RAMVI, Getúlio Vargas, v. 02, N. 04, Jul./Dez. 2015.: Importância Ambiental Das Abelhas Sem Ferrão
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ISSN 2358-2243
RESUMO: O objetivo do trabalho foi apresentar aspectos da meliponicultura, sobre a sua importncia ambiental
e como ela pode se tornar uma fonte de renda sustentvel, sem desmatar as escassas matas nativas. O trabalho foi
realizado no Centro de Tecnologias Populares e Alternativas - CETAP de maro a junho de 2015 e desenvolveu-
se com acompanhamento das atividades de produtores de mel de abelhas sem ferro e tambm de pesquisas
bibliogrficas sobre o assunto, apoio em oficinas com agricultores familiares com tcnicas de criao,
manipulao, identificao de espcies, formas de manejo e importncia ambiental destas espcies nativas.
Constatou-se que a meliponicultura pode se tornar uma atividade sustentvel para a agricultura familiar.
Observou-se tambm que grande parte das pessoas que possuem em suas residncias algumas das espcies de
abelhas nativas do Rio Grande do Sul, sendo comum a crena que a qualidade do mel como produto medicinal
a principal justificativa para a criao. Os meliponrios so espaos fundamentais principalmente para
conservao destas espcies, alm de ser espao de conservao ambiental, que ainda pode trazer uma renda
extra para o proprietrio, alm de beneficiar de forma indireta outras culturas na propriedade, como por exemplo,
nas plantaes de morango, onde o principal polinizador uma abelha nativa o Jata (Tetragonisca angustula
fiebrigi), no qual aumenta a produo e a planta desenvolve frutos com maior qualidade. A meliponicultura
uma atividade sustentvel englobando a parte ambiental, com a conservao das abelhas e recuperao das
florestas nativas, o lado social por oportunizar espaos para interao, troca de experincia e ideia entre as
pessoas, alm de ser uma atividade que interage entre jovens e adultos. Pelo aspecto econmico, pode ser uma
fonte de renda adicional para as famlias, seja pela venda do mel ou dos enxames e, indiretamente pela aumento
da produtividade devido a polinizao de culturas.
Palavras-chave: Meliponicultura, Abelhas nativas, Gesto ambiental.
ABSTRACT: The objective was to present aspects of beekeeping, about their environmental importance and
how it can become a source of sustainable income without clearing the few native forests. The study was
conducted in the Popular Technology Center and Alternatives - CETAP March to June 2015 and developed with
monitoring the activities of stingless bee honey producers as well as bibliographic research on the subject,
support for workshops with farmers with breeding techniques, manipulation, species identification, forms
management and environmental importance of these native species. It was found that beekeeping can become a
sustainable activity for family farms. It was also observed that most people have in their homes a few species of
native bees of Rio Grande do Sul, is common belief that the quality of honey as a medicinal product is the main
reason for creation. The creation of bees are fundamental spaces mainly for conservation of these species, as well
as being environmental conservation space, which can also bring in extra income to the owner, in addition to
benefiting indirectly other cultures on the property, such as the strawberry plantations where the main pollinator
is a native bee the Jata (Tetragonisca angustula fiebrigi), which increases the production and the plant develops
fruits with higher quality. The beekeeping is a sustainable activity encompassing the environmental part, to the
conservation of bees and recovery of native forests, the social side of favor spaces for interaction, exchange of
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experience and idea among people as well as being an activity that interacts between young and adults. On the
economic aspect, it can be a source of additional income for families, either by sale or swarms of honey and
indirectly by increased productivity due to pollination of crops.
Keywords: Beekeeping, Native bees, Environmental management.
1 INTRODUO
O estado do Rio Grande do Sul (RS) caracteriza-se por ter dois biomas em seu
territrio o bioma Mata Atlntica e o Pampa. No RS a Mata Atlntica ocupava 39,7% do
territrio nacional, estando hoje reduzida a 2,69%, correspondendo a 7.496 km (CHIAPPETI,
2009). Historicamente a Mata Atlntica foi o primeiro Bioma ocupado na descoberta do
mundo novo onde se concentrou o maior adensamento populacional brasileiro at a atualidade
(BLOCHTEIN et al, 2008).
O bioma nativo da regio abriga vrias espcies da fauna e da flora, raras e ou
ameaadas de extino, alm de garantir a regularidade dos mananciais que abastecem as
cidades. O RS constitui em seu territrio o limite meridional da Mata Atlntica Brasileira.
Dentre as inmeras espcies que se abrigam nos remanescentes florestais do bioma esto s
abelhas nativas sem ferro que so de suma importncia para o equilbrio e recuperao destas
reas de floresta, por se tratar de insetos que fazem a polinizao de vrias destas espcies
nativas presente na regio (FEPAM, 2015).
Por Sananduva estar localizada na regio nordeste do estado do Rio Grande do Sul,
est dentro da Floresta Estacional Decidual da Mata Atlntica, observou-se que havia
inmeras pessoas que possuem, em sua residncia ou em propriedades rurais, algumas das
espcies de abelhas nativas sem ferro comumente chamadas por mirins.
Sendo assim surgiu a necessidade de se pesquisar mais a fundo as formas de criao,
manejo, manipulao, identificao e remoo destas espcies de seus habitat natural, e
repassar todas as questes tcnicas para que os diversos meliponicultores, como so
denominados os criadores de abelhas indgenas, ou nativas sem ferro, percebessem a
importncia que as mesmas exercem na conservao e manuteno dos remanescentes de
Mata Atlntica.
Assim, o objetivo deste busca demostrar que se pode realizar a criao de abelhas sem
ferro de forma sustentvel beneficiando o meio ambiente e o homem.
2 REVISO DE LITERATURA
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2.1 Origens, classificao e importncia ambiental das abelhas nativas sem ferro
De acordo com Freitas (2009), meliponneos so abelhas sociais que possuem o ferro
atrofiado, impossibilitando o seu uso defensivo, por isso so comumente chamadas de abelhas
sem ferro. Segundo Nogueira-Neto (1953), a sua criao constitui a meliponicultura, palavra
usada pela primeira em seu livro de 1953.
As abelhas sem ferro nativas das florestas tropicais midas e de outros ambientes das
Amricas (LEVY, 2004) ocupam grande parte das regies de clima tropical e algumas de
clima temperado subtropical, distribuindo-se na maior parte do territrio Latino-Americano
(NOGUEIRA-NETO,1997).
De acordo com Kerr et al. (1996), estas abelhas so responsveis pela polinizao de
at 90% das rvores nativas. So os polinizadores mais importantes para a reproduo da
maior parte das angiospermas (ROUBIK, 1989).
Sua sobrevivncia est ameaada, pela falta de habitat natural, sendo estas abelhas
consideradas mantedoras da biodiversidade atravs de seus servios prestados s comunidades
florsticas via polinizao (REGO e ALBUQUERQUE 2006).
As espcies de meliponneos encontram-se em processo acelerado de
desaparecimento, provocado principalmente pela perda de hbitats pelo desmatamento de
florestas nativas, ambiente natural dessas espcies (LOPES et al. 2005).
A eficincia deste grupo na polinizao provavelmente esta relacionada dependncia
dos recursos florais desde a fase larval at a adulta, sendo o plen a fonte proteica e o nctar a
fonte energtica (BAWA, 1990).
No Brasil so conhecidas mais de 400 espcies de abelhas sem ferro que apresentam
heterogeneidade na cor, tamanho, forma, hbitos de nidificao e populao dos ninhos.
Algumas se adaptam ao manejo, outras no (SANTOS, 2008).
A criao de meliponneos ou meliponicultura uma prtica bastante antiga,
desenvolvida h muitos sculos, com relatos dessa atividade remete aos primrdios das
civilizaes, no Egito Antigo (PALAZUELOS, 2008).
Essas abelhas, at 1838, eram as nicas produtoras de mel e principais polinizadoras,
s ento, o Padre Manoel Severiano, introduziu no Rio de Janeiro abelhas europeias para a
produo de cera para velas. Cada espcie nativa produz um tipo de mel de sabor meio cido,
de textura fina e com valor medicinal, o qual comumente armazenado em pequenos potes
confeccionados com cera (SANTOS, 2008).
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separao dos mdulos deve-se localizar a rainha fecundada. A colnia me com rainha
fecundada dever ser transferida para outro local, enquanto que a caixa rf ficar no local da
colnia me. Se a rainha fecundada no for localizada, necessrio observar a
proporcionalidade entre favos de cria nova (mais escuros) e favos de cria nascentes (mais
claros) nos conjuntos formados, sendo que a caixa com a maioria dos favos com cria nova
dever ocupar o lugar da colnia me para receber as campeiras (Figura 1).
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a aplicao, correto. Alm disso, no razovel imaginar que apenas uma espcie que tenha
tamanho e comportamento uniforme, como a A. mellifera, possam lidar com a extrema
diversidade de formas florais existentes no mundo selvagem, uma vez que a maioria das
plantas necessita de vasto nmero de polinizadores para sua reproduo, assim como a
maioria dos polinizadores visitam grande nmero de flores, fazendo com que estejam
conectados em complexa rede de interaes.
Tem sido muito evidente o efeito dos agrotxicos na fauna de polinizadores dos
agroecossistemas (ALLEN-WARDELL et al., 1998), sendo diretamente responsvel pela
diminuio de populaes de abelhas e indiretamente pelas perdas econmicas decorrentes do
declnio desses polinizadores (KEVAN, 1999).
A densidade e a atratividade das flores contaminadas so determinantes para a
mortalidade dos polinizadores, o chamado efeito agudo. Isso acontece porque quanto maior a
atratividade das flores contaminadas pelo agrotxico, maior o nmero de indivduos que
realizaram a visita, e quanto maior densidade de flores, maior a frequncia de visitas
realizadas pelas abelhas, aumentando a taxa de contaminao (RIELD et al, 2006).
Para auxiliar na conscientizao e na tomada de decises das polticas ambientais e
sociais, valores econmicos foram estimados para os servios ecossistmicos. Segundo
Costanza et al. (1997), os servios prestados pelo ecossistema equivalem, em mdia, a 33
trilhes de dlares por ano, sendo a polinizao responsvel por 112 bilhes destes.
Balmford (2002), em uma anlise de 300 estudos de caso, estimou que o custo-
benefcio de um programa global de conservao efetiva de 1:100, baseado nos servios do
ecossistema, e que o valor econmico de uma floresta 14% maior quando manejada de
forma sustentvel.
Estimativas independentes mostram que o valor anual para a polinizao de culturas
agrcolas de 20 a 40 bilhes s nos Estados Unidos. Para a agricultura global, esse valor gira
em torno de 200 bilhes de dlares (KEARNS; INOUYE; WASER et al., 1998).
As abelhas, principalmente as encontradas em ambientes com certo grau de
conservao, sociais ou solitrias, podem ser utilizadas como excelente ferramenta de
monitoramento ambiental. Durante o voo, esses insetos registram valiosas informaes sobre
o meio ambiente em que circulam. Numerosas partculas de produtos qumicos e substncias
txicas suspensas no ar ficam aderidas aos pelos superficiais do seu corpo ou armazenadas no
nctar e plen coletados (WOLFF; DOS REIS; SANTOS, 2008). Por isso, quando certas
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espcies sensveis a essas substncias so encontradas em um local pode ser o indcio de que a
rea est bem conservada.
3. MATERIAL E MTODOS
4 RESULTADOS E DISCUSSO
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Figura 02: Entrada de ninho de Meliponini Figura 03: Entrada de ninho de Trigonini
Fonte: Autores (2015). Fonte: Autores (2015).
4.2 Inimigos naturais das abelhas sem ferro
Observou-se a presena dos inimigos naturais das abelhas sem ferro. Conversando
com os criadores, identificou-se que a maioria dos participantes acaba por tomar algumas
atitudes que novamente vem contra da conservao da diversidade das espcies.
Basicamente as abelhas sem ferro possuem trs inimigos naturais sendo eles os
fordeos, a abelha limo ou iratim (Lestrimelitta spp) e as formigas, mas o principal inimigo
ainda o ser humano no qual desmata as florestas a casa e local onde retiram o seu alimento.
Os fordeos so pequenas moscas do tamanho da mosca da fruta, as quais se
movimentam rpido, so encontrados dentro dos enxames ou at mesmo na entrada das
colmeias, os perodos de maior abundncia nas estaes chuvosas na qual requer um
cuidado especial por parte do meliponicultor.
O principal problema causado pelos fordeos quando as fmeas da espcie adentram
no enxame e acabam por depositar seus ovos nos potes de polm abertos, se no tiver controle
as larvas podem se alimentar de todos os discos de cria, matando o enxame (Figura 4).
Outro inimigo natural so as abelhas limo ou iratim, So abelhas que no produzem
mel e se alimentam e utilizam matrias de enxames saqueados para uso prprio. Esse
comportamento acabava por confundir os criadores de abelhas, por elas serem parecidas com
abelhas mais comuns, os meliponicultores acababam matando as abelhas parecidas com as
abelhas limo por desconhecimento das espcies.
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Figura 04: Fordeo dentro de colmeia de guaraipo. Figura 05: Enxame de abelha limo
Fonte: Witter & Silva (2014). com sua entrada caracterstica.
Foto: Fernando Dias. Fonte: Autores (2015).
4.3 Multiplicao dos meliponineos
Quando o enxame est pronto para se dividir, as operrias da colnia me voam em
busca de um local adequado para construo do novo ninho. Uma vez encontrado o local,
iniciam a vedao das frestas e a construo da entrada do ninho caracterstica da espcie
(WINTTER & SILVA, 2014).
Nesta fase de enxameao o novo ninho fica condicionado da colnia-me depende da
espcie pode durar de 15 dias at 1 meses (WINTTER & SILVA, 2014).
nesta etapa que a maioria dos meliponicultores perdem seus enxames capturados
pelas iscas armadilha, como relatados pelos prprios criadores, isso ocorre porque, aps
perceberem que haviam capturado um novo enxame, imediatamente retiravam a isca do local
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5 CONCLUSO
Observou-se que grande parte das pessoas que possuem em suas residncias algumas
das espcies de abelhas nativas do Rio Grande do Sul so motivados a realizar esta criao
pela qualidade do mel como produto medicinal.
As abelhas nativas so as responsveis pela polinizao de grande parte da flora
nativa, e isso ainda desconhecido por muitos, demonstrando sua importncia ambiental.
Uma realidade constatada durante as oficinas realizadas foi a retirada predatria de
enxames das rvores uma prtica que causa problemas ambientais, pois no se tem mais matas
nativas de grande porte, nas quais estas desenvolvem troncos ocos para nidificao das
abelhas. Alguns criadores derrubam as rvores para se fazer a retirada dos enxames. Essa
pratica no aprovada e foi bem salientada durante as oficinas.
Os meliponrios so espaos fundamentais principalmente para conservao destas
espcies, alm de ser espao de conservao ambiental, que ainda pode trazer uma renda extra
para o proprietrio, alm de beneficiar de forma indireta outras culturas na propriedade, como
por exemplo, nas plantaes de morango, onde o principal polinizador uma abelha nativa, o
Jata (Tetragonisca angustula fiebrigi), no qual aumenta a produo e a planta desenvolve
frutos com maior qualidade.
Conclui-se que a meliponicultura uma atividade sustentvel englobando a parte
ambiental, com a conservao das abelhas e recuperao das florestas nativas, o lado social
por oportunizar espaos para interao, troca de experincia e ideia entre as pessoas, alm de
ser uma atividade que interage entre jovens e adultos. Pelo aspecto econmico, oportuniza
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uma fonte de renda a mais para as famlias, diretamente com o mel e a venda de enxames e
tambm pela forma indireta como polinizadoras de culturas.
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