Relatório Centrifugação
Relatório Centrifugação
Relatório Centrifugação
Recife
2016
INTRODUO
Centrifugao um procedimento utilizado com a finalidade de isolar
partculas, macromolculas e organelas utilizando-se da fora G (Alberts,
2011). H dois tipos de centrifugao, a Diferencial, que consiste na separao
por tamanho de partculas, onde as partculas maiores sedimentam mais rpido
que as menores (Karp, 2005). H tambm a centrifugao em Gradiente de
Densidade, que consiste em adicionar um facilitador da homogeneizao,
como a sacarose, e as partculas separam-se por densidade, formando um
boto celular no fundo do tubo de ensaio, com as partculas mais densas.
importante salientar a necessidade da homogeneizao antes de realizar o
processo na centrfuga. A substncia pode ser homogeneizada por lminas ou
waring blender quando tecidos duros (ex. msculos), pode ser do tipo PoterElvehjem quando tecidos moles (ex. fgado, pncreas, crebro) e do tipo
Polytron-Ultrassons quando forem paredes e organelas celulares.
H trs tipos de centrfugas, so elas a centrfuga de mesa, centrfugas
preparativas e as ultracentrfugas. Sendo a primeira do tipo: sem refrigerao,
atinge velocidade mxima de 4.000 a 6.000 g (baixa velocidade), no possuem
vcuo, podem ter ou no trava de segurana e so subdivididas em: rotor
basculante, roto fixo ou angular e rotor vertical. A segunda, que so as
centrfugas preparativas, so refrigeradas (com o objetivo de no superaquecer
o material nem o aparelho, danificando ambos), atingem velocidade mxima de
40.000 at 50.000g (mdia velocidade), podem ou no ter vcuo e possuem
trava de segurana. J a terceira, Ultracentrfuga, so refrigeradas, atingem
velocidade de 100.000 at 500.000g(alta velocidade), possuem vcuo e trava
de segurana.
Discusso
Essa tcnica existe para acelerar o processo natural de sedimentao
que ocorre devido fora da gravidade. Vamos usar uma velocidade de
centrifugao que seja centenas de milhares de vezes maior que a gravidade.
A unidade o g, sendo assim, ao usarmos uma velocidade de 4000, dizemos
400g. Em algumas vezes, em vez de usar g, usamos RPM (rotaes por
minuto), entretanto, no uma unidade padronizada, pois cada centrfuga tem
um rotor diferente. Ou seja, se a centrfuga tem um dimetro menor sero
realizadas mais rotaes por minuto. g = 1,118 x 10-5 x RaioROTOR x n. n =
velocidade aplicada (em RPM).
Quando se liga a centrfuga realizado um movimento circular uniforme,
responsvel pela sedimentao. Nesse processo existem duas foras de
sentidos opostos: a fora centrfuga, direcionada para fora, e a centrpeta,
direcionada para o centro do raio. Ao rotacionar, o material dentro do tubo tenta
vencer a inrcia e empurrado pela fora centrpeta para a parte mais
externa da circunferncia. Ao final do procedimento, as clulas hepticas
estaro no boto celular. O objetivo da aula de hoje corar o ncleo dessas
clulas usando azul de metileno.
Ser observado o precipitado corado no microscpio. O homogeneizador
um tubo acompanhado de um pistilo.
ETAPAS:
1. Fragmentao do fgado bovino (2g) utilizando tesoura e pina na
placa de Petri. OBS.: O fgado utilizado no uma pea fresca,
uma pea descongelada; Esses 2g de fgado sero colocados
num homogeneizador juntamente 18ml de Sacarose a 0,25 molar;
Realizar movimento de pisto dentro do pistilo em prol de liberar
as clulas hepticas; A Sacarose um meio menos denso que o
fgado, facilitando a homogeneizao no processo de
fracionamento celular e tambm permite a centrifugao das
clulas no final do processo de fracionamento celular. OBS.: O
nome do homogeneizador Potter-Elvejhen que um dos trs
tipo necessrio para esse experimento. Existe um para tecido
mole e um para tecido duro e um para parede celular e organelas.
OBS.: necessrio que o meio seja menos denso que a
substncia que se deseja centrifugar, pois s assim haver a
precipitao; A sacarose comea amarela e ao final ficar com
uma cor leitosa amarronzada. Foi utilizada esta soluo, pois a
sacarose j estava padronizada.
Fase intermediaria (balanceamento): se a soluo no estiver balanceada
corretamente, podero ocorrer acidentes e no ser obtido o boto celular no
fundo do tubo, ele poder ficar na parede do tudo de coleta, o que no
FOTO DA BALANA
OBS: utiliza-se azul de metileno para corar os ncleos das clulas, pois ele
um corante bsico que tem afinidade com regies cidas do nosso sistema. O
ncleo da clula heptica formado por DNA e cido, haver uma reao de
cido-base. Ento por ser bsico (o corante), ele ir se ligar ao ncleo das
clulas hepticas produzindo uma cor azul escura. Tudo que for visualizado em
azul-escuro no microscpio formado pelo ncleo das clulas que foram
retirados do fgado bovino.
3. Preparao das lminas:
Coloca 1 ml de sacarose a 0,25 Molar (para formar
novamente uma suspenso de clulas (boto dissolvido),
para agit-las j que elas estavam no fundo do tubo de
ensaio). O material possui colorao leitosa, porm est
composta praticamente de clulas hepticas precipitadas
do boto celular.
Suspender as clulas usando pipeta pasteur.
Colocar uma gota desta suspenso na lmina.
Coloca 1 ou 2 gotas do corante azul de metileno.
Depois coloca uma lamnula em cima.
Retira o excesso do corante com um papel toalha. quanto
mais retirar o excesso, melhor para a observao
Observa a lmina no microscpio.
Metodologia:
O mtodo de centrifugao utilizado ocorreu em algumas etapas. Foram
utilizados 8 materiais:
1- Fgado bovino
2- Sacarose 0,25M
3- Azul de metileno
4- Tubos de ensaio para centrfuga
5- Pipeta Pasteur
6- Lmina + lamnula
7- Centrfuga
8- Microscpio ptico
Uma amostra de fgado homogeneizada e em seguida submetida a uma
srie de centrifugaes de fora crescente. Inicialmente
foi cortado
Resultados e concluso:
10 etapas. A experincia de