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LEI N 8.

112, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1990 - ANOTADA


LEI N 8.112, DE
11 DE DEZEMBRO DE 1990
ANOTADA
Volume I
Ttulo I Das Disposies Preliminares
Ttulo II Do Provimento, Vacncia, Remoo,
Redistribuio, e Substituio.

3 EDIO
Braslia DF
2016
LEI N 8.112, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1990 - ANOTADA

MINISTRO DO PLANEJAMENTO, DESENVOLVIMENTO E GESTO


Secretaria de Gesto de Pessoas e Relaes do Trabalho no Servio Pblico
Departamento de Normas e Benefcios do Servidor
Coordenao-Geral de Elaborao, Consolidao e Sistematizao das Normas

LEI N 8.112, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1990


ANOTADA

3 EDIO
Atualizada at 17.05.2017
LEI N 8.112, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1990 - ANOTADA

Normalizao Bibliogrfica: CODIN/CGPLA/DIPLA

B823l
Brasil. Ministrio do Planejamento, Desenvolvimento e Gesto.

Lei n 8.112, de 11 de dezembro de 1990 anotada / Ministrio do Planejamento,


Desenvolvimento e Gesto, Secretaria de Gesto de Pessoas e Relaes do Trabalho
no Servio Pblico. 3 ed. Braslia: MP, 2016-2017.
4 v.

1. Servidor pblico - Legislao 2. Administrao pblica I. Ttulo

CDU 342
LEI N 8.112, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1990 - ANOTADA
Ministrio do Planejamento, Desenvolvimento e Gesto

Ministro-Interino do Planejamento, Desenvolvimento e Gesto


Dyogo Henrique de Oliveira

Secretrio de Gesto de Pessoas e Relaes do Trabalho no Servio Pblico


Augusto Akira Chiba

Departamento de Normas e Benefcios do Servidor


Renata Vila Nova de Moura

Coordenao-Geral de Elaborao, Consolidao e Sistematizao das Normas


Fremy de Souza e Silva

EQUIPE DE TRABALHO RESPONSVEL PELA REEDIO DA LEI N 8.112/90 - Anotada


Editorao:
Coordenao-Geral de Elaborao, Consolidao e Sistematizao das Normas - CGECS
Diviso de Consolidao e Sistematizao da Legislao de Gesto de Pessoas - DILEG

Equipe Tcnica de Reviso, Atualizao, Sistematizao e Consolidao da Lei n 8.112/90 - Anotada:


Arthur Macedo Fac Bezerra
Joaquina Barros Lima
Lvia Adriano
Lucivnia de Souza Belarmino
Paula Pimentel e Silva
Slvia Conceio de Souza de Almeida
Tnia Jane Ribeiro da Silva
Thas de Melo Queiroz
Coordenao do Projeto:
Tnia Jane Ribeiro da Silva
Superviso do Projeto:
Lucivnia de Souza Belarmino
Editorao Grfica e Diagramao:
Paula Pimentel e Silva
Reviso Geral:
Renata Vila Nova de Moura Diretora do Departamento de Normas e Benefcios do Servidor -
DENOB/SEGRT/MP
Fremy de Souza e Silva Coordenador-Geral de Elaborao Consolidao e Sistematizao das Normas
CGECS/DENOB/SEGRT/MP
Snia Cristina Brant Wolff Chefe da Diviso de Consolidao e Sistematizao da Legislao de Gesto de
Pessoas - DILEG/DENOB/SEGRT/MP
COLABORADORES:
Mara Cllia Brito Alves - Diviso de Elaborao de Atos Normativos - DIEAN/CGECS/DENOB/SEGRT/MP
Teomair Correia de Oliveira Diviso de Provimento, Vacncia e Benefcios da Seguridade Social
DIPVS/CGNOR/DENOB/SEGRT/MP; Mrcia Alves de Assis Diviso de Direitos, Vantagens e Afastamentos
do Servidor DILAF/CGNOR/DENOB/SEGRT/MP; Cleonice Sousa de Oliveira Diviso de Planos de Cargos
e Carreiras DIPCC/CGNOR/DENOB/SEGRT/MP; Ana Cristina S Teles Dvila Coordenao-Geral de
Aplicao das Normas CGNOR/DENOB/SEGRT/MP; Carlos Czar Soares Batista Coordenao-Geral de
LEI N 8.112, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1990 - ANOTADA
Ateno Sade e Segurana do Trabalho CGSET/DENOB/SEGRT/MP; Luis Guilherme de Souza Peanha
Coordenao-Geral de Previdncia e Benefcios CGPRE/DENOB/SEGRT/MP; Departamento de Carreiras,
Concursos e Desenvolvimento de Pessoas - DECDP/SEGRT/MP

EQUIPE DE TRABALHO RESPONSVEL PELA PRIMEIRA VERSO, DE 24/01/2012:


Consolidao e Reviso Geral:
Valria Porto e Danilo Ambrozio de Assis;
Coleta de normas:
Clever Pereira Fialho (in memorian)
Lillian Maria Goepfert
ngela Cristina Barreto Ribeiro
Leandro da Silva Souza
Frederico Dias Vasconcelos
Jonas Ramalho
Maria Costa Meneses
Emeruda Borges Santos
Vera Lucia Caliman
Avaliao tcnica das normas coletadas:
Otvio Corra Paes
Rogrio Xavier Rocha
Teomair Correia de Oliveira
David Falco Pimentel
Diego Soares Pereira
Mara Cllia Brito Alves
Mrcia Alves de Assis
Daniela da Silva Peplau
Equipe de Atualizao
Cleide Maria Pereira de Freitas, Altair Barbosa de Almeida e ngela Cristina Barreto Ribeiro - Diviso de
Sistematizao e Difuso da Legislao DISLE/CGNOR/DENOP/SRH/MP.
Os Ttulos IV (Do Regime Disciplinar) e V (Do Processo Administrativo Disciplinar) foram revisados e
atualizados pela Controladoria-Geral da Unio.

EQUIPE DE TRABALHO RESPONSVEL PELA VERSO REVISADA E ATUALIZADA, DE 30 DE


JUNHO DE 2014 A 09 DE MARO DE 2015

Reviso Geral:
Rogrio Xavier Rocha Diretor do Departamento de Normas e Procedimentos Judicias de Pessoal
(Denop/Segep/MP); Daniel Picolo Catelli Coordenador-Geral de Elaborao Consolidao e Sistematizao
das Normas (CGECS/Denop/Segep/MP).
Coleta e avaliao tcnica de normas, exceto s referentes aos Ttulos IV (Do Regime Disciplinar) e V (Do
Processo Administrativo Disciplinar):
Jader de Sousa Nunes Dileg/Denop/Segep/MP; Luiz Coimbra Barbosa Dileg/Denop/Segep/MP; e
Renata Martins Fernandes (Denop/Segep/MP).
Coleta e avaliao tcnica das normas referentes aos Ttulos IV (Do Regime Disciplinar) e V (Do Processo
Administrativo Disciplinar):
Renato Machado de Souza Coras/CRG/CGU; Andr Luiz Silva Lopes Coras/CSMEC/CGU;
Cludio Henrique Fernandes Paiva CORAS/CSMS/CGU; Danielle Dantas de Lima CGU; Diego Joffre
Queiroz Monteiro CGU; Gilberto Frana Alves CGU; Gilberto Batista Naves Filho CGU; Jnia Bumlai
Freitas Sousa CGU; Nelio do Amparo Macabu Junior CGU; Rondinelli Mello Alcantara Falco CGU.
Editorao, reviso textual e reviso grfica:
Maria Marta da R. Vasconcelos ENAP; Simonne Maria de Amorim Fernandes ENAP; Ana Carla Gualberto
Cardoso ENAP; Bruno Silva Bastos MP.
LEI N 8.112, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1990 - ANOTADA

Apresentao
A Secretaria de Gesto de Pessoas e Relaes do Trabalho no Servio Pblico
SEGRT, rgo Central do Sistema de Pessoal Civil da Administrao Federal SIPEC, lana
a Reedio da Lei n 8.112, de 11 de dezembro de 1990 - Anotada, verso digital.
A obra tem por misso institucional ser instrumento estratgico de promoo da
atuao do rgo Central do SIPEC, na implementao de polticas e prticas de gesto de
pessoas e o fortalecimento de suas competncias normativa e orientadora, acerca da legislao
de pessoal civil no mbito da Administrao Pblica federal direta, suas autarquias, includas
as em regime especial, e fundaes pblicas, nos termos do art. 25, III, do Anexo I ao Decreto
n 8.818, de 21 de julho de 2016.
Firme nesta misso institucional, o projeto de reedio objetiva sistematizar, consolidar
e difundir os entendimentos do rgo Central do SIPEC e a legislao que rege a matria de
recursos humanos do Poder Executivo federal, a fim de fomentar a autonomia dos rgos e
Entidades integrantes do SIPEC em suas competncias e responsabilidades, de modo a
propiciar o exerccio ativo e alinhado com as diretrizes centrais na gesto de pessoas no servio
pblico.
De incumbncia do Departamento de Normas e Benefcios do Servidor
DENOB/SEGRT/MP, o projeto de reedio foi elaborado, desenvolvido e dirigido pela equipe
da Coordenao-Geral de Elaborao, Consolidao e Sistematizao das Normas -
CGECS/DENOB/SEGRT/MP, cujo processo de trabalho pautou-se no esforo para estabelecer
as condies necessrias ao fortalecimento das competncias dos rgos e Entidades na
execuo das polticas institudas pelo rgo Central do SIPEC, com foco na gesto da
informao e do conhecimento, no intuito de conferir qualidade, eficincia e eficcia s
metodologias envolvidas, assim como propiciar o seu constante desenvolvimento e
aprimoramento.
A Lei n 8.112, de 1990 Anotada, afigura-se importante ferramenta dinmica de
interlocuo com a SEGRT, motivo de satisfao para este Ministrio.

Augusto Akira Chiba


Secretrio de Gesto de Pessoas e Relaes do Trabalho no Servio Pblico

Renata Vila Nova de Moura


Diretora do Departamento de Normas e Benefcios do Servidor

Fremy de Souza e Silva


Coordenador-Geral de Elaborao, Consolidao e Sistematizao das Normas
LEI N 8.112, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1990 - ANOTADA

Disposies Gerais

Este trabalho associa os artigos, seus pargrafos, incisos e alneas, da Lei n 8.112, de
1990, aos instrumentos legais e infralegais que guardam relao com essa Lei, com destaque
para os atos e entendimentos exarados pelo rgo Central do SIPEC, observando-se a seguinte
disposio:

Entendimento do rgo Central do SIPEC


Entendimento dos rgos de Controle
Entendimento da Advocacia-Geral da Unio
Jurisprudncia dos Tribunais Superiores
Legislao Complementar e Correlata

Informa-se que esta obra possui links para a maioria das normas que foram
relacionadas aos artigos da Lei n 8.112, de 1990.
Todos os atos e entendimentos expedidos pelo Ministrio do Planejamento,
Desenvolvimento e Gesto esto disponveis no Sistema de Consulta de Atos Normativos da
Administrao Pblica Federal CONLEGIS, disponvel no stio desta Pasta Ministerial,
opo Legislao: https://conlegis.planejamento.gov.br
Quanto aos atos expedidos pelos demais rgos, entidades ou poderes, considerando
que a Coordenao-Geral de Elaborao, Consolidao e Sistematizao das Normas no
possui ingerncia sobre os respectivos sistemas de busca, alerta-se sobre a possibilidade de os
links, que direcionam os atos em questo aos seus respectivos repositrios oficiais, no
funcionarem adequadamente, pois esto sujeitos alterao sem prvio aviso, sugere-se a
consulta tambm desses atos diretamente aos stios da Advocacia-Geral da Unio, do
Ministrio da Transparncia, Fiscalizao e Controladoria-Geral da Unio, do Tribunal de
Contas da Unio e dos Tribunais Superiores.
Importante salientar que no caso de os rgos e Entidades do SIPEC possurem
dvidas acerca da aplicao das normas em situaes funcionais especficas que sejam
demandados, podem direcionar seus questionamentos, por meio de consultas formais,
seguindo-se os critrios estabelecidos na Orientao Normativa SEGEP/MP n 7, de 17 de
outubro de 2012, ao Departamento de Normas e Benefcios do Servidor DENOB.
Por fim, destaca-se que sugestes para a melhoria e desenvolvimento desta obra, assim
como o apontamento de eventuais equvocos, podem ser enviadas para o e-mail:
[email protected]
LEI N 8.112, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1990 - ANOTADA

Sumrio
Ttulo I Das Disposies Preliminares .................................................................................
Captulo nico ..................................................................................................................... 10
Artigo 1 .................................................................................................................... 10
Artigo 2 ..................................................................................................................... 11
Artigo 3 ..................................................................................................................... 11
Artigo 4 ...................................................................................................................... 11

Ttulo II Do Provimento, Vacncia, Remoo, Redistribuio e Substituio.................


Captulo I Do Provimento ....................................................................................................
Seo I Disposies Gerais .........................................................................................
Artigo 5 ......................................................................................................... 12
Artigo 6 ......................................................................................................... 14
Artigo 7 ......................................................................................................... 14
Artigo 8 ......................................................................................................... 14
Seo II Da Nomeao ...............................................................................................
Artigo 9 ......................................................................................................... 15
Artigo 10 ......................................................................................................... 16
Seo III Do Concurso Pblico ..................................................................................
Artigo 11 ......................................................................................................... 17
Artigo 12 ......................................................................................................... 19
Seo IV - Da Posse e do Exerccio ..............................................................................
Artigo 13 ......................................................................................................... 20
Artigo 14 ......................................................................................................... 22
Artigo 15 ......................................................................................................... 22
Artigo 16 ......................................................................................................... 24
Artigo 17 ......................................................................................................... 24
Artigo 18 ......................................................................................................... 24
Artigo 19 ......................................................................................................... 25
Artigo 20 ......................................................................................................... 29
LEI N 8.112, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1990 - ANOTADA
Seo V Da Estabilidade ............................................................................................
Artigo 21 ......................................................................................................... 34
Artigo 22 ......................................................................................................... 34
Seo VI Da Transferncia .........................................................................................

Artigo 23 ......................................................................................................... 36
Seo VII Da Readaptao .........................................................................................
Artigo 24 ......................................................................................................... 36
Seo VIII Da Reverso ..............................................................................................
Artigo 25 ......................................................................................................... 37
Artigo 26 ......................................................................................................... 40
Artigo 27 ......................................................................................................... 40
Seo IX Da Reintegrao ...........................................................................................
Artigo 28 ......................................................................................................... 41
Seo X Da Reconduo .............................................................................................
Artigo 29 ......................................................................................................... 43
Seo XI Da Disponibilidade e do Aproveitamento ....................................................
Artigo 30 ......................................................................................................... 45
Artigo 31 ......................................................................................................... 45
Artigo 32 ......................................................................................................... 46
Captulo II Da Vacncia...........................................................................................................
Artigo 33 ..................................................................................................................... 47
Artigo 34 ..................................................................................................................... 49
Artigo 35 ..................................................................................................................... 50
Captulo III Da Remoo e Redistribuio .............................................................................
Seo I Da Remoo ....................................................................................................
Artigo 36 ......................................................................................................... 50
Seo II Da Redistribuio ..........................................................................................
Artigo 37 ......................................................................................................... 54
Captulo IV Da Substituio ....................................................................................................
Artigo 38 ..................................................................................................................... 58
Artigo 39 ..................................................................................................................... 62
TTULO I DAS DISPOSIES GERAIS

Ttulo I Das Disposies Gerais


Captulo nico
Das Disposies Preliminares
Art. 1o Esta Lei institui o Regime Jurdico dos Servidores Pblicos Civis da
Unio, das autarquias, inclusive as em regime especial, e das fundaes pblicas
federais.

Entendimento do rgo Central do SIPEC

PORTARIA NORMATIVA SEGRT N 5, DE 31 DE AGOSTO DE 2016

Estabelece procedimentos para a retificao dos atos de converso indevida do regime


jurdico celetista dos beneficiados pela anistia de que trata a Lei n 8.878, de 11 de maio de
1994, para o regime jurdico estatutrio previsto na Lei n 8.112, de 11 de dezembro de 1990,
e orienta os rgos e entidades da administrao pblica federal direta, autrquica e
fundacional a instaurao de processo administrativo, de ofcio, para a regularizao do
vnculo dos servidores ativos, aposentados e pensionistas que tenham sido beneficiados pela
referida anistia.

NOTA TCNICA N 120/2015/CGNOR/DENOP/SEGEP/MP


Impossibilidade jurdica de submeter os empregados dos conselhos profissionais ao regime
jurdico nico dos servidores pblicos da Unio - RJU, no se enquadrando a entidade no
modelo de uma autarquia tpica, assumindo um carter de paraestatalidade, motivo pelo qual
o seu empregado submetido Consolidao das Leis do Trabalho.
Ver tambm: NOTA TCNICA N 38/2015/CGNOR/DENOP/SEGEP/MP

Entendimento dos rgos de Controle

TCU - ACRDO N 1070/2016 - PLENRIO

Pessoal. Transposio de regime jurdico. Enquadramento. Emprego pblico. Cargo em


comisso. Livre exonerao. Livre nomeao. Contrato de trabalho. Para fins da transposio
prevista no art. 243, 1 e 2, da Lei n 8.112/90, o emprego pblico de livre nomeao e
exonerao, ou seja, ocupado por pessoa diretamente indicada pelas autoridades competentes
e passvel de demisso ad nutum, no importando se o contrato de trabalho fora celebrado por
tempo indeterminado, foi enquadrado como cargo em comisso no novo regime. Apenas os

Pgin 1
TTULO I DAS DISPOSIES GERAIS

empregos permanentes ocupados quando do advento do Regime Jurdico nico foram


transformados em cargos estatutrios.

Art. 2o Para os efeitos desta Lei, servidor a pessoa legalmente investida em


cargo pblico.

Art. 3o Cargo pblico o conjunto de atribuies e responsabilidades previstas


na estrutura organizacional que devem ser cometidas a um servidor.

Pargrafo nico. Os cargos pblicos, acessveis a todos os brasileiros, so


criados por lei, com denominao prpria e vencimento pago pelos cofres
pblicos, para provimento em carter efetivo ou em comisso.

Legislao Complementar e Correlata

ART. 48, INCISO X, DA CF/1988

Cabe ao Congresso Nacional, com a sano do Presidente da Repblica, exceo das


hipteses previstas nos arts. 49, 51 e 52, dispor sobre todas as matrias de competncia da
Unio, inclusive criao, transformao e extino de cargos, empregos e funes pblicas,
observado o que estabelece o art. 84, VI, b; (Redao dada pela Emenda Constitucional n 32,
de 2001)

ART. 61, 1, INCISO II, ALNEA A, DA CF/1988


So de iniciativa privativa do Presidente da Repblica as leis que disponham sobre criao
de cargos, funes ou empregos pblicos na administrao direta e autrquica ou aumento de
sua remunerao.

ART. 84, INCISO VI, ALNEA B, DA CF/1988


Compete privativamente ao Presidente da Repblica dispor, mediante decreto, sobre extino
de funes ou cargos pblicos, quando vagos.

Art. 4o proibida a prestao de servios gratuitos, salvo os casos previstos em


lei.

Pgin 2
TTULO II DO PROVIMENTO, VACNCIA, REMOO,
REDISTRIBUIO E SUBSTITUIO
Ttulo II Do Provimento, Vacncia, Remoo,
Redistribuio e Substituio

Captulo I Do Provimento
Seo I Disposies Gerais

Art. 5 So requisitos bsicos para investidura em cargo pblico:


I - a nacionalidade brasileira;
II - o gozo dos direitos polticos;
III - a quitao com as obrigaes militares e eleitorais;
IV - o nvel de escolaridade exigido para o exerccio do cargo;
V - a idade mnima de dezoito anos;
VI - aptido fsica e mental.
1 As atribuies do cargo podem justificar a exigncia de outros requisitos
estabelecidos em lei.
2 s pessoas portadoras de deficincia assegurado o direito de se inscrever
em concurso pblico para provimento de cargo cujas atribuies sejam
compatveis com a deficincia de que so portadoras; para tais pessoas sero
reservadas at 20% (vinte por cento) das vagas oferecidas no concurso.
3 As universidades e instituies de pesquisa cientfica e tecnolgica federais
podero prover seus cargos com professores, tcnicos e cientistas estrangeiros,
de acordo com as normas e os procedimentos desta Lei. (Includo pela Lei n
9.515, de 20.11.97)

I - a nacionalidade brasileira
Legislao Complementar e Correlata

ART. 37, INCISO I, DA CF/1988


Os cargos, empregos e funes pblicas so acessveis aos brasileiros que preencham os
requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei; (Redao dada
pela Emenda Constitucional n 19, de 1998).

Pgin 3
TTULO II DO PROVIMENTO, VACNCIA, REMOO,
REDISTRIBUIO E SUBSTITUIO
V - a idade mnima de dezoito anos
Jurisprudncia dos Tribunais Superiores

STJ RECURSO ESPECIAL N 1.462.659-RS

possvel que candidato menor de idade, aprovado no concurso, tome posse em cargo
pblico. O requisito etrio para ingresso em cargo pblico mediante concurso, deve ser
aferido no momento da posse (Smula 266/STJ). Smula n 683/STF: "O limite de idade para
a inscrio em concurso pblico s se legitima em face do art. 7, XXX, da Constituio,
quando possa ser justificado pela natureza das atribuies do cargo a ser preenchido". O art.
5, pargrafo nico, do CC, dispe sobre as hipteses de cessao da incapacidade para os
menores de 18 anos - entre elas, a emancipao voluntria concedida pelos pais (caso em
anlise) e o exerccio de emprego pblico efetivo, o que permite o acesso do menor de 18
anos ao emprego pblico efetivo.

1o As atribuies do cargo podem justificar a exigncia de outros


requisitos estabelecidos em lei.
Legislao Complementar e Correlata

ART. 27 DA LEI N 10.741, DE 1 DE OUTUBRO DE 2003 ESTATUTO DO IDOSO


Veda a discriminao e a fixao de limite mximo de idade na admisso, inclusive para
concursos, salvo excees quanto natureza do cargo. Em concurso pblico a idade ser o
primeiro critrio de desempate, tendo preferncia o de idade mais elevada.

2o s pessoas portadoras de deficincia assegurado o direito de se


inscrever em concurso pblico para provimento de cargo cujas atribuies
sejam compatveis com a deficincia de que so portadoras; para tais
pessoas sero reservadas at 20% (vinte por cento) das vagas oferecidas no
concurso.
Entendimento do rgo Central do SIPEC

OFCIO N 124 - COGLE/SRH/MP


Esclarece que o nmero total de vagas reservadas para as pessoas com deficincia, caso
resulte em nmero fracionado, dever ser elevado at o primeiro nmero inteiro subsequente,
e que necessrio constar o quantitativo de vagas reservadas para deficiente em cada cargo.

Pgin 4
TTULO II DO PROVIMENTO, VACNCIA, REMOO,
REDISTRIBUIO E SUBSTITUIO
Entendimento dos rgos de Controle

TCU - ACRDO N 1793/2014 - PLENRIO

Quando h limitao de aprovados na listagem geral nos concursos pblicos, deve-se incluir
ao final desta listagem os candidatos portadores de deficincia classificados em posio alm
daquela considerada como limite para os demais candidatos.

Legislao Complementar e Correlata

DECRETO N 3.298, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1999

Regulamenta a Lei n 7.853, de 24 de outubro de 1989, dispe sobre a Poltica Nacional para
a Integrao da Pessoa Portadora de Deficincia, consolida as normas de proteo, e d outras
providncias.

Art. 6 O provimento dos cargos pblicos far-se- mediante ato da autoridade


competente de cada Poder.

Legislao Complementar e Correlata

DECRETO N 83.840, DE 14 DE AGOSTO DE 1979

Delega competncia a Ministros de Estado e a outras autoridades, para praticar atos de


provimento de cargo ou emprego; nomeao por acesso; promoo; aproveitamento no
mbito do Ministrio; exonerao ou dispensa, a pedido; aposentadoria.

Art. 7 A investidura em cargo pblico ocorrer com a posse.

Art. 8o So formas de provimento de cargo pblico:


I - nomeao;
II - promoo;
III - ascenso; (Revogado pela Lei n 9.527, de 10.12.97)
IV - transferncia; (Execuo suspensa pela RSF n 46, de 1997) (Revogado
pela Lei n 9.527, de 10.12.97)
V - readaptao;

Pgin 5
TTULO II DO PROVIMENTO, VACNCIA, REMOO,
REDISTRIBUIO E SUBSTITUIO
VI - reverso;
VII - aproveitamento;
VIII - reintegrao;
IX - reconduo.

Seo II Da Nomeao

Art. 9o A nomeao far-se-:


I - em carter efetivo, quando se tratar de cargo isolado de provimento efetivo
ou de carreira;
II - em comisso, inclusive na condio de interino, para cargos de confiana
vagos. (Redao dada pela Lei n 9.527, de 10.12.97)
Pargrafo nico. O servidor ocupante de cargo em comisso ou de natureza
especial poder ser nomeado para ter exerccio, interinamente, em outro cargo
de confiana, sem prejuzo das atribuies do que atualmente ocupa, hiptese
em que dever optar pela remunerao de um deles durante o perodo da
interinidade. (Redao dada pela Lei n 9.527, de 10.12.97)
Entendimento do rgo Central do SIPEC

NOTA TCNICA N 2096/2017-MP

Possibilidade de servidor que detenha vnculo efetivo com o servio pblico ser nomeado
para o exerccio de funo gratificada, abrangendo os servidores da esfera estadual e
municipal.

NOTA TCNICA N 4769/2016-MP

No h vedao legal para que o servidor detentor de cargo efetivo e contratado


temporariamente seja nomeado para o exerccio de cargo comissionado no mbito de seu
rgo de origem e em relao ao cargo efetivo no qual investido, desde que as atividades
guardem correlao com as atribuies do cargo efetivo.

NOTA TCNICA N 904/2010/CGNOR/DENOP/SRH/MP


No haver pagamento pelo exerccio do cargo comissionado em perodo anterior
publicao da Portaria de nomeao, ato administrativo exercido por autoridade competente

Pgin 6
TTULO II DO PROVIMENTO, VACNCIA, REMOO,
REDISTRIBUIO E SUBSTITUIO
que legitima e valida os atos do agente pblico nomeado, ainda que o servidor tenha de fato
e no de direito, exercido as suas atribuies, por no existir ocupao de cargo pblico.

NOTA TCNICA N 785/2010/COGES/DENOP/SRH/MP


A nomeao do titular do cargo em comisso implica a automtica e concomitante exonerao
do interino, cuja nomeao est, desde a edio do ato correspondente, vinculada nomeao
do titular. Portanto, no necessria a publicao de atos de exonerao de servidores
nomeados para cargos em comisso na condio de interinos.

INSTRUO NORMATIVA N 2, DE 7 DE JANEIRO DE 2010


Dispe sobre o controle de nomeao de no servidores de carreira para cargos do Grupo-
Direo e Assessoramento Superiores - DAS, nveis de 1 a 4, no mbito da Administrao
Pblica Federal.

OFCIO N 252/2008-SRH
A nomeao de estrangeiro para cargo em comisso carece de lei que discipline a matria,
segundo a redao dada pela Emenda Constitucional n 19/1998 ao artigo 37, inciso I, da
Constituio Federal de 1988, razo pela qual no possui aplicabilidade imediata.
Ver tambm: NOTA INFORMATIVA N 305/2016-MP.

Art. 10. A nomeao para cargo de carreira ou cargo isolado de provimento


efetivo depende de prvia habilitao em concurso pblico de provas ou de
provas e ttulos, obedecidos a ordem de classificao e o prazo de sua validade.
Pargrafo nico. Os demais requisitos para o ingresso e o desenvolvimento do
servidor na carreira, mediante promoo, sero estabelecidos pela lei que fixar
as diretrizes do sistema de carreira na Administrao Pblica Federal e seus
regulamentos. (Redao dada pela Lei n 9.527, de 10.12.97)
Jurisprudncia dos Tribunais Superiores

STF - SMULA VINCULANTE N 43, DE 07 DE JULHO DE 2015

inconstitucional toda modalidade de provimento que propicie ao servidor investir-se, sem


prvia aprovao em concurso pblico destinado ao seu provimento, em cargo que no
integra a carreira na qual era anteriormente investido.

STF - RECURSO EXTRAORDINRIO N 705.140 - RS


nula a contratao de pessoal pela Administrao Pblica sem a observncia de prvia
aprovao em concurso pblico, razo pela qual no gera quaisquer efeitos jurdicos vlidos

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TTULO II DO PROVIMENTO, VACNCIA, REMOO,
REDISTRIBUIO E SUBSTITUIO
em relao aos empregados eventualmente contratados, ressalvados os direitos percepo
dos salrios referentes ao perodo trabalhado e ao levantamento dos depsitos efetuados no
Fundo de Garantia do Tempo de Servio FGTS.

Seo III Do Concurso Pblico

Art. 11. O concurso ser de provas ou de provas e ttulos, podendo ser realizado
em duas etapas, conforme dispuserem a lei e o regulamento do respectivo plano
de carreira, condicionada a inscrio do candidato ao pagamento do valor fixado
no edital, quando indispensvel ao seu custeio, e ressalvadas as hipteses de
iseno nele expressamente previstas. (Redao dada pela Lei n 9.527, de
10.12.97).
Entendimento do rgo Central do SIPEC

ORIENTAO NORMATIVA N 3, DE 1 DE AGOSTO DE 2016


Dispe sobre regras de aferio da veracidade da autodeclarao prestada por candidatos
negros para fins do disposto na Lei n 12.990/2014, nos editais de concurso pblico.

NOTA INFORMATIVA N 33/2016-MP


Impossibilidade de se ofertar um cargo em edital de concurso pblico e levar o candidato, por
qualquer razo que seja, a prover outro. Inexiste discricionariedade na elaborao do edital
do certame, que deve ser relacionado com as normas que regem a Administrao Pblica e
com a legislao aplicvel aos cargos ali ofertados.

NOTA TCNICA N 190/2009/COGES/DENOP/SRH/MP


Impossibilidade de servidor, optando pela sua remunerao, perceber os auxlios alimentao
e transporte durante curso de formao.

ORIENTAO NORMATIVA SRH/MP N 2, DE 25 DE MARO DE 2002


Esclarece aos rgos e entidades do SIPEC acerca de tempo de servio referente ao tempo de
cursos de formao aps a posse dos candidatos em cargo pblico.

ORIENTAO CONSULTIVA N 034 - DENOR/SRH/MARE, DE 03 DE ABRIL DE


1998
Concesso de frias e gratificao natalina aos candidatos matriculados em curso de formao.

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TTULO II DO PROVIMENTO, VACNCIA, REMOO,
REDISTRIBUIO E SUBSTITUIO
ORIENTAO CONSULTIVA N 003 - DENOR/SRH, DE 11 DE SETEMBRO DE
1997
Os candidatos aprovados em concurso pblico para provimento de cargos da Administrao
Pblica federal, faro jus, durante o curso de formao e a ttulo de auxlio financeiro, a
cinquenta por cento da remunerao da classe inicial do cargo a que estiver concorrendo.

Entendimento dos rgos de Controle

TCU - ACRDO N 3010/2014 - PLENRIO


A utilizao de experincia profissional em atividade gerencial como quesito de pontuao
em prova de ttulos requer que o edital do concurso pblico estabelea critrios objetivos que
permitam identificar, mensurar e comparar os diferentes tipos de experincia profissional, sob
pena de afronta aos princpios da isonomia, da ampla concorrncia, do julgamento objetivo e
ao prprio interesse pblico.

Entendimento da Advocacia-Geral da Unio


AGU - SMULA N 22, DE 05 DE MAIO DE 2006.
No se exigir prova de escolaridade ou habilitao legal para inscrio em concurso pblico
destinado ao provimento de cargo pblico, salvo se a exigncia decorrer de disposio legal
ou, quando for o caso, na segunda etapa de concurso que se realize em duas etapas.

Jurisprudncia dos Tribunais Superiores


STF - SMULA VINCULANTE N 44, DE 07 DE JULHO DE 2015
S por lei se pode sujeitar a exame psicotcnico a habilitao de candidato a cargo pblico.

STF ARE N 840592 - CE


O limite mximo de idade, quando regularmente fixado em lei e no edital de determinado
concurso pblico, h de ser comprovado no momento da inscrio no certame, tendo em vista
a impossibilidade de se antever a data em que seria realizada a fase final do concurso, caso
fosse fixada como parmetro para aferio do requisito etrio.

Legislao Complementar e Correlata

LEI N 12.990, DE 09 JUNHO DE 2014


Reserva aos negros 20% (vinte por cento) das vagas oferecidas nos concursos pblicos para
provimento de cargos efetivos e empregos pblicos no mbito da Administrao Pblica
federal.

DECRETO N 8.326, DE 13 DE OUTUBRO DE 2014


Altera o Decreto n 6.944, de 21 de agosto de 2009, quanto autorizao para a realizao de
concursos.

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TTULO II DO PROVIMENTO, VACNCIA, REMOO,
REDISTRIBUIO E SUBSTITUIO

DECRETO N 6.944, DE 21 DE AGOSTO DE 2009


Dispe sobre normas gerais relativas a concursos pblicos, organiza sob a forma de sistema
as atividades de organizao e inovao institucional do Governo Federal.

DECRETO N 6.593, DE 2 DE OUTUBRO DE 2008


Regulamenta o art. 11 da Lei n 8.112, de 11 de dezembro de 1990, quanto iseno de
pagamento de taxa de inscrio em concursos pblicos realizados no mbito do Poder
Executivo federal.

Art. 12. O concurso pblico ter validade de at 2 (dois) anos, podendo ser
prorrogado uma nica vez, por igual perodo.
1o O prazo de validade do concurso e as condies de sua realizao sero
fixados em edital, que ser publicado no Dirio Oficial da Unio e em jornal
dirio de grande circulao.
2o No se abrir novo concurso enquanto houver candidato aprovado em
concurso anterior com prazo de validade no expirado.
Jurisprudncia dos Tribunais Superiores
STF RE 598099 - MS
Dentro do prazo de validade do concurso, a Administrao poder escolher o momento no
qual se realizar a nomeao, mas no poder dispor sobre a prpria nomeao, a qual, de
acordo com o edital, passa a constituir um direito do concursando aprovado e, dessa forma,
um dever imposto ao poder pblico.

STF RE 837311 - PI
O direito subjetivo nomeao do candidato aprovado em concurso pblico exsurge nas
seguintes hipteses: a) quando a aprovao ocorrer dentro do nmero de vagas dentro do
edital (RE 598.099); b) quando houver preterio na nomeao por no observncia da ordem
de classificao (Smula 15 do STF); e c) quando surgirem novas vagas, ou for aberto novo
concurso durante a validade do certame anterior, e ocorrer a preterio de candidatos de forma
arbitrria e imotivada por parte da administrao nos termos acima.

STF - RE N 607.590-PR
Apenas o candidato aprovado entre as vagas previstas no edital de concurso pblico tem
direito lquido e certo nomeao. A jurisprudncia desta Corte pacfica ao afirmar se tratar

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TTULO II DO PROVIMENTO, VACNCIA, REMOO,
REDISTRIBUIO E SUBSTITUIO
de deciso discricionria da administrao a questo relativa prorrogao ou no de
concurso pblico.

STF - MS N 31.790-DF
Candidato aprovado em certame para formao de reserva no tem direito subjetivo
nomeao, mas mera expectativa.

STF SMULA n 15
Dentro do prazo de validade do concurso, o candidato aprovado tem direito nomeao,
quando o cargo for preenchido sem observncia da classificao.

Legislao Complementar e Correlata

ART. 37, INCISO II, DA CF/1988

O prazo de validade do concurso pblico ser de at dois anos, prorrogvel uma vez, por igual
perodo.

ART. 27 DA LEI N 10.741, DE 1 DE OUTUBRO DE 2003 ESTATUTO DO IDOSO


Em concurso pblico a idade ser o primeiro critrio de desempate, tendo preferncia o de
idade mais elevada.

Seo IV Da Posse e do Exerccio

Art. 13. A posse dar-se- pela assinatura do respectivo termo, no qual devero
constar as atribuies, os deveres, as responsabilidades e os direitos inerentes ao
cargo ocupado, que no podero ser alterados unilateralmente, por qualquer das
partes, ressalvados os atos de ofcio previstos em lei.
1o A posse ocorrer no prazo de trinta dias contados da publicao do ato de
provimento. (Redao dada pela Lei n 9.527, de 10.12.97)
2o Em se tratando de servidor, que esteja na data de publicao do ato de
provimento, em licena prevista nos incisos I, III e V do art. 81, ou afastado nas
hipteses dos incisos I, IV, VI, VIII, alneas "a", "b", "d", "e" e "f", IX e X do
art. 102, o prazo ser contado do trmino do impedimento. (Redao dada pela
Lei n 9.527, de 10.12.97)

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TTULO II DO PROVIMENTO, VACNCIA, REMOO,
REDISTRIBUIO E SUBSTITUIO
3o A posse poder dar-se mediante procurao especfica.
4o S haver posse nos casos de provimento de cargo por nomeao. (Redao
dada pela Lei n 9.527, de 10.12.97)
5o No ato da posse, o servidor apresentar declarao de bens e valores que
constituem seu patrimnio e declarao quanto ao exerccio ou no de outro
cargo, emprego ou funo pblica.
6o Ser tornado sem efeito o ato de provimento se a posse no ocorrer no prazo
previsto no 1o deste artigo.

2o Em se tratando de servidor, que esteja na data de publicao do ato de


provimento, em licena prevista nos incisos I, III e V do art. 81, ou afastado
nas hipteses dos incisos I, IV, VI, VIII, alneas "a", "b", "d", "e" e "f", IX
e X do art. 102, o prazo ser contado do trmino do impedimento. (Redao
dada pela Lei n 9.527, de 10.12.97)
Entendimento do rgo Central do SIPEC

NOTA TCNICA N 12.458/2016-MP

Servidora pblica em gozo de licena gestante que for nomeada para outro cargo pblico
tem o direito posse, que poder ocorrer observando-se tanto o prazo especial previsto no
2 do art. 13 da Lei n 8.112/90, como o prazo geral estabelecido pelo 1 do art. 13 da mesma
Lei, sem prejuzo, nesta ltima hiptese, da continuidade do usufruto do perodo restante da
licena.

NOTA TCNICA N 28/2015/CGNOR/DENOP/SEGEP/MP


Considerando os objetivos constitucionais da licena gestante e tendo em vista o direito
subjetivo da servidora nomeada durante o gozo da referida licena, entende-se que o direito
posse encontra-se resguardado aps vencido o perodo licena, devendo a vaga ficar
reservada para este fim.

NOTA TCNICA N 121/2014/CGNOR/DENOP/SEGEP/MP


O prazo para a posse de servidora que teve o ato de provimento publicado durante o perodo
de gozo da Licena Gestante ou da prorrogao desta dever ter incio aps o encerramento
da referida prorrogao, conforme o art. 13 da Lei n 8.112/90 c/c a Constituio Federal e

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TTULO II DO PROVIMENTO, VACNCIA, REMOO,
REDISTRIBUIO E SUBSTITUIO
com o Estatuto da Criana e do Adolescente, com vistas a conferir mxima efetividade ao
comando constitucional que trata da proteo criana.

NOTA TCNICA N 214/2011/CGNOR/DENOP/SRH/MP


Servidor deve tomar posse em at 30 dias aps o trmino da licena para tratamento de sade
quando essa licena estiver em vigor na data da publicao de seu ato de nomeao.

5o No ato da posse, o servidor apresentar declarao de bens e valores


que constituem seu patrimnio e declarao quanto ao exerccio ou no de
outro cargo, emprego ou funo pblica.
Entendimento do rgo Central do SIPEC

PORTARIA INTERMINISTERIAL MP/CGU N 298, DE 06 DE SETEMBRO DE 2007


Dispe sobre a adoo de medidas para desburocratizar o processo de declarao de bens e
valores que compem o patrimnio privado do agente pblico, exigido no art. 13 da Lei n
8.429/1992 e na Lei n 8.730/1993, para torn-lo mais eficiente, econmico e racional.

Art. 14. A posse em cargo pblico depender de prvia inspeo mdica oficial.

Pargrafo nico. S poder ser empossado aquele que for julgado apto fsica e
mentalmente para o exerccio do cargo.

Jurisprudncia dos Tribunais Superiores

STJ - AGRG NO RECURSO ESPECIAL N 1.414.990 DF

O candidato a cargo pblico federal pode ser eliminado em exame mdico admissional, ainda
que a lei que discipline a carreira no confira carter eliminatrio ao referido exame, visto
que a matria disciplinada, de forma ampla e para todos os rgos da Unio, pela Lei n.
8.112/1990, que exige, para o ingresso no servio pblico, a aptido fsica e mental (arts. 5,
inciso VI e 14, pargrafo nico).

Art. 15. Exerccio o efetivo desempenho das atribuies do cargo pblico ou


da funo de confiana. (Redao dada pela Lei n 9.527, de 10.12.97)

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TTULO II DO PROVIMENTO, VACNCIA, REMOO,
REDISTRIBUIO E SUBSTITUIO
1o de quinze dias o prazo para o servidor empossado em cargo pblico entrar
em exerccio, contados da data da posse. (Redao dada pela Lei n 9.527, de
10.12.97)
2o O servidor ser exonerado do cargo ou ser tornado sem efeito o ato de sua
designao para funo de confiana, se no entrar em exerccio nos prazos
previstos neste artigo, observado o disposto no art. 18. (Redao dada pela Lei
n 9.527, de 10.12.97)
3o autoridade competente do rgo ou entidade para onde for nomeado ou
designado o servidor compete dar-lhe exerccio. (Redao dada pela Lei n
9.527, de 10.12.97)
4o O incio do exerccio de funo de confiana coincidir com a data de
publicao do ato de designao, salvo quando o servidor estiver em licena ou
afastado por qualquer outro motivo legal, hiptese em que recair no primeiro
dia til aps o trmino do impedimento, que no poder exceder a trinta dias da
publicao. (Includo pela Lei n 9.527, de 10.12.97)

1o de quinze dias o prazo para o servidor empossado em cargo pblico


entrar em exerccio, contados da data da posse. (Redao dada pela Lei n
9.527, de 10.12.97)
Entendimento do rgo Central do SIPEC

NOTA INFORMATIVA N 287/2014/CGNOR/DENOP/SEGEP/MP

A exonerao de ofcio efetuada em face de servidor, por no ter esse entrado em exerccio
no prazo estabelecido pelo 1 do art. 15 da Lei 8.112/90, durante o perodo eleitoral,
estabelecido pelo inciso V do art. 73 da Lei n 9.504/97, constitui-se ato legal, que em nada
interfere na liberdade de escolha por parte do servidor do candidato em que deseja votar, no
caracterizando conduta arbitrria do agente pblico.

OFCIO N 150 /2006/COGES/SRH/MP


O 1 dos arts. 13 e 15 da Lei n 8.112, de 1990, facultam ao servidor o prazo de 30 dias para
posse e 15 dias para exerccio, respectivamente, contados da publicao do ato de nomeao.

Pgin 14
TTULO II DO PROVIMENTO, VACNCIA, REMOO,
REDISTRIBUIO E SUBSTITUIO
Art. 16. O incio, a suspenso, a interrupo e o reincio do exerccio sero
registrados no assentamento individual do servidor.
Pargrafo nico. Ao entrar em exerccio, o servidor apresentar ao rgo
competente os elementos necessrios ao seu assentamento individual.
Entendimento do rgo Central do SIPEC

PORTARIA NORMATIVA N 199, DE 17 DE NOVEMBRO DE 2015


Cria o Assentamento Funcional Digital - AFD para os servidores pblicos federais efetivos,
comissionados ou a estes equiparados, no mbito dos rgos e entidades integrantes do
Sistema de Pessoal Civil da Administrao Federal - SIPEC, como forma de agilizar o acesso
informao, subsidiar a tomada de deciso, resguardar os direitos e os deveres dos rgos,
entidades e de seus agentes.

NOTA INFORMATIVA N 45/2015/CGNOR/DENOP/SEGEP/MP


O art. 2 da Portaria n 233, de 2010 apresenta um rol exemplificativo para a utilizao do
nome social, cabendo aos rgos e entidades integrantes do SIPEC a sua incluso, tambm,
para fins de inscrio e certificao de cursos de capacitao, assim, como em outros
documentos funcionais equivalentes. O nome social dever ser anotado no anverso, e o nome
civil no verso dos documentos mencionados, em conformidade com o 1 do art. 2 da
Portaria n 233, de 2010.

PORTARIA N 233, DE 18 DE MAIO DE 2010


Assegura aos servidores pblicos, no mbito da Administrao Pblica Federal direta,
autrquica e fundacional, o uso do nome social adotado por travestis e transexuais. Entende-
se por nome social aquele pelo qual essas pessoas se identificam e so identificadas pela
sociedade.

Art. 17. A promoo no interrompe o tempo de exerccio, que contado no


novo posicionamento na carreira a partir da data de publicao do ato que
promover o servidor. (Redao dada pela Lei n 9.527, de 10.12.97)

Art. 18. O servidor que deva ter exerccio em outro municpio em razo de ter
sido removido, redistribudo, requisitado, cedido ou posto em exerccio
provisrio ter, no mnimo, dez e, no mximo, trinta dias de prazo, contados da
publicao do ato, para a retomada do efetivo desempenho das atribuies do

Pgin 15
TTULO II DO PROVIMENTO, VACNCIA, REMOO,
REDISTRIBUIO E SUBSTITUIO
cargo, includo nesse prazo o tempo necessrio para o deslocamento para a nova
sede. (Redao dada pela Lei n 9.527, de 10.12.97)
1o Na hiptese de o servidor encontrar-se em licena ou afastado legalmente,
o prazo a que se refere este artigo ser contado a partir do trmino do
impedimento. (Pargrafo renumerado e alterado pela Lei n 9.527, de 10.12.97)
2o facultado ao servidor declinar dos prazos estabelecidos no
caput. (Includo pela Lei n 9.527, de 10.12.97)

Art. 19. Os servidores cumpriro jornada de trabalho fixada em razo das


atribuies pertinentes aos respectivos cargos, respeitada a durao mxima do
trabalho semanal de quarenta horas e observados os limites mnimo e mximo
de seis horas e oito horas dirias, respectivamente. (Redao dada pela Lei n
8.270, de 17.12.91)
1o O ocupante de cargo em comisso ou funo de confiana submete-se a
regime de integral dedicao ao servio, observado o disposto no art. 120,
podendo ser convocado sempre que houver interesse da Administrao.
(Redao dada pela Lei n 9.527, de 10.12.97)
2o O disposto neste artigo no se aplica a durao de trabalho estabelecida em
leis especiais. (Includo pela Lei n 8.270, de 17.12.91)
Entendimento do rgo Central do SIPEC

OFCIO-CIRCULAR N 58/2017-MP
Avaliao pericial para fins de cumprimento do disposto no 3 do art. 98 da Lei n 8.112, de
1990.

NOTA INFORMATIVA N 1265/2016/CGNOR/DENOB/SEGRT/MP


A Portaria SRH n 1.100/2006 e suas alteraes (Portaria n 97/2012) elencam taxativamente
os cargos admitidos pela Administrao Pblica Federal com jornada de trabalho inferior a
40 horas semanais, por essa razo outros cargos ou atividades desenvolvidas por servidores
alm daqueles ali elencados no encontram abrigo da legislao para reduo de jornada de
trabalho sem a respectiva reduo proporcional da remunerao.

Pgin 16
TTULO II DO PROVIMENTO, VACNCIA, REMOO,
REDISTRIBUIO E SUBSTITUIO
NOTA TCNICA N 238/2016-MP
Impossibilidade da reduo da jornada de trabalho para o cargo de Tcnico em Comunicao
Social, tendo em vista que o permissivo legal abrange apenas a rea de Jornalismo com
especialidade em redao, reviso e reportagem, nos termos da Portaria SRH n 1.100/2006
e suas alteraes.

NOTA TCNICA SEI N 1929/2015 - MP


No h previso legal autorizando a diferenciao da jornada de trabalho aos servidores com
mais de 60 (sessenta) anos de idade, sendo o nico instrumento possvel para tal benefcio, a
mudana na legislao funcional.

NOTA INFORMATIVA N 131/2015/CGNOR/DENOP/SEGEP/MP


A flexibilizao da jornada de trabalho, de que trata o art. 3 do Decreto n 1.590/95, confere
prerrogativa ao dirigente mximo do rgo de autorizar excepcionalmente os servidores a
cumprirem jornada de 6 (seis) horas dirias e carga horria de 30 (trinta) horas semanais,
somente nos casos em que os servios exijam atividades contnuas de regime de turnos ou
escalas, em perodo igual ou superior a 12 (doze) horas ininterruptas, em funo da
necessidade de atendimento ao pblico ou de trabalho no perodo noturno, no sendo
permitida sua aplicao indistintamente.

NOTA TCNICA N 58/2015/CGNOR/DENOP/SEGEP/MP


Impossibilidade da flexibilizao da jornada diria de trabalho fora do contexto do art. 3 do
Decreto n 1.590/95 e dos casos especficos e individuais em que se reduz a jornada de
trabalho com a respectiva reduo proporcional de remunerao, nos termos da Medida
provisria n 2.174-28/2001.
Ver tambm: NOTA INFORMATIVA N 11/2015/CGNOR/DENOP/SEGEP/MP
NOTA TCNICA N 150/2012/CGNOR/DENOP/SEGEP/MP
NOTA TCNICA N 667/2009/COGES/DENOP/SRH/MP

NOTA TCNICA N 40/2015/CGNOR/DENOP/SEGEP/MP


Possibilidade de reduo de jornada, com reduo proporcional de remunerao, lastreada na
MP n 2174/2001, aos servidores submetidos dedicao exclusiva, inclusive os que recebem
por subsdio, exceo: (i) daqueles cuja dedicao exclusiva seja um regime de trabalho
optativo e ensejador de acrscimo remuneratrio; (ii) dos ocupantes dos cargos taxativamente
arrolados no 1 do art. 5 da MP 2174/2001 e (iii) daqueles submetidos jornadas
diferenciadas dispostas em leis especiais e na Portaria SRH n 1.100/2006 e suas alteraes.

Pgin 17
TTULO II DO PROVIMENTO, VACNCIA, REMOO,
REDISTRIBUIO E SUBSTITUIO
NOTA INFORMATIVA N 32/2015/CGNOR/DENOP/SEGEP/MP
Obrigatoriedade do intervalo intrajornada para refeio e descanso no cumprimento da
jornada diria de trabalho do servidor, no podendo ser inferior a uma hora e nem superior a
trs horas, nos termos do 2 do artigo 5 do Decreto n 1.590, de 1995, salvo as hipteses
especficas e excepcionais previstas no artigo 3 do mesmo Decreto e na Medida Provisria
n 2.174-28/2001.

NOTA TCNICA N 392/2012/CGNOR/DENOP/SEGEP/MP


Impossibilidade de concesso de reduo de jornada de trabalho, direito ou vantagem
previstos no estatuto dos servidores a empregados pblicos anistiados, pois no h na
Consolidao das Leis do Trabalho, ou na legislao aplicvel, amparo para tal concesso.

PORTARIA N 97, DE 17 DE FEVEREIRO DE 2012


Relao de cargos cuja jornada de trabalho, em decorrncia de leis especficas, inferior a
quarenta horas semanais. Altera o Anexo da Portaria n 1.100, de 6 de julho de 2006, e anula
a Portaria 3.353, de 20 de dezembro de 2010.
Ver tambm: PORTARIA N 1.100, DE 6 DE JULHO DE 2006

Entendimento dos rgos de Controle

TCU - ACRDO N 1159/2016 - PLENRIO


A autonomia das instituies federais de ensino superior no autoriza a reduo da carga
horria de seus servidores para patamar inferior ao estabelecido pela legislao de regncia.

TCU - ACRDO N 1677/2005 - PLENRIO


Considera-se procedente representao para determinar entidade que regularize a jornada
de trabalho dos servidores. Alerta-se que a jornada de trabalho de seis horas dirias e a carga
horria de trinta horas semanais s devero ser facultadas quando os servios exigirem
atividades contnuas de regime de turnos ou escalas, em perodo igual ou superior a doze
horas ininterruptas, em funo de atendimento ao pblico.

Legislao Complementar e Correlata

DECRETO N 1.590, DE 10 DE AGOSTO DE 1995


Dispe sobre a jornada de trabalho dos servidores da administrao pblica federal direta,
das autarquias e das fundaes pblicas federais, e d outras providncias.

Pgin 18
TTULO II DO PROVIMENTO, VACNCIA, REMOO,
REDISTRIBUIO E SUBSTITUIO
MEDIDA PROVISRIA N 2.174-28, DE 24 DE AGOSTO DE 2001
Jornada de trabalho reduzida com reduo proporcional de remunerao no mbito da
Administrao Pblica federal direta, autrquica e fundacional.

1o O ocupante de cargo em comisso ou funo de confiana submete-se


a regime de integral dedicao ao servio, observado o disposto no art. 120,
podendo ser convocado sempre que houver interesse da Administrao.

Entendimento do rgo Central do SIPEC

NOTA TCNICA N 231/2016-MP


O servidor detentor de cargo submetido ao regime de dedicao exclusiva no se afasta de tal
regime quando sujeito ao regime de dedicao integral por fora de investidura em cargo em
comisso, em razo de o regime de D.E. no se confundir, prima facie, com jornada de
trabalho.

NOTA TCNICA N 2923/2016-MP


O servidor ocupante de cargo efetivo com jornada inferior a 40 horas semanais, quando
investido em cargo em comisso ou funo de confiana, submete-se ao regime de dedicao
integral a que se refere o 1 do art. 19 da Lei n 8.112/90, situao que se sobrepe jornada
de trabalho especfica que por ventura tivesse em razo do cargo efetivo.

2o O disposto neste artigo no se aplica a durao de trabalho estabelecida


em leis especiais.

Entendimento do rgo Central do SIPEC

NOTA INFORMATIVA N 176/2015/CGNOR/DENOP/SEGEP/MP


Impossibilidade de flexibilizao de jornada de trabalho com reduo proporcional de
remunerao para os cargos que j detenham carga horria diferenciada estabelecida em leis
especficas que integrem o conjunto normativo atinente ao regime estatutrio e na Portaria
SRH n 1.100/2006 e suas alteraes (Portaria n 97/2012), consoante vedao disposta no
art. 6, inc. I, da Medida Provisria n 2.174-28/2001.

Pgin 19
TTULO II DO PROVIMENTO, VACNCIA, REMOO,
REDISTRIBUIO E SUBSTITUIO
Art. 20. Ao entrar em exerccio, o servidor nomeado para cargo de provimento
efetivo ficar sujeito a estgio probatrio por perodo de 24 (vinte e quatro)
meses, durante o qual a sua aptido e capacidade sero objeto de avaliao para
o desempenho do cargo, observados os seguinte fatores: (Vide EMC n 19)

I - assiduidade;
II - disciplina;
III - capacidade de iniciativa;
IV - produtividade;
V- responsabilidade.
1 4 (quatro) meses antes de findo o perodo do estgio probatrio, ser
submetida homologao da autoridade competente a avaliao do desempenho
do servidor, realizada por comisso constituda para essa finalidade, de acordo
com o que dispuser a lei ou o regulamento da respectiva carreira ou cargo, sem
prejuzo da continuidade de apurao dos fatores enumerados nos incisos I a V
do caput deste artigo. (Redao dada pela Lei n 11.784, de 2008.
2o O servidor no aprovado no estgio probatrio ser exonerado ou, se
estvel, reconduzido ao cargo anteriormente ocupado, observado o disposto no
pargrafo nico do art. 29.
3o O servidor em estgio probatrio poder exercer quaisquer cargos de
provimento em comisso ou funes de direo, chefia ou assessoramento no
rgo ou entidade de lotao, e somente poder ser cedido a outro rgo ou
entidade para ocupar cargos de Natureza Especial, cargos de provimento em
comisso do Grupo-Direo e Assessoramento Superiores - DAS, de nveis 6, 5
e 4, ou equivalentes. (Includo pela Lei n 9.527, de 10.12.97)
4o Ao servidor em estgio probatrio somente podero ser concedidas as
licenas e os afastamentos previstos nos arts. 81, incisos I a IV, 94, 95 e 96, bem
assim afastamento para participar de curso de formao decorrente de aprovao
em concurso para outro cargo na Administrao Pblica Federal. (Includo pela
Lei n 9.527, de 10.12.97)
5o O estgio probatrio ficar suspenso durante as licenas e os afastamentos
previstos nos arts. 83, 84, 1o, 86 e 96, bem assim na hiptese de participao

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TTULO II DO PROVIMENTO, VACNCIA, REMOO,
REDISTRIBUIO E SUBSTITUIO
em curso de formao, e ser retomado a partir do trmino do impedimento.
(Includo pela Lei n 9.527, de 10.12.97)

Entendimento do rgo Central do SIPEC

NOTA INFORMATIVA N 287/2016-MP


requisito indispensvel para a aquisio de estabilidade o cumprimento do estgio
probatrio, que se dar no cargo para o qual o servidor foi nomeado. Sempre que o servidor
tomar posse e entrar em exerccio em um novo cargo, ser submetido a estgio probatrio,
no importando o tempo de exerccio que o servidor tenha prestado em outros cargos na
Administrao.
Ver tambm: NOTA TCNICA N 214/2015/CGNOR/DENOP/SEGEP/MP

ORIENTAO NORMATIVA N 7, DE 27 DE JULHO DE 2015


Altera a Orientao Normativa n 4, de 15 de junho de 2015: Art. 7 Compete ao rgo ou
entidade cessionria: (...) II - avaliar o desempenho no cargo do servidor cedido ou requisitado
em estgio probatrio, nos termos do art. 20 da Lei n 8.112, de 1990, observando os critrios
e procedimentos estabelecidos pelo rgo cedente."

OFCIO-CIRCULAR N 16/SRH/MP DE 27 DE JULHO DE 2004


Tendo em vista a alterao trazida pela Emenda Constitucional n 19, de 1998, que
estabeleceu o perodo de trs anos para aquisio da estabilidade, o perodo de durao do
estgio probatrio tambm deve ser de trs anos.

Entendimento dos rgos de Controle

TCU - ACRDO N 1446/2017 PRIMEIRA CMARA

No possvel a concesso de aposentadoria em cargo no qual o servidor no implementou


o estgio probatrio, tendo em vista que ele no se tornou titular do cargo no qual busca a
inativao. (Aposentadoria, Relator Ministro Vital do Rgo)

Entendimento da Advocacia-Geral da Unio

NOTA DECOR/CGU/AGU N 190/2007- TMC


Estgio probatrio e Estabilidade. Prazo para aquisio. Servidor pblico federal. Reviso do
Parecer n AGU/MC-01/2004. As alteraes havidas por meio da Emenda Constitucional n
19/1998 alteraram no s o prazo para a aquisio da estabilidade em cargo pblico, como
tambm o prprio prazo de cumprimento do estgio probatrio ou confirmatrio.

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TTULO II DO PROVIMENTO, VACNCIA, REMOO,
REDISTRIBUIO E SUBSTITUIO

PARECER AGU N MC-01 - 2004


Estgio probatrio de servidores pblicos investidos em cargo pblico de modo efetivo inicia-
se aps o processo legal de seleo. A alterao do prazo de aquisio da estabilidade no
servio pblico, de dois para trs anos (art. 41, Constituio Federal com redao da Emenda
Constitucional n 19, de 1998) importa na dilatao do perodo de prova ou confirmao
tambm para trs anos, constatao que de resto se confirma pela interpretao dos demais
preceitos do 1 do art. 41 da Constituio Federal que referem avaliao peridica e especial
para aquisio da estabilidade, requisitos que so tambm exigncias do estgio consoante o
art. 20 da Lei n 8.112, de 1990, e art. 22 da Lei Complementar n 73, de 1993.

1 4 (quatro) meses antes de findo o perodo do estgio probatrio, ser


submetida homologao da autoridade competente a avaliao do
desempenho do servidor, realizada por comisso constituda para essa
finalidade, de acordo com o que dispuser a lei ou o regulamento da
respectiva carreira ou cargo, sem prejuzo da continuidade de apurao dos
fatores enumerados nos incisos I a V do caput deste artigo. (Redao dada
pela Lei n 11.784, de 2008.

Entendimento do rgo Central do SIPEC

NOTA TCNICA N 529/2009/COGES/DENOP/SRH/MP


O servidor dever cumprir estgio probatrio ou confirmatrio pelo perodo de 3 (trs) anos
e as respectivas avaliaes peridicas sero realizadas pela sua chefia imediata, at a edio
de norma regulamentadora especfica para cada carreira ou cargo, que aps cada etapa da
avaliao, encaminhar Unidade de RH as fichas de avaliaes do servidor, e quatro meses
antes do trmino do estgio em tela, estas sero submetidas homologao da autoridade
competente.

Jurisprudncia dos Tribunais Superiores

STJ - AGRg NO RMS 24.782/MG


Consolida o entendimento de que, em procedimento de avaliao de estgio probatrio, deve
ser assegurado ao servidor o contraditrio e a ampla defesa, garantias constitucionais
consignadas no art. 5, LV, da Constituio Federal.

STJ - MS 19.179/DF
Consoante entendimento consolidado nesta Corte Superior, ainda que se encontre em estgio
probatrio, ao servidor concursado e nomeado para cargo efetivo deve ser garantido o devido

Pgin 22
TTULO II DO PROVIMENTO, VACNCIA, REMOO,
REDISTRIBUIO E SUBSTITUIO
processo legal, a ampla defesa e o contraditrio. Nesse sentido, alis, o entendimento do
Colendo Supremo Tribunal Federal, consolidado na Smula n. 21, verbis: "Funcionrio em
estgio probatrio no pode ser exonerado nem demitido sem inqurito ou sem as
formalidades legais de apurao de sua capacidade".

2o O servidor no aprovado no estgio probatrio ser exonerado ou, se


estvel, reconduzido ao cargo anteriormente ocupado, observado o disposto
no pargrafo nico do art. 29.

Entendimento do rgo Central do SIPEC

NOTA INFORMATIVA SEI N 333/2015-MP


Efeitos financeiros decorrentes da anulao do ato de exonerao de servidor, em face de no
aprovao no estgio probatrio e orientao acerca dos procedimentos cabveis. A
exonerao advinda do estgio probatrio no tem cunho punitivo, caracterizvel como
penalidade disciplinar, razo pela qual sua anulao, em consequncia de recurso
administrativo, no se confunde com reintegrao. condio insupervel para a percepo
de remunerao o efetivo labor, salvo as hipteses expressas em contrrio.

NOTA TCNICA N 758/2010/COGES/DENOP/SRH/MP


O servidor poder retornar ao cargo anteriormente ocupado desde que haja expressa
desistncia do estgio probatrio ao qual est submetido. Esse retorno ao cargo anteriormente
ocupado, somente poder ocorrer antes que o servidor adquira estabilidade neste novo cargo,
sob pena de extino do vnculo com o cargo anterior, o que impossibilitaria sua reconduo.

NOTA TCNICA N 697/2010/COGES/DENOP/SRH/MP


Impossibilidade da reconduo de servidor ao cargo anteriormente ocupado, caso no exista
estabilidade comprovada no cargo a que se pretende retornar.

NOTA TCNICA N 243/2010/COGES/DENOP/SRH/MP


A desistncia durante o estgio probatrio configura espcie de inabilitao que tambm d
ensejo reconduo ao cargo federal anteriormente ocupado.

Entendimento da Advocacia-Geral da Unio

SMULA AGU N 16, DE 19 DE JUNHO DE 2002


Servidor estvel investido em cargo pblico federal em virtude de habilitao em concurso
pblico poder desistir do estgio probatrio e ser reconduzido ao cargo inacumulvel de que
foi exonerado, a pedido.

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TTULO II DO PROVIMENTO, VACNCIA, REMOO,
REDISTRIBUIO E SUBSTITUIO

Jurisprudncia dos Tribunais Superiores

STF MANDADO DE SEGURANA N 24543 / DF


O direito de o servidor, aprovado em concurso pblico, estvel, que presta novo concurso e,
aprovado, nomeado para cargo outro, retornar ao cargo anterior ocorre enquanto estiver
sendo submetido ao estgio probatrio no novo cargo. Enquanto no confirmado no estgio
do novo cargo, no estar extinta a situao anterior. No caso, o servidor somente requereu a
sua reconduo ao cargo antigo cerca de trs anos e cinco meses aps a sua posse e exerccio
neste, quando, inclusive, j estvel: C.F., art. 41.

4o Ao servidor em estgio probatrio somente podero ser concedidas as


licenas e os afastamentos previstos nos arts. 81, incisos I a IV, 94, 95 e 96,
bem assim afastamento para participar de curso de formao decorrente
de aprovao em concurso para outro cargo na Administrao Pblica
Federal.

Entendimento do rgo Central do SIPEC

NOTA INFORMATIVA N 287/2016-MP


No poder ser concedida licena capacitao a servidor em estgio probatrio, mesmo que
estabilizado em outro cargo, em face de no se encontrar expressamente no rol das licenas
ou afastamentos concedidos aos servidores que se encontram neste perodo de avaliao,
conforme estabelece o art. 20 da Lei n 8.112, de 1990.

NOTA INFORMATIVA SEI N 684/2015-MP


Possibilidade de solicitao de interrupo de licena para participar de curso de formao,
por falta de interesse em assumir o cargo objeto da licena.

NOTA TCNICA N 40/2010/COGES/DENOP/SRH/MP


Possibilidade de afastamento de servidor em estgio probatrio para participar de curso de
formao decorrente de aprovao em concurso para outro cargo na Administrao Pblica
federal. A finalidade desse dispositivo o afastamento das atribuies do cargo de forma a
possibilitar a participao no curso.

NOTA TCNICA N 540/2009/COGES/DENOP/SRH/MP

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TTULO II DO PROVIMENTO, VACNCIA, REMOO,
REDISTRIBUIO E SUBSTITUIO
Afastamentos para realizao de programas de mestrado, doutorado e ps-doutorado somente
sero concedidos aos servidores aprovados em estgio probatrio e titulares de cargos efetivos
no respectivo rgo ou entidade h pelo menos 3 (trs) anos para mestrado e 4 (quatro) anos
para doutorado e ps-doutorado.
Ver tambm: NOTA TCNICA N 16/2015/CGNOR/DENOP/SEGEP/MP

5o O estgio probatrio ficar suspenso durante as licenas e os


afastamentos previstos nos arts. 83, 84, 1o, 86 e 96, bem assim na hiptese
de participao em curso de formao, e ser retomado a partir do trmino
do impedimento.

Entendimento do rgo Central do SIPEC

NOTA TCNICA N 118/2015/CGNOR/DENOP/SEGEP/MP


Somente as hipteses taxativamente arroladas no 5 do art. 20 da Lei n 8.112, de 1990 tm
o condo de suspender o estgio probatrio, de forma que as licenas e afastamentos
considerados como de efetivo exerccio na referida lei, no impedem a estabilizao do
servidor no cargo pblico, desde que observadas as regras avaliativas de desempenho.
Ver tambm: NOTA INFORMATIVA SEI N 137/2015-MP

Seo V Da Estabilidade

Art. 21. O servidor habilitado em concurso pblico e empossado em cargo de


provimento efetivo adquirir estabilidade no servio pblico ao completar 2
(dois) anos de efetivo exerccio. (prazo 3 anos - vide EMC n 19)

Art. 22. O servidor estvel s perder o cargo em virtude de sentena judicial


transitada em julgado ou de processo administrativo disciplinar no qual lhe seja
assegurada ampla defesa.
Entendimento do rgo Central do SIPEC

NOTA INFORMATIVA N 214/2015/CGNOR/DENOP/SEGEP/MP


Para aquisio de estabilidade necessrio o cumprimento do estgio probatrio, que se dar
no cargo para o qual o servidor foi nomeado. A regra sistmica para atribuir estabilidade a

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TTULO II DO PROVIMENTO, VACNCIA, REMOO,
REDISTRIBUIO E SUBSTITUIO
servidor pblico, em especial aos que passaram por outros rgos em cargos com a mesma
nomenclatura, no possibilita somar o tempo de servio anterior, para fins de aquisio de
estabilidade.

NOTA TCNICA N 118/2015/CGNOR/DENOP/SEGEP/MP


Somente as hipteses taxativamente arroladas no 5 do art. 20 da Lei n 8.112, de 1990, tm
o condo de suspender o estgio probatrio/confirmatrio, de forma que as licenas e
afastamentos considerados como de efetivo exerccio na Lei n 8.112, de 1990, no impedem
a estabilizao do servidor no cargo pblico, desde que observadas as regras avaliativas de
desempenho. A avaliao de desempenho de servidor cedido ou requisitado ser efetivada
pelo rgo cessionrio/requisitante, a partir das orientaes do rgo de origem do servidor.

OFCIO-CIRCULAR N 16/SRH/MP, DE 27 DE JULHO DE 2004


Tendo em vista a alterao trazida pela Emenda Constitucional n 19, de 1998, que
estabeleceu o perodo de trs anos para aquisio da estabilidade, o perodo de durao do
estgio probatrio tambm deve ser de trs anos. Torna insubsistente o Ofcio-Circular n 41
- 2001 - 23/07/2001.

ORIENTAO NORMATIVA N 72, DE 1 DE FEVEREIRO DE 1991


Servidor estrangeiro, sem estabilidade no servio pblico, no poder integrar a tabela em
extino, regida pela Consolidao das Leis do Trabalho.

ORIENTAO NORMATIVA N 03, 20 DE DEZEMBRO DE 1990


O servidor que no tinha estabilidade sob o regime trabalhista no a adquiriu aps ser
submetido ao regime jurdico institudo pela Lei n 8.112, de 1990.

Entendimento da Advocacia-Geral da Unio

PARECER/MP/CONJUR/GAN/N 0665-3.6/2008
Estabilidade no servio pblico. A efetivao depende de concurso. Transposio
inadmissvel. Art. 19 do ADCT, que deve ser interpretado em conjunto com o Art. 37, II, da
Constituio Federal. Pelo indeferimento do pleito (REF. PROCESSO N
00190.005279/2008-93)

NOTA DECOR/CGU/AGU N 190/2007- TMC


Reviso do Parecer n AGU/MC-01/2004. As alteraes havidas por meio da Emenda
Constitucional n 19/1998 alteraram no s o prazo para a aquisio da estabilidade em cargo
pblico, como tambm o prprio prazo de cumprimento do estgio probatrio ou
confirmatrio.

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TTULO II DO PROVIMENTO, VACNCIA, REMOO,
REDISTRIBUIO E SUBSTITUIO

Legislao Complementar e Correlata

ART. 41 DA CONSTITUIO FEDERAL DE 1988


So estveis aps trs anos de efetivo exerccio os servidores nomeados para cargo de
provimento efetivo em virtude de concurso pblico.

Seo VI Da Transferncia
Art. 23. (Revogado pela Lei n. 9.527/1997).

Seo VII Da Readaptao


Art. 24. Readaptao a investidura do servidor em cargo de atribuies e
responsabilidades compatveis com a limitao que tenha sofrido em sua
capacidade fsica ou mental verificada em inspeo mdica.
1o Se julgado incapaz para o servio pblico, o readaptando ser aposentado.
2o A readaptao ser efetivada em cargo de atribuies afins, respeitada a
habilitao exigida, nvel de escolaridade e equivalncia de vencimentos e, na
hiptese de inexistncia de cargo vago, o servidor exercer suas atribuies
como excedente, at a ocorrncia de vaga. (Redao dada pela Lei n 9.527, de
10.12.97)

Entendimento do rgo Central do SIPEC

OFCIO-CIRCULAR N 31, 2002/SRH/MP


Orientar e uniformizar procedimentos acerca da aplicao do instituto da readaptao,
previsto no artigo 24 da Lei n 8.112/1990.

NOTA TCNICA N 242/2010/COGES/DENOP/SRH/MP


Possibilidade de readaptao do cargo de Servente de Obras para o cargo de Auxiliar
Operacional, em razo de avaliao mdica, que indicou a mudana de cargo.

NOTA TCNICA N 183/2009/COGES/DENOP/SRH/MP

Pgin 27
TTULO II DO PROVIMENTO, VACNCIA, REMOO,
REDISTRIBUIO E SUBSTITUIO
Solicitao de readaptao de servidor com problemas de sade em relao ao qual, aps
avaliao mdica, foi indicada a mudana de cargo. H impossibilidade em razo de no
estarem cumpridos os requisitos tratados pelo art. 24 da Lei n 8.112/1990.

Entendimento da Advocacia-Geral da Unio

PARECER/MP/CONJUR/PFF/N 626 3.25/2008


Para que ocorra a Readaptao, segundo o Art. 24 da Lei n. 8.112/1990, os requisitos so:
atividades afins. Um exemplo o cargo de Servente de obras, em que h investidura para o
cargo de servente de limpeza. Manifestao quanto possibilidade de concesso da referida
readaptao. Aditado pelo PARECER/MP/ CONJUR/PFF/N 510 3.26 /2009 de 12 de maio
de 2009.

Jurisprudncia dos Tribunais Superiores

STJ - AGRG NO RESP 749852-DF


Agravo Regimental. Administrativo. Impossibilidade de servidor pblico ocupante de cargo
comissionado sem vnculo efetivo com a administrao pblica ser readaptado.

STF SMULA 566


Enquanto pendente, o pedido de readaptao fundado em desvio funcional no gera direitos
para o servidor, relativamente ao cargo pleiteado.

Legislao Complementar e Correlata

ART. 73 DA LEI N 9.504, DE 30 DE SETEMBRO DE 1997


Condutas vedadas aos agentes pblicos em campanhas eleitorais.

Seo VIII Da Reverso

Art. 25. Reverso o retorno atividade de servidor aposentado: (Redao dada


pela Medida Provisria n 2.225-45, de 4.9.2001)
I - por invalidez, quando junta mdica oficial declarar insubsistentes os motivos
da aposentadoria; ou (Includo pela Medida Provisria n 2.225-45, de 4.9.2001)

Pgin 28
TTULO II DO PROVIMENTO, VACNCIA, REMOO,
REDISTRIBUIO E SUBSTITUIO
II - no interesse da administrao, desde que: (Includo pela Medida Provisria
n 2.225-45, de 4.9.2001)
a) tenha solicitado a reverso; (Includo pela Medida Provisria n 2.225-45, de
4.9.2001)
b) a aposentadoria tenha sido voluntria; (Includo pela Medida Provisria n
2.225-45, de 4.9.2001)
c) estvel quando na atividade; (Includo pela Medida Provisria n 2.225-45,
de 4.9.2001)
d) a aposentadoria tenha ocorrido nos cinco anos anteriores solicitao;
(Includo pela Medida Provisria n 2.225-45, de 4.9.2001)
e) haja cargo vago. (Includo pela Medida Provisria n 2.225-45, de 4.9.2001)
1o A reverso far-se- no mesmo cargo ou no cargo resultante de sua
transformao. (Includo pela Medida Provisria n 2.225-45, de 4.9.2001)
2o O tempo em que o servidor estiver em exerccio ser considerado para
concesso da aposentadoria. (Includo pela Medida Provisria n 2.225-45, de
4.9.2001)
3o No caso do inciso I, encontrando-se provido o cargo, o servidor exercer
suas atribuies como excedente, at a ocorrncia de vaga. (Includo pela
Medida Provisria n 2.225-45, de 4.9.2001)
4o O servidor que retornar atividade por interesse da administrao
perceber, em substituio aos proventos da aposentadoria, a remunerao do
cargo que voltar a exercer, inclusive com as vantagens de natureza pessoal que
percebia anteriormente aposentadoria. (Includo pela Medida Provisria n
2.225-45, de 4.9.2001)
5o O servidor de que trata o inciso II somente ter os proventos calculados
com base nas regras atuais se permanecer pelo menos cinco anos no cargo.
(Includo pela Medida Provisria n 2.225-45, de 4.9.2001)
6o O Poder Executivo regulamentar o disposto neste artigo. (Includo pela
Medida Provisria n 2.225-45, de 4.9.2001)

I por invalidez, quando junta mdica oficial declarar insubsistentes os


motivos da aposentadoria;

Pgin 29
TTULO II DO PROVIMENTO, VACNCIA, REMOO,
REDISTRIBUIO E SUBSTITUIO
Entendimento do rgo Central do SIPEC

NOTA TCNICA N 25/2010/COGES/DENOP/SRH/MP


Quando a capacidade laborativa for restabelecida deve ocorrer a reverso no mesmo cargo
exercido poca da aposentadoria do servidor. Quadro em extino, devido ao carter
temporrio do cargo, a reverso da aposentadoria por invalidez deve ocorrer na condio de
excedente de lotao.

NOTA TCNICA N 29/2009, DE 30 DE JULHO DE 2009


O tempo que o servidor se encontrava aposentado por invalidez, antes da reverso
determinada por junta mdica, ser contado para fim de aposentadoria apenas nos casos
anteriores data de 16.12.1998 (inaugurao do regime contributivo).

II no interesse da administrao, desde que:


b)a aposentadoria tenha sido voluntria; (Includo pela Medida Provisria
n 2.225-45, de 4.9.2001)

Entendimento do rgo Central do SIPEC

NOTA TCNICA N 473/2009, DE 28 DE OUTUBRO DE 2009


Em face do que dispe o 1 do art.25 da Lei n 8.112, de 1990, a reverso ocorrer,
necessariamente, no mesmo cargo outrora ocupado pelo ex-servidor ou no cargo resultante
de sua transformao, situao que se torna invivel nos casos de cargos integrantes de
quadros em extino, j que sua vacncia implicar a sua extino propriamente dita.
Impossvel, portanto a reverso de aposentadoria voluntria de servidor que ocupava cargo
de quadro em extino.

d) a aposentadoria tenha ocorrido nos cinco anos anteriores solicitao;

Entendimento do rgo Central do SIPEC

NOTA INFORMATIVA N 757/2012/CGNOR/DENOP/SEGEP/MP


O prazo de cinco anos para solicitar a reverso da aposentadoria contado a partida ltima
aposentao.

Legislao Complementar e Correlata

Pgin 30
TTULO II DO PROVIMENTO, VACNCIA, REMOO,
REDISTRIBUIO E SUBSTITUIO
DECRETO N 3.644, DE 30 DE OUTUBRO DE 2000
Regulamenta o instituto da reverso de que trata o art. 25 da Lei n 8.112, de 11 de dezembro
de 1990.

MEDIDA PROVISRIA N 2.225-45, DE 4 DE SETEMBRO DE 2001.


Altera, entre outros, o art. 25 da Lei 8.112/90 que define o que reverso.

Art. 26. A reverso far-se- no mesmo cargo ou no cargo resultante de sua


transformao.
Pargrafo nico. Encontrando-se provido o cargo, o servidor exercer suas
atribuies como excedente, at a ocorrncia de vaga. (Revogado pela Medida
Provisria n 2.225-45, de 4.9.2001)

Art. 27. No poder reverter o aposentado que j tiver completado 70 (setenta)


anos de idade.

Entendimento do rgo Central do SIPEC

NOTA TCNICA N 6825/2016-MP

A Lei Complementar n 152, de 3 de dezembro de 2015 revogou tacitamente o art. 27 da Lei


n 8.112/90, alterando o limite de idade de reverso de 70 (setenta) anos para 75 (setenta e
cinco) anos de idade, aplicando-se aos servidores pblicos aposentados voluntariamente antes
da edio da Lei Complementar supra, respeitados os requisitos do art. 25, II, da Lei n
8.112/90 e aos servidores pblicos policiais, em razo da revogao expressa do inc. I, do art.
1, da Lei Complementar n 51, de 20 de dezembro de 1985. No se aplica a nova regra aos
servidores pblicos aposentados compulsoriamente antes da vigncia da LC n 152/2015,
tendo por marco temporal a data de publicao da LC, 4 de dezembro de 2015.

NOTA INFORMATIVA N 757/2012/CGNOR/DENOP/SEGEP/MP


Marco temporal para o decurso de tempo prescricional, ao direito do servidor requerer a
reverso de aposentadoria, nos termos do art. 25, da Lei n. 8.112, de 1990.

NOTA TCNICA N638/2009/COGES/DENOP/SRH/MP

Pgin 31
TTULO II DO PROVIMENTO, VACNCIA, REMOO,
REDISTRIBUIO E SUBSTITUIO
Impossibilidade de desaverbamento e gozo de licena-prmio j utilizada para a contagem de
tempo para aposentadoria, aps reverso de aposentadoria.

Legislao Complementar e Correlata

ART. 1, 3 DA LEI N 6.683, DE 28 DE AGOSTO DE 1979


Ter direito reverso ao servio pblico a esposa do militar demitido por Ato Institucional,
que foi obrigada a pedir exonerao do respectivo cargo, para poder habilitar-se ao montepio
militar, obedecidas as exigncias do art. 3 da Lei 6.683/1979.

ART. 3, 4 DA LEI N 6.683, DE 28 DE AGOSTO DE 1979


O retorno e a reverso ao servio ativo no sero permitidos se o afastamento tiver sido
motivado por improbidade do servidor.

ART. 3 DA LEI N 6.683, DE 28 DE AGOSTO DE 1979


O retorno ou a reverso ao servio ativo somente deferido para o mesmo cargo ou emprego,
posto ou graduao que o servidor, civil ou militar, ocupava na data de seu afastamento,
condicionado, necessariamente, existncia de vaga e ao interesse da Administrao.

Seo IX Da Reintegrao
Art. 28. A reintegrao a reinvestidura do servidor estvel no cargo
anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformao, quando
invalidada a sua demisso por deciso administrativa ou judicial, com
ressarcimento de todas as vantagens.
1o Na hiptese de o cargo ter sido extinto, o servidor ficar em disponibilidade,
observado o disposto nos arts. 30 e 31.
2o Encontrando-se provido o cargo, o seu eventual ocupante ser reconduzido
ao cargo de origem, sem direito indenizao ou aproveitado em outro cargo,
ou, ainda, posto em disponibilidade.

Entendimento do rgo Central do SIPEC

NOTA TCNICA N 31/2015/CGEXT/DENOP/SEGEP/MP

Pgin 32
TTULO II DO PROVIMENTO, VACNCIA, REMOO,
REDISTRIBUIO E SUBSTITUIO
No possvel contabilizar o tempo de afastamento (lapso temporal entre a dispensa e o
retorno com base na anistia conferida na Lei n 8.878/94) no intuito de totalizar o tempo de
servio para fins de promoes, vantagens e benefcios previdencirios, dentre outros direitos.

NOTA TCNICA N 54/2014/CGEXT/DENOP/SEGEP/MP


Impossibilidade de reintegrao de servidor que aderiu ao Programa de Desligamento
Voluntrio PDV.

NOTA INFORMATIVA N 299/2013/CGNOR/DENOP/SEGEP/MP


Impossibilidade de concesso do auxlio-alimentao na forma de exerccios anteriores, a
servidor reintegrado por fora de deciso judicial, sendo-lhe cabvel a concesso partir da
data de seu reingresso no cargo efetivo.

NOTA TCNICA N 369/2012/CGNOR/DENOP/SEGEP/MP


Possibilidade de concesso de aposentadoria voluntria com base no art. 3 da EC n. 47, de
2005, com cmputo do perodo retroativo reintegrao judicial e antes do recolhimento de
contribuio previdenciria.

NOTA TCNICA N 97/2012/CGNOR/DENOP/SEGEP/MP


O retorno atividade de servidor em disponibilidade far-se- mediante aproveitamento
obrigatrio em cargo de atribuies e vencimentos compatveis com o anteriormente ocupado.
Em face da inexistncia deste cargo, dever a administrao pblica determinar que o servidor
nesta condio permanea como excedente de lotao.

NOTA TCNICA N 11/2012/CGNOR/DENOP/SRH/MP


Pagamento de exerccios anteriores decorrentes de concesso de quintos ou dcimos ao
servidor reintegrado.

NOTA TCNICA N 317/2011/CGNOR/DENOP SRH/MP


A reintegrao de servidor s pode ocorrer na mesma situao funcional em que ocorreu a
resciso.

NOTA TCNICA N 299/2010/COGES/DENOP/SRH/MP


possvel a concesso de frias servidora reintegrada, sem a necessidade de completar o
interstcio de doze meses de exerccio aps a data da reintegrao.

NOTA TCNICA N 424/2009/COGES/DENOP/SRH/MP


Reintegrao de servidores por determinao judicial. Pode ser enquadrado em cargo
correlato e sofrer evoluo funcional.

Pgin 33
TTULO II DO PROVIMENTO, VACNCIA, REMOO,
REDISTRIBUIO E SUBSTITUIO
NOTA TCNICA N 182/2009/COGES/DENOP/SRH/MP
Procedimentos a serem adotados para reintegrao de servidor por razo de deciso
administrativa.

Legislao Complementar e Correlata

ART. 41, 2 DA CONSTITUIO FEDERAL DE 1988 (Redao dada pela Emenda


Constitucional n 19, de 1998).
Invalidada por sentena judicial a demisso do servidor estvel, ser ele reintegrado, e o
eventual ocupante da vaga, se estvel, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a
indenizao, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com remunerao
proporcional ao tempo de servio.

Seo X Da Reconduo

Art. 29. Reconduo o retorno do servidor estvel ao cargo anteriormente


ocupado e decorrer de:
I - inabilitao em estgio probatrio relativo a outro cargo;
II - reintegrao do anterior ocupante.
Pargrafo nico. Encontrando-se provido o cargo de origem, o servidor ser
aproveitado em outro, observado o disposto no art. 30.

Entendimento do rgo Central do SIPEC


NOTA TCNICA N 5517/2016-MP
Aplicao do instituto da reconduo quando o cargo anteriormente ocupado estiver em
processo de extino.

NOTA TCNICA SEI N 892/2015-MP


A reconduo dever se dar necessariamente para o cargo no qual o servidor era estvel, ou
seja, cumpriu o requisito do estgio probatrio e adquiriu a estabilidade, independentemente
das investiduras sem estabilizao que possam ter ocorrido no nterim.
Ver tambm: NOTA TCNICA N 538/2010/COGES/DENOP/SRH/MP
NOTA TCNICA N 697/2010/COGES/DENOP/SRH/MP

Pgin 34
TTULO II DO PROVIMENTO, VACNCIA, REMOO,
REDISTRIBUIO E SUBSTITUIO

NOTA TCNICA N 42/2015/CGNOR/DENOP/SEGEP/MP


Pagamento da gratificao natalina a servidor que solicitou vacncia por posse em outro cargo
inacumulvel.

NOTA TCNICA N 02/2015/CGNOR/DENOP/SEGEP/MP


Entendimento acerca da continuidade da percepo do abono de permanncia por servidor
que se encontre investido em outro cargo pblico, em virtude de vacncia no cargo
anteriormente ocupado.

NOTA INFORMATIVA N 37/2012/CGNOR/DENOP/SRH/MP


O servidor tem o prazo de 120 (cento e vinte) dias para solicitar a reconduo, a contar da
publicao na imprensa oficial do ato que declarou a inabilitao do interessado no estgio
probatrio ou do ato de vacncia, no caso de desistncia, sendo direito do servidor declinar
de tal prazo.

NOTA TCNICA N 758/2010/COGES/DENOP/SRH/MP


O servidor poder retornar ao cargo anteriormente ocupado desde que haja desistncia
expressa do estgio probatrio ao qual est submetido.

NOTA TCNICA N 243/2010/COGES/DENOP/SRH/MP


A desistncia durante o estgio probatrio do novo cargo configura espcie de inabilitao
que tambm d ensejo reconduo a cargo federal anteriormente ocupado.

NOTA TCNICA N 565/2009/COGES/DENOP/SRH/MP


A reconduo ao cargo federal anterior poder ocorrer na hiptese de inabilitao ou
desistncia do estgio probatrio, desde que o servidor no tenha se estabilizado no novo
cargo inacumulvel.

NOTA TCNICA N 236/2009/COGES/SRH/MP


Possibilidade de retorno, por meio da reconduo, ao cargo pblico federal anteriormente
ocupado, face desistncia ou inabilitao em cargo pblico estadual, municipal ou distrital.

Entendimento da Advocacia-Geral da Unio

CGU-PARECER N JT-03
O art. 20 da Lei n 8.112, de 1990, pode ser interpretado no sentido de entender a desistncia
durante o estgio probatrio no novo cargo como espcie de inabilitao que tambm d
ensejo reconduo a cargo federal anterior. Para incidncia da regra da reconduo no
necessrio que o novo cargo seja federal e submetido ao mesmo regime do anterior. possvel

Pgin 35
TTULO II DO PROVIMENTO, VACNCIA, REMOO,
REDISTRIBUIO E SUBSTITUIO
que a regra da reconduo incida quando se cuide de cargos estaduais, distritais, municipais,
ou mesmo federais submetidos a regimes prprios.

SMULA ADMINISTRATIVA AGU N 16 , DE 19 DE JUNHO DE 2002


O servidor estvel investido em cargo pblico federal, em virtude de habilitao em concurso
pblico, poder desistir do estgio probatrio a que submetido com apoio no art. 20 da Lei
n 8.112, de 11 de dezembro de 1990, e ser reconduzido ao cargo inacumulvel de que foi
exonerado, a pedido.

NOTA DECOR/CGU/AGU N 017/2009-PGO


O Advogado da Unio, o Procurador da Fazenda Nacional, o Procurador Federal ou o
Assistente Jurdico que tiver logrado aprovao em concurso pblico e tomado posse em
cargo inacumulvel, seja ele estadual, distrital ou municipal, ou, ainda, cargo federal regido
por regime jurdico especfico (e.g. Magistratura ou Ministrio Pblico) dever comunicar tal
fato Advocacia-Geral da Unio. Tal comunicao d ensejo publicao de ato que, luz
do inciso VIII, do art. 33 da Lei n 8.112, de 1990, e em respeito ao contido nos incs. XVI e
XVII, do art. 37 da Constituio Federal de 1988, declara a vacncia do cargo atualmente
ocupado desde a posse no novo cargo. O requerente no possui estabilidade e, portanto, no
ter direito eventual reconduo ao cargo de Procurador Federal no caso de inabilitao ou
desistncia em estgio probatrio para o cargo de Procurador da Repblica.

Legislao Complementar e Correlata

ART. 41, 2 DA CONSTITUIO FEDERAL DE 1988 (Redao dada pela Emenda


Constitucional n 19, de 1998)

Invalidada por sentena judicial a demisso do servidor estvel, ser ele reintegrado, e o
eventual ocupante da vaga, se estvel, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a
indenizao, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com remunerao
proporcional ao tempo de servio.

Seo X Da Disponibilidade e do Aproveitamento

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TTULO II DO PROVIMENTO, VACNCIA, REMOO,
REDISTRIBUIO E SUBSTITUIO
Art. 30. O retorno atividade de servidor em disponibilidade far-se- mediante
aproveitamento obrigatrio em cargo de atribuies e vencimentos compatveis
com o anteriormente ocupado.

Art. 31. O rgo Central do Sistema de Pessoal Civil determinar o imediato


aproveitamento de servidor em disponibilidade em vaga que vier a ocorrer nos
rgos ou entidades da Administrao Pblica Federal.
Pargrafo nico. Na hiptese prevista no 3o do art. 37, o servidor posto em
disponibilidade poder ser mantido sob responsabilidade do rgo central do
Sistema de Pessoal Civil da Administrao Federal - SIPEC, at o seu adequado
aproveitamento em outro rgo ou entidade. (Pargrafo includo pela Lei n
9.527, de 10.12.97)

Art. 32. Ser tornado sem efeito o aproveitamento e cassada a disponibilidade


se o servidor no entrar em exerccio no prazo legal, salvo doena comprovada
por junta mdica oficial.
Entendimento do rgo Central do SIPEC

NOTA TCNICA N 97/2012/CGNOR/DENOP/SEGEP/MP


O retorno atividade de servidor em disponibilidade far-se- mediante aproveitamento
obrigatrio em cargo de atribuies e vencimentos compatveis com o cargo anteriormente
ocupado.

ORIENTAO NORMATIVA/DENOR N 1, DE 8 DE ABRIL DE 1999


Esclarece aos rgos e entidades do Sistema de Pessoal Civil da Administrao Federal -
SIPEC questes relativas ao cmputo do tempo de servio exercido anteriormente
disponibilidade, bem como o tempo em que o servidor permanecer em disponibilidade.

Jurisprudncia dos Tribunais Superiores

STF MS 22492/DF, TRIBUNAL PLENO - 2003

Promotor de Justia que ingressou no Ministrio Pblico dos Territrios mediante concurso
pblico. Extinto o Territrio, foi ele posto em disponibilidade. Seu aproveitamento em cargo

Pgin 37
TTULO II DO PROVIMENTO, VACNCIA, REMOO,
REDISTRIBUIO E SUBSTITUIO
igual no Ministrio Pblico do Distrito Federal e Territrios: legitimidade, conforme
disposio da C.F./88, art. 128, I, d, que unificou num s ramo o Ministrio Pblico do Distrito
Federal e Territrios.

Legislao Complementar e Correlata

ART. 1, II DO DECRETO N 3.669, DE 23 DE NOVEMBRO DE 2000


Delega competncia ao Ministro de Estado da Educao para a prtica dos atos que menciona.

ARTS. 1; 3,I, II, III E IV; 5; 6, 1 E 4; 7 AO 11 DO DECRETO N 3.151, DE 23


DE AGOSTO DE 1999
Disciplina a prtica dos atos de extino e de declarao de desnecessidade de cargos
pblicos, bem assim a dos atos de colocao em disponibilidade remunerada e de
aproveitamento de servidores pblicos em decorrncia da extino ou da reorganizao de
rgos ou entidades da administrao pblica federal direta, autrquica e fundacional.

ART. 4, 3 DA LEI 9.468, DE 10 DE JULHO DE 1997


Institui o Programa de Desligamento Voluntrio de servidores civis do Poder Executivo
Federal e d outras providncias.

ARTS. 1 E 2 DO DECRETO N 474, DE 10 DE MARO DE 1992


Dispe sobre o aproveitamento dos servidores em disponibilidade.

LEI N 8.027, DE 12 DE ABRIL DE 1990


Dispe sobre normas de conduta dos servidores pblicos civis da Unio, das autarquias e das
fundaes pblicas, e d outras providncias.

ART. 1, NICO, DA LEI COMPLEMENTAR N 29, DE 5 DE JULHO DE 1976


Permite aposentadoria voluntria, nas condies que especifica, aos funcionrios includos
em Quadros Suplementares ou postos em disponibilidade.

Captulo II Da Vacncia
Art. 33. A vacncia do cargo pblico decorrer de:

I - exonerao;
II - demisso;

Pgin 38
TTULO II DO PROVIMENTO, VACNCIA, REMOO,
REDISTRIBUIO E SUBSTITUIO
III - promoo;
IV - ascenso; (Revogado pela Lei n 9.527, de 10.12.97)
V - transferncia (Revogado pela Lei n 9.527, de 10.12.97)
VI - readaptao;
VII - aposentadoria;
VIII - posse em outro cargo inacumulvel;
IX falecimento

Entendimento do rgo Central do SIPEC


NOTA INFORMATIVA N 365/2010/COGES/DENOP/SRH/MP
Ao servidor facultado a escolha da forma de vacncia - exonerao a pedido ou posse em
outro cargo inacumulvel, quando da mudana de cargo, diferenciando-se os institutos apenas
nos seus efeitos.

NOTA INFORMATIVA N 305/2010/COGES/DENOP/SRH/MP


Aplica-se o instituto da vacncia ao servidor que sendo detentor de um cargo pblico na esfera
federal, tomou posse em outro cargo inacumulvel, independentemente da esfera de poder. A
exonerao a pedido ocorrer nos demais casos em que haja ruptura em definitivo do vnculo
jurdico entre o servidor e a Unio.

OFCIO-CIRCULAR N 38/SRH/MP, DE 18 DE OUTUBRO DE 1991


Orienta os rgos e entidades do SIPEC acerca controle das vacncias, tendo em vista o
Decreto n 96.496, de 12.08.88.

VIII posse em outro cargo inacumulvel

Entendimento do rgo Central do SIPEC


NOTA TCNICA N 115/2014/CGNOR/DENOP/SEGEP/MP
Possibilidade de vacncia previsto do inc. VIII, do art. 33, da Lei n 8.112/90, por motivo de
posse em outro cargo inacumulvel, quando a posse no outro cargo realizada sub judice.

NOTA TCNICA N 538/2010/COGES/DENOP/SRH/MP


A servidor no estvel pode ser concedida a vacncia decorrente de posse em outro cargo
inacumulvel. Contudo, esse ato no autoriza a reconduo, que somente permitida ao
servidor estvel, em decorrncia de inabilidade em estgio probatrio no novo cargo.

NOTA TCNICA N 385/2009/COGES/DENOP/SRH/MP

Pgin 39
TTULO II DO PROVIMENTO, VACNCIA, REMOO,
REDISTRIBUIO E SUBSTITUIO
Possibilidade de concesso de vacncia por posse em outro cargo inacumulvel para servidor
que esteja respondendo a Processo Administrativo Disciplinar - PAD.

OFCIO N 73/2003/COGLE/SRH/MP
Possibilidade de concesso de vacncia por posse em outro cargo inacumulvel a servidor
afastado para estudo no exterior, com base no art. 95 da Lei n 8.112, de 1990.

Jurisprudncia dos Tribunais Superiores


STJ RECURSO ESPECIAL 817061-RJ
Os ocupantes de cargos e de empregos pblicos so espcies do gnero agentes pblicos,
tendo em comum o fato de que integram o aparelho estatal.
1. Os institutos da vacncia e da reconduo tm por finalidade garantir ao servidor pblico
federal sua permanncia da esfera do servio pblico, sem com isso, tolher o inalienvel
direito de buscar sua evoluo profissional.
2. Sob pena de afronta ao princpio da isonomia, deve as regras dos arts. 29, I e 33, VIII, da
Lei 8.112/90 ser estendida s hipteses em que o servidor pleiteia a declarao de vacncia
para ocupar emprego pblico federal, garantindo-lhe, por conseguinte, se necessrio, sua
reconduo ao cargo de origem.

Art. 34. A exonerao de cargo efetivo dar-se- a pedido do servidor, ou de


ofcio.
Pargrafo nico. A exonerao de ofcio dar-se-:
I - quando no satisfeitas as condies do estgio probatrio;
II - quando, tendo tomado posse, o servidor no entrar em exerccio no prazo
estabelecido.

Entendimento do rgo Central do SIPEC


NOTA INFORMATIVA N 540/2015/CGNOR/DENOP/SEGEP/MP
Inexistncia de sustentao legal para a vinculao do acerto de contas decorrente de
exonerao apresentao de declarao de inexistncia de dbitos por parte dos servidores
exonerados.

NOTA TCNICA N 313/2013/CGNOR/DENOP/SEGEP/MP


Impossibilidade de a Administrao receber em seus quadros ex-servidor exonerado a pedido
do cargo efetivo, sob a justificativa de desconhecimento da legislao.

Pgin 40
TTULO II DO PROVIMENTO, VACNCIA, REMOO,
REDISTRIBUIO E SUBSTITUIO
Entendimento da Advocacia-Geral da Unio

PARECER AGU/WM 1/2000 (ANEXO AO PARECER AGU N GM- 13/2000)


A nomeao e a posse constituem relao jurdica entre o servidor e o Estado, gerando direitos
e deveres. A exonerao os extingue.

II quando, tendo tomado posse, o servidor no entrar em exerccio no


prazo estabelecido

Entendimento do rgo Central do SIPEC


NOTA INFORMATIVA N 287/2014/CGNOR/DENOP/SEGEP/MP
A exonerao de ofcio efetuada em face do servidor, por no ter esse entrado em exerccio
no prazo estabelecido pelo 1 do art. 15 da Lei n 8.112, de 1990, durante o perodo eleitoral,
estabelecido pelo inciso V do art. 73 da Lei n 9.504, de 1997, constitui-se ato legal.

Art. 35. A exonerao de cargo em comisso e a dispensa de funo de


confiana dar-se-: (Redao dada pela Lei n 9.527, de 10.12.97)
I - a juzo da autoridade competente;
II - a pedido do prprio servidor.

Entendimento do rgo Central do SIPEC


NOTA TCNICA N 785/2010/COGES/DENOP/SRH/MP
No se faz necessria a publicao expressa de atos de exonerao de servidor nomeado para
cargos em comisso na condio de interino, pois a nomeao do titular do cargo em comisso
implica na exonerao, automtica e concomitante, do interino, cuja nomeao estava, desde
a edio do ato correspondente, vinculada nomeao do titular, estando, dessa forma,
atendido o requisito da publicidade.

Captulo III Da Remoo e da Redistribuio


Seo I Da Remoo

Art. 36. Remoo o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofcio, no


mbito do mesmo quadro, com ou sem mudana de sede.

Pgin 41
TTULO II DO PROVIMENTO, VACNCIA, REMOO,
REDISTRIBUIO E SUBSTITUIO
Pargrafo nico. Para fins do disposto neste artigo, entende-se por modalidades
de remoo: (Redao dada pela Lei n 9.527, de 10.12.97).
I - de ofcio, no interesse da Administrao; (Includo pela Lei n 9.527, de
10.12.97).
II - a pedido, a critrio da Administrao; (Includo pela Lei n 9.527, de
10.12.97).
III - a pedido, para outra localidade, independentemente do interesse da
Administrao: (Includo pela Lei n 9.527, de 10.12.97).
a) para acompanhar cnjuge ou companheiro, tambm servidor pblico civil ou
militar, de qualquer dos Poderes da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e
dos Municpios, que foi deslocado no interesse da Administrao; (Includo pela
Lei n 9.527, de 10.12.97).
b) por motivo de sade do servidor, cnjuge, companheiro ou dependente que
viva s suas expensas e conste do seu assentamento funcional, condicionada
comprovao por junta mdica oficial; (Includo pela Lei n 9.527, de 10.12.97).
c) em virtude de processo seletivo promovido, na hiptese em que o nmero de
interessados for superior ao nmero de vagas, de acordo com normas
preestabelecidas pelo rgo ou entidade em que aqueles estejam lotados.
(Includo pela Lei n 9.527, de 10.12.97).

Entendimento do rgo Central

NOTA TCNICA N 68/2011/DENOP/SRH/MP


Impossibilidade de remoo de servidor para quadro de pessoal diverso ao de origem com
fundamento na alnea b do inciso III do pargrafo nico do art. 36 da Lei n 8.112, de 1990.

I de ofcio, no interesse da Administrao;

Deciso dos rgos de Controle


ACRDO 1048/2007 PLENRIO TCU
A remoo de servidor pblico no mbito do quadro permanente de servidores do rgo, com
ou sem mudana de sede, consoante estabelece o art. 36 da Lei n 8.112/1990, no forma de
provimento originria de cargo pblico, pelo que no aproveita aos candidatos aprovados e
no nomeados a tese de que a remoo realizada no prazo de validade do concurso implicaria
desrespeito ordem de classificao final do certame.

Pgin 42
TTULO II DO PROVIMENTO, VACNCIA, REMOO,
REDISTRIBUIO E SUBSTITUIO

OFCIO-CIRCULAR N 22/17-MP
A vedao contida no art. 73, inc.V, da Lei n 9.504/97, referente remoo ex officio de
servidores pblicos no perodo eleitoral, se restringe circunscrio do pleito eleitoral, de
modo que quando em curso eleies municipais, a vedao ser aplicada apenas nos
respectivos Municpios, no abrangendo os rgos federais.

II - a pedido, a critrio da Administrao;

Entendimento do rgo Central

NOTA TCNICA N 71/2014/CGNOR/DENOP/SEGEP/MP


A realizao de processo seletivo de remoo deciso de carter gerencial, no tendo o rgo
Central do SIPEC ingerncia sobre o momento em que os rgos ou entidades podero se utilizar
do instituto, uma vez que somente o rgo, conhecedor da fora de trabalho que compe o seu
quadro de pessoal, que poder decidir acerca da possibilidade de deslocamento de servidor,
ainda que para outra unidade do mesmo quadro, tendo em vista a necessidade primeira de garantir
a continuidade na execuo das atividades sob sua responsabilidade.

NOTA TCNICA 345/2011/CGNOR/DENOP/SRH/MP


Impossibilidade de remoo na modalidade a pedido, sem interesse concomitante da
Administrao.

NOTA TCNICA N 674/2009/COGES/DENOP/SRH/MP


Possibilidade de remoo em caso de servidor cedido, desde que a referida remoo no
inviabilize a continuidade das atividades da cesso concedida por lotaes em unidades da
federao distintas. O art. 36, II, da Lei n 8.112/90, trata de remoo na modalidade
discricionria, a ser apreciada pela Administrao dependendo do julgamento dos critrios de
convenincia e oportunidade, em cada caso apresentado.

III - a pedido, para outra localidade, independentemente do


interesse da Administrao:
a) para acompanhar cnjuge ou companheiro, tambm servidor
pblico civil ou militar, de qualquer dos Poderes da Unio, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municpios, que foi deslocado no
interesse da Administrao;

Pgin 43
TTULO II DO PROVIMENTO, VACNCIA, REMOO,
REDISTRIBUIO E SUBSTITUIO
Entendimento do rgo Central do SIPEC
NOTA TCNICA N 185/2014/CGNOR/DENOP/SEGEP/MP
No ocorre transferncia de vagas na remoo de servidor for removido para acompanhar
cnjuge ou companheiro, na forma prevista na alnea a ou nas demais hipteses de que trata
o art. 36 da Lei n 8.112, de 1990, uma vez que o deslocamento se dar no mbito do mesmo
quadro, independentemente de haver mudana de sede ou no.
Ver tambm: NOTA TCNICA N 11261/2016-MP
NOTA INFORMATIVA N 356/2014/CGNOR/ DENOP/SEGEP/MP
Para que a remoo seja efetivada, o servidor deve atender, cumulativamente, a todos os
critrios elencados na alnea a, inciso III, do art. 36 da Lei n 8.112, de 1990,
principalmente, no que concerne ao deslocamento, que deve ter sido provocado no interesse
da Administrao.

NOTA TCNICA N 235/2012/CGNOR/DENOP/SEGEP/MP


Impossibilidade da concesso de remoo independentemente do interesse da Administrao,
de servidor cujo cnjuge no seja servidor pblico regido pela Lei n 8.112/90.

Jurisprudncia dos Tribunais Superiores


STF AGRAVO DE INSTRUMENTO 854112/SC
Exceto as possibilidades especficas de remoo a pedido independentemente do interesse da
Administrao, cabe Administrao, por convenincia e oportunidade, entender pelo
deslocamento do servidor. certo entender que deve ser preservada a unidade familiar.
Entretanto, no menos certo afirmar que a Administrao tem de administrar a remoo
dos seus servidores, sem tambm ofender os princpios constitucionais da isonomia, da
moralidade e da legalidade. No preenchidos os requisitos do art. 36, pargrafo nico, III, a,
da Lei 8.112/90, no faz jus o servidor remoo.

b) por motivo de sade do servidor, cnjuge, companheiro ou dependente


que viva s suas expensas e conste do seu assentamento funcional,
condicionada comprovao por junta mdica oficial;

Entendimento do rgo Central do SIPEC

NOTA INFORMATIVA N 141/2013/CGNOR/DENOP/SEGEP/MP


Consoante o entendimento exarado pela Consultoria Jurdica junto ao Ministrio do
Planejamento no Parecer n 0740-3.9/2011/JPA/CONJUR/MP, as remoes por motivo de

Pgin 44
TTULO II DO PROVIMENTO, VACNCIA, REMOO,
REDISTRIBUIO E SUBSTITUIO
sade, de que trata o art. 36 da Lei n 8.112/90, devem ser efetivadas dentro do mesmo quadro
de pessoal, no se cogitando que este quadro se refira a todo o Poder Executivo.

Entendimento da Advocacia-Geral da Unio


NOTA DECOR/CGU/AGU N 183/2007-MMV
A remoo de servidor, com o objetivo de prestar assistncia a pessoa doente da famlia,
somente poderia ser implementada a critrio da administrao, considerada a convenincia, a
oportunidade e a justia, no caso concreto.

Legislao Complementar e Correlata

ARTS. 12; 17; 44, 5; 45, 3; 58, 1; 66, DA LEI N 11.440, DE 29 DE DEZEMBRO
DE 2006.
Institui o Regime Jurdico dos Servidores do Servio Exterior Brasileiro.

ART. 73, V, DA LEI N 9.504, DE 30 DE SETEMBRO DE 1997


Condutas vedadas aos agentes pblicos em campanhas eleitorais.

ART. 1 DA LEI N 9.536, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1997


A transferncia ex officio a que se refere o pargrafo nico do art. 49 da Lei n 9.394, de 20 de
dezembro de 1996, ser efetivada, entre instituies vinculadas a qualquer sistema de ensino,
em qualquer poca do ano e independente da existncia de vaga, quando se tratar de servidor
pblico federal civil ou militar estudante, ou seu dependente estudante, se requerida em
razo de comprovada remoo ou transferncia de ofcio, que acarrete mudana de domiclio
para o municpio onde se situe a instituio recebedora, ou para localidade mais prxima desta.
(Vide ADIN 3324-7)

Seo II Da Redistribuio

Art. 37. Redistribuio o deslocamento de cargo de provimento efetivo,


ocupado ou vago no mbito do quadro geral de pessoal, para outro rgo ou
entidade do mesmo Poder, com prvia apreciao do rgo central do SIPEC,
observados os seguintes preceitos: (Redao dada pela Lei n 9.527, de
10.12.97)
I - interesse da administrao; (Includo pela Lei n 9.527, de 10.12.97)

Pgin 45
TTULO II DO PROVIMENTO, VACNCIA, REMOO,
REDISTRIBUIO E SUBSTITUIO
II - equivalncia de vencimentos; (Includo pela Lei n 9.527, de 10.12.97)
III - manuteno da essncia das atribuies do cargo; (Includo pela Lei n
9.527, de 10.12.97)
IV - vinculao entre os graus de responsabilidade e complexidade das
atividades; (Includo pela Lei n 9.527, de 10.12.97)
V - mesmo nvel de escolaridade, especialidade ou habilitao profissional;
(Includo pela Lei n 9.527, de 10.12.97)
VI - compatibilidade entre as atribuies do cargo e as finalidades institucionais
do rgo ou entidade. (Includo pela Lei n 9.527, de 10.12.97)
1o A redistribuio ocorrer ex officio para ajustamento de lotao e da fora
de trabalho s necessidades dos servios, inclusive nos casos de reorganizao,
extino ou criao de rgo ou entidade. (Includo pela Lei n 9.527, de
10.12.97)
2o A redistribuio de cargos efetivos vagos se dar mediante ato conjunto
entre o rgo central do SIPEC e os rgos e entidades da Administrao Pblica
Federal envolvidos. (Includo pela Lei n 9.527, de 10.12.97)
3o Nos casos de reorganizao ou extino de rgo ou entidade, extinto o
cargo ou declarada sua desnecessidade no rgo ou entidade, o servidor estvel
que no for redistribudo ser colocado em disponibilidade, at seu
aproveitamento na forma dos arts. 30 e 31. (Pargrafo renumerado e alterado
pela Lei n 9.527, de 10.12.97)
4o O servidor que no for redistribudo ou colocado em disponibilidade poder
ser mantido sob responsabilidade do rgo central do SIPEC, e ter exerccio
provisrio, em outro rgo ou entidade, at seu adequado aproveitamento.
(Includo pela Lei n 9.527, de 10.12.97)
Entendimento do rgo Central do SIPEC

OFCIO-CIRCULAR N 22/17-MP
Nos trs meses que antecedem o pleito eleitoral e at o dia da posse dos eleitos no poder
haver redistribuio, salvo as relativas a cargo vago.

PORTARIA N 98, DE 24 DE ABRIL DE 2015

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TTULO II DO PROVIMENTO, VACNCIA, REMOO,
REDISTRIBUIO E SUBSTITUIO
Delega competncia ao titular do Departamento de rgos Extintos para praticar os atos
necessrios cesso, prorrogao de cesso e redistribuio de servidores oriundos dos
extintos Territrios Federais do Acre, Amap, Roraima e Rondnia, vedada a subdelegao.

PORTARIA N 356, DE 7 DE OUTUBRO DE 2013


Altera o 2 da Portaria MP n 57, de 14 de abril de 2000, que disciplina os procedimentos
relativos redistribuio de cargos efetivos, ocupados ou vagos, da Administrao.
PORTARIA N 286, DE 25 DE SETEMBRO DE 2006
Altera a redao do art. 6 da Portaria MP n 57, de 14 de abril de 2000. A redistribuio de
cargo ocupado por servidor do quadro de pessoal dos extintos Territrios Federais se dar por
ato do Secretrio de Recursos Humanos deste Ministrio, dispensada a contrapartida.

PORTARIA N 83 DO MINISTRIO DO PLANEJAMENTO, DE 17 DE ABRIL DE


2001
Delega competncia ao Secretrio de Recursos Humanos deste Ministrio para a prtica de
atos de redistribuio de cargos efetivos, ocupados ou vagos, no mbito da Administrao
Pblica Federal direta, autrquica e fundacional, nos casos de reorganizao ou criao de
rgo ou entidade.

PORTARIA N 57 DO MINISTRIO DO PLANEJAMENTO, DE 14 DE ABRIL DE


2000
Disciplina os procedimentos relativos a redistribuio de cargos efetivos ocupados ou vagos
da Administrao Pblica Federal direta, autrquica e fundacional, no interesse da
administrao.

OFCIO-CIRCULAR N 07/SRH/MP
A redistribuio de cargos no servio pblico federal deve ser utilizada como um instrumento
de poltica de pessoal voltado para o ajustamento ou redimensionamento da fora de trabalho
dos diversos rgos, sendo a contrapartida condio importante para efetivao dessa poltica.

NOTA TCNICA N 35/2015/CGEXT/DENOP/SEGEP/MP


Os cargos oriundos dos extintos Territrios Federais atualmente ocupados, que integram
quadros em extino da Unio, ao serem aproveitados, mediante redistribuio, para outro
rgo da Administrao Pblica Federal, passam a compor o novo quadro, submetendo-se a
um novo ordenamento jurdico.

NOTA TCNICA N 84/2014/CGNOR/DENOP/SEGEP/MP


A redistribuio dever ocorrer indispensavelmente entre cargos do mesmo poder.

NOTA INFORMATIVA N 349/2014/CGNOR/DENOP/SEGEP/MP

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TTULO II DO PROVIMENTO, VACNCIA, REMOO,
REDISTRIBUIO E SUBSTITUIO
O ato administrativo de redistribuio somente pode ser tornado sem efeito se realizado em
desacordo com os requisitos legais estabelecidos no art. 37 da Lei n 8.112/90 e da Portaria
n 57/2000.
NOTA INFORMATIVA N 346/2014/CGNOR/DENOP/SEGEP/MP
O ato administrativo de redistribuio somente poder ser anulado enquanto no estiver se
estabilizado pelo decurso do tempo, considerando-se o prazo decadencial de cinco anos
inserto no art. 54 da Lei n 9.784/99.
NOTA INFORMATIVA N 161/2014/CGNOR/DENOP/SEGEP/MP
Impossibilidade de redistribuio de cargos efetivos, vagos ou ocupados, do Poder Executivo
Federal para o Ministrio Pblico Federal.

NOTA TCNICA N 143/2014/CGNOR/DENOP/SEGEP/MP


Alteraes supervenientes redistribuio nos Planos de Cargos ou Carreiras aos quais os
cargos de servidores redistribudos estavam vinculados no enseja anulao do ato
administrativo de redistribuio, uma vez que os requisitos elencados no art. 37 da Lei n
8.112, de 1990, devem ser verificados quando da efetivao da redistribuio.

NOTA TCNICA N 585/2009/COGES/DENOP/SRH/MP


O ato de redistribuio no pode implicar acrscimo de remunerao ou aumento de
despesas. Ver tambm: NOTA TCNICA N 421/2009/COGES/DENOP/SRH/MP

Jurisprudncia dos Tribunais Superiores


STJ MS 12629/DF
O ato de redistribuio de servidor pblico instrumento de poltica de pessoal da
Administrao, que deve ser realizada no estrito interesse do servio, levando em conta a
convenincia e oportunidade da transferncia do servidor para as novas atividades. (MS
12.629/DF, Rel. Ministro FELIX FISCHER, TERCEIRA SEO, julgado em 22/08/2007,
DJ 24/09/2007, p. 244).

Legislao Complementar e Correlata


ART. 6, NICO, DA LEI N 10.871, DE 20 DE MAIO DE 2004
Dispe sobre a criao de carreiras e organizao de cargos efetivos das autarquias especiais
denominadas Agncias Reguladoras, e d outras providncias. Vedao de redistribuio.

ART. 43 DA LEI N 9.649, DE 27 DE MAIO DE 1998


Os cargos vagos, ou que venham a vagar dos Ministrios e entidades extintas, sero
remanejados para o Ministrio da Administrao Federal e Reforma do Estado, devendo,

Pgin 48
TTULO II DO PROVIMENTO, VACNCIA, REMOO,
REDISTRIBUIO E SUBSTITUIO
no caso de cargos efetivos, ser redistribudos, e, no caso de cargos em comisso e funes de
confiana, ser utilizados ou extintos, de acordo com o interesse da administrao.

DECRETO N 3.151, DE 23 DE AGOSTO DE 1999


Disciplina a prtica dos atos de extino e de declarao de desnecessidade de cargos
pblicos, bem assim a dos atos de colocao em disponibilidade remunerada e de
aproveitamento de servidores pblicos em decorrncia da extino ou da reorganizao de
rgos ou entidades da A dministrao. Art. 12. Mediante ato conjunto, previsto no 2 do
art. 37 da Lei n 8.112/90, podero ser redistribudos, dos rgos e das entidades da
Administrao Pblica Federal direta, autrquica e fundacional, para o Ministrio do
Planejamento, Oramento e Gesto, os cargos declarados desnecessrios, vagos ou que
vierem a vagar.

Captulo IV Da Substituio

Art. 38. Os servidores investidos em cargo ou funo de direo ou chefia e os


ocupantes de cargo de Natureza Especial tero substitutos indicados no
regimento interno ou, no caso de omisso, previamente designados pelo
dirigente mximo do rgo ou entidade. (Redao dada pela Lei n 9.527, de
10.12.97)
1o O substituto assumir automtica e cumulativamente, sem prejuzo do cargo
que ocupa, o exerccio do cargo ou funo de direo ou chefia e os de Natureza
Especial, nos afastamentos, impedimentos legais ou regulamentares do titular e
na vacncia do cargo, hipteses em que dever optar pela remunerao de um
deles durante o respectivo perodo. (Redao dada pela Lei n 9.527, de
10.12.97)
2o O substituto far jus retribuio pelo exerccio do cargo ou funo de
direo ou chefia ou de cargo de Natureza Especial, nos casos dos afastamentos
ou impedimentos legais do titular, superiores a trinta dias consecutivos, paga na
proporo dos dias de efetiva substituio, que excederem o referido perodo.
(Redao dada pela Lei n 9.527, de 10.12.97)
Entendimento do rgo Central do SIPEC
NOTA TCNICA N 3074/2017/CGEXT/DENOB/SEGRT/MP

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TTULO II DO PROVIMENTO, VACNCIA, REMOO,
REDISTRIBUIO E SUBSTITUIO
Designao de empregados pblicos anistiados com fulcro na Lei n 8.878, de 1994, para
substituio de Funo Comissionada do Poder Executivo FCPE.

NOTA TCNICA N 11094/2016-MP


Impossibilidade de designao de servidor sem vnculo para substituio de servidores
ocupantes de cargos efetivos das Funes Comissionadas do Poder executivo FCPE, em
observncia ao 1 do art. 2 da Medida Provisria n 731/2016.

NOTA TCNICA SEI N 4869/2015-MP


Pagamento de substituio durante os afastamentos legais do substituto.

NOTA INFORMATIVA N 328/2014/CGNOR/DENOP/SEGEP/MP


Pagamento de substituio. Nos primeiros trinta dias de substituio, o substituto acumular
ambas as atribuies e poder optar por uma das remuneraes; decorridos os primeiros trinta
dias de substituio, deixar o substituto de acumular as funes e passar a receber apenas
pela funo relativa ao posto que estiver substituindo.
Ver tambm: NOTA INFORMATIVA N 882/2012/CGNOR/DENOP/SEGEP/MP
NOTA TCNICA N 62/2012/CGNOR/DENOP/SEGEP/MP

NOTA TCNICA N 253/2011/CGNOR/DENOP/SRH/MP


Impossibilidade de designao e de pagamentos s figuras denominadas responsvel pelo
expediente, substituto interino e suas variaes.

NOTA TCNICA N 904/2010/CGNOR/DENOP/SRH/MP


Impossibilidade de provimento de cargo comissionado com efeito retroativo.

OFCIO-CIRCULAR N 01, DE 28 DE JANEIRO DE 2005


Uniformiza procedimentos de substituio de servidor investido em cargo ou funo de direo
ou chefia e de cargo de Natureza Especial.

1 O substituto assumir automtica e cumulativamente, sem prejuzo


do cargo que ocupa, o exerccio do cargo ou funo de direo ou chefia
e os de Natureza Especial, nos afastamentos, impedimentos legais ou
regulamentares do titular e na vacncia do cargo, hipteses em que dever
optar pela remunerao de um deles durante o respectivo perodo.

Entendimento do rgo Central do SIPEC

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TTULO II DO PROVIMENTO, VACNCIA, REMOO,
REDISTRIBUIO E SUBSTITUIO
NOTA TCNICA N 27/2015/CGNOR/DENOP/SEGEP/MP
Possibilidade de designao de substituto de cargo em comisso que esteja vago, desde que
presente o interesse pblico e que a sobredita forma de designao tenha carter excepcional.

Legislao Complementar e Correlata


ART. 19 DA LEI N 13.324, DE 29 DE JULHO DE 2016
Estendeu aos empregados de rgos ou Entidades da Unio, beneficiados pela Lei n 8.878,
de 1994, a aplicao do instituto da substituio.

LEI N 11.907, DE 2 DE FEVEREIRO DE 2009


Art. 310, 4, inc. I prev a aplicao do instituto da substituio aos empregados pblicos
beneficiados pela Lei n 8.878, de 1994.

2o O substituto far jus retribuio pelo exerccio do cargo ou funo


de direo ou chefia ou de cargo de Natureza Especial, nos casos dos
afastamentos ou impedimentos legais do titular, superiores a trinta dias
consecutivos, paga na proporo dos dias de efetiva substituio, que
excederem o referido perodo.

Entendimento do rgo Central do SIPEC

NOTA TCNICA N 257/2014/CGNOR/DENOP/SEGEP/MP


Orientao quanto ao pagamento de substituio no caso de afastamento do titular do cargo
em comisso para usufruir recesso de final de ano, licena-prmio e licena para tratamento
de pessoa da famlia.

NOTA TCNICA N 08/2013/CGNOR/DENOP/SEGEP/MP


O pagamento de substituio de Ministro de Estado se submete disciplina do art. 38 da Lei
n. 8.112/90 e seus respectivos regulamentos, inclusive a Orientao Normativa SAF n. 96,
de 1991, sendo essencial a anlise pelos rgos setoriais do SIPEC se o afastamento do titular
geraria, de fato, a necessidade de substituio. Se o titular fora de sua sede exercer suas
atividades sem qualquer prejuzo, no haver substituio, exceto nas ausncias do territrio
nacional, em que a substituio automtica, nos termos do Decreto n. 6.532/2008.

NOTA TCNICA N 132/2010/COGES/DENOP/SRH/MP


Impossibilidade de pagamento de substituio quando o ocupante do cargo em comisso
esteja ministrando treinamento em rea afeta s atribuies do seu cargo comissionado.

NOTA TCNICA N 131/2010/COGES/DENOP/SRH/MP

Pgin 51
TTULO II DO PROVIMENTO, VACNCIA, REMOO,
REDISTRIBUIO E SUBSTITUIO
O substituto somente far jus sua retribuio aps a publicao do ato de nomeao na
imprensa oficial.

NOTA TCNICA N 766/2009/COGES/DENOP/SRH/MP


Impossibilidade de pagamento de substituio quando o titular for convidado para atuar como
instrutor externo, em curso de capacitao ou atividades similares, com percepo da
Gratificao por Encargo de Curso ou Concurso e compensao de carga horria.

NOTA TCNICA N 483/2009/COGES/DENOP/SRH/MP


O servidor detentor de cargo em comisso que se encontre no cumprimento da penalidade
por suspenso ficar impedido de desempenhar as atribuies do cargo efetivo e em comisso
dos quais seja titular, cabendo ao substituto legal perceber o pagamento da substituio durante
o referido impedimento.

ORIENTAO NORMATIVA SRH/MP N 05, DE 28 DE OUTUBRO DE 2009


A remunerao de contratado como professor substituto deve ter como parmetro os
vencimentos correspondentes ao padro inicial da classe em que esteja sendo procedida a
substituio do ocupante do cargo efetivo integrante das Carreiras de Magistrio Superior, de
Magistrio de Ensino Bsico, Tcnico e Tecnolgico e do Plano de Carreiras de Magistrio
do Ensino Bsico Federal. Aplica-se, no que couber, ao professor visitante e ao professor
visitante estrangeiro as disposies constantes na referida Orientao Normativa.

NOTA TCNICA N 231/2009/COGES/DENOP/SRH/MP


O substituto far jus ao pagamento da substituio durante afastamento do titular para usufruto
de licena para capacitao.

OFCIO N 146, DE 29 DE JULHO DE 2005


Especifica os afastamentos que geram pagamento de substituio.

Entendimento dos rgos de Controle

TCU- ACRDO N 3275/2006 SEGUNDA CMARA


Em caso de substituio por perodo igual ou inferior a trinta dias, de servidor ocupante
de cargo ou funo comissionada, o substituto acumular ambas as funes e poder optar pela
remunerao que lhe for mais vantajosa.

Pgin 52
TTULO II DO PROVIMENTO, VACNCIA, REMOO,
REDISTRIBUIO E SUBSTITUIO
Jurisprudncia dos Tribunais Superiores

CSTJ CONSELHO SUPERIOR DA JUSTIA DO TRABALHO - ACRDO N


648/2007
Ausncia do direito remunerao dos substitutos nos dias em que no ocorrer efetiva
substituio.

Legislao Complementar e Correlata


DECRETO N 8.851, DE 20 DE SETEMBRO DE 2016
Dispe sobre a substituio de Ministros de Estado, do Advogado-Geral da Unio e do
Presidente do Banco Central do Brasil.

Art. 39. O disposto no artigo anterior aplica-se aos titulares de unidades


administrativas organizadas em nvel de assessoria.

Entendimento do rgo Central do SIPEC

NOTA TCNICA N 363/2017-MP


Conceitua unidade administrativa organizada em nvel de assessoria, art. 39, como unidade
integrante da estrutura administrativa de um rgo ou entidade que tenha como
atividade/atribuio primordial a prestao de assessoramento, sendo cabvel designao de
substituto ao titular de tal unidade administrativa, ocupante de funo de chefia e direo.

Pgin 53

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