Peça de Arquitetura 001 - o Painél Alegórico Do Apendiz Maçom
Peça de Arquitetura 001 - o Painél Alegórico Do Apendiz Maçom
Peça de Arquitetura 001 - o Painél Alegórico Do Apendiz Maçom
O PAINL ALEGRICO
DO APRENDIZ MAON
INTERPRETAO DOS SMBOLOS
G..D..G..A..D..U..
Ven.. M..
Ir.. 1 Vig..
Ir.. 2 Vig..
Estimados IIr..
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INTRODUO
Iniciaremos nossa pesquisa neste dia, citando que a Maonaria uma Instituio
filosfica, filantrpica dotada de um esoterismo mstico e uma natural simbologia
que nos conduzem a uma reflexo profunda atravs de simples utenslios
profanos.
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Embora hoje saibamos que o mundo fisicamente diferente daquele que era
conhecido por nossos ancestrais, ainda assim aquela inspirao inicial de nossos
primeiros irmos continua e continuar verdadeira.
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DESENVOVIMENTO
Uma Loja Maonica simboliza o modo como o Universo era compreendido
antigamente. Nossos primeiros irmos tiveram grande inspirao quando
perceberam que o mundo um templo, coberto por uma abbada estrelada durante
a noite, e iluminado pelo Sol em sua jornada durante o dia. Um Universo no qual
o Homem segue adiante em seu trabalho, alternando luz e sombra, alegrias e
tristezas, sempre buscando reproduzir na Terra a lei e ordem presentes no Oriente,
que a origem de tudo.
Embora hoje saibamos que o mundo fisicamente diferente daquele que era
conhecido por nossos ancestrais, ainda assim aquela inspirao inicial de nossos
primeiros irmos continua e continuar verdadeira.
Parece-me que a idia central dessa inspirao que se o Homem tem o propsito
de construir seu prprio Templo Interior, ou se ele est disposto a construir uma
sociedade justa e duradoura nessa justia, ento ele dever estar iniciado nas leis e
princpios que regem o Universo no qual ele vive.
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se reunam para orar a mesma fora invisvel que move Homens a desbastar
pedras para construrem templos que corporificam o mistrio de Deus.
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A partir de elementos como estes, podemos comear a perceber o significado do
Altar dos Juramentos na Maonaria, e a razo de sua posio na Loja.
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No Grau de Aprendiz, o pavimento mosaico
representa o piso trreo do Templo do Rei Salomo.
Em relao ao Templo do Rei Salomo na Bblia, o
piso trreo dito ser de pinho ou abeto, dependendo
da traduo da Bblia (1 Reis 6:15).
Assim como ocorre em nossa orla denteada, os tringulos eqilteros brancos com
as pontas para fora e os pretos voltados para dentro, simbolizam o movimento
contnuo e constante da evoluo dos atributos de um para os atributos do outro.
No meu ponto de vista acredito ser a melhor definio para o pavimento mosaico
com a sua orla denteada, o convvio fraternal que todos ns Maons devemos ter
no s dentro das nossas oficinas, mas no nosso dia a dia no mundo profano. A sua
orla denteada, para muitos autores, significa os Maons em uma eterna da cadeia
de unio.
Todos os smbolos da Maonaria apontam para um objetivo em comum, lembrar e
inspirar a todos os Maons a prosseguir em o seu trabalho de polir a sua pedra
bruta. Buscando um equilbrio entre a beleza, a fora e sabedoria, dentro e fora de
suas lojas. O pavimento mosaico e sua orla denteada so mais que um smbolo que
os nossos preceptores nos deixaram, e expressam muito bem o nosso Salmo 133,
pois prega a unio e a fraternidade.
"Oh, quo bom e quo suave que os irmos vivam em unio.
como leo precioso sobre a cabea, que desce sobre a barba, a
barba de Aaro e que desce a orla das suas vestes. como
orvalho de Hermon, que desce sobre os montes de Sio, por que
ali, o Senhor ordena beno, e vida para sempre.
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evidente que poder surgir uma Loja no Brasil, composta de membros hindus e
que coloquem sobre o altar o "Bhagavad-Gita". Para os israelitas, o Talmud; os
muulmanos, o Alcoro; Os Mrmons, a F Baha'i e outras doutrinas consideradas
exticas, tendo seus livros sagrados, justos e admissveis que os utilizem para
abertura dos trabalhos manicos em lojas compostas por seus seguidores.
Aplica-se, pois, o nome de Bblia ao volume que rene a coleo desses livros e
que representa o livro divino por excelncia. Embora trate de diferentes
argumentos e seja escrita por diversos autores, em lnguas e estilos diferentes, a
Bblia tem, por fora de inspirao divina, Deus, como seu nico autor e goza do
princpio ao fim de uma mesma inabalvel autoridade divina.
Quando o orador abre o Livro da Lei, est abrindo o Universo e, ao ler em voz alta
o Salmo, oferece seu sopro, iniciando com sua vibrao, os mistrios ocultos da
Maonaria, espiritualizando os smbolos que o cercam, numa ao de criatividade.
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Todos devem acompanhar o cerimonial com ateno, porque participam dos
resultados, desaparecendo o homem profano, para que, numa perfeita unio, as
palavras do Salmista possam penetrar no ntimo de cada um, transformando as
dificuldades da vida em momentos de indivisvel paz.
Orar consiste em atitude profunda de ler e ouvir em sintonia com o Deus que fala.
Importa ouvir Sua voz, tem-Lo e lev-Lo a srio. Na abertura do Livro da Lei
estamos solicitando Sua autorizao e Sua glria para darmos incio aos trabalhos,
que s possvel com a presena da Luz, smbolo da revelao, reflexo s
divindades, que iluminam nosso corao, nossa inteligncia e nossa sabedoria para
discernimento da verdade e para que cresam em ns a bondade, a f e a caridade.
O ser humano anseia pelo conhecimento.
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provvel que no tenham sido imediatamente escritos pelos autores que os
compuseram, mas entregues tradio oral. Teriam sido, assim, cantados ou
recitados por sucessivas geraes, alguns durante vrios sculos, antes de serem
escritos.
No suficiente apenas ouvir sua leitura; preciso que as palavras sejam aceitas e
compreendidas. Procuremos analis-las e desvendar o seu verdadeiro sentido, j
que essas palavras inspiradas por Davi foram escritas no dcimo sculo antes da
era crist. Oh quo bom e suave que os irmos viverem em unio.
Ouvimos sua primeira estrofe com emoo. Este um poema sobre simpatia
comunal e gentileza fraternal. usualmente assumido que a habitao conjunta
aqui falada se refere unio do povo nas primeiras festividades. Inicia o cntico
com uma exclamao de regozijo, a preparao para a disposio de serem-lhes
aceitas as palavras. E extravasamento da ansiedade que cada um tem, para
glorificar ao Senhor, a prece que o Oficiante faz, ao ler com toda venerao a
Palavra de Deus, que est sobre o Altar do Templo. Quem as ouve, toma parte
dessa exclamao: ela penetrante e soa aos ouvidos como um despertar.
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As vibraes atingem os quatro cantos da Loja, envolvem todos os irmos, que se
sentem unidos porque participam do jbilo. Eis aqui a primeira lio daquele que
dever ser o Eterno Aprendiz. A unio que o faz fraterno pela Iniciao. Toda
subida como sada de nossos irmos do cativeiro babilnico, parece, primeira
vista, dolorosa, porm a viso do alto Monte o prmio da Liberdade. Ciro liberta
o povo eleito da Babilnia.
Os irmos em Unio caminham para Jerusalm. A unio era muito desejvel entre
os colonos que haviam voltado para as cercanias de Jerusalm. Alm disso, a
unidade de um sangue e de uma tradio comuns, precisava ser reforada e
aumentada por meio de amizade e ntima proximidade.
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nos cus; e eis que anjos de Deus subiam e desciam por ela . Gnesis 17: Jac
acordou do sono e disse; Verdadeiramente, Jeov est neste lugar e eu mesmo
no o sabia. Gnesis 18: E ficou temeroso e acrescentou; Quo aterrorizante
este lugar No seno a casa de Deus e este seu porto de entrada.
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compreendidos os estados de evoluo fsica e espiritual que se completam; poder
adquirido pelo iniciante nos dois mundos (material e espiritual). Misterioso.
Profundo. Estranho e indefinvel aos olhos do profano.
Nmero que representa a energia mais perfeita que Deus concedeu para utilizao
dos iniciados nos rituais. O sete, diz os seguidores de Pitgoras, era assim
chamado em funo do verbo grego "Sebo", - venerar e deriva do hebraico Shbo,
Set, ou satisfeito, abundncia, sendo Septos, em grego "santo, divino, de me
virgem".
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Que possamos, na nossa ignorncia, atinar para a grande inteligncia do Plano de
Evoluo da Vida, que nos sugerido no painel da Loja de Aprendiz, pois aps a
estrela de sete pontas, que simboliza a verdadeira sabedoria e a perfeio moral,
ainda poderemos transcender rumo s nuvens, Lua, Sol e demais Estrelas do
firmamento, incorporando-nos no grande e glorioso Cu, contido na Abbada
Celeste, para verdadeiramente nos reencontramos com o G..A..D..U...
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O progresso continuou e apareceu ento um retngulo de tecido em torno do qual
se punha a corda. Neste retngulo estavam pregados os emblemas dos objetos
simblicos. Terminada a sesso bastava enrolar-se aquele retngulo e tudo estava
preparado para outra. Por ltimo, o Painel foi definitivamente pintado e exposto
permanentemente nas lojas.
Lenning afirma que ela simboliza os laos fraternais pelos quais todos os Maons
so unidos. Gdicke, no entanto, segundo Mackey, mais preciso, definindo-a
como o lao universal pelo qual todo Maom deve estar unido aos seus irmos, e
acrescentando que consistiria de sessenta filetes ou fios, porque segundo os
antigos estatutos, a nenhuma loja era permitido ter mais de sessenta membros.
Para Plantagenet: A Orla Denteada simboliza a Fraternidade que une todos os
Maons, sendo assim uma reproduo material e permanente da Cadeia de
Unio.
J. Boucher (LSM) diz que, segundo a definio de Oswald Wirth, a Orla Denteada
deve ser composta de tringulos eqilteros pretos e brancos, estes ltimos com a
ponta voltada para fora, pois indicam a influncia iluminativa exercida sobre ns
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pela imensidade-ambiente daquilo que ignoramos. Neste caso, os tringulos pretos
exprimiriam, por parte dos iniciados, um esforo de compreenso receptiva, ao
passo que os tringulos brancos, cuja ponta est voltada para o exterior, denotariam
uma espcie de ofensiva contra o mistrio do esprito humano....
Ento quanto mais estreitos os laos fraternais entre os irmos de uma Loja, maior,
com certeza, ser a fora e a beleza de seus trabalhos e mais benefcios trar aos
Obreiros de seu quadro, aos demais irmos de seu Oriente e comunidade onde
est inserida e, assim, Maonaria Universal.
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"Oh, quo bom e quo suave que os irmos vivam em unio.
como leo precioso sobre a cabea, que desce sobre a barba, a
barba de Aaro e que desce a orla das suas vestes. como
orvalho de Hermon, que desce sobre os montes de Sio, por que
ali, o Senhor ordena beno, e vida para sempre.
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, por sua vez, enfeitado por uma srie contnua de baixos-relevos. Finalmente, o
entablamento coroao do edifcio equivalente a menos de 1/4 da altura da
coluna torna a construo mais leve.
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A Ordem Drica, no resta dvida de que o templo foi um dos legados mais
importantes da arte grega ao Ocidente, devendo suas origens ser procuradas
no Megaron Micnico aposento, de morfologia bastante simples, apesar de
ser a acomodao principal do governante que nada mais era do que uma
sala retangular, qual se tinha acesso atravs de um pequeno prtico
(pronaos), e quatro colunas que sustentavam um teto parecido com o atual
telhado de duas guas.
No princpio, esse foi o esquema que marcou os cnones da edificao grega e foi
a partir do aperfeioamento dessa forma bsica que se configurou o templo grego
tal como o conhecemos hoje, sendo pelo tipo de coluna que se conhece essa
arquitetura, nascida h 2.500 anos, e que continua a fascinar os estudiosos e a
atrair turistas s colunas de Atenas.
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A ordem drica foi a primeira e a mais simples das ordens arquitetnicas, sendo
uma verso em pedra das peas de madeira. O estilo drico vem em primeiro lugar
por uma razo muito simples: o drico foi um dos primeiros povos que
dominaram a Grcia. Nessa ordem, a parte principal da coluna, ou fuste, repousa
diretamente sobre o embasamento; o acabamento no alto da coluna, ou capitel,
extremamente simples; a parte que assenta sobre os capitis, ou arquitrave, larga,
macia, sem rebuscamentos.
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Chegaram a fazer um templo circular chamado Tholos, na cidade de Delphos. Os
primeiros templos provavelmente tinham tetos de palha (sap). Depois, os tetos
passaram a ter a pea triangular achatada (pedimento) e puderam ser utilizadas
telhas de cermica. O pedimento, ao lado do peristilo, uma das caractersticas
mais conhecidas do templo grego.
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Ordem Corntia. No perodo clssico (sculos V e IV a.C.), a arquitetura grega
atingiu seu ponto mximo. Aos dois estilos j conhecidos (drico e jnico)
veio se somar um outro, o corntio, que se caracterizava por um capitel tpico
cuja extremidade era decorada por folhas de acanto.
Embora o perodo ureo da arte grega tenha terminado por volta de 400 a.C., a
ordem conrntia s se afirmou uns 200 anos depois, quando a Grcia j havia
perdido muito de sua fora e importncia. Tirando a forma do capitel, os demais
elementos da ordem corntia so muito parecidos com os da jnica, como, por
exemplo, o fuste estriado, a coluna assentada numa base e a arquitrave dividida
em trs partes.
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do templo. Esse estilo seria mais tarde retomado e modificado pelos romanos, que
procuravam o luxo e a ostentao.
CONCLUSO
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Ao chegarmos a essa etapa da LAVRA INICIAL de nossa PEDRA BRUTA,
evidenciamos que o Aprendiz, logo na sua Iniciao e imediatamente aps a
mesma, confrontado com uma panplia de smbolos variada, complexa e de
grande quantidade que precisa ser aprendida e compreendida.
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vencido, e as experincias retornaro em algum momento para que possam melhor
trabalh-las e lidar com as mesmas. No fujamos jamais de nossas obrigaes
mundanas e, por outro lado, procuremos dedicarmo-nos, ao mximo possvel,
sua realizao dentro dos ensinamentos recebidos.
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BIBLIOGRAFIA
Sites manicos:
o www.pedroneves.recantodasletras.com.br
o www.trabalhosmaconicos.blogspot.com
o http://www.guiadomacom.com.br
Sites Profanos:
o www.horadopovo.com.br/2004/maio/26-05-04/portuga.htm
o www.comunidademaconica.com.br
CASTELLANI, Jos. O Rito Escocs Antigo e Aceito - Histria, Doutrina
e Prtica. 2. Ed. So Paulo: A Trolha, 1995.
FERREIRA, Aurlio Buarque de Holanda. Novo Dicionrio Aurlio da
Lngua Portuguesa. 2. ed. 30. Impr. Rio de Janeiro: Ed. Nova Fronteira.
BIBLIA SAGRADA
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