Manual Cesna 152
Manual Cesna 152
Manual Cesna 152
) DO CESSNA C152
(CESSNINHA)
EDIO 01
11/2014
MANUAL C 152
GENERALIDADES ......................................................................................... 49
Briefing ............................................................................................................ 50
ACIONAMENTO ............................................................................................. 50
BRIEFING DE DECOLAGEM ......................................................................... 51
BRIEFING DE EMERGENCIA ........................................................................ 51
TAXI PARA O PONTO DE ESPERA EM USO ............................................... 51
CHEQUE PR DECOLAGEM ........................................................................ 52
INGRESSO NA PISTA EM USO PARA DECOLAGEM .................................. 52
DECOLAGEM NORMAL OU COM VENTO DE TRAVES COM FLAP 10 .... 52
VOO EM CRUZEIRO OU EM ROTA .............................................................. 53
VOO EM DESCIDA ......................................................................................... 53
VOO PLANADO .............................................................................................. 53
CIRCUITO DE TRAFEGO .............................................................................. 54
POUSO NORMAL ........................................................................................... 54
POUSO SEM FLAP ........................................................................................ 55
ARREMETIDAS .............................................................................................. 56
TAXI PARA O ESTACIONAMENTO ............................................................... 56
ESTACIONAMENTO ...................................................................................... 57
CORTE DO MOTOR ....................................................................................... 58
CHEQUE DE ABANDONO ............................................................................. 58
EMERGENCIAS
PANES NA CORRIDA DE DECOLAGEM ...................................................... 60
PANE OU FALHA DE MOTOR NA DECOLAGEM ABAIXO DE 500FT ......... 60
PANE OU FALHA DE MOTOR NA DECOLAGEM ACIMA DE 500FT ........... 60
PANES PARCIAIS .......................................................................................... 61
PANE EM VOO DE CRUZEIRO ..................................................................... 61
ATERRAGEM SEM POTNCIA ..................................................................... 61
PARAFUSOS .................................................................................................. 62
MANUAL DE MANOBRAS
EDIO 01
09/2014
2 Reviso final
3 Concluso do Manual
Comprimento: 24 ft (7.3 m)
Envergadura: 33 ft 4 in (10.2 m)
Altura: 8 ft 6 in (2.6 m)
Numero de motor: 1
HELICE
OLO
Porm no A.C.S. adotamos usar mximo de 5 qts e mnimo de 4qts, para evitar
que o motor derrame o excesso de leo pelo respiro.
PESOS PADRES
CARGAS ESPECFICAS
LIMITAES
Limitaes de velocidade
LIMITAES DO MOTOR
QUANTIDADE DE 1.75Gal
COMBUSTVEL
Tacmetro do C152
Dianteiro: 31,0 pol. Atrs do datum com 612 kg (1350 lbs) ou menos, com uma
variao de 32,65 pol. Atrs do datum com 757 kg (1670 lbs).
LIMITES DE MANOBRAS
Chandelles 95kts
Oito preguioso 95kts
Curva de grande inclinao 95kts
Parafusos Usar desacelerao lenta
Estois (exceto estol de badalo) Usar desacelerao lenta
Observao: velocidades mais altas podem ser usadas desde que seja evitado
usar os controles abruptamente, o bagageiro dever esta desocupado para tais
manobras.
FATOR CARGA
O avio equipado para voo visual diurno e pode ser equipado para voos
visuais noturnos. Na RBHA91 esta a lista de equipamentos mnimos
necessrios para cada tipo de voo.
LIMITAO DE COMBUSTIVEL
Utilizamos para:
Decolagem: 0 at 10
Pouso: 0 at 30
2 No compartimento de bagagem
PROCEDIMENTOS DE EMERGNCIA
Introduo
CHECKLISTS OPERACIONAIS
FALHAS DO MOTOR
Velocidade 60kts
Mistura cortar
Seletora fechada
Magnetos deligados
Flaps full
Mster desligado.
Velocidade 60kts
Aquecimento do carburador abrir
Seletora aberta
Mistura rica
Magnetos em ambos (se hlice parar, aplicar o starter)
POUSOS FORADOS
Velocidade de 60kts
Mistura cortada
Seletora fechada
Magnetos desligados
Velocidade de 60kts
Flaps 20 graus
Selecionar o campo para pouso
Rdios e equipamentos eltricos desligados
Flaps full
Velocidade 55kts
Master desligado
Magnetos desligados
Portas e janelas destravadas
No toque cauda ligeiramente baixa
Freios aplicar
FOGO
Se o motor acionar:
Potncia 1700rpm por alguns minutos
Desligar o motor e avaliar os danos.
Se o motor no acionar:
Continuar tentando a partida
Mistura cortar
Magnetos desligar
Extintor utilizar
Master desligar
Demais switches (exceto magnetos) desligar
Ventilao da cabine fechar
Utilizar o extintor
Aps utilizar o extintor com a cabine fechada, ventilar a cabine.
Alternador desligado
Alternador circuit brake (CB) puxar
Equipamento eltrico no essencial desligar
Pousar o mais breve possvel
PROCEDIMENTOS AMPLIADOS
Falha do motor
POUSO FORADO
FOGO
Reduzir a potncia
Neutralizar os comandos
Aplicar pedal contrrio ao sentido de rotao at cessar a rotao
Recuperar o voo linear reto horizontal com suavidade.
Gelo no carburador
Uma perda de RPM gradual e eventual mal funcionamento do motor,
pode ser resultado da formao de gelo no carburador. Para limpar o gelo,
aplique toda a potncia e puxe toda a manete de aquecimento do carburador
at o motor voltar a funcionar normalmente. Aps fechar a manete do ar quente
do carburador e reajustar a potncia. Se a condio requerer, continue usando
o aquecimento do carburador em voo de cruzeiro, use o mnimo do
aquecimento possvel para prevenir a formao de gelo e corrija a mistura para
a RPM mxima ou a correo da mistura recomendada.
Vela suja
Uma ligeira aspereza no voo pode ser causada por uma ou mais velas
suja com carvo ou depsito de chumbo. Isso pode ser verificado desligando
um dos magnetos temporariamente de ambos para esquerdo ou direito. Uma
obvia perca de potncia operando em um magneto a evidncia de problema
na vela ou no magneto. Assumindo que as velas so as mais provveis causa,
corrija a mistura para a correo recomendada para o voo. Se a vela no
limpar em alguns minutos, enriquea a mistura para tentar uma operao mais
suave. Se no prossiga para o aeroporto mais prximo usando o magneto na
posio ambos.
Introduo
PESO E BALANCEAMENTO
INTRODUO
PESO E BALANCEAMENTO
NOTA
Use o loading graph para determinar o momento / 1000 para cada item
adicional a ser carregado, em seguida, listar estes no loading problem.
NOTA
Para cargas que podem ser diferentes destes, o sample loading problem lista
estaes da fuselagem para esses itens para indicar a sua limitao dianteira e
traseira do CG (as limitaes dos assentos e reas de bagagem). Os clculos
adicionais do momento baseados no peso e brao do CG atual (estao da
fuselagem) do item a ser carregado, deve ser feito se a posio da carga for
diferente da que mostrada no loading graph.
DESCRICAO GERAL
CONTROLES DE VOO.
A Aeronave equipada com comandos duplos, com sistemas de cabos entre
os comandos, pedais, manche, compensadores e as superfcies de controle da
aeronave. No profundor existe um compensador que ajustado atravs de um
disco vertical no painel da aeronave.
Os ailerons tem ao diferencial, o que tende a eliminar movimentos laterais
adversos do nariz em manobras, em curvas, e reduz a quantidade de
coordenao exigida em curvas normais.
O flap operado eletricamente, atravs de uma seletora no painel, e possui um
indicador, onde se pode observar a posio atual do flap.
Esse indicador tem marcaes em 10,20 e 30 graus.
a) Finalidade:
A instrumentao do Cessna instalada de modo a dar; real e rapidamente,
indicaes de altitude, desempenho e de condies da aeronave.
b) Organizao da Cabine.
O Painel de instrumentos projetado para acomodar todos os instrumentos
de voo por instrumentos e todos aqueles de motor, normalmente
necessrios. O horizonte artificial e o giro direcional so operados por vcuo
gerado por uma bomba de vcuo instalada no motor, enquanto que o
indicador operado eletricamente.
H uma separao natural entre o grupo de instrumentos de voo e o grupo
de instrumentos de motor, colocando-se o primeiro grupo na parte superior
do painel de instrumentos e o grupo do motor no sub-painel central.
Os rdios e disjuntores esto localizados do lado direito do painel de
instrumentos, e o microfone fica localizado no console.
Os assentos dianteiros so ajustveis para frente e para trs, para o
conforto dos pilotos e para facilitar a entrada e sada da cabine.
c) Sistema de Vcuo:
O sistema de vcuo, acionado pelo motor provem suco necessria para
operar um horizonte artificial e o giro direcional. O sistema consiste em uma
bomba de vcuo montado no motor, uma vlvula de alivio de vcuo de ar no
lado de trs da parede de fogo.
e) Giro Direcional:
O giro direcional de um instrumento de voo, constitudo de um giroscpio,
acionado a ar, estabilizado verticalmente. O giroscpio acionado em alta
velocidade atravs do abaixamento da presso na parte interna da carcaa
e simultaneamente permitindo que o ar sob presso atmosfrica externa
entre no instrumento, empurrando o embolo do giroscpio. Devido inercia
giroscpica, o eixo do giroscpio continua a apontar em uma mesma
direo mesmo que o avio seja inclinado para a direita ou para a
esquerda. Este movimento relativo entre o giroscpio e a carcaa do
instrumento parece no mostrador de instrumentos que similar a uma
Rosa dos Ventos. O mostrador, quando ajustado para coincidir com
indicao da bussola magntica, passa a dar indicaes reais e corretas de
rumos, sem erros devidos as curvas. Todavia, o giro direcional no tem
sensor de rumo e ao ser ajustado de acordo com a bussola magntica, s
acurado para a proa para a qual foi ajustado. A bussola magntica por sua
vez sujeita a erros devido aos campos magnticos, instrumentos eltricos,
etc. Se o giro for ajustado no rumo 360 e a aeronave for girada para outra
proa, pode aparecer uma grande diferena de indicao de ate 30 graus de
erro a cada 360 graus completados do ponto inicial de ajuste essa diferena
se da devido a precesso giroscpica e tambm devido frico interna,
imperfeies no eixo, turbulncias do ar e fluxo de ar, portanto o giro s
poder ser checado na proa a qual foi inicialmente ajustado e sugerido
durante o voo o mesmo ser reajustado no mnimo a cada quinze minutos
para uma operao.
f) Horizonte Artificial:
O horizonte artificial essencialmente um giroscpio acionado a ar, girando
em um plano horizontal e operando pelo mesmo principio do giro direcional.
Devido inrcia giroscpica, o eixo de rotao continua a apontar em
direo vertical, fornecendo uma referncia visual constante para a atitude
da aeronave, relativamente aos movimentos transversais, horizontais e
verticais. Uma barra na face do indicador representa o horizonte natural, e
alinhando-se a miniatura de avio a barra horizontal, simula-se o
alinhamento da aeronave em relao ao horizonte natural ou real. Qualquer
desvio simula o desvio do avio em relao ao horizonte, verdadeiro. O
horizonte artificial graduado para diferentes graus de inclinao.
g) Climb (Varimetro):
O Climb mede a razo de mudana na presso esttica quando o avio
sobe ou desce atravs de um ponteiro e de um mostrador, este instrumento
indica a razo de descida ou de subida do avio em ps/minuto. Mas,
h) Altmetro:
O Altmetro indica a altitude presso, em ps, acima do nvel mdio do mar.
O indicador tem trs ponteiros e um mostrador graduado. O ponteiro maior
indica centenas de ps, o ponteiro mdio indica milhares de ps e o
ponteiro menor indica dezenas de milhares de ps. Uma janela de presso
baromtrica esta localizada do lado direito do mostrador e ajustada pelo
boto localizado no canto esquerdo do instrumento. O altmetro consiste de
um diafragma totalmente fechado conectado atravs de um sistema de
presso esttica, e a medida que a presso atmosfrica esttica diminui,
com a subida do avio, o diafragma se expande provocando o movimento
dos ponteiros atravs de ligaes mecnicas.
j) Tacmetro:
O Tacmetro ligado ao motor por um cabo flexvel e est localizado na
parte superior direita do painel. O instrumento calibrado em marcaes de
100 RPM e indica a rotao da hlice e do motor.
Marcas no instrumento indicam a faixa de operao normal (arco verde),
que varia de 1900 a 2550 RPM e a rotao mxima (linha vermelha), a
partir 2550 RPM.
l) Indicador de Presso:
O Indicador de presso de leo, localizado na parte inferior do painel, indica
a presso de leo existente em uma linha de passagem de leo
pressurizada.
m) Indicador de Temperatura:
O Indicador de temperatura de leo, localizado na parte inferior do painel,
funciona com uma resistncia eltrica com sensor de temperatura. A faixa
de funcionamento normal (verde) varia entre 100F e 245F e a temperatura
mxima, indicada por uma linha vermelha acima de 245F.
p) Ampermetro:
O Ampermetro indica a corrente, em amperes, do alternador para a bateria
ou da bateria para o sistema eltrico do avio, quando o motor esta ligado o
mster switch esta ligado (ON) o ampermetro indica a razo de carga da
bateria, se o alternador no estiver funcionando, o ampermetro indicara a
razo de consumo da bateria.
A potncia do motor controlada por uma manete preta do tipo agulha, que
esta localizada na parte central inferior do painel. Existe um controlador de
frico na base da manete, onde girando-se o controlador no sentido horrio
aumenta-se a frico da manete de potncia evitando que a mesma recue para
trs do mesmo modo o sentido inverso girando o controlador para o sentido
anti-horrio diminui-se a frico da manete.
INSTRUMENTOS DO MOTOR
SISTEMA DE LUBRIFICAO
SISTEMA DE IGNIO
SISTEMA DE INDUO DE AR
SISTEMA DE CARBURADOR
HLICE
A aeronave equipada com uma hlice de duas ps, passo fixo, forjada em
uma nica pea em alumnio, com tratamento em anodisado para retardar a
corroso. A hlice possui 69 polegadas de dimetro.
SISTEMA DE COMBUSTVEL
SISTEMA ELTRICO
MASTER SWITCH
SOBRECARGA
SISTEMA DE LUZES
A luz vermelha do painel, assim como intensidade das luzes dos rdios,
controlada por dois reostatos concntricos localizados esquerda do painel de
luzes.
BUZINA DE ESTOL
1.Transceptor VHF
2 Transponder
OFF - desligado
ALT ligado, para indicao e rota e altitude (modo Alfa e modo Charlie)
Em relao ao check-list, o mesmo sempre dever ser lido em voz alta e clara
e sempre cumprindo o solicitado no mesmo.
INSPEO PR-VOO
Nota: para facilitar a inspeo pr-voo, o aluno piloto dever iniciar a inspeo
com os seguintes itens na mo:
Briefing
Ao termino da inspeo pr-voo, o aluno dirige-se a sala de briefing afim de
encontrar-se com o instrutor que ir realizar a misso. Ao iniciar o briefing, o
instrutor ir ler junto com o aluno a ficha de voo anterior (documento que
gerado a cada voo do aluno, ressaltando itens positivos e negativos do voo, a
fim de gerar um histrico e aumentar o aprendizado do aluno), para planejar
um ensino adequado situao de cada aluno. Aps verificado a situao
deste aluno, o instrutor ir brifar este o piloto aluno afim de atingir o mximo
rendimento da instruo. Ao termino do briefing, aluno e instrutor seguiro para
o voo.
ACIONAMENTO
Para realizar o acionamento do motor, o piloto dever seguir o checklist
a risca, executando da seguinte forma:
Antes de iniciar o taxi dever ser feito o aquecimento do motor, caso seja
a primeira partida do dia, aguardar no mnimo 5 minutos.
Para iniciar o taxi o aluno e instrutor devero realizar o cheque de rea afim de
no ingressar na frente de aeronaves e veculos.
O cheque de rea dever ser feito em voz alta e clara da seguinte forma:
Ao iniciar o taxi, o piloto aluno dever aplicar potncia com muita suavidade at
que a aeronave comece a movimentar-se, a partir dai dever reduzir um pouco
a potncia, a fim de manter-se em movimento.
Durante o taxi pode ocorrer situaes onde o freio se faz necessrios para
efetuar curvas mais acentuadas, para isso aplicar full pedal e apertar apenas o
CHEQUE PR DECOLAGEM
Ao atingir o ponto de espera da cabeceira em uso perpendicular ao eixo da
pista, iniciar o checklist Pr-decolagem. Este cheque no poder ser
demorado e no precisa de pressa para realizar o mesmo, porem lembre-se
que estar em uma posio critica importante. Neste cheque, ser testado o
funcionamento do motor, mistura de combustvel, magnetos, sistema de
induo e demais instrumentos.
O cheque de mistura devera ser realizado com motor a 1700rpm, o piloto aluno
dever empobrecer a mistura com suavidade e assim que o motor apresentar
perda de rotao, rapidamente o piloto dever enriquecer a mistura sem deixar
o motor desligar.
Caso tenha um vento de traves, ao iniciar a subida, manter asa nivelada com o
nariz para o lado do vento e caranguejar para manter o eixo de decolagem.
SUBIDA INICIAL
Aps a decolagem, realizado a devida reduo de potncia para o regime de
subida, ao atingir a altitude de trafego, manter at livrar o circuito, aps livrar o
circuito de trafego, iniciar novamente a subida para o nvel e proa combinado
anteriormente no briefing.
VOO EM DESCIDA
O voo em descida com ngulo normal de ataque e nariz abaixo da atitude de
voo reto horizontal, onde a aeronave perde altura de uma maneira controlada,
mantendo aproximadamente 500 ps por minuto. Primeiramente deve-se
reduzir a potncia para 1500RPM, depois coloque o nariz da aeronave numa
atitude abaixo da linha do horizonte e usando o compensador para manter a
velocidade de (80/85 KT). Dependendo da presso atmosfrica e temperatura
do ar, a razo de descida poder ser influenciada, portanto o ideal manter a
velocidade e razo de 500 ps por minuto corrigindo a potncia.
VOO PLANADO
O treinamento do voo planado de grande importncia, pois utilizaremos
durante o caso de uma pane de motor simulada ou real. Esse treinamento
ajuda no julgamento, pois o piloto ter muito mais tempo para a escolha de um
campo de pouso mais adequado.
CIRCUITO DE TRAFEGO
O circuito de trfego deve ser feito conforme o regulamentado pela ICA 100-12
sempre com curvas pela esquerda afim de no conflitar com demais trfegos, a
no ser que haja instruo que indique de outra forma.
POUSO NORMAL
Ao termino da descida e ingresso no circuito de trafego, o piloto ter que se
configurar para o pouso normal. Ao ingressar na perna do vento, inicia o
checklist pr pouso (sequencial da esquerda para a direita e de cima para
baixo), no travs da cabeceira em uso dever reduzir a potencia para 1500rpm,
verificar se a velocidade esta no arco branco do velocmetro, aplicar flap 10 e
Em solo, pode ser devido incurso na pista e/ou comprimento de pista (caso
julgue ser mais seguro decolar do que frear) e treinamento de pousos (TGL).
Em voo:
Em aproximaes full flap- Aplicar toda potncia, reduzir flap para 20 e manter
atitude de subida (reduzir para flap 10 com velocidade segura de 65mph/60kt).
Em solo:
Manter ou aplicar flap 10, aplicar toda potncia seguir conforme decolagem
normal.
ESTACIONAMENTO
Ao aproximar-se do ptio de estacionamento, observar as demais aeronaves, e
encontrar uma vaga disponvel. Ao determinar onde ir estacionar, planejar
como ser feito este estacionamento, afim de no ficar encurralado em
pequenos espaos.
Os cessnas do aeroclube de Sorocaba devem preferencialmente serem
estacionados no ptio, com a empenagem apontada para a grade do
aeroclube. No piso existe um T e na grade existem placas que indicam a vaga
de cada aeronave.
CORTE DO MOTOR
CHEQUE DE ABANDONO
Antes de nos afastarmos da aeronave (seja para um almoo, debriefing,
pernoite, etc.), devemos nos certificar de que a aeronave estar segura e
preservada e organizada at sua prxima utilizao.
- Porta fechada: Deve ser trancada com chave para segurana da aeronave e
de terceiros. Para que nada modifique como a aeronave foi abandonada em
segurana.
EMERGENCIAS
2. Avaliar possibilidade de voltar para pista com curva para o lado do vento
3. *Cheque de reacionamento
1. Manter 60KT
4. Ar quente aberto
5. Mistura rica
1. Manter 60KT
4. Ar quente fechado
5. Mistura cortada
6. Seletora fechada
7. Cintos ajustados
PANES PARCIAIS
Toda pane parcial dever ser avaliada pelo piloto em comando se existe a
possibilidade de retorno para pista mais prxima. Havendo esta possibilidade, o
pouso poder ser feito com vento de cauda se assim julgar necessrio.
PARAFUSOS
Ele no escolhe hora, nem piloto com pouca ou muita experincia. um dos
maiores causadores de acidentes com aeronaves de instruo, e pode
acontecer por desorientao espacial, descuido na pilotagem com perda de
velocidade em curva acentuada, em voo de subida, treinamentos de estol, ou
at mesmo durante voos planados, etc.
Resumo:
Manche em neutro
Antes do primeiro voo o aluno ter que ter feito inscrio no curso, entregue
todos os documentos solicitados, ter recebido e lido este manual, ter feito o
Ground School obrigatrio da aeronave e realizado a prova terica da aeronave
constando sua aprovao.
Primeiro briefing o instrutor far uma entrevista com o aluno a fim de conhece-
lo e saber os motivos que o trouxe para a aviao. Durante este briefing, ser
explanado tudo sobre o curso que ser ensinado e oque acontecer no voo.
O voo
O voo ser com atmosfera adequada para o tal curso, onde o aluno sentir
como pilotar uma aeronave e seus comandos, ir reconhecer o setor e area
de treinamento, se adaptar a altura e atitudes da aeronave.
Altitude: + ou - 100 ps
Velocidade: + ou - 05 ns
Proa : + ou 10 graus
Potencia : + ou 50rpm.
Seqncia da manobra:
Nivelar as asas;
Ajustar o compensador.
Seqncia da manobra:
-Variar a proa;
-No colocar o avio na atitude correta;
-No aplicar a potncia de subida, ou demorar muito para aplic-la, fazendo
com que a velocidade caia demais;
-Utilizar o compensador (e no o manche) para colocar o avio na atitude de
subida;
-No compensar corretamente o avio.
Sequncia da manobra:
Ajustar o compensador.
-Variar a proa;
-No colocar o avio na atitude correta;
-No reduzir a potncia;
-Utilizar o compensador (e no o manche) para colocar o avio na atitude do
VLRH;
-No compensar corretamente o avio
-Reduzir a potencia antes do avio ganhar velocidade.
Seqncia da manobra:
-Variar a proa;
-No colocar o avio na atitude correta;
-No reduzir a potncia, ou demorar muito para reduzi-l, fazendo com que a
velocidade dispare na descida;
-Utilizar o compensador (e no o manche) para colocar o avio na atitude de
descida;
-No compensar corretamente o avio.
Seqncia da manobra:
Ajustar o compensador.
-Variar a proa;
-No colocar o avio na atitude correta;
-No aumentar a potncia;
-Utilizar o compensador (e no o manche) para colocar o avio na atitude do
VLRH;
-No compensar corretamente o avio.
Concluso:
Curvas PS04
Sequencia da manobra:
Checar a rea.
Checar a rea.
Referncias visuais
Curva de 90:
Escolher uma referncia ou objeto na ponta da asa em que deseja realizar a
curva. Ento deve curvar para apontar com o nariz a referncia.
Curva de 270:
Pegar uma referncia do lado oposto no qual deseja fazer a curva. Aps peg-
la far a curva para o lado oposto da referncia, esperando at que o nariz
fique aproado com a referncia.
Antes de iniciar uma curva, deve-se observar a proa que est na bssola, por
exemplo:
Se sua proa for a 180 e for solicitado uma curva a 90a direita sua proa
desejada ento ser maior, se for solicitado curva a esquerda sua proa ento
ser menor.
O instrutor tambm poder solicitar uma proa direta para o aluno ao invs de
pedir uma curva de 90,180,270 e 360 Por exemplo:
Se sua proa for 120 e o instrutor solicitar proa 260, lembre-se que a solicitada
maior do que sua proa atual, ento deve-se curvar a direita.
Se sua proa for 330 e o instrutor solicitar proa 170, agora a solicitada menor
do que sua proa atual, ento deve-se curvar a esquerda.
Deve-se ainda nessa fase do treinamento evitar usar o Giro direcional para se
refernciar.
Curvas em descidas
Seqncia da manobra:
- iniciar uma descida;
- compensar a aeronave;
- realizar uma curva de mdia inclinao;
- Ao terminar a curva, nivelar novamente a aeronave.
Vo Planado - PS06
Sequncia da manobra:
Sequncia da manobra:
Sequncia da manobra:
Tambm poderemos observar que quando realizamos uma curva maior ser a
velocidade de estol, sendo assim temos que utilizar curvas cada vez de menor
inclinao conforme for menor a velocidade at chegar na VMC (velocidade
mnima de controle) onde iremos deixar as asas niveladas usando apenas os
pedais para realizar uma curva. Veja na tabela abaixo.
Manual C152 Pgina 78
SEM FLAP COM FLAP
Mdia inclinao 80 -70 KT 70 65 KT FLAP 10
Pequena inclinao 70 60 KT 60 55 KT FLAP 20
Apenas pedais VMC VMC FULL FLAP
Se for realizar uma curva faa primeiro o check de rea e aps realize curvas
de 90,180 270 e 360 para o lado que for solicitado.
Erros comuns:
No escolher as referncias
No compensar a aeronave
Confundir a coordenao usando potncia para velocidade e manche
para altitude
No manter velocidade constante em VLRH e curvas
Aplicar curva demasiada a baixa velocidade podendo ocasionar estol ou
at parafuso em ngulo critico.
Derrapar na curva
Usar aileron na VMC
Usar incorretamente os flaps.
Estol do 1 Tipo
Seqncia da manobra:
Estol do 2 Tipo
Sequncia da manobra:
Sequncia da manobra:
Sequncia da manobra:
- Inclinao
- Atitude ( levemente acima do VLRH)
-Bolinha (indicador de curva centrado)
- Potencia incrementar 100RPM
Consiste numa srie de curvas alternadas de 180 feitas sobre uma reta no
solo, e tem como finalidade fazer o aluno identificar atuao do vento sobre a
acft e corrig-la, descrevendo uma trajetria em S. Para melhor
aproveitamento dessa manobra, ideal que a direo do vento esteja
perpendicular referncia escolhida. Compensa-se o efeito do vento de acordo
coma sua incidncia sobre o avio, variando a inclinao das asas:
Sequncia da manobra:
Sequncia da manobra:
Sequncia da manobra:
Voo em Retngulo
A glissada uma manobra que faz com que o avio perca altura rapidamente,
sem disparar sua velocidade. Como a finalidade perder altura, no existe
razo para usar o motor durante a manobra, partindo-se do voo planado.
Basicamente, cruzam-se os comandos de manche e pedal, abaixando uma asa
e comandando o pedal contrrio.
Para manter o rumo desejado, enquanto estiver glissando, devem-se dosar as
presses no manche e nos pedais. Muito aileron comandado (manche) ou
pouca presso sobre o pedal oposto (leme) faro com que o avio escorregue
para o lado da asa abaixada. Para aumentar a razo de descida durante a
glissada, tanto a inclinao das asas como a presso sobre os pedais devem
ser aumentadas de uma forma coordenada e proporcional.
Como o vento relativo incidir nas tomadas de presso dinmica e esttica em
um ngulo bem diferente do normal, o aluno deve estar ciente que a indicao
de velocidade est sujeita a uma considervel margem de erro. Deve-se tomar
cuidado para que a velocidade no caia durante a glissada.
Abaixo, a descrio dos dois tipos de glissadas: a frontal e a lateral.
Glissada Frontal
Glissada Lateral
Sequncia da manobra:
O intuito dessa manobra fazer com que o aluno aprenda a lidar com
situaes de emergncia. Deve-se agir para cada tipo de pane de acordo com
o check-list. Caso a pane seja de motor, deve-se proceder da seguinte
maneira:
Reacionamento:
- Checar o Master e magnetos ligados;
- Abrir o ar quente do carburador;
- Checar manete de potncia;
- Mistura rica;
- Checar seletora aberta *
Corte do motor:
- Desligar os magnetos;*
- Fechar o ar quente;*
- Reduzir toda potncia;*
- Cortar a mistura;*
- Fechar a seletora; *
- Objetos cortantes para trs; *
- Portas e janelas destravadas; *
Decolagem
Uma boa decolagem comea pela escolha da cabeceira em uso,
levando-se em conta a direo e velocidade do vento, a gradiente de pista e os
obstculos que porventura devero ser ultrapassados. Para melhor escolha da
cabeceira em uso, o Piloto aluno dever observar a biruta e demais aeronaves
no circuito.
Durante a corrida de decolagem, o piloto deve ficar atento manuteno do
eixo da pista, executando exatamente o que est descrito no briefing de
decolagem. Aps a VR, manter a subida com as respectivas velocidades para
cada aeronave descrita na seo de voo ascendente.
Pouso Normal
Na perna do vento fazer o cheque pr-pouso conforme descrito no check-list da
aeronave. Aps cruzar o travs da cabeceira em uso, iniciar o procedimento
para pouso. Ingressar na perna base, fazer o check de final, conforme
julgamento da altura. Caso o avio esteja baixo demais, ser necessrio
encurtar o circuito; caso esteja alto, aguardar para girar base. Considerar o
vento atuante em todas as pernas do circuito, e compens-lo. Lembre-se: vento
de proa aumenta o ngulo de planeio, ou seja: reduz o alcance do avio.
Reacionamento:
- Checar o Master e Magnetos ligados;
- Abrir o ar quente do carburador;
- Mistura rica;
- Checar seletora aberta *
Corte do motor:
- Desligar os magnetos;*
- Fechar o ar quente;*
- Cortar a mistura;*
Fase 2 - Aperfeioamento
Decolagem curta
- Aplicar flap 10
- Segurar a aeronave no freio aplicando potncia mxima
- Aguardar estabilizar a potncia e verificar instrumentos do motor na faixa
verde;
- Soltar os freios e aguardar VR de 55kt e manter subida com 60kt at 200 ps
ou livrar o obstculo.
- Aps acelerar para 65kt e continuar com a decolagem normal.
Pouso curto
Seqncia da manobra:
- Efetuar a perna base pouco mais prxima que o normal, mantendo a altura de
500 ps AGL.
- No ponto mdio da perna base, iniciar voo planado;
- Avaliar o afundamento da ACFT em funo tambm da direo e intensidade
do vento, e ingressar na final, garantindo o pouso.
Sequncia da manobra:
Sequncia da manobra:
Sequncia da manobra:
Objetivo desta manobra o aluno aprender utilizar e traar a rota nas cartas
WAC/REA, fazer o calculo de estimados, planejamento de autonomia de
combustvel, utilizao do ROTAER e Notams, fazer o briefing meteorolgico e
conhecer quais so os documentos obrigatrios da tripulao e aeronave.
Uma boa navegao comea com um bom planejamento. Para isso, o aluno
deve ter em mos todo o material necessrio como:
Utilize o roteiro a seguir para cumprir cada item mnimo para a navegao.
Porque dois planejamentos? Caso por motivo de fora maior no seja possvel
realizar o principal, utilizaremos o planejamento reserva. (Por isso pode-se
notar no comeo do tpico a navegao A e navegao B, sendo a
navegao A a predominante).
Obs: Ao ligar na sala AIS, informar o operador que trata-se de um piloto aluno
que ir transmitir o plano de voo.
SDCO SDAI via corredores (Deve se ficar atento ao uso da frequncia nos
corredores, FCA na rota e FCA e VAC em americana)
Nota: deve marcar na escala do avio no mnimo 4 horrios para cumprir essa
navegao.
SDCO-SBJD-SDCO(B) 2.0
CHEQUE SIMULADO
LEMBRE-SE :