Armando Correa de Siqueira Neto Autossuperacao
Armando Correa de Siqueira Neto Autossuperacao
Armando Correa de Siqueira Neto Autossuperacao
AUTOSSUPERAO
O caminho pessoal para o crescimento
______________________________________________
SIQUEIRA NETO, Armando Correa de
Autossuperao: o caminho pessoal para o crescimento /
Armando Correa de Siqueira Neto
Mogi Mirim So Paulo: 2016.
1. Autoajuda 2. Psicologia 3. Desenvolvimento Pessoal
______________________________________________
Sumrio
Introduo..................................................................
06
Conhea-se.................................................................
08
10
O medo de errar.........................................................
12
Autoengano.................................................................. 14
Voc tem tempo?.........................................................
16
O homem prometido....................................................
18
20
22
Poltica educacional......................................................
24
26
Ser responsvel?..........................................................
28
30
Somos adultos?............................................................
32
Voc maduro?...........................................................
34
Voc submisso?........................................................
36
Passe de mgica.........................................................
38
O mundo quadrado....................................................
40
Se...........................................................................
42
44
Crer no inacreditvel....................................................
47
49
53
55
58
Os rumos da vida.........................................................
61
63
65
67
Vtima ou responsvel?..................................................
69
71
A Era da Reflexo.........................................................
75
78
Meio e fim...................................................................
83
85
87
89
92
94
97
O autor......................................................................
100
Introduo
ltimo
suspiro
vital.
Sim,
somos
vtimas
do
nosso
Conhea-se!
de
vida
atravs da
reflexo, que
significa: volta
da
10
11
um
gigante
dentro
de
voc.
Talvez
tenha
at
12
O medo de errar
que
ali
regia
os
msicos,
preparando-os
para
uma
13
mas ganhou. Fui tomado por uma convico e disse a mim mesmo:
o maestro estava certo!.
Por que temos tanto medo de errar, se atravs do erro que
alcanamos o aperfeioamento e algumas vitrias na vida? O que nos
leva sujeio da mediocridade se h tanto a conquistar? Que razes
nos impedem de transitar do pouco ao muito? Quem nos obriga a
permanecer na sombra, com tanta luz ao redor? Por que nos
engessamos na vida profissional ao apresentarmos coreografias to
tmidas e limitadas? Que tipo de estmulo ns oferecemos aos nossos
filhos: empobrecido talvez? Ser que assim tambm cerceamos o
desenvolvimento
da
nossa
motivao
ao
reduzir
as
metas
14
Autoengano
expressam
sobremaneira
jogo
proporcionado
pelo
autoengano.
No obstante, a existncia de tal artimanha se explica pela sua
importncia relacionada defesa psquica (criada pela natureza desde
h muito tempo) da qual dependemos para ajustar necessidades e
desejos
pessoais
e,
sobretudo,
suportar
os
reveses
da
vida,
necessrio
mal-estar
que
inquieta
provoca
15
permanente
empunhadura
do
escudo.
Por
conseguinte,
pelo
descrer
de
si
mesma,
se
frustra,
aceita
triste
sina
16
ainda
que
estas
tendam
se
concretizar
oportunamente.
E o que dizer acerca da velocidade do tempo, cuja relatividade
se impe conforme a percepo momentnea de cada um? Se nos
sentimos bem, passa depressa, se h desprazer, a morosidade corri
o otimismo e a esperana; o relgio parece no andar. Ainda, e o que
dizer sobre os saltos temporais to comentados no cotidiano, cujo
calendrio, semanal, mensal ou anual tem causado surpresa, ainda
que se acompanhem de perto as horas e os dias por fora dos
compromissos constantes de uma agenda que no cessa, s
aumenta?
Corremos atrs dos compromissos, e mal terminamos o
primeiro (passado), j estamos de olho no prximo (futuro),
praticamente sem saborear enquanto eles so realizados (presente),
qual fazer uma refeio discutindo assuntos que requerem boa dose
17
18
O homem prometido
experimentado
no
cotidiano
longe
do
olhar alheio.
19
20
21
22
empobrecida
de
no
seguir
adiante
explorar
as
23
24
Poltica educacional
25
educao
civilizadora
homem
permanecer
26
27
vive
sob
manto
da
mediocridade
autoimposta,
28
Ser responsvel?
explicaes
razoveis
para
caso.
Uma
delas
29
30
coletivo.
Medo
de
ser
rejeitado?
um
tipo
de
aqueles
que
nela
enxergam
proveito
-,
mas
pelo
31
32
Somos adultos?
as evidncias, pois, do
contrrio, poder-se-ia
tomar
que
tenta
se
defender
da
dolorosa
condio
de
33
que,
em
determinado
momento,
pode-se
receber
um
34
Voc maduro?
to
infantilidade
evidentes
das
amadurecimento?
os
pessoas
comportamentos
que
ainda
que
carecem
revelam
do
devido
35
mudana
na
direo
do
crescimento?
Mas,
para
36
Voc submisso?
possvel
perceber
muitos
comportamentos
37
38
Passe de mgica
39
40
O mundo quadrado
que
so
ruins,
normal
dirigir
embriagado
ou
outros
exemplos,
ento,
mundo,
simbolicamente,
quadrado.
Futuramente, entretanto, bem provvel que se ache um
absurdo cada item aqui lanado para exemplificar os erros to
largamente empreendidos na vida contempornea. possvel que se
ache graa da atrasada mentalidade que um dia marcou to
desfavoravelmente a vida humana. Porm, ainda que tudo faa parte
da aprendizagem e do desenvolvimento, possvel questionar: com
que velocidade se caminha se a lentido se impe? Ou, por outro
lado, em condies bem adequadas, se houver maior aprimoramento
41
42
Se...
Se...
uma
condio
que
habitualmente
impede
43
44
exemplo
clssico
deste
tipo
de
situao
quando
45
dirige,
por
meio
dos
comportamentos,
aos
objetivos
ao
xito
possibilidades,
antes
dos
empreendimentos.
mesmo
de
se
tentar.
No
cremos
Fugimos
da
nas
raia.
maiores.
Porm,
se
recorrermos
nossas
memrias,
46
47
Crer no inacreditvel
48
49
partir
do
conhecimento
ou
do
bom
senso
pode-se
50
Descartes
(1596-1650)
descreve
sobre
estimar
ou
51
entre o que a criana gostaria de ser (ou que cr que deveria ser) e
aquilo que ela pensa ser. Por exemplo, se a discrepncia alta e a
criana se v como um fracasso, a autoestima ser baixa. Outra
questo e a sensao geral de apoio que a criana percebe das
pessoas que so importantes para ela, como os pais. Se gostam dela
como ela de fato, a tendncia a de apresentar resultados mais
elevados de autoestima.
Ento, relaciona-se valores a autoestima e ao domnio sobre
ns mesmos. Um bom autoconceito acerca de si prprio capaz de
propiciar um bom valor a ser cobrado mediante algum servio
oferecido. Contudo, deve ser bem administrado, atravs do bom
senso, em face de necessidade de controle sobre os exageros a que
se est sujeito. Ou seja, somos livres para cobrar qualquer valor,
porm, a autovalorizao e a autorregulao de mercado merecem
ser tratadas com equilbrio. Do contrrio, corre-se o risco de os
mritos serem interpretados de forma negativa pelo demrito ou
abuso, e, conseqentemente, dificultar os negcios em virtude da
reduo de pacientes ou clientes.
O nosso valor, portanto, diz respeito a aceitao de si mesmo,
o autoconceito mais real possvel, capacidades disponveis e em
desenvolvimento a serem empregadas na soluo de problemas ao
qual nos prontificamos a resolver, avaliao sobre os valores que o
mercado paga, com foco na prpria rea de atuao, liberdade e
controle sobre as aes que temos (formao de preo equilibrada).
Estes fatores devem estar presentes quando formamos os valores
sobre o que cobraremos por algum trabalho que se oferea para
outra pessoa. O nosso valor est relacionado s questes externas
(mercado)
internas,
principalmente
(autoconhecimento
52
53
so
percebidas
em
virtude
de
sua
atmosfera
atraente.
54
55
favorecedora,
cuja
estrutura
foi
formada
por
pobremente
crescimento.
Cr-se
que
avaliamos
destino
as
possibilidades
limitante
de
inevitvel,
dificultando assim, a busca por uma forma de se viver cada vez mais
em plenitude.
Muitas pessoas aparentam pesar constante em virtude da
mentalidade que se lhes instalou. Observa-se algo de desvalorizante
nos comportamentos. H um estado de eterna fragilidade que
aguarda o amparo. Ficar apenas se lamentando da m sorte sofrer
56
acerca
de
tudo
que
se
pensa,
requerendo
57
favorvel.
Deve-se
dar
maior
concentrao
estes
personalidade,
expressando-a
externamente
atravs
dos
58
autonomia
do
pensamento
da
reflexo
crtica
59
tal
perspectiva,
resta-nos
empreender
assumir
cada
60
61
Os rumos da vida
62
63
de
realizao
bem
superior,
levando-o
caminhar
64
65
lembrar
tambm
das
leis
reguladoras
estabelecidas
nas
do
ser
humano,
sem,
contudo,
ignorar
fatos
reais
dolorosos
em
tranquilizadoras,
porm
dando-lhe
um
revestimento
fictcio
mais
aceitvel
66
os
quais
podem
atormentar-lhe
brutalmente
se
67
comportamentos
injustos
aflio
atestam
68
como medida para os seus atos. Assim, como algum que pouco
desenvolveu em si a empatia pode considerar o sofrimento alheio? De
que maneira possvel oferecer aquilo que no se encontra
disponvel altura da necessidade?
Por outro lado, no se trata aqui, de evitar a aplicao da
justia. Decerto que no. Que a mesma seja cumprida. A reflexo,
porm, diz respeito causa que antecede o efeito, pois a qualidade
do diagnstico leva prescrio mais adequada do tratamento.
Considerem-se as doenas psicolgicas cuja frieza afetiva o
sintoma central nos relacionamentos, as agresses sofridas desde a
infncia e outros aspectos causais j mencionados, para ento avaliar
alguns comportamentos injustos. Mais: no se d por satisfeito em
relao anlise. V mais longe, tente se colocar nas condies a
que submetido um punhado de gente. Use a sua empatia e a
capacidade de julgar alm das aparncias. (Ou lute para alcanar tal
condio.) Isto , revele-se verdadeiramente emptico e justo ao
apreciar cada caso que se lhe apresentar, e no fique refm da
superficialidade e do preconceito. Desperte, exercite e aperfeioe os
atributos psquicos disponveis a favor do bem comum. Seja justo!
69
Vtima ou responsvel?
70
em
no
poder
absolver-se
seus
prprios
olhos.
autoavaliar,
especialmente
verificando
se
os
atos
encadeamento
cometidos
(ao
e
e
sofridos,
reao),
71
Uma
condio
essencial
ao
autoconhecimento
contato
com
as
emoes,
cuja
serventia
pode
ser
72
mais
desenvolver
justamente
a
inteligncia
e,
em
outras,
emocional
nem
uma
tanto.
tarefa
Assim,
para
atuao
relacionadas
justia.
Criar
melhores
nossa
crena.
(Entretanto,
no
custa
lembrar:
todos
ns
73
aspectos
da
vida,
quer
nas
prticas
comerciais,
na
74
75
A Era da Reflexo
76
pena
tambm
adentrar
no
terreno
da
energia,
veculos,
por
exemplo.
paises
que
dependem
vital
77
uma falsa crena (muito bem instalada com o passar dos anos), para
modificar
cenrio
no
bastaro
polticas
mais
rgidas,
conhecimento e boa vontade, urge considerar a pacincia, peachave em tal transformao. Levar um considervel tempo! Todavia,
quanto mais se demorar a tomar uma rota mais justa, tanto mais
difcil ser a mudana. Soa bvio, mas no percebido desta forma.
E, para encerrar a nossa apreciao sobre os problemas de
abrangncia mundial aqui apontados, acrescento os desajustes
psquicos. E no foi por acaso que os coloquei por ltimo nesta
pequena mas potente lista de itens para a reflexo. Voltar-se para si
mesmo
ser
imperioso
doravante,
fim
de
se
obter
maior
desenvolvidos
de
forma
particular),
tanto
melhor
se
78
Porm,
consequncias
favorecedoras
ao
ainda se
79
intenes,
mesmo
as
pessoas
mais
espertas
80
(amplificar
sentimento
de
generosidade
por
(achar-se
especial
por
algumas
percepes
do
patriotismo,
do
crescimento
etc,
sem
observar
81
aos
grilhes
da
incompreenso
do
que
somos
oferecidas
por
Jung,
possvel
destacar
sua
82
83
Meio e fim
da
preservao
da
espcie
do
aperfeioamento,
fins
desenvolvimento
da
sociedade,
novos
interesses
de
luxo
servem,
consideravelmente,
de
modo
84
85
deteno, maneira
encontrada
para
conter
as ideias e
os
Para
que
convivncia
prosseguisse
nas
diferentes
conosco
por
tempo
indeterminado,
ou
mudarem,
exemplificar
aprisionamento
psquico
que
nos
86
87
graus
mximos
de
prazer.
Somos
assim
no
porque
88
atravs
da
reviravolta
no
cardpio
alimentar,
das
89
perdemos
espao
criao
de
performances
(1902-1987)
desenvolvem-se
na
concluiu
medida
em
que
que
"Numerosos
tentamos
problemas
satisfazer
as
90
que
limites
so
importantes
para
adequado
do
que
estamos
acostumados.
No
ousamos
91
social
ou
hierarquia
acima
da
nossa.
Simplesmente
relevante
capacidade
potencial
que
todos
possuem
para
mas
se
no
acreditarmos
em
nossa
prpria
92
motivar
falta
conhecer
algum
interessante.
Estou
93
uma
pessoa.
Se
acaso
elas
se
encontram
atreladas
desenvolvimento,
e,
por
tal
determinao,
encontra
94
aplicvel
em
algumas
fases
do
desenvolvimento
95
sociais
que
apenas
impressionam?
que
impede
96
97
faz
surgir
ferrenhos
argumentadores
de
pacatos
em
sua
concordncia,
possvel
aproxim-las,
98
99
aumentado-a,
diminuindo-a,
dissipando-a?
Enfim,
100
O autor
organizacional,
educacional
scio-econmico,
com