As Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) No Contexto Escolar - Brasil Escola
As Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) No Contexto Escolar - Brasil Escola
As Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) No Contexto Escolar - Brasil Escola
AsTecnologiasdeInformaoeComunicao(TICs)noContextoEscolarBrasilEscola
AsTecnologiasdeInformaoeComunicao
(TICs)noContextoEscolar
Osalunosdohojejcrescereminformatizados,oquetornaimprescindvelparaeducao
queosprofessoresedemaisprofissionaissequalifiquemquantoaoprocessodeinserira
TICsaoprocessodeensino.
RESUMO
Oobjetivodestapesquisafoiinvestigarcomoastecnologiasdeinformaoecomunicao(TICs)podemseredevemser
inseridas no cotidiano do ambiente escolar. Nosso objetivo foi analisar se no contexto escolar o uso das tecnologias da
informao e comunicao apoia o processo de ensinoaprendizagem colaborativo, essa perspectiva da educao
encontrase ancorada na antropologia freiriana, visto que os educandos so concebidos como sujeitos ativos e
responsveis pela sua prpria aprendizagem. Nosso trabalho tratase de uma pesquisa bibliogrfica que nos proporcionou
entenderquequandoasTecnologiasdeInformaoeComunicaosoutilizadasdemodoaconsiderarointeresseeas
necessidades dos educandos, ou melhor, para beneficiar e favorecer a integrao dos estudantes de forma livre e
responsvelnoprocessodeconstruodoconhecimentopodemlegitimaraomesmotempoosideaisdademocracianos
contextos escolares. Fazse referncia como o professor pode agir no sentido de aliar as novas tecnologias s
metodologias utilizadas em sala de aula, como forma de melhorar os processos de ensino e de aprendizagem. Enfoca o
fato dos alunos do hoje j crescerem informatizados, o que torna imprescindvel para educao que os professores e
demaisprofissionaissequalifiquemquantoaoprocessodeinseriraTICSaoprocessodeensino.
PalavrasChave:Aprendizagem,Ensino,Tecnologias
ABSTRACT
The objective of this research was to investigate how information and communication technologies (ICTs) can be and
should be inserted in the daily school environment. Our objective was to examine whether the school context the use of
information technologies and communication supports the process of collaborative teaching and learning, this view of
educationisrootedinanthropologyFreirian,sincelearnersareconceivedasactiveandresponsiblefortheirownlearning.
Our work this is a literature that gave us to understand that when the Information and Communication Technologies are
used to considering the interests and needs of learners, or rather, to benefit and promote the integration of students with
free and responsible in the process of knowledge construction, can legitimize both the ideals of democracy in school
contexts. Reference is made to the teacher can act to combine new technologies to the methodologies used in the
classroomasawaytoimprovetheprocessesofteachingandlearning.Focusesonthefactthatthestudentsoftodayhave
growncomputerized,whichmakesitimperativeforeducationthatteachersandotherprofessionalsqualifyastheprocess
ofinsertingtheICTtotheteachingprocess.
Keywords:Learning,Teaching,Technology
INTRODUO
Estetrabalhofoidesenvolvidonosentidodequeasnovastecnologiassejamvistascomomaisumaferramentadeauxilio
ao processo de educao, como dinamizadora do processo de ensino e como instigadoras para a melhoria da
aprendizagem. Para tanto, adotase como objetivo geral: Refletir sobre o uso das novas tecnologias para a melhoria dos
processos de ensino e de aprendizagem. Visto que a simples utilizao de um ou outro equipamento tecnolgico no
pressupeumtrabalhoeducativopedaggico.
Hojenachamadasociedadedainformao,novasdeformasdepensar,deagiredecomunicarsesointroduzidascomo
hbitos corriqueiros, so inmeras as formas de adquirir conhecimento, bem como tambm so diversas as ferramentas
quepropiciamessaaquisio,asescolassoemgeralapontadascomoumadasprincipaisalternativasparaformaoe
desenvolvimentodecidadosgarnidosdeumperfilqueconduzacomasexignciasdasociedademoderna.
Atualmente so outras as maneiras de compreender, de perceber, de sentir e de aprender, em que a afetividade, as
relaes, a imaginao e os valores no podem deixar de ser considerados. Na sociedade da informao aprendese a
reaprender,aconhecer,acomunicarnos,aensinar,ainteragir,aintegrarohumanoeotecnolgico,aintegraroindividual,
ogrupaleosocial.
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Enfim, as tecnologias de informao e/ou comunicao possibilitam ao individuo ter acesso a milhares de informaes e
complexidades de contextos tanto prximos como distantes de sua realidade que, num processo educativo, pode servir
comoelementodeaprendizagem,comoespaodesocializao,gerandosabereseconhecimentoscientficos.Portanto,a
internet deve ser utilizada como uma ferramenta de auxilio na aquisio da leitura e da escrita, ferramenta esta que a
escolaeoprofessordevemintroduzirnavidaescolardoaluno,vistoquefazpartedocotidianodosmesmos,cabeentoa
escola e ao professor democratizar e orientar os alunos no uso da internet de modo a conduzilos ao processo de
construo do conhecimento, possibilitando ao professor ser mediador, isto , acompanhar e sugerir atividades, ajudar a
solucionardvidaseestimularabuscadeumnovosaber.
ICAPTULO
ELEMENTOSHISTRICOSSOBREACOMUNICAOHUMANA
Desdeoprimeiromomentoemqueohomempassouaviveremsociedadesurgiunecessidadedesecomunicarunscom
os outros, para expressarem seus sentimentos e at mesmo sua cultura, por muitas vezes tambm se comunicavam no
intuitodealertaremparaalgumperigoprximo.
Acreditasequeaescritaoriginouapartirdosdesenhosdeideogramas,emqueodesenhodeumalaranjaarepresentaria,
ou o desenhos de duas pernas, poderiam representar tanto o ato de andar como o de ficar de p, com o processo de
evoluo os smbolos acabaram por se tornarem abstratos e evoluiram de forma a no terem nenhuma relao com os
caracteresoriginais.
A escrita um processo simblico que possibilitou ao homem expandir suas mensagens para muito alm do seu prprio
tempoeespao,criandomensagensquesemanteriaminalteradasporsculosequepoderiamserproferidasaquilmetros
de distncia. O surgimento da escrita de grande importncia para a histria, pois a partir desse momento que se
encontramosprimeirosregistrosdecomunicao,noqualdatamacontecimentosconsideradosimportantesparaapoca
vivida,equeseriampassadosnosdeumindividuoparaoutro,masdegeraoemgerao.
ASTECNOLOGIASDEINFORMOECOMUNICAO(TICs)
Comopassardotempoohomemevoluiu,eprocuroudesenvolvertcnicasquefacilitassesuavidaemsociedade,eum
dospontosprincipaisparaamelhoriadavidaemgrupoacomunicao,poisatravsdestaquenostornamossujeitos
ativos e capazes, nesse processo de evoluo muito se inventou e desenvolveu o que nos levou a chegar era da
comunicao tecnolgica, mas todo esse processo passou por vrias fases e invenes que acabaram se tornando de
grandeimportnciaparatodasociedade.
Ao longo do sculo XX, mais precisamente entre os anos de 1940 e 1970, que se d o inicio de uma era de
desenvolvimento da ltima gerao de avanos tecnolgicos. Em que atravs da tcnica de imprimir ilustraes, como
desenhos e smbolos se tornam possvel transmitir informaes a um determinado grupo de indivduos, que por sua
enormeexpansosetornacadavezmaisacessvelaummaiornmerodepessoas.Essenovomtododecomunicao,
a escrita em papel, passa a alterar o modo de vida das pessoas, pois tem maior influncia sobre o modo de viver e de
pensardeumasociedade.
A partir da descoberta da tcnica de imprimir, passamos por grandes invenes, como os jornais que desde seu
surgimentotemointuitodelevaraoconhecimentodopblicoacontecimentosimportantestantosociaiscomopolticos.O
primeirojornalpublicadonoBrasilfoiGazetadoRiodeJaneiroedatasede10deSetembrode1808.
Porvoltade1860surgeumaparelhodecomunicaodegrandeimportnciatambmparaosdiasatuais,otelefone,que
foi inventado pelo italiano Antonio Meucci, este o inventou com o objetivo de comunicar se com sua esposa doente que
ficavanoandarsuperiordacasaemumacama,nomesmoanooitalianotornoupblicasuainveno.NoBrasilotelefone
foiinstaladonoanode1883noRiodeJaneiro.
Aps o surgimento do jornal e do telefone o homem conseguiu evoluir ainda mais com a inveno do rdio, a primeira
transmisso datada de 1900, a partir deste momento marca se o inicio de uma forma de transmitir informaes numa
velocidademaior,poisasondasdordiotinhamumalcancespessoasmuitosuperioraodojornal,essaevoluomarca
omomentoemqueasinformaespassamacruzargrandesdistnciasgeogrficas,culturaiseatmesmocronolgicas.
Outro passo importante na evoluo dos meios de informao ocorreu em 1924, com o surgimento da televiso, o que
tornou possvel unir as tcnicas do jornal, como imagens e figuras com a tcnica do rdio, a fala, essa nova inveno
possibilitou ver imagens em movimento juntamente com o udio, tornando ainda mais atrativo as informaes e notcias
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antes transmitidas por jornais e rdio, conquistando no s o pblico adulto, mas tambm as crianas, que agora
associavamosomaimagem.AesserespeitooautorSacristanafirma:
Destamaneira,osmeiosdecomunicaodemassa,eemespecialateleviso,quepenetranosmais
recnditoscantosdageografia,oferecemdemodoatrativoeaoalcancedamaioriadoscidadosuma
abundante bagagem de informaes nos mais variados mbitos da realidade. Os fragmentos
aparentementesemconexoeasspticosdeinformaovariada,queacrianarecebepormeiodos
poderosos e atrativos meios de comunicao, vo criando, de modo sutil e imperceptvel para ela,
incipientes, mas arraigadas concepes ideolgicas, que utiliza para explicar e interpretar a realidade
cotidianaeparatomardecisesquantoaseumododeintervirereagir.(1996,p.25)
Apspassarmosportodaessaevoluo,chegamosentoaoquechamamosdeEradaTecnologiaedaInformao,pois
noanode1943queiniciaseaeradocomputador,aprincpioeraumamquinagigantescaemqueoseuprincipalpapel
eraoderealizarclculos.
Ainda na dcada de 1940 temos outra importante evoluo tecnolgica foi inveno do telefone celular que ocorreu em
1947,emboranoBrasilstenhasidodifundidanoanode1990,aprincpionoRiodejaneiro,seguidodepoispelacidadede
Salvador. Sua principal funo desde a inveno foi tornar fcil comunicao entre pessoas que se encontravam em
lugares diferentes e distantes, tornando assim possvel a comunicao com familiares longa distancia e tambm
solucionaralgunsproblemassemquehouvesseanecessidadedeiratolocalnaquelemomento.
Emsetratandodedesenvolvimento,aindaem1971ocomputadorpassaporumaimportantetransformao,naqualsurge
o primeiro micro computador, desde ento, o homem no teve mais limites em sua evoluo, e a cada dia busca inovar,
atualmentealmdecomputadoresportteishtambmcomputadoresdemo,ambosnotemmaissomenteafunode
calcular,esiminmerasevariadasfunes.
Juntoevoluodoscomputadorestemosainternet,quenemsemprefoicomoconhecemoshoje,elafoidesenvolvidano
ano de 1969, com o objetivo de auxiliar os militares durante o perodo da Guerra Fria na comunicao entre as bases
militares dos Estados Unidos da Amrica, com o fim da guerra o sistema de comunicao tornou se desnecessrio aos
militaresquedecidiramtornaracessvelaopblicoinveno.
Foi a partir do ano de 1971 professores universitrios e acadmicos dos Estados Unidos passaram a fazer uso dessa
tecnologia para trocar mensagens e pensamentos. E por fim em 1990 d se a disseminao e popularizao da rede de
internet,quegradativamentevemevoluindoatosdiasatuais,setornandocadavezmaisindispensvelparanossavida,
pois estar conectado rede mundial de computadores uma fonte de conhecimento, interatividade e principalmente de
informaoecomunicao.
Astecnologiasdainformaooucomoconhecemosatualmenteasnovastecnologiasdainformaoecomunicaosoo
resultadodafusodetrsvertentestcnicas:ainformtica,astelecomunicaeseasmdiaseletrnicas.Elascriaramno
meio educacional um encantamento em relao aos conceitos de espao e distncia, como as redes eletrnicas e o
telefonecelular,quenosproporcionamteremnossasmosoqueantesestavaaquilmetrosdedistncia.
O computador interligado a internet extrapolou todos os limites da evoluo tecnolgica ocorrida at ento, pois rompeu
comascaractersticastradicionaisdosmeiosdecomunicaoemmassainventadosatopresentemomento,enquantoo
rdio,ocinema,aimprensaeatelevisosoelementosconsideradosunidirecionais,ouseja,someiosdecomunicao
emqueamensagemfazumnicopercurso,doemissoraoreceptor,ossistemasdecomunicaoqueestointerligados
internetpropiciamaosusuriosqueambos,emissorereceptorinterfiramnamensagem.
Almdisso,arapidezcomqueainternetfoidisseminadapelomundoenormediantedasoutrastecnologias,pois,ordio
levou38(trintaeoito)anosparaatingirumpblicode50(cinquenta)milhesnosEstadosUnidos,ocomputadorlevou16
(dezesseis)anos,atelevisolevou13(treze)anoseainternetlevouapenas04(quatro)anosparaalcanar50(cinquenta)
milhesdeinternautas.Essasnovastecnologiastransformaramavidaeocotidianodaspessoas,tantoemseumeiode
comunicao,comoemtodososcamposdasociedade.
Apartirde1980ocomputadorpassouafuncionarcomoextensodasatividadescognitivashumanasqueativamopensar,
o criar e o memorizar. Segundo Pretto e Costa Pinto (2006), essas a mquinas no esto mais apenas a servio do
homem,masinteragindocomele,formandoumconjuntoplenodesignificado.
importante frisar uma interessante observao feita por Lvy (1999), a maior parte dos programas computacionais
desempenhamumpapeldetecnologiaintelectual,ouseja,elesreorganizam,deumaformaoudeoutra,avisodemundo
deseususuriosemodificamseusreflexosmentais.
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Desde que nos deparamos com a internet uma srie de funes inauguradas por este advento veio facilitar a vida das
pessoas,nosacomunicaosetornoumaisgilefcil,comosetornouummeiofacilitadordasatividadesrealizadas
no nosso dia a dia, pois por intermdio desta tecnologia e possvel fazer praticamente tudo sem que tenhamos a
necessidade de sair de casa, como por exemplo, a efetuao de compras, tanto de alimentos, como medicamentos,
roupas,calados,etc.Tambmpodemosrealizartransaesbancriassemterqueiratobanco,oqueumatomuito
importante visto que perante os perigos de assalto conseguimos realizar funes dentro de casa sem que coloquemos
nossa prpria vida em risco, e mais interessante ainda podermos realizar cursos distncia, atualmente podemos nos
qualificar para o mercado de trabalho, sem que aja a necessidade de termos que nos deslocar at um determinado local.
Tudo isso que citamos at agora so apenas algumas das facilidades que a internet proporcionou a vida humana, se
formos pensarmos na realidade e impossvel numerar todos os dispositivos que temos ao nosso alcance graas a este
adventotecnolgico.
Atualmenteatecnologiaesttoevoludaqueotelefonecelularqueanteserausadosomenteparaacomunicaooral,j
usado para enviar mensagens eletrnicas, tirar fotos, filmar, gravar lembretes, jogar, ouvir msicas e at mesmo como
despertador,masnoparapora,nosltimosanos,temganhadorecursossurpreendentesatentonodisponveispara
aparelhos portteis, como GPS, videoconferncias e instalao de programas variados, que vo desde ler ebook (livro
eletrnico)ausarremotamenteumcomputadorqualquer,quandodevidamenteconfigurado.
Asferramentasdigitaisapresentamumaextensalistadeoportunidades,asociedadeemgeralvislumbraumperodoonde
todos tem acesso por meio da internet cursos no presenciais, materiais pedaggicos virtuais, acesso a boblioteca
online,bancodedadoscompartilhados,interaoporteleconferncia,blosegruposdediscusso,fatoresessequetornam
possvel a universalizao do ensino superior, que impressndivelmente um fator de grande importncia para o
desenvolvimentodequalquernao.
As tecnologias de informao e comunicao tem desempenhado um papel importante na comunicao coletiva, pois
atravsdessaferramentaacomunicaofluisemqueajabarreira.SegundoLevy(1999),novasmaneirasdepensarede
conviverestosendoelaboradasnomundodainformtica.
Comopodemosobservaroavanotecnolgicosecolocoupresenteemtodososcamposdavidasocial,invadindoavida
dohomemnointeriordesuacasa,naruaondemora,ecomonaeducaonopoderiaserdiferente,invadiutambmas
salasdeaulascomosalunos,possibilitandoquecondicionassemopensar,oagir,osentireatmesmooraciocniocom
relaoaspessoas.
Em se tratando de comunicao e informao, h uma variedade de informaes que o tratamento digital proporciona,
como, imagem, som, movimento, representaes manipulveis de dados e sistemas (simulaes), que por sua vez
oferecem um quadro de contedos que podem ser objeto de estudos. Todo esse aparato de informao contido na rede
estoaserviodaculturasegundoKalinke:
Os avanos tecnolgicos esto sendo utilizados praticamente por todos os ramos do conhecimento.
As descobertas so extremamente rpidas e esto a nossa disposio com uma velocidade nunca
antesimaginada.Ainternet,oscanaisdetelevisocaboeaberta,osrecursosdemultimdiaesto
presentes e disponveis na sociedade. Em contrapartida, a realidade mundial faz com que nossos
alunos estejam cada vez mais informados, atualizados, e participantes deste mundo globalizado.
(1999,p.15)
Com toda agilidade que a internet proporciona a comunicao, esse se tornou o meio mais utilizado e eficaz na
transmisso de mensagens. Atraindo pincipalmente os jovens que tem uma enorme necessidade de interagir entre si, e
tudo para eles tem que ser e acontecer de forma rpida, em casa ou em outro local, crianas, jovens e adultos tem
utilizadoainternetdiariamenteparasecomunicarcomamigosefamiliares,almderealizaremmuitasoutrasaes.
Esse crescente acesso de pessoas rede mundial de computadores e o surgimento de vrios gneros digitais tem
possibilitado a criao de uma maneira diferente de lidar at mesmo com a escrita e suas normas grficas. Visto que as
novas geraes tem pleno acesso internet no s em casa ou na escola, mas tambm devido s Lans houses (rede
locais onde h vrios computadores conectados) que permitem a interao de dezenas de pessoas pelo baixo custo do
servioeusodosequipamentos.Talfatopossibilitaquetodasasclassespossamteracessoaestemeiodeinformaoe
comunicao.
A internet veio inaugurar uma forma de comunicao e de uso da linguagem atravs do surgimento dos gneros digitais,
nome dado s novas modalidades de gneros discursivos surgidos com o advento da internet, os quais possibilitam a
comunicao entre duas ou mais pessoas mediadas pelo computador. As lnguas esto em constante transformao e,
principalmentepelofatodeohomemestarexpostoainmerosmeioseletrnicos,queseumododevivervemsofrendo
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diversas transformaes, entre elas citamos o uso do internets, que uma nova modalidade de expresso e linguagem
quefazusodeabreviaturas,estrangeirismos,neologismos,siglas,desenhos,cones,grias,smbolos,tudocomoobjetivo
de transmitir as emoes de quem fala. Deparamosnos com uma nova forma de comunicao: a rede ou internet, que
associouodesenvolvimentoeoconhecimentotecnolgicosdiferenteslinguagens.
Ofrequentecontatocomasdiversasformasdetextosemmltiplassemiosestempossibilitadoqueosprpriosusurios
inovemnousodalinguagem,testandonovasformasdetranscrevereapresentaralnguaoralnomeiovirtual,dissolvendo
as fronteiras que h entre a linguagem escrita e a oral. Embora para muitas pessoas a linguagem esteja sofrendo
deformaes nestes campos, podemos dizer que a palavra escrita nunca foi to utilizada. O fato de a internet estar
levandoaspessoasaleremeausaremmaisaescritatemdesenvolvidonosinternautasumahabilidadenomanuseioena
criao de formas especficas de lidar com a lngua. Comparado com as geraes passadas, o advento da internet tem
possibilitadoaosadolescentesocontatocomosmaisvariadosgnerosdiscursivosemanifestaesdelinguagem,visto
quesomaisdecincomilhesdeusuriosbrasileirosnavegando,emaltavelocidade,durantevintequatrohoraspordia.A
esserespeitoLvy(1993)ressalta:
As chamadas tecnologias da inteligncia, construes internalizadas nos espaos da memria
daspessoasequeforamcriadaspeloshomensparaavanarnoconhecimentoeaprendermais,
vem ressaltando a linguagem oral, a escrita e a linguagem digital (dos computadores so
exemplosparadigmticosdessetipodetecnologia.(CAMPOS,2006,p.35)
Almdisso,ainternetoferecelivrosnarede,downloadsdemsicas,permitebaixarobrasclssicasdeliteraturaeatroca
de experincias entre as pessoas, independente da distncia em que se encontram. Essa interao proporciona o
aprendizadoeodesenvolvimentocultural,socialecognitivo.acomunicaoentreoshomensquelhespermitemtornar
cidados,poisatravsdasvriasformasdelinguagemohomemconsegueseorganizarnasociedade.
PierreLvy(1999),emsuaobraCibercultura,afirmaquearededecomputadoresumuniversoquepermiteaspessoas
conectadas construir e partilhar inteligncia coletiva sem submeterse a qualquer tipo de restrio polticoideolgico, ou
seja,ainternetumagentehumanizadorporquedemocratizaainformaoehumanitrioporquepermiteavalorizaodas
competnciasindividuaiseadefesadosinteressesdasminorias.
Navegar na internet como ferramenta de ensino pode ser um processo de busca de informaes que dependendo da
situao pode transformarse em conhecimento, gerando um ambiente interativo de aprendizagem ou pode ser um intil
coletordedadossemamenorrelevnciaquenoproporcionanenhumacontribuioaoaluno.
Diante dessa realidade, surgem os desafios da escola, na tentativa de responder como ela poder contribuir para que
crianas, jovens e adultos tornem se usurios criativos e crticos dessas ferramentas, evitando que se tornem meros
consumidorescompulsivosouatmesmosdepositriosdedados,quenofazemsentidoalgum.Paratantoseriapreciso
estudar, aprender e depois ensinar a histria, a criao, a utilizao e a avaliao dos equipamentos tecnolgicos,
analisandodeformaminuciosacomoestasestopresentesnasociedadeequaloimpactoeimplicaescausadospelas
mesmasnasociedade.
Como podemos observar a insero das TICs na escola implica em muitos desafios, primeiro porque temos aqueles que
acreditam que basta utilizarem as tecnologias que j temos para efetuar um bom papel na educao, segundo desafio e
muitomaisrduoofatodequetemosqueaprenderalidarcomasnovastecnologiaseesseprocessonosedetmde
nenhumareceita,atmesmoporqueinterferediretamentenapolticadegestoescolareemseuscurrculos,oquedesafia
aescolaapensarediscutirousodasTICsdeformacoletiva,vistoqueseuprincipalobjetivoodemelhorar,promovere
dinamizaraqualidadedeensinoparaqueocorrasempredeformademocrtica.
Ao contrrio do que grande parte da sociedade pensa, os recursos tecnolgicos no foram implantados nas escolas para
facilitarotrabalhodoseducadores,masparaqueoeducandoaprendesseapartirdarealidadedomundoeprincipalmente
paraqueesseindivduoconsigaentoagirsobreessarealidade,transformandoaeassimtransformandoasiprprio.Todo
equalquerconhecimentoimplicaumasriedeaes,etodoindivduodeveagirsobreoobjetodoconhecimentoparaque
setornepossvelreconstruloeatmesmoressignificlo.
importante frisarmos que desde a dcada de 1950, tericos j chamavam ateno para o fato de que os meios de
informao e comunicao constituam uma escola onde seus indivduos estariam encantados e atrados em conhecer
contedosdiferentesdaescolaconvencional,iniciasenessemomentoaanlisedoefeitodatecnologiasobreasociedade
eaeducao,pensandonessesimpactosFriedmannePocher(1977)apontaqueastecnologiassomaisdoquemeras
ferramentas a servio do ser humano, elas modificam o prprio ser, interferindo seu modo de perceber o mundo, de se
expressar sobre ele e de transformlo. O que se prima que o uso das TICs em sala de aula faa desse local um
ambiente articulador de inovaes e totalmente democrtico, onde professor e aluno promovam aes polticas
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participativaseinclusivas,transformandooensinoaprendizagemdeformaasupriranecessidadesdetodososenvolvidos
apartirdainteratividade.
A passagem de uma sociedade fechada para uma sociedade aberta impe aos profissionais da educao desafios, uma
tomada de atitude e de coragem, pois trata de um tempo em que a sociedade exige dos cidados atitudes criticas,
tomadasdedecises,reflexessobreoseuprpriofazer.Asmudanasacontecematodoomomentoenonenhumtipo
depreocupaoseosprofissionaisdaeducaoqueremounoessasmudanas,ningumvaiquestionarqualavontade
dessesprofissionais.Aopomudarouficarparadonotempovendoobondepassar.AssimFreire(1979)enfatiza:
[...] a transio se torna ento um tempo de opes. Nutrindose de mudanas, a transio
mais que mudanas. Implica realmente na marcha que faz a sociedade na procura de novos
temas, de novas tarefas ou, mais precisamente, de sua objetivao. As mudanas se
reproduzem numa mesma unidade de tempo, sem afetla profundamente. que se verificam
dentrodojogonormal,resultantedaprpriabuscadeplenitudequefazemessestemas.(p.65)
Afinal extremamente importante interao do sujeito com as pessoas e com o meio, desde o momento de nosso
nascimento passamos a interagir com o meio e com as pessoas, sendo esta uma relao de aprendizado. A partir do
conhecimentocompartilhadoeinterativotemosapromoodonovo,isto,precisamostransformarconcepestericase
metodolgicas de modo que estas acompanhem toda a evoluo tecnolgica e cientifica que ocorre e que possivelmente
ocorrer no decorrer dos prximos anos. Uma mudana acompanhada de aes inovadoras rompe as barreiras impostas
peloconhecimentojestabelecidoefragmentado,aesserespeitoLeiteressalta:
Em muitas inovaes que vemos hoje implantadas pelos gestores do sistema de educao, as
lgicasprivilegiadasenvolvemocurtoprazoeamassificao,aclassificao,acomparaoe
atmesmoacompetio,oindividualismoeodisciplinamento.Essaslgicassoreguladorase
se sustentam em um sistema regulador. Como dizem Forrestier e Lipovetzki, so lgicas do
momento do capitalismo desordenado, de final de sculo, que contribuem para construir as
subjetividades consumistas e miditicas da cultura do efmero e do horror econmico. A
educao acrescenta, ento, sua parcela de regulao social aos sistemas. Parcela essa
reproduzida dos paradigmas da regulao econmica, que, em ltima anlise, serve a excluso
sociale,portanto,noserveaeducao(2000,p.56).
Asverdadeirasinovaesdevempossuircaractersticasimportantesquelevemosgestoresdossistemaseducacionaisa
pensarem e planejarem estratgias que dure um longo prazo, a fuga da rotina e da massificao de respostas prontas,
fazer com que alunos no sejam mais passivos de seguir modelos, que se tornem indivduos atuantes, participativos e
interativos,sobretudocrticos,somenteassimsercapazdeformarcidadoscapazesdeagiremumasociedadedeforma
a mudar e transformar aquilo que est imposto ao ser humano. E para que a escola se torne um lugar capaz de formar
cidados com estas caractersticas atuantes, preciso antes de tudo que o professor se torne um educador intelectual,
curioso, entusiasmado com as possibilidades do ensinar e do aprender, aberto a ouvir e aceitar a opinio do outro e
tambmcapazdemotivaredialogar.DeacordocomValente(1999,p.41):
[...] A implantao de novas ideias depende, fundamentalmente, das aes do professor e dos
alunos. Porm essas aes, para serem efetivas, devem ser acompanhadas de uma maior
autonomiaparatomardecises,alterarocurrculo,desenvolverpropostasdetrabalhoemequipe
eusarnovastecnologiasdeinformao[...].
Mudar no uma tarefa fcil, pois envolve deciso, ousadia e, sobretudo coragem, no ter medo de construir novas
metodologias de ensino e fazer uso assim das TICs. Trabalhar de forma que o fio condutor da educao seja a
aprendizagem do aluno, e que este possa ser o protagonista de sua construo, em que o professor se torne seu guia e
mediadornoprocessodoconhecimento,ensinarnoimplicaemrepassarconhecimento,masumatoquedeveserregido
pelacuriosidadeevontadedeaprender.
IICAPTULO
AESCOLAEASTECNOLOGIASDEINFORMAOECOMUNICAO(TICS)
Asreflexesemtornodoassuntotecnologiaeeducaotomoucontadasociedadehvriasdcadas,narealidadedesde
que se notou sua influncia na formao do sujeito contemporneo, e da necessidade de explorar o assunto diante do
rpidodesenvolvimentonosmeiosdeinformaoecomunicao.Omundoatualestapassandoporinmerasecadavez
mais aceleradas transformaes em torno de todos os campos da sociedade, desde o princpio da civilizao o homem
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esta sempre em busca de adaptaes, mudanas, novos conhecimentos, alis, fato este implcito em sua constante
buscadosabereaprender.
A preocupao com o impacto que as mudanas tecnolgicas podem causar no processo de
ensinoaprendizagem impe a rea da educao a tomada de posio entre tentar compreender
astransformaesdomundo,produziroconhecimentopedaggicosobreeleauxiliarohomema
ser sujeito da tecnologia, ou simplesmente dar as costas para a atual realidade da nossa
sociedadebaseadanainformao.(SAMPAIOeLEITE,2000,opcitSANTOS,2012,p.9)
Desdeadcadade1940,quandosedeuinicioasgrandestransformaestecnolgicasasociedadeatribuiuaescolaeas
instituiesdeensinoaresponsabilidadedeformaodapersonalidadedoindividuo,tendoemvistaatransmissocultural
do conhecimento acumulado historicamente. No que se referem escola as tecnologias sempre estiveram presentes na
educaoformal,oquefaznecessrioofatodequeasinstituiesdeensinotemopapeldeformarcidadoscrticose
criativos em relao ao uso dessas tecnologias. Para tanto preciso que as mesmas abandonem a prtica instrumental
dastecnologias,efaaavaliaessobreotrabalhocomainserodasnovastecnologiaseducativas,vistoque:
Dessa forma, temos de avaliar o papel das novas tecnologias aplicadas educao e pensar
que educar utilizando as TICs (e principalmente a internet) um grande desafio que, at o
momento, ainda tem sido encarado de forma superficial, apenas com adaptaes e mudanas
nomuitosignificativas.
Sociedadedainformao,eradainformao,sociedadedoconhecimento,eradoconhecimento,
era digital, sociedade da comunicao e muitos outros termos so utilizados para designar a
sociedadeatual.Percebesequetodosessestermosestoquerendotraduzirascaractersticas
mais representativas e de comunicao nas relaes sociais, culturais e econmicas de nossa
poca(SANTOS,2012,p.2).
A internet atinge cada vez mais o sistema educacional, a escola, enquanto instituio social convocada a atender de
modosatisfatrioasexignciasdamodernidade,seupapelpropiciaressesconhecimentosehabilidadesnecessriosao
educandoparaqueeleexeraintegralmenteasuacidadania,construindoassimumarelaodohomemcomanatureza,
oesforohumanoemcriarinstrumentosquesuperemasdificuldadesdasbarreirasnaturais.Asredessoutilizadaspara
romperasbarreirasimpostaspelasparedesdasescolas,tornandopossvelaoprofessoreaoalunoconhecerelidarcom
ummundodiferenteapartirdeculturaserealidadesaindadesconhecidas,apartirdetrocasdeexperinciasedetrabalhos
colaborativos.
Em uma sociedade com desigualdade social como a que vivemos, a escola pblica em alguns casos tornase a nica
fonte de acesso s informaes e aos recursos tecnolgicos, das crianas de famlias da classe trabalhadora baixa. A
esse respeito Pretto (1999, 104) vem afirmar que em sociedades com desigualdades sociais como a brasileira, a escola
devepassarater,tambm,afunodefacilitaroacessodascomunidadescarentessnovastecnologias.
Ousodainformticanaeducaoimplicaemnovasformasdecomunicar,depensar,ensinar/aprender,ajudaaquelesque
esto com a aprendizagem muito aqum da esperada. A informtica na escola no deve ser concebida ou se resumir a
disciplina do currculo, e sim deve ser vista e utilizada como um recurso para auxiliar o professor na integrao dos
contedoscurriculares,suafinalidadenoseencerranastcnicasdedigitaeseemconceitosbsicodefuncionamento
docomputador,atudoumlequedeoportunidadesquedeveserexploradoporalunoeprofessores.Valente(1999)ressalta
duaspossibilidadesparasefazerusodocomputador,aprimeiradequeoprofessordevefazerusodesteparainstruiros
alunoseasegundapossibilidadequeoprofessordevecriarcondiesparaqueosalunosdescrevaseuspensamentos,
reconstruaos e materializeos por meio de novas linguagens, nesse processo o educando desafiado a transformar as
informaesemconhecimentosprticosparaavida.PoiscomodizValente:
[...] a implantao da informtica como auxiliar do processo de construo do conhecimento
implicamudanasnaescolaquevoalmdaformaodoprofessor.necessrioquetodosos
segmentos da escola alunos, professores, administradores e comunidades de pais estejam
preparados e suportem as mudanas educacionais necessrias para a formao de um novo
profissional. Nesse sentido, a informtica um dos elementos que devero fazer parte da
mudana, porm essa mudana mais profunda do que simplesmente montar laboratrios de
computadoresnaescolaeformarprofessoresparautilizaodosmesmos.(1999,p.4)
Implantar laboratrios de informtica nas escolas no suficiente para a educao no Brasil de um salto na qualidade,
necessrioquetodososmembrosdoambienteescolarinclusiveospaistenhamseupapelredesenhado.
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Atualmente o mundo dispe de muitas inovaes tecnolgicas para se utilizar em sala de aula, o que condiz com uma
sociedade pautada na informao e no conhecimento, pois atravs desses meios temos a possibilidade virtual de ter
acesso a todo tipo de informao independente do lugar em que nos encontramos e do momento, esse desenvolvimento
tecnolgico trouxe enormes benefcios em termos de avano cientfico, educacional, comunicao, lazer, processamento
de dados e conhecimento. Usar tecnologia implica no aumento da atividade humana em todas as esferas, principalmente
na produtiva, pois, a tecnologia revela o modo de proceder do homem para com a natureza, o processo imediato de
produodesuavidasocialeasconcepesmentaisquedelasdecorrem(Marx,1988,425).
Com toda essa disponibilidades preciso formar cidados capazes de selecionar o que h de essencial nos milhes de
informaescontidasnarede,deformaaenriqueceroconhecimentoeashabilidadeshumanas.PoissegundoMarchessou
(1997):
[...] excesso nas mdias, onde as performances tecnolgicas e o consumo de informao
submergem, anestesiam a capacidade de anlise dessa informao e de reflexo tanto
individual quanto social. Saturao e superabundncia ameaam o navegador da internet que,
como certas pesquisas mostram, no tira partido das riquezas de informao pertinente, no
estandoformadoparairdiretamenteaoessencial.(1997,p.15)
Antes de introduzir as novas mdias interativas nas aulas expositivas preciso entender suas funcionalidades e as
consequncias de seu uso nas relaes sociais, pois somente a partir desse momento possvel utilizlas de forma a
transformarasaulasemeventosdediscussoondeocorrademaneiraefetivaparticipaodetodososindivduos,bem
comoprofessores,alunosepesquisadores,propiciandoassimacomunicaoquespossvelapartirdomomentoque
todasaspartesseenvolvem.
Para que os recursos tecnolgicos faam parte da vida escolar preciso que alunos e professores o utilizem de forma
correta,eumcomponentefundamentalaformaoeatualizaodeprofessores,deformaqueatecnologiasejadefato
incorporada no currculo escolar, e no vista apenas como um acessrio ou aparato marginal. preciso pensar como
incorporla no dia a dia da educao de maneira definitiva. Depois, preciso levar em conta a construo de contedos
inovadores,queusemtodoopotencialdessastecnologias.
AincorporaodasTICsdeveajudargestores,professores,alunos,paisefuncionriosatransformaraescolaemumlugar
democrticoepromotordeaeseducativasqueultrapassemoslimitesdasaladeaula,instigandooeducandoaenxergar
o mundo muito alm dos muros da escola, respeitando sempre os pensamentos e ideais do outro. O professor deve ser
capazdereconhecerosdiferentesmodosdepensareascuriosidadesdoalunosemqueajaaimposiodoseupontode
vista,poiscomlembraFreire:
No haveria exerccio ticodemocrtico, nem sequer se poderia falar em respeito do educador
aopensamentodiferentedoeducandoseaeducaofosseneutravaledizer,senohouvesse
ideologias, poltica, classes sociais. Falaramos apenas de equvocos, de erros, de
inadequaes, de obstculos epistemolgicos no processo de conhecimento, que envolve
ensinar e aprender. A dimenso tica se restringiria apenas competncia do educador ou da
educadora, sua formao, ao cumprimento de seus deveres docentes, que se estenderia ao
respeitopessoahumanadoseducandos.(2001,p.3839)
As escolas so locais onde ocorre a emancipao do estudante, desde cedo j se molda cidados conscientes de suas
responsabilidades socioambientais, formarse indivduos empreendedores do conhecimento e lapidamse vocaes.
Portantoanecessidadedequeosambienteseducativossetornemlugaresondecrianasejovenstenhamhabilidadesde
interferir no conhecimento estabelecido, desenvolver novas solues e apliclas de forma responsvel para o bem estar
da sociedade. Como Piaget (2002) enunciou: A principal meta da educao criar homens que sejam capazes de fazer
coisasnovas,nosimplesmenterepetiroqueoutrasgeraesjfizeram.
Podemos considerar que a educao ao longo da vida ser o nico meio de evitar a desqualificao profissional e de
atendersexignciasdomercadodetrabalhodasociedadetecnolgica.AssimsegundoBELLONI(1999)opcitCAPELLO
(2011), fazse necessrio uma flexibilizao forte de recursos, tempos, espaos e tecnologias, que abrigam inovao
constante,pormeiodequestionamentosenovasexperincias.
Nesse processo colaborativo de interatividade, o educador deve assumir um novo papel no processo educacional, deixar
deladoaposturadeprovedordeconhecimentoeatuarcomomediador,atmesmoporquediantedosrpidosavanosem
sua rea, somente um profissional pleno e capaz de se ajustar aos avanos tecnolgicos sobreviver nesse mercado.
fundamental que o professor se torne mediador e principalmente orientador na aprendizagem mediada pelas novas
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tecnologias, pois seu papel criar novas possibilidades para ensinar e aprender. Segundo Moran (2000) o papel do
professordivididoem:
Orientador/mediador intelectual informa, ajuda a escolher as informaes mais importantes,
trabalhaparaqueelassejamsignificativasparaosalunos,permitindoqueelesacompreendam,
avaliem conceitual e eticamente , reelaboremnas e adaptemnas aos seus contextos
pessoais. Ajuda a ampliar o grau de o grau de compreenso de tudo, a integrlo em novas
sntesesprovisrias.
Orientador/mediadoremocionalmotiva,incentiva,incentiva,estimula,organizaoslimites,com
equilbrio,credibilidade,autenticidadeeempatia.
Orientador/mediador gerencial e comunicacional organiza grupos, atividades de pesquisa,
ritmos,interaes.Organizaoprocessodeavaliao.aponteprincipalentreainstituio,os
alunoseosdemaisgruposenvolvidos(comunidade).Organizaoequilbrioentreoplanejamento
e a criatividade. O professor atual como orientador comunicacional e tecnolgico ajuda a
desenvolver todas as formas de expresso, interao, de sinergia, de troca de linguagens,
contedosetecnologias.
Orientador tico ensina a assumir e vivenciar valores construtivos, individual e socialmente,
cadaumdosprofessorescolaboracomumpequenoespao,umapedranaconstruodinmica
do mosaico sensorialintelectualemocionaltico de cada aluno. Esse vai valorizando
continuamente seu quadro referencial de valores, ideias, atitudes, tendo por base alguns eixos
fundamentaiscomunscomoaliberdade,acooperao,aintegraopessoal.Umbomeducador
fazadiferena.[grifosdoautor](p.3031)
A educao no pode mais viver sob o modelo antigo, sob o risco de virar virtual e invisvel para a sociedade, s novas
tecnologias devem ser exploradas para servir como meios de construo do conhecimento, e no somente para a sua
difuso.Nosltimosanosapresenadosalunosemsaladeauladiminuiuconsideravelmente,semfalarnasuniversidades
onde alunos viraram atores virtuais, invisveis para a estrutura acadmica, eles tem buscado na internet as fontes de
contedosprogramticosdasdisciplinas,ignoramaoportunidadededebatesereflexesemsaladeaula.
Diferente de anos atrs, hoje os alunos tem acesso muito mais rpido e fcil s informaes, esse fator tornou as aulas
expositivas desinteressantes e assim sua presena se tornou limitada, aos eventos protocolares como: exames e
atividades extraclasses. O horizonte de uma criana, de um jovem, hoje em dia, ultrapassa claramente o limite fsico da
suaescola,dasuacidadeoudeseupas,quersetratedohorizontecultural,social,pessoalouprofissional.Diantedisso
importantelembrarmosqueosprofessoresnonasceramdigitalizados,enquantoseusalunos,sim.
Segundo Xavier (2005), as novas geraes tem adquirido o letramento digital antes mesmo de ter se apropriado
completamentedoletramentoalfabticoensinadonaescola.Estaintensautilizaodocomputadorparaainteraoentre
pessoasadistancia,tempossibilitadoquecrianasejovensseaperfeioememprticasdeleituraeescritadiferentesdas
formas tradicionais de letramentos e alfabetizaes. Essas inmeras modificaes nas formas e possibilidades de
utilizao da linguagem em geral so reflexos incontestveis das mudanas tecnolgicas que vem ocorrendo no mundo
desdequeosequipamentosinformticoseasnovastecnologiasdecomunicaocomearamafazerparteintensamente
docotidianodaspessoas.
Aaprendizagemintermediadapeloocomputadorgeraprofundasmudanasnoprocessodeproduodoconhecimento,se
antes as nicas vias eram de sala de aula, o professor e os livros didticos, hoje permitido ao aluno navegar por
diferentesespaosdeinformao,quetambmnospossibilitaenviar,receberearmazenarinformaesvirtualmente.
Otrabalhoeducacionalapartirdainformticatempapelfundamentalnaprticapedaggicadasescolas,poispossibilitaa
transiodeumsistemadeensinofragmentadoparaumaabordagemdecontedosintegrados.Sendopossveltambmo
processodecriao,busca,interesseemotivao,atravsdeatividadesqueexigemplanejamento,tentativas,hipteses,
classificaesemotivaes,impulsionandoaaprendizagempormeiodaexploraoqueestimulaaexperincia.Segundo
Oliveira (2000), os trabalhos pedaggicos podem ser coerentes com a viso de conhecimento que integre o sujeito e
objetivo, assim como aprendizagem e ensino. Nessa perspectiva, as tecnologias tornamse ferramentas poderosas,
capazesdeampliaraschancesdeaprendizagemdoaluno.
O computador e os demais aparatos tecnolgicos so vistos como bens necessrios dentro dos lares e saber operlos
constituiseemcondiodeempregabilidadeedomniodacultura,impossvelfecharseaessesacontecimentos.
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Quemdensnoselembradosditadosdepalavrasedasregrasgramaticaisdecoradassemquesoubssemosqualseria
asituaoemqueumdiapoderamosusalas?Semesquecermostambm,dasvariadasdatascomemorativas,frmulas
de matemticas, qumica e fsica, ossos e rgos do corpo humano e acidentes geogrficos, todas as atividades
decorativasquefazamossementenderqualseriaosignificadoaquilopoderiaterparanossavida,muitasvezesouvamos
de nossos professores que um dia precisaramos daquele conhecimento. Mas como incorporlos se naquele momento
elesnofaziamsentidoans,pareciamapenasregrasaseremdecoradaspararesoluodeexercciosedeavaliaes.
Comgrandefrequnciatemosouvidoprofessoresreclamaremqueseusalunosnosabemescrever,edapartedosalunos
ouvimos,queaescolaoslevaaescreversobrecoisasquenotemsignificadoalgumparaasuarealidade.
Notemos que atualmente no se trata mais apenas de fazer redaes escolares com comeo, meio e fim. Com a era
digital, as crianas esto se tornando especialistas em lidar com o hipertexto, o sistema informao que inclui textos,
fotos, udio e vdeo, com infinitas possibilidades de navegao. No que se refere o hipertexto preciso que o internauta
desenvolva habilidades de avaliar criticamente as informaes encontradas e saiba identificar quais so as fontes mais
confiveis entre as inmeras apresentadas. Por essa razo importante que o professor tenha conhecimento sobre o
hipertextoealinguagemutilizadanainternet,parapoderassimmelhororientarseusalunos.
Ferreiro(2000)afirmaqueolaboratriodecomputaonaescolapossibilitaaosjovensoatodeescreverepublicar.Muitas
vezesaescritanaescolapodesetornaralgomaante,vistoquenamaioriadasvezesonicoaleretercontatocomos
textos escritos pelos alunos o professor. O fato de se escrever apenas por encomenda na escola, onde o professor
solicita aos alunos a produo de uma redao, este a faz e aquele corrige isto algo que se torna para o aluno muito
sofrido,afinalescreverparaqu?Oumelhor,paraquem?Notemosquefaltaaoalunomotivaoparafazerumbomtexto,
fazersporqueoprofessorsolicitoutornaaatividadedesagradveledescontextualizada.
A integrao da tecnologia de informao e comunicao na escola favorece em muito a aprendizagem do aluno e a
aproximao de professores e alunos, pois atravs deste meio tecnolgico ambos tem a possibilidade de construrem
conhecimento atravs da escrita, reescrita, troca de ideias e experincias, o computador se tornou um grande aliado na
busca do conhecimento, pois se trata de uma ferramenta que auxilia na resoluo de problemas e at mesmo no
desenvolvimentodeprojetos.AsTICstmcomocaractersticaofazereorefazer,transformandooerroemalgoquepode
ser refeito e reformulado instantaneamente para produzir novos saberes, cada individuo que explora as tecnologias de
informao e comunicao se torna um emissor e receptor de informaes, mais especificamente leitor, escritor e
comunicador, esse emaranhado de possibilidade ocorre graas ao poder persuasivo das informaes contidas nas TICs
queenvolveosujeitoincitandooleituraeexpressoatravsdaescritatextualehipertextual.
A internet proporciona ao professor compreender a importncia de ser parceiro de seus alunos, navegar junto com os
alunos apontando possibilidades de percorrer novos caminhos sem a preocupao de ter experimentado passar por eles
algum dia, provocando assim a descoberta de novos significados, permitindo aos alunos resolverem problemas ou
desenvolveremprojetosquetenhamsentidoparaasuaaprendizagem,nesseprocessoqueaeducaoresultariaemum
exerccioticodemocrtico:
No haveria exerccio ticodemocrtico, nem sequer se poderia falar em respeito do educador
aopensamentodiferentedoeducandoseaeducaofosseneutravaledizer,senohouvesse
ideologias,poltica,classesociais.Falaramosapenasdeequvocos,deerros,deinadequaes,
deobstculosepistemolgicosnoprocessodeconhecimento,queenvolveensinareaprender.
A dimenso tica se restringiria apenas competncia do educador ou da educadora, sua
formao, ao cumprimento de seus deveres docentes, que se estenderia ao respeito pessoa
humanadoseducandos.(FREIRE,2001,p.3839)
Oprocessodeincorporaodastecnologiasnasaesdocentesguiaprofessoresealunosparaumaeducaolibertadora
ehumanista,naqualhomensemulheresimergemnaconstruodoconhecimento,setornandosujeitosdaconduode
suaprpriaaprendizagem,ouseja,umsujeitoparticipativoeresponsvelpelasuaprpriaconstruo,deixandodeladoo
sujeitopassivoparasetornarautnomosecidadosdemocrticosdosaber,aesserespeitoFreireenfatizaque:
A educao uma resposta da finitude da infinitude. A educao possvel para o homem,
portantoesseinacabado.Issolevaasuaperfeio.Aeducao,portanto,implicaumabusca
realizada por um sujeito que o homem. O homem deve ser sujeito de sua prpria educao.
nopodeserobjetodela.Porisso,ningumeducaningum.(FREIRE,1979,p.2728)
Umaeducaocomprometidaaquelaquepropiciaaosseusindivduosodesenvolvimentoeautoformao,disponibilizae
oportuniza aos seus indivduos o papel de construo de sua prpria histria, de sua autonomia de negociar e tomar
decisesemdefesadeseusdireitosedesuacoletividade,poisapartirdaautonomiaqueoindividuoconquistaeexerce
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sua plena cidadania. importante frisarmos aqui que a autonomia no algo que se transmite ao aluno, mas que se
constri e conquista conforme sua vivencia, cada homem constri sua autonomia de acordo com as varias decises
tomadasaodecorrerdeseudiaedesuavida.Freiredefendeque:orespeitoautonomiaedignidadedecadaumum
imperativoticoenoumfavorquepodemosounoconcederunsaosoutros(1996,p.66).Aautonomiaajudaohomem
asetornarumcidadocrtico,libertarsedocomodismo,dapassividade,daomissoedaindeciso.
As TICs tambm tem papel fundamental no desenvolvimento de projetos, pois permite o registro desse processo
construtivo, funciona como um recurso que ir diagnosticar o nvel de desenvolvimento dos alunos, suas dificuldades e
capacidades, favorecendo tambm a identificao e a correo dos erros e a constante reelaborao, sem perder aquilo
quejfoicriado.
Uma inovao como ver algo novo nas coisas s vezes conhecidas, devese pensar em aes que promovam novos
papis para a escola, aes em que a utilizao das TICs no contexto educacional estabelea uma rede dialgica de
interaocomointuitodepromoverarupturadodistanciamentoentresujeitosociedade.
Ocomputadorligadointernetpropiciaaoprofessoratuardeformadiferenteemsaladeaula,possvelinstigarosalunos
a desenvolver pesquisas, investigaes, crticas, reflexes, aprimorar e transformar ideias e experincias, no preciso
que professores se tornem donos da verdade e do conhecimento, mas sim parceiros de seus alunos, andando juntos em
busca de um mesmo propsito o conhecimento e a aprendizagem. Essa atuao leva os profissionais da educao a se
desprenderdolivrodidtico,quedeixadeseroguiadaprticadoprofessorepassaasermaisuma,entreoutras,fontes
deinformaoededesenvolvimentodotrabalho.
No momento atual em que a sociedade vive imprescindvel que a educao caminhe no sentido do conhecimento
compartilhado,comliberdadeparaseexpressaresecomunicar.
O professor que caminha de forma a tentar conhecer o aluno e entendlo em sua realidade, um profissional que
podemos considerar ativo, crtico empenhado no seu papel de ensinar, pois a partir do momento que se sente desafiado
peloaluno,esteviveumabuscaconstantedoaprendizadoaoensino.
Atualmenteoprofessornoummeropropagadordeconhecimento,massimambos(alunoeprofessor)soparceirosdo
ensinoaprendizagem, o professor tem o papel de planejar a aula de acordo com a necessidade de seus alunos e estes
tambmtemseupapelquecontribuircomaquiloquedesejaaprender,comoporexemplo,otemaaserabordado,noqual
se leva em conta dvidas, curiosidades, indagaes, conhecimentos prvios, valores, descobertas, interesses. O
professordesafiadoaconhecerseualuno,nomaisapenasaprendizdecontedo,masdeindividuo,paraquepossa
respeitar os diferentes estilos e ritmos de aprendizagem, temos uma situao que no mais o professor o nico a
planejar as aulas para os alunos executar, e sim ambos trabalham em busca de aprendizagem, cada atuando segundo o
seupapelenveldedesenvolvimento.
Notemos que a partir do respeito e da confiana que aluno e professor caminharo para uma escola nova e avanada,
ondehpreocupaocomaquiloquesepropostoparaoalunoler,poisatravsdeumaleituraprazerosaqueacontece
o despertar para outras leituras e para uma escrita criativa. Assuntos interessantes levam a questionamentos, a
participaesefetivas,espritocooperativoesolidrioemambienteescolar.
Amudananaescolacomeaapartirdeumamudanapessoaleprofissional,capazdelevantarumaescolaqueincentive
a imaginao, a leitura prazerosa, a escrita criativa, favorea a iniciativa, a espontaneidade, o questionamento, que se
torneumambienteondepromovaevivencieacooperao,odialogo,apartilhaeasolidariedade.
Enfimparaquetodoesselequedeoportunidadesacontea,sejavivenciadoprecisoqueprofessorealunoandemjuntos,
trabalhemnummesmoritmodecooperatividade,principalmentefalemamesmalnguaqueadaeradainformao,pois
somente trabalhando os interesses da juventude ser possvel um aprendizado de forma gratificante e com resultados
positivosparaambososenvolvidosnoensinoaprendizagem.
OUSODAINTERNET:UMAMETODOLOGIADINMICADEENSINO
Segundo o autor Jos Manuel Mouran (1997), a internet entre tantos mais um rico recurso para uma metodologia
dinmicadeensino,quandobemexploradanosproporcionaumavastaquantidadedeferramentasquepodemenriquecero
processodeensinoaprendizagem,entretantosartifcios,selecionamososseguintesrecursos:oaltopoderdedivulgao,
pesquisa,comunicao,explorao,informao,educativos.
O ato de divulgar pode ser ou no institucional, objetivos de trabalho que a escola possui, ou divulgao especfica da
biblioteca, dos educadores e educandos ou at mesmo por grupos que podem divulgar seus trabalhos, ideias e projetos.
Cabe aqui ressaltar que os alunos tem muito mais prazer em escrever quando sabe que outras pessoas tero acesso ao
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seutexto,assimprecisoemconversarselecionarassuntosquesodeinteressedoseducandosparaqueessespossam
produzirtextodeopinioqueporfimseropublicadosnaredesocial.
Aspesquisaspodemserrealizadasduranteasaulasounabiblioteca,salasdelaboratrios,comosendoatividadelivreou
opcional, individual ou em grupo. Vale lembrar que o professor nesse momento deve estar atento para orientar os alunos
nasescolhasdasinformaes,ambostrabalhandoemconjuntoparaaescolhadecontedossignificativos,queampliemo
graudecompreensoeconhecimentodoeducando,equeestessetornemcapazesdeavaliarereelaborarsuasprprias
escolhas.
Acomunicao,bemcomoocorreioeletrnico,Web,listadegruposdediscussosooutrasformasmetodolgicasque
podemserutilizadaspeloseducadores.Estasnovasprticasbeneficiamafacilidadeparatrocasdeinformaoporgrupos
afins,oprofessordevesercapazdeajudarseusalunosacriaremseuprprioendereoeletrnicoefazerusodestepara
armazenar informaes e trocalas com outros grupos, o que torna possvel tambm as trocas de experincias, culturas,
informaes e ideias, este um meio bastante eficaz na integrao do individuo a sociedade, pois proporciona que este
interage em grupo, tornandoo um individuo cooperativo, criativo, critico e responsvel, pois ele de forma consciente faz
suasprpriasescolhasetomasuasdecises.
AinternetumaexcelentefonteInformativacomoinstrumentoparaavidaescolareacadmicaamaiorpotencialidade
dastecnologias.Pormnosepodelimitarapenascomoreceptordeinformaes,massim,comoumdistribuidoratravs
dalistadediscusso,WWW.
Mouran (1997) contribui em muito com nosso trabalho ao relatar algumas metodologias que desenvolveu em instituies
pblicasdeensino.Oprimeiropassofoiintroduzirainternetparaqueoseducandosconhecessemeaprendessemalidar
comesta,logoapscadastrouosalunosparaquetivessemumemailpessoal,assimpoderiampesquisareguardarsuas
pesquisas,endereoseartigos.Essaatividadedeintegraodoindividuocomomeiotecnolgicoparaqueessefizesse
uso dessa ferramenta em benefcio a sua aprendizagem, motivou os alunos nas aulas, contribuiu no desenvolvimento da
instituio, na flexibilidade mental, adaptao a ritmos diferentes, desenvolvimento de novas formas de comunicao,
aumentodointeressepeloestudodelnguas,ampliaodasconexeslingusticas,geogrficaseinterpessoais.Podemos
observarqueosimplesatodeintroduzirainternetasuaprticacotidiana,permitiuaoeducandolidarcomnovosdesafiose
estimularaprticadetrabalhocooperativo.
Umprocessodeensinotambmmuitointeressantesequandorealizadodeformasatisfatriaecompromissadooatode
ensinar, aprender e desenvolver a prtica pedaggica por meio da integrao das TICs e em especial quando realizada a
integrao de contedos escolares por meio de projetos interdisciplinares, torna o aluno muito mais ativo, aprendendo a
fazer, testar e levantar ideias e hipteses, o que o torna investigativo e selecionador daquilo que lhe proposto como
estudo. Cabe ao professor gerar situaes instigantes que levem os alunos interagir, trabalhar em grupo, e
consequentementeproduzirnovossaberes.
OatodeassociarautilizaodastecnologiasMetodologiadeProjetosnoambienteescolarfavoreceoaprendizado,pois
a aprendizagem facilitada quando o aluno participa responsavelmente do seu processo, quando o aluno envolve sua
intelignciaeseussentimentos,oaprendersetornaimpregnanteedurvel.
A aprendizagem por meio de projetos prope uma formao de indivduos com uma viso global da realidade, o que o
preparaparaaaprendizagemaolongodavida,vistoque,quantomaioroenvolvimentodoaprendizcomoseuprocessode
aprendizagem, com os objetivos de seu conhecimento, maiores sero as possibilidades de uma aprendizagem
significativa,precisoqueoalunoentreemcontatocomomeio,isto,comseuobjetodeestudoparaquefaasentido
para sua realidade vivida, no basta apenas realizar pesquisas bibliogrficas, preciso envolvimento. Os projetos
constituem uma forma de incentivar e desenvolver os recursos da inteligncia e da sensibilidade, envolvendo o aluno e
criandocondiesparaabuscadenovosconhecimentos,soluesparaproblemasefatosquetemalgumsignificadopara
ele,oquefazdestametodologiaumaaliadaimportantenoesforodeincorporarasTICs.AssimValentelembra:
No trabalho com projetos h de se ir alm da superao de desafios, buscando desvelar e
formalizarosconceitosimplcitosnodesenvolvimentodotrabalhoparaqueseestabeleaociclo
da produo do conhecimento cientfico que vai tecendo o currculo na ao. (VALENTE, s/d,
p.30)
Podemosnessemomentofazerumabreveexposiosobreoselementosquecompeastecnologiasequepodemajudar
no ensino aprendizagem quando bem exploradas pelos protagonistas do sistema educacional. Esses elementos so:
rapidez,recepoindividualizada,interatividadeeparticipao,hipertextualidadeerealidadevirtual.
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Rapidez a rapidez com que a informao chega at ns uma das grandes caractersticas das TICs, temos acesso a
todos os tipos de informao em tempo quase que real. Hoje com o uso da internet os jovens so capturados pelas
mltiplas linguagens e sentido, adquirem habilidades sem o menor auxilio da escola, pois na maioria das vezes a escola
ainda esta naquela de preparar seus alunos para ler smbolos (palavras e frases) em textos escritos, sem considerar
imagens e as linguagens dos diferentes suportes tecnolgicos presentes na atualidade. O que temos presenciado no
ensinosoastecnologiaseseusaparatoschegandoaosalunosdeformadiretasemhajaaintervenodeummediador
parapreparloalidarcomaquelemeioesuasabundantesinformaes.
Recepo individualizada a grande maioria dos docentes trabalha de forma nica, sem considerao aos anseios e
necessidades individuais dos estudantes, muitas vezes devido a sala de aula estar cheia o professor tem dificuldade de
aproximar de seus alunos e assim realizar um trabalho de acordo com os anseios, possibilidades e realidades destes.
Assim jovens acabam se envolvendo com a tecnologia segundo seu modo de viver e ver a realidade, utilizandose das
representaespessoaisesociaisparacompore(re)criarseuprpriovaloreseconceitos.
Interatividadeeparticipaoatravsdasmltiplasfuncionalidadesdainternet,sendoosjogosumdeseuscomponentes,
os jovens desenvolvem capacidades como, construir e intervir na histria, escolher os caminhos, crir e experimentar
possibilidades, discutir e compartilhar as descobertas com os amigos, essa estimulao acaba por acontecer com uma
mquinaqueestimulaseuusurioaquererparticipar,adiscutirecompartilharasdescobertascomosamigos.Enquantoa
escolapormuitasvezesestadistantedouniversodeseusalunos,nabuscadeatendersexignciascurriculares,acaba
por no incentivar a autonomia e participao entre os jovens, possibilitando ensinamentos e experincias
descontextualizadasdouniversoadolescente.
Hipertextualidade atravs de textos virtuais, alunos tem que descobrir alternativas que o tornem mais competente em
suas escolhas e decises, mesmo que estas aconteam por ensaios e erros. O texto virtual permite associaes,
mixagens, e faz com que o usurio tenha diferentes opes de escolha, seja sujeito em busca da complexidade de
informaes/caminhos que, na maioria dos processo escolares, no usual, pois os currculos escolares no do conta,
por exemplo, de situaes vividas pelos jovens em contato com outros jovens em situaes do dia a dia de incertezas,
acertos,erros,medos,entreoutrosaspectos.Aeducaoporhipertextospossibilitaaoestudanteaesdedeciso,visto
queesteresponsvelpelaseleoeproduodecaminhoseinformaes.
Realidadevirtualoindividuointeragecomarealidadedasimagens,criandoelementosprpriosparaentenderasituao
virtual.Arealidadevirtualprazerosatemumpequenolugarpedaggico,principalmentenosprimeirosanosescolares,com
a fantasia das histrias contadas, no entanto, na continuidade da vida escolar trabalhase mais textos formais, distantes
das emoes, dos desejos e do conhecimento informal do cotidiano dos alunos. Entendemos que o prazer da
aprendizagem pode ser obtido atravs de componentes que respondam aos anseios imaginrios dos estudantes e
propiciemaelesvivnciassignificativasecriativas.
Como podemos ver o frequente uso das tecnologias desperta a imaginao, investe na afetividade e nas relaes como
mediaoprimordialnomundo,suaincorporaonoambienteescolarpodeensinarseusindivduosarespeitarodiferente,
avencerobstculos,atrabalharcoletivamente,entreoutrosaspectos,oquepretendemoscomessetrabalhonopropor
uma nova didtica, mas uma postura que se apoia na interrelao entre professor e aluno como sujeitos que se
organizam, decidem e buscam superar obstculos, tendo em vista contedos curriculares que podem ser intermediados
com as tecnologias, interessante elencar a utilizao destas como molas propulsoras na sala de aula, elemento de
perceposobreascomplexidadesdomundoatualecomomediadorasdeprocessoscomunicacionais.
CONSIDERAESFINAIS
A insero das TICs no cotidiano escolar estimula o desenvolvimento do pensamento critico, criativo e a aprendizagem
cooperativa,umavezquetornapossvelarealizaodeatividadesinterativas.Semesquecerquetambmpodeajudaro
estudante a desafiar regras, descobrir novos padres de relaes, improvisar e at adicionar novos detalhes a outros
trabalhostornandoosassiminovadosediferenciados.
Astecnologiasproporcionamquecidadosconstruamseussaberesapartirdecomunicaoeinteraescomummundo
depluralidades,noqualnohlimitesgeogrficos,culturaiseatrocadeconhecimentoseexperinciasconstante.
Dessa forma as tecnologias de informao e comunicao funcionam como molas propulsoras e recursos dinmicos de
educao, a medida que quando bem utilizadas pelos educadores e educandos permitem intensificar a melhoria das
prticaspedaggicasdesenvolvidasemsaladeaulaeforadela.
Na sociedade atual em que estamos vivendo, na qual por muitas vezes a mquina substitui o trabalho humano, cabe ao
homem tarefa de ser criativo, ter boas ideias. E na era da informao e comunicao indispensvel que as pessoas
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AsTecnologiasdeInformaoeComunicao(TICs)noContextoEscolarBrasilEscola
saibameconsigamidentificaroquehdeessencial.
precisocompreenderqueaferramentatecnolgicanopontofundamentalnoprocessodeensinoeaprendizagem,mas
um dispositivo que proporciona a mediao entre educador, educando e saberes escolares, assim necessrio que se
supere o velho modelo pedaggico preciso ir alm de incorporar o novo (tecnologia) ao velho. Diante disso, temos que
entender que, a insero das TICS no ambiente educacional, depende primeiramente da formao do professor em uma
perspectiva que procure desenvolver uma proposta que permita transformar o processo de ensino em algo dinmico e
desafiadorcomosuportedastecnologias.
As TICs quando articuladas a uma prtica formativa que leva em conta os saberes trazidos pelo aluno, associando aos
conhecimentos escolares se tornam essenciais para a construo dos saberes. Alm disso, favorece aprendizagens e
desenvolvimentos,almdeproporcionarmelhordomnionareadacomunicao,poiscomoLvy(1999)ressaltaasredes
de computadores permitem as pessoas construrem e partilharem conhecimentos, tornandoos seres democrticos que
aprendemavalorizaracompetnciasindividuais.
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