Guia Técnico NR 33 Atual
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GUIA TCNICO
NR-33
Segurana e sade no trabalho
em espaos confinados
Ministrio do Trabalho e Emprego
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NR-33
AUTORES:
SIT/DSST/CGNOR
1. INTRODUO..............................................................................................7
2. PROCESSO DE ELABORAO................................................................8
2.1 Texto-base............................................................................................... 8
2.2 Consulta Pblica.................................................................................. 8
2.3 Grupo Tcnico Tripartite.................................................................. 8
2.4 Aprovao e Publicao................................................................... 8
4. REFERNCIAS........................................................................................... 58
5. BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA..........................................................60
6. ANEXOS....................................................................................................... 61
Anexo I - Sinalizao para identificao de Espao Confinado......62
Anexo II - Permisso de Entrada e Trabalho (PET)..............................63
Anexo III - Glossrio..........................................................................................66
Anexo IV - Ventilao para trabalhos em Espao Confinado...........70
Anexo V - Calibrao, Ajuste e Teste de Resposta.............................. 80
Anexo VI Quadros..........................................................................................82
Quadro 1 - Caracterizao de Espaos Confinados.............................82
Quadro 2 - Atividade Econmica e Espaos Confinados Tpicos........ 82
Quadro 3 - Resumo da Capacitao..........................................................83
Quadro 4 - Comparao entre a NR-33 e a NBR 14787......................85
Quadro 5 - Recomendaes rpidas..........................................................86
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1. INTRODUO 9
2.1 Texto-base
Aps oito reunies realizadas ao longo do ano de 2002, o GT en-
caminhou o texto-base da NR-33 (NR-31 na oportunidade) em setembro
de 2002 ao diretor do Departamento de Segurana e Sade no Trabalho
(DSST/DF) do Ministrio do Trabalho e Emprego (MTE).
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12 3. NR-33 SEGURANA E SADE NOS
TRABALHOS EM ESPAOS CONFINADOS
A Norma 33, de observncia obrigatria em todos os estabele-
cimentos que possuem espaos confinados, possui cinco itens e trs
anexos, indicados a seguir:
Objetivo e Definio;
Responsabilidades;
Gesto de segurana e sade nos trabalhos em espaos confinados;
Emergncia e Salvamento;
Disposies Gerais;
Anexo I Sinalizao para identificao de Espao Confinado;
Anexo II Permisso de Entrada e Trabalho (PET);
Anexo III Glossrio.
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atmosfera inflamvel/explosiva.
Para avaliar adequadamente os riscos atmosfricos necessrio
conhecer:
a classificao da ao fisiolgica da substncia;
o Limite de Exposio (L.E.);
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60 4. REFERNCIAS
ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS ABNT. NBR14787
Espao confinado - Preveno de acidentes, procedimentos e medidas de
proteo. ABNT. So Paulo: ABNT NBR 14787:2001 Verso Corrigida:2002.
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62 5. BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
INTERNATIONAL LABOUR ORGANIZATION - ILO. Encyclopaedia of Oc-
cupational Health and Safety. Geneva: ILO. 1971/72.
___________________________________________________________
7. Iluminao geral ______________________________N/A ( ) S ( ) N ( )
66
8. Procedimentos de comunicao: ________________N/A ( ) S ( ) N ( )
9. Procedimentos de resgate: ____________________N/A ( ) S ( ) N ( )
10. Procedimentos e proteo de movimentao vertical:____________
____________________________________________ N/A ( ) S ( ) N ( )
11. Treinamento de todos os trabalhadores? atuAL________ S ( ) N ( )
12. Equipamentos:____________________________________________
13. Equipamento de monitoramento contnuo de gases aprovados e cer-
tificados por um Organismo de Certificao Credenciado (OCC) pelo
INMETRO para trabalho em reas potencialmente explosivas de leitura
direta com alarmes em condies: _______________________S ( ) N ( )
Lanternas _____________________________________N/A ( ) S ( ) N ( )
Roupa de proteo _____________________________N/A ( ) S ( ) N ( )
Extintores de incndio __________________________N/A ( ) S ( ) N ( )
Capacetes, botas, luvas __________________________N/A ( ) S ( ) N ( )
Equipamentos de proteo respiratria/autnomo ou sistema de ar
mandado com cilindro de escape ________________N/A ( ) S ( ) N ( )
Cinturo de segurana e linhas de vida para os trabalhadores autorizado
_________ _________________________________________S ( ) N ( )
Cinturo de segurana e linhas de vida para a equipe de resgate
__________ ___________________________________N/A ( ) S ( ) N ( )
Escada _______________________________________ N/A ( ) S ( ) N ( )
Equipamentos de movimentao vertical/suportes externos_________
_____________ ______________________________N/A ( ) S ( ) N ( )
Equipamentos de comunicao eletrnica aprovados e certificados por
um Organismo de Certificao Credenciado (OCC) pelo INMETRO para
trabalho em reas potencialmente explosivas _____________________
_________________________________ ____________N/A ( ) S ( ) N ( )
Equipamento de proteo respiratria autnomo ou sistema de ar mandado
com cilindro de escape para a equipe de resgate_______________________
________________________________________________________S ( ) N ( )
Equipamentos eltricos e eletrnicos aprovados e certificados por um
Organismo de Certificao Credenciado (OCC) pelo INMETRO para tra-
balho em reas potencialmente explosivas _______________________
__________________________________________ ___N/A ( ) S ( ) N ( )
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68 ANEXO III - Glossrio
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72 ANEXO IV
Ventilao para trabalhos em espaos confinados
Introduo
A ventilao mecnica a medida mais eficiente para controlar
atmosferas perigosas em virtude da presena de gases e vapores txi-
cos e inflamveis e deficincia de oxignio. Alm de renovar o ar, auxilia
no controle do calor e da umidade no interior dos espaos confinados.
A ventilao natural no apresenta resultado satisfatrio devido
s seguintes caractersticas:
Intensa variabilidade da velocidade e vazo do ar;
Dificuldade de controle do direcionamento do ar;
Frequncia irregular do efeito dos ventos;
Deficiente circulao de ar pelo reduzido nmero e tamanho
das aberturas da maioria dos espaos confinados; e
Inadequada diferena de altura entre as entradas e sadas do
ar do espao confinado.
Tipos de Movimentadores de Ar
Um bom sistema de ventilao deve garantir que o ar flua para
dentro e para fora do espao confinado, atravs da insuflao, exausto
ou uma combinao dos dois sistemas. A utilizao simultnea de venti-
lador insuflador e ventilador exaustor mais eficiente. A movimentao
forada do ar pode ser feita com ventiladores centrfugos, axiais ou re-
atores, edutores do tipo Venturi e ar comprimido. Os dois primeiros so
os mais utilizados.
Os ventiladores centrfugos so os mais recomendados quando
for necessria a utilizao de mangotes flexveis longos. J os axiais so
empregados quando for possvel a sua instalao junto boca de visita,
de grandes dimenses. No devem ser acoplados a mangotes flexveis
ou mangueiras, exceto quando possurem elevados nveis de presso
esttica e sua curva caracterstica for estvel no ponto de operao.
O uso de ar comprimido ocorre com maior frequncia em atmos-
feras potencialmente explosivas. Oferece resultados satisfatrios ape-
nas em espaos confinados com dimenses reduzidas e possui elevado
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Acessrios
Alm do conjunto motor-ventilador, o sistema de ventilao
composto por duto tipo mangote flexvel, conexes e eventualmente
peas de transio para bocas de entrada e/ou sada. O duto tipo man-
gote flexvel mais comum feito de material plstico, com espiral inter-
na de ao para sustentar a sua estrutura. Deve possuir dimenses, peso,
mobilidade e flexibilidade que possibilitem vazo e alcance adequados.
Para processos a quente, com risco de incndio, o mangote deve ser
isolado das fontes de ignio. As peas de transio e conexes tm a
finalidade de evitar a obstruo da entrada e sada dos espaos confi-
nados e reduzir as curvas dos mangotes, diminuindo as perdas de carga
e, consequentemente, a vazo de ar.
Recomendaes
Na seleo, instalao, uso e manuteno de um sistema de ven-
tilao para espao confinado recomenda-se:
Adotar uma adequada estratgia de ventilao, consideran-
do os riscos atmosfricos existentes e os gerados pela ativi-
dade a ser realizada, pontos de liberao de contaminantes
e as suas concentraes, alm do nmero e tamanho das
aberturas do espao confinado;
A insuflao e exausto simultneas para espaos confina-
dos com mais de uma abertura, pois estes procedimentos
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Q=nxV
Q = Vazo (m3/h)
n = Nmero de renovaes por hora recomendado (ren/h)
V = Volume (m3)
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84 ANEXO VI - Quadros
Editoras e Impresso
Tanques
Grfica
Indstria do Reatores, colunas de destilao, tanques, torres de
Petrleo e Indstrias resfriamento, reas de diques, tanques de gua, filtros
Qumicas coletores, precipitadores, lavadores de ar, secadores.
Borracha Tanques, fornos, misturadores.
NR-33
- Carga horria;
- Especificao
do tipo de
trabalho
e espao
confinado;
A cada 12
Trabalhador Horrio de
Sim 16 horas meses 33.3.5.3 e 2 (duas) - Data e local da
Autorizado trabalho
33.3.5.1 33.3.5.4 Prevista no item 33.3.5.8.1 realizao do
e Vigia 33.3.5.4
33.3.5.2 treinamento;
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- Assinatura dos
instrutores e
do responsvel
tcnico;
33.3.5.8
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Simulado Anual
Equipe de Sim No Horrio de
de Salvamento No Define No Define
Salvamento 33.3.5.1 Define trabalho
33.4.1 e
Quadro 4 Comparao entre a NR-33 X NBR 14787
86
Norma NR-33 NBR 14787
confinado
ANEXO III - Glossrio
B Bibliografia
NR-33
Quadro 5 Recomendaes Rpidas
87
Espaos confinados so ambientes potencialmente mortais, sendo fundamental o
planejamento, a programao, a implementao e avaliao da gesto de segurana e
sade, atravs de medidas tcnicas, administrativas, pessoais e capacitao.
Para caracterizar um espao como confinado necessrio avaliar a sua geometria,
acessos e atmosfera.
A primeira medida de uma empresa que possui espaos confinados designar um
Responsvel Tcnico para o atendimento NR-33.
O Responsvel Tcnico deve ser capaz de proporcionar um estado de atendimento
tal que os trabalhadores envolvidos nos trabalhos em espaos confinados no sofrero
acidente, ferimento ou morte como resultado de inadequado julgamento levado pela
deficincia de conhecimento. McManus, N.
A NR-33 no classifica os espaos confinados por nmeros ou letras. A garantia da
entrada, trabalho e sada segura do espao confinado ocorrer quando da realizao
de uma adequada avaliao e gerenciamento dos riscos.
Os riscos atmosfricos so as principais causas de acidentes em espaos confinados.
Na maioria desses casos no foram realizadas avaliaes do percentual de oxignio,
contaminantes e limites de explosividade.
Nunca confie nos seus sentidos para dispensar a realizao de avaliaes atmosfricas.
comum ocorrerem acidentes graves em espaos confinados onde por muito tempo
foram realizados acessos bem sucedidos.
A ventilao a principal medida para garantir condies atmosfricas adequadas
na entrada e durante toda a realizao dos trabalhos. Sua eficincia est diretamente
relacionada a um correto dimensionamento.
Os riscos de qualquer atividade so potencializados quando gerados em um espao
confinado. Qualquer descuido pode ser fatal.
Um espao confinado sujeito probabilidade da existncia ou formao de misturas
explosivas pela presena de gases, vapores, poeiras ou fibras combustveis misturadas
com ar considerado como rea classificada.
Sempre que possvel, a rea classificada deve ser desclassificada para o trabalho
ser realizado de forma segura, sem a presena de energias potencialmente nocivas,
sem o transporte de produtos txicos e inflamveis e sem a existncia de sistemas
energizados. Procedimentos de trava, bloqueio e etiquetagem lock-out tag-out so
muito teis nestes casos.
Em reas classificadas os cuidados devem ser redobrados. Nestes locais o uso
de equipamentos para atmosfera explosiva obrigatrio e a ventilao deve ser
adequada para que no ocorra incndio ou exploso.
Jamais autorize ou entre em um espao confinado antes da emisso da Permisso de
Entrada e Trabalho (PET) pelo Supervisor de Entrada.
O Vigia deve permanecer prximo ao acesso do espao confinado, controlar a entrada
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