A POLÊMICA DO INÍCIO DA VIDA - Uma Questão de Perspectiva de Interpretação
A POLÊMICA DO INÍCIO DA VIDA - Uma Questão de Perspectiva de Interpretação
A POLÊMICA DO INÍCIO DA VIDA - Uma Questão de Perspectiva de Interpretação
Resumo
Apolmica consiste numa divergncia entre partes acerca de um tema ou opinio.
No que diz respeito ao incio da vida, esse desacordo est estabelecido. H um
choque entre a opinio das cincias, das vrias culturas e religies, isso porque
cada uma delas possui um contedo axiolgico prprio. Tendo em vista que os
valores so diretamente responsveis pela interpretao que se doa ao conhecimento
obtido, pretende-se demonstrar a perspectividade desse. importante ressaltar
que tal realidade no constitui um relativismo. Assim, pode-se afirmar que o
discurso acerca do incio da vida perspectivo e no unilateral, e que no h uma
nica verdade acerca do assunto, mas pontos de vista diferente e divergentes.
Abstract
1
Parte da biologia que estuda os cidos nuclicos, as protenas, a maneira como se expressam
e se regulam os genes (SOUZA, 2004b, p. 40).
2
Afirmao feita num artigo publicado em 1953 pela revista Nature e citado em reportagem
feita por Okky de Souza (SOUZA, 2004a, p. 120).
3
Molcula de DNA na qual so enxertadas outras molculas de DNA de outros organismos, da
mesma espcie ou no (SOUZA, 2004b, p. 40)
4
Os objetivos especficos, para o incio dos estudos, eram: estruturar um mapa gentico e um
mapa fsico do genoma; sequenciar todo o genoma humano: melhorar as tcnicas, desenvolver
novas tecnologias e reduzir custos; mapear o sequenciamento de alguns organismos;
desenvolver programas e bancos de dados contendo os mapas genticos e fsicos do genoma
humano e de outros; desenvolver programas para estudar as implicaes ticas em decorrncia
dos estudos; treinar pesquisadores; estimular a transferncia da tecnologia para a indstria e
para a comunidade. (SOUZA, 2004b, p. 32).
cincia, que pretende ser unicamente fiel ao fato, mas se refere determinados
valores e no se mostra dessa maneira axiologicamente neutra. Essa
comunidade, segundo a viso de Apel, no se limita ao conjunto factual, mas
designa principalmente uma comunidade subjetiva. Observa-se, dessa maneira,
que a perspectiva de Apel se projeta ao a priori da comunidade argumentativa,
sua prpria subjetividade:
REFERNCIAS
SOUZA, O. de. Ele decifrou o cdigo da vida. Revista Veja, n. 1865, p. 120-121, 2004.
Recebido: 12/09/2009
Received: 09/12/2009
Aprovado: 30/10/2009
Approved: 10/30/2009