Lista 01 Contabilidade Social

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UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI

Curso de Cincias Econmicas


Wallace Barbosa dos Santos Pereira

LISTA I DE ATIVIDADES

Tefilo Otoni MG
2017
1) O que o Balano de Pagamentos e qual a sua funo?
No balano de pagamentos, so registradas todas as transaes econmicas que o pas
realiza com o resto do mundo, num determinado perodo de tempo, permitindo avaliar
sua situao econmica em relao economia mundial. O balano de pagamentos
registra todas as transaes entre residentes e no-residentes de um pas num
determinado perodo de tempo. Definem-se como residentes de um pas todas as pessoas,
fsicas ou jurdicas, que tenham esse pas como seu principal centro de interesse.
ESTRUTURA DO BALANO DE PAGAMENTOS

A balana comercial registra as exportaes e importaes de bens tangveis; a balana


de servios, a movimentao dos chamados "invisveis", como remessa de lucros, juros
e despesas com transportes; e as transferncias unilaterais, as remessas ou envios de
recursos ou mercadorias sem contrapartida. Somando o saldo desses trs grupos de
contas, chega-se ao saldo do balano de pagamentos em transaes correntes. O
movimento de capitais registra os investimentos, emprstimos, financiamentos e demais
capitais financeiros entre pases. Somando o seu saldo ao saldo do balano de
pagamentos em transaes correntes e considerando eventuais erros e omisses,
chega-se ao saldo total do balano de pagamentos. A conta "variao das reservas"
demonstra esse resultado, ou seja, mostra seu impacto sobre o nvel de reservas e, no caso
de dficit, tambm os eventuais emprstimos de regularizao ou lanamentos de
atrasados.

2) Quais so as trs contas analticas do balano de pagamentos? Explique cada uma


delas.
A conta de produo mostra, por um lado (o lado do dbito da conta), o resultado do
esforo conjunto da economia de um pas num determinado perodo de tempo
(normalmente um ano) e, por outro (o lado do crdito da conta), qual foi o destino do
produto assim gerado, ou seja, se foi gasto em consumo, ou se foi acumulado, isto ,
convertido em investimento. Essa a lgica da conta e isso que garante seu equilbrio
interno, ou, em outras palavras, isso que garante a igualdade entre dbito e crdito. A
conta de apropriao funciona como uma espcie de demonstrativo de lucros e perdas,
com seus correspondentes significados de receitas e despesas. Os principais agentes por
trs dessa conta so as famlias (ou indivduos). So eles que se apropriam da renda gerada
na economia e a alocam da forma que melhor lhes convm. Em funo disso, e em funo
da exigncia de equilbrio externo imposta pelo princpio das partidas dobradas, tais
lanamentos a crdito na conta de apropriao aparecem como lanamentos a dbito na
conta de produo. A conta de capital, portanto, "fecha" o sistema, garantindo seu
equilbrio externo, j que, com ela, temos todos os lanamentos necessrios para
completar os pares at ento a descoberto. Mas, alm de completar o sistema, a conta de
capital demonstra a identidade investimento = poupana, quase to importante, para a
lgica de seu funcionamento, quanto a identidade produto = renda = despesa. Na
verdade, a identidade investimento poupana nada mais do que uma forma
alternativa de representar a identidade produto = renda = despesa. E o que ela
mostra? Ela mostra que, se a variao de estoques e a formao bruta de capital fixo
devem ser consideradas investimento, porque possibilitam, viabilizam ou ensejam
consumo futuro, elas tambm devem ser consideradas poupana, pois indicam
que, dos esforos de produo da sociedade num determinado perodo de tempo,
nem tudo foi consumido naquele perodo, mas parte foi guardada (poupada) para
ser consumida no futuro. Como a poupana significa necessariamente um crdito (quem
poupa tem um credito relativamente ao consumo futuro), o investimento, concretizado no
aumento de estoques quando h e na formao bruta de capital fixo, deve ser
suficiente para "honrar" a poupana efetuada, e, portanto, configura um dbito

3) A tabela a seguir apresenta saldos de elementos do balano de pagamentos e


valores de exportao e de importao de bens de uma economia hipottica. Os
valores esto em $. Ordene os valores conforme a estrutura do Balano de
Pagamentos, indicando os saldos dos elementos principais dessa estrutura e o saldo
do Balano de Pagamentos.
1 - Balana Comercial $19.800
Exportaes de bens $40.300
Importaes de bens (-) $20.500
2 Balana de Servios $1.500
3 Balana de Rendas $15.090
Salrios e ordenados - $1.700
Juros de emprstimos intercompanhias $1.100
Juros de ttulos de renda fixa $1.950
Lucros e dividendos de investimentos diretos $9.640
Lucros e dividendos de investimentos em carteira $1.000
Renda de outros investimentos $3.100
4 Transferncias Unilaterais Correntes - $1.850
5 Conta Capital - $330
Transferncias unilaterais de capital - $330
6 Conta Financeira -$16.950
Investimento direto -$11.780
Investimento em carteira - $2.120
Outros investimentos - $3.050
Saldo do Balano de Pagamentos (1+2+3+4+5+6)
19.800 + 1.500 + 15.090 + (-1.850) + (-330) + (-16.950) = $17.260

04) Com base nas informaes abaixo calcule a Poupana Externa e o saldo da Conta
de acumulao do resto do mundo com a economia nacional (monte a estrutura de
cada conta). (Dados esto em R$ 1.000.000). Considerar que enviado e recebido,
pago e recebido refere-se ao Resto do Mundo.
i. Transferncias de capital enviadas (2.759) e recebidas (726);
ii. Variaes do patrimnio lquido resultantes de poupana e de transferncias de
capital (56.129);
iii. Remuneraes pagas a no residentes (1.383);
iv. Remuneraes recebidas por residentes, por servios prestados a no residentes
(342);
v. Juros pagos (20.517) e recebidos (32.234);
vi. Dividendos pagos (3.021) e recebidos (64.120);
vii. Cooperao internacional obtida (197) e realizada (253);
viii. Transferncias correntes diversas recebidas (1.894) e realizadas (9.690);
ix. Importao de bens (325.865) e servios (82.669);
x. Exportao de bens (361.904) e servios (52.391).

Conta 1 Conta de bens e servios do resto do mundo com a economia nacional


Usos Operaes e Saldos Recursos
414.295 Exportao de bens e servios ( )
361.904 Exportao de bens
52.391 Exportao de servios
Importao de bens e servios ( ) 408.534
Importao de bens 325.865
Importao de servios 82.669
(-) 5.761 Saldo externo de bens e servios

Conta 2 Conta de distribuio primria da renda e transferncias correntes do


resto do mundo com a economia nacional
Saldo externo de bens e servios (-) 5.761
1.383 Remunerao dos empregados 342
23.538 Rendas de propriedade 96.354
20.517 Juros 32.234
3.021 Dividendos 64.120
9.943 Outras transferncias correntes enviadas e 2.091
recebidas do resto do mundo
253 Cooperao internacional 197
9.690 Transferncias correntes diversas 1.894
58.162 Saldo externo corrente

Conta 3 Conta de acumulao do resto do mundo com a economia nacional


3.1 Conta de capital
Saldo externo corrente 58.162
2.759 Transferncias de capital enviadas e recebidas do resto do 726
mundo
Variaes do patrimnio lquido resultantes de poupana e de 56.129
transferncias de capital
56.129 Capacidade (+) ou necessidade (-) lquida de
financiamento

05) Explique por que o nvel de renda determinado pelo nvel da demanda
agregada da economia.

Se tomarmos a conta de produo de uma economia fechada e sem governo, estudada


anteriormente, veremos que temos, do lado do dbito da conta, a renda ou produto
nacional bruto e, do lado do crdito, a indicao da forma concreta tomada por essa renda
(quanto foi consumido e quanto foi investido).
Temos que:

Y C + I

Se Y for muito baixo relativamente ao potencial dessa economia, de modo que existam
fatores de produo no utilizados, estamos supondo que essa economia poderia operar
num nvel bem mais elevado de produto e renda, mas, por alguma razo, no est se
comportando assim.

Para saber o porqu disso, precisamos saber o que que determina C e I.

Keynes demonstrou que o principal fator que determina C justamente a renda, Y: quanto
maior a renda, maior ser o consumo da famlia; mas aumentos na renda geram aumentos
menos que proporcionais no consumo propenso marginal a consumir.
Logo,

Y Ca + cY + I

Quanto ao investimento, Keynes constatou que ele depende de variveis extremamente


sujeitas flutuao, devido s sempre presentes incertezas em relao ao futuro. Essas
variveis so a preferncia pela liquidez e as expectativas quanto ao rendimento futuro
esperado dos bens de capital so aquilo que Keynes convencionou chamar de eficincia
marginal do capital.

Retomando a ltima identidade da renda, vemos que:

Y (1 c) = Ca + I
E, logo,

Y = Ca + I
1c

O termo 1 Keynes chamou de multiplicador.


1c

O multiplicador indica a magnitude do aumento no nvel de renda em decorrncia


seja de um aumento em Ca, seja de um aumento em I.

Se considerarmos agora a conta de produo em sua verso final e, portanto,


considerarmos uma economia aberta e com governo, chegaremos a outras concluses
importantes sobre essa questo.

Teremos que:

Y C + I + G + (X M)

Transpondo para essa expresso ampliada as mesmas consideraes anteriormente feitas


para uma economia fechada e sem governo, podemos perceber que o nvel de produto e
renda em que opera a economia no depende apenas do consumo e do investimento, mas
tambm dos gastos do governo e das exportaes lquidas das importaes.

Assim, um efeito multiplicador tambm vai atuar sobre os possveis aumentos, seja em
G, em (X M). por esse efeito de G em Y que costuma-se dizer que o governo passa a
ter a responsabilidade por aquilo que se costuma denominar controle da demanda
efetiva.

06) Por que um aumento nas exportaes pode elevar o nvel de renda e emprego?

Uma forma bastante sugestiva de compreender esse processo pensar num mecanismo
de estmulos e desestmulos que esto permanentemente influenciando o nvel de renda e
de produto. Se h um aumento na parcela autnoma do consumo, ou no investimento, ou
nos gastos do governo, ou ainda na demanda externa pelos bens e servios que a economia
em questo produz, qualquer um desses aumentos vai estimular a produo e elevar o
nvel de renda na magnitude determinada pelo multiplicador. No caso das exportaes,
trata-se, na verdade, de um estimulo externo, ou, em outras palavras, de uma injeo de
demanda na economia, que provm de um aumento na demanda externa pelos bens e
servios internamente produzidos. Simetricamente, um aumento nas importaes
representa um vazamento de estmulo, ou seja, uma transferncia, para fora da economia,
de uma parcela de sua demanda por bens e servios.

07) Que nova atribuio foi conferida ao governo depois do advento da teoria
keynesiana?

Por conta das consideraes de Keynes quanto aos determinantes do nvel de renda, uma
grande importncia acabou sendo atribuda ao governo. Se um aumento no nvel de renda
e produto em que opera a economia pode ser proveniente de uma elevao nos gastos do
governo, ento cabe a este um importante papel, alm daqueles normalmente a ele
consagrados. Em determinados momentos em que o investimento insista em manter-se
deprimido e em que os estmulos advindos de fora da economia no sejam suficientes
para evitar o desemprego, s o governo tem condio de retirar a economia de tal situao.
Aumentando seus gastos, ele promovera, consequentemente, uma elevao no nvel de
renda e produto, que poder, inclusive, reverter as expectativas pessimistas quanto ao
futuro e, assim, recuperar, em curto espao de tempo, o prprio nvel de investimento.
em funo de tal capacidade que, a partir de Keynes, o governo passa a ter tambm a
responsabilidade por aquilo que se costuma denominar controle da demanda efetiva.
Em outras palavras, ele tem de acompanhar a evoluo da economia e intervir sempre que
necessrio para impedir que ela fique deprimida por longos perodos de tempo.
Tais consideraes, bem como o novo papel que ganha o governo a partir delas, deram
origem, no mundo acadmico, ao que se chamou consenso keynesiano, e, no
funcionamento prtico do capitalismo, particularmente nas economias centrais, a um
perodo de cerca de 30 anos (do ps-guerra at meados da dcada de 1970), em que o
Estado efetivamente assumiu esse papel.

08) Os exerccios abaixo se referem a uma economia fechada com governo. a) So


conhecidos os valores das seguintes rubricas das contas do governo, em um ano, em
bilhes de reais: impostos arrecadados = 70, outras receitas correntes do governo =
65, transferncias = 40 e subsdios = 45. Se o saldo do governo em conta corrente
de R$ 40 bilhes, calcule o montante dos gastos do governo no perodo.

RLG = (Impostos + Outras Receitas) (Subsdios + Transferncias)


RLG = (70 + 65) (45 + 40) = 50
SG = 40
G = RLG SG
50 40 = 10 G = 10
O montante de gastos do governo no perodo de 10 bilhes de reais.

09) Explique o significado de SCN, em contabilidade social. Descreva suas principais


funes e divulgaes.

O Sistema de Contas Nacionais apresenta informaes sobre a gerao, a distribuio e o


uso da renda no Pas. H tambm dados sobre a acumulao de ativos no financeiros,
patrimnio financeiro e sobre as relaes entre a economia nacional e o resto do mundo.
Com o lanamento da presente publicao, o IBGE d prosseguimento divulgao dos
resultados do Sistema de Contas Nacionais - referncia 2010, contemplando, nesta edio,
os dados referentes a 2014 e, em carter excepcional, a reviso de alguns resultados das
sries de 2010 a 2013, cujas alteraes, motivadas por ajustes metodolgicos, entre outros
fatores, encontram-se detalhadas em tpico prprio. A Tabela de Recursos e Usos contm
os resultados, a preos correntes e a preos constantes do ano anterior, e mostra os fluxos
de oferta e demanda dos bens e servios e, tambm, a gerao da renda e do emprego em
cada atividade econmica. As Contas Econmicas Integradas, ncleo central do Sistema,
oferecem uma viso do conjunto da economia, descrevendo, para cada setor institucional,
seus fenmenos essenciais produo, consumo, acumulao e patrimnio e suas inter-
relaes no perodo considerado. As tabelas sinticas renem as principais grandezas
calculadas no Sistema de Contas Nacionais e permitem identificar, para cada ano, o
Produto Interno Bruto - PIB; a composio da oferta e da demanda agregada; a gerao,
a distribuio e o uso da renda nacional; a acumulao de capital; a capacidade ou
necessidade de financiamento; as transaes correntes com o resto do mundo; a renda per
capita; a evoluo da carga tributria; a desagregao das empresas no financeiras, por
origem de capital, privado e pblico; e a desagregao do setor pblico e privado, para
alguns agregados, entre outras informaes da economia brasileira. Nesta publicao,
destacam-se, ainda, as sries histricas das taxas de crescimento do PIB para o perodo
de 1951 a 2014. Um glossrio, ao final, registra os termos e conceitos considerados
relevantes. As informaes da srie do Sistema de Contas Nacionais - referncia 2010
esto apresentadas segundo uma nova classificao de produtos e atividades integrada
com a Classificao Nacional de Atividades Econmicas - CNAE 2.0. O conjunto desses
resultados, incluindo a srie completa do Sistema desde 2000, est disponvel no portal
do IBGE na Internet. Nele, tambm podem ser obtidas informaes sobre os critrios
metodolgicos adotados na nova srie, cuja elaborao, em conformidade com o manual
System of national accounts 2008, SNA 2008, reflete o compromisso do IBGE com a
sistemtica de revises peridicas do Sistema de Contas Nacionais, conforme preconizam
as recomendaes internacionais. Sistema de contas nacionais mede as transaes com
bens e servios finais e suas principais contas so: Conta Financeira e Conta de
Patrimnio Financeiro; Contas Nacionais; Contas Regionais; Conta - Satlite de Sade;
Economia do Turismo; Matriz de Insumo produto; Produto Interno; Bruto dos
Municpios. Elas so divulgadas pelo site do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica
(IBGE).

10) Suponha uma economia com os seguintes dados de despesas ou dispndio (em
$): Construes e mquinas = 1000; Gastos do governo com equipamentos, bens de
consumo e investimentos = 1600; gastos das famlias = 2200; Exportaes = 1200;
Importaes = 500. Pede-se: a) calcule o Produto Interno Bruto desse pas; b) h 3
ticas pelas quais se pode calcular o PIB de um pas. Qual a que est sendo utilizada
para o clculo acima?

PIB = Y = C + I + G + (X - M)
PIB = 2200 + 1000+ 1600 (1200 500) = 5500

O PIB desta economia foi medido atravs da tica do dispndio que avalia o produto de
uma economia considerando a soma dos valores de todos os bens e servios produzidos
no perodo que no foram destrudos (ou absorvidos como insumos) na produo de
outros bens e servios.

11) Esquematize como opera o fluxo circular de renda e como surge a identidade
entre as trs ticas de medio do resultado da atividade econmica de um pas,
conforme a Contabilidade Social.

1. As famlias cedem as empresas os fatores de produo de que so proprietrias e, em


troca, recebem das empresas uma renda, ou seja, uma remunerao sob a forma de
dinheiro;
2. As empresas combinam esses fatores num processo denominado processo de produo
e obtm, como resultado, um conjunto de bens e servios;
3. Com a renda recebida em troca da utilizao, na produo, dos fatores de que so
proprietrias, as famlias compram das empresas os bens e servios por estas produzidos;
4. As famlias consomem os bens e servios

A identidade produto, dispndio e renda significa que, se quisermos avaliar o produto de


uma economia num determinado perodo, podemos somar o valor de todos os bens finais
produzidos tica do dispndio ou, alternativamente, somar os valores adicionados
em cada unidade produtiva tica do produto ou, ainda, somar as remuneraes
pagas a todos os fatores de produo tica da renda.

12) Qual o objetivo do fluxo circular da renda? Defina os conceitos de demanda


efetiva e demanda agregada.

O fluxo circular da renda tem como objetivo observar as interaes dos agentes
econmicos (famlias e empresas) e essa ideia nos possibilita incorporar, ao mundo
imvel das identidades, uma dimenso extremamente importante na anlise do sistema
econmico: a de que o processo produtivo, as trocas e a reproduo material da sociedade
como um todo desenrolam-se necessariamente no tempo.

Poupana: A parcela da renda (RN) no consumida no perodo (RN-C).


Investimento: Gasto em bens que representa um aumento da capacidade produtiva (RN-
C).
Quando se diz, por exemplo, que poupana = investimento, existe uma tentao muito
grande de se ler tal expresso como se ela estivesse dizendo a poupana precede o
investimento, ou sem poupana no h investimento ou a poupana explica o
investimento. Tais afirmaes envolvem de causa e efeito que no podem ser
legitimamente extradas da expresso poupana = investimento; ela significa to somente
a existncia de uma identidade contbil entre os dois elementos. Por isso, a forma mais
adequada para expressar as identidades a utilizao do smbolo de identidade (=) em
vez do smbolo de igualdade (=).

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