Exercícios de Fixação

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EXERCCIOS DE FIXAO

1) Use MAL ou MAU:


a) Antnio sempre foi um . elemento.
b) Na luta contra o . , devemos nos lembrar de nosso Criador.
c) O rapaz sofria de um . incurvel.
d) Dos . de nossa poca, o pior a violncia.
e) Os . costumes causam problemas.
f) . soou o alarme, todos correram.
g) Ele . criado e . aluno.
2) Use MAS, MAIS ou MS:
a) Embora fizesse o possvel, ficava cada vez . atrasado.
b) Todos sabiam que as irms de Pedro eram . e covardes,
. ningum fazia comentrios.
c) No diga nem . uma palavra. Nada pode ser feito agora.
d) O corredor automobilstico esforou-se ao mximo, . as
condies da pista eram . .
e) Ele reclama sempre, . acaba fazendo seus deveres de casa.
f) Tudo seria . fcil se tivesse comparecido reunio.
3) Use A ou H:
a) Estvamos . uma pequena distncia da praia. (a h)
b) O posto de gasolina fica . trs quilmetros daqui. (a h)
c) Vive . muitos anos naquela cabana. (a h)
d) O relatrio foi encaminhado . dois dias. (a h)
e) Sairemos daqui . dez minutos. (a h)
4) Use corretamente os PORQUS:
a) A reforma da casa no foi terminada . o seu proprietrio
ficou sem verba.
b) . o arquiteto pediu demisso da firma?
c) Os que estudam aquele perodo histrico jamais compreenderam o
. de tanta violncia.
d) Este supermercado foi fechado. . ?
e) No se preocupe. Tenho certeza de que a situao . voc est
passando transitria.
f) Retiraram-se da assembleia sem dizer . .
g) Voc contra a liberdade de imprensa? . ?
h) Responda-me . no podemos sair agora?
i) . ela perdeu, fiquei triste.
j) No sei o . disso.
5) Assinala a alternativa em que todas as lacunas devem ser
preenchidas com CH:
A ( ) bro..e ..utar aga..ar
B ( ) acon..egar bu..a en..erto
C ( ) bi..o ..ingar ..erife
D ( ) mo..ila pran..a be..iga
6) Assinala a alternativa em que todas as lacunas devem ser
preenchidas com X:
A ( ) pra..e dei..ar pu..ar
B ( ) ..cara ..u..u guin..o

C ( ) bru..a gra..a ca..ecol


D ( ) ..afariz ..adrez embai..o
7) Indica a alternativa em que todas as lacunas devem ser
preenchidas com J:
A ( ) man..edoura pa.. o..eriza a..ncia
B ( ) ti..ela an..inho tra..e ..en..ibre
C ( ) ma..estade la..eado ..eito ultra..e
D ( ) gor..eio berin..ela here..e su..esto
8) Indica a alternativa em que todas as lacunas devem ser
preenchidas com G:
A ( ) a..ito ..esto estran..eiro
B ( ) pro..eto su..eito ..e..um
C ( ) ..en..iva ..eito gran..a
D ( ) verti..em ..insio can..ica
9) Indica a alternativa em que todas as lacunas devem ser
preenchidas com Z:
A ( ) te..ouro indefe..o gosto..o
B ( ) a..eite an..ol vi..o
C ( ) ..inco preju..o bati..ado
D ( ) bi..arro poeti..a ami..ade
10) Indica a alternativa em que todas as lacunas devem ser
preenchidas com S:
A ( ) empre..a defe..a certe..a
B ( ) portugue..a chine..a france..a
C ( ) ca..eiro de..ejo despre..o
D ( ) cin..a anali..ar alfabeti..ar
11) Observe:
compreender compreenso, compreensivo
Faa o mesmo em relao s palavras a seguir:
a) pretender
b) distender
c) ascender
d) suspender
e) repreender
f) apreender
12) Uma garota de 5 srie, Dora, escreveu apressadamente
em seu dirio:
2 de junho: Hoje fui visitar minha prima ela tem trs dias que esta em
casa e uma gracinha dormi o tempo todo, quando ns estvamos
indo embora ela abrio os olhos mas voltou a dormir. O nome dela
ngela. A, de manh, na escola vi o bento de calsa cinza e colete,
mais ele e os amigos fingiro que no me viro.
Como voc pode ver, Dora sabe contar muito bem os fatos do dia, mas, ao escrever,
utiliza ortografia e pontuao inadequadas em relao norma culta. Reescreva o texto
de Dora, adequando-o lngua culta.
13) Complete as palavras, usando corretamente as letras G ou
J.
a) Naquela via..em ao litoral, passamos pelo posto de ped..io.
b) necessrio que eles via..em ainda hoje.

c) No su..em a mar..em.
d) No esban..em dinheiro para comprar aquele rel..io.
14) Assinale a alternativa em que todas as palavras devem
ser completadas com a letra indicada entre parnteses:
a) ..ave ..al ..cara ..rope ..enofobia (x)
b) pr..vilgio requ..sito ..ntitular ..mpedimento (i)
c) ma.. exce..o exce..o ro..a ()
d) ..iboia ..unco ..ria ..eito ..ente (j)
e) pure..a portugue..a cort.. anali..ar (s)
15) Observe as seguintes frases:
I A parali..ia infantil j est praticamente erradicada no pas.
II Ob..ecado pelo amigo, o rapaz no ouvia os conselhos dos seus pais.
III O ru foi punido; no houve, portanto pr..vilgios.
IV Qual folha instvel em ventoso estilo / Do vento ao sopro a esvoa..ar sem
custo. (G. Dias)
A sequncia de letras que preenche corretamente as lacunas das palavras das assertivas
acima :
a) s s i
b) z s e s
c) s c i
d) s c e s
e) z c i
16) Assinale a alternativa que preenche corretamente as
lacunas: Caminhavam. p e sabiam estar . poucos
metros da praia, mas o cansao impediu-os de
chegar . ela.
a) a h
b) a
c) h a
d) a
e) a a a
17) Assinale a alternativa que preenche corretamente as
lacunas das frases abaixo:
I Meu Deus, . as crianas tm que ser expostas tragdia
humana?
II Queria entrar na rede . era mais fcil para promover um
debate.
III Muitos ainda no sabem o . da importncia que se tem
dado Internet.
IV No h . ser feliz, se no for por um grande amor.
a) porque porqu por que por qu
b) por que porque porqu por que
c) porque por que por qu por que
d) porqu porque por que por que
e) por que porque porque por que
18) Completa com D ou DA:
a) Esse dinheiro no para cobrir as despesas.
b) As crianas j voltaram aula.

c) Todos lastimaram a falta de sorte amiga.


d) Aquele atleta todo seu empenho nos treinos.
19) Usa adequadamente os porqus:
a) Irene chora tanto, .?
b) Ela est assim . foi contrariada.
c) Os fortes vencem . creem na prpria fora.
d) Todos os trabalhos . ele passou deram-lhe
experincia.

Atividade de Lngua Portuguesa: Ortografia

Questo 1 - Leia este texto:


Animais selvajens
H uma grande diversidade de animais selvajens (ou silvestres) por todo o
mundo, e todos possuem grande importncia para o equilbrio da natureza.
Muitos so tirados de seu habitat natural e colocados em cativeiro, sendo
prejudicados, e prejudicando os ecossistemas naturais. A principal causa o
comrcio ilegal que aumenta a cada dia, e junto com ele, a extino de
vrias espcies.
Todo animal possui um papel fundamental e uma beleza nica. Portanto
imprescindvel a conscientizao da sociedade, que compra por achar
bonito, e por pensar que um ato de "boa ao" com a natureza cuidar de
um deles. Mas pelo contrrio, o animal vive sem liberdade, e no pode ajir
segundo seus instintos. No podemos impedir a maneira natural dos
animais viverem, nem aceitar que eles sejam contrabandeados, sofram
maus tratos, e morram. [...].
Disponvel em: <http://animais-selvagens.info/>.

Agora, identifique erros (colocados propositalmente pela autora desta


atividade) referentes ortografia. Em seguida, reescreva as palavras de
forma adequada:

_____________________________________________________________________________
_
Questo 2 Complete com a letra g ou com a letra j:
tra___etria

cere___a

ferru___em

lo___ista

vest____io

can___ica

ped___io

privil___io

tra____e

via___ei
ti___ela
rel___io
ma___estade
___il
an___elical
pa___em
___iboia

cora___em

canoa ___em

vare____ista

pa___

cirur___ia
va___em
re___eitar

Prova de interpretao de texto


ESOPO
Esopo era um escravo de rara inteligncia que servia casa de um conhecido
chefe militar da antiga Grcia. Certo dia, em que seu patro conversava com
outro companheiro sobre os males e as virtudes do mundo, Esopo foi chamado
a dar a sua opinio sobre o assunto, ao que respondeu seguramente:

-- Tenho a mais absoluta certeza de que a maior virtude da Terra est venda
no mercado.

-- Como? perguntou o amo, surpreso Tens certeza do que ests falando?


Como podes afirmar tal coisa?

-- No s afirmo, como, se meu amo permitir, irei at l e trarei a maior virtude


da Terra.

Com a devida autorizao do amo, saiu Esopo e, dali a alguns minutos, voltou
carregando um pequeno embrulho. Ao abrir o pacote, o velho chefe encontrou
vrios pedaos de lngua e, enfurecido, deu ao escravo uma chance para se
explicar.

-- Meu amo, no vos enganei retrucou Esopo --- A lngua , realmente, a


maior das virtudes. Com ela podemos consolar, ensinar, esclarecer, aliviar e
conduzir. Pela lngua os ensinos dos filsofos so divulgados, os conceitos
religiosos so espalhados, as obras dos poetas se tornam conhecidas de todos.
Acaso podeis negar essas verdades, meu amo?

-- Boa, meu caro retrucou o amo J que s desembaraado, que tal trazerme agora o pior vcio do mundo?

-- perfeitamente possvel, senhor. E com nova autorizao de meu amo, irei


novamente ao mercado e de l trarei o pior vcio de toda Terra.

Concedida a permisso, Esopo saiu novamente e dali a minutos voltava com


outro pacote, semelhante ao primeiro. Ao abri-lo, o amo encontrou novamente
pedaos de lngua. Desapontado, interrogou o escravo e obteve dele
surpreendente resposta:

-- Por que vos admirais de minha escolha? Do mesmo modo que a lngua, bem
utilizada, se converte numa sublime virtude, quando relegada a planos
inferiores, se transforma no pior dos vcios. Atravs dela tecem-se as intrigas e
as violncias verbais. Atravs dela, as verdades mais santas, por ela mesma
ensinadas, podem ser corrompidas e apresentadas como anedotas vulgares e

sem sentido. Atravs da lngua, estabelecem-se as discusses infrutferas, os


desentendimentos prolongados e as confuses populares que levam ao
desequilbrio social. Acaso podeis refutar o que digo? indagou Esopo.

Impressionado com a inteligncia invulgar do servial, o senhor calou-se,


comovido, e, no mesmo instante, reconhecendo o disparate que era ter um
homem to sbio como escravo, deu-lhe a liberdade.

Esopo aceitou a libertao e tornou-se, mais tarde, um contador de fbulas


muito conhecido da Antiguidade, cujas histrias at hoje se espalham por todo
o mundo.
(Autor desconhecido)
1) Essa narrativa tem como protagonistas:
a-( ) o amo e o patro
b-( ) o chefe militar e o escravo
c-( ) o companheiro e o patro
d-( ) o servo e o escravo
2) A passagem indagou Esopo pode ser escrita, mantendo-se o mesmo
sentido, como:
a-( ) respondeu Esopo;
b-( ) percebeu Esopo;
c-( ) perguntou Esopo;
d-( ) assegurou Esopo;
3) Segundo o texto, a lngua tanto serve para as virtudes quanto para os vcios
do mundo. Como exemplo de virtude e vcio, respectivamente, podem-se citar:
a-( ) ensinamentos filosficos e conceitos religiosos;
b-( ) discusses infrutferas e obras literrias;
c-( ) rede de intrigas e desentendimentos;
d-( ) ensinamento das verdades santas e criao de anedotas vulgares;

4) Em impressionado com a inteligncia invulgar do servial..., o adjetivo


destacado significa:
a-( ) rara
b-( ) medocre
c-( ) impopular
d-( ) respeitosa
5) Em J que s desembaraado, que tal trazer-me agora o pior vcio do
mundo?, a orao destacada tem o sentido de:
a-( ) finalidade
b-( ) condio
c-( ) causa
d-( ) consequncia
6) De acordo com o texto, quando a lngua mal utilizada, intrigas e violncias
verbais podem ser:
a-( ) confrontadas
b-( ) armadas
c-( ) superadas
d-( ) rejeitadas
7) Em por ela mesma ensinadas..., a palavra destacada est no feminino
plural em concordncia com:
a-( ) violncias
b-( ) anedotas
c-( ) verdades
d-( ) discusses
8) Em Ao abri-lo, o pronome foi usado para substituir a seguinte palavra:
a-( ) pacote
b-( ) amo
c-( ) primeiro
d-( ) Esopo
9) O sentido de negao, em determinadas palavras, dado por prefixos, como
em:

a-( ) impressionado e intrigas


b-( ) infrutferas e desentendimentos
c-( ) desapontado e inteligncia
d-( ) interrogou e ensinadas
10) Nessa histria, a libertao do escravo se deve ao fato de Esopo:
a-( ) fazer boas compras
b-( ) ser educado
c-( ) falar muito bem
d-( ) ter grande sabedoria

I
A
L com ateno o texto que se segue e responde com frases completas e
bem estruturadas s perguntas:
1

10

15

20

25

30

Escrevo esta crnica num caderno pautado, eu que nunca escrevo em papel pauta
porque me lembra a escola, e volto a ter uma caligrafia infantil. Era uma escola pequena,
minha, com um professor tirnico que puxava pelos do nariz: ramal [1] da Beira Baixa, afluent
da margem esquerda do Tejo, o nome predicativo do sujeito.
Diz o nome predicativo do sujeito, idiota
e ns l gaguejvamos o nome predicativo do sujeito, cheios de dvidas, a hesitar.
professor escolhia um pelo, desprezando-nos
Nunca hs de ser ningum na vida
e o facto do nome predicativo do sujeito me impedir de ser algum na vida preocupav
me. Que raio de importncia to grande o nome predicativo do sujeito tem? Ou o ramal
Beira Baixa? Ou os afluentes da margem esquerda do Tejo? Meu Deus a quantidade de cois
que existem entre mim e o meu futuro. ()
O professor
Ests a olhar para ontem, idiota?
E verdade, estou a olhar para ontem, sempre olhei para ontem. At o amanh onte
s vezes. Charlie Parker[2] interrompeu uma vez uma gravao, atirando com o saxofone
gritar
J toquei isto amanh
e ningum foi capaz de convenc-lo a continuar. Como eu o compreendo, como
vezes sinto
J escrevi isto amanh.
e rasgo tudo. Um trabalho difcil, quase to difcil como viver. Acho que no sei viv
Acho que no sei viver? Acho que no sei viver como os outros vivem. Que dias os meu
repletos de surpresas, de mistrios. De espantos. Sou um saloio: no h monstra de loja q
no me encante, sobretudo as lojinhas minsculas de certos bairros, mercearias, roupa
brinquedos. Apetece-me logo comprar vassouras, aipo, um macaco de corda, a camisa ma
feia que descobrir na montra. A beleza das coisas feias fascina-me. O seu ar de desampa
coitadas. A cinquenta metros de da casa dos meus pais existia um estabelecimento de vestid
e artigos correlativos chamado Marij, com empregadas a cheirarem bem que me fazia
ccegas na alma. No se calcula o que a Marij alegrou a minha infncia. A Marij, do m

35

40

ponto de vista, era o centro do quarteiro. Para indignao minha, a minha me considerava
Marij o suprassumo do horrvel, a ignorante. Em matria de gosto os meus pais deixava
muito a desejar: detestavam quadros com gatinhos a sarem de botas velhas, palhaos
porcelana a chorarem, dlmatas cromados em tamanho natural. Onde se viu tanta cegueir
Serras do sistema galaico-duriense: Peneda, Soajo, Gers, Larouco, Falperra, etc. Ficou tu
na minha cabea graas ao medo do professor, conhecimentos utilssimos, at ele apreciava
Marij: tenho de concordar que em esprito artstico superava os meus pais. O problema era
nome predicativo do sujeito. Sem o nome predicativo do sujeito a minha infncia teria si
utilssima. Pretritos, pronomes, tabuada. E os olhos de Charlie Parker tristssimos n
fotografias. Escrever como ele toca. V, Antnio, levanta-te do papel com as palavras. Fec
os olhos e elas saem sozinhas. As palavras so notas, repara. No penses em nad
abandona-te. O mundo inteiro est dentro de ti. ()

Antnio Lobo Antunes, in Viso, 15 de dezembro de 20

1. Indica o facto do presente que provoca no autor as recordaes que partilha com o
leitor.
2. A sua memria leva-o a percorrer dois espaos do seu passado.
2.1.Identifica-os.
2.2.Diz, por palavras tuas, o que pensa Lobo Antunes das aprendizagens que
efetuava na escola primria. Exemplifica com, pelo menos, duas passagens
textuais.
3. Explica o uso da afirmao Sou um saloio (l 23).
4. Esclarece o sentido subjacente frase Escrever como ele toca. (l. 38).
B
1. Imagina-te na pele de uma criana fascinada por uma loja de bairro, como a da
Marij, do texto de Lobo Antunes, cheia de objetos fteis e sem utilidade alguma.
Redige uma pgina de um dirio, respeitando as suas caractersticas formais e
temticas, num texto bem estruturado, entre 50 e 80 palavras.
II
L o texto que se segue:
1

10

15

22-junho (domingo). O Lcio capaz de entrar na aviao. Concorreu ao curso


Oficiais Milicianos Pilotos e j o chamaram. A ver. Tambm concorreu Academia da For
Area, mas a deve ser mais difcil. Provas culturais, provas fsicas, exames psicotcnico
Lcio est um moo difcil. Agressivo, pesporrente, desinteressado do trabalho, absolutamen
nas tintas para o desfecho dos exames, faltando s explicaes, empurrado fora para
exame de 5 ano da Aliance Franaise por supor que ia chumbar, e em que passou, um
ligao patolgica a uma moa, desinteressado em seguir qualquer curso aps a penitncia
liceu, ele descobriu subitamente a paixo de ser piloto. Intil explicar-lhe que o curso n
consiste propriamente em darem-lhe um avio para mo par se divertir. Ter que estud
coisas. Ter que aprender a marcar passo, fazer marchas, levantar-se cedo, obedecer
regulamento, ficar preso a um compromisso. Intil. Vai para os avies, vai ter j um ordenad
vai comear j a viver e no ficar espera uma data de anos para ser proprietrio de
mesmo. A velocidade com que estes moos querem entrar na posse do seu destino. Dos se
direitos. Sete anos de liceu. Mais cinco de licenciatura. Mais dois de estgio. Foi a minha con
pelo mnimo. () Tudo lento como as formaes geolgicas. Agora da Geologia, o estilo o
relmpago ou do tremor de terra. Rpido e radical. Acabou-se. Boa viagem, Lcio. Co

20

25

propriedade, demos-te asas para voar. Entraste c em casa aos trs meses. Aprendeste
fazer o tem-tem, a tentear as primeiras palavras. Aos quatro anos, a tua me levou-te. Depo
foram as viagens semanais tua aldeia, a escola, as frias de vero aqui, o liceu de Sintra
por fim os quatro anos de liceu de Lisboa. Ao todo, dezassete anos de preparao para o q
s. E, todavia, que ele do que se preparou? A educao diz respeito ao que o educador
resultado, ao que quem se educou. Por isso, os filhos no crescem para os pais, sobretu
para as mes. -se me de uma criana. O adulto j me de si prprio. Com o pai u
pouco diferente. Porque o pai no pariu o filho nem lhe deu de mamar. Ou seja, no o crio
Assim a criana quase no existe para o pai o que existe o adulto. Quando a me acaba
que o pai comea. O pai fica espera de o filho ser homem, para ele prprio se cumprir enf
como homem que . At que o filho no precisa de ningum que seja para ele e o pai se atra
tambm na neblina da memria. A que propsito vem isto? Falava do Lcio, j no sei be
Talvez a propsito de ele ir para a aviao e simbolicamente e realmente ir ter asas para voa

Verglio Ferreira, in Conta-Corrente III, 1990, pp. 64

1. Para responder a cada item, seleciona apenas uma opo:


1.1.
a.
b.
c.
d.

De acordo com o autor, Lcio ter mais facilidade em entrar no curso de Oficiais
Milicianos Pilotos uma vez que
a aceitao da sua candidatura implica maior possibilidade de empregabilidade.
a exigncia da Fora Area e a falta de empenho do jovem so impeditivas da
ingresso na Academia.
aceitaram a sua candidatura antes da Academia da Fora Area.
deseja muito ser piloto de aviao.

1.2.
a.
b.
c.
d.

A ligao entre o autor e Lcio


acabou quando o jovem decidiu tornar-se piloto.
comeou quando aquele descobriu que nunca iria ser pai.
iniciou-se na infncia deste e terminou quando ele concluiu o liceu.
iniciou-se muito prematuramente e desenvolveu-se ao longo da vida.

1.3.
a.
b.
c.
d.

Na palavra patolgica (l. 6)


o elemento pato exprime a ideia de frequente e logia remete para racional.
o elemento pato exprime a ideia de namoro e logia remete para doena.
o elemento pato exprime a ideia de doena e logia remete para estudo.
o elemento pato exprime a ideia de estudo e logia remete para relaes
interpessoais.

1.4.
a.
b.
c.
d.

Com o recurso comparao, na linha 14, o diarista


reflete sobre as mudanas acentuadas entre passado e presente.
mostra que se preocupa com as alteraes das formaes geolgicas.
revela desconhecimento em relao s prioridades da nova gerao.
demonstra ansiedade pela demora da formao acadmica de Lcio.

1.5.
a.
b.
c.
d.

Na linha 14, alm de uma comparao, encontramos uma


metfora.
ltotes.
hiprbole.
enumerao.

1.6. No enunciado o que existe o adulto (ll. 23-24)


a. as palavras o pertencem ambas classe dos determinantes.

b. o primeiro o um pronome e o segundo um determinante indefinido.


c. o primeiro o um determinante e o segundo um pronome.
d. o primeiro o um pronome e o segundo um determinante.

2. Associa os elementos da coluna da esquerda aos da direita (para cada nmero


uma alnea):

1- As palavras patolgica (l. 6) e Geologia (l.


A- discurso direto.
14)

2- O modo de reproduo do discurso usado


B- so compostos morfossintticos.
neste texto o
C- uma enumerao.

3- Em Provas culturais, provas fsicas, exames


D- tm por base o mesmo radical.
psicotcnicos (l. 3) temos
E- so compostos morfolgicos.

4- As palavras psicotcnicos
Geologia (l.14)

(l.

3)

Fe conectivos.

5- O advrbio todavia (l. 19) pertence G discurso indireto livre.


subclasse dos advrbios
H- de predicado.

III
Seleciona apenas uma das hipteses (no te esqueas de a assinalar na folha de
resposta):
A- Saramago notoriamente crtico em relao s mais variadas
situaes. Comenta a passagem seguinte da obra, sobre uma temtica bem

atual a emigrao e as diferentes atitudes entre quem est no seu pas ou


no estrangeiro, num texto bem construdo, entre 130 e 160 palavras:
bastou-lhe [o elefante Salomo] ter posto o p nas estradas da europa
para logo acordarem em si energias de cuja existncia nem ele prprio havia
suspeitado. Tem-se observado com muita frequncia este fenmeno nas
pessoas que, pelas circunstncias da vida, pobreza, desemprego, foram
foradas a emigrar. Frequentemente apticos e indiferentes na terra onde
nasceram, tornam-se, quase de uma hora para a outra, ativas e diligentes
como se lhes tivesse entrado no corpo o to falado mas nunca estudado bichocarpinteiro ().
B- Em A histria de Arquitas, Gonalo M. Tavares afirma que Acreditar
a maior das inteligncias.. Num texto bem estruturado, entre 130 e 160
palavras, reflete sobre o poder do sonho e da fora de vontade no ser humano.

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