Marketeer #250

250 Maio 2017
3,50 (CONT.)
Turismo
Desporto
de raquetes
Seguros
Farmacuticas
Monliz Mrio Assis Ferreira H turistas a mais?

Os congelados portugueses A estratgia do Estoril-Sol para Jos Avillez e Adolfo
que j esto em toda a Europa ser mais que um espao de jogo Mesquita Nunes conversa
Editorial
Acreditar
Conselho de Fundadores
Alberto da Ponte, Csar Branco, Francisco Amaral, Hugo Correia Pires, Jos Villa de
Freitas, Lus Filipe Reis, Miguel Sousa Otto, Pedro Pereira da Silva, Ricardo Florncio
Conselho Editorial
lvaro de Mendona, Carla Cruz, Carla Vidal Marques, Fernando Neves de Almeida,
e fazer
Fernando Oliveira, Francisco Viana, Gonalo Rebelo de Almeida, Ins Caldeira, Ins
Veloso, Joo Mendes Dias, Joo Santos, Jos Eduardo Nunes, Lus Monteiro, Miguel
Magalhes Duarte, Miguel Rangel, Moez Sacoor, Nuno Pinto de Magalhes, Paula
Canada, Paulo Campos Costa, Pedro Mota Carmo, Pedro Ribeiro, Pedro Rodrigues,
Ricardo Tomaz, Rita Sambado, Rui Miguel Nabeiro, Rui Rijo Ferreira, Srgio Carvalho,
Teresa Lameiras, Tiago Simes e Toms Pinto Gonalves
Director Editorial
Ricardo Florncio ([email protected])
Directora de Redaco
Maria Joo Vieira Pinto ([email protected])
Redaco
Daniel Almeida ([email protected]),
Filipa Almeida ([email protected]),
M. Joo Lima ([email protected]),
M. Joo Vieira Pinto Rafael Paiva Reis ([email protected]) e Carla Ferreira (reviso)
Colaboraram nesta edio
Directora de Redaco Marketeer
Jos Rousseau, Marco Pulido, Marina Zambujo, Pedro Mendes, Sandra Alvarez,
Teresa Aragonez, Tiago Viegas
Acordos e exclusivos
Amazon.com, Booz-Alen & Hamilton Euromonitor, Forrester Research Harvard
Business School, Outlook Magazine da Accenture, Newsletter da Capgemini,
Newsletter da Hay Group e Wolf Ollins
Projecto Grfico e Capa
Ivity Brand Corp
Arte
Portugal quer liderar o Turismo do Fu- que classifica o nosso Pas no 10. lugar da lis- Margarida Arajo
Fotografia
turo. A estratgia est definida e os grandes ta da Associao Internacional de Congressos Thinkstock e Paulo Alexandrino
players alinhados. Sustentabilidade, cresci- e Incentivos ICCA. Assim como tem vindo a
mento, qualidade e emprego so as princi- crescer na apresentao de provas ligadas ao
pais linhas que tecem uma rede que alberga surf o tema que faz a capa desta edio. S
o Pas. Claro que isto de crescimento do tu- a ttulo de exemplo, estima-se que o Moche Av. Sidnio Pais n. 24, R/C Dto. 1050-215 Lisboa
rismo como o tero de Joana Vasconcelos! Rip Curl Pro tenha conseguido, em 2015, um Tel.: 210 123 400; Fax: 210 123 444; e-mail: [email protected]
NIPC: 506 012 905; CRCL: 11061
H quem aplauda e quem desdenhe. Quem impacto econmico superior a 10 milhes de
critique e se oponha! euros, tendo-se registado mais de 100 mil vi- Conselho de Administrao
Ricardo Florncio- CEO
E isso mesmo espelhado nas prximas sitantes nesta etapa, dos quais 64,3% portu- Comercial e Publicidade
pginas da Marketeer. Convidmos o anti- gueses e 35,3% estrangeiros. [email protected]; Tel.: 210 123 413; Fax: 210 123 444
Margarida Sousa (Directora de Publicidade)
go secretrio de Estado do Turismo, Adolfo O Turismo de Portugal acaba de investir ([email protected]) Tel. 210 123 413
Gestores de Conta
Mesquita Nunes, para uma conversa com o 10 milhes de euros (a dois anos) numa cam- Tnia Rodrigues ([email protected]) Tel.: 210 123 411
chef Jos Avillez, e lanmos a provocao: panha s digital, junto de 20 pases, com a Mrio Serra ([email protected]) Tel: 210 123 450
Miguel Camacho ([email protected]) Tel: 210 123 441
h turistas a mais? A concluso s uma assinatura Cant Skip Portugal! A ideia , Marketing e Comunicao
No havendo quantificao, no h resulta- pois, no perder turistas, mas antes man- [email protected]; Tel: 210 123 441
Filipa Pereira (Communications Manager)
do! O que o mesmo dizer que, at data, ter a curva de crescimento. Pode-se criticar ([email protected]) Tel: 210 123 412
ainda no h excesso de turistas em Portu- ou louvar. Importante, diria, ser continuar Paula Rodrigues (Events Manager)
([email protected]) Tel. 210 123 441
gal, sendo que, em contrapartida, o aumento a elevar a fasquia da qualidade ou, como diz Snia Almeida (Marketing Assistant)
([email protected]) Tel: 210 123 418
dos nmeros tem to-s permitido a melho- Andr Jordan, fazer com que o nosso turismo Online
ria dos servios, o alargamento da oferta, o seja do nvel de uma mala... Louis Vuitton! Filipa Almeida ([email protected])
Departamento Administrativo e Assinaturas
crescimento do emprego, o desenvolvimento Teresa Vultos (Manager)
de novas propostas de comrcio, restaura- ([email protected])
Carla Barbosa ([email protected])
o, hotelaria, transportes Porque turismo Tel.: 210 123 400; Fax: 210 123 444
tudo isto. E, com tudo isto, se consegue
Periodicidade: Mensal
afirmar mais Portugal no Mundo. Tiragem: 19.500 exemplares
Como os vinhos portugueses o esto a Impresso: Lidergraf - Artes Grficas, SA
Distribuio: Urbanos Press: Rua 1. de Maio, Centro Empresarial da Granja -
fazer: a ltima ProWein registou a presena Junqueira; 2625 - 717 Vialonga; Telefone: 211 544 200
de qualquer coisa como 364 produtores - a Depsito Legal n. 74.733/95 Registo de Publicao n. 119.592
Assinaturas: e-mail: [email protected]
sexta maior comitiva entre os 60 pases re- Tel 210 123 400; Fax. 210 123 444
presentados - que vieram de l com novos Preo das assinaturas: anual Portugal - 35,70 euros; Europa - 79 euros
contratos e parcerias. Interdita a reproduo de quaisquer textos, ou ilustraes por quaisquer meios.
Todas as contribuies, crticas ou sugestes devero ser remetidas Editora.
Ou os eventos. Portugal subiu dois luga-
res no ranking mundial dos pases que mais
recebe e organiza congressos e convenes, o
4 \ Marketeer n. 250, Maio de 2017

edp.pt
D A
B AN LTO
T U A O SA
R A A R
E
V AA D
M
VE ORIT
FAV
VEM DESCOBRIR QUAL A BANDA QUE VAI DAR O SALTO

PARA O PALCO COM A EDP
A final do EDP Live Bands est marcada. As bandas vo dar tudo para saltar
da garagem para o palco do NOS Alive e do Mad Cool Festival em Madrid, e ainda
gravar um lbum. Tudo isto vai acontecer mesmo tua frente no dia 19 de maio,
s 20h30, na Fbrica L da LX Factory. Sabe mais em edp.pt
Media Partners: Parceiros:
EDP, a energia oficial da msica.

Sumrio
Portugal na onda do surf

O surf continua em crescimento em Portugal. H trs anos, eram 1200 os atletas federados
no Pas. Hoje, o nmero ascende aos 2600, segundo dados da Federao Portuguesa de Surf,
e com um nmero cada vez maior de marcas a acompanhar.
Francisco Simes Rodrigues, presidente da Associao Nacional de Surfistas (ANS), entidade
que celebra 20 anos, enaltece a evoluo da modalidade, que permite contar com cada vez
mais apoios. Se recuarmos at criao da ANS, era uma poca em que o surf era um
desporto absolutamente de nicho e registou, desde ento, tamanha evoluo, ao ponto de
ser um veculo preferencial de diversas marcas, fora do territrio do surf, como modalidade
para promoverem os seus produtos e servios.
Pg. 38
Por Daniel Almeida e Rafael Paiva Reis
Pessoas Estratgias Comunicao
Muito mais do que uma sala de jogos, Penha Longa baralha e volta a dar Pub lupa
entrevista a Mrio Assis Ferreira, presidente Pg. 74 Pg. 102
do Conselho de Administrao da Estoril-Sol Por M. Joo Vieira Pinto Por Tiago Viegas
Pg. 20
Por Rafael Paiva Reis H um potencial de crescimento enorme no No h uma soluo mgica
Aki Pg. 108
Como gere o dia... Diogo Sousa Coutinho Pg. 78 Por Maria Joo Lima
Pg. 26 Por Maria Joo Lima
Por M. Joo Vieira Pinto A campanha da minha vida...
Deste vinho beberei Pg. 114
Casos Pg. 82 Por Marco Pulido
Por Daniel Almeida
Sucesso: A cultura vencedora da Monliz Lifestyle
Pg. 58 Estudos
Por Daniel Almeida Pesqueiro + Gadgets + Na vitrine
Portugueses (ainda) no consomem de forma Pg. 119 + 120 + 122
Arte que se usa ao pescoo consciente
Pg. 62 Pg. 93 Cadernos Especiais
Por Filipa Almeida Por Jos Rousseau
Turismo + Desporto de Raquetes + Seguros
Uma grande Trinca Portugueses e a relao com a religio + Farmacuticas
Pg. 72 Pg. 98 Pg. 125 + 153 + 171 + 209
Por M. Joo Vieira Pinto Por Pedro Mendes e Teresa Aragonez

Conselho Editorial
Comear a pensar
a conferncia
Apesar de ainda distante, no tempo, dncias do mercado, razo pela qual o pre-
a prxima Conferncia da Marketeer, que tende levar a debate e anlise.
acontecer em Outubro, foi o tema que mar- A preparao da conferncia anual mar-
cou o almoo de Abril do Conselho Editorial car os prximos encontros.
da Marketeer, no Restaurante Il Gattopardo Presentes no almoo mensal da Mar-
do Hotel Dom Pedro Lisboa. keteer estiveram os conselheiros lvaro de
Experincias de consumo, de compra, Mendona, Ana Sofia Vinhas, Jos Eduardo
alteraes nas relaes B2B e B2C, mudanas Nunes, Ins Veloso, Fernando Neves de Al-
no ponto de venda... Numa altura em que as meida, Fernando Oliveira, Nuno Pinto de
marcas investem num contacto mais expe- Magalhes, Pedro Rodrigues, Ricardo To-
riencial junto do consumidor, a Marketeer maz, Rui Miguel Nabeiro, Rui Rijo Ferreira e
olha para o tema como uma das maiores ten- Toms Pinto Gonalves.

Toms Pinto Gonalves (Nos) e Ana Sofia Vinhas (EDP) Ins Veloso (Randstad) e Jos Eduardo Nunes (Galp)
Pedro Rodrigues (Desafio Global), Jos Eduardo Nunes (Galp) e Nuno Pinto de Ricardo Florncio (Multipublicaes), lvaro de Mendona (Automonitor)
Magalhes (Central de Cervejas) e M. Joo Vieira Pinto (Marketeer)
Fernando Neves de Almeida (Boyden) e Rui Miguel Nabeiro (Delta) Rui Rijo Ferreira (Jaba) e Fernando Oliveira (Mundicenter)

Conselho Editorial
Terapias de choque
problemas difceis,
solues erradas
Miguel Magalhes Duarte

mente estamos a fazer ou foram-nos a fa- desalavancagem e reduo da dvida, a neu-
zer alguma coisa muito errada! tralizao da inflao esta Europa no tem
Se a esta anemia econmica juntarmos (a) poltica econmica, s tem poltica financei-
uma crise de representao poltica parti- ra, e muitas vezes desconexa, como se v pe-
dos desacreditados, polticos inexperientes e las taxas de juro doentiamente negativas,
sem qualificaes para os cargos; (b) uma cri- sinal evidente que os eurocratas j no sabem
se migratria e de segurana a Europa hoje que mais ho-de fazer Fala-se das exporta-
uma senhora rica mas indefesa, sem poltica es, do investimento, e mais timidamente
de segurana comum nem foras prprias do consumo. Ora ns somos pessoas de mar-
fortes nos locais onde mais falta fazem; (c) cas, de empresas que vendem bens que, no
Um dos desafios mais inquietantes da uma crise demogrfica que se agudiza com o final do dia, chegam aos consumidores, sa-
prtica mdica o diagnstico: porque se es- passar dos anos, comprometendo equilbrios bemos que sem compradores no h investi-
tiver errado, a terapia para o problema real tnicos, a segurana social e um desenvolvimento, sem perspectivas de mais vendas no
no funciona Vem este comentrio a prop- mento territorial harmonioso so bem vis- h criao de novas empresas, nem alarga-
sito da encruzilhada poltica, econmica, so- veis j os efeitos de desertificao de vilas e mento de fbricas, nem contratao de mais
cial, demogrfica, tica, que vivemos. De fac- aldeias do interior e a suburbanizao das pessoal. Como cerca de 60-70% do comrcio
to temos ns portugueses em especial, os maiores cidades; ento temos um verdadeiro europeu intracomunitrio, por que no co-
europeus em geral sido submetidos a tera- cocktail explosivo. Diz-se que a esperana mear pelo princpio? Estimulando o consu-
pias de choque supostamente ajustadas para a ltima a morrer, mas no verdade: a mo interno europeu (no apenas o portugus,
os difceis problemas que temos vivido. primeira! Sem perspectivas de um futuro me- que por si s no resolve o nosso problema, e
Resultam? Podiam ser outras? Partem de lhor para ns e para os nossos filhos, no se s agudiza os nossos desequilbrios), com
avaliaes e diagnsticos errados? As opi- pode pedir esperana, faz-lo simplesmente uma poltica fiscal para as famlias mais pr-
nies e avaliaes variam, e as vises pr e um acto de f, que arrasta todo o tipo de -consumo, para as empresas mais pr-inves-
contra em geral esto turvadas por parti-pris descrenas e respostas desestruturadas: nas- timento? Aliviando essa obsesso financeira
ideolgicos esquerda e direita. Mas a reali- cem assim movimentos radicais esquerda e da dvida que nada resolveu, enquanto se d
dade no mente, e a prova do algodo tam- direita, h fenmenos como o Brexit ou a algum oxignio economia real. Terapias de
bm no: as terapias funcionam ou no? Se eleio de Trump, renasce o nacionalismo e o choque, para problemas complexos, em geral
sim, tudo bem, se no, ento esto erradas. proteccionismo, etc., etc. levam a solues erradas; uma coisa certa: a
To simples como isto! Em larga medida as teraputicas aplicadas Europa vai ter de mudar, convinha que fosse
Olhemos hoje para a Europa: segundo a na Europa nos ltimos anos, e os seus prota- a bem
OCDE a nossa Zona Euro deve crescer em 2017 gonistas e agentes, foram mais parte do pro-
uns modestos 1,6%, o Reino Unido 1,2%, a blema do que parte da soluo.
Frana 1,3%, a Itlia 0,7%; estes valores com- Aqui chegados, que fazer? Comecemos
param com EUA a 2,3%, Canad a 2,1%, China com os factos: no h estabilidade nem de-
a 6,4%, ndia a 7,6%. Se olharmos ao desem- senvolvimento social sem crescimento e
prego: a Zona Euro tem 11,6% de taxa de de- bem-estar econmico apesar do dinheiro Nota: As opinies do autor so estritamente
semprego, enquanto os EUA apresentam um no trazer felicidade, a verdade que ajuda pessoais, no reflectem nem representam a
valor de 6,1%, o Canad 7,0%, Reino Unido muito a tratar a infelicidade A tnica das de nenhuma entidade ou organizao a que se
5,9%, Japo 3,6%, palavras para qu clara- polticas tem sido a disciplina financeira, a encontra ligado.

NOVO SEAT LEON
PRONTO PARA TUDO.
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Pode ser verstil como o Leon 5 Portas. Espaoso como o Leon ST. Desportivo como o Leon SC. Aventureiro como o Leon X-Perience.
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Leasing Automvel SEAT Financial Services, uma marca Volkswagen Bank GmbH, para contratos at 48 meses. Campanha vlida para viaturas matriculadas at 30/06/2017.
Campanha vlida apenas para clientes particulares. Consumo: 4,0 a 7,3l/100km. Emisses: 102 a 164g/km.
Conselho Editorial
Produto Todos os meses, os membros do Conselho Editorial da Marketeer,

e campanha depois de receberem as propostas da redaco, elegem
o produto/servio e a campanha que, na sua opinio, mais
do ms marcam a actualidade. Estes so os eleitos do ms passado
> P R O D U T O/S E R V I O > C A M PA N H A
Vencedor Vencedor
Marca: MB Way Marca: Royal Canin com Coviver, Guadi e Uppa
Produto/servio: Levantar dinheiro sem carto bancrio Campanha: Farmcia da Felicidade
J est disponvel a opo Levantar dinheiro na aplicao mvel E se chegasse a uma farmcia e todos os medicamentos tivessem
MB Way. Isto significa que, a partir de agora, os utilizadores podem sido substitudos por remdios para ces? E se o farmacutico fosse
levantar dinheiro no Multibanco sem recorrer ao carto bancrio. o apresentador Pedro Fernandes? Significaria que acabava de entrar
A nova funcionalidade pode ser utilizada a partir de qualquer uma das na Farmcia da Felicidade. Trata-se de um projecto desenvolvido
mais de 12 mil caixas Multibanco do Pas, convidando os portugue- em parceria pelas associaes de proteco de animais Coviver,
ses a confiarem no smartphone para mais esta tarefa. Basta abrir Guadi e Uppa, com o apoio da Royal Canin. O objectivo mostrar
a aplicao, seleccionar a opo desejada e introduzir o montante aos portugueses como alguns dos males de que sofrem podem ser
pretendido. Depois de autenticar a operao, o MB Way gera um solucionados com um companheiro de quatro patas, sensibilizando
cdigo de 10 dgitos, que deve ser introduzido na caixa Multibanco. Se para a adopo de animais abandonados. Nas farmcias encontra-
preferirem, os utilizadores podem enviar este cdigo para outra pes- mos medicamentos que nos ajudam a aliviar sintomas e at a curar
soa, via notificao na app MB Way ou SMS. Chegados ao multibanco, muitas doenas. Mas h males que s podem ser curados com amor,
s clicar na tecla verde e introduzir o cdigo gerado anteriormente. garantem as entidades promotoras da campanha, em comunicado.
TA M B M E M D E S TA Q U E TA M B M E M D E S TA Q U E
Ol na Sua Festa Quanto vale a sua casa? O melhor de mim #ONOSSOFUTSAL

Os fs de gelados Ol da Grande A Re/Max desenvolveu uma As pessoas com Parkinson no A iniciativa #ONOSSOFUTSAL,
Lisboa j podem contar com plataforma que tem como se definem apenas pela doena. da Sport Zone e da Federao
os produtos da marca nas suas principal misso ajudar os esta a base da campanha da Portuguesa de Futebol, envolve
festas. Basta aceder platafor- proprietrios portugueses a Bial, lanada a nvel internacio- todos os jogadores e equipa
ma online Ol na Sua Festa e descobrir qual o valor real das nal a propsito do Dia Mundial tcnica da Seleco Nacional
escolher qual o pacote indicado suas casas do Parkinson da modalidade

Tendncias
1 4
2 5
1 - Tendncias de de menor valor nutri- luxo adquirido pelas O mesmo estudo revela celentes no que respeita que cada marca presente
consumo alimentar cional e a apostar em diferentes geraes. que, actualmente, 70% utilizao de energias na loja poder adaptar
Mais racional, mais co- alimentos biolgicos A concluso de um das compras de luxo so renovveis na produo o seu ponto de venda.
nectado e exigente com ou funcionais. 45% dos estudo da Farfetch em influenciadas por inte- do artigo, sustentabili- No futuro, a ideia que
os produtos e marcas portugueses afirma estar colaborao com a Bain races online. Alm dade social e recurso a a loja funcione como
da indstria alimentar. disponvel para pagar & Company. Segundo disso, o trfego digital de matrias-primas org- uma plataforma e que
Assim o novo consumi- mais por produtos e o The Millennial State sites de marcas de luxo nicas, entre outros par- terceiros possam criar
dor portugus, de acordo servios prestados por of Mind, a indstria do o dobro face s visitas s metros. As novas t-shirts aplicaes e servios
com o estudo Anlise empresas comprometi- luxo entrou num novo lojas fsicas. reciclveis chegam a 18 para l disponibilizar.
das Tendncias de Con- das em ter um impacto normal, caracterizado mercados europeus no Para j, e para mostrar
sumo Alimentar da social e ambiental posi- por um crescimento 3 - C&A lana t-shirt dia 1 de Junho, incluindo do que o espao capaz,
Deloitte, elaborado em tivo. Alm disso, os mais lento. Para que 100% reciclvel Portugal, disponveis a Farfetch assumiu esse
parceria com o C-Lab. consumidores querem possam ter sucesso na As novas t-shirts da C&A em dois modelos para papel e, alm do sis-
O consumo , actual- produtos e servios mais prxima dcada, as mar- so to orgnicas que se mulher e vrias cores. tema operativo base,
mente, menos impulsivo prticos e flexveis, tendo cas tm de voltar a colo- podem comer. No es- desenvolveu algumas
e mais ponderado, dado em conta o ritmo de vida car o foco nos consumi- se o seu propsito, mas 4 - Farfetch testa aplicaes: login uni-
que os consumidores acelerado que vivem. dores, de modo a anteci- uma forma de mostrar loja do futuro versal que reconhece o
esto mais sensveis por isso que o e-com- par e responder s como todos os compo- A portuguesa Farfetch cliente ao entrar na loja;
ao preo dos produtos. merce e o take-away so suas necessidades. nentes que fazem parte est cada vez mais um espelho digital que
Planeamento e racio- vistos com bons olhos, A chave poder estar na deste produto no so prxima do mundo fsico, permite aceder lista de
nalidade fazem parte com 36% dos inquiridos Gerao Millennial: 40% prejudiciais para a sade ao abrir a sua primei- artigos preferidos e pro-
dos hbitos de consumo a afirmar ter dispersado do mercado global de dos humanos. Tambm ra loja com paredes e curar peas de vesturio
e isso visvel no peso as suas compras, indo a bens pessoais de luxo no o so para o am- tecto. Fica em Londres em diferentes tamanhos
crescente das vendas mais lojas. As solues ser composto por Mil- biente, tornando estas t- e coloca a tecnologia no e cores; e um sistema de
em promoo. 60% dos de compra e consumo lennials, at 2025. Entre -shirts 100% reciclveis. centro da experincia pagamento mvel seme-
portugueses afirma que devem ajustar-se as principais caracters- A C&A a primeira marca de consumo, tendo em lhante ao que existe nas
a preocupao com a rotina do consumidor. ticas desta gerao, desde vesturio do mundo a vista a recolha de dados Apple Stores.
sua sade e bem-estar taque para a inquietude, produzir e vender pro- sobre os clientes e uma
se reflecte muito no seu 2 - O "novo normal" urgncia e singularidade. dutos com o nvel Gold melhor relao entre os 5 - Instagram com
quotidiano e nas suas do luxo Os consumidores espe- da certificao Cradle to vendedores e o pblico. crescimento rpido
escolhas. Tendem, por O digital est a remo- ram produtos e servios Cradle. Isto significa que O conceito desenvolvido O Instagram quebrou um
isso, a evitar alimentos delar a forma como o rpidos e nicos. atingiram resultados ex- modular, o que significa novo recorde: mais de

6
O seu parceiro para o Mundo

7
700 milhes. Segundo a dar resposta ao rpido publicados depois, em

rede social, detida pelo crescimento dos chat que pessoas se magoam O Melhor de Dois Mundos
Facebook, os ltimos bots no Messenger: se a si prprias ou surgem
100 milhes a chegar ao em Julho do ano passado a maltratar outros.
Instagram representam existiam cerca de 11 mil Numa publicao na sua ESPECIALISTA NAS SUAS VIAGENS DE NEGCIO/LAZER:
o crescimento mais r- robots inteligentes na pgina, o responsvel
Atlntida Viagens, S.A I RNAVT 2006 I Contribuinte 502607971 I Capital Social 10.000.000 I Cons. Reg. Comerc. Lisboa
pido de que h registo na aplicao de mensagens avana que a rede social Propostas de viagens otimizadas
plataforma. As stories, instantneas, neste vai contratar trs mil
o vdeo em directo e as momento so mais de novos colaboradores Controlo de custos simples, transparente
mensagens autodestru- 100 mil. Por enquanto para tentar resolver o e adaptadas s suas necessidades
tveis da seco Direct apenas disponvel nos problema. Para cons-
so algumas das funcio- EUA, a funcionalidade truir uma comunidade Servio de Account Manager I Equipa experiente
nalidades implementa- Discover poder em bre- segura, necessrio com alto know-how
das recentemente. ve ser acedida na pgina responder rapidamente a
inicial do Messenger. este tipo de situaes, Rigor nas Polticas de Viagem definidas
6 - Facebook quer todos Para alm disso, o refere Mark Zuckerberg.
a falar com bots Facebook anunciou O responsvel conta que
Servio 100% personalizado
O Facebook integrou no
Messenger uma nova
ainda a introduo das
Chat Extensions, uma
as novas contrataes
vo decorrer ao longo do
Cobertura e Acompanhamento Global
barra de pesquisa, a Dis- nova funcionalidade que prximo ano e que se vo
(Presentes em 3 Continentes)
cover, que permite aos permitir colocar vrias juntar actual equipa de
utilizadores encontra- pessoas a conversar 4500 colaboradores. A
Grupos | Incentivos | Reunies | Eventos
rem mais rapidamente em simultneo com o sua funo ser rever os
os bots das marcas com mesmo chat bot. milhes de contedos
as quais pretendem reportados todas as se-
entrar em contacto. Ser 7 - Garantir segurana manas por utilizadores. Contacte-nos!
ainda possvel que vrias dos utilizadores
pessoas falem com o Mark Zuckerberg, co-
mesmo bot ao mesmo -fundador e CEO do Fa- Atendimento
tempo. Com estas cebook, est preocupado e Suporte 24h 7dias
novas ferramentas, a com o nmero de vdeos, Todos os dias
rede social pretende tanto em directo como

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Portugal - Angola - Frana - USA
Tendncias
8
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12
9
8 - Happy Code ensina Youtuber e Minecraft Go subscrito. meses depois de a Sonae Media Group, o nmero no os meros lucros,
a programar Modding so alguns A aplicao, desenvolvi- MC ter avanado com de marcas relevantes face aos 50% verifica-
Do Brasil para Portugal, a exemplos disso. da pela Altice Labs e pela a compra de 51% da Go para os consumidores dos h dois anos.
Happy Code j abriu a sua Gema Digital, contempla Well, empresa que detm nacionais subiu de 26%
primeira escola em Lis- 9 - Meo entra na ainda uma parceria de a marca Go Natural. Na em 2015 para 37% este 12 - Top 5 das marcas
boa, no bairro de Campo realidade virtual hardware com a Sam- altura, a Sonae MC reali- ano. Ainda assim, 67% mais empticas
de Ourique. Dirigida a Meo Go VR o nome da sung. Os contedos zou tambm um acordo das marcas analisadas O top 5 das marcas com
crianas e adolescentes mais recente aplicao esto disponveis apenas de licenciamento, que poderiam desaparecer maiores nveis de empa-
entre os 5 e os 17 anos, da operadora de tele- atravs do dispositivo de resultou no lanamento sem a maioria das pes- tia percebida em Portu-
a Happy Code tem como viso, que assinala a realidade virtual Gear VR, do seu primeiro super- soas se importar. gal composto por duas
misso ensinar os mais entrada no mundo da compatvel com a linha mercado de produtos O Meaningful Brands marcas portuguesas e
novos a programar, ten- realidade virtual, dis- de modelos Galaxy S da biolgicos, localizado na 2017 indica tambm trs internacionais. O
do por base uma ligao ponibilizando aos utili- marca sul-coreana. Os Avenida 5 de Outubro, que as expectativas dos primeiro lugar ocupado
constante entre o cdigo zadores uma experincia contedos disponveis em Lisboa. consumidores conti- pela Google, logo seguida
e os jogos. Os cursos da imersiva no consumo de so oriundos de cinco nuam a aumentar, j que pelo Continente, Pingo
Happy Code so indica- contedos. Ao aceder parcerias, estabelecidas 11 - As mais relevantes 84% das pessoas acha Doce, Lidl e Facebook,
dos para todos os jovens aplicao, atravs de com os canais SIC, FTV, em Portugal que as marcas devem colocando em evidncia
e no somente para os uns culos de realidade Clubing, Histria e Sci Fy. Google, YouTube e Ol melhorar a sua qualida- a tecnologia e o retalho.
que desejem seguir uma virtual, o utilizador entra so as trs marcas mais de de vida e bem-estar. A concluso do Who
carreira profissional numa sala de estar 360, 10 - Sonae compra relevantes para os por- Em 2015, este indicador Cares, o primeiro estu-
neste campo. At porque onde figura um ecr gi- supermercados Brio tugueses, logo seguidas ficava-se pelos 80% do sobre empatia das
so vrios os benefcios gante. Atravs deste A cadeia de supermer- por Colgate e Nivea. e, em 2013, pelos 67%. marcas em Portugal,
associados progra- pode ver televiso em cados biolgicos Brio , Apenas no sexto lugar do Actualmente, apenas desenvolvido pela
mao, nomeadamente tempo real, estando dis- agora, propriedade da estudo Meaningful Bran- 43% acredita que as comOn em parceria
o desenvolvimento das ponveis todos os canais Sonae, atravs de um ds 2017 que podemos marcas esto a cumprir com a Netquest. O top
capacidades criativas e existentes no Meo Go. E acordo de aquisio encontrar uma insgnia bem este papel. resulta da combinao
de raciocnio. pode assistir a contedos celebrado atravs da portuguesa, a Compal, Sobre os seus hbitos das trs dimenses que
Alm dos cursos regu- que permitem experien- Sonae MC. O negcio a que se junta a Mimosa de consumo, o estudo compem a empatia:
lares, compostos por ciar actividades como diz respeito a 100% na posio seguinte. revela que 71% dos cognitiva, afectiva
18 aulas de 90 minutos sky diving e viagens de do capital da Brio, que O top 10 completado portugueses afirma e comportamental.
cada, a Happy Code balo. Esta uma rea conta com seis pontos de por Nestl, Mercedes preferir comprar de em-
conta tambm com exclusiva aos clientes venda em Lisboa. A nova e Danone. De acordo presas conhecidas, por
cursos de curta durao. Meo com o servio Meo aquisio surge quatro com o estudo do Havas terem um propsito que

As PME so uma
referncia para o pas.
E h um banco
que a referncia
para as PME do turismo.
As PME so o motor do tecido empresarial portugus e sabem que podem contar com
o NOVO BANCO para as apoiar. Se ambiciona alcanar resultados no futuro, fale com
o banco de referncia das empresas portuguesas e conhea a oferta especializada e a
equipa de gestores dedicados, que iro ajud-lo a levar o seu negcio mais longe.
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Criar valor para as empresas.

Esta a nossa marca.
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Tendncias Retalho
Havaianas quer marcar

o lifestyle de Vero
Depois dos chinelos, culos, acessrios e toda uma linha txtil,
a Havaianas cresceu e quer ser marca de referncia de Vero,
dos ps cabea. Portugal e Itlia esto a ser os dois mercados
de teste para a Europa desta extenso de gama, que levou
j abertura de uma flagship store, no Chiado
A Havaianas quer conquistar o Vero e temos isso muito claro. O que significa que
e, depois do Brasil, acaba de entrar em em todos os passos que damos temos que ter
Portugal com uma nova linha de acessrios muito cuidado. A extenso da marca para
e vesturio. Um dos motivos que ditou a aquilo que queremos que seja uma marca de
abertura da flagship store, no Chiado? lifestyle de Vero (com o txtil, os culos de
Tnhamos uma loja com 40 m 2 que era sol) deriva de um estudo que temos vindo
excelente para apresentar a linha de cala- a fazer h alguns anos, acompanhados por
do, mas as Havaianas querem ser a marca de uma consultora, e em que perguntamos aos
lifestyle do Vero. H 55 anos que fazemos nossos consumidores o que que mais gos-
os nossos chinelos, mas evolumos muito tariam de ter das Havaianas. O txtil foi uma
como marca e, neste momento, temos san- resposta imediata. H outras categorias que
dlias, alpargatas, culos de sol e uma linha talvez possam ser o nosso futuro. Mas o que
Algumas perguntas a de txtil que veio, em teste, para a Europa, temos muito claro que nunca poderemos
mas no para toda. Portugal e Itlia foram os estender a nossa marca para alm do Vero.
pases escolhidos, porque somos os consu- O Vero a nossa praia. Por isso, todos os
Marta Lima midores mais aptos a este tipo de novidades.

Precisvamos de uma loja maior para contar
todas as histrias que temos neste momento.
passos que damos so bem pensados e se-
guros de que no vamos danificar o nosso
maior bem, que esta marca que temos e que
Country manager de Alpargatas ser sempre uma marca de chinelos.
para o mercado portugus Esta linha s para a loja monomarca!
Este ano ser s teste. Temos duas lojas Esta linha txtil j tem um peso relevan-
prprias em Portugal, no Chiado, Lisboa, e em te no Brasil, onde comeou?
Santa Catarina, Porto. A expanso para o mer- Ainda no est em todas as lojas do Bra-
cado multimarca ser feita a um-dois anos. sil. Sempre que temos um lanamento damos
baby steps. No Brasil ainda s est presente
Portugal um bom mercado-teste para em oito lojas. Ser feita uma expanso para
os produtos da marca? 54 at ao fim deste ano. Mas pela pequena
um excelente mercado-teste. Temos a dimenso que tem no podemos ainda falar
sorte de ter consumidores com forte relao de um peso relevante na facturao total. O
emocional com a marca, somos o Pas da Eu- que posso adiantar que nas lojas onde est
ropa com maior venda per capita em sand- presente, a nvel de facturao o txtil j re-
lias. O consumidor portugus adere s ino- presenta entre 15 e 18%.
vaes, curioso e arrisca e, nas Havaianas,
ptimo indicador dos caminhos que temos Em Portugal, quais so as expectativas?
de seguir no desenvolvimento desta marca. Estimamos que possa chegar aos 15%.
Nas primeiras semanas em loja tem funcio-
E a Alpargatas no est a arriscar denado muito bem. Mas ainda uma curva de
masiado, saindo do seu core e lanando esta aprendizagem, seja ao nvel de exposio em
extenso de gama? loja ou at mesmo de tamanhos. Temos di-
M. Joo Vieira Pinto Seremos sempre uma marca de chine- rectrizes do Brasil, mas o consumidor portu-
los. Esse ser sempre o nosso core business gus diferente.

Pessoas Entrevista principal
Mrio Assis Ferreira,

presidente do Conselho de
Administrao da Estoril-Sol

Muito mais que
uma sala de jogos
Nos dois ltimos anos, Foi h dois anos que o grupo Estoril-Sol casinos, mas em todos os do mercado portu-
conseguiu inverter um ciclo negativo no ne- gus. Criou-se uma expectativa em torno dos
o grupo Estoril-Sol gcio dos casinos em Portugal, que dura- anos subsequentes, designadamente em 2016,
va desde 2010, tendo alcanado um lucro de que permitiam alimentar a esperana que
inverteu um ciclo quatro milhes. As contas de 2016 ainda no esse crescimento se iria verificar na mesma
esto fechadas, mas o grupo, que detm os escala. Caso contrrio, at ao termo da con-
negativo no negcio. casinos do Estoril, Lisboa e Pvoa, j registou cesso, jamais poderamos recuperar os 30%
um crescimento de 228% no primeiro semes- de quebra nas receitas que se registou em to-
Para Mrio Assis tre, com um lucro de 2,55 milhes de euros, dos os casinos em Portugal, no decurso dos
face aos 780 mil registados no perodo ho- ltimos oito anos.
Ferreira, presidente mlogo de 2015. No entanto, apenas o Casino
Lisboa teve um resultado lquido positivo de um crescimento que se mantm?
do Conselho de Admi- sete milhes de euros. O Casino Estoril e o da Temos de nos congratular pelo facto de
Pvoa encerraram o semestre com prejuzos a conjuntura ter permitido essa recupera-
nistrao da Estoril- de 900 mil euros e 2,6 milhes de euros, res- o em 2015, mas h que lamentar que, j em
pectivamente. O crescimento das receitas de 2016, e, ao que tudo indica, cerca de cinco
-Sol, e no grupo h 30 jogo do grupo desacelerou em 2017, desvenda meses volvidos do exerccio de 2017, se verifi-
Mrio Assis Ferreira, presidente do Conselho que, j no uma quebra, mas um crescimento
anos, o foco continua de Administrao da Estoril-Sol, ainda que se meramente vegetativo. H uma tendncia de
mantenha positivo, continuando o foco numa quase estagnao. A taxa de crescimento do
a ser a racionalizao racionalizao de custos e liquidao da dvi- Casino da Pvoa de 3,7% e, face aos Casinos
da financeira. Lisboa e Estoril, de 0%, o que no auspicia
de custos e liquidao Para alm de espao de jogo, Mrio Assis grandes perspectivas de crescimento de re-
Ferreira destaca a vertente cultural que im- ceitas para os casinos fsicos em Portugal.
da dvida financeira plementou nos casinos ao longo dos 28 anos
em que se manteve presidente executivo do Como explica as baixas expectativas?
grupo, e onde se destaca a revista Egosta. H mltiplos factores que se conjugam.
O primeiro prende-se com o facto de o jogo
O ano de 2015 foi de viragem, tendo o online ter sido legalizado. O efeito dessa le-
grupo Estoril-Sol registado lucros de 4,1 galizao no to grave como se tivesse sido
milhes de euros, quebrando um ciclo ne- consumada e que, de forma sbita, entrasse
gativo que durava h cinco anos. O que no mercado. A verdade que o jogo online j
permitiu registar um resultado positivo? estava implantado em Portugal desde antes
Esse retorno resulta de uma evoluo da de 2000 e, consequentemente, essa abertura
conjuntura nacional, que criou factores que formal significou apenas uma preocupao
determinaram uma maior confiana e poder do governo em colher receitas tributrias do
Rafael Paiva Reis de consumo dos portugueses. Nesta subida, a jogo online. A verdade que o mercado j
Paulo Alexandrino Estoril-Sol tem mritos, embora sendo uma estava cativado por operadores clandestinos
subida que no se verificou apenas nos nossos que, face deficincia da actual regulamen-

aos casinos fsicos, pois um jogo de fortuna

ou azar. Isto porque, independentemente da
aliatoriedade com que o resultado sai, exis-
te um factor determinante que o caracteriza
dessa forma: a simultaneidade do momento
entre a aposta e o conhecimento do seu resul-
tado. Mas enfim, consideremos que, perante
factos consumados, ser difcil que as razes
de direito consigam sobreviver
Recuando ao jogo online, em Julho de

2016, a Estoril-Sol Casinos passou a estar
apta para actuar no universo. Sentiu que
era necessrio dar este passo para acompa-
nhar as tendncias do mercado?
A Estoril-Sol foi o primeiro grupo de ca-
sinos a conseguir um site de jogo online e, at
data, o nico em Portugal. Dentro do ni-
cho de mercado que ainda estava disponvel,
face ocupao ilegtima j consolidada pela
clandestinidade do jogo online durante o pe-
rodo em que foi proibido, os resultados tm,
ainda assim, sido promissores e representam
um volume de negcio seis vezes superior ao
previsto no estudo econmico aquando da
tao, no sofreram qualquer penalidade. Em sua implementao. Mas ser sempre margi-
Originalidade da discrdia Portugal houve uma atitude bastante toleran- nal em relao ao volume de vendas dos nos-
te em relao a todos os desvios praticados ao sos casinos fsicos.
A busca da originalidade e da diferena longo de quase dois decnios. A Estoril-Sol j
uma constante na Egosta, diz Mrio Assis entrou, com os seus trs casinos, neste uni- Que estratgia para o corrente ano?
Ferreira: Assim se explica o formato, a verso do jogo online, participando, todavia, Queremos manter a rota, face a uma con-
configurao esttica, o odor a tinta grfica, em algo que discordamos, pois, aquando do juntura de mercado com mltiplas frentes
as solues tecnolgicas para diferenciar momento das concesses, pagmos verbas concorrenciais inesperadas, j no ilegais,
as capas. um trabalho que desenvolvo exorbitantes pela nossa exclusividade na ex- mas ilegtimas. Mas no nos restam grandes
com a editora da Egosta, Patrcia Reis. plorao dos jogos de fortuna ou azar em ter- alternativas para alm de uma racionalizao
Discutimos, s vezes, quanto s capas, mas ritrio nacional. de custos, a progressiva liquidao da dvida
acabamos sempre por chegar a consen- financeira e, consequentemente, alcanar um
so, at porque se todos pensam a mesma E qual o outro motivo? resultado lquido a ser distribudo em divi-
porque ningum pensa grande coisa. Outro dos factores do crescimento me- dendos, para alm da reserva legal que tem
Sempre tive que enfrentar e criar desafios, ramente vegetativo mencionado deve-se ao que ficar na empresa.
pois sou uma pessoa sempre insatisfeita conjunto de privilgios que foram conferi-
em busca de uma perfeio inalcanvel: dos Santa Casa da Misericrdia de Lisboa Em Junho de 2016, a dvida da Estoril-
quando consigo alcanar aquilo a que me (SCML), transformando, praticamente, jogos -Sol era de 49,6 milhes de euros, uma re-
proponho, o meu intervalo de alegria no sociais em jogos de fortuna ou azar. Para alm duo face aos 74,5 registados em igual pe-
dura mais do que cinco minutos. Isto porque do Euromilhes, que , de facto, um jogo so- rodo de 2015. Quando prev que essa dvida
a minha profunda convico de que tudo cial, existe a Raspadinha, designadamente seja saldada?
o que est bem porque est obsoleto! E h na sua nova modalidade P de Meia, que j H uma estratgia que visa amortizar,
que renovar permanentemente. A imagem se explora em modalidades, na internet, que rapidamente, o nosso endividamento finan-
de qualidade, de que o pblico destina- funcionam como se fossem slot-machines dos ceiro, de modo a que esses custos sejam re-
trio, decorre, em grande parte, do factor casinos. o jogo que mais receitas gera para duzidos drasticamente. Se a dvida no ficar
surpresa e da curiosidade. Se no houver o a SCML, muito mais do que a globalidade das saldada em 2017, s-lo- no prximo ano.
imperativo de gizar algo que, de novo, venha receitas brutas dos 11 casinos portugueses.
a surpreender, a tendncia para a decadn- Qual a evoluo do casino enquanto es-
cia inevitvel. Esse tipo de jogos deveria ser albergado pao social? uma actividade que atrai
pelos casinos? pessoas de vrios estratos sociais...
Segundo as orientaes da prpria tutela inevitvel que a imagem de casinos
dos casinos, a Raspadinha deveria pertencer dos livros de Ian Fleming sobre James Bond,

transformados em filmes, com senhoras de
vestido comprido e decotes generosos e cava-
lheiros de smoking, est ultrapassada.
E o pblico que frequenta o casino

tambm mais jovem...
So espaos que contam com uma faixa
etria mais baixa. Alis, quando concebemos
um conceito para o Casino Lisboa, contem-
plei a sua proximidade, de cerca de 30 km,
do Casino Estoril, e considerei que haveria
que mitigar a canibalizao do Casino Estoril,
em virtude da localizao do Casino Lisboa,
no Parque das Naes. Da que o conceito do
Casino Lisboa seja o de uma megadiscoteca
com espectculos, entertainment, cultura e
gastronomia, de molde a atrair clientes mais
jovens e evitar uma excessiva canibalizao
do Casino Estoril.
Para alm de promover o jogo, a Estoril-

-Sol Casinos tem actividades culturais e
artsticas. Um dos objectivos passa por ins-
truir os visitantes?
Essa vertente representa uma das grandes destacar ainda, desde h 17 anos, que publi-
apostas da minha vida profissional ao servio camos uma revista que se transformou num Recebeu a Comenda da Ordem
do Estoril-Sol. Continuo a ter a opinio que instrumento de culto, a Egosta. do Infante D. Henrique, pelas
fundamental que um casino se liberte da mos de Cavaco Silva. um
imagem de uma sala de jogos com servios O que levou criao dessa publicao? coroar por todo o trabalho que
anexos e uma fonte de pecado, de poten- Esta publicao corresponde a uma ini- tem feito em prol da cultura?
cial nocividade social. A incidncia das ver- ciativa que supriu uma lacuna, desde que
tentes de natureza cultural, que sempre fize- foi iniciada esta saga empresarial no mbito Essa comenda deu-me uma grande satis-
ram parte das polticas que defendi, decorre do grupo Estoril-Sol. O que tnhamos fei- fao, cujo prestgio ultrapassa o de uma
da minha profunda convico de que a arte, a to, entre 1987 e 2000, significava o mximo, outra comenda, a de mrito comercial e
cultura e a literatura so fundamentais como dentro das fronteiras dos nossos casinos, industrial, que me foi imposta pelo ento
servio pblico que se presta comunidade, para atingir um objectivo cultural. Cheg- Presidente da Repblica, Jorge Sampaio.
mitigando a imagem de nocividade social que mos, depois, concluso que, no incio de sempre gratificante o reconhecimento
o jogo representa. H quem o faa por um es- um novo sculo, deveramos partir para uma pblico de uma obra a que me dediquei
prito farisaico, eu sempre o fiz com uma poltica mais abrangente que ultrapassasse e com afinco e determinao. A ela dei tudo
clarssima convico pessoal de servio p- extravasasse as fronteiras fsicas dos nossos o que podia e sabia dar. Foi bom, foi mau?
blico e apoio cultura. casinos e se dirigisse, at, a quem no os fre- No a mim que me compete fazer esse
quentava. Decidimos apontar a um pblico julgamento, mas estas distines talvez
E como se materializa essa convico? com sensibilidade intelectual e cultural, que possam representar uma opinio pblica
Na matriz conceptual dos casinos do era importante alcanar, atravs de ideias, que confesso me alimenta uma espcie
grupo Estoril-Sol, as reas de jogo nunca conceitos e valores humansticos. de auto-estima. Devendo reconhecer que a
ultrapassam 1/3 das reas de pblico afec- auto-estima perfeitamente legtima, en-
tas s reas culturais, de animao, gas- E que resultados tm alcanado? quanto orgulho do prprio que sabe guardar
tronomia e eventos sociais. E isto, s por si, So 17 anos de publicao ininterrupta de para si. O que ilegtimo a vaidade, pois
tem um significado eloquente em relao a uma revista em que o investimento est mais essa exteriorizada para terceiros, um
essa nossa preocupao de convicta defesa do que potenciado nos seus efeitos imagti- pecado em que no incorro
dos objectivos culturais. Para alm de uma cos. A Egosta o exemplo flagrante de uma
abrangente poltica de espectculos, enter- revista de culto, que ganhou esse estatuto
tainment e galerias de arte, contamos com em termos de prmios nacionais e interna-
mltiplos prmios literrios e de cidadania, cionais, que j ultrapassaram, em nmero,
designadamente o Prmio Fernando Namo- o das suas prprias edies. Alm disso, tem
ra, Prmio Revelao Agustina Bessa-Lus e o privilgio de ser a nica revista do mundo
o Prmio de Cidadania Vasco Graa Moura. E exposta no Museu do Louvre, em Paris, como
Nasceu em Sarzedo (Arganil), rumou a

Lisboa e voaria at ao Brasil, em 1974...
Quando ocorreu a revoluo do 25 de
Abril, eu tinha uma largussima exposio na
Bolsa. Nessa altura, as pessoas achavam que
eram ricas se tivessem muitas aces. Como
uma parte dessas aces estava cauciona-
da por emprstimos bancrios, na noite de
24 para 25 de Abril, vi-me, de repente, com
uma dvida aos bancos e, simultaneamente,
com uma carteira de aces que passou a va-
ler zero. Tinha de satisfazer essas obrigaes
fora de um Portugal que enfrentava uma crise
poltica e uma orientao colectivista alheia
economia do mercado e assim parti, com uma
mo atrs e outra frente, para o Brasil.
Quanto tempo durou a sua estadia l?

Oito anos, mas quatro foram passados
em avies a abrir 36 delegaes em 36 pases.
Estava na Caf Solvel Braslia e conse-
gui transform-la, juntamente com a minha
equipa, na segunda maior exportadora de caf
solvel do mundo. Ao mesmo tempo, concorri
e ganhei uma franquia para a Coca-Cola, no
Nordeste brasileiro, tendo montado a fbrica
e as linhas de distribuio em seis meses. Ao
mesmo tempo, fiz uma fbrica de sumos de
fruta e tornei-me num dos executivos melhor
pagos do Brasil.
cone representativo das artes grficas do sc.
XXI. Foi um desafio que valeu a pena! Que motivos o levaram a regressar?
Desde que pus os ps em terras brasilei-
Passou pela msica, com o Quinteto ras, 50% de tudo o que ganhei serviu para
Acadmico. Qual o impacto que alcanou? pagar a dvida bancria que tinha em Por-
Tenho duas licenciaturas universitrias tugal. No dia em que completei o pagamento
mas, se tiver de medir o que, sociologica- da ltima prestao seriam, hoje, muitos
mente, mais pesou na minha formao, diria milhes , achei que o meu dbito para com
que foi o Quinteto Acadmico. Fundei o gru- o Portugal revolucionrio estava saldado e re-
po com 15 anos, com quatro colegas do liceu, gressei ao Portugal democrtico, em 1983.
e com eles mantenho uma amizade vitalcia.
Alis, ainda ontem jantmos, em celebrao Qual o momento de maior relevncia ao
dessa amizade. O Quinteto alcanou uma no- longo de 28 anos enquanto presidente do
toriedade nacional que decorreu, essencial- Conselho de Administrao da Estoril-Sol?
mente, do seu marketing e da permanente difcil nomear um, porque todos foram
substituio de msicos, sempre mais exi- marcantes. Talvez elegesse ter conseguido o
gente, que eu fazia, designadamente ingleses, desdobramento da concesso da Estoril-Sol
belgas e americanos ao todo, 32. O primeiro para a criao de um casino em Lisboa. Ter
que substitu fui eu prprio, enquanto gui- aproveitado, aps demolir o antigo Pavilho
tarra elctrica e virtual cantor. O Quinteto do Futuro, essa possibilidade, e termos con-
que, por fim, se apelidava Quinteto Acad- seguido, em 11 meses e trs semanas, cons-
mico+2, deu-me grande experincia huma- truir o Casino Lisboa, factor fundamental
nstica e negocial. Enquanto manager e para a estabilidade econmica da Estoril-Sol.
conceptualizador de marketing do grupo tive Foi um grande motivo de satisfao pessoal,
de negociar actuaes, datas, cachets com di- porque nele empenhei o meu esforo, dormi
versas personalidades, desde o embaixador, noite no meio das obras, pois trabalhvamos
ao ministro ou associaes de estudantes. 24 horas para alcanar este objectivo.

Programa Durbano, perfumista de nicho, artesanal e
artstico. Visita acompanhada pelo prprio
11 Junho Lisboa-Nice-Grasse perfumista que estar disponvel para respond-
Comparncia no aeroporto de Lisboa para voo er a perguntas. Jantar livre e alojamento.
TAP com destino a Nice. Chegada, transfer
para o hotel Best Western Elixir Grasse 4*. 15 Junho Grasse Saint Paul de Vence
Jantar livre. Alojamento. - Grasse
Pequeno-almoo buffet no hotel. 09h00
12 Junho Grasse Partida para Saint Paul de Vence. Tempo livre
Pequeno-almoo buffet no hotel. Workshop na para descobrir esta maravilhosa vila rodeada de
Perfumaria Galimard 1 hora em mesas muralhas , as suas ruelas , as suas lojas e galerias.
individuais com dezenas de essncias em que 13h00 Regresso a Grasse. Almoo livre. De
cada participante poder fazer o seu prprio tarde, visita ao Museu internacional de Perfu-
perfume com a ajuda de especialistas. Acom- maria. Jantar livre. Alojamento.
panhamento personalizado. Oferta de 1 frasco
de perfume pessoal de 100 ml. 16 Junho Grasse
Almoo livre. De tarde, visita Fbrica e Museu Pequeno-almoo buffet no hotel. Visita dos
Fragonard (aprox. 1 hora). Fbrica histrica da jardins do Museu Internacional de Perfumaria.
marca Fragonard com explicao de mtodos e Almoo livre. De tarde, Matin perfumada com
processos artesanais de extrao de Miguel Matos no hotel. Conversa, conferencia,
matrias-primas e produo de perfumes. Na pequeno workshop e partilha de ideias, pergun-
loja da fbrica ter a possibilidade de comprar tas, etc.. Jantar includo no hotel (sem bebidas)
todos os seus produtos a preos de fbrica. e alojamento.
Jantar includo no hotel (bebidas no inclu-
das). Alojamento. 17 Junho Grasse-Nice-Lisboa
Pequeno-almoo buffet no hotel. 10h00
13 Junho Grasse - Nice Monte Carlo - transfer do hotel em Grasse para o aeroporto de
Grasse Nice para voo com destino a Lisboa (voo TAP
Pequeno-almoo buffet no hotel. 09h00 13h00/14h30). Formalidades de embarque e
Partida para Nice. Visita paisagstica e tempo partida para Lisboa.
livre. Almoo livre. Continuao para Monte
Carlo. Visita paisagstica e tempo livre. 17h30 Fim dos nossos servios.
Regresso ao hotel em Grasse. Jantar livre.
Alojamento.
14 Junho Grasse Inclui: Avio em linha regular TAP

Pequeno-almoo buffet no hotel. Visita guiada Lisboa-Nice-Lisboa. Taxas de aeroporto. Trans-
ao Museu Molinard onde teremos oportuni- feres aeroporto Nice-Grasse-aeroporto Nice; 6
dade de participar num bar de fragrncias: noites com pequeno-almoo buffet includo no
uma forma divertida e contempornea de criar hotel Best Western Elixir Grasse 4****; Taxa
o seu prprio perfume com poucos local de alojamento; 2 jantares no hotel (Bebi- RNAVT 2281
passos-chave (3 bases/6 essncias). Almoo das no includas); Todas as visitas e actividades
livre. De tarde, visita Boutique de Olivier conforme descritas no programa.
HALCON.PT 707 200 201

Pessoas Como gere o dia
8h00 Diogo levanta-se pelas 6h. Uma hora de 10h00 Alinhamento do trabalho das vrias equipas, 13h30 Sempre que tem almoos de trabalho, procura
desporto, regressa a casa e segue para o escritrio como a do Marketing do Noori que sejam nos seus espaos, como o Noori

16h00 Acompanhamento das diferentes operaes 18h00 ltima passagem pelos emails e reunio de 19h00 Porque deixou de levar trabalho para casa, os
do grupo, que se desdobra em 14 empresas trabalho, no gabinete finais de dia so entregues ao desporto, como o padel
Tem 30 anos e est frente no de uma, Hoje mais na estratgia e definio de

nem de duas, mas de 14 empresas! No admi- projectos, Diogo tenta o mais possvel que
ra, por isso, que no deitar tarde e cedo er- tanto almoos (mais ou menos trs vezes por
guer seja das principais regras do dia-a-dia semana) como jantares de trabalho acon-
de Diogo Sousa Coutinho. Aquele que, aos 21 team nos seus espaos. Porque sabe que
anos, com uma pequena herana, sentiu a no pode deixar de os acompanhar e visitar.
responsabilidade inata de fazer acontecer. E Quando vai sozinho, f-lo sem se anunciar
o que aconteceu foi o Noori, um projecto que Chego, olho, tomo apontamentos e s depois
desenvolveu a partir de conceitos brasileiros que falo, confirma. At porque, neste tipo
e que, aps oito meses sem lhe pagar sequer o de negcios, no possvel adiar problemas.
COMO GERE O DIA... ordenado, se haveria de tornar num caso srio Tardes feitas, o primeiro a dizer que o
de sushi barato, rpido e de qualidade. dia de trabalho no pode entrar pela noi-
DIOGO Mas Diogo tem continuado a querer fazer

acontecer. E por isso ao Noori juntou a ges-
to do Mercado de Campo de Ourique, o de-
te. Por isso, e quando no treina de manh,
agenda com o PT para o final da tarde: Foi a
forma que encontrei para tapar o dia. Tenho,
SOUSA senvolvimento do Cascais Kitchen ou a Pura.

Agora, promete levar turistas a alguns espaos
por exemplo, uma reunio s 17h40 sobre o
Beachcam e de l sigo para casa a cinco mi-
COUTINHO
de Monsanto em recuperao - como a casa do nutos a p do escritrio -, troco de roupa e vou
presidente e encher Lisboa de super carre- treinar. Ou, em hiptese, jogar padel.
gadores, para que os automveis elctricos se- Emails tambm coisa que no v noite,
jam, mesmo, uma realidade. Para chegar aqui, a no ser que esteja espera de um contrato!
CEO do grupo SC h mtodo, gesto e um saber aproveitar os Espera pela manh seguinte, assim que acor-
dias que comeam, impreterivelmente, pelas da. Ele que sabe que quer fazer mais, mas que,
6h. No preciso dormir para alm das seis ao contrrio de h uns anos, tambm ainda
da manh, declara. Trs vezes por semana, tem muito para aprender. Aquilo que eu sou
Entre o sushi, a mobilidade ou segue at Doca do Espanhol para correr ou gestor. Aos 26 anos achei que sabia tudo.
elctrica, o surf e a gesto de treina com PT, quase sempre pelo Jardim da Agora, percebo que sei menos e tenho mui-
um mercado. No total, so 14 Estrela. Alis, estendeu a prtica de desporto to para aprender. Tem sido assim, h nove
as empresas que Diogo Sousa equipa do grupo SC, oferecendo o apoio de anos, razo pela qual, quando o Noori j esta-
Coutinho tem sob sua gesto. Mas um PT a todos os colaboradores. Gosto que va a comear a correr bem, precisou de outra
quer mais. O que o leva a um rigor as minhas equipas olhem para mim de outra coisa que o motivasse, outra vez: o Mercado
dirio de mente s em corpo so maneira que no seja s a do gestor. de Campo de Ourique. Cria uma sociedade,
Apesar do rigor do acordar, Diogo confes- viaja pela Europa para conhecer conceitos se-
sa no ser pontual. No apologista de reu- melhantes e candidata-se ganha, falta de
nies longas, sabe que pode delegar e confia concorrentes. Ainda vacila mas percebe que
nas equipas, pelo que, quando chega, apenas com scios que entrassem poderia avanar. E
para a validao final. o que acontece quase quando o Noori e o mercado j estavam esta-
sempre de manh, no escritrio, onde entra bilizados, olha para novos projectos que pos-
M. Joo Vieira Pinto pelas 8h. Gosto de chegar cedo para ver os sam fazer a diferena. O que me faz mexer
Paulo Alexandrino emails, organizar os dias e a semana de todas acreditar que h sempre algo diferente a fa-
as equipas, revela. zer. Tem sido assim, e assim continuar.

TIP Talk Turismo
No h turistas
a mais!
Quem o defende Adolfo Mesquita Nunes advogado por Jos Avillez - No grupo Avillez no tenho
formao, poltico por convico e o nome de clientes a mais. Fala-se muito da gastronomia
Jos Avillez, chef, quem se fala quando se fala na actual estrat- e da sua evoluo nos ltimos anos. Isso s foi
gia de Turismo em Portugal, que comeou a possvel por haver mais pessoas em Portugal
e Adolfo Mesquita ser traada aquando da sua passagem pela Se- que vo aos nossos restaurantes. No acho que
cretaria de Estado do anterior Governo. Jos os nossos cozinheiros ou a gastronomia sejam
Nunes, ex-secretrio Avillez licenciado em Gesto Empresarial, melhores do que h 10 anos. A diferena que
mas h anos que se entrega cozinha, sendo temos mais clientes que nos permitem ter in-
de Estado do Turismo. um dos principais rostos da nova gastrono- gredientes mais frescos, rotao do produto,
mia, que tem vindo a crescer e a marcar pon- aumentar a qualidade e melhorar o servio.
Ou no fosse preciso, tos em Portugal. Perceber at que ponto j h
turistas a mais, e em que medida a oferta tem AMN Parte da oferta cultural, comer-
antes de tudo, vindo a equilibrar pela qualidade, foi o ponto cial, que temos existe tambm ou sobretudo
de partida para a conversa, em mais uma TIP porque h mais populao (turista)? uma
quantificar o nmero Talk da Marketeer, nos Jardins do Edifcio da causa-efeito?
Fidelidade, ao Chiado. JA Sem dvida. Hoje o grupo tem seis
ideal de turistas a restaurantes em Lisboa, um no Porto e se ago-
Adolfo Mesquita Nunes (AMN) - Quando ra os turistas estrangeiros desaparecessem,
entrar em Portugal! se fala em turistas a mais, preciso, antes de por alguma razo, manteria apenas um no
tudo, definir qual o nmero a partir do qual Porto e um em Lisboa. Se fizesse uma mdia,
h turistas a mais. E isso foi algo que nunca temos 50/50 de clientes estrangeiros e por-
ningum definiu, precisamente porque no tugueses a visitar os restaurantes mas, em
possvel faz-lo. Alm de que a conversa pa- termos de facturao, ser 80/20, com os es-
rece pressupor que controlamos o nmero de trangeiros a gastarem mais. Acho que temos
turistas que vem para o nosso Pas e que po- crescido bem, mas temos que nos preparar
demos dizer que a partir de determinado n- para receber mais turismo, porque estamos
mero possvel fechar fronteiras, que selec- longe da quota mxima. Hoje, o turista que
cionamos quem entra e escolhemos quem no vem a Lisboa j no fica s dois ou trs dias,
vem de chinelos A questo no tanto se te- prolonga a estadia, vai ao Porto, ao Alentejo...
Daniel Almeida , M. Joo Vieira Pinto, Maria Joo Lima mos turistas a mais mas, sim, o que que po-
e Rafael Reis demos fazer para nos adaptarmos circuns- AMN s vezes, fico com a sensao que
Paulo Alexandrino tncia de termos muito mais turistas hoje e de as pessoas querem ter os restaurantes, os mu-
esse fenmeno no ir terminar to cedo. seus e as exposies que os turistas permiti-

TIP Talk Turismo
conjunto de problemas que esta actividade

suscita, no tanto pelo nmero de visitantes,
que bom que venham porque positivo para
a economia, mas porque falta um modelo de
sustentabilidade econmica. Reconheo que
difcil encontrar solues. Mas em relao ao
alojamento local, no deveria haver em pr-
dios de habitao permanente a no ser que,
por maioria, as pessoas que moram nesse pr-
dio o autorizassem.
AMN No h dvida de que ter mais uns

quantos milhes de pessoas na cidade alte-
ra o seu quotidiano. impossvel viver com
turismo e sem os turistas. Tem que se pro-
curar equilbrios. Aquilo que se passou com
os tuk-tuks um bom exemplo e ainda h
vrias coisas que podem e devem ser feitas.
No caso do alojamento local, tenho algumas
questes. A primeira - ao qual at sou sen-
svel prende-se com a ideia de que o aloja-
mento local causa barulho e perturbaes e,
portanto, necessrio combater os conflitos
ram, as novas lojas, mas sem os turistas c. de vizinhana de alguma maneira limitando!
Como se fosse possvel ter o melhor dos dois Sendo sensvel ideia de que o alojamento lo-
mundos, turismo sem turistas. Quando falam cal pode suscitar necessidades de alterao,
de efeitos secundrios esquecem-se de referir preciso ter cuidado com os argumentos que se
que muita da vida que as cidades tm hoje de- utilizam. Mas a questo do alojamento local
riva de haver mais populao, nacional e es- relevante por outro aspecto. Ele no existe
trangeira, turista. porque existe uma lei. Existe porque uma
actividade que exercida clandestinamente
JA A nica coisa que podemos fazer h dcadas. As pessoas arrendavam as suas
elevar a qualidade. Porque quanto mais ele- casas no Algarve, o chambre, room, zim-
varmos a fasquia, em tudo, chegamos a pbli- mer, por todo o lado, e verdade que havia
cos que tambm o procuram. Conseguiremos necessidade de o regular. Concordo que se
uma seleco natural. pode distinguir aqueles que o fazem por si dos
Pedro Rodrigues (Desafio Global) e Miguel Coelho, que j tm um imprio. Mas isso regular a
presidente da Junta de Freguesia de Santa Maria Maior AMN Um hotel, um restaurante, um re- actividade econmica e, no, a questo em si.
sort, consegue targetizar s o que quer. Um Mas era possvel termos o nmero de tu-
pas inteiro mais difcil ristas todos que temos em Portugal s com o
nmero de quartos que temos em hotis?
Miguel Coelho, presidente da Junta de Raul Martins, presidente da Associao da
Freguesia de Santa Maria Maior Enquanto Hotelaria de Portugal Concordo que o aloja-
presidente da Junta, o meu primeiro dever mento local devia ser autorizado pelo condo-
representar e defender quem l mora. E temos mnio. Mas h aqui uma situao de bom sen-
vindo a perder eleitores. Quando fui eleito so. Geralmente, no condomnio organizado
em 2013 tinha 13 600 eleitores e agora tenho h um regulamento. E esse condomnio pode
10 600. Mais do que isso, quem mora reclama informar o alojamento local, por exemplo, de
pelas consequncias que o turismo tem para a que as pessoas no podem entrar depois da
sua qualidade de vida, para o seu quotidiano. meia-noite. No um problema para os hotis
Porque, por exemplo, no seu prdio passou a haver alojamento local. Porque quem procura
haver, no apartamento ao lado, alojamento essa soluo no vai para os hotis. Alis, h
local. preciso haver algum bom senso. O pessoas que vm para o alojamento local que
mesmo se pode dizer em relao s esplana- no viriam para os hotis... Ou seja, um fac-
das. Mora pouca gente na Baixa, mas quem l to que no teramos tantos turistas porque os
mora gostaria, a partir da meia-noite, de ter hotis j tm uma utilizao bastante elevada.
mais um bocado de silncio. H, portanto, um Mas aquilo que importa em relao ao aloja-

mento local para que no provoque este mau
ambiente com os residentes ter ateno ao
regulamento do condomnio e isso tem de ser
informado ao utilizador/turista pelo proprie-
trio, para que este o cumpra. Acho que esse
o caminho e, no, recorrer aos tribunais.
AMN O turista escolhe o seu alojamen-

to consoante a motivao que tem para a
viagem. Um dia somos turistas de natureza,
outro de resort, outros ainda de desporto. A
mesma pessoa pode estar em vrias modali-
dades de alojamento.
JA Sou solidrio com as pessoas que es-

tavam muito sossegadas em suas casas e, de
repente, tm uma cidade mudada. H muitas
mudanas para quem vive na cidade. H pr-
dios a serem comprados, pessoas a no terem
dinheiro para recomprar casa As regras do
meu condomnio dizem que no se pode fa-
zer alojamento local e que eu saiba ningum
faz, mas tenho uns vizinhos brasileiros que
recebem muitos amigos brasileiros e s ve-
zes fazem muito barulho. Mas no alugam e,
portanto, no h nada a fazer. Acho difcil que
um proprietrio informe um turista de que h
regras. Porque, ento, temos de acabar com o
lcool na cidade ou no Pas para cumprirem
as regras de chegar antes da meia-noite, no
fazerem barulho... Tudo passa pelo respeito.
At porque muitos dos estrangeiros que vm
a Portugal fazem-no pela autenticidade e para
encontrar um pouco da identidade do Pas.
Se comeamos a ter leis, como na Sua, isto
torna-se noutra coisa. H coisas que tem que
se gerir com algum bom senso. O que aconte-
ce em alguns casos so alugueres de alugueres Nilton (RFM), foto esquerda, e Miguel Magalhes
e isso complica todas as regras AMN Por exemplo, os licenciados em Duarte (Millennium bcp), foto direita
Histria podem estar a fazer aplicaes de
AMN Quando olhas para o turismo, s turismo. Gegrafos esto a fazer maping para
pensas em recepcionistas de hotel e emprega- as aplicaes e os percursos a fazer. Quando
dos de balco? Ou olhas como algo com maio- penso nos hotis daqui a 10 anos, imagino que
res potencialidades do que isso? as nossas malas vo ser levadas por drones,
JA Olho para o turismo em Portugal quem nos vai levar o room service s trs da
como a nossa maior arma para podermos me- manh vai ser um robot, vou entrar no quar-
lhorar a economia. No somos um pas com to e o mini-bar que est minha espera vai
grande indstria. Acho que est longe de ser ser diferente do teu, porque o hotel j vai sa-
s os hotis, os restaurantes, os tuk-tuks ber exactamente quem eu sou, o que quero e
Acima de tudo, vejo muitas oportunidades de do que gosto. Tudo isto e toda esta evoluo
negcio e de aumento de postos de trabalho. tecnolgica e de conhecimento do consumi-
Nos meus negcios empregamos 320 pessoas, dor so o maior desafio que o sector tem. E,
o que seria completamente impossvel se fos- felizmente, muita coisa est a acontecer no
sem apenas dedicados a um pblico interno. nosso ecossistema empreendedor. Muitas das
O crescimento de hotis, hostels, restauran- startups que esto a ser criadas esto a querer
tes, a melhoria de museus tm dado empre- colmatar estas falhas. Turismo muito mais
go a muita gente. do que hotis e restaurantes.
TIP Talk Turismo
JA H postos de trabalho que so cria- acho que se pode combater? Na qualidade. Um

dos, outros so destrudos. A tecnologia tem hotel de trs estrelas, se tem muita qualidade,
esta dualidade. Ns temos hospitality. As pes- deve estar em Portugal. Um alojamento local,
soas sentem-se bem c e isso acrescentar a mesma coisa. Todos os indicadores apontam
valor ao Pas, cidade. No podemos pensar que, per capita, o turismo est a deixar mais
que somos uma moda e basta ter mais voos dinheiro do que nos ltimos anos.
porque eles vo chegar. Devemos melhorar
porque as pessoas esto cada vez mais exigen- Pierre Aderne Nos ltimos cinco anos,
tes. Tenho a certeza que, se prestarmos bons houve um crescimento fantstico e o turis-
servios, o nvel de turistas vai-se elevar. mo tornou-se uma commodity para Portu-
gal, mas fecharam muitos talhos, mercearias
Miguel Magalhes Duarte, Millennium e tascas em Lisboa, e os bairros histricos
bcp Essa viso implica subir na cadeia de sofreram alguma descaracterizao. Aquela
valor. Somos um Pas pequeno, onde s se Lisboa que existia, e que foi o foco dos turistas
chega de avio, e se comeamos a massificar o que procuravam uma capital menos globali-
turismo com alojamento local ou hostels a 40 zada do que Paris ou Londres, est diferente.
euros por quarto, ser difcil rentabilizarmos Acho que as entidades de Lisboa deviam en-
o que temos para oferecer. O que defendem faz contrar normas para que isso no acontecesse.
sentido, mas no ser apenas possvel se for-
mos destino premium? AMN Jos, se um dia quiseres vender o
AMN Cada pessoa gasta o seu cabaz de Cantinho, vais aceitar que o Governo te diga
frias de forma muito diferente. uma ilu- desculpe l, mas no pode vender, porque o
so pensar que as pessoas que ficam no alo- Cantinho j faz parte da tradio de Lisboa?
jamento local tm menos recursos e que, para JA No acho legtimo. Tambm tenho
o hotel, vo as pessoas mais abastadas.Vamos pena que alguns locais fechem, mas acho que
limitar a oferta de hotis de trs estrelas em no foi s o crescimento turstico que fez com
Portugal porque nos queremos posicionar no que isso acontecesse. O facto de haver um
[segmento] premium? Isso no faz sentido maior controlo no pagamento de impostos
Eventing e Vinhos Rui Reboredo Madeira apoiam a TIP numa economia livre. O conceito de premium tambm fez com que muitos desses espaos
Talk Marketeer pode existir num hotel, num resort ou do fechassem. No encontro uma grande soluo
ponto de vista da mensagem de um pas como para esse problema. Quando um proprietrio
um todo. Mas muito difcil conseguir que tem um espao para arrendar, e h algum que
um pas se mantenha premium, sobretudo lhe d 20 mil euros de renda contra outra pes-
quando hoje cada vez mais difcil identifi- soa que lhe vai dar cinco, a Cmara Municipal
car o que um turista premium. Onde que no o pode impedir. Ou ento, como tem di-

reito de preferncia, compra o espao e pro- ao domingo, ter que explicar aos estrangeiros
be, mas ia falncia rapidamente. que no havia lojas abertas. No ser ingrato
questionar algo que almejmos durante anos?
AMN Aceitavas que te dissessem que o Mas no se deveria tambm evitar que a Baixa
Belcanto no um restaurante portugus, fique descaracterizada, passando a ser apenas
tradicional, s porque est cheio de turistas? uma H&M, uma Zara e um McDonalds?
JA Adorava viabilizar os meus projectos AMN - Fao parte de uma gerao que
s com portugueses. No que goste mais dos queria tudo o que viesse do estrangeiro. Co-
clientes portugueses do que os estrangeiros, mer compotas e queijo da serra? Era uma
mas isso seria sinal de maior poder econmico coisa antiga... Hoje, porque os turistas co-
e dimenso do mercado. H dias, no Belcanto, mearam a valoriz-los, os portugueses re-
em que 100% dos clientes so estrangeiros. descobriram muitas destas coisas. O turismo
gera este desafio, porque altera o quotidiano e
AMN um paradoxo queixarmo-nos de h quem queira fazer negcio com esta situa-
uma loja tradicional portuguesa quando est o, o que normal. Tem de se perceber como
vazia, dizendo-se que os turistas no procu- se criam incentivos para que os empresrios
ram esse comrcio mas, quando est cheia, percebam que, quanto mais apostarem na
dizemos que perdeu a sua identidade, pois diversidade e autenticidade, melhor. Este de-
muito frequentada por turistas. A discusso safio existe: como que um destino consegue
acerca do turismo na cidade anda volta des- ter turismo e manter vivas as suas tradies.
ta incongruncia? O balano, at agora, claramente positivo.
JA Todos os meus restaurantes esto Temos muito mais a ganhar do que os efeitos
no Chiado, uma zona que, h 20 anos, estava negativos que estamos a viver.
quase abandonada. Vim para o Chiado h 10
anos, quando estava a comear a recuperar, JA Nos prximos 10 anos, poderemos du-
mas em nada se compara aos ltimos quatro plicar os turistas que temos. Temos de nos pre-
anos. s duas da manh chego a acordar com parar, mas o Pas tem muito a ganhar com isso.
pessoas aos gritos, que vm dos bares. Gosta- Muito mais do que o que poder perder.
ria que isso no acontecesse, mas prefiro ter
os restaurantes cheios. No havendo soluo,
acredito que no h um problema. Acho que
necessrio arranjar um equilbrio, apenas.
Nilton H uns anos, morava na Avenida

da Liberdade e causava-me grande tristeza,

Pessoas Em movimento
Ricardo Brzido Massimiliano Paloma Beamonte Josep Ravents

Silvestri
A plataforma europeia A Xerox nomeou Pa- Foi nomeado Country
de equity crowdfun- o novo respons- loma Beamonte como Manager da Sage em
ding Seedrs contratou vel do Lidl Portugal, presidente ibrica da Portugal, funo que
Ricardo Brzido como assumindo o cargo Xerox. Nas suas novas acumula com a de
Chief Technology de administrador funes, ser respon- Managing Director da
Officer. O portugus delegado. O italiano, svel por fazer crescer Unidade de Negcio
ser responsvel por de 40 anos, chega o negcio da Xerox, de Accountants da
liderar os aspectos liderana do Lidl com especial enfoque Sage em Espanha,
relacionados com a Portugal, aps 15 anos na rea de Document que desempenha h
Bernardo Lucas estratgia tecnolgica de experincia na em- Outsourcing para as seis anos. Formado
e com as operaes. presa. Anteriormente grandes organizaes, em Economia pela
A WeDo Technologies nomeou Bernardo Lucas Ricardo Brzido j fora administrador de a expanso da quota Universidade de Bar-
como seu novo VP de Marketing & New Business. trabalhou em mais Vendas no Lidl Itlia de mercado da Xerox celona, e com espe-
O profissional trabalhou como project leader de 40 pases. Antes durante 13 anos, e no sector das Artes cializao na ESADE
na Boston Consulting Group, liderando projectos do convite da Seedrs, nessa funo que viu Grficas e ainda no Business & Law
na rea da tecnologia, media, telecomunica- foi CTO da norte- o Lidl ser distinguido crescimento do seg- School, conta com 12
es, retalho e servios financeiros. -americana Bookstr, quatro vezes Retailer mento das pequenas anos de experincia
Acreditamos que o Bernardo possui o foco, tendo depois ocupado of the Year e trs e mdias empresas, na Sage, percurso
intelecto e empenho necessrios para nos o mesmo cargo na vezes Great Place atravs de novas parque iniciou como
ajudar a desenvolver a nossa empresa. Estamos plataforma de reser- to Work. cerias a nvel ibrico Managing Director da
bastante satisfeitos que tenha aceite juntar-se vas de hotel em frica, no canal indirecto. Unidade de PME da
famlia WeDo, afirmou Rui Paiva, CEO da Jumia Travel. Sage em Espanha.
WeDo Technologies.
Enquanto VP de Marketing & New Business da
WeDo Technologies, Bernardo Lucas estar Frederico Roquette Sylvain Gilis scar Visua Fran Zanier
focado na definio e superviso da implementa-
o da estratgia de marketing corporativo, bem Dois anos aps a en- A Makro Portugal A Epson Ibria no- A Checkpoint Systems
como no desenvolvimento de novos negcios na trada da 9 The Creative nomeou-o para meou scar Visua nomeou o italiano
cloud, tornando-se o representante da marca Shop na internacional director Comercial da como novo Head of Fran Zanier como
WeDo Technologies para uma audincia global. Image Partners, Fre- distribuidora gros- Business Sales para novo director de Mar-
Liderar uma equipa de profissionais experientes derico Roquette foi sista, sendo respon- Portugal e Espanha. keting na Europa, M-
e com know-how especializado, trabalhando nomeado Member of svel pelas Vendas e Com um vasto per- dio Oriente e frica,
em conjunto para fazer crescer o negcio, the Board. O partner Operaes, Compras curso na rea da im- com o objectivo de
partilhando o valor de solues lderes nas reas da agncia passa a e Supply Chain. Com presso profissional, impulsionar a inova-
de revenue assurance e fraud management. partilhar a gesto da mais de 15 anos de chegou Epson em o no sector reta-
Network com outros experincia no grupo 2014 para desenvolver lhista e de continuar
trs membros, res- Metro, o responsvel a estratgia de ex- a enfocar a empresa e
pectivamente da Bl- deixa o seu cargo de panso de mercados e as suas solues para
gica, Sua e Alema- Head of Regional Ope- a aposta na impres- os clientes. Residente
nha. A network est rations Metro Cash & so profissional. Trs em Barcelona, dirigiu
presente em toda a Carry, em Frana, e anos depois, assume o departamento de
Europa e EUA e com- assume funes em a liderana da rea marketing para
posta por agncias Portugal, reportando de Business Sales Espanha e Portugal
100% independentes, a Tanya Kopps, CEO da empresa para da HP Indigo e Page
colaborando entre si. da Makro Portugal. a regio ibrica. Wire Press.

Tema de capa Surf
O surf continua em crescimento em Por-

tugal. H trs anos, eram 1200 os atletas fe-
derados no Pas. Hoje, o nmero ascende
aos 2600 e a tendncia ser para aumentar,
segundo dados da Federao Portuguesa de
Surf. E com um nmero cada vez maior de
Marcas
marcas a acompanhar.
Francisco Simes Rodrigues, presidente
da Associao Nacional de Surfistas (ANS),
entidade que celebra 20 anos, enaltece a
evoluo da modalidade. Se recuarmos
pegam
criao da ANS, era uma poca em que o surf
era um desporto absolutamente de nicho e
registou, desde ento, tamanha evoluo,
ao ponto de ser um veculo preferencial de
diversas marcas, fora do territrio do surf,
na prancha
como modalidade para promoverem os seus
produtos e servios. Isso possvel devido
ao trabalho criado por ns, que permite res-
ponder aos desafios lanados pelas marcas,
explica o responsvel. A ttulo de exemplo
menciona que, desde 2009, ano em que o Meo

Rip Curl Pro passou a ser residente nas praias terem-se registado mais de 100 mil visitan-
portuguesas, a notoriedade da modalidade tes nesta etapa, dos quais 64,3% portugue-
aumentou e, como consequncia, a da ANS ses e 35,3% de estrangeiros. Em mdia, cada
tambm, crescendo o nmero de marcas que visitante portugus despendeu 38,48 euros,
procuram a associao para trabalharem em em comparao com os 148,78 euros dos es-
conjunto com ela. trangeiros. No total, as despesas ascenderam
Desde a chegada desta etapa de surf a aos 7,741,873 euros, sendo que a receita fiscal
Portugal, comearam a surgir vrios even- gerada com o evento cifrou-se em 1,287,886
tos, como o SATA Azores Pro, em So Miguel, euros, somando-se ainda 1,335,469 euros em
e o Allianz Billabong Pro Cascais & Cascais impacto indirecto induzido.
Womens Pro. Na opinio de Francisco Simes Rodri-
A evoluo do Meo Rip Curl Pro (que sur- gues, para alm do crescimento da modalida-
giu com o naming da Moche, at 2016) tem de, os surfistas portugueses tm apresentado
sido considervel, tendo-se registado, em enorme evoluo nos ltimos anos, assumin-
2015, um impacto econmico de mais de 10 do-se mais profissionais. Tambm acontece
milhes de euros com o Moche Rip Curl Pro, fruto da criao de plataformas como a Liga
segundo dados de um estudo do Ncleo de Meo, de forma cada vez mais slida, pois au-
Investigao em Surfing/Surfing Research menta o interesse dos participantes e a sua
Unit (NIS) do Grupo de Investigao em Tu- motivao para serem cada vez melhores. Ora
rismo (GITUR), Escola Superior de Turismo isto resulta que os espectculos nas praias
e Tecnologia do Mar (ESTM), Instituto Poli- sejam cada vez melhores e tal permite atrair
tcnico de Leiria (IPL). O documento avana mais pblico, justifica.
A 26. edio do Campeonato Nacional de
Surf, que este ano passa a Liga Meo, um mo-
tivo de orgulho para Francisco Simes Rodri-
gues, dado que no s foram mantidos os pa-
trocinadores anteriores como entraram novos
parceiros: Bom Petisco, Somersby e Renault.
um sinal muito forte da vitalidade desta
modalidade. E destaco o papel da Portugal
Telecom, os primeiros patrocinadores e os
que esto connosco h mais anos, com uma
participao mais forte. Tenho a certeza que

Tema de capa Surf
muitas outras marcas que ainda no esto portugus ter a fora que tem e ser relevante
connosco, at ao final do ano, vo querer ao nvel de turismo e na promoo das mar-
trabalhar com a ANS, vinca. cas, necessria a existncia de condies
para serem profissionais. E nesse sentido
Necessrios mais apoios que temos vindo a aumentar a premiao mo-
netria. Mas fazemos um apelo: tem de haver
Joo Aranha, presidente da Federao uma maior viso das marcas para apoiarem,
Portuguesa de Surf, destaca o aparecimento directamente, os surfistas portugueses, e tra-
de mais provas, sinal de que a modalidade balhar em conjunto com os mesmos, na pro-
est em expanso, ao nvel de atletas e de moo das marcas mas tambm dos prprios
apoios. Olhando para as provas mundiais, surfistas, afirma.
a Liga Meo e outras provas como o Surf Para os que ambicionam uma carreira
Noite e o Captulo Perfeito, tm surgido v- profissional, o responsvel da ANS reconhe-
rios eventos e muitos patrocinadores fora ce no ser fcil o estatuto. No entanto, para
do universo do surf. E o ideal seria aposta- os atletas que participam na Liga Meo (cerca
rem directamente nos atletas, proporcio- de 100, masculinos e femininos), tem havido
nando-lhes melhores condies. um crescimento de notoriedade dos que am-
Marcas como a Meo e Moche tm uma bicionam ser grandes nomes internacionais.
surf team que faz investimento directo com H que destacar o Frederico Morais, nascido
os atletas, estratgia que Francisco Simes e criado na ANS e que este ano conseguiu um
Rodrigues considera fundamental, ainda patrocnio da Meo. J foi campeo nacional
que, culturalmente, as marcas fora do surf diversas vezes, est na elite mundial de sur-
no tenham a viso de patrocinar atletas fistas e abre caminho para os que ainda esto
portugueses. A realidade que para o surf a competir na Liga Meo acelerarem para que
possam vir a competir na Liga Mundial de
Surf, explica Francisco Simes Rodrigues.
Joo Aranha afirma ainda que, infeliz-
mente, a Federao no tem beneficiado
de grandes patrocnios, por se tratar disso
mesmo, uma federao, o que acaba por ser
mais complicado para as marcas em termos
de associao. Todavia, perspectivando
2017, mostra-se optimista, prevendo um ano
de extrema importncia para a modalidade.
Vai ser um ano brutal, depois de em 2016 a
Seleco Nacional ter alcanado o ttulo de
vice-campees mundiais nos ISA World Sur-
fing Games, e tambm o ttulo de campees
europeus de juniores. Vai ser um ano forte
para as seleces de surf, refere.

pub
Tema de capa Surf
Mais adulto
e com novo nome
A presena da Meo no territrio do surf est prestes a
somar 10 anos, e a presena no Campeonato Nacional
de Surf uma das bandeiras neste territrio. Para a
edio de 2017, a Meo substitui a Moche enquanto
naming sponsor, por considerar que se trata de uma
prova mais madura e transversal
Rafael Paiva Reis

Pedro Mestre / ANSurfistas

As marcas da Portugal Telecom esto principal da Portugal Telecom ao Campeo-
h 10 anos no territrio do surf e, em 2017, nato Nacional de Surf a esta prova enquanto
o grande foco est na Meo, que patrocina o naming sponsor, depois de cinco anos de au- Em busca da melhor onda
Campeonato Nacional de Surf. Coloca-se, sncia (entre 2012 e 2016), onde a escolha re-
deste modo, um fim ao naming sponsor da caiu na Moche. A marca Moche nasceu com A Somersby decidiu associar-se Liga Meo
Moche nesta competio, que j durava des- o surf, tendo uma identidade, valores e po- Surf e assume o naming de um dos trofus
de 2012. O surf uma modalidade cada vez sicionamento que estavam muito ligados ao que ser atribudo nas cinco etapas da
mais transversal e fazia sentido ter a marca territrio do surf. Era quase inequvoco que a competio. O Somersby uma onda de
de maior dimenso associada Liga de Surf, Liga de Surf teria de ter o naming da Moche. outro mundo premeia a onda com pon-
explica Luiza Galindo, directora de Marke- Entretanto, passaram-se alguns anos, des- tuao mais alta em cada etapa, tendo
ting de Comunicao da Meo. de que a Moche chegou ao surf em 2007, e a como base os critrios qualidade, ma-
Esta uma das principais novidades da modalidade atingiu uma outra maturidade. O nobras, dificuldade, linha, power
26. edio do Campeonato Nacional de Surf surf comeou a registar um protagonismo que e radicalidade. Em termos monetrios,
Liga Meo, que j est em andamento, depois era necessrio acompanhar, pelo que consi- esta associao da marca da Unicer tra-
da primeira etapa ter decorrido de 24 a 26 de dermos que seria natural associar a marca de duz-se num valor de 2.500 euros anuais.
Maro, na Ericeira. o stimo ano em que a maior relevncia ao Campeonato de Surf. Da Ao longo da temporada, a Somersby ir
Portugal Telecom assume o umbrella sponsor considerarmos que seria a Meo a fazer este proporcionar experincias e activaes,
da competio, um caminho percorrido em percurso, explica a directora, referindo que estando previstos passatempos para oferta
conjunto com a Associao Nacional de Sur- a transversalidade da modalidade comprova- de aulas de surf, atravs das plataformas
fistas, com o objectivo de apoiar e dinamizar -se ao ver pais, filhos e avs a surfar. sociais da marca.
este desporto. Acreditamos que somos uma A Liga Meo Surf conta com novidades
das empresas que mais contribui para o cres- como o Road to Meo Rip Curl Pro, que vem
cimento do surf em Portugal, continuando interligar os dois maiores patrocnios de surf
a apontar, com o nosso exemplo e sucesso, o da marca e assegurar a definio do wildcard
caminho a outras empresas nacionais e inter- que se ir juntar ao Frederico Morais na etapa
nacionais, acrescenta Luiza Galindo. portuguesa do World Tour o Meo Rip Curl
A responsvel refere que a mudana do Pro. Trata-se do campeonato mundial da
naming sponsor resulta de uma evoluo na- competio, organizado pela World Surf Lea-
tural que veio acompanhar a prpria evoluo gue e que passar por Peniche, entre os dias
e crescimento do surf, especialmente em Por- 21 e 30 de Outubro. Outro eixo em consolida-
tugal. Assiste-se, assim, ao regresso da marca o reside em premiar os surfistas que, de ano

Tema de capa Surf
para ano, tem vindo a subir e, em 2017 ser

de 90 mil euros, um incremento de 11% face
a 2016. Para os que no tm a possibilidade
de se deslocarem s praias, todas as etapas da
Liga Meo Surf tero transmisso em directo
no site da competio e no Meo Kanal. O calendrio da Liga MEO Surf 2017 ,
E quanto Moche? ento, o seguinte:
Allianz coroa Apesar de perder o estatuto de naming
o rei e rainha do surf sponsor, Luiza Galindo no considera que 1. etapa:
a Moche venha a perder notoriedade neste 24 a 26 de Maro
Presente no surf desde 2013, a Allianz desporto. Alis, a marca continuar a mar- Allianz Ericeira Pro
comeou por dar o naming etapa na car presena no territrio do surf, at por-
Ericeira, estratgia que foi expandida. que, segundo a responsvel da Meo, h espa- 2. etapa:
Actualmente, a seguradora d o nome a os para a Meo e Moche. E a prova disso 12 a 14 de Maio
trs das cinco etapas da Liga Meo (Eri- atravs do Moche Groms Cup, um desafio por Renault Porto Pro
ceira, Figueira da Foz e Sintra). etapas para 12 surfistas sub-16, em quadro
Outro dos destaques da marca teve misto masculino e feminino. um circuito 3. etapa:
incio em 2015, quando introduziu o paralelo que ir acompanhar as cinco etapas 2 a 4 de Junho
Allianz Triple Crown, um prmio com um do Campeonato Nacional de Surf, que ter Allianz Figueira Pro
cheque anual de seis mil euros, repartido um grande investimento e protagonismo,
entre os atletas masculino e feminino sendo sinnimo de que no iremos tirar o 4. etapa:
que registem melhores prestaes nas p do acelerador da Moche no surf. A mar- 14 a 16 de Julho
provas com o naming da Allianz. ca apenas estar de forma diferente, voltada Allianz Sintra Pro
A presena da seguradora vai alm da para o segmento sub-25, aquele com quem
Liga Meo, dando nome ao Captulo Per- fala, explica Luiza Galindo. 5. etapa:
feito, um evento que rene os melhores Em termos de expectativas, a respons- 14 a 16 de Setembro
tube riders, isto , surfistas especializa- vel da Meo antev um ano de solidificao da Bom Petisco Cascais Pro
dos em tubos. marca neste territrio, mostrando-se con-
Para que o surf possa ser praticado fiante de que a Liga Meo Surf, o Meo Rip Curl
com mais segurana, a Allianz criou um Pro e o Moche Groms Cup traro um retorno
seguro de acidentes pessoais, destinado positivo para a Portugal Telecom. Ser um
a entidades que promovam a prtica do consolidar de uma aposta estratgica do surf
surf, permitindo que os alunos e asso- na comunicao das nossas marcas, finaliza
ciados beneficiem de um seguro. a directora.

Tema de capa Surf
Pelas
cidades do
Pedro Mestre / ANSurfistas

No Pas beira-mar plantado, h muito que a oferta turstica assenta no
produto sol e mar. E, neste segmento, o surf um dos principais activos
nacionais, o que tem levado vrias cidades a promoverem marcas e
estratgias centradas na modalidade
Todos os anos, Peniche passagem Ericeira: a prola mundial

obrigatria do circuito mundial de surf,
mas, antes, na Ribeira Grande, nos Ao- Em Outubro de 2011, a Ericeira tornou-se
res, que se realiza uma etapa do circuito a primeira reserva mundial de surf da Euro-
mundial de qualificao. pa, e apenas a segunda em todo o mundo. A
De volta ao continente, a Ericeira tor- candidatura da cidade portuguesa foi apro-
nou-se a primeira reserva mundial de surf vada pela organizao internacional Save The
da Europa em 2011, o mesmo ano em que Waves Coalition, responsvel pelo programa
Garrett McNamara surpreendia o mundo destinado a criar em todo o mundo zonas
ao apanhar uma onda gigante de 24 metros de ondas protegidas. A Reserva Mundial de
na Nazar, que desde ento tem sabido ala- Surf da Ericeira estende-se entre as praias da
vancar a marca Praia do Norte. Empa e de So Loureno, numa faixa costeira
De norte a sul do Pas, passando pelas que concentra sete ondas de classe mundial
ilhas, o surf tem sido visto como motivo de num espao de apenas quatro quilmetros.
orgulho nacional, uma bandeira e um mer- A distino foi um marco importante
cado com elevado potencial turstico. para a cidade, que pretende manter esse es-
Conhea o que est a acontecer nalgu- tatuto. Por isso, no passado dia 27 de Maro,
mas das principais surf cities nacionais. foi inaugurada, no miradouro da praia de Ri-
beira dIlhas a esttua Guardio da Reserva
Mundial de Surf da Ericeira, com o objectivo
de alertar para a necessidade de preservao
do patrimnio local. Ao nvel de provas, a Red
Daniel Almeida

Tema de capa Surf
Pedro Mestre/WSL Pedro Mestre/WSL
Bull Rivals e a Liga Meo Surf so algumas passageiros do histrico ascensor que liga
Promover a cultura do surf das competies que passaram recente- a vila ao alto da falsia, de onde se avistam
mente pela Ericeira, que junta ao despor- melhor as ondas: se em 2013 foram trans-
Desde 2012, Lisboa acolhe o primeiro to uma componente mais cultural, ou no portadas 600 mil pessoas, em Setembro do
festival internacional de cinema de surf recebesse todos os anos o Portuguese Surf ano passado j se registavam mais de 805
em Portugal, o Surf at Lisbon Film Festival Film Festival. A prxima edio do festival mil passageiros.
(SAL). O evento rene vrias artes, como a de cinema de surf est marcada para de 22 a H quem diga que as maiores ondas do
msica, exposies de pintura e fotografia, 29 de Julho, mas as candidaturas encerram mundo sempre estiveram na Nazar, mas
bem como debates sobre a temtica do j a 31 de Maio. a verdade que o feito de McNamara, que
mar e da sustentabilidade, com o objec- teve eco internacional em meios de comu-
tivo de potenciar a cultura e o turismo de Nazar: a fria da Natureza nicao como a CNN ou a BBC, deu um im-
surf atravs da Stima Arte. Entre 2012 e pulso determinante ao turismo na regio.
2015, passaram pelas salas do Cinema So , actualmente, um dos maiores desti- Ainda assim, no explica tudo. Por detrs
Jorge, onde decorre o SAL, cerca de 15 mil nos mundiais de ondas gigantes. A Nazar, desta evoluo est todo um trabalho es-
pessoas. Para este ano, ainda no h uma no distrito de Leiria, entrou para o mapa tratgico da Cmara Municipal da Nazar,
data marcada. em 2011, quando o norte-americano Gar- da empresa municipal Nazar Qualifica e
Tambm desde 2012, realiza-se a sul do rett McNamara apanhou, na Praia do Nor- de outras entidades pblicas e privadas,
Pas, no concelho de Vila do Bispo, o Sagres te, a maior onda do mundo ( data), com para manter a onda viva.
Surf Culture, um evento que pretende re- 23,78 metros de altura. Desde ento, cada Em termos de infra-estruturas, foi
flectir sobre o estado da cultura do surf em vez mais surfistas e curiosos vm, dos concluda a construo do Centro de Alto
Portugal, atravs de uma programao que quatro cantos do globo, testemunhar a f- Rendimento de Surf (CAR), o primeiro do
inclui exposies, palestras, exibio de ria do Canho da Nazar, o maior acidente pas a desenvolver aces de formao para
filmes, msica e conversas entre oradores geomorfolgico da Europa, que consiste salvamentos em condies adversas, e do
convidados. Entre 2012 e 2015, o evento, numa falha na placa continental com cer- Centro Avanado de Formao e Treino em
que decorre no Design Hotel Memmo Bale- ca de 170 quilmetros de comprimento e Ondas Grandes, destinado a apoiar surfis-
eira, em Sagres, recebeu 48 participantes cinco quilmetros de profundidade. O au- tas, corporaes de bombeiros e associa-
e 753 espectadores. A edio deste ano mento do turismo na Nazar tem sido no- es de nadadores salvadores. No Forte de
tambm ainda no est confirmada. trio nos ltimos seis anos, em particular S. Miguel Arcanjo foi inaugurada a Surfer
durante a temporada de ondas grandes. No Wall, um espao museolgico que homena-
Inverno, a hotelaria alcana uma factura- geia os big wave riders, que se aventuram
o 50% acima do normal e a restaurao no mar enfurecido da Praia do Norte.
cresce entre 20 e 50%, segundo dados da No campo do marketing e comunica-
Cmara Municipal da Nazar. O aumento o, a marca Praia do Norte tem vindo a
dos turistas tambm visvel no nmero de alavancar a Nazar como um destino de

excelncia nos desportos do mar. Hoje, a lendrio definitivo do circuito mundial
marca ligada ao municpio patrocina os de onde nunca mais saiu. Por c, o Rip Curl
bodyboarders Teresa Almeida, T Cardo- Pro venceu o prmio Turismo de Portugal
so e Dino Carmo, entre outros jovens bo- 2009, na categoria de eventos, confirman-
dyboarders do concelho, mas o objectivo do o sucesso da organizao de um evento,
a curto prazo passa por se associar a um que havia sido anunciado apenas quatro
atleta ligado ao surf. A marca Praia do Nor- meses antes da sua realizao.
te comercializa ainda produtos ligados ao Conhecida por praias como a Molhe
marketing das ondas e do surf, que em 2015 Leste, Lagido, Belgas e (claro) Supertu-
totalizaram 30 mil euros em vendas. bos, Peniche afirma-se hoje como uma das
principais surf cities mundiais e tem tido
Peniche: a capital da onda uma evoluo condizente ao nvel dos ser-
vios e infra-estruturas. A Cmara Munici-
Foi uma das primeiras cidades portu- pal de Peniche estima que, actualmente, os
guesas a perceber o potencial do surf para mais de 100 mil visitantes, que passam to-
a economia local, ou no tivesse, por ini- dos os anos por Peniche durante a etapa do
ciativa da Cmara Municipal, criado em Mundial de Surf, representem um impacto
2006 a marca Capital da Onda, que ainda econmico local superior a 10 milhes de
perdura. Contudo, foi sobretudo a partir de euros. Este ano, o Meo Rip Curl Pro Por-
2009 que Peniche comeou a ganhar noto- tugal est de volta praia de Supertubos,
riedade mundial nesta modalidade. entre 20 e 31 de Outubro.
Em Outubro desse ano, a cidade da re-
gio Centro recebeu pela primeira vez uma Ribeira Grande: o spot das ilhas
prova do circuito mundial de surf, a Rip
Curl Pro Search. Tratava-se apenas de uma Conhecida como capital do surf dos
etapa rotativa, a nica etapa mvel isto Aores, a Ribeira Grande quer oficializar
, que muda de destino todos os anos - do o ttulo. Em Maro, a Cmara Municipal da
circuito mundial, mas o sucesso do evento, Ribeira Grande avanou junto do Instituto
que culminou com a vitria do australiano Nacional da Propriedade Industrial (INPI)
Mick Fanning frente a uma plateia de 20 com o pedido de registo da marca Ribeira
mil pessoas, foi to grande que a Associa- Grande Capital do Surf. Pretendemos,
tion of Surfing Professionals (ASP) - hoje com este registo, salvaguardar e preservar
denominada World Surf League (WSL) aquela que tem sido uma imagem de marca
acabou mesmo por colocar Peniche no cada Ribeira Grande que, ao longo dos anos,

Tema de capa Surf
se tem afirmado como a capital do surf dos Junho de guas agitadas a norte
Aores, anunciou o presidente da Cma-
ra, Alexandre Gaudncio. Vila Nova de Gaia prepara-se para or-
Enquanto espera por luz verde, a ci- ganizar a edio deste ano do Atlantic Surf
dade da ilha de So Miguel ir continuar Fest (ASF), em parceria com a Cmara Mu-
a acolher alguns dos principais eventos de nicipal, as guas de Gaia e a World Surfing
surf no arquiplago, com destaque para League (WSL). O evento ter lugar na praia
o Azores Airlines Pro, etapa do circuito Canide Norte, no fim-de-semana de 3 e 4
mundial de qualificao, que decorre na de Junho.
praia do Monte Verde, e que este ano de- Na semana seguinte, entre 9 e 11 de
ver acontecer entre 5 e 10 de Setembro. Junho, a cidade nortenha recebe pelo se-
No ano passado, a praia do Monte Verde foi gundo ano consecutivo o Campeonato do
tambm o palco do World Junior Surfing Mundo de Longboard by WSL, dando for-
Championship, a maior prova de seleces a ao desgnio da autarquia, que pretende
de surf sub 18 do mundo, que desde 2008 tornar Vila Nova de Gaia na capital nacio-
se realizava fora da Europa. nal do longboard.
Um pouco mais a sul, entre 17 e 25 de
Junho, regressa o Espinho Surf Destination
(ESD). O projecto, que integra o Circuito de
Surf do Norte e decorre nas praias de Espi-
nho, envolve trs competies: a Miss Rai-
nha Costa Verde (dia 17); a Girls on Top (dia
18); e, por fim, a Junior Pro Espinho (entre
22 e 25), terceira etapa europeia do circuito
mundial de surf jnior da WSL.

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Tema de capa Surf
Quis
carregar
a bandeira
de Portugal

H seis anos, o Em Novembro de 2011, o norte-ameri- vida pessoal. Quer desmistificar a ideia de
cano Garrett McNamara entrou para o livro ser um homem temerrio?
furao GMac do Guinness, depois de apanhar uma onda Sou bastante destemido no oceano, mas
de quase 24 metros na Praia do Norte, Naza- em terra h muitas coisas das quais tenho
passou pela Nazar r. O momento foi captado numa fotografia medo, infelizmente. O medo uma esco-
que correu o mundo e viria a dar origem a lha. Na gua, eu escolho desfrutar de todos
e tudo mudou. um sem-nmero de documentrios e peas os momentos e estou sempre a divertir-me,
jornalsticas. O canho da Nazar entrava logo no tenho medo. Em terra, mais de-
A fotografia, que definitivamente na rota dos big wave riders, safiante para mim: nunca irei nadar com
que vm de todo o lado em busca das maio- tubares, saltar de um avio, nem andar de
mostra McNamara res ondas do mundo. cavalo. Por que que decidi escrever o livro?
Porm, Garrett McNamara no veio Para partilhar com toda a gente, que no
em cima de uma Nazar por acaso. Por trs est um trabalho interessa de onde vm, tudo possvel. No
estratgico de promoo, construo de no- interessa o quo desafiante o vosso come-
onda recordista de 24 toriedade e alavancagem do destino a nvel o, podem alcanar tudo o que quiserem.
mundial, que comeou a ser trabalhado ain-
metros, colocou a vila da em 2006. H alguma histria que gostaria de
Antes de GMac, outros surfistas conhe- destacar no livro?
piscatria e o Pas nas cidos, como Kelly Slater ou Ross Clarke- O momento em que conheci a minha
-Jones, passaram pela Praia do Norte. Mas mulher. Tambm adoro o comeo, porque
bocas do mundo. Mas foi Garrett quem colocou a Nazar no mapa, to maluco e fora do normal [os leitores]
alinhado com o trabalho de fundo da C- nunca adivinhariam de onde eu vim.
ainda falta criar uma mara Municipal. Todos vieram, mas no
perceberam verdadeiramente o que existia Quando que comeou a praticar surf?
estratgia concertada aqui, nem o que podiam fazer com isto. Pas- Quando a minha me me obrigou a mu-
saram carregando as suas prprias bandei- dar para o Havai o motivo est explicado
para o surf nacional, ras, as bandeiras dos seus pases. E eu? Eu no livro. Tive sorte por ter encontrado uma
quis carregar a bandeira de Portugal e mos- prancha e depois um amigo introduziu-me
defende trar a 8. maravilha do Mundo, explica, no surf, a mesma pessoa que me levou s
margem do lanamento da sua biografia ondas gigantes e que me deu o equipamento
(Lobo do Mar). que eu precisava.
A paixo pelo surf despertou aos 11 anos
Daniel Almeida Em Lobo do Mar conta o seu percurso e pelas ondas gigantes aos 16. Comecei a
Paulo Alexandrino no surf, mas tambm abre as portas da sua correr atrs de ondas cada vez maiores. s

Tema de capa Surf
Desde ento, tem sido um embaixador

do surf portugus, em especial da Nazar.
justo dizer que h duas eras para o surf
nacional: antes e depois do Garrett?
Tipo a.G. e d.G.?! (risos) No tenho bem a
certeza... mas aceito! Na verdade, tive imen-
sa sorte. Acredito firmemente que a sorte
quando a preparao encontra a oportuni-
dade. Preparei-me para aquele momento
durante 30 anos! Naquele dia, vi a oportuni-
dade e felizmente aproveitei.
Assim que vi as ondas, soube que po-
damos fazer algo para mostrar Portugal e
mudar o mundo da noite para o dia. Era as-
sim to especial e extraordinrio! Na verda-
de, o meu objectivo nunca fora entrar para
o Guinness, mas, quando vi a vontade que
Portugal tinha em conseguir esse registo,
tive que tentar. E quando percebi que tnha-
mos ganho, foi um momento especial que
pude partilhar com todos os portugueses.
Tem um acordo com a Cmara da Na-

zar para o desenvolvimento da activida-
de do surf na regio. Qual o seu foco?
O que aconteceu na Nazar ao incio [em
2011] foi inestimvel e a razo pela qual Por-
tugal est hoje no mapa. O contexto serviu
para trazer mais surfistas, mas o meu foco
est em convidar turistas, pessoas que pos-
sam vir despender o seu dinheiro e admirar
a 8. maravilha do mundo, que fiquem na
falsia a ver-nos apanhar as ondas. Prefiro
Pregar o milagre da Nazar tantas j no havia ondas suficientemente ter uma grande quantidade de visitantes do
grandes e tive de vir at Portugal! que um grupo grande de surfistas, que pos-
Garrett McNamara prepara-se para um sa sobrelotar o mar. Os surfistas gostam dos
roadshow ao longo dos prximos trs anos, Veio tambm porque recebeu um email seus spots com pouca gente na gua.
onde ir promover a modalidade do surf de um habitante da Nazar...
nalguns pases que possam ter caracters- Sim, recebi o email e pedi-lhe que me Antes de vir para Portugal, j havia um
ticas semelhantes a Portugal, dando como enviasse fotos da Nazar, perguntei se ti- plano da Cmara Municipal para consoli-
exemplo o milagre portugus e tentando nham jet skis... trocmos emails durante dar a Nazar como destino de surf. O Gar-
replicar o que aconteceu na Nazar. O cinco anos. Um dia, a minha mulher viu um rett era a pea que faltava na engrenagem?
projecto vai comear por Cuba, ainda este email, perguntou-me o que era e eu disse Antes de mim, o Ross Clarke-Jones - um
ano. A minha mulher meio cubana, por este tipo quer que eu v a Portugal. No ms dos poucos big wave riders que eu sempre
isso um pas que est no nosso corao, seguinte estvamos na Nazar. admirei veio Nazar, viu ondas ainda
tal como Portugal, explica. Vamos maiores do que as daquele dia em que eu bati
basicamente espalhar a mensagem do Ainda se lembra daquele dia em 2011 o recorde, mas decidiu no ir para a gua.
que aconteceu aqui e vamos trazer mais em que surfou a maior onda do mundo na Depois, o Mike Stewart, o melhor body-
pessoas do que nunca, promete. Praia do Norte? Teve logo a percepo do boarder do mundo, veio vrias vezes ainda
que tinha acabado de acontecer? o ano passado mas nada aconteceu. O Kelly
No tinha a mnima noo, mas a minha Slater tambm me enviava mensagens a di-
mulher, que estava na falsia, soube imedia- zer que eram as maiores ondas de sempre.
tamente o que tinha acontecido e disse-me Todos eles vieram, mas no perceberam
para vir a correr para o areal. S quando vi a verdadeiramente o que existia aqui, nem
fotografia que percebi: Uau! Aquela onda o que podiam fazer com isto. Passaram por
era mesmo grande! aqui carregando as suas prprias bandeiras,

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Tema de capa Surf
concertada e assente nas grandes ondas da

Nazar, que depois possa ser estendida a ou-
tras regies.
Tem uma lista de patrocinadores de

longa data, como a Buondi ou a Mercedes-
-Benz. Como a sua relao com eles?
No gosto de os chamar patrocinadores,
prefiro dizer parceiros. S me associo a com-
panhias que tenham projectos que possam
servir a humanidade.
O meu projecto favorito ir do Porto ao
Algarve dar aulas de surf a crianas desfa-
vorecidas. Porque a minha histria muito
semelhante s delas, assim elas podem rela-
cionar-se, e no final sentem-se mais capaci-
tadas, porque sentem que afinal podem ser
como eu.
Com a Mercedes-Benz, vamos anunciar
em breve um novo projecto, integrado no
MBoard, que o melhor projecto em que eu
alguma vez estive envolvido.
Disse que no se associa a qualquer

marca. J recusou propostas de patrocnio?
J, muitas! As pessoas so muito impres-
sionveis e, se eu usar determinados produ-
tos, vo achar que algo que tambm devem
as bandeiras dos seus pases. E eu? Eu quis usar. Pelo menos metade das companhias
Buondi e Mercedes-Benz carregar a bandeira de Portugal e mostrar que existem vendem veneno. Eu no posso
a 8. maravilha do mundo. Durante trs promover veneno junto das pessoas. Te-
Na lista de patrocinadores de Garrett anos, insisti com a CNN e a BBC at que eles mos de ser consumidores conscientes.
McNamara, destacam-se marcas como ficaram convencidos e vieram c sentir a
a Buondi ou Mercedes-Benz. O surfista energia das pessoas, provar a comida, ver o Alguma vez pensou em reformar-se,
norte-americano tem dado a cara nas quo seguro e acessvel este Pas... e isso pelo menos enquanto big rider?
campanhas da marca de cafs da Nestl, desencadeou um efeito domin, que se co- Nunca. Esse momento ir chegar apenas
mas juntos tm tambm desenvolvido mea agora a sentir e ir multiplicar todos quando eu deixar de me divertir. E at agora
o projecto Buondi Surf Sessions, que os anos. E Portugal tem de estar preparado. continuo a divertir-me.
consiste na oferta de aulas de surf a quem
nunca teve oportunidade de estar em cima O que ainda falta para a Nazar com- isso que o motiva?
de uma prancha, em praias de norte a sul petir com as grandes capitais mundiais Sim. No so os recordes nem os patro-
do Pas. J com a Mercedes-Benz, destacado surf? cinadores o divertimento. Na realidade,
-se o MBoard Project, que tem juntado o No falta nada! Qual a nica coisa que no preciso de ir para a gua, porque tenho
surfista, os engenheiros da marca autom- Portugal tem que mais nenhum pas tem? outros projectos e parceiros fantsticos.
vel germnica e a agncia de publicidade As ondas. Nenhum outro pas pode ter as Continuo porque quero.
BBDO no desenvolvimento de algumas maiores ondas do mundo! claro que Por-
pranchas de alta performance, algumas tugal tem excelentes vinhos e uma ptima
feitas a partir de materiais improvveis, gastronomia, mas outros pases tambm
como cortia (neste caso, em parceria com tm. A nica coisa que pode atrair os olha-
a Corticeira Amorim). res de todo o mundo so as ondas.
Para alm da Boundi e da Mercedes-Benz,
Garrett McNamara conta, em Portugal, com Acredita que outras regies de Portu-
o apoio de marcas como Pestana, Malo gal com tradio no surf podem traar um
Clinic e TAP. caminho semelhante?
Todas as regies esto a ter um desen-
volvimento fantstico, todas tm ideias. A
nica coisa que falta uma estratgia mais

Casos Sucesso
Cultura de sucesso
Referncia no mercado Surgiu na dcada de 60 como uma em- sicos ( o caso das ervilhas, brcolos, espina-
presa especializada na produo de deriva- fres ou favas) e misturas dos mesmos. A acei-
dos vegetais ultracon- dos de tomate. Duas dcadas depois, haveria tao de novas referncias, que acompanhem
de apontar agulhas (e mquinas) produ- as tendncias europeias, muito lenta, su-
gelados, a Monliz o de produtos hortcolas ultracongelados, blinha Isabel Martins, directora comercial da
como ervilhas, favas, brcolos e, mais tarde, Monliz. A empresa representa cerca de 24%
responsvel por levar pimentos. Uma deciso estratgica que se vidas vendas de vegetais e frutas congelados no
ria a revelar certeira, sobretudo porque abriu retalho em Portugal, de acordo com os dados
os melhores vegetais o apetite do mercado internacional. Hoje, de 2016 da consultora Nielsen.
quase 40 anos volvidos, a Monliz responde
do Ribatejo para as por um volume de negcios de 54 milhes de Do Ribatejo para o mundo
euros (em 2016) e exporta 74% da produo
mesas de consumi- para praticamente todos os pases da Euro- Apesar de ser uma empresa de origem
pa e outras geografias mais distantes, como o 100% nacional, a Monliz pertence, desde
dores por toda a Eu- Brasil ou a Austrlia. 2000, a dois grupos belgas, que so autnti-
Na sua fbrica em Alpiara, no corao cos tubares do mercado dos produtos ali-
ropa. Pimentos, do Ribatejo, uma regio com forte tradio mentares congelados: a Ardo e a Crops, que
agrcola, a Monliz produz e embala cerca de apresentam um volume de negcios a rondar
ervilhas e brcolos 42 mil toneladas de produtos. O porteflio os 868 milhes e 291 milhes de euros, res-
estende-se por 250 referncias de produtos pectivamente. A Monliz, que estima fechar
so as estrelas alimentares congelados, onde se destacam os 2017 com um volume de negcios na ordem
vegetais bsicos, as misturas de vegetais, as dos 57 milhes de euros, representa apenas
da companhia frutas e as ervas aromticas, cabendo Mon- cerca de 5% do bolo total destes grupos.
liz controlar toda a cadeia de valor, desde a A aquisio da Monliz, por parte dos
seleco da semente at ao embalamento. grupos Ardo e Crops, prendeu-se com a lo-
Contudo, a empresa tem vindo a alar- calizao estratgica da mesma, no que diz
gar o porteflio a produtos menos core, mas respeito a vegetais mediterrnicos, afirma
que correspondem s tendncias do merca- Isabel Martins. A ttulo de exemplo, a fbrica
do europeu e mundial. o caso dos vegetais em Alpiara a nica no seio dos dois gru-
misturados com superalimentos (como a pos com capacidade para produzir pimentos.
quinoa, o bulgur ou as sementes de giras- A empresa trabalha com o maior campo de
sol), mas tambm dos produtos vegetaria- pimentos da Pennsula Ibrica, que fica loca-
nos, como os hambrgueres de legumes ou lizado em Alpiara e tem 65 hectares, o que
os nug gets de brcolos. lhe permite produzir cerca de 45 toneladas
Daniel Almeida Porm, no mercado portugus, grande por hectare. Outros [produtos] h que, em-
parte do consumo centra-se em vegetais b- bora sejam produzidos noutras fbricas, so

Casos Sucesso
salteados, refeies prontas ou semiprontas

a vegetais grelhados e pr-fritos, ervas aro-
mticas e frutas. Quanto s matrias-pri-
mas, provm exclusivamente de agricultores
parceiros da Monliz, em Portugal (a maioria
deles esto no Ribatejo) e Espanha toda a
rea agrcola (cerca de 4100 ha) contratada,
tal como prtica em todas as empresas dos
grupos Ardo e Crops.
Uma parte dos produtos produzidos e
embalados so comercializados sob as mar-
cas Ardo e Crops, enquanto outra parte cor-
responde produo para terceiros (private
label), um segmento que tem vindo a ganhar
maior importncia em virtude da influn-
cia dominante das Marcas de Distribuio
(MdD), nesta categoria, no canal do retalho
(veja caixa). A Knorr, por exemplo, um
dos clientes mais importantes da Monliz em
Portugal. Para a marca da Unilever, a empre-
sa fornece pimentos de origem sustentvel
reconhecidos como diferenciadores pelos que do origem aos famosos cubos Knorr.
O peso das nossos clientes, especialmente os interna-
Marcas de Distribuio cionais. Essa diferenciao, pelo sabor e cor, Investir na modernizao
resulta da exposio s condies climatri-
Para alm de ter produo prpria, a Monliz cas, nicas no seio do grupo, reitera. Desde 2005, o ano em que iniciou a pro-
produz para terceiros, principalmente nos Certo que a integrao nestas multi- duo na unidade fabril de Alpiara, a Monliz
segmentos retalho e catering, sendo que nacionais de peso permitiu Monliz dar um j investiu mais de 45 milhes de euros na ex-
o peso no primeiro segmento muito salto quntico no negcio. Desde logo, por- panso e modernizao da fbrica. A primei-
importante. As Marcas de Distribuio que lhe possibilitou ganhar escala, acelerar ra fase de expanso aconteceu logo em 2007
tm um peso cada vez maior nos mercados o processo de internacionalizao, mas tam- com a inaugurao da linha de embalamento,
onde opera. No retalho, a presena das bm desenvolver novas culturas (como to- tendo sido encerrada definitivamente a antiga
nossas marcas cada vez menor, fruto da mate, courgette, abbora butternut ou batata fbrica, na zona de Leiria.
fora da Marca de Distribuio na categoria doce) e cortes, para alm de entrar em novas J o ltimo grande investimento da com-
dos congelados, especificamente vegetais. reas de negcio, sobretudo viradas para o panhia deu-se em 2014, com a inaugurao
Os grandes canais para as nossas marcas mercado internacional, nomeadamente em de uma segunda linha de produo e uma se-
so o catering e a indstria e, em ambos os baby food e produtos biolgicos. gunda cmara de congelao, que, na altura,
casos, o consumidor final no tem a per- Em relao s exportaes, so geridas permitiram duplicar a capacidade produti-
cepo das marcas, frisa Isabel Martins, pelos dois grupos internacionais. Uma es- va e de armazenamento. No total, a segun-
directora comercial da Monliz. tratgia que permite empresa exportar da fase de expanso da fbrica envolveu um
para praticamente todos os pases europeus investimento de 18 milhes de euros e per-
e, nos ltimos anos, cada vez mais para ou- mitiu criar cerca de 45 novos postos de tra-
tros continentes. Quando a Monliz expor- balho. Ao todo, so mais de 200 os postos de
ta, f-lo para dentro, para os grupos Ardo e trabalho directos criados pela Monliz, que se
Crops. Em cada um dos pases europeus, h afirma como o maior empregador da sua re-
um departamento comercial que se encarrega gio. A empresa prepara ainda uma terceira
de gerir a venda dos produtos das diferentes fase de expanso da unidade fabril.
fbricas, no mercado local. Fora da Europa, Quanto ao futuro, o objectivo passa por
cada um dos grupos tem, na sede, um de- continuar a implementar processos inovado-
partamento de exportao, com uma equipa res, desde a procura de novas variedades de
destinada aos diferentes mercados: Canad & vegetais at novas receitas e diferentes em-
Amrica Norte, Amrica do Sul, China, Aus- balagens. Pretendemos consolidar o cres-
trlia, ndia & Japo, Mdio Oriente e fri- cimento que temos vindo a ter nos ltimos
ca, explica a directora comercial. anos, preparar o crescimento da empresa,
Actualmente, a Monliz tem uma gama quer por novas reas de cultura, quer por via
alargada de produtos, que vai desde os ve- de novos mercados/clientes, conforme su-
getais e misturas branqueados, produtos blinha Isabel Martins.

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do seu IR A Creche APPI acolhe crianas dos 0 aos 3 anos, parti-
cularmente para famlias residentes ou trabalhadoras
A Associao Protectora da Primeira Infncia (APPI) na freguesia de Santa Maria Maior, com um projecto
uma Instituio Particular de Solidariedade Social pedaggico vocacionado para a promoo da educao
(IPSS) de Utilidade Pblica e foi fundada em Lisboa, integral da Pessoa, estimulando todas as dimenses do
no ano de 1901. desenvolvimento da criana.
Ao preencher a sua Declarao do IRS,

referente a 2016, colocando o nmero de contribuinte
da APPI, 501 066 268, no Anexo H do Modelo 3 do IRS.
Contamos com o seu contributo para a
continuao e desenvolvimento desta
misso, atravs do seu donativo.
Largo do Museu de Artilharia, n. 2 1100-366 LISBOA

Tel.: 218 875 244 Fax: 218 853 194 [email protected] www.appinfancia.org
Casos Moda
Arte que se usa

ao pescoo
As obras de artistas portugueses como Nadir Um projecto pensado para a cadeira de
Marketing de Moda acabou por se transfor-
Afonso e Amadeo de Souza-Cardoso ganham mar num negcio. esta a gnese da Anti-
flop, marca que transporta obras de artistas
nova visibilidade nas peas da Antiflop. A marca portugueses para lenos e charpes, facili-
tando o acesso dos fs de pintura a produtos
transforma quadros em lenos e charpes, para originais e com um carcter exclusivo. Cada
artigo da Antiflop numerado e acompanha-
que qualquer pessoa possa ter arte ao pescoo do por um certificado que garante a autenti-
cidade da pea.
Criada sob o mote E se uma obra de arte
pudesse ser usada, a Antiflop nasceu pe-
Filipa Almeida las mos de Teresa Bacalhau. Desde sempre
ligada rea da moda, a responsvel repre-

sentou a marca italiana Mandarina Duck
em Portugal, colaborou na criao da marca
NoSologua Shop e desempenhou o papel de
consultora e buyer na Andr Costa SA para as
lojas Be Code e Hoss Intropia.
A minha relao com a moda vem de
sempre, comenta Teresa Bacalhau, justi-
ficando a aposta num projecto prprio, do
qual a nica fundadora. No mercado h j
dois anos, a Antiflop comeou por abordar
alguns dos artistas preferidos de Teresa Ba-
calhau, mas nem todos aceitaram o desafio:
No gostam de ver a arte em tecido e de uso
dirio, nem sempre fcil Para avanar
com um novo produto, necessrio assegu-
rar a autorizao do artista ou da Sociedade
Portuguesa de Autores (SPA), consoante o
caso, e proceder ao pagamento de royalties.
Todos os direitos tm que ser negociados
e pagos aos autores ou a quem tem direito
imagem, explica.
tambm com o artista em mente, que a Teresa Bacalhau, fundadora da Antiflop
Antiflop optou por entregar aos clientes edi-
es numeradas e certificadas. A responsvel
conta que, assim, os artistas esto mais segu- marca gostam de usar e de oferecer uma
ros, pois sabem ao certo quantas peas esto pea que intemporal e que tem uma histria
no mercado e quantas pessoas vo ter acesso para contar.
a esta reinterpretao do seu trabalho.
Quando escolhe uma obra, tem de ter Expandir a oferta
em considerao a sua utilizao final. Dado
que o objectivo transform-las em leno, Alm das coleces inteiramente dedica-
importante terem cor. Actualmente, a das a artistas portugueses, a Antiflop criou
Antiflop conta com coleces de Jos Guima- uma linha prpria. A Iconic by Antiflop Best seller
res, Nadir Afonso, Sofia Areal, Amadeo de bebe inspirao de elementos tpicos portu-
Souza-Cardoso, Lus Filipe de Abreu, Ant- gueses, como o caso da calada, mas tam- As peas mais vendidas at hoje pertencem
nio Soares e Fernando lvaro Seco, num total bm de memrias do passado, como as bo- coleco de Nadir Afonso, arquitecto e
de 55 produtos. O leque de preos comea nos necas de papel. Neste caso, o consumidor pintor portugus, nascido em Chaves, cujo
46 euros e vai at aos 195 euros, sendo que a apaixona-se pela charpe ou leno porque trabalho passou por vrias fases.
pea mais cara apresenta uma obra da artista lhe recorda algo, afirma Teresa Bacalhau. No porteflio de Nadir Afonso encontram-
Sofia Areal. Na calha, tem tambm o desenvolvimen- -se obras ligadas a perodos to diferen-
Os acessrios da Antiflop podem ser ad- to de projectos para entidades como o Museu tes como o Barroco, Pr-Geometrismo,
quiridos atravs da plataforma online da de Marinha, que pediu marca para criar Surrealismo, Ogival, Antropomrfico e
marca, mas tambm de um conjunto de pon- uma coleco exclusiva. Este poder ser ou- Realismo Geomtrico.
tos de venda fsicos. Loja das Meias, Serral- tro caminho a seguir, um novo modelo de
ves, ID Concept Casa Rolo e museus da Di- negcio, como indica a responsvel. Insti-
reco-Geral do Patrimnio Cultural (DGPC) tuies e organizaes que queiram lenos de
so alguns dos locais onde os lenos podem seda podero contactar a Antiflop e receber
ser encontrados. Ainda este ano poder ha- peas personalizadas e produzidas de acordo
ver uma nova opo: a marca est procura com os propsitos definidos.
de um espao em Lisboa para inaugurar a sua A internacionalizao outra das metas
primeira loja fsica em nome prprio. Porm, da insgnia para este ano. Teresa Bacalhau
est difcil, so valores muito altos e espa- aponta 2017 como o ano em que a Antiflop
os muito grandes, comenta a responsvel. se estrear alm-fronteiras, sendo o objecti-
Segundo Teresa Bacalhau, o consumidor- vo criar parcerias com artistas e instituies
-tipo da Antiflop algum que j conhece o internacionais. Ainda na primeira metade do
artista e que tem algum conhecimento no ano, a marca planeia estar presente na sua
campo das artes. Alm disso, os clientes da primeira feira internacional.

PUBLIREPORTAGEM
#YOURMOVE
COM A COLEO SWATCH SKIN
OS NOVOS SKIN MARCAM A NOVA ERA

DA COLEO MAIS FINA DA SWATCH
Inspirada pela emoo do desconhecido, pela beleza do

movimento e pela antecipao da mudana, a coleo
SKIN da Swatch lana onze modelos com dois tamanhos
de caixa. O novo look SKIN alcana uma simplicidade e
elegncia fcil de usar e conjugar, apresentando uma
inovadora caixa de injeo dupla com um efeito ondulado
em dois tons.
Do SKINSKIN, modelo subtil de cor nude, at ao atrativo

monocromtico preto e branco do SKINNOIR, todos os
modelos apresentam o deslumbrante elemento ondulado,
assim como uma coroa com um novo design. Esta coleo
verstil encontra-se disponvel nos tamanhos regular e
grande, todos eles to leves que garantem um sentimento
de liberdade e movimento ao nosso pulso.
#YOURMOVE
O sentimento de movimento
est na base de todos os detal-
hes de design da coleo SKIN, mas
o que significa YOUR MOVE? Inspirada nos sonhos,
ideias e oportunidades, #YOURMOVE uma histria
de transformao. Um conto de liberdade, que revela
os momentos cruciais da vida, quando cada pessoa abraa
as emoes, cria a mudana e dana com o desconhecido.
Com a coleo SKIN, a autoexpresso essencial trata-se
do poder de se conectar com confiana e de viver a vida
pelas suas prprias regras. A coleo Swatch SKIN
personifica essas histrias e ir revel-las nas redes sociais
da marca durante todo o ano.
Casos Eventos
Novos valores,
imagem e ambies
Mais de 12 mil A 29 de Novembro de 2016 o Europarque Feira, assume a gesto deste equipamen-
apresentou a sua nova imagem. Um rebran- to com uma clara focalizao em valores de
visitantes por cada ding faseado, que pretendeu expressar novos modernidade e futuro. A Feira Viva uma
valores, novas ambies, novas ideologias e entidade especializada na gesto de even-
ms do ano e 209 um enorme comprometimento com a mo- tos e equipamentos, culturais e desportivos,
dernidade, o futuro e os seus clientes e uti- contando inmeras distines nacionais e
eventos, o que lizadores. Passados exactamente quatro me- internacionais com chancelas de destaque
ses, no passado dia 29 de Maro, o Festival como Guinness World Records, Eventex,
significou 346 dias de Prmios Lusfonos da Criatividade, a nica ExpoEventos, ART&TUR, entre outros.
iniciativa que premeia, mundialmente, os O ano de 2016 foi o momento fulcral no
ocupao, so apenas trabalhos de design, criatividade, comu- arranque para a consolidao estratgica
nicao grfica e publicidade dos Pases de deste equipamento sob a nova gesto. No
alguns dos nmeros Lngua Oficial Portuguesa, atribuiu em Lis- total, ao longo do ano foram acolhidos 209
boa os galardes da 2. edio quadrimestral eventos, o que significou 346 dias de ocupa-
que atestam a procura de 2016/2017 e o novo Europarque cotou o o, entre montagens e desmontagens e os
prmio de Bronze na Categoria Design, com eventos propriamente ditos.
do Europarque a subcategoria Imagem Corporativa. O Europarque assume um posiciona-
O Europarque um equipamento com mento de abertura, dinamismo e dedicao
mais de 20 anos de experincia no acolhi- ao cliente, humanizando os relacionamen-
mento e organizao de eventos pluridis- tos, e dedicando-se a cada um e a cada
ciplinares, essencialmente de mbito cor- evento com elevado grau de comprometi-
porativo e institucional, com capacidades mento. Estes resultados acrescentam res-
e funcionalidades mpares. Um Centro de ponsabilidade ao trabalho da nova equipa
Congressos medida das necessidades de que gere o espao, mantendo a focalizao
cada cliente e de cada evento, instalado constante em valores de modernidade, com
numa rea total de mais de 500 mil m 2. os olhos postos em conceitos de customi-
Desde finais de 2015 que a Feira Viva, por zao de cada acontecimento que a Cidade
designao do Municpio de Santa Maria da dos Eventos recebe.

Casos Eventos
Tendo contado com mais de 146 mil vi- nvel nacional. Exemplo disso o auditrio
sitantes, em actividades e eventos indoor e com mais de 1400 lugares, com condies e
outdoor, o Europarque aferiu ndices, no que caractersticas tcnicas que permitem uma
concerne dimenso da participao nos ampla versatilidade, o que ajuda no alar-
eventos, que rondam os 69% de eventos que gamento do leque de eventos que possvel
contaram com a presena de at 500 visi- receber; o mesmo se aplica funcionali-
tantes, 29% contaram com a participao de dade e capacidade de adaptao das salas,
entre 500 a 3000 pessoas e 2% dos eventos que assumem diversos layouts sem grandes
contaram com mais de 3000 participantes. exigncias na relao tempo de montagem/
Estes nmeros induzem-nos a um nmero /apresentao do espao e tambm ao Pa-
mdio de mais de 12 mil visitantes por cada vilho, uma rea nica ou um espao capaz
ms do ano. de se tripartir. Com 7200 m 2 de rea total,
De resto, o Europarque tem concentra- ideal para feiras e grandes ventos, o espao
do esforos no sentido de fidelizar os clien- de Pavilho permite receber mais de 12 mil
tes que j conhecem o trabalho que por ali pessoas em simultneo.
se desenvolve e atrair novos pblicos, novos O Europarque olha para o futuro e para
eventos e, paulatinamente, fechar negcios os desafios que se impem, consciente de
propostos. Estar sempre presente, demons- que tudo est mais prximo, com alterna-
trando toda a disponibilidade e comprome- tivas crescentes e mais dispersas, em que
timento que fazem a diferena na relao os servios so cada vez mais qualificados
com quem procura realizar eventos de su- e criativos, tornando assim o sector MICE
cesso e reconhecimento. muito concorrencial e exigente. Nesta medi-
Sendo, na sua maioria, de carcter cor- da, destacam-se os pontos fortes e caracte-
porate, os clientes do Europarque so tam- rsticas, quer do Europarque, propriamente
bm bastante diversificados por sectores dito, do concelho de Santa Maria da Feira, da
de actividade, na medida em que o equi- regio e de experincia dos recursos huma-
pamento oferece condies fsicas nicas a nos ao dispor. A dimenso, a versatilidade, a

funcionalidade, a localizao, os acessos, a a conhecer as potencialidades do espao, fa-
envolvente, os mais de 2000 lugares de esta- zendo parte das mais importantes associa-
cionamento, so alguns dos argumentos que es do sector, abrindo-se ao exterior.
o Europarque apresenta enquanto factores Em Janeiro foi lanado um evento pr-
de diferenciao. prio outdoor o Europarque Running,
De resto, toda a envolvente que impera cujo lema se baseia na ideia de que correr ao
volta do Europarque comunicada enquanto ar livre num espao nico acontece, sempre,
um dos factores de aporte de dissemelhan- aos domingos de manh, faa chuva ou faa
a, perante outros. Nas abas do Europar- sol. um campeo de audincia, juntando
que, por exemplo, est o maior centro de mais de 500 pessoas todos os domingos, no
transformao de cortia do mundo e um espao envolvente da Cidade dos Eventos,
dos maiores clusters nacionais da indstria com um rio, um lago e jardins.
do calado. Para alm destes dois secto- A ambio, para 2017 e anos seguintes, ,
res estruturantes para a economia nacional sobretudo, crescer ao nvel dos eventos com
e local, a regio acolhe milhares de outras mais de 3000 pessoas.
empresas de bases slidas, que tm no ho-
rizonte a diversificao dos seus clientes e
mercados, e que contribuem de forma de-
cisiva e significativa para o PIB nacional.
este agregado de competncias que o Cen-
tro de Congressos de Santa Maria da Fei-
ra, numa atitude crescente, vai afirmando
junto do Turismo de Negcios. Este um
momento preponderante 2017, um ano de
continuidade e crescimento que se expressa
numa importncia da manuteno da estra-
tgia de comunicao para o exterior, dando

Casos Empreendedores
Uma grande trinca

So diferentes variedades junta numa s caixa vrias unidoses dos cin-
de granola, que garantem no co sabores de granola.
ter glten ou acar refinado. J em 2015, viu dois dos seus sabores
Comearam por ser feitas premiados no concurso Great Taste Awards
em jeito de hobby e, em trs 2015. Numa classificao que varia entre
anos, chegaram a 100 pontos uma e trs estrelas, o maior e mais importan-
de venda entre Portugal, te concurso de produtos alimentares a nvel
Espanha, Frana e Sua europeu premiou com duas estrelas a Granola
de Arandos & Coco e a Granola de Bagas Goji
& Amndoa, da Trinca, lembra.
Conhece a Trinca? Pois portuguesa e Um reconhecimento que tem levado a
dedica-se a fazer granola sem glten e a- marca a crescer, ao ponto de ter que mudar
car, que j est venda em mais de 100 lojas de instalaes para conseguir criar mais
de produtos biolgicos em Portugal, Espanha, postos de trabalho.
Frana, Sua e online. Isto, depois da marca
ter sido lanada em 2013.
O enorme fascnio pela cozinha da fun-
dadora Lia Fernandes e a necessidade pes-
soal de encontrar snacks de qualidade e sem
glten e acar refinado comearam em jeito
de hobby. Da a tornar-se uma empresa real
demorou algumas pequenas doses de cereais,
cozedura e entrega total. Ao ponto de Lia Fer-
nandes ter deixado o emprego como directo-
ra criativa de uma empresa de calado para
se dedicar a 100% Trinca. Hoje, a Trinca
compromete-se a criar snacks artesanais
e biolgicos produzidos sem OGM, glten,
amendoim e livres de ingredientes refina-
dos, gordura hidrogenada, corantes, aromas e
conservantes artificiais, declara.
Produz cinco variedades de granola (Ba-
gas Goji e Amndoa; Arandos e Coco; Figo
e Noz; Gengibre, Limo e Alperce e Ma,
Passas e Especiarias, este ltimo sabor cria-
do em colaborao com uma nutricionista) e
comercializa ainda leo de Coco e Flocos de
Aveia. Mais recentemente lanou um con-
junto de porcelana multiusos, em colabora-
o com uma ceramista, e o Snack Pack, que
M. Joo Vieira Pinto

Estratgias Hotelaria
Penha Longa
baralha e volta a dar
H cinco anos, David Martnez assumiu do Penha Longa est a apostar grandes trun-
No Penha Longa Resort a Direco-Geral do Penha Longa Resort, em fos. A comear pelo restaurante do chef cata-
Sintra. Desde h trs, tem vindo a implemen- lo Sergi Arola - onde se elaboram reinter-
h todo um trabalho tar uma revoluo silenciosa para voltar a co- pretaes criativas da cozinha mediterrnica
locar a unidade no radar do turismo de luxo, tradicional, servidas como tapas - e ao qual
em curso para recupe- em Portugal e no mundo. Porque o cresci- se acrescentou o LAB, que mereceu j estrela
mento turstico tem sido acompanhado pela Michelin. Aqui, no h mais que 22 lugares,
rar a urea e clientes abertura continuada de hotis e entrada de para os quais so servidos trs menus de de-
novas cadeias (este ano esto previstos perto gustao e um carta, combinados com mais
de outros tempos, de 50 para a regio de Lisboa), o que elevou a de 550 referncias de vinho. uma carta
concorrncia. E, se o Penha Longa j foi das com cruzamento de sabores portugueses,
rejuvenescendo a maiores referncias a nvel nacional, com o espanhis, argentinos ou peruanos. Sabores
tempo viu chegar uma mo-cheia de compe- mediterrnicos sobre uma base catal, como
oferta, mas mantendo tidores de peso, que lhe retiraram holofotes. os calamares ou as patatas bravas, descreve
Agora, a nova equipa responsvel sabe Javier Bravo, o chef executivo do hotel, que
o patamar do luxo. Os que o caminho est a ser traado para voltar conhece Sergi Arola desde os tempos do Ritz
ao tabuleiro de jogo e fazer xeque-mate. De de Barcelona e que atribui gastronomia do
primeiros resultados resto, tm sido vrias as jogadas, em diferen- Penha Longa um nvel culinrio muito alto.
tes frentes. Aos 24 anos, o Penha Longa no s Poderia estar em qualquer lado do mundo.
confirmam a estratgia mudou o seu aspecto exterior, deixando cair Pode-se continuar no Midori, um dos
o icnico cor-de-rosa e pintando-se de cas- primeiros restaurantes japoneses do Pas,
iniciada h trs anos tanho chocolate, como investiu numa reno- com carta agora assinada pelo chef Pedro
vao, que vai para alm da parte cosmtica. Almeida, e que tambm recebeu nova deco-
Aquele que engloba no seu permetro um rao. Mais ainda, o Midori vai dividir-se em
palcio do sculo XIX, um mosteiro, jardins dois, com a criao de uma zona dedicada
com mais de 400 anos e 27 buracos de golfe, alta cozinha nipnica da responsabilidade
redesenhou, desde logo, a entrada. O espao do chef. Aqui, Pedro Almeida desenha pratos
agora amplo e sem a fonte de outros tempos, nicos e combina propostas, quase inusita-
substituda que foi por um conjunto de ar- das, com sabores portugueses e orientais a
ranjos florais com assinatura. Mas, por aqui, ganharem destaque. Mas porque o segmento
as mudanas no esto ainda concludas! De- das famlias tende a crescer, e o de lazer j
pois, os quartos. So 194, no total, tendo to- representa 50% do negcio do Penha Longa,
dos sido objecto de restyling. A decorao a oferta estende-se at ao italiano Il Merca-
sbria e os tons pastel. to, agora com novo chef ao comando. Tem
Outra das grandes apostas d pelo nome comida e vinho das 20 regies de Itlia, a
M. Joo Vieira Pinto de restaurao. Sabendo que a gastronomia que acrescenta propostas de peixe e carne.
um dos grandes drivers de viagens, a equipa As prprias decoraes dos espaos de res-

Estratgias Hotelaria
pao tm subido muito, declara Marta San-

tos. Agosto, por exemplo, era ms para ter ta-
xas a rondar os 20-30%. Hoje, esto em 90%,
sendo que ao longo do ano a mdia no desce
dos 70%. Do total de clientes, 50% lazer
com o golfe a representar apenas 10% do total
e 50% vem em grupos. Nmeros que levaram
a actual direco a olhar para outras vari-
veis, at aqui relegadas para segundo plano.
Construiu-se uma piscina suspensa exte-
rior, com camas jacuzzi e vista para os cam-
pos de golfe, disponvel apenas para adultos.
Uma adaptao feita a pensar nos casais que
vm sem filhos e casais esses que podem, en-
tre outras mordomias, tomar o pequeno-
-almoo no B Lounge, se no quiserem estar
na sala principal.
Tambm a zona wellness passou a dis-
por de rea alargada e mesmo as escadas de
acesso ao spa e ginsio foram alteradas, com
os corrimes a serem retirados para que haja
maior sentido de espao. Em paralelo, re-
Cozinha parte modelou-se o spa e assinou-se nova parceria
com a marca espanhola Natura Biss.
todo um mundo paralelo dentro do Penha No interior, entretanto, foi construda
Longa Resort. No total, so 90 cozinheiros uma nova piscina, aberta a adultos e crianas,
que se dividem por diferentes seces e hspedes e no hspedes, cujo espao ganhou
que garantem qualquer coisa como 300 mil um circuito de guas e camas jacuzzi. Sen-
refeies por ano. timos que o Penha Longa no estava adaptado
difcil imaginar o que est por detrs das a este mercado, de casais jovens com filhos,
paredes. Num quase labirinto de cozinhas, reala a responsvel. A partir dessa premis-
arcas frigorficas, corredores e pequenas sa, canalizou-se parte do investimento para
salas, d-se resposta estruturada e orga- uma nova zona de Kids Club, com estrutura
nizada ao milmetro a todos os pedidos que de insuflveis, piscinas de bolas e escorre-
chegam do Il Mercato, da piscina, do Midori, gas, alm de actividades dirias, entre aulas
das salas de pequeno-almoo e do room de equitao ou caa ao tesouro. H ainda um
service. H ainda espao para trabalhar a Sergi Arola novo parque infantil exterior, cujo ex-lbris
pastelaria e organizar tudo o que servido o minigolfe construdo em formato de rpli-
no Villa Tamariz (agora tambm sob gesto ca do circuito profissional do mosteiro, assim
do Penha Longa Resort). taurao tm sido repensadas, o que passa como a parede de escalada.
Alm disso, todos os dias, preciso servir por pormenores como a abertura de janelas Os projectos esto longe de ficar conclu-
refeies a 350 empregados e assegurar a toda a altura da parede, no Il Mercato. Mas dos e h uma mo-cheia de novidades que
que nada falta nos banquetes, que no h mais. No B Lounge, possvel encontrar chegam ao longo do corrente ano e no pr-
acontecem apenas e s no hotel, podendo qualquer coisa como 100 propostas de ham- ximo, como a abertura do pequeno Midori
antes realizar-se em qualquer ponto do Pas brgueres, o maior bar de gins de um hotel dentro do Midori! No fundo, a pensar na co-
50%, alis, so fora da unidade. europeu e uma montra de chocolates. Co- modidade pormenorizada de cada cliente ou
memos a desenvolver uma marca prpria target, desde os jovens casais aos grupos cor-
de chocolates, feitos e vendidos no hotel porativos, para reforar junto dos principais
e que podem, inclusive, ser customizados mercados - ingls, alemo, francs, Benelux
vontade de qualquer marca que procure o e americano e conquistar alguns novos.
Penha Longa para um evento, confere Marta Porque os objectivos da actual direco vo
Santos, responsvel de vendas e marketing! precisamente no sentido de continuar a tor-
nar o Penha Longa o mais jovem possvel. A
Para diferentes segmentos de clientes grande misso do director-geral transfor-
mar este hotel numa empresa mais dinmica,
Sim, no Penha Longa Resort h novidades jovem e, com isso, voltar a marcar pontos
todos os anos. Resultado? As taxas de ocu- no mercado de luxo.

Estratgias Retalho
H um potencial de
crescimento enorme
O gasto anual dos O Aki atingiu, em 2016, o volume de nas, o que nos d a oportunidade de ir a cida-
vendas mais alto de sempre, ao registar 212 des mais pequenas ou periferia das grandes.
portugueses em milhes de euros em facturao. No ano em No fundo, ter um conceito mais eficiente.
que comemora 26 anos de histria, a empre-
produtos de bricolage sa est a continuar o seu plano de expanso E est a resultar?
definido para 2020, quando pretende ter 64 Sim. Estamos a focar-nos muito em dois
ainda baixo face lojas em Portugal, duplicando o parque de pontos: na proactividade na venda, garan-
lojas que tinha no fim de 2016. Este ano esti- tindo que as nossas equipas sejam proactivas
a outros mercados ma investir cerca de 15 milhes de euros em e que vo ao encontro do cliente, porque, no
quatro novas lojas - Aores, Barcelos, Saca- passado, era um pouco ao contrrio. Era li-
europeus. Da que vm e Chaves - e uma remodelao Leiria. vre-servio puro e duro e o foco das equipas
Segundo Andrs Osto, director-geral do era muito na reposio, nas etiquetas e no
o Aki esteja apostado Aki Portugal, o foco actual est em manter backoffice. Estamos a tirar muito os proces-
a proximidade aos clientes, seja geografica- sos administrativos das lojas e das equipas,
em aproximar-se dos mente ou na relao com estes, e continuar libertando-lhes tempo para irem ao encon-
a investir na formao dos colaboradores, tro do cliente. Em segundo, estamos a apos-
clientes e demonstrar para que cada dia que passe prestem um me- tar em ter stock disponvel. muito bsico,
lhor servio ao cliente. mas estamos a fazer uma grande aposta em
que h trabalhos fceis ter stock no momento certo.
Em 2014, anunciou que o grupo Aki ti- Fizemos uma grande mudana em todo
e que a marca tem o nha um plano de investimento de 70 mi- o sistema de aprovisionamento automtico e
lhes de euros a cinco anos, em Portugal. est a dar resultados.
que necessrio para Em que fase est este plano?
Estamos num ritmo normal, no plano Quantos centros de distribuio tm?
os ajudar que tnhamos delineado at 2020, com algum Temos 34 lojas e um armazm central.
atraso na abertura de lojas por causa de licen- Fica localizado em Alverca. Por a passa, hoje,
ciamentos. Gostaramos de ir mais depressa. 50% da mercadoria. Mas o nosso objectivo
que passe 80% e os restantes vo directos.
Este ano, quantas lojas vo abrir? Isso hoje uma perda de eficincia para as
Temos previstas quatro: Chaves, Aores, equipas e para ter o stock certo. A nossa ideia
Sacavm e Barcelos. Temos tambm uma re- , em 2021, ter os referidos 80% da mercado-
modelao j feita, na loja de Leiria, e pro- ria a passar pelo armazm central.
vavelmente vamos fazer mais uma ou duas,
apesar de ainda no sabermos quais. Que previses de crescimento para o
corrente ano?
O Aki atingiu, em 2016, o volume de O objectivo crescer 10% em volume de
vendas mais alto de sempre com 212 mi- vendas. Na verdade, as lojas que vamos abrir
lhes de euros. Quais os factores crticos? sero mais no final do ano, portanto, no vo
Maria Joo Lima algo que vem do passado, mas temos ter muito impacto. A primeira abrir em Ju-
Pedro Simes hoje algo que no tnhamos: um conceito nho, em Chaves. As restantes sero apenas
adaptado a zonas de influncia mais peque- depois do Vero.

Andrs Osto, director-
-geral do Aki Portugal

Estratgias Retalho
de vdeos pedaggicos, que esto a ter um

crescimento exponencial de visualizaes
no YouTube, no Facebook e no prprio site.
Trata-se de fazer pedagogia com os clientes.
No trfego o digital muito importante, nas
vendas representa apenas 1%.
Estamos a focar-nos nesses jovens que
vo pela primeira vez para a sua casa, que es-
to a alugar naquele que o seu primeiro pro-
jecto de casa. Mas de futuro queremos ir ain-
da mais longe. Queremos ir aos millennials,
uma populao que tem muita influncia nos
pais. Claramente queremos que estas pessoas
iniciem este ciclo de vida connosco.
Sendo responsvel para o mercado ib-

rico, quais as principais diferenas entre
os dois pases ao nvel do consumo no Aki?
H algumas. Por exemplo, em Espanha o
consumo, por famlia, mais alto do que em
Portugal. Ao fim de 12 anos neste mercado,
E quais as categorias mais relevantes? acho que o portugus d um pouco mais de
Programa de inovao InovAki Isso tambm se alterou com a mudana importncia ao interior da casa do que o es-
para o novo conceito que afecta o mix de ven- panhol. H aqui uma enorme oportunidade
um programa nosso, no qual acredita- das. Dividimos a loja em bricolage, casa e jar- para o nosso negcio.
mos muito. um programa aberto a 100% dim. Toda a parte de bricolage, que era a base
dos colaboradores. Em breve, vamos a mais importante, respondendo por mais Os portugueses esto a revelar um au-
comear a ir ao ecossistema de startups. de metade do negcio. Esta foi uma estratgia mento na confiana. Houve impacto para o
importante abrir a pessoas que esto que j leva trs a quatro anos, a de dar mais Aki? Este aumento de confiana est para
fora da empresa e que esto a criar coisas protagonismo bricolage, porque o nosso durar, ou foi sol de pouca dura?
muito interessantes. J estamos a comear foco a manuteno, a reparao da casa. Estou superoptimista. Temos de apro-
a conhecer todo o sistema de startups e veitar este aumento de confiana dos portu-
a olhar para esta possibilidade. J fizemos O consumidor portugus j adepto de gueses para satisfazer ainda mais as suas ne-
uma parceria com a Beta-i, que nos ajudou bricolage? H a lguns anos ningum se cessidades. um contexto positivo. Mas, na
a criar a dinmica interna de inovao, e atrevia a faz-la verdade, no tenho muitos dados oficiais so-
creio que um canal que temos para poder Os portugueses ainda esto longe de ou- bre se o mercado de bricolage est a crescer
contactar com as startups, sobretudo na tros pases, nomeadamente do Norte da Eu- a nvel nacional, ou se somos ns a ganhar
parte digital. ropa, e muito longe dos franceses. Portanto, quota de mercado.
temos um potencial de crescimento enorme.
Podamos duplicar o volume de vendas por O Aki especializou-se no cliente parti-
cada cliente se tivssemos os mesmos nveis cular. uma possibilidade virem a traba-
de bricolage de outros pases. lhar com profissionais?
Temos clientes que se declaram profis-
Quanto que os portugueses esto a sionais. No so a maioria. Mas a jogamos
gastar em bricolage? um papel importante, que o de ser uma loja
Cerca de 500 euros por ano. onde h os indispensveis para uma obra,
sempre com stock. No queremos ser uma loja
O objectivo duplicar? de materiais de construo, mas temos uma
Temos um papel muito importante, de gama de consumveis adequada para profis-
dizer ao nosso cliente que a bricolage fcil, sionais. Somos para eles loja de proximidade.
como diz a nossa assinatura. O objectivo
mostrar que mudar uma torneira ou o cho A questo da proximidade agora pon-
fcil Estamos a focar-nos nos mais jovens. to de honra. Porqu esta aposta?
Temos muitos investimentos na parte Essa uma aposta que no s nossa.
omnicanal, no site. Temos mais de sete mi- O Aki no est sozinho, estamos no gru-
lhes de visitas no site. Estamos a fazer uma po Adeo e temos diferentes formas de nos
aposta muito importante em toda a parte adaptar aos mercados. Uma delas ter um

conceito de proximidade, como acontece no
alimentar. E a proximidade no s geogr-
fica e estar prxima do domiclio dos consu-
midores ou do seu local de trabalho. estar
perto na relao. E o que que isso significa?
Que um cliente quando chega loja seja co-
nhecido e reconhecido pelo seu nome.
E temos a possibilidade de um cliente, se
tem um vendedor de que gosta, poder ter o
seu contacto de telemvel e de email para se
relacionar de forma mais prxima. Todos os
vendedores tm um smartphone para se re-
lacionarem com os clientes em mobilidade.
O principal concorrente do Aki o seu

irmo o Leroy Merlin -, j que fazem par-
te do mesmo grupo. Quais as principais di-
ferenas entre os dois?
No vejo o Leroy Merlin como um con-
corrente. So conceitos diferentes que o
grupo Adeo tem para se adaptar aos merca-
dos e a cada zona de influncia. O nosso vai
mais por loja de proximidade e orientado
para um cliente particular de manuteno,
reparao e pequenos projectos (para em- O Aki encara os trabalhadores de for-
belezar as suas casas); temos lojas com uma ma diferente de muitos concorrentes. Tem Maiores momentos em 26 anos
superfcie mais reduzida e com uma gama de a distribuio de lucros, por exemplo...
22 mil referncias. J o Leroy Merlin ataca o Na prtica o que fazemos repartir uma A abertura da primeira loja em Alfragide
mercado a que ns no chegamos e que in- percentagem do lucro da empresa por todos. foi um momento superchave. Depois, a
clui a parte dos materiais de construo e os Isto esteve sempre no ADN do grupo Adeo. compra pelo grupo Adeo em 2003. Em 2005
clientes profissionais. algo enraizado e que, em Portugal, comeou foi quando se deu a mudana de conceito
a ser implementado h dois anos. Hoje, 94% para atacar o mercado, que no se traba-
Mas h concorrentes do Aki. Os operados colaboradores so accionistas do Adeo, lhava muito no Aki, que era a parte da casa
dores de retalho no especializado a porque esse lucro pode ser recebido em di- como decorao, arrumao e iluminao.
grande distribuio tm muitos dos pro- nheiro ou em aces. Ns temos uma ambi- Outro momento-chave, em 2007, quando
dutos que vocs tm aqui. So uma ameaa? o: que qualquer cliente seja atendido por fizemos o projecto Evolutio, de maneira a
Temos concorrentes do mesmo formato, um accionista da empresa. trabalhar a cultura e os valores, bem como
como o Bricomarch e o MaxMat. E depois a autonomia das equipas. Outro perodo
temos as grandes superfcies alimentares, Esta tambm uma forma de reter os que marca so os anos de 2011/12, altura
que tm um sortido mais reduzido. Mas para colaboradores e os manter satisfeitos? difcil da crise. Em 2013 voltmos a ter um
mim onde temos que aprender muito nas Certamente. Parte do atractivo da nossa projecto de empresa, denominado Facilito, e
3000 lojas pequenas que h em Portugal. empresa est em sentir que um pouco nos- o foco era o que que significa ser uma in-
Que so um bom exemplo de trabalho e de sa. Cerca de 20% do grupo dos colaborado- sgnia de proximidade. Redefinimos o nosso
relao com os clientes. res de todo o mundo. Somos cerca de 90 mil conceito. Agora estamos a entrar num novo
colaboradores/accionistas. Isso d uma fora produto de acelerao e de abertura de lojas
Essas lojas tm essa proximidade e o impressionante no dia-a-dia. para chegar a 2020 com 64 lojas.
tratar o cliente pelo nome
Exactamente. So lojas especficas e de- A formao um dos pi lares-ba se.
dicadas, como as de ferragens, de pinturas, Quantas horas por ano tem cada colabora-
de madeira Mas como vejo que o mercado dor de formao?
est a crescer, que ainda h muito por fazer, O nmero de horas de formao mdia
muito para facilitar o acesso bricolage aos para um colaborador (no incluindo a Aca-
portugueses, no uma guerra contra nin- demia Aki) de 88,6 horas/ano em 2016. Mas
gum. uma oportunidade que temos, a de temos vrios tipos de formao: horas em
facilitar a bricolage aos clientes e, cada um, sala de formao tradicional ou a Akidemia,
com os seus pontos fortes. Acho que temos que uma formao online disponvel para
vindo todos a crescer. todos. Mas estamos a investir muitssimo.
Estratgias Vinhos
Deste vinho
beberei

Os vinhos portugueses Com mais de 55 mil visitantes de 120 pa- Porque a diversidade um dos motores da
ses, a ProWein hoje a maior feira mundial mudana da imagem dos vinhos portugueses
foram at Alemanha do sector dos vinhos e bebidas espirituosas. alm-fronteiras.
, tambm por isso, o barmetro ideal para
e saram de l com medir a imagem dos vinhos portugueses no Anselmo Mendes
mercado internacional.
razes para brindar. Nesse aspecto, o balano da presena uma lenda viva da enologia nacional e
nacional na mais recente edio do certa- um dos maiores especialistas em Alvarinho.
Na ProWein, a maior me, que decorreu em Maro, em Dsseldorf, Anselmo Mendes cursou Agronomia em Lis-
Alemanha, positivo: com 364 produtores de boa em 1987 e, durante a dcada seguinte, j
feira mundial do sector, todas as regies vitivincolas, Portugal apre- com um trabalho a full time, aproveitava os
sentou a sexta maior comitiva entre os cer- tempos livres para aprofundar o seu conheci-
estiveram presentes ca de 60 pases representados, sendo apenas mento acerca daquela casta. Fazia experin-
superado pela Alemanha, Frana, Itlia, Es- cias de fermentao em madeira com as uvas
mais de 350 produto- panha e ustria. Ao todo, os produtores por- dos meus pais, numa cave, recorda. Em 1997,
tugueses ocuparam uma rea til de 2500 m. cumpriu o sonho de adquirir uma quinta em
res nacionais, a sexta Entre reunies agendadas, h meses, Melgao e l construiu uma adega, que have-
para afinar estratgias com distribuidores e ria de produzir um lote inicial de 2000 garra-
maior comitiva agentes internacionais, conversas com po- fas. No ano seguinte, seria distinguido como
tenciais novos clientes, sesses de degus- Enlogo do Ano pela Revista de Vinhos.
tao e palestras com oradores convidados O crescimento sustentado do negcio ha-
para falar sobre os mais diversos temas, os veria de o obrigar, em 2008, a construir uma
produtores portugueses no tiveram mos a nova adega no Parque Industrial de Melga-
medir durante os trs dias de evento. o, com uma rea de vinha de dois hecta-
A Marketeer teve a oportunidade de con- res. Hoje, so mais de 100 ha disposio,
versar com alguns. Na escolha pesou o factor distribudos entre o Vale do Minho e o Vale
variedade e poucos elementos em comum do Lima, de onde saem 650 mil garrafas por
alm do rtulo portugus: uns esto estabe- ano (mais de 300 mil so Alvarinho). Com
lecidos no mercado h largos anos, enquanto uma gama de 12 vinhos, o destaque vai para
Daniel Almeida, outros do os primeiros passos; h ainda os o monocasta Contacto Alvarinho, mas tam-
em Dsseldorf, a convite da Opal Publicidade que se uniram em torno de uma marca co- bm para os vinhos Muros Antigos (Lourei-
mum para ganhar escala e competitividade. ro, Avesso e Alvarinho), as bandeiras de uma

Estratgias Vinhos
adega, que exporta 65% da produo para pontificam as castas tintas Touriga Nacional,
A reinveno dos vinhos verdes um total de 32 pases, com destaque para a Tinta Roriz, Jaen e Alfrocheiro.
Sucia, Canad, Inglaterra, Blgica, Rssia e Lgia Santos, 30 anos, advogada de pro-
Situada no concelho de Amarante, com uma Brasil, ainda que o mercado alemo seja o que fisso, mas entregou-se de corpo e alma
rea de vinha superior a 20 ha, a Quinta de cresce a maior ritmo. paixo, h muito enraizada na famlia, pelo
Carapeos antecipou h 40 anos a mudana Apesar dos 30 anos de experincia, An- vinho. Antes [de 2012] j tnhamos alguma
que se veio a revelar necessria para alterar selmo Mendes garante que continua com a vinha, mas produzamos s para consumo
a imagem do vinho verde nacional. Nessa mesma vontade insacivel de aprender. A sua familiar. No era encarado como negcio,
altura, introduzimos novas castas que no adega , hoje e sempre, um antro de investi- conta. H cinco anos, tudo mudou, com o ar-
eram usuais na zona de Amarante e que gao em torno de Alvarinho, conjugada com ranque do projecto de recuperao de vinhas
possibilitavam produzir um vinho mais algumas experincias em vinhas no Do e na velhas e plantao de parcelas, e o incio da
interessante. Entendemos que deveriam Beira Interior e algumas tcnicas de vinifica- produo em massa numa adega arrendada
centrar a produo de brancos com base o antigas, como a curtimenta. com capacidade para vinificar 200 mil litros.
em Alvarinho e Trajadura, manter o Espa- Costumo dizer que a minha vida fei- Hoje, a marca Titular mantm-se como
deiro para os ross e o Vinho para o tinto, ta de experincias. Ainda continuo a expe- a bandeira da Caminhos Cruzados - uma
recorda Miguel Pereira de Abreu, admi- rimentar. H dois anos, seleccionei 25 par- marca que reflecte o esprito da empresa, com
nistrador da Quinta de Carapeos. Essa celas em todo o Vale do Minho, de Mono a uma imagem jovem e irreverente, numa re-
revoluo permitiu fazer uma passagem Valena, e estamos agora a produzir, de cada gio mais tradicional como o Do, explica
de vinhos, que eram apreciados apenas parcela, 40 garrafas para fazer uma espcie Lgia Santos -, mas partilha o protagonismo
localmente, para vinhos que tm, hoje, uma de biblioteca de vinhos. Estamos a estudar os com a Teixuga, a Terras de Santar e Terras de
aceitao internacional, reitera. efeitos do solo na mesma casta, Alvarinho, Nelas. Os vinhos criados pela dupla de enlo-
Com uma gama de 11 vinhos incluindo revela o enlogo. Para mim, fazer vinho a gos Carlos Magalhes e Manuel Vieira chegam
dois espumantes e um tinto Vinho -, expresso da terra. O nosso papel [enlogos] a mais de 10 mercados, entre o Brasil, EUA,
distribudos pelas marcas Eira dos Mouros traduzir essa expresso para o vinho. Fazer Europa e Angola.
e Quinta de Carapeos, a empresa exporta vinho no uma arte, conhecimento, re- Este ano pode ser o de viragem no ne-
hoje 30% da produo, que ronda os 100 mata o enlogo. gcio da Caminhos Cruzados: a empresa
mil litros, para mercados como o Brasil, prepara-se para estrear uma adega prpria,
Sua, Alemanha, Holanda, Blgica, Polnia Caminhos Cruzados na Quinta da Teixuga, com o dobro da capa-
ou Litunia. cidade (400 mil litros) da actual, e cuja cons-
Nasceu em 2012 com o lanamento da truo dever estar concluda at Setembro,
marca Titular e um objectivo muito claro: re- a tempo da nova vindima.
cuperar vinhas velhas, algumas com 50 anos,
para manter vivo o patrimnio do Do, mas CAAR
dando-lhe um spin moderno ao nvel da ima-
gem dos vinhos. Com uma produo de 4,1 milhes de
Hoje, na Quinta da Teixuga, uma proprie- garrafas por ano e um volume de negcios
dade de 30 ha situada em Vilar Seco, no con- superior a 7,2 milhes de euros, a Casa Agr-
celho de Nelas, o lar da Caminhos Cruzados, cola Alexandre Relvas (CAAR) um dos prin-

cipais produtores de vinho regional alente- milhes de garrafas que a CAAR dever pro-
jano. Contudo, na Herdade de So Miguel, duzir este ano, 50 mil sero vinho orgni-
concelho de Redondo, a empresa tem vindo a co, mas o objectivo passa por aumentar esta
apostar gradualmente num segmento de ni- quota nos prximos anos.
cho, os vinhos orgnicos: dos 200 ha de vi-
nha disponveis, 10 j foram convertidos em Quinta do Passadouro
vinha orgnica e outros 10 esto em conver-
so para assegurar um modo de cultura sem o Durante umas frias pelo Norte do Pas
uso de qumicos sintticos. em 1987, a famlia Bohrmann (de origem bel-
O resultado o Art.Terra Organic, um ga e alem) apaixonou-se pelo Douro, pelas
vinho tinto orgnico certificado pela Certis, suas paisagens e, claro, pelo seu vinho. Ans
cuja primeira referncia foi lanada com a Bohrmann, CEO da Quinta do Passadouro,
colheita de 2014. Porm, a ideia surgiu mui- lembra-se como se tivesse sido ontem: O Aleixo aposta em cocktails
to antes. O pensamento de fazer um vinho meu pai [Dieter Hanns Bohrmann] tinha o de vinho e fruta
orgnico nasceu na nossa empresa h cerca sonho de comprar uma quinta e o seu primei-
de 10 anos. O nosso grande foco a susten- ro pensamento estava em Frana, mas depois, A marca Aleixo, de Anadia, desenvolveu
tabilidade em trs reas principais: humana, quando descobriu o Douro, perdeu a cabe- uma gama de cocktails que misturam vinho
econmica e ambiental aqui que entra o a. Em 1991, aconselhado por um amigo, o e fruta. A nova gama foi desvendada, pela
orgnico, explica Alexandre Relvas, produ- patriarca da famlia Bohrmann adquiriu uma primeira vez, na ProWein 2017, e composta
tor e filho do proprietrio da CAAR. pequena quinta no Vale do Douro, com ape- por quatro sabores: mirtilo, maracuj,
Produzido com base em castas Syrah e nas oito hectares (hoje, so 36 ha), localizada lima/kiwi e frutos silvestres. Ao sabor
Touriga Nacional, o Art.Terra Organic est na margem esquerda do rio Pinho. O objec- frutificado junta-se um baixo teor alcolico
disponvel por um PVP de 12,50 euros nas tivo era o de produzir vinho do Porto, mas (apenas 5,5%), caractersticas que preten-
principais lojas de produtos orgnicos em tambm vinhos tranquilos o primeiro tinto dem cativar um pblico menos acostumado
Portugal (como o Brio ou o Celeiro). seria lanado em 1994. a beber vinho.
Contudo, principalmente no mercado Hoje, as vinhas na Quinta do Passadou- Os cocktails de vinho da Aleixo tm por base
internacional que este vinho orgnico tem ro so enxertadas com castas originrias do vinho branco, produzido com castas Maria
vindo a ganhar terreno. Quando pensa- Douro, sobretudo Touriga Franca e Touriga Gomes e Bital, na adega da Real Cave do Ce-
mos em vinho orgnico temos de perceber Nacional, que do origem a 11 vinhos (dois dro, localizada em Poutena (Anadia). A cor
que a mesma vinha vai produzir menos uva, brancos, cinco tintos e quatro Portos), tra- dos produtos obtida de forma natural pela
portanto, naturalmente o vinho vai ser mais balhados pelo enlogo Jorge Serdio Borges, mistura com os frutos, tambm produzidos
caro. Portugal um Pas com excelentes vi- director e produtor da quinta. Um porteflio localmente pela empresa, com excepo do
nhos por preos mais reduzidos e o consumi- que se reparte entre as marcas Passa (gama de maracuj, que importado.
dor portugus ainda no est preparado para entrada) e Passadouro. A empresa produz e comercializa ainda
os produtos orgnicos. Mas o Art.Terra en- Das 120 mil garrafas comercializadas pela as marcas Cedro, Boca do Lobo, Retiro do
controu os seus clientes um pouco por todo Quinta do Passadouro em 2016, entre 40 e Marqus, Terras do Cedro e Vinosi.
o mundo: o nosso maior pas de exportao 45% foram vendidas no mercado portugus,
o Japo, revela Alexandre Relvas. Dos cinco mas o objectivo da empresa passa por reforar
Estratgias Vinhos
a sua presena noutros mercados europeus. E stand no Encontro Vinhos e Sabores, em Lis-
at conta com um trunfo: que a famlia Bo- boa. A experincia correu de feio e, nesse
hrmann, tal como Dieter Hanns Bohrmann ano, haveriam de rumar juntos ProWein, a
sempre desejara, detm desde 2002 uma que se seguiriam aces de promoo em pa-
quinta (Domaine Bohrmann) na regio da ses como EUA ou Reino Unido. Tnhamos
Borgonha, Frana, o que tem ajudado a abrir os nossos projectos, e decidimos juntar-nos
portas aos vinhos do Douro. O vinho da para comunicar, ir a feiras, fazer aces de
Borgonha mais fcil de vender do que o por- marketing, numa lgica de partilha de cus-
tugus. Hoje, as pessoas j vm ter connosco tos e de ter uma marca integrada que valesse
[na ProWein], mas no incio era complicado mais do que as outras sozinhas, explicam
atrair a sua ateno. Ter no porteflio um vi- Lus Patro e Joo Maria Cabral. Desde a cria-
nho famoso ajuda, sublinha Ans Bohrmann. o do projecto multirregional, o crescimento
individual das marcas (que mantm autono-
Young Winemakers mia operacional) tem sido notrio: a marca
Vadio, por exemplo, subiu de 10 mil garrafas
of Portugal em 2012 para 40 mil em 2016, enquanto a Ca-
maleo evoluiu de 4300 para 70 mil garrafas.
Tm entre 34 e 38 anos e representam Entre as cinco marcas que compem o
diferentes regies de Portugal, mas deci- projecto, contabiliza-se uma gama conjun-
diram juntar-se para partilhar custos em ta de 25 a 30 vinhos, que representam uma
Tnhamos os nossos projectos, reas como o Marketing e Eventos, e criar produo anual de 300 mil garrafas. uma
e decidimos juntar-nos para valor acrescentado num mercado competiti- relao win-win para todos. Mesmo para os
comunicar, ir a feiras, fazer vo como o dos vinhos. Lus Patro (autor do clientes uma vantagem, porque o porteflio
campanhas de marketing, numa Vadio regio da Bairrada), Joo Maria Cabral acaba por ser muito alargado. Se o cliente no
lgica de partilha de custos e de (Camaleo Lisboa), Rita Marques (Conceito quer Bairrada, h Alentejo, verdes, portos,
ter uma marca integrada que Douro), Pedro Barbosa (Clip - Vinhos Ver- abafados... acabamos por ter uma seleco
valesse mais do que as outras todas des), Diogo Campilho e Pedro Pinho (Hobby parecida de uma grande casa, mas feita do
sozinhas, explicam Lus Patro Tejo e Alentejo) so os Young Winemakers somatrio de casas mais pequenas. E todos os
e Joo Maria Cabral. of Portugal. Os seis enlogos juntaram-se vinhos com interpretaes muito diferentes,
pela primeira vez em 2012 para partilhar um feitos por jovens enlogos, concluem.

preciso crescer
em valor
Os vinhos portugueses so exportar superior ao que produzimos. Mas
percepcionados como acessveis, este desequilbrio pode ser benfico se formos
mas, para o sector dar o salto, inteligentes! Porque h vinhos produzidos em
necessrio crescer em valor, Portugal com potencial de melhoria qualita-
defende Jorge Monteiro, presidente tiva, se houver investimentos na adega.
da ViniPortugal
Para crescer tambm em valor?
Sobretudo para crescer em valor! Esta so-
O responsvel falou Marketeer mar- brecapacidade de colocao dos vinhos por-
gem da ProWein, onde muitos produtores tugueses pode ser aproveitada para melhorar
marcaram presena atravs do stand da Vi- a nossa qualidade e a percepo do consumi-
niPortugal, associao que tem por objectivo dor. Somos reconhecidos internacionalmente
a promoo dos vinhos portugueses no exte- como tendo uma excelente relao custo-be-
rior, atravs da marca Wines of Portugal. nefcio, um grande value for money, mas
Para Jorge Monteiro, o sector vitivincola podemos puxar mais os nossos preos para
portugus tem capacidade para se promover cima. E isso exige uma mudana de atitude
como um todo, mas h ainda um trabalho de dos produtores. No basta estarmos conven-
fundo a realizar na melhoria qualitativa de cidos que somos to bons como os outros; Jorge Monteiro, presidente da ViniPortugal
alguns vinhos, bem como na capacidade ne- temos que colocar essa convico na mesa de
gocial dos produtores, por forma a aumentar negociaes, mas muitas das vezes camos na
o preo mdio de exportao. armadilha do preo!
Segundo os dados mais recentes do Insti- Andmos 40 anos a viver para mercados Qual a relevncia da ProWein
tuto Nacional de Estatstica (INE), este valor condicionados. Aquilo que no tinha colo- para o sector portugus?
rondava os 2,70 euros por litro no primeiro cao c era vendido para as ex-colnias. A
trimestre de 2016. qualidade no era um dos nossos objectivos. Esta a grande feira mundial de vinhos,
com compradores de todo o mundo, que
Preocupa-o o crescimento do mercado Quais as alternativas ao mercado an- se deslocam para conhecer as novidades,
portugus e a gesto da rea agrcola? H o golano, que est em perda? descobrir novos operadores e destinos de
risco de perda de qualidade dos vinhos? J foram encontradas. Ns perdemos 70 vinho. O facto de estarmos aqui com mais
Teoricamente, sim; na prtica, no. Os milhes de euros em exportao para Angola de 350 empresas sinal dessa importncia.
regulamentos comunitrios permitem uma em dois anos e fechmos 2016 com o mesmo Temos sabido acompanhar o desenvolvi-
emisso no superior a 2% de direitos de valor de exportaes que em 2014, o que sig- mento da ProWein desde o incio. Hoje, no
plantao em cada pas, e Portugal vai ficar nifica que Portugal teve um comportamento somos uma extenso que vale a pena ir
abaixo desses valores, logo no h um cenrio extraordinrio. O produto que deixmos de visitar, mas uma das zonas mais frequen-
de crescimento de vinha nos prximos anos. colocar em Angola nestes dois anos foi colo- tadas da feira, o que significa que vamos
Por outro lado, se tivermos em conta que, cado noutros mercados. ganhando credibilidade e que as pessoas
nos ltimos anos, Portugal tem rondado os Hoje, o nosso principal destino de vinhos sentem cada vez mais atraco por co-
6,4 milhes de hectolitros de produo, e es- de mesa so os Estados Unidos da Amrica, nhecer o que Portugal anda a fazer neste
tamos a consumir cerca de quatro milhes de estamos a crescer a um ritmo elevado no Ca- sector. Estamos a afirmar uma imagem
hectolitros e a exportar cerca de trs, isto sig- nad, Japo, Sua, Polnia, China, Rssia... colectiva dos vinhos portugueses.
nifica que neste momento temos um dfice de ou seja, no fomos colocar o que se perdeu
produo crnico, ou seja, o somatrio do que em Angola num outro mercado qualquer, mas
consumimos e do que temos sido capazes de sim num conjunto de mercados.
E quando Angola retomar?

Vai ser um ganho marginal, porque o que
Daniel Almeida, estava em Angola j est colocado. O sector
em Dsseldorf, a convite da Opal Publicidade encontrou alternativas, demonstrando uma
capacidade de reaco muito interessante.

Estratgias Catering
Eventos com
Imppacto
Rigor e qualidade sero os principais A crescer 25% ao ano, a Imppacto j no

mais a pequena empresa de casamentos
pilares da Imppacto. O que tem ajudado criada em 2001. Alargou a sua expanso aos
eventos corporate e particulares, entrou na
a empresa a crescer em clientes e reas decorao e, a prazo, a ambio passa por
conseguir afirmar a sua oferta de catering de
de actuao, do catering aos eventos referncia para o mercado internacional. Em
paralelo, prevista est a entrada no Porto,
conforme revela o seu fundador, Paulo Pinto.
A Imppacto iniciou a sua actuao na

rea dos casamentos, alargando mais tarde

aos eventos corporativos. Quando que se
d esta extenso?
Em 2001, quando decidi criar algo por
conta prpria e a Imppacto foi criada, a mi-
nha aposta focou-se na rea dos casamentos.
O nosso primeiro espao foi na margem sul
do Tejo, tendo alargado a nossa oferta de es-
paos prprios para a sua celebrao Quinta
da Regateira, na Charneca da Caparica, a que
juntmos a Quinta das Faalvas, em Palmela,
e a Herdade do Monte Novo, no Pinhal Novo.
Este crescimento fez com que tivssemos ne-
cessidade de criar uma estrutura interna que
nos permitisse ser auto-suficientes na orga-
nizao dos nossos eventos.
Toda esta dinmica fez com que h cinco-
-seis anos a extenso do nosso servio de ca-
tering ao mercado dos eventos corporativos
se tornasse uma realidade. Era algo j pensa-
do e assumido na estratgia da empresa para
o seu futuro e hoje uma realidade.
Foram os clientes que o pediram, ou foi

a empresa que percebeu a necessidade?
Foi a conjugao dos dois factores. Por um
lado, a Imppacto, quando comeou a desen- processo econmico difcil, que o Pas atra-
volver a sua actividade no mercado corpora- vessou, ajudou a fazer uma triagem deste exi-
te, sentiu que este estava receptivo entrada gente mercado que o do catering. Ficaram as
de um novo player que, de uma forma cre- empresas slidas e que desenvolvem um tra-
dvel, pudesse fazer frente s empresas que balho srio, responsvel e credvel.
j operavam; por outro lado, na minha viso A Imppacto, tenho muito orgulho em di-
para o futuro da empresa, esteve sempre pre- z-lo, faz parte das empresas de catering do
sente o desejo de um dia ser uma empresa de nosso Pas que assenta o seu trabalho nestes
referncia na rea do catering e uma das me- valores. Ningum igual a ningum e ns
lhores do Pas. Hoje isso uma realidade e no queremos, nem nunca quisemos, copiar
nos anos mais difceis a nvel econmico para aqueles que consideramos os nossos con-
o nosso Pas, a Imppacto apresentou os seus correntes. O facto de no geral as empresas
melhores resultados de sempre. que achamos concorrentes terem os mesmos
A confiana que os nossos clientes, cor- ideais de seriedade e responsabilidade com
porate e particulares, hoje depositam em ns que ns nos pautamos, tambm verdade Servios que apenas
o que garante que fizemos as escolhas e o que a Imppacto tem o seu prprio ADN. a Imppacto oferece?
caminho certos. O que nos distingue das restantes em-
presas de catering o facto de a nossa pos- Hoje difcil ser nico a prestar um servio,
Qual o peso das duas reas no total de tura de servio ser de compromisso e total mais difcil ainda ser na rea do catering.
facturao da empresa? envolvimento para com os nossos clientes e Este mundo, em que a informao circula
Actualmente o catering para casamentos parceiros. A consistncia do servio, a segu- a uma velocidade vertiginosa, faz com que
representa 40% da nossa facturao e o mer- rana que os nossos clientes sentem desde a seja difcil sermos nicos no que quer que
cado corporate 60%, sendo que, num curto primeira hora que nos contactam, o acompa- seja. Talvez em Portugal, sejamos uma das
espao de tempo, o mercado corporate repre- nhamento em todo o processo que envolve a nicas empresas a conseguir servir uma re-
sentar no total de facturao da empresa um organizao de um evento at ao seu fim so feio totalmente invertida, para o nmero
valor a rondar os 75%. de certa forma factores que pesam nas esco- de pessoas que seja necessrio. Talvez neste
lhas pela nossa empresa. servio possamos ser exclusivos.
Sendo o mercado portugus bastante Somos e fazemos sempre sentir aos nos-
povoado de empresas de catering, o que sos clientes que a Imppacto, a todos os nveis,
que distingue a Imppacto das restantes? faz parte da soluo e nunca dos problemas e
Existem realmente em Portugal bastan- que estes para ns so desafios, nos quais nos
tes empresas de catering, sendo que todo este envolvemos para a sua resoluo.

Estratgias Catering
Novo, a Quinta das Faalvas, em Palmela, e o

Palcio do Correio-Mor, em Loures. A juntar
h outros no nosso Pas, onde a Imppacto faz
parte das empresas de catering aconselhadas.
Qual a percentagem de eventos realiza-

dos nos vossos espaos face aos restantes?
Nos nossos espaos, ao nvel dos casa-
mentos, a percentagem de casamentos orga-
nizados nos nossos espaos muito superior
dos casamentos por ns organizados noutros
espaos. Estaremos a falar de um valor de 95%
de casamentos organizados nos nossos espa-
os face a outros espaos. Ao nvel do mercado
corporate, o nmero totalmente inverso e
organizamos fora dos nossos espaos cerca de
90% dos eventos corporate ao longo do ano.
Nestes ltimos anos, qual o ritmo de

crescimento da empresa?
Nos ltimos anos foi de 25%.
Onde que ainda gostaria de entrar? E

faria sentido alargar a outros mercados?
Aproveitando a credibilidade que o nos-
Entretanto, tambm alargaram deco- so Pas apresenta no mercado internacional
Clientes e eventos rao. Era um elemento determinante? na rea do Turismo, com Lisboa e Porto a ga-
A decorao um elemento importante nharem prmios internacionais, gostava que
O ano passado a Imppacto realizou 106 e muitas vezes determinante para o fecho de a Imppacto acompanhasse esse mercado e
eventos particulares e 522 corporate para um evento. O grande investimento que todos conseguisse ser uma oferta de catering de re-
clientes como Desafio Global, Connect, os anos efectuamos faz com que hoje sejamos ferncia para o mercado internacional.
Imotion, Kria Eventos, Brandcom, Cma- auto-suficientes para as necessidades que os Gostava que quando as empresas inter-
ra Municipal de Lisboa, EGEAC, Vieira de nossos clientes tm para os seus eventos. nacionais pensassem num pas para fazer
Almeida, Banco Paribas, Mercedes Portugal, A minha viso de juntar ao servio de ca- eventos, Portugal fosse uma oferta imediata
BMW ou MUDE. tering um leque diversificado de decorao e segura, e, quando pensassem em catering
Destaque, entre outros, para um jantar nas leva a que consigamos ser mais competitivos. para esses eventos, a Imppacto fosse uma re-
grutas de Mira DAire a uns bons metros de Ao mesmo tempo, o cliente tambm se sente ferncia. Temos feito bastantes eventos com
profundidade, as festas anuais do Banco confortvel em centralizar num s interlocu- empresas de DMC/Incoming e incentivos
BNP Paribas, um jantar para 2500 pessoas tor a comida e a decorao. estrangeiras, que escolhem Portugal para os
na Cordoaria Nacional, no mbito de um Hoje a Imppacto tem um departamento seus eventos, mas ainda temos um longo e
congresso internacional, ou os jantares no de decorao que trata desde os arranjos de importante caminho a percorrer. A estrat-
mbito do Web Summit nos Jernimos. flores, centros de mesas at uma grande va- gia est definida, o mercado alvo identificado
riedade e tipologia de mesas, cadeiras, atoa- e em 2017/18 iremos com certeza atingir os
lhados, servios de pratos, talheres e copos. nossos objectivos para este mercado. Tam-
Tambm investimos numa frota de viaturas bm o grande Porto nos interessa e ser um
de carga, que nos permite ter uma resposta mercado que tudo iremos fazer para criar
imediata e interna para os nossos eventos, uma oferta slida e mais competitiva.
sejam eles onde forem no Pas.
Que perspectivas para o corrente ano?
Alm de que passaram a explorar al- Para este ano as perspectivas so conti-
guns espaos prprios... nuar a crescer em organizao de eventos, em
Temos alguns espaos prprios e exclusi- facturao e em rentabilidade.
vos onde conseguimos, de certa forma, ainda Ser importante que se consolide de forma
ser mais competitivos, pois em todos eles te- slida o crescimento que temos tido ao longo
mos uma estrutura de cozinha e apoio logs- dos ltimos anos. Queremos estar nos mais
tico residente. Os espaos exclusivos que te- importantes eventos e ser um dia a melhor
mos so a Herdade de Monte Novo, no Pinhal empresa de catering do Pas.

Livros & Agenda
2017 Ser Blogger

Carolina Afonso e Sandra Alvarez
Marcador
Ensinar a criar um blogue, comunicar e gerar

receitas o objectivo deste livro, que pretende
reunir toda a informao essencial para quem se
pretende iniciar como bloguer, elaborar a sua
estratgia e p-la em prtica eficazmente. A
perspectiva de duas profissionais das reas do
Marketing e da Comunicao que, ao longo das
17 21 a MAI
Os avanos tecnolgicos vieram permitir a
suas carreiras, tm vindo a acompanhar de perto
a blogosfera, no s na relao prxima com
blogueres, mas tambm na vertente de como
XIX Festival CCP emergncia de um novo tipo de influenciadores: gerar receitas com um blogue.
os bloggers. Hoje em dia as pessoas recorrem Este livro, alm de ser facilitador na orientao de
Convento da Trindade, Lisboa cada vez mais a bloggers como fonte de quem quer ser bloguer, proporciona tambm
informao e referncia sobre um determinado diversas solues prticas e exemplos de boas
http://clubecriativos.com/ produto, servio ou empresa prticas com testemunhos de alguns blogueres de
relevo em diversas reas em Portugal.
25 MAI
Prmios Marketeer 2017
Convento do Beato, Lisboa
http://marketeer.pt/
30 MAI
Linguagem Corporal Biblioteca do Gestor
Curso Desenvolver Insights Allan e Barbara Pease Manuel Maes
do Consumidor Pergaminho Actual Editora
Academia APAN, Lisboa

Sabia que apenas entre 7 e 10% da nossa H uma nova obra dedicada exclusivamente a
http://academia.apan.pt/ comunicao feita atravs da linguagem verbal? gestores de empresas, denominada Biblioteca
Isso significa que a maior parte das coisas que do Gestor. Esta obra divide-se em 10 volumes
est a dizer esto a ser ditas noutra linguagem! exclusivamente dedicados a uma rigorosa
5 19 a JUN
Conhecer os segredos da linguagem no verbal
a chave para uma comunicao eficaz e para
conseguir comportar-se com confiana e controlo
exposio dos temas fundamentais da vida e da
gesto das empresas.
Da Gesto Tradicional Gesto Con-
Programa avanado em CRM em qualquer situao desde uma entrevista de tempornea, Vantagem Competitiva e Criao
emprego a um encontro romntico. Est de Valor e Empreendedorismo, Inovao e
Centro de Formao Empresarial da ANJE, Porto cientificamente comprovado que os gestos Mudana Organizacional so os primeiros trs
revelam os nossos verdadeiros pensamentos e volumes que podem j ser encontrados nas
http://www.anje.pt/ intenes. Conhecer as tcnicas de interpretao livrarias portuguesas.
deste cdigo, que a linguagem corporal, a A colectnea, da autoria de Manuel Alberto Ramos
chave para o sucesso em todas as reas e este Maes, trata-se de uma pequena biblioteca do
o livro mais conceituado alguma vez escrito gestor, concebida para uma preparao de nvel
nesta matria. superior, no mbito da gesto de empresas.
92\ Marketeer n. 250, Maio de 2017

Estudos Consumo
Portugueses (ainda) no
consomem de forma consciente
Continua a existir um desconhecimento generalizado na sociedade
portuguesa sobre a temtica do consumo consciente, nas suas vertentes
de consumo sustentvel, responsvel e solidrio
Jos Rousseau*, consultor de Marketing, Distribuio e Logstica

Estudos Consumo
Estou preocupado(a) com a situao econmica Esta a concluso geral deste estudo nacional,
que envolve uma amostra de 1200 indivduos
e uma bateria de 50 questes, e que permite
100% obter um retrato das atitudes e dos compor-
tamentos dos portugueses no que concerne s
suas prticas de consumo consciente.
Muito ainda h que evoluir por parte dos
consumidores portugueses na adopo de
mais e melhores prticas de consumo cons-
ciente e na assuno de uma conscincia mais
profunda, que se reflita na alterao de muitos
comportamentos ainda existentes, por fora
da rotina e dos (maus) hbitos.
Quanto aos comportamentos de consumo
sustentveis, tambm os valores no so posi-
tivos, com a maioria dos inquiridos a admitir
50% que, por exemplo, poucas vezes tem a preocu-
pao de desligar computadores, tomadas, em
casa ou no escritrio, tal como no que concer-
ne reciclagem e poupana de recursos, em
que os valores tambm no atingem sequer
os 50%. Ainda assim, no geral, os portugue-
ses revelam preocupaes ambientais rela-
tivamente altas e semelhantes s tendncias
observadas a nvel internacional. Revelam
ainda uma conscincia sobre as necessidades
de mudanas nos estilos de consumo. Contu-
do, e apesar de realizarem j um conjunto de
aces com menor impacto ambiental, exis-
0% te ainda uma margem grande de progresso
2015 2016 para a adopo de comportamentos e estilos
de consumo, que incorporem as preocupa-
> 2015 > 0,6 > 2,2 > 5,7 > 42,8 > 48,3 es manifestadas e com consequncias mais
M=4,4 (DP=0,7) Discordo Discordo No concordo Concordo Concordo efectivas sobre os valores de impacto ambien-
totalmente nem discordo totalmente tal e social desses comportamentos.
> 2016 > 0,3 > 2,1 > 6,1 > 54,8 > 36,3 Atitudes e participao pblica
M=4,3 (DP=0,7) Discordo Discordo No concordo Concordo Concordo
totalmente nem discordo totalmente A grande maioria dos portugueses reve-
la uma preocupao muito significativa com
Fonte: Relatrio 2015 e 2016 do Observatrio do Consumo Consciente o estado do ambiente. Contudo, os nveis de
preocupao ambiental no so totalmente
acompanhados pelo nvel de crena do im-
pacto dos problemas ambientais na vida dos
indivduos. Os portugueses mostram ainda
O Observatrio do Consumo Consciente, uma conscincia da necessidade de agir face
iniciativa pioneira do Frum do Consumo, aos problemas ambientais e demonstram
constitui-se como uma base permanente para um sentido de responsabilidade individual.
a avaliao da evoluo do consumo cons- A preocupao com a situao econmica
ciente em Portugal. Este estudo, realizado em superior preocupao ambiental e com
parceria com a GFK, o IADE e a Universidade as alteraes climticas, e mais ainda face
Lusfona, apresenta-nos dados que conside- preocupao com o terrorismo.
ramos ainda serem preocupantes: continua Embora a percepo da evoluo da situa-
a existir um desconhecimento generalizado o econmica, assim como as expectativas
na sociedade portuguesa sobre a temtica do sobre uma melhoria dessas condies eco-
consumo consciente, nas suas vertentes de nmicas, sejam relativamente negativas, em
consumo sustentvel, responsvel e solidrio. 2016 observa-se uma melhoria face a 2015.

Os portugueses revelam hbitos de pou- Comprei comida biolgica ou produzida em Portugal
pana de gua e de energia. (ltimas duas semanas)
Contudo, os nveis de realizao destes
comportamentos ainda no se manifestam 100%
de forma intensiva e recorrente nas prticas
dirias e de forma consistente.
Comportamentos ambientais
e de consumo
Em 2016, mantm-se a poupana de

energia no contexto domstico, mas regis-
tam-se descidas, quer na poupana de ener-
gia no contexto de trabalho, quer na sepa-
rao de resduos para reciclagem. No que
se refere utilizao de sacos nas compras
e embalagens reciclveis, observa-se que os 50%
portugueses reutilizam muitas vezes os sacos
nas suas compras e raramente verificam se as
embalagens dos produtos so reciclveis.
Em termos de hbitos de alimentao,
observa-se um consumo bastante frequen-
te de carne, sendo que os portugueses ainda
compram pouca comida biolgica ou produ-
zida localmente, no entanto regista-se um
aumento do consumo de comida biolgica em
2016, quando comparado com o ano anterior.
Mobilidade
0%
A maioria dos portugueses tem auto- 2015 2016
mvel (54,4%), sendo que a grande maioria
possui um automvel (73,8%). Verifica-se, > 2015 > 23,9 > 13,2 > 29,6 > 19,6 > 7,8
tambm, que em 2016 a compra de autom- Nunca Raramente Algumas Muitas Sempre
vel aumentou (face a 2015), sendo que 6% dos vezes vezes
portugueses compraram um automvel neste
ano. A utilizao de critrios ambientais na > 2016 > 16,9 > 14,1 > 28,1 > 27,9 > 9,8
deciso de compra de automvel bastan- Nunca Raramente Algumas Muitas Sempre
te reduzida, embora tenha subido em 2016 vezes vezes
(15,9%) face a 2015 (13,9%). Em 2016, 34,3%
dos portugueses nunca usaram os transpor- Fonte: Relatrio 2015 e 2016 do Observatrio do Consumo Consciente
tes pblicos nos trajectos dirios, enquanto
apenas 13,7% o fizeram sempre. Por outro
lado, o uso permanente do automvel nas
deslocaes dirias observa-se em 38,2% sendo ainda maior o nmero dos que no tem
dos indivduos, enquanto apenas 5,3% nun- aquecimento central ou ar condicionado. Em
ca o fizeram. 2016, de assinalar um aumento de residn-
cias com painis solares instalados: em 2016
Residncia so 13,5% as residncias com painis solares
instalados no ltimo ano, quando em 2015
A maioria dos portugueses vive numa ha- eram apenas 3,5%.
bitao prpria (58,6%), principalmente uma
moradia (52%). Quanto s caractersticas das Principais concluses
residncias dos portugueses pode-se aferir
que praticamente a totalidade dos agregados A preocupao ambiental dos portugue-
familiares possui mquina de lavar roupa, a ses em 2016 mantm-se, mas: h maior per-
maioria no possui mquina de lavar loia, cepo da necessidade de reduo dos nveis

Estudos Consumo
A sua casa tem painis solares?
2015 2016
> 1,9 > 2,5

Sim Sim
> 98,1 > 97,5

No No
Fonte: Relatrio 2015 e 2016 do Observatrio do Consumo Consciente
de consumo na sociedade; regista-se alguma muitas vezes/sempre; cerca de 59% usam

evoluo positiva na percepo de responsa- o automvel sempre ou muitas vezes (quem
bilidade individual; e h uma maior percep- tem automvel), equivalendo a um aumento
o da presso social. de 7%; e houve o aumento do uso de boleia e
A expectativa da situao econmica fu- pequenos trajectos a p/bicicleta.
tura melhor em 2016, apesar de a preocu-
pao com a situao econmica se manter
(embora menos forte do que em 2015).
Em 2016, os estilos de consumo ainda no
incorporaram as preocupaes ambientais,
sendo ainda incipiente a adopo de estilos
de vida sustentveis: os comportamentos de
poupana de energia e de recursos, e de reci-
clagem, mantm-se inalterados face a 2015; a
poupana de energia e de recursos, e, ainda
mais evidente, a separao de resduos, tm
ainda grande margem para aumentar; o au-
mento do consumo de carne: 7% mais do que
em 2015, de quem compra muitas vezes/
/sempre; e h um aumento de consumo de
comida biolgica ou produzida em Portugal:
10% mais do que em 2015, de quem compra
muitas vezes/sempre.
A maioria dos portugueses no adquiriu
um crdito ao consumo, mas observa-se um * Os resultados constam do Relatrio 2015 e 2016
aumento da compra de automveis. do Observatrio do Consumo Consciente, elabo-
Em 2016, diminuiu o uso de transportes rado por Ana Loureiro (professora universitria e
pblicos e aumentou o uso de automvel. investigadora), Carlos Alves Rosa (professor uni-
52% dos portugueses nunca ou raramente versitrio, investigador e autor de publicaes
usa os transportes pblicos nas deslocaes cientficas), Antnio Gomes (director-geral da
dirias; diminuio de 8% dos que o fazem GFK Metris) e Jos Rousseau.

Estudos Religio
Portugueses e a relao
com a religio
Portugueses caracterizam Papa Francisco como inovador
e bondoso e avaliam o seu trabalho como excelente
Pedro Mendes e Teresa Aragonez, docentes do IPAM Maria Joo Lima

Razes para no ter preferncia religiosa?
A religio no tem nada que lhe interesse > 8,2%
Acontecimento marcante na vida da pessoa > 1,8%
Comportamento dos padres, pastores ou responsveis religiosos > 3,7%
Convico pessoal > 37,4%
Educao e tradio familiar > 7,3%
Figura 1 Nuvem de palavras que melhor caracterizam Mau exemplo das pessoas religiosas no geral > 3,7%
o Papa Francisco
No concorda com a doutrina de nenhuma igreja ou religio > 13,7%
No concorda com as regras morais de nenhuma igreja ou religio > 7,8%
Outros > 5,5%
Prefere ser independente face s normas e prticas de uma religio > 11,0%
Figura 2 Nuvem de palavras que caracterizam

o trabalho desenvolvido pelo Papa Francisco
Portugal vai ser o 27. pas a ser visitado se trabalho, atravs de palavras, os resulta-
pelo Papa, desde que foi eleito a 13 de Maro dos so elucidativos e caracterizam-no como
de 2013 no Vaticano, e o segundo de lngua inovador (58%) e revolucionrio (40%).
portuguesa. Naquela que ser a sua primei- Nos ltimos 50 anos, foram vrias as vi-
ra deslocao ao territrio portugus, o Papa sitas papais a Portugal, sempre ligadas s ce-
Francisco estar em Ftima nos dias 12 e 13 lebraes do 13 de Maio, o que sublinha a im-
de Maio por ocasio do Centenrio das Apa- portncia que Ftima representa para a Igreja
ries de 13 de Maio de 1917. Catlica. Com efeito, o questionrio abordou
Tendo esta visita como ponto de partida, o tpico da importncia de mais uma visi-
o IPAM Instituto Portugus de Administra- ta a Portugal, questionando sobre o grau de
o de Marketing desenvolveu um estudo que importncia que se reveste a deslocao do
revela como os portugueses caracterizam o Papa. Assim, e numa escala de 1 a 5 (sendo 1
Papa Francisco, bem como a avaliao que fa- = nada importante e 5 = muito importante), o
zem do trabalho e da visita de Sua Santidade. estudo indica que os portugueses no hesita-
O estudo revela que a maioria dos portugue- ram e classificaram como muito importante
ses caracteriza o Papa Francisco como inova- (45%) e importante (34%) esta deslocao.
dor (25%), bondoso (20%) e diferente (17%). sabido que Portugal um pas com uma
A investigao desenvolvida permitiu forte tradio catlica, porm, o presente es-
ainda aferir a forma como os portugueses tudo revela que no a crena, nem a con-
classificam (qualitativamente) e avaliam vico, os factores que mais determinam as
(quantitativamente) o trabalho do Papa. inclinaes religiosas dos portugueses.
Quanto avaliao quantitativa, sem dvi- Neste estudo, 75% da populao portu-
da, a grande maioria avalia como excelente guesa afirma ter afinidade religiosa, identifi-
(65%). Por seu turno, na caracterizao des- cando a sua religio de forma concreta, sendo

Estudos Religio
Troca de religio
> 88,24% Catlicos
> 0,98% Evanglicos
> 0,98% Protestantes
> 1,96% Muulmanos
> 2,94% Testemunhas de Jeov
> 0,98% Igreja Universal do Reino de Deus
> 3,92 Outros
que 70% regista a sua afinidade com a Igreja (49%) pela resposta negativa, afirmando no
Catlica. Todavia, os resultados permitem o fazer. J no que concerne ao regime de fre-
concluir que tal facto no acontece por con- quncia, os valores do estudo apresentam-
vico, uma vez que 63% dos inquiridos ad- -se mais dispersos, sendo o mais respondido
mite que a sua escolha foi determinada pela a sua realizao menos de uma vez por ms
tradio familiar, seguindo-se a opo pes- (39%), seguindo-se a regularidade menos de
soal em 35% dos participantes neste estudo. uma vez por semana (22%) e de uma vez por
Quanto aos inquiridos que afirmaram ms (15%).
no ter religio, de acordo com o estudo H- Apesar dos valores mais reduzidos no
bitos Religiosos da Populao Portuguesa & que respeita frequncia de locais de culto
Papa Francisco, levado a cabo pelo IPAM ou orao, o estudo revela que a relao dos
The Marketing School, as principais razes portugueses com a religio no se fica pela
apontadas para a ausncia de uma prefern- crena e o facto de no terem como hbito a
cia religiosa efectiva prendem-se com a con- frequncia de locais de culto e orao, a gran-
vico pessoal (37,4%), a no concordncia de maioria, numa fatia de 72% da populao
com a doutrina de nenhuma religio (13,7%) religiosa, faz oraes ou aces de meditao
e o facto de preferir ser independente face s religiosa. Desse grupo de pessoas, a maioria
normas e prticas de uma religio (11%). com 38% tem hbitos dirios de orao e, em
termos globais, 70% faz oraes pelo menos
Frequncia da visita a locais de culto uma vez por semana.
Apesar de ser expressiva a percentagem Realizao de sacramentos religiosos

Ficha tcnica de portugueses que se declaram religiosos,
O estudo teve por base 1200 questionrios reali- o mesmo no acontece quando questionados A ligao formal dos portugueses com a
zados em plataforma online, tendo o perodo da sobre a sua frequncia em locais de culto. religio fica bem expressa atravs da celebra-
recolha de dados decorrido de 12 de Maro a 19 de Dos portugueses que afirmaram ter re- o dos sacramentos religiosos, e foi outro
Abril de 2017, abrangendo todo o territrio nacio- ligio, independentemente de qual seja, 51% dado destacado nas concluses do estudo do
nal, com uma amostra proporcional estratificada afirma frequentar locais de culto e orao, IPAM, revelando que a larga maioria (93%) da
por Regio, com uma margem de erro de 3%. como igrejas, mas seguido de muito perto populao religiosa indica ter realizado pelo

menos um sacramento religioso durante a Realizao de Sacramentos Religiosos
sua vida. Neste ponto, a quase totalidade dos
1200 participantes afirmam ser o baptismo
(98%), seguindo-se a primeira comunho Baptismo > 98,3%
com 86%, a profisso de f com 50% e o casa-
mento com 46%. Primeira comunho > 85,7%
Troca de religio Profisso de f > 49,5%
O estudo abordou ainda a vertente da fi- Crisma > 43,7%

delizao religio e verificou que a esma-
gadora maioria (95%) da populao religio- Casamento > 46,3%
sa manteve-se fiel sua religio ao longo de
toda a sua vida, sendo esta uma elevada taxa Reconciliao > 9,2%
de fidelizao.
Por outro lado, dos 5% da populao reli- Uno dos enfermos > 0,5%
giosa inquirida, que alterou a sua preferncia
religiosa, uma proporo de 88% da insatis- Ordem > 0,2%
fao diz respeito religio Catlica, sendo
que 3% referente a Testemunhas de Jeov e Outros > 0,5%
2% a muulmanos.
Mazda_Markteer_220x142_MX5_RF.pdf 1 21/04/2017 12:39

Comunicao Publicidade Lupa
Do determinismo

ambas) depurada, linhas simples, devida- res, verve e outras coisas afins que jorram de
mente enquadrada, proporcionalmente equi- ns. S que no, no ? H neste meio um de-
librada e com um toque de caricatura social? terminismo cultural profundamente reducio-
Pareceu-me lindamente, diria. E disse-o. nista, que faz no s com que todos gostem do
Curiosamente, foi a que esta crnica se mesmo mas, pior do que isso, como que todos
comeou a escrever. Sozinha. Ou, pelo me- tendam a fazer igual.
nos, no pela minha mo. Partilhada e publi- A nossa vida fazer anncios e criar mar-
cada a opinio, no tardou muito a surgirem cas, falar em nome de outrem, no pro-
os incrdulos, os que at gostam de mim e priamente expressar a nossa opinio, mas an-
atriburam a opinio a uma condio patol- tes fazer com que algo ou algum venda mais
gica a que chamaram ser do contra. da melhor maneira possvel. O gosto? S se for
Depois chegaram os puristas, aqueles que ao servio de um cliente. Caso contrrio, no
dizem que aquilo no arte pura, os que ar- para aqui chamado.
gumentam que ela no artista mas sim de- Notem: eu tambm gosto muito do Kanye
signer (o que , em si mesmo, extraordinrio, (foi o maior) e do Kendrick ( o maior), de t-
porque retrata o designer como um artista fa- nis de marca, cores pastis e aparadores nr-
lhado) e portanto aquilo no arte mas... sei dicos vintage. Mas isso no quer dizer que no
l, um layout? Um folheto? haja qualidade e valor para l do meu gosto. E
Quase ao mesmo tempo chegaram os bea- passo, de resto, parte dos meus dias e tentar
tos, os que se ofendem com o gasto, quando perceber e aprender com o valor dos angus-
o que a igreja devia fazer era gastar dinheiro tiados Vampiros do Twilight, os mui irritantes
com os pobres (adoro que no tenham repa- One Direction (e o chato do Ed Sheeran) e a
rado no santurio onde a obra est implanta- tentar perceber por que raio a minha filha v o
da, mas tudo bem, quem precisa de coerncia Manual de jogador para quase tudo.
quando tem f?). A seguir vieram os simplistas No me entendam mal: bvio que o gosto
Tiago Viegas os que dizem que aquilo s grande e mais tem lugar (de destaque) no trabalho de cria-
Partner da The Hotel nada, que aquilo s branco e mais nada, que o; bvio que devemos tentar fazer as coi-
[email protected] aquilo est s suspenso e mais nada. sas bonitas; bvio que a funcionalidade e os
Paulo Alexandrino No tardaram a aparecer os adiantados objectivos de venda no podem sobrepor-se
mentais, os que me mandaram estudar, ler e sem complementaridade, quer a questes ob-
aprender, certos de que eu, pobre de espri- jectivas, de leitura e percepo, quer a ques-
to, besta inculta e pouco esclarecida, acaso tes subjectivas, de equilbrio visual e outras
tivesse estudado como devia, jamais gostaria mariquices que tais. Mas o gosto uma coisa; e
de tamanha merda. E no final, pice de resis- o Meu gosto outra completamente diferente.
tance, de entre todos os meus preferidos, che- H poucas coisas que me tiram tanto do
garam os bricoleurs aqueles que dizem oh, srio como criativos, clientes, accounts... que
eu com uma pistola de cola e cenas de plstico passem a vida a criar para si prprios, inca-
Importa referir que esta crnica (ou colu- fazia igualzinho e ficava rico; fcil. Juro: se pazes de perceber que nenhum deles uma
na, nunca sei bem) escrita poucos dias de- pudesse, adoptava um bricoleur. dona de casa com 45 anos e 3,2 filhos. Ainda
pois do mundo (e, mais importante do que o Inacreditavelmente, poucos foram os que que tambm me irritem aqueles que, no ex-
mundo, o Facebook dos meus amigos) ter des- apenas no gostaram, sem ter a necessidade tremo oposto, so incapazes de perceber que
coberto o tero gigante de Joana Vasconcelos, de me dizer que eu estava errado. No gosta- uma dona de casa com 45 anos e 3,2 filhos no
criado por ocasio da celebrao da visita a ram porque acharam pouco original, porque propriamente um ser acfalo, sem gosto l
Ftima do Papa Francisco. Ora aconteceu que acharam vazio de significado, porque embir- est , nem referncias; mas isso dava todo
a maioria dos meus amigos (e os amigos dos ram com a senhora (tenho, de resto, o mais uma outra crnica.
meus amigos) odiou a obra, de tal forma que profundo respeito pelo dios de estimao, Para terminar, e s para (me) chatear (mas
nem sequer a conseguiram qualificar como assim sejam assumidos), mas pronto, no no muito, que no fui eu que paguei), no dia
obra. Alis, alguns odiaram-na mesmo antes gostaram. Sem pr em causa a artista, a obra, seguinte pega de caras sobre o gosto-no-
de a ver, bastando ouvir o nome da senhora sem pr em causa a minha opinio. No con- -gosto do tero, apareceu nas redes uma obra
artista (o que pelo menos coerente, j que cordaram, mas foi s isso. Que como quem brasileira que era, v, igualzinha. Coincidn-
a maioria tambm no a consegue qualificar diz, hoje queria falar-vos de uma prtica mui- cia, ou nem por isso? Indiferente, para esta
como artista). Sim, estou a conjecturar, e no to irritante desta nossa rea (no em exclusi- (sublinhe-se: esta) discusso, no sentido em
bonito. Dizia: eu, que no tenho nada contra vo) que o determinismo cultural ou, em que no d nenhuma razo a nenhum dos do-
a artista (gosto mais de umas coisas mas, no portugus mais simples, a mania-de-que-eu- nos do gosto e da verdade. Mas dadas as se-
geral, nutro considervel respeito e admira- --que-sei (e-vocs-so-todos-uns-azeitei- melhanas (mais ou menos incontornveis),
o pela obra), gostei. Bastante at. Arte Sacra ros). Que estaria muito bem se fssemos todos aposto que lhes deu um sorrisinho vencedor
(que no mais das vezes ou velha ou feia ou artistas e andssemos a vender crenas, valo- no canto da boca, no foi?

Comunicao Debate
Hoje a advocacia
fundamental
Seja feita por colaboradores, por embaixadores ou por seguidores
da marca, o importante que haja relaes slidas construdas
com aqueles que sero os defensores no momento em que surja
uma hipottica crise
Maria Joo Lima

Pedro Simes

Se h uns anos as marcas tinham ape-
nas entre as suas preocupaes a responsa-
bilidade de fazer chegar a mensagem certa
a um restrito grupo de jornalistas, hoje o
panorama mudou radicalmente. Alm de
haver uma proliferao de ttulos de co-
municao ditos independentes de grandes
grupos, h igualmente que saber lidar com
uma multiplicidade de blogueres, youtu-
bers e instagramers, apenas para referir as
redes dominantes. H todo um novo mundo
que as empresas esto a tentar acompanhar
e perceber como (e se) conseguem ter esses
influenciadores do seu lado.
Esta foi a principal temtica do mais re-
cente pequeno-almoo da Comunicao,
que juntou mesa do The Vintage House Lis-
boa nomes como Catarina Zagalo (Deloitte),
Cristina Viegas e Costa (RTP), Dulce Mota
(Millennium bcp), Filipa Remgio (Artsa-
na), Frederico Paiva (Samsung), Ins Lima
(McDonalds), Ins Veloso (Randstad), Jos
Verssimo (ISEG), Joaquim Falco de Lima
(Brisa), Nuno Ferreira Pires (Pestana), Nuno
Pinto Magalhes (Central de Cervejas), Rui
Pedro Batista (The Navigator Company) e Rui procura e so muitas vezes os candidatos
Sales Rodrigues (Accenture). mais difceis de atrair para uma nova opor-
Antes de tudo o resto h que olhar para tunidade , liga os seus emails pessoais ao
dentro. que o futuro passar por ter de se LinkedIn e no o verifica com regularidade.
comear a trabalhar cada vez mais em tudo E se verdade que h empresas que, pe-
aquilo que diz respeito ao employer advo- las reas de negcio que representam, tm
cacy. Algo que poder implicar ter nas em- procurado manter-se afastadas dos blogues,
presas aplicaes que permitem escolher tambm o que outras tm estado envolvi-
contedos para os colaboradores poderem das com instagramers e blogueres. Algumas
partilhar nas suas redes, funcionando os fazem convites pessoais - sem nenhum com-
colaboradores como um canal. Desta forma, promisso - a esses profissionais para parti-
eles trabalham a sua audincia. Obviamente lhar experincias.
que o impacto destas mensagens partilhadas No que metodologia de trabalho diz res-
pelos colaboradores muito maior do que se peito, h empresas que tm equipas especia-
for o canal oficial da marca a faz-lo. lizadas, internas ou externas, para trabalhar
Por vezes, as empresas esquecem-se dos a comunicao em redes sociais. Consoan-
colaboradores internos mas, sendo muitos te as situaes, pode fazer sentido ter mais
deles jovens, h que recordar que dominam o do que uma conta para a mesma marca em
mundo destas redes e esto vidos, por mos- funo dos pblicos a atingir. Assim, garan-
trar s suas comunidades, o que que esto tem, conseguem alavancar a marca, os pro-
a fazer e quais as experincias profissionais dutos e as campanhas. O futuro das empresas passar
que tm. No nos esqueamos que muitas pessoas por ter de se comear a trabalhar
Tambm com o olho nos colaboradores, utilizam, hoje, o Facebook para saber mais cada vez mais em tudo aquilo
actuais ou futuros, o LinkedIn uma plata- sobre as marcas. Em vez de ir aos sites, pro- que diz respeito ao employer
forma que est a ser trabalhada por algumas curam as empresas e marcas no Facebook. advocacy. Algo que poder impli-
empresas. A so desenvolvidos contedos Alm disso, as redes sociais conseguem fun- car ter nas empresas aplicaes
especficos com testemunhos de colaborado- cionar como servio de apoio aos clientes, que permitem escolher contedos
res das companhias. No entanto, esta uma tirando as pessoas das lojas, ao esclarecer para os colaboradores poderem
rede encarada sobretudo como uma ferra- as suas dvidas via Facebook, por exemplo. partilhar nas suas redes sociais,
menta de recrutamento. Quem est activa- Prova disso o sucesso que os chatbots tm funcionando os colaboradores
mente procura de emprego vai todos os dias registado: se em Julho do ano passado exis- como um canal.
ao LinkedIn. Quem no est to activamente tiam cerca de 11 mil robots inteligentes na

Comunicao Debate
aplicao de mensagens instantneas do Fa- que no est a ser apanhado por esse clip-
cebook, neste momento so mais de 100 mil ping, j que no abrange as redes sociais.
a nvel global. Os profissionais de comunicao es-
to de acordo que convm no esquecer que
Medir, medir e medir os meios tradicionais so os nicos que do
cobertura e a rapidez com que s vezes
Experimentar e medir. Voltar a experi- necessrio actuar. O digital, por seu lado,
mentar e a medir. E por a fora. Este tem de muito interessante para determinados tar-
ser o mtodo no digital. Tem de se ir tactean- gets e assuntos. E a verdade que as marcas
do para ver o que funciona. Porque o que est no se podem alhear do que surge no digital,
a funcionar e a gerar resultados no sector ao tendo que se inteirar de uma panplia de no-
lado pode no ter o mesmo comportamento vos meios, j que os targets geracionais es-
no seu. As mtricas no digital so muito to muito mais nestes do que os antigos. No
mais frgeis e o retorno custa muito mais, entanto, a realidade de consumo ainda est
parecem concordar os responsveis reunidos muito dividida. H uma diferena gran-
pela Marketeer. Alm de que, como tudo de entre o target consumidor da populao
muito mais fragmentado, preciso ter uma em geral e o que est de facto nos diferentes
equipa muito maior para haver controlo. meios, asseguram os intervenientes. E h
O que o digital permite e isso, sim, que saber agradar a todos. Mas para isso
uma novidade para as empresas e respecti- imperativo que haja oramentos de maneira
vas marcas - que os clientes interajam com a no usar a mesma comunicao, adaptada
aqueles que esto por detrs das marcas. Afi- a cada um dos suportes. O ideal que a cria-
nal um meio bidireccional! tividade seja pensada especificamente para o
As marcas sentem tambm, no que co- meio onde vai ser usada e para o pblico es-
municao digital diz respeito, que um pecfico a que se dirige.
mundo que ainda est a ser tacteado por to- Certo que, quer as marcas queiram, ou
dos os intervenientes, no havendo, do ponto no, est nas mos do consumidor estas es-
de vista das agncias de meios, muitos in- tarem ou no reflectidas em suportes digi-
terlocutores com know-how para darem in- tais. Porque no h controlo possvel do que
formao nesta rea, planificando muito no um qualquer bloguer pode escrever, ou um
A verdade que as marcas no modo tradicional. Ainda assim, o aumento do instagramer decida filmar ou fotografar.
se podem alhear do que surge budget publicitrio para o digital uma rea- Vai sempre surgir algum a dizer mal. E
no digital, tendo que se inteirar lidade e tem vindo a crescer, havendo marcas a soluo no nem fugir nem apagar a not-
de uma panplia de novos meios, que j canalizam para a 40% do seu total. cia. ser o mais factual possvel e tirar toda
j que os targets geracionais esto Da que no se entenda o porqu de os a carga emocional da informao. H ainda a
muito mais nestes targets do que relatrios de clipping hoje no traduzirem o questo da rapidez. Tem de se ser muito rpi-
os antigos. que se diz sobre a marca em grande parte da do a responder, at para evitar a propagao.
realidade online. Porque h muito que se diz De qualquer forma, as marcas podem fazer

uma estratgia preventiva e com isso conse-
guir bons resultados. Mas de antemo tm de
perceber que o controlo no possvel.
A melhor maneira de prevenir eventuais
situaes mais sensveis passa pelas parce-
rias com verdadeiros embaixadores da mar-
ca, pessoas que se identificam com ela. S
assim a marca vai passar de forma autntica e
ser defendida de forma espontnea.
J no possvel continuarmos a domi-
nar os canais como acontecia antes, quando
falvamos com trs jornalistas, duas televi-
ses e mais meia dzia de pessoas. Agora, os
consumidores so amplificadores e, portanto,
no possvel conseguir dominar tudo. Tem
que se dar empowerment s pessoas mais
prximas que podem ser os funcionrios
que, muitas vezes, em situao de crise so os
primeiros a vir defender a marca e escolher
entre os blogueres e youtubers aqueles que
naturalmente se identificam connosco, com ajuda j que conseguem fazer esse aconse-
a marca ou empresa, um bom resumo do lhamento de quais so os blogueres indica-
que pode ser feito. Depois h as marcas que dos para trabalhar com cada marca/produto
utilizam estratgias pagas e outras no pagas. e ajudar a procurar aqueles com que a marca
A depende da afinidade que eles tm com a mais se identifique. No se trata de montan-
marca. Mas da mesma forma que se convida tes, j que se for a pensar apenas assim, torna
jornalistas a ir experimentar um produto ou a relao apenas comercial e acaba por lhe ti-
servio, faz-se isso com blogueres. Mas se a rar a credibilidade.
mensagem nunca foi controlvel com os jor- Uma realidade para a qual as marcas por-
nalistas, as marcas no devem esperar que o tuguesas esto com dificuldade em acordar
seja agora com blogueres. tem a ver com o vdeo. que, apesar de ser
Certo que, no passado como no presen- claro que tem um grande potencial, muito
te, com uns e com outros, quando as rela- pouco tem sido feito pelas empresas e marcas
es so profundas e as pessoas esto ligadas portuguesas. Mas indubitvel que o futuro
marca e percebem o que est a acontecer, ter de passar por a, no fossem os youtu-
existem posies de advocacia. nisso que bers a principal referncia para as geraes
as marcas e empresas tm de trabalhar. E, a, mais novas, um papel que em tempos per-
as agncias de comunicao podem ser uma tencia s estrelas de Hollywood.

Comunicao Festival CCP
No h
D&AD Londres
uma soluo
mgica
Alex Taylor, directora Em terras de Sua Majestade uma das di-
rectoras de arte mais respeitadas e aclamadas,
do D&AD Londres, tendo conquistado dezenas de prmios na sua
carreira, entre os quais vrios nos D&AD e em
estar no Festival Cannes. A maioria do seu percurso profissio-
nal passou-o na Saatchi & Saatchi London,
CCP para uma master com a mentoria de Paul Arden, onde traba-
lhou contas como a da British Army, a da cer-
class. Em antecipao veja Castlemaine XXXX e a da Schweppes. Em
2014 foi a primeira mulher a ser distingui-
ao evento conversou da com o D&AD Presidents Award pelo seu
outstanding contribution to Advertising.
com a Marketeer, mas
Diz que houve trs homens que influen- No final da sua master class, como sai-
avisa que o desafio ciaram a sua carreira... ro os participantes melhor equipados para
Paul Arden. Dave Trott. Charles Saatchi. A a excelncia na direco artstica?
passa sempre por criar mentoria do Paul foi d-me algo novo, a de No h nenhuma soluo mgica para
Dave, d-me uma ptima ideia, e a de Char- criar grandes ideias e execut-las brilhan-
algo novo les, encontre o ponto nico de venda. temente. Deixo isso muito claro desde o mo-
mento de abertura da minha master class.
O mundo da publicidade muito dife- Apoio esta afirmao, mostrando alguns dos
rente do que era nos anos 80? meus trabalhos clssicos e os horrores e dores
A media estava limitada nos anos 80 aos sofridos com cada projecto.
cartazes, anncios de televiso, imprensa e
rdio. Agora explodiu devido era digital que Algumas pessoas descrevem as suas
estamos a viver. No entanto, os princpios de master classes como wake up call ou
produzir publicidade de excelncia no mu- slap in the face. O que lhes d?
daram. Em primeiro lugar, um grande unique Enfatizo a importncia de como estar in-
selling point. Aplique-lhe uma ideia brilhan- certo sobre aquilo que acabou de produzir
te. Execute da melhor maneira possvel. pode ser muito bom, ou significar que est a
caminho do caixote de lixo mais prximo.
Havia muitas mulheres naquela poca
na indstria? Como se produz uma grande direco de
Barbara Noakes era uma copywriter su- arte em cinco passos?
pertalentosa que trabalhava na BBH, ao lado Para comear:
de seu director de arte John Hegarty. Era a 1. Tenha uma ptima ideia;
Maria Joo Lima minha herona. A minha inspirao para ter 2. Magnifique essa ideia atravs do po-
sucesso em publicidade. der da sua direco de arte;

3. Faa diferente;
4. No copie o que j foi feito;
5. Confie no seu instinto.
Que campanha mais o afectou? Porqu?

A da British Army. Porque no se tratava de uma margari-
na, uma marca de moda ou um detergente. uma marca onde as
pessoas podem ser mortas.
Se pudesse trabalhar qualquer marca no mundo, qual es-

colheria?
Provavelmente a Nike. Porqu? Porque um grande cliente
que quer grandes ideias.
Tem centenas de prmios na sua carreira. H algum com

um gosto especial?
Ter sido a primeira mulher na publicidade a ser honrada com
o D&AD Presidents Award. Recebi-o pela minha contribuio
excepcional para a publicidade.
importante ganhar prmios? Para quem? A equipa cria-

tiva, a marca...?
Anda de mos dadas. A boa publicidade d origem a con-
versao e a reconhecimento. Assim, a marca vai crescer
e prosperar.
Qual a importncia do craft?

As capacidades de produo so importantes. Se tem uma p-
tima ideia e mal executada, o craft pode destruir a ideia original.
A confiana importante na relao cliente-agncia?

A confiana o elemento mais importante entre a agncia e
o cliente.
Esta indstria ainda terra de homens?

Os nmeros ainda so baixos em pisos criativos, embo-
ra tenha a certeza que nos prximos cinco anos viro grandes
mudanas.
A bravura um imperativo?
Criar algo novo o desafio.
Conselhos para os novos directores...

A um novo director de arte diria que se coloque debaixo da
asa do director de arte que mais admira. Dessa forma, ganhar
uma aprendizagem inigualvel.
Comunicao Bebidas
Licor Beiro lana

primeiro produto
em 70 anos
Jos Carranca Redondo com o filho Daniel Redondo, director-geral da J. Carranca Redondo
Jos Redondo e neto do fundador
No dia em que Jos A partir de agora, a empresa da Lous, do deixado por Jos Carranca Redondo. Ape-
que produz o Licor Beiro, deixa de ser uma lidado pela famlia como um dos principais
Carranca Redondo companhia monomarca e passa a contar, pelo nomes do Marketing em Portugal, nomea-
menos temporariamente, com dois produ- damente no que diz respeito proliferao de
comemoraria 101 anos, tos distintos. Ao j tradicional Licor Beiro outdoors, sempre ensinou aos filhos e netos a
junta-se o Beiro dHonra, desenvolvido em importncia desta rea para o negcio.
a marca que fundou homenagem ao seu fundador. Daniel Redondo garante que, desde en-
A novidade chega aos portugueses atra- to, os valores comunicados pela marca so
apresentou ao mundo vs de uma edio limitada, com apenas 25 os mesmos, destacando-se a irreverncia e
mil garrafas, que ser distribuda nas gran- agilidade de resposta. Podemos ter o me-
o seu primeiro novo des superfcies comerciais mas, especial- lhor produto do mundo, mas, se no o sou-
mente, em pontos de venda mais exclusivos. bermos comunicar, ningum sabe que ele
produto em 70 anos O Beiro dHonra o resultado de cerca de existe, refere.
150 testes levados a cabo pela famlia de Jos Do legado de Jos Carranca Redondo faz
Carranca Redondo, que continua a assegurar tambm parte a noo de que Licor Beiro
o negcio. para todos. Fugimos da ideia de bebida de
A principal diferena do Licor Beiro para estatuto. Queremos que seja uma bebida po-
o Beiro dHonra a utilizao de aguardente pular, uma bebida para todos. Porque ns so-
vnica envelhecida na sua produo, que lhe mos assim, o meu av era assim e ns acredi-
confere um carcter mais forte. Fora isto, estamos nessa viso da sociedade.
to l as mesmas especiarias e plantas arom- Relativamente conquista de novos p-
ticas, que vo desde hibisco e anis estrelado a blicos, o director-geral da empresa sublinha
camomila, canela, cravinho e alfazema. que um trabalho constante: Temos de es-
tar sempre a recrutar a gerao seguinte.
Legado em forma de Marketing Vem tambm daqui a aposta nos cocktails
base de Licor Beiro, que permitem trans-
Daniel Redondo, director-geral da J. Car- formar o mesmo produto em vrias opes,
ranca Redondo, que produz o Licor Beiro, alargando o tipo de consumidores.
e neto do fundador, conta Marketeer que o Sempre que planeiam uma nova campa-
lugar de destaque que o Marketing e a Publi- nha, tm como objectivo ltimo tentar que
cidade ocupam na empresa faz parte do lega- a marca se torne mais forte, dando conti-

Comunicao Bebidas
figura incontornvel, graas capacidade

de transformao de uma bebida artesanal
numa das marcas com maior notoriedade do
mercado portugus.
Para encerrar um ano de celebraes pelo
centenrio do fundador da icnica marca
portuguesa, a famlia Redondo desvendou
ento ao pblico o Beiro dHonra.
Trata-se de uma receita especial, criada
pela segunda e terceira geraes da famlia
Redondo. Como o prprio nome sugere, este
novo produto assume-se como uma home-
nagem simblica, que pretende honrar a me-
mria do patriarca desta famlia, um beiro
natural da Lous, que aos 12 anos j traba-
lhava numa fbrica de licores da regio.
Jos e Ricardo Redondo, respectivamen-
te filho e neto do fundador, desenvolveram
durante meses a receita deste novo produto e
mostram agora, orgulhosos, o resultado des-
ta inovao, nunca antes feita pela marca.
Concebido com as mesmas especiarias
e plantas aromticas que compem a recei-
ta original, o novo licor enriquecido com
aguardente vnica envelhecida.
De cor mbar e sabor envolvente, as no-
tas de aguardente vnica misturadas com os
aromas caractersticos do Licor Beiro so
elementos que distinguem a bebida. Tratan-
do-se de uma edio limitada, a sua distri-
buio tambm ser mais selectiva, dando
destaque a pontos de venda mais exclusivos,
mas apostando tambm nas grandes superf-
cies comerciais.
Para alm da ligao aos licores, Carran-
ca Redondo foi um dos pioneiros do Marke-
ting em Portugal, tendo sido responsvel,
nos anos 50 e 60, por campanhas que ficaram
para a histria, por uma certa irreverncia e
audcia para o tempo em que foram criadas.
Entre outros, o cartaz da pin-up americana,
acompanhada pelo slogan de bom gosto
servi-lo, de bom gosto beb-lo, ou a tabu-
leta de madeira com a Serra da Lous no ho-
rizonte, marcam no s a histria da marca,
nuidade ao trabalho desenvolvido pelo fun- como da prpria publicidade em Portugal.
dador, acrescenta ainda Daniel Redondo. Empenhado em preservar o legado deixado
Para j os esforos de comunicao vo estar pelo seu av, Daniel Redondo, actual direc-
centrados na divulgao do Beiro dHonra, tor-geral da empresa, procura que a criativi-
mas esto j previstas novas aces para o se- dade e a inovao se mantenham como fortes
gundo semestre do ano. pilares na estratgia de gesto da marca.
Lder portugus de bebidas espirituosas,
Um Beiro que mudou Portugal o Licor Beiro tem uma histria antiga, feita
de perseverana, irreverncia e inovao.
Jos Carranca Redondo, o verdadeiro O Beiro dHonra promete, agora, home-
pai do Licor Beiro, nasceu a 29 de Abril nagear a vida e a personalidade de Jos Car-
de 1916. Para uns famlia, para outros uma ranca Redondo.

PUBLIGENERATION
Comunicaao Publicidade
A campanha
da minha vida...
Todos os meses a Marketeer Ao contrrio do que o genial Matthew Rebelo da Silva apareceu no dia seguinte na
desafia um responsvel de uma Weiner imaginou na famosa srie norte-ame- agncia, juntamente com o realizador Rui
agncia ou produtora a actuar ricana Mad Man, o dia-a-dia de quem tra- Brito. A Take It Easy aceitava o desafio. Afi-
na rea da comunicao para balha nas artes da comunicao no assim nal, no todos os dias que vemos um script
eleger a campanha da sua vida. to glamouroso ou hedonista. Entre brie- com um cemitrio como cenrio.
Ou seja, aquela que at ao fings, reunies, apresentaes, produes, Chegado o dia das filmagens, l passmos
momento mais se orgulha de discusses e outras obrigaes, esta uma os portes da ltima morada para uma ro-
ter assinado. Este ms quem verdadeira vida de co - com o devido res- dagem com vrias horas pela frente. Mais de
nos diz qual a sua eleita peito pelos candeos em geral. Mas, por vezes, trinta tcnicos e vinte figurantes entre cam-
Marco Pulido, supervisor h circunstncias em que nos cruzamos com pas, talhes, lpides e ciprestes. Uma calma
criativo da Born desafios nicos. Esta a histria de uma ideia de morte (literalmente) abalada pela normal
que ajudou a vida de centenas de ces. parafernlia de qualquer produo publicit-
Estvamos nos idos de 2006. O YouTube ria. Catering junto a um imponente jazigo g-
ainda dava os primeiros passos. Alis, tinha tico, monitores entre fnebres anjos barrocos
pouco mais de um ano de vida. Numa con- e cabos de projectores por cima das inscries
versa na agncia - Strat -, o director criati- de Eterna Saudade. Para tornar toda a en-
vo falou-nos do voluntariado que a sua mu- cenao ainda mais realista, at o coveiro ti-
lher fazia na Unio Zofila e do problema do nha aberto os sete palmos de uma sepultura.
abandono de animais, que enchiam o canil Os enlutados figurantes, vestidos de ne-
desta associao. Inspirados por esta con- gro, carpiam lgrimas sem ser preciso cortar
versa, eu e o meu dupla da altura - o direc- uma nica cebola. Eis que chega a nossa dese-
tor de Arte Rui Fazenda - decidimos pensar jada protagonista: a Amy. Uma Border Collei,
em algo para ajudar a minimizar esta situa- campe mundial de treino em obedincia. O
o. Uma ideia que colocasse a temtica na tratador no deixava ningum aproximar-se
agenda pblica. Trs dias depois, chegmos dela. Como uma experiente estrela de cine-
a uma ideia que nos deixava um pouco des- ma, a diva canina fez dois takes e deixou-nos
confortveis. Um autntico osso duro de indecisos sobre qual seria o melhor.
roer. Escrevi o script e fomos falar com o di- A ideia tambm era simples para o ta-
rector criativo. Ao ler a nossa sinopse, o bra- manho do talento dela. Um funeral com
vo Jos Campos no pestanejou duas vezes e todo o respectivo cerimonial. Famlia e ami-
disse: Temos que fazer imediatamente este gos emocionados no derradeiro momento do
filme. Levou a ideia presidente da Unio adeus. Aps o caixo descer terra, todos vo
Zofila, que aprovou sem qualquer alterao, abandonando o local a pouco e pouco. No fim,
e comeou a contactar produtoras. O Miguel fica apenas um co com o seu olhar profun-

damente triste. O animal deita-se sobre a ter-
ra que cobre a campa e entra a legenda: Ele
nunca o vai abandonar. E voc, era capaz de
fazer o mesmo?
Aps o normal processo de finalizao e
sonorizao, o filme ficou pronto. Cham-
mos toda a agncia para o apresentar. Quando
as luzes se acenderam numa sala cheia, cor-
riam lgrimas pela cara de alguns accounts,
criativos engoliam em seco e a recepcionis-
ta correu a atender o telefone ainda a soluar.
Tnhamos algo entre mos que no deixava
ningum indiferente. O anncio foi para o ar
em dois canais que cederam o espao. E para o
recm-nascido YouTube, claro.
No dia seguinte fomos inundados por rea-
es. Jornalistas queriam saber mais sobre a
campanha. As caixas de comentrio do You-
Tube recebiam testemunhos emocionados. E,
mais importante, chegavam donativos, vo-
luntrios e curiosos Unio Zofila mobili- ria usar o mesmo numa campanha de sensi-
zados por uma simples narrativa publicitria bilizao pblica desta cidade contra o aban-
com 52 segundos. dono animal.
Nas semanas seguintes o contador do Caso o caro leitor no conhea e queira
YouTube no parou e o anncio tornou-se vi- espreitar o filme, ainda o pode fazer hoje no
ral. Correu o mundo e at ganhou legendas fantstico repositrio em que se transformou
em vrias lnguas, traduzidas espontanea- o YouTube. Basta escrever Funeral Unio
mente por quem se cruzou com o filme. Mui- Zofila. Alm de arrebatar coraes, este
tos outros canais de televiso quiseram as- anncio tambm arrecadou alguns prmios
sociar-se e passar o anncio por sua prpria em vrios festivais de publicidade. E, acima
iniciativa - um case nico de earned media. E de tudo, ajudou a criar uma nova conscincia
certo dia tocou o telefone da agncia com um sobre uma realidade tantas vezes ignorada.
pedido inusitado. Um vereador do municpio Aquilo a que podemos chamar de uma ideia
de Santos no Brasil tinha visto o filme e que- com pedigree.

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Lifestyle Pesqueiro 25
H marisco
na rua cor de rosa
Chama-se Pesqueiro
25 e teve a ousadia
de se instalar num
primeiro andar, na rua
mais cool de Lisboa.
Aqui, a msica outra
e tem sabor a mar
M . Joo Vieira Pinto

H, mesmo, marisco fresco naquela que hoje
das ruas mais cool de Lisboa, a rua cor-de-
-rosa. O Pesqueiro 25, que h cerca de um ano
se instalou em So Martinho do Porto, desceu
capital e abriu portas no primeiro andar do novo
Hotel 262 Authentic Suites 25. Parece-lhe uma
fuso peculiar? Pois, a Marketeer diz-lhe que
nada melhor do que se sentar mesa e entre-
gar-se a sabores do mar, maioritariamente da
nossa costa, apresentados pelos chefs maris-
queiros Joo Diogo Mendes e Csar Loureno.
Num dia de quase Vero, fomos experimentar.
O primeiro impacto, quando se tem que subir a
um primeiro andar, de uma certa estranheza.
Mas a decorao aconchegante da sala destri a
percepo, num pice. No ambiente de tpica
marisqueira lisboeta. No h balco e as mesas mais. Por esta altura, j os chefs Joo Diogo
no se sobrepem. Houve cuidado em manter a Mendes e Csar Loureno lanavam olhares
traa pombalina e em combinar cores e objec- mesa. Porque sabem que a excelncia pedra
tos que remetam para as duas localizaes do de toque, no gostam de descurar ou de ficar
Pesqueiro 25: h os martimos branco e azul de por promessas. Procuram o melhor maris-
So Martinho e os branco e preto de Lisboa. co e os melhores fornecedores e defendem que
Acha que est num restaurante de moda? s por aqui se pode fazer o caminho. E, claro,
Desengane-se. Comemos com camaro ganhar quota de estmago dos apreciadores
moambicano. Sim, bem cozido e com sabor, de marisco, em Lisboa. Para o fazer, uma das
mas longe do que estava para chegar, os cartas que apresentam a sopa de lavagante
lagostins do mar e os percebes da Berlenga. com ovas, que chega logo de seguida para
So de comer e querer mais, dada a suculncia, aconchegar (como se fosse preciso). E, para
o sabor e o tamanho. O desfile prosseguiu com finalizar, prego do lombo ou de atum.
bzios e bruxas do mar, como poucos. Entr- Joo Diogo Mendes abriu o primeiro Pesqueiro
mos no oceano e os sentidos continuam l! em Junho de 2016, em So Martinho do Porto.
Est satisfeito? No esteja. Porque as amijoas Agora, juntamente com o chef Csar Loureno,
real Bulho Pato so como poucas. No tem o empresrio Alexandre Mota, Marco Viveiros, Pesqueiro 25 Lisboa
que andar procura da dita nem de se Pedro Cleto e Pedro Teixeira, proprietrios Morada: Rua Nova do Carvalho, 15, 1.
satisfazer com po! So de dimenso simptica do 262 Authentic Suites, querem marcar Horrios: 12h00 01h00; no fecha
e o molho no tem nem gordura, nem alho a a gastronomia que chega do mar. Capacidade: 50 lugares
CRIE A SUA
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Lifestyle Gadgets
Best of
|T|E|C|N|O|L|O|G|I|A|S| Rafael Paiva Reis
Dot Watch
Os smartwatches h muito que so uma
tendncia, possibilitando ao utilizador ter uma
extenso do seu smartphone no pulso. No
entanto, para os invisuais, era uma tarefa quase
impossvel, a no ser atravs do comando de
voz. Perante esta situao, surge o Dot Watch, o
primeiro smartwatch acessvel atravs de braille.
Conta com 24 sensores tcteis, controlados
magneticamente, que se adaptam para formar
palavras. A informao, enviada via Bluetooth,
fica ento disponibilizada em braille, podendo
o utilizador aceder a mapas, informao
meteorolgica, SMS, identificar o remetente de
uma chamada, entre outras possibilidades. O
facto de se tratar de um software open-source
permite que qualquer pessoa possa desenvolver
aplicaes para o Dot Watch.
O Dot Watch j se encontra disponvel para
pr-encomenda, tendo a empresa anunciado
um preo de 265 euros pelo produto.
Cork Speaker Makerbuino Link
Quando falta msica num jantar com amigos, Para os entusiastas de videojogos e amantes do So dois terabytes (dois mil gigabytes) de
nada como transformar uma garrafa vazia do-it-yourself (DIY), o Makerbuino combina a espao na palma da mo. O disco externo
num sistema de som. O Cork Speaker permite, componente da construo com o lazer. Trata- Link, criado pela Fasetto, funciona sem fios,
atravs de Bluetooth, reproduzir msicas com -se de um kit para conceber uma consola atravs de Wi-Fi ou Bluetooth. Quanto ao seu
um volume mais elevado atravs da propagao porttil de raiz, que inclui todos os elementos tamanho, tem cinco centmetros de altura e
do som na garrafa, cabendo ao utilizador necessrios para tal. Quanto aos jogos, podem largura, com 2,5 centmetros de profundidade.
escolher qual o recipiente que melhor difunde a tambm ser desenvolvidos pelo utilizador Os preos comeam nos 320 euros, na verso
msica. Ainda sem data de lanamento, o Cork atravs da linguagem de programao. Os de 256 gigabites de espao. J a verso de dois
Speaker dever custar cerca de 40 euros. preos do Makerbuino arrancam nos 36 euros. terabytes tem um preo de 1.050 euros.

Lifestyle Must-have
Na
vitrine
Marina Zambujo
Pantone com Alien on Sonhar alto Sentar no

gelo e palhinha the rocks aps a subida desperdcio...
possvel criar Fs da saga Alien, que Os incas claramente de papel foi a meta
smoothies saborosos ainda no tenham ido no receavam as altu- do designer Nikolas
em qualquer cor de ao bar Giger, na Sua, ras e provavelmente Bentel, quando decidiu
pantone?, perguntou- este o momento, sabiam que, depois pedir a funcionrios de
-se Hedvig A. Kushner, com a chegada de mais da tempestade, o empresas, que traba-
sueca, directora de um filme este ano. aventureiro aguardava lhassem e descartas-
Arte na Mother New Encontra-se dentro a bonana. O Skylod- sem papel diariamente
York. E tem respon- do museu dedicado ge Adventure Suites (em formatos um
dido com o projecto ao artista H. R. Giger possui trs cpsulas no pouco maiores que o
Pantone Smoothie: (responsvel pelo topo da montanha da A4), para colocarem-
1. compra um papel design destes filmes), Via Ferrata, no Vale Sa- -no em tiras verticais
colorido; 2. determina na cidade de Gruyres, grado em Cuzco (Peru), num caixote especfico.
o pantone; 3. procura desde 2003, existindo onde se pode pernoitar Acrescentou cola de
os ingredientes/receita outro bar precedente, depois da respectiva secagem lenta numa
certa para reproduzir igualmente desenha- escalada. A 400 m de extremidade e, voil,
a cor; e 4. pede ajuda do pelo prprio, em altura, dizem saciar a um banco que aguenta
ao namorado para Chur. O dcor lembra curiosidade de se dor- entre 86-113 kg.
fotografar. So far o interior biomecnico mir num ninho de um nikolasbentelstudio.com/
so smooth. dos seres-estrela dos condor. Inclui espao scrap-stool
pantonesmoothies.com filmes - o que deve para refeio e casa de
criar alguma tenso banho privativa.
durante o aperitivo. naturavive.com/web/
gigerbar.com skylodge-adventure-suites

Comunicao Opinio
Influenciadores digitais:
este o futuro
da publicidade online?
Sandra Alvarez
Managing Director da PHD
Numa era de contnuas inovaes nos do post patrocinado, ou seja, publicidade,

mtodos e meios de comunicao, marcas consegue influenciar a opinio do leitor e a
e consumidores transformam-se simulta- sua deciso de compra. Isto porque os fs do
neamente. Emerge a necessidade de adoptar blogue consideram que, ainda que se trate de
ferramentas e estratgias de marketing para publicidade, o bloguer s ir partilhar algo em
acompanhar a evoluo do pblico e suas que acredita e/ou com que se identifica.
necessidades. Um dos fenmenos mais in- Cabe s marcas identificar os blogues cujo
teressantes e promissores da comunicao perfil e pblico-alvo se enquadrem. Tal per-
contempornea a autenticidade. Fruto da mitir revolucionar a forma como comunicam
publicidade massiva a que esto sujeitos dia- com o seu pblico-alvo, promovendo produ-
riamente, os indivduos encaram a publici- tos e experincias em forma de contedo, no
dade com mais desconfiana e alguns tentam sujeitos a bloqueadores de anncios, por ve-
evit-la, recorrendo a alternativas como TV zes mais econmicos e tambm mais eficazes.
on demand, TV online e ad blockers. Mais do Desta forma podero aumentar o seu alcance,
que nunca, a publicidade deve procurar ser o atingindo um pblico diferente.
menos intrusiva, direccionar-se ao pblico- Aos blogueres cabe definir o seu posicio-
-alvo e adaptar-se aos seus contextos reais. namento, construindo um perfil coerente e
neste seguimento que o marketing de credvel, e definindo estratgias para uma
influncia tem ganho terreno. As marcas relao forte e de confiana com o pblico.
apostam mais em influenciadores digitais Posteriormente, por forma a estabelecer par-
como blogueres, que so lderes de opinio ca- cerias com marcas, o bloguer deve ser capaz
pazes de alcanar e influenciar os seguidores de identificar a sua audincia, perceber como
e, paralelamente, o pblico-alvo da marca. retirar informao sobre o perfil do consumi-
De acordo com um estudo realizado pela dor e saber como utilizar essa informao para
revista Adweek, 75% das marcas j inclui o optimizar a relevncia dos seguidores do blo-
marketing de influncia na sua estratgia de gue e a comunicao com os mesmos.
comunicao, reconhecendo o seu potencial O marketing de influncia resulta das
e as vantagens face publicidade convencio- tendncias de disrupo da publicidade, in-
nal. Sequentemente, um estudo da Schlesig- cluindo a diminuio das audincias do offline
ner Associates, uma entidade de research de e migrao para o online, o aumento do p-
marketing, revela que 81% dos profissionais blico do social media e o crescente uso de ad
de marketing, que apostou em influenciadores blockers. Aliando a publicidade tradicional a
online, considerou uma estratgia muito efi- influenciadores digitais, as marcas ampliam
caz, com resultados muito positivos. os meios atravs dos quais comunicam com o
Estes dados to satisfatrios so justifica- consumidor, alcanam e constroem novas au-
dos pela credibilidade que estes novos media dincias, rentabilizam recursos e aumentam o
tm perante o seu pblico e pela relao de ROI, e, por fim, incrementam a sua vantagem
confiana j desenvolvida entre ambos. Mes- competitiva face concorrncia que ainda no
mo que um bloguer mencione que determina- adepta do marketing de influncia.

TURISMO

/ C AD ER N O ESPECIAL // TU R I S M O /
/ D E B A T E //
Para onde caminha

o turismo?
O Hotel Dom Pedro Palace, em Lisboa, acolheu mais
um primeiro pequeno-almoo debate dedicado ao universo
do turismo. As diferentes vises sobre o sector
em crescimento estiveram em discusso

Lisboa, Porto, Algarve e Madeira. So estes
os principais focos do turismo nacional, sendo
eles os agregadores da maioria dos turistas que
diariamente chegam para conhecer Portugal.
Mas e o resto do Pas? Estar ele a beneficiar
deste crescimento exponencial do nmero de
visitantes? Onde se pode alavancar o interesse
por outros destinos que no os acima referi-
dos? De tudo isto se constri o grande desafio
do turismo hoje em Portugal, sendo este um
dos temas abordados pelo grupo de trabalho
da Marketeer dedicado ao turismo. No pe-
queno-almoo, que teve lugar no Hotel Dom
Pedro Palace, em Lisboa, estiveram presentes
Pedro Ribeiro (director de Marketing e Co-
mercial do grupo Dom Pedro Hotels), Antnio
Loureiro (director-geral da Travelport), Ti- Antnio Loureiro (Travelport) Pedro Costa Ferreira (APAVT)
mteo Gonalves (General manager da Halcon
Viagens), Nuno Ferreira Pires (administrador
do grupo Pestana) e Pedro Costa Ferreira (pre- mente toca e afecta muitos outros sectores da
sidente da Associao Portuguesa das Agn- vida e da economia actual. Para que se possa Frum Turismo
cias de Viagens e Turismo). Com a finalidade discutir o sector dentro do sector, essen- Marketeer/Viagens & Resorts
de se alcanar um debate mais aprofundado cial e determinante existir novidade. Se no
por parte de todos, foi decidido que nenhuma se falar nada de novo, se no se trouxer uma Tendo sido realizado um primeiro frum no
das intervenes seria atribuda directamente mais-valia, a discusso pura e simplesmente Porto, em 2015, cujo tema foi exactamente
no texto. no acontece, pois no houve o germinar de o turismo no Norte de Portugal, com
interesse, a vontade de participar e a dispo- particular enfoque na cidade Invicta, foi
Turismo: tema aberto a discusso ou no? nibilidade em ouvir. A questo assenta no agora o evento replicado em Lisboa, mas
prprio ADN do sector, pois no nos podemos desta feita alavancado anlise do turismo
A afirmao de que este um sector que esquecer que estamos numa actividade que s na capital. No decurso do evento foram
no se une recorrente. Ou porque esto em nos ltimos anos apareceu na ribalta como a realizadas duas mesas-redondas, onde
causa diferentes interesses, ou porque a con- salvadora do Pas, o que no verdade, pois o foram debatidos temas como o futuro,
corrncia, ou a viso que se tem dela, a isso turismo j a bia de salvao de Portugal faz posicionamento e desafios do turismo em
levam, ou porque h mesmo um desinteres- muitos anos, o que leva a que muitos olhem Lisboa, sendo que um terceiro Frum
se puro relativamente quilo que os outros para os players do turismo como pessoas que Turismo Marketeer/Viagens & Resorts ser
players esto a realizar. Sejam quais forem as cumprem, mas que no pensam, no discu- realizado no prximo ms de Setembro.
razes, a verdade que os intervenientes no tem, e de facto, no bem assim. preciso
sector no se aliam, e exemplo disso a falta mudar? Sim, . preciso pr as pessoas do tu-
de comparncia em eventos onde se discute o rismo a reflectir. A soluo estar em apelar
futuro e a realidade do turismo em Portugal. ao interesse dos sectores satlite que vivem,
A questo foi lanada discusso, sendo que crescem e se desenvolvem volta do turismo.
houve por parte dos intervenientes concor- Todos juntos rumo a um debate construtivo,
dncia em que muitas vezes quem do tu- para que os problemas sejam discutidos de
rismo no tem grande vontade de discutir ou forma plural e as solues partilhadas de ma-
ouvir discutir o tema, o que poder no ser neira conjunta e integrada.
benfico, dada a actualidade da discusso,
mas que real.Por outro lado, comea a notar- Dados: a relevncia da divulgao
-se um interesse crescente por pessoas out-
siders ao sector, o que no s revelador da Uma questo que urge dar seguimento
importncia de se discutir o turismo, como se a obteno de dados relativamente ao sector,
percebe que este um sector que transversal- isso importante para agregar as decises
a estes nmeros, os quais se revelam, com o
desenrolar da actividade, cada vez mais im-
portantes. Este um tema de crescente im-
Sandra M. Pinto portncia e que devia ser mais comummente
Pedro Simes debatido, preciso que os organismos ofi-
ciais divulguem os dados que tm na sua posse

/ D E B A T E //
a superar os bons nmeros alcanados em

2016. Referido como um disparate, o early
booking vem trazer dados novos discusso e,
no menos importante, aos resultados alcan-
ados, e isto porque, revelando um evidente
crescimento do turismo assenta no facto de a
procura estar neste momento a superar a ofer-
ta. Mas importa no acontecer um baixar
dos preos fora do expectvel. H uma certa
apreenso relativamente ao que vai aconte-
cer na segunda metade do ano, quando j no
existirem valores de early booking to altos
como os verificados no boom que se viveu nos
primeiros seis meses. O cliente das viagens
est hoje mais racional, pelo que procura sem-
pre best value para as suas opes, enquanto
Timteo Gonalves (Halcon Viagens) Pedro Ribeiro (Dom Pedro Hotels) o cliente de ltima hora desapareceu, pelo
que o early booking bom, se a estratgia
de preo for bem conseguida. Relativamente
de uma forma estruturada, algo essencial para ao MICE, h por parte das empresas uma di-
a gesto da actividade de cada um dos players, ficuldade maior em reservar, pois as reservas
sejam eles da hotelaria, da aviao, das agn- neste tipo de investimento so feitas a um ano
cias de viagens ou dos cruzeiros. Opinio e os hoteleiros no as esto a efectuar com re-
diversa tambm teve lugar no debate, com um ceio de terem o hotel cheio.
dos intervenientes a defender que o problema
no so os dados do Turismo de Portugal, mas Concentrao de mercado
sim a quantidade total de dados que existe no
mercado e que, num futuro prximo, vai ori- H uma evidncia de que em todos os sec-
ginar a que no tenhamos capacidade para li- tores, tirando o turismo, existe concentrao
dar com toda essa informao, facto que nos de mercado. Qual ser o motivo que alavanca
leva at necessidade da organizao urgente esta realidade do universo do turismo? Re-
de todos esses dados. lativamente distribuio, h de facto muito
Ns, que actuamos no sector, no o co- pouca concentrao e nota-se o fenmeno do
nhecemos to bem como devamos, da a ne- afastamento de alguns grupos econmicos
cessidade de existir uma plataforma onde os relativamente a este tema, mas h um proble-
Nuno Ferreira Pires (grupo Pestana) dados sejam divulgados e qual todos tenha- ma de dimenso na distribuio turstica em
mos acesso. necessrio fazer de tudo isto Portugal, que contraria a ideia de economias
informao para a aco e deciso que fun- de escala. E isto, por duas razes, por par-
damentem estratgias futuras dos diferentes te dos custos, do ponto de vista do custo re-
players. Foi referida a situao de alguns sec- lativo; e depois relativamente margem, sen-
tores satlite, que a nica coisa que fazem do que no h dimenso em Portugal se no
recolher informaes sobre os turistas que nos acedermos a dois subsectores ou segmentos,
visitam e que com isso investem muito mais o Estado e as grandes empresas, que juntos
preciso mostrar a alguns CEO dinheiro do que os prprios players do sec- provocam uma margem muito menor porque
e directores de Marketing de tor, ou seja, ficam com um conhecimento esmagam o preo e tm prazos de pagamen-
algumas cadeias hoteleiras, que muito mais profundo do consumidor do turis- to muito piores, algo classificado durante o
sectores que no esto ligados ao mo em Portugal. A forma como zonas no tu- debate como contranatura. Quem preten-
turismo esto neste momento a rsticas esto a investir no marketing relacio- der ter dimenso, ou trabalha estes dois seg-
investir muito mais do que eles nado com os resultados do turismo algo que mentos anteriormente referidos, ou no tem,
com vista a conhecer o cliente de reuniu consenso, como um tema de crescen- e, quem o fizer e pretender ter lucro, baixa
um sector que no o deles, mas te interesse e que necessrio discutir. a margem relativa e fica com piores ndices
que essencial para eles, como o de tesouraria. Havemos de conseguir con-
caso da LOral com a activao 2017: o melhor ano da dcada? tornar este problema, tendo a concentrao
de protectores solares destinada como objectivo. Relativamente hotelaria
aos turistas estrangeiros que ficam Esta foi a questo que teve uma resposta surgem os fundos, os quais impediram uma
nas unidades do grupo Pestana. unnime, sim. Disso j ningum tem d- muito maior concentrao nesta rea de acti-
vidas, veja-se o outgoing com as reservas vidade do sector do turismo nacional.

/ A I R E U R O P A //
Rumo a Lima A Air Europa vai dar incio aos voos com destino
a Lima, no Peru, novidade que evidencia a im-
portncia crescente do mercado sul-americano
nos resultados globais da companhia area

Membro da Aliana SkyTeam, formada
por 13 companhias areas que proporcionam
acesso a uma rede global com mais de 12 500
voos dirios para 898 destinos em 169 pases,
a Air Europa comeou a operar em Portugal
no dia 21 de Setembro de 2009, focando a sua
aco no transporte de passageiros de longo
curso com partida desde o territrio nacio-
nal. Tendo vindo a incrementar e a fortalecer
a sua posio no mercado nacional, a compa-
nhia tem revelado ao longo dos anos resulta-
dos bastante positivos.
Com uma frota composta por onze Em-
braer E195 e vinte Boing 737, aos quais se jun-
tam, na frota de longo curso, doze A330/200,
trs A330/300 e seis B787/800, a companhia
area tem previsto o seu aumento com a che-
gada de mais vinte Boing 737, dois B787/800 e
dezasseis B787/900.
Em 2017 a Air Europa teve como mercados
principais, no primeiro trimestre do ano, as
ilhas espanholas, as Baleares e as Canrias,
alm de todas as rotas do longo curso. Ainda
referente ao mesmo perodo, a Air Europa
teve um aumento no nmero de passageiros
transportados nos seus voos de e para Lisboa,
com 119 809 passageiros transportados, um
acrscimo de 6,3% relativamente ao mesmo
perodo de 2016, enquanto relativamente ao
Porto a companhia transportou 41 207 passa-
geiros, revela Jos Minguez, director-geral
da Air Europa para Portugal. da economia peruana e o previsvel aumento
Hoje, a Air Europa opera para as cidades de viajantes peruanos que em breve comea-
portuguesas de Lisboa e Porto e, atravs do ro a viajar para a Europa. Perante a ofer-
seu hub em Madrid, efectua ligaes para as ta de outras companhias concorrentes, a Air
principais cidades de Espanha e da Europa, Europa apresenta, como mais-valia dos voos
como Paris, Londres, Amesterdo, Bruxelas, agora apresentados, a boa relao qualida-
Munique, Frankfurt, Roma, Milo e Zurique. de/preo, a qual se revela um factor imbatvel
A estes voos acrescem, a oriente, a cidade is- nos nossos produtos de longo curso, afirma
raelita de Telavive. Nos voos de longo curso Jos Minguez. Com uma periodicidade di-
so j vinte as rotas operadas pela compa- ria, os voos agora anunciados sero operados
nhia, a saber, Boston, Nova Iorque, Miami, com o novo Dreamliner 787--800, aparelho
Cancun, Punta Cana, Santo Domingo, Ha- que tem capacidade para receber 296 pas-
vana, San Juan, Caracas, So Paulo, Salvador sageiros, 22 em business e 274 em turstica.
da Bahia, Bogot, Santa Cruz, Buenos Aires, No que diz respeito s especificidades que o
Crdoba, na Argentina, Montevideo, Asun- Dreamliner 787/800 apresenta para ter sido
cin, Guayaquil e San Pedro Sula. escolhido como o avio desta nova operao,
uma o facto de na sua construo terem sido
Lima, a prxima paragem utilizados 50% de materiais mais inovadores,
mais resistentes e mais leves do que o prprio
O prximo ms de Junho assinala a en- alumnio, referindo o responsvel da com-
trada da Air Europa no Peru, com a abertura panhia em Portugal que trata-se de uma Com uma periodicidade diria,
dos voos rumo a Lima. Sobre a importncia tecnologia nica que permite o rendimento os voos, agora anunciados, sero
estratgica desta novidade, Jos Minguez re- incomparvel deste aparelho. A esta carac- operados com o novo Dreamliner
vela ser este um mercado muito importante terstica acrescem os 20% de poupana nos 787-800, aparelho com capacidade
para a companhia, devido a diversos factores, consumos de combustvel, com menos emis- para receber 296 passageiros
nomeadamente, o crescimento exponencial ses relativamente a qualquer outro aparelho

/ A I R E U R O P A //
FOTO 1
rao da Air Europa rumo a Lima, no Peru,

Voos para e de Lima reafirma a crescente importncia que a Am-
rica do Sul tem para os resultados globais da
N. Origem Destino Hora Hora de companhia area.
voo de sada chegada No que diz respeito aos prximos meses
e aos resultados finais de 2017, a companhia
UX1160 Lisboa Madrid 19:40 22:00 espera atingir um crescimento de dois d-
gitos no nmero de passageiros transporta-
UX1142 Porto Madrid 18:45 21:20
dos, afirma Jos Minguez, revelando que a
UX 075 Madrid Lima 23:55 05:05+1 longo prazo desejamos uma maior expanso
na Amrica do Sul, com a possibilidade de,
UX 076 Lima Madrid 10:20 05:25+1
depois, virarmos o nosso interesse para as
UX1159 Madrid Lisboa 06:30+1 06:45+1 rotas na sia e no Mdio Oriente, uma vez
que os novos aparelhos Dreamliner 787-800
UX1147 Madrid Porto 07:10+1 07:55+1 e 787-900 permitem 14 700 km de autono-
de tamanho similar, assim como a forma e mia, conclui.
tamanho das asas e a fuselagem do prprio
aparelho, as quais contribuem para uma pou-
pana de tempo at 40 minutos, comparati-
vamente a outros aparelhos semelhantes,
assinala Jos Minguez. Para o director-geral
da Air Europa para Portugal, a importncia
deste novo aparelho na histria da Air Euro-
pa imensa, tratando-se de uma verdadei-
ra revoluo dentro da prpria companhia,
uma vez que este um aparelho que combina
um espao interior mais confortvel com um
rendimento mdio ambiental excepcional.
Objectivos futuros
Com a expectativa de conseguir ultrapas-

sar os 85% de load factor na rota, a ope-

Voe para
Lima
desde
906
Partidas dirias de Lisboa e do Porto
com o novo Boeing 787-8 Dreamliner,
a partir de 23 de junho de 2017.
Inclui bagagem de poro.
Reservas ou informaes atravs do nm. telf. 213 587 680, da pgina www.aireuropa.com ou da sua agncia de viagens.
/ D O M P E D R O H O T E L S & G O L F C O L L E C T I O N //
Anuncia rebranding
Com a aquisio dos campos de golfe de Vilamoura,
o Dom Pedro Hotels & Golf Collection d incio
a um reposicionamento das suas unidades hoteleiras

O anncio foi feito por Stefano Saviot-
ti, chairman do Grupo Dom Pedro, na mais
recente edio da BTL - Bolsa de Turismo de
Lisboa, sendo que, para o efeito, foi criado um
plano anual de investimento de 10 milhes de
euros, aplicado durante trs anos, com vista
ao rebranding das unidades do grupo.
A primeira unidade a receber este novo
posicionamento foi o Dom Pedro de Vila-
moura, que agora integra o nome da sua lo-
calizao na sua designao oficial. De acordo
com fonte Dom Pedro, a necessidade deste
rebranding surgiu aps a aquisio dos cinco
campos de golfe de Vilamoura, pois sentimos
que era preciso marcar a diferena relativa-
mente a outras unidades da regio, e tal s
seria conseguido atravs de um novo posicio-
namento. Hoje a unidade apresenta um con-
junto de caractersticas que podem marcar a
diferena relativamente a outras unidades da
regio, como sejam a localizao premium
no centro de Vilamoura, as facilidades des- lobby, com uma entrada toda envidraada,
portivas, o servio dedicado e simpatia do seu mais amplo e luminoso, o novo restaurante e Novas designaes Dom Pedro
staff, bem como a sua dedicao e eficincia. os quartos totalmente remodelados, mais ele- Hotels & Golf Collection
O Dom Pedro Vilamoura est localizado gantes e espaosos, com uma decorao mais
a 150 metros da praia, 50 metros do casino e moderna e contempornea, em tons suaves e Dom Pedro Lisboa *****
200 metros da animada Marina de Vilamou- pastis, com camas mais confortveis e tele- Dom Pedro Vilamoura ****
ra e, atravs das piscinas, jardins, facilidades viso de ecr plano de grandes dimenses. Dom Pedro Marina ****
desportivas e os bares animados, apresenta- Simultaneamente, o atendimento per- Dom Pedro Portobelo ****
-se hoje como a escolha acertada para todos sonalizado destacado pelos hspedes como Dom Pedro Lagos ***
os que procuram aliar a diverso ou o despor- um factor diferenciador, isto mesmo -nos Dom Pedro Madeira ****
to ao descanso. transmitido por aqueles que escolhem ficar Dom Pedro Garajau ***
A nossa localizao, as piscinas exterio- connosco, afiana fonte do grupo, especi- Dom Pedro Laguna *****
res, o spa e golfe conseguem agregar motivos ficando que, veja-se o caso do golfe desk,
de interesse que podem agradar a diferentes em que os nossos clientes tm sua dispo-
estilos de hspedes, o que vem revelar ainda sio um profissional de golfe para apoiar
mais a diversidade desta unidade hoteleira, na marcao de green fees, alm de acesso a
defende fonte do grupo. A isto acresce o novo tee times preferenciais e um shuttle gratuito

/ D O M P E D R O H O T E L S & G O L F C O L L E C T I O N //
Campos de golfe em Vilamoura

Dom Pedro Golf Collection
The Old Course

Victoria Golf Course
Pinhal Golf Course
Millennium Golf Course
Laguna Golf Course
trendy a cada um dos nossos hotis, afirma

fonte Dom Pedro Hotels & Golf Collection.
Para tal, o grupo apresenta uma renovada
imagem, mantendo as cores que identificam
para nos nossos cinco campos de Vilamoura. a marca: o dourado, bordeaux e o preto, mas
Outra novidade a possibilidade de o hs- harmonizando-as com uma nova conjugao
pede poder escolher para a sua estadia entre entre o smbolo do grupo e o lettering usado
o sistema Tudo Includo ou Meia-Penso, ou na sua comunicao.
ainda ficar-se pelo alojamento e pequeno-al- O objectivo primordial deste rebran-
moo, tudo com vista maior comodidade e ding foi valorizar a localizao privilegiada
liberdade de quem nos escolha para a sua es- de cada unidade, identificando o posicio-
tadia, refere fonte Dom Pedro. namento de cada uma das oito que integram
o grupo. Fortalecendo a identidade e de-
O rebranding volvendo marca o crescimento do grupo,
conseguimos, simultaneamente, transmitir
Um dos objectivos para 2017 tem em vista o seu amadurecimento com uma viso mais
a melhoria do produto Dom Pedro, com actual, sem nunca perder a sua personalida-
a finalidade de conseguirmos oferecer um de e valores: solidez, prestgio, profissiona-
conforto mais elevado e uma viso acentua- lismo e inovao, conclui fonte Dom Pedro
damente mais contempornea, moderna e Hotels & Golf Collection.

Quem faz as marcas
tambm as assina.
E quem assina a MMMMMM
sabe de marcas.
1 ano
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A revista que descobre novas ideias;

conhece as novas campanhas; explora novos mercados
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*Preo v li d o pa ra Con tinen te e Il ha s.
/ T A P //
Novo conceito nas

tarifas intercontinentais
Com as novas tarifas aplicadas nos voos intercontinentais, a companhia
area nacional oferece opo de escolha entre os diversos produtos

Na senda da inovao que marca o seu
ADN, a companhia area nacional oferece
agora aos clientes a opo de escolha entre
os diversos produtos. Aplicada nas reservas
em voos intercontinentais feitas desde 4 de
Abril, para viagens a partir de 1 de Setembro
de 2017, a nova poltica comercial comeou
por ser aplicada a destinos europeus e do
Norte de frica.
O balano muito positivo. Os pas-
sageiros passaram a ter um leque de opes
onde escolhem a tarifa que mais se adapta s
suas necessidades, beneficiando de preos
mais reduzidos, o que causou um aumento
significativo na procura. H tarifas para to-
dos, desde quem apenas necessita de viajar
com bagagem de mo, at tarifas um pouco
mais altas, que incluem outros benefcios,
como bagagem includa, marcao de lugar
com antecedncia, acesso ao check-in prio-
ritrio, flexibilidade nas alteraes de bilhe-
te, entre outros, refere fonte da TAP.
O conceito chega agora aos voos inter-
continentais, surgindo muito semelhante ao
j aplicado nos voos europeus. Trata-se de
tarifas por percurso (ou tarifas de ida),
apenas com alguns ajustes relativamente
franquia de bagagem de poro e percenta-
gem de milhas oferecida aos nossos clientes
membros do programa Victoria, afirma a
mesma fonte da companhia area, reforando clientes escolherem as tarifas com os servi-
que os clientes podero escolher entre quatro os que necessitam. O cliente escolhe como Produtos tarifrios
produtos tarifrios em cabine de econmica quer voar e paga s o que precisa. uma ex- em cabine de executiva
ou dois em cabine de executiva e estes sero tenso do mesmo conceito aplicado na Eu-
distinguidos pelos servios fixos que esto ropa, agora a todas as rotas. Executive a tarifa mais baixa da cabine
includos em cada produto, assim como pe- De referir que a TAP uma das primeiras de executiva e inclui duas malas de poro
las diferentes regras tarifrias (alteraes e companhias areas a lanar este tipo de pro- at 32 kg cada. As alteraes reserva tm
reembolsos) aplicveis a cada um. dutos em voos intercontinentais. um custo associado, sendo reembolsvel
Esta uma das medidas definidas no O objectivo deste conceito passa assim com penalidade. Esta tarifa inclui ainda
Plano Estratgico da TAP 2015-2020, o qual por a companhia conseguir oferecer preos acesso ao lounge, green way/fast track,
assenta em seis eixos estratgicos, como seja que ficam mais competitivos (com uma es- check-in, bagagem e embarque prioritrio;
a renovao e expanso de todas as frotas, a trutura tarifria mais simples, ou seja, tari- Top executive uma tarifa totalmente
evoluo do modelo comercial, a automati- fas por percurso tarifas de ida), no obri- flexvel relativamente a alteraes ou
zao e melhoria da experincia do cliente, a gando a reservar sempre a volta (tarifas de reembolsos e com a possibilidade de
consolidao do crescimento da companhia ida e volta, com excepo dos pases que por transportar trs malas de poro at 32 kg
at ao aumento do foco no hub, a melhoria questes legais obrigatrio viajar com bi- cada. Inclui todos os servios acima
das eficincias operacionais e o reposicio- lhete de regresso) e com as opes dos diver- mencionados, Valet Parking (em Lisboa ou
namento dos negcios das unidades de ma- sos produtos que vai desde a Discount ate Porto) e Parking (at dois dias em Lisboa,
nuteno e engenharia, tanto em Portugal Top Executive. Porto, Faro ou Funchal).
como no Brasil. Para a TAP, este tipo de tarifas ir atrair
mais os passageiros, uma vez que s pagaro
Motivos e objectivos o que realmente precisam. O passageiro
que escolhe como quer voar e pagar s o que
Aps o sucesso do lanamento das novas precisa, acrescentando fonte da empresa
tarifas na Europa, em Setembro do ano pas- que, aps a compra do bilhete, o passagei-
sado, a TAP quis estender este conceito aos ro pode sempre adquirir servios adicionais,
voos intercontinentais, permitindo aos seus que vo desde a reserva de lugar, lounge, ba-

/ T A P //
mos atrair todo o tipo de clientes, quer viajem

Produtos tarifrios em negcios, quer em lazer.
em cabine econmica
Estratgia de comunicao
Discount A tarifa mais baixa para
passageiros que viajam apenas com A comunicao das novas tarifas inter-
bagagem de mo. No permite alteraes continentais tem trs segmentos distintos: o
ou reembolsos; B2B, o B2C e ainda o pblico interno. No caso
Basic - Para passageiros que necessitam de do B2B, a companhia apostou em formaes e
viajar com uma pea de bagagem de poro; workshops para o trade, tendo sido produzi-
Classic Para quem necessita de mais dos diferentes materiais, tais como folhetos e,
bagagem de poro e com possibilidade de no online, email marketing.
pr-reservar o lugar a bordo; No que cabe ao B2C, para alm dos meios
Plus a tarifa mais completa da cabine prprios da TAP (site flytap, redes sociais,
de econmica, uma vez que inclui todos os email marketing e revista UP), a companhia
servios acima mencionados, incluindo area apostou igualmente numa campanha
trs peas de bagagem, green way/fast de meios focada no online, essencialmente
track, check-in e embarque prioritrio, em display e email marketing, complemen-
bagagem prioritria e flexibilidade na tada com mupis no Aeroporto de Lisboa e
alteraes de datas. Porto. O pblico interno foi essencial, pelo
gagem extra e green way/fast track (dispon- que se formaram as equipas que tm contacto
vel apenas nalguns aeroportos). com o consumidor e com o segmento trade,
tendo-se utilizado a plataforma de comu-
Vantagens associadas nicao interna atravs da intranet, email
marketing e ainda de um vdeo explicativo,
Com este novo conceito o passageiro tem explica fonte da TAP, concluindo que esta
a facilidade de diferenciar e escolher entre campanha foi veiculada nos nossos princi-
uma tarifa que inclui apenas um servio, pais mercados europeus, assim como nos
como, por exemplo, bagagem, ou entre uma EUA e Brasil.
tarifa que inclui vrios servios, como, por
exemplo, mais bagagem, pr-marcao de
lugar, acesso ao green way/fast track.
Com este nvel de transparncia sobre
os produtos que esto includos na tarifa, o
passageiro pagar apenas de acordo com as
suas necessidades, reafirma fonte da com-
panhia, esclarecendo que este novo conceito
se aplica tanto na classe econmica, onde
poder escolher entre os produtos Discount,
Basic, Classic e Plus, como na executiva,
onde ter escolha os produtos Executive e
Top Executive.
Relativamente ao sucesso do novo concei-
to, fonte da companhia refere que seme-
lhana do que ocorreu nas tarifas da Europa,
cremos que, com este conceito, conseguire-

A S N O VA S TA R I FA S D A TA P
CHEGARAM AOS VOOS
I N T E R CO N T I N E N TA I S .
Escolha como quer voar.
Pague s o que precisa.
Na nova TAP, agora tambm pode escolher como

quer voar e pagar apenas o que precisa nas viagens
para os Estados Unidos, Canad, Brasil, Venezuela e
frica com tarifas ajustadas s suas necessidades.
Desde a tarifa Discount, para quem quer viajar a preo
low cost, passando pelas tarifas Basic, Classic e Plus,
ajustadas para si e para a sua famlia, at s
tarifas Executive e Top Executive, para quem
viajar faz parte do dia-a-dia.
/ E N T R E V I S T A //
Anantara Vilamoura
Algarve Resort
A nova vida da Tivoli

O grupo Minor entrou em Portugal atravs da aquisio
das unidades Tivoli. O objectivo cimentar a sua posio
em Portugal, no Brasil e na Europa

Tivoli Avenida
da Liberdade
Rita Alves Machado, directora de Marke- sil. Desta forma impossvel negar que sim,
ting da Minor Hotels em Portugal, explica, acarreta uma enorme responsabilidade para
em entrevista, o posicionamento do grupo no ns, mas tambm um enorme orgulho.
mercado nacional, esclarecendo a estratgia
de marketing seguida com vista a uma imple- Ao nvel do rebranding das unidades, Rita Alves Machado, directora de Marketing da Minor
mentao de sucesso junto do pblico, no s foram estas divididas em trs categorias: Hotels em Portugal
nacional, mas tambm internacional. Tivoli, AVANI e Anantara. O que diferencia
cada uma das brands e como foi realizada a
Em Fevereiro ltimo o grupo tailands seleco dos hotis?
Minor Hotel Group anunciava a compra dos As trs marcas que refere diferenciaram-
14 hotis da marca Tivoli, 12 em Portugal e -se pelo servio que oferecem. A Anantara
dois no Brasil. Que caractersticas tinham uma marca de grande luxo, apresentado de
estas unidades para despertar o interesse forma personalizada a cada cliente. Esta
de um grupo internacional desta dimenso? uma brand mais extica, que apela a clientes
Em primeiro lugar, o facto de esta ser mais viajados, mais aventureiros e mais so-
uma coleco de hotis diferentes entre si fisticados. A AVANI oferece um servio mais
sob a chancela de uma marca reconhecida e informal, mais descontrado e mais prximo
com mais de 80 anos de vida. Em segundo, as do cliente. So unidades mais contempor-
suas equipas, que se apresentam experien- neas. J a Tivoli uma marca mais clssica, a
tes, profissionais, muito motivadas e apaixo- qual dentro do grupo apelidamos de classi-
nadas pelo que fazem. Em terceiro lugar, as cal european brand style. Os seus hspedes
localizaes privilegiadas de cada uma das querem experincias mais clssicas, mais
unidades, aparecendo este como um atributo tradicionais. Escolher as unidades para cada
de enorme importncia e valor. Simultanea- brand foi um exerccio muito interessante,
mente, no podemos esquecer que Portugal at para a Minor, pois em Portugal tnhamos
e Brasil so, neste momento, destinos de ex- Tivoli no mesmo destino, a competir entre si,
panso da Minor, grupo que comeou no Su- em Vilamoura, Sintra e Lisboa. Estas unida-
deste Asitico, que cresceu para a Austrlia, des j se distinguiam como hotis comple-
Mdio Oriente e frica. Agora os prximos tamente diferentes, com posicionamentos
destinos so a Europa e a Amrica Latina. diferenciados, e isso foi a base da ligao de
Resumindo, marca, pessoas e localizao focada um nova brand. A distino de cada
ram os trs factores diferenciadores. um foi bvio e muito consensual.
294 milhes de euros foi o investimento, Mas mantiveram a brand Tivoli, nomea-
tornando este no maior negcio de sempre damente no Tivoli Avenida da Liberdade.
efectuado no sector em Portugal. Isso acar- A Tivoli como marca ainda s est presen-
reta uma responsabilidade acrescida aos te em Portugal e no Brasil, e se h coisas que a
responsveis pela operao em Portugal? Minor, enquanto grupo de marcas, respeita,
Antes da concretizao do negcio houve o valor de cada marca. E a Tivoli uma marca
a preocupao de valorizar a marca, investin- com reputao e um enorme valor. Pela anti-
do nela para depois vender. Alm do valor que guidade e pelo alcance da marca, em termos
referiu, acrescem 50 milhes de euros inves- de mercados geogrficos percebemos que
tidos no ltimo ano s em Portugal e no Bra- existe uma complementaridade muito gran-

Tivoli Carvoeiro
Tivoli Palcio
de Seteais
de com os outros mercados das marcas Minor. rincias e no vinho, uma grande novidade. Na
Havia no porteflio da Minor um espao para restaurao a qualidade do EMO vai manter-
receber uma brand mais clssica, mais tra- -se, tendo sido enriquecido com a criao de
dicional, como a Tivoli, de modo a conseguir uma adega de topo onde constam os melhores
cativar todo o espectro de clientes. Foi a jun- vinhos portugueses. Este foi um trabalho in-
o certa, na hora exacta. tenso, mas o resultado vai surpreender.
Uma das novidades desta unidade o Ao combinar tradies locais algarvias

Tivoli Spa. Qual a filosofia deste espao? com o ADN do grupo, que assenta na hospi-
O Tivoli Spa um conceito da marca Ti- talidade tailandesa, que gnero de hspedes
voli, pelo que vamos abrir aqui e no Tivo- esperam ter no resort?
li Marina Vilamoura. Apesar de a Tivoli ser Apesar de nos primeiros meses depois da
uma marca com um cunho clssico, consegue recente abertura do hotel a diferena nas na-
agregar sempre um local flavour que dis- cionalidades no ser notria, acreditamos que
Sky Bar, Tivoli Avenida da Liberdade tingue cada unidade e lhe atribui uma per- daqui para a frente tudo vai mudar. O traba-
sonalidade diferenciada. Desta forma o spa lho est a ser feito e comea a dar resultados,
local. Claro que no menu vo existir trata- principalmente junto do pblico norte-ame-
mentos transversais marca, mas o enfoque ricano, europeu, australiano e do Mdio
vai ser dado aos tratamentos diferenciadores Oriente, destino onde as brands Minor so j
e exclusivos realizados com recurso a produ- muito reconhecidas.
tos locais. semelhana das outras unidades
Tivoli, o Tivoli Spa do Avenida vai estar aber- Outra das grandes novidades a aber-
to a passantes e residentes. tura do maior Centro de Congressos do Al-
garve. Tm no turismo de negcios e corpo-
Uma das estreias mais aguardadas a rate um particular enfoque?
da marca Anantara, que chega agora pela Sim, mas no Tivoli Marina Vilaorana-
primeira vez Europa, mais precisamente comea esse enfoque sempre existiu. Tudo
ao Algarve. Quais as principais caracters- cresceu com o aumento dos voos oriundos
ticas do Anantara Vilamoura? um pouco de toda a Europa com destino ao
Atravs deste resort vamos redescobrir Algarve, o que tornou evidente a necessidade
o Algarve, tendo sido realizado pela nossa de aumentarmos as infra-estruturas. Com a
equipa um trabalho profundo de pesquisa reforma feita sabemos que conseguimos au-
para oferecer aos hspedes um servio dife- mentar ainda mais a importncia do sector
renciador com experincias nicas e mar- negcios e corporate nos resultados desta
cantes, que surpreendam os hspedes mesmo unidade. Renovmos os quartos, o Puro Bea-
os portugueses. Temos tambm o Anantara ch novo, apesar de o nome se manter, e vai
Guru, nomeadamente no golfe, nas expe- surgir um segundo restaurante na praia.

Anantara Vilamoura
Algarve Resort
Pode este alavancar a operao durante grupos. J no Anantara esses resultados vo

a poca baixa, combatendo a sazonalidade? certamente ser mais visveis no prximo ano.
Sem dvida que sim, juntamente com o
golfe. Para colmatar os efeitos da poca baixa Com vista consolidao das brands no
temos ali duas ncoras importantes: os con- mercado nacional, qual ser a estratgia
gressos e o golfe. Com isso e com o lazer no seguida pelo Minor Group em Portugal?
resto do ano, os resultados da operao na- Sobretudo uma boa gesto das trs mar-
quele hotel ficam mais equilibrados. cas, sempre numa lgica de complemen-
taridade. Isto teve e tem repercusso, por
Que factores diferenciadores destaca no exemplo, na nossa central de reservas, pois o
novo Centro de Congressos? atendimento AVANI diferente de um aten- Anantara Vilamoura Algarve Resort
Antes mesmo do equipamento ou do es- dimento Tivoli ou Anantara. Houve por isso
pao fsico do centro, refiro algo ainda mais a formao de toda a equipa e a reorganiza-
importante que so equipas a ele alocadas. E o dos servios para que o impacto junto do
como as nossas h poucas, pois so profissio- cliente seja o melhor possvel. Sabemos que
nais experientes, que ultrapassam todas as h clientes que no vo transitar para as no-
dificuldades com uma tremenda dedicao e vas marcas, mas vamos certamente conseguir
uma grande capacidade de adaptao. captar outros.
O Centro de Congressos foi todo conce-
bido numa lgica de total flexibilidade, alm E l fora, que opes sero tomadas com
de ter a valncia de ter uma ligao com o vista implementao das brands em mer-
resto do hotel e os diferentes outlets que lhe cados estratgicos?
acrescem evidente valor. Tudo no mesmo es- O trabalho est a ser desenvolvido com
pao, o que facilita muito a logstica de um distintas equipas de vendas e de gabinetes de
grande evento. relaes pblicas, de forma a divulgar de uma
forma atractiva as brands junto desses e de
As brands que agora chegam a Portugal outros mercados emissores.
no so muito reconhecidas junto do pbli-
co nacional. Quais as expectativas relati- Pode Portugal funcionar como um hub
vamente aos resultados para 2017? na expanso do grupo Minor na Europa?
Falemos especificamente da AVANI e da Claramente! Faz parte do desgnio e j
Anantara. Estamos a fazer um grande traba- est a funcionar. As duas unidades, o Ananta-
lho a nvel nacional, sendo que o nosso en- ra Vilamoura Algarve Resort e o AVANI Ave-
foque est no cliente directo e no trade. No nida Liberdade Lisbon Hotel, j funcionam
caso da AVANI verifica-se que no tem muito como flagships do grupo na Europa, muito
mercado domstico, sendo muito escolhido devido sua integrao no grupo Minor, fruto
por parte de clientes internacionais e muitos de um fortssimo trabalho das equipas.

/ V I L A G A L //
Surpreende e inova
com Vila Gal Sintra
Tendo a inovao presente no ADN da marca, Com abertura prevista para Abril do pr-
ximo ano, o Vila Gal Sintra - Resort Hotel,
o grupo hoteleiro Vila Gal continua a cimentar a sua Conference & Revival Spa, j em construo,
localiza-se na Vrzea de Sintra. Alm da vis-
posio de destaque, c dentro e l fora. Desta feita ta para o Palcio da Pena e das vrias zonas
verdes que o rodeiam, a localizao um dos
com o lanamento do novo Vila Gal Sintra assente atractivos deste projecto, situado a poucos
minutos do centro da Vila de Sintra, classifi-
num conceito inovador na rea da sade e bem-estar, cada como patrimnio da UNESCO, e muito
prximo da Praia da Adraga, das Azenhas do
materializado no revival spa Mar, da Praia das Mas, da Praia Grande e do
Cabo da Roca. De acordo com Gonalo Rebe-
lo de Almeida, administrador do grupo, o
projecto foi idealizado de raiz pelas equipas

elstica, insuflveis, rappel, slide). E ainda
salo para eventos e conferncias e trs salas Novidades Vila Gal
de reunies, alm de outras valncias.
Relativamente aos apartamentos, Gon- Vila Gal Porto Ribeira - Hotel de charme, de
alo Rebelo de Almeida especifica que os quatro estrelas, resultante da reabilitao
mesmos sero 44 de tipologia T0, 15 T1, 36 T2 de quatro edifcios na zona do Cais das
e ainda 12 de tipologia T3. Enquanto os T0 e Pedras, prxima da Alfndega do Porto,
T1 sero para utilizao hoteleira, os T2 e T3 adquiridos recentemente pelo grupo.
sero para venda directa, revelando ainda Investimento de sete milhes de euros, ter
que as vendas arrancaram no passado dia 67 quartos e abertura prevista para o
26 de Abril e o projecto tem gerado bastante terceiro trimestre de 2017.
curiosidade no mercado, por no haver nada
do gnero. Para o responsvel da Vila Gal, Vila Gal Braga - Resulta da reabilitao do
uma das grandes diferenas e mais-valias complexo do Hospital de So Marcos, ter
destes espaos reside no facto de que os pro- 127 quartos, salo de convenes para mais
da Vila Gal, sendo que, estando pensado h prietrios destes imveis podero usufruir de de 300 pessoas, quatro salas de reunies,
alguns anos, s agora surgiu a oportunidade todos os servios associados ao hotel e ao re- dois restaurantes, entre outras valncias.
de o concretizar, reforando que a locali- vival spa. Representa um investimento de mais de seis
zao, as acessibilidades, a proximidade de milhes de euros e tem abertura prevista
Lisboa, mas tambm de alguns dos pontos Um hotel diferente para Maio de 2018.
mais tursticos de Portugal e at de praias
justificam esta aposta. Questionado sobre que diferenas iro os Vila Gal Serra da Estrela - Em pleno vale
Representando um investimento total de hspedes sentir ao pernoitarem na nova uni- glaciar do Zzere, no municpio de Mantei-
25 milhes de euros, e gerando cerca de 60 dade, Gonalo Rebelo de Almeida refere, em gas, ser um hotel de montanha, com 81
postos de trabalho, o Vila Gal Sintra - Re- primeiro lugar, a vocao para receber fa- quartos, no qual sero investidos cerca de
sort Hotel, Conference & Revival Spa assenta mlias. Habitualmente, nos produtos mais seis milhes de euros. Localizada junto ao
num conceito inovador na rea da sade e do virados para a sade e bem-estar, pensa-se viveiro das trutas, esta unidade ter ainda
wellness, estando vocacionado para famlias. em estadias a dois ou at individuais. Mas no piscina exterior aquecida, restaurante,
No centro desta oferta estar o revival spa in- Vila Gal Sintra Resort Hotel, Conference lobby bar, spa, salo de eventos e estacio-
tegrado no complexo, que contempla tambm & Revival Spa queremos ter oferta para todas namento. A inaugurao dever acontecer
um hotel e apartamentos para venda. as idades. Desta forma, o empreendimento em Novembro de 2018.
O hotel, de quatro estrelas, ter 77 quar- ter um restaurante Inevitvel, com opes
tos, dois restaurantes, bar, piscina interior gourmet light, e um restaurante Verstil, com
aquecida e com vista panormica, duas pisci- buffet de teor calrico. Outro exemplo, no bar
nas exteriores e uma infantil com escorregas, haver propostas detox e revigorantes. Por
clube NEP e actividades para crianas (cama outro lado, os hspedes vo ter o apoio de es-

/ V I L A G A L //
Vila Gal Touros no Rio Grande do Norte,

perto de Natal, Brasil
Gonalo Rebelo de Almeida, administrador do grupo

Vila Gal
pecialistas em nutrio e sade, o acompa- gentes para permitir transformar os hbitos

Novidades Vila Gal nhamento ser totalmente personalizado e de quem nos procura e para promover um
medida das necessidades de cada cliente, pelo estilo de vida mais activo e saudvel. Alm
Vila Gal Elvas - Resultar da reabilitao do que, naturalmente, ser feito por equipas disso, a nvel hoteleiro e turstico diferencia-
antigo Convento de So Paulo, tem abertura multidisciplinares e com especialistas de di- mos a oferta que temos no grupo, salienta
prevista para Dezembro de 2018, ter 64 ferentes reas como mdicos, nutricionistas, Gonalo Rebelo de Almeida. Mas ser este um
quartos, spa Satsanga com piscina interior, psiclogos, personal trainers, entre outros projecto nico ou pensar o grupo replic-lo
salo de eventos, dois restaurantes, bar, profissionais. Na ptica de Gonalo Rebelo noutras unidades? Para o seu administrador,
adega, biblioteca e piscina exterior. Ter de Almeida, a ideia promover uma viso a Vila Gal j aposta bastante na vertente de
como tema as fortificaes portuguesas e holstica, corpo e mente no seu todo, sendo bem-estar e wellness, com os spas e clubes de
representa um investimento superior a que, para tal, sero disponibilizados pro- sade da marca Satsanga existentes nos ho-
cinco milhes de euros. gramas e pacotes especficos, com diferentes tis do grupo, mas estamos atentos a novas
duraes, de acordo com as necessidades de oportunidades que possam surgir noutras
Vila Gal Touros Ser o quinto resort da cada pessoa. localizaes e, caso faa sentido, replicar al-
Vila Gal no Brasil e abre portas em Setem- guns dos conceitos lanados no Vila Gal.
bro de 2018 na praia de Touros, no Rio Revival spa
Grande do Norte, perto de Natal. Com um Outros projectos novos
investimento de 28 milhes de euros, ter Uma das grandes novidades da nova
514 quartos, quatro restaurantes, spa unidade do grupo o revival spa, que, nas Relativamente aos novos projectos agen-
Satsanga, clube Nep para as crianas, centro palavras do administrador do grupo, ter dados para abrir em Portugal no curto/mdio
de convenes com 1750 m2, centro nu- programas personalizados para reeducao prazo, esclarece o responsvel que o grupo
tico, campo de futebol e outro multiusos, alimentar para adultos e crianas evitando tem mais cinco projectos em andamento,
campo de tnis e trs piscinas exteriores. desde cedo a obesidade infantil , anti-aging quatro deles em Portugal e um no Brasil.
e de rejuvenescimento, anti-stress ou para Sobre a continuao da expanso para o Bra-
deixar de fumar. Estaro tambm disponveis sil, refere Gonalo Rebelo de Almeida que o
check ups completos e consultas de especiali- Brasil continua a ser um mercado estratgico
dades, como dermatologia esttica e mdica, na expanso do grupo e, alm do Vila Gal
estomatologia e implantologia, osteopatia ou Touros, cidades como So Paulo ou Alagoas
fisioterapia. O espao englobar ainda gin- esto no radar. Estamos sempre atentos a
sio, rea de fitness, circuito de manuteno e oportunidades. Quanto a 2017, conclui que
campos polidesportivos, pois inteno do os resultados so bastante positivos, em li-
grupo ter opes muito completas e abran- nha com o planeado.

/ T U R I S M O D A C O S T A B L A N C A //
Lisbocante o novo
destino ibrico
A partir da nova rota area da TAP entre Lisboa e A Regio do Turismo da Costa Blanca e
o Turismo de Alicante lanaram a operao
Alicante, a regio do Turismo da Costa Blanca e Lisbocante, uma estratgia que tem como
base a ligao TAP entre Alicante e a capital
o Turismo de Alicante apresentaram a operao portuguesa, cujo objectivo passa por pro-
mover o destino espanhol e, em simultneo,
Lisbocante, uma iniciativa que visa promover a regio criar sinergias entre o tecido empresarial de
Alicante e de Lisboa.
espanhola em parceria com a capital portuguesa Queremos dar a conhecer Alicante, as
suas particularidades e o que diferencia esta
zona das demais. Vamos promover a sua cul-
tura, gastronomia, o clima, entre outras ca-
ractersticas. Queremos que as pessoas per-
Rafael Paiva Reis cebam que a Costa Blanca muito mais que
turismo de praia. H, no interior, o turismo

desportivo, de festas. Queremos que todos
os portugueses, em particular os lisboetas,
conheam um lugar onde possam fazer f-
rias, num destino que se tornou mais cmodo
e rpido, fruto da rota area que une os dois
pases, refere Eduardo Dlon, vereador do
Turismo da Cmara de Alicante.
No dia 10 de Junho decorrer o voo inau-
gural entre Lisboa e Alicante, cuja rota ter
uma frequncia de sete voos semanais, es-
tando previsto que, em 2017, seja gerado um
trfego areo de mais de 26 mil passageiros. O
responsvel da Regio de Alicante refere que
os portugueses elegem Espanha como pri- Eduardo Dlon, vereador do Turismo da Cmara
meiro destino internacional, resultando que, de Alicante
em 2016, 1,32 milhes de turistas lusos te-
nham viajado at ao pas vizinho. Fruto des-
ta escolha, Portugal ocupa o stimo lugar dos
pases que mais visitam Espanha.
O Governo de Alicante, semelhana do
que j fez noutros pases, criou uma aco
de stream marketing, levando uma parte da
festa desta provncia at Lisboa. A relao,
que se prev recproca, levar os costumes,
gastronomia e festas tradicionais a Lisboa,
destino que tambm ser promovido na re-
gio espanhola. Seguem-se agora vrias ini-
ciativas na Praa do Rossio, em Lisboa, nos
prximos dias 27, 28, 29 e 30. Neste local
ser montada a tradicional Hoguera de San
Juan, decorrero desfiles, degustaes gas-
tronmicas e a promoo das festas da Costa
Blanca. Ser ainda inaugurado um posto de
informao turstica e, durante este perodo,
decorrero workshops com uma vertente Bu-
siness2Business. Sero focados no Turismo, sempre com o objectivo de promover o inter-
destinados a empresas que se dedicam a esta cmbio de turistas. No ltimo ano, a escolha Elo de ligao
actividade. Visam promover a reciprocidade, recaiu na Sucia, em Gotemburgo. Tivemos
levando agentes desta rea a Alicante e vice- um excelente feedback. Fizemos uma aco Alicante e Lisboa tm em comum a Volvo
-versa. Queremos cativar todo o sector turs- de stream marketing, em Junho, e um fun Ocean Race, a competio de regatas que
tico, nomeadamente as operadoras e agncias trip e press trip, para dar a conhecer a nossa passa por vrios pontos do mundo, factor
de viagens, para promover o nosso destino, cultura. A Sucia um mercado que aprecia tido em conta aquando desta operao
explica Eduardo Doln. muito a Costa Blanca, desde h 20 anos. E, Lisbocante. um dos motivos que levaram
A operao Lisbocante ser comunicada depois desta aco, o nmero de voos oriun- a esta promoo, porque Alicante o ponto
rdio, online e em redes sociais, marcando dos deste pas aumentaram. O problema de partida da prova e Lisboa a segunda
ainda presena na linha do Metropolitano de que est muito longe de Alicante, explica o etapa. Queremos continuar esta parceria
Lisboa. O investimento para a operao Lis- vereador do Turismo da Cmara de Alicante. com a Volvo e nossa inteno criar
bocante fixou-se em cerca de 200 mil euros, Em oposio, Eduardo Doln aponta a pro- contactos com a Cmara Municipal de
oriundos do Ayuntamiento e Camara de Co- ximidade entre Portugal e Espanha como Lisboa para que possamos trabalhar em
mercio de Alicante e Diputacin de Alicante. base para o sucesso desta iniciativa. At h conjunto para as prximas edies deste
muitos portugueses que viajam at Alicante evento, afirma Eduardo Doln.
Resultados anteriores resultam de automvel. Agora, com a nova rota, temos
em optimismo perspectivas muito interessantes quanto ao
nmero de visitas de portugueses. Desde que
A estratgia de promoo do destino de implementmos esta estratgia, o resulta-
Alicante no uma novidade para a regio, do foi sempre positivo e acreditamos que em
tendo a mesma decorrido j em vrios pases, Portugal acontecer o mesmo.

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/ C AD ER N O ESPECIAL // D ES PO RTO D E R AQ U ETES /
/ B R E V E S //
Logo dos
mundiais de padel
portugus
O logtipo desenvolvido pela Teambuilding
Uzina para o XII Campeonato de raquete na mo
Mundial de Padel, que se
realizou no ano passado em Entre 2 e 4 de Junho, o Indoor Padel Center,
Cascais, vai ser utilizado em Lisboa, receber o 1. Open de Padel
para as prximas edies Corporate Holiday Inn Express, um torneio de
dos World Padel Championships, eventos mundiais padel exclusivo para empresas e dedicado ao
da modalidade. Segundo a Uzina, o logtipo foi criado networking. As empresas inscritas, que devero
a pensar na adaptabilidade a cada pas, pelo que a formar equipas de quatro elementos, podem
identificao geogrfica poder ser alterada consoante o ainda ter espaos de activao das suas marcas,
anfitrio, assumindo as cores da sua bandeira. A agncia uma iniciativa com o intuito de potenciar
sublinha ainda que ser utilizado em todos os suportes o networking e new business. Enquanto
relacionados com cada mundial de padel. patrocinador principal, o Holiday Inn Express ir
premiar os vencedores com estadias nos hotis
Holiday Inn Express de Barcelona e do Porto.
Expresso e BPI
lanam trofu corporate
Esto a decorrer, at 10 de Junho, as inscries Wi-Fi assegurado
para o Expresso BPI Padel Trophy, o Campeonato no Millennium Estoril Open
Nacional de Empresas da Federao Portuguesa
de Padel (FPP). Organizado pela empresa Lagos, A associao da PT edio deste ano do Millennium Estoril
com o apoio do Expresso e do BPI, Open envolveu a instalao de cerca de cinco quilmetros
o campeonato ir decorrer entre 19 de Junho de cabo de fibra ptica, disponibilizao de velocidades de
e 30 de Novembro em campos espalhados acesso internet a 1 GB, dezenas de tcnicos e suporte local
por todo o Pas (Norte, Centro, Sul e Ilhas). em permanncia. Tudo para garantir uma cobertura integral
O ttulo ser disputado em trs fases (grupos, Wi-Fi, bem como outros servios como o Meo TV Ultra HD 4K.
eliminatrias regionais e finalssima) e ir sagrar A parceria estabelecida aconteceu atravs da PT Empresas,
as empresas campes regionais e a derradeira marca da PT para o mercado empresarial, que assegurou toda
campe nacional. a infra-estrutura tecnolgica do Millennium Estoril Open.

/ S C C //
Millennium Estoril Open

Match point da Sagres
A SCC marca pontos no mbito do tnis com a marca gua de Luso

h vrias dcadas. Mais recente a entrada em jogo das marcas
Sagres e Strongbow

No de hoje a presena da Sociedade E se, em 2016, a SCC integrou o evento
Central de Cervejas (SCC) no universo do no plano de comunicao e activao da Sa-
desporto de raquetes. No tnis, a empresa gres Radler, refrescando o pblico em vrias
esteve sempre presente com a marca gua aces de sampling, exclusivamente para
de Luso, desde os histricos tempos do cir- adeptos de tnis maiores de 18 anos, com
cuito de Tnis gua de Luso e, mais tarde, a combinao da cerveja Sagres com sumo
no Estoril Open j com a cerveja Sagres. Um de limo natural, em 2017 o apoio vai mais
momento marcante, lembra Felipe Gomes, alm. Este ano a empresa tem a exclusividade
responsvel de Patrocnios da Sociedade de Cervejas, guas e Sidras atravs das suas
Central de Cervejas, foi a presena no tor- marcas Sagres, gua de Luso e Strongbow no
neio mais importante do mundo de tnis, o Food Court e Zona VIP, bem como a presen-
ATP Masters, disputado em Lisboa. a no Court Central, com arcas frigorficas
No padel, pelo seu posicionamento, a SCC Sagres que iro refrescar os tenistas duran-
tem estado presente com a marca Heineken, te a competio. Ser ainda efectuada uma
acompanhando de perto o crescimento da activao de Bohemia no Slice Lounge (Zona
modalidade e do nmero de praticantes nos VIP), atravs da harmonizao com os menus
clubes de padel. Estamos presentes em al- de almoo e jantar com as novas variedades
guns torneios e campos de padel, que so em de Bohemia (Trigo, Puro Malte e Bohemia
simultneo nossos parceiros e apoiando al- Original). Desta forma a empresa atinge tar-
guns torneios nacionais e internacionais or- gets variados e que nos diferentes espaos do
ganizados em Portugal, sublinha o respon- torneio so adequados ao posicionamento
svel da empresa. das diferentes marcas. Alm da comunicao
No caso do tnis, no Estoril Open, o apoio no evento, a SCC acompanhar o desenvolvi-
com a cerveja Sagres refora o que de melhor mento do torneio atravs das suas platafor-
se faz em Portugal, j que este foi reconheci- mas digitais/redes sociais.
do pelo ATP como um dos melhores torneios E o balano da edio do ano passado foi,
do circuito de tnis da sua categoria, subli- nas palavras do responsvel da empresa, po-
nha o responsvel de Patrocnios da Socieda- sitivo. At porque a SCC considera que este
de Central de Cervejas. A empresa est ainda um evento muito importante para estreitar
presente em toda a comunicao do torneio relaes com todos os seus parceiros. Alm
como a Cerveja e gua Oficial do Millennium disso, um torneio que nos permitiu acti-
Estoril Open. var Sagres Radler, Luso de Fruta e Strongbow,

/ S C C //
+18 anos), terminamos 2016 na liderana em

associao espontnea, salienta Felipe Go-
mes. Na verdade, o futebol o territrio com
maior afinidade com o consumidor de cerve-
ja e que representa uma quota importante no
volume consumido de cervejas, reforando
assim o papel que as parcerias com a Seleco
Nacional, SL Benfica, SC Braga, Vitria SC,
Estoril Praia, CF Os Belenenses, Boavista
FC, Portimonense e Acadmica tm para a
marca Sagres.
Ainda assim a SCC adequa anualmente o
apoio a algumas modalidades de acordo com
os planos das marcas e os seus objectivos.
Por exemplo, somos patrocinadores com
Sagres Sem lcool bodyboarder natural da
vila de Sagres e campe nacional e europeia
Joana Schenker, bem como patrocinadores
da Federao Portuguesa de Atletismo com a
marca Luso, nos eventos organizados pela fe-
derao, salienta.
nesse sentido que Sagres e Heineken es-
to presentes nos eventos de tnis e padel de
acordo com o seu posicionamento e target.
Fazendo um balano, Felipe Gomes no
hesita em afirmar: 2016 foi um ano de xi-
proporcionando aos adeptos de tnis uma to para os nossos parceiros e para as nossas
experincia refrescante em Cervejas, Sidras marcas. No que refere aos patrocnios no
ou gua, num torneio reconhecido pelo ATP territrio do futebol e da msica, destaca
Tour como uma das melhores organizaes e as conquistas da Seleco Nacional no Eu-
experincias para os adeptos de tnis. ropeu, do tricampeonato do SL Benfica e da
O objectivo da empresa para o corrente brilhante vitria na Taa de Portugal do
ano passa por sublinhar o posicionamento de SC Braga. Factos que, explica o responsvel,
convvio e portugalidade das marcas Sagres contriburam para dinamizar os planos de
e Luso, reforando os planos de comunicao comunicao e activao das marcas SCC,
e permitindo que os adeptos de tnis desfru- ajudando assim, assegura o responsvel de
tem destas cervejas e guas. Alis, alm da Patrocnios da SCC, ao sucesso das marcas
portugalidade, Felipe Gomes acredita que Sagres e Heineken junto dos consumidores,
h valores que saem reforados como o con- sendo a cerveja Sagres, mais uma vez, a mar-
vvio, fairplay e o momento de consumo dos ca lder de mercado.
produtos num espao ao ar livre. A somar h
ainda a possibilidade de efectuar aces de
sampling a um target diversificado, permiti-
do a experimentao de Sagres Bohemia, de
Strongbow - a consumidores maiores de 18
de anos - e de Luso de Fruta (a todos os es-
pectadores sem limitao).
Para alm das raquetes
Por mais voltas que se d, indubitvel

que o futebol o territrio da marca Sagres.
Somos lderes na associao ao territ-
rio do futebol h vrios anos consecutivos e,
de acordo com os estudos Brand Sponsor do
Grupo Consultores (32%) e Futebol Tracker da
Ipsos Apeme (65% em adeptos de futebol com

/ C T T //

Reforar e rejuvenescer
Em 2016 assinalou-se o O ano de 2016 assinalou um novo impulso
na estratgia dos CTT nas modalidades de ra-
regresso dos CTT ao Estoril quetes, especialmente atravs do regresso ao
Estoril Open, o nico torneio a integrar o ATP
Open e os resultados Tour, a maior competio mundial do tnis.
Miguel Salema Garo, director de Mar-
obtidos levaram a que ca e Comunicao dos CTT, refere que, desde
a associao ao Estoril Open, o impacto nas
se repetisse a estratgia modalidades de raquetes tem sido cada vez
maior. um crescimento orgnico, porque
este ano. Para alm de nos tem parecido natural, pela natureza das
prprias modalidades e, principalmente, das
reforar a ligao com o pessoas que as seguem, que um espao a que
pertencemos, refere.
pblico, a presena dos Para alm do tnis, a marca tambm est
presente no padel, com uma componente in-
CTT neste territrio terna muito forte. So organizados frequen-
temente torneios interempresas, que renem Miguel Salema Garo, director de Marca
parte de uma estratgia de muitos dos colaboradores em momentos de e Comunicao dos CTT
teambuilding e de reforo de valores prxi-
rejuvenescimento de uma mos dos CTT, como a promoo do desporto e
dos estilos de vida saudveis. um stand onde puderam entrar em contacto
marca com quase 500 anos com as nossas ofertas mais inovadoras e com
Qual o balano da actuao dos CTT, em maior potencial de criar impacto nas suas vi-
2016, na rea do tnis? das. Apostmos em duas activaes baseadas
A estratgia de 2016 foi muito eficaz, de na experimentao, dirigidas aos mais jo-
tal forma que o enquadramento dado em 2017 vens, uma relacionada com o meupostal, em
foi de reforo do que foi bem feito. Estivemos que era possvel criar um postal, no momen-
no Estoril Open por ser um evento muito bem to, com os prprios clientes a interagir com a
organizado, de excelncia e porque percebe- modalidade, numa fotografia que podiam ti-
mos que a que esto as pessoas com quem rar com uma raqueta na mo e um fundo a re-
queremos estar, muitos dos nossos clientes produzir o interior de um court de tnis. As-
empresariais, acima de tudo. Isto no signi- sim, era possvel enviarem logo desde ali um
fica que este espao s dedicado a contac- postal a quem quisessem, mostrando como
tos de alto nvel, com grandes empresas. Pelo estavam dentro do jogo. Investimos forte-
contrrio, a nossa presena com um stand mente na divulgao do servio CTT e-segue,
aberto e disponvel para todos refora a nossa que permite a qualquer um de ns alterar
vontade de estar junto das pessoas, sejam elas os dados de recepo da sua encomenda, de
pequenos empresrios ou clientes individuais acordo com a sua convenincia. Este mais
dos CTT. um exemplo de como os CTT esto a apro-
veitar as ltimas vanguardas tecnolgicas e
De que forma estiveram os CTT presen- a inovar de maneira a satisfazer um perfil de
tes no evento? clientes que tem expectativas muito altas.
Estivemos presentes com dois tipos de
activao, uma dedicada aos clientes indi- E na vertente Business-to-Business?
viduais e outra focada nos grandes clientes Estivemos presentes no espao VIP, para
empresariais que procuram a nossa oferta o estabelecimento de contactos empresariais.
dedicada no Business-to-Business (B2B). Em Sabemos que o Estoril Open atrai alguns dos
relao aos clientes particulares, tivemos players e dos decisores mais importantes de

/ C T T //
Isso faz com que este seja tambm um espao

de partilha de contactos, de sinergias entre
reas, de conhecimentos e de estabelecimen-
to de relaes que, depois, se concretizam em
ligaes mais fortes entre diferentes equipas
dos CTT, com diferentes valncias. Muitas ve-
zes, o valor destas interaces desprezado,
uma vez que acaba por ser intangvel, mas a
Comunicao Interna, que um dos departa-
mentos centrais da nossa rea de Marca e Co-
municao, sai enormemente reforada com
este tipo de relaes.
Para alm dos eventos internos, os CTT

associam-se tambm a iniciativas de soli-
dariedade, cujas receitas revertem para
causas sociais...
Estas actividades, que apoiamos no m-
bito da nossa responsabilidade social, obe-
decem a uma mecnica que permite juntar
competio, diverso e solidariedade. Exis-
tem mesmo torneios em que so associados,
de forma simblica, os resultados das duplas
de jogadores a parte das receitas recebidas
por cada causa. Esta uma forma de reforar
o engagement com os objectivos solidrios
Portugal e os dos CTT no foram excepo, dos torneios sem pr em questo, obviamen-
com a presena constante de representantes te, o apoio que devido a cada causa.
do rgo mais importante da empresa, a sua
administrao, acompanhada da liderana da De que forma o apoio a estas modalida-
nossa equipa comercial e de relaes pbli- des tem contribudo para o posicionamento
cas. um espao de reforo de relaes e de da marca?
negcio por excelncia, algo que tem vindo a O apoio ao desporto ajuda a posicionar
ter reflexos directos na nossa actividade co- e fazer algo muito preciso: rejuvenescer a
mercial, ano aps ano. marca. Os CTT esto presentes em Portugal,
enquanto actividade organizada e regula-
Que resultados foram obtidos com a mentada, h quase 500 anos e, como tal, no
presena neste evento? existe qualquer problema de awareness da
um momento para estarmos prximos nossa marca. Este um dos nossos maiores
das pessoas que amam este tipo de desporto, capitais e, para o reforar, numa perspectiva
que uma modalidade eminentemente indi- de mdio e longo prazo, natural que tenha-
vidual, mas assente num trabalho de equipa. mos de olhar para as geraes futuras. Isso
este o aspecto acerca do tnis, e de todas as implica lembrar que, se os CTT existem h
modalidades de raquete, que penso ser a mais quase 500 anos, no porque ficaram para-
atractiva. Aqui no h um fenmeno de clu- dos durante todo esse tempo.
bismo, h um interesse genuno em cada jo-
gador. E seguir um jogador, uma figura com Quais os objectivos para este ano?
as suas imperfeies e as suas ambies, A nossa abordagem presena nestas
algo que torna estas modalidades nicas. modalidades muito pragmtica. Queremos
estar onde os nossos clientes esto porque
No ltimo ano, acerca da estratgia dos queremos posicionar a marca e, ao mesmo
CTT no padel, qual o balano da actuao tempo, criar condies para fechar negcios.
da marca? nestes termos muito precisos que avalia-
Em relao a essa modalidade, 2016 foi o mos a participao nos eventos e parece-nos,
ano da afirmao do grupo interno que pra- neste momento, que estes so instrumentos
tica a modalidade. um grupo muito hetero- de comunicao eficazes. uma avaliao
gneo que, ali, encontra uma paixo comum. que fazemos permanentemente.

Move-nos o seu prximo passo
E a vontade de nos adaptarmos aos seus imprevistos
CTT/CTTEXPRESSO/ CTT E-SEGUE/MOTOQUEIRO/2016-11/3

Move-nos a vontade de levar at si a sua encomenda.
Porque os imprevistos acontecem e por vezes temos de alterar
os planos ltima da hora, CTT e-segue d-lhe a possibilidade
de definir o dia, a hora e o local onde quer receber as suas
encomendas e fazer alteraes sempre que quiser, mesmo quando
vai a casa da sua me porque tem saudades.
Move-nos a capacidade de ultrapassar os imprevistos

e de melhorar o seu dia.
/ M I L L E N N I U M B C P //
Trs anos de sucesso

Foi em 2014 que o Millennium bcp rumou ao universo do tnis,
emprestando o nome ao Estoril Open, uma estratgia que tem
permitido ao banco estar em contacto com um target variado e,
em simultneo, reforar os valores da marca com o mesmo

A aposta nos desportos de raquetes do
Millennium bcp teve incio h trs anos,
quando assumiu o naming sponsor do Es-
toril Open, um patrocnio que, Paulo Santos
Silva, director de Comunicao Institucional
do Millennium bcp, visou garantir a perma-
nncia da prova em Portugal. O sucesso da
primeira edio potenciou a continuidade
do patrocnio nas edies seguintes. Todo o
impacto meditico do evento e a projeco da
marca Millennium tm um valor inquestio-
nvel e que suporta o esforo financeiro des-
pendido, refere o responsvel.
A edio de 2017 do Millennium Estoril
Open jogou-se entre os dias 29 de Abril e 7
de Maio, no Clube de Tnis do Estoril e o di-
rector de Comunicao Institucional faz um
balano positivo da prova. Esta edio do
Millennium Estoril Open foi um sucesso. Fo- Pablo Carreo Busta foi o vencedor da edio de 2017 do Millennium Estoril Open
ram nove dias de alta competio, com muito
interesse do pblico e com as cores da nossa
marca em grande destaque. Infelizmente, o
Joo Sousa, tenista apoiado pelo Millennium desta importncia, vinca o responsvel de
bcp, foi eliminado logo no incio, mas no Comunicao Institucional da marca.
desistiu de participar na animao do evento, Paulo Santos Silva refere ainda que o
com vrias sesses de autgrafos, entre ou- Millennium Estoril Open trata-se de um
tros momentos, recorda Paulo Santos Silva. evento muito apreciado em Portugal e no es-
Para alm de um evento desportivo, trangeiro. , alis, o nico desta qualidade
trata-se tambm de um momento em que o a decorrer no nosso Pas. Vm, inclusiva-
Millennium bcp convive com muitos dos mente, muitos estrangeiros assistir fisica-
seus clientes, proporcionando-lhes ex- mente a este torneio. O retorno tem vrios
perincias nicas, podendo participar no componentes, desde logo a visibilidade da
torneio e assistir a jogos de elevado nvel. nossa marca em Portugal e, sobretudo, nos
So ainda promovidas aces comerciais torneios internacionais, salienta.
orientadas, essencialmente, para os jovens Com esta estratgia, que visa reforar
com contrapartidas relacionadas com o tor- os valores de ambio, agilidade, moderni-
neio. Como habitual, um dos destaques do dade, proximidade, o Millennium bcp quer
Millennium bcp no evento o Best Seat reafirmar-se como lder natural no sector
um lugar privilegiado para vencedores de financeiro em Portugal. Um banco gil e
um concurso realizado pela marca. inovador, na vanguarda da transformao
Durante todo o torneio, assistiu-se pre- digital, preocupado com as necessidades dos
sena da Online Dance Company powered seus clientes e sempre com a ambio de os
by Millennium bcp, que ps todo o pblico servir melhor. Estamos a crescer em nmero
a danar e que, com espectculos dirios e de clientes em Portugal, mas queremos ainda
aulas interactivas, tornaram o torneio ainda mais!, conclui Paulo Santos Silva.
mais divertido, cheio de msica e dana. Foi
um verdadeiro sucesso, afirma o director Apoio de peso
de Comunicao Institucional.
O balano da parceria com o Estoril Open O Millennium bcp ainda patrocinador
bastante satisfatrio para o banco, espe- do tenista portugus Joo Sousa, que ocupa
cialmente devido aos resultados alcanados o lugar nmero 41 do ranking do ATP World
no ltimo ano. Em 2016, a nossa presena Tour. Com uma carreira nica no tnis na-
foi a melhor de sempre, proporcionando uma cional, um jovem talento, com uma atitude
visibilidade e notoriedade da marca ainda exemplar de trabalho srio e comprometido
melhores do que em anos anteriores. Porm, com a ambio de fazer sempre melhor. Es-
gostaramos que fosse dada uma maior co- tes so valores que apreciamos, refere Pau-
bertura, por parte dos media, a um evento lo Santos Silva, acrescentando ainda que o

/ M I L L E N N I U M B C P //
Millennium Estoril Open

E acrescenta: Sendo o Millennium bcp o
maior banco privado portugus, o nosso alvo
sempre a nossa base alargada de clientes, e
os potenciais clientes. Apoiar o desporto, em
vrias modalidades, uma belssima manei-
ra de chegar a um grupo diverso de famlias,
que ficam a conhecer melhor o banco e a sua
proposta de valor.
O director de Comunicao Institucio-
nal descreve a estratgia de comunicao no
tnis como moderna e atraente, assente no
Millennium Estoril Open e no apoio ao Joo
Sousa. Obviamente que, durante o torneio,
o enfoque no recinto e no pblico. Durante
o resto do ano, a comunicao mais diri-
gida, como a utilizao do Joo Sousa como
rosto do banco, explica Paulo Santos Silva.
O apoio ao tnis estratgico para o
Millennium bcp e no se esgota no torneio.
Durante todo o ano, a marca apoia uma srie
de iniciativas, promove o envolvimento dos
clientes e colaboradores. Alm disso, apoia
tambm o Clube de Tnis do Estoril.
Acerca da presena em outras modalida-
des de raquetes, como o padel, o Millennium
bcp organiza alguns torneios desta modali-
dade. No entanto, Paulo Santos Silva refere
que o patrocnio do banco centra-se no tnis,
sendo a presena da marca no padel apenas
marginal. Ainda sem revelar qual a percen-
tagem do oramento destinado a patrocnios
que o tnis arrecada, o responsvel de Comu-
nicao Institucional da marca refere que esta
a modalidade de maior enfoque na estrat-
gia de apoio do Millennium bcp ao desporto.
Trofu foi para Espanha
O tenista espanhol Pablo Carreo Bus-

tenista marca tambm presena em eventos ta foi o vencedor da edio de 2017 do
internos do banco. Sendo o melhor jogador Millennium Estoril Open, ao vencer Gilles
de sempre em Portugal, o Joo tem muita vi- Muller, do Luxemburgo, na final, em dois
sibilidade e consideramos que, com os valo- sets. Semifinalista em 2012 e em 2015, Pablo
res que representa, um ptimo embaixador Carreo Busta vence assim o trofu que havia
para a marca Millennium. perdido na final de 2016, quando foi derrota-
Paulo Santos Silva refere que o apoio ao do pelo compatriota Nicolas Almagro.
tnis tem permitido associar marca va- J em pares, a vitria coube ao norte-
lores de referncia, como o dinamismo, a -americano Ryan Harrison e ao neozelands
proximidade e a resilincia. O Millennium Michael Venus, que derrotaram os espanhis
Estoril Open e, paralelamente, o patrocnio David Marrero e Tommy Robredo.
do Joo Sousa oferecem uma oportunidade
nica de proximidade e partilha junto dos
nossos clientes e potenciais clientes, com
uma semana de contacto intenso, tanto no
prprio recinto do torneio, como a sua pre-
sena na televiso e restantes media, expli-
ca o director de Comunicao Institucional.

/ L I S B O A R A C K E T C E N T R E //
Dinamizar o desporto
de raquete
Tnis, padel e squash so as trs modalidades
que podem ser praticadas no Lisboa Racket
Centre. Um centro que tem vindo a crescer
em oferta e servios, acompanhando
tendncias e procura

Desde 1992 que o Lisboa Racket Centre
tem vindo a ter um papel dinmico no de-
senvolvimento das modalidades de tnis,
padel e squash. Apostamos cada vez mais
em provas de elevado reconhecimento, que
permitem trazer ao pblico os melhores jo-
gadores e performances em cada uma das
modalidades e continuamos a promover to-
dos os anos, com dedicao e profissionalis-
mo, o crescimento de novos atletas e prati-
cantes, declaram Filipa Figuinha e Joana
Mirante, a dupla que est frente da Direc-
o de Marketing e Comunicao do Lisboa
Racket Centre, um clube que tem hoje, mais
de 500 alunos inscritos.
O Lisboa Racket Centre promove a prti-

ca de trs desportos de raquetes: tnis, pa-
del e squash. Quando e em que contexto
que o clube entrou em cada uma destas mo-
dalidades? E qual era o estgio de desenvol-
vimento de cada uma em Portugal?
O nosso clube foi inaugurado em 1992 e
j h 25 anos que o seu fundador teve a vi-
so de o construir com as trs modalidades! muitos pais que encontram no LRC a soluo
Na altura, o tnis e o squash j tinham mui- para as festas de aniversrio e para as frias
tos praticantes, por isso existiam nove cam- desportivas dos seus filhos.
pos de tnis, como at hoje, e trs campos de
squash, que, hoje em dia, passaram a cinco. Quantos alunos esto inscritos na esco-
Na altura, no se falava praticamente em pa- la do Lisboa Racket Centre e como se repar-
del em Portugal, apesar de a modalidade j tem pelas trs modalidades? Qual a modali-
ser um grande sucesso em Espanha, mas foi dade que mais tem crescido?
construdo um court! Actualmente conta- Temos mais de 500 alunos inscritos nas
mos com cinco courts. nossas escolas, considerando a escola juvenil
e de adultos. O padel, em termos de merca-
Quais os servios que o Lisboa Racket do, efectivamente uma modalidade em as-
Centre coloca disposio dos seus clien- censo em Portugal.
tes e que lhe permitem diferenciar-se de
espaos semelhantes? Qual o perfil dos alunos? E como varia
No existem muitos espaos em Lisboa esse perfil consoante a modalidade?
que tenham o conceito de clube que nos ca- Na escola juvenil procuramos acom-
racteriza e ainda o privilgio de estarmos panhar a evoluo dos nossos alunos e, de
rodeados por espaos verdes, que fazem que acordo com os seus objectivos e potencial,
quem c esteja se esquea que est no centro encaminh-los num percurso que comea
de Lisboa! Os nossos clientes, para alm das na iniciao e pode ir at competio. Na
trs modalidades de raquete, podem utilizar escola de adultos, a outra escala, acontece o
o ginsio, com uma aposta clara nos treinos mesmo: temos alunos que ainda esto a dar os
personalizados, a nossa piscina descoberta, primeiros passos na modalidade e outros que
que abre a poca balnear assim que o tempo j jogam e gostam de participar em torneios,
comea a aquecer, e o nosso restaurante, com tendo a escola sido preparada para esse efeito.
uma oferta diria de almoos com risotos e
saladas, entre outras opes, e ainda com a Com que entidades e marcas (de equi-
possibilidade de marcao prvia para even- pamentos, por exemplo) tm parcerias e em
tos de grupo. que reas?
Para alm disto, temos muitas empresas Temos vrias parcerias e estamos sempre
que nos procuram para a organizao de tor- em constante update. A Lotto e a Dunlop so
neios, clnicas ou aces de teambuilding e dois exemplos.

/ L I S B O A R A C K E T C E N T R E //
dalidades em questo? H alguma novida-

de, a este nvel, a apresentar?
Sim, temos vrias novidades! J recebe-
mos em Abril o Campeonato Europeu Sub
19, uma das maiores provas internacionais
do squash e, logo de seguida, o Campeona-
to Nacional de Juniores e Veteranos. No t-
nis tivemos mais um ITF Future Masculino, o
Cascais Next Gen, uma etapa de um conjunto
de quatro torneios que premiaram o melhor
jogador portugus com um wild card para
o Millennium Estoril Open. Na nossa agen-
da, que pode ser consultada no nosso site em
www.lrc.pt, temos ainda uma lista consi-
dervel de torneios at ao final do ano, para
quem quiser vir assistir. No padel, nos dias 9,
10 e 11 de Junho vamos ter mais uma prova
5000 do Circuito da FPP e em Outubro va-
mos organizar o Campeonato Nacional.
O Lisboa Racket Centre patrocina algum

atleta portugus de desportos de raquetes?
No padel patrocinamos o nosso atleta
e tambm treinador Diogo Schaefer, 4. do
ranking nacional da FPP, e no squash o nos-
so atleta e tambm treinador Rui Cruz, 2. do
ranking nacional da FNS (Federao Nacio-
nal de Squash).
Que papel que o Lisboa Racket Centre

tem assumido no desenvolvimento do tnis,
padel e squash em Portugal?
Temos tido um papel bastante dinmico
Que provas oficiais (nacionais e interno desenvolvimento das trs modalidades.
nacionais) que o Lisboa Racket Centre Apostamos cada vez mais em provas de ele-
acolheu no ano passado? E qual o retorno vado reconhecimento, que permitem trazer
que trouxeram? ao pblico os melhores jogadores e as me-
Temos sempre mais de 10 torneios ofi- lhores performances em cada uma das mo-
ciais da Federao Portuguesa de Tnis a dalidades e continuamos a promover todos
decorrerem no nosso clube. No entanto, no os anos, com dedicao e profissionalismo, o
ano passado, alm destes, organizmos dois crescimento de novos atletas e praticantes.
torneios ITF Future (International Tennis
Federation), um masculino e outro feminino,
que so provas internacionais que renem as
futuras estrelas do tnis mundial!
No padel organizmos uma prova 5000
do circuito da Federao Portuguesa de Pa-
del. E no squash, h dois anos, recebemos o
Campeonato Europeu Sub 15/17. Todas estas
provas foram desafios a que nos propusemos,
pela sua dimenso, pela logstica envolvida,
bem como pelas expectativas de crescimen-
to que vamos estabelecendo com o conheci-
mento adquirido de prova para prova.
Este ano, que provas que o clube aco-

lheu ou que ir ainda acolher, nas trs mo-

SEGUROS

/ C AD ER N O ESPECIAL // S EG U R O S /
/ B R E V E S //
Lusitania Seguros
com novo director
de Marketing
e Inovao
Antnio Carlos Carvalho foi
nomeado director de Marketing
e Inovao da Lusitnia Segu-
ros, seguradora 100% nacional
integrada no grupo Montepio.
Licenciado em Gesto de Em- Generali inaugura
presas e com uma especiali- instalaes em Viseu
zao em Gesto Comercial,
iniciou o seu percurso profissional h 20 anos, na Com o objectivo de reforar a sua presena
Lusitania, tendo sido responsvel pela dinamiza- na regio Centro e cimentar a sua posio de
o de redes durante os primeiros nove anos, pas- liderana no servio ao cliente em Portugal.
sando depois pelo planeamento comercial e depois A delegao da companhia de seguros fica agora
pela rea de desenvolvimento de produtos. disponvel na Avenida Europa, lote 128,
Focado nas tendncias que ditam as interaces e vai servir todo o distrito de Viseu.
das companhias de seguros com os clientes, rede A abertura desta delegao mais um passo no
de distribuio e desenvolvimento de produ- cumprimento da estratgia de desenvolvimento
to, o profissional de 42 anos assume, agora, a da Generali, focada na proximidade com os
responsabilidade de liderar a equipa de marketing clientes e que tem levado a empresa a reforar
e inovao. a sua presena geogrfica no Pas.
Liliana Silva Cerqueira Nova campanha: Acorde para

assume direco a vida e mude o seguro
de Recursos Humanos da MDS
Maria e Rui, acordem para a vida e mudem
A nova directora de Recursos Humanos tem como o seguro de vida do crdito habitao para
misso potenciar o capital humano e desenvolver a LOGO. Este o mote da mais recente campa-
as polticas de Recursos Humanos do grupo em nha da marca digital de seguros, que est no ar
Portugal, bem como apoiar as operaes desde 17 de Abril, em vrias rdios nacionais.
em Angola e Moambique da MDS, multinacional Liberdade para mudar, poupana, facilidade e
portuguesa lder em consultoria de seguros rapidez so as mensagens-chave desta campa-
e risco. licenciada em Psicologia pela nha, que comeou na imprensa escrita, envolveu
Universidade do Minho e ps-graduada em Gesto branded content e passa tambm pela rdio.
Estratgica de Recursos Humanos pela APG e em Mude porque nada o impede, mude para ter
Psicoterapias Cognitivo-Comportamentais pela um seguro mais barato, mude para poupar
CRIAP, possuindo ainda o Programa Avanado de e mude porque mudar simples so algumas
Gesto de Pessoas da ANJE. das ideias em destaque.

Sector segurador
com sede de inovao
A Michael Page, empresa de Recrutamento e
Tranquilidade renova Seleco, revela as tendncias do sector segurador por-
distino internacional tugus focado na inovao. Prova de que as seguradoras
esto a recrutar fora do sector o facto de, em 2016,
Foi considerada a marca seguradora portuguesa 40% dos processos de recrutamento se terem destinado
com a melhor relao qualidade-preo, de a preencher reas no tcnicas, como as de TI (15%) e de
acordo com os Best Buy Awards 2017/2018, Consultoria (25%). Apenas as reas tcnicas continuam
atribudos pela ICERTIAS (International Certification a apostar exclusivamente em profissionais do sector
Association GmbH), enquanto Marca de Seguros segurador. As novas funes do sector represen-
n. 1 para a Melhor Relao Qualidade-Preo taram 37% dos processos de recrutamento
em Portugal. realizados pela Michael Page Insurance, em
A Tranquilidade junta este prmio, que j tinha 2016, e esto a criar novas posies
ganho na edio anterior, Escolha dos como Gestor de Inovao e Gestor
Profissionais (ConsumerChoice), Marca de de Novos Projectos.
Excelncia (Superbrands) e Melhor Grande
Seguradora No Vida (Exame).
/ D E B A T E //
Uma nova realidade

H quem defenda que dentro de 15 anos, 30 a 40% do Os desafios no param de aumentar no
sector. Qual o caminho dos seguros face a
mercado segurador vai desaparecer. Em compensao esta nova realidade automvel? Vai deixar de
ser a ncora dos seguros? O que vai trazer a
iro surgir novos negcios, hbitos e competncias renovao de geraes ao sector? Como deve
ser tratado o tema da tecnologia? Segurado-
grandes desafios vo marcar o sector. O caminho, esse, ras ou prestadoras de servios: qual o mais
indicado? Que espao tero as seguradoras
o da transformao! para vender seguros neste novo ecossistema?
Como se identificam negcios complemen-
tares ao sector? Vo mudar as competncias
exigidas aos colaboradores da rea? Estas fo-
TitiAna Amorim Barroso Pedro Simes ram algumas questes debatidas no peque-
no-almoo no Hotel Dom Pedro, em Lisboa.

volta da mesa estava mais de 70% do
mercado e o top 5 nacional, ou seja, as em-
presas que esto a colocar os seguros noutro
patamar e os impulsionadores do Employer
Branding do sector. Estiveram presentes:
Cristina Brando (Tranquilidade), Ins Si-
mes (Ageas), Maria Rodrigues (Allianz), Ro-
drigo Esteves (Liberty), Sandra Santos (Via
Directa), Srgio Carvalho (Fidelidade) e Sr-
gio Miranda (Popular, Eurovida).
Seguro automvel e actividades paralelas
Inicia-se o debate com a seguinte ques-

to: Como que os seguros, face realidade
que se est a impor no ramo automvel, se
vo posicionar na taxao do sharing?
O automvel j representou muito nas
carteiras seguradoras, mas temos de pensar
que vai ser diferente. O seu peso vai ser cada
vez menor, asseguram os presentes. No
deixando de garantir que este um tema que
est inclusivamente a ser analisado, ainda po. Dentro de 15 anos, 30 a 40% do mercado
que defendam que o mercado portugus no vai desaparecer. Por vrios motivos, desde a Tendncias:
se depara ainda com esta realidade. Sabe- reduo de prmios por cada carro reduo
mos que uma preocupao e que vai chegar de carros, os utilizadores so cada vez menos. 30 a 40% do mercado vai desaparecer
muito rapidamente. Mas o mercado portu- Em compensao vo aparecer novos neg- Foco nas reas estratgicas: sade,
gus ainda no est neste patamar, argu- cios nomeadamente: as empresas de frotas. vida risco
mentam. Sim, no estamos, mas essa refle- Portanto no vamos passar de carros robs Reinveno do ramo automvel (deixa de
xo est a ser a feita. H factos que apontam de um dia para o outro, grande parte da mo- ser a ncora do sector)
que no daqui a cem anos, reagem na sala. bilidade vai ser prestada por empresas com Concentrao em actividades paralelas:
Ainda assim h questes importantes que servios nesta rea. Diria que haver uma verticalizao do sector
devem ser colocadas: Como que vai ser tra- compensao do segmento particular com o Diversificao
balhado o ramo Automvel? E possvel com- segmento empresarial, isso ser uma primei- Sentido de posse vai alterar-se: passagem
pensar este ramo? Quais so as tendncias: ra consequncia. Agora a curto mdio pra- de comprador para utilizador, provocado
conduo autnoma, sharing? zo, 30/ 40 anos a ncora dos nossos seguros pela renovao das geraes
Acho que h j mais de 20 anos que se no ser o automvel. E as seguradoras j se
fala das reas alternativas e o sector continua aperceberam disso e basta ver no que se in-
a viver do automvel..., aponta um dos in- veste em publicidade nesta rea, no nada
tervenientes. Outro refere que: a preocupa- parecido h 7 ou 9 anos. Outro drive que
o, agora, est cada vez mais focada na sade obviamente com a tecnologia o risco vai ter
e vida risco. Estas so as reas estratgicas. tendncia a diminuir e se o risco diminui os
Mas isto no de hoje. O automvel conti- prmios tambm vo ter tendncia a redu-
nua a ter peso. Acho que o driver aqui a zir. H portanto estes dois movimentos que
renovao de geraes. Quando as novas ge- tm de ser tidos em linha de conta. E as novas
raes forem compradoras vai ser tudo dife- geraes de consumidores podero acelerar
rente, para j o sentido de posse totalmen- muito este processo. E este o ponto princi-
te diferente. Eles no so compradores, so pal, sublinham.
utilizadores. No querem ser proprietrios, H ainda o tema tecnologia no que diz
chamam a ateno. Sim, mas eles compram respeito substituio do parque automvel.
servios, querem ter s 9h da manh um Mas isto vai demorar, os carros com tecnolo-
carro para ir por exemplo a Braga. E o carro gia ainda so muito caros e so topo de gama,
tem de ter seguro, pneus novos e via verde, por isso no vai existir para j uma massifi-
acrescentam os especialistas presentes. cao. E entretanto temos carros no mercado
Falam inclusivamente que no futuro ha- que no vo desaparecer e ningum lhes vai
ver um carro por casa ou mesmo nenhum. incluir tecnologia. Acho que o grande tema
E no sei se vai demorar assim tanto tem- ser o peso do sector automvel nos seguros,

/ D E B A T E //
cional, sublinham. Estamos todos atentos,

no mercado portugus as coisas esto a che-
gar de forma mais lenta, mas j vo apare-
cendo as plataformas de partilha de carro.
uma questo de tempo. E geracionalmente vai
mudar muito. Isto vai ter consequncias no
nosso sector, vaticinam os intervenientes.
O que acabou por nos levar a outro ponto
do debate: a distribuio.
Quem trabalha connosco, distribuido-
res e parceiros, vai ter de diversificar para
outras reas: sade, vida, acidentes pessoais.
E isto uma coisa que tem de comear agora e
no daqui a muitos anos.
E que passos que esto a ser dados neste
sentido? Nas directas, esta uma preocupa-
o enorme. Temos ido ao encontro da diver-
sificao e alavancar o mais possvel outros
ramos, nomeadamente o da sade e do mul-
tirrisco, para no estarmos to dependentes
do automvel. J temos directas a entrar em
vida, antes era casa, carro e sade. Mesmo as
directas tm de diversificar, acrescenta.
de forma directa enquanto risco. Isto abre- Drivers para 2017

-nos uma oportunidade muito grande. Na
nossa seguradora no queremos ser uma se- Os quatro drivers apontados para 2017
guradora que vende risco, queremos ser uma num pequeno-almoo debate recente foram a
prestadora de servios. Portanto o tema da solvncia, a concentrao do mercado, a re-
mobilidade uma oportunidade, no uma cuperao de rentabilidade e a tecnologia.
ameaa, o deixarmos de ser vistos como ven- A solvncia uma realidade incontor-
dedores de risco para os acidentes e poder- nvel, j no tema. Os outros mantm-se
mos ser vistos como quem presta assistncia, como relevantes. Acrescentaria o consumi-
d garantia, faz manuteno e apoia na aqui- dor, a experincia do cliente. Substituiria a
sio e venda, afirmam os especialistas. solvncia pelo cliente, fazem notar.
E no s no automvel, por exemplo O ano de 2016 foi de ensaio, o test dri-
na casa, deixarmos de ser os vendedores de ve da solvncia, a regulao no estava ainda
seguros para podermos vender tecnologia, em vigor, mas j se sabiam as regras e vamos
servios de segurana, ou seja, as casas inte- ver como o mercado se comporta. Em 2017
ligentes. As tais actividades paralelas que se- a estrada j est aberta e todos de bilhete na
ro cada vez mais importantes. Acho que no mo, chamam a ateno. Acrescentando, e
futuro sero cruciais, enquanto seguradoras tem consequncias nos outros pontos, a ren-
esta ser a menor parte da nossa actividade e tabilidade e a concentrao esto muito liga-
a maior as tais actividades: as oficinas, as as- dos com este tema da legislao da solvncia.
sistncias, os hospitais, numa lgica de ver- Algumas coisas no teriam acontecido e ou-
ticalizao do negcio. Porque entre as tele- tras provavelmente iro acontecer ligadas ao
comunicaes e as marcas de automveis que tema da solvncia, porque h uma presso
espao que as seguradoras tm para vender enorme de consumo de capital e consequen-
um seguro nesse novo ecossistema? Temos de temente nos resultados.
fazer um caminho um bocado inverso, verti- Outra questo trazida a debate foi o n-
As grandes companhias calizando, apontam. mero de companhias seguradoras existen-
mundiais da rea esto a investir As grandes companhias mundiais da tes no mercado portugus. Em 2015, foram
e a criar fundos para identificar rea esto a investir e a criar fundos para contabilizadas 79 companhias, de acordo
negcios que so complementares identificar negcios que so complementares com a Associao Portuguesa de Segurado-
nossa oferta, para procurar nossa oferta, para procurar oportunidades res. Consideram que h muitas companhias?
oportunidades em startups em startups. importante, at nos meios de H muitas licenas. Em Portugal, este ano
pagamento, que venham romper com o tradi- existem 82 companhias, na realidade so 12

ou 15 as que compem 98% do mercado, su-
blinham os especialistas.
Se formos ver o volume de prmios
das top 5 ou top 10, a fatia cada vez maior.
O mercado est estagnado, em 12 anos no
cresceu rigorosamente nada em valor. Mas h
mais aplices. O crescimento est relaciona-
do com a actualizao tarifria do que com
novos negcios.
questo: este ano de recuperao de
rentabilidade? So unnimes. Estamos a fa-
zer por isso. Mas tambm de conteno
de custos, com reestruturaes de pessoas, e
acho que isto vai continuar, com concentra-
es e ganhos de escala, afirmam.
Este ainda um sector composto por
companhias com estruturas muito grandes e
pesadas, com edifcios repletos de pessoas?
No h a cultura de se trabalhar fora do
escritrio. Quando se prope a algum fazer
teletrabalho, os colaboradores estranham,
acham que partida porque podem ser des-
pedidos. As pessoas querem ainda conviver, formao permanente. E de uma forma ge-
almoar em equipa. No entendem o conceito neralizada as companhias apostam muito na 4 grandes drivers apontados
de teletrabalho, interpretam como flexibili- renovao e em formao, observam. Hoje para 2017
dade no trabalho, ou seja, tenho o filho doen- fala-se muito em novas competncias, voltou
te posso faltar, mas tenho o meu lugar fsico a ser um sector apetecvel para os jovens e no Foco no cliente;
no escritrio garantido, respondem. s, para quadros competentes e experientes Concentrao do mercado;
Mas acho que nos seguros temos uma no sector. O Employer Branding. Os estu- Recuperao de rentabilidade;
oportunidade inigualvel, devido s nossas dantes querem perceber deste sector, o que Aposta na Tecnologia.
caractersticas: a distribuio geogrfica das inverteu com o da banca. Quando conhecem
companhias, o modelo de distribuio dos como o negcio funciona, as pessoas gostam
prprios distribuidores, 1/3 dos nossos co- e sentem orgulho em trabalhar numa segura-
laboradores est fora do escritrio, no tem dora, asseguram os especialistas.
um posto de trabalho fixo e passa mais tem-
po fora a visitar agentes, parceiros e grandes Caminhos renovados
clientes. Agora a nossa realidade da estrutura
de suporte tem muitas pessoas e fixas, ob- A renovao de geraes no canal de me-
servam os intervenientes. diao e a digitalizao tm trazido mudan-
Acredito que o nosso negcio passa pelo as ao sector.
aspecto relacional e de confiana. difcil 86% dos seguros vendem-se pelo canal
quebrar tudo isto, mas vamos acabar por ti- tradicional e tem havido nos ltimos anos,
rar pessoas de trs da mquina para a frente. conta da crise, segundas geraes a olhar
Falmos aqui dos grandes desafios de vender para este sector e a dinamiz-lo e a reestru-
outro tipo de seguros, j que alguns seguros turar as organizaes. Antes frente das me-
vo deixar de ser obrigatrios e vo dificul- diadoras, a maioria no tinha formao em
tar-nos a vida, no sentido de que vamos pre- Gesto, nem Marketing, nem Economia, hoje
cisar de uma fora de vendas maiores, com j tm, o profissionalismo na mediao to-
aconselhamento e isto vai levar a que as pes- talmente diferente. A abordagem ao cliente
soas mudem de stio e vai atrair pessoas com diferente, tambm. O agente um profissio-
novas competncias. nal altamente qualificado, tecnologicamente
Ou seja, as reas vo mudar, bem como evoludo, sustentam.
as pessoas? Vai existir um reformular das Este efeito da aco tecnolgica nos
competncias? Isto um pensamento gene- distribuidores fundamental. Tivemos um
ralizado? Este tambm um sector muito evento, onde tnhamos vrias formas de en-
regulamentado. E por isso no acho que este- trada, uma delas era atravs de uma app. A
ja envelhecido. Tem equipas muito jovens em expectativa de utilizao era de 60%, mas

/ D E B A T E //
ltimos dois anos, o digital significativo,

em media representa 30 a 40%, se falarmos
em investimentos de marketing j ultrapassa
os 50%. Tem de ser, porque se no no temos
capacidade de resposta ao que se vai passar
daqui a 10 anos, vaticinam.
A nossa comunicao muito direccio-
nada, muito tctica. Tirando campanhas
institucionais que so multimeios, confes-
sam os intervenientes.
A nossa marca muito recente, nes-
ta fase ainda trabalhamos muito em mul-
timeios. Apesar da notoriedade estar a ser
muito positiva. No nosso caso ainda um de-
safio. Estamos a investir no digital, mas ainda
no deixmos a rdio nem a televiso, par-
tilham. Obviamente que o digital tem um
papel muito importante. Mas este ano de
reorganizao, acrescentam.
Tambm acaba por haver uma inverso,
o offline est a ficar barato e o digital est a
ficar caro. No tardar o dia em que temos
ofertas de canais de televiso a preos incr-
veis. Isto no vai ser extremado, porque vai
ultrapassou os 90%, por isso est j a haver haver a procura versus oferta, vai ser muito
grandes transformaes, contam. competitivo, vai haver valor em estar na rdio
Uma das maiores barreiras introduo e na televiso. Aqui h uma inverso clara. E
tecnolgica no sector era a distribuio e t- chegar um dia em que o digital estar muito
nhamos de andar ao seu ritmo. A legislao caro. carssimo estar no digital, com valor.
que a vem positiva, vai tornar ainda mais E dura muito pouco tempo, asseguram.
profissional a actividade de mediao e vai E chamam a ateno para uma ltima
acelerar muito o que falmos aqui, lembram. questo: a nossa indstria ainda vive mui-
Temos um exemplo fantstico com a to da segurana. Tem uma quantidade de in-
rede de distribuio nas redes sociais. Mu- formao dos clientes, mas depois no temos
dmos a estratgia h dois anos, comemos informao relevante, nem um nmero de te-
com a vertente corporativa e alargmos rede lefone nem um email.
de distribuio, demos formao durante uma meia verdade, temos muita infor-
muito tempo e neste momento j evolumos mao tcnica de gesto de risco, depois co-
para venda atravs das redes sociais e so eles nhecemos muito pouco o cliente. O tema dos
que andam atrs de ns porque querem con- contactos bvio, mas dizer claramente se o
tedos. So os mediadores que tm uma pgi- cliente da Gerao X ou Y, tem preferncia
na no Facebook, referem. pelo canal A ou B H aqui um conjunto de
O tema da comunicao e da publicidade desafios para esta nova economia no sector
tambm tem ganho um novo posicionamento segurador, que complementar a informao
no sector segurador. tcnica que temos. s vezes abundante e no
Procurar a melhor forma de colocar o a sabemos utilizar, e depois ainda falamos
contedo no stio certo. Se queremos alcance numa linguagem pouco comum.
e chegar a muita gente temos de sacrificar a Sim, h ainda algum conservadorismo.
segmentao, se quisermos ser muito direc- O grau de exposio das empresas segurado-
cionados em termos do alvo diferente. ras ainda muito menor quando comparada
Acredito que o nosso negcio Vimos de um modelo e de um mercado com outros sectores.
passa pelo aspecto relacional e de mais tradicional, em que apostvamos mais No Reino Unido as marcas so comple-
confiana. difcil quebrar tudo numa comunicao de massa, mas hoje em tamente irrelevantes, a distribuio feita
isto, mas vamos acabar por tirar dia estamos a diversificar e queremos gerar pelos agregadores. Em Portugal a marca tem
pessoas de trs da mquina para oportunidades de negcio. Comunicar um peso porque uma questo de confiana,
a frente mesmo formato para todos no serve e esta- concluem referindo-se reputao das com-
mos a diversificar muito o investimento. Nos panhias de seguros no mercado.

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Uma associao
dinmica e gil
Reforar a misso da APS na representao institucional
do sector perante a sociedade, procurando uma maior
aproximao junto das famlias e das empresas
como um sector fundamental para o bem-estar
e sustentabilidade. Este um dos focos de Jos Galamba
de Oliveira, presidente da APS
Esteve 31 anos no grupo Accenture, onde associao. Neste sentido, foi j implementa-
acompanhou de perto o sector financeiro e da uma srie de alteraes orgnica interna
agora est na presidncia da APS Associao da APS, reforadas as capacidades na rea da
Portuguesa de Seguradores desde Setembro, Comunicao e Relaes Pblicas e definido
um sector em profunda transformao. um plano de aco alicerado em cinco gran-
A associao empresarial representa- des linhas de orientao estratgica - po-
tiva do sector segurador desenvolveu re- tenciar mais mercado, aumentar a eficincia
centemente um plano estratgico para os do sector, melhorar a eficincia interna dos
prximos anos. Em entrevista Marketeer processos de suporte ao negcio, aumentar a
Seguros, Jos Galamba de Oliveira analisa o qualidade e percepo do risco e proteger se-
sector, fala-nos do plano Construir a Viso guradores e clientes de ms prticas.
APS 2025, do rumo que quer dar associa-
o, dos objectivos principais do mandato, Que rumo quer dar APS?
de tendncias, entre outros temas. Reforar a misso da APS na representa-
o institucional do sector perante a socie-
O que para si a APS? dade, procurando uma maior aproximao
uma associao empresarial represen- junto das famlias e das empresas, como um
tativa do sector segurador, que conta como sector fundamental para o bem-estar das fa-
seus associados a quase totalidade das com- mlias e para a sustentabilidade das empre-
panhias de seguros a operar em Portugal. sas. Isto significa uma associao dinmica
uma associao que, ao longo dos anos, e gil, antecipando as tendncias futuras em
ganhou prestgio e credibilidade enquanto termos das expectativas das empresas e con-
representante do sector perante a socieda- sumidores, dos impactos da digitalizao da
de em geral, procurando promover posies economia e do enquadramento regulatrio
alinhadas com os seus associados em temas em permanente evoluo, e promovendo f-
do interesse de todos, produzindo informa- runs de discusso com os vrios stakeholders,
o estatstica e sectorial, elaborando estudos no sentido de identificar as melhores prticas
econmicos e sobre a indstria seguradora, e solues para os desafios que o sector e a so-
e operando servios partilhados inter-segu- ciedade enfrentam.
radoras, sempre com particular ateno s
fronteiras impostas pela concorrncia, confi- Quais so os objectivos principais do
dencialidade e privacidade de dados. seu mandato? Uma associao dinmica e gil,
Definimos dois objectivos principais para antecipando as tendncias futuras
O que lhe tem merecido mais ateno na o trinio corrente: o primeiro, dar maior visi- em termos das expectativas das
presidncia da APS? bilidade importncia da actividade segura- empresas e consumidores, dos
A associao desenvolveu recentemente dora, quer para as pessoas, para as empresas, impactos da digitalizao da eco-
um plano estratgico para os prximos anos, quer para a economia em geral; como segun- nomia e do enquadramento regu-
Construir a Viso APS 2025, que contou do objectivo, criar condies para a recupe- latrio em permanente evoluo,
com o envolvimento da maioria dos associa- rao da rentabilidade do sector, condio e promovendo fruns de discusso
dos. na implementao deste plano que te- imprescindvel para a sua sustentabilidade com os vrios stakeholders.
mos dedicado a nossa ateno e os recursos da futura e, tambm, para que mantenha a sua

sempre os seus compromissos. Ao longo de

2016, o sector melhorou os requisitos de ca-
pital de solvncia (SCR) e de capital mnimo
(MCR), o que, de facto, indicia uma gesto
slida e focada na sustentabilidade do neg-
cio. Em termos de produo anual, o sector
representa 6% do PIB, cerca de 11 mil milhes
de euros em 2016, um decrscimo de 14% face
a 2015. Mas, no ltimo trimestre de 2016 e,
sobretudo, no incio de 2017, j notmos uma
inverso desta tendncia. A produo de se-
guros No Vida cresceu nos primeiros dois
meses do ano mais de 5%, em termos reais,
muito impulsionada por trs ramos: aciden-
tes de trabalho; automvel e os seguros de
FOTO 1 sade tambm aumentaram, a acompanhar
a recuperao da economia. Os PPR tm tido,
igualmente, um crescimento assinalvel nes-
te incio de ano. Em termos de imagem, o sec-
tor tem tido um desempenho muito positivo.
As seguradoras continuam a liderar o ndice
Nacional de Satisfao do Cliente no segmen-
to relativo ao sector financeiro, importando
aqui realar a consistncia deste resultado ao
longo do tempo, em todas as vertentes ana-
lisadas, e que fruto de uma preocupao
constante das seguradoras em prestar um
servio de maior qualidade aos seus clientes.
capacidade de investimento. Queremos que O investimento humano em formao, em
o sector continue a posicionar-se como ele- informao, em aces de literacia financeira
mento estruturante para o desenvolvimen- e em tecnologia tem sido muito significativo e
to econmico em Portugal, desempenhando o resultado est vista.
um papel fundamental na proteco de riscos
junto dos agentes econmicos. Que alteraes tem vindo a constatar?
Constato, sobretudo, uma enorme capa-
Que vitrias sente que j alcanou? cidade de adaptao e reaco das empresas
Mais do que salientar vitrias, julgo que de seguros que operam no mercado portu-
mais importante destacar o caminho que gus a vrias mudanas em simultneo. Por
estamos a percorrer em conjunto com os um lado, h novas exigncias organizacio-
nossos associados e demais stakeholders do nais e financeiras que decorrem do regime
nosso sector, na consecuo dos objectivos de Solvncia II e que so muito rigorosas. As-
enunciados. E vale a pena salientar que esse sistimos, por outro lado, a movimentos ac-
caminho est a ser percorrido com um envol- cionistas que tm conduzido ao aumento da
vimento e cooperao de todos. concentrao do sector. Mas, em contraparti-
da, assistimos ao aproveitamento de oportu-
Como avalia o contexto e a performance nidades de negcio que do origem ao surgi-
do mercado segurador portugus? mento de empresas de nicho que operam em
Este sector estruturante para a econo- reas muito especficas.
mia portuguesa. O principal objectivo das H, tambm, todo um mundo de novos
seguradoras proteger as pessoas e as em- riscos que preciso analisar e aos quais pre-
Construir a Viso APS 2025, presas dos riscos a que esto expostos, mas ciso dar resposta - cibernticos, alteraes
que contou com o envolvimento faz-lo de forma prudente e rentvel. O sector climticas, terrorismo, drones, carros sem
da maioria dos associados. caracteriza-se, por isso, por uma prudente condutor. E h o enorme desafio do digital,
na implementao deste plano gesto das suas carteiras, em termos de risco, que obriga a que as organizaes tenham ca-
que temos dedicado a nossa situao que lhe permite enfrentar situaes pacidade de lidar com uma sociedade em que
ateno e os recursos da APS. como a que recentemente vivemos em Por- coexiste a gerao de consumidores, traba-
tugal, sem grandes convulses, e honrando lhadores e gestores tradicionais e a gerao

mais nova, dos millennials, com comporta-
mentos de consumo e formas de vida e de tra-
balho completamente diferentes.
O sector ficou a ganhar com a sada dos

bancos do capital das seguradoras e a en-
trada de novos accionistas?
A questo no se pode, nem deve, colocar
nesses termos. O importante que a sada dos
bancos do capital das seguradoras no teve
impacto negativo nas seguradoras, at porque
subsistiram os acordos de comercializao
dos produtos de seguros.
Actualmente, as seguradoras tm accio-
nistas estveis, com capacidade de investi-
mento, que trazem inovao. E, para alm
disso, as empresas seguradoras mantiveram
a gesto portuguesa, o que muito positivo.
uma prova de que os accionistas estrangei-
ros acreditam nas competncias e no conhe-
cimento do mercado por parte dos gestores
portugueses, muitos deles com largos anos de
trabalho no sector segurador.
ter um dilogo constante com os diversos
O modelo de negcios das seguradoras stakeholders, por forma a criar um ambiente Curriculum
tradicionais pode a curto prazo estar con- mais saudvel e estimulante para o desenvol-
denado? Ou acredita que vai existir alguma vimento da actividade seguradora, ajudando
mudana de paradigma? a ultrapassar obstculos legais e operativos, Idade
Haver, seguramente, alteraes no mo- reforando a capacidade das associadas para 57 anos
delo de negcio das seguradoras tradicionais responder de forma gil ao dinamismo do
e um processo de contnua adaptao das mercado e incrementando os seus nveis de
empresas tradicionais s novas realidades do servio. , tambm, um objectivo dotar o Formao
mercado e da sociedade e s novas necessida- sector de informao e qualificao adequa- Engenharia Mecnica
des dos consumidores. das para o acompanhamento dos riscos e sen-
sibilizar a sociedade para a importncia de se
Quais as principais tendncias que pre- proteger desses mesmos riscos. Msica
v no sector? Imagine, de John Lennon
Maior profissionalismo, mais inovao e E o que perspectiva para o sector segu-
maior transparncia. E esperamos que a re- rador portugus em 2017?
cuperao dos indicadores econmicos traga, A expectativa sempre de maior cres- Livro
tambm, o crescimento e o aumento da ren- cimento. Este depender, por um lado, do A Arte da Guerra, de Sun Tzu
tabilidade do sector. crescimento da economia mas, tambm, por
criar nas pessoas e nas empresas uma maior
Que desafios se colocam APS? conscincia do risco e da necessidade de pou- Filme
Inicimos neste mandato a implementa- pana, atravs da literacia financeira; e pela Filmes de aco/thrillers (saga Jason Bourne)
o de um plano de aco para o trinio, que capacidade de os seguradores irem ao encon-
tem dois grandes objectivos, j mencionados. tro das reais necessidades dos seus clientes,
O cumprimento destes objectivos est individuais e empresas, no que diz respeito Hobbies
alicerado nas cinco grandes linhas de orien- aos temas da proteco. Leitura, golfe, viagens
tao estratgica, que j mencionei, e o gran-
de desafio conseguir encontrar caminhos
que permitam cumprir esses desafios. Marca
Como estes caminhos no se percorrem Porsche
sozinhos, a APS necessita de mobilizar von-
tades e sensibilizar muitas pessoas e enti-
dades para a importncia desta actividade.
O nosso grande objectivo conseguir man-

/ P O S I C I O N A M E N T O //
H 190 anos a proteger

vidas e futuros
A Ageas um grupo segurador internacional que conta A sua misso clara: fazer deste um
mundo mais seguro, mais empreendedor,
com uma experincia de 190 anos. Com presena em mais humano. Identificando e prevenindo
riscos, protegendo as pessoas ao longo das
16 pases, o grupo est sediado em Bruxelas, e as suas suas vidas presentes e futuras.
As parcerias que mantm um pouco por
actividades concentram-se sobretudo na Europa todo o mundo, com instituies financeiras
e distribuidores locais, garantem a proximi-
e na sia que, em conjunto, constituem a maior quota dade com os clientes. Uma proximidade que
essencial nesta actividade.
do mercado global de seguros
Grupo Ageas Portugal,
2. player no mercado segurador
Lder no ramo Vida e Penses, para o qual

contribui fortemente o negcio e a perfor-
mance da Ocidental com a joint-venture com
o banco Millennium bcp; segundo player ao
nvel de Sade e marca lder com a Mdis; de-
tentor de uma rede profissional de mais de 3

mil mediadores e parceiros de negcio atra-
vs da Ageas Seguros e de um canal directo
atravs da Direct Seguro Directo, o grupo
Ageas aposta em Portugal como um dos prin-
cipais mercados, onde se pretende desenvol-
ver e aportar valor para os seus clientes.
Sendo j o segundo player do mercado
nacional, a Ageas naturalmente reconhe-
cida pelos portugueses, no s atravs dos
diferentes prmios atribudos s suas mar-
cas, como tambm pelos seus colaboradores,
atravs do prmio ndice de Excelncia. Estes
reconhecimentos do motivao ao grupo
para continuar a desenvolver a sua aposta
em Portugal, com especial foco em prticas e
servios inovadores e em aces de Respon-
sabilidade Social Corporativa, que permitem
estar mais prximo dos clientes e sociedade.
A inovao como foco estratgico
Com o objectivo de fazer mais e melhor, prmio Inovao Novo Mundo promove e fo-
crescer, surpreender e estar mais presente na menta o esprito empreendedor e de iniciati-
vida dos seus clientes, o grupo Ageas coloca va de jovens universitrios por via do apoio
a inovao como um dos seus pilares estra- s ideias mais criativas e concretizveis para
tgicos. Esse foco na inovao est patente melhorar a vida das pessoas.
em iniciativas internas, como a platafor- Na primeira edio deste prmio foram
ma de inovao ding lanada recentemente, recebidas 38 candidaturas, sendo distingui-
destinada a desafiar a criao de novas abor- dos trs projectos com um prmio monetrio
dagens, produtos ou servios, focados na e possibilidade de incubao de trs meses
inovao disruptiva ou incremental. Exter- na Healthcare City.
namente, so vrios os projectos inovadores
desenvolvidos ao longo do ano. A Sade sempre em primeiro lugar
Escola com impacto para a sociedade A Healthcare City, nascida em Abril de

2016, resulta de uma parceria entre a Nova
A Fundao Ageas lanou recentemente Medical School da Universidade Nova de Lis-
um Programa de Empreendedorismo e Ino- boa, a Janssen Cilag (Johnson & Johnson), a
vao Social com o objectivo de promover a Mdis, como uma das co-fundadoras do pro-
incluso social atravs da empregabilidade. jecto, e o Lusadas Sade.
A Escola de Impacto foi criada em parceria Com o objectivo comum de estimular os
com o Impact Hub Pilot Lisbon e tem como empreendedores, sejam eles startups ou em-
objectivo dar a oportunidade aos partici- presas, a desenvolver as suas ideias e dina-
pantes de criarem um negcio prprio ou mizar a oferta de solues inovadoras para
estruturarem uma boa ideia que seja coloca- o sector. Para alm da aproximao com
da disposio das empresas. Transformar os fundadores e a sua rede de contactos, a
experincias em ideias e ideias em negcio Healthcare City assegura, aos incubados,
o repto lanado, que conta j com uma forte todo um ecossistema de suporte ao seu ne-
adeso de participantes. gcio, para que estes apenas tenham que se
focar no desenvolvimento da sua ideia e no
Ideias de universitrios premiadas sucesso da sua soluo.
A Ageas Seguros desenvolveu um prmio Cor para todos com o ColorADD

com o objectivo de contribuir para a cons-
ciencializao de toda a sociedade na protec- A Ageas Seguros a primeira companhia
o e preveno de riscos relacionados com de seguros a nvel mundial que introduz o c-
a sade, bem-estar, ou qualidade de vida. O digo ColorADD em todos os seus materiais de

/ P O S I C I O N A M E N T O //
comunicao, com o objectivo de auxiliar as mundo de cor. Cada uma das reas de neg-
pessoas com daltonismo na interpretao das cio est associada a uma cor distinta: segu-
cores. Este projecto inclusivo, desenvolvido ros de vida so identificados pelo magenta,
por Miguel Neiva, tambm embaixador do habitao verde, acidentes pessoais pelo
Prmio Inovao Ageas Seguros, assenta num roxo, sade azul, automvel pelo laranja e
processo de associao lgica, que permite acidentes de trabalho com o amarelo. Este
ao daltnico, atravs do conceito de adio projecto foi alvo de reconhecimento inter-
de cores, relacionar os smbolos e facilmen- nacional ao vencer o Prmio Fundacom na
te identificar toda a variedade de cores. Um categoria de Campanha Externa.
projecto autntico, inovador, universal a to-
das as reas da sociedade, independentemen- Uma loja no seu comando da TV
te da localizao geogrfica, e 100% nacional.
Os dados que justificaram a criao do A loja Mdis, que foi recentemente dis-
cdigo ColorADD: 10% da populao mun- tinguida pelo EFMA Accenture Innovation
dial masculina e 0,5% da populao femini- Awards 2017 na categoria de Melhor Produto
na sofre de color blindness um total que e Soluo Inovadora, apresentou um servio
ronda os 350 milhes de daltnicos global- global que permite pesquisar informao so-
mente; 90% da comunicao que abrange bre a empresa atravs da televiso.
todas as reas baseada na cor; 37% dos dal- Assim, a Mdis d a conhecer os benef-
tnicos no sabe de que tipo de daltonismo cios de cada oferta para fazer uma simulao
sofre; 64% dos indivduos considera que a ou iniciar a subscrio de um seguro atravs
confuso de cor o seu maior problema; 59% do comando de televiso.
apenas identifica algumas cores; 52% sente A inovao tecnolgica est ao servio das
que difcil ser integrado de forma comple- pessoas e a marca promete no ficar por aqui
ta socialmente; 90% pede ajuda quando vai nas palavras de Gustavo Barreto, director-
comprar roupa. -geral de Estratgia, Desenvolvimento de
Para a Ageas Seguros, a abrangncia e in- Negcio e Inovao, referindo que temos
cluso so temas verdadeiramente centrais um compromisso para continuar a inovar na
da sua poltica. Toda a construo da mar- oferta com uma abordagem interactiva e dis-
ca reflecte essa caracterstica central do seu ruptiva, para, atravs da televiso, aprofun-
ADN e a cor, ou melhor, as sete cores que dar a relao com o consumidor naquilo que
constituem o logtipo da marca, que simbo- continua a ser um dos canais de comunicao
lizam essa vocao de integrao e abran- de eleio, prometendo tambm um avan-
gncia sem esquecer que toda a arquitec- o constante para contedos de preveno e
tura da marca foi construda com base num promoo da sade.

Ageas Portugal
Seguro Directo
/ S O L U E S //
A importncia
de estar protegido
Nem sempre se d o devido valor importncia
de estarmos protegidos, de protegermos a nossa famlia,
os nossos bens ou a nossa empresa

Nos dias de hoje, ainda persiste a ideia seguir em frente, face ao inesperado. E com
de que a subscrio de um seguro to ne- este propsito, que as seguradoras Eurovi-
cessria quanto obrigatria, recorrendo-se da e a Popular Seguros proporcionam uma
apenas a seguros legalmente exigidos, onde oferta que garante a proteco pessoal, dos
o preo mais baixo o factor de deciso e as bens e das responsabilidades.
respectivas garantias e coberturas ocupam So seguradoras focadas nos clientes e na
um lugar secundrio. oferta de solues abrangentes, adaptadas s
A verdade que os seguros tm evoludo diferentes exigncias e necessidades da sua
na forma como protegem os interesses dos vida, desenvolvidas a pensar, tanto no pre-
seus clientes. Hoje, garantem maior segu- sente como no futuro.
rana nos momentos mais difceis e de maior Evite as preocupaes e certifique-se que
incerteza, tornando-se vitais, tanto para as tem os seguros mais indicados para estar to-
famlias como para as empresas, j que so talmente protegido. A Eurovida e a Popular
uma pea-chave para a estabilidade dos pro- Seguros garantem as melhores solues de
jectos pessoais e empresariais. seguros para si.
E como percebemos o valor dos segu-
ros? Um seguro um produto intangvel e
geralmente apenas quando acontece algum
imprevisto que o seu valor se materializa.
No entanto, os seguros so benficos
tanto para as famlias como para as empre-
sas, mas, muitas vezes, de forma quase im-
perceptvel. A percepo mais bvia do valor
do seguro est na cobertura dos custos in-
corridos nos imprevistos mais comuns que
vo surgindo ao longo do tempo. Mas, mais
do que um reembolso, o seguro um factor
de segurana e serenidade.
No dia-a-dia, h mltiplas situaes
em que ter a proteco adequada pode fazer
toda a diferena. Para alm dos seguros que
so obrigatrios por lei, h tambm todo um
conjunto de outras solues de proteco
que podem ser essenciais para que viva cada
dia mais descansado, sabendo que o que lhe
mais importante est seguro.
O seguro de Responsabilidade Civil, por
exemplo, foi criado para o salvaguardar dos
danos, materiais ou corporais, causados aci-
dentalmente a terceiros por si ou pelo seu
agregado familiar, no mbito da sua vida
privada. E ainda abrange os danos provo-
cados pelos seus animais e/ou ocorridos no
mbito de prestao de servios domsticos
em sua casa.
Do mesmo modo, no pense num seguro
de vida como uma obrigatoriedade de salva-
guardar os seus compromissos financeiros.
Mesmo no estando associado aos seus cr-
ditos, um seguro de vida uma certeza de
que, caso lhe acontea um acidente, toda a
famlia fica protegida.
E qual o papel das seguradoras? Contra-
tar um seguro contratar uma promessa.
Uma promessa de novas oportunidades para
a famlia ou para a empresa. uma proteco
que o acompanha e que o ajuda a reerguer e a

/ I N O V A O //
A nova Fidelidade
de sempre
Mais tecnologia, mais tempo para as pessoas. Para
que a vida no pare. A Fidelidade apresentou um novo
posicionamento, que alia a tradio, de mais de dois
sculos de histria, inovao

Inspirada nos clientes e nas pessoas que
se superam para que a vida no pare, a segu-
radora Fidelidade inova com o objectivo de
encarar o futuro com a mesma convico de
sempre e uma motivao ainda maior para
estar sempre frente, na proteco das fam-
lias e das empresas.
Assente no claim A Nova Fidelidade de
Sempre, o novo posicionamento de inova-
o da marca Fidelidade reflecte o momento
de transformao tecnolgica que se vive e
surge no sentido de capacitar a companhia a
poder acompanhar as inovaes dirias, que
ocorrem para continuar a liderar e a ser pio-
neira neste mercado.
A estratgia da Fidelidade passa pela
adaptao da marca ao digital, construindo
um caminho que pretende colocar a tecno-
logia ao servio das pessoas e que promove a
inovao como forma de simplificar as dife-
rentes interaces com os clientes e parcei-
ros de negcios.
Para Jos Alvarez Quintero, administra-
dor da Fidelidade Seguros, no seguimento
da sua estratgia de transformao digital, a panhar e gerir a sua relao com a compa-
Fidelidade pretende posicionar a sua identi- nhia em qualquer lugar; a Telemtica, que ir
dade como marca lder e inovadora, sempre permitir que o cliente avalie a sua conduo,
focada em acompanhar as pessoas que aju- com o objectivo de melhorar o seu compor-
dam a companhia a crescer. Para dar res- tamento e reduzir o risco; e a utilizao de
posta a este desafio, a companhia est a de- Sistemas de Machine Learning, que iro per-
senvolver novas solues tecnolgicas que mitir companhia conhecer de forma mais
pretende implementar, nomeadamente a app precisa e eficiente os seus clientes, permitin-
Fidelidade Assistance, que tem por objectivo do-lhe disponibilizar solues dirigidas s
tornar mais acessvel o pedido de assistncia reais necessidades de cada pessoa.
automvel, mdica ou de viagem; a app Fi- At data, as diferentes aplicaes ainda
delidade, para que os clientes possam acom- continuam em fase piloto, sendo o objecti-

/ I N O V A O //
para alm de ser veiculada na rede e pontos

de venda da seguradora.
Sobre a Fidelidade
A Fidelidade a seguradora lder de mer-

cado em Portugal, tanto no ramo vida como
no vida, registando actualmente uma quota
de mercado de cerca de 27,7%.
A companhia est presente nos vrios
segmentos de negcio da actividade segura-
dora e beneficia da maior rede em Portugal,
marcando presena em vrios pases, no-
meadamente Angola, Cabo Verde, Moambi-
que, Espanha, Frana e Macau.
Seguradora mais premiada em Portugal
A Fidelidade actua com base numa es-

tratgia definida e continuada de customer
centric approach, onde os clientes esto
efectivamente em primeiro lugar. O facto de
dar importncia crucial qualidade do ser-
vio que presta e oferta abrangente e inova-
dora que oferece fazem da Fidelidade a com-
panhia de seguros lder de mercado, a mais
vo, a prazo, consolidar as que melhores re- premiada em Portugal e tambm com distin-
Ficha tcnica da campanha sultados tiverem em termos de aceitao o internacional.
A Nova Fidelidade de Sempre por parte dos clientes numa master APP, Em 2014, a Fidelidade foi distinguida pela
adiantou Srgio Carvalho. Efma Accenture Innovation Awards, na
Ttulo A inovar para que a vida no pare No fundo, o que a seguradora passa a ter categoria de sustainable business, com o
Agncia Ivity Brand Corp uma oferta omnicanal em que o digital fun- seu projecto WeCare (que tem como objec-
Director criativo Mara Jesus ciona como mais uma camada ao nvel dos tivo apoiar a correcta reinsero de pessoas
Director de Arte Ricardo Gaspar servios disponveis. Certo que a estratgia que foram vtimas de acidentes graves, que
3D Ricardo Gaspar e Fernando Chaves da Fidelidade passa pela adaptao da mar- puseram em causa a sua reintegrao fsica,
Produtora Stopline Films ca ao digital, construindo um caminho que econmica e social).
Realizador Salomo Figueiredo pretende colocar a tecnologia ao servio das
Produtor executivo Nuno Noivo pessoas e que promove a inovao como for-
Director de fotografia Andr Szankowski ma de simplificar as diferentes interaces
Director de Arte Nuno Mello com os clientes e parceiros de negcios.
Fotografia Rui Carvalho - On Shot Para dar a conhecer este novo posiciona-
Planeamento de meios Comon - Havas Media mento, a Fidelidade vai lanar a campanha
multimeios A Nova Fidelidade de Sempre,
que tem como assinatura Mais tecnologia,
mais tempo para as pessoas. Para que a Vida
no Pare.
Assinada pela Ivity, a campanha serviu
de base para futuras derivaes do que se
pretende comunicar a prazo, seja em termos
tecnolgicos ou de produtos.
A campanha institucional, no ar desde o
dia 16 de Maro, estar presente em diferen-
tes suportes de comunicao, como televi-
so, rdio, imprensa e meios exteriores, o di-
gital - nomeadamente alguns sites de media,
Facebook, LinkedIn ou Spotify - mereceu
uma das principais fatias do investimento,

/ R E V I S T A I N T E R N A //
O espelho
da Liberty Seguros
Liberty em Aco a
revista que acompanha
a actividade da Liberty
Seguros em Portugal desde
que a seguradora entrou
no pas, em 2003.
Com mais de 40 edies
e uma tiragem de 20 mil
exemplares, a revista
tornou-se a referncia
no mercado segurador
portugus
Revista Liberty em Aco
Data da criao: 2003

O principal objectivo da revista ser um Mensagem: o dia-a-dia da Liberty Seguros,
espelho dos valores da Liberty Seguros e da que congrega as actividades internas da
forma como estes se traduzem na activida- Liberty Seguros, as aces solidrias da
de da seguradora. atravs da Liberty em empresa, os desenvolvimentos dos
Aco que os colaboradores, parceiros de inmeros patrocnios desportivos e suas
negcio, clientes e fornecedores da Liberty vitrias, o lanamento de campanhas de
Seguros conseguem acompanhar o dia-a-dia segurana rodoviria e a apresentao de
da seguradora, envolvida em centenas de ini- novos projectos, produtos e servios
ciativas todos os anos. Tiragem: 20 mil exemplares
Com 36 espaos em todo o pas e uma Pblico-alvo: colaboradores, parceiros de
rede de distribuio com mais de 2000 agen- negcio, clientes e fornecedores
tes de seguros, so muitas as iniciativas da Especificidades: uma mdia de 100 pginas,
Liberty Seguros que, isoladamente, teriam uma linha editorial coerente e evoluda
um impacto apenas local, podendo passar Verso digital: Junho de 2016
despercebidas aos restantes colaboradores e
parceiros da seguradora. Com a Liberty em
Aco todos estes programas so partilha- produtos e servios, para que os colaborado-
dos, contribuindo para que a mensagem de res e parceiros sejam os primeiros a saber as
uma seguradora, com uma presena forte e novidades da empresa para a qual contribuem
prxima em todo o territrio nacional, in- de forma to importante todos os dias.
cluindo ilhas, chegue a todos. Com uma mdia de 100 pginas por edi-
Ferramenta de partilha, a revista Liberty o, a Liberty em Aco mantm uma li-
em Aco congrega as actividades internas nha editorial coerente desde o incio e tem
da Liberty Seguros, as aces solidrias da evoludo medida que a prpria seguradora
empresa, os desenvolvimentos dos inme- tem crescido no mercado portugus. Em 14
ros patrocnios desportivos e suas vitrias, o anos, a Liberty Seguros mais do que duplicou
lanamento de campanhas de segurana ro- a sua presena no mercado no ramo No Vida,
doviria e a apresentao de novos projectos, que est agora nos 7%, e triplicou a quota nos

/ R E V I S T A I N T E R N A //
Os mais de 500 colaboradores da Liberty

Seguros recebem a revista na morada da sua
residncia, onde lida pelas respectivas fa-
mlias e acaba por se tornar um objecto de co-
leco, que fortalece a memria da empresa.
Na sua essncia, a revista Liberty em
Aco um espelho da vida profissional de
todos os que trabalham com e para a compa-
nhia Liberty Seguros.
Sobre a Liberty Seguros
A Liberty Seguros entrou no mercado

segurador portugus em 2003, com a aquisi-
o da seguradora Europeia ao grupo Credit
Suisse. A empresa comercializa solues de
seguros para os segmentos particulares e em-
presas, dos ramos vida e no vida, e conta ac-
tualmente com 508 colaboradores, distribu-
dos entre a sede, em Lisboa, o Polo Tcnico,
no Porto, os 36 espaos Liberty Seguros exis-
tentes em todo o territrio nacional e ilhas, e
mais de 2000 agentes profissionais de seguros
que funcionam como parceiros de negcio e
so o seu canal preferencial de distribuio.
Mais informao sobre a Liberty Seguros
em http://www.libertyseguros.pt.
seguros automvel, para os 10%, crescendo

sempre a taxas superiores s do mercado e de
forma orgnica, sem aquisies.
Em Junho de 2016 surgiu a verso digital
da Liberty em Aco, que veio responder ao
desafio de fazer face maior procura da re-
vista sem aumentar o nmero de exemplares
produzidos em suporte de papel, cumprindo
a estratgia de sustentabilidade da empresa.
Por outro lado, a verso digital permite a di-
vulgao de contedos multimdia, cada vez
mais utilizados pela seguradora e que no
poderiam ser disponibilizados atravs da
verso impressa.
A revista acarinhada desde sempre pe-
los parceiros e colaboradores da Liberty Se-
guros, na medida em que todos se revem e
reconhecem nos contedos divulgados. O
prprio CEO da seguradora faz questo de
participar activamente nas edies, escre-
vendo editoriais onde aborda temas da actua-
lidade, incutindo sempre um cunho pessoal.

/ E V E N T O //
MAPFRE regressa
Volvo Ocean Race
A seguradora tem um amplo histrico de patrocnios
desportivos e continua a apostar, uma vez mais,
em grandes eventos desportivos com dimenso global

A seguradora MAPFRE tem vindo a ser
reconhecida pela sua ampla trajectria de
patrocnios desportivos, a nvel mundial.
Para alm do patrocnio muito conhecido que
tem com o tenista Rafael Nadal, a seguradora
apostou tambm este ano no automobilismo,
sendo um dos patrocinadores da equipa da
Frmula 1 da Renault na temporada 2017.
O patrocnio do tnis com Rafael Nadal
iniciou-se em 2008, sendo muito relevan-
te a colaborao com a Federao Espanhola
de Tnis na formao das futuras geraes
de tenistas. No entanto, o evento desportivo
que, sem dvida, a grande aposta da mar-
ca, a Volvo Ocean Race. A equipa MAPFRE
vai novamente ser uma das participantes na
principal regata de volta ao mundo, que tem
incio dia 22 de Outubro de 2017, em Alicante,
e termina em Haia, no fim de Junho de 2018.
A seguradora MAPFRE d assim conti-
nuidade a um patrocnio que teve incio em
2011-2012 e continuou na edio da regata em
2014-2015, tornando-se um dos principais
patrocinadores de um projecto que um ver-
dadeiro reflexo dos valores que fazem parte
do ADN da MAPFRE, tais como o esforo, a
superao, o trabalho em equipa, a inovao e
a globalidade. Para a companhia, estes so os na Barcelona World Race 2010-2011, na Rota
valores que lhe permitiram, em pouco mais do Descobrimento de Coln, na Copa del Rey O barco MAPFRE
de duas dcadas, deixar de ser uma segura- MAPFRE, entre outros. O barco Volvo Ocean
dora nacional para ser uma multinacional 65 MAPFRE estreia-se a 14 de Outubro em VO65
com presena em mais de 100 pases, em to- Alicante, na primeira regata costeira da edi- Nome da equipa: MAPFRE
dos os continentes, um dos 10 maiores grupos o. No dia 22 de Outubro os barcos partem Pas: Espanha
europeus por volume de prmios e com mais para a primeira prova, em Alicante, rumo Clube: Real Club Nutico de Sanxenxo
de 37 milhes de clientes em todo o mundo. a Lisboa, que este ano a primeira paragem Director-geral: Pedro Campos
O presidente do grupo MAPFRE, Antonio da prova. A partir da as etapas seguintes se-
Huertas, declarou que, para a companhia, ro, por esta ordem: Cidade do Cabo (frica Caractersticas:
um verdadeiro orgulho poder estar nova- do Sul), Melbourne (Austrlia), Hong Kong, Tamanho (m): 20
mente na linha de largada de uma das pro- Guangzhou (China), Auckland (Nova Zeln- Largura mxima (m): 5,60
vas mais exigentes dos desportos mundiais. dia), Itaja (Brasil), Newport (EUA), Cardiff Peso (kg): 12 500
Participar num projecto como este, numa (Reino Unido), Gotemburgo (Sucia) e Haia Vela de vento de popa (m2): 578
regata ao redor do mundo, que representa os (Holanda), onde terminar no final de Junho
mesmos valores que nos definem como com- de 2018. O patrocnio uma ferramenta de
panhia, muito importante para ns. () marketing disposio das marcas, para que
Tivemos uma experincia muito positiva na sejam mais relevantes, beneficiando-as com
ltima edio, com uma equipa comprometi- os valores e atributos transferidos pelo patro-
da, que contou com excelentes profissionais, cinado. O desenvolvimento e o crescimento
com muita vontade de se esforar ao longo de da MAPFRE como seguradora que aspira
toda a prova. Alm disso, a Volvo Ocean Race liderana atravs da inovao, e com a nova
far escala em alguns pases estratgicos, tais viso da empresa ser a seguradora global de
como Espanha, Brasil e EUA. confiana em todos os mercados onde opera,
beneficia deste tipo de patrocnios que geram
Desporto nutico prestgio, notoriedade e expectativas de ima-
gem de marca. Estamos perante um dos gran-
O apoio da MAPFRE ao desporto nutico des activos estratgicos da companhia. Alis,
tem sido constante nos ltimos anos. Para este posicionamento global foi adoptado para
alm da Volvo Ocean Race, esteve presente todas as empresas do Grupo MAPFRE, assu-

/ E V E N T O //
Principais inovaes do barco MAPFRE
Quilha: o calado mximo aumentou de

4,5 m para 4,7 m. Essa mudana permite um
melhor acerto do barco. Alm disso, a redu-
o do peso da quilha dar mais desempenho
ao veleiro. Eixo da quilha: o barco tem uma
quilha inclinada para facilitar o desempenho.
A criao da pea d mais sustentao ao ve-
leiro, reduzindo a deslocao e a resistncia.
Estrutura: h oito anteparas dentro do Volvo
Ocean 65 em comparao com as quatro do
Volvo Open 70. Isso deixa a estrutura mais
slida. Proa inversa: o detalhe na proa mais
visual e fica na parte mais fotografada do bar-
co. A alterao ajuda, porm, a evitar acumu-
lao de gua no sector. Tanques de lastro:
no Volvo Open 70 havia apenas um lastro de
gua na popa. O Volvo Ocean 65 tem dois na
popa e um na proa.
Trajectria de patrocnios desportivos
A seguradora MAPFRE patrocina, na Fr-

mula 1, na temporada 2017, a equipa Renault
Sport Formula One Team. A marca MAPFRE
estar nas asas dianteiras e nos aeroflios de
ambos os veculos, bem como no uniforme e
no capacete de um dos pilotos, Jolyon Palmer,
de nacionalidade inglesa.
Patrocinou ainda, durante vrios anos,
com uma equipa presente no Circuito Mun-
dial de Motociclismo - MotoGP. Um desporto
mindo assim a sua globalidade e posiciona- muito seguido a nvel mundial, permitindo
mento nos pases onde se encontra, com a uma associao directa actividade segura-
assinatura: a seguradora global de confiana. dora e com grande relevncia.
A equipa MAPFRE Sobre a MAPFRE Seguros
A tripulao MAPFRE est, a pouco e Em Portugal desde 1986, a MAPFRE Se-

pouco, a ser desvendada. A equipa do barco: guros possui uma rede com 80 lojas em todo
Xabi Fernndez (comandante), Pablo Arrar- o pas. A nvel internacional, o Grupo MA-
te (chefe de turno), Rob Greenhalgh (chefe PFRE est presente nos cinco continentes,
de turno), Antonio Cuervas-Mons eti a primeira multinacional seguradora na
(proeiro e boat captain) e Willy Altadill (re- Amrica Latina e ocupa uma posio de re-
gulador de vela). ferncia nos principais mercados mundiais.
E a equipa de terra: Pedro Campos (direc- Tem mais de 38 mil colaboradores e 84 mil
tor-geral), Csar Elzaga (director executivo), mediadores. A MAPFRE Seguros oferece um
Alejandro Varela (director de Comunicaes), conjunto abrangente e competitivo de produ-
Miguel Solns (director financeiro), Neal tos, com destaque para a Proteco Familiar,
McDonald (director desportivo e de Perfor- Automvel, Habitao, Acidentes Pessoais,
mance), Antonio Piris Talpi (chefe de equi- Sade, seguros para Crianas, Reforma, Vida,
Sabia que pa), Santiago Pablos (boat captain), Juan Pi- Viagens, Caadores e Animais Domsticos.
h um estdio de futebol nos nacho (rigger), Gonzalo Fernndez de Velasco Tambm tem no seu porteflio toda a gama de
EUA, em Columbus (Ohio), com o Nervio (boatbuilding & composites), Mara produtos para o segmento empresarial, como
nome MAPFRE Stadium? Bertrand (chefe de Logstica), igo Losada Multirriscos, Acidentes de Trabalho, seguros
(treinador, nutrio e logstica). colectivos de Vida e Sade, entre outros.

/ O K ! T E L E S E G U R O S //
Simplificar o
seguro de sade
Com o objectivo de dar uma
resposta mais adequada s
solicitaes dos clientes, a
OK! teleseguros reformulou
a sua oferta do seguro de
sade e lanou, em Abril,
uma nova campanha de
comunicao em TV, rdio
e no digital sob o mote Na
OK! teleseguros temos uma
soluo para si
A nova oferta OK! sade, para alm de ter substituir, em algumas situaes, a consulta
simplificado o produto, conferiu uma protec- presencial por uma consulta telefnica com Opinio mdica
o mais completa, com uma combinao de um mdico, 24 horas por dia, 7 dias por se- sem sair de casa
coberturas mais prxima das exigncias dos mana, com um custo bastante mais baixo.
seus clientes. Depois de conquistar um espao conside- A cobertura de Orientao Mdica Online
Tem, agora, sua disposio trs planos rvel no mercado do seguro automvel e casa, garante o acesso a uma equipa de mdicos,
de sade, que integram o internamento hos- a OK! teleseguros est agora a apostar forte- que o ajudam a tomar as decises adequa-
pitalar, com capitais que variam entre os 25 mente na sade, disponibilizando uma oferta das sobre a sua sade. Os servios que tem
mil e os 100 mil euros, e coberturas de esto- mais simples, acessvel e inovadora, assente ao dispor atravs desta cobertura so:
matologia, consultas, exames e tratamen- na maior Rede Privada de Prestadores de Sa-
tos, com capitais definidos, ou em regime de de, a Multicare. Consulta mdica
acesso rede. Uma equipa mdica responde a todas as
Este novo produto reflecte uma aposta Sobre a OK! teleseguros suas dvidas sobre a sua sade.
clara da companhia na sade preventiva e na
sensibilizao para os hbitos de vida saud- Fundada em 1998, a OK! teleseguros Confirmao de diagnstico
vel. Todos os planos disponibilizam um con- a marca mais importante da Via Directa Especialistas a nvel mundial do uma
junto de servios gratuitos, como o check-up Companhia de Seguros, que se constitui opinio sobre diagnsticos e tratamentos
de dois em dois anos - conjunto de exames e como a seguradora do grupo Fidelidade, vo- mais adequados.
uma consulta de avaliao -, testes online de cacionada para a comercializao de seguros
hbitos saudveis e orientao nutricional. atravs da internet. Testes de hbitos saudveis
As novidades no param por aqui! Esta Lder no segmento de mercado das segu- Poder realizar um conjunto de testes que
nova oferta da seguradora integra ainda uma radoras directas, a OK! teleseguros ainda determinam o seu nvel de sade, bem
cobertura de Orientao Mdica Online, lder nos ndices de Recordao Publicitria como o risco cardiovascular.
atravs da qual os clientes podem, de forma de todo o mercado segurador desde 2001 e a
rpida e cmoda, aceder a um servio gratui- primeira companhia directa a ser certificada Orientao nutricional
to de consulta mdica online ou por telefone, com a norma NP EN ISO 9001:2008 - Siste- Uma equipa de nutricionistas esclarece
podendo anexar exames para anlise por uma mas de Gesto da Qualidade. dvidas sobre alimentos, hbitos saudveis,
equipa mdica especializada. Como resultado do seu foco na inova- intolerncias alimentares, entre outros.
Para Sandra Santos, directora de Marke- o e na tecnologia, a seguradora foi pio-
ting e Inovao da OK! teleseguros, a tele- neira na disponibilizao da simulao do
medicina est em crescimento, porque per- preo do seguro automvel e da sua ven-
mite uma maior comodidade para o cliente ao da atravs da internet e a estar disponvel

/ O K ! T E L E S E G U R O S //
nos dispositivos mveis. com esta preo- Ao longo de 2015, a Via Directa, atravs
Carto sade digital cupao, de colocar a inovao ao servio da marca OK! teleseguros, foi distinguida
dos clientes e da sociedade, que, em 2011, pela sua capacidade de inovao pela IDC CIO
A OK! teleseguros continua a apostar na recebeu a distino dos Green Projects Awards com a app OK! drive you, European
inovao para melhorar a experincia de Awards, reconhecendo, dessa forma, as van- Business Awards. J em 2016, vence a Escolha
utilizador. Como resultado desta estratgia tagens ambientais e a promoo de um desen- do Consumidor pelo grau de satisfao dos
passou a disponibilizar o carto de sade volvimento sustentvel do produto OK! GPS. seus clientes e lana a sua segunda app a app
digital na sua app. A partir de 2012, a OK! teleseguros alar- OK! teleseguros trazendo uma maior como-
Para aceder a este carto, basta instalar a gou a sua oferta, passando a integrar no seu didade, simplicidade e autonomia no acesso
app OK! teleseguros no telemvel, aceder porteflio, para alm do Seguro Automvel, simulao, contratao e gesto das apli-
ao menu Assistncias e, na opo Utilizar os Seguros de Multirriscos Habitao, Aci- ces de seguro por parte dos clientes. Com esta
Carto, gerar o carto de sade. dentes Pessoais e Sade. app, venceu pelo 2. ano consecutivo o pr-
O carto de sade digital substitui o carto Com o objectivo de promover uma con- mio nacional dos European Business Awards,
fsico e pode ser utilizado da mesma forma, duo mais segura e consciente nas estradas na categoria de Inovao, e encontra-se agora
com a convenincia de ter sempre o carto portuguesas, em Janeiro de 2015, a OK! tele- candidata ao Prmio Nacional e Europeu e ao
disponvel e sem o incmodo de trazer mais seguros lanou a app OK! drive you. Ruban DHonneur.
um carto na sua carteira. Disponvel para clientes e no clientes, Ainda em 2016 a OK! teleseguros lanou o
a OK! drive you tem como principal objectivo OK! Gestual, um servio pioneiro que garante
testar e melhorar as capacidades de condu- o atendimento a condutores surdos, e d res-
o do utilizador, atravs da recolha de in- posta a uma necessidade da populao surda,
formaes sobre os padres comportamen- que passou a ter acesso directo a servios na
tais do condutor, em tempo real. rea de seguros, sem dependncia de tercei-
No final de cada viagem, o utilizador fica ros na interlocuo com a seguradora. A OK!
a conhecer um pouco melhor os seus com- teleseguros continuar a desenvolver uma
portamentos de conduo em termos de ve- estratgia de acesso em multiplataformas e
locidade, travagens, aceleraes e ambiente, solues inovadoras, que simplifiquem e faci-
podendo ainda ganhar descontos, que pode litem a vida aos seus clientes.
utilizar na compra de novos seguros do ramo
automvel. Esta nova app surge no mbi-
to da poltica de responsabilidade social da
OK! teleseguros e est em linha com o foco
de desenvolvimento de solues inovadoras,
suportadas nas novas tecnologias.

/ P R O D U T O S //
Prvoir renova os seus

seguros best sellers
A Prvoir procura inovar continuamente a sua gama de produtos, para
responder s necessidades e preocupaes dos portugueses. Os best
sellers da companhia, o Prvoir Vida Domus e o Prvoir Soluo Total,
surgem agora mais completos e competitivos

AF pub prvoir Marketeer 220x280mm institucional_V2.pdf 1 20/04/17 10:50
PUB
A companhia de seguros Prvoir a su- do: taxa fixa ou varivel, com ou sem pero-
cursal portuguesa do Groupe Prvoir, origi- do de carncia, com ou sem capital diferido.
nrio de Frana. Especialista em seguros de possvel tambm escolher a percentagem
pessoas, opera exclusivamente nas reas de de capital a garantir (at 100%) para todas as
Um melhor amanh, agora
previdncia, poupana, habitao e reforma. coberturas (esta poder ser distinta entre as
A empresa centenria entrou em Portu- duas pessoas seguras).
gal em 1996 e tem a sua sede no Porto. Com
o objectivo de construir uma relao cada Prvoir Soluo Total reforado Uma rede de 450 mediadores
prossionais para o acompanhar
em cada etapa da sua vida.
vez mais prxima das famlias portuguesas, com nova garantia C
M
SOLUES
a Prvoir possui, actualmente, mais de 450 Y
CM
PREVIDNCIA
mediadores e 15 escritrios por todo o terri- O Prvoir Soluo Total V2017 apresenta-
MY
CY
CMY SOLUES
trio nacional. Uma equipa coesa, de profis- -se mais abrangente ao nvel da proteco em K
POUPANA
sionais dinmicos, permite a criao de fortes caso de acidente. SOLUES

laos de fidelizao com os clientes. Numa altura em que mais de 90% dos REFORMA
Em 2016, a sua nova imagem lanada e cidados em Portugal tm pouco acesso ao SEGURO
a Prvoir completa 20 anos em Portugal. A internamento de cuidados continuados, se- CRDITO
HABITAO
sua aco movida pelos vectores da proxi- gundo um estudo da Entidade Reguladora da
midade, segurana, performance e agilidade, Sade (Dezembro de 2016), a nova verso do LINHA DE APOIO AO CLIENTE
800 20 36 46
construindo, diariamente, Um melhor ama- Prvoir Soluo Total afirma-se, nas palavras CHAMADA GRTIS REDE FIXA
nh, agora. de Eugnia Branco, como uma ptima opo prevoir.pt

de apoio para os portugueses.
Prvoir Vida Domus apresenta-se Das vrias novidades, destacam-se o re-
mais competitivo foro das coberturas em caso de acidente,
com o aumento do capital em caso de morte
O Prvoir Vida Domus V2017, seguro de por acidente 25 mil euros , o aumento do Aposta no digital em 2017
vida destinado a garantir os emprstimos subsdio dirio para 50 euros em caso de hos-
imobilirios, apresenta novidades que o tor- pitalizao e a nova garantia Convalescena A Prvoir vai continuar a apostar na sua
nam numa opo mais ajustada a um merca- em consequncia de acidente. gama de produtos, renovando-a ou
do dinmico. Esta nova verso traduziu-se Como funciona esta garantia? A cober- reforando-a com novas solues. A sua
no ajustamento nas condies de subscri- tura Convalescena garante o pagamento de estratgia passar tambm, segundo
o e na durao das garantias. Aproveitou- um subsdio dirio no montante de 25 eu- Eugnia Branco, pela maior proximidade
-se essa evoluo para beneficiar a tarifa, ros quando, em consequncia de acidente, da empresa aos clientes: estar escuta e
tornando-a ainda mais competitiva. Deste quer exista ou no hospitalizao, o segura- oferecer um aconselhamento personaliza-
modo, a Prvoir afirma-se num momento em do necessite de um perodo de recuperao do a cada um. Inovar para a mudana
que as taxas de juro no mercado imobilirio enquanto estiver totalmente incapacitado digital outro dos seus grandes desafios,
esto em baixa e o nmero de aquisies de e obrigado a permanecer em casa ou noutro acrescenta a responsvel de Comunicao
casas a aumentar. Os fiadores dos emprs- local similar. e Marketing.
timos continuam a poder subscrever o pro- Esta garantia vem reforar a cobertura
duto, ficando mais protegidos e clarificada de hospitalizao, tornando-a mais comple-
a sua situao perante o seguro e o emprs- ta. Tudo isto a somar s outras garantias do
timo imobilirio. As novidades introduzem, produto: Leses Corporais (fracturas/quei-
segundo Eugnia Branco, responsvel de maduras), Morte/IAD por acidente de circu-
Comunicao e Marketing da Prvoir, uma lao e tambm um capital no termo do con-
nova competitividade ao Prvoir Vida Do- trato, aos 60 anos da pessoa segura. Um dos
mus, continuando a ser uma excelente op- grandes atractivos do Prvoir Soluo Total
o, no s para quem pretende transferir o est na ausncia de formalidades mdicas na
seu seguro, mas tambm para quem preten- sua subscrio.
de subscrever um novo.
Assim, a ttulo de exemplo, a subscrio
das garantias Morte/IAD e IDPAC at aos 65
anos; a idade mxima no termo da garantia
IAD de 75 anos e de 67 anos para a cobertu-
ra IDPAC. Os prmios do Prvoir Vida Domus
so calculados em funo da idade da pessoa
segura e do capital sucessivamente garantido.
A subscrio flexvel, uma vez que o segu-
ro se adapta ao tipo de emprstimo contra-

CADERNO ESPECIAL
FARMACEUTICAS
209 \ Marketeer n. 247, Fevereiro de 2017

/ C AD ER N O ESPECIAL // FA R M AC UTI C A S /
/ D E B A T E //
Suplementos
merecem ateno
Em 2016, quase 30% da populao ingeriu suplementos alimentares. Um
nmero surpreendente (ou talvez no), que justifica a aposta cada vez
maior das empresas farmacuticas nesta categoria. Este foi um dos temas
em discusso no debate organizado pela Marketeer

Os consumidores portugueses esto
cada vez mais preocupados com a sua sade
e bem-estar, tendncia que se revela no n-
mero de pessoas que praticam desporto, no
boom do consumo de alimentos biolgicos e
superalimentos, mas tambm de suplemen-
tos alimentares. No ano passado, 2,7 milhes
de portugueses (ou 26,6% da populao)
usaram suplementos alimentares, de acordo
com o Inqurito Alimentar Nacional e de Ac-
tividade Fsica.
O estudo, promovido por um consr-
cio liderado pela Faculdade de Medicina da
Universidade do Porto, conclui ainda que as
mulheres (31,5%) recorrem mais a este tipo
de produtos do que os homens (21,5%), e que
o clcio foi o micronutriente mais ingerido
pelos seniores, enquanto a vitamina D foi o
mais tomado pelas crianas.
Apesar da forte concorrncia de empresas
no farmacuticas, a indstria farmacutica
no est alheia ao fenmeno e vrias so as
companhias que, hoje, tm no seu porteflio
suplementos alimentares - alguns deles bem
conhecidos do pblico em geral, em virtude (Janssen), Pedro Martins (Novartis) e Sofia
de um forte investimento em marketing e Freire (Angelini) foram os responsveis pre-
publicidade que servem como complemen- sentes no VIII pequeno-almoo debate da
to oferta de produtos no sujeitos a receita Marketeer sobre o estado da indstria farma-
mdica. Como consequncia, a farmcia e a cutica em Portugal, que decorreu no Hotel
parafarmcia deixaram de ser espaos dedi- The Vintage House, em Lisboa. Em cima da
cados em exclusivo venda de medicamen- mesa estiveram outros temas que esto a pro-
tos para passarem a ter uma oferta alargada vocar mudanas no mercado, como a regula-
na rea do bem-estar pessoal (suplementos, mentao nas reas da comunicao/eventos
dermocosmticos, entre outros). e investigao, ou as compras centralizadas
Antigamente, o suplemento alimentar de medicamentos no circuito hospitalar.
era mais usado para dar resposta a algumas
carncias que tnhamos [no organismo]. Impacto das compras centralizadas
Hoje, tm uma funo diferente: prolongar o
bem-estar e sade, afirmam os participan- A centralizao das compras de medi-
tes no pequeno-almoo debate organizado camentos um dos temas na ordem do dia e
pela Marketeer, acrescentando que os su- que promete mudar a face da indstria far-
plementos conseguiram encontrar o seu es- macutica em Portugal. Por recomendao
pao no mercado e chegar a vrios targets. do Ministrio da Sade, os hospitais pbli-
Ainda segundo os responsveis, as pers- cos esto a reforar a compra colectiva de
pectivas do aumento do peso da populao grandes quantidades de medicamentos, em
snior na pirmide demogrfica portuguesa determinados grupos teraputicos, com o
levaro a uma constante inovao e investiga- intuito de reduzir as despesas do Estado. Na
o nesta rea dos suplementos alimentares. prtica, a compra de medicamentos passa a
Dina Heliodoro (Johnson & Johnson), assemelhar-se a um leilo, em que aberto
Miguel Fernandes (Pfizer), Patrcia Gouveia um concurso e vence a empresa farmacutica
que apresentar a melhor proposta. Antigamente, o suplemento
O tema no novidade, mas tem vindo alimentar era mais usado para
acentuar-se este ano. Foram adjudicados dar resposta a algumas carncias
alguns concursos, pelo que h uma srie de que tnhamos [no organismo].
Daniel Almeida produtos que j esto centralizados. At ao Hoje, tm uma funo diferente:
Paulo Alexandrino final do ano, no vamos receber mais con- prolongar o bem-estar e sade.
cursos, procedimentos nem consultas de

/ D E B A T E //
farmacuticas patrocinem aces de natu-

reza cientfica como sejam congressos, ac-
es de formao ou investigao cientfica
em hospitais ou outras entidades do Sistema
Nacional de Sade (SNS).
A deciso surpreendeu o mercado, at
pela celeridade com que foi anunciada e im-
plementada. E pese embora no afecte aquilo
que a actividade normal do delegado de in-
formao mdica, para os responsveis pre-
sentes no debate da Marketeer o tema ainda
carece de explicaes por parte do Ministrio
da Sade, at para que se possa aferir a sua
verdadeira motivao. Se isto decorre da
necessidade de transparncia, de combater
os conflitos de interesse e [garantir] que os
mdicos no tm qualquer tipo de influncia
no momento em que tm que fazer uma pres-
crio, no proibindo as coisas que se vai
preos por parte dos hospitais [para esses impedir de fazer isso, mas sim aumentando a
Apps, IoT e servios so o futuro medicamentos]. A menos que as quantidades transparncia, defendem os participantes.
acabem, esclarecem os participantes no de- De acordo com os mesmos, aquilo que vai
A aplicao de streaming de msica Spotify bate da Marketeer. acontecer que as empresas farmacuticas,
tem vindo a desenvolver um servio O novo sistema pretende tornar a com- na impossibilidade de realizarem um con-
destinado a doentes com Parkinson, que os pra de medicamentos no mercado hospita- gresso mdico, por exemplo, num hospital
ajuda na coordenao motora. Mesmo em lar mais eficiente. Porm, acaba por colocar pblico prtica at agora corrente no sec-
Portugal, j existe uma app que permite maior presso sobre as empresas que vencem tor -, vo passar a realizar o mesmo tipo de
realizar electrocardiogramas, mas ainda no os concursos pblicos: J h experincias eventos em hotis ou noutros espaos capa-
est homologada pelo Infarmed. neste processo de centralizao que esto a citados para tal. Em alternativa, h a possi-
Para os responsveis da indstria farma- correr mal. Na escolha de um produto nico, bilidade de o hospital em questo pedir auto-
cutica presentes no pequeno-almoo a empresa tem de garantir o abastecimento rizao ao Ministrio da Sade para acolher
debate da Marketeer, estes so apenas total do mercado, e nem todas tm capacida- este tipo de eventos. Contudo, ainda no h
alguns exemplos que mostram que o futuro de de produo para, de um dia para o ou- uma comunicao oficial sobre quem, no Mi-
do sector passa, em grande parte, pela tro, comear a fornecer. J houve casos, por nistrio, ficar com esse pelouro.
aposta em servios e na Internet of Things exemplo, de medicamentos genricos que No caso do financiamento investigao
(IoT). E isso vai exigir parcerias com foram adjudicados, em que a empresa no ti- clnica, o sistema semelhante, isto , ser
empresas de outros sectores, como o nha a quantidade necessria para fornecer, necessria autorizao por parte do Minist-
tecnolgico. No futuro, no vamos vender comentam os responsveis. rio. Antigamente, as empresas farmacuticas
medicamentos: vamos ter de criar um ecos- Nesse sentido, este sistema que no negociavam directamente com o director de
sistema volta do medicamento, desenvol- exclusivo do mercado portugus pode servio, o mdico ou outro profissional que
ver uma srie de servios que nos permitam ameaar a prpria actividade destas em- solicitasse financiamento para a realizao
seleccionar o medicamento certo para o presas mais pequenas e forar uma maior de um estudo ou ensaio cientfico. A partir de
paciente certo e monitorizar todo o concentrao do mercado. Por outro lado, agora, o contrato passa a ser assinado entre
processo para garantir que os resultados ir obrigar as companhias a desenvolverem, a empresa farmacutica, o investigador e o
finais so os ideais, concluem. cada vez mais, produtos inovadores e que conselho de administrao do hospital, com
sejam exclusivos no mercado. Hoje, cerca de o objectivo, especulam os participantes, de
70% das vendas no segmento hospitalar cor- controlar exactamente qual o valor investido.
respondem a produtos exclusivos. Para os responsveis ouvidos pela Marketeer,
este sistema acaba por ser redundante, uma
Nova Lei do Medicamento no convence vez que j existe a plataforma da transpa-
rncia, onde so pblicos todos os cntimos
Outro tema que tem causado apreenso que ns investimos numa actividade destas.
no mercado prende-se com a nova Lei do Ento, qual a diferena em relao ao que j
Estatuto do Medicamento. Publicada a 6 de acontecia?, questionam.
Janeiro em Dirio da Repblica (decreto-lei
n. 5/2017) e em vigor desde Fevereiro, a nova
lei probe, em traos gerais, que as empresas

/ A N G E L I N I F A R M A C U T I C A //
Uma marca
para toda
a famlia
No ano em que comemora
182 anos, a Barral assinala
esta ocasio, efectuando
uma reconstituio histrica
da marca, e apresenta
uma nova campanha
com a assinatura
Barral de Famlia
Histria da marca
1835 1998 2003

Os irmos Barral, professo- Surgem os primeiros Com base na experincia de creme gordo, Barral
res da Escola Mdica, folhetos e anncios em desenvolve uma linha completa de hidratao
fundam a Farmcia Barral. imprensa especializada. At diria. a partir deste ano que Barral passa a
Aqui desenvolvem Barral ento o sucesso da marca estar presente em super e hipermercados.
Creme Gordo para eczemas, Barral deveu-se essencial-
eritemas, pele seca e descamativa. O seu uso mente chamada comuni- 2006
estende-se nobreza e, ao longo de geraes, cao boca a boca, atravessando geraes e produzido o primeiro
ganha credibilidade e eficcia tambm na amizades devido sua eficcia comprovada. anncio de televiso Barral,
preveno de estrias durante a gravidez. com a imagem da actriz
2000 Joana Seixas.
Anos 50 A marca adquirida pela
Barral Creme Gordo obtm uma elevada Angelini Farmacutica. 2008
notoriedade e reputao junto da classe Desde ento, Barral tem A identificao de uma
mdica e, com a solicitao crescente por alargado a sua gama com necessidade crescente de
parte de mdicos e consumidores, passa a ser novos produtos com foco produtos especficos, que
comercializado em outras farmcias do Pas. no canal Farmcia. faam frente s agresses a

AF_BRR_EDF_Mupi_CGO.pdf 1 06/04/2017 16:52
Fundada em Lisboa, em 1835, numa far-

mcia no corao da cidade, Barral, uma mar-
ca portuguesa, foi criada com o compromisso
de promover a sade e o bem-estar da pele de
toda a famlia, assentando para isso em valo-
res como inovao, especializao, credibili-
dade, responsabilidade e excelncia.
Adquirida pela Angelini Farmacutica em
2000, a Barral tem alargado a sua oferta des-
de 2003 com o lanamento de novos produ- AF_BRR_EDF_Mupi_CGOA.pdf 1 08/04/2017 14:35
tos direccionados para o grande consumo e, M
sobretudo, produtos especficos para o canal

CM
MY
CY
farmcia e parafarmcia.
CMY
Assumindo-se como marca de referncia

na rea de hidratao e no cuidado e sade
da pele, Barral tem apostado fortemente em
investigao e desenvolvimento, tendo lan-
ado nos ltimos anos vrias gamas de pro-
duto inovadoras exclusivas de farmcia e pa-
rafarmcia, destinadas a toda a famlia: Barral
DermaProtect (2008), Barral Creme Gordo
C
leo de Amndoas (2010) e Barral BabyProtect

CM
MY
CY
(2012). Hoje, conta com mais de 30 produtos

CMY
diferentes, um nmero que continua a cres-

cer, produzindo, anualmente, cerca de um
milho de unidades.
No universo digital, a marca tem vindo a em Setembro, atravs do Barral Family Day.
promover activaes nas redes sociais, lan- Trata-se de um evento criado pela marca, que
ando as aplicaes A Minha Barriga e O rene cerca de 3000 pessoas, e que oferece um
Meu Beb e desenvolvendo a plataforma on- conjunto de experincias para toda a famlia.
line Famlia Barral. Nas redes sociais, con- A grande misso da Barral passa por ino-
ta com 131 mil fs na sua pgina de Facebook, var ao nvel de implementao de estratgias
cerca de 45 mil seguidores no Instagram e re- diferenciadas de recrutamento e fidelizao
gista ainda cerca de 11 500 consumidores no de consumidores marca e farmcia.
programa de fidelizao Famlia Barral. Para tal, tem uma estratgia assente no
Outro dos pontos altos da sua estrat- lanamento de novos produtos de qualidade
gia de comunicao acontece, anualmente, e credibilidade farmacutica, nas activaes
que a nossa pele diariamente sujeita, dita o na farmcia, mais especificamente no segmento contm um inovador prebitico dermatolgico,
desenvolvimento de uma nova gama de venda antiestrias. Alargamento da gama Barral que activa as defesas naturais da pele do beb.
exclusiva em farmcia, Barral DermaProtect, DermaProtect com o lanamento do Creme de Os seis produtos da gama Barral BabyProtect, de
para peles secas e sensveis de toda a famlia. Banho Dermatolgico. venda exclusiva em farmcias, so hipoalergni-
cos e foram formulados de forma a minimizar os
2009 2011 riscos de reaco alrgica.
Foi lanada uma extenso da gama de hidratao Reforo da gama Barral DermaProtect
diria Creme de Ps. com o Creme Anti-Prurido. Barral reforou ainda a gama Barral Derma-
-Protect com novas referncias de rosto:
2010 2012 Creme de Rosto Pele Normal a Mista e Leite
Nasce a primeira extenso Barral lana a gama de Limpeza Desmaquilhante.
de Creme Gordo Barral BabyProtect, destinada a
Creme Gordo leo de cuidar da pele delicada de 2013
Amndoas. Desenvolvido recm-nascidos, bebs e Barral d um novo passo
especificamente para a crianas. Testada sob rumo modernidade com a
preveno de estrias durante e aps a gravidez, controlo dermatolgico, apresentao da nova
este produto veio reforar a presena de Barral peditrico e oftalmolgico, Barral BabyProtect imagem, que passa por uma

/ A N G E L I N I F A R M A C U T I C A //
no ponto de venda, nos grandes meios, na de vida das famlias portuguesas. Quando
rea digital, em eventos de experincia com dizemos Barral de Famlia, estamos a diri-
as marcas. gir-nos a cada uma delas.
J Sofia Freire, Group Marketing & Trade
Barral de famlia Manager da Angelini, refora que Barral ,
hoje em dia, mais do que a sua frmula origi-
Barral de Famlia a mais recente nal. A marca soube inovar, criando tambm
campanha, uma iniciativa que pretende tra- ela uma famlia verstil, com mais de 30 pro-
duzir uma verdade da marca: tal como traos dutos, para todos os momentos.
fsicos, comportamentos e feitios, que vo A campanha mostra, de uma forma pr-
sendo passados de pais e mes para filhos e xima e emocional, a presena da marca no
filhas, tambm Barral de famlia por es- ciclo de vida da famlia: Creme Gordo leo de
tar presente na histria das famlias e por ter Amndoas no momento da gravidez, Barral
uma gama variada de produtos que, tal como BabyProtect no nascimento, Barral Derma-
uma famlia, cuidam e apoiam todos os seus Protect na fase adulta e Barral Creme Gordo
membros, desde a criana recm-nascida at Original na idade snior.
pessoa mais velha. Com a criatividade da agncia portuguesa
Para Rui de Carvalho, director comercial Kiss, a campanha ser implementada de nor-
da Angelini Farmacutica, que detm a Bar- te a sul do Pas, materializada em outdoors,
ral, a sua gama completa de produtos faz de formatos especiais como o elctrico 15, com
Barral a marca especialista na hidratao e percurso em Lisboa, televiso, digital e ponto
uma referncia imediata no segmento do cui- de venda.
dado e sade da pele. A marca pensada ao Em relao ao futuro, a Barral deixa a
pormenor para incluir produtos de qualida- promessa de que ir continuar a surpreender
de, que se possam adequar a toda a famlia. e a acompanhar o ciclo de vida das famlias,
Esta uma campanha muito forte, porque com produtos novos, bem como com expe-
nos relembra que Barral acompanha o ciclo rincias inovadoras.
diferenciao muito clara entre as principais 2016 comunicao cada vez

gamas Barral, atravs de uma escolha de Fernanda Ferreira Velez e mais activa e prxima dos
diferentes paletas cromticas (amarelo, rosa, Tnia Ribas de Oliveira seus consumidores.
azul turquesa, azul-escuro). Com elementos juntam-se a Diana Chaves, Marca uma forte
comuns a toda a marca, nomeadamente o b de protagonizando a campanha presena no digital:
barral e logtipo dourado, a marca renovada de comunicao A pele do promove activaes nas
em termos de packaging e comunicao. beb tem um poder! S falta redes sociais, lana as
activ-lo da gama Barral BabyProtect. aplicaes A Minha Barriga e
2015 O Meu Beb e desenvolve a plataforma
Diana Chaves a embaixadora Entre 2013 e 2016 Barral online Famlia Barral.
da marca, sendo o rosto da recorre a bloggers Realiza ainda eventos para toda a famlia, como
nova campanha de publicida- e digital influencers o caso do Barral Family Day.
de e comunicao da gama como endorsers de marca A marca promove tambm cursos destinados a
Barral DermaProtect. e aposta fortemente numa futuras mes.

/ G R U P O A Z E V E D O S //
Investimento
na inovao industrial
O Grupo Azevedos inaugurou, a 2 de Maio, uma nova
linha de produo de medicamentos estreis/liofilizados
na Sofarimex, a sua unidade industrial

A cerimnia de inaugurao da nova linha
de produo foi apadrinhada pelo ministro da
Sade, Adalberto Campos Fernandes, que,
em conjunto com o presidente executivo do
Grupo Azevedos, Thebar Miranda, descerrou
a placa alusiva inaugurao do novo espao.
A propsito deste acontecimento, Thebar
Miranda desvenda Marketeer alguns dos
objectivos para o futuro e, tambm, como v
o estado do sector da sade em Portugal.
Acabam de inaugurar uma nova rea

na fbrica. Em que consiste e quais as par-
ticularidades desta linha de produo?
Esta nova unidade o resultado da nossa
aposta em Investigao & Desenvolvimen-
to (I&D) e actualizao industrial. Para alm
de permitir o desenvolvimento de produtos
altamente complexos e inovadores, com tec-
nologia de ponta, conseguiremos posicionar Para dar um enquadramento histrico: a
Portugal como um centro de excelncia no Sofarimex foi adquirida a uma multinacional
sector da sade e contribuir para a dinamiza- francesa em 1993, sendo inaugurada no ano
o da nossa economia. seguinte. Actualmente, emprega cerca de 200
A nova linha de medicamentos estreis/ colaboradores e a maior fbrica portuguesa
/liofilizados implicou um investimento de de medicamentos. Com uma rea de 28 240
nove milhes de euros e tem uma capacidade m e um porteflio superior a 650 produtos,
de produo de 12 milhes de unidades/ano, tem uma capacidade de produo superior a
sendo que 99% da produo destinada aos 90 milhes de unidades por ano, sendo que
mercados externos. Os principais alvos de 75% da produo destinada a mercados ex-
exportao so o Canad, Vietname, Rssia, ternos dos cinco continentes. Frana, Alema-
Nova Zelndia e algumas zonas da Europa. nha, Inglaterra, Sua e Canad so os princi-
Para o prximo ano, est previsto um pais destinos de exportao.
novo investimento, de cinco milhes de eu- Focada na produo de medicamentos
ros, para ampliao da unidade, com o objec- para terceiros, tem como clientes mais de
tivo de alcanar um volume de produo na 65 empresas farmacuticas espalhadas pe-
ordem dos 30 milhes de unidades/ano. los cinco continentes. A unidade assegura,
igualmente, toda a produo do Grupo Aze-
O que motivou este investimento? vedos. Equipada com um laboratrio farma-
Por actuarmos num sector de actividade cutico experimental, a Sofarimex tambm
muito exigente e extremamente concorren- se dedica ao desenvolvimento de novas fr-
cial, devemos estar permanentemente foca- mulas de medicamentos e novos processos
dos no investimento industrial, tanto para analticos e de fabrico.
nos actualizarmos, como para cumprirmos Capacitada para desenvolver todas as ca-
os requisitos mais recentes das normativas tegorias de formas farmacuticas (slidos,
europeias. Neste sentido, ao longo dos lti- lquidos, pastosos e injetveis), a Sofarimex
mos anos, temos canalizado a nossa energia especializou-se no fabrico de produtos liofi-
e os nossos recursos para a unidade de liofilizados, atravs do investimento numa uni- O ministro da Sade, Adalberto Campos Fernandes, com
lizados, o nosso estado da arte ao nvel da dade state of the art desta tecnologia. o CEO do Grupo Azevedos, Thebar Miranda
melhor tecnologia mundial.
Em que outros mercados est presente o
Portanto, este investimento vem na li- Grupo Azevedos?
nha de um esforo contnuo de inovao e A internacionalizao um dos vectores
actualizao da Sofarimex? estratgicos de desenvolvimento do nosso
Efectivamente. Nos ltimos dez anos, o grupo. Temos presena nos cinco continen-
Grupo Azevedos investiu mais 25 milhes de tes, em mais de 50 pases, com operaes que
euros na modernizao e actualizao da tec- vo desde a exportao, parceria com agen-
nologia industrial da Sofarimex. tes locais, at presena directa em merca-

/ G R U P O A Z E V E D O S //
empresa do grupo, por nos parecer um mer-

cado muito interessante, no s em termos de
potencial interno mas, sobretudo, de plata-
forma para alguns pases africanos.
Quais as maiores dificuldades com que

se deparam actualmente?
As dificuldades com as quais o merca-
do farmacutico se tem vindo deparar nos
ltimos anos deve-se crise econmica que
originou grandes restries oramentais e
cortes na sade, onde a maioria dos medica-
mentos foram visados. esse panorama que,
obviamente, nos preocupa e enfraquece o po-
tencial da nossa actividade e do prprio Pas.
dos-chave, como o caso da Medis Farma- O excesso de burocracia e o impacto da
cutica, o maior operador de Moambique. implementao da regulamentao europeia
so os principais indicadores que afectam,
Como est a correr a operao no mer- muitas vezes, a nossa resposta.
cado moambicano?
O negcio est a desenvolver-se de acordo Est a referir-se, sobretudo, aos custos
com as nossas expectativas. Temos presena de contexto?
em Moambique h cerca de 20 anos e fomos Portugal no um pas fcil de operar.
a primeira empresa a ser licenciada no pas, Existem muitas restries que passam pelo
depois de ser regulamentada a actividade far- excesso de burocracia, embora se tenha vin-
macutica, em 1997. um pas com grande do a realizar um esforo na sua atenuao.
Quais os factores crticos potencial e que apresenta inmeros desafios, O impacto da implementao da regu-
de sucesso da operao? nomeadamente, em termos de logstica. lamentao europeia afecta, muitas vezes, a
Ainda assim, a nossa actividade tem-se nossa competitividade, uma vez que as medi-
Para referir factores crticos de sucesso, desenvolvido muito bem, tendo em conta a das so aplicadas sem olhar para os interesses
essencial falar em competitividade. crise nos ltimos dois anos, que trouxe uma industriais. Tem existido algum trabalho e
A crescente especializao dos nossos srie de dificuldades. Ainda estamos a senti- colaborao das autoridades, numa tentativa
concorrentes e a evoluo das sociedades -las, mas os indicadores apontam para uma de facilitar os processos administrativos que
obrigam-nos a ser cada vez mais competiti- progresso do pas e esperamos, a partir des- esto volta dos medicamentos, sobretudo
vos, para conseguirmos oferecer a maior te ano, voltar a ter os ndices de crescimen- os processos regulamentares, mas ainda so
qualidade e a melhor capacidade de to da economia em geral na ordem dos 8% e, muito morosos.
resposta em tudo o que fazemos. No parte portanto, o mercado farmacutico tambm Em simultneo, exigido o pagamento de
s da inovao, de uma boa oferta de continuar a desenvolver-se. muitas taxas, onde devamos ser aliviados,
produtos e uma inquestionvel qualidade pois a maioria da nossa produo destinada
dos mesmos, mas, sobretudo, qualidade do Alm de Moambique, que outros mer- exportao.
servio, em cumprirmos os nossos cados so estratgicos neste momento? Sendo uma actividade muito regulamen-
compromissos ao nvel de entregas seguras. A Europa sempre uma referncia. No tada, a facilitao de toda a implementao
Cumprir o que prometemos um imperativo s pelas nossas ligaes, como pelo facto do desta regulamentao permitir uma maior
estratgico do grupo. sistema de medicamentos ser uniforme, o que capacidade competitiva e de resposta.
Paralelamente, a flexibilidade que nos facilita o processo administrativo, embora
caracterstica, tanto a nvel industrial como seja um mercado extremamente exigente e Por ltimo, quais os objectivos e previ-
comercial, outro dos factores de sucesso concorrencial. A Europa continua a ser o nos- ses para este ano?
que temos vindo a desenvolver na nossa so primeiro mercado. Estamos moderadamente optimistas. Na
actividade industrial. Magrebe e os pases da frica Ociden- rea internacional prevemos crescer cerca de
tal so mercados que tambm estamos a de- 10%, no mercado local pretendemos alcan-
senvolver. Outros mercados, como o Mdio ar um crescimento de 7% e no mercado in-
Oriente e a Amrica Latina, tm-se desen- dustrial, que inclui exportao de produtos e
volvido muito bem e continuamos com uma servios, esperamos atingir os 14%.
forte aposta, sendo estas as zonas com maior No perodo em que vivemos, so perspec-
potencial de crescimento. tivas de crescimento positivas, no entanto, a
Um mercado a que estamos a dedicar es- economia do Pas precisa de mais, h muitas
pecial ateno Tunsia, onde crimos uma reformas que ainda esto por fazer.

/ J A B A R E C O R D A T I //
O aliado do dia-a-dia
Um produto nico que junta uma aco desintoxicante a propriedades
energizantes e revitalizantes. assim que Guronsan quer ser
percepcionado: como um aliado contra o cansao e a falta de energia

H quase 50 anos no mercado, Guron- pblicos-alvo, para alm dos jovens - o seu
san tradicionalmente percepcionado como core target. E a verdade que, dois anos de-
um medicamento para curar a ressaca, uma pois, a marca volta a dar sinais de crescimen-
imagem que foi sendo cristalizada pelo to, tendo terminado o ano passado com um
Monstro da Ressaca, uma figura inconto- volume de vendas entre 1,5 e dois milhes
rvel do Marketing em Portugal. No entanto, de euros. Hoje, embora com crescimentos
a Jaba Recordati garante que muito mais do tnues, Guronsan retomou o crescimento,
que isso! Por isso, nos ltimos dois anos, tem frisa Rui Rijo Ferreira, acrescentando que
vindo a operar uma mudana estratgica no detectamos aumentos notrios nas vendas
seio de Guronsan, posicionando-o como um quando fazemos campanhas de comunicao
produto revitalizante e dando a conhecer o em meios como a rdio ou a TV.
seu amplo leque de benefcios. Uma mudan-
a que comeou pelo desenvolvimento da Novo rumo comunicacional
nova identidade da marca, sob o mote Ds o
mximo? Faz restart. O reposicionamento de Guronsan pas-
Guronsan muito mais que o segmento sa, em primeiro lugar, por uma mudana da
ressaca. extremamente redutor limitar linha comunicacional da marca e do prprio
as propriedades e capacidades do produto a marketing mix. Se, antes, Guronsan tinha
essa pequena parcela de situaes onde pode uma comunicao mais irreverente, virada
e deve ser utilizado. No sentido de alargar as para um pblico mais jovem, agora surge com
oportunidades de consumo e de conquistar um estilo mais sbrio, focado nas proprie-
novos consumidores, foi ento estratgico dades do produto.
trabalhar diferentes situaes onde o con- Guronsan tem comunicado, de forma
sumidor pode experimentar a marca, mos- simples e descodificada, os seus atributos e
trando-lhe os benefcios que pode obter na benefcios, sobretudo passando a noo de
recuperao fsica, na diminuio do cansa- que um aliado dirio e pode ser consumi-
o mental e stress dirio, que so to comuns do por todos aqueles que, de alguma forma,
no dia-a-dia, explica Rui Rijo Ferreira, di- tenham uma vida activa, independentemen-
rector de Marketing da Jaba Recordati. Com te da sua propenso para os excessos. Desde
esta nova identidade, pensamos que damos o executivo superme, passando pelos
resposta a este desafio estratgico. Pretende- praticantes de desporto, todos estes novos
mos um posicionamento mais abrangente do pblicos-alvo tm sido impactados pela co-
que aquele que a marca detinha, reitera. municao da marca, ou, pelo menos, esse
O rebranding respondeu tambm ne- o nosso objectivo, sublinha o director de
cessidade de inverter uma tendncia ne- Marketing da Jaba Recordati.
gativa de vendas, conforme explica o res- Em termos de aces de patrocnio e ac-
ponsvel, aproximando Guronsan de outros tivaes, a marca deixou de estar to asso-

/ J A B A R E C O R D A T I //
E se certo que o reposicionamento de

Guronsan como um revitalizante o coloca
num segmento de mercado onde a concor-
rncia apertada, em virtude da existncia
de vrias marcas de multivitamnicos e su-
plementos alimentares que, tal como Guro-
san, no precisam de prescrio mdica, Rui
Rijo Ferreira garante que a marca no tem
de ser um concorrente destes produtos.
Quando iniciamos a toma de algum multi-
vitamnico, por exemplo, s passados alguns
dias que comeamos sentir o efeito energ-
tico. Uma vez que o Guronsan tem uma rpi-
da aco energizante (entre 20-40 minutos),
pode perfeitamente tornar-se um produto
complementar, garante.
Mudana contnua
Para o responsvel de Marketing da Jaba

ciada a eventos nocturnos onde pontificava Recordati, apesar de se notarem j alguns
o Monstro da Ressaca, agora menos acti- efeitos positivos em virtude do novo posicio-
vo para estar, agora, mais ligada a eventos namento da marca, ainda h um longo ca-
desportivos. Para este ano, por exemplo, no minho a percorrer para levar a mensagem a
est prevista, at ao momento, a associao cada vez mais consumidores. Afinal de con-
da marca a festivais de msica de Vero, um tas, Guronsan est no mercado h quase 50
terreno de comunicao que, no passado, era anos e, nos ltimos anos, conseguiu conso-
muito explorado por Guronsan. As prprias lidar uma forte imagem junto do pblico em
aces de activao so dedicadas a transmi- geral de acordo com um estudo desenvol-
tir aos consumidores uma marca com espri- vido pela Jaba Recordati em 2014, Guronsan
to de bem-estar e energia. detinha uma notoriedade total de 40%.
J no ponto de venda (farmcias e pa- Acreditamos que a maioria dos consu-
rafarmcias), a estratgia de comunicao midores, quando pensa em Guronsan, ainda
no sofreu alteraes profundas, ainda que associe espontaneamente a marca aos exces-
tenham sido integrados novos materiais sos, sobretudo alcolicos, mas tambm ta-
de merchandising que ajudam a explicar o bgicos e/ou alimentares. No entanto, j ti-
novo posicionamento aos utentes, tais como vemos vrios sinais que esta percepo tem,
montras, folhetos ou expositores de produ- lentamente, vindo a alterar-se, afirma Rui
to. Mantemos o mesmo empenho em repo- Rijo Ferreira. certo que todos os esforos
sicionar o Guronsan, atravs das formaes de reposicionamento, conquistar novos con-
que a nossa equipa de vendas ministra aos sumidores, criar novos hbitos de consumo,
profissionais de sade que atendem nos bal- so sempre processos morosos. Com Guron-
ces das farmcias e das parafarmcias. Cria- san no est a ser excepo. Mas acreditamos
Aviso legal: mos igualmente estratgias para que o pro- que, aos poucos, a percepo dos consumi-
Guronsan, medicamento no sujeito a receita mdica, duto e estes materiais estejam sempre visveis dores sobre os benefcios do produto est, de
indicado para: tratamento sintomtico das astenias nos pontos de venda, de forma a recordar a facto, a mudar. O nmero de consumidores
funcionais; intoxicaes endgenas e exgenas marca ao consumidor, mas tambm a quem l que toma Guronsan diariamente tem vindo a
(tabagismo, etilismo); intolerncias medicamentosas; trabalha, sublinha Rui Rijo Ferreira. crescer, conclui.
anorexias. No utilizar em caso de alergia substncia O responsvel lembra ainda que a longe-
activa ou a qualquer dos excipientes. Contm sdio e vidade do produto no mercado tambm aju-
pode provocar insnias. Ler cuidadosamente as da a que no sejam necessrias muitas alte-
informaes constantes do acondicionamento raes no ponto de venda: So 50 anos de
secundrio e do folheto informativo. Em caso de dvida consumidores satisfeitos, e de profissionais
ou persistncia dos sintomas, consultar o mdico ou de sade (como mdicos e farmacuticos),
farmacutico. Jaba Recordati, S.A., Lagoas Park, que continuam a manter a confiana em Gu-
5C 3., 2740-245 Porto Salvo, NIF 500492867. ronsan e a prescrev-lo e recomend-lo aos
www.jaba-recordati.pt consumidores que os procuram.

A fechar Portugal quem s tu?
O surf j no
um hobby
As ondas de Portugal j tm
notoriedade internacional por
parte da comunidade surfista.
Por c, o desporto est cada vez
mais profissional e tem
demonstrado ser fundamental
para o Turismo, na opinio
do surfista TIAGO SACA PIRES
Se Portugal fosse uma manobra de surf, qual seria?

Um tubo, porque s quem passa por dentro dele que sabe
realmente o que isso . Tal como com Portugal. H muita
gente que tem uma imagem distorcida do Pas e que o
caracteriza como velho e atrasado. No entanto, quem por c
passa fica completamente apaixonado e surpreso.
E um mar flat ou agitado?

Eu diria que um mar flat. Por mais agitada que a nossa
vida cosmopolita seja, no deixamos de ter cidades onde se
respira muita tranquilidade. Se nos afastamos dez minutos
para o lado, j vivemos numa calmaria prpria de um mar flat.
O surf ainda um hobby em Portugal? Ou j tem potencial

para ser mais?
De todo. O surf passou a ser um dos desportos com maior
ascenso de nmero de praticantes no Pas. Para alm de ser
uma pea fundamental para o Turismo, comea a pouco e
pouco a mexer com nmeros muito simpticos para a nossa
economia. O lado mais profissional e competitivo do desporto
tambm est a ver uma subida a pique.
As ondas portuguesas recebem cada vez mais ateno

internacional. Porqu?
Na realidade, elas sempre c estiveram. A maneira como
eram expostas que mudou. Portugal um pas com uma
qualidade e variedade de ondas muito acima da mdia.
Ricardo Bravo
Filipa Almeida

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250 Maio 2017

Monliz Mrio Assis Ferreira H turistas a mais?

4 \ Marketeer n. 250, Maio de 2017

VEM DESCOBRIR QUAL A BANDA QUE VAI DAR O SALTO

Media Partners: Parceiros:

EDP, a energia oficial da msica.

Portugal na onda do surf

Pessoas Estratgias Comunicao

6 \ Marketeer n. 250, Maio de 2017

8 \ Marketeer n. 250, Maio de 2017

9 \ Marketeer n. 250, Maio de 2017

Miguel Magalhes Duarte

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.COM/SEATPORTUGAL .COM/SEATPORTUGAL SEAT.PT

Produto Todos os meses, os membros do Conselho Editorial da Marketeer,

> P R O D U T O/S E R V I O > C A M PA N H A

Ol na Sua Festa Quanto vale a sua casa? O melhor de mim #ONOSSOFUTSAL

12 \ Marketeer n. 250, Maio de 2017

14 \ Marketeer n. 250, Maio de 2017

O seu parceiro para o Mundo

700 milhes. Segundo a dar resposta ao rpido publicados depois, em

rede social pretende tanto em directo como

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Criar valor para as empresas.

Havaianas quer marcar

Marta Lima midores mais aptos a este tipo de novidades.

18 \ Marketeer n. 250, Maio de 2017

Mrio Assis Ferreira,

20 \ Marketeer n. 250, Maio de 2017

21 \ Marketeer n. 250, Maio de 2017

aos casinos fsicos, pois um jogo de fortuna

Recuando ao jogo online, em Julho de

22 \ Marketeer n. 250, Maio de 2017

E o pblico que frequenta o casino

Para alm de promover o jogo, a Estoril-

Nasceu em Sarzedo (Arganil), rumou a

Quanto tempo durou a sua estadia l?

24 \ Marketeer n. 250, Maio de 2017

14 Junho Grasse Inclui: Avio em linha regular TAP

HALCON.PT 707 200 201

26 \ Marketeer n. 250, Maio de 2017

Tem 30 anos e est frente no de uma, Hoje mais na estratgia e definio de

DIOGO Mas Diogo tem continuado a querer fazer

SOUSA senvolvimento do Cascais Kitchen ou a Pura.

27 \ Marketeer n. 250, Maio de 2017

31 \ Marketeer n. 250, Maio de 2017

conjunto de problemas que esta actividade

AMN No h dvida de que ter mais uns

32 \ Marketeer n. 250, Maio de 2017

AMN O turista escolhe o seu alojamen-

JA Sou solidrio com as pessoas que es-

JA H postos de trabalho que so cria- acho que se pode combater? Na qualidade. Um

34 \ Marketeer n. 250, Maio de 2017

Nilton H uns anos, morava na Avenida

35 \ Marketeer n. 250, Maio de 2017

Ricardo Brzido Massimiliano Paloma Beamonte Josep Ravents

36 \ Marketeer n. 250, Maio de 2017

O surf continua em crescimento em Por-