Questões Sobre Relações Ecológicas Extras Médias

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01 - (UFOP MG)

Atualmente, no cultivo da soja, a agricultura biolgica substitui os fertilizantes minerais


por bactrias que se localizam nas razes das plantas e, em troca de acares fornecidos
pelas plantas, absorvemos o nitrognio atmosfrico, transformandoo em nitratos que so
usados pelas plantas na produo de aminocidos e protenas.

Essa associao um exemplo de:

a) Mutualismo

b) Comensalismo

c) Parasitismo

d) Inquilinismo

e) Predatismo

02 - (EFEI MG)

Um dos exemplos mais clssicos de relaes interespecficas envolve formigas que, em


troca de alimentos e abrigo, fornecidos por certas plantas, defendem-nas contra ataque
de animais herbvoros. Mas estudos conduzidos na Amaznia Central revelaram que nem
todas as formigas, de fato, retribuem altura os favores recebidos de suas plantas
hospedeiras.

Das alternativas abaixo, assinale a correta:

a) Entre outras relaes semelhantes descrita acima, pode-se citar: bactrias no


interior do intestino humano, beija-flores que polinizam plantas, bactrias fixadoras
de N2 com plantas leguminosas e orqudeas e bromlias que vivem sobre troncos de
rvores.

b) As relaes interespecficas harmnicas recebem a denominao de simbiose.

c) As relaes interespecficas harmnicas, ao contrrio da competio e predao, no


contribuem para a evoluo dos organismos.

d) Nas relaes interespecficas pode haver uma sutil gradao entre mutualismo,
comensalismo e parasitismo, como na relao entre formigas e plantas.

03 - (FGV)

Na aula em que se discutia o assunto relaes interespecficas, a professora apresentou


aos alunos, em DVD, as cenas iniciais do filme Procurando Nemo (Walt Disney Pictures e
Pixar Animation Studios, 2003). Nessas cenas, um casal de peixes-palhao (Amphiprion
ocellaris) protege seus ovos em uma cavidade na rocha, sobre a qual h inmeras
anmonas (classe Anthozoa). Contudo, uma barracuda (Sphyraena barracuda) ataca o
casal, devorando a fmea e seus ovos. Apenas um ovo sobrevive, que o pai batiza de
Nemo. Nemo e seu pai, Marlin, vivem protegidos por entre os tentculos da anmona que,
segundo a explicao da professora, se beneficia dessa relao aproveitando os restos
alimentares de pai e filho.

Em ecologia, as relaes interespecficas entre o peixe-palhao e a anmona, e entre a


barracuda e o peixe-palhao so chamadas, respectivamente, de

a) mutualismo e parasitismo.

b) protocooperao e predao.

c) comensalismo e predao.

d) inquilinismo e parasitismo.

e) parasitismo e predao.

04 - (UFRJ)

O bilogo russo GF.Gause realizou uma srie de experimentos em laboratrio com duas
espcies de protozorios, P caudatam e P bursara. Esses protozorios podem alimentar-
se de bactrias e leveduras, mas um no come o outro. No primeiro experimento, as duas
espcies de protozorios foram postas num meio lquido e apenas bactrias foram
oferecidas como alimento. Os resultados desse experimento esto apresentados no
grfico A.

No segundo experimento receberam como alimento bactrias e leveduras. Os resultados


so mostrados no grfico B.
a) Que conceito ecolgico pode ser deduzido do primeiro experimento?

b) Como podem ser interpretados os resultados do segundo experimento?

05 - (UFTM MG)

Duas espcies, E1 e E2, foram observadas no seu habitat natural por um perodo de 1 ano.
Aps esse perodo, uma terceira espcie foi introduzida naquele habitat. As variaes nas
populaes de E1 e E2 encontram-se demonstradas no grfico a seguir:

Sobre o ocorrido foram levantadas as seguintes hipteses:

I. a espcie introduzida pode ser predadora de E1 que, por sua vez, competia com E2;

II. a espcie introduzida estabeleceu uma relao de protocooperao com E2;

III. a espcie introduzida comensal em relao a E1;

IV. a espcie introduzida estabeleceu uma relao mutualstica com E2.

Podemos considerar possveis as hipteses:

a) I e II, apenas.

b) II e III, apenas.

c) III e IV, apenas.

d) II, III e IV, apenas.

e) I, II, III e IV.

06 - (FMTM MG)
Uma alternativa para o enriquecimento do solo a chamada adubao verde, que usa a
interao entre uma bactria e as razes das plantas leguminosas para que o nitrognio
atmosfrico seja fixado. Outra alternativa a adubao qumica, em que a fonte de
nitrognio so os nitratos.

Aponte a alternativa que:

I. define a relao biolgica entre a bactria e a planta;

II. apresenta o principal produto das bactrias na adubao verde com suas
conseqncias para as demais plantas.

a) I. Inquilinismo; II. nitritos e, para que o nitrognio se torne mais assimilvel pelos
vegetais, necessria a ao de mais dois tipos diferentes de bactrias.

b) I. Inquilinismo; II. amnia e, para que o nitrognio se torne mais assimilvel pelos
vegetais, necessria a ao de mais um tipo diferente de bactria.

c) I. Mutualismo; II. nitritos e, para que o nitrognio se torne mais assimilvel pelos
vegetais, necessria a ao de mais um tipo diferente de bactria.

d) I. Mutualismo; II. amnia e, para que o nitrognio se torne mais assimilvel pelos
vegetais, necessria a ao de mais dois tipos diferentes de bactrias.

e) I. Mutualismo; II. nitratos e, dessa maneira, o nitrognio j se encontra sob uma forma
mais assimilvel pelos vegetais.

07 - (FUVEST SP)

Considere o seguinte grfico obtido a partir de experimento com duas espcies (X e Y) de


angiospermas flutuantes que habitam lagos e lagos.

6
00 I
peso seco (mg)

4
00 II

2
00 III

0 IV
2 4 6 8
tem
po(seman
as)

I espcie X isolada.
II espcie Y isolada.

III espcie Y na presena de X.

IV espcie X na presena de Y.

Pela anlise do grfico possvel constatar que entre as espcies X e Y existe uma relao
de

a) simbiose

b) mutualismo

c) parasitismo

d) competio

e) antibiose

08 - (UERJ)

Um ecossistema pode ser drasticamente alterado pelo surgimento ou pelo


desaparecimento de espcies de seres vivos.

a) Um ambiente em equilbrio habitado por indivduos pertencentes a trs diferentes


grupos: produtores, consumidores de 1 ordem e consumidores de 2 ordem. Em um
determinado momento, ocorreu uma sbita extino dos consumidores secundrios.

O grfico abaixo representa a variao, em funo do tempo, do nmero de


produtores e de consumidores de 1 ordem nesse ecossistema e o momento da
extino dos consumidores de 2 ordem.
Indique as curvas do grfico que correspondem, respectivamente, aos produtores e
aos consumidores de 1 ordem e justifique sua resposta.

b) O molusco bivalve Isognomon bicolor, um bioinvasor trazido ao Brasil por plataformas


de petrleo, cascos ou guas de lastro de navios, vem rapidamente ocupando o nicho
ecolgico de bivalves nativos.

Explique como a rpida expanso populacional dos organismos bioinvasores pode


alterar a diversidade biolgica.

09 - (UFPE/UFRPE)

Com relao a associaes de bactrias e fungos com razes de plantas correto afirmar
que:

a) As bactrias formadoras de ndulos em razes leguminosas favorecem a entrada de


CO2 pelas razes, acelerando o processo fotossinttico.

b) As bactrias associadas a razes de leguminosas realizam processos bioqumicos que


resultam na produo de acares, que so cedidos planta.

c) Certos fungos se associam a razes de plantas, formando micorrizas; ambos se


beneficiam com a associao (mutualismo).

d) Os lquens, resultantes da associao do tipo amensalismo entre fungos e bactrias,


so capazes de transformar nitrognio (N2) em amnia (NH3) e enriquecer o solo.

e) Rhizobium uma espcie de bactria que parasita as razes das gimnospermas e


promove a fixao de nitrognio do ar, to importante nas lavouras.

10 - (FUVEST SP)

Que tipo de interao biolgica pode ser representada pelo grfico?

espcie A
milhares de indivduos

espcie B
140
120
100
80
60
40
20
0
1920 1930 1940 1950 1960 1970 1980 1990 2000
tempo

a) predao

b) protocooperao
c) inquilinismo

d) mutualismo

e) comensalismo

11 - (FGV)

Duas espcies, A e B, fazem parte de uma mesma cadeia alimentar. O esquema representa
a oscilao no tamanho das populaes dessas espcies ao longo do tempo.

Pode-se dizer que, mais provavelmente, a espcie A

a) carnvora e a espcie B herbvora.

b) presa e a espcie B predadora.

c) predadora e a espcie B presa.

d) ocupa o mesmo nicho ecolgico da espcie B.

e) no tem relao ecolgica com a espcie B.

12 - (UERJ)

Em 1859, 24 casais de coelhos foram transportados da Europa para a Austrlia, onde no


existiam estes animais. Na Austrlia, ao contrrio da Europa, no havia predadores e
parasitas que controlassem a populao de coelhos. Em pouco tempo havia um nmero
incalculvel de coelhos que passaram a devastar as pastagens, deixando as ovelhas pra-
ticamente sem alimento. Somente em 1950, depois de muitos estudos, resolveu-se
introduzir na Austrlia um vrus que causava uma doena mortal aos coelhos, diminuindo
consideravelmente sua populao, sem entretanto provocar a extino da espcie.

Com base no texto acima:


a) Classifique esta relao desarmnica entre coelhos e ovelhas.

b) Explique por que no houve extino dos coelhos apesar da introduo do vrus.

13 - (UERJ)

Sabemos que seres vivos de espcies diferentes podem estabelecer relaes de


cooperao como a apresentada a seguir:

As alternativas abaixo representam dois grficos em cada uma: o da esquerda representa as curvas de
crescimento dessas espcies vivendo separadas; o da direita representa as curvas decrescimento das mesmas
espcies vivendo juntas. Supondo-se que as condies ambientais s quais esto sendo submetidas as espcies
so apropriadas para ambas, separadas ou juntas, o par de grficos que representa corretamente a relao de
cooperao entre duas espcies :
A
B
a
.
B
A

A A
B
b
. B

A
A B
B
c
.

A
B
B
d
. A

14 - (UFF RJ)

Os itens enumerados a seguir so exemplos de diferentes relaes entre os seres vivos.


I. A caravela vive flutuando nas guas do mar. formada por um conjunto de indivduos
da mesma espcie que vivem fisicamente juntos, dividindo o trabalho. Uns so
responsveis pela flutuao, outros pela captura de alimentos, outros pela defesa.

II. As orqudeas, para conseguirem luz, prendem-se com suas razes ao tronco e aos
ramos altos das rvores.

III. O leo mata e devora o gnu rajado, para se alimentar.

IV. O fungo fornece gua e sais minerais retirados do meio para a alga; esta, por sua vez,
fornece ao fungo as substncias orgnicas que produz.

As relaes descritas nestes itens so classificadas, respectivamente, como:

a) colnia / inquilinismo / predatismo / mutualismo

b) comunidade / parasitismo / canibalismo / comensalismo

c) mutualismo / parasitismo / predatismo / simbiose

d) populao / inquilinismo / canibalismo / mutualismo

e) comunidade / inquilinismo / canibalismo / simbiose

15 - (FFFCMPA RS)

As interaes entre os seres vivos ocorrem tanto entre indivduos da mesma espcie como
entre indivduos da mesma espcie como entre indivduos de espcies distintas e podem
ser harmnicas ou desarmnicas. Dos pares de organismos abaixo, o que exemplifica uma
relao ecolgica de parasitismo

a) Opalina ranarum r.

b) barata homem.

c) orqudea cerejeira.

d) Rhizobium sp feijoeiro.

e) cip-chumbo cafeeiro.

16 - (UNIFOR CE)

Espcies diferentes, introduzidas em um mesmo ambiente, podem influenciar-se


mutuamente ou no. Costuma-se usar o smbolo + para representar influncia positiva de
uma espcie sobre a outra, o smbolo para influncia negativa e o smbolo 0 (zero)
quando no h influncia.

Assinale a alternativa que representa corretamente trs das relaes ecolgicas que
podem ocorrer entre os indivduos de uma comunidade.

Competia Parasitismo Comensalismo


Indiv- Indiv- Indiv- Indiv- Indiv- Indiv-
duo duo duo duo duo duo
I II I II I I

a. - - + - + +
b. - - - - 0 +
c. + - - - 0 0
d. 0 + + - + -
e. + - - - + +

17 - (UNIFICADO RJ)

Num recipiente, com meio de cultura prprio para paramcios, introduziram-se duas
populaes diferentes: Paramaecium caudatum e Paramaecium aurelia, com nmeros
aproximadamente iguais de indivduos das duas espcies.

As populaes foram contadas, diariamente, durante alguns dias e, com os dados obtidos,
construiu-se o seguinte grfico:
N por 0,5mL
de cultura

240
ia
rl
au

160
P.

P. c
80 a uda
tum

0 2 4 6 8 10 12 14 16 dias

A anlise do grfico permite concluir-se que a(s):

a) capacidade de reproduo de P. caudatum muito pequena.

b) populao de P. aurelia mais forte que a P. caudatum.

c) populao de P. aurelia predadora da populao de P. caudatum.

d) duas espcies ocupam o mesmo nicho ecolgico.

e) duas espcies so comensais.

18 - (EFEI MG)
A polinizao o papel ecolgico mais importante desempenhado pelas abelhas, insetos pertencentes ordem
Hymenoptera. Ao transportar o plen de uma flor para outra, elas garantem a variabilidade gentica das plantas e
a formao de bons frutos.
Com relao ao acima descrito, incorreto afirmar que:

a) O plen rico em substncias volteis, especfico para cada tipo de planta e


reconhecido pelas abelhas responsveis pela polinizao.

b) Na ordem Hymenoptera, qual pertencem vespas, abelhas e formigas, todas as


espcies so eussociais, isto , apresentam diviso reprodutiva de trabalho.

c) A maioria das espcies de abelhas so solitrias, isto , no vivem em colmia e no


produzem mel.

d) A ordem Hymenoptera rene os insetos que apresentam dois pares de asas


membranosas e possuem um mecanismo de determinao do sexo conhecido como
haplodiplide.

19 - (UFJF MG)

Numa Reserva Biolgica, onde conviviam cotias e lebres, foram introduzidos alguns casais
de ona.

Recentemente, o levantamento das populaes de cotias, lebres e onas nessa Reserva


revelou os resultados apresentados abaixo. Analise o grfico e assinale a alternativa
CORRETA:

a) A introduo das onas no produz alteraes nas populaes de cotias e lebres.

b) A relao ecolgica entre cotias e lebres de competio.

c) As lebres so eliminadas da reserva por competio interespecfica.

d) As onas apresentam relao harmnica com as lebres e as cotias.

e) As onas e as cotias fazem parte de um mesmo nvel trfico.


20 - (PUC RS)

Existe uma espcie de chapu-de-cobra produtora de uma substncia que age como um
potente inibidor da sntese de molculas de RNA mensageiro, protegendo, assim, esse
cogumelo contra organismos que possam vir a prejudic-lo e, inclusive, matlo. Essa
substncia completamente incua ao organismo deste fungo. Este fato expressa um caso
de :

a) herbivorismo.

b) neutralismo.

c) sinfilismo.

d) amensalismo.

e) predatismo.

21 - (PUC RS)

Existem certas espcies de rvores que produzem substncias que, dissolvidas pela gua
das chuvas e levadas at o solo, vo dificultar muito o crescimento de outras espcies
vegetais, ou at mesmo matar as sementes que tentam germinar.

Esse tipo de comportamento caracteriza o:

a) mutualismo.

b) comensalismo.

c) saprofitismo.

d) amensalismo.

e) neutralismo.

22 - (UFMG)

1. Observe estas figuras, em cuja seqncia est representa uma sucesso de atos:
a) EXPLIQUE o comportamento do pssaro na Figura III.

b) EXPLIQUE o benefcio, para a populao de borboletas, do tipo de alimento utilizado


pela lagarta.

2. Analise estas figuras:

a) Com base nessas figuras, preencha as lacunas deste quadro:

b) a. CITE o nmero que identifica o animal que possui corao com quatro cavidades.
b. EXPLIQUE a importncia evolutiva dessa caracterstica.

23 - (UECE)

A avoante, tambm conhecida como arriba (Zenaida auriculata noronha) uma ave
migratria que se desloca no Nordeste, acompanhando o ritmo das chuvas, encontrando-
se ameaada de extino, em decorrncia da caa indiscriminada.

A relao do homem com esta ave :

a) harmnica, intra-especfica e de predao

b) desarmnica, intra-especfica e de comensalismo

c) harmnica, inter-especfica e de parasitismo

d) desarmnica, inter-especfica e de predao

24 - (UECE)

Em uma determinada relao entre seres vivos, um pequeno crustceo devora a lngua de
um peixe e fica posicionado estrategicamente no lugar dela para comer a maior parte do
alimento que o peixe pe na boca. Este tipo de relao pode ser caracterizado como:

a) Inquilinismo

b) Predatismo

c) Comensalismo

d) Parasitismo

25 - (UERJ)

Os trs pssaros abaixo, identificados pelas letras A, B e C, coexistem na mesma floresta.


Cada um deles se alimenta de insetos que vivem em locais diferentes da mesma rvore,
indicados pelos crculos.
a) Indique o tipo de relao ecolgica existente entre esses pssaros e os insetos.

b) Explique o fato de no existir competio direta entre os pssaros.

26 - (UFMG)

Observa-se que as bananeiras inibem o crescimento de outras espcies de vegetais


plantadas prximo a elas.

Para verificar se essa inibio provocada por uma substncia produzida pelas bananeiras,
o melhor procedimento ser

a) comparar o crescimento das outras espcies cultivadas com extrato de bananeiras, em


ambiente com a mesma intensidade luminosa.

b) comparar o crescimento das outras espcies em cultivos com e sem aplicao de


extrato de bananeiras.

c) comparar o crescimento das outras espcies cultivadas com extrato de bananeiras, em


diferentes temperaturas.

d) analisar quimicamente extratos das bananeiras e de outras espcies.

27 - (UFMG)

Observe os grficos referentes s curvas de crescimento populacional de duas espcies.

O grfico I representa o crescimento populacional dessas espcies criadas isoladamente.

O grfico II representa o crescimento populacional dessas espcies, reunidas numa mesma


cultura.
GRFICO I GRFICO II

N DE INDIVDUOS

N DE INDIVDUOS
A
B
A
B

TEMPO TE M PO
ESPCIES ISOLADAS ESP CIES R EUNIDAS

Com base na comparao dos dois grficos, pode-se afirmar que a provvel relao ecolgica entre as duas
espcies seria melhor definida como
a) inquilinismo.

b) competio.

c) protocooperao.

d) comensalismo.

28 - (UFMS)

Dentro dos ecossistemas, os seres vivos de uma comunidade, mantm inter-relaes, o


que acarreta influncias recprocas em suas vidas. Como nas comunidades esto presentes
diferentes populaes, essas inter-relaes podem ser entre indivduos da mesma espcie
e de espcies diferentes, chamadas, respectivamente, de intra-especficas e
interespecficas. Analise as afirmativas que seguem.

I - Nos oceanos, sob determinadas condies ambientais, algas do grupo dos


dinoflagelados podem produzir substncias altamente txicas em grandes
concentraes, provocando mortalidade de animais marinhos.

II - Em uma rea de pastagem, vrios pssaros, ali presentes, pousam sobre bois e vacas
e se alimentam de seus carrapatos.

III - Em uma floresta, plantas de mesma espcie, por exemplo, pinheiros, disputam luz e os
nutrientes presentes no solo.

IV - Em uma determinada regio, entre os insetos presentes, est o louva-a-deus, cuja


fmea devora o macho aps a cpula.

V - Em uma floresta, as cobras, ali presentes, atacam e se alimentam dos ratos presentes
nesse ambiente.

Identifique em qual(is) afirmativa(s) est(o) ocorrendo relaes do tipo intra-especficas.


01. I.

02. II.

04. III.

08. IV.

16. V.

29 - (UnB DF)

Em uma visita a uma rea de proteo ambiental, estudantes fizeram as seguintes


observaes :

A - a vegetao natural da regio era, em sua maioria, constituda por rvores e arbustos
de pequeno porte, com caules tortuosos, casca grossa e folhas espessas;

B - havia um animal parecido com gravetos de uma planta, o bicho-pau;

C - pulges sugavam serva nas extremidades dos caules ou das nervuras das plantas e
secretavam substncias posteriormente utilizadas pelas formigas como alimento;

D - pulges eram transportados para as plantas pelas formigas.

Julgue as seguintes concluses tiradas pelos estudantes.

00. A vegetao da regio visitada caracterstica das formaes vegetais conhecidas


como caatinga.

01. As caractersticas vegetais referidas esto relacionadas falta de gua na regio


estudada.

02. O bicho-pau apresenta camuflagem, estratgia que pode ser usada tanto por
predadores como por presas potenciais.

03. Os pulges mantm relaes harmoniosas com as formigas e sugam a seiva conduzida
pelo xilema das plantas.

30 - (UnB DF)

Em 1839, foi introduzido na Austrlia um nico exemplar de uma cactcea originria da


Amrica do Sul que at ento no existia naquele continente, o figo-da-ndia. Essa planta
proliferou intensamente e, em pouco tempo, ocupou terras antes utilizadas para a
pecuria. Aps inmeras tentativas fracassadas de combate planta, em 1925 introduziu-
se na Austrlia uma pequena borboleta cujas larvas alimentam-se do caule do figo-da-
ndia. Como conseqncia, as plantas foram destrudas quase que no mesmo ritmo com
que haviam proliferado inicialmente.

Com o auxlio do texto, julgue os itens a seguir:

01. Ao introduzir espcies estranhas em ecossistemas naturais, o homem pode alterar o


equilbrio destes, levando, inclusive, extino de algumas espcies.

02. A rpida proliferao do figo-da-ndia no continente australiano foi resultado da


adaptao da planta s condies locais e da ausncia de inimigos naturais.

03. No texto, h exemplo de uma relao de comensalismo.

04. O controle biolgico pode apresentar mais eficcia no controle de pragas que o
emprego de agrotxicos.

31 - (UnB DF)

As situaes abaixo descrevem algumas das relaes possveis entre seres vivos e entre
esses e o ambiente.

I - Cupins alimentam-se de madeira, mas so incapazes de digerir a celulose, atividade que


exercida pelos protozorios que vivem no seu intestino e que tambm se alimentam
de madeira.

II - Plantas como as orqudeas e samambaias crescem sobre o tronco de rvores de porte


maior.

III - Vermes como o Ancylostoma duodenale infectam o intestino humano, causando a


ancilostomose, ou amarelo.

IV - Por meio do canto, machos de algumas espcies de pssaros delimitam seu territrio,
defendendo-o de outros machos e assegurando seu direito de reproduo com todas
as fmeas da sua espcie habitantes no territrio delimitado.

V- Coelhos oriundos de regies mediterrneas foram introduzidos na Austrlia.


Proliferaram tanto que devastaram a vegetao rasteira, principal alimento do gado
ovino, causando prejuzos incalculveis economia do pas. Aps isso, a introduo de
certo tipo de vrus contribuiu para estabelecer o equilbrio dinmico da populao de
coelhos.
A partir dessas situaes,julgue os seguintes itens.

01. As situaes I e II descrevem relaes harmnicas de mutualismo e comensalismo,


respectivamente.

02. A situao III descreve uma relao de predatismo e constitui um grave problema de
sade pblica brasileiro, por ser de difcil profilaxia e atingir a periferia dos grandes
centros urbanos.

03. A competio intra-especfica, exemplificada na situao IV, pode representar a


perpetuao, com maior eficincia do patrimnio gentico de um indivduo.

04. Na situao V, a ausncia de parasitismo e predatismo para coelhos poderia explicar o


aumento descontrolado da populao de coelhos introduzidos no pas. Dessa situao,
conclui-se que tambm relaes consideradas desarmnicas, como o parasitismo,
podem ter efeito benfico para o ambiente.

32 - (UnB DF)

H pouco tempo, os jornais publicaram que foi decifrado o genoma das bactrias
Buchnera, seres que vivem em simbiose com afdeos. Cada afdeo porta de 60 a 80
bactrias em clulas chamadas bactericitos. Em uma relao que deve ter-se
estabelecido h cerca de 200 milhes de anos, o inseto protege a bactria de condies
adversas do ambiente e fornece energia, enquanto a bactria contribui com a produo de
aminocidos e vitaminas necessrias para a dieta do inseto. Os cientistas mostraram que o
genoma dessa bactria extremamente reduzido, no possuindo, entre outros, genes
para a produo da parede celular ou para a adaptao a condies adversas do ambiente.

Folha de S. Paulo, 9/9/2000 (com adaptaes).

Considerando o texto acima, julgue os itens a seguir.

01. A relao observada entre a bactria e o afdeo onde constitui um caso de parasitismo.

02. O tamanho reduzido do genoma da bactria Buchnera evidencia seu alto grau de
dependncia em relao ao afdeo.

03. Assim como as mitocndrias, as bactrias Buchnera devem ser transmitidas para os
descendentes dos afdeos por meio dos gametas femininos.

04. A fotossntese, a respirao e a fermentao so processos surgidos a partir de


associaes simbiticas.

33 - (UFMS)
Um pesquisador realizou, durante o perodo de um ano, a contagem (censo) de 3 espcies
de aves piscvoras (A, B e C), em um determinado conjunto de ambientes aquticos,
localizado no Pantanal Mato-Grossense.

Os dados obtidos so mostrados no grfico a seguir.

Com base nessas informaes, correto afirmar que

01. as 3 espcies ocorreram com as mesmas freqncias nos diferentes ambientes


aquticos ao longo de todo o perodo de estudo.

02. as espcies A e B foram mais abundantes durante o perodo das enchentes na regio,
quando os peixes esto dispersos nas reas inundadas.

04. as 3 espcies mostram padres de distribuio muito semelhantes durante o perodo


de estudo, o que sugere no haver nenhuma influncia das mudanas ambientais
impostas pelos perodos de seca e enchentes.

08. as espcies A e C foram mais abundantes durante o perodo de seca na regio, quando
existe maior facilidade para captura das presas, pois os peixes esto confinados aos
ambientes aquticos remanescentes.

16. embora no tenham sido consideradas no estudo, as variaes extremas de


temperatura impostas pelas frentes frias no perodo junho-agosto que limitam a
presena dessas aves na regio.

32. a espcie B no tem sua distribuio influenciada pelos perodos de seca e de


enchentes, provavelmente porque utiliza estratgias diferentes das outras duas
espcies, para a obteno de presas.

34 - (UFG)

O texto que se segue foi extrado de Xadrez, truco e outras guerra, de Jos Roberto Torero.
Servimo-nos de algumas de suas estruturas, para introduzir as questes desta prova.
Os abutres, sbios animais que se alimentavam do mais farto dos pastos, j

comeavam a sobrevoar a ala dos estropiados quando o General mandou que


acampassem.

Naquela tarde assaram trinta bois, quantidade nfima para abastecer os homens que ainda

sobravam... O plano dos comandantes era assaltar fazendas da regio e tomar-lhes o

gado...

noite a rao foi ainda mais escassa, e, para enganar a fome, fizeram-se

fogueiras para assar as ltimas batatas e umas poucas razes colhidas pelo caminho. Como

o frio tambm aumentava, surgiu um impasse: quem ficaria perto do fogo: os colricos,

que logo morreriam, ou os sos, que precisavam recuperar as foras para a luta?

O plano dos comandantes era assaltar fazendas da regio e tomar-lhes o gado (...)

Em algumas fazendas so introduzidas novas espcies, sem uma avaliao da capacidade


adaptativa da espcie ao local.

a) Cite e explique 3 conseqncias positivas da introduo de novas espcies num


determinado ambiente.

b) Explique a relao existente entre desequilbrios ambientais e mutao. Exemplifique.

35 - (FUVEST SP)

O grfico abaixo representa o crescimento de uma populao de herbvoros e da


populao de seus predadores:
a) Pela anlise do grfico, como se explica o elevado nmero de predadores nos pontos I,
II e III? Justifique sua resposta.

b) Se, a partir de 1935, os predadores tivessem sido retirados da regio, o que se


esperaria que acontecesse com a populao de herbvoros? Justifique sua resposta.

36 - (UEM PR)

s margens de um rio, pode ser encontrada uma comunidade constituda por: anus, que
catam e comem carrapatos do gado; cobras, que se alimentam de pererecas e de roedores
silvestres; seriemas, que comem cobras e pererecas. Sobre as relaes existentes entre os
organismos da comunidade citada, assinale o que for correto.

01. Todos os organismos mencionados so consumidores.

02. Anus, cobras e seriemas so predadores.

04. Verifica-se, entre os anus e o gado, uma relao de mutualismo.

08. As cobras e as seriemas estabelecem uma relao de competio.

16. Os carrapatos e os anus estabelecem uma relao de comensalismo.

32. Os carrapatos podem ser considerados consumidores secundrios.

64. As pererecas estabelecem uma simbiose com as cobras e as seriemas.

37 - (UNIFOR CE)

As espcies I e II fazem parte da mesma comunidade. Verificou-se que, quando no interagem, suas populaes
decrescem e quando interagem, suas populaes crescem.
Essa interao um exemplo de:

a) mutualismo.

b) comensalismo.

c) parasitismo.

d) competio.

e) predao.

38 - (UNICAMP SP)

A espcie A um caro comum em plantaes de morango na Califrnia que causa danos


quando atinge a densidade de 20 indivduos por lote de morango. Pesquisadores
observaram que, nos lotes de morango em que ocorria a espcie A, ocorria tambm outra
espcie de caro (espcie B). Visando compreender a interao entre essas espcies,
realizouse um experimento em laboratrio, no qual se introduziu a espcie B em uma
criao da espcie A. Aps algum tempo, os pesquisadores aplicaram um defensivo
agrcola (D) na criao. Os resultados obtidos esto mostrados no grfico abaixo.

a) Tendo em vista os resultados obtidos, explique qual a interao entre as duas


espcies na natureza.

b) A que se deve o aumento da densidade populacional da espcie A aps a primeira


aplicao do defensivo agrcola?

c) Como esses resultados podem ser teis agricultura?

39 - (FUVEST SP)

Um pesquisador cultivou quatro espcies de protozorios A, B, C e D, separadamente


(grfico I) e depois reunidas duas a duas (grficos II, III e IV), fornecendolhes diariamente
quantidades constantes de alimento. Os grficos mostram as curvas de crescimento
populacional das espcies nas diferentes situaes.

I. Espcie A, B, C e D cultivadas separadamente.

II. Espcies A e B cultivadas juntas.


III. Espcies C e D cultivadas juntas.

IV. Espcies A e C cultivadas juntas.

a) Que tipo de relao ecolgica existe entre as espcies:

1. A e B?

2. C e D?

b) Que correlao existe entre os nichos ecolgicos das espcies:

1. A e B?

2. A e C?
40 - (UFMS)

Os quadros I e II apresentam grficos de crescimento populacional das espcies A, B, C e D.


No interior de cada quadro (I e II), existem dois grficos (1 e 2). O grfico 1 representa as
curvas de crescimento das espcies quando se desenvolvem em ambientes distintos. O
grfico 2 representa as curvas de crescimento das espcies quando se desenvolvem no
mesmo ambiente. Analise cada um dos quadros e seus respectivos grficos e assinale a(s)
alternativa(s) correta(s) em relao s interaes estabelecidas entre as espcies quando
se desenvolvem no mesmo ambiente (grfico 2):

01. O tipo de interao estabelecido entre as espcies C e D, representado pelo Grfico 2


no Quadro II, o parasitismo. No parasitismo, a espcie parasita causa prejuzo outra
espcie, da qual geralmente se alimenta.

02. No Grfico 2 do Quadro II, possvel observar o estabelecimento de competio entre


as espcies C e D. Esse tipo de interao ocorre quando ambas as espcies envolvidas
so prejudicadas.

04. A interao existente entre as espcies A e B, apresentada no Grfico 2 do Quadro I,


do tipo protocooperao. Trata-se de uma interao que traz benefcios para ambas as
espcies que se associam, porm elas conseguem sobreviver independentemente.

08. Um exemplo de interao estabelecida entre as espcies A e B (Grfico 2 no Quadro I)


aquela que ocorre entre o caranguejo-eremita e as anmonas-do-mar. O caranguejo
habita uma concha vazia de moluscos e procura anemnas-do-mar para colocar sobre
essa concha. A anmona protege o caramujo de predadores com seus tentculos
dotados de substncias txicas. O caranguejo beneficia a anemna por ampliar seu
territrio de busca por alimento.
16. Um exemplo de associao estabelecida entre as espcies C e D (Grfico 2 no Quadro
II) aquela que ocorre com o fungo Penicillium notatum e bactrias. O fungo libera um
antibitico que impede o crescimento de certas bactrias.

32. A associao estabelecida entre as espcies A e B (Grfico 2 no Quadro I) classificada


como comensalismo. Nesse tipo de interao, apenas os indivduos de uma das
espcies envolvidas so beneficiados e os indivduos da outra espcie no tm
prejuzos.

41 - (UEPB)

Dentro do reino animal, o funcionamento de uma comunidade depende das diversas


relaes ou interaes entre os organismos que a compem, a exemplo dos paguros, que
vivem em conchas vazias de moluscos, que carregam ao se locomover. Algumas
anmonas-do-mar se instalam sobre essas conchas carregadas pelos paguros. Como as
anmonas possuem substncias urticantes que afugentam os predadores, o paguro obtm
proteo. As anmonas, que normalmente vivem presas a rochas, aumentam seu raio de
ao alimentar, alm de aproveitar restos alimentares do caranguejo. Essa associao
entre anmonas e paguros denomina-se:

a) protocooperao

b) amensalismo

c) parasitismo

d) comensalismo

e) mutualismo

42 - (UFAL)

As afirmaes que seguem so sobre Ecologia.

00. Em uma floresta, uma rvore caiu em conseqncia de um raio e nela se instalaram
diversos fungos, algas, bactrias e musgos que a encontraram alimento e abrigo. Essa
rvore passou a ser o hbitat desses organismos e o conjunto resultou numa
comunidade.

01. As zebras das savanas africanas e os cangurus dos campos australianos so animais
que pastam e se alimentam de capim. Tm, portanto, hbitats diferentes, mas o
mesmo nicho ecolgico.

02. Uma populao foi introduzida em uma ilha na qual, encontrando ambiente favorvel,
cresceu e chegou ao equilbrio. O grfico abaixo pode representar corretamente esse
acontecimento.
03. Se, devido pesca excessiva, o nmero de peixes da cadeia alimentar abaixo diminuir
significativamente, o tipo de reproduo das algas ser afetado. algas o
microcrustceos o besouros o peixes

04. A associao entre os mamferos ruminantes e os microorganismos que vivem em um


compartimento de seu estmago e digerem celulose um exemplo de mutualismo.
Essa associao indispensvel para a sobrevivncia desses animais: livres dos
microorganismos, morrem de desnutrio.

43 - (UEPB)

Compreende uma relao interespecfica desarmnica, na qual uma espcie bloqueia o


desenvolvimento ou a reproduo de outra espcie, atravs da liberao de substncias
txicas. um exemplo deste tipo de interao ocorre entre o fungo Penicillium notatum e
certas bactrias. Essa interao denomina-se:

a) parasitismo

b) predatismo

c) comensalismo

d) amensalismo

e) inquilinismo

44 - (UEPG PR)

Quanto s relaes existentes entre os seres vivos e o meio ambiente em que vivem,
pode-se observar:

01. Enquanto as onas devoram a sua presa, os urubus esperam. As relaes ecolgicas
envolvidas nessa situao so: predador e parasita.

02. Muitos inseticidas como o DDT foram utilizados indiscriminadamente no controle dos
insetos. Posteriormente perderam muito da sua eficincia porque alguns insetos so
portadores de variaes genticas que condicionam resistncia aos inseticidas e que
podem ser transmitidos aos seus descendentes.
04. Quando Alexander Fleming observou em 1927 que o mofo verde, cientificamente
conhecido como Penicillium notatum, impedia o desenvolvimento de colnia de
bactrias nas proximidades do seu miclio, estava diante de um caso de amensalismo
chamado de antibiose.

08. Os animais nectnicos nadam livremente por atividade prpria, como sucede com os
peixes, cetceos e moluscos cefalpodes. Os seres bentnicos vivem fixos no fundo
dos mares ou se arrastando sobre ele, em conjunto, formando os bentos.

16. A relao entre abelhas e plantas, cujas flores polinizam, deve ser classificada como
inquilinismo.

45 - (UEPG PR)

Considere as seguintes associaes entre seres vivos e assinale as relaes ecolgicas


harmnicas mutualsticas.

01. A planta Cuscuta sp no tem clorofila e portanto no fotossintetizante. Ela possui


rgos radiculares especializados, os haustrios, que extraem a seiva do caule de
outras plantas, sem acarretar danos.

02. Os plipos de corais hermatpicos abrigam, nas suas clulas, algas verdes
denominadas de zooxantelas. As zooxantelas realizam fotossntese, fornecendo
matria orgnica para os plipos que, por sua vez, oferecem carbono sob a forma de
CO2 e abrigo.

04. As rmoras se fixam, atravs de ventosas, na regio ventral dos tubares. Quando os
tubares atacam e dilaceram uma presa, os pedaos que se desprendem so
ingeridos pelas rmoras.

08. Os cupins, apesar de se alimentarem de celulose da madeira, no conseguem digeri-


la. Possuem protozorios no interior do seu intestino que fazem a digesto da
celulose para eles. Os cupins, por sua vez, oferecem abrigo e alimento para estes
protozorios.

16. As pulgas so hospedeiros temporrios; se aproximam do mamfero, sugam seu


sangue e depois o abandona sem acarretar doenas.

46 - (UFAM)

Um dos exemplos interessantes e ecologicamente significativo refe-se a interao entre


fungos e plantas. A esta associao damos o nome de:

a) mutao

b) mutualismo
c) parasitismo

d) populao

e) comunidade

47 - (PUC SP)

Uma determinada bactria vive dentro das clulas de pulges, insetos que retiram seiva
elaborada das plantas. O genoma do pulgo supre algumas funes da bactria e esta
sintetiza substncias que so utilizadas no metabolismo do inseto.

A relao pulgo/planta e a relao pulgo/bactria, contidas no trecho acima, so,


respectivamente,

a) parasitismo e mutualismo.

b) parasitismo e comensalismo.

c) comensalismo e mutualismo.

d) comensalismo e inquilinismo.

e) inquilinismo e mutualismo.

48 - (UFMS)

Durante o perodo de reproduo, os machos de anuros vocalizam para atrao das


fmeas at o stio de vocalizao. Uma poa dgua temporria, recm-formada pelas
fortes chuvas, propicia um timo ambiente para a reproduo de vrias espcies de
anuros. O nmero de indivduos, da mesma espcie, na poa aumenta com o passar dos
dias, partindo-se de poucos indivduos no incio, at a formao de um verdadeiro coro
com muitos machos vocalizando ao mesmo tempo. Individualmente, um macho
vocalizando, em geral, tem maiores chances de entrar em amplexo, e conseqentemente,
de deixar descendentes; por outro lado, ele corre maior risco de sofrer ataque de um
predador. O grfico a seguir mostra a relao entre o risco de predao e o tamanho do
coro (ou nmero de indivduos vocalizando).
Aps a anlise do grfico abaixo, assinale a(s) proposio(es) que est(o) correta(s).

01. O risco de predao aumenta medida que aumenta o nmero de indivduos no coro.

02. O risco de predao maior quando existem poucos indivduos vocalizando.

04. A quantidade de indivduos no coro no influencia a taxa de predao.

08. O risco de predao diminui com o aumento do nmero de indivduos no coro.

16. Os dados mostram que, quando o indivduo corre o risco de sofrer a predao, ele
pra de vocalizar.

32. Os maiores riscos de predao ocorrem em dois momentos, ou seja, quando existe
um pequeno nmero de indivduos e quando o nmero de indivduos atinge o
mximo no coro.

49 - (UFRJ)

As principais interaes biticas ( relaes ecolgicas ) entre indivduos das diferentes


espcies que compem um ecossistema so: predao, mutualismo, competio e
comensalismo.

Nessas interaes, cada indivduo pode receber benefcios ( + ), prejuzos ( ) ou nenhum


dos dois ( 0 ).

No quadro abaixo, as interaes entre pares de espcies esto identificadas pelas letras A,
B, C e D.
Identifique as interaes A, B, C e D.

50 - (UNIMONTES MG)

O estudo das interaes entre os seres vivos, numa comunidade, pode ser representado
por grficos, em que analisado o tamanho da populao, em um intervalo de tempo. As
figuras a seguir representam as interaes entre determinadas populaes. Analise-as.

Situao 1

Situao 2

Considerando os grficos acima e o assunto relacionado a eles, analise as afirmativas


abaixo e assinale a alternativa CORRETA.

a) A interao existente entre protozorios que digerem a celulose e os cupins pode ser
representada pela situao 1.

b) A situao 1 indica que as duas populaes A e B disputam um mesmo recurso,


coexistindo em um mesmo habitat.

c) A situao 2 representa um tipo de interao que ocorre apenas entre indivduos


pertencentes a uma mesma espcie.

d) O tipo de interao representado pela situao 2 definido como comensalismo e


ocorre entre indivduos de espcies diferentes.

51 - (UPE)
Os recifes so elementos da paisagem litornea do Estado de Pernambuco, que derameu o
nome sua capital. Essa designao foi registrada, pela primeira vez, no Dirio de Pero
Lopes de Souza, em 1532. Os recifes representam um dos ecossistemas marinhos de maior
importncia, por fornecer abrigo, alimento e condies propcias reproduo para uma
rica biodiversidade.

Nesses ambientes, os organismos encontram-se em relaes ecolgicas de:

00. Ptocooperao - existente entre peixes de diferentes espcies que se beneficiam


mutuamente, como no caso dos peixes limpadores, que se alimentam de parasitas
que se desenvolvem entre as escamas da epiderme de outros peixes maiores.

01. Competio - em que organismos bentnicos, como dois corais de espcies distintas
que competem por espao e por alimento nas superfcies do recife, numa relao
interespecfica com prejuzo recproco.

02. Sociedade - entre a anmona-do-mar e o caranguejo-ermito, o conhecido paguro,


que vivem numa relao harmnica, em que o paguro transporta a anmona-do-mar,
oferecendo-lhe maior disponibilidade de alimentos em troca de proteo.

03. Inquilinismo - uma relao desarmnica que pode ser exemplificada por um pequeno
peixe, o fierasfer, que vive protegido dentro do corpo do pepino-do-mar, de onde sai
apenas para se alimentar.

04. Amensalismo - em que as substncias secretadas por dinoflagelados, responsveis


pelo fenmeno "mar vermelha", podem determinar a morte da fauna marinha.

52 - (UFRN)

Algumas espcies de cupim, por alimentarem-se de madeira seca, podem tornar-se pragas
para os moradores das cidades porque destroem, entre outras coisas, mveis, livros e
madeira de telhados. No entanto, essas espcies so necessrias ao meio ambiente
porque atuam nele como:

a) predadores.

b) produtores.

c) decompositores.

d) competidores.

53 - (FURG RS)

As ceras so dificilmente degradadas no processo digestivo. Uma interessante exceo


ocorre no pssaro comedor de cera sul-africano, o guia do mel, que indica aos texugos
ou aos homens a localizao das colmias de abelhas selvagens. O pssaro espera o ninho
ser saqueado e se aproveita dos resduos a cera. Esse tipo de relao trata-se de uma
associao

a) interespecfica de protocooperao.

b) intra- especfica de protocooperao.

c) interespecfica de inquilinismo.

d) intra- especfica de comensalismo.

e) interespecfica de amensalismo ou antibiose.

54 - (UCS RS)

Os seres vivos estabelecem uma srie de relaes ecolgicas que podem ser categorizadas
em intra-especficas ou interespecficas, harmnicas ou desarmnicas.

Associe os tipos de relao ecolgica, apresentados na Coluna A, s respectivas categorias,


listadas na Coluna B.

COLUNA A

1 Inquilinismo

2 Canibalismo

3 Sociedade

4 Amensalismo

COLUNA B

( ) Intra-especfica harmnica

( ) Intra-especfica desarmnica

( ) Interespecfica harmnica

( ) Interespecfica desarmnica

Assinale a alternativa que preenche corretamente os parnteses da Coluna B, de cima para


baixo.

a) 1243

b) 4132
c) 2413

d) 3214

e) 4321

55 - (UEPB)

As relaes ecolgicas entre os seres vivos mantm interaes tanto entre indivduos de
uma mesma populao, pertencentes mesma espcie, quanto entre indivduos de
espcies diferentes. Analise as alternativas abaixo:

I. As garas vaqueiras (Bulbucus bis) so abundantes na BR 230, trecho Joo Pessoa


Campina Grande-PB, porque encontram alimento e abrigo nas fazendas construdas
pelo ser humano.

II. Algumas espcies de baleias foram caadas no litoral paraibano at meados de 1980.

III. No pantanal mato-grossense, os fazendeiros contratam pees para proteger as


fazendas de gado, por causa das vrias espcies de felinos que atacam as criaes
(bovinos, eqinos, sunos).

Podemos associ-las, respectivamente, aos tipos de interao denominados:

a) Competio, parasitismo e comensalismo

b) Comensalismo, predao e competio

c) Comensalismo, predao e amensalismo

d) Parasitismo, predao e competio

e) Mutualismo, amensalismo e parasitismo

56 - (UFPR)

A invaso de espcies exticas uma grande ameaa integridade dos ecossistemas


aquticos. O uso de gua de lastro nos grandes navios, para obter maior estabilidade,
tem sido um eficiente meio de disperso de organismos, marinhos e de gua doce, para
outros ecossistemas. A navegao um sistema de transporte importante, capaz de
integrar as economias dos cinco pases da Bacia do Prata (Brasil, Bolvia, Argentina,
Paraguai e Uruguai), mas ela trouxe o mexilho-dourado, Limnoperna fortunei (Bivalvia,
Mollusca), observado desde 1991 na Argentina. um bivalve pequeno (cerca de 3 cm),
originrio dos rios asiticos. Em 1998 foi observado no pantanal mato-grossense, seguindo
a rota da navegao.

(Extrado de:
ttp://www.ambientebrasil.com.br/composer.php3?base=./agua/doce/index.html&conteudo

=./agua/doce/artigos/mexilhao_pantanal.html)

Considere as afirmativas a seguir, relacionadas com o texto acima:

I. A ausncia de predadores e parasitas para espcies exticas pode ser a causa de seu
sucesso nos ambientes invadidos.

II. O mexilho-dourado uma espcie de gua doce, mas chegou Argentina pelo
esturio do Rio da Prata, que apresenta gua salobra. Conclui-se da que a alta
tolerncia s condies ambientais um fator que favorece o sucesso de espcies
exticas.

III. Como o texto afirma que a espcie foi introduzida pela gua de lastro, deduz-se que
foi transportada na forma de larvas.

IV. Sendo bivalves, os mexilhes-dourados no devem apresentar dificuldade de se


alimentar no novo ambiente, pois so filtradores.

Assinale a alternativa correta.

a) As afirmativas I, II, III e IV so verdadeiras.

b) Somente a afirmativa II verdadeira.

c) Somente a afirmativa III verdadeira.

d) Somente as afirmativas II e III so verdadeiras.

e) Somente as afirmativas III e IV so verdadeiras.

57 - (UFV MG)

Analise as seguintes afirmativas sobre as relaes interespecficas existentes em uma


comunidade biolgica:
I. A erva-de-passarinho um hemiparasita, por extrair do seu hospedeiro apenas gua e
sais minerais.

II. Na protocooperao as espcies associadas trocam benefcios e no podem viver


independentemente dessa relao.

III. A competio interespecfica ocorre quando os nichos ecolgicos das espcies


envolvidas se sobrepem.

Est CORRETO o que se afirma em:

a) I, II e III.

b) I e II, apenas.

c) I e III, apenas.

d) II, apenas.

e) III, apenas.

58 - (PUC MG)

As Angiospermas so as plantas mais adaptadas aos ambientes terrestres. A maioria


apresenta nutrio auttrofa fotossintetizante, mas algumas espcies no realizam
fotossntese, vivendo da seiva elaborada que retiram de outro vegetal, o hospedeiro.

Essas plantas que no realizam fotossntese podem ser caracterizadas como, EXCETO:

a) hemiparasitas.

b) traquefitas.

c) espermatfitas.

d) fanergamas.

59 - (UEG GO)

A figura a seguir representa as curvas de crescimento populacional de duas espcies de


protozorios (Paramecium caudatum e Paramecium aurelia) quando cultivados
isoladamente (A e B) ou em conjunto (C).
a)

b)

c)

Aps a anlise dos grficos, responda ao que se pede.

a) Que relao ecolgica esses resultados expressam?

b) A que concluso se chega com esse experimento?

60 - (UFC CE)

A utilizao dos inimigos naturais de determinados insetos, considerados pragas na


agricultura, uma alternativa ao uso de inseticidas. Estamos falando sobre uma prtica
conhecida como:

a) controle biolgico.

b) sucesso ecolgica.

c) eutrofizao aplicada.

d) melhoramento gentico.

e) transformao gentica.
61 - (UFCG PB)

As situaes abaixo descrevem algumas das relaes possveis entre os seres vivos e o
ambiente.

I. Cupins alimentam-se de madeira, mas so incapazes de digerir a celulose, atividade


que exercida pelos protozorios que vivem no seu intestino e que tambm se
alimentam de madeira.

II. Plantas como as orqudeas e samambaias crescem sobre o tronco de rvores de


grande porte.

III. Vermes como o Ancylostoma duodenale infectam o intestino humano, causando a


ancilostomase ou amarelo.

IV. Por meio do canto, machos de algumas espcies de pssaros delimitam seu territrio,
defendendo-se de outros machos e assegurando o direito de reproduzir com as
fmeas no territrio delimitado.

V. Coelhos oriundos de regies mediterrneas foram introduzidos na Austrlia.


Proliferaram tanto que devastaram a vegetao rasteira, principal alimento do gado
ovino, causando prejuzos incalculveis economia do pas. O controle populacional
dos coelhos s foi possvel aps a introduo de um certo tipo de vrus.

A partir dessas afirmativas, julgue verdadeiro (V) ou falso (F).

( ) As situaes I e II descrevem relaes harmnicas de mutualismo e comensalismo,


respectivamente.

( ) A situao III descreve uma relao de predatismo e constitui um grave problema de


sade pblica brasileiro, por ser de difcil profilaxia e atingir a periferia dos grandes
centros urbanos.

( ) A competio intra-especfica, exemplificada na situao IV, pode representar a


perpetuao, com maior eficincia, do patrimnio gentico de um indivduo.

( ) Na situao V, a ausncia de parasitismo e predatismo para coelhos poderia explicar o


aumento descontrolado da populao de coelhos introduzidos no pas. Dessa situao,
conclui-se que tambm relaes consideradas desarmnicas, como o parasitismo,
podem ter efeito benfico para o ambiente.

A seqncia correta :

a) FFVV.

b) VVVV.
c) FFFV.

d) FFFF.

e) VVFF.

62 - (UNIFOR CE)

A tabela abaixo apresenta os efeitos positivos (+), negativos () ou neutros (0) de quatro
tipos de interaes interespecficas.

Efeito sobre a Efeito sobre a


Interao
espcie 1 espcie 2
I
II
III
IV 0

As interaes I, II, III e IV so, respectivamente,

a) inquilinismo, parasitismo, competio e simbiose.

b) mutualismo, competio, predatismo e comensalismo.

c) amensalismo, herbivorismo, inquilinismo e mutualismo.

d) herbivorismo, predatismo, comensalismo e protocooperao.

e) simbiose, herbivorismo, parasitismo e amensalismo.

63 - (UNIMONTES MG)

Convencionou-se chamar de inimigo natural qualquer inseto que se adequar a uma das
trs definies: predador ou parasito ou parasitide. O grfico abaixo mostra o tempo
necessrio para causar a morte da presa (x) versus o nmero de presas necessrias para
completar o ciclo do inimigo natural (y). Analise-o.
Considerando as informaes apresentadas no grfico e o assunto relacionado com ele,
analise as afirmativas abaixo e assinale a alternativa CORRETA.

a) Dois piolhos que convivem numa mesma galinha so parasitides e matam a presa
lentamente.

b) O predador mata a presa rapidamente e precisa de mais de uma presa para completar
o seu prprio ciclo de vida.

c) Os insetos considerados parasitos matam o hospedeiro e costumam utilizar mais de


um hospedeiro para completar seu ciclo de vida.

d) Moscas cujas larvas se alimentam de um hospedeiro e, aps atingirem a fase adulta,


atacam outro hospedeiro, so consideradas parasitides.

64 - (UNIMONTES MG)

Os microrganismos que estabelecem uma residncia mais ou menos permanente no corpo


humano, mas que no produzem doenas em condies normais, so membros da
microbiota normal.

a) Que tipo de relao ecolgica os microrganismos da microbiota normal podem


estabelecer com o organismo humano?

b) Alm da microbiota normal, o corpo humano apresenta caractersticas especficas que


dificultam a colonizao de bactrias patognicas. Preencha o quadro abaixo com os
fatores que dificultam a colonizao bacteriana, nos stios anatmicos listados.

BOCA
ESTMAGO
INTESTINO
VAGINA
65 - (FEPECS DF)

Para verificar a existncia de competio entre duas espcies de protozorios


(Paramecium aurelia e Paramecium caudatum), trs experimentos foram realizados, todos
com um mesmo meio de cultura. Os resultados so mostrados a seguir.

O experimento mostrou a existncia de competio entre as duas espcies? A resposta


correta a essa interrogao, com a respectiva justificativa, :

a) Sim. P. caudatum teve seu nmero reduzido no experimento C. Os dois outros


experimentos so necessrios como controles do experimento para demonstrar que a
causa do desaparecimento de P.caudatum foi a competio com P. aurlia e no o
meio de cultura;

b) Sim. P. aurelia foi eliminado no experimento C. Os dois outros experimentos so


necessrios como controles do experimento para demonstrar que a causa do
desaparecimento de P.aurelia foi a competio com P. caudatum e no o meio de
cultura;

c) No. P. caudatum no foi eliminado no experimento C. Os dois outros experimentos


no so necessrios para demonstrar que a causa do desaparecimento de P.caudatum
foi a competio com P. Aurlia e no o meio de cultura;

d) No. As duas espcies conseguem conviver sem competir como mostra o experimento
C. Os dois outros experimentos so necessrios como controles do experimento;

e) No. P. caudatum foi eliminado no experimento C. Os dois outros experimentos so


necessrios como controles do experimento para demonstrar que a causa do
desaparecimento de P.caudatum foi a competio com P. Aurlia e no o meio de
cultura.

66 - (FGV)

O girino o peixinho do sapo.

O silncio o comeo do papo.

O bigode a antena do gato.

O cavalo o pasto do carrapato.


(Arnaldo Antunes. In As coisas)

Em relao estrofe, um estudante de biologia fez as seguintes afirmaes:

I. Cita animais de pelo menos 4 classes e dois filos.

II. Faz referncia aos anfbios, peixes e insetos, em cujas classes h espcies que sofrem
metamorfose completa.

III. Faz referncia a uma interao ecolgica do tipo parasitismo.

IV. Apresenta um caso de analogia entre dois diferentes rgos sensoriais de mamferos.

V. Cita, talvez involuntariamente, o principal rgo digestrio das aves, o qual funciona
como um estmago mecnico, triturando os alimentos.

Esto corretas as afirmaes

a) I e II, apenas.

b) I e III, apenas.

c) II e III, apenas.

d) III, IV e V, apenas.

e) I, II, III, IV e V.

67 - (UFF RJ)

Os cupins se alimentam de madeira, mas no so capazes de digerir a celulose, pois no


produzem a enzima responsvel pela clivagem deste polissacardeo. Entretanto, em seu
intestino existem os Tryconinphas, protozorios flagelados, capazes de realizar essa
digesto. Assim, os protozorios utilizam-se de parte do alimento do inseto e este, por sua
vez, se beneficia da ao dos protozorios.

Com base no texto acima:

a) Identifique a relao ecolgica existente entre o cupim e os protozorios. Justifique.

b) Indique os nveis trficos do cupim e da rvore que fornece a madeira.

c) Cite a unidade formadora da celulose e a enzima responsvel pela sua digesto.

d) Diferencie os insetos holometbolos dos ametbolos e dos hemimetbolos,


informando a que grupo de insetos (holometbolos, ametbolos ou hemimetbolos)
pertencem os cupins.
68 - (UFMS)

Sobre as relaes harmnicas e desarmnicas entre seres vivos de uma comunidade, correto afirmar:

01. Simbiose, sinnimo de mutualismo, uma relao harmnica, em que os participantes se beneficiam e
mantm relao de dependncia.

02. Um exemplo de amensalismo (um tipo de relao desarmnica) a produo de substncias por fungos
que inibem o crescimento de bactrias.

04. No parasitismo, os componentes dessa relao so denominados parasito (a espcie que se beneficia) e
hospedeiro (a espcie que no prejudicada). Os parasitos que vivem dentro do corpo do hospedeiro so
os endoparasitos, e os que vivem sobre o corpo do hospedeiro so os ectoparasitos.

08. A forsia considerada uma categoria de comensalismo. Como exemplo dessa relao, os piolhos que
vivem sobre pombos e podem utilizar moscas da famlia Hippoboscidae para serem transportados de um
pombo para outro.

16. Alguns protozorios vivem no sistema digestrio de cupins, degradando a celulose, e o resultado dessa
degradao utilizado como alimento pelos cupins. A associao entre protozorios e cupins
denominada mutualismo.

32. O canibalismo um caso de predao que ocorre quando um animal mata um outro indivduo da mesma
espcie e se alimenta dele.

69 - (UFRJ)

Na China, os pulges da espcie Toxoptera aurantii causam grandes prejuzos s


plantaes de Ch Preto (Camellia sinensis). O grfico a seguir mostra os resultados de
duas experincias, feitas em laboratrio, nas quais foi medida a capacidade de as folhas de
ch danificadas por pulges e as folhas ntegras atrairem insetos carnvoros predadores; na
experincia 1, os predadores usados foram joaninhas (Coccinella septempunctata) e, na
experincia 2, neurpteros (Chrysopa sinica).

Explique como o fenmeno evidenciado pelas experincias contribui para a sobrevivncia


das plantas de ch.
70 - (UFSC)

Entre os seres vivos que habitam determinado ambiente, podem ser observadas interaes biolgicas com
diferentes tipos de relaes. Estas relaes podem ser harmnicas ou desarmnicas, entre espcies diferentes ou
entre indivduos da mesma espcie.

Sobre estas relaes, assinale a(s) proposio(es) CORRETA(S).

01. Relaes interespecficas so aquelas estabelecidas entre indivduos de mesma espcie e relaes intra-
especficas so aquelas estabelecidas entre indivduos de espcies dife-rentes.

02. O predatismo e o parasitismo so exemplos de relaes desarmnicas.

04. Colnia uma associao entre indivduos da mesma espcie, que se mantm ligados anatomicamente
formando uma unidade estrutural.

08. O mutualismo um tipo de relao desarmnica interespecfica.

16. A bactria Mycobacterium tuberculosis um ectoparasita que causa a tuberculose no ser humano.

32. Apesar do predatismo ser uma relao interespecfica desarmnica, ela pode ser benfica e importante para
o controle da populao de presas e a manuteno do equilbrio do ecossistema.

71 - (UFTM MG)

Em um frasco de cultivo foi colocado igual nmero de exemplares de Paramecium


caudatum e Paramecium aurelia.

Aps certo tempo, observou-se a presena apenas da espcie P. caudatum no frasco de


cultivo.

Em outro frasco de cultivo foi colocado igual nmero de exemplares de P. caudatum e P.


bursaria. Aps certo tempo, verificou-se que exemplares das duas espcies estavam
presentes no frasco de cultivo.

Esse experimento indica que

a) no h competio entre as diferentes espcies de Paramecium.

b) P. caudatum e P. bursaria tm nichos ecolgicos diferentes.

c) ocorre competio apenas entre P. aurelia e P. bursaria.

d) P. caudatum e P. bursaria exploram o mesmo nicho no frasco de cultivo.

e) P. aurelia e P. bursaria provavelmente no sobreviveriam se colocadas no mesmo


frasco de cultivo.

72 - (UNESP SP)
O garoto gosta de biologia e, de pronto, identificou no quintal alguns exemplos de
associaes interespecficas: as orqudeas, fixas ao tronco da rvore, apresentam razes
com micorrizas e, nesse mesmo tronco, so observados alguns liquens.

Que associaes interespecficas so identificadas nesses exemplos? Justifique.

73 - (PAIES)

O caranguejo paguro, tambm chamado de bernardo-eremita ou ermito (a), vive dentro


de conchas vazias de diferentes espcies de gastrpodes, que ele carrega ao se locomover.
Sobre essas conchas, muito freqentemente, fixam-se anmonasdo-mar (b). Quando
essas anmonas esto fixas nas conchas, elas protegem os ermites do ataque de seus
inimigos naturais, dentre eles os polvos (c), que se alimentam dos ermites. Por outro
lado, as anmonas, por serem ssseis, aumentam seu raio de ao alimentar ao serem
levadas pelos ermites.

Sobre as interaes que envolvem os animais (a), (b) e (c), marque para as alternativas
abaixo (V) verdadeira, (F) falsa ou (SO) sem opo.

01. Considerando as interaes existentes entre os animais (a) e (b) e entre os animais (a)
e (c), podemos classific-las de duas diferentes maneiras: inter-especficas; positivas,
ou seja, harmnicas.

02. Entre (a) e (b) ocorre um tipo de associao denominada protocooperao ou


mutualismo no-obrigatrio.

03. A interao, como a observada entre os animais (a) e (b), do mesmo tipo daquela
que ocorre entre orqudeas que usam rvores como suporte.

04. As anmonas protegem os ermites porque apresentam clulas urticantes nos seus
tentculos, denominadas cnidcitos.

74 - (UFOP MG)

Na Inglaterra, pesquisadores foram chamados a compreender os motivos da contnua


reduo do nmero de indivduos de uma espcie de coruja e de uma espcie de falco,
ambas j entrando na categoria de ameaadas de extino. Uma vez que a caa e a
captura dessas espcies so proibidas no pas, os pesquisadores buscaram outras causas
para o entendimento da dinmica das populaes de tais aves e encontraram uma estreita
relao entre o aumento da densidade de ovelhas nos campos e a reduo da densidade
das aves. Qual seria a possvel explicao para essa relao?

a) A dinmica das populaes das aves pode ser explicada pela competio. As ovelhas
competem diretamente com as corujas e falces pelos mesmos recursos alimentares.
Quanto maior a densidade de ovelhas, menor a disponibilidade de alimento para as
aves.
b) A dinmica pode ser explicada pela competio e pela predao. As ovelhas competem
diretamente com pequenos roedores pelos mesmos recursos alimentares, diminuindo
as populaes dos roedores, que representam os principais itens alimentares das
corujas e falces. Assim, a reduo das populaes de roedores leva diminuio da
disponibilidade de alimento para as aves.

c) A dinmica pode ser explicada somente pela predao. As ovelhas predam os animais
normalmente caados pelas corujas e falces, diminuindo a oferta desses itens
alternativos para as aves.

d) Nenhuma das alternativas correta.

75 - (UNIFOR CE)

Na Amaznia, os filhotes de tartarugas so comidos por cobras e tambm podem ser vtimas de sanguessugas
que se fixam em sua pele para sugar seu sangue. A relao ecolgica existente entre cobras e tartarugas e a
que existe entre sanguessugas e tartarugas so, respectivamente,

a) parasitismo e predatismo.

b) predatismo e comensalismo.

c) comensalismo e competio.

d) predatismo e parasitismo.

e) parasitismo e comensalismo.

76 - (UNIMONTES MG)

Um estudo realizado no Pantanal por um grupo de pesquisadores da Universidade Estadual Paulista (UNESP)
concluiu que o pacu um dos principais responsveis pela disperso das sementes da palmeira tucum (Bactris
glaucescens). Considerando as informaes apresentadas, analise as afirmativas abaixo e assinale a alternativa
INCORRETA.

a) A relao de mutualismo entre plantas e peixes ameaada pela pesca e introduo de peixes exticos.

b) O tipo de disperso apresentada acontece apenas com Angiospermas e Gimnospermas.

c) Esse tipo de estudo revela a importncia dos peixes para a conservao da vegetao ciliar.

d) A disperso feita pelos peixes beneficia apenas as plantas com frutos deiscentes que podem ser lanados
no rio.

77 - (UERJ)
Na natureza, so freqentes os exemplos de relaes benficas entre indivduos, mesmo
de espcies diferentes, como o caso do caranguejo paguro e da anmona.

O caranguejo aumenta sua proteo vivendo em conchas abandonadas e permitindo que


anmonas produtoras de substncia urticante contra predadores se depositem nelas.
As anmonas, por sua vez, ganhando mobilidade, capturam melhor os alimentos.

O tipo de interao descrita denominada:

a) colnia

b) sociedade

c) amensalismo

d) protocooperao

78 - (UFPR)

Associe os tipos de relao ecolgica da coluna da direita com as situaes apresentadas


na coluna da esquerda.

1. Um pssaro que se alimenta de carrapatos que vivem sobre grandes mamferos, como
bois ou bfalos.

2. Uma epfita (por exemplo, uma orqudea) que cresce sobre uma grande rvore.

3. Uma rmora (ou peixe-piloto) que vive em associao com um tubaro, sendo
transportada por ele e aproveitando-se dos restos da alimentao do carnvoro.

4. Bactrias e protozorios que vivem no interior do intestino de cupins, onde digerem a


celulose.

( ) Inquilinismo.

( ) Comensalismo.

( ) Protocooperao (ou cooperao).

( ) Mutualismo.

Assinale a alternativa que apresenta a numerao correta da coluna da direita, de cima


para baixo.
a) 1 3 2 4.

b) 4 2 1 3.

c) 2 3 1 4.

d) 2 4 3 1.

e) 1 2 4 3.

79 - (UNISA SP)

Observe o grfico.

Um aluno, aps a aula de Ecologia sobre relaes ecolgicas, observou dois grficos e
tentou associ-los aos contedos aprendidos naquele dia e chegou concluso de que a
relao ecolgica retratada nos grficos conhecida por

a) comensalismo, onde B comensal de A.

b) parasitismo, onde A parasita de B.

c) amensalismo, onde A amensal de B.

d) inquilinismo, onde A inquilino de B.

e) protocooperao, pois ambos levam vantagem quando reunidos.

80 - (UEG GO)

Entre os organismos vivos, diversas interaes harmnicas e desarmnicas podem ser


encontradas, a exemplo do observado entre as formigas e as plantas que possuem
nectrios extraflorais, ou seja, nectrios encontrados em rgos vegetativos, tais como
pecolos e folhas. Para testar a funo desses nectrios, um experimento foi conduzido,
registrando-se o grau de predao das folhas por insetos herbvoros em plantas com e sem
a presena de formigas. No grfico a seguir, so apresentados os resultados do
experimento.
Diante dos resultados obtidos com o experimento, responda ao que se pede.

a) Que tipo de interao ecolgica caracteriza a relao observada entre as formigas e as


plantas com nectrios extraflorais?

b) Elabore uma hiptese que possa ser utilizada para explicar a funo dos nectrios
extraflorais nas plantas.

81 - (FGV)

Um bilogo foi a campo e cavou os ninhos de dois formigueiros distintos, porm da mesma
espcie de formigas savas.

Um dos formigueiros havia sido abandonado pelas formigas h pouco tempo, enquanto o
outro formigueiro ainda estava ativo. No formigueiro ativo, observou a presena de uma
nica espcie de fungo, o qual era cultivado e utilizado pelas formigas como alimento. No
formigueiro abandonado, o bilogo observou a presena de fungos de vrias espcies, mas
no daquela presente no formigueiro ativo. Ao estudar o assunto, verificou que essa
espcie de fungo s ocorre quando em associao com essa espcie de formiga.

Sobre essa espcie de formiga e essa espcie de fungo, podese dizer que apresentam
uma relao conhecida como

a) amensalismo, na qual o fungo prejudicado pela presena das formigas, mas estas
no so afetadas pela presena do fungo.

b) parasitismo, em que as formigas so as parasitas e dependem do fungo para sua


alimentao e reproduo.

c) inquilinismo, no qual os fungos beneficiam-se do ambiente e cuidados proporcionados


pelo formigueiro, sem prejuzo s formigas.
d) mutualismo, em que tanto os fungos quanto as formigas dependem uns dos outros
para a sobrevivncia.

e) comensalismo, no qual as formigas, comensais, obtm seu alimento da espcie


associada, os fungos, sem que estes sejam prejudicados ou beneficiados.

82 - (UEG GO)

A figura a seguir ilustra a sobreposio das dietas de formigas e de roedores, que


coexistem no mesmo local, alimentando-se de sementes de diferentes tamanhos.

TOWNSEND, C. R.; BEGON, M. HARPER, J. L.

Fundamentos em ecologia, 2. ed. Porto

Alegre: Artmed, 2006. p. 230.

Sobre o assunto e considerando a figura, CORRETO afirmar:

a) na ausncia de formigas e roedores, a quantidade de sementes tende a aumentar, j


que a presena desses organismos controla a abundncia de sementes no local.

b) caso os roedores desaparecessem do local, as formigas tambm desapareceriam, j


que a coexistncia desses organismos implica uma relao de dependncia.

c) as formigas e os roedores so bons dispersores de sementes, contribuindo para o


sucesso reprodutivo das plantas do local.
d) a utilizao do mesmo recurso alimentar por formigas e roedores uma forte
evidncia de que ocorra, no local, competio intraespecfica.

83 - (UFSC)

Um pesquisador interessado em estudar dinmica populacional monitorou, em uma


determinada rea e por um perodo de tempo, as densidades populacionais de cobras e
ratos, obtendo como resultado o grfico abaixo.

Com respeito ao grfico e aos fatores que influenciam as densidades populacionais,


assinale a(s) proposio(es) CORRETA(S).

01. O crescimento da populao de ratos no influencia o crescimento da populao de


cobras.

02. As duas espcies ocupam o mesmo hbitat e nicho ecolgico.

04. Se duas espcies ocupam o mesmo nicho ecolgico, ocorre simbiose entre elas, o que
pode levar ao desaparecimento de uma delas da rea.

08. As densidades populacionais representadas sofreram variaes ao longo do tempo.

16. O parasitismo, os intemperismos, a disponibilidade de alimentos e espao so fatores


que influenciam na densidade das populaes.

32. Por serem auttrofas, no so observados mecanismos de controle da densidade


populacional nas espcies vegetais.

64. A territorialidade (estabelecimento de territrios) de algumas espcies animais fator


influente na densidade populacional de uma rea.
84 - (UNESP SP)

Considere a figura.

A anlise da figura leva hiptese de que a espcie

a) 1 um predador que, aps a introduo da espcie 2, sua nica presa, pode


experimentar um significativo aumento populacional.

b) 1 uma planta nativa que se tornou praga aps a introduo da espcie 2, um


polinizador eficiente.

c) 1 foi introduzida na rea e reduziu a populao da espcie 2 por competio.

d) 2 foi introduzida na rea e passou a competir com a espcie 1 por recursos.

e) 2 um parasita que mantm a populao de seu hospedeiro, a espcie 1, sob controle.

85 - (UNICAMP SP)

Pesquisadores vinham estudando a variao do nmero de indivduos das espcies de


peixes A e B em uma lagoa estvel. Em um determinado momento (indicado pela seta), foi
introduzida acidentalmente a espcie C. Os pesquisadores continuaram acompanhando o
nmero de indivduos das trs espcies e apresentaram os dados na figura abaixo.
a) Que relaes ecolgicas poderiam explicar a variao do nmero de indivduos das
espcies A e B a partir da introduo da espcie C? Justifique a sua resposta.

b) Os pesquisadores tambm observaram que uma espcie de ave que visitava a lagoa
diariamente para se alimentar no foi mais vista algum tempo depois da introduo da
espcie C. Explique o que pode ter provocado esse fato. Que nvel(is) trfico(s) essa
ave ocupa?

86 - (UNIFESP SP)

Observe o esquema, que mostra a distribuio de duas espcies de cracas, A e B, em um


costo rochoso.

Nesse costo, um pesquisador delimitou trs reas e as observou ao longo de um ano.

rea 1: os indivduos de ambas as espcies foram mantidos intactos e os mesmos


portaram-se como no esquema apresentado.
rea 2: foram removidos os indivduos da espcie A e, depois de um ano, a rocha
continuava nua, sem quaisquer

indivduos desta espcie recobrindo-a.

rea 3: foram removidos os indivduos da espcie B e, depois de um ano, os indivduos da


espcie A haviam se expandido, colonizando a rocha nua.

a) Qual espcie tem seu crescimento limitado por um fator abitico e qual ele?

b) Qual espcie tem seu crescimento limitado por um fator bitico e qual ele?

87 - (UFSCar SP)

Em recente artigo publicado online na revista cientfica Evolution, pesquisadores


identificaram um processo de diversificao gnica nos ecossistemas tropicais de
Madagascar, numa populao de sapos (Anura: Microhylidae) de habitat montanhoso, em
que foram identificadas 22 novas espcies.

a) O que seleo natural e qual o seu papel na evoluo das espcies?

b) Segundo o neodarwinismo, alm da seleo natural, quais fatores explicam a


diversidade entre as espcies de sapos encontradas?

88 - (UFES)

Na natureza, os organismos interagem entre si estabelecendo relaes ecolgicas. A


interao de vrus ou bactrias causadores de doenas com seus hospedeiros um tipo de
relao ecolgica. Sobre essa interao, CORRETO afirmar:

a) uma relao interespecfica positiva, j que o agente causador da doena


beneficiado e o hospedeiro raramente morto.

b) um parasitismo, pois o agente causador da doena favorecido e provoca prejuzos


ao hospedeiro por se alimentar deste.

c) um inquilinismo, pois o agente causador da doena vive no corpo do hospedeiro em


busca de abrigo.

d) uma relao intra-especfica negativa, j que h prejuzo para um dos participantes


da relao.
e) uma simbiose, pois uma relao prxima e interdependente entre as espcies
envolvidas.

89 - (UEPB)

No mundo animal h vrios graus de sociabilidade, o mais alto dos quais a


eussociabilidade. Sobre organismos eussociais pode-se afirmar que

I. so altrustas e representados por todos os insetos.

II. ocorre clara sobreposio de geraes em uma mesma colnia.

III. h o cuidado cooperativo com a prole.

IV. h diviso de tarefas com sistemas de castas (reprodutores e operrias).

Das afirmaes acima,

a) III e IV so falsas.

b) I e IV so falsas.

c) II e III so falsas.

d) somente a I falsa.

e) somente a IV falsa.

90 - (FGV)

Em Umuarama, interior do Paran, verdadeiros exrcitos de formigas-sava vm


atormentando a populao e os agricultores. Na cidade, no h veneno ou gua armas
usadas pela comunidade que solucione o problema. No campo, elas atacam as
plantaes de caf e outras culturas. De cada 10 eucaliptos, 4 so atingidos pelas savas.

Noticiado no Jornal Nacional, rede Globo de Televiso, 15.08.2009. Adaptado.


A causa mais provvel para o ataque das savas, o nome que se d para a relao
intraespecfica que as caracteriza e o nome que se d para a relao interespecfica que
estabelecem com os vegetais, como o caf e eucalipto, so, respectivamente,

a) ausncia de predadores, sociedade isomorfa e predatismo.

b) migrao, colnias e herbivoria.

c) nicho disponvel, sociedade heteromorfa e parasitismo.

d) resistncia adquirida aos formicidas, comunidade e antibiose.

e) indisponibilidade de gua, populao e competio.

91 - (UEM PR)

Identifique o que for correto em Ecologia, a cincia que estuda as relaes dos organismos
com os componentes biticos e abiticos dos ecossistemas.

01. O conjunto das perobas e dos ips-roxos presentes no Horto Florestal Dr. Lus Teixeira
Mendes, em Maring-PR, constituem uma populao heterognea de vegetais.

02. As pirmides ecolgicas podem ser de nmeros, de biomassa ou de energia. Qualquer


que seja o ecossistema analisado, a pirmide de energia no pode ser invertida.

04. A sucesso que ocorre em uma duna (primria) demora menos tempo do que a
observada em uma floresta recm-derrubada (secundria), para o estabelecimento de
uma comunidade estvel ou comunidade clmax.

08. A radiao solar, ao contrrio da umidade e dos ventos, no considerada um


componente abitico dos ecossistemas da Terra, visto ter origem fora da nossa
biosfera.

16. A relao entre uma orqudea e o tronco de uma rvore, onde a epfita estiver
crescendo, representa um caso de inquilinismo.

92 - (PUC MG)

Muitas vezes, as relaes dos organismos vivos de uma comunidade surpreendem pela
sua complexidade.

As folhas jovens do maracujazeiro produzem substncias txicas, que as protegem das


larvas de insetos, exceto de uma espcie de borboleta que as consegue comer, por
conseguir digerir suas substncias txicas. Essa borboleta deposita seus ovos amarelos
brilhantes nas folhas do maracujazeiro. Evitam, porm, depositar ovos onde j existem
outros depositados, dificultando sua alimentao.

H vegetais com manchas amarelas nas folhas, o que evita novos depsitos de ovos nas
folhas. So os nectrios, que por sua vez atraem formigas e vespas, que tambm comem
ovos de borboletas. A simples presena das formigas desencoraja as borboletas de botar
ovos nas folhas. No caso, as borboletas ficam mais eficientes no ataque ao maracujazeiro
que se tornou mais resistente ao parasita.

O texto NO apresenta caso de:

a) coevoluo.

b) adaptao.

c) comensalismo.

d) competio.

93 - (PUC RJ)

A produtividade da canola aumenta expressivamente com a polinizao feita pela abelha


Apis mellifera a mais comum das Amricas. Mas a espcie enfrenta sria ameaa no
continente. de amplo conhecimento que o desmatamento, o uso inadequado de
pesticidas em atividades agrcolas e o aquecimento global tm feito vtimas entre os
insetos, com destaque para as abelhas, cujas colnias tm diminudo significativamente.
Considerando-se que os insetos e as abelhas de modo especial so os principais
agentes de polinizao de 90% das plantas do planeta que produzem frutos, a constatao
de que esto diminuindo no mnimo preocupante, embora artigo da revista britnica
The Economist afirme que essa reduo no procede.

Cincia Hoje, 17/07/2010

Considerando os conceitos ecolgicos de relaes trficas e interao entre organismos,


discorra, a partir da questo apresentada, as diferentes relaes entre organismos
encontradas na natureza, exemplificando cada uma destas relaes.

94 - (UCS RS)
Complete o quadro abaixo, sobre os ganhos e as perdas individuais nas relaes
ecolgicas, considerando o seguinte cdigo:

(+) espcie beneficiada

(-) espcie prejudicada

(0) espcie no beneficiada e nem prejudicada

Assinale a alternativa que melhor completa as lacunas do quadro acima.

95 - (UFRN)

Nas comunidades, os indivduos interagem entre si, exercendo influncias nas populaes
envolvidas, de maneira positiva ou negativa.

Nesse contexto, a predao uma interao ecolgica em que


a) h perda para ambas as espcies, por se tratar de uma associao interespecfica.

b) a especificidade presa-predador determinante, pois os predadores se alimentam de


um nico tipo de presa.

c) h uma ntima associao entre duas espcies, manifestada por um comportamento


canibalstico.

d) a populao de predadores poder determinar a populao de presas e vice-versa.

96 - (UECE)

Espcies exticas invasoras so seres vivos que se encontram fora da sua rea natural de distribuio,
introduzidos por disperso acidental ou intencional. Esses organismos so uma ameaa biodiversidade dos
diversos ecossistemas, pois se apropriam dos recursos naturais disponveis para as espcies nativas, em meio a
uma competio ferrenha. Com relao aos bioinvasores, pode-se afirmar corretamente que

a) as chances de se estabelecer em um determinado ecossistema so proporcionais baixa capacidade de


disperso.
b) esses seres apresentam ciclos reprodutivos com perodos juvenis curtos.
c) normalmente produzem poucas estruturas reprodutivas e, consequentemente, pequeno nmero de
descendentes.
d) esses organismos s se reproduzem em momentos favorveis, uma vez que so muito exigentes e no
toleram variaes ambientais.

97 - (UFJF MG)

Ditados populares so frases e expresses que transmitem conhecimentos comuns sobre a


vida. Suponha que os itens abaixo no sejam figurativos e assinale a opo que indica a
relao ecolgica nos seguintes exemplos.

I. Tem hora na vida que ns temos que engolir sapos.

II. Fui esperto! Em rio que tem piranha, jacar nada de costa, do contrrio...

III. Coitado! Em benefcio de todos, ele foi boi-de-piranha

a) Interespecficas de predatismo

b) Intraespecfica de canibalismo

c) Interespecfica de competio

d) Intraespecfica de competio

e) Interespecfica de parasitismo

TEXTO: 1 - Comum questo: 98


Exrcito Cururu

Importado para exterminar besouros que atacavam canaviais, sapo brasileiro vira praga na
Austrlia.

Sapos, milhes de sapos asquerosos e venenosos, em saltos pelo sol at onde a vista
alcana. No se trata de uma das famosas sete pragas do Egito. A invaso real e acontece
na costa leste australiana. Esse exrcito coaxante formado por centenas de milhes de
sapos amaznicos da espcie Bufo marinus. ou, para o brasileiro leigo, o folclrico sapo-
cururu. O bicho foi introduzido na Austrlia em 1935 para o controle biolgico de um
besouro que atacava os canaviais, estratgia utilizada com sucesso nos Estados Unidos e
na Amrica Central. Mas na terra dos cangurus o cururu no funcionou. Pior: transformou-
se rapidamente em praga.

Peter Moon.

(ISTO , no 1302, 14.09.94, p.50)

98 - (UFG)

A multiplicao da desenfreada do sapo vem comprovar os perigos da introduo de


espcies vivas em outros ecossistemas.

ISTO , 1302, 14.09.94, P. 50

Considerando a Biosfera, apresente dois argumentos contrrios e dois argumentos


favorveis afirmao:

GABARITO:

1) Gab: A

2) Gab: D

3) Gab: B
4) Gab:

a) O experimento demonstra o conceito de excluso competitiva. As duas espcies de


protozorios competem por uma nica fonte de alimento, as bactrias. Nessas
condies P. caudatum competitivamente superior e eliminou P. bursaria

b) No segundo experimento h duas fontes de alimento; provavelmente, cada espcie


explora com mais eficincia uma das fontes de alimento, e as duas espcies podem
viver juntas, pois no exploram o mesmo nicho.

5) Gab: A

6) Gab: D

7) Gab: D

8) Gab:

a) Produtores curva Y

Consumidores de 1 ordem curva X

Haver, inicialmente, um aumento dos consumidores de 1 ordem, ocasionado pela


extino de seus predadores, que so os consumidores de 2 ordem. Em
conseqncia, ao longo do tempo, ocorrer um declnio da populao de produtores.
A falta de alimento levar, em seguida, a uma diminuio da populao de
consumidores primrios.

b) Os organismos invasores, ganhando a competio por nichos ecolgicos de espcies nativas, vo aumentar
sua populao de maneira desordenada, diminuindo a diversidade biolgica.

9) Gab: C

10) Gab: A

11) Gab: B
12) Gab:

a) Competio.

b) Porque alguns coelhos eram resistentes a este vrus.

13) Gab: C

14) Gab: A

15) Gab: E

16) Gab: A

17) Gab: D

18) Gab: C

19) Gab: B

20) Gab: D

21) Gab: D

22) Gab:

1. a)

b)

2. a)
b.a) IV

b.b) Evite a mistura do sangue arterial com sangue venoso

23) Gab: D

24) Gab: D

25) Gab:

a) Predatismo.

b) Uma dentre as explicaes:

Porque os pssaros exploram diferentes microambientes.

Porque o pssaro A consome os insetos das folhas, o pssaro B consome os insetos


dos pecolos e C, os insetos dos ramos principais.

26) Gab: B

27) Gab: C

28) Gab: FFVVF

29) Gab: FFVF

30) Gab: VVFV

31) Gab: CECC


32) Gab: ECCE

33) Gab: 40

34) Gab:

a)

* Maior biodiversidade: com a introduo de novas espcies a fauna se tornar mais


rica, aumentando as cadeias e teias alimentares do local.

* Maior disponibilidade de alimento: se as espcies forem utilizadas como alimento


no ocorrer o perigo de superpopulao.

* Maior fluxo de energia: se as espcies introduzidas forem produtoras, ocorrer uma


disponibilidade de energia maior para os consumidores.

b) Muitas mutaes que ocorrem durante vrias geraes, atuam como favorveis
adaptao de muitas espcies, porm, h casos em que as mutaes tornam
desfavorveis adaptao e sobrevivncia das espcies, causando, assim, um
desequilbrio ecolgico. Ex.: uma mutao provocada por radiao que contaminou,
por exemplo, um rio, os animais que ingerirem essa H2O podero apresentar
mutaes, que podero afetar sua reproduo.

35) Gab:

a) O elevado nmero de predadores nos pontos I, II e III se explica pelo aumento do


nmero de presas (herbvoros), ou seja, aumento da oferta de alimento.

b) Inicialmente a populao de herbvoros tende a aumentar, livre de predadores. Porm,


o aumento da populao de herbvoros faz com que a quantidade de alimento
disponvel (vegetais) diminua.

Como conseqncia direta, haver uma queda na quantidade de indivduos na


populao de herbvoros. Assim, percebe-se que se rompeu o equilbrio homeosttico
entre predador-presa e foi produzido um novo equilbrio entre herbvoros e seu
alimento.

36) Gab: 11
37) Gab: A

38) Gab:

a) Predao ou Competio.

b) Predao: O defensivo agrcola matou todos os indivduos da espcie B. A espcie A


resistente ao defensivo e conseguiu se reproduzir vrias vezes.

Ou

Competio: O defensivo agrcola matou todos os indivduos da espcie B. Ocorreu


maior disponibilidade de recursos (alimento) e assim aumentou a sua densidade
populacional.

c) Predao ou Competio: Pode servir para mostrar a importncia do controle


biolgico e manejo integrado. melhor usar o controle biolgico (ou predador ou
competidor) pois ele mantm a populao da espcie A abaixo de 20 indivduos por
lote, enquanto que o defensivo agrcola tem que ser aplicado continuamente.

Ou

Competio: Escolher defensivo agrcola que controle as duas espcies.

39) Gab:

a) 1. A relao entre as espcies A e B consiste em competio ( / ).

2. Entre as espcies C e D ocorre competio com excluso (+ / ).

b) 1. As espcies A e B apresentam nichos ecolgicos equivalentes, devido menor


densidade populacional quando cultivadas juntas (sobreposio de nichos).

2. Os nichos ecolgicos so distintos nas espcies A e C pois a densidade populacional


de ambas apresenta o mesmo comportamento, juntas e separadas.

40) Gab: 14

41) Gab: A

42) Gab: VVVFV


43) Gab: D

44) Gab: 14

45) Gab: 10

46) Gab: B

47) Gab: A

48) Gab: 10

49) Gab:

A) Mutualismo.

B) Predao.

C) Comensalismo.

D) Competio.

50) Gab: B

51) Gab: VVFFV

52) Gab: C

53) Gab: A

54) Gab: D
55) Gab: B

56) Gab: A

57) Gab: C

58) Gab: A

59) Gab:

a) Competio interespecfica.

b) Quando as populaes dessas espcies so cultivadas separadamente como


apresentado em A e B, elas crescem at atingir determinado nmero de indivduos e,
no havendo alteraes nas condies ideais das culturas, esse nmero em cada uma
das populaes permanece relativamente constante ao longo do tempo.

Em C, quando as duas populaes so cultivadas no mesmo recipiente, tendo o mesmo


nicho, elas entram em competio pelo recurso em comum do meio, que no existe
em quantidade suficiente para a sobrevivncia de ambas as espcies.

60) Gab: A

61) Gab: A

62) Gab: B

63) Gab: B

64) Gab:

a) comensalismo
b) Boca: produo de poteinoses e anticorpos locais

Estmago: pH baixo

Intestino: drenagem linftica efetiva, produo de anticorpos, pH

Vagina: presena do hmen, pH, secreo com poteinoses

65) Gab: A

66) Gab: B

67) Gab:

a) Mutualismo (Simbiose) - Associao na qual duas espcies envolvidas so beneficiadas,


porm, cada espcie s consegue viver na presena da outra, associao permanente
e obrigatria entre dois seres vivos de espcies diferentes.

b) Cupim - consumidor primrio e a rvore - produtor.

c) Glicose e celulase respectivamente.

d) Estes insetos se diferenciam pelo grau de desenvolvimento/metamorfose, onde os


ametbolos no fazem metamorfose, nos hemimetbolos o processo incompleto e
os holometbolos fazem a metamorfose completa. Neste contexto, os cupins so
hemimetbolos.

68) Gab: 58

69) Gab:

As folhas de ch danificadas atraem mais predadores que atacam os pulges, reduzindo


assim os danos causados s plantas.

70) Gab: 38

71) Gab: B
72) Gab:

A relao das orqudeas de epifitismo (um tipo de comensalismo), uma vez que utilizam
apenas a altura da rvore, sem prejudic-la ou auferir-lhe algum benefcio.

As micorrizas realizam uma relao de mutualismo com as orqudeas, pois favorecem a


absoro de nutrientes minerais e recebem matria orgnica da raiz do vegetal. A relao
dos liquens outro caso de mutualismo. Nessa associao, as algas realizam a fotossntese
e alimentam a si e ao fungo, enquanto este armazena gua e cede nutrientes minerais
alga.

73) Gab: FVFV

74) Gab: B

75) Gab: D

76) Gab: D

77) Gab: D

78) Gab: C

79) Gab: A

80) Gab:

a) A interao ecolgica conhecida como simbiose, ou seja, associaes mutualsticas


das plantas com as formigas (mirmecofitismo).

b) Os nectrios extraflorais constituem uma estratgia de defesa da planta. Vrias


espcies de plantas produzem estruturas modificadas usadas como abrigo pelas
formigas, como as domcias e/ou alimento como recompensa (nectrio extrafloral).
Esse nectrios funcionariam como abrigo para as formigas e, estas as defendiam
contra os insetos herbvoros. A maioria das espcies de formigas inclui grande
proporo de protena animal nas suas dietas.
Assim, quando elas esto associadas a uma planta, frequentemente atacam uma
grande variedade de insetos e outros invertebrados que normalmente atuam como
herbvoros ou predadores pr-disperso de sementes.

81) Gab: D

82) Gab: A

83) Gab: 88

84) Gab: B

85) Gab:

a) A introduo da espcie C provocou a diminuio da espcie B. Essa diminuio


poderia ser explicada pela competio entre as espcies C e B ou pela predao da
espcie B pela C. Se a espcie B estivesse competindo com A, a introduo da espcie
C poderia resultar em benefcio (protocooperao) para a espcie A que, desta forma,
aumentaria sua populao.

b) Provavelmente a ave se alimentava da espcie B, e desta forma, a introduo da


espcie C provocou o seu desaparecimento. Esta ave pode ocupar dois nveis trficos:
o 3. nvel trfico, ou superior.

86) Gab:

a) Espcie B. Fator abitico: gua.

b) Espcie A. Fator bitico: competio.

87) Gab:

a) A seleo natural e o processo evolutivo que orienta as variaes genticas para a


adaptao ao meio em que vivem as espcies; preservando as caractersticas
favorveis e eliminando aquelas que provocam insucesso reprodutivo.
b) A diversidade de espcies de sapos encontrada no ambiente pesquisado e resultante
de mutaes, recombinaes gnicas e isolamento reprodutivo entre os indivduos de
populaes distintas.

88) Gab: B

89) Gab: D

90) Gab: C

91) Gab: 18

92) Gab: C

93) Gab:

Diferentes estudos desenvolvidos nas regies tropicais tm apontado a diversidade de


interaes entre organismos como um dos responsveis pela ampla diversidade biolgica
encontrada nessas regies. Assim, a partir de uma relao harmnica - que se d atravs
do processo da polinizao - entre inseto e planta (entomofilia), pode-se entender como
processos circunscritos no mbito da vida silvestre podem auxiliar a compreender
processos que interferem no dia-a-dia das populaes humanas e na economia global.

As relaes entre indivduos, de um modo geral, so inicialmente classificadas como


harmnicas (+) e desarmnicas (-).

As relaes harmnicas caracterizam-se por ocorrerem entre organismos da mesma


espcie ou no, onde pelo menos um deles beneficiado, sem que isto cause prejuzo ao
outro.

Dentre estas se encontram:

Indivduos da mesma espcie

1. Colnias = os indivduos encontram-se vinculados fisicamente formando um conjunto


funcional integrado; pode ocorrer diviso de trabalho, ou no, entre as partes que
constituem a colnia. Podem ser isomorfas (quando todos os indivduos apresentam a
mesma estrutura morfolgica, podendo, portanto, executar as mesmas funes) ou
heteromorfas (quando os indivduos apresentam atributos morfolgicos restritos a
funo que desempenham na colnia). O melhor exemplo de colnia isomorfa a dos
recifes de corais. Um dos melhores exemplos para ilustrar colnias heteromorfas a
caravela, que apresenta indivduos adaptados para flutuao e natao, para pesca e
defesa, para nutrio e para reproduo.

2. Sociedade = diferentemente das colnias, os indivduos encontram-se fisicamente


livres. Caracterizase pela presena de diviso de trabalho, como bem ilustram formigas,
abelhas e cupins. As sociedades podem ser isomorfas (quando os indivduos apresentam
as mesmas formas, ou seja, a forma no influencia na funo, por isso qualquer indivduo
pode realizar qualquer funo na sociedade), como nas sociedades humanas, ou
heteromorfas (quando os indivduos possuem a forma diferenciada, portanto adaptadas
para suas respectivas funes), como nos formigueiros, colmias e termiteiros. Indivduos
de espcies diferentes:

3. Mutualismo = uma relao obrigatria que envolve benefcio mtuo, cuja associao
obrigatria para a sobrevivncia de ambas as espcies. Os lquens ilustram esta
associao onde os fungos abrigam as algas e por elas so alimentados, assim como as
micorrizas ( associaes onde fungos, incapazes de sobreviverem sem esta associao,
ficam associados ao crtex da raiz de plantas angiospermas para absorver sais minerais e
auxiliar na decomposio de substncias orgnicas, o que impede o comprometimento do
desenvolvimento da planta)

4. Protocooperao = uma relao no obrigatria que envolve benefcio mtuo visto


que as espcies podem viver independentemente, sem prejuzo para nenhuma das partes.
Uma boa ilustrao est na relao entre boi e o anu-preto, onde comum, enquanto os
bois pastam, os pssaros, sobre seus dorsos, como se estivessem pastando tambm,
alimentam-se de pequenos parasitas (carrapatos) fixados ao mamfero. A relao
benfica para ambos: o boi se livra do parasita e o anu-preto se alimenta.

5. Comensalismo = apenas uma das espcies se beneficia, sem, no entanto, prejudicar ou


beneficiar a outra espcie envolvida. Ex: o tubaro e o peixe-rmora ( reconhecidamente
o maior predador dos mares e, portanto, no pice da cadeia alimentar, o tubaro tem o
peixe-rmora preso ao seu ventre, atravs de uma ventosa, se alimentando dos restos da
presa do grande predador); o urubu em relao ao homem tambm um bom exemplo,
pois o primeiro alimenta-se dos restos (lixo) deixados pelo segundo. Em ambos os
exemplos tanto o rmula como o urubu se beneficiam da relao, enquanto para o
tubaro e os homens totalmente neutra.

6. Inquilinismo = apenas uma espcie se beneficia, sem prejuzo para a outra. As


bromlias que abrigam pererecas em seus tanques dgua e as orqudeas que crescem
sobre os troncos das rvores so bons exemplos.
As relaes desarmnicas se caracterizam pela ocorrncia de prejuzo sempre de uma
espcie, em decorrncia da ao da outra com a qual se relaciona.

Dentre estas se encontram:

7. Competio = relao na qual indivduos de uma mesma espcie, ou de espcies


diferentes, disputam os mesmos recursos, sejam eles: alimento, espao, luminosidade,
etc. Abelhas e besouros pelo nctar das flores; Pssaros e primatas na demarcao de
territrios e plantas no interior e borda das florestas

8. Canibalismo = relao entre indivduos da mesma espcie, onde um animal mata o


outro da sua prpria espcie para se alimentar. A aranha viva-negra e a fmea do louva-
a-deus, cujas fmeas devoram os machos aps a cpula, so exemplos de canibalismo.

9. Parasitismo = relao entre indivduos de espcies diferentes, onde a espcie que se


beneficia (parasita) sempre prejudica a outra (hospedeiro). Os parasitas podem viver
sobre (ectoparasitas) ou dentro (endoparasitas) do corpo do hospedeiro. Piolhos, pulgas e
carrapatos em seres humanos ilustram os ectoparasitas enquanto que lombrigas e bernes
os endoparasitas.

10. Predatismo = relao entre indivduos de espcies diferentes, onde uma espcie
animal mata outra, de espcie diferente, para se alimentar. Gavies e cobras; onas e
novilhos; gafanhotos e plantas ilustram esta interao.

11. Amensalismo = nesta interao, uma das espcies, que nem se beneficia e nem se
prejudica, elimina substncias que inibem o crescimento ou a reproduo de outra. A
fauna marinha inibida por dinoflagelados, quando ocorrem as mars vermelhas e as
substncias eliminadas pelas razes do eucalipto que impedem a germinao de sementes
que crescem a sua volta ilustram esta relao.

12. Neutralismo = nesta interao as duas espcies envolvidas so independentes e


nenhuma delas tem influncia sobre a outra. uma relao extremamente rara na
natureza e at mesmo questionada a sua existncia por alguns cientistas j que as
espcies sempre tm algum efeito umas sobre as outras.

94) Gab: A

95) Gab: D

96) Gab: B
97) Gab: A

98) Gab:

Contrrios:

Devem ser levados em considerao alguns fatores que podem diminuir ou impedir
que ocorram tais perigos.

O fato de introduzir espcies novas em um ecossistema no quer dizer,


necessariamente, que a espcie introduzida encontre alimento adequado sua
sobrevivncia, ou que se adapte a novos hbitos alimentares; ou ainda que as
condies do meio sejam satisfatrias para a sua reproduo e desenvolvimento. Pode
ser que no habitat ocorram predadores da espcie introduzida, que viriam regular ou
diminuir a capacidade de crescimento da populao.

Favorveis:

A introduo de uma espcie numa comunidade pode causar verdadeiros desastres


ecolgicos.

No exemplo em questo, a populao de sapos pode aumentar sobremaneira e no s


diminuir, mas levar extino a espcie que se queria controlar (besouros), o que seria
prejudicial, j que a cadeia alimentar do bioma seria alterada.

Se as presas forem dizimadas, pode ser que os sapos passem a atacar outras espcies
de outras cadeias, alterando tambm o ecossistema. Alm disso, um nmero
exagerado de determinadas espcies pode favorecer a multiplicao dos seus
predadores naturais, como, por exemplo, o aumento do nmero de sapos pode
facilitar o aumento do nmero de cobras.

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