Texto 3 - Avaliação Na Alfabetização Na Perspectiva de Um Currículo Inclusivo
Texto 3 - Avaliação Na Alfabetização Na Perspectiva de Um Currículo Inclusivo
Texto 3 - Avaliação Na Alfabetização Na Perspectiva de Um Currículo Inclusivo
INCLUSIVO
Evangelina Maria Brito de Faria (Professora da Universidade Federal da Paraba)
Marianne Carvalho Bezerra Cavalcante (Professora da Universidade Federal da Paraba)
Para ilustrar como tais princpios podem ser concretizados nas prticas avaliativas, esboaremos a
apresentao de uma proposta de avaliao. Escolhemos, para tal, tratar da avaliao do texto escrito, que
tem sido uma dificuldade no campo da avaliao.
Avaliando a escrita
No sentido de ver a avaliao como um meio para garantir o direito alfabetizao at o 3. o ano,
trazemos uma proposta de avaliao apresentada por Bezerra e Reinaldo 10 (2014) e trabalhada na formao
em linguagem do PNAIC Paraba no ano de 2014. Essa proposta encontra-se no texto Avaliando a escrita
e trabalhando com a escrita nos anos iniciais do Ensino Fundamental. No texto, com foco na reescrita de
gneros textuais na escola, uma das lacunas do ensino na atualidade, so discutidos elementos avaliativos,
em torno de uma produo textual do gnero convite, escrito por um aluno do 3. o ano, de uma escola
pblica de Joo Pessoa. As autoras chamam a ateno para a necessidade de
um encaminhamento adequado de escrita situada de texto, envolvendo trs instncias de operao da linguagem: a
construo da base de orientao, o gerenciamento textual e a textualizao (SCHNEUWLY, 2004; MARCUSCHI,
2008 e LEAL, 2006). A base de orientao corresponde ao conjunto de procedimentos que guia o produtor no
processo de gerenciamento textual. Esse gerenciamento remete ao planejamento global do texto, momento em que o
produtor toma decises relativas a: a) o que ser dito, resgatando da memria e selecionando seus conhecimentos
sobre o tema; b) qual modelo textual escrito ser adotado na situao, mobilizando conhecimentos sobre a estrutura
geral do texto e sobre as estratgias mais adequadas para o seu objetivo. Essas operaes envolvem tambm as
decises mais gerais do produtor sobre a organizao sequencial do texto, que podem ser alteradas no decorrer da
atividade, a textualizao, que envolve a tessitura do texto e a escrita das unidades lingusticas, em vista do que est
sendo planejado. Nesse percurso, o processo de escrita se caracteriza pela recursividade das aes nele implicadas: o
planejamento do que ser dito, a escrita da sequncia lingustica em funo desse planejamento, a reviso do que foi
escrito; o planejamento do prximo trecho do texto, a escrita, a reviso e assim por diante. (BEZERRA;
REINALDO, 2014, p. 01).
No texto, as autoras supracitadas apresentam um convite, que foi produzido na Escola Municipal
Aruanda, de Joo Pessoa PB, retirado na Dissertao de Mestrado de Soares, defendida em 2013 11. A
sequncia foi preparada em torno da culminncia do projeto de leitura na escola e envolvia a necessidade
de convidar a turma do 2.o ano para visitar a exposio literria do 3. o ano. Logo, os procedimentos de
base de orientao, gerenciamento textual e de textualizao estiveram envolvidos no processo de
escritura textual. Durante a implementao da sequncia, surgiram produes como a de talo,
apresentada a seguir e comentada por Bezerra e Reinaldo (2014).
Levando em conta o gerenciamento textual, as orientaes dadas contemplaram o que seria dito
(alunos convidando outros para o evento da exposio de livros com contos infantis: conhecimentos que
os alunos tm) e a organizao geral do texto (informaes especficas da estrutura de um convite:
destinatrio, evento, local, data e hora do evento e o emissor). Quanto textualizao, em se tratando de
um convite, os alunos tiveram contato com esse gnero, observando seus aspectos textuais (encadeamento
das informaes atravs de enunciados) e lingusticos (seleo das unidades lingusticas como pronomes,
verbos, substantivos, expresses indicadoras de tempo, espao, entre outras) e, na sequncia, passaram a
escrever o convite. Aps a reescrita, que se deu a partir de trocas entre os alunos, os convites foram
enviados turma do 2.o ano.
A partir da sequncia didtica realizada em sala de aula, Bezerra e Reinaldo (2014) propem um
trabalho mais sistematizado em torno da reescrita do convite, apresentado a seguir:
11 O relato foi produzido como atividade do PNAIC Paraba realizada em sala de aula.
Venha ver nossa exposio de livros infantis com contos de fadas que
escrevemos. Depois dessa parte, que informao vem? isperovose. Essa
informao significa a mesma coisa que foi dita antes? Como separar uma
informao da outra? Levando em conta que so duas informaes diferentes,
vamos separ-las com um sinal grfico, que se chama ponto. Ento, vamos
reescrever a segunda frase do convite: ispero voc. Como essa frase vem
depois de um ponto, deve iniciar-se com letra maiscula, e como ela encerra o
convite, deve terminar com um ponto. Em seguida, encontramos novas
informaes? Quais so elas? Ento, as palavras data, hora e local so
escritas com que tipo de letras? Vamos reescrev-las? Como o autor do convite se
dirigiu turma do 2 ano B? Quando ele usou a palavra voc, ele estava se
referindo a quem? E como escreveu? Voc j viu essa palavra escrita em outro
lugar? (Sugerimos que o professor traga alguma propaganda ou frases em que
essa palavra esteja presente) Como se escreve? Que alterao vamos fazer
agora? (BEZERRA; REINALDO, 2014, p. 02)
Vemos, na prtica, uma proposta de avaliao que leva em considerao as especificidades da criana e
os direitos de aprendizagem.
Ao longo deste texto, vimos o processo de avaliao que deve percorrer todas as esferas da escola:
uma avaliao formativa, realizada para garantir aprendizagens dos alunos. Particularmente, trouxemos
para a discusso a avaliao do texto escrito, e realamos a necessidade de o professor inserir com
regularidade, no Ciclo de Alfabetizao, a produo de texto e a sua avaliao voltada para os aspectos
discursivos e lingusticos. Como a criana est em fase de consolidao do sistema de escrita alfabtica, a
avaliao deve ser vivenciada com a criana de forma natural, para que ela perceba que esse processo faz
parte da caminhada de sua relao com a escrita. Vejamos agora algumas consideraes sobre a avaliao
e a incluso.
Veja o
Caderno de Integrar diferente de incluir, na medida em que na integrao h a
Linguagem:
Alfabetizao insero parcial do sujeito aprendiz, e na incluso a insero deve ser total. Sendo
de crianas
com
assim, numa perspectiva de educao inclusiva, preciso assegurar condies
deficincias:
uma proposta
para que as diferenas no sejam vistas como obstculos a serem vencidos ou
inclusiva
PnAiC 2013).
superados, e sim como uma dimenso constitutiva da prtica pedaggica, que
precisa ser considerada em todos os momentos: no planejamento, na realizao
das intervenes pedaggicas, nos processos avaliativos.
Reflexo sobre prticas avaliativas inclusivas
.
Para Staimback e Staimback (1999), o educador pode desempenhar um importante papel na
percepo de que os alunos tm potencialidades e necessidades diferentes. E aqui chamamos a ateno
para a palavra educador. todos na escola so educadores. As diretrizes do PNAIC lembram sempre que
todos so responsveis. Assim, todos precisam entender e vivenciar uma escola inclusiva. Incluso um
sistema em funcionamento. Se uma parte desse sistema no operacionaliza aes, todo o sistema no
funciona, portanto no existe.
Vimos que a escola , dentre outras coisas, o espao onde a norma se torna institucional. sobre
isto que estamos falando: institucionalizar a prtica de aprender a ver as diferenas como contribuio;
institucionalizar metodologias que atendam s especificidades de cada um e, assim, aproximem todos os
alunos, independente da sua necessidade; institucionalizar prticas de professores (temos exemplos de
todo o pas) que se lanam na descoberta de novos caminhos para contemplar a aprendizagem de todos os
alunos; institucionalizar flexibilizaes curriculares que se propem a alterar as prticas pedaggicas no
apenas com o todo, mas com cada aluno; institucionalizar as boas iniciativas j existentes, para dar outra
viso de escola. Por fim, importante destacar que, quando falamos de incluso educacional, o pblico-
alvo da incluso no se restringe a alunos com deficincia, mas abrange pelo menos trs grandes
pblicos-alvo caracterizados como pessoas com necessidades especiais (NEE): transtornos Gerais do
Desenvolvimento (TGDS), Pessoas com Deficincia e Pessoas com Altas Habilidades/Superdotao.
Para exemplificar essa mudana na escola, relatamos duas experincias, que descrevem a importncia
da avaliao na identificao de caminhos a seguir. Diana Maria Marinho de Souza professora da Sala
de Recursos Multifuncionais do Centro Educacional de Atividades integradas (CEAI) Joo Pereira de
Assis de Campina Grande PB e diz que h quatro anos convive com crianas com necessidades
especficas. Eis o seu comentrio:
Tenho aplicado vrios recursos que esto disponibilizados na sala, entre eles: jogos
educativos, pranchas, lupas, livros em Braille, livros em udio, softwares educativos,
vrias ferramentas de informtica e, quando necessrio, confecciono recursos para
garantir a todos o direito aprendizagem. Muito tenho me alegrado com os pequenos
avanos, que esses alunos apresentam no dia a dia, entre eles com deficincia
intelectual, que exibem variados graus de dificuldades de aprendizagem. Tenho alunos
que, quando comearam a frequentar a sala, no conseguiam interagir com a turma,
recusavam-se a participar das atividades a eles propostas; hoje participam ativamente, j
mantm pequenos dilogos, conseguem se concentrar ao assistir pequenos vdeos ou ao
ouvir pequenas histrias, sendo capazes de recontar pequenos trechos do que ouviram.
J conseguem escrever o nome sem o auxlio do crach. Reconhecem algumas letras do
alfabeto e diferenciam letras de nmeros.
Em relao a um aluno com baixa viso, ele chegou sala sem conhecer as letras
do alfabeto e, no momento, j l e produz pequenos textos. No PNAIC, a Sequncia
Didtica foi um dos recursos pedaggicos que mais me chamou a ateno, pois
possibilita um trabalho mais organizado, tornando possvel o crescimento e o
aprofundamento dos conceitos e dos saberes. Trabalhando com a mesma, notei que os
alunos que fazem parte da educao especial envolveram-se mais nas atividades,
interagindo melhor com o grupo e sentindo-se mais includos no universo do
conhecimento.
Percebi que assumir uma Sala de Recursos Multifuncionais no adotar compromisso
apenas com o educando e sua famlia. ter compromisso com a escola, com a
comunidade, com os professores e com os avanos na arte de ensinar. deparar-se com
desafios, mas atravs das aes em seu microespao, podemos contribuir para uma
sociedade, no futuro, mais justa, que enxergar igualdade nas diferenas e que garantir
direitos de aprendizagem com acessibilidade.
Em seu depoimento, vemos que a professora Diana compreendeu o objetivo das Salas de Recursos
Multifuncionais. Em sua escola, a sala desempenha um papel importantssimo: oportunizar que a criana
com necessidades especiais aprenda em condies de igualdade em relao s demais crianas. A partir de
avaliaes que mostraram o no conhecimento das letras pelo aluno de baixa viso, a professora utilizou
um recurso pedaggico, uma sequncia didtica, que produziu o efeito esperado: o desenvolvimento da
habilidade da leitura e da escrita. Outro ponto importante a destacar a sua viso das necessidades dos
alunos, pois ela afirma que, alm do material disponvel na escola, ainda confecciona recursos para
garantir a todos o direito aprendizagem. Essa uma atitude de quem conhece as necessidades e as
aprendizagens consolidadas. E esse conhecer construdo atravs de um processo de avaliao contnua.
Essa a finalidade da avaliao: um caminho para garantir a aprendizagem.
O exemplo da professora Diana evidencia que possvel um trabalho realmente inclusivo, que vai
alm da socializao ou da permanncia do aluno na escola, pois est comprometido com o
desenvolvimento integral, considerando, tambm, os aspectos cognitivos e os direitos de aprendizagem. A
professora Diana, naturalmente, com o apoio da comunidade escolar, conseguiu fazer a criana com
deficincia participar de atividades, aprender e interagir com a turma. E, em relao a si mesma, a docente
descobriu-se, enquanto profissional, protagonista nessa situao.
A outra experincia a de Maria Suely A. Ferreira, professora e pedagoga da Escola Municipal
Centenrio/SEDUC-Campina Grande, PB, que atende a 13 (treze) crianas de uma turma multietapa.
Uma delas possui dificuldade na articulao da fala, outra apresenta a Sndrome de Wolf-Hirschhorn 2 e as
demais so diagnosticadas com deficincia mental. Esses alunos apresentam dificuldades para resolver
problemas, compreender ideias abstratas (como as metforas, a noo de tempo e os valores monetrios),
ou para estabelecer relaes sociais, compreender regras, obedecer a elas e realizar atividades cotidianas.
Eis o relato da professora Maria Suely:
Sinto-me muito gratificada ao ver o crescimento dos alunos. Melhor, eles tambm
ficam felizes quando conseguem progredir. Passei a acreditar que a construo no
um ato pronto, mas um processo no qual cada verbalizao, cada expresso, as
tentativas e descobertas so sinalizadores de que, a seu modo e em seu ritmo e
tempo, as crianas, com deficincia intelectual de diversas ordens, podem aprender,
porque vi que est havendo aprendizagem.
Tambm a professora Suely conseguiu implementar na Sala de Recursos prticas inclusivas. Avaliar a
prpria atuao a fez ver que os planos existentes na escola no davam conta das especificidades que
adentravam por sua sala. De posse dessa reflexo, alterou, adaptou e percebeu que o resultado pode ser
diferente. Mais uma vez chamamos a ateno do leitor para a importncia da avaliao em todos os
planos na comunidade escolar. Sabemos que no fcil, porm no impossvel. Com planejamento,
determinao e conhecimento, esse trabalho, em parceria com a sala de aula, mostra seus efeitos.
Naturalmente, so muitas as possibilidades de trabalho. Aqui elencamos algumas, com o objetivo de
evidenciar uma mudana nas escolas, de apontar alguns cuidados que os professores precisam ter ao
elaborar instrumentos e realizar diferentes prticas avaliativas para que assegurem, de fato, a incluso de
todos: a existncia de tecnologia assistiva, a preparao de materiais para atender a necessidades
especficas, a ateno individualizada, a organizao do trabalho em sequncias didticas, a incluso e
permanncia da criana no grupo, a presena de equipes de profissionais que trabalham de forma
integrada e, principalmente, a clareza de que incluir , de fato, assegurar o direito de aprender.
Os exemplos selecionados abordam crianas com deficincias, porm lembramos que o conceito de
incluso defendido neste trabalho contempla todas as crianas. Esses so dois exemplos, mas sabemos da
existncia de vrios nas diversas regies do pas.
Concluses
Vimos, ao longo deste texto, a avaliao formativa ser retomada, sendo evidenciada sua nfase em
seu aspecto processual, contnuo, que tem como finalidade compreender o que os alunos j sabem e o que
precisam aprender. E percebemos, nas prticas avaliativas apresentadas, exemplos de relaes humanas
que incluem e garantem aprendizagem.
Para concluir, queremos trazer ao dilogo Silva (2005, p 38.), que admite no acreditar em frmulas
mgicas, em metodologias universais ou em avanos tecnolgicos que funcionam como milagres para a
questo educacional. Por outro lado, acreditar nas relaes humanas, que acontecem dentro dos muros
escolares. no s dentro dos muros escolares como tambm fora deles. Mais uma vez ressaltamos que a
escola feita por todos ns. Sero nossas prticas avaliativas que imprimiro um novo parmetro de
garantia de aprendizagem. Sero nossas relaes humanas que daro vida a uma nova escola.
REFERNCIAS
ANTUNES, Irand. Lngua, texto e ensino: outra escola possvel. So Paulo: Parbola, 2009.
BEZERRA, Maria Auxiliadora; rEINALDO, Maria Augusta Gonalves de Macedo. Avaliando a escrita e trabalhando com a escrita nos anos
iniciais do EF. In: Cadernos do 2.o Seminrio de formao de orientadores de estudo PNAIC/UFPB. Joo Pessoa, 2014.
BRASIL. Ministrio da Educao. Secretaria da Educao Bsica. Pacto Nacional pela Alfabetizao na Idade Certa. Currculo na
Alfabetizao: concepes e princpios. Ano 01. Unidade 01 . Braslia: MEC/SEB, 2012a.
BRASIL. Ministrio da Educao. Secretaria da Educao Bsica. Pacto Nacional pela Alfabetizao na Idade Certa. Currculo no Ciclo
de Alfabetizao: consolidao e monitoramento do processo de ensino e de aprendizagem. Ano 02. Unidade 01. Braslia: MEC/SEB, 2012b.
BRASIL. Ministrio da Educao. Secretaria da Educao Bsica. Pacto Nacional pela Alfabetizao na Idade Certa. Currculo Inclusivo:
o direito de ser alfabetizado. Ano 03. Unidade 01. Braslia: MEC/SEB, 2012c.
BRASIL. Ministrio da Educao. Secretaria da Educao Bsica. Pacto Nacional pela Alfabetizao na Idade Certa. Currculo no Ciclo
de Alfabetizao: perspectiva para uma Educao do Campo. Cadernos de Educao do Campo. Unidade 01. Braslia: MEC/SEB, 2012d.
BRASIL. Ministrio da Educao. Secretaria da Educao Bsica. Pacto Nacional pela Alfabetizao na Idade Certa. Caderno de
Educao Especial: a alfabetizao de crianas com deficincia. Braslia: MEC/SEB, 2012e.
BRASIL. Ministrio da Educao. Secretaria da Educao Bsica. Pacto Nacional pela Alfabetizao na Idade Certa. Educao Inclusiva.
Braslia: MEC/SEB, 2014.
KRAMER, Snia. A poltica do pr-escolar no Brasil: a arte do disfarce. 7.a ed. So Paulo: Cortez, 2003.
LEAL, Telma Ferraz; BrANDO, Ana Carolina Perrusi (Org). Produo de textos na escola: reflexes e prticas no Ensino Fundamental.
Belo Horizonte: Autntica, 2006.
MARCUSCHI, Luiz Antnio. Produo textual, anlise de gneros e compreenso. So Paulo: Parbola editorial, 2008.
SCHNEUWLY, Bernard; Dolz, Joaquim. Gneros orais e escritos na escola. Campinas. S.P: Mercado de Letras, 2004 SILVA, ngela
Carrancho. A representao social da surdez: entre o mundo acadmico e o cotidiano escolar. In: FErNANDES, Eullia et. al. Surdez e
bilinguismo. Porto Alegre: Editora Mediao, 2005.
STAIMBACK, Susan; STAIMBACK, William. Incluso: um guia para educadores. Porto Alegre: Artmed, 1999.
PNAIC_Caderno 1_PEDAG_pg001-
.indd 46