CNJCGJ Provimento 06-2014 PDF
CNJCGJ Provimento 06-2014 PDF
CNJCGJ Provimento 06-2014 PDF
P O D E R J U D I C I R I O
CORREGEDORIA-GERAL DA JUSTIA
CONSOLIDAO
NORMATIVA
JUDICIAL
CORREGEDORIA-GERAL DA JUSTIA
Atualizada at o Provimento n 06/2014-CGJ (Maro/2014)
Atualizao e Publicao:
SEDOC Servio de Documentao e Divulgao da CGJ
e-mail: [email protected]
PORTO ALEGRE
2014
TRIBUNAL DE JUSTIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
PRESIDENTE
DES. JOS AQUINO FLRES DE CAMARGO
1 VICE-PRESIDENTE
DES. LUIZ FELIPE SILVEIRA DIFINI
2 VICE-PRESIDENTE
DES. MANUEL JOS MARTINEZ LUCAS
3 VICE-PRESIDENTE
DES. FRANCISCO JOS MOESCH
CORREGEDOR-GERAL DA JUSTIA
DES. TASSO CAUBI SOARES DELABARY
SECRETRIA
ANA PAULA FAGUNDES MESSIAS GIL
JUZES-CORREGEDORES
DR. ANDR GUIDI COLOSSI
DR. ANTNIO CLARET FLRES CECCATO
DR. DANIEL ENGLERT BARBOSA
DRA. DEBORAH COLETO ASSUMPO DE MORAES
DR. EDUARDO ERNESTO LUCAS ALMADA
DR. JOS RICARDO DE BEM SANHUDO
DR. JULIANO DA COSTA STUMPF
DR. LEANDRO RAUL KLIPPEL
DRA. LAURA DE BORBA MACIEL FLECK
DRA. MARA LCIA COCCARO MARTINS
DR. ROBERTO CARVALHO FRAGA
DR. RICARDO PIPPI SCHMIDT
DR. RUY ROSADO DE AGUIAR NETO
DR. VOLNEI DOS SANTOS COELHO
TTULO I
DA CORREGEDORIA-GERAL DA JUSTIA
TTULO II
DA FUNO ADMINISTRATIVA E CORRECIONAL
CAPTULO I
DO CORREGEDOR-GERAL DA JUSTIA
XXVIII determinar, nas Comarcas providas de mais de uma Vara, a temporria sustao, total ou
parcial, da distribuio de novos feitos a Varas em regime de exceo ou com acmulo de servio;
COJE, art. 39, 2.
XXIX elaborar e divulgar a relao dos Juzes-Corregedores com correspectivas regies de atuao
e designar aqueles encarregados das matrias especiais;
XXX dirimir dvidas na aplicao do Regimento de Custas;
Lei Estadual n 8.121/85, art. 28.
XXXI - REVOGADO.
Resoluo n 253/98-CM.
XXXII julgar os recursos das decises dos Juzes referentes a reclamaes sobre cobranas de custas
e emolumentos;
Lei Estadual n 11848/2002
XXXIII elaborar o programa das matrias para os concursos destinados ao provimento dos cargos
dos servidores da Justia de 1 Grau, bem como dos servios notariais e registrais;
Lei Estadual n 11848/2002
XXXV opinar sobre pedidos de remoo, permuta, transferncia e readaptao dos servidores da
Justia de 1 instncia.
Lei Estadual n 11848/2002
Art. 4 Das decises originrias do Corregedor-Geral, salvo disposio em contrrio, cabe recurso
para o Conselho da Magistratura, no prazo de 05 (cinco) dias, a partir do conhecimento da deciso pelo inte-
ressado.
COJE, art. 45.
CAPTULO II
DO VICE-CORREGEDOR-GERAL DA JUSTIA
Art. 5 REVOGADO.
Lei Estadual n 11848/2002.
CAPTULO III
DOS JUZES-CORREGEDORES
Art. 6 O Corregedor-Geral ser auxiliado por Juzes-Corregedores que, por delegao, exercero as
suas atribuies relativamente aos Juzes de Direito, Pretores e aos servidores da Justia.
COJE, art. 43; Ato de Delegao n 01/90.
f) aprovar portarias, provimentos e ordens de servio de qualquer natureza expedidas pelos juzes, in-
clusive as relativas lotao, relotao e designao de servidores, bem como os encaminhados por fora da
Circular n 19/83-CGJ e do Ofcio-Circular n 13/89-CGJ, opinando, se for o caso, pela cassao. As porta-
rias judiciais de que tratam os arts. 957 a 960 desta Consolidao Normativa Judicial, por sua natureza juris-
dicional, dispensam encaminhamento a CGJ para apreciao;
Provimento n 31/2002-CGJ; Provimento n 21/08-CGJ.
g) requisitar s Comarcas dados informativos (mapas, relao mensal de processos conclusos, etc.).
h) decidir sobre alteraes dos sistemas informatizados de acompanhamento de processos, adequando-
os s rotinas de trabalho cartorrias j estabelecidas pelas leis processuais, resolues, provimentos, ofcios-
circulares, etc.;
Provimento n 31/2002-CGJ.
l) homologar o resultado da prova a que se submeteu o empregado candidato designao como aju-
dante substituto, nas serventias privatizadas, de que tratam os arts. 110 a 114 desta Consolidao.
Provimento n 31/2002-CGJ.
Art. 7 O Estado do Rio Grande do Sul, para efeito de delegao de competncia aos Juzes com
funo corregedora, dividido em 10 (dez) regies, formadas pelas seguintes Comarcas e/ou Varas:
Provimento n 08/00-CGJ.
1 Regio Vara da Direo do Foro, Varas do Foro Cvel Centralizado, Varas Criminais do Foro
Central, Vara dos Registros Pblicos, Vara das Execues Criminais e Servios Notariais e de Registros, da
Comarca de Porto Alegre;
2 Regio Varas de Famlia e Sucesses, Varas do Juizado Regional da Infncia e Juventude, Vara
de Falncias e Concordatas, Vara de Acidentes do Trabalho, Varas da Fazenda Pblica, Varas de Acidentes
de Trnsito, Varas do Jri, Foros Regionais e Juizados Especiais, da Comarca de Porto Alegre;
3 Regio Alvorada, Barra do Ribeiro, Cachoeirinha, Capo da Canoa, Gravata, Guaba, Mostardas,
Osrio, Palmares do Sul, Santo Antnio da Patrulha, Torres, Tramanda e Viamo;
4 Regio Arroio Grande, Buti, Camaqu, Canguu, Charqueadas, General Cmara, Herval, Jagua-
ro, Pedro Osrio, Pelotas, Pinheiro Machado, Piratini, Rio Grande, Santa Vitria do Palmar, So Jernimo,
So Jos do Norte, So Loureno do Sul, Tapes e Triunfo;
5 Regio Alegrete, Bag, Caapava do Sul, Cacequi, Cachoeira do Sul, Dom Pedrito, Encruzilhada
do Sul, Itaqui, Jaguari, Lavras do Sul, Quara, Rio Pardo, Rosrio do Sul, Santana do Livramento, Santiago,
So Borja, So Francisco de Assis, So Gabriel, So Sep, So Vicente do Sul e Uruguaiana;
6 Regio Agudo, Arroio do Meio, Arroio do Tigre, Arvorezinha, Candelria, Cruz Alta, Encantado,
Estrela, Faxinal do Soturno, Jlio de Castilhos, Lajeado, Montenegro, Restinga Seca, Salto do Jacu, Santa
Cruz do Sul, Santa Maria, So Pedro do Sul, Sobradinho, Taquari, Teutnia, Tupanciret, Venncio Aires e
Vera Cruz;
7 Regio Augusto Pestana, Campina das Misses, Campo Novo, Catupe, Cerro Largo, Coronel Bi-
caco, Criciumal, Frederico Westphalen, Giru, Guarani das Misses, Horizontina, Iju, Palmeira das Misses,
Panambi, Porto Xavier, Rodeio Bonito, Santa Rosa, Santo ngelo, Santo Antnio das Misses, Santo Augus-
to, Santo Cristo, So Luiz Gonzaga, Seberi, Tenente Portela, Trs de Maio, Trs Passos e Tucunduva;
8 Regio Carazinho, Casca, Constantina, Erexim, Espumoso, Gaurama, Getlio Vargas, Guapor,
Ibirub, Ira, Lagoa Vermelha, Marau, Marcelino Ramos, No-Me-Toque, Nonoai, Passo Fundo, Planalto,
Ronda Alta, Sananduva, Santa Brbara do Sul, So Jos do Ouro, So Valentim, Sarandi, Soledade, Tapejara
e Tapera;
9 Regio Antnio Prado, Bom Jesus, Bento Gonalves, Canela, Carlos Barbosa, Caxias do Sul,
Dois Irmos, Farroupilha, Feliz, Flores da Cunha, Garibldi, Gramado, Igrejinha, Nova Prata, Nova Petrpo-
lis, Parob, Porto, So Francisco de Paula, So Marcos, So Sebastio do Ca, Taquara, Trs Coroas, Vaca-
ria e Veranpolis;
10 Regio Campo Bom, Canoas, Estncia Velha, Esteio, Novo Hamburgo, Sapiranga, Sapucaia do
Sul e So Leopoldo.
Art. 8 Cada Regio ser atendida por um Juiz-Corregedor, com as atribuies explicitadas nos inci-
sos V, X, XV, XVI, XVII, XVIII, XXI, XXII, XXIII, XXVI e XXVIII do art. 3 e outras de natureza admi-
nistrativa, envolvendo as Comarcas e/ou Varas por ela abrangidas.
1 Excetuam-se as seguintes matrias de natureza especial:
I Vitaliciamento.
II Cursos para magistrados e servidores, estgio probatrio dos servidores.
III Servios Notariais e de Registros organizao, livros e emolumentos.
IV Projetos Conciliao, Sentena Zero, Jri Agilizar e outros.
V Juizados Especiais.
VI Criao, provimento de cargos e lotao de servidores.
VII Estatuto dos Servidores da Justia, COJE, BIM e Consolidao.
VIII Desburocratizao, Informtica e Qualidade Total.
IX Promoes.
X Custas e Emolumentos.
XI Direito de Famlia.
XII Crime e Execuo Criminal.
XIII Infncia e Juventude.
XIV Falncias e Concordatas.
XV Designao e Redesignao de Juzes.
XVI Concurso para Juiz de Direito.
XVII Portaria de Processos Administrativos.
XVIII Projeto More Legal.
XIX Assuntos do Mercosul.
XX Relaes com a Assemblia Legislativa, OAB, PGE e PGJ.
XXI Ncleo de Pesquisa e Smulas.
2 O Corregedor-Geral dispor sobre outras matrias que entenda tambm de natureza especial.
3 Os demais Juzes-Corregedores integraro grupo de trabalho adjunto ao Gabinete do Correge-
dor-Geral, para atender, preferencialmente, as matrias de natureza especial.
Art. 9 Os processos e expedientes de cada Regio sero distribudos ao Juiz-Corregedor a ela vincu-
lado, ressalvadas as matrias de natureza especial (art. 8, 1).
Pargrafo nico Adotar-se- o mesmo procedimento para consultas e pedidos de providncias for-
muladas pessoalmente, por escrito ou via telefone.
Art. 10 Nas hipteses de mudana de Regio dos Juzes em Vitaliciamento, o acompanhamento con-
tinuar sendo feito pelo mesmo Juiz orientador.
Art. 11 O Juiz-Corregedor atender a Regio pelo prazo mnimo de 12 (doze) meses, salvo determi-
nao em contrrio do Corregedor-Geral da Justia ou dispensa da funo.
Art. 12 Nas suas faltas e impedimentos, os Juzes-Corregedores sero substitudos com obedincia a
esta escala:
I o da 1 Regio, pelo da 2;
II o da 2, pelo da 1;
III o da 3, pelo da 4;
IV o da 4, pelo da 5;
V o da 5, pelo da 6;
VI o da 6, pelo da 7;
VII o da 7, pelo da 8;
VIII o da 8, pelo da 9;
IX o da 9, pelo da 10;
X o da 10 pela 3.
Art. 13 Os Coordenadores de Correio, para executar servios internos, ficam vinculados s Regi-
es, por ato do Corregedor-Geral.
Art. 14 s decises dos Juzes-Corregedores aplicar-se- o disposto no art. 45 do COJE.
Itens 3.2 a 3.9 do Provimento n 29/89-CGJ; Ato de Delegao n 01/90.
Art. 15 Anualmente ser publicada a nominata dos Juzes-Corregedores atuantes nas respectivas Re-
gies e os encarregados das matrias especiais (art. 8, 1).
CAPTULO IV
DOS COORDENADORES DE CORREIO
SEO I
DA DESIGNAO
Art. 18 Nas Comarcas providas de 02 (duas) ou mais Varas, competir ao Conselho da Magistratura,
mediante prvia indicao do Corregedor-Geral da Justia, designar, anualmente, o Juiz que exercer a Dire-
o do Foro, permitida a reconduo. Essa designao poder ser alterada a qualquer tempo, considerados a
convenincia do servio e o interesse do Poder Judicirio.
1 Esgotado o prazo a que se refere este artigo, o Juiz prosseguir no exerccio da funo at ser
reconduzido ou substitudo.
COJE, art. 75, caput, e 1.
2 A substituio do cargo de Juiz de Direito Diretor do Foro, nas Comarcas do interior, at nova
designao, ser exercida pelo Juiz de Direito Substituto da Vara onde jurisdicionava o Diretor do Foro,
segundo tabela publicada anualmente pelo Departamento de Magistrados.
Resoluo n 73/92-CM.
3 Quando no residir na Comarca o primeiro substituto da tabela, a Direo do Foro ser exercida
pelo prximo Juiz da tabela, que residir na Comarca.
4 Inexistindo, na tabela, previso de substituio por Juiz de Direito da Comarca, a Direo do
Foro ser exercida pelo mais antigo na Comarca.
5 No havendo outro Juiz de Direito titular na Comarca, a Direo do Foro ser exercida pelo
Juiz que for designado substituto pela Presidncia para jurisdicionar a Vara onde atuava o Diretor do Foro
removido/promovido.
SEO II
DA COMPETNCIA E ATRIBUIES
XVI REVOGADO.
Provimento n 39/07-CGJ.
XVIII zelar pelo cumprimento do estgio probatrio dos servidores, na forma do art. 103;
XIX opinar sobre pedido de licena de servidores para tratar de interesses particulares e conced-la
at 30 (trinta) dias em caso de urgncia, justificando a concesso perante o Presidente do Tribunal de Justia;
XX cassar licena que haja concedido;
XXI fiscalizar administrativamente os servios notariais e de registros, sem prejuzo das atribuies
do Corregedor-Geral, entendido este como autoridade competente, nos termos do art. 38 da Lei n 8.935/94;
Provimento n 08/96-CGJ.
XXII mediante delegao, estabelecer a lotao e a relotao numrica e nominal dos servidores por
Cartrio segundo o movimento forense, com a remessa de cpia das respectivas portarias Corregedoria-
Geral da Justia;
XXIII lotar os servidores da Justia nos diversos Ofcios da Vara Regional da Infncia e Juventude
de Porto Alegre;
Resoluo n 151/94-CM.
XXIV nas Comarcas providas com mais de um Auxiliar de Servios Gerais, definir, por portaria, as
atribuies respectivas;
Lei Estadual n 7.896/84, art. 8, 1.
XXV organizar a escala de substituio dos Juzes de Paz, dos Oficiais de Justia e, ainda, dos Es-
crives que, fora do expediente normal, devam funcionar nos pedidos de habeas-corpus e medidas urgentes;
COJE, art. 74, III.
XXVI designar Cartrio de planto e organizar escala dos Juzes, dispondo sobre suas alteraes e
substituies para atendimento de pedidos de ingresso domiciliar, objetivando busca, revista, reconhecimento
e outras finalidades nos dias teis, no horrio do expediente normal e das 11h30min s 13h30min, com re-
messa de cpia Corregedoria-Geral da Justia e Chefia de Polcia;
Provimento n 32/88-CGJ.
XXVII manifestar-se sobre a designao de Oficiais de Justia para atuarem exclusivamente em de-
terminadas Varas e/ou sobre a excluso de Varas do sistema centralizado nas Comarcas servidas por Central
de Mandados;
COJE, art. 44, XXX.
III a vedao do gozo parcial de frias, coibindo que o servidor afastado de suas funes precpuas
permanea exercendo atribuies paralelas, como a atividade no Juizado Especial ou na Justia Eleitoral.
Ofcio-Circular n 93/95-CGJ.
II autorizar, por delegao, procedida prvia inspeo na serventia, o uso de livros de folhas soltas
dos atos notariais e registrais conforme modelos padronizados pela Corregedoria-Geral da Justia;
Provimentos ns 07/76 e 07/79-CGJ.
III tomar quaisquer providncias de ordem administrativa, relacionadas com a fiscalizao, discipli-
na e regularidade dos servios forenses, procedendo, pelo menos anualmente, inspeo nos Cartrios;
COJE, art. 74, VI.
V solucionar consultas, dvidas e questes propostas por servidores, fixando-lhes orientao no to-
cante escriturao de livros, execuo e desenvolvimento dos servios, segundo as normas gerais estabele-
cidas pela Corregedoria-Geral da Justia;
COJE, art. 74, XXXIV.
VII fiscalizar os servios da Justia, principalmente a atividade dos servidores, cumprindo-lhe coibir
que:
a) residam em lugar diverso do designado para a sede de seu ofcio;
b) se ausentem, nos casos permitidos em lei, sem prvia transmisso do exerccio do cargo ao substitu-
to legal;
c) se afastem do servio durante as horas de expediente;
d) descurem da guarda, conservao e boa ordem que devem manter com relao aos autos, livros e
papis a seu cargo, onde no devero existir borres, rasuras, emendas e entrelinhas no ressalvados;
e) deixem de tratar com urbanidade as partes ou de atend-las com presteza e a qualquer hora em caso
de urgncia;
f) recusem aos interessados, quando solicitarem, pessoalmente ou por telefone, informaes sobre o
estado e andamento dos feitos, salvo nos casos em que no lhes possam fornecer certides independentemen-
te de despacho;
g) violem o sigilo a que estiverem sujeitas as decises ou providncias;
h) omitam a cota de custas ou emolumentos margem dos atos que praticarem, nos prprios livros ou
processos e nos papis que expedirem; e, quanto aos Oficiais de Justia, omitam a cota relativa s despesas
de conduo e a referncia aos quilmetros rodados;
i) cobrem emolumentos excessivos ou deixem de dar recibo s partes, quando se tratar de Cartrio no
oficializado, ainda que estas no o exijam, para o que devem manter talo prprio, com folhas numeradas;
j) excedam os prazos para a realizao de ato ou diligncia;
l) deixem de recolher ao Arquivo Pblico os livros e autos findos que tenham sido visados para tal
fim;
m) neguem informaes estatsticas que lhes forem solicitadas pelos rgos competentes e no reme-
tam, nos prazos regulamentares, os mapas do movimento de seus Cartrios;
n) deixem de lanar em carga, no protocolo, os autos entregues a Juiz, Promotor ou advogado;
o) freqentem lugares onde sua presena possa afetar o prestgio da Justia;
p) pratiquem, no exerccio da funo ou fora dela, atos que comprometam a dignidade do cargo;
q) negligenciem, por qualquer forma, no cumprimento dos deveres do cargo;
COJE, art. 74, XXXII.
VIII determinar a apurao de fatos que possam caracterizar irregularidades ou faltas administrati-
vas;
IX expedir, de ofcio, para aplicao de penas de sua competncia (art. 762, II, do Estatuto dos Ser-
vidores da Justia), ou por solicitao do Corregedor-Geral, nos demais casos, portaria de instaurao de
sindicncia, encaminhando cpia Corregedoria-Geral;
X comunicar Corregedoria-Geral da Justia, o resultado das sindicncias, com cpia da deciso,
descrio sucinta dos fatos, pena aplicada, certido do trnsito em julgado e informao sobre o cumprimento
da pena imposta;
Provimento n 11/93-CGJ.
XIII emitir parecer sobre a convenincia da reverso da serventia do sistema oficializado para o pri-
vatizado de custas, considerando a possibilidade de relotao dos servidores judiciais na prpria Comarca e,
neste caso, informando quando da inexistncia de vagas;
Resoluo n 161/95-CM.
XIV regulamentar, por portaria, o horrio de funcionamento do Servio Notarial e de Registro, com
observncia do horrio mnimo de funcionamento comum a todas as serventias entre as 10h e 17h, e ficando
a critrio do respectivo titular a adoo de horrio ininterrupto, preservados os limites fixados em lei e em
provimento administrativo, bem como o regime de planto no Registro Civil das Pessoas Naturais;
Ofcio-Circular n 37/97-CGJ.
XVI exercer outras atribuies que lhe forem conferidas em lei ou regulamento.
COJE, art. 74, XXXVI.
Art. 21 Nas Comarcas com 02 (duas) ou mais Varas, a atribuio de realizar inspees e correies
nos respectivos Cartrios (COJE, art. 74, VI e XXXIII) competir tambm aos Juzes que estiverem na sua
jurisdio, reunindo-se as atas na Direo do Foro para as anotaes no livro prprio e remessa dos relatrios
Corregedoria-Geral.
COJE, art. 75, 3.
III encaminhar, atravs de ofcio Corregedoria-Geral, cpia da portaria de punio com a explici-
tao sucinta do(s) fato(s) e falta(s) funcional(is), pena(s) e certido do trnsito em julgado da deciso;
Circular n 15/73-CGJ; Ofcio-Circular n 27/88-CGJ.
V - REVOGADO;
Provimento n 38/03-CGJ.
VI propor a designao de servidor judicial para exercer as funes gratificadas de Depositrio Judi-
cial e de Avaliador Judicial;
COJE, art. 102.
VIII nomear intrprete para atuar no Tabelionato, traduzindo declaraes prestadas em idioma no
conhecido do Tabelio e das testemunhas, quando no houver Tradutor Pblico, na forma do art. 132 do
COJE;
IX indicar os servidores que atuaro no planto de atendimento durante as frias coletivas de janei-
ro, cuidando para que lhe seja comunicado o endereo onde podero ser encontrados os em gozo de frias;
COJE, arts. 192, 193 e 194; Resoluo n 17/89-CM.
X visar, mensalmente, o livro receita e despesa dos Cartrios Judiciais sob o regime privatizado de
custas;
COJE, art. 197.
XIII lotar servidores para atendimento exclusivo s tarefas vinculadas aos Juizados Especiais;
Lei Federal n 9.099/95.
XIV providenciar, nas justificaes administrativas do tempo de servio de servidores, antes da re-
messa do pedido Corregedoria, a coleta de prova testemunhal ou pericial, ou de ambas, conforme as cir-
cunstncias de cada caso;
Provimento n 07/69-CGJ.
XX realizar estudos visando possibilidade de diviso da rea territorial sob jurisdio da Va-
ra/Comarca em zonas de atuao dos Oficiais de Justia baixando ato administrativo dispondo sobre o zone-
amento e vinculao dos Oficiais de Justia a uma ou mais Varas;
Provimento n 26/93-CGJ.
XXI REVOGADO.
Provimento n 01/2006-CGJ.
CAPTULO VI
DOS JUZES SUPERVISORES DOS FOROS REGIONAIS DE PORTO ALEGRE
Art. 23 Aos Juzes de Direito, no exerccio da superviso de Foro Regional, incumbe, sem prejuzo
das atribuies do Juiz de Direito Diretor do Foro de Porto Alegre:
Provimento n 11/83-CGJ.
I visar os livros e autos findos que devam ser recolhidos ao Arquivo Pblico;
II cumprir as diligncias solicitadas pelas Comisses Parlamentares de Inqurito, desde que autori-
zadas pelo Presidente do Tribunal de Justia;
III mandar distribuir peties iniciais, inquritos, denncias e autos;
IV rubricar os balanos comerciais, na forma da Lei de Falncias, das empresas sediadas na rea de
atuao do Foro Regional;
V aplicar, quando for o caso, aos servidores da Justia, as penas disciplinares cabveis, comunican-
do-as Direo do Foro Centralizado e Corregedoria-Geral da Justia;
VI processar e julgar os pedidos de justia gratuita formulados antes de proposta a ao;
VII designar servidor da Justia para conferir e consertar traslados e autos para fins de recurso;
VIII remeter, mensalmente, Vara da Direo do Foro Centralizado, atestado de efetividade dos
servidores lotados no Foro Regional;
IX organizar a escala de frias dos servidores lotados no Foro Regional, encaminhando-a Vara da
Direo do Foro Centralizado at o dia 30 de outubro de cada ano;
X opinar sobre concesso de frias, licenas ou afastamento de servidores;
XI sugerir Direo do Foro Centralizado a expedio de provimentos administrativos que visem
regularidade dos servios;
XII requisitar o fornecimento de material de expediente, mveis e utenslios necessrios ao servio
judicirio;
XIII determinar o inventrio dos objetos destinados aos servios do Foro Regional, fazendo descar-
regar os imprestveis e irrecuperveis, com a necessria comunicao ao rgo incumbido do tombamento
dos bens do Poder Judicirio;
XIV requisitar, por conta da Fazenda do Estado, passagens e fretes, nas empresas de transportes para
rus que devam ser conduzidos;
XV proceder a sindicncias;
XVI verificar, mensalmente, o cumprimento de mandados, rubricando o livro competente;
XVII fiscalizar os servios da Justia, principalmente a atividade dos servidores, cumprindo-lhes co-
ibir que:
a) se ausentem, nos casos permitidos em lei, sem prvia transmisso do exerccio do cargo ao substitu-
to legal;
b) se afastem do servio durante as horas de expediente;
c) descurem da guarda, conservao e boa ordem que devem manter com relao aos autos, livros e
papis a seu cargo, onde no devero existir borres, rasuras, emendas e entrelinhas no ressalvadas;
d) deixem de tratar com urbanidade as partes ou de atend-las com presteza e a qualquer hora em caso
de urgncia;
e) recusem aos interessados, quando solicitarem, pessoalmente ou por telefone, informaes sobre o
estado e andamento dos feitos, salvo nos casos em que no lhes possam fornecer certides independentemen-
te de despacho;
f) violem o sigilo a que estiverem sujeitas as decises ou providncias;
g) omitam a cota de custas ou emolumentos margem dos atos que praticarem nos prprios livros ou
processos e nos papis que expedirem e, quanto aos Oficiais de Justia, omitam a cota relativa s despesas de
conduo e a referncia aos quilmetros rodados;
h) excedam os prazos para a realizao de ato ou diligncia;
i) deixem de lanar em carga, no protocolo, os autos entregues a Juiz, Promotor ou Advogado;
j) freqentem lugares onde sua presena possa afetar o prestgio da Justia;
l) pratiquem, no exerccio da funo ou fora dela, atos que comprometam a dignidade do cargo;
m) negligenciem, por qualquer forma, o cumprimento dos deveres do cargo.
Art. 24 Aos Juzes supervisores dos Foros Regionais da capital estendida a delegao CORRE-
CIONAL, no mbito de suas regies, com a seguinte competncia:
Provimento n 25/92-CGJ.
CAPTULO VII
DOS JUZES DE DIREITO
SEO I
DA COMPETNCIA
II exercer atividade administrativa e disciplinar sobre os servios notariais e de registro, sem preju-
zo das atribuies do Juiz Diretor do Foro;
COJE, art. 73, VIII.
III exercer o direito de representao, nos termos do art. 72 da Lei Federal n 8.906/94 (Estatuto da
OAB);
Lei Federal n 8.906/94, art. 72.
IV aplicar, quando for o caso, as penas disciplinares cabveis aos Juzes de Paz e aos servidores da
Justia;
COJE, art. 73, XVI.
V remeter, mensalmente, at o dia 10, Corregedoria-Geral da Justia, relao mensal dos proces-
sos conclusos para sentena, dos julgados e dos ainda em seu poder. A relao emitida via sistema Themis1G
no ser encaminhada Corregedoria, mas eventual divergncia constante nos seus dados dever ser comu-
nicada ao Corregedor-Geral da Justia, por meio de ofcio, no prazo previsto no caput do artigo 897;
COJE, art. 73, XVII; Provimento n 39/90-CGJ; Provimento n 36/07-CGJ, art. 1;
VIII sem prejuzo da atuao do Juiz Diretor do Foro, sindicar e aplicar eventual sano quanto a
faltas funcionais praticadas na execuo de atos processuais por servidores da Justia bem como quanto a
fatos ocorridos na atividade interna dos Cartrios judiciais de sua jurisdio, observados os limites do art.
762, c/c o art. 756, I a IV, ambos da Lei Estadual n 5.256/66 (Estatuto dos Servidores da Justia);
Parecer CGJ n 40.88/AJR BIM n 135.
X sempre que instaurada ao penal contra servidor da Justia, comunicar Corregedoria, com c-
pia da denncia ou queixa, bem como o resultado final;
Ofcios-Circulares ns 03/72 e 35/83-CGJ.
XII em todas as assinaturas firmadas em atos de ofcio, sejam de cunho administrativo ou jurisdicio-
nal, apor, abaixo, nome e cargo de forma legvel;
Circular n 11/63-CGJ.
XV ao assumir o exerccio de suas funes na Comarca, anunciar, por edital, a hora de seu expedi-
ente, procedendo da mesma forma, com antecedncia de 30 (trinta) dias, sempre que houver alterao. Reme-
ter cpia do edital Corregedoria, que providenciar sua publicidade na Internet;
COJE, art. 158, 1; Provimento n 10/06.
XVI na esfera de sua jurisdio, fiscalizar os servios da Justia, principalmente a atividade dos ser-
vidores, cumprindo-lhe coibir que:
a) se ausentem, nos casos permitidos em lei, sem prvia transmisso do exerccio do cargo ao substitu-
to legal;
b) se afastem do servio durante as horas de expediente;
c) descurem da guarda, conservao e boa ordem que devem manter com relao aos autos, livros e
papis a seu cargo, onde no devero existir borres, rasuras, emendas e entrelinhas no ressalvadas;
d) deixem de tratar com urbanidade as partes ou de atend-las com presteza e a qualquer hora em caso
de urgncia;
e) recusem aos interessados, quando solicitarem, pessoalmente ou por telefone, informaes sobre o
estado e andamento dos feitos, salvo nos casos em que no lhes possam fornecer certides independentemen-
te de despacho;
f) violem o sigilo a que estiverem sujeitas as decises ou providncias;
g) omitam a cota de custas ou emolumentos margem dos atos que praticarem nos prprios livros ou
processos e nos papis que expedirem e, quanto aos Oficiais de Justia, omitam a cota relativa s despesas de
conduo e referncia aos quilmetros rodados;
h) excedam os prazos para a realizao de ato ou diligncia;
i) deixem de lanar em carga, no protocolo, os autos entregues a Juiz, Promotor ou advogado;
j) freqentem lugares onde sua presena possa afetar o prestgio da Justia;
l) pratiquem, no exerccio da funo ou fora dela, atos que comprometam a dignidade do cargo;
m) negligenciem, por qualquer forma, o cumprimento dos deveres do cargo.
Provimento n 05/00-CGJ.
XVII Supervisionar e dirigir as atividades cartorrias, observado o disposto no inc. I do art. 229 da
CNJ-CGJ. Nas unidades onde instalados dois juizados, haver alternncia anual e automtica da administra-
o cartorria a iniciar no dia 1 (primeiro) de cada ano, ressalvadas situaes especiais que devero ser pre-
viamente comunicadas CGJ.
Provimento n 36/07-CGJ, art. 3 (insere o inciso XVII).
XVIII Redigir despachos e decises no sistema informatizado, observando-se que, nos processos
com segredo de justia em que exista a liberao para a visualizao pela internet, os nomes dos envolvidos
no sejam citados, constando apenas as iniciais dos seus nomes.
Provimento 02/13-CGJ.
Pargrafo nico - O Juiz poder delegar a assinatura de mandados, salvo quando se tratar de priso e
de medidas que impliquem grave restrio liberdade ou propriedade do jurisdicionado, tais como busca e
apreenso, arresto, seqestro, arrombamento e separao de corpos. Embora descabida delegao genrica,
nos casos de grave restrio liberdade ou propriedade admitida, excepcionalmente, a delegao espec-
fica, ad hoc, mediante despacho nos autos do processo.
Provimento n 19/09-CGJ.
Art. 26 O Juiz de Direito, ao sentenciar processo-crime de sua competncia instrudo por Pretor,
consignar no relatrio a justificativa legal da atuao do Pretor (art. 87, IV, ou pargrafo nico do COJE).
Ofcio-Circular n 03/95-CGJ.
SEO II
DOS REGISTROS EM FICHA FUNCIONAL
Resoluo n 169/96-CM.
Art. 27 Fica facultado aos magistrados o acesso s informaes constantes de sua ficha funcional,
mediante requerimento dirigido ao Corregedor-Geral da Justia, inclusive para os fins de obteno de certi-
do atualizada de seu inteiro teor.
Art. 28 O magistrado poder requerer o cancelamento de anotaes que entenda incabveis, apresen-
tando desde logo suas razes e indicando as respectivas provas.
Art. 29 Os registros demeritrios, determinados pelo Conselho da Magistratura ou pelo Corregedor-
Geral da Justia, antes de seu lanamento na ficha funcional, sero pessoalmente comunicados, atravs de
correspondncia reservada, ao magistrado interessado.
1 O magistrado, no prazo de 10 (dez) dias, poder interpor recurso dirigido ao Conselho da Ma-
gistratura apresentando, de imediato, suas razes e indicando os elementos de prova.
2 No havendo manifestao do magistrado, o registro demeritrio ser lanado na ficha funcio-
nal.
SEO III
DO VITALICIAMENTO
2 Ditos trabalhos sero avaliados pelo Juiz-Orientador que preencher, mensalmente, as planilhas
correspondentes contendo a precisa indicao do ato analisado e observaes concretas sobre o trabalho.
3 As planilhas antes referidas devero ser remetidas, no mnimo, de forma trimestral, ao Juiz vita-
liciando.
4 Sendo conveniente, o Corregedor-Geral poder solicitar a colaborao de magistrados do 2
Grau e Professores de Portugus para o exame dos trabalhos.
Art. 35 A avaliao da presteza e segurana no exerccio da funo ser resultante das observaes e
informaes colhidas pelos Juzes-Corregedores em visitas ao vitaliciando na Comarca em que estiver atuan-
do.
Pargrafo nico As visitas devero ser, no mnimo, trimestrais; em ao menos uma delas, o vitalici-
ando dever ter o acompanhamento e a presena do Juiz-Orientador por perodo que permita o efetivo acom-
panhamento de sua rotina de trabalho diria.
Art. 36 O Juiz vitaliciando, sempre que possvel, integrar equipe de trabalho que realizar inspe-
es em Varas e Cartrios onde estiver designado.
Art. 37 A avaliao quantitativa do desempenho jurisdicional do magistrado se basear na sua capa-
cidade de contrao ao trabalho e eficincia no exerccio da funo, levando em conta especialmente:
a) sentenas de mrito encaminhadas pelo vitaliciando durante o perodo em exame;
b) demais decises;
c) despachos;
d) audincias realizadas;
e) nmero de partes e testemunhas ouvidas;
f) outras atividades eventualmente exercidas (Juizados Especiais, Eleitoral, Juizado da Infncia e Ju-
ventude, Direo do Foro...).
Art. 38 A adaptao psicolgica do magistrado em vitaliciamento ao cargo e s funes ser avalia-
da a partir dos exames psicolgicos aos 06 (seis), 12 (doze) e 18 (dezoito) meses do exerccio da judicncia,
remetidos os laudos at 30 dias aps a ltima entrevista.
Pargrafo nico Os fatos relevantes sero comunicados pelo DMJ ao Corregedor-Geral da Justia,
de forma reservada, para fins de acompanhamento e orientao quando possvel.
Art. 39 O Juiz-Orientador, trimestralmente, elaborar relatrio sobre o desenvolvimento do desem-
penho jurisdicional do vitaliciando, abordando anlise da judicncia sob a tica da qualidade e quantidade do
trabalho realizado, sempre considerando o universo em que exercida a funo, fazendo apreciaes, crticas e
sugestes que entender oportunas e convenientes ao aperfeioamento da atividade do magistrado.
Pargrafo nico Ditos relatrios sero levados, de imediato, ao conhecimento do Juiz vitaliciando.
Art. 40 A Corregedoria-Geral da Justia organizar, logo aps a posse, com a participao da Escola
Superior da Magistratura, curso de preparao ao exerccio da Magistratura, de carter eminentemente prti-
co, com a durao estabelecida para cada turma. Aps um ano, promover encontro com os vitaliciandos,
para avaliar a atividade j desenvolvida propiciando trocas de experincias e projetando a orientao a ser
seguida no trabalho futuro.
CAPTULO VIII
DOS JUZES COM DELEGAO CORRECIONAL
Art. 41 O Corregedor-Geral da Justia poder delegar aos Juzes titulares de Comarcas com 02
(duas) ou mais Varas, a atribuio de efetuar inspees, correies e sindicncias em serventias Notariais e
de Registros, facultada distribuio entre esses Juzes, de preferncia anualmente, dos ofcios sobre os quais
desempenharo tais atividades.
Provimento n 09/89-CGJ.
Pargrafo nico A delegao da funo ser feita preferentemente no ms de maro de cada ano.
Art. 42 Compete ao Juiz com delegao CORRECIONAL:
I tomar providncias de ordem administrativa, relacionadas com a regularidade, disciplina e fiscali-
zao dos servios notariais e de registros, procedendo anualmente inspeo nos ofcios correspondentes;
COJE, art. 74, VI.
II proceder a sindicncias, podendo, quando for o caso, assegurada a defesa, impor as penas previs-
tas nos incs. I a IV do art. 756 da Lei Estadual n 5.256/66;
III presidir processo administrativo quando designado;
Lei Estadual n 5.256/66, art. 771.
Art. 43 Nas Comarcas de entrncia inicial e intermediria, dotadas de duas ou mais Varas, fica dis-
tribuda, entre os respectivos Juzes e da seguinte forma, a atribuio de efetuar inspees, correies e sindi-
cncias em servios notariais e de registros.
Provimento n 02/02-CGJ.
1. Campo Bom
A) Juiz(a) da 1 Vara, o Tabelionato de Notas e Registro Civil das Pessoas Naturais.
B) Juiz(a) da 2 Vara, o Registro de Imveis e Especiais.
2. Capo da Canoa
A) Juiz(a) da 1 Vara, o Tabelionato de Notas.
B) Juiz(a) da 2 Vara, os Registros Pblicos.
3. Farroupilha
A) Juiz(a) da 1 Vara, o Tabelionato de Notas e Servio de Registros Especiais; o Registro de Imveis.
B) Juiz(a) da 2 Vara, o Registro Civil das Pessoas Naturais; o Servio Notarial e de Registro de Nova Mila-
no.
4. Getlio Vargas
A) Juiz(a) da 1 Vara, o Tabelionato de Notas e Registros Especiais; o Registro Civil das Pessoas Naturais; o
Servio Notarial e de Registro de Erebango.
B) Juiz(a) da 2 Vara, o Servio Notarial e de Registro de Ipiranga do Sul; o Tabelionato, bem como o Regis-
tros Pblicos de Serto.
5. Giru
A) Juiz(a) da 1 Vara, o Tabelionato de Notas.
B) Juiz(a) da 2 Vara, o Registros Pblicos.
6. Itaqui
A) Juiz(a) da 1 Vara, o Tabelionato de Notas e Registro Civil das Pessoas Naturais.
B) Juiz(a) da 2 Vara, o Registro de Imveis e Especiais.
7. Lagoa Vermelha
A) Juiz(a) da 1 Vara, o Tabelionato de Notas; o Registro Civil das Pessoas Naturais.
B) Juiz(a) da 2 Vara, o Registro de Imveis e Especiais; o Servio Notarial e de Registros de Caseiros.
C) Juiz(a) da 3 Vara, o Servio Notarial e de Registros de Ibiraiaras.
8. Rosrio do Sul
A) Juiz(a) da 1 Vara, o Tabelionato de Notas e Registros Especiais.
B) Juiz(a) da 2 Vara, o Registro de Imveis; o Registro Civil das Pessoas Naturais.
9. Santa Vitria do Palmar
A) Juiz(a) da 1 Vara, o Tabelionato de Notas; o Registro de Imveis.
B) Juiz(a) da 2 Vara, o Registro Civil das Pessoas Naturais e Especiais.
C) Juiz(a) da 3 Vara, o Servio Notarial e de Registro de Chu.
10. Santiago
A) Juiz(a) da 1 Vara, o Registro de Imveis; o Registro Civil das Pessoas Naturais e Especiais.
B) Juiz(a) da 2 Vara, o 1 Tabelionato de Notas; o 2 Tabelionato de Notas.
C) Juiz(a) da 3 Vara, o Servio Notarial e de Registros de Itacurubi.
11. Santo Antnio da Patrulha
A) Juiz(a) da 1 Vara, o Tabelionato de Notas; o Registro de Imveis; o Registro Civil das Pessoas Naturais e
Especiais.
B) Juiz(a) da 2 Vara, o Servio Notarial e de Registro de Cara e o Servio Notarial e de Registro de Mira-
guaia.
12. So Sebastio do Ca
A) Juiz(a) da 1 Vara, o Tabelionato de Notas; o Registros Pblicos.
B) Juiz(a) da 2 Vara, o Servio Notarial e de Registro de Bom Princpio; o Servio Notarial e de Registro de
Harmonia; o Servio Notarial e de Registro de Tupandi.
13. Sapiranga
A) Juiz(a) da 1a. Vara, o Tabelionato de Notas.
B) Juiz(a) da 2 Vara, o Registros Pblicos.
14. Taquara
A) Juiz(a) da 1a. Vara, o Tabelionato de Notas; o Registro de Imveis.
B) Juiz(a) da 2 Vara, o Registro Civil das Pessoas Naturais e Especiais.
C) Juiz(a) da 3 Vara, o Registro de Imveis de Rolante; o Tabelionato de Notas e Registro Civil das Pessoas
Naturais e Especiais de Rolante.
15. Torres
A) Juiz(a) da 1 Vara, o Tabelionato de Notas; o Registro de Imveis e Especiais; o Registro Civil das Pesso-
as Naturais.
B) Juiz(a) da 2 Vara, Servio Notarial e de Registros de Trs Forquilhas; o Servio Notarial e de Registros
de Glria; o Servio Notarial e de Registros de Morrinhos do Sul; o Servio Notarial e de Registros de Trs
Cachoeiras; o Servio Notarial e de Registros de Arroio do Sal.
16. Tramanda
A) Juiz(a) da 1 Vara Cvel, o Tabelionato de Notas e Registro Civil das Pessoas Naturais.
B) Juiz(a) da 2 Vara Cvel; o Servio do Registro de Imveis e Especiais.
C) Juiz(a) da 1 Vara Criminal, o Tabelionato de Notas de Cidreira; o Registros Pblicos de Cidreira.
D) Juiz(a) da 2 Vara Criminal, o Servio Notarial e de Registro de Imb.
17. Trs de Maio
A) Juiz(a) da 1 Vara, o Tabelionato de Notas e Registro Civil das Pessoas Naturais; o Registro de Imveis e
Especiais; o Servio Notarial e de Registros de So Jos do Inhacor; o Servio Notarial e de Registro de
Alegria.
B) Juiz(a) da 2a. Vara, o Tabelionato de Notas e o Registros Pblicos de Boa Vista do Buric; o Tabelionato
de Notas e o Registros Pblicos de Independncia.
18. Trs Passos
A) Juiz(a) da 1 Vara, o Tabelionato; o Registro de Imveis; o Registro Civil das Pessoas Naturais e Especi-
ais.
B) Juiz(a) da 2 Vara, o Servio Notarial e de Registro de Esperana do Sul; o Servio Notarial e de Registro
de Tiradentes do Sul.
1. Alegrete
A) Juiz(a) da 1 Vara Cvel, o Registro de Imveis.
B) Juiz(a) da 2 Vara Cvel, o Registro Civil das Pessoas Naturais e Especiais.
C) Juiz(a) da Vara Criminal, o 1 Tabelionato de Notas e o 2 Tabelionato de Notas.
2. Alvorada
A) Juiz(a) da 1 Vara, o Tabelionato de Notas.
B) Juiz(a) da 2 Vara, o Registros Pblicos.
3. Bag
A) Juiz(a) da 1 Vara Cvel, o Registro de Imveis; o Registro Civil das Pessoas Naturais.
B) Juiz(a) da 2 Vara Cvel, o Registros Especiais; o 1 Tabelionato de Notas.
C) Juiz(a) da 3 Vara Cvel, o 2 Tabelionato de Notas; o 3 Tabelionato de Notas.
D) Juiz(a) da 1 Vara Criminal, o Servio Notarial e de Registro de Jos Otvio; Servio Notarial e de Regis-
tro de Acegu.
E) Juiz(a) da 2 Vara Criminal, o Servio Notarial e de Registro de Candiota; o Servio Notarial e de Registro
de Hulha Negra.
4. Bento Gonalves
A) Juiz(a) da 1 Vara Cvel, o Registro de Imveis; o Registro Civil das Pessoas Naturais.
B) Juiz(a) da 2 Vara Cvel, o Registros Especiais; o 1 Tabelionato de Notas.
C) Juiz(a) da 3 Vara Cvel, o 2 Tabelionato de Notas; o Servio Notarial e de Registros de Monte Belo.
D) Juiz(a) da Vara Criminal, o Servio Notarial e de Registro de Pinto Bandeira; o Servio Notarial e de
Registro de Farias Lemos; o Servio Notarial e de Registro de Santa Tereza.
5. Cachoeira do Sul
A) Juiz(a) da 1 Vara Cvel, o Registro de Imveis; o Registro Civil das Pessoas Naturais.
B) Juiz(a) da 2 Vara Cvel, o Registros Especiais;
C) Juiz(a) da 1 Vara Criminal, o 1 Tabelionato de Notas; o 2 Tabelionato de Notas.
D) Juiz(a) da 2 Vara Criminal, o Servio Notarial e de Registro de Cerro Branco.
6. Cachoeirinha
A) Juiz(a) da 1 Vara, o Tabelionato de Notas.
B) Juiz(a) da 2 Vara, o Registros Pblicos.
7. Camaqu.
A) Juiz(a) da 1 Vara, o Tabelionato de Notas; o Registro de Imveis.
B) Juiz(a) da 2 Vara, o Registro Civil das Pessoas Naturais e Especiais.
C) Juiz(a) da 3 Vara, o Servio Notarial e de Registro de Capela Velha; o Servio Notarial e de Registro de
Cristal.
8. Canoas
A) Juiz(a) da 1 Vara Cvel, o Registro de Imveis.
B) Juiz(a) da 2 Vara Cvel, o 1 Tabelionato de Notas e Registros Especiais.
C) Juiz(a) da 3 Vara Cvel, o 2 Tabelionato de Notas.
D) Juiz(a) da 4 Vara Cvel, o Registro Civil das Pessoas Naturais da 1 Zona.
E) Juiz(a) da 5 Vara Cvel, o Registro Civil das Pessoas Naturais da 2 Zona.
F) Juiz(a) da 1 Vara de Famlia, o Servio Notarial e de Registro de Nova Santa Rita.
9. Carazinho
A) Juiz(a) da 1 Vara Cvel, o Registro de Imveis; o Registro Civil das Pessoas Naturais.
B) Juiz(a) da 2 Vara Cvel, o Registros Especiais.
C) Juiz(a) da 3 Vara Cvel, o 1 Tabelionato de Notas; o 2 Tabelionato de Notas.
D) Juiz(a) da Vara Criminal, o Tabelionato de Notas e o Registros Pblicos de Chapada.
10. Caxias do Sul
A) Juiz(a) da 1 Vara Cvel, o Registros Especiais; o 1 Tabelionato de Notas.
B) Juiz(a) da 2 Vara Cvel, o 2 Tabelionato de Notas; o 3 Tabelionato de Notas.
C) Juiz(a) da 3 Vara Cvel, o Registro de Imveis da 1 Zona; o Registro de Imveis da 2 Zona.
D) Juiz(a) da 4 Vara Cvel, o Registro Civil das Pessoas Naturais da 1 Zona; o Registro Civil das Pessoas
Naturais da 2 Zona.
E) Juiz(a) da 5 Vara Cvel, o Servio Notarial e de Registro de Galpolis; o Servio Notarial e de Registro
de Ana Rech; o Servio Notarial e de Registro de Vila Seca.
F) Juiz(a) da 6 Vara Cvel, o Servio Notarial e de Registro de Santa Lcia da Pia; o Servio Notarial e de
Registro de Criva.
11. Cruz Alta
A) Juiz(a) da 1 Vara Cvel, o Tabelionato de Notas; o Registro de Imveis.
B) Juiz(a) da 2 Vara Cvel, o Registro Civil das Pessoas Naturais e Especiais.
C) Juiz(a) da 1 Vara Criminal, o Servio Notarial e de Registro de Fortaleza dos Valos.
D) Juiz(a) da 2 Vara Criminal, o Servio Notarial e de Registro de Pejuara.
12. Dom Pedrito
A) Juiz(a) da 1 Vara, o Tabelionato de Notas; o Registro de Imveis; o Registro Civil das Pessoas Naturais e
Especiais.
B) Juiz(a) da 2 Vara, o Servio Notarial e de Registro de Vacaiqua; o Servio Notarial e de Registro de Pon-
che Verde.
13. Erechim
A) Juiz(a) da 1 Vara Cvel, o Registro de Imveis; o Registro Civil das Pessoas Naturais; o 1 Tabelionato
de Notas e Registros Especiais; o 2 Tabelionato de Notas.
B) Juiz(a) da 2 Vara Cvel, o Registro de Imveis e Especiais de Aratiba; o Tabelionato de Notas e Registro
Civil das Pessoas Naturais de Aratiba; o Servio Notarial e de Registro de Baro do Cotegipe.
C) Juiz(a) da 1 Vara Criminal, o Tabelionato de Notas, bem como o Registros Pblicos de Campinas do Sul;
o Servio Notarial e de Registro de Itatiba do Sul.
D) Juiz(a) da 2 Vara Criminal, o Servio Notarial e de Registro de Jacutinga; o Servio Notarial e de Regis-
tro de Trs Arroios; o Servio Notarial e de Registro de Mariano Moro; o Servio Notarial e de Registro de
Severiano de Almeida.
14. Esteio
A) Juiz(a) da 1 Vara, o Tabelionato de Notas e Registro Civil das Pessoas Naturais.
B) Juiz(a) da 2 Vara, o Registro de Imveis e Especiais.
15. Estrela
A) Juiz(a) da 1 Vara, o Tabelionato de Notas; o Registro Civil das Pessoas Naturais e Especiais; o Registro
de Imveis.
B) Juiz(a) da 2 Vara, o Tabelionato de Notas de Bom Retiro do Sul; o Registros Pblicos de Bom Retiro do
Sul; o Servio Notarial e de Registro de Colinas.
16. Frederico Westphalen
A) Juiz(a) da 1 Vara, o Tabelionato de Notas e Registro Civil das Pessoas Naturais; o Registro de Imveis e
Especiais; o Servio Notarial e de Registro de Caiara.
B) Juiz(a) da 2 Vara, o Tabelionato de Notas, bem como o Registros Pblicos de Palmitinho; o Tabelionato
de Notas, bem como o Registros Pblicos de Vicente Dutra.
17. Gravata
A) Juiz(a) da 1 Vara Cvel, o Tabelionato de Notas; o Registro de Imveis.
B) Juiz(a) da 2 Vara Cvel, o Registro Civil das Pessoas Naturais e Especiais.
C) Juiz(a) da 1 Vara Criminal, o Servio Notarial e de Registro de Ipiranga; o Servio Notarial e de Registro
de Morungava.
D) Juiz(a) da 2 Vara Criminal, o Servio Notarial e de Registros de Barnab; o Servio Notarial e de Regis-
tro de Glorinha.
18. Guaba
A) Juiz(a) da 1 Vara Cvel, o Tabelionato de Notas.
B) Juiz(a) da 2 Vara Cvel, o Registro de Imveis.
C) Juiz(a) da 3 Vara Cvel, o Registro Civil das Pessoas Naturais e Especiais.
D) Juiz(a) da Vara Criminal, o Servio Notarial e de Registro de Eldorado do Sul.
19. Iju
A) Juiz(a) da 1 Vara Cvel, o Tabelionato de Notas.
B) Juiz(a) da 2 Vara Cvel, o Registro Civil das Pessoas Naturais e Especiais.
C) Juiz(a) da 3 Vara Cvel, o Registro de Imveis.
D) Juiz(a) da 1 Vara Criminal, o Servio Notarial e de Registro de Dr. Bozano.
E) Juiz(a) da 2 Vara Criminal, o Tabelionato de Notas e o Registros Pblicos de Ajuricaba.
20. Lajeado
A) Juiz(a) da 1 Vara Cvel, o Tabelionato de Notas e Registros Especiais; o Registro de Imveis.
B) Juiz(a) da 2 Vara Cvel, o Registro Civil das Pessoas Naturais; o Servio Notarial e de Registro de Mar-
ques de Souza.
C) Juiz(a) da 3 Vara Cvel, o Servio Notarial e de Registro de Fo; o Servio Notarial e de Registro de
Cruzeiro do Sul.
D) Juiz(a) da Vara Criminal, o Servio Notarial e de Registro de Serio; o Servio Notarial e de Registro de
Santa Clara do Sul; o Servio Notarial e de Registro de Progresso.
21. Montenegro
A) Juiz(a) da 1 Vara, o Tabelionato de Notas; o Registro de Imveis.
B) Juiz(a) da 2 Vara, o Registro Civil das Pessoas Naturais e Especiais; o Servio Notarial e de Registro de
Brochier.
C) Juiz(a) da 3 Vara, o Servio Notarial e de Registro de Salvador do Sul.
22. Novo Hamburgo
A) Juiz(a) da 1 Vara Cvel, o Registro de Imveis.
B) Juiz(a) da 2 Vara Cvel, o 1 Tabelionato e Registros Especiais.
C) Juiz(a) da 3 Vara Cvel, o 2 Tabelionato.
D) Juiz(a) da 4 Vara Cvel, o Registro Civil das Pessoas Naturais da 1 Zona.
E) Juiz(a) da 1 Vara de Famlia, o Registro Civil das Pessoas Naturais da 2 Zona.
F) Juiz(a) da 2 Vara de Famlia, o Servio Notarial e de Registro de Lomba Grande.
23. Osrio
A) Juiz(a) da 1 Vara, o Tabelionato de Notas; o Registro de Imveis.
B) Juiz(a) da 2 Vara, o Registro Civil das Pessoas Naturais e Especiais; o Servio Notarial e de Registro de
Itati.
C) Juiz(a) da 3 Vara, o Servio Notarial e de Registro de Maquin; o Servio Notarial e de Registro de Terra
de Areia.
24. Palmeira das Misses
A) Juiz(a) da 1 Vara, o Tabelionato de Notas, Registro Civil das Pessoas Naturais e Especiais.
B) Juiz(a) da 2 Vara, o Registro de Imveis.
25. Passo Fundo
A) Juiz(a) da 1 Vara Cvel, o Registro de Imveis.
B) Juiz(a) da 2 Vara Cvel, o Registro Civil das Pessoas Naturais.
C) Juiz(a) da 3 Vara Cvel, o Registros Especiais.
D) Juiz(a) da 4 Vara Cvel, o 1 Tabelionato de Notas.
E) Juiz(a) da 5 Vara Cvel, o 2 Tabelionato de Notas.
F) Juiz(a) da Vara de Famlia, o Servio Notarial e de Registro de Ernestina.
26. Pelotas
A) Juiz(a) da 1 Vara Cvel, o Registros Especiais; o 1 Tabelionato de Notas.
B) Juiz(a) da 2 Vara Cvel, o 2 Tabelionato de Notas; o 3 Tabelionato de Notas.
C) Juiz(a) da 3 Vara Cvel, o 4 Tabelionato de Notas; o Registro de Imveis da 1 Zona.
D) Juiz(a) da 4 Vara Cvel, o Registro de Imveis da 2 Zona.
E) Juiz(a) da 5 Vara Cvel, o Registro Civil das Pessoas Naturais da 1 Zona; o Registro Civil das Pessoas
Naturais da 2 Zona.
F) Juiz(a) da 1 Vara de Famlia, o Servio Notarial e de Registro de Cerrito Alegre; o Servio Notarial e de
Registro de Dunas.
G) Juiz(a) da 2 Vara de Famlia, o Servio Notarial e de Registro de Morro Redondo; o Servio Notarial e de
Registro de Capo do Leo.
27. Rio Grande
A) Juiz(a) da 1 Vara Cvel, o Registro de Imveis; o Registros Especiais.
B) Juiz(a) da 2 Vara Cvel, o 1 Tabelionato de Notas; o 2 Tabelionato de Notas.
C) Juiz(a) da 3 Vara Cvel, o 3 Tabelionato de Notas; o Registro Civil das Pessoas Naturais da 1 Zona.
D) Juiz(a) da Vara de Famlia, o Registro Civil das Pessoas Naturais da 2 Zona; o Servio Notarial e de
Registro de Cassino.
E) Juiz(a) da 1 Vara Criminal, o Servio Notarial e de Registro de Povo Novo; o Servio Notarial e de Re-
gistro de Quinta.
28. Rio Pardo
A) Juiz(a) da 1 Vara, o Tabelionato e Registros Especiais; o Registro de Imveis.
B) Juiz(a) da 2 Vara, o Registro Civil das Pessoas Naturais; o Servio Notarial e de Registro de Pantano
Grande.
29. Santana do Livramento
A) Juiz(a) da 1 Vara Cvel, o Registro de Imveis.
B) Juiz(a) da 2 Vara Cvel, o Registro Civil das Pessoas Naturais e Especiais; o 1 Tabelionato de Notas.
C) Juiz(a) da 1 Vara Criminal, o 2 Tabelionato de Notas; o Servio Notarial e de Registros de Caty.
30. Santa Cruz do Sul
A) Juiz(a) da 1 Vara Cvel, o Registro de Imveis; o Registro Civil das Pessoas Naturais.
B) Juiz(a) da 2 Vara Cvel, os Registros Especiais; o 1 Tabelionato de Notas.
C) Juiz(a) da 3 Vara Cvel, o 2 Tabelionato de Notas; o Servio Notarial e de Registro de Monte Alverne.
D) Juiz(a) da 1 Vara Criminal, o Servio Notarial e de Registro de Passo do Sobrado; o Servio Notarial e de
Registro de Sinimbu.
31. Santa Maria
A) Juiz(a) da 1 Vara Cvel, o Registro de Imveis; o Registros Especiais.
B) Juiz(a) da 2 Vara Cvel, o 1 Tabelionato de Notas; o 2 Tabelionato de Notas.
C) Juiz(a) da 3 Vara Cvel, o Registro Civil das Pessoas Naturais da 2 Zona.
D) Juiz(a) da 4 Vara Cvel, o Servio Notarial e de Registro de Dilermando Aguiar; o Servio Notarial e de
Registro de Camobi.
E) Juiz(a) da 1 Vara Criminal, o Servio Notarial e de Registro de Arroio do Sol.
F) Juiz(a) da 3 Vara Criminal, o Servio Notarial e de Registro de So Martinho da Serra.
G) Juiz(a) da 4 Vara Criminal, o Servio Notarial e de Registro de Boca do Monte.
H) Juiz(a) da 1 Vara de Famlia, o Servio Notarial e de Registro de Itaara.
I) Juiz(a) da 2 Vara de Famlia, o Servio Notarial e de Registro de Silveira Martins.
32. Santa Rosa
A) Juiz(a) da 1 Vara Cvel, o Tabelionato de Notas, Registro Civil das Pessoas Naturais e Especiais.
B) Juiz(a) da 2 Vara Cvel, o Registro de Imveis.
C) Juiz(a) da 3 Vara Cvel, o Tabelionato de Notas e de Protesto de Ttulos.
D) Juiz(a) da 1 Vara Criminal, o Registros Pblicos de Tuparendi.
33. Santo ngelo
A) Juiz(a) da 1 Vara Cvel, o Registro de Imveis; o Registro Civil das Pessoas Naturais.
B) Juiz(a) da 2 Vara Cvel, o 1 Tabelionato de Notas e Registros Especiais; o 2 Tabelionato de Notas.
C) Juiz(a) da 3 Vara Cvel, o Servio Notarial e de Registro de Entre-Ijus.
D) Juiz(a) da Vara Criminal, o Servio Notarial e de Registro de So Miguel das Misses.
34. So Borja
A) Juiz(a) da 1 Vara Cvel, o Registro de Imveis.
B) Juiz(a) da 2 Vara Cvel, o Registro Civil das Pessoas Naturais e Registros Especiais.
C) Juiz(a) da 3 Vara Cvel, o 1 Tabelionato de Notas.
D) Juiz(a) da Vara Criminal, o 2 Tabelionato de Notas.
35. So Gabriel
A) Juiz(a) da 1 Vara Cvel, o Registro de Imveis; o Registro Civil das Pessoas Naturais.
B) Juiz(a) da 2 Vara Cvel, o Registros Especiais; o 1 Tabelionato de Notas.
C) Juiz(a) da Vara Criminal, o 2 Tabelionato de Notas; o Servio Notarial e de Registro de Vacaca.
36. So Jernimo
A) Juiz(a) da 1 Vara, o Tabelionato de Notas; o Registros Pblicos; o Servio Notarial e de Registro de
Quitria.
B) Juiz(a) da 2 Vara, o Tabelionato de Notas, bem como o Registros Pblicos de Arroio dos Ratos; e o Ser-
vio Notarial e de Registro de Baro do Triunfo.
37. So Leopoldo
A) Juiz(a) da 1 Vara Cvel, o Registro de Imveis.
B) Juiz(a) da 2 Vara Cvel, o Registro Civil das Pessoas Naturais.
C) Juiz(a) da 3 Vara Cvel, o 1 Tabelionato de Notas e Registros Especiais.
D) Juiz(a) da 4 Vara Cvel, o 2 Tabelionato de Notas.
38. So Luiz Gonzaga
A) Juiz(a) da 1 Vara Cvel, o Tabelionato de Notas; o Registro de Imveis; o Registro Civil das Pessoas
Naturais e Especiais.
B) Juiz(a) da 2 Vara Cvel, o Tabelionato de Notas, bem como o Registros Pblicos de Bossoroca; o Servio
Notarial e de Registro de Pirap; o Servio Notarial e de Registro de Dezesseis de Novembro.
C) Juiz(a) da Vara Criminal, o Tabelionato de Notas, bem como o Registros Pblicos de Caibat; o Tabelio-
nato, bem como o Registros Pblicos de So Nicolau.
39. Sapucaia do Sul
A) Juiz(a) da 1 Vara, o Tabelionato de Notas.
B) Juiz(a) da 2 Vara, o Registros Pblicos.
40. Soledade
A) Juiz(a) da 1 Vara, o Tabelionato de Notas e Registros Especiais; o Registro de Imveis; o Registro Civil
das Pessoas Naturais.
B) Juiz(a) da 2 Vara, o Servio Notarial e de Registro de Mormao; o Tabelionato, bem como o Registros
Pblicos de Barros Cassal; o Servio Notarial e de Registro de So Jos do Herval.
C) Juiz(a) da 3 Vara, o Servio Notarial e de Registro de Fontoura Xavier; o Servio Notarial e de Registro
de Ibirapuit; o Servio Notarial e de Registro de Lagoo.
41. Uruguaiana
A) Juiz(a) da 1 Vara Cvel, o Registro de Imveis; o Registros Especiais.
B) Juiz(a) da 2 Vara Cvel, o Registro Civil das Pessoas Naturais.
C) Juiz(a) da 3 Vara Cvel, o 1 Tabelionato de Notas; o 2 Tabelionato de Notas.
D) Juiz(a) da 1 Vara Criminal, o Registros Especiais.
E) Juiz(a) da 2 Vara Criminal, o Servio Notarial e de Registro de Barra do Quara.
42. Vacaria
A) Juiz(a) da 1 Vara Cvel, o Tabelionato de Notas; o Registro de Imveis e Especiais.
B) Juiz(a) da 2 Vara Cvel, o Registro Civil das Pessoas Naturais.
C) Juiz(a) da Vara Criminal, o Tabelionato de Notas, bem como o Registros Pblicos de Esmeralda.
43. Venncio Aires
A) Juiz(a) da 1 Vara, o Tabelionato de Notas; o Registro de Imveis; o Registro Civil das Pessoas Naturais e
Especiais.
B) Juiz(a) da 2 Vara, o Servio Notarial e de Registro de Vila Deodoro; o Servio Notarial e de Registro de
Vila Mariante; o Servio Notarial e de Registro de Mato Leito; o Servio Notarial e de Registro de Boquei-
ro do Leo.
44. Viamo
A) Juiz(a) da 1 Vara Cvel, o Tabelionato de Notas; o Registro de Imveis e Especiais.
B) Juiz(a) da 2 Vara Cvel, o Registro Civil das Pessoas Naturais; o Servio Notarial e de Registro de Itapu.
C) Juiz(a) da 3 Vara Cvel, o Servio Notarial e de Registro de Passo da Areia.
D) Juiz(a) da 1 Vara Criminal, o Servio Notarial e de Registro de guas Claras.
E) Juiz(a) da 2 Vara Criminal, o Servio Notarial e de Registro de Passo do Sabo e Viampolis.
CAPTULO IX
DOS PRETORES
II exercer atividade censria nos processos de sua competncia e fiscalizar a cobrana de custas;
COJE, art. 87, XIII; Lei Estadual n 8.121/85, art. 15.
III as atribuies elencadas no Captulo VI, Dos Juzes de Direito, art. 25, incs. III, V, X, XI, XIII,
XIV, XV e XVI.
Art. 45 Quando a Comarca ou Vara estiver em regime de substituio, incumbe ao Pretor exercer a-
tribuies administrativas para:
I atender ao expediente forense e administrativo e, no despacho dele:
a) expedir alvar de folha-corrida, observadas as prescries legais;
b) praticar os atos a que se referem as leis e regulamentos sobre servios de estatstica;
II designar servidor da Justia para conferir e consertar traslados de autos para fins de recurso;
III exercer as atribuies elencadas no Captulo VI, Dos Juzes de Direito, art. 25, incisos III, V,
X, XI, XIII, XIV, XV e XVI, e pargrafo nico. A delegao prevista no pargrafo nico do artigo 25 ser
restrita aos processos sob jurisdio do Pretor.
Provimento n 15/08-CGJ.
IX opinar sobre o estgio probatrio dos servidores, com antecedncia mxima de cento e vinte dias;
X cassar licena que haja concedido;
XI verificar, mensalmente, o cumprimento de mandados, rubricando o livro competente;
XII comunicar Corregedoria-Geral da Justia a imposio de pena disciplinar;
XIII presidir as comisses de inqurito, quando designado, e proceder sindicncia;
XIV fiscalizar os servios da Justia, principalmente a atividade dos servidores, cumprindo-lhe coi-
bir:
a) residam em lugar diverso do designado para a sede de seu ofcio;
b) se ausentem, nos casos permitidos em lei, sem prvia transmisso do exerccio do cargo ao substitu-
to legal;
c) se afastem do servio durante as horas de expediente;
d) descurem da guarda, conservao e boa ordem que devem manter com relao aos autos, livros e
papis a seu cargo, onde no devero existir borres, rasuras, emendas e entrelinhas no ressalvados;
e) deixem de tratar com urbanidade as partes ou de atend-las com presteza e a qualquer hora, em caso
de urgncia;
XV efetuar, por determinao do Corregedor-Geral, a correio nos servios da Comarca, remeten-
do relatrio Corregedoria juntamente com os provimentos baixados, depois de lavrar, no livro prprio, a
smula de suas observaes;
XVI exercer outras atribuies que lhes forem conferidas em lei ou regulamento.1
Provimento n 05/82-CGJ.
TTULO III
DO PROCEDIMENTO CORRECIONAL E DISCIPLINAR
CAPTULO I
DAS CORREIES E INSPEES
CAPTULO II
DA AO DISCIPLINAR
SEO I
DA RESPONSABILIDADE FUNCIONAL
Art. 53 O servidor da Justia ser responsvel pela ao ou omisso que praticar e, solidariamente,
os respectivos auxiliares pelos atos praticados nos servios de seu cargo ou funo.
Lei Estadual n 5.256/66, arts. 745 e 746, pargrafo nico.
Art. 54 Nenhum servidor poder exercer suas funes fora da Comarca, Municpio ou Distrito de-
signado no ttulo de nomeao.
Lei Estadual n 5.256/66, arts. 747 a 751.
Art. 55 O servidor dever residir na Comarca onde for classificado e dela no poder se ausentar
sem ser substitudo e sem licena do Diretor do Foro.
Lei Estadual n 5.256/66, arts. 747 a 751.
Art. 56 dever do servidor manter discrio sobre os servios a seu cargo, abstendo-se de comentar
a matria constante dos processos e papis forenses bem como o comportamento dos Juzes, agentes do Mi-
nistrio Pblico, servidores, partes ou seus procuradores.
Lei Estadual n 5.256/66, arts. 747 a 751.
Art. 57 Constitui obrigao do servidor tratar com ateno as partes, esclarecendo-as sobre o anda-
mento dos feitos, auxiliar o Juiz no desempenho de sua misso, tratar e se fazer tratar com respeito, atender
com urbanidade os advogados e membros do Ministrio Pblico, zelando pelo prestgio do cargo da Justia.
Lei Estadual n 5.256/66, arts. 747 a 751.
Art. 58 defeso ao servidor, durante as horas de expediente e nos locais de trabalho, exercer polti-
ca partidria, bem como, por qualquer forma, intermediar, insinuar ou indicar patronos s partes que os de-
vam constituir.
Lei Estadual n 5.256/66, arts. 747 a 751.
SEO II
DOS DEVERES
Art. 59 Em casos de urgncia, os servidores so obrigados a atender s partes a qualquer hora, ainda
que fora dos auditrios e Cartrios.
COJE, arts. 158, 2, e 159, 1 e 2.
Art. 60 No decurso do expediente do Foro, os servidores no podem, salvo para cumprir diligncias,
afastar-se dos respectivos Cartrios ou ofcios que devem permanecer abertos durante os horrios prescritos,
sujeitos os infratores s penalidades previstas em lei.
COJE, arts. 158, 2, e 159, 1 e 2.
Art. 62 Alm dos deveres comuns a todos os funcionrios do Estado, os servidores da Justia tm o
dever especial de exercer com zelo e dignidade as funes que lhes so atribudas em lei, obedecendo as
ordens de seus superiores hierrquicos, cumprindo a lei e observando fielmente o regimento e instrues
sobre custas.
Lei Estadual n 5.256/66, arts. 743 e 744.
Art. 64 vedado usar impressos do Poder Judicirio para fins pessoais, salvo para requerimento
administrativo de direito funcional assegurado em lei.
Circular n 04/88-CGJ.
Art. 65 O servidor obrigado a entregar parte, ainda que esta no o solicite, recibo discriminado
das custas.
Lei Estadual n 8.121/85 Regimento de Custas, art. 17, 1 e 3.
1 O recibo incluir as despesas de conduo, quando devidas, com especificao dos quilmetros
rodados.3
2 Os talonrios utilizados sero arquivados no Cartrio ou Ofcio da Justia durante 05 (cinco)
anos.
Lei Estadual n 8.121/85 Regimento de Custas, art. 17, 1 e 3.
Art. 66 dever do Escrivo regido pelo sistema privatizado de custas, nos casos de pedido de remo-
o ou permuta e de aposentadoria, comprovar a quitao do contrato de trabalho de seus empregados e a
regularidade das obrigaes previdencirias.
Resoluo n 110/94-CM.
Art. 66 Os pedidos de remoo ou permuta, de aposentadoria dos titulares de cartrios judiciais pri-
vatizados e de reverso para o regime estatizado somente sero deferidos, em definitivo, uma vez comprova-
das as quitaes dos respectivos contratos de trabalho e das correspondentes obrigaes previdencirias.
Resoluo n 757/2009-COMAG. Provimento n 31/2010-CGJ.
SEO III
DAS PENAS E SUA APLICAO
Art. 67 A ao disciplinar visa ao regular funcionamento da Justia mediante aplicao da lei em ge-
ral e, em especial, do Estatuto dos Servidores da Justia e demais normas de disciplina e organizao judici-
ria.
Lei Estadual n 5.256/66, art. 753.
Senhor Corregedor-Geral:
a) nmero do registro:
b) nome do servidor:
c) data da instaurao da ao disciplinar:
d) natureza do procedimento (processo administrativo, sindicncia, averiguao...):
e) breve descrio do fato investigado:
Cordiais saudaes.
Juiz de Direito
Art. 70 O servidor punido com pena de suspenso perder, durante o perodo de execuo, os direi-
tos e vantagens decorrentes do exerccio do cargo exceto metade de seus vencimentos.
Lei Estadual n 5.256/66, art. 758 e Lei Estadual n 8.638/88, art. 14.
Art. 73 Toda pena imposta a servidor ser comunicada Corregedoria-Geral da Justia para anota-
o na ficha funcional, com cpia da portaria instauradora do procedimento disciplinar, narrativa sucinta dos
fatos ou faltas funcionais imputadas ao servidor, certido do trnsito em julgado e, se for o caso, a data do
incio do cumprimento da pena de suspenso.
COJE, art. 74, XXX; Lei Estadual n 5.256/66, art. 760; Circulares ns 25/68 e 15/73-CGJ; Ofcio-Circular n 38/74-CGJ; Provimen-
to n 11/93-CGJ.
Senhor Corregedor-Geral:
Pelo presente, juntando cpia da deciso final, comunico a Vossa Excelncia o julgamento do proce-
dimento disciplinar instaurado nesta Vara/Comarca, conforme dados a seguir:
a) nmero do registro:
b) nome do servidor:
c) data da instaurao:
d) natureza do procedimento disciplinar (processo administrativo, sindicncia, averiguao...):
e) breve descrio do fato investigado:
f) deciso (procedente, improcedente, arquivamento, prescrio...):
g) penalidade imposta e fundamentao legal:
h) data do trnsito em julgado da deciso e do incio do cumprimento da pena de suspenso, quando
aplicada:
Cordiais saudaes.
Juiz de Direito
3 A pena de multa dever ser cumprida mediante comunicao do Juiz de Direito Presidncia,
atravs do Departamento de Recursos Humanos Folha de Pagamento, para o desconto devido.
SEO IV
DA SINDICNCIA
Art. 76 O magistrado designar dia e hora da audincia de instruo, debates e julgamento e ordena-
r a citao do indiciado, dando cincia da imputao mediante cpia da portaria e do direito de constituir
defensor.
Provimento n 29/90-CGJ; Provimento n 16/07-CGJ.
Art. 77 Aberta a audincia, ser dada a palavra ao indiciado ou ao defensor tcnico (advogado),
quando houver, para fins de defesa preliminar. Se no for o caso de absolvio ou de confisso da culpa, o
procedimento seguir com a oitiva das testemunhas arroladas na portaria e as testemunhas arroladas pelo
sindicado, interrogando-se este a seguir, se presente, passando-se imediatamente a palavra ao indiciado ou ao
advogado por 10 (dez) minutos para alegaes finais e encaminhamento prolao da deciso.
Provimento n 23/08-CGJ.
Pargrafo nico - Ao sindicado facultado provar suas alegaes por todos os meios de prova, poden-
do arrolar no mximo 3 (trs) testemunhas at 5 (cinco) dias antes da audincia de instruo e julgamento.
2 - REVOGADO.
Provimento n 23/08-CGJ.
Art. 78 Nos casos omissos, aplicam-se as normas do Processo Administrativo (arts. 83 a 87, CNJ).
Provimento n 29/90-CGJ; Provimento n 16/07-CGJ.
Art. 80 Nas Comarcas dotadas de duas ou mais Varas, a atribuio de realizar sindicncias relativa-
mente aos servidores competir tambm aos Juzes com jurisdio nas Varas correspondentes.
Resoluo n 09/89-CM.
Art. 81 O Corregedor-Geral da Justia poder delegar aos Juzes titulares de Comarcas com duas ou
mais Varas, a atribuio de realizar sindicncias em serventias Notariais e de Registros, facultado distribuir
entre esses Juzes, de preferncia anualmente, os servios sobre os quais desempenharo tais atividades.
Resoluo n 09/89-CM.
Art. 82 Concluda a sindicncia, o sindicante far autoridade que o nomeou relatrio circunstanci-
ado com possvel soluo. Se instaurado o procedimento de ofcio, decidir as hipteses de sua competncia
com cpia da deciso Corregedoria, ou a submeter apreciao superior, se vislumbrar incidncia de pe-
nalidade mais elevada.
Lei Estadual n 5.256/66, art. 766, pargrafo nico.
SEO V
DO PROCESSO ADMINISTRATIVO
Art. 84 O processo administrativo ser realizado, na Comarca da Capital, preferentemente por Juiz-
Corregedor e, nas Comarcas do interior, pelo Juiz que for designado, com primazia ao que estiver em exerc-
cio na Direo do Foro.
COJE, arts. 38, VII, b, e 44, XVII; Provimento n 29/89-CGJ.
SEO VI
DA SUSPENSO PREVENTIVA
4 Uma vez aplicada a pena em definitivo, e aps o seu trnsito em julgado, a Direo do Foro
tambm comunicar ao Departamento de Recursos Humanos e Corregedoria o nmero de dias de suspen-
so, os quais correspondero aos primeiros da suspenso preventiva.
Art. 89 A suspenso poder ser prorrogada.
Lei Estadual n 5.256/66, art. 790, e pargrafos.
SEO VII
DOS RECURSOS
Art. 92 O prazo para recorrer de 05 (cinco) dias contados da data em que o servidor tiver conheci-
mento da deciso.
Lei Estadual n 5.256/66, art. 792.
Art. 94 Os recursos tero efeito suspensivo, podendo a autoridade, em casos especiais, receb-lo
com efeito meramente devolutivo, justificando instncia superior as razes da exceo.
Lei Estadual n 5.256/66, art. 792.
Art. 96 Em juzo de retratao, se a deciso for mantida, o recurso ser encaminhado autoridade
competente no prazo de 05 (cinco) dias.
Lei Estadual n 5.256/66, art. 792, 3.
SEO VIII
DO CANCELAMENTO DAS PENALIDADES
Art. 97 As penas de multa, advertncia, censura e suspenso, aplicadas aos servidores da Justia, se-
ro automaticamente canceladas aps 10 (dez) anos, contados do trnsito em julgado, se o servidor no tiver
praticado outra nova infrao disciplinar ou penal.
Lei Federal n 6.879/80, art. 1; Lei Complementar Estadual n 10.098/94, art. 190; Provimento n 13/97-CGJ.
SEO IX
DA PRESCRIO
Art. 100 Quando as faltas constiturem, tambm, crime ou contraveno, a prescrio ser regulada
pela lei penal (Lei n 10.098/94).
LIVRO II
DOS SERVIDORES INVESTIDURA, SITUAES FUNCIONAIS E ATRIBUIES
TTULO I
DAS DISPOSIES GERAIS
CAPTULO I
DO INGRESSO REQUISITOS
Art. 101 O ingresso na categoria de servidor da Justia de 1 Grau far-se- mediante concurso pbli-
co; na de empregado da Justia, atravs de contrato de trabalho, por escolha do titular do ofcio ou Cartrio.
Lei Estadual n 5.256/66, arts. 654 e 655.
Art. 102 Os requisitos para o provimento inicial dos cargos da Justia so os fixados na lei.
Lei Estadual n 5.256/66, arts. 654 e 655.
CAPTULO II
DO ESTGIO PROBATRIO
Art. 103 Os servidores da Justia, admitidos mediante concurso, so considerados estveis aps 03
(trs) anos de efetivo exerccio, no podendo ser demitidos seno atravs de processo administrativo ou judi-
cial.
Lei Estadual n 5.256/66, art. 657; Parecer n 10/99-DOC e Emenda Constitucional n 19, art. 6.
1 O estgio probatrio dos servidores judiciais o perodo de 02 (dois) anos de exerccio, durante
o qual ser apurada a convenincia ou no de sua confirmao, mediante a verificao dos seguintes requisi-
tos:
Provimento n 11/08-CGJ.
a) idoneidade;
b) disciplina;
c) assiduidade;
d) contrao ao trabalho;
e) eficincia;
f) discrio;
g) fidelidade.
Lei Estadual n 7.305/79, art. 35 e Resoluo n 51/92-CM.
2 Na contagem no ser levado em conta o tempo de servio prestado em outro cargo, mesmo se
nele o servidor houver adquirido estabilidade, salvo quando se tratar de remoo ou aproveitamento de servi-
dor em disponibilidade.
Lei Estadual n 7.305/79, pargrafo nico.
3 O acompanhamento direto do estgio dos servidores subordinados a Escrivo Judicial ser feito
por este; dos demais, pelo Juiz Diretor do Foro.
4 Na Corregedoria-Geral da Justia ser centralizado o servio relativo ao estgio probatrio dos
servidores, sob a coordenao dos Juzes-Corregedores de cada regio, com o auxlio de Coordenadores de
Correio.
5 Os Coordenadores de Correio prestaro servios de apoio, instruo, orientao, fiscalizao
e controle da atividade dos estgios.
6 Os responsveis pelo acompanhamento do estgio enviaro quadrimestralmente, Corregedo-
ria-Geral, relatrio circunstanciado sobre o desempenho funcional do estagirio, referente aos requisitos do
1 deste artigo, com o visto do Juiz Diretor do Foro, se no for ele o Relator.
7 Os relatrios sero reunidos em expediente, ao qual se juntaro os dados sobre o estgio de pre-
parao ao exerccio das funes do cargo e demais anotaes funcionais relevantes.
Provimento n 26/05-CGJ.
8 180 (cento e oitenta) dias antes do trmino do prazo do estgio, o responsvel pelo seu acompa-
nhamento enviar relatrio geral sobre o desempenho do servidor, opinando sobre a convenincia ou no da
confirmao, com o visto do Juiz Diretor do Foro, se no for ele o Relator.
9 A Corregedoria-Geral, no prazo de 30 (trinta) dias, emitir parecer motivado, concluindo pela
permanncia ou no do servidor.
10 Se o parecer for contrrio confirmao, dele ser dada vista ao estagirio pelo prazo de 15
(quinze) dias, para o exerccio de sua defesa e juntada das provas de que dispuser.
11 Imediatamente, o expediente ser submetido apreciao do Presidente do Tribunal de Justia.
12 Se a deciso do Presidente for contrria confirmao, expedir-se- o ato de exonerao.
13 Se o Presidente decidir pela permanncia do servidor, a confirmao no depender de ato al-
gum.
Art. 104 Todo servidor judicial, logo aps tomar posse e entrar em exerccio nas funes do seu car-
go, ser submetido a estgio preparatrio obrigatrio, individual ou em grupos pelo prazo mnimo de 07
(sete) dias, junto a um Cartrio previamente indicado pela Corregedoria-Geral da Justia, na Comarca em
que ir atuar, se possvel e conveniente, ou em Comarca prxima e assemelhada a sua.
1 Durante o estgio acima aludido, ser obedecido programa previamente elaborado pela Corre-
gedoria-Geral da Justia, que ser executado pelo titular do Cartrio em que o estgio for efetuado, sob a
superviso do Juiz Diretor do Foro respectivo.
2 Findo o estgio, o responsvel pelo Cartrio remeter Corregedoria relatrio sobre a execuo
do programa, com aprovao do Diretor do Foro, atribuindo um conceito atividade do participante, dentre
os seguintes: excelente, bom, regular e insuficiente.
3 Caso o participante receba o conceito insuficiente, ter que submeter-se a novo estgio em outro
Cartrio.
4 Os dados relativos ao estgio sero includos no processo sobre a efetivao do servidor.
5 Para o fim da instaurao do estgio preparatrio, o Servio de Cadastro dos Servidores Judici-
rios encaminhar ao Corregedor-Geral a nominata dos servidores nomeados, com a data da publicao do
ato.
6 Os servios relativos ao estgio, na Corregedoria-Geral da Justia, sero coordenados por um
Juiz-Corregedor, com a colaborao de um Coordenador de Correio.
Resoluo n 52/92-CM.
CAPTULO III
DOS CONTRATOS DE TRABALHO
Art. 105 O contrato de trabalho, obrigatoriamente submetido homologao do Juiz Diretor do Fo-
ro, no prazo de 10 (dez) dias contados do incio da atividade do auxiliar, ser feito por escrito, em quatro
vias. Aps a homologao uma via ficar em poder do auxiliar, outra, com o titular do servio, a terceira
arquivada na Direo do Foro, e a quarta ser remetida Corregedoria-Geral da Justia.
Lei Estadual n 5.256/66, arts. 658, 2 , e 659
Pargrafo nico O Escrivo titular ou substituto responsvel pela Serventia Privatizada dever com-
provar o recolhimento mensal dos encargos sociais devidos em relao aos contratos de trabalho, perante o
Juiz Diretor do Foro (art. 20, XII), at o dcimo dia subseqente ao dos respectivos vencimentos, sob pena de
ser considerada falta grave para efeitos disciplinares.
Provimento n 15/01-CGJ.
Art. 106 Os contratos de trabalho mantidos pelo titular da serventia privatizada sero considerados
extintos nos casos de vacncia por aposentadoria, exonerao, remoo, perda do cargo ou morte do titular,
bem como no caso de permuta e, na mesma data, dispensados os empregados.
Pargrafo nico - Ocorrendo qualquer das hipteses previstas no caput, dever ser formalizada a ex-
tino de todos os contratos de trabalho bem como a quitao das obrigaes trabalhistas e previdencirias
deles decorrentes (Resoluo 653/2008 - art. 1).
Provimento n 17/08-CGJ.
Art. 106-A - Os pedidos de remoo ou permuta e de aposentadoria dos titulares de cartrios judiciais
privatizados somente sero deferidos, em definitivo, uma vez comprovadas as quitaes dos respectivos
contratos de trabalho e das correspondentes obrigaes previdencirias.
1 No caso de vacncia do cargo de titular de serventia privatizada fica vedada a designao de Aju-
dante substituto para assumir o cartrio, devendo consumar-se desde logo a estatizao, nos termos da Reso-
luo 359/2001 e art. 31 do ADCT da Constituio Federal de 1988.
2 A Corregedoria-Geral da Justia ou o Juiz de Direito Diretor do Foro, no caso de comarcas diver-
sas ou na hiptese de se tratar da mesma comarca, respectivamente, dever designar servidor estatizado para
substituir o cargo vago at o provimento.
Provimento n 17/08-CGJ.
Art. 107 O descumprimento do prazo fixado no art. 105 sujeitar o titular da Serventia aplicao
de multa igual remunerao do auxiliar nos dias excedentes do prazo.
Lei Estadual n 5.256/66, arts. 658, 2, e 659.1 e Circular n 04/79-CGJ BIM n 24, p. 03.
Art. 108 Os auxiliares da Justia ficam sujeitos ao regime funcional e disciplinar estabelecido no Es-
tatuto dos Servidores da Justia (Lei Estadual n 5.256, de 02-08-66) bem como aos deveres e responsabili-
dades comuns aos demais servidores da Justia no que lhes for aplicvel, garantidos os direitos assegurados
no art. 29 da Constituio do Estado.
Lei Estadual n 5.256/66, arts. 658, 2, e 659.1 e Circular n 04/79-CGJ BIM n 24, p. 03.
Art. 109 Compete aos magistrados a fiscalizao da correta elaborao dos contratos de trabalho en-
tre os servidores judiciais, observado o modelo seguinte:
I. CONTRATANTE:
II. CONTRATADO:
1. Cdigo de Organizao Judiciria do Estado (Estatuto dos Servidores da Justia): Lei n 5.256,
de 02-08-66, art. 658, 2; e Lei n 7.356, de 01-02-80, art. 104.
2. Consolidao das Leis do Trabalho (Decreto-Lei n 5.452, de 01-05-43), arts. 442 e seguintes.
IV. OBJETO:
Indicar a classe a que se destina a contratao (art. 649, IV, da Lei n 5.256, de 02-08-66).
V. REMUNERAO:
Ao contratado sero tambm assegurados pelo contratante todos os direitos, vantagens e garantias
previstas na legislao do trabalho.
O presente contrato vigorar por prazo ....... determinado, no sendo suas respectivas condi-
es passveis de alterao, seno por mtuo consentimento, e, ainda assim, desde que no resultem,
direta ou indiretamente, prejuzos ao empregado (art. 468, pargrafo nico, da CLT).
No caso de contratao por tempo certo, dever-se- mencionar, no espao abaixo, a respectiva es-
tipulao.
3. O empregador declara, para os devidos fins, que o empregado preenche os requisitos necessrios
a esta contratao.
4. O termo inicial do contrato ser o de sua homologao pelo Juiz de Direito Diretor do Foro.
5. As hipteses de suspenso, interrupo e resciso contratual, bem como outras condies de tra-
balho aqui no expressamente mencionadas, reger-se-o pelas normas comuns da legislao trabalhista
e, no que couber, pelo que dispe a respeito a Lei de Organizao Judiciria.
________________________________________________________________
Contratante-empregador
________________________________________________________________
Contratado-empregado
Homologo o presente contrato individual de trabalho, para que produza seus jurdicos e legais efei-
tos.
Em ____/____/____
JUIZ DE DIREITO
CAPTULO IV
DA INDICAO DE AJUDANTE SUBSTITUTO CARTRIO JUDICIAL PRIVATIZADO
Provimento n 56/91-CGJ.
Art. 110 Fica vedado aos Escrives titulares de serventias judiciais privatizadas requererem ao Cor-
regedor-Geral da Justia a designao de empregados para a funo de Ajudante substituto.
1 Igualmente fica vedada a indicao de servidor estatutrio para a funo de Ajudante em cart-
rio privatizado.
2 Os atuais Ajudantes substitutos podero, concomitantemente com o Escrivo, praticar todos os
atos do respectivo Ofcio e exercer, em substituio, suas atribuies nos casos de falta ou impedimento, at a
extino do contrato de trabalho.
Provimento n 17/08-CGJ.
Art. 111 REVOGADO. So requisitos para a designao estar o funcionrio em efetiva atividade na
serventia h mais de 01 (um) ano, com contrato de trabalho devidamente homologado, e submeter-se prova
de habilitao perante comisso nomeada pelo Corregedor-Geral da Justia, composta de um Juiz de Direito,
preferentemente o Diretor do Foro, e de dois titulares de Cartrios Judiciais.
Provimento n 17/08-CGJ (revoga o art. 111).
Art. 112 REVOGADO. O Corregedor-Geral da Justia nomear, por portaria, a comisso, que ter
trs componentes, um dos quais o Juiz de Direito Diretor do Foro, que indicar os demais.
Pargrafo nico - A comisso tem atribuio para elaborar as questes a partir de programa definido
pela Corregedoria-Geral da Justia, aplic-las e corrigi-las, devendo encaminhar o resultado considerao
do Corregedor-Geral.
Provimento n 14/05-CGJ; Provimento n 17/08-CGJ (revoga o art. 112).
Art. 113 REVOGADO. Homologado o certame, o Juiz de Direito Diretor do Foro designar, medi-
ante portaria, o servidor referendado.
Pargrafo nico No caso de ser reprovado na prova de habilitao profissional, o candidato poder
ser novamente indicado para a mesma funo e submetido a nova prova, uma vez decorridos seis meses,
contados da data da deciso anterior que o considerou inapto.
Provimento n 14/00-CGJ; Provimento n 14/05-CGJ; Provimento n 17/08-CGJ (revoga o art. 113 e ).
Art. 114 REVOGADO. O Ajudante Substituto poder, concomitantemente com o Escrivo, praticar
todos os atos do respectivo ofcio e exercer, em substituio ao mesmo, as suas atribuies nos casos de falta
ou impedimento.
Provimento n 17/08-CGJ (revoga o art. 114).
CAPTULO V
DOS IMPEDIMENTOS E INCOMPATIBILIDADES
Art. 115 Nenhum servidor da Justia poder funcionar juntamente com o cnjuge ou parente, con-
sangneo ou afim, em linha reta ou colateral, at o 3 grau:
I no mesmo feito ou ato judicial;
II na mesma Comarca ou distrito, quando entre as funes dos respectivos cargos existir dependn-
cia hierrquica.
1 Igual impedimento verificar-se- quando o procurador de alguma das partes ou o agente do Mi-
nistrio Pblico estiver, para com o Escrivo do feito, na mesma relao de parentesco por consanginidade
ou afinidade.
2 As incompatibilidades previstas neste artigo no se observam entre os servidores da Justia e
seus auxiliares.
Art. 116 Verificada a coexistncia de servidores da Justia na situao prevista neste captulo, ter
preferncia em relao aos demais:
I o vitalcio;
II se ambos vitalcios, o que tiver mais tempo de servio na Comarca ou distrito;
III se igual o tempo, o mais antigo no servio pblico.
Pargrafo nico A preferncia estabelecida nos incs. II e III no aproveitar aquele que tiver dado
causa incompatibilidade.
CAPTULO VI
DA FREQNCIA A CURSOS
SEO I
DO AFASTAMENTO PARA FREQNCIAS A CURSOS
Art. 117 O afastamento de servidores, durante o horrio de expediente, para freqncia a cursos re-
gulares de ensino, depender de autorizao judicial do Juiz Diretor do Foro, observadas as seguintes diretri-
zes:
Ofcio-Circular n 18/89-CGJ.
SEO II
ANOTAO EM FICHA FUNCIONAL
Art. 118 A participao de servidores em cursos e seminrios poder ser registrada em sua ficha
funcional, de acordo com critrios fixados pela Resoluo n 258/98-CM, devendo os pedidos de anotao
ser formulados Corregedoria-Geral da Justia.
Pargrafo nico Ser anotado em ficha funcional o certificado obtido no Curso de Formao de
Brigadista realizado no Quartel do CRBAM, desde que cumpridos os demais requisitos estabelecidos na
Resoluo do Egrgio Conselho da Magistratura que regula a matria (expediente n 21976-0300/03-1).
Provimento n 12/05-CGJ.
CAPTULO VII
DA JUSTIFICAO ADMINISTRATIVA DE TEMPO DE SERVIO
Lei Estadual n 5.256/66, art. 807; Provimento n 07/69-CGJ e Ato de Delegao n 01/90-CGJ.
Art. 119 A justificao ser requerida ao Corregedor-Geral, com a indicao das atividades, poca e
serventia em que o interessado tenha prestado servio, bem como a forma de investidura.
Art. 120 A petio dever vir sempre instruda com certido do ato de nomeao ou contrato, data
da posse e um comeo de prova escrita, constante de certido de autos, cpias fotostticas autenticadas ou
papis em que se verifique a atividade do justificante.
Art. 121 Ser admitida prova pericial e testemunhal quando a prova documental no for concludente
e satisfatria.
Art. 122 Nas Comarcas de entrncias inicial e intermediria, o Juiz Diretor do Foro providenciar,
antes da remessa do pedido Corregedoria-Geral da Justia, na coleta da prova testemunhal e pericial, alm
da documental.
Art. 123 Na inquirio das testemunhas, o Juiz dar mxima importncia s circunstncias de tempo
e lugar, bem assim quanto espcie de atividade desenvolvida pelo servidor antes do contrato ou nomeao.
Art. 124 A prova pericial ser realizada por uma comisso composta de 03 (trs) serventurios, no-
meados pelo Diretor do Foro, os quais examinaro, vista do exemplar da letra do servidor, previamente
colhido, os elementos por ele indicados no pedido, e oferecero laudo alusivo.
Art. 125 Na Comarca da capital, o processamento incumbir a um Juiz--Corregedor.
Art. 126 Finda a colheita de provas, o Juiz poder determinar diligncias, bem como vistoriar os li-
vros e papis da serventia a que tenha estado vinculado o justificante.
Art. 127 No sendo o caso de qualquer diligncia, ou concluda esta, o Juiz Diretor do Foro exarar
parecer fundamentado pela procedncia ou no da justificao e o Juiz-Corregedor homologar ou no a
justificao.
Art. 128 Da deciso indeferitria do Juiz-Corregedor caber recurso, no prazo de 05 (cinco) dias da
intimao, ao egrgio Conselho da Magistratura, sendo permitida a juntada de prova documental.
Art. 129 Na hiptese de serem juntados novos documentos, a deciso poder ser revista pelo Juiz-
Corregedor.
Art. 130 Homologada a justificao, os autos sero entregues ao interessado, como documento com-
probatrio de seu tempo de servio anterior nomeao ou contrato.
Art. 131 No haver incidncia de custas no processamento da justificao. O interessado s poder
renovar o pedido com prova documental diversa da anteriormente apresentada.
TTULO II
DO CONCURSO, PROVIMENTO, POSSE, VACNCIA E REVERSO DO SISTEMA
Resoluo n 161/95-CM.
CAPTULO I
DO CONCURSO
SEO I
NORMAS GERAIS
Art. 132 Logo que seja criado cargo novo ou se verifique vaga no preenchida de outra forma, a au-
toridade competente abrir concurso para seu provimento, expedindo-se, o mais breve possvel, edital de
concurso, contendo o programa previamente elaborado pelo Conselho da Magistratura, com uma publicao,
no Dirio da Justia, uma na imprensa local onde houver e mediante afixao na sede da Comarca.
Lei Estadual n 5.256/66, art. 660.
Art. 133 Para provimento dos cargos de servidores da Justia de 1 Grau, o recrutamento ser geral,
atravs de concurso pblico.
Lei Estadual n 7.305/79, art. 13.
4 Para efeito de concursos aos cargos de Auxiliares da Justia de 1 Grau, nos termos do faculta-
do no art. 15, 5, da Lei n 8.638/88, divide-se o Estado do Rio Grande do Sul em 16 Regies, compostas
pelas Comarcas abaixo, elegendo-se como sede de cada Regio a primeira cidade citada;
Provimento n 09/89-CGJ.
1 Regio PELOTAS, Rio Grande, Santa Vitria do Palmar, So Jos do Norte, Pedro Osrio, Ar-
roio Grande, Jaguaro, Erval, Pinheiro Machado, Piratini, Canguu e So Loureno do Sul;
2 Regio SANTANA DO LIVRAMENTO, Lavras do Sul, So Gabriel, Dom Pedrito, Bag, Ros-
rio do Sul, Alegrete, Quara, e Uruguaiana;
3 Regio SANTA MARIA, So Sep, Restinga Seca, Faxinal do Soturno, Jlio de Castilhos, Tu-
panciret, So Pedro do Sul, So Vicente do Sul, Cacequi, Jaguari, So Francisco de Assis e Agudo;
4 Regio SANTO NGELO, Catupe, Augusto Pestana, Cruz Alta, Panambi, Iju e Giru;
5 Regio SANTA ROSA, Porto Xavier, Santo Cristo, Tucunduva, Horizontina, Criciumal, Cerro
Largo, Guarani das Misses, Trs de Maio e Campina das Misses;
6 Regio PALMEIRA DAS MISSES, Frederico Westphalen, Trs Passos, Campo Novo, Santo
Augusto, Coronel Bicaco, Tenente Portela, Seberi, Planalto, Nonoai, Ira, Ronda Alta, Constantina, Sarandi e
Rodeio Bonito;
7 Regio CARAZINHO, Santa Brbara do Sul, No-Me-Toque, Tapera, Ibirub, Espumoso, Sole-
dade e Arvorezinha;
8 Regio PASSO FUNDO, Casca, Marau, Tapejara, Lagoa Vermelha, Sananduva, Getlio Vargas,
So Jos do Ouro, Gaurama, Erexim, Marcelino Ramos e So Valentim;
9 Regio CAXIAS DO SUL, Vacaria, Bom Jesus, Antnio Prado, So Marcos, Flores da Cunha,
Farroupilha, Nova Petrpolis, Gramado, Canela, So Francisco de Paula, Bento Gonalves, Garibldi, Carlos
Barbosa, Veranpolis e Nova Prata;
10 Regio LAJEADO, Guapor, Montenegro, Taquari, Estrela, Venncio Aires, Encantado, Arroio
do Meio e Teutnia;
11 Regio CACHOEIRA DO SUL, Santa Cruz do Sul, Candelria, Sobradinho, Arroio do Tigre,
Caapava do Sul, Rio Pardo, Encruzilhada do Sul e Vera Cruz;
12 Regio GUABA, Camaqu, Tapes, Barra do Ribeiro, Buti, So Jernimo, General Cmara e
Triunfo;
13 Regio SO BORJA, Itaqui, Santo Antnio das Misses, Santiago e So Lus Gonzaga;
14 Regio TRAMANDA, Capo da Canoa, Torres, Palmares do Sul, Osrio, Santo Antnio da Pa-
trulha e Mostardas;
15 Regio NOVO HAMBURGO, Campo Bom, Sapiranga, Estncia Velha, Dois Irmos, Igrejinha,
Taquara, So Sebastio do Ca, Feliz e Parob;
16 Regio CANOAS, So Leopoldo, Esteio, Sapucaia do Sul, Cachoeirinha, Gravata, Alvorada e
Viamo.
5 Os concursos de mbito regional destinar-se-o ao preenchimento dos cargos vagos, e, a critrio
da administrao, dos que vagarem, de toda a regio, durante o prazo de sua validade, provendo-se as vagas,
observada a ordem de classificao, sem distino de entrncia, reclassificando-se o candidato em ltimo
lugar, se recusar a vaga oferecida.
6 O concurso ter validade por 02 (dois) anos contados da data de sua homologao, podendo ser
prorrogado por mais 02 (dois) anos.
Resoluo n 81/93-CM.
Art. 134 No podero se inscrever os civilmente incapazes, os privados de direitos polticos, os pro-
nunciados por deciso irrecorrvel, os condenados definitivamente por crime doloso e os demitidos a bem do
servio pblico.
Art. 135 O requerimento de inscrio ser dirigido ao Presidente da Comisso de Concurso.
Pargrafo nico A autoridade que presidir o concurso poder solicitar as informaes que julgar
convenientes sobre a idoneidade de qualquer candidato.
Resoluo n 81/93-CM.
Art. 136 Os concursos pblicos para provimento de cargos nos servios da Justia de 1 instncia,
em qualquer Comarca do Estado, reger-se-o pelas leis vigentes poca de sua realizao e pela Resoluo
n 226/97-CM (alterada pela Resoluo n 345/01-CM).
Art. 137 Compete ao Conselho da Magistratura autorizar a abertura dos concursos; Corregedoria-
Geral da Justia, supervisionar as atividades relativas execuo dos concursos e s publicaes a eles refe-
rentes, bem como elaborar os programas e as provas.
Resoluo n 226/97-CM.
Art. 138 A publicao dos editais referentes aos concursos correr por conta do Estado.
Resoluo n 226/97-CM.
SEO II
DA COMISSO DE CONCURSO
Art. 139 O Corregedor-Geral da Justia designar a Comisso Examinadora. No interior, ser cons-
tituda de 01 (um) Juiz de Direito, preferencialmente o Juiz Diretor do Foro, que presidir a comisso, 01
(um) agente do Ministrio Pblico e 01 (um) advogado, escolhidos pelo Juiz de Direito, que indicar, por
escrito, os nomes dos demais integrantes ao Corregedor-Geral, para a devida designao; na capital, de 03
(trs) Juzes de Direito, sob a presidncia do mais antigo, salvo se a integrar o Diretor do Foro, hiptese em
que caber a este a Presidncia.
Resoluo n 226/97-CM.
1 Quando se tratar de concurso para delegao de servios registrais ou notariais, aos Presidentes
dos Colgios Registral e Notarial competir indicar, ao Corregedor-Geral da Justia, o Registrador e/ou Not-
rio que integraro a Comisso de Concurso.
2 O Juiz-Presidente da Comisso Examinadora escolher um dos servidores da Comarca para
funcionar como secretrio.
Art. 140 Comisso Examinadora compete:
a) receber as inscries;
b) tomar as providncias para fiscalizao e normal andamento dos trabalhos de aplicao das provas;
c) avaliar as provas, proclamando o resultado do concurso e a classificao dos candidatos.
Pargrafo nico O Tribunal de Justia poder celebrar convnios com rgos pblicos e empresas
especializadas ou contratar servios especializados de pessoas jurdicas ou fsicas, para as diversas fases do
concurso, inclusive para o assessoramento tcnico da Comisso Examinadora, caso em que ficaro claramen-
te determinadas pelo Tribunal de Justia as competncias do Tribunal e as da empresa ou pessoa fsica con-
tratada.
Resoluo n 226/97-CM.
SEO III
DA INSCRIO
Art. 141 O edital de abertura de inscrio do concurso estabelecer todas as normas especficas para
o certame, definindo prazos, sistemtica de provas, critrios de avaliao e classificao e ser publicado pela
Corregedoria-Geral da Justia, uma vez, no Dirio da Justia e afixado em lugar prprio das dependncias do
Foro da Comarca do concurso. O edital informar:
a) local e prazo para as inscries;
b) nmero de vagas;
c) condies para a inscrio, em especial os limites mnimo e mximo de idade, verificados nos ter-
mos da legislao aplicvel;
d) programa sobre o qual versar a prova e os critrios utilizados para sua avaliao;
e) a relao de ttulos, quando for o caso, e o critrio para a avaliao de cada um, bem como o mxi-
mo valor atribudo a todos em conjunto, mencionando que os ttulos devero ser entregues at 15 (quinze)
dias aps publicao do edital do resultado das provas realizadas, com a relao dos candidatos aprovados;
f) condies para o provimento;
g) sntese dos deveres, exemplos das atribuies e condies de trabalho do cargo a ser provido;
h) impedimento de remoo ou cedncia do servidor antes de completar 02 (dois) anos de exerccio no
cargo para o qual foi nomeado.
Resoluo n 345/01-CM.
Art. 142 O prazo para a inscrio de 30 (trinta) dias, contados da data da publicao do edital na
forma da legislao processual civil.
Art. 143 Com o requerimento de inscrio, dirigido ao Presidente da Comisso, o candidato indicar
seu endereo, nmero do documento de identidade, data e local de nascimento e comprovar pagamento da
taxa de inscrio.
1 O candidato assinar declarao, sob as penas da lei, de serem verdadeiros os dados de seu re-
querimento; de estar ciente de que no ser empossado se no possuir a habilitao exigida para a nomeao,
vedados os pedidos condicionais; de no possuir antecedentes criminais; de ter ocupado ou ocupar cargo,
emprego, ou funo pblica; de ter pleno conhecimento e concordar com as normas e mtodos do concurso
pblico a que se submete, e de estar ciente, ainda, de que a inexatido ou irregularidade de suas informaes,
ou dos documentos que vier a apresentar posteriormente, acarretaro sua eliminao do certame, sem preju-
zo das medidas de ordem administrativa, civil ou penal cabveis.
2 O valor da taxa de inscrio ser recolhido em conta prpria do Poder Judicirio, quando for o
caso.
Art. 144 Os limites mnimo e mximo de idade para a inscrio em concurso para provimento de
cargos sero verificados nos termos da legislao aplicvel.
Art. 145 O pedido de inscrio implicar conhecimento e aceitao das normas estabelecidas no C-
digo de Organizao Judiciria do Estado, no Estatuto dos Servidores da Justia, na legislao pertinente, na
Resoluo n 266/97-CM e no edital de abertura de concurso.
Art. 146 No momento da inscrio, o candidato declarar estar ciente de que, se nomeado, no pode-
r ser removido para outra Comarca antes de completar 02 (dois) anos de efetivo exerccio no cargo.
SEO IV
DO PROCESSAMENTO DAS INSCRIES
Art. 147 Encerrado o prazo para a inscrio, o Presidente da Comisso Examinadora mandar afixar,
em lugar prprio nas dependncias do Foro, a relao completa dos candidatos advertindo que, se algum
souber de impeditivo legal ou moral relativo a qualquer candidato, dever comunicar por escrito Comisso
Examinadora no prazo de 15 (quinze) dias da publicao do edital, sendo que os fatos sero avaliados sigilo-
samente dando-se cincia, to-s ao interessado, no prazo de 05 (cinco) dias, para os fins de direito.
Art. 148 No julgamento das inscries, a Comisso Examinadora rejeitar de plano os pedidos con-
dicionais.
Art. 149 As qualidades morais dos candidatos sero apreciadas sigilosamente.
Art. 150 O indeferimento da inscrio em concurso dever ser fundamentado.
Art. 151 O candidato cientificado na forma do art. 147 poder interpor recurso, no prazo de 05 (cin-
co) dias. Protocolado tempestivamente o recurso, o recorrente ser admitido a todas as etapas do concurso,
at final julgamento de sua desconformidade.
Pargrafo nico No sendo acolhidas as razes do recurso interposto, a qualquer tempo sero anula-
das as provas do recorrente, para todos os efeitos de direito.
SEO V
DA ELABORAO DAS PROVAS
Art. 152 As questes tericas e terico-prticas sero elaboradas pela Corregedoria-Geral da Justia
de acordo com os respectivos programas e devero ser, preferencialmente, objetivas. A composio das pro-
vas de cada cargo ser definida no edital de abertura do concurso.
Art. 153 O conjunto de questo tericas e terico-prticas poder ser desdobrado, quando em forma
de teste, em at 80 (oitenta) questes, adotada a forma de questes de mltipla escolha.
Pargrafo nico os testes podero sofrer padronizao tcnica e reviso de linguagem; o grau de di-
ficuldade dever ser adequado natureza do cargo a ser provido, possibilitando a mxima diferenciao entre
os candidatos.
Art. 154 No caso de composio, esta versar sobre tema da atualidade e dever ter nvel de dificul-
dade mdia, compatvel com o cargo em concurso.
Art. 155 A prova prtica consistir na execuo de atos prprios do cargo a ser provido.
Art. 156 Elaboradas as provas, sero elas remetidas, pela Corregedoria-Geral da Justia, ao Presi-
dente da Comisso Examinadora, em sobrecarta lacrada.
SEO VI
DA REALIZAO DAS PROVAS
Art. 157 O local, dia e hora de realizao das provas sero divulgados por edital publicado no Di-
rio da Justia, com um mnimo de 10 (dez) dias de antecedncia.
Art. 158 No local, dia e hora aprazados, os candidatos se apresentaro com documento de identidade
e o material autorizado, respondendo e assinando a lista de presena.
Art. 159 A prova de datilografia, que ter carter unicamente eliminatrio, ter durao de 15 (quin-
ze) minutos e ser realizada somente pelos candidatos aprovados nas demais provas, cuja durao ser de-
terminada no edital de abertura das inscries, atendendo s peculiaridades do cargo a ser provido.
1 Se a Comisso Examinadora optar por aplicar as provas em fases distintas e eliminatrias, deve-
r haver um intervalo mnimo de 07 (sete) dias teis entre cada uma das fases.
2 O candidato que, nos 05 (cinco) dias teis subseqentes realizao da prova em que foi elimi-
nado, interpuser recurso, ser admitido s demais fases do concurso.
Art. 160 Para a prova de datilografia no ser aceito candidato sem mquina de escrever prpria,
que dever possuir fita nova e de cor preta.
Art. 161 A critrio da Corregedoria-Geral da Justia, poder ser autorizada a realizao da prova
mediante uso de mquina eltrica ou de computador. No caso de o Tribunal de Justia optar pela terceiriza-
o para aplicao da prova de datilografia, a Corregedoria-Geral da Justia poder autorizar que a empresa
contratada fornea todo o material e equipamento necessrios realizao da prova.
Art. 162 Ser permitido o uso de textos de legislao no comentada, inclusive dos atos do Conselho
da Magistratura e da Corregedoria-Geral da Justia, e de mquinas ou instrumentos de clculo, salvo se, pela
natureza das questes, houver expressa determinao em contrrio.
Art. 163 Ser retirado do recinto das provas o candidato que se portar de maneira inconveniente,
sem prejuzo das providncias legais em caso de desobedincia ou desacato, anulando-se a sua prova.
Art. 164 Na prova de datilografia, todas as folhas sero numeradas e rubricadas por um membro da
Comisso ou fiscal, identificando-se o candidato apenas na parte destacvel da folha, parte esta que ser
removida para o procedimento de correo das provas e que servir para o processo de reidentificao.
Art. 165 Ser anulada a prova do candidato que revelar ou insinuar sua identidade, exceto nas pro-
vas com correo por leitura tica e processamento eletrnico; que usar ou pretender usar meios ilcitos na
resposta das questes; retirar-se do recinto sem autorizao e sem entregar a prova e que no a entregar den-
tro do tempo estabelecido para sua realizao.
1 Em caso de anulao de prova, a mesma ser apreendida, mandando o Presidente da Comisso
Examinadora, se lavre auto resumido da ocorrncia, para posterior reexame, se houver interposio de recur-
so.
2 Para os fins deste artigo, o prazo de 05 (cinco) dias para interposio de recurso passar a fluir a
partir do primeiro dia til aps a data da realizao da prova anulada. E, enquanto estiver pendente de julga-
mento, o recorrente dever ser admitido s demais fases do concurso.
SEO VII
DO JULGAMENTO DAS PROVAS
Art. 166 As provas com questes objetivas sero avaliadas por meio da comparao entre as respos-
tas inequivocamente assinaladas pelos candidatos e as consideradas corretas pela Comisso Examinadora.
Art. 167 No julgamento das provas, os pontos a serem atribudos a cada uma em que se subdivide o
certame sero definidos no edital de abertura do concurso.
Art. 168 As provas de resposta livre ou discursivas sero corrigidas por mais de um avaliador e a
nota final resultar da mdia aritmtica das avaliaes.
Art. 169 A prova de datilografia constar da apresentao de um texto que dever ser datilografado
em cpia fiel, por meio do qual se verificar a eficincia quantitativa e qualitativa. O candidato que concluir
o texto antes do trmino do tempo da prova dever reinici-lo, ocupando todo o espao fsico delimitado para
a datilografia e, se necessrio, o verso das folha de prova, at que seja dado o sinal de tempo encerrado.
Pargrafo nico Para fins de concurso, cpia fiel consiste em transladar o texto fornecido, mantendo
a mesma forma e igual contedo, para a folha de prova. A produo exigida de 120 toques lquidos, por
minuto. Por produo se deve entender o nmero de toques dado pelo candidato ao realizar a cpia fiel do
texto. Ser concedido tempo adequado para teste da mquina antes do incio do tempo para transcrio no
caso de as mquinas serem fornecidas aos candidatos. No ser aceita alegao de desconhecimento das
mquinas.
Art. 170 Na avaliao da prova de datilografia, sero descontados os erros cometidos. Por erro co-
metido haver um desconto de dois toques seqenciais, impressos ou no.
1 Considera-se erro, para efeito deste artigo:
a) letras erradas, deslocadas, excedentes ou omitidas;
b) erros de ortografia;
c) sinais trocados, deslocados, excedentes ou omitidos;
d) erros de pontuao;
e) toques sobrepostos;
f) batidas fora das margens;
g) utilizao de sinais inexistentes no texto (traos, etc.) para compor a margem direita;
h) intercalao indevida de palavras (como digo, leia-se, etc.);
i) espaos omitidos, excessivos ou desnecessrios; espaamento, entre linhas, diferente do exigido;
j) duplicao ou omisso de linha ou de conjunto de palavras.
2 No caso da letra j, acima, a deduo de 02 (dois) toques far-se- por palavra omitida, acrescen-
tada ou alterada.
Art. 171 A primeira linha do texto datilografada pelo candidato determina as respectivas margens a
serem observadas.
1 A margem esquerda ficar a critrio do candidato, devendo ser observado, no entanto, o respec-
tivo alinhamento.
2 No acertamento da margem direita no ser computado erro se:
a) para acertar a margem, for necessrio dar meio espao;
b) para acertar a margem, for necessrio ultrapassar o alinhamento at o mximo de um espao em
branco aqum do alinhamento. As permisses aqui enunciadas referem-se exclusivamente palavra ou
parte da palavra que encerra a linha.
3 exigido um espao depois de ponto, vrgula, ponto-e-vrgula ou dois pontos.
4 permitida a intercalao de, no mximo, dois espaos entre palavras.
5 obrigatria a utilizao de espao interlinear dois.
Art. 172 Os candidatos considerados aptos na prova de datilografia permanecero com a classifica-
o obtida aps apurada a mdia aritmtica das demais provas que compem o certame.
Art. 173 O candidato que no alcanar, em qualquer uma das partes em que se subdividem as pro-
vas, grau igual ou superior metade de seu valor respectivo, ser eliminado; para a aprovao necessrio
que obtenha, no conjunto, nota igual ou superior a 50 (cinqenta) pontos.
SEO VIII
DOS TTULOS
Art. 174 No prazo previsto pelo art. 175, letra b, os candidatos aprovados nas provas terica, teri-
co-prtica e de datilografia procedero a apresentao de ttulos, quando o concurso for de provas e ttulos;
no mesmo prazo, devero ser apresentados os documentos exigidos no edital de abertura do concurso, para
comprovar o preenchimento dos requisitos necessrios ao provimento do cargo.
1 Os ttulos e documentos devero ser apresentados por cpia autenticada ou acompanhada dos
originais para conferncia.
2 Se no momento da inscrio ainda no houver sido expedido o competente diploma, conforme o
grau escolar determinado no edital para o cargo, o candidato poder apresent-lo no momento da nomeao,
desde que comprove que, na data da inscrio, j possua a escolaridade exigida.
3 Os ttulos tero efeito classificatrio e a nenhum deles ser atribudo valor superior quarta par-
te do mximo valor atribuvel ao seu conjunto.
4 Os ttulos sero avaliados conforme revelarem a capacitao do candidato para o desempenho
especfico das funes do cargo.
SEO IX
DA PUBLICAO DOS RESULTADOS
Art. 175 To logo concluda a correo das provas, a Comisso, atravs de seu Presidente, expedir
edital a ser publicado no Dirio da Justia e afixado em lugar prprio, no prdio do Foro, contendo a relao
dos candidatos aprovados e as respectivas notas, observando-se, no final, que os demais foram reprovados ou
tiveram suas provas anuladas em virtude da no-homologao da sua inscrio. O edital tambm conter:
a) abertura do prazo de 05 (cinco) dias para oferecimento de recurso;
b) abertura do prazo de 15 (quinze) dias para apresentao de ttulos e documentos necessrios ao
provimento do cargo.
Pargrafo nico Conferidos os documentos e avaliados os ttulos, a Comisso, por seu Presidente,
far publicar o Edital de Resultado do concurso no Dirio da Justia e o afixar em lugar prprio no prdio
do Foro, contendo a relao dos candidatos aprovados, observada a ordem da classificao.
SEO X
DOS RECURSOS
Art. 176 O prazo para interposio de recurso de 05 (cinco) dias, contados da publicao do res-
pectivo edital no Dirio da Justia ou, dispensado este, da intimao pessoal na forma da legislao processu-
al civil, no se interrompendo no perodo das frias forenses.
1 Todos os recursos sero deduzidos por escrito pelo candidato, apontando objetivamente as ra-
zes da inconformidade, permitida a juntada de documentos.
2 O recurso contra avaliao das provas terica, terico-prtica e de datilografia ser apresentado
por petio escrita com a identificao do candidato e, em separado, as suas razes. A Comisso receber as
razes do recurso, sem a identificao do recorrente.
Art. 177 A anulao de qualquer questo pela Comisso, dever ser comunicada Corregedoria-
Geral da Justia, que providenciar, de imediato, na reviso do gabarito para, se for o caso, declarar sua nuli-
dade.
Pargrafo nico Os pontos relativos a qualquer questo anulada sero computados a todos os candi-
datos que no a tenham respondido de acordo com a resposta originariamente considerada correta.
Art. 178 Os recursos referentes inscrio, aqueles interpostos na forma dos arts. 159, 2, e 176,
1, aplicao das provas, s notas atribudas e avaliao dos ttulos, quando o grau de escolaridade exigido
como requisito para provimento de cargo for at o 2 (segundo) grau, sero dirigidos Comisso que, funda-
mentadamente, os decidir.
1 Os recursos referidos neste artigo, quando o grau de escolaridade exigido como requisito para
provimento do cargo for superior, sero dirigidos Comisso que, em 48 (quarenta e oito) horas, reconside-
rar ou no a deciso, fundamentadamente. No caso de no prover o recurso, o encaminhar de imediato ao
CORAD, acompanhado das informaes e certides que entender esclarecedoras e de todos os documentos
que digam respeito ao recorrente.
2 Em caso de provimento de recurso de avaliao das provas que implicar mudana na classifica-
o final, a Comisso proceder reclassificao, publicando o edital com o resultado final, observada a
forma do art. 175.
3 Decorridos os prazos para interposio de recursos, o Presidente da Comisso far publicar edi-
tal no Dirio da Justia da homologao do resultado do concurso.
SEO XI
DO ENCAMINHAMENTO DO RESULTADO
CAPTULO II
DO PROVIMENTO
SEO I
FORMAS DE PROVIMENTO
Art. 182 Os cargos e funes, nos servios da Justia, sero providos por (art. 676 e incisos do ESJ):
Lei Estadual n 5.256/66, art. 676
I nomeao;
II remoo;
III reintegrao;
IV reverso;
V aproveitamento;
VI transferncia;
VII readaptao.
Art. 183 Nos Cartrios judiciais privatizados, ser provido apenas um cargo de Oficial Escrevente,
para o exerccio da funo de auxiliar de Juiz.
Lei Estadual n 7.896/84, art. 7.
SEO II
DA NOMEAO E POSSE
Art. 184 Os servidores da Justia sero nomeados pela autoridade competente, aps aprovados em
concurso pblico e por encaminhamento do Corregedor-Geral da Justia.
Lei Estadual n 5.256/66, art. 678; COJE, art. 44, XXIX, c/c o art. 29 da Lei Estadual n 7.785/83.
Art. 186 Em caso de concurso local realizado ou em realizao, havendo candidatos remanescentes
em condies de serem aproveitados, sero estes consultados, pela ordem de classificao, para nomeao.
Resoluo n 81/93-CM.
Art. 187 Ser nomeado o candidato melhor classificado, e, em igualdade de condies, tero prefe-
rncia os servidores da Justia; dentre estes, sucessivamente, os auxiliares estveis do servio em que houver
ocorrido a vaga, os servidores titulares de cargo da mesma classe funcional e os servidores com maior tempo
de servio prestado Justia; em seguimento, os candidatos com mais tempo de servio pblico estadual, os
que possurem mais idade e os que contarem com maior nmero de dependentes.
Art. 188 Os candidatos aprovados em concursos do foro judicial e no nomeados por falta de vaga,
podero requerer nomeao para prover, na Comarca do concurso ou em outra da mesma ou inferior entrn-
cia, cargos vagos ou de outras classes funcionais, da seguinte forma:
Lei Estadual n 8.638/88, art. 16.
I Escrivo, PJ-J, nomeao para Distribuidor-Contador, PJ-J, ou para Oficial Ajudante, PJ-I;
II Distribuidor-Contador, PJ-J, nomeao para Escrivo, PJ-J, ou para Oficial Ajudante, PJ-I;
III Oficial Ajudante, PJ-I, nomeao para Oficial Escrevente, PJ-G-I;
IV Oficial de Justia, PJ-H, nomeao para Oficial de Proteo da Infncia e da Juventude, PJ-G-I;
V Oficial Escrevente, PJ-G-I, nomeao para Auxiliar de Servios Gerais, PJ-B.
1 As nomeaes de que trata este artigo no podero ser feitas quando em detrimento de candida-
tos aprovados em concursos especficos para os cargos pretendidos.
Lei Estadual n 8.011/85, art. 7.
2 As nomeaes sero feitas sem prejuzo, durante o prazo de validade do concurso, dos direitos
deste decorrentes.
Lei Estadual n 8.011/85, art. 7.
Art. 189 Os servidores da Justia investidos na funo pblica por fora de nomeao, prestaro
compromisso de bem desempenhar suas funes e tomaro posse perante o Diretor do Foro.
Lei Estadual n 5.256/66, art. 679.
1 Os servidores da Justia no podero tomar posse em seus cargos sem apresentar, para deferi-
mento de compromisso, o ttulo de nomeao, laudo de inspeo de sade e prova de estar em dia com as
obrigaes militares e eleitorais, dispensadas as duas ltimas exigncias, se tiverem sido satisfeitas por oca-
sio do concurso.
Lei Estadual n 5.256/66, art. 679.
2 Os exames de sade, para fins de posse nos cargos, sero realizados nas Comarcas onde os can-
didatos prestarem concurso, conforme dispuser a Corregedoria-Geral da Justia, salvo:
Lei Estadual n 5.256/66, arts. 679, 680 e 681.
Art. 190 A posse verificar-se- at 15 (quinze) dias aps a publicao do ato de nomeao no Dirio
da Justia.
Lei Estadual n 5.256/66, arts. 679, 680 e 681.
1 A autoridade competente para dar posse, por motivo justificado e a requerimento do interessa-
do, poder prorrogar o prazo por mais 15 (quinze) dias.
Lei Estadual n 5.256/66, arts. 679, 680 e 681.
2 A nomeao ser tornada sem efeito se a posse no se der dentro do prazo legal.
Art. 191 Salvo motivo de fora maior, devidamente comprovado, os servidores devero entrar em
exerccio dentro do prazo de 15 (quinze) dias, contados da posse.
Lei Estadual n 5.256/66, arts. 679, 680 e 681.
SEO III
DA REMOO
Art. 192 A remoo nos servios da Justia possibilitada, exclusivamente, ao serventurio com
mais de 01 (um) ano de exerccio no cargo ou funo de que for titular.
Lei Estadual n 5.256/66, art. 682; Provimento n 40/96-CGJ.
3 No se admitir remoo sempre que o Ajudante Substituto estvel requerer, no prazo de dez
dias, a abertura de concurso.
Lei Estadual n 5.256/66, art. 682.
4 permitida a permuta entre auxiliares de ofcios da mesma natureza e entrncia, com anuncia
dos respectivos titulares.
Lei Estadual n 5.256/66, art. 682.
Art. 193 Os pedidos de remoo ou permuta e de aposentadoria dos titulares de Cartrios judiciais
que mantenham empregados somente sero deferidos, em definitivo, uma vez comprovadas as quitaes dos
respectivos contratos de trabalho e de suas obrigaes previdencirias.
Resoluo n 110/94-CM.
Art. 194 Os servidores de entrncias inicial e intermediria, com 05 (cinco) ou mais anos de servio
no mesmo Cartrio, podero ser removidos, a pedido, para igual serventia de Comarca de entrncia imedia-
tamente superior, a critrio da Presidncia do Tribunal de Justia.
COJE, art. 220 e Resoluo n 155/95-CM.
Pargrafo nico Os Oficiais Escreventes e Oficiais de Justia, com 05 (cinco) ou mais anos de servi-
o numa mesma entrncia, podero ser removidos, a pedido, para igual cargo na entrncia imediatamente
superior.
COJE, art. 220, 1.
Art. 195 Os pedidos de remoo aludidos no art. 220 e seu 1 do COJE sero apreciados pela Pre-
sidncia do Tribunal de Justia por fora do Ato de Delegao do Conselho da Magistratura contido na Reso-
luo n 155/95-CM.
Art. 196 defeso conceder remoo ou cedncia aos servidores nomeados em razo de concurso lo-
cal ou regional, antes de completados 02 (dois) anos de efetivo exerccio no cargo para o qual foi nomeado,
nos termos do art. 133, 2, da alnea b, desta Consolidao.
Lei Estadual n 7.305/79; Lei n 9.426/91 art. 13, 4, b; Provimento n 40/96-CGJ.
Art. 197 Nas Comarcas em que, por motivo de aumento de nmero de vagas, houverem sido instala-
dos Cartrios privativos, fica ressalvado, aos titulares das extintas serventias do cvel e crime, o direito de
remoo para os novos Cartrios.
COJE, art. 224.
Art. 198 Quando da vacncia dos Cartrios Judiciais, admitida a reverso do respectivo sistema de
custas, a critrio do Conselho da Magistratura, por convenincia da Administrao.
Lei Estadual n 9.880/93.
Pargrafo nico Ao Escrivo que optar pelo regime privatizado vedado o retorno ao sistema oficia-
lizado de remunerao.
Lei Estadual n 9.880/93.
Art. 199 Verificada a vaga, os servidores da mesma classe e entrncia, dentro do prazo de dez dias,
contados da data em que for publicado no Dirio Oficial da Justia o ato declaratrio da vacncia, solicitaro
remoo ao Presidente do Tribunal de Justia.
Lei Estadual n 5.256/66, art. 683.
1 Para aferio do mrito, alm das normas estabelecidas pelo Conselho da Magistratura, tomar-
se- em conta sempre a ficha funcional do servidor.
2 Os pedidos de desistncia de remoo formulados aps o final do prazo para a remoo sero
anotados no Servio de Cadastro da Corregedoria-Geral da Justia e sero levados considerao do Conse-
lho da Magistratura em eventual futura postulao.
Ofcio-Circular n 80/92-CGJ.
Art. 200-A A remoo de servidora vtima de violncia domstica e familiar, deferida judicialmente,
com arrimo no art. 9, 2, inciso I, da Lei 11340/2006, pressupe a existncia de vaga e prefere a todas as
demais espcies de remoo, no se sujeitando a qualquer interstcio temporal.
Art. 201 A desistncia extempornea do pedido de remoo de servidor ser anotada na ficha fun-
cional deste.
Pargrafo nico A anotao ser feita sempre que o servidor desistir do pedido de remoo aps o
prazo do edital, independentemente do fato de ter sido indicado.
Provimento n 16/05-CGJ.
Art. 202 O registro no tem natureza disciplinar e visa preservar a informao, que relevante
Administrao para o caso de reiterao de pedido da mesma espcie.
1 Nesse caso, a Presidncia do Tribunal de Justia poder adotar esta circunstncia para:
a) preterir este servidor em favor de outro mais moderno, em face da ausncia ou inconsistncia dos
motivos da desistncia;
b) desconsider-la em funo da justificativa do servidor.
2 O registro ser cancelado aps o decurso do prazo de 01 (um) ano, independente de pedido do
servidor, ou aps a denegao de um pedido fundado exclusivamente nesta circunstncia.
Ofcio-Circular n 49/94-CGJ.
Art. 204 A publicao dos editais para provimento de cargos ser automtica, dada a abertura da va-
cncia, em editais mensais, ressalvada situao emergencial e o disposto no inciso XV do art. 19 da CNJ-
CGJ.
Ofcio-Circular n 68/95-CGJ; Provimento n 28/08-CGJ.
Art. 204 A publicao de editais para provimento de cargos vagos ser feita independentemente de
pedidos, observados o critrio de convenincia da Corregedoria-Geral da Justia e o disposto no inciso XV
do art. 19 da CNJ- CGJ.
Provimento n 033/2013-CGJ, art. 1.
Art. 205 A remoo por permuta, tambm admissvel entre serventurios e funcionrios da Justia
da mesma classe e entrncia (ressalvada a excepcionalidade prevista no art. 206, pargrafo nico, e), de-
pender de parecer prvio da Corregedoria-Geral da Justia, tomando-se em conta sempre a ficha funcional
do servidor, sendo obrigatria a inscrio do interessado na bolsa de permutas.
Lei Estadual n 5.256/66, arts. 684 e 685; Resoluo n 155/95-CM; Provimento n 30/08-CGJ.
Pargrafo nico No ser admitida a permuta quando a um dos interessados faltar menos de 05 (cin-
co) anos para tempo necessrio aposentadoria voluntria ou compulsria, ou quando o exame mdico reve-
lar que qualquer dos requerentes no est apto a continuar no exerccio do cargo ou funo pblica.
Art. 206 Fica criada bolsa de permuta entre os servidores do 1 grau, a ser controlada pela Correge-
doria-Geral da Justia, funcionando da seguinte maneira:
a) o servidor interessado no deslocamento para outra Comarca informar ao Servio de Concursos da
Corregedoria-Geral da Justia, atravs da Direo do Foro, ficando cadastrado na bolsa de permuta;
b) o Servio de Concursos controlar a possibilidade de permuta, de modo que nenhum Cartrio fique
com deficincia de servidor;
c) no momento da viabilizao da permuta, o Servio de Concursos submeter os pedidos ao Correge-
dor-Geral;
d) o parecer referente permuta ir ao Presidente do Tribunal de Justia, com recurso ao Conselho da
Magistratura nos mesmos moldes dos pedidos de remoo e aproveitamento.
Resoluo n 155/95-CM.
b) cumprimento de dois anos de efetivo exerccio no cargo para o qual foi nomeado, no caso de ser es-
ta a primeira movimentao do servidor, e um ano nas movimentaes seguintes (Lei n 7.305/79 art. 13,
4, letra b - nova redao introduzida pela Lei n 9.426/91);
Provimento n 07/03-CGJ; Provimento n 30/08-CGJ.
Art. 207 O servidor da Justia ter quinze dias de trnsito, com prorrogao por mais quinze, a crit-
rio do Presidente do Tribunal de Justia, para assumir o novo servio, sob pena de a remoo ficar sem efeito.
Lei Estadual n 5.256/66, arts. 686 e 687.
SEO IV
DA REINTEGRAO
Art. 208 A reintegrao, que decorrer de deciso administrativa ou judiciria passada em julgado,
o retorno do servidor ao cargo, com ressarcimento dos vencimentos e vantagens deixadas de perceber em
razo do afastamento, inclusive a contagem do tempo de servio.
Pargrafo nico Quando o servidor receber custas ou emolumentos, estes sero estimados de acordo
com os proventos da aposentadoria.
Art. 209 Achando-se ocupado o cargo no qual foi reintegrado o servidor, o ocupante, se vitalcio, se-
r posto em disponibilidade remunerada, com os vencimentos correspondentes aos proventos da aposentado-
ria, ou aproveitado, se estvel, em outros servios da Justia de igual categoria com vencimento equivalente.
Art. 210 O reintegrando dever ser submetido a inspeo mdica e, verificada a sua incapacidade
para o exerccio do cargo, ser aposentado na forma estabelecida no Estatuto dos Servidores da Justia.
SEO V
DA REVERSO
Art. 211 A reverso o retorno do servidor aposentado ao cargo, quando insubsistentes os motivos
da aposentadoria.
1 Havendo vaga, preenchvel por concurso, na classe e entrncia do interessado, a reverso far-se-
de ofcio ou a pedido, mediante parecer favorvel do Conselho da Magistratura.
2 No poder reverter atividade o servidor com idade superior a sessenta anos.
SEO VI
DO APROVEITAMENTO
3 Para os efeitos do pargrafo anterior, os rgos que integram o Poder Judicirio devero enca-
minhar ao Tribunal de Justia, com antecedncia, sua programao de concursos, para subsidiar um planeja-
mento global, verificar a existncia de concursos j realizados para os cargos desejados e, mesmo, possibilitar
a realizao de concursos unificados, sempre que possvel.
4 Por ocasio da realizao de concursos simultneos devero ser estabelecidos no edital os crit-
rios de aproveitamento de candidatos pelos diferentes rgos, que podero ser de acordo com a hierarquia do
pedido; simultneo com a utilizao alternada de vagas ou de acordo com as necessidades de cada rgo,
entretanto, em qualquer caso, dever ser sempre observada a ordem de classificao dos candidatos.
5 A anlise comparativa dever ser feita com base nas especificaes de classe, quando devero
ser verificadas as atribuies do cargo e os requisitos para provimento.
6 O Conselho da Magistratura deliberar sobre cada caso de aproveitamento podendo, na dvida,
solicitar parecer tcnico da Assessoria de Organizao e Mtodos.
7 Quando os concursos forem mltiplos a Comisso de Concursos dever se estruturar com i-
gualdade paritria entre os membros representantes dos rgos envolvidos.
8 A partir desta data, dever constar, sempre, nos editais de abertura de concursos realizados pelo
Tribunal de Justia referncia Lei n 10.573, de 09-11-95, para evitar questionamentos sobre eventuais
aproveitamentos de candidatos no 1 Grau.
9 Sempre que houver possibilidade, dever ser ministrado treinamento especfico aos servidores
aproveitados, antes de iniciarem as atividades prprias do cargo, cuja durao e grau de exigncia depender
de cada caso.
Art. 213 Os pedidos de aproveitamento dos candidatos remanescentes de concursos pblicos para os
cargos dos Servios Auxiliares da Justia de 1 Grau em vagas existentes em outras Comarcas da mesma ou
inferior entrncia, nos termos do art. 13, 4, letra a, da Lei n 7.305/79, sero apreciados pela Presidncia do
Tribunal de Justia por fora de Ato de Delegao do Conselho da Magistratura contido na Resoluo n
155/95-CM.
Art. 214 O prazo para apresentao de pedido de aproveitamento de 10 (dez) dias, a contar do dia
til imediato publicao do edital de vacncia no Dirio da Justia.
Pargrafo nico A desistncia do pedido de aproveitamento apresentada depois de findo o prazo do
edital de vacncia implicar o no-conhecimento de novo pedido no perodo de 06 (seis) meses.
Resoluo n 243/98-CM.
SEO VII
DA TRANSFERNCIA
SEO VIII
DA READAPTAO
Art. 219 da competncia do Conselho da Magistratura prover a respeito das condies e funes
passveis de readaptao.
Lei Estadual n 5.256/66, art. 695.
Art. 220 Cabe ao Corregedor-Geral da Justia opinar sobre os pedidos de readaptao, competindo
ao Conselho da Magistratura a deciso a respeito.
Regimento Interno do Tribunal de Justia, art. 50, pargrafo nico, alnea e.
SEO IX
DA SUBSTITUIO
Art. 221 - A substituio que prev a Lei Estadual n 10579, de 17-11-1995, depender de designao
formal, que dever ser expedida antes do perodo a ser exercido pelo servidor, por intermdio de portaria do
Juiz Diretor do Foro.
1 - Excetuam-se as designaes por licena-sade e licena por motivo de doena familiar, ambas
previstas nos arts. 738 e 739 do Estatuto dos Servidores da Justia Lei n 5256/66, bem como situaes
excepcionais que no possam ser debitadas ao servidor, desde que justificadas na portaria pela Direo do
Foro.
2 - Em nenhum caso, o substituto perceber mais de duas gratificaes de substituio (Lei n
10579/95).
Resoluo n 658/08-COMAG
Art. 223 Fica vedada a designao de Oficial Escrevente para substituir Oficial Ajudante quando
provido este ltimo cargo, mas o seu titular acumula as atribuies prprias com as do Escrivo.
Ofcio-Circular n 79/95-CGJ; Ofcio-Circular n 42/97-CGJ.
Art. 223-A - O Escrivo exercer, nas comarcas consideradas como de reduzido movimento, elenca-
das em provimento, o cargo de Distribuidor-Contador que no estiver provido, sem nus ao Estado.
Resoluo n 603/2007-COMAG; Provimento n 01/09-CGJ (Insere o art. 223-A).
Art. 223-B - O Escrivo e o Oficial Ajudante da mesma vara no podem gozar frias no mesmo pero-
do.
Resoluo n 603/2007-COMAG; Provimento n 01/09-CGJ (Insere o art. 223-B).
Art. 223-C - Incumbe aos Oficiais Ajudantes exercer, em substituio, as funes do titular do cartrio
em suas faltas e impedimentos ou, no caso de vaga, at o provimento do cargo.
Pargrafo nico - Os Oficiais Ajudantes podem substituir o Escrivo, o Distribuidor e o Contador Ju-
dicirio, desde que um destes esteja afastado ou impedido.
Resoluo n 603/2007-COMAG; Provimento n 01/09-CGJ (Insere o art. 223-C).
II - O Oficial Ajudante, se o cargo estiver vago ou o titular licenciado ou impedido por prazo igual ou
superior a 10 dias, mesmo estando o Escrivo na chefia do cartrio.
Pargrafo nico - Quando vagos, concomitantemente os cargos de Oficial Ajudante e de Escrivo, a-
penas para este dever ser designado substituto, salvo deciso fundamentada do Diretor do Foro.
Resoluo n 603/2007-COMAG. Inciso I com redao dada pela Resoluo n 667/2008-COMAG; Provimento n 01/09-CGJ (Inse-
re o art. 223-D).
Art. 223-E - No haver designao para substituio de Escrivo, Oficial Ajudante, Distribuidor-
Contador e Oficial de Justia, quando ocorrer afastamento ou impedimento em razo do gozo de licena-
lactante ou em funo de filho portador de necessidades especiais, conforme previsto no art. 127 da Lei n
10098/94.
Resoluo n 658/2008 COMAG; Provimento n 01/09-CGJ (Insere o art. 223-E).
CAPTULO III
DA VACNCIA
Art. 224 Na forma da Lei Estadual n 5.256/66 (Estatuto dos Servidores da Justia), alm da remo-
o, a vacncia ocorrer nos casos de:
Lei Estadual n 5.256/66, art. 696.
I disponibilidade;
II aposentadoria;
III exonerao;
IV demisso;
V transferncia;
VI readaptao;
VII morte.
CAPTULO IV
DA REVERSO DO SISTEMA
Art. 225 Os pedidos de reverso do sistema estatizado para o privatizado de custas devero ser ins-
trudos com:
I levantamento realizado pela Contadoria do Foro indicando a mdia mensal da receita cartorria
dos ltimos 12 (doze) meses;
II declarao expressa do Escrivo, titular da serventia, no sentido da opo e sua irreversibilidade;
III parecer do Juiz Diretor do Foro sobre a convenincia da reverso, considerando a possibilidade
de relotao dos servidores judiciais na prpria Comarca e, neste caso, informando quando da inexistncia de
vagas.
Revogado pelo Provimento 15/2013-CGJ.
Art. 226 Nos casos de vacncia de serventia, o magistrado, atendendo convenincia administrativa,
ao encaminhar a publicao do edital de provimento do cargo, opinar sobre o sistema de custas indicado
para a unidade cartorria.
Pargrafo nico Caso a opo seja pelo sistema privatizado, o ofcio dever, desde logo, ser instru-
do com o levantamento da Contadoria antes referido.
Revogado pelo Provimento 15/2013-CGJ.
Art. 227 O optante, uma vez deferida a reverso, dever dotar a serventia com nmero suficiente de
empregados capaz de manter a regularidade e qualidade dos servios judicirios, tendo presentes os parme-
tros estabelecidos nesta Consolidao.
Ordem de Servio n 04/93-CGJ.
TTULO III
DAS FUNES E ATRIBUIES
CAPTULO I
DOS ESCRIVES
V zelar pela arrecadao da taxa judiciria, custas e demais exigncias fiscais e outros quaisquer va-
lores devidos pelas partes, expedindo as guias para o respectivo depsito, diretamente pela parte ou seu pro-
curador, em estabelecimento autorizado;
VI preparar, diariamente, o expediente do Juiz;
VII ter em boa guarda os autos, livros e papis de seu Cartrio;
VIII recolher ao Arquivo Pblico, depois de vistos em correio, os autos, livros e papis findos;
IX manter classificados e em ordem cronolgica todos os autos, livros e papis a seu cargo, organi-
zando e conservando atualizados ndices e fichrios;
X entregar, mediante carga, a Juiz, Promotor ou advogado autos conclusos ou com vista;
XI remeter Corregedoria-Geral da Justia, ao fim de cada ms, demonstrativo do movimento fo-
rense do seu Cartrio;
XII devolver distribuio ou depsito os objetos encaminhados em razo de audincia, salvo se
ordenada pelo Juiz sua entrega ao interessado, caso em que esta dever ser comunicada ao depositrio ou
distribuidor;
XIII fornecer certido, independentemente de despacho, do que constar nos autos, livros e papis de
seu Cartrio, bem como no banco de dados do sistema informatizado oficial, salvo quando a certido se refe-
rir a processo:
Provimento n 07/08-CGJ.
Provimento n 18/06-CGJ.
XXI prestar informaes verbais, inclusive por telefone, sobre o estado e andamento dos feitos, sal-
vo quanto aos referidos no inciso XIII, cujas informaes apenas sero dadas s partes e aos seus procurado-
res;
XXII REVOGADO encaminhar ao Servio de Registro Civil da sede da Comarca, para inscrio
no Livro E, os mandados de inscrio de divrcio ou separao judicial;
Provimento n 16/08-CGJ.
XXIII prestar as informaes sobre o estgio probatrio dos servidores do seu Cartrio, na forma da
Resoluo n 51/92-CM;
XXIV receber a petio de recurso, protocolando-a no ato, acompanhada de preparo, ou entregar a
2 via da petio recursal ao recorrente, nela consignando o valor nominal da causa e a data da distribuio da
demanda, objetivando instrumentalizar o Contador para a feitura do clculo, evitando a sada dos autos do
Cartrio.
XXV fiscalizar a utilizao dos crachs e elaborar e afixar quadro contendo os nomes, as funes e
os horrios de trabalho dos servidores e estagirios lotados no Cartrio.
Provimento n 08/05-CGJ.
XXVI Acessar diariamente a caixa de correio setorial, atravs da senha obtida junto ao Departamen-
to de Informtica que dever ser compartilhada por mais de um servidor a seu critrio.
Provimento n 27/06-CGJ.
2 - Quando solicitada vista/carga de autos que estejam em cartrio e no sendo estes localizados de
pronto, o Escrivo, a pedido da parte ou procurador, dever entregar-lhe certido comprovando o fato, con-
forme modelo, independentemente do pagamento de custas.
Provimento n 07/08-CGJ.
COMARCA
VARA
ENDEREO
_____________________________________________________________________
Processo n:
Natureza:
Valor da Ao:
Autor:
Ru:
C E R T I D O:
(NO-LOCALIZAO DE AUTOS EM CARTRIO)
CERTIFICO, para fins de direito, atendendo ao pedido verbal da parte interessada, que o
Dr(a) ________________________ procurador (a) da parte ________ compareceu em cartrio, nesta data,
e, solicitou vista/carga do processo acima mencionado no lhe sendo franqueado o acesso aos autos em face
da sua no-localizao na serventia.
Comarca, data.
3 - Tambm no ser cobrada do procurador a certido de carga de autos quando estes foram entre-
gues indevidamente a outra parte (v.g. na fluncia de prazo comum, na fluncia do prazo da parte contrria).
Provimento n 07/08-CGJ.
COMARCA
VARA
ENDEREO
_____________________________________________________________________
Processo n:
Natureza:
Valor da Ao:
Autor:
Ru:
C E R T I D O:
(PROCESSO EM CARGA)
CERTIFICO, usando a faculdade que me confere a lei e por haver sido pedido
pela parte interessada, que, revendo em meu Cartrio e as informaes que constam no sistema informatizado
Themis1G, verifiquei que o processo acima mencionado foi entregue indevidamente em carga para o(a) Dr(a)
__________________________, procurador(a) da parte ___________________ desde a data de
__________________. DOU F.
4 - Os titulares de serventias privatizadas, devero dispor de Escrevente qualificado para atuar nas
audincias e para datilografar ou digitar as sentenas e demais decises lanadas pelos respectivos Juzes,
exceto se, consideradas eventuais peculiaridades do ofcio judicial ou da prpria metodologia de trabalho
adotada no Juizado, o magistrado expressar diversa orientao atravs de provimento administrativo.
Provimento n 12/98-CGJ; Provimento n 07/08-CGJ (renumera este pargrafo).
5 - A incumbncia determinada no inciso II, em relao escriturao dos termos de juntada, con-
cluso, remessa e recebimento dever ser substituda pela movimentao correspondente disponvel no sis-
tema informatizado THEMIS1G.
Provimento n 18/06-CGJ; Provimento n 07/08-CGJ (renumera este pargrafo).
I a JUNTADA para aqueles atos que tenham a ele vinculada a contagem de prazo, tais como: de
MANDADO DE CITAO, CARTA AR DE CITAO, AUTO DE PENHORA, CARTAS PRECAT-
RIAS DE CITAO e CARTAS PRECATRIAS DE ATOS EXECUTIVOS (PENHORA) e MANDADOS
DE INTIMAO ESPECFICOS e com prazo para cumprimento ou tomada de providncia por parte do(a)
intimando(a) ser contado da data da juntada. Tambm deve ser mantida a escriturao do termo de juntada de
mandados e ou cartas precatrias expedidos nos feitos em que houve a concesso de liminar seguida de cita-
o, v.g., de busca e apreenso, reintegrao de posse, imisso de posse, seqestro, arresto, etc.; haja vista
que da juntada de tais mandados/precatrias devidamente cumpridos, que fluiro os prazos contestacionais.
II - a REMESSA apenas para os casos de remessa de autos para fora do Foro da Comarca de origem,
como o caso de remessa aos Tribunais, ao DMJ e etc.
III o RECEBIMENTO nas peties e ofcios entregues em juzo e nos feitos sentenciados com sen-
tena de revelia. Nos demais casos o recebimento dos autos em cartrio deve ser indicado pelo lanamento da
movimentao AUTOS RETORNADOS A CARTRIO, disponibilizada no sistema informatizado.
Provimento n 18/06-CGJ.
Art. 230 Quando no puder realizar intimao fora do Cartrio, o Escrivo, autorizado pelo Juiz, ex-
trair mandado para que a diligncia seja efetuada por Oficial de Justia.
Art. 231 O expediente administrativo do Diretor do Foro, as cartas rogatrias, as precatrias para ci-
tao, notificao, intimao e para inquirio das pessoas a quem a lei confere o privilgio de indicar local e
hora para serem inquiridas, bem como a expedio de alvar de folha-corrida, sero atendidos na Comarca de
Porto Alegre pelo Escrivo da Vara da Direo do Foro e, nas do interior do Estado, pelo Escrivo designado.
Art. 232 Nas frias do Escrivo titular de Cartrio Privatizado, caso o substituto seja tambm regido
pelo mesmo sistema, este receber a metade das custas, ficando a outra metade para o titular.
Pargrafo nico Caso o substituto seja funcionrio estatizado, o titular ficar com metade das custas,
sendo a outra metade recolhida ao Estado. O substituto receber a gratificao paga pelo Estado.
Ofcio-Circular n 04/94-CGJ.
CAPTULO II
DOS DISTRIBUIDORES
XII solicitar parte que anote, por ocasio da distribuio da petio inicial de qualquer ao judici-
al, o nmero do CPF ou CNPJ e, caso o postulante se recuse a faz-lo ou por qualquer outra razo no o faa,
o ocorrido dever ser certificado e levado ao conhecimento do Magistrado para o qual foi direcionada a dis-
tribuio, a fim de que adote as medidas jurisdicionais que entender necessrias;
Inciso inserido pelo artigo 1 do Provimento n 27/2009-CGJ
XII devolver as peties iniciais nas quais no tenha sido informado o CPF ou o CNPJ da parte au-
tora, salvo se o autor for menor de idade, podendo o juiz diretor do foro, em casos justificados, autorizar a
distribuio sem o cumprimento da exigncia;
Inciso alterado pelo Provimento n 04/2013-CGJ
XIII exercer outras atribuies que, no definidas em lei, sejam especificadas pela Corregedoria-
Geral da Justia.
Pargrafo nico Na Comarca de Porto Alegre, o Distribuidor, ao receber objetos apreendidos envia-
dos pela Polcia Judiciria, registrar no Livro Registro de Coisas Apreendidas, repassando-os ao deposit-
rio judicial mediante recibo.
Inciso renumerado de XII para XIII pelo artigo 2 do Provimento n 27/2009-CGJ
CAPTULO III
DOS CONTADORES
X preencher as guias de repasse, quer no tocante s custas de 1 como de 2 graus, e respectiva en-
trega parte para o pagamento na rede bancria prpria, no caso de preparo de recurso.
Provimento n 22/96-CGJ
XI fiscalizar a utilizao dos crachs e elaborar e afixar quadro contendo os nomes, as funes e os
horrios de trabalho dos servidores e estagirios lotados na Contadoria.
Provimento n 08/05-CGJ.
CAPTULO IV
DOS OFICIAIS AJUDANTES
Art. 235 Os Oficiais Ajudantes podem, concomitantemente com o Escrivo, Distribuidor ou Conta-
dor Judicirio, praticar todos os atos do ofcio.
Provimento n 01/09-CGJ.
Art. 236 REVOGADO Compete, ainda aos Oficiais Ajudantes exercer, em substituio, as fun-
es do titular do Cartrio em sua falta e impedimento ou, no caso de vaga a serventia, at o seu provimento.
CAPTULO V
DOS OFICIAIS ESCREVENTES
I Substituir o Escrivo ou o Distribuidor-Contador, desde que no haja Oficial Ajudante ou este es-
teja impedido, observando-se o disposto nos artigos 222 e 223-D desta Consolidao.
Resoluo n 658/2008-COMAG; Provimento n 01/09-CGJ (altera o Inciso I).
Pargrafo nico O Juiz de Direito da Direo do Foro da Comarca de Porto Alegre poder autorizar,
mediante portaria, o Escrivo, Oficial Ajudante e Oficiais Escreventes do Servio de Planto do Foro Central,
a praticar outros atos sem eficcia de f pblica, como assinar mandados e ofcios, com a ressalva dos atos
indelegveis.
Provimento n 12/01-CGJ e Ofcio-Circular n 70/00-CGJ.
Art. 239 A indicao do servidor ser feita pelo Juiz titular da Vara, ou o designado para jurisdicio-
n-la, aps estudo da viabilidade e convenincia.
Art. 240 A autorizao especificar quais os atos a serem praticados.
Art. 241 A concesso ser por prazo determinado, no superior a 02 (dois) anos, podendo-se revog-
la a qualquer momento, ou prorrog-la por idnticos perodos.
1 A prorrogao e a revogao tambm dependem de portaria.
2 A relotao do servidor em outro Cartrio importar em revogao da autorizao.
Art. 242 Os Oficiais Escreventes autorizados prestaro compromisso legal na forma adotada para os
servidores da Justia, no livro prprio, mencionando-se os elementos essenciais da portaria (nmero, prazo,
atos autorizados, Cartrio).
1 A revogao ou a prorrogao da autorizao tambm sero registradas, sucintamente, no livro.
2 Cpias autenticadas do termo de compromisso e das portarias de designao, prorrogao e re-
vogao sero remetidas Corregedoria-Geral da Justia.
Art. 243 REVOGADO.
Provimento n 15/02-CGJ.
CAPTULO VI
DOS OFICIAIS DE JUSTIA
1 Quando, em virtude de execuo por ttulo judicial ou extrajudicial, o devedor, citado para pa-
gamento, o atender, o Oficial de Justia que efetuar o recebimento dever, de imediato, recolher as importn-
cias recebidas ao Cartrio em que tramita o feito, certificando o fato.
Ofcio-Circular n 194/08-CGJ.
3 O Oficial de Justia poder deixar, no endereo designado no mandado, aviso de que ali esteve,
contendo o mesmo solicitao de comparecimento e indicao do Foro onde poder ser encontrado (modelo
em anexo PJ-701), em envelope devidamente fechado.
Provimento n 38/97-CGJ; Ofcio-Circular n 194/08-CGJ.
4 Quando se tratar de citao com hora certa, o Oficial de Justia poder deixar comunicado de re-
torno no dia imediato, na hora que designar, a fim de efetuar a citao na forma do modelo anexo, tambm
disponibilizado na intranet do Tribunal de Justia.
Provimento n 43/09-CGJ, art. 1 (acrescenta o 4).
VII Receber, diariamente, os mandados que lhes forem destinados. Nas comarcas sem central de
mandados o oficial de justia dever fazer o registro do recebimento dos mandados no sistema de informti-
ca, na funcionalidade prpria, nas comarcas com central de mandados o recebimento ser realizado mediante
assinatura da listagem emitida pela central.
Provimento n 26/2011-CGJ.
1 O oficial de justia poder deixar, no endereo designado no mandado, aviso de que ali esteve,
contendo o mesmo solicitao de comparecimento e indicao do foro onde poder ser encontrado (modelo
em anexo - PJ-701), em envelope devidamente fechado.
Provimento 38/97-CGJ; Ofcio-Circular n 194/08-CGJ.
2 Quando se tratar de citao com hora certa, o oficial de justia poder deixar comunicado de re-
torno no dia imediato, na hora que designar, a fim de efetuar a citao na forma do modelo anexo, tambm
disponibilizado na intranet do Tribunal de Justia.
Provimento n 26/2011-CGJ.
Oficial(a) de Justia
Fone: -
FRENTE
VERSO
Sr(a):
Data da entrega:
Comuico-lhe que, amanh, s HORAS, retornarei a sua residncia para Comuico-lhe que, amanh, s HORAS, retornarei a sua residncia para
a citao com hora certa. a citao com hora certa.
Citao em processo cvel Citao em processo criminal Citao em processo cvel Citao em processo criminal
Caso V. S no estiver presente, a citao ocorrer nos termos que dispe os Caso V. S no estiver presente, a citao ocorrer nos termos que dispe os
arts. 227 a 229 do Cdigo de Processo Civil. arts. 227 a 229 do Cdigo de Processo Civil.
O presente aviso foi recebido pelo(a) Sr(a) O presente aviso foi recebido pelo(a) Sr(a)
Outros Outros
, de de . , de de .
_________________________________ _________________________________
Oficial de Justia Oficial de Justia
FONE: FONE:
CDIGO DE PROCESSO PENAL CDIGO DE PROCESSO PENAL
Art. 362 - Verificando que o ru se oculta para no ser citado, o oficial de justia certificar a ocorrncia e proceder Art. 362 - Verificando que o ru se oculta para no ser citado, o oficial de justia certificar a ocorrncia e proceder
citao com hora certa, na forma estabelecida nos arts. 227 a 229 da Lei no 5.869, de 11 de janeiro de 1973 - Cdigo de citao com hora certa, na forma estabelecida nos arts. 227 a 229 da Lei no 5.869, de 11 de janeiro de 1973 - Cdigo de
Processo Civil Processo Civil
Art. 246 - Em suas faltas e impedimentos, os Oficiais de Justia sero substitudos segundo escala ou
designaes do Diretor do Foro, por outros Oficiais de Justia. No sendo possvel a substituio de Oficial
de Justia por outro, o juiz do feito nomear, preferencialmente, Oficial de Proteo da Infncia e da Juven-
tude, ou, na falta deste, outro servidor ad hoc para cumprimento de determinado ato, neste caso mediante
compromisso especfico.
Art. 246 - Em suas faltas e impedimentos, os Oficiais de Justia sero substitudos segundo escala ou
designaes do Diretor do Foro, por outros Oficiais de Justia. No sendo possvel a substituio de Oficial
de Justia por outro, o juiz do feito nomear, preferencialmente, Oficial de Justia da Infncia e da Juventu-
de, ou, na falta deste, outro servidor ad hoc para cumprimento de determinado ato, neste caso mediante com-
promisso especfico.
Provimento n 26/2011-CGJ.
Art. 246-A - O Oficial de Justia que gozar frias no perodo de frias forenses - ms de janeiro - de-
ver ter cumprido todos os mandados cujos prazos tenham expirado, bem como todos aqueles com audincia
marcada para os dez dias posteriores ao final das frias forenses.
1 - Ao entrar em frias, dever o Oficial de Justia elaborar relao de mandados e, mediante recibo
nesta, repass-los Central de Mandados ou diretamente ao substituto, conforme a realidade de cada comar-
ca. Decorridas as frias, a central de mandados ou o Oficial substituto devolver os mandados remanescentes
aos Oficiais de Justia titulares, mediante recibo na mesma relao antes referida.
2 - Os mandados emitidos e carregados aos Oficiais de Justia plantonistas sero por eles cumpri-
dos, mesmo aps o trmino do perodo, vedada a redistribuio.
3 - Durante o perodo das frias forenses a central de mandados ou os cartrios carregaro aos plan-
tonistas apenas os mandados urgentes, aqueles cujos feitos tramitam nas frias forenses, mais os que o Juiz
Diretor do Foro assim determinar.
Artigo includo pelo Provimento n 08/04-CGJ.
Provimento n 26/2011-CGJ: artigo revogado em face do disposto no inciso XII do artigo 93 da Constituio Federal (EC 45).
Art. 246-B - O Oficial de Justia, para entrar em gozo de frias ou licena em perodos que no o de
frias forenses, dever ter cumprido todos os mandados cujos prazos tenham expirado, alm daqueles com
audincia designada para os dez dias posteriores ao final das frias ou licena.
Art. 246 -B - O Oficial de Justia, para entrar em gozo de frias ou licena, dever ter cumprido todos
os mandados cujos prazos tenham expirado, alm daqueles com audincia designada para os dez dias posteri-
ores ao final das frias ou licena.
Art. 246 -B - O Oficial de Justia, para entrar em gozo de frias ou licena, dever ter cumprido todos
os mandados cujos prazos tenham expirado, alm daqueles com audincia designada para os dez dias posteri-
ores ao incio das frias ou licena.
Provimento n 18/2013-CGJ.
1 - Ao iniciar o gozo, dever o Oficial de Justia elaborar relao de mandados e, mediante recibo
nesta, repass-los Central de Mandados ou diretamente ao substituto, conforme a realidade de cada comar-
ca. O Oficial de Justia substituto, ao retorno do titular, devolver os mandados remanescentes, tambm sob
recibo, permanecendo para cumprimento com aqueles que lhe foram carregados durante o perodo de substi-
tuio.
2 - Devero ser carregados ao Oficial de Justia substituto e por ele cumpridos igualmente todos os
mandados com audincia marcada at os dez primeiros dias seguintes ao retorno do titular.
Artigo includo pelo Provimento n 08/04-CGJ.
Art. 246-C - Na hiptese de deferimento de remoo de Oficial de Justia, a definio da data inicial
do trnsito fica condicionada apresentao de relatrio de mandados em carga.
1 - O Oficial de Justia aprovado em concurso de remoo, para entrar em gozo de perodo de trn-
sito, dever ter cumprido todos os mandados com prazo excedido, alm daqueles com audincia designada
para os dez dias posteriores data da respectiva publicao do boletim de remoo. Considera-se mandados
com prazo excedido aqueles recebidos h mais de trinta dias.
2 - O relatrio ser submetido apreciao da Direo do Foro que avaliar o critrio de vinculao
de mandados e, sendo o caso, solicitar Corregedoria-Geral da Justia, condicionar o incio do trnsito do
Oficial de Justia ao efetivo cumprimento do resduo de mandado em carga com excesso de prazo.
3 - O eventual resduo de mandados deixados por Oficial de Justia, ser apreciado pela Corregedo-
ria-Geral da Justia considerando, principalmente, a urgncia do provimento do cargo na comarca pretendida.
Provimento n 24/09-CGJ.
Art. 247 REVOGADO vedada a nomeao de Oficial de Justia ad hoc, mediante portaria.
Resoluo n 13/89-CM.
CAPTULO VII
DOS OFICIAIS DE PROTEO DA INFNCIA E JUVENTUDE
Art. 248 Aos Oficiais de Proteo da Infncia e Juventude incumbe proceder, por ordem judicial, a
todas as diligncias previstas em legislao especial da Infncia e Juventude, e, tambm, executar as determi-
naes legais do respectivo Juiz, tais como, exemplificativamente:
Art. 248 Aos Oficiais de Justia da Infncia e Juventude incumbe proceder, por ordem judicial, a to-
das as diligncias previstas em legislao especial da Infncia e Juventude, e, tambm, executar as determi-
naes legais do respectivo Juiz, tais como, exemplificativamente:
Provimento n 26/2011-CGJ.
I proceder a todas as investigaes relativas criana e ao adolescente, seus pais, tutores ou encar-
regados de sua guarda;
II recolher ou conduzir, quando ordenado pelo Juzo, as crianas e adolescentes abandonados ou au-
tores de atos infracionais, levando-os presena do mesmo;
III vigiar as crianas e adolescentes que lhes forem indicados;
IV fiscalizar as condies de trabalho dos adolescentes e investigar denncias de maus-tratos infli-
gidos aos mesmos;
V fiscalizar as condies de locais clandestinos por estes adolescentes freqentados ou em que este-
jam homiziados;
VI cumprir, privativa e exclusivamente, os mandados oriundos dos feitos afetos ao Juizado da In-
fncia e da Juventude, bem como quaisquer diligncias, fazer preges e exercer outras atribuies que, no
definidas em lei, sejam especificadas em provimento da Corregedoria-Geral da Justia.
Pargrafo nico - Os Oficiais de Proteo, em seus eventuais impedimentos por motivo de frias, li-
cenas e causas diversas, sero substitudos por outros Oficiais de Proteo da Infncia e da Juventude. Na
ausncia de outro Oficial de Proteo da Infncia e da Juventude, a substituio recair no Oficial de Justia.
Pargrafo nico - Os Oficiais de Justia da Infncia e Juventude, em seus eventuais impedimentos por
motivo de frias, licenas e causas diversas, sero substitudos por outros Oficiais de Justia da Infncia e da
Juventude. Na ausncia de outro Oficial de Justia da Infncia e da Juventude, a substituio recair no Ofi-
cial de Justia.
Resoluo 603/2007- COMAG; Provimento n 08/97-CGJ; Provimento n 01/09-CGJ (altera a redao do pargrafo nico).
Provimento n 26/2011-CGJ.
CAPTULO VIII
DOS COMISSRIOS DE VIGILNCIA
CAPTULO IX
DOS DEPOSITRIOS E DOS AVALIADORES JUDICIAIS
Art. 250 Aos servidores ou pessoas designadas ou nomeadas depositrios incumbe a guarda, conser-
vao e administrao dos bens que lhes forem confiados, observando as disposies da legislao processu-
al, regulamentos e provimentos.
1 O Juiz da causa, ao nomear depositrio judicial pessoa que no seja o credor, o devedor, o pos-
suidor do bem ou depositrio designado pelo Presidente do Tribunal de Justia, dever comunicar tal nomea-
o ao Corregedor-Geral.
Redao do art. 102 do COJE, com alterao da Lei Estadual n 8.131/66; Provimento n 30/93-CGJ.
2 A Corregedoria-Geral da Justia organizar arquivo com essas comunicaes, que ser periodi-
camente revisado e atualizado.
3 Os Coordenadores de Correio, nas suas inspees, recolhero relatrio sobre as circunstncias
em que se encontram esses depsitos.
4 Quando o movimento da Comarca o exigir, o Juiz de Direito Diretor do Foro, atravs da Corre-
gedoria, encaminhar proposta fundamentada Presidncia do Tribunal de Justia, indicando servidor judici-
al para exercer a funo gratificada de Depositrio e Avaliador Judicial.
Art. 251 O Depositrio Judicial tem o dever de enviar trimestralmente ao Juiz de Direito Diretor do
Foro a relao dos bens que possua em sua guarda ou depsito, informando sobre a situao em que se en-
contram.
Pargrafo nico Eventual dificuldade na conservao ou administrao do bem dever ser imedia-
tamente comunicada ao Juiz de Direito Diretor do Foro.
Art. 252 Na Comarca de Porto Alegre, o Distribuidor, ao receber objetos apreendidos enviados pela
Polcia Judiciria, registr-los- no Livro Registro de Coisas Apreendidas, repassando-os ao Depositrio
Judicial mediante recibo.
1 A baixa do processo-crime em que haja bem apreendido s ocorrer aps definido o destino do
bem e anotado o fato no Livro Registro de Coisas Apreendidas.
2 Nas Comarcas informatizadas, dever ser introduzida esta providncia no programa da Distribu-
io.
3 Os objetos apreendidos que saem do Depsito ou Distribuio para o Cartrio devero ser ime-
diatamente restitudos aps a audincia, salvo se ordenada pelo Juiz sua entrega ao interessado, o que ser
comunicado ao Depositrio ou Distribuidor.
4 No ocorrendo a devoluo no prazo de 30 (trinta) dias, o servidor diligenciar na cobrana dos
bens remetidos ao Cartrio, renovando-se esta periodicamente.
Art. 253 Aos avaliadores incumbem as atribuies conferidas pelas leis processuais, regulamentos e
provimentos.
Art. 254 Em casos excepcionais, tendo em vista a natureza do bem ou direito a ser avaliado, ou do
bem a ser depositado, a funo de avaliador ou de depositrio poder ser exercida por pessoa nomeada e
compromissada pelo Juiz do feito, que lhe arbitrar a remunerao.
COJE, art. 102, 2.
CAPTULO X
DOS ASSISTENTES SOCIAIS JUDICIRIOS
X atuar na preveno de problemas sociais no interesse de menores e apenados, mesmo que no haja
procedimento formalmente instaurado;
XI colaborar na implantao do projeto Prestao de Servio Comunidade junto s Varas de
Execues Criminais.
Pargrafo nico O Relatrio das Atividades de Assistentes Sociais ser preenchido pelo prprio
Assistente Social, observando o seguinte:
Provimento 04/96-CGJ.
CAPTULO XI
DOS MDICOS PSIQUIATRAS JUDICIRIOS
CAPTULO XII
DOS PSICLOGOS JUDICIRIOS
CAPTULO XIII
DOS AUXILIARES DE SERVIOS GERAIS
Provimento n 03/7-CGJ.
LIVRO III
DA ORGANIZAO E DOS SERVIOS DO FORO JUDICIAL
TTULO I
DA NATUREZA, ESTRUTURA, ORGANIZAO E FUNCIONAMENTO CARTORRIO
CAPTULO I
DA ESTRUTURA ORGNICA DOS CARTRIOS EM GERAL
Art. 261 Os Cartrios do foro judicial so estruturados organicamente de acordo com o disposto no presente
captulo, objetivando a eficincia do trabalho pela diviso e racionalizao dos servios.
Pargrafo nico Os servidores judiciais lotados nos Cartrios ocupam os cargos de Escrivo ou Distribui-
dor/Contador, Oficial Ajudante, Oficial Escrevente e Auxiliar de Servios Gerais.
COJE, art. 101.
Art. 262 O Cartrio uma unidade organizacional cuja estrutura composta pelos seguintes rgos, conforme
organograma anexo:
I Setor de Direo e Coordenao;
II Setor de Execuo Interna;
III Setor de Execuo Externa.
Art. 263 O Setor de Direo e Coordenao o rgo de comando, planejamento, coordenao e controle de
todas as atividades cartorrias.
1 O titular desse rgo o Escrivo ou, conforme o caso, o Distribuidor, o Contador ou o Distribuidor-
Contador.
2 Compor ainda esse setor o Oficial Ajudante, com as incumbncias previstas nos arts. 235 e 236, desta
Consolidao.
COJE, arts. 114 e 115.
Art. 264 O setor de Execuo Interna o rgo incumbido da realizao das tarefas necessrias ao andamento
do processo.
1 Atuam nesse setor os Oficiais Escreventes sob superviso direta do Oficial Ajudante.
2 O Juiz de Direito poder autorizar a atuao de Auxiliar de Servios Gerais nesse setor, conforme a neces-
sidade de servio.
Art. 265 O Setor de Execuo Externa o rgo incumbido da realizao das tarefas de atendimento pblico,
protocolo, arquivamento, encaminhamento e outros servios de apoio que lhe forem cometidos pelo Juiz de Direito ou
pelo Escrivo, compatveis com as atribuies do cargo.
Pargrafo nico Atuam nesse setor os Oficiais Escreventes.
Art. 266 Aos Escrives incumbe a chefia do Cartrio e a superviso geral dos rgos setoriais.
Pargrafo nico As atribuies previstas nos artigos anteriores podero ser alteradas pelo Juiz de Direito atra-
vs de portaria, para atender necessidades circunstanciais de servio.
Art. 267 Em cada Cartrio ser organizada, com a aprovao do Juiz de Direito, uma escala intersetorial de
substituies, para os casos de vacncia, falta, impedimento ou frias de qualquer servidor, observadas as competncias
funcionais previstas nesta Consolidao e no COJE.
SETOR
DE
DIREO E
COORDENAO
SETOR SETOR
DE DE
EXECUO INTERNA EXECUO EXTERNA
Art. 268 Para provimento dos cargos judiciais, respeitadas as peculiaridades de cada Vara/Comarca, sero ob-
servados os critrios discriminados no quadro a seguir:
Corregedoria-Geral da Justia - Consolidao Normativa Judicial 82
N DE PROCESSOS SERVIDORES
1 Escrivo
ou 1 Of. Ajud.
1) at 300 2 Of. Escrev. 1 Of. Just.
1 Aux. Serv. Gerais
TOTAL: 4
1 Escrivo
ou 1 Of. Ajud.
2) 301 a 600
3 Of. Escrev. 2 Of. Just.
1 Aux. Serv. Gerais
TOTAL: 5
1 Escrivo
ou 1 Of. Ajud.
3 Of. Escrev.
3) 301 a 600
ou 1 Escrivo + 2 Of. Just.
acima 60 ingresso
4 Escrev.
1 Aux. Serv. Gerais
TOTAL: 6
1 Escrivo
1 Of. Ajud.
3 Of. Escrev.
4) 601 a 900
ou 1 Escrivo + 2 Of. Just.
at 60 ingresso
4 Escrev.
1 Aux. Serv. Gerais
TOTAL: 6
1 Escrivo
1 Of. Ajud.
5) 601 a 900
4 Of. Escrev. 2 Of. Just.
acima 60 ingresso
1 Aux. Serv. Ger.
TOTAL: 7
1 Escrivo
1 Of. Ajud.
6) acima de 900
4 Of. Escrev. 2 Of. Just.
at 60 ingresso
1 Aux. Serv. Gerais
TOTAL: 7
1 Escrivo
1 Of. Ajud.
7) acima de 900
5 Of. Escrev. 3 Of. Just.
acima 60 ingresso
1 Aux. Serv. Gerais
TOTAL: 8
Observaes:
1. Os cargos de Escrivo e de Auxiliar de Servios Gerais, em princpio, sempre devero ser providos; este, em
razo da mltipla atividade que pode exercer (desde office boy at atividades cartorrias) e a reduzida remunerao
que percebe.
2. Nas Comarcas de reduzido movimento (campos 01 a 04), estando provido o cargo de Oficial Ajudante no se
prover o de Escrivo e vice-versa.
3. Quando estiver provido o cargo de Oficial de Proteo da Infncia e Juventude, para o cmputo dos proces-
sos para o provimento do cargo de Oficial de Justia sero abstrados os processos referentes jurisdio da infncia
e da juventude.
Corregedoria-Geral da Justia - Consolidao Normativa Judicial 83
3. Quando estiver provido o cargo de Oficial de Justia da Infncia e da Juventude, para o cmputo dos proces-
sos para o provimento do cargo de Oficial de Justia sero abstrados os processos referentes jurisdio da infncia
e da juventude.
Provimento n 26/2011-CGJ e Lei Estadual 13.146/2009, art. 1.
3.1. Para o exame do provimento dos cargos de Oficial de Justia dever ser ponderada ainda, caso a caso:
a) mdia de 120 mandados expedidos por ms para cada Oficial;
b) a rea geogrfica da Comarca e especiais dificuldades de comunicao e deslocamento;
c) a quantidade residual e o respectivo ingresso mensal de certos processos especialmente trabalhosos (por e-
xemplo, processos de jri, etc).
4. Nas Comarcas de Vara nica, bem como nas Comarcas/Varas com execues criminais, e cujo movimento se-
ja acima de 60 ingressos mensais, e naquelas em que haja Pretor, poder ser provido mais 01 cargo de Oficial Escre-
vente.
4.1. Nas Comarcas com ingresso acima de 180 processos mensais poder ser provido mais 01 cargo de Oficial
Escrevente para ser lotado na Distribuio-Contadoria.
5. Para o clculo dos processos ingressados ser considerada a mdia dos 12 meses anteriores.
6. DISTRIBUIDOR-CONTADOR: Nas Comarcas que a Corregedoria-Geral da Justia enquadrar como de re-
duzido movimento forense, as tarefas de Distribuidor-Contador ficam automaticamente includas no contedo ocupa-
cional do cargo de Escrivo, sem nus para o Estado.
Provimento n 24/01-CGJ.
Art. 269 Quando se tratar de ofcio judicial, recomenda-se sua separao em duas reas, cvel e criminal, como
se fossem Cartrios distintos.
) A organizao dos processos em Cartrio deve ocorrer da seguinte forma:
a) aguardando cumprimento de despacho;
b) despachos cumpridos;
c) aguardando devoluo de mandados;
d) aguardando elaborao de nota de expediente;
e) aguardando decurso de prazo;
f) aguardando realizao de audincias;
g) aguardando intimao do Ministrio Pblico;
h) aguardando resposta a ofcio;
i) aguardando devoluo de precatrias;
j) aguardando a publicao ou juntada de editais expedidos;
l) aguardando priso;
m) aguardando intimao da sentena de pronncia;
n) aguardando pauta de julgamento.
2 Na rea criminal, haver setores especializados para as execues criminais e infncia e juventude.
Ofcio-Circular n 09/95-CGJ.
CAPTULO II
DO SISTEMA DE REGISTRO E DOCUMENTAO
SEO I
DO REGISTRO EM GERAL
Art. 270 A documentao e preservao dos atos cartorrios sero feitos mediante registros em livros, pastas-
arquivo, fichrios e no sistema informatizado THEMIS1G
1 REVOGADO.
Provimento n 08/06-CGJ.
Corregedoria-Geral da Justia - Consolidao Normativa Judicial 84
2 REVOGADO
Provimento n 08/06-CGJ.
Pargrafo nico Fica vedado o uso de qualquer espcie de propaganda, mesmo que indireta, em impressos ofi-
ciais de produo ou comunicao dos atos no processo.
Ordem de Servio n 04/93-CGJ e Provimento 08/06-CGJ (renumerao).
SEO II
LIVROS E FICHRIOS
Art. 271 Na escriturao dos Livros e Pastas, bem como na sistematizao dos fichrios, dever ser observado
o seguinte procedimento:
I registro dos incidentes processuais no Livro-Tombo, adotando-se numerao idntica aos demais processos;
II separao dos fichrios em cvel, crime, Infncia e Juventude (ficha PJ-36) e Execues Criminais;
III confeco de somente uma ficha PJ-36 para cada pessoa, na qual sero lanados todos os feitos judiciais em
que estiver envolvida como autor, ru, assistente, credor, devedor, inventariante, inventariada, etc.;
IV lanamento nesta ficha, pelo menos, dos dados qualificativos referentes pessoa, nmero do processo, es-
pcie, e, quando do arquivamento, o nmero da caixa-arquivo;
V arquivamento das fichas em ordem alfabtica rigorosa, sendo, no cvel, pelo ltimo sobrenome da parte e, no
crime, pelo sobrenome do ru;
VI arquivamento conjunto, no fichrio geral (ficha PJ-36) das fichas relativas a processos findos e em anda-
mento.
SEO III
DA ELIMINAO DE LIVROS
Provimento n 07/97-CGJ.
Art. 272 Fica autorizada, aps decorridos trs anos do respectivo encerramento, a incinerao ou triturao dos
seguintes livros cartorrios: Livros Carga em geral, Livro de Termos de Audincias, Livro Pauta de Audincias, Livro
de Registro de Mandados, Livro Termos de Fiana (crime), Livro Sorteio e Lista de Jurados, Pasta Arquivo de Alvars,
Pasta Arquivo de Mapas, Protocolo de correspondncias, Protocolo Geral, arquivo de cpias de ofcios, arquivo de
sentenas, relao de processos conclusos e relao dos 15 mais antigos (cvel e crime) Projeto Dinamizar Jri Agili-
zar.
Pargrafo nico A destruio dos Livros Carga, Registro de Mandados e Termos de Fiana dever ser precedi-
da de autorizao do respectivo magistrado, que, para tanto, dever verificar, respectivamente, a inexistncia de cargas
em aberto, se h mandados no devolvidos, e baixa e arquivamento dos processos correspondentes aos termos de fiana,
pelo trnsito em julgado da sentena.
Provimento n 26/97-CGJ.
Art. 272 Fica autorizada, aps decorridos trs anos do respectivo encerramento, a eliminao dos seguintes li-
vros cartorrios: Livros Carga em geral, Livro de Termos de Audincias, Livro Pauta de Audincias, Livro de Registro
de Mandados, Livro Termos de Fiana (crime), Livro Sorteio e Lista de Jurados, Pasta Arquivo de Alvars, Pasta Ar-
quivo de Mapas, Protocolo de correspondncias, Protocolo Geral, arquivo de cpias de ofcios, relao de processos
conclusos e relao dos 15 mais antigos (cvel e crime) Projeto Dinamizar Jri Agilizar.
1 A eliminao dos Livros Carga, Registro de Mandados e Termos de Fiana dever ser precedida de autori-
zao do respectivo magistrado, que, para tanto, dever verificar, respectivamente, a inexistncia de cargas em aberto,
se h mandados no devolvidos, e baixa e arquivamento dos processos correspondentes aos termos de fiana, pelo trn-
sito em julgado da sentena.
2 Os livros e pastas-arquivo de cpias de sentenas, assim como outros livros e documentos que a critrio do
magistrado apresentem valor histrico, devero ser conservados e armazenados em local prprio at o seu recolhimento
ao Arquivo Judicial Centralizado.
Provimento n 35/2011-CGJ.
Corregedoria-Geral da Justia - Consolidao Normativa Judicial 85
SEO IV
DOS CARTRIOS JUDICIAIS NO-ESPECIALIZADOS
Art. 273 obrigatrio o uso dos seguintes livros, pastas e registros no sistema informatizado:
I livro protocolo geral;
II livro-tombo da Infncia e Juventude;
III livro-tombo de Execues Criminais;
IV livro-tombo de feitos administrativos;
V livro protocolo de correspondncia;
VI livro-carga para advogado e Ministrio Pblico;
VII livro-carga para juzes;
VIII livro registro de carga de mandados;
IX livro pauta de audincias;
X - livro registro de testamentos;
XI livro registro de sentenas de mrito da rea da Infncia e Juventude:
A do juiz titular;
B do juiz substituto ou em regime de exceo;
XII - registro eletrnico da carga dos processos conclusos para despacho e para sentena;
XIII - registro eletrnico da carga para advogado e Ministrio Pblico, com emisso de comprovante;
XIV - registro eletrnico do recebimento, redistribuio e baixa de mandados;
XV - registro eletrnico de termos de audincias cveis;
XVI - registro eletrnico de termos de audincias criminais;
XVII - registro eletrnico de termos de audincias da rea da Infncia e Juventude (nas varas informatizadas com
o Sistema Themis-JIJ);
XVIII - registro eletrnico do rol dos culpados estadual;
XIX - registro eletrnico dos pedidos de busca e apreenso, de interceptao de comunicaes telefnicas e de
sistemas de informtica, quebra de sigilo e priso temporria;
XX registro eletrnico de sentenas de mrito cveis;
XXI registro eletrnico de sentenas de mrito criminais;
XXII - registro eletrnico de sentenas de mrito da rea da Infncia e Juventude (nas varas informatizadas com
o Sistema Themis-JIJ);
XXIII - registro eletrnico de ata de julgamento do Jri;
XXIV registro eletrnico da designao e do resultado de audincia;
XXV - pasta-arquivo dos documentos do Tribunal do Jri;
XXVI pasta-arquivo de atos administrativos expedidos pelo juiz ou pretor;
XXVII pasta-arquivo dos mapas estatsticos e relao de processos conclusos da rea da Infncia e Juventude e
Execuo Criminal (nas varas no informatizadas com o Sistema Themis-JIJ);
XXVIII fichrio das Execues Criminais;
XXIX fichrio da Infncia de Juventude;
XXX - ficha de controle de andamento do processo (JIJ e VEC) ou planilha eletrnica que dever ser salva em
rede;
1 - nas comarcas que no dispem de Protocolo-Geral, a partir da instalao do relgio protocolador na ser-
ventia, dispensvel o registro das peas processuais elencadas no art. 304 da CNJ-CGJ no livro protocolo-geral. No
entanto, encontrando-se inoperante o equipamento, proceder-se- anotao manual do recebimento das peties no
referido livro (Ofcio-Circular n 201/09);
2 - os livros referidos nos incisos II, III, VI, VII, VIII, IX e XI sero escriturados de forma manual nas co-
marcas onde no informatizadas as reas da Infncia e Juventude e Execuo Criminal. Tambm sero utilizados so-
mente nestas varas os fichrios mencionados nos incisos XXVIII e XXIX;
3 - obrigatria a incluso do inteiro teor da sentena no sistema informatizado, na pasta de trabalho do pro-
cesso, bem como o registro da movimentao correspondente sentena prolatada que ser feita pela assessoria de
gabinete do magistrado;
4 - a pasta-arquivo referida no inciso XXV se destina ao arquivamento dos documentos do Tribunal do Jri,
tais como: listas de jurados e respectivas publicaes, lista dos processos a serem julgados na reunio ( 1 do art. 429
do CPP), termo de audincia de sorteio de jurados ( 2 do art. 433 do CPP), relao de jurados convocados para as
sesses de julgamento (art. 435 do CPP) e tambm cpia das atas das sesses de julgamento.
Provimento n 08/06-CGJ; Provimento n 33/06-CGJ; Provimento n 32/09-CGJ
Corregedoria-Geral da Justia - Consolidao Normativa Judicial 86
SEO V
DOS CARTRIOS PRIVATIVOS DE VARAS CVEIS
Art. 274 Os cartrios privativos de varas cveis utilizaro os livros e registros constantes do artigo anterior, in-
cisos I, IV, V, XII, XIII, XIV, XV, XX, XXIV e XXVI.
Pargrafo nico Nas comarcas com vara especializada em Famlia e Sucesses, os cartrios das demais no fa-
ro uso do registro previsto no inc. X do art. 273.
Provimento n 08/06-CGJ; Provimento n 32/09-CGJ.
SEO VI
DOS CARTRIOS PRIVATIVOS OU ADJUNTOS DOS JUIZADOS ESPECIAIS CVEIS
Art. 275 Nos Cartrios dos Juizados Especiais Cveis ser obrigatria a utilizao dos seguintes livros e regis-
tros:
a) Livro-Tombo nico Informatizado (de Pedidos, de Execues e de Precatrias);
b) Livro de Protocolo Geral;
c) Registro Eletrnico da Pauta de Audincias;
d) Registro Eletrnico da carga e baixa de Mandados;
e) Registro Eletrnico da carga interna (para Juzes de Direito, Juzes Leigos e Contadoria).
Pargrafo nico Nos Conselhos de Conciliao dos Juizados Especiais Cveis poder ser criado um Livro ni-
co, que servir ao mesmo tempo de Livro-Tombo, Pauta e Protocolo.
Provimento n 08/06-CGJ.
Art. 276 REVOGADO. Nos cartrios no informatizados da Infncia e Juventude e Execuo Criminal dever
ser utilizada ficha de controle de andamento do processo ou planilha eletrnica que dever ser salva em rede.
Provimento n 32/09-CGJ.
SEO VII
DOS CARTRIOS PRIVATIVOS DE VARAS CRIMINAIS
Art. 277 Os livros e registros de uso especfico nos cartrios de varas criminais so os constantes do art. 273,
incisos XVI, XVIII, XXI, XXIII, XXV.
Provimento n 08/06-CGJ; Provimento n 32/09-CGJ.
Art. 278 Somente a vara especializada em execues criminais far uso dos registros previstos nos incs. III,
XVIII, XXVIII e XXX do art. 273.
Provimento n 08/06-CGJ; Provimento n 32/09-CGJ.
Art. 279 Somente a vara especializada no julgamento de processos do tribunal do jri far uso dos registros e
pastas previstos no incisos XXIII e XXV do art. 273.
Provimento n 08/06-CGJ; Provimento n 32/09-CGJ.
SEO VIII
DO CARTRIO DA DISTRIBUIO E CONTADORIA
V EXCLUDO.
Provimento n 08/06-CGJ.
SEO IX
DO CARTRIO DA DIREO DO FORO
Art. 282 Em Comarcas onde no criado o Cartrio Privativo da Direo do Foro, ao Escrivo designado cum-
pre o uso obrigatrio de:
I Livro Histrico da Comarca;
II Livro Registro de Servidores;
III Livro Cadastro de Mveis;
IV Livro Protocolo Geral;
V Livro Protocolo de Correspondncia;
VI Livro Registro de Mandados e Registro eletrnico dos mandados extrados de processos judiciais;
VII- Livro-Tombo de Feitos Administrativos;
VIII REVOGADO;
IX Pasta-Arquivo de Folhas de Pagamento judicial e extrajudicial;
X Pasta-Arquivo de extratos do livro receita e despesa;
XI Pasta-Arquivo do relatrio anual da Comarca;
XII Pasta-Arquivo de atos administrativos expedidos pelo Juiz Diretor do Foro.
Provimento n 08/06-CGJ.
Art. 283 Em Comarcas com Cartrio Privativo da Direo do Foro tambm so de uso obrigatrio:
I Livro-Carga para Advogado e Ministrio Pblico.
II Livro-Carga para Juzes;
III Livro Pauta de Audincias;
IV Registro Eletrnico dos Termos de Audincias Cveis;
V REVOGADO.
1 Nas Comarcas com Vara nica, o Livro-Tombo de Feitos Administrativos poder ser reunido em um com
registro dos expedientes da Vara e da Direo do Foro.
2 - Os livros mencionados nos incisos I, II, III sero escriturados para registro dos feitos administrativos. Pa-
ra os processos judiciais de competncia da Direo do Foro sero utilizados os registros eletrnicos de carga e de
designao de audincias.
Provimento n 08/06-CGJ.
SEO X
DOS CARTRIOS NO-ESTATIZADOS
SEO XI
DO ARQUIVO JUDICIAL
Art. 285 O arquivo judicial dever ser organizado em sala prpria, colocando-se os processos findos em maos
ou caixas-arquivo, obedecendo-se a ordem numrica.
Pargrafo nico Dever ser anotado o nmero dos maos ou caixas-arquivo na coluna Observaes, do Li-
vro-Tombo, na ficha PJ-36 e na capa dos processos arquivados.
Art. 286 Nas Comarcas com mais de uma Vara dever ser implantado um Cartrio-Arquivo nico, funcio-
nando em sala prpria sob responsabilidade do Cartrio da Direo do Foro, ou, onde no houver, da Distribuio,
designando-se um ou mais servidores especificamente para o seu atendimento.
1 No Cartrio-Arquivo devero ser arquivados os processos findos de todas as Varas da Comarca.
Corregedoria-Geral da Justia - Consolidao Normativa Judicial 88
2 A reativao dos processos arquivados, em Comarcas informatizadas, ser feita atravs do Cartrio da
Distribuio.
3 A reativao de processos, em Comarcas no-informatizadas, ser feita pelo Cartrio Judicial de origem,
aps sua remessa pelo Cartrio-Arquivo.
4 A carga de processos arquivados ser feita diretamente pelo Cartrio-Arquivo, mantendo-se livro prprio.
5 Na hiptese de no-devoluo dos autos no prazo fixado, a cobrana dos autos, na forma estabelecida na
Consolidao Normativa Judicial, ser providenciada pelo prprio Cartrio-Arquivo.
Ofcio-Circular n 09/95-CGJ.
Art. 287 A busca de processo arquivado na prpria Comarca no enseja a cobrana de custas da Tabela I, item
3, do Regimento, que se destina aos casos de busca no Arquivo Pblico de Porto Alegre.
Ofcio-Circular n 28/95-CGJ.
SEO XII
DA CENTRAL DE MANDADOS
Resoluo n 287/99-CM.
Art. 288 A Central de Mandados um sistema racionalizador da atividade dos Oficiais de Justia e destina-se
ao recebimento, distribuio, controle e devoluo dos mandados judiciais.
Pargrafo nico A criao da Central de Mandados somente ocorrer nas Comarcas de grande porte servidas
por sistema informatizado, mediante solicitao do Diretor do Foro, dirigida ao Conselho da Magistratura, ouvida a
Corregedoria sobre a convenincia e efetiva necessidade.
Art. 289 Tratando-se de rgo auxiliar da Direo do Foro, compete Central zelar pelo efetivo cumprimento
dos mandados, mantendo estatsticas e relatrios de produo, no mnimo, mensais.
1 Para efeitos da distribuio dos mandados, os Oficiais de Justia ficaro lotados junto Central e sero de-
signados por zona territorial, segundo escala determinada pela Direo do Foro.
2 A Direo do Foro poder manifestar-se sobre a designao de Oficiais de Justia para atuarem exclusi-
vamente em determinadas Varas ou sobre a excluso de Varas do sistema centralizado.
3 A Central de Mandados receber em carga os mandados encaminhados pelos Cartrios e os distribuir en-
tre os Oficiais de Justia atravs do sistema de computao de dados, mediante registros individuais (carga), observados
os critrios de zoneamento.
4 A Central de Mandados fornecer aos Oficiais de Justia, no mnimo mensalmente, relatrios dos manda-
dos no cumpridos no prazo, bem como afixar os relatrios mensais por perodo razovel.
5 Recebidos os mandados devolvidos pelos Oficiais de Justia, a Central dever proceder entrega dos
mesmos aos Cartrios de origem sob protocolo.
Art. 290 Reputando necessrio, o Juiz de Direito Diretor do Foro indicar servidor para exercer a chefia da
Central de Mandados, a ser designado pelo Presidente do Tribunal de Justia.
Pargrafo nico Ao Chefe da Central incumbiro todas as atribuies previstas no art. 289, competindo-lhe a-
inda:
I fiscalizar o comparecimento obrigatrio dos Oficiais de Justia e demais funcionrios que atuem no rgo,
comunicando Direo do Foro os casos de faltas e atrasos;
II proceder a verificao e a peridica cobrana dos mandados no cumpridos tempestivamente, efetuando in-
timaes para a sua devoluo no prazo estipulado pela Direo do Foro ou determinado especificamente pelo juzo de
origem;
III sugerir Direo do Foro a escala de planto dos Oficiais de Justia, e atender pessoalmente aos casos ur-
gentes no impedimento eventual do plantonista;
IV cumprir outras atribuies conferidas pela Direo do Foro.
Art. 291 Direo do Foro caber, atravs de provimento, baixar normas complementares, em especial no que
se refere ao prazo regular de cumprimento dos mandados, substituies em razo de frias e afastamentos, definio e
delimitao de zonas no territrio da Comarca com a respectiva lotao dos Oficiais de Justia, escala e exerccio do
planto, alm de outras especificaes que visem execuo do disposto nesta seo.
SEO XIII
DO ARQUIVO TICO
Art. 292 criado o Arquivo tico e de Processos do Poder Judicirio do Estado do Rio Grande do Sul que
substituir, paulatinamente, em todo o Estado, os arquivos judiciais.
Art. 293 implantado o sistema de arquivamento tico que se destina a transferir, para meio magntico digi-
tal, os processos judiciais e de natureza administrativa.
Pargrafo nico Aps o processamento das imagens e sua reviso pelo sistema, ocorrer a gravao em 02
(dois) discos ticos, um destinado formao da biblioteca de imagens (disco-segurana) e outro ao fornecimento de
cpias para interessados.
Art. 294 REVOGADO.
Provimento n 38/03-CGJ
Art. 297 Todos os processos que contenham documentos histricos ou que, por sua natureza e contedo ftico,
interessem de qualquer forma histria e definio do perfil psicossocial da poca, sero obrigatoriamente escaneados
e aps, passaro a integrar o ACERVO HISTRICO DO JUDICIRIO, que objeto de Resoluo prpria.
Art. 298 REVOGADO.
Provimento n 03/02-CGJ.
Art. 300 Corregedoria-Geral da Justia incumbem as providncias necessrias, no seu mbito de atuao, pa-
ra o cumprimento do disposto nesta Seo.
SEO XIV
DOS LIVROS SUJEITOS AO VISTO MENSAL
Art. 301 Mensalmente devero ser levados pelo Escrivo os seguintes livros, a fim de serem visados:
a) pelo Juiz da Vara, Livro Carga para as partes-JIJ e VEC.
b) pelo Juiz Diretor do Foro, Receita e Despesas.
Pargrafo nico O Juiz dever manter controle peridico e efetivo do uso e regularidade de escriturao dos li-
vros cartorrios e registros constantes nos sistema informatizado.
Provimento n 08/06-CGJ.
CAPTULO III
DA ESCRITURAO DOS LIVROS E OUTRAS DISPOSIES
Art. 302 Os livros cartorrios que permanecem com a escriturao manual devero conter:
I na capa, nome e nmero de ordem;
II na primeira e ltima folhas teis, respectivamente, o termo de abertura e de encerramento, com a indicao
da finalidade do livro, nmero de folhas, nmero de ordem e a rubrica usada pelo Escrivo;
III visto do Juiz;
IV numerao de folhas em ordem seqencial, que sero rubricadas pelo Escrivo nos livros de folhas soltas,
dispensada a rubrica de todas as folhas nos livros informatizados e nos livros de folhas presas.
Provimento n 08/06-CGJ.
Art. 303 vedado, na escriturao, deixar espaos em branco no inutilizados e entrelinhas, rasuras ou emen-
das no ressalvadas.
Pargrafo nico A instruo relativa escriturao dos Livros-Tombos referida no Captulo III, Sees II, III,
IV, V, VII e VIII da Consolidao Normativa Judicial se refere unicamente aos Livros-Tombos manuais do JIJ e VEC.
Provimento n 08/06-CGJ.
Corregedoria-Geral da Justia - Consolidao Normativa Judicial 90
SEO I
DO PROTOCOLO-GERAL
Art. 304 Destina-se ao registro obrigatrio das seguintes peas processuais, desde que entregues em Cartrio
sem despacho datado do Juiz:
I recursos de qualquer espcie;
II embargos e incidentes;
III outras manifestaes sujeitas a prazo peremptrio;
IV quaisquer peas processuais, quando solicitado pelo apresentante.
Provimento n 09/79-CGJ.
SEO II
DO TOMBO CVEL
SEO III
DO TOMBO CRIME
SEO IV
DO TOMBO DA INFNCIA E JUVENTUDE
Art. 312 Destina-se ao registro cronolgico de todos os processos e procedimentos normatizados pelo Estatuto
da Criana e do Adolescente, inclusive execuo de sentena, os boletins de ocorrncia e as precatrias.
Provimento n 08/06-CGJ.
Corregedoria-Geral da Justia - Consolidao Normativa Judicial 91
SEO V
DO TOMBO DE EXECUES CRIMINAIS
Art. 314 Destina-se ao registro cronolgico dos feitos e incidentes de execuo das penas.
Art. 315 Na escriturao, observar-se-:
I 1 coluna: nova dupla numerao, lanada da mesma forma como nos demais Livros-Tombo;
II 2 coluna: data do ingresso como execuo criminal;
III 3 coluna: nmero do processo na origem;
IV 4 coluna: nome do Cartrio de origem;
V 5 coluna: nome do apenado;
VI 6 coluna: pena imposta e seu fundamento legal;
VII 7 coluna: observaes.
SEO VI
DO LIVRO ROL DOS CULPADOS ESTADUAL
Art. 316 O Livro Rol de Culpados Estadual concentra os dados relativos ao Rol de Culpados relativamente a
todo o Estado, atravs da emisso automtica do PJ30 eletrnico, pelas Varas Criminais, atravs do sistema Themis1G.
Provimento n 21/06-CGJ.
Art. 317 - O juzo da condenao, uma vez ocorrendo o trnsito em julgado da sentena dever lanar imediata-
mente no sistema Themis1G tal informao, emitindo o PJ30 eletrnico, sem a necessidade da impresso do documen-
to.
Pargrafo nico - Todas as Varas Criminais, inclusive Comarcas de grande porte, devero emitir o PJ30 eletrni-
co, uma vez que ficam extintas as Comarcas-Plo para fins de cadastramento das fichas PJ30.
Provimento n 21/06-CGJ.
Art. 318 - Extinta a pena cabe as Varas de Execues Criminais a emisso de ofcio aos cartrios Criminais das
condenaes de origem, os quais informaro no sistema Themis1G a data da baixa da condenao, o que acarretar a
excluso do nome do apenado do rol de culpados.
Provimento n 21/06-CGJ.
Art. 319 - O Livro Rol de Culpados, antes emitido pelas Comarcas-Plo, fica substitudo pelo Rol de Culpados
Eletrnico, por meio do acesso INTRANET.
Provimento n 08/06-CGJ; Provimento n 21/06-CGJ.
Art. 320 - A consulta ou a requisio de informaes constantes do Livro Rol de Culpados Estadual (penas ativas
no Estado) passa a ocorrer diretamente com o acesso INTRANET, pelo link Consultas.
Provimento n 08/06-CGJ; Provimento n 21/06-CGJ.
Provimento n 47/95-CGJ.
ANEXO I
SEO VII
DO TOMBO DE INQURITOS POLICIAIS
SEO VIII
DO TOMBO DE PRECATRIAS
Provimento n 08/06-CGJ.
SEO IX
DO TOMBO DE FEITOS ADMINISTRATIVOS
Art. 326 Destina-se ao registro de expedientes que no possam figurar nos demais tombos (cobranas de autos,
sindicncias, etc.).
Art. 327 Na escriturao, observar-se-:
I 1 coluna: dupla numerao, idntica aos demais tombos;
II 2 coluna: data da entrada do feito no Cartrio;
III 3 coluna: espcie do feito;
IV 4 e 5 colunas: nome completo das partes, vedado o uso de abreviaturas;
V 6 coluna: deciso final e sua data.
Art. 328 Nas Comarcas informatizadas, ser obrigatria a escriturao manual do Livro de que trata esta seo,
vedado o cadastramento desses expedientes no sistema informatizado.
Provimento n 25/96-CGJ.
SEO X
DO PROTOCOLO DE CORRESPONDNCIA
Art. 329 Destina-se ao registro de toda a correspondncia expedida, ou remetida, ou entregue pelo Cartrio
(processos, inquritos, feitos, expedientes, mandados de avaliao, ofcios) e que no couber nos outros livros.
Art. 330 Na escriturao, observar-se-:
I 1 coluna: caracterstica do processo ou correspondncia;
II 2 coluna: nmero do processo ou correspondncia;
III 3 coluna: data da remessa;
IV 4 coluna: responsvel pela remessa;
V 5 coluna: destinatrio;
VI 6 coluna: recibo.
Provimento n 06/70-CGJ.
SEO XI
DO LIVRO-CARGA
Art. 331 Destina-se carga de autos entregues aos advogados, Defensores Pblicos, Ministrio Pblico e ou-
tros operadores, nas reas no informatizadas.
Provimento n 08/06-CGJ e Provimento 11/09-CGJ, art. 1.
1 Ao efetivar a carga, deve ser observado estejam as folhas numeradas e rubricadas, termos lanados e assi-
nados e os espaos em branco inutilizados.
Corregedoria-Geral da Justia - Consolidao Normativa Judicial 94
2 Na coluna observaes, anotar o o nome e o telefone ou endereo do advogado ou outro profissional que
retirou os autos.
Ofcio-Circular n 45/74-CGJ e Provimento 11/09-CGJ, art. 1.
REVOGADO - 3 Mensalmente, at o dia 15 de cada ms, certificar no prprio livro quais os autos no de-
volvidos, vencido o prazo fixado. Com base nessa verificao que ser feita no prprio livro, constatado qualquer atra-
so, formar-se-o tantos expedientes para a cobrana dos autos quantos forem os processos no devolvidos.
Provimento n 11/09-CGJ, art. 1.
Art. 333 Nas reas informatizadas, o Livro-Carga ser substitudo pela emisso de comprovante no sistema in-
formatizado, que dever ser assinado pelo profissional que receber os autos.
1 - Os comprovantes de entrega dos autos devero ser preservados at a devoluo dos mesmos a cartrio.
2 - Fica autorizada a carga de autos, restrita aos volumes de interesse dos advogados, Ministrio Pblico e
outros operadores do Direito, com o devido lanamento desta informao no sistema informatizado Themis1G ou no
Livro-Carga das reas no informatizadas.
Provimento n 11/09-CGJ, art. 1.
Art. 334 O Escrivo, ao fornecer em carga autos de processo findos e baixados a advogados ou peritos, adotar
as seguintes providncias:
a) reativao do processo e, aps sua devoluo, baixa imediata;
b) fornecimento de carga somente aps a reativao do feito.
Ofcio-Circular n 19/97-CGJ.
SEO XII
DA CARGA PARA JUZES E PRETORES
Art. 335 Destina-se ao lanamento dos feitos entregues para deciso ou sentena da rea da Infncia e Juventu-
de e VEC nas comarcas no informatizadas.
1 - Nas reas informatizadas os registros dos feitos entregues para sentena ou despacho sero procedidos to
somente no sistema informatizado.
Provimento n 08/06-CGJ.
SEO XIII
DO REGISTRO DE MANDADOS
Art. 337 Destina-se ao registro de mandados entregues aos Oficiais de Justia, compreendendo, indiscrimina-
damente, a matria cvel e crime.
Circulares ns 11/61-CGJ, 17/61-CGJ, 19/62-CGJ e Provimento n 42/90-CGJ.
Art. 337 O registro dos mandados entregues aos oficiais de justia ser realizado no sistema de informtica.
Provimento n 26/2011-CGJ.
LEVAN-
OFICIAIS VINDAS RECE- DEVOL- PASSAM P/ DATA MAIS VISTO
TAMENTO
DE JUSTI- DO MS BIDO VIDOS O MS ANTIGA, DESPACHO
REFERENTE
A ANTERIOR NO MS NO MS SEGUINTE FLS. LIVRO JUIZ
AO MS
DE 199 ___
TOTAIS
3 O controle do atraso no cumprimento dos mandados dever ser feito da seguinte maneira:
a) se emita, em duas (02) vias, relao dos mandados cujo cumprimento esteja atrasado;
b) se registre a relao no Tombo de Feitos Administrativos, de forma individual por Oficial de Justia, sob o t-
tulo de COBRANA DE MANDADOS, e como tal se autue o expediente;
c) se entregue, em seguida, ao respectivo Oficial de Justia, uma via da relao, mediante recibo e intimao pa-
ra cumprimento e devoluo dos mandados em atraso;
d) em no havendo devoluo da totalidade dos mandados no prazo de cinco (05) dias, se certifique a respeito e
se faa os autos conclusos, quando o magistrado determinar e adotar as providncias cabveis, inclusive de carter
administrativo, se for o caso.
Provimento n 21/01-CGJ.
Corregedoria-Geral da Justia - Consolidao Normativa Judicial 96
4 Nas Comarcas onde houver Central de Mandados, o Chefe da Central promover a cobrana dos manda-
dos no cumpridos tempestivamente, efetuando intimao para a sua devoluo no prazo estipulado pela Direo do
Foro ou determinado especificamente pelo Juzo de origem.
Provimento n 11/99-CGJ.
Art. 338 O escrivo deve efetivar o controle do cumprimento dos mandados e das precatrias em carga com os
Oficiais de Justia mediante consulta do relatrio de mandados no devolvidos disponvel no sistema de informtica.
1 - O controle do atraso no cumprimento dos mandados dever ser feito mensalmente da seguinte maneira:
A) Se emita, em duas (02) vias, o relatrio de mandados no devolvidos;
B) Se registre a relao no tombo de feitos administrativos, de forma individual por Oficial de Justia, sob o ttu-
lo de cobrana de mandados, e como tal se autue o expediente;
C) Se entregue, em seguida, ao respectivo Oficial de Justia, uma via da relao, mediante recibo e intimao pa-
ra cumprimento e devoluo dos mandados em atraso;
D) Em no havendo devoluo da totalidade dos mandados no prazo de cinco (05) dias, se certifique a respeito e
se faam os autos conclusos, quando o magistrado determinar e adotar as providncias cabveis, inclusive de carter
administrativo, se for o caso.
2 Nas comarcas onde houver central de mandados, o chefe da central promover a cobrana dos mandados
no cumpridos tempestivamente, efetuando intimao para a sua devoluo no prazo estipulado pela direo do foro ou
determinado especificamente pelo juzo de origem.
Provimento n 26/2011-CGJ.
SEO XIV
DA PAUTA DE AUDINCIAS
Art. 339 destinado ao lanamento da previso das audincias designadas e consignao do resultado das rea-
lizadas para as reas no informatizadas JIJ e VEC. Na escriturao destes livros, observar-se-:
I 1 coluna: data;
II 2 coluna: horrio;
III 3 coluna: caracterizao do processo;
IV 4 coluna: espcie;
V 5 coluna: previso;
VI 6 coluna: presidente do ato;
VII 7 coluna: resultado.
1 - O lanamento da previso das audincias designadas e consignao do resultado das reas cveis, crime,
Juizados Especiais, Infncia e Juventude (informatizados) e Execuo Criminal (informatizados) deve ser realizado no
sistema informatizado.
2 A escriturao do livro ou o lanamento no sistema dever ser efetuada to logo designada a audincia e
completada imediatamente aps a realizao. Considera-se realizada a audincia nos termos do art. 394.
Provimento n 08/06-CGJ.
SEO XV
DO REGISTRO DE TERMOS DE AUDINCIAS
Art. 340 O Registro dos termos de audincias bem como depoimento de testemunhas e transcrio das decises
e sentenas proferidas deve ser feito diretamente no sistema informatizado THEMIS1G, na pasta de trabalho do proces-
so, anexando-se o original aos autos.
Pargrafo nico Os termos de degravao tambm devem ser transcritos para o sistema informatizado THE-
MIS1G.
Provimento n 08/06-CGJ; Provimento n 24/08-CGJ.
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SEO XVI
DO TERMO DE FIANA
Art. 341 Os termos de fiana sero lavrados em 03 (trs) vias que se destinaro, respectivamente, juntada ao
processo (1 via), ao arquivamento na Pasta-Arquivo (2 via) e parte (3 via).
Provimento n 04/95-CGJ.
SEO XVII
DO REGISTRO DOS PEDIDOS DE BUSCA E APREENSO, DE INTERCEPTAO DE COMUNICAES
TELEFNICAS E DE SISTEMAS DE INFORMTICA, QUEBRA DE SIGILO E PRISO TEMPORRIA
Provimento n 35/09-CGJ.
Art. 342 Os pedidos de busca e apreenso, de interceptao de comunicaes telefnicas e de sistemas de in-
formtica, quebra de sigilo e priso temporria sero registrados no sistema informatizado THEMIS1G e distribudos s
Varas Criminais.
Provimento n 32/88-CGJ; Provimento n 35/09-CGJ.
SEO XVIII
DO REGISTRO DE SENTENAS DE MRITO
Art. 344 O registro e arquivamento de sentenas de mrito da rea da Infncia de Juventude ser feito em pas-
tas.
Pargrafo nico - Na contracapa das pastas, constar o perodo de jurisdio do Juiz no ano, com observaes
referentes a afastamentos por frias ou licenas, ou exerccio cumulativo de outra jurisdio.
Provimento n 08/06-CGJ.
CERTIDO
CERTIFICO, em cumprimento aos termos do 2 do art. 345 da CNJ-CGJ, que durante os meses constantes da
1 coluna, foram prolatadas o nmero de sentenas de remisso judicial com extino do processo constantes da 2 co-
luna da tabela abaixo:
Corregedoria-Geral da Justia - Consolidao Normativa Judicial 98
Art. 346 Em cada Vara/Comarca haver pasta prpria para arquivamento das sentenas de mrito prolatadas
em regime de substituio ou exceo da rea da Infncia e Juventude.
Provimento n 08/06-CGJ.
Art. 348 Alcanadas, em mdia, 200 (duzentas) folhas, as cpias sero encadernadas.
Provimento n 08/06-CGJ.
Art. 348-A - O registro de sentenas de mrito cveis e criminais ser, necessariamente, realizado no sistema in-
formatizado Themis1G, na pasta de trabalho do processo, na forma do 2 do art. 273 desta Consolidao.
Provimento n 08/06-CGJ; Provimento n 33/06-CGJ.
Art. 349 Observar-se-, quanto ao mais, o disposto na Seo IX do Captulo I, do Ttulo II, deste Livro.
SEO XIX
DAS TUTELAS E CURATELAS
Art. 350 Os Termos de Tutela e Curatela sero expedidos em 03 (trs) vias, que se destinaro, respectivamente,
juntada ao processo (1 via), ao arquivamento na Pasta-Arquivo (2 via) e parte (3 via).
Pargrafo nico Desnecessrio o arquivamento dos termos provisrios expedidos no curso do processo.
Provimento n 08/06-CGJ.
SEO XX
DO TERMO DE GUARDA E RESPONSABILIDADE
Art. 351 O Termo de Guarda e Responsabilidade ser expedido em 03 (trs) vias que se destinaro, respecti-
vamente, juntada ao processo (1 via), ao arquivamento na Pasta-Arquivo (2 via) e parte (3 via).
Pargrafo nico - Desnecessrio o arquivamento dos termos provisrios expedidos no curso do processo.
Provimento n 08/06-CGJ
Corregedoria-Geral da Justia - Consolidao Normativa Judicial 99
SEO XXI
DO REGISTRO DE TESTAMENTO
SEO XXII
DOS DOCUMENTOS DO TRIBUNAL DO JRI
Art. 355 A lista geral de jurados ser anualmente organizada e publicada observando-se o disposto nos artigos
425 e 426 do CPP.
Pargrafo nico - As listas emitidas no sistema informatizado e as respectivas publicaes no Dirio da Justia
Eletrnico sero arquivadas em cartrio na pasta-arquivo dos documentos do Tribunal do Jri.
Provimento n 08/06-CGJ; Provimento n 32/09-CGJ.
Art. 356 O sorteio e a convocao dos jurados para as reunies peridicas sero realizados na forma estabele-
cida nos artigos 432 a 435 do CPP.
Pargrafo nico - O termo de audincia de sorteio dos jurados e a relao dos jurados convocados (art. 435 do
CPP) sero arquivados em cartrio na pasta-arquivo dos documentos do Tribunal do Jri.
Provimento n 32/09-CGJ.
Art. 357 O registro das atas de julgamento pelo Tribunal do Jri ser, necessariamente, realizado no sistema in-
formatizado Themis 1G, na pasta de trabalho do processo.
Pargrafo nico - cpia da ata ser arquivada em cartrio na pasta-arquivo dos documentos do Tribunal do Jri.
Provimento n 32/09-CGJ, art. 7 (altera a redao dos arts. 355, 356 e 357).
SEO XXIII
DAS ATAS DE JULGAMENTO PELO TRIBUNAL DO JRI
(REVOGADA)
SEO XXIV
DO ARQUIVAMENTO DO BOLETIM INFORMATIVO MENSAL DA CGJ (BIM)
SEO XXV
DA PASTA-ARQUIVO DE ATOS ADMINISTRATIVOS EXPEDIDOS PELO JUIZ OU PRETOR
SEO XXVI
DA PASTA-ARQUIVO DOS MAPAS ESTATSTICOS E RELAO DE PROCESSOS CONCLUSOS
Art. 361 Destina-se ao arquivamento dos mapas e relaes previstos no Ttulo III deste Livro, excetuados a-
queles cuja remessa Corregedoria no seja mais necessria e desde que estejam disponveis no sistema Themis1G.
Provimento n 07/06-CGJ.
SEO XXVII
DO FICHRIO DO JIJ E VEC
Provimento n 08/06-CGJ.
Art. 362 Destina-se, nos Cartrios do JIJ e VEC no-informatizados, ao registro, por pessoa, de todos que in-
tervm em atos ou feitos judiciais.
Provimento n 08/06-CGJ.
Art. 363 Na confeco das fichas utilizar-se- papel cartolina ou assemelhado, e ser aberta uma para cada pes-
soa que participe de feitos judiciais, em qualquer qualidade, mantendo-se arquivamento em ordem alfabtica.
Pargrafo nico Tambm podem ser utilizados fichrios eletrnicos desde que salvos na rede do Tribunal de
Justia.
Provimento n 08/06-CGJ.
Art. 364 Ser escriturado na ficha o resultado do processo e, quando arquivado, dados que permitam sua preci-
sa localizao.
SEO XXVIII
DO FICHRIO DAS EXECUES CRIMINAIS
Art. 365 Destina-se ao cadastramento dos rus condenados, pena imposta e seu cumprimento, confeccionando-
se em duas vias: uma mantida no Cartrio de origem e outra remetida Vara das Execues Criminais da respectiva
Comarca-plo.
Provimento n 47/95-CGJ.
SEO XXIX
DO LIVRO DE RECEITA E DESPESA
Art. 367 A escriturao ser feita diariamente e os lanamentos abrangero todas as importncias recebidas a
ttulo de custas, inclusive diligncias; o lanamento ser especificado e individualizado por importncia recebida, de
modo a permitir, pela simples leitura, se saiba quem efetuou o pagamento e a que processo ou ato se refere.
Provimento n 03/64-CGJ.
Art. 368 As certides avulsas, as folhas-corridas e outros atos podem ser contabilizados em um nico lana-
mento dirio, uma vez especificada em nmeros a quantia dos atos realizados.
Provimento n 05/01-CGJ.
Art. 369 A escriturao da despesa tambm ser feita diariamente no mesmo livro e obedecer em tudo s
normas traadas quanto receita, de modo a permitir a completa individualizao dos gastos da serventia.
1 Considera-se despesa de custeio, passvel de deduo no Livro-Caixa dos Servios Notariais e de Regis-
tros ou Cartrio Judicial Privatizado, aquela indispensvel percepo da receita e manuteno da fonte produtora,
tais como aluguel, gua, luz, telefone, material de expediente ou de consumo, etc.
Provimento n 21/93-CGJ.
2 As despesas lanadas no Livro-Caixa devem estar discriminadas e identificadas para serem comprovadas
como necessrias e indispensveis manuteno do Ofcio/Cartrio.
3 A escriturao do Livro-Caixa deve estar coberta por documentao hbil e idnea.
4 autorizado o uso de folhas soltas no Livro Receita e Despesa, nos Cartrios Judiciais Privatizados, obe-
decido o seguinte:
I as folhas devem ser previamente numeradas e rubricadas pelo Juiz de Direito Diretor do Foro;
II a escriturao da coluna histrico dever ser feita de modo especfico e individualizado, permitindo, pela
simples leitura, verificar quem efetuou o pagamento e a que processo ou ato se refere;
Provimento n 03/64-CGJ.
5 Fica permitida a escriturao fiscal do Livro-Caixa pelo sistema de processamento eletrnico, em formul-
rios contnuos, com suas subdivises numeradas, em ordem seqencial ou tipograficamente. Aps o processamento, os
impressos sero destacados em forma de livro, lavrados os termos de abertura e de encerramento, em que constar, no
termo de abertura, o nmero de folhas j escrituradas, no contendo intervalo em branco, nem entrelinhas, borraduras,
raspaduras ou emendas.
6 O valor pago na aquisio de bens indispensveis ao exerccio da atividade profissional tido como des-
pesa operacional quando efetuado na aquisio de bens prprios para o consumo, tais como: material de escritrio, de
conservao, de limpeza e de produtos de qualquer natureza usados e consumidos nos reparos e conservao do Cart-
rio/Ofcio.
7 Considera-se aplicao de capital, no suscetvel de lanamento no Livro-Caixa como despesa de custeio,
o dispndio com aquisio de bens, mesmo que necessrios manuteno da serventia, cuja vida til ultrapasse o pero-
Corregedoria-Geral da Justia - Consolidao Normativa Judicial 102
do de um exerccio, e que no sejam consumveis, isto , no se extinguem com sua mera utilizao, assim entendidos
os valores gastos na aquisio e instalao de mquinas, equipamentos, instrumentos mobilirios, etc.
8 Constituem despesa de custeio passveis de deduo no Livro-Caixa:
I com aquisio de livros, jornais, revistas, desde que relacionados com a atividade;
II as contribuies a sindicatos ou associaes de classe;
III pagamentos efetuados a terceiros com quem o titular da serventia mantenha vnculo empregatcio;
IV gastos pessoais efetuados pelo servidor para participar de encontros, congressos, seminrios, simpsios,
desde que necessrios ao desempenho da funo, observada a rea de atuao do servidor, com comparecimento certifi-
cado pelos organizadores do evento.
9 Considera-se tambm despesa operacional o pagamento efetuado a terceiro, sem vnculo trabalhista, desde
que necessrio percepo da receita e manuteno da serventia.
10 A despesa relativa a congressos, encontros, seminrios, deve ser comprovada por documentao hbil,
excluda a reembolsada ou ressarcida.
11 Quando o imvel utilizado para o funcionamento do ofcio servir tambm de residncia do servidor, admi-
te-se o lanamento de quinta parte das despesas com aluguel, energia, gs, taxas, impostos, condomnio, a ttulo de
despesa operacional.
12 As contas sero fechadas mensalmente, at o dia 10 (dez) do ms subseqente ao vencido, sendo o livro
visado pelo Juiz Diretor do Foro no mesmo prazo.
SEO XXX
DAS DISPOSIES GERAIS
Art. 370 Os livros existentes so mantidos, ressalvadas as alteraes expressamente previstas neste Captulo.
CAPTULO IV
DO EXPEDIENTE
Art. 371 O expediente forense, em todas as Comarcas do Estado, salvo quanto aos Juizados Especiais, que o-
bedecero tambm a horrio noturno, o seguinte:
COJE, art. 160 e Lei Estadual n 8.124/66, art. 12.
I foro judicial:
manh: das 08h30min s 11h30min;
tarde: das 13h30min s 18h30min;
II servios notariais e de registros:
manh: das 08h30min s 11h30min;
tarde: das 13h30min s 18h.
1 O Juiz pode determinar a prorrogao do expediente de qualquer Cartrio ou Ofcio, quando a necessidade
do servio assim o exigir. A determinao de horrio exclusivo para servios internos depender de autorizao do
Conselho da Magistratura.
COJE, arts. 159, 1, e 160, pargrafo nico.
2 Excepcionalmente, por motivo de ordem pblica, o Juiz poder determinar o fechamento extraordinrio do
Foro, justificando a necessidade perante a Corregedoria-Geral da Justia e assegurando restituio dos prazos aos inte-
ressados atingidos.
CPC, arts. 183 e 184; Resoluo n 11/87-CM e Ofcio-Circular n 07/84-CGJ.
3 A partir do fornecimento pela Diretoria de Recursos Humanos, ser obrigatrio o uso de crach pelos ser-
vidores e estagirios.
4 Ser afixado em cada Cartrio, Distribuio e Contadoria um quadro contendo os nomes, funes e hor-
rios dos servidores e estagirios ali lotados.
5 Para os Servios Notariais e de Registros, o Juiz de Direito Diretor do Foro poder regulamentar, atravs
de portaria, com prvia e ampla divulgao, o horrio de funcionamento, diferentemente do previsto no caput, atendidas
as peculiaridades da Comarca e respeitado o horrio mnimo entre todos os servios, entre 10 e 17 horas, ficando
opo do titular a adoo de horrio ininterrupto, preservados os limites fixados em lei e provimento administrativo,
bem como o regime de planto do Registro Civil das Pessoas Naturais.
Corregedoria-Geral da Justia - Consolidao Normativa Judicial 103
Art. 372 No haver expediente forense aos sbados, domingos e feriados, exceto para a prtica de atos indis-
pensveis ressalva de direitos, dependentes de autorizao judicial.
CPC, art. 172, 2; CPP, art. 797 e COJE, art. 159, 2.
Art. 373 So considerados feriados para os servios judicirios de 1 grau os civis declarados em lei federal (1
de janeiro, 21 de abril, 1 de maio, 07 de setembro, 12 de outubro, 15 de novembro e 25 de dezembro), os religiosos
declarados em lei municipal, em nmero no superior a quatro, e os forenses declarados na Lei n 1.408 (tera-feira de
carnaval, sexta-feira da paixo e 08 de dezembro), e os declarados em Ato do Tribunal de Justia.
COJE, art. 159, 4, e Ofcio-Circular n 25/88-P.
1 Os Juzes Diretores dos Foros do interior comunicaro Corregedoria-Geral da Justia os feriados religio-
sos declarados por lei do Municpio da sede da Comarca.
2 Os pontos facultativos decretados pela Unio, Estado ou Municpio no prejudicaro quaisquer atos da vi-
da forense.
COJE, art. 159, 4, e Ofcio-Circular n 07/84-CGJ.
Art. 374 Os Juzes so obrigados a cumprir expediente dirio no Foro, pelo menos durante um dos turnos, de-
signando horrio para atendimento das partes.
COJE, caput, do art. 158.
Pargrafo nico Ao assumir o exerccio de suas funes em Comarca ou Vara, o Juiz anunciar, por edital, a
hora de seu expediente, procedendo da mesma forma, com antecedncia de 30 (trinta) dias, sempre que entender alter-
la, comunicando, em ambos os casos, ao Corregedor-Geral da Justia.
COJE, art.158, 1.
Art. 375 No decurso do expediente do Foro, no podem os servidores da Justia, salvo para cumprir dilign-
cias, afastar-se dos respectivos Cartrios ou Ofcios, que devem permanecer abertos durante os horrios que lhes so
prescritos, sujeitando-se os infratores a responsabilidade disciplinar.
COJE, art. 159, caput.
Art. 376 Em se tratando de casos de urgncia, Juzes e servidores so obrigados a atender as partes a qualquer
hora, ainda que no no prdio do Foro.
COJE, art. 158, 2.
Art. 377 O Servio de Planto em Comarcas do Interior, que se destina a prestar jurisdio de carter urgente,
com Vara nica, ser exercido pelo Juiz que a estiver jurisdicionando e comear s 18h da sexta-feira, estendendo-se
at s 18h da sexta-feira seguinte (Resoluo 54/1992-COMAG art. 1):
Art. 377 O Servio de Planto em Comarcas do Interior, que se destina a prestar jurisdio de carter urgente,
iniciar s 17h30min (dezessete horas e trinta minutos) de sexta-feira, estendendo-se at as 17h30min (dezessete horas e
trinta minutos) da sexta-feira seguinte (artigo 1 da Resoluo n 54/1992-COMAG com redao dada pela Resoluo
n 939/2013-COMAG).
Provimento n 026/2013-CGJ.
I Em Comarcas com duas Varas ou mais, o Juiz Diretor do Foro elaborar escala trimestral, ouvido(s) o(s) ou-
tro(s) colega(s), remetendo cpia Corregedoria, no prazo mximo de 15 dias, e comunicando qualquer alterao poste-
rior, em cinco dias (Resoluo 54/1992-COMAG art. 2);
I Nas comarcas com vara nica, o planto ser exercido pelo juiz que a estiver jurisdicionando. Em comarcas
com duas ou mais varas, o juiz de direito diretor do foro elaborar escala trimestral, ouvido(s) o(s) outro(s) colegas(s),
observada, em princpio, a ordem de antiguidade descendente, devendo ser remetida cpia da escala Corregedoria-
Geral da Justia no prazo mximo de 15 (quinze) dias, e comunicada qualquer posterior alterao no prazo de 5 (cinco)
dias (artigo 2 da Resoluo n 54/1992-COMAG com redao dada pela Resoluo n 939/2013-COMAG;
Provimento n 026/2013-CGJ.
Corregedoria-Geral da Justia - Consolidao Normativa Judicial 104
II Todos os Juzes com atuao na Comarca, exceto os Pretores, devero ser includos na escala referida no i-
tem anterior, independentemente da natureza de sua jurisdio, cvel ou criminal (Resoluo 54/1992-COMAG art.
3);
III Os Juzes em regime de exceo ou substituio no faro parte do planto quando j estiverem escalados
em suas Comarcas de origem e nas Comarcas substitudas houver Juiz desimpedido (Resoluo 54/1992-COMAG art.
3, pargrafo nico);
IV O Juiz plantonista atender fora do expediente forense e aos fins de semana:
a) pedidos de autorizao para ingresso em casas com fins de busca, revista e reconhecimento;
b) hbeas-crpus;
c) matrias relacionadas com prises em flagrante, provisrias e preventivas;
d) medidas cautelares preparatrias, liminares em mandado de segurana e providncias em geral, defluentes da
jurisdio de famlia e da infncia e juventude;
e) outros casos que, segundo o seu prudente arbtrio, no possa aguardar a retomada do expediente, sem manifes-
to prejuzo parte interessada (Resoluo 601/2007-COMAG);
V No tendo sido localizado o Juiz plantonista, exarada certido a respeito pelo servidor de planto, ser com-
petente o primeiro magistrado com atuao na Comarca, inclusive em regime de substituio, que for localizado pelo
interessado, o qual poder, alternativamente, dirigir-se ao Planto da Comarca mais prxima (Resoluo 54/1992-
COMAG);
VI Os Juzes Diretores do Foro designaro, por escala, os servidores que atuaro no planto, mediante critrios
de revezamento, sempre que for possvel.
VI Os Juzes de Direito Diretores dos Foros designaro para atuar no planto, por escala, sempre que possvel
mediante critrio de revezamento, servidores de todas as categorias funcionais disponveis na comarca, excluindo-se
apenas os auxiliares de servios gerais, os servidores celetistas e os assessores de magistrados (Resoluo n 954/2013-
COMAG;
Provimento n 026/2013-CGJ.
VII - Incumbe ao servidor plantonista auxiliar o magistrado de planto, receber as apresentaes e colher o com-
promisso e o endereo atualizado de presos(as) que residam na prpria Comarca e em outras comarcas, liberados em
livramento condicional, nas situaes de suspenso condicional do processo (art. 89, 1, inciso IV, da Lei 9.099/95) e
da pena (art. 78, 2, do Cdigo Penal), fora do expediente forense. O termo de compromisso/apresentao dever ser
encaminhado ao Juzo competente, no primeiro dia til, para juntada ao respectivo processo, priorizando-se o envio
eletrnico nos termos da Ordem de Servio 02/2005-P (Resoluo 844/2010-COMAG);
Provimento n 25/2010-CGJ.
VIII Cada semana de atuao do servidor no planto, ser compensada pela posterior dispensa de meio expedi-
ente, a ser usufruda a critrio da Direo do Foro (Resoluo 747/2009-COMAG);
VIII Em comarcas onde no houver servio autnomo de planto forense, cada semana de atuao do servidor
no planto ser compensada pela posterior dispensa de um dia de trabalho, a ser usufruda a critrio da direo do foro,
devendo ser concedida to logo seja possvel, evitando-se o acmulo de folgas do planto. A fruio da folga dever
obedecer ao lapso de menos de um ano da realizao do planto, sob pena de perecimento do direito, vedada a indeni-
zao. A direo do foro deve manter registro e rigoroso controle dos plantes exercidos, bem como do gozo das folgas
pelos servidores, sendo aconselhvel a regulamentao da matria por ato administrativo (art. 6 da Resoluo n
54/1992-COMAG com redao dada pela Resoluo 939/2013-COMAG, retificada pela Resoluo 940/2013-
COMAG);
Provimento n 026/2013-CGJ.
IX - Ser divulgado no site no Tribunal de Justia e afixado no trio do frum apenas o nmero do telefone celu-
lar disponibilizado pelo Poder Judicirio para o contato com o servidor plantonista, respeitando-se a impessoalidade dos
atos. Ser enviada Corregedoria-Geral da Justia somente a informao de alterao do nmero do telefone de aten-
dimento do planto da Comarca, para atualizao na pgina do Tribunal de Justia, quando esta ocorrer (Resoluo
756/2009-COMAG);
X O servidor e o magistrado plantonista dever acessar diariamente a caixa de correio setorial do Servio de
Planto, atravs da senha obtida junto ao Departamento de Informtica.
Provimento n 11/07-CGJ; Provimento n 35/09-CGJ.
Art. 378 - O Servio de Planto da Comarca de Porto Alegre ter funcionamento autnomo em relao s unida-
des jurisdicionais e ficar situado junto ao Foro Central, devendo constar no site do Tribunal de Justia o endereo para
o acesso e o telefone para contato.
Corregedoria-Geral da Justia - Consolidao Normativa Judicial 105
1 - A partir da vigncia da Resoluo 698/2008 (21/08/2008), compete aos Juzes de Direito das Varas Cri-
minais do Foro Central e dos Foros Regionais, durante o horrio de expediente, conhecer das medidas de urgncia de
que trata o 3, inc. I, bem como dos pedidos referidos no inc. V.
Resoluo N 747/2009-COMAG- 1 do art. 1.
2 - Tanto as medidas de urgncia (inc. I ) quanto os pedidos do inc. V sero distribudos s Varas Criminais.
Resoluo N 747/2009-COMAG- 2 do art. 1.
III - matria relacionada com: prises em flagrante e preventiva; aplicao provisria de medidas de segurana;
medidas cautelares; tutelas antecipadas, quando o fundado receio de dano irreparvel ou de difcil reparao reclame
medida urgente; liminares em mandado de segurana e aes possessrias; despachos ordenatrios de citao no cvel
para impedir prescrio; providncias em geral a respeito de menores, desde que se revistam de carter de urgncia ante
prejuzo irreparvel, em caso de demora, e sejam apresentadas fora do expediente forense; receber as apresentaes;
colher o compromisso e o endereo atualizado de presos(as) que residam na prpria Comarca ou no interior do Estado,
liberados em livramento condicional, nas situaes de suspenso condicional do processo (art. 89, 1, inciso IV, da
Lei 9.099/95) e da pena (art. 78, 2, do Cdigo Penal), fora do expediente forense. O termo de compromis-
so/apresentao dever ser encaminhado ao Juzo competente, no primeiro dia til, para juntada ao respectivo processo,
priorizando-se o envio eletrnico nos termos da Ordem de Servio 02/2005-P.
Resoluo 747/2009-COMAG, art. 4.
Resoluo 844/2010-COMAG.
Provimento n 25/2010-CGJ.
IV Julgamento de processos que lhe forem cometidos em varas e comarcas postas em regime de exceo.
Resoluo 698/2008-COMAG, art. 2, inc. IV.
V Os pedidos a que se referem os incisos IV e V do art. 2 da Lei n 9.034/95, com a redao dada pela Lei n
10.217/01, sero distribudos, por sorteio, aos juzos criminais, salvo quando da existncia de inqurito j aberto ou
processo em andamento.
Resoluo 698/2008-COMAG, art. 2, inc. V.
4 - Relativamente s hipteses previstas no inciso V deste artigo, devero os requerimentos ser apresentados
distribuio pela autoridade policial ou pelo agente do Ministrio Pblico em envelope lacrado, com o indicativo sigi-
loso Lei n 9.034/95. A distribuio ser procedida por sorteio aos Juzes de Direito das Varas Criminais e Foros
Regionais, mantida lacrada a documentao e entregue pessoalmente pelo distribuidor ao magistrado da vara.
Resoluo 698/2008-COMAG, art. 2, 1.
6 - Durante o expediente forense, as matrias relacionadas nos incisos I, II, III e V sero apreciadas pelo Ser-
vio de Planto quando certificado o impedimento eventual do titular da vara e seu primeiro substituto.
Resoluo 698/2008-COMAG, art. 3.
7 - obrigatria a permanncia do Juiz plantonista no foro, quando sua designao for exclusiva.
Resoluo 698/2008-COMAG, art. 4.
9 O Juiz plantonista ser substitudo em caso de impedimento, frias ou licena pelos que lhe seguirem na
escala.
Resoluo 698/2008-COMAG- art. 6.
10 - A Direo do Foro da capital prover a respeito do servio cartorial voltado ao atendimento da matria
decorrente da implantao do sistema e sobre o acesso desse servio ao banco de dados dos computadores.
Resoluo 698/2008-COMAG- art. 7; Provimento n 35/09-CGJ, art. 4 (altera a redao do art. 378 e ).
Art. 378A O planto judicirio no se destina reiterao de pedido j apreciado no rgo judicial de origem
ou em planto anterior, nem sua reconsiderao ou reexame, ou apreciao de pedido de prorrogao de autorizao
judicial para escuta telefnica.
Art. 378B As medidas de comprovada urgncia que tenham por objeto o depsito de importncia em dinheiro
ou valores s podero ser ordenadas por escrito pela autoridade judiciria competente, cabendo a comprovao de sua
realizao material no primeiro dia til seguinte, ou como dispuser a deciso judicial proferida.
Art. 378C Durante o planto judicirio no sero apreciados pedidos de levantamento de importncia em di-
nheiro ou valores, nem liberao de bens apreendidos, ressalvada deciso judicial fundamentada por medidas previstas
nos arts. 377, IV, D, e 378, inc. III, desta CNJ.
Art. 378D Ressalvada a hiptese prevista no 2 do art. 378 desta CNJ e dos pedidos e comu-
nicaes que sejam distribudos no incio do primeiro dia til imediato ao encerramento do planto, o Servio de Plan-
to manter registro prprio de todas as ocorrncias e diligncias havidas com relao aos fatos apreciados, ar-
quivando cpia das decises, ofcios, mandados, alvars, determinaes e providncias adotadas.
Provimento n 25/09-CGJ (acrescenta os arts. 378A , 378-B, 378C e 378D); Provimento n 35/09-CGJ, art. 5.
Art. 379 No sero admitidas, nos prdios dos Foros ou em locais onde se realizem sesses ou audincias, pes-
soas trajadas de modo inconveniente.
COJE, art. 181, caput.
Pargrafo nico Somente podero ingressar com armas nos prdios dos Foros servidores da Justia a tanto au-
torizados pelo Juiz e policiais civis e militares e agentes penitencirios que se encontrem sua disposio.
CAPTULO V
DAS AUDINCIAS
Art. 380 As audincias e sesses sero pblicas, salvo nos casos previstos em lei ou quando o interesse da Jus-
tia determinar o contrrio.
COJE, art. 171.
Art. 381 Nenhum adolescente ou criana de 18 (dezoito) anos poder assistir audincias ou sesses sem per-
misso do Juiz que a presidir.
COJE, arts. 172 a 174.
Corregedoria-Geral da Justia - Consolidao Normativa Judicial 107
Art. 382 As audincias e sesses realizar-se-o nos edifcios ou locais para este fim destinados, salvo delibera-
o em contrrio do Juiz competente, por motivo justificado, alm dos casos previstos em lei.
COJE, arts. 172 a 174.
Art. 383 As audincias realizar-se-o em todos os dias teis, sempre que o exigir o servio, sem outra interrup-
o que no a resultante das frias forenses.
COJE, arts. 172 a 174.
1 O rigoroso cumprimento dos horrios designados e o devido espaamento entre as audincias revelam res-
peito s partes, interessados, testemunhas e advogados, evitando injustificada espera e reflexo negativo imagem do
Poder.
2 O Juiz/Pretor dever adotar providncias no sentido de no designar audincias em perodos nos quais es-
teja em gozo de frias, licena ou por qualquer outro motivo venha estar afastado da jurisdio.
3 Caso no seja possvel esta providncia, manter prvio ajuste com o Juiz Substituto de Tabela para ade-
quao da pauta. Subsistindo a impossibilidade, dever ser dada cincia s partes, testemunhas e demais interessados
sobre a dispensa de seu comparecimento ao ato.
Ofcio-Circular n 03/93-CGJ.
Art. 385 Os atos ocorridos nas audincias, inclusive as sentenas prolatadas, podero ser registrados em apare-
lhos de gravao, mediante taquigrafia ou estenotipia, para posterior transcrio, precedendo autorizao da Corregedo-
ria-Geral da Justia, salvo quanto aos Juizados Especiais, que obedecero s regras de simplicidade que lhes so peculi-
ares.
Lei Federal n 7.244, arts. 2 e 37; COJE, art. 174, pargrafo nico.
Art. 385 Os atos ocorridos nas audincias e nas sesses do Tribunal do Jri, inclusive as sentenas prolatadas,
podero ser registrados em aparelhos de gravao, mediante taquigrafia ou estenotipia, para posterior transcrio, quan-
do necessrio, observando-se, quanto aos Juizados Especiais, as regras que lhe so peculiares.
Provimento 02/2012-CGJ e COJE, art. 174, pargrafo nico.
Pargrafo nico Nos processos em que as audincias forem registradas pelo mtodo da estenotipia, dever ser
certificado nos autos a data do decurso do prazo para impugnao da transcrio.
Provimento n 05/98-CGJ.
Art. 385-A - Fica autorizado o registro fonogrfico, por meio de gravao em Disco Compacto (CD) no regra-
vvel, para coleta de prova oral em audincia de instruo realizada em processo cvel, observando-se as orientaes do
Ofcio-Circular n 70/2008-CGJ, quanto gravao.
Art. 385-A Nos processos de natureza cvel, criminal ou apurao de ato infracional, fica autorizado o registro
fonogrfico ou audiovisual do ocorrido em audincia e sesso do Tribunal do Jri, com gravao em meio digital, dis-
ponibilizando-se s partes, por qualquer mdia de armazenamento, cpia do registro original, obsevando-se as orienta-
es do Ofcio-Circular n. 70/2008-CGJ.
1 - Antes de iniciados os trabalhos, o juiz noticiar s partes o mtodo de coleta das provas e a vedao de di-
vulgao no-autorizada dos registros, redigindo-se termo diretamente no Sistema Informatizado Themis 1G (artigo 340
da CNJCGJ).
2 - Havendo o registro fonogrfico ou audiovisual da audincia nos processos de natureza cvel, fica dispensa-
da a degravao da prova oral produzida.
3 - Ocorrendo o registro audiovisual da audincia nos processos de natureza criminal ou apurao de ato in-
fracional, fica dispensada a degravao da prova oral produzida em audincia (artigo 405, 2, do CPP), observando-se,
quanto sesso do Tribunal do Jri, a particularidade prevista no artigo 475 do CPP.
4 - No tocante ao debate oral (alegaes/razes finais orais), registrado o seu contedo em meio fonogrfico
ou audiovisual, resta dispensada sua transcrio.
5 - Independentemente da espcie de registro que for utilizada para gravao da audincia e coleta da prova
oral (fonogrfico ou audiovisual), os demais atos ocorridos em audincia, em especial a sentena, devero ser objeto de
transcrio, utilizando-se termo prprio de degravao existente no Sistema Themis 1G, com entranhamento aos autos e
Corregedoria-Geral da Justia - Consolidao Normativa Judicial 108
posterior disponibilizao (artigo 340, pargrafo nico, da CNJCGJ), observando-se, quanto aos Juizados Especiais, as
regras que lhe so peculiares.
Provimento n 02/2012-CGJ.
Art. 385 B - Antes de iniciados os trabalhos, o juiz noticiar s partes, e far constar no termo de audincia, que
o mtodo de coleta de provas ser por registro fonogrfico.
1 - O registro do termo de audincia cvel ser feito diretamente no sistema informatizado THEMIS1G, na
pasta de trabalho do processo, anexando-se aos autos o original, que ser assinado pelo Juiz, pelo(s) depoente(s) e pelos
procuradores das partes.
2 - Ao trmino da audincia, o disco com o registro original dos depoimentos ser juntado aos autos, sem ne-
cessidade de degravao.
3 - At 24 horas aps o trmino da audincia, ser efetuada uma cpia de segurana dos depoimentos em
CD, mantida em cartrio, em envelope contendo a identificao do processo, sendo facultada a realizao de cpia
aos interessados no processo desde que disponibilizem material para tanto.
4 - O registro fonogrfico de audincias poder ser empregado para o cumprimento de cartas precatrias, ro-
gatrias, de ordem ou solicitao de cooperao judiciria internacional, recomendando-se a degravao nesses casos.
Art. 385 B - Antes de iniciados os trabalhos, o juiz noticiar s partes, e far constar no termo de audincia, que
o mtodo de coleta de provas ser por registro fonogrfico.
1 - O registro do termo de audincia cvel ser feito diretamente no sistema informatizado THEMIS1G, na
pasta de trabalho do processo, anexando-se aos autos o original, que ser assinado pelo Juiz, pelo(s) depoente(s) e pelos
procuradores das partes.
2 - Ao trmino da audincia, o disco com o registro original dos depoimentos ser juntado aos autos, sem ne-
cessidade de degravao.
3 - At 24 horas aps o trmino da audincia, ser efetuada uma cpia de segurana dos depoimentos em
CD, mantida em cartrio, em envelope contendo a identificao do processo, sendo facultada a realizao de cpia
aos interessados no processo desde que disponibilizem material para tanto.
4 - O registro fonogrfico de audincias poder ser empregado para o cumprimento de cartas precatrias, ro-
gatrias, de ordem ou solicitao de cooperao judiciria internacional.
5 - Cuidando-se de processos de natureza criminal ou de apurao de ato infracional, incumbe ao juzo depre-
cado proceder degravao da audincia, com a transcrio dos respectivos depoimentos e a juntada do CD aos autos
da precatria, antes da devoluo origem.
6 - Tratando-se de processos de natureza cvel, o juzo deprecado poder ficar dispensado da incumbncia da
degravao da audincia e dos respectivos depoimentos quando, de modo expresso e prvio, assim o fizer constar na
deprecata o juzo deprecante.
Provimento n 05/2010-CGJ (Altera o 4 e insere os pargrafos. 5 e 6).
Art. 385 B O registro fonogrfico ou audiovisual de audincias cveis, criminais e de apurao de ato infra-
cional poder ser empregado para o cumprimento de cartas precatrias, rogatrias, de ordem ou solicitao de coopera-
o judiciria internacional.
1 - Havendo o registro fonogrfico ou audiovisual de audincias cveis, fica dispensada a degravao, devendo
ser remetido ao deprecante, em meio digital, o(s) depoimento(s) colhido(s).
2 - Ocorrendo o registro audiovisual de audincias criminais e de apurao de ato infracional, fica dispensada
a degravao, devendo ser remetido ao deprecante, em meio digital, o(s) depoimento(s) colhido(s).
3 - Existindo o registro meramente fonogrfico de audincias criminais e de apurao de ato infracional, in-
cumbe ao juzo deprecado proceder degravao da audincia, com a transcrio do(s) depoimento(s) e a juntada do
meio digital de armazenamento aos autos da precatria, antes da devoluo origem.
Provimento n 02/2012-CGJ.
Art. 385-C - Haver degravao dos depoimentos por determinao do juzo recursal, quando o juiz da causa o
determinar de ofcio ou a requerimento da parte (CPC art. 417, 1).
Art. 385-C O magistrado, quando for de sua preferncia pessoal, poder determinar que os servidores que esto
afetos a seu gabinete ou secretaria procedam degravao, observando, nesse caso, as recomendaes mdicas quanto
prestao desse servio.
Provimento n 02/2012-CGJ.
Art. 385-D Cpia do registro original do depoimento colhido em audincia criminal nos termos da atual reda-
o do art. 405 do CPP, quando registrado por meio audiovisual, ser encaminhada s partes, sem necessidade de trans-
crio.
Corregedoria-Geral da Justia - Consolidao Normativa Judicial 109
1 O magistrado, quando for de sua preferncia pessoal, poder determinar que os servidores que esto afetos
a seu gabinete ou secretaria procedam degravao, observando, nesse caso, as recomendaes mdicas quanto pres-
tao desse servio.
2 Caso tenha sido empregado meio audiovisual no armazenamento de depoimentos colhidos por precatria,
incumbe ao juzo deprecante, se o entender imprescindvel, proceder degravao com os recursos humanos e tcnicos
que esto sua disposio.
Provimento n 37/08-CGJ (insere os arts. 385-A ao 385-D).
Art. 386 A ata deve ser o registro fiel do ocorrido em audincia, consignando as presenas pela funo e nomi-
nalmente, importando falta grave o registro falso.
Ofcio-Circular n 10/88-CGJ.
Art. 387 As correies e inspees no interrompem as audincias, devendo os Escrives, se necessrio, prati-
car os atos ou termos em livro especial formalizado, para lanamento posterior nos livros competentes.3
Art. 388 O incio e o fim das audincias bem como o prego das partes sero anunciados em voz alta pelo Ofi-
cial de Justia ou por quem o Juiz determinar.
COJE, arts. 175 a 178.
Pargrafo nico Os Oficiais de Justia mantero vigilncia durante as audincias, para evitar contato das partes
com as testemunhas que aguardam inquirio, bem como para que as j inquiridas da mesma forma no procedam.
Art. 389 Nas salas de audincias, haver lugares especiais destinados a servidores, partes, advogados e demais
pessoas cujo comparecimento seja obrigatrio.
COJE, arts. 175 a 178.
Pargrafo nico Durante as audincias, o agente do Ministrio Pblico sentar direita do Juiz, o mesmo fa-
zendo o advogado do autor e este; esquerda, tomaro assento o Escrivo, o patrono do ru e este, ficando a testemunha
frente do Juiz, o qual ter lugar destacado dos demais.
COJE, arts. 175 a 178.
Art. 390 Salvo o caso de inquirio de testemunhas ou permisso do Juiz, os servidores, as partes, ou quaisquer
outras pessoas, excetuados o agente do Ministrio Pblico e os advogados, manter-se-o de p enquanto falarem ou
procederem a alguma leitura.
COJE, art. 180.
1 Durante audincia com participao de preso como parte ou testemunha, a presena de escolta na sala e o
uso de algemas dependero de deciso do Juiz.
2 Os presos devero ser requisitados para as audincias com antecedncia mnima de 15 (quinze) dias, salvo
casos de urgncia que no permitam a providncia.
Circular n 10/83-CGJ.
Art. 391 Durante as audincias ou sesses, os espectadores podero permanecer sentados, devendo levantar-se
sempre que o Juiz o fizer em ato de ofcio, mantendo-se todos sempre descobertos e em silncio, evitando qualquer
procedimento que possa perturbar a serenidade e faltar ao respeito necessrio administrao da Justia.
COJE, arts. 181 e 182.
Art. 392 Compete aos Juzes a polcia das audincias ou sesses e, no exerccio dessa atribuio, tomar todas
as medidas necessrias manuteno da ordem e segurana, inclusive requisitar fora armada.
COJE, art. 184.
Art. 393 O Juiz pode ordenar a efetiva prova de habilitao profissional de advogados e estagirios atuantes na
audincia.
Ofcio-Circular n 82/97-CGJ.
Art. 394 Considera-se realizada a audincia que contar com a presena fsica do Juiz/Pretor, presidindo o ato
de abertura.
Provimento n 41/88 e Ofcio-Circular n 73/92-CGJ.
1 Registrar-se- como no-realizada, quando a frustrao da solenidade for motivada por impedimento pes-
soal do Juiz/Pretor, por motivo de fora maior, ou por falha atribuvel aos servidores no cumprimento dos atos indispen-
sveis ao devido chamamento das partes, interessados, testemunhas ou advogados.
2 Nas duas primeiras hipteses do pargrafo anterior, a circunstncia dever ser certificada nos autos; no se-
gundo caso, far-se- competente registro no termo.
CAPTULO VI
DAS ROTINAS E PROCEDIMENTOS DA DISTRIBUIO E CONTADORIA
SEO I
DA DISTRIBUIO EM GERAL
I cada feito ser lanado na ordem rigorosa de sua apresentao, no podendo ser revelado a quem caber a
distribuio;
II alm do registro dos feitos no livro respectivo, sero organizados ndices alfabticos, fichrio e facultado o
uso de fichrio ou computador;
III os livros dos Distribuidores obedecero aos modelos estabelecidos pela Corregedoria-Geral da Justia.
Art. 396 No Foro Centralizado e nos Foros Regionais da Comarca de Porto Alegre, bem como nas Comarcas
do interior de maior movimento forense, ser utilizado na distribuio o servio de computao.
COJE, art. 110.
Art. 397 Todos os processos esto sujeitos distribuio para a igualdade do servio forense entre os Juzes e
entre os servidores, bem como para o registro cronolgico e sistemtico de todos os feitos ingressados no Foro.
Pargrafo nico Nas Comarcas onde h um s Juiz e um s Escrivo, havendo mais de um Oficial de Justia, a
distribuio ser efetuada somente em relao a este.
COJE, art. 161 e Provimento n 01/62-CGJ.
Art. 398 A classificao dos feitos cveis e criminais, para fins de distribuio, obedecer a normas e critrios
constantes desta Consolidao.
Art. 399 Para efeito de distribuio, os processos sero divididos em classes, com relao natureza, e em s-
ries, conforme o valor.
Pargrafo nico Enquanto no uniformizados os critrios entre Comarcas informatizadas e no, manter-se- o
sistema atual de distribuio.
Art. 400 A distribuio ser obrigatria, alternada e rigorosamente igual, entre Juzes, Agentes do Ministrio
Pblico, servidores de ofcios da mesma natureza, Oficiais de Justia e, quando for o caso, entre avaliadores, ressalva-
das as hipteses do art. 39 do COJE.
COJE, arts. 162, 163 e 164.
Art. 401 O despacho ordinatrio da distribuio poder ser proferido por qualquer Juiz competente para conhe-
cer da causa.
Corregedoria-Geral da Justia - Consolidao Normativa Judicial 111
Art. 402 A distribuio por dependncia, nos termos da lei processual, determinar a compensao dentro da
classe atribuda ao feito.
COJE, arts. 162, 163 e 164.
Pargrafo nico A distribuio poder ser fiscalizada pela parte ou seu procurador.
CPC, arts. 255 e 256.
Art. 404 No ser objeto de compensao a redistribuio ocorrida dentro da mesma Vara.
Art. 405 Em casos de urgncia, a distribuio poder ser feita a qualquer hora, independentemente de expedi-
o de guias, operando-se oportunamente a compensao.
COJE, art. 163, 3.
Art. 406 Registrada a distribuio, os papis sero entregues ao Escrivo contemplado com o feito, mediante
recibo.
COJE, art. 165.
Art. 407 A distribuio s ser objeto de baixa ou alterao por determinao judicial.
Circular n 49/74-CGJ.
Art. 408 Formulado pedido de assistncia judiciria na inicial, ser a ao distribuda independente de despa-
cho concessivo do benefcio, competindo ao Juiz do feito decidir.
Ordem de Servio n 10/86-DF Capital.
Art. 409 Os pedidos de assistncia judiciria formulados antes de proposta a ao independem de distribuio,
cabendo ao Juiz Diretor do Foro deles conhecer e decidir.
Provimentos ns 03/62-CGJ e 01/73-CGJ.
Art. 410 Na Comarca de Porto Alegre, as cartas rogatrias, precatrias ou de ordem para citao, notificao e
intimao e para inquirio das pessoas s quais a lei confere o privilgio de indicar local e hora para serem ouvidas
sero distribudas ao Juiz Diretor do Foro e respectivo Cartrio.
COJE, art. 84, I, letras b e c.
Art. 411 Nas Comarcas dotadas de 06 (seis) ou mais Varas, onde criado Cartrio da Direo do Foro, sero
distribudos privativamente a ele os procedimentos de jurisdio voluntria relativos a registros pblicos, de justifica-
es, protestos, notificaes e interpelaes, de abertura e registro de testamentos e processamento das precatrias de
citao e intimao cveis e criminais.
Lei Estadual n 8.131/86, art. 4.
Pargrafo nico Os Oficiais de Justia e os Avaliadores, para efeito de distribuio, sero designados por or-
dem numrica. Na distribuio para os avaliadores, ter-se- em conta apenas a classe a que pertencer o feito.
Provimento n 03/73-CGJ.
Art. 412 Em cada Comarca onde se impuser a distribuio, haver dois livros para a finalidade: um destinado
aos feitos cveis e outro, aos criminais.
Provimento n 01/62-CGJ.
Corregedoria-Geral da Justia - Consolidao Normativa Judicial 112
Art. 413 Onde o servio de distribuio no informatizado, o livro do registro de distribuio ser encaderna-
do quando contiver 200 (duzentas) folhas, lanados e visados os termos de abertura e encerramento.
Provimento n 13/79-CGJ.
Art. 414 A distribuio dos processos novos nas Comarcas servidas pelo sistema JUSMICRO, a partir da data
da informatizao, ser feita zerando-se os pesos de todas as classes e sries.
1 Os livros manuais sero encerrados com visto do Juiz de Direito Diretor do Foro.
2 Excepcionalmente, no casos dos processos mais complexos, o Juiz de Direito Diretor do Foro, provocado
ou de ofcio, poder determinar a continuidade da distribuio manual, direcionado, ento, o processo no sistema infor-
matizado, para a Vara a qual caberia o feito, procedendo-se as devidas compensaes.
Provimento n 42/94-CGJ.
SEO II
DAS CERTIDES E ALVARS
Art. 415 O Distribuidor Judicial, quando do fornecimento de certido relativa s aes de busca e apreenso e
processos de execuo, requerida pelas associaes comerciais, estabelecimentos bancrios, instituies financeiras,
estabelecimentos comerciais ou industriais, entidades de proteo ao crdito e congneres, dever noticiar, quando hou-
ver, a existncia de ao ordinria entre as mesmas partes.
Provimento n 10/99-CGJ e Ofcio-Circular n 62/99-CGJ.
Art. 415A O exeqente poder, no ato da distribuio, obter certido comprobatria do ajuizamento da execu-
o de ttulo extrajudicial, com descrio das partes e valor da causa, para fins de averbao no registro de imveis,
registro de veculos ou registro de outros bens sujeitos penhora ou arresto.
Provimento n 18/09-CGJ (Cria o art. 415A).
Art. 416 Ser fornecida pelo distribuidor certido negativa, sempre que no constarem lanamentos contra o
interessado, ou das averbaes se verificar no ter sido ele condenado. Ser, tambm, expedida certido negativa, quan-
do estiver anotado que a pena foi cumprida ou declarada extinta.
Pargrafo nico em se tratando de condenado em gozo de suspenso condicional da pena ou cuja pena tenha
sido cumprida ou declarada extinta, a certido dever ser negativa com a ressalva de no ser vlida para instruir proces-
so penal.
COJE, art. 169; Ofcio-Circular n 19/80-CGJ; Provimento n 03/04-CGJ.
Art. 417 REVOGADO. O alvar de folha-corrida s ser positivo quando houver condenao transitada em
julgado em nome do requerente, ressalvada as hipteses de sursis (art. 163, 2, da LEP), assim como os casos de ex-
tino ou cumprimento da pena (art. 202 da mesma lei).
Provimento n 42/08-CGJ.
Art. 418 O alvar de folha-corrida ser fornecido mediante consulta ao banco de dados do sistema informatiza-
do THEMIS1G e ROL DE CULPADOS, quando no houver condenao transitada em julgado em nome do requerente,
ressalvada a hiptese de sursis (art. 163, 2, da LEP), assim como os casos de extino ou cumprimento da pena (art.
202 da mesma lei).
Pargrafo Primeiro - O alvar ser autenticado por servidor habilitado, quando expedido pelo prprio Poder Ju-
dicirio.
Pargrafo Segundo As partes interessadas podero expedir o alvar de folha-corrida na pgina no Tribunal de
Justia. Neste caso, a aceitao do alvar est condicionada conferncia dos dados da parte interessada com aqueles
constantes no documento de identificao, bem como verificao de sua validade no site do Tribunal de Justia do
Estado do Rio Grande do Sul na Internet, endereo http://www.tjrs.jus.br, menu Processos > Alvar de Folha Corrida,
informando o cdigo de controle.
COJE, art. 169, 1 e 2; Provimento n 42/08-CGJ.
Corregedoria-Geral da Justia - Consolidao Normativa Judicial 113
SEO III
DAS CERTIDES DE ANTECEDENTES CRIMINAIS POR REQUISIO JUDICIAL
Art. 419 A certido de antecedentes criminais por requisio judicial ser positiva:
a) havendo inqurito policial ou processo em andamento ou suspenso (art. 89 da Lei n 9.099/95) contra o indici-
ado ou ru;
b) havendo sentena penal condenatria contra o ru, com o trnsito em julgado.
c) havendo transao penal realizada, vedada a informao da concesso do benefcio, salvo para os fins previs-
tos no art. 76, 2, II, da Lei n 9.099/95.
Provimento n 42/08-CGJ.
Art. 421 Toda certido de antecedentes criminais, independente se positiva ou negativa, conter a identificao
do agente, nela constando: nome completo, filiao, sexo e data do nascimento.
Art. 421 Toda certido de antecedentes criminais, independentemente de ser positiva ou negativa, dever con-
ter a identificao do agente, nela constando: nome completo do ru (proibido o uso de abreviaes), sexo, nacionalida-
de, estado civil, filiao, nmero do documento de identidade e rgo expedidor, nmero do CPF, bem como endereo
residencial ou de domiclio.
Pargrafo nico - A inexistncia de algum dos dados de identificao mencionados no caput, no obsta a e-
misso da certido, desde que possvel a identificao correta do indiciado/ru.
Provimento n 38/09-CGJ.
Art. 422 Inexistindo registro ou incidente qualquer das hipteses previstas no art. 420, a certido informar que
nada consta contra o ru ou indiciado.
Provimento n 42/08-CGJ.
Art. 423 No caso da existncia de inqurito policial ou processo criminal suspenso ou em andamento (sem de-
ciso com trnsito em julgado), a certido registrar:
a)Nmero de registro do inqurito ou processo no sistema THEMIS1G.
b)Vara de origem e a Comarca
c) Data da distribuio
d) Data do delito e enquadramento legal.
e) Nmero dos inquritos policiais vinculados e DP de origem.
f) Data do recebimento da denncia (se denunciado).
g) A existncia de priso processual em vigor e data da priso.
h) A existncia de priso decretada.
i) No caso da suspenso do processo art. 89 da Lei 9099/95 - a data de incio do benefcio e o prazo de sua vi-
gncia.
j) Data da suspenso do processo em face do art. 366 do CPP.
Provimento n 42/08-CGJ.
Art. 424 No caso da existncia de sentena penal condenatria ou absolutria com imposio de medida de se-
gurana, com trnsito em julgado, a certido registrar:
a) Nmero de registro do inqurito ou processo no sistema THEMIS1G.
b) Vara de origem e a Comarca
c) Data da distribuio
d) Data do delito e enquadramento legal.
e) Nmero dos inquritos policiais vinculados e DP de origem.
f) Data do recebimento da denncia
g) Sentena e data
Corregedoria-Geral da Justia - Consolidao Normativa Judicial 114
Art. 425 No caso de remessa do PEC para execuo da pena, controle do sursis ou livramento condicional, a
certido dever indicar o juzo destinatrio, visando eventual complementao de informao.
Art. 426 A certido de antecedentes criminais ser individual por ru ou indiciado.
Provimento n 42/08-CGJ.
Art. 427 A certido de antecedentes criminais ser nica para todo o estado e ser expedida pelo distribuidor
na ocasio da distribuio do Inqurito Policial ou Termo Circunstanciado. As atualizaes dos antecedentes no curso
do processo sero realizadas nas prprias serventias Criminais.
Pargrafo nico Quando necessria complementao dos dados, estes sero solicitados ao Juzo de origem do
processo ou Juzo da Execuo.
Provimento n 42/08-CGJ.
Art. 428 As pesquisas de antecedentes criminais devem ser efetuadas no banco de dados consolidado do siste-
ma informatizado THEMIS1G e ROL DE CULPADOS.
Provimento n 04/01; Provimento n 06/05-CGJ; Provimento n 42/08-CGJ (atera o art. 428 e suprime os 1 ao 4).
Art. 429 No curso do processo, dever do Escrivo promover e fiscalizar a alimentao de dados no sistema,
assim como remeter os autos ao Distribuidor, independentemente de despacho, para incluso dos dados qualificativos
das partes que no possam ser lanados pelo cartrio (Art. 299, inc. XX).
Pargrafo nico O Escrivo, antes de proceder baixa de processo criminal, dever verificar se constam corre-
tamente informados no sistema os dados relacionados no art. 424, letras a a i.
Provimento n 46/95-CGJ; Provimento n 42/08-CGJ.
SEO IV
DA DISTRIBUIO CVEL
Art. 430 Ser cancelada a distribuio do feito que, em trinta dias, no for preparado no Cartrio em que deu
entrada.
CPC, art. 257.
Art. 431 Havendo reconveno ou interveno de terceiros, o Juiz, de ofcio, mandar proceder respectiva
anotao pelo Distribuidor.
COJE, art. 253, pargrafo nico.
Art. 432 Sero averbados na Distribuio todos os casos de extino do processo, ainda que no ocorra julga-
mento de mrito. No sistema informatizado, a averbao ser processada direta e unicamente pelo Cartrio da Vara
onde tramitou o processo.
COJE, art. 168; Provimento n 15/04-CGJ.
Art. 433 O Escrivo levar o processo ao Distribuidor para averbao, quando a concordata se transformar em
falncia, quando no curso do inventrio se abrir a sucesso do cnjuge sobrevivente ou de herdeiros, ou quando, em
qualquer fase do processo, surgir litisconsrcio de qualquer natureza no previsto ao tempo da distribuio.
COJE, art. 166.
Art. 435 Os incidentes que, na forma da lei processual, devam ser autuados em apenso, no sero distribudos,
podendo a petio ser entregue diretamente ao Cartrio onde tramita o processo.
Resoluo n 10/83-CM.
Art. 436 As aes cveis e de famlia com pedido de liminar, processadas entre as mesmas partes e que tenham
carter de urgncia, sero distribudas, independentemente de despacho, mesma Vara, ressalvado o caso de competn-
cia absoluta de outro juzo e operando-se a devida compensao.
Provimento n 01/87-DF Capital.
Art. 437 Sero considerados como findos, com a respectiva baixa na distribuio, os processos cveis arquiva-
dos administrativamente, desde que atendam aos seguintes requisitos:
a) processos de execuo por ttulo extrajudicial arquivados h mais de trs anos;
b) aes de despejo e de consignao em pagamento, arquivadas h mais de 60 (sessenta) dias;
c) demais aes, arquivadas h mais de um ano.
1 - Satisfeitos os requisitos deste artigo, a averbao na Distribuio se processar nos termos do artigo 432.
Provimento n 15/04-CGJ.
2 Havendo requerimento de reativao, o processo ser distribudo ao juzo onde tramitou, independente-
mente de compensao e preparo, salvo quanto a valor pendente quando da baixa.
Provimento n 15/79-CGJ.
Provimento n 023/2013-CGJ.
Art. 438 Presente a necessidade de se distinguir, por ocasio de consulta ao banco de dados informatizado, as
aes em que so partes o ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL e o BANCO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO
SUL, no identificadas foneticamente, o cadastramento do Banco dever ser como BANRISUL.
Ofcio-Circular n 124/97-CGJ.
SEO V
DA DISTRIBUIO CRIMINAL
Art. 439 A distribuio de inquritos policiais, termos circunstanciados e queixas-crimes, referentes a indiciado
que anteriormente haja sido condenado, inclusive com condenao baixada, ou esteja sendo processado ou indiciado em
outro inqurito, caber por dependncia Vara onde houver tramitado o primeiro feito, com a oportuna compensao.
Pargrafo nico - Quando figurarem dois ou mais indiciados, a distribuio ser feita Vara em que tenha havi-
do deciso condenatria, ou, no havendo, na forma deste artigo.
COJE, art. 164, 1; Provimento n 18/08-CGJ.
Art. 440 Os autos de priso em flagrante ou de indagaes preliminares com vista a pedido de priso preventi-
va, sero distribudos como se inquritos policiais fossem, ficando preventa a jurisdio da Vara a que tocarem.
Circular n 25/62-CGJ.
Art. 441 Somente mediante determinao judicial se proceder ao arquivamento de inqurito policial ou ao
penal.
Art. 442 A precedncia da distribuio fixar a competncia quando, na mesma circunscrio judiciria, hou-
ver mais de um Juiz igualmente competente.
CPP, art. 75.
Art. 443 Sempre que for denunciada pessoa no indiciada no inqurito policial ou houver aditamento da de-
nncia para o mesmo efeito, o Escrivo, antes de submeter o processo ao Juiz, o levar ao Distribuidor para que proceda
respectiva averbao.
COJE, art. 1.652, 2.
Art. 444 Na distribuio de precatrias criminais originrias do outros estados e do Poder Judicirio Federal
ou Militar o Distribuidor certificar os antecedentes do(s) ru(s).
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SEO VI
DO DEPSITO DE COISAS APREENDIDAS
Art. 445 Ao Distribuidor compete, nos feitos de natureza criminal, a guarda das coisas apreendidas.
Circular n 24/56-CGJ.
Art. 446 As armas de fogo, depois de minuciosamente cadastradas em livro prprio, podero ser remetidas, a-
travs do Juiz Diretor do Foro, unidade policial-militar mais prxima da sede do Foro, ficando sob a responsabilidade
da Brigada Militar as providncias necessrias ao depsito com segurana.
1 Para esses fins, o Juiz de Direito Diretor do Foro manter contatos com o Comando da Brigada Militar lo-
cal.
2 A requisio das armas para atos judiciais dever ser efetuada com antecedncia mnima de 05 (cinco) di-
as.
Convnio TJ/BM.
Art. 447 Na Comarca de Porto Alegre, o Distribuidor, ao receber o inqurito policial, auto de priso em fla-
grante ou termo circunstanciado, dever fornecer, imediatamente, o nmero do processo judicial, para possibilitar a
entrega e registro dos objetos apreendidos no Depsito Judicial.
Provimento n 30/93-CGJ; Provimento n 16/04-CGJ.
Pargrafo nico o Depsito Judicial s receber os objetos acompanhados do nmero do processo judicial e
nome do indiciado, encaminhados pela Polcia atravs de ofcio contendo a descrio dos bens que sero entregues.
Provimento n 16/04-CGJ
Art. 448 As armas e instrumentos do crime de outra espcie ficaro sob a guarda e responsabilidade direta do
Distribuidor e disposio do Juiz do processo.
Circular n 02/72-CGJ.
SEO VII
DA DESTINAO DAS ARMAS E MUNIES
Art. 450 As armas de fogo, acessrios, munies, apreendidos ou encontrados, bem como as confiscadas ou
aquelas que no tenham sido reclamadas pelo legtimos proprietrios, que no constituam prova em inqurito policial ou
criminal, ou que no mais interessem persecuo penal, sero, aps elaborao de laudo pericial e sua juntada aos
autos, encaminhados, no prazo mximo de 48 (quarenta e oito) horas, pelo juiz competente, ao Comando do Exrcito,
para destruio.
Provimento n 02/07-CGJ.
I REVOGADO.
Provimento n 02/07-CGJ.
I.a. REVOGADO.
Corregedoria-Geral da Justia - Consolidao Normativa Judicial 117
Provimento n 02/07-CGJ.
II REVOGADO.
Provimento n 02/07-CGJ.
Art. 450 As armas de fogo, acessrios e munies, apreendidos ou encontrados, bem como os confiscados ou
aqueles que no tenham sido reclamados pelos legtimos proprietrios, que no constituam prova em inqurito policial
ou criminal, ou que no mais interessem persecuo penal, sero encaminhados pelo juiz competente unidade militar
designada pelo Exrcito Brasileiro, no prazo mximo de 48 (quarenta e oito) horas, para destruio ou doao aos r-
gos de segurana pblica ou s Foras Armadas.
I Nos feitos em que se realizou percia, uma vez elaborado o laudo pericial, intimadas as partes do seu resulta-
do e, sendo o caso, notificado o proprietrio de boa-f para manifestao quanto ao interesse na restituio, o juiz deci-
dir sobre o destino da arma, acessrio e/ou munio.
II O juiz, mediante deciso fundamentada, poder determinar a guarda da arma de fogo, acessrio e/ou muni-
o apreendidos, caso a medida seja imprescindvel para o esclarecimento dos fatos apurados no processo judicial.
III No sendo caso de devoluo ao proprietrio ou de estrita imprescindibilidade da guarda para esclarecimen-
to, proceder-se- ao imediato encaminhamento nos termos previstos no art. 25 da Lei Federal N. 10.826/2003.
Provimento n 36/2011-CGJ.
Art. 450-A - O Ncleo de Inteligncia do Judicirio ser o responsvel pelo recolhimento na Comarca, escolta e
entrega, mediante relao e recibo, das armas, acessrios e munies referidas no artigo 450 desta Consolidao Nor-
mativa, ao 3 Batalho de Suprimentos do Exrcito Brasileiro, Unidade Militar responsvel pela destruio daquele
material, na forma da legislao em vigor.
1 - O Distribuidor-Contador do Foro dever confeccionar relao, conforme modelo abaixo, das armas de fo-
go, acessrios ou munies, que ser encaminhada ao Ncleo de Inteligncia Judicirio, por meio do endereo digital
corporativo ([email protected]).
2 O Ncleo de Inteligncia do Judicirio, ao receber a relao encaminhada pelo Distribuidor-Contador, en-
trar em contato com a respectiva comarca a fim de serem ajustadas datas e outras providncias administrativas para o
recolhimento.
Provimento n 02/07-CGJ; Provimento n 26/08-CGJ (altera o caput e 1).
Art. 450-A - O Ncleo de Inteligncia do Judicirio ser o responsvel pelo recolhimento na comarca, escolta e
entrega, mediante relao e recibo, das armas, acessrios e munies referidas no artigo 450 desta Consolidao Nor-
mativa, unidade militar deisgnada pelo Exrcito Brasileiro, responsvel pela destruio daquele material, na forma da
legislao em vigor.
1 - O Distribuidor-Contador do Foro dever confeccionar relao, conforme modelo abaixo, das armas de fo-
go, acessrios ou munies, que ser encaminhada ao Ncleo de Inteligncia Judicirio, por meio do endereo digital
corporativo ([email protected] de Inteligncia do Judicirio - Armas).
2 O Ncleo de Inteligncia do Judicirio, ao receber a relao encaminhada pelo Distribuidor-Contador, en-
trar em contato com a respectiva comarca a fim de serem ajustadas datas e outras providncias administrativas para o
recolhimento.
Provimento n 36/2011-CGJ.
Art. 450-B - As armas de fogo e acessrios que sejam de propriedade da Fazenda Pblica Estadual e puderem ser
identificados atravs da numerao, devem ser recolhidos pelo Ncleo de Inteligncia do Judicirio e entregues, medi-
ante ofcio, ao rgo que detm a propriedade, para verificao de funcionalidade e emprego.
Pargrafo nico - No sendo vivel o aproveitamento das armas de fogo, os rgos que detm a propriedade de-
vem encaminh-las imediatamente ao 3 Batalho de Suprimentos do Exrcito, para destruio, conforme norma vigen-
te.
Provimento n 02/07-CGJ; Provimento n 26/08-CGJ (altera o caput e pargrafo nico).
Art. 450-B - As armas de fogo e acessrios que sejam de propriedade da Fazenda Pblica Estadual e puderem ser
identificados atravs da numerao, devem ser recolhidos pelo Ncleo de Inteligncia do Judicirio e entregues, medi-
ante ofcio, ao rgo que detm a propriedade, para verificao de funcionalidade e emprego.
Pargrafo nico - No sendo vivel o aproveitamento das armas de fogo, os rgos que detm a propriedade de-
vem encaminh-las imediatamente ao Exrcito Brasileiro, para destruio, conforme norma vigente.
Provimento n 36/2011-CGJ
Corregedoria-Geral da Justia - Consolidao Normativa Judicial 118
Art. 450-C - As armas encaminhadas ao Exrcito ou entregues a rgos da Fazenda Pblica no so passveis de
devoluo, e o recebimento ou recolhimento das armas, munies ou acessrios apreendidos deve ser acompanhado de
documento a ser preenchido pelos Foros, de acordo com as seguintes orientaes:
I O ofcio original, assinado pelo Diretor do Foro, ser endereado ao Comando do 3 Batalho de Suprimentos
do Exrcito, dele constando a quantidade de armas a serem destrudas; ou ao Coordenador do Ncleo de Inteligncia do
Judicirio, em se tratando de armas de fogo e acessrios que sejam de propriedade da Fazenda Pblica;
II Incluir no texto do ofcio endereado ao Comando do 3 Batalho de Suprimentos do Exrcito: encaminho-
lhe para destruio (nmero de) armas, bem como as munies e acessrios constantes na relao em anexo, a fim de
cumprir o estabelecido no Regulamento para Fiscalizao de Produtos Controlados (R-105), aprovado pelo Decreto n.
3665, de 20 de novembro de 2000 e Portaria n. 342, de 02 de abril de 1981.
III Mandar, anexa ao ofcio, uma relao das armas, obedecendo os seguintes critrios:
a) etiquetar a culatra ou punho da arma com nmero de ordem;
b) agrupar os itens por marca, tipo e calibre, de acordo com o exemplo abaixo:
Art. 450-C - As armas encaminhadas ao Exrcito ou entregues a rgos da Fazenda Pblica no so passveis de
devoluo, e o recebimento ou recolhimento das armas, munies ou acessrios apreendidos deve ser acompanhado de
documento a ser preenchido pelos Foros, de acordo com as seguintes orientaes:
I O ofcio original, assinado pelo Diretor do Foro, ser endereado unidade militar designada pelo Exrcito
Brasileiro, dele constando a quantidade de armas a serem destrudas; ou ao rgo pblico identificado como propriet-
rio, tambm atravs do Ncleo de Inteligncia do Judicirio, em se tratando de armas de fogo e acessrios que perten-
am Fazenda Pblica.
II Incluir no texto do ofcio endereado unidade designada pelo Exrcito Brasileiro: Encaminho-lhe para
destruio (nmero de) armas, bem como as munies e acessrios constantes na relao em anexo, a fim de cumprir o
estabelecido no regulamento para fiscalizao de produtos controlados (R-105), aprovado pelo Decreto N. 3665, de 20
de novembro de 2000 e Portaria N. 342, de 02 de abril de 1981.
III Mandar, anexa ao ofcio, uma relao das armas, obedecendo os seguintes critrios:
a) etiquetar a culatra ou punho da arma com nmero de ordem;
b) agrupar os itens por marca, tipo e calibre, de acordo com o exemplo abaixo:
Provimento n 36/2011-CGJ
Art. 450-D As armas brancas confiscadas ou aquelas que no tenham sido reclamadas pelos legtimos proprie-
trios no prazo de 90 dias, a contar da data em que transitar em julgado sentena final, e que no tenham expressivo
valor econmico, podero ser encaminhadas, pelo juiz competente, ao Comando do Exrcito, para destruio.
Art. 450-D As armas brancas confiscadas ou aquelas que no tenham sido reclamadas pelos legtimos proprie-
trios no prazo de 90 dias, a contar da data em que transitar em julgado sentena final, e que no tenham expressivo
Corregedoria-Geral da Justia - Consolidao Normativa Judicial 119
valor econmico, podero ser encaminhadas, pelo juiz competente, unidade designada pelo Exrcito Brasileiro, para
destruio.
Provimento n 36/2011-CGJ
Art. 450-E O Ncleo de Inteligncia do Judicirio ser o responsvel pelo recolhimento na Comarca, escolta e
entrega, mediante relao e recibo das armas brancas, ao 3 Batalho de Suprimentos do Exrcito Brasileiro (Estrada de
Morretes, s/n - 2 Distrito de Morretes Nova Santa Rita).
Pargrafo nico O procedimento de recolhimento, escolta, entrega e destruio ser, naquilo que couber, idn-
tico ao adotado para as armas de fogo.
Provimento n 32/08-CGJ (cria os arts. 450-D e 450-E).
Art. 450-E O Ncleo de Inteligncia do Judicirio ser o responsvel pelo recolhimento na Comarca, escolta e
entrega, mediante relao e recibo das armas brancas, unidade designada pelo Exrcito Brasileiro.
Pargrafo nico O procedimento de recolhimento, escolta, entrega e destruio ser, observado o entendimento
interinstitucional necessrio e suas adequaes decorrentes, idntico ao adotado para as armas de fogo.
Provimento n 36/2011-CGJ
SEO VIII
DAS CUSTAS E OUTRAS DESPESAS
Art. 451 Custas judiciais so as despesas a que se obrigam as partes para a prtica de atos processuais.
1 O valor das custas expresso por meio de mltiplos e submltiplos do padro denominado UNIDADE
DE REFERNCIA DE CUSTAS (URC), que ser corrigida com base nos indicadores econmicos publicados pelo
IEPE (Fundao do Instituto de Estudos e Pesquisa Econmicas da
UFRGS), ou, na falta desses, pelo que for considerado o ndice oficial da inflao.
Lei Estadual n 8.951/89, art. 7, 4.
2 Os valores das custas e emolumentos dos atos constantes das tabelas anexas s Leis Estaduais ns 8.938/89
e 8.121/85 sero arredondados na parte referente aos centavos de Real para a dezena imediatamente superior.
Provimento n 33/94-CGJ.
3 Nas contas em recurso, tanto em 1 quanto de 2 graus, recomenda-se a utilizao da variao da URC en-
tre a data da propositura da ao e aquela do lanamento da respectiva conta, considerando que a atualizao no signi-
fica alterao do valor da causa.
Ofcio-Circular n 31/91-CGJ.
4 vedado ao Sr. Contador do Foro e aos demais servidores que desempenham atribuies na Contadoria,
alterar o valor atribudo causa sem prvia determinao judicial. No prescinde de anterior determinao judicial a
complementao de custas prevista no n 4 das Observaes da Tabela I da Lei Estadual n 8.121/85.
Provimentos ns 17/97-CGJ e 30/97-CGJ.
5 Fica vedada a incluso de verba honorria para o efeito de formao de base de clculo para a cobrana de
custas judiciais, em processo de conhecimento.
Provimento n 07/98-CGJ.
Art. 452 O limite mnimo de cobrana em caso de ato isolado, como o do clculo da pena de multa imposta
ao ru no processo criminal, enseja a incidncia da Tabela J, n 4, III, em combinao com o inc. I, da mesma Tabela,
ou seja, uma URC, no ficando sujeito reduo de 1/3.
Corregedoria-Geral da Justia - Consolidao Normativa Judicial 120
Art. 452 O limite mnimo de cobrana em caso de ato isolado, como o do clculo da pena de multa imposta
ao ru no processo criminal, enseja a incidncia do item 4.III da tabela J da Lei Estadual n 8.121/85, em combinao
com o item 4.I da mesma tabela, ou seja, um tero do valor unitrio da URC (0,3333 URC).
Provimento 031/2013-CGJ e Ofcio-Circular ns 75/95-CGJ.
Art. 453 Os valores mximos previstos no Regimento de Custas para os ofcios judiciais no ficam sujeitos aos
redutores estabelecidos na mesma Tabela.
Art. 454 Emolumentos so as despesas devidas pelos interessados aos responsveis pelos Servios Notariais e
de Registro, pelos atos que vierem a ser praticados no mbito de suas serventias, dentro de sua competncia legal, de
acordo com os valores previstos para cada um deles, na conformidade das tabelas de emolumentos anexas, suas notas
explicativas e observaes, todas com fora normativa.
Pargrafo 1 - O valor dos emolumentos dever atender natureza pblica e ao carter social dos Servios Nota-
riais e de Registro e corresponder ao efetivo custo e adequada e suficiente remunerao dos servios prestados, que
contemple os investimentos e a responsabilidade civil atribuda a notrios e registradores (inserido para acrescentar a
disposio normativa-explicativa do nico do art. 1 da Lei Estadual n 12692/06).
Pargrafo 2 - As tabelas de emolumentos aprovadas pela Lei Estadual n 12692/06 sero reajustadas na data da
publicao do ndice relativo ao ms de dezembro de cada ano, referido no inciso I do art. 2 daquele diploma legal,
para vigorarem a partir do dia 1 de janeiro do ano subseqente, de acordo com as normas estabelecidas na mesma lei
(inserido em substituio ao nico do art. 454, para descrever a forma de correo das tabelas, nos termos do art. 2 da
Lei Estadual n 12692/06).
Provimento n 14/08-CGJ.
Art. 455 As custas e emolumentos sero contados e cobrados de acordo com as tabelas que integram o Regi-
mento de Custas e com as tabelas de emolumentos aprovadas pela Lei Estadual n 12692/06 (atualizado pelo art. 1 da
Lei Estadual n 12692/06).
Pargrafo nico Aos Escrives Judiciais, mesmo que os processos tenham sido ajuizados anteriormente a sua
estatizao, vedado receber custas.
Provimento n 14/08-CGJ.
Art. 455-A Os Notrios e Registradores tm direito percepo dos emolumentos fixados no Regimento de
Emolumentos do Estado, pelos atos praticados, e que sero pagos pelo interessado na forma da lei, exceto quando cons-
tar expressamente a dispensa em mandado ou certido judicial, em razo do deferimento da Assistncia Judiciria Gra-
tuita (inserido em face do Provimento 38/2007).
Provimento n 14/08-CGJ.
Art. 455-B - No sero cobrados emolumentos pelos atos no Registro Civil das Pessoas Naturais, quando as par-
tes forem beneficiadas pela Assistncia Judiciria Gratuita e constar expressa dispensa na ordem judicial (inserido em
face do Provimento 38/2007).
Provimento n 14/08-CGJ.
Art. 455-C As penhoras, arrestos e seqestros de imveis sero registrados depois de pagos os emolumentos
pelo interessado, em cumprimento de ordem judicial ou vista de certido do escrivo, exceto se o interessado estiver
ao abrigo da Assistncia Judiciria Gratuita e na ordem ou certido constar expressamente a determinao de dispensa
do pagamento, alm dos requisitos exigidos para o registro, os nomes do Juiz, das partes e a natureza do processo (inse-
rido em face do Provimento 38/2007).
Provimento n 14/08-CGJ.
Art. 455-C As penhoras, arrestos e sequestros de imveis sero registrados depois de pagos os emolumentos
pelo interessado, em cumprimento de ordem judicial ou vista de certido do escrivo, exceto se o interessado estiver
ao abrigo da Assistncia Judiciria Gratuita e na ordem ou certido constar expressamente a determinao de dispensa
do pagamento, alm dos requisitos exigidos para o registro, o nome do Juiz, a perfeita identificao das partes, confor-
me estatudo nos arts. 383, 384 e 385 da Consolidao Normativa Notarial e Registral, e a natureza do processo (inseri-
do em face do Provimento 38/2007).
Provimento n 14/08-CGJ e Provimento 004/2011-CGJ.
Corregedoria-Geral da Justia - Consolidao Normativa Judicial 121
Art. 455-D Os senhores Oficiais do Registro de Imveis no podero exigir antecipao dos emolumentos
quando do registro de penhoras, arrestos e seqestros, decorrentes de executivos fiscais ou de reclamatrias trabalhistas,
bem como de indisponibilidade judicial.
1 Na hiptese prevista neste artigo, o registrador dever remeter cpia da conta de emolumentos discrimina-
dos em valor expresso, a fim de ser anexada ao processo fiscal, trabalhista ou judicial de outra natureza, de modo a
possibilitar o pagamento a final, ou, se entender conveniente, poder exigir o pagamento quando do cancelamento do
registro, pela prtica dos dois atos.
2 - Quando a parte for beneficiria da Assistncia Judiciria Gratuita, no se aplica o disposto no pargrafo
anterior, procedendo-se remessa da conta apenas para os fins do artigo 12, da Lei 1.060/50.
3 - O benefcio da Assistncia Judiciria Gratuita para a averbao da penhora abrange tambm o cancelamen-
to desta, sendo inexigveis emolumentos do arrematante por este ato (inserido em face do art. 4 do Provimento
38/2007).
Provimento n 14/08-CGJ.
Art. 455-E Os emolumentos devidos pela prtica dos atos nos Tabelionatos de Protesto sero pagos indistinta-
mente pelas partes, na forma fixada pela Lei Estadual, exceto no cumprimento de ordem judicial em favor das partes
beneficiadas pela Assistncia Judiciria Gratuita, quando dela constar a determinao de inexigibilidade do pagamento.
Provimento n 14/08-CGJ.
Art. 456 As custas e os emolumentos sero pagos pelos interessados em moeda corrente nacional pela forma
especificada nas tabelas, e os atos isolados, logo aps sua concluso.
1 As importncias correspondentes s custas ou emolumentos devem ser cotadas discriminadamente mar-
gem dos atos processuais, nos papis ou documentos expedidos pelos servidores, dando-se sempre recibo s partes por
ocasio do pagamento.
2 Cabe ao autor o pagamento de custas de atos e diligncias ordenadas de ofcio pelo Juiz e dos feitos pro-
cessados revelia da parte contrria.
3 O ato executado e tornado sem efeito por culpa dos interessados vencer custas normalmente.
4 Em nenhuma hiptese e a qualquer ttulo, em qualquer juzo, sero cotadas custas a favor dos Juzes e
Promotores de Justia, ressalvado o disposto sobre emolumentos a favor dos Juzes de Paz e o direito das pessoas de-
signadas para atuar nos processos de habilitao de casamento fora da sede do juzo, quando percebero emolumentos,
salvo caso de assistncia judiciria.
5 Em matria de custas e emolumentos no se permite interpretao analgica, paridade ou outro qualquer
fundamento.
6 No sendo possvel calcular previamente os emolumentos, ser cobrado adiantamento razovel, o qual se-
r corrigido pelo mesmo ndice que incidiu sobre os emolumentos, da data do adiantamento data da complementao
posterior.
7 As custas antecipadas tero seu valor convertido em URC da data da antecipao, abatendo-se corrigido
este valor pela variao da unidade de referncia de custas, se a final for alterado o valor da causa.
8 Os prazos previstos para execuo de atos no importam a obrigao de entrega de trabalho s partes ou
interessados sem a antecipao das custas ou emolumentos correspondentes.
9 Considerar-se-o gratuitos ou remunerados pelos vencimentos, ou pelo conjunto das demais custas ou e-
molumentos que perceba quem os praticar, os atos previstos em lei ou decorrentes de estilos de procedimentos no
taxados nas tabelas do Regimento.
10 Na hiptese de avaliao de bens constritos judicialmente, feita por Escrivo Judicial, em consonncia
com o disposto no art. 13 da Lei de Execuo Fiscal, haver incidncia de custas, conforme tabela M do Regimento de
Custas.
11 Os atos processuais remunerados pelo Regimento de Custas, cumpridos por partes no intervenientes na
relao processual, por determinao do Juiz, independem de preparo prvio. Tais valores sero cotados e ressarcidos
no final do processo pelo sucumbente.
Ofcio-Circular n 32/98-CGJ; Provimento n 31/04.
Art. 457 As custas nas aes de busca e apreenso decorrentes de alienao fiduciria em garantia sero cobra-
das de acordo com a letra A, da Tabela I, do Regimento de Custas.
Pargrafo nico Na hiptese de converso da referida ao em ao de depsito (art. 4 do Decreto-Lei n
911/69) s sero cobradas novas custas quando o valor desta for superior ao da primeira.
Provimento n 48/94-CGJ.
Corregedoria-Geral da Justia - Consolidao Normativa Judicial 122
Art. 458 Preparo ou adiantamento de custas e emolumentos o fornecimento de numerrio como antecipao
de pagamento.
1 Independem de preparo obrigatrio, para seu andamento:
a) os conflitos de jurisdio ou de competncia;
b) os feitos criminais de ao pblica;
c) os hbeas-crpus;
d) as causas em que forem autoras pessoas jurdicas de direito pblico e suas autarquias;
e) as aes e os recursos interpostos pelos assistentes judicirios e representantes do Ministrio Pblico e os ree-
xames necessrios.
2 No ato de interposio do recurso, o recorrente comprovar, quando exigido pela legislao pertinente o
respectivo preparo, inclusive porte de retorno, sob pena de desero. (art. 511 do CPC, redao da Lei n 8.950/94)
Art. 459 Nos processos de valor inestimvel, as custas sero cobradas sobre o valor correspondente a 50 URCs.
Art. 460 So responsveis pelas custas os tutores, curadores, sndicos, liquidatrios, administradores e, em ge-
ral, os que estejam como representantes de outrem, quando no tiverem alcanado prvia autorizao para litigar, e, por
emolumentos, os apresentantes em registro pblico.
Art. 461 Quando concorrem no feito partes das quais alguma goze do benefcio da assistncia judiciria, das
demais podero ser exigidas custas relativas aos atos de seu interesse, sem que possa o servidor, em qualquer caso,
retardar a prtica do ato.
1 O servidor poder exigir da parte o preparo das custas correspondentes a traslados, certides, pblicas-
formas ou fotocpias de quaisquer atos de seu ofcio; e dever exigi-lo nas serventias estatizadas, com o recolhimento
prvio ao errio.
2 O pargrafo anterior aplica-se em relao aos emolumentos dos servios notariais e de registros, sendo que
tanto estes quanto aqueles devero fornecer recibo, consignando, alm do valor, se judiciais, o nmero do processo e, se
de servios notariais e de registros, a data em que praticaro o ato.
Art. 462 As custas sero pagas por metade pela Fazenda Pblica:
a) nos feitos cveis em que for vencida;
b) nos processos criminais em que decair a Justia Pblica, ou quando os rus condenados, comprovadamente
pobres, no as possam pagar;
c) nos feitos em que for concedida a assistncia gratuita e for vencido o beneficirio.
Pargrafo nico O Estado no pagar custas aos servidores que dele recebam vencimentos.
Art. 463 As certides referentes s custas ou emolumentos pagos pelo Estado sero fornecidas gratuitamente.
Art. 464 As custas e despesas devidas ao Errio e a cada servidor sero pagas por guias, ou, em casos excep-
cionais, quando o recolhimento imediato for impossvel, sero recebidas pelo servidor e recolhidas rede bancria, no
primeiro dia til seguinte ao pagamento, por guia nica do Poder Judicirio (GUPJ).
Provimento n 35/03-CGJ; Provimento n 13/06-CGJ.
Pargrafo nico Sem prejuzo das penas disciplinares, o servidor que infringir o disposto neste artigo dever
fazer o recolhimento da importncia com a correo apurada no perodo do retardamento.
Art. 465 As custas referentes ao 2 grau tero como rubrica custas judiciais estatizadas, cdigo 206, limitan-
do-se o cartrio da Contadoria a emitir a Guia nica do Poder Judicirio (GUPJ).
Provimentos ns 08/80-CGJ, 35/03-CGJ; Ofcios-Circulares ns 02/85-CGJ, 11/84-CGJ, 13/95-CGJ e 64/95-CGJ; Provimento n 13/06-CGJ.
Art. 466 Fica vedada a cobrana relativa ao preenchimento de guias de custas, ou expedio da Guia nica do
Poder Judicirio (GUPJ), exceto o disposto no nmero 24 da tabela I do Regimento de Custas.
Circular n 11/82-CGJ e Provimento n 35/03-CGJ.
Art. 467 A cobrana de busca por qinqnio tem por base inicial de clculo o tempo de existncia do ofcio
ou escrivania. Tratando-se de registro de ato relativo idade, a busca, sempre dentro do perodo de existncia da escri-
vania, no poder ultrapassar aquela. No que pertine rea criminal, deve ser levada em conta a idade da responsabili-
dade penal.
Circular n 11/82-CGJ.
Art. 468 As precatrias expedidas sero acompanhadas de ordem bancria referente s custas, para cumpri-
mento no juzo deprecado.
1 Os cheques ou ordens de pagamento devero ser emitidos ou expedidos em favor do Diretor do Foro onde
ser cumprida a precatria, que os endossar ao Contador.
2 O Contador emitir a Guia nica do Poder Judicirio (GUPJ), com a integralidade das custas, e a entrega-
r parte.
Corregedoria-Geral da Justia - Consolidao Normativa Judicial 123
3 Cumprida a precatria, o Juiz somente ordenar sua devoluo depois de verificar o pagamento das custas
vencidas, devolvendo-se o saldo que houver.
Art. 468 As custas e as despesas de conduo relativas ao cumprimento de precatrias sero calculadas pelo
contador da comarca deprecada que emitir a Guia nica do Poder Judicirio (GUPJ) e a entregar parte.
1 Independem de preparo prvio as precatrias para execuo de atos praticados em causas que tramitam
com iseno de custas, de busca e apreenso de autos e que tenham por objeto intimao da parte para dar andamento
ao feito por determinao do juiz.
2 O clculo do valor das custas deve seguir a regra geral, devendo ter por base o valor da causa atualizado
observando-se que o clculo do valor das custas do distribuidor e contador igualmente deve seguir a regra geral (Tabela
J), sendo inaplicvel a limitao imposta ao escrivo judicial (Tabela I, item 2).
3 O valor das despesas de conduo para cumprimento de carta precatria importa em 03 (trs) URCs, inde-
pendentemente do local em que a diligncia deva ser realizada.
4 - O mandado expedido nos autos de carta precatria, onde houve recolhimento de despesas de conduo,
no suscetvel de redistribuio ou de rezoneamento.
Provimento n 26/2011-CGJ.
Art. 469 Salvo expressa disposio em contrrio, no clculo de custas fixadas por faixas, incidir apenas a cor-
respondente ao valor da causa, com excluso das anteriores.
Art. 470 A remunerao prevista no Regimento de Custas (Lei n 8951/89) pela expedio de cartas de adjudi-
cao, alienao, arrematao ou de sentena e pela expedio de formais de partilha, nos processos que tramitam junto
aos cartrios estatizados de primeiro grau, ser destinada integralmente ao Poder Judicirio do Estado do Rio Grande do
Sul (justificativa: atualizado pelas disposies da Lei Estadual n 11382/06 e Lei Estadual n 12.613/2006).
Provimento n 07/94-CGJ; Provimento n 13/06-CGJ; Provimento n 14/08-CGJ.
Provimento n 36/08-CGJ.
5 REVOGADO. A remunerao prevista no Regimento de Custas (lei n 8951/89) pela expedio de cartas
de arrematao, adjudicao, remisso ou de sentena e pela expedio de formais de partilha, nos processos que trami-
tam junto aos cartrios estatizados de primeiro grau, dever ser recolhida ao Fundo de Reaparelhamento do Poder Judi-
cirio, conta n 03.201101.0-5, agncia 0835, do Banco do Estado do Rio Grande do Sul.
Provimento n 36/08-CGJ..
Art. 471 A expedio de mandados ou ofcios, no que diz respeito pretenso principal, no caracteriza execu-
o de sentena, no gerando pagamento de custas.
Ofcio-Circular n 11/82-CGJ.
Art. 472 As custas atinentes aos pedidos de alvar incidentes nos feitos em andamento so aquelas previstas na
Tabela I, n 2, do Regimento de Custas.
Circular n 11/82-CGJ.
Art. 473 vedada a cobrana de custas antecipadas por futuro clculo de liquidao de herana. O critrio a
ser utilizado o do lanamento das custas, no momento da real efetivao do ato.
Provimento n 33/97-CGJ.
Art. 474 Possibilita-se a complementao das custas nos inventrios, pelo valor da nova avaliao, eis que es-
tas so cotadas na prefacial sobre o valor do monte-mor atribudo pelas partes.
Art. 475 Incidem custas, quando for elaborado novo clculo, em face de nova avaliao pela Fazenda Pblica,
por ter havido mudana da base de clculos.
Art. 476 Na hiptese de mera atualizao de valores, mediante a aplicao de ndices, somente incidiro custas
de conta.
Art. 477 Fica autorizado ao Contador Judicial o clculo de liquidao, sempre que houver autorizao judicial.
Neste caso, aplica-se a tabela J, item 4, I, do Regimento de Custas com as alteraes previstas pelas Leis n 11.317/99
e n 12.765/07 (atualizado pelo art. 2 da Lei Estadual n 12.765/07).
Provimento n 14/08-CGJ.
Art. 478 REVOGADO. Na simples conferncia de clculo apresentado pela parte, aplicar-se- o disposto na
Lei n 11.317/99.
Ofcio-Circular n 04/96-CGJ; Provimento n 14/08-CGJ (revoga o art. 478).
Art. 479 Na hiptese de adjudicao de bens inventariados em favor de herdeiro nico, incidir custas na for-
ma prevista pelo item 21, da Tabela I, do Regimento de Custas.
Ofcio-Circular n 58/95-CGJ.
Provimento n 34/96-CGJ.
Corregedoria-Geral da Justia - Consolidao Normativa Judicial 125
Art. 480 O preparo dos recursos nos Juizados Especiais Cveis, ressalvada a hiptese de assistncia judiciria,
abrange todas as despesas, em sentido amplo, a compreendidas tambm as custas dos servidores que efetivamente
atuaram no processo, calculadas na forma do respectivo Regimento, alm da taxa judiciria de 0,6% sobre o valor da
causa, quando este for superior a 53 UPFs.
Provimento n 13/06-CGJ.
1 Interpondo autor e ru recurso, o preparo deve ser cobrado de ambos os recorrentes, sem prejuzo de ser
oportunamente determinado o reembolso do recorrente vencedor pela Turma Recursal.
Provimento n 23/97-CGJ.
2 Os clculos referentes ao preparo de recursos dos Juizados Especiais Cveis tero prioridade sobre os de-
mais, devendo o respectivo processo retornar ao Cartrio de origem, com a guia preenchida, na mesma data de apresen-
tao para clculo, considerando o prazo de 48 horas para o preparo, consoante determina o art. 42, 1, da Lei n
9.099/95.
Ofcio-Circular n 130/96-CGJ.
3 - O valor correspondente s despesas de conduo dos Oficiais de Justia que percebam a gratificao pre-
vista no art. 29 da Lei Estadual n 7305/79, com a redao dada pela Lei Estadual n 10972/97, devero ser recolhidas
ao Errio pblico.
Provimento n 25/06-CGJ.
4 - O clculo e emisso das guias de preparo dos recursos dos processos que tramitam nos Postos do Juizado
Especial Cvel, junto s Universidades, sero efetuados no prprio Posto e pelo servidor que estiver designado para o
seu atendimento, mediante a sua habilitao no sistema informatizado Themis1G e com o apoio do Cartrio da Conta-
doria da respectiva Comarca, quando se fizer necessrio.
Provimento n 23/10-CGJ.
Art. 481 Para reativao de processos extintos com fundamento no art. 51, I, da Lei n 9.099/95, sero devidas
as mesmas parcelas referidas no artigo anterior.
Art. 482 Na hiptese de improcedncia de embargos de devedor (art. 55, pargrafo nico, inc. II, da Lei n
9.099/95) ajuizados em execuo de ttulo judicial ou extrajudicial sero igualmente devidas as mesmas parcelas
discriminadas no art. 1, com pagamento ao final, sendo as custas do Escrivo calculadas de acordo com a Tabela I,
item 5.a, do Regimento de Custas.
Art. 483 Para efeito de conta de custas dever ser levado em considerao o valor da causa atualizado pela
URC.
Art. 484 As custas correspondentes a atos judiciais conhecidos de realizao sero contadas pelo Contador, que
emitir a Guia nica do Poder Judicirio (GUPJ) e entregar parte para recolhimento.
Provimentos ns 06/81-CGJ, 01/89-CGJ e 35/03-CGJ; Provimento n 13/06-CGJ.
Art. 485 A petio inicial ser entregue ao Contador para emisso da Guia de Custas e, aps, levada ao Distri-
buidor, que, sem a quitao, no poder distribu-la.
Provimento n 35/03-CGJ; Provimento n 13/06-CGJ.
Art. 485 A petio inicial recebida pelo Correio, sem o devido preparo, ser distribuda, gerando-se a respecti-
va conta de custas, certificando-se o fato nos autos e remetendo-se Vara que couber por distribuio.
Provimento n 34/2011-CGJ.
Art. 485.a nos cartrios da Distribuio e Contadoria estatizados onde houver conta bancria, ser extinta, pas-
sando a petio inicial ser distribuda aps quitada a guia de custas.
Provimentos ns 07/02-CGJ e 35/03-CGJ; Provimento n 13/06-CGJ.
Art. 486 O Contador emitir a Guia nica do Poder Judicirio, especificando todas as parcelas devidas e a en-
tregar parte.
1 A via Poder Judicirio original da Guia ser obrigatoriamente juntada ao processo.
2 O Recolhimento da Taxa Judiciria (cdigo de receita 205) e das Custas Judiciais (cdigo de receita
206) ser por Guia nica do Poder Judicirio (GUPJ), com a discriminao das parcelas.
Ofcios-Circulares ns 62/93-CGJ, 09/95-CGJ e Provimento n 35/03-CGJ. Provimento n 13/06-CGJ.
Art. 487 As parcelas destinadas ao errio e a cada servidor sero recolhidas mediante Guia nica do Poder Ju-
dicirio, (GUPJ), no Banrisul ou outros meios eletrnicos fornecidos pela instituio bancria. Depois de distribudo o
feito instituio bancria, repassar os valores pagos aos beneficirios. Quando for efetuado atravs de cheque o re-
passe se efetivar no primeiro dia til seguinte compensao.
Provimento n 13/06-CGJ.
1 Todos os recolhimentos sero feitos rede bancria estadual, ou federal, onde aquela inexistir ou onde
esta se dispuser a oferecer atendimento mais favorvel aos usurios.
2 No havendo Banco oficial, os recolhimentos sero feitos em Banco privado local.
Provimento n 35/03-CGJ.
Art. 488 Quando as custas devidas ao errio e a cada servidor devam ser antecipadas no curso do processo (ex-
cluda a hiptese do art. 484), as partes devero realizar o preparo com a resposta do ru ao autor (embargos, reconven-
o, etc.).
Art. 489 No ato de interposio do recurso, o recorrente comprovar, quando exigido pela legislao pertinen-
te, o respectivo preparo, inclusive porte de retorno, sob pena de desero.
Art. 490 As despesas de conduo dos Oficiais de Justia previstas no art. 29, 2, da Lei n 7.305/79, sero
antecipadas, mediante prvio recolhimento em conta bancria em nome do Oficial de Justia.
1 Ao distribuir a ao ou requerer o cumprimento de ato judicial no curso do processo, que demande dili-
gncia do Oficial de Justia, as partes efetuaro o depsito, relativo antecipao das despesas de conduo, conforme
o nmero de atos ali previstos.
2 No tendo o Oficial de Justia realizado a diligncia, no prazo de 20 (vinte) dias, efetuar a devoluo da
importncia que lhe foi antecipada pela parte, emitindo cheque nominal, que ser anexado aos autos do processo.
Provimento n 11/04-CGJ.
Art. 490 As despesas de conduo dos Oficiais de Justia previstas no art. 29, 2, da Lei n 7.305/79, sero
antecipadas, mediante prvio recolhimento atravs da Guia nica do Poder Judicirio ou da Guia de Conduo Inter-
mediria.
1 A via do Poder Judicirio da Guia de Custas dever ser anexada aos autos do processo respectivo.
2 Fica vedado ao Oficial de Justia a cobrana das despesas de conduo diretamente das partes ou de seus
procuradores.
3 - Ao distribuir a ao ou requerer o cumprimento de ato judicial no curso do processo, que demande dilign-
cia do Oficial de Justia, as partes efetuaro o recolhimento, relativo antecipao das despesas de conduo, conforme
o nmero de atos ali previstos.
4 - Quando as circunstncias no permitirem a imediata antecipao, o recolhimento dever ser realizado na
primeira oportunidade processual, salvo disposio judicial expressa no sentido de seu pagamento ao final, devendo o
escrivo do feito zelar pelo cumprimento desta determinao.
5 - Em se tratando de ao cuja instruo deva ser realizada em audincia, as partes devero recolher as des-
pesas de conduo na entrega do rol de testemunhas (art. 407 e 276 do CPC).
6 - Quando a parte requerer o cumprimento de diversos atos judiciais numa mesma localidade (cidade, bairro,
ou zona) o depsito deve equivaler ao valor da prtica de um nico ato. Excepcionalmente, provada a necessidade de
diversos deslocamentos do Oficial de Justia at o local para o efetivo e integral cumprimento da ordem judicial, o
magistrado poder autorizar o pagamento em dobro deste valor.
7 - Nas aes de execuo, a citao e a penhora so considerados atos distintos.
Provimento n 26/2011-CGJ.
Art. 491 Em se tratando de ao cuja instruo deva ser realizada em audincia, as partes devero pagar as cus-
tas at quarenta e oito horas antes de sua realizao.
Provimento n 26/2011-CGJ: Artigo revogado em face do regramento expresso no 5 do artigo 490 desta Consolidao.
Corregedoria-Geral da Justia - Consolidao Normativa Judicial 127
Art. 492 Nas aes de inventrio, arrolamento, separao e divrcio consensuais, divisrias e similares, as par-
tes devero pagar as custas antes da sentena homologatria ou sentena que ao feito competir, deliberando sobre os
bens objeto dessas aes.
Pargrafo nico Os instrumentos de Formais de Partilha, Cartas de Adjudicao, Alienao, Arrematao e de
Sentena, devero conter as peas obrigatrias, conforme exigncia da lei processual. A cobrana de custas, nesses
casos, incidir sobre todo o instrumento, incluindo-se a capa e as folhas de abertura e encerramento, na forma do Regi-
mento, tabela I, dos Escrives, sendo que para os Formais de Partilha ou Cartas de Adjudicao extradas de autos de
inventrios ou arrolamentos, incidir o n 21, enquanto que, nos demais casos, incidir o n 05 (atualizado pelas disposi-
es da Lei n 11.382/06).
Ofcios-Circulares ns 98/96-CGJ e 64/97-CGJ; Provimento n 14/08-CGJ (altera o pargrafo nico).
Art. 493 Na fase de cumprimento de sentena (Livro I, Ttulo VIII, Captulo X do CPC) incidem as custas pre-
vistas na letra b da tabela I dos Escrives, do Regimento de Custas, Lei 8.121/85 com redao dada pela Lei
8.951/89, incluindo a taxa judiciria prevista na Lei n 8.960/89 (atualizado pelas disposies da Lei n 11.232/05 e da
Lei Estadual n 12.765/07).
Provimento n 26/96-CGJ. Provimento n 13/06-CGJ. Provimento n 35/06-CGJ; Provimento n 14/08-CGJ (altera o art. 493)
Art. 493-A - Nos embargos do devedor e na impugnao prevista no art. 475-I do CPC, as custas sero calcula-
das e cotadas pelo escrivo do feito, conforme previso da tabela I, na forma da observao n 05.
Pargrafo nico Fica vedada, em qualquer hiptese, a remessa dos autos ao Contador para efetuar o clculo nos
embargos do devedor e na impugnao prevista no art. 475-I do CPC (atualizado pelas disposies da Lei n 11.232/05
e da Lei Estadual n 12.765/07).
Provimento n 14/08-CGJ.
Art. 493-A - Nos embargos do devedor e na impugnao prevista no 1 do art. 475-J do CPC, as custas sero
calculadas e cotadas pelo escrivo do feito, e recolhidas obrigatoriamente atravs da Guia nica do Poder Judicirio
(GUPJ), conforme previso da tabela I, na forma da observao n 05.
Pargrafo nico Fica vedada, em qualquer hiptese, a remessa dos autos ao Contador para efetuar o clculo nos
embargos do devedor e na impugnao prevista no 1 do art. 475-J. (atualizado pelas disposies da Lei n 11.232/05
e da Lei Estadual n 12.765/07).
Provimento n 14/08-CGJ. Retificado pelo Provimento 16/2011-CGJ.
Art. 494 Fica vedada a incidncia de custas sobre os embargos ao mandado monitrio.
Art. 495 As custas devidas no curso do processo at final, baixa e arquivamento, sero contadas pelo Contador
e recolhidas pelo Escrivo do Cartrio onde esteja tramitando o processo, obedecendo-se forma como se procede na
propositura da ao.
Provimento n 13/06-CGJ.
Art. 496 Promovido incidente de impugnao ao valor da causa, fica suspensa a exigibilidade, em relao ao
impugnante, de custas baseadas no valor impugnado.
1 Fixado em definitivo o valor da causa, o impugnante dever, de imediato, efetuar o depsito das custas
devidas em conformidade com tal valor.
2 Sempre que, por deciso definitiva, for fixado para a causa valor menor do que o atribudo na inicial, sero
devolvidas as custas j percebidas em excesso, ficando habilitado o autor a requerer ao Tesouro do Estado a devoluo
da taxa judiciria ou custas de servios estatizados pagas em excesso.
Resoluo n 10/83-CM.
Art. 497 No caso de sucumbncia da Fazenda Pblica, total ou parcial, em aes de desapropriao, no clculo
final devem ser contadas apenas as parcelas de custas, previamente recolhidas, que aquela deve reembolsar parte con-
trria vencedora.
Circular n 16/81-CGJ.
Art. 499 - As despesas de conduo dos oficiais de justia previstas no artigo 29, 2, da Lei n 7.305/79, se-
ro antecipadas, mediante prvio recolhimento em conta bancria em nome do Oficial de Justia. Nas comarcas provi-
das de Central de Mandados, a antecipao far-se- mediante depsito junto conta bancria da Central, atravs de guia
em modelo a ser institudo pela Direo do Foro, competindo Central de Mandados, cumprido o mandado, liberar ao
Oficial de Justia, ou a quem de direito, a respectiva guia para ressarcimento das despesas de conduo.
Provimento n 14/03-CGJ
1 Fica vedado ao Oficial de Justia a cobrana das despesas de conduo diretamente das partes ou de seus
procuradores.
2 Ao distribuir a ao ou requerer o cumprimento de ato judicial no curso do processo, que demande dili-
gncia do Oficial de Justia, as partes efetuaro o depsito relativo antecipao das despesas de conduo, conforme o
nmero de atos ali previstos.
3 Quando as circunstncias no permitirem a imediata antecipao, o recolhimento dever ser realizado na
primeira oportunidade processual, salvo disposio judicial expressa no sentido de seu pagamento ao final, devendo o
Escrivo do feito zelar pelo cumprimento desta determinao.
Ofcio-Circular n 92/95-CGJ.
4 Quando a parte requerer o cumprimento de diversos atos judiciais numa mesma localidade, o depsito de-
ve equivaler ao valor da prtica de um nico ato.
Excepcionalmente, provada a necessidade de diversos deslocamentos do Oficial de Justia at o local para o efe-
tivo e integral cumprimento da ordem judicial, o magistrado poder autorizar o pagamento em dobro deste valor.
5 - Nas aes de execuo, a citao e a penhora so considerados atos distintos. Se, por qualquer razo, um
ou mesmo ambos atos no forem realizados, o Oficial de Justia dever imediatamente devolver o valor antecipado,
mediante recibo que deve ser juntado nos autos.
Provimento n 08/2003-CGJ.
6 Uma das vias da guia de depsito dever ser anexada aos autos do processo respectivo.
Provimento n 11/04-CGJ.
Provimento n 26/2011-CGJ: Artigo revogado em face do regramento expresso no artigo 490 caput e pargrafos 2, 3, 4, 6 e 7 desta Consoli-
dao.
Art. 500 As despesas de conduo dos Oficiais de Justia so fixadas em 75% (setenta e cinco por cento) sobre
os ndices oficiais das tarifas dos txis da Comarca ou Municpio, independentemente do nmero de deslocamentos
necessrios para o cumprimento de cada ato judicial.
Art. 501 Para efeito de clculo da despesa de conduo em cada Comarca, tomar-se- por base o produto obti-
do entre a distncia mdia de determinada localidade e o valor equivalente a 75% da unidade de txi da municipalidade
local.
1 O clculo de cada uma das distncias mdias entre a sede do juzo e o lugar das diligncias o resultado
da soma das quilometragens mnima e mxima apenas de ida entre o municpio, distrito, bairro ou zona e a sede do
juzo, dividido por dois.
Provimento n 29/08-CGJ.
2 A converso em URCs se dar pelo quociente entre os valores apurados no pargrafo anterior pelo valor
unitrio da URC.
3 No so devidas despesas de conduo para cumprimento de mandados, ainda que adotado o sistema de
Central de Mandados, num raio de 1 km (um quilmetro) da sede do juzo.
a) considerado sede do juzo o endereo do foro da comarca.
b) em caso de mudana de endereo do foro, deve haver a competente atualizao no sistema Themis.
Provimento n 16/99-CGJ; Provimento n 05/08-CGJ.
4 Nas Comarcas de pequena extenso territorial, tendo em vista os critrios estabelecidos nos pargrafos an-
teriores, o Juiz Diretor do Foro poder fixar um nico valor a ttulo de antecipao da despesa de conduo do Oficial
de Justia.
Corregedoria-Geral da Justia - Consolidao Normativa Judicial 129
5 Nas Comarcas de grande extenso territorial, o Juiz poder fixar trs valores como parmetros para fins de
antecipao da despesa de conduo do Oficial de Justia: o 1 em relao zona urbana; o 2 em relao zona de
expanso urbana ou periferia da cidade; e o 3 em relao zona rural do Municpio.
6 No caso a que alude o 5, o Juiz adotar a cautela de relacionar quais os distritos, bairros ou vilas que in-
tegram cada zona.
7 O Juiz de Direito Diretor do Foro expedir portaria, que ser submetida Corregedoria-Geral da Justia,
fixando, em URCs, tais valores.
8 A portaria, aps aprovada pela Corregedoria-Geral da Justia, ser publicada, no local de costume, no pr-
dio do Foro de cada Comarca.
9 Periodicamente, sempre que houver distoro flagrante entre a variao da unidade de txi da localidade
em relao URC, o Juiz Diretor do Foro revisar a tabela, comunicando a providncia Corregedoria-Geral da Justi-
a.
Art. 502 - A Central de Mandados ou o Cartrio s expedir mandados cveis vista do comprovante de
depsito bancrio aludido no artigo 499 desta Consolidao, ressalvadas as causas em que for parte interessada o
Estado do Rio Grande do Sul e suas autarquias, bem como aquelas em que as isenes ou a dispensa de preparo
prvio decorram de lei (Regimento de Custas, Assistncia Judiciria, Juizados Especiais Cveis, Ministrio Pblico),
fazendo consignar a anotao respectiva no mandado entregue ao Oficial de Justia.
Pargrafo nico A Fazenda Pblica Federal e a Municipal, bem como suas respectivas autarquias, e as entida-
des paraestatais em geral, bem como as entidades representativas de classe, no esto dispensadas do preparo prvio das
despesas de conduo devidas aos Oficiais de Justia, salvo nas hipteses de Convnio elaborado com o Tribunal de
Justia, em que o Municpio cede veculos com o motorista para a prtica dos atos processuais.
Provimento n 23/03-CGJ; Provimento n 25/04-CGJ.
Art. 502 O cartrio s expedir mandados cveis vista da guia de recolhimento aludida no caput do artigo 490
desta Consolidao, ressalvadas as causas em que for parte interessada o Estado do Rio Grande do Sul e suas autarqui-
as, bem como aquelas em que as isenes ou a dispensa de preparo prvio decorram de lei (Regimento de Custas,
assistncia judiciria, Juizados Especiais Cveis, Ministrio Pblico), fazendo consignar a anotao respectiva no man-
dado entregue ao Oficial de Justia.
1 - A Fazenda Pblica Federal e a Municipal, bem como suas respectivas autarquias, e as entidades paraesta-
tais em geral, bem como as entidades representativas de classe, no esto dispensadas do preparo prvio das despesas de
conduo devidas aos Oficiais de Justia, salvo nas hipteses de convnio elaborado com o Tribunal de Justia, em que
o municpio cede veculos com o motorista para a prtica dos atos processuais.
2 - O repasse do valor antecipado a ttulo de despesas de conduo ser efetuado de forma automatizada pelo
Poder Judicirio por ocasio da devoluo do mandado devidamente cumprido (cumprido positivo, cumprido negativo
ou parcialmente cumprido).
3 - A transferncia referida no pargrafo anterior ser efetuada para conta corrente de titularidade do Oficial
de Justia que cumpriu o mandado previamente cadastrado no sistema de informtica observando-se o disposto no Of-
cio-Circular 03/2011-DG.
4 - Os pedidos de devoluo de despesas de conduo no utilizadas sero atendidos pelo Departamento de
Receita e Despesa, nos termos do que estabelece o Ato 26/2010-P.
Provimento n 26/2011-CGJ.
Art. 503 No tendo o Oficial de Justia realizado a diligncia, no prazo de 20 (vinte) dias, efetuar a devoluo
da importncia que lhe foi antecipada pela parte, emitindo cheque nominal, que ser anexado aos autos do processo e
repassado a outro Oficial de Justia, para cumprimento imediato.
1 A inobservncia injustificada do prazo estabelecido para o cumprimento do ato ou para a devoluo da
importncia antecipada far incidir a correo monetria e poder ensejar a responsabilidade disciplinar do servidor,
configurada a falta grave.
2 Em se cuidando de Comarca dotada de Central de Mandados, os valores no utilizados no cumprimento do
mandado sero restitudos ao advogado da parte, ou a quem o mesmo indicar, pelos respectivos Cartrios, atravs da
prpria guia, intimando-se a parte interessada, para esse fim, por nota de expediente. Silente a parte, o Escrivo provi-
denciar, no prazo de at 10 (dez) dias, depsito do numerrio em conta bancria previamente informada pelo interessa-
do em campo prprio da respectiva guia.
Provimento n 16/99-CGJ.
Provimento n 26/2011-CGJ revoga o artigo 503 tendo em vista o regramento expresso no caput do artigo 490 desta Consolidao.
Corregedoria-Geral da Justia - Consolidao Normativa Judicial 130
Art. 504 As precatrias sero acompanhadas de cheque equivalente ao valor de 03 (trs) URCs, para antecipa-
o do pagamento das despesas de conduo, independentemente do local em que a diligncia deva ser realizada.
1 Ficam ressalvados os atos praticados em causas que tramitam com iseno de custas.
2 O mandado expedido nos autos de carta precatria, onde houver Central de Mandados, no suscetvel de
redistribuio ou de rezoneamento.
3 Caso desnecessrio o cumprimento da carta precatria, o cheque ser restitudo ao juzo de origem.
4 O Oficial de Justia ter o prazo de 15 (quinze) dias para a realizao da diligncia, aps o que proceder-
se- na forma do art. 503 e seu pargrafo nico.
Provimento n 26/2011-CGJ revoga o artigo 504 tendo em vista o regramento expresso no artigo 468 desta Consolidao.
Art. 505 Compete s partes fornecerem os meios necessrios para cumprimento de arrestos, despejos e outras
medidas previstas em lei, vedada a contratao ou intermediao de transporte pelos Oficiais de Justia.
Pargrafo nico Os Oficiais de Justia devero marcar dia e hora em que estaro no local do cumprimento das
diligncias, comunicando ao Juiz do feito, para permitir intimao da parte no sentido de fornecer os meios necessrios
para tanto.
Art. 506 A portaria referida no art. 501, 4, dever ser expedida no prazo de 15 (quinze) dias, contados da
publicao deste provimento, e submetida aprovao da Corregedoria-Geral da Justia, indicando os valores encon-
trados e circunstanciando as peculiaridades consideradas para o clculo em cada Comarca.
Pargrafo nico Para a elaborao da Tabela de Converso, o Juiz de Direito Diretor do Foro considerar as
peculiaridades de cada Comarca e os valores reais alcanados, a fim de que os preos cobrados correspondam mdia
das despesas efetivamente necessrias.
Provimento n 23/94-CGJ.
Art. 507 Na ausncia de disposio judicial expressa sobre o referencial a ser usado na atualizao dos clculos
judiciais, a Contadoria adotar a evoluo do IGP-M at o dia 1 de maro de 1994 (1-03-94).
Pargrafo nico O valor apurado ser convertido em URVs (Unidades Reais de Valor) no dia 1 de maro de
1994 (1-03-94).
Art. 508 Com relao ao marco inicial de sua fluncia, a correo monetria far-se- pro rata die, adotando-se
o ndice de atualizao do respectivo ms e tendo-se em conta apenas o perodo de dias vencidos proporcionalmente.
(ex.: dvida vencida no dia 20 = ndice x 30-20)
Art. 509 O clculo para pagamento das custas ser expresso em URCs, cuja variao se dar na forma da lei
em vigor.
Pargrafo nico O ressarcimento das custas antecipadas pela parte ser atualizado e convertido em URVs na
forma estabelecida no art. 507 e seu pargrafo.
Art. 510 Para os efeitos de conferncia da converso e clculo dos juros moratrios correspondentes, os valores
sero expressos em reais relativos data da converso.
Pargrafo nico Os juros moratrios apurados at o dia da converso do dbito sero igualmente convertidos
em URVs, prosseguindo sua fluncia nos termos do comando judicial.
Art. 511 As guias de depsito judicial devero ser expressas em URVs e recolhidas de acordo com a sua con-
verso diria.
Art. 512 O critrio a ser utilizado nos clculos elaborados pelos contadores a partir de 01/07/1994 ter como
base o IGP-M, considerados os expurgos inflacionrios de 4,33% no ms de julho, e 3,94% no ms de agosto de 1994.
Provimento n 24/06-CGJ.
Pargrafo nico A presente definio bsica de elaborao dos clculos pelo Contador no se aplica na hipte-
se de fixao de outro referencial determinado pelo Juiz do processo, como padro de atualizao monetria.
Provimento n 24/06-CGJ.
Art. 513 Os Juzes fiscalizaro a cobrana de custas nos autos e papis sujeitos ao seu exame, devendo punir
disciplinarmente o servidor faltoso.
Pargrafo nico Cabe ao Escrivo do feito auxiliar o Juiz na fiscalizao do correto recolhimento das custas ao
errio estadual, devidas no transcurso do processo.
Corregedoria-Geral da Justia - Consolidao Normativa Judicial 131
Art. 514 O servidor que, aps o preparo, no der andamento regular ao feito ou no praticar o ato, sujeitar-se-
multa diria de 50% da URC, recolhida por guia aos cofres do Estado.
Art. 515 O servidor obrigado entregar parte, ainda que esta no o solicite, recibo discriminado das custas,
devendo afixar ao pblico a tabela oficial de custas de sua serventia, encimadas pelos dizeres TABELA DE CUSTAS e
com nota, no final, de O SERVIDOR EST OBRIGADO A FORNECER RECIBO.
1 O recibo incluir as despesas de conduo quando devidas.
2 Os talonrios, notas de custas (PJ-334) e as guias de arrecadao GIAs utilizados sero arquivados no
Cartrio ou Ofcio de Justia durante 05 (cinco) anos.
Provimento n 20/94-CGJ.
3 Nos Cartrios Judiciais Privatizados, os talonrios de custas, devidamente numerados, devero conter trs
vias, duas destacveis e uma fixa, para entrega parte e juntada aos autos, alm da via que permanece no talonrio. A
integralidade dos recibos devero ser numerados, seguindo-se ordem crescente em relao numerao dos tales.
Provimento n 05/01-CGJ.
Art. 516 Sem prejuzo do disposto no art. 513, a inobservncia dos preceitos anteriores constitui falta grave
punvel na forma prevista no Estatuto dos Servidores da Justia.
Art. 517 Em se tratando de servidor privatizado, no caso de dispensa de cobrana de custas, dever a cotao
nos autos ser substituda por certido que ateste essa dispensa, a ser lavrada de imediato, colhendo-se o ciente da parte
ou de seu procurador junto a mesma.
Provimento n 24/96-CGJ
1 Nessa hiptese, ficam dispensadas a cotao, a expedio de recibo e qualquer lanamento no livro pr-
prio.
2 Na ausncia de certido, ter-se-o como cobradas as custas.
Art. 518 obrigatria a escriturao do Livro-Caixa, sujeita permanente fiscalizao o do Diretor do Foro e
da Corregedoria-Geral da Justia.
Art. 519 A conta de custas ser sempre examinada pelo Juiz que glosar as excessivas e as que no tiverem si-
do cotadas.
Art. 520 Independente da fiscalizao do magistrado, qualquer prejudicado, verbalmente ou por escrito, poder
reclamar perante o Juiz contra a exigncia de custas e emolumentos feita por servidor ou constante de conta nos autos.
1 O servidor ser ouvido para deduzir defesa escrita dentro de 48 horas; apresentada ou no a defesa, em i-
gual prazo decidir o Juiz.
2 Da deciso caber recurso para a Corregedoria-Geral da Justia, dentro de 05 (cinco) dias contados da data
da intimao.
Art. 521 Antes de baixarem-se os autos, dever ser efetuado pelo escrivo do cartrio de origem verificao
sobre a existncia de custas pendentes.
Provimento n 23/96-CGJ.
Provimento n 22/04-CGJ.
Art. 522 Constatado nada haver pendente, o que dever ser certificado, providenciar na imediata baixa e arqui-
vamento dos autos.
Provimento n 22/04-CGJ.
Art. 522A A baixa de processos cveis e precatrias ser operada pelo escrivo a partir da incluso desta fun-
cionalidade no sistema THEMIS1G.
Provimento n 22/04-CGJ.
Art. 523 Aps levantamento preliminar pelo Escrivo e verificado haver pendncias de custas, dever o pro-
cesso ser remetido obrigatoriamente ao Contador para incluso da conta de custas no sistema Themis1G. Incumbir ao
Escrivo a impresso da Guia nica do Poder Judicirio (GUPJ), atravs da funcionalidade impresso de guias de
custas.
Provimento n 35/06-CGJ.
Corregedoria-Geral da Justia - Consolidao Normativa Judicial 132
Art. 524 Apurado o valor devido, ser intimado o advogado da parte sucumbente, pelo Dirio da Justia, para
promover o depsito. Infrutfero o chamado, ser renovado o expediente, desta feita na pessoa do devedor, de prefern-
cia por carta, para pagamento no prazo de 10 (dez) dias.
Provimento n 35/06-CGJ.
Art. 525 Inocorrendo a quitao do dbito, expedir certido e remet-la para a Fazenda Estadual e, simultane-
amente, com os dados necessrios identificao do contribuinte (CPF/CNPJ), ao Departamento de Oramento de Pro-
gramao Oramentria e Receita - DPROR, ainda que referente a dbito constitudo anteriormente vigncia da Lei
12.613/06, o que ser certificado nos autos, procedendo-se, aps, na baixa do processo.
Art. 525 Inocorrendo a quitao do dbito, o cartrio deve adotar as providncias referidas no Ato 10/2011-P,
que disciplinou o procedimento administrativo para cobrana de custas finais pendentes.
Provimento n 28/2011-CGJ.
Pargrafo nico - no ser expedida a certido quando o dbito se referir a despesas (Lei Estadual n 8.121,
de 30.12.85, art. 6., c, i a vii) em valor igual ou inferior a 50 UPF-RS (Lei Estadual n. 12.031, de 19.12.03, art. 2.),
hiptese em que dever haver mera comunicao, mediante ofcio, devendo constar: n processo, n da guia, valor, data
da conta, nome, endereo e CPF/CNPJ do devedor.
Pargrafo nico - No ser expedida a certido quando o dbito se referir a despesas (Lei Estadual n 8.121, de
30.12.85, art. 6., C, I a VII) em valor igual ou inferior a 100 UPF-RS (Lei Estadual n. 13.379, de 19.01.2010, art.
4.), hiptese em que dever haver mera comunicao, mediante ofcio, devendo constar: n processo, n da guia, valor,
data da conta, nome, endereo e CPF/CNPJ do devedor.
Provimento n 21/07-CGJ.
Art. 526 Os honorrios advocatcios em favor da Defensoria Pblica, fixados em razo da nomeao frente
ausncia do defensor particular do ru reconhecidamente no-pobre e no beneficiado pela Assistncia Judiciria Gra-
tuita, devero ser recolhidos, por ocasio de seu pagamento, ao FADEP, Fundo de Aparelhamento da Defensoria Pbli-
ca do Estado.
Pargrafo nico - O recolhimento dever ser efetuado atravs de "guia de arrecadao da Secretaria da Fazenda
do Estado do Rio Grande do Sul, emitida pelo cartrio, no site da SEFAZ , Cdigo de Receita n 0712.
Ofcio-Circular n 28/96-CGJ; Provimento n 02/09-CGJ
Art. 526-A Os valores das indenizaes e multas oriundas de condenaes judiciais em aes civis pblicas e
em aes coletivas, referentes a relaes e consumo, previstas na legislao federal, sero destinados ao Fundo Estadual
de Defesa dos Consumidores FECON/RS, devendo ser recolhidos, por ocasio do pagamento, no Banco do Estado do
Rio Grande do Sul Agncia 0597 Conta Corrente n 03.593036.0-6.
Pargrafo nico - O juzo da condenao comunicar o valor e a data do depsito ao Presidente do CEDECON,
determinando o envio de correspondncia para o seguinte endereo: Rua Sete de Setembro, n 713, Sobre Loja, Porto
Alegre-RS ou para o endereo eletrnico [email protected].
Provimento n 21/07-CGJ.
CAPTULO VII
DOS CARTRIOS CVEIS
SEO I
DOS PROCEDIMENTOS EM GERAL
Art. 527 Como rotina para fluxo do servio cartorrio, recomendam-se os procedimentos enunciados nos arti-
gos a seguir.
Corregedoria-Geral da Justia - Consolidao Normativa Judicial 133
Art. 528 Imediatamente ao ingresso da petio inicial, o Escrivo far breve conferncia dos documentos que a
acompanham e nela referidos, observando se houve recolhimento de custas e taxa judiciria, se no amparada a parte
autora com o benefcio da assistncia judiciria, ou se caso de iseno legal.
Pargrafo nico Faltando algum documento que deva acompanhar a inicial ou cpias desta, intimar a parte au-
tora a fornec-los no prazo de 05 (cinco) dias. Desatendida a providncia, sero os autos conclusos.
Art. 529 A petio inicial, com o devido preparo, ser registrada e autuada independente de despacho judicial.
Em seguida, ser levada concluso, j com as folhas dos autos numeradas e rubricadas.
1 A autuao ser padronizada, com a utilizao da capa PJ 691, observado o seguinte:
a - Nas execues fiscais, ajuizadas com base na lei n. 6.830/80, deve ser procedida a autuao sem a utilizao
de capa, a qual somente ser necessria quando:
- no localizado o devedor e houver necessidade de carga para o procurador do credor;
- estabelecido o contraditrio, com oposio de embargos, ou
- a partir da fase de venda judicial dos bens penhorados. Quando dispensada a capa, sero apostas etiquetas de
identificao do processo no pedido inicial, ou na prpria certido da dvida ativa.
Provimento n 07/09-CGJ.
b - As capas de processos de execuo fiscal findos em razo do pagamento da dvida ativa e com trnsito em
julgado sero reutilizadas, anotando-se o respectivo nmero do registro da distribuio em local visvel junto ao pedido
inicial ou na certido de dvida ativa.
c - As capas de cartas precatrias sero removidas antes da juntada das respectivas peas aos autos e, sempre que
possvel, reaproveitadas na atuao de outros feitos.
Provimento n 19/05-CGJ; Provimento n 40/07-CGJ.
2 as peties iniciais e quaisquer documentos protocolizados no decorrer do processo devero ser previamen-
te perfurados, obedecendo ao padro universal de dois furos e observando a necessidade de centralizao dos mesmos
(exigida a partir de 1 de outubro de 2005).
Provimento n 19/05-CGJ.
3 Os documentos protocolizados sero individualizados, pela parte interessada, de modo que cada documen-
to corresponda a uma lauda, ressalvadas aquelas hipteses de documentos com dimenses inferiores que permitam a
juntada de mais de um deles em cada lauda, evitada sobreposio, neste caso, dever ser feita referncia ao nmero de
documentos que nela constam.
Pargrafo criado pelo Provimento n 17/2011-CGJ.
4 No havendo comprovao do preparo, o fato ser informado nos autos, com imediata concluso. Tratan-
do-se de medidas urgentes, no havendo tal comprovao em 48 horas, idntica informao ser lanada no feito, com
concluso.
Provimento n 19/05-CGJ.
Pargrafo nico Os autos aguardaro o cumprimento e devoluo do mandado em escaninho prprio, anotan-
do-se na ficha de controle ou informando-se ao computador.
Art. 533 Em sendo concedido o benefcio da gratuidade parte no representada pela Defensoria Pblica, co-
mo providncia acautelatria, ser expedida correspondncia simples diretamente parte, comunicando-lhe a concesso
do benefcio.
Ofcio-Circular n 97/96-CGJ. Artigo 533 revogado pelo Provimento 009/2011-CGJ.
Art. 534 Se o despacho, alm de determinar a citao, designar audincia, no primeiro momento intimar-se- o
Ministrio Pblico, em sendo caso de sua interveno. A seguir, expedir-se-o os mandados e ofcios necessrios.
Art. 535 Cumpridas as diligncias ordenadas no despacho, o processo aguardar, no escaninho prprio, a reali-
zao de audincia.
1 Os processos que se encontram com audincia designada sero revisados at 05 (cinco) dias antes da sole-
nidade encaminhados exame pelo Juiz/Pretor com antecedncia de 24 horas.
2 Com antecedncia mnima de 24 horas, a pauta dever ser afixada do lado de fora da sala de audincias,
informando a data das solenidades, sua hora, espcie de processo e nome das partes. As audincias em segredo de justi-
a sero indicadas apenas pelo nmero do processo.
Art. 536 Diariamente sero baixados no livro prprio os mandados devolvidos e juntados aos autos respecti-
vos.
1 Em se tratando de mandado cuja natureza implica fluncia de prazo, o processo ser colocado em escani-
nho para fins de decurso do prazo ou decorrendo prazo.
2 Diariamente sero vistoriados os feitos referidos no pargrafo anterior para controle dos prazos, certifi-
cando-se o decurso e fazendo-se os autos conclusos.
3 No curso de prazo comum s partes, os autos somente sero conclusos aps decorrido tal prazo, salvo se,
antes do exaurimento, todos os interessados tiverem se pronunciado.
Art. 536 Diariamente sero baixados no sistema de informtica os mandados devolvidos e juntados aos autos
respectivos.
Pargrafo nico Todos os mandados juntados no processo devem receber a informao correspondente no sis-
tema de informtica na funcionalidade prpria.
Provimento n 26/2011-CGJ.
Art. 537 Admitidas reconveno, interveno de terceiros, assistncia ou litisconsrcio, o Cartrio diligenciar
na anotao pela distribuio.
1 A reconveno, apresentada juntamente com a contestao, ser normalmente inserida no processo princi-
pal, efetuando o ru imediatamente o preparo.
2 O Cartrio providenciar em anotar na Distribuio a reconveno, procedendo a novo registro no Livro-
Tombo e indicando o novo nmero na capa do processo principal.
Provimento n 03/94-CGJ.
Art. 538 As peas desentranhadas, quando no recebidas imediatamente pelas partes, sero guardadas em pasta
prpria, vedando-se grampe-las nas capas dos processos. Em seu lugar, ser colocada uma folha anotando o desentra-
nhamento, fazendo referncia deciso que o determinou, evitando-se renumerao.
Pargrafo nico Nas peas desentranhadas, o Cartrio certificar, em lugar visvel e sem prejudicar a leitura do
seu contedo, o nmero e a natureza do processo de onde foram retiradas.
Art. 539 Visando desavolumao de autos, observada a regra do art. 229, 4, I, desnecessria a escriturao
do termo de juntada das peties em geral desde que informada a juntada no sistema informatizado, observando-se a
ordem cronolgica de recebimento em juzo.
Provimento n 18/06-CGJ.
Art. 539 Visando desavolumao de autos, observada a regra do art. 229, 6, I, desnecessria a escriturao
do termo de juntada das peties em geral desde que informada a juntada no sistema informatizado, observando-se a
ordem cronolgica de recebimento em juzo.
Provimento 07/2008-CGJ, art. 2, renumera pargrafos do art. 229, passando o 4 a constar como 6.
Art. 540 Sempre que juntada aos autos cpia integral do documento emitido pelo Cartrio, em atendimento a
deciso judicial, fica dispensada a certificao do cumprimento respectivo.
Provimento n 07/97-CGJ.
Corregedoria-Geral da Justia - Consolidao Normativa Judicial 135
Art. 541 Nenhum processo ficar paralisado em Cartrio por mais de 30 dias, salvo os casos de suspenso ou
de maior tempo concedido ou determinado pelo Juiz. Vencido esse prazo, o Escrivo assim certificar, fazendo-o con-
cluso.
Art. 542 Sempre que possvel, deve ser evitado o apensamento de autos julgados; ficar, no processo em an-
damento, certido detalhada a respeito, com a cpia da sentena e do acrdo, mencionando-se a pendncia ou no de
recurso bem como o valor das custas pagas e o nome de quem as preparou.
Art. 543 Devem os Escrives comunicar ao Juiz, mensalmente, a no-devoluo de autos dentro do prazo e a
sua cobrana automtica.
Pargrafo 1 Por ocasio da devoluo dos autos, incumbe ao Cartrio providenciar imediatamente na baixa no
sistema informatizado ou no livro carga, bem como examin-los atentamente, redigindo, na presena do interessado, o
respectivo termo quando constatadas irregularidades.
Pargrafo 2 - O cartrio ou o Protocolo Judicirio fornecer aos interessados comprovantes da devoluo dos
autos, fazendo constar, obrigatoriamente, a hora, o dia, o ms e o ano de sua entrega.
Pargrafo 3 - Os recibos podero ser dados em livros prprios, apresentados pelos interessados, ou nas cpias de
peties entregues juntamente com os autos dos processos que, no ato de entrega, devero ser exibidas juntamente com
os originais.
Provimento n 02/80-CGJ; Provimento n 23/07-CGJ (art. 543 e ).
Art. 545 Quando no efetuado o registro da penhora do imvel, cuidar-se- para a exibio de certido atuali-
zada no registro imobilirio, antes da designao da data para a arrematao.
1 Quanto aos veculos, antes do leilo ser o fato comunicado repartio de trnsito competente.
2 A penhora de bens imveis realizar-se- mediante auto ou termo de penhora, e inscrio no respectivo re-
gistro.
Art. 546 Na impossibilidade de se proceder a registro de penhora, por falta de requisitos no ttulo apresentado
exigidos pela legislao em vigor, dever o registrador noticiar a existncia da penhora atravs de averbao, nos ter-
mos do art. 167, inc. II, item 5, da Lei n 6.015/73.
Provimento n 18/96-CGJ.
Pargrafo nico A averbao no prejudicar posterior registro do documento judicial, devidamente corrigido.
Art. 547 Igual procedimento poder ser adotado em caso de arresto e seqestro.
Art. 548 Os emolumentos do ato de averbao, referido nos arts. 545 e 546, equivalero a 01 (uma) URE.
Art. 549 Nas arremataes de convenincia no se libera o valor apurado antes da entrega dos bens ao arrema-
tante.
Art. 550 REVOGADO. Nas cartas de arrematao, adjudicao e remisso, assim como nos formais de parti-
lha, devero constar, se possvel, os nmeros do Registro Geral de Identidade e da Inscrio no Cadastro de Contribuin-
tes da Receita Federal dos interessados.
Pargrafo nico Para a expedio de carta de arrematao, se o Juiz no dispuser de outro modo, ser exigido
do arrematante apenas a comprovao do pagamento do imposto de transmisso.
Ofcio-Circular n 38/97-CGJ; Provimento n 14/08-CGJ (revoga o art. 550).
Art. 551 Na execuo contra devedor insolvente, ao receber os autos com a deciso declaratria, o Escrivo
providenciar a imediata expedio do ofcio ao Distribuidor, comunicando a ocorrncia e solicitando informes a res-
peito das aes e execues em andamento contra o insolvente. Recebida a resposta, ser juntada aos autos com oportu-
na concluso.
Art. 552 Ajuizados embargos execuo no juzo deprecado, este proceder a juntada da petio aos autos da
carta, devolvendo-a ao juzo de origem com baixa nos registros.
Pargrafo nico O juzo de origem, recebendo a carta precatria, promover sua juntada aos autos da execuo,
desentranhando a petio de embargos, para fins de registro, autuao e processamento na forma da lei.
Art. 553 Julgados improcedentes os embargos ou parcialmente procedentes, a carta precatria, com o valor da
dvida atualizado e o traslado da parte dispositiva da sentena, ser novamente remetida ao juzo deprecado para os atos
executrios.
Pargrafo nico O juzo deprecado reativar a carta precatria, dando- -lhe cumprimento.
Ofcio-Circular n 52/95-CGJ.
Corregedoria-Geral da Justia - Consolidao Normativa Judicial 136
Art. 554 A escrivania dever certificar, nas medidas cautelares, decorridos os 30 (trinta) dias contados da efeti-
vao da liminar, a no-propositura da ao principal, promovendo a concluso.
Art. 555 Aps o cumprimento de cada despacho, o processo ser colocado em escaninho prprio que indicar a
posio processual respectiva, anotando-se na ficha controle ou informando o computador.
Art. 556 Os processos com despachos pendentes de cumprimento pelo Cartrio, permanecero em local defini-
do com a anotao de aguardando cumprimento de despacho.
Art. 557 Todos os ofcios expedidos obedecero numerao cronolgica, renovada a cada ano, com uma c-
pia arquivada na pasta-arquivo de correspondncia expedida e outra juntada aos autos, quando decorrente de ato proces-
sual.
Pargrafo nico Desnecessrio o arquivamento de cpia de ofcio expedido pelo sistema informatizado THE-
MIS1G.
Provimento n 08/06-CGJ .
Art. 558 As certides expedidas pelo Cartrio contero a f pblica do Escrivo ou do substituto que a detm
sobre o que constar nos livros, autos e papis a seu cargo, referindo nmero e a pgina do livro ou processo dos quais
foram extradas.
Art. 559 Antes da remessa dos autos ao Tribunal de Justia, em razo de recurso, o Escrivo far sua
minuciosa reviso, zelando pela sua boa ordem e para que todas as peas estejam devidamente numeradas e
rubricadas. Em se tratando de embargos de terceiro ou embargos execuo, verificar se foram juntadas
cpias da petio inicial e do respectivo ttulo executivo, nisso providenciando de ofcio, se for o caso.
Provimento n 28/01-CGJ .
Pargrafo nico Tambm dever ser providenciada a juntada de relatrio das movimentaes registradas no
Sistema THEMIS1G (Intranet local consultas acompanhamento processual comarca + nmero do processo
pesquisar todas as movimentaes verso para impresso).
Provimento n 18/06-CGJ .
Art. 560 Quando da remessa dos autos do Agravo de Instrumento interposto perante o 2 grau, devero os
mesmos permanecer arquivados no juzo onde foi prolatada a deciso recorrida.
Ofcio-Circular n 24/96-CGJ.
Art. 561 Quando o primeiro volume dos autos atingir 200 (duzentas) folhas, ser iniciado o segundo, e assim
sucessivamente, com certido ou termo respectivo.
Pargrafo nico Excepcionalmente, visando evitar separao de pea juntada, poder o volume exceder ou no
alcanar o nmero de folhas referido neste artigo.
Art. 562 Quaisquer documentos e/ou papis entregues em Cartrio recebero data da entrega ou registro no
Protocolo Geral.
Provimento n 07/79.
Pargrafo nico O Escrivo ou funcionrio encarregado abrir a correspondncia dirigida ao juzo, desde que
no haja ressalva de RESERVA, ou equivalente.
Art. 563 Vedado o uso de termos (recebimento, juntada, concluso, etc.) no verso de documentos juntados nos
autos.
Art. 564 Eventuais exames pretendidos por terceiros nos livros e documentos pertencentes ao Cartrio somente
ocorrero com autorizao do Juiz da Vara ou da Direo do Foro.
1 Ao advogado assegurado o direito de examinar autos de processo findos ou em andamento, mesmo sem
procurao, quando os respectivos feitos no estejam em regime de segredo de justia, podendo copiar peas e tomar
apontamentos, independente de petio fundamentada ao Juiz.
Lei Federal n 8.906/94, art. 7, XIII, e Ofcio-Circular n 93/94-CGJ.
2 O livre acesso de advogados nas serventias judiciais no implica, necessariamente, no livre trnsito em -
reas reservadas a magistrados e servidores. Somente podero examinar livremente os processos, livros e documentos
que lhes tenham sido regularmente entregues, sob pena de falta ou perda de controle e organizao do responsvel pela
serventia judicial.
Ofcio-Circular n 08/95-CGJ.
Corregedoria-Geral da Justia - Consolidao Normativa Judicial 137
Art. 564-A - Os autos de processos CVEIS e JECCVEL podero ser retirados do Cartrio para extrao de c-
pias, sendo responsabilidade do requerente a seleo das peas a serem copiadas, bem como a devoluo, nas condies
em que foram recebidos. Podero retirar os autos de cartrio para extrao de cpia:
I - Advogados e Estagirios regularmente inscritos na Ordem dos Advogados do Brasil, devidamente constitu-
dos no processo, mesmo quando houver fluncia de prazo comum s partes.
II - Advogados e Estagirios regularmente inscritos na Ordem do Advogados do Brasil, mesmo sem procurao,
desde que o feito no tramite em segredo de justia (inciso XIII do Art. 7 da Lei 8906 de 1994) e no contenha infor-
mao protegida por sigilo fiscal ou bancrio (Art. 816 da CNJ-CGJ).
III - Terceira pessoa com autorizao expressa do procurador habilitado, que se responsabilize sob f de seu
grau, desde que o feito no tramite em segredo de justia ou contenha informao protegida por sigilo fiscal ou bancrio
(Art. 816 da CNJ-CGJ).
IV - As prprias partes litigantes, sendo que, nas situaes em que existam nos autos documentos de difcil res-
taurao, informao protegida por sigilo fiscal ou bancrio, ou ttulo executivo extrajudicial, a parte dever ser acom-
panhada por servidor ou estagirio do cartrio.
1 - A autorizao referida no inciso III dever seguir o modelo do Anexo I deste Provimento e ser acompa-
nhada de cpia da carteira da OAB do advogado que autoriza e informao atualizada do processo.
2 - Os autos de inquritos policiais, processos criminais, termos circunstanciados, processos da rea infracio-
nal da Infncia e Juventude e VEC somente podero ser retirados para extrao de cpia por advogado e estagirio
inscritos na Ordem dos Advogados do Brasil e regularmente constitudos. Caso a parte no possua advogado, o cartrio
providenciar as cpias solicitadas no prazo mximo de 48 horas, mediante recolhimento prvio das despesas corres-
pondentes.
Provimento n 12/08-CGJ (insere o art. 564-A e ).
2 - Os autos de inquritos policiais, processos criminais, termos circunstanciados e de execuo criminal so-
mente podero ser retirados para extrao de cpia por advogado e estagirio inscritos na Ordem dos Advogados do
Brasil, desde que no tramitem em segredo de justia ou sob sigilo. Caso a parte no possua advogado, o cartrio provi-
denciar as cpias solicitadas no prazo mximo de 48 horas, mediante recolhimento prvio das despesas corresponden-
tes.
3 - Os processos e procedimentos relativos ao Estatuto da Criana e Adolescente somente podero ser retira-
dos para cpia por advogado e estagirio inscritos na Ordem dos Advogados do Brasil e regularmente constitudos.
Caso a parte no possua advogado, o cartrio providenciar as cpias solicitadas no prazo mximo de 48 horas, median-
te recolhimento prvio das despesas correspondentes.
4 - As situaes no previstas neste artigo devero ser submetidas ao juiz da causa para deliberao.
Art. 564-B Os autos retirados para extrao de cpias, mediante reteno do documento de identidade do soli-
citante, devero ser restitudos a cartrio no prazo mximo de duas horas.
Art. 564-B Os autos retirados para extrao de cpias devero ser restitudos a cartrio no prazo mximo de 2
(duas) horas. Quando houver prazo comum s partes, cada procurador poder retir-los pelo prazo de 1 (uma) hora (art.
40, 2 do CPC).
Provimento n 01/13-CGJ
Pargrafo nico No ocorrendo a devoluo, o Escrivo comunicar o fato ao Juiz de Direito que determinar a
imediata busca e apreenso dos mesmos.
Provimento n 12/08-CGJ (insere o art. 564-B e pargrafo nico).
Art. 564-C At implementao da funcionalidade carga para xrox - no sistema THEMIS1G, a entrega de au-
tos para extrao de cpia a partes, advogados e estagirios regularmente inscritos na OAB ser anotada em planilha
prpria, conforme o modelo do Anexo II deste Provimento, retendo-se o documento de identidade.
Art. 564-C A entrega de autos para extrao de cpia a partes, advogados e estagirios regularmente inscritos
na Ordem dos Advogados do Brasil ser registrada no sitema de informtica mediante apresentao do documento de
identidade.
Provimento n 01/13-CGJ
Corregedoria-Geral da Justia - Consolidao Normativa Judicial 138
Pargrafo nico A entrega de autos para extrao de cpia a terceira pessoa autorizada pelo procurador habili-
tado observar o disposto no 1 do art. 564-A. A autorizao ser devolvida ao requerente no momento da devoluo
dos autos ao cartrio.
Provimento n 12/08-CGJ (insere o art. 564-C e pargrafo nico).
Art. 564-D Aplicam-se as regras do art. 564-A quando a cpia realizada por meio digital no prprio balco
do cartrio.
* Esta autorizao deve ser apresentada no cartrio judicial devidamente preenchida pelo re-
querente, com cpia do carto de inscrio na OAB do advogado autorizante e informao
atualizada do(s) processo(s).
O autorizado dever apresentar documento de identificao para conferncia dos dados.
Corregedoria-Geral da Justia - Consolidao Normativa Judicial 139
Provimento n 01/13-CGJ
Corregedoria-Geral da Justia - Consolidao Normativa Judicial 140
Art. 565 O estagirio, regularmente inscrito na OAB, tem os mesmos direitos reconhecidos aos bacharis ins-
critos como advogados, exceto quanto aos atos privativos a estes. Assim, lhes facultado:
a) ter vista ou retirar, para os prazos legais, os autos dos processos judiciais ou administrativos, salvo quando se
tratar de prazo comum, quando poder ter vista em Cartrio;
b) tratando-se de ao sob o amparo de segredo de justia, necessria a procurao.
Ofcio-Circular n 11/94-CGJ.
Art. 566 A representao do Estado, por disposio constitucional, compete Procuradoria-Geral do Estado.
Pargrafo nico A diviso de atribuies matria de organizao administrativa da Procuradoria, descabendo
ao juzo outras exigncias afora a simples identificao do procurador, que poder se dar por ofcio de apresentao ou
mera exibio de carteira funcional.
Ofcio-Circular n 48/95-CGJ.
Art. 567 Independem de determinao judicial as providncias meramente impulsionadoras do feito e as inti-
maes s partes e interessados dos atos de que devam tomar conhecimento. Os atos processuais a seguir relacionados,
bem como aqueles relacionados nos arts. 528, 529, 568, 569, 573, 575, 576, 670, 688, 689, 690, 692, 693, 694, 764,
770, 772 e 780 da CNJ-CGJ independem de despacho judicial, devendo ser realizados de ofcio pelo Escrivo ou pelos
demais servidores autorizados:
I - Intimao do signatrio de petio no assinada para firm-la, no prazo de 5 (cinco) dias;
II Juntada de procurao ou de substabelecimento e atualizao dos dados e endereos dos procuradores e das
partes no sistema informatizado;
III - Intimao da parte para recolher custas judiciais, inclusive as remanescentes, observando o contido nos arts.
523, 524 e 525 da CNJ-CGJ;
IV - Intimao da parte autora para esclarecer divergncia entre a qualificao constante da petio inicial e os
documentos que a instruem, no prazo de 5 (cinco) dias;
V - Remessa do processo distribuio para retificao dos dados das partes e etiquetas de autuao, quando a
divergncia entre o nome da parte contido na petio inicial e o contido no termo de autuao decorrer de equvoco do
servidor responsvel pela distribuio;
VI - Intimao da parte autora para fornecer cpias da inicial em nmero suficiente para a citao do(s) ru(s),
no prazo de 5 (cinco) dias;
VII - Expedio de mandado ou carta precatria, na hiptese de a carta postal de citao ou intimao ter retor-
nado com a observao "recusado", "ausente", ou "no atendido";
VIII - Intimao da parte autora para manifestao em 5 (cinco) dias quando a carta postal de citao retornar
com a observao "mudou-se", "desconhecido", "endereo inexistente", "endereo insuficiente", "inexiste nmero" e
"outras";
IX - Intimao da parte autora para manifestar-se sobre certido negativa do oficial de justia;
X - Reiterao de citao, por mandado ou carta, quando indicado novo endereo;
XI - Reiterao de intimao, por mandado ou carta, na hiptese de mudana de endereo da testemunha, quando
indicado novo endereo;
XII - Retornada precatria no cumprida, abrir vista parte que requereu sua expedio, para manifestao em 5
(cinco) dias;
XIII - intimao da parte contrria para manifestar-se em 5 (cinco) dias, sempre que forem juntados novos do-
cumentos, nos termos do artigo 398 do CPC;
XIV - intimao das partes para se manifestarem quanto a respostas a ofcios relativos a diligncias determinadas
pelo juzo, em 5 (cinco) dias;
XV - Intimao das partes para se manifestarem sobre o laudo do perito, em 5 (cinco) dias;
XVI - Intimao de testemunhas pelo correio, quando possvel, sempre que apresentado tempestivamente o rol e
no haja a parte assumido o compromisso de traz-las independentemente de intimao, promovendo-se desde logo a
expedio do mandado nas hipteses em que no seja vivel o uso do correio ou quando o ar retornar negativo;
XVII - Abrir vista ao ministrio pblico nas hipteses de interveno ministerial (art. 568 da CNJ-CGJ);
XVIII - Intimar as partes atravs de carta postal remetida ao endereo informado por elas nos autos, exceto
quando o local no for atendido pelo correio;
XIX - Nas aes de mandado de segurana, aps a juntada das informaes da autoridade impetrada, abrir vista
ao ministrio pblico e, com o parecer deste, fazer concluso para sentena;
XX - Certificar, nas aes cautelares, aps decorridos 30 (trinta) dias da efetivao da medida, se foi ou no pro-
posta a ao principal, fazendo os autos conclusos ao juiz no caso negativo (art. 554 da CNJ);
XXI - Recebida a apelao, intimao para apresentao de contra-razes, vista ao ministrio pblico, quando
for o caso, e envio dos autos ao rgo recursal competente, observada a orientao do art. 559 da CNJ;
Corregedoria-Geral da Justia - Consolidao Normativa Judicial 141
XXII - Retornando os autos da instncia superior, remeter os autos contadoria, para clculo das custas penden-
tes. Aps, intimar as partes que no sejam beneficirias da gratuidade judiciria para pagamento das custas, sob pena de
inscrio em dvida ativa;
XXIII - Remessa dos autos Contadoria, nas hipteses previstas em lei e no momento oportuno;
XXIV - Intimao da parte para apresentar clculo, quando for o caso, ou para se manifestar acerca do clculo
apresentado pela parte contrria, em 5 (cinco) dias;
XXV - Quando o clculo for elaborado pela contadoria, intimao das partes para se manifestarem, discriminan-
do na nota de expediente o valor do dbito, dos honorrios e das custas, especificadamente, em 5 (cinco) dias;
XXVI - Efetuado depsito nos autos referente a precatrio, verbas de sucumbncia ou condenao judicial, inti-
mao da parte interessada para que se manifeste sobre o depsito e acerca da satisfao do crdito, no prazo de 5 (cin-
co) dias;
XXVII - Abrir vista ao exeqente quando o executado nomear bens penhora, quando houver depsito para pa-
gamento do dbito e quando no houver oposio de embargos pelo devedor;
XXVIII - Lavrar termo de penhora e depsito quando o bem oferecido pelo devedor for aceito pelo exeqente,
intimando-se, quando houver, o procurador do devedor por nota de expediente para que providencie o comparecimento
do executado em cartrio para firmar o termo em 05 (cinco) dias;
XXIX - Quando qualquer das partes indicar penhora imvel, intim-la para juntar matrcula atualizada do re-
gistro de imveis;
XXX - Apresentada a matrcula de imvel, lavrar termo de penhora nos autos e intimar o executado, na pessoa
do seu advogado ou pessoalmente, caso no tenha procurador constitudo nos autos, com a observao de que ele foi
constitudo depositrio do juzo;
XXXI - Lavrada a penhora sobre imvel expedir certido e intimar o credor para comprovar o registro da mes-
ma;
XXXII - Quando for deferida a penhora sobre bem imvel, intimar tambm o cnjuge do executado;
XXXIII - Quando o credor indicar bens a serem penhorados, a referida indicao dever acompanhar o mandado
extrado ao oficial de justia, a fim de que a penhora recaia, preferencialmente, sobre os mesmos;
XXXIV - Se o bem penhorado for de terceiro garantidor intimar tambm este da penhora, nos termos do art. 655,
1, in fine, do CPC;
XXXV - Quando a parte exeqente indicar penhora veculo, intim-la para juntar certido atualizada do DE-
TRAN;
XXXVI - Quando for deferida penhora sobre veculo, oficiar ao DETRAN para averbao da constrio;
XXXVII - Intimar as partes da avaliao dos bens penhorados, desde que elas estejam representadas nos autos
por advogado;
XXXVIII - Oferecida impugnao avaliao, vista parte contrria para se manifestar, no prazo de 5 (cinco)
dias;
XXXIX - Intimar o credor, quando a hasta pblica for negativa, para, no prazo de 5 (cinco) dias, manifestar-se
sobre o prosseguimento da execuo, inclusive quanto ao interesse na adjudicao do bem ou em promover a alienao
por iniciativa privada;
XL - Decididos os embargos execuo e/ou impugnaes, ou sendo estes recebidos sem efeito suspensivo, in-
timar o exeqente para se manifestar quanto ao interesse na adjudicao dos bens penhorados ou em promover a aliena-
o por iniciativa particular, nos termos dos artigos 685 a e 685 c, ambos do CPC;
XLI - Intimar do requerimento de adjudicao, para se manifestarem em 05 (cinco) dias, o senhorio, os terceiros
com garantia real ou com penhora registrada e os condminos, se for o caso;
XLII - Quando os bens penhorados forem levados hasta pblica, alm da publicao de edital, intimar o execu-
tado, na pessoa de seu advogado, ou pessoalmente se no tiver procurador nos autos, bem como o terceiro garantidor, o
terceiro com garantia real ou com penhora registrada e os condminos, nos termos do art. 698, do CPC;
XLIII - Decorrido o prazo de suspenso sem manifestao da parte interessada, intimao para dar prossegui-
mento ao feito, no prazo de 5 (cinco) dias;
XLIV - Arquivamento de processos, salvo nos casos em que seja necessrio despacho com contedo decisrio;
XLV - Requisitar o desarquivamento de processos do arquivo judicial centralizado, aps efetuado o pagamento
das custas pertinentes pelo interessado. Com a chegada dos autos em cartrio, expedir nota intimando a parte que reque-
reu o desarquivamento de que os mesmos esto disposio pelo prazo de 5 (cinco) dias. nada sendo requerido, devol-
v-los ao arquivo;
XLVI - Importando o pedido de desarquivamento dos autos em prosseguimento do feito, promover a reativao
da movimentao processual, remetendo-os anlise do juzo;
XLVII - Expedir e-mail setorial solicitando informao sobre a devoluo de carta precatria devidamente cum-
prida, aps verificao no sistema Themis de eventual excesso de prazo para o seu cumprimento;
XLVIII - Responder ao juzo deprecante, por e-mail setorial, sempre que solicitadas informaes acerca do an-
damento da carta precatria;
Corregedoria-Geral da Justia - Consolidao Normativa Judicial 142
LI - Remessa, ao juzo respectivo, de peties, precatrias, ofcios e outros documentos protocolados por engano
na vara;
LII - Remessa de peties protocoladas na vara cujos autos se encontrem no tribunal de justia, atravs de ofcio
endereado ao secretrio da cmara ou grupo, mencionando o nmero do processo no primeiro grau e nmero do recur-
so no segundo grau;
LIII - Remessa para o destino de carta precatria cujo cumprimento deva dar-se em comarca diversa, com cin-
cia ao juzo deprecante por e-mail setorial;
LIV - Intimao do Oficial de Justia ou do avaliador para devolver, em 5 (cinco) dias, mandado cujo prazo de
entrega tenha decorrido, sem prejuzo da cobrana ordinria estabelecida no 3 do art. 337 da CNJ-CGJ;
LV - Intimao do perito para apresentar o laudo e devolver os autos em 24 horas, na hiptese de estar vencido o
prazo fixado pelo juiz;
LVI - Intimao de advogado ou interessado para restituir, em 24 (vinte e quatro) horas, processo no devolvido
no prazo assinado pelo juiz ou fixado na lei, sem prejuzo da cobrana ordinria estabelecida no art. 830 e seguintes da
CNJ-CGJ;
LVII - Certificar nos autos a ocorrncia de feriado local e qualquer suspenso do expediente, quando o fato pu-
der influir na contagem de prazo processual;
LVIII - Nas cartas precatrias, numerar as folhas no canto direito inferior, reservando-se o canto direito superior
para a numerao dos autos no juzo deprecante;
LIX - Intimar o procurador constitudo quando este tiver vista do processo em cartrio, colhendo o serventurio
a sua assinatura no termo de intimao. Havendo recusa, certificar nos autos que o procurador foi intimado, comunican-
do-lhe tal fato, observando as orientaes do Ofcio-Circular 31/2001;
LX - Desentranhamento de documentos requerido pela prpria parte que os juntou, quando findo o processo,
mediante substituio por cpia simples e certido nos autos, observada a orientao do pargrafo nico do art. 826 da
CNJ-CGJ.
Provimento n 42/07-CGJ (altera o caput e incisos do art. 567)
LXI Recebida petio requerendo qualquer providncia que implique cumprimento de sentena com o trnsito
em julgado ou no sujeita a recurso suspensivo, dever o Cartrio proceder juntada da petio aos autos ou, na impos-
sibilidade fsica a tanto, encaminh-la ao juiz, informando, quando possvel, no sistema Themis-1G, a fase de cumpri-
mento de sentena (PROCESSOS CUMPRIMENTO DE SENTENA). Sendo hiptese de cumprimento de sentena,
o Cartrio far remessa dos autos Distribuio para a inverso e/ou incluso de partes, em sendo o caso, bem como
para alterao do valor da causa, adequando-o ao novo valor atribudo pelo exeqente (Justificativa: Atualizao e pa-
dronizao de procedimentos em face da disciplina normativa da Lei 11.232/05).
LXII Cumprida esta diligncia, o Cartrio remeter os autos Contadoria para o clculo das custas processuais
e taxa judiciria na forma da Lei Estadual n 12.765/2007. As custas processuais e a taxa judiciria somente sero exi-
gidas para os pedidos protocolados ou ajuizados a contar de 01 de janeiro de 2.008 Provimento n 34/2007-CGJ (Justi-
ficativa: Atualizao e padronizao de procedimentos em face da disciplina normativa da Lei Estadual n 12.765/07).
LXIII As partes que no integrarem os plos ativo e/ou passivo na fase de cumprimento da sentena, devero
ser excludas pelo prprio Cartrio.
LXIV Se antes da fase de cumprimento da sentena houver pedido de liquidao de sentena, tal pedido pro-
cessar-se- em autos apartados e mediante o cadastramento do incidente. Neste caso, haver incidncia de custas nos
termos da Tabela I, n 07, letras A, B e C, do Regimento de Custas. (Justificativa: Atualizao e padronizao de proce-
dimentos em face da disciplina normativa da Lei Estadual n 12.765/07).
Provimento n 18/05-CGJ; Provimento n 23/06-CGJ; Provimento n 22/08-CGJ (acrescenta os incisos LXI, LXII, LXIII e LXIV).
LXV- Findo o prazo da priso civil expedir alvar de soltura (assinado pelo juiz) e encaminhar autoridade po-
licial responsvel, fazendo constar no documento que o alimentante deve ser solto se por outro motivo no estiver pre-
so.
1 - O Juiz poder restringir ou ampliar, via ordem de servio, a enumerao dos atos que possam ser realiza-
dos independentemente de despacho.
2 - O Juiz poder determinar, via ordem de servio, que, na hiptese de o Cartrio deixar de observar a prtica
de ato ordinatrio, fazendo concluso desnecessria dos autos, a Assessoria do Gabinete lance tal observao nos autos,
devolvendo-os independentemente de despacho do Magistrado. A mesma observao dever ser lanada quando o pro-
cesso for concluso antes do cumprimento de despacho j posto nos autos.
Corregedoria-Geral da Justia - Consolidao Normativa Judicial 143
Art. 568 Em quaisquer processos onde a manifestao do Ministrio Pblico for imposio legal, dar-se-lhe-
vista independente de despacho.
Art. 569 As peties e expedientes avulsos, to logo recebidos em Cartrio, sero juntados aos autos, indepen-
dente de prvio despacho.
Art. 570 As penses concedidas em relao aos militares devem tomar por base a estrutura remuneratria dos
mesmos, seja na atividade ou inatividade, conforme prev a Lei n 8.237, de 30-09-91, e o Ofcio-Circular n 13/94-
CGJ.
Art. 571 Determinado judicialmente o prosseguimento do feito monitrio como cumprimento de sentena, nos
moldes do art. 1.102C, caput parte final e 3 do CPC, a ao monitria ser convertida em fase de cumprimento de
sentena mediante reclassificao operada pelo escrivo, sem nova distribuio.
Pargrafo nico - A transao mencionada compreender a sada do processo da classe "Procedimentos Especi-
ais de Jurisdio Contenciosa" e a incluso na classe "Processos de Fase de Cumprimento de Sentena", sem, contudo,
alterao do nmero originrio e nome das partes.
Provimento n 41/08-CGJ.
Art. 572 O procedimento traado no artigo anterior tambm se aplica quando da rejeio dos embargos (art.
1.102c, 3, do CPC).
Provimento n 20/97-CGJ.
Art. 573 Nos procedimentos especiais de jurisdio voluntria (arts. 1.103 a 1.210 do CPC), abrir-se- vista ao
Ministrio Pblico logo aps a autuao do processo, sendo caso de interveno.
1 O arrolamento, atravs de escritura pblica de partilha, ser antecedido do pagamento do tributo corres-
pondente e dever conter os requisitos do art. 993 do CPC.
2 As certides negativas da Fazenda Pblica Federal, Estadual e Municipal devero tambm constar da es-
critura pblica.
3 O pedido de homologao judicial da escritura pblica de partilha, que seguir o disposto nos arts. 1.031 e
seguintes do CPC, ser acompanhado apenas de certido de bito do inventariado.
4 Os autos no sero remetidos Fazenda Pblica, se o imposto de transmisso tiver sido realizado com ba-
se em avaliao prvia.
5 Homologada a escritura pblica de partilha, ficam dispensados os respectivos formais, expedindo-se ape-
nas certido da deciso judicial.
6 Cada herdeiro, apresentando o traslado da escritura pblica de partilha acompanhado da certido da homo-
logao judicial, poder requerer o seu registro imobilirio.
Art. 574 Havendo testamento, e efetuado o registro, aplica-se o procedimento previsto nos pargrafos anterio-
res.
Provimento n 45/95-CGJ.
Art. 575 Resultando negativa a diligncia do Oficial de Justia, intimar-se- parte interessada ou o Ministrio
Pblico, se por este requerida, para falar em 05 (cinco) dias.
Art. 576 Se ocorrer erro em nota de expediente, proceder-se- imediatamente nova publicao, independente
do despacho, consignando tratar-se de republicao.
Provimento n 09/07-CGJ.
Art. 577 Fica autorizado o fornecimento de informaes aos jornais quanto aos processos de falncia ou con-
cordata, restringindo-as, porm, aos casos em que j decretada a falncia ou deferido o processamento da concordata.
Ofcio-Circular n 62/92-CGJ.
Art. 578 Nos casos de decretao de falncia, concordata, insolvncia civil e liquidao extrajudicial, o Juiz
adotar a providncia de comunicar, por ofcio, tal circunstncia aos rgos da Fazenda Pblica Federal, Estadual e
Municipal.
Ofcio-Circular n 51/95-CGJ.
Art. 579 vedada a carga dos autos ao avaliador seja o judicial, nomeado ad hoc ou com designao de fun-
o gratificada e ao leiloeiro, nos casos de avaliao ou de leilo ou praa, respectivamente.
Provimento n 21/96-CGJ.
Corregedoria-Geral da Justia - Consolidao Normativa Judicial 144
Art. 580 A carga dos autos ao avaliador ou leiloeiro somente ser admitida em casos excepcionais, mediante
expressa determinao judicial nos autos.
Art. 581 Para o avaliador ser expedido e carregado mandado de avaliao, acompanhado da descrio do bem
constante dos autos.
SEO II
DAS CITAES CVEIS
Art. 582 Far-se- a citao pessoalmente ao ru, ao seu representante legal ou ao procurador legalmente autori-
zado.
CPC, art. 215.
Art. 583 A citao e a penhora podero, em casos excepcionais e mediante autorizao expressa do Juiz, reali-
zar-se em domingos e feriados, ou nos dias teis, fora do horrio estabelecido na lei processual civil, observado o dis-
posto no art. 5, XI, da Constituio Federal (art. 172, 2, do CPC, redao da Lei n 8.952/94).
Art. 584 Estando o ru ausente, a citao far-se- na pessoa de seu mandatrio, administrador, feitor ou geren-
te, quando a ao se originar de atos por eles praticados.
Art. 585 O locador que se ausentar do Brasil sem cientificar o locatrio de que deixou, na localidade onde esti-
ver situado o imvel, procurador com poderes para receber a citao ser citado na pessoa do administrador do imvel
encarregado do recebimento dos aluguis.
Art. 586 A citao pelo correio obedecer ao disposto nesta Consolidao.
Art. 587 A citao efetuar-se- em qualquer lugar em que se encontre o ru.
CPC, art. 216.
Pargrafo nico O militar em servio ativo ser citado na unidade em que estiver servindo, se no for conheci-
da a sua residncia ou nela no for encontrado.
Art. 588 No se far, porm, a citao, salvo para evitar o perecimento do direito:
CPC, art. 217.
Art. 593 No dia e hora designados, o Oficial de Justia, independentemente de novo despacho, comparecer ao
domiclio ou residncia do citando, a fim de realizar a diligncia.
CPC, arts. 227 e 228.
1 Se o citando no estiver presente, o Oficial de Justia procurar informar-se sobre as razes da ausncia,
dando por feita a citao, ainda que o ru se tenha ocultado em outra Comarca.
2 Da certido da ocorrncia, o Oficial de Justia deixar contraf com pessoa da famlia ou com qualquer
vizinho, conforme o caso, declarando- -lhe o nome.
Art. 594 Feita a citao com hora certa, o Escrivo enviar ao ru carta, telegrama ou radiograma, dando-lhe de
tudo cincia.
CPC, art. 229.
Art. 595 Os endereos das partes a serem citadas ou intimadas devero constar da forma mais completa poss-
vel, bem como, quando for o caso, a indicao dos bens a serem penhorados.
Ofcio-Circular n 118/97-CGJ.
SEO III
DAS INTIMAES CVEIS
Art. 596 No dispondo a lei de outro modo, as intimaes sero feitas s partes, aos seus representantes legais
e aos advogados pelo correio, ou, se presente em Cartrio, diretamente pelo Escrivo ou chefe de secretaria.
1 A intimao ser feita pelo correio na forma dos arts. 598 e seguintes.
2 Nas Comarcas contguas, de fcil comunicao, e nas que se situem na mesma regio metropolitana, o O-
ficial de Justia poder efetuar citaes ou intimaes em qualquer delas.
3 A comunicao de atos processuais entre Comarcas integradas no autoriza a conduo coercitiva de tes-
temunha que eventualmente desatenda ao chamamento judicial.
Ofcios-Circulares ns 71/92-CGJ e 115/97-CGJ.
Art. 597 O Escrivo ou o Oficial de Justia portar por f, nos autos, no mandado ou na petio, que intimou a
pessoa, datando e assinando a certido.
CPC, art. 239.
SEO IV
DA COMUNICAO VIA POSTAL
Art. 598 Os atos de comunicao processual sero feitos pelo correio, desde que seu destinatrio tenha endere-
o certo e sua residncia seja atendida por servio de entrega domiciliar da EBCT.
Pargrafo nico A carta ser registrada para entrega ao destinatrio, exigindo-lhe o carteiro, ao fazer a entrega,
que assine o recibo. Sendo o ru pessoa jurdica, ser vlida a entrega a pessoa com poderes de gerncia geral ou de
administrao (art. 223, pargrafo nico, do CPC).
Art. 599 A citao ser feita por Oficial de Justia, atravs de mandado, nos seguintes casos:
I nas aes de estado;
II quando for r pessoa incapaz;
III quando for r pessoa de direito pblico;
IV nos processos de execuo;
V a citao for anulada, no sendo o caso de devoluo apenas do prazo para resposta.
Corregedoria-Geral da Justia - Consolidao Normativa Judicial 146
Pargrafo nico As citaes, nas aes de alimentos, continuaro a ser feitas via postal, isentas de taxas, na
forma do art. 5, 2, da Lei n 5.478/68.
Art. 600 Os atos de comunicao sero cumpridos por Oficial de Justia quando:
I o Juiz determinar de ofcio ou a requerimento da parte interessada;
II o destinatrio no tiver endereo certo ou seu domiclio no seja atendido por servio postal;
III a correspondncia for devolvida por impossibilidade de entrega ao destinatrio;
IV a testemunha no comparecer ao ato para o qual foi intimada;
V tratar-se de carta de ordem ou de carta precatria.
SEO V
DA PENHORA
Art. 601 O executado ser citado para, no prazo de 03 (trs) dias, efetuar o pagamento da dvida (atualizado pe-
las disposies da Lei n 11.382/2006).
Provimento n 14/08-CGJ.
Art. 603 REVOGADO. Se no localizar o devedor, o Oficial certificar cumpridamente as diligncias realiza-
das para encontr-lo.
Provimento n 14/08-CGJ.
Art. 604 O Oficial de Justia, no encontrando o devedor, arrestar-lhe- tantos bens quantos bastem para ga-
rantir a execuo.
Art. 605 Nos 10 (dez) dias seguintes efetivao do arresto, o Oficial de Justia procurar o devedor 03 (trs)
vezes em dias distintos; no o encontrando, certificar o ocorrido.
Pargrafo nico Compete ao credor, dentro de 10 (dez) dias, contados da data em que foi intimado do arresto,
requerer a citao por edital do devedor. Findo o prazo do edital, ter o devedor o prazo a que se refere o art. 601, con-
vertendo-se o arresto em penhora em caso de no-pagamento.
Provimento n 14/08-CGJ (pargrafo acrescentado para atualizao de procedimento s disposies normativas previstas na Lei n 11.232/05).
Art. 606 Se o executado no pagar no prazo de 03 (trs) dias, o Oficial de Justia penhorar-lhe- tantos bens
quantos bastem para o pagamento do principal, juros, custas e honorrios advocatcios e proceder, de imediato, avali-
ao, lavrando o respectivo auto e oferecendo, desde logo, estimativa do valor aos bens penhorados. De tais atos intima-
r, na mesma oportunidade, o executado (atualizado pelas disposies da Lei n 11.382/2006).
Ofcio-Circular n 66/92-CGJ; Provimento n 14/08-CGJ).
1 Efetuar-se- a penhora onde quer que se encontrem os bens, ainda que em repartio pblica, caso em que
a preceder requisio do Juiz ao respectivo chefe.
2 No se levar a efeito a penhora, quando evidente que o produto da execuo dos bens encontrados ser
totalmente absorvido pelo pagamento das custas da execuo.
3 No caso do pargrafo anterior e quando no encontrar quaisquer bens penhorveis, o Oficial descrever na
certido os que guarnecem a residncia ou o estabelecimento do devedor.
4 - A penhora de bens imveis realizar-se- mediante auto ou termo de penhora, cabendo ao exeqente, sem
prejuzo da imediata intimao do executado, providenciar, para presuno absoluta de conhecimento por terceiros, a
respectiva averbao no ofcio imobilirio, mediante a apresentao de certido de inteiro teor do ato, independente-
mente de mandado judicial.
5 - Nos casos em que apresentada certido da respectiva matrcula, a penhora de imveis, independentemente
de onde se localizem, ser realizada por termo nos autos, do que ser intimado o executado, pessoalmente ou na pessoa
de seu advogado, e por este ato constitudo depositrio (pargrafos atualizados e criados pelas disposies da Lei n 11.
232/05).
Provimento n 14/08-CGJ.
Corregedoria-Geral da Justia - Consolidao Normativa Judicial 147
Art. 607 Se o devedor fechar as portas da casa, a fim de obstar a penhora dos bens, o Oficial de Justia comu-
nicar o fato ao Juiz, solicitando-lhe ordem de arrombamento.
Art. 608 Deferido o pedido mencionado no item antecedente, 02 (dois) Oficiais de Justia cumpriro o manda-
do, arrombando portas, mveis e gavetas, onde presumirem que se achem os bens e lavrando de tudo auto circunstanci-
ado que ser assinado por 02 (duas) testemunhas, presentes diligncia.
Art. 609 Sempre que necessrio, o Juiz requisitar fora policial, a fim de auxiliar os Oficiais de Justia na pe-
nhora dos bens e na priso de quem resistir ordem.
Art. 610 Os Oficiais de Justia lavraro, em duplicata, o auto de resistncia, entregando uma via ao Escrivo
do processo para ser juntada aos autos e a outra autoridade policial, a quem entregaro o preso.
Art. 611 Do auto de resistncia constar o rol de testemunhas com a sua qualificao.
Pargrafo nico Considerar-se- feita a penhora mediante a apreenso e o depsito dos bens lavrando-se um s
auto, se as diligncias forem concludas no mesmo dia.
Art. 612 Havendo mais de uma penhora, lavrar-se- para cada qual um auto.
1 Incumbe ao Oficial de Justia, ao efetuar a penhora, observar, preferencialmente, a ordem do art. 655 do
CPC I dinheiro: (pargrafo renumerado e atualizado pelas disposies da Lei n 11.382/2006).
Provimento n 14/08-CGJ.
2 - Para possibilitar a penhora de dinheiro em depsito ou aplicao financeira, o Juiz, a requerimento do exe-
qente, requisitar autoridade supervisora do sistema bancrio, preferencialmente por meio eletrnico, informaes
sobre a existncia de ativos em nome do executado, podendo no mesmo ato determinar sua indisponibilidade, at o
valor indicado na execuo (pargrafo acrescentado para atualizao de procedimento s disposies normativas previs-
tas na Lei n 11.382/2006).
Provimento n 14/08-CGJ.
Art. 615 Recaindo a penhora em bens imveis, ser tambm intimado o cnjuge do devedor.
1 Quando a penhora recair em bens reservados da mulher, daquela ser intimado o marido.
2 Quando a penhora recair em crdito do devedor, o Oficial de Justia o penhorar. Enquanto no ocorrer a
hiptese prevista no item seguinte, considerar-se- feita a penhora pela intimao:
I ao terceiro devedor, para que no pague ao seu credor;
II ao credor do terceiro para que no pratique ato de disposio do crdito.
Art. 616 A penhora de crdito representado por letra de cmbio, nota promissria, duplicata, cheque ou outros
ttulos far-se- pela apreenso do documento, esteja ou no em poder do devedor.
Art. 617 Quando o direito estiver sendo pleiteado em juzo, averbar-se- no rosto dos autos a penhora que reca-
ir nele e na ao que lhe corresponder, a fim de se efetivar nos bens que forem adjudicados ou vierem a caber ao deve-
dor.
Pargrafo nico a imposio de penhora ou qualquer outro nus sobre os crditos constantes de requisio de
pagamento-precatrio dever ser comunicada ao Servio de Processamento de Precatrios do TJRS.
Provimento n 14/09-CGJ (acrescenta pargrafo nico).
Corregedoria-Geral da Justia - Consolidao Normativa Judicial 148
1 A penhora de direito que estiver sendo pleiteado em ao que tramite perante o Poder Judicirio Estadual
do Rio Grande do Sul, ser requisitada pelo juzo da execuo ou do cumprimento da sentena ao escrivo do feito,
mediante ofcio assinado digitalmente, utilizando-se para o encaminhamento a remessa eletrnica.
2 - Aps a constrio ser averbada no rosto dos autos e lanada no sistema de informtica, ser lavrado pelo
escrivo o termo de penhora, assinado digitalmente, contendo informao de que foi feita a averbao prevista no caput.
Cpia ser remetida ao cartrio do juzo requisitante utilizando-se para o encaminhamento a remessa eletrnica.
3 - A imposio de penhora ou qualquer outro nus sobre os crditos constantes de requisio de pagamento-
precatrio dever ser comunicada ao Servio de Processamento de Precatrios do TJRS (Provimento 14/2009-CGJ).
Provimento n 16/2013-CGJ elimina o Pargrafo nico e insere os Pargrafos 1, 2 e 3.
SEO VI
DOS MANDADOS EM PROCESSOS CAUTELARES
Art. 618 Aplicam-se ao arresto as disposies referentes penhora, no alteradas pelo CPC em seus arts. 813 a
820.
Art. 619 O mandado de busca e apreenso dever conter:
Provimento n 17/02-CGJ).
SEO VII
DAS GUIAS DE DEPSITOS E ALVARS
Art. 622 Todas as guias de depsitos mencionaro que os mesmos devero ser em conta com correo monet-
ria e juros.
Art. 623 O Escrivo, para fins de expedio de alvar, deve examinar se da procurao constam poderes ex-
pressos para receber e dar quitao.
Art. 624 O alvar de levantamento de importncia ser expedido em 4 (quatro) vias, sendo: a 1 via para o be-
neficirio; a 2 via para o Banco; a 3 via para o processo e a 4 via para o arquivamento em pasta prpria do Cartrio. O
alvar para transferncia eletrnica de valores ser expedido em trs vias, sendo: 1 via para o Banco; a 2 via para
juntada ao processo e a 3 via para o arquivamento em pasta prpria do Cartrio.
1 - O arquivamento dos alvars de levantamento de importncia e de transferncia de valores ser efetuado em
pasta nica, em ordem cronolgica numrica. A pasta-arquivo dever conter na primeira e ltima folha, respectiva-
mente, o termo de abertura e de encerramento que sero lanados quando alcanadas duzentas folhas, que sero nume-
radas e rubricadas pelo Escrivo.
Provimento n 27/04-CGJ.
Art. 625 O alvar de autorizao obedecer rigorosa ordem numrica seqencial por Cartrio, sendo a pri-
meira coluna correspondente ao nmero de ordem at o infinito, e a segunda, ao nmero em ordem seqencial do ano.
Art. 626 Os modelos de alvars que constam nos sistema informatizados sero preenchidos sem emendas ou
rasuras. As assinaturas do Juiz de Direito ou do Pretor (vedada a delegao) e do Escrivo, sero apostas em todas as
vias, vedada a rubrica.
Provimento n 27/04-CGJ.
Art. 627 O Juiz de Direito ou o Pretor estabelecer o prazo de eficcia do alvar e o Escrivo o consignar no
documento. Tambm sero registrados o nome do magistrado autorizador do alvar, a data da deciso e o nmero da
folha do processo.
Corregedoria-Geral da Justia - Consolidao Normativa Judicial 149
1 - No alvar para transferncia eletrnica de valores, devero constar tambm os seguintes dados para trans-
ferncia: nome do correntista (somente parte ou advogado da parte), CPF ou CNPJ, nome e cdigo do banco destinat-
rio, nome e cdigo da agncia bancria e nmero da conta do destinatrio. Dever ainda constar no alvar que o banco
est autorizado a descontar a taxa de transferncia e tributos, caso incidentes.
2 - Quando autorizada a transferncia eletrnica de valores para contas de beneficirios diferentes (desde que
parte no processo ou advogado), dever ser expedido um alvar para cada beneficirio e encaminhado conjuntamente
para o banco.
Provimento n 27/04-CGJ.
Art. 628 Ao receber primeira via do alvar de levantamento de importncia, o procurador ou a parte (plena-
mente identificados) apor a sua assinatura na via juntada aos autos do processo.
1 - O cartrio far, atravs dos meios mais seguros e rpidos, a remessa da 2 via do alvar de levantamento de
importncia para o respectivo estabelecimento bancrio para fins de controle.
2 - O cartrio far, atravs dos meios mais seguros e rpidos, a remessa da 1 via do alvar para transferncia
de valores para o respectivo estabelecimento bancrio. Logo aps intimar o procurador da parte do encaminhamento.
3 - Juntamente com o alvar de transferncia eletrnica de valores podero ser remetidas as guias para paga-
mento de custas pendentes devidas pela parte beneficiria do alvar. Neste caso dever ser consignado no alvar que o
banco est autorizado a efetuar o pagamento das mesmas, descontando-o do valor autorizado para transferncia.
Provimento n 27/04-CGJ.
Art. 629 Os Juzes de Direito, Pretores, e os Escrives (ou Oficiais Ajudantes no exerccio da titularidade do
Cartrio) mantero atualizados seus cartes de autgrafos perante os estabelecimentos depositrios de importncias
judiciais, providenciando na elaborao do referido carto para encaminhamento aos demais estabelecimentos banc-
rios, conforme necessrio.
Provimento n 19/93-CGJ; Ofcio-Circular n 131/96-CGJ e Provimento n 19/00-CGJ; Provimento n 27/04-CGJ (suprime 1 e 2).
O estabelecimento bancrio acima nominado fica AUTORIZADO, pelo presente, a transferir a importncia abaixo
discriminada, acrescida dos juros e correo monetria vencidos at a data da efetiva transferncia, depositada no pro-
cedimento infracaracterizado, consoante respectivo CODIGO CLIENTE, descontadas as taxas de transferncia e tribu-
tos, se incidentes.
Cdigo Cliente:
Valor Autorizado:
N Processo:
Natureza:
Parte Autora:
Parte R:
Observaes:
DADOS PARA TRANSFERNCIA:
NOME DO DESTINATRIO(PARTE ou ADVOGADO DA PARTE):
CPF/CGC:
NOME DO BANCO:
CDIGO DO BANCO:
NOME DA AGNCIA:
NMERO DA AGNCIA:
NMERO DA CONTA CORRENTE DO DESTINRIO:
TELEFONE DO PROCURADOR DA PARTE AUTORIZADA:
Porto Alegre RS,
Prazo de Validade:
Juzo Autorizante :
Estabelecimento Bancrio/ Agncia:
BENFICIRIO DO ALVAR (INFORMAR SE O AUTOR, RU ou ADVOGADO) :
O estabelecimento bancrio acima nominado fica AUTORIZADO, pelo presente, a transferir a importncia abaixo
discriminada, acrescida dos juros e correo monetria vencidos at a data da efetiva transferncia, depositada no pro-
cedimento infracaracterizado, consoante respectivo CODIGO CLIENTE, descontadas as taxas de transferncia e tribu-
tos, se incidentes, bem como o valor da guia anexa a qual dever der devolvida ao juzo devidamente quitada.
Cdigo Cliente:
Valor Autorizado:
N Processo:
Natureza:
Parte Autora:
Parte R:
Observaes:
Art. 629-A Os alvars judiciais, cujo depsito tenha sido efetuado atravs de Guia de Depsito Judicial, sero
levantados, preferencialmente, por meio de alvar eletrnico automatizado, exceto para pagamento de custas.
1 Os alvars judiciais de valor at R$ 10.000,00 (Dez mil reais), cujo depsito tenha sido efetuado atravs
de Guia de Depsito Judicial, sero levantados por meio de alvar eletrnico automatizado, exceto para pagamento de
custas.
2 A confeco e assinatura do documento devem ser efetuadas no mesmo dia, sob pena de atualizao da
conta de depsito, permanecendo saldo residual.
3 - No h impresso e arquivamento do alvar eletrnico automatizado. Havendo necessidade de comprovan-
te, utilizar a opo protocolo do mesmo mdulo.
Artigo 629-A includo pelo Provimento n 016/2012-CGJ.
Art. 630 Em se tratando de levantamento parcial de depsito, ser consignado que a correo monetria e os
juros devem ser pagos na proporo do valor com saque autorizado.
Corregedoria-Geral da Justia - Consolidao Normativa Judicial 151
SEO VIII
DOS EDITAIS
Art. 631 Fica institudo o modelo nico de edital para a publicao dos atos judiciais do Poder Judicirio Es-
tadual, envolvendo o cvel e o crime.
Art. 632 Na rea cvel, abranger os atos de citao, intimao e hasta pblica, incluindo os benefcios da as-
sistncia judiciria gratuita.
1 O edital dever conter sua denominao, identificao da Vara e Comarca, autor, ru, o tipo de ao, seu
objeto, o Juiz de Direito e demais dados fundamentais que permitam noticiar aos interessados a finalidade da publica-
o.
2 Em caso de citao, dever constar ainda a sua motivao (art. 232, I, do CPC), o prazo para resposta e
eventual cominao (aes cominatrias), bem como advertncia do art. 285, segunda parte, do CPC, na forma do art.
232, V, do mesmo Cdigo.
3 - No requerida a adjudicao e no realizada a alienao particular do bem penhorado, ser expedido o edi-
tal de hasta pblica, que poder envolver vrios bens, indicando, nos termos do art. 686 do CPC o que segue:
I - A descrio do bem penhorado, com suas caractersticas e, tratando-se de imvel, a situao e divisas, com
remisso matrcula e aos registros;
II - O valor do bem;
III - O lugar onde estiverem os mveis, veculos e semoventes; e, sendo direito e ao, os autos do processo em
que foram penhorados;
IV- O dia e a hora de realizao da praa, se bem imvel, ou o local, dia e hora de realizao do leilo, se bem
mvel;
V - Meno da existncia de nus, recurso ou causa pendente sobre os bens a serem arrematados;
VI - A comunicao de que, se o bem no alcanar lano superior importncia da avaliao, seguir-se-, em dia
e hora que forem desde logo designados entre os dez e os vinte dias seguintes, a sua alienao pelo maior lano (art.
692).
Provimento n 14/08-CGJ (altera o 3).
4 - Quando o valor dos bens penhorados no exceder 60 (sessenta) vezes o valor do salrio mnimo vigente na
data da avaliao, ser dispensada a publicao de editais. Nesse caso, o preo da arrematao no ser inferior ao da
avaliao (pargrafo includo pelas disposies da Lei n 11.382/2006).
Provimento n 14/08-CGJ.
Art. 633 No crime, o edital de citao dever indicar o nome do juiz que a determinar, o nome do ru, ou, se
no for conhecido, os seus sinais caractersticos, bem como sua residncia e profisso, se constarem do processo, a
finalidade da citao, o juzo e o prazo para responder a acusao, bem assim o prazo do edital (art. 365 e art. 396 do
CPP).
Provimento n 32/09-CGJ.
Art. 634 Os editais, sempre que possvel, adotaro o modelo nico, sem prejuzo de supresso ou acrscimo
necessrios adaptao ao caso concreto.
Art. 635 Todo edital ser elaborado no cartrio respectivo em meio eletrnico e encaminhado ao Departamen-
to de Artes Grficas na forma estabelecida no art. 793-B desta Consolidao.
1 No ser reconhecida a nulidade do edital de praa e leilo elaborado e feito publicar pelo leiloeiro (art.
705 do CPC), com a observncia dos requisitos previstos no art. 686 do CPC, cuja eficcia, nessa hiptese, restringe-se
a dar conhecimento a terceiros da praa e leilo.
2 Para que o edital de praa ou leilo tenha eficcia intimatria do devedor na hiptese de no ser este lo-
calizado para intimao pessoal , mister que seja consignado esta circunstncia no corpo do edital, podendo sua ela-
borao dar-se a cargo do leiloeiro, que, nesse caso, submeter o edital ao juiz para apreciao e posterior remessa ao
Departamento de Artes Grficas para publicao.
3 - Em caso de Assistncia Judiciria o edital ser publicado somente uma vez no Dirio da Justia, destacan-
do-se o benefcio da gratuidade do mesmo.
Provimento n 04/02-CGJ; Provimento n 32/09-CGJ.
Corregedoria-Geral da Justia - Consolidao Normativa Judicial 152
Art. 636 Os editais no modelados especificamente seguiro o modelo nico, com as adaptaes (inclusive nos
itens) que cada caso exigir para atender aos requisitos legais, conforme modelos a seguir:
EDITAL DE .
VARA/COMARCA:
PRAZO DO EDITAL: .. AO: ..
N.. AUTOR: ..
RU: ..
OBJETO: ..
.
PRAZO: .SERVIDOR: .
JUIZ DE DIREITO: .
.
1. EDITAIS CVEIS
1.1. Edital de Citao em Ao de Adjudicao, com prazo, fixado pelo Juiz, de 20 dias.
EDITAL DE CITAO DE:
EDIVALDO DA CUNHA e s/m EVA DA CUNHA
VARA/COMARCA: 3 VARA CVEL DE PORTO ALEGRE RS. PRAZO DO EDITAL: 20 DIAS. AO:
ADJUDICAO. N 011911124328. AUTOR: JOO SILVA. RUS: ACIMA NOMINADOS, AMBOS EM LUGAR
NO SABIDO. OBJETO: ASSINAR A ESCRITURA DE UM TERRENO MEDINDO 11M DE FRENTE POR 99M
DE FRENTE AO FUNDO, SITUADO NA AV. PROF. OSCAR PEREIRA N 180, MATRCULA N 18.100 DO RE-
GISTRO DE IMVEIS DA 2 ZONA DA CAPITAL, EM 30 DIAS, PENA DE ADJUDICAO COMPULSRIA.
PRAZO: 15 (QUINZE) DIAS, A PARTIR DO TRMINO DO PRAZO DO EDITAL (ART. 232, IV, DO CPC), PARA
CONTESTAR, PENA DE SE PRESUMIREM VERDADEIROS OS FATOS ALEGADOS PELO AUTOR. SERVI-
DOR: LUIZ ALMEIDA, ESCRIVO. JUIZ DE DIREITO: ALEXANDRE VIEIRA.
1.2. Edital de Citao em Ao de Usucapio, com prazo (fixado pelo Juiz) de 20 dias, (rus ausentes incertos e
desconhecidos).
EDITAL DE CITAO DE:
INTERESSADOS AUSENTES, INCERTOS E DESCONHECIDOS
VARA/COMARCA: 3 VARA CVEL DE NOVO HAMBURGO/RS. PRAZO DO EDITAL: 20 DIAS. AO:
USUCAPIO. N 19400223. AUTOR: JOO DA SILVA E S/M NOEMIA DA SILVA. RUS: ACIMA NOMINA-
DOS. OBJETO: DECLARAO DE DOMNIO SOBRE O IMVEL A SEGUIR DESCRITO. FINALIDADE: CI-
TAO DOS TERCEIROS INTERESSADOS AUSENTES, INCERTOS E DESCONHECIDOS DOS TERMOS DA
PRESENTE AO. IMVEL: UM TERRENO URBANO, DE 150M2, SITUADO NO BAIRRO RUBEM BERTA,
NESTA CIDADE, QUARTEIRO FORMADO PELAS RUAS GETLIO VARGAS, ANITA GARIBALDI, AFON-
SO PENA E JLIO DE CASTILHOS, COM AS SEGUINTES MEDIDAS E CONFRONTAES: AO NORTE, ON-
DE FAZ FRENTE E MEDE 10M, COM A RUA GETLIO VARGAS; AO SUL, ONDE MEDE 10M COM LOTE N
05, DE ANTONIO MARQUES; AO LESTE, ONDE MEDE 15M COM LOTE N 08, DE TADEU ARRUDA E, A
OESTE, ONDE MEDE 15M COM O LOTE N 03, DE JOO DE BARROS. PRAZO: QUINZE DIAS, A PARTIR
DO TRMINO DO PRAZO DO EDITAL (ART. 232, IV, DO CPC), PARA CONTESTAR, QUERENDO, SOB PENA
DE SEREM ACEITOS COMO VERDADEIROS OS FATOS ALEGADOS NA INICIAL (ARTIGO 285 IN FINE DO
CPC). SERVIDOR: EVA ALVES, OFICIAL AJUDANTE. JUIZ DE DIREITO: DR. ARTUR PEREIRA.
NOTA 1: SE HOUVER RUS CERTOS (CONFRONTANTES OU PESSOA EM CUJO NOME EST
TRANSCRITO O IMVEL), EM LUGAR NO SABIDO, E QUE, PORTANTO, DEVEM SER INCLUDOS NO
MESMO EDITAL, REDIGIR DA SEGUINTE FORMA O ITEM RUS: TEODORO CASTRO E S/M OMILDA
Corregedoria-Geral da Justia - Consolidao Normativa Judicial 153
1.3. Edital de Citao em Ao Revisional de Aluguel, com prazo (fixado pelo Juiz) de 20 dias.
1.5. Edital de Intimao de Penhora, com prazo (fixado pelo Juiz), de 20 dias.
EDITAL DE INTIMAO DE PENHORA DE:
ROBERTO SILVA E SUA ESPOSA ANA DA SILVA, inscritos no CIC sob ns. 0000000000 e 1111111, res-
pectivamente. VARA/COMARCA: 1 CVEL DO FORO REGIONAL DA TRISTEZA PORTO ALEGRE-RS, PRA-
ZO DO EDITAL: VINTE DIAS. AO DE EXECUO DE TTULO EXTRAJUDICIAL n 0011891176-1. EXE-
QUENTE: ATADE MEDEIROS. EXECUTADOS: ACIMA MENCIONADOS. OBJETO: INTIMAO DA PE-
NHORA EFETIVADA SOBRE O IMVEL A SEGUIR DESCRITO, BEM COMO DA CONDIO DE FIEL DE-
POSITRIO DO EXECUTADO ROBERTO SILVA, FICANDO ADVERTIDO DE QUE NO PODER DESFA-
ZER-SE DO BEM CONSTRITO SEM ORDENS EXPRESSAS DESTE JUZO, SOB AS PENAS DO 3 DO ARTI-
GO 666 DO CPC E, BEM ASSIM, DE QUE O FEITO CORRER A SUA REVELIA. IMVEL: O APARTAMEN-
TO N 45, SITO RUA CEL. MASSOT N 400, BL. B, BAIRRO CRISTAL, NESTA CAPITAL, COM REA REAL
TOTAL DE 73,74 M, MATRCULA N 13.400, DO CARTRIO DE REGISTRO DE IMVEIS DA 3 ZONA DES-
TA COMARCA. (SERVIDOR) JOO DE TAL, ESCRIVO. JUIZ DE DIREITO, DR. MARCOS PAULO.
Provimento n 32/09-CGJ e Provimento n 48/09-CGJ.
2. EDITAIS CRIMINAIS
2.1. Edital de Citao Criminal (ru no-encontrado art. 361 do CPP).
EDITAL DE CITAO DE:
JOO TAVARES
VARA/COMARCA: 1 CRIMINAL DE NOVO HAMBURGO. PRAZO DO EDITAL: 15 DIAS. NATUREZA DA
AO: CRIMES DE FURTO. PROCESSO N 00000000. AUTORA: JUSTIA PBLICA. RU:JOO TA-
VARES, PINTOR, EM LUGAR NO SABIDO. OBJETO: CITAO DO(A)(S) RU(R)(S) LEODIR RODRI-
GUES DA COSTA, INCURSO NAS SANES DO(S) ART. 155 DO DECRETO LEI N 2848 DE 1940, DA
LEI N 11343 DE 2006 E ART. 69 DO DECRETO LEI N 28 48 DE 1940, ATUALMENTE EM LUGAR IN-
CERTO E NO SABIDO, PARA RESPONDER A ACUSAO, POR ESCRITO, NO PRAZO DE 10 (DEZ)
DIAS, CONTADOS DO COMPARECIMENTO, EM JUZO, DO ACUSADO OU DE DEFENSOR CONSTITU-
DO, BEM COMO ACOMPANHAR TODOS OS TERMOS DO PROCESSO ACIMA REFERIDO. NOVO
HAMBURGO, 7 DE MAIO DE 2009. SERVIDOR: ARLINDO FRAGA, ESCRIVO. JUIZ DE DIREITO: DR.
ARISTTELES NOGUEIRA.
NOTA: NO SENDO O RU CONHECIDO, DEVERO SER INDICADOS OS SEUS SINAIS CA-
RACTERSTICOS QUE CONSTEM DOS PROCESSOS (ART. 365, II, DO CPP).
Provimento n 32/09-CGJ.
2.2. Edital de Intimao de Sentena (Pena Privativa de Liberdade por tempo igual ou superior a 01 ano, impon-
do ao ru o pagamento das custas).
EDITAL DE INTIMAO DE SENTENA DE:
JOO TAVARES
VARA/COMARCA: 1 CRIMINAL DE NOVO HAMBURGO/RS. PRAZO DO EDITAL: 90 DIAS. AO:
PENAL PBLICA. N 1.124/92. AUTORA: JUSTIA PBLICA. RU: ACIMA NOMINADO, PINTOR, EM LU-
GAR NO SABIDO. OBJETO: CIENTIFICAR O RU DE QUE FOI CONDENADO A UMA PENA DE 02 ANOS E
03 MESES DE RECLUSO, REGIME SEMI-ABERTO, SEM DIREITO DE RECORRER EM LIBERDADE, MAIS
30 DIAS-MULTA, NO VALOR UNITRIO DE 1/30 DO SM VIGENTE AO TEMPO DO FATO, E CUSTAS, POR
INCURSO NAS SANES DO ART. 155, CAPUT, DO CP. PRAZO: 05 DIAS, APS O TRMINO DO PRAZO DO
EDITAL, PARA APELAR. SERVIDOR: LEONARDO PASTRO, ESCRIVO. JUIZ DE DIREITO: DR. CLUDIO
BELTRANI.
2.3. Edital de Intimao de Sentena (Pena privativa de liberdade inferior a 01 ano, com sursis, isentando o ru
do pagamento das custas).
EDITAL DE INTIMAO DE SENTENA DE:
MIGUEL SILVA
COMARCA/VARA: 1 CRIMINAL DE CAXIAS DO SUL/RS. PRAZO DO EDITAL: 60 DIAS. AO: PE-
NAL PBLICA. N 2320/90. AUTORA: JUSTIA PBLICA. RU: ACIMA NOMINADO, OPERRIO, EM LU-
GAR NO SABIDO. OBJETO: CIENTIFICAR O RU DE QUE FOI CONDENADO A UMA PENA DE 01 ANO E
06 MESES DE DETENO, REGIME ABERTO, COM SURSIS POR 02 ANOS, POR INCURSO NAS SANES
DO ART. 329, CAPUT, DO CP. PRAZO: 05 DIAS, APS O TRMINO DO PRAZO DO EDITAL, PARA APELAR.
SERVIDOR: ANDR ALVES, ESCRIVO. JUZA DE DIREITO. DRA. CARMEM DE ASSIS.
OBSERVAES GERAIS: SEGUIR A DISPOSIO GRFICA DOS MODELOS. ASSIM, O CABEALHO,
COMPOSTO DO TTULO (EX. EDITAL DE CITAO DE:) E DO NOME DAS PESSOAS A SEREM CITADAS OU
INTIMADAS (EX. JOS DA SILVA E S/M ANA DA SILVA), BEM COMO OS ITENS DO CORPO DO EDITAL (EX.
COMARCA/VARA, PRAZO DO EDITAL, AO, ETC.). SERO GRAFADOS EM LETRAS MAISCULAS (TAMBM
EM NEGRITO, SE UTILIZADA MQUINA ELTRICA). AINDA NO CABEALHO, NO DATILOGRAFAR O NOME
DAS PESSOAS A SEREM CITADAS OU INTIMADAS NA MESMA LINHA DO TTULO, E SIM NA LINHA SEGUIN-
TE, E NO UTILIZAR A EXPRESSO RU(S) OU EQUIVALENTE. SEPARAR O CABEALHO DO CORPO DO
EDITAL COM ESPAO DUPLO. O GABARITO A SER ENVIADO PARA PUBLICAO NO PRECISA SER ASSI-
NADO.
Art. 637 O Escrivo, ou quem suas vezes fizer, com a orientao e superviso do respectivo Juiz, far a im-
plantao, em cada Cartrio, do sistema de publicao objeto deste ato normativo.
Art. 638 REVOGADO. Fica criada a Central de Editais junto Direo do Foro Central da Capital do Estado
para a qual convergiro todos os editais provenientes dos Cartrios cveis e criminais do Foro Central de Porto Alegre,
Corregedoria-Geral da Justia - Consolidao Normativa Judicial 156
dos Foros Regionais e das Comarcas integradas, para a publicao, cujo procedimento administrativo ser regulamenta-
do pela Corregedoria-Geral da Justia.
Art. 639 REVOGADO. A Central de Editais, sob o comando da Direo do Foro Central da Capital do Estado,
programar, mensalmente, a insero da publicao dos editais, ora escolhendo os dias de divulgao, ora utilizando
pginas inteiras do jornal, quando possvel, ou critrio regular, com o fito de reduzir os custos ou espaos.
Pargrafo nico Em caso de assistncia judiciria o edital ser publicado somente uma vez no Dirio da Justi-
a, destacando-se o benefcio da gratuidade do mesmo.
Provimento n 32/09-CGJ (revoga os arts. 638 e 639).
SEO IX
DA ALIENAO POR INICIATIVA PARTICULAR
Art. 639A - A alienao de bem imvel por intermdio de corretor credenciado, prevista no art. 685-C do Cdigo
de Processo Civil, institudo pela Lei n 11.382/2006, ser realizada a pedido do credor, incumbindo ao juzo designar
profissional previamente credenciado perante o Tribunal de Justia, conforme convnio estabelecido com o CRECI/RS.
1 - A lista de corretores de imveis credenciados para efetuar a venda de bens imveis est disponvel na in-
tranet nos endereos eletrnicos: www.creci-rs.org.br e www.tj.rs.gov.br
2 - Ao deferir o pedido de alienao por iniciativa particular, incumbe ao magistrado: a) fixar o prazo em que
a alienao deve ser efetivada; b) a forma e extenso da publicidade; c) o preo mnimo para alienao (art. 680 do
CPC); d) as condies de pagamento e as garantias exigidas; e) fixar a comisso de corretagem, observando, sempre
que possvel, a tabela de honorrios homologada pelo Conselho Regional de Corretores de Imveis do Rio Grande do
Sul (www.creci-rs.org.br).
Art. 639B - Compete ao Conselho Regional de Corretores de Imveis do Rio Grande do Sul receber e processar
as reclamaes, noticiando prtica de irregularidades por parte de corretor de imvel no exerccio da funo, bem como
aplicar, se for o caso, a respectiva sano administrativa.
1 - Nas hipteses previstas no caput do presente artigo devero os magistrados encaminhar quele rgo c-
pia de peas processuais que documentem a prtica de irregularidade cometida por corretor, bem como eventual deter-
minao de excluso do cadastro de profissionais habilitados para realizar a alienao prevista no art. 685C, do Cdigo
de Processo Civil.
Art. 639C - A alienao de bens mveis far-se- por profissional considerado habilitado pelo juzo para esse fim,
devendo o magistrado levar em considerao a natureza do bem.
Provimento n 24/07-CGJ (acrescenta a Seo IX, artigos e ).
SEO X
DAS ALIENAES JUDICIAIS
Art. 640 Nos processos de falncia, concordata, liquidao, inventrio, arrolamento ou concurso de credores,
nenhuma alienao ser judicialmente autorizada sem prova da quitao da dvida ativa ou concordncia da Fazenda
Pblica.
Circular n 13/83-CGJ.
Art. 641 O Juiz, antes de proceder venda judicial de imvel, verificar quanto existncia de outras penho-
ras, nus, recurso ou caso pendente sobre os bens a serem arrematados (art. 686, V, do CPC), o que dever ser verifica-
do atravs de certides expedidas pelo Registro de Imveis competente.
Art. 642 Art. 642 - Nas cartas de adjudicao, alienao e arrematao se transcrever na ntegra a certido po-
sitiva ou negativa expedida pelo Registro de Imveis (atualizado pelas disposies da lei n 11.382/06).
Provimento n 14/08-CGJ.
Corregedoria-Geral da Justia - Consolidao Normativa Judicial 157
Art. 643 O Juiz somente autorizar o levantamento do produto, no caso de existir outra penhora registrada, a-
ps a certeza de que o credor concorrente tenha tido a oportunidade para se habilitar na disputa do preo, atentando s
prelees de direito material e de direito processual.
Art. 644 Havendo mais de um credor concorrendo na disputa do preo, o Juiz, de ofcio ou provocado, dever
instaurar concurso de preferncia nos termos da lei processual (art. 711 do CPC).
Art. 645 Ultimada a alienao judicial, o juiz da execuo far expedir a respectiva carta.
1 A carta dever determinar expressamente o cancelamento da penhora que originou aquela execuo.
2 O cancelamento dar-se- em forma de averbao, ressalvado o disposto no 3 do artigo 455-D da CNJ
(alterado em face do disposto no art. 7 do Provimento n 38/07-CGJ).
Provimento n 14/08-CGJ (altera o 2); Provimento n 013/2009-CGJ (art. 645 e ).
Art. 646 - Nas cartas de adjudicao, alienao e arrematao dever constar, alm do nmero do registro geral
de identidade e da inscrio no cadastro de contribuintes da Receita Federal dos interessados, a perfeita identificao
destes, conforme estatudo nos arts. 383, 384 e 385 da Consolidao Normativa Notarial e Registral desta Corregedoria
(justificativa: atualizado pelas disposies da Lei n 11382/06 e CNNR-CGJ).
Provimento n 14/08-CGJ.
Art. 647A Ultimada a alienao judicial de veculo, a pedido da parte arrematante, o juiz da execuo poder
expedir mandado de registro de transferncia de veculo autoridade de trnsito competente.
1 - O mandado conter o nome completo, qualificao e endereo do arrematante, alm da completa descrio
do veculo.
2 - O mandado dever determinar expressamente o cancelamento da penhora que originou aquela execuo.
Provimento n 013/2009-CGJ (acrescenta art. 647 e ).
Art. 648 A interveno do leiloeiro pblico no obrigatria nas alienaes judiciais, sendo faculdade do exe-
qente a sua indicao (atualizado pelas disposies da Lei n 11.382/06).
Ofcio-Circular n 70/95-CGJ; Provimento n 14/08-CGJ.
Pargrafo nico A designao judicial poder resultar de requerimento da parte, caso em que o magistrado a-
tentar para a sede ou microrregio de atuao do profissional.
Ofcio-Circular n 95/95-CGJ.
Art. 649 As atribuies do Oficial de Justia no se confundem com as do leiloeiro pblico, limitada sua inter-
veno ao ato de apregoar os bens levados a leilo, vencendo, a, as custas previstas na Tabela N, nmero 5, do Re-
gimento, que sero recolhidas aos cofres pblicos, caso estatizado o servidor.
Art. 650 Nas Comarcas onde no houver leiloeiro oficial, o Juiz poder designar o Oficial de Justia para o de-
sempenho das atribuies do leiloeiro. Neste caso, a comisso ser fixada judicialmente, presentes as disposies do
Decreto n 21.981, de 19-10-32, e recolhida aos cofres pblicos sempre que estatizado o servidor.
Ofcio-Circular n 70/95-CGJ.
Art. 651 A avaliao dos bens penhorados e de pequeno valor, geralmente eletrodomsticos, feitas por Oficial
de Justia ou por pessoa estranha ao servio, deve atentar para o verdadeiro valor de mercado do mesmo, evitando-se,
assim, a grande quantidade de leiles judiciais frustrados.
Art. 652 O leiloeiro, no prazo do art. 705, VI, do CPC, dever prestar contas ao juzo, exibindo as despesas fei-
tas com eventual remoo, conservao e depsito de bens, assim como aquelas necessrias publicao dos avisos e
editais previstos em lei e autorizados pelo juzo, alm do valor de sua comisso, calculada sobre o valor da avaliao, se
no tiver sido fixada judicialmente.
Corregedoria-Geral da Justia - Consolidao Normativa Judicial 158
Art. 653 O magistrado, quando a medida se mostrar conveniente, poder autorizar, mediante alvar, a remoo
do bem pelo leiloeiro.
Ofcio-Circular n 70/95-CGJ.
Art. 654 O magistrado poder delegar ao leiloeiro a designao de datas para as licitaes, ressalvando, porm,
a imediata comunicao ao juzo.
Ofcio-Circular n 95/95-CGJ.
Art. 655 Considerando que a Junta Comercial tem competncia legal para cancelar a matrcula dos leiloeiros,
podero os magistrados encaminhar quele rgo cpia de peas processuais que documentem a prtica de irregulari-
dades por parte de leiloeiro, cuja gravidade possa justificar tal medida.
Ofcio-Circular n 132/96-CGJ e Provimento 012/03-CGJ.
SEO XI
DO PRECATRIO
Art. 656 O precatrio dever ser expedido em formulrio padronizado, com a indicao dos dados estabeleci-
dos neste ato e instrudo exclusivamente com cpia do clculo atualizado, discriminado por beneficirio, acompanhado
da cpia do respectivo resumo realizado pela contadoria judicial, no qual conste a individualizao do crdito de cada
credor.
Art. 656 O precatrio dever ser expedido em formulrio padronizado, com a indicao dos dados estabeleci-
dos neste ato, e instrudo exclusivamente com cpia do clculo do valor requisitado, discriminado por beneficirio e
com a especificao das custas e das despesas processuais.
Caput alterado pelo Provimento n 10/2013-CGJ.
Pargrafo nico No clculo referido no caput, indiferentemente de ser elaborado pelo Contador Judicial ou
apresentado pela parte, dever ser destacada a data-base de incidncia dos juros e correo monetria, bem como a
respectiva taxa e ndice aplicado, constantes da deciso judicial.
Provimento n 19/06-CGJ.
III nome das partes, nome e nmero de seu procurador no CPF ou no CNPJ;
IV nomes e nmeros de CPF ou CNPJ dos beneficirios, inclusive quando se tratarem de advogados, partes,
peritos, incapazes, massas falidas, menores e outros, os titulares de serventias privatizadas devero informar o CPF;
V natureza do crdito (comum ou alimentar);
VI o valor individualizado por beneficirio, contendo o valor e a natureza dos dbitos compensados, o valor
remanescente a ser pago, se houver, e o valor total da requisio;
VII data-base considerada para efeito de atualizao monetria de valores;
VIII data do trnsito em julgado da sentena ou acrdo do processo de conhecimento;
IX data do trnsito em julgado dos embargos execuo ou impugnao, se houver, ou data do decurso de pra-
zo para sua oposio;
X data em que se tornou definitiva a deciso que determinou a compensao dos dbitos apresentados pela Fa-
zenda Pblica na forma do art. 100, 9 e 10, da Constituio Federal;
XI em se tratando de requisio de pagamento parcial, complementar, suplementar ou correspondente parcela
da condenao comprometida com honorrios de advogado por fora de ajuste contratual, o valor total, por beneficirio,
do crdito executado;
XII em se tratando de precatrio de natureza alimentcia, indicao da data de nascimento do beneficirio, de-
vidamente comprovada junto ao juzo da execuo;
XIII data de intimao da entidade de direito pblico devedora para fins do disposto no art. 100, 9 e 10, da
Constituio Federal, ou, nos casos em que tal intimao for feita no mbito do Tribunal, data da deciso judicial que
dispensou a intimao em 1 instncia;
XIV nmero da(s) folha(s) dos autos em que foi certificada a intimao do clculo atualizado ao procurador
judicial do devedor e sua concordncia ou no oferecimento de impugnao;
XIV nmero da(s) folha(s) dos autos em que foi certificada a intimao do clculo ao procurador judicial do
devedor e sua concordncia ou no oferecimento de impugnao;
Inciso XIV alterado pelo Provimento n 10/2013-CGJ.
XV nmero da folha dos autos em que foi juntada a cpia do carto do CPF/CNPJ;
1 - Os precatrios devero ser expedidos individualizadamente, por credor, ainda que exista litisconsrcio.
2 - Se o advogado quiser destacar do montante da condenao o que lhe couber por fora de honorrios con-
tratuais, na forma disciplinada pelo art. 22, 4 da Lei n 8.906/1994, dever juntar aos autos o respectivo contrato antes
da apresentao do precatrio ao Tribunal.
3 - Ao advogado ser atribuda a qualidade de beneficirio do precatrio quando se tratar de honorrios su-
cumbenciais ou contratuais.
4 - O formulrio padro objeto do anexo dever ser utilizado enquanto a prpria requisio no puder ser ex-
pedida via intranet, em ferramenta do Sistema Themis.
Corregedoria-Geral da Justia - Consolidao Normativa Judicial 160
ANEXO-I
COMARCA DE _____________________
E ALVARS EXPEDIDOS
Valor (R$) Data Valor (R$) Data Valor (R$) Data Valor (R$) Data
Corregedoria-Geral da Justia - Consolidao Normativa Judicial 161
INDIVIDUALIZAO DE BENEFICIRIOS
F BENEFICIRIOS
NOME COMPLETO Data de CPF/CNPJ Credor com prefe- VALOR (R$)
nascimento rncia? (Doena /
idade / sem prefe-
rncia)
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
12.
13.
14.
15.
16.
17.
18.
19.
20.
SUBTOTAL 1 BENEFICIRIO(S)
DATA-BASE (Ms/ano considerados para efeito de atualizao monetria dos valores)
Taxa e ndice aplicados para correo e juros do clculo, constante da deciso judicial
G HONORRIOS
TIPO NOME (e OAB, se adv.) CPF/CNPJ DATA-BASE VALOR (R$)
HONORRIOS
ADVOCATCIOS
(SUCUMBNCIA)
HONORRIOS
CONTRATUAIS
HONORRIOS
PERICIAIS
SUBTOTAL 2 HONORRIOS
Taxa e ndice aplicados para correo e juros do clculo, constante da deciso judicial
(1) Data-base Ms/ano considerados para efeito de atualizao monetria de valores
Corregedoria-Geral da Justia - Consolidao Normativa Judicial 163
(2) Caso existam valores de honorrios contratuais separados ao procurador, este valor j deve estar respectivamente descontado do valor do(s) beneficirio(s) no
campo F
H REEMBOLSO DE CUSTAS/DESPESAS
ESPCIE NOME CPF/CNPJ DATA-BASE VALOR (R$)
TAXA JUDI-
CIRIA
CUSTAS
I CUSTAS ESTATIZADAS
NOME DO ENTE BENEFICIRIO CPF/CNPJ DATA-BASE4 VALOR (R$)
PODER JUDICIRIO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL 89522064/0001-66
FUNDO DE APARELHAMENTO DA DEFENSORIA PBLICA FADEP 747046360/002-31
SUBTOTAL 4 CUSTAS ESTATIZADAS A RECOLHER
(4) Data-base Ms/ano considerados para efeito de atualizao monetria dos valores
L DEDUO(ES)
TIPO PERCENTUAL DATA-BASE6 VALOR (R$)
CONDENAO EM HONORRIOS NA AO DE EMBARGOS
EXECUO7
DEDUO PREVIDENCIRIA
SUBTOTAL 6 DEDUO(ES)
(6) Data-base Ms/ano considerados para efeito de atualizao monetria dos valores.
(7) Se no estiver rateado e subtrado do valor individualizado de cada beneficirio do item F.
Nome:
Cargo:
_______________________________________________
<<JULGADORASSINA.NOME>>
<<JULGADORASSINA.TRATAMENTO>>
Corregedoria-Geral da Justia - Consolidao Normativa Judicial 165
M COMPENSAO DE CRDITO
NOME COMPLETO Natureza do dbito VALOR COM- VALOR REMA-
compensado (tributrio, PENSADO (R$) NESCENTE (se
previdencirio, etc) houver) (R$)
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
SUBTOTAL 7 COMPENSAES
Provimento n 018/2012-CGJ.
Art. 656-B No procedimento para a liberao dos valores por expedio de alvar dever ser observada a hip-
tese de reteno do imposto de renda.
Provimento n 19/06-CGJ.
Art. 656-C - As Requisies de Pequeno Valor RPVS expedidas contra as Fazendas Pblicas federal (salvo
as expedidas nos processos de competncia delegada), estadual e municipal e suas autarquias e fundaes, observados
os limites estabelecidos no art. 87 I e II, do Ato de Disposies Constitucionais Transitrias e, quando houver, na res-
pectiva lei infraconstitucional, sero expedidas e processadas pelo prprio juzo da execuo, sem remessa Presidncia
do Tribunal de Justia. Os ofcios requisitrios sero encaminhados diretamente ao representante da entidade devedora,
por AR-SIMPLES, estabelecendo o prazo de sessenta dias para pagamento, contados da entrega da requisio, bem
Corregedoria-Geral da Justia - Consolidao Normativa Judicial 166
como a advertncia de que, desatendida a requisio judicial, o Juiz determinar o seqestro do numerrio suficiente ao
cumprimento da deciso.
Pargrafo nico - as RPVs expedidas contra o Estado do Rio Grande Sul oriundas da Comarca de Porto Alegre
devero ser remetidas Procuradoria de Execues e Precatrios, localizada na Av. Borges de Medeiros, n 1501, 15
andar CEP: 90119-900, Porto Alegre-RS. As oriundas das comarcas do interior devem ser endereadas diretamente
Procuradoria Regional responsvel, para dar maior celeridade ao procedimento. O endereo das Procuradorias Regio-
nais e respectivos Municpios atendidos podem ser obtidos no seguinte endereo eletrnico: www.pge.rs.gov.br
Estrutura da PGE PI Procuradorias Regionais.
Provimento n 19/06-CGJ.
Art. 656-C - As Requisies de Pequeno Valor RPVS expedidas contra as Fazendas Pblicas Federal (salvo
as expedidas nos processos de competncia delegada), Estadual e Municipal e suas autarquias e fundaes, observados
os limites estabelecidos nos artigos 87, incisos I e II, e 97, 12, incisos I e II, do Ato das Disposies Constitucionais
Transitrias e, quando houver, na respectiva lei infraconstitucional, sero expedidas e processadas pelo prprio juzo da
execuo, sem remessa Presidncia do Tribunal de Justia. Os ofcios requisitrios sero encaminhados diretamente
ao representante da entidade devedora, por AR-SIMPLES ou outro modo a critrio do juzo, estabelecendo o prazo de
lei para pagamento, contado da entrega da requisio, bem como a advertncia de que, desatendida a requisio judicial,
o juiz determinar o seqestro do numerrio suficiente ao cumprimento da deciso.
Provimento n 011/2012-CGJ.
Art. 656-C - As Requisies de Pequeno Valor RPVS expedidas contra as Fazendas Pblicas Federal (salvo
as expedidas nos processos de competncia delegada), Estadual e Municipal e suas autarquias e fundaes sero expe-
didas e processadas pelo prprio juzo da execuo, observados os limites estabelecidos nos artigos 87, incisos I e II, e
97, 12, incisos I e II, do Ato das Disposies Constitucionais Transitrias e, quando houver, na respectiva lei infra-
constitucional, sem remessa Presidncia do Tribunal de Justia. Os ofcios requisitrios estabelecero o prazo de lei
para pagamento, contado da entrega da requisio, bem como a advertncia de que, desatendida a requisio judicial, o
juiz determinar o sequestro do numerrio suficiente ao cumprimento da deciso.
1 - Os ofcios requisitrios referentes s Fazendas Pblicas Federal (salvo os expedidos nos processos de
competncia delegada) e Municipal e suas autarquias e fundaes sero encaminhados diretamente ao representante da
entidade devedora, por AR-SIMPLES ou outro modo a critrio do juzo;
2 - Os ofcios requisitrios referentes Fazenda Pblica Estadual e suas autarquias e fundaes, instrudos
com cpia da memria discriminada do clculo com conta de custas e petio de concordncia da Procuradoria-Geral
do Estado, sero:
I entregues s partes credoras ou seus procuradores, para protocolizao junto sede local da Fazenda, nas
comarcas que sejam sede de agncia ou delegacia da Fazenda Estadual;
II encaminhados pelos cartrios judiciais, via correio, ao endereo SEPRE/SEFAZ Setor de Precatrios, Av.
Siqueira Campos, n 1044, Sala 323B, Porto Alegre/RS, (CEP: 90.010-001), nas comarcas que no sejam sede de agn-
cia ou delegacia da Fazenda Estadual.
Provimento n 005/2013-CGJ.
. 656-D Os Juzos Estaduais, com competncia delegada pelo artigo 109, 3, da Constituio Federal, expedi-
ro as requisies de pagamento mediante sistema eletrnico disponibilizado pelo Tribunal Regional Federal da 4 Re-
gio na pgina da Internet - www.trf4.gov.br.
1 Aps a transmisso da requisio, o juzo deprecante dever enviar ao TRF4 a via impressa pelo sistema,
devidamente assinada pelo juiz requisitante.
2 Ser considerada como data de autuao da requisio o dia do efetivo recebimento da via impressa pelo
Tribunal Regional Federal da 4 Regio.
3 As requisies que forem enviadas por outro meio que no o eletrnico sero devolvidas sem autuao, res-
salvado o disposto no artigo 6 da Resoluo 82/2005 (Resoluo 28/2006-TRF4).
Provimento n 28/06-CGJ.
Art. 656-D Os Juzos Estaduais, com competncia delegada pelo artigo 109, 3, da Constituio Federal, ob-
servaro quanto s requisies de pagamento, o disposto na Resoluo 81, de 19 de outubro de 2010 do TRF4 e expedi-
ro as requisies mediante o sistema eletrnico disponibilizado pelo Tribunal Regional Federal da 4 Regio em sua
pgina na internet.
1 Somente o Juiz da execuo poder transmitir a requisio de pagamento ao TRF4, utilizando o login e se-
nha que foram criados pela Diretoria de Informtica daquele Tribunal, ficando dispensado o envio de qualquer docu-
mento em meio fsico (Ofcio-Circular n 162/2010-CGJ).
Corregedoria-Geral da Justia - Consolidao Normativa Judicial 167
2 Ser considerada como data de autuao da requisio o dia de transmisso da requisio pelo Juiz da exe-
cuo.
3 As requisies que forem enviadas por outro meio que no o eletrnico sero devolvidas sem autuao, res-
salvado o disposto no artigo 7 da Resoluo 81/2010 do TRF4.
Provimento n 35/2010-CGJ.
Corregedoria-Geral da Justia - Consolidao Normativa Judicial 168
ANEXO
COMARCA DE ______________________
A IDENTIFICAO DO PROCESSO
PROCESSO : N
Requerente :
Advogado : OAB:
Requerido :
Advogado : OAB:
INDIVIDUALIZAO DE BENEFICIRIOS
F BENEFICIRIOS
NOME COMPLETO CPF/CNPJ DATA-BASE1 VALOR (R$)
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
SUBTOTAL 1 BENEFICIRIO(S)
(1) Data-base - Ms/ano considerados para efeito de atualizao monetria dos valores.
G - HONORRIOS
TIPO NOME (e OAB, se adv.) CPF/CNPJ DATA-BASE VALOR (R$)
HONORRIOS
ADVOCATCIOS
HONORRIOS
PERICIAIS
SUBTOTAL 2 BENEFICIRIO(S)
(2) Data-base - Ms/ano considerados para efeito de atualizao monetria dos valores.
H REEMBOLSO DE CUSTAS/DESPESAS
ESPCIE NOME CPF/CNPJ DATA-BASE VALOR (R$)
TAXA
JUDICIRIA
CUSTAS
(3) Data-base - Ms/ano considerados para efeito de atualizao monetria dos valores.
INDIVIDUALIZAO DE BENEFICIRIOS
I CUSTAS ESTATIZADAS
NOME CPF/CNPJ DATA-BASE 4 VALOR (R$)
ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL 87934675/000196
FUNDO DE REAPARELHAMENTO DO PODER JUDICIRIO 89522064/001057
FUNDO DE APARELHAMENTO DA DEFENSORIA PBLICA - FADEP 747046360/002-31
(5) Data-base Ms/ano considerados para efeito de atualizao monetria dos valores
L DEDUO(ES)
TIPO PERCENTUAL DATA-BASE 6 VALOR(R$)
CONDENAO EM HONORRIOS NA AO DE EMBARGOS EXECUO 7
DEDUO PREVIDENCIRIA
SUBTOTAL 6 DEDUO(ES)
(6) Data-base - Ms/Ano considerados para efeito de atualizao monetria dos valores.
(7) Se no estiver rateado e subtrado do valor individualizado de cada beneficirio no item F.
Assinatura do servidor:_________________________________________________
Nome:
Cargo:
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INDIVIDUALIZAO DE BENEFICIRIOS
CONTINUAO
Provimento n 19/06-CGJ.
Art. 656-E Qualquer alterao de dados originais de requisio de pagamento-precatrio, tais como
cesses, dever ser comunicada ao Servio de Processamento de Precatrios do TJRS.
Provimento n 14/09-CGJ (insere o art. 656E).
Art. 656-F vedado o envio ao Arquivo Judicial Centralizado das execues cujos precatrios e re-
quisies de pequeno valor ainda no tenham sido pagos e que no tenham sido baixados definitivamente.
Provimento n 023/2013-CGJ.
SEO XII
DAS CAUTELAS NA CONCESSO DE SUSTAO DE PROTESTO
Art. 658 Presente o fato de excepcionalidade tratado no art. 797 do CPC, recomenda-se aos magis-
trados verificarem a possibilidade de exigir dos postulantes de medidas cautelares de sustao de protestos
cambiais o prvio depsito como cauo:
Circular n 13/82-CGJ.
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a) do valor no disputado, quer porque a parte manifeste irresignao somente quanto a verbas acess-
rias (juros, comisso de permanncia, despesas bancrias, correo monetria, etc.), quer porque, dependendo
das circunstncias, admita parte da obrigao convencionada;
b) do valor total ou, conforme o caso, de parte do ttulo e seus consectrios oriundos da mora, quando,
pela prova documental e o alegado, for dificilmente tangvel o fumus boni juris.
Art. 659 Nas aes de sustao de protesto dever ser comunicado ao titular do Ofcio de Protestos
de Ttulos a soluo final do processo de modo a permitir a efetivao do protesto ou a baixa definitiva do
apontamento.
Ofcio-Circular n 81/95-CGJ.
SEO XIII
DO PROCEDIMENTO DE RETIFICAO DE ASSENTOS DE NASCIMENTO
Art. 660 Para adequar ao normatizado no art. 226, 6, da Constituio Federal, os assentos de nas-
cimento, lavrados segundo os comandos legais vigentes anteriormente promulgao da Carta de 05-10-88,
podero ser retificados pelos registradores, mediante pedido fundamentado dos interessados ou por deciso
judicial, na hiptese de dvida suscitada pelo Oficial do Registro, em procedimento gratuito e clere, assegu-
rada a interveno do Ministrio Pblico.
Pargrafo nico Para as retificaes acima previstas, ser competente o Juzo da Direo do Foro ou
da Vara dos Registros Pblicos, onde a houver.
Art. 661 Em registro de nascimento de criana apenas com a maternidade estabelecida, o Oficial
remeter ao Juiz certido integral do registro e o nome e prenome, profisso, identidade e residncia do su-
posto pai, a fim de ser averiguada oficiosamente a procedncia da alegao.
1 O Juiz, sempre que possvel, ouvir a me sobre a paternidade alegada e mandar, em qualquer
caso, notificar o suposto pai, independente de seu estado civil, para que se manifeste sobre a paternidade que
lhe atribuda.
2 O Juiz, quando entender necessrio, determinar que a diligncia seja realizada em segredo de
justia.
3 No caso do suposto pai confirmar expressamente a paternidade, ser lavrado termo de reconhe-
cimento e remetida certido ao Oficial do registro, para a devida averbao.
4 Se o suposto pai no atender no prazo de 30 (trinta) dias a notificao judicial ou negar a alega-
da paternidade, o Juiz remeter os autos ao representante do Ministrio Pblico para que intente, havendo
elementos suficientes, a ao de investigao de paternidade.
5 A iniciativa conferida ao Ministrio Pblico no impede a quem tenha legtimo interesse de in-
tentar investigao, visando a obter o pretendido reconhecimento da paternidade.
Lei Federal n 8.560/92, art. 2, 1 a 5, Provimento n 01/93-CGJ e Ofcio-Circular n 01/93-CGJ.
Art. 661-A Nos casos previstos no Provimento 12 da Corregedoria Nacional de Justia Conselho
Nacional de Justia, o Juiz Diretor do Foro ou da Vara de Registros Pblicos, onde houver, poder providen-
ciar a notificao de cada me, para que, querendo, comparea em 15 (quinze) dias perante o Of-
cio/Secretaria Judicial, munida de seu documento de identidade e, se possvel, com a certido de nascimento
do filho, para que informe os dados (nome e endereo) do suposto pai, caso estes realmente no constem do
registro de nascimento.
1 O filho maior de idade ser notificado pessoalmente, na forma do caput deste artigo;
2 O no comparecimento da me ou do filho maior de idade no prazo estabelecido no caput ser
considerado como negativa tcita ao interesse de informar os dados do suposto pai, permitindo o pronto ar-
quivamento do expediente.
Provimento n 33/2010-CGJ
SEO XIV
DOS PROCESSOS COM TRAMITAO PREFERENCIAL
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Art. 662 Os processos judiciais ou administrativos em que figure como parte ou interveniente pessoa
com idade igual ou superior a sessenta anos tero prioridade na tramitao em todas as diligncias e atos a
eles pertinentes.
Provimento n 26/04-CGJ; Provimento n 30/04-CGJ; Provimento n 12/05-CGJ.
Art. 662 Os processos judiciais ou administrativos em que figure como parte ou interessado pessoa
com idade igual ou superior a sessenta anos ou portador de doena grave prevista no inciso IV do artigo 69-A
da Lei n 9.784, de 29 de janeiro de 1999, includo pela Lei n 12.008 de 29 de julho de 2009, tero priorida-
de na tramitao em todas as diligncias e atos a eles pertinentes.
Pargrafo nico Tambm tero prioridade na tramitao os processos administrativos em que figure
como parte ou interessado pessoa portadora de deficincia fsica ou mental.
Provimento n 17/2010-CGJ.
Art. 663 O interessado na obteno desse benefcio dever requer-lo ao Juiz que presidir o proces-
so.
Pargrafo nico A prova da idade dever ser feita atravs de qualquer documento hbil (carteira de
identidade, carteira de habilitao, certido de nascimento, de casamento, carteira profissional, CTPS, dentre
outros), cuja cpia dever ser juntada aos autos.
Pargrafo nico A prova da idade dever ser feita atravs de qualquer documento hbil (carteira de
identidade, carteira de habilitao, certido de nascimento, de casamento, carteira profissional, CTPS, dentre
outros), cuja cpia dever ser juntada aos autos. A comprovao da doena grave ser feita mediante juntada
de atestado ou laudo mdico.
Pargrafo nico alterado pelo Provimento n 17/2010-CGJ.
Art. 664 A prioridade na tramitao dos feitos de que tratam os artigos antecedentes ser observada
dentro da mesma classe de processos em que os mesmos se insiram, no se sobrepondo a outras prioridades
previstas em lei. Assim, exemplificativamente, processos comuns ordinrios envolvendo idosos tero trami-
tao preferencial em relao a outros processos comuns ordinrios, mas no em relao a processos cautela-
res e mandados de segurana.
Art. 664 A prioridade na tramitao dos feitos de que tratam os artigos antecedentes ser observada
dentro da mesma classe de processos em que os mesmos se insiram, no se sobrepondo a outras prioridades
previstas em lei. Assim, exemplificativamente, processos comuns ordinrios envolvendo idosos ou portado-
res de doenas graves tero tramitao preferencial em relao a outros processos comuns ordinrios, mas
no em relao a processos cautelares e mandados de segurana.
Provimento n 17/2010-CGJ.
Art. 664a assegurado s pessoas com idade igual ou superior a sessenta anos o atendimento prefe-
rencial imediato no mbito dos Cartrios Judiciais, incluindo-se os adjuntos e da Distribuio e Contadoria.
Pargrafo nico Dever ser afixado cartaz visvel ao pblico com caracteres legveis, no mbito da
serventia, com a seguinte redao:
Nos termos da Lei n 10.741, de 1 de outubro de 2003, assegurado o atendimento preferen-
cial imediato s pessoas que possuam idade igual ou superior a sessenta anos.
Artigo criado pelo Provimento n 26/04-CGJ.
Art. 665 Tambm na tramitao dos processos da Infncia e Juventude, dever ser garantida priori-
dade absoluta, especialmente nos procedimentos com crianas e adolescentes abrigados (suspenso ou desti-
tuio do ptrio-poder, adoo, etc.) ou adolescentes internados, especialmente internados provisoriamente.
Art. 666 Os processos de que trata esta seo devero ser identificados atravs da aposio de uma
tarja adesiva colorida, que envolva a parte frontal e posterior da autuao, sem interrupo, bem como atra-
vs da aposio de um carimbo com os dizeres TRAMITAO PREFERENCIAL IDOSO ou CRIAN-
A E ADOLESCENTE URGENTE.
Art. 666 Os processos judiciais referidos no caput do artigo 662 e no artigo 665 devero ser identifi-
cados atravs da aposio de uma tarja adesiva colorida, que envolva a parte frontal e posterior da autuao,
sem interrupo, bem como atravs da aposio de um carimbo ou etiqueta com os dizeres TRAMITAO
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Art. 666-A Os processos administrativos em que figure como parte ou interessado pessoa com idade
igual ou superior a sessenta anos, portador de doena grave (inciso IV do artigo 69-A da Lei n 9.784, de 29
de janeiro de 1999, includo pela Lei n 12.008, de 29 de julho de 2009) ou portador de deficincia fsica ou
mental igualmente devero ser identificados atravs da aposio de uma tarja adesiva colorida, que envolva a
parte frontal e posterior da autuao, sem interrupo, bem como atravs da aposio de um carimbo ou eti-
queta com os dizeres TRAMITAO PREFERENCIAL IDOSO, TRAMITAO PREFERENCIAL
DOENA GRAVE ou TRAMITAO PREFERENCIAL DEFICINCIA, conforme o caso.
Art. 666-A Os processos administrativos em que figure como parte ou interessado pessoa com idade
igual ou superior a sessenta anos, portador de doena grave (inciso IV do artigo 69-A da Lei n 9.784, de 29
de janeiro de 1999, includo pela Lei n 12.008, de 29 de julho de 2009) ou portador de deficincia fsica ou
mental igualmente devero ser identificados atravs da aposio de uma tarja verde, que envolva a parte
frontal e posterior da autuao, sem interrupo, bem como atravs da aposio de um carimbo ou etiqueta
com os dizeres TRAMITAO PREFERENCIAL IDOSO, TRAMITAO PREFERENCIAL DO-
ENA GRAVE ou TRAMITAO PREFERENCIAL DEFICINCIA, conforme o caso.
SEO XV
DE OUTRAS DILIGNCIAS CVEIS
Art. 667 Na execuo de mandado de embargo de obra nova, o Oficial de Justia lavrar auto cir-
cunstanciado, descrevendo o estado em que se encontra a obra, e, ato contnuo, intimar o construtor e os
operrios a que no continuem a obra sob pena de desobedincia e citar o proprietrio a contestar em 05
(cinco) dias a ao.
Art. 668 A execuo da sentena que decretar o despejo far-se- por notificao ao ru e, quando
presentes, s pessoas que habitem o prdio, para que o desocupem no prazo assinado, sob pena de despejo.
Art. 669 Findo o prazo, o prdio ser despejado por dois Oficiais de Justia, com o emprego de for-
a, inclusive arrombamento.
Pargrafo nico Os Oficiais de Justia entregaro os mveis guarda de depositrio judicial, se os
no quiser retirar o despejado.
Art. 669-A Transitada em julgado a sentena de interdio, nos casos de incapacidade civil absoluta,
haver comunicao ao Tribunal Regional Eleitoral dos seguintes dados:
a) qualificao do interdito, to completa quanto possvel;
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Art. 669-C As condenaes cveis por atos de improbidade administrativa transitadas em julgado se-
ro informadas pelo juzo no stio do Conselho Nacional de Justia, no sistema do Cadastro Nacional das
Condenaes Cveis por ato de improvidade administrativa, observando-se o disciplinado na resoluo
44/2008-CNJ, parcialmente modificada pela resoluo 50/2008-CNJ, e as orientaes do Ofcio-Circular n
777/2008, desta Corregedoria.
Provimento n 08/09-CGJ.
CAPTULO VIII
DOS CARTRIOS CRIMINAIS
SEO I
DO INQURITO POLICIAL
Art. 671 Nos casos de pedidos de arquivamento, de oferecimento de denncia e quando houver pe-
dido de restrio a direito fundamental (busca e apreenso, pedidos de prises, interceptao telefnica, que-
bra do sigilo fiscal e bancrio, etc.), bem como nos casos de alegao de exceo de incompetncia, de pedi-
dos de restituio de coisas apreendidas, de seqestro dos bens imveis, de especializao de hipoteca, de
avaliao de insanidade mental do indiciado, de exumao para exame cadavrico, de realizao de percias e
de devoluo de fiana, os autos do inqurito sero imediatamente submetidos apreciao judicial.
1 - Deferido o pedido de arquivamento pelo juiz, o servidor preencher o boletim informativo, re-
metendo-o ao departamento de estatstica e anotando a baixa e arquivamento no sistema informatizado.
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2 - Se o indiciado, por qualquer ttulo, encontrar-se preso e no for oferecida a denncia no prazo
de lei, o escrivo levar o fato ao conhecimento do magistrado.
3 - As diligncias preparatrias, mesmo as imprescindveis ao oferecimento da denncia esto ao
encargo do Ministrio Pblico, salvo as referidas no caput.
4 - Na hiptese do pargrafo anterior, dever ser consignado nos ofcios que as respostas sero en-
dereadas sede onde trabalha o promotor de justia que requereu a medida, ficando vedado aos servidores
do Poder Judicirio receber os ofcios dirigidos ao Ministrio Pblico.
Provimento n 23/05-CGJ.
Art. 672 Quando houver afirmao do promotor de justia de que o pedido trata de restrio a direi-
to fundamental, ou as autoridades pblicas ou entidades privadas no houverem atendido as suas diligncias,
ou, ainda, se os autos do inqurito tiverem que, necessariamente, ser devolvidos autoridade policial (art. 16
do CPP), o escrivo levar os autos concluso do magistrado.
Pargrafo nico - Quando for indispensvel a baixa dos autos do inqurito, deve ser providenciada
comunicao do fato Corregedoria dos Servios Policiais, com meno de dados permissveis de identifica-
o e indicao do prazo fixado. Na comarca da Capital, a baixa de autos de inqurito convm seja feita sem-
pre atravs da Corregedoria dos Servios Policiais.
Provimento n 08/94-CGJ e Provimento n 23/05-CGJ.
II - na requisio de laudos ao DML deve ser identificado o nome das vtimas, de maneira clara e le-
gvel, j que esta a identificao registrada no referido Instituto;
Provimento n 10/96-CGJ e Provimento n 23/05-CGJ.
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Art. 675 Aps recebidos os autos de inqurito, a remessa a outro Juzo somente se proceder medi-
ante deciso judicial.
Pargrafo nico - A remessa dever ser precedida de baixa no sistema informatizado, comunicando-se
Delegacia de Polcia de origem.
Provimento n 32/09-CGJ, art 13 (altera a redao do pargrafo nico).
Art. 676 REVOGADO. Havendo baixa de inquritos policiais Delegacia de Polcia, anotar a data
da remessa no Livro-Tombo de Inquritos Policiais, a fim de serem reclamadas aps o prazo concedido.
Provimento n 32/09-CGJ, art. 14.
Art. 677 REVOGADO. A localizao do inqurito policial no arquivo judicial ser feita atravs da
ficha respectiva.
Provimento n 32/09-CGJ, art. 15.
Art. 678 REVOGADO. Ao ser o inqurito policial devolvido ao Cartrio pelo Ministrio Pblico,
aps o que dever ocorrer imediata concluso, as seguintes situaes podero apresentar-se:
a) pedido de arquivamento;
b) pedido de diligncia;
c) oferecimento de denncia.
1 Apresentando-se outras situaes, fazer anotao a lpis no Tombo de Inquritos Policiais, de
vez que no h coluna prpria.
2 Deferido pedido de arquivamento pelo Juiz, ser feita anotao no Livro de Inquritos Polici-
ais, na coluna prpria e com a data respectiva, dando-se baixa na distribuio. Aps, o servidor preencher o
Boletim Informativo, remetendo-o ao Departamento de Estatstica, arquivando o inqurito policial.
Provimento n 32/09-CGJ, art. 15.
Art. 679 Antes do oferecimento da denncia, o inqurito policial no dever ser autuado.
Art. 680 Para evitar a realizao de diligncias inteis, deve haver verificao jurisdicional, por oca-
sio da concluso do inqurito/processo, da real necessidade de percia requisitada pela autoridade policial,
comunicando-se, de imediato, a deciso tomada ao Departamento Mdico Legal.
Ofcio-Circular n 27/96-CGJ.
Art. 681 Na requisio de laudos ao DML deve ser identificado o nome das vtimas, de maneira cla-
ra e legvel, j que esta a identificao registrada no referido Instituto.
Provimento n 10/96-CGJ.
Art. 682 Quando se tratar de requisio de laudos psiquitricos ao Instituto Psiquitrico Forense, a
requisio tambm deve ser encaminhada ao Superintendente da SUSEPE, a quem cabe controlar o prazo de
cumprimento do trabalho.
Ofcio-Circular n 66/97-CGJ e 79/97-CGJ.
Art. 683 Determinado cumprimento de pedido de diligncia pelo Juiz, preferentemente ser oficiado
Delegacia de Polcia de origem, aguardando os autos do inqurito em Cartrio.
1 Quando indispensvel a baixa dos autos do inqurito, deve ser providenciada comunicao do
fato Corregedoria dos Servios Policiais, com meno de dados permissveis de identificao e indicao
do prazo fixado. Na Comarca da Capital, a baixa de autos de inqurito convm seja feita sempre atravs da
Corregedoria dos Servios Policiais.
2 Quando forem solicitadas informaes ao Instituto de Criminalstica, devem ser indicados no
ofcio o nmero do inqurito e o nome dos indiciados, a fim de facilitar a localizao de dados.
Ofcio-Circular n 43/97-CGJ.
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SEO II
DO PROCESSO CRIMINAL
Art. 684 Recebida a denncia ou a queixa-crime, ser procedido o registro e a atualizao dos en-
quadramentos legais no sistema informatizado bem como a autuao do processo com a aposio das etique-
tas na capa.
1 Tambm ser objeto de registro a denuncia recebida nos termos circunstanciados, com base na
Lei n 9.099/95.
2 - Sero registrados no sistema informatizado de 1 grau os seguintes dados:
a) o juzo, o nmero no tombo, o(s) artigo(s) de lei em que incurso(s) o(s) ru(s), os nomes completos
das partes e seus advogados e a data do recebimento da denncia;
b) alteraes posteriores do enquadramento legal, das partes e seus advogados;
c) a decretao e a priso do ru, a suspenso do processo (art. 366 do CPP e art. 89 da Lei 9099/95);
c) a decretao e a priso do ru, a suspenso do processo (art. 366 do CPP e art. 89 da Lei 9099/95),
a aplicao e a revogao de medida cautelar diversa da priso (art. 319 do CPP e art. 22 da Lei
11.340/2006);
Provimento n 06/2014-CGJ.
Provimento 09/2013-CGJ.
4 - O recebimento de denncia formulada contra servidor policial ou penitencirio por prtica de in-
frao funcional que constitua crime ensejar a remessa de cpia da pea acusatria e da respectiva sentena
ao Departamento de Organizao e Correio da Polcia Civil ou Susepe, conforme o caso, para os fins de
direito.
4 - Nas aes penais movidas contra servidor da Polcia Civil ou do Servio Penitencirio, as deci-
ses de recebimento da denncia, aplicao de medida cautelar, condenao, absolvio ou extino da puni-
bilidade sero comunicadas, por via eletrnica, chefia da polcia civil ou Corregedoria-Geral dos servios
penitencirios da SUSEPE, respectivamente, acompanhadas da cpia da deciso e da denncia, ou da senten-
a ou do acrdo, assim como da informao acerca da pendncia de recurso ou do trnsito em julgado,
quando for o caso.
5 A autuao ser padronizada, com a utilizao da capa PJ-692 (rosa), para os processos crimi-
nais, respectivos incidentes, recursos e precatrias.
Ofcio-Circular n 23/96-CGJ; Provimento n 32/09, art. 16.
6 Documentos expedidos, tais como mandados, precatrias, ofcios, devero ser identificados
com etiqueta, grade ou carimbo, fazendo constar tratar-se de ru preso.
Provimento n 09/2013.
Art. 685 A numerao das folhas do processo dever ser feita a partir da autuao, abandonada a
numerao do inqurito policial. Todas as folhas sero rubricadas.
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Art. 686 Aps o registro e autuao, sero elaboradas fichas (PJ-36) com as caractersticas do pro-
cesso e nome completo das partes. O arquivamento de tais fichas ocorrer em rigorosa ordem alfabtica pelo
sobrenome do ru no fichrio geral.
1 Sero feitas tantas fichas quantas forem as partes no processo.
2 Para melhor rendimento e organizao do trabalho cartorrio, o mesmo servidor que efetuar o
registro do processo far, na mesma ocasio, a autuao e ficha ou fichas respectivas.
3 - Os processos em que haja testemunha sob proteo devero ser identificados atravs de uma fita
adesiva colorida que envolva a parte frontal e posterior da autuao, sem interrupo, bem como por meio da
aposio de um carimbo como a palavra PROTEGE.
Provimento n 17/04-CGJ.
Art. 686 Tero prioridade na tramitao o processo e o inqurito em que figure(m) indiciado, acusa-
do, vtima ou ru colaboradores, vtima ou testemunha protegidos pelos programas de que trata a Lei 9.807,
de 13 de julho de 1999, atualizada pela Lei 12.483, de 8 de setembro de 2011.
1 Qualquer que seja o rito processual criminal, o juiz, aps a citao, tomar antecipadamente o
depoimento das pessoas includas nos programas de proteo, devendo justificar a eventual impossibilidade
de faz-lo no caso concreto ou o possvel prejuzo que a oitiva antecipada traria para a instruo criminal.
2 Os feitos referidos anteriormente devero ser identificados atravs de uma fita adesiva colorida
que envolva a parte frontal e posterior da autuao, sem interrupo, bem como por meio da aposio de um
carimbo ou etiqueta com a palavra Protege. Alm desta providncia, o escrivo dever anotar junto ao
sistema de informtica, nos dados complementares, a informao de que se trata de processo com pessoa sob
proteo e periodicamente emitir relatrio buscando identificar e dar pronto atendimento aos feitos indevi-
damente paralisados.
Provimento n 01/2012-CGJ.
Art. 687 Os incidentes, decises e o andamento do processo sero registrados em ficha (PJ-418). Os
escaninhos do Cartrio devero ser padronizados e numerados conforme as diversas fases do andamento do
processo, convencionadas em ficha 2 modelo anexo. A cada movimentao do processo, ser anotado na
ficha o nmero respectivamente convencionado, que tambm corresponder ao escaninho.
Art. 687 Os incidentes, as decises, o andamento e o local dos autos do processo sero registrados
no sistema de informtica.
Provimento n 01/2012-CGJ.
Art. 688 A resposta do ru ser juntada independentemente de despacho, fazendo-se os autos com
vista para o Ministrio Pblico ou querelante para manifestao sobre preliminares e documentos, em cinco
dias.
Provimento n 32/09-CGJ, art. 17.
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Art. 693 As requisies de antecedentes devem ser atendidas independentemente de despacho, sen-
do restringidas ao seu uso interno.
Ofcio-Circular n 61/96-CGJ.
Pargrafo nico Nas situaes em que a manifestao das partes e interessados for imposio legal,
dar vista ou intim-los no momento prprio, independente de despacho.
Art. 694 Apresentadas razes, proceder intimao para contra-arrazoar independentemente de des-
pacho.
Art. 695 O recurso interposto pelo ru dever ser reduzido a termo, quando, intimado da sentena,
manifestar este vontade de recorrer, independente do defensor, de acordo com o art. 578 e pargrafos, do
CPP.
Provimento n 12/06-CGJ.
1 - O Oficial de Justia levar impresso o termo de recurso ao ru preso e o consultar sobre a in-
teno de recorrer, colhendo a assinatura no espao prprio. Na seqncia, preencher por completo o termo
correspondente.
Provimento n 12/06-CGJ.
2 - As intimaes de rus presos - que devem tomar conhecimento de qualquer ato do processo, in-
clusive de sentena -, bem como a entrega do libelo, sero feitas pessoalmente, pelos Oficiais de Justia, nos
prprios estabelecimentos onde se encontrem aqueles recolhidos.
Provimento n 12/06-CGJ.
Art. 696 No Cartrio com atribuies para as Execues Criminais, estando o ru preso e transitada
em julgamento a sentena condenatria, certificar e expedir guia de recolhimento (arts. 674 a 676 do CPP),
independentemente de despacho.
Art. 697 No se entregar alvar de soltura a advogado ou a familiares do preso. Em todos os alva-
rs de soltura ser consignada a clusula se por al no estiver preso.
1 No alvar de soltura dever constar a observao da necessidade ou no de apresentao do pre-
so em juzo para prestao de compromisso; a exigncia ou no de apresentao imediata; acompanhamento
por escolta; data da apresentao, nas hipteses de compromisso, aps liberao.
2 Uma cpia do alvar dever ser destinada ao preso.
3 Fica vedada a expedio de alvar de soltura coletivo.
4 No dever ser expedido alvar para troca de regime, o que ser objeto apenas de comunicao
SUSEPE, a fim de ser retificada a GUIA DE RECOLHIMENTO.
Ofcio-Circular n 114/96-CGJ e Provimento n 33/96-CGJ.
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Art. 698 Sempre que houver condenao criminal de advogado, a sentena dever conter disposio
expressa no sentido de que, com o trnsito em julgado, seja feita comunicao Ordem dos Advogados do
Brasil Seco do Rio Grande do Sul.
Provimento n 27/96-CGJ.
Art. 699 Nenhum feito criminal de ao pblica poder ficar sem movimentao, fora das hipteses
ou prazos expressamente previstos em lei ou determinao do Juiz, sob pena de responsabilidade de quem
estiver no exerccio da escrivania.
Art. 700 Os mandados de priso expedidos em razo de representaes por prises preventivas ori-
undas das Delegacias Distritais de Porto Alegre sero encaminhados ao Departamento de Informtica Polici-
al, para remessa aos rgos com atribuio de execut-los.
Art. 701 dever do Escrivo, imediatamente, repassar ao Departamento de Informtica Policial toda
informao ou comunicao referente a mandado de priso, inclusive quando ocorrer revogao ou for decla-
rada prescrita a pena.
Provimento n 06/92-CGJ; Provimento n 02/2006-CGJ.
Pargrafo nico Todos os mandados de priso devem conter prazo de validade, com obedincia ao
prazo prescricional.
Ofcios-Circulares ns 04/89-CGJ e 14/86-CGJ; Provimento n 10/80-CGJ.
Art. 702 Com o trnsito em julgado da sentena penal condenatria ou de imposio de medida de
segurana, haver comunicao ao Tribunal Regional Eleitoral dos seguintes dados:
a) qualificao dos rus condenados to completa quanto possvel;
b) nmero do ttulo eleitoral;
c) nmero do processo;
d) pena ou medida de segurana aplicada;
e) tipicidade da conduta apenada;
f) data do trnsito em julgado da condenao;
g) se foi concedido sursis e o prazo;
h) se houve substituio da pena;
i) sendo o delito contra o patrimnio, identificar se pblico ou privado;
j) o nome da vtima;
k) identificao da vara;
l) nome e assinatura da autoridade judicial competente.
Ofcios-Circulares ns 44/93-CGJ e 89/97-CGJ; Provimento n 29/06-CGJ.
Art. 703 Transitada em julgado a deciso que implique extino do feito criminal, dever ser proce-
dida a remessa da terceira parte do Boletim Individual ao Departamento de Identificao do Instituto-Geral
de Percias - DI/IGP/SJS, Av. Azenha, 255 Porto Alegre RS CEP 90160 000, preenchido em todos os
seus campos conforme aplicvel no caso concreto e de acordo com o que preceitua o art. 809 do Cdigo de
Processo Penal, devidamente identificado o servidor que firmar.
Provimento n 10/00-CGJ e Provimento n 03/06-CGJ.
Art. 704 Descabe determinar a servidores da Justia acompanhar diligncias policiais, em cumpri-
mento de mandados ou autorizao de busca e/ou apreenso domiciliar expedidos em respeito a dispositivo
constitucional (art. 5, XI, da Constituio Federal).
Ofcio-Circular n 03/89-CGJ.
Art. 705 Nos processos onde foi aplicada a pena de multa, dever ser elaborado o clculo da multa e
custas, intimando-se o ru, pessoalmente, para pagamento, no prazo legal, na Vara da condenao, ficando
dispensada a expedio de PEC, quando a pena pecuniria for a nica aplicada.
Provimento n 12/96-CGJ e Ofcio-Circular n 33/96-CGJ.
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Art. 706 Nos processos em que houve cumulao de pena privativa de liberdade e pena de multa, es-
tando a primeira j cumprida e restando apenas o cumprimento da pena de multa, decorrente de condenao
anterior ao advento da Lei n 9.268/96, deve ser adotado o seguinte procedimento:
Provimento n 02/97-CGJ.
SEO III
DAS CITAES CRIMINAIS
Art. 708 A citao far-se- por mandado, quando o ru estiver no territrio sujeito jurisdio do
Juiz que a houver ordenado.
Art. 709 O mandado de citao indicar:
I o nome do Juiz;
II o nome do querelante, nas aes iniciadas por queixa;
III o nome do ru ou, se for desconhecido, os seus sinais caractersticos;
IV a residncia do ru, se for conhecida;
V o fim para que feita a citao;
VI o Juzo e o lugar, o dia e a hora em que o ru dever comparecer;
VII a subscrio do Escrivo e a rubrica do Juiz.
1 Considerando que o acusado se defende do fato narrado na prefacial, cpia da pea acusatria
dever acompanhar o mandado citatrio.
Provimento n 04/97-CGJ.
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Art. 711 A citao do militar far-se- por intermdio do chefe do respectivo servio.
Art. 712 O dia designado para o funcionrio pblico comparecer em juzo como ru ser notificado
a ele e ao chefe de sua repartio.
Pargrafo nico As atribuies decorrentes de requisio judicial, em razo de notificao ou inti-
mao de funcionrio policial, pertencem, no mbito da grande Porto Alegre, ao DEPARTAMENTO DE
POLCIA METROPOLITANA DIVISO DE INVESTIGAES, por fora de competncia regimental.
Ofcio-Circular n 38/96-CGJ.
Art. 713 Quando o ru estiver fora do territrio da jurisdio do juiz processante, ser citado por
precatria.
1 Fica autorizado o interrogatrio do ru por carta precatria, condicionada convenincia do juiz
processante, baseado na busca da verdade real e presuno da amplitude defensiva.
2 REVOGADO.
Provimento n 14/04-CGJ; Provimento n 32/09-CGJ, art. 20.
3 Caso ainda no citado o ru, a precatria para tal fim tambm poder ser destinada ao interroga-
trio, desde que devidamente instruda.
4 A precatria para interrogatrio dever estar acompanhada de cpia da denncia e elementos do
inqurito policial, inclusive com indicao de quesitos que o juzo deprecante julgar indispensveis eluci-
dao dos fatos, propiciando ao ru pleno conhecimento das provas contra si apuradas.
5 Ao Juiz deprecado cumprir a intimao do interrogando, no termo de audincia, para apresen-
tao de defesa prvia, esclarecendo-lhe que o prazo para tanto comear a fluir no juzo do processo, a partir
do dia da juntada da carta precatria aos autos, independentemente de nova intimao.
SEO IV
DAS INTIMAES CRIMINAIS
Art. 714 Nas intimaes dos rus, das testemunhas e demais pessoas que devam tomar conhecimen-
to de qualquer ato, ser observado, no que for aplicvel, o disposto na Subseo II deste Captulo, Das Cita-
es Criminais e na Subseo Da Comunicao dos Atos Processuais Via Postal.
Pargrafo nico Consideram-se feitas as intimaes pela simples publicao dos atos no rgo Ofi-
cial, sendo indispensvel, sob pena de nulidade, que da publicao constem os nomes das partes e de seus
advogados, suficientes para a sua identificao.
Lei Federal n 8.701/93.
SEO V
DA COMUNICAO VIA POSTAL DOS ATOS PROCESSUAIS
Art. 716 No crime, no sendo caso de publicao de nota de expediente no Dirio da Justia e tendo
o destinatrio endereo certo, os atos de comunicao sero tambm feitos por via postal, atravs de corres-
pondncia com aviso de recebimento (AR).
Pargrafo nico A citao do acusado ser sempre feita por mandado cumprido por Oficial de Justi-
a.
Art. 717 Os atos de comunicao sero cumpridos por Oficial de Justia nos mesmos casos indica-
dos nos incs. I a V do art. 599.
Art. 718 O disposto nesta Subseo se aplica tambm para a correspondncia enviada a outras Co-
marcas.
Art. 719 Incumbir parte a quem a lei atribuir o pagamento das despesas efetuar a postagem da
correspondncia.
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Pargrafo nico Quando o Juiz entender conveniente, dever a parte apresentar, no prazo fixado, os
selos necessrios postagem da carta.
Art. 720 No caso de processos criminais ou de assistncia judiciria gratuita, a postagem da corres-
pondncia ser efetuada atravs da Direo do Foro.
Art. 721 Inviabilizado o ato processual ou determinada a comunicao pessoal, extrair-se- o man-
dado para cumprimento por Oficial de Justia com o recolhimento das custas e despesas correspondentes.
1 Os casos omissos e as dvidas sero resolvidos pelo Corregedor-Geral da Justia.
2 O Juiz de Direito Diretor do Foro, atravs de Portaria, regulamentar a forma de recolhimento
das correspondncias nos Cartrios e sua remessa EBCT.
SEO VI
DA PRISO
Provimento n 32/88-CGJ.
2 Cumprido o mandado, atravs da autoridade policial (art. 13, inc. III, do CPP), esta comunicar
imediatamente ao juzo a efetivao da priso e o local do recolhimento.
Art. 725 O magistrado manter rigoroso controle das prises provisrias, utilizando-se para tanto
dos relatrios disponveis no sistema informatizado (Resoluo n 66/2009 do Conselho Nacional de Justia).
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Pargrafo nico - Ao escrivo incumbe manter atualizado os dados relativos priso do ru no siste-
ma informatizado. Devero ser informadas, quando for o caso, a priso em flagrante bem como a decretao
da priso preventiva e, ainda, a soltura do ru.
Ofcio-Circular n 43/93-CGJ; Provimento n 32/09-CGJ, art. 21.
SEO VII
DA EXECUO DA PRISO
Art. 726 A priso poder ser efetuada em qualquer dia e a qualquer hora, respeitadas as restries re-
lativas inviolabilidade do domiclio.
Art. 727 No ser permitido o emprego de fora, salvo a indispensvel no caso de resistncia ou de
tentativa de fuga do preso.
Art. 728 O mandado de priso:
Em anexo, modelo de Mandado de Priso PJ-392.
Art. 729 - Os mandados e cartas precatrias de priso devem conter toda identificao do indivduo a
ser preso, a mais completa possvel, com nome, profisso, apelidos, filiao, data do nascimento, nmero de
um documento de identidade e do CPF, bem como sinais caractersticos.
Pargrafo nico nos mandados de priso envolvendo funcionrio da administrao da justia crimi-
nal (servidores do poder judicirio, agentes penitencirios, policiais civis e militares) dever constar esta
observao em destaque.
Ofcio-Circular n 102/97-CGJ; Provimento n 21/2009-CGJ.
Art. 730 O mandado ser passado em duplicata, e o executor entregar ao preso, logo depois da pri-
so, um dos exemplares com a declarao do dia, hora e lugar da diligncia. Da entrega dever o preso passar
recibo no outro exemplar; se recusar, no souber ou no puder escrever, o fato ser mencionado em declara-
o assinada por duas testemunhas.
Art. 731 Se a infrao for inafianvel, a falta de exibio do mandado no obstar priso, e o pre-
so, em tal caso, ser imediatamente apresentado ao Juiz que tiver expedido o mandado.
Art. 732 Ningum ser recolhido priso sem que seja exibido o mandado ao respectivo diretor ou
carcereiro, a quem ser entregue cpia assinada pelo executor ou apresentada a guia expedida pela autoridade
competente, devendo ser passado recibo da entrega do preso com declarao de dia e hora.
Art. 733 O recibo poder ser passado no prprio exemplar do mandado, se este for o documento e-
xibido.
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Pargrafo nico Se o ru, sendo perseguido, passar ao territrio de outro municpio ou Comarca, o
executor poder efetuar-lhe a priso no lugar onde o alcanar, apresentando-o imediatamente autoridade
local que, depois de lavrado, se for o caso, o auto de flagrante, providenciar na remoo do preso.
Art. 734 Entender-se- que o executor vai em perseguio do ru, quando:
a) tendo-o avistado, for perseguindo-o sem interrupo, embora depois o tenha perdido de vista;
b) sabendo, por indcios ou informaes fidedignas, que o ru tenha passado, h pouco tempo, em tal
ou qual direo, pelo lugar em que o procure, for no seu encalo.
Pargrafo nico A priso em virtude de mandado entender-se- feita desde que o executor, fazendo-
se conhecer do ru, lhe apresente o mandado e o intime a acompanh-lo.
Art. 735 Se houver, ainda que por parte de terceiros, resistncia priso em flagrante ou determi-
nada por autoridade competente, o executor e as pessoas que o auxiliarem podero usar dos meios necess-
rios para defender-se ou para vencer a resistncia, do que tudo se lavrar auto subscrito tambm por duas
testemunhas.
Art. 736 Se o executor do mandado verificar, com segurana, que o ru entrou ou se encontra em al-
guma casa, o morador ser intimado a entreg-lo, vista da ordem de priso. Se no for obedecido imediata-
mente, o executor convocar duas testemunhas e, sendo dia, entrar fora na casa, arrombando as portas, se
preciso; sendo noite, o executor, depois da intimao ao morador, se no for atendido, far guardar todas as
sadas, tornando a casa incomunicvel, e, logo que amanhea, arrombar as portas e efetuar a priso.
1 Sero recolhidos a quartis ou priso especial, disposio da autoridade competente, quando
sujeitos priso antes de condenao definitiva:
I os Ministros de Estado;
II os Governadores ou interventores de Estados ou Territrios, o Prefeito do Distrito Federal, seus
respectivos Secretrios, os Prefeitos Municipais, os Vereadores e os Chefes de Polcia;
III os membros do Parlamento Nacional, do Conselho de Economia Nacional e das Assemblias Le-
gislativas dos Estados;
IV os cidados inscritos no Livro de Mrito;
V os Oficiais das Foras Armadas e os militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territrios;
(CPP, alterado pela Lei n 10.258/01)
VI os magistrados;
VII os diplomados por qualquer das faculdades superiores da Repblica;
VIII os ministros de confisso religiosa;
IX os Ministros do Tribunal de Contas;
X os cidados que j tiverem exercido efetivamente a funo de jurado, salvo quando excludos da
lista por motivo de incapacidade para o exerccio daquela funo;
XI os Delegados de Polcia e os guardas-civis dos Estados e Territrios, ativos e inativos.
2 Prevalece o direito do funcionrio da administrao da Justia Criminal, a includo o agente
policial, priso em dependncia separada dos demais presos no estabelecimento penitencirio, indicado na
sentena. A guia de recolhimento deve ressalvar expressamente esta circunstncia.
Ofcio-Circular n 72/92-CGJ e Lei Federal n 7.210/84, arts. 84, 2, e 106, 3.
Art. 737 O morador que se recusar a entregar o ru oculto em sua casa ser levado presena da au-
toridade, para que se proceda contra ele como for de direito.
Art. 738 Os inferiores e praas de pr, onde for possvel, sero recolhidos priso, em estabeleci-
mentos militares, de acordo com os respectivos regulamentos.
SEO VIII
DA NO-LAVRATURA DO AUTO DE PRISO EM FLAGRANTE
Art. 739 Sempre que a autoridade policial, em lhe sendo conduzido o preso, deixar de lavrar o auto
de priso em flagrante, efetuar comunicao fundamentada autoridade judiciria competente, destinatria
da deciso do flagrante, caso fosse lavrado o auto.
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SEO IX
DA BUSCA E APREENSO
Art. 740 A casa asilo inviolvel do indivduo, ningum nela podendo entrar sem consentimento do
morador, salvo:
a) em caso de flagrante delito;
b) desastre;
c) para prestar socorro, nestes casos a qualquer tempo, e,
d) durante o dia (art. 5, inc. XI, da CF), por determinao judicial fundamentada.
Art. 741 A apreenso, na hiptese do art. 6, inc. II, do CPP, continua sendo determinada pela auto-
ridade policial, mas o ingresso em qualquer casa depender de mandado judicial (art. 5, inc. XI, da CF, com
o prazo de eficcia.
Art. 742 Cumpre autoridade policial requerer ao juzo competente mandado para proceder busca,
apreenso, revista e outras hipteses, inclusive atravs de arrombamento, no interior da casa.
Art. 743 Os pedidos sero registrados no sistema THEMIS1G e distribudos s Varas Criminais.
Pargrafo nico - Em se tratando de busca e apreenso de veculo, quando determinada a remessa de
mandado a rgo de registro - e desde que se trate de veculo registrado no Estado -, deve ser procedido o
encaminhamento ao Departamento de Informtica Policial. O mandado dever conter, no mnimo, o nmero
da placa ou do chassi do veculo. Devem ser comunicadas ao mesmo Departamento as revogaes dos man-
dados.
Provimento n 06/08-CGJ; Provimento n 35/09-CGJ, art. 6)
SUBSEO II DO EXPEDIENTE
Art. 744 Incumbe ao Servio de Planto do Foro Central receber e ao Juiz Plantonista decidir os pe-
didos referentes s matrias elencadas nos incisos I a V do 3 do art. 378, fora do expediente forense.
Pargrafo nico - Durante o expediente forense, as matrias relacionadas nos incisos I a V sero a-
preciadas pelo Servio de Planto quando certificado o impedimento eventual do titular da vara e seu primei-
ro substituto. (Resoluo 698/2008-COMAG).
Provimento n 35/09-CGJ, art. 7.
Art. 745 Nos dias teis, no horrio das 11h30min s 13h30min, e fora do expediente normal, os pe-
didos sero encaminhados ao Cartrio de planto designado previamente pelo Diretor do Foro, com remessa
de cpia Chefia de Polcia.
Provimento n 32/94-CGJ.
Art. 746 Caber Direo do Foro organizar escala dos Juzes, dispor sobre suas alteraes e substi-
tuies, para atender os pedidos referidos no artigo anterior, no horrio ali mencionado.
Art. 747 Nas Comarcas do interior, onde houver um nico Juiz, cumpre a este atender os pedidos a
qualquer hora, sem prejuzo de outros que reclamem urgncia.
1 Devem ser observadas as normas cogentes referentes obrigatoriedade da permanncia do Juiz
na Comarca (art. 93, inc VII, da CF; art. 44, inc. V, do COJE).
2 No caso de eventual afastamento do Juiz da Comarca, por motivo de frias ou licenas, cumpri-
r ao Juiz substituto de tabela ou da Comarca mais prxima o atendimento desses pedidos, na mesma forma
disposta neste item.
3 Nas Comarcas dotadas de mais de uma Vara, incumbir ao Diretor do Foro elaborar escala de
atendimento, ouvidos os demais Juzes.
4 A escala referente aos ofcios ser encaminhada, com a devida antecipao, (s) autoridade(s)
policial(is).
Art. 748 Cpias dessas escalas devero ser enviadas, em o prazo de 15 (quinze) dias, Corregedo-
ria-Geral da Justia.
Art. 749 A Corregedoria-Geral da Justia poder disciplinar diretamente a organizao das diferen-
tes escalas de atendimento, inclusive suas alteraes e designaes de substitutos.
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Art. 750 REVOGADO. Para atendimento dos pedidos referidos na Seo III, caber aos ofcios ado-
tar Livro-Protocolo onde sero aqueles registrados. O livro, dividido em colunas, conter os registros: nme-
ro de ordem (1 coluna), nome do requerente (2 coluna), natureza do pedido (ex.: ingresso em residncia
para reconhecimento, 3 coluna), nome do requerido (que ser o morador, excepcionando-se, quando no for
possvel; 4 coluna), deciso e sua data (ex.: deferido; ltima coluna).
Provimento n 35/09-CGJ.
Art. 751 REVOGADO. O livro conter termos de abertura e encerramento, feitos pelo Escrivo, vi-
sados pelo Juiz, e ter 100 (cem) pginas devidamente rubricadas pelo serventurio titular do ofcio.
Provimento n 35/09-CGJ.
Art. 752 REVOGADO. Deferido o pedido de ingresso em residncia, ser expedido mandado, onde
constar transcrio da deciso deferitria.
Provimento n 35/09-CGJ.
Art. 753 REVOGADO. O requerimento ser arquivado, por ordem cronolgica, em pasta de arqui-
vo, com cpia do mandado.
Provimento n 35/09-CGJ.
Art. 754 REVOGADO. Indeferido o pedido, este ser entregue ao requerente, fazendo-se a devida
anotao no Livro-Protocolo.
Provimento n 35/09-CGJ.
SEO X
DA INTERCEPTAO DE COMUNICAO TELEFNICA, TELEMTICA OU DE INFORMTICA
Art. 755 - As rotinas de distribuio, registro e processamento das medidas cautelares de carter sigi-
loso em matria criminal, cujo objeto seja a interceptao de comunicaes telefnicas, de sistemas de in-
formtica e telemtica, observaro a disciplina estabelecida na Resoluo n 59, de 09 de setembro de
2008, do Conselho Nacional de Justia (Resoluo 59/2008 Conselho Nacional de Justia)
Provimento n 35/09-CGJ, art. 9.
Art. 756 - Mensalmente, os Juzos investidos de competncia criminal informaro diretamente no site
do Conselho Nacional de Justia os dados relativos ao Sistema Nacional de Controle de Interceptaes (Re-
soluo 59/2008 Conselho Nacional de Justia).
Provimento n 35/09-CGJ, art. 10.
Art. 757 REVOGADO. Os pedidos devem ser prontamente apreciados, mesmo antes do prazo de 24
horas.
Provimento n 35/09-CGJ, art. 11.
Art. 758 REVOGADO. As providncias do art. 8 da Lei n 9296, de 24-07-96, devem ser efetiva-
das aps a apresentao do relatrio de que trata o art. 6, 2, do mesmo estatuto.
Provimento n 35/09-CGJ, art. 11.
SEO XI
DOS PROCESSOS POR DELITOS DE TXICOS
Art. 759 Os magistrados devem se abster de receber ou guardar nos depsitos judiciais as substn-
cias entorpecentes ou que determinem a dependncia, apreendidas por infrao a qualquer dos dispositivos da
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Lei n 6.368/76, por ser de responsabilidade da autoridade policial a guarda destas, at o trnsito em julgado
da deciso.
Resoluo n 202/96-C;.Ofcio-Circular n 18/05-CGJ.
Pargrafo nico As autoridades policiais devem ser imediatamente comunicadas das decises defini-
tivas, nas hipteses em que as drogas estejam sob guarda e responsabilidade destas, para que possam dar-lhes
o devido encaminhamento.
Art. 760 Aos efeitos da incorporao de todos os bens declarados perdidos em favor da Unio, que
passaro a constituir recursos da SENAD, a comunicao judicial ser encaminhada, por ofcio, Secretaria
Nacional Antidroga, informando os dados descritos a seguir, no seguinte endereo:
Art. 761 A comunicao judicial dever conter cpias autenticadas das seguintes peas:
a) auto de apreenso do bem;
b) termo de depsito;
c) documentos do bem, CRV se veculo, ou nmero da matrcula, se bem imvel ou outros pertinen-
tes;
d) deciso judicial condenatria;
e) certido do trnsito em julgado da sentena ou acrdo.
Art. 762 Tratando-se de apreenso e perda definitiva judicialmente de numerrios apurados na alie-
nao de veculos, embarcaes, aeronaves ou qualquer outros meios de transporte, assim como os maqui-
nismos, utenslios, instrumentos e objetos de qualquer natureza, utilizados para a prtica dos crimes definidos
pela Lei N 9804/99 (Delitos de txicos), excetuadas as armas de fogo, os depsitos de valores ao Fundo
Nacional Antidrogas FUNAD passaro a ser, a partir de 01 de janeiro e 2005, por meio de Guia de Reco-
lhimento da Unio GRU. O acesso poder ser feito pelo site www.stn.fazenda.gov.br, sendo que para o
preenchimento daquela guia, dever constar no campo contribuinte, o nome do rgo que determinou o reco-
lhimento e respectivo CNPJ, valor, cdigo da unidade favorecida (110246), cdigo da gesto (1) e cdigo do
recolhimento conforme origem da receita, de acordo com o quadro abaixo, remetendo-se aps, cpia para a
SENAD.
DESCRIO CDIGO
Numerrios em espcie cujo perdimento tenha sido declarado por 20201-0
sentena transitada em julgado.
Valores auferidos com leilo judicial de bens cujo perdimento tenha 20200-2
sido declarado por sentena transitada em julgado.
Valores auferidos com venda judicial de bens ou depsito de nume- 20202-9
rrios (em espcie, cheques compensados), mediante concesso de
tutela cautelar, prevista no art. 34 da Lei N 6368/76, com redao
dada pela Lei N 9804/99 e no art. 46 da Lei N 10409/02.
Pargrafo nico o recolhimento dos valores, produtos da venda judicial de bens apreendidos em il-
citos penais, de propriedade da Unio Federal, resultantes de crime previsto no art. 91, II, b do Cdigo
Penal, de processos que tramitaram perante a Justia Criminal Estadual, a partir desta data, dever ser por
Guia de Recolhimento da Unio (GRU). O documento poder ser acessado atravs do site
https://consulta.tesouro.fazenda.gov.br/gru/gru_simples.asp. No preenchimento dever constar o cdigo
18829-8 (Receitas de Leiles de Apreenses Judiciais de Produtos de Ilcitos Penais).
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Provimento n 25/04-CGJ.
SEO XII
DA PRESTAO DE INFORMAES EM HBEAS-CRPUS
Art. 763 Os Juzes de 1 Grau, ao prestarem informaes destinadas a instruir pedidos de hbeas-
crpus, observaro os seguintes detalhes:
I mxima prioridade e celeridade;
II imparcialidade, relatando objetivamente o evoluir da situao ftico-jurdica do paciente, salien-
tando o tpico alusivo ao fundamento de fato evocado;
III omisso de qualquer considerao de carter jurdico dispensvel;
IV absteno de sustentar ponto de vista e justificar procedimento na conduo do processo;
V remessa da informao, direta e imediatamente, autoridade requisitante;
VI endereamento da informao autoridade efetivamente coatora, caso verifique no seja a ini-
cialmente requisitada, impedindo-se devolver a requisio sem o devido e necessrio atendimento.
Ofcio-Circular n 04/91-CGJ.
VII havendo transmisso das informaes por meio de fac-smile, dada a estrita necessidade de ser-
vio, devero ser encaminhadas todas as peas pertinentes, inclusive as expressamente referidas, adotando-se,
aps, o disposto nos arts. 2 e 3 da Lei Federal n 9.800/1999.
Ofcio-Circular n 283/08-CGJ; Provimento n 20/08-CGJ (acrescenta o inciso VII).
CAPTULO IX
DAS PRECATRIAS EM GERAL
SEO I
DAS PRECATRIAS RECEBIDAS
Art. 764 A distribuio, registro e autuao de precatrias recebidas para cumprimento independer
de despacho.
a) as precatrias citatrias e intimatrias podero servir como mandados e sero cumpridas indepen-
dentemente de despacho do juzo deprecado;
Provimento n 42/07-CGJ.
a) as precatrias citatrias e intimatrias podero servir como mandados e sero cumpridas indepen-
dentemente de despacho do juzo deprecado, dispensada, neste caso, a autuao.
Provimento n 19/2011-CGJ.
b) as folhas das precatrias autuadas devem ser numeradas no canto direito inferior, reservando-se o
canto direito superior para a numerao dos autos no juzo deprecante (Provimento 23/2006 inc. XLVIII)
c) cumpridas positivamente, devolver independentemente de despacho, com a competente baixa.
Provimento n 10/07-CGJ.
Art. 765 O Distribuidor da Comarca deprecada, ou quem suas vezes fizer, dever comunicar, atravs
de ofcio, ao juzo deprecante a data da distribuio e a Vara para a qual foi distribuda.
Art. 766 O magistrado dar prioridade ao cumprimento da carta precatria, abreviando, sempre que
possvel, a pauta ordinria, com o objetivo de sua pronta devoluo.
Ofcio-Circular n 63/95-CGJ.
Art. 767 O Escrivo adotar, aps despacho, as providncias para o cumprimento da carta. Desa-
companhada de peas necessrias, ser oficiado ao juzo deprecante, solicitando remessa das mesmas.
Pargrafo nico A prpria carta servir, quando possvel, de mandado, dispensada, neste caso, a au-
tuao.
Provimento n 45/94-CGJ; Provimento n 42/08-CGJ.
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Art. 767 O Escrivo executar, aps despacho, todas as providncias para o cumprimento da carta
incumbindo-lhe a intimao das partes e seus procuradores da data da audincia, bem como a intimao e
requisio de testemunhas e de rus presos nas precatrias inquiritrias.
Pargrafo nico Se a carta precatria recebida estiver desacompanhada de peas necessrias, ser o-
ficiado ao juzo deprecante, solicitando a remessa das mesmas.
Provimento 19/2011-CGJ.
Art. 768 Na precatria de intimao para audincia, se no possvel a devoluo com antecedncia
solenidade, cabe ao juzo deprecado informar sobre cumprimento ao juzo deprecante, de modo a possibilitar
a realizao do ato.
Art. 769 Independem de preparo as precatrias de cobrana de autos e que tenham por objeto inti-
mao da parte para dar andamento ao feito por determinao do Juiz ou as requeridas pelo Ministrio Pbli-
co ou pela Fazenda Pblica.
Art. 770 Tratando-se de carta precatria de execuo, o juzo deprecado comunicar ao juzo depre-
cante, pelo e-mail setorial do cartrio, a citao do executado.
1 - Recebido o e-mail no juzo deprecante ser impresso e imediatamente juntado aos autos a fim de
iniciar-se a contagem do prazo para oferecimento de embargos (738, 2 do CPC).
Provimento n 42/07-CGJ.
Art. 771 A intimao das partes, nas cartas precatrias cveis, ser efetivada por nota de expediente
a cargo do juzo deprecado.
Art. 772 As informaes solicitadas pelo juzo deprecante ao juzo deprecado acerca do andamento
da precatria ou sua devoluo devero ser encaminhadas por e-mail setorial, cabendo ao respectivo Escrivo
prestar as informaes ou providenciar na devoluo da carta.
Provimento n 23/06-CGJ.
Art. 773 As precatrias cveis, ressalvados os casos de assistncia judiciria, devero estar acompa-
nhadas da importncia correspondente a 03 (trs) URCs, para atendimento das despesas de conduo dos
Oficiais de Justia.
Provimento n 25/93-CGJ.
1 Nas cartas precatrias, o clculo do valor deve seguir a regra geral, devendo ter por base o valor
da causa atualizado.
2 Nas cartas precatrias, o valor das custas do Distribuidor e Contador deve seguir a regra geral
(Tabela J), inaplicvel a limitao imposta ao Escrivo Judicial (Tabela I, item 2).
Ofcio-Circular n 50/94-CGJ.
Provimento n 26/2011-CGJ revoga o artigo 773 tendo em vista o regramento expresso no 2 do artigo 468 desta Consolidao.
SEO II
DAS PRECATRIAS EXPEDIDAS
Art. 774 Na precatria inquiritria, o Juzo deprecante cuidar para que seja instruda com as seguin-
tes peas:
I no cvel: cpia da inicial, resposta do ru, manifestao de 3 interessado, parecer do Ministrio
Pblico, quando necessrio, cpia dos instrumentos de mandato ou referncia quanto a eventual nomeao de
assistente judicirio ou constituio de advogados para acompanhar o cumprimento da carta, cpia de peas
dos autos (depoimentos, percias, documentos...), quesitos solicitados pelas partes elucidao da causa,
quando indispensvel eficaz coleta da prova oral requisitada;
II) no crime: cpia da denncia, alegaes do ru no seu interrogatrio ou meno sobre a revelia, ins-
trumento de mandato do defensor ou referncia sobre sua designao judicial, cpias de elementos constantes
dos autos como peas do inqurito policial tais como: depoimento das testemunhas na fase policial, percias,
documentos, quesitos solicitados pelas partes, enfim tudo o que for necessrio elucidao da causa e que
deva ser objeto do depoimento. Dever, ainda, constar certido acerca da intimao das partes da expe-
dio da carta (art. 222 do CPP).
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II) no crime: cpia da denncia; resposta(s) escrita(s) do(s) acusado(s) (arts. 396, 396-A, 406, 3, e
514, todos do CPP), ou pea equivalente de defesa preliminar, includo o rol de testemunhas; instrumento de
mandato do defensor ou referncia sobre sua designao judicial; cpias de elementos constantes dos autos,
tais como: a) depoimento das testemunhas na fase policial; b) laudos periciais; c) documentos produzidos no
inqurito; d) quesitos solicitados pelas partes; e) se for o caso, cpia da deciso quanto possibilidade de uso
de videoconferncia, ou outro meio similar (art. 222, 3); e f) o que mais for necessrio elucidao da
causa e que deva ser objeto do depoimento. Dever, ainda, constar certido acerca da intimao das par-
tes da expedio da carta (art. 222 do CPP).
Provimento n 01/2011-CGJ.
II) no crime: cpia da denncia; resposta(s) escrita(s) do(s) acusado(s) (arts. 396, 396-A, 406, 3, e
514, todos do CPP), ou pea equivalente de defesa preliminar, includo o rol de testemunhas; instrumento de
mandato do defensor ou referncia sobre sua designao judicial; cpias de elementos constantes dos autos,
tais como: a) depoimento das testemunhas na fase policial; b) laudos periciais; c) documentos produzidos no
inqurito; d) quesitos solicitados pelas partes; e) depoimentos prestados em juzo (caso tenha sido empregado
meio audiovisual para armazenamento dos depoimentos o juzo deprecante encaminhar cpia em CD/DVD);
f) se for o caso, cpia da deciso quanto possibilidade de uso de videoconferncia, ou outro meio similar
(art. 222, 3) e g) o que mais for necessrio elucidao da causa e que deva ser objeto do depoimento.
Dever, ainda, constar certido acerca da intimao das partes da expedio da carta (art. 222 do
CPP).
Provimento n 025/2011-CGJ.
Art. 775 Independentemente da finalidade da Carta Precatria, o Juzo deprecante assinar prazo ao
seu cumprimento, que corresponda efetiva urgncia, assinalando, em caso de ru preso, a causa da priso
(flagrante, preventiva, etc.). Igualmente indicar a data prevista, no juzo deprecante, para o prosseguimento
da instruo, ou se esta aguarda apenas o cumprimento da precatria, bem como informar o nmero da OAB
do procurador ou defensor das partes, a fim de viabilizar o cadastramento do advogado pelo sistema de com-
putao.
Ofcios-Circulares ns 50/93-CGJ e 12/96-CGJ; Provimento n 06/06-CGJ.
1 Nas Comarcas contguas, de fcil comunicao, e nas que se situem na mesma regio metropo-
litana, o Oficial de Justia poder efetuar citao ou intimaes em qualquer delas, independentemente de
expedio de carta precatria.
2 Fica autorizada a expedio de carta precatria de fiscalizao de suspenso condicional do
processo no mbito da Comarca de Porto Alegre.
Provimento n 15/97-CGJ; Provimento n 06/06-CGJ; Provimento n 10/07-CGJ (inclui 2).
Art. 775A - O juzo deprecante observar o que segue, quando da expedio de carta precatria crimi-
nal:
Carta precatria de citao: informar no corpo da precatria a qualificao completa do ru, juntar
cpia da denncia e seus aditamentos, se houver, devidamente assinados pelo promotor de justia. Que o
oficial de justia, verificando que o ru se oculta para no ser citado, certificar a ocorrncia e proceder
citao com hora certa, na forma estabelecida nos arts. 227 a 229 da Lei n 5.869, de 11 de janeiro de 1973 -
Cdigo de Processo Civil.
Carta precatria interrogatrio: informar no corpo da precatria a qualificao completa do ru,
juntar cpia da denncia e seus aditamentos, se houver, devidamente assinados pelo promotor de justia;
juntar, ainda, cpia do depoimento do ru na fase policial do depoimento das testemunhas em juzo, alm de
outros documentos que sejam necessrios elucidao da causa e que devam ser objeto do interrogatrio.
Carta precatria interrogatrio: informar no corpo da precatria a qualificao completa do ru,
juntar cpia da denncia e seus aditamentos, se houver, devidamente assinados pelo promotor de justia;
juntar, ainda, cpia do depoimento do ru na fase policial do depoimento das testemunhas em juzo, alm de
outros documentos que sejam necessrios elucidao da causa e que devam ser objeto do interrogatrio;
cpia da deciso quanto ao uso de videoconferncia, quando for o caso (art. 185, 2, do CPP).
Provimento n 01/2011-CGJ.
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1 - Quando o ato deprecado se destinar a ru preso deve ser previamente verificado junto a SUSE-
PE se o ru permanece preso na comarca deprecada, foi solto ou est foragido.
Provimento n 10/07-CGJ; Provimento n 32/09-CGJ, art. 22.
Art. 776 No corpo das cartas precatrias expedidas para fora do Estado dever constar corretamente
o endereo do Foro da Comarca deprecante, inclusive o respectivo cdigo de endereamento postal CEP,
visando a agilizao de sua devoluo.
Ofcio-Circular n 108/97-CGJ.
Art. 777 As cartas precatrias expedidas para a Justia do Estado de So Paulo sero acompanhadas
do valor das despesas de conduo do Oficial de Justia, correspondente a 07 (sete) UFIRs data do efetivo
depsito.
Ofcio-Circular n 59/94-CGJ.
Art. 778 Nas precatrias executrias dever constar a conta atualizada do dbito, inclusive a verba
honorria fixada e o valor das custas da expedio da prpria carta.
Art. 779 - Das precatrias que retornarem cumpridas, juntar aos autos do processo somente as peas
indispensveis, quais sejam:
a) a carta propriamente dita;
b) os documentos comprobatrios de seu cumprimento (termo de audincia de inquirio ou mandado
de citao, de intimao, de notificao, nota de expediente, etc.);
c) conta de custas;
d) eventuais novos documentos e peties que os acompanharem.
Provimento n 10/07-CGJ.
Art. 780 Retornando a carta sem cumprimento, ser juntada, intimando-se a parte que arrolou a tes-
temunha ou requereu a diligncia para se manifestar em 05 (cinco) dias. No caso de precatria de citao
criminal, intimar o Ministrio Pblico (Provimento 23/2006, inc. XII).
Provimento n 10/07-CGJ.
Art. 780A - Todas as precatrias remetidas por fax devem conter esta informao no corpo da precat-
ria original, a fim de evitar duplicidade de distribuio.
Provimento n 10/07-CGJ.
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CAPTULO X
DAS DISPOSIES COMUNS AOS CARTRIOS JUDICIAIS
SEO I
DAS NORMAS GERAIS
Art. 781 O Juiz de Direito Diretor do Foro, nas Comarcas servidas pelo sistema informatizado
JUSMICRO, designar, atravs de portaria, servidor que ficar responsvel pelo salvlamento dirio das in-
formaes constantes do banco de dados.
1 No salvamento das informaes, devero ser usadas, no mnimo, cinco fitas Streamer diferen-
tes, utilizando-se uma a cada dia da semana, de modo a ter, pelo menos, cinco fitas diferentes de segurana
ao longo da semana.
2 O descumprimento das regras de segurana indicadas ser considerado falta grave.
Provimento n 15/94-CGJ.
4 Sempre que necessrio, o Juiz requisitar auxlio de fora pblica para a execuo do mandado.
Art. 783 Durante as frias e nos feriados no sero cumpridos mandados, salvo os de citao, a fim
de evitar o perecimento de direito, e bem assim o arresto, o seqestro, a penhora, a arrecadao, a busca e
apreenso, o depsito, a priso, a separao de corpos, a abertura de testamento, os embargos de terceiros, a
nunciao de obra nova e outros atos anlogos.
Art. 784 No procedimento sumrio, o cumprimento do mandado dever ocorrer com antecedncia
mnima de 10 (dez) dias anteriores audincia.
Art. 785 Os mandados consignaro os nomes dos Oficiais de Justia incumbidos de seu cumprimen-
to, os quais devero identificar-se perante as pessoas interessadas.
Provimento n 01/80-CGJ.
1 Nos casos comuns, s um nome de Oficial de Justia figurar em cada mandado. Nos casos es-
pecialmente previstos em lei, v. g. CPC, arts. 661 a 663, 842 a 843, ou quando determinado pelo Juiz que
dois Oficiais de Justia devam atuar em conjunto, os nomes de ambos figuraro no mandado.
2 Para atendimento do disposto neste item, recomenda-se o uso da seguinte frmula: O mandado
s poder ser cumprido pelo Oficial de Justia cujo nome seja declarado no instrumento; se dois nomes fo-
rem declarados, o cumprimento s poder se realizar por ambos em conjunto. O Oficial de Justia deve sem-
pre identificar-se perante as pessoas envolvidas na diligncia.
Art. 786 O acesso s informaes constantes no Cadastro Eleitoral (artigo 29, 3, letra b da Re-
soluo n 21.538/03 TSE) ser realizado por meio eletrnico, mediante solicitao efetuada no stio do
Tribunal Regional observando-se as orientaes do Ofcio-Circular n 379/09-CGJ.
Ofcios-Circulares ns 63/96-CGJ e 90/97-CGJ, Of. SIE 165/96 TER e Provimento n 06/12.
Art. 787 Nas requisies de passagens firmadas pela autoridade competente, devero ser observados
os seguintes requisitos, pena de no ser autorizado o respectivo pagamento pelo Departamento de Oramento
e Finanas do Tribunal de Justia:
1) identificao inconfundvel da autoridade requisitante;
2) especificao clara do motivo da requisio;
3) nomeao do beneficirio da passagem, identificando cargo, funo ou condio, conforme as hip-
teses tratadas no art. 74, XX, do COJE e art. 19, inc. XIV, desta CNJCGJ.
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Art. 788 Em todas as assinaturas ilegveis colhidas em juzo, a escrivania lanar abaixo o respecti-
vo nome por extenso.
Pargrafo nico Os servidores devero escrever seu nome abaixo da assinatura, quando ilegvel, ou
utilizaro carimbos, cuja confeco de responsabilidade do titular da serventia nas hipteses de Cartrio
regido pelo sistema privatizado de custas. Nos Cartrios Estatizados, ser solicitada a confeco dos carim-
bos Administrao.
Ofcios-Circulares ns 53/96-CGJ, 100/96-CGJ e 101/96-CGJ.
Art. 789 O Juiz de Direito, objetivando melhorar o sistema de comunicao dos atos processuais, via
postal, manter contato com a gerncia local da EBCT, salientando a necessidade de as cartas com ARMP
serem efetivamente entregues a seus destinatrios.
Pargrafo nico Igual procedimento dever ser adotado em relao Seo local da OAB, ensejando
a colaborao dos advogados no sentido da correta indicao do endereo completo das partes e testemunhas.
Art. 790 O recolhimento das despesas postais iniciais dever ser simultneo com o das custas inici-
ais, em favor do FRPJ.
Ofcio-Circular n 82/94-CGJ.
Art. 791 As despesas postais posteriores sero pagas com selos do Estado, sem expedio de nota de
expediente, com a juntada aos autos dos comprovantes dos gastos efetivados.
Ofcio-Circular n 82/94-CGJ.
Art. 792 A conta final incluir o valor das despesas postais, devidamente corrigido pela variao da
URC, e seu recolhimento pelo FRPJ.
Ofcio-Circular n 82/94-CGJ.
SEO II
DAS INTIMAES POR NOTA DE EXPEDIENTE
Art. 793 Fica institudo o Dirio da Justia Eletrnico, meio oficial de comunicao, publicidade e
divulgao dos atos processuais e administrativos do Poder Judicirio do Estado do Rio Grande do Sul.
Provimento n 09/07-CGJ.
1 - Est dispensada a juntada aos autos do processo de cpia impressa de qualquer ato veiculado
por esse meio eletrnico, devendo o cartrio apenas certificar nos autos informando o nmero e respectiva
data de edio do Dirio da Justia Eletrnico (Art. 1 do Ato 31/2006-P, modificado pelo Ato 1/2007-P).
Provimento n 09/07-CGJ.
2 - A certificao referida no pargrafo anterior deve ocorrer na primeira hora do expediente do dia
da disponibilizao da nota no Dirio da Justia eletrnico. Os servidores cartorrios devem verificar o com-
pleto preenchimento da certido antes de entregar os autos em carga para extrao de traslados.
Provimento n 33/07-CGJ.
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Art. 793-A O Dirio da Justia Eletrnico estar disponvel diariamente de segunda sexta-feira, a
partir das sete horas do mesmo dia da respectiva edio, considerando-se, na forma da Lei Federal n
11.419/2006 (Art. 4, 3) como data da publicao o primeiro dia til seguinte ao da respectiva disponibili-
zao.
Provimento n 09/07-CGJ.
Art. 793-A O Dirio da Justia Eletrnico estar disponvel diariamente de segunda sexta-feira, a
partir das quinze horas do mesmo dia da respectiva edio, considerando-se, na forma da Lei Federal n
11.419/2006 (Art. 4, 3) como data da publicao o primeiro dia til seguinte ao da respectiva disponibili-
zao (redao alterada pelo Ato n 8/2011-P).
Provimento n 13/2011-CGJ.
Pargrafo nico No haver edies do Dirio da Justia Eletrnico nos dias feriados nacionais, es-
taduais e nos municipais da cidade de Porto Alegre (Art. 4 do Ato 31/2006-P, modificado pelo Ato 1/2007-
P).
Provimento n 09/07-CGJ.
Art. 793-B Os editais sero remetidos para o Departamento de Artes Grficas somente por meio ele-
trnico, tanto pelos cartrios do interior como pelos cartrios da capital, para o seguinte endereo:
[email protected], observando-se o seguinte:
a A mensagem dever ser enviada a partir do e-mail setorial do cartrio, fazendo referncia ao n-
mero do processo e nome das partes. Aps o envio, dever ser juntada cpia aos autos;
b O arquivo eletrnico que contiver o edital dever ser anexado (e no colado) mensagem;
c Para os editais redigidos a partir do sistema Themis1G, deve ser adotado o seguinte procedimento:
- Depois de redigido e liberado o documento, este, ainda na pasta de trabalho, dever ser aberto e, ao
clicar-se na opo salvar, no menu arquivo, ser disponibilizada a caixa salvar como, bastando que se
selecione o local onde ser salvo o documento (aconselha-se como local o desktop, para facilitar a sua
anexao mensagem e posterior eliminao do arquivo);
d - Nas situaes onde houver necessidade de comprovao do pagamento para a publicao, o cart-
rio calcular o valor da despesa, cabendo parte o seu prvio recolhimento por meio da Guia de Atos Isola-
dos GAI, cujo comprovante dever ser entregue no cartrio. No campo assunto da mensagem eletrnica
que enviar o edital, alm do nmero do processo, dever constar cobrana no ato (com indicao do valor
pago e o nmero da guia quitada, sem necessidade do envio desta), cobrana posterior ou assistncia
judiciria gratuita sem cobrana posterior, conforme o caso.
d Nas situaes onde houver necessidade de comprovao do pagamento para a publicao, o cart-
rio calcular o valor da despesa (Ofcio-circular n 003/2007-DAG-DIR), cabendo parte o seu prvio reco-
lhimento por meio da Guia de Atos Isolados GAI, cujo comprovante dever ser entregue no cartrio. No
campo Assunto da mensagem eletrnica que enviar o edital, alm do nmero do processo, dever constar
cobrana no ato (com indicao do valor pago e o nmero da guia quitada, sem necessidade do envio
desta);
e Nos demais casos igualmente dever ser especificado no campo Assunto da mensagem eletrni-
ca o motivo do no recolhimento antecipado das despesas, conforme segue: Cobrana Posterior (decor-
rente de lei, como por exemplo art. 27 do CPC, processos criminais, Lei de Falncias, Lei da Ao Popular
ou quando houver determinao de pagamento das custas e despesas ao final); Assistncia Judiciria Gra-
tuita (nesta hiptese o pagamento ser ao final pela parte sucumbente se no for beneficiria da AJG);
f Mediante consulta ao relatrio enviado mensalmente pelo Departamento de Artes Grficas para a
caixa setorial dos cartrios, o escrivo informar nos autos do processo o valor da despesa de publicao dos
editais para cobrana ao final, se for o caso.
Provimento, n 09/07-CGJ; Provimento n 09/09-CGJ. Provimento 08/2011-CGJ alterou alnea d e inseriu alneas e e f.
Art. 793-C A elaborao das notas de expediente, a serem publicadas no Dirio da Justia Eletr-
nico, dever sintetizar as decises judiciais , contendo, porm, o resumo de todos os pontos decididos (E-
xemplo: concedida A.J.G.; deferida a denunciao da lide; negado o pedido de suspenso do processo, etc).
Provimento n 09/07-CGJ.
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Provimento n 09/07-CGJ.
3 - Quando a nota de expediente noticiar a designao de audincia, dever ser especificado o tipo
de audincia de que se trata, se apenas de tentativa de conciliao ou de instruo e julgamento;
Provimento n 09/07-CGJ.
4 - Na hiptese de publicao de despacho que determina a intimao das partes para se manifestar
sobre o contedo de determinada certido ou informao, a nota dever incluir tambm o teor da referida
certido ou informao (ex.: vista ao autor sobre a certido do Sr. Oficial de Justia de folhas 48 [ru no
localizado no endereo fornecido]);
Provimento n 09/07-CGJ.
5 - Em qualquer hiptese, a nota de expediente dever indicar precisamente a qual das partes (ou a
ambas) ela se dirige (ex.: diga o autor sobre a certido de folhas 14; vista ao ru dos documentos juntados
pelo autor; vista s partes sobre a informao do agente do INSS, etc.) (Provimento 02/2004-CGJ).
Provimento n 09/07-CGJ.
SEO III
DAS PERCIAS, EXAMES TCNICOS E TRADUES
Art. 794 A escolha de perito recair sobre profissional de nvel superior, devidamente ins-
crito no rgo de classe, que comprovar sua habilitao atravs de certido da respectiva entidade.
Circular n 02/86-CGJ
2 No caso do CREA, so competentes para avaliao de bens imveis urbanos e rurais, bem como
de mquinas, implementos agrcolas, automotores e similares, engenheiros, arquitetos e engenheiros agrno-
mos.
Circular n 02/86-CGJ; Ofcio-Circular n 34/93-CGJ.
Art. 795 Toda a vez que, para instruir processo tramitando em Comarca do interior do Estado, for
necessria a realizao de percia em documentos arquivados na Junta Comercial, ser expedida precatria
para este fim, inadmitida a requisio de tais documentos.
Circular n 20/78-CGJ.
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Art. 796 Nos processos cveis, salvo nas hipteses de justia gratuita, o provimento das despesas dos
atos processuais requeridos pelas partes, ou determinados de ofcio, obedecer ao disposto nos art. 19 e se-
guintes, do CPC, cabendo s partes supri-las.
1 - Nos processos cveis, os exames tcnicos relacionados rea mdica, quando indispensveis,
devero ser realizados, sempre que possvel, pelo Departamento Mdico Judicirio do Tribunal de Justia,
com exceo das especialidades de Psiquiatria, Ortopedia e Neurologia. Nos casos em que tais exames se
refiram s especialidades excepcionadas neste artigo, em que haja prvia solicitao do magistrado, por meio
de ofcio (anexo IV), e desde que haja verba oramentria disponvel, a Presidncia autorizar exames tcni-
cos por especialistas ou institutos particulares.
Provimento n 06/07-CGJ; Provimento n 33/08-CGJ (altera o 1).
1 Nos processos referidos no caput, os exames tcnicos relacionados rea mdica, quando in-
dispensveis, devero ser realizados, sempre que possvel, pelo Departamento Mdico Judicirio do Tribunal
de Justia, com exceo das especialidades de psiquiatria e ortopedia em processos provenientes das comar-
cas de Porto Alegre, Alvorada, Cachoeirinha, Canoas, Gravata, Guaba e Viamo, que sero efetuadas por
especialistas ou institutos particulares, observados os limites estabelecidos na tabela constante do Anexo I.
(Caput do art. 6 do Ato 51/2009-P).
2 Afora as situaes ressalvadas no caput deste artigo, somente em casos excepcionais, em que
haja prvia solicitao do magistrado objetivamente fundamentada, por meio de ofcio (Anexo IV), e desde
que haja verba oramentria disponvel, a Presidncia do Tribunal de Justia autorizar a realizao de exa-
mes tcnicos, relacionados rea mdica, por especialistas ou institutos particulares.
( 1 do art. 6 do Ato 51/2009-P).
3 - Nas aes de acidente do trabalho, propostas contra o INSS, o procedimento observar o pres-
crito no pargrafo anterior.
Provimento n 06/07-CGJ.
3 Nas aes de acidente do trabalho propostas contra o INSS, o procedimento observar o dispos-
to no caput e no 1 deste artigo.
( 2 do art. 6 do Ato 51/2009-P).
4 Nos exames realizados pelo Departamento Mdico Judicirio DMJ, recomenda-se ao magis-
trado o arbitramento de honorrios periciais no valor correspondente ao dobro do previsto na tabela constante
do Anexo I para a respectiva modalidade, com recolhimento ao final do processo pela parte sucumbente, se
no for beneficiria da AJG, na Conta-Corrente N 03.152855.0-0, FRPJ HONORRIOS PERICIAIS,
Agncia 0835, Banco 041 - BANRISUL.
( 3 do art. 6 do Ato 51/2009-P).
4 - Nos exames realizados pelo Departamento Mdico Judicirio DMJ, recomenda-se ao magis-
trado o arbitramento de honorrios periciais no valor correspondente ao dobro do previsto na tabela constante
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do Anexo I para a respectiva modalidade, com recolhimento ao final do processo pela parte sucumbente, se
no for beneficiria da AJG, mediante quitao da guia nica do Poder Judicirio GUPJ. O servidor que
elaborar a guia dever selecionar o cdigo de despesa 201 percia.
( 3 do Art. 6 do Ato 51/2009-P alterado pelo Ato 01/2012).
Provimento n 07/12-CGJ.
5 - Nas aes de interdio, o pagamento de perito particular somente ser autorizado quando, acos-
tado aos autos do processo o laudo oficial elaborado pelo Instituto Nacional do Seguro Social INSS, se
existente, o magistrado, circunstanciadamente, justificar a necessidade de produo da prova pericial.
Provimento n 06/07-CGJ.
5 Nas aes de interdio, quando acostado aos autos do processo o laudo oficial elaborado pelo
INSS, a Presidncia do Tribunal de Justia somente autorizar a realizao de exames tcnicos por especialis-
tas ou institutos particulares quando o magistrado justificar a necessidade de produo da prova pericial.
( 4 do art. 6 do Ato 51/2009-P).
6 - Nos casos de competncia delegada (Art. 109, 3 e Art. 112, CF/88), o exame pericial eventu-
almente requerido na ao no ser pago pelo tribunal de justia, ainda que a parte solicitante seja benefici-
ria da assistncia judiciria gratuita.
6 Nas aes de investigao de paternidade em que as partes sejam beneficirias da AJG, o ma-
gistrado dever encaminhar o pedido de percia ao DMJ, que observar o convnio do Tribunal de Justia
com a Universidade Federal do Rio Grande do Sul e/ou outros rgos conveniados.
( 5 do art. 6 do Ato 51/2009-P).
Art. 796-A Nos casos de competncia delegada (Art. 109, 3 e Art. 112, CF/88), o exame pericial
eventualmente requerido na ao no ser pago pelo Tribunal de Justia, ainda que a parte solicitante seja
beneficiria da Assistncia Judiciria Gratuita.
Art. 796-A O Tribunal de Justia no pagar exame pericial nos casos de competncia delegada (ar-
tigo 109, 3, e artigo 112, ambos da Constituio Federal), ainda que requerido pela parte beneficiria da
AJG.
(Art. 7 do Ato 51/2009-P).
Caput alterado pelo Provimento n 016/2010-CGJ.
1 - As requisies referentes aos honorrios cujos pagamentos cabem Justia Federal, na forma da
Resoluo n 541/2007 do Conselho da Justia Federal, devero ser includas no sistema prprio daquele
rgo, exclusivamente, pelos escrives, os quais sero responsveis pela veracidade e correo dos dados,
aps prvia anlise quanto competncia para tal dispndio, se da Justia Federal ou do Tribunal de Justia
do Estado.
2 - To logo efetuada a incluso no sistema, devero ser emitidas trs vias da requisio, que depois
de visadas pelo magistrado, uma ser juntada ao processo judicial, outra entregue ao perito ou advogado
dativo interessado e a terceira arquivada em pasta prpria, em ordem cronolgica, para fins de inspeo fi-
nanceira.
3 - Para que o profissional receba pelos servios prestados no ms subseqente, as incluses deve-
ro ser efetuadas no sistema da Justia Federal at o ltimo dia til de cada ms.
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Provimento n 47/08-CGJ.
Art. 797 Nos processos criminais, as percias, quando indispensveis, obedecero s regras do CPP
(art. 158 e seguintes). Para esses fins, sero utilizados o Instituto de Criminalstica, o Departamento Mdico
Legal, o Instituto Psiquitrico Forense e o Centro de Observao Tecnolgica. Somente em casos excepcio-
nais, devidamente justificados, em que haja prvia solicitao do Magistrado, por meio de ofcio (Anexo IV),
e desde que haja verba oramentria disponvel, a presidncia autorizar exames tcnicos por especialistas ou
institutos particulares.
Provimento n 06/07-CGJ.
Art. 797 Nos processos criminais, as percias, quando indispensveis, observaro s regras do Cdi-
go de Processo Penal CPP (artigo 158 e seguintes). Nessas hipteses, sero utilizados os servios do Insti-
tuto de Criminalstica, do Departamento Mdico Legal, do Instituto Psiquitrico Forense e do Centro de Ob-
servao Tecnolgica.
Pargrafo nico Somente em casos excepcionais, devidamente justificados, em que haja prvia soli-
citao do magistrado, por meio de ofcio (Anexo IV), e desde que exista verba oramentria disponvel, a
Presidncia do Tribunal de Justia autorizar a realizao, nos processos criminais, de exames tcnicos por
especialistas ou institutos particulares.
(Art. 9 do Ato 51/2009-P).
Alterado o caput e inserido o pargrafo nico pelo Provimento n 16/2010-CGJ.
Art. 798 O Tribunal de Justia no antecipar ao perito, em qualquer hiptese e a qualquer ttulo, va-
lores para custear despesas decorrentes do trabalho tcnico a ser realizado.
Provimento n 06/07-CGJ.
Art. 799 Nos casos em que a parte requerente da prova pericial goze de assistncia judiciria gratui-
ta, a percia ser autorizada diretamente pelo juzo ressalvadas as hipteses previstas no 2 deste artigo e
artigos 796 e 797 desta Consolidao (Art. 3 e 5 do Ato 42/2006) que, prudentemente, dever sopesar a
necessidade da prova em questo, bem como arbitrar os respectivos honorrios nos termos da tabela anexa,
inclusive para fix-los a menor se assim entender, observado o nvel de exigncia e complexidade do traba-
lho, por deciso nos autos do processo, deferindo a sua realizao e nomeando profissional que far declara-
o aceitando os termos do presente ato.
Provimento n 06/07-CGJ.
Art. 799 Quando a parte requerente da prova pericial for beneficiria da assistncia judiciria gratui-
ta AJG, ressalvadas as hipteses previstas no 2 deste artigo, nos 2 e 5 do artigo 976 e no pargrafo
nico do artigo 797, a percia ser autorizada diretamente pelo juzo, por deciso fundamentada, que arbitrar
os honorrios periciais nos termos da tabela constante do Anexo I, inclusive para fix-los a menor se assim
entender, observado o nvel de exigncia e de complexidade do trabalho, deferindo a sua realizao e nome-
ando profissional que far declarao de aceitao quanto aos termos do presente ato.
Provimento n 16/2010-CGJ.
1 - O pagamento dos honorrios pelo tribunal de justia observar os termos do Ato 42/2006-P, do
art. 25, caput, da lei n 8.666/93 e os limites mximos fixados na tabela contida no anexo I.
Provimento n 06/07-CGJ.
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1 - O pagamento dos honorrios periciais pelo Tribunal de Justia observar os termos do Ato
51/2009-P, o artigo 25, caput, da Lei n 8.666/93, e os limites mximos fixados na tabela constante do Anexo
I.
Provimento n 16/2010-CGJ.
3 - Observar-se- especial cuidado na apreciao das situaes que possam justificar a exceo ver-
sada no pargrafo anterior, bem como moderao na estimativa e fixao dos honorrios periciais.
Provimento n 06/07-CGJ.
3 - O magistrado observar especial cuidado na apreciao das situaes que possam jusitficar a
exceo versada no pargrafo anterior, bem como moderao na estimativa e na fixao dos honorrios peri-
ciais, sopesando a necessidade da prova requerida.
(Art. 1 do Ato 51/2009-P).
Provimento n 16/2010-CGJ.
Art. 800 O Tribunal de Justia s autorizar o pagamento de percia quando quem a requerer for be-
neficirio da assistncia judiciria gratuita, ou ainda, nas hipteses em que a percia for determinada de ofcio
pelo juzo ou a requerimento do Ministrio Pblico, desde que, nesses casos, a parte autora seja tambm
beneficiria da mesma iseno, devendo, em qualquer hiptese, o magistrado encaminhar o pedido de paga-
mento dos honorrios periciais por meio de ofcio (Anexo III), acompanhado de cpia dos seguintes docu-
mentos:
I - deciso de concesso da assistncia judiciria.
II- deciso de nomeao do perito e declarao de aceitao do encargo e dos termos deste ato.
III - deciso de arbitramento da verba honorria, em moeda corrente nacional e de acordo com a tabela
constante do anexo i.
IV - certido de que o laudo pericial foi realizado e entregue.
V - na hiptese do 2 do art. 799, estimativa dos honorrios do perito, autorizao da presidncia e
certido de transito em julgado da sentena em que conste a meno de que a parte sucumbente foi a benefi-
ciria da gratuidade.
VI - quando se tratar de perito e/ou tradutor no cadastrado junto secretaria da fazenda, o pedido de
pagamento deve vir instrudo, ainda, com cpia dos seguintes documentos: RG, CPF, comprovante de ende-
reo, nmero do PIS/PASEP ou de sua inscrio individual junto ao INSS e, caso deseje receber seu crdito
em conta-corrente junto ao BANRISUL, cpia de documento do banco (carto ou cheque) no qual conste a
titularidade, nmero da agncia e da conta-corrente.
VII - caso no haja conta-corrente cadastrada junto ao sistema de pagamentos, o crdito ficar dispo-
nvel na agncia do BANRISUL da cidade constante de seu cadastro, conforme comprovante de endereo
apresentado. Qualquer alterao posterior dever ser solicitada por escrito, acompanhada de documento
comprobatrio.
1 - O pagamento dos honorrios periciais, nos casos disciplinados pelo Ato 42/2006-P, exceo
das hipteses do 2 do art. 799 ( 2 do art. 1 do Ato 42/2006-P), ser efetuado aps o trmino do prazo
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para que as partes se manifestem sobre o laudo, ou, havendo solicitao de esclarecimentos, depois de serem
prestados.
Provimento n 06/07-CGJ.
2 - Ao final da ao, se sucumbente a parte no beneficiada com a assistncia judiciria gratuita, es-
ta ressarcir o poder judicirio, devendo o valor da verba honorria pericial, corrigido monetariamente de
acordo com a variao das URCs desde a data do pagamento, ser depositado na Conta-corrente n
03.205583.0-0 PH HONORRIOS PERICIAIS, Agncia 0835, do BANRISUL S.A., no devendo haver
baixa dos autos enquanto no comprovado o recolhimento.
Provimento n 06/07-CGJ.
3 - O Tribunal de Justia autorizar o pagamento de percias realizadas no mbito dos juizados es-
peciais, com observncia do limite estabelecido no Anexo I.
Provimento n 06/07-CGJ.
5 - Havendo transao e nada tendo as partes disposto quanto aos honorrios periciais, estes sero
divididos igualmente.
Provimento n 06/07-CGJ.
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II CPF;
III Comprovante de endereo;
IV Nmero do PIS/PASEP ou de sua inscrio individual junto ao INSS; e
V Caso o profissional deseje receber o crdito em sua conta-corrente junto ao Banrisul, dever ane-
xar cpia do carto magntico, ou do cheque ou, ainda, do extrato no qual conste a titularidade, nmero da
agncia e da conta.
4 - Caso no haja conta-corrente cadastrada junto ao sistema de pagamentos, o perito dever indicar
uma agncia do Banrisul para receber os honorrios periciais ou o crdito ficar disponvel em uma agncia
do Banrisul da cidade constante de seu cadastro, conforme comprovante de endereo apresentado. Qualquer
alterao posterior quanto aos dados do perito dever ser solicitada por escrito, acompanhada de cpia do
respectivo documento comprobatrio.
(Art. 2 do Ato 51/2009-P).
Provimento n 16/2010-CGJ.
Art. 800-A O pagamento dos honorrios periciais, nos casos disciplinados pelo Ato 51/2009-P e re-
produzidos nesta seo, exceo da hiptese prevista no 2 do artigo 799, ser efetuado aps termino do
prazo para que as partes se manifestem sobre o laudo, ou, havendo solicitao de esclarecimentos, depois de
serem prestados.
1 - Na expecional hiptese prevista no 2 do artigo 799, o pagamento dos honorrios periciais, no
montante autorizado pela Presidncia do Tribunal de Justia, somente ser efetuado aps o trnsito em julga-
do da sentena e no caso desta condenar a parte beneficiria da AJG nas verbas decorrentes da sucumbncia,
observada, contudo, a proporo em que fixada.
(Art. 3 do Ato 51/2009-P).
2 - Ao final da ao, se sucumbente a parte no beneficiria da AJG, esta ressarcir o Poder Judici-
rio do Estado do Rio Grande do Sul, devendo o valor dos honorrios periciais ou dos emolumentos de tradu-
o e/ou verso, ser corrigido monetariamente de acordo com a variao das URCs desde a data do pagamen-
to, ser depositado na conta-corrente n 03.152855.0-0, FRPJ Honorrios Periciais, Agncia 0835, Ban-
co 041 Banrisul. Enquanto no comprovado o depsito do valor a ser ressarcido, o processo no poder ser
baixado.
(Art. 13 do Ato 51/2009-P).
Artigo inserido pelo Provimento n 16/2010-CGJ.
2 - Ao final da ao, se sucumbente a parte no beneficiria da AJG, esta ressarcir o Poder Judici-
rio do Estado do Rio Grande do Sul, devendo o valor dos honorrios periciais ou dos emolumentos de tradu-
o e/ou verso, ser corrigido monetariamente de acordo com a variao das URCs desde a data do pagamen-
to, mediante quitao da guia nica do Poder Jucicirio GUPJ. O servidor que elaborar a guia dever sele-
cionar o cdigo de despesa 2-1 percia. Enquanto no comprovada a quitao da guia, o processo no pode-
r ser baixado.
(Art. 13 do Ato 51/2009-P, alterado pelo Ato 01/2012-P).
Provimento n 07/2012-CGJ
Art. 800-B O Tribunal de Justia autorizar o pagamento de percias realizadas no mbito dos Juiza-
dos Especiais, com observncia do limite estabelecido na tabela constante do Anexo I.
(Art. 4 do Ato 51/2009-P).
Artigo inserido pelo Provimento n 16/2010-CGJ.
Art. 800-C Havendo transao sem estipulao quanto aos honorrios periciais, estes sero divididos
igualmente entre as partes.
(Art. 5 do Ato 51/2009-P).
Artigo inserido pelo Provimento n 16/2010-CGJ.
Art. 801 Nas aes de acidente do trabalho, interdio, indenizatrias e outras onde determinada a
realizao de percia pelo Departamento Mdico Judicirio, o Escrivo, antes da remessa dos autos, intimar
os procuradores para indicar assistente tcnico e apresentar quesitos (art. 421 do CPC).
Provimento n 01/07-CGJ.
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Art. 801-A Decorrido o prazo do art. 421 do CPC e cumprido o disposto no art. 426 do mesmo di-
ploma legal, o Cartrio encaminhar os autos diretamente ao Departamento Mdico Judicirio, que marcar
dia e hora para a realizao do exame e comunicar ao Juzo de origem para as providncias de intimao das
partes e seus procuradores, permanecendo com a carga dos autos at a realizao da percia.
1: O ofcio comunicando a data da realizao da percia mdica ser enviado por meio eletrnico ao
endereo setorial da vara de origem e conter data e hora da percia, nome e endereo do periciado, bem
como o nome dos procuradores das partes.
2: A intimao do periciado ser realizada por oficial de justia, devendo acompanhar o mandado
cpia do ofcio expedido pelo DMJ.
Provimento n 01/07-CGJ.
Art. 801-B Eventual requisio de fotocpias de documentos integrantes dos processos em carga
com o DMJ dever ser dirigida diretamente aos cartrios de origem, que solicitaro o processo ao Departa-
mento, devolvendo-o to logo extradas as cpias.
Pargrafo nico - Excepcionalmente, justificada a urgncia, poder ser autorizada pelo Coordenador
da Unidade Mdico Pericial do DMJ a extrao de cpias no prprio Departamento.
Provimento n 01/07-CGJ.
Art. 801-C Na Secretaria de Registros Periciais, a vista dos autos somente ser permitida, a critrio
dos peritos e/ou do Coordenador da unidade, s partes e aos procuradores constitudos.
Provimento n 01/07-CGJ.
Art. 801-D O recebimento de peties e outros documentos ser realizado somente no Juzo de ori-
gem.
1 - As peties com formulao de quesitos, quesitos suplementares, indicao ou substituio de
Assistentes Tcnicos, pedido de juntada de documentos ou outras diretamente relacionadas com a percia,
entregues aps a remessa dos autos para o Departamento, sero submetidas ao Juiz e encaminhadas, mediante
ofcio, ao DMJ para anexao aos autos.
2 - Tambm sero encaminhadas ao DMJ, mediante ofcio, as peties informando alteraes do
cadastro de partes e advogados, bem como os substabelecimentos de mandato. Antes da remessa o Escrivo
dever providenciar a atualizao dos dados no sistema informatizado THEMIS1G.
Provimento n 01/07-CGJ.
Art. 801-E Antes da realizao da percia mdica, havendo necessidade de exame dos autos pelo
Magistrado, sero eles solicitados ao DMJ atravs de ofcio, que ser encaminhado ao e-mail setorial do
Servio de Percia Mdica do DMJ - [email protected].
Pargrafo nico A devoluo do processo pelo juzo de origem dever ocorrer antes da realizao da
percia mdica.
Provimento n 01/07-CGJ.
Art. 802 Nas aes de investigao de paternidade em que as partes sejam beneficiadas com a assis-
tncia judiciria gratuita, o Magistrado dever encaminhar o pedido de percia ao Departamento Mdico
Judicirio, que observar o convnio do Tribunal de Justia com a Universidade Federal do Rio Grande do
Sul e/ou outros rgos conveniados. 1 Os pedidos podero ser feitos mediante ofcio, dispensando-se a
remessa dos autos, contendo o seguinte:
Provimento n 06/07-CGJ.
a) nome completo de todas pessoas que sero submetidas a exame, com os respectivos dados de iden-
tificao (data, local de nascimento e filiao);
b) fotocpia da certido de nascimento da criana ou adolescente;
c) cpia dos quesitos, se houver.
2 A realizao de exame de DNA em caso de suposto pai falecido deve seguir as orientaes do
Anexo VIII desta Seo.
Provimento n 06/07-CGJ.
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Art. 803 Devero os casos de avaliao judicial de bens ser expressamente indicados pelo magistra-
do, no ofcio de requerimento de autorizao para realizao do servio tcnico, conforme Anexo III desta
Seo. Deferida a assistncia judiciria gratuita, fica o arbitramento dos honorrios sujeito aos limites fixados
na tabela do Anexo I desta Seo.
Provimento n 06/07-CGJ.
Art. 804 Nos processos de interdio, para o fim de nomeao de curador para recebimento do bene-
fcio social, antes de encaminhar ao Departamento Mdico Judicirio, os magistrados podem solicitar, junto
s Gerncias Executivas do INSS no Estado (Anexo IX), cpia do laudo pericial realizado pelo portador de
deficincia que se enquadra no art. 20, 2, 6 e 7, da Lei Federal n 8.742/93.
Ofcios-Circulares ns 15/01 e 169/01-CGJ; Provimento n 06/07-CGJ.
Art. 805 Nas percias realizadas pelo DMJ, em que a parte vencida no goza do benefcio da justia
gratuita, observar-se- o disposto no 2 do Art. 3 do Ato 42/2006-P, reproduzido no 4 do art. 796 desta
Consolidao Ofcio-Circular n 21/95-CGJ.
Art. 805 Nas percias realizadas pelo DMJ, em que a parte vencida no goza do benefcio da justia
gratuita, observar-se- o disposto no 3 do art. 6 do Ato 51/2009-P, reproduzido no 4 do art. 796 desta
Consolidao.
Provimento n 16/2010-CGJ.
REVOGADO - Art. 806 O Juiz dever viabilizar os meios para que o perito receba os honorrios e o
reembolso de despesas a que tenha direito, to logo ocorra a entrega do laudo.
Ofcio-Circular n 47/93-CGJ.
Art. 807 Os tradutores, sempre que possvel, devero ser designados pelo prprio juzo, devidamen-
te compromissados, nos termos dos arts. 784, 1, do CPP; e 151 do CPC.
Provimento n 20/95-CGJ e Atos ns 10, 18/01 e 12/04-P.
1 REVOGADO.
Provimento n 06/07-CGJ.
2 REVOGADO.
Provimento n 06/07-CGJ.
Art. 807-A - Os emolumentos de traduo ou verso de texto ao profissional designado nos termos
previstos no provimento n. 20/95-CGJ (Anexo V) e ofcio n. 27/2006-1 VP (Anexo VI), por trabalho efeti-
vamente realizado, sero pagos da seguinte forma.
Provimento n 06/07-CGJ.
1 - At trs laudas traduzidas/vertidas, cada uma delas consideradas como as primeiras 35 linhas
datilografadas ou digitadas e impressas por meio eletrnico de processamento de dados, o valor de R$ 36,00
(trinta e seis reais).
Provimento n 06/07-CGJ.
2 - Para cada lauda excedente s trs primeiras, ser pago o valor de r$ 9,60, ficando os emolumen-
tos limitados ao valor mximo de r$ 500,00 (quinhentos reais).
Provimento n 06/07-CGJ.
3 - Por cpia autenticada fornecida simultaneamente com a traduo ou verso, bem como para
translado autenticado de verso ou traduo, fornecido posteriormente, sero pagos emolumentos correspon-
dentes a 10% (dez por cento) dos valores devidos para cada trabalho.
Provimento n 06/07-CGJ.
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4 - Se o mesmo ato/diligncia judicial reclamar a expedio de mais de uma carta rogatria, dirigi-
da a diverso pas estrangeiro ou referir-se a parte distinta, com traduo para um mesmo idioma, ou ainda em
caso de trabalhos repetitivos, os emolumentos de traduo ficam limitados a 20% (vinte por cento) do valor
referente primeira traduo.
Provimento n 06/07-CGJ.
5 - Em trabalho realizado por intrprete, com at trs horas de durao, ser pago o valor de R$
50,00 (cinqenta reais) e R$ 20,00 (vinte reais) para cada hora subseqente.
Provimento n 06/07-CGJ.
Art. 807-A Os emolumentos de traduo ou verso de texto, ao profissional designado nos termos
previstos no Provimento n 20/95-CGJ (Anexo VIII) e no Ofcio-GAB. 1 VP-N 27/2006 (Anexo IX), por
trabalho efetivamente realizado, sero pagos da seguinte forma:
1 - At 03 (trs) laudas traduzidas/vertidas, cada uma delas considerada como as primeiras 35 (trin-
ta e cinco) linhas datilografadas ou digitadas e impressas por meio eletrnico de processamento de dados, o
valor de R$ 39,90 (trinta e nove reais e noventa centavos).
2 - Para cada lauda excedente s 03 (trs) primeiras, ser pago o valor de R$ 10,50 (dez reais e cin-
quenta centavos), ficando os emolumentos limitados ao valor mximo de R$ 500,00 (quinhentos reais).
3 - Por cpia autenticada fornecida simultaneamente com a traduo ou verso, bem como para
translado autenticado de verso ou traduo, fornecido posteriormente, sero pagos emolumentos correspon-
dentes a 10% (dez por cento) dos valores devidos para cada trabalho.
4 - Se o mesmo ato/diligncia judicial reclamar a expedio de mais de uma carta rogatria, dirigi-
da a pases diversos ou referir-se a parte distinta, com verso para um mesmo idioma, ou, ainda, em caso de
trabalhos repetitivos, os emolumentos de traduo e/ou verso ficam limitados a 20% (vinte por cento) do
valor referente primeira traduo e/ou verso.
5 - Em trabalho realizado por intrprete, com at 03 (trs) horas de durao, ser pago o valor de
R$ 50,00 (cinqenta reais) e R$ 20,00 (vinte reais) para cada hora excedente.
6 - O pagamento ser autorizado pelo Tribunal de Justia mediante apresentao de ofcio do ma-
gistrado (Anexo V), acompanhado, necessariamente, de cpia do trabalho executado.
(Art. 10 do Ato 51/2009-P).
Provimento n 16/2010-CGJ.
Art. 807-B Aplicam-se aos tradutores e aos intrpretes as disposies constantes dos 3 e 4 do
artigo 2 do Ato 51/2009-P, reproduzidos no artigo 800 desta Consolidao.
(Art. 11 do Ato 51/2009-P).
Artigo inserido pelo Provimento n 16/2010-CGJ.
Art. 808 Nas percias realizadas por Assistentes Sociais, quando a parte vencida no for beneficia-
da pela gratuidade, recomenda-se o arbitramento do valor correspondente ao dobro do previsto na tabela
(Anexo I desta seco) por laudo realizado a ttulo de honorrios periciais, com recolhimento ao final do
processo na conta-corrente n 03.205583.0-0 PJ Honorrios Periciais, Agncia 0835, do BANRISUL S.A.
Ofcio-Circular n 63/97-CGJ. Provimento n 06/07-CGJ.
Pargrafo nico Dever ser determinado o imediato pagamento do valor referido no caput, ou seu
lanamento na conta final, com recolhimento em favor do FRPJ Fundo de Reaparelhamento do Poder Judi-
cirio.
Art. 808 Nas percias realizadas por assistentes sociais, quando a parte vencida no for beneficiada
pela gratuidade, recomenda-se o arbitramento do valor correspondente ao dobro do previsto na tabela (Anexo
I desta Seco) por laudo realizado a ttulo de honorrios periciais, com recolhimento ao final do processo na
conta-corrente n 03.152855.0-0. FRPJ honorrios periciais, Agncia 0835, Banco 041 - Banrisul.
Ofcio-Circular n 63/97-CGJ. Provimento n 06/07-CGJ.
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Pargrafo nico Dever ser determinado o imediato pagamento do valor referido no caput, ou seu
lanamento na conta final, com recolhimento em favor do FRPJ Fundo de Reaparelhamento do Poder Judi-
cirio.
Provimento n 16/2010-CGJ.
ANEXO I
4. PSICOLOGIA R$ 100,00
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Provimento n 06/07-CGJ
ANEXO II
M O D E L O
OFCIO N ..............
(LOCAL E DATA)
SENHOR PRESIDENTE
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AO EXCELENTSSIMO SENHOR
DESEMBARGADOR-PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIA
PORTO ALEGRE RS
Provimento n 06/07-CGJ.
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ANEXO III
OFCIO N ............................
(LOCAL E DATA)
SENHOR PRESIDENTE
ATENCIOSAMENTE,
AO EXCELENTSSIMO SENHOR
DESEMBARGADOR-PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIA
PORTO ALEGRE RS
Provimento n 06/07-CGJ.
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ANEXO IV
-MODELO-
OFCIO N ............................
(LOCAL E DATA)
SENHOR PRESIDENTE
ATENCIOSAMENTE,
AO EXCELENTSSIMO SENHOR
DESEMBARGADOR-PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIA
PORTO ALEGRE RS
Provimento n 06/07-CGJ.
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ANEXO V
143/94-JAFC.
PROVIMENTO N 20/95-CGJ
EXP. AVULSO
RESOLVE PROVER:
PUBLIQUE-SE.
CUMPRA-SE.
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ANEXO VI
SENHOR(A) JUIZ(A):
TENDO EM VISTA O ELEVADO CUSTO QUE VEM SENDO SUPORTADO PELO TRIBU-
NAL DE JUSTIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL COM O PAGAMENTO DE TRADUES
E VERSES NAS AES CRIMINAIS E CVEIS, EM QUE UMA DAS PARTES GOZE DO BENEF-
CIO DA ASSISTNCIA JUDICIRIA GRATUITA, E CONSIDERANDO AS LIMITAES ORA-
MENTRIAS DO PODER JUDICIRIO, ORIENTO VOSSA EXCELNCIA A PROCEDER DA SE-
GUINTE FORMA:
CORDIAIS SAUDAES,
AOS(S)
EXCELENTSSIMOS(AS) SENHORES(AS)
DOUTORES(AS) JUZES(AS) DE DIREITO
Provimento n 06/07-CGJ.
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ANEXO VII
-MODELO-
OFCIO N ............................
(LOCAL E DATA)
SENHOR PRESIDENTE
ATENCIOSAMENTE,
AO EXCELENTSSIMO SENHOR
DESEMBARGADOR-PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIA
PORTO ALEGRE RS
Provimento n 06/07-CGJ.
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ANEXO VIII
ORIENTAES DO DMJ
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ANEXO IX
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Art. 808-A - O pedido de pagamento da prova pericial em aes civis pblicas ou aes coletivas rela-
tivas ao consumo com a utilizao de recursos do Fundo Estadual de Defesa do Consumidor ser encaminha-
do ao Presidente do Conselho Estadual de Defesa do Consumidor (Cedecon).
Pargrafo nico O Cedecon no efetuar o pagamento de despesas para publicao de editais.
Art. 808-A O pedido de pagamento da prova pericial em aes civis pblicas ou aes coletivas
relativas ao consumo com a utilizao de recursos do Fundo Estadual de Defesa do Consumidor ser encami-
nhado ao Presidente do Conselho Estadual de Defesa do Consumidor (CEDECON).
Provimento n 27/2011-CGJ.
Art. 808-B - O Conselho Estadual de Defesa do Consumidor somente efetuar o pagamento de percia
quando quem a requerer for o consumidor.
1. - O Magistrado dever encaminhar o pedido de pagamento dos honorrios periciais por meio de
ofcio (anexo I), onde conste:
I - o nmero e a natureza do processo judicial;
II - o nome das partes;
III - o valor fixado a ttulo de honorrios periciais, em moeda corrente nacional.
2 Acompanhar o ofcio cpia da petio inicial, da deciso que determinou a percia e da fixao
dos honorrios periciais.
Art. 808-C Os pagamentos sero efetuados observando-se a ordem cronolgica de chegada dos of-
cios no Cedecon e a existncia de verba oramentria que restou estabelecida em dez por cento (10%) da
variao do incremento econmico registrado na conta do Fecon entre os dias 1 de janeiro a 31 de dezembro
de cada ano.
1 - Autorizado o pagamento, o Cedecon comunicar Vara de origem do processo a qual far a
remessa da guia de depsito judicial para o depsito.
ANEXO I
SENHOR PRESIDENTE:
ATENCIOSAMENTE,
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ILUSTRSSIMO SENHOR
PRESIDENTE DO CONSELHO ESTADUAL DE DEFESA DO CONSUMIDOR
RUA SETE DE SETEMBRO, 713
PORTO ALEGRE RS
90010-190
Artigos 808-A, 808-B e 808-C inseridos pelo Provimento n 20/10-CGJ.
Art. 808-D cabvel o custeio pelo Fundo Estadual de Defesa do Consumidor de publicao e di-
vulgao de deciso judicial liminar concedida em ao civil pblica ou ao coletiva relativa infrao da
ordem econmica e de direito coletivo dos consumidores, desde que o provimento liminar favorea os direi-
tos e interesses dos consumidores representados.
1 - O magistrado dever encaminhar o pedido ao Presidente do Conselho Estadual do Consumidor
por meio de ofcio, onde conste o nmero e a natureza do processo judicial, o nome das partes e os veculos
de comunicao onde o provimento dever ser publicado ou divulgado.
2 - Os pagamentos das verbas liberadas observar o disposto no artigo 808-C desta Consolidao.
Provimento n 27/2011-CGJ.
SEO IV
DAS INTERNAES HOSPITALARES JUDICIAIS
Art. 809 As decises de internaes hospitalares junto a Hospital Psiquitrico devem ser fundamen-
tadas e instrudas, sempre que possvel, com laudo mdico com prescrio de tal internamento.
Pargrafo nico O encaminhamento de crianas e adolescentes, infratores ou no, para baixa hospi-
talar, dever ser efetivado mediante carta precatria a ser deprecada comarca de localizao da respectiva
instituio.
Provimento n 01/05-CGJ.
Art. 810 Estas providncias devem ser evitadas ao mximo, eis que a via recomendvel a mdica,
e no a judiciria.
Art. 811 O Instituto Psiquitrico Forense, estabelecimento sob jurisdio da Vara de Execues
Criminais de Porto Alegre, destina-se ao recolhimento de inimputveis e semi-imputveis, no devendo ser
utilizado para outros casos de conteno (interrogatrio em aes de interdio de pacientes psicticos ou
portadores de outras patologias que acarretem periculosidade social, etc.).
Art. 812 Adolescentes infratores, sob hiptese alguma, sero carreados rede hospitalar sem pres-
crio mdica para utilizao desta como casa de internao ou presdio.
Art. 813 Em qualquer hiptese devem ser comunicados os familiares e o Ministrio Pblico, cons-
tando da ordem de internao disposio expressa sobre a data da alta ou de avaliao a tais fins.
Ofcios-Circulares ns 57/97-CGJ e 134/97-CGJ.
SEO V
DA REQUISIO DE INFORMAES FAZENDA
Art. 814 As informaes Receita Federal sero solicitadas mediante ofcio firmado pelo magistra-
do, a ser entregue pelo cartrio ao advogado da parte com o observar das cautelas necessrias ao controlar da
expedio e devolver.
Art. 815 O ofcio conter o CIC ou CGC, o nome correto e o domiclio fiscal ou sede da pessoa fsi-
ca ou jurdica.
Art. 816 Juntadas aos autos, proibida a extrao de cpias das informaes, a fim de assegurar o
sigilo fiscal.
Art. 817 Se, no exerccio dos seus deveres e no interesse do Poder Judicirio, o magistrado pedir in-
formaes de ofcio, a solicitao ser dirigida diretamente Receita Federal.
Art. 818 As requisies Receita Federal devem ser usadas com modicidade, aps esgotados os ou-
tros meios de procura disposio dos interessados.
Provimento n 19/89-CGJ.
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Art. 819 Quando for o caso, deve ser requisitada apenas a parte da declarao de rendimentos que
interesse (na ordinariedade dos casos de busca de bens penhorveis declarao de bens).
Circular n 01/87-CGJ.
SEO VI
DE OUTRAS REQUISIES JUDICIAIS
Art. 820 Na esfera cvel, outras requisies judiciais de documentos ou informaes dirigidas a
qualquer rgo pblico ou privado, devem se limitar aos seguintes casos:
a) informao ou documento que por disposio legal expressa dependa de ordem judicial para forne-
cimento;
b) parte sob abrigo da assistncia judiciria, sobre a qual recairiam as despesas da providncia;
c) requerimento originado do Ministrio Pblico ou Curador Especial;
d) prova determinada de ofcio;
e) quando a parte demonstrar, ainda que perfunctoriamente, que tentou obter documento ou informa-
o sem sucesso ou com previso de fornecimento que impediria a juntada aos autos no prazo devido.
Art. 821 Na rea criminal, no deve haver bice no atendimento, ressalvada a hiptese de pedido
impertinente ou protelatrio.
SEO VII
DAS INFORMAES TELEFNICAS
Ofcio-Circular n 24/93-CGJ.
Art. 822 So proibidos quaisquer provimentos, portarias ou ordens de parte da Direo do Foro ou
dos Juzes, vedando, em carter genrico, esclarecimentos por telefone a pedidos de partes ou advogados a
respeito de processos ou servio forense.
Art. 822-A facultativa a reduo do horrio de prestao de informaes por telefone.
Em caso de reduo, porm, deve ser garantido o horrio mnimo das 16h s 18h30min.
Provimento n 36/09-CGJ.
Art. 823 De forma alguma poder ser negada informao sobre audincias a serem realiza-
das, sobre a apreciao de pedido de liberdade provisria e solicitaes internas do Poder Judici-
rio.
Provimento n 36/09-CGJ.
Art. 824 Essas informaes no devem prejudicar o sigilo necessrio, quando se tratar de processos
que tramitam em segredo de justia ou exijam reserva (art. 106, 12, do COJE).
Pargrafo nico - No caso de segredo de justia, a informao somente ser negada depois de verifi-
cada no feito a ocorrncia dessa circunstncia.
Provimento n 36/09-CGJ.
SEO VIII
DA DESAVOLUMAO DE AUTOS
Provimento n 37/93-CGJ.
Art. 825 Antes da remessa dos autos ao arquivo, os Juzes adotaro, sempre que possvel, as seguin-
tes providncias:
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a) diminuio do volume dos autos, extraindo papis inteis, reduzindo-os aos elementos indispens-
veis eventual consulta pelas partes ou procuradores;
b) propiciar s partes e a seus procuradores a possibilidade de retirar os documentos que anexaram aos
autos de processos j julgados definitivamente, estabelecendo prazo de trinta (30) dias.
Art. 826 Os Juzes evitaro que os autos de processos cveis ou criminais sejam instrudos com do-
cumentos originais, cabendo ao Escrivo diligenciar na sua substituio por cpia, certificando a respeito.
Pargrafo nico Essa providncia no ser adotada a pedido das partes, por determinao judicial ou
quando evidente a necessidade da permanncia do original nos autos.
SEO IX
DO RECEBIMENTO DE PETIES POR FAX
Art. 827 permitida a utilizao de sistemas de transmisso de dados e imagens tipo fac-smile ou
outro similar, para a prtica de atos processuais que dependam de petio escrita, objetivando resguardar o
prazo processual das partes.
1 As peties transmitidas devero atender s exigncias de legislao processual e indicar, obri-
gatoriamente, o juzo a que se destinam, o nome da parte requerente e o nmero do processo a que se refe-
rem.
2 - As peties recebidas por este meio e que no se refiram a processos de competncia do juzo
destinatrio, ou aquelas sem indicao do nmero ou do nome da parte, que no permitam identificar o feito
ou que no estejam subscritas pelo procurador, permanecero, pelo prazo de 30 (trinta) dias, aps seu rece-
bimento, disposio dos tramites na Direo do Foro para retirada, sendo, ento, os documentos destrudos.
3 - O uso deste sistema no prejudica o cumprimento dos prazos, devendo os originais dos docu-
mentos transmitidos ser entregues diretamente no juzo Destinatrio ou no Servio de Protocolo, onde hou-
ver, at cinco dias da data de seu termino.
4 - As peties recebidas via fac-smile sero protocoladas e imediatamente juntada aos autos, sen-
do vedado o desentranhamento sem prvia anlise da perfeita concordncia entre o original remetido pelo
fac-smile e o original entregue em juzo.
Provimento n 21/04-CGJ; Provimento n 17/07-CGJ.
Art. 827-A Esto autorizados para recepo do sistema de transmisso previsto no artigo anterior os
equipamentos localizados na Direo do Foro bem como aqueles localizados nas unidades jurisdicionais.
Pargrafo nico Os riscos de no obteno de linha telefnica disponvel, ou defeitos de transmisso
ou recepo, bem como a qualidade e fidelidade do material transmitido, so de exclusiva responsabilidade
do transmitente e correro por sua conta, no o escusando do cumprimento dos prazos legais
Provimento n 17/07-CGJ (insere o art. 827-A e pargrafo nico).
Art. 827-B Somente sero recebidas as transmisses das 8h30 s 11h30min e das 13h30min s
18h30min.
1 Para as peties transmitidas ao planto jurisdicional, das comarcas de interior do Estado, alm
de observado o carter de urgncia da medida, dever ser feito o contato prvio com o servidor plantonista
pelo telefone disponibilizado na pagina do Tribunal de Justia no endereo eletrnico: www.tj.rs.gov.br
Servios Plantes no Judicirio 1 Grau.
2 Para confirmao de recebimento das peties, exceto as dirigidas ao planto jurisdicional, de-
ver o trasmitente utilizar-se da mesma linha telefnica da transmisso.
Provimento n 17/07-CGJ (insere o art. 827-B e pargrafos).
Art. 827-C prova do recebimento do original transmitido, o carimbo de recebimento do Juzo des-
tinatrio ou autenticao dada pelo equipamento recebedor, quando houver Protocolo-Geral, e, como com-
provante do remetente, o relatrio expedido pelo aparelho transmissor do fac-smile (fax).
Provimento n 17/07-CGJ (insere o art. 827-C).
Art. 828 Quem fizer uso de sistema de transmisso torna-se responsvel pela qualidade e fidelidade
do material transmitido, e por sua entrega ao rgo judicirio.
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Pargrafo nico A permisso de uso deste sistema de transmisso no obriga os rgos judicirios a
disporem de equipamento para recepo.
SEO X
DA SUSPEIO
Art. 829 O magistrado, ao dar-se por suspeito por razes de foro ntimo (art. 135, pargrafo nico,
do CPC), limitar-se- a registrar nos autos do processo a suspeio assim fundamentada, apenas declinando
no ofcio a ser remetido ao egrgio Conselho da Magistratura (art. 47, inc. II, alnea c, do Regimento Interno
do Tribunal de Justia) os motivos da suspeio.
Ofcios-Circulares ns 52/96 e 125/00-CGJ.
CAPTULO XI
DA COBRANA DE AUTOS
Provimento n 02/80-CGJ.
Art. 830 Sem prejuzo das cobranas comuns, feitas verbalmente, por carta ou por outro meio, fica
instituda a cobrana obrigatria e peridica de autos em carga com advogados, defensores pblicos, Minist-
rio Pblico e outros operadores.
Provimento n 11/09-CGJ, art. 2.
Art. 831 Mensalmente, at o dia quinze, far-se- a verificao relativa aos processos entregues at o
fim do penltimo ms anterior e ainda no devolvidos, apesar de vencido o prazo legal ou fixado. (Exemplo:
em maro, o levantamento ser feito at o fim de janeiro).
Provimento n 11/09-CGJ, art. 2.
Art. 832 Nas reas no informatizadas, com base na verificao do Livro-Carga, lavrar-se- neste o
respectivo termo. Se nenhum atraso for notado, ser consignada a verificao e a regularidade, de forma
breve.
Pargrafo nico Se forem observados atrasos, o termo mencionar as caractersticas dos processos
ainda no devolvidos (nmero e espcie) e os nomes dos respectivos devedores.
Provimento n 11/09-CGJ, art. 2.
Art. 833 A cobrana de autos de processos em carga, no devolvidos no prazo, ser precedida da e-
laborao de relao dos feitos nesta situao e, por nota de expediente, sero intimados os advogados para a
devoluo no prazo de 24 (vinte e quatro) horas.
1 - A intimao dos defensores pblicos, promotores de justia e procuradores federais ser pesso-
al.
2 - No ocorrendo devoluo, ser formado um expediente para cada devedor, incluindo todos os
feitos que lhe foram carregados.
Provimento n 11/09-CGJ, art. 2.
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Art. 835 As disposies desta Seo podero ser aplicadas nas cobranas comuns, mesmo antes da
verificao de que trata o art. 830.
Provimento n 11/09-CGJ, art. 2.
Art. 836 Os atos determinados nesta Seo sero praticados pelo escrivo, pelo ajudante que o subs-
titua ou por quem legalmente responda pelo cartrio judicial, independentemente de requerimento das partes.
Ofcio-Circular n 09/95-CGJ e Provimento 11/09-CGJ, art. 2.
REVOGADO - Art. 837 Nas reas informatizadas pelo sistema THEMIS1G, a cobrana de autos
feita pelo processo eletrnico.
Provimento n 08/06-CGJ e Provimento 11/09-CGJ, art. 2.
TTULO II
DO CONTROLE E ANDAMENTO DE PROCESSOS E JUDICNCIA
Provimento n 03/93-CGJ.
CAPTULO I
DOS MAPAS ESTATSTICOS
SEO I
DAS NORMAS GERAIS
Art. 838 O controle dos processos, natureza e espcie, em cada serventia, informatizada ou no-
informatizada, ser feito pelo preenchimento ou emisso eletrnica de Mapa Estatstico Mensal.
Provimento n 17/95-CGJ; Provimento 07/06-CGJ; Provimento n 17/09-CGJ.
Art. 839 A judicncia ser aferida, em cada Vara/Comarca, como conseqncia do registro do an-
damento dos feitos, segundo o ato processual praticado pelo Magistrado/Pretor.
Art. 840 Nas serventias no-informatizadas compete ao escrivo diligenciar na elaborao do mapa
estatstico mensal at o dia 10 (dez) do ms seguinte ao vencido.
Provimento n 17/95-CGJ; Provimento n 07/06-CGJ; Provimento n 17/09-CGJ.
1 Com o visto do Juiz titular ou substituto, o mapa ser encaminhado Corregedoria atravs da
Direo do Foro.
Provimento n 07/06-CGJ.
2 - O mapa emitido pelo sistema Themis1G no ser encaminhado Corregedoria e eventual diver-
gncia constante nos seus dados dever ser comunicada ao Corregedor-Geral da Justia, por meio de ofcio,
no prazo previsto no caput deste artigo.
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EMBRO D
Provimento n 07/06-CGJ.
Art. 841 Nas Comarcas providas de mais uma Vara, o Escrivo da Direo do Foro elaborar tam-
bm um totalizador anual. Neste, no item referente judicncia, constar o total correspondente a cada Vara
e no aos Juzes exercentes da jurisdio. O Diretor do Foro apor seu visto.
Art. 842 No campo A ANDAMENTO DOS PROCESSOS, na coluna 1 VINDOS, sero lan-
ados os feitos originrios do bimestre anterior; na coluna 2, os iniciados no bimestre do levantamento esta-
tstico; na coluna 3, os declarados extintos ou terminados; na coluna 4, sero registrados os processos em
andamento a passarem para o bimestre seguinte.
Pargrafo nico Considera-se extinto o processo quando prolatada sentena ou outro julgamento
terminativo.
Art. 843 Na coluna relativa aos processos extintos ou terminados, o lanamento referente s precat-
rias ser feito quando de sua devoluo.
Art. 844 No campo B JUDICNCIA, no item referente aos processos conclusos do ms, con-
signar o Escrivo o nmero dos conclusos h mais de 30 (trinta) dias para sentena ou despacho.
Art. 845 Nos mapas estatsticos, o quadro alusivo aos nomes dos Juzes dever indicar a situao
do magistrado, se titular, substituto ou em regime de exceo.
SEO II
DA REA CVEL
Provimento n 18/91-CGJ.
Art. 846 O somatrio dos processos extintos, registrados na terceira coluna do campo A, nmeros
01 a 13, dever corresponder ao resultado da judicncia (campo B, nmeros 1.1 a 1.5), considerando-se a
produo de todos os Juzes com jurisdio exercida.
1 Aes, processos e procedimentos discriminados nos nmeros 01 a 13 devem coincidir com os
efetivos registros em aberto no Livro-Tombo Cvel.
Provimentos ns 40/90-CGJ e 03/93-CGJ.
Art. 847 No nmero 02, ser lanada a soma das aes de procedimento sumrio, segundo dispe o
art. 275 do CPC ou por fora de outras leis, exemplo: art. 16 do Decreto-Lei n 58, de 10-12-37, adjudicao
compulsria, art. 19 da Lei n 6.367, de 19-10-76, acidente do trabalho.
Art. 848 No nmero 03, ser computado o somatrio de aes cautelares, preparatrias ou inciden-
tais, de conformidade com o normatizado no Livro III, Captulos I e II, do CPC.
Art. 849 No 07, ser considerado o nmero de execues regradas no Livro II do CPC, como ainda
as disciplinadas em leis extravagantes, ex vi da Lei n 6.830, de 22-09-80 (Execuo Fiscal) e da Lei n
5.741, de 1-12-71 (Sistema Financeiro de Habitao), entre outras.
1 Se a execuo fundar-se em sentena condenatria proferida em processo cvel ou decorrer de
sentena homologatria de transao, de conciliao, ou de laudo arbitral (art. 584, I, III e V, do CPC), have-
r novo registro na Distribuio, no Livro-Tombo e lanamento no mapa como processo de execuo (n 07).
2 As execues contra devedor insolvente sero lanadas no mesmo nmero Processos de Exe-
cuo.
Art. 850 Os embargos de devedor sero registrados no Livro-Tombo Cvel como processo autno-
mo, e a soma dever ser indicada no n 05.
1 No tombamento dos embargos, dever-se- fazer, abaixo ou margem do registro do processo
de execuo correspondente, meno a este ajuizamento, com indicao do nmero recebido.
2 No registro dos embargos tambm dever ser feita igual referncia ao nmero do processo em-
bargado.
3 Para efeito da judicncia, a sentena proferida nos embargos ser registrada como de mrito
contestada, n 1.1., a; em importando extino do processo de execuo, alm desse registro, dever, corres-
pectivamente baixa do mesmo, ser lanado um arquivamento, n 1.5.
Art. 851 Os embargos Concordata ou Falncia sero registrados como demais procedimentos de
jurisdio contenciosa.
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Art. 852 No n 06, como demais procedimentos especiais de jurisdio contenciosa, sero consi-
derados os previstos no Livro IV, Ttulo I, do CPC, exceto os catalogados no n 08, Inventrios e Arrola-
mentos.
Pargrafo nico Tambm sero lanados neste nmero as aes de natureza locatcia, desapropria-
es, aes trabalhistas, alienao fiduciria, aes de restituio, aes revocatrias contra a massa em pro-
cedimentos falimentares, as retificaes de Registro Pblico e procedimentos remanescentes do enunciado no
art. 1.218 do CPC, alm de outros procedimentos especiais previstos em leis extravagantes, desde que no
includos em outro item.
Provimento ns 02/95-CGJ e 30/96-CGJ.
Art. 853 No n 11, como demais procedimentos especiais de jurisdio voluntria, sero computa-
dos os discriminados em o Livro IV, Ttulo II, do CPC, exceto o ento denominado desquite por mtuo
consentimento, hoje separao consensual.
Pargrafo nico Igual registro ser adotado para pedidos de alvars em geral, processos de dvida
(propostos pelo prprio Registrador), e de investigao oficiosa da alegao de paternidade.
Provimento n 30/96-CGJ.
l) a segunda fase dos processos que contam com duas fases de procedimento, como ao de demarca-
o, de diviso, e de prestao de contas.
m) outros procedimentos, autuados em apenso, por determinao legal ou do Juiz, sem registro na
Distribuio.
1 Os incidentes processuais, nas Comarcas no-informatizadas, sero anotados no Livro-Tombo,
adotando-se a numerao idntica aos demais processuais (exemplo: 25.678/130); na coluna espcie do
feito, nominar-se- a natureza do incidente; na coluna observaes, ser indicado o nmero do processo
ao qual se refere (nmero de ordem geral do Cartrio e nmero de ingresso no ano; exemplo: 25.130/7).
2 As sentenas ou decises terminativas dos incidentes sero consideradas como demais senten-
as e decises, lanadas na judicncia, n 1.4, exceto as previstas na alnea b.3 do art. 880.
Provimento n 20/00-CGJ.
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b) o processamento da segunda fase das aes ser registrado como incidente processual, com anota-
es no Livro-Tombo (art. 848, 1), e as sentenas conseqentes lanadas na judicncia como demais
sentenas e decises (art. 858, 2).
Art. 857 Nas aes monitrias, a partir da converso do mandado monitrio em mandado executivo,
a ao ser convertida em processo de execuo mediante reclassificao operada pelo Escrivo, dispensada
a redistribuio.
Provimento n 20/97-CGJ.
Art. 858 Os acordos obtidos em audincia sero lanados no campo sentena homologatria de a-
cordo em audincia.
Pargrafo nico As homologaes de acordos realizados pelas partes espontaneamente, fora de au-
dincia, sero lanadas no item sentenas homologatrias.
Ofcio-Circular n 88/95-CGJ.
SEO III
DA REA CRIMINAL
Art. 859 O total dos processos terminados, registrados na terceira coluna do campo A, ns. 01 a
06, dever corresponder ao resultado da judicncia (campo B, n 1.1, alneas a a g), excludas as sentenas
de pronncia, considerando-se a produo de todos os Juzes com jurisdio exercida.
Provimento n 09/96-CGJ.
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Art. 864 Os processos cindidos na rea criminal, ex vi os da competncia do Jri, devero ser cadas-
trados no mapa estatstico mensal como iniciados, com a anotao no Livro-Tombo.
Art. 865 Nos julgamentos, em sentena nica, de processos conexos, observar:
a) se houve enfrentamento de mrito em todos os processos, registrar tantas sentenas quanto seja o
nmero de feitos julgados;
b) se em um ou em alguns dos processos no se decidiu o mrito, na judicncia computar como de-
mais decises.
SEO IV
DA REA DA INFNCIA E JUVENTUDE
Art. 866 - No Livro Tombo de Infncia e Juventude, sero registrados todos os processos e procedi-
mentos normatizados pelo Estatuto da Criana e do Adolescente, inclusive a execuo da sentena, os bole-
tins de ocorrncia e as precatrias.
Provimento n 07/04-CGJ.
Art. 867 - Na parte referente ao "andamento dos processos", o mapa divide-se em 3 campos: atos in-
fracionais, medidas protetivas e execuo das medidas impostas.
1 - No campo referente aos atos infracionais os procedimentos sero classificados de acordo com a
sua capitulao no Cdigo Penal.
2 - Nos demais campos, a classificao corresponder aos institutos regulados pelo ECA (alterao
de ptrio poder, colocao em famlia substituta, execuo de medidas protetivas, etc...).
3 - No campo destinado aos Boletins de Ocorrncia ser registrado qualquer tipo de averiguao
preliminar realizada pela autoridade policial recebida em cartrio.
I Ocorrendo recebimento da representao oferecida pelo Ministrio Pblico o BOLETIM DE O-
CORRNCIA ser reclassificado como APURAO DE ATO INFRACIONAL.
II Ocorrendo pedido de remisso, o BOLETIM DE OCORRNCIA ser reclassificado para a classe
REMISSO. Prolatada a sentena de remisso ou remisso com aplicao de medida ser efetuado o lana-
mento no campo da judicncia.
III Ocorrendo deciso pelo arquivamento do BOLETIM DE OCORRNCIA, ser lanada sentena
ARQUIVAMENTO DE BOLETIM DE OCORRNCIA no campo da judicncia, sem reclassificao.
Provimento n 17/05-CGJ.
Art. 868 Na parte referente judicncia, o mapa adota a mesma sistemtica no mapa criminal con-
vencional.
Art. 869 REVOGADO.
Provimento n 12/04-CGJ.
Art. 870 O somatrio dos processos extintos, registrados no campo terminados nos itens 1 a 32, des-
considerando as reclassificaes de BO para Remisses, dever corresponder ao resultado da judicncia
(campo B), itens 1.1 a 1.7, considerando a produo de todos os juzes .
Provimento n 07/04-CGJ; Provimento n 12/04-CGJ.
Art. 871 Os processos e procedimentos discriminados nos itens 01 a 34 devem coincidir com os efe-
tivos registros abertos no Livro Tombo da Infncia e Juventude.
1 - Os processos e procedimentos descritos nos itens 01 a 06 correspondero aos feitos referentes
a atos infracionais, de acordo com a tipificao do Cdigo Penal, aps recebimento da representao e o
procedimento relacionado no item 07, se referente ao pedido de remisso homologada pelo juiz.
2 - Os processos e procedimentos descritos nos itens 9 a 14 dizem respeito aos feitos relativos al-
terao do poder familiar.
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Provimento n 12/04-CGJ.
3 - Os processos e procedimentos relacionados nos itens 15 a 24 dizem respeito aos feitos relati-
vos colocao em famlia substituta e correlatos.
4 - Os processos e procedimentos descritos nos itens 25 a 30 referem-se execuo de medidas s-
cio-educativas. Os itens 31 e 32 so relativos execuo de medidas de proteo aplicadas a crianas e ado-
lescentes.
Provimento n 12/04-CGJ.
SEO V
DAS EXECUES CRIMINAIS
Art. 872 O somatrio dos processos relacionados nos campos 01 a 04 correspondem ao total de pro-
cessos em andamento na Vara/Comarca relacionados s execues criminais.
1 O item 02, que somente ser preenchido nas Comarcas informatizadas, indicar os processos
criminais referentes a rus condenados com sentena transitada em julgado, que permanecem ativos no sis-
tema, simultaneamente com a extrao do PEC.
2 O item 03, que somente ser preenchido na Comarca de Porto Alegre, corresponder ficha
PJ-30, recebendo registro prprio no sistema informatizado.
3 Os incidentes correspondem aos agravos de instrumento.
4 No item 01, sero registrados todos os processos de execuo criminal (PEC), extrados por ru
condenado, independentemente do nmero de condenaes.
5 No item B, do campo denominado sentenciados, sero lanados nos itens 01 a 05 os dados
referentes a situao de todos os rus apenados na Vara/Comarca.
6 No item 1.1. a 1.5. sero indicados os sentenciados que cumprem pena privativa de liberdade.
Havendo alterao do regime de cumprimento de pena, devero a extino e a reativao ser lanadas nos
campos respectivos.
7 No item 03, do campo sentenciados sero somados os processos em que tenha sido suspensa
a execuo da pena privativa de liberdade (sursis) e aqueles em que tenha sido imposta a prestao de servio
gratuito comunidade como pena de interdio de direitos.
8 O total dos processos vindos e passam do item 01 do campo A (PEC), corresponder so-
ma dos itens 01 a 05 do campo sentenciados.
9 O total dos processos terminados do campo 01 (PEC) corresponder ao total de decises termi-
nativas indicadas no campo sentenciados.
Art. 873 O mapa estatstico referente aos processos de execuo criminal foi dividido em trs cam-
pos diferentes: a) andamento dos processos; b) situao dos sentenciados; c) judicncia.
1 No campo referente ao andamento dos processos, o item 01 PEC indicar o total de proces-
sos de execuo criminal em tramitao aps devidamente registrados na forma da Consolidao Normativa
Judicial.
2 O item 02 Processos ser preenchido apenas nas Comarcas informatizadas, em face da neces-
sidade de todos os processos com sentena condenatria serem mantidos ativos no sistema para permitir as
informaes sobre os antecedentes criminais. No deve ser preenchido nas Comarcas no-informatizadas.
3 O item 03 PJ-30 somente dever ser preenchido pela Vara das Execues Criminais das Co-
marcas-Plo regionais para onde so remetidas as fichas PJ-30 de todo o Estado.
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SEO VI
DOS JUIZADOS ESPECIAIS CVEIS
Art. 874 O mapa referente aos processos do Juizado Especial Cvel est dividido em trs campos
principais: andamento de processos, judicncia do juizado e do magistrado.
Art. 875 No campo referente ao andamento, os processos devero ser enquadrados de acordo com o
pedido principal formulado pela parte autora, sendo que os dados referentes aos pedidos em tramitao nos
Conselhos de Conciliao devero ser mencionados separadamente, no item 11, campo A andamento de
processos.
Provimento n 15/00-CGJ.
Pargrafo nico O total de processos terminados do campo A, excludas as cartas precatrias, cor-
responder soma das decises indicadas nos Itens 1 + 2 + 3 + 4, referentes judicncia do Juiz de Direito.
Art. 876 No campo referente judicncia do juizado sero indicados os dados gerais da judicncia
do juizado, bem como os dados particulares da atividade do magistrado, conforme segue:
1) Processos terminados por sentena nesse item sero lanados os feitos instrudos e julgados pelo
Juiz togado e aqueles instrudos pelo Juiz leigo, cuja proposta venha a ser submetida apreciao judicial.
Tambm, sero lanadas as decises de carncia de ao e de extino por falta de pressuposto processual
(art. 267, incs. I, IV, V e VI, do CPC).
2) Processos terminados por acordo nesse tpico devero ser includos os processos terminados por
acordos realizados pelos conciliadores, Juzes leigos, ou extrajudiciais, submetidos homologao judicial, e
os obtidos pelo Juiz de Direito, em audincia com as partes.
3) Audincias conciliatrias realizadas esse item abrange as audincias realizadas pelo conciliador
ou aquelas destinadas exclusivamente para o fim especfico de conciliar as partes, independentemente de
terem sido realizadas pelo Juiz leigo ou pelo Juiz togado.
4) Audincias instrutrias realizadas aqui sero lanadas as audincias de instruo efetivamente re-
alizadas, quer pelo Juiz leigo, quer pelo Juiz togado, indiferentemente do resultado alcanado.
5) Processos conclusos/carga h mais de 10 dias abrange processos conclusos ou em carga com Juiz
togado ou Juiz leigo.
6) Processos em andamento h mais de 90 dias (sem sentena).
7) Data da audincia conciliatria mais afastada.
8) Data da audincia instrutria mais afastada.
9) Processo mais antigo tramitando no juizado: nmero, data da distribuio, data da ltima movimen-
tao.
10) Cartas precatrias.
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Art. 877 A atividade desenvolvida pelo Juiz de Direito ser objeto do 3 campo, conforme segue:
Provimentos ns 41/97-CGJ, 18/00-CGJ e 29/01-CGJ.
1) Sentenas de mrito nesse tpico sero lanadas distintamente as proferidas pelo Juiz de Direito
em feito contestado e no-contestado, assim como os acordos efetivamente por ele obtidos em audincia.
Tambm aqui sero computadas as decises com fulcro no art. 267, inc. I, IV, V e VI, do CPC, bem como as
proferidas em embargos s aes monitrias, sendo estas lanadas, obrigatoriamente, no nmero 1.1.a, no
campo da letra B judicncia.
2) Sentenas homologatrias aqui sero lanadas as homologaes judiciais em acordos ou propos-
tas de decises oriundas dos conciliadores e Juzes leigos, bem como acordos extrajudiciais ou outras deci-
ses homologatrias extintivas do feito.
3) Demais sentenas e decises item que corresponde a todas as decises extintivas no abrangidas
pelos itens anteriores.
4) Audincias realizadas somente as efetivamente realizadas pelo magistrado.
5) Audincias no-realizadas de responsabilidade do Juiz togado.
6) Partes ou testemunhas ouvidas exclusivamente pelo Juiz de Direito.
Pargrafo nico O nmero total de processos terminados (campo de andamento de processos) cor-
responder ao total de decises proferidas pelo Juiz de Direito, Itens 01 a 03 supra.
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REA CVEL
A - ANDAMENTO DE PROCESSOS
SUBTOTAL
TOTAL GERAL
14. Precatrias
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B - JUDICNCIA
JUZES
1.1. Sentenas de Mrito A B C D E TOTAL
a) Contestadas
b) No Contestadas
SUBTOTAL (a e b)
1.4. Arquivamentos
TOTAL GERAL
a) Nmero
b) Data da Distribuio
a) Juzes ______________________
b) Pretores _____________________
____________________________________
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REA CRIMINAL
A - ANDAMENTO DE PROCESSOS
05. Incidentes
TOTAL
09. Precatrias
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B - JUDICNCIA
JUZES
a. Condenatrias
b. Absolutrias
f. Extino da Punibilidade
TOTAL
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A - ANDAMENTO DE PROCESSOS
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31. Abrigo
32. Medidas de Proteo
SUBTOTAL 4 (25 a 32)
TOTAL (01 a 32)
33. Boletins de Ocorrncia
34. Expediente
35. Precatria
TOTAL GERAL
B - JUDICNCIA
JUZES
A B C TOTAL
TOTAL
A - ___________________________
B - ____________________________ ESCRIVO:
C - __________________________
Vistos, em __________/__________/_____
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A - ANDAMENTO DE PROCESSOS
A - ___________________________
B - ___________________________ ESCRIVO:
C - ____________________________
Vistos, em __________/__________/_____
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A - ANDAMENTO DE PROCESSOS
Vistos, em _______/_______/______
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SEO VII
DA COMPETNCIA DOS PRETORES
Ofcio-Circular n 14/93.
Art. 878 Na Vara/Comarca onde houver Pretor, dever ser acrescentado, no verso do mapa estatsti-
co mensal, o nmero de processos dessa competncia, excludas as precatrias.
Art. 879 O Pretor, quando instruir feito no qual cominada pena de recluso, consignar o termo de
audincia que procede com base em uma das hipteses legais (art. 87, IV, ou pargrafo nico, do COJE)
Ofcio-Circular n 03/95-CGJ.
SEO VIII
DOS RELATRIOS
SEO IX
DOS LIVROS DE REGISTRO DE SENTENAS
Art. 881 As sentenas cveis e criminais de mrito sero obrigatoriamente registradas no sistema
Themis1G, na forma do 2 do art. 273 desta Consolidao.
Provimento n 33/06-CGJ.
Pargrafo nico Tambm devem ser registrados no sistema THEMIS1G os termos de acordo obtidos
em audincias cveis e de famlia (itens b.5 e b.6 do art. 886).
Provimento n 08/06-CGJ.
Art. 883 Do cabealho da sentena constaro os seguintes dados, lanados pelo Magistrado, inde-
pendente de constar no corpo da sentena:
a) nmero do processo;
b) nmero do inqurito;
c) nome das partes;
d) nome do prolator;
e) data da sentena.
1 As sentenas prolatadas em regime de exceo sero encaminhadas ao Juzo de origem em
meio magntico e includas no sistema informatizado pelo gabinete do Magistrado beneficirio do regime.
2 Cabe ao prolator ou ao beneficirio do regime de exceo o controle direto e a responsabilidade
pelo registro da sentena no sistema informatizado.
3 A disparidade entre os dados constantes nos mapas e relatrios e o nmero de sentenas efeti-
vamente de mrito registradas no sistema ser anotada no boletim individual do Juiz/Pretor, assinalada a
margem de erro.
4 Nas inspees, ser prioritrio o exame de exatido dos elementos informados.
Provimento n 08/06-CGJ.
Art. 884 Alcanadas, em mdia, 200 (duzentas) folhas, as cpias sero encadernadas com os respec-
tivos ndices, consignados, na contracapa, os registros previstos no art. 882.
Art. 885 Haver espao prprio, nos mapas estatsticos e nos relatrios de substituio/regime de
exceo, para lanamento do nmero de sentenas de mrito arquivadas nas respectivas pastas, no perodo
informado.
1 Cabe ao prolator o controle direto e a responsabilidade pela correspondncia entre o nmero das
sentenas de mrito lanadas nos mapas e relatrios e o das arquivadas.
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2 A disparidade entre os dados constantes nos mapas e relatrios e o nmero de sentenas efeti-
vamente arquivadas ser anotada no boletim individual do Juiz/Pretor, assinalada a margem de erro.
3 Nas inspees, ser prioritrio o exame de exatido dos elementos informados.
Art. 886 Para os fins previstos neste Captulo, consideram-se sentenas de mrito:
a) no crime:
a.1) as condenatrias, absolutrias e as proferidas em processos de jri (pronncia, impronncia, ab-
solvio sumria, desclassificao);
a.2) as decises de rejeio da queixa-crime;
Provimento n 23/95-CGJ.
b) no cvel:
b.1) as de acolhimento ou rejeio do pedido e as de prescrio e decadncia (CPC, art. 269, I e IV);
b.2) as de extino do processo, fulcradas em o art. 267, I, IV, V e VI, do CPC, excetuadas as proferi-
das em processos de execuo e de execuo fiscal;
Provimento n 06/00-CGJ.
b.3) as decises declaratrias de falncia, desde que a pretenso tenha sido contestada, as que rescin-
dem a concordata e decretam a falncia e as decises proferidas nos incidentes de declarao de crdito im-
pugnadas ou retardatrias, impugnadas em processos falimentares;
Provimento n 03/99-CGJ e Provimento n 17/02-CGJ.
b.6) o acordo obtido em audincia efetivamente conduzida pelo magistrado, nos processos da rea do
Direito de Famlia;
Provimento n 18/00-CGJ.
b.6) o acordo obtido em audincia efetivamente conduzida pelo Magistrado, nos processos da rea do
Direito de Famlia e o acordo cvel ou de famlia obtido nos processos relativos Lei Maria da Penha.
Provimento n 12/2010-CGJ.
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1 - Nos processos referidos nas alneas c.1 a c.8 somente sero computadas como de mrito as deci-
ses se a pretenso for acolhida, rejeitada ou o processo julgado extinto com base no art. 267, I, IV, V e VI, e
no art. 269, I e IV do CPC.
Provimento n 16/03-CGJ.
Art. 887 No caso de reconveno, quando da deciso final, sero registradas no sistema informatiza-
do uma sentena para o processo principal e outra para a reconveno.
Provimento n 08/06-CGJ.
CAPTULO II
DA SUBSTITUIO E DO REGIME DE EXCEO
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RESULTADO
N N PROC. 1 2 3 4 5 6 7 8 DATA
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RELATRIO
SUBSTITUIO
TRABALHO DESENVOLVIDO
CVEL
1. Sentenas de mrito
contestadas __________________________________________________
no contestadas __________________________________________________
2. Demais sentenas e decises
total I __________________________________________________
3. Audincias realizadas __________________________________________________
4. Testemunhas ou partes ouvidas __________________________________________________
CRIME
VISTO:
___________________________ ________________________________
JUIZ DE DIREITO ESCRIVO
CGJ-14
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1 O mapa de substituio dever ser completado pelo Escrivo do Cartrio da Vara que se encon-
tra em regime de substituio, com o visto do magistrado designado.
2 O mapa de regime de exceo dever ser preenchido pelo prprio Juiz designado e remetido
mensalmente Corregedoria-Geral da Justia, na hiptese de regime de exceo com durao superior a 30
(trinta) dias.
3 O relatrio poder limitar-se a simples ofcio de encaminhamento do formulrio estatstico, sal-
vo se houver outras observaes ou sugestes.
4 A remessa dos relatrios dever ser feita Corregedoria at o dia 10 (dez) do ms subseqente
ao vencido.
5 Quando se tratar de regime de exceo para julgamento de processos, com prazo superior a trin-
ta dias, os processos devero ser devolvidos origem na medida em que forem sendo julgados, utilizando-se
o servio de malote para tanto.
6 No regime de exceo para julgamento de processos conclusos para sentena, assim como nos
casos de substituio comum, o Juiz titular da Vara tambm apresentar relatrio especial da atividade que
lhe foi atribuda durante o regime.
Provimento n 18/02-CGJ
Art. 889 Cada magistrado o verdadeiro rbitro no apreciar a necessidade de deslocamentos sema-
nais Comarca em regime de substituio ou de exceo.
1 Em Comarcas de entrncia inicial, dever ser circunstanciada no relatrio a convenincia ao
servio, quando os deslocamentos forem superiores a uma vez por semana; em Comarcas de entrncia inter-
mediria, a duas vezes semanais.
2 A convenincia dos deslocamentos vincula-se ao volume de servio muito intenso, a exigir atu-
ao jurisdicional na instruo de processos ou em decises de natureza urgente.
Art. 890 REVOGADO.
Provimento n 08/06-CGJ.
CAPTULO III
DA CONFERNCIA DE REGISTROS
Art. 891 Na rea cvel, o ttulo sentenas de mrito registradas no sistema dever conter igual so-
matrio com o consignado no n 1.1.
Provimento n 08/06-CGJ.
CAPTULO IV
DO LIVRO-CARGA AOS JUZES E DA RELAO DE PROCESSOS CONCLUSOS
Art. 893 obrigatrio, pena de responsabilidade, o lanamento, nos Livros Carga para magistrados,
dos feitos conclusos e entregues para deciso e sentena da rea da Infncia e Juventude e VEC nas Comar-
cas no informatizadas.
Pargrafo nico A escriturao do livro carga poder ser em folhas soltas emitido no aplicativo
Word ou Excel. O lanamento ser inscrito na data da concluso.
Provimento n 08/06-CGJ.
Art. 894 facultativo, a critrio do magistrado, o lanamento no Livro-Carga dos processos entre-
gues para despacho, quer pelos autos conclusos ou daqueles que vierem acompanhados de peties ou papis
ainda no juntados.
Provimento n 45/94-CGJ.
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Art. 895 Ao fim de cada perodo mensal, antes de iniciar a escriturao do ms seguinte e em rela-
o aos feitos registrados, o Escrivo certificar no livro que procedeu a sua reviso e elaborou relao dos
processos que ficaram com o magistrado para deciso e sentena, da qual uma via foi remetida Corregedo-
ria.
Pargrafo nico Lavrar-se- uma certido por magistrado, esclarecendo os nmeros dos feitos.
Provimento n 45/94-CGJ.
Art. 896 Mensalmente, com base nos elementos do Livro-Carga, o Escrivo organizar e emitir,
para cada Juiz, em duas vias, uma relao (conforme modelo anexo) discriminando os processos conclusos
no ms ou meses anteriores no restitudos, com a indicao da data da concluso. Colhido o visto do magis-
trado uma via ser encaminhada Corregedoria e outra arquivada na pasta-arquivo.
Pargrafo nico Alm da informao constante no caput, o Escrivo dever informar a data da pri-
meira concluso, nas hipteses de devoluo dos autos em decorrncia de frias, licena, remoo ou promo-
o do magistrado.
COMARCA DE:
VARA:
PERODO:
MAGISTRADO:
Data.
Assinatura do Escrivo.
Visto, em ___/___/______.
Juiz de Direito.
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EXECUO CRIMINAL
COMARCA DE:
VARA:
PERODO:
MAGISTRADO:
Data.
Assinatura do Escrivo.
Visto, em ___/___/______.
Juiz de Direito.
Provimento n 08/06-CGJ.
Art. 897 Visada pelo Juiz, a relao ser encaminhada Corregedoria-Geral da Justia, independen-
temente de ofcio, at o dia 10 (dez) do ms seguinte ao vencido, impreterivelmente.
Pargrafo nico - A relao emitida via sistema Themis1G no ser encaminhada Corregedoria,
mas eventual divergncia constante nos seus dados dever ser comunicada ao Corregedor-Geral da Justia,
por meio de ofcio, no prazo previsto no caput deste artigo.
Provimento n 07/06-CGJ.
Art. 898 Se o Juiz no estiver exercendo a jurisdio da Comarca por frias, licena, remoo, etc., o
fato e a causa sero indicados no verso da relao, e o Escrivo a remeter atravs de ofcio, justificando a
falta do visto.
Art. 899 A falta de remessa ou reiterado retardamento, bem como a omisso nas informaes, sero
considerados falta grave para efeitos disciplinares.
Pargrafo nico Lavrar-se- uma certido por magistrado, esclarecendo os nmeros dos feitos.
Provimento n 07/01-CGJ.
Art. 900 Nas reas informatizadas obrigatrio, pena de responsabilidade, o lanamento da movi-
mentao de carga ao Magistrado a qual deve corresponder a situao real do processo - CONCLUSO ou
CONCLUSO PARA SENTENA, na data da efetiva entrega dos autos.
Pargrafo nico - Verificada pelo Magistrado erro da movimentao, determinar a imediata correo
pelo Escrivo.
Provimento n 08/06-CGJ.
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TTULO III
DA NORMATIZAO ESPARSA
CAPTULO I
DOS JUIZADOS ESPECIAIS
SEO I
DOS JUIZADOS ESPECIAIS CVEIS
Art. 901 O acesso gratuito ao Juizado Especial no significa iseno ao pagamento das despesas e
custas processuais, comportando excees, previstas na legislao especial, devendo os atos processuais ser
necessariamente cotados.
Ofcio-Circular n 69/95-CGJ.
1 REVOGADO - Por ocasio da distribuio do pedido j fazer constar que, aps trnsito em jul-
gado da sentena e/ou acrdo, tero as partes o prazo de dois anos para retirarem, no Cartrio do Juizado
correspondente, os documentos originais juntados ao processo. Aps, os autos sero incinerados/eliminados,
independentemente de novo aviso.
Provimento n 13/04-CGJ; Provimento n 44/2009-CGJ, art. 1 (revoga o 1).
2 REVOGADO - Nos processos baixados pela ausncia do(a) autor(a) a(s) parte(s) ter(o) o
mesmo prazo para a providncia do pargrafo anterior.
Ofcios-Circulares ns 40/98-CGJ, 19/99-CGJ e 79/99-CGJ; Provimento n 44/2009-CGJ, art. 1 (revoga o 2).
3 REVOGADO - Decorrido o prazo acima estipulado sem manifestao das partes, sero os pro-
cessos incinerados, incluindo-se tambm os processos de execuo, aps a extino, permanecendo apenas
aqueles em que haja restrio de veculos. Nos demais casos, permanecer arquivado em Cartrio apenas a
sentena e o acrdo, se houver, com certido do trnsito em julgado, citao, o ttulo extrajudicial, quando
for o caso, e no original, e todo documento pblico da parte que constar no original.
Ofcio-Circular n 40/98-CGJ; Provimento n 44/2009-CGJ, art. 1 (revoga o 3).
Art. 902 recomendvel que os acordos com pagamentos parcelados, devidamente homologados,
sejam cumpridos pela parte diretamente na conta bancria do beneficiado, na sua residncia ou escritrio, ou
ainda de seu advogado, evitando-se, tanto quanto possvel, o Cartrio Judicial. Em ocorrendo depsitos judi-
ciais, os mesmos devero ser em conta bancria judicial, com levantamento dos valores exclusivamente atra-
vs de alvar judicial ao beneficiado ou ao seu advogado, desde que esse tenha procurao com poderes
especiais para este fim.
Ofcio-Circular n 84/97-CGJ.
Art. 903 Os Juizados Especiais Cveis e Adjuntos, bem como as Turmas Recursais passam a exercer
a competncia cvel que lhes atribuda pela Lei n 9.099/95.
Art. 904 Os recursos dos feitos definidos como da competncia cvel do Juizado Especial, interpos-
tos na vigncia da Lei n 9.099/95, podero, respeitado o entendimento jurisdicional do magistrado, ser en-
caminhados Turma Recursal.
Resoluo n 165/95-CM.
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Ofcio-Circular n 50/97-CGJ.
Art. 905 Os pedidos apresentados perante o Sistema Estadual de Defesa do Consumidor seguiro as
normas internas daquele rgo, devendo a notificao para audincia conter advertncia dirigida ao ru no
sentido de que dever se fazer representar por preposto habilitado a receber citao para eventual prossegui-
mento do feito perante os Juizados Especiais Cveis.
Art. 906 A audincia conciliatria realizada perante o SISTECON ter carter extrajudicial.
Pargrafo nico Obtido acordo, este ser encaminhado para distribuio entre os Juizados Especiais
Cveis do Foro Central, na forma do art. 57 da Lei n 9.099/95, como acordo extrajudicial.
Art. 907 No obtido acordo, o pedido ser formalizado pelo prprio conciliador do SISTECON, ob-
servadas as normas do art. 14 e pargrafos da Lei n 9.099/95, em formulrio prprio do Poder Judicirio,
que ser assinado pelo autor, ou seu representante legal, dando incio ao procedimento judicial.
Art. 908 Colhido o pedido, ser designada audincia de conciliao, instruo e julgamento, perante
Juiz togado ou leigo, da qual sairo as partes cientificadas, sendo o ru citado.
1 Para o ajuizamento do pedido dever ser observada a competncia territorial da Comarca de
Porto Alegre, conforme as regras do art. 4 da Lei n 9.099/95, limitado, igualmente, o valor da causa a qua-
renta salrios mnimos.
2 Formalizado o pedido e designada a audincia, o feito ser enviado para distribuio entre os
Juizados Especiais Cveis do Foro Central.
3 Os Juizados Especiais Cveis do Foro Central colocaro disposio do SISTECON pauta pr-
pria de audincias.
SEO II
DOS JUIZADOS ESPECIAIS CRIMINAIS (LEI N 9.099/95)
Art. 909 A normatizao introdutora da conciliao, visando a composio dos danos civis (arts. 72-
74), da transao(art. 76), da representao como condio de procedibilidade (art. 88) e da suspenso condi-
cional do processo (art. 89) enseja aplicao imediata e com efeito retroativo, alcanando, assim, os proces-
sos em andamento, mesmo antes da instalao do Juizado Especial Criminal.
Art. 910 Havendo necessidade de manifestao da vtima, ou de quem a represente, para o prosse-
guimento de um processo criminal j instaurado (arts. 129, caput, e 129, 6, ambos do CP) convm ensejar,
prioritariamente, a conciliao, designando, para tanto, audincia. Inexitosa esta, oportunizar o exerccio do
direito de representao verbal (art. 75), se j no existir manifestao inequvoca anterior.
Art. 911 Sem a manifestao da vtima ou do seu representante, os processos por crimes de leses
corporais leves ou leses culposas no podero prosseguir.
Pargrafo nico Atentar, nesta hiptese, para a nova regra do art. 91, que estabelece o prazo de 30
dias para o exerccio da representao, a contar da intimao, sob pena de decadncia.
Art. 912 Enquanto no instalado o Juizado Especial Criminal, torna-se imperioso realar os institu-
tos de natureza ou com efeitos penais mais benficos, de aplicao imediata e retroativa, distinguindo-os das
normas exclusivamente processuais ou procedimentais, que s alcanaro eficcia plena com o advento da lei
estadual e a conseqente instalao do Juizado na Comarca, com a indispensvel estrutura organizacional.
Art. 913 Na hiptese de flagrante, dispensada a lavratura do auto, a autoridade policial colher o
compromisso a que alude o art. 69, pargrafo nico, e encaminhar o termo circunstanciado de ocorrncia
para a distribuio regular. A data de apresentao dos envolvidos ser designada oportunamente pelo magis-
trado.
Art. 914 Os termos circunstanciados a que se refere o art. 69 devero ser distribudos como proces-
sos no sistema informatizado.
Pargrafo nico vedada a baixa do termo circunstanciado autoridade policial em diligncia. Nes-
te caso dever ser expedido ofcio com prazo para cumprimento.
Provimento n 36/96-CGJ e Ofcio-Circular n 118/01-CGJ; Provimento n 32/09-CGJ, art. 23.
Art. 915 No caso de suspenso condicional do processo (art. 89 da Lei n 9.099/95), os autos deve-
ro permanecer ativos na vara, cujo acompanhamento ser realizado pelo juzo processante, no se cogitando
de remessa para a Vara de Execuo Criminal.
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1 Na suspenso condicional do processo devem ser evitadas as condies tidas como penas pelo
ordenamento jurdico (prestao de servios comunidade, limitao de final de semana, interdio tempor-
ria de direitos, etc.), considerando inocorrer, no caso, reconhecimento de culpa nem condenao.
Ofcios-circulares ns 32/96-CGJ e 39/98-CGJ; Provimento n 32/09-CGJ, art. 23.
Art. 916 O pagamento da multa e recolhimento de custas dar-se- diretamente no Cartrio da Vara,
podendo o clculo respectivo, por sua singeleza, ser efetuado pelo prprio Escrivo, a critrio do Juiz, evi-
tando-se a remessa dos autos ao Contador.
Ofcio-Circular n 09/97-CGJ.
Art. 917 Os feitos em andamento, alcanados pela nova lei, devero ser priorizados na pauta, com
eventual remanejo desta, o que significar desafogo na jurisdio criminal em curto prazo.
Art. 918 A TRANSAO REALIZADA dever ser registrada, como sentena, no sistema THE-
MIS1G na data da audincia em que foi celebrada. Cumprida a obrigao e extinta a punibilidade, ser ano-
tada nova sentena EXTINTA PUNIBILIDADE TRANSAO CUMPRIDA.
Ofcio-Circular n 87/95-CGJ; Provimento n 42/08-CGJ.
1 Em sendo aplicada pena restritiva de direitos, cumulada ou no com multa, seu cumprimento
far-se- perante a Vara das Execues Criminais.
2 Quando a transao tiver por objeto prestao social alternativa (cestas bsicas, ranchos, etc.), a
obrigao deve ser prestada in natura, e no em pagamento de numerrio em juzo, o que tambm deve ser
observado nos casos de suspenso condicional do processo.
Ofcio-Circular n 71/97-CGJ.
3 Na hiptese do autor do fato residir em outra Comarca, poder ser expedida precatria para e-
feito de submeter a ele a proposta de transao formulada pelo Ministrio Pblico, caso em que dever se
fazer consignar na precatria o valor da multa. Aceitando o autor do fato a proposta, o juzo deprecado provi-
denciar no recolhimento da multa, ficando ao encargo do juzo deprecante a homologao da transao, por
se tratar de sentena que extinguir o processo. A deprecao no se revela conveniente quando for obrigat-
ria a composio civil no juzo de origem.
Ofcio-Circular n 54/97-CGJ.
Art. 919 O recolhimento das multas, na hiptese de o ru no possuir CPF, dever ser efetuado utili-
zando-se, no preenchimento do Documento de Arrecadao de Receita Estadual, o CGC do Estado do Rio
Grande do Sul (87934675/0001-96).
Provimento n 18/03-CGJ.
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Pargrafo nico Em se tratando de ru estrangeiro, dever ser usado o CGC do Ministrio das Rela-
es Exteriores (00.394.536/0001-39).
Art. 920 REVOGADO.
Provimento n 11/06-CGJ.
Art. 922 A denncia oral, em princpio, somente dever ser admitida quando formalmente instalado
na Comarca o Juizado Especial Criminal.
Pargrafo nico Nada impede que seja desde logo implementada, de acordo com o prudente critrio
do magistrado, com a anuncia do Ministrio Pblico.
Art. 923 As manifestaes das partes em audincia (eventual denncia oral, defesa e debate) deve-
ro ser objeto de sucinto registro, a critrio do magistrado, mas de modo a permitir o exame da aptido da
acusao e da eficcia da defesa, dispensada transcrio literal.
Pargrafo nico vedada a designao de mais de duas audincias preliminares (art. 72) para o
mesmo horrio, bem como a realizao de audincias coletivas ou audincias simultneas, qualquer que seja
o objeto, nem mesmo com a reunio de uma das partes envolvidas, quer a ttulo explicativo ou para a colheita
da eventual representao.
Provimento n 27/2002-CGJ.
Art. 924 Nos casos de processos de jri por tentativa de homicdio, para prevenir eventual desclassi-
ficao para leses corporais leves, convm, ao ouvir a vtima, colher, desde logo, a manifestao desta quan-
to ao interesse em representar.
Ofcio-Circular n 96/95-CGJ.
CAPTULO II
DA EXECUO CRIMINAL
SEO I
DAS DISPOSIES GERAIS
Art. 925 O magistrado, no exerccio da jurisdio criminal, ao dispor sobre o local e regime inicial
de cumprimento da pena privativa de liberdade que imps, buscar prvio contato com o Juiz das Execues
Criminais para saber das condies do estabelecimento penal indicado.
Ofcio-Circular n 09/94-CGJ.
Art. 926 O direito do funcionrio da Administrao da Justia Criminal, a includo o agente polici-
al, priso em dependncia separada dos demais presos, no estabelecimento penitencirio indicado na sen-
tena, prevalece mesmo aps definitivamente condenado ou cassado o benefcio da priso provisria especial
e independentemente da perda do cargo pblico.
Pargrafo nico Dita ressalva dever constar expressamente na guia de recolhimento.
Lei Federal n 7.210/84, art. 84, 2, c/c o art. 106, 3; Ofcio-Circular n 72/92-CGJ.
Art. 927 Cada Cartrio de execuo dever elaborar uma ficha para o controle do cumprimento da
pena de cada ru.
Revogado pelo Provimento n 29/2011-CGJ.
Art. 928 O Escrivo da execuo manter atualizados os dados da ficha individual, com a anotao
de modificaes ocorridas, em especial as resultantes de condenaes supervenientes.
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Art. 929 A baixa do processo de execuo criminal (PEC) no Tombo e no mapa dar-se- com a de-
ciso que julgar cumprida ou extinta a pena.
Revogado pelo Provimento n 29/2011-CGJ.
Art. 930 O Escrivo da Vara da Execuo listar, at o dia 05 (cinco) de cada ms, os processos de
execuo criminal com extino prevista para os 30 (trinta) dias seguintes e, sob pena de responsabilidade,
far os autos conclusos ao Juiz com antecedncia mnima de 05 (cinco) dias, considerada a data de soltura.
Art. 931 Interposto agravo pelo condenado ou pelo Ministrio Pblico, o recurso dever ser acom-
panhado de certido atualizada da guia de recolhimento antes de sua remessa ao Tribunal competente.
Provimento n 14/94-CGJ.
Pargrafo nico - Retornando os autos do agravo, aps deciso definitiva, o cartrio desentranhar a
petio de agravo, o acrdo proferido e a certido de seu trnsito em julgado, a fim de serem juntados ao
PEC.
Provimento n 17/03-CGJ.
Art. 932 Os recursos destinados ao Fundo Penitencirio Estadual relativos a multas decorrentes de
sentenas penais condenatrias com trnsito em julgado, ou de sentenas homologatrias de transaes pe-
nais (Lei n 9.009, de 26 de setembro de 1995) devem ser recolhidos atravs do Documento de Arrecadao
de Receita Estadual, sob o cdigo 316 (Multa Decorrente de Sentena Penal Fundo Penitencirio Estadual).
Pargrafo nico Quando a competncia para a execuo da pena declinada em favor do juzo esta-
dual, permanece o juzo federal com a competncia para a cobrana e execuo da multa penal e das custas
judiciais federais.
Ofcios-Circulares ns 59/95-CGJ, 29/97-CGJ e 47/97-CGJ; Provimento n 18/03-CGJ; Provimento n 08/08-CGJ; Provimento n
16/09-CGJ (altera o pargrafo nico).
Art. 932 - O recolhimento dos valores destinados ao Fundo Penitencirio Estadual relativos a multas
decorrentes de sentenas penais condenatrias com trnsito em julgado, ou de sentenas homologatrias de
transaes penais (Lei n 9.009, de 26 de setembro de 1995), bem como das custas processuais e taxa judici-
ria, ser procedida atravs de Guia de Arrecadao confeccionada e impressa no site da Secretaria Estadual
da Fazenda https://www.sefaz.rs.gov.br/SAR/GAU-EMI-LIV.aspx:
1 - A atualizao da conta de custas e multa dever ser realizada pela Contadoria onde tramita o
processo de execuo criminal, no havendo necessidade de solicitao ao juzo de origem da condenao.
2 - Somente nos casos em que no constar cpia do clculo das custas e multa no PEC que ser
solicitado ao Juzo de origem, uma vez que nesse caso necessrio o manuseio do processo de conhecimento
pela Contadoria para efetivao do clculo.
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3 - Inocorrendo a quitao do dbito referente s custas, ser observado o disposto no Ato 10/2011-
P, de 21/07/2011.
4 - Na execuo da pena de multa, no h incidncia da regra que estabelece o valor mnimo para o
ajuizamento de aes de execuo (Lei de Execuo Fiscal Estadual n 9.298/91).
I - A certido da existncia de multa penal dever conter os seguintes dados: vara de origem, nmero
do processo, nome completo do devedor, RG e CPF do contribuinte (consultar Sistema Consultas Integradas
e Sistema Cadastral - Receita Federal), valor da multa, data do trnsito em julgado da sentena/acrdo e data
da ltima intimao para pagamento da multa.
II- Devero acompanhar a certido as seguintes cpias: sentena/acrdo, clculo e ltima intimao
do devedor para satisfazer o dbito. (Ofcio-Circular 613/2009-CGJ).
Provimento n 29/2011-CGJ.
Art. 932-A Tambm sero destinados ao Fundo Penitencirio Nacional os valores relativos as fian-
as quebradas ou perdidas e perdimentos em favor da Unio aplicados em processos de competncia da
Justia Estadual.
Art. 932-B Todos os recursos destinados ao Fundo Penitencirio Nacional devem ser recolhidos por
meio da Guia de Recolhimento da Unio (GRU), emitidas pelo cartrio, a partir do acesso ao stio
www.mj.gov.br/depen > Fundo Penitencirio > Guia de Recolhimento da Unio GRU, observando-se, quanto
ao preenchimento, o que segue:
Cdigo Recolhimento
14600-5 FUNPEN-MULTA DEC SENTENCA PENAL CONDENATORIA
14601-3 FUNPEN-REC FIANCAS QUEBRADAS E PERDIDAS
20230-4 FUNPEN-PERDIMENTOS EM FAVOR DA UNIAO
Eventuais dvidas podem ser dirimidas pela Coordenao de Oramento de Finanas do Departamen-
to Penitencirio Nacional por meio do telefone (61) 3429-3422.
Pargrafo nico Quando a competncia para a execuo da pena declinada em favor do juzo esta-
dual, permanece o juzo federal com a competncia para a cobrana e execuo da multa penal e das custas
judiciais federais.
Provimento n 09/2012-CGJ acrescenta pargrafo nico.
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Art. 933 Cumprida a pena ou a medida de segurana, a sua extino dever ser comunicada ao juzo
da execuo de origem, Comarca-Plo que abranja a Comarca do efetivo cumprimento das sanes penais,
e, em qualquer caso, ao Tribunal Regional Eleitoral por ofcio que atenda ao disposto nos incisos do art. 702
desta Consolidao e indique o nmero do processo de execuo criminal, a data da extino da pena ou da
medida de segurana e do trnsito em julgado da respectiva deciso.
Pargrafo nico As comunicaes de cumprimento de pena ou medida de segurana entre o Tribunal
de Justia e o Tribunal Regional Eleitoral sero realizadas por meio eletrnico nas comarcas atendidas pelo
Sistema CEC Controle de Execues Criminais (Porto Alegre, Canoas, So Leopoldo, Novo Hamburgo,
Caxias do Sul, Passo Fundo, Santa Maria, Pelotas e Rio Grande), no havendo necessidade de expedio de
ofcio para tal fim.
Provimento n 18/01-CGJ; Provimento n 29/06-CGJ.
Art. 933 Cumprida a pena ou a medida de segurana, a sua extino dever ser comunicada ao juzo
da origem da condenao, ao DINP (Departamento de Informtica Policial) e ao Tribunal Regional Eleitoral.
Pargrafo nico Em se tratando de extino da pena pela prescrio da pretenso executria decor-
rente de fuga, dever ser comunicada a SUSEPE.
Provimento n 29/2011-CGJ.
Art. 933-A Os Conselhos da Comunidade podero ser beneficirios de verbas pecunirias, de rgos
pblicos ou de particulares, inclusive de valores oriundos de medidas e penas restritivas de direito consisten-
tes em prestao pecuniria aplicadas pelas Varas Criminais e pelos Juizados Especiais Criminais do Estado,
com exceo das penas de multas.
1- O recebimento dos valores decorrentes de valores oriundos de medidas e penas de prestao pe-
cunirias aplicadas pelas Varas Criminais e pelos Juizados Especiais Criminais do Estado dever ser precedi-
do de Convnio firmado entre os Conselhos e o Tribunal de Justia, com a previso da destinao exclusiva
para:
I - o custeio de obras e projetos de cunho social desenvolvidos ou mantido pelo Conselho da Comuni-
dade, ou por entidades com destinao social credenciadas pelo Conselho da comunidade, preferencialmente,
aqueles destinados execuo penal; assistncia e ressocializao de presos, de condenados e de egressos
do sistema penitencirio; assistncia s vtimas de crimes e para a preveno da criminalidade.
II o pagamento de despesas relativas a programas e a aes do Conselho da Comunidade voltados
para a assistncia material (alimentao e vesturio), sade, ao trabalho e educao dos presos recolhidos
nos estabelecimentos prisionais da comarca.
2- O Conselho da Comunidade ficar responsvel pela abertura de conta corrente destinada, exclu-
sivamente, a depsitos oriundos de medidas e penas restritivas de direito consistentes em prestao pecuni-
ria aplicadas pelas Varas Criminais e pelos Juizados Especiais Criminais do Estado, comunicando o Juiz da
Comarca, ficando vedado o recolhimento junto aos cartrios.
3- O recolhimento dever ser feito mediante guia ou boleto bancrio a ser fornecido pelo Cartrio
da Vara Criminal em que foi aplicada a medida ou penas restritivas de direito consistentes em prestao pe-
cuniria, ou pela vara responsvel pela execuo da medida ou pena.
4- O Conselho dever apresentar, a cada 06 (seis) meses, ao Juiz da Execuo Criminal, um plano
de aplicao dos recursos financeiros arrecadados com a verba proveniente das prestaes pecunirias, inclu-
sive dos valores arrecadados juntos aos particulares.
Provimento n 18/03-CGJ; Provimento n 34/06-CGJ.
Art. 933-B - Na execuo da pena de multa, no h incidncia da regra que estabelece o valor mnimo
para o ajuizamento de aes de execuo (Lei de Execuo Fiscal Estadual n 9.298/91).
Provimento n 18/03-CGJ.
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DA EXECUO PROVISRIA PEC PROVISRIO
Art. 934 Sobrevindo sentena penal condenatria de ru com priso processual vigente, dever o Ju-
iz processante, de pronto, comunicar Administrao do Presdio e SUSEPE indicando o regime inicial de
execuo de pena e o local determinado para o incio do seu cumprimento.
Pargrafo nico Quando da comunicao, o magistrado ressalvar, sempre, a possibilidade de exis-
tncia de outra priso cautelar ou regime carcerrio mais gravoso imposto ao ru.
Art. 935 Inocorrendo os impeditivos antes apontados, ao Juiz da causa compete decidir sobre a ime-
diata transferncia do preso e a concesso de benefcios compatveis sua nova condio jurdico-penal de-
corrente da sentena, at extrao e remessa do PEC provisrio, quando a competncia da execuo passa
para o juzo da execuo.
Ofcio-Circular n 21/97-CGJ.
Art. 936 O Juiz, ao indicar na sentena o local do cumprimento da pena ressalvar a possibilidade do
ru ser recolhido a outro estabelecimento penal, desde que adequado ao regime carcerrio que lhe foi impos-
to.
Ofcio-Circular n 06/95-CGJ.
Art. 937 Ficam os Juzes Criminais, no momento da condenao de ru preso, em caso de recurso,
ou ru solto, nas hipteses de interposio de recursos especial e extraordinrio, recebidos somente no efeito
devolutivo, autorizados a determinar a extrao do PEC (Processo de Execuo Criminal Provisrio) e sua
imediata remessa Vara das Execues Criminais.
Provimento n 34/03-CGJ.
Pargrafo nico Em assim procedendo, com o trnsito em julgado da sentena condenatria, o Juiz
da causa dever comunicar ao juzo da execuo, encaminhando a este as peas complementares do PEC,
sem a feitura de outro PEC, para evitar a duplicidade de cadastramento.
Ofcio-Circular n 11/97-CGJ.
Art. 937 Com a prolao da sentena condenatria, tratando-se de ru preso sem direito a apelar em
liberdade, ser determinada a imediata extrao das peas para formao do PEC provisrio, independente de
intimao das partes e eventual recurso interposto. (Ofcio-Circular 005/2011-CGJ).
1 - Igual procedimento dever ser adotado na hiptese de decretao da priso preventiva na sen-
tena.
2 - Em condenaes a penas restritivas de direitos (PRDs), nas hipteses de interposio de recursos
especial e extraordinrio, recebidos somente no efeito devolutivo, fica autorizada a extrao do PEC (Proces-
so de Execuo Criminal Provisrio) e sua remessa Vara das Execues Criminais.
3 - Com o trnsito em julgado da sentena condenatria, o Juiz da condenao dever comunicar ao
juzo da execuo, encaminhando a este as peas complementares do PEC, sem a feitura de outro PEC, para
evitar a duplicidade de cadastramento (Ofcio-Circular n 11/97-CGJ).
Provimento n 29/2011-CGJ.
Art. 938 Expedido o PEC Provisrio, sobrevindo a absolvio do ru ou havendo alterao nos ter-
mos da condenao, o Juiz da causa comunicar Vara das Execues Criminais para as providncias cab-
veis.
Resoluo n 154/95-CM.
Art. 938 To logo seja recebida comunicao de deciso da superior instncia, para absolver, substi-
tuir a pena ou alterar a situao jurdico-penal do (a) ru (r), dever a vara de origem da condenao, mesmo
sem a devoluo dos autos, comunicar imediatamente a vara de execuo criminal onde tramita o PEC-
provisrio, para as providncias cabveis em sede de execuo criminal (Resoluo 154/95-CM e Ofcio-
Circular 073/2011-CGJ).
Provimento n 29/2011-CGJ.
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DA REMOO DE PRESOS
Art. 939 Os magistrados que pretenderem remover apenados para estabelecimento prisional locali-
zado em outra Comarca devero consultar previamente o Juiz das Execues Criminais da circunscrio
judiciria em que estiver situado o presdio para o qual se daria a remoo. A resposta do Juiz consultado
dever ser necessariamente fundamentada.
Provimento n 09/00-CGJ.
1 No sendo respondida a consulta em dez dias e havendo urgncia, a transferncia poder efeti-
var-se sem a concordncia do consultado. A mesma soluo ser dada quando a resposta consulta no for
fundamentada.
Provimento n 09/00-CGJ.
Art. 940 Aos efeitos de encaminhamento de presos para o cumprimento de pena privativa de liber-
dade, os servios penitencirios esto divididos em Delegacias Penitencirias Regionais que assumem as
atribuies de realizar todas as avaliaes de presos do interior, antes efetuadas pelo Centro de Observao
Criminolgica, conforme relao a seguir:
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DO PEC PROCESSO DE EXECUO CRIMINAL
Art. 941 Transitada em julgado a sentena condenatria, o Cartrio de origem extrair as peas para
a formao do Processo de Execuo Criminal (PEC), encaminhando-as Vara de Execuo da prpria
Comarca, para cadastramento e posterior remessa ao Juzo da efetiva execuo, o qual confeccionar a ficha
individual e a guia de recolhimento.
1 Para cada ru condenado, sem prejuzo do disposto nos arts. 105 e seguintes da Lei n 7.210/84,
formar-se- um Processo de Execuo Criminal (PEC), individual e indivisvel, reunindo todas as condena-
es impostas ao nominado, inclusive aquelas no curso da execuo em andamento.
2 O Processo de Execuo Criminal ser formado por uma ficha individual e conter:
a) cpia da sentena ou do acrdo (se for o caso);
b) cpia da guia de recolhimento;
c) cpia do despacho que recebeu a denncia;
d) cpia da certido do trnsito em julgado para a acusao e para a defesa;
e) certido, em caso de ocorrncia de priso provisria (flagrante, preventiva ou temporria), do tem-
po de sua durao, ou estando esta em vigor, assinalar a data de seu incio;
f) cpia das declaraes policiais, do interrogatrio e das informaes sobre a vida pregressa do ru;
g) outros elementos indispensveis execuo da pena, a critrio do Juiz, tudo autenticado pelo Escri-
vo.
3 Encaminhadas as peas do Processo de Execuo (PEC) Vara das Execues Criminais, o
Cartrio da condenao dar baixa e arquivar o processo original, lavrando-se certido sobre a remessa das
peas, e o juzo da execuo proceder o registro do Processo de Execuo. Na contracapa do Processo de
Execuo Criminal (PEC) ser anotado o nmero do processo que lhe deu origem.
4 Tambm se formar o Processo de Execuo Criminal (PEC), aps o trnsito em julgado da
sentena que aplicar medida de segurana.
5 A ficha individual, modelo do art. 933, conter, no mnimo:
a) nome do condenado e sua qualificao;
b) a condio de primrio ou reincidente;
c) data do incio e trmino da(s) pena(s);
d) datas previstas para fazer jus aos seguintes benefcios: transferncia de regime (art. 112 da LEP);
sadas temporrias (art. 123, II, da LEP), e livramento condicional (art. 83 do CP).
6 Para fins de cadastramento na Vara das Execues Criminais, o Cartrio da condenao dever,
tambm, encaminhar preenchidos os modelos A e B abaixo.
Provimento n 07/00-CGJ.
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Art. 941 A Vara Criminal extrair as peas para a formao do Processo de Execuo Criminal
(PEC), encaminhando-as Vara de Execuo da prpria Comarca.
1 Para cada ru condenado, sem prejuzo do disposto nos artigos 105 e seguintes da Lei n
7.210/84, formar-se- um Processo de Execuo Criminal (PEC), individual e indivisvel, reunindo todas as
condenaes impostas ao nominado, inclusive aquelas impostas no curso da execuo em andamento.
2 - O Processo de Execuo Criminal conter cpia das seguintes peas:
a) denncia;
b) interrogatrio;
c) sentena;
d) informao acerca da data da sentena de Pronncia ou sua confirmao (se houver)
e) acrdo (se for o caso);
f) certido do trnsito em julgado para o Ministrio Pblico;
g) certido do trnsito em julgado para a defesa;
h) certido, em caso de ocorrncia de priso provisria (flagrante, preventiva ou temporria), do
tempo de sua durao, ou estando esta em vigor, assinalar a data de seu incio, ou documentos que compro-
vem o ingresso e soltura do ru;
i) certido acerca do perodo de suspenso do processo (se houver);
j) conta de multa e custas processuais;
k) endereo atualizado do ru;
l) outros elementos indispensveis execuo da pena.
2 - O Processo de Execuo Criminal conter, alm da guia, no que couber, cpia das seguintes pe-
as e informaes:
a) denncia;
b) sentena e acrdo(s), inclusive contendo, se for o caso, a meno expressa acerca cmputo do
tempo de priso provisria que importe em determinao do regime de cumprimento de pena mais benfi-
co do que seria no fosse a detrao, pelo prprio juzo do processo de conhecimento, nos termos do art.
387, 2, do Cdigo de Processo Penal, acrescentado pela Lei 12.736/12;
c) informao acerca da data da sentena de Pronncia ou sua confirmao (se houver);
d) certides de trnsito em julgado da condenao para a acusao e para a defesa;
e) certido, em caso de ocorrncia de priso provisria (flagrante, preventiva ou temporria), do tem-
po de sua durao, ou estando esta em vigor, assinalar a data de seu incio, ou documentos que comprovem
o ingresso e soltura do ru, para cmputo da detrao, caso, nesta ltima hiptese, esta j no tenha sido
apreciada pelo juzo do processo de conhecimento para determinao do regime de cumprimento de pena,
nos termos do art. 387, 2, do Cdigo de Processo Penal, acrescentado pela Lei 12.736/12;
f) certido acerca do perodo de suspenso do processo (se houver);
g) conta de multa e custas processuais;
h) endereo atualizado do ru;
i) outros elementos que o magistrado entender indispensveis adequada execuo da pena.
Provimento n 01/14-CGJ.
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V - O processamento da execuo penal, quando se tratar de pena restritiva de direitos (PRDs) ou Sus-
penso Condicional da Pena (SURSIS), deve ser do juzo do local onde reside o ru, atendendo-se aos princ-
pios e finalidades da execuo penal e da administrao judiciria.
VI Extinta a pena, o processo de execuo ser baixado e arquivado. Sobrevindo condenao, ser
cadastrada no mesmo cdigo do apenado, formando-se novos autos.
4 Quando da remessa das peas VEC, o Cartrio da condenao dever efetuar o movimento
correspondente no sistema de registro do processo de conhecimento.
5 Tambm se formar o Processo de Execuo Criminal (PEC), de sentena que aplicar medida
de segurana.
6 - A Vara competente para execuo da pena privativa de liberdade dever expedir a guia de exe-
cuo criminal inicial, e sempre que houver alterao no cumprimento da pena, em 03 (trs) vias, encami-
nhado ao estabelecimento prisional e/ou SUSEPE, que ficaro encarregados de entregar 01 (uma) via ao
apenado, colher a cincia deste na outra, devolvendo-a, aps, ao cartrio (Ofcio-Circular 288/2007-CGJ).
Provimento n 29/2011-CGJ.
SEO V
DAS PENAS NO-PRIVATIVAS DA LIBERDADE
Art. 944 Na individualizao da pena, o magistrado, sempre que possvel, aplicar a Prestao de
Servio Comunidade PSC, como pena substitutiva ou como condio do sursis (art. 78, 1, do CP).
Ofcio-Circular n 29/93-CGJ; Provimento n 19/08-CGJ.
1 - Para tanto, o Juiz dever manter contatos prvios com entidades para onde podero ser encami-
nhados os rus, for-mando estrutura administrativa capaz de acompanhar sua boa execuo.
2 - A organizao desse servio ser feita sob orientao do magistrado e a colaborao de entida-
des comunitrias.
3 - A Corregedoria-Geral da Justia dispe de material de apoio para facilitar a atuao do Juiz na
efetiva implantao das penas substitutivas.
4 - Os convnios para cumprimento das penas de prestao de servios comunidade, assim como
das condies fixadas no prazo de suspenso condicional do processo, e, bem assim, de destinao de presta-
o pecuniria e transao sero firmados pelo Juiz da Vara com competncia para execuo penal e pelo
Juiz Diretor do Foro da Comarca.
5 - O depsito dos recursos provenientes de penalidades de prestao pecuniria ou como condio
de suspenso ou transao penal, poder ser feito em conta nica remunerada, a ser aberta em cada Comarca,
disposio do Juzo, e sob responsabilidade do Magistrado da VEC, para posterior custeio de projetos de
entidades pblicas ou privadas com destinao social, asseguradas a publicidade e a transparncia na destina-
o dos recursos.
6 - Cada magistrado, ao solicitar a abertura de uma conta para a reunio dos valores decorrentes de
transao, prestao pecuniria e suspenso condicional do processo, dever editar ato administrativo, a ser
publicado no trio do foro aps prvia cincia ao Ministrio Pblico e enviado Corregedoria, regulamen-
tando os critrios e a forma como sero escolhidas as entidades beneficiadas;
7 - A prestao de contas tambm dever ser enviada Corregedoria, para divulgao por meio da
pgina do Tribunal no link Documentos.
Ofcio-Circular n 116/96/CGJ; Provimento n 19/08-CGJ (altera e inclui pargrafos no art. 944).
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7 - A prestao de contas tambm dever ser enviada Corregedoria, para divulgao por meio da
pgina do Tribunal de Justia na internet, no link Transaes, Prestaes Pecunirias e Suspenses Condi-
cionais, observando-se o seguinte procedimento:
Ano 2009
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Provimento 032/2010-CGJ.
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9 - O manejo e a destinao desses recursos, que so pblicos, devem ser norteados pelos princpios
constitucionais da administrao pblica, previstos, dentre outros dispositivos, no art. 37, caput, da Constitu-
io Federal, sem se olvidar da indispensvel e formal prestao de contas perante a unidade gestora, sob
pena de responsabilidade, ficando assegurada a publicidade e a transparncia na destinao dos recursos.
I A homologao da prestao de contas ser precedida de manifestao da seo de servio social
do juzo competente para a execuo da pena ou medida alternativa, onde houver, e do Ministrio Pblico,
em expediente prprio que reunir todos os documentos pertinentes, inclusive cpias de notas e demais com-
provantes fiscais, alvars, ofcios e outros (Anexo IV).
II O juzo responsvel pela conta referida no caput deste artigo dever, anualmente, encaminhar
prestao de contas Corregedoria-Geral da Justia, para divulgao por meio da pgina do Tribunal de
Justia na internet, no link: ADMINISTRAO>PRESTAO DE CONTAS>TRANSAES, PRES-
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ANEXO I
EDITAL DE CONVOCAO
O MM. JUIZ DE DIREITO DA VEC DA COMARCA DE ............, DR.
.................., no uso de suas atribuies legais, tendo em vista o que dispe o Provimento
n XXX/20XX, da Corregedoria-Geral da Justia, considerando a Resoluo n 154 do
Conselho Nacional de Justia, de 13 de julho de 2012, torna pblica a abertura do prazo de
TRINTA (30) dias para convocao das entidades pblicas ou privadas com finalidade
social, para cadastramento nesta Vara de Execuo Penal, com o objetivo de recebimento
de verbas depositadas a titulo de penas alternativas de prestao pecuniria ou transao
penal.
1 OBJETO:
2.1 - O prazo para as entidades se cadastrarem de trinta (30) dias, contados da publicao
do presente Edital, que ser afixado no trio do Foro.
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3.3 Estatuto ou Contrato social da entidade em que figure a sua finalidade e demais alte-
raes sociais.
3.6 Certido negativa de dbitos de tributos e de contribuies federais, emitida pela Se-
cretaria da Receita Federal do Brasil.
3.9 Certido negativa do Imposto Sobre Servios de Qualquer Natureza ISSQN, expe-
dido pela fazenda Municipal.
3.10 Certificado de regular funcionamento emitido pelos Conselhos Municipais que re-
gulam a rea de atuao da entidade, se for o caso.
3.3 Estatuto ou Contrato Social da entidade em que figure a sua finalidade e demais alte-
raes sociais.
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4.1 Sero cadastradas e estaro habilitadas as instituies que apresentarem toda a docu-
mentao constante do item 3 e que atendam aos fins sociais divulgados no objeto deste
Edital.
4.2 A entidade que tiver seu cadastro homologado ser comunicada atravs de ofcio ou
e-mail e participar de futura chamada pblica, onde concorrer a verba que estiver dispo-
nvel.
Juiz de Direito
ANEXO II
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1.1 As entidades com cadastros homologados devero apresentar, no prazo de trinta (30)
dias, projeto ou programa, com plano de trabalho fundamentado, podendo anexar fotos do
local onde pretenda execut-lo, visando ao atendimento nas reas de assistncia, sade,
educao, qualificao profissional, gerao de trabalho e renda.
1.2 So considerados passveis de concorrer aos recursos desta Chamada Pblica os pro-
jetos que tiveram oramento de execuo de at R$ .............. (.............), com prazo mxi-
mo de XXX (xxx) meses para sua execuo.
2.1 A Seo de Servio Social do juzo competente para a execuo da pena ou medida
alternativa, onde houver, emitir parecer sobre as propostas apresentadas, avaliando os
projetos em seu conjunto, utilizando como critrios:
2.1.7 - Anlise de Equipe Tcnica e infra-estrutura para realizao do projeto, caso apre-
sentado;
2.2 - De posse do parecer do servio social, ser o expediente encaminhado para manifes-
tao do Ministrio Pblico e aps, ao Juiz da VEC (ou VEPMA) para deciso sobre o(s)
projeto(s) vencedor(es).
2.3 Caso haja desistncia da alguma entidade vencedora, o servio social selecionar um
novo projeto, desde que no ultrapasse o oramento do projeto desistente.
3 DO CONVNIO:
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3.1. Ser firmado convnio individual com cada uma das entidades escolhidas no certame,
no prprio Juzo.
3.1 O Tribunal de Justia do Estado/RS, por intermdio da VEC (ou VEPMA), firmar,
individualmente, com a instituio Termo de Convnio, que ter vigncia pelo prazo de
XXXXX.
4.1 Os valores sero repassados mediante alvar judicial expedido pelo juzo da VEC (ou
VEPMA) em nome do Presidente da instituio conveniada, com a devida prestao de
contas perante a unidade gestora, a ser apresentada no prazo que estiver fixado no Termo
de Convnio, sob pena de responsabilidade.
5 DISPOSIES GERAIS:
5.3 O(s) termo(s) de convnio(s) ser(ao) assinado(s) em at trinta (30) dias aps a di-
vulgao do resultado do processo de seleo.
5.4 A prestao de contas das etapas do projeto conter resultados de sua realizao fsi-
co-financeira.
5.5 No caso de descumprimento das condies deste edital, a entidade conveniada dever
devolver os recursos recebidos, devidamente corrigidos pela variao do IGPM/FGV e
acrescido de juros moratrios de 1% (um por cento) ao ms. Outrossim, ser imediatamen-
te descadastrada.
Juiz de Direito
ANEXO III
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(COMARCA)/RS, de de 2013.
................................. ..................................
1 CONVENIENTE 2 CONVENIENTE
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............................... ...............................
TESTEMUNHA TESTEMUNHA
_____________________________________________ , CNPJ N.
_____________________________________, POR SEU REPRESENTANTE LEGAL,
_____________________________________________ , CPF N.
______________________________________, PARA OS FINS DO DISPOSTO NOS
ARTIGOS 2., INCISO V, E 3. DA RESOLUO N. 07/2005 DO CONSELHO NA-
CIONAL DE JUSTIA, COM A REDAO DADA PELA RESOLUO N. 09/2005,
DECLARA ( ) TER ( ) NO TER SCIOS OU EMPREGADOS QUE SEJAM CN-
JUGES, COMPANHEIROS OU PARENTES EM LINHA RETA, COLATERAL OU
POR AFINIDADE, AT O TERCEIRO GRAU, INCLUSIVE, DE OCUPANTES DE
CARGOS DE DIREO E DE CHEFIA OU EXERCENTES DE FUNO GRATIFI-
CADA DA MESMA NATUREZA OU, AINDA, DE MAGISTRADOS VINCULADOS
AO PODER JUDICIRIO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL.
LOCAL E DATA:
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______________________________________________
ASSINATURA DO DECLARANTE:
______________________________________________
ANEXO IV
1 - Dados da Entidade:
Endereo:
CNPJ:
Resumo do Projeto:
Prazo de Execuo:
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Comarca, / /20xx.
ASSINATURA DO
RESPONSVEL PELA ENTIDADE
ANEXO V
Comarca:
VALORES REPASSADOS:
Comarca, / /20xx.
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ASSINATURA DO MAGISTRADO
Provimento 07/2013-CGJ.
Art. 945 O Juiz de Direito, no recolhimento das multas, adotar a cautela de observar se houve a
discriminao nos recibos de depsito da origem dos recursos creditados.
Ofcio-Circular n 04/95-CGJ.
SEO VI
DO INDULTO
Art. 946 Na concesso de indulto, considerando os termos do Decreto n 1.860, de 11-04-96, deve-
ro ser observados os seguintes critrios:
Ofcio-Circular n 36/66-CGJ.
1) Somente ser considerada falta grave quando sua apurao tenha sido feita atravs de procedimen-
to disciplinar prprio, com a homologao judicial.
2) Para apurao do bom comportamento dever ser considerado o perodo dos ltimos doze meses
de cumprimento da pena privativa de liberdade, ou do Livramento Condicional.
3) O Diretor do Presdio, nas Comarcas do interior do Estado, a autoridade responsvel aludida no
art. 5 do referido Decreto.
4) A concesso do indulto independe do recebimento do relatrio da autoridade responsvel pela cus-
tdia do apenado.
5) A enumerao do art. 7, inc. I, do predito Decreto, no se refere, necessariamente, aos fatos come-
tidos aps a vigncia da Lei n 8.072/90.
CAPTULO III
DA INFNCIA E JUVENTUDE
SEO I
DO CONSIJ
Art. 947 O Conselho de Superviso da Infncia e Juventude, rgo administrativo de atuao per-
manente, tem sede na Capital do Estado, funcionando junto CGJ.
Art. 948 So atribuies do Conselho:
a) estabelecer diretrizes e aes relativas ao instituto da adoo, mantendo controle de cadastros, dis-
ciplinando sobre protocolos com entidades estrangeiras, fornecendo elementos necessrios para a autoridade
central federal que vier a ser constituda;
b) estabelecer diretrizes e aes para garantir a execuo de medidas scio-educativas de internao e
semiliberdade, bem como daquelas no-privativas de liberdade;
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SEO II
DO ENCAMINHAMENTO DE ADOLESCENTE INFRATOR E DO PROCESSO DE EXECUO DE MEDIDA SCIO-
EDUCATIVA
Art. 953 O juiz da Infncia e Juventude, na hiptese de encaminhamento de adolescente infrator pa-
ra cumprimento de medida e meio fechado numas das unidades da fase, adotar as seguintes providencias:
I O encaminhamento de adolescente devera ser precedido de solicitao de vaga ao Juizado Regio-
nal onde situada a Instituio, atravs do PJ 713, devidamente preenchido, ou ofcio contendo as seguintes
informaes:
a) Nome do adolescente, data de nascimento e filiao;
b) Capitulao do ato infracional praticado e data do fato.
c) Tipo de medida imposta e a data da deciso judicial correspondente.
d) Prazo da medida imposta, quando for o caso.
e) Referncia quando a remessa das peas para formao do processo de execuo (PEM).
II O pedido ser transmitido por meio de fax caso necessria resposta imediata ou pelo e-mail
setorial, sendo que no mesmo dia ou no dia seguinte ao deferimento da vaga, dever o mesmo ser remetido
por malote ao juizado correspondente com as seguintes peas para a formao do processo de internao,
conforme o caso.
a) Internao provisria: cpia da representao e/ou do pedido de internao provisria requerido pe-
lo Ministrio Pblico, da deciso que determinou a institucionalizao e de documento do adolescente.
b) Internao definitiva: cpia da representao, do termo de declarao do adolescente, do laudo ou
parecer tcnico se existente, da sentena, do acrdo, se for o caso, da certido do trnsito em julgado e de
documento do adolescente, inclusive histrico escolar, se tiver, alm de outros documentos entendidos como
oportunos para completo conhecimento do caso.
c) Regresso de medida: cpia da representao, da sentena que aplicou a medida original, da deci-
so de regresso que determinou a institucionalizao do adolescente especificando se a medida com ou
sem atividades externas e, se possvel, o perodo da regresso, bem como de cpia de documento do adoles-
cente.
III As alteraes na situao do adolescente posteriores ao seu encaminhamento sero imediatamen-
te comunicadas ao Juizado da Infncia e Juventude da regional, cabendo a este informar sobre estas altera-
es a instituio.
IV Em caso de internao provisria, rigorosa observncia dos prazos estabelecidos nos artigos 108
e 183 do ECA para a definio da situao jurdica do adolescente.
Pargrafo nico Excedido o prazo, o Juiz Regional da Infncia e Juventude comunicar o fato ao ju-
iz do processo e, no havendo pronto atendimento, comunicar a Corregedoria-Geral da Justia.
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Provimento n 19/2007-CGJ.
Art. 953 O juiz da Infncia e Juventude, na hiptese de encaminhamento de adolescente infrator pa-
ra cumprimento de medida e meio fechado numas das unidades da fase, adotar as seguintes providencias:
I O encaminhamento de adolescente devera ser precedido de solicitao de vaga ao Juizado Regio-
nal onde situada a Instituio, atravs da guia de execuo, devidamente preenchida, contendo as seguintes
informaes:
a) Origem;
b) Qualificao do adolescente;
c) Dados processuais;
II O pedido ser transmitido por meio de fax caso necessria resposta imediata ou pelo e-mail
setorial, sendo que no mesmo dia ou no dia seguinte ao deferimento da vaga, dever o mesmo ser remetido
por malote ao juizado correspondente com as seguintes peas para a formao do processo de internao,
conforme o caso.
a) Internao provisria: cpia da representao, do documento de identidade do adolescente (RG ou
Certido de Nascimento), do documento policial ou judicial onde consta a data de apreenso do adolescente,
do decreto de internao provisria (cautelar), dos estudos tcnicos realizados (se houver), do histrico esco-
lar (se houver) e certido atualizada de processos de apurao de atos infracionais anteriores.
b) Internao definitiva: cpia da representao, do documento de identidade do adolescente (RG ou
Certido de nascimento), do documento policial ou judicial onde consta a data da apreenso do adolescente,
da sentena e acrdo (se houver) e certido do trnsito em julgado, da deciso de internao-sano, dos
estudos tcnicos realizados (se houver), do histrico escolar (caso existente), dos documentos sobre o ingres-
so/transferncia da(s) unidade(s) de internao e certido atualizada de processos de apurao de atos infra-
cionais anteriores.
III As alteraes na situao do adolescente posteriores ao seu encaminhamento sero imediatamen-
te comunicadas ao Juizado da Infncia e Juventude da regional, cabendo a este informar sobre estas altera-
es a instituio.
IV Em caso de internao provisria, rigorosa observncia dos prazos estabelecidos nos artigos 108
e 183 do ECA para a definio da situao jurdica do adolescente.
Pargrafo nico Excedido o prazo, o Juiz Regional da Infncia e Juventude comunicar o fato ao ju-
iz do processo e, no havendo pronto atendimento, comunicar a Corregedoria-Geral da Justia.
Provimento n 06/2013-CGJ.
Art. 953-A A execuo de medida scia educativa em meio aberto, assim como as execues das
medidas de internao, dever ser procedida atravs de processo de execuo de medida scio-educativa
(PEM ou PEMSE), que ser formado aps o transito em julgado da sentena que aplicou a medida, seja de
mrito ou em sede de remisso, com extino ou excluso do processo. Formado o PEM ou PEMSE, arqui-
var-se- o processo de conhecimento sendo vedada, nestes casos, inclusive quando a medida tiver que ser
cumprida em outra comarca, a execuo atravs de carta precatria.
1 Formar-se- um PEM ou PEMSE para cada adolescente, com as peas indicadas no Inc. II do
art. 953, reunindo todas as medidas, inclusive aquelas aplicadas no curso da execuo.
2 - O PEM ou PEMSE conter uma ficha individual (logo aps a capa do processo) com a qualifi-
cao do adolescente e especificao do(s) processo(s) que originou medida(s) a ser cumprida, conforme
sugesto de modelo anexo, disponibilizada no link de modelos de documentos do site do Tribunal.
3 - No caso de transferncia de residncia do adolescente, o PEM ou PEMSE dever ser encami-
nhado ao JIJ da comarca que passar a residir, para cumprimento integral da(s) medida(s).
4 - No caso de remisso suspensiva, com aplicao de medida, a execuo ser feita nos prprios
autos. Sendo a medida executada em outra Comarca ou Vara, a execuo ser atravs de PEM provisrio,
comunicando-se o juzo de origem quando de cumprimento ou descumprimento reiterado da medida pelo
adolescente.
Provimento n 19/2007-CGJ (insere o art. 953-A e ).
Art. 953-A A execuo de medida socioeducativa em meio aberto, assim como as execues das
medidas de internao, dever ser procedida atravs de processo de execuo de medida socioeducativa
(PEM ou PEMSE), que ser formado aps o trnsito em julgado da sentena que aplicou a medida, seja de
mrito ou em sede de remisso, com extino ou excluso do processo. Formado o PEM ou PEMSE, arqui-
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var-se- o processo de conhecimento sendo vedada, nestes casos, inclusive quando a medida tiver que ser
cumprida em outra comarca, a execuo atravs de carta precatria.
1 Formar-se- um PEM ou PEMSE para cada adolescente, com as peas indicadas no Inc. II do
art. 953, reunindo todas as medidas, inclusive aquelas aplicadas no curso da execuo.
2 - O PEM ou PEMSE conter uma ficha individual (logo aps a capa do processo) com a qualifi-
cao do adolescente e especificao do(s) processo(s) que originou medida(s) a ser cumprida, conforme
modelo disponibilizado no sistema.
3 - No caso de transferncia de residncia do adolescente, o PEM ou PEMSE dever ser encami-
nhado ao JIJ da comarca que passar a residir, para cumprimento integral da(s) medida(s).
4 - No caso de remisso suspensiva, com aplicao de medida, a execuo ser feita nos prprios
autos. Sendo a medida executada em outra Comarca ou Vara, a execuo ser atravs de PEM provisrio,
comunicando-se o juzo de origem quando de cumprimento ou descumprimento reiterado da medida pelo
adolescente.
Provimento n 06/2013-CGJ.
Art. 953-B Quando do desligamento do adolescente da unidade da FASE, dever o juzo da execu-
o observar o seguinte:
I Quando o adolescente tem medidas em meio aberto por cumprir na Comarca de origem, ou a me-
dida de internao tiver sido por regresso, o adolescente dever ser apresentado perante o cartrio de ori-
gem, salvo se outra determinao tiver sido proferida pelo juzo quando da deciso de regresso.
II A apresentao do adolescente ficar a cargo da FASE ou familiar responsvel, ou ao seu prprio
encargo se j maior de 18 anos.
III A comunicao ao juzo de origem da deciso do desligamento, noticiando o prazo no qual o a-
dolescente dever apresentar-se, dever fazer-se por fax ou e-mail setorial.
IV Essa comunicao dever ser acompanhada das informaes ou cpias indispensveis ao imedia-
to prosseguimento da medida em meio aberto, de como que a vara de origem no tenha de aguardar o retorno
dos autos para que a medida seja cumprida.
V Na hiptese de encerramento da execuo, com determinao de arquivamento do PEM ou PEM-
SE, dever ser oficiado ao juzo de origem informando da deciso.
Provimento n 19/2007-CGJ (insere o art. 953-B).
Art. 954 de exclusiva responsabilidade da FASE a atribuio do transporte dos adolescentes infra-
tores de uma comarca para outra, e mesmo dentro da prpria comarca, ficando vedado ao magistrado deter-
minar que o transporte seja feito por oficial de proteo ou de justia, seja de nibus, seja em seus veculos
particulares.
Provimento n 19/2007-CGJ.
Art. 954 de exclusiva responsabilidade da FASE a atribuio do transporte dos adolescentes infra-
tores de uma comarca para outra, e mesmo dentro da prpria comarca, ficando vedado ao magistrado deter-
minar que o transporte seja feito por Oficial de Justia da Infncia e da Juventude ou por Oficial de Justia,
seja de nibus, seja em seus veculos particulares.
Provimento n 26/2011-CGJ e Lei Estadual 13.146/2009, art. 1 .
SEO III
DO MANDADO DE BUSCA E APREENSO
Art. 955 Sendo caso de busca e apreenso do adolescente, ser observado o seguinte:
I O mandado de busca e apreenso ser individual, por adolescente infrator, e lavrado de forma leg-
vel para possibilitar a transmisso via fax e microfilmagem no DINP Departamento Estadual de Infor-
mtica Policial;
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DAS PORTARIAS JUDICIAIS
Art. 957 Considerando o art. 149 da Lei n 8.069/90, ao ser expedida portaria judicial dever ser ob-
servado que, por expressa vedao legal, descabe a regulamentao genrica vedando ou restringindo, de
modo indiscriminado, a entrada ou permanncia de crianas e adolescentes, desacompanhados dos pais, nos
estabelecimentos e atividades a que se refere o referido artigo.
Art. 958 Em ateno ao disposto no 2 do art. 149, antes citado, recomendvel a apurao, caso a
caso, do implemento das condies estabelecidas no 1, assegurando-se parte interessada o direito ao
devido processo legal nos termos do art. 5, inc. LV, da Constituio Federal.
Art. 959 Concluindo o magistrado pela nocividade efetiva ou potencial do ambiente freqncia de
crianas e adolescentes de 18 anos, recomenda-se a expedio de portaria especfica para o estabelecimento
ou atividade em questo, sem prejuzo de providncias acautelatrias em sede liminar, quando assim reco-
mendadas pelas circunstncias.
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Art. 960 Descabe exigir dos Conselhos Tutelares (ECA, art. 136) a fiscalizao do cumprimento das
portarias expedidas com fundamento no art. 149 do ECA, por no haver expressa atribuio de tais compe-
tncias, nem tampouco tratarem-se de rgos administrativamente subordinados Autoridade Judiciria
(ECA, art. 131), sem prejuzo, porm, da colaborao espontnea que, nos termos do art. 136, inc. IV, c/c o
art. 194 do mesmo Estatuto, possam vir a prestar.
SEO V
DA JUSTIA INSTANTNEA E DO JUIZ PLANTONISTA
Resoluo n 171/96-CM.
Art. 961 Fica instituda a figura do Juiz Plantonista da Infncia e Juventude, na Comarca de Porto
Alegre, que recair em Juiz de Direito Substituto de entrncia final.
Art. 962 O Juiz designado como Plantonista da Infncia e Juventude atuar com exclusividade junto
ao Projeto Justia Instantnea, que segue a diretriz estabelecida no art. 88, inc. V, do ECA, desenvolvendo-se
o Projeto durante o expediente e horrio forense regular.
1 A designao do magistrado ser feita pelo Presidente do Tribunal de Justia, por prazo inde-
terminado e enquanto se desenvolver o Projeto, observada a indicao do Corregedor-Geral da Justia.
2 O Juiz Plantonista da Infncia e Juventude atender o Projeto no local onde este estiver destina-
do a se desenvolver.
SEO VI
DA ADOO
Art. 963 O ato constitutivo de adoo dever ser averbado e, concomitantemente cancelado o registro
primitivo do adotado, devendo ser lavrado novo registro no Ofcio do Registro Civil das Pessoas Naturais do
domiclio dos adotantes, observando-se o contido no artigo 10, III, do Cdigo Civil Brasileiro, artigo 47, da
Lei n 8.069/90 (ECA) e artigos 186 e pargrafos da CNNR. Havendo mais de uma serventia, observar-se-
aquela que, na circunscrio geogrfica, abranja a residncia de quem adotar.
1 - Se o assento primitivo houver sido lavrado em Ofcio de outra comarca, o Juiz que conceder a
adoo determinar expedio de mandado de averbao e cancelatrio quele Ofcio, o qual s ser subme-
tido jurisdio do Juiz Diretor do Foro, nas comarcas do interior, ou do Juiz da Vara dos Registros Pbli-
cos, na comarca da Capital, quando houver razo impeditiva.
Provimento n 07/07-CGJ.
2 - O registro de adoo ser efetivado como se tratasse de lavratura fora do prazo, mediante a a-
presentao do mandado por qualquer um dos adotantes ou pela remessa do mesmo pelo Juiz da Infncia e
Juventude, ficando dispensada, neste caso, a indicao do declarante no respectivo termo.
Provimento n 07/07-CGJ.
Art. 964 O processamento e julgamento dos pedidos de adoo, sendo os pretendentes nacionais,
competir ao Juiz com jurisdio na Infncia e juventude do domicilio do adotando.
Provimento n 20/07-CGJ.
Art. 965 A Em caso de pretendentes estrangeiros, ou nacionais domiciliados fora do Rio Grande do
Sul, inclusive quanto s habilitaes, a competncia exclusiva do Juizado Regional que abarca o domiclio
dos pais ou responsveis, ou, na falta destes, do lugar onde se encontra a criana ou adolescente.
Pargrafo nico A base territorial dos juizados Regionais estabelecida pelo Conselho da Magistra-
tura.
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Provimento n 20/07-CGJ.
Art. 966 Se a adoo for de pessoa maior, competir ao Juiz Diretor do Foro ou ao Juzo da Vara
dos Registros Pblicos, onde houver, processar e julgar os pedidos, na forma dos arts. 1.103 e seguintes do
CPC, no que couber.
Art. 967 Dar-se- curador especial para defesa dos interesses da criana ou adolescente no processo
de adoo por estrangeiro ou nacional, se no houver advogado constitudo pelos pais ou responsveis, ou se
ocorrerem interesses colidentes.
1 As informaes contero, alm da qualificao das pessoas (nome, cor, sexo, estado civil e o
nmero do CPF), as preferncias e restries das pessoas adotantes e as condies das crianas e adolescen-
tes.
Provimento n 05/06-CGJ.
2 REVOGADO.
Provimento n 05/06-CGJ.
3 - REVOGADO.
Provimento n 05/06-CGJ.
4 Destina-se ainda o cadastro informatizado, a compilar dados e elaborar estatsticas sobre os pre-
tendentes habilitados adoo, as crianas e adolescentes passveis de serem adotados, pretendentes no
habilitados e, ainda, registrar as informaes sobre todos os processos de adoo finalizados no Estado do
Rio Grande do Sul.
Provimento n 05/06-CGJ.
5 Os Juzes da Infncia e Juventude devero consultar o cadastro antes de decidirem sobre a ado-
o por estrangeiros.
Provimento n 05/06-CGJ.
Art. 969 Os dados registrados podero ser acessados pelos Juzes de Direito e Desembargadores
com jurisdio na rea da Infncia e da Juventude, bem como pelos membros do Ministrio Pblico Estadual
que atuarem em processos com tal matria, para estudo e orientao na instruo de processos de adoo de
crianas e adolescentes, devendo a habilitao ser postulada junto Corregedoria-Geral da Justia, a qual
fornecer senha particular e individual.
Provimento n 05/06-CGJ.
Art. 970 Todas as adoes, nacionais ou internacionais, devero ser comunicadas Corregedoria-
Geral da Justia. As primeiras, pela insero das informaes das partes e do adotado no cadastro informati-
zado. As adoes internacionais, pela remessa de formulrio prprio, encaminhado em carter reservado. O
respectivo procedimento ser acompanhado pelo Juiz-Corregedor da matria. A excluso do cadastro infor-
matizado da criana ou adolescente adotado por estrangeiro incumbncia do Juzo Regional onde tramitou
o processo de adoo internacional.
Provimento n 05/06-CGJ.
Art. 971 O juzo competente para conhecer dos pedidos de habilitao por nacionais, domiciliados
no Rio Grande do Sul, o do domiclio dos requerentes.
Provimento n 32/03-CGJ
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Art. 973 No sistema informatizado, para cada Comarca haver um cadastro de crianas e adolescen-
tes em condies de serem adotados, e outro de pessoas nacionais habilitadas para adoo. Tambm constar
do cadastro informatizado da Comarca a relao das pessoas pretendentes adoo e julgadas inabilitadas.
Provimento n 05/06-CGJ.
1 O deferimento da inscrio dar-se- aps prvia consulta aos rgos tcnicos do Juizado, ouvi-
do o Ministrio Pblico.
Provimento n 05/06-CGJ.
3 - As informaes devem ser includas no sistema pela prpria Comarca, atravs dos servidores
habilitados pela CGJ, sendo que em cada Vara onde tramitam os processos do JIJ devero se inscrever o
Escrivo e outro servidor que atenda a matria, bem como o Assistente Social Judicirio e Psiclogo Judici-
rio, quando houver.
Provimento n 05/06-CGJ.
4 - A habilitao junto CGJ poder ser obtida atravs da Secretaria do Servio de Correio, pelo
e-mail: [email protected], sob a superviso do Juiz-Corregedor da matria especializada, quando o
requerente indicar seu nome completo, login, comarca, cargo, telefone e e-mail.
Provimento n 05/06-CGJ.
5 - As pessoas ocupantes dos cargos referidos no 3 do art. 968 e no 3 do presente artigo deve-
ro solicitar CGJ a excluso de seus registros do cadastro quando deixarem de atender a matria do JIJ, seja
por remoo, por alterao da judicncia ou outro motivo, via e-mail. Poder tambm a Corregedoria, de
ofcio, exclu-los.
Provimento n 05/06-CGJ.
6 - O Escrivo habilitado dever, no prazo de 05 (cinco) dias, contado da data do trnsito em julga-
do da deciso, incluir no cadastro eletrnico as informaes referentes aos habilitados para adoo, s crian-
as aptas para serem adotadas, os pretendentes inabilitados e os registros das adoes findas, sob pena de
responsabilizao funcional.
Provimento n 05/06-CGJ.
7 - Nas comarcas que dispem de Assistente Social Judicirio e/ou Psiclogo, a estes incumbe a
busca peridica (no mnimo 01 vez ao ms), no Cadastro Eletrnico Estadual, de pretendentes habilitados
que tenham interesse em adotar crianas com o perfil daquelas que esto aptas para serem adotadas da co-
marca. No havendo Assistente Social Judicirio ou Psiclogo na Comarca, esta providncia dever ser feita
pelo Escrivo ou outro servidor do Cartrio.
Provimento n 05/06-CGJ.
Art. 974 Os juzes, aps o trnsito em julgado no processo de perda do ptrio poder, faro incluir
imediatamente as informaes da criana ou adolescente no cadastro informatizado, para ento eleger, dentre
aqueles interessados que j estiverem habilitados, qual ser chamado para entrevista visando a futura adoo,
observada a ordem de pretendentes da prpria comarca, da regional, do Estado e de fora do Estado, nesta
ordem.
Provimento n 05/06-CGJ.
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REGISTRO DE ADOO
ADOTANTES
Dados pessoais do(a) adotante:
*CPF:
*Nome: _______________________________________________________________________________
Data de Nascimento: - - *Sexo: M F *Cor: _________________________
Nacionalidade: ___________________________ Profisso: ______________________________________
Escolaridade: ___________________________________________________________________________
Possui filho biolgico: Sim No
Possui filho adotivo: Sim No
Dados pessoais do(a) adotante:
*CPF:
*Nome: _______________________________________________________________________________
Data de Nascimento: - - *Sexo: M F *Cor: _________________________
Nacionalidade: ___________________________ Profisso: ______________________________________
Escolaridade: ___________________________________________________________________________
Possui filho biolgico: Sim No
Possui filho adotivo: Sim No
Dados adicionais do(s) pretendente(s):
*Estado civil: ___________________________________________________________________________
Endereo (completo): ____________________________________________________________________
Telefone: 0( ) - Cidade: ____________________________________________
CRIANA/ADOLESCENTE:
Nome: ________________________________________________________________________________
Nome aps adoo: ______________________________________________________________________
Data de Nascimento: - -
Caractersticas:
Sexo: M F Cor da ctis: _________________________ Cor do cabelo: _________________
Tipo de cabelo: __________________________________________ Cor dos olhos: _________________
Particularidades:
Portador do HIV: Sim No
Portador de deficincia: Sim No (sendo positiva a resposta, indique:)
Sndrome orgnica Sndrome neurolgica
Sndrome infecto-contagiosa Sndrome psiquitrica
*preenchimento obrigatrio
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DADOS DA CRIANA/ADOLESCENTE
*Nome: ________________________________________________________________________________
Data de nascimento: - -
Local (cidade/Estado): ____________________________________________________________________
Nome do pai: ___________________________________________________________________________
Nome da me: ___________________________________________________________________________
Data da deciso extintiva do ptrio poder: - -
Data do trnsito em julgado: - -
Grupo de irmos: Sim No (se positiva a resposta, indique:)
Nome dos irmos e onde se encontram: _______________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
Juizado da deciso: _______________________________________________________________________
Abrigo/endereo onde se encontra:___________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
CARACTERSTICAS
Sexo: M F Cor da ctis: _________________________ Cor dos olhos: _________________
Cor do cabelo:____________________________________________ Tipo de cabelo: _________________
PARTICULARIDADES
HIV: Sim No
Deficiente: Sim No (sendo positiva a resposta, indique:)
Tratvel: Sim No
Sndrome orgnica Sndrome neurolgica
Sndrome infecto-contagiosa Sndrome psiquitrica
Doenas: _______________________________________________________________________________
DADOS ADICIONAIS
PPA n: ________________________________________________________________________________
Comarca:_______________________________________________________________________________
Observaes:____________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
*preenchimento obrigatrio
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PRETENDENTES ADOO
*preenchimento obrigatrio
Provimento n 31/03-CGJ.
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Art. 975 A adoo por estrangeiro somente ser deferida quando no houver pretendente brasileiro
habilitado para adotar a criana ou adolescente.
Art. 976 O encaminhamento a juzo das pessoas pretendentes adoo internacional somente poder
ser feito por rgos competentes ou associaes oficiais autorizadas pelos respectivos governos a trabalharem
com adoes internacionais.
Art. 977 O protocolo de colaborao em matria de adoo internacional s poder ser estabelecido
com entidades de pases signatrios da Conveno das Naes Unidas sobre os Direitos das Crianas e outras
convenes e tratados sobre direitos da infncia dos quais o Brasil seja membro.
Art. 978 Na hiptese da inexistncia de brasileiro habilitado adoo, o Juiz Regional propor a a-
doo por estrangeiro atravs da entidade conveniada, remetendo comunicao que contenha cpia da sen-
tena, documentos e dados relevantes e individualizados relativos criana ou adolescente proposto.
Art. 979 Ao receber a proposta, a entidade escolher, entre os candidatos previamente selecionados,
aquele que melhor atenda s caractersticas e necessidades da criana ou adolescente em questo, enviando
ao Juiz proponente a indicao, acompanhada de comprovante da habilitao feito segundo as normas legais
do seu Estado, estudos tcnicos realizados e informaes capazes de subsidiar a deciso a respeito dos candi-
datos.
Art. 980 No haver contato entre os futuros pais e a criana, seus pais ou qualquer pessoa que dete-
nha a sua guarda, Juzes ou servidores da Justia ou de entidade onde esteja abrigada a criana, antes da auto-
rizao do Juiz proponente.
Art. 981 Aps a deciso sobre a indicao pelo Juiz, ouvidos o corpo tcnico e o Ministrio Pblico,
o Juiz proponente comunicar entidade conveniada a aceitao ou no da indicao.
Pargrafo nico A entidade dever ser reconhecida e autorizada pelo respectivo Governo a proceder
aos trmites da adoo internacional, de acordo com a legislao do seu Estado, e estar submetida ao controle
das autoridades competentes de dito Estado.
Art. 982 Recebida comunicao de aceitao, o candidato poder, atravs da entidade conveniada,
encaminhar ao Juizado a petio de adoo, que formar o processo de adoo, devendo ser apensos os pro-
cessos de perda de ptrio poder e habilitao adoo, abrindo-se vista ao Ministrio Pblico.
Art. 983 Completados os procedimentos previstos nos arts. 974 e seguintes ser estabelecida a data
de comparecimento pessoal dos adotantes ao local onde se encontra a criana ou adolescente, para o incio do
estgio de convivncia, a ser acompanhado por tcnico do juzo que, ao seu final, apresentar parecer, dando-
se nova vista ao Ministrio Pblico.
Art. 984 Aps parecer tcnico e promoo do Ministrio Pblico, o Juiz prolatar sentena que, sen-
do concessiva, autorizar a sada da criana ou adolescente adotado do pas, na companhia dos pais adotivos.
Art. 985 A entidade conveniada do pas de acolhida comunicar a chegada da criana ou adolescente
no prazo de 30 dias e encaminhar relatrios trimestrais de acompanhamento da adoo no perodo de 01 ano
e semestral no ano seguinte.
1 Os relatrios devero conter dados sobre a adaptao do adotado sua nova famlia, bem como
informaes sobre o reconhecimento da adoo pelas autoridades competentes do pas de acolhida.
2 No caso de ocorrncias que justifiquem a perda do ptrio poder pelos pais adotivos, o fato ser
imediatamente comunicado autoridade judiciria que concedeu a adoo, para efeito das providncias judi-
ciais pertinentes.
3 vedada a viagem de Juzes, tcnicos ou servidores do Juizado da Infncia e Juventude ao es-
trangeiro, para fins de acompanharem ou avaliarem o estgio de convivncia ou para a colocao de crianas
e adolescentes em adoo.
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DAS CRIANAS E ADOLESCENTES EXPOSTOS OU ABANDONADOS
Provimento n 38/89-CGJ.
Art. 987 O registro do nascimento um imperativo legal (art. 50 da Lei n 6.015/73) e um direito i-
nerente pessoa humana. Toda criana e adolescente dever ter seu registro de nascimento, com a atribuio
de prenome e sobrenome.
Art. 988 Ao Juiz com jurisdio da Infncia e Juventude compete determinar, em medida incidental,
a expedio de mandado para o registro do nascimento.
Art. 989 Quando se tratar de criana ou adolescente exposto ou de criana em estado de abandono, e
na impossibilidade de precisar sua qualificao, na apresentao autoridade judicial, lavrar-se- termo cir-
cunstanciando o fato e a declarao de dia, ms e ano, lugar, hora, idade aparente, sinais caractersticos e
todos os objetos com ele(a) encontrados.
1 Ao instruir o processo, caber ao Juiz determinar as provas e diligncias necessrias.
2 Em sua interveno, o agente do Ministrio Pblico poder sugerir tambm o nome a adotar.
3 Na deciso, o Juiz atribuir o prenome e o sobrenome ao infante e aos seus pais, com o encami-
nhamento de mandado ao Servio do Registro Civil das Pessoas Naturais para lavratura do assento.
4 O mandado dever especificar as circunstncias determinantes do registro, para averbao
margem.
5 Feito o registro, dever o oficial remeter certido para juntar aos autos.
Art. 990 Os atos inerentes instruo do registro integram os autos de verificao da situao da
criana ou adolescente.
Art. 991 Em juzo, aps o identificao e rol das roupas, envoltrio, objetos e sinais possveis do re-
conhecer o menor, o Juiz determinar sejam guardados em caixa lacrada e em lugar seguro, com o seguinte
rtulo: Pertence criana ou adolescente...., processo n ..., mandado de registro expedido em.... e termo de
nascimento n .....
Art. 992 O prenome atribudo dever ser entre os da onomstica comum e mais usual brasileira; no
sobrenome, devem ser consideradas as circunstncias locais, histricas e pessoais do fato (v. g., nomes de
rvores, praas, ruas, pssaros, flores, datas, frutas, vultos histricos, etc.).
1 O deferimento do nome criana ou adolescente importar tambm atribuio, de forma fict-
cia, da paternidade de e maternidade, com igual sobrenome.
2 Os prenomes dos pais sero entre os da onomstica comum e mais usual brasileira.
3 Fica vedado atribuio de nomes suscetveis de expor ao ridculo ou a possibilitar o pronto re-
conhecimento motivo do registro, ou relacion-los com pessoas de projeo social, poltica ou religiosa ou
com quaisquer outras de fcil identificao, suscitando constrangimento.
Art. 993 O fornecimento de certides de inteiro teor do registro ou de cpia de documentos concer-
nentes ao fato depender de autorizao ou de requisio judicial, mediante deciso fundamentada, assegura-
das garantias, direitos e interesses relevantes da pessoa.
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CAPTULO III-A
Art. 993-A - Fica autorizada a transferncia de processos judiciais findos do Poder Judicirio do Esta-
do do Rio Grande do Sul, s universidades, conforme as condies estabelecidas na resoluo 558/2006,
retificada pela resoluo 564/2006.
Art. 993-B - A transferncia dos autos ser realizada por comodato, cujo contrato ser celebrado me-
diante convnio entre a instituio solicitante e o Tribunal de Justia do Rio Grande do Sul.
Art. 993-C - Somente podero ser entregues em comodato os processos judiciais findos h mais de
cinco anos, contados da data do arquivamento.
Pargrafo nico - So considerados findos os processos extintos por deciso da qual no caiba qual-
quer recurso e que no estejam pendentes de execuo de sentena.
Art. 993-D - No podero ser entregues em comodato: processos que tramitaram em segredo de justi-
a, bem como aqueles em que o juiz decretou o sigilo; processos mencionados no art. 155, II, do CPC; pro-
cessos criminais de abuso sexual contra criana e adolescente; processos e expedientes que tramitaram nas
varas da infncia e juventude; processos nos quais tenha sido restringido qualquer direito fundamental por
ordem judicial (v.g. interceptao telefnica, quebra de sigilo bancrio ou fiscal, etc.), mesmo que o magis-
trado no tenha decretado o segredo de justia; processos que tenham relevncia histrica ou sejam de guarda
permanente; todos aqueles processos ou procedimentos para os quais Lei Federal tenha decretado segredo
(Res. n 564/2006-COMAG).
Art. 993-E - A entrega dos autos ser precedida de publicao de edital, com prazo de 10 (dez) dias,
a ser expedido pela direo do Foro de cada comarca, com expresso registro do comodato dos feitos e para
que as partes ou interessados requeiram, no prazo de 05 (cinco) dias, o desentranhamento de documentos que
instruem as aes ou procedam sua reproduo por qualquer meio.
Pargrafo nico - O edital dever conter o nmero do processo, comarca e vara de origem, os nomes
das partes e, quando possvel, de seus procuradores. Cpia do edital dever ser arquivada na direo do Foro
e outra encaminhada Corregedoria-Geral da Justia para juntada nos autos do expediente que solicitou a
doao.
Art. 993-F - A instituio comodatria tem a obrigao de conservar os autos entregues em comodato,
os quais no podero sair de suas dependncias para consulta.
Pargrafo nico - Havendo requerimento de cpias simples pelas partes, seus procuradores ou tercei-
ros interessados, estas devero ser fornecidas pela instituio comodatria. Quando for requerida cpia au-
tenticada, os autos podero ser retirados por advogado, que os devolver de imediato instituio comodat-
ria.
Art. 993-G - A instituio comodatria tem a obrigao de criar sistema de registro informatizado dos
feitos, mantendo o mesmo nmero do processo que consta no sistema do Poder Judicirio.
Provimento n 14/07-CGJ (acrescenta os arts. 993-A ao 993-G)
CAPTULO IV
DA ELIMINAO DE AUTOS
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DAS DISPOSIES GERAIS
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podero ser eliminados diretamente na comarca de origem (Resoluo n 777/2009-COMAG- art. 3, primei-
ra parte e Resoluo 617/2007-COMAG).
2 - A eliminao constituir-se- em transformao em aparas ou reciclados por qualquer meio me-
cnico e o valor apurado com a venda reverter ao Fundo de Reaparelhamento do Poder Judicirio (Resolu-
o n 777/2009-COMAG- art. 1, pargrafo nico e art. 3, 1).
Provimento n 38/03-CGJ; Provimento n 44/09-CGJ, art. 2 (altera a redao do art. 994).
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DA REA CRIMINAL
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DA REA DOS JUIZADOS ESPECIAIS CVEIS E CRIMINAIS
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b) para os termos circunstanciados em que tenha havido composio entre os envolvidos, sem efeitos
civis, mas que importem em renncia ao direito de representao ou queixa;
c) para os termos circunstanciados ou processos em que houve transao penal homologada e cumpri-
da;
d) processos com sentena absolutria.
II - Decorrido o prazo de quatro anos, contados da data do fato:
a) para os termos circunstanciados em que houve pedido de arquivamento pelo Ministrio Pblico;
b) para os termos circunstanciados em que o arquivamento decorra da no localizao da sedizente v-
tima;
c) para os termos circunstanciados e processos em que tenha havido transao penal homologada, sem
certificao sobre o seu cumprimento.
III - Decorrido o prazo de cinco anos, nos processos com sentena condenatria, contados da data do
trnsito em julgado da sentena (Resoluo n 617/2009-COMAG- art. 3, 1, 2 e 3 e incisos).
3 - No sero eliminados, e comporo o acervo de guarda permanente do arquivo judicial centrali-
zado, lotes de 100 processos de cada espcie de juizado, cvel e criminal, para cada ano, segundo a data de
ajuizamento, escolhidos aleatoriamente, e representativos de diferentes comarcas, bem como os processos em
que houver justificado pedido de preservao, por seu valor histrico-cultural (Resoluo n 617/2009-
COMAG- art. 4)
4 - A eliminao ser precedida de edital, a ser publicado no Dirio da Justia Eletrnico e afixado
no trio do foro da comarca de origem, com prazo de 30 dias, na forma do modelo do anexo I (Resoluo n
617/2009-COMAG- art. 5, primeira parte)
3 - No sero eliminados, e comporo o acervo de guarda permanente de cada espcie de juizado
cvel e criminal, determinada parcela do lote de autos de processos destinados eliminao, bem como os
processos em que houver justificado pedido de preservao, por seu valor histrico-cultural.
I A parcela referida neste artigo dever ser obtida no momento da preparao do edital previsto no
4 e resultar da separao dos autos conforme a sua numerao processual e da seguinte forma:
a) sero tomados por base os dois ltimos dgitos da numerao processual, excluindo-se o dgito veri-
ficador, quando houver;
b) uma vez optado por qualquer um dos dgitos de 0 a 9, tanto para o ltimo dgito quanto para o que o
antecede e desde que no sejam iguais, sero apartados todos os processos que contenham a mesma dezena
resultante dessa frmula (Resoluo n 617/2009-COMAG - art. 4. Redao alterada pela Resoluo n
888/2011).
4 - a eliminao ser precedida de edital, a ser publicado no Dirio da Justia Eletrnico e afixado
no trio do foro da comarca de origem, com prazo de 45 dias, na forma do modelo do anexo I (Resoluo n
617/2009-COMAG - art. 5, primeira parte. Redao alterada pela Resoluo n 888/2011).
Provimento n 37/2011-CGJ
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DA REA DA INFNCIA E JUVENTUDE
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CAPTULO V
DA TRANSFORMAO DA UNIO ESTVEL EM CASAMENTO
Art. 1.006a A transformao da unio estvel em casamento ser procedida mediante pedido ao ofi-
cial do registro civil das pessoas naturais, o qual far exame preliminar da documentao, atentando em espe-
cial para as exigncias do art. 1.525 e incisos, do CCB. Uma vez autuada e estando em ordem a documenta-
o, o oficial remeter ao juiz competente, que designar audincia para ouvir os requerentes e duas testemu-
nhas no impedidas ou suspeitas.
Provimento n 12/09-CGJ, art. 1.
Art.1.006b O juiz indagar sobre os requisitos do caput do art. 1.723 do CCB e ainda sobre os im-
pedimentos referidos nos 1 e 2 do mesmo dispositivo.
Provimento n 12/09-CGJ, art. 2.
Art.1.006b O juiz indagar sobre a configurao da convivncia pblica, contnua e duradoura e es-
tabelecida com o objetivo de constituio de famlia, e sobre os impedimentos referidos nos 1 e 2 do art.
1.723 do CCB.
Provimento n 13/2013-CGJ, art. 4.
Art. 1.006c A audincia oral poder ser dispensada desde que os requerentes comprovem a unio es-
tvel mediante documentos e declarem de prprio punho, com firma reconhecida por autenticidade, a inexis-
tncia dos impedimentos antes mencionados.
Provimento n 39/03-CGJ e Provimento 12/09-CGJ, art. 3.
Art. 1.006d A petio inicial ser instruda com a certido de nascimento ou documento equivalente
(art. 1.525, I, do CCB) e, se for o caso, com o documento referido no art. 1.525, II, do CCB. Dever constar a
opo quanto ao regime de bens e referncia ao sobrenome.
Provimento n 12/09-CGJ, art. 4.
Art. 1.006e O juiz, a pedido dos requerentes, poder fixar o prazo a partir do qual a unio estvel
restou caracterizada.
Provimento n 39/03-CGJ e Provimento 12/09-CGJ, art. 5.
Art. 1.006f - O Ministrio Pblico ser obrigatoriamente intimado, sob pena de nulidade absoluta.
Art. 1.006g facultada a interveno no processo a quem conhecer de algum dos impedimentos e-
lencados no art. 1.521, com exceo do inc. VI, do CCB (art. 1.723, 1, do CCB).
Provimento n 39/03-CGJ e Provimento 12/09-CGJ, art. 6.
Art. 1.006j Na transformao da unio estvel em casamento, qualquer dos contraentes, querendo,
poder acrescer ao seu o sobrenome do outro.
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LIVRO IV
DAS DISPOSIES NORMATIVAS GENRICAS
TTULO I
DOS PROJETOS E PROGRAMAS INFORMATIZADOS
TTULO II
DOS PROJETOS EM ESPCIE
CAPTULO I
DO JRI AGILIZAR
Provimento n 07/1989-CGJ.
SEO I
DA PAUTA E SERVIOS CARTORRIOS
Art. 1.015 Durante o perodo de execuo do Projeto Jri Agilizar, os Juzes com jurisdio das
Comarcas/Varas declaradas em regime de exceo devero organizar a pauta e os servios, possibilitando o
fiel cumprimento da fase programar.
Art. 1.016 Ao Juiz Diretor do Foro caber lotar servidores no Cartrio da competncia do Tribunal
do Jri, viabilizando o cumprimento do objetivado no Projeto.
Art. 1.017 O Juiz do regime de exceo poder deslocar servidores da sua Vara/Comarca para auxi-
liar o cumprir sua jurisdio, dando cincia ao respectivo Diretor do Foro.
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SEO II
DAS FASES DO PROJETO
SEO III
DA COMPETNCIA DO JUIZ DESIGNADO
Art. 1.019 Ao Juiz designado compete presidir Jris, instruir processos e prepar-los para o julga-
mento pelo Tribunal do Jri.
SEO IV
DA INSTRUO E DAS AUDINCIAS
Art. 1.020 Os Juzes da jurisdio do Tribunal do Jri, titular e em regime de exceo, devero ade-
quar suas pautas consecuo da atividade judicante prevista no Projeto Jri Agilizar.
SEO V
DO CORPO DE JURADOS
Art. 1.021 Nos julgamentos pelos Juzes titular e designado, funcionar um s corpo de jurados ex-
trado da lista geral.
SEO VI
DA REALIZAO DOS JRIS
Art. 1.022 Durante o perodo do regime de exceo, nos meses destinados s reunies ordinrias,
dever haver, no mnimo, 05 (cinco) sesses de julgamento semanais, presididas pelos Juzes titular e desig-
nado, alternadamente.
Art. 1.023 Nos meses reservados s reunies extraordinrias, predominar a atividade jurisdicional
na instruo e preparao dos processos da competncia do Tribunal do Jri.
Pargrafo nico O Juiz titular, em despacho fundamentado, poder caracterizar como circunstncia
excepcional ao julgamento em reunies extraordinrias o grande e invencvel acmulo de processos em an-
damento (art. 71 do COJE).
SEO VII
DO MINISTRIO PBLICO
Art. 1.024 O Ministrio Pblico dever ser intimado sobre o plano de trabalho nas Comarcas/Varas
objetivadas no Projeto Jri Agilizar, possibilitando sua atuao em todos os processos e julgamentos, se-
gundo critrio definido pela respectiva Corregedoria.
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SEO VIII
DO CONTROLE DE JUDICNCIA
Art. 1.025 Mensalmente, durante o regime de exceo, devero os Juzes titular e designado remeter
relatrio dos processos instrudos e julgados.
1 O relatrio consistir em exposio sucinta da atividade judicante com o acompanhamento do
mapa estatstico e do referente ao regime de exceo, conforme dispe esta Consolidao.
2 Ser emitida via sistema Themis1G, trimestralmente, planilha de acompanhamento da situao
dos processos do Jri, conforme modelo a seguir, dispensada a sua remessa.
JUDICNCIA DO JURI
COMARCA: ____________________________________________________________________________________
JUIZ: __________________________________________________________________________________________
TRIMESTRE: ___________________________________________________________________________________
3. Fase de instruo
(interrogatrios concludos at aguar-
dando pronncia)
4. Fase da pronncia
(processos de rus j pronunciados,
includos aqueles que aguardam jul-
gamento de recurso ou intimao de
pronncia)
5. Fase final
(processos com pronncia transita em
julgado at sentena do jri).
6. Outras situaes
(detalhar no verso, sob forma de ob-
servaes).
7. Aguardando priso.
SOMA. 2+3+4+5+6+7=1
3 Ao primeiro relatrio dever ser anexada a planilha referida no pargrafo anterior, correspon-
dente situao dos processos no incio do regime de exceo.
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4 A ltima coluna da planilha deve computar o nmero de processos alusivos ao ano em curso
(ex.: 1993); nas demais colunas, o relativo aos anos passados, observada a ordem cronolgica decrescente
(ex.: ANTERIOR A 1991/1992/TOTAL).
SEO IX
DA AVALIAO E INFORMATIZAO
SEO X
DA DINAMIZAO DO PROJETO
Art. 1.027 Para manter dinamizado o Projeto, trimestralmente, todas as Comarcas/Varas emitiro,
via sistema Themis1G, a planilha referida no 2 do art. 1.024 (anexo I), observada a orientao contida no
4 do art. 1.024, totalizando os estgios processuais.
Provimento n 07/06-CGJ.
Pargrafo nico A par da planilha haver a especificao dos 15 (quinze) processos mais antigos em
tramitao, com o preenchimento do mapa, conforme modelo a seguir.
Provimento n 07/06-CGJ.
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CORREGEDORIA-GERAL DA JUSTIA
PROJETO DINAMIZAR - PLANILHA CVEL
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CORREGEDORIA-GERAL DA JUSTIA
PROJETO DINAMIZAR - PLANILHA CRIMINAL
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DAS DISPOSIES GERAIS
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CAPTULO II
DO DINAMIZAR
Provimento n 22/89-CGJ.
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SNTESE ENUNCIATIVA E ABRANGNCIA
Art. 1.030 Dispe o Projeto Dinamizar de providncias no mbito da jurisdio cvel e penal desti-
nadas a intensificar a prestao jurisdicional. Este projeto consiste no implemento da tramitao e prestao
jurisdicional nos processos considerados antigos.
Pargrafo nico No qualificativo se inserem processos iniciados h mais de 03 (trs) anos.
Art. 1.031 Na relao dos 15 (quinze) processos mais antigos no se incluiro aqueles arquivados
administrativamente.
Ofcio-Circular n 18/95-CGJ.
SEO II
DA EXECUO
Art. 1.032 Sem prejuzo de preferncias legais, priorizar o impulsionamento dos processos mais an-
tigos, inclusive com remanejamento das audincias, se possvel.
Art. 1.033 Realizar tentativas conciliatrias, com designao de audincia concomitantemente com
o primeiro despacho de impulso do processo, nas demandas onde tal medida for procedimentalmente vivel.
Art. 1.034 Ressalvados os processos envolvendo incapazes ou direitos indisponveis, sugere-se para
considerao as seguintes medidas tendentes extino do processo:
1 Do Processo de Conhecimento: despachos ordinatrios e decises visando abreviar a tramita-
o, dirigindo o processo sentena.
2 Nos processos de execuo paralisados por no-encontrado o devedor ou no-localizados bens
passveis de penhora, buscar embasamento jurdico para a extino e baixa do processo, atentando para a
prescrio, inclusive intercorrente.
3 Verificada a ocorrncia da venda da integralidade dos bens constitutivos do monte-mor, nos in-
ventrios e arrolamentos, pertinente a extino do processo, com comunicao Fazenda Pblica.
4 Os processos arquivados administrativamente podero ser extintos pela perda do objeto, trans-
curso de tempo de paralisao ou omisso no impulsionamento, aps anlise do embasamento legal.
5 A remessa de autos ao arquivo independe da satisfao de custas pendentes. Neste caso, se esta-
tizada a serventia, aps lanado e homologado o clculo, intimar o Procurador do Estado para manifestar
interesse na extrao de certido para inscrio em dvida ativa. Privatizado o Cartrio, cumpre ao serventu-
rio promover a cobrana, via processo de execuo (CPC, art. 585, V).
Provimento n 28/96-CGJ.
Art. 1.035 Dar prioridade a aes, pretenses e processos instaurados para apurao da responsabili-
dade penal por atividades delitivas com violncia contra a pessoa humana, com o estabelecimento preferncia
de pauta, possibilitando remanejo e designao de audincias, observadas as disposies legais e as do Pro-
jeto Jri Agilizar.
Art. 1.036 Atentar para o exame da prescrio, com o considerando a reduo de prazo disposta em
o art. 115 do CP, ao beneficiar menores de 21 e maiores de 70 anos.
Art. 1.037 Preferir a jurisdio dos processos de execuo penal. Declarar a extino da punibilidade
pelo cumprimento da pena e prescrio da pretenso executria.
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SEO III
DO ACOMPANHAMENTO E AVALIAO
Art. 1.038 Os Senhores Escrives devero remeter Corregedoria, trimestralmente, at o dia 10 se-
guinte ao vencimento de cada trimestre, relaes atualizadas informando sobre a situao processual dos 15
feitos mais antigos em andamento na Vara/Comarca, tanto de natureza cvel como criminal, independente do
tempo de tramitao.
Provimento n 17/93-CGJ.
SEO IV
DO APOIO
Art. 1.039 Para a execuo do Projeto solicitar-se- o apoio do Ministrio Pblico e dos advogados.
CAPTULO III
DO PROJETO CONCILIAO
Ofcio-Circular n 51/92-CGJ.
Art. 1.040 O Projeto Conciliao, programa elaborado pela Corregedoria-Geral da Justia, com fun-
damento no art. 447 do CPC e art. 58, da Lei Federal n 9.099/95, c/c o art. 55 da Lei Estadual n 9.446/91,
tem por finalidade prestar apoio ao magistrado na agilizao do servio da judicncia. Fundamentalmente,
estrutura-se em 02 (duas) fases. A primeira delas compreende:
a) audincia prvia de conciliao visando a extinguir o litgio atravs do acordo entre as partes;
b) estabelecimento dos pontos controvertidos da lide, reduzindo-a aos seus limites;
c) acordo sobre a prova efetivamente necessria ao desate da causa;
d) julgamento antecipado da lide.
No havendo conciliao e sem julgamento antecipado, ingressa-se na 2 fase, com designao de no-
va data para audincia de instruo, colhendo-se a prova e julgando-se o feito. Segue, abaixo, roteiro referen-
temente ao Projeto Conciliao:
1. O Juiz define seu interesse pela realizao de uma das alternativas do Projeto:
1 o Juiz Titular da Vara designa dois (02) dias por semana para o Projeto Conciliao, reservando
um deles para os processos novos, e outro para os antigos;
2 o Juiz Titular da Vara programa a pauta, em 60 ou 90 dias, para a aplicao exclusiva do Projeto
Conciliao, nele includos processos novos e antigos. Soluo recomendada para Vara recm-provida.
2. Em qualquer das formas escolhidas dever o Juiz selecionar datas (duas vezes por semana) e o per-
odo (trs, quatro, cinco ou seis meses), de acordo com as peculiaridades locais).
OBS.: Importante a prvia publicidade (rdio, jornal, TV, etc.) acerca da instalao de proposta conci-
liatria, o que faz com que as partes e procuradores compaream s audincias predispostos a conciliao.
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3. O Juiz, por si ou atravs de Secretrio ou do Escrivo, separa os feitos que integraro o projeto de
acordo com as datas previamente selecionados, pautando em torno de 15 (quinze) audincias de conciliao
por dia.
OBS.: Na seleo dos processos e peties, o Juiz, ou quem este determinar, ter o cuidado de no
incluir aqueles que, por sua natureza ou fase processual em que se encontrem, no possibilitem desde logo
conciliao.
Provimento n 01/95-CGJ.
4. Nos processos e peties selecionados o Juiz lanar despacho designando a data para a tentativa de
conciliao, de acordo com a pauta estabelecida, com determinao para o comparecimento pessoal das par-
tes e seus procuradores. A intimao dos procuradores se far por nota de expediente e das partes por carta
simples (poder ser autorizado ao Escrivo, pelo Juiz, a subscrio da carta).
OBS.: A fundamentao legal est no art. 447 do CPC e art. 58 da Lei Federal n 9.099/95, c/c o art.
55 da Lei Estadual n 9.446/91.
5. O Cartrio, observadas as peculiaridades locais, dever ter um servidor responsvel pelo cumpri-
mento imediato dos despachos, envio das cartas e publicao da nota, objetivando evitar eventual frustrao
de audincia.
6. O Contador, ou quem suas vezes fizer, dever ser cientificado para ficar a disposio do Juiz no dia
designado para as audincias, com o objetivo de auxiliar na eventual realizao imediata de alguma conta.
7. O Escrivo, ou servidor responsvel, dever manter registros estatsticos dos processos seleciona-
dos, percentual de comparecimento e soluo encontrada, com o fim de aperfeioamento do Projeto, com
informao mensal Corregedoria-Geral da Justia.
8. Na data aprazada, verificada a presena das partes, tentar o Juiz concili-los. Obtido o acordo, ser
reduzido a termo e homologado. Em caso contrrio, para os processos em andamento, no sendo possvel
sentenciar de logo, buscar o Juiz sanear o feito fixando os pontos controvertidos que devero ser objeto de
prova, propondo eventual acordo acerca desta e, desde logo, designando audincia de instruo ou julgamen-
to, intimando as partes presentes. Tratando-se de processo novo, inocorrente o acordo, dar o Juiz por citado
o ru, dando-lhe cincia do contedo do feito, entregando-lhe contraf para contestar no prazo legal, com a
advertncia do art. 285 do CPC, o que constar no termo.
OBS.: O termo de audincia ser lavrado em duas vias, de forma sinttica, utilizando o modelo ane-
xo, juntando-se uma cpia ao processo e arquivando-se a primeira via em livro prprio que ser aberto
especialmente para o Projeto, por autorizao da Corregedoria-Geral da Justia.
9. Os processos includos no Projeto tero prioridade de tramitao, ressalvada as aes com priori-
dade legal. No obtido o acordo, retornaro a tramitao processual normal.
Art. 1.040A - Nas hipteses de superendividamento, resta possibilitada a promoo de fase de concili-
ao prvia ao processo judicial, instaurando-se situao de concurso de credores, mediante remessa de carta-
convite aos credores declarados, por interesse da parte devedora, para a composio de dvidas civis.
1 - A deciso judicial de homologao da conciliao obtida em audincia designada para esta fina-
lidade ter fora de ttulo executivo judicial, independentemente da representao das partes por advogados.
2 - A ausncia de conciliao no feito no importar em reconhecimento judicial de uma declarao
de insolvncia por parte do devedor (art. 753, inc. II, do CPC), havendo arquivamento do expediente por
simples ausncia de acordo entre os interessados e registro de informaes com mero carter estatstico.
3 - O controle estatstico dos expedientes ser efetuado por sistema informatizado, cabendo ao Po-
der Judicirio a gesto de tal banco de dados.
TTULO III
DA BUSCA DE ASSENTO DE REGISTRO CIVIL DE PESSOA NATURAL
Provimento n 25/88-CGJ.
Art. 1.041 A requisio de busca de assento de Registro Civil de pessoa natural, determinada em
processo judicial de qualquer natureza, em tramitao no Poder Judicirio Estadual, quando conhecido o
local do registro, ser encaminhada pelo Juzo Requisitante para o e-mail oficial do sistema Selo Digital de
Fiscalizao Notarial e Registral do Servio do Registro Civil das Pessoas Naturais onde foi registrado o ato.
1 - A lista de e-mails dos titulares das Serventias Extrajudiciais est disponvel na pgina do Tribu-
nal de Justia no seguinte endereo: http://www.tjrs.jus.br/institu/enderecos/cartorios.php.
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2 - No sendo conhecido o local do registro, o ofcio deve ser enviado eletronicamente pelo e-mail
setorial do Cartrio Judicial para o grupo de distribuio de e-mail oficial do sistema Selo Digital das Ser-
ventias de Registro Civil ([email protected]).
3 - No ofcio dever constar o nome completo, filiao, data de nascimento/casamento/bito e local,
e, se possvel, o nmero do registro, o livro e a folha onde consta o ato.
4 - At a implementao da assinatura digital nos documentos expedidos pelo Poder Judicirio de
1 Grau, havendo dvida quanto autenticidade ou origem do ofcio, o Oficial Registrador solicitar ao juzo
remetente confirmao a respeito.
4 - O ofcio ser assinado digitalmente e a verificao da autenticidade da assinatura e do contedo
do documento poder ser feita no site do Tribunal de Justia/RS na internet, no item Servios/Verificao da
autenticidade de documentos.
Provimento n 20/2013-CGJ
Art. 1.042 A requisio de busca de assento de Registro Civil de Pessoa Natural determinada em
processo judicial de qualquer natureza, em tramitao no Poder Judicirio de outros Estados ou no Poder
Judicirio Federal ou Militar do Estado do Rio Grande do Sul ser encaminhada pelo Juzo Requisitante,
por ofcio, diretamente ao Servio do Registro Civil onde foi lavrado o ato.
1 - O endereo das Serventias Registrais est disponvel na pgina do Tribunal de Justia
(www.tjrs.jus.br), bastando acessar o menu Institucional > Endereos, Telefones e Horrios.
2 - No ofcio dever constar o nome completo, filiao, data de nascimento/casamento/bito e local,
e, se possvel, o nmero do registro, o livro e a folha onde consta o ato.
3 - No sendo conhecido o local da lavratura do assento, o ofcio deve ser enviado para o Servio
de Documentao da Corregedoria-Geral da Justia (Praa Marechal Deodoro, n 55, Porto Alegre, RS
CEP 90010-908) que encaminhar a requisio para o grupo de distribuio de e-mail oficial do sistema
Selo Digital das Serventias de Registro Civil.
4 - O Oficial Registrador, no prazo mximo de 5 (cinco) dias teis, a partir do recebimento do e-
mail, efetuar a busca. Em sendo positiva encaminhar, no mesmo prazo, a resposta e a certido respectiva
por ofcio ao Juzo Requisitante.
Provimento n 20/09-CGJ
Art. 1.043 A busca e remessa de certido de assento de registro civil, por requisio judicial, est i-
senta do pagamento de emolumentos e do respectivo Selo Digital de Fiscalizao Notarial e Registral
(SDFNR), eis que considerado ato gratuito e no ressarcvel consoante Provimento n 34/2008-CGJ-RS e
parecer da Presidncia do TJ de n 029/ 2008.
Pargrafo nico - Neste caso, para fins de justificativa do selo, na prestao de contas, a serventia u-
sar o cdigo RQPJ.
Art. 1.044 Alm da formas previstas no 2 do art. 87 da Consolidao Normativa Notarial e Regis-
tral, o interessado poder requerer pedido de busca e expedio de certido de assento de Registro Civil em
qualquer Serventia de Registro Civil, desde que o registro do ato tenha se efetivado no Estado do Rio Grande
do Sul.
1 - No ato do requerimento, o solicitante indicar ao Oficial Registrador os dados disponveis para
localizao do assento, tais como, o nome, filiao, data de nascimento/casamento/bito e local, e, se poss-
vel, o nmero do registro, o livro e a folha onde consta o assento.
2 - Sendo conhecido o local do registro, o Oficial Registrador solicitar a remessa da certido para
o e-mail oficial do sistema Selo Digital da serventia que realizou o registro.
3 - No sendo conhecido o local do registro, a solicitao ser enviada para o grupo de distribuio
de e-mail oficial do sistema Selo Digital ([email protected]).
4 - O Oficial Registrador, no prazo mximo de 5 (cinco) dias teis, a partir do recebimento do e-
mail, efetuar a busca. Em sendo positiva, responder ao Oficio solicitante, tambm por e-mail e, no mes-
mo prazo, encaminhar a certido respectiva pelo meio fsico.
5 - Sendo o interessado/requerente pessoa pobre, nos termos da lei, estar isento do pagamento de
emolumentos e do selo digital de fiscalizao notarial e registral.
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6 - No sendo o interessado pessoa pobre, dever depositar o valor correspondente aos emolumen-
tos, selo digital e despesas postais, que sero encaminhados ao Registrador que emitir a certido.
7 - O Registrador dever entregar parte solicitante Nota de entrega e o Registrador da origem da
certido encaminhar, juntamente com a mesma, recibo discriminado dos emolumentos.
Art. 1.045 Ocorrendo recusa no recebimento do pedido ou retardamento na remessa da certido o
requerente poder reclamar ao Juiz Diretor do Foro que adotar as medidas previstas no art. 87 da Consolida-
o Normativa Notarial e Registral.
TTULO IV
DA COMUNICAO E AVERBAO DA INDISPONIBILIDADE DE BEM IMVEL
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INDICE ALFABTICO
A
AO DISCIPLINAR
- finalidade, art. 67
AO PENAL
- arquivamento, art. 441
ADOO
- de pessoa maior, art. 966
- internacional, arts. 968, 975 a 985
- normas gerais, arts. 966 a 971
- recursos, art. 986
- sistema integrado de informaes, arts. 971 a 978
ADOLESCENTE INFRATOR
- ver INFNCIA E JUVENTUDE
ADVOGADO
- art. 564
- carga, arts. 331 a 334
- de processos findos ou baixados, art. 334
- estagirio, art. 565
- exame de autos, art. 564
AFASTAMENTO
- ver SERVIDORES
- ver JUZES DE DIREITO
- ver OFICIAIS DE JUSTIA
- ver JUZES DE DIREITO
AJUDANTE SUBSTITUTO
- ver OFICIAIS AJUDANTES
ALIENAO FIDUCIRIA
- custas, art. 457
ALIENAES JUDICIAIS
- art. 640
ALVARS
- custas judiciais, art. 472
- de folha corrida, art. 418
- de soltura, art. 701
- expedio, arts. 623 a 627
ANTECEDENTES
- certido, art. 419
APROVEITAMENTO
- ver SERVIDORES
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ARMAS
- destinao, art. 450
- guarda, arts. 446 e 447
- proibio em carga, art. 448
ARQUIVAMENTO
- AA, art. 437
- atos administrativos, art. 360
- BIM, art. 359
- fichas, arts. 362 a 364
- mapas estatsticos, art. 361
- para a baixa, art. 437
ARQUIVO
- judicial, art. 285
- cartrio, art. 286
ARRESTO
- de terminais telefnicos, art. 544
- mandados, art. 618
ARROLAMENTO
- por escritura pblica, art. 573
ASSISTNCIA DE ACUSAO
- processo criminal, art. 689
ASSISTNCIA JUDICIRIA
- antes da ao, art. 409
- custas judiciais, art. 461
- distribuio, arts. 408
- informar parte, art. 533
- pedidos de informaes Receita Federal, art. 814
- quando uma das partes no gozar, art. 461
- Edital, art. 639, nico
ATOS PROCESSUAIS
- assinaturas ilegveis, art. 788
- cveis, arts. 598 a 600
- comunicao, arts. 598 a 600 e 716 a 721
- criminal, arts. 670 a 721
- EBCT, art. 721
- orientaes gerais, arts. 789 a 792
ATRIBUIES
- ver CONSIJ
- ver CORREGEDOR-GERAL
- ver VICE-CORREGEDOR-GERAL
- ver JUZES DE DIREITO
- ver SERVIDORES
- ver CONCURSOS
- ver ESCRIVES
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AUDINCIAS
- arts. 380 a 394
- pauta, art. 535
AUTO DA PENHORA
- art. 613
AUTO DE RESISTNCIA
- penhora, arts. 610 e 611
AUTOS
- Ver PROCESSOS
AUTUAO
- procedimentos cartorrios, art. 529 e 684.
AVALIADORES JUDICIAIS
- arts. 250 a 254
- carga, art. 579
AVERBAO
- de Certido, art. 661
- de Registro, art. 989
- de registro de penhora, art. 546
AVOCAO
- de sindicncias, art. 87
B
BAIXA DE PROCESSOS
- s por determinao judicial, art. 407
BUSCA E APREENSO
- arts. 740 a 743
- livro de registro dos pedidos, arts. 750 a 754
BENS
- remoo, art. 653
BOLSA DE PERMUTA
- art. 206
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C
CLCULOS JUDICIAIS
- correo (Plano Real), arts. 507 a 512
CANCELAMENTO
- ver SERVIDORES
CARTRIOS
- arquivo, art. 286
- cveis, art. 527
- criminais, art. 670 a 763
- escala de substituio, art. 267
- estrutura orgnica, arts. 261 a 269
- livros de registro, art. 270
- provimento de cargos, art. 268
CERTIDES
- da Fazenda Estadual custas remanescentes, arts. 521 a 525
- de antecedentes criminais, arts. 419 a 429
- de custas pagas pelo Estado, art. 463
- f pblica, art. 558
CERTIDES NEGATIVAS
- de penhora, art. 782
- distribuio, art. 416
CITAO
- cvel, arts. 582 a 595 e 599
- criminal, arts. 712 a 717 e 720
- com hora marcada, art. 593
- do curador, art. 589
- do ru, arts. 582, 584 e 587
- por precatria, art. 717
- por via postal, art. 598
COBRANA DE AUTOS
- art. 830 a 837
COISAS APREENDIDAS
- art. 445
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COMARCAS
- de entrncia inicia, art. 43
- de entrncia intermediria, art. 43
- de entrncia final, art. 43
COMISSO
- ver CONCURSOS
COMISSRIOS DE VIGILNCIA
- art. 249
COMPETNCIA
- ver CONCURSOS
- ver CORREIES
- ver PRETORES
- ver SERVIDORES
COMUNICAO DE ATOS PROCESSUAIS
- ver ATOS PROCESSUAIS
CONCURSOS
- comisso examinadora, art. 139
- competncia, art. 140
- inscrio, arts. 134 e 135, arts. 141 a 151
- documentos, art. 143
- homologao, arts. 148 e 151
- julgamento, arts. 147 a 151
- limite de idade, art. 144
- local, art. 143
- prazo, art. 142
- prazo
- de validade, art. 133
- provas
- anulao, art. 165
- de datilografia, arts. 169 a 172
- de ttulos, art. 174
- elaborao, arts. 152 a 156
- julgamento, arts. 166 a 173
- realizao, arts. 157 a 165
- publicao
- de editais, arts. 138 e 141
- de resultados, art. 175
- recursos, arts. 176 a 178
- regies, art. 133
- impedimentos, 148
CONSIJ
- Conselho, 947 a 952
- atribuies, 948
CONTADORES
- art. 234
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CONTRATOS DE TRABALHO
- arts. 105 a 109
COORDENADORES DE CORREIO
- atribuies, art. 16
- proibies, art. 17
- vinculao, art. 13
CORREGEDOR-GERAL DA JUSTIA
- atribuies, art. 2 e 3
- avocao das sindicncias, art. 87
CORREGEDORIA-GERAL DA JUSTIA
- organizao e funcionamento, art. 1
CORREIES
- arts. 47 a 52
- delegao de competncia a Juzes, arts. 41 a 43
CORREIO
- despesas postais, art. 789 a 792
CUSTAS JUDICIAIS
- casos excepcionais, art. 464
- certides, art. 463
- correo pela URC, arts. 456, 8 e art. 792
- fiscalizao, arts. 513 a 520
- guia de arrecadao, art. 470
- normas gerais, arts. 451 a 479
- pagamento pela Fazenda Pblica, art. 462
- preparo, art. 458
- proibio do servidor receber, art. 464
- recibo, art. 515
- recolhimento, art. 484
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DEPOSITRIOS JUDICIAIS
- atribuies, arts. 250 a 254
DESAPROPRIAO
- custas, art. 497
DESAVOLUMAO DE AUTOS
- arts. 539 e 825
DESPEJO
- mandados, arts. 668 e 669
DESPESAS DE CONDUO
- ver OFICIAIS DE JUSTIA
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DEVERES
- ver SERVIDORES
DIR
- art. 470
DIRETOR DO FORO
- ver JUZES DE DIREITO DIRETORES DO FORO
DISTRIBUIO
- cvel, arts. 430 a 438
- criminal, arts. 439 a 444
- em geral, arts. 395 a 414
- livro de registros, arts. 412 e 413
- urgentes, art. 405
DISTRIBUIDORES
- atribuies, art. 233
- feitos criminais, art. 445
DOCUMENTOS
- eliminao, arts. 998 a 1006
- disposies gerais, 994
- rea da Infncia e Juventude, 999 a 1006
- rea criminal, 998
- juntados, 529 e 684
- no renumerar, art. 538
- originais nos autos, art. 826
DROGAS
- ver TXICOS
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EDITAIS
- rea cvel, art. 632
- rea criminal, art. 633
- central de, arts. 638
- de concurso, art. 141
- modelo nico, arts. 631 a 636
- publicao, art. 639
ELIMINAO DE AUTOS
- art. 998
- de talonrios de custas, art. 997
- ver PROCESSO CRIMINAL
EMBARGOS
- concordata ou falncia, art. 851
- execuo em precatria, art. 552
- de devedor, art. 850
- de obra nova - mandados, art. 667
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EMOLUMENTOS
- normas gerais, arts. 451 a 479
- preparo, art. 458
EMPREGADOS DA JUSTIA
- contratos de trabalho, arts. 105 a 109
ENTORPECENTES
Ver TXICOS
ESCRITURAO
- da despesa, art. 369
- da receita, arts. 367 e 368
ESCRIVES
- atribuies, arts. 229 a 231 e 266
- proibio de receber custas, art. 455
- substituio, art. 114
ESTAGIRIOS
- ver ADVOGADO
ESTGIO PREPARATRIO
- ver SERVIDORES
ESTGIO PROBATRIO
- ver SERVIDORES
EXCEO DE PR-EXECUTIVIDADE
- incidentes processuais, art. 854
EXECUO CRIMINAL
- ver PROCESSO DE EXECUO CRIMINAL
EXPEDIENTE FORENSE
- art. 371 a 379
- em busca e apreenso, arts. 746 a 753
- planto, arts. 376 a 378
F
FALNCIAS E CONCORDATAS
- informaes aos jornais, art. 577
FERIADOS FORENSES
- art. 373
FICHA FUNCIONAL
- ver JUZES DE DIREITO
- ver SERVIDORES
FICHRIO
- das execues criminais, art. 365
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FORMAL DE PARTILHA
- herdeiro nico, art. 479
- homologao da escritura pblica, art. 573, 5
FORO
- feriados, art. 373
- horrio de expediente, arts. 371 a 379
- em busca e apreenso, art. 744 a 749
- planto, art. 376 a 378
- vesturio adequado, art. 379
G
GUIAS DE DEPSITO
- art. 622
H
HABEAS CORPUS
- ver INFORMAES
HONORRIOS
- Defensoria pblica, art. 526
HORRIO
- de expediente do Foro, arts. 371 a 379
-para cumprimento de mandados, art. 782
I
IDOSOS
- tramitao preferencial, art. 662 a 666
IMPEDIMENTOS
- ver JUZES-CORREGEDORES
- ver SERVIDORES
IMPOSTO DE RENDA
- requisies de informaes, art. 814 a 819
INCINERAO
- pedidos de AJG e folha corrida, art. 995
- da rea da Infncia e Juventude, 999 a 1006
INCOMPATIBILIDADES
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- art. 115
INDULTO
- art. 946
INFNCIA E JUVENTUDE
- arts. 947 a 993
- adoo, arts. 963 a 967
- adolescente infrator, arts. 953 e 954
- conselho de superviso da, arts. 947 a 952
- mapas, art. 866 a 871
- menor exposto, art. 987 a 993
- portarias, arts. 957 a 960
- trabalho do adolescente, arts. 955 e 956
- tramitao preferencial, art. 662 a 666
INFORMAES
- pedido Receita Federal, arts. 814 a 819
- prestao de
- em habeas corpus, art. 763
- em processos, art. 821
- telefnicas, arts. 822 a 824
INFRAO PENAL
- ver AO PENAL
INQURITO POLICIAL
- arquivamento, arts. 441 e 678
- procedimentos cartorrios, arts. 670 a 683
- registro, art. 670
INSPEES
- arts. 47 a 52
INTERCEPTAO TELEFNICA
- arts. 755 a 758
INTIMAES
- cvel, arts. 596 e 597
- criminal, arts. 714 e 715
- defensor pblico, art. 688
INVESTIDURA
- ver SERVIDORES
J
JUIZADOS ESPECIAIS
- arts. 901 a 924
- cveis/mapas, arts. 874 a 877
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JUZES-CORREGEDORES
- atribuies, arts. 6 e 8
- prazo de atendimento regio, art. 11
- publicao de nominatas, art. 15
- regies, art. 7
- substituio, art. 12
- Impedimentos, 12
JUZES DE DIREITO
- atribuies, arts. 25 e 46
- afastamento, 747
- delegao CORRECIONAL, arts. 41 a 43
- em regime de exceo, arts. 888 a 890
- em substituio, arts. 888 a 890
- ficha funcional, arts. 27 a 29
- vitaliciamento, arts. 30 a 40
JUNTADA
- independente de despacho, art. 569
JRI AGILIZAR
- ver PROJETO JRI AGILIZAR
JUSTIA INSTANTNEA
- art. 961 e 962
JUSTIFICAO ADMINISTRATIVA
- ver SERVIDORES
L
LEILOEIRO
- arts. 648 a 655
- carga autos, arts. 579 a 581
- remoo de bens, art. 653
LIQUIDAO
- art. 477
LIVROS
- caixa, arts. 367 a 369
- carga para magistrados, arts. 893 a 900
- de receita e despesa, art. 367 a 369
- de registro de pedidos de busca e apreenso, arts. 740 a 743
- de registros de sentenas, arts. 881 a 887
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LIVROS CARTORRIOS
- atas de julgamento pelo Tribunal do Jri, arts. 357 e 358
- carga para advogados, MP e Assistentes Sociais, arts. 331 a 334
- carga para Juzes e Pretores, arts. 335 e 336
- carga para partes, arts. 331 e 332
- fichrio de execues criminais, arts. 365 e 366
- lista e sorteio de jurados, arts. 355 e 356
- pauta de audincias, art. 339
- protocolo de correspondncia, arts. 329 e 330
- protocolo de pedidos de busca e apreenso, arts. 342 e 343, 740 a 743
- protocolo geral, arts. 304 e 305
- registro de audincias
- cveis, art. 340
- registro de mandados, arts. 337 e 338
- registro de sentenas de mrito, arts. 344 a 349
- registro de testamento, arts. 352 a 354
- rol de culpados, arts. 316 a 321
- termo de fiana, art. 341
- termo de guarda e responsabilidade, art. 351
- tipos, arts. 273 a 287
- tombo cvel, arts. 306 e 307
- tombo crime, arts. 308 a 311
- tombo de execues criminais, arts. 314 e 315
- tombo de feitos administrativos, arts. 326 e 328
- tombo de inquritos policiais, arts. 322 e 325
- tombo da Infncia e Juventude, arts. 312 e 313
- tombo de precatrias, arts. 324 e 325
- tutelas e curatelas, arts. 350 e 351
- visto mensal, arts. 301
M
MANDADOS
- arts. 582 a 595
- cumprimento, arts. 783 a 785
- em frias e feriados, art. 783
- de busca e apreenso, arts. 619
- de citao
- cvel, art. 590
- quando no cabe via postal, art. 599
- criminal, art. 708
- quando no cabe via postal, art. 720
- de embargos de obra nova, art. 667
- de priso, arts. 700 a 702 e 722 a 725
- em procedimento sumarssimo, art. 784
- em processos cautelares, arts. 618 a 621
- expedio, art. 532
- horrio para cumprimento, art. 782
- normas gerais, arts. 781 a 792
MAPAS ESTATSTICOS
- rea cvel, arts. 846 a 854
- rea criminal, arts. 859 a 864
- rea da infncia e juventude, arts. 866 e 871
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MENOR EXPOSTO
- ver INFNCIA E JUVENTUDE
MONITRIA
- art. 571 e 856
MULTA
- aplicao de pena de multa a servidor, art. 69, III
- custas da multa, art. 452
- decorrente de sentena penal condenatria, art. 932
- pena, art. 705
- ru sem CPF ou estrangeiro, art. 919
N
NOTAS DE EXPEDIENTE
- redao, art. 793
- republicao, art. 576
NOMEAO
- ver SERVIDORES
O
OFICIAIS AJUDANTES
- atribuies, arts. 235 e 236
- substitutos, arts. 110 a 114
- indicao em cartrios privatizados, art. 110
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OFICIAIS ESCREVENTES
- atribuies, arts. 237 a 243
P
PASSAGENS
- requisio, arts. 19, XIV e 787
PEC PROVISRIO
- arts. 934 a 938
PENA, PENALIDADE
- ver SERVIDORES
PENHORA
- auto da, art. 613
- cancelamento, arts. 641 a 646
- certido negativa, art. 782
- de terminais telefnicos, art. 544
- mandados, arts. 601 a 617
- ordem de, art. 612
- registro da, arts. 606
PERCIA
- arts. 794 a 808
PERITOS
- acidente de trabalho, art. 801
- administradores, art. 794
- contratao mediante autorizao da Presidncia do Tribunal, art. 799
- engenheiros e arquitetos, art. 794
- em outras aes, art. 797, 2
- honorrios, 796 a 808
- interdio, art. 804
- investigao de paternidade, art. 802
- necessidade de documentos arquivados na Junta Comercial, art. 795
PLANTO FORENSE
- arts. 376 a 378
PORTARIAS JUDICIAIS
- arts. 957 a 960
POSSE
- ver SERVIDORES
PRAZO
- em processo administrativo, art. 86
- para cobrana de autos, art. 836
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PRECATRIAS
- custas judiciais, art. 468
- criminais
- distribuio, art. 444
- despesas de conduo de oficiais de justia, art. 504
- distribuio, art. 410
- embargos execuo, art. 552
- expedidas, arts. 774 a 780
- na citao, art. 713
- processo criminal, arts. 764 a 780
- recebidas, art. 764 a 773
PRECATRIOS
- art. 656
PREPARO
- arts. 484 a 498
- de apelao, art. 465
- de custas, art. 458
- de precatrias, art. 773
PRESOS
- remoo, arts. 939 a 940
PRESTAO DE INFORMAES
- ver INFORMAES
PRETORES
- atribuies, arts. 44 a 46
- competncia, art. 878
PRISO
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PROCEDIMENTOS
- arts. 395
- impulso de feito meramente ordinatrio, art. 567
PROCESSO ADMINISTRATIVO
- arts. 83 a 87
- controle, art. 67
PROCESSO CRIMINAL
- eliminao dos autos, art. 1002
- procedimentos cartorrios, arts. 684 a 763
PROCESSOS
- cautelares, 618
- conclusos, 893
- lanamento em livro carga, arts. 893 a 900
- controle, art. 838
- distribuio, art. 9
- eliminao de documentos, arts. 998 a 1006
- em carga com advogados, promotores ou peritos
- cobrana, arts. 830 a 837
- extintos, art. 842
- lanamento em livro carga, arts. 893 a 900
- por delitos de txicos, art. 759
- vista ao MP, arts. 568 e 573
PROJETO CONCILIAO
- art. 1013
PROJETO DINAMIZAR
- acompanhamento, art. 1038
- rea cvel, arts. 1032 a 1034
- rea penal, arts. 1035 a 1037
- finalidade, art. 1014
- norma gerais, arts. 1030 a 1031
PROJETO SENTENA-ZERO
- art. 1012
PROJETO SISADOTAR
- art. 1011
PROJETO SISJURIS
- art. 1009
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PROJETO SISMAGIS
- art. 1008
PROJETO SISVITALICIAR
- art. 1010
PROTESTO
- sustao, art. 658
PROVA PERICIAL
- em justificao administrativa de tempo de servio, arts. 119 e 124
PROVA
- ver CONCURSOS
PROVA TESTEMUNHAL
- em justificao administrativa de tempo de servio, art. 119
PROVIMENTO
- art. 132
- ver CARTRIOS
PSICLOGOS JUDICIRIOS
- atribuies, art. 259
R
READAPTAO
- ver SERVIDORES
RECONVENO
- art. 537, 1
RECURSOS
- em concursos, arts. 176 a 178
- em justificao administrativa de tempo de servio, art. 128
- em processo administrativo disciplinar, arts. 90 a 96
- em processo de adoo, art. 986
- em reclamao de exigncia de custas, art. 520
- interposto pelo ru, art. 695
- para o Conselho da Magistratura, art. 4, art. 90
REGIME DE EXCEO
- ver JUZES DE DIREITO
- ver PRAZO
- ver PROJETO SENTENA-ZERO
REGIES
- ver JUZES-CORREGEDORES
- ver CONCURSOS
REGISTRO
- art. 270
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REGISTRO CIVIL
- central de buscas, arts. 1041 a 1050
REGISTRO DE NASCIMENTOS
- nome ao menor abandonado, arts. 987 a 993
- retificao, arts. 660 e 661
RELATRIOS
- ver MAPAS ESTATSTICOS
- ver PRAZO
REINTEGRAO
- ver SERVIDORES
REMOO DE APENADOS
- art. 939 a 940
REMOO DE PRESOS
- ver REMOO DE APENADOS
REQUISIES JUDICIAIS
- art. 814 e 820
- de documentos, art. 820
- rea criminal, art. 821
REVERSO
- do sistema estatizado para privatizado, arts. 225 a 228
ROTINAS
- art. 395
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SALVAMENTO DIRIO DE INFORMAES
- em comarcas informatizadas, art. 781
SEGREDO DE JUSTIA
- prestao de informaes, art. 824 2
SELOS
- arts. 719 a 791
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SENTENAS
- arquivamento, art. 881
- de mrito, art. 886
- registro, arts. 881 a 887
SERASA
- art. 415
SERVIO DE PLANTO
- ver EXPEDIENTE FORENSE
- ver FORO
- ver PLANTO FORENSE
SERVIOS CARTORRIOS
- rotina
- cartrios cveis, arts. 526 a 581
- cartrios criminais, arts. 670 a 707
SERVIDORES
- afastamento para freqncias a cursos, art. 117
- aproveitamento, arts. 133
- deveres, arts. 56, 59 a 65
- estgio preparatrio, art. 104
- estgio probatrio, art. 103
- estudante, art. 117
- exames de sade, art. 180
- freqncia a aulas, art. 117
- impedimentos, arts. 115 e 116
- incompatibilidades, art. 115
- ingresso, arts. 101 e 102
- investidura, art. 101
- justificao administrativa
- tempo de servio, art. 119
- local de exerccio, art. 54
- nomeao, arts. 184 a 188
- penas, arts. 67 a 72
- anotao em ficha funcional, art. 73
- cancelamento, arts. 97 e 98
- competncia para aplicao, art. 72
- prescrio, art. 99
- tipos, arts. 68 e 69
- posse, arts. 184
- processo administrativo, art. 83
- proibies, arts. 58, 64 e 65
- provimento de cargos, arts. 182 a 220
- readaptao, arts. 219 e 220
- recursos, art. 90
- reintegrao, arts. 208 a 210
- remoo, arts. 192 a 207
- perodo de trnsito, art. 175
- prazo, art. 146
- residncia, art. 55
- responsabilidade funcional, art. 53
- reverso, art. 211
- sindicncia, art. 74
- substituio, arts. 221 a 223
- suspenso preventiva, art. 70
- transferncia - arts. 215 a 218
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SINDICNCIAS
- arts. 74 a 82
- controle, art. 67
SISTEMA INTEGRADO DE INFORMAES
- ver ADOO
SUBSTNCIA TXICA
- ver ENTORPECENTES
SUBSTITUIO
- ver JUZES DE DIREITO
- ver JUZES DIRETORES DO FORO
- ver SERVIDORES
SUSEPE
- Carta de Guia, 697
SUSPEIO
- art. 829
SUSPENSO PREVENTIVA
- art. 88
SUSTAO DE PROTESTOS
- ver PROTESTO
T
TAXA JUDICIRIA
- recolhimento, arts. 470 e 486
TESTEMUNHAS
- nmero legal, art. 688
TOMBO
- ver LIVROS CARTORRIOS
TRANSFERNCIA
- ver SERVIDORES
TXICOS
- arts. 759 a 762
TRADUTORES
- art. 807
TRE
- comunicao do trnsito em julgado de sentena condenatria, art. 702
- uso do cadastro para informaes judiciais, art. 786
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VACNCIA
- art. 224
VALOR DA CAUSA
- vedao de alterao, art. 451, 4
VICE-CORREGEDOR DA JUSTIA
- atribuies, art. 5
VISTO
- em escriturao de receita e despesa, art. 369
- em livro para registro de busca e apreenso, art. 750
- em livros cartorrios, art. 301
- em relao a processos conclusos no restitudos, art. 898
- informatizada, art. 900
VITALICIAMENTO
- art. 30