Apostila Vibração Petrobrás
Apostila Vibração Petrobrás
Apostila Vibração Petrobrás
BR
CURSO DE VIBRAES
MACA-RJ
2000
BR PETROBRAS/E&P-BC/GELOG/GEOFI/GMAN
NDICE
Introduo............................................................................................ Pg.03
Vibrao Convencional.........................................................................Pg.06
Frequncia Natural............................................................................... Pg.11
Avaliao Das Vibraes...................................................................... Pg.13
Anlise Das Frequncias...................................................................... Pg.13
Estudo das Fontes Vibratrias.............................................................. Pg.15
Rolamentos ......................................................................................... Pg.25
Software PRISM 2................................................................................ Pg.26
Software PRISM 4................................................................................ Pg.29
Microlog CMVA10/CMVA30.............................................................. Pg.39
Pg.:2 41
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O grfico que registra os nveis globais registrados ao longo do tempo, chama-se CURVA
DE TENDNCIA. Atravs dessa curva, pode-se extrapolar com os resultados obtidos,
realizando uma previso da data de ocorrncia de nveis de falha programando-se assim
as intervenes com antecedncia.
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2.Vibrao Convencional
Fundamentos
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3. Frequncia Natural
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De uma folha de papel, barra de ferro, aos Dizemos, ento, que o sistema est em
mais complexos sistemas, todos possuem RESSONNCIA.
Frequncia Natural prpria.
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O desbalanceamento um esforo
adicional atuante nos mancais de apoio de
As mais comumente encontradas so:
peas rotativas, devido a massas
desequilibradas em relao ao eixo de
inrcia.
Desbalanceamento de massas rotativas.
uma grave fonte de vibrao causada
por fabricao deficiente, desgastes,
Rotores excntricos ou empenados.
manuteno incorreta, impregnao de
materiais em rotores, armazenagem,
Eixo empenado. transporte, etc.
uma grandeza fsica proporcional ao
Desalinhamentos em geral. mdulo do vetor Fora Centrfuga FC
gerado por uma massa M, distante R do
Rolamentos danificados ou inadequados. centro de rotao de um rotor, quando este
submetido a n Rotaes Por Minuto
Correias fora de padro. (RPM).
um vetor que muda de direo 360 o por
Cavitao/Refluxo hidrulico. volta e agindo sincronamente com a
rotao do rotor manifesta-se nos mancais
Passagem de palhetas. sob a forma vibratria com freqncia de
1x RPM.
Turbulncia em mancais de
deslizamento. A FC calculada pela seguinte relao:
Engrenamentos desgastados ou
incorretos.
Dentre outras.
onde,
A seguir, passaremos ao estudo de FC = Fora Centrfuga, em quilograma-
algumas destas fontes, de forma que
possamos nos familiarizar com o conceito FC = 1,1 x 109 x M x R x n2
de PULSO VIBRATRIO, levando-nos fora (kgf)
identificao da freqncia correspondente M = Massa, em gramas (g)
fonte de excitao. R = Raio, em milmetros (mm)
n = Rotao do rotor, em RPM.
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Na presena de DESBALANCEAMENTOS,
os esforos se manifestam da seguinte
forma:
T1 = Fc+P
T2 = Fc-P
T = T1-T2 = carga fadiga
GRANDEZAS VETORIAIS
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DESBALANCEAMENTO DE MASSA
O Desbalanceamento de Foras estar em fase e
ser permanente. A amplitude devida ao
Desbalanceamento crescer com o quadrado da
velocidade (3X de aumento da velocidade = 9X de
aumento na vibrao). 1X RPM sempre est
presente e normalmente domina o espectro. Pode
ser corrigida pela colocao, simplesmente, de um
peso de balanceamento em um plano no centro de
gravidade do Rotor (CG).
O Desbalanceamento de Acoplamento tende a
ficar 180 fora de fase no mesmo eixo. 1X est
sempre presente e normalmente domina o
espectro. A amplitude varia com o quadrado do
crescimento da velocidade. Pode provocar
vibraes axiais e radiais elevadas. A correo
exige a colocao de pesos de balanceamento em
pelo menos 2 planos. Observe que pode existir
aproximadamente 180 de diferena de fase entre
as horizontais OB e IB, bem como entre as
verticais OB e IB.
O Desbalanceamento do Rotor em Balano causa
elevado 1X RPM tanto na direo axial como na
direo radial. Leituras axiais tendem a estar em
fase, enquanto leituras de fase radiais podem ser
instveis. Rotores em balano comumente tm
desbalanceamento de fora e de acoplamento,
cada um dos quais exigir igualmente que se faa
a correo.
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6.2 Desalinhamentos
Paralelo ou OFF-SET
Aqui
Atualmente, a tecnologia de correo de
Angular DESALINHAMENTOS est bastante
avanada e os instrumentos em evidncia
operam com Laser visvel com central
computadorizada.
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EIXO ARQUEADO
Problemas de Arqueamento do eixo
causam alta vibrao axial com as
diferenas de fase axial tendendo para
180 no mesmo componente da
mquina. A vibrao dominante
normalmente de 1X se a curvatura for
prxima ao centro do eixo, mas ser
de 2X se a curvatura estiver prxima
ao acoplamento ( Ao fazer as
medies seja cuidadoso com a
orientao do transdutor , invertendo a
direo do transdutor para cada
medio axial).
DESALINHAMENTO
A - ANGULAR
O Desalinhamento Angular
caracterizado pela alta vibrao axial,
180 fora de fase atravs do
acoplamento .Caracteristicamente
haver alta vibrao axial tanto com
1X quanto com 2X RPM. Entretanto
no incomum que 1X, 2X ou 3X
sejam dominantes. Estes sintomas
podem indicar tambm problemas de
B B- PARALELO acoplamento.
Desalinhamento Paralelo tem
sintomas simulares ao Angular, mas
apresenta vibrao radial alta que se
aproxima de 180 fora de fase atravs
do acoplamento. 2X muitas vezes
maior que 1X, mas sua altura relativa
para 1X habitualmente ditada pelo
tipo e construo do acoplamento.
Quando o Desalinhamento Angular ou
Radial se torna severo, pode gerar
picos de alta amplitude em harmnicos
muito mais altos (4X-8X) ou mesmo
toda uma srie de harmnicos de alta
freqncia similar na aparncia folga
mecnica. A construo do
acoplamento influenciar muitas vezes
a for ma do espectro quando o
Desalinhamento severo..
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FOLGA MECNICA
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PROBLEMAS ELTRICOS
Problemas no estator geram vibrao alta em
2X a freqncia da linha (2FL=120Hz). Problemas
no estator produzem um espao vazio estacionrio
desigual entre o Rotor e o Estator, o que produz uma
alta vibrao bem definida em freqncia. O Air Gap
Diferencial (Entreferro) no deve exceder 5% para
motores de induo e 10% para motores sncronos.
Ps amortecidos ou bases isoladas podem acarretar
a excentricidade do estator. O ferro solto devido
fragilidade ou a folga do suporte do estator. Lminas
do estator curto circuitadas podem causar
aquecimento localizado irregular, o que pode fazer
curvar o eixo do motor. Produzindo vibrao induzida
termicamente que pode crescer significativa mente
ao longo do tempo de operao.
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MANCAIS DE ROLAMENTOS
4 ESTAGIOS DE FALHAS DE ROLAMENTOS : ESTAGIO 1: As primeiras indicaes de problemas
de rolamentos aparecem nas Freqncias
Ultrasnicas na faixa aproximada de 20.000
80.000 Hz (1.200.000 a 3.800.000 CPM). Estas
freqncias so avaliadas atravs do Spike
Energy(gSE), HFD(g) e Shock Pulse (dB). Por
exemplo, o Spike Energy pode ocorrer primeiro a
cerca de 0,25gSE no Estgio 1 (valor atual
dependendo da localizao da medio e da
velocidade da mquina).
ESTGIO 2: Defeitos de pequena monta comeam
a "cercar" as Freqncias Naturais dos
componentes do rolamento (Fn) que ocorrem
predominantemente na faixa de 30K a 120K CPM.
Freqncias das bandas laterais aparecem acima e
abaixo do pico da freqncia natural ao fim do
Estgio 2. A energia de ponta cresce (por exemplo
de 0,25 para 0,50 gSE).
ESTGIO 3: Freqncias de defeitos de
Rolamentos e seus Harmnicos aparecem (ver
pgina sob o ttulo "Freqncias de Falha de
Rolamentos em Conjunto Girante"). Quando
aumenta o desgaste, aparecem mais Harmnicos
da Freqncia de defeito e cresce o nmero de
bandas laterais, ambos em torno daquelas e das
freqncias naturais do Rolamento . Spike Energy
(gSE), continua a crescer (por exemplo de 0,5 para
mais de 1 gSE). O desgaste agora , em geral ,
visvel, e poder se estender pela periferia do
Rolamento, particularmente quando bandas laterais
bem formadas acompanham harmnicos de
Freqncia de defeito do Rolamento. Substitua os
Rolamentos agora .
ESTGIO 4: Caminhando para o fim, at mesmo a
amplitude de 1X RPM afetada. Ela cresce, e
normalmente causa o crescimento de muitos
harmnicos da velocidade de operao. Defeitos
discretos de rolamento e freqncias naturais de
componentes neste momento comeam a
"desaparecer", sendo substitudas por freqncias
altas de banda larga , aleatrias num patamar de
rudo" . Alm disso, as amplitudes tanto da
freqncia alta do patamar de rudo quanto da
energia de ponta podero na verdade decrescer ;
mas, imediatamente antes da falha a Spike Energy
(gSE), usualmente crescer para amplitudes
excessivas.
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7 - ROLAMENTOS
BPFI = Defeito na Pista Interna
Rolamentos so padronizados
mundialmente pelo dimetro do anel BSF = Defeito em Elementos Rolantes
externo, dimetro do anel interno e
Largura. FTF = Defeito em Gaiola
FTF = ( - 1,2/Z) x FO
As equaes a seguir demonstram como a
geometria interna influncia nas
frequncias particulares dos componentes
do rolamento, frequncias essas que
possuem a sua nomenclatura padronizada FO = Rotao das Pistas Externa ou
mundialmente conforme a seguinte interna
descrio :
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IMPORTANTE : NO CASO DAS BATERIAS CMVA50230-1 COM O MODULO SUPORTE 6112 LER
ATENTAMENTE AS INSTRUES PARA CARREGAMENTO (EM ANEXO) .
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AGORA ESTAMOS COM O COLETOR PRONTO PARA SER CARREGADO PELO MICRO PARA
COLETA .
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1.7 - PARA SELECIONAR A ROTA DE TRABALHO , CLIQUE SOBRE UMA DAS ROTAS DISPONVEIS
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3.1 - INTRODUO -
Este procedimento tem por finalidade orientar a analise de vibrao em conjuntos moto bombas
usando-se o sistema SKF / MICROLOG com bancos de dados elaborados pelo GEOFI/GMAN . Neste
procedimento parte-se da premissa que o usurio tenha algum conhecimento prvio de vibrao .
Unidades - As unidade que utilizadas so mm/s para velocidade , Gs para acelerao e GE para aceleraes
resultantes da tcnica de Envelope de Acelerao . Para a faixa de 600 cpm a 60K cpm usa-se velocidade ,
para a faixa superior o mais adequado utilizar acelerao e para vibraes provenientes de rolamentos o
mais usual o envelope de acelerao .
Envelope de acelerao - Consiste basicamente na demodulao dos sinais de acelerao na faixa de 500 hz
a 10khz , de modo a obter-se em baixas frequncias as batees provenientes de defeitos de rolamento tais
como : Gaiola , Esferas ou rolos , pista interna , pista externa ou eventuais folgas .
Nvel Global - Define o estado geral de vibrao de um equipamento , conforme a ISO 10816 o mais
significativo a mdia RMS = 1/TTf(t)2 1/2 , pois mostra intensidade geral de vibrao de um equipamento .
De modo a classificar a severidade de vibrao de um equipamento , deve-se adotar sempre o maior valor de
vibrao entre os mancais .
De acordo com a ISO 10816 , pode ser enquadrado conforme o descrito abaixo:
A/B - Equipamento em condies de operar por um longo perodo , neste estgio o equipamento
opera abaixo do nvel de alerta ( A1) .O estgio A o esperado para um equipamento perto do
comissionamento .
OBS.: As norma ISO 10816-1 no menciona limites A1 (Alerta) e A2 (Perigoso) , esta uma adaptao
em funo das limitaes do programa Prism4 . O banco de dados est programado de modo a A2 =
A1*1.5 .
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A curva de tendncia a distribuio ao longo do tempo dos valores globais de vibrao , deve-se
sempre estar atento quanto a mudanas bruscas na curva de tendncia , pois indicam sempre que algo
de anormal est ocorrendo .
Curva Curva de
tendncia da Bomba de Transfncia de leo D de PGP-1 , quando equipamento desembarcou para reparo haviam
pedaos de metal presos a suco e palhetas de alguns impelidores avariados .
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3.5 - DESBALANCEAMENTO -
evidenciado pelas vibraes em 1 x a rotao da mquina nas direes radiais e axiais , demonstra
envelhecimento , presena de corpo estranho ou algo quebrado no interior de uma bomba ou motor . O
nvel de desbalanceamento pode ser acompanhado atravs da banda espectral 1 .
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Espectro de Envelope - Detecta defeitos em estgios iniciais , deve-se procurar identificar defeitos
FFT(gaiola) , BSF(esfera) , BPFO(pista externa) e BPFI(pista interna) . Deve-se observar a formao
de harmnicos e formao de bandas laterais , fato este que indica final da vida til do rolamento .
Curva de Tendncia - Uma varivel de fcil acompanhamento a curva de tendncia dos nveis
globais , principalmente o de acelerao em alta freqncia ( 1kHz 10khz) . Aps a ultrtapassagem
do nvel A2 deve-se proceder a troca do rolamento , desde que verificados os parametros anteriores .
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MICROLOG
CMVA10 & CMVA30
TECLAS & FUNES
VER OPES
CONGELA A MEDIO
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EXPANDE A TELA
SALVA A MEDIO
REINICIA MEDIO
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APAGA ESCRITA
ESPAO NA ESCRITA
FECHA ARQUIVOS
ABRE ARQUIVOS
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