Estatuto Da Untl Samuel

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ESTATUTO UNTL - Parte I

UNIVERSIDADE NACIONAL TIMOR LOROSA'E


Avenida Cidade de Lisboa, Dli
Telf. + (670) 3321210, Fax 3321251, E-mail: [email protected]
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Lei No. /2008
Sobre o Estabelecimento e o Estatuto da
Universidade Nacional Timor Lorosae (UNTL)

PREMBULO
Considerando que a independncia de Timor-Leste um facto alcanado com inmeros
sacrifcios e atravs de uma luta dura e prolongada;

Considerando que necessidade da formao de recursos humanos nos nives mais elevados para
fazer face s exigncias do novo pas imperativa, valorizando e fortalecendo assim a histrica
independncia;

Considerando que necessrio estabelecer e formalizar a Universidade Nacional Timor Lorosae


como o estabelecimento de ensino superior pblico com a finalidade de promover o ensino e a
investigao cientfica, contribuindo desta forma para o desenvolvimento e ben-estar do Povo e
da Nao de Timor-Leste;

Assim, nos termos da alnea d) do artigo 116- da Constituio da Repblica Democrtica de


Timor-Leste, adopta-se sequinte estatuto:

CAPTULO I
Disposies Gerais

ARTIGO 1
Criao e Estatuto
O presente Decreto-Lei estabelece a criao e o Estatuto da Universidade Nacional Timor
Lorosae (UNTL).

ARTIGO 2
Definies e Noes

Neste Estatuto ficam definidos:

1. Educao Nacional a educao inerente cultura da nao de Timor-Leste.

2. Estatuto :
a) A base utilizada como referncia dentro dos programas de planeamento,
desenvolvimento e execuo de actividades, em consonncia com a viso e a misso da
Universidade;
b) A descrio da caracterstica da Universidade e a base utilizada para a harmonizao
de formulao e desenvolvimento do regulamento geral, regulamento acadmico e do
procedimento operacional vigentes na Universidade;

3. Instituto Superior a unidade educacional que implementa a formao superior no


mbito da Universidade;

4. Universidade a Universidade Nacional de Timor Lorosae;

5. Viso da Universidade a perspectiva do futuro aspirada ardentemente pela


Universidade, que visa alcanar a aptido, o talento e os demais recursos tendentes
concretizao dessa perspectiva;

6. Misso da Universidade so as actividades que devem ser desenvolvidas pela prpria


Universidade para a concretizao da sua viso;

7. Tipos de Formao Superior so toda a natureza de formao executada pela


Universidade, que consiste na formao acadmica e na formao profissional;

8. Grau de Formao Superior o nvel de formao implementado pela Universidade, que


consiste em Programas de Certificao de Formao e no Formao, Formao
Profissional, Graduao Acadmica e Ps-Graduao Acadmica;

9. Canal de Formao Superior a implementao de formao dentro e fora do campus


da Universidade;

10. Currculo de Formao Superior o conjunto ou aglomerao de planos e regulamrntos


quer sobre o contedo quer sobre o material de aprendizagem, assim como sobre o
mtodo de ensino e valorizao empregues como guia de implementao das actividades
acadmicas dentro da instituio superior;
11. Formao Acadmica a formao que visa principalmente o domnio e o
desenvolvimento da cincia e da tecnologia, e/ou da arte implementadas pela
Universidade;

12. Formao Profissional a formao que visa essencialmente a disposio de absoro da


aptido/percia implementada pela Universidade;

13. Direco da Universidade o rgo decisrio superior na gesto e na implementao de


formao da Universidade, composto por Reitor, Vice-Reitor e Pro-Reitores;

14. Reitor o elemento da liderana universitria superior na gerncia e na implementao


da formao superior;

15. Senado da Universidade o rgo normativo e representante superior da Universidade;

16. Faculdade a unidade executiva acadmica que coordena e/ou executa a formao
acadmica e/ou formao profissional num ramo ou num conjunto de ramos da cincia,
tecnologia e/ou arte;

17. Direco da Faculdade o conjunto de elenco decisrio superior na implementao da


formao superior nas faculdades, composto por Decanos e Vice-Decanos;

18. Senado da Faculdade o rgo normativo que constitui o representante superior no


mbito da Faculdade;

19. Programa de Estudo a unidade do plano de aprendizagem como guia executivo da


formao acadmica e/ou formao profissional implementadas com base num currculo,
direccionado ao estudante para que possa adquirir a cincia, aptido e postura, em
conformidade com os objectivos curriculares;

20. Civitas Acadmica a unidade composta por pessoal funcionrio no-docente, corpo
docente e discente da Universidade;

21. Pessoal Funcionrio Docente o pessoal de formao da Universidade, especficamente


nomeado com funes inerentes execuo dos Trs Princpios do Ensino Superior;

22. Estudantes so os participantes de formao registados, que frequentam/estudam na


Universidade;

23. Associao de Estudantes a nica corporao dos estudantes, cujo papel visa a
concretizao da viso e misso da Universidade;

24. Pessoal Funcionrio no-docente, o pessoal administrativo e de apoio ligstico que


constitui o parceiro do pessoal docente na execuo funcional da Civitas Acadmica da
Universidade;
25. Conselho Representativo do corpo no-docente a organizao interna, de carcter
funcional, como sendo a nica corporao canalizadora das aspiraes do corpo no-
docente dentro da Universidade;

26. Alumni so eis-estudantes universitrios graduados de todo o tipo, grau ou canal


educacional na Universidade, que se organizam numa nica corporao funcionando
como elo de ligao para com Universidade de Timor Lorosae;

27. Liberdade Acadmica o privilgio que o corpo docente possui em emitir pensamento e
opinies prprias sobre quaisquer assunto, segundo as normas e os princpios cientficos;

28. Autonomia Cientfica a faculdade que os membros da comunidade acadmica gozam


nas suas actividades que se regem fundamentalmente por normas e princpios cientficos;

29. Autonomia de Gesto o direito da Universidade de planear e implementar programas e


actividades na formao superior e pesquisa acadmica nos termos da lei vigente;

30. Actividades do Ensino Superior compriendem aces de formao, pesquisa e prestao


de servios sociais no referido nvel;

31. Conselho Directivo o rgo que traas as polticas estratgicas da Universidade e ajuda
a resolver os problemas da Universidade, estabelecendo as boas relaces com o governo e
a sociedade;

32. Ministro o Ministro que Tutela o Sector da Educao nacional.

CAPTULO II
A Universidade Nacional Timor Lorosae

ARTIGO 3
Identidade e Estabelecimento da Universidade Nacional Timor Lorosae

1. A Universidade Nacional Timor Lorosae formalmente designada Universidade


Nacional Timor Lorosae, cujo acrnimo oficial e UNTL;

2. A Universidade Nacional Timor Lorosae essencialmente o resultado da fuso da ex-


Universitas Timor Timur (1986-1999) e ex-Politeknik Dili (1990-1999);

3. A Universidade Nacional Timor Lorosae um estabelecimento de ensino superior


pblico dotado de personalidade jurdico, de autonomia administrativa e de gesto
financeira e patrimnio prprio;

4. A sede principal da Universidade em Dli Timor-Leste;


5. A Universidade Nacional Timor Lorosae rege-se pelo presente estatuto e por outros
regulamentos que venham a ser estatudos por rgos competentes.

ARTIGO 4
Viso

1. A Universidade Nacional Timor Lorosae ser no ano de 2020 uma instituio de ensino
superior capaz de:
a) Produzir graduados com elevado nvel intelectual consoante padres internacionais,
assentes na e propensos pesquiza e busca cientfica;
b) Munir os formandos de valores humanos fecundos conscincia nacional, incutindo os
servios pelo bem estar e prosperidade dos concidados;
c) Promover a compreenso, harmonia e solidariedade entre culturas e povos.

ARTIGO 5
Misso e Objectivos da Universidade

1. Misso:
a) A principal misso da Universidade promover o ensino a nvel superior, a
investigao e cooperao com a sociedade, de acordo com as necessidades de Timor-
Leste e implementar o desenvolvimento cintifico, tecnolgico, cultural e social;

2. Objectivos:
a) Afirmar-se como um centro de ensino superior em Timor-Leste para formar
especialistas em reas necessrias para o desenvolvimento nacional;
b) Liderar a preservao, desenvolvimento e articulao da identidade e valor de Timor-
Leste atravs da promoo da sua histria, cultura e lnguas;
c) Promover o ensino, a aprendizagem e a investigao de acordo com a realidade social
de Timor-Leste e o accesso a nvel internacional;
d) Realizar investigao bsica e aplicada para estimular o desenvolvimento da cincia e
da tecnologia que possa contribuir para a preservao do meio ambiente, para o
desenvolvimento social, econmico e poltico de Timor-Leste;
e) Impulsionar uma cultura de liberdade acadmica e excelncia pela criao de uma
atmosfera apropriada e de oportunidades aos estudantes na prossecuo do
desenvolvimento das suas mais altas potencialidades;
f) Promover a autonomia da universidade no seu nvel acadmico, de governao e gesto
administrativa e financeira;
g) Aceder s comunidades tanto urbana como rural com servios de extenso quando e
onde forem necessrios;
h) Promover a viabilidade financeira e equidade social atravs do sistema de pagamento
das propinas pelos estudantes regulares e, na medida das suas possibilidades, bolsas de
estudos e subsdios para os estudantes carenciados que os meream.
ARTIGO 6
Atribuies

A universidade tem as seguintes atribues:

1. Implementar a formao acadmica e a formao profissional numa srie de matrias


cientficas, tecnolgicas e artsticas dentro e fora do campus, de modo a proporcionar a
participao no desenvolvimento da sociedade, da nao e do estado;

2. Implementar a formao acadmica e a formao profissional, integrando:


a) Formao Acadmica:
- Programas de Graduao;
- Programas de Ps-Graduao, - Mestrado e - Doutoramento.

b) Formao Profissional:
- Programas de Diploma.
- Acta de Formao Profissional.
- Certificao da Competncia Profissional.
- Programas de Especializao.

ARTIGO 7
Funes

1. Na execuo das funes como ensino superior nacional, por um lado, a Univer-sidade
visa motivar e concretizar dos objectivos nacionais, e por outro, visa responder
atempadamente e responsabilizar-se pela situao socio-econmica e socio-cultural, bem
como as necessidades da nao e do estado da Repblica Democrtica de Timor-Leste;

2. Orientar a concretizao da formao de candidatos de liderana, alm de promover a


cincia e aptido/percia no sector econmico, assim como a posse do senso de prestao
relevante de servio social.

ARTIGO 8
Lema e Smbolo

1. O lema da Universidade Sapientia Et Veritas

2. O smbolo da Universidade representado por uma forma cnica com um corte na parte
superior e com os seguintes elementos:
a) O sol nascente amarelado com dezassete (17) raios, um caderno branco com onze (11)
linhas escritas a preto, uma pena escura, uma fita vermelha, um mar azul escuro, o mapa
de Timor-Leste de cor escura, o ano 2000 escrito em branco e as palavras: Universidade
Nacional Timor Lorosae so separadas das letras UNTL por duas estrelas brancas. As
mesmas palavras e as letras so escritas a preto sobre um azul claro;
b) As cores: preta amarela, branca e vermelha representam o esprito nacional
representando pela bandeira nacional (a bandeira da Repblica Democrtica de Timor-
Leste);
c) O azul escuro representa a cor do mar. O mar sobre o qual, segundo a lenda, nadou o
crocodilo que encontrou a claridade. O corpo do crocodilo solidificado deu origem ilha
de Timor;
d) A cor verde escura significa que Timor possui muita riqueza e indica a esperana de a
usarmos com cuidado;
e) O azul claro do cu representa a educao com que sonhamos e ansiamos e tambm
representa a viso e misso da Universidade;
f) O sol nascente significa que Timor j emcontrou a claridade como fonte a raz
fundamental da f que ilumina o caminho para toda a gente principalmente claridade para
a educao, elevao da dignidade humana e criao e aumento de recursos humanos;
g) A fita vermelha sob a qual est escrita Sapientia Et Veritas representa a sabedoria e a
verdade e v na Universidade um estabelicimento de ensino superior que produz sbios e
defende a verdade;
h) A fita vermelha est colocada num stio elevado. Isto significa que atravz da
Universidade enaltecemos a sabedoria e a verdade duranta toda a nossa vida;
i) O sol nascente tem (17) dezassete raios. No caderno esto onze linhas escritas e a
ltima linha ainda est por completar, o que indica que a educao no tem limites. Em
baixo est escrito o ano 2000, o que quer dizer que a Universidade Nacional Timor
Lorosae foi fundada em 17 de Novembro do ano 2000.
j) A forma cnica ponteada indica agudeza ou subtileza do pensamento;
k) No mapa de Timor-Leste vemos uma linha escuro a ligar o enclave de Oecusse. Isto
significa que Oecusse, mesmo est rodeado por uma nao, a nossa relaco no
quebrada e formamos o territrio de Timor-Leste;
l) O emblema da Universidade Nacional Timor Lorosae de oito (8) centmetros de
altura por sete (7) centmetros de largura.

ARTIGO 9
Bandeira

1. As bandeiras da Universidade, das Faculdades, dos Programas de Ps-Graduao e dos


Programas de Formao Profissional e Politnnicas tm a forma retngular;

2. A bandeira da Universidade tem a cor bsica azul escuro, que simboliza a cor do mar,
sobre o qual, segundo a lenda, nadou o crocodilo que encontrou a claridade;

3. As bandeiras das Faculdades, dos Programas de Ps-Graduados e dos Programas de


Formao Profissional so encontradas no Anexo e constituem parte integrante deste
Estatuto.
ARTIGO 10
Hino

1. A universidade possui o hino, isto , o hino da Universidade Nacional de Timor Lorosae


o que se encontra consignado no Anexo, e constitui parte integrante do presente
Estatuto.

CAPTULO III
Organizao

ARTIGO 11
Elenco da Universidade

O elenco da Universidade composto por:

1. Conselho Directivo;

2. Direco da Universidade;

3. Senado da Universidade;

4. Executores Acadmicos:
a) Faculdades;
b) Senado da Faculdade;
c) Programas de Ps-Graduao;
d) Politcnicas e Programas de Formao Profissional;
e) Centro de Investigao Cientfica e de Servios Sociais;
f) Centros de Pesquisa no mbito limitado das faculdades ou equiparante s faculdades;

5. Dispositivo Executivo Administrativo;

6. Associao de Estudantes e Estudantes.

ARTIGO 12
Conselho Directivo

1. O Conselho Directivo o rgo conceptor que ajuda traar as polticas e estratgias da


Universidade, resolver os problemas da Universidade e criar boas relaes com o
governo e a sociedade;

2. Os membros do Conselho Directivo so compostos por:


a) Ministro da Educao e Cultura (Presidente);
b) Reitor da Universidade (Vice-Presidente);
c) Ministro das Finanas (Membro);
d) Representante da Igreja Catlica Timorense (membro);
e) Representante dos Empresrios Timorenses (membro);
f) Um representante do Parlamento Nacional (membro);
g) Um Docente Graduado pela UNTL (membro).

3. Os membros do Conselho Directivo possuem aptido/percia relevante sobre a


implementao e a gesto da Universidade, bem como a competncia para
autorizar/aprovar;

4. O Conselho Directivo composto por um Presidente e, no mnimo, 3 (trs) membros;

5. Os membros do Conselho Directivo so nomeados pelo Ministro da Educao e Cultura


sob a proposta do Senado da Universidade;

6. O tempo de efectividade de servio dos membros do Conselho Directivo de quatro (4)


anos e estes podem ser renomeados desde que no tenham mais de dois mandatos
consecutivos;

7. O Conselho Directivo presta conselhos Direco da Universidade, quer solicitado, quer


por sua prpria iniciativa;

8. As reunies do Conselho Directivo realizam-se, no mnimo, uma vez em seis (6) meses, e
so custeadas pela Universidade.

ARTIGO 13
Senado da Universidade

1. O Senado da Universidade constitui o rgo normativo e representante superior da


Universidade;

2. Com base na viso e misso da Universidade conforme o disposto no artigo 5o e 6o deste


Estatuto, o Senado da Universidade tem as seguintes atribuies:
a) Formular as normas e as medidas de execuo da formao superior;
b) Formular os critrios acadmicos e o desenvolvimento da Universidade;
c) Formular os critrios de valorizao de prestao e a aptido acadmica, assim como a
personalidade da Civitas Acadmica;
d) Formular o regulamento da execuo da liberdade acadmica, liberdade no plpito
acadmico e autonomia cientfica na Universidade;
e) Prestar a apreciao e o acordo sobre o Programa do Oramento das Receitas, dos
Custos e do Investimento da Universidade, antes de ser remetido ao Governo;
f) Avaliar a responsabilidade da Direco da Universidade sobre a execuo dos critrios
definidos;
g) Prestar a apreciao ao Conselho Directivo relativamente aos candidatos propostos a
serem escolhidos para o cargo de Reitor da Universidade, assim como o pessoal docente
candidatado para desempenhar o mandato acadmico;
h) Fazer cumprir as normas vigentes sobre a civitas acadmica;
i) Estabelecer a concesso do ttulo de Doutor Honoris Causa na Universidade.

3. O Senado da Universidade composto pelos Dirigentes da Universidade, Professores


Catedrticos, Decanos, Directores do Programa de Ps-Graduao, Directores do
Programa Profissional, Chefe da Biblioteca da Universidade, Representantes do Pessoal
Docente, Representantes do Conselho do Pessoal Funcionrio e Representantes da
Associao de Estudantes;

4. Cada entidade referida no pargrafo (3) torna-se automaticamente membro do Senado da


Universidade a partir do despacho da sua nomeao como entidade efectiva, e a sua
afiliao no Senado da Universidade termina automaticamente a partir do despacho da
sua demisso como entidade efectiva;

5. O represente do pessoal docente estabelecido e escolhido, com base no regula-mento


que rege o Senado da Universidade;

6. O Senado da Universidade presidido pelo Reitor, coadjuvado por um Secretrio


escolhido de entre e por todos os membros;

7. No desempenho das suas atribues definidas no pargrafo (2), o Senado da


Universidade tem por dever atender s opinies positivas e construtivas da Associao
dos Estudantes;

8. No desempenho das suas funes, o Senado da Universidade pode formar a comisso ou


grupo de trabalho, composto por membros do Senado da Universidade, e, quando
necessrio, aument-lo com outros membros que no sejam do Senado da Universidade;

9. As disposies concernentes ao Senado da Universidade, o sistema de tomada da deciso


nas sesses do Senado e o mecanismo da execuo das funes e outros so estatudos
em regulamento prprio, estipulados pelo Senado da Universidade e aprovados pelo
Conselho Directivo;

ARTIGO 14
Conselho Acadmico

1. O Conselho Acadmico composto pelo Reitor da universidade como Presidente e pelos


Pro-Reitores, Decanos e Vice-Decanos das Faculdades, Chefes dos Departamentos e
Docentes com os graus de mestre e doutor;

2. O Conselho Acadmico tem o poder de prescrever o curriculum, estabelecer os requisitos


para a admisso e graduao e conferir os graus assim como instaurar sano disciplinar
sobre os estudantes atravs do Reitor, dentro das directrizes aprovadas pelo Conselho dos
Regentes;

3. Na ausncia ou impedimento do Reitor, o Vice-Reitor assume a presidcia do Conselho


Acadmico;

ARTIGO 15
Direco da Universidade

1. A Direco da Universidade, como sendo o responsvel principal da Universidade,


executa as directrizes e os critrios gerais, estabelece os regulamentos, meios e padres
executivos da Universidade, com base na aprovao do Senado;

2. A Direco da Universidade composta por Reitor, Vice-Reitor, coadjuvado no mnimo,


trs (3) Pro-Reitores;

3. O Reitor exerce as seguintes funes, podores e deveres:


a) Orientar a implementao da formao acadmica, pesquisa e prestao de servio
social;
b) Orientar o Corpo Docente e o Corpo No-Docente, incluindo a Associao dos
Estudantes;
c) Conservar e desenvolver o viver harmonioso do campus, e criar condies que
estimulem a motivao de aprendizagem sob o nimo da formao nacional, cumprir e
fazer cumprir as disposies estatudas pelo Conselho Directivo e Senado da
Universidade;
d) Supervisionar a formulao dos planos, programas, projectos e actividades da
Universidade e fiscalizar a sua implementao aps a sua aprovao pelo Senado;
e) Elaborar o oramento financeiro e executar a sua utilizao, bem como responsabiliz-
la perante o Conselho Directivo e todos os doadores financeiros da universidade;
f) Criar as boas relaes e a cooperao com diversas entidades relevantes nacionais e
estrangeiros para o desenvolvimento da formao e ensino superiores, pesquisa, prestao
de servio social, assim como o desenvolvimento dos estudantes;
g) Presidir, com ordem, s reunies de trabalho conducentes execuo das actividades
acadmicas e outras da Universidade;
h) Representar e decidir em nome da Universidade nos trabalhos dirios oficiais dentro
do periodo do mandato conferido pelo Conselho Directivo;
i) Promover e melhorar a situao acadmica da Universidade dentro e for a de Timor-
Leste atravs de um sistema de acreditao e parceria com universidade estabelecidas e
outras instituies acadmicas estrangeiras;
j) Fazer recomendaes ao Senado da Universidade quanto adoptao de regulamentos
e normas apropriados e necessaries para levar a efeito os objectivos e funes da
Universidade;
k) Nomear docentes ou funcionrios administrativos para assumirem cargos especficos
conforme as necessidades da Universidade;
l) Supervisionar a construo, preparao, compra e aquisio de edifcios, equipamento,
fornecimento de material e facilidades autorizados pelo Senado;
m) Administrar aco disciplinar e supervisionar as actividades dos docents e
funcionrios da Universidade sujeitas s directrizes do Senado.

4. Quando o Reitor tiver algum impedimento de carcter provisrio, o Vice-Reitor executar


as suas funes como Reitor;

5. Quando o Reitor tiver algum impedimento de carcter definitvo, o Conselho Directivo


nomear o Vice-Reitor como novo Reitor, nos termos da lei entrada em vigor;

6. O Vice-Reitor presta apoio as funes do Reitor como est estimulado no pargrafo (3)
deste artigo;

7. A Direco da Universidade no pode acumular as funes de liderana ou como


membro directivo, executivo e zelador.

ARTIGO 16
Pro-Reitores

1. Na execuo das suas funes, o Reitor coadjuvado pelos Pro-Reitores subordinados,


que respondem directamente perante o Reitor;

2. Sem o prejuzo do disposto no artigo 14, pargrafo (2), o nmero dos Pro-Reitores a
serem nomeados conformado com as necessidades e o desenvolvimento da
Universidade;

3. Os Pro-Reitores so composotos por:


a) Pro-Reitor de Assuntos Acadmicos, coadjuva o Reitor na orientao da execuo das
actividades no sector da formao e ensino, e aquisio do pessoal docente;
b) Pro-Reitor de Assuntos de Plano e Financas, coadjuva o Reitor na orientao da
execuo das actividades no sector plano e finanas e da administrao geral e aquisio
do pessoal funcionrio no-docente;
c) Pro-Reitor de Assustos Estundantis, coadjuva o Reitor na orientao da execuo das
actividades no sector de orientao estudantil, de bem-estar acadmico, de prestao de
servio social, conselhos e orientaes da vivncia moral aos estudantes, ordem e defesa
do campo;
d) Pro-Reitor de Assuntos Coooperao, coadjuva o Reitor na orientao da execuo das
actividades no sector das relaes de cooperao institucional, formao internacional,
relaes com acadmicos e disseminao de informaes na Universidade, e igualmente
trata da aquisio do pessoal estrangeiro, incluindo o pessoal docente estrangeiro, o
pessoal no-docente estrangeiro e acadmicos estrangeiros;
e) Pro-Reitor da Ps-Graduao e Investigao Cientfica, coadjuva o Reitor na
orientao da execuo dos programas e actividades de ps-graduao e investigao
cientfica;
f) A descrio das funes e a organizao dos gabinetes dos Pro-Reitores so
estabelecidas com o despacho do Reitor.

ARTIGO 17
Mandato da Direco da Universidade

1. O mandato do Reitor, Vice-Reitor e dos Pro-Reitores de 4 (quatro) anos;

2. O Reitor, Vice-Reitor e os Pro-Reitores podem ser renomeados desde que os mesmos no


tenham mais de dois mandatos consecutivos.

ARTIGO 18
Faculdade

1. A faculdade constitui o executor acadmico que coordena e/ou executa a formao


acadmica e/ou formao profissional num ramo ou num conjunto de ramos da cincia,
tecnologia e/ou determinada arte;

2. A organizao da faculdade composta por:


a) Elemento da liderana: Decano, que coadjuvado, no minimo, por 2 (dois) Vice-
Decanos;
b) Senado da faculdade;
c) Elemento executivo acadmico: seco/programa de estudo, Centro de Pesquisa e/ou
prestao de servio social/laboratrio/estdio/unidade executiva tcnica e pessoal
docente;
d) Elemento executivo administrativo: seco administrativa.

3. A faculdade presidida por Decanos que respondem directamente perante o Reitor.

ARTIGO 19
Direco da Faculdade

1. Os Decanos superintendem a implementao da formao, pesquisa e prestao de


servio social, orientam o pessoal docente, estudantes, pessoal administrativo da
faculdade e desenvolvem as relaes institucionais com diversas entidades;

2. No desempenho das suas funes, os Decanos so coadjuvados por Vice-Decanos


subordinados, que respondem directamente perante os Decanos;

3. Os Vice-Decanos so compostos por:


a) Vice-Decano I, coadjuva o Decano na orientao da execuo das actividades no sector
da formao, pesquisa, administrao e finanas, assim como orientao e
desenvolvimento do pessoal docente;
b) Vice-Decano II, coadjuva o Decano na orientao da execuo das actividades no
sector da orientao acadmica dos estudantes, prestao de servio social, conselhos,
orientaes da vivncia moral aos estudantes da sua Faculdade.

ARTIGO 20
Mandato da Direco da Faculdade

1. O mandato dos Decanos e Vice-Decanos de 4 (quatro) anos;

2. Os Decanos e Vice-Decanos podem ser renomeados desde que os mesmos no tenham


mais de dois mandatos consecutivos.

Publicada por Universidade Nacional Timor Lorosa'e (UNTL)

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