44 45 Sense
5.6.2 - Mapeamento de Memria: 5.6.2.2 - Mapeamento das Sadas:

Note que para abrirmos as propriedades do scanner, existem vrias pastas, sendo Similar ao anterior a pasta de sada contm o mapeamento de todos os
uma delas a do Scanlist e as outras de Input e Output sero utilizadas para fazer o equipamentos que possuem sadas, digitais ou analgicas.
mapeamento da memria.
5.6.2.1 - Mapeamento das Entradas:
A figura abaixo ilustra as entradas j mapeadas, no bloco inferior e os
equipamentos inclusos no Scanlist na parte superior, observe que os equipamentos
recm inclusos encontram-se com o status de Map em No, indicando que no esto
mapeados.
Sua configurao similar a das entradas, mas lembramos que o espao reservado
definido no EDS de cada equipamento.
5.6.2.3 - Endereamento da Memria:
Para que o programa de lgica de controle RSLogix (ou equivalente) possa
acessar os dados do scanner deve-se utilizar o endereo de word da memria M1
para as entradas e M0 para as sadas, conforme ilustra a figura abaixo:
Para se mapear um equipamento selecionado pode-se clicar no boto Automap, M1:1.13 M0:1.13
mas neste caso no podemos escolher sua posio na memria. Pode-se utilizar o 1 0
Map definido-se antecipadamente o local de incio atravs do Start Word. M1:1.12 M0:1.11
A apresentao grfica do espao de memria reservado para cada equipamento
0 1
ilustrada atravs do endereo e do nome de cada elemento, sendo que os espaos M1:1.11
em branco no esto sendo utilizados e esto disponveis para outros.
0
O mapeamento pode ser definido para a memria M File ou para a memria das M1:1.11 M0:1.11
entradas arquivo I, e o nmero de bytes utilizados definido pelo EDS.
3 2
O boto Unmap est disponvel para se eliminar algum equipamento do
Deve-se antecipadamente saber atravs do manual do fabricante os dados
mapeamento, mas no esquea de fazer o Download na pasta Scanlist.
fornecido pelo equipamento se so em bits, bytes ou words e o significado de cada
um deles para a elaborao da lgica de controle.
Sense 46 47 Sense
5.7 - Configurao de Equipamentos: 5.7.2 - Configurao Entradas / Sadas:

Existem vrias configuraes dos equipamentos que podem ser acessadas pelo Pode-se utilizar o EDS, quando disponvel, para a configurao especfica do
software: equipamento, tais como: tipo de entrada, valor inicial, valor mdio, modo de
operao, etc.
5.7.1 - Parmetros de Comunicao:
Para acessar a janela de configurao dos equipamentos, no modo on-line d um
Caso o equipamento a ser mapeado no possua EDS ou est com o arquivo duplo clique no equipamento para entrar em suas propriedades, escolhendo a
desatualizado, pode-se tambm configurar manualmente as informaes de troca pasta Parameters.
Estas configuraes so muito especficas para cada equipamento e at alguns
similares de fabricantes diferentes podem adotar configuraes totalmente
distintas.
de dados dos equipamentos, bastando inclui-los no Scanlist e depois utilizar o

boto Edit I/O Parameters para se ter acesso da janela de configurao do A figura acima ilustra a configurao do tipo de sinal analgico que ser admitido
equipamento. em um mdulo de I/O, e utiliza uma lista de opes permitidas pelo hardware do
Deve-se conhecer o tipo de comunicao disponvel e o tamanho dos dados equipamento.
trocadas para cada equipamento atravs do manual do fabricante. No esquea de ainda no modo on-line fazer o download para o instrumento, para
que este possa armazenar em sua memria a opo escolhida.
Sense 48 49 Sense
5.7.3 - Monitorao das Entradas: 6 - Manuteno:

Atravs do boto de monitorao, pode-se verificar o estado das entradas, desde A manuteno de uma rede DeviceNet pode ser muito simples ou extremamente
que o software esteja funcionando no modo on-line, para que os dados do complexa e confusa, dependendo de como a rede foi montada.
equipamento possam ser apresentados. Uma rede com pr-projeto, analisando: topologia, comprimento dos cabos, clculo
de queda de tenso, clculo de correntes admissveis, e anlise da banda utilizada;
determinam estabilidade e funcionabilidade da rede.
Caso as premias anteriores no forem observadas, podem ocorrer problemas de
instabilidade com a rede com interrupo de funcionamento aleatoriamente, ou at
mesmo nunca entrarem em operao.
As redes bem projetas dificilmente apresentam problemas e so muito estveis e
confiveis.
Mas para o caso de redes onde no foram tomados os cuidados necessrios
existem softwares e equipamentos de analise para as redes DeviceNet e fornecem
importantes dicas para soluo de problemas, onde destacamos:
nmero de erros por segundo da rede como um todo e de cada endereo,
nmeros de erros acumulados,
Percentagem de utilizao da banda de comunicao disponvel,
tenso entre negativo e dreno,
tenses entre as linhas de comunicao e a alimentao.
O nmero de erros acumulados por endereo d uma importante pista de onde
Observe que existe um retardo entre o acionamento das entradas e sua indicao, pode estar o problema, mas nem sempre verdade, pois redes com problemas de
pois a comunicao utilizada assncrona, pois a rede est informando aterramento podem causar falha de comunicao com algum equipamento que
prioritariamente o PLC, e somente quando existe disponibilidade que as est funcionando perfeitamente.
informaes chegam ao KFD. 6.1 - Endereamento:
Para ver os dados deve-se conhecer o equipamento de campo, portanto vide o O endereamento dos equipamentos pode ser feito por hardware ou software,
manual do fabricante para saber os significados dos bits. sendo que o endereo default para os equipamentos novos 63.
5.7.4 - Proteo Watch Dog: 6.1.1 - Endereamento via Hardware:
Para as redes DeviceNet o PLC no utiliza a lgica cclica comum (leitura das O endereamento via hardware normalmente utiliza duas chaves rotativas que
entradas, execuo da estratgia de controle e atualizao da sada), portanto diretamente indicam o endereo do equipamento ou podem utilizar chaves
podemos fazer duas observaes com relao a este fato. dipswitch que utiliza o endereamento binrio. No endereamento binrio os bits
Sendo que a atualizao das entradas e principalmente das sadas efetuado pelo significam:
scanner atravs da rede DeviceNet.
Bit 0: Menos significativo 20 = 1, quanto ativo soma-se: +1
Caso ocorra alguma falha de comunicao na rede, poderia ser perigoso manter as
sadas energizadas, e para evitar este problema alguns fabricantes fornecem os Bit 1: Representa 21 = 2, ento soma-se: +2
mdulos de sada com uma proteo chamada: Watch Dog.
Bit 2: Representa 22 = 4, ento soma-se: +4
Tendo como funo desenergizar as sadas se a comunicao com a rede
DeviceNet for interrompida por alguns instantes. Bit 3: Representa 23 = 8, ento soma-se: +8
Para se obter o endereo deve-se somar todos os bits ativos, exemplo:
21: Ativa-se os bits 0, 2 e 4, para somar: 1+ 4 +16 = 21
10: Ativa-se os bits 1 e 3, para somar: 2 + 8 = 10
Sense 50 51 Sense
6.1.1.1 - Chave Dipswitch: 6.1.2 - Endereamento via Software:

A dipswitch de endereamento Configurao da Dip Switch No endereamento via software deve-se utilizar o programa de configurao da
requer seis chaves para gerar os 64 Baud 8 7 6 5 4 3 2 1 Endereo rede, RSNetWorx:
endereos disponveis para a rede Rate DeviceNet
DeviceNet, e mais duas para gerar as S7 e S8 ON S1 a S6
combinaes da taxa de velocidade 125K 00 0 0 0 0 0 0 00
de comunicao, normalmente
utilizadas pelos equipamentos, 250K 01 0 0 0 0 0 1 01
conforme ilustra a figura: 500K 10 0 0 0 0 1 0 02
125K 11 ... ...
111111 63
6.1.1.2 - Tabela de
Endereos:
A tabela a seguir ilustra todas as combinaes possveis para os endereos
DeviceNet utilizando a chave dip.
EN
EN
S6
S5
S4
S3
S2
S1
S6
S5
S4
S3
S2
S1
D
D
00 0 0 0 0 0 0 32 1 0 0 0 0 0
01 0 0 0 0 0 1 33 1 0 0 0 0 1
02 0 0 0 0 1 0 34 1 0 0 0 1 0
03 0 0 0 0 1 1 35 1 0 0 0 1 1
04 0 0 0 1 0 0 36 1 0 0 1 0 0
05 0 0 0 1 0 1 37 1 0 0 1 0 1
06 0 0 0 1 1 0 38 1 0 0 1 1 0
07 0 0 0 1 1 1 39 1 0 0 1 1 1
08 0 0 1 0 0 0 40 1 0 1 0 0 0
09 0 0 1 0 0 1 41 1 0 1 0 0 1
10 0 0 1 0 1 0 42 1 0 1 0 1 0
11 0 0 1 0 1 1 43 1 0 1 0 1 1
12 0 0 1 1 0 0 44 1 0 1 1 0 0
13 0 0 1 1 0 1 45 1 0 1 1 0 1
14 0 0 1 1 1 0 46 1 0 1 1 1 0
15 0 0 1 1 1 1 47 1 0 1 1 1 1 Com o equipamento que se deseja alterar presente na rede em modo on-line utilize
16 0 1 0 0 0 0 48 1 1 0 0 0 0 o menu Tools, opo Node Commissioning.
17 0 1 0 0 0 1 49 1 1 0 0 0 1
18 0 1 0 0 1 0 50 1 1 0 0 1 0
Pelo procedimento acima podemos perceber a necessidade de se disponibilizar o
19 0 1 0 0 1 1 51 1 1 0 0 1 1
endereo 63, principalmente em redes onde existam equipamentos com
20 0 1 0 1 0 0 52 1 1 0 1 0 0
endereamentos feitos via software.
21 0 1 0 1 0 1 53 1 1 0 1 0 1
22 0 1 0 1 1 0 54 1 1 0 1 1 0
23 0 1 0 1 1 1 55 1 1 0 1 1 1
24 0 1 1 0 0 0 56 1 1 1 0 0 0
25 0 1 1 0 0 1 57 1 1 1 0 0 1
26 0 1 1 0 1 0 58 1 1 1 0 1 0
27 0 1 1 0 1 1 59 1 1 1 0 1 1
28 0 1 1 1 0 0 60 1 1 1 1 0 0
29 0 1 1 1 0 1 61 1 1 1 1 0 1
30 0 1 1 1 1 0 62 1 1 1 1 1 0
31 0 1 1 1 1 1 63 1 1 1 1 1 1
Sense 52 53 Sense
6.2 - Led de Sinalizao: 6.3 - Display do Scanner:

O led de sinalizao de rede dos equipamentos, possuem o seu funcionamento O scanner do PLC possui um display
normalizado, sendo uma ferramenta importante para deteco de defeitos e e outra importante ferramenta para a
normalidade de funcionamento da rede. identificao de defeitos, e
rapidamente fornece uma pista com
o endereo e um cdigo de erro, que
ajuda a soluo de problemas.
Em condio normal de operao o

scanner deve indicar 00 informando
que a rede est em funcionamento e
todos os equipamentos configurados
no scanlist esto operando
normalmente.
6.2.1 - Significado Led de Rede:
A tabela a seguir apresenta o significado do led de rede dos equipamentos de Caso algum problema seja detectado o scanner ir piscar primeiramente com o
campo; endereo e em seguida com o cdigo de erro.
O Anexo II traz a lista completa dos cdigos de erros, mas abaixo informamos os
Led Cor Modo Significado principais erros encontrados na prtica:
verde piscando tentando fazer uma conexo

Erro Descrio
verde aceso alocado (presente na lista do scanner)
00 Funcionando perfeitamente
vermelho piscando alterao ou endereo duplicado
73 Erro de configurao (produc code, vendor, etc)
vermelho aceso perca de comunicao
75 No presente no scanlist
ALOCADO: significa que o equipamento est presente no scanlist e est 77 Tamanho de dado diferente com o configurado
trocando dados com o scanner.
78 Equipamento configurado no presente na rede
ALTERAO quando o endereo for alterado com o equipamento funcionando, o
DE seu led de rede ficar verde e o novo endereo somente ser 79 Scanner no consegue transmitir
ENDEREO: efetivado se o instrumento for realocado novamente, ou seja
deve-se desenergizar e energizar o equipamento novamente para 80 Scanner no modo ideal (setar o bit de abilitao)
que o novo endereo seja reconhecido.
91 Erro de comunicao grave (resetar o PLC)
92 Falha de alimentao na rede
Caso mais de um equipamento esteja com defeito a mesma sequncia ser

repetida, iniciando com o endereo, cdigo de erro, novo endereo, novo cdigo de
erro; e assim sucessivamente para todos os equipamentos, e ao final a lista
repetida ciclicamente.
Ex.: Caso o display do scanner esteja mostrando a seguinte seqncia: 78,05,78,09.
Significa que os equipamentos dos endereos 05 e 09 no esto sendo
encontrados na rede (erro 78).
Sense 54 55 Sense
6.4 - Substituio de Equipamentos: 6.6 - Novo Equipamento na Rede:

Caso haja alguma dvida com relao ao funcionamento correto de algum Ao adicionar um novo equipamento na rede ou caso algum equipamento esteja com
equipamento ligado a rede, e deseja-se substitui-lo, proceda conforme: o led verde piscando, indica que no est configurado no scan list.
Passo 1: retira-se o equipamento com suspeita da rede, E caso o scanner no indique nenhum erro, 00, confirma que este equipamento no
faz parte da rede que encontra-se funcionando normalmente.
Passo 2: verifica-se no display do scanner se o cdigo apresentado o
endereo do equipamento retirado da rede seguido do cdigo 78, 6.6.1 - Incluso de um Novo Equipamento na Rede:
Passo 3: programa-se o endereo da pea antiga na nova, Siga os passos abaixo para incluir um novo equipamento na rede:
Passo 4: insere-se a nova pea na rede e observe que o led verde fica
piscando inicialmente e depois ascende constantemente,
Passo 5: observe que o scanner no deve apresentar o cdigo de erro 78 Equipamentos Equipament
para este endereo. encontrados na os que
Nota: caso o problema ainda persistir deve-se procurar em outro ponto, vide a Lista rede em modo compem o
de Troubleshoting no Anexo III. on-line e scanlist
disponveis para gravado no
Cuidado: caso o endereo seja ajustado erroneamente e coincidir com o de algum serem incluidos no scanner
equipamento que esteja funcionando na rede, o led vermelho do ltimo scanlist.
equipamento colocado na rede comear a piscar e ao se reinicializar o sistema, se
este equipamento ainda estiver na rede, ir interromper o funcionamento do outro
equipamento tambm.
Passo 1: entre no RSNetWork on-line com o KFD

6.5 - Equipamento Faltando: Passo 2: duplo click na cone do scanner,
O scanner DeviceNet indica a falta
de equipamentos atravs do cdigo Passo 3: utilize a seta > para incluir o novo equipamento no scanlist,
de erro 78, seguido do endereo do Passo 4: siga os passos para o mapeamento do novo equipamento,
equipamento que no foi encontrado conforme descrito no item 5.6.2,
na rede.
Passo 5: faa o download da nova configurao para o scanner.
Este procedimento comum durante

o processo de partida ou durante a
substituio de algum equipamento.
Sense 56 57 Sense
Anexo I - Termos e Definies: Anexo II - Lista de Cdigos de Erros:

Trunk Line Cabo entre os dois terminadores da rede que pode
ser do tipo cabo grosso, fino ou flat. Erro: Descrio: Ao a ser tomada:
Linha Tronco
Drop Line Cabo tipo fino ou flat que conecta os equipamentos
de campo aos mdulos derivadores. Mude o endereo do canal do mdulo, o
Derivao 70 Falha no mdulo no check de endereo
endereo selecionado est em uso neste
duplicado
Device Equipamento de campo que posui um endereo na canal
Equipamento rede DeviceNet. Dados ilegais na tabela do scan list (numero Reconfigure a tabela do scan list e remova
71 do n do equipamento com falha piscar possveis dados ilegais
Node Endereo do equipamento de campo na rede alternadamente com este numero de falha)
N DeviceNet. Inspecione o equipamento de campo e
Escravo parou de comunicar (numero do n
verifique as conexes
Thick Cable Cabo para rede DeviceNet usado para linhas 72 do equipamento com falha piscar
Cabo Grosso tronco, com dimetro externo de 12,2mm. alternadamente com este numero de falha)
Thin Cable Cabo para rede DeviceNet usado para linhas O padro dos parmetros do equipamento
Verifique se o equipamento que est com
Cabo Fino tronco e derivaes, com dimetro externo de no o mesmo da tabela de entrada.
73 este erro tenha os mesmos parmetros do
(numero do n do equipamento com falha
6,9mm. piscar alternadamente com este numero
equipamento da configurao. (vendor,
product code, product type).
de falha)
Flat Cable Cabo utilizado somente para linhas tronco, com
Cabo Chato 5,3mm de altura. 74 Data overrun detectado na porta Modifique sua configurao e verifique por
dados invlidos.
Scanlist Lista de equipamentos ativos na rede DeviceNet,
75 No h scan list no mdulo Carregue um scan list
Lista de Equipamentos disponveis para mapeamento ou j mapeados.
No foi detectado trfico na rede e/ou Nenhuma. Quando for conectado algum
Pont-to-Point Tipo de mensagens entre equipamentos mdulo equipamento ou requerido uma
76
Ponto-a-Ponto de rede ( vide pag. 02 ) comunicao, o mdulo escutar a
requisio automaticamente
Multi-Master Tipo de troca de mensagens entre equipamentos
Dados retornados no o esperado pela Reconfigure seu mdulo e mude o
Multi-Mestre de rede ( vide pag. 03 ) configurao do scanner. (numero do n do endereamento.
77
equipamento com falha piscar
Producer-Consumer Tipo de troca de mensagens entre equipamentos alternadamente com este numero de falha)
Produto-Consumidor de rede ( vide pag. 03 )
Escravo do scan list no existe (numero do Adicione o escravo a rede, ou delete-o do
78 n do equipamento com falha piscar scan list
Polled Message Mtodo de comunicao entre equipamentos de alternadamente com este numero de falha)
Mensagem Polled rede ( vide pag. 04 ) Mdulo teve falha ao transmitir mensagem Tenha certeza de que o modulo esteja
79 conectado a rede, check os interrompidos e
Strobed Message Mtodo de comunicao entre equipamentos de velocidade do equipamento
Mensagem Strobed rede ( vide pag. 04 ) 80 Modulo est em modo IDLE Nenhuma
Cyclic Message Mtodo de comunicao entre equipamentos de 81 Modulo est em modo de falha Nenhuma
Mensagem Cclica rede ( vide pag. 05 )
Detectado erros em seqncia de
Check a configurao do scanner e do
Change of State Message Mtodo de comunicao entre equipamentos de mensagens de I/O fragmentado do
82 escravo e verifique que o tamanho dos
equipamento. (numero do n do
Mensagem de mudana de estado rede ( vide pag. 05 ) equipamento com falha piscar
dados de entrada e sadas para este
equipamento so corretos
CAN (Controller Area Network) Protocolo de rede ( vide Pag. 07 ) alternadamente com este numero de falha)
CAN (Rede de Controle de Area) . Escravo est retornando mensagens com Check a configurao do scanner e do
erros quando o scanner tenta comunicar escravo
MAC Metodologia protocolo CAN ( vide pag. 07 ) 83 com ele. (numero do n do equipamento
(Controle de acesso ao Meio) . com falha piscar alternadamente com este
numero de falha)
CRC Checagem de erros protocolo CAN ( vide pag. 07 )
(Vistoria Cclica Redunhante)
Sense 58 59 Sense
Erro: Descrio: Ao a ser tomada: Anexo III - Check List para Start Up:
Neste item faremos uma lista de check up para partida de sistemas que utilizem
Modulo est inicializando canal DeviceNet Nenhuma. Este cdigo de erro apagar ao Redes DeviceNet. Para tanto consideraremos que se tenha um projeto da rede e
84 se inicializar todos os escravos, caso
persista resete o PLC
que todos os clculos necessrios foram feitos.
Tamanho dos dados recebidos maior que Check a configurao do scanner e do A3-1 - Verificao de terminadores:
85 o esperado escravo e verifique o tamanho dos dados
nos dois equipamentos Com a rede desligada mea a resistncia entre CANH (fio branco) e CANL (fio azul)
que deve ser aproximadamente 60W, valor das duas resistncias de terminao de
86 Equipamento est gerando estado IDLE Check a configurao do equipamento e 120W em paralelo.
enquanto o scanner est em RUN status do n escravo
Note que este teste serve para verificar se o numero de terminaes est correto,
Disponvel para alocao. Scanner ainda Monitore o scanner para verificar se o
no foi alocado pelo mestre, ou modo de cdigo de erros apagado quando o porm no testa se a posio est correta, para isto deve-se ter em mos um
87 escravo est habilitado mas o scanner no escravo detectar o mestre. Se o erro projeto da rede onde se define os pontos a serem colocados os terminadores.
est habilitado em um mestre persistir, check o modo de configurao do
scanner.
Este teste muito til, pois muito mais comum do que se pensa a instalao de um
numero incorreto de terminadores, o que causa funcionamento irregular da rede.
Este no um erro. Ao energizar ou resetar Nenhuma
88 o mdulo, mostrado todos 14 segmentos A3-2 - Aterramento:
no endereo do n e LEDs de status
Item importantssimo em uma rede digital, para isto a ligao correta deve seguir a
Porta de comunicao desabilitada pelo Reconfigure seu mdulo. Check o bit seguinte regra: "A rede DeviceNet deve ser aterrada em um nico ponto,
90 usurio desabilitado no registrador de comando do
mdulo preferencialmente onde entra a alimentao da rede, e neste ponto deve ser ligado
o fio shield no negativo da fonte, caso haja mais de uma fonte, esta ligao deve ser
Detectado estado de Bus-off. A porta de Check as conexes e integridade dos cabos
comunicao est detectando erros de de comunicao. Check tambm escravos
feita somente no ponto de aterramento".
91
comunicao com falha ou possveis interferncias na O ideal que se tenha um terra exclusivo para instrumentao, caso o mesmo no
fonte. esteja disponvel utilize o terra comum.
92 Sem tenso na porta de comunicao Verifique a fonte e se est chegando tenso A figura a seguir ilustra uma ligao tpica de terra.
na porta de comunicao
TRECHO 1 Interromper TRECHO 2
Update da memria Flash em progresso Nenhuma. No desconecte o mdulo VM V+
95 enquanto a aplicao Flash estiver em BR

progresso. Voc perder qualquer dado
MALHA
existente na memria do mdulo
AZ
97 Mdulo parado por comando do usurio Nenhuma PR
98 Falha de firmware irrecupervel Substitua seu mdulo
99 Falha de hardware irrecupervel Substitua seu mdulo GND
E9 Perda da configurao no-volatil Faa um novo download da configurao
V- V+ V- V+
Fonte de Alimentao Fonte de Alimentao
da Rede DeviceNet do Trecho 2
Como foi citado anteriormente, a rede DeviceNet deve ser aterrada somente em um
nico ponto, e um teste a ser feito para verificao deste item abrir o aterramento e
medir a resistncia entre o fio preto (V-) e o fio nu (shield), que deve ser da casa de
Megaohms.
Caso o resultado desta operao de zero ohms, significa que existem outros pontos
aterrados, neste caso verifique se os fios de shield esto corretamente instalados
com o tubo contrtil e a blindagem do cabo tambm isolada.
Sense 60 61 Sense
Aps feitos os testes acima, com um multimetro mea em vrios pontos da rede o A3-4 - Concluso:
diferencial de tenso entre shield e V-, com o positivo do multimetro no shield e o Estes trs pontos relatados acima so essenciais para o funcionamento da rede, e
negativo no V-, esta tenso deve ter os valores da tabela abaixo: so possveis de se verificar sem a necessidade de instrumentos especficos.
Existem alguns instrumentos para checagem de redes DeviceNet que so muito
Tenso dreno / V- Ideal Aceitvel teis, tanto para manutenes corretivas como para manutenes preventivas,
como exemplo o DeviceNet Alert, fabricado pela SST, verifica os pontos:
Minimo -4,0V -5,0V
Taxa erros: O equipamento verifica se esta havendo erros de comunicao,
Mximo 0,3V 1,0V mostrando taxa instantnea, taxa mnima, taxa mxima e
acumulativo de erros, e caso esteja ocorrendo erros indica em quais
equipamentos esto os erros, ajudando por onde comear a
Caso exista algum ponto com valores que no estejam dentro deste intervalo, verificao. Neste item a verificao geral, no importando o
alguns testes podem ser feitos, como segue: ponto onde o equipamento esteja ligado;
Verifique se o shield e V- esto conectados um no outro e a rede esteja aterrada
na fonte; Trfico: Verifica e informa qual a porcentagem da banda est sendo
Verifique se no h trechos do fio shield abertos e/ou em curto; utilizada. Esta informao tambm muito importante, pois se a
Nota: Com a rede aterrada junto a fonte e conectada neste ponto ao V-, a tenso de banda utilizada for muito alta, pode haver congestionamento de
shield ser sempre zero ou negativa com relao ao V- devido ao offset causado informaes na rede, gerando atraso na atualizao dos dados na
pela queda de tenso no fio preto do V-. CPU do PLC, e esta informao tambm geral, no importando
em qual ponto o instrumento esteja ligado, pois fornece a utilizao
geral e tambm por equipamento, permitindo ao usurio verificar
A3-3 - Teste de Tenso: quais instrumentos esto utilizando maior banda;
Alguns equipamentos ligados a sadas de caixas de I/O no possuem o mesmo Tenso: A partir deste item so verificaes locais, ou seja, o instrumento
range de tenso para funcionar comparado aos equipamentos DeviceNet, portanto mede o valor de tenso no ponto que o instrumento est ligado,
para verificar se o sistema foi bem dimensionado (Vide capitulo de calculo da queda dando parmetros como maior e menor valor de tenso, valor
de tenso) um teste a ser feito acionar TODAS as sadas - caso com maior queda pico-a-pico instantneo, mximo e mnimo e status destes valores.
de tenso - e ir acionando sada por sada para verificar se no h falhas no
acionamento de cargas, caso haja falhas, estude a mudana de local da fonte ou Tenso Tambm analisa se o valor de shield local est dentro dos
incluso de uma nova fonte. do shield: parmetros aceitveis, conforme mostrado no item 2 acima;
Tenso de Como a rede DeviceNet trabalha com diferencial de tenses, este
modo item mostra o offset da tenso, que tem sua faixa de trabalho e caso
comum: estiver fora dela pode gerar erros;
Diferencial de A rede DeviceNet uma rede digital, portanto trabalha com sinais
tenso de bit zero e um, e no protocolo CAN isto feito atravs do
recessivo e diferencial de tenso entre CANH e CANL (fios branco e azul), e
dominante: este parmetro fornece informaes de como est o valor destes
diferenciais;
Tenses de Caso o parmetro acima apresente distrbios, atravs destes
CAN_H e parmetros facilita a correo do problema mostrando se o erro no
CAN_L: diferencial est localizado em um dos fios de CANH ou CANL.
Pelo citado acima, podemos perceber a facilidade que se obtm tendo uma
ferramenta desta em mos para se trabalhar com este tipo de rede. Apesar dos
testes possveis a serem feitos utilizando somente multimetros como os citados
acima ajudar bastante, a checagem total da rede se obtm atravs do instrumento,
e quando o mesmo apresentar nenhuma irregularidade, pode-se garantir a total
estabilidade do sistema.
Sense 62 63 Sense
Anexo IV - Troubleshooting DeviceNet: normalmente utilizada nos sistemas de rede, pois estas vlvulas possuem
alimentao mnima de 24V -10% ou seja:21,6V,
Siga os procedimentos abaixo em caso de problemas com a rede DeviceNet, Verifique tambm a corrente mxima nos cabos que no deve passar de 8A para
principalmente quando se tratar de uma rede nova. o cabo grosso e 3A para o cabo fino.
A4.1 - Problemas Relacionados ao Projeto da Rede: A4.3 - Problemas Relacionados a Fiao e sua Conexes:
A rede DeviceNet no ir funcionar adequadamente se as regras de projeto da verifique se as malhas de aterramento nas caixas de distribuio e nos
instalao no forem seguidas. Mesmo que inicialmente a rede tenha funcionado, instrumentos de campo esto isoladas de qualquer contato com partes aterradas
posteriormente podero ocorrer anomalias de operao devido a um projeto e se esto cortadas rente a capa cinza do cabo DeviceNet e se esto isoladas
incorreto. Observe os itens: com fita isolante ou termo-contrtil,
percorra a rede em campo tentando observar o layout atual, aconselhamos tambm a isolar o condutor de dreno com termo contrtil para
conte o nmero de ns (deve ser: <64 incluindo o scanner e o KFD), evitar seu aterramento indesejvel e curto-circuitos com outras partes
mea o comprimento total do cabo principal da rede, para cabo grosso: energizadas,
< 100m para 500Kbit/s, 250m para 250Kbit/s ou 156m para 125Kbit/s aconselhamos tambm a utilizao de terminais pr-isolados (ponteira) nas
verifique se no existe nenhuma derivao com cabo fino maior que 6m, pontas dos fios a fim de evitar que algum dos capilares que compem os fios
confira a soma de todas as derivaes do cabo fino so menores que: possam provocar um curto-circuito, para tanto aconselhamos utilizar as
39m para 500Kbit/s, 78m para 250Kbit/s ou 500m para 125Kbit/s ponteiras Phoenix:
verifique se existe os dois resistores de terminao 120W montados nas Cabo DeviceNet Grosso: vermelho, preto e dreno: ponteira preta, fios de
extremidades da rede: um no scanner e outro no derivador mais distante. comunicao branco e azul: ponteira dupla branca.
verifique se a malha de aterramento est aterrada somente em um nico ponto Cabo DeviceNet Fino: todos os fios ponteira branca.
da rede, de preferncia junto ao scanner. verifique se os parafusos dos conectores esto bem apertados puxando
o terminal negativo da rede fio preto tambm deve ser aterrado em um nico levemente os fios,
ponto junto com a malha da rede. verifique se os prensa-cabos esto adequadamente apertados e se esto
confira a integridade do aterramento, remova a conexo da malha e do negativo dimensionados corretamente para o cabo utilizado, puxando levemente os fios e
do terra e verifique a impedncia em relao ao sistema de aterramento que deve observando se escorregam,
ser maior que 10MW. sacuda os conectores procurando pr problemas intermitentes,
confira se a impedncia da malha de terra para o negativo da fonte que deve ser verifique se os cabos no esto forando os conectores e tampas das caixas e se
maior que 1MW. entram no invlucro de forma que lquidos possam escorrer pr eles e penetrar
verifique se existe baixa impedncia entre os fios de comunicao da rede fios nas conexes,
branco e azul para positivo vermelho e para o negativo preto. verifique se os cabos esto com uma separao mnima de alguns centmetros e
verifique tambm se a seo do cabo que liga a malha e o negativo da rede (fio cabos de potncias, principalmente de: motores, inversores de freqncia, reles,
preto) ao sistema de aterramento, pois deve ser o menor comprimento possvel e contactores e solenides.
com seo mnima adequada.
A4.4 - Problemas Verificados no Scanner DeviceNet:
A4.2 - Problemas Relacionados a Fonte de Alimentao: verifique se o scanner indica algum cdigo de erro seguido do nmero do n, e em
verifique se houve projeto de distribuio de fontes de alimentao, caso positivo acompanhe o problema seguindo as instrues do manual do
confira se nos pontos mais distantes a tenso da rede DeviceNet (entre os fios scanner,
vermelho e preto) maior que 20V, verifique o scan list e compare com os componentes efetivamente presente na
importante lembrar que a queda de tenso ao longo da linha varia com o rede.
aumento de carga, ou seja deve ser medir a queda de tenso com todos os caso o scanner no estiver comunicando-se com a rede (bus off) reinicialize a
elementos de sada que consomem da rede ligados, alimentao 24Vcc da rede e o scanner.
observe que os equipamentos ligados a sadas digitais a transistor, que no
esto utilizando fonte de alimentao local (fonte externa), sero energizados
com praticamente a mesma tenso da rede DeviceNet,
CUIDADO!: no caso deste mdulo de sada receber 20V na rede DeviceNet,
muito provavelmente no acionaria um vlvula solenide low power
Sense 64 65 Sense
A4.5 - Problemas nos Equipamentos de Campo DeviceNet (ns): Anexo V - ODVA Open DeviceNet Vendor Association:
O led de rede (bicolor) dos equipamentos o primeiro ponto a ser verificado e pode
informar as seguintes situaes: A organizao ODVA (Open DeviceNet Vendor Association) uma organizao
independente que rege e gerencia as especificaes da rede DeviceNet.
A4.5.1 - Led Verde Piscado: Promovendo o crescimento mundial da rede DeviceNet, a ODVA trabalha
Significa que o equipamento no est alocado (no presente no scan list) no diretamente com fabricantes, usurios finais e distribuidores para ajudar a
scanner DeviceNet. estabelecer a reputao da rede DeviceNet como a melhor escolha para redes de
comunicao com protocolo aberto para automao industrial.
confira se o equipamento realmente no est listado no scan list,
verifique se o scanner no est em bus off,
verifique se no est ocorrendo time out. Podemos citar algumas atividades da ODVA:
A4.5.2 - Led Vermelho Aceso: SIGs (Supports Special Interest Groups), que um grupo que desenvolve os
detalhes das especificaes;
Significa que o equipamento no est conseguindo se comunicar com a DeviceNet.
administra testes de conformidade e oferece uma srie de ferramentes de
verifique se ocorreu falta de alimentao em outros ns, auto-testes para auxilio durante o desenvolvimento de produtos;
verifique se os outros ns no esto desconectados, promove seminrios e cursos de treinamento para desenvolvedores de produtos,
verifique se o baud rate do equipamento o mesmo da rede toda, integradores de sistemas e usurios finais;
verifique o scanner, se est em bus off, se estiver reset a rede e o scanner, se o fornece ferramentas para desenvolver e auxilia na resoluo de problemas com
problema persistir, verifique: DeviceNet;
publica o catlogo de produtos DeviceNet;
se o equipamento no est defeituoso, gerar o vendor ID para os fabricantes
confirmar seu baud rate, A ODVA tem escritrios em vrios cidades do mundo para dar suporte e promover
a DeviceNet internacionalmente.
se a topologia da rede est correta,
problemas de conexo,
scanner defeituoso,
problemas de alimentao,
problemas de aterramento,
problemas de induo de rudos eltricos
A4.5.3 - Led Vermelho Piscado:
Durante a energizao da rede indica que dois ns esto com o mesmo endereo,
caso contrrio verifique:
verifique o baud rate do equipamento,
se persistir substitua o equipamento,
se o problema ainda persistir, substitua o distribuidor,
verifique a topologia e pr ltimo verifique com o osciloscpio entre os
fios da alimentao vermelho e preto se existe rudos eltricos.
Sense 66 67 Sense
Anexo VI - Atualizao de Verses - Electronic Keys Pode-se observar na tela do scanlist que ao lado direito na parte inferior a
sub-janela dos Eletronic Keys, vlido para cada produto apresentado no Scanlist,
Existe um recurso na configurao do scanner chamado Eletronic Keys, que tem a para desabilitar-los deve-se seguir os seguintes passos:
funo de verificar se os parametros do equipamento utilizado so exatamente 1. O programa deve estar trabalhando em offline;
iguais aos armazenados no scanner, durante a configurao (mapeamento) inicial. 2. Seleciona-se o Equipamento que deve ter estes parmetros desabilitados;
Os dados do fabricante que so verificados so:
Vendor ID: Cdigo ODVA do fabricante;
Product Type: Tipo de Produto;
Product Code: Cdigo do Produto;
Major Revision: ndice de Maior Reviso;
Minor Revision: ndice de Menor Reviso.
Equipamentos de diversos fabricantes, ou verses diferentes de um mesmo
produto, podem ser utilizados sem a necessidade de alteraes na configurao
armazenada no scanner, caso os produtos possuam os mesmos parmetros:
Tipo de comunicao: Change of state, polled, etc..
Nmero de Bytes de Rx
Nmero de Bytes de Tx
Dois produtos diferentes mas com os mesmos parametros bsicos acima
mencionados, trocam a mesma quantidade de informao e da mesma forma,
portanto esto aptos a serem substituidos um pelo outro, no entanto deve-se
desativar as Eletronic Keys, conforme descrito a seguir:
Atravs do software de configurao da rede, o RSNetWorx, na tela de
configurao, selecione o scanner e clique com o boto direito do mouse e
selecione as propriedades:
3. Desabilite as Eletronic Keys, eliminando a verificao do:

fabricante,
e/ou tipo de produto,
e/ou cdigo do produto,
e principalmente indices de revises.
4. Repita os passos 2 e 3 para todos os

equipamentos que deseja-se liberar as
Eletronic Keys.
5. No esquea de salvar a nova configurao no scanner efetuando um download;
IMPORTANTE: aconselhamos utilizar este procedimento para todos os mdulos de
E/S evitando que futuras atualizaes dos produtos sejam intepretadas como
equipamentos diferentes.
CUIDADO: indicamos manter as Eletronic Keys somente para produtos que
requeram configuraes complexas e necessriamente um profissional habilitado
deve fazer a substituio.
Sense 68 69 Sense
Anexo VII - Comunicao da Rede DeviceNet atravs da CPU Passo 3: Acesse o item Conf. Avanadas
Comunicao Sem a Interface 232/DeviceNet:

A comunicao da rede DeviceNet sem a necessidade de utilizar a interface
232/DeviceNet feita utilizando a porta serial da CPU do Controlador Lgico
Programvel (PLC), permitindo a visualizao em tempo real do endereamento da
rede possibilitando sua configurao, somente com os softwares Linx V 2.20 ou
superior e Logix V4.0, A seguir iremos descrever como configurar a comunicao
sem o KFD, passo a passo:
Passo 1: Considerando que a comunicao entre o Linx e o PLC j tenha sido
estabelecida (on-line).
No menu Controlador
Acesse o item Configurao E/S
Passo 4: Altere os valores correspondentes ao endereo de memria M0 e

M1 para o valor de 361, conforme:
Passo 2: Com todos os mdulos do PLC configurados

Selecione o Mdulo Scanner que est sendo utilizado na rede.
Sense 70 71 Sense
Passo 5: No software Linx acesse as propriedades de comunicao e o Passo 7: Selecione a opo Allen-Bradley 1747-SDNPT
caminho para isto :
Menu Communications no item: Configure Drivers...
Passo 6: Seleciona-se o drive DeviceNet Drivers.

Passo 8: Configure a Porta Serial e o Driver de Comunicao.
Boto Add New...
Nesta tela define-se a configurao onde ser feita a comunicao, temos:

Porta e Driver de Comunicao:
Tanto na configurao da porta como o driver de comunicao
devem ser os mesmos que esto sendo utilizados pela CPU do
Controlador Lgico Programvel (PLC).
Sense 72 73 Sense
Rede DeviceNet
Rua: Tuiuti , 1237 - Tatuap - So Paulo - S.P. - Tel: 11 6942-0222

Fax: 11 6941-5192
Agradecimentos
Este trabalho foi materializado graas a Sense Eletrnica Ltda, que entendendo a
necessidade de divulgao da tecnologia viabilizou sua realizao.
Esclarecimentos:
Esta obra foi elaborada com a finalidade de esclarecer conceitos tcnicos, sem
qualquer meno legal ou de responsabilidade tcnica pelos projetos.
O trabalho foi realizado baseados nas recomentaes ODVA e na experincia
adquirida nos ltimos anos com a instalao de diversos projetos bem sucedidos.
Referncias:
Cable Guide: ODVA ( Open DeviceNet Vendor Association )
DeviceNet Cable System: Planing and Installation Manual - Allen Bradley
Autor:
Ricardo Rossit
Engenheiro eletrnico, gerente de engenharia de aplicaes da Sense e
responsvel pela implantao de diversas redes industriais no mercado.
Colaborador Especial:
Marco A. Padovan
Engenheiro eletrnico especializado em redes industriais, responsvel pelo suporte
tcnico da Sense para o setor de redes.
Ilustrao:
Anderson Melchiori
Cau Monteiro de Souza
Editorao:
Patricia Magalhes Ivoglo
Direitos:
Est proibida a reproduo total ou parcial deste manual sem a prvia autorizao
legal, ficando os infratores sujeito a penalidade de lei.
Rua Tuiuti, 1237 - CEP: 03081-000 - So Paulo -Tel.: 11 6942-0444 - [email protected] - http://www.sense.com.br
Sense 74 Reservamo-nos o direito de modificar as informaes aqui contidas sem prvio aviso EA3000632B - 3/2002

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Curso Redes Industriais PREFCIO:

DeviceNet Com o desenvolvimento da informtica nos anos 80 e a constante reduo dos

5 - Software: 1.1 - Conceitos de Redes Industriais:

1.2 - Tipos de Comunicao Serial: 1.2.3 - Multi-Master:

comandos. Os outros participantes da rede conhecidos como escravos, que nunca 4

uma lista de todos os escravos presentes na rede e rotineiramente solicita para

Outra grande vantagem disponvel na rede Produtor-Consumidor a possibilidade

1.3 - Mtodos de Comunicao: 1.3.3 - Cyclic Message:

ALLEN-BRADLEY PanelView 550

1.3.1 - Polled Message: analgico I/O

O mestre gera uma mensagem de comando direcionada a um determinado escravo

O mestre transmite uma mensagem tipo mult-cast para todos os escravos F1 F2 F3 F4 F5

instruo. Os escravos respondem em seguida.

ALLEN-BRADLEY PanelView 550

1.4 - Protocolos de Mercado: 2 - Rede DeviceNet:

2.2 - Meio Fsico: 2.3.2 - Tree:

Existe um limite no comprimento do cabo tronco, juntamente com um limite

2.3.4 - Star: 2.4 - Nmeros de Estaes Ativas:

FONTE DE ALIMENTAO EM CORRENTE CONTNUA

Sugerimos a utilizao de no mximo 61 equipamentos e deixar os seguintes

63 para novos equipamentos que venham a ser inclusos

2.5 - Nmero de Redes por PLC: 2.6 - Taxa de Comunicao:

2.7.1 - Composio do Cabo Redondo: 2.8 - Comprimento dos Cabos:

Bitola Bitola Bitola

Cabo Grosso 15 AWG 18 AWG 18 AWG 8A 12,5mm 0,015 W /m

3 - Projeto de Redes DeviceNet: O comprimento mximo para as derivaes de 6m independentemente da taxa de

FONTE DE ALIMENTAO EM CORRENTE CONTNUA

3.1.1 - Comprimento do Cabo Grosso: 3.1.2.2 - Soma das Derivaes:

prximo a outros cabos que possam gerar induo eletromagntica.

Fonte 24Vcc 3.1.4 - Derivaes:

As especificaes da rede DeviceNet no permitem a utilizao de cabo grosso nas

derivaes, mas dependendo do carregamento e comprimento da rede at

6m R = resistncia em Ohms r = resistividade do cabo utilizado Ohms / Metro

~ 0mA 0,5A I = corrente em Amperes L = comprimento do cabo em Metros

Tipo do Resistividade Frmula da

4m Cabo Grosso 0,015 W /m U = 0,015 Lx I ( V )

UA = 21,75V: A corrente de 3,0A sobre o lance de 50 metros de cabo grosso:

IMPORTANTE: no adianta aumentar a capacidade da fonte, que no trar

3.3 - Posicionamento da Fonte: 3.3.2 - Recalculo das Tenses:

4m UF = 24,00V: Consideremos o trecho DF de comprimento desprezvel.

FONTE DE ALIMENTAO EM CORRENTE CONTNUA

FONTE DE ALIMENTAO EM CORRENTE CONTNUA

3.4 - Alimentao da Rede: 3.4.3 - Resistores de Terminao:

por todos os equipamentos conectados na REDE ASI

motores, inversores de frequncia, freios

3.5 - Interoperabilidade: 3.5.2 - Layout com Distribuidor de Rede:

MDULO DE 4 ENTRADAS E 4 SADAS A TRANSISTOR

REDE FONTE REDE

ASI ASI ASI

FONTE DE ALIMENTAO EM CORRENTE CONTNUA

3.5.1 - Distribuidor de Rede:

3.6.1 - Malha de Aterramento: interligado ao negativo V- da rede no BR

sua misso de extrema V- V+

somente em um nico ponto. em uma haste independente do Aterramento V- V+

hastes podem ser interconectadas por

de todos os equipamentos, principalmente em BR

invlucros metlicos, pois a malha externa do MALHA

nem encostrar em superfcies aterradas.

4 - Protocolo: 4.2 - Protocolo DeviceNet: