MUNHOZ, Janete Probst. Gestao Da Tecnologia Da Informação. Unicentro Parana
MUNHOZ, Janete Probst. Gestao Da Tecnologia Da Informação. Unicentro Parana
MUNHOZ, Janete Probst. Gestao Da Tecnologia Da Informação. Unicentro Parana
Gesto da tecnologia da
informao
REVISO ORTOGRFICA
Daniela Leonhardt
Maria Cleci Venturini
Soely Bettes
Ruth Rieth Leonhardt
CAPA
Espencer vila Gandra
GRFICA UNICENTRO
180 exemplares
8
Fundamentos da tecnologia da
informao: conceitos e evoluo
10
Assim um sistema definido como um grupo de elementos inter-
relacionados ou em interao que formam um todo unificado, que trabalham
com uma meta comum, recebendo insumos e produzindo resultados em um
processo organizado de transformao. Observe-se a figura abaixo:
Fonte: http://pt.slideshare.net/natanaelsimoes/08-desenvolvimento-programao-
linguagens-39189062
11
Figura 02: Modelo de sistema de informao
12
De acordo com Rezende (2001. p. 63) independente de seu nvel ou
classificao, tm, como maior objetivo auxiliar, os processos de tomada de
decises na empresa. Nesta mesma linha de raciocnio Batista (2004. p. 39)
afirma que o objetivo de usar os sistemas de informao a criao de um
ambiente empresarial em que as informaes sejam confiveis e possam fluir
na estrutura organizacional.
De acordo com os autores, o objetivo principal dos sistemas
proporcionar um ambiente informatizado, organizado de modo que a empresa
possa usufruir da ferramenta da melhor forma possvel, auxiliando na tomada
de deciso e agilizando os processos internos.
A integrao entre informao e comunicao pode ser visualizada na
figura abaixo 03, demonstrando, primeiramente o processo integracional da
comunicao:
Fonte: http://www.gestaodacomunicacao.com/#!comunicao-integrada/cuyi
13
Figura 04: Processo de integrao
Fonte: http://www.aleziteodolini.com/richtext_files/Blog/8/blog3.JPG.
14
que realizam esta tarefa de uma forma mais eficiente e rpida do que
qualquer outro mtodo de trabalho, fornecendo mobilidade para toda
a empresa, independente da sua rea de atuao no mercado.
15
Governos eletrnicos
Essa conotao governo eletrnico utrapassa a dimenso tecnolgica,
pois est atrelada ao uso da inovao para modernizao da administrao do
setor pblico por meio de tecnologias de informao e comunicao, bem como
melhorias nos processos operacionais administrativos do governo.Em alguns
casos est atrelado ao uso da internet para prestao de servios, visando
maior eficcia do servios postos disposio do cidado.
O advento da internet, bem como as inovaes tecnolgicas
proporcionam, s organizaes, a possibilidade de evoluirem plataformas e
programas, num contexto mais gerencial, migrando de sistemas convencionais
para interface web.
Outro contexto que incentiva a invovao a necessidade de evoluir
para melhorar os resultados de arrecadao e os processos internos, bem
como atender ao clamor da sociedade para que haja maior otimizao dos
recursos dos governos, maior transparncia e qualidade na oferta dos servios
realizados ou postos disposio dos cidados como um todo.
As possibilidades de otimizao de processo de gesto governamental,
pautado em solues tecnolgicas de informaes e comunicao so
conceituadas num respaldo de prncipios definidos pelo conceito de governo
eletrnico, porm aqui embasadas em duas, que conseguem definir de forma
simples e objetiva.
Para as Naes Unidas (2002, p.1), a utilizao da internet e da
web para ofertar informaes e servios governamentais aos cidados. J na
concepo da Intosai (2003, p.3), trata-se da oferta e troca de informaes
e servios governamentais on-line para cidados, empresas e outras agncias
governamentais.
Souza (2002, p. 33) apud Toms de Aquino G, Paulo Henrique R.
Medeiros (2005).; contextualiza o incio da poltica e-gov
17
Sistemas de informao
gerencial
20
figura 06 : processo do SIG
Fonte: https://inforsistems.wordpress.com/2012/06/04/sig-sistema-de-informacao-
gerencial/
21
a. refere-se a semiestruturadas em termos de tomada de deciso;
b. so customizadas, isto , ajustadas s necessidades das reas
funcionais.
c. ainda so pouco flexveis na produo de informaes;
d. utilizam projees, modelos e informaes subjetivas;
e. permitem consultas diversas;
f. tm pouca ou nenhuma entrada de dados;
g. so integradas s funes do negcio;
h. baseiam-se em dados internos e externos da organizao;
i. geram informaes tanto analticas como sintticas, sendo que, em
alguns casos, podem at apresentar projees.
Normalmente os usurios desses sistemas, respaldam-se em
relatrios gerados para controle, visando a eficincia operacional na rea de
sua responsabilidade so definidos como:
1. relatrios programados: relatrios tradicionais que auxiliam no
controle de metas , podendo sinda estar em forma de demonstrativo.
2. relatrio de exceo: so casos excepcionais de relatrios em que
o gerente pode obter informaes especficas. ex: gerente de conta.
3. informes e respostas por solicitao: mostra as informaes
sempre que o gerente requisitar.
4. relatrios em pilhas: as informaes so empilhadas na estao de
trabalho em rede do gerente.
Os sistemas de informao gerenciais so fundamentais para suportar
essas funes, especialmente as de planejamento e controle.Todas as funes
de gesto, planejamento, organizao, direo e controle so necessrias para
o bom desempenho organizacional.
Os sistemas de informao gerencial so parte integrante das
estratgias empresariais, pois a comunicao e a informao so de
grande valor nas organizaes. A qualidade da deciso tomada pelo
gerente depende da qualidade e relevncia das informaes disponveis,
que na atual conjuntura devem ser informaes rpidas, precisas
e principalmente teis, para garantir uma estruturao de gesto
diferenciada, o que resultar em vantagem competitiva sobre as demais
empresas.
Para Pimenta (2008), considerando-se a gesto da informao centrada
nos processos, tem-se um tipo principal de sistema de informao, o Enterprise
Resource Planning (ERP). Esse um tipo de sistema de informao que a cada
dia ganha mais espao no mercado. A figura abaixo demonstra esse sistema.
22
Figura 07 sistema de informao ERP
Fonte:http://docplayer.com.br/550917-Fatores-de-sucesso-na-gestao-de-projetos-de-
dynamics-ax.html
Gestor da TI
Gerenciar a rea de Tecnologia da Informao (TI) um desafio
equiparado ao gerenciamento de uma empresa. A cada dia mais exigido que
a TI seja tratada como um negcio dentro do prprio negcio. Neste contexto,
gestor da TI enfrenta desafios dirios, pois as mudanas decorrem muito
rapidamente, exigindo uma postura profissional de auto nvel de confiabilidade
para que desenvolva ferramentas que otimizem e proporcionem sucesso.
Gerenciar esse processo tarefa rdua pois, primeiro, necessrio
uma pessoa como ponto de contato. Se vrios forem delegados para a mesma
23
funo, certamente resolvero de forma diferenciada, causando prejuzos ou
atrasos que bloqueiam a possibilidade de tomada de deciso.
Criar uma estrutura gil, capaz de atender as demandas de forma
rpida e precisa, otimiza os resultados e fortalece o negcio. Assim necessrio
que o profissional realize processos de trabalho formalizados e aplicados.
Muitas empresas trabalham no operacional, abandonando os cronogramas e
processos estabelecidos por conta de turnovers nas equipes, baixas margens
e mudanas de tecnologias, situao que ocasiona srias perdas no processo
gerencial, bem como na competitividade de mercado.
O capital intelectual um patrimnio que cabe ao gestor da TI deve
manter ateno e proteger, mas a documentao est muito alm do capital
intelectual. Est intimamente relacionada ao tempo para recuperar a operao
do negcio em situaes de incidentes, problemas e desastres. Identifica
conhecimento sobre as particularidades do setor de negcio. Cada setor de
negcio tem o seu idioma e necessidades particulares. Algumas, inclusive,
so diferenciais competitivos da organizao.
Modelos de gesto de TI
Costa et al (2013) contextualiza que gesto de TI no um processo
meramente tcnico, realizado apenas por especialistas de TI. um processo
gerencial que envolve a organizao como um todo e um fator crtico de
sucesso para as organizaes, em busca de vantagem competitiva. Existem
modelos de gesto para a gesto de TI ou Governana de TI, todas buscam
o compartilhamento de decises de TI com as demais reas da organizao,
tendo como principal objetivo alinhar a TI aos requisitos de negcios. Dentre
elas cita-se:
a. COBIT - Control Objectives for Information and related Technology
O COBIT utilizado como framework na gesto de TI. Os relatrios
gerados pelo Cobit envolvem vrios processos, servindo de modelos de
referncia para a gesto de TI. Inclui-se entre eles mapas de auditoria,
25
ferramentas para executar o plano da gesto e um guia com tcnicas para
monitorar a utilizao da gesto de TI.
Para Fernandes e Abreu (2008) o Cobit quando bem explorado
possibilita melhorar a eficincia dos recursos financeiros realizados em TI,
otimizando a performance da organizao como um todo. Observe o modelo
abaixo para maior compreenso.
26
Figura 09 : Modelo de Gesto ITIL
27
Figura 09 Modelo de Gesto PMBOK
Fonte: http://blog.mundopm.com.br/2013/03/07/pmbok5-planejamento/
28
Figura 10 : Modelo de Gesto CMMI
Fonte: https://audir.wordpress.com/2012/11/13/cmmi-melhoria-da-qualidade-no-
processo-de-desenvolvimento-de-software/ consultado em 18/10/15.
29
Planejamento da tecnologia da informao.
O planejamento um processo gerencial que possibilita ao executivo
estabelecer um plano de ao com rumo a ser seguido, fixar objetivos e definir
os meios mais eficazes para atingi-los.
Vejamos alguns conceitos relacionados ao planejamento, visando
apoiar na leitura e na compreenso da importncia do planejamento
em todas as organizaes. Para tanto a abordagem pauta-se num limiar
das abordagens de (OLIVEIRA, 2008), REZENDE(2002) e (OBRIEN, 2002);
2006):
a. Planejamento: a elaborao de um plano de ao, fixar um
objetivo e definir os meios mais eficazes para atingi-lo.
b. Planejamento estratgico: um processo gerencial, que possibilita
ao executivo estabelecer um rumo a ser seguido visando a obteno
de resultados.
c. Estratgia: o processo que se definem objetivos, prioridades,
metas, recursos e responsabilidades de cada ente pblico, empresa
privada, organizao social de cada comunidade, na identificao
de obstculos, oportunidades e potencialidades na promoo de
desenvolvimento local sustentvel.
d. Aes estratgicas: para transformar idias em aes necessrio
um processo intelectual que gere propostas de ao (planejamento
estratgico), aliado a um processo comportamental concordncia
das partes (plano estratgico) que seja implementado, detendo
assim a execuo estratgica .
e. Processo estratgico para realizar o planejamento estratgico se
faz necessria a formulao de problemas para que necessitam de
uma soluo. Assim existe a estratgia do por que e do para que,
formulando o aspecto genrico e especifico:misso (objetivo), metas,
negcios, domnio da ao, polticas, diretrizes, normas, estratgias,
forma de avaliao
f. Exerccio estratgico para alcanar o propsito estratejado se exige
o equilbrio financeiro. Assim sendo a implementao de estratgia
depende da disciplina e da capacidade.
O objetivo do planejamento estabelecer parmetros para direcionar a
organizao da gesto, antecipando-se s mudanas que ocorrem no meio que
atuam. Modernizando a administrao, integrando tecnologia de informao
e comunicao, sistemas, relaes intra e inter-institucionais, entre outros
aumenta o grau de possibilidades de otimizao de resultados.
30
A elaborao de um plano de ao, define-se um objetivo e os meios
mais eficazes para atingi-los. Normalmente realizado um planejamento
estratgico, que consiste num processo gerencial elaborado na administrao,
seja ela pblica ou privada, que estabelece seus objetivos e metas de ao,
levando em considerao tanto fatores internos quanto externos.
Este planejamento oferece ao executivo estabelecer um rumo a
seguir, parmetros orientadores para os gestores aprimorarem os elementos
e recursos disponveis e aplic-los de forma correta e eficaz. O plano uma
consolidao das informaes e atividades desenvolvidas no processo de
planejamento, uma viso esttica do planejamento em uma tomada de deciso,
em relao, custo e benefcio.
O planejamento para a gesto de TI amplo e difuso, pois sua
elaborao est sempre atrelada a mudana e/ou inovao. Sua busca constante
na soluo de problemas busca sempre passar de um estado bom para um
melhor em concepo, elaborao, praticidade e utilidade, ou seja, chegando
ao desejavel pela organizao, viabilizando assim os resultados que se deseja,
correspondendo ao investimentos realizados em TI.
O grande mal da maioria das instituies pblicas em geral que
qualquer valor utilizado em TI representa gasto e no investimento. Tal viso
decorre na maioria das vezes pela inextistencia de recurso destinado para um
trabalho de preveno, viso de futuro para uma gesto eficaz na administrao
pblica.
Para Meireles (2001) a alterao em qualquer sistema define-se por
objetivos concretos, atrelados a um planejamento eficaz, evitando desperdicios
e otimizando resultados, pois assim, evitando assim administraes por choque,
antecipando previso de problemas para evitar desgastes desnecessrios .
As decises quando so devidamengte programadas, so caracterizadas
pelas rotinas dirias, atividades rotineiras ou repetitivas, as quais faciilitam o
processo de planejamento, afinal fala-se de situao recorrente. Incluindo nesta
etapa as situaes cotidianas e at sazonais, viabiliza previnir todas as falhas j
conhecidas.
Situaes que exigem uma anlise mais abrangente, exigem um
diagnsticomais apurado, contemplando imprevisibilidade e previsibilidade.
Caraterizam-se por possibilitar decises programadas, sendo necessrio conciso
da situao, com percepo de olhar por outro prisma a situao.
Silva, Ribeiro e Rodrigues (2005) despertam para o contexto de que a
gesto de TI no deve estar somente baseada em aes movidas por emoes no
sentido de resolver os problemas a qualquer custo, sendo necessrio estar pautado
em decises slidas. Assim sendo fundamental o planejamento integrado da
informao, conhecimento e informatica.
31
De acordo com LEDERER; SETHIL, 1998 apud Rezende (2003, p. 69)
o planejamento de sistema de informao e da tecnologia da informao
o processo de identificao das aplicaes baseadas em computadores para
apoiar a organizao na execuo de seu plano e na realizao de seus objetivos.
O planejamento de sistema de informaes usado para auxiliar no
planejamento estratgico das organizaes na identificao das oportunida-
des de sistema de informao para apoiar no crescimento e desenvolvimento
das organizaes.
Se tratando de recursos tcnicos, o planejamento de sistema de
informao e da tecnologia da informao difere do plano diretor de
informatica, o qual tem seus esforos direcionados para o plano de informtica
e seus respectivos recursos tcnologicos. ( REZENDE, 1999).
O planejamento de sistemas de informao e da tecnologia da informao
processo de identificao de software, de hardware e principalmente de banco
de dados para suportar a clara definio e documentao do planejamento
estratgico. (REZENDE 1999).
Assim a importncia de realizar o planejamento estrategico da
informao e do conhecimento, pois esse agrega a informao como um todo
da organizao, os quais aliados ao planejamento da tecnologia da informao
e das telecomunicaes integraliza o planejamento como um todo para a
tomada de decises.
32
Tecnologias emergentes e
suas aplicaes empresariais
Fonte: http://www.cearaemrevista.com.br/2015/04/10-tecnologias-que-mudaram-
decada.html
Fonte: http://www.cearaemrevista.com.br/2015/04/10-tecnologias-que-mudaram-
decada.html
Fonte: http://www.cearaemrevista.com.br/2015/04/10-tecnologias-que-mudaram-
decada.html
Fonte: http://www.cearaemrevista.com.br/2015/04/10-tecnologias-que-mudaram-
decada.html
35
Imagem 04: GPS
Fonte: http://uedata.amazon.com/dp/B004J4VYG2
e. Ipods
Muito alm de ouvir msica, tais tecnologias permitem gravar e
reproduzir vdeos, msicas tirar fotografias. Tem jogos, GPS e muitas outras
funcionalidades.
Fonte: http://www.cearaemrevista.com.br/2015/04/10-tecnologias-que-mudaram-
decada.html
36
Imagem 06: Primeiros celulares verus smartphones
Fonte: http://www.cearaemrevista.com.br/2015/04/10-tecnologias-que-mudaram-
decada.html
Fonte: http://www.cearaemrevista.com.br/2015/04/10-tecnologias-que-mudaram-
decada.html
Fonte: http://www.cearaemrevista.com.br/2015/04/10-tecnologias-que-mudaram-
decada.html
38
j. Motores de busca: Os motores de busca so sistemas de software em
que qualquer pessoa pode pesquisar aquilo que procura ou deseja.
Fonte: http://www.bureaudemarketing.com.br/blog/?p=80
39
Prticas em gesto da tecnologia da informao
aplicada gesto do conhecimento.
A evoluo no decorrer dos ltimos anos abrange um forte crescimento
do portflio de sistemas de gesto de informao (SI) existentes e/ou utilizados
pelas corporaes na concepo de vrios autores. Referendando apenas
alguns, dos mais difundidos numa linguagem mais resumida, h:
a. gesto empresarial integrada (enterprise resource planning/ERP);
b. gesto do relacionamento com clientes (customer relationship
management/CRM);
c. gesto do relacionamento com fornecedores (suppliers relationship
management/SRM); gesto da cadeia de suprimentos (supply chain
management/SCM); gesto do desenvolvimento colaborativo de
produtos (product life-cycle management/PLM);
d. compra de materiais indiretos (e-procurement);
e. compra de materiais diretos (e-sourcing); mais outros tantos sistemas
colaborativos via Internet pr-fixados pela letra e (eletronic);
f. sistemas de automao de processos (workflow).
A gesto do conhecimento fundamental no processo integracional
da informao e da tecnologia, formando assim uma trade. A gesto
do conhecimento tm trs pilares ou comumente usado trs Cs, que
compreendem consultar, compartilhar e colaborar. Esses trs pilares atuam de
maneira transversal, exigindo a atuao em trs dimenses: ferramentas (ou
mecanismos), cultura e capital humano.
A criatividade, motor chave para a criao a imaginao (insirida no
C de colaborar), que se refere a um aspecto instrnseco do ser humano que lhe
possibilita desenvolver, trabalhar e combinar idias e fatos. Essas caratersticas
so essenciais aos profissionais da informao ou aos profissionais que atuam
com a informao, afinal precisam ser estratgicos, promover no ambiente
corporativo a consolidao e/ou o desempenho necessrio para estabelecer
um diferencial de mercado, atendendo as necessidades da organizao.
A facilitao do acesso a informao possibilita dispor de mecanismos
os que constitui um aspecto chave nas empresas. So artefatos de informao
que compreendem todo o conjunto de informaes que a empresa detm
e necessita que estejam acessveis e integrados, passveis de minimizar
qualquer esforo para sua obteno. Quo mais rpido consegue a informao
que necessitam para realizao de suas atividades, maior ser a produtividade
da organizao, implicando em novas oportunidades de negcios.
40
Todavia extrao da informao, compreende um conjunto de tcnicas,
segmentao, classificao, associao e agrupamento, que requerem um
conjunto de tarefas a serem realizadas pelo usurio desse, tais como:
a. Grau de formatao
b. Largura da cobertura desejada
c. Complexidade
d. Registros simples e mltiplos
Aliado a isso, a informao no pode ser esttica ou intil, necessita ser
compartilhada para que haja o entendimento (ou conscincia organizacional).
Nesse interim cria-se conhecimento e provem suporte para colaborao, o
qual quando bem difundido, resulta em transformar informao em vantagem
operacional para empresa.
A gesto, num contexto de maior segurana, faz uso da tecnologia
da informao no suporte criao e compartilhamento de conhecimento,
possibilitando tomada de deciso de forma eficiente e segura. Tal necessidade
um desafio, pois o crescimento contnuo do volume de informaes, tanto
interno quanto externo s empresas demanda maior cuidado no processo e
na codificao da informao. Afinal, a maioria das empresas atua de forma
centrada no conhecimento, necessitando ter acesso a uma ampla variedade de
informaes.
O quadro abaixo expe de maneira clara esse contexto da explorao.
41
Figura 12 Evoluo da tecnologia da informao e comunicao nas
organizaes
Fonte: http://revista.ibict.br/index.php/ciinf/article/view/795/644
43
Consideraes finais
A tecnologia da informao, conforme demonstrado nesse livro tem
promovido grandes mudanas no contexto de gesto e de eficincia na gesto
da informao e do conhecimento, pois, com a evoluo das telecomunicaes
os equipamentos passaram de simples ferramentas produtivas para ferramenta
produtivas/comunicativas, passveis de encurtar distncia, dinamizar negcios
e proporcionar crescimento e desenvolvimento de gesto como um todo.
O custo, visto anteriormente quando se tratou da tecnologia da
informao, transformou-se em investimento necessrio para a maioria das
organizaes, sejam elas pblicas ou privadas, possibilitaqndo por meio de
softwares avanados a inibio ou minimizao de perda de dados. O uso
adequado das ferramentas na aplicabilidade da transformao da informao
ao atendimento da necessidade do usurio tanto na linha gerencial quanto
operacional.
Assim se mostram claras as mudanas promovidas pela evoluo da
tecnologia da informao, possibilitando entender as mudanas ocorridas a
partir da implantao e/ ou utilizao desta, bem como os benefcios alcanados
com a gesto da tecnologia da informao nas diversas organizaes, sejam
pblicas ou privadas, independente do seu porte e rea de atuao. Demonstra-
se que a gesto da tecnologia da informaes auxilia no processo da tomada
de decises, inovando e ampliando o poder de otimizao de resultados.
Referncias
BARBOSA, Christian; ARAJO David; TORRES, Isabelle. Governana de TI
utilizando as prticas da ITIL. Revista Tecnologias em Projeo. Braslia, v.
2, n. 1, jun. 2011.
BATISTA, Emerson de Oliveira. Sistema de Informao: o uso consciente da
tecnologia para o gerenciamento. So Paulo: Saraiva, 2004.
HABERKORN, MRIO E. Gesto empresarial com ERP . So Paulo. Microsiga
Software,2003.
INTOSAI. Auditing e-government. Viena: Intosai, Standing Committee on IT
Audit, Task Force for Auditing E-Government, 2003. (International Organization
of Supreme Audit Institutions).
COSTA, I.; et al. Qualidade em tecnologia da informao: conceitos de
qualidade nos processos, produtos, normas, modelos e testes de software
no apoio s estratgias empresariais, So Paulo: Atlas, 2013.
GUERRA, Ana Cervigni; ALVES, ngela Maria. Aquisio de Servios e
Software. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.
LAUDON, Kenneth C.; LAUDON, Jane P. Gerenciamento de Sistemas de
Informao. Rio de Janeiro: LTC, 2004
MARCHIORI, Patricia Zeni. Profissionais da Sociedade de Informao:
oInformation Broker.Revista Brasileira de Estudos Pedaggicos, Braslia, v.
80, n.194, p. 164-173, jan/abr., 1999.
MEIRELLES, A. M., AGUIAR, A. C., BARROS, B., RODRIGUES, S. Os tericos das
organizaes. Rio de Janeiro : Qualitymark, 2004.
MEIRELES, Manuel. Sistemas de Informaes. So Paulo: Arte & Cincia,
2001.
NAES UNIDAS. Benchmarking e-government: a global perspective. New
York: United Nations - Division for Public Economics and Public Administration,
American Society for Public Administration, 2002.
______. World public sector report 2003: e-government at the crossroads.
Nova York: United Nations - Department of Economic and Social Affairs,
Division for Public Administration and Development Management, 2003.
OBRIEN,JamesA. Sistemas de Informao e as decises gerenciais na era
da Internet. 2. ed. So Paulo: Saraiva,2004.
OLIVEIRA, Djalma Pinho Rebouas de. Planejamento Estratgico: Conceitos,
Metodologias e Praticas. 25. ed. So Paulo: Atlas, 2008
Pimenta MG,Martinho Pimenta AJ,Castelo Branco MS,Silva Simes JM,Castelo
Branco NA. ERP P300 and brain magnetic resonance imaging in patients
with vibroacoustic disease. Disponvel em http://www.ncbi.nlm.nih.gov/
pubmed/10189165
RAINER JR, R. Kelly; CEGIELSKI, Casey G. Introduo a Sistemas de
Informao - Apoiando e Transformando Negcios na Era da Mobilidade.
3 Edio, Elsevier/Campus, 2011.
REZENDE, Denis Alcides. Tecnologia da informao aplicada a sistemas
de informao empresariais: o papel estratgico da informao e dos
sistemas de informao nas empresas.
Denis Alcides Rezende, Aline Frana de Abreu. 2. Ed. So Paulo: Atlas, 2001.
______. Tecnologia da informao: integrada a inteligncia empresarial.So
Paulo: Atlas, 2002.
______. Engenharia de software e sistemas de informao. Rio de Janeiro:
Brasport, 1999.
______.Planejamento de Sistemas de Informao e Informtica. So Paulo:
Atlas, 2003.
48
REZENDE, Denis Alcides, ABREU, Aline Frana. Tecnologia daInformao
Aplicada a Sistemas de Informao Empresarias. SoPaulo: Atlas 2000.
SOUZA, M. C. L. Poltica de tecnologia da informao no Brasil - caminho
para o sculo XXI. Braslia: NTC, 2002.
SILVA, Ardio; RIBEIRO, Jos Arajo; RODRIGUES, Luiz Alberto. Sistemas de
Informao na Administrao Pblica. Rio de janeiro: Revan, 2005.
Souza, E. S, A gesto da TI dentro do servio pblico, revista
eletronica, disponivel em http://www.aedb.br/seget/arquivos/
artigos13/25218236.pdf.
STAIR, Ralph M. Princpios de Sistemas de Informao: Uma Abordagem
Gerencial. 4a. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2002.
Stair, Ralph M.; Reynolds, George W. Princpios de Sistemas de Informao. Ed.:
Cengage Learning. 2011.
TOMS DE AQUINO G.; PAULO HENRIQUE R. MEDEIROS, A relao entre
governo eletrnico e governana eletrnica no governo federal brasileiro,
2005, verso online, disponivel em http://dx.doi.org/10.1590/S1679-
39512005000400004
49