13 o Prêmio de Balaão
13 o Prêmio de Balaão
13 o Prêmio de Balaão
Judas faz a sexta ilustrao sobre o perigo da rebeldia, desta vez Balao, o "profeta mercenrio", que
trocou os dons espirituais que possua pelos presentes de Balaque e, por causa disto, acabou sendo morto
pelo exrcito de Israel.
INTRODUO
- Prosseguindo suas ilustraes, Judas menciona o caso do profeta Balao, que, de um homem
que tinha dons dados por Deus mas que preferiu, em troca de riquezas e honrarias que lhe
foram prometidas pelo rei dos moabitas, Balaque, voltar-se contra o povo escolhido de Deus,
Israel, deciso trgica que lhe acabou por lev-lo morte( Nm.31:8)
OBS: "...Segundo as tradies judaicas, Balao se tornou smbolo de todos quantos ensinavam
ou encorajavam o povo de Israel a envolver-se na idolatria, o que, naturalmente, inclua os
vcios pagos que acompanhavam esse sistema, como sejam os excessos de gula, do
alcoolismo e da prostituio... Balao no foi um inimigo declarado de Deus. Professava adorar
a Deus, mas traiu ao povo antigo de Deus, levando-os a aceitarem idias e maneiras pags,
tendo assim tentado destruir o carter deles como um povo 'separado'. Os seguidores de Balao
dos tempos cristos no possuem 'integridade de alma'. Podem ser indivduos 'religiosos', mas
se caracterizam por defeitos vastos e srios em sua vida espiritual, e terminam por exercer uma
influncia negativa sobre a maioria das pessoas, ao invs de contriburem para a piedade..."
(R.N. Champlin, NTI, v.6, p.402).
II - A DOUTRINA DE BALAO
- A Bblia, ao falar sobre Balao, indica-nos que h o caminho de Balao, o prmio de Balao e
a doutrina de Balao. - II Pe.2:15; Jd.11;Ap.2:14.
OBS: "...Os falsos mestres abandonam o juzo correto e o senso espiritual, em troca da
'obteno' do erro de Balao, tornando-se lisonjeadores, a fim de obterem vantagens
financeiras. Os falsos mestres se utilizam da 'religio' para obterem vantagens pecunirias.
Aproveitam-se dos sentimentos religiosos de outros a fim de promoverem seu prprio
enriquecimento (...) triste a situao quando homens supostamente espirituais se tornam
'comerciantes', e no profetas..." (R.N. CHAMPLIN, NTI, v.6., p.192).
" Na acirrada disputa por novos seguidores, muitas religies, em sua atual expresso em nosso
pas, esto deixando de ser fontes de valores ticos e se transformando em pontos de ofertas
de servio de cunho mgico-mstico(...) Quanto maior a liberalizao do mercado religioso, esse
outro nome sociolgico da liberdade religiosa, tanto mais dinamizada fica a concorrncia entre
as agncias da salvao. Isso fora as empresas de bens religiosos a produzirem (depressa)
resultados palpveis, seja para os clientes, seja para si mesmas. Para os clientes, os resultados
buscados devem aparecer no mnimo sob a forma de experincias religiosas imediatamente
satisfatrias _ o xtase, o transe, o jbilo, o choro, o alvio, enfim, a emoo_ ou
terapeuticamente eficazes e, no mximo, sob a forma de prosperidade econmica real; para as
empresas religiosas (igrejas e cultos), os resultados visados se pem em termos de crescimento
e faturamento da organizao, expanso da clientela, fixao mercadolgica de suas marcas
diferenciais e popularidade das lideranas-cone..." (Antnio Flvio PIERUCCI.
Religio.www.uol.com.br/fsp/mais/fs3112200019.htm). Este comentrio de um especialista da
sociologia das religies de nosso pas forte mas, lamentavelmente, retrata com fidelidade a
realidade atual do mundo religioso brasileiro...
"... A comunidade de Prgamo sabe resistir religio imperial (trono de Satans) que efetua
perseguies e martrios, mas sucumbe seduo do sincretismo religioso (doutrina de Balao
e dos nicolatas). A comunidade crist precisa discernir e combater a idolatria do poder poltico
totalitrio e a idolatria das idias que ameaam a vida crist autntica." (Bblia Sagrada, Edio
Pastoral, com. aAp.2:12-17, p.1593).
"...O esprito de anarquia, prometendo liberao das restries justas, predominar com altivez
na sociedade e na igreja, nos ltimos dias, antes da vinda de Cristo...Os padres morais
imutveis de Deus sero considerados antiquados e tidos como simples restries legalistas
liberdade pessoal, autodeterminao e felicidade dos seres humanos. medida que os
homens e mulheres se auto-elegem como autoridades mximas neste campo, tornam-se
escravos da corrupo moral...( Bblia de Estudo Pentecostal, nota a II Pe.2:9, p.1951)
SUPLEMENTO
A Secularizao e a Contextualizao
Os males do secularismo na igreja
Um sinal dos tempos
( trecho extrado da sinopse do estudo ministrado no ELAD 99, cuja ntegra est em .
www.cgdab.com.br/elad/
Pr. Antonio Gilberto
"
...
5. O Secularismo e o Balaamismo Na Igreja
5a. Balao foi um estranho profeta-adivinho do Antigo Testamento ( Nm22.5; 23.7; 25.1-
3;31.8,16;Dt.23.4;Js.13.22).