Reparacao e Diagnostico de Freio 2 PDF
Reparacao e Diagnostico de Freio 2 PDF
Reparacao e Diagnostico de Freio 2 PDF
Introduo ..................................................................................................................................................................................................................................................................3
Sistema de atuao de freio ...................................................................................................................................................................................................................................... 7
Numerao dos prticos dos componentes .............................................................................................................................................................................................................. 8
Numerao normalizada de identificao dos componentes nos esquemas ............................................................................................................................................................9
Circuito de freios 710 ................................................................................................................................................................................................................................................ 13
Circuito de freios 715C ..............................................................................................................................................................................................................................................14
Circuito de freios 915C ..............................................................................................................................................................................................................................................15
Circuito de freios 1620 .............................................................................................................................................................................................................................................. 16
Circuito de freios para cavalo mecnico 4x2 .............................................................................................................................................................................................................17
Circuito de freios para cavalo mecnico 6x2 .............................................................................................................................................................................................................18
Circuito de freios para cavalo mecnico 6x4 .............................................................................................................................................................................................................19
Circuito de freios para caminhes tipo plataforma 6x4 ............................................................................................................................................................................................ 20
Circuito de freios para veculos OF ............................................................................................................................................................................................................................21
Circuito de freios para O-500 4x2 ............................................................................................................................................................................................................................. 22
Circuito de freios para O-500 6x2 ............................................................................................................................................................................................................................. 23
Circuito de freios para O-500 articulado ................................................................................................................................................................................................................... 24
Circuito para suspenso do O-500 articulado ........................................................................................................................................................................................................... 25
Regulador automtico de freio: medir o curso das hastes do cilindro ...................................................................................................................................................................... 26
Ajuste da alavanca do regulador do freio .................................................................................................................................................................................................................. 27
Regulagem das sapatas de freio: com reguladores mecnicos de freio ................................................................................................................................................................... 28
Verificar o desgaste das pastilhas e lonas de freios ..................................................................................................................................................................................................29
Freio a disco ...............................................................................................................................................................................................................................................................30
Regulagem da vlvula APU .........................................................................................................................................................................................................................................34
Procedimento para diagnosticar o freio de estacionamento ....................................................................................................................................................................................40
Curso das alavancas de freios (apoiar a escala no cilindro de freio) .........................................................................................................................................................................43
Espessura (A) das pastilhas de freio .......................................................................................................................................................................................................................... 44
Procedimento para diagnosticar o freio do semi reboque .........................................................................................................................................................................................45
Regulagem da vlvula APU ........................................................................................................................................................................................................................................ 49
IV Freio de estacionamento .................................................................................................................................................................................................................................... 54
Ajustar a presso da vlvula de segurana Wabco ....................................................................................................................................................................................................65
Vlvula distribuidora estrutura e funcionamento ....................................................................................................................................................................................................75
Testar e regular a vlvula distribuidora ..................................................................................................................................................................................................................... 77
Vlvula do freio do semi-reboque (estrutura e funcionamento) ................................................................................................................................................................................ 79
Testar a vlvula manual do freio do semi-reboque .................................................................................................................................................................................................... 81
Principio da fsica
Atualmente todos os veculos devem ter sistemas de freio que estejam realmente de acordo com as exigncias legais de segurana.
O propsito destes sistemas de freio o seguinte:
- Reduzir a velocidade do veculo
- Parar o veculo
- Manter o veculo estacionado
- Manter a velocidade constante em descidas ngremes
A performance da frenagem do caminho normalmente dez vezes maior que a performance do motor.
Quando os freios do veculo so acionados, a energia cintica do mesmo convertida em energia trmica.
O aquecimento inevitvel e deve ser considerado crtico se for excessivo, a ponto de reduzir significantemente ou mesmo eliminar a ao da
frenagem (falha do freio).
O tipo de aquecimento gerado no freio do veculo depende essencialmente de dois fatores:
- Massa do veculo
Um veculo duas vezes maior que outro ir requerer duas vezes mais energia no freio. Ser produzido um aquecimento duas vezes maior.
- Velocidade do veculo
Dobrando a velocidade, ser necessrio quatro vezes mais energia de frenagem e portanto, produzir um aquecimento quatro vezes maior.
Este aquecimento produzido pelo atrito (frico) entre:
- Lona e tambor de freio
- Condies dos pneus e estradas
Com a finalidade de gerar o atrito desejado, as lonas ou pastilhas devem ser pressionadas contra as superfcies dos tambores ou discos.
Para esta situao, requer-se uma fora denominada Fora F .
A fora F liberada pelo cilindro gerada atravs da entrada do ar comprimido gerando uma (presso P), que atua contra a superfcie A do pisto.
Exemplo:
Em uma superfcie de 155 cm (cilindro 24) aplicada uma presso de 60 N, o clculo da fora F ser a seguinte:
F=PxA
F = 60 N x 155 cm = 9300 N (fora na alavanca do freio)
cm
O clculo acima mostra que a fora gerada transferida para os cilindros de freio das rodas do veculo, toda vez que ocorrer uma
frenagem. O ar comprimido armazenado nos reservatrios de ar utilizado como energia para atuar os componentes dos sistemas de
freio durante esse processo.
B=4cm
F = 400 Kgf
100 cm 10 cm
P=40 bar
F
P A
Reparao e Diagnstico de Freio 5 Global Training
Relao : Presso / rea
8 bar 8 bar
6 bar 8 bar
8 bar
8 bar 8 bar
Freio de servio
O freio de servio pode ser utilizado tanto para reduzir a velocidade do veculo quando para parlo.A atuao da vlvula pedal continua e age
nos freios das rodas.
Freio de estacionamento
O propsito do freio de estacionamento (vlvula de freio de mo) manter o veculo estacionado com segurana, mesmo em condies de aclive
ou declive de pista acentuados.
Deve ser totalmente eficaz mesmo quando a energia pneumtica falhar. Por esta razo, deve agir mecanicamente (atravs de molas), acionando
os freios das rodas do veculo.
Freio de emergncia
O sistema de frenagem de emergncia deve substituir a tarefa do freio de servio quando houver falhas no mesmo.
Tanto o circuito de freio de servio (dianteiro/traseiro) pode ser utilizado como um sistema de frenagem de emergncia quanto o sistema de freio
de estacionamento.
Neste ltimo caso, a vlvula de freio de estacionamento deve possuir o sistema de acionamento gradual.
Freio motor/top brake
Sistema auxiliar de frenagem que atua diretamente no motor para reduzir a velocidade do veiculo sem a utilizao do freio de servio
Retarder
O retarder (3 freio) permite ao motorista reduzir a velocidade do veculo sem a utilizao dos sistemas de frenagens convencionais.
Sistema de atuao de freio por tipo de energia utilizada
- Sistema de Frenagem Manual:
Este sistema usado principalmente em carros de passeio e motocicletas. O acionamento do sistema de freio feito atravs de fora muscular,
transmitida hidraulicamente ou mecanicamente ao freio das rodas.
- Sistema de Frenagem de Fora-Assistida:
Estes sistemas so utilizados em carros de passeio e veculos comerciais leves. O componente denominado servo freio atua como fora auxiliar
sobre o ar comprimido, vcuo ou fluido hidrulico.
No caso de falha da fonte de fora auxiliar, o veculo pode ainda ser parado com segurana utilizando-se somente a fora muscular. Porm, isto
requer uma fora muscular muito maior.
Reparao e Diagnstico de Freio 7 Global Training
Numerao dos prticos dos componentes
A norma DIN ISO 6786 tem sido aplicada desde 1981 com a finalidade de identificar os prticos das vlvulas, cilindros, que equipam os veculos
com sistemas de freio pneumtico.
As caractersticas essenciais para identificao dos prticos desses produtos so as seguintes:
- identificao atravs de nmeros e no por letras. A inteno evitar a interpretao errada das letras, como por exemplo em pases
estrangeiros.
- os nmeros utilizados para identificar os prticos devem fornecer alguma informao quanto a funo daquele prtico no produto e no sistema
de freio.
As identificaes consistem de nmeros compreendidos no mximo de dois dgitos. O primeiro dgito se refere a:
N 1 Entrada/Alimentao
N 2 Saida
N 3 Descarga/Exausto
N 4 Sinal/Piloto/Comando
Um segundo dgito deve ser utilizado sempre quando houver vrios prticos com a mesma aplicao, como por exemplo vrias sadas.
O mesmo deve iniciar em 1 e ser usado consecutivamente, por exemplo, 21, 22, 23, etc.
As numeraes devem ser feitas prximas aos prticos dos produtos e so tambm aplicadas em outros sistemas de freio, por exemplo no
sistema de freio hidrulico.
1.01 Compressor
2.01 Regulador de presso com tomadas de entrada e sada com conexo de comando
2.02 Regulador de presso com tomadas de entrada e sada
2.03 Regulador de presso
3.01 Dispositivo anticongelante
3.02 Bomba protetora de dois circuitos
4.01 Vlvula protetora de dois circuitos
4.02 Vlvula protetora de trs circuitos
4.03 Vlvula protetora de quatro circuitos (5 conexes)
4.04 Vlvula protetora de quatro circuitos (7 conexes)
5.01a Reservatrio de ar comprimido circuito 1
5.01b Reservatrio de ar comprimido circuito 2
5.01c Reservatrio de ar comprimido do freio do reboque
5.01d Reservatrio de ar comprimido (reservatrio regenerativo)
6.01 Vlvula de drenagem de acionamento manual (separador de gua)
6.02 Vlvula de drenagem automtica (separador de gua)
6.04 Secador de ar com regulador de presso integrado
6.05 Secador de ar
7.01 Vlvula de seqncia (alvio) com retorno
7.02 Vlvula de seqncia (alvio) com retorno limitado
7.03 Vlvula de seqncia (alvio) sem retorno
8.01 Vlvula de reteno
8.02 Vlvula de reteno com mola
8.04 Vlvula de reteno com retorno limitado
8.05 Vlvula de reteno hidrulica com retorno limitado (vlvula de presso residual)
9.01 Luz de controle vermelha (indicadora)
9.02 Luz de controle branca (indicadora)
9.03 Luz de controle do freio (indicadora)
9.04 Luz de controle verde (indicadora)
9.05 Luz de controle amarela (indicadora)
Medir o curso (a) da haste do cilindro entre a posio de freio solto e totalmente
aplicado.
instalao incorreta como por exemplo, desgaste prematuro das guarnies, efetuar um
controle como segue:
5 Forar a alavanca (3) no sentido da seta (gravada na alavanca do regulador) at que a mesma encontre resistncia, isto , encoste no
batente interno do regulador.
6 Para evitar tenses na alavanca (3), caso ela fique afastada do suporte, deve-se compensar a diferena com arruelas colocadas entre a
alavanca (3) e o suporte.
7 Apertar o parafuso (2) com o torque prescrito.
8 Acionar vrias vezes o pedal do freio e comprovar o funcionamento automtico do regulador. A cada acionamento do pedal dever
corresponde um pequeno giro no sentido horrio do parafuso de regulagem mecnica (4). Ao atingir a folga prescrita entre as guarnies e
o tambor de freio, o parafuso (4) cessar de girar.
9 Acionar mais algumas vezes o pedal do freio e comprovar a livre rotao das rodas.
10 Executar as operaes de controle em todas as rodas.
1 Parafuso de regulagem
Obs. A regulagem das sapatas deve ser efetuada com os tambores de freio frios.
1 - Funcionar o motor at obter, no sistema pneumtico de freio a presso de trabalho.
2 - Calar as rodas do veculo soltar o freio de estacionamento.
3 - Suspender o veculo pelo eixo dianteiro at que as rodas fiquem livres do solo.
Obs. No suspender o veculo pelo centro da viga do eixo dianteiro ou pela carcaa do
diferencial, principalmente se o veculo estiver carregado ou quando equipado com
equipamentos especiais cujo peso consideravelmente elevado mesmo com o veculo sem
carga.
4 - Girar o parafuso de regulagem (1) no sentido horrio at que a roda no possa mais ser girada manualmente. Em seguida retornar de 1/3 a
1/2 volta o parafuso permetindo que a roda gire livremente.
5 - Efetuar a mesma regulagem nas outras rodas observando para que nas rodas do eixo traseiro o freio de estacionamento no esteja
exercendo ao.
Obs. Estando o freio corretamente regulado, a folga entre as guarnies e o tambor dever ser conforme o valor prescrito, podendo ser verificada
com um calibrador de lminas atravs dos orifcios de inspeo.
6 - Aps concluir a regulagem, baixar o veculo e efetuar um percurso de prova. Ao percorrer um curto trajeto sem acionar o freio, os tambores
no devero se aquecerem.
Freio a disco
1 Pastilha do freio
2 Carcaa da pastilha de freio
3 Bucha guia fixa
4 Bucha guia (borracha)
5 Indicador eltrico de desgaste
A Espessura mnima da pastilha
B Espessura total da pastilha
C Situao nova
D Situao em que o exame dos discos e
pastilhas do freio devem ser
executados com rodas desmontadas
Fazer a verificao de desgaste das guarnies de freio atravs do painel de instrumentos (veculos equipados com indicador eltrico) e por
exame mecnico.
1 Verificar salincia (C) da bucha guia fixa (3) comparando com a bucha guia (borracha) (2) em cada uma das rodas.
Obs. Se no houver salincia (A) chegou ao limite de desgaste (d).
Esta verificao indica um controle aproximado. Se essa salincia for menor de 4,5 mm, por motivo de segurana fazer um controle fsico,
retirando as rodas.
Espessura mnima do revestimento da pastilha Se necessrio, substituir as pastilhas de freio
Espessura total do revestimento
Presso de Presso de
Abertura fechamento
Regulador de presso 120,2 bar 110,3 bar
Presso de Presso de
Vlvula de proteo 6 vias
Abertura fechamento
7,0 bar (dinmico)
Circuitos 21 e 22 9-0,3 bar
8,0 bar (esttico)
Circuitos 23, 24, 25 e 26 7,5-0,3 bar 6,5 bar (dinmico)
Limitadora de presso 23,24,25 e
- 8,5-0,4 bar
26
Procedimentos para diagnosticar e regular a vlvula APU
4.Vlvula limitadora
Conectar o manmetro no ponto (C) e (D).
Pressurizar o sistema e comprovar:
Eixo dianteiro
Eixo traseiro I
Eixo traseiro II
Presso de alivio das molas acumuladoras cilindros combinados 12/16 4,6 a 4,9 bar
Roda direita
Roda direita
Presso de alivio das molas acumuladoras demais cilindros combinados 4,8 a 5,4 bar
Roda direita
Roda direita
Eixo dianteiro
Eixo traseiro I
Eixo traseiro II
Eixo traseiro I
Eixo traseiro II
Direita esquerda
Eixo traseiro I
Eixo traseiro II
J
( E ) Conexo 11 do freio de servio do veiculo trator
( J ) - Bocal de engate de servio (tampa amarela). Indica as presses de frenagem destinadas ao reboque controlada pela vlvula
distribuidora
Presso de
Presso de fechamento
Abertura
4.Vlvula limitadora
Conectar o manmetro no ponto (C) e (D).
Pressurizar o sistema e comprovar:
Presso mxima 21 e 22 10,0 -0,4 bar
Presso maxima 23,24,25 e 26 8,5-0,4 bar
A B C
E
D
Presso nos manmetros (A) e (B) Presso no manmetro (C ) Valor encontrado no manmetro (C)
10 bar Maximo 4,5 bar
Eixo dianteiro
Eixo traseiro I
Eixo traseiro II
G G
Presso de alivio das molas acumuladoras demais cilindros combinados 4,8 a 5,4 bar
Roda direita
Eixo traseiro I
Roda esquerda
Roda direita
Eixo traseiro II
Roda esquerda
direita esquerda
Eixo dianteiro 26 41 mm
Eixo traseiro I 26 41 mm
Eixo traseiro II 26 41 mm
Direita esquerda
Eixo traseiro I
Eixo traseiro II
Estrutura
a Elemento secante
b Vlvula de reteno
c Orifcio de ligao
d Vlvula
e Pr-filtro
f Cmara
g Diafragma
1.01 Compressor de ar
4.03 Vlvula de proteo de quatro circuitos
5.01 Reservatrio de regenerao
A Presso de alimentao
Funcionamento:
Na fase de abastecimento do sistema pneumtico, o ar vindo do compressor flui para a cmara de admisso atravs da conexo (1).
Alguma condensao preliminar de gua pode ocorrer neste instante sendo coletada e enviada vlvula (d) atravs do orifcio (c).
O ar atravessa o pr-filtro (e) que est dentro da carcaa do secador de ar, passa pela cmara (f) e o elemento secante (a). Ao infiltrar-se no filtro secante a
umidade existente no ar comprimido extrada e o ar flui pela sada (21), depois de passar pela vlvula de reteno (b).
Atravs do orifcio (c) o ar comprimido vai para a conexo (22), que est conectada ao reservatrio de regenerao.
Quando a presso do sistema pneumtico chega ao limite mximo, a presso existente na cmara (D) (que est constantemente pressurizada pelo ar da
conexo (21) ) vence a resistncia da mola que atua no diafragma (d), descarregando o ar atravs da descarga (exausto) (3).
Neste estgio, o ar existente no reservatrio de regenerao retorna pela conexo (22) retirando a umidade do elemento secante (a), pois a
presso atuante na cmara (f) e nos canais (A) e (C) inferior presso existente no reservatrio de regenerao.
Estrutura
1 Diafragma
2 Vlvula de reteno
3 mbolo
4 Mola
5 Mola
6 Diafragma
7 Vlvula limitadora
11 Alimentao
21 Circuito I
22 Circuito II
23 Circuito III
24 Circuito IV
25/26 Circuito auxiliar
Funcionamento:
Posio de abertura dos circuitos 21 e 22.
O ar proveniente do secador flui para a cmara (a) dos circuitos 21 e 22, originando presso na parte inferior
do diafragma (1), a qual aumenta gradualmente at alcanar o valor da presso de abertura estabelecida.
Simultaneamente a presso inicia uma passagem pelos orifcios (b) e (c), abrindo a vlvula de reteno (2) e j
iniciando a passagem do ar para os circuitos 21 e 22, pressurizado o mbolo (3) at alcanar a presso de
abertura.
Atingindo a presso de abertura, a vlvula se abre forando a resistncia da mola (5) onde o diafragma (1)
deixa o ar fluir para os circuitos 21 e 22, pressurizado o mbolo (3) contra a fora da mola (4).
Estrutura
1 Vlvula redutora de presso
11 Alimentao
21 Circuito I
22 Circuito II
23 Circuito III
24 Circuito IV
25/26 Circuito auxiliar
Funcionamento:
O ar proveniente do secador flui atravs da conexo 11, percorre a cmara (A) e alimenta sistematicamente os circuitos 21 e 22,
pressurizando a vlvula redutora de presso (1) atravs da cmara (B), alimentando via cmara (C) os circuitos 23 e 24 at alcanar a presso regulada.
O ar continua a fluir acima da presso regulada pela vlvula reguladora (1), para os circuitos 21 e 22 at ser desconectada para a atmosfera pelo regulador de
presso.
1 Pressurizar o sistema.
2 Apertar o parafuso (33).
3 Remover a arruela de reteno (10) e o protetor de borracha (9).
4 Ajustar a presso da vlvula de segurana movimentando com um alicate de pontas o guia da mola (8) at
que ocorra a descarga pela vlvula com a presso determinada.
5 Ajustar a presso de descarga do regulador soltando o parafuso (33).
6 Instalar a arruela de reteno (10) e o protetor de borracha (9).
1 - Acessrios da bancada
A - Vlvula reguladora de presso da bancada
G - Registros de acionamento, dispostos em todos os circuitos
a - Restrio de alimentao, dimetro de 2,00 mm.
b - Restrio de alimentao, dimetro de 1,80 mm.
c - Restrio de alimentao, dimetro de 0,85 mm.
d - Restrio de alimentao e exausto, dimetro de 0,60 mm.
e - Restrio de descarga, dimetro de 0,35 mm.
10L - Reservatrio de ar com capacidade de 10 litros.
M1 = M21 = M22 = M23 = M24 = Manmetros indicadores de presso nos circuitos, capacidade
at 16 bar.
2 - Verificao visual
Verificar a vlvula protetora quanto a danos externos.
3 - Preparar para instalao da vlvula protetora de 4 circuitos na
bancada de teste
Retirar a vlvula eletropneumtica (solenide) da vlvula protetora de 4 circuitos.
4 - Conectar a vlvula na bancada de teste
Conexo 1, no circuito de alimentao para pressurizao atravs do registro G, restries a,
b,c e manmetro M 1.
Conexo 21, no circuito do manmetro M 21 atravs do registro G e restrio c, d e e.
Conexo 22, no circuito do manmetro M 22 com despressurizao atravs do registro G e
restrio d.
Conexo 23 e 24, nos circuitos dos manmetros M 23 e M 24 atravs de registros G e restries
c, d e e.
Conexo 25 e 26, nos circuitos dos manmetro M 25 e m 26.
Estrutura
3 Descarga (exausto)
11 Conexo de alimentao
21 Presso de frenagem (35.02)
22 Presso de frenagem (35.03)
41/42 Presses de comando (13.02)
43 Presso de comando (14.12)
a mbolo
b Vlvula de admisso
d Orifcio
e Vlvula de descarga
h Orifcio
i Mola
k mbolo
m Mola
Funcionamento:
I - Posio de carregamento
Na condio de sem presso, o mbolo de comando (a) mantido na posio inferior devido a ao da fora
da mola (i). Durante o enchimento do reservatrio de ar, o ar comprimido que chega ao prtico 11 da vlvula
de 2/2 vias, pressuriza a cmara (A) levantando o mbolo de comando (a) contra a fora da mola (i).
O ar comprimido proveniente do prtico 11, flui atravs do orifcio (d) para a cmara (B) pressurizando o
prtico 21 e conseqentemente a cabea do acoplamento de alimentao do reboque (35.02).
Do mesmo modo o ar comprimido existente na cmara (B), levanta o mbolo (k) abrindo a vlvula de
admisso (b) fechando a descarga (e).
A presso da cmara (B) flui para a cmara (C) pressurizando o prtico 22 e consequentemente a cabea de
acoplamento de sinal para o reboque (35.03).
IV - Posio de equilbrio:
Uma posio de equilbrio ocorre quando as presses na cmaras (C) e (E) ou (G), atingem um equilbrio
de fora. Nesta condio o pisto (l) desloca-se para cima at o fechamento da vlvula de admisso (e).
A presso existente na cmara (C) mantm-se constante no prtico 22.
Simultaneamente o ar comprimido existente nas cmaras (B) e (C) mantm a vlvula de 2/2 vias sem
efeito.
Estrutura
1 Conexo de alimentao
2 Conexo de sada com presso de frenagem
3 Descarga (exausto)
4 Mola
5 Orifcio
6 mbolo
7 Sada de ar
8 Vlvula de cone duplo
9 Passagem de ar
10 Alavanca
11 Encosto superior
12 Encosto inferior
a Presso de alimentao
b Presso de frenagem
Funcionamento:
I - Posio de marcha
Com a alavanca (10) na posio de freio desaplicado a passagem de ar (9)
estar fechada e sada (7) aberta. Com isto o circuto (2) est se comunicando
com a atmosfera atravs da passagem (7), orifcio (5) e exausto (3)
IV - Posio de exausto:
Quando a alavanca (10) movimentada na posio de descanso, a tenso da mola (4) diminui e a
presso da cmara (A) supera a presso referente tenso da mola, abrindo ento a exausto (7).
Desta forma, a passagem pela conexo (2) para a conexo de exausto (3) fica livre, liberando o ar da
linha.
1- Acessrios da bancada
D = Vlvula redutora de presso.
FN1 = Vlvula reguladora de presso (regulagem fina) com descarga para a atmosfera.
V = Manmetro indicador de presso da alimentao da bancada.
1 = 3 = Manmetros indicadores de presso comdivises de 0,1 bar, capacidade at
16 bar.
1L = Reservatrio de ar com capacidade de 1 litro.
20L = Reservatrio de ar com capacidade de 20 litros.
C = V = 3 = Registros (torneiras).
(1) = (3) = Engates rpidos disponveis na bancada.
2 - Verificao visual
Verificar a vlvula quanto a danos externos.
3 - Conectar a vlvula na bancada de testes
Instalar o dispositivo medidor de ngulos, montar a vlvula na bancada de acordo com
o esquema correspondente e conectar:
Engate rpido 1 (bancada de teste) no prtico 1 (V).
Engate rpido 3 (bancada de teste) no prtico 2 (A).
- Acionar a vlvula redutora D e aplicar 10 bar no circuito de alimentao da bancada.
Confirmar a presso no manmetro V.
Acionar totalmente a vlvula FN1 at o manmetro 1 do circuito 1 indicar 10 bar.
Acionar a alavanca da vlvula em todo o seu curso de 5 a 10 vezes para um bom
assentamento dos componentes da vlvula.
Estrutura
1 Mola
2 Mola de borracha
3 Haste
4 mbolo
5 Corpo da vlvula
6 mbolo
7 Anis de vedao
8 Corpo da vlvula
9 Mola
10 Mola
3 Conexo de exausto
11 Conexo de alimentao para o circuito de freio I
12 Conexo de alimentao para o circuito de freio II
21 Conexo de sada de presso para o circuito de freio I
22 Conexo de sada de presso para o circuito de freio II
4.03 - Vlvula protetora de quatro circuitos
5.01 - Reservatrio de ar comprimido
10.01- Interruptores eltricos
11.01- Manmetros
16.01- Vlvula rel
20.02- Cilindro de diafragma
22.01- Cilindro combinado (Tristop)
38.02 -Tomada de teste
a - Presso de alimentao
b - Presso de comando
Finalidade
Proporcionar ao veculo uma frenagem gradual e proporcional ao esforo exercido sobre o pedal do freio, atravs da pressurizao independente
de cada circuito do freio. A vlvula est integrada no sistema de duplo circuito, de forma que, em caso de falha em um circuito, o outro continue
funcionando normalmente.
Finalidade
Proporcionar ao veculo uma frenagem gradual e proporcional ao esforo exercido sobre o pedal do freio, atravs da pressurizao independente
de cada circuito do freio. A vlvula est integrada no sistema de duplo circuito, de forma que, em caso de falha em um circuito, o outro continue
funcionando normalmente.
1- Acessrios da bancada
D = Vlvula redutora de presso.
FN1 = FN2 = Vlvula reguladora de presso (com descarga para a atmosfera).
V = Manmetro do circuito de alimentao da bancada.
1 = 2 = 3 = 4 = Manmetros indicadores de presso com divises de
0,10 bar, capacidade at 16 bar. Indica a presso dos circuitos de teste.
20L = Reservatrio de ar com capacidade de 20 litros.
3 = 4 = C = V = Registros (torneiras).
(1)= (3) = (4) = Engates rpidos disponveis na bancada.
2 - Verificao visual
Verificar a vlvula quanto a danos externos.
3 - Conectar a vlvula na bancada
Instalar o dispositivo de acionamento e medio, montar a vlvula na bancada de acordo
com o esquema correspondente e conectar:
Engate rpido (1) (bancada de teste) na conexo 11
Engate rpido (2) (bancada de teste) na conexo 12
Engate rpido (3) (bancada de teste) na conexo 21
Engate rpido (4) (bancada de teste) na conexo 22
5 - Testar o funcionamento
Acionar a vlvula FN1 e FN2 aplicando 8 bar nos circuitos de alimentao 11 e 12. Confirmar
a presso nos respectivos manmetros 1 e 2. - Comprovar as presses da vlvula em funo do curso:
a - Acionar a vlvula at a haste (27) (da vista explodida) se deslocar 6 mm.
O manmetro 3 dever indicar a presso do circuito 21 que ser de 2,9 bar.
O manmetro 4 indicar a presso circuito 22 que ser de 2,6 bar, confirmando assim a
antecipao da presso no circuito 21 em relao ao circuito 22.
b - Acionar a vlvula at a haste (27) se deslocar 10 mm.
O manmetro 3 dever indicar a presso do circuito 21 que ser de 8 bar.
O manmetro 4 indicar a presso do circuito 22 que ser de 7,7 bar.
c - Acionar a vlvula totalmente e medir o curso da haste (27) que no dever ser inferior a 15 mm.
A presso nos circuitos 21 e 22 indicada pelos manmetros 3 e 4 dever ser de 8 bar.
Notas:
I - As vlvulas aqui descritas no possuem regulagens.
II- A graduabilidade apresentada pelas vlvulas nos testes (se estas forem corretamente
montadas, lubrificadas e amaciadas) no devem exceder a degraus de 0,30 bar.
Estrutura
1 Alavanca (punho)
2 Vlvula de entrada
3 Descarga (exausto)
4 Vlvula de sada
5 mbolo
6 Haste
7 Came
8 mbolo
9 Vlvula
11 Conexo de alimentao
21 Conexo de sada para a vlvula 16.01
22 Conexo de sada para a vlvula 18.05
a Presso de alimentao
b Presso de comando
c Presso de frenagem
Funcionamento
1- Acessrios da bancada
D = Vlvula redutora de presso.
FN1 = Vlvula reguladora de presso (regulagem fina) com descarga para a atmosfera. Aciona o
circuito 1 da bancada.
V = Manmetro indicador de presso da alimentao da bancada.
1 = 3 = Manmetros indicadores de presso com divises de 0,10 bar, capacidade at 16 bar.
Indica a presso dos circuitos de teste.
20L = Reservatrio de ar com capacidade de 20 litros.
C = V = Registros (torneiras).
(1)= (3) = Engates rpidos disponveis na bancada.
2 - Verificao visual
Verificar a vlvula quanto a danos externos.
3 - Conectar a vlvula na bancada
Instalar o dispositivo medidor de ngulos, montar a vlvula na bancada de acordo com o
esquema correspondente e conectar:
Engate rpido (1) (bancada de teste) na conexo 11
Engate rpido (3) (bancada de teste) na conexo 21
4 - Testar a estanqueidade
Posio acionada:
Acionar a vlvula FN1 at o manmetro 1 atingir a presso de 8 bar.
Com o punho da vlvula na posio de freio desaplicado (punho solto) verificar a presso no manmetro 3 que dever ser de 8 bar.
Verificar vazamento nas reas de juno do corpo e exausto (descarga)
Posio desacionada:
Acionar a vlvula FN1 at o manmetro 1 atingir a presso de 8 bar.
Com o punho da vlvula na posio de freio aplicado (punho travado) verificar a presso no manmetro 3 que dever ser de 0 (zero) bar.
Verificar vazamento nas reas de juno do corpo e exausto (descarga).
Nota: No caso de surgir vazamento, desmontar a vlvula e substituir os componentes danificados.
Reparao e Diagnstico de Freio 93 Global Training
5 - Testar o funcionamento
Acionar a vlvula FN1 at o manmetro 1 atingir a presso de 8 bar.
Deslocar o punho da vlvula para o ngulo de 20 a partir da posio de freio desaplicado (punho
solto).
Verificar a presso no manmetro 3 que dever estar entre 4.1 a 4.8 bar
Deslocar o punho da vlvula para o ngulo de 55 a partir da posio de freio desaplicado (punho
solto).
Verificar a presso no manmetro 3 que dever ser de 0 (zero) bar.
Com o ngulo de aproximadamente 90 deve ocorrer o travamento do punho e a presso nos
manmetros 3 dever ser de 0 (zero) bar.
6 - Testar o conector eltrico
Alimentar o conector eltrico com uma tenso de 12 V.
Deslocar o punho da vlvula para a posio de freio desacionado (punho solto).
Verificar contato que dever estar aberto.
Deslocar o punho da vlvula para a posio de freio acionado (punho travado).
Verificar contato eltrico que dever estar fechado.
7 - Remover a vlvula da bancada de teste
Despressurizar os circuitos da vlvula e desconectar as mangueiras de teste.
Desconectar a fiao eltrica.
Remover a vlvula do dispositivo e da bancada e tampar os prticos com tampes de plstico
apropriado.
4 - Testar a estanqueidade
Posio desacionada:
Acionar a vlvula FN1 at o manmetro 1 atingir a presso de 8 bar.
Com o punho da vlvula na posio de freio desaplicado (punho solto) verificar a presso nos manmetros 3 e 4 que dever ser de 8 bar.
Verificar vazamento nas reas de juno do corpo e exausto (descarga)
Posio acionada:
Acionar a vlvula FN1 at o manmetro 1 atingir a presso de 8 bar.
Com o punho da vlvula na posio de freio aplicado (punho travado) verificar a presso nos manmetros 3 e 4 que dever ser :
Manmetro 3 presso de 0 bar.
Manmetro 4 presso de 8 bar.
Verificar vazamento nas reas de juno do corpo e exausto (descarga).
Nota: No caso de surgirem vazamentos, desmontar a vlvula e substituir os componentes danificados.
Reparao e Diagnstico de Freio 95 Global Training
5 - Testar o funcionamento
Acionar a vlvula FN1 at o manmetro 1 atingir a presso de 8 bar.
Deslocar o punho da vlvula para o ngulo de 20 a partir da posio de freio desaplicado (punho solto).
Verificar a presso no manmetro 3 que dever estar entre 4.1 a 4.8 bar.
Deslocar o punho da vlvula para o ngulo de 50 a partir da posio de freio desaplicado (punho solto).
Verificar as presses nos manmetros 3 e 4 que dever ser de 0 (zero) bar.
Com o ngulo de aproximadamente 90 deve ocorrer o travamento do punho e a presso nos manmetros 3 dever ser de 0 (zero) bar e no
manmetro 4 dever ser de 8 bar.
6 - Testar o conector eltrico
Alimentar o conector eltrico com uma tenso de 12 V.
Deslocar o punho da vlvula para a posio de freio desacionado (punho solto).
Verificar contato que dever estar aberto.
Deslocar o punho da vlvula para a posio de freio acionado (punho travado).
Verificar contato eltrico que dever estar fechado.
7 - Remover a vlvula da bancada de teste
Despressurizar os circuitos da vlvula e desconectar as mangueiras de teste.
Desconectar a fiao eltrica.
Remover a vlvula do dispositivo e da bancada e tampar os prticos com tampes de plstico apropriado.
Estrutura
1 Conexo de alimentao
2 Conexo de sada com presso de frenagem
3 Descarga (exausto)
4 Conexo de comando
5 Came
6 Vlvula de admisso
7 Haste
8 mbolo
9 Membrana
10 Vlvula de admisso
11 mbolo
12 Vlvula
13 mbolo
14 Mola
15 mbolo
16 Haste de acionamento
17 Espaador
Procedimentos de instalao:
Conectar engate rpido 1 no prtico 1 da vlvula.
Conectar engate rpido 2 no prtico 4 da vlvula.
Conectar engate rpido 3 no prtico 2 da vlvula.
Plugar a outra sada 2.
Teste de estanqueidade:
Acionar a vlvula FN1 at o manmetro 1 atingir a presso de 8.5 bar.
Acionar a vlvula FN2 at o manmetro 1 atingir a presso de 8.5 bar.
Acionar a haste da vlvula do stop 1 ao stop 2 varias vezes.
Acionar a vlvula para o stop 1.
Verificar vazamentos no prtico de exausto e reas de juno do corpo.
Acionar a vlvula para o stop 2.
Verificar vazamentos no prtico de exausto e reas de juno do corpo.
Caso ocorra vazamento nas condies acima verificar a necessidade da substituio do jogo de reparo e ou peas
sobressalentes.
Regulagem:
Acionar a vlvula FN1 at o manmetro 1 atingir a presso 8,0 0,3.
Acionar a vlvula FN2 at o manmetro 2 atingir a presso 8,0 0,3.
Movimentar a alavanca da vlvula at se obter o ponto de menor presso no manmetro 3.
Travar a alavanca da vlvula nesta posio.
Reduzir a presso da vlvula FN2 at o manmetro 2 atingir a presso de 1,4 bar.
Verificar presso no manmetro 3 que dever ser de 0,6 a 0,7 bar.
Caso a presso no manmetro 3 esteja fora do especificado regular a presso atravs do parafuso de
regulagem posicionado na parte superior da tampa.
Aumentar a presso da vlvula FN2 at o manmetro 2 atingir a presso 8,0 0,3.
Modular a alavanca da vlvula e verificar os resultados no manmetro 3 (P2) de acordo com a curva da vlvula abaixo
1 Enroscar a ferramenta especial do jogo fornecido pela Haldex no lugar da tampa traseira da carcaa (1).
2 Montar o comparador e ajustar a escala a zero.
3 Introduzir a chave especial do jogo fornecido pela Haldex no estriado da coroa e medir a folga axial.
Ateno:
Caso a folga axial no se encontre dentro dos limites, trocar o sem-fim e medir novamente. Se a folga
persistir, o regulador dever ser substitudo.
4 Remover o comparador e a ferramenta especial.
Introduzir as molas (18) e (19), encaixar a cremalheira (11) e introduzir a tampa expansora (17) com a parte
convexa para fora.
Montar a unidade de comando (15) com uma nova junta de vedao (14) fixando com os parafusos (16).
Montar a arruela de encosto (21) com a salincia esfrica orientada para o sem-fim (10, a mola helicoidal
(22) e a tampa roscada traseira (23) devidamente lubrificadas, introduzir o rebite (24).
Com o auxlio da ferramenta especial enroscar a tampa (24) 4 voltas.
Reparao e Diagnstico de Freio 105 Global Training
Ajustar o regulador automtico do freio
3 Apertar a morsa at que o ponteiro do manmetro se desloque visivelmente do seu ponto inicial,
aproximadamente at a metade entre o zero e o nicio da rea vermelha.
5 Apertar a morsa at que o brao da unidade de comando volte com um pequeno auxlio sua posio
inicial. No momento em que o brao da
unidade de comando voltar, o ponteiro do manmetro deve-se encontrar na rea vermelha.
Caso o brao da unidade de comando volte antes do ponteiro atingir a marca vermelha, apertar a tampa
roscada traseira, e se o brao no retornar
at o ponteiro ultrapassar a marca vermelha, soltar a tampa roscada traseira.
6 Aliviar a morsa e repetir as operaes descritas nos itens anteriores at obter duas vezes sucessivas o
mesmo valor indicado.
7 Retirar o regulador do dispositivo de ajuste e travar a tampa roscada traseira com o rebite de
segurana.
Funcionamento e Manuteno
1 - Pastilha do freio
A - Espessura mnima do revestimento da pastilha 2,0 mm
B - Espessura original do revestimento da pastilha 19,0 mm
2 - Disco de freio
A - Espessura do disco de freio novo 35,00 mm
Espessura do disco de freio mnimo aceitvel 28,00 mm
Dimetro externo do disco 335,00 mm
1 Pastilhas de freio
2 Molas de fixao das pastilhas de freio
3 Pino- trava
4 Chapa- trava
5 Arruela lisa
6 Contra- pino
Soltar o contra- pino (6) e remover a arruela lisa (5) e o pino- trava (3). a Remover
o contra- pino com cuidado pois a chapa trava (4) est tencionada contra as
molas de fixao (2).
As pastilhas de freio devem ser substitudas sempre que as guarnies apresentem as seguintes condies:
Sempre que for necessrio substituir as pastilhas devido a uma das causas acima mencionadas, instalar as
mesmas em conjuntos completos formado por quatro peas.
Se for necessrio remover pastilhas para depois reinstala- las, as mesmas devem ser identificadas quanto ao seu local de montagem para que
ocupem a mesma posio no ato da instalao.
- Deslize a pina de freio ao longo de todo seu curso sobre os pinos guias e verifique a livre
movimentao da mesma ( fig 15 ). Se o deslocamento for dificultoso, substitua os
embuchamentos e os guarda-p dos pinos guia.
Examine os discos de freios quanto a rachaduras, s condies das superfcies de atrito e ao limite
maximo de desgastes.
A = Fissura = permissvel
B = Trincas radiais de 0,5 mm (largura e profundidade) no maximo = permissvel.
C = Desnivelamento inferior a 1,5 mm = permissvel
D = Trincas atravessando a rea de atrito = no permissvel
A = Superfcie de atrito
- Deslize a pina de freio para o lado, ate que haja espao suficiente, entre o lado de
acionamento e o disco, para inserir as pastilhas de freios.
- Insira a placa de presso intermediaria 19 na pina de freio e encaixa no rasgo do
parafuso de regulagem 21 (fig. 20)
- Insira a nova pastilha de freio 36 com o novo sensor de desgaste e a nova mola retentora
37, no lado de acionamento (fig 21)
- Deslize a pina de freio na direo da roda , at que a pastilha de freio entre em contato
com o disco de freio.
Obs.: O elemento hexagonal devera ser girado no sentido anti-horario, para encostar na
pastilha de freio no disco. No instale o arco retentor das pastilhas, antes de regular a folga.
Observao: Substitua todas as buchas, mesmo que apenas uma delas apresente mais de
30,185 mm de dimetro
- Apie a pina de freio sobre uma superfcie rgida, com a abertura voltada para cima, para sacar as
buchas (fig. 50)
- retire todas as buchas (4) dos alojamentos, utilizando ferramenta adequada (fig.50)
- Limpe os alojamentos das buchas.
-Aplique graxa na parte inferior dos guarda-ps (5) e mont-los nos canais existentes na pina
de freio.(1). Fig.54
-Ateno: Certifique que os guarda-ps estejam bem assentados e sem nenhuma deformao
quando montados na pina de freio.
Ateno: O pino guia longo (9) esta localizado na entrada do disco de freio. O outro pino guia
curto (8) est localizado na sada do freio. As extremidades dos pinos guias e suporte de
freio (2) deve estar limpas e sem graxa.
-Coloque o suporte (2) na pina de freio (1), encaixando os pinos guia (8,9) nos canais existentes no
suporte (2). Fig. 56
- Monte os novos parafusos (6 e 7) nos pinos guia curto (8) e longo (9) na pina de freio (1). Fig.56
- Rosqueie os parafusos no suporte de freio, usando chave 14 e 17 mm com o torque de 340 Nm.
-Antes de reinstalar o cilindro de freio, limpe a flange de montagem na pina de freio e lubrifique o
encaixa cncavo (seta) existente na alavanca de freio ( Fig. 59)
- Reinstale o cilindro e aperte com o torque de 160 Nm.
Cuidado: depois de instalar o cilindro na posio correta, certifique-se de que os furos de
respiro inferior, voltado para baixo, est aberto! Todos os outros furos devero estar
fechado.
-Evite que o parafuso de regulagem gire. Desenrosque o parafuso de regulagem aproximadamente 30 mm,
girando o elemento hexagonal no sentido anti-horario, com uma chave estrela de 8 mm (fig.63).
-- Examine a rosca quanto a corroso e avarias, enquanto desenrosca o parafuso. Se houver avarias, substituir
o mecanismo de regulagem.
- Depois do exame, lubrifique a rosca e rosqueie parcialmente o parafuso de regulagem, no sentido horrio.
- Encaixe o novo guarda-p (10) sobre o parafuso de regulagem. Centralize a ferramenta de instalao
sobre o guarda-p (10) e pressione o mesmo para dentro do alojamento existente na pina de freio.
- Remover as pastilhas usadas e retornar todo o parafuso de regulagem em seguida montar uma pastilha nova
do lado da roda, empurrando com a mo a pina no sentido do cilindro de freio at que a pastilha encoste no
disco.
- Montar um prisma ou uma base magntica com um relgio comparador observando o posicionamento
conforme ( fig 2).
- Zerar o relgio comparador apoiando a mos na pina e a outra no cilindro de freio, atravs de um nico
movimento acionar o cilindro para cima e ao pina para baixo conforme (fig.3).
- Com as mos forar moderadamente no sentido oposto, conforme (fig. 4) e fazer a leitura da folga das
buchas , que no poder passar de 2,0 mm. Caso este valor seja superior substituir o jogo de reparo.
Valores de aperto
Cilindro membrana a sela de freio M16x1,5 180Nm
Mancal guia na sela de freio M16 x 1,5 180+90
Sela de freio na eixo 260 - 300Nm
Disco de ferio no cubo de rodas 190 Nm
Lubrificantes utilizados
B Graxa Renolit HLT2 (branca). Contm leo mineral
C Graxa Syntheso GLEP1 (verde). No contm leo mineral
CG Pasta Klber HEL 46/450 (cor cinza grafite)
Medidas de controle
A - Espessura total do disco de freio novo 44,80 - 45,00 mm
B - Medio de desgastes 37,00 mm, o disco de freio devera ser substitudo.
C - Espessura total da pastilha nova 30 mm
D - Chapa suporte da pastilha 9 mm
E - Espessura mnima da pastilha de freio 2 mm as pastilhas devero ser substituda
F - Espessura mnima da pastilha com a chapa suporte 11 mm
Tirar rodas;
Desmontar o pino elstico (26) e a arruela (45), esticar o suporte da pastilha do freio (11) com uma chave
de fenda e forar o pino (44) para fora; Examinar o suporte da pastilha do freio (12) contra corroso e
substituir eventualmente.
No sextavado do ajustador (23) recuar o tubo rosqueado contra o relgio at que as pastilhas do freio
posam ser retiradas (a embreagem de segurana contra torque excessivo no ajustador gera um rudo de
estalo).Prensar pastilha interna do freio (12) em direo do cilindro de freio. Retirar as pastilhas (12) do
encaixe.
Obs. Em pinas com tampa de borracha pea (37): Nunca se dever girar o ajustador (23) sem o adaptador (61) e
sem que este esteja bem encaixado. Se o torque de retorno exceder o torque mximo admissvel o adaptador (61)
quebrar. Tentar novamente com o adaptador novo (sem uso). Se o adaptador quebrar pela segunda vez, a pina
dever ser substituda desde que se confirmem os danos no mecanismo.
Obs. Em pinas com tampa de plstico pea (37.1): No sobrecarregar ou danificar o ajustador de 8 mm. Usar
somente uma chave estrela de 8 mm em bom estado ou um soquete com encaixe de 1/4 com comprimento de
alavanca no maior que 100mm. No danificar o sextavado e no aplicar um torque superior a 16 Nm. No caso de
quebrar o sextavado do ajustador dever ser substituda a pina completa.
Em cada troca de pastilha do freio examinar se o disco do freio apresenta ranhuras e trilhas de assentamento.
Observaes
Na situao da superfcie A1 at C1 o disco do freio pode continuar a ser usado at alcanar o valor mximo do desgaste de B= 37mm.
Normalmente os discos de freio da KB so isentas de manuteno, isto , no requerem torneamento na substituio das pastilhas.
Somente em alguns casos excepcionais o torneamento se apresenta como sensato para aumentar a superfcie de sustentao das pastilhas no
perodo de amaciamento, como por exemplo na apresentao de sulcos profundos em toda a superfcie. Por razes de segurana, a espessura
mnima para o torneamento foi fixada em 39 a
40mm.
Alm disso, devem ser observado as indicaes do fabricante para o torneamento dos discos de freio.
Deve ser possvel movimentar manualmente (sem ferramenta) a sela do freio (1) atravs de todo o curso
(> 30mm) por cima das peas guia (5) e (7) respectivamente (4) e (6).
A bucha guia (5) est vedada com o fole (9) e a tampa do fole (10). As peas
(9) e (10) no podem apresentar rachaduras ou danos.
Eventualmente vedar a sela do freio com ojogo de vedao para guia de deslize ou consertar a sela do freio
atravs do jogo de guia e vedao.
Os foles no podem apresentar rachaduras ou outros danos nas ps de presso (13) e nas tampas.
Controlar se o assento est em ordem.
Observao
A penetrao de sujeira e umidade leva corroso e prejudica o funcionamento mecnico de
aperto e regulagem do freio.
Desaparafusar as peas de presso (13) com ajustador at que o fole fique acessvel.
Encaixar a chave de fenda somente 4mm e no danificar a tampa interna. Deformar o anel de assento do
fole e retirar da furaco.
Com o garfo de espremer (A) N986 965 89 00 63 00 retirar as peas de presso (13) da bucha no tubo
rosqueado.
Eventualmente retirar bucha seca (16) antiga.
Observao
Na colocao do garfo de espremer (A) entre pea de presso e a face do tubo rosqueado, resulta uma
fora de cunha.
Verificar a tampa de vedao ( seta). a). Se danificada a sela do freio deve ser substituda.
Encaixar nova pastilha do freio (12) na fenda externa da sela do freio, afim de que os tubos roscados
no possam ser desparafusados da ponte.
Ambos os tubos roscados so sincronizados.
ATENCAO
No desparafusar o tubo rosqueado (16) completamente da ponte, seno a ela de freio ter
que ser substituda
Desparafusar (somente 30 mm) os tubos roscados (16) em sentido do harario no disco do freio (46),
atravs do sextavado.
No caso em que a sela do freio estiver desmontada ou estiver na bancada quando da retirada dos
tubos roscados (16), deve ser colocado um distanciador (E= 70mm) na sela de freio (1) de forma que o
desparafusar completo dos tubos roscados (16) no possvel. Veja ilustrao ao lado.
Durante o desparafusar, os tubos roscados (16) podem ser examinados contra corroso.
Caso for constatado gua ou ferrugem, substituir sela do freio.
Com a sela de freio montada Untar roscas com graxa branca Renolit HLT2.
Desaparafusar tubos roscados. Montar nova bucha seca no tubo rosqueado (16).
Encaixar pea de presso com fole (13) no bocal do tubo de presso Centrar ferramenta de prensar (B)
N 98696589004300 com puno curto em cima do fole (13) e prensar o fole. Virar a ferramenta de
montagem (B) N 98696589004300 e prensar a pea de presso (13).
Com sela de freio desmontada Untar roscas com graxa branca Renilit HLT2.
Retroceder tubo rosqueado (16).
Montar nova bucha seca no tubo rosqueado (16).
Encaixar no bocal do tubo a pea de presso com fole (13) atravs de um puno
comprido.
Centrar ferramenta de prensar (B) sobre o fole (13) e prensar fole.
Girar a ferramenta de prensar (B) e prensar a pea de presso (13).
Observao:
Antes da montagem das pastilhas do freio, o freio deve ser retrocedido por completo. Limpar o poo
das pastilhas do freio.
Empurrar a sela do freio (1) em direo ao lado externo do veculo e encaixar a pastilha externa (12).
Em seguida, empurrar a sela outra vez para o lado interno do veculo e encaixar
Pastilha interna (12)
Eventualmente ligar indicador de fim de desgaste.
Ajustar a folga
Para efetuar estas operaes, liberar inicialmente com as ferramentas adequadas a pastilha do freio do
suporte dentro do poo das pastilhas.
Afim de ajustar a folga, colocar inicialmente o calibre apalpador entre a pea de presso e a chapa do
suporte da pastilha e ajustar a folga do ajustador (23) atravs de aperto (no sextavado) no sentido do relgio
para 0,7mm.
Para verificao, colocar o calibre de lmina entre a pea de presso e a chapa do suporte da pastilha e
medir a folga.
Montar a tampa (37).
Encaixar o suporte da pastilha (11) na ranhura da sela do freio (1) e estender com chave de fenda at que
o pino (44) possa ser colocado na furao.
Montar pino (44) e arruela (45) e segurar com pino elstico (26).
Aps o acionamento do freio de servio, o eixo da roda deve poder ser movimentado manualmente como
freio aliviado. Corrigir eventualmente a folga.
Montar as rodas (de acordo com o fabricante).
Observao
No jogo de juntas est includo uma nova bucha guia (comprida) e um novo par parafuso cilndrico.
Observao:
Existem duas execues de bucha guia (curta e comprida).
Untar bucha guia por dentro e por fora com graxa verde Syntheso GL EP1.
Apertar a nova bucha guia na cinta e introduzi-la no foro pelo lado de dentro da sela do freio.
Introduzir a bucha guia (6) at que a cinta da bucha guia (6) se encaixe nos ressaltos (setas) da
furao segurando contra deslocamento.
Ateno
A graxa branca contendo leo mineral no deve ser usada de forma alguma na bucha guia.
Somente graxa verde (sem leo mineral) deve ser usada!
Observao:
No jogo de reparo est includo uma nova bucha guia (curta) e uma novo parafuso cilndrico.
Montar a bucha guia e o fole.
Montar a sela do freio.
Observao:
Apertar os parafusos com 285+25 Nm e testar a sela do freio contra fcil deslocamento.
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