Apostila Custos Junho 2013 - Prof. Diego
Apostila Custos Junho 2013 - Prof. Diego
Apostila Custos Junho 2013 - Prof. Diego
CONTABILIDADE DE CUSTOS
Sumrio
1.
1.3.
1.4.
2.
2.1.
2.2.
2.3.
2.4.
2.5.
3.
3.1.
3.2.
3.3.
3.4.
3.6.1.
3.6.2.
3.7.
3.8.
Departamentalizao .......................................................................................... 38
3.8.1.
4.
Mtodos de custeio................................................................................................. 41
4.1.
4.2.
4.3.
4.4.
4.5.
4.6.
4.7.
5.
5.1.
5.2.
5.3.
5.4.
Equivalente de produo..................................................................................... 55
5.5.
5.6.
6.
6.1.
6.2.
Custo Padro........................................................................................................ 61
6.3.
6.4.
7.
7.1.
9.
1.
1.1.
Elementos conceituais
Interelacionamento da Contabilidade de Custos com a Contabilidade Financeira e
com a Contabilidade Gerencial
Da Contabilidade Financeira Contabilidade de Custos
mensurao
disposio:
dos
custos
seguia
clssica
Estoques Iniciais
( + ) Compras
( - ) Estoques Finais
( = ) Custo das Mercadorias Vendidas (CMV)
CMV: Formado pelo custo/valor
de aquisio das mercadorias
vendidas
1.000
(400)
600
(50)
(100)
(50)
400
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2) Imposto de Renda
- Critrios legais para determinao do lucro tributvel
- Brasil: Art. 289 a 292 do RIR/99 Decreto 3.000/1999
Da Contabilidade de Custos Contabilidade Gerencial
A primeira preocupao dos Contadores, Auditores e Fiscais foi utilizar Contabilidade de Custos
para resolver seus problemas de mensurao dos estoques e resultado das empresas industriais
(uso fiscal e societrio).
Com o crescimento das empresas, o aumento da distncia entre administrador e ativos e
pessoas administradas, a Contabilidade de Custos passou a ser vista como uma eficiente forma
de auxlio no desempenho das funes gerenciais dos administradores (controle gerencial e
tomada de deciso).
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1.2.
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A apreenso, classificao, registro, anlise e interpretao dos valores fsicos e monetrios das
variaes patrimoniais ocorridas, projetadas ou simuladas pertencentes ao ciclo operacional
da entidade, com vistas tomada de decises de cunho administrativo, nos seus diversos nveis
de comando.
Especificamente a Contabilidade de Custos objetiva a(o):
a) avaliao de estoques;
b) atendimento das exigncias ficais;
c) determinao do resultado;
d) planejamento;
e) formao do preo de venda;
f) controle gerencial;
g) avaliao de desempenho;
h) controle operacional;
i) anlise de alternativas;
j) estabelecimento de parmetros;
k) obteno de dados para oramentos;
l) tomada de deciso.
Legislao Brasileira
Sendo um dos objetivos da Contabilidade de Custos a avaliao do estoque importante
observar-se o que traz a legislao brasileira (lei n 6.404/76) a respeito de tal tpico:
Os direitos que tiverem por objeto mercadorias e produtos de comrcio da companhia,
assim como matrias-primas, produtos em fabricao e bens em almoxarifado, sero
avaliados pelo custo de aquisio ou produo; deduzido de proviso para ajust-lo ao
valor de mercado, quando este for inferior.
Assim, a base elementar da contabilizao dos estoques o custo (de aquisio e de
produo).
Seguindo o que prope a legislao, o custo a base, mas quando houver a perda de utilidade
ou a reduo no preo de venda ou de reposio de um item que reduza o seu valor
recupervel, ou seja, de mercado, a um nvel abaixo do custo, deve-se ento assumir com base
final de avaliao tal preo de mercado inferior ao custo (custo ou mercado, dos dois o menor),
mediante uma previso (previso para desvalorizao de estoques), mantendo-se os controles
de estoques ao valor original de custo.
Finalidades da Contabilidade de Custos
A Contabilidade de Custos tem vrios objetivos bsicos, como visto no tpico anterior. Por sua
vez, a aplicao do pensamento sistmico explora e procura demonstrar a ligao entre os
objetivos ideais e os reais de uma organizao, podendo em alguns casos tais objetivos serem
determinados por aes e no o contrrio, como imagina-se ser ideal.
Assim, possvel interpretar que muitos objetivos so estabelecidos de acordo com a finalidade
a que se propem a entidade ou seja, quais as necessidades que este sistema tender a anular,
podendo serem elas genericamente de trs ordens:
Finalidade Contbil o sistema de custos tem sua estrutura formulada para encontrar o
custo do estoque a ser contabilizado e como conseqncia o CMV ou CPV ou CSP,
determinantes na apurao do rdito. Para atender esta finalidade importante frisar que todos
os procedimentos devem ser efetivados segundo os Princpios de Contabilidade.
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PERDA
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Integrar tambm o custo o valor (Lei n 4.506, de 1964, art. 46, incisos V e VI):
I das quebras e perdas razoveis, de acordo com a natureza do bem e da atividade, ocorridas
na fabricao, no transporte e manuseio;
II das quebras ou perdas de estoque por deteriorao, obsolescncia ou pela ocorrncia de
riscos no cobertos por seguros, desde que comprovadas:
a) por laudo ou certificado de autoridade sanitria ou de segurana, que especifique e
identifique as quantidades destrudas ou inutilizadas e as razes da providncia;
b) por certificado de autoridade competente, nos casos de incndios, inundaes ou
outros eventos semelhantes;
c) mediante laudo de autoridade fiscal chamada a certificar a destruio de bens
obsoletos, invendveis ou danificados, quando no houver valor residual apurvel.
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1.4.
A teoria contbil pode ser entendida como um conjunto de princpios gerais e fundamentais
sobre Contabilidade; conjunto de hipteses, conceitos, definies, relaes funcionais e
indagaes que dizem respeito a Contabilidade e que facilitam a possibilidade de apreenso da
estrutura de tal conhecimento.
Na Contabilidade de Custos tm-se a teoria do rdito que influncia diretamente no
entendimento de tal especialidade, uma vez que o sistema de custos criado para gerenciar o
processo produtivo, controlar os gastos, efetuar anlises, preparar dados para o planejamento,
entre outras contribuies, repercutindo na apurao do resultado e na avaliao dos estoques.
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Rdito, entendido como resultado da atividade produtiva, o fruto de uma dinmica entre a
atividade, o tempo e o capital.
O que contabilmente se busca o resultado de determinados perodos, porm possvel obterse rditos em todas as fraes do tempo.
A doutrina contbil faz meno a duas correntes que apresentam formas distintas formulao
do resultado:
1 Corrente Dualista: encontra o rdito pela diferena aritmtica entre o custo e a
receita de determinado perodo.
2 Corrente Monista: relata que o verdadeiro resultado encontrado quando se apura a
diferena entre o capital final e o capital inicial, ou seja, para ter-se um resultado
positivo (lucro) necessrio que ocorra um aumento no capital da entidade.
Na realidade existem trs possibilidades de rdito:
1. Rdito positivo (lucro)
2. Rdito negativo (prejuzo)
3. Rdito nulo.
O que a entidade busca sempre o lucro ou rdito eficaz. Isto , o verdadeiro lucro ocorre
quanto a entidade apresenta acrscimos de bens e direitos em seu patrimnio - aumento
qualitativo do capital.
Por exemplo: uma empresa compra um produto por $ 10,00, vende-o por $ 20,00,
aparentemente obteve um lucro de $ 10,00, mas quando ela for adquirir novamente o
produto no conseguir compr-lo, porque o mercado esta com o preo de $ 22,00. Ela
na verdade, teve lucro com a venda, mas um lucro que no representa aumento de
capital, portanto, no um rdito eficaz.
Princpios
Os Princpios de Contabilidade (PC), conforme a resoluo 750/932 do CFC, representam o
ncleo central da prpria contabilidade, na sua condio de cincia social, sendo a ela
inerentes. Os princpios constituem sempre as vigas-mestras de uma cincia, revestindo-se dos
atributos de universalidade e veracidade, conservando validade em qualquer circunstncias.
Para a Contabilidade de Custos alguns princpios tm maior relevncia, j que referem-se s
variveis trabalhadas por este sistema.
Enquanto Princpios de Contabilidade, sero apresentados os princpios da entidade, da
continuidade, da competncia, da prudncia e do registro pelo valor original. Porm, existe um
princpio especfico da Contabilidade de Custos, que de extrema importncia para os
desenvolvimentos dos estudos e processos desta especialidade. Este princpio especfico,
denominado de Princpio da Causao.
Princpio da Causao
Em maio de 2010, o Conselho Federal de Contabilidade (CFC) publicou a Resoluo CFC 1.282/10, que
atualiza os Princpios de Contabilidade em funo do processo de convergncia brasileira s normas
internacionais de contabilidade.
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As convenes podem ser entendidas como acordos entre estudiosos, os quais procuram
unificar determinados procedimentos, em caso de no serem estes atendidos pelos PFC.
Consistncia
Ato ou efeito de manter, coerentemente, os princpios e preceitos tcnicos adotados
contabilmente, de modo que possibilite comparaes (S, p. 84 Dicionrio).
Quando existem diversas alternativas para o registro contbil de um mesmo evento, todas
vlidas dentro dos princpios, deve a empresa adotar a mais consistente. Isso significa que, a
alternativa adotada deve ser utilizada sempre, no podendo a entidade mudar o critrio em
cada exerccio.
Quando houver interesse ou necessidade dessa mudana de procedimento, deve a entidade
reportar o fato e o valor da diferena no lucro com relao ao que seria obtido se no houvesse
a quebra da consistncia. Isto em notas explicativas.
Assim, para a apropriao de inmeros custos de industrializao h a necessidade de adoo
de critrios escolhidos entre vrias alternativas diferentes. Por exemplo, a empresa pode
distribuir os custos de manuteno em funo de horas-mquinas, valor do equipamento,
mdia passada, etc. Todos so mtodos aceitos, mas no podem ser utilizados
indiscriminadamente em cada perodo. Aps a adoo de um deles, deve haver consistncia no
seu uso, j que a mudana pode provocar alteraes nos valores dos estoques e,
consequentemente, nos resultados.
Esses um dos aspectos que a auditoria independente mais procura verificar, j que tem
interferncia direta e as vezes relevante nas peas de sua maior preocupao; balano e
demonstrao do resultado.
Uma vez escolhido um processo para registros contbeis, no deve ser mudado com
frequncia, para que os resultados contbeis no fiquem prejudicados. Porm se houver
necessidade de mudana de critrio, deve ser feita a divulgao do seu efeito das
demonstraes contbeis.
Conservadorismo
Quase que uma regra comportamental, apresentada no Princpio da Prudncia, o
conservadorismo obriga a adoo de um esprito de precauo por parte do contador.
Quando ele tiver dvida sobre tratar de um determinado gasto como ativo ou reduo do
patrimnio liquido (bsica e normalmente despesa), deve optar pela forma de maior precauo,
ou seja, pela segunda.
Por exemplo: sendo duvidoso o recebimento de um direito ativado, deve ser baixado
para o resultado (diretamente ou por meio da constituio de uma proviso), ou ento,
se um estoque, avaliado pelo custo de aquisio (mercadoria) ou de fabricao
(produto), estiver ativado por um valor que exceda o seu valor de venda, deve ser
reduzido ao montante deste ltimo (custo ou mercado - dos dois o menor).
Entre duas alternativas para o registro de um ativo deve-se escolher entre o custo e o valor de
mercado dos dois o menor. O mesmo raciocnio deve nortear o contador no registro dos gastos
que provocam dvida de classificao entre o custo de produo ou despesa do perodo,
devendo prevalecer a escolha que representa reduo imediata do resultado, portanto despesa
do perodo. O uso da conveno do conservadorismo no deve ser indiscriminado e sim
obedecer o bom senso, pois pode levar a perda do controle dos impactos no resultado do
exerccio.
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Materialidade
Doutrina que o Contador deve preocupar-se com o que material, ou seja, analisando-se o
custo-benefcio, observando se o procedimento deve ou no ser realizado.
Esta conveno contbil de extrema importncia para custos. Ela desobriga de um tratamento
mais rigoroso para aqueles itens cujo valor monetrio pequeno dentro dos gastos totais.
Alguns pequenos materiais de consumo industrial, pr exemplo, precisam ir se tratando como
custo na produo da sua efetiva utilizao, mas, por se tratarem de valores irrisrios,
costumeiramente so englobados e totalmente considerados como custo no perodo da sua
aquisio, simplificando o procedimento por se evitar seu controle e baixa por diversos
perodos.
Anlise Individualizada:
necessrio lembrar, entretanto, que a soma de diversos valores irrelevantes pode ser
material, e, nesse caso, um tratamento mais rigoroso precisa ser utilizado.
Objetividade
Todos os valore apropriados ao custo da produo devem estar suportados:
- por documentos que comprovem a natureza e o valor do registro;
- ou por critrios objetivos, principalmente, na determinao dos rateios de custos
indiretos;
- ou por critrios geralmente aceitos pela classe contbil, como, por exemplo, a adoo
da vida mdia estimada para clculo da depreciao.
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2.
2.1.
O quadro exemplificado abaixo facilita a compreenso do que so: Custo Fixo (CF), Custo Fixo
Unitrio (CFu), Custo Varivel (CV), Custo Varivel Unitrio (CVu) e Custo Total Unitrio (CTu):
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2.2.
So relativos a um objeto de custo em particular, mas no podem ser rastreados para esse
objeto de custo de forma economicamente vivel.
2.3.
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Esse funcionrio tem a responsabilidade de fazer com que os custos reais no se desviem dos
custos estimados, podendo at mesmo receber uma gratificao caso atinja essa meta. Ele
tambm comunica s reas competentes as causas dos eventuais desvios, se possvel, antes
que os mesmos ocorram, para as devidas providncias.
Nesta situao de custos por responsabilidade surgem os conceitos de custos controlveis e
custos no controlveis.
Os custos controlveis so os que esto diretamente sob responsabilidade e controle de uma
determinada pessoa cujo desempenho se quer analisar e controlar e os custos no controlveis
esto fora dessa responsabilidade e controle (MARTINS, 2003, p. 309).
Os custos controlveis, ento, so os de responsabilidade de um determinado gestor, enquanto
os custos no controlveis so os que no so de responsabilidade desse mesmo gestor.
Mas ressalte-se, custos no controlveis o so apenas na tica de determinado gestor da
empresa, pois no organograma geral da organizao, para algum outro gestor,
necessariamente, os mesmos custos so controlveis.
Dentro da empresa todos os custos so controlveis, o que ocorre que nem todos os custos
so controlveis por todos os gestores.
Destacamos por fim que no dia a dia das relaes interpessoais entre os gestores de uma
organizao, deve-se ter cautela na responsabilizao de qualquer profissional pelo
desempenho de determinado item de custo, pois, na prtica, a separao entre custos
controlveis e no controlveis pode ser mais complexa, alm de poder haver mais de um
gestor responsvel pelo mesmo item de custo, etc.
2.4.
Custos primrios - representados pela soma do custo de material direto (ou matria-prima) e
do custo de mo de obra direta (MOD).
Custos de transformao (ou de converso) - o custo total do processo produtivo e
representado pela soma da mo de obra direta (MOD) com os custos indiretos de fabricao
(CIF) e representa o custo de transformao da matria-prima em produto acabado.
De acordo com o Pronunciamento Tcnico CPC 16, os custos de transformao de estoques
incluem os custos diretamente relacionados com as unidades produzidas ou com as linhas de
produo, como pode ser o caso da mo-de-obra direta. Tambm incluem a alocao
sistemtica de custos indiretos de produo, fixos e variveis, que sejam incorridos para
transformar os materiais em produtos acabados.
2.5.
Objeto de custeio
Objeto de custo qualquer coisa para a qual uma medida de custos desejada.
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3.
3.1.
O controle de estoques, como j descrito, base para a apurao do custo dos produtos
vendidos. Esse clculo, por sua vez, por ser efetuado seguindo-se o sistema de controle de
estoques. As possibilidades existentes so compostas pelo mtodo de controle peridico e pelo
mtodo de controle permanente.
O mtodo de controle peridico parte do inventrio inicial e final, objetivando encontrar o valor
para a apurao do resultado. Neste, no controlado o estoque a cada operao de entrada e
sada de insumos, ou seja, o estoque tem seu controle realizado pelo levantamento fsico
(inventrio).
O mtodo de controle permanente exige a escriturao de todos os fatos de entrada e baixa de
insumos em fichas especiais, atualizado o sistema contbil no momento em que os fatos
ocorrem (venda, compra e consumo).
Na sequncia discute-se a composio dos custos com materiais em empresas comerciais e
industriais. Em empresas comerciais denomina-se custo da mercadoria vendida CMV, j nas
empresas industriais a utiliza-se a expresso custo do produto vendido CPV.
A) EMPRESAS COMERCIAIS
Nas empresas comerciais, a frmula simples, pois as entradas so representadas somente
pelas compras de mercadorias destinadas revenda. Porm o critrio de apurao do CMV
pode ser realizado pelo mtodo permanente ou peridico.
PERMANENTE efetua-se o controle do estoque a cada aquisio e baixa de mercadorias,
podendo calcular o custo das mercadorias pelos critrios PEPS, UEPS e MDIO.
Ex:
Na compra: debita-se ESTOQUE, debita-se ICMS a Recuperar e credita-se FORNECEDORES
Na venda:
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B) EMPRESAS INDUSTRIAIS
Na indstria, todavia, as entradas representam a produo completada no perodo, sendo que
para tais empresas necessrio um sistema de Contabilidade de Custos cuja complexidade vai
depender da estrutura do sistema de produo, das necessidades internas, etc.
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O tratamento tributrio para as diversas empresas pode ser resumido da seguinte maneira,
quanto incluso ou no do tributo ao custo do produto/servio:
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D - vendas
C - devoluo de vendas
C - abatimento s/ vendas
Exemplo:
Vendas....112.000, (-) devoluo....3.000, (-) abatimento....2.000, CMV....85.000
3.2.
3.3.
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Exemplo:
Considere que um funcionrio horista direto recebe R$ 3,00/hora e trabalha em um ms de 30
dias (4 sbados, 4 domingos e 1 feriado).
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3.4.
Organizacional da empresa.
3.5.
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Considerando que os valores foram pagos a prazo, tem-se o seguinte lanamento contbil:
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A) Preo mdio
O critrio mais utilizado no Brasil o do Preo Mdio para a avaliao dos estoques
(consequentemente para a do custo dos materiais utilizados). Podemos, no entanto fixar pelo
menos dois tipos diferentes de Preo Mdio: Mvel e Fixo.
A1) Preo mdio ponderado mvel (PMPM)
assim chamado aquele mantido por empresas com controle constante de seus estoques e que
por isso atualiza seu preo mdio aps cada aquisio. Nesse caso.
Clculo:
Dia 17 = $ 33.300 / 3.000kg = $ 11,10 kg
Quantidade Utilizada x preo mdio = custo da matria-prima.
2.200 kg x $ 11,10 = $ 24.420,00
Dia 29 = (800+1200) / ($8.880+15.600) = $ 12,24
1.000 kg x $ 12,24 = $ 12.240,00
Matria-prima total aplicada no ms = $ 24.420,00 + 12.240 = $ 36.600,00
A2) Preo Mdio Ponderado Fixo (PMPF)
Utilizado quando a empresa calcula o preo mdio apenas aps o encerramento do perodo ou
quando decide apropriar a todos os produtos elaborados no exerccio ou ms um nico preo
por unidade (kg, neste exemplo):
Clculo:
]
PMPF do Ms = $ 48.900/ 4.200 kg = $ 11,643/kg
Dia 17 = 2.200 kg x $ 11,643kg = $ 25.614,00
Dia 29 = 1.000 kg x $ 11,643kg = $ 11.643,00
Matria-prima total aplicada no ms = $ 37.257,00
B) Primeiro a entrar o primeiro a sair (PEPS first-in, first-out)
Neste critrio, o material custeado pelos preos mais antigos, permanecendo os mais recentes
em estoque.
Clculo:
Dia 17 matria-prima utilizada (2.200 kg) =
1.000 kg x $ 10,00/kg = $ 10.000,00
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utilizado para a formao de preo no mdio e longo prazo, principalmente nas economias
com inflao.
utilizado na elaborao do Oramento de Compras de Materiais, que faz parte do Oramento
Operacional da empresa.
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3.6.1.
Controle de estoque
Inventrio Permanente
Ficha de Controle de Estoque ou Sistema Integrado de Gesto de Materiais
3.6.2.
Controle do consumo
Requisio Individual
3.7.
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Abaixo apresentam-se alguns critrios para alocao dos custos indiretos de fabricao:
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Base de Rateio
o critrio adotado para a distribuio de gastos de departamentos improdutivos, originados
com a prestao de servios aos outros departamentos (produtivos e improdutivos).
Taxa de Aplicao (TA): dada pelo quociente abaixo:
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3.8.
Departamentalizao
necessidade
de
dividi-los
em
departamentos
PRODUTIVOS
3.8.1.
Centros de Custos
Uma vez definida a estrutura departamental da empresa, nota-se que quase sempre um
departamento um centro de custos, ou seja, nele sero apropriados os custos indiretos para
posterior apropriao aos produtos fabricados.
Segundo Yoshitake (1997:43-45), o centro de custos, como sistema aberto, um conjunto de
unidades de trabalho em que:
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4.
4.1.
Mtodos de custeio
Custeio por Absoro
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Os custos diretos so transferidos aos produtos por meio do consumo efetivo e pelo tempo
de produo de cada produto, no havendo grandes dificuldades nestes clculos.
* a MP foi alocada aos produtos com base no sistema de controle de estoques que a
empresa dispem.
** a MOD foi alocada com base nas apontaes das horas trabalhadas para cada
produto.
J os custos indiretos, como o prprio conceito exprime, no tm uma identificao clara
para com os portadores finais, necessitando de critrios de rateio para sua alocao.
O processo mais simples alocar tais custos tendo uma nica base, como por exemplo a
proporo de custos diretos que cada produto consume ou o valor da mo-de-obra direta, entre
outros critrios.
A) Com base no total dos custos diretos:
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A CHAVE DE RATEIO DOS CUSTOS dos centros auxiliares pode ser a rea til ocupada
(Manuteno de Prdios), o nmero ou o valor de requisies (almoxarifado), o tempo gasto na
execuo do servio (oficina mecnica), a potncia instalada em cada centro de custos (gerador
de energia) ou ainda o nmero de empregados lotados em cada centro de custos (assistncia
mdica).
Como cada centro auxiliar presta servios a centros de produo, distribuio, vendas e
administrao e aos demais centros auxiliares, pode haver inter-dependncia de servios, face
o que se recomenda uma adequada operacionalizao dos rateios.
A tcnica recomendada para a execuo do rateio a da acumulao gradativa, da esquerda
para a direita, ordenando-se adequadamente aos centros de custos auxiliares.
Para evitar que ocorra, no esquema o chamado RATEIO RETROATIVO (rateio para trs),
importante ordenar adequadamente a seqncia dos centros de custos auxiliares.
Essa ordenao deve ser processada de forma que sempre centros anteriores prestem servios
para centros posteriores e seja evitado o contrrio.
O SEXTO - clculo do CUSTO FINAL dos Centros de Custos Produtivos o somatrio dos
CUSTOS PRIMRIOS dos centros de produo com os CUSTOS SECUNDRIOS dos centros de
custos auxiliares rateados aos produtivos.
O STIMO - consiste na especificao dos COEFICIENTES SELETIVOS, para servir de base de
clculo do custo unitrio de cada centro de custos produtivos bem como dos NDICES DE
APROPRIAO, para o clculo de custo unitrio dos centros de distribuio, vendas e
administrao ou dos respectivos percentuais de sobre-custo.
Os coeficientes seletivos mais comuns constituem-se nas HORAS-HOMENS ou HORASMQUINAS trabalhadas nos centros de custos. Outros coeficientes seletivos so a QUANTIDADE
DE MATERIAIS INSUMIDOS (em kg) ou a QUANTIDADE DE PRODUTOS PRONTOS
ELABORADOS (em kg).
Os custos de distribuio, vendas e administrao costumam ser apropriadas em relao ao
CUSTO INDIRETO DE FABRICAO (CIA/CIF), ao CUSTO DE FABRICAO total (CIA/CF) ou
menos aconselhvel - em relao ao valor das vendas (CIA/VV).
O OITAVO - consiste no clculo dos custos setoriais unitrios.
Est concluda a etapa de clculo dos custos setoriais indiretos, com auxlio do Mapa de
Localizao de Custos.
A partir da, inicia o clculo do custo dos produtos propriamente dito, onde os custos e
despesas indiretos so apropriados aos produtos ou servios produzidos (no perodo de
referncia) com auxilio de boletins de apropriao de custos aos produtos (individualizados) ou
de mapa de apropriao de custos aos produtos (grupalizados).
O NONO - consiste na determinao dos insumos fsicos por produto, seja quanto aos
materiais bsicos (diretos) e mo-de-obra direta utilizados, seja quanto aos custos setoriais
incorridos.
O DCIMO - consiste no clculo do custo por produto, no total e unitariamente, no boletim de
apropriao de custos.
4.2.
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O Mtodo de Custeio Direto, ou Varivel, prope que as cargas de custos, classificadas por
espcie (natureza) de custos, sejam analisadas e reclassificadas em custos fixos e custos
variveis.
As caractersticas essenciais do mtodo de custeio varivel so:
1. realizar uma anlise das cargas de custos, classificando - as em fixas e variveis;
2. atribuir ao custo final dos produtos somente as cargas variveis, obtendo-se, assim,
um custo final varivel dos produtos.
Os defensores do custeio direto ou varivel (direct costing) propem que, no clculo dos custos
finais por produto, no entrem mais que os custos variveis e que os custos fixos sejam levados
globalmente ao resultado do perodo, por no serem considerados como elementos
componentes do custo dos produtos. Obtm-se assim, o custo final varivel dos produtos.
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4.3.
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aos clientes. O custeio ABC tem a preocupao de analisar, estrategicamente, os custos de uma
empresa, ou seja, as atividades que agregam valor (A.V.) aos produtos devero melhorar a sua
eficincia e as atividades que no agregam valor (N.A.V.) aos produtos ou clientes sero
policiadas no sentido de verificar as reais possibilidade de racionalizao ou eliminao para se
alcanar a eficcia dos negcios, desde que, no prejudiquem a qualidade e o valor do produto
para os clientes.
O Custeio ABC um mtodo de rastrear os custos de um negcio ou departamento para as
atividades realizadas e de verificar como estas atividades esto relacionadas para a gerao de
receitas e consumo de recursos. O ABC avalia o valor que cada atividade agrega para a
performance do negcio ou departamento.
As atividades podem ser definidas como processos que necessitam de recursos (materiais, mode-obra, instalaes, tecnologia, informaes, etc.) para produzirem produtos e servios que
sero consumidos pelos clientes externos e internos (departamentos). O primeiro passo para a
implantao do custeio ABC a identificao e seleo das atividades que consomem mais
recursos para a manuteno dos servios prestados. Para esta avaliao temos que classificar
todos os recursos (salrios, materiais, energia eltrica, depreciao, etc.) que chegam aos
departamentos produtivos e prestadores de servios; a medio da necessidade que um
departamento tem de adquirir recursos chamada de direcionador de recursos ou cost
drivers de recursos.
Os recursos consumidos pelos departamentos so transferidos ( cost drivers) para as atividades
que direcionam seus servios para os produtos. O vetor que liga as atividades aos produtos
chamado de direcionador de atividades ou cost drivers de atividades.
O custeio por absoro utiliza o rateio como ferramenta para distribuir os custos indiretos de
fabricao entre os departamentos e destes para os produtos. J o custeio ABC utiliza o
conceito de rastreamento, mais completo que o rateio tradicional, que representa a efetiva
necessidade de aquisio de recursos por uma atividade que os transforma para os produtos e
servios com maior propriedade. O rateio somente utilizado no custeio ABC quando os custos
C.I.F. no so diretamente identificveis com os departamentos, nem com as atividades, nem
com os produtos + servios e nem com os clientes.
Hierarquizao das Atividades
Mencionou-se no item anterior a definio de atividades e o fluxo de alocao de recursos
pelos departamentos (direcionadores de recursos) que os transferem para as atividades e estas,
atravs dos rastreamentos, os transferem para os servios e produtos.
Dentro deste fluxo de transferncia (recursos atividades produtos) existe uma hierarquia.
identificando e classificando esta hierarquia, estamos desenhando a espinha dorsal do custeio
ABC. Podemos dividir esta hierarquizao de atividades em duas categorias:
- primeira especifica atividades em relao ao consumo de recursos; e
- a segunda se preocupa com a transferncia destes recursos para os produtos e
servios.
Para estabelecer o nvel de hierarquia do 1 Grupo de Categorias, tem-se que definir:
O que funo?
o a agregao de vrias atividades com um objetivo em comum. Exemplo:
vendas, compras, engenharia, manuteno, finanas, produo, etc.
Contabilidade Geral
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servios. Por meio desta anlise podemos verificar as atividades que agregam
ou no valor. Exemplo: engenharia de produto, engenharia de processo,
processo de qualidade, planejamento-controle da produo, logstica,
suprimentos, etc.
O que atividade?
o um conjunto de aes ou tarefas que so realizadas com o objetivo de atingir
a meta de uma funo. Exemplo: preparao e corte de matria-prima,
zincagem de produtos, forjaria de peas, tratamento trmico de produtos,
usinagem de produtos, montagem de produtos, embalagem de produtos, etc.
O que tarefa?
o o nvel de detalhamento de uma atividade ou a especificao de como feita
ou realizada uma atividade. Exemplo: posicionar a matria-prima para corte,
preparar uma caixa para embalar produtos, ficar os parafusos das rodas de um
veculo, fixar o espelho retrovisor, etc.
O que operao?
o por meio das operaes que realizamos as tarefas e em consequncia as
atividades, ou seja, ela representa o detalhamento de uma tarefa. Exemplo:
como realizada a tarefa de posicionar a matria-prima para corte, como
realizada a tarefa de ficar o parafuso da roda dianteira de um veculo, como
preparada a caixa para embalar os produtos acabados, como feita a furao
ou usinagem do bloco do motor de um veculo, etc.
Contabilidade Geral
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4.4.
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4.5.
A Empresa efetua o processo de produo (ou realiza servios) e vende produtos (ou
servios) POR ENCOMENDA;
4.6.
4.7.
Contabilidade Geral
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5.
5.1.
Contabilidade Geral
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Apropriao
Produtos
dos
Custos
dos
Departamentos
Improdutivos
aos
H vrios critrios ou metodologias para a apropriao dos gastos gerais da fbrica (DGF ou
OVERHEAD-CUSTO) aos produtos:
Mtodo de Apropriao Direta Baseada na Taxa DGF ou GGF: Com este
mtodo, calcula-se a taxa de aplicao DGF (OVERHEAD-CUSTO), que reflete o custo
dos departamentos improdutivos ligados manufatura em funo de uma base de
rateio que poder ser composta por:
Contabilidade Geral
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5.2.
O Sistema de Acumulao de Custos Por Processo aplicado nos processos de manufatura que
trabalham de forma seriada (contnua), ou seja, a empresa possui uma linha fixa de produtos e
atende, simultaneamente, aos vrios clientes que solicitam os produtos da linha de produo.
O sistema de manufatura no flexvel, pois o processo de fabricao padronizado e a
empresa atende aos pedidos dos clientes que foram feitos atravs de catalogao padro.
A rea de PCP (Planejamento e Controle da Produo), aps recebimento da AF (Autorizao
para Fabricao) do Departamento de Vendas, abre uma OP (Ordem de Produo) ou OF
(Ordem de Fabricao), para encaminhamento rea de Produo. A partir da, inicia-se o
processo seriado de fabricao do produto.
Quando ocorrer a venda de vrios lotes de um determinado produto com caractersticas
especficas, mas, com a mesma estrutura de montagem, podemos abrir uma OP especfica que
identifica a estrutura bsica do produto e vrias Sub-Ordens de Produo para representar o
modelo, a cor, o tipo de acabamento e outras implementaes fora de srie.
Todas as OP(s). e Sub-Ordens acompanham os produtos, desde o incio e at a finalizao do
processo de montagem. Neste processo, as ordens de produo ou de montagem so de longa
durao em funo do volume dos produtos manufaturados e do ciclo de vida dos produtos
comercializados.
Produo por Processo com Custeio por Absoro
Quando utilizamos o Custeio Por Absoro no Sistema de Acumulao de Custos Por Processo
todos os gastos da manufatura e dos departamentos improdutivos (custos) so apropriados ou
alocados diretamente aos produtos.
Apropriao dos Custos Diretos da Manufatura
Apropriao dos Materiais Diretos:
Para a apropriao do valor do consumo dos Materiais Diretos-MD aos produtos ou
ordem de produo utilizamos as Unidades de Custos de MD, calculadas em funo
das requisies coletivas de materiais e da Produo Equivalente de MD.
Apropriao da Mo-de-Obra Direta:
Para a apropriao da mo-de-obra direta - MOD aos produtos ou ordem de produo,
utilizamos a Unidade de Custo da MOD, calculadas em funo da valorizao da MOD
do processo e da Produo Equivalente de MOD.
Contabilidade Geral
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dos
Custos
dos
Departamentos
Improdutivos
aos
H vrios critrios ou metodologias para a apropriao dos gastos gerais da fbrica (DGF ou
OVERHEAD-CUSTO) aos produtos:
Mtodo de Apropriao Direta Baseada na Unidade de Custo DGF ou GGF.
Mtodo de Apropriao atravs do Rateio Interdepartamental Completo.
Mtodo de Apropriao atravs do Rateio Interdepartamental Simplificado.
5.3.
Ao final de cada exerccio social ou no final de cada perodo em que a empresa industrial
precisar apurar os seus resultados, ela dever promover o levantamento e a avaliao dos seus
estoques (art. 292 do RIR/99).
Especificamente em relao aos produtos em fabricao (em elaborao) e acabados, sero
avaliados pelo custo de produo, desde que a empresa mantenha sistema de contabilidade de
custos integrado e coordenado com o restante da escriturao contbil.
A legislao tributria brasileira considera sistema de contabilidade de custos integrado e
coordenado com o restante da escriturao aquele (art. 294, 2 do RIR/99):
Contabilidade Geral
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I - apoiado em valores originados da escriturao contbil (matria-prima, mo-deobra direta, custos gerais de fabricao);
II - que permite determinao contbil, ao fim de cada ms, do valor dos estoques de
matrias-primas e outros materiais, produtos em elaborao e produtos acabados;
III - apoiado em livros auxiliares, fichas, folhas contnuas, ou mapas de apropriao ou
rateio, tidos em boa guarda e de registros coincidentes com aqueles constantes da
escriturao principal;
IV - que permite avaliar os estoques existentes na data de encerramento do perodo de
apropriao de resultados segundo os custos efetivamente incorridos.
importante salientar que nas fabricaes sob encomenda, para atribuir custos aos estoques,
seja de produtos acabados ou em elaborao, basta coletar os custos que foram devidamente
alocados aos produtos em suas respectivas ordens de produo. No entanto, quando a
produo for contnua (em srie/processo), tendo em vista que os custos no so registrados
por unidade de produto, mas sim englobadamente por lotes, famlias ou linhas de produo, no
final de cada perodo ser preciso segregar os custos incorridos na produo do perodo entre
as unidades acabadas e aqueles que se encontrarem em base de elaborao.
5.4.
Equivalente de produo
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60%
60%
75%
80%
100%
100%
MOD
15%
25%
35%
45%
70%
100%
CGF
12%
20%
35%
50%
75%
100%
A fase 6 o produto acabado, quando est pronto para venda, e integra o estoque de
produtos acabados. Ento, 1 unidade do produto, na fase 6 = 1 unidade de produo
completa. Se o produto estiver na fase 5, sua produo no = 1, mas um nmero
inferior.
A engenharia ainda determinou que o critrio para definir a equivalncia com o produto
acabado dos lotes por fase de elaborao do produto XYZ o da mdia simples do
acabamento. Portanto, a equivalncia de cada fase de fabricao/produto acabado ser
de:
FICHA DE EQUIVALNCIA DE PRODUO - PRODUTO XYZ
Etapa de Fabricao
Fase 1
Fase 2
Fase 3
Fase 4
Fase 5
Fase 6
Equivalncia/Fase 6
29%
35%
48%
58%
82%
100%
Ento, um produto que entra na fase 1 de produo, tem uma equivalncia de 0,29
vezes a unidade do mesmo produto acabado, se est na fase 2, a equivalncia de
0,35 vezes, etc.
Clculo da Equivalncia de Produo no Perodo
O clculo da produo (em unidades), no perodo, ser obtido pela seguinte frmula:
P = PA + PE PEi
Onde:
P = Produo equivalente fsica no perodo
PA = Produo acabada no perodo
PE = Estoques de produtos em elaborao no final do perodo, em sua equivalncia ao produto acabado
PEi = Estoques de produtos em elaborao no incio do perodo, em sua equivalncia ao produto acabado
Exemplo:
O produto XYZ teve uma produo acabada no ms de 1.000 unidades. Os estoques de
produtos em elaborao no incio e final do ms, com os respectivos fatores de
acabamento, so os seguintes:
Fase 1
Fase 2
Fase 3
Fase 4
Fase 5
Fator de Acabamento
29%
35%
48%
58%
82%
100
50
40
20
60
120
80
20
10
50
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Fase 1
Fase 2
Fase 3
Fase 4
Fase 5
TOTAL
29,0
17,5
19,3
11,7
49,0
126,5
34,8
28,0
9,7
5,8
40,8
119,1
Agora, fica fcil calcular a produo fsica equivalente do ms, utilizando-se a frmula:
P = PA + PE PEi
P = 1.000 + 126,5 119,1
P = 1.007,4
Ento, pode-se dizer que a produo equivalente (para fins de custeamento) do
produto XYZ, no ms, foi de 1.007,4 unidades.
Continuando o exemplo, admitindo-se que houve as seguintes transferncias de custos
de fabricao do ms de dezembro/2003 para o produto XYZ:
MP R$ 5.000,00
MOD R$ 4.500,00
CGF R$ 4.099,90
Total de R$ 13.599,90,
se o saldo de estoques de produtos em elaborao, no incio do ms, era de R$
1.548,30, teramos o seguinte detalhamento da movimentao de estoques de
Produtos em Elaborao XYZ, no ms:
DESCRIO
Valor R$
5.000,00
Transferncia MOD
4.500,00
Transferncia CGF
4.099,90
Unid.
R$ Unit
Equivalentes
13.599,90
1.007,4
13,500
1.548,30
119,1
13,000
Total Estoques
15.148,20
1.126,5
13,447
13.447,14
1.000,0
13,447
1.701,06
126,5
13,447
Estoques Finais
Contabilidade Geral
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Custos Conjuntos
5.6.
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dos
Custos
dos
Departamentos
Improdutivos
aos
H vrios critrios ou metodologias para a apropriao dos gastos gerais da fbrica (DGF ou
OVERHEAD-CUSTO) aos produtos conjuntos:
Mtodo de Apropriao Direta Baseada na Unidade de Custo - DGF ou GGF;
Mtodo de Apropriao atravs do Rateio Interdepartamental Completo;
Mtodo de Apropriao atravs do Rateio Interdepartamental Simplificado.
Contabilidade Geral
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6.
6.1.
Custo real ou custo histrico, segundo Ribeiro (2009, p. 425) aquele apurado aps concludo
o processo de fabricao, fundamentado sempre nos custos que efetivamente ocorreram na
fabricao dos produtos.
bem simples, custo real ou histrico o custo efetivamente ocorrido em uma transao. o
preo estampado, por exemplo, no documento fiscal, preo este que o definitivamente
fixado pelo vendedor e aceito pelo comprador.
Logicamente, quando falamos em custo real ou histrico estamos nos referindo a custo j
incorrido, informao referente ao passado. No h custo real futuro! Ora, se est no futuro o
custo no pode ser real ainda. , no mximo, um custo previsto ou estimado.
Por esse motivo, um sistema de custos que se baseia somente em custos histricos jamais
fornecer informaes sobre o futuro dos custos de uma Organizao, razo pela qual os
Administradores precisaro se valer de outras fontes de informaes sobre custos que no
apenas informaes sobre o passado. Entra em cena a necessidade de compreendermos os
significados de custos estimados e projetados.
Custos Estimados e Projetados
Custos Estimados, para Martins (2003, p. 311), seriam melhorias tcnicas introduzidas nos
custos mdios passado, em funo de determinadas expectativas quanto a provveis alteraes
de alguns custos, de modificaes no volume de produo, de mudanas na qualidade de
materiais ou do prprio produto, introdues de tecnologias diferentes etc.
Nesse sentido, em vez de basear-se apenas em mdias ou outros estudos estatsticos
exclusivamente apoiados em dados passados para elaborar estimativas de custos futuros,
procede-se com uma anlise crtica dessas mesmas informaes passadas e pergunta-se: O
que no ocorreu no passado ou ocorreu de forma diferente que pode fazer com que os
custos futuros sejam diferentes dos custos passados? E quais so os valores estimados para
esses custos futuros?.
Exemplificando:
Considere as seguintes informaes de custos da empresa Industrial ABC S.A.:
Custos
de
Manuteno
abr/09
mai/09
jun/09
R$ 50.000,00
R$ 75.000,00
R$ 25.000,00
Total Trim.
R$ 150.000,00
Mdia Trim.
R$ 50.000,00
Contabilidade Geral
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6.2.
Custo Padro
O Sistema de Custos Padro pode ser aplicado nos Sistemas de Acumulao de Custos da
Produo Por Ordem, Por Processo ou Conjunta.
Nos Processos Seriados ou Contnuos, em funo do grau de especificidade (padronizao) dos
processos, o nvel de desempenho do planejamento dos custos-padro mais eficiente que nas
empresas que trabalham Sob Encomenda, onde os produtos so heterogneos e a organizao
das clulas da manufatura mutvel em funo do ciclo de vida dos produtos.
Quando ocorre uma integrao do custo-padro com o sistema contbil e de custos da
organizao ele chamado de Sistema de Custeio por Custo-Padro.
Os custos efetivos ou histricos ocorrem com a realizao da produo e os custos-padro so
elaborados antes da realizao da produo.
As diferenas entre os custos "padro e real" so chamadas de varincias ou variaes e
indicam o nvel de desempenho do planejamento estratgico da organizao em relao
aplicao efetiva dos recursos.
Os custos estimados so iguais aos custos normalizados e aos custos orados, eles se
baseiam em experincias do custo-mdio passado da produo e os seus ajustes se baseiam
em funo das mudanas futuras em relao s condies econmicas, administrativas,
financeiras e mercadolgicas da organizao.
O custo-padro tem por objetivo nos indicar com certeza o quanto dever ser o preo interno
de um produto em relao ao planejamento operacional da organizao e que estar sujeito s
mudanas do cenrio econmico, poltico e social.
Um sistema de custos-padro elaborado de forma criteriosa um valioso instrumento no
planejamento, no controle e no processo decisrio da organizao.
Conceitos importantes:
Custo-Padro Ideal:
Custo Ideal de produo de um determinado bem ou servio. (...) o valor conseguido com o
uso dos melhores materiais possveis, com a mais eficiente mo-de-obra vivel, 100% da
capacidade da empresa, sem nenhuma parada por qualquer motivo, a no ser as j
programadas em funo de uma perfeita manuteno preventiva etc. (MARTINS, 2003, p.
315). (Grifo nosso)
Custo-Padro Corrente:
Diz respeito ao valor que a empresa fixa como meta para o prximo perodo para um
determinado produto ou servio, mas com a diferena (em relao ao Custo-Padro Ideal) de
levar em conta as deficincias sabidamente existentes em termos de qualidade de materiais,
Contabilidade Geral
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a utilizao do Custo-Padro
primeiramente em conhecer
que o custo cientificamente
e que serve apenas como
Custo Real
Passado
Custo
Estimado /
Previsto
Anlise dos
custos
passados
(comportame
nto e volume).
Anlise crtica
das
estimativas e
fixao de
metas de
custos.
Fixar:
Anlise das
possveis
mudanas
no custo
futuro.
Levantar os dados
disponveis no sistema
da empresa.
Considerar:
Contabilidade Geral
Fixao do
Padro
Aumentos de preo;
Mudanas na
produtividade;
Ambiente econmico;
Etc.
Metas no inatingveis
(desmotivao);
Metas no muito fceis
(falta de empenho);
Metas realistas.
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6.3.
Para elaborao dos coeficientes-padro necessrio verificar a aplicao dos recursos nas
atividades auxiliares e de manufatura da empresa. A aplicao de recursos dever estar
atrelada ao planejamento estratgico da organizao em relao:
B) Coeficientes Padro da Mo-de-Obra Direta - elaborado em funo do "tempopadro da mo-de-obra direta ou das mquinas" e da "taxa-padro MOD", ou seja:
Contabilidade Geral
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D) Coeficientes Padro das Despesas Gerais da Fbrica ( Overhead Custos) elaborado em funo do "tempo-padro ou do lote padro de produo" e da "Taxapadro DGF" dos departamentos improdutivos, ou seja:
Fatores controlados:
6.4.
Padres ou coeficientes.
Quantidades de material.
Tempo de operao.
Preo padro do material.
Taxa Padro = MOD , CIF e DGF
Contabilidade Geral
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Variaes de Preo ou Taxa MOD VP(MOD) : ocorre quando a taxa MODpadro > ou < que a taxa MOD-real. Essas variaes so justificadas em
funo: do excesso ou da falta de planejamento dos custos referentes mo-deobra direta; das promoes funcionais; dos aumentos salariais previstos pela
legislao trabalhista das categorias envolvidas e das horas extras e faltas
justificadas.
Contabilidade Geral
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Assim, observamos que houve as seguintes variaes de custos entre o Padro e o Real:
Matria-prima X:
Matria-prima Y:
Embalagem:
de $ 15,80 (desfavorvel)
de $ 4,20 (desfavorvel)
de $ 5,00 (favorvel)
Total:
de $ 15,00/un. (desfavorvel)
Sem dvida, esta j uma anlise importante sobre as variaes de custos (Padro x Real),
mas podemos melhor-la ainda mais. Voc notou que as variaes ocorreram tanto em termos
de quantidade (kg, m, fl) quanto em termos de preo ($)? Vamos calcular quanto da variao
desfavorvel total ($ 15) se explica pela variao na quantidade e quanto cabe variao no
preo.
Para tanto, precisamos complementar o quadro acima com uma anlise da diferena de
quantidade e preo de cada um dos itens:
Quantidade Padro Quantidade Real Quantidade
Matria-prima X
16 kg
19 kg
3 kg
Matria-prima Y
5m
4m
(1 m)
Embalagem
80 fl
75 fl
(5 fl)
Custo Padro
Custo Real
Custo
Matria-prima X
$ 4,00/kg
$ 4,20/kg
$ 0,20/kg
Matria-prima Y
$ 10,00/m
$ 13,55/m
$ 3,55/m
$ 0,70/fl
$ 0,68/fl
($ 0,02/fl)
Embalagem
1) Variao de Quantidade ( Q)
Quanto seria a variao do custo Padro para o Real, caso somente tivesse havido variao na
quantidade consumida?
Frmula:
Q = (QR QP) x PP
Clculo Matria-prima X:
Contabilidade Geral
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Q = 3 kg x $ 4,00/kg = $ 12,00 D
2) Variao de Preo ( P)
A anlise anloga, isto , quanto seria a variao do custo Padro para o Real, caso somente
tivesse havido variao no preo dos materiais?
Frmula:
P = (PR PP) x QP
Clculo Matria-prima X:
P = $ 0,20/kg x 16 kg = $ 3,20 D
Somando-se os $ 3,20 D obtidos acima (diferena de preo) com os $ 12,00 D da diferena de
quantidade chegamos variao de $ 15,20 D. No entanto, conforme o primeiro quadro acima,
a variao total do custo da matria-prima X foi de $ 15,80 D.
Qual a razo dessa diferena de $ 0,60? Vejamos a variao mista de preo e quantidade.
3) Variao Mista (Preo e Quantidade)
Frmula:
Mista = (PR PP) x (QR QP)
Clculo Matria-prima X:
Mista = $ 0,20/kg x 3 kg = $ 0,60 D
Chegamos variao que faltava, $ 0,60 D, a qual no pode, matematicamente, ser atribuda
exclusivamente diferena de preo ou diferena de quantidade. uma variao de custos
mista, que representa a menor parcela da variao total.
4) Grfico das Variaes de Custos
Para o exemplo dos 3 tpicos anteriores (matria-prima X), temos o seguinte resumo:
Contabilidade Geral
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Elementos de
Anlise
Terminologia
Monetrio
Fsico
Materiais Diretos
Preo
Quantidade
Mo-de-obra Direta
Taxa
Eficincia ou Uso
Vamos considerar o seguinte exemplo de anlise de variao de custo com mo-de-obra direta:
Horas Reais
Tempo
Depto. A
40 h
46 h
6h
Depto. B
20 h
19 h
(1 h)
Taxa-Padro
Taxa Real
Custo
Depto. A
$ 1,20/h
1,25/h
$ 0,05/h
Depto. B
$ 2,35/h
$ 2,50/h
$ 0,15/h
Frmula:
Eficincia = (HR HP) x TP
Clculo do Departamento A:
Eficincia = 6 h x $ 1,20/h = $ 7,20 D
2) Variao de Taxa de MOD ( Taxa)
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A anlise anloga, isto , quanto seria a variao do custo Padro para o Real, caso somente
tivesse havido variao na taxa de MOD?
Frmula:
Taxa = (TR TP) x HP
Clculo do Departamento A:
Taxa = $ 0,05/h x 40 h = $ 2,00 D
Somando-se os $ 2,00 D obtidos acima (diferena de taxa) com os $ 7,20 D da diferena de
horas chegamos variao de $ 9,20 D. Para chegarmos variao total de $ 9,50 j apontada
necessitamos calcular a variao mista. Vejamos.
3) Variao Mista (Taxa e Horas)
Frmula:
Mista = (TR TP) x (HR HP)
Clculo do Departamento A:
Mista = $ 0,05/h x 6 h = $ 0,30 D
Essa variao de $ 0,30 D no pode, matematicamente, ser atribuda exclusivamente
diferena de taxa ou diferena de horas. uma variao de custos mista, que representa a
menor parcela da variao total.
Anlise das Variaes
Permite compreender bem a conceituao das variaes-padro atravs da visualizao. Em
segundo lugar permite compreender visualmente a flexibilidade existente na definio das
variaes e traz tona o importante conceito prtico de variaes mistas ou conjuntas.
Finalmente, atravs da conceituao de variao mista, permite uma diviso mais equitativa de
incentivos salariais baseados na medida de eficincia atravs das variaes-padro.
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Contabilidade Geral
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Variaes Quantitativas VQ(DGF) : ocorre quando a base da taxa DGFPadro representada pelo tempo-padro ou pelo lote-padro de produo >
ou < que o tempo-real ou pelas unidades produzidas. Se a empresa adotar o
tempo ou o lote de produo as respectivas VQ-DGF, tero as mesmas justificativas
que as VQ-MOD.
Variaes de Preo ou Taxa DGF VP(DGF) : ocorre quando a Taxa DGFpadro > ou < que a Taxa DGF-real. As variaes das taxas so justificadas pela
falta ou excesso de planejamento dos gastos que compem os custos indiretos dos
departamentos prestadores de servios ou overheadcustos.
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Perceba que h a fixao separada de custo-padro entre custos variveis (por unidade) e
custos fixos (total do perodo). Tambm fixado padro para o nmero de unidade a serem
produzidas.
Nesse mesmo perodo, consideremos que os CIP Reais e volume real de produo ocorridos
tenham sido o seguinte:
Assim, observamos que a variao total de CIP (padro x real), foi de $ 20 D, por unidade.
Variao de Volume dos CIP:
Quanto da variao total de CIP de $ 20 D por unidade se deve variao no volume de
produo (1.000 un. Padro x 800 un. Real)?
Frmula:
Volume = CIP que seria padro no nvel real () CIP Padro no nvelpadro
1) CIP que seria padro no nvel real
Custos Indiretos Variveis Totais =
Custos Indiretos Fixos =
$ 36.000
$ 30.000
$ 66.000
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Total dos CIP Qtde. real de produo = CIP que seria padro no nvel real
$ 66.000 800 un. = $ 82,50/un.
Volume = CIP que seria padro no nvel real () CIP Padro no nvel-padro
Volume = $ 82,50/un. $ 75/un.
Volume = $ 7,50/un. D
Frmula:
Custo = CIP Real () CIP que seria padro no nvel real
1) CIP Real
Total dos CIP Reais Qtde. Real de Produo
No nosso exemplo, teramos:
CIP Real = $ 76.000 800 un.
CIP Real = $ 95/un.
2) CIP que seria padro no nvel real
(Calculado na variao de volume, acima), $ 82,50/un.
Assim:
Variao de Eficincia:
Contabilidade Geral
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Acima, vimos, alm da variao total de CIP (padro x real), as variaes de volume (unidades,
em nosso exemplo) e custo ($).
Podemos concluir que a parcela da variao explicada pela alterao dos custos (preos) dos
insumos indiretos a variao de custo ($). E a parcela da variao explicada pela mudana no
volume de produo a variao de eficincia (quantidade de unidades produzidas).
Ocorre que a empresa pode realizar a apropriao dos CIP no pela quantidade de unidades
produzidas, e sim por uma outra medida (base de apropriao) de atividade, que poderia ser
horas-mquina, quilos de matria-prima processada, etc.
Para exemplificarmos, vamos considerar que a empresa do nosso exemplo acima se utilize do
critrio de horas-mquina para apropriar os CIP e tenha obtido os seguintes dados:
Alm dos dados acima, vamos levar em considerao que essa empresa consumiu 880 hm reais
para esse perodo, com ineficincia, portanto, de 80 hm gastas alm do padro (800 unidades
reais produzidas x 1 hm/un. = 800 hm).
Frmula:
Eficincia = CIP Padro ao nvel Real ajustado pela ineficincia (-) CIP
Padro ao nvel Real
= $ 87,00/un.
2) CIP Padro ao nvel Real
(Calculado na variao de volume, acima), $ 82,50/un.
Contabilidade Geral
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Assim:
Eficincia = CIP Padro ao nvel Real ajustado pela ineficincia (-) CIP Padro ao
nvel Real
Eficincia = 87,00 (-) 82,50
Eficincia = $ 4,50/un. D
Com a introduo dessa variao de eficincia, teramos que recalcular a variao de custo
apresentada mais acima ($ 12,50/un. D).
A nova frmula para clculo da variao de custo seria:
Custo = CIP Real (-) CIP Padro ao nvel Real ajustado pela ineficincia
Custo = 95,00 (-) 87,00
Custo = $ 8,00/un. D
Agora, com o clculo da variao de eficincia e o novo clculo da variao de custo, teramos,
para o nosso exemplo:
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Contabilidade Geral
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7.
7.1.
Texto Complementar
RESOLUO CFC N. 1.170/09 CPC 16 Estoques
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Presidente
Item
1
25
68
9 33
10 22
11
12 14
15 18
19
20
21 22
23 27
28 33
34 35
36 39
Objetivo
1. O objetivo desta Norma estabelecer o tratamento contbil para os
estoques. A questo fundamental na contabilizao dos estoques quanto
ao valor do custo a ser reconhecido como ativo e mantido nos registros at
que as respectivas receitas sejam reconhecidas. Esta Norma proporciona
orientao sobre a determinao do valor de custo dos estoques e sobre o
seu subsequente reconhecimento como despesa em resultado, incluindo
qualquer reduo ao valor realizvel lquido. Tambm proporciona
orientao sobre o mtodo e os critrios usados para atribuir custos aos
estoques.
Alcance
2. Esta Norma aplica-se a todos os estoques, com exceo dos seguintes:
Contabilidade Geral
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Definies
6. Os seguintes termos so usados nesta Norma, com os significados
especificados:
Contabilidade Geral
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Estoques so ativos:
(a) mantidos para venda no curso normal dos negcios;
(b) em processo de produo para venda; ou
(c) na forma de materiais ou suprimentos a serem consumidos ou
transformados no processo de produo ou na prestao de servios.
Valor realizvel lquido o preo de venda estimado no curso normal dos
negcios deduzido dos custos estimados para sua concluso e dos gastos
estimados necessrios para se concretizar a venda.
Valor justo aquele pelo qual um ativo pode ser trocado ou um passivo
liquidado entre partes interessadas, conhecedoras do negcio e
independentes entre si, com ausncia de fatores que pressionem para a
liquidao da transao ou que caracterizem uma transao compulsria.
7. O valor realizvel lquido refere-se quantia lquida que a entidade espera
realizar com a venda do estoque no curso normal dos negcios. O valor
justo reflete a quantia pela qual o mesmo estoque pode ser trocado entre
compradores e vendedores conhecedores e dispostos a isso. O primeiro
um valor especfico para a entidade, ao passo que o segundo j no . Por
isso, o valor realizvel lquido dos estoques pode no ser equivalente ao
valor justo deduzido dos gastos necessrios para a respectiva venda.
8. Os estoques compreendem bens adquiridos e destinados venda,
incluindo, por exemplo, mercadorias compradas por um varejista para
revenda ou terrenos e outros imveis para revenda. Os estoques tambm
compreendem produtos acabados e produtos em processo de produo
pela entidade e incluem matrias-primas e materiais aguardando utilizao
no processo de produo, tais como: componentes, embalagens e material
de consumo. No caso de prestador de servios, os estoques devem incluir
os custos do servio, tal como descrito no item 19, para o qual a entidade
ainda no tenha reconhecido a respectiva receita (ver a NBC TG 30
Receitas).
Mensurao de estoque
9. Os estoques objeto desta Norma devem ser mensurados pelo valor de
custo ou pelo valor realizvel lquido, dos dois o menor.
Custos do estoque
10. O valor de custo do estoque deve incluir todos os custos de aquisio e de
transformao, bem como outros custos incorridos para trazer os estoques
sua condio e localizao atuais.
Custos de aquisio
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deve ser atribudo pelo uso da identificao especfica dos seus custos
individuais.
24. A identificao especfica do custo significa que so atribudos custos
especficos a itens identificados do estoque. Este o tratamento apropriado
para itens que sejam segregados para um projeto especfico,
independentemente de eles terem sido comprados ou produzidos. Porm,
quando h grandes quantidades de itens de estoque que sejam geralmente
intercambiveis, a identificao especfica de custos no apropriada. Em
tais circunstncias, um critrio de valorao dos itens que permanecem nos
estoques deve ser usado.
25. O custo dos estoques, que no sejam os tratados nos itens 23 e 24, deve
ser atribudo pelo uso do critrio primeiro a entrar, primeiro a sair (PEPS)
ou pelo critrio do custo mdio ponderado. A entidade deve usar o mesmo
critrio de custeio para todos os estoques que tenham natureza e uso
semelhantes para a entidade. Para os estoques que tenham outra natureza
ou uso, podem justificar-se diferentes critrios de valorao.
26. Por exemplo, os estoques usados em um segmento de negcio podem ter
um uso para a entidade diferente do mesmo tipo de estoques usados em
outro segmento de negcio. Porm, uma diferena na localizao
geogrfica dos estoques (ou nas respectivas normas fiscais), por si s, no
suficiente para justificar o uso de diferentes critrios de valorao do
estoque.
27. O critrio PEPS (Primeiro a Entrar, Primeiro a Sair) pressupe que os itens
de estoque que foram comprados ou produzidos primeiro sejam vendidos
em primeiro lugar e, consequentemente, os itens que permanecerem em
estoque no fim do perodo sejam os mais recentemente comprados ou
produzidos. Pelo critrio do custo mdio ponderado, o custo de cada item
determinado a partir da mdia ponderada do custo de itens semelhantes no
comeo de um perodo e do custo dos mesmos itens comprados ou
produzidos durante o perodo. A mdia pode ser determinada em base
peridica ou medida que cada lote seja recebido, dependendo das
circunstncias da entidade.
Valor realizvel lquido
28. O custo dos estoques pode no ser recupervel se esses estoques
estiverem danificados, se se tornarem total ou parcialmente obsoletos ou
se os seus preos de venda tiverem diminudo. O custo dos estoques pode
tambm no ser recupervel se os custos estimados de acabamento ou os
custos estimados a serem incorridos para realizar a venda tiverem
aumentado. A prtica de reduzir o valor de custo dos estoques (write down)
para o valor realizvel lquido consistente com o ponto de vista de que os
ativos no devem ser escriturados por quantias superiores quelas que se
espera que sejam realizadas com a sua venda ou uso.
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29. Os estoques devem ser geralmente reduzidos para o seu valor realizvel
lquido item a item. Em algumas circunstncias, porm, pode ser
apropriado agrupar unidades semelhantes ou relacionadas. Pode ser o
caso dos itens de estoque relacionados com a mesma linha de produtos
que tenham finalidades ou usos finais semelhantes, que sejam produzidos
e comercializados na mesma rea geogrfica e no possam ser avaliados
separadamente de outros itens dessa linha de produtos. No apropriado
reduzir o valor do estoque com base em uma classificao de estoque,
como, por exemplo, bens acabados, ou em todo estoque de determinado
setor ou segmento operacional. Os prestadores de servios normalmente
acumulam custos relacionados a cada servio para o qual ser cobrado um
preo de venda especfico. Portanto, cada um desses servios deve ser
tratado como um item em separado.
30. As estimativas do valor realizvel lquido devem ser baseadas nas
evidncias mais confiveis disponveis no momento em que so feitas as
estimativas do valor dos estoques que se espera realizar. Essas
estimativas devem levar em considerao variaes nos preos e nos
custos diretamente relacionados com eventos que ocorram aps o fim do
perodo, medida que tais eventos confirmem as condies existentes no
fim do perodo.
31. As estimativas do valor realizvel lquido tambm devem levar em
considerao a finalidade para a qual o estoque mantido. Por exemplo, o
valor realizvel lquido da quantidade de estoque mantido para atender
contratos de venda ou de prestao de servios deve ser baseado no
preo do contrato. Se os contratos de venda dizem respeito a quantidades
inferiores s quantidades de estoque possudas, o valor realizvel lquido
do excesso deve basear-se em preos gerais de venda. Podem surgir
provises resultantes de contratos firmes de venda superiores s
quantidades de estoques existentes ou de contratos firmes de compra em
andamento se as aquisies adicionais a serem feitas para atender a esses
contratos de venda forem previstas com base em valores estimados que
levem situao de prejuzo no atendimento desses contratos de venda.
Tais provises devem ser tratadas de acordo com a NBC TG 25
Provises, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes.
32. Os materiais e os outros bens de consumo mantidos para uso na produo
de estoques ou na prestao de servios no sero reduzidos abaixo do
custo se for previsvel que os produtos acabados em que eles devem ser
incorporados ou os servios em que sero utilizados sejam vendidos pelo
custo ou acima do custo. Porm, quando a diminuio no preo dos
produtos acabados ou no preo dos servios prestados indicar que o custo
de elaborao desses produtos ou servios exceder seu valor realizvel
lquido, os materiais e os outros bens de consumo devem ser reduzidos ao
valor realizvel lquido. Em tais circunstncias, o custo de reposio dos
materiais pode ser a melhor medida disponvel do seu valor realizvel
lquido.
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33. Em cada perodo subseqente deve ser feita uma nova avaliao do valor
realizvel lquido. Quando as circunstncias que anteriormente provocaram
a reduo dos estoques abaixo do custo deixarem de existir ou quando
houver uma clara evidncia de um aumento no valor realizvel lquido
devido alterao nas circunstncias econmicas, a quantia da reduo
deve ser revertida (a reverso limitada quantia da reduo original) de
modo a que o novo montante registrado do estoque seja o menor valor
entre o custo e o valor realizvel lquido revisto. Isso ocorre, por exemplo,
com um item de estoque registrado pelo valor realizvel lquido quando o
seu preo de venda tiver sido reduzido e, enquanto ainda mantido em
perodo posterior, tiver o seu preo de venda aumentado.
Reconhecimento como despesa no resultado
34. Quando os estoques so vendidos, o custo escriturado desses itens deve
ser reconhecido como despesa do perodo em que a respectiva receita
reconhecida. A quantia de qualquer reduo dos estoques para o valor
realizvel lquido e todas as perdas de estoques devem ser reconhecidas
como despesa do perodo em que a reduo ou a perda ocorrerem. A
quantia de toda reverso de reduo de estoques, proveniente de aumento
no valor realizvel lquido, deve ser registrada como reduo do item em
que for reconhecida a despesa ou a perda, no perodo em que a reverso
ocorrer.
35. Alguns itens de estoques podem ser transferidos para outras contas do
ativo, como, por exemplo, estoques usados como componentes de ativos
imobilizados de construo prpria. Os estoques alocados ao custo de
outro ativo devem ser reconhecidos como despesa durante a vida til e na
proporo da baixa desse ativo.
Divulgao
36. As demonstraes contbeis devem divulgar:
(a) as polticas contbeis adotadas na mensurao dos estoques,
incluindo formas e critrios de valorao utilizados;
(b) o valor total escriturado em estoques e o valor registrado em outras
contas apropriadas para a entidade;
(c) o valor de estoques escriturados pelo valor justo menos os custos de
venda;
(d) o valor de estoques reconhecido como despesa durante o perodo;
(e) o valor de qualquer reduo de estoques reconhecida no resultado do
perodo de acordo com o item 34;
(f) o valor de toda reverso de qualquer reduo do valor dos estoques
reconhecida no resultado do perodo de acordo com o item 34;
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8.
Exerccios Apostila
1. Uma determinada empresa, no ms de agosto de 2010, apresentou custos com
materiais diretos no valor de R$30,00 por unidade e custos com mo de obra direta no
valor de R$28,00 por unidade. Os custos fixos totais do perodo foram de
R$160.000,00. Sabendo-se que a empresa produziu no ms 10.000 unidades
totalmente acabadas, o custo unitrio de produo pelo Mtodo do Custeio por
Absoro :
a) R$46,00.
b) R$58,00.
c) R$74,00.
d) R$72,00.
e) R$44,00.
2. Uma empresa possui um custo fixo mensal predeterminado no montante de R$
297.000,00. No ms de fevereiro de 2011, produziu 99.000 unidades de seu produto,
incorrendo em R$ 693.000,00 de custo varivel. Se a produo tivesse sido de 74.250
unidades, o valor do custo unitrio da produo seria de:
a) R$ 10,00.
b) R$ 11,00.
c) R$ 12,33.
d) R$ 13,33.
e) R$ 9,00
3. (Exame Suf. 1 sem/2013 19) Uma empresa fabrica e vende os produtos A e B.
Durante o ms de fevereiro de 2013, o departamento fabril reportou para a
contabilidade o seguinte relatrio da produo:
Itens de Custo
Matria-prima consumida
Mo de obra direta
Unidades produzidas no perodo
Custos indiretos de fabricao
Produto A
R$1.800,00
R$1.000,00
4.000
Produto B
R$1.200,00
R$1.000,00
12.000
Valor Total
R$3.000,00
R$2.000,00
16.000
R$10.000,00
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R$11.200,00
R$2.450,00
R$3.325,00
R$1.750,00
R$4.200,00
Neste primeiro semestre, foram produzidas 24.500 dzias de garrafas de 0,5 litro, 28.000
dzias de garrafas de 1,0 litro e 17.500 dzias de garrafas de 1,5 litro.
Com base na quantidade produzida, assinale a opo que apresenta o rateio correto dos custos
indiretos das garrafas.
a) A garrafa de 1,0 litro totalizou custos indiretos na ordem de R$9.651,43.
b) As garrafas de 0,5 e 1,0 litro totalizaram custos indiretos na ordem de R$17.193,75.
c) A garrafa de 1,5 litro totalizou custos indiretos na ordem de R$9.050,79.
d) As garrafas de 1,0 e 1,5 litro totalizaram custos indiretos na ordem de R$18.702,22.
e) A garrafa de 1,0 litro totalizou custos indiretos na ordem de R$15.345,21.
5. (Exame Suf. 1 sem/2012 21) Relacione o tipo de custo descrito na primeira coluna
com os conceitos na segunda coluna e, em seguida, assinale a opo CORRETA.
(1) Custo Fixo
( )
( )
( )
( )
( )
A sequncia CORRETA :
a) 1, 5, 4, 3, 2.
b) 1, 3, 4, 5, 2.
c) 4, 3, 1, 5, 2.
d) 5, 1, 3, 2, 4.
e) 4, 5, 1, 3, 2.
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6. (Exame Suf. 1 sem/2013 16) Os valores a seguir foram extrados dos registros
contbeis de uma empresa industrial:
Matria-prima consumida
Mo de obra direta
Mo de obra indireta
Energia eltrica
Seguro da fbrica
Depreciao de mquinas
Frete pago para transporte de produtos vendidos
R$300.000,00
R$190.000,00
R$65.000,00
R$35.000,00
R$6.000,00
R$18.500,00
R$10.000,00
R$15.000,00
R$400,00
R$1.800,00
R$230,00
R$1.200,00
R$300,00
R$900,00
R$320,00
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Matria-Prima
Mo de Obra Direta
Custos Indiretos de Fabricao
R$83.500,00
R$66.800,00
R$41.750,00
Inicial
Final
R$25.050,00
R$33.400,00
200 unidades
R$9,00
R$1.800,00
12%
Ainda no ms de junho, foram vendidas as 300 unidades pelo preo unitrio de R$15,00. A
alquota de ICMS da transao de venda de 18%.
Assinale a opo que apresenta o valor do Lucro Bruto no ms de junho.
a) R$890,00.
b) R$1.226,00.
c) R$1.394,00.
d) R$1.200,00.
e) R$1.286,00.
11. (Exame Suf. 1 sem/2012 5) Em 2.10.2011, uma sociedade empresria adquiriu uma
mercadoria para revenda. Os dados da transao so os seguintes:
Preo de compra antes do abatimento
ICMS s/ compra recupervel
Abatimentos
Gasto com transporte da mercadoria
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R$21.000,00
R$3.400,00
R$1.000,00
R$2.000,00
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R$340,00
40
50
50
60
unidades
unidades
unidades
unidades
a
a
a
a
R$30,00
R$24,00
R$20,00
R$20,00
Sabe-se que:
O Lucro Bruto com Mercadorias, a quantidade final de unidades em estoque e o valor unitrio
de custo em estoques de produtos, no dia 28.2.2011, so de:
a) R$1.800,00 e 80 unidades a R$20,00 cada.
b) R$1.885,71 e 80 unidades a R$24,29 cada.
c) R$1.980,00 e 80 unidades a R$23,50 cada.
d) R$2.040,00 e 80 unidades a R$23,00 cada.
e) R$1.500,00 e 50 unidades a R$23,00 cada.
13. (Exame Suf. 1 sem/2013 5) Uma sociedade empresria fez as seguintes aquisies
de mercadorias para revenda no ms de dezembro de 2012:
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Considerando que a empresa utiliza o Mtodo da Mdia Ponderada para avaliao de seus
estoques, o custo da mercadoria vendida no ms de dezembro de 2012, foi de:
a) R$4.136,00.
b) R$3.856,00.
c) R$3.840,00.
d) R$2.000,00.
e) R$4.040,00.
14. (Exame Suf. 2 sem/2012 19) No primeiro trimestre de 2012, uma Indstria concluiu
a produo de 600 unidades de um produto, tendo vendido 400 unidades ao preo
unitrio de R$120,00. No mesmo perodo, foram coletadas as informaes abaixo:
Custo Varivel Unitrio
Total de Custos Fixos
Despesas Variveis de Vendas
Estoque Inicial de Produtos Acabados
R$20,00
R$18.000,00
R$2,00 por unidade
R$0,00
Com base nas informaes acima, feitas as devidas apuraes, o Custo dos Produtos Vendidos
calculado, respectivamente, por meio do Custeio por Absoro e do Custeio Varivel, alcanou
os seguintes valores:
a) R$18.000,00 e R$8.000,00.
b) R$8.000,00 e R$20.000,00.
c) R$18.000,00 e R$8.800,00.
d) R$20.000,00 e R$8.800,00.
e) R$20.000,00 e R$8.000,00.
15. (Exame Suf. 1 sem/2013 26) Uma indstria apresentou R$77.000,00, de custos fixos
totais, e R$176.000,00, de custos variveis totais, tendo produzido e comercializado
1.100 unidades.
Considerando que a margem de contribuio unitria de R$145,00 e desconsiderando as
despesas, CORRETO afirmar que:
a) o preo de venda de R$305,00, pois a margem de contribuio considera apenas os itens
variveis.
b) o preo de venda de R$375,00, pois a margem de contribuio calculada aps considerar
todos os itens de custos.
c) se o preo de venda for de R$222,00, a empresa obter um lucro lquido de R$167.200,00
no perodo.
d) se o preo de venda for de R$321,00, a empresa obter um lucro lquido de R$177.100,00
no perodo.
e) se o preo de venda for de R$350,00, a empresa no obtm lucro nem prejuzo.
16. (ENADE 2012 32) Uma empresa fabrica 2 produtos, sendo que o produto
corresponde a 75% das vendas e o produto Y a 25% das vendas. O produto X
vendido por R$ 40,00, tendo custos e despesas variveis de R$ 20,00 e custos
despesas fixas de R$ 4,00. O produto Y vendido por R$ 30,00, tendo custos
despesas variveis de R$ 14,00 e custos e despesas fixas de R$ 6,00.
e
e
Sob essas condies, a margem de contribuio conjunta para os produtos X e Y ser de:
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a) R$ 14,50.
b) R$ 37,50.
c) R$ 19,00.
d) R$ 23,00.
e) R$ 23,50.
17. O departamento de corte da Indstria de Peas Automotivas Ltda. forneceu as
seguintes informaes para o ms de novembro de 2011, extradas de seu sistema de
custeio ABC:
MatriasPrimas
MOD
Horas Testes
Horas-Mquina
Peas p/ Cmbio
R$ 44.000,00
R$ 16.000,00
30
14.000
Peas p/ Freios
R$ 56.000,00
R$ 24.000,00
50
26.000
R$ 100.000,00
R$ 40.000,00
80
40.000
Produto
Total
DIRECIONADOR DE CUSTO
Cortar peas
Horas-mquina de corte
Testar qualidade
Custos Indiretos
Linha de produo
R$
168.000,00
Laboratrio
R$
30.000,00
R$
198.000,00
Total
Com base nos dados apresentados, assinale a opo que apresenta o custo total,
respectivamente, das Peas para Cmbio e das Peas para Freios:
a) R$139.200,00 e R$198.800,00.
b) R$144.858,00 e R$193.142,00.
c) R$130.050,00 e R$207.950,00.
d) R$147.120,00 e R$190.880,00.
e) R$169.000,00 e R$169.000,00.
18. No ms de setembro de 2010, foi iniciada a produo de 1.500 unidades de um
determinado produto. Ao final do ms, 1.200 unidades estavam totalmente concludas e
restaram 300 unidades em processo. O percentual de concluso das unidades em
processo de 65%. O custo total de produo do perodo foi de R$558.000,00. O
Custo de Produo dos Produtos Acabados e o Custo de Produo dos Produtos em
Processo so, respectivamente:
a) R$446.400,00 e R$111.600,00.
b) R$480.000,00 e R$78.000,00.
c) R$558.000,00 e R$0,00.
d) R$558.000,00 e R$64.194,00.
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e) R$78.000,00 e R$480.000,00.
19. (Exame Suf. 1 sem/2012 19) Uma indstria apresenta o custo padro necessrio
para comprar, cortar e beneficiar uma tora de madeira.
Do processo inicial, sairo dois produtos, partindo desses custos conjuntos: chapas de madeira
e vigas de madeira. Os valores de venda estimados desses dois produtos so os seguintes:
Chapas R$252.000,00.
Vigas R$378.000,00.
Os custos adicionais para venda das chapas so estimados em R$50.000,00 e para venda das
vigas em R$112.000,00.
Considerando o valor das vendas dos produtos finais como base de rateio e considerando os
custos conjuntos das chapas de madeira e das vigas de madeira, as margens lquidas em
percentual de cada produto so, respectivamente:
a) 40,00% e 60,00%.
b) 71,43% e 71,43%.
c) 72,22% e 58,52%.
d) 51,59% e 41,80%.
e) 50,00% e 50,00%.
20. (Exame Suf. 1 sem/2013 25) Uma indstria fabrica um produto em srie.
Os seguintes Custos Padro foram estabelecidos no ms de fevereiro de 2013:
Quantidade
consumida por
unidade fabricada
1,50 metros por
unidade
30 minutos por
unidade
Item
Materiais Diretos
Mo de Obra
Direta
Custos Indiretos de Fabricao
Custo Padro Total
Preo por
quantidade
consumida
R$8,00por hora
Item
Materiais Diretos
Mo de Obra Direta
Custos Indiretos de Fabricao
Custo Padro Total
Preo por
quantidade
consumida
R$7,00por hora
Com base nos dados acima, julgue as afirmaes como Verdadeira (V) ou Falsa (F) e, em
seguida, assinale a opo CORRETA.
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I.
A indstria apresentou uma variao positiva de R$0,95, por unidade, produzida em
relao ao custo padro.
II.
A indstria apresentou uma variao positiva nos materiais diretos, decorrentes da
reduo do custo unitrio dos materiais, em relao ao custo padro.
III. A indstria apresentou uma variao negativa na mo de obra direta, em decorrncia do
aumento da quantidade de tempo consumido na fabricao do produto, apesar da variao no
custo da mo de obra.
A sequncia CORRETA :
a) V, F, F.
b) V, V, F.
c) V, F, V.
d) F, F, V.
e) F, V, V.
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9.
Exerccios Complementares
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4. (Exame Suf. 2 sem/2012 18) Relacione a segunda coluna de acordo com a primeira:
(1)
(2)
(3)
(4)
(
(
(
(
)
)
)
)
Custo
Desembolso
Despesa
Investimento
A sequncia CORRETA :
a) 1, 2, 4, 3.
b) 4, 1, 2, 3.
c) 2, 3, 1, 4.
d) 4, 3, 1, 2.
e) 3, 4, 2, 1.
5. Observar as sentenas a seguir:
I Os recursos que compem o custo de produo so alocados diretamente aos produtos.
II A primeira etapa do processo bsico da Contabilidade de Custos consiste na separao
entre custos e receitas do perodo.
III Custos e despesas incorridos num perodo s iro integralmente para o Resultado desse
mesmo perodo, caso toda a produo elaborada seja vendida e no haja estoques finais.
Esto corretas as afirmativas:
a) I e III.
b) II apenas.
c) III apenas.
d) II e III.
e) I, II e III.
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6. A regra contbil que desobriga de um tratamento mais rigoroso queles itens cujo valor
monetrio pequeno, dentro dos gastos totais, conhecida como Princpio:
a) Da Materialidade ou Relevncia.
b) Do Conservadorismo ou Prudncia.
c) Do Custo Histrico como Base do Valor.
d) Da Consistncia ou Uniformidade.
e) Da Realizao da Receita.
7. Se uma empresa usar diferentes bases e critrios de rateio de custos indiretos ao longo
do tempo, ela estar ferindo o Princpio.
a) Do Conservadorismo.
b) Da Materialidade.
c) Da Consistncia.
d) Da Relevncia.
e) Da Prudncia.
8. Classificam-se como fixos os elementos de custos cujo valor total, dentro de
determinado intervalo de tempo, em relao s oscilaes no volume de produo:
a) Acompanhe o volume.
b) Permanea constante.
c) Diminua com o aumento de volume.
d) Aumente com a diminuio de volume.
e) Tenha correlao com o volume de produo.
9. Quanto s sentenas a seguir:
I Os Custos Indiretos devem ser rateados em funo dos fatores que os provocam.
II A consistncia no uso de vrias bases e critrios de rateio irrelevante para a valorao
dos estoques.
III Se houver estoques, uma mudana no critrio de rateio pode alterar o resultado do
perodo.
Esto corretas as afirmativas:
a) I apenas.
b) I e II.
c) I e III.
d) II apenas.
e) II e III.
10. Para alocao dos Custos Indiretos necessrio:
I Analisar bem cada um de seus componentes.
II Verificar quais variveis relacionam os custos aos produtos.
III Encontrar o fator de menor influncia em sua composio.
IV Conhecer bem o sistema de produo da empresa.
Esto corretas as afirmativas:
a) I, II, III e IV.
b) II, III e IV.
c) I e III.
d) I, II e IV.
e) I, III e IV.
Contabilidade Geral
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
80.000,00
56.000,00
38.000,00
100.000,00
26.000,00
82.000,00
70.000,00
34.000,00
38.000,00
14. (ENADE 2009 25) Uma empresa produziu, no mesmo perodo, 100 unidades do
produto A, 200 unidades do produto B e 300 unidades do produto C. Os custos
indiretos totais foram de R$ 1.700,00. Os custos diretos unitrios de matria-prima
representaram, respectivamente, R$ 1,50, R$ 1,00 e R$ 0,50, e os custos diretos
unitrios de mo de obra R$ 1,00, R$ 0,50 e R$ 0,50. O critrio de rateio dos custos
indiretos foi proporcional ao custo direto total de cada produto.
Contabilidade Geral
Considerando-se essas informaes, o custo unitrio dos produtos A, B e C pelo custeio por
absoro so, respectivamente:
a) R$ 11,00; R$ 4,05; R$ 2,13.
b) R$ 6,50; R$ 4,00; R$ 2,50.
c) R$ 5,00; R$ 3,00; R$ 2,00.
d) R$ 7,50; R$ 4,50; R$ 3,00.
e) R$ 2,50; R$ 1,50; R$ 1,00.
15. Uma fbrica de camisetas produz e vende, mensalmente, 3.500 camisetas ao preo de
R$5,00 cada. As despesas variveis representam 20% do preo de venda e os custos
variveis so de R$1,20 por unidade. A fbrica tem capacidade para produzir 5.000
camisetas por ms, sem alteraes no custo fixo atual de R$6.000,00. Uma pesquisa
de mercado revelou que ao preo de R$4,00 a unidade, haveria demanda no mercado
para 6.000 unidades por ms. Caso a empresa adote a reduo de preo para
aproveitar o aumento de demanda, mantendo a estrutura atual de custos fixos e
capacidade produtiva, o resultado final da empresa:
a) aumentar em R$2.200,00.
b) aumentar em R$200,00.
c) reduzir em R$3.500,00.
d) reduzir em R$800,00.
e) reduzir em R$200,00
16. Uma empresa, para fabricar 1.000 unidades mensais de determinado produto, realiza
os seguintes gastos:
Se a empresa produzir 1.200 unidades desse produto, por ms, com as mesmas instalaes e
com a mesma mo-de-obra, ou seja, com exceo da matria-prima, todos os demais custos
permaneceriam inalterados em seu total, o custo por unidade produzida corresponder a:
a) $ 900,00.
b) $ 833,33.
c) $ 1.000,00.
d) $ 966,00.
e) $ 950,00.
17. Considere os seguintes valores:
Estoque inicial = R$ 200,00;
Compra bruta de estoque = R$ 300,00;
Descontos comerciais obtidos = R$ 10,00;
Devoluo e abatimentos de compras = R$ 20,00;
Custo do transporte de compra = R$ 30,00;
Estoque final = R$ 400,00.
O valor do CMV :
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a) R$ 500,00.
b) R$ 160,00.
c) R$ 120,00.
d) R$ 100,00.
e) R$ 70,00.
18. (Exame Suf. 1 sem/2012 20) Em fevereiro de 2012, o estoque inicial de uma
determinada matria-prima numa indstria era de R$82.500,00. Durante o ms, foram
adquiridos R$1.950.000,00 desta matria-prima. No final do ms, o estoque era de
R$340.000,00. Nessa operao, foram desconsideradas as operaes com impostos.
O custo da matria-prima consumida nesse perodo de:
a) R$1.527.500,00.
b) R$2.207.500,00
c) R$2.372.500,00.
d) R$1.692.500,00.
e) R$1.950.000,00.
19. Uma empresa apresentou, em sua contabilidade em 31.1.2011, os seguintes dados:
Aluguel de Fbrica
Compra de Matria-Prima
Consumo de Matria-Prima
Custos Diversos
Despesas Administrativas
Despesas de Vendas
Mo-de-Obra da Fbrica
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
40.000,00
120.000,00
100.000,00
60.000,00
120.000,00
80.000,00
80.000,00
d) R$60.000,00.
e) R$40.000,00.
21. Uma indstria de peas usinadas de preciso gastou no ms de fevereiro $ 599.980,00
de salrios e encargos sociais com o pessoal da fbrica. Produziu dois produtos (X e Y),
sendo que cada unidade produzida gastou, respectivamente, 2,5 e 3,5 horas de mode-obra. Durante o ms foram produzidas 4.000 unidades do produto X e 6.500
unidades do produto Y.
Com base nas informaes, assinale a alternativa que corresponde ao custo com a mo-de-obra
no ms, para a fabricao de cada unidade de cada produto.
a) Produto X = $ 64,12 e produto Y = $ 45,80.
b) Produto X = $ 45,80 e produto Y = $ 64,12.
c) Produto X = $ 458,00 e produto Y = $ 641,20.
d) Produto X = $ 23,89 e produto Y = $ 33,32.
e) Produto X = $ 50,00 e produto Y = $ 26,73.
22. Uma matria-prima foi adquirida por R$3.000,00, includos nesse valor R$150,00
referentes a IPI e R$342,00 relativos a ICMS. O frete de R$306,00 foi pago pelo
vendedor, que enviou o material via area, mas a empresa compradora teve que arcar
com o transporte entre o aeroporto e a fbrica, que custou R$204,00. Considerando-se
que os impostos so recuperveis, o valor registrado em estoques ser:
a) R$2.508,00.
b) R$2.600,00.
c) R$3.018,00.
d) R$3.204,00.
e) R$2.712,00.
23. (Exame Suf. 2 sem/2012 5) Uma sociedade empresria adquiriu mercadorias para
revenda com pagamento vista. O valor total da Nota Fiscal do fornecedor foi de
R$105.000,00. Neste valor, esto includos R$5.000,00 referentes a frete e
R$12.000,00 referentes a impostos recuperveis.
Assinale a opo que apresenta o lanamento da operao a ser realizado.
a)
DBITO
DBITO
DBITO
CRDITO
CRDITO
Estoque de Mercadorias
Impostos a Recuperar
Despesa com Frete
Caixa
Impostos a pagar
R$100.000,00
R$12.000,00
R$5.000,00
R$105.000,00
R$12.000,00
b)
DBITO
CRDITO
CRDITO
Estoque de Mercadorias
Caixa
Impostos a pagar
R$105.000,00
R$93.000,00
R$12.000,00
c)
DBITO
DBITO
CRDITO
Estoque de Mercadorias
Impostos a Recuperar
Caixa
R$93.000,00
R$12.000,00
R$105.000,00
d)
DBITO
DBITO
DBITO
CRDITO
Estoque de Mercadorias
Impostos a Recuperar
Despesa com Frete
Caixa
R$88.000,00
R$12.000,00
R$5.000,00
R$105.000,00
Contabilidade Geral
DBITO
CRDITO
CRDITO
Caixa
Estoque de Mercadorias
Impostos a Recuperar
.
R$105.000,00
R$93.000,00
R$12.000,00
24. A Companhia Alpha adquiriu matrias-primas para serem utilizadas na produo. A nota
fiscal do fornecedor continha os seguintes dados:
Sabendo que o IPI e o ICM so impostos recuperveis para a empresa, assinale a alternativa
que contm o valor que poder ser computado no custo das matrias-primas:
a) $ 630.
b) $ 830.
c) $ 1.030.
d) $ 1.170.
e) $ 1.200.
25. A Indstria Braslia adquiriu em abril matrias-primas para serem utilizadas na
industrializao de seus produtos. Informaes adicionais:
A. Dados da nota fiscal de aquisio:
valor das matrias-primas: $ 2.000
valor do IPI: $ 200
valor do ICMS destacado na nota: $ 340
B. A empresa pagou de frete das matrias-primas at o seu estabelecimento: $ 240
C. No ms de abril, a empresa utilizou 40% dessas matrias-primas na fabricao de seus
produtos.
Sabendo-se que, dos tributos referidos, apenas o ICMS recupervel para a empresa, assinale
a alternativa que contm o valor das matrias-primas adquiridas e utilizadas em abril a ser
apropriado nesse mesmo ms aos custos da produo:
a) $ 664.
b) $ 760.
c) $ 840.
d) $ 976.
e) $ 1.112.
26. Com base nas informaes a seguir, assinale a alternativa correspondente ao custo
unitrio de aquisio da matria-prima.
A Indstria de Auto Peas XPTO Ltda., localizada em Campinas (SP), adquiriu em dezembro
1.900 quilos da matria-prima Y, de um fornecedor localizado no interior do Rio Grande do
Norte. O preo de venda do fornecedor de $ 130 por quilo. O comprador pagou $ 7.000 de
frete para uma transportadora mineira mais $ 1.700 de seguro contra riscos diversos. Sobre o
valor total da matria-prima, h incidncia de $ 31.200 de ICMS e $ 25.000 de IPI.
a) $ 100.
b) $ 130.
c) $ 105.
d) $ 135.
e) $ 150.
Contabilidade Geral
27. (Exame Suf. 1 sem/2011 8) Uma sociedade empresria adquiriu mercadorias para
revenda por R$5.000,00. Neste valor esto includos impostos recuperveis no valor de
R$600,00. No mesmo perodo, a totalidade das mercadorias adquiridas foi vendida por
R$8.000,00. Sobre o valor da venda, incidiram impostos no montante de R$1.732,00,
embutidos no preo de venda. A comisso devida aos vendedores, no valor de
R$80,00, tambm foi registrada no perodo.
Na Demonstrao do Resultado do Perodo, o Lucro Bruto igual a:
a) R$1.788,00.
b) R$3.600,00.
c) R$6.268,00.
d) R$1.868,00.
e) R$8.000,00.
28. Considere os seguintes dados:
Custo
Preo de Venda
R$ 660,00
R$ 820,00
R$ 100,00
R$ 385,00
R$ 366,00
R$ 38,00
Trator A
R$ 250.000,00
R$ 125.000,00
Trator B
R$ 150.000,00
R$ 100.000,00
Vendas
Custo Varivel
Despesas Variveis
Custos Fixos Totais
R$375.000,00
R$200.000,00
R$45.000,00
R$100.000,00
36. Quando se fala em custos indiretos por unidade produzida, fica implcito que a empresa
est usando:
a) Custeio por Absoro.
b) Oramento-padro.
c) Controles gerenciais.
d) Custeio Varivel.
e) Produo por encomenda.
37. Qual o objeto final de custeio (portador final de custos) no Custeio Baseado em
Atividades?
a) Produtos.
b) Atividades.
c) Processos.
d) Departamentos.
e) Centros de custo.
38. Se o pagamento de horas extras for espordico, devido realizao de encomenda
especial, este custo dever ser classificado como:
a) Indireto.
b) Padro.
c) Direto.
d) Perda.
e) Ideal.
39. Observar as sentenas a seguir:
I Produo por processo caracteriza-se pela elaborao do mesmo bem ou servio de forma
no continuada por um longo perodo.
II Produo por ordem consiste na produo de um bem ou servio de forma contnua ao
longo do tempo.
Contabilidade Geral
III Na Produo por Processo, os custos so apropriados e reportados por perodo de tempo.
IV Na Produo por Ordem, acumulam-se os custos at o trmino da ordem ou encomenda,
mesmo passando por vrios perodos.
Esto corretas as sentenas:
a) I e III.
b) II e IV.
c) III e IV.
d) II e III.
e) I e IV.
40. A gerao de diversos produtos a partir do processamento do mesmo material
caracteriza a produo:
a) Por processo.
b) Conjunta.
c) Completa.
d) Estocada.
e) NDA.
41. Considere as seguintes informaes:
1. Ordens de Produo (OP) existentes em 1-3.
$ 300.000
$1.500.000
A empresa produz um nico produto e os saldos do balano representam 500 peas que
estavam no estgio de elaborao equivalente a 50% do produto pronto e 1.250 peas prontas.
No ms de maro foram registrados os seguintes custos de produo:
Matrias-primas
Mo-de-obra direta
Gastos gerais de produo
$ 3.600.000
$ 7.200.000
$ 1.200.000
No perodo, foi concluda a produo de 6.000 peas, sendo 500 do estoque inicial, e foi
iniciada a produo de 7.500 peas que estavam, em 31-3, no estgio de elaborao,
equivalente a 30% do produto pronto.
A metade do estoque de produtos prontos foi vendida, em maro, ao preo unitrio de $
2.500,00. Os estoques, em 31-3, de produtos em elaborao eram de:
a) $ 3.375.000.
b) $ 3.675.000.
c) $ 5.437.500.
d) $ 10.875.000.
e) $ 10.800.000.
43. Para efeitos fiscais e societrios, no Brasil, o tratamento correto o de avaliar os
estoques no balano pelo custo:
a) Padro.
b) Ideal.
c) Fixo.
d) De mercado.
e) Real.
44. Uma empresa previu que gastaria 15 quilos de matria-prima, a um custo de R$
45.000,00 o quilo, para produzir uma unidade de determinado produto. Ao final do
perodo, constatou que, embora tivesse economizado 20% no preo do material, havia
um gasto de 20% a mais de material que o previsto. A variao do custo padro da
empresa :
a) Desfavorvel em R$ 45.000,00.
b) Desfavorvel em R$ 27.000,00.
c) Favorvel em R$ 27.000,00.
d) Favorvel em R$ 45.000,00.
e) Favorvel em R$ 35.000,00.
45. Numa empresa fabril que trabalha com custo-padro, a variao do tempo da mo-deobra direta, em certo perodo, foi de 100 horas acima do nmero previsto, que foi de
1.000 horas.
No mesmo perodo, a variao do custo de mo-de-obra direta por unidade de tempo foi de
$ 0,10 abaixo do valor-padro, que foi de $ 1,00 por hora. O valor da variao total entre o
custo-padro e o custo real foi de:
a) Custo-padro maior em $ 110,00.
b) Custo-padro menor em $ 110,00.
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46. (Exame Suf. 2 sem/2012 25) Uma sociedade estabeleceu os seguintes padres para
sua principal matria-prima e para a mo de obra direta:
Consumo
Matria-prima 2kg por unidade
Mo de obra
3 horas por unidade
Preo
R$4,00/kg
R$2,00/hora
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