Radiologia Equina
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EVIDNCIAS RADIOGRFICAS DE
CLAUDICAO EM EQUINOS
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Evidncias radiogrficas de claudicao em equinos
ndice:
RESUMO_____________________________________________________________ 3
Laminite _________________________________________________________________ 8
ANATOMIA NORMAL E PROJECES RADIOGRFICAS _____________________________ 8
ACHADOS RADIOGRFICOS PATOLGICOS _______________________________________ 9
BIBLIOGRAFIA_______________________________________________________ 16
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RESUMO:
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Existem vrias patologias que provocam claudicao, dentro das quais iremos
abordar neste trabalho, a laminite, a doena do osso navicular e a ostete podal.
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Ostete podal
- Vista Lateromedial
A superfcie dorsal da falange distal opaca e lisa, embora possa apresentar-se
ligeiramente convexa, desde a margem solar, at ao processo extensor. Podem existir
variaes na forma do processo extensor, mas geralmente simtrico bilateralmente.
O canal da sola da falange distal (sobre o qual correm os ramos terminais das
artrias digitais) encontra-se entre a superfcie solar do osso e a articulao
interfalangial distal. Pode observar-se com um varivel grau de claridade, dependendo
dos factores de exposio usados e da direco do feixe de raios X. Pode aparecer como
uma distinta zona de radiolucncia no meio do osso, proximal superfcie solar mas,
em alguns ossos, difcil de observar.
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- Vista Dorsopalmar
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O processo extensor pode ser de difcil visualizao, pois est situado na parte
distal da falange mdia e o osso navicular.
O sulco parietal da falange distal visto como um corte na parte medial e lateral do
osso.
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Laminite
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- Vista lateromedial
Radiografias lateromediais do osso navicular apresentam as faces da articulao
que articulam com a falange mdia e distal. A superfcie flexora visualizada como
duas linhas: a inferior representa o sulco sagital do osso e a superior, representa a
superfcie flexora principal. O tero dorsal do bordo distal do osso articula com a
falange distal. Na vista palmar distal definido um sulco, que a regio de origem do
ligamento mpar do sesamide distal. Existe, geralmente, um corte a superfcie articular
e o sulco do bordo distal do osso, onde tem origem o foramen nutritivo distal. Este sulco
referido como uma fossa sinovial e tem uma profundidade varivel. O foramen
nutritivo distal no geralmente evidente num cavalo normal, atravs desta vista. A
medula e o crtex do osso so distintos.
- Vista dorsopalmar
H diversas projeces oblquas dorsoproximais-palmarodistais, que podem ser
utilizadas na examinao do osso navicular. A imagem radiogrfica semelhante, mas
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- Vista lateromedial
Numa fase precoce da progresso da doena do osso navicular, a medula do osso
pode aparecer mais radiolucente que o normal e o bordo distal e a superfcie flexora
podem sofrer algum grau de esclerose. Em alguns casos, a fossa sinovial pode aparecer
mais proeminente e em casos avanados, alguma lucncia dos ossos proximais a este
corte podem ser vistos. Em estados finais da doena, o osso trabecular pode aparecer
mais opaco.
Quando uma leso radiolucente est presente no corpo do osso, pode ser
observada com frequncia, na vista lateromedial. Se esta penetra na superfcie flexora
do osso, observada como uma leso pontiaguda, na superfcie flexora. Esta leso deve
ser diferenciada da descrita, anteriormente, no sulco sagital.
Podem ser observados entesefitos, na vista lateromedial, nos bordos proximais
e distas do osso. Estes so descritos em detalhe, na zona de formao de novo osso.
Irregularidades do osso na origem do ligamento mpar, so uma indicao de que a vista
dorsopalmar deve ser cuidadosamente examinada.
-Vista dorsopalmar
O foramen nutritivo distal apresenta frequentemente uma alterao do tamanho.
H evidncias de que a maioria dos foramens anormais indicam estar presentes sinais
clnicos de doena navicular. Similarmente, um crescente nmero de foramens e a
aparncia radiogrfica dos mesmos, na superfcie lateral, medial e proximal do osso, so
tambm indicaes de anomalias.
reas distintas de radiolucncia do osso navicular, que no esto associadas com
os foramens nutritivos distais ou com a superfcie distal do osso, devem ser sempre
observados com extremo cuidado. Embora sinais clnicos possam no estar presentes na
altura do exame, a claudicao, geralmente, desenvolve-se. Se estas leses so
detectadas na vista dorsopalmar, importante obter vistas lateromediais e oblquas
palmaroproximais-palmarodistais, para assegurar se esto presentes no corpo do osso ou
na superfcie flexora. Se as leses so na superfcie flexora do osso, podero existir
aderncias do tendo flexor digital profundo. As aderncias podem tambm existir na
ausncia de alteraes radiogrficas do osso navicular. Se apenas adeses esto
presentes, o prognstico favorvel.
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Bibliografia:
7 STASHAK, T. S. (1987) Adams Lameness in Horses. 4th ed, Lea & Febiger,
Philadelphia
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