Regulamento e Normas de Procedimentos Do Sistema Prisional de Minas Gerais 28 PDF
Regulamento e Normas de Procedimentos Do Sistema Prisional de Minas Gerais 28 PDF
Regulamento e Normas de Procedimentos Do Sistema Prisional de Minas Gerais 28 PDF
ELABORAO
Carlos Alberto Almeida Tursi
Carolina Cristina S. Marquezani Sampaio
Charlesnaldo dos Santos Oliveira
Dirceu Aurlio Pereira
Eliane Paixo Aguilar
Fernanda Xavier Socorro
Fernando Pereira Renovato
Gleidson Cesar Costa Tavares
Juclia Cruz de Assis
Kssia Maria Gonalves
Leonardo Caetano Flix
Letcia Cancela
Luciana Abreu Bettini Romero
Lus Fernando de Sousa
Roberto Augusto Ferreira
Rmulo de Freitas
Slvia Cristina Nunes Mati
Wender Antero de Moura
Wrlia Viana Honrio
Zuley Jacinto de Souza
COLABORADORES
Marcos
Moiss Honrio
Kelsios Henrique
Leandro Eustquio
Cristiano Soares
Edmar Antnio
Mrcio Alves
Geraldo Nascimento
Valquria Ferreira
Romilda Miranda
Poliana Souza
Cinara de S
Marcelo Pereira
Diemerson de Souza
Rodrigo Calado
Letcia Rodrigues
Flvia Moreira Gomes
Patrcia Raposo
Sandra Cardoso Mendes
Leandro de Freitas
Alexandre Alves Pereira
Jos Malta
Jober Domingos da Fonseca
Alexandre Gardone de Andrade
Paulo
Pereira
da
Silva
LISTA DE SIGLAS
AA Alcolicos Annimos
ACTC Assessoria da Comisso Tcnica de Classificao
AII Assessoria de Informao e Inteligncia do Sistema Prisional
ANEDS Analista Executivo de Defesa Social
ANVISA Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria
APAC Associao de Proteo e Assistncia ao Condenado
APF Auto de Priso em Flagrante Delito
ASEDS Assistente Executivo de Defesa Social
ASP Agente de Segurana Penitencirio
ATJ Analista Tcnico Jurdico
BOE Boletim de Ocorrncia da Escolta
CAC Certido de Antecedentes Criminais
CAF Central de Abastecimento Farmacutico
CBMMG Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais
CD Conselho Disciplinar
CERESP Centro de Remanejamento do Sistema Prisional
CFTV Circuito Fechado de Televiso
CGME Central de Monitorao Eletrnica do Sistema Prisional
CIESPs Centrais Integradas de Escoltas do Sistema Prisional
CNH Carteira Nacional de Habilitao
COPE Comando de Operaes Especiais
CPF Cadastro de Pessoas Fsicas
NCRRV Ncleo Central de Radiocomunicao e Rastreamento Veicular
CTC Comisso Tcnica de Classificao
CTPS Carteira de Trabalho e Previdncia Social
NCTSE Ncleo Central de Tecnologia e Segurana Eletrnica
DAE Documento de Arrecadao Estadual
DAJ Diretoria de Articulao do Atendimento Jurdico e Apoio Operacional
DAL Diretoria de Apoio Logstico do Sistema Prisional
DCF Diretoria de Contabilidade e Finanas
DEJA Diretoria de Ensino de Jovens e Adultos da Secretaria de Educao
DEP Diretoria de Ensino e Profissionalizao
DGI Diretoria de Gesto de Informaes Penitencirias
DGV Diretoria de Gesto de Vagas
DPA Diretoria de Gesto de APAC e Cogesto
DPMG Defensoria Pblica de Minas Gerais
PARTE I DO REGULAMENTO
I - verificar o cumprimento dos deveres legais e das condies especificadas na deciso judicial
que autorizar a monitorao eletrnica;
II - encaminhar relatrio circunstanciado sobre a pessoa monitorada ao juiz competente na
periodicidade estabelecida ou, a qualquer momento, quando por este determinado ou quando as
circunstncias assim o exigirem;
III - adequar e manter programas e equipes multiprofissionais de acompanhamento e apoio
pessoa monitorada condenada;
IV - orientar a pessoa monitorada no cumprimento de suas obrigaes;
V - comunicar, imediatamente, ao juiz competente sobre fato que possa dar causa revogao da
medida ou modificao de suas condies;
VI - realizar controle operacional interno e externo e gerenciamento operacional e tcnico do
sistema de monitorao eletrnica;
VII - realizar visitas ao monitorado, quando necessrio, em atendimento ao inciso I do art. 146-C da
Lei Federal n 12.258, de 15 de junho de 2010;
VIII - registrar no Sistema Integrado de Informaes Penitencirias INFOPEN todas as
informaes pertinentes monitorao eletrnica, como admisses, descumprimentos e
desligamentos; e
IX - fomentar a ampliao da monitorao eletrnica para atendimento a todo o Estado.
Captulo III - DA SUPERINTENDNCIA DE SEGURANA PRISIONAL SSPI
Art. 7 A Superintendncia de Segurana Prisional, conforme o art. 66 do Decreto Estadual n
46.647/2014, tem por finalidade estabelecer diretrizes e normas, coordenar e controlar as
atividades de vigilncia interna e externa de Unidades Prisionais da Subsecretaria de
Administrao Prisional e escolta de presos, competindo-lhe:
I - promover a manuteno da disciplina nas Unidades Prisionais gerenciadas pela Subsecretaria
de Administrao Prisional;
II - gerenciar a definio de padres de quantitativo e a distribuio de Agentes de Segurana
Penitencirios para a realizao das atividades de segurana externa e interna;
III - articular com outros rgos do Sistema de Defesa Social aes emergenciais em caso de
rebelies e motins de presos em Unidades Prisionais gerenciadas pela Subsecretaria de
Administrao Prisional;
IV - promover a aplicao da tecnologia mais adequada na rea de segurana para melhoria das
atividades do Sistema Prisional;
V - garantir as escoltas para as atividades inerentes ao atendimento e ressocializao do preso;
VI gerenciar a logstica de movimentao das equipes de segurana no Estado;
VII - gerir a Central de Suprimentos do Sistema Prisional, que recebe e distribui o material blico e
operacional da SUAPI; e
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VIII - manter articulao com os demais rgos de Defesa Social, promovendo o intercmbio de
informaes, objetivando aes integradas.
Seo I - DA DIRETORIA DE SEGURANA INTERNA - DSI
Art. 8 A Diretoria de Segurana Interna, conforme previsto no art. 67 do Decreto Estadual n
46.647/2014, tem por finalidade orientar, fiscalizar e definir os procedimentos de segurana interna
das Unidades Prisionais, competindo-lhe:
I - gerenciar, ditar diretrizes, estabelecer normas e fiscalizar as atividades de vdeo monitoramento
das Unidades Prisionais;
II - captar dados de eventos ocorridos nas Unidades Prisionais para efeito de estatsticas, a saber:
a) fugas;
b) motins;
c) rebelies; e
d) apreenses de materiais ilcitos.
III - ditar diretrizes, estabelecer normas e fiscalizar as atividades dos canis das Unidades Prisionais
e do Canil Central;
IV - definir diretrizes, estabelecer normas e fiscalizar as atividades de interveno e atuao dos
Grupos de Interveno Rpida GIR , realizadas nas Unidades Prisionais por Agentes de
Segurana Penitencirios devidamente treinados para essa atividade;
V - orientar os Agentes de Segurana Penitencirios quanto ao uso adequado dos materiais e
equipamentos de segurana interna;
VI - promover o uso adequado dos materiais e equipamentos de segurana interna;
VII - definir padres de quantitativo e distribuio de Agentes de Segurana Penitencirios para a
realizao das atividades de segurana interna; e
VIII - receber das Unidades Prisionais as avaliaes individuais referentes ao trabalho de Agentes
de Segurana Penitencirios em atividades de guarda interna e tomar, ou solicitar, as providncias
cabveis em cada caso.
Subseo I DO NCLEO CENTRAL DE TECNOLOGIA E SEGURANA ELETRNICA NCTSE
Art. 9 O Ncleo Central de Tecnologia e Segurana Eletrnica NCTSE, conforme previsto no
inciso I do art. 67 do Decreto Estadual n 46.647/2014 subordinado DSI/SSPI e tem por
finalidade o assessoramento tcnico e operacional relativo aos recursos tecnolgicos voltados para
segurana eletrnica, notoriamente no que tange s atividades de vdeo monitoramento das
Unidades Prisionais.
Art. 12. A aquisio de Sistemas de Vdeo Monitoramento para instalao nas Unidades Prisionais
ser providenciada pela SEDS, mediante processo de compra ou locao, respeitados todos os
trmites previstos em lei.
Pargrafo nico. A aquisio dos Sistemas de Vdeo Monitoramento poder, ainda, se processar
mediante doaes ou celebrao de parcerias, entre outras formas, desde que com aval prvio da
DSI/SSPI e em consonncia com a legislao e normas tcnicas pertinentes.
Art. 13. Constituem atribuies do Ncleo Central de Vdeo Monitoramento:
I administrar informaes geradas pelos Sistemas de Vdeo Monitoramento, atuando junto aos
Ncleos Setoriais para garantir o cumprimento das normas vigentes, gerenciando e fiscalizando as
atividades de vdeo monitoramento realizadas no mbito das Unidades Prisionais;
II - gerar e/ou controlar registros de fatos relevantes ocorridos nas reas internas e externas das
Unidades Prisionais, elaborando e encaminhando relatrios e comunicados internos Diretoria de
Segurana Interna;
III - participar da seleo e da capacitao dos servidores que operaro os Sistemas de Vdeo
Monitoramento;
IV - participar ativamente da elaborao de projetos de Sistemas de Vdeo Monitoramento, bem
como acompanhar sua execuo de modo a garantir sua eficincia;
V - deter o controle exclusivo sobre o armazenamento e fornecimento de imagens captadas e
gravadas pelos Sistemas de Vdeo Monitoramento, de modo a garantir a segurana dos dados,
bem como a legalidade de todos os atos necessrios gesto das informaes;
VI cumprir diligncias para fins de fiscalizao e acompanhamento dos servios realizados pelos
Ncleos Setoriais de Vdeo Monitoramento, bem como fazer relatrios de todos os servios
realizados;
VII - acompanhar equipes tcnicas designadas pela DSI/SSPI durante visitas s Unidades
Prisionais visando correo de falhas de funcionamento nos equipamentos, bem como realizar
cpia e/ou remoo de dados; e
VIII - processar todas as imagens e informaes, cientificando a DSI/SSPI sobre quaisquer
inconformidades, sobretudo no que se refere a eventuais interrupes, totais ou parciais, no
funcionamento dos Sistemas de Vdeo Monitoramento.
Art. 14. As atribuies dos integrantes da Equipe do Ncleo Central de Vdeo Monitoramento
sero assim distribudas:
I Coordenador e, supletivamente, Subcoordenador:
a) coordenar os servios realizados pela Equipe;
b) zelar pela segurana das imagens e informaes;
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Art. 15. O Ncleo Central de Vdeo Monitoramento fornecer imagens e informaes, conforme
procedimento autorizado pela DSI/SSPI, mediante emisso de TERMO DE COMPROMISSO a ser
assinado pelo requisitante no ato do recebimento do material contendo as gravaes.
Pargrafo nico. No Termo de Compromisso referido no caput deste artigo constaro:
a) descrio sucinta das informaes disponibilizadas;
b) tipo de mdia no qual os dados foram gravados;
c) destinao - conforme documento de solicitao;
d) identificao do solicitante e/ou pessoa por ele formalmente autorizada;
e) outras informaes julgadas relevantes em face das peculiaridades do caso concreto;
f) nome completo do solicitante e, quando aplicvel, da pessoa por ele autorizada; e
g) nmero de documento individual do solicitante e, quando aplicvel, da pessoa por ele
autorizada.
Art. 16. Apenas servidores devidamente autorizados pela DSI/SSPI tm legitimidade para copiar e
processar as imagens armazenadas e/ou realizar os demais procedimentos tcnicos relacionados
ao manuseio do material que contm as referidas imagens, devendo todo o servio ser registrado
e/ou documentado, conforme diretrizes da SUAPI.
Pargrafo nico. Todos os servidores envolvidos nas atividades de vdeo monitoramento devero
prezar pelo sigilo das informaes, as quais, por serem de carter sigiloso, somente sairo do
espao interno dos Ncleos Central e Setoriais de Vdeo Monitoramento mediante expressa
autorizao da DSI/SSPI.
Subseo II DO CANIL CENTRAL E DOS CANIS REGIONAIS
Art. 17. O Canil Central, conforme previsto no inciso III do art. 67 do Decreto Estadual n
46.647/2014, ser instalado em espao a ser definido pelo Subsecretrio de Administrao
Prisional e dever funcionar diretamente subordinado Diretoria de Segurana Interna da SSPI,
que responsvel pela gesto administrativa e operacional, bem como da manuteno do local.
Art. 18. A estrutura fsica do Canil Central dever possuir instalaes adequadas, a saber:
I para uso dos servidores:
a) dependncias administrativas;
b) dependncias para atendimento mdico-veterinrio;
c) dependncias adequadas para armazenamento de vacinas e medicamentos;
d) dependncias para armazenamento de materiais, raes e insumos diversos;
e) sala para instruo e reunio;
f) refeitrio; e
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Art. 19. A Equipe do Canil Central e da DSI/SSPI dever buscar interlocuo com Faculdades de
Medicina Veterinria, rgos Pblicos e Instituies Pblicas ou Privadas, visando possveis
celebraes de convnios ou termos de cooperao tcnica consoante observncia dos trmites e
normas pertinentes, a fim de prover recursos, em pecnia e/ou espcie, para manuteno dos
ces.
Art. 20. O Canil Central, na medida em que houver aporte de recursos, poder prestar atendimento
mdico-veterinrio a todos os canis da SUAPI e, para tanto, contar com equipe de sade animal
composta por 03 (trs) ASPs Cinfilos com comprovada qualificao para atuarem como auxiliares.
Pargrafo nico. A funo de Auxiliar de Veterinria, falta de ASP Cinfilo qualificado, poder,
excepcionalmente, ser exercida por outros servidores ou prestadores de servio possuidores de
comprovada habilitao profissional na rea em questo.
Art. 21. O Canil Central dever prover estoque, minimamente suficiente, de medicamentos para
tratamento das epidemias mais comuns e frequentes nos ces que compem o plantel do Sistema
Prisional.
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Art. 22. Os medicamentos, vacinas e suplementos vitamnicos disponveis sero distribudos e/ou
administrados em conformidade com orientao e/ou prescrio mdico-veterinria, respeitada
escala de prioridades a ser elaborada pela Comisso Tcnica de Avaliao do Canil Central e
aprovada pela DSI/SSPI.
Art. 23. Os ces pertencentes ao plantel da SUAPI devero possuir fichas mdicas individuais
contendo dados de resenha, histrico profiltico e clnico-cirrgico.
Art. 24. O Canil Central elaborar Calendrio Profiltico Anual Compulsrio, objetivando a
profilaxia estratgica do plantel da SUAPI.
Art. 25. O Canil Central dever elaborar e encaminhar aos Canis Regionais e Setoriais
documentos contendo orientaes relativas alimentao dos ces, estabelecendo diretrizes
relativas ao nmero e horrio das refeies dirias, bem como tipo e quantidade de rao a ser
oferecida aos ces.
1 A alimentao adquirida pela SUAPI dever estar em conformidade com tabela nutricional
elaborada por comisso designada para este fim, devendo esta contar com respaldo tcnico de
Mdico-veterinrio.
2 A tabela nutricional referida no 1 deste artigo poder, mediante orientao mdicoveterinria, ser alterada visando manuteno do padro adequado de alimentao do plantel
canino.
Art. 26. A Diretoria de Segurana Interna DSI, em conjunto com a Equipe do Canil Central,
responsvel pela organizao e funcionamento dos Canis Regionais e Setoriais no tocante:
I implantao e organizao dos Canis Regionais e Setoriais;
II aquisio, eventuais baixas e controle patrimonial dos ces;
III ao adestramento e utilizao dos ces; e
IV capacitao dos Agentes de Segurana Penitencirios ASPs que atuaro como
adestradores, tratadores e/ou condutores dos ces nas operaes internas e externas no que se
refere segurana das Unidades Prisionais e atividades de custdia e escolta de presos.
1 O Canil Central responsvel por difundir doutrinas de treinamento e emprego de ces no
Sistema Prisional, orientando, supervisionando e prestando apoio tcnico e logstico aos Canis
Regionais e Setoriais.
2 Os Agentes de Segurana Penitencirios, para efeito deste Regulamento, sero identificados
como ASPs Cinfilos, uma vez que a expresso cinfilo, em linguagem tcnica, comumente
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utilizada pelas instituies de segurana pblica, faz referncia aos responsveis por tratar,
adestrar e conduzir os ces durante a atuao das equipes operacionais.
3 Os trmites relacionados implantao e operacionalizao dos Canis Setoriais sero
abordados e melhor elucidados adiante, no Ttulo deste Regulamento que trata mais propriamente
das Unidades Prisionais.
Pargrafo nico. Os Canis Regionais, sempre que houver necessidade ou for solicitado pela
DSI/SSPI, realizaro visitas tcnicas nos Canis Setoriais das RISPs em que se localizam.
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Art. 31. Em cada RISP ser designado pela DSI/SSPI um ASP que desempenhar a funo de
Coordenador de Referncia e, nesta condio, arcar com a coordenao do Canil Regional,
devendo atuar no planejamento, controle e superviso da execuo dos objetivos especficos dos
Canis Setoriais das Unidades Prisionais localizadas na regio sob sua responsabilidade.
1 O Coordenador de Referncia dever, at o 10 (dcimo) dia til de cada ms, enviar
DSI/SSPI, aos cuidados da Comisso Tcnica do Canil Central, Relatrio sobre a situao do
plantel de todos os Canis Setoriais de sua RISP.
2 O escopo do Relatrio Mensal de que trata o 1 deste artigo ser elaborado e divulgado
oportunamente s Unidades Prisionais, podendo sofrer adequaes sempre que necessrio.
Art. 32. O Canil Central poder, por iniciativa prpria ou solicitao dos Canis Regionais, viabilizar
junto EFES - Escola de Formao da Secretaria de Estado de Defesa Social, autorizao para
realizao de cursos de formao de instrutores, adestradores, condutores, tratadores e reas
cinfila afins, procedendo-se devida certificao dos que conclurem com aproveitamento os
referidos cursos.
1 Os cursos de formao podero ocorrer na RISP do Canil Central ou nas RISPs de localizao
dos Canis Regionais, priorizando-se a inscrio e participao de servidores das Unidades
Prisionais que possuam Canis Setoriais ou que estejam diligenciando para sua implantao.
2 Contanto que no prejudique as demandas das Unidades Prisionais da SUAPI, os cursos de
formao podero ser frequentados por servidores de outras instituies, desde que autorizados
pela DSI/SSPI.
Art. 33. O Canil Central e os Canis Regionais no atendero ces de propriedade particular para
tratamento de sade, podendo, entretanto, dentro das possibilidades, orientar casos clnicos
graves, recorrendo orientao do mdico-veterinrio sempre que necessrio.
Art. 34. terminantemente proibida a hospedagem no Canil Central, bem como em seus Canis
Regionais, de qualquer semovente canino que no pertena ao patrimnio da SEDS, salvo se tal
prtica representa caso de interesse da SUAPI, devendo neste caso ser informado Diretoria de
Segurana Interna DSI/SSPI, para anlise e possvel autorizao.
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Art. 37. O NCRRV funcionar com atendimento vinte e quatro horas, inclusive nos finais de
semana e feriados, sendo que os servidores trabalharo em escala de planto, em conformidade
com as normas pertinentes em vigor, de modo que o servio prestado no sofra descontinuidades.
1 Diante da necessidade de realizao de manuteno nas dependncias do NCRRV,
considerando que a atividade operacional no dever sofrer interrupes, dever, tanto quanto
possvel, haver substituio por equipamento suplementar, de modo a assegurar, ainda que em
nvel minimamente suficiente, a continuao do servio.
2 A manuteno das torres de comunicao dever, preferencialmente, ser realizada nos finais
de semana e/ou feriados.
Art. 38. O rastreamento veicular destina-se a apoiar a atividade de escolta externa, bem como
controlar a quilometragem, velocidade e percursos realizados, de forma a prevenir, entre outras
situaes adversas, a ocorrncia de acidentes e o cometimento de infraes de trnsito.
1 A Equipe do NCRRV prestar suporte informando as melhores rotas, de modo a possibilitar
medidas preventivas contra tentativas de resgate de presos, auxiliando, em caso de defeitos
mecnicos e sinistros, mediante localizao rpida de viaturas mais prximas que possam prestar
apoio.
2 Em casos de coliso ou atropelamento, o Lder da Equipe de Escolta dever:
a) solicitar o comparecimento da Polcia Rodoviria Federal ou Polcia Militar para lavrar Boletim de
Ocorrncia;
b) elaborar relatrio circunstanciado sobre o acidente e encaminhar ao NCRRV, preferencialmente,
logo aps o encerramento da ocorrncia;
c) somente em casos de emergncia, o boto de pane dever ser acionado; e
d) havendo vtimas, acionar o servio de emergncia do Corpo de Bombeiro Militar ou Servio de
Atendimento Mvel de Urgncia SAMU e, quando em rodovia e estradas, a Polcia Rodoviria
Federal e a Percia da Polcia Civil.
Art. 39. Todos os motoristas so responsveis pelo veculo e, antes de efetuarem o deslocamento,
devero abrir, pelo sistema de comunicao via rdio, ordem de servio junto ao NCRRV. Na
impossibilidade de contato atravs do sistema de comunicao via rdio, a ordem de servio
dever ser aberta via telefone ou por e-mail. O controle de empenho do veculo dever ser relizado
por meio de registro na autorizao de sada de veculos, a qual dever ser preenchida com letra
legvel.
1 No ato de seu retorno Unidade Prisional, o motorista dever fechar a ordem de servio junto
ao NCRRV, fechar a autorizao de sada de veculo e entregar, juntamente com a chave da
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Art. 40. O Lder da Equipe dever informar, imediatamente, ao NCRRV quaisquer intercorrncias
que fujam normalidade da atividade de escolta, atentando e dando cumprimento ao seguinte:
I acionar os sinais luminosos e sonoros da viatura somente em caso de comprovvel
necessidade;
II durante o dia a viatura dever circular com os faris baixos acesos, inclusive no permetro
urbano; e
III os veculos que no estejam em servio no podero pernoitar fora das Unidades Prisionais,
salvo se expressamente autorizado pela Equipe do NCRRV, vedado o emprstimo ou cesso de
viaturas para uso particular.
Art. 41. As equipes de escolta externa devero, obrigatoriamente, despacharem suas demandas
junto ao NCRRV da seguinte forma:
I - realizar contato inicial com o NCRRV, visando abertura de Ordem de Servio;
II - utilizar linguagem operacional com base na Codificao Fontica Internacional Cdigo Q;
III - iniciar a comunicao mediante forma padro de identificao, ainda que locutor e interlocutor
tenham se comunicado pouco tempo antes; e
IV proceder comunicao de forma clara e objetiva.
1 Na Ordem de Servio devero constar:
a) data e hora do contato inicial, bem como data e hora do contato final, dando por encerrado o
procedimento;
b) modalidade de escolta, hospitalar, judicial, transferncia etc.;
c) local de destino e quilometragem inicial e final;
d) identificao da Unidade Prisional;
e) identificao da Viatura;
f) nome e MASP do motorista e demais integrantes da equipe;
g) nome e INFOPEN dos presos;
h) quando aplicvel, Dignitrio escoltado, fazendo constar nome e MASP;
i) eventuais mudanas de custdia do preso; e
j) todas as intercorrncias e/ou eventuais mudanas nas rotas predefinidas.
2 As situaes emergenciais tero prevalncia sobre as demais demandas, dispensando, neste
caso, a exigncia do formalismo previsto no inciso III deste artigo, bastando pronunciar a palavra
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prioridade e aguardar que a Equipe do NCRRV solicite a toda rede a disponibilizao do canal
para dar suporte ao demandante da priorizao, o qual dever proceder, a partir deste ponto, sua
identificao e narrativa da ocorrncia e, aps finalizar o relato, dever aguardar o retorno da
Central referente s providncias a serem tomadas.
3 Quando se tratar de escolta hospitalar, o Lder da Equipe acionar o NCRRV informando,
quando for o caso, da necessidade de rendimento em face de possvel internao ou perodo mais
longo de permanncia do preso no hospital, devendo, to logo tenha sido efetuada a mudana de
custdia, atualizar a Central e comunicar que ser iniciado o traslado de retorno Unidade
Prisional visando ao fechamento da Ordem de Servio.
4 Quando da necessidade de permanncia do preso no hospital, os Agentes de Segurana
Penitencirios designados para renderem a Equipe de Escolta devero, to logo tenham assumido
a custdia, contatar a Equipe do NCRRV, por meio de rdio disponibilizado pelo prprio NCRRV,
procedendo ao fornecimento das informaes e dados necessrios, a fim de abrir nova Ordem de
Servio, a qual, a priori, somente ser finalizada quando do efetivo retorno do custodiado
Unidade Prisional.
5 Sempre que houver necessidade de continuidade da internao do preso, os Agentes de
Segurana Penitencirios responsveis por fazer a custdia devero, a cada troca de planto,
contatar o NCRRV para transmisso de dados e atualizao da Ordem de Servio.
6 A Equipe do NCRRV disponibilizar cartilha contendo instrues referentes forma correta de
comunicao mediante emprego do Cdigo Q, bem como no que tange a orientaes
complementares, visando ao mximo de eficincia:
a) na prestao de suporte tcnico e operacional s Equipes de Escolta;
b) na execuo dos procedimentos de escolta; e
c) nos processos de radiocomunicao, rastreamento e controle da frota.
Seo III - DA DIRETORIA DE APOIO LOGSTICO DO SISTEMA PRISIONAL DAL
Art. 42. A Diretoria de Apoio Logstico, conforme previsto no art. 69 do Decreto Estadual n
46.647/2014, tem por finalidade coordenar e controlar, junto a Subsecretaria de Inovao e
Logstica da SEDS, a execuo de recursos financeiros destinados aquisio de materiais,
equipamentos e servios no mbito da Superintendncia de Segurana Prisional, competindo-lhe:
I - planejar a aquisio e executar as atividades de administrao de materiais, equipamentos e
servios necessrios ao desenvolvimento das atividades da Superintendncia de Segurana
Prisional; e
II - gerenciar a logstica de movimentao das equipes de segurana no Estado de Minas Gerais.
Seo IV - DO COMANDO DE OPERAES ESPECIAIS COPE
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Art. 43. Ao Comando de Operaes Especiais COPE, conforme previsto no art. 70 do Decreto
Estadual n 46.647/2014 e orientado pelas diretrizes da Superintendncia de Segurana Prisional
SSPI, compete:
I planejar, distribuir, supervisionar e, quando for o caso, atuar diretamente na operacionalizao
de escolta de presos de alta periculosidade, bem como realizar, sempre que solicitado pela
Superintendncia de Segurana Prisional, intervenes tticas e inspees no mbito do Sistema
Prisional, com a finalidade de manter a ordem e a disciplina em conflitos, motins e rebelies
ocorridos em Unidades Prisionais;
II - intervir administrativamente nas Unidades Prisionais com a finalidade de reconduo da ordem
e disciplina em situaes de crise, quando autorizado pelo Subsecretrio de Administrao
Prisional;
III - realizar operaes locais, intermunicipais e interestaduais de escolta de preso, quando a sua
periculosidade justificar tal medida;
IV - participar de inspees no mbito do Sistema Prisional, quando solicitado pelo
Superintendente de Segurana Prisional;
V - prevenir e inibir atos que atentem contra o Sistema Prisional e seus integrantes, priorizando
operaes preventivas de patrulhamento e escolta de Diretores da SUAPI, quando necessrio;
VI - produzir e intercambiar informaes, atuando de forma integrada com os demais rgos de
Defesa Social, visando auxiliar nas operaes de recaptura de foragidos, bem como na proteo
do Sistema Prisional; e
VII - propor polticas e normas que visem atuao operacional integrada dos grupos de escoltas e
intervenes do Sistema Prisional.
Pargrafo nico. O Comando de Operaes Especiais, alm das prerrogativas previstas nos
incisos deste artigo, constitui fora especial de reao da Subsecretaria de Administrao Prisional
e ser integrado por Agentes de Segurana Penitencirios efetivos aprovados em processo
seletivo interno.
Subseo I - DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DO COPE
Art. 44. O COPE, conforme art. 71 do Decreto Estadual n 46.647/2014, composto da seguinte
forma:
I - Diretor Geral;
II - Ncleo de Operaes;
III - Ncleo Administrativo; e
IV - Ncleo de Treinamentos.
Art. 45. Com vistas a tornar eficaz a gesto das atividades desenvolvidas, mas, sem prejuzo do
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imperativo legal previsto no artigo anterior e, estritamente com o objetivo de melhor distribuir
responsabilidades e atribuies, o COPE ser assim organizado:
I Diretor Geral;
II Ncleo de Operaes;
III Ncleo Administrativo;
IV Ncleo de Treinamentos;
V Ncleo de Transporte e Manuteno de Viaturas;
VI Ncleo de Informao e Distribuio NID;
VII Ncleo de Radiocomunicao;
VIII Setor de Intendncia;
IX Grupamento Ttico de Escoltas GTE; e
X Grupamento de Operaes Tticas GOT.
DO DIRETOR GERAL
Art. 46. Ao Diretor Geral, no uso de suas atribuies, compete:
I - dirigir e controlar as atividades do COPE;
II - planejar as atividades do COPE, estabelecendo os objetivos, as polticas, as metas prioritrias e
suas diretrizes;
III - aprovar o relatrio anual das atividades desenvolvidas pelo COPE;
IV - propor a instaurao de sindicncias administrativas;
V - distribuir e movimentar o pessoal, inclusive fazendo designao para servios especiais;
VI - propor alteraes na organizao interna do COPE sempre que necessrio racionalizao de
recursos e ao bom desempenho dos servios;
VII - autorizar viagens a servio;
VIII - orientar e promover a poltica de integrao com os demais rgos e entidades da Secretaria
de Defesa Social;
IX - representar o Comando de Operaes Especiais junto a rgos governamentais e no
governamentais;
X - delegar competncias aos Coordenadores sob sua responsabilidade, sem prejuzo dos atos de
deliberao que lhes so prprios;
XI - exercer orientao e superviso geral sobre as atividades dos Coordenadores sob sua
responsabilidade, avaliando e, sendo pertinente, aprovando os respectivos programas de trabalho;
XII - analisar e, conforme o caso, autorizar a realizao de instrues, treinamentos,
especializaes e cursos de capacitao e/ou aperfeioamento pessoal, bem como outras
modalidades de desenvolvimento sistemtico de recursos humanos; e
XIII - exercer atribuies gerais decorrentes do exerccio do cargo ou que lhe sejam conferidas pela
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autoridade superior.
Pargrafo nico. Em eventuais impedimentos ou indisponibilidades do Diretor Geral, o
Coordenador de Operaes assumir, interinamente, a responsabilidade pela Diretoria Geral do
COPE.
DO COORDENADOR DE OPERAES
Art. 47. Ao Coordenador de Operaes, no uso de suas atribuies, compete:
I - planejar, orientar e supervisionar a execuo das atividades de sua rea de atuao nos
assuntos de sua competncia, bem como elaborar e propor ao Diretor Geral medidas capazes de
aperfeioar as diretrizes da poltica operacional do COPE;
II - com anuncia do Diretor Geral, elaborar e propor melhorias estruturais e funcionais visando ao
constante aprimoramento dos grupamentos, mantendo-os atualizados quanto as suas atribuies;
III - zelar pelo respeito disciplina e hierarquia, cumprindo e fazendo cumprir as normas
regulamentares e regimentais do COPE, alm de zelar pelo cumprimento das regras de conduta e
urbanidade impostas aos servidores;
IV - promover o contnuo aperfeioamento dos Agentes de Segurana Penitencirios do COPE,
mediante indicao, em consonncia com Coordenador de Operaes, de servidores para
participar de cursos de extenso e especializao;
V - participar da organizao e elaborao de instrues, treinamentos e manuais de servio do
COPE, acompanhando o desenvolvimento das atividades de treinamento especializado, bem como
garantir e administrar a emisso dos devidos diplomas, certificados ou declaraes;
VI - participar da elaborao e organizao do Plano Anual de Treinamento do COPE
PAT/COPE, bem como da apresentao deste ao Diretor Geral do COPE;
VII - elaborar escala de frias dos grupamentos sob sua responsabilidade;
VIII - elaborar e controlar as escalas de servio ordinrio, especial e extraordinrio;
IX - organizar a distribuio e movimentao do efetivo operacional e viaturas, bem como dos
equipamentos, armamentos e munies de acordo com as diretrizes estabelecidas;
X - em alinhamento com o Diretor Geral, manter intercmbio com os rgos de Inteligncia e
Segurana Pblica, visando obteno de dados relacionados a eventos que envolvam a
presena, devidamente autorizada pela SUAPI, de presos do Sistema Prisional Mineiro;
XI - propor e avaliar estudos voltados para esforos na aquisio de veculos, uniformes,
armamentos, munies, equipamentos de segurana, fiscalizao e demais aparatos empregados
nas reas operacionais do COPE;
XII - orientar os servidores quanto necessidade de manuteno do ambiente de harmonia,
hierarquia e tica profissional;
XIII - orientar e supervisionar quanto ao uso de uniformes pelos Agentes de Segurana
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XXI - coordenar e executar atos de naturezas oramentria e financeira, bem como gerenciar
valores de despesas midas;
XXII - fiscalizar a alimentao servida aos servidores;
XXIII - acompanhar a confeco e solicitao de dirias antecipadas e posteriores prestaes de
contas, em conformidade com as normas vigentes aplicveis; e
XXIV - exercer atribuies gerais decorrentes do exerccio do cargo ou que lhe sejam conferidas
pela autoridade superior.
DO NCLEO DE INTELIGNCIA
Art. 49. Ao Ncleo de Inteligncia, em alinhamento com as diretrizes da Assessoria de Inteligncia
da Subsecretaria de Administrao Prisional, compete:
I assessorar o Diretor Geral, mantendo-o informado sobre as atividades de inteligncia e
contrainteligncia;
II - apresentar relatrio peridico das atividades de inteligncia ao Diretor Geral;
III - planejar, propor e coordenar as atividades de inteligncia no COPE;
IV produzir conhecimentos a partir do processamento completo das informaes obtidas pela
atividade de inteligncia;
V sempre que necessrio e autorizado, atuar em conjunto com as Assessorias de Inteligncia
das Unidades Prisionais da SEDS;
VI - cumprir e fazer cumprir a legislao pertinente visando segurana e proteo de assuntos
sigilosos;
VII - identificar, acompanhar e avaliar ameaas reais ou potenciais rea de atuao do COPE;
VIII com a aquiescncia da SSPI, pleitear obteno de dados e informaes junto a instituies
pblicas e privadas, sobre assuntos de interesse do COPE;
IX - cumprir ordens e determinaes do Diretor Geral que atendam necessidade e ao interesse
da Administrao Pblica;
X - realizar o servio de apuraes de ilcitos administrativos que envolvam, direta ou
indiretamente, servidores do COPE;
XI - realizar apuraes de ocorrncias envolvendo viaturas constantes da carga patrimonial do
COPE;
XII levantar dados e informaes com a finalidade de instruir e/ou embasar decises e
determinaes do Diretor Geral;
XXIII contribuir, nos limites de sua competncia, em procedimento de investigao preliminar, em
conformidade com a legislao pertinente; e
XXIV - exercer atividades correlatas.
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Art. 50. O Ncleo de Inteligncia ser coordenado pelo Assessor de Inteligncia, o qual se
reportar diretamente ao Diretor Geral no que tange ao desempenho de suas atividades.
Pargrafo nico. O Assessor de Inteligncia responsvel por coordenar as atividades do Ncleo
de Inteligncia dever ser Agente de Segurana Penitencirio, efetivo e possuir aprovao da
Assessoria de Informao e Inteligncia da SUAPI.
DO NCLEO DE OPERAES
Art. 51. Ao Ncleo de Operaes compete:
I - coordenar, planejar, orientar e executar as atividades de ensino;
II - acompanhar as atividades inerentes execuo operacional dos grupamentos;
III - realizar estudos voltados para o aprimoramento das atividades exercidas no COPE, visando
suprir as necessidades de treinamento e desenvolvimento profissional;
IV - organizar e executar rotina de treinamento fsico e operacional dos Agentes de Segurana
Penitencirios do COPE;
V - acompanhar o desenvolvimento das operaes, com vistas a identificar falhas e adotar
correes necessrias;
VI comunicar, formalmente, ao Coordenador Administrativo, as faltas dos servidores em servio,
convocaes para operaes ou treinamentos.
VII apresentar, tempestivamente, o Plano Anual de Treinamento PAT, para anlise e aprovao
do Diretor Geral;
VIII inspecionar, frequentemente, o uso correto do uniforme e, em caso de irregularidade,
encaminhar ao Coordenador de Operaes comunicado formal pormenorizando a ocorrncia com
objetividade e clareza; e
IX - exercer atividades correlatas.
Pargrafo nico. O Coordenador do Ncleo de Operaes e Treinamento diretamente
subordinado ao Coordenador de Operaes, ao qual dever se reportar sempre que necessrio.
DO NCLEO DE TRANSPORTE E MANUTENO DE VIATURAS
Art. 52. Ao Ncleo de Transporte e Manuteno de Viaturas compete:
I - adotar medidas para manter atualizada e regularizada a documentao e o registro dos veculos
e viaturas do COPE;
II - controlar a utilizao e a circulao da frota de veculos do COPE, promovendo a reviso
peridica, a manuteno preventiva e a conservao dos veculos;
III - manter escalas de reviso geral e de inspees peridicas;
IV - zelar pela aplicao das normas gerais e internas sobre uso, guarda e conservao de
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veculos oficiais;
V - manter controle e registro de componentes e peas para manuteno dos veculos;
VI - supervisionar e/ou providenciar a baixa ou transferncia de carga patrimonial de veculos;
VII comunicar, de imediato, ao Diretor Geral, quaisquer ocorrncias de danos envolvendo
veculos da frota do COPE, decorrentes de acidentes ou uso indevido;
VIII - providenciar a identificao do condutor e o recolhimento da documentao referente a
multas e guarda da documentao dos veculos;
IX - desenvolver e executar as atividades tpicas de borracharia, abastecimento, lavagem e
lubrificao de veculos;
X - realizar inspeo dos veculos quando da liberao de empenho e retorno, bem como assinar o
devido Termo de Vistoria;
XI - lanar a autorizao de sada de veculos no SIAD; e
XII - exercer atividades correlatas.
Pargrafo nico. O Coordenador do Ncleo de Transporte e Manuteno de Viaturas dever se
reportar ao Lder de Equipe do planto, sempre que necessrio.
DA CENTRAL DE RADIOCOMUNICAO
Art. 53. Central de Radiocomunicao do COPE compete:
I - manter registro atualizado dos equipamentos de telecomunicao distribudos aos setores;
II - manter acessvel e organizada bibliografia tcnica referente comunicao via rdio;
III - efetuar manuteno preventiva e restauradora dos equipamentos de rdio pertencentes
carga patrimonial do COPE;
IV - assegurar a observncia de todas as normas referentes operao dos equipamentos, em
conformidade com as instrues expedidas pelo Ncleo Central de Radiocomunicao e
Rastreamento Veicular NCRRV da SUAPI;
V - promover a difuso das mensagens recebidas, observado o escalonamento de prioridades em
vigor;
VI - proceder ao monitoramento eletrnico das viaturas COPE, observando qualquer eventual
problema nos deslocamentos, bem como comunicar toda e qualquer alterao de rota no
autorizada chefia imediata, ou equivalente;
VII contribuir, em conformidade com diretrizes do NCRRV, junto s Unidades Prisionais e de
outros setores da SUAPI, bem como de outras Instituies que se utilizam da comunicao via
rdio, visando ao bom fluxo de informaes;
VIII - auxiliar na vigilncia da base do COPE sempre que necessrio e/ou determinado;
IX quando solicitado pelo Ncleo de Transporte e Manuteno de Viaturas ou pelo Lder de
Equipe do planto, realizar inspeo nas viaturas e assinar o Termo de Vistoria para liberao de
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DO SETOR DE INTENDNCIA
Art. 54. Ao Setor de Intendncia compete:
I - manter as dependncias setor em condies de segurana, limpeza e conservao;
II controlar e fiscalizar o acautelamento de armas, munies e aprestos ao pessoal de servio,
registrando a retirada e devoluo mediante anotao em livro de data, hora, nome e MASP do
responsvel pela retirada ou devoluo e, no caso dos espargidores, realizar a pesagem na
retirada e na devoluo, solicitando o comunicado do servidor quando constatado o uso;
III - no autorizar a retirada de armas do setor sem a devida identificao e lanamento em livro
prprio;
IV - solicitar chefia imediata, materiais e equipamentos necessrios ao controle, manuteno,
limpeza e conservao do material blico;
V quando detectar avarias ou extravio de qualquer material pertencente ao acervo blico,
registrar em livro de ocorrncia e informar, imediatamente, ao Lder de Equipe do planto, para
abertura, caso necessrio, de processo prprio de apurao dos fatos, bem para que sejam
tomadas outras providncias, conforme o caso;
VI - inspecionar diariamente as condies de uso, funcionamento e conservao do material blico
existente;
VII - assistir passagem de servio do seu antecessor, conferindo os materiais existentes;
VIII - informar ao Coordenador do GOT acerca de possveis alteraes relacionadas ao
armamento, munio e aprestos que se mostrem inservveis ou obsoletos, providenciando, quando
aplicvel, o devido processo baixa;
IX - realizar a desmontagem e a limpeza do armamento at o primeiro escalo;
X - auxiliar na vigilncia da base sempre que necessrio e/ou determinado;
XI - remeter ao Coordenador de Operaes os estojos de munies deflagradas, juntamente com
relatrio informando o quantitativo e o motivo do uso, bem como quem fez a utilizao do material,
solicitando reposio quando necessrio;
XII aps o horrio de expediente, na ausncia do Lder de Equipe, receber chaves de viaturas,
bem como lanar no livro de relatrio a data, a hora e o nome do servidor que as entregou;
XIII quando necessrio e/ou determinado, realizar inspeo nas viaturas e assinar o Termo de
Vistoria para liberao de empenho ou retorno, bem como efetuar o devido lanamento no SIAD; e
XIV - exercer atividades correlatas.
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outros;
Administrativa;
XIV - organizar a distribuio e/ou movimentao de efetivo operacional, equipamentos,
armamento, munio e viaturas do Grupamento Ttico de Escoltas - GTE;
XV regular e registrar relatrios, comunicaes internas envolvendo ocorrncias de faltas e
atrasos dos Agentes de Segurana Penitencirios sob sua coordenao, bem como as que
envolvam alteraes no quantitativo de material blico e outros aprestos sob sua responsabilidade;
XVI - inspecionar regularmente o uso correto do uniforme pelos Agentes de Segurana
Penitencirios do COPE e, em caso de descumprimento das pertinentes normativas, comunicar
imediatamente e formalmente a ocorrncia ao Coordenador de Operaes, visando tomada de
providncias cabveis; e
XVII - exercer atividades correlatas.
2 Aos Agentes de Segurana Penitencirios integrantes do Grupamento Ttico de Escoltas
GTE, em conformidade com prvia orientao e autorizao do respectivo Coordenador e/ou
Coordenador de Operaes, compete:
I - executar operaes de escoltas terrestres e/ou areas de presos de alta periculosidade;
II - efetuar a apresentao de presos de alta periculosidade aos Juzes Criminais no mbito do
Estado de Minas Gerais, bem como em outros Estados;
III - efetuar a conduo de presos de alta periculosidade que necessitem de assistncia mdica
junto rede hospitalar;
IV - efetuar movimentao de grandes coletividades de presos entre as Unidades Prisionais da
SUAPI;
V - prestar apoio ao Grupamento de Operaes Tticas do COPE nas intervenes frente a
situaes de rebelio e motim;
VI - manter as viaturas sempre limpas, abastecidas e em condies de uso;
VII conduzir as viaturas com a devida percia e prudncia, em conformidade a legislao
pertinente e diretriz institucional;
VIII - zelar pela integridade fsica do preso sob sua guarda;
IX - realizar a vigilncia da base operacional do COPE;
X - participar de instrues e treinamentos oferecidos pelo COPE e por outras instituies, visando
ao aprimoramento e nivelamento com seus pares;
XI alcanar o mnimo de 60% (sessenta por cento) nos treinamentos tericos e prticos de tiro; e
XII - exercer atividades correlatas.
DO NCLEO DE INFORMAO E DISTRIBUIO NID
Art. 56. O Grupamento Ttico de Escoltas GTE, no mbito de sua Coordenao, para fins de
apoio administrativo, conta com a atividade de apoio do Ncleo de Informao e Distribuio - NID,
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ao qual compete:
I - elaborar escalas de servio segundo orientao do Coordenador de Operaes;
II manter, de forma individualizada, controle de banco de horas;
III - elaborar mapas, grficos e relatrios demonstrativos das aes desenvolvidas pela rea
operacional;
IV - controlar e executar as atividades inerentes rea administrativa, tais como protocolo, arquivo,
reprografia, recebimento e expedio de documentos;
V - controlar e registrar a frequncia dos servidores integrantes do Grupamento Ttico de Escoltas
GTE e comunicar, formalmente, as ocorrncias chefia imediata e, a critrio desta, ao
Coordenador de Operaes e ao Coordenador Administrativo;
VI - manter e controlar o arquivo documental da Coordenao do Grupamento Ttico de Escoltas
GTE;
VII - organizar e manter atualizado o cadastro de informaes de segurana da Coordenao do
Grupamento Ttico de Escoltas GTE;
VIII - analisar, avaliar e encaminhar ao Coordenador Administrativo, documentao necessria aos
processos de concesso de dirias de viagens dos Agentes de Segurana Penitencirios do
COPE;
IX - confeccionar e encaminhar, a critrio do Coordenador de Operaes o relatrio das atividades
realizadas pelo COPE;
X - confeccionar relatrio semestral das atividades de Escoltas realizadas pelo COPE e, mediante
aval da chefia imediata, encaminhar ao Diretor Geral;
XI - gerar relatrios de escoltas para fins de estatstica de trabalho; e
XII executas atividades correlatas.
DO GRUPAMENTO DE OPERAES TTICAS GOT
Art. 57. O Grupamento de Operaes Tticas GOT responsvel por planejar, coordenar e/ou
operacionalizar as intervenes tticas em situaes de motins e rebelies, visando restabelecer a
ordem e a disciplina nas Unidades Prisionais.
1 Ao Coordenador do Grupamento de Operaes Tticas GOT, em consonncia com
orientaes e determinaes do Coordenador de Operaes, compete:
I planejar, coordenar, orientar e executar as operaes de interveno ttica;
II - cumprir com esmero as ordens de seus superiores, sem prejuzo da iniciativa prpria que lhe
cabe usar no desempenho de suas atribuies;
III - responder pela conservao do material blico e aprestos que estejam sob sua
responsabilidade;
IV diante da ocorrncia de motins e rebelies, coordenar o Grupamento de Operaes Tticas
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VIII conduzir as viaturas com percia e prudncia, respeitando a legislao pertinente, bem como
as diretrizes institucionais;
IX - realizar a vigilncia da Base Operacional do COPE;
X - participar de instrues e treinamentos oferecidos pelo COPE e por outras instituies, visando
ao aprimoramento e nivelamento com seus pares;
XI alcanar o mnimo de 60% (sessenta por cento) nos treinamentos tericos e prticos de tiro; e
XII - exercer atividades correlatas.
Subseo II DAS ATRIBUIES DOS LDERES DE EQUIPE
Art. 58. Aos Agentes de Segurana Penitencirios, designados para atuarem como Lderes de
Equipe, compete:
I coordenar e controlar as atividades pertinentes segurana e vigilncia interna e externa do
Comando de Operaes Especiais;
II - planejar e coordenar as escalas de planto dos Agentes de Segurana Penitencirios de sua
equipe e postos de guarda, vigilncia, ronda e Setor de Intendncia;
III - coordenar as escalas de folga dos Agentes de Segurana Penitencirios, dando cincia
chefia imediata;
IV - intervir, direta ou indiretamente, em situaes de emergncia que comprometam a segurana
do COPE;
V - prestar assessoria aos Coordenadores Gerais GTE/GOT e ao Coordenador de Operaes na
sua rea de competncia;
VI - propor adequaes e melhorias nos sistemas informatizados de sua rea de atuao;
VII - anotar em livro prprio todos os fatos ocorridos ao longo do seu planto, registrando nomes
dos componentes da equipe do dia, os faltosos, os atrasos, as escalas da portaria contendo os
horrios e nomes dos servidores e as viaturas utilizadas no planto, conforme modelo padro;
VIII - relatar chefia imediata os atos de insubordinao, desvios de conduta e transgresses de
seus comandados em face das normas e dos regimentos internos;
IX - inspecionar frequentemente as dependncias da base do COPE, verificando se h alteraes,
bem como fiscalizar os postos de vigilncia, observando se esto sendo cumpridas as ordens,
regulamentos e normativas pertinentes;
X - permanecer na Base do COPE, cumprindo integralmente o horrio de trabalho, mantendo-se
pronto e uniformizado para atender a qualquer eventualidade;
XI - carimbar e assinar todos os documentos regulamentares relativos ao seu servio;
XII - verificar, frequentemente, se os Agentes de Segurana Penitencirios de sua respectiva
equipe tm pleno conhecimento das atribuies relativas aos postos de servios e, em caso
negativo, inform-los das normas e procedimentos vigentes;
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LVII abster, estando uniformizado, de tomar parte em atos pblicos, manifestaes ou comcios
de natureza poltico-partidria;
LVIII no utilizar arma particular em servio;
LIX evitar uso indevido de arma acautelada para o servio;
LX no reter, indevidamente, pertences ou documentos de terceiros, mostrar-se inoperante ou
furtar-se, sob qualquer pretexto ao cumprimento de suas atribuies;
LXI no deixar com pessoas estranhas Instituio o Documento de Identidade Funcional, o
Uniforme ou qualquer de suas peas;
LXII no dar, alugar, penhorar ou vender a pessoa estranha Instituio, peas de uniforme ou
de equipamento, novas ou usadas;
LXIII primar pela compostura e sobriedade profissional quando em servio ou em qualquer
circunstncia em que se apresente como Agente de Segurana Penitencirio, uniformizado ou no;
LXIV - apresentar-se, somente quando expressamente autorizado, como representante do COPE;
LXV no usar uniforme quando no estiver de servio;
LXVI abster de fazer uso de bebidas alcolicas ou apresentar-se embriagado estando em servio
ou uniformizado;
LXVII abster de, em estando a dirigir veculo oficial, causar danos ao patrimnio do Estado ou de
terceiros;
LXVIII garantir a integridade fsica dos presos, dos bens e do patrimnio que estejam sob sua
responsabilidade;
LXIX no usar aparelhos celulares ou similares durante as operaes, salvo os casos
previamente autorizados pela Coordenao/Direo;
LXX manter atualizados os dados pessoais, comunicando imediatamente qualquer alterao de
endereo e telefone; e
LXXI exercer atividades correlatas.
1 Todos os Agentes de Segurana Penitencirios lotados no Comando de Operaes Especiais
- COPE devero estar aptos execuo de todas as atividades desenvolvidas pelo Grupamento de
Operaes Tticas GOT e/ou Grupamento Ttico de Escotas GTE, visto que, de acordo com a
necessidade, podero integrar este ou aquele.
2 A descrio pormenorizada e as especificaes, bem como as situaes e formas de
combinao e utilizao do Uniforme sero tratadas e devidamente elucidadas em sede de Portaria
a ser oportunamente baixada pelo Subsecretrio de Administrao Prisional, conforme previsto em
Resoluo da SEDS que trata do assunto.
Subseo V - DAS DISPOSIES GERAIS
Art. 61. Os Agentes de Segurana Penitencirios do COPE, no cumprimento de suas misses
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Art. 65. Os integrantes dos Grupamentos do COPE, devero participar, interna e externamente, de
todos os cursos e treinamentos que vierem a ser oferecidos com vistas ao contnuo processo de
aprimoramento e nivelamento de seus conhecimentos e habilidades.
Art. 66.
Pargrafo nico. Os Agentes de Segurana Penitencirios de que trata o caput deste artigo, ao
reingressarem no quadro funcional do COPE, devero passar por treinamentos prticos e tericos
e ser considerados aptos antes de serem inseridos no servio operacional.
Art. 67. Os dispositivos normativos afetos administrao e operacionalizao do Comando de
Operaes Especiais abordados nesta seo, devem ser interpretados e considerados em sua
ntegra, bem como em harmonia com o contexto em que se situam.
Pargrafo nico. Os casos omissos e os questionamentos surgidos no mbito da regulamentao
do COPE, sero dirimidos e sanados em consonncia com diretrizes e orientaes da SUAPI, pelo
Diretor Geral da referida Unidade.
relativas
reas
de
classificao,
educao
regular
superior,
ensino
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VIII - estabelecer diretrizes e normas, bem como coordenar e controlar as atividades relativas s
Comisses Tcnicas de Classificao das Unidades Prisionais da SUAPI;
IX - acompanhar e controlar a elaborao e execuo dos Programas Individualizados de
Ressocializao dos presos;
X - instituir e manter centro integrado de atendimento s famlias dos privados de liberdade do
Sistema Prisional; e
XI - designar assessoria especializada para o exerccio das funes relacionadas nos incisos VIII e
IX deste artigo.
Seo I - DA DIRETORIA DE TRABALHO E PRODUO DTP
Art. 69. A Diretoria de Trabalho e Produo, conforme o art. 73 do Decreto Estadual n
46.647/2014, tem por finalidade planejar, coordenar, orientar e avaliar a execuo das atividades
relativas ao trabalho do sentenciado, competindo-lhe:
I - estabelecer diretrizes e normas relativas ao trabalho dos indivduos custodiados em Unidades
Prisionais gerenciadas pela SUAPI, supervisionando o seu cumprimento;
II - estabelecer critrios de controle da produo artesanal, industrial e agropecuria das Unidades
Prisionais da SUAPI, bem como da receita gerada;
III - avaliar o desempenho do setor produtivo das Unidades Prisionais, propondo aes de
melhoria;
IV - auxiliar as Unidades Prisionais na abertura de postos de trabalho para os presos, por meio da
articulao com a iniciativa privada, poder pblico, sociedade civil organizada e instituies de
ensino; e
V - promover aes ligadas sustentabilidade no mbito do Sistema Prisional;
VI - estabelecer aes que visem limpeza nas Unidades Prisionais, acompanhando o seu
cumprimento.
Seo II - DA DIRETORIA DE ENSINO E PROFISSIONALIZAO DEP
Art. 70. A Diretoria de Ensino e Profissionalizao, conforme art. 74 do Decreto Estadual n
46.647/2014, tem por finalidade planejar, coordenar, orientar e avaliar a execuo das atividades
relativas formao educacional regular e superior, profissional, sociocultural e esportiva do preso,
competindo-lhe:
I - estabelecer diretrizes e normas relativas educao regular e superior, ao ensino
profissionalizante, ao ensino sociocultural e esportivo dos indivduos presos em Unidades
Prisionais da SUAPI, supervisionando o seu cumprimento;
II - garantir a formao educacional, profissional, sociocultural e esportiva do indivduo preso,
visando sua reintegrao sociedade;
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43
Art. 72. Diretoria de Articulao do Atendimento Jurdico e Apoio Operacional, conforme o art. 76
do Decreto Estadual n 46.647/2014, cumpre gerenciar a assistncia jurdica prestada aos presos,
competindo-lhe:
I - estabelecer diretrizes e normas relativas ao atendimento e acompanhamento jurdico dos
indivduos presos em Unidades Prisionais gerenciadas pela SUAPI, supervisionando o seu
cumprimento;
II - garantir a assistncia jurdica aos presos em unidades gerenciadas pela SUAPI, por meio do
atendimento realizado por servidores lotados nas unidades prisionais ou pela articulao com
entidades pblicas ou privadas, especialmente a Defensoria Pblica do Estado de Minas Gerais;
III - apresentar e desenvolver aes que propiciem os meios necessrios para a realizao dos
atendimentos jurdicos e para a melhoria deles;
IV - avaliar o desempenho do exerccio da atividade de assistncia jurdica, com observaes em
relatrios e visitas tcnicas peridicas s Unidades Prisionais; e
V - apoiar a Superintendncia de Atendimento ao Preso no envolvimento das demais Diretorias em
assuntos de contedo jurdico.
Seo V - DA ASSESSORIA DA COMISSO TCNICA DE CLASSIFICAO - ACTC
Art. 73. A Assessoria da Comisso Tcnica de Classificao ACTC, conforme o art. 77 do
Decreto Estadual n 46.647/2014, tem por finalidade subsidiar as Superintendncias da
Subsecretaria de Administrao Prisional - SUAPI na poltica de expanso, modernizao e
humanizao adotada pelo Estado, por meio das Comisses Tcnicas de Classificao - CTC,
dentro das Unidades Prisionais de Minas Gerais, competindo-lhe:
I - implantar Comisso Tcnica de Classificao - CTC nas Unidades Prisionais vinculadas
Subsecretaria de Administrao Prisional;
II - estabelecer diretrizes e normas para a elaborao do Programa Individualizado de
Ressocializao;
III - coordenar as atividades das Comisses Tcnicas de Classificao das Unidades Prisionais
vinculadas a Subsecretaria de Administrao Prisional;
IV - supervisionar a elaborao e a execuo do Programa Individualizado de Ressocializao PIR nas Unidades Prisionais;
V - estabelecer diretrizes e normas para o encaminhamento dos egressos do Sistema Prisional,
para a elaborao do Exame Criminolgico, visando verificar o efetivo acompanhamento ao preso
e medir a qualidade no atendimento;
VI - promover o acompanhamento da aplicao das medidas de segurana ao preso e, quando
solicitado o exame criminolgico, emitir laudo para fins de acompanhamento do caso, fornecendo
autoridade judicial subsdios para deciso nos incidentes de insanidade mental;
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VII - estabelecer diretrizes e normas para medir a reentrada do preso no sistema prisional;
VIII - auxiliar na gesto da informao aplicada ao Sistema Prisional;
IX - estabelecer diretrizes para a alimentao de dados referentes s CTC, no mbito da
Subsecretaria de Administrao Prisional ou em sistemas de outros rgos, conforme a
necessidade;
X - estabelecer formas de anlise e divulgao para as reas de conhecimentos que tenham
influncia no processo de individualizao da pena e reinsero Social do preso;
XI - estabelecer formas de anlises e estatsticas dos dados disponibilizados a fim de medir a
qualidade do Programa de Individualizao da Pena; e
XII - participar das revises de normas e procedimentos inerentes ao processo de individualizao
da pena.
Art. 75. Para que se alcancem os objetivos mencionados no artigo anterior, sero entabuladas
aes que promovam o envolvimento da sociedade nas atividades de assistncia no mbito das
Unidades Prisionais.
Pargrafo nico. A consecuo dos objetivos propostos tambm contar com a elaborao e
desenvolvimento de projetos capazes de subsidiar a propositura de convnios, viabilizando a
alocao de dotaes oramentrias oriundas de outros rgos Pblicos, a bem da qualidade de
vida dos presos das Unidades Prisionais da SUAPI.
Art. 76. O Programa Trabalhando a Cidadania primar pela busca constante de convnios e
parcerias, arregimentando material humano e pleiteando toda forma de subsdios, dentro dos
limites da legalidade, que possam ser revertidos em prol da melhoria da qualidade de vida dos
presos, sempre em consonncia com o propsito de ressocializao e resolutividade das penas de
privao de liberdade, contribuindo para minimizar, tanto quanto possvel, os ndices de
reincidncia criminal e readmisso nas Unidades Prisionais.
Art. 77. As alianas e parcerias podero ser firmadas entre a Secretaria de Estado de Defesa
Social e os mais variados segmentos da sociedade, abrangendo iniciativas individuais
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empreendidas pelos cidados, bem como aes articuladas por pessoas jurdicas de direito pblico
ou privado, mediante convnios, acordos, ajustes e outros instrumentos congneres.
Art. 78. O envolvimento da sociedade nas atividades de assistncia protagonizadas pelo Programa
Trabalhando a Cidadania a bem dos presos e que, de maneira geral, visem contribuir para a
melhoria da qualidade de vida no mbito das Unidades Prisionais, com reflexos positivos na
resolutividade da execuo penal, medidas de segurana e outras situaes que justifiquem a
privao da liberdade, dar-se- da seguinte forma:
I cidados idneos e em pleno gozo dos seus direitos polticos, podero se engajar nas
atividades propostas, mediante formalizao de Termo de Adeso ao Programa Trabalhando a
Cidadania, para realizao de trabalho voluntrio nos termos da legislao pertinente, bem como
em conformidade com regulamentao especfica;
II instituies Filantrpicas e/ou Religiosas, organizaes no governamentais, empresas e
outros rgos Pblicos, em situao regular em face da Administrao Pblica, podero se
engajar nas atividades propostas, mediante formalizao de Termo de Adeso ao Programa
Trabalhando a Cidadania para realizao de trabalho voluntrio, conforme legislao pertinente e
em consonncia com regulamentao especfica;
III - instituies filantrpicas e/ou religiosas, organizaes no governamentais, empresas e outros
rgos Pblicos, em situao regular em face da Administrao Pblica, podero contribuir por
meio de doaes, consoante observncia de exigncias e trmites legais;
IV outros rgos Pblicos, inclusive de outras estncias de governo, via formalizao de
convnios celebrados mediante aprovao de planos de trabalho que se relacionem com a
realidade dos presos, favorecendo o aporte de recursos a serem revertidos em prol dos mesmos,
com a devida prestao de contas;
V Instituies de Ensino podero se engajar e dar sua contribuio, respeitada a legislao
pertinente, bem como regulamentao especfica, por meio de celebrao de Termos de
Cooperao Tcnica que possibilitem a realizao de estgios obrigatrios e no remunerados no
mbito das Unidades da Subsecretaria de Administrao Prisional, oportunizando o fomento
cidadania em favor dos presos, concomitantemente disponibilizao de campo propcio ao
aprendizado dos estudantes; e
VI tambm sero considerados legtimos integrantes e colaboradores do Programa Trabalhando
a Cidadania, entes pblicos ou privados que contratarem mo de obra de presos, conforme
legislao especfica.
1 O Portal Trabalhando a Cidadania ser acessvel ao pblico em geral para fins de divulgao
de informaes e notcias diversas.
2 O Portal Trabalhando a Cidadania poder ser utilizado para fins especficos, por pessoas
previamente credenciadas, aps identificao do usurio por meio da insero de usurio e senha,
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para acesso a informaes e dados relativos situao dos presos, bem como links para
requerimentos de atestados carcerrios, atestados para auxlio recluso, atestados de trabalho
para remisso de pena e outros documentos similares inerentes a cada rea de assistncia aos
mesmos.
Art. 79. Sob a gide do Programa Trabalhando a Cidadania, ser institudo, com fulcro em
Resoluo especfica, o Prmio Cidadania e Ressocializao, a ser concedido anualmente como
reconhecimento a personalidades e instituies que desenvolvam aes sociais relevantes e de
comprovada importncia, que resultem, direta ou indiretamente, em melhorias e qualidade de vida
para presos.
Art. 80. Todos os atos praticados sob a gide do Programa Trabalhando a Cidadania devero ter
ampla divulgao, garantindo-se a lisura e credibilidade do mesmo.
Seo VII - DO NCLEO DE ASSISTNCIA FAMLIA DO PRESO NAF
Art. 81. O Ncleo de Assistncia Famlia do Preso - NAF visa prestar atendimento aos familiares
dos custodiados do Sistema Prisional Mineiro.
Pargrafo nico. O NAF tem como misso o desenvolvimento do atendimento ao familiar do preso
a partir da conscincia de alteridade, com fundamento no princpio da dignidade humana,
buscando o respeito s diferenas e a consequente aceitao do prximo.
Art. 82. O NAF integra a estrutura da Subsecretaria de Administrao Prisional SUAPI e est
diretamente subordinado Superintendncia de Atendimento ao Preso SAPE.
Seo VIII - DO NCLEO DE ASSISTNCIA RELIGIOSA NAR
Art. 83. A Coordenadoria de Assistncia Religiosa subordinada Superintendncia de
Atendimento ao Preso.
1 O NAR tem por finalidade diversificar e ampliar o desenvolvimento da espiritualidade, mediante
incentivo s manifestaes religiosas.
2 O NAR atuar de modo a estabelecer parmetros s atividades de assistncia religiosa, em
todas as Unidades Prisionais do Estado de Minas Gerais.
3 O Coordenador do NAR poder ser um profissional com formao superior em Teologia e
especializao em Criminologia.
Art. 84. Ao NAR cumpre buscar maior integrao entre Diretores das Unidades Prisionais e
instituies voluntrias atuantes na prestao de assistncia religiosa, visando fomentar o processo
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Art. 85. O NAR dever acompanhar o controle mensal remetido pelos Diretores das Unidades
Prisionais por meio de relatrios, os quais devero trazer:
I - identificao das instituies e dos voluntrios;
II - quantificao da assistncia religiosa por dia da semana, conforme planilha especfica;
III - quantificao das dinmicas de assistncia religiosa, conforme planilha especfica;
IV - eventuais problemas causados pelos cooperadores voluntrios;
V - resultados alcanados com a assistncia religiosa em relao ao comportamento dos presos; e
VI - parecer tcnico e outras informaes e comentrios relevantes.
Pargrafo nico. Situaes e/ou demandas que fujam normalidade devero ser prontamente
comunicadas ao Superintendente de Atendimento ao Preso.
Captulo V - DA SUPERINTENDNCIA DE ARTICULAO INSTITUCIONAL E GESTO DE
VAGAS - SAIGV
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I - propor a celebrao de convnios com entidades privadas que adotem a metodologia a que se
refere o caput para a custdia e atendimento ao preso;
II - propor a celebrao de convnios ou outros instrumentos de parceria com entidades pblicas
ou privadas para o compartilhamento da administrao de Unidades Prisionais, considerando as
atribuies de cada entidade envolvida; e
III - gerenciar e avaliar os convnios e parcerias firmados quanto sua rea de atuao, sugerindo,
conforme o caso, a manuteno, ampliao ou reduo do escopo da parceria ou extino do
instrumento.
TTULO III - DAS UNIDADES PRISIONAIS
Captulo I - DA FINALIDADE
Art. 90. As Unidades Prisionais vinculadas SEDS, conforme art. 82 do Decreto Estadual n
46.647/2014, tm por finalidade:
I - executar atividades de segurana e inteligncia, bem como de atendimento ao preso, em
conformidade com as diretrizes das Assessorias e Superintendncias da Subsecretaria de
Administrao Prisional;
II - executar atividades de natureza administrativa, conforme orientaes da Subsecretaria de
Inovao e Logstica do Sistema de Defesa Social e da Subsecretaria de Administrao Prisional;
III - zelar, em conjunto com as Assessorias e Superintendncias da Subsecretaria de Administrao
Prisional, pela aplicao da legislao afeta seara da execuo penal;
IV - prestar informaes sobre a administrao da Unidade Prisional e relativas aos presos nela
custodiados, quando demandado e em conformidade com orientao da Subsecretaria de
Administrao Prisional; e
V - garantir a alimentao de dados em sistemas informatizados conforme seja requerido.
Captulo II - DA CLASSIFICAO DAS UNIDADES PRISIONAIS
Art. 91. As Unidades Prisionais se classificam em:
I - Centro de Remanejamento do Sistema Prisional CERESP: Unidades Prisionais prprias para a
custdia de presos que sero remanejados para outras Unidades Prisionais;
II Presdios: Unidades Prisionais prprias para custodiar presos provisrios, contudo, podem
acolher presos condenados at liberao de vagas em estabelecimentos adequados;
III - Complexo Penitencirio: Unidade Prisional prpria para custodiar presos provisrios e/ou
condenados nos regimes fechado ou semiaberto;
IV Penitencirias: Unidades Prisionais prprias para custodiar presos condenados nos regimes
fechado ou semiaberto;
51
52
b) a circulao permitida somente aos funcionrios da Unidade Prisional de acordo com a sua
funo.
IV - rea externa da Unidade Prisional constituda pelo terreno que se estende do
alambrado/muralha e da portaria at o limite da propriedade estatal;
V - muralha:
a) faz parte da rea interna da Unidade Prisional;
b) circunda os pavilhes e/alas onde os presos ficam custodiados; e
c) contm guaritas para vigilncia e passadios para circulao dos Agentes de Segurana
Penitencirios.
VI - passadio:
a) faz parte da rea interna da Unidade Prisional;
b) situado sobre a muralha ao longo de sua extenso; e
c) corredor de acesso entre as guaritas.
VII - guarita:
a) faz parte da rea interna da Unidade Prisional;
b) constitui edificao coberta (cmodo) localizado em pontos estratgicos ao longo dos
passadios; e
c) destina-se ao abrigo dos Agentes de Segurana Penitencirios responsveis pela vigilncia da
rea interna e externa da Unidade Prisional.
VIII - alambrado ou cerca de arame:
a) faz parte da rea interna da Unidade Prisional; e
b) circunda os prdios administrativos e pavilhes destinados a presos do regime semiaberto e
aberto.
IX - cancela ou porto principal:
a) obstculo fsico, com conexo direta para a rua; e
b) setor destinado parada e identificao dos veculos e pessoas que intentem adentrar
Unidade Prisional.
X - portaria:
a) porta de acesso rea interna da Unidade Prisional; e
b) setor destinado ao procedimento de identificao, revista e vistoria nos veculos e pertences de
pessoas que ingressam ou saem da Unidade Prisional.
XI - sala de revista:
a) espao pertencente estrutura da portaria; e
b) setor destinado realizao de revista corporal nos visitantes, prestadores de servios,
funcionrios e seus respectivos pertences.
XII - sala de censura:
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a) espao no qual so vistoriados os pertences encaminhados ao preso, bem como aqueles que o
mesmo portava no ato de seu ingresso na Unidade Prisional; e
b) setor destinado ao procedimento de censura das correspondncias, cujos remetentes ou
destinatrios so os presos.
XIII - Intendncia:
a) espao destinado guarda de armamento, munies, equipamentos de proteo individual e
coletiva da Unidade, rdios HT e detectores de metais;
b) setor destinado ao controle, acautelamento e manuteno de armamento e munies; e
c) setor responsvel pelo controle, manuteno preventiva e acautelamento de equipamentos de
proteo individual e coletiva da Unidade, bem como rdios HT e detectores de metais.
XIV - parlatrios:
a) espaos projetados e construdos para proporcionar aos presos a possibilidade de conversarem
reservadamente com os seus Defensores Pblicos e/ou Advogados; e
b) podem, se necessrio, ser utilizados por outros profissionais que necessitem prestar
atendimento aos presos.
XV - sala de monitoramento: setor destinado observao e gravao das imagens das cmeras
de segurana da Unidade Prisional.
XVI pavilho/ala/galeria:
a) rea destinada custdia; e
b) espao de convivncia dos presos.
XVII - ptio:
a) local destinado s atividades recreativas do preso; e
b) espao utilizado para recebimento de visitas sociais.
XVIII - cela de segurana:
a) localizada fora dos pavilhes; e
b) destinada permanncia temporria de presos para fins diversos em prol da segurana da
Unidade Prisional e, no raro, do prprio preso.
XIX - cela ntima: destinada, exclusivamente, para realizao de visitas ntimas ao preso.
Captulo IV - DA ORGANIZAO DAS UNIDADES PRISIONAIS
Art. 93.
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Art. 101. O Conselho Disciplinar somente funcionar com a totalidade de seus membros, reunindose, ordinariamente, uma vez por semana, mantendo a constncia do dia, o qual ser fixado pelo
Diretor Geral.
Pargrafo nico. O Conselho Disciplinar poder se reunir em carter extraordinrio, sempre que
convocado pelo Diretor Geral.
Art. 103. As faltas disciplinares devero, preferencialmente, ser apuradas na Unidade Prisional em
que ocorreram, contudo, quando tal no for possvel, em razo de eventual urgncia de
transferncia do preso, o procedimento disciplinar dever ter continuidade na Unidade Prisional de
destino.
Pargrafo nico. O Procedimento Disciplinar, uma vez instaurado, no dever, em hiptese
alguma, restar interrompido, devendo a Unidade Prisional de origem, a fim de assegurar sua
continuidade, em at 05 (cinco) dias contados da transferncia do preso, encaminhar a
documentao referente apurao das faltas disciplinares.
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Art. 104. Comisso Tcnica de Classificao CTC de que trata o inciso VIII do art. 91 do
Decreto Estadual n 46.647/2014 ser presidida pelo Diretor Geral, o qual poder delegar a
competncia ao Diretor Adjunto ou Diretor de Atendimento ao Preso.
Art. 105. A CTC da Unidade Prisional ser composta por:
I - Diretor Geral;
II - Diretor de Segurana;
III - Assessor de Informao e Inteligncia;
IV - Analista Tcnico Jurdico;
V - Psiclogo;
VI - Assistente Social;
VII - Enfermeiro ou Tcnico/Auxiliar de Enfermagem;
VIII Mdico-Psiquiatra;
IX Dentista, quando possvel;
X Responsvel pelo Ncleo de Ensino e Profissionalizao;
XI - Gerente de Produo (ou representante);
XII Gerente de CTC;
XIII - Representante de obras sociais da comunidade; e
XIV Representante do Programa de Incluso Social de Egressos do Sistema Prisional PrEsp,
quando possvel.
Art. 106. Para elaborao do Programa Individualizado de Ressocializao PIR necessrio que
a equipe da CTC esteja completa.
1 As Unidades Prisionais que no possuam CTC por no disporem de todos os membros
necessrios composio desta, quais sejam aqueles elencados no diploma legal pertinente, mas,
que disponham de, no mnimo, 01 (um) Psiclogo ou 01 (um) Assistente Social, elaboraro Estudo
de Caso, a ttulo de medida administrativa excepcional e emergencial.
1 O Estudo de Caso ser elaborado em reunio de equipe, mediante anlise das necessidades
do preso no que tange s propostas de atendimento, bem como de indicao e alocao em
atividades laborais e/ou educacionais e/ou aes que venham a contribuir com o processo de
reintegrao social.
2 Os Estudos de Caso, to logo esteja restabelecido o quadro funcional da Unidade Prisional,
possibilitando assim a composio mnima da CTC, devero ser reavaliados e convertidos em
Programas Individualizados de Ressocializao.
Art. 107. CTC cabe:
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I - iniciar a classificao do preso, a partir de sua admisso na Unidade Prisional, por meio de
observao, entrevistas de classificao e atendimentos tcnicos das reas de sade, psicologia,
servio social, segurana, jurdico, educao e trabalho.
II - classificar os presos segundo os seus antecedentes e personalidade para orientar a
individualizao da execuo penal.
III - entrevistar pessoas, requisitar de rgos Pblicos e/ou Privados dados e informaes, bem
como realizar outras diligncias ou exames que possibilitem identificar traos relevantes da
personalidade do preso;
IV - elaborar, a partir da admisso do preso provisrio ou condenado, o Programa Individualizado
de Ressocializao - PIR em at 30 (trinta) dias, prorrogveis por mais 30 (trinta) dias;
V - elaborar o PIR considerando a situao jurdica, disciplinar, condies de sade, perfil
psicolgico e social, escolaridade, experincia profissional e necessidades futuras, visando
reinsero social;
VI - elaborar, executar e acompanhar o PIR durante o cumprimento da pena privativa de liberdade,
na forma da lei;
VII - recomendar a realizao de atividades laborativas, educacionais e medidas especiais de
assistncia ou tratamento durante o tempo de cumprimento de pena;
VIII - orientar e indicar a insero ou retirada do preso das atividades laborativas e/ou educacionais
mediante elaborao e emisso de parecer;
IX - estudar e sugerir medidas para aperfeioar a poltica de reintegrao social da Unidade
Prisional;
X - elaborar a avaliao da evoluo do preso e encaminhar s autoridades competentes;
XI - emitir relatrio dos presos que estejam na iminncia de serem desligados e encaminhar ao
Programa de Incluso Social de Egressos do Sistema Prisional, nos municpios assistidos por
estes;
XII - programar articulao junto rede de assistncia, de aes necessrias, com vistas
reinsero social do preso;
XIII - elaborar o relatrio conclusivo do PIR relativo aos presos condenados que venham a ser
desligados da Unidade Prisional em decorrncia de:
a) trmino da pena;
b) livramento condicional;
c) priso domiciliar;
d) indulto, anistia, graa e perdo judicial;
e) extino de punibilidade; e
f) encaminhamento para Associao de Proteo e Assistncia ao Condenado - APAC.
Art. 108. Compete ao Gerente da CTC:
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XVIII - zelar, juntamente com o Diretor de Atendimento, pela execuo do PIR e agendamento dos
atendimentos de evoluo;
XIX - acompanhar e gerenciar constantemente o nmero de presos com PIR em efetivo
acompanhamento;
XX - monitorar o prazo de validade do PIR, que de 12 (doze) meses, para providenciar a
avaliao da evoluo e posteriormente a reavaliao;
XXI - providenciar, antes do prazo de vencimento do PIR ou Estudo de Caso, o agendamento e
realizao do atendimento de avaliao da evoluo;
XXII - providenciar, aps realizao dos atendimentos de avaliao da evoluo, o agendamento
da reunio da CTC para aferio da evoluo do preso em face das propostas anteriores, visando
reavaliao e, se necessrio, reformulao do PIR ou Estudo de Caso anterior;
XXIII - providenciar a elaborao do relatrio conclusivo do PIR para os presos desligados por
motivo de:
a) alvar de soltura;
b) transferncia para APAC;
c) transferncia para outros Estados da Federao;
d) bito.
XXIV - exercer atividades correlatas e outras que vierem a ser incorporadas ao cargo por fora de
dispositivos legais ou por meio de orientaes da SUAPI.
olhar fixo nos monitores, 01 (uma) pausa de 10 (dez) minutos, sem prejuzo, quando aplicvel,
dos intervalos regulares de almoo e lanche.
5 Os servidores, salvo motivo de fora maior, justificado pela Direo da Unidade Prisional e
devidamente reportado ao Ncleo Central de Vdeo Monitoramento, exercero suas atividades em
regime de dedicao exclusiva atividade de vdeo monitoramento.
6 O Servidor responsvel pelo monitoramento das cmeras de segurana dever comunicar ao
Lder de Equipe sobre condies de sade que possam interferir no exerccio da atividade, como
problemas de viso e limitaes ortopdicas.
Art. 112. O Diretor Geral dever indicar servidor para responder pelos servios de vdeo
monitoramento, informando tal indicao, via memorando, DSI/SSPI, com vistas ratificao do
ato.
Art. 113. A DSI/SSPI, por meio de servidores designados, tem legitimidade para, a qualquer
momento, recolher imagens gravadas pelas cmeras de segurana das Unidades Prisionais, bem
como para acessar os setores de vdeo monitoramento sem necessidade de prvia comunicao.
1 Apenas servidores devidamente designados pela DSI tm legitimidade para fazer backup das
imagens armazenadas pelos Sistemas de Vdeo Monitoramento, bem como manusear este
material, devendo todo procedimento ser documentado conforme diretrizes do Ncleo Central de
Tecnologia e Segurana Eletrnica.
2 Todo material recolhido dever ser documentado, catalogado e armazenado conforme
diretrizes do Ncleo Central de Tecnologia e Segurana Eletrnica.
3 Excetuados os demais casos previstos neste artigo, o acesso ao Ncleo Setorial restrito aos
servidores do setor ou aos que estejam devidamente autorizados pelo Diretor Geral da Unidade
Prisional, sendo considerados de carter sigiloso todos os arquivos e informaes armazenados no
Sistema de Vdeo Monitoramento.
Art. 114. Os Sistemas de Vdeo Monitoramento funcionaro conectados, exclusivamente, ao
Ncleo Central por meio de rede lgica ou outra forma segura de transmisso de dados
disponibilizada pela SEDS, possibilitando a visualizao e a gravao remota das imagens
captadas pelas cmeras de segurana, a fim de garantir a eficincia dos servios realizados, bem
como a proteo das informaes e dados armazenados.
1 Quando o Sistema de Vdeo Monitoramento operar, por qualquer motivo, sem o
estabelecimento de conexo remota com o Ncleo Central e/ou em situao de inadequao aos
padres adotados pela SSPI, o Diretor Geral se responsabilizar, integralmente, pelo
gerenciamento e a guarda das imagens registradas pelas cmeras de segurana.
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Art. 115. As Unidades Prisionais, mesmo as que no contam com conexo para acesso remoto do
Ncleo Central de Vdeo Monitoramento, devero encaminhar DSI/SSPI, para anlise e
aprovao, toda documentao referente s solicitaes de gravaes de imagem e outros
registros, para procedimentos internos de investigao ou atendimento s solicitaes externas.
Pargrafo nico. As imagens e informaes sero, desde que autorizado pela DSI/SSPI,
fornecidas, mediante formalizao de Termo de Compromisso, pela Equipe do Ncleo Central de
Vdeo Monitoramento, conforme previsto neste Regulamento.
Art. 116. As Unidades Prisionais reportaro, direta e imediatamente, ao Ncleo Central
intercorrncias detectadas pelo Ncleo Setorial que estejam em desacordo com a legislao
vigente, bem como efetuaro, quando aplicvel e expressamente autorizado pela DSI/SSPI, a
gravao do fato na forma de arquivo de mdia por meio dos recursos disponibilizados pelo
Sistema de Vdeo Monitoramento, registrando todo o servio realizado no livro de atas do setor e
em outros instrumentos de controle e registro que venham a ser desenvolvidos.
Pargrafo nico. A fim de preservar a segurana e a integridade dos dados, o Ncleo Setorial
adotar os procedimentos necessrios gravao das ocorrncias, bem como realizar contato
com Ncleo Central de Vdeo Monitoramento fornecendo todas as informaes sobre o ocorrido,
visando ao registro e gravao remota do fato.
Art. 117. O operador de vdeo monitoramento deve comunicar, a partir das imagens captadas
pelas cmeras, os procedimentos incorretos ou suspeitos que possam gerar incidentes ilcitos e/ou
prejudiciais segurana e disciplina da Unidade Prisional.
1 As ocorrncias em desacordo com as normas vigentes devero ser reportadas Diretoria de
Segurana da Unidade Prisional e ao Ncleo Central de Vdeo Monitoramento para providncias
cabveis, mediante anlise das imagens e atas de registro e, aps resoluo da ocorrncia, o
material probatrio dever ser arquivado no prprio Ncleo Central.
2 As imagens referentes s situaes consideradas relevantes pela Direo da Unidade
Prisional ou pela equipe do Ncleo Setorial sero registradas na forma de arquivos de vdeos para
armazenamento permanente, sendo, as demais, somente armazenadas de forma provisria,
conforme a capacidade do equipamento de gravao utilizado.
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Art. 118. A comunicao do Agente de Segurana Penitencirio do Ncleo Setorial com os demais
funcionrios da Unidade Prisional, referente a situaes que possam comprometer a segurana,
dever ocorrer de forma imediata e ter carter meramente informativo.
Pargrafo nico. Quaisquer necessidades de providncias para sanar irregularidades devero ser
reportadas ao Diretor de Segurana ou Coordenador de Segurana, somente podendo ocorrer via
rdio quando se tratar de situao emergencial.
Art. 119. A Equipe do Ncleo Setorial de Vdeo Monitoramento ser constituda por Agentes de
Segurana Penitencirios efetivos e ser assim organizada:
I Lder de Equipe, ao qual caber:
a) acompanhar e garantir o bom andamento dos servios realizados;
b) cuidar para que a postura dos servidores integrantes da Equipe do Ncleo Setorial se mantenha
alinhada com os valores institucionais, bem como com a misso do Ncleo Setorial de Vdeo
Monitoramento no mbito da atividade de segurana prisional;
c) informar ao Ncleo Central de Vdeo Monitoramento, por telefone e por e-mail, quaisquer
intercorrncias, prestando todos os esclarecimentos que se fizerem necessrios;
d) garantir a aplicao dos procedimentos de segurana atinentes s atividades de vdeo
monitoramento;
e) conferir os relatrios dirios e registros lanados no Livro de Ata do Setor, encaminhando,
sempre que necessrio ou solicitado, quaisquer informaes e dados ao Ncleo Central de Vdeo
Monitoramento;
m) substituir, quando necessrio, o operador de vdeo monitoramento nas suas ausncias do setor
ou durante as pausas intrajornadas;
n) manter a Equipe do Ncleo Setorial atualizada quanto s diretrizes do Ncleo Central e
procedimentos operacionais;
o) manter atualizada, junto ao Ncleo Central de Vdeo Monitoramento, a descrio dos locais de
instalao das cmeras de segurana, informando qualquer alterao; e
p) cumprir, no que couber, as demais atribuies inerentes ao cargo de Agente de Segurana
Penitencirio e diretrizes tcnicas e administrativas do Ncleo Central de Vdeo Monitoramento.
II - Operadores de Vdeo Monitoramento, ao quais caber:
a) operar os equipamentos que compem o Sistema de Vdeo Monitoramento, monitorando as
reas internas e externas das Unidades Prisionais, acompanhando os procedimentos de segurana
e comunicando ao superior imediato quaisquer irregularidades observadas;
b) cumprir com suas obrigaes no efetivo exerccio de suas funes nas atividades de vdeo
monitoramento, pautando sua conduta pela tica, mantendo a descrio no que se refere s
informaes, bem como aplicando o conhecimento tcnico adquirido aos procedimentos
operacionais e suas atualizaes;
c) relatar os fatos relacionados aos procedimentos dirios em formulrio prprio ou outro meio
formal de registros, gerar os arquivos necessrios, emitir relatrios e, em situaes emergenciais,
estabelecer contato, imediato e direto, com o Lder de Equipe, Coordenador ou, em ultima
instancia, Diretor da Unidade Prisional; e
d) cumprir, no que couber, as demais atribuies inerentes ao cargo de Agente Penitencirio e
diretrizes tcnica e administrativas do Ncleo Central de Vdeo Monitoramento.
Art. 120. Cabe ao Diretor Geral da Unidade Prisional colaborar com trabalho de vdeo
monitoramento, disponibilizando os recursos materiais e humanos necessrios eficincia e
continuidade dos servios.
Art. 121. O Ncleo Setorial de Vdeo Monitoramento dever contar com estrutura suficiente, ainda
que minimamente, ao seu funcionamento, a saber:
I - rdios transceptores HT para comunicao imediata com os demais setores da Unidade
Prisional;
II - ramal telefnico com capacidade para comunicao externa com o Ncleo Central de Vdeo
Monitoramento;
III - 01 (um) computador conectado rede lgica da SEDS, com acesso Intranet, para expedio
de documentos prprios do setor, bem como envio de mensagens eletrnicas ao Ncleo Central de
Vdeo Monitoramento; e
IV - mobilirio e demais recursos necessrios ao funcionamento do setor.
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Art. 135. Caber ao Almoxarife, sob a orientao do Diretor Administrativo, requerer, receber,
conferir, armazenar adequadamente e controlar o material por meio do sistema SIAD e das
planilhas de controle dirio e dos mapas de consumo.
Art. 136. O Tcnico da rea de sade auxiliar na conferncia do material e ser responsvel por
retirar o material do almoxarifado, armazen-lo adequadamente no estoque da enfermaria da
Unidade e realizar o controle do consumo dirio.
Art. 137. A aquisio de medicamentos ocorrer por meio de requisio no SIAD e ser realizada
trimestralmente tendo como referncia os mapas de consumo.
Pargrafo nico. A anlise desse tipo de requisio s ser feita aps o agendamento prvio da
Unidade para buscar o material.
Art. 138. A aprovao da compra ser realizada pela Central de Abastecimento Farmacutico CAF aps analise dos mapas de consumo.
Art. 139. Os mapas de consumo devero ser preenchidos pelo almoxarife da Unidade, em conjunto
com um Tcnico responsvel pela rea de sade, sendo estes os responsveis pelo controle de
estoque de todo o material odontolgico e mdico-hospitalar da Unidade.
Art. 140. Os mapas devem ser encaminhados CAF, a cada trimestre, exclusivamente, para
<[email protected]>, de modo que cheguem at o 5 (quinto) dia til do ms do
atendimento trimestral.
Art. 141. Os mapas de consumo devem ser preenchidos de acordo com os itens padronizados
disponibilizados na intranet recebidos pela Central de Abastecimento Farmacutico.
Art. 142. Ser autorizada a realizao de pedidos emergenciais fora do atendimento trimestral
desde que a quantia no ultrapasse 10 (dez) itens.
Art. 143. Os materiais recebidos por doao devero ser registrados no campo observao dos
mapas caso sejam itens pertencentes padronizao para conhecimento da CAF.
Art. 144. As Unidades Prisionais que possurem consultrio odontolgico podero ceder sua
estrutura ao Municpio para que seja promovido atendimento aos presos.
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XXII - orientar e aprovar a escala de planto, escala de folgas e frias ou perodo de relatrio dos
servidores sob sua subordinao;
XXIII - garantir a tempestividade da disponibilidade de todos os pronturios e documentos do preso
para sua transferncia;
XXIV - cumprir atribuies previstas no Plano de Emergncia; e
XXV - exercer atividades correlatas e outras que vierem a ser incorporadas ao cargo por fora de
dispositivos legais ou por meio de orientaes da SUAPI.
Subseo I - DO NCLEO JURDICO
Art. 153. O Ncleo Jurdico subordinado ao Diretor de Atendimento ao Preso e o setor
responsvel pela assistncia jurdica aos presos, a qual realizada pelos Analistas Executivos de
Defesa Social / Analista Tcnico Jurdico ANEDS / ATJ e Assistentes Executivos de Defesa
Social / Auxiliares Administrativos.
Art. 154. So atribuies do ANEDS / ATJ:
I - elaborar relatrio tcnico do preso para subsidiar os trabalhos da Comisso Tcnica de
Classificao, indicando, entre outros: crime cometido, imputao da pena, condies apriorsticas
para progresso ou regresso de regime, sadas temporrias e demais benefcios;
II - acompanhar o gozo das sadas temporrias no que se refere sada e retorno nas datas
previstas;
III - auxiliar tecnicamente a Comisso Tcnica de Classificao na tutela da aplicao da
progresso de regime e do princpio constitucional da individualizao da pena;
IV auxiliar com a elaborao de relatrio tcnico simplificado para informar o Conselho
Disciplinar, quando da ocorrncia de fato que, em tese configure falta leve, mdia ou grave
cometida pelo preso;
V - auxiliar tecnicamente o Conselho Disciplinar, possibilitando a adequada classificao do fato
ocorrido e a melhor disciplina da Unidade Prisional;
VI realizao de defesa tcnica administrativa perante o Conselho Disciplinar em caso de
inexistncia de Advogado particular constitudo, bem como quando a Defensoria Pblica se declare
impossibilitada de faz-lo, de modo que o preso no reste carente da assistncia jurdica, todavia o
ATJ que atuou na fase de apurao e classificao da falta disciplinar no poder funcionar na
defesa tcnica em comento, sob pena de nulidade do procedimento;
VII - auxiliar o Diretor da Unidade a prestar informaes sempre que solicitado pelos rgos
Pblicos competentes;
VIII - atuar como auxiliar tcnico-jurdico da Assessoria Jurdica da SEDS na Unidade Prisional,
prestando informaes jurdicas quando solicitado;
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IX - realizar interlocuo, por meio de ofcios ou outros meios que se faam necessrios telefone,
e-mail, pessoalmente - com o Defensor Pblico ou com o advogado constitudo, bem como com
rgos que integram o Sistema de Justia Criminal, cuidando para que o preso no reste carente
de assistncia jurdica;
X - realizar atendimento pessoal aos presos, ouvindo-os e dando-lhes cincia acerca da situao
jurdica, bem como orientando quanto importncia de manterem uma boa conduta carcerria,
visando evitar situaes suscetveis de causar prejuzos ao bom andamento processual.
XI - quando o preso for assistido por Advogado constitudo ou Defensor Pblico, realizar
atendimento pessoal, limitando-se a ouvi-lo e a anotar em formulrios prprios suas observaes
ou reclamaes, cuidando para no interferir na assistncia prestada pelo Advogado ou Defensor
Pblico, tomando apenas providncias que sejam de sua competncia, sob pena de infringncia
tica profissional;
XII - lanar no Sistema de Informaes dados e informaes referentes situao e assistncia
jurdica, exemplo: a) Atendimentos realizados; b) Processos; c) Classificao da situao jurdica;
d) Pena; e) Envio de ofcios Defensoria e ao Juzo, entre outros;
XIII - executar atribuies de natureza tcnica conferidas por lei, bem como executar demais
procedimentos de competncia tcnica da rea, conforme determinao da LEP;
XIV - classificar no Pronturio Jurdico do preso indicando, entre outros: crime cometido, modus
operandi, imputao da pena, anlise dos requisitos objetivos para obteno de benefcios da
execuo da pena ou regresso de regime;
XV - oferecer suporte de servios tcnico-jurdicos em geral, e em conformidade com a legislao
pertinente, nas Unidades Prisionais, alm de participar das equipes interdisciplinares e na
promoo de novas parcerias;
XVI - realizar o acompanhamento e evoluo do Programa Individualizado de Ressocializao
PIR do Preso;
XVII - programar e executar as indicaes do PIR no que se refere assistncia jurdica;
XVIII - cumprir a agenda de atendimento conforme indicaes constantes no PIR;
XIX - solicitar documentao jurdica necessria e/ou pertinente demandada na reunio de CTC;
XX - efetuar atendimento aos pr-egressos;
XXI - verificar junto ao Frum local qualquer pendncia referente situao jurdica do preso;
XXII - coordenar o Ncleo Jurdico da Unidade, subsidiando tecnicamente a equipe administrativa;
XXIII - desempenhar funes jurdico/administrativas relacionadas ao Ncleo Jurdico na
elaborao de ofcios, memorandos e relatrios, sempre que o assunto se referir situao jurdica
do preso ou a questes jurdicas da Unidade Prisional;
XXIV - alimentar os Sistemas de Informaes, mantendo-os atualizados, alterando dados e
informaes jurdicas sempre que houver mudanas, como novas condenaes e progresses;
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g) repassar a demanda dos materiais da rea de sade para o almoxarife efetuar o pedido no
SIAD;
h) realizar possveis e cabveis intervenes quanto observao de divergncias dos pedidos dos
itens da rea da sade realizados via SIAD;
i) intermediar contato com o municpio e/ou outros rgos que possam disponibilizar trocas ou
doaes de medicamentos;
j) auxiliar na conferncia dos materiais requisitados e orientar quanto ao devido armazenamento;
k) informar ao almoxarife acerca da regularidade dos itens recebidos, o qual efetuar o
procedimento de aceite no SIAD;
l) verificar, acompanhar, distribuir e controlar medicamentos, responsabilizando-se tecnicamente
junto aos rgos competentes;
m) realizar, por meio de frmulas pr-estabelecidas e com uso de tcnicas e aparelhos
especializados, trabalhos ligados composio e fornecimento de medicamentos e outras
substncias anlogas, em conformidade com as prescries mdicas, veterinrias e odontolgicas;
n) promover a fiel anlise das prescries mdicas;
o) responsabilizar-se pela qualidade, eficcia e segurana do produto dispensado e consumido;
p) realizar atribuies de natureza tcnica conferidas por lei ao profissional com graduao em
farmcia;
q) atuar como educador, coordenando e participando de aes de preveno e promoo da
sade;
r) exercer atribuies correlatas que lhe forem determinadas, incluindo elaborao de relatrios e
planilhas eletrnicas e a digitao de matrias relacionadas sua rea de atuao; e
s) obedecer aos preceitos ticos da profisso estabelecidos pelo Conselho Regional de Farmcia
CRF.
XII Psiclogo, ao qual cabe:
a) exercer a funo de referncia tcnica em psicologia do ncleo de sade da Unidade Prisional,
conforme portaria interministerial n 1.777/03, fazendo revezamento semestral sempre que
possvel;
b) programar e executar, juntamente com os demais profissionais que compem a equipe de sade
e segurana, as aes de ateno bsica conforme determina a portaria interministerial n
1.777/03, Plano Operativo Estadual de Ateno Sade da Populao Prisional de Minas Gerais e
demais diretrizes;
c) atuar, tambm como educador, nas aes de sade, ressocializao e nas demais que forem de
sua competncia;
d) realizar atendimentos de acompanhamento ao pr-egresso, em conformidade com a Portaria
Interministerial n 1.777/03 e demais diretrizes;
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e) participar das reunies da CTC de acordo com as diretrizes das resolues vigentes dos
Conselhos Federal - CFP e Regional de Psicologia CRP;
f) programar e executar as indicaes do PIR, acompanhando a evoluo do preso;
g) aplicar testes psicolgicos e elaborar laudos periciais nas Unidades Prisionais autorizadas pela
SEDS;
h) contribuir em aes integradas na rea de sade, fazendo sempre que possvel articulao com
a rede de ateno sade mental do municpio, promovendo aes de preveno e
acompanhamento do tratamento dos distrbios psquicos, de modo a favorecer um amplo
desenvolvimento psicossocial;
i) realizar, em casos emergenciais nas dependncias da Unidade Prisional, atendimento ao familiar
do preso, providenciando, se for o caso, os devidos encaminhamentos rede de sade;
J) proceder ao registro correto e legvel, nos devidos pronturios e demais sistemas de informao,
de todos os atendimentos prestados aos presos, cuidando para que as snteses elaboradas
estejam devidamente datadas, carimbadas e assinadas;
k) planejar, organizar e realizar atendimentos em Grupo sempre que se fizerem necessrios;
l) participar em reunies de trabalho externo, capacitaes internas e externas e mutires de
sade, quando convocado;
m) analisar e descrever os processos de desenvolvimento, inteligncia, aprendizagem,
personalidade e outros aspectos do comportamento humano, de acordo com as diretrizes das
resolues vigentes do CFP e CRP;
n) elaborar e aplicar tcnicas de exames psicolgicos utilizando seu conhecimento e prticas
metodolgicas
especficas
para
conhecimento
das
condies
do
desenvolvimento
da
v) - exercer atividades correlatas e outras que vierem a ser incorporadas ao cargo por fora de
dispositivos legais ou determinaes da SUAPI.
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i) exercer atribuies de natureza tcnica conferidas por lei aos profissionais graduados em Terapia
ocupacional;
j) obedecer aos preceitos ticos da profisso estabelecidos pelo Conselho Regional de Fisioterapia
e Terapia Ocupacional - CREFITO; e
k) exercer atribuies correlatas que lhe forem determinadas, incluindo elaborao de relatrio e
planilhas eletrnicas e a digitao de matrias relacionadas sua rea de atuao.
XV - Assistente Executivo de Defesa Social / Auxiliar Administrativo, ao qual cumpre desempenhar
as atividades administrativas afetas ao papel institucional do Ncleo de Sade e Atendimento
Psicossocial.
1 As atividades do Ncleo de Atendimento Sade e Psicossocial, no que tange rea
especfica da sade, sero coordenadas pelo Enfermeiro.
2 As atividades do Ncleo de Atendimento Sade e Psicossocial, no que tange rea
psicossocial, sero coordenadas pelo Assistente Social e/ou Psiclogo em carter de revezamento
semestral e em conformidade com deciso da maioria tcnica.
3 de responsabilidade do Ncleo de Sade e Atendimento Psicossocial, em consonncia com
as diretrizes estabelecidas pela DSP, coordenar as polticas sobre drogas no mbito da Unidade
Prisional.
Subseo III - DO NCLEO DE ENSINO E PROFISSIONALIZAO - NEP
Art. 157. O Ncleo de Ensino e Profissionalizao da Unidade Prisional, subordinado ao Diretor de
Atendimento ao Preso, responsvel por garantir o acesso dos presos s atividades educacionais
em geral, bem como em cursos de capacitao e profissionalizao, sendo constitudo pelos
seguintes profissionais:
I Pedagogo, ao qual, na condio de Coordenador, cabe:
a) conhecer e fazer cumprir o convnio entre a SEDS e a Secretaria de Educao de Minas Gerais
SEE/MG e demais parceiros do ensino superior e profissionalizante;
b) promover a interface entre a SEDS e a SEE/MG, mantendo comunicao eficaz entre escola,
Unidade Prisional e Diretoria de Ensino e Profissionalizao da Superintendncia de Atendimento
ao Preso - SAPE;
c) realizar atendimentos regulares de classificao e rotina;
d) montar o Pronturio Geral Padronizado de Ensino - PGPE, informando a todos que o manipulem
da relevncia dos documentos anexados e das informaes que ali devem ser registradas;
e) executar entrevista de classificao, identificando o interesse do preso em estudar, de modo a
orientar sua introduo nos crculos da educao bsica, superior, formao profissional e/ou
socioculturais e esportivas;
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da
Unidade
na
criao
desenvolvimento
de
projetos
pedaggicos
profissionalizantes;
w) fomentar, consoante diretrizes da Diretoria de Ensino e Profissionalizao DEP, cursos
profissionalizantes, elaborando propostas que possibilitem a certificao pela qualificao
profissional do preso, buscando, em interface com o Ncleo de Trabalho e Produo da Unidade
Prisional, a conciliao das aes a serem desenvolvidas;
x) trabalhar como mediador das aes entre o Ncleo de Ensino e Profissionalizao e a Unidade
Prisional, dialogando com todo o corpo diretivo;
y) incentivar o pr-egresso para que d continuidade aos estudos e profissionalizao com vistas
sua reinsero social e sucesso pessoal;
z) promover a correta alimentao dos bancos de dados e sistemas de informao de sua
competncia, mantendo-os atualizados; e
aa) executar demais procedimentos inerentes sua rea de atuao e em conformidade com as
determinaes da LEP e da Secretaria de Educao.
II - Assistente Executivo de Defesa Social / Auxiliar Administrativo, ao qual cumpre desempenhar
as
atividades
administrativas
afetas
ao
papel
institucional
do
Ncleo
de
Ensino
Profissionalizao.
1 A Direo da Unidade Prisional, na falta do pedagogo, em carter excepcional e estritamente
provisrio, poder designar servidor qualificado com formao preferencialmente em Pedagogia ou
reas afins (Cincias Humanas e cursos tcnicos em rea de Educao) para exercer a funo de
Coordenador do NEP at retorno ou chegada de profissional com legitimidade para tal.
2 A equipe da escola subordinada Secretaria de Estado de Educao ou Secretaria
Municipal de Educao, embora tenha interlocuo com o Ncleo de Ensino e Profissionalizao,
no faz parte de sua composio, entretanto, devero sempre trabalhar em conjunto.
Subseo IV - DO NCLEO DE TRABALHO E PRODUO
Art. 158. O Ncleo de Trabalho e Produo responsvel pelo controle das ferramentas e
materiais utilizados nas oficinas criadas e administradas pela Unidade Prisional, competindo-lhe
gerenciar a produo de recursos, bem como desenvolver a melhor forma possvel de estimular e
coordenar as atividades laborais dos presos.
Art. 159. Os Ncleos de Trabalho e Produo - NTP das Unidades Prisionais tm como objetivos:
I - a ampliao e a humanizao do Sistema Prisional;
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II - promover a incluso como forma de justia social, utilizando o trabalho como ponte que
possibilite o retorno gradativo do indivduo sociedade, de modo a garantir o exerccio da
cidadania; e
III - promover o distanciamento dos fatores favorecedores da reincidncia criminal por meio do
trabalho, buscando a promoo de direitos e criando melhores condies de empregabilidade de
seu pblico.
Art. 160. O Ncleo de Trabalho e Produo, responsvel por assegurar o acesso dos presos s
atividades laborativas, constitudo pelos seguintes servidores:
I Gerente de Trabalho e Produo; e
II Assistente Executivo de Defesa Social / Auxiliar Administrativo.
DO GERENTE DE TRABALHO E PRODUO
Art. 161. Ao Gerente de Trabalho e Produo cumpre:
a) integrar a Comisso Tcnica de Classificao - CTC e exercer todas as atividades relativas
classificao e efetivo cumprimento do PIR no que tange s atividades laborais;
b) proceder, mediante indicao e orientao da CTC, o encaminhamento dos presos s atividades
de trabalho e produo;
c) fazer interlocuo com o Ncleo de Ensino e Profissionalizao de modo a compatibilizar os
horrios de trabalho e estudo dos presos;
d) realizar atendimento rotineiro por meio da observao diria da evoluo do preso e elaborar
relatrios para fins de concesso de benefcio;
e) assegurar, em consonncia com diretrizes da Direo da Unidade e demais setores da mesma,
a execuo do proposto no PIR;
f) analisar e fiscalizar o desenvolvimento de todas as atividades laborais implementadas e propor
aes de capacitao e profissionalizao permeando as relaes humanas e de trabalho;
g) manter relao de presos com indicao para trabalho atualizada e em conformidade com os
pareceres da Comisso Tcnica de Classificao;
h) controlar diariamente a frequncia dos presos s atividades laborais e efetuar o lanamento da
jornada trabalho por eles cumprida no Sistema de Informaes, conforme determinao da
Diretoria de Trabalho e Produo - DTP da SAPE;
I) gerar relatrio no Sistema INFOPEN/Mdulo Trabalho, a cada 30 (trinta) dias trabalhados, no
qual constem dias e horas trabalhados e anexar ao pronturio jurdico e ao Pronturio de Trabalho
do Preso;
j) administrar todas as aes relacionadas folha de pagamento;
k) zelar pela organizao e atualizao do pronturio de trabalho do preso, lanando-o, em sua
integralidade, no INFOPEN/Mdulo trabalho;
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l) proporcionar, em conjunto com a CTC, oportunidades de trabalho para os presos de acordo com
os seus perfis e habilidades;
m) gerenciar a produtividade, estocagem de produtos e demais bens pertencentes rea de
trabalho e produo da Unidade Prisional;
n) controlar a receita da venda de produtos agropecurios, industrializados e decorrentes de
reciclagens e de prestao de servios de oficinas do Estado, bem como informar tais receitas
mensalmente DTP/SAPE, zelando, ainda, pelo seu devido lanamento no INFOPEN/Mdulo
trabalho;
o) providenciar o depsito da receita proveniente dos produtos e servios por meio de Documento
de Arrecadao Estadual - DAE a ser gerado via INFOPEN/Mdulo trabalho;
p) pesquisar o mercado local com objetivo de propor aes de melhorias voltadas para as relaes
de trabalho do preso, bem como estudar a viabilidade de construo de galpes e/ou oficina de
trabalho;
q) administrar as parcerias vigentes, assim como todas as relaes de trabalho e produo de
acordo com as normas estabelecidas pela DTP/SAPE;
r) buscar potenciais parceiros de trabalho e de produo conforme orientao e normas
estabelecidas pela DTP/SAPE;
s) informar previamente ao parceiro a agenda de atendimento e acompanhamento do preso na
Unidade Prisional;
t) orientar e acompanhar o parceiro em todas as aes referentes remunerao do preso;
u) orientar e acompanhar o parceiro na distribuio, manuteno e utilizao do material de
equipamento de proteo individual - EPI, conforme estabelecido no Termo de Compromisso - TC;
v) orientar e cobrar o parceiro que propicia trabalho externo no que se refere alimentao e
transporte do preso;
w) orientar e acompanhar todas as relaes de trabalho interna e externa nas questes relativas
higiene do local de trabalho;
x) orientar e cobrar dos parceiros os valores apurados para a remunerao do preso;
y) administrar a gesto patrimonial referente a todas as relaes de trabalho e produo, bem
como zelar pelo perfeito funcionamento e manuteno das oficinas e equipamentos;
z) manter atualizados os bancos de dados e sistemas de informao de sua competncia; e
aa) executar demais procedimentos inerentes sua rea de atuao e em conformidade com as
determinaes da LEP e da Secretaria de Educao.
Art. 162. O Gerente de Produo dever ser credenciado junto Diretoria de Trabalho e Produo
- DTP conforme parmetros previstos em formulrio de credenciamento, disponibilizado na intranet,
para acesso ao Sistema INFOPEN e Mdulo Trabalho e Produo.
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1 Somente aps o credenciamento ser fornecido o usurio e senha para acesso ao Sistema
INFOPEN/Mdulo Trabalho e Produo.
2 Os demais servidores que compem a equipe do NTP devero ser cadastrados, mediante aval
do Gerente de Produo, para que tambm tenham acesso ao sistema INFOPEN.
Art. 163. A eventual troca do Gerente de Produo dever ser informada DTP pelo Diretor de
Atendimento ao Preso, mediante formulrio de descredenciamento contendo a devida justificativa.
Pargrafo nico. O Gerente de Trabalho e Produo dever ter conhecimentos tcnicos que o
habilitem operacionalizao de oficinas e captao de parcerias que permitam a
comercializao da produo, bem como abertura de novas oportunidades de trabalho visando ao
aperfeioamento profissional do preso e consequentemente sua efetiva reintegrao social.
Art. 164. Ao Assistente Executivo de Defesa Social / Auxiliar Administrativo cumpre desempenhar
as atividades administrativas afetas ao papel institucional do Ncleo de Trabalho e Produo.
Art. 168. Quando o preso recusar vaga de trabalho, o Gerente do NTP dever analisar os possveis
motivos da recusa, buscando demostrar quele a importncia da atividade laborativa, sobretudo no
contexto em que se encontra.
1 Persistindo o desinteresse pelo trabalho, o preso assinar Termo de Recusa a ser
encaminhado Direo da Unidade Prisional para conhecimento e providncias junto ao Conselho
Disciplinar - CD.
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Art. 172. A oportunidade de trabalho dar-se- por carta de emprego quando o Juiz da Vara de
Execuo Criminal VEC, mediante recebimento de proposta formal e nominal de empregador,
autorizar trabalho externo ao preso.
Pargrafo nico. Na incidncia da situao prevista no caput deste artigo, a Unidade Prisional
ficar isenta de responsabilidades no que se refere guarda do preso e fiscalizao do seu
trabalho.
Art. 173. O preso poder desenvolver o trabalho como autnomo mediante atividade que no
necessite de parcerias, todavia tal atividade, via de regra artesanal, deve ter relevncia econmica
e/ou carter profissionalizante.
1 O trabalho autnomo/artesanal ser desenvolvido, preferencialmente, em oficinas ou em
espaos que possibilitem melhor controle das horas trabalhadas pelos presos.
2 O controle das atividades artesanais e/ou autnomas desenvolvidas dentro das celas ficar a
cargo do Ncleo de Trabalho e Produo, que far a aferio da produtividade, respeitado o grau
de complexidade de cada produo, visando apurao da quantidade de horas trabalhadas.
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Art. 174. Os Termos de Parcerias de trabalho sero celebrados com fulcro em resoluo especifica
da SEDS, a qual dispe sobre o credenciamento de instituies interessadas na contratao de
presos custodiados pela Subsecretaria de Administrao Prisional de Minas Gerais.
1 Firmada a parceria e formalizada a vinculao do preso relao de trabalho, o NTP
encaminhar ao Diretor de Segurana da Unidade Prisional todas as informaes relativas ao ato,
com descrio do local da atividade laboral, bem como do dia e horrio, possibilitando tempo hbil
para planejamento operacional necessrio movimentao dos custodiados contratados pela
instituio parceira.
2 O NTP, semanalmente, encaminhar ao Diretor de Segurana da Unidade Prisional listagem
dos presos a serem movimentados para os locais de trabalho.
Art. 175. Os presos que trabalham devero usar crachs de identificao a ser confeccionados
pela Unidade Prisional e a ser utilizados durante as atividades e movimentaes de ida e volta aos
locais de trabalho.
Art. 176. No intento de se evitar transtornos, as ocorrncias que possam repercutir nas atividades
laborais a exemplo de faltas disciplinares, mudana de cela, transferncia para outras Unidades
Prisionais ou desligamento do Sistema Prisional - devero ser prontamente comunicadas ao NTP
com vistas tomada de providncias necessrias e adequao de documentao e controle
interno.
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Art. 177. A jornada de trabalho do preso no poder ser superior a 08 (oito) horas dirias e dever
ser respeitado o descanso semanal, preferencialmente, aos domingos.
Art. 178. As atividades laborais, atendendo ao disposto na Constituio Federal e demais
legislaes de carter nacional e internacional com abrangncia universal, sequer podero se
assemelhar a trabalho escravo, no podendo, em hiptese alguma, ocorrer em condies cruis e
degradantes.
Pargrafo nico. A imposio do trabalho ao preso, longe de configurar tratamento cruel ou
degradante, deve ser entendida como dever social e condio de dignidade humana e ter
finalidade educativa e produtiva.
Art. 179. O trabalho do preso, conforme art. 28, 2 da LEP, no est sujeito, necessariamente, ao
regime da Consolidao das Leis do Trabalho CLT.
Pargrafo nico. A remunerao do trabalho do preso depender da forma de parceria firmada,
podendo ocorrer por produo ou pagamento fixo conforme acordado em Termo de Compromisso
TC.
Art. 180. Quando a remunerao do trabalho do preso se der por produo caber ao parceiro
definir, em tabela anexa documentao de formalizao da parceria, o valor de cada item
produzido.
Pargrafo nico. A instituio parceira estipular projeo da produtividade, considerando que o
valor pago ao preso, conforme art. 29 da LEP, no poder ser inferior a do salrio mnimo
vigente, contudo, resguardada esta condio, o parceiro somente pagar pelo que realmente for
produzido.
Art. 181. Quando a remunerao se der mediante pagamento de valor fixo, o parceiro ficar
obrigado a pagar o correspondente a, no mnimo, do salrio mnimo vigente, respeitado o
quantitativo de horas trabalhadas ao longo do ms de referncia.
Art. 182. O preso ter direito remio de 01 (um) dia de pena a cada 3 (trs) dias trabalhados,
considerando que a jornada normal de trabalho no ser inferior a 6 (seis) nem superior a 8 (oito)
horas, com descanso nos domingos e feriados.
Art. 183. O benefcio da remio ser deferido pelo Juiz da Execuo Penal, mediante anlise do
Atestado de Dias Trabalhados para Fins de Remio de Pena.
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Art. 184. O Atestado de Dias Trabalhados para Fins de Remio de Pena o documento que
comprova a quantidade de horas trabalhadas pelo preso na Unidade Prisional em que se encontra
admitido ou em outras por onde tenha passado.
Art. 185. O Atestado de Dias Trabalhados para Fins de Remio de Pena dever ser emitido
trimestralmente pelo NTP e encaminhado ao Ncleo Jurdico para providncias necessrias.
Art. 186. O Atestado de Dias Trabalhados para Fins de Remio de Pena poder ser emitido
mensalmente quando solicitado pelo Ncleo Jurdico da Unidade Prisional, Defensoria Pblica, Juiz
da Execuo ou pelo prprio preso.
Art. 187. Quando o Atestado de Dias Trabalhados para Fins de Remio de Pena for enviado
diretamente ao Juiz e/ou Defensoria Pblica, o NTP dever encaminhar cpia ao Ncleo Jurdico, a
fim de evitar a duplicidade de pedido.
Art. 188. A emisso do Atestado de Dias Trabalhados para Fins de Remio de Pena, mediante
acesso ao Sistema INFOPEN, somente ser concluda se o preso estiver admitido/matriculado na
Unidade Prisional.
Pargrafo nico. O Atestado de Dias Trabalhados para Fins de Remio de Pena somente poder
ser assinado pelo Diretor Geral, Diretor Adjunto ou Diretor de Atendimento ao Preso.
Art. 189. Para emisso, ou simples consulta, do Atestado de Dias Trabalhados para Fins de
Remio de Pena, o servidor dever acessar o Sistema e preencher no campo perodo inicial a
data da primeira admisso do preso no Sistema Prisional e, no campo data final preencher a data
de solicitao, devendo, ainda, observar o seguinte:
I - se houve impresso do Atestado de Dias Trabalhados para Fins de Remio de Pena referente
ao mesmo perodo que est sendo solicitado;
II - o Atestado de Dias Trabalhados vlido para Fins de Remio de Pena somente aquele
gerado pelo Sistema INFOPEN/Mdulo Trabalho e Produo da SEDS; e
III constitui crime declarar ou atestar falsamente prestao de servio para fins de instruir pedido
de remio pena.
Art. 190. Os dados referentes produo agropecuria ou industrial, bem como as informaes
relativas atividade de reciclagem e prestao de servios em oficinas da Unidade Prisional
devero ser registrados em planilhas.
Pargrafo nico. As planilhas de que trata o caput deste artigo devero ser encaminhadas
eletronicamente at o 10 dia til de cada ms DTP/SAPE.
101
Art. 192. A instituio parceira de trabalho dever ressarcir o Estado, mensalmente, pelo uso de
energia eltrica, gua e esgoto nas atividades que desenvolva nas Unidades Prisionais nas quais
utiliza a mo de obra dos presos.
1 A instituio parceira de trabalho, mediante autorizao da Unidade Prisional, instalar e
manter, arcando com os respectivos custos, medidores de energia eltrica, gua e esgoto para
cada espao em que desenvolva atividades com mo de obra de presos.
2 A Unidade Prisional emitir mensalmente o DAE de ressarcimento referente utilizao de
energia eltrica, gua e esgoto pela instituio parceira de trabalho em cada oficina ou espao em
que desenvolva atividades com emprego de mo de obra dos presos.
3 Os valores de taxas e tarifas referentes utilizao de energia eltrica so os estabelecidos
pela Agncia Nacional de Energia Eltrica ANEEL mediante Homologatria.
4 Os valores de taxas e tarifas referentes utilizao de gua e esgoto so os estabelecidos
pela Agncia Reguladora de Servios de Abastecimento de gua e de Esgotamento Sanitrio do
Estado de Minas Gerais - ARSA-MG mediante Resoluo Normativa.
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Art. 195. s instituies parceiras cumpre o controle dos equipamentos, ferramentas e insumos
utilizados nas frentes de trabalho sob sua responsabilidade, bem como lhes constitui dever reportar
ao NTP quaisquer extravios ou perdas de materiais.
Art. 196. A instituio parceira fornecer os equipamentos de proteo individual EPI necessrios
realizao das atividades sob sua responsabilidade, cumprindo-lhe, ainda, repassar orientaes
relativas higiene e segurana do local de trabalho e outras que se afigurem pertinentes.
Art. 197. O repasse de verba de despesas midas de produo para atendimento s necessidades
inadiveis da Unidade Prisional ser realizado mediante solicitao do Gerente de Trabalho e
Produo, o qual dever estar devidamente credenciado junto DCF.
1 A solicitao da verba de despesa mida ser realizada em formulrio prprio, cujo escopo
pode ser acessado na intranet da SEDS.
2 Quando no houver Gerente de Trabalho e Produo, a Direo da Unidade Prisional indicar
outro servidor para ser credenciado junto DCF.
3 O servidor credenciado dever acompanhar, via SIAFI, a disponibilizao da ordem de
pagamento que ficar acessvel para saque e utilizao por 30 (trinta) dias a contar da data do
depsito.
Art. 198. O Gerente de Trabalho e Produo ou outro servidor credenciado, mediante
preenchimento de formulrio especfico e juntada de toda a documentao exigida, realizar a
prestao de contas junto DCF em, no mximo, 40 (quarenta) dias corridos contados da
disponibilizao da ordem de pagamento referente verba de despesa mida.
Pargrafo nico. Outros formulrios necessrios, bem como a relao de toda documentao
exigida, estaro disponveis na Intranet juntamente com demais informaes e detalhamentos
sobre os procedimentos relativos prestao de contas de despesas midas de produo.
Seo IV - DA DIRETORIA DE SEGURANA
Art. 199. Diretoria de Segurana, conforme parmetros previstos no inciso V do art. 91 do
Decreto Estadual n 46.647/201, cabe:
I - executar e coordenar as atividades de segurana interna e externa da Unidade Prisional,
garantindo a disciplina, conforme orientaes da Superintendncia de Segurana Prisional;
II - interagir continuamente com os demais Diretores, a fim de aperfeioar as aes que contribuam
para o processo de ressocializao dos presos e para o bom funcionamento da rotina da Unidade
Prisional;
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recursos do tipo check-in, alm de preservar seus dados pessoais e informaes de seus familiares
e amigos; e
XLVI - exercer atividades correlatas e outras que vierem a ser incorporadas ao cargo por fora de
dispositivos legais ou determinaes da SUAPI.
XII - executar atividades correlatas e outras que vierem a ser incorporadas ao cargo por fora de
dispositivos legais ou determinaes da SUAPI.
Pargrafo nico. Nos casos de motins que extrapolem sua capacidade de resoluo, ou em
rebelio, o GIR dever conter e isolar a rea at a chegada do Comando de Operaes Especiais
e/ou da Polcia Militar.
Art. 207. A atuao do GIR nas intervenes que demandem o uso da fora deve ser pautada pelo
emprego de tcnicas e Instrumentos de Menor Potencial Ofensivo IMPO e armas carregadas com
munies no letais, observando criteriosamente os princpios do Uso Progressivo da Fora, de
modo a preservar vidas e minimizar danos integridade fsica e moral das pessoas envolvidas.
Art. 208. Durante os procedimentos de interveno do GIR, os demais ASPs apoiaro em pontos
estratgicos estabelecidos pela Direo de forma a no interferir na atuao especfica do GIR.
Art. 209. Quando autorizado pela SSPI, o GIR atuar operacional e administrativamente vinculado
ao COPE em eventos de grande porte em qualquer Unidade Prisional do Estado, sem prejuzo s
demandas da Unidade de origem.
Art. 210. Os Agentes de Segurana Penitencirios que compem o GIR somente podero ser
escalados para realizar apoio em postos fixos nos casos em que a Direo da Unidade julgar
necessrio, devendo a DSI/SSPI ser informada.
Art. 211. A padronizao do uniforme dos ASPs integrantes do GIR, bem como dos modelos de
brevs a ser utilizados, ser regulamentada mediante normatizao especfica da SUAPI e/ou
SEDS.
Pargrafo nico. O uso do uniforme e a utilizao dos equipamentos no sero permitidos fora da
sede operacional ou ocasies em que no houver operao.
DOS REQUISITOS PARA INGRESSO NO GIR
Art. 212. Os candidatos a integrantes do GIR devero preencher os seguintes requisitos:
I ser Agente de Segurana Penitencirio do quadro de servidores efetivos;
II - ter experincia mnima de 01 (um) ano no cargo ou funo de Agente de Segurana
Penitencirio;
III possuir certificao emitida pelo rgo competente de concluso de Treinamento com Arma de
Fogo TCAF;
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IV - no ter cometido transgresso disciplinar de natureza grave transitada em julgado nos ltimos
12 (doze) meses; e
V - no se enquadrar em nenhuma das hipteses de impedimento para nomeao, designao ou
contratao para o exerccio de funes, cargos e empregos na administrao pblica direta e
indireta do Poder Executivo.
1 Excepcionalmente, nas Unidades Prisionais em que no houver Agentes de Segurana
Penitencirios efetivos, o GIR poder ser constitudo por Agentes de Segurana Penitencirios
prestadores de servio, mediante anlise e autorizao do Superintendente de Segurana Prisional
ou de servidor por ele, formalmente, designado.
2 Excepcionalmente, em carter emergencial e mediante autorizao formal do Superintendente
de Segurana Prisional, a exigncia de experincia mnima de 01 (um) ano no exerccio da funo
de Agente de Segurana Penitencirio, prevista no inciso II deste artigo, poder ser dispensada.
Art. 213. Os Agentes de Segurana Penitencirios, alm de atenderem aos requisitos elencados
no artigo anterior, devero ser aprovados em processo seletivo interno, que ser regulamentado
por EDITAL prprio, a ser publicado oportunamente, constitudo de quatro fases, a saber:
I - anlise de currculo, que ser realizada pela Superintendncia de Recursos Humanos em
conjunto com a Superintendncia de Segurana Prisional, classificatria e eliminatria;
II - comprovao de idoneidade e conduta ilibada, que ser analisada pela Assessoria de
Informao e Inteligncia da SUAPI, eliminatria;
III - exame psicotcnico aplicado pela Superintendncia de Recursos Humanos, eliminatrio; e
IV - curso de capacitao realizado pela Escola de Formao da Secretaria de Estado de Defesa
Social, em consonncia com as diretrizes de treinamento da Superintendncia de Segurana
Prisional, classificatrio e eliminatrio.
1 A designao dos Agentes de Segurana Penitencirios aprovados ser realizada pelo
Subsecretrio de Administrao Prisional ou, a seu critrio, pelo Superintendente de Segurana
Prisional.
2 A designao de que trata o 1 deste artigo poder levar em conta parecer do Diretor Geral
da Unidade Prisional, no que se refere conduta profissional do Agente de Segurana
Penitencirio interessado em compor o Grupo de Interveno Rpida, para fins de fundamentao
complementar da deciso do Subsecretrio de Administrao Prisional e/ou Superintendente de
Segurana Prisional.
3 O Agente de Segurana Penitencirio s poder se inscrever no Processo Seletivo para
preenchimento da das vagas da Unidade Prisional onde o mesmo est lotado e em exerccio.
4 O Agente de Segurana Penitencirio certificado, ao trmino do Processo Seletivo poder,
quando da transferncia para outra Unidade Prisional, compor a equipe do GIR da Unidade
Prisional de destino, condicionado existncia de vaga e respeitado o quadro de reservas.
112
Art. 214. Os integrantes do GIR s podero ser desligados a pedido, aps 02 anos na funo,
ressalvados os casos de interesse da Administrao Pblica ou nas seguintes situaes:
I - deixarem de preencher, a qualquer poca, os requisitos previstos neste Regulamento;
II forem indiciados por prtica de crimes ou sofrer trnsito em julgado desfavorvel em processo
administrativo disciplinar;
III praticarem atos incompatveis com o desempenho das atividades; e
IV solicitarem o prprio desligamento com antecedncia de 30 (trinta) dias, observado o prazo
estabelecido no caput deste artigo.
1 Os atos de desligamento do GIR sero realizados pelo Subsecretrio de Administrao
Prisional, o qual poder delegar esta competncia, formalmente, ao Superintendente de
Administrao Prisional.
2 Aps o desligamento, salvo quando este ocorrer a pedido ou para fins de exerccio de funes
de chefia, o Agente de Segurana Penitencirio somente poder retornar para o GIR aps
aprovado em novo processo seletivo.
DO CANIL SETORIAL
Art. 215. Sob a direo da DSI/SSPI, coordenao e superviso tcnica do Canil Central, suporte
estratgico do respectivo Canil Regional e acompanhamento direto da direo da Unidade Prisional
em que se localiza, caber ao Canil Setorial, principalmente e com todos os meios e recursos
lcitos ao seu alcance, garantir o controle preventivo e repressivo de situaes que possam
comprometer a segurana e, para tanto, deve utilizar ces devidamente treinados e em perfeitas
condies orgnicas e legais, visando garantir a disciplina e a ordem no ambiente prisional e nas
operaes externas envolvendo as atividades de custdia de presos.
113
Art. 216. O Canil Setorial funcionar sob a responsabilidade de ASP Cinfilo designado pela
Direo da Unidade Prisional para atuar como Lder de Equipe.
1 Cabe ao Lder da Equipe do Canil Setorial distribuir as funes a serem desempenhadas pelos
ASPs Cinfilos sob sua coordenao, supervisionando e orientando a execuo das atividades,
bem como assegurando o cumprimento das metas de seu setor.
2 O Lder de Equipe do Canil Setorial dever elaborar, em conformidade com escopo a ser
divulgado pela Equipe do Canil Central e da DSI/SSPI, relatrio mensal contemplando todas as
ocorrncias relevantes envolvendo o plantel canino sob sua responsabilidade e, aps colher
assinatura do Diretor Geral da Unidade Prisional no documento, dever encaminhar o expediente,
at o 5 (quinto) dia til do ms subsequente, ao Coordenador de Referncia responsvel pelo
respectivo Canil Regional.
Art. 217. Sem prejuzo das atividades cinfilas prprias do cotidiano da Equipe do Canil e alm de
todas as atribuies inerentes ao cargo de Agente de Segurana Penitencirio, cabe aos ASPs
Cinfilos, nos termos deste Regulamento e demais normas pertinentes:
I - garantir a ordem e a segurana no interior das Unidades Prisionais, por meio de todos os
recursos lcitos e necessrios ao seu alcance, notadamente valendo-se do emprego de ces
devidamente treinados, guardando constante ateno a toda e qualquer movimentao nas
atividades internas e externas;
II zelar pelas condies de higiene dos ces e das instalaes do canil, de forma a evitar o
estresse emocional dos animais, bem como outras possveis doenas e inconvenientes;
III identificar nos animais sinais e sintomas de doenas, de modo a proceder, sempre que
necessrio, imediata tomada de providncias a fim de evitar sequelas e/ou baixas;
IV assegurar a preveno de doenas nos animais, por meio de alimentao adequada,
avaliaes veterinrias peridicas, cumprimento de esquema de vacina, bem como utilizao de
antiparasitrios, vermfugos e suplementos vitamnicos;
V - manter programa continuado de treinamento e adestramento dos animais, a fim de que possam
atender adequadamente aos comandos, de modo a assegurar o xito das operaes junto
equipe de segurana como um todo;
VI atentar para a necessidade de participao em cursos de atualizao, no se limitando ao
mero trabalho realizado com os animais, de modo a se manterem em condies de atuarem frente
a todo tipo de situaes com versatilidade e domnio das tcnicas operacionais empregadas; e
VII cumprir determinaes do corpo diretivo e permanecer diuturnamente em sobreaviso, de
modo a apresentar pronta resposta quando necessrio e/ou acionados.
Pargrafo nico. O Agente de Segurana Penitencirio que, direta ou indiretamente, em
decorrncia da funo que desempenha junto Equipe do Canil Setorial, vier a praticar para com
114
os ces atos de maus tratos, abuso e/ou mutilao, ser responsabilizado administrativamente,
sem prejuzo de possveis sanes cveis e/ou penais aplicveis ao caso concreto.
Art. 218. O Canil Setorial poder, mediante prvio parecer tcnico da Equipe do Canil Central,
autorizao da DSI/SSPI e superviso do respectivo Canil Regional, prestar apoio operacional a
outras Unidades Prisionais ou, at mesmo, a outras instituies integrantes do Sistema de
Segurana Pblica, sendo que os ces, quando vivel e oportuno, podero, ainda:
I - participarem em concursos e competies cinfilas;
II serem utilizados em atividades de laborterapia e programas assistenciais; e
III apresentarem em exposies, demonstraes de adestramento e desfiles de carter cvicomilitar.
1 A participao dos ces prisionais em exposies, concursos, competies, demonstraes e
desfiles dever ser estimulada, uma vez que contribui para o aperfeioamento do plantel canino,
possibilitando melhor avaliao relativamente ao trabalho realizado pelos ASPs Cinfilos em prol
da elevao do grau de excelncia do desempenho dos ces e servios, por meio destes,
prestados no mbito do Sistema Prisional e junto sociedade.
2 A participao nos eventos mencionados no 1 deste artigo constitui responsabilidade dos
respectivos Coordenadores dos Canis Setoriais, Regionais e Canil Central, mediante prvia
autorizao da Diretoria de Segurana Interna/SSPI.
3 Os animais que obtiverem classificao expressiva em exposies, competies e concursos
devero ter seus resultados registrados nos respectivos pronturios individuais, bem como
publicados na INTRANET e, quando oportuno e vivel, junto a rgos Oficiais de Imprensa.
4 Os filhotes havidos por reproduo prpria e que porventura venham a ser registrados em
Clubes Cinfilos filiados Confederao Brasileira de Cinofilia CBKC, devero obrigatoriamente
receber o sufixo da SUAPI, ficando, expressamente proibida a efetivao do referido registro
utilizando como sufixo o nome da Unidade Prisional.
Art. 219. O emprego do co no Sistema Prisional deve ser encarado como instrumento de menor
potencial ofensivo, traduzindo-se em mais um mecanismo de defesa na atuao do cotidiano
operacional, por meio do uso seletivo da fora, considerada a extenso do risco e respeitados os
princpios da legalidade, necessidade, proporcionalidade, convenincia e moderao.
Pargrafo nico. Durante as operaes, os nveis de resistncia e agressividade apresentados
daro ao ASP Cinfilo dimenso precisa para o emprego correto do co, devendo o condutor
atentar para no exceder o limite da ao estritamente necessria conteno ou imobilizao do
preso, providenciando, se necessrio, to logo seu co cesse a defesa, os procedimentos de
primeiros socorros e, quando aplicvel, encaminhamento a servio mdico-hospitalar.
115
Art. 220. Os Ces Prisionais podero ser empregados em procedimentos de guarda interna e/ou
externa, a saber:
I preveno: presena ostensiva do co e do ASP Cinfilo devidamente uniformizado e equipado,
coibindo aes que no sejam compatveis com as normas institucionais, buscando assegurar o
controle da situao mediante imposio de impacto psicolgico desencadeado pela mera
presena do co prisional;
II vistoria e revista: aes nas quais o co instigado a farejar odores imperceptveis ao olfato
dos seres humanos, convertendo-se em eficiente ferramenta de localizao de materiais ilcitos,
como drogas, celulares, chips e explosivos;
III patrulhamento: implica no emprego ativo do co prisional em abordagens e guarda de presos,
com vistas dissuaso e neutralizao de movimentos que possam ameaar a segurana das
operaes e do ambiente prisional;
IV recaptura: ao realizada mediante emprego de ces que demonstrem aptido para a caa,
utilizando-se tcnica de adestramento que agua o instinto natural e o sentido do olfato para
rastrear a trilha traada pelo fugitivo por meio da captao de partculas de odor; e
V interveno: procedimento realizado com o emprego do co prisional em situaes de aes
de subverso ordem, motim ou rebelio, visando minimizar os riscos a que esto expostos os
ASPs e possveis terceiros ali presentes.
1 Os ces podero ser empregados em outras misses para as quais estejam devidamente
treinados e autorizados pela DSI/SSPI.
2 A Direo da Unidade Prisional que solicitar apoio do canil para os procedimentos de escolta
externa dever disponibilizar viatura separada para deslocamento da equipe, a qual dever, to
logo aporte o local de destino, se posicionar estrategicamente de forma a permitir viso de todo o
permetro conforme planejamento da operao.
3 Nas aes de vistoria e revista, aps a retirada dos presos, os ces farejadores devem ser os
primeiros a entrarem na rea da operao e, no caso de se detectar algo, o ASP Cinfilo dever
indicar o local aos demais ASPs empenhados na inspeo, procedendo imediata retirada do co.
Art. 221. O apoio do canil em procedimentos de movimentao de grande volume de presos
dever ser feito com, no mnimo, dois ces, atentando para a proximidade dos servidores que
estejam no local, sendo que nos ambientes com pouco espao o co dever, por questo de
segurana, ser conduzido prximo parede, salvo nos que devam intervir para manter a
segurana, mediante comando de defesa e imobilizao de presos que venham a descumprir
ordens e/ou se insurjam contra a Equipe ou, at mesmo, uns contra os outros.
1 Quando houver 02 (dois) ou mais ces por procedimento, dever ser devidamente orientada a
melhor forma de distribuio e posicionamento para que locais de acessos como portes,
116
Art. 222. Os Canis Setoriais, no mbito das Unidades Prisionais, sero subordinados diretamente
ao Diretor Geral e Diretor de Segurana, aos quais cabe assegurar o cumprimento das normas
relativas administrao do canil sob sua responsabilidade, mantendo o Canil Central e o
respectivo Canil Regional informados e atualizados quanto s ocorrncias relevantes.
Art. 223. A Unidade Prisional interessada em implantar Canil Setorial dever solicitar Diretoria de
Segurana Interna DSI/SSPI visita tcnica da Equipe do Canil Central para avaliar sua estrutura
fsica, espao e pessoal disponveis, bem como para verificar viabilidade do projeto elaborado, o
qual dever contemplar:
I - instalaes adequadas para uso dos servidores, a saber:
a) dependncias adequadas para armazenamento de vacinas e medicamentos;
b) dependncias para armazenamento de materiais, raes e insumos diversos;
c) sala para reunio e instruo; e
d) alojamento com banheiro.
II - boxes individuais destinados habitao dos ces, construdos em alvenaria e dentro das
seguintes especificaes e caractersticas:
a) largura: 1,80 m;
b) comprimento: 5 m;
c) altura: 2,10 m;
d) parte coberta: 3.6 m;
e) parte descoberta solrio: 5.4 m;
f) bebedouros fixos ou mveis abastecidos com gua encanada tratada;
g) comedouros fixos ou mveis;
h) tablados de madeira de 1.50 x 1.20 m;
i) luz eltrica e sistema de circulao de ar compatvel com o conforto e sade do animal;
j) pisos em cimento rstico pintado com tinta verde especfica para piso;
k) redes de esgoto com ralos para escoamento de gua e dejetos;
l) portas de ferro com visores e tranca de segurana com chapas galvanizadas; e
m) identificao com o nome dos ces afixada nas portas.
III disponibilidade de Equipamento de Proteo Individual EPI:
a) capacete antitumulto;
b) colete ttico com placas balsticas;
117
Art. 224. A execuo da limpeza e higiene dos ces, bem como a limpeza e higiene dos boxes
de incumbncia e responsabilidade dos Agentes cinfilos das respectivas Unidades Prisionais.
Pargrafo nico. O planejamento da limpeza e higiene dos ces e boxes ser orientado pelo Lder
de Equipe do Canil Setorial da Unidade Prisional, observando-se o manejo adotado pela
Administrao do Canil Central.
Art. 227. A alimentao bsica do plantel canino ser de rao industrializada padronizada,
podendo haver complementaes caso necessite.
Pargrafo nico. Ser considerada padronizada a rao que esteja em concordncia com tabela
de alimentao elaborada pela Equipe do Canil Central, justificada por critrios tcnicos em funo
da necessidade fisiolgica do co, preservando-o de sofrer alteraes orgnicas bruscas, sob risco
de reduo ou perda de sua performance e/ou equilbrio fisiolgico, o que, eventualmente, poder
ocasionar complicaes graves passveis de causar, inclusive, bito do animal.
Art. 228. O horrio de alimentao ser orientado pelo Lder de Equipe do Canil Setorial da
Unidade Prisional, tomando como referncia o manejo adotado pela Administrao do Canil
Central.
Art. 229. Os ces podero receber suplementao alimentar, a critrio veterinrio, atendendo s
necessidades do plantel, principalmente no que se refere a ces filhotes, cadelas gestantes ou
lactantes e ces enfermos ou debilitados.
119
Art. 230. O canil somente poder entrar em funcionamento aps a visita tcnica da Equipe do Canil
Central e posterior aprovao de todos os requisitos exigidos pela DSI/SSPI, podendo a aquisio
de ces para composio do plantel se processar via:
I compra;
II doao SUAPI;
III - ninhada advinda de reproduo, autorizada pela Equipe do Canil Central e DSI/SSPI,
decorrente de acasalamento com animal particular ou com outro co prisional;
IV - transferncia de animal oriundo do Canil Central, Canis Regionais e Canis Setoriais; e
V convnios ou termos de cooperao tcnica firmados com canis oficiais e outras Instituies de
Segurana Pblica, via interlocuo realizada pela Equipe do Canil Central e DSI/SSPI junto aos
gestores das referidas Instituies.
1 Os ces prisionais constituem patrimnio do Estado de Minas Gerais e destinam-se,
exclusivamente, aos servios institucionais, devendo ser considerados adequados e capacitados
pela Equipe do Canil Central sob os aspectos tcnicos e operacionais, a fim de prestarem seus
servios junto s Unidades Prisionais, as quais, tambm, so responsveis por monitorar a
adaptao e evoluo dos ces, vindo a comunicar comportamentos identificados como
incompatveis por parte dos semoventes em comento, sob pena de ocasionar transtornos de ordem
operacional.
2 A aquisio por compra ter por objetivo o aprimoramento gentico do plantel ou reposio
estratgica por ces com idade mnima de 60 (sessenta) dias e mxima de 24 (vinte e quatro)
meses ou, no caso de animais com idade superior, quando se tratar de exemplares que
apresentem adestramento diferenciado e/ou que descendam de excepcional linhagem sangunea
para fins de reproduo.
3 A aquisio por compra, alm do previsto no 2 deste artigo, fica condicionada emisso do
devido certificado de registro e origem, podendo se processar em qualquer lugar do Territrio
Nacional ou, em caso de condies mais favorveis, no exterior.
4 Sero adotadas, principalmente, as raas comprovadamente adaptveis s atividades de
segurana, observando-se os exemplares com temperamento e porte fsico compatveis com as
atividades prisionais.
5 A aquisio por doao poder ser realizada por particulares ou pessoa jurdica de direito
pblico ou privado, nacional ou estrangeiro, observando-se o seguinte:
a) os ces devero ter idade mxima de 18 (dezoito) meses;
b) os ces devero estar aptos, clnica e profilaticamente;
c) os ces devero possuir certificado de registro e origem e serem de raa e temperamento
compatveis com o trabalho que devero realizar junto ao Sistema Prisional;
120
d) os ces devero passar por avaliao junto Comisso Tcnica de Avaliao do Canil Central
ou ASP Cinfilo designado pela DSI/SSPI, devendo ser produzido relatrio de anlise e viabilidade
da doao; e
e) diante de relatrio de anlise e viabilidade apresentado pela Comisso Tcnica de Avaliao do
Canil Central ou por ASP Cinfilo capacitado e autorizado, a DSI/SSPI se manifestar quanto
concluso do processo de doao e, caso expresse sua aquiescncia, encaminhar a
documentao comprobatria Diretoria de Material e Patrimnio para a devida regularizao.
6 O co adquirido por doao ou transferncia, aps o seu recebimento pela Unidade Prisional,
ser submetido, ainda, a um perodo obrigatrio de avaliao e observao de, no mnimo, 30
(trinta) e no mximo 60 (sessenta) dias, para que seja analisado pelo Lder de Equipe do Canil
Setorial e pelo Coordenador de Referncia, os quais devero verificar se o temperamento e o porte
fsico do animal se encontram dentro dos padres estabelecidos neste Regulamento.
7 Expirado o prazo de observao previsto no 6 deste artigo, o Lder de Equipe do Canil
Setorial, em conjunto com o Coordenador de Referncia do Canil Regional, dever elaborar
parecer tcnico sobre a avaliao a ser anexado ao Relatrio Mensal a ser encaminhado ao Canil
Central.
8 Os ces no possuidores de certificado de registro e origem, mas que apresentarem excelente
aptido para as atividades de guarda e custdia de presos, mediante aval da Comisso Tcnica de
Avaliao do Canil Central, podero igualmente ser includos na carga patrimonial.
9 A incluso em carga patrimonial somente ocorrer mediante parecer favorvel da Comisso
Tcnica de Avaliao do Canil Central e autorizao da DSI/SSPI.
10 Os ces adquiridos por doao ou reproduo, a critrio e sugesto do Canil Central e no
interesse do Sistema Prisional e com a devida autorizao da DSI/SSPI, podero ser doados ou
permutados com terceiros.
Art. 231. A reproduo tem por objetivo suprir as necessidades das Unidades Prisionais, bem
como o aperfeioar a gentica dos animais e preservar o padro racial dos ces e, para tanto,
devem ser implementadas as medidas administrativas cabveis no que tange s tcnicas
especficas de manejo.
1 No intuito de se alcanar o objetivo previsto no caput deste artigo, fica proibida a reproduo
nos Canis Regionais e Setoriais, de modo a tornar mais eficaz a preveno de acasalamentos
entre ces com determinados graus de parentesco, uma vez que podem comprometer a sade da
ninhada.
2 Excepcionalmente, mediante anlise da Comisso Tcnica de Avaliao do Canil Central e
prvia autorizao da DSI/SSPI, ser permitida a reproduo em Canil Regional ou Setorial.
121
3 A reproduo, em regra realizada no Canil Central, ser, para todos os efeitos, considerada
realizada em seus domnios quando resultar nascimento de filhotes oriundos de matrizes
pertencentes ao plantel dos Canis Regionais ou Setoriais das Unidades Prisionais da SUAPI.
Art. 232. Os filhotes havidos por reproduo prpria permanecero em observao e, durante seu
treinamento, sero monitorados pela Comisso Tcnica de Avaliao do Canil Central, para fins de
aferio de temperamento e estrutura fsica e, uma vez considerados aptos ao servio de guarda e
custdia de presos, sero remanejados para atendimento s demandas das Unidades Prisionais
que, por sua vez, devero dar continuidade aos cuidados e adestramentos.
Pargrafo nico. Os filhotes permanecero em observao e constante treinamento para a
atividade a que se destinam at o 18 (dcimo oitavo) ms de vida.
Art. 233. A quantidade mxima de ces prisionais autorizados por Unidade Prisional obedecer
aos parmetros seguintes:
I 06 (seis) ces prisionais para Unidades Prisionais com capacidade de at 200 (duzentos)
presos;
II - 08 (oito) ces prisionais para Unidades Prisionais com capacidade de 201 (duzentos e um) a
600 (seiscentos) presos;
III - 10 (dez) ces prisionais para Unidades Prisionais com capacidade de 601 (seiscentos e um)
at 1.000 (um mil) presos; e
IV - 12 (doze) ces prisionais para Unidades Prisionais com capacidade igual ou superior a 1.001
(um mil e um) presos.
Pargrafo nico. Toda e qualquer pretenso de alterao no plantel canino dever ser,
previamente, submetida anlise da Comisso Tcnica do Canil Central para autorizao, ou no,
da DSI/SSPI.
Art. 234. Todos os ces existentes no Sistema Prisional devero ser patrimoniados a partir da data
de sua entrada no canil correspondente, fazendo-se constar em pronturios individuais os
seguintes dados:
I - nome, raa, pelagem, marcao peculiar, filiao, idade no ato da aquisio e Certificado de
Registro de Origem;
II ASP Cinfilo responsvel;
III quando aplicvel, nome, endereo e contato do proprietrio anterior;
IV - valor quando se tratar de compra ou avaliao quando adquirido por doao ou reproduo;
V - data e forma de sua aquisio administrativa e nmero de patrimnio quando da incluso em
carga;
VI avaliao clnica e histrico imunolgico e profiltico, sempre atualizados;
122
Art. 239. O processo de excluso do co do efetivo dos Canis da SUAPI ser realizado em
consonncia com as normas vigentes, mediante avaliao e parecer da Comisso Tcnica de
Avaliao do Canil Central, e poder ocorrer nos seguintes casos:
I quando completar 08 (oito) anos de efetivo servio, contados do incio dos treinamentos;
II quando completar 10 (dez) anos de idade, devendo, neste caso, ser compulsoriamente
desligado das atividades;
123
a) quando, em virtude de acidente, o co for julgado irrecupervel e sua sobrevivncia seja motivo
apenas de sofrimento;
b) quando o co for acometido por enfermidade grave de elevado ndice de contgio, sob risco de
alastramento a outros animais ou humanos; e
c) para os casos no previstos, quando houver indicao mdio-veterinria advinda da Equipe do
Canil Central.
8 Nos casos de morte, por quaisquer causas, a Equipe do Canil dever lavrar termo de bito
constando a causa da morte, o qual dever ser anexado ao Relatrio Mensal de Ocorrncias e
encaminhado ao Canil Regional, nos termos deste Regulamento, para fins de posterior baixa junto
ao Canil Central, bem como para atualizao da carga patrimonial junto Diretoria de Material e
Patrimnio.
9 O co que a qualquer momento for considerado definitivamente inservvel s misses e
servios inerentes ao Sistema Prisional, mediante parecer da Comisso Tcnica de Avaliao do
Canil Central, poder ser excludo do efetivo do plantel, permanecendo sob os cuidados da Equipe
do Canil Setorial at sua morte ou at ser doado ou permutado, respeitados os critrios previstos
neste Regulamento, devendo o fato ser includo no Relatrio Mensal de Ocorrncias, o qual dever
ser encaminhado ao Canil Regional que, por sua vez, encaminhar ao Canil Central.
Art. 240. Os ces considerados, oficialmente, inservveis pela Equipe do Canil Central por razes
outras que no sejam doenas intratveis e/ou contagiosas, podero ser doados, tendo preferncia
no recebimento das doaes, respeitada a ordem em que se apresentam:
I ASPs Cinfilos da prpria Unidade Prisional;
II ASPs Cinfilos de outras Unidades Prisionais;
II Agentes de Segurana Penitencirios da prpria Unidade Prisional;
III Agentes de Segurana Penitencirios de outras Unidades Prisionais;
IV - Instituies e Organizaes do Estado;
V - Instituies e Organizaes Privadas; e
VI - particulares.
1 A doao ser onerada com os seguintes encargos:
a) o donatrio dever, obrigatoriamente, ser pessoa idnea, reconhecidamente dedicada aos
animais e ter condio financeira e instalaes fsicas adequadas ao bem estar do co;
b) o donatrio dever dedicar ao animal a ateno necessria, fornecendo-lhe todos os cuidados
quanto a tratamento mdico-veterinrio, higiene e alimentao;
c) o donatrio dever atentar para que o animal no seja utilizado em prticas de atos ilcitos;
2 Os donatrios ficam sujeitos fiscalizao exercida pela Secretaria de Estado de Defesa
Social, a qual se reserva o direito de anular a doao e retomar o animal, caso verifique
descumprimento dos encargos vinculados ao ato de doao, sendo que o animal retomado poder
125
ser novamente doado a outra pessoa, entidade ou instituio, tornando-se o donatrio anterior
inabilitado para qualquer outra doao.
3 A doao ser formalizada mediante lavratura de Termo de Doao, o qual dever prever em
suas clusulas todos os encargos vinculados ao ato, sobretudo no que tange possibilidade de
retomada do co em caso de descumprimento das condies pactuadas.
4 O donatrio, aps assinar o Termo de Doao, aguardar parecer da DSI/SSPI e sendo este
favorvel, receber a via do documento que lhe de direito.
5 Uma vez consumada a doao, a Direo da Unidade Prisional dever juntar cpia do Termo
de Doao ao Relatrio Mensal de Ocorrncias a ser enviado ao Canil Regional, nos termos deste
Regulamento, com vistas atualizao do controle da Equipe do Canil Central e despacho da
DSI/SSPI Diretoria de Material e Patrimnio para processamento da baixa patrimonial.
Art. 241. Os canis das Unidades Prisionais permanecero de sobreaviso diuturnamente, inclusive
nos finais de semana, para prestar suporte s atividades quando necessrio, sendo que nos
plantes diurnos haver, no mnimo, 02 (dois) ASPs Cinfilos escalados exclusivamente no setor.
Pargrafo nico. A obrigatoriedade de continuidade do servio prestado pelo Canil da Unidade
Prisional fica condicionada existncia de servidores capacitados para compor a Equipe de ASPs
Cinfilos, bem como de nmero suficiente de ces para o trabalho.
Art. 242. Os Canis Regionais e Setoriais, peridica ou esporadicamente, recebero visitas tcnicas
de integrantes da Equipe do Canil Central a fim de inspecionar, avaliar e prestar apoio e orientao
no que tange ao funcionamento do Canil e correta manuteno e utilizao de ces.
Art. 243. Os Canis Setoriais no atendero ces de propriedade particular para tratamento de
sade, podendo, entretanto, dentro das possibilidades, orientar casos clnicos graves.
Art. 244. terminantemente proibida a hospedagem nos Canis Setoriais de qualquer semovente
que no pertena ao patrimnio da SEDS, salvo se tal prtica for de interesse da SUAPI, caso que
dever estar devidamente autorizado pela DSI/SSPI.
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Art. 246. Os casos omissos, no que se refere a questes relacionadas aos Canis, devero ser
submetidos apreciao da Equipe do Canil Central e da DSI/SSPI.
DA GUARDA EXTERNA
Art. 247. Os ASPs da guarda externa escalados nas portarias devero:
I - usar colete balstico; e
II - portar individualmente 01(uma) arma de porte.
1 01 (um) dos ASPs dever portar arma longa para a segurana do setor, no entanto, h que se
levar em considerao a logstica e a estrutura fsica de cada Unidade Prisional.
2 Os ASPs da guarda interna escalados nas portarias e designados para o procedimento de
recepo e revista, usaro colete balstico, mas no portaro arma de fogo.
Art. 248. Os ASPs das Portarias, com vistas ao desempenho satisfatrio de suas incumbncias,
tero sua disposio:
I - rdio HT e lanterna;
II algemas e tonfas;
III colete balstico e detector de metal;
IV luvas e mscaras; e
V - armas de porte e armas longas portteis.
Art. 251. Nas Unidades Prisionais que possuam passadios entre as guaritas, o ASP realizar
rondas e, quando solicitado, dever apoiar todos os procedimentos de segurana nos seus limites
perimetrais.
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Art. 252. Toda intercorrncia que, ainda que potencialmente, possa comprometer a segurana da
Unidade dever ser comunicada Direo da Unidade para conhecimento e/ou providncias.
Art. 253. O ASP somente se ausentar do posto de servio mediante autorizao expressa do
superior imediato ou, a critrio da Direo da Unidade Prisional, para prestar apoio operacional a
outros setores da segurana.
1 Quando da ausncia do ASP o posto ser guarnecido, necessariamente, por outro ASP,
contudo, independentemente de situaes pontuais ou possveis intercorrncias, se afigura
recomendvel, ao longo do planto, o revezamento nas guaritas e muralhas como forma de
garantir a qualidade dos servios.
2 O Sistema de Vdeo Monitoramento, em hiptese alguma, suprir o trabalho e a presena
fsica do Agente de Segurana Penitencirio.
Art. 254. Na troca de planto, o ASP dever aguardar rendimento em seu posto de servio, sob
pena de responder pelo abandono do posto e eventuais consequncias.
1 O Agente de Segurana Penitencirio que estiver assumindo o posto de servio dever efetuar
a conferncia em todo equipamento destinado segurana do setor.
2 Diante da constatao de irregularidades, o ASP no dever assumir o posto de servio,
devendo informar o ocorrido ao seu superior imediato para tomada de providncias cabveis.
Art. 255. Os ASPs das muralhas, com vistas ao desempenho satisfatrio de suas incumbncias,
tero sua disposio, sem prejuzo de outros que se faam necessrios:
I - rdio HT e lanterna;
II binculo e tonfa;
III - colete balstico e arma de fogo.
Pargrafo nico. Devido s peculiaridades do setor o ASP deve, sempre que possvel, acautelar
uma arma com munio no letal e outra com munio letal.
Art. 256. Os vidros das guaritas devem, preferencialmente, ser revestidos com pelcula de proteo
escura, devendo tambm conter uma caixa de areia (com dimenso mnima de 50 x 50 cm) para
segurana durante o manuseio de arma de fogo.
DA ESCOLTA EXTERNA
Art. 257. A escolta externa de presos ser realizada, preferencialmente, pelo Grupo de Escolta
Ttico Prisional GETAP, constitudo por ASPs capacitados para o manuseio de equipamentos de
segurana e armamentos diversos.
1 A equipe de escolta no poder transitar pela rea interna da Unidade Prisional portando arma
de fogo com munio letal, salvo quando no exerccio de suas atribuies, em virtude da
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Art. 258. A equipe do GETAP dever, na medida em que a estrutura da Unidade Prisional
possibilitar, ter um espao fsico separado dos demais setores a fim de resguardar o sigilo das suas
operaes.
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Art. 262. No caso de transferncia entre as Unidades da SUAPI, indispensvel levar o ofcio de
apresentao e os pronturios gerais padronizados do Preso.
Pargrafo nico. Aps a implantao do SIGPRI, poder haver expedio de Portaria
estabelecendo novas diretrizes no que se refere movimentao de documentos e pronturios
gerais padronizados, bem como dando outras providncias que se fizerem necessrias.
Art. 263. No caso de realizao de escolta coletiva, considerada a obrigao de preservar a
integridade fsica e moral dos presos, deve-se observar a condio de cada um:
I estado de sade e gnero;
II existncia de comparsas entre os presos a serem escoltados juntos; e
III existncia de inimigos ou problemas de convivncia entre os presos a serem escoltados juntos.
Pargrafo nico. No caso de escolta de presas h que observar tambm a existncia de grvidas
e suas respectivas condies, visando estabelecer procedimentos apropriados.
Art. 264. Nas transferncias entre Unidades Prisionais, a equipe de escolta, obrigatoriamente,
encaminhar documentos, pronturios, medicamentos e objetos de higiene pessoal do preso,
sendo que a retirada dos pertences remanescentes ficar a cargo dos familiares.
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Art. 265. As escoltas que necessitem de dirias de viagem devero ser autorizadas pela
DSE/SSPI.
Pargrafo nico. Uma vez autorizada a escolta de que trata o caput, as solicitaes das dirias
sero encaminhadas ao Ncleo de Dirias da SUAPI, obedecidos, rigorosamente, os prazos e
regras estabelecidos.
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Art. 268. Os Agentes de Segurana Penitencirios, alm de atenderem aos requisitos elencados
no artigo anterior, devero ser aprovados em processo seletivo interno, que ser regulamentado
por EDITAL prprio, a ser publicado oportunamente, constitudo de quatro fases, a saber:
I - anlise de currculo, que ser realizada pela Superintendncia de Recursos Humanos em
conjunto com a Superintendncia de Segurana Prisional, classificatria e eliminatria;
II - comprovao de idoneidade e conduta ilibada, que ser analisada pela Assessoria de
Informao e Inteligncia da SUAPI, eliminatria;
III - exame psicotcnico aplicado pela Superintendncia de Recursos Humanos, eliminatrio; e
IV - curso de capacitao realizado pela Escola de Formao da Secretaria de Estado de Defesa
Social, em consonncia com as diretrizes de treinamento da Superintendncia de Segurana
Prisional, classificatrio e eliminatrio.
1 A designao dos Agentes de Segurana Penitencirios aprovados ser realizada pelo
Subsecretrio de Administrao Prisional ou, a seu critrio, pelo Superintendente de Segurana
Prisional.
2 A designao de que trata o 1 deste artigo poder levar em conta parecer do Diretor Geral
da Unidade Prisional, no que se refere conduta profissional do Agente de Segurana
Penitencirio interessado em compor o GETAP, para fins de fundamentao complementar da
deciso do Subsecretrio de Administrao Prisional e/ou Superintendente de Segurana Prisional.
3 O Agente de Segurana Penitencirio s poder se inscrever no Processo Seletivo para
preenchimento da das vagas da Unidade Prisional onde o mesmo est lotado e em exerccio.
4 O Agente de Segurana Penitencirio certificado, ao trmino do Processo Seletivo poder,
quando da transferncia para outra Unidade Prisional, compor a equipe do GETAP da Unidade
Prisional de destino, condicionado existncia de vaga e respeitado o quadro de reservas.
5 O Agentes de Segurana Penitencirios que j possuem o curso de capacitao ministrado
pela EFES e compem o GETAP das Unidades Prisionais antes da edio deste Regulamento,
no se submetero ao Processo Seletivo.
6 O Agente de Segurana Penitencirio do GETAP, sempre que necessrio, poder executar
outras atividades inerentes equipe de segurana no mbito da Unidade Prisional, a critrio do
Diretor Geral.
7 At a concluso do primeiro processo seletivo, visando capacitao e certificao de Agente
de Segurana Penitencirio para integrar o GETAP, o Diretor da Unidade Prisional dever
assegurar a composio deste, observando as condies previstas no artigo 267 deste
regulamento, usando preferencialmente, os agentes que j possuem experincia em escolta.
Art. 269. Os integrantes do GETAP s podero ser desligados a pedido, aps 02 anos na funo,
ressalvados os casos de interesse da Administrao Pblica ou nas seguintes situaes:
I - deixarem de preencher, a qualquer poca, os requisitos previstos neste Regulamento;
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II forem indiciados por prtica de crimes ou sofrer trnsito em julgado desfavorvel em processo
administrativo disciplinar;
III praticarem atos incompatveis com o desempenho das atividades; e
IV solicitarem o prprio desligamento com antecedncia de 30 (trinta) dias, observado o prazo
estabelecido no caput deste artigo.
1 Os atos de desligamento do GETAP sero realizados pelo Subsecretrio de Administrao
Prisional, o qual poder delegar esta competncia, formalmente, ao Superintendente de
Administrao Prisional.
2 Aps o desligamento, salvo quando este ocorrer a pedido ou para fins de exerccio de funes
de chefia, o Agente de Segurana Penitencirio somente poder retornar para o GETAP aps
aprovado em novo processo seletivo.
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2 A ambulncia do SUS que esteja transportando presos, alm da presena dos ASPs junto ao
preso e ao motorista, ser escoltada por uma ou, de preferncia, duas viaturas do Sistema
Prisional.
3 O ASP s no permanecer junto equipe de socorristas quando sua presena inviabilizar o
atendimento, contudo, dever-se- levar em conta a segurana dos prprios socorristas e do prprio
preso, sendo que tal situao dever ser resolvida em comum acordo com os profissionais da
sade.
4 No caso previsto no 3 deste artigo, quando no houver consenso entre a Equipe de Escolta
e os Profissionais de Sade envolvidos na operao, a situao dever ser rapidamente
comunicada Direo da Unidade Prisional, a qual dever orientar a conduta mais acertada por
parte dos ASPs.
Pargrafo nico. As Escoltas Areas e o apoio em Aeroportos podero ser realizados tanto pelo
COPE como pelos GETAPs das Unidades Prisionais.
Art. 274. A equipe que ir executar a escolta dever ser integrada por, no mnimo, dois Agentes de
Segurana Penitencirios para cada preso, os quais devero:
I - trajar roupa social completa;
II - cautelar arma de porte;
III - portar arma de choque, quando aplicvel;
IV - portar algemas;
V - conferir toda a documentao do preso;
VI - conferir nas passagens areas o nome dos ASPs e o nome dos presos que iro embarcar na
aeronave;
VII assegurar que o preso esteja trajando roupas comuns, sendo vedado o uso de bermudas e
camisetas;
VIII chegar, no mnimo, com duas horas de antecedncia ao aeroporto;
IX - realizar o check in de todos que iro embarcar, inclusive do preso:
X - dirigir-se ao posto da Polcia Federal para preenchimento do Formulrio de Embarque de
Passageiro Portando Arma de Fogo;
XI - solicitar que a Polcia Federal faa contato com a Polcia Federal do aeroporto de destino, a fim
de dar cincia da chegada do grupo de escolta para eventual apoio;
XII - realizar o procedimento de revista no preso em ambiente reservado no aeroporto; e
XIII - dirigir-se, nas viagens com escalas de voo, Polcia Federal ou rgo competente no
momento do desembarque e reembarque em outra aeronave.
1 O embarque do preso deve ocorrer antes dos demais passageiros e desembarque aps
haverem desembarcados todos os demais passageiros;
2 o preso dever ocupar assento no final da cabine de passageiros, fora das sadas de
emergncia, em fileiras com dois ou mais assentos e, no mnimo, com 01 (um) ASP sentado entre
ela e o corredor de passagem.
3 Durante o voo, o preso no dever ser algemado a assentos, mesas ou a quaisquer outras
partes da aeronave, devendo, quando aplicvel, permanecer algemado para frente, com as
algemas presas no cinto de algemao.
4 Mesmo quando estiver utilizando o sanitrio, o preso dever permanecer sob rigorosa
vigilncia dos ASPs.
5 A equipe de escolta no dever portar tonfa, gs lacrimogneo ou outro gs similar
paralisante, a bordo da aeronave, bem como dever ser composta por ASPs efetivos.
135
Art. 275. A Equipe de Escolta Area fica limitada ao transporte do preso do aeroporto de origem ao
de destino, salvo quando houver determinao expressa da SSPI autorizando procedimento
diverso.
Pargrafo nico. Nos casos em que for exigido Exame de Corpo de Delito do Preso pela
guarnio que ir receb-lo, o agente dever comunicar o fato DSE/SSPI para que sejam
tomadas as devidas providncias.
DO CONTROLE E MANUTENO DO ARSENAL E EQUIPAMENTOS DE SEGURANA
Art. 276. O controle e manuteno preventiva, bem como a limpeza dos materiais blicos e demais
equipamentos de segurana, realizado pela Intendncia, que dever funcionar em tempo integral
e com equipe fixa, a fim de atender s necessidades da Unidade Prisional, devendo, em todos os
plantes, haver, no mnimo, um Intendente escalado.
Pargrafo nico. O Intendente o responsvel pela organizao, controle, manuteno
preventiva, limpeza e fiscalizao de todos os equipamentos que se encontram sob sua
responsabilidade, devendo ter a qualificao necessria para o desempenho da funo.
Art. 277. Todo material de segurana dever ser devolvido pelo ASP na Intendncia, nas mesmas
condies em que se encontrava no momento do acautelamento.
Pargrafo nico. Qualquer avaria no equipamento de inteira responsabilidade do ASP que
assinou pelo material.
Art. 278. Todo material de segurana com defeito dever ser encaminhado ao Intendente de
planto, juntamente com o comunicado interno, colhido previamente neste o ciente do Diretor de
Segurana.
Pargrafo nico. O Intendente dever encaminhar cpia do comunicado interno Diretoria
Administrativa para providncias cabveis junto Central de Suprimentos / SSPI.
Art. 279. O material blico com defeito dever ser encaminhado, via memorando assinado pelo
Diretor Geral, Central de Suprimentos/SSPI, visando manuteno corretiva ou outras
providncias de acordo com cada situao.
1 O memorando de encaminhamento de que trata o caput dever trazer a narrativa do ocorrido,
bem como a solicitao dos servios necessrios, devendo, ainda, ser digitalizado e enviado para
<[email protected]>, para conhecimento e providncias.
2 O encaminhamento das armas para manuteno, nos casos de avaria por suposto mau uso,
ser realizado via memorando e comunicado interno, contendo assinaturas do Diretor Geral e ou
de Segurana, para que sejam tomadas as providncias.
136
Art. 280. Todo armamento que estiver acautelado em postos fixos dever passar por manuteno
preventiva e limpeza a cada 15 (quinze) dias, no mnimo.
Pargrafo nico. A limpeza e a manuteno preventiva consistem na desmontagem suficiente
para limpeza do cano, caixa de culatra e cmara(s), mediante emprego de leo mineral fino,
escovas apropriadas e flanela.
Art. 281. Todo material de segurana que chegar Unidade Prisional dever ser guardado na
Intendncia aps conhecimento da Direo.
Pargrafo nico. Caso no haja espao fsico na Intendncia e os materiais tenham que ser
alocados em outro setor, dever o Intendente listar todos estes materiais a fim de garantir o devido
controle.
Art. 282. Todo manuseio com arma de fogo dever ser feito em rea de segurana, em direo
caixa de areia ou em lugar indicado pelo Intendente.
Art. 283. Toda Unidade Prisional dever manter no setor de Intendncia o livro de movimentao
diria e tabelas de:
I - armamento com nmero de srie, patrimnio e mapa de distribuio;
II - quantitativo de munies, separadas por calibre, estado de conservao e vencimento;
III - quantitativo de munies qumicas, separadas por tipo, estado de conservao e vencimento;
IV - controle de HTs, detectores de metais e aparelhos de Raio X com mapa dos setores onde
esto alocados;
V - controle de coletes balsticos por nmero de srie e vencimento, bem como a equipe em que
est alocado;
VI - tabela de quantitativo de materiais de uso dirio como algema e tonfa; e
VII - cpia de todos os comunicados internos referentes ao uso do material blico registrados na
Unidade Prisional.
Pargrafo nico. Todas as movimentaes de armamentos e aprestos e outros equipamentos de
segurana devero ser registradas no livro prprio referido no caput.
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Art. 284. Todas as ocorrncias do setor devero ser registradas no Livro do Intendente de Planto,
a fim de que todos os Intendentes possam ter cincia de toda e qualquer alterao nos materiais
por eles alocados.
Art. 285. Somente ser autorizado o acautelamento dirio de armas de fogo e artefatos explosivos
para ASPs devidamente habilitados de acordo com as normas legais e que estejam escalados nas
seguintes equipes/postos: GIR, GETAP, Muralha, Guaritas e Portarias.
Pargrafo nico. Em situaes especiais, ser autorizado, pelo Diretor Geral ou de Segurana, o
acautelamento de armas por ASPs, igualmente habilitados de acordo com as normas legais, que
no estejam escalados nas equipes descritas no caput deste artigo.
Art. 286. As armas de porte armas curtas - so utilizadas em escoltas de presos pelo GETAP,
bem como na conteno externa nas portarias de acesso das Unidades Prisionais.
Pargrafo nico. Aos ASPs do GETAP, preferencialmente, devero ser acauteladas Pistolas de
calibre .40 S&W.
Art. 287. As armas portteis - armas longas - so comumente usadas em muralhas, portarias, GIR
e GETAP, a exemplo das carabinas, espingardas calibre 12 - GA e do fuzil 556.
1 A espingarda calibre 12 - GA pode ser utilizada em ambientes internos, em intervenes do
GIR e do COPE, bem como nas portarias como suporte e conteno de sinistros.
2 Em ambientes internos, o emprego da espingarda calibre 12 - GA ser feito com munio no
letal.
Art. 290. A limpeza do cano e superfcies exteriores das armas deve ser feita, diariamente, com
flanela e leo mineral fino.
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Art. 291. Toda movimentao das armas deve ser registrada em livro prprio e assinada aps
entrada e sada do material.
Art. 292. As munies letais sero usadas em Muralhas, Portarias e escoltas de presos.
Art. 293. As munies no letais sero usadas em situaes de emprego e uso progressivo da
fora, tais como intervenes do GIR e COPE, escoltas prisionais e outras executadas em mbito
interno e ou externo das Unidades Prisionais.
Art. 294. Todas as munies devem ser guardadas em local seco, ventilado, longe das paredes e
fora do alcance de raios solares, preferencialmente, em cofre ou armrio.
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Pargrafo nico. A limpeza dos antibalsticos deve ser realizada com uma flanela e a limpeza dos
antimotins somente com pano umedecido em gua ou lcool e, em nenhuma hiptese podero ser
acondicionados no cho, sendo preferencialmente pendurados em paredes ou prateleiras, fora do
alcance da umidade e dos raios solares.
Art. 300. Os coletes tticos e antibalsticos devero ser acondicionados em cabides, de forma que
no venham a deformar suas partes externas, sempre observando o nmero de srie das placas,
bem como a data do seu vencimento/validade.
Art. 301. Todas as solicitaes de materiais de segurana devero ser realizadas por memorandos
assinados pelo Diretor Geral e encaminhadas Diretoria de Apoio Logstico DAL/SSPI.
1 Aps anlise do porte da Unidade Prisional, populao carcerria, bem como dos itens
solicitados, os materiais e equipamentos pertinentes sero repassados para adequao ou
reposio.
2 Em caso de substituio de granadas, espargidores e ou munies letais e no letais
deflagradas, a Unidade dever enviar a cpia do comunicado interno elaborado na data do
acontecimento, juntamente com as cpsulas de munies deflagradas, os frascos vazios de
espargidores e os capacetes detonadores das referidas granadas Central de Suprimentos/SSPI
para conferncia e providncias cabveis no ato da retirada do material solicitado.
3 Nos casos de avaria por mau uso, para substituio de mquinas fotogrficas, detectores de
metais - manual e banqueta, mquinas de cortar cabelo, lanternas, rdios transceptores, binculos,
granadas, entre outros, dever ser enviado comunicado interno contendo despacho do Diretor
Geral e ou de Segurana Central de Suprimentos/SSPI para que sejam tomadas as providncias
cabveis.
4 Os cadeados s sero substitudos mediante a apresentao dos danificados.
Art. 302. Todo tipo de informao que venha a interferir ou retardar qualquer ao de controle,
implicando diretamente nas condies fsicas dos materiais blicos e de segurana ser de inteira
responsabilidade dos Diretores Gerais e de Segurana das Unidades Prisionais, bem como do
Intendente de planto.
Art. 303. O acautelamento em circunstncias especiais dever ser solicitado pelo Diretor Geral, via
memorando, ao Superintendente de Segurana Prisional, informando modelo, calibre, nmero de
srie da arma, nome e CPF e documento comprovador da idoneidade do servidor, para fins de
controle da Central de Suprimentos.
1 O acautelamento ser feito em formulrio prprio, aps a autorizao.
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141
Art. 307. Os ASPs do GETAP, alm de todos os cuidados relativos troca de planto, devero,
ainda, conferir, minuciosamente, as condies dos veculos, conforme previsto no manual do
condutor, bem como checar as chaves e o abastecimento das viaturas.
Art. 308. Os ASPs da equipe do Canil Setorial, alm de todos os cuidados relativos troca de
planto, devero, ainda, conferir minuciosamente as condies do setor e o estado dos ces.
Art. 309. Os ASPs do GIR, alm de todos os cuidados relativos troca de planto, devero, ainda,
conferir minuciosamente as condies do setor e do armamento, bem como de todos os
equipamentos prprios do seu campo de atuao.
Art. 310. Os ASPs empenhados nos procedimentos de escolta hospitalar devero aplicar, dentro
do cabvel, todos os cuidados relativos troca de planto.
Captulo VI DO ACESSO DE AUTORIDADES, SERVIDORES E VISITANTES EM GERAL
UNIDADE PRISIONAL
Art. 311. Todas as pessoas servidores, prestadores de servio, visitantes de presos, entre outros
- que necessitem adentrar na Unidade Prisional sero revistadas, bem como devero ter os seus
pertences devidamente vistoriados.
Art. 312. Nos termos da Lei Estadual n. 13.955 de 20 de julho de 2001, e sem prejuzo da
aplicao de outras normas pertinentes espcie, tero livre acesso Unidade Prisional, mediante
prvia e expressa comunicao ao Diretor Geral at 72 (setenta e duas horas) antes da visita:
I - o membro do Conselho Estadual de Direitos Humanos;
II - o membro do Conselho Estadual de Defesa Social;
III - o titular de rgo oficial de defesa dos direitos humanos ou representante por ele designado; e
IV - o titular de entidade civil de defesa dos direitos humanos comprovadamente em funcionamento
por, no mnimo, dois anos ou representante por ele designado.
Art. 313. Nos termos da Lei Estadual n. 13.955 de 20 de julho de 2001, e sem prejuzo da
aplicao de outras normas pertinentes espcie, tero livre acesso s Unidades Prisionais, sem
necessidade de prvia comunicao, desde que no exerccio de suas atribuies legais:
I Magistrados, Promotores e Defensores Pblicos;
II - Presidente, Governador e Prefeito;
III - Senadores e Deputados;
IV - Vereadores do Municpio sede da Unidade Prisional;
V - Secretrios de Estado, Ouvidores e Corregedores do Estado;
142
143
2 Todo o trnsito do prestador de servios na Unidade Prisional dever ser acompanhado por
um Agente de Segurana Penitencirio.
3 As cozinhas devero ser monitoradas por cmeras de segurana, todavia, a presena fsica
de, no mnimo, 01 (um) Agente de Segurana Penitencirio se faz obrigatria.
4 A cada encerramento de expediente, todas as facas e demais utenslios da empresa
prestadora de servio na cozinha, que representem risco segurana, devero ser conferidos pela
Coordenao de Segurana.
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Art. 317. Os servidores, visitantes, entre outras pessoas que necessitem adentrar na Unidade
Prisional, devero passar por revista corporal nos termos deste Regulamento.
Pargrafo nico. As pessoas que se recusarem a passar pelos procedimentos de revista,
conforme previsto neste Regulamento, no podero adentrar na Unidade Prisional e as flagradas
em situao de irregularidade sero detidas pela equipe de segurana, a qual dever acionar o
Coordenador de Segurana.
Art. 318. Durante o procedimento de revista os menores de idade devero estar acompanhados do
responsvel legal ou pessoa por este indicada.
Art. 319. O visitante portador de deficincia fsica que o impea de ser submetido revista poder
requerer cadastramento e credenciamento para visita assistida, mediante apresentao de laudo
tcnico emitido por mdico-especialista.
Art. 320. No podero adentrar na Unidade Prisional pessoas que estejam usando:
I bermudas e piercing;
II roupas transparentes e/ou decotadas e/ou insinuantes; e
III roupas que faam aluso a times ou apologia violncia, s drogas e/ou similares.
1 Excetuados os Agentes de Segurana Penitencirios, por ocasio de estarem uniformizados,
no podero adentrar na Unidade Prisional pessoas trajando roupas camufladas.
2 Excetuados os presos, no podero adentrar na Unidade Prisional pessoas trajando roupas
vermelhas.
3 Apenas servidores e prestadores de servios, em conformidade com a natureza da atividade
de cada um, bem como em consonncia com as normativas prprias, podero adentrar na Unidade
Prisional usando chapus, capacetes, bons e similares. As demais pessoas no podero adentrar
na Unidade Prisional usando os mencionados apetrechos.
Subseo I DO SCANNER CORPORAL
Art. 321. Nas Unidades Prisionais que dispuserem de scanner corporal ser obrigatria a revista
mediante passagem das pessoas pelo equipamento, devendo ser observado o respectivo protocolo
de uso.
Pargrafo nico. O servidor que necessitar passar pelo procedimento de revista por mais de uma
vez no dia em que estiver trabalhando ser revistado conforme previsto no Procedimento
Operacional Padro deste Regulamento, que prev a revista em Visitante a Unidade Prisional Servidor e Prestador de Servio.
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Art. 322. Os Servidores responsveis pela operacionalizao do scanner corporal devero ter
conhecimento das diretrizes bsicas de proteo radiolgica previstas na Norma NN 3.01 da
Comisso Nacional de Energia Nuclear CNEN, aprovada pela Resoluo CNEN 27/04 e
alteraes posteriores, bem como devero ter cincia do contedo do Ofcio 6974/2014
CGMI/CNEN de 31 de outubro de 2014, oriundo da Coordenao Geral de Instalaes Mdicas,
que, entre outras determinaes, estipula o limite de 250 (duzentos e cinquenta) inspees anuais
por pessoa.
Pargrafo nico. O equipamento de scanner corporal dever ser operado por pessoa do mesmo
sexo do revistado.
Art. 323. As pessoas que se recusarem a passar pela inspeo no scanner corporal ou que em
virtude de recomendao no possam passar pelo equipamento, devero passar pelo
procedimento de revista padronizado por este Regulamento, sob pena de serem impedidas de
adentrar na Unidade Prisional.
Subseo II DA REVISTA PADRONIZADA E DA REVISTA NTIMA
Art. 324. Nas Unidades Prisionais que no dispuserem de scanner corporal, as pessoas passaro
pelo procedimento padronizado de revista, nos termos deste Regulamento.
1 No que tange aos familiares e amigos dos presos, no dispondo a Unidade Prisional de
scanner corporal, se faz obrigatrio, via de regra, a revista conforme descrito no Procedimento
Operacional Padro de revista no visitante ao Preso e vistoria em seus pertences.
2 Aos servidores e prestadores de servio, no dispondo a Unidade Prisional de scanner
corporal, se faz obrigatrio, a revista conforme descrito no Procedimento Operacional Padro que
prev a revista no visitante unidade prisional, servidor e prestador de servio.
2 A revista ntima ser realizada nos termos da Lei Estadual n 12.492/97, exceto nas
funcionrias das Unidades Prisionais, observado o preceito da Lei Federal 13.271/2016.
Art. 325. Nas Unidades Prisionais que dispuserem de scanner corporal, todas as pessoas que se
recusem ou no possam passar pela inspeo corporal no equipamento de scanner devero
passar pelo procedimento de revista padronizada prevista neste Regulamento.
Art. 326. Havendo necessidade de revista ntima, as pessoas podero ser encaminhadas a outra
Unidade Prisional que disponha de scanner corporal, contudo, quando tal no for possvel, as
pessoas sero submetidas ao referido procedimento, o qual ser realizado sempre que se fizer
necessrio, observados os limites e termos da Lei Estadual n 12.492/97, a saber:
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Art. 328. Quando a Direo da Unidade Prisional pretender implantar a prtica da revista invertida,
dever comunicar Superintendncia de Segurana Prisional - SSPI e aguardar autorizao formal
para iniciar a realizao dos procedimentos.
Pargrafo nico. Uma vez autorizada pela SSPI, a revista invertida poder ser realizada a critrio
da Direo da Unidade Prisional, podendo, de acordo com a necessidade, ser abolida ou alternada
com outros procedimentos operacionais padres de revista.
Subseo IV DA REVISTA APENAS COM DETECTOR DE METAIS
Art. 329. Conforme previsto na Lei n. 12.492, de 16 de abril de 1997 e Resolues Conjuntas
especficas, sero submetidos revista apenas com detector de metais:
I Magistrados, Promotores e Defensores pblicos;
II - Presidente, Governador e Prefeito;
III - Senadores e Deputados;
IV - Vereadores do municpio sede da Unidade Prisional;
V - Secretrios de Estado, Ouvidores e Corregedores do Estado;
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Art. 333. No momento da visitao, o ASP responsvel pela revista dever informar ao visitante
que, caso sejam encontrados objetos cujo porte possa configurar crime, haver a lavratura de
boletim de ocorrncia policial, bem como conduo Delegacia de Polcia para demais
providncias.
148
Pargrafo nico. Caso no sejam encontrados objetos que possam configurar crime, mas, de
entrada proibida na Unidade Prisional sero tomadas as medidas administrativas cabveis.
Pargrafo nico. Quando no for possvel a guarda dos pertences, o visitante no adentrar
Unidade Prisional at que retire tais objetos do interior da Unidade Prisional, sendo que as
orientaes acerca da guarda de pertences em dias de visitao foram repassadas aos visitantes
previamente, no momento do procedimento de cadastro e credenciamento.
Art. 337. Ao final da visitao, os pertences sero devolvidos mediante conferncia e assinatura do
formulrio pelo visitante.
149
2 Qualquer veculo e/ou carga destinados a entrar ou sair da rea interna da Unidade Prisional
dever ser minuciosamente vistoriado e acompanhado pela Equipe de Segurana, bem como,
quando aplicvel, monitorado pelas cmeras do Sistema de Vdeo Monitoramento.
3 Se for encontrado objeto ou material ilcito, os responsveis devero ser detidos pela Equipe
de Segurana, cabendo ao Coordenador de Segurana tomar as providncias de acordo com o
caso concreto.
Art. 339. A Direo dever combinar com os fornecedores, prestadores de servios, parceiros de
trabalho e produo, no sentido de que a Unidade Prisional seja o ltimo local de descarregamento
e o primeiro de recolhimento de materiais.
Pargrafo nico. Caso no seja possvel, o fornecedor ou parceiro dever descarregar a carga na
portaria, sem prejuzo das atividades ali executadas, e conduzi-la ao destino por meio de carrinho
de carga.
Art. 341. vedado ao servidor ou prestador de servio levar recados ou informaes particulares,
bem como ingressar, promover, intermediar auxiliar ou facilitar a entrada de qualquer tipo alimentos
e pertences/objetos para os presos.
Art. 342. Caso o visitante venha incorrer em comportamento criminoso, o ASP deter o mesmo e
comunicar o fato ao Diretor de Segurana ou responsvel, o qual solicitar a presena da Polcia
Militar para as providncias cabveis.
Art. 343. Caso o ASP seja convocado para comparecer na Delegacia de Polcia durante o dia da
visitao para prestar depoimento, o mesmo dever ser conduzido por um veculo da Unidade
Prisional.
Art. 344. Fica proibido aos visitantes e aos servidores fumarem em recinto coletivo fechado das
Unidades Prisionais.
150
Art. 345.
delimitada pelos muros e/ou alambrados e destinada custodia e convivncia dos presos.
Art. 346. Somente quando estiverem uniformizados, os servidores e prestadores de servios
podero adentrar na rea de trnsito e permanncia de presos, podendo levar consigo apenas
documentos pessoais, objetos de higiene pessoal e alimentao para o dia, bem como o
equipamento de trabalho.
Pargrafo nico. Excetuados os documentos pessoais, os objetos de higiene pessoal, a
alimentao para o dia e o equipamento de trabalho, vedado aos servidores e prestadores de
servio adentrarem na Unidade Prisional e se encaminharem aos postos de servio portando
materiais estranhos natureza da atividade a ser desenvolvida.
151
Art. 349. A requisio de vaga por parte da Autoridade Policial Civil para preso condenado dever
partir do Ncleo de Gesto Prisional da Superintendncia Geral de Polcia Civil - NGP/SGPC,
acompanhada de guia de recolhimento atualizada, cpia da denncia, cpia da Sentena, cpia do
Acrdo, quando houver, e certido do trnsito em julgado da sentena.
Pargrafo nico. Quando se tratar de preso provisrio, dever o pedido estar fundamentado e
acompanhado da autorizao do NGP/SGPC, bem como do Juiz responsvel pelo inqurito ou
processo do preso.
Art. 350. A SAIGV cadastrar por ordem cronolgica as requisies de vagas, que ficaro
separadas por sexo, regime prisional e regies, sendo que a liberao das vagas obedecer ao
critrio da antiguidade.
1 A SAIGV poder, excepcionalmente, liberar vagas desatendendo o critrio da antiguidade,
desde que sejam consideradas as seguintes situaes:
a) rebelies ou motins;
b) enfermidades graves, devidamente comprovadas;
c) Agentes ou ex-Agentes de Segurana Penitencirios, funcionrios ou ex-funcionrios da Justia
Criminal, policiais ou ex-policiais que se encontrem presos em local inadequado sua condio de
servidor pblico;
d) presos que, pelo fato de no se adaptarem possam representar ameaa segurana da
Unidade Prisional e, portanto, sejam, fundamentadamente, indicados pelo Diretor Geral para
transferncia a outra Unidade Prisional;
e) membros de faces criminosas ou situaes similares; e
f) outros casos no previstos, porm, devidamente fundamentados.
2 Uma vez publicadas no Dirio Oficial de Minas Gerais as vagas sero mantidas pelo prazo de
20 (vinte) dias.
Art. 351. A Unidade Prisional poder receber o preso antes da publicao no Dirio Oficial do
Estado de Minas Gerais, desde que previamente autorizado pela SAIGV.
Pargrafo nico. As admisses, com base no que trata o caput, devero ser comunicadas
imediatamente SAIGV para ratificao em publicao junto ao rgo Oficial de Imprensa.
Art. 352. A SAIGV somente liberar vagas em casas de albergados para presos condenados ou
progredidos ao regime aberto.
Pargrafo nico. Para a liberao da vaga no poder haver ordem de priso em face de
flagrante delito e mandados de priso preventiva ou temporria em processos alheios ao da
execuo.
152
Art. 353. A SAIGV publicar semanalmente no Dirio Oficial do Estado a relao das matrculas
liberadas nas Unidades Prisionais administradas pela SUAPI, fazendo constar os nomes dos
presos, bem como o nmero de registro no INFOPEN, a comarca de origem e a Unidade de
destino.
1 Publicada a vaga, a Unidade Prisional de origem ter o prazo de 20 (vinte) dias para
encaminhar o preso Unidade Prisional de destino.
2 A SAIGV encaminhar, via fax, cpia do gabarito semanal s Unidades Prisionais da SUAPI
que no dispem de acesso internet.
3 Caber ao Delegado Regional encaminhar cpia do gabarito semanal s Delegacias de Polcia
Civil que no disponibilizam de acesso internet.
Art. 356. As solicitaes de que trata o artigo anterior devero ser devidamente fundamentadas em
critrios objetivos, a saber:
I - antiguidade;
II - periculosidade;
III - regime de condenao;
153
Art. 358. A no observncia das condies previstas nesta subseo ocasionar a devoluo do
documento e o sobrestamento da publicao da transferncia na Imprensa Oficial at que sejam
sanadas as irregularidades.
Subseo II DA SOLICITAO DE TRANSFERNCIA DE PRESOS ORIUNDA DAS
UNIDADES PRISIONAIS POR MOTIVO DE SEGURANA E INDISCIPLINA
Art. 359. A solicitao de transferncia de presos, que tenha por objeto preservar segurana da
Unidade Prisional e a disciplina, dever ser instruda com a seguinte documentao:
I - informe jurdico devidamente assinado pelo Analista Executivo de Defesa Social / Analista
Tcnico Jurdico e, na falta deste, pelo Diretor Geral;
II - levantamento de penas atualizado, quando se tratar de preso condenado ou sentenciado;
III - aquiescncia judicial, quando se tratar de preso provisrio;
IV informe da Assessoria de Informao e Inteligncia da Unidade Prisional, ou na sua ausncia
desta, da Diretoria de Segurana, declinando o grau de periculosidade, bem como informaes
relevantes acerca da conduta carcerria do preso, registrando inclusive eventuais comunicados
interno em seu desfavor; E
V Atestado carcerrio.
1 Sem prejuzo da documentao descrita nos incisos I a IV deste artigo, a solicitao de
transferncia que tenha por objeto preservar a integridade fsica dos prprios custodiados dever,
ainda, ser instruda com termo de declarao do prprio preso informando os motivos que expem
sua integridade a riscos.
2 O memorando de solicitao dever estar assinado pelo Diretor Geral, devendo demonstrar de
154
forma clara e objetiva os motivos da transferncia, os quais sero analisados pela SAIGV que
poder ou no acolher o pedido, bem como poder requisitar outras informaes a fim de
fundamentar adequadamente sua deciso.
Art. 360. A no observncia das condies previstas nesta subseo ocasionar a devoluo do
documento e o sobrestamento da publicao da transferncia na Imprensa Oficial at que sejam
sanadas as irregularidades.
Seo II - DA ADMISSO DO PRESO NA UNIDADE PRISIONAL
Art. 361. A admisso de presos em Unidades Prisionais da SUAPI dar-se- por:
I matrcula, quando a Unidade Prisional de origem do preso no for administrada pela SUAPI; e
II transferncia, quando a Unidade Prisional de origem for administrada pela SUAPI.
Art. 362. As Unidades Prisionais da SUAPI admitiro o preso mediante apresentao dos
seguintes documentos:
I - ofcio de encaminhamento, assinado pela autoridade competente, informando nome, filiao,
nmero de INFOPRI/INFOPEN e grau de periculosidade do preso;
II - folhas de antecedentes criminais FAC;
III - mandado de priso, mandado de recaptura ou auto de priso em flagrante, conforme for o
caso;
IV - print da tela que consta admisso e desligamento do preso na Unidade de origem;
V - ficha de encaminhamento ou laudo de Exame de Corpo de Delito, quando o preso apresentar
leses; e
VI - documento que comprove a formao acadmica do preso portador de curso superior, quando
necessrio.
1 No caso de transferncia entre as Unidades Prisionais da SUAPI, devero acompanhar o
preso o Pronturio Jurdico e o Pronturio de Sade.
2 Aps a implantao do SIGPRI, uma vez que todos os documentos devero estar digitalizados
e inseridos no referido Sistema, os pronturios gerais padronizados do preso permanecero na
Unidade Prisional de origem.
3 O preso, cuja priso decorra de mandado de priso cvel ou criminal, somente ter sua
admisso consumada mediante constatao de que o mandado em comento tenha sido
devidamente cumprido junto ao Sistema de Informaes Policiais.
4 Em sendo detectada existncia de nome falso ou NRS Nenhum Registro Selecionado, a
Direo da Unidade Prisional dever comunicar, formalmente, Diretoria de Gesto de
Informaes Penitencirias.
155
Art. 364. Nos casos de admisso por cumprimento de mandado de priso expedido por Juzo de
outra Comarca, em no havendo outro processo criminal ou inqurito policial em tramitao na
Comarca onde o preso est admitido, a Direo da Unidade Prisional providenciar a transferncia
para Unidade pertencente Comarca em que foi expedido o referido mandado de priso e, para
tanto, dever:
I declarar que no h priso flagrante e nem mandado de priso na Comarca em que se encontra
o preso;
II quando o preso apresentar leses ou queixas, providenciar para que seja submetido a exame
de corpo de delito;
III antes de realizar a transferncia, comunicar ao Juiz Corregedor da Unidade Prisional, bem
como ao Juiz que expediu o mandado de priso e ao Diretor Geral da Unidade Prisional que
receber o preso;
IV transferir o preso juntamente com:
156
Art. 365. O preso recapturado, para o qual no haja ordem de priso diversa da recaptura, dever
ser transferido para a Unidade Prisional de onde tenha evadido.
Art. 366. Se a Unidade Prisional da SUAPI admitir advogado preso em flagrante delito ou por
cumprimento de mandado de priso, a Unidade dever comunicar imediatamente SAIGV e
respectiva Subseo da Ordem dos Advogados do Brasil - OAB da Comarca local.
157
Art. 367. vedada a admisso de adolescentes, a qualquer ttulo, nas Unidades Prisionais da
SUAPI, localizadas em cidades que contam com Centros de Internao Socioeducativa
administrados pela Subsecretaria de Atendimento s Medidas Socioeducativas SUASE.
Art. 368. Nos casos de admisso por transferncia, o preso ser encaminhado juntamente com os
respectivos pronturios padronizados e medicao de uso controlado que por ventura faa uso,
sob pena de no ser recebido pela Unidade Prisional de destino.
Pargrafo nico. Os Pronturios Gerais Padronizados no sero encaminhados quando, por
ocasio da implantao do SIGPRI, j estiverem devidamente digitalizados e inseridos no Sistema.
Art. 369. No ato da apresentao do preso Unidade Prisional de destino, o mesmo ter o corpo
revistado e os pertences vistoriados na presena da equipe que o conduziu e, atentando-se, ainda,
no sentido de que:
I - todo o procedimento de revista dever ser realizado, preferencialmente, com supremacia de
fora;
II - todos os pertences e dinheiro encontrados com o preso sero listados em formulrios prprios e
recolhidos;
III - os ASPs determinaro que o preso confira os itens e o valor listados e assine os respectivos
formulrios;
IV - o dinheiro ser recolhido em envelope lacrado e encaminhado ao responsvel pelo setor
financeiro, o qual, antes de dar o aceite no protocolo, conferir o montante na presena do ASP
que encaminhou os valores;
V o dinheiro recolhido fora do horrio do expediente administrativo ser conferido e repassado,
mediante protocolo, ao Lder de Equipe ou Coordenador de Segurana, que oportunamente o
encaminhar ao setor financeiro;
VI - toda vez que o dinheiro for repassado de um setor para outro, seu valor dever ser conferido
pelo setor de destino, ainda na presena do responsvel pelo setor de origem e registrado em livro
de protocolo; e
VII - os pertences sero empacotados e encaminhados para a censura, que determinar quais
objetos podero entrar na Unidade Prisional.
Art. 370. Caso o preso seja proveniente de CERESP, o mesmo permanecer com o uniforme,
sendo-lhe permitido ingressar na Unidade Prisional com sua roupa ntima desde que previamente
revistada pelo Agente de Segurana Penitencirio.
Pargrafo nico. vedada a entrada de roupa ntima contendo enchimento, aro ou barbatana.
158
Art. 371. No ser admitido na Unidade Prisional o preso que apresentar leses em qualquer parte
do corpo, salvo nos casos de apresentao do exame de corpo delito ou sumrio de alta hospitalar.
Art. 372. Os casos de no recebimento devero ser devidamente motivados e registrados na cpia
do ofcio de encaminhamento do preso e no comunicado interno da Unidade Prisional.
Pargrafo nico. A Unidade Prisional dever comunicar formalmente SAIGV os casos de no
recebimento, juntando cpia da documentao prevista no caput deste artigo.
Art. 373. Quando encontrado objeto ou pertence ilcito de posse do preso, a ocorrncia ser
comunicada imediatamente direo da Unidade Prisional para providncias e eventual
elaborao de boletim de ocorrncia pela Polcia Militar.
Pargrafo nico. Toda irregularidade deve ser registrada no comunicado interno da Unidade
Prisional.
Art. 374. Concludos os procedimentos de verificao da documentao jurdica e devidamente
revistado o preso e seus pertences, bem como adequadamente recolhido e encaminhado os
montantes, em no havendo outras irregularidades, a equipe de escolta poder ser liberada.
Subseo I - DA ENTREGA DO KIT BSICO AO PRESO
Art. 375. Constatada a regularidade da documentao e do estado fsico do preso e realizada a
revista em seus pertences, bem como devidamente encaminhados os montantes em dinheiro, o
custodiado receber kit bsico contendo:
I - uniforme composto por:
a) duas calas;
b) uma bermuda;
c) duas camisas de malha;
d) uma blusa de frio; e
e) um par de chinelos de dedo de qualquer marca, contudo, dever ser do tipo convencional
havaianas.
II - objetos pessoais:
a) um tubo de creme dental;
b) um rolo de papel higinico;
c) uma barra de sabo;
d) uma escova dental;
e) um copo plstico;
f) uma colher plstica;
g) um lenol;
159
160
Art. 377. Efetivado o registro das informaes detalhadas e o lanamento no INFOPEN dos dados
biomtricos, ser emitido via INFOPEN e/ou elaborado memorando de admisso que, aps ser
assinado pelo preso, dever ser encaminhado aos Diretores da Unidade Prisional para assinatura.
Pargrafo nico. O memorando de que trata o caput, estando devidamente lavrado e assinado,
ser arquivado no Pronturio Geral Padronizado Jurdico PGPJ do preso.
Subseo III - DA FOTOGRAFIA, DO CORTE DE CABELO E DA COLETA DE IMPRESSES
DIGITAIS.
Art. 378. A fotografia ser providenciada to logo o preso esteja devidamente uniformizado e com
o cabelo cortado.
1 O corte de cabelo ser realizado por preso, previamente autorizado, o qual utilizar mquina
pente nmero 03 (trs) ou equivalente quando o corte for realizado com tesoura.
2 O corte de cabelo no ser obrigatrio para mulheres e para as pessoas de orientao sexual
prevista na Resoluo Conjunta n 1, de 15 de abril de 2014.
3 O preso que desejar raspar o cabelo dever assinar um termo de responsabilidade.
4 O preso no oriundo de Unidades Prisionais da SUAPI ser fotografo antes do corte de cabelo,
com as roupas que esteja usando, bem como ser tambm fotografado depois do corte de cabelo e
j devidamente higienizado e uniformizado.
5 As fotos previstas no pargrafo anterior, devero ser arquivadas na Assessoria de Informao
e Inteligncia da Unidade Prisional.
Art. 379. A foto ser tirada com o preso de costas e de lado para a rgua padronizada do Sistema
Prisional, frente, perfil esquerdo e perfil direito;
1 Na foto frontal o preso ostentar placa padronizado do Sistema Prisional contendo o nmero
do INFOPEN prontamente exposto.
2 A foto dever ser registrada imediatamente no INFOPEN/Biometria.
Art. 380. Todas as digitais sero colhidas por meio de leitor biomtrico e registradas no
INFOPEN/Biometria.
Subseo IV - DA FINALIZAO DO PROCEDIMENTO DE ADMISSO
161
Art. 381. Concluda a admisso e tendo realizado contato telefnico com familiares e advogado, o
preso, de acordo com determinao do Diretor de Segurana, ser encaminhado cela que lhe
seja apropriada.
1 A cela apropriada ser a que atenda s peculiaridades de cada caso, de forma a favorecer e
resguardar a integridade fsica e moral do preso e de terceiros, bem como a segurana da Unidade
Prisional.
2 As peculiaridades mencionadas no 1 deste artigo envolvem fatores como:
a) estado de sade;
b) identificao de comparsas, inimigos e problemas de convivncia com os demais presos; e
c) ocorrncia de gravidez e condies gestacionais.
Art. 382. Finalizado o procedimento de admisso, o Diretor Geral, de imediato, comunicar o ato
ao Juzo Criminal e/ou de Execuo Penal competente, ou seja, o responsvel pelo processo,
devendo, tambm, ser oficiado o Juzo Criminal da Comarca em que se localiza a Unidade
Prisional.
Art. 383. Visando assegurar a integridade moral e fsica dos custodiados oriundos de outros
Estados, da Justia Federal e da Polcia Civil de Minas Gerais, bem como a segurana dos
visitantes, servidores e da prpria Unidade Prisional, sem prejuzo da comunicabilidade dos presos
com seus familiares, fica institudo perodo de 10 (dez) dias de observao e adaptao, devendo
ser cumpridas as seguintes diretrizes:
I - como o preso est ingressando pela primeira vez em uma Unidade Prisional da SUAPI,
necessrio verificar a existncia de inimigos, visando garantir a integridade fsica sua e dos
familiares que venham visit-lo;
II - com o objetivo de evitar rebelies, tumultos, fugas, entre outras ocorrncias que possam
comprometer a segurana de servidores, de presos e da prpria Unidade Prisional, dever-se-
verificar a existncia de comparsas e, caso existam, realizar levantamento acerca da atuao e
grau de periculosidade de cada individuo;
III - realizar os atendimentos preliminares de classificao, bem como o cadastramento e o
credenciamento dos familiares para visitao, a fim de resguardar a segurana e a ordem no
mbito da Unidade Prisional;
IV nas situaes em que os presos sejam oriundos de outras Unidades Prisionais da SUAPI, mas
no tendo sido concludo o perodo de observao e adaptao na Unidade Prisional de origem,
aplicam-se as mesmas diretrizes previstas nos incisos anteriores.
Pargrafo nico. O preso poder receber visitas de seus familiares, desde que em dias
determinados, todavia, quando o processo de cadastramento e credenciamento do familiar no
162
Art. 387. A Acolhida ser realizada, preferencialmente, no dia da admisso do preso ou no prazo
mximo de 05 (cinco) dias teis.
Art. 388. Aps a realizao da acolhida, cumprir ao Diretor de Atendimento assegurar que os
presos passem por todos os atendimentos tcnicos necessrios.
164
Art. 394. Para a elaborao do PIR se faz necessrio que todos os profissionais que integram a
CTC apresentem snteses dos atendimentos realizados, em breves relatos, e emitam pareceres
sobre a convenincia e viabilidade da insero do preso em atividades educacionais, laborais,
culturais, sociais, entre outras que possam impulsionar o processo de ressocializao, com vistas
sua futura reintegrao social.
Pargrafo nico. Aos profissionais que integram a CTC caber indicar, nas snteses
apresentadas, as propostas para acompanhamento do preso, bem como a periodicidade da
assistncia e agendamento provvel do prximo atendimento.
Art. 395. Expirada sua validade de 12 (doze) meses, o PIR ser reavaliado para fins de possveis
adequaes e ajustes ou mesmo de reelaborao das propostas de atendimentos e
acompanhamento da execuo penal pelas reas tcnicas, pela rea de segurana e assessoria
de inteligncia, restando renovado o prazo de sua vigncia por igual perodo.
1 Conquanto o prazo de vigncia do PIR seja de 12 (doze) meses, o lapso temporal mximo
entre um atendimento e outro ser de 06 (seis) meses, assegurando a prestao anual de, no
mnimo, 02 (dois) atendimentos ao preso pelas reas tcnicas, pela rea de segurana e
assessoria de inteligncia.
Art. 396. As Unidades Prisionais, para as quais os presos venham a ser transferidos, devero dar
continuidade ao acompanhamento e execuo das propostas previstas no PIR elaborado na
Unidade de origem do preso, estando preservado seu perodo de validade.
DAS ETAPAS DE ELABORAO DO PIR
Art. 397. O processo de individualizao da pena passa pelas etapas de:
I acolhida na Unidade Prisional;
II classificao;
165
Art. 398. A classificao e elaborao do PIR devero ser concludas no prazo de 30 (trinta) dias,
contados da data de admisso do preso e, mediante justificativa, prorrogveis por igual perodo.
Art. 399. A classificao da segurana e da inteligncia ser realizada, respectivamente, pelo
coordenador de segurana e pelo assessor de inteligncia e dever ocorrer a partir de 15 (quinze)
dias da admisso do preso na Unidade Prisional, porm, respeitado o tempo hbil para concluso
do PIR no prazo mximo de 30 (trinta) dias.
Pargrafo nico. O previsto no caput deste artigo tem o objetivo de proporcionar s equipes de
segurana e de inteligncia tempo razovel para observar o comportamento dos presos, de modo
que tenham condies de traar um perfil inicial dos mesmos.
Art. 400. O PIR elaborado na Unidade Prisional de origem do preso ser aproveitado, preservada
sua validade, devendo a atual Unidade Prisional, consideradas as suas peculiaridades,
possibilidades e limitaes, promover adequaes necessrias e dar continuidade s propostas
contidas em seu bojo.
Art. 401. O Gerente da CTC articular junto aos Ncleos de Atendimentos para concentrar as
entrevistas classificatrias de cada preso num mesmo dia, a fim de favorecer o trabalho da equipe
de movimentao interna, de modo a contribuir para preservao da disciplina e segurana da
Unidade Prisional.
Pargrafo nico. O Gerente da CTC, em consonncia com diretrizes da Assessoria das
Comisses Tcnicas de Classificao da SAPE, dever coordenar e acompanhar todas as
classificaes, mediante controle dos presos j classificados e com os respectivos Programas
Individualizados de Ressocializao elaborados.
166
Art. 403. Durante o atendimento e entrevista de classificao, o Tcnico dever traar o perfil do
preso de acordo com sua rea de competncia, de modo a possibilitar a elaborao de seu
Programa Individualizado de Ressocializao PIR.
Art. 404. Ao final da classificao, o Tcnico dever elaborar uma sntese do atendimento nos
moldes de breve relato para discusso na reunio da CTC, com vistas elaborao das propostas
de acompanhamento do preso nos 12 (doze) meses que se seguiro propositura do PIR.
Pargrafo nico. O Tcnico dever, ainda, manifestar seu parecer, favorvel ou no, acerca da
insero do preso em atividades laborais e educacionais, bem como em outras que possam
contribuir com a dinmica da ressocializao e futuro processo de reintegrao social.
Art. 405. Salvo casos excepcionais, o Tcnico que classificar o preso ser o responsvel pelo seu
acompanhamento durante toda a evoluo do PIR.
Art. 406. Os Tcnicos da rea de sade e psicossocial e rea jurdica devero atender o preso,
mesmo antes da classificao, caso haja necessidade.
Art. 407. O preenchimento dos formulrios de classificao inicial, de evoluo e de avaliao da
evoluo constitui responsabilidade dos setores que compem a segurana e as reas de
atendimento, na pessoa dos respectivos profissionais.
Art. 408. O agendamento da entrevista de classificao jurdica dever ocorrer com uma semana
de antecedncia sua realizao, a fim de permitir que o ANEDS/ATJ conte com tempo hbil para
se inteirar da situao processual do preso mediante consulta ao Poder Judicirio.
1 O previsto no caput deste artigo visa garantir que o ANEDS/ATJ tenha condies de orientar o
preso, informando-lhe adequadamente quanto a sua situao processual.
Art. 409. A classificao jurdica se consubstancia com a concluso do integral e correto
preenchimento do formulrio de informe jurdico, o qual ser encaminhado Comisso Tcnica de
Classificao.
Pargrafo nico. O ANEDS/ATJ dever atualizar a sntese de classificao do preso sempre que
disponha de alguma informao nova.
167
Art. 411. A classificao no que tange ao trabalho ser feita pelo gerente de produo ou
profissional indicado pelo Diretor Geral.
Art. 412. Nos casos de transferncia, dar-se- prioridade classificao do preso que ainda no
havia passado pelo processo de CTC em sua Unidade Prisional de origem e que se encontrava:
I - inserido em alguma relao de trabalho; e
II matriculado em instituio de ensino.
1 A priorizao de que trata o caput visa assegurar a continuidade das atividades laborais e
educacionais iniciadas na Unidade Prisional de origem do preso, considerando-se, todavia, as
atividades disponveis na Unidade Prisional atual.
2 No que tange aos presos que tenham passado pelo processo de CTC, haver continuidade
das propostas de acompanhamento da Unidade Prisional de origem, respeitadas as possibilidades
da Unidade Prisional atual.
Art. 414. A elaborao do PIR ocorrer durante a reunio da CTC, devendo ser precedida pela
discusso e apresentao das snteses de classificao realizadas pelos servidores que atenderam
o preso desde a sua admisso na Unidade Prisional.
Pargrafo nico. As referidas snteses sero apresentadas juntamente com propostas de
acompanhamento e sugestes acerca da insero, ou no, do preso em atividades laborais e/ou
educacionais, bem como em programas que venham a contribuir com o processo de
ressocializao e futura reintegrao social.
Subseo I - DO PARECER JURDICO
Art. 415. O PIR dever conter as seguintes informaes acerca do preso:
I parecer do Jurdico, versando:
a) data da ltima priso e motivo de sua admisso na Unidade;
b) pena total;
c) tipificao da pena;
d) preso provisrio ou condenado;
e) no caso de preso condenado, tempo de pena cumprido e a cumprir;
168
consubstanciadas
questes
relativas
melhor
forma
de
desenvolvimento
173
Art. 429. Durante o cumprimento da pena o preso poder ser submetido s seguintes formas de
atendimentos:
I atendimentos rotineiros proporcionados aos presos, inclusive aos pr-egressos, realizados
mediante agendamento e que devem ocorrer ao longo da execuo da pena conforme proposto no
PIR, cujo registro na ficha de evoluo do respectivo pronturio, INFOPEN e demais sistemas de
informao tem carter obrigatrio;
II atendimentos de emergncia so os que exigem aes imediatas e, portanto, no podem ser
programados, contudo, a exemplo dos demais atendimentos, devem ser obrigatoriamente
registrados na ficha de evoluo do respectivo pronturio do preso, bem como devem ser lanados
no INFOPEN e demais sistemas de informaes; e
III atendimentos de urgncia so os que, embora no exigindo aes imediatas, via de regra, no
so programados, todavia, a exemplo dos demais atendimentos, devem ser obrigatoriamente
registrados na ficha de evoluo do respectivo pronturio do preso, bem como devem ser lanados
no INFOPEN e demais sistemas de informao.
Pargrafo nico. Tal procedimento de anotao das informaes relativas aos atendimentos e
atividades desenvolvidas no mbito da execuo penal, bem como de lanamento dos dados no
INFOPEN e, conforme o caso e a necessidade, em demais sistemas de informao, visa garantir
um histrico situacional que proporcione parmetros para aferio da evoluo do preso em sua
trajetria pelo Sistema Prisional.
Art. 430. A quantidade de presos que devem ficar sob responsabilidade de cada Tcnico, bem
como o controle de sua produtividade e mensurao da qualidade da assistncia prestada, devem
seguir as diretrizes definidas pelas Diretorias da SAPE.
Art. 432. O atendimento sade dever observar as orientaes contidas no Plano Nacional de
Sade para o Sistema Penitencirio, bem como no Plano Operativo Estadual de Sade para o
Sistema Prisional.
Pargrafo nico. Aos profissionais da sade e demais servidores envolvidos nos atendimentos, o
conhecimento e execuo da portaria interministerial n 1.777/03 de carter obrigatrio.
175
Pargrafo nico. A participao dos presos nos grupos de apoio e preveno sobre drogas no
poder fragilizar a segurana e a disciplina da Unidade Prisional ou ir de encontro a decises
judiciais, ficando condicionada, portanto, autorizao do Diretor Geral.
Subseo II - DOS ATENDIMENTOS DO NCLEO DE ENSINO E PROFISSIONALIZAO NEP
Art. 437. As aes desenvolvidas pelo Ncleo de Ensino e Profissionalizao tm por objetivo
garantir formao educacional e profissional, bem como garantir possibilidades de insero do
preso em atividades socioculturais, artsticas e esportivas, visando sua reintegrao social.
Art. 438. Quando a equipe de segurana no dispuser de condio para realizar a movimentao
interna dos presos para atividades de ensino e profissionalizao, dever justificar sua
impossibilidade e propor data para reposio, por meio de memorando, junto ao Ncleo de Ensino
e Profissionalizao com apresentao de cpia ao Diretor de Atendimento ao Preso.
176
Art. 440. Toda documentao para a efetuao de matrcula em atividades de ensino dever ser
solicitada ao Assistente Social, o qual entrar em contato com os familiares do preso para que
providenciem o histrico escolar e outros documentos que se faam necessrios.
Pargrafo nico. Quando o preso informar a escola em que ele estudou pela ltima vez, o
pedagogo dever entrar em contato com a mesma e solicitar o envio do histrico escolar.
Art. 441. O aluno que no apresentar histrico escolar comprovador de escolarizao anterior
poder ser avaliado para fins de classificao e posicionamento no perodo adequado do Ensino
Fundamental.
Pargrafo nico. A avaliao deve ser realizada em todos os componentes da matriz curricular,
buscando definir o grau de desenvolvimento e experincia do aluno, tendo como referncia o
conjunto de habilidades e competncias definidas para cada perodo do curso.
Art. 442. A educao bsica e a qualificao profissional so obrigatrias para os presos
condenados, devendo ser consideradas suas aptides conforme demandas das escolas e oficinas
de trabalho instaladas nas Unidades Prisionais.
Art. 443. O preso devidamente matriculado em curso de educao regular ou profissionalizante e
que se recuse a comparecer s aulas ser conduzido ao Ncleo de Ensino e Profissionalizao
para que o Pedagogo o sensibilize quanto importncia da escola para o seu crescimento pessoal
e profissional.
Pargrafo nico. Contudo, se a interveno no surtir efeito, o preso dever assinar o termo de
desistncia de ensino, na presena do pedagogo ou auxiliar administrativo.
Art. 444. Quando o preso abandonar a escola injustificadamente ou tiver mais de 03 (trs) faltas
injustificadas, o Pedagogo dever lavrar o comunicado interno e comunicar o ocorrido ao Conselho
Disciplinar.
Art. 445. O acompanhamento da frequncia diria dos presos nas escolas estaduais inseridas na
Unidade Prisional dar-se- pela verificao semanal do dirio de classe.
177
Art. 446. A assistncia educacional poder ser objeto de convnios ou contratos com instituies
pblicas ou privadas que ofeream a instalao de escolas ou cursos especializados dentro e fora
das Unidades Prisionais.
Art. 447. Toda parceria de trabalho poder gerar um curso de qualificao para o preso, o qual
ser acompanhado pelo Ncleo de Ensino e Profissionalizao.
Pargrafo nico. A grade curricular do curso a que faz aluso o caput deste artigo dever ser
aprovada pela Diretoria de Ensino e Profissionalizao da SAPE;
Art. 448. Concluda a formao profissional, o Ncleo de Ensino e Profissionalizao dever:
I - informar a relao de presos profissionalmente qualificados para o Ncleo de Trabalho e
Produo para oportuno encaminhamento s atividades laborais adequadas a cada caso; e
II - encaminhar as listas de presena para a Diretoria de Ensino e Profissionalizao da SAPE para
emisso dos certificados.
Art. 449. Cada Unidade Prisional dever contar com biblioteca prpria, cujo acervo ser orientado
pela Diretoria de Ensino e Profissionalizao da SAPE.
Art. 450. Para todos os cursos oferecidos nas Unidades Prisionais, s ter direito a receber o
certificado o aluno que obtiver aproveitamento mnimo de 60% e frequncia superior a 75% do total
da carga horria do curso.
Art. 451. O Ncleo de Ensino dever manter atualizado um banco de dados contendo as vagas
disponveis em cursos e na escola da Unidade.
Pargrafo nico. Nas Unidades Prisionais que no possuam escola, a Direo dever verificar
existncia de vagas junto s escolas mais prximas, bem como a disponibilidade destas, mediante
autorizao judicial, em receber presos.
Art. 452. Os presos devidamente matriculados em instituies de ensino regular e/ ou
profissionalizante fora da Unidade podero frequentar as aulas sem necessidade de escolta, desde
que exista prvia autorizao judicial.
Art. 453. As escolas das Unidades Prisionais podero funcionar nos turnos da manh, da tarde e
da noite.
Pargrafo nico. As aulas da Educao de Jovens e Adultos - EJA, no mbito da escola da
Unidade Prisional, sero ministradas no perodo noturno, possibilitando que os presos possam
conciliar trabalho e estudo.
178
Art. 454. Ao final de cada ms, o NEP dever encaminhar sua Avaliao Diagnstica FsicoPedaggica DEP/SAPE.
Art. 455. Ao final de cada ano, a Unidade dever informar DEP a quantidade de aprovados em
cada segmento, bem como a relao dos formandos.
Art. 456. Todas as aes educativas, profissionalizantes, socioculturais e esportivas desenvolvidas
na Unidade Prisional devem ser informadas DEP.
Art. 457. O Ncleo de Ensino e Profissionalizao dever acompanhar a execuo das aes
propostas no Termo de Cooperao Tcnica publicado na Imprensa Oficial de Minas Gerais em
11/03/2016, firmado entre SEDS e Secretaria de Estado de Educao - SEE.
Subseo III - DOS ATENDIMENTOS JURDICOS
Art. 458. O acompanhamento jurdico consiste no controle pontual e atualizado da situao
processual do preso com vistas ao requerimento de documentos jurdicos para instruir o PGPJ,
bem como ao acionamento do Poder Judicirio, quando do preenchimento de requisitos objetivos e
subjetivos necessrios ao deferimento de benefcios legais alcanados no decorrer da execuo
penal.
Art. 463. O ANEDS/ATJ manter interlocuo com o juzo de execuo ou criminal e com a
Defensoria Pblica, a fim de garantir o efetivo acompanhamento jurdico dos presos da Unidade
Prisional em que atua.
Art. 464. Toda documentao pessoal do preso necessria instruo dos ofcios encaminhados
ao Poder Judicirio ou Defensoria Pblica, informando sobre benefcios, possibilidade de
concesso de liberdade provisria ou relaxamento de priso em flagrante dever ser requerida ao
Assistente Social pelo ANEDS/ATJ.
Art. 465. O ANEDS/ATJ, desde que no tenha funcionado junto ao Conselho Disciplinar nas fases
de apurao e classificao da transgresso e sob pena de nulidade do procedimento, na ausncia
de Advogado particular constitudo ou impossibilidade do Defensor Pblico, dever realizar a
defesa tcnica administrativa do preso, garantindo que o mesmo no reste carente da assistncia
jurdica minimamente necessria.
Art. 466. Os atendimentos na fase preparatria para a reintegrao social tm por objetivo a
identificao prvia de potenciais egressos, ou seja, presos que estejam, ainda que a priori, a 06
(seis) meses de lograrem livramento condicional ou progresso para o regime aberto.
Art. 467. O Ncleo Jurdico, quando requisitado e desde que no contrarie as normas
institucionais, subsidiar ao Advogado particular constitudo ou Defensor Pblico com informaes
e documentos necessrios instruo de peties e/ou peas recursais, com vistas obteno de
benefcios a que os presos faam jus.
Pargrafo nico. O ANEDS/ATJ, diante da inexistncia de advogado particular constitudo, bem
como da impossibilidade de atuao da Defensoria Pblica, dever, mediante ofcio assinado pelo
Diretor Geral da Unidade Prisional, informar os rgos competentes sobre a situao jurdica do
preso, a fim de viabilizar a concesso de possveis benefcios.
Art. 468. Cumpre ao ANEDS/ATJ manter o preso informado sobre a concesso ou indeferimento
de benefcios, quais sejam:
I - progresso de regime;
II - sada temporria;
III - livramento condicional;
IV - remio de pena;
V - detrao de pena;
VI indulto;
180
181
Art. 477. Concluda a Avaliao da Evoluo por todos os Ncleos, o Gerente da CTC
providenciar o agendamento da reunio da CTC para elaborao do PIR de Reavaliao.
1 A reunio referida no caput deste artigo ser realizada nos mesmos moldes da CTC de
elaborao do PIR.
2 O PIR de Reavaliao ter vigncia de 12 (doze) meses.
3 O PIR poder ser reavaliado antes do prazo desde que autorizado pela presidncia da
comisso e, em casos de solicitao judicial, a CTC dever emitir avaliao da evoluo do preso
para fins de possveis benefcios.
182
nico.
As
movimentaes
de
presos
para
atendimento
sero
realizadas,
preferencialmente, entre 08h 00m e 17h 00m, contudo, o horrio poder ser flexibilizado nos casos
de:
I - assistncia educacional permitida pela autoridade competente;
II - atendimento jurdico realizado por advogado particular;
III - atendimento sade, que ser realizado sempre que necessrio;
IV - trabalho do preso, com observncia da natureza do servio a ser executado;
V urgncia e emergncia; e
VI - autorizao do Diretor Geral.
Captulo X - DA CENSURA
Art. 481. Todos os pertences dos presos, ou a eles encaminhados, devem passar por vistorias
antes de lhes serem entregues, direcionados a outros setores ou ficarem armazenados no prprio
Setor de Censura.
183
Art. 482. Os presos podero receber, quinzenalmente, itens de complementao das necessidades
bsicas de higiene e alimentao, alm de material para artesanato.
1 O recebimento, via correios, de itens de complementao previstos neste Regulamento,
somente ser permitido para presos cujos familiares morem a mais de cem quilmetros da Unidade
Prisional.
2 Em se tratando de medicamentos com prescrio mdica e documentos, ainda que os
familiares morem a menos de cem quilmetros da Unidade Prisional, poder ocorrer o recebimento
via correios.
3 A entrega presencial de pertences por visitantes cadastrados ser realizada em dias teis e
horrios estipulados pela Unidade Prisional.
4 Os materiais de artesanato sero definidos nas reunies da CTC e devero ser informados
aos presos e seus familiares, bem como se dever dar cincia ao Setor de Censura a respeito do
material autorizado.
5 Os objetos e materiais lcitos, porm excedentes ou no permitidos, ficaro sob custdia da
Unidade Prisional at que a pessoa autorizada pelo preso os recolha, mediante a assinatura do
Termo de Restituio.
6 Os itens excedentes ou no permitidos devero ser retirados no prazo de 30 (trinta) dias
contados a partir do recebimento do objeto, prorrogvel por igual perodo.
7 Expirado o prazo de que trata o 6 deste artigo e no havendo comparecido nenhum
responsvel para a retirada dos pertences ou no sendo possvel localiz-lo, os bens sero
descartados ou doados, mediante recibo de instituio beneficiada, contudo, cumpre salientar que
as regras em comento no se aplicam a joias, dinheiro, pedras preciosas e similares.
Art. 483. A entrega de pertences por visitantes ser registrada em formulrio prprio para controle
interno, constando assinatura do visitante, do servidor responsvel pelo recebimento e do preso
interessado.
Pargrafo nico. O formulrio prprio de controle interno ser preenchido em duas vias, devendo
uma ser arquivada na Unidade Prisional e outra entregue, a ttulo de recibo, ao visitante.
Art. 484. O recebimento e/ou repasse de pertences, salvo medicamentos e documentos, podero
ser suspensos, interrompidos ou adiados caso o Diretor Geral julgue que o procedimento esteja
colocando em risco a segurana da Unidade.
Pargrafo nico. A suspenso e a interrupo do recebimento de quaisquer das modalidades de
complementao dever ser informada SSPI.
Art. 485. Haver autorizao para recebimento de pertences quando o responsvel pelo envio ou
entrega for cadastrado e credenciado como visitante do preso.
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Pargrafo nico. A despeito do previsto no caput deste artigo, competir ao Diretor Geral avaliar a
real necessidade de manter o recebimento de pertences por meio dos Correios ou da entrega por
visitantes dos presos, todavia, o ato de proibio total dever ser comunicado SUAPI.
Art. 486. defeso aos ASPs, bem como aos demais servidores ou prestadores de servio, a
realizao de compras para os presos.
Pargrafo nico. Os servidores do setor administrativo, quando autorizado pelo Diretor Geral,
podero comprar para os presos, titulo de complementao, itens de necessidades bsicas.
Seo I - DOS ITENS DE COMPLEMENTAO
Art. 487. Sero vistoriados e, estando em conformidade com as regras de segurana, entregues
aos presos os seguintes itens de complementao s necessidades bsicas:
I de higiene:
a) aparelho de barbear:
1. feito de material plstico;
2. cabo vazado;
3. mximo de duas lminas; e
4. reposio condicionada devoluo do usado.
b) desodorante em forma de creme;
c) shampoo 350 ml;
d) condicionador ou creme de cabelo 350 ml;
e) gel dental:
1. forma lquida; e
2. embalagem transparente de 100 g;
f) escova dental simples, cuja reposio se condiciona devoluo da usada;
g) sabonete em barra 90 g;
h) hidratante corporal 200 ml;
i) esponja de banho em tamanho mximo de 15 cm ou bucha vegetal sem forro em tamanho
mximo de 15 cm;
j) papel higinico;
k) um cortador de unha sem lixa, com entrega condicionada devoluo do anterior;
l) um pente de plstico;
m) absorvente ntimo externo;
n) sabo em p; e
o) pano de cho, cuja entrega se condiciona a troca.
II de alimentao:
185
a) bolacha:
1. sem recheio;
2. tipo gua e sal;
3. maizena ou amanteigado; e
4. mximo 800 gramas.
b) suco em p adoado de no mximo 01 kg.
III - diversos:
a) 10 (dez) envelopes;
b) 10 (dez) selos de tarifa comercial;
c) 01 (uma) caneta azul ou preta transparente, cujo recebimento se condio devoluo da
anterior;
d) 01 (um) caderno tipo brochura com 96 (noventa e seis pginas);
e) 10 (dez) maos de cigarro;
f) carto telefnico, quando se tratar de Unidade em que seja autorizado;
g) 01 (um) isqueiro transparente - exceto BIC cuja reposio se condiciona devoluo do
usado;
h) 01 (um) livro - exceto contedo pornogrfico, cujo recebimento se condiciona devoluo do
anterior; e
i) 01 (uma) Bblia pequena de capa mole e sem zper.
1 Os itens constantes dos incisos deste artigo sero repostos periodicamente, mantida a
quantidade e especificaes descritas.
2 A reposio de qualquer um dos itens de complementao, decorrente de uso inadequado,
depender de autorizao do Diretor de Segurana.
a) 04 (quatro) cuecas; e
b) 02 (dois) pares de meias comuns, vedado o meio de jogador de futebol.
VI peas de roupa ntima, se mulher:
a) 04 (quatro) calcinhas sem detalhe;
b) 04 (quatro) soutiens sem aro ou detalhe; e
c) 02 (dois) pares de meias comuns, vedado o meio de jogador de futebol.
Pargrafo nico. Alm dos itens elencados neste artigo ser permitida a entrada de 04 (quatro)
fotografias de familiares, vedado contedo ertico ou pornogrfico e 01 (uma) televiso de at 22
(vinte e duas) polegadas, contudo, no poder haver mais que 01 (um) aparelho em cada cela.
Art. 489. Os itens no elencados nesta seo e que venham a ser entendidos como de
complementao s necessidades do preso, dependem de autorizao do Diretor Geral, ao qual
cumpre ponderar segundo a convenincia e especificidade de cada Unidade Prisional, no
dispensada a devida comunicao SSPI.
Pargrafo nico. Nas Unidades Prisionais femininas ou destinadas ao pblico homossexual, todos
os materiais de beleza autorizados pelo Diretor Geral permanecero no Setor de Censura, que os
entregar aos presos em dias e horrios previamente agendados.
Seo II - DO CONTROLE DOS VALORES PECUNIRIOS
Art. 490. Os valores depositados em beneficio dos presos ficaro retidos, mediante recibo, no
Ncleo de Finanas da Unidade Prisional, uma vez que no permitida a posse de dinheiro nas
celas.
Seo III - DA VISTORIA NAS CORRESPONDNCIAS ESCRITAS
Art. 491. A comunicao com o mundo exterior ser permitida, todavia, sempre que houver
quaisquer suspeitas, as correspondncias, sejam as recebidas ou as que sero expedidas,
devero ser vistoriadas.
1 No ser permitida entrada ou sada de quaisquer outros objetos dentro dos envelopes das
cartas, alm das folhas da missiva.
2 As cartas sero enviadas por meio de selo comercial e, por consequncia, devero pesar no
mximo 20 g, o equivale a aproximadamente trs folhas.
3 Todas as correspondncias dos presos, sejam expedidas ou recebidas via Correios ou por
meio de visitante, sero devidamente registradas no Sistema INFOPEN.
187
Art. 493. Ao NAF cumpre, mediante interlocuo direta com os Superintendentes e Diretores da
SUAPI, bem como com os Diretores das Unidades Prisionais, diligenciar para prestar aos familiares
dos custodiados o devido atendimento com o mximo de qualidade.
Pargrafo nico. Os servidores das Unidades Prisionais e Superintendncias da SUAPI devero
prestar o apoio necessrio aos servidores do NAF para que possam desenvolver suas atribuies
junto aos familiares dos custodiados.
188
Art. 496. Cumpre ao NAF, na medida em que haja logstica, a disponibilizao de espao e apoio
administrativo para a atuao de Defensores Pblicos, no mbito da assistncia jurdica aos
familiares dos custodiados desprovidos de recursos financeiros para constituir advogado particular.
Art. 497. Entre as atribuies do NAF, destaca-se a realizao de todo o cadastramento de
visitantes aos custodiados, seja para visitao social ou ntima, alm de analisar, por meio do
servio social, as necessidades com relao aos presos, bem como as necessidades dos prprios
familiares.
Pargrafo nico. As Unidades Prisionais, uma vez que os familiares foram atendidos pelo NAF,
somente recebem os visitantes nos dias e horrios estipulados no ato do mencionado
cadastramento.
Art. 498. O procedimento de cadastramento dos visitantes ser realizado mediante entrega de
documentao a ser analisada pelos servidores do NAF, os quais informaro ao interessado
quando do deferimento do seu pedido, bem como o orientaro quanto aos dias, horrios e outras
condies a serem observadas no ato da visitao.
1 No caso de indeferimento do processo de cadastramento para visitao, o interessado ser
esclarecido e orientado quanto ao que deva fazer para regularizar a sua situao e tornar-se apto
ao credenciamento como visitante.
2 Os que residam fora da RMBH, ou mesmo em outros Estados, em razo da maior dificuldade
decorrente da distncia e do elevado custo do deslocamento, podero solicitar o cadastramento via
Correios, aos quais ser entregue a credencial de visitante pela prpria Unidade Prisional quando
da realizao da primeira visita.
3 Situaes e fatos supervenientes que se refiram forma de cadastramento de visitantes sero
tratados pelo NAF por meio de portarias e outros instrumentos legais prprios e oportunos.
Art. 499. Os atendimentos sero direcionados, inicialmente, aos familiares dos custodiados
recolhidos nas Unidades Prisionais da Capital e Regio Metropolitana e realizados nos dias teis
de 09h e 00m as 17h e 00m, sem intervalo para almoo.
Pargrafo nico. O Endereo do NAF para atendimento presencial ou via Correios : Av.
Amazonas, n 265 Bairro Centro / CEP: 30180-000 / Belo Horizonte MG.
Art. 500. Considerando que as Unidades Prisionais esto sendo assumidas pelo NAF de forma
gradativa, as famlias devero fazer contato telefnico, junto ao prprio NAF, para saberem onde
ser realizado o atendimento (NAF ou Unidade Prisional), sob pena de no serem atendidas e
terem que se encaminhar ao local correto.
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Art. 501. O prazo para fornecimento de quaisquer documentos pelo NAF, assim como nas
Unidades Prisionais ser de 08 (oito) dias, prorrogvel por igual perodo mediante comunicao ao
interessado.
Seo II - DO CADASTRAMENTO E CREDENCIAMENTO
Art. 502. Os interessados em fazer visita a presos em Unidades Prisionais da SUAPI devem estar
autorizados e, para tanto, sero submetidos a procedimentos de cadastramento e credenciamento
nos termos deste Regulamento, bem como consoante legislao pertinente.
Art. 503. Nas Unidades Prisionais no assistidas pelo NAF, caber Diretoria de Atendimento ao
Preso da prpria Unidade a responsabilidade de cadastrar e credenciar os interessados em fazer
visitas aos presos.
Art. 504. A avaliao da viabilidade do cadastramento e credenciamento do visitante ser realizada
pela Diretoria de Atendimento ao Preso em conjunto com a Diretoria de Segurana, ouvindo-se o
preso que poder concordar ou no com a visita, mediante apresentao de justificativa ao servio
social da Unidade.
Pargrafo nico. Cumprir Diretoria de Atendimento ao Preso a execuo, propriamente dita,
do procedimento de cadastramento e credenciamento do visitante, todavia, havendo necessidade,
a incumbncia poder ser compartilhada com o pessoal da Diretoria de Segurana.
Art. 506. Uma vez autorizado, o credenciamento ter validade de 365 (trezentos e sessenta e
cinco) dias e, findado este perodo, o visitante, caso tenha interesse, se submeter a novo
processo de cadastramento e credenciamento.
Art. 507. O cadastramento ser efetuado pessoalmente na Unidade, contudo, quando o
interessado morar a mais de cem quilmetros da Unidade, poder ser realizado via Correios.
Pargrafo nico. A possibilidade de realizao de cadastramento mediante correspondncia
encaminhada Unidade Prisional ocorrer nos casos em que esta no seja atendida pelo NAF,
cuja forma de atuao foi elucidada em seo especfica deste Regulamento.
190
Art. 511. Na modalidade visita social poder-se- cadastrar e credenciar vrios visitantes, contudo,
quando da efetivao do ato de visitao, a entrada ficar limitada a 02 (dois) adultos.
1 As crianas e adolescentes somente podero realizar a visita se estiverem acompanhados
pelo responsvel legal ou, nas hipteses de acolhimento institucional, pela entidade responsvel,
independentemente de autorizao judicial, nos termos da Lei 12.962, de 08 de abril de 2014.
2 Os filhos com 18 (dezoito) anos incompletos, devidamente cadastrados e credenciados, desde
que acompanhados do responsvel legal ou, nas hipteses de acolhimento institucional, pela
entidade responsvel, independentemente de autorizao judicial, nos termos da Lei 12.962, de 08
de abril de 2014, podero entrar para visitar o pai ou me e no haver limite preestabelecido
quanto ao nmero deles por preso.
3 As pessoas interessadas em realizar visita a cnjuge, companheiro ou companheira,
namorado ou namorada, no podero ser cadastradas e credenciadas para mais de um preso.
Subseo II - DO CADASTRAMENTO DOS COOPERADORES RELIGIOSOS E/OU DE
POLTICAS SOBRE DROGAS
191
Art. 513. Para efeito de cadastro e credenciamento, o interessado em atuar como cooperador
dever preencher os seguintes requisitos:
I - ser maior de 18 (dezoito) anos de idade;
II - estar em situao de regularidade no pas, se estrangeiro;
III - ser membro ativo da instituio religiosa e/ou de polticas sobre drogas a ser representada; e
IV No ter parente de at 4 grau preso em Unidade do Sistema Prisional.
Subseo III - DO CADASTRAMENTO E CREDENCIAMENTO DO ADVOGADO
Art. 514. O procedimento de cadastramento e credenciamento dos Advogados dos presos ocorrer
no dia da visitao.
1 O Advogado dever apenas apresentar Carteira da Ordem dos Advogados do Brasil OAB,
bem como prestar informaes necessrias ao controle institucional dos visitantes, em geral, que
passam pelas Unidades Prisionais.
2 O servidor responsvel pelo cadastramento e credenciamento dever checar no stio
eletrnico da OAB <www.oab.org.br> a possvel existncia de cancelamento ou suspenso da
inscrio do Advogado, bem como de outras eventuais irregularidades que possam inviabilizar o
acesso do profissional ao preso que aguarda atendimento.
Seo III - DA VISITA SOCIAL
Art. 515. A visitao ter incio s 8hs e 00m e trmino s 17h e 00m, porm, a entrada de
visitantes poder ocorrer at as 14h e 00m, no mximo.
192
Art. 521. Os visitantes no podero permanecer nas dependncias da Unidade Prisional antes ou
depois do horrio destinado visitao.
Art. 522. vedado ao visitante do preso adentrar Unidade Prisional trajando:
I bermuda ou short;
II saias ou vestidos curtos, ou seja, acima do joelho;
193
Art. 527. Ser permitido ao visitante social adentrar na Unidade Prisional de posse de alimentos,
desde que estes estejam em vasilhames plsticos transparentes, ficando proibida a entrada de:
I - alimentos que contenham recheio e/ou cobertura;
II - alimentos com osso, espinho ou caroo;
III alimentos como:
194
a) salada de maionese;
b) macarronese;
c) estrogonofe e/ou salpico com maionese; e
d) similares.
IV - alimento com muito caldo ou gordura;
V alimentos cidos, como vinagrete ou similares;
VI - alimentos em p, tais como:
a) farinha;
b) leite;
c) achocolatado;e
e) similares.
VII - bebidas com qualquer teor alcolico;
VIII - suco embalado em caixinhas;
IX - iogurtes em geral;
X - doces com aspecto heterogneo:
a) como os que contenham pedaos ou camadas; e
b) similares.
XI - frutas ctricas, abacaxi e uva;
XII - feijo com qualquer tipo de mistura:
XIII - quaisquer tipos de condimento e tempero;
XIV - uvas passas;
XV - azeitonas;
XVI - leo ou azeite;
XVII - torresmo e bacon;
XVIII - queijo, exceto muarela fatiada.
XIX - refrigerante de colorao escura; e
XX embutidos:
a) salsicha;
b) linguia; e
c) similares.
1 Alm dos alimentos elencados nos incisos deste artigo e desde que com o aval da Direo,
sero retidos quaisquer outros que apresentem indcios de risco sade do preso e/ou
segurana da Unidade Prisional.
2 O total de alimentos limita-se ao consumo do dia e no poder ultrapassar cinco quilogramas
por preso, vedada sua estocagem nas celas.
3 As frutas ctricas e abacaxi podero entrar, desde que estejam descascadas.
195
Art. 530. proibida a entrada de talheres de metal e/ou vasilhames e/ou copos de vidro, os quais
devem ser descartveis.
Art. 531. Ao final do horrio de visitao, o visitante dever retornar com o alimento no consumido
no dia, assim como com os vasilhames que adentrarem na Unidade Prisional.
Art. 532. No dia da visitao ser permitida a entrada dos seguintes itens, por criana:
I 03 (trs) mamadeiras;
II 02 (duas) mudas de roupa extra;
III 04 (quatro) fraldas descartveis;
IV - lenos umedecidos em quantidade suficiente para uso no dia.
Pargrafo nico. No ser permitida a entrada de alimentos que necessitam de refrigerao
contnua para preservao do seu consumo.
Subseo I - DA GARANTIA DA SEGURANA DURANTE A VISITAO SOCIAL
Art. 533. Sero conduzidos para o ptio apenas os presos cujo visitante tenha comparecido, sendo
que os demais ficaro, obrigatoriamente, em suas respectivas celas, salvo os que tenham
atividades interna e externa.
Pargrafo nico. O preso poder permanecer no ptio somente enquanto seus visitantes
estiverem presentes, devendo ser revistado e reconduzido cela imediatamente aps a sada dos
mesmos.
Art. 534. Todos os presos sero revistados antes e aps a visita.
Art. 535. vedado ao preso levar para local prprio de visitao qualquer objeto de sua cela.
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1 Nas situaes em que a visitao ocorre em ptios, o preso poder levar um lenol para forrar
o piso onde se sentar com a visita, bem como, em dias frios, um cobertor para que possam se
aquecer.
2 Aos presos e visitantes proibido se deitarem no piso do ptio e se cobrirem com o lenol e/ou
cobertor.
Art. 536. vedado ao preso e aos visitantes estender lenis ou cobertores nos ptios de modo a
dificultar a viso e a ao da equipe de segurana da Unidade.
Art. 537. vedada a prtica de atos libidinosos durante a visitao social, sob pena de suspenso
e/ou descredenciamento do visitante e comunicao ao Conselho Disciplinar da Unidade Prisional
para providncias em relao ao preso.
Art. 538. Ao visitante proibido entrar ou sair dos banheiros portando quaisquer objetos durante a
realizao da visita.
Art. 539. vedado ao preso levar para a cela qualquer objeto ou alimento levado pelo visitante.
Art. 540. Os artesanatos produzidos pelo preso e que sero levados pelo visitante devero ser
revistados pela a equipe de segurana.
Art. 541. O menor de 18 (dezoito) anos somente poder fazer visita social se acompanhado pelo
responsvel legal ou, nas hipteses de acolhimento institucional, pela entidade responsvel,
independentemente de autorizao judicial, nos termos da Lei 12.962, de 08 de abril de 2014, salvo
emancipao.
Pargrafo nico. O menor casado poder realizar visita social ao cnjuge sem acompanhamento
de responsvel legal e no necessitar autorizao judicial.
Seo IV - DA VISITAO NTIMA
Art. 542. A visita ntima nas Unidades Prisionais cuja estrutura fsica seja apropriada ocorrer nos
dias teis e dentro do horrio que vai das 18h e 00m s 06h e 00,
Pargrafo nico. A visita ntima somente ocorrer nos finais de semana se houver justificativa
plausvel para tal e, ainda assim, depender de autorizao da SSPI.
197
Art. 543. O nmero mximo de visitaes ntimas por preso, bem como os dias da semana em que
ocorrero sero estabelecidos pelo Diretor Geral, observados os critrios relativos estrutura fsica
da Unidade e aval da SSPI.
Art. 544. Tero direito visita ntima apenas os casados ou os que tenham escritura pblica
registrada em cartrio ou sentena judicial declaratria de reconhecimento de unio estvel,
vedado o acesso de namorados (as) a essa modalidade de visitao.
Pargrafo nico. No haver distines com relao realizao de visitas homoafetivas, todavia
dever-se- observar, tanto quanto cabvel, as exigncias estampadas no caput deste artigo.
Art. 545. Na visitao ntima o visitante poder adentrar na Unidade portando os seguintes
pertences:
I 01 (um) lenol;
II 01 (uma) escova dental;
III 01 (um) gel dental;
IV 01 (uma) toalha;
V 01 (um) sabonete; e
VI - 01 (um) conjunto de roupa ntima alm da que estiver trajando.
Pargrafo nico. Ao trmino da visitao, o visitante dever retornar com todos os pertences.
Art. 546. Nas visitaes ntimas com previso de durao para mais trs horas, o visitante poder
adentrar na Unidade Prisional portando gneros alimentcios, todavia devero ser observados os
mesmos parmetros de segurana e restries estipulados para a modalidade de visitao social,
com exceo do refrigerante e/ou suco, que fica limitado 01 (um) litro.
Pargrafo nico. Ao trmino da visitao, o visitante dever retornar com todas as bebidas e
alimentos no consumidos e seus respectivos vasilhames.
Art. 547. proibida a visita ntima por menor de 18 (dezoito) anos, salvo se legalmente casado
com o preso a ser visitado.
Art. 548. vedada a entrada de crianas quando da visitao ntima.
198
Art. 550. A visita assistida ser previamente agendada de acordo com a disponibilidade dos
profissionais que integram o Corpo Tcnico da Unidade Prisional, observada a ordem cronolgica
das solicitaes.
1 A visita ser assistida pelo Assistente Social ou Psiclogo, contudo, na impossibilidade destes,
poder ser assistida por profissional do corpo tcnico autorizado pela Direo da Unidade Prisional.
2 A visita assistida ocorrer nos dias teis e em horrios comerciais a serem definidos, todavia,
em sendo solicitado ao Corpo Tcnico e autorizado pela Direo da Unidade Prisional, tal visitao
poder ocorrer no mesmo dia da realizao do cadastro e credenciamento.
3 A visita assistida ter durao mxima de meia hora e ser acompanhada por um Agente de
Segurana Penitencirio.
Art. 551. Qualquer visitante poder solicitar visitao assistida, contanto que no tenha
possibilidades de realizar a visita social e comprove formalmente tal impossibilidade.
Art. 555. A visitao ntima entre presos da mesma Unidade Prisional independer do fator
orientao sexual, contudo, somente ser autorizada quando entre cnjuges ou entre indivduos
que possam comprovar unio estvel.
Art. 556. Poder haver visitao assistida entre presos de diferentes Unidades Prisionais desde
que as mesmas disponham de recursos materiais e humanos, bem como de estrutura fsica
adequada.
Pargrafo nico. A visitao assistida no poder comprometer a segurana dos presos e/ou das
Unidades Prisionais, demandando, ainda, de autorizao da Direo de ambas as Unidades.
199
Art. 557. Sem prejuzo das condies estabelecidas nesta subseo, bem como na medida em que
houver cabimento, as visitas entre presos obedecero aos demais critrios de realizao de
visitao social, ntima ou assistida, respectivamente.
Art. 558. A Unidade Prisional em que ocorrer a visitao ser responsvel pelo cadastramento e
credenciamento dos presos visitantes.
Seo VII - DAS VISITAS COM RESTRIES
Subseo I DOS VISITANTES COM PENDNCIAS PERANTE A JUSTIA
Art. 559. As pessoas que pretendam fazer visita em Unidades Prisionais da SUAPI e que tenham
pendncias em instituies policiais e/ou perante o Poder Judicirio tero sua situao considerada
da seguinte forma:
I mero registro policial no configura restrio visitao;
II antecedentes criminais sem condenao: neste caso o visitante ser cadastrado e credenciado,
contudo, ser alvo de especial ateno quando da realizao da visitao;
III condenao em cumprimento de pena restritiva de direitos: neste caso o visitante ser
cadastrado e credenciado, contudo, ser alvo de especial ateno quando da realizao da
visitao;
IV condenao baixada ou registro de INFOPEN: neste caso o visitante ser cadastrado e
credenciado, contudo, ser alvo de especial ateno quando da realizao da visitao;
V condenao em cumprimento de pena privativa de liberdade em regime aberto ou semiaberto
ou gozo de sada temporria: nestes o Diretor Geral poder conceder visita assistida em dia ou
horrio diverso das demais modalidades de visitao, preferencialmente, com o acompanhamento
do Assistente Social;
VI priso domiciliar ou livramento condicional:
a) em se tratando de cnjuge, descendente ou irmo, o cadastramento e o credenciamento para
visitao s poder ocorrer decorrido o prazo de 60 (sessenta) dias contados do desligamento do
preso;
b) na hiptese de unio estvel, o cadastramento e o credenciamento para visitao s poder
ocorrer decorrido o prazo de 01 (um) ano contados do desligamento do preso e, em caso de
reincidncia, a suspenso ser contada em dobro; e
c) quanto s demais situaes, o cadastramento e o credenciamento para visitao s poder
ocorrer decorrido o prazo de 06 (seis) meses contados do desligamento do preso.
200
VII no caso de visitantes com histrico de deteno por tentativas de adentrar a Unidade Prisional
com objetos proibidos e/ou ilcitos, a visitao ficar suspensa pelo prazo de 06 (seis) meses a
contar da data do fato.
VIII Quando o cadastro for realizado pelo NAF, a Coordenao do mesmo dever informar
direo da Unidade Prisional acerca das restries.
Subseo II DA VISITAO AO PRESO HOSPITALIZADO
Art. 560. O preso hospitalizado, quando se encontrar em iminente risco de morte ou demandar
internao por mais de 07 (sete) dias, poder receber visita social do cnjuge, companheiro ou
companheira, pais e filhos, todavia tal visitao fica condicionada autorizao do Diretor Geral da
Unidade Prisional em que o preso estiver admitido, ouvidos o Diretor de Segurana, o Diretor de
Atendimento ao Preso e o Assessor de Inteligncia, os quais devero considerar, entre outros
fatores de ordem tcnica e critrios objetivos, o grau de periculosidade do preso.
1 Quando no houver Assessor de Inteligncia na Unidade Prisional, o Diretor Geral dever
consultar a Assessoria de Informao e Inteligncia da SUAPI.
2 Quando a equipe de escolta hospitalar for parcial ou totalmente constituda por Agentes de
Segurana Penitencirios de outra Unidade Prisional, dever haver consenso entre os Diretores de
ambas as Unidades quanto autorizao da visitao ao preso hospitalizado.
Art. 561. A visita ao preso hospitalizado, em decorrncia da maior exposio do preso e dos
Agentes de Segurana Penitencirios, bem como em razo dos riscos a que ficam sujeitos os
pacientes, funcionrios, visitantes e demais pessoas que transitam no ambiente hospitalar, dar-se com algumas restries, a saber:
I cada preso hospitalizado poder receber 01 (um) visitante adulto;
II a durao da visita ser, no mximo, de 01 (uma) hora, compreendida dentro do horrio de
visitao do hospital, todavia quando as normas do hospital estipularem menor perodo de tempo
para permanncia do visitante prevalecer o estabelecido pela instituio hospitalar; e
III a partir do 8 (oitavo) dia de internao, o preso poder fazer jus a, no mximo, 01 (um) dia de
visitao a cada semana, respeitado o procedimento previsto nesta subseo.
1 A cada dia de visitao, o preso poder receber 01 (um) adulto.
2 Os filhos menores de 18 (dozoito) anos, mesmo autorizados pela Direo da Unidade
Prisional, somente visitaro o preso quando as normas hospitalares permitirem, bem como devero
observar, em conformidade com as referidas normas, questes relacionadas faixa etria e
nmero de crianas por paciente. Caso sejam autorizadas pelo hospital, as crianas devero estar
devidamente cadastradas e credenciadas, bem como acompanhadas do responsvel legal ou, nas
201
202
Art. 566. A visitao de Cooperadores Religiosos e de Polticas sobre drogas ser realizada dentro
do horrio compreendido entre 08h e 00m as 16h e 00m, preferencialmente nos dias teis e
especficos a serem determinados pelo Diretor Geral da Unidade Prisional.
Art. 567. Cabe aos servidores da SAPE e da SUAPI, em conjunto, supervisionar e controlar as
atividades dos cooperadores durante sua permanncia no interior das Unidades Prisionais.
Pargrafo nico. As reunies, palestras, aconselhamentos e seminrios restritos aos
cooperadores no podero ser realizados no interior das Unidades Prisionais.
Art. 568. O cronograma e a respectiva dinmica dos eventos religiosos e/ou de polticas sobre
drogas sero analisados e formalizados pelo NAR e pela DSP, respectivamente, em conjunto com
os Diretores das Unidades Prisionais e pelos cooperadores, reduzindo-se a termo o que for
devidamente acordado e, em caso de dissenso entre as partes, caber SAPE a deciso final.
Pargrafo nico. A programao prevista ser realizada nos dias e horrios estabelecidos,
competindo aos Diretores das Unidades Prisionais a tomada de todas as medidas relativas
garantia da segurana dos eventos.
Art. 569. Os eventos sero realizados em espao apropriado, de modo a no incomodar os presos
que deles no estejam participando, proibida a utilizao de microfone em volume incompatvel
com o local.
Pargrafo nico. A assistncia prestada pelos cooperadores destinar-se- exclusivamente aos
presos.
Art. 572. Os Cooperadores Religiosos e de Polticas sobre drogas no tero nenhuma autonomia
para tomada de decises dentro das Unidades Prisionais, bem como no podero se valer de
prerrogativas religiosas ou de quaisquer outras para realizar visita aos presos em modalidade
diversa daquela para a qual esto credenciados.
203
Art. 573. vedado aos Cooperadores Religiosos e de Polticas sobre drogas receber do preso ou
a este levar qualquer tipo de objeto, especialmente correspondncia ou alimento, excetuados os
casos de doao devidamente autorizados pela Direo da Unidade Prisional, sem prejuzo dos
procedimentos de revista.
Art. 574. A assistncia religiosa observar e respeitar a religio ou crena professada pelos
presos.
Art. 575. Os cooperadores, quando no desempenho de suas atividades nas Unidades Prisionais,
devero observar as seguintes normas:
I apresentarem-se com vesturio adequado ao ambiente, de cores diferentes das utilizadas no
Sistema Prisional e com dizeres legveis identificadores da Instituio a que pertencem;
II - no trajar uniformes utilizados privativamente:
a) pelas Foras Armadas;
b) pelos Agentes de Segurana Penitencirios; e
c) pelas Polcias e Corpos de Bombeiros.
III - no portar joias, bijuterias, celulares e similares;
IV - portar crach de identificao fornecido pela Portaria da Unidade Prisional, devolvendo-o ao
sair;
V - no se apresentar sob o efeito de lcool ou de substncia entorpecente;
VI - portar apenas os objetos indispensveis e condizentes com a natureza da atividade, os quais
no podero representar quaisquer riscos segurana do preso e/ou da Unidade Prisional.
Pargrafo nico. Objetos que possam, ainda que a priori, fragilizar a segurana ou disciplina no
podero ser utilizados pelo cooperador, salvo com autorizao prvia e por escrito do Diretor Geral
ou de Segurana.
Art.
576.
As
atividades
religiosas e/ou de
polticas
sobre
drogas
sero realizadas,
Art. 577. Ser de 60 (sessenta) minutos, contados do ingresso no espao reservado, o tempo para
a realizao da atividade ou assistncia.
Pargrafo nico. Nas Unidades Prisionais com capacidade superior a 1.000 (um mil) presos, o
tempo de que trata o caput deste artigo poder ser de at 120 (cento e vinte) minutos.
Art. 578. Aos cooperadores no ser permitido permanecer na Unidade Prisional fora dos horrios
estabelecidos para a realizao das atividades.
Art. 579. expressamente proibida a comercializao de artigos e produtos religiosos, livros e
impressos, bem como a arrecadao de dzimos, contribuies e ofertas a qualquer ttulo sob pena
de descredenciamento do cooperador.
Art. 580. O cooperador que se envolver sentimental e/ou intimamente com presos e/ou se
comportar de maneira inadequada poder ter, de imediato, seu credenciamento suspenso, contudo
dever-se- instaurar procedimento interno visando apurao dos fatos e ao exerccio do
contraditrio e da ampla defesa pelo cooperador, necessrios legitimao do ato administrativo.
Pargrafo nico. Findo o procedimento administrativo e restando comprovado o no envolvimento
sentimental e/ou ntimo de que trata o caput, ser restabelecido o credenciamento com a
consequente continuidade das atividades alhures pactuadas.
Art. 581. Caber Diretoria de Atendimento ao Preso encaminhar ao NAR e a DSP relatrios
mensais sobre as atividades desenvolvidas pelos cooperadores. Os relatrios mensais devero
conter os seguintes dados:
I - nomes das instituies religiosas e de polticas sobre drogas;
II - nomes dos cooperadores atuantes;
III - dias e horrios das atividades e assistncias programadas;
IV - local (ou locais) de realizao das atividades e assistncias;
V quantificao das dinmicas de assistncia religiosa e atividades envolvendo polticas sobre
drogas conforme planilha especfica;
VI - eventuais problemas causados pelos cooperadores;
VII - resultados alcanados mediante o desenvolvimento das atividades e assistncias, que
indiquem melhoras no comportamento dos presos; e
VIII - outras informaes e comentrios relevantes.
Art. 582. O nmero de cooperadores a terem acesso aos presos no dia da visitao ser de no
mnimo 02 (dois) e no mximo 06 (seis) por instituio representada.
205
1 Nas Unidades Prisionais com a capacidade superior a 1.000 (um mil) presos, o nmero de que
trata o caput deste artigo ser de at 10 (dez) cooperadores por instituio representada.
2 As Unidades Prisionais mantero em suas portarias os dados cadastrais necessrios
identificao dos cooperadores que l comparecero.
Art. 583. Os cooperadores religiosos e de polticas sobre drogas no faro jus a qualquer espcie
de remunerao e, tampouco, constituiro vnculo jurdico de qualquer natureza com o Estado de
Minas Gerais.
Art. 584. Os casos omissos devero ser formalizados em relatrios e encaminhados pelos
Diretores das Unidades Prisionais ou cooperadores ao Coordenador do Ncleo de Assistncia
Religiosa e direo da DSP, que analisar e decidir.
Seo IX - DA VISITA DO ADVOGADO
Art. 585. As visitas dos Advogados particulares ou Estagirios de Direito s Unidades Prisionais da
Subsecretaria de Administrao Prisional dar-se-o, complementarmente, nos termos de
Resolues conjuntas celebradas entre a SEDS e OAB-MG.
Art. 586. A revista corporal nos Advogados, quando em atendimento nas Unidades Prisionais,
limitar-se- ao procedimento realizado com Detector de Metais.
1 Quanto aos pertences do Advogado, ser realizada vistoria nos termos de procedimento
operacional padro especfico.
2 Nas Unidades Prisionais cuja estrutura fsica contemple parlatrios externos que facultem ao
Advogado a realizao do atendimento sem adentrar rea interna do Estabelecimento, o
procedimento de revista poder, desde que no comprometa a segurana, a critrio do Diretor
Geral, ser dispensado.
Seo X - DA VISITAO EM GERAL
Art. 587. O visitante ser impedido de adentrar na Unidade Prisional:
I - caso possua pendncias de documentao;
II por solicitao do preso a ser visitado;
III se estiver sob efeito de lcool e ou substncias entorpecentes; e
IV - se recusar a passar no procedimento de revista.
Art. 588. Os visitantes que venham a praticar condutas no permitidas sero suspensos, mediante
ato fundamentado do Diretor Geral da Unidade Prisional, por perodo que poder variar de 01 (um)
dia a 06 (seis) meses, dependendo da gravidade da ilicitude cometida.
206
Pargrafo nico. O Diretor Geral dever oficiar Promotoria de Justia da Comarca Local, com
cpia ao Juzo de Execuo competente, a fim de dar cincia do ato de suspenso de determinado
visitante, bem como das causas que motivaram tal ato.
Art. 589. Todos os impedimentos e suspenses de visitantes devero ser cadastrados no Sistema
INFOPEN com a respectiva justificativa.
Art. 590. Ser garantida a preferncia de ingresso na Unidade Prisional aos visitantes portadores
de deficincia, gestantes ou maiores de 60 (sessenta) anos.
Pargrafo nico. Visitantes que aleguem impossibilidade de permanncia na fila de espera em
decorrncia de enfermidade e/ou tratamento de sade tero prioridade, desde que apresentem
laudo mdico atualizado.
Art. 591. O visitante do preso autorizado a entrar na rea interna da Unidade portar um crach,
em local visvel, no qual constar o nome do preso a ser visitado, bem como o nmero deste no
INFOPEN.
Art. 592. Todos os visitantes devero ser monitorados por servidores da Unidade Prisional durante
a visitao.
Art. 593. vedado ao servidor/prestador de servio da Unidade Prisional intermediar qualquer tipo
de visita aos presos.
Art. 594. As visitas com fins acadmicos necessitam autorizao prvia da Subsecretaria de
Administrao Prisional - SUAPI.
Art. 595. De posse da autorizao da SSPI, a instituio de ensino dever encaminhar Unidade
Prisional a ser visitada relao contendo nome, RG e CPF dos alunos.
1 A relao de alunos dever constar em papel timbrado com as informaes da instituio
como razo social, CNPJ e endereo.
2 O envio da relao de alunos ser efetuado com antecedncia mnima de 48 horas, ensejando
tempo hbil para o cadastro dos estudantes no INFOPEN, sendo que o credenciamento ocorrer
no dia da visitao.
Subseo I - DOS PERTENCES DOS VISITANTES
207
Art. 599. A Unidade Prisional poder guardar objetos de extrema necessidade desde que disponha
de local apropriado, vedada a guarda de pertences de grande porte como malas, bolsas e
mochilas.
Pargrafo nico. Os pertences sero recolhidos, relacionados e identificados em formulrio
prprio.
Art. 600. Ao final da visitao, os pertences sero devolvidos mediante conferncia e assinatura do
formulrio pelo visitante.
Art. 601. Caso o visitante venha incorrer em comportamento criminoso, o ASP deter o mesmo e
comunicar o fato ao Diretor de Segurana ou responsvel, o qual solicitar a presena da Polcia
Militar para as providncias cabveis.
Pargrafo nico. Caso o ASP seja convocado para comparecer na Delegacia de Polcia durante o
dia da visitao para prestar depoimento, o mesmo dever ser conduzido por um veculo da
Unidade Prisional.
Captulo XII - DOS PROCEDIMENTOS CONSIDERAES GERAIS
Art. 602 As imagens e/ou udios registrados com as cmeras das Unidades Prisionais devero ser
tratadas como sigilosos, sendo expressamente proibida a distribuio e veiculao dessas
imagens/udio sem autorizao prvia e escrita por parte da Diretoria de Segurana Interna - DSI.
Art. 603 proibido o registro e/ou veiculao de quaisquer imagens ou udios do interior das
Unidades Prisionais em redes sociais, blogs e outros meios de comunicao, digitais ou no.
208
Pargrafo nico. Os casos excepcionais devero ser previamente avaliados e autorizados pela
SUAPI, sendo, em todo caso, exigida autorizao de uso de imagem assinadas pelas pessoas,
inclusive presos, que aparecerem nas gravaes.
Art. 604 Orientar que os Agentes de Segurana Penitencirios devero primar pela prpria
segurana, evitando postar informaes sobre sua profisso, rotina de trabalho, local de atuao,
horrios, etc., bem como evitando divulgar sua localizao por meio de recursos do tipo check-in,
alm de preservar seus dados pessoais e informaes de seus familiares e amigos.
Art. 605. O preso somente ser trocado de pavilho ou cela nos casos em que a segurana sua ou
da Unidade Prisional estiverem em risco e depender da autorizao do Diretor de Segurana.
1 Em situaes emergenciais, o Coordenador de Segurana poder autorizar a mudana de
cela, contudo dever cientificar, assim que possvel, o Diretor de Segurana.
2 Todas as mudanas de cela sero comunicadas ao NSI e registradas no INFOPEN
imediatamente sua realizao.
Art. 606. O preso permanecer recolhido sua cela sempre que no estiver:
I - trabalhando ou estudando;
II em atividades recreativas ou de lazer; e
III - em atendimento ou entrevista.
Art. 607. Durante o perodo compreendido entre 22h e 00m e 06h e 00m, os presos obedecero ao
horrio de silncio e devero manter desligados quaisquer aparelhos eletrnicos, salvo mediante
autorizao da direo.
Art. 608. proibido aos presos estenderem lenis e cobertores nas grades, paredes das celas,
ptios ou em quaisquer outros locais que impeam a visualizao por parte da Equipe de
Segurana e/ou das cmeras do Sistema de Vdeo Monitoramento, salvo para fins de secagem das
roupas.
Pargrafo nico. Caber ao Diretor Geral providenciar a elaborao de documento prevendo
locais, dias e horrios em que os presos podero estender roupas com a finalidade nica e
exclusiva de secagem das peas, cuidando para que tal procedimento no fragilize a segurana da
Unidade.
Art. 609. O preso poder manter em sua cela apenas os objetos estabelecidos neste Regulamento,
sendo-lhe vedado estocar alimentos, vesturio, produtos de higiene e beleza ou medicamentos.
209
210
Art. 616. Toda falta disciplinar cometida pelo preso e as respectivas sanes sero imediatamente
lanadas no Sistema de Informao, assim como o elogio e a recompensa por ele recebida.
Art. 617. O preso que, de qualquer modo, concorra para a prtica de infrao disciplinar incide na
pena a ela cominada na medida de sua culpabilidade.
1 Pune-se a tentativa com a sano correspondente falta consumada.
211
2 Nas faltas graves e violaes por monitorao eletrnica, o Diretor Geral as representar ao
Juiz da Execuo para os fins dos artigos 118, inciso I, 125 e 127 da Lei. 7.210 de 11/07/84.
Art. 618. Nenhum preso poder desempenhar funo ou tarefa disciplinar ou de liderana na
unidade prisional.
Art. 619. O condenado pena privativa de liberdade ou restritiva de direitos e o preso provisrio e
em monitorao eletrnica, no incio da execuo da pena ou da priso, ser cientificado das
normas disciplinares da Subsecretaria de Administrao Prisional.
Art. 620. Aplica-se ao preso provisrio e ao submetido medida de segurana e ou monitorao
eletrnica, no que couber, o disposto neste Regulamento.
Captulo II - DOS DEVERES E DOS DIREITOS
Seo I - DOS DEVERES
Art. 621. Cumpre ao condenado, alm das obrigaes legais inerentes ao seu estado, submeter-se
s normas de execuo da pena ou da medida de segurana.
Art. 623. Impe-se a todas as autoridades o respeito integridade fsica e moral do condenado
pena privativa de liberdade ou restritiva de direitos, do preso provisrio e ao submetido medida
de segurana ou monitorao eletrnica.
Art. 624. So direitos do preso os direitos civis, os sociais e os especificamente prisionais.
Art. 625. O preso conservar todos os direitos que no haja perdido ou no lhe tenham sido
suspensos, por fora de lei, sentena ou ato administrativo.
Art. 626. Os direitos prisionais derivam da relao jurdica constituda entre o preso e a
administrao prisional.
Art. 628. A assistncia sade poder ser prestada na Unidade Prisional ou fora dela, quando o
Estabelecimento no estiver aparelhado para prov-la.
Seo III - DOS BENEFCIOS
Art. 629. So benefcios:
I - o elogio; e
II - a concesso de regalias.
Art. 630. As concesses de benefcios tm em vista a no ocorrncia de faltas disciplinares, o
comportamento do preso, sua colaborao com a disciplina e a sua dedicao ao trabalho e ao
estudo.
Art. 631. A Comisso Tcnica de Classificao, por proposta escrita de Diretor ou funcionrio da
Unidade Prisional, avaliar a concesso do elogio ao preso que se destacar, bem como o
comportamento do preso.
Pargrafo nico. A publicidade do elogio dever levar em conta a integridade fsica do preso.
Art. 632. O Diretor Geral da Unidade Prisional, levando em considerao a conduta e disciplina do
preso, poder fazer as seguintes concesses e regalias:
I - visitas extraordinrias;
II - participao em prticas e espetculos educativos e recreativos promovidos pela Unidade
Prisional, tais como:
a) frequncia prtica de esportes no mbito da Unidade Prisional;
b) assistir a espetculos artsticos, culturais ou de entretenimento; e
c) utilizao da biblioteca ou emprstimo de livros para serem lidos na prpria cela para os presos
que no estudam.
III - utilizao de aparelhos de rdio e televiso, de propriedade do preso, na prpria cela, nos
termos deste Regulamento.
Art. 633. Os benefcios sero gradativos e relacionados ao ndice de aproveitamento das
atividades escolares e laborativas, ao grau de adaptao social e ao comportamento do preso.
214
Art. 636. Quando em um mesmo ato ocorrerem mais de uma falta, estas devero ser julgadas na
mesma sesso aplicando-se cumulativamente a sano.
Art. 637. Quando houver mais de uma falta, cometidas em momentos distintos, o julgamento se
far em sees distintas.
1 Quando a soma das sanes ultrapassar 30 (trinta) dias, o infrator dever cumprir 30 (trinta)
dias de isolamento com intervalo de 10 (dez) dias de convvio geral, para posterior cumprimento da
sano remanescente, sempre respeitando o intervalo de 10 dez dias, entre o cumprimento de uma
sano e outra.
2 O perodo de isolamento sucessivo no poder ser superior ao previsto no art. 52, I, da Lei
Federal n 7.210/1984.
Art. 638. Sempre que a falta disciplinar constituir fato delituoso, o Diretor Geral da Unidade
Prisional dever comunic-la imediatamente autoridade policial, sem prejuzo da sano
disciplinar cabvel.
Art. 639. As faltas disciplinares, segundo sua natureza, classificam-se em leves, mdias e graves.
Art. 647. O tempo de isolamento preventivo do infrator ser sempre computado na sano
disciplinar aplicada.
Seo III - DAS SANES DISCIPLINARES
Art. 648. A sano disciplinar objetiva preservar a disciplina e tem carter preventivo e educativo.
Art. 649. No haver falta nem sano disciplinar sem expressa e anterior previso legal ou
regulamentar.
217
Art. 650. So proibidos, como sanes disciplinares, os castigos corporais, clausura em cela
escura, sanes coletivas, bem como toda punio cruel, desumana, degradante e qualquer forma
de tortura.
Art. 651. Aplicam-se aos presos infratores as seguintes sanes disciplinares:
I - advertncia verbal;
II - repreenso;
III - suspenso ou restrio de direitos vide artigo 627, pargrafo nico, deste Regulamento;
IV - isolamento na prpria cela ou, quando se tratar de preso que esteja em cela coletiva, em local
adequado, respeitadas as possibilidades das Unidades Prisionais, dadas as caractersticas fsicas
de cada uma; e
V - incluso no regime disciplinar diferenciado, conforme disposio legal.
Art. 652. As sanes dos incisos I a IV do artigo anterior sero aplicadas por ato motivado do
Diretor Geral da Unidade Prisional, ouvido o Conselho Disciplinar, e a do inciso V, por prvio e
fundamentado despacho do juiz competente.
Pargrafo nico. A motivao para a incluso do preso em regime disciplinar diferenciado
depender de requerimento circunstanciado elaborado pelo Diretor Geral da Unidade Prisional ou
pelas Superintendncias de Segurana Prisional e de Articulao Institucional e Gesto de Vagas
ou da Subsecretaria de Administrao Prisional.
Art. 653. A Unidade Prisional que no possuir cela prpria para o cumprimento da sano dever
providenciar uma cela de isolamento que dever ter as mesmas condies das celas comuns, com
higiene, aerao e iluminao satisfatrias, bem como a assistncia material.
Art. 654. Consideram-se sanes administrativas que podem ser aplicadas isoladamente ou
cumulativamente com as sanes previstas no artigo 651 deste Regulamento:
I - perda ou suspenso de regalias, conforme disposies deste Regulamento;
II - suspenso de visitas concedidas em carter de regalias; e
III - reteno de objetos.
Pargrafo nico. Os objetos retidos em virtude de sano disciplinar, que no forem restitudos,
devero ficar disposio para a famlia, conforme regulamentao da Subsecretaria de
Administrao Prisional.
Seo IV - DO REGIME DISCIPLINAR DIFERENCIADO - RDD
218
Art. 655. A prtica de fato previsto como crime doloso constitui falta grave quando ocasionar
subverso da ordem ou da disciplina interna e sujeita o preso provisrio ou condenado, sem
prejuzo da sano penal, ao Regime Disciplinar Diferenciado com as seguintes caractersticas:
I - durao mxima de trezentos e sessenta dias, sem prejuzo de repetio da sano por nova
falta grave da mesma espcie, at o limite de um sexto da pena aplicada;
II - recolhimento em cela individual;
III - visitas semanais de duas pessoas, sem contar as crianas, com durao de duas horas; e
IV - o preso ter direito sada da cela por 02 (duas) horas dirias para banho de sol.
1 O Regime Disciplinar Diferenciado tambm poder abrigar presos provisrios ou condenados,
nacionais ou estrangeiros, que apresentem alto risco para a ordem e para a segurana da Unidade
Prisional ou da sociedade.
2 Estar igualmente sujeito ao regime disciplinar diferenciado o preso provisrio ou o condenado
sobre o qual recaiam fundadas suspeitas de envolvimento ou participao, a qualquer ttulo, em
organizaes criminosas, quadrilhas ou bando.
220
Art. 665. A execuo da sano disciplinar ser suspensa por motivo de sade quando o rgo
mdico do Sistema Prisional assim o aconselhar, em parecer acolhido pelo Diretor Geral da
Unidade Prisional.
Art. 666. Ser garantido ao preso, na execuo de sano disciplinar de isolamento, o direito de ir
escola, desde que a sano disciplinar de isolamento no tenha vnculo com a atividade
educacional em que o mesmo estiver regularmente matriculado.
Paragrafo nico Ser assegurado ao preso, na execuo de sano disciplinar de isolamento, o
banho de sol aps o cumprimento de, no mnimo, um tero da sano, fato condicionado ao seu
bom comportamento e a critrio do Diretor Geral.
Art. 667. isento de sano disciplinar o preso que praticar a falta em consequncia de alterao
comprovada de sua sade mental.
Pargrafo nico. Na hiptese de cometimento de falta disciplinar por preso internado em Unidade
Mdico-Prisional para cumprimento de medida de segurana e tratamento psiquitrico temporrio,
a Unidade dever:
I - manter o preso provisoriamente isolado disposio do profissional responsvel pelo seu
tratamento, resguardando a integridade fsica dos demais pacientes;
II - providenciar para que o profissional responsvel pelo tratamento do preso emita parecer sobre
suas condies clnicas e mentais; e
III - encaminhar a ocorrncia ao Conselho Disciplinar ou Comisso Tcnica de Classificao para
que, com fulcro no parecer mdico, deliberem sobre o fato.
222
Art. 679. O procedimento administrativo disciplinar dever ser instrudo pelo secretrio com os
seguintes documentos:
I Comunicado interno com despacho do Diretor Geral;
II Boletim de Ocorrncia Policial (em caso de ilcito penal);
III Cpia da guia de encaminhamento para exame de corpo de delito, quando for o caso;
IV Termo de declarao dos envolvidos (autor, vtima e testemunha); e
V cpia de ofcio dando cincia defensoria pblica ou advogado constitudo sobre a instaurao
do procedimento disciplinar e respectivos prazos.
Art. 680. Durante a oitiva deve ser perguntado ao preso se o mesmo possui advogado constitudo.
1 Na existncia de advogado constitudo e sendo interesse do preso o acompanhamento na
oitiva dever ser o advogado intimado por todos os meios possveis e certificado para comparecer
ao procedimento em data marcada pela Unidade Prisional.
223
Art. 682. O infrator no ser submetido sesso de julgamento sem a presena de Advogado
constitudo ou Defensoria Pblica ou, na ausncia destes, do ANEDS/ATJ da Unidade Prisional.
1 Na ausncia do Advogado constitudo, com a devida justificativa ser remarcada uma nova
sesso.
2 Caso o Advogado constitudo no comparea segunda sesso de julgamento, a Defensoria
Pblica ser notificada e na ausncia dela a defesa ser realizada pelo ANEDS/ATJ da Unidade
Prisional.
Art. 683. Admitir-se- como prova todos os meios previstos em Direito.
Art. 684. A administrao pblica e a defesa podem arrolar 03 (trs) testemunhas cada uma.
Art. 685. O Conselho Disciplinar poder valer-se do auxlio tcnico de qualquer pessoa, quando
necessrio.
Art. 686. O Conselho Disciplinar poder usar os arquivos, registros, dados e informaes
existentes nos setores da Unidade Prisional.
Seo III - DA SESSO DE JULGAMENTO
Art. 687. Na sesso de julgamento o preso dever estar presente.
Pargrafo nico. Se o preso no estiver na Unidade Prisional por motivo de atendimento mdico,
frum ou qualquer outra razo que justifique sua ausncia, seu julgamento ser adiado e dever
ser agendada uma nova sesso.
Art. 688. Ser lido o comunicado interno, a indicao das diligncias e apuraes feitas no
procedimento administrativo prvio.
224
Art. 691. Havendo arguio para desclassificao da falta, haver votao pelos membros
votantes do Conselho que decidiro por maioria simples em favor ou contra a desclassificao da
falta.
Art. 692. Os membros votantes do Conselho decidiro por maioria simples pela absolvio ou
condenao do preso. A votao ser oral e reduzida a termo em ata.
Art. 693. O Conselho Disciplinar absolver o preso desde que reconhea:
I - no existir prova do cometimento da infrao;
II - est provado que o preso no participou do fato, haver dvida da sua participao ou o fato no
est previsto como falta disciplinar; e
III - prescrio da infrao de acordo com o art. 664 deste Regulamento.
Pargrafo nico. Tambm ser absolvido o preso que tenha praticado a falta:
I - por legtima defesa prpria ou de terceiros;
II - em cumprimento de ordem no manifestamente ilegal;
III - em situao de inexigibilidade de conduta diversa ou coao irresistvel; e
IV - em razo do estado de necessidade.
Art. 694. No caso de condenao, caber ao presidente aplicar a sano.
Art. 695. O presidente do Conselho Disciplinar, nas sanes de isolamento e restrio de direitos
obedecer aos seguintes critrios:
I a dosimetria da sano disciplinar partir das punies mnimas previstas nos artigos 671 e 672,
deste Regulamento; e
II - aplicam-se as atenuantes e agravantes.
225
Art. 696. Aps a sesso de julgamento, o Conselho Disciplinar ter o prazo mximo de 03 (trs)
dias teis para concluir os procedimentos e demais providncias cabveis.
Pargrafo nico. A Unidade Prisional dever comunicar aos familiares credenciados para visitar,
por qualquer meio de contato, o motivo, a durao da sano, bem como sobre eventual
suspenso de visita e o perodo, consignando no procedimento a identificao e parentesco da
pessoa que receber a informao.
Seo IV - DO RECURSO DISCIPLINAR
Art. 697. A parte que insurgir quanto ao resultado do Conselho Disciplinar poder solicitar a
reconsiderao, no prazo de 10 dias.
Art. 698. O recurso de que trata o artigo anterior ser dirigido ao Diretor da Diretoria de Articulao
do Atendimento Jurdico e Apoio Operacional - DAJ da Superintendncia de Atendimento ao Preso
- SAPE, e dever ser enviado atravs de cpia digitalizada de todo o procedimento para o e-mail:
[email protected], que ter o prazo de 10 (dez) dias teis a contar da data do
recebimento para decidir sobre o recurso, podendo ser conferido carter devolutivo ou suspensivo
conforme o caso, bem como comunicando, imediatamente, sua deciso, devidamente
fundamentada, a parte recorrente, que assinar cpia a ser juntada aos autos de apurao.
Pargrafo nico. No poder haver aumento de pena, nos casos em que o preso recorrer da
deciso punitiva.
Art. 699. Somente aps tornar-se definitiva, ser a punio registrada no pronturio do preso.
226
Art. 703. As dvidas surgidas na aplicao deste Regulamento sero solucionadas pela
Subsecretaria de Administrao Prisional.
Art. 704. A Subsecretaria de Administrao Prisional dever adotar providncias necessrias para
a garantia da segurana coletiva e individual dos presos que estiverem sob a sua custdia.
Art. 705. Todos os atos privativos do Diretor Geral, descritos nesse Regulamento, so exercidos
obrigatoriamente quando de sua ausncia pelo seu substituto indicado formalmente.
227
Art. 708. Configura rebelio o evento iniciado como motim em que h perda parcial ou total da
rea de segurana da Unidade Prisional, havendo ou no refm.
Seo II - DO GABINETE DE GERENCIAMENTO DE CRISE - GGC
Art. 709. O Gabinete de Gerenciamento de Crise - GGC ncleo colegiado constitudo para fazer
frente ao gerenciamento de emergncias quanto tomada de deciso em nvel estratgico, bem
como para apoiar as aes operacionais.
Art. 710. Os integrantes do GGC so responsveis pela comunicao com o pblico externo e pela
tomada de decises nos mbitos poltico e estratgico.
231
232
III atuar, quando solicitado, de forma sincronizada e alinhada com os demais integrantes da
Equipe de Segurana.
Subseo III - DAS ATRIBUIES DOS ASPs DA PORTARIA DE IDENTIFICAO
Art. 723. Os ASPs da Portaria de Identificao integram a Equipe de Segurana e tm como
atribuies:
I permitir somente a entrada de integrantes da Equipe de Emergncia, Autoridades da SEDS,
Poder Judicirio, Ministrio Pblico, Defensoria Pblica, COPE, Polcia Militar, Corpo de Bombeiros
Militar e/ou SAMU;
II mediante autorizao do Diretor Geral, permitir a entrada de servidores do Sistema Prisional; e
III executar, quando aplicvel, procedimentos de vistoria ou revista.
Subseo IV - DAS ATRIBUIES DOS ASPs DE SERVIO NOS PAVILHES
Art. 724. So atribuies dos ASPs de servio nos Pavilhes/Alas/Galerias integram a Equipe de
Segurana e tm como atribuies:
I quando se tratar de motim:
a) acionar o alarme ou comunicar, via HT, ao Lder de Equipe;
b) quando houver risco iminente sua vida e/ou integridade fsica, sair do Pavilho/Ala/Galeria e
trancar os acessos;
c) identificar, se possvel, o tipo de reivindicao, bem como o lder da movimentao dos presos; e
d) em situaes que no coloquem em risco iminente a vida e/ou integridade do ASP:
1. acionar o alarme ou comunicar, via HT, ao Lder de Equipe;
2. permanecer dentro da gaiola;
3. identificar, se possvel, o tipo de reivindicao, bem como o lder da movimentao dos presos;
4. aps a chegada da equipe acionada, informar a situao;
5. permanecer no local e dar apoio quando solicitado; e
6. encerrada a emergncia, prestar informaes a fim de subsidiar a elaborao do Relatrio
Padro de Anlise da Emergncia.
II quando se tratar de rebelio:
a) acionar o alarme ou comunicar, via HT, o Lder de Equipe;
b) verificar a gravidade e extenso da emergncia;
c) retirar os servidores e outras pessoas que estejam na rea de risco;
d) no sendo possvel a retirada das pessoas, sair da rea de risco e trancar os acessos;
e) identificar, se possvel, o tipo de reivindicao, bem como o lder da movimentao dos presos;
f) aps a chegada da equipe acionada, informar a situao;
g) permanecer no local e dar apoio, quando solicitado; e
233
X - arma porttil com bandoleira (arma longa que requer o uso das duas mos para operar);
XI - arma de choque;
XII - arma de porte - arma curta que requer o uso apenas de uma mo para operar quando em rea
externa;
XIII - algemas;
XIV - espargidor; e
XV - granadas, munies qumicas e no letais.
Pargrafo nico. A disponibilizao dos recursos e equipamentos elencados nos incisos deste
artigo respeitar as limitaes prprias de cada Unidade Prisional, sendo que tais limitaes
devero ser, prontamente e formalmente, comunicadas Diretoria de Apoio Logstico da SSPI para
providncias possveis e/ou cabveis.
devero ser, prontamente e formalmente, comunicadas Diretoria de Apoio Logstico da SSPI para
providncias possveis e/ou cabveis.
Subseo IV - DOS RECURSOS E EQUIPAMENTOS DE USO DOS DEMAIS ASPs DA EQUIPE
DE SEGURANA
Art. 736. So recursos e equipamentos de uso da Equipe de Segurana:
I rdio HT;
II algema e suas respectivas chaves;
III tonfa;
IV Colete balstico.
V - equipamentos de combate a incndio:
a) hidrantes;
b) mangueiras;
c) lances de mangotes;
d) esguichos regulveis; e
e) extintores de incndio com carga de gua e de p qumico.
Pargrafo nico. A disponibilizao dos recursos e equipamentos elencados nos incisos deste
artigo respeitar as limitaes prprias de cada Unidade Prisional, sendo que tais limitaes
devero ser, prontamente e formalmente, comunicadas Diretoria de Apoio Logstico da SSPI para
providncias possveis e/ou cabveis.
238
239
1. Unidade:
2. Data:
4. Horrio:
5. Durao do Evento:
) No (
) Sim/parcial (
) Sim/total
) No (
) Sim
240
) No
) Sim/fora interna
) Sim/fora externa
241
12. Especificar, nominalmente e por nmero de INFOPEN, os presos transferidos para outras
Unidades Prisionais:
242
) Sim
) No
Sim ( )
No (
243
16.1 Se sim, informar servios realizados, materiais utilizados e previso de tempo para
realizao dos reparos:
244
_______________________________________________
Assinatura do Coordenador de Segurana
_______________________________________________
Assinatura do Diretor de Segurana
_______________________________________________
Assinatura do Diretor Geral
245
246
Fim
Fim
19 Entregar os pertences ao
visitante.
H pertences?
possvel?
Est autorizado?
Fim
Inviabiliza?
Fim
Objeto ilicito?
Fim
Fim
Visitao ao preso?
A trabalho
Incio
Fim
Objeto ilicito?
Econtrou objeto
proibido?
247
Fim
possvel?
Fim
H pertences?
8. Relacionar os pertences no
Formulrio de Pertences e solicitar
assinatura do visitante.
7. Recolher pertences.
Fim
Inviabiliza?
Fim
Objeto ilicito?
248
Incio
Fim
Constitui crime?
Houve irregularidade?
2. Fiscalizar a qualidade e o
acondicionamento dos alimentos no
marmitex/embalagem.
N
N
S
Fim
Quantidade correta?
viavel
249
Reviso 01
6. DESCRIO
6.1 Receber o visitante e solicitar documento de identificao oficial com foto.
6.2 Confirmar a identidade do visitante com o documento oficial fornecido.
6.3 Verificar se o visitante j se encontra cadastrado no Sistema INFOPEN.
6.4 Caso o visitante no esteja cadastrado, solicitar cpia de documentos complementares para a
realizao do cadastro e credenciamento, conferindo com os originais.
6.5 Documentos complementares para cadastro e credenciamento:
a) Identidade Funcional ou outro documento oficial que comprove o vnculo com a empresa ou
instituio;
b) Comprovante de endereo com data inferior a trs meses;
c) Nota fiscal de entrega das mercadorias ou documento equivalente para prestao de servio;
d) Realizar consulta do visitante no Sistema INFOPEN.
6.6 Verificar com base nos dados da nota fiscal de entrega das mercadorias ou documento
equivalente para prestao de servio se a empresa ou instituio consta na relao de empresas
prestadoras de servios cadastrada no Sistema INFOPEN.
250
Reviso 01
7. CUIDADOS NECESSRIOS
7.1 Os professores e empregados terceirizados devero ter sua entrada e sada registradas no
Sistema INFOPEN.
7.2 No aceitar documentao de identificao danificada ou sem foto.
7.3 O visitante cuja identificao no seja confirmada dever ser detido, devendo o Coordenador
de Segurana ser acionado para tomada das providncias necessrias.
8. AO IMEDIATA EM CASO DE IRREGULARIDADE
8.1 O visitante cadastrado, mas que esteja vinculado a empresa ou instituio diversa daquela que
consta na sua identidade funcional, dever ser informado da impossibilidade de seu cadastramento
e entrada na Unidade Prisional.
8.2 O prestador de servio/visitante que apresente indcios de embriaguez ou consumo de
substncias entorpecentes ter sua entrada proibida.
8.3 O prestador de servio/visitante que possua registro de Ateno no sistema INFOPEN para
Ordem de Priso, Mandado de Priso ou Recaptura em aberto dever ser imediatamente detido,
devendo o Coordenador de Segurana ser acionado para que solicite a presena da Polcia Militar
que far conduo at a presena da autoridade policial.
9. ANEXO
No h
251
Reviso 01
5. OBJETIVO
Eliminar a entrada de objetos no permitidos e/ou ilcitos dentro da Unidade Prisional a fim de
preservar a segurana.
6. DESCRIO
6.1 Revista em Prestadores de Servios
6.1.1 Calar as luvas e colocar a mscara.
6.1.2 A Unidade Prisional que no dispuser de equipamento de raios-X realizar vistoria visual e
manual nos pertences, na presena do prestador de servios.
6.1.3 Na Unidade Prisional dotada de equipamento de raios-X, o prestador de servio colocar os
pertences na bandeja coletora para possvel deteco de objetos no permitidos e/ou ilcitos.
6.1.4. Solicitar ao prestador de servio que separe os pertences que levar consigo para dentro da
Unidade Prisional, os quais sero listados em formulrio prprio.
6.1.5 Realizar a revista visual, manual e, quando aplicvel, utilizar detector de metais e
equipamento de raios-X em todos os pertences que entraro com o prestador de servio.
6.1.6 Objetos no permitidos, embora lcitos, encontrados nos pertences do prestador de servio
sero retidos e guardados em local apropriado.
252
Reviso 01
6.1.7 Fazer constar no formulrio de pertences os objetos retidos e colher, em campo prprio, a
assinatura do prestador de servio que ficar com cpia do documento.
6.1.8 Quando no for possvel a reteno e/ou guarda dos objetos no permitidos, o prestador de
servio ficar impedido de entrar na Unidade Prisional.
6.1.9 Quando no houver restries em relao aos pertences, o prestador de servio ser
encaminhado sala de revista.
6.1.10 Solicitar ao prestador de servio que erga os braos e realizar a revista, frente e costas,
visualmente e com detector de metais.
6.1.11 Solicitar ao prestador de servio que levante ou abra a camisa e realizar revista visual de
frente e de costas.
6.1.12 Solicitar ao prestador de servio que desabotoe a cala e desa-a at os joelhos, realizar
revista visual de frente e de costas.
6.1.13 Solicitar ao prestador de servio que levante a barra da cala at os joelhos, realizar revista
visual de frente e de costas.
6.1.14 Solicitar ao prestador de servio que retire os calados e as meias e realizar a revista visual.
6.1.15 Realizar revista visual, manual e com detector de metais nos bolsos das roupas.
6.1.16 Objetos no permitidos, embora lcitos, encontrados no corpo ou vestimentas do prestador
de servio sero retidos e guardados em local apropriado.
6.1.17 Fazer constar no formulrio de pertences os objetos retidos e colher, em campo prprio, a
assinatura do prestador de servio que ficar com cpia do documento.
6.1.18 Na Unidade Prisional dotada de scanner corporal, o prestador de servio poder, ainda, ser
submetido revista com o auxlio do equipamento.
6.1.19 Quando no for possvel a reteno e/ou guarda dos objetos no permitidos, o prestador de
servio ficar impedido de entrar na Unidade Prisional at que regularize a situao.
6.1.20 Retirar as luvas e a mscara.
253
Reviso 01
6.2.5 Realizar a revista visual, manual e, quando aplicvel, com detector de metais em todos os
pertences que entraro com o servidor.
6.2.6 Objetos no permitidos, embora lcitos, encontrados nos pertences do servidor sero retidos
e guardados em local apropriado.
6.2.7 Fazer constar no formulrio de pertences os objetos retidos e colher, em campo prprio, a
assinatura do servidor que ficar com cpia do documento.
6.2.8 Quando no for possvel a reteno e/ou guarda dos objetos no permitidos, o servidor ficar
impedido de entrar na Unidade Prisional at que regularize a situao.
6.2.9 Quando no houver restries em relao aos pertences o servidor ser encaminhado sala
de revista.
6.2.10 Solicitar ao servidor que erga os braos e realizar a revista, frente e costas, visualmente e
com detector de metais.
6.2.11 Solicitar ao servidor que levante ou abra a camisa e realizar revista visual de frente e de
costas.
6.2.12 Solicitar ao servidor que desabotoe a cala e desa-a at os joelhos, realizar revista visual
de frente e de costas.
6.2.13 Solicitar ao servidor que levante a barra da cala at os joelhos, realizar revista visual de
frente e de costas.
6.2.14 Solicitar ao servidor que retire os calados e as meias e realizar a revista visual.
6.2.15 Realizar revista visual, manual e com detector de metais nos bolsos das roupas.
6.2.16 Objetos no permitidos, embora lcitos, encontrados no corpo ou vestimentas do servidor
sero retidos e guardados em local apropriado.
6.2.17 Fazer constar no formulrio de pertences os objetos retidos e colher, em campo prprio, a
assinatura do servidor que ficar com cpia do documento.
6.2.18 Na Unidade Prisional dotada de scanner corporal, o servidor poder, ainda, ser submetido
revista com o auxlio do equipamento.
6.2.19 Quando no for possvel a reteno e/ou guarda dos objetos no permitidos, o servidor
ficar impedido de entrar na Unidade Prisional at que regularize a situao.
6.2.20 Retirar as luvas e a mscara.
Reviso 01
Reviso 01
6.3.4.5.2 Caso haja suspeita de irregularidade, determinar que o servidor ou prestador de servio
d alguns passos agachado;
6.3.4.5.3 Caso persista a suspeita de irregularidade, encaminhar o servidor ou prestador de servio
do sexo masculino ao profissional habilitado para realizar inspeo da cavidade anal.
6.3.4.5.4 Em casos de inexistncia de profissional habilitado na Unidade Prisional para a realizao
da inspeo das cavidades anal, o servidor ou prestador de servio do sexo masculino dever ser
encaminhado Unidade de Sade mais prxima para realizar inspeo da cavidade anal.
6.3.4.6 Costas:
6.3.4.6.1 Determinar que o servidor ou prestador de servio vire-se de costas,
6.3.4.6.2 Realizar a vistoria visual.
6.3.4.7 Ps:
6.3.4.7.1 Determinar que o servidor ou prestador de servio coloque as mos na parede e levante
um p;
6.3.4.7.2 Realizar a revista visual do solado e entre os dedos do p;
6.3.4.7.3 Repetir o mesmo procedimento para o outro p.
6.3.4.8 Prteses:
6.3.4.8.1 Determinar que o servidor ou prestador de servio retire a prtese;
6.3.4.8.2 Havendo necessidade solicitar apoio ao profissional do Ncleo de Sade para auxiliar na
retirada da prtese;
6.3.4.8.3 Realizar a revista visual e manual;
6.3.4.8.4 Devolver a prtese ao servidor ou prestador de servio;
6.3.4.8.5 Havendo necessidade, solicitar ao profissional do Ncleo de Sade para auxiliar na
recolocao da prtese.
6.3.4.9 Caso seja encontrado algum objeto ilcito, preceder conforme descrito nos itens 6.1.2.3.1 a
6.1.2.3.3;
6.3.4.10 Finalizado o procedimento e, em no havendo irregularidades, retirar a mscara e as
luvas.
6.4 Revista na Sada do Servidor ou Prestador de Servio da Unidade Prisional
6.4.1 Verificar se o servidor/prestador de servio leva consigo algum objeto, o qual dever ser
vistoriado.
6.4.2 Quando se tratar de objeto da Unidade Prisional, verificar se h autorizao formal/escrita.
6.4.3 Quando no houver autorizao ser impedida a sada do objeto e lavrado comunicado
interno a ser encaminhado ao Ncleo de Segurana.
6.4.4 No havendo irregularidades, realizar a revista pessoal.
256
Reviso 01
7. CUIDADOS NECESSRIOS
7.1 Somente entregar os objetos ao servidor ou prestador de servio aps a revista pessoal.
7.2 Utilizar o detector de metais durante todas as etapas da revista.
7.3 A revista dever ser feita por Agente de Segurana Penitencirio do mesmo sexo do
servidor/prestador de servio.
7.4 O servidor ou prestador de servios passar por novo procedimento de revista toda que vez
que necessitar ter acesso aos seus pertences, salvo quando autorizado pelo Coordenador de
Segurana e acompanhado pelo Agente de Segurana Penitencirio.
7.5 A Unidade Prisional que disponha de equipamento de raios-X, dever realizar a vistoria dos
vasilhames contendo refeies dos servidores/prestadores de servio apenas no equipamento,
todavia, diante de fundadas suspeita, devero ser abertos e vistoriados.
7.6 A revista ntima no poder ser realizada em servidoras, conforme previsto na Lei Federal n.
13.271, de abril de 2016.
7.7 No permitir que o servidor ou prestador de servio revistado tenha contato com servidor ou
prestador de servio que ainda no foram revistados.
9. ANEXO
No h
257
Reviso 01
2. ABRANGNCIA
Equipe de Segurana responsvel pela Identificao, Revista e Vistoria.
3. EXECUTANTE
Agente de Segurana Penitencirio.
4. RECURSOS NECESSRIOS:
- Luvas;
- Lanterna;
- Detector de metais;
- Espelho Especfico de Inspeo de Veculos;
- Formulrio de pertences.
5. OBJETIVO
Controlar/impedir pessoas e/ou objetos e materiais que entram ou saem da Unidade Prisional.
6. DESCRIO:
6.1 Vistoria em veculos de prestadores de servio
6.1.1 Solicitar ao condutor do veculo que abra o porta-malas.
6.1.2 Verificar no porta-malas a existncia de objetos no permitidos e/ou ilcitos.
6.1.3 Verificar a existncia de objetos no permitidos e/ou ilcitos em volta da lataria do veculo.
6.1.4 Verificar a existncia de objetos no permitidos e/ou ilcitos dentro do cap.
6.1.5 No interior do veculo, verificar a existncia de objetos no permitidos e/ou ilcitos realizando
a vistoria visual e manual quando necessrio:
a) No porta-luvas;
b) No protetor de sol;
c) Nas laterais das portas;
d) Embaixo do volante;
e) Embaixo dos bancos;
f) Embaixo dos tapetes
g) No teto do veculo;
258
Reviso 01
Reviso 01
7. CUIDADOS NECESSRIOS
7.1 Realizar a vistoria de forma organizada e cuidadosa sem danificar pertences, carga e objetos
no interior do veculo.
7.2 Orientar aos fornecedores que, se por ventura houver outras rotas no mesmo dia, as entregas
nas Unidades Prisionais devem ser, preferencialmente, as ltimas.
8. AO IMEDIATA EM CASO IRREGULARIDADE
8.1 No caso de haver objetos ilcitos, reter o visitante e o objeto ilcito, acionar o Lder de Equipe ou
Coordenador de Segurana para que solicite a presena da Polcia Militar e o lavramento de
Boletim de Ocorrncia.
9. ANEXO
No h
260
Fim
5. No receber o preso
mediante justificativa formal.
Inviabiliza?
4. Verificar junto ao
Coordenador de Segurana
se a irregularidade inviabiliza
o recebimento do preso.
H irregularidade?
Documentao completa
e correta?
2. Verificar se a
documentao necessria
admisso est completa e
correta.
Incio
Fim
Objeto ilicito?
Fim
INGRESSO DE PRESO
FX.GP-02
Diretor de Segurana
261
Reviso
01
Governo do Estado de Minas Gerais
Secretaria de Estado de Defesa Social
Ano
2016
4. RECURSOS NECESSRIOS
- Sala de revista;
- Maca;
- Mscara;
- Luvas;
- Saco plstico;
- Kit bsico do Preso;
- Detector de metais;
- Algemas;
- Cadeira de rodas;
- Muleta;
- Papel e caneta;
- Formulrio de Recolhimento de Dinheiro do Preso;
- Formulrio de Recolhimento de Pertences do Preso;
- Grampeador ou selo para lacre;
- Envelope.
5. OBJETIVOS
Eliminar a entrada de objetos proibidos na Unidade Prisional.
6. DESCRIO
6.1 Colocar a mscara e calar as luvas;
6.2 Determinar que o preso fique de frente para a parede e realizar a revista manual;
6.3 Realizar revista manual no cabelo e barba;
262
Reviso
01
Governo do Estado de Minas Gerais
Secretaria de Estado de Defesa Social
Ano
2016
Reviso
01
Governo do Estado de Minas Gerais
Secretaria de Estado de Defesa Social
Ano
2016
6.6.9.2 Havendo necessidade solicitar apoio ao profissional do Ncleo de Sade para auxiliar na
retirada da prtese;
6.6.9.3 Realizar a revista visual e manual;
6.6.9.4 Devolver a prtese ao preso;
6.6.9.5 Havendo necessidade solicitar ao profissional do Ncleo de Sade para auxiliar na
recolocao da prtese.
6.7 Entregar o Kit bsico ao preso;
6.8 Determinar que o preso se vista com o uniforme da Unidade;
6.9 Algemar o preso para trs e determinar que fique em local estratgico de modo que no
comprometa a segurana, mas possa acompanhar a vistoria nos seus pertences.
6.10 Vistoriar os pertences do preso da seguinte forma:
6.10.1 Retirar na presena do preso das sacolas, malas e/ou trouxas os seus pertences;
6.10.2 Realizar vistoria manual e com o detector de metais nos objetos do preso;
6.10.3 Listar os pertences no formulrio de pertences do preso, em duas vias;
6.10.4 Colocar os pertences em saco plstico ou recipiente lacrado devidamente identificado,
separando os documentos e cartes bancrios e de crdito em um envelope tambm identificado
com o nome do preso;
6.10.5 Determinar que o preso confira a listagem dos pertences e assine as duas vias do formulrio
de pertences do preso;
6.10.6 Assinar o formulrio;
6.10.7 Entregar uma via do formulrio ao preso e encaminhar a outra para a censura;
6.10.8 Encaminhar os pertences e o envelope contendo os documentos e cartes do preso para a
censura, mediante protocolo.
6.10.9 Aps a conferncia da censura os objetos cuja entrada permitida na Unidade sero
devolvidos ao preso.
6.10.10 Havendo prescries mdicas, resultados de exames e/ou medicamentos, identificar com o
nome e INFOPEN do preso e encaminhar ao Ncleo de Sade e Atendimento Psicossocial.
6.10.11 Recolher e contar, diante do preso, todo o dinheiro que estiver em sua posse;
6.10.11.1 Registrar no formulrio de pertences de preso o valor total de dinheiro recolhido;
6.10.11.2 Colocar o dinheiro em envelope identificado com o nome e INFOPEN do preso e lacr-lo;
6.10.11.3 Relacionar o valor recolhido no formulrio de pertences de preso;
6.10.11.4 Determinar que o preso confira o valor relacionado e assine as duas vias do formulrio
de pertences de preso;
6.10.11.5 Assinar o formulrio de pertences de preso;
264
Reviso
01
Governo do Estado de Minas Gerais
Secretaria de Estado de Defesa Social
Ano
2016
7. CUIDADOS NECESSRIOS
7.1 Caso seja encontrado algum objeto ilcito a Polcia Militar dever ser acionada imediatamente
para a lavratura de Boletim de Ocorrncia.
7.2 Caso haja necessidade de transportar algum objeto o preso poder ser algemado com as mos
para frente.
7.3 A revista no preso dever ser realizada somente por Agentes de Segurana Penitencirio do
mesmo sexo.
7.4 O preso cadeirante ter sua cadeira substituda pela da Unidade para que a sua seja
encaminhada ao Setor de Censura para vistoria.
7.5 Os procedimentos de revista e vistoria no devero ocorrer de forma apressada, de modo a
assegurar que no haja negligncia em sua realizao.
265
Reviso 01
Preso:
N do INFOPEN:
Familiar:
Doc. Identificao:
Funcionrio Responsvel:
Data:
Entregues pela(o):
( ) Famlia
( ) Preso
1. Pertences Liberados
Quantidade Descrio dos Pertences
Devolvidas a (ao):
( ) Famlia
( ) Preso
2. Pertences Retidos
Quantidade Descrio dos Pertences
3. Quantia em dinheiro
4. Observaes
_______________________________
Assinatura do Preso
_________________________________
Assinatura da Famlia
___________________________
Assinatura do Funcionrio:
266
Reviso 01
3. EXECUTANTE
Diretor de Segurana.
4. RECURSOS NECESSRIOS
- Pronturios Jurdico e de Sade;
- Nota de Culpa e/ou Auto de Priso em Flagrante;
- Mandado de priso;
- Controle de Localizao Fsica do Preso;
- Computador com acesso ao Sistema INFOPEN.
5. OBJETIVOS
Garantir a integridade fsica do preso e a segurana da Unidade Prisional.
6. DESCRIO
6.1 Para definir a cela do preso devem ser observados:
a) Sexo e/ou orientao sexual;
b) Artigo em que o preso foi enquadrado;
c) Tipo de regime;
d) A existncia de presos inimigos ou comparsas que possam por em risco a integridade fsica do
preso ou a segurana da unidade;
e) Existncia de problemas de sade e/ou uso de medicamento controlado;
f) Verificar se o preso possui alguma deficincia fsica;
g) Verificar se o preso portador de sofrimento mental;
h) Verificar se o preso est em cumprimento de sano disciplinar em decorrncia de falta
cometida em outra Unidade Prisional.
6.2 Observado o descrito no item 6.1 definir a cela do preso da seguinte forma:
267
Reviso 01
6.2.1 O preso com deficincia fsica dever ser localizado em cela de fcil acesso e que favorea a
sua mobilidade;
6.2.2 O preso portador de sofrimento mental, devidamente comprovado por laudo mdico, dever
ser localizado em cela de fcil acesso e prxima ao Agente de Segurana Penitencirio
responsvel pelo pavilho/ala/galeria;
6.2.3 O preso em cumprimento de sano disciplinar dever ser localizado em cela adequada a tal
finalidade;
6.3 Em caso de inexistncia de cela de triagem o preso dever ser localizado em cela comum, sem
prejuzo de sua integridade fsica e da segurana da Unidade Prisional;
6.4 Definida a cela em que o preso dever ser localizado, lanar a informao no Sistema
INFOPEN e na planilha Controle de Localizao Fsica do Preso;
6.5 Solicitar Equipe de Trnsito Interno que conduza o preso cela.
7. CUIDADOS NECESSRIOS
7.1 A Direo da Unidade Prisional dever ser cientificada quando da admisso de preso portador
de sofrimento mental.
8. AO IMEDIATA EM CASO DE IRREGULARIDADE
No h
9. ANEXO
Anexo II Controle de localizao fsica de preso
268
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
INFOPEN
Regime
Sexo
Pavilho
Galeria
Ala
Cela
269
Fim
7. Orientar o Coordenador de
Segurana sobre como proceder
para a realizao da
movimentao.
Fim
Justificativa aceita?
5. Receber a justificativa da
impossibilidade da
movimentao.
Diretor de Segurana
4. Encaminhar a justificativa ao
Diretor de Segurana.
3. Elaborar justificativa da
impossibilidade de
movimentao.
vivel?
S
9. Encaminhar a Agenda de
Movimentao Equipe de
Movimentao.
8. Planejar as movimentaes.
FIm
FIm
Est na cela?
Incio
Coordenador de Segurana
270
Reviso 01
2. ABRANGNCIA
Equipe de Segurana Interna.
3. EXECUTANTE
Equipe de Segurana Interna.
4. RECURSOS NECESSRIOS
- Agenda de Movimentao;
- Computador com acesso ao Sistema INFOPEN.
5. OBJETIVOS
Planejar e executar, de forma confivel e segura, a movimentao interna de presos dentro da
Unidade Prisional.
6. DESCRIO
6.1. Receber a Agenda de Movimentao e, com base nesta, realizar planejamento de
movimentao interna de presos.
6.2 Verificar os equipamentos e pessoal disponveis na Unidade Prisional;
6.3 Localizar o preso e identific-lo conforme dados que constam na Agenda de Movimentao e
no Sistema INFOPEN;
6.3.1 No sendo possvel a identificao do preso em virtude de erro material ou falta de
informaes, recorrer ao solicitante a fim de sanar as inconformidades;
6.3.2 Identificado o preso, mas constatada sua ausncia da Unidade Prisional, informar
formalmente ao solicitante o motivo da impossibilidade da movimentao.
6.4 Se necessrio, verificar eventuais problemas de locomoo e/ou de sade dos presos junto ao
Ncleo de Sade.
6.5 Realizada a localizao e identificao, e estando o preso na Unidade Prisional, executar o
procedimento de movimentao conforme planejado.
6.6 Havendo nmero de solicitaes de atendimentos superior capacidade de atendimento,
verificar:
271
Reviso 01
7. CUIDADOS NECESSRIOS
7.1 Garantir o sigilo das informaes de forma a preservar a segurana do preso e da Unidade
Prisional.
8. AO IMEDIATA EM CASO DE IRREGULARIDADE
8.2 Em face de ocorrncias que ponham em risco a segurana da Unidade Prisional e/ou possam
prejudicar a operao, ser reavaliada a viabilidade do planejamento de movimentao,
procedendo-se sua reestruturao a fim de possibilitar o atendimento s demandas dos Ncleos.
9. ANEXO
No h
272
Reviso 01
4. RECURSOS NECESSRIOS
- Mscara;
- Luvas;
- Cela ou sala de revista;
- Tonfa;
- Algemas;
- Detector de metais;
- Rdio de comunicao;
- Corrente/pino de conteno;
- Armamento, quando aplicvel;
- Ces, quando aplicvel.
5. OBJETIVOS
Garantir que os procedimentos de movimentao interna e escolta de presos sejam realizados com
a devida percia e prudncia, de forma a preservar a integridade de todos os envolvidos na
operao, restando garantida a segurana da Unidade Prisional.
6. DESCRIO
6.1 Revista para o Banho de Sol
6.1.1 Colocar a mscara e calar as luvas.
273
Reviso 01
6.1.2 Quando os presos estiverem em cela coletiva, determinar aos demais, que no estejam
passando pelo procedimento, que se direcionem ao fundo da mesma e fiquem de costas para a
porta.
6.1.3 Determinar que os presos entreguem camisas e calados pela portinhola da cela.
6.1.4 Mamas:
6.1.4.1 Determinar, quando se tratar de preso (homossexual, transexual, hermafrodita etc.,) ou
presa que retire o suti, quando aplicvel, e levante as mamas:
6.1.4.2 Realizar revista visual.
6.1.5 Realizar revista visual, manual e com detector de metais nas camisas e calados.
6.1.6 Para revista visual, determinar que os presos fiquem de frente e passem as mos no cs da
calas/bermudas e, em seguida, virem-se de costas, repitam o procedimento, dobrem uma perna
para trs e depois a outra, expondo a planta dos ps e os espaos entre os dedos e, a seguir,
voltem posio anterior.
6.1.7 Determinar que os presos desam as calas/bermudas/peas ntimas at os joelhos.
6.1.8 Determinar aos presos que faam trs agachamentos de frente e de costas.
6.1.9 Havendo suspeita, determinar que os presos deem alguns passos agachados.
6.1.10 Determinar que os presos virem os bolsos das calas/bermudas ao avesso.
6.1.11 Devolver aos presos as camisas e calados revistados.
6.1.12 Quando persistirem quaisquer suspeitas, realizar revista de acordo com o POP.GP-04.
6.1.13 Determinar que os presos, com a cabea baixa, mos para trs e camisas sobre os ombros,
deixem a cela e sigam em direo ao espao reservado ao banho de sol.
6.1.14 Acompanhar/conduzir os presos at a entrada do espao reservado ao banho de sol.
6.2 Revista no Retorno do Banho de Sol
6.2.1 Determinar que os presos retirem as camisas, virem-nas ao avesso e sacudam-nas.
6.2.2 Mamas:
6.2.2.1 Determinar que o presa, retire o suti, quando aplicvel, levante as mamas:
6.2.2.2 Realizar revista visual.
6.2.3 Para revista visual, determinar que os presos, de frente, passem as mos no cs das
calas/bermudas/roupas ntimas e, em seguida, virem de costas, repitam o procedimento, dobrem
uma perna para trs e depois a outra, expondo a planta dos ps e os espaos entre os dedos e, a
seguir, voltem posio anterior.
6.2.4 Determinar que os presos desam as calas/bermudas/peas ntimas at os joelhos.
6.2 5 Determinar aos presos que faam trs agachamentos de frente e de costas.
6.2.6 Havendo suspeita, determinar que os presos deem alguns passos agachados.
274
Reviso 01
Reviso 01
6.3.15 Ao trmino do atendimento realizado por servidor da Unidade Prisional, quando necessrio,
conduzir o preso at local adequado realizar a revista nos mesmos moldes daquela que foi
realizada para retirada do preso.
6.4 Revista no retorno do atendimento realizado por advogado particular
6.4.1 Colocar a mscara e calar as luvas;
6.4.2 Determinar que o preso fique de frente para a parede e realizar a revista manual;
6.4.3 Realizar revista manual no cabelo e barba;
6.4.4 Retirar algemas do preso;
6.4.5 Determinar que o preso se dispa;
6.4.5.1 Realizar revista manual e com o detector de metais nas roupas e calados do preso;
6.4.6 Realizar a revista no preso da seguinte forma:
6.4.6.1 Orelha e Nariz:
6.4.6.1.1 Realizar revista visual;
6.4.7 Boca:
6.4.7.1 Determinar que o preso abra a boca;
6.4.7.2 Determinar que o preso levante a lngua;
6.4.7.3 Determinar que o preso retire a prtese dentria, caso utilize.
6.4.8 Mamas:
6.4.8.1 Determinar que o preso levante as mamas;
6.4.8.2 Realizar revista visual.
6.4.9 Umbigo:
6.4.9.1 Realizar revista visual;
6.4.10 Braos e mos:
6.4.10.1 Determinar que o preso levante os braos e realizar a revista visual;
6.4.11 nus e Vagina:
6.4.11.1 Determinar que o preso realize 03, ou mais, agachamentos de frente e de costas;
6.4.11.2 Caso haja suspeita de irregularidade, determinar que o preso d alguns passos agachado;
6.4.11.3 Caso persista a suspeita de irregularidade, encaminhar o preso ao profissional habilitado
para realizar inspeo das cavidades vaginal e anal.
6.4.11.4 Em casos de inexistncia de profissional habilitado na Unidade Prisional para a realizao
da inspeo das cavidades vaginal e anal, o preso dever ser encaminhado Unidade de Sade
mais prxima.
6.4.12. Costas:
6.4.12.1 Determinar que o preso vire-se de costas;
276
Reviso 01
Reviso 01
278
Reviso 01
7. CUIDADOS NECESSRIOS
7.1 Durante o procedimento de revista no preso, o Agente de Segurana Penitencirio manter
distncia de segurana da grade da cela.
7.2 Todo o procedimento de revista dever ser realizado de forma confivel e segura.
7.3 A revista dever ser feita por Agentes de Segurana Penitencirios do mesmo sexo do preso.
7.4 O preso sair ou entrar na cela somente com objetos autorizados.
279
Reviso 01
7.5 Os procedimentos de revista no devero ser realizados apressadamente, evitando que sejam
realizados com negligencia, impercia ou imprudncia.
8. AO IMEDIATA EM CASO DE IRREGULARIDADE
8.1 Quando forem encontrados objetos e materiais no permitidos e/ou ilcitos, o Agente de
Segurana Penitencirio dever acionar o Coordenador de Segurana.
8.2 O Coordenador de Segurana ao receber o comunicado interno e os objetos apreendidos
providenciar que o preso responsvel pela falta e/ou ilcito seja remanejado para a cela de
segurana, bem como registrar o incidente no Sistema INFOPEN e dar cincia Direo da
Unidade Prisional que encaminhar o feito ao Conselho Disciplinar para providncias cabveis.
8.3 Quando a falta cometida pelo preso caracterizar crime, o Coordenador de Segurana dever
acionar a Polcia Militar imediatamente a fim de que seja lavrado o Boletim de Ocorrncia Policial.
9. ANEXO
No h
280
Reviso 01
POP.GP-08 - ALGEMAO
1. REFERNCIA
Processo de Trnsito Interno de Preso.
Processo de Trnsito Externo de Preso.
2. ABRANGNCIA
Equipe de Trnsito Interno.
3. EXECUTANTE
Agente de Segurana Penitencirio.
4. RECURSOS NECESSRIOS
- Algemas de pulso com chave;
- Algemas de tornozelo com chave;
- Cinturo de algemao.
5. OBJETIVOS
Garantir a segurana das pessoas e da Unidade Prisional durante a movimentao interna de
preso.
6. DESCRIO
6.1 Algemao das mos
6.1.1 Determinar que o preso coloque as mos para trs do corpo.
6.1.2 Caso a portinhola esteja na parte baixa da porta da cela, solicitar que o preso, de costas,
coloque as mos para fora de modo a possibilitar a algemao com as costas das mos unidas.
6.1.3 Caso a portinhola esteja na parte alta da porta da cela, solicitar que o preso, de frente,
coloque as mos para fora de modo a possibilitar a algemao e, assim que o mesmo sair, realizar
a transposio das algemas para trs.
6.1.3.1 Segurar a mo de ao do preso e algem-la, cuidando para que a fechadura fique voltada
para cima.
6.1.3.2 Algemar a outra mo do preso, de modo que as costas das mos fiquem unidas;
6.1.4 Ajustar as algemas para que no fiquem folgadas ou apertadas, certificando-se que no
possam ser retiradas pelo preso.
6.1.5 Travar as algemas com o pino da chave de algemas.
281
Reviso 01
TTULO: ALGEMAO
6.1.6 Caso haja necessidade de transportar algum objeto, as mos do preso podero ser
algemadas para frente, permitindo-lhe estender os braos de modo a facilitar o transporte.
6.1.7. O preso portador de mutilaes ou que tiver um dos braos em condies, mesmo que
mnimas, de movimentao que impossibilitem a algemao das mos, dever coloca-lo para trs
do corpo, de modo a possibilitar que o Agente de Segurana Penitencirio, com a mo que no
seja a de ao, segure-o pelo antebrao a fim de conduzi-lo.
6.1.8 No caso de escolta externa, utilizar preferencialmente o cinturo de algemao.
6.1.8.1 No preso portador de mutilaes ou que tiver um dos braos em condies, mesmo que
mnimas, de movimentao que impossibilitem a algemao das mos, sero utilizadas as algemas
de tornozelos.
6.1.9 Em caso de escolta de longas distncias as mos do preso devero ser algemadas para
frente.
6. 2 Algemao dos ps
6.2.1. Determinar que o preso encoste de frente para a parede e levante uma das pernas,
dobrando-a para trs e, em seguida, colocar as algemas.
6.2.2. Determinar que o preso levante a outra perna e dobre-a para trs, repetindo o procedimento
e cuidando para que a fechadura fique voltada para baixo.
6.2.3. Travar as algemas com o pino da chave.
7. CUIDADOS NECESSRIOS
7.1 Ficar atento a possveis reaes do preso e, quando necessrio, solicitar reforo equipe de
segurana.
7.2 Durante a algemao do preso o Agente de Segurana Penitencirio no dever estar armado.
8. AO IMEDIATA EM CASO DE IRREGULARIDADE
8.1 As irregularidades sero comunicadas ao Coordenador de Segurana.
9. ANEXOS
No h
282
Reviso 01
2. ABRANGNCIA
Equipe de Segurana Interna.
3. EXECUTANTE
Agente de Segurana Penitencirio.
4. RECURSOS NECESSRIOS
- Tonfa;
- Luvas e mscaras;
- Algemas;
- Cinturo de algemao, quando necessrio;
- Agenda de Movimentao.
5. OBJETIVO
Realizar a movimentao interna de preso de forma confivel visando preservar a ordem, disciplina
e a segurana no mbito da Unidade Prisional.
6. DESCRIO
6.1 Verificar na Agenda de Movimentao a localizao da cela do preso, bem como em que local
da Unidade Prisional se dar o atendimento.
6.2 Solicitar ao responsvel pela segurana do pavilho/ala que direcione a equipe de
movimentao at a cela do preso a ser movimentado.
6.3 Chamar o preso, individualmente, pelo nome e confirmar o n do INFOPEN.
6.4 Caso a cela no seja individual, determinar aos demais presos que se posicionem no fundo da
cela de frente para a parede.
6.5 Realizar revista no preso, conforme POP.GP-07.
6.6 Caso a portinhola da cela esteja na parte baixa da porta, solicitar que o preso, de costas,
coloque as mos para fora a fim de realizar algemao, conforme descrito no POP.GP-08
6.7 Caso a portinhola da cela esteja na parte alta da porta, solicitar ao preso que, de frente,
coloque as mos para fora possibilitando sua algemao e, assim que o mesmo sair da cela deve
ser feita a transposio das algemas, de modo que suas mos permaneam algemadas para trs.
283
Reviso 01
284
Reviso 01
6.29 Caso a portinhola da cela esteja na parte alta da porta, realizar a transposio da algema, de
modo que preso entre na cela com as mos algemadas para frente e, em seguida, retirar as
algemas.
7. CUIDADOS NECESSRIOS
7.1 O preso dever ser informado apenas de que ter atendimento tcnico, permanecendo
ignorado o destino da movimentao.
7.2 No parar com o preso durante a movimentao e no permitir contatos com outros presos.
7.3 Evitar conversas desnecessrias com o preso.
7.4 Ficar atento s aglomeraes de presos e aes suspeitas.
7.5 O preso no poder se deslocar com objetos da cela para o local de atendimento ou vice-versa,
salvo o que for permitido.
7.6 Durante a movimentao, os portes de acesso a serem utilizados dentro do pavilho no
permanecero trancados com cadeados, contudo o porto de acesso ao corredor do pavilho
dever estar trancado e com o cadeado transpassado no ferrolho, alm permanecer sob a
constante vigilncia do Agente de Segurana Penitencirio responsvel pela gaiola.
7.7 Durante o procedimento de movimentao de visitao ou banho de sol, a porta de acesso ao
ptio do pavilho ser aberta, porm sua abertura estar limitada por corrente presa com cadeado
em sua parte superior ou por pino afixado no piso, funcionando como trava, com a mesma
finalidade.
7.8 Nas celas coletivas, o procedimento de retirada de preso ser realizado mediante utilizao de
corrente com cadeado no alto da porta ou pino/trava no piso para garantir o controle de sua
abertura, de modo a permitir a passagem apenas de um preso de cada vez.
7.9 Os procedimentos de movimentao no devero ser realizados apressadamente, evitando
que sejam realizados com negligncia, impercia ou imprudncia.
7.10 Em caso de necessidade de movimentao de um nmero maior de presos, solicitar junto ao
Coordenador de Segurana reforo na segurana da movimentao, respeitando as normas
citadas neste Regulamento.
7.11 Todas as vezes que o Agente de Segurana Penitencirio adentrar no pavilho/galeria/ala
para realizar a movimentao, dever conferir se as celas esto devidamente trancadas.
8. AO IMEDIATA EM CASO DE IRREGULARIDADE
8.1 O Agente de Segurana Penitencirio que encontrar objetos de uso proibido durante a
movimentao interna dever encaminh-los ao Diretor ou Coordenador de Segurana mediante
Boletim de Ocorrncia.
285
Reviso 01
8.2 Caso haja resistncia no momento da conduo, a equipe de segurana far uso de fora
moderada para resguardar a integridade do preso.
8.3 Diante de irregularidade que levem ao descontrole da situao, a equipe de movimentao
interna se reportar, via rdio HT, com o Coordenador de Segurana.
9. ANEXOS
Anexo III - Agenda de movimentao de preso para a rea tcnica
Anexo IV Agenda de movimentao
286
Data
Hora
PRESO
Tcnico
Especialidade
287
Profissional responsvel:
Nome
Especialidade:
INFOPEN
________________________
Diretor de Atendimento
Pavilho/A
Cela
la/Galeria
_________________
Data
Assinatura:
Turno
Observao
Manh
Tarde
________________________
Diretor de Segurana
Data:
Assinatura
Responsvel
Movimentao
pela
__________________
Data
288
Possui passagem?
21. Receber as
Declaraes de Acolhida.
23. Encaminhar as
Declaraes de Acolhida e
demais documentos aos
Ncleos de Atendimento.
S
13. Agendar a acolhida.
Agenda disponvel?
H situaes impossibilitadoras?
8. Desarquivar o pronturio
7. Receber o pronturio.
6. Solicitar o pronturio.
S
5. Verificar se a ltima passagem se deu
em outra Unidade Prisional.
2. Encaminhar a relao de
presos admitidos e demais
documentos para o ASEDS.
1. Receber documentao
relativa s admisses, bem como
a relao de presos admitidos.
Incio
ACOLHIDA DE PRESO
FX.GP-04
Ncleo de Segurana
Interna
289
3. EXECUTANTE
Assistente Executivo de Defesa Social ASEDS;
Gerente da Comisso Tcnica de Classificao.
4. RECURSOS NECESSRIOS
- Relao de presos acolhidos e/ou classificados;
- Agenda de Atendimento.
5. OBJETIVO
Orientar a elaborao da agenda de atendimentos.
290
7. CUIDADOS NECESSRIOS
7.1 Os atendimentos rotineiros sero agendados pelo ASEDS de cada Ncleo, observada a
periodicidade prevista no PIR.
8. AO IMEDIATA EM CASO DE IRREGULARIDADE
8.1 Comunicar imediatamente ao Diretor de Atendimento ao Preso.
8.2 Havendo demanda superior capacidade de atendimento, realizar remanejamento da agenda,
preferencialmente, para o mesmo dia.
9.ANEXO
No h
291
Reviso 01
2. ABRANGNCIA
Diretoria de Atendimento ao Preso;
Diretoria de Segurana.
3. EXECUTANTE
Diretor de Atendimento e Ressocializao;
Diretor de Segurana.
4. RECURSOS NECESSRIOS
- Local de acolhida;
- Relao de presos a serem acolhidos;
- Lei de Execuo Penal L.E.P. (Lei Federal 7.210/84);
- Regulamento Disciplinar;
- Declarao de Acolhida.
5. OBJETIVO
Informar/orientar os presos sobre os seus direitos e deveres, bem como quanto s normas da
Unidade Prisional.
292
Reviso 01
6.2.6 Informar sobre o Programa Individualizado de Ressocializao PIR e sua importncia para
a obteno de benefcios.
6.2.7 Informar os presos sobre seus direitos e deveres.
6.2.8 Informar os presos sobre o Conselho Disciplinar C.D.
6.2.9 Informar os presos sobre o Regulamento Disciplinar, sobretudo sobre as consequncias do
descumprimento dos deveres previstos.
6.2.10 Colher assinatura do preso, ou sua impresso digital caso no saiba assinar, na Declarao
de Acolhida, retendo a primeira via, e realizar a distribuio das Cartilhas do Preso.
7. CUIDADOS NECESSRIOS
7.1 Os Diretores devero ser claros e objetivos, utilizando uma linguagem acessvel fazendo-se
entender sem utilizao das grias e expresses comumente usadas em ambiente carcerrio.
293
UNIDADE: ______________________________________________
O preso acima foi acolhido nesta Unidade Prisional e recebeu orientaes referentes a direitos,
deveres e s condies a serem observadas para efetivo cumprimento da pena, em conformidade
com a seguinte legislao:
- Lei de Execuo Penal LEP;
- Regulamento Disciplinar do ReNP.
_____________________________________
Assinatura do Preso
_________________________________________________________
Assinatura do Diretor de Atendimento/Segurana
294
Unidade:
Data:
Local:
Nome
INFOPEN
_______________________________________________
Assinatura do Diretor de Atendimento
295
Unidade:
Data:
Local:
Nome
INFOPEN
_______________________________________________
Assinatura do Diretor de Atendimento
296
Fim
Fim
Documentao ok?
Fim
visita ao presol?
Fim
Fim
dia de visita?
Incio
Fim
Fim
Possui impedimento?
Fim
Fim
Possui impedimento?
visita ntima?
297
Reviso 01
3. EXECUTANTE
Assistente de Servio Social;
Assistente Executivo de Defesa Social/Administrativo;
Agente de Segurana Penitencirio.
4. RECURSOS NECESSRIOS
- Computador com acesso ao Sistema INFOPEN/Biometria;
- Formulrio de Solicitao de Credenciamento de Visitantes.
5. OBJETIVO
Realizar o Cadastramento e Credenciamento dos visitantes ao preso de forma confivel e segura.
298
Reviso 01
299
Reviso 01
b) Original e cpia do comprovante de endereo, com data inferior a trs meses, em nome do
interessado e, quando no for possvel, em nome de algum familiar, desde que acompanhado de
original e cpias dos documentos de identificao deste;
c) Em caso de moradia de aluguel, o interessado poder comprovar seu endereo mediante
apresentao de declarao emitida por imobiliria ou pelo proprietrio do imvel, podendo o
documento ser manuscrito, contudo dever estar carimbado de forma a atestar reconhecimento de
assinatura em cartrio;
d) Documento que comprove grau de parentesco do interessado com o preso, como certido de
nascimento ou casamento ou documento do ascendente mais prximo;
e) Atestado de antecedentes criminais, quando se tratar de interessados maiores de 18 anos;
f) Original e cpia de certido de casamento ou original e cpia de Escritura Pblica Declaratria
de Unio Estvel;
g) Atestado mdico, preferencialmente ginecolgico ou urolgico, acompanhado de originais e
cpias dos resultados dos exames sorolgicos para HIV, Hepatite B, Hepatite C e Sfilis.
6.2.2 Verificar, por meio do atestado mdico e exames sorolgicos apresentados, os quais tm
validade de 12 (doze) meses, se o visitante possui alguma doena sexualmente transmissvel.
6.2.2.1 Se o visitante possuir alguma doena sexualmente transmissvel, o servidor, juntamente
com os demais profissionais tcnicos do Ncleo de Atendimento da Unidade Prisional, dever
orient-lo sobre a necessidade do tratamento e da importncia de dar cincia ao seu companheiro,
visto que tambm necessitar ser tratado.
6.2.3 Verificar, no Ncleo de Atendimento da Unidade Prisional, se o preso realizou exames
necessrios para verificar a existncia de alguma doena sexualmente transmissvel.
6.2.3.1 Caso o preso tenha realizado o exame e possua alguma doena sexualmente
transmissvel, o servidor, juntamente com os demais profissionais tcnicos do Ncleo de
Atendimento, dever orient-lo sobre a necessidade do tratamento e da importncia de dar cincia
ao seu companheiro, que tambm necessitar buscar servio de sade a fim de tratar-se.
6.2.3.2 A recusa, por parte do interessado ou do preso, em realizar os exames mdicos
necessrios, implicar no indeferimento do credenciamento para visitao ntima.
6.2.4 Estando a documentao completa, incluir dados, foto e digital do interessado no Sistema
INFOPEN/Biometria/Visitante.
6.2.5 Na medida em que for realizando o cadastramento do interessado no Sistema INFOPEN, o
servidor dever carimbar, datar e assinar as cpias dos resultados de exames sorolgicos e
atestados mdicos, registrando que conferem com as originais.
6.2.6 Concludo o processo de credenciamento, o visitante dever receber orientaes:
a) Sobre a primeira data disponvel para visitao ntima;
300
Reviso 01
Reviso 01
Reviso 01
6.4.10 Os interessados cujas solicitaes tenham sido deferidas devero se apresentar na Unidade
Prisional para incluso de foto e digitais no Sistema INFOPEN/Biometria/Visitante e assinatura do
formulrio de credenciamento, bem como para serem orientados:
a) Sobre as datas disponveis para visitao e realizao das atividades;
b) Sobre a necessidade do recredenciamento a cada 12 (doze) meses e reapresentao de toda a
documentao e atestado de antecedentes criminais;
c) Sobre as condies ingresso e realizao das atividades na Unidade Prisional, bem como sobre
o que pode entrar durante a visitao;
d) Sobre as possveis punies caso cometam alguma irregularidade dentro da Unidade Prisional
ou em decorrncia de sua condio de cooperadores voluntrios.
6.4.11 Arquivar os processos de cadastramento e credenciamento, deferidos ou indeferidos, to
logo sejam finalizados na Unidade Prisional.
6.5 ADVOGADO
6.5.1 Receber o Advogado e solicitar que apresente a carteira expedida pela Ordem dos
Advogados do Brasil OAB.
6.5.2 Solicitar que Advogado fornea os dados do preso e verificar se o mesmo est admitido na
Unidade Prisional.
6.5.3 Estando o preso admitido na Unidade Prisional, solicitar ao Advogado o mandato de
procurao assinado pelo custodiado a ser visitado e tirar cpia a ser arquivada no Pronturio
Jurdico do custodiado.
6.5.3.1 Quando o Advogado no estiver de posse do mandato de procurao, orient-lo que dever
apresent-lo em sua prxima visita ao preso.
6.5.4 Verificar em www.oab.org.br a regularidade do registro profissional junto OAB, bem como a
existncia de possveis sanes impostas ao Advogado, como suspenso ou cancelamento de sua
inscrio.
6.5.4.1 Quando o Advogado estiver suspenso ou com sua inscrio cancelada ou constarem
irregularidades que inviabilizem sua entrada na Unidade Prisional, devolver-lhe a carteira da OAB e
inform-lo da impossibilidade do credenciamento e, portanto, da realizao de visita.
6.5.4.2 No havendo restries junto OAB, verificar no Sistema INFOPEN se o Advogado j se
encontra cadastrado e credenciado, bem como se h registros de irregularidades em alguma
Unidade Prisional.
6.5.4.3 Havendo no Sistema INFOPEN registro de irregularidades junto a quaisquer Unidades
Prisionais, ainda que o Advogado j esteja cadastrado, devolver-lhe a Carteira da OAB e informarlhe da impossibilidade de realizar a visita.
303
Reviso 01
304
___________________________________________________________________
ASSINATURA DO PRESO
___________________________________________________________________
ASSINATURA DO VISITANTE
___________________________________________________________________
ASSINATURA DO SERVIDOR
305
14.Realizar o credenciamento e
o procedimento Biomtrico.
Fim
Fim
Fim
6. Realizar o cadastramento e
credenciamento do advogado no
INFOPEN.
advogado?
Visitante cadastrado e
credenciado?
Fim
N
4. Informar ao visitante sobre a
impossibilidade, bem como orient-lo
sobre o dia e horrio para realizar a
visita.
dia de visita?
dia de visita?
visitaco ao preso?
Incio
Fim
8. Acionar o Coordenador de
Segurana para providncias
cabveis.
Dados conferem?
7. Verificar no Sistema
Biomtrico, por meio da digital
do visitante, se os dados
conferem com os dados
cadastrados no Sistema
INFOPEN.
.
2 O Credenciamento, ou seja, a
liberao no Sistema INFOPEN
para que o visitante entre na
Unidade Prisional, ser feito por
servidor da Unidade Prisional a ser
visitada.
Informaes
Complementares
306
visita ntima?
S
10. Registrar o material no
Formulrio de Pertences e
guardar em local apropriado.
Entrada permitida?
S
9. Acionar o Coordenador de
Segurana para veirifcar se o
visitante poder entrar.
lcito?
Encontrou irregularidade?
4. Revistar o visitante.
3. Vistoriar os objetos.
Encontrou irregularidade?
Fim
Fim
Dados conferem?
Fim
8. Registrar impedimento da
entrada do visitante no
INFOPEN.
6. Acionar o Coordenador de
Segurana.
1. Receber o visitante.
visita ao preso?
5. Reter o visitante.
Fim
Fim
necessrio acionar a
PM?
Encontrou irregularidade?
307
Reviso 01
Governo do Estado de Minas Gerais
Secretaria de Estado de Defesa Social
3. EXECUTANTE
Agente de Segurana Penitencirio.
4. RECURSOS NECESSRIOS
- Sala de revista;
- Luvas;
- Detector de Metais;
- Formulrio de pertences.
5. OBJETIVO
Eliminar a entrada de objetos no permitidos e/ou ilcitos dentro da Unidade Prisional, a fim de
preservar a segurana.
6. DESCRIO
6.1 Revista no Advogado e em seus pertences
6.1.2 Na Unidade Prisional dotada de equipamento de raios-X, o Advogado colocar os pertences
na bandeja de coleta para averiguao.
6.1.3 Na Unidade Prisional desprovida de equipamento de raios-X, o Agente de Segurana
Penitencirio utilizar detector de metais para revistar os pertences do Advogado.
6.1.4 Solicitar ao Advogado que separe os pertences que levar consigo para dentro da Unidade
Prisional, os quais sero listados em formulrio prprio.
6.1.5 Calar as luvas e realizar a vistoria visual, manual e, quando aplicvel, com detector de
metais em todos os pertences que entraro com o advogado.
6.1.6 Objetos no permitidos, embora lcitos, encontrados nos pertences do Advogado sero
retidos e guardados em local apropriado.
308
Reviso 01
Governo do Estado de Minas Gerais
Secretaria de Estado de Defesa Social
6.1.7 Fazer constar no formulrio de pertences os objetos retidos e colher, em campo prprio, a
assinatura do Advogado que ficar com cpia do documento.
6.1.8 Quando no for possvel a reteno e/ou guarda dos objetos no permitidos, o Advogado
ficar impedido de entrar na Unidade Prisional e, neste caso, o Coordenador de Segurana ser
imediatamente cientificado da situao.
6.1.9 Quando no houver restries em relao aos pertences, encaminhar o Advogado sala
dotada de scanner corporal e, quando a Unidade Prisional no dispuser do equipamento,
encaminhar o Advogado sala de revista.
6.1.10 Com o Advogado vestido, solicitar que erga os braos e realizar revista, frente e costas,
visualmente e com detector de metais.
6.1.11 Objetos no permitidos, embora lcitos, encontrados no corpo ou vestimentas do Advogado
sero retidos e guardados em local apropriado.
6.1.12 Quando no for possvel a reteno e/ou guarda dos objetos no permitidos, o Advogado
ficar impedido de entrar na Unidade Prisional, dando-se imediata cincia do fato ao Coordenador
de Segurana.
6.1.13 Fazer constar no formulrio de pertences os objetos retidos e colher, em campo prprio, a
assinatura do Advogado que ficar com cpia do documento.
6.1.14 Retirar as luvas.
6.1.15 Encaminhar o Advogado ao local indicado para atendimento de preso.
6.2 Revista nos Cooperadores Religiosos e Cooperadores de Polticas Sobre Drogas e seus
pertences
6.2.1 Na Unidade Prisional dotada de equipamento de raios-X, o Cooperador colocar os pertences
na bandeja de coleta para averiguao.
6.2.2 Na Unidade Prisional desprovida de equipamento de raios-X, o Agente de Segurana
Penitencirio utilizar detector de metais para revistar os pertences do Cooperador.
6.2.3 Solicitar ao Cooperador que separe os pertences que levar consigo para dentro da Unidade
Prisional, os quais sero listados em formulrio prprio.
6.2.4 Realizar a revista visual, manual e, quando aplicvel, detector de metais em todos os
pertences que entraro com o Cooperador.
6.2.5 Objetos no permitidos, embora lcitos, encontrados nos pertences do Cooperador sero
retidos e guardados em local apropriado.
6.2.6 Fazer constar no formulrio de pertences os objetos retidos e colher, em campo prprio, a
assinatura do Cooperador que ficar com cpia do documento.
309
Reviso 01
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Secretaria de Estado de Defesa Social
6.2.7 Quando no for possvel a reteno e/ou guarda dos objetos no permitidos, o Cooperador
ficar impedido de entrar na Unidade Prisional e, neste caso, o Coordenador de Segurana ser
imediatamente cientificado da situao.
6.2.8 Quando no houver restries em relao aos pertences, encaminhar o Cooperador sala
dotada de scanner corporal e, quando a Unidade Prisional no dispuser do equipamento,
encaminhar o Cooperador sala de revista.
6.2.9 Com o Cooperador vestido, solicitar que erga os braos e realizar revista, frente e costas,
visualmente e com detector de metais.
6.2.10 Realizar revista visual, manual e com detector de metais nos bolsos das roupas.
6.2.11 Objetos no permitidos, embora lcitos, encontrados no corpo ou vestimentas do
Cooperador sero retidos e guardados em local apropriado.
6.2.12 Quando no for possvel a reteno e/ou guarda dos objetos no permitidos, o Cooperador
ficar impedido de entrar na Unidade Prisional, dando-se imediata cincia do fato ao Coordenador
de Segurana.
6.2.13 Fazer constar no formulrio de pertences os objetos retidos e colher, em campo prprio, a
assinatura do Cooperador que ficar com cpia do documento.
6.2.14 Retirar as luvas.
6.2.15 Encaminhar o Cooperador ao local indicado para realizar o trabalho com preso.
310
Reviso 01
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7.6 Previamente realizao da revista padronizada nos caso de suspeitas, nos termos da
legislao pertinente, o Diretor Geral fornecer declarao escrita sobre os motivos e fatos
objetivos que justifiquem o procedimento.
7.7 Quando no houver tempo suficiente para expedio prvia, a declarao sobre os motivos e
fatos que justifiquem a revista padronizada para os casos de suspeita, ser fornecida em at 24
(vinte e quatro) horas depois do procedimento, sob pena de sano administrativa.
8. AO IMEDIATA EM CASO DE IRREGULARIDADE
8.1 O visitante portador de objeto ilcito ser retido, devendo ser acionado o Coordenador de
Segurana para acionar a Polcia Militar que lavrar o Boletim de Ocorrncia Policial.
8.2 Os objetos no permitidos encontrados durante a revista sero mostrados aos visitantes e, em
seguida, apreendidos, devendo o Agente de Segurana Penitencirio, em momento oportuno,
lavrar comunicado interno e encaminhar ao Coordenador de Segurana para registro no INFOPEN
e outras providncias cabveis.
8. ANEXO
No h
311
Reviso 01
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2. ABRANGNCIA
Equipe de Segurana Responsvel pela Identificao, Revista e Vistoria.
3. EXECUTANTE
Agente de Segurana Penitencirio.
4. RECURSOS NECESSRIOS
- Sala de revista;
- Computador com acesso ao Sistema INFOPEN;
- Mscara;
- Luvas;
- Papel e caneta;
- Formulrio de Pertences;
- Absorvente higinico;
- Papel toalha ou papel higinico;
- Muleta;
- Cadeira de rodas;
- Maca;
- Prato, colher, garfo e faca;
- Vareta de bambu;
- Detector de metais;
- Aparelho de Raios-X.
5. OBJETIVOS
Eliminar a entrada de objetos proibidos dentro da Unidade Prisional durante a visitao aos presos.
6. DESCRIO DAS ATIVIDADES
6.1 Entrada de Visitantes:
6.1.1 Receber o visitante de forma cordial, se identificar ao mesmo e, em seguida, explicar sobre a
necessidade da vistoria nos pertences, bem como orientar com relao ao tipo de procedimento
que ser adotado para revista corporal;
312
Reviso 01
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6.1.1.1 Para as Unidades Prisionais que possuem scanner corporal, orientar, em conformidade
com protocolo tcnico, sobre as situaes em que os visitantes no podero passar pela revista no
equipamento, bem como orientar aqueles que passaro sobre como devero proceder durante a
realizao do procedimento;
6.1.1.2 Para as Unidades Prisionais que no possuem scanner corporal, ou nas situaes em que
o mesmo seja contraindicado, orientar sobre a necessidade de revista corporal a ser realizada por
servidor do mesmo sexo do visitante;
6.1.2 Colocar mscara e calar as luvas;
6.1.3 Verificar se o visitante possui algum objeto;
6.1.3.1 Caso o visitante possua algum objeto, verificar se so objetos com acesso permitido na
Unidade Prisional, conforme definido neste Regulamento;
6.1.3.2 Caso no sejam objetos permitidos, recolher os objetos e verificar se so lcitos:
6.1.3.2.1 Caso sejam lcitos, orientar o visitante a colocar no guarda volume e entregar a
ficha/chave correspondente ao visitante;
6.1.3.2.2 No caso de dinheiro, proceder da seguinte forma:
a) Recolher todo o dinheiro na presena do visitante;
b) Contar o dinheiro;
c) Retornar a bolsa;
d) Registrar o valor no Formulrio de Pertences do Visitante e orientar o visitante a guardar a bolsa
no guarda volume;
6.1.3.3 Caso os objetos encontrados sejam ilcitos, deter o visitante;
6.1.3.3.1 Reter os objetos e acionar o Coordenador de Segurana;
6.1.3.3.2 Lavrar o comunicado interno e encaminh-lo ao Diretor de Segurana;
6.1.3.3.3 Relatar a ocorrncia no Sistema INFOPEN;
6.1.3.4 Caso sejam objetos permitidos, realizar vistoria:
6.1.3.4.1 Na Unidade Prisional dotada de equipamento de raios-X, o visitante colocar os
pertences na bandeja coletora para verificao de objetos ou substancias ilcitas;
6.1.3.4.1.1 Quando houver suspeita, ou a Unidade Prisional no dispuser de equipamento de raiosX, vistoriar visual e manualmente;
6.1.3.4.1.2 Na Unidade Prisional desprovida de raios-X dever ser realizada vistoria manual e com
detector de metais;
6.1.3.4.1.3 Caso seja encontrado algum objeto ilcito, preceder conforme descrito nos itens
6.1.3.3.1 a 6.1.3.3.3;
313
Reviso 01
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6.1.3.5. Caso os objetos que estejam em posse do visitante no possam permanecer na Unidade
Prisional, relacion-los no Formulrio de Pertences do Visitante para conferncia da sada dos
objetos aps o termino da visitao;
6.1.3.5.1 Colher assinatura do visitante no formulrio e guard-lo para a conferncia na sada do
visitante;
6.1.4 Ao trmino da vistoria dos pertences ou caso o visitante no possua pertences, proceder da
seguinte forma:
6.1.4.1 Quando a Unidade Prisional dispuser de espao que possibilite a revista invertida, ou seja,
o preso que revistado minuciosamente antes e depois da visitao, o visitante ser
encaminhado sala de revista onde ser revistado apenas com o detector de metais e, em
seguida, ser encaminhado ao espao destinado para a visitao;
6.1.4.2 Quando a Unidade Prisional no dispuser de espao que possibilite a revista invertida, e
no havendo scanner corporal ou sendo contraindicada sua utilizao, encaminhar o visitante
sala de revista, realizar revista manual no cabelo e barba e solicitar que se dispa e realizar o
procedimento da seguinte forma:
6.1.4.2.1 Orelha e Nariz:
6.1.4.2.1.1 Realizar revista visual;
6.1.4.2.2 Boca:
6.1.4.2.2.1 Solicitar que o visitante abra a boca;
6.1.4.2.2.2 Solicitar que o visitante levante a lngua;
6.1.4.2.2.3 Solicitar que o visitante retire a prtese dentria, caso utilize.
6.1.4.2.3 Mamas:
6.1.4.2.3.1 Solicitar que o visitante levante as mamas;
6.1.4.2.3.2 Realizar revista visual.
6.1.4.2.4 Umbigo:
6.1.4.2.4.1 Realizar revista visual;
6.1.4.2.5 Braos e mos:
6.1.4.2.5.1 Solicitar que o visitante levante os braos e realizar a revista visual;
6.1.4.2.6 nus e Vagina:
6.1.4.2.6.1 Solicitar que o visitante realize 03 (trs), ou mais, agachamentos de frente e de costas;
6.1.4.2.6.2 Caso haja suspeita de irregularidade, solicitar que o visitante d alguns passos
agachado;
6.1.4.2.6.3 Caso persista a suspeita de irregularidade, encaminhar o visitante ao profissional
habilitado para realizar inspeo das cavidades vaginal e/ou anal.
314
Reviso 01
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315
Reviso 01
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6.2.4 Caso no haja irregularidade, verificar se existe algum objeto relacionado no formulrio de
pertences que no esteja em posse do visitante.
6.2.4.1 Caso exista, determinar que o visitante, acompanhado de um Agente de Segurana
Penitencirio, retorne ao interior da Unidade Prisional e busque o objeto.
6.2.5 Verificar se o visitante est de posse de algum objeto de propriedade da Unidade Prisional.
6.2.5.1 Caso esteja, verificar se h autorizao, por escrito e carimbada, emitida pelo Ncleo
responsvel pela sada do objeto da Unidade Prisional.
6.2.5.2 No havendo autorizao, reter o objeto e encaminh-lo ao Ncleo a que pertena.
6.2.5.3 Lavrar comunicado interno e encaminhar ao Coordenador do Segurana, para
conhecimento e providncias.
6.2.5.4 Caso exista a autorizao, realizar vistoria visual e com detector de metais no objeto.
6.2.6 No havendo irregularidade, solicitar que o visitante levante os braos e vire-se de frente e de
costas para revista visual e com detector de metais.
6.2.7 Solicitar que o visitante levante ou desabotoe a camisa e realizar vistoria visual.
6.2.8 Solicitar que o visitante desabotoe as calas e realizar vistoria visual.
6.2.9 Caso sejam encontrados objetos ilcitos proceder conforme descrito nos itens 6.2.3.1 a
6.2.3.4.
6.2.10 Caso no exista irregularidade, recolher a ficha do guarda volume, entregar os pertences
retidos e liberar o visitante.
6.2.11 Retirar a mscara e as luvas.
7. CUIDADOS NECESSRIOS
7.1 O atendimento aos visitantes dos presos deve ser realizado de forma respeitosa, primando pela
boa educao e higiene.
7.2 Durante a revista de alimentos esses devem ser fatiados pelo Agente de Segurana
Penitencirio na presena do visitante.
7.3 Todo medicamento deve ser retido e encaminhado ao Ncleo de Sade e Atendimento
Psicossocial.
7.4 O visitante que faa uso de medicamento dever apresentar prescrio mdica, podendo levar
consigo para dentro da Unidade Prisional apenas a quantidade que necessitar durante o horrio
da visitao.
7.5 Toda a movimentao de visitantes dever ser acompanhada pela equipe do CFTV (onde
houver), que dever em caso de suspeita ou ocorrncia acionar o Coordenador de Segurana,
para conhecimento e providncias.
7.6 Entregar os objetos permitidos ao visitante, somente aps o trmino da revista pessoal.
316
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7.7 O detector de metais dever ser utilizado durante todas as etapas da vistoria.
7.8 A revista dever ser feita apenas por Agentes de Segurana Penitencirios do mesmo sexo do
visitante.
7.9 No permitir que o visitante revistado tenha contato com visitantes que ainda no foram
revistados.
7.10 Todas as fraldas e absorventes devem ser substitudos por outros no momento da revista, na
presena do Agente de Segurana Penitencirio.
7.11 Para o caso de criana de colo deve-se realizar, primeiramente, a revista no responsvel.
7.12 Solicitar ao responsvel que retire as roupas e a fralda da criana e entregue-as para revista
visual, manual e com detector de metais.
7.13 Ao trmino do procedimento o Agente de Segurana Penitencirio dever devolver as roupas
da criana ao responsvel, solicitar que este substitua a fralda da criana por outra que tenha sido
devidamente revistada.
7.14 A revista no menor de idade, em todas as fases do procedimento, ser realizada na presena
de seu responsvel legal.
7.14.1 Para os casos de crianas que dependam de ajuda para realizao da revista, o
responsvel legal poder auxiliar na execuo do procedimento, devendo aplicar, no que couber,
as orientaes previstas nos itens 7.11, 7.12 e 7.13.
7.15 O visitante portador de sofrimento mental dever estar acompanhado de seu responsvel
legal, o qual, a critrio do Coordenador de Segurana, poder ser requisitado para auxiliar na
realizao do procedimento.
7.16 O visitante cadeirante utilizar a cadeira de rodas da Unidade Prisional.
7.17 O visitante dependente de muletas utilizar as da Unidade Prisional.
9. ANEXO
Anexo IX - Formulrio de pertences de visitante
317
Pertences do Visitante
Governo do Estado de Minas Gerais
Secretaria de Estado de Defesa Social
1. Visitante:
2. Doc. De Identificao:
3. Funcionrio Responsvel:
4. Data:
5. Pertences Liberados
5.1 Quantidade
5.2 Descrio
6. Pertences Retidos
6.1 Quantidade
6.2 Descrio
7. Observaes:
8: Assinaturas:
___________________________________
Assinatura do visitante
___________________________________
Assinatura do Funcionrio responsvel pelo recolhimento
________________________________
Assinatura do funcionrio responsvel pela censura
318
PIR vigente?
Preso j classificado?
Fim
N
25. Solicitar o Prontuario
Unidade de origem do
preso.
Pronturio encontra-se
na Unidade?
Possui pronturio?
2. Verificar se os presos
possuem pronturios.
1. Receber as declaraes
de acolhida e os demais
documentos.
4. Agendar entrevista de
classificao.
8. Devolver a agenda de
entrevista de classificao
validada.
7. Validar a agenda de
entrevista de classificao.
6. Receber a agenda de
entrevista de classificao.
CLASSIFICAO DE PRESO
FX.GP-07
Pedagogo
319
Fim
9. Realizar a entrevista de
classificao.
8. Solicitar Equipe de
Movimentao Interna a
conduo do preso.
6. Receber a agenda de
entrevista de classificao.
Diretor de Segurana
Agenda disponvel?
Fim
Entrevista de Classificao?
1. Receber solicitao de
movimentao de preso e/ou agenda
de entrevista de classificao.
CLASSIFICAO DE PRESO
FX.GP-07
320
PIR vigente?
Preso j classificado?
Fim
N
25. Solicitar o Prontuario
Unidade de origem do
preso.
Pronturio encontra-se
na Unidade?
Possui pronturio?
2. Verificar se os presos
possuem pronturios.
1. Receber as declaraes
de acolhida e os demais
documentos.
4. Agendar entrevista de
classificao.
8. Devolver a agenda de
entrevista de classificao
validada.
7. Validar a agenda de
entrevista de classificao.
6. Receber a agenda de
entrevista de classificao.
Diretor de Atendimento
CLASSIFICAO DE PRESO
FX.GP-07
321
PIR vigente?
Preso j classificado?
Fim
Pronturio encontra-se
na Unidade?
Possui pronturio?
2. Verificar se os presos
possuem pronturios.
1. Receber as declaraes
de acolhida e os demais
documentos.
4. Agendar entrevista de
classificao.
8. Devolver a agenda de
entrevista de classificao
validada.
7. Validar a agenda de
entrevista de classificao.
6. Receber a agenda de
entrevista de classificao.
Diretor de Atendimento
CLASSIFICAO DE PRESO
FX.GP-07
322
PIR vigente?
Preso j classificado?
Primeiro
Ingresso
Tipo de preso?
8. Devolver a agenda de
entrevista de classificao
validada.
7. Validar a agenda de
entrevista de classificao.
6. Receber a agenda de
entrevista de classificao.
4. Agendar entrevista de
classificao.
Diretor de Atendimento
Fim
N
27. Solicitar o Prontuario
Unidade de origem do
preso.
Pronturio encontra-se
na Unidade?
Possui pronturio?
2. Verificar se os presos
possuem pronturios.
1. Receber as declaraes
de acolhida e os demais
documentos.
CLASSIFICAO DE PRESO
FX.GP-07
Transferido
323
Reviso 01
3. EXECUTANTE
Assistente Executivo de Defesa Social ASEDS;
Gerente da Comisso Tcnica de Classificao.
4. RECURSOS NECESSRIOS
- Relao de presos acolhidos e/ou classificados;
- Agenda de Atendimento.
5. OBJETIVO
Orientar a elaborao da agenda de atendimentos.
324
Reviso 01
7. CUIDADOS NECESSRIOS
7.1 Os atendimentos rotineiros sero agendados pelo ASEDS de cada Ncleo, observada a
periodicidade prevista no PIR.
8. AO IMEDIATA EM CASO DE IRREGULARIDADE
8.1 Comunicar imediatamente ao Diretor de Atendimento ao Preso.
8.2 Havendo demanda superior capacidade de atendimento, realizar remanejamento da agenda,
preferencialmente, para o mesmo dia.
9. ANEXO
No h
325
Reviso 01
4. RECURSOS NECESSRIOS
- Impressos de cada Ncleo;
- Pasta padro de cada Ncleo ou a modelo 21;
- Pasta suspensa;
- Furador;
- Colchetes;
- Etiqueta (ou similar) para pasta suspensa;
- Etiqueta (ou similar) para o Pronturio;
- Computador com acesso ao Sistema INFOPEN;
- Carimbo para numerao de folhas e rubrica.
5. OBJETIVOS
- Padronizar a montagem e o manuseio de pronturios, conferindo-se maior eficincia aos
processos de acompanhamento da execuo penal do preso, de modo a melhor subsidiar as
discusses das reunies da Comisso Tcnica de Classificao - CTC e a elaborao do Programa
Individualizado de Ressocializao PIR.
6. DESCRIO
6.1 Afixar etiqueta com o nome do preso no visor da pasta suspensa;
6.2 Colar, no canto superior direito da capa da pasta padro (ou modelo 21) do Ncleo, etiqueta
impressa, via INFOPEN, contendo nome, filiao, nmero de INFOPEN e data de nascimento do
preso.
326
Reviso 01
6.2.1 No sendo possvel a impresso das etiquetas no padro acima estipulado, providenciar
etiqueta similar em que constem os mesmos dados e afixar como orientado neste item.
6.3 Carimbar, numerar e rubricar todas as folhas constantes do pronturio, exceto a capa, ndices
e/ou formulrio de registro de assistncia, a partir do n 01, no canto superior direito da folha.
6.4 No carimbo devero constar as seguintes informaes:
a) Nmero da pgina;
b) Rubrica.
6.4.1 No PGPJ, quando se tratar do primeiro volume, a numerao comea na primeira folha, a
partir do nmero 1 (um), sendo que o verso da folha no numerado. Vale destacar que cada
volume comportar at 200 (duzentas) folhas, portanto, no volume subsequente a numerao
iniciar igualmente na capa a partir do nmero 201 (duzentos e um). Os volumes seguintes
seguiro a mesma forma de numerao.
6.4.2 Nos pronturios em que os documentos so arquivados nos dois lados da pasta, a
numerao das folhas do lado direito ser realizada separadamente da numerao das folhas do
lado esquerdo. Junto ao nmero de cada pgina arquivada do lado direito da pasta ser grafada a
letra R. Junto ao nmero de cada pgina arquivada do lado esquerdo da pasta ser grafada a
letra W.
6.4.3 Os pronturios tero no mximo 200 (duzentas) folhas por pasta e, ao atingir o referido limite,
novo volume ser aberto e apensado (amarrado) ao anterior, dando sequencia numerao das
folhas conforme orientado acima.
6.5 A organizao da documentao nas pastas dos pronturios dever seguir as seguintes
diretrizes:
6.5.1 Pronturio Jurdico
6.5.1.1 Na parte interna da capa da pasta ser afixado modelo de ndice que indicar as folhas em
que se encontram os documentos de maior relevncia arquivados no pronturio. Quando houver
necessidade de inserir novas referncias de folhas, sero utilizados os campos em branco do
ndice.
6.5.1.2 Na parte interna da contracapa (lado direito) ser anexado o formulrio de registro de
assistncia, o qual ser preenchido pelo ATJ no ato de realizao de cada atendimento ou ao
concernente situao jurdica do preso.
6.5.1.3 Os documentos jurdicos sero arquivados obedecendo ordem cronolgica dos
acontecimentos e sero anexados na dobra central e fixados por colchetes inseridos da esquerda
para a direita e os documentos, por sua vez, da direita para a esquerda.
6.5.1.4 No devero ser arquivadas folhas de fax e sim suas cpias. Dos documentos que se
repetirem sero arquivados apenas os seus originais.
327
Reviso 01
Reviso 01
Reviso 01
Reviso 01
9. ANEXOS
Anexo X - ndice do Pronturio Jurdico
Anexo XI - Registro de Assistncia
331
Contexto
CAPA
NOTA DE CULPA
MANDADO DE PRISO / RECAPTURA
AUTO DE PRISO EM FLAGRANTE
FOLHA DE ANTECEDENTES CRIMINAIS
DENNCIA
SENTENA
GUIA DE RECOLHIMENTO
LEVANTAMENTO DE PENA
CERTIDO DE ANTECEDENTES CRIMINAIS
DECISO DE PROGRESSO DE REGIME SEMIABERTO
DECISO DE PROGRESSO DE REGIME ABERTO
DECISO DE SADA TEMPORRIA
FORMALIZAO DA POLCIA CIVIL
CALENDRIO DE SADA
OUTROS:
Pag.
332
Nome do preso:
INFOPEN:
Data
Responsvel
Assunto
333
Reviso
01
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Secretaria de Estado de Defesa Social
2. ABRANGNCIA
Ncleo Jurdico.
3. EXECUTANTE
Analista Tcnico Jurdico ATJ.
4. RECURSOS NECESSRIOS
- Pronturio Geral Padronizado Jurdico PGPJ;
- Computador com impressora e acesso INTERNET.
5. OBJETIVOS
Classificar, orientar e acompanhar a situao jurdica de preso.
6. DESCRIO DAS ATIVIDADES
6.1. Durante a entrevista com o preso verificar:
a) Dias trabalhados para efeito de remio de pena;
b) Dias estudados para efeito de remio de pena;
c) Prises anteriores;
d) Existncia de assistncia jurdica particular;
e) Se a priso provisria ou por condenao;
f) Processos em andamento;
g) Inquritos em andamento;
h) Passagens anteriores pelo Sistema Prisional, inclusive de outros Estados;
i) Existncia de testemunhas em caso de priso provisria.
6.2. Visando instruo processual, quando a Unidade Prisional receber preso provisrio o ATJ
dever encaminhar ofcio ao Juzo responsvel pela priso, com cpia para a Defensoria Pblica
de Minas Gerais - DPMG, apresentando rol de testemunhas indicadas pelo preso, bem como cpia
dos documentos de identificao deste.
6.3. Diante da necessidade de encaminhar pedidos ao Poder Judicirio, inexistindo Advogado
constitudo, o ATJ elaborar ofcio informando sobre os presos que preencham os requisitos
334
Reviso
01
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Secretaria de Estado de Defesa Social
335
Reviso
01
Governo do Estado de Minas Gerais
Secretaria de Estado de Defesa Social
6.4.7. O ofcio que informa preenchimento de requisitos para o deferimento de Unificao de Pena
ser instrudo com:
a) Cpia da certido de antecedentes criminais emitida pela Vara de Execuo Criminal VEC, ou
Cpia das denncias e sentenas condenatrias, bem como guias de execuo de pena,
expedidas pelo Juzo competente;
b) Demonstrativo jurdico/carcerrio emitido via INFOPEN.
6.5. Caso o ATJ entenda necessrio, poder solicitar avaliao do PIR Comisso Tcnica de
Classificao CTC, a fim de instruir ofcios que informem preenchimento de requisitos para
concesso de benefcios no curso da execuo penal.
6.6. Todos os atendimentos, bem como a atualizao da situao jurdica do preso devero ser
devidamente registrados no INFOPEN/Mdulo Jurdico.
7. CUIDADOS NECESSRIOS
7.1 Sempre que o ATJ entender necessrio solicitar avaliao do PIR CTC dever se certificar de
que o nome e o nmero de matrcula do preso esto corretos.
7.2 Todo ofcio que informe preenchimento de requisitos para a concesso de sada temporria
dever indicar se o preso primrio ou reincidente.
7.3 O ofcio que solicita liberao de peclio para fins de reforma de imvel, tratamento mdico ou
odontolgico, dever ser instrudo com justificativa formal emitida pelo Assistente Social da
Unidade Prisional.
7.4 O Assistente Social, mediante atendimento ao preso e/ou interlocuo com seus familiares e/ou
pessoas por ele indicadas, providenciar comprovao da necessidade alegada, bem como
oramento da demanda apresentada, o qual ser anexado justificativa formal que instruir o
ofcio de solicitao do peclio.
8. AO IMEDIATA EM CASO DE IRREGULARIDADE
8.1 As pendncias e/ou incoerncias das informaes jurdicas devero ser sanadas pelo ATJ to
logo sejam detectadas, a fim de se evitar transtornos na instruo dos ofcios que informam
preenchimento de requisitos necessrios concesso de possveis benefcios ao preso.
8.2 O Pronturio Geral Padronizado Jurdico PGPJ, bem como o Sistema INFOPEN/Mdulo
Jurdico devero estar sempre atualizados, instrudos e alimentados de forma correta com
documentos e/ou informaes concernentes ao processo de execuo penal.
8.3 O ATJ elaborar a sntese jurdica para a CTC e lanar o atendimento no Sistema INFOPEN e
Mdulo Jurdico.
336
Reviso
01
Governo do Estado de Minas Gerais
Secretaria de Estado de Defesa Social
9. ANEXO
No h
337
338
Incio
Tcnico
FIM
Fim
5. Informar ao tcnico.
Preso admitido?
3. Receber a agenda.
9. Validar a agenda de
atendimento rotineiro.
8. Receber a agenda de
atendimento rotineiro.
ATENDIMENTO ROTINEIRO
FX.GP-09
Fim
339
Fim
11. Informar
direo da Unidade
Prisional, via
INFOPEN, a
impossibilidade da
realizao da
parceria.
Est de
acordo?
7. Anexar a documentao
necessria para
formalizao da parceria no
INFOPEN.
Fim
6. Preencher no INFOPEN
Proposta de Parceria.
Houve interesse da
empresa?
5. Finalizar ao
Incio
Fim
CPF regularizado?
33. Solicitar ao Assistente
Social a regularizao do
CPF junto a Receita
Federal.
Possui CPF?
Fim
Preso classificado?
Fim
Aplicar o Processo de
Trnsito Interno.
Ncleo de Segurana
Interna - NSI
340
Fim
Pagamento realizado?
Pagamento realizado?
8. Finalizar o atendimento.
Incio
Fim
Pagamento realizado?
Fim
341
Reviso
01
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Secretaria de Estado de Defesa Social
2. ABRANGNCIA
- Diretoria de Atendimento ao Preso;
- Ncleo de Trabalho e Produo - NTP;
- Diretoria de Segurana;
- Diretoria de Contabilidade e Finanas DCF.
4. EXECUTANTE
- Gerente de Produo;
- Assistente Executivo de Defesa Social/Administrativo;
- Agente de Segurana Penitencirio.
4. RECURSOS NECESSRIOS
- Computador com acesso ao Sistema INFOPEN;
- Folha de Frequncia;
- Relatrio Financeiro.
5. OBJETIVOS
Orientar o controle da frequncia dos presos ao trabalho, bem como o procedimento das
operaes de pagamento em face das atividades laborais no mbito das Unidades Prisionais.
6. DESCRIO
6.1 Incluir o preso, via INFOPEN, na relao de trabalho desejada.
6.1.1 A relao de trabalho dever estar previamente cadastrada no Sistema INFOPEN pelo
Ncleo de Parcerias da Diretoria de Trabalho e Produo NTP da Superintendncia de
Atendimento ao Preso SAPE.
6.1.2 O Ncleo de Parcerias da DTP/SAPE procede ao cadastramento da relao de trabalho no
Sistema INFOPEN mediante celebrao de Termos de Compromisso com Instituies/Empresas
Parceiras.
6.2 Disponibilizar para todas as oficinas/postos de trabalho a folha individual de frequncia.
342
Reviso
01
Governo do Estado de Minas Gerais
Secretaria de Estado de Defesa Social
6.2.1 O servidor designado para acompanhar as oficinas e/ou monitorar os presos durante a
jornada de trabalho ser o responsvel por colher as assinaturas nas folhas individuais de
frequncia.
6.2.1.1 O preso dever assinar a folha individual de frequncia, rigorosamente, no horrio de incio
de sua atividade, bem como ao trmino de sua jornada de trabalho.
6.2.1.2 Os registros de entrada e sada sero rubricados pelo servidor designado para acompanhar
as oficinas e/ou monitorar os presos durante a jornada de trabalho.
6.3 A remunerao decorrente da relao de trabalho no ser inferior a (trs quartos) do salrio
mnimo vigente, com base em carga horria prefixada e cadastrada no INFOPEN pela DTP/SAPE,
limitada a jornada de trabalho a 08 (oito) horas de dirias.
6.3.1 Quando o preso no houver cumprido a integralidade da carga horria prevista para a
modalidade de relao de trabalho em que esteja alocado, o valor de sua remunerao ser
proporcional s horas efetivamente trabalhadas, jamais se tomando como base de clculo valor
inferior a (trs quartos) do salrio mnimo vigente.
6.3.1.1 Quando o preso exceder a carga horria prevista para a modalidade de relao de trabalho
em que esteja alocado, o valor a ser recebido pelas horas excedentes ser diferenciado, tendo em
vista que devero ser computadas como hora extra.
6.3.1.2 Os dias de feriados ou considerados ponto facultativo para Secretaria de Estado de Defesa
Social, tendo em vista que tambm devero ser computados como hora extra, sero tratados de
forma diferenciada.
6.4 Quando o clculo da remunerao decorrente da relao de trabalho se basear no fator
produtividade, registrar no Sistema INFOPEN o valor a ser recebido pela produo que o preso
tenha alcanado no ms de referncia para pagamento.
6.4.1 Contanto que preso cumpra a integralidade da carga horria prevista para a modalidade de
relao de trabalho em que esteja alocado, ainda que no atinja a meta de produo pactuada, no
dever receber valor inferior a (trs quartos) do salrio mnimo vigente.
6.4.2 Quando o preso houver cumprido a integralidade da carga horria prevista para a modalidade
de trabalho em que esteja includo e haja, porventura, extrapolado o mnimo da meta de
produtividade pactuada, receber conforme o que lhe seja mais vantajoso.
6.5 No ms que no houver relao de trabalho, o Gerente de Produo ou responsvel pelo
Ncleo de Trabalho e Produo, ao fazer o registro no INFOPEN, dever, obrigatoriamente, marcar
o campo Folha sem atividade e finalizar a folha.
6.6 Os atestados mdicos apresentados pelos presos no sero computados para fins de clculo
de pagamentos, contudo devero ser anexados aos Relatrios de Dias Trabalhados para que,
mediante avaliao do Juzo da Execuo, possam ser considerados para fins de remio de pena.
343
Reviso
01
6.7 Concludo o registro das horas e/ou valor a ser recebido a ttulo de produtividade, conferir se os
nmeros esto corretos e finalizar a folha de frequncia do preso, ainda que no tenha havido
relao de trabalho no ms de referncia, situao em que registrar folha sem atividade.
6.7.1 A partir da finalizao da folha de frequncia no Sistema INFOPEN, o prprio Sistema gerar
automaticamente o Documento de Arrecadao Estadual DAE, assim como ser automtico e
simultneo o envio do DAE aos endereos eletrnicos da Instituio/Empresa Parceira, da Unidade
Prisional e da DTP/SAPE.
6.7.1.1 O prazo para lanamento das horas e/ou valor a ser recebido a ttulo de produtividade, bem
como para finalizao das folhas individuais de frequncia ser o 5 (quinto) dia til do ms
subsequente.
6.7.1.2 A folha de frequncia individual, uma vez finalizada, ficar protegida e somente a
DTP/SAPE poder realizar correes posteriores que se faam necessrias.
6.7.1.3 Os endereos eletrnicos da Unidade Prisional e da DTP/SAPE, bem como das
Instituies/Empresas Parceiras, devero estar sempre atualizados, contudo em caso de eventuais
falhas no envio do DAE, o Gerente de Trabalho e Produo, ou responsvel pelo Ncleo de
Trabalho e Produo, dever imprimir o DAE e encaminh-lo Instituio/Empresa Parceira para
pagamento, com cpia para a DTP/SAPE.
6.8 A Instituio/Empresa Parceira dever realizar o pagamento dos Documentos de Arrecadao
Estadual at a data do vencimento, ou seja, 08 (oito) dias corridos de sua gerao e envio.
6.8.1
Aps
data
de
vencimento
dos
Documentos
de
Arrecadao
Estadual,
se
344
Reviso
01
Governo do Estado de Minas Gerais
Secretaria de Estado de Defesa Social
6.9.1.3 Os recursos destinados constituio do peclio do preso somente podero ser resgatados
mediante determinao judicial.
7. CUIDADOS NECESSRIOS
No h.
8. AES IMEDIATAS EM CASO DE IRREGULARIDADES
No h.
9. ANEXO
No h.
345
1. Informar a demanda de
atendimento no programado ao
Ncleo de Sade.
Incio
Fim
9. Lanar o atendimento
no Sistema INFOPEN.
8. Registrar o atendimento
no PGPS.
Fim
necessrio?
5. Realizar o atendimento.
7. Liberar o preso.
necessrio?
3. Receber o preso.
Tcnico em Enfermagem/Enfermeiro/Mdico
Diretor de Segurana
Fim
Escolta Externa
346
Fim
viavel?
3. Encaminhar a demanda de
escolta externa ao Diretor de
Segurana.
2. Solicitar ao Coordenador da
CIESP, via e-mail, a
realizao da escolta externa.
viavel?
5. Encaminhar a demanda de
escolta externa ao Coordenador
de Segurana.
Coordenador de Segurana
Diretor de Segurana
Existe CIESP?
1. Receber demanda de
escolta externa.
Incio
Diretor Geral
Fim
Identidade confirmada?
Fim
Fim
H objetos ilcitos?
Fim
transferncia?
347
vivel?
vivel?
2. Analisar a viabilidade da
realizao da escolta.
Fim
vivel?
Alta periculosidade?
348
Reviso
01
Governo do Estado de Minas Gerais
Secretaria de Estado de Defesa Social
Ano
2016
349
Reviso
01
Governo do Estado de Minas Gerais
Secretaria de Estado de Defesa Social
Ano
2016
Reviso
01
Governo do Estado de Minas Gerais
Secretaria de Estado de Defesa Social
Ano
2016
6.1.10 Verificar a quantidade de viaturas que estaro disponveis, bem como a capacidade de
transporte de cada uma.
6.1.11 Havendo uma demanda superior capacidade de atendimento, verificar:
6.1.11.1 Havendo compatibilidade de horrios e desde que no comprometa a segurana, agrupar
as solicitaes, atendendo-as conjuntamente, mediante realizao de escoltas simultneas;
6.1.11.2 A possibilidade de reagendar a escolta, de preferncia para o mesmo dia ou
reprogramao da data;
6.1.11.3 A priorizao dos vrios tipos de solicitaes, agendando conforme a sequencia de
priorizao:
a) Solicitao judicial;
b) Solicitao de sade;
c) Solicitao de Delegacia;
d) Solicitao de velrio; e
e) Solicitao de transferncia.
6.1.12 No sendo possvel realizar a escolta com a equipe da Unidade Prisional, solicitar apoio
Diretoria de Segurana Externa - DSE da Superintendncia de Segurana Prisional - SSPI.
6.1.13 No sendo possvel a realizao da escolta com apoio da Diretoria de Segurana Externa,
informar a impossibilidade da realizao da escolta ao solicitante.
6.1.14 Sendo possvel a realizao da escolta externa pela equipe de escolta da Unidade Prisional,
designar equipe para realizar o planejamento e a execuo da escolta.
351
Reviso
01
Governo do Estado de Minas Gerais
Secretaria de Estado de Defesa Social
Ano
2016
7. CUIDADOS NECESSRIOS
7.1 Diante de situaes fticas que sinalizem maiores riscos ou ameaas escolta externa,
verificar a possibilidade de mudana de data e horrio da operao.
7.2 Garantir a confidencialidade das informaes da escolta.
7.3 Evitar repetir a mesma rota para um determinado local.
7.4 As escoltas intermunicipais para transferncia de presos a serem realizadas nos fins de
semana ou feriados necessitaro autorizao da DSE/SSPI.
7.5 As publicaes de transferncias estaduais e interestaduais tm validade de 20 (vinte) dias,
portanto a escolta dever ser realizada dentro deste perodo.
352
Preso:
INFOPEN:
Nome do pai:
Nome da me:
Data Nasc.:
Pavilho:
Cela:
Artigo:
Regime:
Pena:
Local de Apresentao:
Data:
Horrio:
Qual:
Endereo da famlia:
Grau de periculosidade:
Possui doena infecto-contagiosa?
( ) Sim ( ) No
Qual:
Outras informaes:
Solicitante:
___________
Data
Deferimento: ( ) Sim
Funo:
__________________________________________
Assinatura
Motivo:
( ) No
MASP
_________________________________________
Assinatura do responsvel
353
Reviso
01
Governo do Estado de Minas Gerais
Secretaria de Estado de Defesa Social
Ano
2016
2. ABRANGNCIA
Equipe de Escolta Externa.
3. EXECUTANTE
Agente de Segurana Penitencirio.
4. RECURSOS NECESSRIOS
- Solicitao de escolta;
- Ofcio de apresentao do preso, com foto documento em duas vias;
- Pronturios especficos do preso, caso necessrio;
- Formulrio de autorizao de sada de veculo;
- Formulrio de Entrega de Preso (recibo);
- Veculo oficial da SEDS;
- Boletim de Ocorrncias da Escolta BOE;
- Algemas com chave;
- Arma de porte e porttil;
- Espargidor de pimenta;
- Colete balstico;
- Luvas e mscaras descartveis;
- Arma de choque, quando aplicvel;
- Granadas explosivas e de emisso;
- Tonfa;
- Rdio HT.
5. OBJETIVO
Realizar a escolta externa do preso com eficincia e segurana.
6. DESCRIO
6.1 Receber do Coordenador de Segurana o planejamento para realizao da escolta.
6.2 Iniciar o preenchimento do BOE com as informaes inseridas na solicitao de escolta e ofcio
de apresentao do preso.
354
Reviso
01
Governo do Estado de Minas Gerais
Secretaria de Estado de Defesa Social
Ano
2016
6.3 Retirar o preso da cela de triagem, conduzir a local apropriado e realizar a revista conforme
descrito no POP.GP-04 Realizao de revista no preso e vistoria em seus pertences.
6.4 Caso seja encontrado algum objeto no permitido ou ilcito na revista, apreender o material,
registrar o fato no BOE e comunicar ao Coordenador de Segurana, para conhecimento e
providncias necessrias.
6.4.1 Quando a irregularidade motivar o cancelamento da escolta, preencher o BOE e encerrar o
procedimento e, caso contrrio, dar continuidade execuo do procedimento.
6.5 Algemar o preso conforme descrito no POP.GP-08 - Algemao.
6.6 Encaminhar o preso para confirmao biomtrica de sua identidade.
6.6.1 Caso a identidade do preso no seja confirmada, retorn-lo cela de triagem, comunicar a
Coordenao e registrar a ocorrncia no BOE.
6.6.2 Confirmada a identificao do preso, conduzi-lo at o compartimento de segurana da
viatura.
6.7 Registrar o horrio de sada da escolta no BOE.
6.8 Conduzir o preso at o destino conforme requisio de escolta.
6.9 Ao chegar ao local de destino da escolta, com a viatura ainda ligada, realizar o reconhecimento
da rea.
6.10 Caso o preso no possa ser atendido no local de destino, solicitar assinatura no Ofcio de
Apresentao do Preso, justificando o no atendimento e retornar Unidade Prisional.
6.10.1 Caso o responsvel por atender se recuse a justificar formalmente e assinar o Ofcio de
Apresentao do Preso, registrar a ocorrncia no BOE, indicando o horrio e o nome do atendente.
6.10.1.1 Antes de iniciar o deslocamento de retorno, realizar contato com a da Unidade Prisional
informando o ocorrido ao Coordenador de Segurana.
6.11 Quando se tratar de transferncia em que o preso no possa ser recebido na Unidade
Prisional de destino, realizar contato com a Unidade Prisional de origem e comunicar o fato ao
Coordenador de Segurana para conhecimento e providncias necessrias.
6.11.1 Caso o preso seja aceito, conduzir o custodiado at o local onde ser realizado o
procedimento de revista pelos ASPs responsveis pelo seu recebimento.
6.11.2 Acompanhar o procedimento de revista realizado pela equipe de segurana Unidade
Prisional de destino.
6.11.3 Solicitar a assinatura do responsvel pelo recebimento do preso no Ofcio de Apresentao
do Preso.
6.12 Diante da confirmao de que preso ser recebido/atendido, proceder ao desembarque do
custodiado.
6.12.1 Antes de abrir a cela da viatura, certificar se o preso permanece devidamente algemado.
355
Reviso
01
Governo do Estado de Minas Gerais
Secretaria de Estado de Defesa Social
Ano
2016
7. CUIDADOS NECESSRIOS
7.1 Caso haja necessidade de utilizar as algemas de tornozelo, algemar os presos com as mos
para frente, coloc-los em fila e conduzi-los at a viatura.
7.2 Em face de situaes sinalizadoras de riscos operao e que envolvam o trajeto a ser
cumprido pela equipe, utilizar rotas alternativas e manter o Coordenador de Segurana a par das
intercorrncias.
7.3 Somente parar a viatura durante o trajeto em situaes de viagens de longa distncia e que
faam parte do plano de escolta externa, quais sejam:
356
Reviso
01
Governo do Estado de Minas Gerais
Secretaria de Estado de Defesa Social
Ano
2016
a) abastecimento;
b) alimentao;
c) pernoite;
d) higiene pessoal.
7.4 Estar sempre atento a qualquer movimento suspeito durante a realizao da escolta.
7.5 Em caso de conduo de mais de um preso e, dispondo apenas de um par de algemas,
algemar os presos, um ao outro, pelo brao de ao de um, com o brao de ao do outro.
7.6 Sempre que possvel, evitar vias de acessos com grande intensidade de trnsito.
7.7 Utilizar sirenes somente em caso de necessidade, conforme Manual do Condutor da SEDS.
7.8 Caso o preso esteja com as mos algemadas para frente, segur-lo pelo antebrao com a mo
que no for a de ao e conduzi-lo at a viatura, tendo a retaguarda coberta.
7.9 Caso o preso esteja apenas com um dos braos algemado, segurar na algema com a mo que
no for a de ao e conduzi-lo at a viatura, tendo a retaguarda coberta.
7.10 Quando o preso tiver apenas um brao, utilizar o cinturo de algemao e algemas de
tornozelo.
7.11 Nos casos de escolta em velrio, realizar o procedimento com, no mnimo, duas viaturas e
estabelecer um permetro de segurana, evitando contato do preso com os demais presentes.
7.12 Permanecer no local por um perodo mximo de 10 minutos.
7.13 Quando houver necessidade de atendimento mdico de urgncia ou emergncia comunicar a
Direo da Unidade Prisional e seguir as orientaes recebidas.
7.14 Quando a orientao for para encaminhamento unidade de sade e houver necessidade de
internao, comunicar a Direo da Unidade Prisional.
7.15 O preso permanecer algemado ao leito hospitalar.
7.16 O ASP responsvel pela escolta do preso no hospital somente permitir visitas mediante
apresentao de Documento de Autorizao de Visita em Hospital, devidamente assinado pelo
Diretor Geral da Unidade Prisional.
7.17 Na troca de planto da escolta hospitalar, a equipe que estiver assumindo o planto dever
preencher o Formulrio de Troca e Transferncia do Armamento/Equipamento, realizar a devida
conferncia do mesmo.
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8.3 Caso no seja possvel dar sequncia ao procedimento de escolta, solicitar nova viatura
Unidade Prisional mais prxima, resguardando a continuidade do servio.
9. ANEXO
Anexo XIII - Boletim de Ocorrncia de Escolta
358
VIATURA
PLACA
___________
____________
DATA
INCIO
___/___/__
TRMINO
___/___/___
HORRIO
INCIO
___/___/___
rgo Solicitante
TRMINO
___/___/___
CONDUZIDO_________
_
CONDUZIDO_________
_
HISTRICO DA ESCOLTA
_________________________________________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________________________________________
INTEGRANTES DA EQUIPE
NOME COMPLETO (LEGVEL)
CARGO
MATRCULA/ N
CARGO
MATRCULA/ N
CARGO
MATRCULA/ N
CARGO
MATRCULA/ N
CARGO
MATRCULA/ N
CARGO
MATRCULA/ N
CARGO:
MATRICULA:
UNIDADE:
ASSINATURA:
DATA:
HORA:
ASSINATURA:
359
360
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2. ABRANGNCIA
- Ncleo Jurdico;
- Ncleo de Segurana.
3. EXECUTANTE
- Coordenador do Ncleo de Segurana;
- Agente de Segurana Penitencirio;
- Coordenador do Ncleo Jurdico;
- Analistas Executivos de Defesa Social / Analistas Tcnicos Jurdicos ANEDS/ATJ;
- Assistente Executivo de Defesa Social.
4. RECURSOS NECESSRIOS
- Deciso Judicial/Ordem Judicial;
- Relatrio referente consulta e formalizao;
- Pronturio Geral Padronizado Jurdico PGPJ;
- Termo de Liberao do Preso;
- Calendrio de Sadas Temporrias, para os casos devidamente autorizados;
- Caderneta de Livramento Condicional, para os casos de Deciso Judicial autorizadora de
Livramento Condicional;
- Salvo Conduto, para as situaes de sadas temporrias ou dirias;
- Cpia da Carta de Emprego apresentada em Juzo para concesso de Trabalho Externo;
- Carimbo do Ncleo Jurdico;
- Carimbo do Ncleo de Segurana;
- Computador com acesso internet e PRODEMGE;
- Fax;
- Telefone com acesso ligao externa e celular.
5. OBJETIVOS
Orientar o processo de liberao/desligamento do preso, de forma que os procedimentos sejam
realizados de forma confivel, segura e em conformidade com as especificidades das
Decises/Ordens judiciais, quais sejam:
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6. DESCRIO
6.1 Receber a Deciso/Ordem Judicial via Oficial de Justia ou via Sistema Hermes.
6.2 Verificar no Sistema INFOPEN se o preso se encontra na Unidade Prisional.
6.2.1 Nos casos em que o preso constar como desligado do Sistema Prisional, a documentao
concernente Deciso/Ordem Judicial dever ser, mediante ofcio ou via Sistema Hermes,
devolvida ao Juzo competente, cientificando-o dos motivos que impossibilitaram seu cumprimento.
6.2.1.1 Arquivar no PGPJ cpia do expediente (ofcio, anexos e outros documentos) encaminhado
ao Juzo competente.
6.2.2 No caso de preso transferido para outra Unidade Prisional da SUAPI, o respectivo Diretor
Geral dever ser contatado e cientificado de que a documentao concernente Deciso/Ordem
Judicial ser, imediatamente, encaminhada por fax, e-mail ou via Sistema Hermes, para
providncias que se faam necessrias.
6.2.2.1 Quando se tratar de Deciso/Ordem Judicial cuja expedio se tenha dado no modo
convencional, o Diretor Geral da Unidade Prisional que admitiu o preso ser informado de que as
originais da documentao, de imediato e mediante memorando, via malote, sero a ele
encaminhadas.
6.2.3 Caso o preso se encontre admitido na Unidade Prisional, verificar se a documentao
referente Deciso/Ordem Judicial est completa e devidamente formalizada pelo Tribunal de
Justia de Minas Gerais, ou seja, checar se houve prvia consulta aos arquivos policiais e aos
Bancos Nacional e Estadual de Mandado de Priso quanto a possveis impedimentos
liberao/desligamento do custodiado.
6.2.3.1 Se a documentao referente Deciso/Ordem Judicial no estiver formalizada ou
completa, devolv-la, mediante ofcio ao Juzo competente, cientificando-o dos motivos do no
cumprimento.
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6.2.3.2 Quando se tratar de Alvar de Soltura Eletrnico, encaminhado via Sistema Hermes, a
documentao referente Deciso/Ordem Judicial dever, necessariamente, estar formalizada,
indicando se h ou no impedimento, uma vez que cabe ao Ncleo de Alvar NAL processar o
envio deste de forma simultnea.
6.2.3.3 Arquivar no PGPJ cpia do expediente (ofcios, anexos e outros documentos) encaminhado
ao Juzo competente.
6.2.3.4 Nos exaurimentos de priso civil ou priso temporria no de praxe a expedio de
Alvar de Soltura, uma vez que o preenchimento do Termo de Liberao, a emisso do relatrio de
formalizao e consulta aos arquivos policiais devero ser emitidos pela Unidade Prisional com
base no prprio Mandado de Priso, cujo texto traz o prazo de durao do encarceramento.
6.2.3.4.1 O Ncleo Jurdico dever manter rigoroso controle das prises civis e prises
temporrias, a fim de evitar excessos de prazo e/ou prises ilegais.
6.2.3.4.2 Estando para expirar o prazo das prises temporrias ou prises civis, reservar tempo
hbil para realizar consulta processual e interlocuo, via ofcio, com o Juzo competente, bem
como com a Polcia Civil, visando chamar a ateno para a proximidade do exaurimento do
encarceramento, de modo que possam, querendo, se manifestarem.
6.2.3.4.3 Arquivar no PGPJ cpia do expediente (ofcio e anexos) encaminhado ao Juzo
competente.
6.2.3.4.4 No havendo manifestao por parte dos referidos rgos, decorrido o prazo da priso
temporria ou priso civil e considerada a desnecessidade de Alvar de Soltura nestas situaes,
elaborar Termo de Liberao, conforme anexo XVI, emitir o relatrio de consulta e formalizao.
6.2.3.4.5 No sendo detectados outros motivos que possam implicar na manuteno da priso,
efetuar a liberao do preso e seu desligamento junto ao Sistema INFOPEN.
6.2.3.4.6 Oficiar o Juzo competente, encaminhando o Mandado de Priso junto com o relatrio de
consulta e formalizao anexado ao respectivo Termo de Liberao, devidamente assinados pelo
Diretor Geral.
6.2.3.4.7 A cpia do expediente (ofcio e anexos) encaminhado ao Juzo competente dever ser
arquivada no PGPJ.
6.2.4 O preso estando na Unidade Prisional e de posse da documentao relativa
Deciso/Ordem Judicial devidamente formalizada e completa, verificar a consistncia das
informaes e possveis impedimentos.
6.2.4.1 Executar consulta aos arquivos policiais, a fim de confirmar se o relatrio de consulta e
formalizao da Deciso/Ordem Judicial encontra-se em conformidade com os registros do
Sistema de Informao Policial.
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6.2.6.4.2 Confeccionar, quando aplicvel e/ou necessrio, conforme modelo aprovado pela SUAPI,
Passe Rodovirio, em 02 (duas) vias, a serem assinadas pelo Diretor Geral, sendo uma via
entregue ao preso e a outra arquivada no PGPJ.
6.2.7 Verificar junto ao Servio Social e ao Setor de Finanas ou outro setor responsvel existncia
de peclio e do Carto Trabalhando a Cidadania, bem como de documentos pessoais que devam
ser entregues ao preso no ato de sua liberao/desligamento.
6.2.7.1 Encaminhar, quando aplicvel, mediante protocolo, a documentao referente ao
desligamento do preso para o Ncleo de Segurana Interna - NSI.
6.2.7.2 De posse da documentao, o NSI proceder checagem de todos os dados pessoais e
identificao biomtrica do preso, bem como cuidar de colher sua assinatura em todos os
documentos relativos ao processo de desligamento, conforme a necessidade.
6.2.7.3 No havendo irregularidades ou pendncias, o NSI desligar o preso e lanar no
INFOPEN, de acordo com a situao, o registro da sada e respectivo motivo.
6.2.7.4 Aps desligar o preso, o NSI devolver ao Ncleo Jurdico, sempre que necessrio, os
documentos relativos ao desligamento do custodiado, devidamente assinados.
6.2.7.5 Encaminhar Superintendncia de Articulao Institucional e Gesto de Vagas - SAIGV,
via memorando, cpia da documentao relativa ao desligamento do preso, inclusive da
Deciso/Ordem Judicial/Alvar de Soltura, para conhecimento e instruo do pronturio da SAIGV.
6.2.7.6 O Diretor Geral oficiar o Juzo competente, informando sobre o cumprimento da
Ordem/Deciso Judicial, bem como do desligamento do preso.
6.2.7.7 Arquivar, preferencialmente, as originais da documentao concernente ao desligamento do
preso no PGPJ.
7. CUIDADOS NECESSRIOS
7.1 Todos os documentos relativos ao desligamento do preso devero ser assinados pelo Diretor
Geral e, em sua ausncia, pelo seu substituo imediato.
7.2 Os Termos de Desligamento do Preso e Cadernetas de Liberdade Condicional devero ter as
fotos emitidas via INFOPEN/Biometria parcialmente carimbadas, a fim de evitar possveis fraudes.
7.3 Quando se tratar de transferncia o PGPJ dever ser encaminhado ao arquivo inativo da
Unidade Prisional.
8. AO IMEDIATA EM CASO DE IRREGULARIDADE
8.1 Quando o Sistema PRODEMGE no estiver funcionando deve-se utilizar os formulrios
correspondentes ou sistemas informatizados disponveis, bem como esgotar todos os recursos
existentes para a liberao do preso com segurana.
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9. ANEXO
Anexo XIV - Termo de Livramento Condicional
Anexo XV - Termo de Priso Domiciliar
Anexo XVI Termo de Liberao de Priso Civil ou Temporria
368
filho
de
de
_________________________________________
Diretor Geral
_________________________________________
Preso
Endereo:
_____________________________________,
_____
Bairro:
_______________
Cidade:
369
filho
de
de
_________________________________________
Diretor Geral
_________________________________________
Preso
Endereo:
_____________________________________,
_____
Bairro:
_______________
Cidade:
370
NATUREZA DA AO__________________________________________________________________________
NMERO PROCESSO__________________________________________________________________________
EXEQUENTE_________________________________________________________________________________
EXECUTADO _________________________________________________________________________________
NMERO DE INFOPEN_________________________________________________________________________
DATA DE NASCIMENTO DO PRESO______________________________________________________________
senhor
(a)
____________________________________,
(a)___________________________________________,
MASP__________,
DETERMINA
Diretor
(a)
Geral
do
liberao
de________________________________INFOPEN_________RG_________,
filho
de
Mandado
de
priso,
expedido
pelo
MM.
Juiz
(a)
_________________________________________
Diretor Geral
_________________________________________
Preso
371