Nosso Julgamento Pelo Tribunal Espiritual (Raimundo Nonato de Melo)
Nosso Julgamento Pelo Tribunal Espiritual (Raimundo Nonato de Melo)
Nosso Julgamento Pelo Tribunal Espiritual (Raimundo Nonato de Melo)
TRIBUNAL no plano
espiritual
FORTALEZA-CEAR
PREFCIO
Sinto-me honrado por apresentar esta nova obra do nosso irmo escritor
Raimundo Nonato Melo, o qual j se destacou no meio esprita dos estados do
Cear, Paraba Par e So Paulo, com suas publicaes anteriores.
Acatei a solicitao para afirmar a utilidade do presente trabalho ratificando
que as pesquisas realizadas so marcantes na atualidade, e nelas o esprita
dedicado ao profundo conhecimento da doutrina observar sua realidade.
Tda obra do autor tem como caracterstica a seriedade e esta no foge
regra, exige tambm um mergulho na essncia cientfica das leis de causa e efeito.
Desperta o leitor para o interesse dos julgamentos a fim de analisar as
consequncias sofridas em virtude de pertencermos a um planeta de provas e
expiao tendo meta principal a evoluo espiritual.
Vasculhando o caminho percorrido por nosso irmo temos a citar que natural
do Piau, desembarcou em terras cearenses em 1949 por meio de sua carreira
militar. Casado, pai de cinco filhos que geraram dezoito netos e uma bisneta.
Atentou para os estudos espritas nos idos de 1970 assumindo desde ento o
trabalho rduo e testemunho de f. Adquiriu diploma em tcnica de contabilidade
e conquistou anteriormente o ttulo de Mestre Maom. Atualmente militar da
reserva do Exrcito Brasileiro, no posto de Oficial.Procurou dedicar-se quase que
integralmente ao Espiritismo, sendcj hoje um dos dirigentes do Centro Esprita
Pedro o Apstolo, tendo ocupado vrias funes, sempre honrando o nome de
esprita com dignidade.
Publicou os seguintes livros:
a) Memrias de Raimundo Nonato Melo;
b) Verdade nua e crua;
c) O caminho espiritual pesquisado; e,
d) O homem predestinado - romance.
O livro 0 caminho espiritual pesquisado, contm 51 captulos e 192 pginas,
em que expressado um vasto contedo espiritual testemunhado por pessoas
idneas que conhecem o espiritismo. Aconselho a sua leitura especialmente para
aqueles que esto ingressando na doutrina esprita.
Caros espritas e diretores do CEPAJ, o nosso jbilo grande, em termos em
nossa casa de rao dois escritores: Raimundo Nonato Melo, nosso conhecido
diretor e amigo, o outro o ento Antnio Izaias de Jesus, jornalista e poeta,
grande defensor da doutrina que nos honrou como diretor em tempos idos e na
dcadas de 50 foi eleito presidente, porm no assumiu por motivos de sade.
Aproveito a crnica de nosso Jornal - O AMANHECER, ms de junho/95,
escrita por Lila, digo queira Deus que os livros citados acima se encontrem
situados e brilhando na Biblioteca Espiritual, como mrito pelo ideal e empenho
dispensado por ambos
Fortaleza, 29 de agosto de 1995-
Antnio Nunes
SUMRIO
- A doutrina Esprita prega que
Capitulo I somos
criaturas criadas por Deus 9
Captulo II - O primeiro expurgo da 13
humanidade
Captulo III - o terceiro expurgo da 19
humanidade
Captulo IV - Quando comea o 3o
22
expurgo?
Captulo V - O que anjo da guarda? 28
- Como se verifica nosso
Captulo VI julgamento
no Plano espiritual 31
- Como se verifica nosso
Captulo VII julgamento
no plano espiritual 39
- Como se verifica nosso
Captulo VIII julgamento
no plano espiritual 45
Captulo IX - Jesus conforta seus 49
discpulos
Captulo X - O que Religio? 56
- Reforma ntima para vida
61
Captulo XI futura
- O que o Espiritismo
Captulo XII codificado por
Alan Kardec? 68
- O que o Espiritismo
Captulo XIII codificado por
Alan Kardec? 73
Captulo XIV - Esperana e f oferecida 79
pelo
Espiritismo
Captulo XV - O Centro Esprita como 84
refgio
Captulo XVI Morte Provisria 87
Captulo XVII Como o Perisprito se liga ao corpo
humano 98
Captulo XVflI - As moradas na casa de meus Pai 105
Captulo XIX - O amor fraternal sem hipocrisia 112
Captulo XX A justia da Reencarnao 116
Captulo XXI 1 O profeta Joo Evangelista ainda
vive?... 122
Captulo XXII - Como surgiram o Planeta Terra e os
seus habitantes 128
Captulo XXIII - Transformao do Planeta Terra 135
Captulo XXIV - A vinda dos capelinos ao Planeta
Terra 144
Captulo XXV - Os quatro povos principais,
primitivos 151
Captulo XXVI Como foi profetizada a vinda do
Messias 157
Captulo XXVII Alguns acontecimentos na Palestina
por ocasio do nascimento de Jesus 162
Captulo
XXVIII - O encontro de Jesus com um
proeminente doutor da lei 168
Captulo XXIX - A paz e a graa de Jesus 174
Captulo XXX - Cristo a nossa meta 179
Captulo XXXI - Origem e natureza dos Espritos e
sua classificao 185
Captulo XXXII - O que renascimento 194
Captulo
XXXIII - O que a f e como deve ser
encarada 200
Captulo XXXIV - Formao do nosso perisprito 207
Captulo XXXV - A procura de Deus 211
Captulo XXXVI - Biografia de Raimundo Nonato Melo 219
APRESENTAO
Escrevendo mais esta obra, Nosso Julgamento pelo Tribunal no Plano
Espiritual, esperamos que os prezados leitores saibam compreender o alcance do
mesmo e a boa vontade que tivemos de demonstrar s pessoas espritas e no
espritas o que realmente foi profetizado por eminentes profetas, e que est
previsto para ocorrer no terceiro milnio, como tive o cuidado de y colocar no
rodap de cada pgina, onde foi colhida a informao, citando as obras que
publicaram referido assunto. Devo esclarecer que os assuntos aqui tratados no
foram psicografados ou psicofonizados diretamente de nenhum esprito, foram
assim pesquisados em vrias obras. Espero avaliar atravs deste humilde trabalho
at que ponto pode chegar a minha coragem para enfrentar ilustres crticos da
literatura brasileira. Em consequncia, a presente obra apenas modesta
contribuio ou plida homenagem e ao generoso labor de tantos homens, que se
consomem na exigncia humana, no sentido de divulgar os valores transcendentais
e morais da Doutrina Esprita. No alimentamos a presuno de transmitir-vos
novidades, alm do que foi dito, apenas tentamos relembrar rpidos assuntoS do
Espiritismo, esse fluxo gerador que me consola. Eu no tenho dvidas, porque
agrande sabedoria do Mestre Jesus sempre tem sido luz que me ilumina para
trilhar o Caminho da Verdade; como garantia de um ideal cristo, h de predominar
um dia na Terra. Embora saibamos por fonte fidedigna e demonstrada, que a poca
em que vivemos de violncia, pois ela campeia em quase todos os pases do mundo.
Segundo o que pregou o nosso insigne Mestre Jesus. Com
o advento do Consolador Prometido, o Espiritismo o complemento indiscutvel do
verdadeiro Cristianismo, cuja proclamao destituda de: dolos, Hierarquia
Sacerdotal; Liturgia ou Dogmas; e o seu xito inegvel e implacvel, porque a sua
atuao no mundo, alm do seu disciplinamento pelos seus adeptos encarnados
tambm, administrativa pelas organizaes avanadas de espritos desencarnados
que presidem ao evento esprita no vosso mundo sob a gide de Jesus, o
Governador Espiritual da Terra.
O AUTOR
CAPTULO I A Doutrina
Esprita prega que somos
criaturas criadas por Deus
E Deus no quer que nenhum de ns se perca, pois nos permitida a
reencarnao, como recurso para o nosso aperfeioamento; pois uma
oportunidade que nos oferecida, e ao mesm tempo, um meio de diminuirmos
nossos dbitos do pretrito, pois em cada encarnao vamos diminuindo nossas
dvidas, diante das provas que nos so apresentadas e a que somos submetidos.
Pois seria impossvel pagarmos todos os nossos dbitos do pretrito e do
presente numa s existncia, quando ns temos certeza, que durante uma
existncia, embora dure 100 anos impossvel pagarmos tudo, quando ns durante
este perodo contramos outros dbitos. E mesmo Jesus foi claro e preciso quando
disse, que ns no deixaramos o planeta Terra, enquanto no pagarmos o ltimo
cntil. Portanto ser de encarnao em encarnao que vamos amortizando nossas
faltas do pretrito e vamos procurando praticar no presente a caridade, que
base fundamental de nossa doutrina, porque devemos nos espelharmos no que diz a
Ia Epstola de So Paulo aos Corntios, para podermos chegar perfeio de que
ensina o Evangelho Segundo Espiritismo.
preciso que se diga que o Jesus que ns pregamos e seguimos, o que ele nos
ensinou o amor a tolerncia e a compassividade; e no m Deus austero,
temerrio e cheio de ira, como muitos pregam e lanam os seus pensamentos.
A reencarnao era pregada desde os primrdios da criao, e o cristianismo
continuou com a mesma pregao, somente por ocasio do Concuio de Nices no ano
325, da era Crist, quando o Imperador Cnstantino, rodeou o Conclio com seus
exrcitos e imps que o Bispo de Roma fosse considerado superior aos demais
bispos, inclusive ao de Jerusalm. Esse mesmo Congresso tambm decretou que, a
partir daquela data, no mais haveria reencarnao, e foi totalmente renegada. E
daquela data para c, o catolicismo e protestantismo, renegaram essa verdade. E
sem a reencarnao, toma-se muito difcil, se no impossvel, entendermos o
Evangelho.
Em 1518, o Papa Leo X, cuja vida mundana, impressionava desagradavelmente
os espritos sinceros religiosos, sob sua direo, criara-se o clebre LIVRO DAS
TAXAS SAGRADAS CHANCELARIA E DAS SAGRADAS PENITENCIRIA
APOSTLICA, onde se encontrava estipulado o preo de absolvio para todos os
pecados e para todos os adultrios, inclusive os crimes mais hediondos. Tal
rebaixamento da dignidade eclesistica, ambientaram as pregaes de Lutero e
seus companheiros de apostolado, e de nada valeram as perseguies e ameaas ao
eminente frade Agostiniano.
A,verdade, contudo, que o humilde filho de Eislebem tomara-se rgo de
repulsa geral, dos abusos da Igreja Catlica no captulo da Imposio dogmtica e
da extorso pecuniria o fato que no sculo XVI as figuras de Lutero fundou na
Alemanha a religio Luterana, ligo, Lutero, Calvino, Melanghto e outros vultos
notveis da reforma religiosa na* Europa Central e nos pases baixos, tanto isto
certo, que quando frade Lutero, no se conformando juntamente com seus
companheiros, com aquela imposio da Igreja Catlica, resolveram o seguinte:
Lutero fundou na Alemanha a religio Luterana; Calvino fundou na Esccia o
Calvinismo; Erasmo fundou na Frana a Presbiteriana e Melanchton, fundou na
Sua, a religio batista, e da foram surgindo com ramificaes, outra srie de
religies denominada de protestante, quer dizer, que as pessoas no se
conformando com certos dogmas impostos pela direo da seita, deixam aquela, e
fundam a sua prpria religio. Aqui em Fortaleza-CE ns temos um exemplo: o
Pastor da Religio de nome IGREJA UNIVERSAL DO REINO DE DEUS, cometeu
umas irregularidades, no aceitando a disciplina da igreja protestante resolveu
fundar a sua prpria religio com a denominao de Esprito Santo dos Nossos
Dias, com matriz em Fortaleza e ramificaes em outros Estados do Nordeste;
razo porque existe atualmente no mundo mais ou menos 700 religies oficiais, e
no oficiais 500 e tantas, e um total geral de 1.200 religies, e a maioria delas
diz-se basear-se no cristianismo, usando a Bblia como base fundamental de sua
doutrinao. E todos os seus seguidores acham que aquela religio, em que ele se
filiou, a nica certa, as demais esto erradas.
Os espritas afirmam que as pessoas que assim pensam esto completamente
equivocadas, assim pensando se tomam egostas, pois no uma religio, por mais
pura que seja, no salva ningum, apenas orienta e encaminha a pessoa para um
encontro com Deus, mas isto s acontecer se a criatura tiver convico religiosa
para integrar-se na mesma, caso contrrio servir apenas de um burilamento social
e nada mais.
Ns conhecemos muitas pessoas, que se dizem religiosas, mas infelizmente, a
religio que se filiou seguida apenas de fachada no entrou nele a criatura que
aceita com f e convico uma crena religiosa deve faz-la com f repito, pois s
assim poder produzir uma certa mudana, na sua vida, transformando para
melhor, os seus hbitos inconvenientes.
O apstolo So Paulo disse e demonstrou que fora da caridade no h salvao,
e no fora do Catolicismo, do Protestantismo, do Espiritismo, do Budismo, ou de
outra qualquer religio, etc. Pois a religio como j disse acima, um caminho
espiritual que serve para renovao da prpria criatura, do prprio crente, que
segue aquele caminho de retificao do prprio Ego da evoluo do prprio
esprito, para os altiplanos superiores.
Tendo pois o Cristianismo, no ano 325, negado 1 encamao, como j foi dito
acima, e todas as religies crists, so baseadas no cristianismo e s muito depois,
foi que comeou a surgir as religies protestantes e outras quando comeou a
proliferao religiosa. Portanto est claro e evidente que as religies que
apareceram depois do ano 325 da era crist, neguem a encamao e entre elas,
esto includas os protestantes. As religies que existiam antes da vinda de
Cristo, no neguem a encamao, como temos o Budismo e outras.
CAPTULO II O primeiro
expurgo da humanidade
Embora que o Espiritismo s tenha sido divulgado ou melhor desamordaado,
pelo nosso irmao Allan Kardec, no ano de 1857, ns os espritas temos provas
irrefutveis de sua existncia desde o comeo da criao da humanidade.
Podemos ver que quando se realizava a psicofonia usada por Moiss no comeo
da criao, quando conduzia o seu povo no deserto para terra prometida e no
momento de aflio, quando esse povo se revoltava, Moiss apelava usando a
psicofonia para falar com o esprito de Luz - cognominado de Deus Jeov. Moiss
usou tambm a psicografia, quando a mensagem feita por escrito, e no Monte
Sinai ele recebeu de Deus Jeov, o Esprito de Luz os 10 mandamentos, por
escrito.
Outros casos ns podemos observar, como por exemplo o caso do Patriarca
No, que recebeu a mensagem do Esprito de Luz Deus Jeov, conforme diz a
Bblia: Viu Deus a Terra, e eis que estava corrompida; porque todo ser vivente
havia corrompido o seu caminho na terra.
Ento disse o Esprito de Luz a No pela psicofonia: Resolvi dar cabo de toda
carne,* porque a terra est cheia de violncia dos homens e eis que o farei perecer
juntamente com a Terra. E disse: Faze uma arca de tbuas de cipreste, nela fars
compartimentos e a calafetars com betume por dentro e por fora. Continuo,
deste modo a fars; de trezentos cvados ser o seu comprimento, de cinquenta a
largura e a altura de trinta. Fars ao seu redor uma abertura de um cvado de alto;
a porta da arca colocars lateralmente; fars pavimento na arca; um em baixo, um
segundo e um terCeiro. Porque estou para derramar guas em dilvio sobre a
Terra, para consumir toda carne em que h flego de vida debaixo dos cus; tudo
que h na terra perecer.
Contigo porm estabelecerei a minha aliana; entrars na arca, tu e teus filhos,
a tua mulher, e as mulheres dos teus filhos.
D tudo o que vive, de toda. carne, dois de cada espcie, macho e fmea, fars
entrar na arca, para os conservares vivos contigo.
Das aves segundo a sua espcie, do gado segundo a sua espcie, de todo rptil
da terra segundo a sua espcie, dois de cada espcie, virao a ti, para os
conservares em vida. Leva contigo de tudo o que come, e junta-o contigo ser-te-a
para alimento, a ti e a eles.
Assim fez No, consoante a tudo que o Esprito de Luz Deus Jeov lhe
ordenara.
Temos o Dilvio.
Durou o dilvio quarenta dias sobre a terra; as guas levantaram a arca de
sobre a terra.
Predominaram as guas e cresceram sobremodo na terra; a arca porm vagava
sobre as guas, e cobriram todos altos montes que havia debaixo do cu.
Quinze .cvado acima deles prevaleceram as guas; e os montes foram
cobertos.
Pereceu toda carne que se movia sobre a terra, tanto de aves como de animais
domsticos e animais selvticos, e de todos os enxames de criatura que povoam a
terra e todo homem.
Tido que tinha flego de vida em suas narinas, tudo que havia em terra seca
morreu. ,
Assim foram exterminados todos os seres que haviam sobre a face da terra, o
homem, o animal, e os rpteis, e as aves do cu, foram extintas da terra, ficou
apenas No e os que com ele estavam na arca.
E as guas, durante cento e cinquenta dias, predominaram sobre a terra.
Acabamos de transcrever, a destruio dos viventes da Terra, por intermdio
de um Dilvio, este foi o primeiro expurgo feito na Terra.
O segundo expurgo, foi com a destruio de Sodoma e Gomorra, e as sete
cidades da plancie.
Vamos informar como isto aconteceu: Ao anoitecer de um certo dia, vieram
dois anjos com a misso de destruir Sodoma e r Gomorra e outras cidades de
menor porte localizadas na plancie;
Sodoma cuja entrada, estava L assentado; este quando os viu, levantou-se e, indo
ao seu encontro, prostrou-se, rosto em terra.
E disse-lhes: Eis agora, meus senhores, vinde para a casa do vosso sen o,
pernoitai nela, e lavai os vossos ps; levantar-vos- eis de madrugada e seguires o
vosso caminho. Responderam eles: no, passaremos a noite na praa.
Instou-lhes muito, e foram e entraram em casa dele; deu- lhes um banquete,
fez assar uns pes asmos, e eles comeram.
Mas, antes que se deitassem, os homens daquela cidade cercaram a casa, os
homens de Sodoma, assim os moos como os velhos, sim, todo o povo de todos os
lados; e chamaram por L, e lhes disseram: onde esto os homens que noitinha,
entraram em tua casa? Traze-os fora a ns para que abusemos deles.
Saiu-lhes, ento L porta, fechou-a aps si, e lhes disse. Rogo-vos meus
irmos, que no faam mal; tenho duas filhas, virgens, eu vo-las trarei; tratai-as
como vos parecer, porm nada faais a estes homens, porquanto se acham sob a
proteo de meu teto.
Eles, porm, disseram: Retira-te da. E acrescentaram: s eles estrangeiro
veio morar entre ns, e pretende ser juiz em tudo? A ti, pois faremos pior de que
a eles. E arremessaram-se contra o homem, contra L, e se chegaram para
arrombar a porta.
Porm os homens estendendo a mo fizeram entre L e fecharam a porta.
E feriram de cegueira aos que estavam fora, desde o menor at ao maior, de
modo que se cansaram procura da porta.
. Ento disseram os homens a L: Tens aqui algum mais dos teus? Genro, e
teus filhos, e tuas filhas, todos quanto tens na cidade, faze-os sair deste lugar.
Pois vamos destruir este lugar, porque o seu clamor se tem aumentado
chegando at presena do Senhor; e Senhor nos enviou a destru-lo.
Ento saiu L e falou a seus genros, aos quais estavam para casar com suas
filhas, e disse: levantai-vos, sa deste lugar, porque o SENHOR h e destruir a
cidade. Acharam, porm que ele gracejava com eles.
Ao amanhecer, apertaram os anjos com L, dizendo: Levanta-te, toma tua
mulher e tuas duas filhas, que aqui se encontram, para que no pereas no castigo
da cidade.
Como, porm, se demorasse, pegaram-no os homens pela mo, a ele, a sua
mulher e as duas filhas sendo-lhe o Senhor misericordioso, e o tiraram
corpuseram fora da cidade.
Havendo-os levado fora, disse um deles: Livra-te, salva a tua vida; no olhes
para trs, nem pares em toda a campina; foge para o monte, para que no pereas.
Respondeu-lhes L: Assim no, Senhor meu!
Eis que o teu servo achou merc diante de ti e engrandeceste a sua
misericrdia que me mostra-te, salvando-me a vida; no posso escapar no monte,
pois receio que o mal me apanhe, e eu morra.Eis auma cidade perto para a qual eu
posso fugir, e pequena permite que eu fuja para l, e nela viver minha alma. A
cidade escapou da destruio, pois a mesma estava includa juntamente com as 7
da plancie, que foram destrudas.
Disse-lhe os homens: Quanto a isso estamos de acordo, para no subverter a
cidade que acaba de falar. Apresse-te, refugia- te nela; pois nada podemos fazer,
enquanto no tiveres chegado l. Por isso se chamou Zoar o nome da cidade. A
destruio de Sodoma e Gomorra e as 7 cidades da plancie.
Saia o sol sobre a terra, quando L entrou em Zoar.
Ento fez o Senhor chover enxofre e fogo, da parte do Senhor sobre Sodoma
e Gomorra e as demais cidades. E subverteu aquelas cidades e toda campina, e
todos os moradores das cidades, e o que nascia na terra.
E a mulher de L olhou para trs e converteu-se numa esttua de sal.
Tendo-se levantado Abrao de madrugada, foi para o lugar onde estivera na
presena do Senhor. E olhou para Sodoma e Gomorra e as demais para toda terra
de campinas e viu que da terra saa fumaa, como a fumarada de uma fornalha.
Ao tempo que destrua as cidades de campina, lembrou-se Deus Jeov de
Abrao, tirou L do meio das runas, quando subverteu as cidades em que L
habitara.
. Transcrito da Bblia no livro Gnesis (Cap. 7 Vec. 11 a 22 e Cap. 19 Vesc. 29)-
Porque o. Esprito de Luz Deus Jeov resolveu destruir os habitantes da Terra,
cdm gua do dilvio e fogo e enxofre, as cidades de Sodoma e Gomorra e as 7
cidades da plancie? Io) porque os seus habitantes estavam muito violentos e muita
corrupo, tornaram-se muito insuportvel aos seus olhos; e mesmo porque quando
ele quer fazer um expurgo, teria que usar um mtodo de destruio mais rpido-
possvel.
Obs.: Deixamos de transcrever mais de 20 casos, de psicofonia e psicografia,
escrito na Bblia, quando o esprito de luz Deus Jeov, se comunicava com os
patriarcas e profetas, porque se tomava muito cansativo e enfadonho aos nossos
leitores.
Os profetas
Os profetas de quem o Dr. Sales colheu informaes so os seguintes: Profeta
So Joo Evangelista, Nostradamus, Monge Beneditino, Ramatis, Santo Agostinho
e Humberto de Campos. Comea ele dizendo por anos e anos, sculos e sculos,
essas profecias vm se arrastando, e podemos perfeitamente afirmar que desde
os tempos de Moiss, antes mesmo da construo da grande Pirmide no Egito,
atualmente denominada de QUEPO", o juzo final se constitua uma preocupao,
para os destinos da humanidade se delineava nos horizontes do mundo, o alto
entrevinha, advertindo e esclarecendo, assim no Io expurgo do Dilvio. No passou
120 anos construindo uma arca, e todo este
19tempo ele no se cansou de avisar aos homens de sua poca, que Deus iria
destruir a humanidade e a terra com um Dilvio, mas ningum se preocupou com a
pregao de No, no acreditaram, at que veio o dilvio e matou todos que
estavm fora da arca. A mesma coisa est acontecendo nos dias atuais, ns
pregamos em nossos Centros Espritas, que vem um 3 expurgo antes do ano 2.000,
mas as pessoas que ouvem, no acreditam. Talvez quando chegar os seus
arrependimentos, seja muito tarde, como aconteceu por ocasio do 1 expurgo - o
Dilvio.
Essas intervenes, sempre se processam atravs dos esclarecimentos, dados
pelos espritos, atravs de profecias, aos homens encarnados.
O Espiritismo nos ensinam que a reencarnao a vida num corpo de carne
correspondente a um perodo de tempo muito pequeno, dentro da eternidade.
Somos espritos imortais. A morte do corpo, no destri o corpo espiritual. E
permanecemos o que somos aps o desaparecimento final do corpo carnal.
E assim, atravs dos sucessivos nascimentos e mortes, que o esprito vai
gradativamente adquirindo conhecimentos cientfico e moral, progredindo na
escala evolutiva.
CONHECIMENTO MORAL: - constitui-se na principal, seno nica nota pelo
qual o esprito consegue mritos para galgar esta escala. Liberto e evoluindo
sempre procura atingir o estgio de esprito puro numa escala infinita, cujo
alcance no vislumbramos. Desconhecemos toda extenso desses
engrandecimentos, que segundo Jesus, em determinada condio, poderemos
contemplar a face de Deus criador do Universo.
' O Apocalipse, que em grego significa REVELAO, constitui-se do ltimo
livro da Bblia; nele So Joo Evangelista relata todos os acontecimentos que
devero ocorrer nos ltimos 1.900 anos, quando do seu deportamento, para a ilha
de Ptamos, passado pelos nossos atuais dias, at o ano 2.000. O profeta Joo
Evangelista usou palavras simblicas e imagem, algumas das quais, no deixam
dvidas sobre os eventos finais deste fim de sculo.
Segundo a prpria revelao, um esprito enviado por Jesus, nome de Deus,
permitiu ao profeta Joao Evangelista, pela vidncia espiritual assistir o desenrolar
de todos os acontecimentos.
O Apocalipse de Jesus Cristo, que Deus deu a Joao Evangelista para descobrir
aos seus servos, as coisas que cedo devem acontecer e que ele enviou por meio de
seu anjo ao seu sen o Joao Evangelista (Cap.Vesc. 1).
O esprito do profeta Joao Evangelista, foi submetido deliberadamente, a uma
visao ideoplstica, diante do personagem global dos acontecimentos.
CAPTULO IV Quando
comea e 3o expurgo?
O apstolo Joo Evangelista, na sua viso, viu aproximao do Herclobu, o
Astro Intruso, como chamado, como se fosse uma tocha acesa; por no saber o
seu nome exato, denominou chamar de ABSINTO (Cap. 8 e Vesc. 10 e 11 do livro
chamado de Apocalipse), s muito mais tarde em outras aparies em profecias,
veio a chamar-se Herlobus. Naquela poca o apstolo Joo Evangelista, no
soube precisar que a inclinao do eixo da Terra, era de 23 graus e 27 minutos.
Ocorrer a verticalizao do eixo da Terra, e esta viso, apocalptica, foi
avaliada em um 1/3 ou seja 34 graus, que correspondente quela realidade.
O tamanho do planeta Herlobus, foi calculado de 33 vezes maior que a Terra,
seu disco luminoso, tem o tamanho e a superfcie de 11 luas. A forte presena do
magnetismo do Herlobus neutraliza parte da gravidade da Terra. A atmosfera
se expandir, grande parte da unidade disponvel, razo pela qual, os efeitos
abrasadores sero intensos, pela falta de chuva. Segundo Nostradamus, em uma
das suas centrias, declara por 40 anos o Herclobus, no ser visto, para ns,
posteriormente 40 anos, ser visto todos os dias por apareihos, lunetas e
telescpios. Quando ele for percebido, duas enormes dimenses e seu poderoso
magnetismo afetaro a atmosfera terrestre e, aridez e secura crestaro a Terra,
sendo acompanhado por grandes inundaes em muitas regies, consequncia do
descongelamento polar.
H outras previses coincidentes:
O planeta que est se aproximando da Terra possuidor de jm magnetismo
grosseiro, rido, agreste, e ao passar pela Terra, previsto profeticamente para o
ms de maro de 1999, atrair por afinidade, por sintonia vibratria, todos os
espritos afins, quele materialismo, quela vida primitiva dos instintos que ainda
no quiseram aceitar a orientao do mundo espiritual e que continuam
desprezando os conselhos do mestre e sublime Jesus.
Meus amigos leitores, a finalidade precpocua desse grande planeta que se
aproxima da Terra, trazer para seu bojo, todos os espritos em sintonia
vibratria do mal, que aqui se encontram, para promover paralelamente a
higienizao do planeta Terra.
A aura desse Astro, comeou a envolver a Terra desde 1950, como informou o
profeta Ramatis, desta data em diante, e a cada vez mais, como intensidade, irem
sentindo a ao, a influncia magntica desse planeta.
E como seu teor opressivo, denso, podemos sentir como o materialismo entre
ns est crescendo a sensualidade, a luxria caminham a passos largos, e hoje na
civilizao atual, um filme que no trate do sexo no tem sucesso. Um livro que. no
explore um tema de sexo, ou crime, no tem sada e vendagem; as revistas que no
explorem o nu, tambm no sero bem recebidas nem aceitas.
A influncia que estamos sentindo, como j foi dito acima da parte social
podemos observar tambm pela temperatura, pelos calores excessivos que agora
sentimos.
Lembro-me quando ramos crianas e o cu se toldava para chover, apenas
apareciam umas nuvens plmbeas. Hoje verificamos como o cu se enegrece, fica
um cu diferente escuro, atemorizante. Isto um prenncio, um aviso, os rios
saltando dos seus leitos e invadindo os campos, sepultando fazendas, destruindo
casas etc.
Teria Nostradamus previsto a aproximao do Herclobus, e vertical izao do
eixo da Terra?
Foi previsto por Nostradamus o chamado Juzo final, e a respectiva separao
de espritos com o banimento planetrio, conforme preconiza Jesus no Sermao
Proftico-Centuri 1-4.
Quando um defeito no sol ocorrer, o que poder ser um eclipse ou a
verticalizao do eixo da Terra, e nesta ocasio o Hercbolus ser visto a olho nu
em plena luz do dia.
Devido s diferentes interpretaes sobre seus efeitos ou atenes sobre a
Terra enorme carestia, pois no sero providenciado o armazenamento de
cereais;.indispensveis alimentao de grandes populaes.
O homem qual pigmeu num mundo imenso, abandonado sua prpria sorte sente
a alma enregelar-se diante do quadro desolador que suas vistas alcanam.
Em toda a destruio se far presente; por todos os lados as runas atestam a
violncia dos embates.
E no meio de tanta desolao, o homem curvado impotente, recolhe o fruto de
sua ambio e do seu egosmo.
No mais cidades florescente alegradas pelos apitos das fbricas, buzinas de
automveis, risos de crianas e jovens despreocupados. Tudo ser reduzido s
cinzas.
O egosmo chaga pustulenta de um corpo disforme destruir virilentamente as
clulas do organismo mundial. Os continentes se acharo arrasados, as cidades
destrudas e os povos dizimados.
Sofreremos a angustia de todas as dores desencadeada face do planeta e
nossos coraes se confrange.
Quantos dissabores ter-mos-amos poupado se ouvssemos a Voz do Cordeiro
aclamar no fundo de nossas conscincias.
Quantas desditas evitaramos se realizssemos o Evangelho em ns mesmos.
O irmao X, profetizou, que com o degelamento dos Plos, pela passagem do
Herclobus, haver uma grande inundao com o derretimento daquelas
montanhas de gelo l existentes; em consequncia, desapareceriam. A Inglaterra,
parte da Europa Atlntica. Centro da Amrica do Norte, Caribe e Amrica Central.
No Pacfico, Japo, Austrlia e Nova Zelndia, devastada e submersa daro lugar a
um novo Continente. Efetivamente, teremos um novo Cu e uma nova Terra.
Segundo o que aprendemos, neste estgio de Juzo Final, a Terra sofrer uma
transformao fsica, e os espritos que habitam sofrero uma seleo de acordo
com o seu estgio evolutivo. De acordo com o nosso conhecimento, esta separao
dos espritos resultar em dois grupos completamente distintos.
Um dos grupos, considerado os da direita do Cristo, constitudo pelos bons e
pacficos, sero os herdeiros da Nova Terra. Pois o planeta deixar de Expiao e
Provas, para transformar-se de Regenerao Espiritual, pois acabou de passar
pelo expurgo.
Os da esquerda do Cristo, constitudos pelos maus e desordeiros sero
banidos, atrados pelo pesado magnetismo do Herclobus, um planeta de vidas
primitivas, l passaro a ter suas novas encarnaes.
O Herclobus, ou astro intruso, ou Absntio, nico planeta que, no espao, se
nos aparecer como uma bola ardente de fogo, refletindo a luz solar numa
superfcie 11 vezes maior do que a lua o seu disco luminoso; pois o seu dimetro
trinta vezes maior do que a Terra.
Abrasar o planeta Terra e, sua passagem, se constituir mais uma vez entre
ns como o clarim definitivo o som da 3B trombeta, segundo profecia, est previsto
a sua passagem pela Terra no dia 23 de maro de 1999.
Os herdeiros da Nova Terra, aliviados em definitivamente da presena desses
irmos inferiores, na escala evolutiva, tero novas condies de vida: A Terra
apresenta por toda parte as cicatrizes da destruio sofrida no sculo que
termina.
Tambm nestas alturas, trata-se de uma humanidade que **er dividida, que
ser separada. No ser o fim fsico do mundo, ser o 3C expurgo como j disse
acima.
O nosso planeta prosseguir, vivendo ainda por milhares de anos. Ser o fim
apenas deste ciclo, desta gerao, desta humanidade de espritos rebeldes
purgados.
Mas aqueles que esto procurando seguir os ensinamentos de Jesus e
obedecendo suas determinaes, recebero na poca devida, o amparo
misericordioso da espiritualidade, envolvendo a cada seu amplexo carinho de
proteo e misericrdia.
Atualmente muitas criaturas riem em singeleza, da afirmativa de que o mundo
ir se melhorar, de que teremos uma civilizao fraterna, irm amiga, no terceiro
Milnio.
Vem a perguntacomo pode haver essa modificao? Se as criaturas hoje cada
uma delas, representa uma ilha de egosmo, vivendo num arquiplago de
egocentrismo, caminhando para o caos, e os humanos, prosseguem carregando um
vazio de si mesmo, num vcuo, amargurando seus coraes esquecendo
ompletamente de Deus? Uma civilizao que no tem Deus, que no tem f, a no
ser uma f de convenes.
Como pode haver fraternidade, amor, abnegao? - .respondo ! ...
Ns iremos verificar que essas modificaes, realmente ir processar, ir se
afetivar atravs das formas, que revelao nos explica; atravs de troves,
relmpagos, terremotos e maremotos e outros desastres.
Assim como aconteceu com os habitantes do Planeta Capela, antes da nossa
civilizao, que vieram melhorar a raa humana por determinao divina. Assim
tambm iro encarnar no bojo do planeta Herclobus, os missiQnrios de
Catequeses, para conseguir mudar os pensamentos da maldade daqueles espritos
rebeldes, que foram levados por aquele planeta, na poca da
verticalizao, pois eles ficaro presos milhares de anos, e s deixar aquele
planeta, para encarnar no mundo regenerado, quando realmente haverem se
convertido, depois de completamente testado e aprovados pelos plano superior
espiritual.
Portanto meus amigos leitores, no deve haver motivo para alarme, para
preocupao, ou para desnimos. Ns sabemos que a misericrdia do alto, a
bondade onisciente do Pai, vela incessantemente; e estes fatos s iro alcanar
aqueles que cometeram muitos delitos. Aqueles que quase nada devem; estaro
protegidos e amparados.
Portanto nessas alturas uma beno nascer no Brasil, Ptria do Evangelho e
corao do mundo.
Pois sabemos que por antecipao o Planeta Herclobus na passagem pela
Terra, j sugou para seu bojo, todos os espritos ndignos de continuar vivendo no
planeta Regenerao.
(Dados colhidos no livro - Nostradamus O Juzo Final e o Espiritismo) - De
autoria do escritor Paulo Sales.
CAPTULO VI Como se
verifica nosso Julgamento no
Plano Espiritual
Andr Luiz, foi designado reprter espiritual e recebeu a misso; como cidado
do nosso Lar - promovido pelo Ministro Clarncio.
Da em diante comeou a sua misso, assessorado por Hilrio e outros irmos de
espiritualidade, que trabalhavam em nosso lar e na Manso.
O reprter Andr Luiz, prosseguindo na sua misso de esclarecer o mistrio,
da vida nas colnias - Nosso Lar e outras. Em cada viagem que empreendeu a uma
dessas colnias, quando retomava ao Nosso Lar, vinha imediatamente ao Planeta
Terra, e atravs da psicografia de Chico Xavier, psicografava um livro, hoje ns
temos 16 livros psicografados, que so: Nosso Lar, Os Mensageiros; Missionrios
da Luz; Obreiros de Vida Eterna; No Mundo Maior; Agenda Crist; Libertao;
Entre a Terra e o Cu; Nos Domnios da Mediunidade; Ao e Reao; Evoluo em
Dois Mundos; Mecanismo da Mediunidade; Conduta Esprita; Sexo e Destino;
Desobsessao e a Vida Continua.
Como Andr Luiz estava em um crculo de aprendizado, contou-nos atravs do
livro Ao e Reao, de que maneira se processa o nosso julgamento espiritual.
Quando o esprito levado do mundo de erraticidade, por um esprito chamado
Socorrista, para as sesses de desobsessao que se realizam, em determinado dia
da semana, em um dos nossos Centros Espritas, e aquele esprito ser doutrinado
e depois que ele se identifica, levado por um dos irmaos socorrista presente
reuniao, para uma das colnias existentes acima da crosta terrena, e de acordo
com o estudo e aprendizado que o esprito ser submetido, ele ser testado,
aqueles que ainda se recente um pouco, do seu estado doentio, em vez de ser
levado para uma colnia, ser levado para um hospital espiritual para ser curado
completamente.
Depois de passado pelas aulas de preparao ali existente; o irmao instrutor,
atesta o seu aproveitamento e declara que o mesmo est apto a receber o
veredicto do julgamento, entao ser transferido para a Manso, onde ser julgado
pelo Tribunal Espiritual. Andr Luiz, dando prosseguimento a sua narrativa que diz
"Quando adentramos quele sublime ambiente, a palavra do Administrador Druso,
se fez ouvida, concitando-nos necessria preparao.
Certamente ajuizado quanto faltas involuntrias em que poderamos incorrer,
pediu para ns outros os que partilhvamos prece ali, pela primeira vez,
guardssemos plena absteno de pensamentos menos dignos, abolindo quaisquer
recordaes desagradveis, para que no se verificasse interferncias na
Cerimonia Cristalina, nome pelo qual designou o grande espelho a nossa frente,
durante a manifestao do venervel mensageiro, cuja visita, era aguardada com
ansiedade.
Explicou que as foras associadas dos mdiuns presentes se caracterizariam
por estar em poder plstico e que uma simples ideia nossa, incompatvel com a
dignidade do recinto, poderia materializar-se, criando imagens imprprias, no
obstante temporrios, na face do aparelho sob nossas vidas.
. Convidados finalmente pelo generoso diretor a externar qualquer dvida ou
preocupao que nos assegurassem mente, perguntei se poderamos apresentar
uma ou outra indagao ao missionrio preste a chegar ao que ele assentiu
plenamente, recomendando-nos, porm, a conservar em qualquer assunto a
nobreza espiritual de quem se consagra ao bem de todos, sem se deter em
perquiries ociosas, alusivas s estreitas inquietaes, da esfera particular.
No crculo de oraes, na terceira noite permanecia na casa, o Instrutor Druso
convidou a todos para o crculo de oraes. Silas explicou generosamente, a que
eles teriam oportunidade para interessantes estudos.
Hilrio, algo preocupado, inquiriu se devamos obedecer a algum programa
especial, informando o assistente que nos cabia apenas manter o santurio
prximo o corao e a mente escoimadas de qualquer ideias ou sentimentos
indignos de referncia e da confiana que nos compete dedicar Providncia
Divina e incompatveis com a fraternidade que devemos sinceramente uns aos
outros.
Logo aps, seguindo o companheiro Hilrio e eu tivemos acesso a uma sala
simples, em que Druso nos recebeu, sorridente e bondoso; vasta mesa, ladeada de
poltronas modestas em que acomodavam dez (10) pessoas simpticas, sete
mulheres e trs homens, apresentava cabeceira ampla, pondo em destaque a
grande poltrona em que o diretor da casa se sentaria.
Do outro lado, nossa frente, surgia larga tela translcida, medindo
aproximadamente seis metros quadrados.
Fora dos crculos de pessoas que evidentemente emprestariam cooperao
mais ampla tarefa em perspectiva, achavam-se trs assistentes, cinco
enfermeiros, duas senhoras de aspecto humilde, Silas e ns.
Dispnhamos, ainda, de tempo para conversao edificante e
discreta.Aproveitei o ensejo para indagar do prestimoso amigo, quanto s funes
dos dez companheiros que se formalizavam em derredor do chefe da casa, como a
lhe robustecer o pensamento.
Silas no se fez de rogado e esclareceu de pronto. Sem se deter em
perquiries ociosas, alusivos s estreitas inquietaes de esfera particular.
Sao amigos nossos que aprimoraram condies medinicas favorveis
realizao dos servios a se desdobrarem aqui.
Colaboram com fludos e elementos radiantes sublimados, de que os nossos
instrutores se servem com eficincia para se manifestarem.
Admirado, meu colega considerou: Podemos interpret- lo como sendo santos
em atividade na Mansao? De modo algum - obtemperou Silas, bem-humorado, sao
trabalhadores prestimosos. Tanto quanto ns, padecem ainda a presso de
reminiscncias perturbadores do plano fsico, carregando consigo as razes dos
dbitos qu adquiriram no passado, para o justo resgate em porvir talvez prximo
na reencarnao.
Logo aps, avisam que, atravs de dispositivos especiais, todos os recursos dos
medianeiros presentes seriam concentrados na cmara que, daquele minuto em
diante, estaria sensibilizado para os misteres da hora em curso.
Brando silncio passou a reinar sobre ns. Em atitude e espectante, o diretor
d instituio erqueu-se e orou comovidamente.
Nas seguintes expresses:
Mestre Divino* digna-te abenoar-nos a reunio nesta casa de paz e servio.
Por tua bondade, em nome do infinito amor de nosso Pai Celestial, recebemos a
sublime ddiva do trabalho regenerador.
Somos, porm, nestas regies atormentadas, vastas falanges de espritos
extraviados no sofrimento expiatrio, depois os crimes impensados em qu
chafurdamos a nossa conscinc; apesar de prisioneiros, agrilhoados s penas que
geramos para no mesmos, saudamos-te a Glria Divina, tocados de reconfoitos.
:oncede-nos Senhor, a assistncia de teus abnegados e sublimes embaixadores, a
fim de que no" desfaleamos nos bons propsitos.
Sabemos que, sem o calor de tuas mos compassivas, nos fenece a esperana, a
maneira de planeta frgil sem a beno do sol.
Mestre, somos tambm tutelados teus, embora permaneamos no crcere de
clamorosas defeces, suportando as lamentveis consequncias de nossos crimes.
Destes lugares, tenebrosos partem angustiosos gemidos, em busca de tua
piedade incomensurvel ... Somos ns, os calcetas de penitncias que muitas vezes
soluamos desavorados, _uspirando pelo retomo paz ... Somos ns, os homicidas,
os ... aidores, os ingratos e perversos trnsfugos das Leis Divinas que corremos
tua intercesso, para que as nossas conscincias, em rgao dolorosa, se
depurem e reergam ao teu encontro ?
Compadece-te de ns, que merecemos as dores que os retalham os coraes.
Ajuda-nos para que a aflio nos sejr icmdio salutar e socorro aos nossos irmos
que, nas trevas destes stios, se entreguem irresponsabilidade e indisciplina,
dificultando sua prpria regenerao, por multiplicarem as lavras do desespero
que vertem, arredores, de suas almas ! ...
Neste ponto da rogativa, Druso fez longa pausa para ixugar as lgrimas que lhe
transbordavam dos olhos. A inflexo de suas palavras, repletas de dor, como se ele
prprio fosse ali um esprito recluso em padecimento amargos, impressionava-me .
a mente. No conseguia desviar dele a ateno. Incoercvel . notividade
constrangia-me o peito e o pranto jorrava-me, resistveis.
Confiaste-nos, Senhor prosseguiu ele, compungido, tarefa de examinar os
problemas dos irmos desventurados que nos batem porta ... Somos assim,
compelidos a somar-lhes o infortnio para, de algum modo, encaminha-los ao
reajuste. No permitas o Eterno Benfeitr, que nossas almas se enrijea, ainda
mesmo diante de suprema perversidade ! ... No- desconhecemos que as molstias
da alma so mais aflitivas e mais graves que as doenas da carne. Enche-nos desse
modo, de infatigvel compaixo para que sejamos fieis instrumentos de teu amor !
...
Permitas que teus prepostos nos amparem as decises nos compromissos por
assumir.
No nos relegues fraqueza que nos peculiar. D- nos, Cristo de Deus, a tua
inspirao de amor e Luz ! ... Neste instante, ainda mesmo de vez no anunciasse o
fim da orao, o generoso amigo no conseguiria continuar, porque a emoo lhe
estrangulava a prece na garganta.
Todos chorvamos, contagiados por suas lgrimas abundantes.
Quem era Durso, afinal, para entregar-se daquele modo orao. Como se ele
prprio fosse, entre ns o maior dos tortui idores; ? No tive tempo estender
qualquer considerao, porquanto, respondendo ao apelo ardente que ouvamos,
extensas massas de vaporosa neblina cobria a face do espelho prximo. Fixei-a
admirado, e pareceu-me identificar largo floco de nvoa primaveril a
destender-se, alva e mvel.
Extticos e felizes, vimos emergir da leitosa nuvem a figura respeitvel de um
homem aparentemente envelhecido na forma, revelando, porm, mais intensa
juvenilidade no olhar. Vasta aurola de safirino esplendor coroava-lhe os cabelos
que nos infundiam inexcedvel respeito, a derramar-se em sublime cintilaes na
tnica simples e acolhedora que lhes velava o corpo esguio. No semblante nobre
calmo, vagava um sorriso que no chegava a fixar-se.
Aps um minuto de silncio contemplao, levantou-se a destra, que despediu
grande jorro de luz sobre ns, e saudou :
A paz do Senhor seja convosco. Havia tanta doura e tanta energia, tanto
carinho e tanta autoridade naquela voz, que procurei manter o melhor governo das
emoes para no cair de joelhos.
Ministro Sanzio - exclamou Druso, reverente - e bendita seja a sua presena
entre ns.
A claridade a irradiar-se do Venervel visitante e a dignidade com que se nos
revelava impunham-nos fervorosos respeitos; entretanto, como querendo
desfazer a impresso de nossa inferioridade, o Ministro, surpreendentemente
materializado mantendo o campo vibratrio, em que nos encontrvamos, avanou
para ns. estendeu-nos as mos num gesto paternal e colocou-nos vontade.
No desejava cerimnias acrescentou, entre afetuoso e comovente. Em
seguida, demonstrando o valor das horas, recomendou ao Diretor apresentasse os
processos em estudo.
Com admirao, vi Druso exibir os documentos solicitados; vinte e duas fichas
de largo tamanho, cada qual condensados a sntese das informaes necessrias ao
socorro de vinte e duas entidades, recentemente internadas na instituio.
Naquele momento, no pude ensaiar qualquer pergunta direta; todavia mais
tarde, Silas me esclareceu que Snsio, investido nas elevadas funes de Ministro
da Regenerao, tinha grandes poderes, sobre aquela casa de reajuste, com o
direito de apoio ou determinar qualquer medida, referente obra assistencial, em
benefcio dos sofredores, podendo homologar e ordenar providncias de
segregao e justia, reencarnao ou banimento.
O emissrio, atento, examinou todos os autos ali expressos em rpidas smulas,
das quais transpareciam, no apenas informes escritos, mas tambm
microfotografias e recursos de identificao que lembram os elementos
dactiloscpicos da Terra, aceitando ou no as sugestes de Druso, depois de
ligeiras consideraes, em tomo de cada caso particular, apondo em cada ficha o
selo que lhes assinalava a responsabilidade das. decises, acrescentando - aqueles
informes escritos foram feitos pelos anjos guardies, de cada uma das entidades,
que foram julgados pelo Ministro Snsio ali presente, e de acordo com o resultado
os 21 internos na Manso foram todos absolvidos, e naturalmente escolheram as
funes de trabalhadores, com a misso de socorristas.
Adventcios no ambiente, sentimo-nos estranhos a todos os estudos e
deliberaes efetuadas, menos, porm, quanto ao derradeiro processo em lide, que
se reportava justamente a Antnio Olmpio, o internado de vspera e cujo
despertar assistiramos.
Estava entre os 22 internos na Manso, um interno de nome Antnio Olmpio,
ex-fazendeiro, que a sua ficha causou espanto.
(Dados pesquisados no Livro Ao e Reao de Andr
Luiz) .
CAPTULO XI Reforma
ntima para vida ftitura
Jesus, entretanto, conformando o seu ensino ao estado dos homens da poca
evitar de lhes dar esclarecimento, que o deslumbraria em vez de iluminar. Ele se
limitou a colocar de certo modo, a vida futura como um princpio, uma lei da
natureza, a qual ningum pode escapar. Todo cristao portanto, cr forosamnte
na vida futura, mas a ideia que muitos fazem dela vaga, incompleta, e portanto
mesmo falsa em muitos pontos.
Para um grande nmero, apenas uma crena, sem nenhuma certeza decisiva, e
da as dvidas, at mesmo a incredulidade.
Foi a que o Espiritismo veio completar esse ponto, como em muitos outros, o
ensinamento do Cristo, quando os homens se mostrarem maduros para
compreender a verdade. Pois o Espiritismo veio dar a certeza aos homens que
realmente aceitaram essa verdade, esclarecendo de onde vieram, porque estao
aqui na Terra e para onde irao quando deixar a vida material.
Mas, adiante do exposto de onde veio- porque est aqui e para onde ir.
Para se cumprir este esclarecimento; temos forosamente, que fazer uma
mudana ntima e radical; pois um meio para que todos possam melhorar, corrigir
suas falhas e defeitos, resolver seus problemas emocionais e, gradativamente
desenvolverem-se no sentido do bem, da caridade e do amor ao prximo. Podendo
assim ir seguindo o caminho da verdadeira evangelizao que o desabrochar
efetivo do amor.
. Sabemos que difcil amar integralmente a todos, se h ressentimentos ,
mgoas, fraquezas e dios inquietados tais quais tumores malignos dilacerarem a
alma.
Mas para libertar-se disso uma meta que todos podem atingir, variando
apenas e to somente, o grau que vai ser conseguido de acordo com trabalho de
cada um, basta para isso esforo, dedicao e tempo. E importante que se comece
j, agora, que no deixe para amanh, o que pode ser feito hoje. Que cada um
compreenda melhor a si mesmo, e com isso compreenda melhor aos outros, que os
ame , respeite e ajude no que for possvel e preciso. Que possa agir no sentido
aliviar as dores e as aflies do prximo. Que goste bastante de si, e ame seu
semelhante, a natureza e a Deus.
Fala-se muito que as criaturas tem que mudar os seus modos de agir, seu
comportamento social, sua conduta moral, suas atitudes para com os outros, que
devemos ser mais tolerantes, justos e honestos, bondosos, calmos e sobretudo
caridosos. Porque tudo isto verdadeiro, proveitoso e muito bom.
E importante e necessrio que vejamos com clareza o nosso interior que
tenhamos uma viso bastante apurada de nossos sentimentos e atitudes.
As mudanas podero acontecer pela percepo e reflexo executada sobre
nossos atos, sentimentos, pensamentos e desejos pessoais, procurando descobrir
as suas origens e implicaes, e poder com isso encaminhar as solues para os
mesmos, que poder vir at pela anlise desapaixonado das crticas recebidas, pois
as mesmas, quando sinceras e verdadeiras, so como faris a iluminar as falhas
morais dos criticados. Por fim, as reflexes sobre a nossa existncia, poder at
nos conscientiza! Xs de sua verdadeira realidade e do significado transcedente do
existir; pois devemos estarmos todos empenhados nesta reformulao ntima que
por certo servir ao nosso adiantamento moral.
Embora nos achamos condicionados pelo bom e mau uso que tnhamos feito no
livre-arbtrio, suas mltiplas trajetrias reencarnacionistas. Para lanar-mos a
reforma ntima e ingressar na vida espiritual futura, cumpre-nos lutar sempre
contra as adversidades a fim de super-las, sem nunca entregar-nos passivamente
ao pessimismo derrotante, por mais difceis que sejam os obstculos.
O mesmo acontece no tocante s condenaes rigorosas contra as pessoas
apegadas hbitos comuns na sociedade, mas que o puritanismo esprita reprime e,
nome do bom conceito que os adebitos devem sustentar no meio social uma imagem
forada, artificial e quase sempre insustentvel.
Os espritos no constituem uma comunidade parte no meio social, no pode e
no deve isolar-se ou distinguir-se por atitude ou compartimento especial.
O Espiritismo no criou igrejas, no precisa de templos suntuosos e tribunas
luxuosas com pregadores enfatuados; no tem rituais, no dispensa bnos, no
promete lugar celeste a ningum, no confere honrarias nem. ttulos ou diplomas
especiais, no disputa regalias oficiais. Sua nica misso esclarecer, orientar
indicar o caminho da autenticidade humana e da verdade espiritual do homem. Se
no compreendermos isso, e nisso no nos integramos, estaremos sendo grande
obstculo para os que desejam evoluir espiritualmente.
As disposies internas do esprito, compreendem ao seu grau de evoluo, pois
o esprito vida, seu desenvolvimento depende da experincia, estudos, reflexo
com mente aberta para a realidade e.no fechada.
Ningum se reforma e nem pode reformar os outros poderemos sim, superar as
nossas condies atuais, romper o limites em que a mente se fechou, porque a
responsabilidade esprita individual, cada qual responde por si mesmo. Porque o
despertar da conscincia o seu caminho nico de progresso, porque o verdadeiro
esprita, no confia somente em palavras, mas nos fatos; no busca a iluso de
salvao confessional, mas procura aprofundar-se no conhecimento doutrinrio
para saber por si mesmo, onde pisa e para onde vai.
No Espiritismo no h rebanhos, nem pastores; h trabalho a fazer, afinidade a
estabelecer entre companheiros em p de igualdade, toda uma batalha a vencer,
h os pesados resduos teolgicos supersticiosas e obscurantistas que esmagam a
ingenuidade das massas. O Espiritismo uma tomada de conscincia da
responsabilidade do homem na existncia, da sua liberdade e da sua
transcendncia, os espritos nefitos precisam estudar e assistir assiduamente a
doutrinao, a fim de entender um pouco os conhecimentos da doutrina esprita.
Como disse o grande escritor esprita J. Herculano Pires, no seu livro - Curso
Dinmico de Espiritismo, o seguinte:
Ns sabemos muitas pessoas falam de Espiritismo, bem ou mal. Mas, poucos os
conhecem, geralmente o consideram como uma seita religiosa comum, carregada
de supersties. Muitos os vem como uma tentativa de sistematizao de
crendices populares, onde todos os absurdos podem ser encontrados. H at, os
que aceitam como nova magia negra da antiguidade disfarada de cristianismo
milagreiro. Outros entendem que podem encontrar nel a soluo para todos seus
problemas, conseguir filtros de amor, e at acertar na loteria.
E na verdade a maioria dos seus prprios adeptos no o conhecem. Quem se diz
esprita arrisca-se a ser procurado para fazer macumba, despacho contra
inimigos, ou curas milagreiras de doenas incurveis.
Grandes instituies espritas, geralmente fundada por pessoas srias
tomam-se as vezes verdadeiras fontes de confuso e respeito do sentido da
natureza da doutrina.
O Espiritismo nascido ontem, nos meados do sculo passado, hoje O grande
desconhecido dos que o aprovam e o louvam, e dos que atacam e criticam; motivo
por falta de conhecimento da doutrina esprita, que durante muitos anos foi
encarada com pavor pelos religiosos, que viam na doutrina uma criao diablica,
para perdio das almas.
Falar em fenmeno esprita era provocar votos de esconjuro. Ler um livro
esprita era pecado mortal, era comprar passagem direta para o caldeiro de
Belzebu. Mdicos ilustres chegaram a classificar o Espiritismo como fbrica de
loucos.
Quando comearam a surgir os hospitais espritas para doenas mentais
alegaram que os espritos procuravam curar loucos que eles mesmo faziam para
aliviar suas conscincias pesadas.
E quando viram que o Espiritismo realmente curava loucos incurveis, diziam
que os demnios se entendiam entre si para lograr o povo.
Hoje, graas a Deus, a situao mudou; existem sociedades de mdicos
espritas e as pesquisas de fenmenos medinicos invadiram as maiores
Universidades do Mundo.
No se pode negar que a coisa sria, mas definir o Espiritismo no fcil.
Porque ningum o conhece, ningum '.credita que se precisa estud-lo; pensam
quase todos que se aprende a Doutrina ouvindo espritos. Os intelectuais espritas
so confundidos com mdium. Quem escreve sobre Espiritismo, no escreve, faz
psicografia. Acham que para estudar a Doutrina preciso desenvolver a
mediunidade, e receber maravilhosas lies de Espritos Superiores.
No obstante, o Espiritismo uma Doutrina Moderna, perfeitamente
estruturada por um grande pensador, escritor e pedagogo francs, homem de
letra famoso por sua cultura e seus trabalhos cientficos, e que assina suas obras
com o pseudnimo de ALLAN KARDEC, saber isso, j saber alguma coisa a
respeito, mas est muito longe de ser tudo, Doutrina complexa, que abrange todo o
campo do conhecimento, apresentar-se enquadrada na sequncia epistolgica da
Cincia, Filosofia e Religio.
Vamos assim colocando o problema, a complexidade do Espiritismo e que se
toma facilmente compreensvel como disse J. Herculano Pires, no seu livro Curso
Dinmico de Espiritismo, o seguinte: - Tudo no Universo se processa mediante a
ao e o controle de lei. Toda realidade verificvel natural, de maneira que os
espritos e suas manifestaes no so sobrenaturais, mas fatos naturais
explicveis e resultante de leis, que a pesquisa cientfica esclareceu.
O sobrenatural s se refere a Deus, cuja natureza acessvel ao homem neste
estgio de sua evoluo, mas o ser possivelmente, quando o homem atingir os
graus superiores de sua evoluo. Todas as possibilidades esto abertas e
franqueadas aos homens de todo o Universo, desde que ele avance no
desenvolvimento de suas potencialidades espirituais, segundo as leis.da
transferncia.
Sem um esquematismo didtico, queremos com isto mostrar apenas que no se
trata de suposta atualizao tentado por autores que desconheceram as
dimenses do Espiritismo e no podem relacion-las com os avanos cientficos,
tecnolgicos, filosficos e religiosos da atualidade.
A atualizao no caso, de mtodo expositivo, que revela a plena atualidade da
doutrina e desenvolve alguns temas Krdequianos em forma de exposio mais
minuciosa, para melhor compreenso dos leitores.
A atualizao de linguagem e da terminologia doutrinria nas obras de Kardec,
uma pretenso descabida. Como acrescenta J. Herculano Pires o seguinte: cada
doutrina, cientfica bu filosfica, tem sua prpria terminologia que s transforma,
diante de novos fatos ocorridos na pesquisa. Por outro lado essas atualizaes,
geralmente se transformam diante de novos fatos ocorridos na pesquisa. Por outro
lado essas realizaes, geralmente se transformam em atentado doutrina, pela
falta do conhecimento dos que pretendem faz-la.
No existe no mundo atual nenhum centro de pesquisas e estudos espritas que
tem avanado legalmente, alm de Kardec, atravs da descoberta de novas leis da
realidade esprita.
O Espiritismo avana, pelos seus princpios e o seus conceitos, muito alm da
atualidade real. E mesmo que no avanasse, ningum teria o direito de interferir
na obra de qualquer outro cientista. livre o direito de contestar atravs de
outras obras, mas no h direito nenhum que a um pinta menos desfigurar as obras
clssicas de cultura mundial.
Finalizando a explicao sobre a reforma ntima para a vida futura; , queremos
esclarecer ainda, quanto mais ns aprofundamos no estudo da Codificao
Kardequiana, quanto mais assinalamos estes conhecimentos e o sentimos
repercutir em nosso ntimp, mais se avulta a nossa responsabilidade no nos
imposta de forma alguma, a prpria pessoa que entendendo o profundo alcance
dos ensinos e da codificao se sente responsvel tarefa de vivenci-la e de
trabalhar pe ela sem visar nenhum lucro material.
Por isso, todo o esprita verdadeiro, um esprita praticante aquele que
aceita a Doutrina que Allan Kardec instituiu, e por este motivo se esfora por
pratic-lo.
Na poca atual, tantas e constantes so as dificuldades e provaes,. mais se
acentua a responsabilidade de todos os espritas. H bastante trabalho a realizar;
a seara, sabemos, imensa e os trabalhadores continuam sendo muito poucos. Por
isto importante trabalharmos em paz, cada um fazendo a sua parte dando a sua
contribuio e valorizando o trabalho dos companheiros.
Cabe-nos portanto a responsabilidade de disseminar a Doutrina Esprita tal
como sentimos em nosso ntimo, unidos, com aqueles que mais se afenizam conosco
procurando conquista de maiores espaos para a Doutrina e consequente
ampliao de sua influncia nas massas.
(Dados pesquisados * no Evangelho Segundo Espiritismo, pginas: 34, 35 e 36 e
no livro - Curso Dinmico de Espiritismo de J. Herculano Pires).
CAPTULO XX A Justia da
Reencarnao
O livro dos Espritos nos traz uma mensagem sobre a justia da reencarnao,
e que diz o seguinte:
Sobre a justia de Deus e a revelao, pois no nos cansamos de vos repetir,
um bom pai, deixa sempre aos seus filhos uma porta aberta ao arrependimento.
A razao no te diz que seria injusto privar para sempre da felicidade eterna
todos aqueles cujo o melhoramento no depende deles mesmos? Todas as
criaturas, no sao filhas de Deus? . Somente entre os homens egostas, que se
encontra a iniquidade, o dio implacvel e os castigos sem remissao.
Todos os espritos tendem para a peifeio e Deus lhe faculta os meios de
alcana-lo, proporcionando-lhes as provaes da vida corporal. Sua justia porm,
lhes concede realizar, em novas existncias o que no puderam fazer ou concluir
numa primeira prova.
No obraria Deus com equidade, nem de acordo com sua bondade, se
condenasse para sempre os que talvez hajam encontrado, oriundo do prprio meio
onde foram colocados e alheios vontade que os animava, obstculos ao seu
melhoramento.Se a sorte do homem se fixasse irrevogvel mente depois da morte,
no seria uma nica a balana em que Deus pesa as aes de todas as criaturas e
no havera imparcialidade no tratamento que a todos dispensa.
A Doutrina da Reencarnao, isto , a que consiste em admitir para o esprito
muitas existncias sucessivas, a nica que corresponde ideia que formamos da
justia de Deus para com os homens, que se acham em condies morais inferiores;
a nica que pode explicar o futuro a afirmar as nossas esperanas, pois que nos
oferea os meios de resgatar-nos os nossos erros, ;por nossas provaes. A razo
no-lo indica e os espritos a ensinam.
O homem que tem conscincia de sua inferioridade, haure consolao
esperana na Doutrina da Reencarnao.
Se cr na justia de Deus, no pode contar que venha a achar-se, para sempre
em p de igualdade com os que mais fizeram do que ele.
Sustem-no, porm, e lhe reanima a coragem a ideia de que aquela inferioridade,
no deserda etemamente do supremo bem e que, mediante novos esforos,'
dando-lhe ser conquist-lo. Quem que, ao cabo de sua carreira, no deplora
haver to tarde ganho uma experincia tardia no fica perdida: o Espiritismo a
utilizar em nova existncia.
Em geral, a reencarnao sistemtica sempre um curso laborioso de trabalho
contra os defeitos preexistentes nas lies e conflitos presentes.
Por isso o mapa de provas teis e organizado com*- antecedncia, como um
caderno de apontamentos dos aprendizes nas escolas comuns; levando-se em conta
a cooperao fisiolgica dos pais, personagem domstica, e o curso fraterno que
lhes ser prestado por inmeros amigos da espiritualidade, pois o encamante volta
a escola da Terra, para mais uma etapa.
Naturalmente a criatura renasce com independncia relativa e por vezes
subordinada a certas condies mais speras, em virtude das finalidades
educativas. Existe um programa de tarefas edificantes a serem cumpridas por
aquele que reencarna, onde os dirigentes da alma fixam a cota aproximada de
valores eternos que o reencarnante susceptvel de adquirir na existncia
transitria.
O esprito que toma esfera da carne, pode melhorar essa cota de valores,
ultrapassando a previso superior, pelo esforo prprio intensivo ou
distanciando-se dela enterrando-se ainda mais nos dbitos, menosprezando e
desfazendo as oportunidades que lhes foram conferidas.
Todavia, se a alma que regressa ao mundo permanece disposto ao servio de
auto-elevao sobrepairar a quaisquer exigncias menos nobres do corpo ou
ambiente, ^triunfando sobre as condies adversas e obtendo ttulos de vitria da
mais alta significao para a vida eterna.
Em s conscincia, portanto, ningum se pode queixar de foras destruidoras,
ou de circunstncias asfixiantes em se referindo ao crculo onde renasceu.
Haver sempre dentro de ns, a luz da liberdade ntima indicando-nos o
caminho que devemos trilhar, para lcanar a ascenso. Praticando a subida
espiritual, melhoraremos sempre.
Ningum ignora que o corpo humano. tem as suas atividades propriamente
vegetativas, mas talvez ainda no saibam, que o crpo perispiritual, morada da
alma encarnada, est totalmente ligado aos elementos celulares pelos liames.
Na organizao fetal, o patrimnio. sanguneo uma . ddiva do organismo
materno.
Diz mais o livro dos espritos, que a unio da alma com o corpo comea na
concepo, e o esprito designado para tomar determinado corpo, a ele se liga por
meio de um lao fludico que vai encurtando cada vez mais, at o instante em que a
criana vem a luz.
Durante o perodo de gestao, o esprito ligado com o corpo em formao pelo
lao fludico fica entregue a prpria gestante, atravs do seu perisprito, e a
permanece at o seu nascimento; o grito que ento se escapa de seus lbios
anuncia que a criana entrou para o mundo dos seres vivos e dos servos de Deus.
Diz mais, que a unio definitiva, no sentido de que outro esprito no poder
substituir o que foi designado para aquele corpo. Mas como os laos fludicos que
os prendem so muito frgeis, fcil de romper, podem ser rompidos pela vontade
do esprito que recusa ante a prova escolhida. Nesse caso a criana no vinga.
Se isto acontecer, o esprito escolher outro corpo para se reencarnar e
muitas vezes estas mortes prematuras acontecem por dois motivos: 1Q - pela
imperfeio da matria; 2a -uma prova para os pais.
Em geral, a reencarnao sistemtica sempre um curso laborioso de trabalho
contra os defeitos preexistentes nas lies e conflitos presentes. Por isso o mapa
de provas teis organizado com antecedncia, com um caderno de apontamento
de alunos escolares; levando-se em contra a operao fisiolgica dos pais,
personagem domstica, e o curso fraterno que lhe ser prestado, por inmeros
amigos da espiritualidade, pois o encamante volta a escola da* Terra.
Naturalmente a criatura renasce com independncia relativa e por vezes
subordinada certas condies speras, em virtude das finalidades educativas.
Existe um programa de tarefas edificantes a serem cumpridas por aquele que
reencarna, onde os dirigentes da alma fixam a cota aproximada de valores etemo
que o reencarnate - susceptvel de adquirir na existncia transitria.
O esprito que toma a esfera da carne, pode melhorar essa cota de valores,
ultrapassando a previso superior, pelo esforo prprio intensivo ou
distanciando-se dela, enterrando-se ainda mais nos dbitos; menosprezando e
desprezando as oportunidades que lhes foram conferidas.
Todavia, se a alma que regressa ao mundo, permanece disposta ao servio de
auto-elevao, sobrepairar a quaisquer exigncias menos nobre do corpo ou do
ambiente, triunfando sobre*as condies adversas, e obtendo ttulos de vitria da
mais alta significao para a vida eterna.
Em s conscincia, portanto, ningum se pode queixar de foras destruidora,
ou de circunstncia asfixiante, em se referindo ao crculo onde renasceu. Haver
sempre dentro de ns, a luz da liberdade ntima indicando-nos o caminho que
devemos trilhar, para alcanar a ascenso. Praticando a sua vida espiritual,
melhoraremos sempre.
Ningum ignora que o corpo humano tem as suas atividades puramente
vegetativas, mas talvez ainda no saibam, que o corpo perispiritual, morada da
alma encarnada, est fortemente ligado aos elementos celulares pelos liames. Na
organizao fetal, o patrimnio sanguneo uma ddiva do organismo materno.
Quando o corpo no vinga, no por deficincia da matria, mas - por provocao
de algum, cognominado de Aborto Delituoso.
Diz ento o livro dos espritos, que se assim praticando a me, ou outra
qualquer pessoa, cometer um crime ao -tirar a vida de um inocente, antes do seu
nascimento; porque isto os impede de passar pelas provas de que o corpo de via ser
o instrumento. E mesmo no existe o direito a ningum tirar -uma vida humana,
porque isto impedir a alma de passar pelas -provas de que o corpo deve ser o
instrumento.
Todos" os espritos tendem perfeio, a Deus lhes * proporciona os meios de
consegui-lo, com as provas da vida corporal.
Amigos leitores, a encarnao era pregada desde os primrdios da criao, e o
Cristianismo continua com a mesma ;' pregao. Nos lendo a Bblia, encontramos a
maneira, como o esprito de Luz, chamado Deus Jeov, determinava suas ordens,
ao Patriarca, pelo sistema psicofnico e psicogrfico.
Quando o Patriarca Moiss, conduzia o povo pelo deserto, a maneira dele se
comunicar com Deus Jeov, era pelo sistema psicofnico, somente uma vez ele
usou o sistema psicogrfico, foi por ocasio que ele recebeu no Monte Sinai os 10
mandamentos da Lei. Nas outras vezes, que Deus Jeov se dirigia aos seus
patriarcas, usando a psicofonia, como por exemplo: quando se dirigiu a No, para
determinar a construo de uma arca com 300 covados de comprimento, 50
covados de largura e 30 covados de altura, com diversos compartimentos, para
salvar das guas do dilvio, a famlia de No e um casal de cada animal. E por este
mesmo sistema ele falou com L, Abrao e muitos outros.
Existe muitas maneiras de nosso contato com os espritos, pelos sistemas
psicofnico e psicogrfico, pela materializao, pela pintura, pela msica, e isto se
dava at o ano 325 da era crist, foi quando o Imperador Constantino, por ocasio
do Conclio de Nicea, proibiu, e quem usasse desobedecer, seria considerado um
herege e era executado sumariamente, sem ao menos um gesto de defesa. Pela
histria ns vemos ali milhares de seguidores do cristianismo daquela poca,
serem rjogados vivos na arena, onde estavam os lees famintos, isto se dera at a
data de que Allan Kardec desamordaou o espiritismo, em abril de 1857, em que o
livro dos espritos completou o seu primeiro perodo decenal. E desta data em
diante, ns passamos a gozar de uma verdadeira liberdade graas a Deus.
Sem a reencarnao, tomara-se muito difcil, se no impossvel, de
entendermos o Evangelho. E para que possamos purificar os nossos espritos,
mister se faz que haja reencarnao, porque sem ela, impossvel libertarmos dos
nossos defeitos.
Por meio da encarnao, que voltamos ao planeta Tena, e damos continuidade
aos pagamentos de nossos dbitos; tanto os contrados nesta vida presente, como
em outras passadas. Por isso que Jesus foi muito bem claro e preciso quando
disse: enquanto no pagarmos o ltimo centil, no deixaremos a Terra, Em cada
nova existncia, o esprito d um passo para a frente na senda do progresso
espiritual. E desde que se ache limpo de todas as impurezas, no tem mais
necessidade das provas da ida corporal.
(alguma dessas verdades, foram transcritas com muita preciso do livro dos
espritos - pg. 122 e 199)
CAPTULO XXIII
Transformao do Planeta
Terra
No fim do ano de 1981, precisamente no ms de dezembro, no programa
Fantstico, exibido aos domingos pela TV-Globo e reproduzido pelo Canal 10" em
que se referia sobre as previses do mdico e astrlogo francs de nome
Nostradamus, referente ao que ir ocorrer nos fins deste sculo. Ns vimos e
ouvimos uma srie de profecias israelitas, acrescentando-lhes detalhes
impressionantes. To impressionantes que muitas pessoas de pouca f em Deus, j
mandaram construir no cume das montanhas verdadeiras fortalezas, como se tudo
isso pudesse evitar os cataclismas que irao advir. Outros mandaram construir
tambm edifcios subterrneos, com a mesma finalidade.
Atualmente muitas criaturas riem da singeleza, da afirmativa de que o planeta'
terra, ir melhorar, de que teremos uma civilizao fraterna, irm amiga no
terceiro milnio", como disse Santo Agostinho, atravs de uma mensagem
medinica em Paris, em 1862 o seguinte: A Terra, segundo esta lei, esteve
material e moralmente em um estado, inferior ao de hoje, e atingir sobre esses
dois aspectos, um grau elevado. J chegou a um dos perodos de transio, em que,
de mundo expiatrio, se tomar em mundo regenerador. A ento os homens sero
felizes, porque nele reinar a lei de Deus.
Mas... a, vem sempre a pergunta, como pode haver essa modificao? Se as
criaturas hoje, cada uma delas representa uma ilha de egosmo; vivemos num
arquiplago de egocentrismo, caminhando para o caos. E os homens prosseguem
carregando um vazio de si mesmo, num vcuo, amargurando seus coraes,
esquecendo completamente de Deus? Uma civilizao que no tem Deus, que no
tem f, a no ser .uma f de convenes.
Como pode haver fraternidade, amor, abnegao? Uma vez que a humanidade
continua no indiferantismo, como j foi dito acima, mas ns certamente iremos
verificar que essa modificao realmente ir se processar, ir se efetivar, atravs
dos fenmenos, das formas e das profecias aqui transcritas e explicadas. Ns
sabemos atravs da histria sagrada, que todas as vezes que o planeta Terra,'
passou por uma modificao com referncia aos seus habitantes, a sua populao
que viveu aquela poca, sofrei uma verdadeira expurgao.
Podemos citar como exemplo em confirmao do que dizemos, citaremos s
dois casos. O ! foi o dilvio universal, no cap. 6 e Vesc. 11 e 22, da Gnesis da
Bblia Sagrada, em que Deus comea dizendo, pois viu que a Terra estava
corrompida e cheia de violncia, como nos dias atuais, e ordenou a No, por uma
mensagem medinica; psicofnica, que fabricasse uma arca de madeira, com vrios
compartimentos. No obedeceu a ordem . espiritual e construiu uma arca
conforme determinao recebida. E juntamente com ele se salvaram das guas do
dilvio, somente sua esposa, os trs filhos - Sam, Co e Jaf, e suas respectivas
noras, e de cada animal um casal, o restante que tinha flego de vida pereceu. O 2D
caso, os das cidades de Sodoma e Gomorra, e as cinco vilas da plancie, * conforme
histria tambm da bblia, no livro de Gnesis (cap. 19 Vesc. 1 a 29), explica com
detalhes, como se deu as expurgaes acima, naquelas duas cidades, e que s
escapou com vida, L e suas 2 filhas, o restante da populao pereceu.Tudo isso
aconteceu porque os seus habitantes estavam cometendo crimes e violncias de
toda espcie e que se tomaram insuportvel aos olhos de Deus, igual aos nossos
dias atuais. Ou as pessoas julgam que o nosso Deus no o mesmo que governou na
poca de No ou L, com o mesmo sentimento de amor? Os que assim pensam,
esto enganados.
Portanto caros leitores, no novidade para ns os espritas, a expurgao que
se aproxima.
Comeando por Ramatis, que comentou a respeito do eixo da Terra, que est
inclinado, e dever se verticalizar, e mudar o seu eixo em uma verticalizao de
aproximadamente em 23 e 28, e esta revelao foi a ratificao do que j havia
sido profetizado pelo Grande Vidente da ilha de Ptamos, So Joo Evangelista,
quando l esteve preso.
Tambm na profecia do astrlogo Nostradamus, tem uma parte que se refere
sobre aproximao da Terra, por um astro, de nome Hercolobus, que possuidor
de um magnetismo capaz de atrair para o seu bojo, todos os espritos que
estiverem na crosta terrestre, no umbral, etc., e que afine com eles atravs da
sintonia vibratria.
Amigos leitores, a finalidade recproca desse grande astro que se aproxima da
Terra, trazer para seu bojo como j dissemos, todos os espritos em sintonia
vibratria no mal, que aqui se encontram para promover paralelamente a
higienizao do planeta Terra.
Ns sabemos que existe legies de espritos eminentemente sbios e
altamente poderosos, e que so auxiliares dos Senhores dos Mundos, que
planejam as formas de causas e seres, e outros ainda, que focalizam esses
funcionamentos, fazendo com que as leis divinas se cumpram inexoravelmente.
H um esmerado detalhamento, tanto no trabalho da criao como no
funcionamento dos sistemas e dos orbes.
No que respeita aos astros individualmente, e aos sistemas e superviso destes
trabalhos compete a espritos da esfera crtica, que na hierarquia celestial se
conhecem como Senhores dos Mundos.
Enquanto a cincia terrestre se ocupa unicamente de fatos referentes aos
limitados horizontes que lhe sao marcados, a cincia dos espaos, opera na base
das galaxias, abrangendo vastos e incomensurveis horizontes no tempo e no
espao.
O grande escritor esprita Edgard Armond, no seu livro Os exilados da
Capela, nos conta com detalhe, de que maneira ser a expurgao que ir
acontecer, no fim dos tempos, e cujo relato passaremos a transcrever: - Diz ele,
fazendo a transcrio de uma profecia nas'pginas nus 163 e 167 o seguinte: Os
perodos de expurgo-esto tambm previstos nesse planejamento imenso.
Quando os orbes se aproximarem desses perodos, entraro em uma fase de
transio, durante a qual aumentar enormemente a intensidade fsica emocional
da vida dos espritos encarnados, quase sempre de baixo teor vibratrio, vibrao
essa que se processa, que se projeta maleficamente na urea prpria do orbe, e
nos planos espirituais que lhe sao adjacentes; produza-se a uma onda de
magnetismo deletrio, que exige um processo quase sempre violento e drstico, de
purificao geral.
Estamos agora em pleno regime dum perodo destes. O expurgo que se
aproxima ser feito em grande parte com o auxlio de um astro, 33 vezes maior
que a Terra, e que para aqui se movimenta rapidamente, j alguns anos, desde 10 de
janeiro de 1950. A sua rbita to grande que para .percorr-la em uma
velocidade bastante razovel, gastaramos 6,666 dias. A sua influncia j comeou
a se exercer sobre a terra, de forma decisiva; essa influncia ir aumentar
progressivamente, at o ano de 1992, e comear a decrescer at o ano de 1999,
ano este que ser para todos os efeitos, o momento crucial desta dolorosa
transio. E est previsto que a passagem deste Herclobus pela Terra, ser no
dia 23 de maro de 1999-
Caros leitores, o dia de juzo, juzo final, ou mesmo fim do mundo que as
religies Catlica, Protestante e outras pregam, nada mais , do que esta
transformao que est prevista
profeticamente no Apocalipse, ratificadas por outras profecias de grande
crdito.
Porque a transformao do planeta Terra, e de que maneira acontecer
conforme j vimos mostrando, devemos informar ainda que a rbita do astro que
se aproxima da Terra oblqua em relao ao eixo da Terra, quando se aproximar
mais perto, e pela fora magntica de sua capacidade de atrao de massas,
promover a verticalizao do eixo da Terra, com todas as terrveis consequncias
que este fenmeno produzir.
Por outro lado, quando o astro se aproximar, tambm sugar da aura terrestre
todas as almas ou espritos que se afinem com ele no mesmo teor vibratrio de
baixa tenso; ningum resistir a fora tremenda de sua vitalidade magntica. Da
crosta, do umbral e das trevas, nenhum esprito se salvar dessa tremenda
atrao e ser arrastado para o bojo incomensurvel do passageiro descomunal.
Com a vertical izao do eixo da Terra, profundas mudanas ocorrero:
Maremotos, Terremotos, Afundamentos de Terra, elevao de outras, Erupo
vulcnica, degelos e inundaes de vastos territrios planetrios, profundas
alteraes atmosfricas e climticas, fogo, cinzas, terror e morte por toda parte.
A aura desse Astro", j comeou a envolver a Terra desde 1" de janeiro de
1950, e desta data em diante, e a cada vez mais e com maior intensidade, iremos
sentindo a ao, a influencia magntica desse planeta.
E como seu teor opressivo, denso, podemos constatar, como o materialismo
est crescendo como nunca se viu, a sensualidade, luxria caminham a passos
largos, e hoje na civilizao atual; um filme que no trate do sexo, no tem sucesso,
um livro que no explore um tema do sexo; quase no tem sada e no tem
vendagem; as revistas que no explorem o Nu", tambm no sero bem recebidas
nem aceitas.
Verificamos que a sexualidade est crescendo em todas as direes. Por toda
parte do mundo a paz, a serenidade, a confiana, a segurana desapareceram,
substitudas pela angstia,
pelo temor, pelo dio e haver dias muito prximos, que verdadeiros pnicos
tomar coqta das multides, como epidemias contagiantes e velozes.
A mensagem esclarece ainda , que a partir de agora, a populao do orbe
tender a diminuir com os cataclisma da natureza e com as destruies
inconcebveis provocadas pelos prprios homens. No momento final da expurgao
somente uma tera parte da humanidade se encontrar encarnada.
A influncia que estamos sentindo, como foi dito acima na parte social podemos
observar tambm, pelas temperaturas, pelos calores excessivos que agora
sentimos.
Lembrando ainda Ramatis, qu com muita f, focalizou estes temas que
estamos comentando. Ele fez uma pergunta da seguinte forma: Em vossas
comunicaes tendes descrito o magnetismo deste Astro intruso, esse a que nos
referimos como primitivo, agressivo; super-excitante das paixes inferiores? a
resposta dever ser a seguinte: Teor opressivo adstringente que liberaria o
magnetismo de um fel esterizado, prprio do planeta purificador que se aproxima
da Terra; porque tambm foi profetizado e assinalado pelo profeta Joo
Evangelista, o nome da estrela era absntio, que mais tarde foi ratificado, pelo
Astrlogo e mdico francs Nostradamus. Ns sabemos tambm pela histria
bblica que o profeta Joo Evangelista, foi preso e deportado para a ilha de
Potamus pelo amor que dedicou a Cristo, pois foi o nico apstolo, que teve a
coragem de enfrentar os guardas que montavam sentinela durante a crucificao
de Jesus, e pelo tempo que passou na cruz; ele nunca o abandonou e tambm nunca
negou a sua qualidade de discpulo. E somente por este motivo, ele foi preso e
deportado para aquela ilha a fim de se submeter trabalhos forados e l falecer.
Foi l tambm que ele recebeu a revelao e as mensagens apocalpticas, por
intermdio de suas vidncias, pois ele era um mdium por excelncia.
Realmente, o campo magntico do astro intruso, um profundo excitador das
paixes animais, porque; sendo seu magnetismo de natureza primria de um orbe
de energia superativada, tomando-se um multiplicador de frequncia lasciva e
egocntrica nas criaturas invigilantes; conforme temos explicado alhures; a
presena do planeta, produzir em determinadas latitudes geogrficas, um clima
excessivamente equatorial, vivendo o flagelo das secas e perturbando o
mecanismo da produo normal.
Diz tambm Nostradamus: Quando o sol se eclipsar completamente passar
em nosso cu, o novo corpo celeste colossal que ser visto a olho nu, mas, os
astrnomos no daro crdito aos seus efeitos, porque os interpretaro de outro
modo, ento no haver previso:
Ia) - Porque a cincia material no pode prever um fato ou efeito espiritual;
2a) Porque esse astro intruso, foi profetizado sua vinda, por previso proftica
de clarividncia, e mesmo porque este corpo, de efeito abrasador.
Essa indubitvel modificao do eixo terrqueo est assinalado principalmente,
onde se diz, ou melhor quando o profeta Joo Evangelista, prever no (cap. 8 Vesc.
12 do apocalipse).
Caros leitores, enquanto nossos olhos conturbados, prescutam os cus,
seguindo aflitos, ressoa em nossos ouvidos, e vindo das profundezas do tempo, as
palavras comovedoras do profeta Joo Evangelista nos repetindo. I
Ele era a luz dos homens, a luz resplandeceu nas trevas e as trevas no o
recebeu. E s ento, penitentes e contritos, nos medimos na trgica e tremenda
lio, a enormidade dos nossos erros, e a extenso imensa de nossa obstinada
cegueira. Porque fomos daqueles, para os quais naquele tempo, a luz resplandeceu e
foi desprezada.
Somos daqueles, que repudiamos a Salvao. Somos os proscritos que ainda se
realizaram e que vo ser novamente julgados, passados e medidos no tribunal do
divino poder.
Por isso que permanecemos ainda neste vale expiatrio de sombra e de morte,
a entoar lamentavelmente, a ninia melanclica de arrependimento.
Portanto voltemo-nos, pois, para o Cristo enquanto tempo; filiemo-nos entre
os que o servem, com humildade e amor, servindo ao prximo e abramo-nos nossos
coraes, amplamente, amorosamente, para o sofrimento do mundo, do nosso
mundo.
Assim pois, estamos vivendo no princpio das dores e um pouco mais os sinais
dos grandes tormentos estaro visveis no cu e na Terra no havendo mais tempo
para tardio arrependimento.
Nesse dia diz o profeta: -Quem estiver trabalhando, no desa casa e quem
estiver no campo no volte atrs. Porque haver grandes atribulaes e cada
homem e cada,mulher, estaro entregues a si mesmos.
Ningum poder interceder pelo prximo; haver um to grande desalento, que
somente a morte ser o desejo dos coraes; at o Sol se esconder, porque a
atmosfera se cobrir de sombras; e nenhuma Prece mais ser ouvida e nenhum
lamento mais comover as "Potestade ou desviar o curso dos acontecimentos.
Como est escrito.
E nesse dia haver uma grande aflio como nunca houve, nem mesmo por
ocasio do dilvio universal. Porque o mestre o senhor, e se passam a Terra e o
Cu, mas suas palavras no passaro.
Mas passados os tormentosos dias, os poios se tomaro novamente habitveis e
a Terra se renovar em todos os sentidos, reflorescendo a vida humana em
condies mais perfeita e mais feliz.
A humanidade que vir habit-la, ser formada de espritos mais evoludos, j
filiados s hostes de Cristo, amanhadores de sua seara de amor e de luz,
evangelizados, que j desenvolveram em aprecavel grau as formosas virtudes da
alma que so atributos de DISCPULOS.
E disse mais; estas palavras so fieis e verdadeiras, e o Senhor o Deus dos
profetas - O Pai enviou o seu anjo - enviou o seu mensageiro para mostrar aos seus
servos as coisas que em breve ho de acontecer.
Por isso que este Apocalipse, no entendido; muitas pessoas o consideram
um livro difcil, complexo, contraditrio, porque, ele foi destinado apenas aos
servos do Senhor. Foi endereado a uma pequena parte, e s esta tera parte o
entender, ele veio avisando-nos as coisas que iro acontecer.
Pois disse o Senhor: Eis que presto venho, rapidamente - Bem aventurado
aquele que guarda as palavras da profecia deste livro. No aquele que as l, ou que
as ouve apenas, mas aquele que guarda, que grava em seu corao estes avisos,
d*ele toma conhecimento e o auxiliam na modificao do seu interior, na renovao
do seu esprito, para que tenha direito a entrar na Terra do Terceiro Milnio,
pela reencarnao oficial, normalmente , com aprovao do alto.
(Dados pesquisados nos livros exilados da Capela, de Edgard rmond e evangelho
Segundo o Espiritismo).