Livro - Praticas e Vivências
Livro - Praticas e Vivências
Livro - Praticas e Vivências
CADERNO II
PRTICAS E VIVNCIAS
1 Edio
Salvador/BA - 2015
FICHA TCNICA
INSTITUTO ALIANA COM O ADOLESCENTE
Diretor Executivo
Emlton Moreira Rosa
Diretoras Tcnicas
Maria Adenil Falco Vieira
Ilma Oliveira
Mrcia Campos
Silvana Campos
Solange Leite
Redao dos Textos
Adriana Nascimento
Graa Gadelha
Ilma Oliveira
Joselita Macdo Filha
Mrcio Lupi
Mariah Oliveira
Sandra Amorim
Sandra Santos
Tnia Dornellas
Reviso Ortogrca
Edmilson Nascimento
Catalogao na Fonte
Bibliotecria: Perptua Socorro Tavares Guimares
Contribuies para a estruturao de proposta poltico-pedaggica para
os servios de convivncia e fortalecimento de vnculos (SCFV) como
instrumento de preveno e eliminao do trabalho infantil / Organizao de Graa Gadelha e Ilma Oliveira. Salvador, 2015.
120 p. : il. (Caderno II Prticas e Vivncias)
ISBN: 978-85-98312-04-0
1. Trabalho do menor- Brasil
Poltico-Pedaggica
I. Gadelha, Graa
3. Proposta
III. Ttulo
CDD: 341.656
SIGLAS UTILIZADAS
BA Bahia
CRAS Centro de Referncia de Assistncia Social
CREAS Centro Especializado da Assistncia Social
CT Conselho Tutelar
DST Doena Sexualmente Transmissvel
DPS Desenvolvimento Pessoal e Social
ECA Estatuto da Criana e do Adolescente
FETIPA Frum Estadual de Preveno e Eliminao do Trabalho Infantil
FOBAP Frum Baiano de Aprendizagem Prossional
IA Instituto Aliana com o Adolescente
MDS Ministrio do Desenvolvimento Social e Combate Fome
MPE Ministrio Pblico Estado da Bahia
MPT Ministrio Pblico do Trabalho
OIT Organizao Internacional do Trabalho
ONG Organizao No Governamental
PETI Programa de Erradicao do Trabalho Infantil
SCFV Servio de Convivncia e Fortalecimento de Vnculos
SGD Sistema de Garantia de Direitos
SUAS Sistema nico de Assistncia Social
SRTE Superintendncia Regional do Trabalho e Emprego
TRT Tribunal Regional do Trabalho
UECE - Universidade Estadual do Cear
UFBA Universidade Federal da Bahia
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6
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8
No contexto da Agenda Bahia de Trabalho Decente e do Pacto pela Infncia do Semirido, em 2008 a Organizao Internacional do Trabalho (OIT) deu incio implementao do
Projeto de Cooperao Tcnica Apoio aos Esforos Nacionais em prol de um Estado Livre de
Trabalho Infantil, Bahia Brasil, em consequncia do qual em 2010 foi lanado o Programa
de Ao de Monitoramento Direto dos Benecirios, o Projeto Catavento. Esse Programa de
ao tem por principal objetivo contribuir para a preveno e eliminao do trabalho infantil no
territrio de identidade Semirido Nordeste II do Estado da Bahia, fazendo dessa experincia
um projeto-piloto que subsidie a poltica pblica municipal, estadual e nacional no desenvolvimento de metodologias de zonas livres de trabalho infantil.
Coordenado pelo Instituto Aliana (IA), sediado em Salvador, o Projeto Catavento visa acompanhar e monitorar o processo de identicao de crianas e adolescentes em situao ou em
risco de se envolver com trabalho infantil nos 18 municpios1 do Semirido Nordeste II.
O projeto tem como parceiros estratgicos o Governo Federal, o Governo do Estado da
Bahia, por meio de suas secretarias, os governos municipais, o Ministrio Pblico do Trabalho na Bahia (MPT), o Ministrio Pblico do Estado da Bahia (MPE/BA), o Tribunal Regional do
Trabalho na Bahia (TRT/BA), a Superintendncia Regional do Trabalho na Bahia (SRTE/BA), as
organizaes de empregadores e de trabalhadores da Bahia, universidades, entre elas a Universidade Federal da Bahia (UFBA) e a Universidade Estadual do Cear (UECE) e organizaes da
sociedade civil, como a Avante e a Cip Comunicao Interativa.
A organizao dessa publicao optou por fazer o reconhecimento a todas as instituies
acima citadas, por meio da Agenda Bahia de Trabalho Decente, do Pacto pela Infncia, do
Frum Estadual de Preveno e Eliminao do Trabalho Infantil (Fetipa/BA) e do Frum Baiano
de Aprendizagem Prossional (Fobap), uma vez que essas instituies fazem parte desses colegiados atuantes na Bahia.
Ao longo da implementao do Projeto Catavento foi constatada a necessidade de agregar
um novo componente ao conjunto de resultados esperados. Esse novo componente consiste
na elaborao de insumos que pretendem contribuir para a elaborao de propostas poltico--pedaggicas para os Servios de Convivncia e Fortalecimento de Vnculos (SCFV), no contexto das aes de preveno e erradicao do trabalho infantil em cada municpio.
Para tanto, a equipe do IA elaborou o material, que compe a presente publicao, fruto de
um trabalho compartilhado com as equipes nos municpios. Essa tarefa resultou na identicaode demandas e necessidades locais e, sobretudo, no reconhecimento do potencial criativo
e pedaggico baseado numa cultura rica em tradies, mas tambm marcada pela escassez
de oportunidades e pela ausncia de programas e projetos ofertados pelo poder pblico para
a superao das vulnerabilidades e riscos sociais.
Espera-se que esta proposta possa subsidiar as equipes tcnicas, especialmente os educadores sociais, e que os aprendizados ora disponibilizados possam de fato contribuir para
construo e implementao de polticas pblicas nessa rea, com signicativo reforo no
desenvolvimento de aes voltadas para crianas e adolescentes que se encontrem em situao de vulnerabilidade social e de trabalho infantil, sobretudo aquelas abrangidas pelo Projeto
Catavento.
1 Adustina, Antas, Banza, Ccero Dantas, Cip, Coronel Joo S, Euclides da Cunha, Ftima, Helipolis, Jeremoabo, Nova Soure, Novo
Triunfo, Paripiranga, Pedro Alexandre, Ribeira do Amparo, Ribeira do Pombal, Santa Brgida e Stio do Quinto.
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CADERNO 2
1. ORIENTAES PARA O
TRABALHO COM GRUPOS DE
CRIANAS E ADOLESCENTES
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Ilma Oliveira1
Este captulo traz um conjunto de orientaes para as equipes prossionais que trabalham com formao de crianas e adolescentes atendidos nos SCFV. Essas orientaes se
baseiam nos referenciais terico-metodolgicos adotados no mbito desta publicao, e
esto respaldadas na prtica social desenvolvida pela equipe do Instituto Aliana ao longo
de sua trajetria, com experincia de atuao em contextos sociais de maior complexidade
e com pblicos diferenciados.
As orientaes abaixo apontam para aspectos relacionados formao da equipe prossional, ao trabalho direto nos ncleos dos SCFV e garantia das condies estruturantes
para o desenvolvimento do trabalho.
5 Estruturao da Formao de Formadores: fundamental em um processo de
educao para a vida de crianas e adolescentes uma ateno especial para a formao de formadores, em um processo estruturado, que envolva o domnio da proposta
pedaggica, o aprofundamento terico-metodolgico, os temas do itinerrio a ser
realizado junto ao pblico-sujeito, e, principalmente, a superviso. No mbito dos
programas desenvolvidos pelo Instituto Aliana, que envolvam crianas, adolescentes, jovens e famlias, a formao dos formadores constitui uma premissa bsica. So
realizadas cerca de 480 horas de formao, assim distribudas:
(i) 80 horas em regime de imerso, de carter mais conceitual e metodolgico;
(ii) 180 horas de capacitao continuada, focada nas prticas e vivncias do itinerrio
a ser desenvolvido e
(iii) 220 horas de capacitao em servio e superviso, mais voltada para o planejamento e avaliao do trabalho e na reexo sobre a relao educador-educando.
A formao faz com que a equipe prossional tenha um distanciamento do trabalho, necessrio para perceber aspectos que no so vistos no cotidiano. Se possvel,
em alguns momentos, sobretudo para as supervises, importante contar com um
prossional que no esteja to envolvido com a execuo do programa, de modo a
contribuir com a equipe para uma reexo mais distanciada, racional e no somente
emocional. Considerando-se as especicidades dos SCFV, que atendem casos de violao de direitos de crianas e adolescentes, sobretudo aquelas em situao de trabalho infantil, a criao de um espao de formao constitui um cuidado com o cuidador, que se defronta com situaes extremas e, que exigem intervenes assertivas e
o respaldo de uma equipe prossional.
Proposta Poltico-Pedaggica
Textos dos autores de referncia que fundamentam a Proposta Poltico-pedaggica
Trabalho Infantil
Sistema de Garantia de Direitos
1. Psicloga, Coordenadora Pedaggica Nacional, na rea de Insero Socioprodutiva e responsvel pelas aes focadas
nos Direitos Humanos de Crianas e Adolescentes do Instituto Aliana
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canados, ou, ao contrrio, desmotivar o grupo com excessiva facilidade nos projetos
a serem realizados, no constituindo efetivamente desaos. As reunies semanais
para planejamento e avaliao do trabalho so essenciais para aprofundar os diagnsticos a serem realizados.
5 Correto manejo da metodologia participativa: trata-se da formulao de perguntas adequadas - base da metodologia participativa -, e deve levar ao aprofundamento do conhecimento, com o cuidado para as indagaes realizadas no trazerem as
respostas ou no estarem de acordo com a faixa etria com que se est trabalhando.
A formulao de perguntas, ao contrrio do que se pensa, no uma tarefa fcil.
Demanda um conhecimento prvio do tema por parte dos educadores e o conhecimento do grupo, de modo a que possa efetivamente produzir o desejo das crianas e
adolescentes a querer saber mais, ou seja, deve instigar os participantes, em um ciclo
crescente de produo de conhecimento.
5 Escolha e utilizao das tcnicas e estratgias pedaggicas: ateno e cuidado na escolha das diversas estratgias pedaggicas para a realizao de uma ocina
ou percurso pedaggico.
O importante a ateno aos objetivos e resultados alcanados por meio de um trabalho contnuo, e, de preferncia, semanal, de planejamento e avaliao. A escolha das
tcnicas e das estratgias pedaggicas precisa estar em consonncia com a proposta
poltico-pedaggica, com a faixa etria das crianas e adolescentes e ainda com o
momento do grupo. As atividades devem ser alternadas em um mesmo dia e semana.
Exemplos a serem observados para a seleo de tcnicas, vivncias e outras estratgias pedaggicas:
(i) Revezamento das tcnicas: se o desenho o meio de expresso utilizado em
uma atividade planejada, a outra deve privilegiar outro recurso, como a msica, a atividade corporal, etc.
(ii) Frequncia na utilizao de lmes: evitar colocar muitos lmes para trabalhar um
tema. O ideal seria trabalhar um lme por tema.
(iii) Coerncia com a Proposta Poltico-Pedaggica: no selecionar dinmicas ou
atividades que coloquem as crianas e adolescentes em situao de constrangimento,
de ridicularizao ou outras que contradigam a proposta poltico-pedaggica.
As tcnicas e estratgias pedaggicas constituem um meio para o alcance de objetivos propostos e no um m em si mesmo. Recomenda-se um necessrio o cuidado
e ateno dos educadores com a realizao do trabalho, que no deve ser, de maneira
alguma, uma simples aplicao de tcnicas e de vivncias.
O mais importante com a utilizao das estratgias pedaggicas a reexo individual e coletiva que elas possam suscitar e que impactem diretamente em aquisio das
competncias almejadas e denidas no perl de sada.
5 Preparao do material com antecedncia: importante a destinao de um
tempo na reunio semanal da equipe para a preparao do material que ser utilizado
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na semana seguinte.
Esse cuidado e ateno fazem muita diferena na execuo do trabalho, pois, alm
da mensagem de organizao, disciplina, responsabilidade e prossionalismo, os educadores demonstram com a prtica que as crianas e adolescentes so importantes, e
que este um trabalho srio e preparado nos detalhes.
5 Os limites: Os educadores precisam estar atentos para a importncia dos limites
em um processo de formao de crianas e adolescentes. fundamental saber que
os limites fazem parte da vida de todas as pessoas, sendo necessrio o aprender a lidar
com eles da melhor forma possvel: cumprindo o que acordado ou denido para a
convivncia social ou, em caso de discordncia, criando as formas adequadas para a
sua modicao, em um processo sempre pautado no dilogo, na negociao e vivncia democrtica, construindo consensos para uma vida em sociedade.
A construo do Contrato de Convivncia consiste no primeiro passo para a denio dos limites grupais. Nesta construo, os educadores precisam estar atentos para
colocar em questionamento as regras que so sugeridas e impossveis ou muito difceis
de serem cumpridas.
H que se considerar que crianas e adolescentes possuem cdigos de convivncia
muitas vezes muito rgidos e importante elaborar um contrato que possa ser cumprido por todos. Algumas regras, se no trazidas pelo grupo, precisam ser colocadas pelos educadores, como por exemplo, o sigilo das informaes surgidas no decorrer do
trabalho. Em caso de algum problema ocorrido com um dos membros do grupo, falar
diretamente para ele o incmodo. Cabe ao educador, depois de pactuado o Contrato
de Convivncia, assegurar o seu cumprimento. Em caso de descumprimento das
regras pactuadas importante recolocar o contrato em discusso e reetir as adequaes. imprescindvel criar o sentimento de responsabilidade de todos com os limites
estabelecidos, que do a forma do grupo.
Os educadores precisam ter rmeza para assegurar o cumprimento dos acordos,
mas tambm leveza e amorosidade nessa conduo. Trabalhar com os limites no
signica ser autoritrio ou arbitrrio. Ao contrrio, em um processo de construo coletiva e de reexo, os limites asseguram o respeito a si mesmo, ao outro, aos educadores e ao planeta. de grande importncia que os educadores estejam atentos
ao fato de que esse trabalho implica, neles tambm, uma mudana de atitude e de
postura. Exemplo: no d para o educador dizer s crianas e adolescentes que eles
no podem fazer customizao nas camisetas do Projeto e o educador no cumprir
ele mesmo essa pactuao. Da mesma forma, quanto s questes de pontualidade,
assiduidade, tica etc.
5 O tempo: A presena dos educadores junto s crianas e adolescentes precisa
ser aproveitada ao mximo. O planejamento das atividades tem tambm a funo de
dimensionar o tempo de realizao de cada tarefa, de modo a extrair os melhores resultados possveis. O trabalho de formao de crianas e adolescentes nos SCFV no
pode ser meramente uma ocupao do tempo para o pblico atendido. Ao contrrio,
o tempo precisa ser totalmente aproveitado para que os resultados apaream e sejam
efetivamente uma fonte de crescimento e transformao para todos os envolvidos
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REFERNCIAS
CORREA, Eveline. et al. Sistematizao do Projeto Bromlia. Instituto Aliana. Fortaleza: Expresso Grca, 2011.
CORREA, Eveline. et al. Sistematizao do Programa Com.Domnio Digital Formao e
Insero de Jovens Protagonistas no Moderno Mundo do Trabalho. Instituto Aliana. Fortaleza: Expresso Grca, 2010.
GADELHA, Graa (Org). Disseminao da metodologia do programa de assistncia a crianas e adolescentes vtimas de trco para ns de explorao sexual Projeto Disseminao.
Fortaleza: Expresso Grca, 2010.
MDS, Ministrio do Desenvolvimento Social e Combate Fome. Caderno de Orientaes
Tcnicas para Gesto do Programa de Erradicao do Trabalho Infantil no SUAS. Braslia, 2010.
__________________ Caderno de Orientaes Tcnicas sobre o Servio de Convivncia
e Fortalecimento de Vnculos para Crianas e Adolescentes de 6 a 15 anos. Prioridade para
crianas e adolescentes integrantes do Programa de Erradicao do Trabalho Infantil - PETI.
Braslia, 2010.
OLIVEIRA, Ilma. Documento de orientao pedaggica do Programa Gerao, Instituto
Aliana, 2005.
SERRO, Margarida; BALEEIRO, Maria Clarice. Aprendendo a Ser e a Conviver. So Paulo;
FTD, 1999.
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CADERNO 2
2. PERCURSOS
PEDAGGICOS POR
FAIXA ETRIA
21
Eu comigo mesmo
II -
Eu com a famlia
V-
Eu com a escola
II -
Identidade
Projeto de Vida
III - Integrao
IV - Educao
1- Desafio do Xadrez
2- Aprendendo e ensinando
3- Como treinar seu drago?
V-
Sade e Sexualidade
VI - Meio Ambiente
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Identidade
II - Projeto de Vida
1234-
IV - Sade
V - tica e Cidadania
1- Mapeando a comunidade
2- Por dentro dos Direitos Humanos
3- Trabalho infantil
VI - Educao/ Cultura
1- Muitos desafios
2- Planejando a Ao Comunitria I
3- Planejando a Ao Comunitria II
I-
Improvisando a histria
Trabalhando em equipe
Buscando o tesouro
Refletindo sobre o direito vida
II -
Eu comigo mesmo
Eu com a famlia
1- Famlia do futuro
2- Famlia do presente
3- Sarau da Famlia
1- Aprendendo a cuidar
2- As coisas de cada lugar e o lugar de cada coisa
3- Olhando com outros olhos
V-
Eu com a escola
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FAIXA ETRIA
TEMA
PERCURSO
ESTRATGIAS PEDAGGICAS
TEMA
I - EU COMIGO MESMO
6 a 9 anos
Eu comigo mesmo
Quem sou eu?
Jogo do espelho/Desenho individual/Produo de texto
Eu comigo mesmo
PERCURSO 1
OBJETIVO
ATIVIDADES PROPOSTAS
INTRODUO/ACOLHIDA
DESENVOLVIMENTO
FECHAMENTO
Espelho
Papel A4
Lpis coloridos diversos
Aparelho de som
Letra da msica O que eu vou ser quando crescer?
FORTALECIMENTO DO APRENDIZADO ESCOLAR
Produo textual
Oralidade
Capacidade de socializao
O QUE EU VOU SER QUANDO CRESCER
(Mara Maravilha)
Bombeira ou esportista
Arquiteta ou economista
Oh meu Deus! Oh meu Deus me ajude a decidir agora
A melhor profisso que eu vou ter quando crescer
Eu vou estudar, eu vou me formar, eu vou trabalhar
Tiuriu tiu-r, Tiuriu tiu-r, Tiuriu tiu
Eu vou estudar, eu vou me formar, eu vou trabalhar, eu
vou estudar
Tiuriu tiu-r, Tiuriu tiu-r, Tiuriu ti-r
Acesso em 24/03 s 08:35 h
Fonte: http://www.vagalume.com.br/mara-maravilha/o-que-eu-vou-ser-quando-crescer.html#ixzz1pTIefqfH
FAIXA ETRIA
TEMA
PERCURSO
6 a 9 anos
Eu comigo mesmo
Conhecendo nossa histria
Dilogos em roda/Apresentao participada/
Entrevistas com mes/ Pesquisa junto s famlias
Eu comigo mesmo
ESTRATGIAS PEDAGGICAS
TEMA
PERCURSO 2
OBJETIVO
INTRODUO/ACOLHIDA
27
DESENVOLVIMENTO
FECHAMENTO
Temporalidade
Escuta coletiva
SUGESTO DE ROTEIRO DE PERGUNTAS PARA A FAMLIA
28
FAIXA ETRIA
TEMA
PERCURSO
6 a 9 anos
Eu comigo mesmo
Construindo o portflio
ESTRATGIAS
PEDAGGICAS
Eu comigo mesmo
PERCURSO 3
OBJETIVO
INTRODUO/ACOLHIDA
DESENVOLVIMENTO
FECHAMENTO
MATERIAL NECESSRIO
Papel A4, cola, tesoura, lpis de cera colorido, lpis de cor, hidracor, dentre outros.
Ficha individual xerografada
Texto-sentido sobre o que eu quero ser quando crescer (tarefa feita na Oficina 1).
FORTALECIMENTO DO APRENDIZADO ESCOLAR
Identificao de documentos utilizados no cotidiano
Temporalidade
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II - EU COM A FAMLIA
FAIXA ETRIA
TEMA
PERCURSO
ESTRATGIAS PEDAGGICAS
TEMA
PERCURSO 1
OBJETIVO
INTRODUO/ACOLHIDA
6 a 9 anos
Eu com a famlia
Famlia do futuro
Dilogos em roda/Jogos/Filme
Eu com a famlia
ATIVIDADES PROPOSTAS
Aps dar as boas vindas ao grupo, o educador
dever apresentar a todos a rvore da Famlia.
O educador explicar que essa rvore ser
construda pelos sonhos dos educandos e dos
seus familiares nos prximos dias. O grupo, de
forma coletiva, dever colar a rvore na parede
da sala e se preparar para a sesso de cinema.
Os educandos sero convidados a assistir o
filme da Disney Pixar Famlia do Futuro. Antes
da sesso de cinema importante que educador
trabalhe com o grupo os combinados, tais
como:
DESENVOLVIMENTO
FECHAMENTO
30
MATERIAL NECESSRIO
Aparelho de DVD, televiso e DVD do filme Famlia do Futuro.
Papel A4 com perguntas xerografadas, lpis, borracha.
FORTALECIMENTO DO APRENDIZADO ESCOLAR
Produo textual
Entrevista
Concentrao
FAIXA ETRIA
TEMA
PERCURSO
ESTRATGIAS PEDAGGICAS
TEMA
PERCURSO 2
OBJETIVO
6 a 9 anos
Eu com a famlia
Famlia do presente
Dilogos em roda/Jogos/Filme
Eu com a famlia
ATIVIDADES PROPOSTAS
INTRODUO/ACOLHIDA
DESENVOLVIMENTO
FECHAMENTO
Produo textual
31
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No, no d pr enganar!
s vezes queremos fingir,
mas isto apenas mentir...
E, l dentro de casa
que surge, cresce, aparece,
o lobo voraz,
o urso mordaz,
elefantes ferozes,
(com trombas e tudo)
lees velozes
com unhas e dentes
inclementes...
Famlia...
Famlia lugar
onde convivem os diferentes:
um risonho, outro tristonho;
um exibido, outro inibido;
um calado, outro exagerado;
um cabeludo, outro testudo;
um penteado, outro descabelado...
Famlia...
Famlia assim:
nunca possvel contentar,
pois onde h diferenas,
haver desavenas.
como a todos agradar?
Mas entre todos os valores
Cultivados entre ns
H algo como uma voz
Muito enftica a dizer:
Cultive a educao,
faa lazer, haja afeio;
d carinho, tudo aos seus!
Mas o maior valor
maior at que o amor
cultivar Deus!
Fonte: http://pensador.uol.com.br/poesia_sobre_
familia/
Acesso em 24/03 s 11 hs
FAIXA ETRIA
TEMA
PERCURSO
6 a 9 anos
Eu com a famlia
Sarau da Famlia
Dilogos em roda/Apresentao de poesia/Atividades
de integrao
Eu com a famlia
ESTRATGIAS PEDAGGICAS
TEMA
PERCURSO 3
OBJETIVO
INTRODUO/ACOLHIDA
DESENVOLVIMENTO
FECHAMENTO
ATIVIDADES PROPOSTAS
O educador rene todos os educandos em uma grande
roda e juntos podem cantar uma cantiga de roda
preferida pelo grupo. Na sequncia, o educador sugere
que o grupo eleja um grito de paz e energia para aquele
dia. Os educandos podem sugerir vontade e o grupo,
de forma coletiva, elege a opo. De mos dadas, o
grupo grita junto, a frase escolhida.
Antes de comear o Sarau da Famlia, o educador
deve revisar as poesias escritas pelos trios e estimular
os educandos a lerem em voz alta. Os familiares,
quando chegarem ao Sarau, devem ser convidados
para conhecer a rvore da Famlia e a se sentarem para
ouvir as apresentaes das poesias. Ao final, o educador
poder promover um lanche coletivo com a participao
dos educandos e dos familiares.
O educador convidar o educando e o familiar para
tirarem uma foto junto rvore da Famlia. Como
culminncia, sugere-se que posteriormente o educador
entregue uma cpia da foto para cada educando de
forma que possa levar para casa como um registro
significativo desse momento.
MATERIAL NECESSRIO
rvore da Famlia
Mquina fotogrfica
Lanche coletivo
FORTALECIMENTO DO APRENDIZADO ESCOLAR
Oralidade
Capacidade de sntese e apresentao
Produo textual
33
FAIXA ETRIA
TEMA
PERCURSO
ESTRATGIAS PEDAGGICAS
TEMA
PERCURSO 1
OBJETIVO
INTRODUO/ACOLHIDA
DESENVOLVIMENTO
FECHAMENTO
Aparelho de som e letra da msica Todos juntos somos fortes dos Saltimbancos
Histria resumida dos Saltimbancos. Para conhecer mais sobre a histria do musical, o educador
pode visitar os seguintes sites:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Os_Saltimbancos
http://pt.wikipedia.org/wiki/Os_Saltimbancos_Trapalh%C3%B5es
http://g1.globo.com/parana/noticia/2012/03/remontagem-homenageia-35-aniversario-de-os-saltimbancos.html
http://www.educared.org/educa/index.cfm?pg=biblioteca.interna&id_livro=50
http://revistacrescer.globo.com/Crescer/0,19125,EFC1661255-5670,00.html
FORTALECIMENTO DO APRENDIZADO ESCOLAR
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Oralidade
Capacidade de anlise e interpretao
Os Saltimbancos ummusicalinfantil com letras deSergio Bardottie msica deLuis Enrquez Bacalov, com verso em
portugus e msicas adicionais deChico Buarque.
FAIXA ETRIA
TEMA
PERCURSO
ESTRATGIAS PEDAGGICAS
TEMA
PERCURSO 2
OBJETIVO
6 a 9 anos
Eu com o outro
Um grupo unido
Dilogos em roda/Jogos/Filme/Explorao do
meio ambiente
Eu com o outro
Estimular a convivncia baseada na cooperao
e na solidariedade.
Reconhecer e valorizar as diferenas e foras
na composio de um grupo.
Estimular o reconhecimento da autoridade.
Estimular a capacidade de lidar com regras e
limites.
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INTRODUO/ACOLHIDA
DESENVOLVIMENTO
FECHAMENTO
ATIVIDADES PROPOSTAS
O educador convidar o grupo a brincar de
Escravos de J. Os educandos sentam em crculo,
cada um com uma pedrinha ou outro objeto
pequeno, que ser passado de um integrante
para o outro em uma coreografia de vai e vem
seguindo o ritmo da msica Escravos de J. Para
ampliar o grau de dificuldade, o educador pedir
aos educandos que faam a mesma coreografia
em p; no lugar da pedra, eles devem usar os
prprios ps ou duas pedrinhas em vez de uma.
Ao final, o educador deve trabalhar a importncia
da cooperao e da participao de todos para
que a brincadeira acontea.
O educador convidar o grupo para uma sesso
de cinema. A sugesto que o grupo assista Vida
de Inseto. O educador combinar com o grupo
que eles observem: Qual o desafio das formigas?
Quais as ideias tiveram para superar o desafio?
Aps a sesso de cinema, o educador convidar
o grupo para ir para o lado de fora da sala e
observar pequenos animais como as formigas.
Todos podem e devem explorar o ambiente e o
educador estimular o dilogo sobre as foras e
fraquezas dos diferentes animais.
O educador pode fazer uma votao no grupo
e identificar um esporte que os educandos
gostariam de jogar. Ao final, realiza-se uma
partida, estimulando a integrao, a cooperao
e o esprito de participao.
MATERIAL NECESSRIO
Pedrinhas ou brinquedos
Aparelho de DVD e televiso
DVD Vida de Inseto
Objeto a ser utilizado na atividade esportiva: bola, camiseta etc.
FORTALECIMENTO DO APRENDIZADO ESCOLAR
Oralidade
Concentrao
FAIXA ETRIA
TEMA
PERCURSO
ESTRATGIAS PEDAGGICAS
TEMA
6 a 9 anos
Eu com o outro
Carta dos Direitos
Dilogos em roda/Jogos/Msica/Expresso Teatral
Eu com o outro
PERCURSO 3
OBJETIVO
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ATIVIDADES PROPOSTAS
INTRODUO/ACOLHIDA
DESENVOLVIMENTO
FECHAMENTO
MATERIAL NECESSRIO
Exemplares da Constituio brasileira, Regimento Escolar, ECA, dentre outros.
Adaptao do ECA em revista em quadrinhos de Maurcio de Souza
Cartolinas, lpis de cor diverso, papel A4, papel metro
* Sugere-se a utilizao da histria em quadrinhos de Maurcio de Souza, esse material pode ser conseguido atravs
do site http://www.fundacaofia.com.br/ceats/eca_gibi/capa.htm
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PERCURSO 1
OBJETIVO
ATIVIDADES PROPOSTAS
- Ao som de msica ambiente instrumental (infantil), o educador
recebe os educandos na porta da sala e, entrega para cada um,
parte de uma grande rosa - que no momento estar sem cores
e dividida em pedaos de papel. A orientao que cada
integrante comece a procurar entre os outros participantes as
partes que formam o todo do desenho.
INTRODUO/ACOLHIDA
DESENVOLVIMENTO
FAIXA ETRIA
6 a 9 anos
TEMA
PERCURSO
ESTRATGIAS PEDAGGICAS
TEMA
PERCURSO 2
OBJETIVO
INTRODUO/ACOLHIDA
DESENVOLVIMENTO
Peixe = Mar
Lixo = lata de lixo
Fruta = rvore
Cu = estrelas
Pssaro preso na gaiola = gaiola aberta
Rua suja = vassoura
Torneira aberta = torneira fechada
Luz acesa = luz apagada
Cachorro magro, preso = cachorro comendo, livre
Planta murcha/cada = planta na terra/plantada
Caixa dgua aberta = caixa dgua fechada
FECHAMENTO
MATERIAL NECESSRIO
Desenhos complementares para a dinmica
Aparelho de som
CD de msica instrumental infantil
FORTALECIMENTO DO APRENDIZADO ESCOLAR
Rever o cuidado do material didtico escolar: perceber a necessidade de encapar livros e
cadernos de forma artesanal.
FAIXA ETRIA
TEMA
PERCURSO
ESTRATGIAS PEDAGGICAS
TEMA
6 a 9 anos
Eu com o Meio Ambiente
Olhando com outros olhos
Dinmica de reconhecimento do lugar olhos vendados
Eu com o Meio Ambiente
PERCURSO 3
OBJETIVO
ATIVIDADES PROPOSTAS
INTRODUO/ACOLHIDA
DESENVOLVIMENTO
40
FECHAMENTO
- O educador deve refletir com o grupo a importncia da confiana,
a ampliao da percepo sobre aspectos ainda no percebidos
no lugar, o cuidado e a iniciativa de cada pessoa para com o outro
e com o ambiente.
MATERIAL NECESSRIO
Fazer um pequeno texto com o ttulo: que bom morar no meu lugar reforar a importncia
de se conhecer e valorizar os sinais do meio ambiente presentes na comunidade.
41
V - EU COM A ESCOLA
FAIXA ETRIA
6 a 9 anos
TEMA
Eu com a escola
PERCURSO
ESTRATGIAS PEDAGGICAS
TEMA
Eu com a escola
PERCURSO 1
OBJETIVO
ATIVIDADES PROPOSTAS
INTRODUO/ACOLHIDA
DESENVOLVIMENTO
FECHAMENTO
Papel metro
Papel A 4
Cadernetas ou cadernos
Lpis coloridos diversos
42
Oralidade
Capacidade de anlise e sntese
FAIXA ETRIA
TEMA
PERCURSO
6 a 9 anos
Eu com a escola
O que gostaria de aprender na escola?
ESTRATGIAS PEDAGGICAS
TEMA
Eu com a escola
PERCURSO 2
OBJETIVO
ATIVIDADES PROPOSTAS
INTRODUO/ACOLHIDA
DESENVOLVIMENTO
FECHAMENTO
Papel metro
Papis com sentimentos escritos
Papel A 4
Aparelho de som e CD com a msica Aquarela
Lpis coloridos diversos
Letra da msica Aquarela (Toquinho)
Dicionrio
FORTALECIMENTO DO APRENDIZADO ESCOLAR
Oralidade
Escrita
Produo textual coletiva
43
Aquarela
Toquinho
Numa folha qualquer
Eu desenho um sol amarelo
E com cinco ou seis retas
fcil fazer um castelo...
Corro o lpis em torno
Da mo e me dou uma luva
E se fao chover
Com dois riscos
Tenho um guarda-chuva...
Se um pinguinho de tinta
Cai num pedacinho
Azul do papel
Num instante imagino
Uma linda gaivota
A voar no cu...
Vai voando
Contornando a imensa
Curva Norte e Sul
Vou com ela
Viajando Hava
Pequim ou Istambul
Pinto um barco a vela
Brando navegando
tanto cu e mar
Num beijo azul...
Entre as nuvens
Vem surgindo um lindo
Avio rosa e gren
Tudo em volta colorindo
Com suas luzes a piscar...
Basta imaginar e ele est
Partindo, sereno e lindo
Se a gente quiser
Ele vai pousar...
Numa folha qualquer
Eu desenho um navio
De partida
44
FAIXA ETRIA
6 a 9 anos
TEMA
Eu com a escola
PERCURSO
Olimpada de Matemtica
ESTRATGIAS PEDAGGICAS
TEMA
PERCURSO 3
OBJETIVO
ATIVIDADES PROPOSTAS
INTRODUO/ACOLHIDA
DESENVOLVIMENTO
FECHAMENTO
MATERIAL NECESSRIO
Bola
Lista com sugestes de desafios para a Olimpada de Matemtica
FORTALECIMENTO DO APRENDIZADO ESCOLAR
Oralidade
Raciocnio lgico-matemtico
Operaes matemticas
Soluo de problemas
45
46
Identidade
III- Integrao
IV- Educao
1- Desafio do Xadrez
2- Aprendendo e ensinando
3- Como treinar seu drago?
V- Sade e Sexualidade
I - IDENTIDADE
FAIXA ETRIA
10 a 12 anos
TEMA
PERCURSO
Identidade
Tecendo quem eu sou
ESTRATGIAS PEDAGGICAS
TEMA
PERCURSO 1
OBJETIVO
Identidade
INTRODUO/ACOLHIDA
DESENVOLVIMENTO
FECHAMENTO
Pedaos de tecido cortados em quadrado no tamanho 30X30 cm, material de costura, sucata,
linhas, aviamentos, tintas coloridas, cola colorida, gliter, tesoura etc.
Aparelho de som
Letra da Msica Aquarela
FORTALECIMENTO DO APRENDIZADO ESCOLAR
Oralidade
Capacidade avaliativa
Produo ldico-artstica
47
FAIXA ETRIA
TEMA
PERCURSO
ESTRATGIAS PEDAGGICAS
TEMA
PERCURSO 2
OBJETIVO
INTRODUO/ACOLHIDA
DESENVOLVIMENTO
FECHAMENTO
48
10 a 12 anos
Identidade
Um objeto que diz muito
Dilogos em roda/Dinmica de grupo
Identidade
ATIVIDADES PROPOSTAS
Para essa atividade, os educandos sero orientados a levar
um objeto que represente um momento importante da
sua vida ou que lhe traga boas recordaes. Em roda, cada
educando apresentar o objeto e relatar o momento ou
lembrana que ele representa. importante nessa atividade
que o educador esteja atento ao movimento do grupo de
forma a manter a concentrao de todos e a valorizao
das histrias apresentadas.
O educador abordar o grupo falando da importncia
dos documentos pessoas num processo de construo
da identidade civil do indivduo. Sero apresentados ao
grupo diferentes exemplos de documentos e o educador
deve esclarecer o objetivo e funo de cada um. Sugerese trabalhar com Certido de Nascimento, Carteira de
Identidade (RG), Cadastro de Pessoa Fsica (CPF), Carteira
de Trabalho e Previdncia Social (CTPS), Ttulo de Eleitor
(TE), Carteira de Reservista, Carto do Bolsa Famlia, dentre
outros. fundamental estimular os educandos a falar sobre
quais documentos conhecem, quando viram seus pais
utilizar cada um deles e suas hipteses sobre a necessidade
de utilizao desses documentos.
O educador reunir o grupo numa roda onde todos
possam dar e receber energia. Os educandos devem
esticar os braos e colocar uma mo sobre a outra. Depois
esticaro os braos e dar as mos aos colegas, de forma
que uma mo d energia e outra receba energia. De
mos dadas, o educador pedir que cada educando fale
uma palavra que expresse o seu sentimento naquele
momento e outra palavra que expresse o que ele deseja
que acontea nos encontros que esto por vir. Todos os
educandos e o educador devem falar suas palavras.
MATERIAL NECESSRIO
Documentos diversos
Objetos trazidos pelo educando
FORTALECIMENTO DO APRENDIZADO ESCOLAR
Oralidade
Capacidade de escuta
Organizao e planejamento
FAIXA ETRIA
TEMA
PERCURSO
ESTRATGIAS PEDAGGICAS
TEMA
10 a 12 anos
Identidade
Meu primeiro projeto de vida
Dilogos em roda/Dinmica de grupo
Identidade
PERCURSO 3
OBJETIVO
INTRODUO/ACOLHIDA
DESENVOLVIMENTO
ATIVIDADES PROPOSTAS
O educador colocar uma msica instrumental clssica e pedir
aos educandos que caminhem pela sala. importante criar
um clima de concentrao e foco na tarefa que ser realizada.
Enquanto os educandos caminham o educador pede para que
reflitam:
O que um sonho? Voc sonha? Que tipos de sonhos voc
tem? Voc tem sonhos para o seu futuro?*
O educador orientar para que cada educando responda por
escrito e individualmente, os questionamentos abaixo:
Qual o seu maior sonho?
O que voc precisa fazer para alcan-lo?
Quanto tempo ser necessrio para alcan-lo?
Quais as pessoas podem lhe ajudar? De que maneira?
Quais as dificuldades que voc poder enfrentar?
De que maneira ir super-las?
Ao trmino, os educandos sero estimulados a apresentar seu
planejamento para o grupo e comentar como foi o processo
de elaborao (Quais os sentimentos vividos? Foi fcil ou
difcil? O que cada um aprendeu com essa atividade?).
Atividade inspirada no itinerrio formativo do Programa Com.Domnio Digital/IA Planos de Aula Desenvolvimento Pessoal e Social (DPS)
49
II - PROJETO DE VIDA
FAIXA ETRIA
TEMA
PERCURSO
ESTRATGIAS PEDAGGICAS
TEMA
PERCURSO 1
OBJETIVO
10 a 12 anos
Projeto de Vida
Pensando o presente, planejando o futuro
Partilhando sonhos e projetos
Projeto de Vida
ATIVIDADES PROPOSTAS
50
INTRODUO/ACOLHIDA
DESENVOLVIMENTO
FECHAMENTO
MATERIAL NECESSRIO
Papel para desenhar
Lpis de cor, hidracor, tinta, pincel
Canetas e lpis
FORTALECIMENTO DO APRENDIZADO ESCOLAR
Identificar quais as facilidades e as dificuldades de aprendizagem nas atividades escolares
Formular, em dupla, um quadro de estudos.
FAIXA ETRIA
TEMA
PERCURSO
ESTRATGIAS PEDAGGICAS
TEMA
PERCURSO 2
OBJETIVO
10 a 12 anos
Projeto de Vida
Construindo o futuro junto com o grupo
Montagem do quadro dos sonhos coletivamente
Projeto de Vida
ATIVIDADES PROPOSTAS
INTRODUO/ACOLHIDA
51
DESENVOLVIMENTO
FECHAMENTO
52
Reforar o aprendizado a partir da identificao das disciplinas que tiverem mais facilidade e/ou
mais dificuldade. Identificar, a partir desse panorama, possveis monitores de estudo no grupo.
O Sol
Jota Quest
Ei, dor!
Eu no te escuto mais
Voc no me leva a nada
Ei, medo!
Eu no te escuto mais
Voc no me leva a nada...
E se quiser saber
Pra onde eu vou
Pra onde tenha Sol
53
FAIXA ETRIA
TEMA
PERCURSO
ESTRATGIAS PEDAGGICAS
TEMA
PERCURSO 3
OBJETIVO
10 a 12 anos
Projeto de Vida
Discutindo sobre o nosso futuro
Atividade Jogo da Vida
Projeto de Vida
ATIVIDADES PROPOSTAS
INTRODUO/ACOLHIDA
DESENVOLVIMENTO
FECHAMENTO
54
CASA 2 Fale dos seus planos. Aps sua resposta, o grupo decidir se voc poder prosseguir
CASA 4 No que sua vida atual se aproxima de seus planos?
CASA 5 Que passos voc j deu em relao a seus planos futuros?
CASA 8 Como voc reage diante das adversidades?
CASA 9 Quais as caractersticas pessoais que contribuem para a construo de seus projetos?
CASA 12 Se voc pudesse mudar alguma coisa em sua vida, hoje, o que seria? (escolha:
responda ou avance 07 casas)
CASA 13 Qual a importncia dos estudos em seu Projeto de Vida?
CASA 16 Voc escolheu a profisso certa: avance 02 casas
CASA 17 Voc ainda no sabe o que quer: retorne 06 casas
CASA 19 Volte ao incio esta informao fica apenas com o educador
CASA 21 Que caractersticas pessoais no colaboram para a construo de seu projeto de vida?
CASA 22 O que voc entende por educao?
CASA 24 Como voc reagiria se tivesse que estudar com uma equipe totalmente
desorganizada?
CASA 25 O que voc entende por capacidade de planejar as aes antes de execut-las?
CASA 27 O que voc costuma fazer para realizar os seus sonhos/propsitos?
CASA 28 Voc acredita que sua vida est no caminho certo atualmente?
CASA 30 Como voc reage diante de oportunidades que surgem todas ao mesmo tempo?
CASA 31 Como voc acha que ser a sua vida no ano de 2015?
CASA 33 - Se tivesse que iniciar a vida novamente, o que voc mudaria nela?
CASA 34 Parabns, voc j pode iniciar avanar em seu Projeto de Vida!
55
FAIXA ETRIA
TEMA
PERCURSO
III - INTEGRAO
10 a 12 anos
Integrao
Brincando com as cores
ESTRATGIAS PEDAGGICAS
TEMA
Integrao
PERCURSO 1
OBJETIVO
INTRODUO/ACOLHIDA
56
ATIVIDADES PROPOSTAS
O educador propor ao grupo a realizao de uma brincadeira
semelhante ao pega-pega, mas cada educando que pego
d a mo para o pegador e tambm comea a perseguir
os outros educandos. Cada educando capturado se une
formando uma grande corrente. Quanto maior a serpente,
mais difcil ser para os perseguidores alcanarem os
perseguidos. A entra a criatividade para bolar estratgias que
possam ajudar na captura, como formar um paredo para
no deixar ningum passar.
DESENVOLVIMENTO
FECHAMENTO
MATERIAL NECESSRIO
Papel A3
Tintas guache
Pincis
Giz de cera preto
**Para conhecer mais sobre Romero Britto, o educador poder visitar os seguintes sites:
http://www.britto.com/portuguese/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Romero_Britto
http://www.britto.com.br/
FORTALECIMENTO DO APRENDIZADO ESCOLAR
Oralidade
Reflexo
Produo ldico-artstica
FAIXA ETRIA
TEMA
PERCURSO
10 a 12 anos
Integrao
Quebrando a cabea
ESTRATGIAS PEDAGGICAS
TEMA
Integrao
PERCURSO 2
OBJETIVO
INTRODUO/ACOLHIDA
DESENVOLVIMENTO
ATIVIDADES PROPOSTAS
A oficina dever comear com a brincadeira Se eu fosse.... A
brincadeira comea com o educador perguntando: Se voc
fosse um bicho, que bicho seria? O educando precisa responder
e dizer por que escolheu aquele bicho. Ao final, o educador
falar um pouco sobre as diferenas entre as caractersticas dos
bichos e a importncia de todos para formao de um grupo
e superao de desafios coletivos. essencial na execuo
dessa atividade que o educador esteja bastante atento para
evitar possveis brincadeiras que no estejam de acordo com
a proposta da atividade. muito importante que o foco da
dinmica seja mantido, ou seja, a busca de caractersticas
positivas/qualidades dos bichos identificados para superao de
um desafio e que o tornam fundamental na execuo de uma
tarefa coletiva.
O educador dividir a turma em grupos de 4 educandos
cada, observando para que essa diviso proporcione a
heterogeneidade, ou seja, crianas com idades diferentes e que
normalmente no formam uma parceria no grupo. Cada equipe
receber um quebra-cabea de 100 peas, com direito a um
tempo de 10 minutos para complet-lo. O educador observar
o movimento dos grupos e a interao dos educandos para
superao do desafio. Aps a concluso da tarefa, todos
devero sentar-se em crculo e discutir a experincia vivida. O
que foi mais difcil nesse desafio? Qual o papel de cada um no
grupo? Como as dificuldades foram superadas?
57
FAIXA ETRIA
TEMA
PERCURSO
10 a 12 anos
Integrao
Diferentes papis
ESTRATGIAS PEDAGGICAS
TEMA
Integrao
PERCURSO 3
OBJETIVO
INTRODUO/ACOLHIDA
58
ATIVIDADES PROPOSTAS
O educador deve fazer um rpido sorteio em sala. Cada
educando retirar um pedacinho de papel dentro de uma caixa
onde estar escrito o nome de um animal. O educador explicar
que o grupo de animais tem como misso salvar uma floresta,
que est pegando fogo. Cada educando deve dizer por que o
seu animal importante nessa tarefa e de que forma ele pode
ajudar a salvar a caatinga utilizando habilidades que possui (fora,
velocidade, garras potentes etc.). Nesse momento, o educador
pode fazer meno ao tipo de vegetao e fauna existentes
no lugar. Em seguida, o educador promover uma discusso
onde o grupo analise a importncia de todas as contribuies
dos animais para superao do desafio. Ao final a atividade, o
educador convidar o grupo a continuar falando da importncia
das diferenas para que consigamos realizar uma tarefa com
qualidade.
DESENVOLVIMENTO
FECHAMENTO
Oralidade
Reflexo
Produo escrita
59
FAIXA ETRIA
TEMA
PERCURSO
ESTRATGIAS PEDAGGICAS
TEMA
IV - EDUCAO
10 a 12 anos
Educao
Desafio do Xadrez
Dilogos em roda/Jogos/Leitura coletivo/Trabalho em grupo
Educao
PERCURSO 1
OBJETIVO
ATIVIDADES PROPOSTAS
INTRODUO/ACOLHIDA
DESENVOLVIMENTO
FECHAMENTO
60
DESAFIO
61
Histria do Xadrez
(Para educador)
A origem do xadrez certamente o maior mistrio existente no mundo. Infelizmente os historiadores no conseguem chegar a um consenso sobre o lugar de
onde se originara o xadrez. O documento mais antigo provavelmente a pintura
mural da cmara morturia de Mera, em Sakarah (nos arredores de Giz, no Egito). Ao que parece, essa pintura, representa duas pessoas jogando xadrez e data
de aproximadamente 3 000 anos antes da era crist.
Hoje a teoria mais aceita que ele se originou na ndia por volta do sculo VI
d.C. Era conhecido como o jogo do exrcito ou Chaturanga e podia ser jogado
com dois ou mais jogadores. Graas as viagens dos mercadores e dos comerciantes o jogo se espalhou para leste (China) e oeste (Prsia). Mais adiante os rabes
estudaram profundamente o jogo e se deram conta que ele estava bastante relacionado com a matemtica, escreveram vrios tratados sobre isto e aparentemente foram os primeiros a formalizar e escrever suas regras.
A primeira meno do xadrez est em um poema persa no qual menciona que
a vinda do jogo foi na ndia. O xadrez emigrou para a Prsia (atual Ir) durante o
reinado de Chosroe-I Annshiravan (531-579) e descrito em um manuscrito persa
daquele perodo. Este texto explica a terminologia, nomes e funes das peas
com certo detalhe.
O xadrez tambm mencionado na poesia pica de Firdousi (940-1021), Schanamekh - O livro dos reis, no qual ele menciona presentes que so dados por uma
caravana do Rajah da ndia na corte do rei Persa Chosroe-I. Entre esses presentes,
se encontrava um jogo que simulava uma batalha entre dois exrcitos. Registros
mostram que havia originalmente quatro tipos de peas usadas no xadrez. O Shatrang (snscrito Hind) signica quatro e anga signica lados.
Na dinastia Sassanid (242-651 d.C.) um livro foi escrito no idioma Mdio Persa
Pahlavi chamado Chatrang namakwor (Um manual de xadrez). O shatrang (xadrez) representa o universo de acordo com o antigo misticismo Hind. Os quatro
lados representam os quatro elementos (fogo, ar, terra e gua) e as quatro virtudes
do homem. Embora os nomes das peas sejam diferentes em vrios pases hoje
seus movimentos so surpreendentemente parecidos. Na Prsia, a palavra Shatrang se usou para nomear o mesmo xadrez.
Por volta do ano 651 D.C., com a conquista da Prsia, os rabes adotam este
jogo, valorizando-o e difundindo-o por todo o Norte da frica, assim como por
todos os reinos europeus dominados nos sculos seguintes, em particular para a
Espanha (onde recebe, sucessivamente, os nome de: Acedrex, Axedres, Axedrez,
Ajedrez), Portugal (Xadrez), a Siclia (Scachi Scacchi), a costa francesa do Mediterrneo (Eschec, Eschecz, Eschecs, checs) e a Catalunha (Escacs, Eschacs, Scacs,
Schacs, Eschacos, Schachos).
Os mais antigos manuscritos consagrados inteiramente ao xadrez, denominados Mansubas, aparecem em Bagd, durante a Idade de Ouro rabe. No tendo
em sua lngua nem o som inicial nem o som nal da palavra Chatrang, eles a mo-
62
63
No sculo XIII as casas do tabuleiro passaram a ser dvidas em duas cores para
facilitar a visualizao dos enxadristas. O duplo avano do peo em sua primeira
jogada surgiu em 1283, em um manuscrito europeu.
Mas uma das principais alteraes aconteceu aproximadamente em 1485, na
renascena italiana, surgindo o xadrez da rainha enlouquecida. At esta poca,
no existia ainda a pea rainha, e em seu lugar havia uma chamada Ferz, que era
uma espcie de Ministro. Ele, que s podia deslocar-se uma casa por vez pelas diagonais, transformou-se em Dama (Rainha) ganhando o poder de mover-se
para todas as direes.
A transformao de uma pea masculina em Rainha pode ser considerada
como um indcio da crescente valorizao da mulher durante o perodo medieval, mas tambm como metfora de uma sociedade dominada por um casal monrquico. Porm, para o psicanalista Isador Coriat possvel que esta metamorfose tenha sido motivada por uma tendncia a identicar-se inconscientemente
o xadrez com a estrutura do complexo de dipo, o Rei simbolizando o pai e a
Rainha a me.
Por volta de 1561, o padre espanhol Ruy Lopez de Segura, que foi o melhor
jogador deste perodo, props a utilizao do roque. Esta alterao ser aceita na
Inglaterra, Frana e Alemanha somente 70 anos depois. O movimento En Passant
j era usado em 1560 por Ruy Lopez, embora no se conhea seu criador.
Em vinte anos as inovaes espalham-se e as duas modalidades de xadrez coexistem por toda a Europa. A nova maneira de jogar imprime um maior dinamismo
s partidas, devido grande riqueza combinatria que ela proporciona, e o antigo
xadrez , rapidamente, relegado ao esquecimento.
Fonte: http://www.clubedexadrez.com.br/portal/cxtoledo/hist_xadrez.htm
Acesso em 25/03/12 s 09:14 h
64
FAIXA ETRIA
TEMA
PERCURSO
ESTRATGIAS PEDAGGICAS
TEMA
PERCURSO 2
OBJETIVO
INTRODUO/ACOLHIDA
10 a 12 anos
Educao
Aprendendo e ensinando
Dilogos em roda/Jogos/dinmica de grupo
Educao
Reconhecer e valorizar o espao escolar
e os aprendizados ali construdos para o
desenvolvimento do ser humano
Promover a ampliao do conhecimento dos seus
direitos e deveres
Estimular o processo de compartilhamento de
aprendizados.
Estimular a capacidade de sntese e oralidade
ATIVIDADES PROPOSTAS
O educador apresentar ao grupo o Estatuto da Criana e do
Adolescente (ECA). Nesse momento, fundamental que o
educador fale sobre o processo de elaborao e a importncia
do ECA para a consolidao dos direitos das crianas e
adolescentes brasileiros. O educador estimular que falem sobre
as hipteses do que acham que est contido no documento,
enfatizando a importncia do ambiente escolar para sua plena
efetivao. Ao final. o educador sugere que o grupo construa
um painel com imagens que representem os direitos que os
educandos consideraram como mais significativos no ECA. Aps
a construo do painel, o educador resgatar o combinado feito
anteriormente de que cada educando deve ensinar algo para os
colegas e o grupo organizar os materiais trazidos.
DESENVOLVIMENTO
FECHAMENTO
MATERIAL NECESSRIO
Exemplares do ECA
Materiais diversos trazidos pelos educandos para ensinar aos colegas.
FORTALECIMENTO DO APRENDIZADO ESCOLAR
Oralidade
Concentrao
Capacidade de planejamento
65
FAIXA ETRIA
TEMA
PERCURSO
10 a 12 anos
Educao
Como treinar seu drago?
ESTRATGIAS PEDAGGICAS
TEMA
Educao
PERCURSO 3
OBJETIVO
INTRODUO/ACOLHIDA
ATIVIDADES PROPOSTAS
Preparar o grupo para a atividade de sesso de cinema. Essa
uma oportunidade relevante para trabalhar com o grupo
os acordos/combinados de postura e ateno diante da
sesso de cinema. importante tambm esclarecer que
no se trata apenas de uma diverso, mas que existe um
propsito ao assistir o filme e buscar aprender o mximo
com essa oportunidade.
DESENVOLVIMENTO
FECHAMENTO
Televiso
Aparelho de DVD
Filme Como treinar seu drago
Papel A4
FORTALECIMENTO DO APRENDIZADO ESCOLAR
66
Oralidade
Concentrao
Capacidade de anlise
Produo textual
V - SADE E SEXUALIDADE
10 a 12 anos
Sade e Sexualidade
Entendendo o que o namoro
Anlise de texto musical J sei namorar,
gravada pelo grupo Tribalistas.
Sade e Sexualidade
FAIXA ETRIA
TEMA
PERCURSO
ESTRATGIAS PEDAGGICAS
TEMA
PERCURSO 1
OBJETIVO
ATIVIDADES PROPOSTAS
INTRODUO/ACOLHIDA
DESENVOLVIMENTO
FECHAMENTO
Aparelho de som
CD com a msica J sei namorar
Canetas e lpis
Caixa para receber as perguntas (devidamente forrada)
FORTALECIMENTO DO APRENDIZADO ESCOLAR
Escrever uma carta de amor e pedir para o professor de portugus corrigir nas aulas.
FAIXA ETRIA
TEMA
PERCURSO
ESTRATGIAS PEDAGGICAS
TEMA
10 a 12 anos
Sade e Sexualidade
Entendendo sobre Masculino e Feminino
Construes de fantoches
Sade e Sexualidade
PERCURSO 2
OBJETIVO
ATIVIDADES PROPOSTAS
- O educador recebe o grupo com boas vindas e pede
para que todos se sentem em circulo;
- O quadro estar dividido ao meio, com duas frases:
Coisas de meninos:
Coisas de meninas:
INTRODUO/ACOLHIDA
- J de cara, o grupo solicitado a trazer posturas,
atitudes, ideias que, segundo os participantes, so
reconhecidamente identificveis como de meninos
e de meninas. Durante as falas, o facilitador deve
provocar uma reflexo sobre a construo cultural das
relaes de gnero.
68
DESENVOLVIMENTO
FECHAMENTO
Quadro branco
Pincel para quadro
Material para a confeco do fantoche
Fotos e desenhos sobre ideias convencionais e ampliadas do masculino e do feminino
69
FAIXA ETRIA
TEMA
PERCURSO
ESTRATGIAS PEDAGGICAS
TEMA
PERCURSO 3
11 a 14 anos
Sade e Sexualidade
Observando o meu corpo
Modelagem com massa partes do corpo
Sade e Sexualidade
OBJETIVO
ATIVIDADES PROPOSTAS
- O educador recebe o grupo com boas vindas e
msica instrumental de fundo
INTRODUO/ACOLHIDA
70
DESENVOLVIMENTO
FECHAMENTO
MATERIAL NECESSRIO
Aparelho de som
CD com msica instrumental
Jornais ou revistas para forrar o cho
Argila ou massa de modelar
FORTALECIMENTO DO APRENDIZADO ESCOLAR
Construir uma pequena biblioteca sobre o tema, a partir de revistas e livros com
linguagem infantojuvenil.
VI - MEIO AMBIENTE
FAIXA ETRIA
TEMA
PERCURSO
ESTRATGIAS PEDAGGICAS
TEMA
PERCURSO 1
10 a 12 anos
Meio Ambiente
Responsvel pelo espao
Dinmica do Lixo x Meio Ambiente
Meio Ambiente
OBJETIVO
ATIVIDADES PROPOSTAS
INTRODUO/ACOLHIDA
71
DESENVOLVIMENTO
FECHAMENTO
72
Vassouras
Ps de lixo
Balde para coletar lixo
Papel picado, bolinhas de jornal, terra, etc.
FORTALECIMENTO DO APRENDIZADO ESCOLAR
Fazer o levantamento dos espaos verdes da comunidade para criar aes em favor
do meio ambiente incluindo o ncleo do SCFV e o espao escolar. Criar, a partir disso,
uma carta aberta comunidade, com o apoio do professor de portugus.
DICA: Importante que a atividade seja articulada e integrada com a escola.
FAIXA ETRIA
TEMA
PERCURSO
ESTRATGIAS PEDAGGICAS
TEMA
10 a 12 anos
Meio Ambiente
A natureza que vive em mim
Elementos da natureza como suporte para discusses
Meio Ambiente
PERCURSO 2
OBJETIVO
INTRODUO/ACOLHIDA
DESENVOLVIMENTO
FECHAMENTO
ATIVIDADES PROPOSTAS
- A sala estar preparada para receber os educandos
com diversos elementos dispostos em uma caixa. Para
tanto, o educador pode reunir folhas secas, pedras,
galhos, flores, razes, entre outros. Vale lembrar que o
educador deve priorizar elementos j cados, nunca
arrancar de rvores e/ou plantas.
- A orientao que cada participante escolha um elemento
da caixa que mais se identifique. Aps a escolha, cada um
expressa no grupo as motivaes de sua escolha;
- Aps a partilha, os educandos so convidados a fazer uma
pequena frase, dica ou conselho a partir das sensaes
experimentadas com a atividade;
- Na sequncia, o educador recolhe os papis, coloca-os no
meio da sala e sorteia, um a um para leitura aleatria. Cabe
ao grupo ouvinte descobrir quem foi o autor do texto.
- Ao final, os integrantes ficam em crculo, abraados,
e dizem uma palavra que sintetize para cada um a
experincia da atividade.
MATERIAL NECESSRIO
73
FAIXA ETRIA
TEMA
PERCURSO
ESTRATGIAS PEDAGGICAS
TEMA
PERCURSO 3
OBJETIVO
INTRODUO/ACOLHIDA
10 a 12 anos
Meio Ambiente
O que gosto e o que eu no gosto na comunidade
Construo do mapa ecolgico da comunidade (Anlise
dos elementos da comunidade como suporte para
discusses
Meio Ambiente
ATIVIDADES PROPOSTAS
- O educador recebe os educandos dando boas vindas em
nome da comunidade/bairro. A atividade inicia j com um
direcionamento de reflexo comunidade/bairro.
- Dando prosseguimento, o educador divide o grupo
em duplas para discutirem sobre as seguintes questes:
DESENVOLVIMENTO
FECHAMENTO
74
MATERIAL NECESSRIO
Tarjetas recortadas
Pincel atmico
Fita adesiva
Quadro de papel 60 quilos ou de jornal
Caixa para receber as tarjetas
FORTALECIMENTO DO APRENDIZADO ESCOLAR
Identidade
1234-
IV- Sade
V- tica e Cidadania
1- Mapeando a comunidade
2- Por dentro dos Direitos Humanos
3- Trabalho infantil
1- Muitos desafios
2- Planejando a Ao Comunitria I
3- Planejando a Ao Comunitria II
I-
Improvisando a histria
Trabalhando em equipe
Buscando o tesouro
Refletindo sobre o direito vida
I - IDENTIDADE
FAIXA ETRIA
TEMA
PERCURSO
ESTRATGIAS PEDAGGICAS
TEMA
13 a 15 anos
Identidade
De onde eu vim... pra onde eu vou
Dilogos em roda/relatos orais e individuais
Identidade
PERCURSO 1
OBJETIVO
75
ATIVIDADES PROPOSTAS
INTRODUO/ACOLHIDA
DESENVOLVIMENTO
FECHAMENTO
76
Oralidade
Reflexo
Produo textual
Organizao e planejamento
FAIXA ETRIA
TEMA
PERCURSO
13 a 15 anos
Identidade
Planejando e construindo a vida
ESTRATGIAS PEDAGGICAS
TEMA
Identidade
PERCURSO 2
OBJETIVO
INTRODUO/ACOLHIDA
DESENVOLVIMENTO
77
FECHAMENTO
MATERIAL NECESSRIO
FAIXA ETRIA
TEMA
PERCURSO
ESTRATGIAS PEDAGGICAS
TEMA
13 a 15 anos
Identidade
Aprendendo com a histria oral
Dilogos em roda/Pesquisa com histria oral/Produo
escrita
Identidade
PERCURSO 3
OBJETIVO
ATIVIDADES PROPOSTAS
78
INTRODUO/ACOLHIDA
DESENVOLVIMENTO
FECHAMENTO
MATERIAL NECESSRIO
Oralidade
Produo textual
Organizao e planejamento
1.
em
2.
3.
4.
5.
6.
7.
Outras perguntas podem e devem ser includas no roteiro, a partir das demandas e anlise de
realidade feita pelo grupo, mas fundamental que ele no se torne muito extenso.
79
ETAPA 1
ETAPA 2
ETAPA 3
ETAPA 4
80
II - PROJETO DE VIDA
FAIXA ETRIA
TEMA
PERCURSO
13 aos 15 anos
Projeto de Vida
Ontem, hoje e amanh
ESTRATGIAS PEDAGGICAS
TEMA
PERCURSO 1
OBJETIVO
Projeto de Vida
ATIVIDADES PROPOSTAS
INTRODUO/ACOLHIDA
DESENVOLVIMENTO
FECHAMENTO
Aparelho de som
CD com a msica Tempo Perdido
Cartolinas para a fabricao da linha do tempo
Tinta, revistas para recortar, tesoura, cola, lpis de cor, hidrocor, giz de cera, fita adesiva.
FORTALECIMENTO DO APRENDIZADO ESCOLAR
Tempo Perdido
Legio Urbana
Todos os dias quando acordo no tenho mais o tempo que passou
Mas tenho muito tempo. Temos todo o tempo do mundo...
Todos os dias antes de dormir
Lembro e esqueo como foi o dia
Sempre em frente. No temos tempo a perder...
Nosso suor sagrado bem mais belo que esse sangue amargo
E to srio e selvagem! selvagem!
Selvagem!
Veja o sol dessa manh to cinza
A tempestade que chega da cor dos teus olhos castanhos...
Ento me abraa forte e diz mais uma vez que j estamos distantes de tudo
Temos nosso prprio tempo (3x).
No tenho medo do escuro, mas deixe as luzes acesas agora
O que foi escondido o que se escondeu
E o que foi prometido, ningum prometeu
Nem foi tempo perdido
Somos to jovens...
To Jovens! To Jovens!...
82
FAIXA ETRIA
TEMA
PERCURSO
ESTRATGIAS PEDAGGICAS
TEMA
PERCURSO
2
13 aos 15 anos
Projeto de Vida
Formulando a imagem do amanh
Projetar a vida a partir da anlise de fotos.
Projeto de Vida
OBJETIVO
ATIVIDADES PROPOSTAS
INTRODUO/ACOLHIDA
DESENVOLVIMENTO
FECHAMENTO
MATERIAL NECESSRIO
Fotos
Folhas de ofcio
Caneta/lpis/hidracor
Mquina fotogrfica digital (pode ser um celular com resoluo razovel tendo em
vista a projeo)
Cabo USB para baixar as fotos do computador
Computador
Data Show.
FORTALECIMENTO DO APRENDIZADO ESCOLAR
Elaborar a composio para uma foto da famlia, em casa. Depois, desenvolver um
texto-sentido sobre o tema: Eu, minha famlia e meu futuro.
FAIXA ETRIA
TEMA
PERCURSO
13 aos 15 anos
Projeto de Vida
Semeando planos de vida
ESTRATGIAS PEDAGGICAS
TEMA
PERCURSO 3
84
OBJETIVO
Projeto de Vida
ATIVIDADES PROPOSTAS
- No incio da atividade, o educador recebe a turma na
porta da sala, desejando boas vindas. Neste momento, a
sala deve estar preparada com folhas secas pelo cho;
- No centro do espao, haver uma rvore artificial/
artesanal, sem folhas apenas com trono e galhos;
- A rvore poder ser feita com jornal, barbante e arame,
tendo como base um cabo de vassoura para sustentar toda
a estrutura:
INTRODUO/ACOLHIDA
DESENVOLVIMENTO
FECHAMENTO
PERCURSO 1
OBJETIVO
13 aos 15 anos
Grupo, Esporte e Lazer
Improvisando a histria
Jogo da encenao
Esporte e Lazer
86
ATIVIDADES PROPOSTAS
INTRODUO/ACOLHIDA
DESENVOLVIMENTO
FECHAMENTO
87
FAIXA ETRIA
TEMA
PERCURSO
13 aos 15 anos
Grupo, Esporte e Lazer
Trabalhando em equipe
ESTRATGIAS PEDAGGICAS
TEMA
PERCURSO 2
Esporte e Lazer
. Fortalecer a credibilidade nos trabalhos de grupo;
OBJETIVO
. Reconhecer na disputa saudvel o aprendizado
oferecido pelas atividades coletivas.
ATIVIDADES PROPOSTAS
. O educador recebe o grupo com a msica Tempos
Modernos, de Lulu Santos;
INTRODUO/ACOLHIDA
DESENVOLVIMENTO
88
p
p
q
p
tempo. Enquanto isso, 04 cartolinas so colocadas no
cho, acompanhadas de tinta, pincel, revistas, colas,
lpis, hidrocor, barbantes, copos com gua e papel;
- Ao entrarem, os integrantes, divididos em grupos de 04,
so orientados a fazerem uma fila diante de cada cartolina;
- Dado o sinal, o primeiro comea a produo de um desenho,
livremente, de acordo com sua inspirao momentnea;
- Na sequncia, a partir de um sinal que ser acionado pelo
educador (apito, palma, etc..), a fila anda, trazendo para ao
o seguinte participante (e lavando o anterior para o fim da
mesma);
- Com a troca de integrante, cada um deve continuar o
desenho, tentando adivinhar, sem a utilizao da fala (algo
que deve ser bastante frisado) a ideia coletiva do desenho que,
aos poucos, deve converter-se na viso do grupo;
- Com o trmino dos desenhos, a partir do tempo estipulado
pelo/a educador/a, todos apresentam a obra de arte ao
grupo, colocando as impresses que tiveram durante a
atividade, incluindo os adolescentes observadores.
- O grupo se abraa para fechar a atividade e estimulado
a criar um pequeno grito de ordem, na hora, a partir das
impresses vivenciadas na atividade.
FECHAMENTO
MATERIAL NECESSRIO
Folha de papel
Caneta ou lpis
Hidrocor
04 cartolinas
Tinta
Pincel
Revistas
Cola
Barbante
Copos com gua
Papel
FAIXA ETRIA
TEMA
PERCURSO
ESTRATGIAS PEDAGGICAS
TEMA
13 aos 15 anos
Grupo, Esporte e Lazer
Buscando o tesouro
Atividade Encontrando o Tesouro
Esporte e Lazer
. Fortalecer senso de equipe
PERCURSO 3
OBJETIVO
ATIVIDADES PROPOSTAS
. Os educandos so recebidos com boas
vindas e avisados que a atividade ser
externa, na parte de fora da sala;
INTRODUO/ACOLHIDA
DESENVOLVIMENTO
90
FECHAMENTO
MATERIAL NECESSRIO
IV - SADE
FAIXA ETRIA
TEMA
PERCURSO
13 aos 15 anos
Sade
Discutindo sobre drogas
ESTRATGIAS PEDAGGICAS
TEMA
Sade
PERCURSO 1
OBJETIVO
ATIVIDADES PROPOSTAS
- A aula inicia com as boas vindas do educador,
que recebe os educandos com a msica No
srio de Charlie Brown Jr;
INTRODUO/ACOLHIDA
- Em seguida, o educador pede para que todos
estejam de posse das pesquisas que foram
solicitadas na ltima aula sobre drogas.
91
DESENVOLVIMENTO
- Logo aps, o educador diz que o tema abordado ser drogas e procura
saber qual a viso que o grupo tem a respeito do tema. Neste momento,
no se faz necessrio aprofundar muito o assunto: a ideia apenas ter,
inicialmente, alguns pontos levantados sobre o tema, que possam servir
de termmetro para a atividade passa ou repassa;
- Em seguida, todos ficam sabendo sobre a atividade, que surge em
forma de disputa, tendo como base de discusso a questo das
drogas;
- Na atividade, o educador assume o lugar do condutor da disputa,
dividindo grupo, antes, em dois;
- Para cada rodada, ser lanada um pergunta, que ser direcionada
a um dos grupos. Cada grupo, quando provocado a responder, ter
as seguintes opes:
1- Responder
2- Passar
3- Repassar
- Se a resposta estiver correta, o grupo ganha pontos; se estiver errada,
perde os pontos; se o grupo no souber, passa para o outro grupo;
- O grupo que receber o passe pode responder e ganhar os pontos
que seriam do grupo adversrio, mas, se no souber, poder repassar
a pergunta, devolvendo-a ao grupo que a recebeu inicialmente. Este,
que no poder mais repassar, dever responder ou pagar um
desafio (elaborado pelo educador). Caso o grupo se recuse a fazlo, os pontos vo para a outra equipe;
- Os desafios podero ser: uma dana improvisada/uma poesia/a
performance de algum cantor famoso, etc. (o importante que os
desafios faam relao ao tema drogas, para facilitar a permanncia
no foco da discusso);
- importante que o educador j esteja preparado com fichas que
j tragam as perguntas e os desafios. Isso facilitar em muito no
andamento da atividade;
- Ganha a equipe que fizer mais pontos, at o final. O educador distribui
a pontuao das perguntas e dos desafios de forma livre. Dessa forma a
cada rodada vai somando as pontuaes de cada equipe.
- Para terminar, todos so convidados a assistir
o vdeo Famlia, filhos e drogas*
FECHAMENTO
Aparelho de som
CD com a msica No srio
Fichas com perguntas e desafios
Vdeo Famlia, filhos e drogas
Data show ou TV (no caso de TV, o vdeo dever ser baixado e o educador precisar de
um aparelho de DVD)
FORTALECIMENTO DO APRENDIZADO ESCOLAR
Desenvolver um painel livre sobre a valorizao da vida como principal arma no
combate s drogas.
Fonte:* http://www.youtube.com/watch?v=JxVbALpxOeE&feature=related
92
No Srio
(Charlie Brown Jr. participao de Negra Li)
Eu vejo na TV o que eles falam sobre o jovem no
O jovem no Brasil nunca levado a srio
Eu vejo na TV o que eles falam sobre o jovem no
Eu vejo na TV o que eles falam sobre o jovem no
O jovem no Brasil nunca levado a srio
Eu vejo na TV o que eles falam sobre o jovem no
Sempre quis falar. Nunca tive chance
Tudo que eu queria estava fora do meu alcance
Sim, j faz um tempo, mas eu gosto de lembrar
Cada um, cada um, cada lugar, um lugar
Eu sei como difcil, eu sei como difcil acreditar
Mas essa p*** um dia vai mudar
Se no mudar, pr onde vou...
No cansado de tentar de novo
Passa a bola, eu jogo o jogo
Eu vejo na TV o que eles falam sobre o jovem no
O jovem no Brasil nunca levado a srio...
A polcia diz que j causei muito distrbio
O reprter quer saber porque eu me drogo
O que que eu uso
Eu tambm senti a dor e disso tudo eu fiz a rima
Agora t por conta. Pode crer que eu t no clima
Eu t no clima.... segue a rima
Revoluo na sua mente voc pode voc faz
Quem sabe mesmo quem sabe mais
Revoluo na sua vida voc pode voc faz
Quem sabe mesmo quem sabe mais
Revoluo na sua mente voc pode voc faz
Quem sabe mesmo quem sabe mais
Tambm sou rimador, tambm sou da banca
Aperta muito forte que fica tudo a pampa
Eu t no clima! Eu t no clima! Eu t no clima
Segue a rima!
A polcia diz que j causei muito distrbio
O reprter quer saber porque eu me drogo
O que que eu uso
Eu tambm senti a dor
E disso tudo eu fiz a rima
Agora t por conta
Pode crer que eu t no clima
Eu t no clima.... segue a rima
Revoluo na sua mente voc pode voc faz
Quem sabe mesmo quem sabe mais
Revoluo na sua vida voc pode voc faz
Quem sabe mesmo quem sabe mais
Revoluo na sua mente voc pode voc faz
Quem sabe mesmo quem sabe mais
Revoluo na sua mente voc pode voc faz
Quem sabe mesmo quem sabe mais
Eu t no clima...
srio
srio, no srio
srio
srio, no srio
srio
93
FAIXA ETRIA
TEMA
PERCURSO
ESTRATGIAS PEDAGGICAS
TEMA
13 aos 15 anos
Sade
Gravidez na adolescncia
Atividade da Vov responde; Neto pergunta
utilizao de fantoches.
Sade
PERCURSO 2
OBJETIVO
INTRODUO/ACOLHIDA
DESENVOLVIMENTO
94
ATIVIDADES PROPOSTAS
- Com msica animada de fundo, o educador d as
boas vindas turma e solicita a algum integrante para
fazer a leitura do texto Gravidez na adolescncia, de
Rosalina Moraes, que foi entregue na aula anterior;
- Na sequncia, o educador pede para que o
grupo faa dois crculos, com um nmero igual de
participantes (um de dentro, outro de fora)
- Aps os crculos montados, o educador d um sinal (que
pode ser um apito) e ambos comeam a girar, mas em
sentido contrrio. Quando o apito tocar pela 2 vez, os
dois crculos param, de forma que um participante fique
de frente para o outro. A regra : conversar sobre gravidez
na adolescncia;
- Logo aps, todos recebem pedaos de papel para
fazerem perguntas a respeito do tema;
- Os educandos podem, ainda, se utilizar do texto de apoio.
- Quando as perguntas estiverem devidamente elaboradas,
todos so convidados a fazer um crculo na sala, deixandoas dentro de uma caixa (que j dever estar no local);
- No centro, alm da caixa, haver dois fantoches: um da
vov responde; outro do neto pergunta. Esse suporte
didtico, que dever ser preparado anteriormente pelo
educador, com a ajuda dos educandos servir para dar
mais ludicidade ao debate;
- Assim, cada educando vai at o crculo, retira um dos
papeis, pega o fantoche do neto pergunta e faz a
pergunta no grupo. Na sequncia, o jovem que se sentir
vontade para responder, levanta, vai ao centro da sala,
pega o fantoche da vov responde e d a resposta
pergunta feita. A atividade segue at que todos ou boa
parte do grupo tenha participado;
- DICA: para que os integrantes se sintam mais vontade
para responder, pode ser feito um pequeno palco de
caixas de papelo, tendo como apoio algumas cadeiras ou
a mesa do professor, onde eles/as possam colocar atrs
e utilizar os fantoches sem que ningum os veja, alm da
performance dos bonecos.
FECHAMENTO
Aparelho de som
CD com a msica animada
Pedaos de papel para perguntas
Lpis e/ou canetas
Caixa para receber as perguntas
Fantoches
Texto de suporte para a oficina sobre gravidez na adolescncia:
http://www.infoescola./sexualidade/gravidez-na-adolescencia/
FORTALECIMENTO DO APRENDIZADO ESCOLAR
FAIXA ETRIA
TEMA
PERCURSO
ESTRATGIAS PEDAGGICAS
TEMA
PERCURSO 3
13 aos 15 anos
Sade
Discutindo sobre DST e Aids
Texto-referncia Ministrio da Sade
Sade
OBJETIVO
ATIVIDADES PROPOSTAS
- Os educandos chegam sala e recebem as boas vindas
do educador;
INTRODUO/ACOLHIDA
95
1 - Clareza na mensagem
2 - Opinio do grupo acerca do tema
3 - Levantamento de uma problemtica sobre o
tema
4 - Incio, meio e fim
5- Solues apontadas pelo grupo ao problema
levantado.
- Aps os 30m, cada equipe ter 10m para fazer suas
apresentaes;
-DICA: O educador pode pedir na aula anterior que os
jovens tragam roupas e adereos, sem que para isso
saibam da utilidade das mesmas.
- Ao final das apresentaes, o grupo se abraa em
um grande crculo e cada um diz uma palavra que
represente o aprendizado do dia em relao ao tema.
FECHAMENTO
MATERIAL NECESSRIO
Criar um jornalzinho para escola com informaes sobre DSTs. Pedir ajuda dos
professores de portugus na reviso e construo dos textos.
MONTANDO O JORNALZINHO
O objetivo de se produzir um jornal , antes de tudo, querer partilhar as notcias do grupo, escola ou
comunidade. querer saber dos acontecimentos do lugar onde se vive e compartilh-los. se interessar
pela realidade do dia a dia da comunidade. oferecer pequenos servios de utilidade pblica e exercitar
a cidadania. Seguem, abaixo, algumas dicas de como deve ser o passo a passo desta produo:
- preciso definir um local para expor o jornal, se ele for mural. Se optar pelo impresso, verifique como
ser a impresso (cpias, valores, etc.). Em ambos os casos, preciso definir, logo no incio, o tamanho
e as sees (editorias - dia a dia/ novidades/ a comunidade/ heris da semana/campanhas/ etc.);
- Escolha assuntos (pautas) e a periodicidade (toda semana/mensal/quinzenal) do veculo. Lembre-se
que preciso tempo hbil para elaborar um jornal de qualidade;
96
- Distribua as tarefas. O educador fica responsvel por coordenar o trabalho junto com os educandos;
- Um dos momentos fortes: produo de textos e ilustraes (desenhos e fotografias). Para essas
funes, importante conseguir integrantes que j tenham certas habilidades ou que pretendam
desenvolv-las por terem familiaridade com as especificidades em questo;
- importante fazer a correo ortogrfica e, tambm, que os alunos assinem textos e ilustraes;
- O interesse sobre o jornal s acontece se os fatos tiverem uma relao direta com a vida da
comunidade escolar. Seguem algumas sugestes de pautas:
*Sade na comunidade
*Relato de experincias sobre alguma aula
*Crnicas, charges e artigos de opinio sobre temas polmicos
*Entrevistas com alunos, diretor, coordenador ou pais
*ltimos acontecimentos como olimpadas escolares, festas do bairro ou na escola.
Adaptado de http://maringa.odiario.com/blogs/odiarionaescola/2010/07/13/saiba-como-fazer-umjornal-escolar/
V - TICA E CIDADANIA
FAIXA ETRIA
TEMA
PERCURSO
13 aos 15 anos
tica e Cidadania
Mapeando a comunidade
ESTRATGIAS PEDAGGICAS
Debate temtico
TEMA
tica e Cidadania
PERCURSO 1
OBJETIVO
ATIVIDADES PROPOSTAS
INTRODUO/ACOLHIDA
97
DESENVOLVIMENTO
FECHAMENTO
98
Quadro branco
Pincel para quadro
Papel e caneta para a produo da atividade em grupo
Texto impresso de Elisa Lucinda.
FORTALECIMENTO DO APRENDIZADO ESCOLAR
Elaborar um contrato de convivncia que colabore com as questes ticas da sala de
aula espao de aprendizagem.
S de Sacanagem
Elisa Lucinda
99
FAIXA ETRIA
13 aos 15 anos
TEMA
tica e Cidadania
PERCURSO
ESTRATGIAS PEDAGGICAS
TEMA
PERCURSO 2
OBJETIVO
ATIVIDADES PROPOSTAS
INTRODUO/ACOLHIDA
DESENVOLVIMENTO
FECHAMENTO
100
MATERIAL NECESSRIO
Aparelho de som
CD musical (msica Revanche - Lobo)
Material para apresentar a Declarao Universal dos Direitos Humanos ao grupo
Caixa para receber os artigos recortados
Papel
Caneta
Artigos recortados.
FORTALECIMENTO DO APRENDIZADO ESCOLAR
Leitura interpretativa da Declarao Universal dos Direitos Humanos (1948) - texto - sentido.
Revanche
Lobo
Eu sei que j faz muito tempo que a gente volta aos princpios
Tentando acertar o passo usando mil artifcios
Mas sempre algum tenta um salto, e a gente que paga por isso, oh!
Fugimos pras grandes cidades, bichos do mato em busca do mito
De uma nova sociedade, escravos de um novo rito
Mas se tudo deu errado, quem que vai pagar por isso?
Quem que vai pagar por isso? Quem que vai pagar por isso?
Quem que vai pagar por isso?
Eu no quero mais nenhuma chance, eu no quero mais revanche
Eu no quero mais nenhuma chance, eu no quero mais...
A favela a nova senzala, correntes da velha tribo
E a sala a nova cela, prisioneiros nas grades do vdeo
E se o sol ainda nasce quadrado, e a gente ainda paga por isso
E a gente ainda paga por isso, e a gente ainda paga por isso
E a gente ainda paga por isso.
Eu no quero mais nenhuma chance, eu no quero mais revanche
Eu no quero mais nenhuma chance, eu no quero mais...
O caf, um cigarro, um trago, tudo isso no vcio
So companheiros da solido, mas isso s foi no incio
Hoje em dia somos todos escravos, e quem que vai pagar por isso
Quem que vai pagar por isso? Quem que vai pagar por isso?
Quem que vai pagar por isso?
Eu no quero mais nenhuma chance, eu no quero mais revanche.
FAIXA ETRIA
TEMA
PERCURSO
ESTRATGIAS PEDAGGICAS
TEMA
PERCURSO 3
OBJETIVO
13 aos 15 anos
tica e Cidadania
Refletindo sobre o direito vida
Dinmica de grupo A cpsula da vida
tica e Cidadania
. Relacionar o conceito de tica compreenso do
direito vida;
. Discutir sobre direitos e cidadania.
101
ATIVIDADES PROPOSTAS
INTRODUO/ACOLHIDA
DESENVOLVIMENTO
FECHAMENTO
102
1- Um lder religioso
2- Uma me
3- Um pai
4- Um poltico
5- Um negro
6- Um homossexual
7- Um mdico
8- Um engenheiro
9- Uma noiva grvida
10- Um cachorro
11- Um doente em estado terminal
12- Um ndio
13- Um policial
14- Um mendigo
15- Um viciado em drogas.
- Os educandos sero divididos em dois grupos: um,
resolver o desafio, enquanto outro observar a atividade,
anotando as reaes dos colegas que estiverem definindo
a questo;
- Existe, ainda, a possibilidade de refazer a situao, caso o
educador perceba a necessidade de provocar ainda mais o
grupo. Para isto, basta afirmar que s existem 05 cpsulas
e no 10.
- O educador cuidar de intermediar a atividade sempre que
necessrio ou at que o grupo tenha demonstrado ampliar
as discusses.
- Na concluso, todos fazem um grande crculo para
avaliarem a atividade. Neste momento, o grupo observador
ter a possibilidade de colocar as consideraes que foram
colhidas durante o desafio. Os educandos que resolveram
a situao tambm podero colocar suas opinies, tanto os
que receberam as cpsulas, quanto os que no receberam.
- DICA: importante deixar claro, ao final, que a discusso est
mesmo sobre a plataforma do direito vida, independente
de qualquer questo tica que possa ser levantada.
MATERIAL NECESSRIO
FAIXA ETRIA
TEMA
PERCURSO
13 a 15 anos
Educao
Muitos Desafios
ESTRATGIAS PEDAGGICAS
TEMA
PERCURSO 1
OBJETIVO
INTRODUO/ACOLHIDA
Educao
ATIVIDADES PROPOSTAS
O educador deve colocar em cima da mesa diferentes figuras/
fotos retiradas de revistas. Essas figuras devem apresentar
pessoas felizes, tristes, cansadas, entusiasmadas, apticas, etc.
Cada educando dever escolher aquela ilustrao que melhor
representa como se sente em relao escola. importante
que aps a escolha cada educando explique o porqu da
sua opo e o que gostaria de fazer para mudar/melhorar/
aperfeioar o seu sentimento em relao escola.
O educador dever propor ao grupo um levantamento
preliminar de demandas e desafios existentes no municpio
onde vivem. De forma coletiva, o grupo dever completar o
seguinte quadro:
PROBLEMA
QUAL O DESAFIO?
O QUE PODEMOS
FAZER PARA
CONTRIBUIR COM A
MUDANA?
DESENVOLVIMENTO
O educador deve orientar que sejam levantados trs
grandes problemas e desafios. Na coluna do que podemos
fazer podem ser registradas vrias sugestes, no formato
de chuva de ideias.
Aps a concluso dessa etapa, o grupo dever eleger
a ideia que iro colocar em prtica, num formato de
Projeto*.
A proposta dever ser formulada/sintetizada numa frase de
forma que todo grupo compreenda e valide a ideia proposta.
103
FECHAMENTO
Figuras de revistas
Papel metro
Papel A4
Cola
Tarjetas
13 a 15 anos
Educao
Planejando a Ao Comunitria I
ESTRATGIAS PEDAGGICAS
TEMA
PERCURSO 2
OBJETIVO
INTRODUO/ACOLHIDA
104
Cultura
ATIVIDADES PROPOSTAS
O educador deve propor a realizao da brincadeira telefone
sem fio. O educador falar uma frase no ouvido do primeiro
colega que ir repetir o que ouviu para o colega seguinte,
at que o ltimo educando do grupo fale em voz alta a
mensagem que ouviu. Muitas vezes a mensagem final bem
diferente do que foi dito inicialmente. A brincadeira ser uma
interessante oportunidade para o grupo discutir o papel da
comunicao no desenvolvimento do Projeto proposto.
importante que os jovens analisem essa questo e tirem suas
prprias concluses sobre a importncia da comunicao.
DESENVOLVIMENTO
FECHAMENTO
Oralidade
Reflexo
Capacidade de planejamento
Produo textual coletiva
105
Enquanto todos os moradores da quadra no estiverem conscientes do seu papel, a quadra ser
referncia na proliferao do mosquito. Estamos aqui para levar informao para a populao
e lembr-la da sua responsabilidade, pontuou.
Relatrio
A Secretaria Municipal de Sade informou ontem que agentes comunitrios de sade
passam a registrar, no relatrio de produo individual (RPI), todas as aes especficas de
preveno e combate dengue, que so realizadas por eles, durante as visitas de rotinas s
residncias. Segundo o rgo, o objetivo cruzar essas informaes com os relatrios dos
agentes da dengue, para certificar que as aes esto sendo realizadas da forma correta.
Termina amanh o prazo dado pelo Ministrio Pblico Estadual para que Estado e municpio
elaborem um plano de ao contra a doena, que atingiu ndices preocupantes no Tocantins,
principalmente, na Capital.
Palmas - dentre as cidades com mais de 100 mil habitantes - est em segundo no ranking do
Ministrio da Sade, perdendo para o Rio de Janeiro.
Fonte: Jornal do Tocantins
Fonte: http://www.lealjunior.com.br/index.php?pg=noticia&id=6075
Acesso em 26/03/12 - horrio: 21:15 h
FAIXA ETRIA
TEMA
PERCURSO
ESTRATGIAS PEDAGGICAS
TEMA
13 a 15 anos
Educao/Cultura
Planejando a Ao Comunitria II
Dilogos em roda/Dinmica de grupo/Planejamento coletivo
Educao
PERCURSO 3
OBJETIVO
ATIVIDADES PROPOSTAS
INTRODUO/ACOLHIDA
DESENVOLVIMENTO
J O QUE FOI
FECHAMENTO
MUITO BOM?
K O QUE
PODERIA TER
SIDO MELHOR?
MATERIAL NECESSRIO
Materiais necessrios para a realizao da ao comunitria
Cartaz avaliativo
FORTALECIMENTO DO APRENDIZADO ESCOLAR
Oralidade
Reflexo
L O QUE NO
FOI BOM?
Capacidade de realizao
Trabalho em equipe
107
108
CADERNO 2
3. O SEMIRIDO NORDESTE II:
SUPERANDO DESAFIOS PARA
A CONSTRUO DE UMA
PROPOSTA PEDAGGICA
109
Adriana Nascimento1
O passeio pelo mundo do conhecimento nos permite solidicar e reinventar a nossa
prtica. Quando nos permitimos viver fazendo o que podemos de melhor, engrandecemos
nossa alma e construmos pontes transportadoras de sonhos, esperanas e reais possibilidades para ns mesmos e para aqueles que nos rodeiam. Somos educadores, somos eternas
pontes. Vamos selar aqui o compromisso de transportar as crianas e adolescentes do PETI
para lugares cada vez melhores. (Equipe do municpio de Jeremoabo)
A elaborao de uma proposta pedaggica voltada para as aes socioeducativas desenvolvidas nos Servios de Convivncia e Fortalecimento de Vnculos (SCFV), onde as crianas
e adolescentes do PETI so atendidos, no poderia acontecer sem a contribuio dos prossionais que atuam nos 18 municpios do Territrio de Identidade Semirido Nordeste II.
Atendendo a uma solicitao da equipe tcnica do Projeto Catavento, os municpios de
Antas, Jeremoabo, Nova Soure, Novo Triunfo, Paripiranga, Pedro Alexandre, Ribeira
do Pombal e Stio do Quinto encaminharam informaes relativas ao fazer pedaggico,
que serviram de subsdios para a sistematizao dessa prtica. Os demais municpios, que
no tiveram oportunidade de encaminhar as produes, certamente se sentiro representados nesse documento. Nessa perspectiva, importante destacar que a sistematizao das
informaes foi fruto de uma construo coletiva e com aprendizados recprocos.
De um modo geral, as equipes do SCFV optaram por desenvolver a metodologia por
projetos, abordando diversas temticas associadas ao acompanhamento psicossocial e as
atividades socioeducativas.
Para a equipe do municpio de Pedro Alexandre, com essa prtica promovero mudanas
fundamentais na vida dos benecirios ao desenvolverem, atravs da exibilidade dos processos, uma transformao na relao socioeducativa entre os meninos, meninas e educadores.
Descrio das Atividades
a) Planejamento
O planejamento realizado pelos municpios referenciados em diversos nveis de execuo: anual, mensal, quinzenal, incluindo tambm a elaborao de planos dirios de ao, e
envolve a equipe tcnica e educadores. No geral, as aes tm como objetivo eleger uma
temtica para ser desenvolvida durante o perodo e discutir e avaliar o trabalho realizado.
Os planejamentos obedecem denio dos seguintes itens: Objetivo, Contedo, Metodologia, Recursos e Avaliao, como pode se vericar no exemplo do planejamento mensal
realizado pelo municpio de Pedro Alexandre para o ms de setembro/2011:
1 Assistente Social, Bacharel em Psicologia, Especialista em Gesto Social e Desenvolvimento e Educadora Social. Scia
Diretora da Abayomi Desenvolvimento Comunitrio, Organizacional e Educao Social.
110
OBJETIVO
Discutir a
importncia
do Estatuto da
Criana e do
Adolescente
(ECA)
CONTEDO
METODOLOGIA
RECURSOS
AVALIAO
Estatuto da
Criana e do
Adolescente
(ECA)
Discusso em
grupo de alguns
artigos do ECA
Fantoches e
apresentao
cultural.
Exemplares do
ECA
Emborrachado,
cartolina,
tesoura, cola
quente.
Participao
ativa dos
educandos;
Criatividade
individual e
coletiva dos
educandos.
TEMAS
Pessoa com deficincia
Todos querem ser felizes
Estatuto da Criana e do Adolescente
Descoberta do mundo em que vivemos atravs do desenvolvimento individual e coletivo
Desenvolvimento Integral da criana nos aspectos: fsico, motor e emocional.
Trabalho Infantil
Folclore
Famlia
Sade e Higiene
Orientao Sexual
Drogas
Preconceito
Meio Ambiente
Meios de Comunicao
Conhecendo a histria do municpio
Conscincia negra
Histria e cultura africana e afrobrasileira
Identidade, Sociedade e Cultura.
ESTRATGIAS METODOLGICAS
Cantinho de Leitura
Teatro
Dana
Msica
Arte: desenho e pintura
Computao
Capoeira
Coleta de dados por meio de pesquisa e observaes
Observao e anlise dos fatos e situaes
Compartilhamento de experincias e construo de argumentaes.
Produo de diversos tipos de textos
Montagem de painis
Produo de cartazes, murais, charges, fanzines
Dinmicas em grupo
Jogos esportivos
112
IDENTIDADE
FAIXA ETRIA
6 a 9 anos
TEMA
Eu comigo mesmo
PERCURSO
Dinmica do Tesouro
ESTRATGIAS PEDAGGICAS
Brincadeira
MUNICPIO
Paripiranga
Tomar conhecimento de si prprio, a partir do registro de
OBJETIVO
acontecimentos que fazem parte de sua histria de vida.
ATIVIDADES
PROPOSTAS
Acolhida
Em crculo o educador ir iniciar de maneira descontrada e atrativa a dinmica:
* Preparar uma caixa com tampa decorada como achar conveniente.
O educador apresenta a caixa dizendo que dentro dela tem o que
existe de mais precioso, de mais importante, um verdadeiro tesouro;
Desenvolvimento
* Prope, ento, uma brincadeira: cada um ter que olhar o que est
dentro da caixa, observar de que tesouro se trata e manter segredo
sobre ele;
* Dentro da caixa deve haver um espelho, bem no fundo, do tamanho
exato da mesma, que refletir a imagem da criana;
* O educador deve ficar atento s reaes individuais das crianas
diante da prpria imagem. fundamental criar um clima de muito
interesse, indagando com frequncia: Qual ser o tesouro?
* Aps terem visto sua imagem refletida dentro da caixa e terem
tido as mais diversas reaes (cuidar sempre para que no falem
enquanto todos no olharem), abrir o debate, a conversa informal:
o que vocs viram dentro da caixa? Descobriram o tesouro?
* Aproveitar cada resposta do educando, estimulando a expresso
oral e orientando-os quando necessrio;
Fechamento
* A conversa deve fluir at o ponto em que os alunos percebam que
eles so o tesouro cada um deles por isso no poderiam conter
o segredo, pois todos somos nicos. Ningum igual a ningum.
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FAIXA ETRIA
TEMA
PERCURSO
13 a 15 anos
Identidade
Rindo toa
ESTRATGIAS PEDAGGICAS
MUNICPIO
OBJETIVO
Paripiranga
Refletir sobre si, suas atitudes e reaes buscando o
autoconhecimento.
Acolhida
* Iniciar atividades escutando a msica da banda Falamansa: Rindo
toa
* Reproduzir cpia do roteiro para a leitura e discusso com o grupo.
ATIVIDADES
PROPOSTAS
Desenvolvimento
Roteiro (adaptado):
O educador, na roda de conversa, vai trazendo questes para
discusso:
a) Voc j passou por alguma situao que fizesse abandonar o seu lugar
(famlia, escola, cidade...)? Por qu?
b) O que voc acha da pessoa abandonar ou fugir do problema? Por
qu?
c) Para voc o que ser esperto?
d) Quando voc est chateado, voc chora, desabafa com um amigo ou
se fecha e guarda tudo para voc?
e) Apesar de a vida nos trazer algumas dificuldades, a alegria e autoestima
so essenciais para sermos felizes?
f) Voc concorda que o sorriso ajuda a melhorar a nossa vida?
Fechamento
Por fim, o educador, subdivide a turma em subgrupos e solicita que faam
uma pardia da msica aproveitando os elementos discutidos em sala.
Msica: Rindo Toa (Falamansa Tot)
T numa boa
T aqui de novo
Daqui no saio
Daqui no me movo
Tenho certeza esse o meu lugar
Aah aha
T numa boa
T ficando esperto
J no pergunto
Se isso tudo certo
Uso esse tempo para recomear
Aah aha
Doeu, doeu, agora no di
No di, no di
Chorei, chorei
Agora no choro mais
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INTEGRAO
FAIXA ETRIA
TEMA
PERCURSO
ESTRATGIAS PEDAGGICAS
MUNICPIO
OBJETIVO
ATIVIDADES
PROPOSTAS
FAIXA ETRIA
6 a 9 anos
Eu com o outro
Cabra cegas com os ps
Jogos e brincadeiras
Ribeira do Pombal
Acolhida
* O educador coloca vrios objetos no centro da sala, antes da chegada
dos educandos no ambiente. Ao iniciar a atividade, o mesmo solicita
que os meninos e meninas sentem ao redor dos objetos.
Desenvolvimento
* Vedar os olhos de um educando e com os ps o mesmo vai tentar
adivinhar qual o objeto que est tocando.
Fechamento
* Como o tema trabalhado pessoa com deficincia, o educador
aps a brincadeira, faz os comentrios e pede que os educandos
relatem seus sentimentos e suas opinies em relao ao que
acabaram de presenciar.
10 a 12 e 13 a 15 anos
TEMA
Integrao
PERCURSO
Eleio de representante
ESTRATGIAS PEDAGGICAS Debate, exposio de ideias
MUNICPIO
Nova Soure
Promover a representatividade das crianas e adolescentes inseridas
OBJETIVO
no Programa.
ATIVIDADES
PROPOSTAS
Acolhida
* A educadora traz elementos para reflexo sobre representaes
democrticas e eleies.
Desenvolvimento
* Eleio de representante de oficinas e monitor conselheiro.
* Perfil do representante: criana e adolescente responsvel,
assduo, justo, amigo, companheiro, respeita os colegas,
educadores e demais funcionrios.
* Definir funes compatveis com a faixa etria, com a atividade
socioeducativa e o perodo de exerccio da funo.
Fechamento
* Acompanhar e avaliar o desempenho do representante nas
funes definidas.
115
FAIXA ETRIA
TEMA
PERCURSO
ESTRATGIAS PEDAGGICAS
MUNICPIO
OBJETIVO
ATIVIDADES
PROPOSTAS
116
13 a 15 anos
Integrao/Grupo
Explorando os meios de comunicao
Atividades de campo, pesquisa, montagem de painis
Jeremoabo
Acolhida
* Introduzir o tema da comunicao destacando os conceitos
bsicos e a importncia da mesma nas relaes sociais.
Desenvolvimento
* Pedir a cada grupo que escolha um meio de comunicao para
pesquisar e apresentar para os colegas, informaes e curiosidades
sobre cada veculo: rdio, TV, telefone, celular, computador,
telgrafo, jornal, carta, etc.;
* Organizar um jri simulado, dividir a turma em duas equipes que
julgaro: a televiso como consequncia da violncia urbana.
* Pesquisar sobre os meios de comunicao existentes no municpio
atravs de visitas ao local; entrevistas com a comunidade e com os
comunicadores.
* Criar um jornal mirim para os educandos editarem reportagens
sobre temas escolhidos.
Fechamento
* Avaliar os resultados obtidos com o projeto atravs do que for
produzido pelos meninos e meninas.
EDUCAO
FAIXA ETRIA
TEMA
PERCURSO
ESTRATGIAS PEDAGGICAS
MUNICPIO
EDUCADOR
10 a 12 anos e 13 a 15 anos
Educao
Jogo do Alfabeto
Jogo e trabalho em equipe
Pedro Alexandre
Helton Santos
OBJETIVO
Acolhida
*
Desenvolvimento
*
ATIVIDADES
PROPOSTAS
Fechamento
*
*