Psicologia em Ação No SUS PDF
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Psicologia em
Ao no SUS:
a Interdisciplinaridade
Posta Prova
Psychology In Action At Sus:
Interdisciplinarity Tested
Universidade
Federal do Esprito Santo
Experincia
Resumo: Para reorientao da Ateno Bsica, em 1998, o Ministrio da Sade (MS) adotou a Estratgia
de Sade da Famlia (ESF), que operacionalizada por meio de equipes multiprofissionais em Unidades
Bsicas de Sade (UBS), com o objetivo de substituir o modelo tradicional de ateno sade, tipicamente
curativo e hospitalocntrico. Este artigo analisa os desdobramentos da interveno ocorrida durante o
desenvolvimento do projeto de estgio Psicologia e Sade Coletiva: Promovendo a Sade na Comunidade,
em uma UBS da cidade de Vitria (ES). Aps um perodo de insero na rotina e no contexto da unidade,
elaboramos uma proposta de trabalho interdisciplinar dirigida ao grupo de pacientes composto por pessoas
obesas, diabticas e/ou hipertensas. Utilizamos mecanismos que possibilitaram trocas de experincias,
como oficinas temticas e passeios. No decorrer da interveno, foi possvel perceber a importncia do
trabalho interdisciplinar para que os objetivos propostos fossem alcanados. Verificamos muitas conquistas
e algumas dificuldades, e constatamos que a Psicologia pode contribuir de forma efetiva para a promoo
da sade no contexto da ESF.
Palavras-chave: Psicologia. Sistema nico de Sade. Interdisciplinaridade. Promoo da sade.
Abstract: With the purpose of reorganizing health attention practices on a new basis and of replacing the
traditional health model, whose focus was typically on healing and on hospital-centered practices, the Family
Health Program (FHP) was created by the Brazilian Health Ministry in 1988. The FHP is operationalized
by multiprofessional teams in Basic Health Units (BHU). This article aims to analyze the unfolding of an
intervention developed in the course of a training program carried out under the project entitled Psychology
and collective health: promoting health in the community conducted at a BHU in Vitria, ES. After
inserting ourselves into the BHU routine and context for a certain time, we developed a proposal for an
interdisciplinary program designed for a group of obese, diabetic and hypertensive patients. Mechanisms
which promote the exchange of experiences such as thematic workshops and tours were created. During
the intervention, it was possible to observe the importance of interdisciplinary work to reach the proposed
objectives. We had improvements and certain difficulties, and concluded that Psychology can effectively
contribute for the promotion of health in the context of FHP.
Keywords: Psychology. Brazilian National Health System. Interdisciplinarity. Health promotion.
Resumen: Para reorientacin de la Atencin Bsica, en 1998, el Ministerio de la Salud (MS) adopt la
Estrategia de la Salud de la Familia (ESF), que es operacionalizada por medio de equipos multiprofesionales
en Unidades Bsicas de Salud (UBS), con el objetivo de sustituir el modelo tradicional de atencin a la
salud, tpicamente curativo y hospitalocentrista. Este artculo analiza los despliegues de la intervencin
ocurrida durante el desarrollo del proyecto de prctica Psicologa y Salud Colectiva: Promocionando la
Salud en la Comunidad, en una UBS de la ciudad de Vitria (ES). Despus de un perodo de insercin en
la rutina y en el contexto de la unidad, elaboramos una propuesta de trabajo interdisciplinaria dirigida al
grupo de pacientes compuesto por personas obesas, diabticas y/o hipertensas. Utilizamos mecanismos
que posibilitaron intercambios de experiencias, como talleres temticos y paseos. En el transcurso de la
intervencin, fue posible notar la importancia del trabajo interdisciplinario para que los objetivos propuestos
fuesen alcanzados. Verificamos muchas conquistas y algunas dificultades, y constatamos que la Psicologa
puede contribuir de forma efectiva para la promocin de la salud en el contexto de la ESF.
Palabras clave: Psicologa. Sistema nico de Salud. Interdisciplinaridad. Promocin de la salud.
possibilite a promoo da sade e incentivar s equipes (Brasil, 1997), como, por exemplo,
os profissionais da sade para atuarem em psiclogos, assistentes sociais, farmacuticos
abordagens coletivas. e educadores fsicos. As equipes devem
acompanhar um nmero definido de famlias
O presente artigo visa a descrever e a analisar (no mximo 4500 pessoas ou 1000 famlias),
a experincia de interveno psicolgica em um territrio determinado, o que facilita
grupal que ocorreu no referido estgio, a aproximao entre usurios e profissionais
durante o ano 2010, em uma das Unidades e favorece a abordagem dos indivduos
de Sade da Famlia circunscritas regio de de forma integral, pois a unio de prticas
Marupe, da cidade de Vitria, Esprito Santo. e de saberes de profissionais de reas
distintas proporciona maior impacto sobre os
A Estratgia de Sade da Famlia diferentes fatores que interferem no processo
de adoecimento da populao (Arajo &
A Ateno Bsica Sade (ABS) consiste Rocha, 2007).
na principal porta de entrada do SUS, e
orienta-se pelos princpios da universalidade, Dessa forma, as equipes so multiprofissionais
da acessibilidade e da coordenao do e esto prximas comunidade. No entanto,
cuidado, do vnculo e da continuidade, conforme afirmam Arajo e Rocha, essas
da integralidade, da responsabilizao, da caractersticas favorecem, mas no garantem
humanizao, da equidade e da participao um atendimento integral dos indivduos. A
social (Brasil, 2006a). De acordo com a modificao do modelo assistencial mdico-
Poltica Nacional de Ateno Bsica (Brasil, centrado depende da mudana na forma de
2006b), a ABS caracteriza-se por um conjunto se produzir o cuidado e, tambm, na maneira
de aes no mbito individual e coletivo, como os profissionais agem entre si e com os
que abrangem a proteo, a recuperao e usurios (Arajo & Rocha, 2007). Na mesma
a promoo da sade. Essas aes devem linha, Franco e Merhy (2003) destacam que
ampliar o seu escopo, visando os espaos mesmo o trabalho direcionado a prticas
alm dos limites fsicos das UBS. multiprofissionais no garante que haver a
mudana do modelo de sade hegemnico
Para reorientao dessa forma de ateno atualmente. Os autores discutem, ainda, que
sade, o Governo Federal adotou a Estratgia o Programa de Sade da Famlia prope uma
de Sade da Famlia (ESF), cujo enfoque das mudana focada na estrutura e no opera
prticas est na famlia, e no no indivduo. de modo a alcanar os microprocessos do
Tal estratgia operacionalizada por meio trabalho em sade, por conseguinte, no
de equipes multiprofissionais, habilitadas transforma o cotidiano dos profissionais, que,
para desenvolver as atividades de promoo, em ltima instncia, o que define o perfil
proteo e recuperao (Brasil, 1997). da assistncia.
Um dos objetivos dessa reorganizao
substituir o modelo tradicional de ateno Como afirmam Franco e Merhy (2003), a
(Brasil, 1997, 2006a), tipicamente curativo gesto da ESF funciona a partir de um alto
e hospitalocntrico. Para tanto, o territrio grau de normas regulamentadas verticalmente
deve ser dividido possibilitando a sua pelo Ministrio da Sade, sendo que,
cobertura pelas equipes, que contam com aos Municpios, cabe apenas seguir essas
um mdico da famlia ou generalista, normas. Caso no faam o que est prescrito,
enfermeiro, auxiliar de enfermagem e agentes deixam de receber financiamento, sem
comunitrios de sade (ACS). Alm desses, o qual fica invivel manter os servios de
outros profissionais podem ser incorporados sade. Esse posicionamento pode acarretar
contavam com a presena de ACS, o que mdica e uma auxiliar de enfermagem. Tal
prejudicava a atuao das equipes como grupo j era realizado h aproximadamente
um todo. dois anos, perodo no qual eram desenvolvidas
atividades como palestras, acompanhamento
As atividades relativas ao estgio se do peso dos participantes, aferio da presso
estenderam por nove meses, entre maro e arterial e do ndice glicmico. Os encontros
dezembro de 2010. No decorrer do primeiro aconteciam semanalmente, no auditrio
semestre, foram desenvolvidas atividades da Unidade de Sade, e a participao
de acompanhamento do cotidiano do contnua dos usurios no era exigida. Assim,
servio, tais como reunies das equipes, o nmero de cadastrados no grupo era
grupo de adolescentes, grupo composto por significativamente maior do que a presena
obesos, diabticos e/ou hipertensos, ao neste. Dentre os participantes, 92,9% eram
comunitria, visita domiciliar, reunio no mulheres, e a idade variava entre 34 e 76
Centro de Referncia de Assistncia Social anos.
(CRAS) e atendimento psicolgico.
A demanda da interveno psicolgica
Nesse sentido, o primeiro momento de no grupo configurou-se no sentido da
insero na USF permitiu a vivncia da importncia em acrescentar conhecimentos
unidade em questo e a observao das capazes de trabalhar os aspectos subjetivos
nuances existentes entre o SUS que se emergentes naquele contexto. Com essa
conhece por meio dos documentos e aquele finalidade, nossas prticas se direcionaram
que se experimenta no cotidiano. Em muitos para contribuir com as aes educativas
momentos, foi possvel notar o conflito que j desenvolvidas e, principalmente, para
se apresentava quando o prescrito no promover espaos de fala e de acolhimento
atendia s reais necessidades demandadas. daquilo que os participantes traziam como
Alm disso, o contato com a comunidade problemtica. Alm disso, o trabalho com os
possibilitou conhecer os seus contextos profissionais de reas diferentes apresentou-
social, cultural e econmico e elaborar uma se como uma forma de tornar mais claras as
interveno condizente com este. possibilidades de atuao de um psiclogo
dentro da UBS por meio do trabalho
Esse perodo foi importante para que fosse interdisciplinar. A seguir, vamos relatar como
elaborada a proposta de interveno, que se deu a interveno no referido grupo.
visava a responder necessidade apresentada Assim, nossa interveno foi realizada em um
pelo servio, isto , a participao da grupo programtico tradicional coordenado
Psicologia em atividades coletivas. Essa por profissionais de duas reas diferentes:
participao teve como objetivo promover Educao Fsica e Medicina. Buscando
uma interveno no grupo que no enfocasse um trabalho interdisciplinar, priorizamos
exclusivamente as questes biolgicas, mas o dilogo entre essas disciplinas, para que
que trouxesse uma compreenso mais ampla assim pudssemos construir um mtodo
do processo sade-doena. de interveno que alcanasse um objetivo
comum: trazer mais qualidade de vida para
A insero para o desenvolvimento do a populao atendida. Para isso, optamos por
trabalho propriamente dito se deu em utilizar oficinas temticas como instrumento
um grupo do qual participaram pessoas de interveno. Cada oficina deveria ser
com sobrepeso, obesas, diabticas e/ou elaborada conjuntamente pelos profissionais
hipertensas. Naquele momento, estavam envolvidos no grupo, porm encontramos
frente do grupo uma educadora fsica, uma alguns percalos quanto comunicao
dentro da equipe. A seguir, descreveremos que poderiam ser tomadas na busca por
detalhadamente como se deu a interveno mudanas possveis e necessrias. Em um
bem como as conquistas e os desafios que primeiro momento, foi realizado um exerccio
encontramos nesse percurso. corporal que propiciasse o relaxamento dos
participantes. Em seguida, solicitamos que
Interveno refletissem a respeito das emoes e do corpo
e, depois, que atribussem notas (de zero a
Observamos o funcionamento do grupo dez) a essas duas reas.
durante os meses de junho e julho e
realizamos a interveno nos meses de Durante a nossa interveno, as caractersticas
agosto, setembro e outubro, totalizando especficas do grupo, que composto
11 encontros. Durante a interveno, basicamente por pessoas com restries
utilizamos mecanismos que possibilitaram alimentares, foram levadas em considerao.
trocas de experincias, como oficinas Dessa maneira, a oficina Dieta pela vida
temticas e passeios. As oficinas foram foi conduzida no sentido de estimular a
realizadas semanalmente, com durao de compreenso dos participantes do ato
aproximadamente uma hora, no auditrio da de alimentar-se, alm de promover uma
USF. Realizamos, ainda, um caf da manh e discusso sobre o impacto da dieta na vida
uma caminhada da unidade at um parque de cada um deles. Para isso, usamos materiais
municipal de Vitria. Tais atividades foram como figuras de alimentos e figuras de
desenvolvidas com a participao de outros bebidas. Solicitamos aos participantes que
profissionais que estavam frente do grupo. montassem um prato com os alimentos que
Ao longo do trabalho, foi preciso reavaliar a desejassem e, em seguida, que montassem
proposta a fim de adequ-la ao que surgiu um prato com aquilo que acreditassem ser
no processo. o correto. Ao final da atividade, refletimos
a respeito dos sentimentos que apareceram
Na oficina Fotografia, realizamos atividades durante a preparao dos pratos.
como maquiar e tirar fotos dos participantes,
e finalizamos com uma discusso sobre essa Na oficina Como me vejo, solicitamos aos
experincia. Buscamos, assim, favorecer participantes que se olhassem em um espelho
um espao de reflexo acerca da imagem e observassem a sua prpria imagem. Nosso
corporal que os participantes tinham objetivo era o de oportunizar o relato dos
deles mesmos. Para o encontro seguinte, sentimentos que emergiam a respeito das
selecionamos algumas fotos, e, por meio mudanas fsicas que haviam surgido em
delas, trabalhamos a oficina Porta-retrato, na decorrncia do passar do tempo. Aps
qual os participantes confeccionaram os seus essa oficina, averiguamos a necessidade de
porta-retratos. trabalhar o uso que os participantes faziam
do tempo em seu cotidiano, e, assim, no
A partir do que o grupo trouxe como encontro seguinte, realizamos a oficina
problemtica, elaboramos a oficina Em Relgio do cotidiano. Disponibilizamos
busca de equilbrio nas relaes e na vida, figuras de relgios, papel, lpis de cor,
em que utilizamos como dispositivo figuras canetinha e giz de cera, e pedimos que
em forma de corao e em forma de corpo desenhassem um relgio, marcando em
humano, com o objetivo de propiciar uma suas horas as tarefas que realizavam no dia
conscientizao de como estava o equilbrio a dia. Sugerimos, ento, que os participantes
das diversas reas do espao vital do refletissem acerca de como e com quem o
participante e tambm acerca das atitudes seu tempo era passado.
A nossa opo por utilizar as oficinas como As atividades realizadas propiciaram uma
estratgia metodolgica se justifica por reflexo acerca dos modos de vida. Dessa
acreditarmos que elas tenham potncias maneira, verificamos, por meio de relatos e
teraputicas e pedaggicas, pois so de comportamentos dos participantes, que as
instrumentos que facilitam a elaborao atividades atingiram o seu objetivo no sentido
de questes subjetivas, interpessoais e em que oportunizaram um processo de
sociais, assim como eliciam um processo de reflexo sobre amplos aspectos para alm das
aprendizagem que parte de reflexes sobre doenas que os trouxeram ali inicialmente.
as vivncias; facilitam, ainda, uma elaborao Assim, as oficinas facilitaram a elaborao de
do conhecimento sobre o mundo e sobre si questes subjetivas, interpessoais e sociais
mesmo (Afonso, 2006). dos participantes do grupo, e possibilitaram
o conhecimento sobre si mesmo (Afonso,
importante ressaltar que a oficina deve 2006). Como exemplo disso, verificamos que
estar de acordo com a experincia dos algumas pessoas passaram a cuidar melhor da
participantes (Afonso, 2006). Dessa maneira, aparncia e a valorizar mais a sua presena
as oficinas que realizamos foram elaboradas no grupo. Uma das participantes declarou
a partir do que o grupo apresentou como que no foram realizadas apenas palestras,
demanda. Alm disso, procuramos ficar mas tambm atividades que promoviam uma
atentas ao desenvolvimento que o grupo melhora na autoestima. Alm disso, na oficina
dava atividade, assim, no ficamos presas Como me vejo, constatamos que alguns
no que estava previsto em detrimento do que usurios no conseguiam olhar-se no espelho,
foi levantado como questo. o que propiciou a emergncia de contedos
significativos para repensar sua condio
Conquistas e dificuldades no mundo. Em outra oficina, Relgio do
cotidiano, os participantes refletiram sobre
Ainda que o convite para nossa atuao junto o uso que faziam do tempo, e concluram
ao grupo tenha sido verbalizado apenas por que dedicavam muito tempo ao trabalho
um profissional, em vrias outras ocasies, e famlia em detrimento do cuidado com
os demais afirmaram a importncia da eles mesmos. Assim, as atividades realizadas
participao da Psicologia em atividades na Unidade de Sade extrapolaram o
coletivas. Tal conduta corrobora os estudos costumeiro foco na doena e puderam
de Bittencourt e Mateus (2006) e de Soares agregar outros aspectos da vida dos usurios,
(2005), que revelam a importncia dada como preconizado pela Poltica Nacional de
pelos profissionais da Ateno Bsica Promoo de Sade (Brasil, 2006b).
presena do psiclogo na ESF. A interveno
no grupo, portanto, foi entendida como uma Alm das conquistas descritas, no decorrer
possibilidade para atender demanda que foi dos encontros, tambm surgiram obstculos.
colocada, e, no decorrer da interveno, foi O maior deles diz respeito dificuldade
possvel verificar os benefcios proporcionados para efetivar um trabalho interdisciplinar; o
pelas atividades. Constatamos que, a partir estabelecimento de um horrio em comum
dos contedos evocados nos encontros, o no qual os envolvidos na coordenao do
prprio grupo pde problematizar aspectos grupo pudessem encontrar-se para planejar e
de sua vida e sugerir solues, e vrias foram avaliar as atividades se colocou como um dos
as oportunidades em que o grupo acolheu entraves. Essa incompatibilidade de horrio
os sentimentos vivenciados pelos demais acarretou a falta de planejamento conjunto
participantes, o que denota a construo do das atividades realizadas, assim como a
sentimento de grupalidade entre eles. ausncia de um espao para discutir os seus
Maristela Dalbello-Araujo
Doutora em Psicologia pela Universidade Federal do Esprito Santo e docente da Universidade Federal do
Esprito Santo, Vitria ES Brasil.
E-mail: [email protected]
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