Efeito Do Distanciamento Ao Mar Da Contaminação Do Concreto
Efeito Do Distanciamento Ao Mar Da Contaminação Do Concreto
Efeito Do Distanciamento Ao Mar Da Contaminação Do Concreto
Florianpolis
2013
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA UFSC
PROGRAMA DE PS-GRADUAO EM ENGENHARIA CIVIL
PPGEC
Dissertao submetida
Universidade Federal De Santa
Catarina como requisito
parcial exigido pelo Programa
de Ps-Graduao em
Engenharia Civil PPGEC,
para a obteno do Ttulo de
Mestre em Engenharia Civil.
Florianpolis
2013
MARIA ROSANE VILPERT VITALI
COMISSO EXAMINADORA:
Dale Carnegie
AGRADECIMENTOS
1 INTRODUO 27
1.1 IMPORTNCIA E JUSTIFICATIVA 27
1.2 OBJETIVO GERAL 29
1.3 OBJETIVOS ESPECFICOS 30
1.4 LIMITAES DA PESQUISA 30
1.5 ESTRUTURA E CONTEDO DO TRABALHO 31
2 FORMAO E TRANSPORTE DO AEROSOL MARINHO 33
2.1 ZONAS DE INFLUNCIA DA AGRESSIVIDADE
MARINHA 33
2.2 FORMAO E TRANSPORTE DO AEROSOL MARINHO 36
2.3 FATORES QUE INFLUENCIAM O AEROSOL MARINHO 40
2.3.1 Distncia em relao ao mar 40
2.3.2 Velocidade e direo do vento 43
2.3.3 Influncia da altitude 45
2.3.4 Presena de obstculos 45
2.3.5 Energia das ondas 46
2.3.6 Chuva 46
2.4 ALGUMAS PUBLICAES E ESTUDOS NO BRASIL
REFERENTES CONCENTRAO DE CLORETOS DEVIDO
AO AFASTAMENTO DO MAR 47
3 PENETRAO DOS CLORETOS NO CONCRETO 51
3.1 MECANISMOS DE TRANSPORTE NO CONCRETO 51
3.1.1 Absoro capilar 51
3.1.2 Difuso 54
3.1.3 Permeabilidade 56
3.1.4 Migrao 57
3.1.5 Mecanismos combinados 58
3.2 FATORES QUE INFLUENCIAM NA PENETRAO DE
CLORETOS NO CONCRETO 59
3.2.1 Relao gua/cimento 60
3.2.2 Tipo de cimento 65
3.2.3 Idade do concreto 68
3.2.4 Dimetro do agregado 69
3.2.5 Temperatura 70
3.2.6 Influncia da umidade 73
3.2.7 Grau de saturao do concreto 75
3.2.8 Presena de fissuras 75
3.2.9 Carbonatao 77
3.2.10 Tipos de sal 78
4 CORROSO DAS ARMADURAS 81
4.1 FENMENO DA PASSIVAO 82
4.2 DESPASSIVAO DO AO DEVIDO
CARBONATAO 85
4.3 DESPASSIVAO DO AO NA PRESENA DE
CLORETOS 86
5 METODOS DE DETERMINAO DO TEOR DE CLORETOS 89
5.1 MTODO GRAVIMTRICO 90
5.2 TITULOMETRIA 91
5.3 POTENCIOMETRIA 93
5.3.1 Potenciometria direta 94
5.3.2 Titulao potenciomtrica 95
5.4 MTODOS MICROANALTICOS 98
5.5 ANLISE DOS MTODOS DISPONVEIS PARA
DETERMINAO DO TEOR DE CLORETOS NO CONCRETO 99
6 PROGRAMA EXPERIMENTAL 101
6.1 ENSAIOS DE CARACTERIZAO DOS MATERIAIS 104
6.2 MONITORAMENTO AMBIENTAL 104
6.2.1 Monitoramento da taxa de deposio de cloretos da nvoa
salina 105
6.2.2 Monitoramento dos dados climatolgicos 113
6.3 ESTUDO DO TRANSPORTE DE CLORETOS EM
CONCRETOS EXPOSTOS EM AMBIENTE DE ATMOSFERA
MARINHA 114
6.3.1 Preparao dos prismas 115
6.3.2 Extrao das amostras 117
6.4 DETERMINAES DOS TEORES DE CLORETOS 120
6.4.1 Mtodo de determinao do teor de cloreto proveniente da
vela mida 120
6.4.2 Procedimento para extrao dos cloretos no p de concreto 123
6.5 PERODOS ESTUDADOS E MESES DE REFRENCIA. 125
6.6 FLUXOGRAMA DAS ATIVIDADES 127
7 RESULTADOS 129
7.1 CARACTERIZAO DOS MATERIAIS EMPREGADOS 129
7.1.1 Cimento e Agregados 129
7.1.2 Concreto 130
7.1.2.1 Absoro total 131
7.2 MONITORAMENTO AMBIENTAL 131
7.2.1 Caractersticas climatolgicas 131
7.2.1.1 Temperatura 132
7.2.1.2 Precipitao 133
7.2.1.3 Umidade relativa do ar 134
7.2.1.4 Velocidade e direo do vento predominante 135
7.2.1.5 Resumo das caractersticas climatolgicas do ambiente 139
7.2.2 Monitoramento da nvoa salina 142
7.3 ESTUDO DA PENETRAO DE CLORETOS NO
CONCRETO EXPOSTO AO AMBIENTE DE ATMOSFERA
MARINHA 144
7.3.1 Perfis de concentrao de cloretos nos prismas expostos ao
ambiente marinho 144
8 ANLISES DOS RESULTADOS 151
8.1 NVOA SALINA 151
8.1.1 Efeito da distncia em relao ao mar 151
8.1.2 Efeito da direo predominante e velocidade do vento 155
8.2 INGRESSO DE CLORETOS NO CONCRETO EXPOSTO
AO AMBIENTE DE ATMOSFERA MARINHA 160
8.2.3 Resultados apresentados de alguns estudos realizados 169
8.3 SEGMENTAO DA ZONA DE ATMOSFERA MARINHA
BASEADA NOS RESULTADOS DA PESQUISA 170
9 CONSIDERAES FINAIS 179
9.1 CONCLUSES 179
9.2 DIFICULDADES ENCONTRADAS 181
9.3 SUGESTES PARA TRABALHOS FUTUROS 182
REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS 183
APNDICE A 199
APNDICE B 207
27
1 INTRODUO
Fu1, Fu2 e Fu3: Fluxos advectivos que entram e saem na zona costeira;
Fe: Fluxo de emisso na superfcie do mar;
Fd1 e Fd2: Fluxos de deposio na zona de atmosfera marinha.
2.3.6 Chuva
mg/mdia, exceto em dois picos nos meses de vento mais intenso. Outra
observao a grande influncia da velocidade do vento, que aumenta a
taxa de deposio de cloretos de uma faixa de 450 mg/mdia para 700
mg/mdia, ou mais nos primeiros 10 metros do mar.
2005 Albuquerque e Otoch (2005) apresentaram uma proposta de
classificao do ambiente na regio de Fortaleza/CE, onde sugeriram
vrios pontos de medio (a vrias distncias da costa), com o intuito de
encontrar isolinhas que representariam o ndice de cloretos e, a partir
da, identificar as zonas de agressividade ambiental em Fortaleza.
2006 Kumm e Repette (2006) propuseram uma metodologia para a
avaliao da agressividade do ambiente marinho s estruturas de
concreto armado. Estes autores avaliaram o teor de cloretos no p
extrado de postes da rede de iluminao pblica, posicionados a varias
distncias em relao ao mar (50, 100, 200, 300 metros), em
Florianpolis/SC. Os autores observaram a reduo do teor de cloretos
em funo do distanciamento do mar.
2006 Pontes (2006) estudou a concentrao de cloretos na
atmosfera marinha em Recife/PE. Utilizando o aparato de vela mida
(NBR 6211, 2001), o autor mediu a nvoa salina da regio em estaes
situadas a 7, 100, 160, 230, 320 metros em relao ao mar entre agosto
de 2005 e janeiro de 2006. A relao entre a deposio de cloretos e a
distncia em relao ao mar encontrado exponencial, da mesma forma
que aquela encontrada por Meira e Padaratz (2002).
2007 Alves (2007) estudou a contribuio anlise da perspectiva
de vida til de estruturas de concreto face ao teor de cloreto registrado
em Macei/AL. Observou-se um aumento nas taxas de deposio de
cloreto em pontos situados beira mar, e uma diminuda medida que
adentra ao continente, tendo sido detectado o cloreto alm de 14 km da
costa.
2008 Garcia (2008) estudou, na sua dissertao de mestrado, o
efeito do distanciamento do mar na agressividade por cloretos, na regio
de Florianpolis/SC, entre novembro de 2006 e outubro de 2007,
observando a reduo da taxa de deposio de cloretos em funo do
distanciamento ao mar.
2009 Romano (2009) estudou, na sua dissertao de mestrado, o
ingresso de cloretos em concretos. Este estudo foi realizado no litoral
norte do Rio Grande do Sul, na orla martima de Tramanda e props
analisar os nveis de agressividade em funo do distanciamento em
relao ao mar, contemplando diversos tipos de aglomerantes, relaes
gua/aglomerante e condies climticas.
49
absoro o volume dos poros, que nada tem a ver com a facilidade com a
qual um fluido pode penetrar no concreto, j que no existe uma relao
necessria entre as duas quantidades. (NEVILLE, 1997)
As molculas da superfcie de um lquido esto sujeitas s
foras de atrao de suas molculas adjacentes. Os poros capilares
exercem atrao sobre as molculas da superfcie dos lquidos que
atraem aquelas imediatamente inferiores, provocando o deslocamento do
lquido, mesmo na direo vertical.
Este fenmeno ocorre at que as foras de atrao dos capilares
sejam equilibradas pelo peso do lquido. O lquido absorvido por este
fenmeno pode transportar sais ou outros elementos agressivos ao
conjunto concreto e ao, sabendo-se que as maiores causas de patologias
de estruturas de concreto armado so devidas a corroso das armaduras.
De maneira geral, quanto menor o dimetro dos capilares,
maiores as presses e, sendo assim, mais rpida a absoro de gua pelo
concreto. A gua em pequenos capilares, de dimetro entre 5 e 50 nm,
exerce presso hidrosttica e sua remoo tende a induzir uma tenso de
compresso sobre as paredes slidas do poro capilar, causando tambm a
contrao do sistema. (GUIMARES, 2011)
Basheer et al.(2001) consideram que em poros com mais de 50
nm, a gua existente se comporta como gua livre nestes poros e se
torna mais relevante na durabilidade do concreto. A absoro da gua
pelo concreto um fator difcil de ser controlado, pois, alm do dimetro
dos poros, ainda h a intercomunicao entre os capilares que,
dependendo da rede de poros, pode tornar a estrutura do concreto um
fcil caminho para que agentes agressivos migrem livremente entre o
meio e a armadura de ao, iniciando processos de deteriorao da
mesma.
Segundo Helene (1993), a absoro uma das propriedades que
regem o transporte dos ons no interior do concreto e que os poros com
dimetro inferior a 10 nm so os que mais influenciam na absoro
destes ons. A absoro capilar mais importante para a durabilidade
que a permeabilidade, na avaliao da penetrao de fluidos no concreto
(CAMARINI, 1999).
Para Neville (1997), a absoro no pode ser usada como uma
medida da qualidade do concreto, mas a maioria dos bons concretos
apresenta absoro bem abaixo de 10% em massa. No ensaio de
absoro capilar, a taxa de penetrao da gua de 10-6 m/s, enquanto
que, no ensaio de permeabilidade, este valor da ordem de um milho
de vezes inferior: 10-12 m/s.
53
h=
54
Onde:
h = altura de ascenso capilar (m);
= tenso superficial da gua ( 75 x 10-4 kg/m);
r = raio do capilar (m);
t = perodo de tempo para atingir a penetrao h (s);
= viscosidade da gua ( 13,5 x 10-5 kg.s/m).
3.1.2 Difuso
3.1.3 Permeabilidade
3.1.4 Migrao
2% 86% Referncia
3.2.5 Temperatura
Classe de Combinao
Tipo de
agressividade Abertura de de aes em
concreto
ambiental Fissuras (Wk) servio a
Estrutural
(CAA) utilizar
CAA I Wk 0,4 mm
Concreto CAA II e CAA Wk 0,3 mm Combinao
armado III Frequente
CAA IV Wk 0,2 mm
Fonte: NBR 6118 (2007).
3.2.9 Carbonatao
5.2 TITULOMETRIA
5.3 POTENCIOMETRIA
6 PROGRAMA EXPERIMENTAL
A escolha deste local para o estudo teve como base o fato de ser
uma regio totalmente livre de edificaes (Figura 6.2). Os obstculos
encontrados no local so as vegetaes de tipos e tamanhos
diferenciados (Figura 6.3), porm considerado local com baixa
influncia de obstculos.
O mar, em determinadas pocas, apresenta intensa arrebentao
das ondas, provocando uma concentrao maior de nvoa salina. Est
voltada para os ventos de leste a sudeste na regio, podendo ocasionar
maior avano do aerosol marinho no continente adentro, ou seja, a
intensidade do vento pode transportar o aerosol por distncias maiores,
partindo do mar com direo ao continente.
Distncia do
Estao Latitude Longitude
mar
E50 261915,50S 48337,24O 46 m
E100 261914,26S 483310,10O 105 m
E200 261911,15S 483311,40O 196 m
E400 2619,10,86S 483321,17O 415 m
E650 26198,30S 483345,70O 658 m
E1100 26196,98S 483331,20O 1125 m
Fonte: Autora da pesquisa.
Onde:
Va = volume da soluo padro de nitrato de prata
gasto na titulao da amostra, em mililitros;
Vb = volume da soluo de nitrato de prata gasto na
titulao da gua destilada (branco), em mililitros;
N = normalidade da soluo de nitrato de prata usada;
Vam = volume da amostra, em mililitros.
Determinado o teor de cloreto de cada amostra de vela mida,
calcula-se a taxa de deposio diria de cloretos sobre a superfcie
conhecida para cada estao de monitoramento, equao 6.2:
123
Onde:
( )
(Equao 6.4)
Onde:
-
Cl = teor de on cloreto em relao massa de
concreto
concreto, em %;
V = mdia entre os volumes de nitrato utilizado nas
mdio
amostras, em mL;
V = volume de titulao, em mL;
ol
N = normalidade, que a concentrao do nitrato de
prata equivalente a 0,01;
Fc = fator de correo;
M = mdia entre as massas das amostras de
mdia
concreto, em g.
= (Equao 6.5)
Onde:
-
Cl = teor de on cloreto em relao massa de cimento,
cimento
em %;
-
Cl = teor de on cloreto em relao massa de
concreto
concreto, em %;
= massa especfica do concreto, em kg/m;
concreto
C = consumo de cimento, em kg/m.
N de Ms N de Ms
Perodo Perodo
Dias referncia Dias referncia
07/02 32 Fev/2011 15/10 32 Out/2011
11/03/2011 16/11/2011
11/03 33 Mar/2011 16/11 30 Nov/2011
13/04/2011 16/12/2011
13/04 31 Abr/2011 16/12 31 Dez/2011
14/05/2011 16/01/2012
14/05 31 Mai/2011 16/01 32 Jan/2011
14/06/2011 17/02/2012
14/06 30 Jun/2011 17/02 29 Fev/2012
14/07/2011 17/03/2012
14/07 32 Jul/2011 17/03 32 Mar/2012
15/08/2011 18/04/2012
15/08 32 Ago/2011 18/04 31 Abr/2012
16/09/2011 19/05/2012
16/09 29 Set/2011 19/05 32 Mai/2012
15/10/2011 20/06/2012
127
7 RESULTADOS
7.1.2 Concreto
40
Resistncia do concreto
35
30
25
(Mpa)
20
15
10
5
0
0 7 14 21 28
Tempo (dias)
7.2.1.1 Temperatura
30
25
20
15
10
5
0
jan/11 abr/11 jul/11 out/11 jan/12 abr/12
Ms de referncia
7.2.1.2 Precipitao
Umidade relativa do ar
120,0
97,895,7
100,0 95,194,293,894,191,192,4 88,6 84,781,281,884,485,983,184,682,7
U. R. mdia mensal (%)
80,0
60,0
40,0
20,0
0,0 ago/11
dez/11
jan/11
fev/11
nov/11
mar/11
jun/11
jul/11
jan/12
fev/12
abr/11
mai/11
mar/12
abr/12
mai/12
out/11
set/11
Ms de referncia
Figura 7.5 Umidade relativa do ar mdia mensal (%) entre
janeiro/2011 a maio/2012
Fonte: EPAGRI So Francisco do Sul.
Tabela 7.2 Mdias mensais da velocidade do vento (m/s) em cada direo no perodo de janeiro/2011
a maio/2012
Continuao
nov/11 3,01 2,86 3,84 3,93 3,36 2,37 3,70 1,01 1,89 2,13 3,28 2,07 1,37 1,11 1,38
dez/11 3,18 3,13 4,28 3,52 3,42 3,66 3,67 0,93 2,22 2,24 3,06 1,43 1,83 1,21 1,82
jan/12 3,72 2,32 3,33 3,64 3,38 3,13 3,74 1,00 1,72 2,56 3,32 1,58 1,24 1,28 1,54
fev/12 2,76 1,89 2,70 2,71 2,59 2,91 3,26 0,81 1,54 1,61 2,45 1,61 1,40 0,87 1,21
mar/12 3,27 2,78 3,51 3,26 2,89 3,14 3,21 1,08 1,90 2,01 2,94 1,70 1,25 1,25 1,71
abr/12 2,88 2,57 3,15 2,65 3,76 2,15 3,59 0,89 1,55 2,35 3,10 1,98 1,18 0,98 1,23
mai/12 2,75 3,78 4,15 1,78 3,62 3,20 2,98 1,23 1,76 2,55 2,98 2,32 1,90 1,75 1,10
Fonte: EPAGRI So Francisco do Sul.
138
SE E SSE S
6
Velocidade mdia mensal (m/s)
Ms de referncia
Figura 7.6 Velocidades mdias mensais do vento e suas direes
predominantes (m/s) no perodo de janeiro/2011 a maio/2012
Fonte: EPAGRI So Francisco do Sul.
139
Jan/11 3,41 0,93 27,0 44,5 SSE SE 24,43 1,49 6,1 425,3 95,1 3,78 4,0
Fev/11 4,77 1,59 33,3 70,5 SSE S 24,01 1,34 5,6 485,7 94,2 3,07 3,3
Mar/11 3,96 1,67 42,1 131,5 SSE S 22,20 2,24 10,1 342,0 93,8 5,37 5,7
Abr/11 3,70 1,39 37,5 102,5 SSE SE 20,67 1,32 6,4 84,6 94,1 3,68 3,9
Mai/11 3,6 1,33 36,9 102,0 SSE S 17,69 2,37 13,4 112,0 91,1 5,55 6,1
Jun/11 3,59 1,83 50,9 30,0 SE SSE 14,72 2,51 17,0 106,0 92,4 7,53 8,1
Jul/11 3,20 1,35 42,1 79,0 SSE SE 14,60 3,12 21,3 132,0 97,8 6,23 6,4
Ago/11 3,40 1,89 55,6 81,0 SSE S 15,11 2,44 16,1 362,7 95,7 8,36 8,7
Continua
141
Continuao
Set/11 3,90 1,73 44,4 83,0 SSE SE 17,19 2,35 13,6 159,1 88,6 7,03 7,9
Out/11 3,40 0,95 25,0 85,0 SE S 21,07 1,54 7,3 72,6 84,7 7,89 9,3
Nov/11 3,90 1,67 42,8 47,0 S E 21,44 1,81 8,4 199,2 81,2 7,13 8,8
Dez/11 4,30 1,91 44,4 91,5 S SSE 23,66 1,65 6,9 250,0 81,8 7,04 8,6
Jan/12 3,72 1,03 27,5 127,0 SE E 24,56 1,40 5,7 259,2 84,4 4,76 5,6
Fev/12 3,25 1,02 31,4 185,5 E SE 26,02 0,98 3,7 96,6 85,9 3,84 4,5
Mar/12 3,50 1,28 36,6 41,5 S SE 24,18 2,50 10,3 96,0 83,1 4,55 5,5
Abr/12 3,80 1,15 30,3 44,0 SSE E 22,38 1,85 8,2 117,0 84,6 5,15 6,1
Mai/12 4,20 1,32 31,4 61,0 S SSE 19,08 2,10 11,0 126,0 82,7 6,46 7,8
Fonte: Autora da pesquisa.
142
250
100 m
Deposio de cloretos (mg/m.dia)
200 200 m
400 m
150
650 m
1100 m
100
50
0
ago/11
dez/11
nov/11
mai/11
jun/11
jul/11
jan/12
fev/12
mar/12
mai/12
abr/11
out/11
abr/12
set/11
Ms de referncia
Figura 7.8 Medida da taxa de deposio mdia de cloretos nos
afastamentos de 100, 200, 400, 650 e 1100 metros do mar, no perodo
de abril/2011 maio/2012
Fonte: Autora da pesquisa.
144
120
200 m
Deposio cloretos (mg/m.dia)
100
400 m
80 650 m
60 1100 m
40
20
0
fev/11 jun/11 set/11 dez/11 abr/12 jul/12
Ms de referncia
Figura 7.9 Medida da taxa de deposio mdia de cloretos nos
afastamentos de 200,400, 650 e 1100 metros do mar, no perodo de
abril/2011 a maio/2012
Fonte: Autora da pesquisa.
0,06
massa de cimento)
0,04
0,02
0,00
0 5 10 15 20 25 30
Profundidade (mm)
50m
Cloretos totais (% em relao a 0,70
6 meses
0,60
0,50 9 meses
massa de cimento )
0,40 18 meses
0,30
0,20
0,10
0,00
0 5 10 15 20 25 30
Profundidade (mm)
Figura 7.11 Perfis de cloretos dos concretos expostos a 50 metros
do mar aos 6, 9 e 18 meses
Fonte: Autora da pesquisa.
100 m
0,30
6
Cloretos totais (% em relao a
0,25 meses
9
massa de cimento)
0,20 meses
0,15
0,10
0,05
0,00
0 5 10 15 20 25 30
Profundidade (mm)
Figura 7.12 Perfis de cloretos dos concretos expostos a 100 metros
do mar aos 6, 9 e 18 meses
Fonte: Autora da pesquisa.
148
200 m
0,12
Cloretos totais (% em relaao
6 meses
0,10
a massa de cimento)
9 meses
0,08
18 meses
0,06
0,04
0,02
0,00
0 5 10 15 20 25 30
Profundidade (mm)
Figura 7.13 Perfis de cloretos dos concretos expostos a 200 metros
do mar aos 6, 9 e 18 meses
Fonte: Autora da pesquisa.
400 m
0,10
Cloretos totais (% em relao a
6 meses
0,08 9 meses
massa de cimento)
18 meses
0,06
0,04
0,02
0,00
0 5 10 15 20 25 30
Profundidade (mm)
Figura 7.14 Perfis de cloretos dos concretos expostos a 400 metros
do mar aos 6, 9 e 18 meses
Fonte: Autora da pesquisa.
149
650 m
Cloretos totais (% em relao a 0,08
massa de cimento) 0,07 6 meses
0,06 9 meses
0,05 18 meses
0,04
0,03
0,02
0,01
0
0 5 10 15 20 25 30
Profundidade (mm)
Figura 7.15 Perfis de cloretos dos concretos expostos a 650 metros
do mar aos 6, 9 e 18 meses
Fonte: Autora da pesquisa.
1100 m
0,08
Cloretos totais (% em relao a
0,07 6 meses
masssa de cimento)
0,06 9 meses
0,05 18 meses
0,04
0,03
0,02
0,01
0
0 5 10 15 20 25 30
Profundidade (mm)
Figura 7.16 Perfis de cloretos dos concretos expostos a 1100 metros
do mar aos 6, 9 e 18 meses
Fonte: Autora da pesquisa.
150
151
dos ventos acima de 3,0m/s e seu tempo de atuao em horas para cada
perodo.
A Tabela 8.1 apresenta a deposio de cloretos mdias mensais
e o parmetro wind power(w) mensal no perodo estudado
Fev/2011 96,00
Mar/2011 105,00
160
140
Potncia de vento (h.m/s)
120
100
80
60
40
20
Ms de referncia
Figura 8.5 Comportamento wind power (w) durante o perodo de
estudo
Fonte: Autora da pesquisa.
50 m
1400
Deposio de cloretos (mg
800
600
400
200
0
0 50 100 150
wind power - w (h.m/s)
Figura 8.6 Relao entre a deposio de cloretos e o parmetro
wind power mensal para a estao com 50 metros de afastamento
do mar
Fonte: Autora da pesquisa.
6 118,417
9 206,624
14 285,202
Entre 6 e 9 88,207
Entre 9 e 14 78,578
Fonte: Autora da pesquisa.
0,70
Cloretos totais ( % em relao a
50 m
0,60
100 m
massa de cimento)
0,50 200 m
0,40 400 m
650 m
0,30
1100 m
0,20
0,10
0,00
0 5 10 15 20 25 30
Profundidade (mm)
Figura 8.8 Perfis de cloretos dos concretos aos 18 meses de
exposio natural, em relao ao afastamento do mar
Fonte: Autora da pesquisa.
Classe de Agressividade
Concreto Tipo
I II III IV
Relao CA 0,65 0,60 0,55 0,45
gua/cimento
CP 0,60 0,55 0,50 0,45
em massa
Classe do CA C20 C25 C30 C40
concreto
CP C25 C30 C35 C40
(NBR 8953)
Nota:
1. O concreto empregado na execuo das estruturas deve cumprir os
requisitos estabelecidos pela NBR 12655.
2. CA corresponde a elementos estruturais de concreto armado.
3. CP corresponde a elementos estruturais de concreto protendido.
Fonte: NBR 6118 (2007)
So Francisco do
Concreto Meira (2004)
Sul
Dosagem (ci.:ag. m.:ag. g.) 1 : 2,29 : 2,67 1 : 2,62 : 3,38
Distncias
Faixa de agressividade
aproximadas
para a regio de
Deposio So Francisco
Nvel de mdia do Sul (m)
agressividade (mgCl-/m.dia)
Elevada At 100 At 98 III a CAA
Moderada Entre 100 e 10 Entre 98 e 1100 III b III
9 CONSIDERAES FINAIS
9.1 CONCLUSES
REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS
ODOWD, C.D. Marine Aerosol, sea-salt and the marine cycle - a short
review. Atmospheric Environment. V. 31, n.1, 1997, p. 73-80.
PARK, S.S.; KWON, S.J.; JUNG, S.H. Analysis technique for chloride
penetration in cracked concrete using equivalente diffusion and
permeation. Construction and Building Materials. V. 29, 2012, p.
183-192.
ZEZZA, F.; MACRI, F. Marine aerosol and stone decay. The Science of
the Total Enviroment.V. 167, 1995, p. 123-143.
198
199
APNDICES
Continuao
xido de alumnio % 11,33 0,27 10,78 12,23
(Al2O3)
xido de ferro % 3,63 0,08 3,49 3,87
(Fe2O3)
xido de clcio % 42,11 0,55 40,42 43,42
(CaO)
xido de magnsio % 4,91 0,08 4,76 5,15
(MgO)
xido de sdio % 0,07 0 0,07 0,07
(Na2O)
xido de potssio % 1,36 0,03 1,31 1,43
(K2O)
Trixido de enxofre % 2,59 0,12 2,39 2,84
(SO3)
Dixido de carbono % 2,38 0,20 1,84 2,77
(CO2)
Resduo insolvel % 30,0 1,06 27,55 33,38
75
63
50
37,5
Continua
201
Continuao
31,5
25
19 21,21 1,20 1
12,5 1.031,89 60,14 61,4
9,5 539,35 31,43 92,8
6,3 110,33 6,43 99,2
4,8 3,00 0,20 99,4
2,4 3,48 0,20 99,6
1,2
0,075 2,90 0,20 99,8
9,5 - - -
6,3 - - -
4,8 - - -
2,4 0,45 0 0
1,2 0,25 0 0
0,6 0,20 0 0
0,3 2,15 0 0
0,15 540,20 75 75
A.4 - CONCRETO
Continua
208
Continuao