Sequencia Cordel Jane
Sequencia Cordel Jane
Sequencia Cordel Jane
Abril 2017
Escola Ulisses Guimares
Professora: Jane oliveira e Jssica Coutinho
Turma: 4 ano C e 5 ano B
Perodo: 20/04 a13/04/2017 Coordenadoras: Neiva e Tailany
Turno: Vespertino
4. Objetivos Especficos
Despertar o gosto e o desejo pela leitura;
Desenvolver conhecimentos ortogrficos (encontro consonantais e dgrafos) e
gramaticais pontuao
Compreender o contexto de produo prprio da literatura de cordel e reconhecer
em exemplares do gnero a estrutura bsica de uma composio potica (tema
abordado, organizao espacial das palavras, verso, estrofe, rima, ritmo, mtrica);
Interpretar recursos lingusticos empregados em textos poticos dos gneros, em
especial a rima;
Aguar a criatividade explorando a arte mediante a recorte e colagem;( artes)
6. Eixos interdisciplinares
Portugus
Literatura de cordel
(Dicionrio) o mundo dos dicionrios (livro)
Encontro consonantal, encontro voclico e dgrafo
Gnero, Nmero e Grau do substantivo;
Ortografia: Uso do S, SS, C, /CE-CI
Pontuao
Matemtica
Figuras geomtricas
Linhas. Simples e no simples. Abertas e fechadas - retas
Operaes - Adio e subtrao
Tabuadas
Medidas de Tempo: Hora, minuto e segundo
Histria e geografia
Cincias
Solo;
O ar: Onde est o ar. A composio do ar. O ar e a respirao. O ar e a fotossntese
como perceber o ar Propriedades do ar. Ventos
Artes
Xilogravura;
Dana nordestina;
Pintura, colagem e recorte;
Educao fsica
Religio
Os temas das aulas sero partindo da busca de construo de valores slidos para
o aluno enquanto cidado, utilizando-se de textos e atividades interdisciplinares,
embasadas nos Parmetros Curriculares (Temas Transversais) e Valores definidos
na Proposta Pedaggica da Escola.
5. Metodologia
Os contedos sero lecionados mediante a temtica abordada. Os contedos sero
desenvolvidos de forma Inter e multidisciplinar.
6. Tempo Estimado: 15 aulas
7. Material Necessrio:
Material necessrio: papel-carto, cola, tesoura, palito de churrasco e fita. Tesoura, cola,
folha branca, papel pardo. Data show, lousa, livro didticos, apostilas, atividades
xerografadas, tinta, pincel; livro didtico.
8. Desenvolvimento:
Matemtica
Histria e geografia
Segunda semana
Tera-feira
Cordel:
Relato de experincia: sobre a produo de objetos a partir do barro. Relatar a
importncia do barro para o povo nordestino em forma de cordel.
Matemtica
Releitura da poesia
Leitura Recorte e colagens de encontros consonantais, dgrafos e voclico seguidas
da montagem de cartaz;
Atividade na lousa e xerografada;
Histria e geografia
O solo
Experincia
Relato da experincia
4 Etapa: (Ed. fsica cincias, matemtica)
Quinta-feira
Hora de capoeira e jogos na sala de aula. (20 minutos).
Matematizando:
Projeto Tabuadas
Para casa: atividade pesquisar estados e capitais do Brasil e estudar para um quiz;
5 Etapa: (Matemtica, histria e geografia)
Sexta-feira
Figuras geomtricas;
Montagem das figuras em grupo;
Estudo de seus vrtices;
Terceira semana
Histria e geografia
Transposio do rio So Francisco
Reportagem: gua da transposio muda visual, mas efeitos da seca ainda continuam na
Paraba(http://g1.globo.com/pb/paraiba/noticia/agua-da-transposicao-muda-visual-mas-
efeitos-da-seca-ainda-continuam-na-paraiba.ghtml )
Leitura de imagens
Vdeo: Caminho das guas - A Transposio do Rio So Francisco
Texto informativo
9. Avaliao
Ser feita atravs da participao, interesse e desempenho nas atividades
propostas durante o desenvolvimento da temtica. Sero considerados alguns aspectos:
interesse, participao e desenvolvimento dos trabalhos. Sero avaliados: pesquisas
sobre os autores, produo dos cordis, confeco da xilogravura e respeito ao prazo de
entrega.
10. Bibliografia
http://magiacordel.blogspot.com.br/2016/06/quem-conhece-historia-do-saci-perere-
e.html
http://mundocordel.blogspot.com.br/2011/01/cordel-sobre-o-tempo.html
Coleo campo aberto: matemtica e cincias, portugus histria e geografia.
Livro regional. Culturas e regies do Brasil.
http://g1.globo.com/pb/paraiba/noticia/agua-da-transposicao-muda-visual-mas-efeitos-
da-seca-ainda-continuam-na-paraiba.ghtml )
ATIVIDADES PROGRAMADAS
2 DIA: Poema: Nordestinos sim, nordestinados no, de patativa do Assar. Papel madeira. Mural da
sala de aula. Leitura compartilhada. Interpretao oral e discusso de algumas estrofes.
5 DIA: Retomada do poema de Carlos Drummond de Andrade. Recorte, colagem e escrita de cenas
relacionadas ao poema trabalhado. Trabalho em grupo. Painel da sala de aula.
6 DIA: Retomada dos dois poemas trabalhados e relacionar com espaos geogrficos rural e urbano.
Identificao das diferenas. Recorte, colagem e escrita. Socializao.
7 DIA: A influncia do homem na transformao do meio ambiente. Tipos de poluio (no ar, solo,
gua, sonora e visual). Recorte, colagem e escrita. Painel da sala de aula.
8 DIA: Poema: O acar, de Ferreira Gullar. Leitura compartilhada. Interpretao oral. Discusso
relacionando com a realiada do estado de Alagoas. Fator socioeconmico. Estudo gramatical: letra e
slabas. Trabalho individual e coletivo.
9 DIA: A linha do tempo. Explanao do contexto histrico. Produo da linha do tempo do aluno e
dos colegas da sala de aula. Demarcao de cinco em cinco anos. Demarcao do ano atual e dos de
nascimento dos alunos presentes na aula. Trabalho coletivo.
11 DIA: Noes de cartografia. Mapa mundi. Explanao. Pintura de um planisfrio com duas cores
(azul para gua e marrom para terra). Trabalho individual.
12 DIA: Mapa do Brasil. Explanao. Perceber a distino dos estados polticos representados com
cores diferentes. Pintura com cores diferentes distinguindo os estados brasileiros no mapa do Brasil.
Trabalho individual.
13 DIA: Mapa das Regies do Brasil. Explanao. Perceber a distino das Regies Brasileiras
representadas com cores diferentes. Pintura com cores diferentes distinguindo as regies brasileiras
no mapa do Brasil. Trabalho individual.
14 DIA: Mapa da Regio Nordeste. Explanao. Perceber a distino dos estados polticos
representados com cores diferentes da Regio Nordeste. Pintura com uma cor diferente o estado de
Alagoas distinguindo dos demais estados da regio Nordeste. Trabalho individual.
15 DIA: Mapa de Alagoas. Localizar com alfinete colorido a cidade de origem do aluno. Socializao.
Painel na sala de aula.
14 DIA: Construo da maquete da sala de aula com sucata. Trabalho em dupla. Demarcao do
croqui da sala de aula em plstico filme. Discusso deste croqui com o desenho cartogrfico de um
mapa. Socializao dos trabalhos.
16 DIA: Planta baixa da sala de aula. Localizao individual, dos colegas presentes na aula e
cadeiras vazias. Percepo de lateralidade. Uso de legenda. Trabalho individual. Socializao.
17 DIA: Planta baixa da sala de aula em papel madeira. Organizao de espaos, distribuio dos
mveis e localizao do aluno e dos colegas. Trabalho em grupo. Socializao.
20 DIA: Slides das telas de Cndido Portinari. Exposio das sries do artista, mas tendo como foco
as sries Retirantes e Cangaceiros. xodo rural. Contexto histrico deste perodo.
21 DIA: Releitura da Tela Cangaceiro de Cndido Portinari. Trabalho individual com pintura,
recorte e colagem. Socializao.
Objetivos:
Sequncia didtica
MATERIAL: Textos impressos (A Bela e a Fera, Lampio l do Serto e a Bela e a Fera em cordel);
folhas de papel ofcio; bandejas de isopor; tinta guache; lpis; palitos de dente; tesoura; rolinho
de espuma para pintura; DVD (cordel A rvore de dinheiro)
A Bela e a Fera
Adaptado dos contos dos irmos Grimm
A Fera pensou um pouco, mas tanto era o amor que tinha por ela
que, ao final, a deixou ir, fazendo-se prometer que aps sete dias
voltaria.
Quando o pai viu Bela voltar, no acreditou nos prprios olhos,
pois a imaginava j devorada pelo monstro. Pulou-lhe ao pescoo e
a cobriu de beijos. Depois comearam a contar-se tudo que
acontecera e os dias passaram to velozes que Bela no percebeu
que j haviam transcorridos bem mais de sete.
Uma noite, em sonhos, pensou ver a Fera morta perto da roseira.
Lembrou-se da promessa e correu desesperadamente ao palcio.
Perto da roseira encontrou a Fera que morria.
Ento, Bela a abraou forte, dizendo:
Aula 1
Quem sabe o que um conto? Ouvir e considerar as respostas dos estudantes e, caso
seja necessrio, acrescentar as informaes abaixo;
A leitura do conto A bela e a Fera ser feita pelos alunos, ou seja, um assumir o papel
de narrador e os outros, os personagens.
Nessa verso, o mercador, pai de Bela tem trs filha, vocs j ouviram outras verses
em que ele tivesse menos filhas? Quantas eram?
Mesmo com boas intenes, o pai da Bela tomou uma atitude correta ao colher a rosa do
jardim da Fera? (lev-los a compreender, durante o dilogo que o pai da Bela tirou algo
que no lhe pertencia, sem pedir ao dono) Qual seria atitude correta a ser tomada?
A Fera, mesmo com razo, porque o pai da Bela tirou algo de seu jardim sem lhe pedir,
tomou uma atitude justa? Era necessrio prend-lo por isso? O que voc faria se fosse a
Fera?
E com relao atitude da Bela? Ela fez certo em tomar o lugar do pai, tomando a
punio por algo que seu pai havia feito?
Note que as palavras Fera e Bela sempre aparecem no texto com inicial maiscula. Por
que isso acontece?
Atividade 2:
Atividade individual:
Fazer um levantamento prvio sobre o que os alunos sabem sobre verbo, aps ouvir tudo
o que eles disserem, pedir que observemos verbos no texto A Bela e a Fera, chamando
ateno para as caractersticas dos verbos (indicam tempo, situao de ao, estado ou
fenmeno da natureza, sempre concordam com o substantivo),na sequncia ,
questionar: Em que momento eles do ideia de passado e quando do ideia de presente?
Por que, possivelmente isso acontece? Em algum momento possvel perceber no
tempo uma ao que ocorra no futuro?
Perto do porto viu uma roseira com lindssimas rosas e se lembrou da promessa feita a
Bela.
Oh! Eu te suplico: no morras! Acreditava ter por ti s uma grande estima, mas
como sofro, percebo que te amo.
Em seguida:
Construir em conjunto com a turma uma definio para essa classe gramatical e seus
tempos verbais.
Montar no quadro, a tabela cujas colunas devem ser os tempos que apareceram
predominantemente no texto trabalhado.
Aps todos os verbos estarem na tabela, hora de treinar sua flexo, mantendo a
pessoa verbal.
PRESENTE PASSADO
Quero, sofro, Queria, sofria,
percebo, suplico. percebia,
supliquei.
Vivo, , h, Vivia, era, havia,
muda. mudou.
Pedir que os alunos faam a reescrita do texto com um final que eles acharem mais
adequado, interessante para depois entre si trocarem e cada um poder ver a reescrita do
outro.
Aula 2
Atividade 1
Fazer um levantamento do conhecimento prvio dos alunos sobre o gnero cordel com
as seguintes perguntas:
Atividade 2
Levar os alunos para o laboratrio de informtica e pedir que em dupla faam uma
pesquisa com as seguintes questes:
Como chamado modo como se fazem os textos imagticos presentes nos cordis?
Qual sua importncia para os cordis?
o http://www.significados.com.br/cordel/;
o http://www.cecordel.com.br/infantis.html;
o http://guiadoestudante.abril.com.br/aventuras-historia/como-surgiu-literatura-cordel-
683552.shtml;
o http://www.carnaxe.com.br/cronicas/literaturadecordel_comoe_comofazer.htm.
AULA 3
Atividade 1
Em sala de aula, conversar com os alunos sobre pesquisa feita por eles, ressaltando a
importncia do cordel na cultura popular. Nesse momento, todos os alunos exporo
oralmente as questes pesquisadas, emitindo suas opinies sobre a literatura de cordel
(se gostaram ou no).
Durante a conversa com os alunos, caso seja necessrio, contar para a turma sobre a
origem do cordel, o porqu do nome, seu desenvolvimento no Brasil, o preconceito que
pesou sobre o gnero no passado, sua valorizao nos dias de hoje, etc.
Atividade 2
Juntamente com os alunos e a partir das informaes obtidas por eles com a pesquisa,
construir um quadro contendo as principais caractersticas do gnero e que sero
utilizadas posteriormente por eles na produo de seus cordis . No quadro dever
conter as caractersticas essenciais de cordel: a estrutura (sextilha, setilha, oitava,
decima); as rimas; texto imagtico (contextualizado) e a forma de exposio
(pendurados em cordas). Aproveitaremos esta atividade para retomar a estrutura do
conto e fazer comparao, ressaltando os pontos convergentes.
AULA 4
E no falo do fed!
dado vegetao
De dinheiro e de sade
Mas no navegava no
Um dia se apaixonou
E pediu em casamento
Lampio se divertia
At o raiar do dia
E assim adormeceu
A polcia os encontrou
O temido Lampio
de quem da regio
de tristeza e alegria
Atividade 1:
Na estrofe abaixo, podemos perceber como as pessoas achavam que Lampio era:
Releiam o texto buscando nele algumas pistas sobre como eram Lampio e Maria Bonita.
Quais outras caractersticas vocs dariam aos personagens?
Aula 5
Atividade 1
Explicar para eles que s vezes uma histria pode ter diferentes finais.
Ah que filicidadi,
Quando a Bela viu seu pai
Muitos abraos pra mart a sardade
E a Bela logo soube que Gasto planejava uma mardade
Atividade 2
Perguntar para as crianas se elas sentiram diferena entre a histria em forma de conto e em
forma de cordel.
Mostrar no quadro construdo com as estruturas do conto e para que as crianas semelhanas e
diferenas.
Pedir para que as crianas identifiquem os erros ortogrficos e juntamente com eles fazer uma
reescrita do texto.
Pedir para que as crianas, por escrito, deem um final para o cordel.
Aula 6
Pedir que fiquem em crculo e depois leiam seus cordis para os outros colegas.
Aula 7
Com os textos dos cordis prontos, inicia-se o processo de confeco dos livros.
Cada grupo dever fazer uma produo de texto imagtico que dialogue com o texto escrito
estes sero transformados em xilogravura (iso-gravura) e serviro como capa para os livros.
Confeco das xilogravuras: Os alunos devero recortar as abas de bandejas de isopor ( de
frios de supermercados). Podero desenhar ou decalcar os desenhos j feitos no papel sobre as
bases das bandejas(este processo formar sulcos no isopor). Em seguida com a ponta do lpis ou
de um palito devero aumentar o sulcos, porm sem furar o isopor. Aps o trmino do desenho
devero passar a tinta no isopor com um rolinho de espuma para pintura e depois pressionar o
desenho sobre o papel. Podendo usar um rolo de macarro ou uma garrafa e passar por cima do
molde para imprimir melhor do desenho no papel.
Culminncia:
Como culminncia ser realizada uma exposio dos cordis na qual os alunos apresentaro para
as outras turmas seus trabalhos.
Referncias:
Cordel de fbulas
A atividade proposta foi transformar em poema de cordel as fbulas conhecidas pelas crianas...
A CIGARRA E A FORMIGA
A cigarra, muito da danada
que todo o vero cantou
ao invs de trabalhar,
quando o vento frio chegou,
nada tinha para comer,
portanto se desesperou.
Ento foi chorar de fome
para algum de muito bom corao.
Suplicou-lhe algum gro
at a prxima estao.
Porm, mesmo sendo muito boa,
a formiga no era nenhum bobalho.
Mas para enrolar a formiga,
a cigarre disse que iria pagar
ela deu sua palavra de animal.
A formiga no costumava emprestar.
Eis seu menor defeito,
no se deixava enganar.
A formiga perguntou para a cigarra:
O que voc fazia no vero?
Eu cantava; mas, por favor disse ela,
no se irrite. (Ela no queria levar uma lio.)
Voc cantava? Perguntou a formiga.
Agora dance ento!
A LEBRE E A TARTARUGA
Num belo dia de sol,
a lebre se gabava
e ficava dizendo
que a tartaruga no andava,
mas no sabia
que estava super enganada.
Ento fez uma aposta
a raposa deu a largada,
a tartaruga quase se arrastava
e a lebre saiu toda afobada.
A amiga da tartaruga
apreensiva esperava.
A lebre queria ganhar
mas ficou cansada
e parou para descansar.
A tartaruga viu e falou:
Vou apressar o passo,
assim posso ganhar.
Gritos de alegria,
a lebre acordou
correu e correu
mas no adiantou
com lgrimas nos olhos
se deu conta que perdeu.
A CIGARRA E A FORMIGA
A cigarra tendo cantado,
por todo vero,
achou-se em extrema pobreza
naquela estao.
Teve um grande desafio,
de procurar um gro.
No lhe restando migalha
que trincasse a tagarela,
foi valer-se da formiga,
que morava perto dela.
Para que uma comida
emprestasse a ela.
A cigarra dizendo que iria pagar
mas a formiga no queria,
perguntou ento:
_ No vero, o que fazia?
A outra respondeu:
_ Eu cantava e voc me ouvia!
_ Ah, voc cantava!? - exclamou a formiga
_ Sim, noite e dia, toda hora.
Respondeu a cigarra:
_ Pois isto da hora!
Continuou:
_ Cantavas? Pois dance agora!
Alice Souza Rodrigues, 5C
O TEMPO(*)
Marcos Mairton
No jogo de futebol,
a mesma situao:
Se seu time est vencendo
O tempo s lentido.
Mas, se o time est perdendo,
L vai o tempo correndo
Sem olhar nossa aflio.
Inventamos o relgio
E tambm o calendrio,
Dividimos nossa vida,
De um jeito arbitrrio,
E, em fraes de existncia,
Vivemos sob a regncia
Desse ser imaginrio.
Literatura de Cordel
Autor:
Armando Fernandes da Costa
Editorao e reviso: Francisco Diniz
Eu me sinto at emocionado
Falando nas mes e do seu valor,
Exemplo de carinho e proteo,
Qual felina, expe seu destemor,
Faz tudo pra ver o filho feliz,
Me autntica prova de amor.
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