RCC RESPO.

RCC RESPONDE
MINISTRIO DE PREGAO (MP)

1. O QUE MINISTRIO DE PREGAO?

a) Ministrio vem do latim e significa servio. a traduo de uma palavra grega,

diakonia. um trabalho para servir comunidade crist, uma maneira de exercer o
apostolado. Cada batizado chamado a crescer, amadurecer continuamente, dar cada
vez mais frutos na descoberta de sua vocao, para viv-la no cumprimento da
prpria
misso. O termo ministrio amplamente usado na RCC para designar de uma maneira

geral os diversos servios prestados nos grupos de orao, nas dioceses, nos
estados e
no Brasil.
b) Pregao um dom do Esprito Santo e tambm uma tcnica de elocuo.
Como carisma, ela apresenta forte matiz proftico; como tcnica de elocuo, ela se
liga
oratria. um carisma que leva o evangelizador a fielmente proclamar a revelao
divina
sob a uno do Esprito Santo, de forma energtica, ousada, proftica, viva,
ardorosa,
atraente e eficaz.

c) Portanto, Ministrio de Pregao em um servio que se presta no mbito da

RCC com dois objetivos complementares: um formar pregadores entendendo a
formao como sendo a capitao de novos pregadores e o aperfeioamento dos
pregadores em todas as instncias e espcies de encontros; desde o grupo de orao
at
os congressos nacionais. O Ministrio de pregao visa formar continuamente os
pregadores afins de que pregando em qualquer lugar at mesmo em ambientes alheios
Renovao, consigam evangelizar, proclamando fielmente a revelao divina sob a
uno
do Esprito Santo, de que forma energtica, ousada e proftica.

aconselhvel que cada instncia (grupos de orao, dioceses, estados e Brasil)

tenha ministrios de pregao compostos por pregadores capazes de proclamarem o
primeiro anncio Querigma e o ensino de forma correta, no que diz respeito ao
contedo e metodologia, assim como com toda a uno do esprito Santo que se
fizer
necessria em cada caso.

2. QUEM PODE PARTICIPAR DO MINISTRIO DE PREGAO?

Os servos dos Grupos de Orao que se sintam chamados por Deus para a
pregao, desde que tenham participao efetiva no GO, participado de Seminrio de
Vida no Esprito, vivncia dos sacramentos e testemunho de vida coerente.

3. COMO CONFIRMAR O CHAMADO PARA O MINISTRIO DE PREGAO?

O Ministrio de Pregao um servio para o qual Deus escolhe pessoas por meio
das quais deseja atingir os coraes de seus filhos e filhas, anunciando-lhes o seu
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 RCC RESPO.
amor
que tudo pode mudar. A confirmao desse ministrio se dar pelo testemunho
daqueles
que, ao ouvirem a pregao sejam tocados por Deus e resolvam abrir-se converso e
ao seguimento de Jesus.
Em relao ao bom resultado da pregao - mesmo que seja para confirmar o
ministrio o pregador no deve ser afoito para ouvir opinies ou testemunho a
respeito.
E sinal de imaturidade correr atrs de confirmaes de resultados satisfatrios.
Sugere-se
que o pregador espere em Deus a confirmao que deseja. O Senhor sabe a hora certa
de apresentar tais confirmaes do ministrio ao pregador sem que ele corra o risco
da
vanglria.

4. QUAL O GRAU DE COMPROMISSO QUE O PREGADOR DEVE TER COM JESUS?

Total. Esse compromisso comea ao assumir o seu ministrio (de pregao) com
f, amor e responsabilidade, pois a obra de Deus merece todo zelo e dedicao que
se


possam dispensar ao servio de Senhor. O prprio Senhor, por meio de Paulo, assim
exorta: No negligencies o carisma que est em ti e que te foi dado por profecia,
quando
a assemblia dos ancios te imps as mos. (1 Tm 4,14 )

O pregador um servidor da verdade, um artfice da unidade da Igreja. Por isso, e

muito importante que tenha tambm o compromisso de buscar o amadurecimento na f
que possa abrir-lhe graa de Deus; graa que o capacitar a ser testemunha da
obra de
Cristo em sua prpria vida, alm de lev-lo a demonstrar zelo pelo evangelho
pregando o
que vive e vivendo o que prega.
Enfim, preciso que o grau de compromisso com Jesus seja demonstrado pelo
amor que se tem por Ele, assim como pelos companheiros de caminhada e pelos
evangelizandos. Igualmente, tal compromisso haver tambm de ser visvel no zelo
evanglico demonstrado no testemunho de santidade, nos estudos da Sagrada Escritura
e da doutrina da Igreja, na vida de orao e no despojamento das coisas deste
mundo.

5. QUANDO UM PREGADOR EST EM COMUNHO COM O MINISTRIO DE

PREGAO?
Quando, alm de participar da formao proposta pelo Ministrio de Pregao e
seguir as orientaes da RCC diocesana.

6. QUAIS OS CRITRIOS PARA SE PREGAR EM GRUPOS DE ORAO E EVENTOS

DA MESMA DIOCESE? E EM OUTRAS DIOCESES?
Em geral, par se pregar na prpria diocese, o pregador deve estar de acordo com
as orientaes do presente livreto. Mas, neste item, destacaremos mais o seguinte:

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 RCC RESPO.
Estar em unidade com a RCC representada pela coordenao do grupo de orao
(ncleo) ou da comunidade de que participe, pelo conselho ou coordenao diocesana,
bem como pelo Ministrio de Pregao.
Quanto pregao noutras dioceses, alm do critrio acima, acrescente-se o envio
feito pela coordenao diocesana, ouvida, se for o caso, a coordenao do
Ministrio de
Pregao.

Em nenhuma hiptese, sob risco de quebrar a unidade, aconselha-se a pregao

em locais no permitidos pelas respectivas coordenaes, ou proibidos por alguma
autoridade eclesial.

7. QUEM EXERCE OUTRO MINISTRIO PODE PREGAR?

Sim. Desde que participe das formaes especficas para pregadores.

8. O PREGADOR PODE EXERCER OUTRO MINISTRIO?

Sim. Desde que isso na o leve prtica do ativismo e, principalmente, ao

monoplio do seu grupo. Alm disso, os outros ministrios e as outras atividades
no
podem interferir no exerccio do MP, devendo o pregador priorizar o MP.

9. QUEM NO CATLICO PODE PREGAR EM GRUPOS DE ORAO E EVENTOS

DA RCC?

No. Porque a pregao na RCC no s alicerado na experincia pentecostal

cuja expresso fundamental o batismo no Esprito Santo, mas tambm na doutrina da
Igreja Catlica.

10. CATLICOS QUE NO PARTICIPAM DA RCC PODEM PREGAR EM GRUPOS DE

ORAO E EVENTOS DA RCC?
No aconselhvel, pois o principal objetivo do GO levar seus participantes
experincia do batismo no Esprito Santo, elemento bsico da espiritualidade da
RCC,
bem como a experimentar o poder de Jesus ressuscitado, capaz de gerar uma efetiva


converso. Ora, tais objetivos, por demais prticos, dificilmente seriam atingidos
com
pregaes tericas, desligadas da experincia vivida pelo pregador. Alm disso, o
pregador deve dominar o trip de uma boa pregao: uno, tcnica e conhecimento.
de todo prefervel que o pregador seja algum com formao que corresponda
vocao
da RCC. Em regra tal prega dores encontrada nos grupos de orao e nas
comunidades que vivem em harmonia com as coordenaes diocesanas.
Entretanto h temas que no exigem prtica, pois se encontram inteiramente no
campo catequtico. Para ministr-los, possvel que se convidem pessoas de outras
espiritualidades, que pertencem a outros movimentos ou pastorais, especialmente
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diconos, presbteros e bispos.
Quanto a temas catequticos, ressalte-se que para o grupo de orao devem ser
excees, uma vez que o indicado para seus participantes so temas querigmticos.

11. QUEM PODE PREGAR NO G RUPO DE ORAO?

Cabe ao ncleo do grupo d orao, seguindo as orientaes das respectivas

coordenaes diocesanas, estaduais e nacionais, escolherem os pregadores. O ttulo
de
orientao informa que podem pregar no grupo de orao seus prprios membros,
outras
pessoas que estejam em unidade com a coordenao do respectivo grupo, assim como a
coordenao diocesana e com a hierarquia da igreja; preferencialmente, desde que
tenham a formao adequada para tal.

12. O QUE NECESSRIO PARA PREGAR NO GRUPO DE ORAO

Indicamos duas classes de requisitos para orientar a escolha de quem pode pregar
no grupo de orao, os quais devem ser utilizados em conjunto com as demais
orientaes deste livreto:

a) Requisitos essenciais (para pregadores que pertencem Renovao

Carismtica Catlica):

- Participar ativamente de um grupo de orao ou de uma comunidade que esteja

em harmonia com o ncleo do grupo e com a coordenao diocesana;
- Ter participado no mnimo de um Seminrio de Vida no Esprito Santo;

- Pertencendo tambm ao Ministrio de Pregao, estar participando das

formaes ministradas aos pregadores;
- Ter orao pessoal diria e vida de orao.

b) Requisitos aconselhveis:

- Pertencendo ao grupo de orao, estar integrado na equipe de servio do grupo

(ncleo etc.);
- Estar em comunho com a hierarquia da igreja;
- Vivncia sacramental, sobretudo da confisso e da Eucaristia.

13. QUAL A IDADE MNIMA PARA PODER PREGAR?

No existe idade mnima. Cada caso deve ser discernido pelo ncleo do grupo de
orao.

14. O PREGADOR QUE VIVE EM SEPARAO CONJUGAL PODE PREGAR?

Sim, desde que esteja vivendo a castidade, alm de estar em conformidade com as
orientaes deste livreto.

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15. QUEM VIVE EM SEGUNDA UNIO PODE PREGAR?
O Catecismo da Igreja Catlica afirma: 1650. A igreja por fidelidade palavra de
Jesus Cristo (cf. M c 10 11-12), mantemos-se firme em no reconhecer vlida uma
nova
unio, se o primeiro casamento foi vlido. Se os divorciados tornam a casar-se no
civil,
ficam numa situao que contraria objetivamente a lei de Deus. Portanto, no podem
ter


acesso comunho eucarstica, enquanto perdurar essa situao. Pela mesma razo,
no podem exercer certas responsabilidades eclesiais.
Portanto, quem vive em segunda unio no pode pregar, porm deve ser acolhido
como membro do grupo de orao como amado por ns e pelo Senhor, fazendo-o sentir
que deus no faz acepo de pessoas no que toca salvao de Jesus, pois essa
salvao fruto da misericrdia divina.

16. COMO OS PREGADORES DEVEM SE VESTIR?

Devem se vestir com sobriedade e modstia para que as vestes no atraiam a
ateno das pessoas afastando da Palavra de Deus.

17. O PREGADOR PRECISA FREQUNTAR GRUPO DE ORAO? POR QU?

Sim, se pertencer Renovao exceto se pertencer a uma comunidade que vive

integrada na RCC diocesana, de forma harmoniosa-, pois no grupo de orao esto a
sua
referncia, identidade e vivncia carismtica. O grupo de orao, neste caso, uma
salvaguarda do carisma do pregador.
No caso de pertencer a uma comunidade, de v ter participao efetiva, para se
beneficiar das mesmas graas que os pregadores dos grupos de orao recebem do
senhor; entre elas, destaca-se a salvaguarda da espiritualidade e do carisma.

18. O PREGADOR DEVE SE OFERECER PARA PREGAR?

No. O pregador deve ser convidado e enviado.

O pregador deve sempre estar disponvel para as misses que o Senhor lhe
confiar, mas necessrio que o Senhor lhe confiar, mas necessrio que o convite
para
a misso sempre proceda da comunidade, pois para a comunidade que o senhor vai
revelar a necessidade da misso, qual o tema da pregao e at o pregador a ser
convidado.

19. COMO O PREGADOR DEVE SE COMPORTAR PREGANDO EM OUTROS

MOVIMENTOS?

Quando algum responsvel por outro movimento convidar o pregador, sabendo que
este participa da RCC, necessrio que o pregador, se aceitou o convite para
pregar,
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deve respeitar as restries impostas.

20. O PREGADOR PODE COBRAR PARA PREGAR?

Em relao a pagamento, o evangelho de Jesus instrui o missionrio: Recebestes

de graa, de graa da! (Mt 10,8b).

Quando o pregador for convidado para pregar numa reunio de orao ou em

algum evento, dentro ou fora da sua diocese, deve evitar a prtica de comrcio de
qualquer natureza, antes durante e depois da pregao, bem como a cobrana de
qualquer valor do grupo de orao ou da diocese que o convidou, em dinheiro ou no.
As
despesas de locomoo do pregador at o local da reunio de orao ou do evento de
vem ser custeadas pelo grupo de orao ou da diocese que o convidou, mas sempre em
carter de doao e sem valor definido.

21. O PREGADOR PODE EXIGIR PRIVILGIOS PARA PREGAR?

A exigncia de regalias-locais especiais para repousar, alimentao especiais
objetos especiais, cobranas de honorrios so incompatveis com a caridade que
deve
motivar o pregador do evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo, que renunciou a todos
os
privilgios. Para ganhar todos para Deus, o pregador deve adaptar-se as condies
do
povo a que dele (o evangelho) participar.


Cabe a quem recebe o pregador acolhe-lo como a um servo do Senhor revestido
da dignidade de filho de Deus; entretanto, no cabe ao pregador exigir tal acolhida
nem
tampouco qualquer espcie de considerao, pois: Um trao marcante na
espiritualidade
do missionrio deve ser o desapego a tudo que possa impedi-lo de servir ao Senhor
do
Reino. Quem buscar honrarias, fama, dinheiro no servio do Reino, com certeza
estar no
lugar errado. Honrarias so para os habitantes dos palcios. Fama para os
artistas,
dinheiro para os comerciantes. Ao missionrio c abe j neste sculo, cem vezes mais
casas, irmos, irms, mes, filhos, com perseguies (Mc 8,30) (Decides pires da
SILVA, Ardor Missionrio, p.19).

22. O PREGADOR PODE PREGAR E CONDUZIR O GRUPO DE ORAO?

O ideal que na reunio de orao as funes de dirigente e de pregador sejam
exercidas por pessoas diferentes. Desta forma, os servios na reunio de orao
ficam
mais bem distribudos, permitindo que os responsveis pela direo das oraes e
pela
pregao tenham mais tempo para prepar-las. Porm, pode ocorrer que em
determinadas situaes no seja possvel encontrar pessoas disponveis para exercer
essas funes, exigindo que a reunio de orao seja dirigida pelo pregador. Mas,
ressalte-se, isso exceo forada pela falta de duas pessoas que possam partilhar
a
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responsabilidade pela pregao e pela conduo de orao.

23. CANDIDATO POLTICO PODE PREGAR?

Sim. Desde que no utilize do seu ministrio para fazer campanha poltica. Mas
anuncie a Palavra de Deus, conforme nos ensina a Sagrada Escritura: Afastamos de
ns
todo procedimento fingido e vergonhoso. No andamos com astcia, nem falsificamos a
Palavra de Deus (2 Cor 4,2).

24. O PREGADOR PRECISA DE TCNICA? POR QU?

inegvel que a atuao de deus na pregao o fator mais importante, uma vez
que ele o doador do nosso ministrio, mas no se pode negar que as tcnicas so
muito
eficientes. Para exemplificar, basta lembrarmos das oratrias realizadas por
grandes
oradores seculares. No anunciam a mensagem do evangelho e no buscam contar com
a atuao de Deus, no entanto chamam a ateno e muitas pessoas.
Sabemos que o Senhor deseja que a nossa pregao seja a mais eficaz possvel. Em
razo disso que utilizamos tcnicas na pregao, porque elas nos permitem atingir
a
assemblia, abrindo espao para a atuao do Esprito Santo quando anunciamos a Boa

Nova do Reino.
A tcnica um atributo humano capaz de tocar as pessoas. Um pregador com boa
tcnica semelhante a um instrumento afinado nas mos de um bom msico. No caso, o

bom msico o Esprito Santo. Que belas e eficazes pregaes o Esprito Santo
consegue produzir por premio de um pregador que lhe disponibilize boas tcnicas de
comunicao!

25. A TCNICA EXTINGUE A UNO?

No, ... a tcnica e o conhecimento tambm so alvos de uno, porque fazem
parte do todo da personalidade do pregador, sobre a qual e sobre toda ela se
derrama
a fora do Esprito.

26. O QUE OFICINA DE FORMAO DE PREGADORES?

o nome dado reunio peridica (semanal, quinzenal, mensal) dos pregadores
de determinados locais, para estudo e exerccio da metodologia de pregao ou do
ensino, bem como para momentos de orao, vivncia do batismo no esprito,
partilha,
exerccio dos carismas e estudo (Bblia, Documentos da Igreja, livros, apostilas da
RCC e


outros). Somamos a isso oportunidade de fazer a troca de experincias entre os
pregadores, servindo para a consolidao da unidade e o aperfeioamento dos
pregadores no exerccio do seu ministrio.
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 RCC RESPO.
Nos encontros de formao temos apresentado aos pregadores uma metodologia
que o os ajuda a pregar com uno e com docilidade ao Esprito Santo. Temos tambm
exortado a que todos os pregadores busquem o conhecimento necessrio para pregar,
participando de todos os encontros ministrados pelos outros ministrios. que o
pregador
no necessita somente pregar com uno e com metodologia correta, ele necessita
tambm conhecer o assunto que vai expor. Assim, ele deve participar de todos os
encontros que conseguir, alm de conhecimento, tais como livros, fitas de udio e
vdeo,
entre outros recursos.
Mas, sem dvida, nas oficinas que dever ocorrer formao mais profunda.
Elas so compostas por dinmicas simples e criativas que ajudam o pregador a se
treinar
nas melhores tcnicas de pregao a se treinar nas melhores tcnicas d pregao.
Elas
so mais que necessrias, pois a pregao uma daquelas atividades humanas que
poucos de ns conseguimos realizar com perfeio sem um bom treinamento, contudo
muito fcil de ser pregar mais ou menos. E essa facilidade de se pregar meia
pedra
meio tijolo tem se tornado um dos maiores obstculos realizao de uma
metodologia
que proporcione o exerccio da pregao mediante o poder do esprito santo.
Voltando s
oficinas, quem nelas no tiver sido treinado o ser durante as pregaes que
certamente
far nos grupos de orao. Todavia, o treinamento que se consegue durante as
pregaes nos grupos e em outros lugares lento, bastante lento. por esse motivo

que os melhores pregadores do Brasil, com pouqussimas excees, demoraram de cinco

a dez anos para conseguir uma boa tcnica de pregao.

Com certeza as oficinas podero e devero abreviar esse temo, alm de

possibilitar outros ganhos. Estamos oferecendo encontros de formao que devem ser
aprofundados em oficinas. A partir disso, a formao depender do esforo, do
trabalho,
do estudo, do treinamento e das oraes de cada pregador do Brasil.

Hoje as oficinas incorporam de vez os mais representativos campos de formao

profissional.
Em alguns deles elas j eram tradicionais, porm conhecidas com outros nomes,
como laboratrio, no teatro; treinamento, nos esportes; e estgio, nas formaes
acadmicas. Por falar em formao acadmica, as oficinas tm sido inseridas em
projetos
pedaggicos de universidades, como exemplo um projeto pedaggico da Escola de
Nutrio da Universidade Federal da Bahia, elaborado no ano 2000, que traz as
oficinas
como sendo uma das formas usadas para capacitar seu corpo docente.
Uma das vantagens das oficinas que podero ser feitas com pequenos grupos de
pregadores que certamente se reuniro nas dioceses, nas cidades ou nos grupos de
orao.

27. QUAL A IMPORTNCIA DA OFICINA DE FORMAO DE PREGADORES?

Como foi mencionado acima, abreviar a formao dos pregadores, alm de
aperfeio-los para um desempenho eficaz da misso a ele confiada por Deus.

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28. O QUE FAZER COM O PREGADOR QUE TEM RESTRIES DOUTRINA DA

IGREJA?
Afast-lo temporariamente do exerccio do ministrio e leva-lo a uma formao
especfica sobre o seu questionamento doutrinal.


29. O PREGADOR PRECISA PARTICIPAR DA ESCOLA PERMANENTE DE
FORMAO?
Sim, pois por intermdio dela que ele poder desenvolver com maior qualidade o
seu ministrio.

30. O QUE FAZER COM O PREGADOR QUE SE RECUSA A RECEBER FORMAO?

O ministrio de pregao poder fazer pouco, alm de apresentar de forma criativa

a programao dos encontros, em relao aos prega dores que se recusarem a receber
formao. que cabe s coordenaes de grupo, de dioceses, dos estados e do Brasil
a
misso de pastorear os pregadores e coloca-los nos encontros e nas salas de
formao.
Compete ao Ministrio de Pregao, no que toca formao de pregadores,
ministrarem
a formao necessria a todos que as coordenaes conseguirem levar aos encontros
de
formao.
A Csar o que de Csar. Cada macaco no seu galho. A coordenao
coordena, o ministrio de Pregao prega e forma pregadores. Coordenar exige tambm
que se cuide de to dos os pregadores; daqueles que recebem formao e daqueles que
se recusam receb-la.
Para fins de pastoreio, o Ministrio de Pregao ajudaria muito apresentando s
coordenaes o rol de pregadores que participam das formaes tericas e prticas
(oficinas).
Pastoreando, as coordenaes poderiam incentivar a escolha dos pregadores que
participam das formaes, sem, contudo, excluir os que participam.

31. COMO SE PREPARAR PARA UMA PREGAO?

O pregador se prepara orando, jejuando e se imbuindo do assunto a ser
apresentado o roteiro da pregao.
Prepara-se o roteiro de pregao seguindo os passos abaixo.

a) Conduzir-se pelo Esprito Santo;

A. (1) Chaves da conduo do Esprito Santo: f, aceitao de nossa dependncia do
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Esprito Santo, deciso no sentido de depender do Esprito Santo, caminhar na f.
b) Comunho com Deus (catecismo da igreja catlica, 725; meios da comunho
com Deus: orao de louvor, orao em lnguas);
c) Perguntar a Deus o que ele deseja que preguemos ou ensinemos:
d) Esperar a resposta de Deus

- Veculos da resposta de deus:

= Dons carismticos de revelao (cincia, profecia);
* A profecia poder ser indireta (vm por meio de imagens, visualizaes, locues
interiores, passagens bblicas);

= Inspirao do esprito santo (idias que recebemos do esprito santo, mas que no
se
tornam profecias);

= (Moes do esprito santo 9desejos que brotam em nosso corao, vindos de Deus);
= Toques divinos (por meio de toques o esprito nos move, nos impele, usando nossa
natureza, isto , agindo em nossos dons naturais);

=Memria (O Senhor nos faz recordar o que aprendemos e experimentamos).

(E) Anotar

- Anota-se tudo que se relacionar com o ensino ou pregao, pois poder vir de
Deus.
-Obstculos anotao:

=Racionalismo (que se expressa por meio de um senso crtico exagerado, capaz de

sufocar a simplicidade);
=Medo de errar (s vezes movido pelo orgulho tem medo de errar);

=Outra dificuldade: querer receber a revelao completa e imediatamente.

(f) Organizar o roteiro de pregao (introduo, desenvolvimento e concluso).


32. COMO DEVE SER ESCOLHIDO O TEMA DA PREGAO? E QUEM DEVE
ESCOLHER TAL TEMA?
Os temas das pregaes devero ser escolhidos mediante orao de escuta e
discernimentos carismtico e reflexivo. Tal funo dever ser exercida pelas
coordenaes dos eventos, incluindo os ncleos dos grupos de orao que escolhem os
temas para as reunies de orao.

33. COMO DEVE SER UMA PREGAO NO GRUPO DE ORAO, NOS

SEMINRIOS DE VIDA NO ESPIRTO SANTO E NOS DEMAIS EVENTOS?
Em todas as situaes dever ser ungida, clara, objetiva, com linguagem simples,
animada, alegre, adequada assemblia, bem fundamentada na Sagrada Escritura e
realizada sob a direo do Esprito Santo.
Nos grupos de orao e nos Seminrios de Vida no Esprito Santo um (SVE1),
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dever ser querigmtica. Nos demais eventos, conforme o discernimento das
coordenaes poder ser querigmtica ou catequtica.

34. QUAL A FINALIDADE DA PREGAO NO GRUPO DE ORAO?

Levar as pessoas a um encontro pessoal com Deus e a uma mudana de vida.

35. PODE NO HAVER PREGAO NO GRUPO DE ORAO?

Em princpio, no, pois a pregao um dos meios eficazes para apresentar Jesus
ao participante do grupo. At mesmo nos dias escolhidos para especiais oraes de
cura,
a pregao poder ser um excelente meio para por os doentes em contato com Jesus e
seu poder restaurador.

36. QUANTO TEMPO DEVE DURAR UMA PREGAO?

A verdade no se impe se no por fora da prpria verdade, que penetra de
modo suave e ao mesmo tempo forte nas mentes (Papa PAULO VI, Declarao
Dignitatis Humanae, Sobre A Liberdade Religiosa, 1).
Alguns irmos tm indagado sobre o tempo de durao da pregao no grupo de
orao. Implcita nas indagaes a uma reclamao contra a durao do tempo
destinado
a pregao; a quase uma revolta contra o tempo tradicionalmente utilizado, que a
experincia, no entanto, demonstra ser suficiente para dar bons frutos.
Muitos no conseguem resumir suas pregaes. Por mais que procuremos as
razes de tal prolixidade, no s encontramos a contento. Talvez sejam filhas da
falta de
f, ou pior ainda, de uma incredulidade escondida nas dobras da alma que se esfora
para ocultar um atesmo prtico que contamina o esprito de alguns cristos
confessos.
Quem no crer na ao de Deus, quem no acredita que a uno ensina, tenta
convencer as pessoas com seus prprios argumentos, por isso necessita de muito
tempo
para pregar, quem no confia no senhor no acredita que a ele basta uma palavra
ungida
para converter uma alma para cristo, por isso fala, fala, fala e fala; grita,
esbraveja, impe,
escraviza. A f confia, pacifica, prope, e liberta.

Talvez o tempo seja pouco em razo da falta de formao de alguns pregadores

que, sem mtodo organizativo, tentam despejar muitas idias de uma s vez nos
coraes dos ouvintes. Contra o excesso de idias e sua apresentao desorganizada
e
confusa, Padre Antnio Vieira j alertava h sculos, lembrando que Jonas durante
40
dias pregou um s assunto, e ns queremos pregar quarenta assuntos em uma hora.
Jonas converteu a cidade de Nnive com uma idia somente.
A pregao no grupo de orao, por ser essencialmente querigmtica, no exige
muito tempo para produzir bons frutos. Em vez de mais tempo, os pregadores
necessitam
de mais uno e de mais f na ao de Deus por intermdio deles. Com f e uno,
eles
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se tornam ferramentas adequadas nas mos de Deus para produzir furtos cem por um,
ou


ainda que preguem durante um minuto apenas. Repetimos: os pregadores necessitam
mais de f e de uno e de menos tempo. Quanto mais se pregar sem f e sem uno,
mais se afastam as pessoas de Jesus. Por outro lado, um minuto de pregao ungida
suficiente para Deus tocar o corao mais duro que possa existir.
De mais a mais, o grupo de orao e no de pregao.

As grandes pregaes- falamos de grande na durao- tero bom lugar nos

encontros de fins de semana. Aos grupos de orao se reservam pregaes curtas; em
verdade, curtinhas, mas muito ungidas.
Por isso aconselha-se que a pregao no grupo de orao dure dez minutos,
principalmente quando for ministrada por pregador do prprio grupo. Entretanto,
quando o
tema contiver alguma complexidade, poder ser estendido um pouco mais. O tempo
tambm poder ser aumentado- um pouco somente- quando o pregador for de outro
grupo.

37. QUAL A DIFERENA ENTRE PREGAO E ENSINO? E QUAL A APLICAO DE

CADA UM?
Semelhanas e Diferenas:

ENSINO

PREGAO

SEMELHANAS
-Uno do Esprito Santo.

-Trabalho Humano
dependente da Inspirao
Divina.
-Uno do Esprito Santo.

-Trabalho Humano
dependente da Inspirao
Divina.

DIFERENAS
-Eloqncia plcida.
-Metodologia que prioriza a
didtica

(uso de recursos e tcnicas

pedaggicas).
-Eloqncia energtica,
Vibrante, vivaz, ardorosa e
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 RCC RESPO.
veemente.
-Metodologia que prioriza os
princpios e tcnicas da
oratria e da retrica, sem
deixar de ser didtica.

Aplicaes:
ENSINO
PREGAO

- Temas
Catequticos
Doutrinrios
Ministrados para poucas pessoas;

- Temas
Catequticos que visam capacitao para o
exerccio de algum ministrio ou servio.
- Temas

Querigmticos,
Sempre (para poucas ou muitas pessoas e
em qualquer ambiente);

- Temas catequticos
Ministrados a muitas pessoas ou em
ambientes onde haja fatores que dispersam a
ateno dos ouvintes.

38. O QUE PREGAO INSPIRADA?

a pregao revelada por Deus e proclamada mediante a direo do Esprito
Santo. Por isso tambm uma pregao ungida.

39. EM QUE MOMENTO DEVE OCORRER A PREGAO NO GRUPO DE ORAO?

O grupo de orao um momento par prestar culto a Deus - INCIO; com a
invocao do Esprito Santo e ou da Santssima Trindade; RECEPO; animao;
PENITNCIA: pedidos de perdo; BATISMO NO ESPRITO SANTO: cnticos e oraes
clamando por este batismo; PALAVRA DE DEUS: pregao; ADORAO, LOUVORES,
AES DE GRAAS: com base na palavra proclamada durante a pregao, alimentada
por outras leituras bblicas (salmos, cnticos etc.); ORAES DE CURA, DE
INTERCESSO, DE LIBERTAO etc.; AVISOS; ENCERRAMENTO-, assim a pregao
dar mais fruto se for realizada entre trinta ou quarenta minutos aps o incio da
reunio
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de orao, como no quadro a seguir:

REUNIO DE ORAO

HORRIO
ATIVIDADE

19h30
Incio (invocao de Esprito Santo)
19h33

RECEPO: animao.
19h45
PENITNCIA: pedidos de perdo, com
oraes e cnticos.
20h
BATISMO NO ESPRITO SANTO: cnticos e
oraes clamados por este batismo.

20h10
PALAVRA DE DEUS: pregao

20h20

ADORAO, LOUVORES, AES DE

GRAAS: com base na palavra pro clamada
durante a pregao, alimentada por outras
leituras bblicas (salmos, cnticos etc.).
21h
ORAES DE CURA, DE INTERCESSO,
DE LIBERTAO etc.

21h20
AVISOS.
21h30
ENCERRAMENTO.

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De todos os horrios, o menos aconselhvel, que jamais poderia ser utilizado,
aquele cuja pregao termina quando os avisos devem comear, pois em seguida
encerra-se o grupo, fazendo o povo voltar para suas casas sem o fruto que a palavra
de
deus deve gerar, pela presena da uno do esprito santo, ainda durante a reunio
de
orao.

40. O QUE QUERIGMA, QUAIS OS PONTOS ESSENCIAIS?

Querigma no sentido aqui empregado trata-se da pregao feita pelos apstolos as
pessoas que se reuniam para ouvir o testemunho sobre a ressurreio de Jesus. a
pregao destinada a quem ainda no nasceu de novo, da gua e do esprito. Pelo
querigma se anuncia a vida, a morte e a ressurreio do Senhor. Didaticamente, para
facilitar a compreenso do povo, hoje ele organizado em torno de seis idias
principais,
que so: o amor de Deus, a realidade pecadora do homem (o pecado), a converso; o
batismo no esprito e comunidade como fruto do esprito santo (comunidade).
Este ncleo querigmtico pode gerar inmeros temas para pregao, tambm
querigmticos.

41. OS TEMAS DAS PREGAES DEVEM SER QUERIGMTICOS?

No grupo de orao e no Seminrio de Vida no esprito santo um (SVE1), sim, pois

eles servem como excelentes meios para apresentar o pai, o filho, o esprito santo
e a
igreja (comunidade) aos evangelizados, assim como para ajud-los a reconhecer que
so
pecadores e que necessitam da salvao de Jesus.

42. QUEM DEFINE QUAL PREGADOR VAI PREGAR NO LUGAR DE ORAO?

A coordenao do grupo, personificada no seu ncleo de grupo.

43. COM QUANTO TEMPO DE ANTECEDNCIA O PREGADOR DEVE SER

CONVIDADO A PREGAR?
Com a maior antecedncia possvel. Grupos organizados geralmente possuem
programaes mensais. Assim, to logo a programao seja feita, incluindo nela a
escolha dos pregadores, j se lhes comunicam a escolha dos respectivos temas, a fim
de
que se preparem de forma adequada, mediante jejuns, oraes e elaborao de bons
roteiros para as pregaes.


44. COM QUE ANTECEDNCIA O PREGADOR DEVE CHEGAR AO LOCAL DA
PREGAO?
Preferencialmente, no incio da reunio de orao quando a pregao ocorrer no
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 RCC RESPO.
grupo.
Quando pregar em encontros, sempre que possvel, aconselhvel que l
permanea no sendo isso possvel, que pelo menos chegue com uma hora de
antecedncia, pois bom que participe das oraes e tambm que sane, antes da
pregao, dvidas que podero surgir.

45. NA AUSENCIA DO PREGADOR, QUEM DEVE PREGAR NO GRUPO DE

ORAO?
Qualquer pregador escolhido como reserva. Se no houver sido escolhido nenhum
reserva, cabe coordenao do evento (reunio de orao do grupo de orao,
encontros de formao, encontros de espiritualidade, encontros de avivamento etc.)
substituir o pregador faltoso.

46. COMO DVE SER CORRIGIDO UM ERRO DOUTRINAL OCORRIDO NA

PREGAO?
Primeiro no causando um transtorno maior do que o ocorrido. necessrio que se
pea a sabedoria a Deus, assim como discernimento para decidir se o erro deve ser
corrigido no mesmo instante, ou ao trmino da pregao.

importante no ridicularizar o pregador, para no prejudicar o aprendizado da

assemblia, impedindo-a de reter o que de bom lhe foi ministrado, e tambm para
evitar
que ela crie resistncias em relao a outros pregadores e ao que foi corrigido.

A correo de algum erro doutrinal imprescindvel, de preferncia demonstrando

a idia correta por meio de documentos da igreja.

47. O PREGADOR PODE CITAR EXEMPLOS E MATERIAIS NO CATLICOS?

No grupo de orao, em virtude da costumeira imaturidade dos seus
freqentadores pois nele so realizadas reunies abertas a todas as pessoas no
se
devem utilizar materiais de outras religies, mesmo que sejam de outras
denominaes
crists.
Quando a outros eventos, no aconselhvel.
Caso seja imprescindvel, sugerimos que o pregador converse com pessoas mais
experientes, incluindo algum sacerdote. Pode ocorrer de algum lhe sugerir alguma
fonte
doutrinria catlica para substituir a que emprestaria de outra religio.

48. O QUE FAZER QUANDO ALGUM DA ASSEMBLIA FAZ UMA PERGUNTA

DURANTE A PREGAO?
Sendo oportuno, responder; sendo, pedir ao interrogante para aguardar.
bom que o pregador se prepare para responder a todas as indagaes surgidas,
porm com ternura e sabedoria. No sendo possvel responder a todas, no deve se
acanhar, pois somente Deus sabe todas as respostas.

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Roteiros bem elaborados podem ajudar o pregador a responder com tranqilidade,
pois ele poder interromper a pregao e retoma-la de onde parou sem nenhuma
dificuldade.
til ter cuidado com perguntas capciosas que tenham interesse de polemizar.
Quanto s que tenham por objetivo ridicularizar o pregador, expondo suas fraquezas,
no
se deve tem-las; ao invs disso, melhor responde-las com brandura e
fraternidade.
Caso no saiba a resposta, diga com franqueza e sem revolta que no sabe. Assim,
certamente ganhar o amor e o respeito da assemblia.


49. AO TRMINO DA PREGAO, O PREGADOR PRECISA PERMANECER NO
GRUPO DE ORAO?E NOS EVENTOS?
Tudo depender da disponibilidade do pregador. Lgico que muito oportuna a
permanncia do pregador aps a sua fala, at mesmo depois do trmino da reunio de
orao e de outros eventos, para conversar com aqueles que tiverem alguma dvida.
A propsito, seria til a existncia de um planto de respostas para sanar as
dvidas. No Seminrio de Vida no Esprito Santo um (SVE1), este trabalho
realizado
pelos servos do pastoreio.

50. DEVE-SE FAZER AVALIAO DA PREGAO?COMO?

Sim. Com critrios claros, objetivos e sempre para o crescimento do pregador.
Na formao do Ministrio de Pregao, encontramos algumas orientaes de
como deve ser a avaliao da pregao.
-Roteirizaro: apresentao do pregador/ formador, apresentao do tema, motivao
da
assemblia, fidelidade ao tema e ao tempo, perorao, retomada dos itens, convite
ao, orao final etc.

- Verbalizao: Emprego das tcnicas da oratria, do corpo, da voz, de domnio do

espao etc.
A avaliao pode ser feita em grupo, ou seja, atravs da escola permanente de
formao
de pregadores, por isso, sempre que algum do grupo for pregar, oportuno que se
faa
acompanhar por outra pessoa. Lembrem-se, Jesus enviou os pregadores em duplas. Ao
final da pregao, o companheiro poder informar os pontos que necessitam de
aperfeioamento.
importante lembrar que a avaliao no pode ser instrumento de desordem, de
perseguio ou de competio; ela deve servir formao do pregador, assim como ao
crescimento do Ministrio da Pregao.
Tendo em vista que o melhor discernimento obtido pelos frutos do trabalho
realizado,
caso o pregador esteja preparado para ouvir, os ncleos dos grupos onde pregou
podero
informa-lhe sobre o resultado de suas pregaes. O mesmo pode ser feito pelas
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coordenaes de todos os eventos.
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