Som
Som
Som
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SENAI - PE
Diretor Tcnico
Uaci Edvaldo Matias
FICHA CATALOGRFICA
SUMRIO
Apresentao......................................................................................................... 05
Segurana de Eletricidade .................................................................................... 06
Fundamentos de Eletricidade................................................................................ 07
Bateria................................................................................................................... 10
Som....................................................................................................................... 14
Propagao de som.................................................................................... 14
Caractersticas do som............................................................................... 15
Frequncia............................................................................................................ 20
Amplitude.................................................................................................... 22
Comprimento de Onda e Direcionalidade dos Sons ............................ 23
Decibel.................................................................................................................. 27
Efeito de Palco..................................................................................................... 30
Impedncia................................................................................................. 33
Alto Falantes......................................................................................................... 35
Partes dos Autofalantes............................................................................. 39
Tipos de Associaes de Alto Falantes..................................................... 45
Paralelo/Srie/Mista................................................................................... 47
Amplificadores de Fonte Chaveada...................................................................... 60
Posicionamento dos Altofalantes dentro do veculo ............................................ 62
Locais para a Instalao de Subwoofers................................................... 82
Divisores de Frequncia....................................................................................... 90
Clculo da Seco Nominal (Bitola)........................................................... 101
Tabelas de Aplicaes......................................................................................... 102
Instalando Autordios, Tocafitas e Cd player ...................................................... 105
Instalao de cabos no interior do Veculo ........................................................... 107
Mega-Capacitor .................................................................................................... 109
Caixas Acsticas .................................................................................................. 110
Smbolos................................................................................................................ 132
Referncias .......................................................................................................... 133
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SENAI - PE
APRESENTAO
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SENAI - PE
Em caso de incndio:
Identifique o extintor mais prximo, leia as instrues impressas e
aplique quando necessrio.
Em caso de incndio ligue para 193 corpo de bombeiro.
Emergncia:
Em caso de emergncia dirija-se ao ptio conforme instruo do
instrutor.
Primeiros socorros:
Em caso de ferimentos ou mal estar informe ao seu instrutor.
Em caso de acidente telefone para o samu: 192.
Evite acidentes:
Mantenha as mos longe de peas giratrias;
Ligue o equipamento de teste somente com o motor parado e a ignio
desligada;
S funcione o motor de combusto em local ventilado ou com aspirao
de gases de escape conectada.
Limpeza:
Jogue panos de limpeza e similares nos coletores apropriados.
Limpe imediatamente gasolina derramada, leo ou similares com
produto adequado.
Normas da empresa:
proibido transportar arma de fogo ou armas brancas para a sala de
aula.
Equipamentos e ferramentas s podero entrar na dependncia da
empresa com autorizao por escrito pelo pessoal da portaria.
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SENAI - PE
FUNDAMENTOS DE ELETRICIDADE
Estrutura da Matria
Figura 01 -
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SENAI - PE
Tenso Eltrica
Corrente Eltrica
Quando temos os eltrons se movendo ora num sentido ora noutro temos a
chamada corrente alternada (CA)
Resistncia Eltrica
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SENAI - PE
Potncia Eltrica
Lei de OHM
Temos as Frmulas:
Figura 02 -
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SENAI - PE
BATERIAS
Reserva de Capacidade
Significa a mxima corrente que a bateria pode fornecer durante uma hora at
se esgotar e MCR (minutos de capacidade de reserva). Carros populares
geralmente possuem bateria de 45 A.h e carros de mdio porte, 55A.h e 60A.h
Outra especificao a corrente de partida (ou CCA = cold cranking amps) que
indica a corrente mxima de pico (em fraes de segundo) til somente quando
estudamos o que ocorre na hora da partida do motor, no tendo influncia
quando estudamos um projeto sonoro.
10
SENAI - PE
Atualmente esto sendo fabricadas baterias com uma liga de prata/chumbo nos
eletrodos positivos, outros possuem gel ao invs do cido lquido e utilizam
placas enroladas como caracis ao invs de simples placas colocadas
paralelamente como nas baterias comuns, tudo isso para aumentar a rea de
cada eletrodo aumentando assim a mxima corrente que ela pode fornecer.
Agora que sabemos a corrente mxima que a bateria pode fornecer podemos
dimensionar o mximo valor do fusvel que melhor protege sua bateria e sistema
eltrico do automvel. (100% de proteo) Se sua bateria de 55A/h e 60 A.h
podem aproximar a corrente mxima para 60 Ampares ento o valor mximo do
fusvel ser metade deste valor, isto , 60 / 2 = 30A.
Este valor devido ao fusvel ser projetado para cerca de 200% de seu valor em
5 segundos ou cerca de 350% em 2 dcimos de segundo, usando este
raciocnio o fusvel ir proteger a bateria de fornecer mais de 60A quando
ocorrer um curto-circuito no sistema sonoro. Essa a proteo 100% mas
podemos muito bem utilizar um fusvel de maior capacidade (valor nominal
maior), mas caso haja um curto-circuito no sistema de som este fato ir diminuir
a vida til da bateria. Mas devemos necessariamente trocar a bateria caso a
corrente que o sistema consome seja maior que a mxima corrente da bateria.
Ex.: bateria de 60A.h e seu sistema e 366W RMS que significa que seu
sistema vai "puxar" 61A que j maior que a capacidade mxima de sua bateria,
portanto deve-se trocar a bateria. Vamos a alguns exemplos:
Calculo de Reserva
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SENAI - PE
Sistema
Bateria Fusvel Obs
sonoro
55A/h e
120W =
60MCR = 20A 100% de proteo
20A
60A
55A/h e Sua bateria no estar 100% protegida e
240W =
60MCR = 40A se houver um curto ela ter su vida til
40A
60A diminuda
420W = Necessita troca de bateria para uma de
60A ---
70A maior capacidade e fusvel de 70A
420W =
140A 70A 100% de proteo da bateria
70A
420W = Um curto pode diminuir a vida til da
95A 10A
70A bateria
45A/h e
180W =
50MCR = 30A Problema da vida til
30A
50A
Tabela 01-
Para calcular o regime de carga para recarregar uma bateria, usa-se a seguinte
frmula:
RC = regime de carga;
Ah = Ampares hora da bateria;
20h = constante (corresponde a 20 horas).
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SENAI - PE
Observao:
Ao recarregar uma bateria nunca ultrapassar 10% de sua capacidade nominal
em ampares horas.
12 a 12.20 V-------------------------------------------4,5h
11,8 11.99 V ----------------------------------------7.0h
11.5 11.79 V-----------------------------------------9.0h
11.0 11,49V ----------------------------------------11.0h
Menor que 10 V--------------------------------------15.0h
Tabela 02 -
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SENAI - PE
SOM
Figura 03 -
Propagao do Som
14
SENAI - PE
No Ar 343 m/s
Na gua 1480 m/s
Na rocha 5900 m/s
Tabela 03 -
Intensidade Sonora
A unidade utilizada para o nvel sonoro o Bel (B), mas como esta unidade
grande comparada com a maioria dos valores de nvel sonoro utilizados no
cotidiano, seu mltiplo usual o decibel (dB), de maneira que 1B=10dB.
Tom
Timbre
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SENAI - PE
Reflexo e Refrao
A reflexo, por sua vez, determina novos fenmenos conhecidos como reforo,
reverberao e eco. Esses fenmenos se devem ao fato de que o ouvido
humano s capaz de discernir duas excitaes breves e sucessivas se o
intervalo de tempo que as separa for maior ou igual a 1/10 do segundo. Este
dcimo de segundo a chamada persistncia auditiva.
16
SENAI - PE
Reflexo do som
Figura 04
Efeito do Som
No que diz respeito ao ser humano, o som tem a capacidade de afet-lo sobre
uma srie de aspectos psicolgicos e fisiolgicos.
Sons dentro da faixa de 0 a 90 decibis (dB - unidade de medida da
intensidade sonora) apresentam principalmente efeitos psicolgicos no ser
humano. Eis alguns exemplos:
O som de uma msica pode nos acalmar, nos alegrar ou at mesmo nos
excitar.
Um som desagradvel como o raspar de uma unha sobre um quadro-
negro pode "arrepiar".
O som intermitente de uma gota d'gua pingando de uma torneira pode
nos impedir de dormir, e so apenas 30 ou 40 decibis.
17
SENAI - PE
Entre 90 e 120 dB, alm dos efeitos psicolgicos podem ocorrer efeitos
fisiolgicos, alterando temporria ou definitivamente a fisiologia normal do
organismo. Nessa intensidade de som os ambientes so considerados
insalubres.
Acima de 120 decibis o som j pode comear a causar algum efeito fsico
sobre as pessoas. Podem ocorrer numerosas sensaes orgnicas
desagradveis: vibraes dentro da cabea, dor aguda no ouvido mdio,
perda de equilbrio, nuseas. A prpria viso pode ser afetada pelo som muito
intenso, devido vibrao, por ressonncia, do globo ocular. Prximo aos 140
dB pode ocorrer ruptura do tmpano.
18
SENAI - PE
Se o rudo tiver 92 dB, ela perder 15 dB. Assim, para estimarmos a perda
total que uma pessoa ter, deveremos adicionar tambm a perda devido
idade. Por exemplo, se a pessoa que ficou exposta a rudos de 92 dB durante
10 anos tiver uma idade de 50 anos e for homem ter uma perda total de 15 +
11 = 26 dB (na frequencia de 2.000 Hz), sendo 15 dB devido ao rudo e 11 dB
devido sua idade.
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SENAI - PE
FREQUNCIA
De uma maneira bastante simples, som pode ser definido como vibraes que
produzem zonas de rarefao e zonas de compresso de ar.
Figura 06 -
20
SENAI - PE
f = 1/t onde:
f = frequncia e, t = tempo (em segundos).
f = 1/0,025 s = 40Hz.
Quanto maior for o nmero de ciclos por segundo, maior ser a frequncia e
mais agudo ser o som produzido; e de maneira contrria, quanto menor for o
nmero de ciclos por segundo, mais baixa ser a frequncia e, portanto, mais
grave o som produzido.
Um ser humano, que tenha audio normal, consegue ouvir sons com
frequncia compreendidas entre 20Hz (vinte ciclos por segundo) e 20.000Hz ou
20KHz (vinte mil ciclos por segundo).
Figura 07 -
At 80Hz subgrave
80 a 300Hz mdio grave
300 a 5000Hz mdio
5000 a 20 000Hz agudo.
21
SENAI - PE
Amplitude
Figura 08 -
Quanto maior for a amplitude, mais potncia ser esse sinal, e portanto,maior
ser o nvel de presso sonora, o que nos far perceber um som com maior
intensidade (som mais alto).
22
SENAI - PE
EX:. O comprimento de uma onda de 100Hz (100 ciclos por segundo) igual a
3,33m. (333/100 = 3,33). O comprimento de onda de 6.000Hz (6.000 ciclo por
segundo) igual a 0,0555m, ou seja, 5.55 cm. (333/6.000 = 0,0555).
23
SENAI - PE
Como na grande maioria dos carros essa diagonal varia entre 3 e 4 metros de
comprimento, podemos dizer ento, que a menor frequncia perfeitamente
audvel, no interior de um automvel, oscila por volta de 50 Hz. Isto faz com
que um subwoofer parea reproduzir graves mais profundos dentro de uma
parati do que dentro de uma saveiro. Faa as contas e procure ouvir um
subwoofer nesses dois veculos.
24
SENAI - PE
Voc esta em casa, durante uma forte tempestade e, seu carro (juntamente
com uma dezena de outros) est estacionado na rua, prximo de sua
residncia. Em determinado momento o alarme de um dos veculos dispara, e
instintivamente, voc corre at a janela, abre-a e procura identificar a direo
do barulho.
Voc observa que nenhum veculo est sendo violado e que provavelmente
deve ser algum problema de mau funcionamento no alarme de outro carro.
Alm disso, rapidamente percebe que o barulho tem origem sua esquerda e,
j que seu carro est a sua direita, voc respira aliviado.
Enquanto voc ainda est observando a rua, com a janela aberta, cai um raio
nas proximidades, provocando o chamado trovo, o qual se caracteriza por um
som grave de frequncia muito baixa. At uns 30Hz, por exemplo.
Harmnicos
25
SENAI - PE
Como cada instrumento possui seu prprio timbre, podemos afirmar com
segurana que o timbre se define como sendo a prpria personalidade do som
de cada instrumento musical.
Figura 09 -
26
SENAI - PE
DECIBEL
Alexander G. Bel descobriu que o ouvido humano reage aos estmulos sonoros
logaritmicamente, portanto, ao criar a escala em decibis, ele obviamente, a
apresentou em forma logartmica.
Figura 10 - Figura 11 -
27
SENAI - PE
Figura 12 - Figura 13 -
Desta vez, qual seria a diferena de intensidade sonora entre os dois sistemas.
A resposta :
Intensidade = 10x(log p - log p) =
= 10x (log920 2.66) =
= 10x (2.96 2.66) =
= 10x 0.3 =
= 3dB.
Verificamos assim que o decibel incapaz de medir o som tal como uma
unidade fixa de medida, como o metro para distncias ou o quilograma para
pesos. O decibel juntamente a razo da diferena entre dois nveis de
potncia distintos, por isso, usado para comprar diferenas de potncia em
watts, voltagem, presso sonoro, etc.
28
SENAI - PE
Desse modo fica fcil perceber que a diferena entre um som com 123dB e
outro com 120dB que o primeiro apresenta exatamente o dobro da potncia
do segundo. Entretanto, para que o ser humano perceba que h uma pequena
diferena de intensidade entre dois sons, preciso que haja uma diferena de
pelo menos 1dB o que aproximadamente 33%.
29
SENAI - PE
EFEITO DE PALCO
Figura 14 -
Agora, se voc vai, ao mesmo teatro, e ouve um conjunto musical formado por
um piano, uma bateria, vocalista, violoncelo e saxofone, voc vai perceber um
palco na mesma altura do anterior, mas com mais largura e mais profundidade,
pois alm dos instrumentos estarem distribudos de forma a ocupar uma maior
extenso na largura do palco (em relao ao exemplo anterior), alguns ainda
esto um pouco mais frente ou um pouco mais atrs do que outros.
30
SENAI - PE
Figura 15 -
Portanto, se um sistema de udio tem uma boa imagem de palco, este sistema
coloca o som de cada instrumento em sua devida altura, largura e
profundidade, alm de lhe dar uma boa posio de audio em relao ao
palco.
Dentro de seu carro, a frente do palco dever ter incio na juno entre o painel
e o pra-brisa dianteiro, sempre mantendo o posicionamento dos instrumentos,
ou seja, alguns mais frente e outros mais atrs (mas todos sua frente).
31
SENAI - PE
Por tudo isso, muito comum encontrarmos veculos com sistemas de som
bastante competitivos que apresentam uma profundidade de palco apenas
razovel. Em veculos com sistemas pobres, no haver sensao de
profundidade. A impresso que se ter a de que todos os instrumentos esto
lado a lado no palco.
32
SENAI - PE
A obteno de uma boa imagem, tanto acstica como de palco (uma depende
diretamente da outra), o resultado de um perfeito posicionamento e
distribuio dos altofalantes no interior do veculo, o que s pode ser
conseguido por um bom profissional, pois demanda enorme quantidade de
conhecimentos, uma considervel experincia; alm do mais importante, que
possuir uma audio bastante apurada e treinada.
Impedncia Nominal
Potncia Nominal
Potncia PMPO
33
SENAI - PE
Sensibilidade
Parmetros de Thiele-Small
34
SENAI - PE
ALTOFALANTE
Funcionamento de um Altofalante
Figura 16 -
35
SENAI - PE
36
SENAI - PE
Para reproduzir uma frequncia baixa, 50Hz por exemplo (50 ciclos por
segundo) o altofalante com uma grande rea de cone necessita realizar apenas
50 longas excurses completas por segundo, deslocando a cada excurso
grande quantidade de ar. Naturalmente, altofalantes que possuem grande
dimetro de cone apresentam um cone com maior massa, maior inrcia e
maior resistncia ao seu movimento imposta pelo ar, o que os impede de
experimentar um elevado nmero de excurses por segundo. Entretanto,
justamente pelo fato de no ter que realizar um elevado nmero de excurses
por segundo, esses altofalantes apresentam a capacidade de realizar longos
excursionamentos de cone, o que vital para a reproduo dos graves.
O caso dos sons mdios e dos sons agudos. Para se reproduzir frequncias
mdias e altas (mdios e agudos) no h a necessidades de grandes
deslocamentos de ar. Na verdade o deslocamento de ar nessas frequncias
mnimo, o que faz com o que o deslocamento do cone do altofalante que
estiver reproduzindo essas frequncias seja bastante reduzido tambm. Neste
caso, necessrio que se utilizem altofalantes que possam oferecer grandes
velocidades de deslocamento de cone, pois para reproduzirmos, por exemplo,
3.000Hz, o altofalante de mdios (midrange) dever realizar 3.000 (trs mil)
excurses completas no intervalo de 1 (um) segundo.
Por isso que os altofalantes com cone de tamanho mdio (os mid-ranges)
so imprescindveis para a perfeita reproduo das frequncias mdias,
enquanto que os altofalantes como cone de tamanho muito pequeno (os
tweeters) so imprescindveis reproduo das altas frequncias.
37
SENAI - PE
Possuindo cones com pequena rea e tendo que ser muito rpido esses
altofalantes (mid-range e tweeters) so incapazes de experimentar longos
excursionamentos e por essa razo no so capazes de promover grandes
deslocamentos de ar. Isto os impossibilita de reproduzir as frequncias muito
baixas (subgraves).
38
SENAI - PE
39
SENAI - PE
O Domo
Para resolver este problema, muitos fabricantes optam por fazer um orifcio na
parte posterior do m.
40
SENAI - PE
Suspenso
O Anel
Figura 17 -
41
SENAI - PE
A Aranha
O Cone
Para transmitir perfeitamente essas vibraes essencial que o cone seja feito
com material que possua duas caractersticas, que so no mnimo conflitantes:
rigidez e amortecimento.
42
SENAI - PE
A Carcaa
Impedncia de um Altofalante
Para que uma pessoa possa entender perfeitamente o que significa o termo
impedncia de um altofalante, imprescindvel que essa pessoa possua um
bom conhecimento sobre fsica (particularmente em mecnica,
eletromagnetismo e acstica), e que j esteja familiarizada com conceitos
bsicos, como por exemplo, reatncia, resistncia, ressonncia, etc.
Impedncia definida como sendo a composio resultante entre a reatncia e
a resistncia de um determinado altofalante.
43
SENAI - PE
Pode ser descrita (de uma maneira mais simples) como sendo a resistncia
oferecida pelo altofalante passagem de uma corrente eltrica alternada.
Resistncia esta que varia de acordo com a frequncia do sinal eltrico que
este altofalante estiver recebendo. medida em ohms e representada pelo
smbolo ().
Figura 18 -
Lembre-se que quanto maior for impedncia, tanto maior ser a resistncia e
vice-versa.
44
SENAI - PE
Aumento da distoro;
Superaquecimento do amplificador;
Perda de potncia do amplificador;
Em casos mais raros a queima das sadas do amplificador.
Amplificador: x
Qtd. de canais: 2 canais de sada (direito e esquerdo)
Potncia: 100 watts por canal, 40hms.
Impedncia min.: 40hms
Este amplificador (X) est dizendo que somente ir liberar 100 watts por
canal, se suas sadas forem conectadas a um altofalante (ou a um conjunto de
altofalantes) cuja impedncia seja de 4 ohms.
45
SENAI - PE
Mas, caso a impedncia seja maior que 4 ohms, como por exemplo, 8 ohms,
teremos:
P = 400/8 .: P = 50 watts.
Alguns leitores podem estar pensando, neste momento, que se for conectado
sada do nosso amplificador (X) um altofalante ou um conjunto de altofalantes,
cuja impedncia total seja de, por exemplo, 2 ohms... O aparelho ento liberar
mais potncia, pois:
P = V/R
P = 20/2 .: P = 400/2 .: P = 200 watts!
primeira vista, parece mesmo que o amplificador (X) liberar maior potncia.
Contudo a impedncia mnima de trabalho deste amplificador 4 ohms, e
sendo assim, caso seja conectado a ele a carga menor que esses 4 ohms, o
que vai acontecer no um aumento de potncia, mas sim um aumento de
distoro seguido de rpido superaquecimento.
46
SENAI - PE
Ligaes em Paralelo
Exemplo (1)
47
SENAI - PE
Figura 19 -
Assim, temos:
Z = 1 / [ (1/4) + (1/4) ] .:
Z = 1 / 0.5 .:
Z = 2 ohms
Exemplo (2):
48
SENAI - PE
Figura 20 -
Exemplo (3):
Associando-se quatro altofalantes com 8 ohms de impedncia (cada),
obteremos uma impedncia final de 2 ohms.
Figura 21 -
49
SENAI - PE
Exemplo (4):
Associando-se quatro altofalantes com valores diferentes de impedncia (4
ohms, 6 ohms, 2 ohms e 8 ohms, respectivamente); procede-se da mesma
forma.
Figura 22 -
Ligao em Srie
50
SENAI - PE
Figura 23 - Figura 24 -
Z = Z1 + Z2 + Z3 + ... Zn onde;,
Z = impedncia resultante da associao
Z1 = impedncia do primeiro altofalante
Z2 = impedncia do segundo altofalante
Z3 = impedncia do terceiro altofalante
Zn = impedncia do ltimo altofalante da associao
Exemplo 1:
Figura 25 -
51
SENAI - PE
Figura 26 -
Z = Z1 + Z2 + Z3 .:
Z = 4 + 4 + 4 .:
Z = 12 ohms
Exemplo 3:
Exemplo 4:
52
SENAI - PE
Figura 27 -
Ligao em Srie-Paralelo
Figura 28 -
53
SENAI - PE
Onde;
Z = impedncia resultante da associao
Z1 = impedncia do altofalante (1),
Z2 = impedncia do altofalante (2)
Z3 = impedncia do altofalante (3)
Z4 = impedncia do altofalante (4)
Calculando...
Figura 29 -
54
SENAI - PE
Uma boa idia seria escolher primeiro a marca, o modelo, a quantidade e o tipo
de associao dos altofalantes, para depois escolher o amplificador que melhor
atende a essa configurao...
Figura 30 -
Bobinas Duplas
Antes disso, deve ficar bem claro que no existe diferena na performance ou
na qualidade de som de um altofalante, pelo fato deste possuir bobina simples
ou bobina dupla! A diferena est na maneira de como sero feitas as ligaes.
Veremos isto a seguir.
55
SENAI - PE
Figura 31 - Figura 32 -
Este fio, ao receber uma corrente eltrica, faz com que o cone do altofalante se
mova para fora ou para dentro. (para mais detalhes, leia novamente sobre o
funcionamento dos altofalantes).
56
SENAI - PE
A bobina dupla, por sua vez, composta por dois fios separados, enrolados
independentemente em uma mesma frma cilndrica, de maneira que as quatro
extremidades destes fios sejam conectadas a dois conjuntos de terminais
(positivo e negativo), os quais ficam (geralmente) em lados opostos, no
altofalante.
Figura 33 - Figura 34 -
57
SENAI - PE
Figura 35 -
Figura 36 -
Figura 37 -
58
SENAI - PE
Voltando (pela ltima vez) ao nosso amplificador (X), veremos que utilizado
altofalantes de bobina dupla, poderemos ter a seguinte configurao:
Figura 38 -
59
SENAI - PE
60
SENAI - PE
Para que no haja queda na qualidade de som, devem ser utilizados cabos
RCA, de boa qualidade, entre todos os equipamentos do sistema de udio.
61
SENAI - PE
62
SENAI - PE
Vamos analisar separadamente; mas adianto que para a obteno de uma boa
imagem, voc pode, com sucesso, utilizar tweeters apenas na parte da frente
do carro.
63
SENAI - PE
As Portas
Figura 39 -
64
SENAI - PE
Figura 40 -
65
SENAI - PE
Essa diferena faz com que o som do tweeter da porta esquerda chegue aos
ouvidos do motorista um pouco antes (e com maior intensidade) que o som do
tweeter da porta direita, acontecendo o inverso com o passageiro carona.
O Painel
Instalar os tweeters nas extremidades do painel tem sido uma tcnica bastante
utilizada pelos profissionais de som automotivo por causa da relao
simplicidade-benefcio. Este local permite que as altas frequncias sejam
enviadas pelos tweeters, em direo aos ouvintes, de duas maneiras:
A primeira a irradiao direta dos tweeters, pois no h obstculo entre
eles e a cabea do motorista;
A segunda atravs da reflexo no vidro quando os tweeters ficam
direcionados para a parte central do pra-brisa dianteiro.
Figura 41 -
66
SENAI - PE
Figura 42 Figura 43 -
67
SENAI - PE
Figura 44 -
No existe uma posio fixa para os kick-panels. Eles podem ficar um pouco
mais para frente ou para trs; um pouco mais na horizontal ou pouco mais na
vertical... o posicionamento ideal dos altofalantes no kick-panel, e do prprio
kick-panel, varia de acordo com o interior do veculo em questo e com a
qualidade dos equipamentos envolvidos no projeto, no havendo um
direcionamento ideal pr-estabelecido.
Figura 45 -
68
SENAI - PE
69
SENAI - PE
Tampo Traseiro
Instalar tweeters no tampo traseiro tem por finalidade distribuir melhor o som
dentro do veculo e aumentar a sensao de ambincia. Como no h o menor
interesse em se criar um palco na parte de trs do veculo, necessrio
trabalhar com os tweeters da parte de trs com -3dB ou -6dB, em relao aos
tweeters da parte da frente. Esta atenuao deve ser feita de acordo com o
esquema: (01)
Tabela 04 -
70
SENAI - PE
Portas Traseiras
Na Frente
71
SENAI - PE
72
SENAI - PE
Este tipo de forro possibilita que voc escolha o tamanho do altofalante que
pretende instalar na porta com mais liberdade (dentro de certos limites, claro),
alm de uma srie de combinaes...
Voc pode instalar, por exemplo:
Um conjunto mid-range (usado como full-range) mais tweeter (todos
na porta);
Mid-bass na parte baixa da porta e mid-range (usado como mdio e
mdio-agudo) mais tweeter na parte alta;
Mid-bass na porta e mid-range no painel (como mdio e mdio agudo)
mais tweeter, etc...
73
SENAI - PE
As desvantagens so:
Nem sempre se consegue uma boa esttica entre os altofalantes e o
forro por causa da diferena de cores entre o tecido do forro da porta e
os altofalantes.
Se o mecanismo de levantar o vidro for do tipo manual, reduzem-se
drasticamente as opes de local de montagem dos mdios.
No havendo equidistncia entre os altofalantes do lado esquerdo e os
do lado direito, em relao cabea do motorista, poder haver um
deslocamento da imagem acstica para as laterais.
As desvantagens so:
Fazer um forro de porta personalizado bastante complicado e gasta-se
um tempo considervel, o que significa que o servio fica com o preo
elevado.
Figura 46
74
SENAI - PE
Figura 47
Figura 48-
75
SENAI - PE
Por exemplo;
Figura 49 -
No Painel
76
SENAI - PE
A grande vantagem desse painel que podemos conseguir facilmente uma boa
altura e largura de palco, devido posio privilegiada do mid-range e do
tweeter.
Figura 50 -
77
SENAI - PE
78
SENAI - PE
No Tampo
Basta fazer dos buracos no tampo, de tamanho suficiente para que se possa
encaixar e fixar, com parafusos, ou altofalantes de mdios. No h
necessidade de serem angulados. Neste caso o tampo tanto pode ser original
como personalizado. Fica ao gosto do cliente.
Figura 51 - Figura 52 -
Figura 53 -
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Tabela 04 -
Uma regra bsica a ser seguida : sempre que estiver usando altofalantes de
mdios e/ou tweeters na parte de trs, tenha certeza de que a imagem no foi
descolada para o fundo do carro.
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Termino aqui a parte sobre os locais mais usados e mais lgicos para se
instalar tweeters e mid-ranges, tendo a sensao de que consegui transmitir ao
leitor a idia de que somente possuindo bons altofalantes (com um bom
posicionamento e excelente direcionamento), ser possvel se obter uma
correta imagem acstica.
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Figura 54
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Figura 55 -
Subwoofers no Tampo
Figura 56-
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Figura 57-
De qualquer forma, existe uma situao em que essa tcnica pode ser utilizada
quando voc descobre que uma caixa acstica que funcionaria bem, para
subwoofer que voc acabou de adquirir, deveria ter medidas gigantescas para
poder atender s especificaes tcnicas desse alto-falante.
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Para sanar este problema, alguns clientes pedem para que se faa algum tipo
de apoio; geralmente uma chapa de madeira na vertical, a qual apia e d
acabamento s laterais, mas esta soluo paliativa acaba ocupando mais
espao no porta-malas. Instalar subwoofers no tampo pode ser muito mais
rpido e prtico. Mas, definitivamente, no a melhor escolha!
Figura 58 Figura 59
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Figura 60 Figura 61
importante tambm que o leitor seja informado de que som pra fora nada
tem a ver com os campeonatos oficiais onde se julga apenas a qualidade do
som dentro do automvel. Nos campeonatos oficiais de potncia sonora (spl,
ou dB drag racing), altura do som (nvel de presso sonora) medida dentro do
automvel, com todas as portas e janelas do veculo trancadas. Na maioria dos
campeonatos homologados de som automotivo, existem diversas categorias
(qualidade, SPL, trio eltrico, etc) cada qual com seus respectivos
regulamentos.
Dessa forma, obtm-se uma caixa relativamente pequena, mas com litragem
correta para que o subwoofer reproduza, com qualidade, as baixas frequncias,
sem a necessidade de ocupar muito espao no porta-malas. Muitos clientes
interessados no sistema perguntam se os graves no ficam abafados
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Outra sada seria utilizar uma caixa do tipo band-pass, tambm acompanhada
da abertura na lataria do tampo, para melhorar a comunicao entre estes
dois ambientes.
Nas pick-ups existem dois locais bsicos para a instalao de caixas acsticas
e subwoofers: o primeiro (e mais utilizado) o atrs do banco e o outro na
parte de trs da carroceria.
A maioria das pick-ups no dispem de muito espao atrs do banco. Isto limita
muito o tamanho da caixa acstica a ser utilizada, nos obrigando a escolher,
com cautela, subwoofers de menor dimetro (8 ou 10), e que possam
trabalhar em caixas bastante pequenas. Uma devida ateno deve ser tomada
para que a caixa no interfira nas regulagens do(s) banco(s).
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O conjunto caixa + altofalante deve ser posicionado para que haja, pelo menos,
um espaamento de uns 4 centmetros entre o banco e o subwoofer, impedindo
que ocorra um possvel contato fsico entre eles. No devemos esperar que o
grave obtido em uma pick-up seja to profundo (baixa frequncia) quanto o
grave em um automvel, de 2 ou 3 volumes, pois para que possamos
identificar perfeitamente uma determinada frequncia necessrio que o
ambiente (no caso o interior do veculo) seja de tamanho tal, que a medida de
sua maior diagonal tenha metade de comprimento de onda da menor
frequncia que desejamos ouvir!
Figura 62 Figura 63
Figura 64 -
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DIVISORES DE FREQUENCIA:
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Figura 65 -
Figura 66-
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Figura 67 -
6 dB/oitava 1 ordem
12 dB/oitava 2 ordem
18 dB/oitava 3 ordem
24 dB/oitava - 4 ordem
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Figura 68
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Ex:
Srie
Paralelo
Figura 70 -
Ct = C1 + C2
C = Kc/ (Fc x R)
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Fc = Kc/ (C x R)
Low Pass
A resistncia da bobina jamais devera ser superior a 0,5 ohm (meio hm),
pois acima disso se ter uma perda de potncia de no mnimo 20%.
Quanto mais baixa for a impedncia do altofalante, menor ser o valor
da bobina e vice-versa.
Sempre que possvel utilize bobinas de ncleo de ar, pois as bobinas
com ncleo de ferrite, ferro ou lamina possuem a vantagem de serem
menores (pois estes elementos aumentam a indutncia), porm sua
saturao torna o som mais spero e menos linear.
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L = Kl x R/ Fc
Fc = Kl x R/ L
Band Pass
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High Pass
Para o divisor de 2 ordem, vale tudo o que foi dito anteriormente (para o
divisor de 1 ordem), sobre capacitores e indutores, inclusive as formulas para
se calcular os seus valores, mudando apenas as constantes:
C = Kc/ (Fc x R)
L = Kl x R/ Fc
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Kc = 112500 e Kl = 225,1
Low Pass
Band Pass
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3 ordem 18 dB/oitava
Figura 76 Circuito HP 18 dB
Figura 77 - Circuito LP 18 dB
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4 ordem 24 dB/oitava
Circuito HP 24 dB
Figura 78 Circuito HP 24 dB
-
Figura 79 - Circuito LP 24 dB
Vantagens:
Possuem altas taxas de atenuao.
No cria resistncia a passagem do sinal de udio, portanto no h
perda de potncia.
Corte de frequncia varivel.
Controle de nvel de sinal de sada, independentes.
Permitem vrias opes de montagem.
Desvantagens:
Susceptvel a rudo.
Necessitam de um amplificador, para cada via de frequncia.
Alto custo.
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Figura 80 -
Como calcular a Seco nominal (Bitola) do cabo de fora? Esta sempre foi a
dvida de muita gente. Para obter uma boa preciso do tamanho da bitola voc
devera seguir estas etapas: A tenso mdia de uma bateria de 12,6 volts,
portanto com a lei de Ohm podemos encontrar:
I = potncia/12,6 = (A).
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TABELAS DE APLICAES
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Tabela:
I(A) At 1m De 1 a 2m De 2 a 3m De 3 a 5m De 5 a 7m De 7 a
10m
De 0 a 6.00mm 4.00mm 4.00mm 4.00mm 4.00mm 6.00mm
20
De 20 a 13.30mm 4.00mm 4.00mm 6.00mm 6.00mm 13.30mm
30
De 30 a 13.30mm 4.00mm 4.00mm 6.00mm 13.30mm 13.30mm
40
De 40 a 21.20mm 6.00mm 6.00mm 13.30mm 13.30mm 13.30mm
60
De 60 a 33.00mm 13.30mm 13.30mm 13.30mm 21.20mm 21.20mm
100
De 100 a 33.60mm 13.30mm 13.30mm 13.30mm 21.20mm 33.60mm
125
De 125 a 21.20mm 21.20mm 21.20mm 33.60mm
150
De 150 a 33.60mm 33.60mm 33.60mm 33.60mm
175
De 175 a 33.60mm 33.60mm 33.60mm
200
De 200 a 33.60mm 33.60mm
225
De 225 a 33.60mm
300
Tabela 07
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Figura 81
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Faa uma anlise nos cabos do painel, verifique se no faltou nenhum fio e no
esquea de conectar o cabo negativo de volta a bateria para a verificao da
tenso eltrica 12v nos fios que alimentaro o rdio, em seguida conecte o
terminal de encaixe ao aparelho e siga as instrues das operaes e funes
que acompanham no manual.
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Segurana:
Ao passar cabos atravs de uma parede de metal, utilize protetores para evitar
que o metal possa causar danos ao cabo, rompendo-o e causando curto
circuito. Tome cuidado com superfcies moveis como bancos, coluna de direo
e pedais. Lembre-se de prender bem os cabos de modo que no fique a vista e
nem fique batendo, causando barulho quando o carro anda.
Cabos de Fora:
Tome cuidado ao passar os fios para as portas, eles devem ficar livres durante
a abertura e o fechamento das portas, longe das partes moveis do mecanismo
do vidro e protegido contra umidade. Lembre-se quanto mais longe do
amplificador mais grosso deve ser o cabo.
Cabos RCA:
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Fusveis e Disjuntores
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MEGA CAPACITOR
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CAIXAS ACSTICAS
Figura 82 -
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Figura 83
Por outro lado, quanto menor for o volume interno da caixa acstica (para um
mesmo altofalante), maior ser o valor do Qtc. Altos valores de Qtc geram uma
grande diminuio no amortecimento da caixa, criando picos na curva de
resposta, o que limita a reproduo de frequncias mais baixas e sacrifica a
resposta aos transitrios (os graves ficaro retumbantes).
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Para que o volume de ar dentro dessa caixa selada possa ajudar a controlar o
excursionamento do cone (caixa suspenso acstica), o valor de alfa deve
estar entre 3 e 10. Por motivos bvios, o valor de Qtc que voc escolher dever
ser maior que o valor do Qts do altofalante.
Exemplo:
Pretende-se projetar uma caixa selada (suspenso acstica) visando qualidade
de som para um altofalante (fictcio) que possui os seguintes parmetros:
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Vb = vas / alfa .:
Vb = 198 / 9,24 .:
Vb = 21,42 litros Volume lquido da caixa
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Mas para quem estiver interessado apenas em construir uma nica caixa
acstica (por puro hobby) para seu carro, recomendo que escolha o melhor tipo
de caixa para seu altofalante, atravs do mtodo de Thiele-Small (EBP), e
entre em contato com o fabricante do respectivo subwoofer, especificando se
voc pretende participar de algum campeonato de qualidade de som, ou de
SPL (db drag racing). Pergunte sobre qual seria o melhor valor de Qtc e qual
seria a respectiva litragem. Depois s usar as frmulas acima para verificar
como est sua matemtica... Com as frmulas acima voc j capaz de
descobrir a litragem ideal para o seu subwoofer, mas no se esquea de duas
coisas: se for um projeto para qualidade, o valor para F3 deve ser menor ou
igual a uns 50Hz aproximadamente.
Ao instalar um subwoofer em uma caixa, este ocupar espao que pode variar
de acordo com o dimetro do subwoofer. Coloque no projeto os devidos
descontos. Com esses dados em mos, basta seguir o processo correto para
se construir uma caixa acstica, o qual ser apresentado a seguir:
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Para ter certeza de que sua caixa acstica no possui vazamentos, basta
tentar mover o cone do altofalante depois de instalado na caixa (se a caixa for
uma bass-reflex, deve-se tapar a abertura do duto para se fazer o teste).
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Figura 84 - Figura 85 -
Figura 86 - Figura 87 -
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Figura 88 -
f) Planeje (no papel) como as laterais se encaixaro.
Figura 89 -
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m) Passe a fiao para o (s) altofalante (s), tendo o cuidado de vedar com
silicone a parte de dentro, no conector por onde sai o fio.
n) Forre o interior da caixa com l de vidro, (16kg/m, a mesma usada em
revestimento de geladeiras), em todas as paredes, exceto na parede
onde fica o subwoofer. Se optar por fazer esse preenchimento com l de
vidro, construa uma caixa 10% menor que o projeto recomendado.
Figura 90 -
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Figura 91 - Figura 92 -
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Figura 93 - Figura 94 -
Figura 95 -
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Figura 96-
Figura 97 - Figura 98 -
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O leitor deve estar lembrado que se as ondas sonoras produzidas pela parte da
frente de um subwoofer se encontrarem com as ondas produzidas pela parte
de trs (as quais esto fora de fase em 180 graus), haver cancelamento
acstico, e o resultado uma grande perda de graves... portanto, se
colocarmos um duto em uma caixa selada (suspenso acstica), estragaremos
a caixa, certo? Certo! No se fazem adaptao visando transformao de
uma caixa de suspenso acstica em uma caixa bass-reflex para o mesmo alto
falante, pela simples colocao de um duto! Um subwoofer que foi construdo
para trabalhar em caixa selada, no funcionar bem em caixa bass-reflex e
vice-versa!
Figura 101 -
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Figura 102
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Caixas Band-Pass
Figura 59c
Figura 107 -
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Assim como existem caixas seladas e caixas dutadas, existem tambm caixas
band-pass com duto apenas no compartimento frontal, as quais so indicadas
para o subwoofers que trabalham bem em caixas seladas, e as band-pass com
duto em ambos os compartimentos, sendo indicadas, ento, para os
subwoofers que trabalham melhor em caixas bass-reflex.
Figura 108 -
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O duto deve ter o maior dimetro possvel, pois, dutos muito pequenos
normalmente provocam rudos, comprometendo a eficincia da caixa.
A band-pass no necessita de revestimento com qualquer tipo de material
fono-absorvente; mas se voc quiser usar l de vidro em uma band-pass,
use-a na cmara frontal, tomando o cuidado para no obstruir o duto, e
adotando a distncia de uns 7 centmetros entre o duto e a l.
A parede onde se instala o altofalante, que a que separa os
compartimentos dianteiro e traseiro, funciona tambm como reforo
estrutural. Esta parede deve apresentar sempre espessura de 18 mm, no
mnimo.
Pelo fato de ser muito complicado (nas band-pass) testar se h
vazamento por alguma fresta, ou pela borda do subwoofer, aconselho o
amigo leitor a construir primeiro as caixas mais simples, a fim de adquirir
experincia em vedao de caixas acsticas, para somente ento, tentar
a sua primeira band-pass.
Para as caixas band-pass existe a variao de duas ou trs cmaras, alm das
configuraes: push-pull, isobrica push-pull e isobrica pull-pull.
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A configurao isobrica push-pull faz com que a litragem da caixa caia pela
metade, assim como o rendimento... mas como podemos alterar a eficincia do
sistema, o problema da queda de rendimento pode ser minimizado; o que pode
transformar essa configurao em uma opo atraente.
Sabe por que que eu insisto tanto para que um profissional reconhecidamente
competente possa projetar e fazer o som de seu carro? Bem... imagine um
profissional que estuda, que faz cursos no Brasil e/ou no exterior; que procura
treinar os ouvidos a fim de aprimorar tcnicas de instalao e que participa
(mesmo que eventualmente) de campeonatos de som automotivo com veculos
cujo sistema de udio foi projetado por ele mesmo.
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Qual dos dois profissionais voc escolheria para fazer o servio em seu carro
zero km? Neste caso, pagar mais caro pelo servio de mo de obra vale a pena.
No adianta voc tentar barganhar... ou ser que voc pensa que os bons
profissionais ganham bem e trabalham para as melhores empresas por acaso?
Alm disso, no faa pr-julgamento, somente pelo fato de uma loja ser grande
ou pequena. No se pode avaliar o know-how de uma loja pelo seu tamanho
fsico ou por sua fachada.
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Aproveite tambm para esclarecer suas dvidas sobre som automotivo com o
funcionrio encarregado de atender aos clientes. Diga o quanto voc pretende
gastar (parece estranho dizer o quanto se quer gastar, mas acredite; a melhor
maneira de se comprar equipamentos de som automotivo) e pergunte quais os
equipamentos que seriam utilizados. Pergunte sobre como e o porqu da
localizao dos altofalantes; sobre o porqu de determinado amplificador, etc.
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GLOSSRIO
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SMBOLOS
Tweeter Resistor
Coaxial de 5 ou 6 CD player
Mdio de 6 Equalizador
Mdio de 5 Pr-amplificador
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REFERNCIAS
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CRDITOS
Elaborao
Inaldo Caetano de Farias
Reviso Tcnica
Stnio de Castro Ribeiro II
Reviso Gramatical
Diagramao
Karla Vanessa Bernardina de Oliveira
Editorao
Diviso de Educao Profissional e Tecnolgica - DET
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