A Saga de Gilgames e Suas Fontes - BOUZON PDF
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CADMO
Revista do Instituto Oriental
da
Universidade de Lisboa
6/7
A SAGA DE GILGAMES E SUAS FONTES
Professor da Pontifcia
Universidade Catlica do Rio de Janeiro
Rsum
31
(Pgina deixada propositadamente em branco)
I. Introduo
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VI. Concluso
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Notas
(2) Cf. G.S. Kirk, Myth. Its Meaning and Functions in Ancient and other Cultures, Cambridge
1970, p. 133.
A edio clssica desta lista a de T. Jacobsen, The Sumerian Kinglist, AS 11, Chicago
(3)
1966.
(7) Cf. A. Falkenstein, Art. Gilgames em RLA 3, pp. 357-363; S. N. Kramer, The Sumerians,
Chicago & London 1963, pp. 185-205; G. Pettinato, I Sumeri, Milano 1991, pp. 162-183; S. N.
Kramer, The Epic of Gilgamesh and its Sumerian Sources, JAOS 64 (1944) pp. 7-23.
(8) G. Pettinato pensar ter identificado entre os textos de Ebla um que relata as relaes do heri
de Uruk com a cidade de Aratta (cf. G. Pettinato, Ebla, Nouvi orizzonti delia Storia, Milano 1976,
p. 106). Esta identificao foi, contudo, contestada por D.O. Edzard em Archivi Reali di Ebla,
Testi, vol. V, p. 39.
(9) Sobre esta forma do nome cf. A. Falkenstein, Reallexikon der Assyriologie, 3, p. 357.
(1) Cf. S.N. Kramer, Gilgamesh and Agga [with Comments by Th. Jacobsen], American Journal
of Archeology 58 (1949) pp. 1-18. Cf. tb. W. Rmer, Das Sumerische Kurzepos Bilgames und
Akka, AOAT 209/1 1980; J.S. Cooper, JCS 33(1981) pp. 224 sgts.; H. Vanstiphout, Aula
Orientalis 5 (1987) pp. 129 sgts.
0D Cf. D.O. Edzard, Gilgames und Huwawa A, I.Teil, ZA 80 (1980) pp. 165-203 e II. Teil, ZA
81 (1981) pp. 165-233. A editio princeps continua, porm, a de S.N. Kramer, JCS 1(1947)
pp. 3-46.
03) o poema comea com a formulao: en.e kur.l.ti.la.s estu.ga.ni na.an.gub, que
Edzard em sua edio deste texto traduz; Wit ihr schon, da sich der Herr einmal zum Berge
dessen der lebt, begeben wollte... (cfr. ZA 81 (1991) p. 167.
(14) Sobre a figura de Huwawa, o guardio dos cedros, cf. C. Wilcke, Art. Huwawa/Humbaba em
RLA 4, col. 530-535.
(15) O termo sumrio para expressar esta realidade m e.lm ; os destinatrios desses poderes
de Huwawa so: 0 campo, o rio, a montanha, o leo, o junco, o palcio e a deusa Nungal. A lti-
ma aura Enlil reserva para si mesmo.
07) Cf. J.H. Tigay, The Evolution of the Gilgamesh Epic, Philadelphia 1982, p. 25. Cf. tb. M.
Witzei, Sumerische Rezension der Himmelstier-Episode aus dem Gilgamesepos, O LZ 34 (1931)
pp. 402-409.
(18) o que se pode concluir do incio do poema onde se l: Inanna do cu a Gilgames falou:
meu rebanho, de qualquer espcie que seja, eu no te concedo; Senhor Gilgames, o meu
rebanho, de qualquer espcie que seja, eu no te concedo; julgar em Eanna, no te concedo;
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dar ordens em meu santo Gipar, no te concedo; julgar em Eanna, que Anu ama, no te con-
cedo; o Gilgames, tu es um ser humano e deves permanecer como tal.
09) Sobre o Touro Celeste cf. R. Borger, art. Himmelsstier em RLA 4, col. 413-414.
(2) O poema sumrio termina com palavras humildes de Gilgames: Em relao a teu Pai e a
Ti, Santa Senhora, grande o meu respeito; a ti ofereo o Touro, grande o meu respeito por
ti, o Senhora, o heri teme a teu poder irresistvel...
(21) Cf. S.N. Kramer, Gilgames and the Huluppu-Tree, Assyriological Studies, 10 (1938) p. 1 sgts.
Cf. tb. A. Shaffer, Sumerian sources of TabietXII of the Epic of Gilgamesh, Ann Arbor, 1963.
(22) Sobre as caractersticas deste pssaro mitolgico cf. D.O. Edzard, Wrterbuch der
Mythologie, p. 80s; J.Black and A. Green, Gods, Demons and Symbols of Ancient Mesopotamia,
Austin 1992, p. 107s.
(23) Este personagem era na mitologia babilnica um demnio cf. D.O. Edzard, Wrterbuch der
Mythologie, p. 48; J. Black and A. Green, op. cit., p. 118.
(24) Cf. E. Chiera, Sumerian Epics and Myths, Chicago 1934, tb. 24+25+28. A edio crtica dos
fragmentos que conservaram este poema foi feita por S.N. Kramer, The death of Gilgamesh, em
BASOR 94 (1944) pp. 2sgts. Das cerca de 450 linhas desta tbua conservaram-se, apenas,
cerca de 100.
(25) Esta tbua cuneiforme est registrada no museu de Philadelphia sob a sigla UM 29-16-86.
Este texto foi publicado por S.N. Kramer em BASOR 94 (1944) p.5.
(26) G. Castellino v um certo paralelismo entre a lamentao pela morte de Urnammu e este
texto sobre a morte de Gilgames. Cf. ZA 52 (1952) pp. 9-57.
(27) Esta tbua est hoje inventariada no museu de Berlim sob a sigla VAT 4105.
(28) Cfr. B. Meissner, Ein altbabylonisches Fragment des Gilgamosepos. Mit 4 Aetzungen und 2
Lichtdruck-Tafeln, MVaG 7(1902) p. 4.
(30) Nas linhas 59 a 73 do texto l-se: A taberneira assim falou a Gilgames: Gilgames, para
onde ests indo? A vida que procuras, no encontrars. Quando os deuses criaram os home-
ns, destinaram para eles a morte e retiveram a vida em suas mos. Por isso, Gilgames, enche
o teu estmago, entrega-te dia e noite alegria, festeja todos os dias. Canta e dana dia e noite,
que tuas vestes estejam limpas, que tua cabea esteja lavada: lavada com gua, alegra-te com
o filho que tens em tuas mos, possa tua mulher alegrar-se em teu peito: esta a sorte da
humanidade .
(32) Cf. CT 46,16; cfr. tb. R. Millard, Iraq 26(1964) pp. 99-105.
(33) Esta tbua, conhecida como a tbua da Pensilvnia, foi publicada em 1917 por S. Langdon
em UM 10/3. Langdon julga que seu lugar de origem seja, no Uruk, mas Larsa.
(34) Este texto foi publicado pela primeira vez por M. Jastrow e A.T. Clay, An Old Babylonian
Version of the Gilgamesh Epic, Yale Oriental Series, Recherches, 4/3(1920) pp. 87 sgts . Cf. tb.
W. von Soden, ZA 53(1959) pp. 212 sgts.; J.H. Tigay, The Evolution ofthe Gilgamesh Epic, Ap. 8.
(35) Trata-se de um texto indito copiado por A. Westenholz. Cf. J.H. Tigay, The Evolution ofthe
Gilgamesh Epic, p. 40 notas 1 e 2.
(36) Este texto foi copiado e publicado por J.J.A. van Dijk em Sumer 13 (1957) p. 91, tbua 12 e
estudada em Sumer 14 (1958) pp. 114sgts.
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A SAGA DE GILGAMES E SUAS FONTES
(37) Este texto encontrase, hoje, no Instituto Oriental da Universidade de Chicago inventariado
sob o nmero A 22007 e foi publicado pela primeira vez por Th. Bauer, Ein viertes altbaby-
Ionische Fragment des Gilgamesh Epos, JNES 16 (1957) pp. 254-262.
(38) O texto de Ur foi publicado em Ur Excavations Texts, vol. VI, No. 394. O texto foi estudado
por C.J. Gad, Some Contribuitions to the Gilgamesh Epic, Iraq 28 (1966) pp. 105-112. Cf. tb.
B. Landsberger, RA 62 (1968) pp. 124 sgts.
(39) Cf. EMAR VI/ 4, p. 383, nr. 781 e p. 384, nr. 782.
(4) Cf. A. Goetze S. Levy, Fragment of Gilgamesh Epic from Megiddo, Atiqot II (1959)
pp. 121-128.
(41) A edio mais completa dos textos hititas relativos a Gilgames a de E. Laroche, Textes
mythologiques hittites en transciption, Revue Hittite et Asiatique 26 (1968) 121-138. Para um
catlogo dos fragmentos publicados cf. E. Laroche, Catalogue des textes hittites, Paris 1971,
p. 58 sgts.; idem, Revue Hittite et Asiatique, 30 (1972) p. 147 sgts. Cf. tambm H. Otten, Die
erste Tafel des hithitischen Gilgamesch-Epos, Istanbuler Mitteilungen 8 (1958) pp. 93-125.
(45) No incio da verso hitita l-se: Os grandes deuses criaram a figura do divino Gilgames:
o Sol do cu lhe deu a fora viril, 0 deus da tempestade lhe deu o nimo de heri. Os grandes
deuses criaram 0 divino Gilgames... (cf. G. Pettinato, La saga de Gilgamesh, p. 285.
(47) Cf. F. Cornelius, Geschichte der Hethiter, Darmstadt 1979, p. 99s.; Fischer Weltgeschichte,
vol. 3, p.112s.; E. und H. Klengel, Die Hethiter. Geschichte und Umwelt, Wien-Mnchen 1975.
(48) Cf. R.J. Tournay - A. Shaffer, LEpope de Gilgamesh, LAPO 15, Paris 1994, p. 11.
(49) Sobre a histria e a cultura dos hurritas cf. G. Wilhelm, Grundzge der Geschichte und Kultur
derHurriter, Darmstadt 1982.
(5) Cf. H. Otten, Zur berlieferung des Gilgamesh-Epos nach den Bogazky-Textes, em
P. Garelli (ed.), Gilgamesh et sa legende, Paris 1960, pp. 139-141; A. Kammenhuber, Die het-
hitische und hurrische berlieferung zum Gilgamesh-Epos , Mnchener Studien zur
Sprachwissenschaft 21(1967) p.47s.; M. Salvini, Sui testi mitologici in lingua hurrica, Studi
Micenei ed Egeo-Anatolici 18(1977) p. 78sgts.
(53) Cf. Os trs fragmentos conhecidos foram identificados e publicados por I. M. Diakonoff e
N.B. Jankowska, An Elamite Gilgamesh Text from Argishtihinele, Urartu ( Armavirblur 8th cen-
tury B.C.), ZA 80 (1990) pp. 102-123.
(54) Sobre o mito Etana cf. G. Meier, RLA 2, p. 481 s.; J. Black and A Green, Gods, Demons and
Symbols of Ancient Mesopotamia, p. 78; J.V. Kinnier Wilson, The Legend of Etana. A New
Edition, Warminster 1985.
(55) Esta a opinio de Lambert em JCS 16(1966) p. 77. Para uma opinio contrria cf. A.
Shaffer, Sumerian Sources, p. 3. Shaffer julga que a epopeia foi composta no perodo pleo-
babilnico; a verso ninivita o resultado de acrscimos posteriores.
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(57) Cf. W.G. Lambert, A Catalogue of Texts and Authors, JCS 16 (1962) pp. 57-77.
(6) Sobre esta obra babilnica cf. W.G. Lambert and A.R. Millard, Atra-hasis. The Babylonian
Story of the flood, Oxford 1969. As tradues mais recentes desta obra so a de Bottro em J.
Bottro et S. N. Kramer, Lorsque les dieux faisaient Thomme, Paris 1989, pp. 526-564 e a de
W. von Soden em O. Kaiser (hrg.), Texte aus der Umwelt des AT, Gtersloh 1994, pp. 612-645.
(7?) O texto da verso ninivita da tbua V foi conservado nos textos de Ninive K 3252+ K 8561
publicados por R. G. Thompson, The Epic of Gilgamish, Oxford 1930, pl. 17-19 e na tbua de
Assur VAT 22007, publicada em KAR 319.
(78) Este texto foi publicado por E. von Weiher, Ein Fragment der 5. Tafel des Gilgames-Epos
aus Uruk, Baghdader Mitteilungen 11(1980) p. 90s. Trata-se de um texto do perodo babilnico
recente e encontra-se no Museu de Bagdad, inventariado sob o nmero IM 21180x.
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<87) Cf. tbua VII, linhas 161-255. Cf. tb. o mito sumrio conhecido como A descida de Inanna
aos infernos. O texto cuneiforme foipublicado por E. Chiera, SumerianEpics and Myths, O/P
15, 1934, Nr. 48;49;50. Para uma traduo francesa do texto cf. J.Bottro,Lorsque les dieux
faisaint 1homme, pp. 276-295. A ltima traduo publicada a de W.H.Ph. Romer em 7/3
pp. 458-495.
(112) Cf. tbua XI, linhas 15 5 - 176 .(1 13) Cf. tbua XI, linhas 177-196.
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(126) Sobre o polmico problema da canonizao dos escritos babilnicos cf. W. von Soden, Das
Problem der zeitlichen Einordnung der akkadischen Literaturwerke, MDOG 85 (1953) p. 22
sgts.; W.G. Lambert, Ancestors, Authors, and Canonicity, JCS 11(1967) p. 9; W.W. Hallo, New
Viewpoints on Cuneiform Literature, IEJ 12 (1960) p. 5s.; F. Rochberg-Halton, Canonicity in
Cuneiform Texts, JCS 36(1984) pp. 127-144.
(127) Para uma discusso dos diversos tipos de leitura da epopeia cf. G. Pettinato, La saga di
Gilgamesh, pp. 38-41.
(131) O assirilogo L. Matous considera o tema da amizade como o tema principal da epopeia
(Cf. Die Entstehung des Gilgameshepos, Altertum IV (1958) p. 195sgts.). G. Furlani tambm
interpreta a obra de Sinleqiunnini como um hino amizade e por isso julga que se deve anal
isar profundamente a epopeia para encontrar uma chave mais apropriada para interpret-la
(Cf. LEpopea di Gilgameh come inno all amicizia, Belfagor 1(1946) pp. 577-589; cf. tb. Miti
babilonesi e assiri, Firenze 1958, p.113).
(133)Na linha 141 da tbua de Yale dito: A humanidade tem seus dias contados. Qualquer
coisa que um homem possa fazer apenas vento. E nas linhas 158-159 l-se: cortarei os
cedros, assegurando-me assim uma fama que durar eternamente.
(137) Cf. B. Meissner, Ein altbabylonisches Fragment desGilgamesh Epos,MVaG VII (1902) p.
1 sgts.; A.R. Millard, Gilgamesh X: A new Fragment,iraq 26( 1964) p.99sgts. Aresposta de
Siduri encontra-se nas linhas 60-72. Compare, tambm, a resposta do Qohelet em Qoh 9, 7-10
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A SAGA DE GILGAMES E SUAS FONTES
(140) Sobre o significado do termo acdico niq ittu cf. W. von Soden, AHw, p. 792.
(141) Sobre o significado do verbo e3ru cf. CAD , p. 120; AHw, p. 1087.
(142) Sobre o significado do termo acdico nmequ cf. CAD N II p. 160s.; AHw, p. 777.
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