NBR IEC 60694 - Especificações Comuns para Normas de Equipamentos de Manobra de Alta-Tensão e Mecanismos de Comando

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NORMA ABNT NBR

BRASILEIRA IEC
60694
Primeira edio
04.12.2006
Vlida a partir de
04.01.2007
Especificaes comuns para normas de

equipamentos de manobra de alta-tenso e
mecanismos de comando
Common specifications for high-voltage switchgear and controlgear
standards
Palavras-chave: Equipamento de manobra de alta tenso.

Mecanismos de comando.
Descriptors: High-voltage switchgear. Controlgear.
ICS 29.130.10
Nmero de referncia
ABNT NBR IEC 60694:2006
109 pginas
ABNT 2006

ABNT 2006
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Impresso no Brasil
ii ABNT 2006 - Todos os direitos reservados

Sumrio Pgina
Prefcio Nacional.......................................................................................................................................................vi
1 Geral................................................................................................................................................................1
1.1 Escopo ...................................................................................................................................................1
1.2 Referncias normativas .......................................................................................................................1
2 Condies normais e especiais de servio ................................................................................................6
2.1 Condies normais de servio............................................................................................................6
2.2 Condies especiais de servio..........................................................................................................8
3 Definies.......................................................................................................................................................9
3.1 Termos gerais........................................................................................................................................9
3.2 Conjuntos de equipamento de manobra e mecanismo de comando............................................11
3.3 Partes dos conjuntos .........................................................................................................................11
3.4 Dispositivos de chaveamento ...........................................................................................................12
3.5 Partes de um equipamento de manobra e mecanismo de comando ............................................12
3.6 Operao..............................................................................................................................................17
3.7 Grandezas caractersticas .................................................................................................................20
3.8 ndice de definies............................................................................................................................20
4 Caractersticas nominais ............................................................................................................................23
4.1 Tenso nominal (Ur)............................................................................................................................23
4.2 Nvel de isolamento nominal .............................................................................................................24
4.3 Freqncia nominal (fr).......................................................................................................................28
4.4 Corrente nominal de regime contnuo e elevao de temperatura ...............................................28
4.5 Corrente suportvel nominal de curta durao (Ik) .........................................................................31
4.6 Valor de crista da corrente suportvel nominal (Ip).........................................................................31
4.7 Durao nominal do curto-circuito (tk) .............................................................................................31
4.8 Tenso nominal de alimentao dos dispositivos de fechamento e abertura
e dos circuitos auxiliar e de controle (Ua) ........................................................................................31
4.9 Freqncia nominal de alimentao dos dispositivos de fechamento e abertura
e de circuitos auxiliares .....................................................................................................................33
4.10 Presso nominal de alimentao de gs comprimido para isolao e/ou operao ..................33
5 Projeto e construo ...................................................................................................................................33
5.1 Requisitos para lquidos em equipamento de manobra e mecanismo de comando...................33
5.2 Requisitos para gases em equipamento de manobra e mecanismo de comando ......................34
5.3 Aterramento do equipamento de manobra e mecanismo de comando ........................................34
5.4 Equipamento auxiliar e de controle ..................................................................................................34
5.5 Operao no manual dependente ...................................................................................................45
5.6 Operao por energia acumulada .....................................................................................................45
5.7 Operao manual independente .......................................................................................................46
5.8 Operao dos disparadores ..............................................................................................................46
5.9 Dispositivos para monitoramento e intertravamento de baixa e alta presso.............................47
5.10 Placas de identificao ......................................................................................................................47
5.11 Dispositivos de intertravamento .......................................................................................................48
5.12 Indicador de posio ..........................................................................................................................49
5.13 Graus de proteo pelos invlucros ................................................................................................49
5.14 Distncias de escoamento.................................................................................................................50
5.15 Estanqueidade ao gs e ao vcuo ....................................................................................................51
5.16 Estanqueidade aos lquidos ..............................................................................................................52
5.17 Inflamabilidade ....................................................................................................................................52
5.18 Compatibilidade eletromagntica (CEM)..........................................................................................52
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6 Ensaios de tipo ............................................................................................................................................53

6.1 Consideraes gerais.......................................................................................................................53
6.2 Ensaios dieltricos ...........................................................................................................................55
6.3 Ensaio de tenso de radiointerferncia..........................................................................................63
6.4 Medio da resistncia dos circuitos .............................................................................................64
6.5 Ensaios de elevao de temperatura..............................................................................................65
6.6 Ensaios de corrente suportvel de curta durao e valor de crista da corrente suportvel....68
6.7 Verificao da proteo....................................................................................................................70
6.8 Ensaios de estanqueidade ...............................................................................................................70
6.9 Ensaios de compatibilidade eletromagntica (CEM).....................................................................73

6.10 Ensaios adicionais em circuitos auxiliares e de controle ............................................................77
7 Ensaios de rotina.........................................................................................................................................81
7.1 Ensaio dieltrico no circuito principal............................................................................................81
7.2 Ensaios nos circuitos auxiliar e de controle..................................................................................82
7.3 Medio da resistncia do circuito principal .................................................................................83
7.4 Ensaio de estanqueidade .................................................................................................................83
7.5 Verificaes visuais e de projeto ....................................................................................................84
8 Guia para seleo de equipamento de manobra e mecanismo de controle .........................................84
9 Informaes a serem fornecidas junto s solicitaes, propostas e pedidos .....................................84
10 Regras para transporte, armazenagem, instalao, operao e manuteno......................................84
10.1 Condies durante o transporte, armazenagem e instalao......................................................84
10.2 Instalao...........................................................................................................................................84
10.3 Operao............................................................................................................................................85
10.4 Manuteno .......................................................................................................................................86
11 Segurana ....................................................................................................................................................90
11.1 Aspectos eltricos ............................................................................................................................90
11.2 Aspectos mecnicos ........................................................................................................................90
11.3 Aspectos trmicos ............................................................................................................................90
11.4 Aspectos de operao......................................................................................................................90
Anexo A (normativo) Identificao da amostra sob ensaio..................................................................................94
Anexo B (normativo) Determinao do valor eficaz equivalente de uma corrente de curta durao
durante um curto-circuito de uma dada durao.....................................................................................96
Anexo C (normativo) Mtodo para ensaio de intemprie para equipamento de manobra e mecanismo
de comando para uso externo ...................................................................................................................97
Anexo D (informativo) Informao a respeito dos nveis de isolamento e ensaios .........................................100
Anexo E (informativo) Estanqueidade (informao, exemplo e orientao).....................................................103
Anexo F (informativo) Ensaio dieltrico de equipamento de manobra e mecanismo de controle
autoprotegido.............................................................................................................................................105
Anexo G (informativo) Bibliografia ........................................................................................................................108
Anexo H (informativo) Medies de compatibilidade eletromagntica no campo ...........................................109
Figura 1 Fator de correo para altitude (ver 2.2.1)...........................................................................................91

Figura 2 Diagrama de conexes de um dispositivo de manobra tripolar (ver 6.2.5.1)...................................92
Figura 3 Diagrama de um circuito de ensaio para ensaio de tenso de radiointerferncia
em dispositivos de manobra (ver 6.3) ....................................................................................................................93
Figura 4 Exemplos de classes de contatos ........................................................................................................39
Figura 5 Exemplo de sistema secundrio em cubculo de mdia tenso .......................................................43
Figura 6 Exemplo de sistema secundrio de disjuntor com mecanismo simples .........................................44
Figura 7 Exemplo de sistema secundrio de disjuntor com cubculo de controle separado .......................44
Figura 8 Exemplo de sistema secundrio num vo de subestao isolada a gs (GIS) ...............................45
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Figura 9 Exemplo de escolha da classe de severidade de CEM ......................................................................53

Figura B.1 Determinao da corrente de curta durao ...................................................................................96
Figura C.1 Arranjo para ensaio de intempries..................................................................................................98
Figura C.2 Bico para ensaio de intempries.......................................................................................................99
Figura E.1 Exemplo de um grfico TC de coordenao de estanqueidade para um sistema
de presso fechado ................................................................................................................................................103
Figura E.2 Sensibilidade e aplicabilidade de diferentes mtodos de deteco de vazamento

para ensaios de estanqueidade ............................................................................................................................104
Figura F.1 Exemplos de formas de onda de tenso de impulso com dispositivos limitadores
de tenso incorporados .........................................................................................................................................107
Tabela 1a Nveis de isolamento nominais para tenses nominais da classe I, srie I ..................................25
Tabela 1b Nveis de isolamento nominais para tenses nominais da classe I, srie II
(utilizado na Amrica do Norte) ..............................................................................................................................26
Tabela 2a Nveis de isolamento nominal para tenses nominais da classe II ................................................27
Tabela 2b Nveis de isolamento nominal utilizados na Amrica do Norte para classe II ..............................28
Tabela 3 Limites de temperatura e elevao de temperatura para diferentes partes, materiais
e dieltricos de equipamentos de manobra de alta tenso e mecanismo de comando ...................................29
Tabelas 4 e 5 (retiradas)
Tabela 6 Graus de proteo .................................................................................................................................50
Tabela 7 Fatores de aplicao para distncias de escoamento .......................................................................51
Tabela 8 Exemplo de agrupamentos de ensaios de tipo...................................................................................54
Tabela 9 Condies de ensaio no caso geral.....................................................................................................58
Tabela 10 Condies de ensaio freqncia industrial para isolamento longitudinal .................................59
Tabela 11 Condies de ensaio de impulso para isolamento longitudinal ....................................................59
Tabela 12 Taxa de vazamento temporrio permitida para sistemas a gs......................................................71
Tabela 13 (retirada)
Tabela 14 Tenso em corrente contnua .............................................................................................................32
Tabela 15 Tenso em corrente alternada ............................................................................................................32
Tabela 16 Classes de contatos auxiliares...........................................................................................................39
Tabela 17 Aplicao de tenso em ensaio de transitrios eltricos rpidos/trem de pulsos.......................75
Tabela 18 Aplicao de tenso em ensaio de amortecimento de ondas oscilatrias ...................................76
Tabela 19 Critrio de avaliao de ensaios de imunidade a distrbios transitrios......................................76
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Prefcio Nacional
A Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT) o Frum Nacional de Normalizao. As Normas Brasileiras,
cujo contedo de responsabilidade dos Comits Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalizao
Setorial (ABNT/ONS) e das Comisses de Estudo Especiais Temporrias (ABNT/CEET), so elaboradas por
Comisses de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores,
consumidores e neutros (universidades, laboratrios e outros).
A ABNT NBR IEC 60694 foi elaborada no Comit Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-03), pela Comisso de
Estudo de Clusulas Comuns a Equipamentos de Manobra de Alta Tenso (CE-03:017.16). O Projeto circulou em
Consulta Nacional conforme Edital n 03, de 01.03.2006, com o nmero de Projeto 03:017.16-001.
Esta Norma uma traduo idntica da IEC 60694:2002, que foi elaborada pelo Comit Tcnico High-voltage
switchgear and controlgear (IEC/SC 17A).
Esta Norma cancela e substitui a ABNT NBR 10478:1988 Clusulas comuns a equipamentos eltricos de
manobra de tenso nominal acima de 1 kV.
Esta Norma contm os anexos A a C, de carter normativo, e os anexos D a H, de carter informativo.
A correspondncia entre as normas listadas na seo 1.2 Referncias normativas e as Normas Brasileiras
aplicveis a seguinte:
IEC 60060-1:1989, High-voltage test techniques ABNT NBR 5389:1992 Tcnicas de ensaios
Part 1: General definitions and test requirements eltricos de alta tenso
IEC 60071-1:2006, Insulation co-ordination ABNT NBR 6939:2000 Coordenao de isolamento
Part 1: Definitions, principles and rules Procedimento
IEC 60669-1:2000, Switches for household and ABNT NBR NM 60669-1:2004 Interruptores para
similar fixed-electrical installations Part 1: General instalaes eltricas fixas domsticas e anlogas
requirements Parte 1: Requisitos gerais (IEC 60669-1:2000, MOD)
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NORMA BRASILEIRA ABNT NBR IEC 60694:2006
Especificaes comuns para normas de equipamentos de manobra

de alta-tenso e mecanismos de comando
1 Geral
1.1 Escopo
Esta Norma se aplica a equipamentos de manobra de c.a. e a mecanismos de comando, projetados para
instalao interna e externa e para operaes com freqncia de servio at e incluindo 60 Hz em sistemas que
possuam tenses acima de 1 000 V.
Esta Norma se aplica a todos os equipamentos de manobra de alta tenso e mecanismos de comando, exceto se
especificado de outro modo em normas IEC pertinentes para o tipo particular do equipamento de manobra e
mecanismo de comando.
1.2 Referncias normativas
As normas relacionadas a seguir contm disposies que, ao serem citadas neste texto, constituem prescries
para esta Norma. As edies indicadas estavam em vigor no momento desta publicao. Como toda norma est
sujeita a reviso, recomenda-se queles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a convenincia de
se usarem as edies mais recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informao das normas em
vigor em um dado momento.
ABNT NBR IEC 60269-1:2003 Dispositivos-fusveis de baixa tenso Parte 1: Requisitos gerais
ABNT NBR IEC 60269-2:2003 Dispositivos-fusveis de baixa tenso Parte 2: Requisitos adicionais para
dispositivo-fusvel para uso por pessoas autorizadas (dispositivos-fusveis principalmente para aplicao industrial)
ABNT NBR IEC 60529:2005 Graus de proteo para invlucros de equipamentos eltricos (cdigo IP)
ABNT NBR IEC 60947-2:1998 Dispositivos de manobra e comando de baixa tenso Parte 2: Disjuntores
ABNT NBR IEC 60947-7-1:2004 Dispositivos de manobra e controle de baixa tenso Parte 7: Dispositivos
auxiliares Seo 1: Conectores eltricos para condutores eltricos de cobre
ABNT NBR IEC 60947-7-2:2004 Dispositivos de manobra e controle de baixa tenso Parte 7: Dispositivos
auxiliares Seo 2: Conectores eltricos para condutores de proteo em cobre
IEC 60034-1:2004, Rotating electrical machines Part 1: Rating and performance
IEC 60038:2002, IEC standard voltages
IEC 60050(131):2002, International Electrotechnical Vocabulary (IEV) Chapter 131: Electrical and magnetic
circuits
IEC 60050(151):2001, International Electrotechnical Vocabulary (IEV) Chapter 151: Electrical and magnetic
devices
ABNT 2006 - Todos os direitos reservados 1

IEC 60050(191):1990, International Electrotechnical Vocabulary (IEV) Chapter 191: Dependability and quality
of service
IEC 60050(301):1983, International Electrotechnical Vocabulary (IEV) Chapter 301: General terms
in measurements in electricity
IEC 60050(351):1998, International Electrotechnical Vocabulary (IEV) Chapter 351: Automatic control
IEC 60050(441):1984, International Electrotechnical Vocabulary (IEV) Chapter 441: Switchgear, controlgear
and fuses
IEC 60050(446):1983, International Electrotechnical Vocabulary (IEV) Chapter 446: Electrical relays
IEC 60050(581):1978, International Electrotechnical Vocabulary (IEV) Chapter 581: Electromechanical

components for electronic equipment
Amendment 1 (1998)
IEC 60050(604):1987, International Electrotechnical Vocabulary (IEV) Chapter 604: Generation, transmission
and distribution of electricity Operation
Amendment 1 (1998)
IEC 60050(811):1991, International Electrotechnical Vocabulary (IEV) Chapter 811: Electric traction
IEC 60050(826):2004, International Electrotechnical Vocabulary (IEV) Chapter 826: Electrical installations
of buildings
IEC 60051-2:1984, Direct acting indicating analogue electrical measuring instruments and their accessories
Part 2: Special requirements for ammeters and voltmeters
Part 4: Special requirements for frequency meters
Part 5: Special requirements for phase meters, power factor meters and synchroscopes
IEC 62271-100:2003, High-voltage switchgear and controlgear Part 100: High-voltage alternating-current
circuit-breakers
IEC 60059:1999, IEC standard current ratings
IEC 60060-1:1989, High-voltage test techniques Part 1: General definitions and test requirements1)
IEC 60064:2005, Tungsten filament lamps for domestic and similar general lighting purposes; Performance
requirements
IEC 60068-2 (all parts): Environmental testing Part 2: Tests
IEC 60068-2-1:1990, Environmental testing Part 2: Tests. Tests A: Cold
Amendment 1 (1993)
Amendment 2 (1994)
1)
NOTA DE TRADUO Ver informaes no Prefcio Nacional desta Norma
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IEC 60068-2-2:1974, Environmental testing Part 2: Tests. Tests B: Dry heat
IEC 60068-2-3:1969, Environmental testing Part 2: Tests. Test Ca: Damp heat, steady state
IEC 60068-2-17:1994, Environmental testing Part 2: Tests - Test Q: Sealing
IEC 60068-2-30:2005, Environmental testing Part 2: Tests. Test Db and guidance: Damp heat, cyclic
(12 + 12-hour cycle)
IEC 60068-2-63:1991, Environmental testing Part 2: Tests - Tests Eg: Impact, spring hammer
IEC 60071-1:2006, Insulation co-ordination Part 1: Definitions, principles and rules2)
IEC 60071-2:1996, Insulation coordination Part 2: Application guide
IEC 60073:2002, Basic and safety principles for man-machine interface, marking and identification coding
principles for indicating devices and actuators
IEC 60081:2002, Double-ccapped fluorescent lamps Performance specifications
Amendment 1 (2003)
Amendment 2 (2005)
IEC/TR 60083:2006, Plugs and socket-outlets for domestic and similar general use standardised in member
countries of IEC
IEC 60085:2004, Thermal evaluation and classification of electrical insulation
IEC 60115-4:1982, Fixed resistors for use in electronic equipment Part 4: Sectional specification: Fixed power
resistors
IEC 60130 (all parts): Connectors for frequencies below 3 Mhz
IEC 60227 (all parts): Polyvinyl chloride insulated cables of rated voltages up to and including 450/750 V
IEC 60228:2004, Conductors of insulated cables
IEC 60245 (all parts): Rubber insulated cables Rated voltages up to and including 450/750 V
IEC 60255-5:1977, Electrical relays - Part 5: Insulation tests for electrical relays
IEC 60255-8:1990, Electrical relays - Part 8: Thermal electrical relays
IEC 60255-21-1:1988, Electrical relays Part 21: Vibration, shock, bump and seismic tests on measuring relays
and protection equipment Section One: Vibration tests (sinusoidal)
IEC 60255-21-3:1993, Electrical relays Part 21: Vibration, shock, bump and seismic tests on measuring relays
and protection equipment Section 3: Seismic tests
IEC 60255-23:1994, Electrical relays Part 23: Contact performance
2)

IEC 60269-2-1:2004, Low-voltage fuses Part 2-1: Supplementary requirements for fuses for use by authorised
persons (fuses mainly for industrial application) Sections I to V: Examples of types of standardised fuses for use
by authorised persons
IEC 60270:2000, Partial discharge measurements
IEC 60296:2003, Specification for unused mineral insulating oils for transformers and switchgear
IEC 60309-1:2005, Plugs, socket-outlets and couplers for industrial purposes Part 1: General requirements
IEC 60309-2:2005, Plugs, socket-outlets and couplers for industrial purposes Part 2: Dimensional
interchangeability requirements for pin and contact-tube accessories
IEC 60326(all parts): Printed boards
IEC 60376:2005, Specification and acceptance of new sulphur hexafluoride
IEC 60393-1:1989, Potentiometers for use in electronic equipment Part 1: Generic specification
Amendment 1 (1992)
IEC 60417(all parts): Graphical symbols for use on equipment
IEC 60445:1999, Basic and safety principles for man-machine interface, marking and identification
Identification of equipment terminals and of terminations of certain designated conductors, including general rules
for an alphanumeric system, including general rules for an alphanumeric system
IEC 60480:2004, Guide to the checking of sulphur hexafluoride (SF6) taken from electrical equipment
IEC 60485:1974, Digital electronic d.c. voltmeters and d.c. electronic analogue-to-digital converters
IEC 60502-1:2004, Power cables with extruded insulation and their accessories for rated voltages from 1 kV
(Um = 1,2 kV) up to 30 kV (Um = 36 kV) - Part 1: Cables for rated voltages of 1 kV (Um = 1,2 kV) and 3 kV
(Um = 3,6 kV)
IEC 60507:1991, Artificial pollution tests on high-voltage insulators to be used on a.c. systems
IEC 60512-2:1985, Electromechanical components components for electronic equipment; basic testing procedures
and measuring methds Part 2: General examination, electrical continuity and contact resistance tests,insulation
tests and voltage stress tests
IEC 60617, Graphical symbols for diagrams
IEC 60669-1:2000, Switches for household and similar fixed-electrical installations Part 1: General requirements3)
IEC 60721 (all parts), Classification of environmental conditions
IEC 60730-2-9:1992, Automatic electrical controls for household and similar use Part 2: Particular requirements
for temperature sensing controls
IEC 60730-2-13:2001, Automatic electrical controls for household and similar use Part 2: Particular requirements
for humidity sensing controls
IEC 60815:1986, Guide for the selection of insulators in respect of polluted conditions
3)

IEC 60816:1984, Guide on methods of measurement of short-duration transients on low-voltage power

and signal lines
IEC 60947-3:2005, Low-voltage switchgear and controlgear Part 3: Switches, disconnectors, switch-disconnectors
and fuse-combination units
IEC 60947-4-1:2002, Low-voltage switchgear and controlgear Part 4: Contactors and motor-starters
Section One: Electromechanical contactors and motor-starters
Amendment 2 (2005)
IEC 60947-4-2:2002, Low-voltage switchgear and controlgear Part 4: Contactors and motor-starters
Section 2: AC semiconductor motor controllers and starters
IEC 60947-5-1:2003, Low-voltage switchgear and controlgear Part 5: Control circuit devices and switching
elements Section One: Electromechanical control circuit devices
IEC 61000-4-1:2000, Electromagnetic compatibility (EMC) Part 4: Testing and measurement techniques
Section 1: Overview of immunity tests - Basic EMC publication
IEC 61000-4-4:1995, Electromagnetic compatibility (EMC) Part 4: Testing and measurement tech-niques
Section 4: Electrical fast transient/burst immunity test - Basic EMC publication
IEC 61000-4-12:2006, Electromagnetic compatibility (EMC) Part 4: Testing and measurement tech-niques
Section 12: Oscillatory waves immunity test - Basic EMC publication
IEC 61000-4-17:2002, Electromagnetic compatibility (EMC) Part 4-17: Testing and measurement tech-niques
Riple on d.c. input power port immunit test
IEC 61000-4-29: 2000, Electromagnetic compatibility (EMC) Part 4-29: Testing and measurement tech-niques
Voltage dips, short interruptions and voltage variations on d.c. input power ports, immunity tests
IEC 61000-5(all parts), Electromagnetic compatibility (EMC) Part 5: Installation and mitigation guide-lines
IEC 61000-5-1:1996, Electromagnetic compatibility (EMC) Part 5: Installation and mitigation guide-lines
Section 1: General considerations Basic EMC publication
IEC 61000-5-2:1997, Electromagnetic compatibility (EMC) - Part 5: Installation and mitigation guide-lines
Section 2: Earthing and cabling
IEC 61000-6-5, Electromagnetic compatibility (EMC) Part 6-5: Generic standards Immunity for power station
and substation environments
IEC 61020-4 (all parts), Electromechanical switches for use in electronic equipment Part 4: Sectional specification
for lever (toggle) switches
IEC 61166:1993, High-voltage alternating current circuit-breakers Guide for seismic qualification of high-voltage
alternating current circuit breakers
IEC 61180-1:1992, High-voltage test techniques for low-voltage equipment Part 1: Definitions, test and procedure
requirements
IEC/TS 61634: 1995, High-voltage switchgear and controlgear - Use and handling of sulphur hexafluoride (SF6)
in high-voltage switchgear and controlgear
IEC 61810-1(all parts), Electromechanical relays
IEC 61810-7:2006, Electromechanical all-or-nothing relays Part 7: Test and measurement procedures

CISPR 11:2004, Industrial, scientific and medical (ISM) radio-frequency equipment - electromagnetic disturbance
characteristics - limits and methods of measurement
Amendment 2 (2006)
CISPR 16-1-1:2006, Specification for radio disturbance and immunity measuring apparatus and methods
Part 1-1: Radio disturbance and immunity measuring apparatus
Amendment 1 (2006)
CISPR 18-2:1996, Radio interference characteristics of overhead power lines and high-voltage equipment
Part 2: Methods of measurement and procedure for determining limits
Amendment 2(1996)
Outras normas internacionais so referidas para informao nesta Norma. Elas esto listadas no anexo G.
2 Condies normais e especiais de servio

Se no especificado de outra maneira, os equipamentos de manobra de alta tenso e mecanismos de comando,
incluindo os dispositivos de operao e equipamentos auxiliares que formam parte dele, so previstos para serem
utilizados de acordo com as suas caractersticas nominais e as condies normais de servio especificadas em 2.1.
Se as reais condies de servio forem diferentes das condies normais, os equipamentos de manobra de alta
tenso e mecanismos de comando, assim como os dispositivos de operao e equipamentos auxiliares
associados, devem ser projetados para atender a qualquer condio especial de servio especificada pelo usurio,
ou devem ser feitos arranjos apropriados (ver 2.2).
NOTA 1 Para essas condies, a fim de assegurar a correta operao de outros componentes, tais como rels,
recomendvel que sejam tomadas aes apropriadas.
NOTA 2 Informaes detalhadas sobre a classificao das condies ambientais esto especificadas na IEC 60721-3-3
(para interior) e IEC 60721-3-4 (para exterior).
2.1 Condies normais de servio
2.1.1 Equipamentos de manobra e mecanismos de comando para interior
a) A temperatura do ar ambiente no excede 40C e o seu valor mdio, medido num perodo de 24 h, no
excede 35C.
A temperatura mnima do ar ambiente de 5C para a classe menos 5 para interior, 15C para a classe
menos 15 para interior, e 25C para a classe menos 25 para interior.
b) Os efeitos da radiao solar podem ser desprezados.
c) A altitude no excede 1 000 m.
d) O ar ambiente no significativamente poludo com poeira, fumaa, gs corrosivo e/ou inflamvel, vapores ou sal.
e) As condies de umidade so as seguintes:
o valor mdio da umidade relativa, medida num perodo de 24 h, no excede 95%;
o valor mdio da presso de vapor dgua, num perodo de 24 h, no excede 2,2 kPa;
o valor mdio da umidade relativa, medida num perodo de um ms, no excede 90%;

o valor mdio da presso de vapor dgua, medida num perodo de um ms, no excede 1,8 kPa.
Para estas condies, pode ocorrer ocasionalmente condensao.
NOTA 1 Pode ocorrer condensao onde houver mudanas bruscas de temperatura durante perodos de alta umidade.
NOTA 2 Para suportar os efeitos da alta umidade e condensao, tais como falhas da isolao ou corroso metlica,
recomendvel que sejam usados equipamentos projetados e ensaiados de acordo com essas condies.
NOTA 3 A condensao pode ser prevenida por intermdio de projeto especial da edificao ou invlucro, por
ventilao adequada e por aquecimento da instalao ou pelo uso de equipamento desumidificador.
f) Vibraes devido a causas externas ao equipamento de manobra e mecanismo de comando ou devido a

tremores de terra so desprezveis.
g) Perturbaes eletromagnticas induzidas nas interfaces do sistema secundrio, como resultado de manobras
no sistema de alta tenso, no excedem 1,6 kV no modo comum para a classe de severidade de CEM normal,
e 0,8 kV no modo comum para a classe de severidade de CEM reduzida.
NOTA 4 Os valores mximos de tenso induzida podem ser excedidos nas interfaces com transformadores de
instrumentos. Consultar as normas de transformadores de instrumentos para o adequado desempenho desses dispositivos.
2.1.2 Equipamento de manobra e mecanismo de comando para exterior
a) A temperatura do ar ambiente no excede 40C e o seu valor mdio, obtido num perodo de 24 h,
no excede 35C.
A temperatura mnima do ar ambiente 10C para a classe menos 10 para exterior, 25C para a classe
menos 25 para exterior, e 40C para a classe menos 40 para exterior.
recomendvel que sejam consideradas mudanas rpidas de temperatura.
b) No recomendvel que a radiao solar exceda 1 000 W/m2 num dia claro ao meio dia.
NOTA 1 Sob certas condies de radiao solar, medidas apropriadas, como, por exemplo, abrigo, ventilao
forada etc., podem ser necessrias, ou a reduo da caracterstica nominal pode ser adotada, com o objetivo de no
exceder a elevao de temperatura especificada.
NOTA 2 Detalhes da radiao solar global so fornecidos na IEC 60721-2-4.
c) A altitude no excede 1 000 m.
d) O ar ambiente pode estar poludo com poeira, fumaa, gs corrosivo, vapor ou sal. A poluio no excede o
nvel II de poluio - mdio, conforme a tabela 1 da IEC 60815.
e) A espessura da camada de gelo no excede 1 mm para a classe 1, 10 mm para a classe 10 e 20 mm para a

classe 20.
f) A velocidade do vento no excede 34 m/s (correspondente a 700 Pa numa superfcie cilndrica).
NOTA 3 As caractersticas do vento esto descritas na IEC 60721-2-2.
g) recomendvel que a presena de condensao ou precipitaes seja considerada.
NOTA 4 As caractersticas de precipitao esto definidas na IEC 60721-2-2.
h) Vibraes devido a causas externas aos equipamentos de manobra e mecanismos de comando ou devido a
tremores de terra so desprezveis.

i) Perturbaes eletromagnticas induzidas nas interfaces do sistema secundrio, como resultado de manobras
no sistema de alta tenso, no excedem 1,6 kV no modo comum para a classe de severidade de CEM normal,
e 0,8 kV no modo comum para a classe de severidade de CEM reduzida.
NOTA 5 Os valores mximos de tenso induzida podem ser excedidos nos circuitos secundrios de transformadores
de instrumentos. Consultar as normas para transformadores de instrumentos para o adequado desempenho desses
dispositivos.
2.2 Condies especiais de servio
Quando os equipamentos de manobra de alta tenso e mecanismos de comando forem utilizados em condies
diferentes das descritas em 2.1, recomendvel que a especificao do usurio se refira aos itens normalizados a
seguir.
2.2.1 Altitude
Para instalao a uma altitude superior a 1 000 m, o nvel de isolamento da isolao externa, sob condies
atmosfricas de referncia normalizadas, deve ser determinado pela multiplicao das tenses suportveis de
isolamento requeridas no local de servio pelo fator Ka, conforme a figura 1.
NOTA 1 Para isolao interna, as caractersticas dieltricas so idnticas em qualquer altitude e nenhuma precauo
especial necessita ser tomada. Para isolao interna e externa, ver IEC 60071-2.
NOTA 2 Para equipamentos auxiliares e de controle de baixa tenso, nenhuma precauo especial necessita ser tomada se
a altitude for inferior a 2 000 m. Para altitude superior, ver IEC 60664-1.
2.2.2 Poluio
Para instalao em ambientes poludos, recomendvel que seja especificado um nvel de poluio III
Pesado, ou IV - Muito pesado, da IEC 60815.
2.2.3 Temperatura e umidade
Para instalao em local onde a temperatura ambiente pode estar significativamente fora da faixa das condies
normais de servio descritas em 2.1, recomendvel que as faixas preferenciais de temperatura mnima e
mxima a serem especificadas sejam:
50C e + 40C para climas muito frios;
5C e + 50C para climas muito quentes.
Em certas regies com ocorrncia freqente de ventos quentes e midos, podem ocorrer mudanas bruscas na
temperatura, resultando em condensaes mesmo em locais abrigados.
Em locais tropicais abrigados, o valor mdio da umidade relativa medido num perodo de 24 h pode ser de 98%.
2.2.4 Vibraes
Para as instalaes onde existe a possibilidade de ocorrncia de abalos ssmicos, recomendvel que o nvel de
severidade seja especificado pelo usurio conforme IEC 61166.
2.2.5 Outros parmetros
Quando prevalecerem condies ambientais especiais no local onde o equipamento de manobra e mecanismo de
comando para ser colocado em servio, recomendvel que tais condies sejam especificadas pelo usurio
conforme IEC 60721.

3 Definies
Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as definies das IEC 60050(151), IEC 60050(191), IEC 60050(441),
IEC 60050(604) e IEC 60050(826).
Algumas destas definies so repetidas abaixo, para facilitar seu uso.

As definies dadas abaixo so tambm aplicveis. Elas esto classificadas de acordo com a IEC 60050(441).
As definies da IEC 60050(441) no so repetidas, mas feita referncia ao nmero da subseo especfica.
As referncias de outras normas alm da IEC 60050(441) so classificadas na mesma linha da classificao
usada no Vocabulrio Eletrotcnico Internacional (IEC 60050(441)).
3.1 Termos gerais
3.1.1
equipamento de manobra e mecanismo de comando
[IEV 441-11-01]
3.1.2
isolao externa
distncias na atmosfera e as superfcies em contato com o ar ambiente de uma isolao slida do equipamento
que estejam submetidas s solicitaes dieltricas e aos efeitos da condio atmosfrica e a outras condies
externas, tais como poluio, umidade, pequenos animais etc.
[IEV 604-03-02]
3.1.3
cdigo IP
sistema de codificao para indicar os graus de proteo proporcionados por um invlucro contra o acesso a
partes perigosas, penetrao de objetos slidos estranhos, penetrao de gua e para dar informaes adicionais
associadas com tais protees
[3.4 da ABNT NBR IEC 60529]
3.1.4
proteo proporcionada por um invlucro contra o acesso a partes perigosas
a proteo de pessoas contra:
o contato com partes mecnicas perigosas;
o contato com partes vivas de baixa tenso;
a aproximao a partes vivas de alta tenso numa distncia inferior a adequada, dentro de um invlucro
[3.6 da ABNT NBR IEC 60529]
3.1.5
manuteno
combinao de todas as aes tcnicas e administrativas, incluindo aes de superviso, de modo a manter ou
restabelecer um determinado item a um estado no qual ele possa executar as funes requisitadas
[IEV 191-07-01]
3.1.6
manuteno programada
manuteno preventiva executada de acordo com um programa estabelecido
[IEV 191-07-10]

3.1.7
inspeo
investigao visual peridica, em servio, dos principais pontos dos equipamentos de manobra e mecanismos de
comando, sem desmont-los. Esta investigao geralmente direcionada para as presses e/ou nveis de fluidos,
estanqueidade, posio dos rels, poluio de partes isolantes, como tambm para aes como lubrificao,
limpeza, lavagem etc., as quais possam ser executadas com os equipamentos de manobra e mecanismo de
comando em servio
NOTA As observaes resultantes de uma inspeo podem levar deciso de se executar um recondicionamento.
3.1.8
ensaios de diagnstico
ensaios comparativos dos parmetros caractersticos dos equipamentos de manobra e mecanismos de comando,
para verificar o desempenho de suas funes, por medio de um ou mais de seus parmetros
NOTA Os resultados dos ensaios de diagnstico podem levar deciso de se executar um recondicionamento.
3.1.9
verificao
inspeo com desmontagem parcial adicional, conforme solicitado, suplementada por medies e ensaios no
destrutivos, de modo a avaliar com confiabilidade as condies dos equipamentos de manobra e mecanismos de
comando
3.1.10
recondicionamento
trabalho executado com o objetivo de reparar ou substituir partes, as quais foram encontradas fora da tolerncia
pela inspeo, ensaios, exames, ou conforme solicitado pelo manual de manuteno do fabricante, de modo a
restabelecer o componente e/ou o equipamento de manobra e mecanismo de comando a uma condio aceitvel
3.1.11
tempo de indisponibilidade
intervalo de tempo durante o qual um item permanece indisponvel
[IEV 191-09-08]
3.1.12
falha
trmino da capacidade de um determinado item em executar a funo solicitada
[IEV 191-04-01]
NOTA 1 Aps uma falha o item apresenta um defeito.
NOTA 2 Falha um evento, diferentemente de defeito, o qual um estado.
NOTA 3 Este conceito, conforme definido, no se aplica aos itens constitudos somente de programas computacionais.
3.1.13
falha maior (do equipamento de manobra e mecanismo de comando)
falha do equipamento de manobra e mecanismo de comando que ocasiona a parada de uma ou mais das suas
funes fundamentais
Uma falha maior resultar em uma imediata alterao das condies operacionais do sistema, por exemplo, os
equipamentos de proteo de retaguarda sero solicitados a eliminar a falta, ou implicar uma retirada obrigatria
de servio dentro de 30 min para manuteno no programada
3.1.14
falha menor (do equipamento de manobra e mecanismo de comando)
qualquer falha de um elemento construtivo ou de um subconjunto, a qual no cause uma falha principal do
equipamento de manobra e mecanismo de comando

3.1.15
defeito
imperfeio no estado de um item (ou fragilidade inerente), a qual possa resultar em uma ou mais falhas do
prprio item, ou de outro item sob as condies especficas de servio ou ambientais ou de manuteno, por um
determinado perodo de tempo
3.1.16
temperatura do ar ambiente
[IEV 441-11-13]
3.1.17
nvel de servio
nvel do solo ou de uma plataforma permanentemente fixa do qual uma pessoa habilitada pode operar um
dispositivo
3.1.18
tipo no-exposto
tipo de componente cujas partes vivas no podem ser facilmente tocadas
3.1.19
monitorizao
observao da operao de um sistema ou parte de um sistema para verificar o seu correto funcionamento pela
deteco de funcionamento incorreto; isto efetuado pela medio de uma ou mais variveis do sistema e
comparao dos valores medidos com os valores especificados
[IEV 351-18-24, modificada]
NOTA Vrias definies so dadas para este termo na IEV. Elas so relacionadas a diferentes casos de aplicao.
A referncia dada acima para ser aplicada no caso atual.
3.1.20
superviso
atividade efetuada manual ou automaticamente, para observar o estado de um item
[IEV 191-07-26]
NOTA Vrias definies so dadas para este termo na IEV. Elas so relacionadas a diferentes casos de aplicao.
A referncia dada acima para ser aplicada no caso atual.
3.2 Conjuntos de equipamento de manobra e mecanismo de comando
3.2.1
equipamento de manobra autoprotegido
equipamento de manobra e mecanismo de comando que incorporam integralmente dispositivos limitadores de
tenso
3.2.2
amostra de ensaio
um equipamento de manobra e mecanismo de comando completo quando os plos so acoplados
mecanicamente (isto , um nico mecanismo de operao) ou quando os ensaios de tipo so principalmente
ensaios tripolares. Se este no for o caso, uma amostra de ensaio um plo do equipamento de manobra e
mecanismo de comando completo. Onde permitido nas normas IEC pertinentes, uma amostra de ensaio pode ser
um subconjunto representativo
3.3 Partes dos conjuntos
3.3.1
unidade de transporte
parte do equipamento de manobra e mecanismo de comando apropriada para transporte sem desmontagem

3.4 Dispositivos de chaveamento
Sem definio particular.
3.5 Partes de um equipamento de manobra e mecanismo de comando

3.5.1
invlucro
parte que propicia proteo do equipamento contra certas influncias externas e, em qualquer direo, proteo
contra contato direto
[IEV 826-03-12]
NOTAS Para o escopo desta Norma, esta definio extrada da IEC 60050(826) precisa das seguintes explicaes:
1 Invlucros proporcionam proteo de pessoas ou animais contra o acesso a partes perigosas.
2 Barreiras, formas de abertura ou quaisquer outros meios, se acoplados ao invlucro ou constitudos por
componentes internos adequados para prevenir ou limitar a penetrao de corpos-de-prova especficos so
considerados como parte do invlucro, exceto quando eles podem ser removidos sem o uso de chaves ou
ferramentas. [3.1 da ABNT NBR IEC 60529].
3.5.2
parte perigosa
parte que perigosa aproximao ou ao toque [3.5 da ABNT NBR IEC 60529]
3.5.3
contato
[IEV 441-15-05]
3.5.4
circuito auxiliar
[IEV 441-15-04]
3.5.5
circuito de controle
[IEV 441-15-03]
3.5.6
chave auxiliar
[IEV 441-15-11]
3.5.7
chave de controle
[IEV 441-14-46]
3.5.8
contato auxiliar
[IEV 441-15-10]
3.5.9
contato de controle
[IEV 441-15-09]
3.5.10
conexo (aparafusada ou equivalente)
dois ou mais condutores projetados para assegurar a continuidade permanente de um circuito quando unidos por
meio de parafusos, pinos ou algo equivalente

3.5.11
dispositivo indicador de posio
[IEV 441-15-25]
3.5.12
dispositivo de monitoramento
dispositivo previsto para observar automaticamente o estado de um item
[IEV 191-07-26]
3.5.13
chave-piloto
[IEV 441-14 -48]
3.5.14
contato de baixa energia
contato projetado para ser utilizado em circuitos de energia muito baixa, por exemplo, para tecnologias de
monitoramento ou de informao
NOTA Aplicaes tpicas so contatos inseridos em um circuito de carga no qual flui uma corrente de alguns miliamperes
a uma tenso no excedendo 10 V entre terminais.
3.5.15
entrada de cabos
parte do invlucro contendo aberturas para permitir a passagem de cabos ao seu interior
3.5.16
tampa removvel
parte de um invlucro que utilizada para fechamento de uma abertura ou acesso. projetada para ser fixada por
meio de parafusos ou forma similar. Normalmente, no removida aps a colocao do equipamento em servio.
3.5.17
divisria
uma parte de um invlucro que separa um compartimento de outros compartimentos
[IEV 441-13-06]
3.5.18
elemento de comando
parte de um sistema de comando no qual uma fora de comando externa aplicada
NOTA O elemento de comando pode tomar a forma de um punho, maaneta, puxador, botoeira etc.
[IEV 441-15-22]
3.5.19
dispositivo de indicao (de um instrumento de medio)
conjunto de componentes de um instrumento de medio para indicar o valor da grandeza medida
NOTA Por extenso, o meio de indicao ou dispositivo indicador de algum instrumento tal como indicador de medio ou
um gerador de sinal.
[IEV 301-07-01]
3.5.20
emenda
dispositivo de conexo com luva(s) para acomodao de condutor(es) eltrico(s) com ou sem provises adicionais
para acomodar e garantir o isolamento
[IEV 581-05-11]

3.5.21
terminal
ponto de um circuito eltrico para executar uma conexo
[IEV 131-01-02]
3.5.22
bloco terminal
conjunto de terminais num invlucro ou corpo de material isolante para facilitar a interconexo entre condutores
mltiplos
[IEV 581-06-36]
3.5.23
condutor neutro (smbolo N)
condutor conectado ao ponto neutro de um sistema e capaz de contribuir para a conduo de energia eltrica
[IEV 826-01-03]
3.5.24
condutor de proteo (smbolo PE)
condutor requerido por algumas medidas de proteo contra choque eltrico para qualquer conexo eltrica das
seguintes partes:
partes metlicas expostas;
partes condutoras extrnsecas;
terminal principal de aterramento;
eletrodo de terra;
ponto aterrado da fonte ou neutro artificial.

[IEV 826-04-05]
3.5.25
condutor PEN
condutor aterrado combinando as funes de condutor de proteo e condutor neutro
NOTA O acrnimo PEN resulta da combinao dos smbolos PE para condutor de proteo e N para o condutor Neutro.
[IEV 826-04-06]
3.5.26
rel de tudo ou nada
rel eltrico que se destina a ser energizado por uma grandeza cujo valor est dentro da sua faixa de operao ou
efetivamente zero
[IEV 446-11-02]
3.5.27
rel eltrico trmico
rel de medio dependente do tempo que se destina a proteger um equipamento contra danos trmicos de
origem eltrica pela medio do fluxo de corrente atravs do equipamento protegido e por uma curva
caracterstica simulando o seu comportamento trmico
[IEV 446-15-16]

3.5.28
contator (mecnico)
dispositivo de manobra mecnico que possui apenas uma posio de descanso, operado de outra forma que no
seja manual, capaz de estabelecer, conduzir e interromper correntes sob condies normais de circuito, incluindo
as condies de operao em sobrecarga
NOTA Os contatores podem ser projetados de acordo com o mtodo segundo o qual fornecida a fora para fechamento
dos contatos principais.

[IEV 441-14-33]
3.5.29
dispositivo de partida
combinao de todos os meios de manobra necessrios para partir e parar um motor em associao com uma
proteo adequada de sobrecarga
NOTA Os dispositivos de partida podem ser projetados de acordo com o mtodo no qual fornecida a fora para
fechamento dos contados principais.
[IEV 441-14-38]
3.5.30
disparador em derivao
disparador energizado por uma fonte de tenso
NOTA A fonte de tenso pode ser independente da tenso do circuito principal.

[IEV 441-16-41]
3.5.31
chave
componente provido de um elemento de comando e contatos para estabelecer e interromper uma conexo
[IEV 581-10-01]
3.5.32
circuito de distribuio (de edificaes)
circuito que alimenta um quadro de distribuio
[IEV 826-05-02]
3.5.33
circuito terminal (de edificaes)
circuito conectado diretamente a equipamentos ou tomadas eltricas
[IEV 826-05-03]
3.5.34
chave tipo alavanca
chave que possui uma alavanca, cujo movimento resulta direta ou indiretamente na conexo ou desconexo das
terminaes da chave de maneira especificada. Qualquer ao indireta atravs de um mecanismo de atuao
deve ser tal que a velocidade de conexo e/ou desconexo seja independente da velocidade de movimento da
alavanca
[IEV 581-10-11]
3.5.35
seccionador
dispositivo de chaveamento mecnico que assegura, na posio aberta, uma distncia de isolao de acordo com
os requisitos especificados
NOTA Um seccionador capaz de abrir e fechar quando uma corrente desprezvel interrompida ou estabelecida, ou
quando ocorre uma tenso insignificante atravs dos terminais de cada um dos seus plos. tambm capaz de conduzir
correntes sob condies normais de circuito e conduzir correntes por um perodo de tempo especificado, sob condies
anormais, tais como aquelas de curto-circuito.
[IEV 441-14-05]

3.5.36
contador de operaes
dispositivo que indica o nmero de ciclos de operao efetuado por um dispositivo de manobra mecnico
3.5.37
lmpada de sinalizao
lmpada utilizada como um sinalizador
[IEV 811-31-06]
3.5.38
plugues e tomadas
meios que permitem conectar, vontade, um cabo flexvel a uma fiao fixa
NOTA A aplicao destes meios mostrada na figura 1 da IEC 60309-1.
3.5.39
acoplador de cabos
meios que permitem conectar, vontade, dois cabos flexveis
3.5.40
acoplador de equipamentos
meios que permitem conectar, vontade, um cabo flexvel a um equipamento
3.5.41
conector
componente colocado na extremidade de condutores, a fim de permitir a conexo e desconexo a outro
componente compatvel
[IEV 581-06-01]
3.5.42
bobina
conjunto de espiras, normalmente coaxiais, conectadas em srie
[IEV 151-01-21]
3.5.43
componente esttico de chaveamento
dispositivo em que a ao de chaveamento desenvolvida atravs de meio eletrnico, magntico, tico ou outros
componentes sem movimento mecnico.
3.5.44
sistema secundrio
sistema constitudo pelos:
circuitos de controle e auxiliares, montados sobre ou prximo a equipamento de manobra ou mecanismo de

controle, incluindo os circuitos em cubculos de controle;
equipamento para monitoramento, diagnstico etc., que integrante dos circuitos auxiliares do equipamento
de manobra ou mecanismo de controle;
circuitos ligados ao terminal secundrio de transformadores de instrumentos, que so integrantes do

equipamento de manobra ou mecanismo de controle.

3.5.45
subconjunto (de um sistema secundrio)
parte de um sistema secundrio, com respeito funo ou posio. Um subconjunto normalmente instalado num
invlucro separado e deve ter sua prpria interface
3.5.46
subconjunto intercambivel (de um sistema secundrio)
subconjunto planejado para ser instalado em vrias posies de um sistema secundrio, ou planejado para ser
substitudo por outros subconjuntos similares. Um subconjunto intercambivel tem interface acessvel
3.6 Operao
3.6.1
operao no-manual dependente
[IEV 441-16-14]
3.6.2
operao por energia acumulada
[IEV 441-16-15]
3.6.3
operao efetuada corretamente
operao que, de acordo com os requisitos especificados, prevista para assegurar que contatos auxiliares de um
dispositivo mecnico de manobra estejam nas respectivas posies correspondentes posio de abertura ou
fechamento dos contatos principais
IEV 441-16-12, modificado
NOTA Um dispositivo que assegura uma operao correta feito pela associao de uma parte mvel
(ligada mecanicamente ao contato principal do circuito primrio, sem a utilizao de molas) e um elemento sensor.
No caso dos contatos auxiliares mecnicos, esse elemento sensor pode ser simplesmente o contato fixo, diretamente
conectado ao terminal secundrio. No caso onde a funo obtida eletronicamente, o elemento sensor pode ser um transdutor
esttico (tico, magntico etc.) associado a uma chave esttica com um elemento transmissor eletrnico ou eletrotico.
3.6.4 Definies relativas presso (ou densidade)
3.6.4.1
presso de enchimento nominal para isolamento pre (ou densidade re)
presso em Pascal (Pa), para isolamento e/ou manobra, referida s condies atmosfricas padro de + 20C e
101,3 kPa (ou densidade), que pode ser expressa em termos relativos ou absolutos, para a qual o conjunto
enchido antes de ser colocado em servio, ou reenchido automaticamente
3.6.4.2
presso de enchimento nominal para operao prm (ou densidade rm)
presso em Pascal (Pa), referida s condies atmosfricas padro de + 20C e 101,3 kPa (ou densidade), que
pode ser expressa em termos relativos ou absolutos, para a qual o dispositivo de comando enchido antes de ser
colocado em servio, ou reenchido automaticamente
3.6.4.3
presso de alarme para isolamento pae (ou densidade ae)
101,3 kPa (ou densidade), que pode ser expressa em termos relativos ou absolutos, na qual um sinal
de monitoramento pode ser usado para indicar a necessidade de reenchimento em um tempo relativamente curto

3.6.4.4
presso de alarme para operao pam (ou densidade am)
presso em Pascal (Pa), referida s condies atmosfricas padro de + 20C e 101,3 kPa (ou densidade), que
pode ser expressa em termos relativos ou absolutos, na qual um sinal de monitoramento pode ser usado para
indicar a necessidade de reenchimento do dispositivo de comando em um tempo relativamente curto
3.6.4.5
presso mnima funcional para isolamento pme (ou densidade me)

101,3 kPa (ou densidade), que pode ser expressa em termos relativos ou absolutos, na qual e acima da qual as
caractersticas nominais do equipamento de manobra e mecanismo de comando so mantidas e um reenchimento
torna-se necessrio
3.6.4.6
presso mnima funcional para operao pmm (ou densidade mm)
presso em Pascal (Pa), referida s condies atmosfricas padro de + 20C e 101,3 kPa (ou densidade),
que pode ser expressa em termos relativos ou absolutos, na qual e acima da qual as caractersticas nominais do
equipamento de manobra e mecanismo de comando so mantidas e um reenchimento do dispositivo de comando
torna-se necessrio. Essa presso freqentemente designada como presso de bloqueio
3.6.5 Definies relativas estanqueidade de gs ou vcuo
Essas definies so aplicveis a todo equipamento de manobra e mecanismo de comando que usem vcuo ou
gs, exceto o ar presso atmosfrica, como isolante, meio de interrupo ou fluido de operao
3.6.5.1
compartimento preenchido a gs
compartimento de um equipamento de manobra e mecanismo de comando no qual a presso de gs mantida
por um dos seguintes sistemas:
a) sistema de presso controlado;
b) sistema de presso fechado;
c) sistema de presso selado.
NOTA Alguns compartimentos preenchidos a gs podem ser permanentemente interconectados para formar um sistema
de gs comum (conjunto estanque a gs).
3.6.5.2
sistema de presso controlado para gs
volume que automaticamente reposto por uma fonte de gs externa ou interna
NOTA 1 Exemplos de sistema de presso controlado so os disjuntores a ar comprimido ou mecanismos de operao

pneumticos.
NOTA 2 O volume pode ser constitudo de vrios compartimentos preenchidos a gs permanentemente interconectados.
3.6.5.3
sistema de presso fechado para gs
volume que reposto, quando necessrio, por uma conexo manual a uma fonte externa de gs
NOTA Exemplos de sistema de presso fechado so os disjuntores a SF6 de presso nica.

3.6.5.4
sistema de presso selado
volume para o qual nenhum processamento posterior de gs ou vcuo necessrio durante a vida til esperada
NOTA 1 Exemplos de sistema de presso selado so ampolas de disjuntores a vcuo ou alguns disjuntores a SF6.
NOTA 2 Sistemas de presso selados so completamente montados e testados na fbrica.

3.6.5.5
taxa de vazamento absoluta, F
quantidade de gs escapado por unidade de tempo, expressa em Pa.m3/s
3.6.5.6
taxa de vazamento permitida, Fp
mxima taxa de vazamento absoluta de gs permitida, especificada pelo fabricante para uma parte, um
componente ou um subconjunto, ou pelo uso do grfico de coordenao de estanqueidade (TC), para uma
combinao de partes, componentes ou subconjuntos conectados em um nico sistema de presso
3.6.5.7
taxa de vazamento relativa, Frel
taxa de vazamento absoluta relacionada com a quantidade total de gs em um sistema na presso nominal de
enchimento (ou densidade). expressa em percentagem por ano ou por dia
3.6.5.8
tempo entre reenchimentos, T
tempo decorrido entre dois reenchimentos realizados manual ou automaticamente quando a presso (densidade)
alcana o nvel de alarme, para compensar a taxa de vazamento absoluta F
3.6.5.9
nmero de reenchimentos por dia, N
nmero de reenchimentos para compensar a taxa de vazamento absoluta F. Esse valor aplicado a sistemas de
presso controlados
3.6.5.10
queda de presso, p
queda de presso, em um dado tempo, causada pela taxa de vazamento absoluta F, sem reenchimento
3.6.5.11
grfico de coordenao de estanqueidade, TC
documento fornecido pelo fabricante para demonstrar a relao entre a estanqueidade do sistema completo e a de
partes, componentes ou subconjuntos, durante a realizao de ensaios
3.6.5.12
medio de vazamento cumulativa
medio que leva em considerao todos os vazamentos de um dado conjunto para determinar taxas de
vazamento
3.6.5.12
rastreamento de vazamento
ao de mover vagarosamente a ponta de prova do medidor de vazamento em torno de um conjunto para localizar
vazamentos de gs
3.6.6 Definies relativas estanqueidade de lquidos
Essas definies so aplicveis a todos os equipamentos de manobra e mecanismos de comando que usem
lquidos como isolante, meio de interrupo ou fluido de operao, com ou sem presso permanente.

3.6.6.1
sistema de presso controlado para lquido
volume que automaticamente reposto com lquido
3.6.6.2
sistema de presso fechado para lquido
volume que reposto manualmente, quando necessrio, com lquido
3.6.6.3
taxa de vazamento absoluta, Fliq
quantidade de lquido perdido por unidade de tempo, expressa em cm3/s
3.6.6.4
taxa de vazamento permitida, Fp (liq)
mxima taxa de vazamento absoluta permitida, especificada pelo fabricante para um sistema de presso
3.6.6.5
nmero de reenchimentos por dia, Nliq
nmero de reenchimentos para compensar a taxa de vazamento absoluta Fliq. Esse valor aplicvel a sistemas de
presso controlados
3.6.6.6
queda de presso, Pliq
queda de presso, em um dado tempo, causada pela taxa de vazamento absolula Fliq, sem reenchimento
3.7 Grandezas caractersticas
3.7.1
distncia de seccionamento
[IEV 441-17-35]
3.7.2
grau de proteo
extenso de proteo proporcionada por um invlucro contra acesso a partes perigosas, contra penetrao de objetos
slidos estranhos e/ou de gua verificada por mtodos de ensaios normalizados [3.3 da ABNT NBR IEC 60529]
3.7.3
valor nominal
valor quantitativo designado, geralmente pelo fabricante, para uma condio especfica de operao de um
dispositivo, componente ou equipamento
[IEV 151-04 -03]
3.8 ndice de definies
A
Amostra de ensaio............................................................................................................................... 3.2.2
C
Chave auxiliar...................................................................................................................................... 3.5.6
Chave de controle................................................................................................................................ 3.5.7
Chave-piloto......................................................................................................................................... 3.5.13
Circuito auxiliar..................................................................................................................................... 3.5.4
Circuito de controle.............................................................................................................................. 3.5.5

Cdigo IP............................................................................................................................................. 3.1.3

Compartimento preenchido a gs........................................................................................................ 3.5.5.1
Conexo............................................................................................................................................... 3.5.10
Contato................................................................................................................................................. 3.5.3
Contato auxiliar.................................................................................................................................... 3.5.8
Contato de baixa energia..................................................................................................................... 3.5.14

Contato de controle.............................................................................................................................. 3.5.9
D
Defeito.................................................................................................................................................. 3.1.15
Dispositivo de monitoramento.............................................................................................................. 3.5.12
Dispositivo indicador de posio.......................................................................................................... 3.5.11
Distncia de seccionamento................................................................................................................ 3.7.1
E
Ensaios de diagnstico........................................................................................................................ 3.1.8
Equipamento de manobra autoprotegido............................................................................................. 3.2.1
Equipamento de manobra e mecanismo de comando........................................................................ 3.1.1
F
Falha.................................................................................................................................................... 3.1.12
Falha maior.......................................................................................................................................... 3.1.13
Falha menor......................................................................................................................................... 3.1.14
G
Grfico de coordenao de estanqueidade......................................................................................... 3.6.5.11
Grau de proteo................................................................................................................................. 3.7.2
I
Inspeo................................................................................................................................................ 3.1.7
Invlucro................................................................................................................................................ 3.5.1
Isolao externa.................................................................................................................................... 3.1.2
M
Manuteno.......................................................................................................................................... 3.1.5
Manuteno programada...................................................................................................................... 3.1.6
Medio de vazamento cumulativa....................................................................................................... 3.6.5.12
N
Nmero de reenchimentos por dia........................................................................................................ 3.6.5.9 e 3.6.6.5

O
Operao efetuada corretamente......................................................................................................... 3.6.3
Operao no-manual dependente...................................................................................................... 3.6.1
Operao por energia acumulada........................................................................................................ 3.6.2
P
Parte perigosa....................................................................................................................................... 3.5.2
Presso de alarme para isolamento..................................................................................................... 3.6.4.3
Presso de alarme para operao........................................................................................................ 3.6.4.4
Presso de enchimento nominal para isolamento................................................................................ 3.6.4.1
Presso de enchimento nominal para operao.................................................................................. 3.6.4.2
Presso mnima funcional para isolamento.......................................................................................... 3.6.4.5
Presso mnima funcional para operao............................................................................................ 3.6.4.6
Proteo proporcionada por um invlucro contra o acesso a partes perigosas................................... 3.1.4
Q
Queda de presso................................................................................................................................ 3.6.5.10 e 3.6.6.6
R
Rastreamento de vazamento................................................................................................................ 3.6.5.13
Recondicionamento.............................................................................................................................. 3.1.10
S
Sistema de presso controlado para gs............................................................................................. 3.6.5.2
Sistema de presso controlado para lquido......................................................................................... 3.6.6.1
Sistema de presso fechado para gs................................................................................................. 3.6.5.3
Sistema de presso fechado para lquido............................................................................................. 3.6.6.2
Sistema de presso selado................................................................................................................... 3.6.5.4
T
Taxa de vazamento absoluta................................................................................................................ 3.6.5.5 e 3.6.6.3
Taxa de vazamento permitida............................................................................................................... 3.6.5.6 e 3.6.6.4
Taxa de vazamento relativa.................................................................................................................. 3.6.5.7
Temperatura do ar ambiente................................................................................................................ 3.1.16
Tempo de indisponibilidade.................................................................................................................. 3.1.11
Tempo entre reenchimentos................................................................................................................. 3.6.5.8
U
Unidade de transporte.......................................................................................................................... 3.3.1
V
Valor nominal........................................................................................................................................ 3.7.3
Verificao............................................................................................................................................ 3.1.9

4 Caractersticas nominais
recomendvel que as caractersticas comuns aos equipamento de manobra e mecanismos de comando,
incluindo seus dispositivos de operao e equipamentos auxiliares, sejam escolhidas conforme relacionado a
seguir:
a) tenso nominal (Ur)

b) nvel de isolamento nominal
c) freqncia nominal (fr)
d) corrente nominal de regime contnuo (Ir)
e) corrente suportvel nominal de curta durao (Ik)
f) valor de crista da corrente suportvel nominal (Ip)
g) durao nominal da corrente suportvel de curta durao (tk)
h) tenso nominal de alimentao dos dispositivos de abertura e fechamento e dos circuitos auxiliares (Ua)
i) freqncia nominal dos dispositivos de abertura e fechamento e dos circuitos auxiliares
j) presso nominal da fonte de gs comprimido para isolamento ou operao.
NOTA Outras caractersticas nominais podem ser necessrias e sero especificadas nas normas da IEC aplicveis.
4.1 Tenso nominal (Ur)
A tenso nominal corresponde ao limite superior da tenso mxima do sistema onde o equipamento de manobra e
mecanismo de comando previsto ser utilizado. Valores nominais padronizados de tenses so apresentados
abaixo:
NOTA Por razes editoriais, principalmente devido s tenses de restabelecimento transitrias, a subdiviso das classes
de tenso difere daquela da IEC 60038.
4.1.1 Classe I para tenses nominais iguais ou inferiores a 245 kV
Srie I 3,6 kV 7,2 kV 12 kV 17,5 kV 24 kV 36 kV 52 kV 72,5 kV 100 kV 123 kV 145 kV

170 kV - 245 kV.
Srie II (baseado em valores praticados na Amrica do Norte): 4,76 kV 8,25 kV 15 kV 25,8 kV 38 kV

48,3 kV 72,5 kV.4)
4.1.2 Classe II para tenses nominais superiores a 245 kV
300 kV - 362 kV - 420 kV - 550 kV - 800 kV5).
4)
NOTA DE TRADUO No Brasil so praticados os seguintes valores: 24,2 kV 36,2 kV 92,4 kV 242 kV.
5)
NOTA DE TRADUO No Brasil praticado o seguinte valor: 460 kV.

4.2 Nvel de isolamento nominal
O nvel de isolamento nominal de um equipamento de manobra e mecanismo de comando deve ser escolhido de
acordo com os valores apresentados nas tabelas 1 e 2.
Nestas tabelas, os valores de tenso suportvel so vlidos para as condies atmosfricas de referncia
normalizadas (temperatura, presso e umidade) especificado na IEC 60071-1. Para as condies especiais de
servio, ver 2.2.
Os valores de tenso nominal suportvel de impulso atmosfrico (Up), tenso de impulso de manobra (Us)
(quando aplicvel) e tenso freqncia industrial (Ud) devem ser escolhidos sem o cruzamento de linhas
horizontais. O nvel de isolamento nominal especificado pela tenso nominal suportvel de impulso atmosfrico
entre fase e terra.
Para a maioria das tenses nominais, existem vrios nveis de isolamento nominal para permitir a aplicao de
critrios de desempenho diferentes ou padres de sobretenso. recomendvel que a escolha seja feita
considerando-se o grau de exposio a sobretenses de frente rpida e frente lenta, o tipo de aterramento do
neutro do sistema e o tipo dos dispositivos limitadores de sobretenso (ver IEC 60071-2).
Os valores comuns utilizados nas tabelas 1a e 1b so vlidos para fase e terra, entre fases e entre os contatos
abertos do dispositivo de manobra, se no especificado ao contrrio nesta Norma. Os valores de tenses
suportveis entre a distncia de seccionamento so vlidos somente para os dispositivos de manobra onde as
distncias entre contatos abertos so projetadas para satisfazer as condies de segurana especificadas para
seccionadores.
Para mais informaes sobre nveis de isolamento, ver anexo D.

Tabela 1a Nveis de isolamento nominais para tenses nominais da classe I, srie I6)
Tenso nominal Tenso suportvel nominal Tenso suportvel nominal

de curta durao freqncia de impulso atmosfrico
Ur industrial
Up
kV (eficaz) Ud
kV (eficaz) kV (crista)
Valor Entre a distncia Valor comum Entre a distncia
de de
comum seccionamento seccionamento
(1) (2) (3) (4) (5)
3,6 10 12 20 23
40 46
7,2 20 23 40 46
60 70
12 28 32 60 70
75 85
17,5 38 45 75 85
95 110
24 50 60 95 110
125 145
36 70 80 145 165
170 195
52 95 110 250 290
72,5 140 160 325 375
100 150 175 380 440
185 210 450 520
123 185 210 450 520
230 265 550 630
145 230 265 550 630
275 315 650 750
170 275 315 650 750
325 375 750 860
245 360 415 850 950
395 460 950 1 050
460 530 1 050 1 200
6)
NOTA DE TRADUO No Brasil so praticados os seguintes valores: 24,2 kV 36,2 kV 92,4 kV 242 kV.

Tabela 1b Nveis de isolamento nominais para tenses nominais da classe I,

srie II (utilizado na Amrica do Norte)*7)
Tenso nominal Tenso suportvel nominal de curta Tenso suportvel nominal

durao freqncia industrial de impulso
Ur
Ud atmosfrico
kV (eficaz)
Up
kV (eficaz)
kV (crista)
Valor comum Entre a distncia Valor Entre a
de seccionamento comum distncia de
seccionamento
Seco Sob Seco Sob
chuva** chuva **
(1) (2) (2 a) (3) (3 a) (4) (5)
4,76 19 - 21 - 60 70
8,25 26 24 29 27 75 80
35 30 39 33 95 105
15 35 30 39 33 95 105
50 45 55 50 110 125
25,8 50 45 55 50 125 140
70 60 77 66 150 165
38 70 60 77 66 150 165
95 80 105 88 200 220
48,3 120 100 132 110 250 275
72,5 160 140 176 154 350 385
* Para as tenses nominais superiores a 72,5 kV at 245 kV inclusive, so aplicveis os valores
da tabela 1a.
** A durao da aplicao das tenses sob chuva de 10 s para equipamentos externos.
Ver 9.2 da IEC 60060-1.
7)
NOTA DE TRADUO No Brasil praticado o seguinte valor: 460 kV.

Tabela 2a Nveis de isolamento nominal para tenses nominais da classe II

Tenso Tenso suportvel nominal Tenso suportvel nominal Tenso suportvel nominal de
nominal de curta durao de impulso de manobra impulso atmosfrico
freqncia industrial
Ur Us Up
Ud
kV (eficaz) kV (eficaz) kV (crista) kV (crista)
Fase-terra Entre contatos Entre fase e Entre fases Entre distncia Fase-terra e Entre contatos
e entre abertos do terra e entre de entre fases abertos do
fases dispositivo de dispositivo (notas 3 e 4) seccionamento
manobra e/ou de manobra dispositivo de
(nota 3) entre distncia aberto (notas 1, 2 e 3) manobra e/ou
de entre distncia
seccionamento de
seccionamento
(nota 3)
(notas 2 e 3)
(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8)
300 380 435 750 1 125 700 (+ 245) 950 950 (+ 170)
850 1 275 1 050 1050 (+ 170)
362 450 520 850 1 275 800 (+ 295) 1 050 1 050 (+ 205)
950 1 425 1 175 1 175 (+ 205)

420 520 610 950 1 425 900 (+ 345) 1 300 1 300 (+ 240)
1 050 1 575 1 425 1 425 (+ 240)

550 620 800 1 050 1 680 900 (+ 450) 1 425 1 425 (+ 315)
1 175 1 760 1 550 1 550 (+ 315)
800 830 1 150 1 300 2 210 1 100 (+ 650) 1 800 1 800 (+ 455)
1 425 2 420 2 100 2 100 (+ 455)

NOTA 1 A coluna (6) tambm aplicvel a alguns disjuntores; ver IEC 60056.
NOTA 2 Na coluna (6), os valores entre parnteses so os valores de crista da tenso freqncia industrial U i 2 3 , aplicada ao
terminal oposto (tenso combinada).
Na coluna (8), os valores entre parnteses so valores de crista da tenso freqncia industrial 0,7 Ur U i 2 3 , aplicada ao terminal
oposto (tenso combinada).
Ver anexo D.
NOTA 3 Os valores da coluna (2) so aplicveis:

a) para ensaios de tipo fase-terra,
b) para ensaios de rotina fase-terra, fase-fase e entre contatos abertos do dispositivo de manobra.
Os valores das colunas (3), (5), (6) e (8) so aplicveis somente para ensaios de tipo.
NOTA 4 Esses valores so derivados dos fatores multiplicadores apresentados na tabela 3 da IEC 60071-1.

Tabela 2b Nveis de isolamento nominal utilizados na Amrica do Norte para classe II

Tenso Tenso suportvel nominal de curta Tenso suportvel nominal de impulso Tenso suportvel nominal de
nominal durao freqncia industrial de manobra impulso atmosfrico
Ur Ud Us Up
kV (eficaz) kV (eficaz) kV (crista) kV (crista)

Fase-terra Entre contatos abertos Fase-terra e entre Entre fases Entre distncia de Fase-terra Entre contatos
e entre fases do dispositivo de dispositivo de seccionamento e entre fases abertos do
manobra e/ou entre manobra aberto (notas 3 e 4) dispositivo de
(nota 3) distncia de (notas 1, 2 e 3) manobra e/ou entre
seccionamento distncia de
seccionamento
(nota 3)
(notas 2 e 3)
(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8)
362 520 610 950 1425 800 (+ 295) 1 300 1 300 (+ 205)
550 710 890 1 175 2 210 900 (+ 450) 1 800 1 800 (+ 315)
As notas so as mesmas da tabela 2a.
4.3 Freqncia nominal (fr)
Os valores normalizados de freqncia nominal so 16 2/3 Hz, 25 Hz, 50 Hz e 60 Hz8 .
4.4 Corrente nominal de regime contnuo e elevao de temperatura
4.4.1 Corrente nominal de regime contnuo (Ir)
A corrente nominal de regime contnuo do equipamento de manobra e mecanismo de comando o valor eficaz da
corrente que este deve ser capaz de conduzir continuamente sob as condies especificadas de uso e
funcionamento.
conveniente que os valores das correntes nominais de regime contnuo sejam escolhidos da srie R 10,
especificada na IEC 60059.
NOTA 1 A srie R 10 compreende os nmeros 1 - 1,25 - 1,6 - 2 - 2,5 - 3,15 - 4 - 5 - 6,3 - 8 e os seus produtos por 10n.
NOTA 2 Correntes nominais para servio temporrio ou intermitentes esto sujeitas a acordo entre usurio e fabricante.
4.4.2 Elevao de temperatura
A elevao de temperatura de qualquer parte do equipamento de manobra e mecanismo de comando, a uma

temperatura ambiente no superior a 40C, no deve exceder os valores limites de elevao de temperatura
especificados na tabela 3, sob as condies especificadas nas sees de ensaio
8 NOTA DE TRADUO A freqncia nominal do Brasil 60 Hz.

Tabela 3 Limites de temperatura e elevao de temperatura para diferentes partes, materiais e

dieltricos de equipamentos de manobra de alta-tenso e mecanismo de comando
Valor mximo
Natureza da parte, do material e do dieltrico Temperatura Elevao de temperatura para
(Ver pontos 1, 2, 3) (ver nota) uma temperatura ambiente no
excedendo 40C
C K
1 Contatos (ver ponto 4)
Cobre nu ou liga de cobre nu
- no ar 75 35
- no SF6 (ver ponto 5) 105 65
- no leo 80 40
Prateados ou niquelados (ver ponto 6)
- no ar 105 65
- no leo 90 50
Estanhados (ver ponto 6)
- no ar 90 50
- no leo 90 50
2 Conexes, aparafusadas ou equivalente (ver ponto 4)
Cobre nu, liga de cobre nu ou liga de alumnio nu
- no ar 90 50
- no leo 100 60
Prateadas ou niqueladas (ver ponto 6)
- no ar 115 75
- no leo 100 60
Estanhadas
- no ar 105 65
- no leo 100 60
3 Todos os outros contatos ou conexes feitos de metais nus
(ver ponto 7) (ver ponto 7)
ou revestidos de outros materiais
4 Terminais para conexo a condutores externos atravs de
parafusos (ver ponto 8)
- nus 90 50
- prateados, niquelados ou estanhados 105 65
- outros revestimentos (ver ponto 7) (ver ponto 7)
5 Dispositivo de manobra a leo (ver pontos 9 e 10) 90 50
6 Partes metlicas atuando como molas (ver ponto 11) (ver ponto 11)
7 Materiais isolantes e partes metlicas em contato com
isolantes das seguintes classes (ver ponto 12)
-Y 90 50
-A 105 65
-E 120 80
-B 130 90
-F 155 115
- Esmalte: base de leo 100 60
sinttico 120 80
-H 180 140
- C outros materiais isolantes (ver ponto 13) (ver ponto 13)
8 Qualquer parte metlica ou material isolante em contato
100 60
com leo, exceto contatos
9 Partes acessveis
- possibilidade de toque em operao normal 70 30
- sem necessidade de ser tocado em operao normal 80 40
NOTA Os pontos referidos nesta tabela so aqueles de 4.4.3.

4.4.3 Pontos particulares da tabela 3
Os seguintes pontos so referidos na tabela 3 e a completam.
Ponto 1 Segundo a sua funo, a mesma parte pode pertencer a diversas categorias, como listado na tabela 3.
Neste caso, os valores mximos permissveis de temperatura e elevao de temperatura a serem

considerados so os menores entre as categorias pertinentes.
Ponto 2 Para dispositivos de manobra a vcuo, os valores limites de temperatura e de elevao de temperatura
no so aplicveis para as partes sob vcuo. As demais partes no devem exceder os valores de
temperatura e de elevao de temperatura indicados na tabela 3.
Ponto 3 Todas as precaues necessrias devem ser tomadas para assegurar que nenhum dano seja causado
aos materiais isolantes circunvizinhos.
Ponto 4 Quando partes de contatos ou conexes possuem revestimentos diferentes ou uma das partes sem
revestimento, os valores de temperatura e de elevao de temperatura permissveis devem ser:
a) para os contatos, o menor valor entre os limites indicados para os materiais da superfcie dessas
partes, conforme item 1 da tabela 3;
b) para as conexes, o maior valor entre os limites indicados para os materiais da superfcie dessas
partes, conforme item 2 da tabela 3.
Ponto 5 A expresso SF6 indica gs SF6 puro ou mistura de SF6 com outros gases livres de oxignio.
NOTA 1 Devido ausncia de oxignio, uma harmonizao dos limites de temperatura para partes diferentes dos contatos
e conexes, no caso de equipamentos de manobra em SF6, parece apropriado. Conforme a IEC 60943 (guia para a
especificao de temperaturas permissveis), os limites de temperatura permissveis para partes de cobre nu e liga de cobre nu
podem ser equalizados aos valores para partes prateadas ou niqueladas, no caso de ambiente em SF6.
No caso particular de partes estanhadas, devido aos efeitos da corroso por desgaste (referir a IEC 60943), um aumento das
temperaturas permissveis no aplicvel, mesmo em SF6 livre de oxignio. Portanto, os valores iniciais para partes
estanhadas so mantidos.
NOTA 2 As elevaes de temperatura para contatos de cobre nu e prateados em SF6 esto sob considerao.
Ponto 6 A qualidade dos contatos revestidos deve ser tal que uma camada contnua do material de
revestimento permanea na rea de contato aps os seguintes ensaios, realizados conforme as
especificaes pertinentes a cada equipamento:
a) ensaio de estabelecimento e interrupo (se aplicvel);
b) ensaio de corrente suportvel de curta durao;
c) ensaio de durabilidade mecnica.
De acordo com as especificaes particulares para cada equipamento. Caso contrrio, os contatos
devem ser considerados nus.
Ponto 7 Quando so utilizados materiais diferentes daqueles apresentados na tabela 3, suas propriedades
devem ser consideradas para se determinarem as mximas de temperatura permissveis.
Ponto 8 Os valores de temperatura e de elevao de temperatura so vlidos ainda mesmo quando um

condutor nu conectado aos terminais.
Ponto 9 Temperatura medida no nvel superior do leo.

Ponto 10 conveniente que a vaporizao e a oxidao sejam particularmente consideradas quando for
utilizado leo de baixo ponto de fulgor.
Ponto 11 A temperatura no deve alcanar valores que comprometam a elasticidade do material.
Ponto 12 As classes de material isolante so as estabelecidas na IEC 60085.

Ponto 13 Os valores da temperatura deste material so limitados somente pelo requisito de no causar danos s
partes circunvizinhas.
4.5 Corrente suportvel nominal de curta durao (Ik)
o valor eficaz da corrente que o equipamento de manobra e mecanismo de comando pode conduzir na posio
fechada durante um curto perodo de tempo especificado, conforme condies de uso e comportamento prescritas.
conveniente que os valores eficazes padronizados de corrente suportvel nominal de curta durao sejam
escolhidos da srie R 10 especificada na IEC 60059, e devem ser iguais aos valores de curto-circuito designados
para o equipamento de manobra e mecanismo de comando.
NOTA A srie R 10 compreende os nmeros 1 - 1,25 - 1,6 - 2 - 2,5 - 3,15 - 4 - 5 - 6,3 - 8 e os seus produtos por 10n.
4.6 Valor de crista da corrente suportvel nominal (Ip)
O pico da corrente associado com a primeira maior alternncia da corrente suportvel nominal de curta durao
que o equipamento de manobra e mecanismo de comando pode conduzir na posio fechada sob condies
prescritas de uso e comportamento.
O valor de crista da corrente suportvel nominal deve corresponder freqncia nominal. Para uma freqncia
nominal de 50 Hz e menor, igual a 2,5 vezes o valor da corrente suportvel nominal de curta durao e, para
uma freqncia nominal de 60 Hz, 2,6 vezes.
NOTA Valores superiores a 2,5 ou 2,6 vezes o valor da corrente suportvel nominal de curta durao podem ser
solicitados se as caractersticas do sistema assim o exigirem.
4.7 Durao nominal do curto-circuito (tk)
o intervalo de tempo no qual o equipamento de manobra e mecanismo de comando pode conduzir, na posio
fechada, uma corrente igual sua corrente suportvel nominal de curta durao.
A durao padronizada desse intervalo de curto-circuito de 1 s.
Se for necessrio, pode ser escolhido um valor menor ou maior que 1 s. Os valores recomendados so 0,5 s, 2 s e 3 s.
4.8 Tenso nominal de alimentao dos dispositivos de fechamento e abertura e dos circuitos
auxiliar e de controle (Ua)
4.8.1 Geral
A tenso de alimentao de dispositivos de fechamento e abertura e de circuitos auxiliares e de controle deve ser
entendida como a tenso medida nos prprios terminais dos equipamentos durante sua operao, incluindo, se
necessrio, os resistores auxiliares ou acessrios fornecidos ou solicitados pelos fabricantes a serem instalados
em srie com a fonte de alimentao, porm no incluindo os condutores para a ligao fonte de alimentao
eltrica.

O sistema de alimentao pode ser preferencialmente referenciado a terra (isto , no completamente flutuante)
para evitar o acmulo de tenses estticas perigosas. A localizao do ponto terra pode ser definida de acordo
com a prtica.
conveniente que seja observado que a operao normal do equipamento estar assegurada quando a tenso de
alimentao estiver dentro das tolerncias descritas em 4.8.3.
4.8.2 Tenso nominal (Ua)
conveniente que a tenso nominal de alimentao seja escolhida entre os valores padronizados fornecidos nas
tabelas 14 e 15. Os valores marcados com um asterisco so os preferidos para equipamento eletrnico auxiliar.
Tabela 14 Tenso em corrente contnua
Ua
V
24
48*
60
110* ou 125
220 ou 250
Tabela 15 Tenso em corrente alternada
Sistema trifsico de trs Sistema monofsico Sistema monofsico

ou quatro fios de trs fios de dois fios
V V V
- 120 / 240 120
(220/380) - (220)
230/400* - 230*
(240/415) - (240)
277/480 - 277
347/600 - 347
NOTA 1 Os valores menores na primeira coluna se referem s tenses fase-neutro, e os valores maiores
s tenses fase-fase. O valor menor na segunda coluna a tenso fase-neutro e o valor maior a tenso
entre linhas.
NOTA 2 O valor 230/400 V ser, no futuro, a nica tenso padronizada pela IEC e a adoo desta
recomendada em novos sistemas. As variaes das tenses nos sistemas existentes de 220/380 V e
240/415 V devem ser trazidas para dentro da faixa 230/400 V 10%. A reduo desta faixa ser considerada
em futura padronizao.9)
9)
NOTA DE TRADUO Esta nota no se aplica ao sistema brasileiro.

4.8.3 Tolerncias
A tolerncia relativa tenso de alimentao c.a. e c.c., em regime normal, medida na entrada do equipamento
auxiliar (controles eletrnicos, superviso, monitoramento e comunicao), de 85% a 110%.
Para tenses de alimentao menores do que o mnimo estipulado para a fonte de alimentao, cuidados devem
ser tomados para prevenir qualquer risco para o equipamento eletrnico e/ou operao insegura devido ao
comportamento imprevisvel do equipamento.
Para operao dos disparadores de abertura em derivao, a tolerncia relativa obedece aos requisitos de 5.8.
4.8.4 Tenso de ondulao
No caso de alimentao em c.c., a tenso de ondulao, que o valor pico a pico da componente em c.a. da
tenso de alimentao em condies de carga nominal, deve ser limitada a um valor mximo de 5% da
componente em c.c. A tenso medida nos terminais de alimentao do equipamento auxiliar. A IEC 61000-4-17
aplicada.
4.8.5 Queda de tenso e interrupo de alimentao
A IEC 61000-4-29 deve ser aplicada para componentes eltricos e eletrnicos.
Quanto interrupo de alimentao, o desempenho do sistema considerado correto se:
no houver operao incorreta;
no houver alarmes ou sinais remotos incorretos;
qualquer ao pendente, mesmo com um pequeno atraso, for completada corretamente.
4.9 Freqncia nominal de alimentao dos dispositivos de fechamento e abertura e de

circuitos auxiliares
Os valores padronizados de freqncia da alimentao so c.c., 50 Hz e 60 Hz.10
4.10 Presso nominal de alimentao de gs comprimido para isolao e/ou operao
Os valores padronizados de presso nominal so:
0,5 MPa - 1 MPa - 1,6 MPa - 2 MPa - 3 MPa - 4 MPa,
exceto quando especificado de outra maneira pelo fabricante.
5 Projeto e construo
5.1 Requisitos para lquidos em equipamento de manobra e mecanismo de comando
O fabricante deve especificar o tipo, a quantidade solicitada e a qualidade do lquido para ser usado nos
equipamentos de manobra e mecanismos de comando, e fornecer ao usurio as instrues necessrias para
substituio do lquido e a manuteno da sua quantidade e qualidade solicitadas (ver 10.4.1 item d)).
10
NOTA DE TRADUO Os valores de freqncia nominal da alimentao no Brasil so: c.c. e 60 Hz.

5.1.1 Nvel do lquido
Deve ser previsto um dispositivo para verificar o nvel do lquido, preferencialmente em servio, para operao
correto com indicao dos limites mnimo e mximo admissveis.
NOTA Isto no aplicvel a amortecedores.

5.1.2 Qualidade do lquido
O lquido a ser utilizado em equipamento de manobra e mecanismo de comando deve obedecer s instrues do
fabricante.
Para equipamentos de manobra e mecanismos de comando a leo, o leo isolante, na condio de novo, deve
obedecer IEC 60296.
5.2 Requisitos para gases em equipamento de manobra e mecanismo de comando
O fabricante deve especificar o tipo, a qualidade, a quantidade e a densidade solicitada do gs a ser utilizado nos
equipamentos de manobra e mecanismos de comando e fornecer ao usurio as instrues necessrias para a
substituio do gs e a manuteno da sua quantidade e qualidade solicitadas (ver 10.4.1 a)), exceto para
sistemas de presso selados.
Para equipamentos de manobra e mecanismos de comando a gs, o gs, na condio de novo, deve estar de
acordo com a IEC 60376.
Para evitar condensao, a quantidade mxima admissvel de umidade no compartimento de gs do equipamento

de manobra e mecanismo de comando, com gs densidade nominal para isolamento re, deve ser tal que o
ponto de condensao no seja superior a 5C para uma medio efetuada temperatura ambiente de 20C.
Correes adequadas devem ser feitas para medidas realizadas em outras temperaturas. Para a medio e
determinao do ponto de condensao, ver IEC 60376B e IEC 60480.
As partes dos equipamentos da manobra e mecanismos de comando de alta tenso a SF6 devem satisfazer os
requisitos recomendados nas normas pertinentes.
NOTA Devem ser atendidos os requisitos referentes aos reservatrios sob presso.
5.3 Aterramento do equipamento de manobra e mecanismo de comando
A estrutura de cada equipamento de manobra deve ser provida com um terminal de aterramento confivel
equipado com parafuso para conexo a um condutor de aterramento adequado s condies especificadas de
falta para a terra. O dimetro do parafuso deve ser no mnimo 12 mm. O ponto de conexo deve ser marcado com
o smbolo Proteo Terra, conforme indicado pelo smbolo n 5019 da IEC 60417. As partes dos invlucros
metlicos conectadas ao sistema de aterramento podem ser consideradas como um condutor de aterramento.
5.4 Equipamento auxiliar e de controle
5.4.1 Invlucros
5.4.1.1 Geral
Os invlucros para circuitos auxiliares e de controle de baixa tenso devem ser construdos de materiais capazes
de resistir aos estresses mecnico, eltrico e trmico, bem como aos efeitos de umidade, que podem ocorrer
durante operao normal de servio.

5.4.1.2 Proteo contra corroso
Proteo contra corroso deve ser assegurada pela utilizao de materiais prprios ou pela aplicao de
revestimento de proteo prprio para superfcies expostas, levando-se em conta as condies futuras de uso e
manuteno estabelecidas na seo 2.
5.4.1.3 Grau de proteo

O grau de proteo proporcionado por um invlucro para circuitos auxiliares e de controle deve estar de acordo
com 5.13.
Aberturas em entradas de cabo, tampas removveis etc. devem ser projetadas de tal forma que, quando os cabos
so corretamente instalados, possa ser obtido o grau de proteo estabelecido de um invlucro para circuitos
auxiliares e de controle de baixa tenso, como definido em 5.13. Isto implica que um meio de entrada adequado
para a aplicao estabelecida pelo fabricante seja preferencialmente selecionado.
Qualquer abertura de ventilao deve ser protegida ou projetada para ter o mesmo grau de proteo que aquele
especificado para o invlucro.
5.4.2 Proteo contra choque eltrico
5.4.2.1 Proteo para segregao de circuitos auxiliares e de controle do circuito principal
Equipamentos auxiliares e de controle que so instalados na carcaa dos dispositivos de manobra devem ser
apropriadamente protegidos contra descarga disruptiva do circuito principal.
A fiao dos circuitos auxiliares e de controle, com exceo daqueles de pequeno comprimento nos terminais de
transformadores de instrumentos, bobinas de disparo, contatos auxiliares etc., deve ser segregada do circuito
principal por uma partio metlica aterrada (por exemplo, tubos), ou separada por parties (por exemplo, tubos)
feitas de material isolado.
5.4.2.2 Acessibilidade aos equipamentos auxiliares e de controle
Equipamentos auxiliares e de controle que requerem cuidados durante o servio devem ser acessveis sem risco
de contato direto com partes de alta-tenso.
Quando for necessrio considerar a reduo das distncias de segurana acima do nvel de servio, devido a
condies anormais do ambiente (por exemplo: acmulo de neve, areia etc.), a altura mnima em relao s partes
vivas deve ser aumentada.
5.4.3 Risco de incndio
5.4.3.1 Geral
Como o risco de incndio est presente em circuitos de controle e auxiliares, a probabilidade de incndio deve ser
reduzida sob condies de uso normal, e mesmo nos casos previsveis de uso anormal, mau funcionamento ou
falha.
O primeiro objetivo prevenir a ignio devido a partes eletricamente energizadas. O segundo objetivo limitar o
impacto do fogo, se ocorrer fogo ou ignio dentro do invlucro.
5.4.3.2 Projeto dos componentes e circuito
Em operao normal, a dissipao de calor dos componentes geralmente pequena. No entanto, um componente
pode, quando em condio de falta ou em condio de sobrecarga resultado de uma falta externa, gerar
aquecimento excessivo tal que o fogo possa ser iniciado.

O fabricante deve tomar todo o cuidado para que, por meio de projeto apropriado do circuito e protees, faltas
internas ou condies de sobrecarga no acarretem risco de incndio. O fabricante deve projetar ou escolher
componentes que tenham uma potncia nominal maior do que a necessria sob condies normais e
caractersticas de auto-extino determinadas com relao mxima potncia de curto do circuito.
Ateno especial deve ser dada aos resistores.
Considerao deve ser dada ao conjunto de componentes e ao arranjo relativo daqueles que possam dissipar
calor excessivo, providenciando espao suficiente ao redor deles.
5.4.3.3 Gerenciamento do impacto do fogo
Providncias devem ser tomadas para gerenciar o impacto de fogo. Invlucros devem ser construdos, para
isolao, estanqueidade etc. com material suficientemente resistente provvel ignio e fonte de calor situado no
seu interior. O fabricante deveria considerar que, se o invlucro entra em ignio, um componente pode emitir
material derretido em chamas e/ou partculas incandescentes.
5.4.4 Componentes instalados em invlucros
5.4.4.1 Seleo de componentes
Componentes instalados em invlucros atendem aos requisitos relevantes das normas IEC. Quando uma norma IEC
no existir, ou o componente for qualificado com referncia a outra norma (distribuda por um pas ou outra
organizao), o critrio para seleo deve ser estabelecido mediante acordo entre fabricante e usurio.
Todos os componentes utilizados em circuitos auxiliares e de controle devem ser projetados ou escolhidos para
serem integralmente operacionais com as suas caractersticas nominais, para todas as condies reais de servio
dentro de invlucros de circuitos auxiliares e de controle.
Dependendo das precaues adequadamente adotadas (isolamento, aquecimento, ventilao etc.), as condies
de servio dentro de invlucros podem diferir das condies de servio externo especificadas na seo 2.
Essas precaues devem ser adotadas para assegurar que as condies essenciais de servio sejam mantidas
para operaes especficas, como, por exemplo, aquecedores para manter a temperatura mnima necessria para
a operao correta de rels, contatores, seccionadores de baixa tenso, medidores, contadores, botoeiras etc., de
acordo com as especificaes pertinentes.
A perda dessas condies adequadas no pode causar falhas dos componentes, nem operaes intempestivas de
equipamentos de manobra e de controle. Durante um intervalo de tempo de duas horas, a operao do
equipamento de manobra e mecanismo de controle deve ser possvel. Aps esse perodo, os circuitos auxiliares e
de controle devem estar numa posio definida e bloqueada.
Onde for essencial o aquecimento para o funcionamento correto do equipamento, deve ser providenciada a
monitorizao do circuito de aquecimento.
No caso de equipamento de manobra e mecanismo de controle projetado para instalao de uso exterior, devem
ser estabelecidas providncias apropriadas (ventilao e/ou aquecimento interno etc.) para prevenir condensao
prejudicial em invlucros de circuitos auxiliares e de controle de baixa tenso.
No caso de o sistema auxiliar incluir dispositivos eletrnicos, esse deve ser protegido contra polaridade reversa
nos pontos de interface (no devem ser observados danos, exceto possveis fusveis rompidos).
5.4.4.2 Instalao de componentes
Os componentes devem ser instalados de acordo com as instrues de seus fabricantes.

5.4.4.3 Acessibilidade
conveniente que atuadores de abertura e fechamento e sistemas de desligamento de emergncia estejam

localizados entre 0,4 m e 2 m acima do nvel de servio. conveniente que outros atuadores estejam localizados
a uma altura tal que possam facilmente ser operados e que os dispositivos de indicao estejam localizados a
uma altura tal que possam facilmente ser lidos.
conveniente que os invlucros para circuitos auxiliares e de controle de baixa tenso montados em estrutura ou
sobre o piso estejam instalados a uma altura tal, com relao ao nvel de servio, que os requisitos de altura
especificados acima para acessibilidade, operao e leitura sejam atendidos.
conveniente que os componentes em invlucros estejam dispostos de tal forma que sejam acessveis para
montagem, fiao, manuteno e substituio. conveniente que seja considerada a facilidade de acesso para
componentes que possam necessitar de ajustes durante a sua vida til.
5.4.4.4 Identificao
A identificao dos componentes instalados em invlucros de responsabilidade do fabricante e deve estar em

acordo com a indicao nos desenhos e diagramas de fiao. Se um componente for do tipo extravel (plug-in),
conveniente que uma marca de identificao seja colocada no componente e na parte fixa onde o componente
conectado.
Onde a mistura de componentes ou tenses puder causar confuso, conveniente fornecer uma identificao
mais explcita.
5.4.4.5 Requisitos para componentes de circuitos auxiliares e de controle
5.4.4.5.1 Cabos e fiao
A seo transversal nominal e as caractersticas de condutores e cabos devem estar de acordo com os requisitos
da IEC 60228.
A isolao dos cabos deve estar de acordo com o padro IEC pertinente (por exemplo, cabos isolados com cloreto
de polivinila devem estar de acordo com os requisitos da IEC 60227 ou IEC 60502-1, cabos isolados com borracha
devem estar de acordo com os requisitos da IEC 60245 etc.).
A escolha dos cabos para interligao de invlucros com circuitos auxiliares e de controle de responsabilidade
do fabricante. A escolha determinada pela corrente que deve ser conduzida, pela queda de tenso e carga do
transformador de corrente, pelos estresses mecnicos aos quais o cabo submetido e pelo tipo de isolao.
A escolha dos condutores em invlucros tambm de responsabilidade do fabricante.
Devem ser previstos meios adequados para a conexo da fiao externa, por exemplo, blocos terminais,
terminaes do tipo extravel plug-in etc.
Cabos entre dois blocos de terminais no devem ter emendas intermedirias ou conexes soldadas.
As conexes devem ser feitas nos terminais fixos.
Os condutores isolados devem ser adequadamente suportados e no devem repousar contra arestas vivas.
conveniente considerar a proximidade da fiao a elementos de aquecimento.
O espao disponvel para a fiao deve permitir a expanso dos ncleos de cabos mltiplos e a terminao
adequada dos condutores. Os condutores no devem ser submetidos a estresses que reduzam sua vida til.
Condutores conectados a componentes em tampas ou portas devem ser instalados de tal modo que no ocorram
danos mecnicos aos condutores em funo do movimento dessas tampas ou portas.

conveniente que somente um condutor seja conectado a um terminal; a conexo de dois ou mais condutores a
um terminal permitida somente naqueles casos onde o terminal projetado para esta finalidade.
O mtodo e a extenso da identificao de condutores, por exemplo por nmeros, cores ou smbolos, de
responsabilidade do fabricante. A identificao dos condutores deve estar em acordo com os desenhos e
diagramas de fiao, e a especificao do usurio, se aplicvel. Esta identificao pode ser limitada aos terminais
dos condutores. Onde for apropriado, a identificao da fiao de acordo com a IEC 60445 pode ser aplicada.
5.4.4.5.2 Terminais
Blocos terminais objetivando conectar condutores de cobre redondos devem atender aos requisitos da IEC 60947-7-1.
Blocos terminais de condutor de proteo objetivando conectar condutores de cobre redondo devem atender aos
requisitos da IEC 60947-7-2.
Os terminais devem manter a presso de contato necessria correspondente corrente nominal e corrente de
curto-circuito dos circuitos.
Os blocos terminais para a fiao de componentes dentro de invlucros devem ser escolhidos de acordo com a
seo transversal dos condutores utilizados.
Se facilidades forem previstas para conexo de condutores de neutro, de proteo e condutores PEN, estes devem
estar localizados nas proximidades do terminal do condutor de fase associado.
A identificao dos terminais deve atender aos requisitos da IEC 60445 e deve estar de acordo com as indicaes
nos desenhos e diagramas de fiao e com a especificao do usurio, se aplicvel.
5.4.4.5.3 Chaves auxiliares
As chaves auxiliares devem ser adequadas ao nmero de ciclos de operaes mecnicas e eltricas
especificadas para o dispositivo de manobra.
As chaves auxiliares, que so operadas em conjunto com os contatos principais, devem ter a operao efetuada
corretamente em ambas as direes. Entretanto, em alguns casos onde a velocidade do mecanismo de operao
no muito rpida e mediante acordo entre fabricante e usurio, um conjunto de dois contatos auxiliares, com
operao efetuada corretamente na mesma direo (um contato para cada direo), pode ser usado, desde que
as condies de dependncia entre os contatos auxiliares e os principais sejam satisfeitas.
5.4.4.5.4 Contatos auxiliares e de controle
Os contatos auxiliares e de controle devem ser adequados ao uso que lhes destinado em termos de condies
do ambiente (ver 5.4.3.1), capacidade de estabelecimento e interrupo e tempo de operao dos contatos
auxiliares e de controle em relao operao do equipamento principal.
Os contatos auxiliares e de controle devem ser adequados ao nmero de ciclos de operao mecnica e eltrica
especificados para o dispositivo de manobra.
Onde um contato auxiliar disponibilizado para o usurio, conveniente que os documentos tcnicos fornecidos
pelo fabricante contenham informaes relativas classe deste contato.
As caractersticas operacionais dos contatos auxiliares devem estar em conformidade com uma das classes
mostradas na tabela 16.

Tabela 16 Classes de contatos auxiliares
Corrente c.c.
Capacidade de interrupo
Corrente suportvel de
Corrente nominal de regime curta durao
Classe 48V 110 V Ua 250 V
contnuo
1 10 A 100 A/30 ms 440 W

2 2A 100 A/30 ms 22 W
3 200 mA 1 A/30 ms 50 mA
NOTA 1 Esta tabela refere-se somente a contatos auxiliares [IEV 441-15-10] que esto includos num circuito auxiliar
e operados mecanicamente por um dispositivo de manobra. Contatos de controle [IEV 441-15-09] que esto includos
num circuito de controle de um dispositivo mecnico de manobra no so previstos por esta tabela.
NOTA 2 Se no circular corrente suficiente atravs do contato, a oxidao pode aumentar a resistncia.
Portanto, um valor mnimo de corrente pode ser requerido para contato classe 1.
NOTA 3 No caso da aplicao de contatos estticos, a corrente suportvel de curta durao nominal pode ser
reduzida se um equipamento de limitao de corrente, diferente de fusveis, for empregado.
NOTA 4 Para todas as classes, a capacidade de interrupo baseada numa constante de tempo no inferior
+20
a 20 ms com uma tolerncia relativa de 0 % .
NOTA 5 Um contato auxiliar conforme as classes 1, 2 ou 3 para c.c. normalmente capaz de operar com
correspondente corrente e tenso c.a.
NOTA 6 Contatos classe 3 no so destinados a ser submetidos corrente plena de curto-circuito da alimentao
auxiliar da subestao.
NOTA 7 Corrente de interrupo a um valor definido de tenso entre 110 V e 250 V pode ser deduzida do valor da
potncia indicada para contatos classe 1 e classe 2 (por exemplo, 2 A em 220 V c.c. para um contato classe 1).
O nmero de contatos auxiliares livres e a classe de cada um deles devem ser especificados para o fabricante de
acordo com a seo 9. Para aplicaes particulares, diferentes valores podem ser especificados para o fabricante
de acordo com a seo 9.
Exemplos de trs classes de contatos so mostrados na figura 4.
Figura 4 Exemplos de classes de contatos

5.4.4.5.5 Outros contatos que no sejam os contatos auxiliares e de controle
Um outro contato, alm do auxiliar e de controle, o contato acionado por um componente (rel, contator, chave
de baixa tenso etc.) usados em circuitos auxiliares e de controle.
Onde um outro contato que no seja contato auxiliar ou de controle disponibilizado para o usurio, conveniente
que os documentos tcnicos fornecidos pelo fabricante incluam a corrente contnua nominal e a capacidade de
interrupo e de estabelecimento deste contato.
O usurio responsvel por assegurar que o desempenho do contato adequado tarefa.
O nmero de contatos fornecidos deve ser especificado pelo fabricante de acordo com a seo 9.
5.4.4.5.6 Rels
Os rels tudo ou nada devem atender aos requisitos da IEC 61810 nas partes aplicveis.
A IEC 61810-1 estabelece as tenses nominais recomendadas para os rels e os limites recomendados da faixa
de operao para essas tenses. Para todos os rels escolhidos com uma tenso de alimentao igual tenso
nominal dos circuitos auxiliares e de controle, os valores recomendados na IEC 61810-1 para os limites da faixa
de operao permitem aos rels atenderem aos limites estabelecidos em 4.8.
Quando um rel escolhido e utilizado em uma tenso diferente da tenso nominal dos circuitos auxiliares e de
controle, devem ser providos meios adequados para permitir que ele opere corretamente dentro dos limites da
faixa de operao requerida em 4.8 (por exemplo, incluso de um resistor srie).
Os rels trmicos para proteo de motores devem estar de acordo com os requisitos da IEC 60255-8.
O desempenho dos contatos do rel devem estar de acordo com os requisitos da IEC 60255-23.
Os requisitos para os contatos do rel disponibilizados para o usurio, se existirem, esto contidos em 5.4.4.5.5.
5.4.4.5.7 Contatores e dispositivos de partida de motor
Os contatores eletromecnicos c.a. e c.c. para abertura e fechamento de circuitos eltricos devem atender aos
requisitos da IEC 60947-4-1. Quando um contator eletromecnico est combinado com um rel apropriado, para
prover proteo contra curto-circuito, ele deve tambm satisfazer as outras condies correspondentes
especificadas para disjuntores de baixa tenso, como especificado na IEC 60947-2.
Dispositivos de partida de motores em c.a. para partir e acelerar a velocidade normal, para garantir operao
contnua, para cortar a fonte e prover meios para a proteo de motores e circuitos associados contra sobrecargas
de operao devem estar de acordo com os requisitos da IEC 60947-4-1. Rels de sobrecarga para dispositivos
de partida devem tambm atender aos requisitos da IEC 60947-4-1.
Controladores semicondutores de motores c.a. e dispositivos de partida devem estar de acordo com os requisitos
da IEC 60947-2.
Requisitos para contator e contatos de partida de motor disponveis para o usurio, se aplicvel, esto contidos
em 5.4.4.5.5.
5.4.4.5.8 Disparadores em derivao
Disparadores em derivao so previstos para um propsito especfico. Como no existe norma IEC para
disparadores em derivao, estes devem preferencialmente satisfazer os requisitos da norma pertinente do
equipamento.
conveniente que a potncia eltrica dos disparadores em derivao seja estabelecida pelo fabricante.

5.4.4.5.9 Chaves de baixa tenso
As chaves a serem usadas em circuitos de motores devem estar de acordo com os requisitos da IEC 60947-3.
As chaves a serem usadas em circuitos de distribuio ou em circuitos terminais devem estar de acordo com os
requisitos da IEC 60947-3.
Quando chaves domsticas so usadas em circuitos terminais, estes devem estar de acordo com os requisitos
da IEC 60669-1.
Chaves de controle manuais, por exemplo, botoeiras, chaves rotativas etc., devem estar de acordo com os
requisitos da IEC 60947-5-1. As cores sugeridas para estas chaves so dadas na IEC 60073. Os smbolos grficos
para uso no equipamento so dados na IEC 60417. Quando um usurio no tiver requisitos locais especficos,
recomendado que a cor e a etiqueta dessas chaves manuais de comando estejam de acordo com estas
duas publicaes.
Os requisitos para quaisquer contatos das chaves de controle manuais disponveis para o usurio esto contidos
em 5.4.4.5.5.
Chaves automticas, por exemplo, pressostatos, termostatos etc., devem estar de acordo com os requisitos
da IEC 60947-5-1. Quando termostatos domsticos so utilizados, eles devem estar de acordo com os requisitos
da IEC 60730-2-9, que define os requisitos particulares para controles eltricos automticos por sensores de
temperatura de uso domstico ou similar. Quando controles por sensores de umidade domsticos so aplicados,
eles devem estar de acordo com os requisitos da IEC 60730-2-13, que define os requisitos particulares para
controles eltricos automticos de controle por sensor de umidade para uso domstico ou similar. Os requisitos
para quaisquer contatos de chaves automticas disponibilizados para o usurio esto contidos em 5.4.4.5.5.
Os interruptores de alavanca articulada com funo de estabelecimento e de interrupo no bruscas devem estar
de acordo com os requisitos da IEC 60131-2. Os interruptores de alavanca articulada com funo de
estabelecimento e de interrupo bruscas devem estar de acordo com os requisitos da IEC 60131-3.
Os requisitos para qualquer contato dos interruptores de alavanca articulada disponveis para o usurio esto
contidosem 5.4.4.5.5.
5.4.4.5.10 Disjuntores de baixa tenso
Disjuntores de baixa tenso devem estar de acordo com os requisitos da IEC 60947-2.
Disjuntores de baixa tenso incorporando proteo de corrente residual devem tambm estar de acordo com os
5.4.4.5.11 Fusveis de baixa tenso
Fusveis de baixa tenso devem estar de acordo com os requisitos da IEC 60269-1.
Os requisitos suplementares relativos a fusveis para aplicaes essencialmente industriais so cobertos

pela IEC 60269-2. A IEC 60269-2-1 apresenta trs exemplos de sistemas de fusveis como normalizados no que
diz respeito a aspectos de segurana.
5.4.4.5.12 Seccionadores de baixa tenso
Seccionadores de baixa tenso devem estar de acordo com os requisitos da IEC 60947-3.
5.4.4.5.13 Motores
As mquinas eltricas rotativas devem estar de acordo com os requisitos da IEC 60034-1 nas subsees
aplicveis.

5.4.4.5.14 Elementos para aquecimento
Todos os elementos para aquecimento devem ser do tipo no exposto. Devem ficar situados de forma a no
causar nenhuma deteriorao na fiao ou na operao de componentes.
Onde possa ocorrer acidentalmente um contato com elemento para aquecimento ou seu invlucro, a temperatura
da superfcie no deve exceder os limites de elevao de temperatura de partes acessveis previstas para serem
tocadas em operao normal, como especificado na tabela 3.
5.4.4.5.15 Medidores
Os instrumentos de medidas eltricas de indicao analgica para ao direta e seus acessrios devem estar de
acordo com os requisitos da IEC 60051 em suas partes aplicveis. Os ampermetros e os voltmetros devem estar
de acordo com os requisitos da IEC 60051-2. Os freqencmetros devem estar de acordo com os requisitos
da IEC 60051-4. Os medidores de fase, de fator de potncia e os sincronoscpios devem estar de acordo com os
Os voltmetros eletrnicos digitais e os conversores eletrnicos analgico-digitais de c.c. devem estar de acordo
com os requisitos da IEC 60485.
5.4.4.5.16 Contadores
Os contadores devem ser apropriados para o servio a que so destinados em termos de condies ambientais e
para o nmero de ciclos de operao eltricos e mecnicos especificados para os dispositivos de manobra.
5.4.4.5.17 Indicadores luminosos
Os indicadores luminosos so associados com equipamento de circuito de controle. Por conseqncia, devem
estar de acordo com os requisitos da IEC 60947-5-1.
As cores sugeridas para os indicadores luminosos so dadas na IEC 60073. Os smbolos grficos para uso no
equipamento so dados na IEC 60417. Quando um usurio no tiver requisitos locais especficos, recomendado
que a cor e a etiqueta de quaisquer indicadores luminosos estejam de acordo com estas duas publicaes.
5.4.4.5.18 Plugues, tomadas e acopladores
Os plugues e os soquetes destinados essencialmente para uso industrial, tanto interior quanto exterior, devem
estar de acordo com os requisitos da IEC 60309-1 e IEC 60309-2.
Quando um soquete domstico instalado, este deve estar de acordo com os requisitos da IEC 60083, que fixa os
requisitos particulares para plugues e soquetes para uso domstico e similar.
Acopladores de cabos destinados essencialmente para uso industrial, tanto interior quanto exterior, devem estar
de acordo com os requisitos das IEC 60309-1 e IEC 60309-2.
Acopladores de equipamentos destinados essencialmente para uso industrial, tanto interior quanto exterior, devem
estar de acordo com os requisitos das IEC 60309-1 e IEC 60309-2.
Os outros conectores devem estar de acordo com os requisitos da IEC 60130 nas partes aplicveis.
5.4.4.5.19 Placas de circuito impresso
As placas de circuito impresso utilizadas para a conexo de componentes convencionais (por exemplo, rels)
so consideradas equipamento convencional. As placas de circuito impresso devem estar de acordo com os
requisitos da IEC 60326 nas partes aplicveis.

5.4.4.5.20 Resistores
Os resistores fixos de potncia, de dissipao superior a 1 W e inferior a 1 000 W, devem estar de acordo com os
Os potencimetros devem estar de acordo com os requisitos da IEC 60393-1.

5.4.4.5.21 Iluminao
Em alguns tipos de invlucros, por exemplo invlucros contendo dispositivos de operao manual
(manivelas, botoeiras etc.), deve ser preferencialmente instalado um sistema de iluminao. Neste caso, devem
ser preferencialmente considerados o efeito trmico e a interferncia eletromagntica sobre os componentes dos
circuitos auxiliares e de controle.
As lmpadas de filamento de tungstnio devem estar de acordo com os requisitos da IEC 60064.
As lmpadas fluorescentes devem estar de acordo com os requisitos da IEC 60081.
5.4.4.5.22 Bobinas
As bobinas no cobertas por norma de componente devem ser apropriadas para o servio a que so destinadas
(por exemplo, com respeito elevao de temperatura, rigidez dieltrica etc.).
5.4.5 Sistemas secundrios
Em muitos casos o sistema secundrio pode ser dividido em vrios subconjuntos, tais como o cubculo de controle
central de um disjuntor, ou o cubculo de controle completo de um disjuntor num vo de subestao isolada a gs.
Exemplos so mostrados nas figuras 5, 6, 7 e 8.
Subconjuntos intercambiveis podem ser colocados em posies diferentes do sistema secundrio ou substitudos
por outros subconjuntos similares.
NOTA Na prtica, existe uma grande variao na complexidade do equipamento do sistema secundrio. Em alguns casos
o sistema pode consistir em apenas um grupo de rels tudo ou nada, cablagem e rgua de terminais. Em outros casos,
includo equipamento completo para proteo, controle e medio.
A Interface externa, para sistema secundrio

B Interface interna, para subconjunto
Figura 5 Exemplo de sistema secundrio em cubculo de mdia tenso



NOTA Subconjuntos podem ser definidos no cubculo de forma similar da figura 5.
Figura 6 Exemplo de sistema secundrio de disjuntor com mecanismo simples

NOTA Subconjuntos podem ser definidos em cada cubculo de forma similar da figura 5.
Figura 7 Exemplo de sistema secundrio de disjuntor com cubculo de controle separado



NOTA Subconjuntos podem ser definidos em cada cubculo de forma similar da figura 5.
Figura 8 Exemplo de sistema secundrio num vo de subestao isolada a gs (GIS)
5.5 Operao no manual dependente
Um dispositivo de manobra previsto para operao no manual dependente (se for o caso) deve ser capaz de
estabelecer e/ou interromper sua corrente de curto-circuito nominal, quando a tenso ou presso da fonte de
energia do dispositivo de operao est no limite inferior especificado em 4.8 e 4.10 (o termo dispositivo de
operao compreende rels e contatores intermedirios de comando eventuais). Os tempos de fechamento e
abertura mximos, quando especificados pelo fabricante, no devem ser excedidos.
Exceto para operao lenta durante a manuteno, os contatos principais somente devem se mover pela ao do
mecanismo de acionamento, conforme projeto. As posies fechada e aberta dos contatos principais no devem
ser modificadas em funo da perda da energia da fonte de alimentao ou restabelecimento desta fonte de
alimentao, para o dispositivo de fechamento e/ou abertura.
5.6 Operao por energia acumulada
Um dispositivo de manobra previsto para operar com energia acumulada deve ser capaz de estabelecer e
interromper sua corrente de curto-circuito nominal (se for o caso), quando a energia convenientemente acumula,
conforme 5.6.1 ou 5.6.2. Os tempos de fechamento e abertura mximos, quando especificados pelo fabricante,
no devem ser excedidos.
Exceto na operao lenta durante a manuteno, os contatos principais somente devem se mover pela ao do
mecanismo de acionamento, conforme projeto e no no caso de restabelecimento da alimentao aps a perda da
energia.
5.6.1 Acumulao de energia em reservatrio de gs ou acumuladores hidrulicos
Quando a energia acumulada num reservatrio de gs ou num acumulador hidrulico, os requisitos de 5.6 so
aplicveis s presses de operao compreendidas entre os limites especificados a seguir nos itens a) e b):
a) Alimentao pneumtica ou hidrulica externa
Exceto nos casos de especificao diferente pelo fabricante, os limites da presso de operao esto
compreendidos entre 85% e 110% da presso nominal.
Estes limites no so aplicveis quando os reservatrios tambm armazenam gs comprimido para a

interrupo.

b) Compressor ou bomba como parte integrante do dispositivo de manobra ou do dispositivo de operao
Os limites da presso de operao devem ser especificados pelo fabricante.
5.6.2 Acumulao de energia por meio de molas (ou pesos)

Quando a energia armazenada por meio de molas (ou pesos), os requisitos de 5.6 so aplicveis quando a mola
est carregada (ou o peso est levantado). Os contatos mveis no podem movimentar-se na posio aberta, a
menos que a energia acumulada seja suficiente para completar satisfatoriamente a operao de fechamento.
5.6.3 Acumulao de energia por operao manual
Se a energia for armazenada atravs de molas (ou pesos) por meio de uma operao manual, o sentido do
movimento da alavanca ou manivela deve ser indicado. Um dispositivo indicando que a mola (ou o peso) est
carregada deve ser montado no equipamento de manobra, exceto no caso de uma operao de fechamento
manual independente.
A fora mxima necessria para carregamento manual da mola (ou peso) no deve ser superior a 250 N.
5.6.4 Acumulao de energia por motor
Motores e seus equipamentos eltricos auxiliares destinados a carregar a mola (ou peso) ou para acionar um
compressor ou uma bomba devem operar satisfatoriamente entre 85% e 110% da tenso nominal de alimentao
(ver 4.8). A freqncia, no caso de c.a., deve ser a freqncia nominal da alimentao (ver. 4.9).
NOTA Para os motores eltricos, os limites no implicam a utilizao de motores especiais, mas somente a seleo de
um motor, no qual esses valores produzam o esforo necessrio. A tenso nominal do motor no precisa coincidir com a
tenso nominal de alimentao do dispositivo de fechamento.
Alm disso, se for especificado um meio de carregar manualmente uma mola ou peso, este deve ser fornecido
pelo fabricante e satisfazer os requisitos de 5.6.3.
5.7 Operao manual independente
No caso de um seccionador ou seccionador de aterramento, operado de forma manual independente - se previsto

pelo fabricante - para evitar a reabertura intempestiva do equipamento, aps o fechamento sobre um curto-circuito,
deve ser introduzido um tempo de retardo entre as operaes de fechamento e abertura por meios apropriados.
Esse tempo de retardo no deve ser menor que a durao nominal da corrente de curto-circuito (ver 4.7).
5.8 Operao dos disparadores
Os limites de operao dos disparadores devem ser os seguintes.
5.8.1 Disparador em derivao de fechamento
Um disparador em derivao de fechamento deve operar corretamente entre 85% e 110% da tenso nominal de
alimentao do dispositivo de fechamento (ver 4.8). A freqncia, no caso de c.a., deve ser freqncia nominal de
alimentao do dispositivo de fechamento (ver 4.9).
5.8.2 Disparador em derivao de abertura
Um disparador em derivao de abertura deve operar corretamente sob todas as condies de operao do
equipamento de manobra at a sua capacidade de interrupo de curto circuito nominal, e entre 70% no caso de
corrente contnua - ou 85% no caso de corrente alternada - e 110% da tenso nominal de alimentao do
dispositivo de abertura (ver 4.8). A freqncia no caso de c.a. deve ser a freqncia nominal de alimentao do
dispositivo de abertura (ver 4.9).

5.8.3 Operao de disparadores em derivao por meio de capacitores
Quando, para fins de operao de um disparador em derivao por energia acumulada, um conjunto retificador-
capacitor constituir parte integrante do equipamento de manobra, no qual os capacitores so carregados por
energia proveniente do circuito principal, os capacitores devem conservar energia suficiente, por um tempo mnimo
de 5 s (a menos que especificado outro valor), para o funcionamento especificado, aps a tenso de alimentao
haver sido desligada dos terminais do conjunto retificador-capacitor, na ocorrncia de um curto-circuito do lado
da fonte. A tenso do circuito principal antes do desligamento deve ser considerada como a mais baixa tenso
de operao do sistema (ver IEC 60038 para a relao entre a maior tenso para o equipamento e as tenses
do sistema).
5.8.4 Disparador para subtenso
Um disparador de subtenso deve provocar a abertura do equipamento de manobra quando a tenso nos
terminais do disparador for menor que 35% do seu valor nominal, mesmo que o decrscimo da tenso ocorra de
forma lenta e gradual.
Por outro lado, ele no deve provocar a operao do dispositivo de manobra quando a tenso nos seus terminais
exceder 70% da sua tenso nominal de alimentao.
O fechamento do dispositivo de manobra deve ser possvel quando o valor da tenso nos terminais do disparador
for igual ou maior que 85% da sua tenso nominal. O fechamento do dispositivo de manobra deve ser impossvel
quando a tenso nos terminais do disparador for menor que 35% da sua tenso nominal de alimentao.
5.9 Dispositivos para monitoramento e intertravamento de baixa e alta presso
Quando dispositivos para intertravamento de baixa e alta presso so instalados nos mecanismos de operao,
eles devem ser tais que possam ser ajustados para operar dentro dos limites apropriados de presso definidos
pelo fabricante, de acordo com 5.6.1 e com as normas pertinentes.
Sistemas de presso fechados a gs comprimido para isolao e/ou operao e com uma presso funcional
mnima para isolao e/ou operao acima de 0,2 MPa (presso absoluta) devem ser providos com dispositivo de
monitoramento de presso (ou densidade), para ser continuamente, ou pelo menos periodicamente, monitorados
como parte do programa de manuteno, levando em considerao as normas pertinentes. Para equipamentos de
manobra e mecanismos de comando com presso funcional mnima no superior a 0,2 MPa (presso absoluta),
tais meios devem ser objeto de acordo entre fabricante e usurio.
5.10 Placas de identificao
O equipamento de manobra, mecanismo de comando e seus dispositivos de operao devem ser fornecidos com
placas de identificao contendo as informaes necessrias, tais como nome ou marca do fabricante, ano de
fabricao, tipo designado pelo fabricante, nmero de srie, caractersticas nominais etc., conforme especificado
nas normas pertinentes.
Para equipamentos de manobra e mecanismos de comando para uso externo, as placas de identificao e seus
dispositivos de fixao devem ser prova de intemprie e de corroso.
Se o equipamento de manobra e mecanismo de comando for constitudo de vrios plos com mecanismos de
operao independentes, cada plo deve ser fornecido com uma placa de identificao.
Para um dispositivo de operao que parte integrante do dispositivo de manobra, pode ser suficiente utilizar
somente uma placa de identificao conjunta.

As caractersticas tcnicas utilizadas nas placas de identificao e/ou documentao que so comuns a vrios
tipos de equipamentos de manobra e mecanismos de comando de alta tenso devem ser representadas pelos
mesmos smbolos. As caractersticas nominais e seus smbolos so:
tenso nominal Ur
tenso suportvel nominal de impulso atmosfrico11 Up

11
tenso suportvel nominal de impulso de manobra Us
11
tenso suportvel nominal freqncia industrial Ud
corrente nominal de regime contnuo Ir
corrente suportvel nominal de curta durao Ik
valor de crista nominal da corrente suportvel Ip
freqncia nominal fr
durao nominal do curto-circuito tk
tenso nominal dos circuitos auxiliares Ua
presso nominal (densidade) para isolamento pre ( re)
presso nominal (densidade) para operao prm ( rm)
presso de alarme (densidade) para isolamento pae ( ae)
presso de alarme (densidade) para operao pam ( am)
presso mnima (densidade) para isolamento pme ( me)
presso mnima (densidade) para operao pmm ( mm)
Outras caractersticas (tais como tipo de gs ou classe de temperatura) peculiares devem ser representadas pelos
smbolos que so utilizados nas normas pertinentes.
5.11 Dispositivos de intertravamento
Dispositivos de intertravamento entre diferentes componentes do equipamento podem ser especificados por
razes de segurana e convenincia de operao (por exemplo, entre o dispositivo de manobra e o seccionador
de aterramento associado).
Estes dispositivos de intertravamento devem ser fornecidos mediante acordo entre fabricante e usurio.
Os dispositivos de manobra, nos quais uma operao indevida possa causar danos ou aqueles que so utilizados
para assegurar distncias de isolamento, devem ser fornecidos com dispositivos de bloqueio conforme
especificado pelo fabricante (por exemplo, cadeados).
11
Os valores a serem utilizados em placas de identificao so valores fase-terra.

Um dispositivo de intertravamento um sistema constitudo de componentes (este pode conter partes mecnicas,
cabos, contatores, bobinas etc.). Cada componente deve ser considerado como parte de um equipamento auxiliar
e de controle (ver 5.4).
5.12 Indicador de posio

Indicao clara e confivel da posio dos contatos do circuito principal deve ser fornecida no caso destes
contatos no serem visveis. Deve ser possvel verificar facilmente o estado do dispositivo indicador de posio no
caso de uma operao local.
As cores do dispositivo indicador de posio nas posies aberta, fechada ou, quando apropriado, aterrada,
devem estar de acordo com a IEC 60073.
A posio fechada deve ser marcada, preferencialmente com um I (conforme indicado pelo smbolo 417-IEC-5007-a
da IEC 60417). A posio aberta deve ser marcada, preferencialmente com um O (conforme indicado pelo smbolo
417-IEC-5008-a da IEC 60417).
Alternativamente, no caso de equipamentos de funes mltiplas, as posies podem ser marcadas por meio de
smbolos grficos para diagramas conforme a IEC 60617.
5.13 Graus de proteo pelos invlucros
Devem ser especificados graus de proteo de acordo com a ABNT NBR IEC 60529, para todos os invlucros de
equipamentos de manobra e mecanismos de comando de alta-tenso, referentes ao circuito principal, permitindo
penetrao pelo lado de fora, bem como para invlucros apropriados para circuito de controle e/ou auxiliares de
baixa tenso e equipamentos de operao mecnica e dispositivos.
Os graus de proteo aplicam-se s condies de servio dos equipamentos.
NOTA Os graus de proteo podem ser diferentes para outras condies, tais como manuteno, ensaio etc.
5.13.1 Proteo de pessoas contra acesso a partes perigosas e proteo do equipamento contra
penetrao de objetos slidos estranhos
O grau de proteo proporcionado por um invlucro contra acesso de pessoas a partes perigosas do circuito
principal, de controle e/ou auxiliar e a qualquer parte mvel perigosa (exceto hastes rotatrias, lisas e articulaes
de movimentos lentos) deve ser indicado por meio de uma designao especificada na tabela 6.
O primeiro numeral caracterstico indica o grau de proteo proporcionado pelo invlucro, com respeito a pessoas,
bem como a proteo do equipamento dentro do invlucro contra penetrao de corpos slidos estranhos.
Se somente a proteo contra acesso a partes perigosas for solicitada ou se esta for maior que aquela indicada
pelo primeiro numeral caracterstico, uma letra adicional pode ser usada, como na tabela 6.
A tabela 6 informa detalhes de objetos que sero excludos do invlucro para cada um dos graus de proteo.
O termo excludo implica que objetos slidos estranhos no entraro completamente no invlucro e que uma
parte do corpo ou um objeto segurado por uma pessoa no entrar no invlucro ou, se entrar, a distncia
adequada ser mantida e nenhuma parte mvel perigosa ser tocada.
5.13.2 Proteo contra penetrao de gua
Nenhum grau de proteo contra entrada prejudicial de gua especificado, como indicado pelo segundo numeral
caracterstico do cdigo IP (segundo numeral caracterstico X).
Equipamento para uso externo fornecido com caractersticas de proteo adicionais contra chuva e outras
condies atmosfricas deve ser especificado por meio da letra suplementar W, colocada depois do segundo
numeral caracterstico, ou depois da letra adicional, se for o caso.

5.13.3 Proteo do equipamento contra impacto mecnico sob condies normais de servio
Os invlucros dos equipamentos de manobra e mecanismos de comando encapsulado devem ter resistncia
mecnica suficiente (ensaios correspondentes so especificados em 6.7.2).
Para uso interno, o nvel de impacto proposto 2 J.

Para uso externo sem proteo mecnica adicional, nveis de impacto mais elevados podem ser especificados,
mediante objeto de acordo entre fabricante e usurio.
Tabela 6 Graus de proteo

Graus de Proteo contra penetrao de corpos slidos Proteo contra acesso a partes perigosas
proteo estranhos
Acesso com um dedo (dedo-de-ensaio 12 mm de
IP1XB Objetos de 50 mm de dimetro e maior
dimetro, 80 mm de comprimento)
Acesso com um dedo (dedo-de-ensaio 12 mm de
IP2X Objetos de 12,5 mm de dimetro e maior
dimetro, 80 mm de comprimento)
Acesso com uma ferramenta (haste de ensaio 2,5 mm
IP2XC Objetos de 12,5 mm de dimetro e maior
de dimetro, 100 mm de comprimento)
Acesso com um fio (fio de ensaio 1,0 mm de dimetro,
IP2XD Objetos de 12,5 mm de dimetro e maior
100 mm de comprimento)
Acesso com uma ferramenta (haste de ensaio 2,5 mm
de dimetro, 100 mm de comprimento)
IP3XD Objetos de 2,5 mm de dimetro e maior
Poeira
A penetrao de poeira no pode ser totalmente Acesso com um fio (fio de ensaio 1,0 mm de dimetro,
IP5X evitada, porm a quantidade penetrada no pode 100 mm de comprimento)
interferir na operao satisfatria do equipamento,
nem prejudicar a segurana.
NOTA 1 A designao do grau de proteo corresponde ABNT NBR IEC 60529.
NOTA 2 No caso do IP5X, aplicvel a categoria 2 de 13.4 da ABNT NBR IEC 60529.
NOTA 3 Se for considerada somente a proteo contra acesso a partes perigosas, a letra adicional usada e o primeiro numeral
substitudo por um X.
5.14 Distncias de escoamento
A IEC 60815 estabelece regras gerais para a escolha de isoladores com desempenho satisfatrio sob condies
de poluio.
A distncia de escoamento nominal mnima de um isolador de cermica ou vidro para uso externo situado entre
fase e terra, entre fases e atravs de terminais de um plo de um disjuntor ou seccionador, determinada pela
relao:
It = a x If x Ur x kD
onde
It a distncia de escoamento nominal mnima (mm) (ver nota 1);
a o fator de aplicao selecionado em relao ao tipo de isolamento de acordo com a tabela 7;

If a distncia de escoamento especfica nominal mnima de acordo com a tabela II da IEC 815 (mm/kV)
(ver nota 2);
Ur a tenso nominal do equipamento de manobra e mecanismo de comando;
kD o fator de correo devido ao dimetro (ver 5.3 da IEC 815).

NOTA 1 Para a distncia de escoamento real, so aplicveis as tolerncias de fabricao especificadas (ver IEC 60273 e
IEC 60233).
NOTA 2 Razo entre distncia do escoamento medida entre fase e terra e Ur.
Tabela 7 Fatores de aplicao para distncias de escoamento
Aplicao para isolao Fator de aplicao

a
Entre fase e terra 1,0
Entre fases 3
Atravs de contatos abertos de um disjuntor ou
1,0
seccionador
NOTA 1 Equipamentos de manobra que podem estar sujeitos a condies de discordncia de fase podem necessitar de
uma distncia de escoamento maior atravs dos contatos abertos. Um fator de aplicao a = 1,15 tem sido sugerido para tais
aplicaes.
NOTA 2 Isoladores no verticais sujeitos a serem cobertos de neve poluda fundente podem necessitar de uma distncia
de escoamento maior.
5.15 Estanqueidade ao gs e ao vcuo
As especificaes seguintes aplicam-se a todos os equipamentos de manobra e mecanismos de comando que

utilizem vcuo ou gs, exceto ar presso atmosfrica, como meio de isolao, isolao combinada com
interrupo ou operao. O anexo E fornece informao, exemplos e guia para estanqueidade.
5.15.1 Sistema de presso controlada para gs
A estanqueidade de sistemas de presso controlada para gs especificada pelo nmero de reenchimentos por
dia (N) ou pela queda de presso por dia ( p). Os valores permissveis devem ser fornecidos pelo fabricante.
5.15.2 Sistema autnomo de presso a gs
A caracterstica de estanqueidade de um sistema aunomo de presso a gs definido pelo fabricante deve ser
consistente com uma filosofia mnima de manuteno e inspeo.
A estanqueidade de um sistema autnomo de presso a gs especificada pela taxa de vazamento relativa Frel
de cada compartimento; valores normalizados so 1% e 3% por ano.
NOTA Esses valores tambm podem ser utilizados para calcular tempos entre reenchimentos, T, exceto condies
extremas de temperatura ou freqncia de operaes.
A possibilidade de vazamentos entre subconjuntos de presses diferentes tambm deve ser considerada.
No caso particular de manuteno em um entre vrios compartimentos, quando compartimentos adjacentes
contendo gs sob presso, a taxa de vazamento permissvel de gs ele deve tambm ser especificada pelo
fabricante e o tempo entre reenchimentos no deve ser menor que um ms.
Devem ser estabelecidos meios seguros providos para habilitar o sistema de gs a ser reenchido enquanto o
equipamento estiver em servio.

5.15.3 Sistemas de presso selados
A estanqueidade de sistemas de presso selados especificada pela sua expectativa de vida til.
Os valores normalizados so 20 anos e 30 anos.

5.16 Estanqueidade aos lquidos
As especificaes seguintes aplicam-se a todos os equipamentos de manobra e mecanismos de comando que

usam lquidos como meio de isolao, isolao combinada com interrupo ou controle com ou sem presso
permanente.
5.16.1 Sistemas de presso controlados para lquido
A estanqueidade de sistemas de presso controlados para lquido especificado pelo nmero de reenchimentos
por dia, Nliq, ou pela queda de presso, pliq, sem reenchimento, ambos causados pela taxa de vazamento Fliq.
Os valores permissveis devem ser fornecidos pelo fabricante.
5.16.2 Sistemas autnomos de presso a lquidos
O nvel de estanqueidade de sistemas autnomos de presso a lquidos, pressurizados ou no, devem ser
especificados pelo fabricante.
5.16.3 Nveis de estanqueidade para lquido
O nvel de estanqueidade para lquido deve ser indicado pelo fabricante. Uma distino clara deve ser feita entre
estanqueidade interna e externa.
a) estanqueidade total: nenhuma perda de lquido pode ser detectada;
b) estanqueidade relativa: perda desprezvel aceitvel sob as seguintes condies:
a taxa de vazamento, Fliq deve ser menor que a taxa de vazamento permissvel, Fp(liq);
a taxa de vazamento, Fliq no deve aumentar continuamente com tempo, ou no caso de equipamento de
manobra, com nmero de operaes;
o vazamento de lquido no deve causar mal funcionamento do equipamento de manobra e mecanismo

de comando, nem constituir qualquer risco para os operadores no curso normal do seu trabalho.
5.17 Inflamabilidade
conveniente que a escolha e a concepo das partes sejam tais que retardem a propagao de qualquer chama
resultante de sobreaquecimento acidental no equipamento de manobra e mecanismo de comando.
5.18 Compatibilidade eletromagntica (CEM)
O sistema secundrio deve ser capaz de suportar distrbios eletromagnticos estabelecidos em 2.1, sem avaria
ou mau funcionamento. Estas condies se aplicam tanto para operao normal quanto para manobras, incluindo
interrupes de correntes de faltas no circuito principal.

Duas classes de severidade de CEM so definidas para interfaces ou sistemas secundrios de portas ou
subconjuntos:
classe de severidade de CEM normal:
interfaces ou portas prximas de sistema primrio de alta tenso;

interfaces ou portas destinadas a conexes entre cubculos dentro de um sistema secundrio;
classe de severidade CEM reduzida: interfaces ou portas destinadas a conexo somente dentro do cubculo,
no prximas de sistema primrio de alta-tenso.
Um sistema secundrio completo pode consistir em partes pertencendo a duas classes. Um exemplo mostrado
na figura 9.
N Classe de severidade de CEM normal

R Classe de severidade de CEM reduzida
Figura 9 Exemplo de escolha da classe de severidade de CEM
NOTA Recomendaes gerais sobre Compatibilidade Eletromagntica e consideraes para a sua melhoria so dadas
na IEC 61000-5-1 e IEC 61000-5-2. A magnitude das tenses induzidas num sistema secundrio depende do prprio sistema
secundrio e das condies, tais como aterramento e tenso nominal do circuito principal.
6 Ensaios de tipo
6.1 Consideraes gerais
Os ensaios de tipo tm a finalidade de comprovar as caractersticas de equipamentos de manobra e mecanismos

de comando, de seus dispositivos de operao e de seus equipamentos auxiliares.
6.1.1 Agrupamento de ensaios
Os ensaios de tipo devem ser realizados em um mximo de quatro corpos-de-prova, a menos que especificado
de outro modo em normas pertinentes.
NOTA A razo da especificao de quatro corpos-de-prova aumentar a confiana para o usurio que o equipamento de
manobra e mecanismo de comando ensaiado representativo daquele que ser fornecido (no limite, isso exigiria que todos os
ensaios fossem executados em um nico corpo-de-prova), enquanto permite ao fabricante executar ensaios em laboratrios
separados para diferentes grupos de ensaios.

Cada corpo-de-prova do equipamento de manobra e mecanismo de comando deve estar fiel aos desenhos e ser
totalmente representativo de seu tipo, alm de ser submetido a um ou mais ensaios de tipo.
Por razes prtica de ensaio, os ensaios de tipo podem ser agrupados. Um exemplo de um possvel agrupamento
mostrado na tabela 8 a seguir.
Tabela 8 Exemplo de agrupamentos de ensaios de tipo

Grupo Ensaios de tipo Subseo
1 Ensaios dieltricos nos circuitos principal, auxiliar e de 6.2
controle 6.3
Ensaio de tenso de radiointerferncia
2 Medio da resistncia do circuito principal 6.4
Ensaios de elevao de temperatura 6.5
3 Ensaios de corrente suportvel de curta durao e valor de 6.6
crista da corrente suportvel
Ensaios de estabelecimento e interrupo Ver norma pertinente
4 Ensaios para verificar o grau de proteo de invlucros 6.7
Ensaios de estanqueidade (onde aplicvel) 6.8
Ensaios mecnicos
Ver norma pertinente
Ensaios climticos
Nos casos em que ensaios de tipo adicionais so necessrios, eles esto especificados em norma pertinente.
Cada ensaio de tipo individual deve ser executado em princpio em um equipamento de manobra e mecanismo de
comando completo (porm ver 3.2.2) nas condies requeridas para servio (preenchido com os tipos e
quantidades de lquido ou gs na presso e temperatura especificados), nos seus dispositivos de operao e
equipamento auxiliar, todos os quais devendo, em princpio, estar ou ser reconduzidos condio de novos e
limpos no incio de cada ensaio de tipo.
Recondicionamento durante cada ensaio de tipo pode ser permitido, de acordo com norma pertinente.
O fabricante deve fornecer uma declarao ao laboratrio de ensaio e uma lista das partes que podem ser
renovadas durante os ensaios.
6.1.2 Informaes para identificao dos corpos-de-prova
O fabricante deve submeter ao laboratrio de ensaios os desenhos e outros dados contendo informaes
suficientes para identificar sem ambigidade, os detalhes e as partes essenciais do modelo do equipamento de
manobra e mecanismo de comando apresentado para ensaio. Cada desenho ou tabela de dados deve ser
unicamente referenciada e conter uma declarao do fabricante, de modo a garantir que os dados fornecidos
representem fielmente o equipamento de manobra e mecanismo de comando a ser ensaiado.
Ao trmino da verificao, os desenhos de detalhes e outros dados devem ser devolvidos ao fabricante para
arquivamento.
O fabricante deve manter registros detalhados do projeto de todas as partes componentes do equipamento de
manobra e mecanismo de comando ensaiado e deve assegurar que estes possam ser identificados atravs de
informaes includas nos desenhos e tabela de dados.
NOTA Os fabricantes cujos sistemas de produo tenham sido certificados de acordo com a ISO 9001 ou ISO 9002
atendem aos requisitos acima mencionados.
O laboratrio de ensaio deve verificar que os desenhos e tabela de dados representam adequadamente os
detalhes e partes essenciais do equipamento de manobra e mecanismo de comando a ser ensaiado, porm no
ser responsvel pela exatido da informao detalhada.

Desenhos ou dados particulares que devem ser submetidos pelo fabricante ao laboratrio de ensaio para
identificao de partes essenciais do equipamento de manobra e mecanismo de comando so especificados no
anexo A.
NOTA Um ensaio de tipo individual no necessita ser repetido por uma mudana de detalhe de construo, se o
fabricante puder demonstrar que essa mudana no influencia o resultado daquele ensaio de tipo individual.
6.1.3 Informaes a serem includas nos relatrios de ensaios de tipo
Os resultados de todos os ensaios de tipo devem ser registrados em relatrios especficos contendo dados
suficientes para comprovar conformidade com a especificao e informao suficiente deve ser includa, de modo
que partes essenciais do equipamento de manobra e mecanismo de comando possam ser identificadas.
Particularmente, as seguintes informaes devem ser includas:
fabricante;
designao do tipo ou modelo e nmero de srie do equipamento de manobra e mecanismo de comando;
caractersticas nominais do equipamento de manobra e mecanismo de comando ensaiado conforme

especificadas na norma pertinente;
descrio geral (pelo fabricante) do equipamento de manobra e mecanismo de comando ensaiado, incluindo o
nmero de plos;
fabricao, tipo, nmeros de srie e caractersticas das partes essenciais, onde aplicvel
(por exemplo, mecanismos de operao, cmara de interrupo, impedncias de derivao);
detalhes gerais da estrutura-suporte do dispositivo de manobra ou invlucro do equipamento de manobra do

qual o dispositivo de manobra uma parte integrante;
detalhes do mecanismo de operao e dispositivos utilizados durante os ensaios, onde aplicvel;
fotografias para ilustrar a condio do equipamento de manobra e mecanismo de comando antes e aps o
ensaio;
desenhos de contorno e tabela de dados suficientes para representar o equipamento de manobra e

mecanismo de comando ensaiado;
nmeros de referncia de todos os desenhos submetidos para identificar partes essenciais do equipamento
de manobra e mecanismo de comando ensaiado;
detalhes dos arranjos de ensaio (incluindo o diagrama do circuito de ensaio);
declaraes do comportamento do equipamento de manobra e de mecanismo de comando durante os

ensaios, sua condio aps os ensaios e quaisquer partes substituda ou recondicionada durante os ensaios;
registros dos parmetros de ensaio durante cada ensaio ou seqncia de ensaio, conforme especificado em
norma pertinente.
6.2 Ensaios dieltricos
Os ensaios dieltricos do equipamento de manobra e de mecanismo de comando devem ser executados de

acordo com a IEC 60060-1, a menos que especificado de outro modo nesta Norma.
Informaes sobre ensaios dieltricos so dadas no anexo F.
NOTA Quando o equipamento de manobra e de mecanismo de comando incorpora dispositivos limitadores de tenso que
no podem ser separados desse equipamento, ento o equipamento completo deve ser ensaiado de acordo com o anexo F.

6.2.1 Condies do ar ambiente durante os ensaios
Deve ser consultada a IEC 60060-1 no que se refere s condies atmosfricas normalizadas de referncia e aos
fatores de correo atmosfricos.
Para equipamento de manobra e mecanismo de comando onde o ar livre a principal isolao externa, o fator de
correo Kt deve ser aplicado.
O fator de correo para a umidade deve ser aplicado somente para ensaios a seco onde o ar livre a principal
isolao.
Para equipamento de manobra e mecanismo de comando de tenso nominal menor ou igual a 52 kV, pode ser
assumido que:
m = 1 e w = 0 quando a umidade absoluta maior do que a referncia atmosfrica, isto , quando h > 11 g/m3 ;
m = 1 e w = 1 quando a umidade absoluta menor do que a referncia atmosfrica, isto , quando h < 11 g/m3 .
Para equipamento de manobra e mecanismo de comando tendo isolao externa e interna, o fator de correo Kt
deve ser aplicado se seu valor estiver entre 0,95 e 1,05. Entretanto, para evitar solicitao excessiva da isolao
interna, a aplicao do fator de correo Kt pode ser omitida onde um desempenho satisfatrio da isolao externa
tem sido comprovado. Quando o fator de correo est fora da faixa 0,95 e 1,05, detalhes dos ensaios dieltricos
devem ser objeto de acordo entre o fabricante e o usurio.
Para equipamento de manobra e mecanismo de comando tendo somente isolao interna, as condies do ar
ambiente no tm influncia e o fator de correo Kt no deve ser aplicado.
Para ensaios combinados, o parmetro g deve ser calculado considerando-se o valor total da tenso de ensaio.
6.2.2 Procedimento de ensaio sob chuva
A isolao externa de equipamento de manobra e mecanismo de comando para uso exterior deve ser submetida
aos ensaios de suportabilidade sob chuva conforme o procedimento de ensaio sob chuva dado na IEC 60060-1.
6.2.3 Condies do equipamento de manobra e de mecanismo de comando durante ensaios dieltricos
Os ensaios dieltricos devem ser executados em equipamento de manobra e mecanismo de comando

completamente montado, como em servio; as superfcies externas das partes isolantes devem estar limpas.
O equipamento de manobra e de mecanismo de comando deve ser montado para ensaio com as distncias livres
mnimas e altura conforme especificadas pelo fabricante.
Um ensaio executado em um equipamento altura acima da superfcie do solo ser considerado satisfatrio se
este equipamento for montado a uma altura maior que a de ensaio quando em servio.
Quando a distncia entre os plos do equipamento de manobra e de mecanismo de comando no

inerentemente fixada pelo projeto, esta distncia para o ensaio deve ser o valor mnimo declarado pelo fabricante.
Entretanto, para evitar a montagem de grandes equipamentos de manobra e de mecanismo de comando tripolares
somente para fins de ensaios, os ensaios de poluio artificial e de tenso de radiointerferncia podem ser feitos
em um nico plo e, se a mnima distncia livre entre plos for igual a ou maior que aqueles dados nas tabelas F.1
e F.3 da IEC 60071-2, todos os outros ensaios dieltricos podem ser feitos em um nico plo.
Quando o fabricante declara que necessrio o uso de isolao suplementar tal como fita ou barreiras a serem
usadas quando em servio, tal isolao suplementar deve tambm ser utilizada durante os ensaios.

Se para a proteo do sistema for necessria a utilizao de anis ou chifres, estes podem ser removidos ou ter
seus espaamentos aumentados para fins de ensaios. Entretanto, se eles forem necessrios para a distribuio
do gradiente, devem permanecer na posio original para o ensaio.
Para equipamento de manobra e mecanismo de comando que utilizam gs comprimido para isolao, os ensaios
dieltricos devem ser executados na mnima presso (densidade) de funcionamento para isolao conforme
especificado pelo fabricante. A temperatura e a presso do gs durante os ensaios devem ser anotadas e
registradas no relatrio de ensaio.
NOTA Ateno: Nos ensaios dieltricos de equipamentos de manobra e de mecanismo de comando que incorporam
dispositivos de manobra a vcuo, devem ser tomados cuidados para garantir que o nvel da possvel emisso de raio X esteja
dentro dos limites de segurana. Os cdigos nacionais de segurana podem influenciar nas medidas de segurana
estabelecidas.
6.2.4 Critrios para aprovao no ensaio
a) Ensaios de tenso suportvel de curta durao freqncia industrial
O equipamento de manobra e mecanismo de comando deve ser considerado aprovado no ensaio se no

ocorrer descarga disruptiva.
Se durante um ensaio sob chuva ocorrer descarga disruptiva na isolao externa auto-recuperante, este
ensaio deve ser repetido nas mesmas condies e o equipamento de manobra e de mecanismo de comando
deve ser considerado aprovado com sucesso no ensaio se no ocorrer mais nenhuma descarga disruptiva.
b) Ensaios de impulso
No procedimento B da IEC 60060-1 devem ser aplicados: para cada condio de ensaio devem ser aplicados
15 impulsos consecutivos de manobra ou atmosfricos, de valor igual tenso suportvel nominal em cada
polaridade. O equipamento de manobra e mecanismo de comando deve ser considerado aprovado no ensaio
se o nmero de descarga disruptiva na isolao auto-recuperante no exceder dois para cada srie
de 15 impulsos e se no ocorrer descarga disruptiva na isolao no auto-recuperante.
O procedimento C da IEC 60060-1 pode ser aplicado como uma alternativa ao ensaio de suportabilidade com
15 impulsos. Neste caso, o ensaio deve ser executado aplicando trs impulsos consecutivos para cada
polaridade. O equipamento de manobra e mecanismo de comando deve ser considerado aprovado no ensaio
se no ocorrer descarga disruptiva. Se ocorrer uma descarga disruptiva na parte auto-recuperante,
nove impulsos adicionais devem ser aplicados e, se no ocorrer descarga disruptiva, o equipamento de
manobra e mecanismo de comando deve ser considerado aprovado no ensaio.
Se for provado que ensaios com uma dada polaridade fornecem os resultados mais desfavorveis, permitida
a execuo dos ensaios somente para esta polaridade.
Alguns materiais isolantes retm carga aps um ensaio de impulso. Para estes casos devem ser tomados
cuidados quando da mudana de polaridade. Para permitir a descarga do material isolante, recomendado o
uso de mtodos apropriados, como, por exemplo, a aplicao de trs impulsos com valor de crista de
aproximadamente 80% do valor da tenso de ensaio na polaridade contrria antes do novo ensaio.
c) Comentrios gerais
Para ensaio de grandes equipamentos de manobra e mecanismo de comando, a parte do equipamento

atravs da qual a tenso de ensaio aplicada pode ser submetida s vrias seqncias de ensaios na
verificao das propriedades isolantes de outras partes posteriores do equipamento (disjuntores, seccionadores,
outros vos). recomendado que essas partes sejam ensaiadas em seqncia, iniciando-se com a primeira
parte conectada. Quando esta parte for aprovada no ensaio de acordo com o critrio acima mencionado, sua
qualificao no prejudicada por possveis descargas disruptivas que poderiam ocorrer nela durante ensaios
adicionais em outras partes.

NOTA Essas descargas podem ter sido geradas pela probabilidade acumulada de descarga com o aumento do
nmero de aplicaes de tenso ou pela tenso refletida aps uma descarga disruptiva em um ponto remoto dentro do
equipamento. Para reduzir a probabilidade de ocorrncia dessas descargas em equipamentos preenchidos a gs, a
presso nas partes j ensaiadas podem ser aumentadas aps terem sido aprovadas.
6.2.5 Aplicao da tenso de ensaio e condies de ensaio

Deve ser feita distino entre o caso geral, onde as trs tenses de ensaio (fase para terra, entre fases e entre os
contatos abertos do dispositivo de manobra aberto) so iguais, e os casos especiais da distncia de
seccionamento e de isolamento entre fases maiores do que as de fase para terra.
6.2.5.1 Caso geral
Com referncia figura 2, que mostra um diagrama de conexo de um dispositivo de manobra tripolar, a tenso
de ensaio deve ser aplicada de acordo com a tabela 9:
Tabela 9 Condies de ensaio no caso geral
Condio de ensaio Dispositivo de manobra Tenso aplicada a Terra conectada a

1 Fechado Aa BCbcF
2 Fechado Bb ACacF
3 Fechado Cc ABabF
4 Aberto A BCabcF
5 Aberto B ACabcF
6 Aberto C ABabcF
7 Aberto a ABCbcF
8 Aberto b ABCacF
9 Aberto c ABCabF
As condies de ensaio 3, 6 e 9 podem ser omitidas se o arranjo dos plos externos for simtrico em relao ao
plo central e base. As condies de ensaio 7, 8 e 9 podem ser omitidas se o arranjo dos terminais de cada plo
for simtrico em relao base.
6.2.5.2 Caso especial
Quando a tenso de ensaio entre os contatos abertos do dispositivo de manobra for maior que a tenso suportvel
fase para terra, podem ser utilizados diferentes mtodos de ensaio.
a) mtodo preferencial
A menos que especificado de outro modo nesta Norma, o mtodo preferencial a utilizao de ensaios de
tenso combinada (ver seo 26 da IEC 60060-1).
Ensaios de tenso freqncia industrial
Os ensaios devem ser executados utilizando duas fontes diferentes em condio de discordncia de fase,
a fim de se obter a tenso de ensaio especificada. A distribuio de tenso especificada em 6.2.6.1
e em 6.2.7.1.
Neste caso, a tenso de ensaio entre os contatos abertos do dispositivo de manobra (ou distncia de
seccionamento) deve ser aplicada de acordo com a tabela 10.

Tabela 10 Condies de ensaio freqncia industrial

para isolamento longitudinal
Condio de ensaio Tenso aplicada a Terra conectada a

1 Aea BCbcF
2 Beb AcacF
3 Cec ABabF
A condio de ensaio 3 pode ser omitida se o arranjo dos plos externos for simtrico em relao ao plo
central e base.
Ensaios com tenso de impulso
A tenso suportvel nominal de impulso fase para terra constitui a principal parte da tenso de ensaio e
aplicada a um terminal; a tenso complementar fornecida por outra fonte de tenso de polaridade
oposta e aplicada ao terminal oposto. Essa tenso complementar pode ser outra tenso de impulso ou o
valor de crista de uma tenso de freqncia industrial. Os outros plos e a base so aterrados.
Para levar em conta a influncia do impulso sobre a onda de tenso freqncia industrial, causada pelo
acoplamento capacitivo entre os dois circuitos de tenso, os seguintes requisitos de ensaio devem ser
preenchidos: a queda de tenso na onda de freqncia industrial deve ser limitada de modo que a tenso
de ensaio real terra, medida no instante do valor de crista do impulso no seja inferior ao valor
especificado para a tenso complementar com uma tolerncia de 5%. Para obter tal condio, o valor
instantneo da tenso freqncia industrial pode ser aumentada at, porm no mais que
Ur 2 3 para ensaios de impulso atmosfrico, e no mais que 1,2 Ur 2 3 para ensaios de impulso de
manobra. Ver D.2.3.1.
A queda de tenso pode ser bastante reduzida utilizando-se um capacitor de valor conveniente
conectado em paralelo ao terminal do lado de aplicao de tenso freqncia industrial.
A tenso de ensaio deve ser aplicada de acordo com a tabela 11.
Tabela 11 Condies de ensaio de impulso para isolamento longitudinal
Condio de Parte principal Parte complementar

Terra conectada a
ensaio Tenso aplicada a
1 A a BbCcF
2 B b AaCcF
3 C c AaBbF
4 a A BbCcF
5 b B AaCcF
6 c C AaBbF
As condies de ensaio 3 e 6 podem ser omitidas se o arranjo dos plos externos for simtrico em
relao ao plo central e base.
As condies de ensaio 4, 5 e 6 podem ser omitidas se o arranjo dos terminais de cada plo for simtrico
em relao base.

b) Mtodo alternativo
Quando utilizada somente uma fonte de tenso, a isolao entre contatos abertos do dispositivo de
manobra (ou distncia de seccionamento) pode ser ensaiada como segue, tanto para ensaios de tenso
freqncia industrial como para ensaios com tenso de impulso:
a tenso total de ensaio Ut aplicada entre um terminal e a terra; o terminal oposto aterrado;
quando a tenso resultante atravs da isolao suporte do dispositivo de manobra exceder a tenso
suportvel nominal fase para terra, a base fixada a uma tenso parcial em relao terra Uf , de modo
que Uf - Ur esteja entre 90% e 100% da tenso suportvel nominal fase para terra.
6.2.6 Ensaios de equipamento de manobra e mecanismo de comando de Ur 245 kV
Os ensaios devem ser executados com as tenses de ensaio dadas nas tabelas 1a ou 1b.
6.2.6.1 Ensaios de tenso freqncia industrial
O equipamento de manobra e mecanismo de comando deve ser submetido a ensaios de tenso suportvel de
curta durao freqncia industrial de acordo com a IEC 60060-1. A tenso de ensaio deve ser elevada, para
cada condio de ensaio, ao valor de ensaio e mantida por 1 min.
Os ensaios devem ser executados nas condies a seco e tambm sob chuva para equipamento de manobra e
mecanismo de comando de uso exterior.
A distncia de seccionamento pode ser ensaiada como segue:
mtodo preferencial. Neste caso, nenhum dos dois valores de tenso aplicados aos dois terminais deve ser
menor que um tero da tenso suportvel nominal fase para terra;
mtodo alternativo: para dispositivo de manobra isolado a gs em invlucro metlico com tenso nominal
menor que 72,5 kV e para dispositivo de manobra convencional de qualquer tenso nominal, a tenso para a
terra da base Uf no necessita ser fixada com tanta exatido e a base pode at mesmo ser isolada.
NOTA Devido grande disperso dos resultados dos ensaios de tenso freqncia industrial sob chuva para
equipamentos de manobra e mecanismo de comando de tenso nominal igual a 170 kV e 245 kV, aceitvel substituir estes
ensaios por um ensaio de tenso de impulso de manobra (250/2 500 s) sob chuva, com valor de crista igual a 1,55 vez o valor
eficaz da tenso de ensaio freqncia industrial especificada.
6.2.6.2 Ensaios de tenso de impulso atmosfrico
O equipamento de manobra e mecanismo de comando deve ser submetido aos ensaios de tenso de impulso
atmosfrico somente na condio a seco. Os ensaios devem ser executados com tenses de ambas as
polaridades, utilizando a forma de onda padronizada de 1,2/50 s, de acordo com a IEC 60060-1.
Quando for utilizado o mtodo alternativo para ensaiar a distncia de seccionamento de um dispositivo de
manobra isolado a gs em invlucro metlico de tenso nominal menor que 72,5 kV e de dispositivo de manobra
convencional de qualquer tenso nominal, a tenso para a terra da base Uf no necessita ser fixada com tanta
exatido e a base pode at ser isolada.
6.2.7 Ensaios de equipamento de manobra e mecanismo de comando de tenso nominal acima de 245 kV
Na posio fechada, os ensaios devem ser executados nas condies 1, 2 e 3 da tabela 9. Na posio aberta, os
ensaios devem ser executados como declarado a seguir (porm ver 6.2.3). Alm disso, ensaios de tenso de
impulso de manobra fase para fase devem ser executados conforme declarado a seguir. As tenses de ensaio so
dados nas tabelas 2a ou 2b.

6.2.7.1 Ensaios de tenso freqncia industrial
O equipamento de manobra e mecanismo de comando deve ser submetido aos ensaios de tenso suportvel de
curta durao freqncia industrial de acordo com a IEC 60060-1. A tenso de ensaio deve ser elevada, para
cada condio de ensaio, ao valor de ensaio e mantida durante 1 min.
Os ensaios devem ser executados somente na condio a seco.

O isolamento entre contatos abertos de um dispositivo de manobra ou distncia de seccionamento deve ser
ensaiado pelo mtodo preferencial a) de 6.2.5.2. Mediante acordo com o fabricante, o mtodo alternativo b)
de 6.2.5.2 tambm pode ser utilizado. Qualquer que seja o mtodo escolhido, nenhuma das tenses aplicadas
entre um terminal e a base deve ser maior que a tenso nominal Ur.
6.2.7.2 Ensaios de tenso de impulso de manobra
O equipamento de manobra e mecanismo de comando deve ser submetido aos ensaios de tenso de impulso de
manobra. Os ensaios devem ser executados com tenses de ambas as polaridades, utilizando a forma de onda
padronizada de 250/2 500 s, de acordo com a IEC 60060-1. Ensaios sob chuva devem ser executados somente
em equipamentos de manobra e de controle de uso exterior.
A distncia de seccionamento deve ser ensaiada com o mtodo preferencial a) de 6.2.5.2.
O isolamento entre plos deve ser ensaiado somente na condio a seco com a tenso total de ensaio conforme
coluna 5 das tabelas 2, pelo mtodo preferencial a) de 6.2.5.2, no qual as duas componentes de tenso deveriam
ser iguais metade da tenso de ensaio total.
A distribuio de tenso real deve ser a mais balanceada possvel. Qualquer desbalanceamento da distribuio da
tenso total de ensaio mais severo. Quando as componentes da tenso so diferentes em forma e/ou amplitude,
o ensaio deve ser repetido com inverso das conexes.
6.2.7.3 Ensaios com tenso de impulso atmosfrico
O equipamento de manobra e mecanismo de comando deve ser submetido aos ensaios de tenso de impulso
atmosfrico somente na condio a seco. Os ensaios devem ser executados com tenses de ambas as
polaridades, utilizando a forma de onda padronizada de 1,2/50 s, de acordo com a IEC 60060-1.
6.2.8 Ensaios de poluio artificial
No so necessrios ensaios de poluio artificial quando a distncia de escoamento dos isoladores satisfazem os
requisitos de 5.14.
Se a distncia de escoamento dos isoladores no satisfizerem os requisitos de 5.14, os ensaios de poluio

artificial devem ser executado de acordo com a IEC 60507, utilizando a tenso nominal e os fatores de aplicao
dados em 5.14.
6.2.9 Ensaios de descargas parciais
Quando requerido pela norma pertinente do produto, ensaios de descargas parciais devem ser executados e as
medies realizadas conforme a IEC 60270.
6.2.10 Ensaios de circuitos auxiliares e de controle
Sistemas secundrios de equipamento de manobra e dispositivo de controle devem ser submetidos a ensaios de
tenso suportvel nominal de impulso, bem como a ensaios de tenso suportvel nominal de curta durao
freqncia industrial.

Cada ensaio deve ser realizado:
a) entre o sistema secundrio conectado como um todo e o chassi do dispositivo de manobra;
b) se aplicvel, entre cada parte (subconjunto) do sistema secundrio, o qual em uso normal pode ser isolado de
outras partes, e outras partes conectadas juntas e o chassi.
Os ensaios de tenso suportvel de impulso devem ser realizados de acordo com a IEC 60255-5. A crista da
tenso suportvel de impulso deve ser de 5 kV. O sistema secundrio deve suportar os ensaios sem avaria
permanente. Depois do ensaio o sistema secundrio deve ainda estar completamente operativo.
O ensaio de tenso de freqncia industrial deve ser de 2 kV. Os ensaios devem ser realizados com uma durao
de 1 min, de acordo com IEC 61180-1.
O sistema secundrio deve ser considerado aprovado se no ocorrer nenhuma descarga disruptiva durante cada
ensaio.
Normalmente, a tenso de ensaio de motores e outros dispositivos usados em circuitos auxiliares e de controle
deve ser idntica tenso de ensaio daqueles circuitos. Se tais equipamentos j tiverem sido ensaiados de acordo
com a especificao apropriada, eles podem ser desconectados durante estes ensaios. Valores menores de
tenso de ensaio para componentes auxiliares esto em estudo. Se puder ser verificado que os estresses
dieltricos permitem isso, valores menores de tenso podem ser usados, mediante acordo entre fabricante e
usurio.
NOTA Possveis valores menores so 2,5 kV para o ensaio de impulso e 1 kV para o ensaio freqncia industrial.
O critrio de seleo baseado na magnitude da maior tenso de modo comum, freqncia industrial, suscetvel
de ocorrer entre dois pontos do circuito de aterramento da subestao (por exemplo, durante um curto-circuito
primrio ou devido presena de um reator de derivao).
6.2.11 Ensaio de tenso como condio de verificao
Quando as propriedades de isolamento entre contatos abertos de um dispositivo de manobra aps ensaios de
estabelecimento, interrupo e/ou de vida mecnica/eltrica no puderem ser verificadas por inspeo visual com
confiabilidade suficiente, pode ser apropriada a realizao de um ensaio de tenso suportvel freqncia
industrial na condio a seco de acordo com 6.2.6.1 e 6.2.7.1 entre contatos abertos do dispositivo de manobra
com os seguintes valores de tenso freqncia industrial.
Para equipamentos com tenso nominal at 245 kV inclusive:
80% do valor da tabela 1a ou 1b, coluna 3, para seccionadores e seccionadores sob carga (equipamento com
requisitos de segurana) e coluna 2 para outros equipamentos.
Para equipamento com tenso nominal de 300 kV e acima:
100% do valor da tabela 2a ou 2b, coluna 3, para seccionadores e seccionadores sob carga (equipamento com
requisitos de segurana);
80% do valor da tabela 2a ou 2b, coluna 3, para outros equipamentos.
NOTA 1 A reduo da tenso de ensaio motivada pela margem de segurana nos valores nominais da tenso de ensaio,
os quais consideram envelhecimento, desgaste e outra deteriorao normal, e pela natureza estatstica da tenso disruptiva.
NOTA 2 Ensaios de verificao da condio do isolamento para a terra podem ser necessrios para dispositivos em
invlucros de determinados projetos. Em tais casos um ensaio freqncia industrial com 80% dos valores da coluna 2, das
tabelas 1 e 2, respectivamente, deveriam ser realizados.
NOTA 3 Normas pertinentes podem especificar este ensaio de verificao da condio como mandatrio para determinados
tipos de equipamento.

6.3 Ensaio de tenso de radiointerferncia
Estes ensaios se aplicam somente a equipamentos de manobra e mecanismos de comando de tenso nominal
igual ou superior a 123 kV, e devem ser executados quando especificados em normas pertinentes. Equipamentos
de manobra e mecanismos de comando devem ser montados conforme estabelecido em 6.2.3.
A tenso de ensaio deve ser aplicada como segue:

a) na posio fechada, entre os terminais e a base aterrada;
b) na posio aberta, entre um dos terminais e os outros terminais conectados base aterrada e, em seguida,
com as conexes invertidas, se o dispositivo de manobra no for simtrico.
O invlucro, o tanque, a base e outras partes normalmente aterradas devem ser conectados terra.
Deve ser tomado cuidado para que no haja influncia nas medies pela proximidade de objetos, aterrados ou
no, ao equipamento de manobra e mecanismo de comando e aos circuitos de ensaio e medio.
O equipamento de manobra e mecanismo de comando deve estar seco, limpo e aproximadamente mesma
temperatura da sala onde o ensaio realizado. Este equipamento no deve ter sido submetido a outro ensaio
dieltrico dentro de um perodo de 2 h antes do presente ensaio.
As conexes de ensaio e suas extremidades no devem ser fonte de tenso de radiointerferncia de valores
maiores que aqueles indicados abaixo.
O circuito de medio (ver figura 3) deve estar de acordo com a CISPR 18-2. O circuito de medio deve
preferencialmente ser sintonizado na freqncia de 0,5 MHz 10%, porm outras freqncias na faixa de 0,5 MHz
a 2 MHz podem ser utilizadas, sendo a freqncia de medio registrada. Os resultados devem ser expressos em
microvolts.
Se as impedncias de medio forem diferentes daquelas especificadas nas publicaes CISPR, elas no devem
ser maiores que 600 nem menores que 30 . Em qualquer caso o ngulo de fase no deve exceder 20.
O valor da tenso de radiointerferncia equivalente referida a 300 pode ser calculado assumindo-se que a
tenso medida diretamente proporcional resistncia, exceto para corpos-de-prova de capacitncia elevada,
para os quais uma correo feita nestas bases pode ser inexata. Portanto, uma resistncia de 300
recomendada para equipamento de manobra e mecanismo de comando com buchas de flanges aterrados
(por exemplo, equipamento de manobra e mecanismo de comando tipo tanque morto).
O filtro F deve ter uma alta impedncia na freqncia de medio, de modo que a impedncia entre o condutor de
alta tenso e a terra, vista do equipamento sob ensaio, no seja consideravelmente reduzida. Este filtro tambm
reduz correntes de freqncia de rdio circulantes no circuito de ensaio, geradas pelo transformador de alta
tenso ou captadas de fontes extrnsecas. Um valor adequado para a impedncia do filtro est na faixa
de 10 000 a 20 000 na freqncia de medio.
Deve ser assegurado por meios adequados que o nvel de fundo de radiointerferncia (nvel de radiointerferncia
causado por campos externos e pelo transformador de alta tenso quando magnetizado tenso plena de ensaio)
seja pelo menos 6 dB e preferivelmente 10 dB abaixo do nvel de radiointerferncia especificado do equipamento
sob ensaio. Mtodos de calibrao para o instrumento de medio e para os circuitos de medio so dados nas
CISPR 16-1 e CISPR 18-2 respectivamente.
Como o nvel de radiointerferncia pode ser afetado por fibras e poeira depositadas nos isoladores, permitido
limpar os isoladores com um tecido adequado antes de realizar uma medio. As condies atmosfricas durante
o ensaio devem ser registradas. No conhecido que fatores de correo se apliquem ao ensaio de
radiointerferncia, porm sabe-se que estes ensaios podem ser sensveis umidade relativa alta e os resultados
do ensaio podem ser duvidosos se a umidade relativa exceder 80%.

O seguinte procedimento de ensaio deve ser seguido:
Uma tenso de 1,1 Ur 3 deve ser aplicada ao equipamento de manobra e mecanismo de controle e mantida
durante pelo menos 5 min, sendo Ur a tenso nominal do equipamento de manobra e mecanismo de controle.
A tenso deve ento ser abaixada em degraus at 0,3 Ur 3 , elevada novamente em degraus at o valor inicial
e finalmente abaixada em degraus at 0,3 Ur 3 . Em cada degrau deve ser feita a medio de radiointerferncia
e o nvel de radiointerferncia, como registrado durante as ltimas sries de redues da tenso, deve ser plotado
contra a tenso aplicada. A curva assim obtida a caracterstica de radiointerferncia do equipamento de manobra
e mecanismo de controle. A amplitude do degrau de tenso deve ser de aproximadamente 0,1 U r 3.
O equipamento de manobra e mecanismo de controle deve ser considerado aprovado se o nvel de

radiointerferncia para a tenso de 1,1 U r 3 no exceder 2 500 V.
6.4 Medio da resistncia dos circuitos
6.4.1 Circuito principal
Uma medio de resistncia do circuito principal deve ser feita para comparao entre o equipamento de manobra
e o mecanismo de controle submetido ao ensaio de tipo de elevao de temperatura e os outros equipamentos do
mesmo tipo submetidos aos ensaios de rotina (ver 7.3).
A medio deve ser feita com corrente contnua atravs da medio da queda de tenso ou da resistncia atravs
dos terminais de cada plo. Considerao especial deve ser dada a equipamento de manobra e mecanismo de
controle em invlucro (ver normas pertinentes).
A corrente durante o ensaio deve ter qualquer valor conveniente entre 50 A e a corrente nominal de regime contnuo.
NOTA A experincia mostra que um aumento da resistncia do circuito principal no pode ser considerado isoladamente
como evidncia confivel de mau contato ou m conexo. Em tal caso, o ensaio deveria ser repetido com uma corrente mais
elevada, to prxima quanto possvel da corrente nominal de regime contnuo.
A medio da queda de tenso c.c. ou da resistncia deve ser feita antes do ensaio de elevao de temperatura,
com o equipamento de manobra e mecanismo de controle na temperatura do ar ambiente e aps o ensaio de
elevao de temperatura quando o equipamento de manobra e mecanismo de controle tiver esfriado at a
temperatura do ar ambiente. As resistncias medidas nestes dois ensaios no devem diferir em mais que 20%.
O valor medido de queda de tenso c.c. ou da resistncia deve ser fornecido no relatrio de ensaios de tipo, bem
como as condies gerais durante o ensaio (corrente, temperatura do ar ambiente, pontos de medio etc.).
6.4.2 Circuitos auxiliares
6.4.2.1 Medida da resistncia dos contatos auxiliares classe 1 e classe 2
Uma amostra de cada tipo de contato auxiliar classe 1 e classe 2 deve ser inserida num circuito de carga resistiva
atravs do qual circula uma corrente de 10 mA, quando energizado atravs de uma fonte tendo uma tenso a
vazio de 6 V c.c. com uma tolerncia relativa de 015 % e a medida de resistncia de acordo com o ensaio 2b
de IEC 60512-2.
A resistncia dos contatos auxiliares de classes 1 e 2 na posio fechada no deve exceder 50 .
NOTA Sob o material do contato, pode ocorrer oxidao com reduo das capacidades efetivas de conduo de corrente.
Isto resulta numa resistncia de contato aumentada ou at mesmo em nenhuma conduo em tenso muito baixa, enquanto
que nenhum problema observado em tenso maior. Este ensaio destinado a verificar o desempenho do contato sob estas
condies de baixa tenso. O critrio de avaliao leva em conta a no-linearidade da resistncia. O valor de 50 resulta de
consideraes estatsticas e j tem sido levado em conta pelos usurios.

6.4.2.2 Medida da resistncia dos contatos auxiliares classe 3
Uma amostra dos contatos auxiliares classe 3 deve ser inserida num circuito com carga resistiva atravs do qual
circula uma corrente 10 mA quando energizado por uma fonte tendo uma tenso em vazio 30 mV c.c. e a
resistncia medida de acordo com IEC 61810-7.
A resistncia dos contatos auxiliares classe 3 na posio fechada no deve exceder 1 .

6.5 Ensaios de elevao de temperatura
6.5.1 Condies do equipamento de manobra e mecanismo de controle a ser ensaiado
A menos que especificado de outra forma em normas pertinentes, o ensaio de elevao de temperatura dos
circuitos principais deve ser executado em um dispositivo de manobra novo com os contatos limpos e, se aplicvel,
preenchido com lquido ou gs apropriados na presso mnima (ou densidade) de funcionamento para isolao
antes do ensaio.
6.5.2 Arranjo do equipamento
O ensaio deve ser feito abrigado, em ambiente praticamente isento de correntes de ar, exceto aquelas geradas
pelo aquecimento do dispositivo de manobra sob ensaio. Na prtica, esta condio obtida quando a velocidade
do ar no excede 0,5 m/s.
Para ensaios de elevao de temperatura de partes que no sejam equipamento auxiliar, o equipamento de
manobra e mecanismo de controle e seus acessrios devem ser montados reproduzindo as condies de servio,
incluindo todas as coberturas normais de qualquer parte do equipamento de manobra e de mecanismo de controle,
e deve ser protegido contra aquecimento ou resfriamento externos indevidos.
Quando o equipamento de manobra e mecanismo de controle, de acordo com instrues do fabricante, pode ser
instalado em diferentes posies, os ensaios de elevao de temperatura devem ser executados na posio mais
desfavorvel.
Estes ensaios devem ser feitos em princpio em equipamento de manobra e mecanismo de controle tripolar,
porm podem ser realizados em um plo ou unidade isoladamente com a condio de que a influncia de outros
plos ou unidades seja desprezvel. Este o caso geral para equipamento de manobra sem invlucro.
Para equipamento de manobra e mecanismo de controle tripolar com corrente nominal de regime contnuo no
excedendo 630 A, os ensaios podem ser executados com todos os plos conectados em srie.
Para equipamentos de manobra e mecanismos de controle, particularmente os grandes, nos quais a isolao para
a terra no tem grande influncia na elevao de temperatura, essa isolao pode ser bastante reduzida.
Conexes temporrias para o circuito principal devem ser tais que no dissipem quantidade significativa de calor
do equipamento, nem introduzam quantidade significativa de calor no equipamento durante ensaio.
Deve ser medida a elevao de temperatura nos terminais do circuito principal e nas conexes temporrias
distncia de 1 m dos terminais. A diferena de elevao de temperatura no deve exceder 5 K. O tipo e as
dimenses das conexes temporrias devem ser registrados no relatrio de ensaio.
NOTA 1 A fim de tornar o ensaio de elevao de temperatura mais reproduzvel, o tipo e/ou dimenses das conexes
temporrias podem ser especificados em normas especficas.
Para equipamento de manobra e mecanismo de controle tripolar, o ensaio deve ser feito em um circuito trifsico
com as excees acima mencionadas.
O ensaio deve ser feito com a corrente nominal de regime contnuo (Ir) do equipamento de manobra e mecanismo
de controle. A corrente de alimentao deve ser praticamente senoidal.

Equipamento de manobra e mecanismo de controle, com exceo do equipamento auxiliar c.c., devem ser
ensaiados com a freqncia nominal com tolerncia de +25 % . A freqncia de ensaio deve ser registrada no
relatrio de ensaio.
NOTA 2 Ensaios executados em 50 Hz em dispositivos de manobra do tipo aberto no contendo componentes ferrosos
adjacentes s partes condutoras de corrente podem comprovar o desempenho deste dispositivo de manobra quando
normalizado em 60 Hz, com a condio de que os valores registrados de elevao de temperatura durante os ensaios em 50 Hz
no excedam 95% dos mximos valores permitidos.
Quando ensaios so realizados em 60 Hz, eles podem ser considerados vlidos para a mesma corrente nominal
com freqncia nominal de 50 Hz.
O ensaio deve ser realizado em um perodo de tempo suficiente para a elevao de temperatura atingir um valor
estvel. Essa condio considerada obtida quando o aumento de elevao de temperatura no exceder 1 K em 1 h.
Este critrio ser normalmente alcanado aps uma durao de ensaio de cinco vezes a constante de tempo
trmica do dispositivo ensaiado.
O tempo total de ensaio pode ser reduzido por um preaquecimento do circuito com um valor maior de corrente,
exceto quando requerida a medio da constante de tempo trmica.
6.5.3 Medio da temperatura e da elevao da temperatura
Devem ser tomadas precaues para reduzir as variaes e erros devidos ao atraso entre a temperatura do
dispositivo de manobra e as variaes da temperatura do ar ambiente.
Para bobinas, deve ser normalmente utilizado o mtodo de variao da resistncia para se obter a elevao de
temperatura. Outros mtodos so permitidos, se no for possvel a utilizao do mtodo da variao de resistncia.
A temperatura das vrias partes que no as bobinas para as quais so especificados limites deve ser medida com
termmetros ou termopares, ou outros dispositivos sensveis de qualquer tipo adequado, colocados no ponto mais
quente acessvel. A elevao de temperatura deve ser registrada em intervalos de tempo regulares durante todo o
ensaio, quando necessrio o clculo da constante de tempo trmica.
A temperatura da superfcie de um componente imerso em um lquido dieltrico deve ser medida somente atravs
de termopares colocados na superfcie deste componente. A temperatura do lquido dieltrico deve ser medida na
camada superior do dieltrico.
Para medies com termmetros ou termopares, devem ser tomadas as seguintes precaues:
a) os bulbos dos termmetros ou termopares devem ser protegidos contra resfriamento externo (l limpa e seca
etc.). A rea protegida, entretanto, deve ser desprezvel se comparada com rea a de resfriamento do objeto
sob ensaio;
b) deve ser assegurada uma boa condutividade de calor entre o termmetro ou termopar e a superfcie da parte
sob ensaio;
c) quando termmetros de bulbo so utilizados em lugares onde existe qualquer campo magntico varivel,
recomendvel a utilizao de termmetro a lcool ao invs de termmetro de mercrio, devido a este ltimo
ser mais sujeito a influncia destas condies.
6.5.4 Temperatura do ar ambiente
A temperatura do ar ambiente a temperatura mdia do ar nas proximidades do equipamento de manobra e

mecanismo de controle (para equipamento em invlucro, o ar fora do invlucro). Ela deve ser medida durante o
ltimo quarto do perodo de ensaio por meio de pelo menos trs termmetros, termopares ou outros dispositivos
de deteco de temperatura igualmente distribudos ao redor do equipamento de manobra e mecanismo de
controle a uma altura mdia das suas partes que conduzem corrente e a uma distncia de aproximadamente 1 m
do equipamento de manobra e mecanismo de controle. Os termmetros ou termopares devem ser protegidos
contra correntes de ar e influncia indevida de calor.

A fim de evitar erros de indicao devido a mudanas rpidas de temperatura, os termmetros ou termopares
podem ser colocados em recipientes contendo cerca de 0,5 L de leo.
Durante o ltimo quarto do perodo de ensaio, a mudana da temperatura do ar ambiente no deve exceder 1 K
em 1 h. Se isso no for possvel devido s condies desfavorveis da temperatura da sala de ensaios, a
temperatura de um equipamento de manobra e mecanismo de controle idntico, sob mesmas condies, porm
sem corrente, pode ser tomada em substituio temperatura do ar ambiente. Este equipamento adicional no
deve estar sujeito a quantidades indevidas de calor.
A temperatura do ar ambiente durante os ensaios deve ser maior que + 10C, porm menor que + 40C.
Nenhuma correo dos valores de elevao de temperatura deve ser feita para temperaturas do ar ambiente
dentro dessa faixa.
6.5.5 Ensaio de elevao de temperatura de equipamentos auxiliares e de controle
O ensaio realizado com a fonte especificada (c.a. ou c.c.) e para c.a., na sua freqncia nominal
(tolerncia de +25 % ).
NOTA Ensaios executados em 50 Hz em dispositivos de manobra do tipo aberto no contendo componentes ferrosos
adjacentes s partes condutoras de corrente podem comprovar o desempenho deste dispositivo de manobra quando
normalizado em 60 Hz, com a condio de que os valores registrados de elevao de temperatura durante os ensaios em 50
Hz no exceda 95% dos mximos valores permitidos. Quando ensaios so realizados em 60 Hz, eles podem ser considerados
vlidos para a mesma corrente nominal com freqncia nominal de 50 Hz.
O equipamento auxiliar deve ser ensaiado com a sua tenso de suprimento nominal (Ua) ou com a sua corrente
nominal. A tenso da fonte c.a. deve ser praticamente senoidal.
Bobinas energizadas continuamente devem ser ensaiadas durante um perodo de tempo suficiente para que a
elevao de temperatura atinja um valor constante. Essa condio normalmente obtida quando a variao no
exceder 1 K em 1 h.
Para circuitos energizados somente durante operaes de manobra, os ensaios podem ser realizados sob as
seguintes condies:
a) quando o dispositivo de manobra tem um dispositivo automtico para interrupo do circuito auxiliar no final
da operao, o circuito deve ser energizado 10 vezes, ou por 1 s ou por at a operao do dispositivo
automtico para interrupo, sendo 10 s o intervalo entre cada energizao ou, se a construo do dispositivo
de manobra no permitir isso, o menor intervalo possvel;
b) quando o dispositivo de manobra no tem um dispositivo automtico para interrupo do circuito auxiliar no
final da operao, o ensaio deve ser realizado energizando o circuito uma vez com a durao de 15 s.
6.5.6 Interpretao dos ensaios de elevao de temperatura
A elevao de temperatura das vrias partes do equipamento de manobra e mecanismo de controle ou

equipamento auxiliar para os quais so especificados limites no deve exceder os valores especificados na tabela 3.
Caso contrrio, o equipamento de manobra e mecanismo de controle no dever ser considerado aprovado no
ensaio.
Quando os contatos de arco so de cobre nu e separados dos contatos principais, mas em paralelo com eles, a
elevao de temperatura dos contatos principais e dos contatos de arco no deve exceder os valores dados na
tabela 3.
Se a isolao de uma bobina for feita de diversos materiais isolantes diferentes, a elevao de temperatura
permitida da bobina deve ser aquela do material isolante de menor limite de elevao de temperatura.

Se o equipamento de manobra e mecanismo de controle for montado com vrios equipamentos atendendo a
normas especficas (por exemplo, retificadores, motores, chaves de baixa tenso etc.), a elevao de temperatura
de tais equipamentos no deve exceder os limites especificados nas normas pertinentes.
6.6 Ensaios de corrente suportvel de curta durao e valor de crista da corrente suportvel
Os circuitos principais e, onde aplicvel, os circuitos de aterramento do equipamento de manobra e mecanismo de

controle devem ser submetidos a um ensaio para provar suas capacidades de conduzir o valor de crista da
corrente suportvel nominal e a corrente suportvel nominal de curta durao.
O ensaio deve ser realizado na freqncia nominal com uma tolerncia de 10% com uma tenso adequada e
iniciado a qualquer temperatura ambiente conveniente.
NOTA Por convenincia de ensaio, tolerncias maiores que a freqncia nominal podem ser necessrias. Se os desvios
forem apreciveis, isto , quando equipamentos de manobra e mecanismo de controle com freqncia nominal de 50 Hz so
ensaiados em 60 Hz e vice-versa, deve-se tomar cuidado na interpretao dos resultados.
6.6.1 Arranjo do equipamento de manobra e mecanismo de controle e do circuito de ensaio
O equipamento de manobra e mecanismo de controle deve ser montado em seu prprio suporte ou em um
suporte equivalente e instalado com seu prprio dispositivo de operao tanto quanto necessrios, para tornar o
ensaio representativo. Deve estar na posio fechada e montado com contatos limpos na condio de novo.
Cada ensaio deve ser precedido de uma operao mecnica sem carga do dispositivo de manobra e, com
exceo das chaves de aterramento, pela medio da resistncia do circuito principal.
O ensaio pode ser executado de modo trifsico ou monofsico. No caso de ensaio monofsico, deve ser aplicado
o seguinte:
em um equipamento de manobra e mecanismo de controle tripolar, o ensaio deve ser feito em dois plos
adjacentes;
no caso de equipamentos de manobra e mecanismo de controle com plos separados, o ensaio pode ser feito
ou em dois plos adjacentes ou em um plo com o condutor de retorno a uma distncia igual entre fases.
Se a distncia entre plos no for fixada pelo projeto, o ensaio deve ser feito com a mnima distncia indicada
pelo fabricante;
acima da tenso nominal de 72,5 kV, a menos que de outra forma especificado em normas pertinentes,
o condutor de retorno no necessita ser levado em considerao, porm em nenhum caso deve ser localizado
mais prximo ao plo sob ensaio que a distncia mnima indicada pelo fabricante entre os eixos das fases.
As conexes para os terminais do equipamento de manobra e mecanismo de controle devem ser feitas de tal
modo que evitem esforos anormais nos terminais. A distncia entre os terminais e os suportes dos condutores
mais prximos de ambos os lados do equipamento de manobra e mecanismo de controle deve estar de acordo
com as instrues do fabricante.
O arranjo de ensaio deve constar no relatrio de ensaio.
6.6.2 Corrente e durao do ensaio
A componente c.a. da corrente de ensaio deve, em princpio, ser igual componente c.a. da corrente suportvel
nominal de curta durao (Ik) do equipamento de manobra e mecanismo de controle. O valor de crista da corrente
(para um circuito trifsico, o maior valor em uma das fases externas) no deve ser menor que o valor de crista da
corrente suportvel nominal (Ip) e no deve exceder este valor em mais de 5% sem a permisso do fabricante.

Para ensaios trifsicos, a corrente em qualquer fase no deve variar da mdia das correntes nas trs fases em
mais de 10%. A mdia dos valores eficazes da componente c.a. das correntes de ensaio no deve ser menor que
o valor nominal.
A corrente de ensaio It deve em princpio ser aplicada durante um tempo tt igual durao nominal tk de curto-circuito.
Se no for disponvel outro mtodo para determinar o valor It2 tt , este deve ser determinado a partir do oscilograma,
utilizando o mtodo de avaliao It dado no anexo B. O valor de It2 tt no ensaio no deve ser menor que o valor de
Ik2 tk calculado da corrente nominal de curta durao (Ik) e da durao nominal de curto-circuito (tk), e no deve
exceder este valor em mais de 10% sem a autorizao do fabricante.
Entretanto, quando as caractersticas do laboratrio de ensaios so tais que os valores de crista e eficazes da
corrente de ensaio acima especificados no podem ser obtidos em um ensaio de durao especificada, os
seguintes desvios so permitidos:
a) se o decrscimo da corrente de curto-circuito das instalaes de ensaio for tal que o valor eficaz especificado,
medido de acordo com o anexo B ou por um mtodo equivalente no pode ser obtido para a durao nominal
sem aplicar inicialmente uma corrente excessivamente alta, pode-se admitir que o valor eficaz da corrente de
ensaio caia a valores abaixo do valor especificado durante o ensaio e que a durao do ensaio seja
adequadamente aumentada, contanto que o valor de crista da corrente no seja menor que o especificado e o
tempo no seja superior a 5 s;
b) se, a fim de obter o valor de crista requerido, o valor eficaz da corrente for aumentado acima do valor
especificado, a durao do ensaio pode ser adequadamente reduzida;
c) se nem a) nem b) forem praticveis, permitida a separao do ensaio do valor de crista da corrente
suportvel e o ensaio da corrente suportvel de curta durao. Neste caso so realizados dois ensaios:
para o ensaio do valor de crista da corrente suportvel, o tempo de durao da aplicao da corrente de
curto-circuito no deve ser menor que 0,3 s;
para o ensaio da corrente suportvel de curta durao, o tempo de durao da aplicao da corrente de
curto-circuito deve ser igual durao nominal. Entretanto, permitido desvio no tempo de acordo com a
alnea a).
6.6.3 Comportamento do equipamento de manobra e mecanismo de controle durante o ensaio
Todo equipamento de manobra e mecanismo de controle deve ser capaz de conduzir seu valor de crista da
corrente suportvel nominal e sua corrente suportvel nominal de curta durao sem causar danos mecnicos a
qualquer parte ou separao de contatos.
reconhecido que, durante o ensaio, a elevao de temperatura das partes condutoras de corrente e de partes
adjacentes do dispositivo de manobra mecnico pode exceder os limites especificados na tabela 3. Nenhum limite
de elevao de temperatura especificado para os ensaios de corrente suportvel de curta durao, porm a
mxima temperatura atingida no deve ser suficiente para causar danos significativos s partes adjacentes.
6.6.4 Condies do equipamento de manobra e mecanismo de controle aps o ensaio
Aps o ensaio, o equipamento de manobra e o mecanismo de controle no devem apresentar deteriorao

significativa, devem ser capazes de operar normalmente, conduzindo sua corrente nominal continuamente sem
exceder os limites de elevao de temperatura especificados na tabela 3, e suportar a tenso especificada sob
ensaios dieltricos.
Se o dispositivo de manobra mecnico tiver uma capacidade de estabelecimento e/ou interrupo nominal, a
condio dos contatos no deve ser tal que afete consideravelmente o desempenho em qualquer estabelecimento
e/ou interrupo de corrente at o seu valor nominal.

Para verificar estas solicitaes suficiente o seguinte:
a) uma operao sem carga do dispositivo de manobra mecnico deve ser realizada imediatamente aps o
ensaio e os contatos devem abrir na primeira tentativa;
b) em seguida, a resistncia do circuito principal deve ser medida de acordo com 6.4.1 (exceto para
seccionadores de aterramento). Se a resistncia aumentar em mais de 20% e se no for possvel confirmar a
condio dos contatos por inspeo visual, pode ser apropriado executar um ensaio adicional de elevao de
temperatura.
6.7 Verificao da proteo
6.7.1 Verificao do cdigo IP
De acordo com os requisitos especificados nas sees 11, 12, 13 e 15 da ABNT NBR IEC 60529, devem ser
realizados ensaios em invlucros de equipamentos de manobra e mecanismos de controle completamente
montados da mesma maneira que em condies de servio. Como as conexes definitivas dos cabos entrando no
invlucro no so normalmente instaladas para os ensaios de tipo, podem ser utilizadas peas correspondentes
para preenchimento. As unidades de transporte do equipamento de manobra devem ser fechadas para os ensaios
por coberturas que forneam qualidade de proteo idntica das juntas.
Entretanto, estes ensaios somente devem ser realizados se existirem dvidas em relao ao atendimento a esses
requisitos, em cada posio das partes relevantes julgadas necessrias.
Quando a letra suplementar W utilizada, um mtodo de ensaio recomendado dado no anexo C.
6.7.2 Ensaio de impacto mecnico
Quando houver acordo entre fabricante e usurio, invlucros para instalao interna devem ser submetidos a um
ensaio de impacto. Trs golpes so aplicados a pontos do invlucro que so suscetveis de serem, provavelmente,
os pontos mais fracos de cada invlucro, excetuando-se dispositivos como rels, medidores etc.
A cabea do martelo com o qual o impacto aplicado tem uma face hemisfrica com um raio de 25 mm de ao
com dureza Rockwell de R100. recomendado o uso de um aparato de ensaio de impacto operado a mola, como
definido na IEC 60068-2-63.
Aps o ensaio, o invlucro no deve apresentar quebras e a deformao do invlucro no deve afetar a funo
normal do equipamento, reduzir a isolao e/ou a distncia de escoamento, ou reduzir o grau de proteo
especificado contra acesso a partes perigosas abaixo de valores permitidos. Podem ser ignorados danos
superficiais, tais como remoo de pintura, quebra de aletas de resfriamento ou partes similares, ou achatamento
de pequena dimenso.
Entretanto, estes ensaios somente devem ser realizados se existir dvida em relao ao atendimento a estas
solicitaes, em cada posio das partes relevantes julgadas necessrias.
Para instalao externa, o ensaio deve ser objeto de acordo entre fabricante e usurio.
6.8 Ensaios de estanqueidade
A finalidade dos ensaios de estanqueidade demonstrar que a taxa absoluta de vazamento F no excede o valor
especificado da taxa de vazamento permitida Fp.
Onde possvel, os ensaios devem ser executados em um sistema completo pre (ou re). Se isso no for prtico,
os ensaios podem ser executados em partes, componentes ou subconjuntos. Em tais casos, a taxa de vazamento
do sistema total pode ser determinada pelo somatrio das taxas de vazamento dos componentes, utilizando o
mapa TC de coordenao de vazamento (ver anexo E). Os vazamentos possveis entre subconjuntos de presses
diferentes devem tambm ser levados em considerao.

O ensaio de estanqueidade de equipamentos de manobra e mecanismos de controle contendo um dispositivo de

manobra mecnico deve ser realizado tanto na posio aberta como na fechada, a menos que a taxa de
vazamento seja independente da posio dos contatos principais.
Em geral, somente medies cumulativas de vazamento permitem clculos de taxas de vazamento.
O relatrio de ensaios de tipo deve incluir informaes como:

uma descrio do objeto sob ensaio, incluindo seu volume interno e a natureza do gs ou lquido de
enchimento;
se o objeto sob ensaio est na posio aberta ou fechada (se aplicvel);
registro das presses e temperaturas no incio e fim dos ensaios e o nmero de reenchimentos (se
necessrio);
os ajustes das presses de cut-in e de cut-off dos dispositivos de monitoramento ou de controle da presso
(ou densidade);
uma indicao da calibrao dos medidores utilizados para detectar taxas de vazamento;
os resultados das medies;
se aplicvel, o gs ensaiado e o fator de converso para avaliar os resultados.
Os ensaios de estanqueidade devem ser realizados em conjunto com os ensaios solicitados em normas
pertinentes, habitualmente antes e aps o ensaio de operao mecnica ou durante os ensaios de operao a
temperaturas extremas.
aceitvel um aumento da taxa de vazamento a temperaturas extremas (se tais ensaios forem solicitados nas
normas pertinentes), garantindo que esta taxa retorne a um valor no maior que o mximo valor permitido na
temperatura normal do ar ambiente. O aumento temporrio da taxa de vazamento no deve exceder os valores
dados na tabela 12.
Em geral, feita referncia IEC 60068-2-17, para aplicao de um mtodo de ensaio adequado.
Tabela 12 Taxa de vazamento temporrio permitida para sistemas a gs
Classe de temperatura Taxa de vazamento temporria permitida

C
+ 40 e + 50 3Fp
temperatura ambiente Fp
-5/-10/-15/-25/-40 3Fp
-50 6Fp
6.8.1 Sistemas de presso controlada para gs
A taxa de vazamento relativa Frel deve ser checada medindo-se a queda de presso p durante um perodo de
tempo t, o qual tem uma durao suficiente para permitir a determinao da queda de presso (dentro da faixa de
enchimento e reposio de presso). Uma correo deve ser feita para levar em considerao a variao da
temperatura do ar ambiente. Durante este perodo o dispositivo de reenchimento deve estar inoperante.


onde t a durao do ensaio (horas).
NOTA De modo a manter a linearidade da frmula, p deve ser da mesma ordem de grandeza de pr pm.
Alternativamente, o nmero de operaes de reenchimento por dia pode ser medido diretamente.
6.8.2 Sistemas fechados de presso para gs
Devido s taxas de vazamento comparativamente pequenas destes sistemas, no so aplicveis medies de

queda de presso. Outros mtodos (exemplos so dados no anexo E) podem ser utilizados para medir a taxa de
vazamento F, que permitem em combinao com o mapa TC de coordenao de vazamento, calcular:
a taxa de vazamento relativa Fre;
o tempo entre reenchimentos T (fora de condies extremas de temperatura ou freqncia de operaes).
Em geral o ensaio Qm (ver IEC 60068-2-17) representa um mtodo adequado para determinar vazamento em
sistemas a gs.
Se o objeto sob ensaio for enchido com um gs de ensaio diferente daquele utilizado quando em servio e/ou a
uma presso de ensaio diferente daquela presso de operao normal, fatores de correo definidos pelo
fabricante devem ser utilizados para clculos.
Desde que ocorram dificuldades de medio durante ensaios em baixa e alta temperatura, o procedimento
utilizado pode ser executar o ensaio de estanqueidade temperatura ambiente antes e aps os ensaios a baixa e
alta temperatura, para determinar se ocorreu uma mudana.
Desde que medies de taxa de vazamento na prtica possam ter uma impreciso de 50%, o ensaio de
estanqueidade considerado satisfatrio quando os valores declarados na tabela 12 so obtidos dentro do limite
de + 50%. Esta impreciso da medio deve ser levada em considerao quando se calcular o perodo de tempo
entre reenchimentos.
6.8.3 Sistemas selados de presso
a) Equipamento de manobra utilizando gs
Ensaios de estanqueidade em tais equipamentos so executados a fim de determinar a vida esperada de

operao para o sistema selado de presso.
Os ensaios devem ser executados de acordo com 6.8.2.
b) Equipamento de manobra a vcuo
O nvel de vcuo deve ser medido duas vezes sem operao do tubo de vcuo, com um intervalo de tempo tal
que a taxa de variao da presso de vcuo possa ser avaliada adequadamente.
Esta taxa deve ser tal que o nvel de presso de vcuo no alcance o limiar mximo aceitvel durante sua vida
esperada de operao. O intervalo de tempo mnimo depende do tamanho do tubo de vcuo e da sensibilidade do
mtodo de ensaio.
NOTA Geralmente, um intervalo de tempo de quatro semanas considerado aceitvel.

O mtodo escolhido para medio de vcuo deve ser calibrado para cada tipo de tubo de vcuo. Isso pode ser
feito aplicando-se o mtodo de ensaio simultaneamente com uma medio convencional de presso de vcuo
antes de selar a amostra. A exatido da avaliao deve ser estabelecida repetindo as medies.
6.8.4 Ensaios de estanqueidade para lquido

A finalidade dos ensaios de estanqueidade demonstrar que a taxa de vazamento do sistema total Fliq no excede
o valor especificado Fp(liq) .
O objeto sob ensaio deve estar nas mesmas condies que aquelas quando em servio com todos os seus
acessrios e seu fluido normal, montados to prximo quanto possvel como quando em servio (flanges, fixao).
Os ensaios de estanqueidade devem ser realizados em conexo com os ensaios solicitados em normas
pertinentes, habitualmente antes e aps o ensaio de operao mecnica, durante ensaios de operao a
temperaturas extremas ou antes e aps ensaios de elevao de temperatura.
aceitvel um aumento da taxa de vazamento a temperaturas extremas (se tais ensaios forem solicitados nas
normas pertinentes) e/ou durante operaes, garantindo que esta taxa retorne ao valor inicial aps a temperatura
retornar temperatura normal do ar ambiente e/ou aps as operaes serem executadas. O aumento temporrio
da taxa de vazamento no deve prejudicar a operao segura do equipamento de manobra e mecanismo de
controle.
O equipamento de manobra deve ser observado por um perodo de tempo suficiente para determinar um possvel
vazamento ou queda de presso p. Neste caso, so vlidos os clculos dados em 6.8.1.
NOTA possvel a utilizao de lquidos ou gases diferentes daqueles utilizados em servio para o ensaio, porm com
justificativa do fabricante.
O relatrio de ensaio deve incluir informaes tais como:
descrio geral do objeto sob ensaio;
nmero de operaes executadas;
natureza e presso(es) do lquido;
temperatura do ar ambiente durante o ensaio;
resultados com o dispositivo de manobra nas posies fechada e aberta (onde aplicvel).
6.9 Ensaios de compatibilidade eletromagntica (CEM)
Solicitaes e ensaios de CEM so especificados somente para sistemas secundrios.
Para o circuito principal do equipamento de manobra e mecanismo de controle na operao normal, sem
operaes de manobra, o nvel de emisso verificado por meio do ensaio de tenso de radiointerferncia
(ver 6.3).
Emisso causada por operaes de manobra, incluindo interrupo de correntes de falta, acidental.
A freqncia e o nvel de tais emisses so considerados parte do ambiente eletromagntico normal.
Para sistemas secundrios do equipamento de manobra e mecanismo de controle, as solicitaes e ensaios de

CEM especificados nesta Norma tm precedncia sobre outras especificaes de CEM.

6.9.1 Ensaios de emisses sobre sistemas secundrios
O equipamento eletrnico integrante de sistema secundrio deve atender aos requisitos relativos emisso, como
definido na CISPR 11 para grupo 1, equipamento da classe A. No so especificados outros ensaios.
Uma distncia de medio de 10 m pode ser usada ao invs de 30 m, aumentando os valores-limites de 10 dB.
6.9.2 Ensaios de imunidade sobre sistemas secundrios
6.9.2.1 Geral
Sistemas secundrios do equipamento de manobra e dispositivo de controle devem ser submetidos a ensaios de
imunidade eletromagntica, se eles inclurem componentes ou equipamentos eletrnicos. Em outros casos, os
ensaios no so requeridos.
Os ensaios de imunidade so especificados a seguir:
ensaio de transitrios eltricos rpidos/trem de pulsos (ver 6.9.2.2). O ensaio simula as condies causadas
pela manobra no circuito secundrio;
ensaio de imunidade a onda oscilatria (ver 6.9.2.3). O ensaio simula as condies causadas pela manobra
no circuito principal.
Existem outros ensaios de imunidade de CEM, mas no so especificados neste caso. Uma compilao de
ensaios de imunidade de CEM dada na IEC 61000-4-1, e a IEC 61000-6-5 trata da imunidade CEM de
equipamentos em estaes de gerao de energia e subestaes de alta-tenso.
Ensaios de descarga eletrosttica (DE) so normalmente requeridos nos equipamentos eletrnicos e devem ser
realizados sobre tais equipamentos usados no sistema secundrio do equipamento de manobra e dispositivo de
controle. Ensaios de DE no necessitam ser repetidos nos sistemas secundrios completos. Somente em casos
especiais os ensaios de campo radiado e de campo magntico so considerados pertinentes.
NOTA 1 Exemplo de caso especial: Dispositivos eletrnicos, colocados nas proximidades dos barramentos do conjunto de
manobra e controle blindados, podem ser influenciados pelos campos magnticos. Arranjos suplementares podem ento ser
feitos, a fim de assegurar a compatibilidade eletromagntica.
NOTA 2 O uso de radiotransmissores ou telefones celulares prximos a um sistema de controle com porta aberta pode
expor o sistema secundrio a considerveis campos eletromagnticos de radiofreqncia.
6.9.2.2 Recomendaes para ensaios de imunidade
Ensaios de imunidade eletromagntica podem ser feitos sobre sistemas secundrios completos ou subconjuntos.
Exemplos so dados nas figuras 5, 6, 7 e 8. Ensaios podem ser alternativamente realizados sobre:
o sistema secundrio completo;
subconjuntos, tais como cubculo de controle central, cubculo do mecanismo de operao etc.
subconjuntos dentro de um cubculo, tais como sistema de medio ou monitorizao.
Ensaios individuais dos subconjuntos so extremamente recomendados nos casos onde se necessitam de
interligaes de comprimentos longos, ou onde so esperadas tenses de interferncia significativas entre os
subconjuntos. Os ensaios individuais so obrigatrios para cada subconjunto intercambivel.
Os subconjuntos podem ser posicionados em diferentes lugares dentro do sistema secundrio, sem invalidar o
ensaio de tipo de sistema completo, contanto que o comprimento total dos cabos e o nmero de cabos individuais
conectando o subconjunto ao sistema secundrio no seja maior do que no sistema ensaiado.

Subconjuntos intercambiveis podem ser substitudos por subconjuntos similares, sem invalidar o ensaio de tipo
original, contanto que
sejam seguidas regras para instalao e projeto especificadas na IEC 61000-5;
ensaios de tipo tenham sido realizados nos subconjuntos mais completos aplicveis ao tipo equipamento de
manobra e mecanismo de controle;
as regras de projeto do fabricante sejam as mesmas que aquelas dos subconjuntos submetidos aos ensaios.
A tenso de ensaio deve ser aplicada interface do sistema secundrio ou subconjunto ensaiado.
A interface deve ser definida pelo fabricante.
O relatrio do ensaio de tipo deve indicar claramente qual sistema ou subconjunto foi ensaiado.
Ver tambm anexo A.
NOTA Os ensaios de imunidade so destinados a cobrir a maioria das condies de servio. Podem existir situaes
extremas, onde distrbios induzidos so mais severos que aqueles cobertos pelos ensaios.
6.9.2.3 Ensaio de transitrios eltricos rpidos/trem de pulsos
Um ensaio de transitrios eltricos rpidos/trem de pulsos pode ser realizado de acordo com IEC 61000-4-4.
A tenso de ensaio e o mtodo acoplamento devem ser escolhidos de acordo com a tabela 17.
Tabela 17 Aplicao de tenso em ensaio de transitrios eltricos rpidos/trem de pulsos
Interface Classe normal de Classe reduzida de Acoplamento

severidade da CEM severidade da CEM
Tenso de ensaio Tenso de ensaio
kV kV
Circuitos de potncia 2 2 RADa
Circuitos de controle 2 2 RADa
Circuitos blindados e de Grampo de acoplamento
2 2
comunicao capacitivo
Terminal de aterramento 2 2 RADa
a
RAD: Rede de acoplamento-desacoplamento.
6.9.2.4 Ensaio de imunidade a ondas oscilatrias
Um ensaio de imunidade a ondas oscilatrias deve ser realizado, com forma e durao da tenso de ensaio de
acordo com a IEC 61000-4-12.
Ensaios de amortecimento de ondas oscilatrias devem ser feitos para 100 kHz e 1 MHz, com uma tolerncia
de 30%.
Manobras de seccionador em SIG podem gerar surtos com frentes de onda extremamente ngremes.
Por esta razo, freqncias adicionais de ensaios (10 MHz e 50 MHz) devem ser preferencialmente utilizadas.
Ensaios devem ser realizados em modo comum e em modo diferencial. A tenso de ensaio e o mtodo de
acoplamento devem ser escolhidos de acordo com a tabela 18.
NOTA O aumento dos valores de tenso de ensaio para os secundrios do transformador de instrumento reflete valores
reais de distrbios registrados em instalaes de campo.

Tabela 18 Aplicao de tenso em ensaio de amortecimento de ondas oscilatrias
Interface Classe normal de severidade Classe reduzida de Acoplamento

da CEM severidade da CEM
Tenso de ensaio Tenso de ensaio
kV kV
b
Modo diferencial: 1,0 (2,5 ) Modo diferencial: 0,5 RADa
Circuitos de potncia a
Modo comum: 2,5 Modo comum: 1,0 RAD
b
Circuitos de controle Modo diferencial: 1,0 (2,5 ) Modo diferencial: 0,5 RADa
(medio) Modo comum: 2,5 Modo comum: 1,0 RADa
Circuitos de comunicao Modo diferencial: 1,0 Modo diferencial: 0,5 RADa

(sem blindagem) Modo comum: 2,5 Modo comum: 1,0 RADa
Circuitos blindados 2,5 1,0 Entre armrio
a
RAD: Rede de acoplamento-desacoplamento.
b
Somente para circuitos secundrios dos transformadores de instrumentos.
6.9.2.5 Comportamento do equipamento do secundrio durante e aps os ensaios
O sistema secundrio deve suportar cada um dos ensaios especificados em 6.9.2.2 e 6.9.2.3 sem danos
permanentes. Aps os ensaios este sistema secundrio deve estar totalmente operacional. permitida a perda
temporria de partes da funcionalidade de acordo com a tabela 19.
Tabela 19 Critrio de avaliao de ensaios de imunidade a distrbios transitrios

Funo Critrioa
Proteo, teleproteo 1
Alarme 2
Superviso 2
Comando e controle 1
Medio 2
Contagem 1
Processamento de dados
- para sistema rpido de proteo 1
- para uso geral 2
Informao 2
Armazenamento de dados 1
Processamento 2
Monitorizao 2
Interface homem-mquina 2
Autodiagnstico 2
Funes de processamento, monitorizao e autodiagnstico que so conectadas on-line e so
partes do circuito de comando e controle devem satisfazer o critrio 1.
a
Critrios, de acordo com IEC 61000-4-11:
1: Desempenho normal dentro dos limites especificados
2: Degradao temporria ou perda de funo ou desempenho que auto-recupervel.

6.10 Ensaios adicionais em circuitos auxiliares e de controle
6.10.1 Geral
O objetivo dos ensaios descritos abaixo a qualificao de todo o conjunto sem repetir ensaios individuais em
componentes. Portanto, ensaios em componentes que esto de acordo com as normas IEC pertinentes e com
valores relevantes no necessitam ser repetidos.
6.10.2 Ensaios funcionais
Um ensaio funcional de todos os circuitos de baixa tenso devem ser feitos para verificar o bom funcionamento
dos circuitos auxiliares e de controle em conjunto com os outras partes do equipamento de manobra e mecanismo
de controle. Os procedimentos de ensaio dependem da natureza e da complexidade dos circuitos de baixa tenso
do dispositivo. Estes ensaios so especificados nas normas IEC pertinentes para equipamento de manobra e
mecanismo de controle. Eles devem ser realizados com os valores-limites superior e inferior de tenso de
alimentao, definidos em 4.8.3.
Para circuitos em baixa tenso, subconjuntos e componentes, os ensaios de operao podem ser omitidos se eles
tiverem sido realizados plenamente durante um ensaio aplicado em todo o equipamento de manobra e mecanismo
de controle ou circunstncias apropriadas.
6.10.3 Ensaio de continuidade eltrica em partes metlicas aterradas
Um ensaio deve ser realizado em invlucros de circuitos auxiliares e de controle.
O equipamento do ensaio compreende uma fonte c.c. com um valor mximo de tenso a vazio de 12 V c.c.,
um regulador de corrente de sada e instrumentos de medio de tenso e corrente.
Uma corrente mnima de 2 A deve circular entre as conexes de aterramento principais e cada uma das massas
seguintes mecnicas, se aplicvel:
portas;
maanetas de portas;
estruturas;
invlucros metlicos.
NOTA Pode ser necessrio retirar a cobertura de proteo nos pontos de medio.
Os invlucros dos circuitos de controle e auxiliar devem ser considerados aprovados neste ensaio se a resistncia
medida estiver abaixo de 0,5 .
6.10.4 Verficao das caractersticas operacionais dos contatos auxiliares
6.10.4.1 Geral
Contatos auxiliares, que so contatos inclusos em circuitos auxiliares, devem ser submetidos aos seguintes
ensaios, a menos que o equipamento tenha passado pelos ensaios de tipo como uma unidade funcional.

6.10.4.2 Corrente nominal permanente do contato auxiliar
Este ensaio verifica o valor nominal da corrente que um contato auxiliar previamente fechado capaz de conduzir
continuamente.
O circuito deve ser fechado e aberto atravs de meios independentes do contato sob ensaio. Procedimentos de
ensaio so descritos em 6.5.5. O contato deve conduzir corrente permanente correspondente sua classe de
acordo com a tabela 16 sem exceder a elevao de temperatura da tabela 3, baseada no material do contato e no
ambiente de trabalho.
6.10.4.3 Corrente suportvel nominal de curta durao do contato auxiliar
Este ensaio verifica o valor da corrente que um contato auxiliar previamente fechado capaz de conduzir por um
curto perodo de tempo especificado.
O circuito deve ser fechado e aberto por meios independentes do contato sob ensaio. O contato deve conduzir a
corrente suportvel nominal de curta durao correspondente sua classe de acordo com a tabela 16 por 30 ms,
com uma carga resistiva. Isto implica que o valor da corrente a ser obtida deve ser alcanado dentro de 5 ms
depois do incio de circulao da corrente. A tolerncia relativa da amplitude da corrente no ensaio de +50 % e a
+10
tolerncia relativa da durao do ensaio de corrente de 0 % .
Este ensaio deve ser repetido 20 vezes com intervalo de 1 min entre cada um. O valor da resistncia do contato
deve ser tomado antes e depois dos ensaios, com os contatos na temperatura ambiente em ambas as medies.
O aumento da resistncia deve ser menor do que 20%.
6.10.4.4 Capacidade de interrupo do contato auxiliar
Este ensaio verifica a capacidade de interrupo de um contato auxiliar.
O circuito deve ser fechado por meios independentes do contato sob ensaio. O contato deve conduzir por 5 s e
deve interromper a corrente associada com a sua classe de acordo com a tabela 16, com uma carga indutiva.
A tolerncia relativa da tenso de +10 +5
0 % e a tolerncia relativa da amplitude de corrente de 0 % .
Para todas as classes, a constante de tempo do circuito no deve ser menor do que 20 ms com uma tolerncia
relativa de +20
0 %.
Este ensaio deve ser repetido 20 vezes com um intervalo de 1 min entre cada um. A tenso de restabelecimento
deve ser mantida durante cada intervalo de 1 min e por 300 ms 30 ms depois da ltima operao.
O valor da resistncia de contato deve ser tomada antes e depois dos ensaios, com os contatos na temperatura
ambiente em ambas as medies. O aumento da resistncia deve ser menor do que 20%.
6.10.5 Ensaio de imunidade ondulao residual tenso de alimentao c.c.
Este ensaio realizado de acordo com a IEC 61000-4-17 e aplica-se a componentes eltricos e eletrnicos.
conveniente que as normas pertinentes da IEC para equipamento de manobra e mecanismo de controle
estabeleam se tal ensaio necessrio ou no em alguns componentes (por exemplo, no se aplica a motores,
seccionadores motorizados etc.).
O nvel do ensaio classe 2 e a freqncia da tenso de ondulao igual a trs vezes a freqncia nominal.
O critrio de avaliao : desempenho normal dentro dos limites da especificao (critrio a).
6.10.6 Ensaios de imunidade durante quedas de tenso, interrupes curtas e variaes da tenso para
alimentao em c.c.
A referncia IEC 61000-4-29 est sob considerao.

6.10.7 Ensaios de ambiente
6.10.7.1 Geral
Ensaios em todas as partes dos equipamentos de controle e auxiliar devem ser feitos sob condies totalmente
representativas daquelas que prevaleam quando montados, armazenados ou manobrados como um
equipamento de manobra e mecanismo de controle completo. Tais condies so satisfeitas quando os ensaios
so feitos em equipamento de manobra e mecanismo de controle completo como estabelecido em 6.1.1.
Quando isto no feito, cuidados devem ser tomados para que os ensaios sejam realizados sob condies
caractersticas da operao no equipamento de manobra e mecanismo de operao.
Ensaios de ambiente devem ser feitos em ordem para avaliar:
a eficincia das precaues tomadas;
o funcionamento adequado dos circuitos de controle e auxiliar sobre toda a faixa das condies reais de
servio dentro dos invlucros.
Todos estes ensaios devem prosseguir no mesmo equipamento.
Estes ensaios podem prosseguir no prprio cubculo, ou associado com o equipamento de manobra e mecanismo
de comando.
Cada ensaio ambiental dos circuitos de controle e auxiliar podem ser omitidos, se cobertos por um ensaio aplicado
a todo o equipamento de manobra e mecanismo de controle.
Uma vez um equipamento aprovado com sucesso nos ensaios de ambiente, ele pode ser conectado ao
equipamento de manobra e mecanismo de operao de diversas maneiras (montado diretamente sobre a
estrutura, instalado separadamente como num cubculo de controle etc.).
Os ensaios de ambiente devem preferencialmente ser feitos em circuitos de controle e auxiliar completos.
Tais ensaios, feitos em um conjunto de circuitos de controle e auxiliar representativo, so considerados para
verificar o funcionamento correto de conjuntos similares de circuitos de controle e auxiliar, pertencendo mesma
srie de equipamento de manobra e mecanismo de operao.
Os ensaios de ambiente no necessitam ser repetidos se a tenso nominal dos circuitos de controle e auxiliar for
trocada.
A troca da tenso nominal de alimentao dos circuitos de controle e auxiliar devem ter, para alguns projetos, um
impacto nos resultados dos ensaios de ambiente. Na prtica, a menos que outra justificativa seja dada pelo
fabricante, desejvel executar os ensaios de ambiente em circuitos de controle e auxiliar tendo a mais alta
tenso nominal de alimentao, de forma a cobrir todos os outros circuitos similares de controle e auxiliar
projetados para tenses nominais de alimentao menores.
Como os ensaios de ambiente verificam a propriedade de funcionamento dos circuitos de controle e auxiliar sobre
toda a faixa de condies de servio em operao normal, elementos aquecidos devem estar prontos para operar,
salvo indicao contrria. Condies de servio reais iro determinar se o aquecimento dos elementos est no
circuito ou no.
No final dos ensaios, exceto para o ensaio de resposta vibrao, os circuitos de controle e auxiliar devem ser
inspecionados para verificar se so capazes de funcionar de acordo com as especificaes apropriadas.
Estas inspees sero baseadas num conjunto significativo de funes. Os circuitos de controle e auxiliar devem
ser energizados e devem permanecer em condio de operao durante e aps o ensaio, at que as inspees
sejam concludas.
O fabricante deve indicar de forma clara as funes que devem ser verificadas no fim dos ensaios.

6.10.7.2 Ensaio a frio
Um ensaio a frio deve ser realizado de acordo com o ensaio Ad da IEC 60068-2-2, sob condies de servio
especificadas na seo 2. A durao do ensaio deve ser de 16 h.
6.10.7.3 Ensaio a calor seco

Um ensaio a calor seco deve ser realizado de acordo com o ensaio Ba da IEC 60068-2-1, sob condies de
servio especificadas na seo 2. A temperatura do ensaio deve ser a mxima temperatura do ar ambiente e a
durao do ensaio deve ser de 16 h.
6.10.7.4 Ensaio contnuo a calor mido
Um ensaio contnuo a calor mido deve ser realizado de acordo com o ensaio Ca da IEC 60068-2-3. A durao do
ensaio deve ser de quatro dias.
6.10.7.5 Ensaio cclico a calor mido
Um ensaio cclico a calor mido deve ser realizado de acordo com o ensaio Db da IEC 60068-2-30.
A maior tempertura deve ser a mxima temperatura do ar ambiente especificada na seo 2 e o nmero de ciclos
de temperatura deve ser igual a dois. A variante 2 pode ser usada para o perodo de queda de temperatura e a
recuperao deve acontecer sob condies atmosfricas normais. Nenhuma precauo especial deve ser tomada
com respeito eliminao de umidade da superfcie.
6.10.7.6 Ensaios de resposta a vibraes e abalos ssmicos
Como o ensaio de resposta vibrao no coberto pela IEC 60068-2-6, feita referncia IEC 60255-21-1.
Este ensaio visa detectar qualquer falha mecnica do conjunto equipamento de controle e auxiliar. Os danos
podem ser causados por duas diferentes fontes de vibrao:
vibraes devido manobra do equipamento de manobra e mecanismo de operao associado, que so

altamente dependentes do local da instalao. O ensaio deve ser realizado de acordo com a IEC 60255-21-1.
Parmetros do ensaio de resposta a vibraes so aqueles correspondentes classe de severidade 1.
Este ensaio pode ser omitido se o conjunto do equipamento de controle e auxiliar for submetido a ensaios
pertinentes de durabilidade mecnica no equipamento de manobra e mecanismo de operao completo;
vibraes devido a condies especiais de servio especificadas em 2.2.4. O ensaio ser realizado mediante
acordo entre fabricante e usurio. Neste caso, conveniente um ensaio apropriado de resposta a abalo
ssmico de acordo com a IEC 60255-21-3, classe de severidade 1.
O sistema secundrio deve suportar o ensaio de resposta vibrao sem sofrer dano permanentemente.
Depois do ensaio, ele deve ainda permanecer totalmente em estado de funcionamento. Perdas temporrias de
parte do funcionamento so permitidas durante o ensaio, de acordo com o critrio estabelecido na tabela 19.
6.10.7.7 Outros ensaios de ambiente
Atravs de acordo entre fabricante e usurio (ver 2.2.5), outros ensaios de ambiente podem ser realizados de
acordo com a IEC 60068-2.
6.10.7.8 Verificao final
Os ensaios de suportabilidade de tenso freqncia industrial de acordo com 6.2.10 devem ser repetidos depois
que todos os outros ensaios de tipo tiverem sido completados, para confirmar que no h reduo de desempenho
durante o ensaio.

7 Ensaios de rotina
Os ensaios de rotina tm como finalidade revelar falhas no material ou na construo. Estes ensaios no
prejudicam as propriedades e confiabilidade do objeto sob ensaio. Os ensaios de rotina devem ser realizados,
sempre que possvel, nas instalaes do fabricante em cada equipamento fabricado, para assegurar que o produto
est de acordo com o equipamento aprovado nos ensaios de tipo. Atravs de acordo, qualquer ensaio de rotina
pode ser feito no campo.
Os ensaios de rotina dados nesta Norma compreendem:
a) ensaio dieltrico no circuito principal de acordo com 7.1;
b) ensaio dieltrico nos circuitos auxiliares e de controle de acordo com 7.2;
c) medio da resistncia do circuito principal de acordo com 7.3;
d) ensaio de estanqueidade de acordo com 7.4;
e) verificaes visual e de projeto de acordo com 7.5.
Ensaios de rotina adicionais podem ser necessrios e sero especificados nas normas IEC pertinentes.
Quando o equipamentos de manobra e mecanismo de controle no so completamente montados antes do

transporte, devem ser feitos ensaios separados em todas as unidades de transporte. Neste caso, o fabricante
deve demonstrar a validade dos seus ensaios (exemplos: taxa de vazamento, tenso de ensaio, resistncia de
parte do circuito principal).
Os relatrios de ensaio de rotina normalmente no so necessrios, a menos que haja acordo diferente entre
fabricante e usurio.
7.1 Ensaio dieltrico no circuito principal
Deve ser realizado um ensaio de tenso de curta durao freqncia industrial, a seco. O ensaio deve ser
realizado de acordo com a IEC 60060-1 e 6.2 em um equipamento completo ou em plos separados, ou em
unidades de transporte em condies de novo, limpo e seco.
A tenso de ensaio deve ser a especificada na coluna 2 das tabelas 1 ou 2, de acordo com as normas IEC
pertinentes, ou a sua parte aplicvel.
Quando o isolamento do equipamento de manobra e mecanismo de controle constitudo somente por isoladores
de ncleo slido e ar presso ambiente, o ensaio de tenso suportvel freqncia industrial pode ser omitido
se as dimenses entre as partes condutoras - entre fases, entre contatos abertos do dispositivo de manobra e
entre partes condutoras e a base - forem verificadas por medies dimensionais.
A base de verificao das dimenses so os desenhos dimensionais (contorno), os quais so parte do relatrio do
ensaio de tipo (ou so nele referidos) do equipamento de manobra e mecanismo de controle particular.
Portanto, nestes desenhos devem ser dadas todas as informaes necessrias para a verificao dimensional,
incluindo as tolerncias permitidas.

7.2 Ensaios nos circuitos auxiliar e de controle
7.2.1 Inspeo de circuitos de controle e auxiliar e verificao da conformidade com diagramas de

circuitos e de fiao
A natureza dos materiais, a qualidade do conjunto, o fim e, se necessrio, a superfcie protetora contra corroso
devem ser verificados. Uma inspeo visual tambm necessria para verificar a boa instalao do isolamento
trmico.
Uma inspeo visual dos atuadores, intertravamentos, bloqueios etc. deve ser feita.
Componentes para circuitos de controle e auxiliar dentro de invlucros devem ser inspecionados para a correta
montagem. A localizao dos meios para conexo externa dos cabos deve ser inspecionada para assegurar que
h suficiente espao para a acomodao de cabos e para a correta conexo dos condutores.
Os condutores e cabos devem ser inspecionados para correto encaminhamento. Ateno especial deve ser dada
para assegurar que no haja risco mecnico nos condutores e cabos devido proximidade de pontas afiadas ou
elementos aquecidos, ou o movimentos de partes mveis.
Alm disso, a identificao de componentes e terminal e, se aplicvel, a identificao de cabos e fios devem ser
verificadas. Em adio, a conformidade dos circuitos de controle e auxiliar com os diagramas dos circuitos e de
fiao deve ser verificada e os dados tcnicos fornecidos pelo fabricante (por exemplo, nmero de contatos
auxiliares livres e a classe de cada um, nmero, tipo e capacidade dos contatos outros que contatos auxiliar e de
controle, alimentao eltrica dos disparadores em derivao etc.)
7.2.2 Ensaios funcionais
Um ensaio funcional de todos os circuitos de baixa tenso deve ser feito para verificar o correto funcionamento
dos circuitos de controle e auxiliar em conjunto com outras partes do equipamento de manobra e mecanismo de
operao. Os procedimentos de ensaio dependem da natureza e da complexidade dos circuitos de baixa tenso
do dispositivo. Estes ensaios so especificados em normas da IEC pertinentes para equipamento de manobra e
mecanismo de operao. Eles devem ser realizados com os valores limites superior e inferior da tenso de
alimentao definidos em 4.8.3.
Os ensaios operacionais em circuitos de baixa tenso, subconjuntos e componentes podem ser omitidos se eles j
tiverem sido totalmente ensaiados durante um ensaio aplicado a todo o equipamento de manobra e mecanismo de
operao.
7.2.3 Verificao da proteo contra choque eltrico
Proteo contra contato direto com o circuito principal e acesso seguro a partes do equipamento de controle e
auxiliar sujeito a ser tocado durante operao normal deve ser verificada. Onde possvel (por exemplo, sem
remoo de revestimento), a continuidade eltrica das partes metlicas terra deve ser ensaiada sob as mesmas
condies daquelas em 6.10.3. Onde no for possvel, uma inspeo visual deve ser realizada.
7.2.4 Ensaios dieltricos
Somente ensaios freqncia industrial devem ser realizados. Este ensaio deve ser feito sob as mesmas
condies daquelas detalhadas em 6.2.10.
O ensaio de tenso deve ser a 1 kV com durao de 1 s.

7.3 Medio da resistncia do circuito principal
Para o ensaio de rotina, deve ser medida a queda de tenso c.c. ou a resistncia de cada plo do circuito principal
sob condies to prximas quanto possvel daquelas nas quais foram realizados os ensaios de tipo, no que se
refere a temperatura do ar ambiente e pontos de medio. A corrente de ensaio deve estar dentro da faixa
especificada em 6.4.1.
A resistncia medida no deve exceder 1,2 Ru, onde Ru igual resistncia medida antes do ensaio de elevao
de temperatura.
7.4 Ensaio de estanqueidade
Ensaios de rotina devem ser realizados na temperatura normal do ar ambiente com o equipamento preenchido
presso (ou densidade) correspondente prtica de ensaio do fabricante. Para sistemas a gs pode ser utilizado
um detector de vazamento de gs.
7.4.1 Sistemas de presso controlada para gs
O procedimento de ensaio corresponde a 6.8.1.
7.4.2 Sistemas fechados de presso para gs
O procedimento de ensaio corresponde a 6.8.2.
O ensaio pode ser realizado em diferentes estgios do processo de fabricao ou montagem no campo, em partes,
componentes e subconjuntos, de acordo com o grfico TC de coordenao de estanqueidade.
7.4.3 Sistemas selados de presso
a) Equipamento de manobra utilizando gs
O procedimento de ensaio corresponde a 6.8.3, alnea a).
b) Equipamento de manobra a vcuo
Cada tubo a vcuo deve ser identificado pelo seu nmero de srie e seu nvel de presso de vcuo deve ser
ensaiado pelo fabricante de acordo com 6.8.3, alnea b).
Os resultados do ensaio devem ser documentados e, se solicitado, certificados.
Aps a montagem do dispositivo de manobra o nvel de presso de vcuo dos tubos de vcuo deve ser ensaiado
por um ensaio dieltrico de rotina significativo atravs dos contatos abertos. A tenso de ensaio deve ser
estabelecida pelo fabricante.
O ensaio dieltrico deve ser executado aps o ensaio mecnico de rotina.
7.4.4 Ensaios de estanqueidade para lquido
Ensaios de rotina devem ser realizados na temperatura normal do ar ambiente, com o dispositivo de manobra e
mecanismo de controle completamente montado. Ensaios de subconjuntos so tambm permitidos.
Neste caso, uma verificao final deve ser feita em campo.
Os mtodos de ensaio correspondem queles dos ensaios de tipo (ver 6.8.4).

7.5 Verificaes visuais e de projeto
O equipamento de manobra e mecanismo de controle deve ser verificado quanto sua conformidade com a
especificao de compra.
8 Guia para seleo de equipamento de manobra e mecanismo de controle

Para ser especificado nas normas IEC pertinentes de equipamento de manobra e mecanismo de controle.
9 Informaes a serem fornecidas junto s solicitaes, propostas e pedidos

A serem especificadas nas normas IEC pertinentes para equipamentos de manobra e mecanismos de controle.
10 Regras para transporte, armazenagem, instalao, operao e manuteno

essencial que o transporte, armazenagem e instalao do equipamento de manobra e mecanismo de controle,
bem como sua operao e manuteno em servio, sejam executados de acordo com instrues fornecidas pelo
fabricante.
Conseqentemente, o fabricante deve fornecer instrues para transporte, armazenagem, instalao, operao e
manuteno do equipamento de manobra e mecanismo de controle. As instrues para o transporte e
armazenagem devem ser fornecidas num tempo conveniente antes da entrega, e as instrues para instalao,
operao e manuteno devem ser fornecidas o mais tardar junto com a entrega.
impossvel, aqui, cobrir em detalhe as regras completas para a instalao, operao e manuteno de cada um
dos diferentes tipos de equipamentos fabricados, porm a informao a seguir fornecida com relao aos pontos
mais importantes a serem considerados para as instrues fornecidas pelo fabricante.
10.1 Condies durante o transporte, armazenagem e instalao
Um acordo especial deve ser feito entre o fabricante e o usurio se as condies de temperatura e umidade em
servio definidas no pedido no puderem ser garantidas durante o transporte, armazenagem e instalao.
Cuidados especiais podem ser essenciais para a proteo do isolamento durante o transporte, armazenamento e
instalao e, anteriormente energizao, para prevenir absoro de umidade devido, por exemplo, chuva, neve
ou condensao. Vibraes durante o transporte devem ser consideradas. Devem ser fornecidas instrues
apropriadas.
10.2 Instalao
Para cada tipo de equipamento de manobra e mecanismo de controle as instrues fornecidas pelo fabricante
devem incluir pelo menos os itens listados abaixo.
10.2.1 Desembalagem e levantamento
As informaes necessrias para desembalagem e levantamento seguros devem ser fornecidas, incluindo
detalhes de qualquer levantamento especial e posicionamento de dispositivos.
10.2.2 Montagem dos componentes
Quando o equipamento de manobra e mecanismo de controle no totalmente montado para transporte, todas as
unidades de transporte devem ser claramente marcadas. Desenhos mostrando a montagem destas partes devem
ser fornecidos com o equipamento de manobra e mecanismo de controle.

10.2.3 Montagem do equipamento
As instrues para montagem do equipamento de manobra e mecanismo de controle, dispositivo de operao e

equipamento auxiliar devem incluir detalhes suficientes da localizao e fundaes para permitir que a preparao
do local seja executada.
Estas instrues devem tambm indicar:

a massa total do equipamento inclusive dos fluidos para extino ou isolao;
a massa dos fluidos de extino ou isolao;
a massa da parte mais pesada do equipamento a ser levantada separadamente, se ela exceder 100 kg.
10.2.4 Conexes
As instrues devem incluir informaes sobre:
a) conexo de condutores, constando o aviso necessrio para prevenir sobreaquecimento e desnecessrio

esforo no equipamento de manobra e mecanismo de controle e para prover distncias de isolamento
adequadas;
b) conexo dos circuitos auxiliares;
c) conexes de sistemas de lquido ou gs, se existir, incluindo tamanho e arranjo do tubo;
d) conexo para aterramento.
10.2.5 Inspeo final da instalao
Devem ser fornecidas instrues para inspeo e ensaios que devem ser realizados aps o equipamento de
manobra e o mecanismo de controle terem sido instalados e todas as conexes terem sido completadas.
Estas instrues devem incluir:
programa de ensaios de campo recomendados para estabelecer a operao correta;
procedimentos para efetuar qualquer ajuste que possa ser necessrio para obter a operao correta;
recomendaes para quaisquer medies relevantes que devam ser executadas e registradas de modo a
auxiliar decises futuras de manuteno;
instruo para a inspeo final e colocao em servio.
A recomendao para medies de compatibilidade eletromagntica no campo dada no anexo X.
10.3 Operao
As instrues dadas pelo fabricante devem conter as seguintes informaes:
descrio geral do equipamento com ateno particular para a descrio tcnica de suas caractersticas e
operao, de modo que o usurio tenha um entendimento adequado dos principais princpios envolvidos;
descrio dos itens de segurana do equipamento e operao dos intertravamentos e cadeados;

descrio dos procedimentos a serem executados durante as aes de isolamento, aterramento, manuteno
e ensaio do equipamento.
10.4 Manuteno
A eficincia da manuteno depende principalmente do modo como as instrues so preparadas pelo fabricante
e implementadas pelo usurio.
10.4.1 Recomendaes para o fabricante
a) O fabricante deve editar um manual de manuteno incluindo as seguintes informaes:
1) Extenso e freqncia de manuteno. Para este propsito os seguintes fatores devem ser considerados:
operaes de manobra (corrente e nmero);
nmero total de operaes;
tempo em servio (intervalos peridicos);
condies do ambiente;
medies e ensaios para diagnstico (se existirem).
2) Descrio detalhada do trabalho de manuteno:
local recomendado para o trabalho de manuteno (interno, externo, na fbrica, no campo etc.);
procedimentos para inspeo, ensaios para diagnstico, verificao e reviso;
referncia a desenhos;
referncia a nmeros de identificao de peas;
utilizao de ferramentas ou equipamento especiais;
precaues a serem observadas (por exemplo, limpeza e possveis efeitos prejudiciais dos
subprodutos do arco);
procedimentos de lubrificao.
3) Desenhos abrangentes dos detalhes do equipamento de manobra e mecanismo de controle importantes

para a manuteno, com identificao clara (nmero de identificao e descrio) de conjuntos,
subconjuntos e partes significativas.
NOTA Desenhos de detalhe expandidos que indicam a posio relativa de componentes nos conjuntos e
subconjuntos so mtodos de ilustrao recomendados.
4) Limites de valores e tolerncias que, quando excedidos, tornam necessria uma ao corretiva.
Por exemplo:
presses, nveis de densidade;
resistores e capacitores (do circuito principal);
tempos de operao;

resistncia dos circuitos principais;
caractersticas do lquido ou gs isolante;
quantidades e qualidade do lquido ou do gs (ver IEC 69480 e IEC 61634 para SF6);
eroso permitida das partes sujeitas a desgastes;
torques;
dimenses importantes.
5) Especificaes para materiais auxiliares de manuteno, incluindo aviso de incompatibilidade de

materiais conhecidas:
graxa;
leo;
fluido;
agentes de limpeza e desengraxantes.
6) Lista de ferramentas especiais, equipamento de iamento e de acesso.
7) Ensaios aps atividades de manuteno.
8) Lista de sobressalentes recomendados (descrio, nmero de referncia, quantidades) e instrues para

armazenagem.
9) Estimativa do cronograma de manuteno.
10) Como proceder com o equipamento no fim de sua vida operacional, levando em considerao os
requisitos ambientais.
b) O fabricante deve informar os usurios de um tipo particular de equipamento de manobra e mecanismo de

controle e sobre aes corretivas necessrias devido a possveis defeitos sistemticos e falhas.
c) Disponibilidade de peas sobressalentes:
O fabricante deve ser responsvel por garantir a contnua disponibilidade de partes de reserva necessrias
manuteno por um perodo no inferior a 10 anos desde a data de concluso da fabricao.
10.4.2 Recomendaes para o usurio
a) Se o usurio desejar realizar sua prpria manuteno, ele deve assegurar que sua equipe tenha qualificao
suficiente, bem como um conhecimento detalhado do respectivo equipamento de manobra e mecanismo de
controle.
b) O usurio deve registrar as seguintes informaes:
o nmero de srie e o tipo do equipamento de manobra e mecanismo de controle;
a data de entrada em servio do equipamento de manobra e mecanismo de controle;

os resultados de todas as medies e ensaios, incluindo ensaios de diagnstico realizados durante a vida
do equipamento de manobra e mecanismo de controle;
datas e extenso da manuteno realizada;
o histrico de servio, registros peridicos dos contadores de operao e outras indicaes

(por exemplo, operaes de curto-circuito);
referncia a qualquer relatrio de falha.
c) No caso de falha e defeitos, o usurio deve fazer um relatrio de falha e informar ao fabricante, declarando as
circunstncias especiais e as medidas tomadas. Dependendo da natureza da falha, deve ser feita uma anlise
em conjunto com o fabricante.
10.4.3 Relatrio de falha
A finalidade do relatrio de falha padronizar o registro de falha do equipamento de manobra e mecanismo de

comando, com os seguintes objetivos:
descrever a falha, utilizando uma terminologia comum;
fornecer dados para fins estatsticos;
fornecer uma realimentao significativa ao fabricante.
A seguir so fornecidas orientaes de como fazer um relatrio de falha.
Um relatrio de falha deve incluir:
a) Identificao do equipamento de manobra que falhou:
nome da subestao;
identificao do equipamento de manobra (fabricante, tipo, nmero de srie, dados nominais);
famlia do equipamento de manobra (sopro de ar, pequeno volume de leo, SF6, vcuo);
localizao (interno, externo);
invlucro;
mecanismo de operao, se aplicvel (hidrulico, pneumtico, mola, motor, manual).
b) Histrico do equipamento de manobra:
data de comissionamento do equipamento;
data da falha/defeito;
nmero total de ciclos de operaes, se aplicvel;
data da ltima manuteno;
detalhes de qualquer mudana feita no equipamento desde a fabricao;
nmero total de ciclos de operao desde a ltima manuteno;

condio do equipamento de manobra quando a falha/defeito foi descoberta (em servio, manuteno etc.).
c) Identificao do subconjunto/componente responsvel pela falha/defeito primrio
componentes solicitados por alta-tenso;
circuitos de controle eltrico e auxiliar;

mecanismo de operao, se aplicvel;
outros componentes.
d) Solicitao provvel que contribuiu para a falha/defeito
condies do ambiente (temperatura, vento, chuva, neve, gelo, poluio, descarga atmosfrica etc.).
e) Classificao da falha/defeito
falha maior;
falha menor;
defeito.
f) Origem e causa da falha/defeito
origem (mecnica, eltrica, estanqeidade se aplicvel);
causa (projeto, fabricao, instrues inadequadas, montagem incorreta, manuteno incorreta,

solicitaes alm daquelas especificadas etc.).
g) Conseqncias da falha ou defeito
tempo de inoperncia do equipamento de manobra;
tempo consumido para o reparo;
custo da mo-de-obra;
custo das partes de reserva.
Um relatrio de falha pode incluir as seguintes informaes:
desenhos, croquis;
fotografias dos componentes defeituosos;
diagrama unifilar da subestao;
seqncias de operao e tempos;
registros ou grficos;
referncias aos manuais de operao e manuteno.

11 Segurana
O equipamento de manobra e mecanismo de controle de alta-tenso pode ser seguro somente quando instalado
de acordo com as regras de instalao especficas, e utilizado e mantido de acordo com as instrues do
fabricante (ver seo 10).
O equipamento de manobra e mecanismo de controle de alta-tenso somente deve ser acessvel, operado e
mantido por pessoas habilitadas. Nos casos em que o acesso aos equipamentos de manobra e mecanismos de
controle de distribuio no limitado, podem ser necessrias medidas de segurana adicionais.
As seguintes especificaes desta Norma fornecem medidas de segurana pessoal para equipamento de
manobra e mecanismo de controle contra vrios perigos:
11.1 Aspectos eltricos
isolao da distncia de isolamento (ver 4.2);
aterramento (contato indireto) (ver 5.3);
separao dos circuitos de AT e BT (ver 5.4);
cdigo IP (contato direto) (ver 5.13.1).
11.2 Aspectos mecnicos
componentes pressurizados (ver 5.2);
fora de atuao manual (ver 5.6.3);
cdigo IP (partes mveis) (ver 5.13.1);
proteo contra impacto mecnico (ver 5.13.3).
11.3 Aspectos trmicos
mxima temperatura das partes acessveis (ver tabela 3);
inflamabilidade (ver 5.17).
11.4 Aspectos de operao
operao dependente de energia (ver 5.5);
carregamento manual (ver 5.6.3);
operao manual independente (ver 5.7);
dispositivos de intertravamento (ver 5.11);
indicao de posio (ver 5.12).


Estes fatores podem ser calculados a partir de 4.2.2 da IEC 60071-2, com a seguinte equao:
Ka = em (H - 1000)/8150
onde
H a altitude, em metros;
m tomado como um valor fixo em cada caso para simplificao como segue:
m = 1 para tenses de impulso de manobra fase-fase, freqncia industrial e de impulso atmosfrico
m = 0,9 para tenso de impulso de manobra longitudinal
m = 0,75 para tenso de impulso de manobra fase-terra.
Figura 1 Fator de correo para altitude (ver 2.2.1)

92
Figura 2 Diagrama de conexes de um dispositivo de manobra tripolar (ver 6.2.5.1)
ABNT 2006 - Todos os direitos reservados


F Filtro
RL Resistncia equivalente de R1 em srie com a combinao paralela de R2 e a resistncia equivalente do equipamento de
medio
Zs Pode ser um capacitor ou um circuito composto de um capacitor e um indutor em srie
L A impedncia utilizada para desviar correntes freqncia industrial e para compensar capacitncias de disperso na
freqncia de medio
Figura 3 Diagrama de um circuito de ensaio para ensaio de tenso de radiointerferncia em dispositivos

de manobra (ver 6.3)

Anexo A
(normativo)
Identificao da amostra sob ensaio

Os seguintes dados e desenhos, quando aplicvel, devem ser submetidos pelo fabricante ao laboratrio de
ensaios, com relao a cada amostra sob ensaio (porm no necessariamente devem ser includos no relatrio de
ensaio). As informaes a serem includas no relatrio de ensaio so dadas em 6.1.3.
A.1 Dados
Nome do fabricante;
Designao do tipo, caractersticas nominais e nmero de srie do equipamento;
Descrio resumida do equipamento (incluindo o nmero de plos, o sistema de intertravamento, o sistema

de barramento, o sistema de aterramento e o processo de extino de arco);
Fabricao, tipo, nmero de srie e valores nominais de partes essenciais, onde aplicvel
(por exemplo, mecanismo de operao, interruptores, impedncias em derivao, rels, elos fusveis, isoladores);
Caractersticas nominais dos elos fusveis e dispositivos de proteo;
Se o equipamento para operao nos planos vertical e/ou horizontal.

A.2 Desenhos
Desenhos a serem submetidos Contedo do desenho (quando aplicvel)

Diagrama unifilar do circuito principal Designao dos tipos dos componentes principais
Arranjo geral Dimenses
Estruturas-suporte
NOTA Para uma montagem pode ser Invlucro (s)

necessrio fornecer desenho do conjunto Dispositivos de alvio de presso
completo e de cada dispositivo de manobra.
Partes condutoras do circuito principal
Condutores e conexes de aterramento
Distncias de isolamento:
- para terra, entre contatos abertos
- entre plos
Localizao e dimenses de barreiras entre plos
Localizao das blindagens metlicas aterradas, guilhotinas
ou parties em relao s partes vivas
Nvel do lquido isolante
Localizao e designao do tipo dos isoladores
Localizao e designao do tipo dos transformadores para
instrumentos
Desenho detalhado dos isoladores Material
Dimenses (incluindo perfil e distncia de escoamento)
Desenhos do arranjo das caixas de cabos Distncias de isolamento
Dimenses principais
Terminais
Nvel ou quantidade e especificaes da isolao das caixas
Detalhes das terminaes dos cabos
Desenhos detalhados das partes do circuito Dimenses e material das partes principais
principal e componentes associados Vista em corte atravs dos eixos dos contatos principal e de
arco
Percurso dos contatos mveis
Distncia de isolamento entre contatos abertos
Distncia entre o ponto de separao dos contatos e o final do
percurso
Montagem dos contatos mveis e fixos (componentes)
Detalhes dos terminais (dimenses, materiais)
Identificao das molas
Material e distncias de escoamento das partes isolantes
Desenhos detalhados dos mecanismos Arranjo e identificao dos componentes principais das
(incluindo acoplamento e mecanismos de cadeias cinemticas para:
operao) - contatos principais
- chaves auxiliares
- chaves-piloto
- indicao de posio
Dispositivo de travamento
Montagem do mecanismo (componentes)
Dispositivo de intertravamento
Identificao das molas
Dispositivos de controle e auxiliares
Diagrama eltrico dos circuitos auxiliares e de
Designao do tipo de todos os componentes
controle (se aplicvel)

Anexo B
(normativo)
Determinao do valor eficaz equivalente de uma corrente de curta durao

durante um curto-circuito de uma dada durao
O mtodo ilustrado na figura B.1 deve ser utilizado para determinar a corrente de curta durao (ver 6.6.2).
O tempo total tt do ensaio dividido em 10 partes iguais pelas verticais 0 0,1 ... 1 e o valor eficaz da componente
c.a. da corrente medida nestas verticais.
Estes valores so designados:
Z0 , Z1 ... Z10
onde:
Z=X 2
e X o valor de crista da componente c.a. da corrente.
O valor eficaz equivalente da corrente durante o tempo tt dado por:
A componente c.c. da corrente representada por CC no levada em considerao.
AA Envoltria da onda de corrente.

BB
CC Deslocamento da linha de zero da onda de corrente da linha de zero normal para qualquer instante.
Z0 ... Z10 Valor eficaz da componente c.a. da corrente em qualquer instante medido do zero normal; a componente c.c. desprezada
X0 Valor de crista da componente c. a. da corrente no instante do incio do curto-circuito
BT Durao do curto-circuito, tt
Figura B.1 Determinao da corrente de curta-durao

Anexo C
(normativo)
Mtodo para ensaio de intemprie para equipamento de manobra e

mecanismo de comando para uso externo
O equipamento de manobra e mecanismo de comando a ser ensaiado deve estar completo e totalmente equipado
com todas as coberturas, blindagens, buchas etc., e colocado na rea a ser submetida a uma precipitao artificial.
Para equipamento de manobra e mecanismo de comando constitudo de vrias unidades funcionais, um mnimo
de duas unidades deve ser utilizado para ensaiar a juno entre elas.
A precipitao artificial deve ser fornecida por um nmero suficiente de bicos, a fim de produzir uma pulverizao
uniforme sobre a superfcie sob ensaio. As vrias partes do equipamento de manobra e mecanismo de comando
podem ser ensaiadas separadamente, garantindo que uma pulverizao uniforme seja simultaneamente aplicada
tambm:
a) s superfcies superiores por bicos situados a uma altura adequada;
b) no piso exterior ao equipamento a uma distncia de 1 m em frente s partes sob ensaio com o equipamento
colocado altura mnima acima do nvel do piso especificada pelo fabricante.
Onde a largura do equipamento exceder 3 m, a pulverizao pode ser aplicada a cada seo de 3 m de largura
sucessivamente. Invlucros pressurizados no necessitam ser submetidos precipitao artificial.
Cada bico utilizado neste ensaio deve fornecer uma pulverizao uniforme com um padro de forma quadrada
tendo uma capacidade de 30 L/min 10% a uma presso de 460 kPa 10% e com um ngulo de pulverizao de
60 a 80. As linhas dos eixos centrais dos bicos devem ser inclinadas para baixo, de modo que o topo da
pulverizao seja horizontal enquanto seja dirigida em direo superfcie sob ensaio. conveniente distribuir os
bicos em um tubo vertical, mantendo um espaamento entre eles de aproximadamente 2 m (ver arranjo de ensaio
na figura C.1).
A presso do tubo de alimentao dos bicos deve ser 460 kPa 10% sob condio de fluxo. A taxa na qual a
gua aplicada a cada superfcie sob ensaio deve ser de aproximadamente 5 mm/min, e cada superfcie assim
ensaiada deve ser submetida a esta taxa de precipitao artificial durante 5 min. Os bicos de pulverizao devem
estar a uma distncia entre 2,5 e 3 m da superfcie vertical sob ensaio mais prxima
NOTA A quantidade de gua considerada de acordo com esta Norma quando a presso de 460 kPa 10% e quando
utilizado um bico de acordo com a figura C.2.
Aps a concluso do ensaio, o equipamento deve ser imediatamente inspecionado para determinar se os
seguintes requisitos foram satisfeitos:
1) no deve ser visvel gua sobre a isolao dos circuitos principal e auxiliar;
2) no deve ser visvel gua em quaisquer componentes eltricos internos e mecanismos do equipamento;
3) no deve ter acmulo significativo de gua na estrutura ou outras partes no isolantes (para minimizar a
corroso).

98
B
A
D
C
1m
2,5 m a 3 m
Aproximadamente 2 m
Altura mnima acima do cho
Figura C.1 Arranjo para ensaio de intempries


Figura C.2 Bico para ensaio de intempries
99
Anexo D
(informativo)
Informao a respeito dos nveis de isolamento e ensaios

O objetivo deste anexo fornecer informaes a respeito dos nveis de isolamento e ensaios especificados nesta
Norma.
D.1 Especificao
Os nveis nominais de isolamento so baseados principalmente nos requisitos da IEC 60071-1. O guia de aplicao
da IEC 60071-2 fornece toda explanao referente relao entre a tenso nominal do sistema e os nveis
padronizados de isolamento. Porm estas normas so elaboradas para serem utilizadas por todos os tipos de
equipamentos: isoladores, cabos, transformadores de potncia etc. Portanto, algumas escolhas necessitam ser
feitas aplicando-as aos equipamentos de manobra e mecanismo de comando de alta-tenso.
D.1.1 Fase-terra
Os nveis de isolamento tm sido selecionados levando em considerao os valores mais utilizados para
equipamento de manobra e mecanismo de comando.
Em adio IEC 60071-1, uma tenso nominal suportvel freqncia industrial de curta durao adicionada
para tenses nominais maiores que 245 kV, a fim de verificar a suportabilidade s sobretenses temporrias pela
isolao interna.
D.1.2 Fase-fase
Nenhuma modificao feita para as especificaes da IEC 60071-1 para o isolamento entre plos.
D.1.3 Isolao longitudinal
Uma vez que nenhuma outra norma IEC especifica a isolao longitudinal, os valores nominais de suportabilidade
no necessitam ser tomados da lista da IEC 60071-1.
D.1.3.1 Distncia de seccionamento
Em adio aos requisitos de coordenao de isolamento, a norma especifica a isolao da distncia de

seccionamento. Isto para cobrir as condies especiais que os seccionadores devem atender para prover um
fator de segurana adicional (1,15) (ver 5.102 da IEC 60129).
A inteno no prover uma autocoordenao, a qual iria requerer que qualquer descarga disruptiva no
dispositivo de manobra ocorra preferencialmente entre fase-terra e no entre seus contatos abertos. Geralmente,
admitido que quando um trabalho tem que ser realizado no condutor de alta tenso, a segurana somente
garantida quando o condutor conectado terra. Devem ser aplicadas as regras locais de segurana.
D.1.3.2 Ensaios de tenso combinada das tabelas 2
Um ensaio de tenso combinada aquele no qual duas fontes separadas, ambas gerando tenses para terra, so
conectadas aos dois terminais da amostra sob ensaio (ver seo 26 da IEC 60060-1).

Tal ensaio solicitado para equipamentos de manobra e mecanismo de comando de 300 kV ou superior para
levar em considerao as condies de defasagem entre as distncias de isolamento ou em disjuntores de
acoplamento. Ele tambm pode ser til para realizar qualquer ensaio onde a tenso de ensaio entre duas partes
vivas especificada maior que a de fase - terra.
As componentes dos ensaios de tenso combinada foram especificadas aps as seguintes consideraes:
Tenso suportvel freqncia industrial de curta durao
Os valores especificados de tenso suportvel freqncia industrial correspondem s mais severas

condies de rejeio de carga aps a desconexo de um gerador a plena carga. A sobretenso do lado do
dispositivo de manobra ligado ao gerador pode atingir at 1,5 vez a tenso do sistema e pode durar at 3 s
com possvel deslocamento de fase. Ao mesmo tempo, o lado do dispositivo de manobra ligado rede est
energizada com a tenso nominal de operao. A soma das duas tenses em oposio de fase 2,5 vezes a
tenso do sistema, estendido aqui a 2,5 vezes a tenso nominal.
Tenso suportvel de impulso de manobra
O valor de tenso suportvel de impulso de manobra especificado para fase-terra na coluna 4 da tabela 2
previsto para cobrir a maior sobretenso de frente lenta que provavelmente possa ocorrer no terminal do
dispositivo de manobra. Isso ocorre na extremidade remota de uma linha de transmisso aps um religamento
rpido na outra extremidade sobre carga residual. Esta sobretenso, neste instante, da mesma polaridade
da tenso freqncia industrial da rede, portanto no deve ser a considerada quando se procura a mxima
solicitao atravs de um dispositivo de manobra. A mxima solicitao se verifica quando ocorre uma
sobretenso de polaridade oposta da tenso freqncia industrial do sistema. Neste caso, o valor mximo
de sobretenso ocorre quando do fechamento da extremidade remota, o qual inferior ao que ocorre quando
de um religamento. Portanto, os valores especificados de impulso de manobra da coluna 6 so menores do
que aqueles da coluna 4.
Impulso atmosfrico
No processo de definio da coordenao de isolamento, a IEC 60071-1 leva em considerao a

probabilidade de ocorrncia de uma situao para selecionar o critrio de desempenho. A probabilidade de
que a mxima sobretenso de frente rpida ocorra no terminal de um dispositivo de manobra no instante em
que o terminal oposto est energizado com a mxima tenso do sistema na polaridade oposta pequena.
Portanto, o impulso atmosfrico especificado a ser considerado neste caso particular no necessita ser to
alto como no caso geral. Uma reduo de aproximadamente 5% tem sido provada ser mais que adequada
durante as ltimas dcadas. Por convenincia de ensaio, esta reduo da tenso total entre terminais do
dispositivo de manobra aplicada na componente de tenso freqncia industrial.
D.2 Ensaio
D.2.1 Ensaio da isolao longitudinal pelo mtodo alternativo
Para ser exatamente equivalente ao mtodo preferencial, a tenso entre o terminal energizado e a base deve ser
igual tenso suportvel nominal fase-terra. Porm difcil ajustar exatamente esta tenso simultaneamente com
a tenso de ensaio longitudinal. O valor de Uf foi fixado considerando o seguinte:
a tenso de ensaio entre qualquer terminal e a base no pode exceder a tenso suportvel nominal fase-terra
sem risco;
a solicitao do campo eltrico entre os contatos abertos depende principalmente da tenso entre eles, e
menos da tenso para a terra;
a determinao da tenso suportvel nominal da distncia de seccionamento no to exata;
o fator de segurana includo no processo de coordenao de isolamento (ver IEC 60071-1), para levar em
considerao tais dificuldades de ensaio.

D.2.2 Ensaio entre fases para tenses nominais acima de 245 kV
D.2.2.1 Diviso da tenso entre as duas componentes do impulso de manobra do ensaio fase-fase
A relao real das duas componentes pode ter qualquer valor na rede. De maneira a simplificar os ensaios,
a IEC 60071-1 especifica componentes balanceados (mesma amplitude com polaridades opostas). Uma vez que
isto conduz a uma condio menos severa, a tenso de ensaio total foi aumentada para cobrir qualquer caso
realstico (ver anexo C da IEC 60071-2). Assim, se a mesma tenso de ensaio total for aplicada com uma
distribuio desbalanceada das componentes, o ensaio mais severo que o solicitado.
Porm, poucos laboratrios possuem dois geradores de impulso. Deste modo uma componente pode ser
substituda pelo valor de crista da tenso freqncia industrial. Mas isto conduz a tenses freqncia industrial
maiores que a tenso fase-terra especificada, e de durao maior. Portanto, algum compromisso necessrio,
dependendo da tenso suportvel fase-terra real do equipamento de manobra e das instalaes do laboratrio.
D.2.2.2 Ensaios sob chuva
Normalmente no necessrio ensaio de impulso de manobra sob chuva entre fases pelas seguintes razes:
isolao interna ao invlucro no necessita de ensaios sob chuva;
para equipamentos de manobra e mecanismos de controle de tenso nominal acima de 245 kV, a tenso
suportvel entre fases no sensvel influncia da precipitao atmosfrica, uma vez que o ar a nica
isolao entre fases exposta ao tempo.
D.2.3 Ensaios de tenso combinada de isolao longitudinal
D.2.3.1 Tolerncia da componente da tenso freqncia industrial
De acordo com a IEC 60060-1, a tolerncia da componente de tenso freqncia industrial deve ser mantida
dentro de 3% do nvel especificado. Isto permite algumas variaes da fonte de tenso principal sem ajuste
permanente. Porm, durante um ensaio de tenso combinada, o laboratrio precisa tambm monitorar muitos
outros parmetros da fonte de tenso de impulso. Portanto, aceitvel uma tolerncia maior para esta
componente, mas a tenso de ensaio a ser considerada a tenso total obtida entre contatos abertos ou distncia
de seccionamento.
D.2.3.2 Fator de correo atmosfrico
O fator de correo atmosfrico deve ser preferencialmente calculado de acordo com a IEC 60060-1. No caso do
ensaio de tenso combinada, o fator de correo atmosfrico deve ser preferencialmente aplicado tenso de
ensaio total, que a soma das duas componentes.

Anexo E
(informativo)
Estanqueidade (informao, exemplo e orientao)

Figura E.1 Exemplo de um grfico TC de coordenao de estanqueidade para um sistema

de presso fechado

104
NOTA 1 Rastreador de vazamento em boas condies. Medio por integrao de vazamento pode resultar melhor sensibilidade.
NOTA 2 Medio por integrao de vazamento.
NOTA 3 Por Rastreador de vazamento.
Figura E.2 Sensibilidade e aplicabilidade de diferentes mtodos de deteco de vazamento para ensaios de estanqueidade

Anexo F
(informativo)
Ensaio dieltrico de equipamento de manobra e mecanismo de controle

autoprotegido
F.1 Geral
F.1.1 Quando o equipamento de manobra e mecanismo de controle inclui pra-raios incorporados a outras
peas do equipamento tendo uma tenso suportvel nominal sem possibilidade de separao, so necessrias
algumas adaptaes nas prticas normais de ensaio.
Primeiramente, necessrio introduzir uma tenso suportvel presumida, a tenso de ensaio que deveria ser
fornecida pelo gerador de impulsos sem a influncia da amostra sob ensaio. Esta deve ser medida antes de
conectar a amostra sob ensaio.
Ento, deve ser definido um critrio de falha: uma descarga anormal que caracterizada por um decaimento
abrupto na curva tenso x tempo ou por uma forma de onda diferente daquela obtida para o dispositivo de
limitao de tenso quando ensaiado separadamente (ver figura F.1).
F.1.2 A tenso suportvel freqncia industrial de curta durao tambm deve ser considerada, especialmente
para equipamento de manobra e mecanismo de controle de tenso nominal de 245 kV ou inferior.
Para esta classe de equipamento, o valor da tenso freqncia industrial de ensaio alto, no devido a to altas
sobretenses temporrias, mas para cobrir tambm a classe de sobretenses suportveis de frentes lentas.
A adoo desta forma de onda e durao de tenso de ensaio nos nveis especificados nas tabelas 1 e 2
danificaria os pra-raios sem representar as condies realsticas de servio. Portanto, os ensaios de tenso
freqncia industrial devem ser executados em nveis que cubram as possveis sobretenses temporrias.
Impulsos de manobra devem ser adicionados para verificar a isolao contra sobretenses de frentes lentas
(ver IEC 60071-2).
F.1.3 Dispositivos limitadores de tenso includos no equipamento de manobra e mecanismo de comando

autoprotegido devem ser ensaiados separadamente de acordo com suas normas pertinentes (IEC 60099).
A finalidade dos ensaios deste anexo verificar a coordenao entre os dispositivos limitadores de tenso e
outros componentes do equipamento de manobra e mecanismo de comando.
F.2 Ensaios freqncia industrial

Ensaios freqncia industrial a seco devem ser realizados durante 1 min com tenses de ensaio de valor eficaz
conforme indicado abaixo. No devem ocorrer descargas disruptivas. Tem sido adotado um fator de falta a terra
de 1,4 na frmula a seguir para clculo geral. Valores reais devem ser preferencialmente utilizados quando
conhecidos.

F.2.1 Fase-terra
equipamento de manobra e mecanismo de comando para ser utilizado em sistemas solidamente aterrados
deve ser ensaiado a 1,4 1,15 U r 3 = 1,6 U r 3.
equipamento de manobra e mecanismo de comando para ser utilizado em sistemas diferentes dos
solidamente aterrados deve ser ensaiado a 1,15 U r = 2 U r 3.
F.2.2 Entre fases
equipamento de manobra e mecanismo de comando sem separaes condutoras aterradas entre fases deve
ser ensaiado a 1,15 U r = 2 U r 3.
F.2.3 Entre contatos abertos do dispositivo de manobra
equipamento de manobra e mecanismo de comando para ser utilizado em sistemas solidamente aterrados
deve ser ensaiado a 1,15 (1 + 1,4 ) U r 3 = 2,75 U r 3.
equipamento de manobra e mecanismo de comando para ser utilizado em sistemas diferentes daqueles
solidamente aterrados deve ser ensaiado a 1,15 1 + 3 U r( ) 3 = 3,15 U r 3
atravs da distncia de seccionamento, a tenso de ensaio deve ser 1,15 vez a tenso de ensaio entre
contatos abertos do dispositivo de manobra.
O ensaio deve ser executado com duas fontes de tenso em oposio, uma sendo ajustada perto do valor da
tenso de ensaio fase-terra e a outra a um valor conveniente para dar o valor total especificado.
Como alternativa, pode ser utilizada uma nica fonte se a base for isolada da terra. Neste caso, a tenso entre o
terminal energizado e a base deve ser preferencialmente fixada prxima ao valor da tenso de ensaio fase-terra,
como no mtodo alternativo de 6.2.5.2 b).
F.3 Ensaios de impulso de manobra

Equipamentos de manobra e mecanismo de comando de tenso nominal de 300 kV e superior devem ser
ensaiados com os valores de tenso das tabelas 2a e 2b, como tenses presumidas.
Equipamentos de manobra e mecanismo de comando de tenso nominal de 245 kV e inferior devem ser
ensaiados com 15 impulsos de manobra, em cada polaridade e em cada condio. No devem ocorrer descargas
disruptivas. O valor de crista presumido da tenso de ensaio deve ser 1,55 vez o valor eficaz das tenses
freqncia industrial especificada na tabela 1 entre fase e terra, entre fases, entre contatos abertos do dispositivo
de manobra e atravs da distncia de seccionamento respectivamente, se houver.
Pelo menos a tenso fase-terra obtida atravs do objeto sob ensaio deve ser registrada. A forma de onda da
tenso obtida pode ser muito diferente da forma de onda da tenso presumida, devido s caractersticas
respectivas do gerador de ensaio e do dispositivo limitador de tenso (ver figura F.1).
F.4 Ensaios de impulso atmosfrico

Equipamento de manobra e mecanismo de comando deve ser ensaiado com os valores de tenses das tabelas 1
e 2, como tenses presumidas.

F.5 Ensaios de rotina

Componentes a serem incorporados em equipamentos de manobra e mecanismo de comando autoprotegidos
devem ser ensaiados durante 1 min com um valor eficaz de tenso freqncia industrial igual a 1,15 x 0,7 do
valor de crista da tenso limitada obtida Ul, medida durante o ensaio de tipo com impulsos de manobra.
Figura F.1 Exemplos de formas de onda de tenso de impulso com dispositivos limitadores
de tenso incorporados

Anexo G
(informativo)
Bibliografia
As seguintes normas internacionais so referidas nesta Norma para informao.
IEC 60068-2-6:1995, Environmental testing Part 2: Tests Test Fc: Vibration (sinusoidal)
IEC 60099-4:1991, Surge-arresters Part 4: Metal-oxide surge arresters without gaps for a.c. systems
IEC 60129:1984, Alternating current disconnectors (isolators) and earthing switches
IEC 60233:1974, Tests on hollow insulators for use in electrical equipment
IEC 60273:1990, Characteristics of indoor and outdoor post insulators for systems with nominal voltages greater
than 1 000 V
IEC 60664-1:1992, Insulation coordination for equipment within low-voltage systems Part 1: Principles,
requirements and tests
IEC 60721-2-2:1988, Classification of environmental conditions Part 2: Environmental conditions appearing

in nature - Precipitation and wind
IEC 60721-2-4:1987, Classification of environmental conditions Part 2: Environmental conditions appearing

in nature - Solar radiation and temperature
IEC 60721-3-3:1994, Classification of environmental conditions Part 3: Classification of groups of environmental

parameter and their severities Section 3: Stationary use at weatherprotected locations
IEC 60721-3-4:1995, Classification of environmental conditions Part 3: Classification of groups of environmental

parameter and their severities - Section 4: Stationary use at non-weatherprotected locations
IEC 60943:1989, Guide for the specification of permissible temperature and temperature rise for parts of electrical
equipment, in particular for terminals
IEC 61000-4-1:1992, Electromagnetic compatibility (CEM) Part 4: Testing and measurement techniques
Section 1: Overview of immunity tests - Basic CEM publication
ISO 9001:1994, Quality systems Model for quality assurance in design, development, production, installation
and servicing
ISO 9002:1994, Quality systems - Model for quality assurance in production, installation and servicing

Anexo H
(informativo)
Medies de compatibilidade eletromagntica no campo

Medies da CEM no campo no so ensaios de tipo, mas podem ser realizadas em situaes especiais:
onde for considerado necessrio verificar se as solicitaes reais so cobertas pela classe de severidade da
CEM do sistema secundrio, ou
de maneira a avaliar o ambiente eletromagntico, a fim de aplicar mtodos prprios de mitigao, se necessrio,
as medies podem ser realizadas para registrar tenses induzidas eletromagneticamente no sistema
secundrio, devido a operaes de manobra no circuito principal e no sistema secundrio. No necessrio
ensaiar todos os sistemas secundrios numa determinada subestao. Deve ser escolhida preferencialmente
uma configurao tpica.
Medio de tenses induzidas so realizadas em partes representativas na interface entre o sistema secundrio e
a rede na sua vizinhana, por exemplo, nos terminais de entrada do cubculo de controle, sem desconexo do
sistema. A extenso do sistema secundrio descrita em 5.18. A instrumentao para registro de tenses
induzidas deve ser conectada como indicado na IEC 60816.
Operaes de manobra devem ser executadas tenso nominal de operao, tanto no sistema principal como no
secundrio. Tenses induzidas iro variar estatisticamente, e portanto deve ser escolhido um nmero representativo
de operaes de estabelecimento e interrupo, com instantes de operaes instantneas aleatrios.
Operaes de manobra no circuito principal so realizadas em condies sem carga. Os ensaios, portanto, iro
incluir manobra das partes da subestao, porm no incluiro manobras de corrente de carga e de falta.
Devem ser realizadas operaes de estabelecimento do circuito principal com uma carga residual no lado da
carga correspondente tenso nominal de operao. Essa condio pode ser difcil de se obter nos ensaios e,
como uma alternativa, o procedimento de ensaio pode ser como segue:
descarregar o lado da carga antes da operao de estabelecimento, para assegurar que a carga residual
zero;
multiplicar os valores das tenses registrados na operao de estabelecimento por 2, a fim de simular o caso
com a carga residual no lado da carga.
O dispositivo de manobra no sistema primrio deve ser preferencialmente operado na presso e tenso auxiliar
nominais.
NOTA 1 Os casos mais severos, em relao s tenses induzidas, normalmente ocorrero quando somente uma pequena
parte da subestao manobrada.
NOTA 2 Especialmente para instalaes isoladas a gs (SIG), os mais severos distrbios eletromagnticos so esperados
na manobra do seccionador.
O valor registrado ou calculado do pico da tenso induzida em modo comum, devido manobra no circuito
principal, no deve exceder 1,6 kV para interfaces de classe de severidade normal da CEM e 0,8 kV para interface
de classe de severidade reduzida da CEM.
A nota de 5.18 fornece recomendaes para melhoria da compatibilidade eletromagntica.

NBR IEC 60694 - Especificações Comuns para Normas de Equipamentos de Manobra de Alta-Tensão e Mecanismos de Comando

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Arquivo de impresso gerado em 29/01/2016 14:15:39 de uso exclusivo de UTFPR - UNIVERSIDADE TECNOLOGICA FEDERAL DO PARANA

NORMA ABNT NBR

Especificaes comuns para normas de

Palavras-chave: Equipamento de manobra de alta tenso.

ABNT NBR IEC 60694:2006

ii ABNT 2006 - Todos os direitos reservados

ABNT NBR IEC 60694:2006

ABNT 2006 - Todos os direitos reservados iii

ABNT NBR IEC 60694:2006

6 Ensaios de tipo ............................................................................................................................................53

6.9 Ensaios de compatibilidade eletromagntica (CEM).....................................................................73

Figura 1 Fator de correo para altitude (ver 2.2.1)...........................................................................................91

iv ABNT 2006 - Todos os direitos reservados

ABNT NBR IEC 60694:2006

Figura 9 Exemplo de escolha da classe de severidade de CEM ......................................................................53

Figura E.2 Sensibilidade e aplicabilidade de diferentes mtodos de deteco de vazamento

ABNT 2006 - Todos os direitos reservados v

ABNT NBR IEC 60694:2006

Esta Norma contm os anexos A a C, de carter normativo, e os anexos D a H, de carter informativo.

vi ABNT 2006 - Todos os direitos reservados

NORMA BRASILEIRA ABNT NBR IEC 60694:2006

Especificaes comuns para normas de equipamentos de manobra

1.2 Referncias normativas

IEC 60034-1:2004, Rotating electrical machines Part 1: Rating and performance

IEC 60038:2002, IEC standard voltages

ABNT 2006 - Todos os direitos reservados 1

ABNT NBR IEC 60694:2006

IEC 60050(581):1978, International Electrotechnical Vocabulary (IEV) Chapter 581: Electromechanical

IEC 60059:1999, IEC standard current ratings

IEC 60068-2 (all parts): Environmental testing Part 2: Tests

IEC 60068-2-1:1990, Environmental testing Part 2: Tests. Tests A: Cold

2 ABNT 2006 - Todos os direitos reservados

ABNT NBR IEC 60694:2006

IEC 60068-2-2:1974, Environmental testing Part 2: Tests. Tests B: Dry heat

IEC 60068-2-17:1994, Environmental testing Part 2: Tests - Test Q: Sealing

(12 + 12-hour cycle)

IEC 60071-1:2006, Insulation co-ordination Part 1: Definitions, principles and rules2)

IEC 60071-2:1996, Insulation coordination Part 2: Application guide

IEC 60081:2002, Double-ccapped fluorescent lamps Performance specifications

IEC 60085:2004, Thermal evaluation and classification of electrical insulation

IEC 60130 (all parts): Connectors for frequencies below 3 Mhz

IEC 60228:2004, Conductors of insulated cables

IEC 60255-8:1990, Electrical relays - Part 8: Thermal electrical relays

IEC 60255-23:1994, Electrical relays Part 23: Contact performance

ABNT 2006 - Todos os direitos reservados 3

ABNT NBR IEC 60694:2006

IEC 60270:2000, Partial discharge measurements

IEC 60326(all parts): Printed boards

IEC 60376:2005, Specification and acceptance of new sulphur hexafluoride

IEC 60417(all parts): Graphical symbols for use on equipment

IEC 60617, Graphical symbols for diagrams

IEC 60721 (all parts), Classification of environmental conditions

4 ABNT 2006 - Todos os direitos reservados

ABNT NBR IEC 60694:2006

IEC 60816:1984, Guide on methods of measurement of short-duration transients on low-voltage power

Section One: Electromechanical contactors and motor-starters

IEC 61810-1(all parts), Electromechanical relays

ABNT 2006 - Todos os direitos reservados 5

ABNT NBR IEC 60694:2006