NCP 4
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5.1 Modelo do passivo financeiro ou de outro ativo gerador de rendimento, a troca vista
15 Quando o concedente tiver uma obrigao incon- como uma transao que gera rendimento. Como o di-
dicional de pagar dinheiro ou outro ativo financeiro ao reito dado ao concessionrio eficaz para o perodo do
concessionrio pela construo, desenvolvimento, aqui- acordo de concesso de servios, o concedente no deve
sio ou melhoria de um ativo da concesso de servios, reconhecer imediatamente o rendimento da troca. Em vez
o concedente deve contabilizar o passivo reconhecido disso, reconhecido um passivo relativamente a qualquer
parte do rendimento ainda no obtido. O rendimento
de acordo com o pargrafo 11 como um passivo finan-
reconhecido segundo a substncia econmica do acordo
ceiro.
de concesso de servios, e o passivo reduzido medida
16 O concedente tem uma obrigao incondicional
que o rendimento reconhecido.
de pagar dinheiro se tiver garantido pagar ao concessio-
nrio: 5.3 Diviso do acordo
(a) Quantias especificadas ou determinveis de di- 24 Se o concedente pagar pela construo, desenvol-
nheiro; ou vimento, aquisio, ou melhoria de um ativo de concesso
(b) A insuficincia, se existir, entre quantias recebidas de servios suportando parcialmente um passivo finan-
pelo concessionrio dos utilizadores do servio pblico ceiro e dando parcialmente um direito ao concessionrio,
e quaisquer quantias especificadas ou determinveis re- necessrio contabilizar separadamente cada parte do
feridas na alnea anterior, mesmo que o pagamento seja passivo total reconhecido de acordo com o pargrafo 11.
contingente do concessionrio assegurar que os ativos da A quantia inicialmente reconhecida pelo passivo total deve
concesso de servios cumpram requisitos de qualidade ser a mesma quantia que a especificada no pargrafo 12.
ou eficincia especificadas. 25 O concedente deve contabilizar cada parte do
passivo referido no pargrafo 24 precedente de acordo
17 A NCP 18 Instrumentos Financeiros aplica-se com os pargrafos 15 a 20.
ao passivo financeiro reconhecido segundo o pargrafo 11,
exceto quando esta Norma imponha requisitos e orientao 6 Outros passivos, compromissos, passivos contingentes
diferentes. e ativos contingentes
18 O concedente deve imputar os pagamentos ao
26 O concedente deve contabilizar outros passivos,
concessionrio e contabiliz-los de acordo com a sua
compromissos, passivos contingentes e ativos contingen-
substncia como uma reduo no passivo reconhecido tes decorrentes de um acordo de concesso de servios
de acordo com o pargrafo 11, um encargo financeiro, e de acordo com a NCP 15 Provises, Passivos Contin-
encargos pelos servios prestados pelo concessionrio. gentes e Ativos Contingentes e a NCP 18.
19 O encargo financeiro e os encargos pelos servios
prestados pelo concessionrio num acordo de concesso 7 Outros rendimentos
de servios determinados de acordo com o pargrafo 18
devem ser contabilizados como gastos. 27 O concedente deve contabilizar os rendimentos
20 Quando os componentes do ativo e de servios de um acordo de concesso de servios, que no sejam
de um acordo de concesso forem separadamente iden- os especificados nos pargrafos 21 a 23, de acordo com
tificveis, os pagamentos relativos ao componente de a NCP 13 Rendimento de Transaes com Contra-
servios, feitos pelo concedente ao concessionrio, devem prestao.
ser imputados aos justos valores relativos do ativo da con-
NCP 5 Ativos Fixos Tangveis
cesso e dos servios. Quando os componentes do ativo
e de servios no forem separadamente identificveis, os 1 Objetivo
pagamentos relativos ao componente de servios deve ser
determinado usando tcnicas de estimao. 1 O objetivo desta Norma prescrever o tratamento
contabilstico dos ativos fixos tangveis para que os utili-
5.2 Modelo da atribuio de um direito ao concessionrio zadores das demonstraes financeiras possam perceber
a informao sobre os investimentos de uma entidade
21 Quando o concedente no tiver uma obrigao neste tipo de ativos e as alteraes que neles ocorreram.
incondicional de pagar dinheiro ou outro ativo financeiro Os principais aspetos a ter em conta na contabilizao
ao concessionrio pela construo, desenvolvimento, aqui- dos ativos fixos tangveis so o reconhecimento destes
sio ou melhoria de um ativo de concesso de servios, ativos e os respetivos gastos de depreciao, bem como
e d ao concessionrio o direito de obter rendimento de a determinao das suas quantias registadas.
terceiros utilizadores ou um outro ativo gerador de ren-
dimento, o concedente deve contabilizar o passivo reco- 2 mbito
nhecido de acordo com o pargrafo 11, como a parte no
ganha do rendimento decorrente da troca de ativos entre 2 Uma entidade deve aplicar esta Norma na conta-
o concedente e o concessionrio. bilizao de ativos fixos tangveis, exceto quando tiver
22 O concedente deve reconhecer o rendimento sido adotado um tratamento contabilstico diferente, de
e reduzir o passivo reconhecido de acordo com o par- acordo com uma outra NCP.
grafo 21 segundo a substncia econmica do acordo de 3 Esta Norma aplica-se a ativos fixos tangveis
(quer de domnio pblico, quer de domnio privado), in-
concesso de servios.
cluindo:
23 Quando o concedente compensa o concession-
rio pelo ativo de concesso e pela prestao de servios (a) Equipamento militar;
dando ao concessionrio o direito de obter rendimento de (b) Infraestruturas;
terceiros utilizadores do ativo de concesso de servios (c) Bens do patrimnio histrico; e