PDF - Purificação Da Água de Lavagem Do Biodiesel
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PDF - Purificação Da Água de Lavagem Do Biodiesel
CAMPINA GRANDE PB
Agosto/ 2013
DAYVISON JOS NUNES DO NASCIMENTO
CAMPINA GRANDE PB
Agosto/ 2013
FICHA CATALOGRFICA ELABORADA PELA BIBLIOTECA CENTRAL UEPB
Jullyane Mayara Silva Freitas, minha companheira e amiga que sempre est
ao meu lado em todos os momentos.
todos os meus amigos (as), que ficaram do meu lado e sempre me apoiaram
ao longo dessa caminhada.
RESUMO
The objective of this work was the implementation and evaluation of the POA,
Heterogeneous photocatalysis, using the semiconductor titanium dioxide (TiO2)
irradiated with sunlight for the treatment of water used to wash biodiesel along
with the use of solar Photovoltaic. The tests were conducted with a reactor type
parabolic concentrator (PTC 'Parabolic-Trough Collectores "), coupled with a
reservoir with a maximum capacity of 30 L and two records globe diameter of
32 mm to control the flow. Experimental tests had a duration of 4 hours between
10:00 to 14:00, the time of highest incidence of solar radiation. The working flow
rate was set at 0.26 L / s and the catalyst used, titanium dioxide (TiO2), was
maintained in suspension with a concentration of 0,01% under agitation to
provide better mixing with the effluent. In each experiment we used 10 L of
effluent. From the results it can be concluded that the system had a great ease
with a high rate of degradation of pollutants present in the effluent.
Figura 9 pH-metroTec3-MP.
1.0 INTRODUO.............................................................................................11
2.0 FUNDAMENTAOTERICA...................................................................12
2.1 Biodiesel................................................................................................12
2.2 Tcnicas convencionais de tratamento de efluentes industriais............18
2.3 Processos oxidativos avanados...........................................................19
2.3.1 Fotocatlise homognea.....................................................................21
2.3.2 Fotocatlise heterognea...................................................................22
2.3.3 Aplicaes da fotocatlise..................................................................24
2.4 Semicondutores.....................................................................................25
2.5 Radiao e energia solar.......................................................................27
2.5.1 Radiao ultravioleta......................................................................27
2.5.2 Processos de gerao de energia solar.........................................28
2.5.2.1 Energia solar trmica..............................................................29
2.5.2.2 Energia solar fotovoltaca.......................................................29
2.6 Parmetros monitorados.......................................................................30
3.0 MATERIAIS E MTODOS..........................................................................31
3.1 Sistema operacional............................................................................31
3.2 Preparao do efluente sinttico.........................................................33
3.3 Intensidade de radiao......................................................................34
3.4 Parmetros monitorados.....................................................................34
4.0 RESULTADOS E DISCUSSES................................................................36
4.1 Intensidade de radiao......................................................................36
4.2 Influncia do tratamento fotocataltico sobre o ph e a temperatura......37
4.3 Influncia do tratamento fotocataltico sobre a condutividade..............38
4.4 Influncia do tratamento fotocataltico sobre a DQO............................38
5.0 CONSIDERAES FINAIS........................................................................42
6.0 REFERNCIAS...........................................................................................43
11
1.0 INTRODUO
2.1 Biodiesel
Reaes radicalradical:
h+ + H2O HO + H+ eq.(8)
h+ + OH- HO eq.(9)
2.4 Semicondutores
apresenta maior atividade cataltica do que a fase rutilo, entre outras razes,
pela alta capacidade de foto adsorver o oxignio molecular e suas formas
ionizadas e a sua baixa recombinao eletron-lacuna(RODRIGUES,2007).
O TiO2 necessita de uma energia ativao de cerca de 3,2 eV, que
corresponde radiao UV de comprimento de onda em torno de 385 nm, que
se enquadra no valor exigido para os semicondutores no processo da
fotocatlise heterognea.
Segundo BUTH (2009) outro fato interessante para a interao da
molcula do TiO2 com as molculas-alvos a serem adsorvidas o pH da
soluo em que se encontra o semicondutor, pois se este estiver abaixo do
ponto isoeltrico, que para o TiO2 de 6,8, haver na superfcie do TiO2 uma
predominncia de cargas positivas, caso contrrio, em meio com pH maior que
6,8 a superfcie estar carregada negativamente.Portanto se o poluente
quando em soluo tiver a predominncia de cargas contrrias s
estabelecidas na superfcie do catalisador, a adsoro ser favorecida.
O efeito fotovoltaico foi relatado pela primeira vez em 1839 por Edmund
Becquerel que observou o aparecimento de uma tenso entre eletrodos
imersos em um eletrlito, cujo valor dependia da intensidade da luz incidente.
Descobriu-se posteriormente que vrios materiais tinham a propriedade de
gerar eletricidade quando expostos luz, principalmente luz solar (DEMONTI,
2003).
A energia solar fotovoltaica a energia obtida atravs da converso
direta da luz em eletricidade atravs de painis compostos por clulas
fotovoltaicas.
O Silcio, que utilizado na construo das clulas fotovoltaicas, um
material semicondutor e no possui uma condutividade eltrica muito elevada.
30
eq.(10)
O pH um dos testes mais importantes para a caracterizao
fsico-qumica da gua e utilizado praticamente em todas as fases do
tratamento de efluentes ou da gua potvel.
O pH varia de 0 a 14, onde inferior a 7 indica acides, igual a 7
indica neutralidade e superiores a 7 indica alcalinidade.
A temperatura indica a intensidade de calor em um meio e um
parmetro de grande importncia no que se diz a respeito de tratamento
de efluentes, pois est ligada a fatores como a quantidade de oxignio
dissolvido, densidade do efluente, pH e atividade e crescimento biolgico
de organismos aquticos.
31
Fonte: Prpria.
Fonte: Prpria.
Fonte: Prpria.
Figura 9. pH-metroTec3-MP.
Fonte: Prpria.
Fonte: Prpria.
Fonte: Prpria.
20,00
18,00
(mW/cm)
16,00
14,00 Radiao
12,00
10,00
0 30 60 90 120 150 180 210 240 270
min
10,00
9,00
8,00
pH
7,00 pH
6,00
5,00
0 30 60 90 120 150 180 210 240 270
min
41,00 20,00
39,00
18,00
37,00
35,00 16,00
mW/cm
33,00
C
Temperatura
31,00 14,00
Radiao
29,00
12,00
27,00
25,00 10,00
0 30 60 90 120 150 180 210 240 270
min
39
1120,00
1100,00
1080,00
1060,00
mhos/cm
1040,00
1020,00 Condutividade
1000,00
980,00
960,00
0 30 60 90 120 150 180 210 240 270
mim
900
y = 3163,3x - 151,63
800 R = 0,9979
700
600
DQO (mg O2/L)
500
Concentrao (mg O2)/L
400
300 Linear (Concentrao (mg
O2)/L)
200
100
0
0,000 0,100 0,200 0,300 0,400
Absorbancia (nm)
1,20 20,00
1,10
1,00 18,00
0,90
DQO/DQOo
0,80 16,00
mW/cm
0,70
Decaimento DQO
0,60 14,00
0,50 Radiao
0,40 12,00
0,30
0,20 10,00
0 30 60 90 120 150 180 210 240 270
min
42
6.0 REFERNCIAS
COSTA, Bill Jorge & OLIVEIRA, Sonia Maria Marques. DOSSI TCNICO,
PRODUO DE BIODIESEL. Instituto de Tecnologia do Paran, PR, 2006.
LBO, Ivon Pinheiro; FERREIRA, Srgio Luis Costa; CRUZ, Rosenira Serpa
da. BIODIESEL: PARMETROS DE QUALIDADE E MTODOS
ANALTICOS. Qumica Nova, Vol. 32, N. 6, p. 1596-1608, 2009.
MELO, Silene Alessandra Santos; TROV, Alam G.; BAUTITZ, Ivonete Rossi;
NOGUEIRA, Raquel Fernandes Pupo. DEGRADAO DE FRMACOS
RESIDUAIS POR PROCESSOS OXIDATIVOS AVANADOS. Qumica Nova,
Vol. 32, N. 1, p. 188-197, 2009.
45
NOGUEIRA, Raquel F. Pupo; TROV, Alam G.; SILVA, Milady Renata A. da;
VILLA, Ricardo D.;OLIVEIRA, Mirela C. de. FUNDAMENTOS E APLICAES
AMBIENTAIS DOS PROCESSOS FENTON E FOTO-FENTON. Qumica Nova,
Vol. 30, N. 2, p. 400-408, 2007.