Apostila - Raciocínio Lógico Vol1
Apostila - Raciocínio Lógico Vol1
Apostila - Raciocínio Lógico Vol1
Formal
Sumrio
1 INTRODUO ................................................................................................................................ 6
Este material parte integrante dos nossos cursos a distncia. Por contrato
assinado com a RB (empresa que tem os direitos de veiculao dos nossos
cursos online), no poderemos mant-lo com distribuio pblica e gratuita
por muito tempo. Por isto, aconselhvel que voc se inscreva tambm no
Cadastro por e-mail, pois enviaremos as correes e atualizaes, sem custos,
apenas para os integrantes da lista, quando o material for retirado da
circulao pblica e gratuita.
1 Introduo
Certamente, o leitor j deve ter se deparado com uma dzia de definies, e isto
pode ter trazido mais confuso do que esclarecimento.
Este livro no tem a pretenso de lhe trazer respostas prontas a respeito das
questes relacionadas Lgica. E, por a, j estaremos mostrando o que a lgica
pode ser: uma forma de bem pensar e buscar, por si s, concluses
fundamentadas em evidncias. Certamente que no estamos dizendo que cada um
poder praticar cincia isoladamente, sem qualquer base conceitual.
dos que iniciam seus estudos nesse assunto, o fazem buscando respostas prontas,
pois pensam que iro aprender raciocnio lgico por meio de questes resolvidas.
Pense apenas no seguinte: se uma questo de raciocnio lgico j est respondida,
no haver aprendizado... Na verdade, nem sequer se tem uma questo.
Tenha disciplina! Estude todos os dias, nem que sejam apenas 30 minutos, e no
abandone um captulo enquanto no tiver pelo menos 70% de aproveitamento nas
questes propostas.
Exemplo:
Exemplo:
Um aluno chega sua escola e, ao passar pela sala 1 percebe que ela foi pintada
de azul. Observa que a sala 2 tambm foi pintada de azul. Ao passar pelas salas 3
e 4 percebe que ambas foram pintadas de azul, o mesmo ocorrendo com sua sala,
que a 5. Dessa forma, esse aluno conclui que todas as salas de aula da escola
foram pintadas de azul. Entretanto, esse aluno no pode ter certeza de que isto
est correto, visto que uma generalizao (inferncia) baseada em alguns casos
particulares (experincia).
1.4 Interpretaes
Vamos imaginar que essa frase um dos conceitos que estamos tentando
interpretar. Faamos ento um exerccio, tirando da frase interpretaes diversas:
simples de se entender certos conceitos, que esto neste livro, so dos meus
alunos, no meus. Posso dizer que este livro tem tantos coautores, que cit-los
nominalmente tomaria todas as suas pginas... Fica aqui o meu agradecimento a
todos eles. Tiro-lhes o chapu!
Espero que o leitor possa ter com este livro o mesmo proveito e alcance os
mesmos resultados que os alunos dos nossos cursos presenciais, visto que vrios
deles j conseguiram gabaritar provas de Raciocnio Lgico, tanto no Teste
ANPAD quanto em Concursos Pblicos.
Em onze anos, o Instituto Integral j preparou mais de 100 turmas (quase 1.000
alunos) para o Teste ANPAD (maioria) e para Concursos Pblicos em geral.
Nosso ndice de aprovao j ultrapassou os 75%.
Estude com garra e determinao! Depois, envie-nos sua histria de sucesso, para
que o seu nome seja inserido em nossa Galeria dos Campees.
O Autor.
2 Conceitos Bsicos
Veja um exemplo:
[Nota: Argumentos sero vistos em captulo prprio, assim como a forma correta e segura de
valid-los. Neste ponto, suficiente deixar apenas o alerta ao leitor: a lgica formal se baseia na
estrutura lgica (como foi dito) e no na interpretao do texto (o que foi dito)].
2.2 Proposio
2.2.1 Conceito
2.2.1.1 Definio
Exemplo:
"Joo mdico."
2.2.1.2.1 Afirmativa
Exemplo:
"Joo mdico."
2.2.1.2.2 Negativa
Exemplo:
"Joo no mdico."
2.2.1.3 Valorao
Pilar 1: Definio.
2.2.2.1 Frase
2.2.2.1.1 Orao
Exemplo:
"Joo mdico."
2.2.2.1.2 Perodo
H ainda outros tipos de frases, mas no propsito deste estudo discutir essa
questo.
Exemplos de proposies:
[Nota: As formas de se estabelecer a negao dos diversos tipos de proposies sero vistas em
captulo prprio. Fica o alerta ao leitor, para que se preocupe em assimilar um conceito de cada
vez!]
g) 2 + 2 = 3. (forma afirmativa)
2 + 2 3. (forma negativa)
Exemplos:
[Nota: os conceitos de proposio simples e proposio composta sero vistos em detalhes mais
adiante.]
2.2.4 Aspas
Exemplos:
p: Joo mdico.
e
q: Pedro engenheiro.
Note que, neste exemplo, tem-se uma proposio composta, formada por duas
proposies simples. O e entre as proposies simples um conectivo lgico.
[Nota: A forma correta de se indicar o valor lgico de uma proposio atravs de sua funo
de valorao. Jamais se deve escrever algo do tipo p = V ou p = F, pois uma proposio no
igual ao seu valor-verdade.]
[Nota: As proposies abertas de primeira ordem no so valoradas dessa forma. Assim, neste
livro, sempre que houver referncia a valor lgico ou valor-verdade de uma proposio no
estaremos nos referindo s proposies abertas de primeira ordem.]
Lembre-se o leitor de que, para ser proposio, uma frase ou sentena precisa ser
uma orao declarativa, que possa ser representada tanto na forma afirmativa,
quanto na forma negativa. As Sentenas Abertas (ou proposies abertas de
primeira ordem) se enquadram perfeitamente neste conceito. O que precisa ficar
claro aqui que a questo da valorao depender unicamente do tipo de
proposio.
Em linguagem corrente, tem-se: Xis mais cinco igual a doze., que uma
orao declarativa dita de forma afirmativa.
Na forma negativa, a frase acima fica: Xis mais cinco no igual a doze., ou,
Xis mais cinco diferente de doze.
So eles:
Exemplos:
a) p: Joo mdico.
b) q: Paulo engenheiro.
d) s: 2 + 2 = 3.
[Nota: Abstenha-se de julgar uma proposio, quando isto no for solicitado. Evidentemente, 2
+ 2 = 3 uma proposio falsa. Mas, se o comando da questo no solicitar o seu valor lgico,
preocupe-se apenas com sua estrutura.]
[Nota: No exemplo acima, tem-se uma proposio simples, pois o e entre Pedro e Paulo forma
um sujeito composto, mas no um conectivo lgico.]
~( q r) ~ q ~r
13) Beatriz e Carlos iro acampar se, e somente se, existirem condies
climticas favorveis para a prtica de tal atividade.
Soluo:
p: "Clia escritora."
~p: "Clia no escritora."
q: "Paulo atleta."
p: "Sara no escritora."
no estaremos cometendo qualquer erro. Entretanto, esta forma de representar
uma proposio, na qual j contm uma negao, em sua linguagem simblica
gera erros no momento de se estabelecer a negao da proposio (veremos isto
mais adiante).
Soluo:
p: "Sara mope."
q: "Paulo atleta."
~q: "Paulo no atleta."
Soluo:
p: "Paulo atleta."
~p: "Paulo no atleta."
q: "Sara mope."
~q: "Sara no mope."
Soluo:
Soluo:
Soluo:
Soluo:
Soluo:
Soluo:
Soluo:
Soluo:
13) Beatriz e Carlos iro acampar se, e somente se, existirem condies
climticas favorveis para a prtica de tal atividade.
Soluo:
Soluo:
Soluo:
Soluo:
p: "Eu freio."
q: "O carro para."
Soluo:
p: "Milton professor."
q: "Paulo motorista."
Soluo:
Soluo:
p: "Eu corro."
q: "Eu me condiciono fisicamente."
Soluo:
p: "Chove."
q: "Roger sair de casa."
~q: "Roger no sair de casa."
L: proposio lgica;
A1: proposio aberta de primeira ordem;
A2: proposio aberta de segunda ordem;
UA: proposio categrica universal afirmativa;
UN: proposio categrica universal negativa;
PA: proposio categrica particular afirmativa;
PN: proposio categrica particular negativa.
Exemplo:
3) x + 5 = 12
Classificao: A1
8) 2 + 2 = 3
Classificao: L
9) 2 um nmero mpar.
12) Chove.
L: proposio lgica;
A1: proposio aberta de primeira ordem;
A2: proposio aberta de segunda ordem;
UA: proposio categrica universal afirmativa;
UN: proposio categrica universal negativa;
PA: proposio categrica particular afirmativa;
PN: proposio categrica particular negativa.
Exemplo:
3) x + 5 = 12
Classificao: A1
8) 2 + 2 = 3
Classificao: L
9) 2 um nmero mpar.
Soluo:
L
12) Chove.
Soluo:
A2
Sejam:
p: "O objeto reluz."
q: "O objeto de ouro."
r: "O objeto barato."
I. pq
II. r ~q
III. qr
pq r ~q qr
F V F
II. A disjuno inclusiva verdadeira quando pelo menos uma das proposies
simples verdadeira:
v(~q) = V
A concluso :
Gabarito: Alternativa A
Gabarito:
1A 2C 3D 4B 5E 6D
3 Operaes Lgicas
Observao: compare o quadro acima com o do item 1.2.8 e note que a negao
operao lgica, mas no conectivo lgico.
Exemplo:
3.1 Tabela-Verdade:
Exemplo:
Frmula:
Onde:
p q ...
...
...
...
...
p q
V V
V F
F V
F F
[Nota: observe que, em uma tabela-verdade de quatro linhas, o preenchimento dos valores
lgicos se d do seguinte modo: na primeira coluna, de dois em dois; na segunda coluna, de um
em um]
Outro exemplo:
n=3
linhas
p q r ...
V V V ...
V V F ...
V F V ...
V F F ...
F V V ...
F V F ...
F F V ...
F F F ...
[Nota: observe que, em uma tabela-verdade de oito linhas, o preenchimento dos valores lgicos
se d do seguinte modo: na primeira coluna, de quatro em quatro; na segunda coluna, de dois
em dois; na terceira coluna, de um em um]
3.2.1 Negao
A negao uma operao lgica que tem por finalidade mudar o valor lgico de
uma proposio.
[Nota: Excluem-se de apreciao por valor lgico as proposies abertas de primeira ordem,
que no possuem valor-verdade (em alguns casos, essas proposies possuem conjunto-
verdade). necessrio ressaltar que a operao de negao pode ser estabelecida para qualquer
tipo de proposio (inclusive as abertas de primeira ordem). Lembre-se de que uma proposio
uma orao declarativa que pode ser apresentada tanto na forma afirmativa como na forma
negativa.]
3.2.1.1 Smbolo: ~
3.2.1.2 Significado:
Exemplo:
p: Joo mdico.
a) Joo no mdico.
3.2.1.5 Tabela-Verdade:
P ~p
V F
F V
3.2.2 Conjuno
3.2.2.1 Smbolo:
3.2.2.2 Significado:
...e..., ...mas...
Exemplo:
Note que:
p: Joo mdico.
e
q: Paulo engenheiro.
so proposies simples.
3.2.2.4 Tabela-Verdade:
p q pq
1 V V V
2 V F F
3 F V F
4 F F F
Onde:
Tomemos um elemento x.
Linha 1:
Linha 2:
Linha 3:
Linha 4:
Em resumo:
A conjuno (p q) verdadeira quando AMBAS as proposies simples so
verdadeiras.
3.2.3.1 Smbolo:
3.2.3.2 Significado:
...ou...
Exemplo:
Note que:
so proposies simples.
3.2.3.4 Tabela-Verdade:
p q pq
1 V V V
2 V F V
3 F V V
4 F F F
Onde:
Tomemos um elemento x.
Linha 1:
Linha 2:
Linha 3:
Linha 4:
Em resumo:
A disjuno inclusiva (p q) verdadeira quando PELO MENOS UMA das
proposies simples verdadeira.
3.2.4.1 Smbolo:
3.2.4.2 Significado:
Ou... ou...
Exemplo:
Note que:
p: Maria viaja.
e
q: Carlos joga futebol.
so proposies simples.
3.2.4.4 Tabela-Verdade:
p q pq
1 V V F
2 V F V
3 F V V
4 F F F
Onde:
Tomemos um elemento x.
Linha 1:
Linha 2:
Linha 3:
Linha 4:
Em resumo:
A disjuno exclusiva (p q) verdadeira quando APENAS UMA das
proposies simples verdadeira.
3.2.5 Condio
3.2.5.1 Smbolo:
3.2.5.2 Significado:
Exemplo:
Note que:
p: Joo estuda.
e
q: Pedro vai ao cinema.
so proposies simples.
[Nota: Uma proposio condicional tambm pode ser dita ver exemplo acima do seguinte
modo:Pedro vai ao cinema, se Joo estuda.]
Outros exemplos:
3.2.5.4 Tabela-Verdade:
p q pq
1 V V V
2 V F F
3 F V V
4 F F V
Onde:
antecedente consequente
acarretante acarretado
causa efeito
Condio Condio
Suficiente Necessria
Tomemos um elemento x.
Linha 1:
Linha 2:
Linha 3:
Linha 4:
Em resumo:
A condio (p q) verdadeira quando NO OCORRER VF, nesta ordem,
entre as proposies simples.
[Nota: Equivalncias lgicas sero abordadas mais adiante, em captulo prprio. Por ora, basta o
leitor ter presente que uma equivalncia lgica uma igualdade lgica, isto , relaciona duas
proposies que tero valores lgicos sempre iguais.]
I. pq p ~q)
II. pq pq
Tabela-Verdade:
[Nota: observe, atentamente, as colunas V, VII e VIII na Tabela acima. So todas exatamente
iguais! Em outras palavras, as colunas V, VII e VIII so equivalentes entre si.]
3.2.5.8 Recproca:
Exemplo:
p q (linguagem simblica)
q p (linguagem simblica)
Tabela-Verdade:
I II III IV
p q pq qp
1 V V V V
2 V F F V
3 F V V F
4 F F V V
[Nota: observe que as colunas III e IV na Tabela acima no apresentam valores lgicos iguais
em todas as suas linhas. Significa dizer que a recproca de uma proposio condicional nem
sempre verdadeira.
Conclui-se que uma proposio condicional no equivalente sua recproca.]
Exemplo:
p q (linguagem simblica)
~p ~q (linguagem simblica)
Tabela-Verdade:
I II III IV V VI
p q ~p ~q pq ~p ~q
1 V V F F V V
2 V F F V F V
3 F V V F V F
4 F F V V V V
[Nota: observe que as colunas V e VI na Tabela acima no apresentam valores lgicos iguais em
todas as suas linhas. Significa dizer que a contrria ou inversa de uma proposio condicional
nem sempre verdadeira.
Conclui-se que uma proposio condicional no equivalente sua contrria ou inversa.]
3.2.5.10 Contrapositiva:
Exemplo:
p q (linguagem simblica)
~q ~p (linguagem simblica)
Tabela-Verdade:
I II III IV V VI
p q ~p ~q pq ~q ~p
1 V V F F V V
2 V F F V F F
3 F V V F V V
4 F F V V V V
[Nota: observe que as colunas V e VI na Tabela acima apresentam valores lgicos iguais em
todas as suas linhas. Significa dizer que uma proposio condicional equivalente sua
contrapositiva.]
pq ~q ~p
I. pq ~(p ~q)
II. pq ~p q
III. pq ~q ~p
Exerccios Propostos
Gabarito
Exerccio 1
Soluo:
pq
Exerccio 2
Soluo:
pq
3.2.6 Bicondio
3.2.6.1 Smbolo:
3.2.6.2 Significado
Exemplo:
Note que:
so proposies simples.
3.2.6.4 Tabela-Verdade:
p q pq
1 V V V
2 V F F
3 F V F
4 F F V
Onde:
Tomemos um elemento x.
Linha 1:
Linha 2:
Linha 3:
Linha 4:
Em resumo:
A bicondio (p q) verdadeira quando NO OCORRER VF NEM FV
entre as proposies simples.
I. pq p q) (q p)
II. pq (p q)
III. ~( p q) pq
[Nota: observe que a bicondio a negao natural da disjuno exclusiva, e vice-versa. Veja a
Tabela-Verdade a seguir.]
Tabela-Verdade:
I II III IV V VI
p q pq pq ~(p q) ~(p q)
1 V V V F F V
2 V F F V V F
3 F V F V V F
4 F F V F F V
[Nota: Conforme j foi dito, a negao de proposies compostas ser vista no captulo de
lgebra das Proposies. Veremos tambm, em lgebra das Proposies, outra forma de
estabelecer a negao da bicondio.]
pq (p q)
e
~( p q) p q
pq p q) (q p)
[Nota: O leitor j deve ter observado que, para se desenvolver a Tabela-Verdade de uma
operao lgica, necessrio saber em que situao cada um dos operadores lgicos resulta
verdadeiro ou falso. Desse modo, convm associar na memria o quadro a seguir.]
3.3 Quadro-Resumo
Proposio: pq pq pq pq pq
TODAS as PELO MENOS APENAS UMA NO NO
verdadeira proposies UMA das das proposies OCORRER VF, OCORRER VF,
quando: simples so proposies simples nesta ordem, entre NEM FV, entre
verdadeiras simples verdadeira as proposies as proposies
verdadeira simples simples
3) ANPAD 2011 Se, sob o ponto de vista dos valores lgicos, as proposies
compostas P (Q R), Q (P R) e R (P Q) so, respectivamente, verdadeira
(V), falsa (F) e verdadeira (V), ento as proposies P, Q e R so,
respectivamente,
a) V, F e F.
b) V, F e V.
c) V, V e F.
d) V, V e V.
e) F, F e F.
7) ANPAD 2009 Dado que se eu frear, o carro para, posso afirmar que
a) eu freei, e o carro no parou.
b) eu freio ou o carro no para.
10) ANPAD 2010 Se quem come manga com leite passa mal; logo, quem
a) come manga passa mal.
b) no come manga com leite no passa mal.
c) no passou mal no comeu manga ou no tomou leite.
d) passa mal s quem toma leite ou come manga.
e) toma leite passa mal.
d) s ser aceito no estgio se for bem na entrevista, falar ingls e tiver bom
currculo.
e) ser aceito no estgio, apesar de no ir bem na entrevista, no ter bom currculo
e no falar ingls.
19) ANPAD 2011 Ao ler a notcia Dado que o reator da usina aqueceu, ento
ocorreu vazamento ou a contaminao se propagou., certo cidado ficou em
dvida, pois tanto a veracidade das notcias sobre o vazamento como a
veracidade das notcias sobre a propagao da contaminao eram diversas, ou
seja, as notcias podiam ter valores verdade distintos dependendo de onde eram
anunciadas. Assim, a notcia ora apresentada pode ser considerada falsa se for
a) falso que o reator da usina aqueceu, falso que o vazamento ocorreu e falso que
a contaminao se propagou.
b) verdade que o reator da usina aqueceu, falso que o vazamento ocorreu e falso
que a contaminao se propagou.
c) verdade que o reator da usina aqueceu, falso que o vazamento ocorreu e
verdade que a contaminao se propagou.
d) verdade que o reator da usina aqueceu, verdade que o vazamento ocorreu e
falso que a contaminao se propagou.
e) verdade que o reator da usina aqueceu, verdade que o vazamento ocorreu e
verdade que a contaminao se propagou.
20) ANPAD 2011 Dado que as proposies O dia est ensolarado. e Estou
na praia., respectivamente simbolizadas por P e Q, so verdadeiras, NO se
pode concluir como verdadeira a proposio
a) ~P ~Q
b) ~P Q
c) P ~Q
d) ~Q ~P
e) ~Q P
III. (~P Q) ~R
IV. R Q
V. P (R Q)
A sequncia CORRETA do respectivo valor verdade de cada uma das
proposies compostas acima
a) V V V F V
b) V F F V F
c) V V V V V
d) F V F F V
e) F V V F F
26) ANPAD 2011 Se, sob o ponto de vista dos valores lgicos, as proposies
compostas P (Q R), Q (P R) e R (P Q) so, respectivamente, verdadeira
(V), falsa (F) e verdadeira (V), ento as proposies P, Q e R so,
respectivamente,
a) V, F e F.
b) V, F e V.
c) V, V e F.
d) V, V e V.
e) F, F e F.
27) ANPAD 2011 Seja dado que as proposies P: Jos foi se divertir, Q: Joo
foi universidade e R: Jos est de frias, so, respectivamente, verdadeira,
verdadeira e falsa.
32) ANPAD 2012 (Adaptada) Dado que as proposies Meu carro branco.
e Minha casa azul. so verdadeiras e que Minhas costas esto doendo.
falsa, ento a alternativa que representa uma proposio verdadeira :
a) Se meu carro branco, ento minhas costas esto doendo.
b) Se minhas costas no esto doendo, ento meu carro no branco.
c) Minha casa azul ou meu carro branco, mas minhas costas esto doendo.
d) Se minhas costas esto doendo, ento meu carro branco e minha casa no
azul.
e) Se meu carro branco e minhas costas no esto doendo, ento minha casa
no azul.
33) ANPAD 2012 (Adaptada) Ao viajar a negcios, Joo, uma pessoa que
nunca mente, falou a sua esposa: Se as condies climticas forem
desfavorveis, telefonarei para avisar e voltarei no dia seguinte. Entretanto, Joo
no telefonou para a esposa. Assim, pode-se afirmar com certeza que
a) as condies climticas no estavam desfavorveis.
b) Joo voltou no mesmo dia.
c) Joo voltou no dia seguinte.
d) as condies climticas estavam desfavorveis e Joo voltou no dia seguinte.
e) as condies climticas no estavam desfavorveis e Joo voltou no mesmo
dia.
34) ANPAD 2012 (Adaptada) Em certa ilha existem duas tribos: a Mega e a
Giga. A seguinte afirmao tomada como verdadeira: Ao contrrio dos Mega,
no mais existem Giga analfabetos. Logo, pode-se concluir que:
a) Todo Giga Mega.
b) Existem Giga que so Mega.
c) Todos os Mega so analfabetos.
d) Existem analfabetos que so Mega.
e) No existem analfabetos que sejam Mega.
e) V V V
c) V V V V
d) V F V V
e) V V V F
52) ANPAD 2006 Seja a proposio Se Davi pratica natao, ento Nair joga
vlei. Uma proposio equivalente pode ser dada por
a) Davi pratica natao e Nair joga vlei.
b) Davi no pratica natao ou Nair joga vlei.
c) Se Nair joga vlei, ento Davi pratica natao.
d) Davi no pratica natao e Nair no joga vlei.
e) Se Davi no pratica natao, ento Nair no joga vlei.
e) V V V V
56) ANPAD 2005 Sabe-se que Se chegam visitas, o cachorro late. Assim,
CORRETO afirmar que
a) se no chegarem visitas, ento o cachorro no latir.
b) o fato de chegarem visitas condio necessria para o cachorro latir.
c) o fato de chegarem visitas condio suficiente para o cachorro latir.
d) o cachorro s vai latir se chegarem visitas.
e) se o cachorro latiu, ento chegaram visitas.
60) ANPAD 2004 Um vendedor fala para seu cliente: quem tem dinheiro no
compra fiado. O cliente escuta e repete: quem no tem dinheiro compra fiado.
Pode-se dizer que
a) as duas afirmaes so equivalentes.
b) as duas afirmaes no so equivalentes.
c) as duas afirmaes no so inversas.
d) as duas afirmaes so condicionais equivalentes.
e) as duas afirmaes no so condicionais.
64) ANPAD 2002 Se Rubens estudar, ento passar no concurso. Deste modo,
correto afirmar que
a) Se Rubens no passar no concurso, ento no ter estudado.
b) O estudo de Rubens condio necessria para que ele passe no concurso.
c) Se Rubens no estudar, no passar no concurso.
d) Rubens passar no concurso s se estudar.
e) Mesmo que Rubens estude, ele no passar no concurso.
Gabarito:
1A 2A 3A 4E 5E 6A 7C 8C 9C
10 C 11 E 12 A 13 E 14 A 15 B 16 E 17 A 18 D
19 B 20 C 21 B 22 E 23 A 24 D 25 C 26 A 27 A
28 B 29 E 30 D 31 E 32 D 33 A 34 D 35 A 36 E
37 A 38 C 39 B 40 E 41 A 42 E 43 C 44 B 45 D
46 E 47 A 48 D 49 E 50 E 51 E 52 B 53 A 54 C
55 A 56 C 57 E 58 C 59 C 60 B 61 E 62 B 63 E
64 A 65 B 66 E 67 C 68 E 69 B 70 E 71 A 72 B
73 B
4.1 Tautologia
Exemplos:
a) p ~p
p ~p p ~p
V F V
F V V
b) p p
p p p p
V V V
F F V
c) p p
p p pp
V V V
F F V
d) (p q) (~p q)
p q ~p p q ~p q (p q) p q)
V V F V V V
V F F F F V
F V V V V V
F F V V V V
4.2 Contradio
Contradio uma proposio composta que sempre ter resultado lgico falso.
Exemplos:
a) p ~p
p ~p p ~p
V F F
F V F
b)
p q ~p ~q
V V F F F V F
V F F V V F F
F V V F V F F
F F V V V F F
4.3 Contingncia
Exemplo:
a)
p q ~p ~q
V V F F V F F
V F F V V F F
F V V F F V V
F F V V V F F
Exemplo:
Soluo:
p: Josi morena.
q: Jorge loiro.
a) Tabela-Verdade:
p q
V V V F V
V F F V V
F V F V V
F F F V V
b)
p ~( p q )
V
V
p ~( p q )
F ~( F )
~( F )
V
V
II. Ou o caf no est quente ou o bolo no est delicioso se, e somente se, o caf
est quente e o bolo est delicioso.
Tabela-Verdade:
p q ~p ~q
V V F F F V F
V F F V V F F
F V V F V F F
F F V V F F V
[Nota: a questo acima no tem, entre suas alternativas, uma que contemple o que pede o
enunciado.]
Gabarito:
1E 2E 3D 4B 5A 6B
5.1.1 Smbolo:
5.1.2 Significado:
A = {1, 2, 3}
B = { 2, 3, 4, 5}
AB=C
C = {1, 2, 3, 4, 5}
A = {1, 2, 3}
B = {1, 2, 3, 4, 5, 6}
AB
Na relao de implicao lgica (), quando ocorre VF nesta ordem, diz-se que
no h implicao lgica entre as proposies envolvidas. Por outro lado,
quando no ocorrer VF nesta ordem, diz-se que h implicao lgica. Veja que,
em se tratando de implicao lgica, nunca se pode dizer que a implicao
verdadeira ou falsa, pois neste caso no h resultado lgico.
Exemplos:
1) Verificar se
Tabela-Verdade:
p q
V V V
V F V
F V F
F F V
2) Verificar se
Soluo:
Tabela-Verdade:
p q
V V V V
V F F V
F V F V
F F F F
3) Verificar se
Soluo:
Tabela-Verdade:
p q
V V V V
V F F V
F V V F
F F V F
5.2.1 Smbolo:
5.2.2 Significado:
Exemplos:
1) Verificar a equivalncia:
Soluo:
Tabela-Verdade:
p q ~p
V V F V V
V F F F F
F V V V V
F F V V V
Soluo:
Tabela-Verdade:
a b c d e
V V F F V F F F V V V
V F F V V F F V F F V
F V V F F V V V V V F
F F V V V F F V V V V
Resposta: alternativa A.
5.2.3.1 Dupla-negao:
Tabela-Verdade:
V F V
F V F
5.2.3.2
Tabela-Verdade:
V V F V F V
V F V F V F
F V F V F V
F F V V F V
5.2.3.3
Tabela-Verdade:
V V F V V
V F F F F
F V V V V
F F V V V
5.2.3.4 Contrapositiva:
Tabela-Verdade:
V V F V V
V F F F F
F V V V V
F F V V V
Tabela-Verdade:
V V F V F F
V F V F V V
F V F V F F
F F V V F F
5.2.3.6
Tabela-Verdade:
p q pq p q q p (p q) (q p)
V V V V V V
V F F F V F
F V F V F F
F F V V V V
Tabela-Verdade:
( )
Tabela-Verdade:
p Q
V V V F F
V F F V V
F V F V V
F F V F F
~( )
Tabela-Verdade:
p q ~( )
V V F V V
V F V F F
F V V F F
F F F V V
1) ANPAD 2010 Seja dada a proposio Todas as manhs eu saio para fazer
caminhada e, enquanto caminho, fao exerccios. INCORRETO afirmar:
a) Se no saio, ento no fao exerccios.
b) Saio todas as manhs para fazer exerccios.
c) Pela manh, saio para fazer exerccios.
d) Pela manh, saio para fazer caminhada e exerccios.
e) Todas as manhs, se eu caminhar, fao exerccios.
4) ANPAD 2010 Se quem come manga com leite passa mal; logo, quem
a) come manga passa mal.
b) no come manga com leite no passa mal.
c) no passou mal no comeu manga ou no tomou leite.
d) passa mal s quem toma leite ou come manga.
e) toma leite passa mal.
b) olhei.
c) se vi, ento olhei.
d) se no vi, ento no olhei.
e) se no olhei, ento no vi.
13) ANPAD 2006 Seja a proposio Se Davi pratica natao, ento Nair joga
vlei. Uma proposio equivalente pode ser dada por
a) Davi pratica natao e Nair joga vlei.
b) Davi no pratica natao ou Nair joga vlei.
c) Se Nair joga vlei, ento Davi pratica natao.
d) Davi no pratica natao e Nair no joga vlei.
e) Se Davi no pratica natao, ento Nair no joga vlei.
18) ANPAD 2002 Se Rubens estudar, ento passar no concurso. Deste modo,
correto afirmar que
a) Se Rubens no passar no concurso, ento no ter estudado.
b) O estudo de Rubens condio necessria para que ele passe no concurso.
c) Se Rubens no estudar, no passar no concurso.
d) Rubens passar no concurso s se estudar.
e) Mesmo que Rubens estude, ele no passar no concurso.
Gabarito:
1A 2C 3D 4C 5E 6D 7C 8C
9 A 10 D 11 E 12 B 13 B 14 A 15 A 16 C
17 B 18 A 19 E 20 B 21 E 22 A 23 B 24 B
6 lgebra Proposicional
6.1.1 Conjuno
pq qp
Tabela-Verdade:
p q
V V V V
V F F F
F V F F
F F F F
pq qp
Tabela-Verdade:
p q
V V V V
V F V V
F V V V
F F F F
pq qp
Tabela-Verdade:
p q pq qp
V V F F
V F V V
F V V V
F F F F
6.1.4 Bicondio
pq qp
Tabela-Verdade:
p q
V V V V
V F F F
F V F F
F F V V
pqqp
Tabela-Verdade:
p q
V V V V
V F F V
F V V F
F F V V
p (q r) (p q) (p r)
Tabela-Verdade:
p q r q r p (q r) p q p r (p q) (p r)
V V V V V V V V
V V F V V V F V
V F V V V F V V
V F F F F F F F
F V V V F F F F
F V F V F F F F
F F V V F F F F
F F F F F F F F
p (q r) (p q) (p r)
Tabela-Verdade:
p q r q r p (q r) p q p r (p q) (p r)
V V V V V V V V
V V F F V V V V
V F V F V V V V
V F F F V V V V
F V V V V V V V
F V F F F V F F
F F V F F F V F
F F F F F F F F
Conjuno;
Disjuno inclusiva.
Exemplos:
a)
Tabela-Verdade:
p q ~p ~q pq
V V F F F V V
V F F V F V V
F V V F F V V
F F V V V F F
b)
Tabela-Verdade:
p q ~p ~q p ~q
V V F F V F F
V F F V F V V
F V V F V F F
F F V V V F F
c)
Tabela-Verdade:
p q ~p ~q ~p q
V V F F V F F
V F F V V F F
F V V F F V V
F F V V V F F
d)
Tabela-Verdade:
p q ~p ~q p ~q
V V F F F V V
V F F V F V V
F V V F V F F
F F V V F V V
e)
Tabela-Verdade:
p q ~p ~q ~p q
V V F F F V V
V F F V V F F
F V V F F V V
F F V V F V V
Conjuno;
Disjuno inclusiva.
a)
b)
c) )
Desse modo:
Tabela-Verdade:
p q ~p pq ~(p q) p ~q
V V F V F F
V F F F V V
F V V V F F
F F V V F F
Exemplos:
Soluo:
p: Chegam visitas.
q: O cachorro late.
Resposta: alternativa C.
Soluo:
Resposta: alternativa B.
Soluo:
p: Haver acordo.
q: Os professores entraro em greve por tempo indeterminado.
[Nota: Observe que o tempo verbal da proposio pode variar, uma vez que a lgica formal
ocupa-se da estrutura lgica, e no da sintaxe ou da semntica.]
Resposta: alternativa A.
Resultando...
Exemplo:
FDRH 2009 Uma forma de negar a proposio: Joo vai ao mdico se, e
somente se est doente.,
a) Joo no vai ao mdico se, e somente se no est doente.
b) Se Joo no vai ao mdico, ele no est doente.
c) Joo no vai ao mdico e no est doente.
d) Joo vai ao mdico e no est doente, e Joo est doente e no vai ao
mdico.
e) Ou Joo vai ao mdico, ou Joo est doente.
Soluo:
a)
b) ( )
Desse modo, a negao da proposio dada poderia ser apresentada de uma das
seguintes formas:
Resposta: Alternativa E.
( )
Gabarito:
1C 2E 3E 4E 5E 6E 7E 8A 9D
10 E 11 E 12 A 13 B 14 B 15 E 16 B 17 B
7 Lgica de Argumentao
Um argumento formado por uma ou mais proposies, P1, P2, P3, ..., Pn,
chamadas de premissas, seguidas de uma proposio Q, chamada de concluso.
P1: (proposio)
P2: (proposio)
P3: (proposio)
...
Pn: (proposio)
Q: (proposio)
Exemplo:
p: 7 menor que 4.
q: 7 primo.
P1: p ~q
P2: ~p .
Q: q
[Nota: o procedimento acima sempre deve ser adotado sempre que a questo solicitar a
validao do argumento.]
Um argumento ser vlido quando sua concluso for verdadeira, sempre que
todas as suas premissas forem verdadeiras.
[Nota: a verdade, tanto das premissas quanto da concluso, decorrem da estrutura lgica
do argumento, e no do julgamento das proposies contidas nele. Em outras palavras: a
validao est na estrutura lgica do argumento.]
Argumento:
p: 7 menor que 4.
q: 7 primo.
P1: p ~q
P2: ~p .
Q: q
p q ~p ~q p ~q
1 V V F F F
2 V F F V V
3 F V V F V
4 F F V V V
Q P2 P1
p q ~p ~q p ~q
1 V V F F F
2 V F F V V
3 F V V F V
4 F F V V V
Q P2 P1
p q ~p ~q p ~q
1 V V F F F
2 V F F V V
3 F V V F V
4 F F V V V
Q P2 P1
p q ~p ~q p ~q
3 F V V F V
4 F F V V V
7.2.1.4 Para que o argumento seja vlido, a concluso deve ser verdadeira (V) em todas as
linhas cujas premissas so verdadeiras.
Exerccio Resolvido:
Soluo:
Argumento II:
P1: p ~q
P2: q .
Q: p
Tabela-verdade:
Q P2 P1
p q ~q p ~q
1 V V F F
2 V F V V
3 F V F V
4 F F V V
Q P2 P1
p q ~q p ~q
1 V V F F
2 V F V V
3 F V F V
4 F F V V
Q P2 P1
p q ~q p ~q
3 F V F V
Argumento III:
P1: p ~q
P2: q .
Q: ~p
Tabela-verdade:
P2 Q P1
p q ~p ~q p ~q
1 V V F F F
2 V F F V V
3 F V V F V
4 F F V V V
P2 Q P1
p q ~p ~q p ~q
1 V V F F F
2 V F F V V
3 F V V F V
4 F F V V V
P2 Q P1
p q ~p ~q p ~q
3 F V V F V
Resposta: Alternativa B.
Simbolicamente:
P1 P 2 P3 ... Pn Q
Exemplo:
Soluo:
Argumento I:
p: 7 menor que 4.
q: 7 primo.
P1: p ~q
P2: ~p .
Q: q
Tabela-Verdade:
Argumento II:
P1: p ~q
P2: q .
Q: p
Tabela-Verdade:
Argumento III:
P1: p ~q
P2: q .
Q: ~p
Tabela-Verdade:
P1: p q
P2: p .
Q: q
Tabela-verdade:
p q p q (p q) p [(p q) p] q
1 V V V V V
2 V F F F V
3 F V V F V
4 F F V F V
P1: p q
P2: ~q .
Q: ~p
Tabela-verdade:
p q ~p ~q p q (p q) q [(p q) ~q] ~p
1 V V F F V F V
2 V F F V F F V
3 F V V F V F V
4 F F V V V V V
Observaes:
(4) Voc sabia que, atravs do quadro resumo visto no item 2.2.6.8. (reproduzido
abaixo), possvel validar um argumento sem escrever sua tabela-verdade
inteira, em menos de um minuto?
Proposio: pq pq pq pq pq
AMBAS as PELO MENOS APENAS UMA NO NO
verdadeira proposies UMA das das proposies OCORRER VF, OCORRER VF,
quando: simples so proposies simples nesta ordem, entre NEM FV, entre
verdadeiras simples verdadeira as proposies as proposies
verdadeira simples simples
P1: p q
P2: q r
Q: p r
Exemplo:
ANPAD 2002 Se Felipe toca violo, ele canta. Se Felipe toca piano, ento ele
no canta. Logo
a) Se Felipe no toca violo, ento ele no toca piano.
b) Se Felipe toca violo, ento ele no toca piano.
c) Se Felipe toca violo, ento ele no canta.
d) Se Felipe canta, ento ele no toca violo.
e) Se Felipe toca piano, ento ele canta.
Soluo:
Linguagem simblica:
P1: p q
P2: r ~q
Q: ?
P1: p q
P2: q ~r
Q: p ~r
Resposta: Alternativa B.
1) ANPAD 2009 Dado o texto Neste mundo capitalista, a poltica define o que
se pode ganhar, porque ela, alm de elaborar as regras, tambm as aplica., pode-
se afirmar que
a) a proposio no mundo capitalista, a poltica define o que se pode ganhar a
concluso do argumento sugerido.
b) a proposio no mundo capitalista, a poltica define o que se pode ganhar a
premissa do argumento sugerido.
c) no h concluso no argumento estabelecido no texto.
d) no h premissa no argumento delineado no texto.
e) o texto no consiste em um argumento.
e) .
10) ANPAD 2010 Sejam dadas as sentenas: P: Marcus se saiu bem na prova
de estatstica e Q: Sabrina se saiu bem na prova de matemtica e de
estatstica. Sabendo-se, alm disso, que Marcus e Sabrina se saram bem na
prova de estatstica, pode-se concluir que
a) P Q verdade.
b) Q P verdade.
c) P Q falso.
d) Q P falso.
e) Q P verdade.
11) ANPAD 2010 Se tudo que amor proibido e toda proibio cobiada,
ento
a) tudo que cobiado amor.
b) tudo que proibido amor.
c) tudo que no cobiado proibido.
d) tudo que amor cobiado.
e) tudo que no amor no cobiado.
12) ANPAD 2010 Voc sabe que Se chover, ento Roger no sair de casa.
Como Roger saiu de casa, voc conclui que no choveu. Esse processo de
inferncia
a) apenas indutivo .
b) apenas dedutivo.
c) indutivo e dedutivo.
d) predicativo.
e) tanto indutivo como predicativo.
13) ANPAD 2010 Se Elias for ao cinema, ento Graa dentista. Felipe
cozinheiro, ou Diana professora, ou graa dentista. Se Diana professora,
ento Elias ir ao cinema. Ora, Graa no dentista. Ento, conclui-se que
a) Diana professora e Graa no dentista.
b) Diana professora ou Elias ir ao cinema.
c) Diana no professora e Elias ir ao cinema.
d) Felipe cozinheiro e Diana no professora.
e) Felipe no cozinheiro e Elias no ir ao cinema.
14) ANPAD 2010 Se Alberto est na portaria, ele, sempre que Maria chega
atrasada empresa, anota em um caderno o tempo de atraso dessa funcionria.
Hoje, Maria foi trabalhar e Alberto no anotou no caderno o tempo de atraso
dela. Logo, pode-se concluir, com certeza, que hoje
a) Maria chegou atrasada.
b) Maria no chegou atrasada.
c) Maria chegou atrasada, mas Alberto no estava na portaria.
d) Maria no chegou atrasada e Alberto estava na portaria.
e) Maria no chegou atrasada ou Alberto no estava na portaria.
15) ANPAD 2010 Se quem come manga com leite passa mal; logo, quem
a) come manga passa mal.
b) no come manga com leite no passa mal.
c) no passou mal no comeu manga ou no tomou leite.
d) passa mal s quem toma leite ou come manga.
e) toma leite passa mal.
22) ANPAD 2011 Uma universidade pode optar entre uma das duas formas a
seguir para realizar o processo de seleo de alunos para os seus cursos de
graduao: um novo processo seletivo ou o vestibular tradicional. Se optar por
um novo processo seletivo, ento a universidade optar pelo ENEM (Exame
Nacional do Ensino Mdio) e pela aplicao de uma nova prova de vestibular. Se
adotar o ENEM, ento ela utilizar a nota mdia das edies do ENEM de que
cada candidato participou. Se adotar uma nova prova de vestibular, a prova ser
especfica para a rea de cada curso (sade, exatas, humanas, etc.). Sabe-se que a
universidade no adotar a nota mdia das edies do ENEM de que cada
candidato participou. Logo, a universidade
a) adotar o vestibular tradicional e o ENEM.
b) adotar o vestibular tradicional ou aplicar uma nova prova de vestibular.
c) adotar um novo processo seletivo e aplicar uma nova prova de vestibular.
d) adotar um novo processo seletivo, mas no aplicar uma nova prova de
vestibular.
e) aplicar uma nova prova de vestibular, mas no adotar a nota mdia das
edies do ENEM.
24) ANPAD 2011 Se ela sai, ento ele no volta. Se ela no sai, ento eu no
vou. Agora, eu vou; logo,
a) ela sai e ele volta.
b) ele volta e ela no sai.
c) ele no volta e ela sai.
d) ela no sai e ele no volta.
e) ela no sai ou ele volta.
25) ANPAD 2011 Se Belarmino mais alto do que Amlia, ento Amlia e
Antnia tm a mesma altura. Se Amlia e Antnia tm a mesma altura, ento
Cssia mais baixa do que Paulo. Se Cssia mais baixa do que Paulo, ento
Emerson mais alto do que Cssia. Ora, Emerson no mais alto do que Cssia.
Logo,
a) Cssia mais baixa do que Paulo e Amlia e Antnia tm a mesma altura.
b) Amlia e Antnia tm a mesma altura, e Belarmino mais alto do que Amlia.
c) Cssia no mais baixa do que Paulo, e Amlia e Antnia tm a mesma altura.
d) Amlia e Antnia no tm a mesma altura, e Belarmino mais alto do que
Amlia.
e) Cssia no mais baixa do que Paulo, e Belarmino no mais alto do que
Amlia.
27) ANPAD 2011 Se Jos viaja, ento seu filho Pedro joga bola conosco. Se a
me de Pedro viaja, ento Pedro no joga bola conosco. Assim, pode-se afirmar:
a) Pedro s joga bola conosco se seu pai viajar.
b) Se Pedro est jogando bola conosco, ento seu pai viajou.
c) Se Pedro est jogando bola conosco,ento sua me no viajou.
d) certo que o pai est em casa, j que Pedro est jogando bola conosco.
e) certo que a me est em casa, j que Pedro est jogando bola conosco.
28) ANPAD 2011 Se estou com fome, ento no aprendo a matria. Se presto a
ateno desejada, ento aprendo a matria. Assim,
a) se presto a ateno desejada, ento estou com fome.
b) se no estou com fome, ento presto a ateno desejada.
c) se presto a ateno desejada, ento no estou com fome.
d) se aprendo a matria, ento eu presto a ateno desejada.
e) se no estou com fome, ento no presto a ateno desejada.
31) ANPAD 2011 Se Mnica tem uma funo gratificada no trabalho, ento ela
tem uma boa casa. Se ela gasta tudo em sales de beleza, ento ela no tem uma
boa casa. Foi descoberto que Mnica no tem uma boa casa; logo, Mnica
a) Gasta tudo em sales de beleza.
b) No gasta tudo em sales de beleza.
c) Tem uma funo gratificada no trabalho.
d) No tem uma funo gratificada no trabalho.
e) Tem uma funo gratificado no trabalho e gasta tudo em sales de beleza.
b) olhei.
c) se vi, ento olhei.
d) se no vi, ento no olhei.
e) se no olhei, ento no vi.
33) ANPAD 2012 (Adaptada) Se Slvio tem dinheiro suficiente, ento ele
comprar o carro que quer. Se Slvio ganhar na loteria, ento ele ter dinheiro
suficiente. Baseando-se, unicamente, nessas duas informaes, certo que:
a) Slvio no ganhou na loteria.
b) Slvio ganhou na loteria, mas no comprou a blusa que queria.
c) Se Slvio no comprou o carro queria, ento ele no ganhou na loteria.
d) Se Slvio comprou o carro que queria, ento ganhou na loteria.
e) Se Slvio no ganhou na loteria, ento ele comprou o carro que queria.
35) ANPAD 2012 (Adaptada) Sabe-se que, se Cludio fizer o curso, ento no
far a viagem ao exterior. Contudo, ou Cludio far a viagem ao exterior, ou no
comprar uma casa e tampouco tirar frias. Como Cludio tirou frias, tem-se:
a) Cludio fez a viagem ao exterior e fez o curso.
b) Cludio no fez a viagem ao exterior e fez o curso.
c) Cludio fez a viagem ao exterior e no fez o curso.
d) Cludio no fez a viagem ao exterior e no fez o curso.
e) Se Cludio no fez o curso, ento no fez a viagem ao exterior.
37) ANPAD 2012 (Adaptada) Se o co est no canil, ento ele tem coleira. Se
o co tem coleira, ento domesticado. Porm, o co no domesticado; logo,
a) o co est no canil e tem coleira.
b) o co est no canil ou tem coleira.
c) o co est no canil e no tem coleira.
d) o co no est no canil e tem coleira.
e) o co no est no canil e no tem coleira.
40) ANPAD 2006 Cinco amigos, Andr, Celso, Daniel, Hugo e Mrio, prestam
exame de seleo para a Aeronutica. Sabe-se que, se Andr estudou, Celso foi
aprovado; se Daniel foi aprovado, Andr estudou; se Hugo no estudou, Mrio
tambm no o fez; se Hugo estudou, Daniel foi aprovado. Como Mrio estudou,
a) Daniel no foi aprovado.
b) Hugo no foi aprovado.
c) Mrio foi aprovado.
d) Andr foi aprovado.
e) Celso foi aprovado.
42) ANPAD 2005 Joo falou para seus alunos na aula de lgica formal:
Se o princpio da lgica for entendido, ento a aula proveitosa, todavia, a aula
ser proveitosa somente se vocs prestarem ateno.
Advertiu ainda sobre o fato de que a aula poderia ser proveitosa, mesmo que o
princpio da lgica no fosse compreendido. Sabe-se que os alunos no prestaram
ateno aula. Logo, pode-se concluir que
a) a aula foi proveitosa e o princpio da lgica foi entendido.
b) a aula foi proveitosa ou o princpio da lgica foi entendido.
c) a aula no foi proveitosa ou os alunos entenderam o princpio da lgica.
d) a aula foi proveitosa e o princpio da lgica no foi entendido.
e) a aula no foi proveitosa e os alunos no entenderam o princpio da lgica.
45) ANPAD 2005 Se a laranja est azeda, ento a manga no est doce. Ou a
manga est doce ou Andr no gosta de manga. Ora, Andr gosta de manga.
Logo,
a) a laranja est azeda e a manga est doce.
b) a laranja est azeda e a manga no est doce.
c) a laranja no est azeda e a manga est doce.
d) a laranja no est azeda e a manga no est doce.
e) se a laranja no est azeda, ento a manga no est doce.
46) ANPAD 2005 O muro de uma escola foi pichado. Carlos, Giovanni e
Mrio so suspeitos. Sabe-se que o fato foi efetivamente cometido por um ou por
mais de um deles, j que podem ter agido individualmente ou no. Sabe-se,
ainda, que (i) se Carlos inocente, Giovanni culpado; (ii) ou Mrio culpado
ou Giovanni culpado, mas no os dois; e (iii) Mrio no inocente. Logo,
a) Giovanni e Mrio so os culpados.
b) somente Carlos inocente.
c) somente Giovanni culpado.
d) somente Mrio culpado.
e) Carlos e Mrio so os culpados.
50) ANPAD 2004 Andr mandou aprontar o seu carro para participar de uma
corrida, mas no sabe se o mesmo ficar pronto. Seus amigos Jlio, Srgio e
52) ANPAD 2004 Numa vila afastada, chamada Vila 51, tem-se que se um
homem no inteligente, ento bonito e que se inteligente, ento
preguioso. Com base nessas afirmaes, pode-se concluir que
a) homens inteligentes no so bonitos.
b) homens que no so bonitos no so inteligentes.
c) homens bonitos so preguiosos.
d) homens que no so bonitos so preguiosos.
e) homens bonitos no so inteligentes.
64) ANPAD 2008 Se uma avaliao peridica, tambm atuante, mas se ela
atuante, eficaz. Em determinada empresa, a avaliao no eficaz no
peridica. Assim, pode-se concluir que,
a) se a avaliao atuante, ela no eficaz.
b) se a avaliao eficaz, ela peridica.
c) se a avaliao peridica, ela eficaz.
d) se a avaliao peridica, ela no eficaz.
e) se a avaliao no atuante, ela peridica.
69) ANPAD 2007 Numa determinada regio chove ou faz sol. Se chove, h
enchente; porm se faz sol, h seca.
Assim, uma concluso possvel a de que nessa regio
a) h seca.
b) h enchente.
c) h tempos de seca e de enchente.
d) h tempos de seca ou de enchente.
e) h apenas enchente.
d) Os cachorros so pretos.
e) Os gatos so brancos.
73) ANPAD 2007 Se Alfredo ama Rebeca, ele vai se casar com ela e no vai
comprar uma casa. Caso ele se case, no comprar a casa. Mas, de fato, ele
comprou uma casa. Logo, pode-se dizer que:
a) Alfredo vai se casa com Rebeca.
b) Alfredo no comprar a casa.
c) Alfredo vai se casar com Rebeca e vai comprar uma casa.
d) Alfredo ama Rebeca.
e) Alfredo no ama Rebeca.
75) ANPAD 2007 Manoel recebeu as seguintes instrues para sua viagem:
I. Siga esquerda e retorne se, e somente se, seu destino for Albuquerque.
II. Se seu destino for Albuquerque, siga direita.
III. Siga esquerda.
IV. Retorne ou siga para a colnia de frias.
Sabe-se que Manoel obedeceu a todas as instrues. Logo
a) seu destino era Albuquerque.
b) seu destino no era Albuquerque e ele seguiu para a colnia de frias.
c) chegou a Albuquerque, seguindo esquerda.
d) seguiu sempre em frente e direita.
e) retornou.
[Nota: A questo acima no pode ser considerada um argumento, visto que formada por frases
imperativas. luz dos conceitos da lgica formal, um argumento somente pode ser constitudo
por proposies.]
Gabarito:
1A 2D 3A 4A 5C 6D 7C 8E 9A
10 D 11 E 12 B 13 D 14 E 15 C 16 D 17 D 18 D
19 D 20 E 21 C 22 B 23 B 24 C 25 E 26 E 27 C
28 C 29 B 30 A 31 D 32 D 33 C 34 E 35 C 36 D
37 E 38 D 39 C 40 E 41 A 42 E 43 B 44 C 45 C
46 E 47 C 48 A 49 C 50 B 51 D 52 D 53 D 54 C
55 E 56 A 57 B 58 B 59 A 60 B 61 A 62 E 63 C
64 C 65 B 66 C 67 C 68 C 69 D 70 B 71 A 72 D
73 E 74 D 75 B 76 B 77 B
8.1 Quantificadores
Exemplos:
Smbolo ou ~ ~
Proposio
Nenhum P Q. Algum P Q. Todo P Q.
Categrica
Exemplo:
Tomemos uma turma do curso preparatrio para o Teste ANPAD que contm
dez alunos.
a) No dia 04/07/2012, s 9:00h, nenhum aluno havia ainda chegado para a aula,
isto , o nmero de elementos do conjunto C era zero (n = 0). Ento, vale aqui a
proposio: Nenhum aluno est presente na sala.
Tambm correto dizer que, neste caso, Alguns alunos no esto presentes na
sala. ou que Alguns alunos esto ausentes. (no presente = ausente)
Negao, como j foi visto, o ato de modificar, por meio de uma operao
lgica, o valor verdade de uma proposio. Em outras palavras, se a proposio
verdadeira, sua negao a torna falsa, e, se a proposio falsa, sua negao a
torna verdadeira.
a) No dia 04/07/2012, s 9:00h, nenhum aluno havia chegado para a aula, o que
significa que a proposio: Nenhum aluno est presente na sala. verdadeira.
O que deve acontecer para que esse conjunto deixe de ser vazio? Ou: O que deve
ser feito para que a proposio Nenhum aluno est presente na sala. se torne
falsa?
Como negar a proposio acima? Ou, como fazer com que a proposio Todos
os alunos esto presentes na sala. se torne falsa?
Agora observe que, se dois alunos forem retirados (em vez de apenas um), a
negao da proposio Todos os alunos esto presentes na sala. passaria a ser
enunciada como Alguns alunos no esto presentes na sala., ou Alguns alunos
esto ausentes., ou ainda Existem alunos que esto ausentes.
Jamais se pode negar uma proposio categrica universal com outra proposio
categrica universal! O mesmo vale para as proposies categricas particulares
ou existenciais, ou seja, no se pode usar uma proposio categrica particular ou
existencial para negar outra proposio categrica particular ou existencial.
Joo mdico.
a) Joo no mdico.
b) Joo NO mdico.
c) Joo no no no no no mdico.
Todo P no Q. Nenhum P Q.
Nenhum P no Q. Todo P Q.
8.4.1 Todo P Q.
8.4.2 Nenhum P Q.
8.4.3 Algum P Q.
8.4.4 Algum P no Q.
2) ANPAD 2009 Mrio, ao chegar a uma cidade com princpios lgicos, viu na
placa de Bem-Vindo! o seguinte escrito . Mais adiante,
em outra placa, havia a explicao para o entendimento da placa inicial: Nesta
cidade, considera-se que Px: x pessoa visitante, Bx: x pessoa do bem e Vx: x
bem-vindo cidade. Assim, a placa quer dizer que
a) todo visitante que bem-vindo cidade do bem.
b) todo visitante que do bem bem-vindo cidade.
c) todo visitante do bem e bem-vindo cidade.
d) nem todo visitante bem-vindo cidade.
e) nem todo visitante do bem.
8) ANPAD 2011 Dado que todos que trabalham recebem salrio, pode-se
afirmar:
a) Para todos, se recebem salrio, ento trabalham.
b) Existe algum que recebe salrio e no trabalha.
c) Existe algum que trabalha e no recebe salrio.
d) Para todos, se no recebem salrio, ento no trabalham.
e) Para todos, se no trabalham, ento no recebem salrio.
13) ANPAD 2012 (Adaptada) Uma possvel negao da proposio Para todo
homem existe uma mulher ideal :
a) Toda mulher ideal para um homem.
a) II
b) III
c) IV
d) V
e) II e IV
26) ANPAD 2002 A negao da sentena Nenhuma pessoa que chora muito
fica desamparada
a) Todas as pessoas que choram muito ficam desamparadas.
b) Todas as pessoas que choram muito no ficam desamparadas.
c) Algumas pessoas que choram muito ficam desamparadas.
d) Algumas pessoas que choram muito no ficam desamparadas.
e) Nenhuma pessoa que chora muito fica desamparada
Gabarito:
1C 2B 3A 4B 5B 6B 7C 8D 9A
10 A 11 E 12 D 13 B 14 C 15 E 16 E 17 E 18 E
19 D 20 C 21 D 22 B 23 D 24 C 25 C 26 C 27 B
28 C 29 E
Exemplos:
[Nota: Observe que o argumento acima um silogismo (duas premissas). Este o tipo mais
comum de argumento categrico.]
II. como no exemplo 2, acima, que solicita a validao do argumento, visto que
j h nele uma concluso (vide Logo, existem ndios que so magros.)
Exemplo:
Soluo:
Algum F no B.
Resposta: alternativa C.
Observao: A representao a seguir no est correta, uma vez que infere que
Nenhuma fruta bola. (Nenhum F B., ou Nenhum B F.), o que no
decorre diretamente das premissas.
Outro exemplo:
Soluo:
Sejam os diagramas:
B: brasileiros.
V: vegetarianos.
M: magros.
I: ndios.
Resposta: alternativa B.
10) ANPAD 2011 Toda rosa perfumada. Existem flores que no so rosas e
so perfumadas. Portanto,
a) todas as flores so perfumadas.
b) tudo que perfumado uma rosa.
c) existem flores perfumadas que no so rosas.
d) existem flores que so rosas e no so perfumadas.
e) existem flores que no so rosas e no so perfumadas.
11) ANPAD 2011 Sabendo-se que todo benfeitor altrusta e que existe algum
filantropo que benfeitor, pode-se afirmar que
a) todo filantropo altrusta.
b) todo benfeitor filantropo.
c) no existe filantropo altrusta.
d) algum filantropo no altrusta.
e) existe algum filantropo que altrusta.
14) ANPAD 2011 Dado que todo americano patriota e que existem
patriotas importantes, pode-se concluir que
a) existem americanos importantes.
b) existem patriotas que so americanos.
c) no existem americanos importantes.
d) todo patriota americano e importante.
e) existem patriotas que so americanos e importantes.
16) ANPAD 2011 Em certo setor de uma empresa, sabe-se que toda mesa
azul ou preta e que algumas mesas azuis possuem computador. Ento, em relao
a esse setor, certamente possvel afirmar:
a) Toda mesa preta possui computador.
b) Se a mesa tem computador, ento ela azul.
c) Algumas mesas pretas possuem computador.
d) Se a mesa azul, ento ela possui computador.
17) ANPAD 2011 Sabe-se que, em certa concessionria, existe pelo menos um
carro com cmbio automtico e freios ABS. Alm disso, sabe-se que todo carro
com freios ABS tem ar- condicionado. Logo, nessa concessionria,
a) Todo carro com ar-condicionado tem freios ABS.
b) Todo carro com ar-condicionado tem cmbio automtico.
c) Existe carro com cmbio automtico que tem ar-condicionado.
d) Nenhum carro com cmbio automtico tem ar-condicionado.
e) Nenhum carro que no tenha ar-condicionado tem cmbio automtico.
23) ANPAD 2008 Nem tudo o que comea chega ao fim, mas tudo o que chega
ao fim tem de comear. Logo,
a) nada comea.
b) tudo chega a seu fim.
c) se algo comea, ento chega ao fim.
d) no verdade que tudo o que comea chega ao fim.
e) no verdade que tudo o que comea no chega ao fim.
24) ANPAD 2008 Dentre as alternativas expostas abaixo, assinale aquela que
apresenta uma forma INVLIDA de argumento.
27) ANPAD 2007 Das proposies Nenhuma fruta marrom doce e Algum
abacaxi doce, conclui-se que
a) Algum abacaxi no marrom.
b) Todo abacaxi marrom.
c) Nenhum abacaxi marrom.
d) Algum abacaxi marrom.
e) Todo abacaxi no marrom.
34) ANPAD 2005 Sabendo-se que todo A B e que existe algum C que A,
pode-se afirmar que
a) algum C no B.
b) existe pelo menos um C que B.
c) no existe nenhum C que B.
d) todo A C.
e) todo C B
37) ANPAD 2004 Toda criana feliz. Algumas pessoas que usam culos so
infelizes. Logo,
a) nenhuma criana usa culos.
b) as pessoas que no usam culos so felizes.
c) todas as crianas que usam culos so felizes.
d) todas as pessoas que usam culos so infelizes.
e) algumas crianas que usam culos so infelizes.
39) ANPAD 2002 Todas as pessoas que comem banana e ma preferem ma.
Algumas pessoas que comem ma no a preferem.
a) Todas as pessoas que comem ma a preferem.
b) Ningum prefere ma.
Gabarito:
1B 2E 3X 4C 5C 6C 7D 8E 9A
10 C 11 E 12 E 13 D 14 B 15 C 16 E 17 C 18 A
19 E 20 A 21 D 22 A 23 D 24 D 25 A 26 A 27 A
28 C 29 E 30 B 31 C 32 B 33 C 34 B 35 A 36 E
37 C 38 C 39 E 40 E 41 D 42 A
EQUIVALENTE REPRESENTAO
PROPOSIO
TIPO QUANTIFICADOR SMBOLO DIAGRAMAS LGICOS LGICO SIMBLICA
CATEGRICA
(sentencial) (predicados)
Universais
Algum/Alguns
Existe/Existem Algum P Q pq x Px Qx)
Particulares Pelo menos um
ou
Existenciais
Algum no ~ Algum P no Q p ~q x Px ~Qx)
9.1 Conceito
Exemplo:
9.2 Conjunto-Verdade
Exemplo:
x3=2
Soluo:
x=2+3 x=5
V = {5}
o conjunto-verdade da equao acima.
Exemplo:
9.5.1 Negao
Afirmao Negao
x=y xy
xy x=y
xy x<y
x<y xy
xy x>y
x>y xy
Exemplos:
1) Afirmao:
Negao:
2) Afirmao:
Negao:
3) Afirmao:
Negao:
4) Afirmao:
Negao:
Exerccios Propostos
Gabarito:
1D 2B 3D 4D 5D
9.5.2 Conjuno
Exemplo:
1) (x + 5 = 12) (x2 49 = 0)
Soluo:
V1 V2 = {7}
Exemplo:
1) (x + 5 = 12) (x2 49 = 0)
Soluo:
V1 V2 = {7; 7}
1) ANPAD 2007 Uma urna contm bolinhas de gude de vrias cores: oito
marelas, doze vermelhas, cinco brancas, treze azuis e sete verdes. A quantidade
mnima de bolinhas de gude que precisamos retirar da urna para garantir que
teremos trs bolinhas de uma mesma cor
a) 11
b) 15
c) 21
d) 23
e) 28
2) ANPAD 2007 Cinco amigos, Abel, Deise, Edgar, Fbio e Glria, foram
lanchar e um deles resolveu sair sem pagar. O garom percebeu o fato, correu
atrs dos amigos que saam do restaurante e chamou-os para prestarem
esclarecimentos. Pressionados, informaram o seguinte:
No fui eu nem o Edgar, disse Abel.
Foi o Edgar ou a Deise, disse Fbio.
Foi a Glria, disse Edgar.
O Fbio est mentindo, disse Glria.
Foi a Glria ou o Abel, disse Deise.
Considerando que apenas um dos cinco amigos mentiu, pode-se concluir que
quem resolveu sair sem pagar foi
a) Abel
b) Deise
c) Edgar
d) Fbio
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214
e) Glria
5) ANPAD 2007 Cada uma das trs amigas Ana, Bia e Carla, gosta de apenas
uma das seguintes frutas: ma, banana e pera, no necessariamente nessa ordem.
Ana gosta de pera, Bia no gosta de pera e Carla no gosta de banana. Se apenas
uma dessas trs afirmaes for verdadeira e se cada uma das trs amigas gosta de
uma fruta diferente, ento as frutas de que Ana, Bia e Carla gostam so,
respectivamente
a) banana, pera e ma.
b) pera, ma e banana.
c) ma, banana e pera.
d) pera, banana e ma.
e) banana, ma e pera.
10) ANPAD 2004 Aldo, Lucas e Osmar saram para passear de bicicleta. Em
certo momento, eles trocaram as bicicletas e os bons entre si. Isto , cada um
passeia agora com a bicicleta de um segundo e o bon de um terceiro. O que est
com o bon de Osmar est com a bicicleta de Lucas. Ento,
a) Osmar est com o bon de Aldo.
b) Lucas est com a bicicleta de Aldo.
c) Aldo est com a bicicleta de Osmar.
d) Osmar est com a bicicleta de Aldo.
e) Lucas est com o bon de Osmar.
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