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INTRODUO

Seja bem-vindo(a) ao curso Aprender a Empreender!

Este curso possibilita a voc, que est planejando abrir seu negcio
ou que j possui um, o desenvolvimento de atitudes que compem o
perfil empreendedor, por meio da interao com o mercado, com as
finanas e com o empreendedorismo, incentivando a criao de novos
empreendimentos viveis e a sustentabilidade dos existentes.

Este curso uma soluo educacional, de nvel bsico, que oferece

aos empreendedores, empresrios formais e informais de pequenos
negcios, atuantes na rea de comrcio, indstria, servios e
agroindstria, a oportunidade para interagir com conceitos bsicos sobre
empreendedorismo, mercado e finanas.

As informaes aqui apresentadas, possibilitaro a voc traar seu

caminho em direo ao sucesso.

Bons estudos!

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Competncias

O Aprender a Empreender no traz receit-

as prontas de sucesso, mas as informaes
adquiridas aqui neste curso possibilitaro
que voc trace seu prprio caminho em di-
reo ao sucesso.

O curso tem como propsito desenvolver em voc atitudes, habilidades

e conhecimentos bsicos sobre mercado, finanas e empreendedorismo
para a gesto de pequenos negcios.

Organizao do contedo

O curso foi dividido em trs mdulos especficos sobre Mercado, Finanas

e Empreendedorismo.

Veja abaixo os assuntos que sero apresentados em cada um deles.

Mdulo 1 Mercado

Tpico 1 Definio de mercado

Tpico 2 Descobrindo o mercado
Tpico 3 Marketing na empresa
Tpico 4 Dimensionando o mercado
Tpico 5 Projeo de vendas

Mdulo 2 Finanas

Tpico 1 Conceitos e elementos bsicos de finanas

Tpico 2 Apurao dos resultados de um negcio
Tpico 3 Fluxo de Caixa
Tpico 4 Diagnosticando a situao financeira

Mdulo 3 Empreendedorismo

Tpico 1 Introduo ao empreendedorismo

Tpico 2 Caractersticas do Comportamento Empreendedor (CCEs)
Tpico 3 Plano de Negcios

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Metodologia de ensino

Carga horria

A carga horria total deste curso de 16 horas.

Recomendamos que voc retire um tempo dirio
(por exemplo, uma hora) para estudo e tambm
para interagir com seus colegas e o tutor no Frum,
onde sero discutidos temas relacionados ao que
voc estudar aqui.

Mtodo avaliativo

Este curso no possui uma avaliao de

aprendizagem. Para ajud-lo a assimilar o
contedo, ao final de cada mdulo, voc dever
realizar as atividades propostas, isso lhe auxiliar
na reviso dos assuntos abordados. interessante
tambm que voc procure participar das atividades
propostas por seu tutor, pois a troca de experincias
com seus colegas fundamental para um bom
aprendizado.

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5
 MDULO 2
Finanas

Este mdulo tratar a respeito dos elementos bsicos de finanas para o gerenciamento
do negcio. O que ponto de equilbrio e qual a sua importncia. Abordar tambm a
importncia do fluxo de caixa para o gerenciamento financeiro da empresa, apresentando
os componentes e procedimentos necessrios para a compreenso do Fluxo de Caixa e
para a previso de possveis demandas.

Objetivos deste mdulo

Conhecer conceitos e elementos bsicos de finanas para o

gerenciamento do negcio;

Conhecer o significado de receitas, despesas, ponto de

equilbrio e custos fixos e variveis;

Compreender a importncia do ponto de equilbrio para o

gerenciamento de um negcio;

Compreender a importncia do fluxo de caixa para o

gerenciamento de um negcio;

Conhecer procedimentos para entender o controle do fluxo

de caixa;

Conhecer procedimentos para prever a necessidade de capital

de giro do negcio;

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Estrutura do Mdulo 2 Finanas

Tpico 1 - Conceitos e elementos bsicos de finanas

Tpico 2 - Apurao dos resultados de um negcio

Tpico 3 - Calculando o fluxo de caixa

Tpico 4 - Diagnosticando a situao financeira

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CONCEITOS E ELEMENTOS BSICOS
DE FINANAS

Receitas, Despesas e Custos

Planejar e cuidar das finanas empresariais requer apenas um pouco de

prtica e dedicao. preciso conhecer alguns conceitos e elementos
bsicos de finanas para o planejamento e gerenciamento de um negcio.
Para comear, vamos falar de receitas, despesas e custos.

Receita toda entrada de recursos provenientes de venda de mercadorias

ou de prestao de servios. J as Despesas e Custos dividem-se em
Custos Fixos e Custos Variveis. Clique nos cones abaixo para conhecer
mais a respeito.

Custos Fixos (CF)

Gastos e despesas necessrias que contribuem de maneira indireta para

a produo de seu produto ou servio. De modo geral, no dependem
de quanto a empresa vende ou produz. Aluguel, material de cozinha,
salrios dos funcionrios, contador, IPTU, luz, gua, telefone, tudo isso
Custo Fixo.

Custos Variveis(CV)

Gastos e despesas necessrias que contribuem de maneira direta para

a produo de seu produto ou servio. Os custos variveis dependem
diretamente de quanto a empresa vende ou produz.

Como visto anteriormente, os Custos fixos so contas mensais, gastos

que se repetem com bastante regularidade. Mesmo que o negcio no
v muito bem em algum ms, ou, ao contrrio, tenha um resultado
excepcional, esses custos no vo deixar de existir, por isso mesmo so
chamados de custos fixos.

J os custos variveis significam que; quanto mais se produz, mais

matria-prima se gasta.

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Exemplo: Quanto mais pratos o restaurante serve, mais alimentos e
condimentos so necessrios para prepar-los. Os impostos, as comisses
para os vendedores, uma mercadoria para revenda, dentre outras
despesas, tambm fazem parte do seu custo varivel, pois aumentam
ou diminuem em funo do quanto voc vende.

Margem de Contribuio e Ponto de Equilbrio

Alm desses dois conceitos, h outros dois que so muito importantes:

Margem de Contribuio e Ponto de Equilbrio.

Margem de Contribuio

a diferena do preo de venda e do custo varivel de um produto ou

servio. Podemos dizer que o mesmo que lucro bruto.
Chama-se margem de contribuio porque esse valor contribui para
o pagamento do custo fixo da empresa. Ao calcular margem por cada
produto e as somas das margens de todos os produtos obtemos a margem
geral da empresa.

Ponto de Equilbrio

Ponto de equilbrio a quantidade de um determinado produto ou servio

que uma empresa precisa vender para cobrir seus custos fixos e variveis.
O Ponto de Equilbrio (PE) informa ao empresrio o faturamento mensal
mnimo, e /ou a quantidade mnima de produtos ou servios a serem
vendidos, para pagar todos os custos (fixos e variveis), sem sobrar nem
faltar dinheiro na empresa.

Como visto anteriormente, se voc descontar do preo do seu produto

seus gastos com matria-prima, comisso, impostos, ou seja, seus custos
variveis, voc ter o valor da margem de contribuio. importante
ressaltar ainda que a margem de contribuio deve ser sempre um valor
positivo, pois com ela que a empresa cobrir seus custos fixos.

Voc pode estar se perguntando: E se eu tiver uma margem de

contribuio pequena, como poderei pagar os custos fixos mensais do
meu negcio?

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Para responder isso, preciso antes ter uma noo clara do que
ponto de equilbrio. Suponhamos que a margem de contribuio de um
produto seja igual a R$ 2,00 e os custos fixos do seu negcio sejam de
R$ 1.000,00. Digamos que voc vendesse apenas esse produto.

Para saber quantas unidades voc precisaria vender para pagar os custos
fixos, basta dividir o custo fixo pela margem de contribuio, utilizando
a frmula abaixo:

Ponto de Equilbrio = Custos Fixos

______________________
em Quantidades Margem de contribuio em R$

Ponto de Equilbrio = R$ 1.000,00

______________________ = 500 unidades
em Quantidades R$ 2,00

No exemplo que vimos, o Ponto de Equilbrio ser de 500 produtos. Ou

seja, para a sua empresa, significaria precisar vender 500 itens por ms,
de modo que a soma da margem de contribuio de cada produto que
voc vender corresponda ao valor total dos custos fixos da sua empresa.
Voc agora deve estar se fazendo outra pergunta: Mas, e o lucro? Onde
entra o lucro nessa histria?

Vejamos! A quantidade de 500 produtos comercializados a quantidade

de equilbrio. Nesse momento, a empresa no tem lucro, nem prejuzo.
Por isso dizemos que a empresa est em ponto de equilbrio. A empresa
s ter lucro quando suas vendas forem superiores ao ponto de equilbrio.

Por ltimo, importante lembrar de que o demonstrativo de resultado

um resumo ordenado das receitas e dos custos totais de uma empresa,
dentro de um determinado perodo e que serve para apurar o lucro ou
prejuzo de um negcio.

Recapitulando

Receitas = Todas as entradas de recursos provenientes da venda de

mercadorias ou prestao de servios.
R (Receita) = PV (Preo de Venda) x Q (Quantidade Vendida)

Despesas e Custos = Gastos decorrentes da aquisio de mercadorias

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para revenda, matria-prima e servios consumidos pela empresa de
forma direta ou indireta.

Custos Fixos (CF) = Gastos e despesas necessrias e que contribuem

de maneira indireta para a produo de seu produto ou servio. De
modo geral, no dependem de quanto ela vende ou produz. Ex.: aluguel,
salrios, contador, IPTU, luz, gua, telefone etc.

Custos Variveis (CV) = Gastos e despesas necessrias e que contribuem

de maneira direta para a produo (e/ou comercializao) de seu produto
ou servio. Os Custos Variveis dependem diretamente de quanto
uma empresa compra para revenda, vende ou produz. Ex.: comisses,
impostos etc.

Margem de Contribuio (MC) = Diferena entre o Preo de Venda e o

Custo Varivel de um produto ou servio.
MC (Margem de Contribuio) = PV (Preo de Venda) - CV (Custo Varivel)

Exemplos de Clculos

Maria artes e vende os produtos que cria. Atualmente, ela vende uma
mdia de 50 unidades de cada produto por ms e sua receita total de
R$ 400,00.

Seu custo fixo de R$ 450,00.

Maria fez uma boa divulgao de seu trabalho e agora quer vender bem
mais que o de costume.

Acompanhe no quadro abaixo, o Preo de Venda praticado por Maria,

seus Custos e Margem de Contribuio.

Velas Enfeites de Sabonetes

Perfumadas Resina

Preo de Venda R$ 5,00 R$ 2,00 R$ 1,00

Custo Varivel R$ 2,50 R$ 0,80 R$ 0,40
Margem de Contribuio R$ 2,50 R$ 1,20 R$ 0,60

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O clculo da Margem de Contribuio ficaria da seguinte forma:

Receita Total 50 x R$ 5,00 50 x R$ 2,00 50 x R$ 1,00

R$ 400,00 Velas = Enfeites = Sabonetes =
R$ 250,00 R$ 100,00 R$ 50,00
( - ) Custos Variveis 50 x R$ 2,50 50 x R$ 0,80 50 x R$ 0,40
R$185,00 Velas = Enfeites = Sabonetes =
R$ 125,00 R$ 40,00 R$ 20,00

( = ) Margem de R$ 125,00 R$ 60,00 R$ 30,00

Contribuio

( = ) Margem de Contribuio Total R$ 215,00.

Depois de ter feito a divulgao, Maria pretende vender 200 unidades de

velas perfumadas, 100 unidades de enfeites de resina e 300 unidades de
sabonetes. A Margem de Contribuio nesse caso, deve ficar da seguinte
forma:

Receita Total 200 x R$ 5,00 100 x R$ 2,00 300 x R$

R$1.500,00 Velas = Enfeites = 1,00
R$ 1.000,00 R$ 200,00 Sabonetes =
R$ 300,00
( - ) Custos Variveis 200 x R$ 2,50 100 x R$ 0,80 300 x R$
R$700,00 Velas = Enfeites = 0,40
R$ 500,00 R$ 80,00 Sabonetes =
R$ 120,00

( = ) Margem de R$ 500,00 R$ 120,00 R$ 180,00

Contribuio

( = ) Margem de Contribuio Total R$ 800,00.

Considerando que a Receita Total era de R$ 1.500,00, a Margem de

Contribuio de R$ 800,00 (53% da receita) e os Custos Fixos de R$

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450,00, Maria precisa vender R$ 849,06 (450/0,53) por ms s para
cobrir os custos. A partir deste valor Maria comea a ter lucro.

Exemplos de Clculos Como no caso da empresa de Maria h mais de

um produto vendido, sugere-se, encontrar a margem de contribuio
ponderada, dividindo-se o valor da margem de contribuio total pelas
unidades vendidas. Ento ficaria: MC = 800/600 = 1,33
Ou seja, o Ponto Equilbrio em quantidade de Maria ficaria assim: Ponto
de Equilbrio em Quantidade = 450/1,33 = 338,35.

Como visto anteriormente, Ponto de Equilbrio (PE) o momento em

que a empresa no tem lucro nem prejuzo. Uma empresa s passa a ter
lucro quando supera o Ponto de Equilbrio.

Para calcular o ponto de equilbrio em quantidade, utilizaremos a seguinte

frmula:

Ponto de Equilbrio em Quantidades = Custos Fixos

____________________
Margem de Contribuiao em R$

J para calcular o ponto de equilbrio em R$, ou seja, em valor, utilizaremos

a seguinte frmula:

Ponto de Equilbrio em Valor = Custos Fixos

____________________
% Margem de Contribuiao

Dica

Para determinar a quantidade ideal de cada produto, seria necessrio

verificar quanto cada produto participa percentualmente no montante
vendido, chegando-se, dessa forma, s quantidades por produto.

Importncia do Ponto de Equilbrio:

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 Permite programar as compras de mercadorias e evitar estoques
desnecessrios;
Possibilita a definio das metas e planos de atuao para a equipe
de vendas;
Permite controlar a evoluo das vendas e a adoo de medidas
corretivas, quando necessrio.

Demonstrativo de Resultados (DRE)

Veja abaixo como apurar o seu resultado e identificar se houve lucro ou

prejuzo, utilizando o exemplo de Maria.

Receitas Totais (PV x Q)

(-) Custos Variveis Totais (CV x Q)
(=) Margem de Contribuio (MC)
(-) Custos Fixos (CF)
Resultado Lucro/Prejuzo

Receitas Totais (PV x Q) R$ 1.500,00

(-) Custos Variveis Totais (CV x Q) R$ 700,00
(=) Margem de Contribuio (MC) R$ 800,00
(-) Custos Fixos (CF) R$ 450,00
Resultado Lucro/Prejuzo R$ 350,00

Podemos concluir dizendo que o DRE o procedimento para a apurao

de resultados de um negcio, um resumo ordenado das receitas e
despesas totais da empresa, dentro de um determinado perodo.

Ele apresentado de forma dedutiva (vertical, conforme mostrou o

quadro anterior), ou seja, das receitas subtraem-se as despesas e, em
seguida, indica-se o resultado (lucro ou prejuzo).

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APURAO DOS RESULTADOS DE UM
NEGCIO

Os resultados so importantes para

sabermos como anda o nosso negcio. Por
meio deles, podemos saber se estamos
crescendo e lucrando, ou se estamos
perdendo dinheiro. Neste tpico, voc
conhecer as frmulas e os clculos
necessrios apurao dos resultados
de um negcio e os seus impactos no
comportamento do empreendedor.

Ao final desse tpico, voc ser capaz de:

calcular Custos Fixos e variveis de um negcio;

calcular a Margem de Contribuio de um negcio;
calcular o resultado (lucro ou prejuzo) de um negcio;
calcular o Ponto de Equilbrio de um negcio.

Estudo de caso

Vamos tomar como exemplo o caso de Osvaldo. Um empreendedor que

vende sanduches de pernil no parque de sua cidade h alguns anos. Veja
abaixo os valores financeiros do negcio do Osvaldo, para uma projeo
de vendas de 400 sanduches no ms, comercializados ao preo de R$
2,00 cada. Observe que existem custos fixos e valores que, somados,
compem os custos do produto comercializado por ele.

Despesas fixas Valores

Locao do ponto no parque R$ 90,00
Salrio do funcionrio R$ 220,00

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 Ingredientes por unidade Valores

(pernil, po, sal, cheiro-verde, leo) R$ 0,80

Saquinho plstico R$ 0,05
Guardanapo R$ 0,05
Condimentos R$ 0,15

Custo Fixo (CF) e Custo Varivel (CV)

Vamos agora conhecer os clculos efetuados por Osvaldo para chegar

a esses valores apresentados anteriormente. Para isso, devero ser
somados todos os custos.

Total dos Custos Fixos (CF) Valores

Locao do ponto no parque R$ 90,00
Salrio do funcionrio R$ 220,00

Resultado R$ 310,00

Ingredientes por unidade Valores

(pernil, po, sal, cheiro-verde, leo) R$ 0,80
Saquinho plstico R$ 0,05
Guardanapo R$ 0,05
Condimentos R$ 0,15

Resultado R$ 1,05

Margem de Contribuio

Antes de dar continuidade aos clculos de Osvaldo, vamos fazer uma

pausa e falar um pouco sobre Margem de Contribuio (MC). Esse termo

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tem um significado igual ao termo Ganho Bruto sobre as Vendas. Isso
indica para o empresrio o quanto sobra das vendas para que a empresa
possa pagar suas despesas fixas e gerar lucro.

A MC chamada desta forma porque Margem a diferena entre o Valor

da Venda (preo de venda) e os Valores dos Custos e das Despesas
especficas desta Venda, ou seja, valores tambm conhecidos por Custos
Variveis e Despesas Variveis da venda. J a Contribuio vem da
representao do quanto o valor das vendas contribui para o pagamento
das Despesas Fixas e tambm para o Lucro.

No complicado, certo? Para encontrar a Margem de Contribuio,

preciso o seguinte raciocnio: Margem de Contribuio igual ao
valor das Vendas menos o valor dos Custos Variveis e das Despesas
Variveis. Para chegar a esse resultado, utilize a frmula de clculo
apresentada abaixo.

Margem de Contribuio = Preo de Venda (Custos Variveis + Despesas

Variveis).

Existe ainda o Ponto de Equilbrio, que o volume mnimo necessrio

de vendas para pagar as despesas fixas.

Ponto de Equilbrio

O ponto de equilbrio um indicador de segurana do negcio, pois

mostra o quanto necessrio vender para que as receitas se igualem
s despesas e custos. O ponto de equilbrio indica em que momento,
a empresa estar igualando suas receitas e seus custos. Com isso,
eliminada a possibilidade de prejuzo em sua operao.

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Com posse dessas informaes, vamos retomar os clculos de Osvaldo.

Margem de Contribuio e Ponto de Equilbrio

Com os resultados obtidos nas tabelas de Custo Fixo (CF) e Custo Varivel
(CV), possvel conhecer a Margem de Contribuio (MC) e o Ponto de
Equilbrio (PE) do negcio de Osvaldo. Observe-os abaixo:

Margem de Contribuio (MC)

MC = PV (Preo de venda) CV (Custo Varivel)

MC = R$ 2,00 R$ 1,05

Resultado = R$ 0,95

Ponto de Equilbrio (PE)

Ponto de Equilbrio em Quantidades = Custos Fixos / Margem de

contribuio em R$

PE = R$ 310,00 / R$ 0,95

Resultado = 326,32 sanduches (Arredondaremos para 327

sanduches).

Demonstrativo de Resultados (DRE)

Vamos agora conhecer o Demonstrativo de resultados (DRE) do negcio

de Osvaldo. O objetivo dessa ferramenta mostrar o Resultado financeiro
(lucro ou prejuzo) do negcio.

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No demonstrativo de resultados, dever constar o valor total das vendas
realizadas no perodo, independentemente do seu recebimento, o custo
das mercadorias vendidas, independentemente de seu pagamento, e as
despesas decorrentes de suas atividades operacionais.

Observe atentamente os clculos abaixo.

Demonstrativo de Resultados (DRE) Valores

Receitas Totais ( PV x Quantidade) = R$ 2,00 x 400 R$ 800,00

(-) Custos Variveis totais ( CV x Quantidade) =
R$ 1,05 x 400 R$ 420,00
(=) Margem de Contribuio R$ 380,00
(-) Custos Fixos R$ 310,00

Resultado R$ 70,00

Como voc deve ter percebido, esses clculos no so difceis! Foram

utilizados apenas as quatro operaes bsicas da matemtica: soma,
subtrao, multiplicao e diviso. Porm, so clculos que exigem que
o empreendedor tenha os seus registros organizados e atualizados sobre
as finanas do negcio.

Provises e Pr-labore

importante que voc tambm saiba a diferena desses dois conceitos:

Provises e Pr-labore. Conhea-os abaixo:

Provises so expectativas de obrigaes ou de perdas de valores,

resultantes da aplicao do princpio contbil da Prudncia. So
efetuadas com o objetivo de incluir, como custo mensal, custos ou
despesas que (provavelmente ou certamente) ocorrero no futuro.
Podem ser provises para perodos de vendas baixas, provises para
reformas, frias dos scios, etc.

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Pr-labore o nome dado remunerao, valor pago ao administrador
(dono do negcio) por seus servios sociedade. O scio no deve
retirar dinheiro do caixa da empresa a todo momento. O dinheiro que
circula pelo caixa da empresa da empresa. O dinheiro do scio deve
ser includo no elenco de custos fixos mensais, como se fosse um salrio.

Que tal vermos outro exemplo prtico?

Estudo de caso

Lembra da Neide? Ela fez a seguinte

projeo de vendas para seu futuro
negcio de venda de salgados: sero
8.260 salgados e, tambm, 8.260 sucos
por ms.

Para fabricar e vender essa quantidade,

Neide estima que seu negcio ter os custos
especificados abaixo:

Custos Fixos

Salrios e encargos R$ 1.200,00

Pr-labore R$ 2.000,00
gua, luz e telefone R$ 200,00
Assinaturas-Internet R$ 50,00
Materiais de escritrio R$ 50,00
Manuteno de mquinas e equipamentos R$ 41,67
Honorrios Contbeis R$ 300,00
Depreciao de mquinas/mveis/equipamentos R$ 63,79
Provises R$ 100,00
Outras despesas R$ 40,18

TOTAL R$ 4.045,64

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Para fabricar e vender essa quantidade de 8.260 salgados e 8.260 sucos,
a empresa de Neide ter os seguintes custos:

Itens Esfirra Coxinha Kibe Po Sucos

pizza
Quantidade 2.270 2.490 1.630 1.870 8.260
mensal de
Vendas

Custo Varivel R$ 0,85 R$ 0,75 R$ 1,20 R$ 1,35 R$ 0,45

Preo de Venda R$ 1,50 R$ 1,50 R$ 1,50 R$ 1,50 R$ 0,75

Vamos ver, a seguir, como calcular o Demonstrativo de Resultados para

essa quantidade de produtos.

Demonstrativo de Resultados

Consolidando o valor total das vendas realizadas no perodo e o custo das

mercadorias vendidas, mais as despesas decorrentes de suas atividades
operacionais, Neide ter o seguinte Demonstrativo de Resultados.

Receita Total R$ 18.585,00

(-) Custos Variveis totais R$ 11.994,50
(=) Margem de Contribuio R$ 6.590,50
(-) Custos Fixos R$ 4.045,64

Resultado / Lucro R$ 2.544,86

O clculo do DRE ficou mais claro com esse segundo exemplo, no

mesmo?

21
CALCULANDO O FLUXO DE CAIXA

Neste tpico, voc conhecer os elementos bsicos do fluxo de caixa, de

forma que possa calcul-lo com segurana, conhecendo sua importncia
para uma boa gesto dos negcios.

Ao final, voc ser capaz de:

reconhecer os elementos que compem o fluxo de caixa;

compreender a importncia do fluxo de caixa;
reconhecer procedimentos para entender o controle do fluxo de
caixa.

Aps ter estudado o Demonstrativo de Resultado (DRE) da empresa, voc

deve ter percebido que os empreendedores tm que ser persistentes e
confiantes, pois, estarmos informados nos confere segurana e nos torna
autoconfiantes e independentes.

Afinal, se uma empresa sabe quanto poder ter de receitas e quanto poder
ter de gastos, ela tambm pode projetar quando esses recebimentos
e desembolsos iro acontecer. Para isso, existe uma ferramenta muito
importante para o gerenciamento financeiro de um negcio, chamada

Fluxo de Caixa

Em 1982, a ONU encomendou um estudo a respeito dos empreendedores

de sucesso. Uma das constataes foi exatamente essa: quanto mais
informado est o empresrio, mais ele se sente seguro, autoconfiante e
independente.

22
Uma empresa pode saber quanto ter de receitas e quanto ter de gastos.
Assim como poder projetar os recebimentos e os desembolsos.

Existe uma ferramenta muito importante

para o gerenciamento financeiro de
um negcio. uma ferramenta de
planejamento que se chama Fluxo de
Caixa. Nas empresas, preciso controlar
o movimento de entradas e de sadas
de dinheiro. Se sair mais do que entra,
a empresa fica no vermelho. Se entrar
mais do que sai, a empresa tem lucro.

Para controlar o fluxo de dinheiro, usa-se o Fluxo de Caixa. Na prtica, no

existe fluxo de caixa negativo, o saldo devedor deve ser pago. como
usar o cheque especial ou deixar de pagar alguma conta.

O Fluxo de Caixa pode ser dirio, semanal, mensal ou mesmo anual. Tudo
depende da frequncia de entradas e de sadas de dinheiro da empresa.

Se a frequncia for diria, ser preciso controlar o fluxo diariamente. Se

for mais espaada, o empreendedor decidir com qual frequncia far o
controle.O Fluxo de Caixa serve basicamente para planejarmos quanto
vamos gastar e quanto vamos receber a cada dia ou semana. uma
ferramenta de planejamento.

O Fluxo de Caixa tambm importante para que o empreendedor saiba

quanto vai precisar de capital de giro no seu negcio. Toda empresa tem
gastos a serem pagos, e eles no podem esperar as vendas acontecerem.
Para pagar essas contas, voc precisa de uma quantia inicial, at que o
saldo das vendas comece a contribuir efetivamente com as finanas do
negcio.

23
Capital de giro o valor que a empresa necessita para cobrir seus gastos,
antes da entrada dos recursos provenientes das vendas.

Fluxo de caixa uma ferramenta de

planejamento financeiro. Ela serve para
registrar as entradas e as sadas de dinheiro
na empresa. Para tomar as decises na
sobra ou na falta de recursos, necessrio
analisar o fluxo de caixa.

Na estrutura do fluxo de caixa, so utilizados:

saldo inicial, entradas, sadas e saldo final.

Saldo inicial Valores em moeda corrente disponveis no caixa + valores

em moeda corrente disponveis nos bancos, apurados no primeiro dia do
fluxo.

Entradas Valores monetrios previstos para recebimentos em cada dia

do perodo.
Obs.: Se a empresa tiver mais de uma conta bancria, apura-se a
disponibilidade em cada conta a ser somada ao caixa.

Sadas Valores monetrios previstos para pagamentos em cada dia do

perodo.
Obs.: Cheques pr-datados s so considerados recebimentos ou
desembolsos quando descontados.

Saldo final Resultado lquido do perodo de apurao do fluxo.

Estrutura do Fluxo de Caixa

Como voc pode ver, o Fluxo de Caixa uma ferramenta de planejamento

financeiro que serve para o registro de entradas e sadas de dinheiro
na empresa, cuja anlise indica as decises a serem tomadas na sobra
ou falta de recursos. Veja agora, no exemplo abaixo, a estrutura de um
Fluxo de Caixa dirio dentro de um ms. Neste exemplo, foram utilizados
apenas cinco dias, porm, na montagem da planilha, pode-se acrescentar
os 30/31 dias do ms.

24
 Ms ___________ DIA 1 DIA 2 DIA 3 DIA 4 DIA 5

Saldo inicial (SI)

(+) Entradas (E)
(-) Sadas (S)
(=) Saldo final (SF)

Itens que compem o Fluxo de Caixa

Saldo inicial (SI) - Valores em moeda corrente disponveis no caixa +

valores em moeda corrente disponveis no(s) bancos(s), apurados no
primeiro dia do fluxo.

Entradas (E) - Valores monetrios previstos para recebimentos em cada

dia do perodo.
Obs.: Se a empresa tiver mais de uma conta bancria, apura as
disponibilidades em cada conta a somar ao caixa.

Sadas (S) - Valores monetrios previstos para pagamentos em cada dia

do perodo.
Obs.: Cheques pr-datados s so considerados recebimentos ou
desembolsos quando descontados.

Saldo final (SF) - Resultado lquido do perodo de apurao do fluxo. Ou

seja; SF = SI + (E S).

Exemplo de Fluxo de Caixa - Parte 1

Veja agora outro exemplo de fluxo de caixa. Sabendo que os valores

disponveis do Dia 1 iro fazer parte do fluxo de caixa e compor o seu
saldo inicial (SI), importante frisar que o saldo final (SF) do dia ser o
saldo inicial do prximo, e assim sucessivamente.

25
 Valores disponveis no dia 1 R$

Caixa = R$ 150,00
Banco A = - R$ 350,00
Banco B = R$ 450,00
Disponvel = R$ 250,00

Exemplo de Fluxo de Caixa - Parte 2

Lembra que o Saldo inicial que voc acabou de ver era de R$250,00?
Observe ento os valores do Saldo final no fluxo de caixa abaixo e perceba
que esse campo sempre ser o valor do Saldo inicial do dia seguinte.
Simples, no mesmo?

Ms DIA 1 DIA 2 DIA 3 DIA 4 DIA 5

(SI) R$250,00 R$850,00 R$1.050,00 R$850,00 R$ 650,00

+ (E) R$1.800,00 R$1.500,00 R$1.600,00 R$1.700,00 R$1.400,00
- (S) R$1.200,00 R$1.300,00 R$1.800,00 R$1.900,00 R$1.500,00
= SF) R$850,00 R$1.050,00 R$850,00 R$650,00 R$550,00

As coisas ficaram bem mais claras aps visualizar sua utilizao de forma
prtica, no mesmo? Percebeu a importncia do Fluxo de Caixa e de
quo til ele no seu negcio?

Neste tpico, alm do conceito de Fluxo de Caixa, foi lhe apresentado o

conceito de Capital de Giro, que, relembrando, o valor que a empresa
necessita para cobrir seus gastos, antes da entrada dos recursos
provenientes das vendas.

26
DIAGNOSTICANDO A SITUAO
FINANCEIRA

Neste tpico, sero dados subsdios para que voc mesmo(a) possa
diagnosticar a situao financeira de sua empresa, calculando os
indicadores de eficincia de um negcio.

Ao final, voc ser capaz de:

Estruturar de forma bsica o movimento de entradas e sadas de

recursos do caixa (Fluxo de Caixa) de um negcio;
Calcular os indicadores de eficincia de um negcio.

Antecipar-se falta de recursos tomar

medidas como um empreendedor. Por
exemplo: um empreendedor analisa o
fluxo de caixa e detecta que no prazo de
20 dias o saldo ficar negativo. Ele liga
para um fornecedor e negocia uma nova
data para um boleto que vencer naquela
data. Fazendo isso antecipadamente, ele
ser melhor recebido pelo fornecedor, que
tambm poder se reprogramar diante
daquele novo fato.

Antecipar-se aos pagamentos aproveitar uma futura sobra de caixa

e negociar descontos, reduzindo os compromissos de curto prazo e
aumentando o lucro da empresa.

27
Desequilbrio de caixa

As aes estratgicas de vendas normalmente so planejadas com

antecedncia. O aumento estratgico de estoques precedido de
estudos de caixa. Aumentar o estoque significa trocar dinheiro lquido
por mercadorias cuja liquidez baixa, se comparada com o dinheiro. Veja
abaixo, cinco causas de desequilbrio de caixa e suas respectivas solues:

5 Causas de Desequilbrio de Caixa 5 Solues para o Desequilbrio

Custos fixos elevados; Anlise e reduo de custos

Vendas reduzidas; fixos;
Descasamento de prazos; Estabelecimento de metas;
Estoques elevados e caixa reduzido; Equilbrio entre prazos de
Vendas que no geram lucros. pagamento e recebimento;
Anlise e reduo dos estoques;
Pesquisa com fornecedores e
negociao de preos.

Benefcios do uso do fluxo de caixa

Embora as causas de desequilbrio listadas sejam as mais comuns, essa

no uma regra geral, outras podero ser encontradas nas empresas.
Para identificar com preciso as causas de desequilbrio de caixa de uma
empresa, o empreendedor precisa de conhecimentos especficos ou de
apoio.

1 Beneficio

Permite a projeo das necessidades de Capital de Giro de um negcio.

Para pagar essas contas, a empresa precisa de uma quantia inicial at que
o saldo das vendas comece a contribuir efetivamente com as finanas do
negcio.

28
2 Beneficio

Possibilita ao empreendedor se antecipar a qualquer falta de recursos.

Agindo antecipadamente, o empreendedor negocia uma nova data para
um boleto que vencer naquela data.

3 Beneficio

Permite a antecipao de pagamentos, obtendo descontos e condies

favorveis.
Antecipando pagamentos, o empreendedor reduz os compromissos de
curto prazo e aumenta o lucro da empresa.

4 Beneficio

Favorece aes estratgicas nas vendas.

As aes estratgicas, como o aumento de estoques ou descontos
promocionais, devem ser precedidas de estudos do Fluxo de Caixa.

5 Beneficio

Fornece os dados financeiros para o clculo dos Indicadores de Eficincia

Econmica de um negcio.
Sao eles; a Lucratividade, a Rentabilidade e o Ponto de Equilbrio. Os quais
estudaremos a seguir.

O que so os Indicadores?

Voc viu que o fluxo de caixa fornece os dados financeiros (lucratividade,

rentabilidade e ponto de equilbrio), que servem para o clculo dos
Indicadores de Eficincia Econmica de um negcio. Antes de aprender a
calcular, veja o que so cada um deles.

Lucratividade o quanto a empresa lucra para cada real vendido ou

faturado.

Rentabilidade o quanto sua empresa lucra anualmente para cada real

investido no negcio.

29
Ponto de equilbrio o quanto a empresa precisa lucrar para cobrir os
custos de produo das mercadorias vendidas, as despesas variveis e
as despesas fixas.

De posse desses indicadores, o empreendedor pode se decidir por manter

ou mudar os rumos de um negcio ou mesmo desistir da implantao de
um negcio.

Frmulas de Clculo dos Indicadores

Aps ter aprendido a fazer projees de vendas, apurar os custos,

calcular margem de contribuio, elaborar demonstrao do resultado
do exerccio e a estruturar, de forma bsica, o movimento de entradas
e sadas de recursos do caixa (fluxo de caixa) de um negcio, voc,
como empreendedor, deve agora aprender a calcular os Indicadores de
Eficincia de um Negcio, os quais indicam se o negcio possui parmetros
de eficincia adequados ao mercado ou no.

O clculo dos Indicadores de Eficincia de um Negcio apenas a

substituio de valores nas frmulas. Para calcul-lo, voc deve dispor
antecipadamente dos valores correspondentes a cada item da frmula do
indicador:

Lucratividade % = Lucro lquido X 100

_________________
Vendas totais

Rentabilidade % = Lucro lquido X 100

_________________
Investimentos

Custos Fixos
Ponto de Equilbrio em Valor = _________________
% Margem de contribuio

Aprendendo a calcular os Indicadores

Vamos agora calcular os Indicadores de Eficincia de uma empresa fictcia,

considerando um valor de investimento inicial de R$ 20.000,00.

30
 Semana 1 Semana 2 Semana 3 Semana 4

Saldo Inicial -R$ 900,00 -R$ 370,00 -R$ 50,00 R$ 564,00

Entradas R$ 6.500,00 R$ 6.000,00 R$ 6.700,00 R$ 6.700,00
Vendas Vista R$ 4.300,00 R$ 3.800,00 R$ 4.500,00 R$ 4.500,00
Vendas a Prazo R$ 2.200,00 R$ 2.200,00 R$ 2.200,00 R$ 2.200,00
Outras Entradas ______ ______ ______ ______

Sadas -R$ 5.970,00 R$ 5.680,00 R$ 6.086,00 R$ 6.086,00

Fornecedores R$ 2.470,00 R$ 2.280,00 R$ 2.546,00 R$ 2.546,00
Comisses R$ 325,00 R$ 300,00 R$ 335,00 R$ 335,00
Impostos R$ 975,00 R$ 900,00 R$ 1.005,00 R$ 1.005,00
Custos Fixos R$ 2.200,00 R$ 2.200,00 R$ 2.200,00 R$ 2.200,00
Saldo SF = SI +(E -R$ 370,00 -R$ 50,00 R$ 564,00 R$ 1.178,00
- S)

Distribuindo nas frmulas os valores que vimos anteriormente, chegaremos

aos resultados abaixo. Pegue uma calculadora, refaa os clculos e observe
os resultados apresentados:

Lucratividade % = R$ 1.178,00 X 100

_________________
R$ 25.900,00

Rentabilidade % = R$ 1.178,00 X 100

_________________
R$ 20.000,00

Ponto de Equilbrio em Valor = R$ 8.800,00

_________________
42%

Lucratividade = 4,55%
Com base neste ndice, podemos afirmar que: para cada R$ 100,00 em
vendas, a empresa obter R$ 4,55 de lucro. E ainda, se uma empresa
tem uma lucratividade de 4,55%, significa que para cada R$ 1.000,00
vendidos, sobram R$ 45,50 sob a forma de lucro, depois de pagas todas
as despesas e impostos. Na prtica, significa que a empresa ganha R$
45,50 a cada R$ 1.000,00 recebidos pelo pagamento de um produto ou
servio, por exemplo.

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Rentabilidade = 5,89%
Com base neste ndice, podemos afirmar que o capital investido no negcio
retorna sob a forma de lucro a uma taxa de 5,89%. E ainda, se uma
empresa tem uma rentabilidade de 5,89% a.m. (ao ms), isso significa
que 5,89% de tudo o que o empreendedor investiu no negcio retorna em
um ms sob a forma de lucro.

Ponto de Equilbrio = R$ 20.952,38

Com base neste ndice, podemos afirmar que a empresa ter que faturar
no mnimo R$ 20.952,38 para pagar todos os custos (fixos e variveis),
sem sobrar nem faltar dinheiro na empresa. Aps este valor, a empresa
comea a ter lucro.

Voc viu que o clculo dos Indicadores de Eficincia muito importante

para podermos posicionar nosso negcio no mercado?

Com isso, teremos uma noo se estamos vendendo aqum, alm ou

igual aos concorrentes.

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33