LEI N 7.444, DE 28 DE DEZEMBRO DE 2012.

DISPE SOBRE A ORGANIZAO BSICA DO CORPO DE BOMBEIROS

MILITAR DO ESTADO DE ALAGOAS E D OUTRAS PROVIDNCIAS.
O GOVERNADOR DO ESTADO DE ALAGOAS

Fao saber que o Poder Legislativo Estadual decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
TTULO I
DA FINALIDADE, COMPETNCIA E SUBORDINAO

Art. 1 O Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Alagoas instituio permanente,

fora auxiliar e reserva do Exrcito, organizada com base na hierarquia e na disciplina,
e tem por finalidade a realizao de servios especficos de bombeiros no territrio do
Estado de Alagoas, bem como o que concerne defesa civil, previsto no art. 9 da Lei
n 6.171, de 31 de julho de 2000.

Art. 2 Compete ao Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Alagoas:

I realizar servios de preveno e extino de incndios;
II realizar servios de resgate, busca e salvamento;
III realizar percias de incndio e exploso relacionadas com sua competncia;
IV prestar socorro nos casos de sinistros, sempre que houver ameaa de destruio
de haveres, vtimas ou pessoas em iminente perigo de vida;
V realizar atividades de segurana, contra incndio e pnico, com vistas proteo
das pessoas e dos bens pblicos e privados, bem como nas assessorias militares;
VI exigir e fiscalizar o cumprimento das disposies legais relativas s medidas de
preveno e proteo contra incndio e pnico;
VII realizar atividades de preveno e extino de incndios florestais, com vistas
proteo ambiental;
VIII realizar servios de proteo em praias e balnerios, por guarda-vidas;
IX realizar servios de socorro e apoio s embarcaes;
X realizar atividades de atendimento aos traumas e emergncias pr-hospitalares;
XI realizar pesquisas tcnico-cientficas, com vistas obteno de produtos e
processos que permitam o desenvolvimento de sistemas de segurana contra incndio
e pnico;
XII coordenar e executar as atividades de defesa civil
XIII realizar atividades educativas sobre preveno de sinistros;
XIV credenciar empresas de fabricao e comercializao de produtos e servios
relativos proteo e segurana contra incndio e pnico;
XV analisar e aprovar projetos e sistemas de segurana contra incndio e pnico; e
XVI apoiar o Governo do Estado em aes visando incluso social e a promoo
da cidadania.

Art. 3 O Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Alagoas rgo da Administrao

Direta subordinado ao Governador do Estado.

Pargrafo nico. O Corpo de Bombeiros Militar integra a Secretaria de Defesa Social,

sob cuja coordenao, planejamento e superviso, desenvolve suas competncias e
atribuies, de modo combinado com os demais rgos responsveis pela segurana
pblica do Estado.

TTULO II
DA ORGANIZAO BSICA
CAPTULO I
DA ESTRUTURA GERAL
Art. 4 O Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Alagoas constitudo por rgos
de direo, rgos de apoio e rgos de execuo.
1 Os rgos de direo so responsveis pelo comando e administrao geral,
incumbindo se do planejamento, visando organizao da Corporao em todos os
nveis, s suas necessidades em pessoal e material e ao emprego do Corpo de
Bombeiros Militar para o cumprimento de suas misses, com atribuies, ainda, de
acionar, coordenar, controlar e fiscalizar a atuao dos rgos de apoio e de
execuo.
2 Os rgos de apoio destinam-se ao atendimento das atividades-meio pertinentes
s necessidades de recursos humanos, de material e de servios de toda a
Corporao.
3 Os rgos de execuo realizam as atividades-fim, cumprindo as misses e
destinaes da Corporao, mediante a execuo de diretrizes e ordens emanadas
dos rgos de direo e a utilizao dos recursos de pessoal, material e servios,
fornecidos pelos rgos de apoio.

CAPTULO II
DOS RGOS DE DIREO

Art. 5 Os rgos de direo constituem o Comando-Geral da Corporao,

compreendendo:
I o Comando Geral;
II o Subcomando Geral;
III o Conselho de Polticas Estratgicas;
IV a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil;
V a Corregedoria Geral;
VI as Diretorias;
VII a Secretaria Geral; e
VIII as Comisses.

Seo I
Do Comando Geral

Art. 6 O Comando Geral da Corporao compete ao Comandante Geral do Corpo de

Bombeiros Militar do Estado de Alagoas, responsvel pelo comando e a administrao
da instituio, bem como a coordenao geral das aes de Defesa Civil no Estado de
Alagoas.

Art. 7 O cargo de Comandante Geral do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de

Alagoas privativo de Oficial da ativa, do ltimo posto do Quadro de Combatentes da
prpria Corporao, que haja concludo o Curso Superior de Bombeiro Militar ou
equivalente.
1 O provimento do cargo de Comandante Geral ser feito em comisso, por ato do
Governador do Estado.
2 Quando a escolha para o exerccio do cargo de Comandante Geral no incidir
sobre o Oficial mais antigo da Corporao, ter o escolhido precedncia funcional e
hierrquica sobre os demais Oficiais.

Art. 8 Compete ao Comandante Geral do Corpo de Bombeiros Militar:

I assessorar ao Governador do Estado nos assuntos relacionados com as atividades
bombeiro-militar e aes de defesa civil;
II assessorar ao Secretrio de Defesa Social nos assuntos de Segurana Pblica,
relacionados com a competncia da Corporao;
III dirigir as atividades tcnicas, operacionais e administrativas da corporao;
IV fazer cumprir as leis, normas e regulamentos da Corporao;
V baixar portarias e ordens de servios;
VI aplicar penas disciplinares de sua alada;
VII autorizar despesas, nos limites de sua competncia;
VIII submeter ao Governador do Estado os planos, estudos, programas, projetos e
propostas para a organizao, funcionamento e atuao do Corpo de Bombeiros
Militar;
IX exercer a superviso superior dos rgos de direo, de apoio e de execuo,
orientando e controlando o respectivo funcionamento;
X desempenhar as funes de Secretrio Estadual de Defesa Civil; e
XI desempenhar outras atribuies correlatas.

Subseo I
Do Gabinete do Comando Geral

Art. 9 Ao Gabinete do Comandante Geral compete as funes de assistncia

eassessoramento direto ao Comandante Geral na prtica de atos de gesto e nos
assuntos que escapem s atribuies normais e especficas dos demais rgos de
direo.
Pargrafo nico. Compem o Gabinete do Comandante Geral:
I Chefia de Gabinete;
II Ajudncia de Ordens do Comandante Geral;
III Assessoria de Relaes Pblicas e Comunicao Social; e
IV Secretaria Administrativa.

Seo II
Do Subcomando Geral

Art. 10. O Subcomando Geral do Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas compete ao

Oficial designado pelo Governador do Estado, sendo responsvel por auxiliar direta e
imediatamente o Comandante Geral, cumprindo-lhe substitulo em suas faltas ou
impedimentos, dentre outras atribuies previstas em lei ou regulamento ou mediante
expressa delegao do Comandante Geral da Corporao.
1 O cargo de Subcomandante Geral do Corpo de Bombeiros Militar privativo de
Oficial da ativa, do ltimo posto do Quadro de Combatentes da prpria Corporao,
nomeado por ato do Governador do Estado.
2 Quando a escolha para o exerccio do cargo de Subcomandante Geral no incidir
sobre o Oficial mais antigo, o escolhido ter precedncia funcional e hierrquica sobre
os demais.
3 O substituto eventual do Subcomandante Geral ser o Oficial mais antigo da
Corporao, em atividade.

Seo III
Do Conselho de Polticas Estratgicas

Art. 11. O Conselho de Polticas Estratgicas um colegiado encarregado de

assessorar ao Comandante Geral na formulao e avaliao de polticas estratgicas
e na fixao de diretrizes de gerenciamento administrativo e de emprego do Corpo de
Bombeiros Militar para o cumprimento de suas misses.
Pargrafo nico. Compem o Conselho de Polticas Estratgicas:
I o Comandante Geral, que o presidir;
II o Subcomandante Geral;
III o Diretor de Recursos Humanos;
IV os Comandantes Operacionais;
V o Diretor de Material e Patrimnio;
VI o Diretor de Finanas;
VII o Diretor de Planejamento e Oramento;
VIII o Diretor de Ensino;
IX o Diretor de Servios Tcnicos; e
X o Secretrio Executivo da Defesa Civil.

Seo IV
Da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil

Art. 12. A Coordenadoria Estadual de Defesa Civil rgo de coordenao central do

Sistema Estadual de Defesa Civil, competindo-lhe o estudo, o planejamento, a
orientao tcnica, a coordenao, a superviso, a execuo, o controle e a avaliao
das aes de defesa civil no Estado de Alagoas, observando o disposto na Lei n
6.171, de 31 de julho de 2000.

Pargrafo nico. A Coordenadoria Estadual de Defesa Civil tem a seguinte estrutura:

I Coordenador Estadual de Defesa Civil;
II Secretaria Executiva de Defesa Civil;
III Assessoria Tcnica;
IV Seo de Administrao; e
V Seo de Operaes.
a) Subseo de desastres naturais;
b) Subseo de desastres tecnolgicos;
VI Seo de Vistorias e Anlise; e
VII Seo de Planejamento.

Seo V
Da Corregedoria Geral

Art. 13. A Corregedoria Geral do Corpo de Bombeiros Militar o rgo de direo

encarregado da orientao, fiscalizao e correo dos procedimentos relativos
apurao das transgresses disciplinares e das infraes penais militares dos
Bombeiros Militares, promovendo-lhes, ainda, a responsabilidade funcional e
disciplinar.

Pargrafo nico. Compem a Corregedoria Geral do Corpo de Bombeiros Militar:

I Corregedor Geral;
II Subcorregedor Geral;
III Ouvidoria;
IV Seo de Polcia Disciplinar;
V Seo de Polcia Judiciria Militar;
VI Seo de Apoio Administrativo; e
VII Seo de Inteligncia.

Seo VI
Das Diretorias

Art. 14. As Diretorias so rgos de direo setorial e organizadas para atuao de

formasistmica, competindo-lhes o planejamento, a orientao normativa, a
coordenao, a fiscalizao, o controle e a execuo das atividades, dos programas e
dos planos relativos s polticas e estratgias de recursos humanos, de logstica, de
finanas e de servios tcnicos, de planejamento e de ensino, compreendendo:
I Diretoria de Recursos Humanos;
II Diretoria de Material e Patrimnio;
III Diretoria de Finanas;
IV Diretoria de Atividades Tcnicas;
V Diretoria de Planejamento e Oramento; e
VI Diretoria de Ensino.

Subseo I
Da Diretoria de Recursos Humanos

Art. 15. A Diretoria de Recursos Humanos o rgo central do sistema de recursos

humanos do Corpo de Bombeiros Militar, competindo-lhe o estudo, o planejamento, a
orientao normativa, a coordenao, a superviso, o controle e a execuo das
atividades relativas gesto de pessoal e desenvolvimento de recursos humanos da
Corporao, de acordo com as diretrizes da Secretaria de Estado da Gesto Pblica -
SEGESP.

Pargrafo nico. A Diretoria de Recursos Humanos tem a seguinte estrutura:

I Diretoria;
II Seo de Seleo e ingresso de Recursos Humanos;
III Seo de Cadastro, Avaliao, Controle e Movimentao;
IV Seo de Desenvolvimento de Recursos Humanos;
V Seo de Promoes;
VI Seo de Pagamento de Pessoal;
VII Seo de Inativos e Pensionistas;
VIII Seo de Identificao;
IX Seo de Expediente e Arquivo; e
X Seo de Legislao.

Subseo II
Da Diretoria de Material e Patrimnio

Art. 16. A Diretoria de Material e Patrimnio o rgo central do sistema logstico do

Corpo de Bombeiros Militar, competindo-lhe o estudo, o planejamento, a orientao
normativa, a coordenao, a superviso, o controle e a execuo das atividades
relativas gesto do material e patrimnio da Corporao.

Pargrafo nico. A Diretoria de Material e Patrimnio tem a seguinte estrutura:

I Diretoria;
II Seo de Cadastro, Controle e Alienao;
III Seo de Aquisio, Contratos e Convnios;
IV Seo de Administrao da Frota;
V Seo de Apoio a Comisso de Licitao; e
VI Seo de Expediente e Arquivo.

Subseo III
Da Diretoria de Finanas

Art. 17. A Diretoria de Finanas o rgo central do sistema de administrao

financeira doCorpo de Bombeiros Militar, competindo-lhe o estudo, o planejamento, a
orientao normativa, a coordenao, a superviso, o controle e a execuo das
atividades relativas gesto financeira, ao planejamento e execuo oramentria,
contabilidade e auditoria.

Pargrafo nico. A Diretoria de Finanas tem a seguinte estrutura:

I Diretoria;
II Seo de Administrao Financeira;
III Seo de Contabilidade e Auditoria;
IV Seo de Expediente e Arquivo; e
V Tesouraria Geral.

Subseo IV
Da Diretoria de Atividades Tcnicas

Art. 18. A Diretoria de Atividades Tcnicas o rgo central do sistema de engenharia

esegurana do Corpo de Bombeiros Militar, competindo-lhe o estudo, a anlise, o
planejamento, a orientao tcnica, a execuo, o controle e a fiscalizao das
atividades relativas segurana contra incndio e pnico e ao cumprimento das
disposies legais sobre o assunto, no mbito do Estado de Alagoas.

Pargrafo nico. A Diretoria de Atividades Tcnicas tem a seguinte estrutura:

I Diretoria;
II Seo de Estudos e Anlise de Projetos;
III Seo de Testes, Vistorias e Pareceres;
IV Seo de Percias e Pesquisas;
V Seo de Hidrantes; e
VI Seo de Expediente e Arquivo.

Subseo V
Da Diretoria de Planejamento e Oramento

Art. 19. A Diretoria de Planejamento e Oramento o rgo central do sistema de

Planejamento Estratgico e Oramentrio do Corpo de Bombeiros Militar, competindo-
lhe a coordenao do planejamento, a orientao tcnica, o monitoramento, o controle
e a fiscalizao das atividades relativas ao planejamento estratgico, bem como a
elaborao e execuo do oramento da Corporao.

Pargrafo nico. A Diretoria de Planejamento e Oramento tem a seguinte estrutura:

I Diretoria;
II Seo de Administrao;
III Seo de informaes;
IV Seo de monitoramento da estrutura organizacional; e
V Seo de Planejamento, Execuo, Controle e Fiscalizao Oramentria.

Subseo VI
Da Diretoria de Ensino

Art. 20. A Diretoria de Ensino o rgo de apoio do sistema de ensino da Corporao,

incumbindo-lhe, o estudo, o planejamento, a superviso e o controle das atividades de
ensino e capacitao profissional da Instituio.
1 A Diretoria de Ensino tem a seguinte estrutura:
I Diretor;
II Seo Tcnica de Ensino;
III Seo de Legislao de Ensino;
IV Seo de Convnios de Ensino;
V Seo de Avaliao e Controle do Ensino; e
VI Academia de Formao de Bombeiros Militares:
a) Centro de Formao, Aperfeioamento e Especializao de Oficiais;
b) Centro de Formao, Aperfeioamento e Especializao de Praas; e
c) Centro de Treinamento Operacional.
2 O Centro de Formao, Aperfeioamento e Especializao de Oficiais o rgo
de apoio do sistema de ensino, subordinado Diretoria de Ensino, incumbido da
formao, da capacitao, da habilitao e do aperfeioamento dos Oficiais da
Corporao e, eventualmente, de bombeiros militares de outras corporaes, tendo a
seguinte estrutura:
I Comando;
II Subcomando;
III Seo Tcnica de Ensino;
IV Seo de Meios;
V Seo de Educao Fsica e Desportos;
VI Seo de Administrao; e
VII Corpo de Alunos.
3 O Centro de Formao, Aperfeioamento e Especializao de Praas o rgo
de apoio do sistema de ensino, subordinado Diretoria de Ensino, incumbido da
formao, da capacitao, da habilitao e do aperfeioamento das Praas da
Corporao e, eventualmente, de bombeiros militares de outras corporaes, tendo a
seguinte estrutura:
I Comando;
II Subcomando;
III Seo Tcnica de Ensino;
IV Seo de Meios;
V Seo de Educao Fsica e Desportos;
VI Seo de Administrao; e
VII Corpo de Alunos.
4 O Centro de Treinamento Operacional o rgo de apoio do sistema de ensino,
subordinado Diretoria de Ensino, incumbido do treinamento e da instruo
especializada dos Oficiais e Praas da Corporao e, eventualmente, de bombeiros
militares de outras corporaes, tendo a seguinte estrutura:
I Comando;
II Subcomando;
III Seo Tcnica de Ensino;
IV Seo de Meios; e
V Seo de Administrao.

Seo VII
Da Secretaria Geral

Art. 21. A Secretaria Geral o rgo de direo encarregado da administrao do

Quartel do Comando Geral, considerado como Organizao Bombeiro Militar, bem
como do expediente, da execuo dos trabalhos de secretaria, incluindo a
correspondncia, correio, redao e impresso do boletim dirio, do protocolo e
arquivo geral e biblioteca, do apoio em pessoal aos rgos que compem o Comando
Geral, dos servios gerais, da banda de msica e da segurana do Quartel do
Comando Geral.

Pargrafo nico. A Secretaria Geral tem a seguinte estrutura:

I Secretaria Geral;
II Seo Administrativa;
III Seo de Comando e Servio;
IV Protocolo Geral;
V Arquivo Geral e Biblioteca; e
VI Banda de Msica.

Seo VIII
Das Comisses
Art. 22. As Comisses so rgos de assessoramento do Comandante Geral,
constitudas para tratar de assuntos especficos de interesse da Corporao e se
destinam a dar flexibilidade estrutura do Comando Geral.
1 A Comisso de Promoo de Oficiais ser presidida pelo Comandante Geral,
enquanto que a Comisso de Promoo de Praas ser presidida pelo
Subcomandante Geral, possuindo a seguinte estrutura:
I Secretaria de Promoo de Oficias; e
II Secretaria de Promoo de Praas
2 A Comisso Permanente de Licitao, presidida por um Oficial Superior da
Corporao, tm carter permanente e ser regida por legislao especfica.
3 O Comandante Geral constituir, quando necessrio, comisses temporrias para
tratar de assuntos especficos de interesse da Corporao.

CAPTULO III
DOS RGOS DE APOIO

Art. 23. Os rgos de apoio do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Alagoas

compreendem:
I os Centros:
a) de Manuteno;
b) de Tecnologia de Informtica e informao; e
c) de Assistncia;
II o Almoxarifado Central; e
III o Aprovisionamento Central

Art. 24. O Centro de Manuteno o rgo de apoio do sistema logstico, subordinado

Diretoria de Material e Patrimnio, incumbido das atividades de manuteno do
material e do patrimnio da Corporao, inclusive das instalaes, bem como do
recebimento e da estocagem de todo material necessrio a esse fim.

Pargrafo nico. O Centro de Manuteno tem a seguinte estrutura:

I Chefia;
II Seo de Manuteno de Material Motomecanizado;
III Seo de Manuteno de Material Operacional;
IV Seo de Manuteno de Obras; e
V Seo de Administrao.

Art. 25. O Centro de Tecnologia em Informtica e Informao o rgo que gerencia

e administra os recursos tecnolgicos e computacionais de gerao e uso da
informao como tambm todo o parque de informtica do Corpo de Bombeiros Militar,
subordinado ao Subcomandante Geral, encarregado de desenvolver e manter
sistemas informatizados, para as reas administrativa, operacional, internet e intranet
da Corporao, dar suporte tecnolgico e apoio ao usurio, provendo informaes de
planejamento e avaliao da gesto pblica.

Pargrafo nico. O Centro de Tecnologia de Informtica e Informao tem a seguinte

estrutura:
I Chefia;
II Seo de Gerenciamento de Redes e Infraestrutura;
III Seo de Banco de Dados;
IV Seo de Desenvolvimento de Sistemas, Internet e Intranet; e
V Seo de Suporte e Apoio ao Usurio.

Art. 26. O Centro de Assistncia o rgo de apoio do sistema de recursos humanos,

subordinado ao Subcomandante Geral, incumbido do suporte ao sistema de
atendimento prhospitalar, do estudo, planejamento, a superviso, a execuo e o
controle das atividades de assistncia mdica, odontolgica, farmacutica, sanitria,
religiosa e de assistncia social aos Bombeiros Militares e seus dependentes, na
forma da legislao em vigor.

Pargrafo nico. O Centro de Assistncia tem a seguinte estrutura:

I Chefia;
II Subchefia;
III Junta de Inspeo de Sade;
IV Servio de Clnica Mdica e Atendimento Ambulatorial;
V Servio Odontolgico;
VI Servio de Enfermaria;
VII Servio de Farmcia;
VIII Servio de Capelania;
IX Servio de Assistncia Psicossocial; e
X Servio de Administrao.

Art. 27. O Almoxarifado Central o rgo de apoio do sistema logstico, subordinado

Diretoria de Material e Patrimnio, incumbido do recebimento, da estocagem e da
distribuio de suprimentos especficos e execuo da manuteno do material de
intendncia.

Art. 28. O Aprovisionamento Central o rgo de apoio do sistema logstico,

subordinado Diretoria de Material e Patrimnio, incumbido do recebimento, da
estocagem e da distribuio de suprimentos e material de subsistncia.

CAPTULO IV
DOS RGOS DE EXECUO

Art. 29. Os rgos de execuo do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Alagoas

so constitudos de:
I Comandos Operacionais de Bombeiros:
a) Comando Operacional de Bombeiros da Regio Metropolitana; e
b) Comando Operacional de Bombeiros do Interior.
II Comandos de Bombeiros de reas:
a) Comando de rea da Regio 1 (Agreste);
b) Comando de rea da Regio 2 ( Serto);
c) Comando de rea da Regio 3 (Litoral Norte); e
d) Comando de rea da Regio 4 (Litoral Sul).
III Unidades Operacionais:
a) Grupamento de Incndio - GI (Macei):
1 1 SGI;
2 2 SGI;
3 3 SGI
4 Seo de Atividades Tcnicas; e
5 Seo de Produtos Perigosos.
b) Grupamento de Salvamento Aqutico - GSA:
1 1 SGSA (Francs); e
2 2 SGSA (Macei).
c) Grupamento de Socorros de Emergncias - GSE:
1 1 SGSE (Barra de Santo Antnio); e
2 2 SGSE.
d) Grupamento de Proteo Ambiental - GPA:
1 1 SGPA; e
2 2 SGPA.
e) Grupamento de Operaes Areas - GOA:
1 1 SGOA; e
2 2 SGOA.
f) Grupamento de Busca e Salvamento - GBS:
1 1 SGBS; e
2 2 SGBS.
g) 2 Grupamento de Bombeiro Militar (Maragogi):
1 Sub Grupamento de Incndio;
2 Sub Grupamento de Salvamento Aqutico;
3 Sub Grupamento de Busca e Salvamento;
4 Sub Grupamento de Atendimento Pr-hospitalar;
5 Seo de Produtos Perigosos;
6 Seo de Atividades Tcnicas; e
7 Seo de Defesa Civil.
h) 3 Grupamento de Bombeiro Militar (Unio dos Palmares):
1 Sub Grupamento de Incndio;
2 Sub Grupamento de Salvamento Aqutico;
3 Sub Grupamento de Busca e Salvamento;
4 Sub Grupamento de Atendimento Pr-hospitalar;
5 Seo de Produtos Perigosos;
6 Seo de Atividades Tcnicas; e
7 Seo de Defesa Civil.
i) 6 Grupamento de Bombeiro Militar (Penedo):
1 Sub Grupamento de Incndio;
2 Sub Grupamento de Salvamento Aqutico;
3 Sub Grupamento de Busca e Salvamento;
4 Sub Grupamento de Atendimento Pr-hospitalar;
5 Seo de Produtos Perigosos;
6 Seo de Atividades Tcnicas; e
7 Seo de Defesa Civil.
j) 7 Grupamento de Bombeiro Militar (Arapiraca):
1 Sub Grupamento de Incndio;
2 Sub Grupamento de Salvamento Aqutico;
3 Sub Grupamento de Busca e Salvamento;
4 Sub Grupamento de Atendimento Pr-hospitalar;
5 Seo de Produtos Perigosos;
6 Seo de Atividades Tcnicas; e
7 Seo de Defesa Civil.
k) 8 Grupamento de Bombeiro Militar (Delmiro Gouveia):
1 Sub Grupamento de Incndio;
2 Sub Grupamento de Salvamento Aqutico;
3 Sub Grupamento de Busca e Salvamento;
4 Sub Grupamento de Atendimento Pr-hospitalar;
5 Seo de Produtos Perigosos;
6 Seo de Atividades Tcnicas; e
7 Seo de Defesa Civil.
l) 9 Grupamento de Bombeiro Militar (Santana do Ipanema):
1 Sub Grupamento de Incndio;
2 Sub Grupamento de Salvamento Aqutico;
3 Sub Grupamento de Busca e Salvamento;
4 Sub Grupamento de Atendimento Pr-hospitalar;
5 Seo de Produtos Perigosos;
6 Seo de Atividades Tcnicas; e
7 Seo de Defesa Civil.
Pargrafo nico. Observados os limites do efetivo previsto em lei, podero ainda, ser
criados tantos outros Grupamentos e Subgrupamentos quantos forem necessrios
execuo das atividades bombeiros militares no mbito do territrio do Estado de
Alagoas.

Art. 30. Comando Operacional de Bombeiros a denominao genrica dada a

Organizao Bombeiro-Militar de mais alto escalo do sistema operacional,
subordinado ao Subcomandante Geral, que tem a seu cargo o planejamento
estratgico, a coordenao e o emprego das Unidades Operacionais da Corporao
que lhe forem subordinadas, com a finalidade de executar as misses de preveno e
extino de incndios, de resgate, busca e salvamento, de atendimento aos traumas e
emergncias pr-hospitalares e de defesa civil, alm de outras, em uma determinada
rea operacional.
1 O Comando Operacional de Bombeiros da Regio Metropolitana tm a seguinte
estrutura
orgnica:
I Comando Operacional de Bombeiros;
II Conselho de Comandantes, constitudo pelos comandantes das Unidades
Operacionais subordinadas e presidido pelo respectivo Comandante Operacional de
Bombeiros;
III Seo de Planejamento e Avaliao Operacional;
IV Seo de Administrao; e
V Centro de Operaes e Comunicaes.
2 O Comando Operacional de Bombeiros do Interior tm a seguinte estrutura
orgnica:
I Comando Operacional de Bombeiros;
II Comandantes de Bombeiros de reas, responsveis tambm pelas Regionais de
Defesa Civil;
III Conselho de Comandantes, constitudo pelos comandantes das Unidades
Operacionais subordinadas e presidido pelo respectivo Comandante Operacional de
Bombeiros;
IV Seo de Planejamento e Avaliao Operacional;
V Seo de Administrao; e
VI Centro de Operaes e Comunicaes.
Art. 31. Unidades Operacionais so as que tm a misso principal de emprego nas
mais diversas operaes Bombeiros Militares.
1 Os Subgrupamentos, quando independentes, so considerados, tambm, para
todos os efeitos, como Unidade Operacional.
2 As Unidades Operacionais da Regio Metropolitana subordinam-se,
operacionalmente, ao Comando Operacional de Bombeiro de sua respectiva rea de
jurisdio.
3 As Unidades Operacionais sediadas fora da regio metropolitana, subordinam-se
aos Comandos de Bombeiros de rea de suas respectivas reas de jurisdio.

Art. 32. As Unidades Operacionais da Corporao so dos seguintes tipos:

I Grupamento de Incndio - GI;
II Grupamento de Bombeiros Militar - GBM;
III Grupamento de Salvamento Aqutico - GSA;
IV Grupamento de Socorro de Emergncia - GSE;
V Grupamento de Busca e Salvamento - GBS;
VI Grupamento de Proteo Ambiental - GPA; e
VII Grupamento de Operaes Areas - GOA.

Art. 33. O Grupamento de Incndio tem a seu cargo, dentro de uma determinada rea
de atuao operacional, as misses de preveno e extino de incndios, de
atendimento a emergncias com produtos perigosos, bem como disporo de uma
Seo de Atividades Tcnicas para a execuodos trabalhos de anlise de projetos,
vistorias e pareceres tcnicos em edificaes e locais de risco, nombito de suas
respectivas reas de atuao operacional e demais reas que lhes sejam conexas.

Art. 34. Os Grupamentos de Bombeiros Militar, subordinados aos Comandos

Operacionais de rea, tm a seu cargo, dentro de sua rea de atuao operacional, as
misses de preveno e extino de incndios, busca e salvamento, atendimento pr-
hospitalar, emergncias com produtos perigosos, bem como disporo de uma Seo
de Atividades Tcnicas para a execuo dos trabalhos de anlise de projetos, vistorias
e pareceres tcnicos em edificaes e locais de risco, alm de contar com uma Seo
de Defesa Civil.

Art. 35. Podero ser criados, quando necessrio, Subgrupamentos de Bombeiros

Militar independentes, subordinados diretamente aos Comandos de Bombeiro de rea
de suas respectivas reas de jurisdio.

Art. 36. O Grupamento de Salvamento Aqutico tem a seu cargo, dentro de uma
determinada rea de atuao operacional, as misses de resgate, busca e salvamento
de pessoas e bens, no mar e nos demais ambientes aquticos, bem como as de
proteo em praias e balnerios e de apoio s embarcaes.

Art. 37. O Grupamento de Socorro de Emergncia tem a seu cargo, dentro de uma
determinada rea de atuao operacional, as misses de socorro de urgncia,
extricao de presos em ferragens, resgate e outras voltadas para o atendimento aos
traumas e emergncias pr-hospitalares.

Art. 38. O Grupamento de Busca e Salvamento tem a seu cargo, dentro de uma
determinada rea de atuao operacional, as misses de busca, salvamento em altura
e terrestre, resgate e outras voltadas para as misses de salvamento terrestre.

Art. 39. O Grupamento de Proteo Ambiental tem a seu cargo, dentro de uma
determinada rea de atuao operacional, as misses de preveno, combate a
incndios florestais, preservao de reas ambientais, seus recursos hdricos,
salvamento de animais silvestres, dentre outras voltadas para a proteo e
preservao da fauna e da flora.

Art. 40. O Grupamento de Operaes Areas tem a seu cargo, dentro de uma
determinada rea de atuao operacional, as misses, por meio areo, de socorro de
urgncia, extricao de presos em ferragens, combate a incndios florestais,
salvamentos e resgate, dentre outras atividades areas correlatas, alm de dispor de
uma assessoria de segurana de voo.

Art. 41. As Unidades Operacionais tm a seguinte estrutura orgnica comum:

I Comando;
II Subcomando;
III Secretaria;
IV Seo de Administrao;
V Seo de Manuteno;
VI Almoxarifado;
VII Seo de Operaes e Instruo; e
VIII Subunidades.

CAPTULO V
DO RGO ESPECIAL
Art. 42. O rgo Especial a que se refere este Captulo compreende a Seo Area e
Bombeiros do Gabinete Militar competindo-lhe o assessoramento, planejamento,
coordenao, fiscalizao, manuteno e controle das operaes areas nas misses
Bombeiro Militar, alm do transporte areo do Governador e das autoridades por ele
designadas.

Pargrafo nico. O efetivo da Seo Area de que trata o caput deste artigo ser
composto por Bombeiros Militares habilitados com cursos de Piloto de Helicptero,
Tripulante Operacional e Mecnico de Voo.

TTULO III
DO PESSOAL E DO EFETIVO
CAPTULO I
DO PESSOAL

Art. 43. O Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Alagoas composto pelos

bombeiros em atividade, integrados por:
I Oficiais, compreendendo:
a) Quadro de Oficiais Bombeiros Militares Combatentes - QOBM/Comb;
b) Quadro de Oficiais Bombeiros Militares de Sade - QOBM/S;
c) Quadro de Oficiais Bombeiros Militares de Administrao - QOBM/Adm;
d) Quadro Complementar de Oficiais Bombeiros Militares - QCOBM; e
e) Quadro de Oficiais Bombeiros Militares Msicos - QOBM/Mus.
II Praas Especiais, compreendendo:
a) Aspirantes a Oficiais Bombeiros Militar; e
b) Cadetes dos Cursos de Formao de Oficiais Bombeiros Militar.
III Praas Bombeiros Militares, compreendendo:
a) Quadro de Praas Bombeiros Militares Combatentes - QPBM/Comb;
b) Quadro de Praas Bombeiros Militares de Sade - QPBM/S;
c) Quadro de Praas Bombeiros Militares Msicos - QPBM/Mus; e
d) Quadro de Praas Bombeiros Militares Condutores e Operadores de Viatura -
QPBM/Cond. Op. Vtr.

Pargrafo nico. Os Quadros de Oficiais e Praas a que se refere o este artigo so

constitudos por Bombeiros Militares, na forma estabelecida na Lei de Fixao de
Efetivo do Corpo de Bombeiros Militar.

Art. 44. (VETADO)

Art. 45. Os Quadros de Oficiais Bombeiros Militares de Sade - QOBM/S e

Complementar - QOBM/Comp so constitudos pelos Oficiais que, mediante concurso
pblico, ingressarem na Corporao, diplomados nas respectivas reas por escolas
oficiais de ensino superior ou reconhecidas oficialmente, na forma da lei.

Art. 46. Os Quadros de Oficiais Bombeiros Militares de Administrao - QOBM/Adm e

Msico - QOBM/Mus so constitudos pelos Oficiais que, oriundos da situao de
Praa, sejam possuidores dos respectivos Cursos de Habilitao de Oficiais.

Art. 47. Os Quadros de Praas Bombeiros Militares so constitudos por praas com
os respectivos cursos de formao.

Art. 48. Compete ao Governador do Estado, mediante decreto, regulamentar os

quadros de Oficiais e Praas do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Alagoas.
 CAPTULO II
DO EFETIVO

Art. 49. O efetivo do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Alagoas ser fixado em
lei especfica, mediante proposta do Governador do Estado de Alagoas.
Pargrafo nico. Respeitado o efetivo fixado em lei, compete ao Governador do
Estado, mediante decreto, aprovar os Quadros de Organizao dos Bombeiros
Militares distribudos por rgos, cargos e funes, encaminhados pelo Comando
Geral da Corporao, em conformidade com a estrutura organizacional prevista nesta
Lei.

TTULO IV
DAS DISPOSIES GERAIS E TRANSITRIAS

Art. 50. A organizao bsica prevista nesta Lei ser efetivada progressivamente,
observados os prazos estabelecidos na lei de fixao do efetivo e atendidas s
disponibilidades do Estado.

Art. 51. Compete ao Governador do Estado, por meio de decreto, dispor sobre a
estruturao,a transformao, a extino, a denominao e a localizao dos rgos
de direo, de apoio e de execuo previstos nesta Lei, mediante proposta do
Comandante Geral da Corporao, respeitados os limites do efetivo previsto em lei.
Pargrafo nico. A estrutura pormenorizada dos rgos referidos neste artigo constar
dos Quadros de Organizao - QO da Corporao.

Art. 52. At que promulgadas as legislaes prprias do Corpo de Bombeiros Militar

do Estado de Alagoas, aplicar-se-o aos seus integrantes o Estatuto dos Policiais
Militares, e os demais dispositivos legais referentes a direitos, vantagens e obrigaes
de seus membros.

Art. 53. O Chefe do Poder Executivo, mediante proposta do Comandante Geral do

Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Alagoas, regulamentar esta Lei no prazo de
cento e oitenta dias, contados a partir do incio de sua vigncia.

Art. 54. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicao.

Art. 55. Revogam-se as disposies em contrrio, especialmente a Lei n 6.212, de 26

de dezembro de 2000.

PALCIO REPBLICA DOS PALMARES, em Macei, 28 de dezembro de 2012,

196 da Emancipao Poltica e 124 da Repblica.