Pesquisa - Empirica - em - Direito As REGRAS de INFERENCIA
Pesquisa - Empirica - em - Direito As REGRAS de INFERENCIA
Pesquisa - Empirica - em - Direito As REGRAS de INFERENCIA
EM DIREITO:
PESQUISA AS REGRAS DE INFERNCIA
Lee Epstein
Gary King
para
pensar
ler
copiar
partilhar
A Coleo Acadmica Livre publica obras de livre acesso em formato digital. Nossos livros
abordam o universo jurdico e temas transversais por meio das mais diversas abordagens.
Podem ser copiados, compartilhados, citados e divulgados livremente para fins no
comerciais. A coleo uma iniciativa da Escola de Direito de So Paulo da Fundao Getulio
Vargas (DIREITO GV) e est aberta a novos parceiros interessados em dar acesso livre a
seus contedos.
Esta obra foi avaliada e aprovada pelos membros de seu Conselho Editorial.
Conselho Editorial
Flavia Portella Pschel (DIREITO GV)
Gustavo Ferreira Santos (UFPE)
Marcos Severino Nobre (Unicamp)
Marcus Faro de Castro (UnB)
Violeta Refkalefsky Loureiro (UFPA)
PESQUISA EMPRICA
EM DIREITO:
PESQUISA AS REGRAS DE INFERNCIA
Lee Epstein
Gary King
TRADUO
Conceito da coleo:
Jos Rodrigo Rodriguez
Editor
Jos Rodrigo Rodriguez
Assistente editorial
Bruno Bortoli Brigatto
Ttulo original:
The Rules of Inference
The University of Chicago Law Review | Volume 69 | Winter 2002 | Number 1
2002 by The University of Chicago
Capa:
La Statue de Venus Aphrodide e Ce fragment de l'antique..., de Grard Audran.
Imagens cedidas pelo Getty's Open Content Program.
Epstein, Lee
Pesquisa emprica em direito [livro eletrnico] :as regras de inferncia / Lee Epstein, Gary King.
--So Paulo : Direito GV, 2013. -- (Coleo acadmica livre) 7 Mb ; PDF
Ttulo original: The rules of inference. - Vrios tradutores.
Bibliografia.
ISBN 978-85-64678-10-1
13-13662 CDU-340.115
DIREITO GV
Coordenadoria de Publicaes
Rua Rocha, 233, 11 andar
Bela Vista So Paulo SP
CEP: 01330-000
Tel.: (11) 3799-2172
E-mail: [email protected]
sumrio
prefcio 7
introduo 11
A. os objetivos 23
b. diretrizes gerAis 46
a. MedIo 102
B. estIMatIVa 123
notas 176
PREfCIO
7 [sumrio : notas]
PESqUISA EMPRICA EM DIREITO: AS REGRAS DE INFERNCIA
8 [sumrio : notas]
PESqUISA EMPRICA EM DIREITO: AS REGRAS DE INFERNCIA
9 [sumrio : notas]
PESqUISA EMPRICA EM DIREITO: AS REGRAS DE INFERNCIA
fbio morosini
Professor da Faculdade de Direito da UFRGS
10 [sumrio : notas]
PESqUISA EMPRICA EM DIREITO: AS REGRAS DE INFERNCIA
InTRODuOii
11 [sumrio : notas]
InTRODuO
12 [sumrio : notas]
PESqUISA EMPRICA EM DIREITO: AS REGRAS DE INFERNCIA
13 [sumrio : notas]
InTRODuO
14 [sumrio : notas]
PESqUISA EMPRICA EM DIREITO: AS REGRAS DE INFERNCIA
15 [sumrio : notas]
InTRODuO
16 [sumrio : notas]
PESqUISA EMPRICA EM DIREITO: AS REGRAS DE INFERNCIA
17 [sumrio : notas]
InTRODuO
18 [sumrio : notas]
PESqUISA EMPRICA EM DIREITO: AS REGRAS DE INFERNCIA
I.
A ExTEnSO DOS PROBLEmAS
mETODOLGICOS nA PESquISA EmPRICA
19 [sumrio : notas]
I. A ExTEnSO DOS PROBLEmAS mETODOLGICOS nA PESquISA EmPRICA
20 [sumrio : notas]
PESqUISA EMPRICA EM DIREITO: AS REGRAS DE INFERNCIA
21 [sumrio : notas]
I. A ExTEnSO DOS PROBLEmAS mETODOLGICOS nA PESquISA EmPRICA
22 [sumrio : notas]
PESqUISA EMPRICA EM DIREITO: AS REGRAS DE INFERNCIA
II.
CARACTERSTICAS COmunS
DA PESquISA EmPRICA
23 [sumrio : notas]
II. CARACTERSTICAS COmunS DA PESquISA EmPRICA
24 [sumrio : notas]
PESqUISA EMPRICA EM DIREITO: AS REGRAS DE INFERNCIA
25 [sumrio : notas]
II. CARACTERSTICAS COmunS DA PESquISA EmPRICA
TABELA 1:
TABULAO CRUzADA DAS AES JUDICIAIS DA SUPREMA CORTE DOS ESTADOS
UNIDOS SOBRE AS PETIES DE REVISO PELO ENVOLVIMENTO DO GOVERNO
AMERICANO NOS RECURSOS59
SIm nO TOTAL
nO 85 1078 1163
26 [sumrio : notas]
PESqUISA EMPRICA EM DIREITO: AS REGRAS DE INFERNCIA
27 [sumrio : notas]
II. CARACTERSTICAS COmunS DA PESquISA EmPRICA
28 [sumrio : notas]
PESqUISA EMPRICA EM DIREITO: AS REGRAS DE INFERNCIA
TABELA 2:
ARRECADAO DOS CREDORES POR CASO CONFORME RELATADO POR NORBERG67
29 [sumrio : notas]
II. CARACTERSTICAS COmunS DA PESquISA EmPRICA
30 [sumrio : notas]
PESqUISA EMPRICA EM DIREITO: AS REGRAS DE INFERNCIA
31 [sumrio : notas]
II. CARACTERSTICAS COmunS DA PESquISA EmPRICA
32 [sumrio : notas]
PESqUISA EMPRICA EM DIREITO: AS REGRAS DE INFERNCIA
fIGuRA 1:
HISTOGRAMAS DOS DADOS DE NORBERG
45
NMERO DE PEDIDOS
40 X
VALOR DE PEDIDOS COM GARANTIA
35
30
NMERO DE CASOS
25
20
15
10
5
0
1 2 3 4 5 6
4
VALOR EM DLARES DE PEDIDOS COM GARANTIA X10
70
NMERO DE CASOS
60 X
VALOR DE CASOS PRIORITRIOS
50
NMERO DE CASOS
40
30
20
10
0
1 2 3 4 5 6
4
VALOR EM DLARES DE CASOS PRIORITRIOS X10
60
NMERO DE CASOS
X
50 VALOR GERAL DOS CASOS
40
NMERO DE CASOS
30
20
10
0
1 2 3 4 5 6
4
VALOR GERAL DOS CASOS X10
33 [sumrio : notas]
II. CARACTERSTICAS COmunS DA PESquISA EmPRICA
34 [sumrio : notas]
PESqUISA EMPRICA EM DIREITO: AS REGRAS DE INFERNCIA
35 [sumrio : notas]
II. CARACTERSTICAS COmunS DA PESquISA EmPRICA
36 [sumrio : notas]
PESqUISA EMPRICA EM DIREITO: AS REGRAS DE INFERNCIA
37 [sumrio : notas]
II. CARACTERSTICAS COmunS DA PESquISA EmPRICA
38 [sumrio : notas]
PESqUISA EMPRICA EM DIREITO: AS REGRAS DE INFERNCIA
39 [sumrio : notas]
II. CARACTERSTICAS COmunS DA PESquISA EmPRICA
40 [sumrio : notas]
PESqUISA EMPRICA EM DIREITO: AS REGRAS DE INFERNCIA
41 [sumrio : notas]
II. CARACTERSTICAS COmunS DA PESquISA EmPRICA
42 [sumrio : notas]
PESqUISA EMPRICA EM DIREITO: AS REGRAS DE INFERNCIA
43 [sumrio : notas]
II. CARACTERSTICAS COmunS DA PESquISA EmPRICA
44 [sumrio : notas]
PESqUISA EMPRICA EM DIREITO: AS REGRAS DE INFERNCIA
45 [sumrio : notas]
II. CARACTERSTICAS COmunS DA PESquISA EmPRICA
46 [sumrio : notas]
PESqUISA EMPRICA EM DIREITO: AS REGRAS DE INFERNCIA
47 [sumrio : notas]
II. CARACTERSTICAS COmunS DA PESquISA EmPRICA
48 [sumrio : notas]
PESqUISA EMPRICA EM DIREITO: AS REGRAS DE INFERNCIA
Apesar dos esforos louvveis dos autores para explicar seus pro-
cedimentos de pesquisa, nenhum desses estudos replicvel: outro
pesquisador no conseguiria reproduzi-los sem conversar com os
autores. Isto bvio no caso do ensaio de Mann. Como ele no for-
nece uma definio de indivduos responsveis, no temos como
determinar que identificaramos o mesmo tipo de indivduos res-
ponsveis que ele identificou. Poderamos inferir uma definio a
partir de sua lista de pessoas, mas como seis dos vinte e trs pediram
anonimato, isso seria arriscado. Alm disso, enquanto Mann nos for-
nece as categorias de empresas entre as quais ele escolheu sua
49 [sumrio : notas]
II. CARACTERSTICAS COmunS DA PESquISA EmPRICA
50 [sumrio : notas]
PESqUISA EMPRICA EM DIREITO: AS REGRAS DE INFERNCIA
51 [sumrio : notas]
II. CARACTERSTICAS COmunS DA PESquISA EmPRICA
Para fazer tal afirmao, Engel conta (em grande parte) com evi-
dncias histricas selecionadas do registro de debates de congressistas
52 [sumrio : notas]
PESqUISA EMPRICA EM DIREITO: AS REGRAS DE INFERNCIA
53 [sumrio : notas]
II. CARACTERSTICAS COmunS DA PESquISA EmPRICA
54 [sumrio : notas]
PESqUISA EMPRICA EM DIREITO: AS REGRAS DE INFERNCIA
55 [sumrio : notas]
II. CARACTERSTICAS COmunS DA PESquISA EmPRICA
56 [sumrio : notas]
PESqUISA EMPRICA EM DIREITO: AS REGRAS DE INFERNCIA
57 [sumrio : notas]
II. CARACTERSTICAS COmunS DA PESquISA EmPRICA
58 [sumrio : notas]
PESqUISA EMPRICA EM DIREITO: AS REGRAS DE INFERNCIA
59 [sumrio : notas]
II. CARACTERSTICAS COmunS DA PESquISA EmPRICA
60 [sumrio : notas]
PESqUISA EMPRICA EM DIREITO: AS REGRAS DE INFERNCIA
61 [sumrio : notas]
II. CARACTERSTICAS COmunS DA PESquISA EmPRICA
62 [sumrio : notas]
PESqUISA EMPRICA EM DIREITO: AS REGRAS DE INFERNCIA
63 [sumrio : notas]
II. CARACTERSTICAS COmunS DA PESquISA EmPRICA
64 [sumrio : notas]
PESqUISA EMPRICA EM DIREITO: AS REGRAS DE INFERNCIA
fIGuRA 2:
PORCENTAGEM DE RATIFICAES REPORTADAS EM SCHUCK E ELLIOT148
80,0%
70,0%
60,0%
50,0%
40,0%
30,0%
20,0%
10,0%
0,0%
1965 1975 1984-85
65 [sumrio : notas]
II. CARACTERSTICAS COmunS DA PESquISA EmPRICA
TABELA 3:
TAxA DE SUCESSO DOS AUTORES EM CASOS ABORDANDO A FALTA DE DEFESA
INTERESSADA, POR RAA E GNERO AO LONGO DO TEMPO, COMO RELATADO
EM SCHULTz AND PETTERSON152
66 [sumrio : notas]
PESqUISA EMPRICA EM DIREITO: AS REGRAS DE INFERNCIA
TABELA 4:
TAxA DE SUCESSO DOS AUTORES EM CASOS ABORDANDO A FALTA DE DEFESA
INTERESSADA POR RAA E GNERO AO LONGO DO TEMPO: UM REAGRUPAMENTO
HIPOTTICO DOS DADOS DE SCHULTz E PETTERSON, CONSISTENTE COM A TABELA 3
67 [sumrio : notas]
II. CARACTERSTICAS COmunS DA PESquISA EmPRICA
68 [sumrio : notas]
PESqUISA EMPRICA EM DIREITO: AS REGRAS DE INFERNCIA
III.
ELABORAO DE umA PESquISA
EmPRICA: UM PROCESSO DINMICO DE
ACORDO COM PADRES ESTABELECIDOS
69 [sumrio : notas]
III. ELABORAO DE umA PESquISA EmPRICA: UM PROCESSO DINMICO DE ACORDO COM PADRES
70 [sumrio : notas]
PESqUISA EMPRICA EM DIREITO: AS REGRAS DE INFERNCIA
IV.
A PERGunTA DE PESquISA
71 [sumrio : notas]
IV. A perguntA de pesquisA
72 [sumrio : notas]
PESqUISA EMPRICA EM DIREITO: AS REGRAS DE INFERNCIA
73 [sumrio : notas]
IV. A PERGunTA DE PESquISA
74 [sumrio : notas]
PESqUISA EMPRICA EM DIREITO: AS REGRAS DE INFERNCIA
75 [sumrio : notas]
IV. A PERGunTA DE PESquISA
76 [sumrio : notas]
PESqUISA EMPRICA EM DIREITO: AS REGRAS DE INFERNCIA
77 [sumrio : notas]
IV. A PERGunTA DE PESquISA
78 [sumrio : notas]
PESqUISA EMPRICA EM DIREITO: AS REGRAS DE INFERNCIA
V.
TEORIAS E SuAS ImPLICAES OBSERVVEIS
79 [sumrio : notas]
V. TEORIAS E SuAS ImPLICAES OBSERVVEIS
80 [sumrio : notas]
PESqUISA EMPRICA EM DIREITO: AS REGRAS DE INFERNCIA
81 [sumrio : notas]
V. TEORIAS E SuAS ImPLICAES OBSERVVEIS
82 [sumrio : notas]
PESqUISA EMPRICA EM DIREITO: AS REGRAS DE INFERNCIA
83 [sumrio : notas]
V. TEORIAS E SuAS ImPLICAES OBSERVVEIS
fIGuRA 3:
DISTRIBUIO HIPOTTICA DE PREFERNCIAS218
84 [sumrio : notas]
PESqUISA EMPRICA EM DIREITO: AS REGRAS DE INFERNCIA
85 [sumrio : notas]
V. TEORIAS E SuAS ImPLICAES OBSERVVEIS
86 [sumrio : notas]
PESqUISA EMPRICA EM DIREITO: AS REGRAS DE INFERNCIA
87 [sumrio : notas]
V. TEORIAS E SuAS ImPLICAES OBSERVVEIS
88 [sumrio : notas]
PESqUISA EMPRICA EM DIREITO: AS REGRAS DE INFERNCIA
89 [sumrio : notas]
V. Teorias e suas impliCaes observveis
90 [sumrio : notas]
PESqUISA EMPRICA EM DIREITO: AS REGRAS DE INFERNCIA
91 [sumrio : notas]
V. TEORIAS E SuAS ImPLICAES OBSERVVEIS
92 [sumrio : notas]
PESqUISA EMPRICA EM DIREITO: AS REGRAS DE INFERNCIA
93 [sumrio : notas]
V. TEORIAS E SuAS ImPLICAES OBSERVVEIS
94 [sumrio : notas]
PESqUISA EMPRICA EM DIREITO: AS REGRAS DE INFERNCIA
VI.
COnTROLE DE hIPTESES RIVAIS
95 [sumrio : notas]
VI. COnTROLE DE hIPTESES RIVAIS
96 [sumrio : notas]
PESqUISA EMPRICA EM DIREITO: AS REGRAS DE INFERNCIA
97 [sumrio : notas]
VI. COnTROLE DE hIPTESES RIVAIS
98 [sumrio : notas]
PESqUISA EMPRICA EM DIREITO: AS REGRAS DE INFERNCIA
99 [sumrio : notas]
VI. COnTROLE DE hIPTESES RIVAIS
Por outro lado, se qualquer uma das trs condies para o vis
da varivel omitida no for aplicvel, ento o controle da varivel
rival no ser apenas intil quanto avaliao do efeito da varivel
causal chave como tambm pode implicar o desperdcio de infor-
maes valiosas ao estimar quantidades irrelevantes.257 Ainda pior,
se a terceira condio (de que a varivel rival seja causalmente
anterior varivel causal chave) no se mantm, e pesquisadores
controlarem essa varivel de qualquer maneira, eles introduziro
grandes vis. A varivel dependente no estudo de Ramos o
nmero de pessoas de grupos minoritrios realmente selecionadas
para servir em cada equipe de peridicos jurdicos. Supondo que
ns controlemos a seguinte varivel: o nmero de membros de
minorias que os encarregados da seleo de novos membros pre-
tendiam indicar cinco minutos antes deles anunciarem sua deciso.
Claramente essa varivel de inteno predir nossa varivel
dependente quase exatamente, e no devemos exercer controle
sobre ela. Se mantivermos as intenes constantes atravs da
seleo de todas as faculdades de direito onde os decisores tenham
aproximadamente as mesmas intenes, o nvel real de representa-
o minoritria seria praticamente igual em cada faculdade de
direito constando na anlise. Isso nos levaria a concluir que pro-
gramas de ao afirmativa no possuem efeito causal, mesmo que
seu efeito seja, na verdade, bastante extenso. Por conseguinte,
enquanto essa varivel rival potencial, inteno satisfaz as con-
dies (1) e (2), ela deve ser excluda da anlise, uma vez que no
preenche a condio (3).258
VII.
mEDIO E ESTImATIVA
TABELA 5:
POSSVEIS DESFECHOS EM CASOS DECIDIDOS
PELA CORTE DE APELAO DOS ESTADOS UNIDOS
7 SUSPENSO
que os nomeou talvez no passe por este teste. Mas considere outra
medida que possivelmente passe uma desenvolvida por Segal e
Cover.283 Para chegar a esta concluso, os pesquisadores analisa-
ram o contedo de editoriais de jornais escritos entre a nomeao
dos juzes Suprema Corte e sua confirmao:
TABELA 6:
AFERIO DAS PREFERNCIAS POLTICAS DOS JUzES DA SUPREMA CORTE
NOMEADOS A PARTIR DE 1953286
287
juIz POnTuAO DE SEGAL/COVER VOTOS REAIS
VIII.
SELEO DE OBSERVAES
podemos, por acaso, ter uma amostra sem nenhum Republicano, tor-
nando impossvel traar inferncias causais. Mesmo se acabarmos
com muito mais Democratas que Republicanos, nossa concluso cau-
sal seria ineficiente (teria uma maior discrepncia) do que uma com
nmeros iguais de cada.
Para salvaguardar-se das ineficincias de ocorrncias ao acaso, aca-
dmicos utilizam com frequncia a tcnica da amostragem aleatria
estratificada. A ideia extrair diferentes amostras aleatrias de igual
probabilidade de seleo dentro de cada categoria de outra varivel.
No presente exemplo, estratificar pela varivel chave explicadora seria
especialmente til, j que garante um nmero fixo de observaes
(presumidamente um nmero igual) dentro das categorias de juzes
Republicanos e Democratas e, portanto, pode ser usada para maximi-
zar a eficincia do estimador dentro dos limites de uma amostragem
de tamanho fixo. Todo o pesquisador precisaria, para faz-lo, prima-
riamente estratificar casos de acordo com o partido poltico do juiz
(isto , criar duas listas, uma de casos decididos por juzes Republi-
canos, outra por Democratas). Segundo, presumindo-se que o pesqui-
sador queira uma amostra de cem, com um nmero igual de casos
decididos por Republicanos ou Democratas, ele deveria extrair uma
amostra de igual probabilidade de cinquenta de cada estrato.
Notando esses tipos de amostras de probabilidade aleatria, por
que ns aconselhamos sua utilizao se os pesquisadores tm um
grande nmero de observaes na populao? Afinal, se, ao longo
deste livro, aconselhamos que mais dados so melhores, ento por
que sugerimos ignorar qualquer informao que tenhamos sobre
observaes potenciais a serem selecionadas, e selecion-las de acor-
do com um gerador de nmeros aleatrios, o qual garante ignorar
todas essas informaes adicionais? A principal razo que a seleo
aleatria o nico mecanismo de seleo, em estudos de grandes
que ele incluir em seu estudo. Mas assumamos que ele, como muitos
de ns, possui tais restries temporais e em sua disponibilidade para
viajar que s pode observar os policiais na delegacia perto de sua casa.
Em outras palavras, ele intencionalmente, e no aleatoriamente, sele-
cionou a sua amostra, dessa maneira arriscando a possibilidade de que
a delegacia que ele escolheu seja diferente de todas as outras na forma
como faz cumprir o precedente Miranda.
Como pode ele minimizar esse risco? Idealmente, o pesquisador
deveria coletar mais dados. Dadas as restries, no entanto, uma boa
abordagem seria a de identificar uma estratgia de medio que seja
fcil ou barata de ser aplicada sobre uma variedade de observaes
mais ampla, uma que complemente o exame detalhado da delegacia
de polcia da vizinhana. No caso desse exemplo, talvez o investiga-
dor pudesse extrair uma amostra aleatria de, digamos, cem delega-
cias de polcia em Illinois e discernir dos registros pblicos o nmero
de aes baseadas no precedente Miranda ajuizadas por advogados
de defesa envolvendo os oficiais daquelas delegacias. No h dvida
de que esses dados sero indicadores diferentes e menos vlidos do
que aqueles que o pesquisador coleta de seu estudo de caso detalha-
do;347 mas igualmente verdico que eles podem ajud-lo a determi-
nar se a sua delegacia representativa das outras (por exemplo, uma
classificao em terceiro entre cem em relao ao nmero de aes
ajuizadas revelaria algo muito diferente do que, diga-se, uma classi-
ficao em quinquagsimo entre cem). Outra estratgia produtiva
poderia ser realizar a anlise a partir dos registros pblicos primeiro
e, com essa informao, escolher uma delegacia policial mais repre-
sentativa onde realizar o estudo detalhado. Com esse tipo de dados
em mos, o pesquisador poderia estar mais (ou menos, como o caso
possa ser) seguro de que as inferncias que ele alcana a partir das
amostras menores e intencionalmente selecionadas.
Ix.
SuGESTES COnCLuSIVAS:
DESENVOLVENDO UMA INFRAESTRUTURA
PARA SUSTENTAR A PESqUISA EMPRICA
estudantes para fazer o que eles passaro uma grande frao de suas
carreiras fazendo lecionar as faculdades de direito devotam
recursos e professores instruo clnica, competies de moot
courts e outros programas que ajudam os estudantes a desenvolver
habilidades de que eles precisaro para a prtica do direito. Igual-
mente, em contraste s disciplinas acadmicas, as quais tipicamente
permitem apenas que o corpo docente edite seus peridicos, as
faculdades de direito confiam a estudantes que presumivelmente
beneficiam-se de maneiras incontveis dessa experincia348 a
direo de algumas de suas publicaes mais prestigiosas. Final-
mente, em contraste a muitas de suas contrapartes de ps-graduao
acadmica, que dedicam quantias limitadas de tempo e dinheiro
colocao de seus estudantes em empregos, as faculdades de direito
tipicamente estabelecem um aparato sofisticado para facilitar todos
os aspectos da procura por trabalho, do preparo de currculos s
estratgias de entrevistas.
No importa o motivo pelo qual essa norma surgiu. O que
importante que faculdades de direito podem aumentar isso ainda
mais a partir da incorporao em seus currculos de ao menos um
curso sobre pesquisa emprica um curso que cobriria as aborda-
gens quantitativas e qualitativas para o projeto e a avaliao da
pesquisa. Isso certamente deveria ser requisito para estudantes ser-
vindo nos peridicos jurdicos da faculdade (um assunto para a qual
voltaremos no Captulo IX.D abaixo) e provavelmente para todos
os outros tambm.349
Oferecemos essa recomendao no porque todos os estudantes
necessariamente realizaro pesquisa emprica prprias. Faculdades
de direito no so primordialmente designadas para o treinamento
de futuros professores de direito, e, assim, a maioria dos estudantes
nunca prepararo artigos para peridicos jurdicos. O motivo de
nOTAS
suporte pesquisa; Micah Altman, Anne Joseph, Susan Appleton, Stuart Banner,
Shari Diamond, Bill Eskridge, Malcolm Feeley, Barry Friedman, Brian Glenn, Jack
Goldsmith, Andrew Holbrook, Dan Keating, Bob Keohane, Jack Knight, Bert
Kritzer, Ron Levin, Joan Nix, Eric Posner, Dan Schneider, Nancy Staudt, Sid Verba,
e Adrian Vermeule por comentrios teis e discusses; Dana Ellison, Andrew
Holbrook, e Jeff Staton pela assistncia na pesquisa; e Scott Norberg por seus dados.
7 Id, p. 1647.
9 Id, p. 1745.
Ver Nard, Wake Forest L Rev, n. 30, p. 36162 (citado na nota 2), para
os resultados de sua pesquisa telefnica de quarenta professores de direito
10
Theory, p. 15664 (Belknap 1999) (pedindo por um maior uso da cincia social no
processo decisrio judicial); Richard A. Posner, Against Constitutional Theory,
NYU L Rev, n. 73, p. 1 (1998); Richard A. Posner, The Summary Jury Trial and
Other Methods of Alternative Dispute Resolution: Some Cautionary Observations,
U Chi L Rev, n. 53, p. 366 (1986). Para outros na longa lista de membros distintos
da comunidade jurdica a pedir por mais trabalhos fundamentados em observaes
do mundo real, ver Heise, Pepperdine L. Rev, n. 26, p. 834 (citado na nota 2). De
fato, esses pedidos remontam no mnimo at O.W. Holmes, The Path of Law, Harv
L Rev, n. 10, p. 457, 469 (1897) (Para o estudo racional do direito, o estudioso da
letra da lei pode ser o homem do presente, mas o homem do futuro o homem das
estatsticas e o mestre de economia.), e os Realistas Jurdicos. Ver Michael Rustad
e Thomas Koenig, The Supreme Court and Junk Social Science: Selective Distortion
in Amicus Briefs, NC L Rev, n. 72, p. 91, 10017 (1993) (correlacionando a ascenso
das cincias sociais na determinao constitucional de fatos com uma maior
aceitao dos Realistas Jurdicos); John Henry Schlegel, American Legal Realism
and Empirical Social Science: From the Yale Experience, Buff L Rev, n. 28, p. 459,
463 (1979) (exame de pesquisas empricas antigas de Realistas Jurdicos de Yale).
Tambm percebemos que mesmo os membros da comunidade jurdica que
no explicitamente exortaram os professores de direito a produzir mais pesquisas
empricas perceberam sua importncia crescente no estudo e na prtica do direito.
O juiz da Suprema Corte Stephen Breyer, em su.oduo ao Federal Judicial
Centers Reference Manual on Scientific Evidence (2d 2000), disponvel on-line
em http://www.fjc.gov/public/pdf.nsf/lookup/sciman0a.pdf/$file/sciman0a.pdf>
(visitado em 12 de janeiro, 2002), comea com as seguintes linhas: Nessa era da
cincia, ela deveria esperar encontrar boas-vindas acaloradas, talvez um lar
permanente em nossos tribunais. A razo disso simples. As disputas legais
nossa frente envolvem cada vez mais os princpios e ferramentas da cincia.
Breyer continua, provendo vrios exemplos da Suprema Corte que requereram que
os juzes entendessem estatsticas e, de uma forma mais ampla, as regras de
inferncia. Da mesma forma, enquanto trabalhava no Quinto Circuito, John Minor
Wisdom escreveu:
Ver, por exemplo, Ronald J. Tabak, How Empirical Studies Can Affect
Positively the Politics of the Death Penalty, Cornell L Rev, n. 83, p. 1431, 1431
12
984, 986 ([A]inda que possa haver um amplo acordo o fato de que as aes
administrativas importam, no h consenso sobre como e sob quais circunstncias
precisamente elas importam.); Jerry Mashaw e David L. Harfst, Regulation and
Legal Culture: The Case of Motor Vehicle Safety, Yale J Reg, n. 4, p. 257, 275
(1987) (As expectativas normativas de advogados da administrao pblica
foram raramente submetidos a uma verificao emprica que fosse mais que de um
tipo anedtico).
Ver, por exemplo, Posner, U Chi L Rev, n. 53, p.393 (citado na nota 11):
Comeando pela promulgao das Regras Federais de Procedimento
15
Mich 2000), no qual o Juiz Patrick J. Duggan baseou-se fortemente nas evidncias
do mundo real para manter o programa atual de aes afirmativas das faculdades de
literatura, cincia e arte da Universidade de Michigan. Confome o Juiz Duggan, os
defensores apresentaram evidncias slidas sobre os benefcios que emergem de
um corpo estudantil etnica e racialmentediversificado. Id, p. 822. Comentando esse
caso, Derek Bok, coautor de um estudo que apresentou evidncias scio-cientficas
para defender aes afirmativas (William G. Bowen and Derek Bok, The Shape of
the River: Long-Term Consequences of Considering Race in College and
University Admissions (Princeton 1998)), observou que em Regents of the
University of California v Bakke, US, n. 438, p. 265 (1978), O Juiz Powell disse
que no havia evidncias dos benefcios educacionais da diversidade, mas que ele
estava disposto a aceitar o julgamento dos educadores de que havia (...) Os
tribunais esto agora aptos a ver dados de maneira a averiguar que peso dar a esta
afirmao., Jacques Steinberg, Defending Affirmative Action with Social Science,
NY Times 1 ao 41 (Dez 2000) (citando Bok).
18 Ver Captulo I.
Ver, de forma geral, Juiz Alex Kozinski, Who Gives a Hoot about Legal
Scholarship?, Houston L Rev, n. 37, p. 295 (2000) (argumentando que os
20
Cases, Readings, and Text (Russell Sage 1984); John Monahan e Laurens Walker,
Social Science in Law: Cases and Materials; (Foundation 1998); Paul L. Rosen,
The Supreme Court and Social Science (Illinois 1972).
Infelizmente, um bom nmero de exemplos relatados nesses trabalhos
revela os problemas que podem ocorrer quando os responsveis pelos programas
polticos baseiam suas decises em pesquisas mal elaboradas. Considere, por
exemplo, o estado de trs estudos, todos aparecendo em peridicos jurdicos e
todos alcanando a mesma concluso: no existem diferenas significativas entre
as decises tomadas por jris de seis ou doze pessoas. Note, Six-Member and
Twelve-Member Juries: An Empirical Study of Trial Results, Mich J L Reform, n.
6, p. 671 (1973); Note, An Empirical Study of Six- and Twelve-Member Jury
Decision-Making Processes, Mich J L Reform, n. 6, p. 712 (1973); Gordon
Bermant and Rob Coppock, Outcomes of Six- and Twelve-Member Jury Trials: An
Analysis of 128 Civil Cases in the State of Washington, Wash L Rev, n. 48, p. 593
(1973). Dentro de uma questo de meses das publicaes, o trio encontrou seu
caminho at uma deciso da Suprema Corte, Colgrove v Battin, US, n. 413, p. 149
(1973), a qual, alinhada com os resultados dos estudos, sustentou que um jri de
seis pessoas satisfaz a garantia de um julgamento com tribunal de jri em casos
civis da stima emenda da Constituio dos Estados Unidos. No importou que
dois desses trs artigos fossem notas no assinadas de um estudante, ou que
nenhum tenha sido publicado em uma revista de direito de prestgio; todos
Saks, Trial 1819. Para outras crticas dos estudos de jris citados em
Colgrove, ver Robert H. Miller, Six of One is Not a Dozen of the Other: A
Reexamination of Williams v. Florida and the Size of State Criminal Juries, U Pa
L Rev, n. 146, p. 621, 65761 (1998) (argumentando que os estudos citados em
Colgrove exibiram problemas metodolgicos inerentes e excessivos); Richard
O. Lempert, Uncovering Nondiscernible Differences: Empirical Research and
the Jury Size Cases, Mich L Rev, n. 73, p. 643, 64447, 699705 (1975)
(argumentando que os estudos citados eram falhos no apenas em sua
metodologia, mas em seu planejamento fundamental); Zeisel e Diamond, U Chi L
Rev, n. 41, p. 281, 28290 (encontrando que os estudos citados em Colgrove
falharam em prover concluses confiveis).
Os estudos a que se refere Saks so quantitavos (numricos), mas a
pesquisa emprica baseando-se em outras formas de evidncia mais qualitativas
(no-numricas) que tem sido igualmente influente ainda que possa ser igualmente
problemtica. Pesquisas sobre a segunda emenda da Constituio dos Estados
Unidos ilustram bem esse ponto. Em resposta a decises de tribunais e artigos de
peridicos jurdicos sugerindo que a emenda garante apenas um direito coletivo
dos estados de armar suas milcias (perceba que trinta e sete dos quarenta e um
peridicos jurdicos publicados entre 1980 e 1994 aparentemente tomam uma
perspectiva de direitos individuais quanto segunda emenda, ver Glenn Harlan
Reynolds, A Critical Guide to the Second Amendment, Tenn L Rev, n. 62, p. 461,
466 nota 19 (1995)), Levinson, Lund e outros juristas argumentam que os juzes
deveriam comear a interpretar a segunda emenda como estabelecendo um direito
individual de manter e usar armas um direito constitucional que, como religio
e discurso, o Congresso no pode limitar. Ver Nelson Lund, The Past and Future
of the Individuals Right to Arms, Ga L Rev, n. 31, p. 1, 1939 (1996); David E.
Vandercoy, The History of the Second Amendment, Valparaiso L Rev, n. 28, p.
1007, 1009 (1994); Sanford Levinson, The Embarrassing Second Amendment,
Yale L J, n. 99, p. 637, 64355 (1989); Nelson Lund, The Second Amendment,
Political Liberty, and the Right of Self Preservation, Ala L Rev, n. 39, p. 103, 108
21 (1987). Sustentando sua posio, afirmam esses acadmicos, h uma vasta
ordem de evidncias documentais indicando que os constituintes pretendiam que
a emenda salvaguardasse um direito individual. Advogados representando vrios
Rosenberg, Across the Great Divide (between Law & Political Science), Green
Bag, n. 3, 2d, p. 267 (2000). A falta de treinamento pode ser a razo primria, mas
no a nica. As outras razes, porm, que os acadmicos sugerem, so, para ns,
seriamente defeituosas como a sua percepo de que a pesquisa do mundo real
consome mais tempo (ver, por exemplo, Julius G. Getman, Contributions of
Empirical Data to Legal Research, J Legal Educ, n. 35, p.489 (1985)), e mais
difcil de realizar (ver, por exemplo, Lawrence M. Friedman, The Law and Society
Movement, Stan L Rev, n. 38, p.763 (1986); Heise, Pepperdine L Rev, n. 26, p. 807
(citado na nota 2)), que outras formas de estudos jurdicos. Todavia, eles indicam
que a infra-estrutura das faculdades de direito poderiam, mas hoje no fornecem
apoio para esse tipo de trabalho. Ns oferecemos sugestes para a construo da
infraestrutura apropriada no Captulo IX.
persuaso das partes nos processos, o poder executivo, o pblico, e assim por
diante, que as decises judiciais tm uma base firme na autoridade de direito
estabelecida previamente, em vez de na discrio pessoal dos juzes mesmo
quando essa autoridade inconsistente, ilgica, historicamente imprecisa ou
inexistente. Peridicos jurdicos, por sua vez, so preenchidos em parte com
pareceres de tribunais dissimulados (com muitos artigos escritos por ex-assessores
de juzes) reargumentando, sustentando ou praticando a arte de persuaso poltica.
Para os propsitos de persuaso poltica, juzes podem fazer afirmaes sobre
histria, filosofia, economia e cincia poltica que seriam vistas como superficiais
ou desacreditadas por praticantes dessas disciplinas, mas que no ofendem os
padres mnimos de aceitabilidade pelo desempenho de sua distinta atividade.,
Richard H. Fallon, Jr., Non-Legal Theory in Judicial Decisionmaking, Harv J L &
Pub Pol, n. 17, p. 87, 93 (1994). Podemos ver a falta de contradio somente pelo
reconhecimento de que o objetivo do Ph.D. de aprender sobre o mundo emprico
difere do objetivo dos J.D. de persuaso poltica. Claro que advogados tambm
entendem que as ideias sobre o mundo podem estar errados, e os Ph.D. utilizam a
persuaso para convencer outros da importncia de suas ideias, mas ainda assim
as diferenas institucionais nos campos continuam fortes.
Ver Arthur Selwyn Miller, The Myth of Objectivity in Legal Research and
Writing, Cath U L Rev, n. 18, p. 290, 291 (1969) (argumentando que a
24
ou mesmo normalmente ser verdade, mas esses outros campos esto cheios de seus
prprios problemas, nenhum dos quais, no entanto assunto deste livro.
jurdicos. Ver, por exemplo, Orin S. Kerr, Shedding Light on Chevron: An Empirical
Study of the Chevron Doctrine in the US Courts of Appeals, Yale J Reg, n. 15, p. 1,
22 nota 113 (1998) (citando um livro de estatsticas de 1955, R. Clay Sprowls,
Elementary Statistics for Social Science and Business (McGraw-Hill 1955));
Leandra Lederman, Which Cases Go to Trial?: An Empirical Study of the Predictors
of Failure to Settle, Case W Res L Rev, n. 49, p. 315, 350 (1999) (justificando o uso
da (altamente insensata) regresso passo-a-passo (ver Gary King, How Not to Lie
with Statistics: Avoiding Common Mistakes in Quantitative Political Science, Am J
Polit Sci, n. 30, p. 666 (1986)) com base nas alegaes feitas em Michael O.
Finkelstein e Bruce Levin, Statistics for Lawyers (Springer-Veriag 1990) sobre a
importncia da parcimnia um conceito amplamente incompreendido (ver King,
Keohane, e Verba, Designing Social Inquiry p. 104 (citado na nota 1)); Gregory C.
Sisk, Michael Heise, e Andrew P. Morriss, Charting the Influences on the Judicial
Mind: An Empirical Study of Judicial Reasoning, NYU L Rev., n. 73, p. 1377, 1432
e nota 233 (1998) (citando George W. Bohrnstedt e David Knoke, Statistics for
Social Data Analysis (Peacock 2d ed 1988), entre outros, para sustentar sua
compreenso (incorreta) da multicolinearidade e suas decises falhas concomitantes
de excluir uma varivel independente se ela e uma(s) outra(s) varivel(eis)
correlacionam-se em um nvel 0,5 ou mais).
vrios acadmicos. Ver a nota 21. Ver tambm Rustad e Koenig, NC L Rev, n. 72,
p. 152 (citado na nota 11) (Juzes no so imunes tendncia humana de
supervalorizar anedotas vvidas quando tomando decises importantes.), citando
J. Alexander Tanford, The Limits of a Scientific Jurisprudence: The Supreme Court
and Psychology, Ind L J, n. 66, p. 137, 145 (1990); Faigman, U Pa L Rev, n. 139,
p. 544 (citedo na nota 29) (Os tribunais falham ao distinguir entre princpios
normativos e proposies empricas, analisando a pesquisa emprica como se ela
fosse argumento sobre o texto ou precedente).
Ver http://www.usnews.com/usnews/edu/beyond/gradrank/law/gdlawt1.html
(visitado em 11 de janeiro de 2002).
38
Para aqueles que j leram os Captulos III VIII, esclarecemos que o alvo
de nossa inferncia aqui a extenso dos problemas metodolgicos na literatura
41
45 Id, p.931.
Elyce H. Zenoff, I Have Seen the Enemy and They Are Us, J Legal Educ
36, p. 21 (1986).
50
Posner, NYU L Rev, n.73, p.4 (citado na nota 11). O artigo de Posner
devotado a apontar que a teoria constitucional no sensvel , e realmente tende
53
abstrata, mas tm diferentes ideias sobre direo em qual eles devem focar-se.
Ele apoia a literatura jurdicaprtica conhecimento que prescritivo e
doutrinrio. Id, p. 42 43. A diferena entre as posies de Posner e Edwards
pode ser grande em vrias dimenses, mas no particularmente relevante para o
nosso objetivo de melhorar pesquisas baseados em observaes do mundo real.
Indiferentemente se os estudos focam-se em, digamos, produtos das decises
jurdicas (doutrina) ou em seu efeito, eles devem ser realizados de acordo com as
regras que destacamos.
indivduo cujo julgamento capital estiver sob reviso; o estado que o sentencia; o
ano, resultado, citao e histria jurdica subsequente (audincia, petio de
reviso) da deciso finalmente resolvendo a apelao; e informao sobre a base
para reverso, se uma reverso ocorrer. Id. HCDB contm o nome do indivduo
cujo julgamento capital estiver sob reviso; o estado que o sentencia; o momento
do habeas corpus e sua adjudicao nos vrios estgios; o resultado nos vrios
estgios; informao sobre o requerente, advogados, juzes, tribunais, vtima e
crime; as circunstncias agravantes e atenuantes reveladas no julgamento;
procedimentos utilizados durante o processo de reviso do habeas; e os
fundamentos alegados e aceitos judicialmente para as defesas em prol da
concesso do habeas. Id.
58 Id.
Fonte dos dados: H.W. Perry, Jr., Deciding to Decide: Agenda Setting in
the United States Supreme Court 136 (Harvard 1991). Perry tirou esses dados de
59
dos Estados Unidos o peticionrio, eles argumentam que a Corte mais inclinada
a conceder a reviso do que quando, digamos, uma parte privada a peticionaria.
Ver, por exemplo, Gregory A. Caldeira e John R. Wright, Organized Interests and
Agenda Setting in the U.S. Supreme Court, Am Polit Sci Rev, n. 82, p. 1109
(1988); Joseph Tanenhaus, et al, The Supreme Courts Certiorari Jurisdiction: Cue
Theory, em Glendon Schubert, ed, Judicial Decision-Making 111 (Free Press of
Glencoe 1963); Virginia C. Armstrong and Charles A. Johnson, Certiorari
Decisions by the Warren & Burger Courts: Is Cue Theory Time Bound?, Polity, n.
15, p. 141 (1982). Similarmente, os pesquisadores sugerem que a presena de um
conflito entre circuitos de apelao aumenta as chances de que a Corte conceda
revises da sentena. Ver, por exemplo, Robert M. Lawless e Dylan Lager Murray,
An Empirical Analysis of Bankruptcy Certiorari, Mo L Rev, n. 62, p. 101, 10410
(1997); S. Sidney Ulmer, The Supreme Courts Certiorari Decisions: Conflict as
a Predictive Variable, Am Polit Sci Rev, n. 78, p. 901 (1984); Perry, Deciding to
Decide, p. 24652 (citado na nota 59); Caldeira e Wright, Am Polit Sci Rev, n. 82,
p.1120; Doris Marie Provine, Case Selection in the United States Supreme Court,
p. 3839 (Chicago 1980).
que decidiu o caso que se busca revisar dissentiu; e se o caso envolveu uma
questo de liberdades civis. Os pesquisadores colocam que alguns ou todos esses
fatores podem afetar a deciso da Corte em conceder ou no a reviso. Ver, por
exemplo, Provine, Case Selection in the United States Supreme Court (citado na
nota 60) (discutindo fatores que afetam os votos de seleo de casos de um juiz;
enfatizando a concepo de um juiz do papel judicial da Corte); Caldeira e Wright,
Am Polit Sci Rev, n. 82, p. 1109, 1122 (citado na nota 60) (revelando que os amici
1999); Jeffrey A. Segal e Harold J. Spaeth, The Influence of Stare Decisis on the
Votes of United States Supreme Court Justices, Am J Polit Sci, n. 40, p. 971
(1996); Jeffrey A. Segal, et al, Ideological Values and the Votes of U.S. Supreme
Court Justices Revisited, J Polit, n. 57, p. 812 (1995); Jeffrey A. Segal e Harold J.
Spaeth, The Supreme Court and the Attitudinal Model (Cambridge 1993). Ver
tambm Lee Epstein, et al, The Supreme Court Compendium: Data, Decisions,
and Developments (Cong Q 2001).
Ver, por exemplo, Lee Epstein e Jeffrey A. Segal, Measuring Issue Salience,
Am J Polit Sci, n. 44, p. 66 (2000); Caldeira, Wright, e Zorn, J L, Econ, & Org, n.
65
15, p. 549 (citado na nota 61); Lee Epstein e Jack Knight, The Choices Justices
Make (Cong Q 1998); James Meernik e Joseph Ignagni, Judicial Review and
Para qualquer um dos referendos, podemos pensar que a vontade dos eleitores
pode ser caracterizada pela frao votando a favor, mas claro que no qualquer
eleitor individual. Por exemplo, se 66% dos eleitores apiam um referendo, uma
alegao de que o eleitor mdio de dois teros a favor seria absurda. A situao
ainda mais gritante quando se considera o conjunto de todos os referendos, uma
vez que o conjunto da maioria dos referendos vencedores no necessariamente
corresponde s preferncias da maioria dos eleitores. De fato, nessa eleio,
sequer uma nica pessoa votou com a maioria em cada um dos referendos. Steven
J. Brams, D. Marc Kilgour, e William S. Zwicker, The Paradox of Multiple
Elections, Soc Choice & Welfare, n. 15, p. 211 (1998).
76 Id, p. 338.
p. 41, 42 (2000).
79 Id, p.44.
Elizabeth Warren, The Untenable Case for Repeal of Chapter 11, Yale L
J, n. 102, p. 437, 441, 443 (1992).
82
83 Id, p.443.
88 Id, p.12124, notas 84, 90 (dois casos), notas 10209 (sete casos).
n. 52, p. 413 (1990); Nathaniel Persily e Bruce E. Cain, The Legal Status of
Political Parties: A Reassessment of Competing Paradigms, Colum L Rev, n.
100, p. 775 (2000).
Ele tambm explora uma dissidncia escrita por Scalia em Ollman v Evans,
750 F2d 970 (DC Cir 1984) (en banc), cert negado, 471 US 1127 (1985), enquanto
91
atuando como juiz no circuito de D.C. No somente isso, em adio aos onze casos
que Sklansky examina detalhadamente, ele menciona seis superficialmente. Ver
Sklansky, Colum L Rev, n. 100, p. 174968 (citado na nota 8).
tempo de interesse para Sklansky). Para traar paralelos com os casos exemplares
de Sklansky o mais aproximadamente possvel, selecionamos somente casos de
busca e apreenso arguidos oralmente (problema = 16, 17 ou 18) que resultaram em
opinies assinadas pela Corte (analu = 0; dec_type = 1 ou 7).
95 Ver Farber e Matheson, U Chi L Rev, n. 52, p. 945 (citado na nota 94).
96 Ver Hillman, Colum L Rev, n. 98, p. 582 (citado na nota 93), alegando que
Farber e Matheson, junto com Edward Yorio e Steve Thel, The Promissory Basis
of Section 90, Yale L J, n. 101, p. 111 (1991), foram enormemente influentes,
com estudos posteriores tratando-os como os criadores de um novo consenso.
Em outras palavras, estudos posteriores presumem a preciso de (Farber and
Matheson e Yorio e Thel) na construo de suas prprias teses. Hillman, Colum
L Rev, n. 98, p. 582.
97 Id, p. 619.
na nota 65); David Mayhew, Divided We Govern: Party Control, Lawmaking, and
Investigations, 19461990, p. 9 (Yale 1991). No poderamos usar outros
possveis indicadores de visibilidade como o nmero de citaes em peridicos
jurdicos, tratados, compndios de jurisprudncia ou em outros casos porque
muitos dos casos de Sklansky so relativamente recentes.
Ver, em geral, Black, Note, Cornell L Rev, n. 82, p. 109 (citado na nota
87).
99
Esse ponto tambm foi deito por King, Keohane, and Verba, Designing
Social Inquiry, p. 76 (citado na nota 1).
110
Gary King, Replication, Replication, PS: Polit Sci & Polit, n. 28, p. 444
(1995) (O nico jeito para compreender e avaliar inteiramente uma anlise
111
emprica conhecer o processo exato pelo qual os dados foram gerados e a anlise
foi produzida.).
113 Eisenberg, Garvey, e Wells, Buff L Rev, n. 44, p. 350 (citado na nota 73).
345, nota 32, p. 352 nota 53, p. 354 nota 55, e p. 360, nota 66 (citado na nota
73)), suas citaes no tm nenhuma relao com o processo de amostragem em
si. Mesmo o leitor mais atento pode nunca ter pensado em consultar o texto de
Bowers. Alm disso, os processos especficos de obteno de amostragem
variaram entre os estados de uma maneira que no descrita por nenhum
trabalho prvio que pudemos identificar, ento, mesmo que Bowers descreva o
projeto geral de obteno de amostras do CJP, temos que depender na equipe de
Eisenberg para descobrir o que foi feito na Carolina do Sul. Ver tambm
Theodore Eisenberg e Martin T. Wells, Deadly Confusion: Juror Instructions in
Capital Cases, Cornell L ver, n. 79, p. 1 (1993) (examinando os dados da
Carolina do Sul). Infelizmente, os autores no explicam o que eles fizeram.
Para um exemplo do que eles poderiam ter feito, ver Marla Sandy, Cross-
OversCapital Jurors Who Change Their Minds about the Punishment: A
Litmus Test for Sentencing Guidelines, Ind L J, n. 70, p. 1183, 1189 (1995)
(delineando o procedimento de obteno de amostras utilizado na seleo dos
casos de Kentucky). Trabalho subsequente pela equipe de Eisenberg e seus
membros tambm no nos dizem como seu estudo foi realizado na Carolina do
Sul. Ver Theodore Eisenberg, Stephen P. Garvey, e Martin T. Wells, Forecasting
Life and Death: Juror Race, Religion, and Attitude toward the Death Penalty, J
Legal Stud, n. 30, p. 277 (2001); Theodore Eisenberg, Stephen P. Garvey, e
Martin T. Wells, The Deadly Paradox of Capital Jurors, S Cal L Rev, n. 74, p.
371 (2001); Stephen P. Garvey, The Emotional Economy of Capital Sentencing,
NYU L Rev, n. 75, p. 26 (2000); Theodore Eisenberg, Stephen P. Garvey, e
Martin T. Wells, But Was He Sorry?: The Role of Remorse in Capital Sentencing,
Cornell L Rev, n. 83, p. 1599 (1998); Stephen P. Garvey, Aggravation and
Mitigation in Capital Cases: What Do Jurors Think?, Colum L Rev, n. 98, p.
1538 (1998).
118 Schuck and Elliott, Duke L J, n. 1990, p. 1060 (citado na nota 13).
5, Yale L J, n. 109, p. 115, 117 (1999). Esse trabalho um note, uma categoria
de artigo de peridico jurdico normalmente escrita por estudantes. Dessa maneira,
alguns podem questionar por que o usaramos como uma ilustrao de problemas
com artigos, que geralmente so escritos por professores de direito. Na nossa
opinio, o contedo, e no o autor, que conta. Ademais, como apontamos no
Captulo I, os melhores artigos para os nossos propsito expositivo so aqueles
que so especialmente bons, exceto talvez pelo ponto que estejamos ilustrando.
Para outros que sucitaram esses tipos de perguntas sobre estudos tentando
revelar intenes, ver nota 21.
121
129 Ada Finifter, Editors Notes, Am Polit Sci Rev, n. 94, p. viii (2000).
136 Ver National Science Board, 1 Science and Engineering Indicators 2000,
Ver, por exemplo, Wills, To Keep and Bear Arms, p. 62 (citado na nota
21); Friedman, Denver U L Rev, n. 75, p. 661 (citado na nota 26) (Pessoas em
138
outras reas ficam assombradas quando ouvem sobre o sistema liderado por
estudantes.).
autores novos). Ver tambm Richard A. Posner, The Future of the Student-Edited
Law Review, Stan L Rev, n. 47, p. 1131, 113334 (1995) (anuindo que os estudantes
editores de revistas considerem a reputao de um autor).
L. Timothy Perrin, et al, If Its Broken, Fix It: Moving Beyond the
Exclusionary Rule: A New and Extensive Empirical Study of the Exclusionary Rule
140
and a Call for a Civil Administrative Remedy to Partially Replace the Rule, Iowa
L Rev, n. 83, p. 669 (1998).
Id, p. 736. Para uma discusso deste artigo, ver o texto acompanhando as
notas 16874.
141
nota 321. Schaffer, Stan L Rev,n. 52, p. 718 (citado na nota 143), baseia sua
concluso na evidncia qualitativa peneirada da histria relevante pertencente
inteno dos constituintes sobre a quarta emenda. Apesar da admisso de
Schaffer de que a redaoda Clusula encoberta e turva atravs de um vu de
confuso, obscurecimento e pr-concepes, ele no fornece nenhuma
informao sobre seus procedimentos para peneirar a evidncia. Seu trabalho
sofre do mesmo problema do trabalho de Engel, Note, Yale L J, n. 109, p. 115
(citado na nota 120). Ver texto acompanhando as notas 11921.
uma pesquisa digamos, que 75% dos entrevistados preferem ces a gatos, com
uma margem de 5% de erro ele est fornecendo o nvel de incerteza que possui
acerca do resultado de 75% (aqui, que a verdadeira frao de pessoas que preferem
ces a gatos ser capturada dentro do intervalo de confiana em 95 de 100
aplicaes do mesmo procedimento de amostragem).
Inquiry, n. 19, p. 687 (1994); Herbert Kritzer, Data, Data, Data, Drowning in
Data: Crafting The Hollow Core, L & Soc Inquiry, n. 21, p. 761 (1996).
160 Sisk, Heise, e Morriss, NYU L Rev, n. 73, p. 1391 (citado na nota 28).
Uma pequena amostra inclui Jack Knight e Lee Epstein, On the Struggle
for Judicial Supremacy, L & Soc Rev, n. 30, p. 87 (1996); Forrest Maltzman e Paul
161
Mark Graber, post no Law and Courts Listserv (21.07.2000) (em arquivo
com os autores).
165
Id. Stephen L. Wasby, post no Law and Courts Listserv (21.07.2000) (em
arquivo com os autores) seguido dessa observao:
166
168 Perrin, et al, Iowa L Rev, n. 83, p. 673 (citado na nota 140).
Perrin, et al, Iowa L Rev, n. 83, p. 696 (citado na nota 140), examinando
Dallin H. Oaks, Studying the Exclusionary Rule in Search and Seizure, U Chi L
171
172 Perrin, et al, Iowa L Rev, n. 83, p. 696 (citado na nota 140).
174 Perrin, et al, Iowa L Rev, n. 83, p. 755 (citado na nota 140).
Kerr, Yale J Rev, n. 15, p. 610 (citado na nota 28) (expondo o argumento
para o modelo contextual).
189
190 Id., p. 6. Para uma viso geral do teste, ver nota 103.
Ver, por exemplo, Martin E. Halstuk, Blurred Vision: How Supreme Court
FOIA Opinions on Invasion of Privacy Have Missed the Target of Legislative
191
Intent, Comm L and Pol, n. 4, p. 111, 11724 (1999); Eric J. Sinrod, Freedom of
Information Act Response Deadlines: Bridging the Gap Between Legislative Intent
and Economic Reality, Am U L Rev, n. 43, p. 325, 32933 (1994).
Labor & Empl L J, n. 15, p. 11, 2024 (1997); Eric M. Jensen, Note, The NRLAs
Guard Exclusion: An Analysis of Section 9(b)(3)s Legislative Intent and
Modern-Day Applicability, Ind L J, n. 61, p. 457, 46365 (1986).
Intent of the Foreign Trade Zones Act of 1934, Nw J of Intl L & Bus, n. 15, p. 606,
62935 (1995).
Ver, por exemplo, Robert H. Bork, Legislative Intent and the Policy of the
Sherman Act, J L & Econ, n. 9, p. 7, 4748 (1966).
194
Ver, por exemplo, Akhil Reed Amar, Fourth Amendment First Principles,
Harv L Rev, n. 107, p. 757, 759 (1994); Anthony G. Amsterdam, Perspectives on
197
the Fourth Amendment, Minn L Rev, n. 58, p. 349, 352 (1974); Cloud, U Chi L
Rev, n. 63, p. 174647 (citado na nota 21).
Fourteenth Amendment, Cal L Rev, n. 39, p. 171, 173 (1951); Douglas L. Colbert,
Challenging the Challenge: Thirteenth Amendment as a Prohibition against the
Racial Use of Peremptory Challenges, Cornell L Rev, n. 76, p. 1, 6 (1990); Akhil
Reed Amar e Daniel Widawsky, Child Abuse as Slavery: A Thirteenth Amendment
Response to DeShaney, Harv L Rev, n. 105, p. 1359, 1360 (1992).
Ver, por exemplo, Caldeira, Wright, e Zorn, J L, Econ, & Org, n. 15, p.
550 (citado na nota 61) (sugerindo que os juzes exercem uma votao
200
Ver, por exemplo, Eskridge, Cal L Rev, n. 79, p. 64164 (citado na nota
161); Eskridge, Yale L J, n. 101, p. 35389 (citado na nota 161); Spiller e Gely,
201
RAND J Econ, n. 23, p. 464 (citado na nota 161); Segal, Am Polit Sci Rev, n. 91,
p. 42 (citado na nota 65).
Ver, por exemplo, Evan H. Caminker, Why Must Inferior Courts Obey
Superior Court Precedents?, Stan L Rev, n. 46, p. 817, 822 (1994) (defendendo a
202
211 Anderson e Rowe, Chi Kent L Rev, n. 71, p. 522-23 (citado na nota 105).
Ver Eskridge, Cal L Rev, n. 79, p. 64164 (citado na nota 161); Eskridge,
Yale L J, n. 101, p. 353 89 (citado na nota 161).
213
Eskridge, Cal L Rev, n. 79, p. 617 (citado na nota 161). Eskridge no est
sozinho: muitas consideraes da teoria poltica positiva (PPT) sobre as decises
214
judiciais entendem que o objetivo de muitos juzes ver a lei refletir as suas
posies polticas preferidas. Ver, por exemplo, Epstein and Knight, The Choices
Justices Make, p. 23 (citado na nota 65) (A maioria dos juzes, na maioria dos
Eskridge, Cal L ver, n. 79, p. 646, 650, 653 (citado na nota 161). O
jargo para essas figuras, da maneira como Eskridge (e ns) as usamos,
215
mais afastado. Ou, mais tecnicamente, comeando no ponto ideal [do ator], a
utilidade sempre declina monotonicamente em qualquer direo. Essa
caracterstica conhecida como preferncia unidirecional. Keith Krehbiel,
Spatial Models of Legislative Choice, Legis Stud Q, n. 13, p. 259, 263 (1988). Para
desenvolver as implicaes observveis detalhadas no texto e na Figura 3, ns (em
conjunto com Eskridge) tambm assumimos que os atores possuem informaes
completas e perfeitas sobre as preferncias de todos os outros atores e que a
sequncia de elaborao de polticas desenvolve-se como segue: a Suprema Corte
interpreta a lei, os comits relevantes do Congresso propem (ou no propem)
leis para substituir a interpretao da Suprema Corte, o Congresso (se os Comits
Ns adaptamos essa figura de id. Ver tambm Eskridge, Cal L Rev, n. 79,
p. 645 (citado na nota 161).
218
221 Amar e Widawsky, Harv L Rev, n. 105, p. 1359 (citado na nota 198).
Ver Seeburger e Wettick, U Pitt L Rev, n. 29, p. 2324 (citado na nota 227)
(mostrando queda nas taxas de convico e esclarecimento em Pittsburgh); Witt, J
231
Crim L & Criminol, n. 64, p. 32829 (citado na nota 225) (o mesmo em Los
Angeles). Ver tambm Cyril D. Robinson, Police and Prosecutor Practices and
Attitudes Relating to Interrogation as Revealed by Pre- and Post-Miranda
Questionnaires: A Construct of Police Capacity to Comply, Duke L J, n. 1968, p.
425, 44781 (analisando levantamentos com a polcia e promotores a respeito da
relao entre interrogatrio e esclarecimento).
nota 225) (revelando que uma porcentagem significativa de rus que receberam
avisos Miranda no renunciou a seus direitos).
29 (1988).
237 Amar e Widawsky, Harv L Rev, n. 105, p. 1359 (citado na nota 198).
240 Id.
(1999).
250 Id, p. 86
259 Lawless e Murray, Mo L Rev,n. 62, p. 101, 117 (citado na nota 60)
260 Id.
Jeffrey A. Segal and Albert D., Cover, Ideological Values and the Votes
of U.S. Supreme Court Justices, Am Polit Sci Rev, n. 83, p. 557, 560 (1989)
262
tratou devolues como reverses e (2) afirmando que a distino do juiz Edwards
entre devolues que anulam a deciso da agncia e aquelas que no o fazem pode
ser de importncia atual, mas no o era durante o perodo do estudo. Richards L.
Revesz, Ideology, Collegiality, and the D.C. Circuit: A Reply to Chief Judge Harry
T. Edwards, Va L Rev, n. 85, p. 805 - 819 (1999). Para ns, essa resposta foge
questo. Em suma, como explicamos no texto, Revesz teria feito muito melhor caso
tivesse codificado as suas disposies to precisamente quando o fez a equipe de
pesquisa do Banco de Dados das Cortes de Apelao dos Estados Unidos.
Isto traz tona a questo de se uma medida pode ser vlida, mas no
confivel. A resposta simples que para tal medida ns no levantaramos a
273
p. 1347 (citado na nota 269) (O problema inicial que Revesz no fornece uma
explicao da utilidade do indicador do partido do presidente nomeador como uma
base para a ideologia judicial.), Revesz traz justificativa adicional para isto: j
que no est disponvel para pesquisadores a informao que lhes permitiria
construir uma medida direta de ideologia, no h qualquer alternativa que no
fiar-se em algum proxy para ideologia. O indicador que usei foi empregado em um
grande nmero de estudos antes do meu, muitos dos quais so citados no meu
artigo. Revesz, Va L Rev, n. 85, p. 824 (citado na nota 269). Mas ver texto que
acompanha as notas 299-304.
623, 626 (2001). Ver tambm Donald R. Songer e Susan Haire, Integrating
Alternative Approaches to the Study of Judicial Voting: Obscenity Cases in the
U.S. Courts of Appeals, Am J Polit Sci, n. 36, p. 963, 965 (1992) (observando que
alguns estudiosos consideram que os presidentes do mesmo partido variam em
termos de suas posies em um espectro contnuo liberal-conservador). Para
Ver, por exemplo, Sheldon Goldman, Picking Federal Judges: Lower Court
Selection from Roosevelt through Reagan, p. 3-4 (Yale 1997), argumentando,
280
284 Segal e Cover, Am Polit Sci Rev, n. 83, p. 559 (citado na nota 262).
285 Id.
Gerry, Harv J L & Pub Pol, p. 273-76 (citado na nota 289) (encontra
suporte emprico para paridade entre cortes estaduais e federais na intepretao de
291
questes federais).
Several of Them, in Fact, NY Times 17A (14 Dez, 2000). Ele continuou, dizendo
que eu peo a voc que, o que quer que voc faa, no tente aplicar as regras do
mundo poltico esta instituio. Id.
Nesta mesma linha so as respostas dos juzes a estudos sugerindo que
eles decidem com base diversa de princpios neutros. Ver, por exemplo, Patricia M.
Wald, A Response to Tiller and Cross, Colum L Rev, n. 99, p. 235, 237 (1999)
(afirmando que mesmo nos relativamente raros casos em que as convices
pessoais de um juiz tm espao para emergir, elas no automaticamente sobrepem-
se aos fatos do caso, legislao relevante e aos limites constitucionais
capacidade decisria do juiz); Edwards, Va L Rev, n. 84, p. 1359 (citado na
nota 269):
A principal razo pela qual me surpreendi face s hipteses
apresentadas pelos estudiosos [de que os votos refletem consideraes
polticas e partidrias](...) que meus colegas e eu to raramente
discordamos da opinio dos colegiados de que participamos (...)
Mesmo onde houve discrdia, esta somente ocorreu em matria de
linhas presumidas partidrias em cerca de metade das vezes. Isto ,
na minha opinio, evidncia prima facie extremamente forte de um
consenso entre os juzes sobre o correto julgamento em um
determinado caso.
Ver, por exemplo, Richard Nisbett e Tim Wilson, Telling More than We
Know: Verbal Reports of Mental Processes, Psych Rev, n. 84, p. 231, 233 (1977)
295
(1992).
Cover, Am Polit Sci Rev, n. 83, p. 557 (citado na nota 262); Segal, et al, J Polit, n.
57, p. 812 (citado na nota 64) pelo menos em algumas reas do direito. Mas ver
Lee Epstein e Carol Mershon, Measuring Political Preferences, Am J Polit Sci, n.
40, p. 261 (1996) (constatando que as pontuaes de Segal e Cover so efetivas
nas circunstncias indicadas por seus criadores, mas outros inquritos podem
requerer novos substitutos para preferncias judiciais).
Lembrar que Revesz, Va L Rev, n. 83, p. 1717 (citado na nota 241), invoca
a mesma medida. Consequentemente, as preocupaes que expressamos nesse
300
Ver, por exemplo, Giles, Hettinger, e Peppers, Polit Rsrch Q, n. 54, p. 636
(citado na nota 279).
304
Larry D. Kramer, Putting the Politics Back into the Political Safeguards
of Federalism, Colum L Rev, n. 100, p. 215 (2000).
306
317 Id p. 986.
(1996). Este tanto um estudo quantitativo como qualitativo. O autor coleta dados
numricos de suspenso de execuo concedidas e negadas, e qualitativamente
explora explicaes para os aumentos na frao negada.
326 Anderson e Rowe, Chi Kent L. Rev., n. 71, p. 519 (citado na nota 105).
328 Id.
Linda G. Mills, Killing Her Softly: Intimate abuse and the Violence of
State Intervention, Harvard L. Rev, n. 113, p. 550, 554-55 (1999). (As mesmas
329
intervenes estatais planejadas para erradicar o abuso nas mulheres que sofreram
violncia muito frequentemente reproduzem o abuso emocional da relao em que
elas eram agredidas).
costumes, ento ela no a encontrar em indstrias nas quais as condies para seu
aparecimento so desfavorveis. O problema aqui que se, por qualquer razo,
costumes sejam mais difceis de serem detectados em comunidades muito
coesas que em quaisquer outros tipos, ela pode ter inadvertidamente senviesado
a sua amostra em prol da hiptese de interesse, e no contra ela.
Ver, por exemplo, Richard A. Posner, The Federal Courts: Crisis and
Reform, n. 122 (Harvard 1985) (Os critrios para quando uma opinio deve ser
336
Ver, por exemplo, Robel, Mich L Rev, n. 87, p. 940 (citado na nota 336);
Songer, Judicature, n. 73, p.307 (citado na nota 335); Donald R. Songer,
337
343 Miller, Am U. L Rev. n. 41, p. 375-79 & nota 46 (citado na nota 297).
Apesar de que vrios estudos tenham usado esse tipo de medida para
estimar o impacto de Miranda (por exemplo, o nmero de confisses
347
suprimidas devidas a Miranda, ver Floyd Feeney, Forrest Dill, e Adriane Weir,
Arrests without Conviction: How Often They Occur and Why, p. 144 146 (US
Dept of Justice 1983) (estudando confisses acabando em no-condenao em
Jacksonville, Flrida e San Diego, Califrnia); Nardulli, U Ill L Rev, n. 1987,
p. 227 (citado na nota 228) (estudo do papel e do impacto da regra de excluso
em casos em Chicago), juristas apontaram problemas com isso. Ver, por
exemplo, Paul G. Cassell, Mirandas Social Cost: An Empirical Assessment,
Nw L Rev, n. 90, p. 387, 393 95 (1996) (Anlise do nmero de confisses
suprimidas apenas nos fala dos casos em que a polcia obtm confisses. No
nos diz nada sobre os casos em que a polcia falha em obter confisses em razo
das regras de Miranda (...) Pessoa alguma pode simplesmente saber o nmero
de confisses perdidas por meio da observao do boletim de cumprimento
da lei ou pelo arquivo da corte.).
de 2002).
Gerald V. Post, How Often Should a Firm Buy New PCs?, Comm ACM,
n. 42, p. 17, 21 (1999) (sugerindo a companhias que mudem seus computadores a
352
Hastings L J, n. 36, p.739, 77887 (1985); John J. McKelvey, The Law School
Review, Harv L Rev, n. 50, p.868, 88286 (1937); Bernard J. Hibbitts, Last
Writes?: Reassessing the Law Review in the Age of Cyberspace, NYU L Rev, n.
71, p. 615, 61728, 63031 (1996); William P. LaPiana, Logic and Experience:
The Origin of Modern American Legal Education100 (Oxford 1994); James W.
Harper, Why Student-Run Law Reviews?, Minn L Rev., n. 82, p. 1261, 126365
(1998).
editadas por estudantes como o principal canal para a escrita jurdica uma situao
embaraosa, merecendo os sorrisos de desdm que recebe de colegas das cincias
naturais e sociais); Lindgren, U Chi L Rev, n. 61, p. 535 (citado na nota 46) (Em
outras partes da academia, peridicos jurdicos so consideradas uma piada.
Docentes de todos os outras reas frequentemente no conseguem acreditar que,
para a maioria de nossas publicaes acadmicas, permitimos que estudantes sem
diplomas avanados selecionem manuscritos); Rosenberg, Green Bag 2d, n. 3, p.
270 (citado na nota 22) (A cincia social e, nesse mbito, o direito, um mundo
repleto de histrias aterrorizantes de editores de peridicos jurdicos ignorantes).
Hibbitts, Akron L Rev, n. 30, p. 292 (citado na nota 139) (Se o controle de
qualidade por estudantes problemtico, no entanto, o controle de qualidade
tradicional por pares no deve ser muito melhor.); Friedman, Denver U L Rev, n.
75, p. 665 (citado na nota 26) (Reviso paritria, de qualquer maneira, no
perfeita. Professores no so anjos, e no so imparciais. Muitos deles so antigos
editores de peridicos jurdicos, afinal. Eles podem ser to tendenciosos quanto
seus estudantes.); Posner, Stan L Rev., n. 47, p.1134 (citado na nota 139)
(afirmando que o movendo de submisso cega no revelou vantagens lquidas);
Saunders, Duke L J, n. 49, p. 1677 (citado na nota 139) (percebendo o problema
de ao coletivo envolvido com peridicos jurdicos adotando polticas de
submisso cega).
Austin, Ariz L Rev, n. 32, p.3 (citado na nota 359), argumenta o tanto
quanto, mas o uso de notas de rodap elaboradas, como ele argumenta em
361
Ver Austin, Ariz L Rev, n. 32, p.5 (citado na nota 359). Tal testemunho
pode ser direcionado tanto para editores de peridicos jurdicos como para
362
a lderes estabelecidos no campo por ter lido o manuscrito fornece ao instrutor sem
vnculo estvel o carimbo da credibilidade instantnea).
direito). Muitos pedem por vrios nveis de remendos ao modelo existente. Ver,
por exemplo, Posner, Stan L Rev., n. 47, p. 113638 (citado na nota 139),
(sugerindo que os peridicos jurdicos obtenham revises cegas em cada
manuscrito no-doutrinrio plausvel e renncia edio linha a linha);
Saunders, Note, Duke L J, n. 49, p. 168283 (citado na nota 139) (sugerindo que
os peridicos jurdicos diversifiquem seus membros e encorajem envolvimento
informal dos docentes). Outros pedem por mudanas drsticas, sugerindo a
alterao para um modelo de simpsio docente (ver Lindgren, U Chi L Rev, n. 61,
p. 35 (citado na nota 46)), publicaes editadas por docentes (ver Richard A.
Epstein, Faculty-Edited Law Journals, Chi-Kent L Rev, n. 70, p. 87, 8893
(1994), e David M. Richardson, Improving the Law Review Model: A Case in
Point, J Legal Educ, n. 44, p. 6, 711 (1994)), e mesmo auto-publicao na
internet(ver Hibbitts, NYU L Rev, n. 71, p. 667 (citado na nota 355)). Nossa
proposta enquadra-se entre esses dois extremos e, dessa maneira, tem a virtude de
preservar algumas das melhores caractersticas do modelo existente e ao mesmo
tempo oferecer um corretivo para seus dficits mais srios.
abominao.); Arthur J. Goldberg, The Rise and Fall (We Hope) of Footnotes,
ABA J, n. 69, p. 255, 255 (1983) (Acho que notas de rodap causam mais
problemas que os resolvem.); Rodell, Va L Rev., n. 23, p. 41 (citado na nota 43)
(O defeito da nota de rodap no cultiva seno o pensamento desleixado, escrita
sem-graa, e maus olhos.); David Mellinkoff, Legal Writing: Sense and
Nonsense, n. 94 (West 1982) (Geralmente o autor da nota de rodap mais
desonesto que preguioso.) Cramton, J Legal Educ, n. 36, p. 5 (citado na nota
348) (A tendncia a fornecer uma citao para cada proposio distrai o leitor e
pode contribuir mais para a forma que para o contedo.); Lasson, Harv L Rev,
n.103, p. 939 (citado na nota 44) (descrevendo a colocao de notas de rodap
como um vrus).
SOBRE OS AuTORES
LEE EPSTEIn
PROFESSORA EMRITA EDWARD MALLINCKRODT DE CINCIA POLTICA E DE DIREITO DA
WASHINGTON UNIVERSITy EM ST. LOUIS; <HTTP://ARTSCI.WUSTL.EDU/~POLISCI/EPSTEIN/>;
[email protected].
GARy KInG
PROFESSOR DE CINCIA POLTICA, HARVARD UNIVERSITy E CONSELHEIRO CIENTFICO
SNIOR, EVIDENCE AND INFORMATION FOR POLICy CLUSTER, ORGANIzAO MUNDIAL DA
SOBRE O TRADuTOR