Apostila História Pmba Revisado e Atualizado 2014
Apostila História Pmba Revisado e Atualizado 2014
Apostila História Pmba Revisado e Atualizado 2014
DEPARTAMENTO DE ENSINO
CENTRO DE FORMAO E APERFEIOAMENTO DE PRAAS
ESTABELECIMENTO DE ENSINO CEL PM JOS IZIDRO DE SOUZA
CFSD 2014
SUMRIO
1- Aluso ao CFAP.......................................................................... 3
2- Antecedentes Histricos............................................................... 3
3- Brasil Colnia.............................................................................. 3
4- Brasil Imprio.............................................................................. 5
5- A proibio do Entrudo e o surgimento do Carnaval.................. 7
6- Brasil Repblica........................................................................... 8
7- O Ingresso da Mulher na PMBA...................................................10
8- Denominaes da PMBA..............................................................11
9- Postos e Graduaes na PMBA....................................................12
10- Estrutura Organizacional da PMBA............................................12
11- Referncias Bibliogrficas............................................................18
CFSD 2014
ALUSO AO CFAP
O material didtico seguinte tem o objetivo de mostrar aos alunos a soldado, como se
deu a origem da Polcia Militar da Bahia, do Brasil Colnia aos dias atuais. Na sua trajetria
ocorreram vrias extines e ou reorganizaes, at a criao atual. A estrutura organizacional
possui centros de excelncia na formao do seu contingente e, subordinados ao
Departamento de Ensino (DE). Sendo a Academia de Oficiais, e o Centro de Formao de
Praas, sendo seu patrono o Marechal Alexandre Gomes de A. Ferro, visconde de Itaparica.
Ao fazermos uma leitura iconogrfica do smbolo do CFAP, as chaves simboliza abertura para
o conhecimento, j as lamparinas com chamas, tambm voltada para o conhecimento, que o
seu objetivo maior.
ANTECEDENTES HISTRICOS
Contextualizando nossas primeiras Leis
O colonizador do Brasil, Portugal, organizava-se e administrava suas colnias por
intermdio das leis editadas pelos monarcas. Denominando-a assim com o nome do soberano
que s editou, dessa mesma forma se procedeu no Brasil. Por essa razo, na poca da chegada
dos portugueses o territrio brasileiro era regido pelas chamadas:
a) Ordenaes Afonsinas, conjunto de leis promulgadas pelo Rei Afonso V, no ano de
1446.
b) Ordenaes Manuelinas, conjunto de leis promulgadas pelo Rei D. Manoel no ano
de 1506.
c) Ordenaes Filipinas, conjunto de leis promulgadas pelo Rei Felipe II, no ano de
1580.
Destarte, essas leis editadas pelos soberanos vieram a constituir a base normativa para
a criao de vrias leis brasileiras durante o Imprio. Importante lembrar tambm que como
registram alguns historiadores, o assunto Segurana Pblica no era abordado, inexistindo
qualquer aluso acerca da existncia de qualquer sistema de vigilncia patrimonial.
Preocupao essa observada e iniciada depois das ameaas dos concorrentes estrangeiros,
como veremos a seguir.
BRASIL COLNIA
As primeiras tentativas de proteo do litoral brasileiro
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A partir da necessidade de Portugal proteger o litoral e costa brasileira por causa dos
invasores estrangeiros, nasce da as primeiras necessidades e formas do que chamamos hoje
de segurana patrimonial. Portugal encontrava-se envolvido e h muito tempo com o
comrcio de especiarias das ndias, assim, com pouco interesse nas terras brasileiras. A dupla,
ouro e especiarias constituram os bens mais buscados na expanso portuguesa (FAUSTO,
1930). Porm algo maior despertou-lhe o interesse de proteger sua colnia, devido ameaa
dos concorrentes estrangeiros, que tinham interesse em usurpar as riquezas da terra recmconquistada. Como as terras da Colnia encontravam-se desguarnecidas foi necessrio que
Portugal iniciasse rapidamente seu processo de colonizao.
As primeiras formas de colonizao utilizadas pela Corte Portuguesa foram:
a) O Sistema de Sesmarias: lotes de terras que foram cedidos a indivduos que
pudessem cultiv-los, evitando, assim invases e badernas, o que no foi eficaz.
b) O Sistema de Capitanias Hereditrias: consistia na diviso de todo territrio
brasileiro em reas cedidas a Nobres e Militares portugueses, que deveriam
exercer atividade de defesa contra os invasores. Passava de pai para filho e foi
doado atravs de uma Carta de Doao. As 15 Capitanias foram distribudas
entre 12 donatrios, mas apenas duas prosperaram, a de Pernambuco e So
Vicente (So Paulo).
Ficando assim o litoral desprotegido e, comea-se o despertar pela necessidade de um
contingente militar e armado, o que j veremos a seguir.
exploradores
estrangeiros
era proteger as vilas e cidades, contra ameaas interna e externa. Podemos comparar ao que
chamamos hoje de empresas de segurana.
Havia tambm outras organizaes com finalidades exploratrias no interior do Brasil.
Como as Entradas, Bandeiras e Mones. Apenas as Entradas tinha apoio do governo
portugus
a) Entradas: foram expedies financiadas pelos cofres pblicos e com o apoio do
governo colonial, ou seja, eram expedies organizadas pelo governo de
Portugal.
b) Bandeiras: foram expedies iniciativas de particulares, que com recursos
prprios buscavam lucros. Seus membros ficaram conhecidos como Bandeirantes,
e alguns ficaram famosos como Antnio Raposa Tavares e Domingos Jorge Velho.
c) Mones: foram expedies fluviais paulistas que partiam de Porto Feliz, s
margens do Rio Tiet, com destino s reas de minerao em Mato Grosso, com a
finalidade de abastec-las.
Os diversos tipos de expedies empreendidas poca do Brasil Colnia foram de
importncia fundamental para a expanso e desenvolvimento da economia colonial.
As Milcias tiveram sua participao na ancestralidade militar, pois foram tropas
auxiliares de segunda linha, compostas mais por cidados do que por soldados profissionais.
Eram usadas necessariamente para os servios de emergncias e teve seu surgimento a partir
da descoberta do ouro (sc. XVII). Atuavam no policiamento interno, exercendo tarefa
punitiva contra os que atentassem as Leis vigentes. Possivelmente essas Milcias j comeam
a ter participao ativa no controle dos excessos do Entrudo Popular, pois, desde seu incio j
se mostra grosseira e violenta, caracterizada pelo arremesso de lquidos e cinzas. No Rio de
Janeiro acontece em 1685 a proibio desses festejos.
BRASIL IMPRIO
Antecedentes Histricos da Independncia
O sculo XVIII foi um momento de intranquilidade que tomou conta da colnia,
principalmente devido precria situao financeira. Vrios foram os motivos que fizeram
surgir esse desconforto, como:
a) A lenta decadncia da economia aucareira;
b) O aumento na cobrana de impostos;
c) E o aumento dos custos aquisitivo dos bens de consumo mais necessrios.
Esse desconforto e inconformismo deflagraram na colnia levantes e conflitos nas
ruas, transformando-se em revolues anticoloniais. Ficando cada vez mais forte a ideia de
independncia, que surge de circunstncias histricas e polticas definidas, como:
a) A reao nativista;
b) O sentimento de nacionalidade;
c) O desejo de autonomia.
Outro fator decisivo para a colnia separar-se do domnio portugus foi a disseminao
dos princpios de liberdade e igualdade, definidos pela Revoluo francesa. A intranquilidade
no cessa por ai, eclodindo revolues com a eminente necessidade de independncia.
Revolues como:
a) Revoluo Pernambucana em 1817;
b) E a Revoluo Constitucionalista em 1820.
A famlia real retorna para Portugal, em 26 de abril de 1821deixando no Brasil seu
filho D.Pedro, que em 07 de setembro do ano seguinte proclama a Independncia do Brasil,
tornando-o um pas independente de Portugal.
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A Guarda Nacional
Durante a regncia do Padre Diogo Antnio Feij em 18 de agosto de 1831 criado a
Guarda Nacional com o objetivo principal de substituir os antigos Corpos de Milcias e
Ordenanas, assim como na segurana pblica. O decreto da criao rezava: Defender a
Constituio, a Liberdade, a Independncia e a Integridade do Imprio; para manter a
obedincia s Leis, conservar ou reestabelecer a ordem e a tranquilidade pblica e auxiliar o
Exrcito da Linha na defesa das fronteiras e costas.... O perodo regencial passava por
instabilidade poltica e com revoltas estourando em todo o pas (Farroupilha (RS), Balaiada
(MA), Sabinada (BA), Cabanagem (PA), etc).
Na poca da Guarda Nacional, o governo aproveitou e vendeu as patentes dos oficiais,
com preos variveis, constituindo uma fonte de arrecadao monetria. A venda dos postos
mais elevados (major, coronel) era feita pelo presidente da provncia, e apenas limitado s
oligarquias. O alistamento para Guarda Nacional foi favorecido, pois muitos jovens fizeram a
opo para fugir convocao do servio no Exrcito. Sua presena foi marcante na
sufocao das revoltas regenciais e na Guerra do Paraguai. A Guarda Nacional vai subsistir o
Perodo Regencial e Segundo Imprio, neste ltimo j descaracterizado e transformado em
milcia, dissolvida no Perodo Republicano, perodo de agitao com o movimento tenentista.
Carnaval institucionalizado
A institucionalizao do Carnaval de rua surgiu a partir de 1884, acontecendo alguns
conflitos entre o poder pblico e sociedades carnavalescas negras, aconteciam proibies
devido s caracterizaes africanas. Ainda assim manifestaes afrocarnavalescas negras
eram mais elogiadas que as dos candombls os Afoxs e batucadas (ANTNIO, CARLOS,
2006).
Atualmente os festejos do Carnaval brasileiro e conhecido mundialmente, e dessa
forma o pas e invadido por turistas do mundo inteiro que vem para se divertir, e em Salvador
no diferente. Dessa forma o policiamento ostensivo que de responsabilidade da Policia
Militar do estado da Bahia. O grosso do seu efetivo empregado, com o objetivo da ordem
pblica, um servio que ao longo dos anos vem sendo aprimorado, e feito de maneira elogiosa
ao longo dos anos.
BRASIL REPBLICA
O Corpo de Polcia e a Proclamao da Repblica
Proclamado a Repblica, em 15 de novembro de 1889, foi organizado de Guarda
Cvica, destinada ao policiamento do territrio de cada um dos estados. Em dezembro do
mesmo ano, o Governo do Estado determina que o atual Corpo de Policia passasse a chamarse Corpo Militar de Policia do Estado Federado da Bahia, e como comandante o Coronel
Durval Vieira de Aguiar e um efetivo de 900 praas.
Em 27 de outubro de 1891 a Lei n 5 do Governo da Bahia, tendo como ento
Governador Jose Gonalves da Silva, designa o Corpo Militar de Policia a chamar-se
Regimento Policial da Bahia, com efetivo fixado em 1600 homens e um peloto de cavalaria
com 50 homens. A partir dai as foras policiais tero umas das misses mais rduas e
sangrentas, que o drama de Canudos e a Campanha contra Lampio.
O Drama de Canudos
O Governador da Bahia solicita apoio do Exrcito para atender solicitao de
autoridades de Juazeiro. Segundo o solicitante o povo do Arraial de Canudos entre outras
coisas ameaava invaso aquela cidade.
A situao de Canudos comeou em 1893, nos sertes da Bahia. Sob a liderana do
beato Antnio Conselheiro, com uma populao de 8.000 sertanejos, integrados sob a forma
de congregao religiosa. Regio inspita, com muitos perodos de seca e sol causticante. O
beato pregava contra as leis do regime republicano, que considerava uma ofensa s leis de
Deus. Assim como era contra a separao da Igreja do Estado e o Casamento civil.
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O Arraial expandia-se e muitos no viam com bons olhos seu crescimento, como o
Governo republicano, igreja, fazendeiros e autoridades. Pois conselheiro era ameaa ao
sossego do serto (TAVARES, 1926). O estopim deu lugar ao incio do conflito, pois o povo
de Canudos compraram madeira e cal e no receberam, e deslocam-se a cidade para cobrar.
Em 1892 comearam a saquear povoados e cidades. Trs pequenas expedies militares foram
enviadas para enfrentar os fanticos, sendo todas elas abatidas, com perdas de vidas de ambos
os lados.
O Governador solicita apoio do Exrcito e atendido, sendo criadas e enviadas as
seguintes expedies:
1) Expedio Pires Ferreira, sendo comandante o Tenente Manoel da Silva Pires
Ferreira, em 04 de novembro de 1896, com um efetivo de 100 soldados do 9 Batalho do
Exercito. Chegado a Uau, em 21 de novembro, so atacados por cerca de trs mil fanticos,
com diversas baixas e sem condies de lutar, retorna a Salvador. Vale ressaltar que o
Regimento Policial da Bahia no participou dessa primeira expedio.
2) Expedio Febrnio de Brito, comandado pelo major Febrnio. Partiu com 200
praas e 11 oficiais, sendo que trs oficiais e cem praas eram do Regimento Policial da
Bahia. Saram de Salvador em 25 de novembro de 1896 com destino a Queimadas.
Percebendo inferioridade numrica o comandante solicitou reforo ao Distrito Militar, foram
enviados 400 soldados, aumentando o efetivo da expedio para 600 homens (200 do
regimento Policial da Bahia). Na chegada, perceberam que ali j existiam cerca de 5.200
homens. Aps alguns combates a tropa bate em retirada para a cidade de Monte Santo,
sofrendo assim, grandes baixas.
3) Expedio Moreira Cezar, aconteceu em 03 de fevereiro de 1897, com efetivo de
1200 homens (sendo 200 praas do Regimento Policial da Bahia), sob o comando do Coronel
do Exrcito Moreira Csar. Ao atacarem Canudos, mataram mais de 800 fanticos, porm
apareciam multides de homens e mulheres aramados com facas, faces e armas de fogos,
que combatiam como loucos, a tropa se retira. O Comandante morre e seus oficiais fazem
uma retirada desordenada, sofrendo muitas baixas e deixa para trs muito armamento e at
peas de uniformes.
4) Expedio, conhecida como Arthur Oscar, comandada pelo General de Brigada
Arthur Oscar de Andrade Guimares que chegou a Salvador em 18 de Maio de 1897, tomando
conhecimento de que os fanticos estavam bem armados devido ao fracasso das expedies
anteriores. O Regimento Policial de Bahia contribuiu com 930 homens, isso devido criao
do 4 e 5 Corpos do Regimento Policial. O Exrcito apresentou 17 batalhes de Infantaria e
Artilharia, vieram foras de Brigada Policial do Amazonas, alm de um Batalho da Policia
de So Paulo. O efetivo aproximado era de 16.130 homens.
Em 19 de outubro de 1897 ocorreu um assalto policial onde Canudos foi destrudo e
seus habitantes dizimados. Findara-se assim o pesadelo. As tropas do Exrcito e do
Regimento Policial perderam, em um ano de campanha, cerca de 5 mil homens, mas o saldo
de mortos dos fanticos em Canudos, ultrapassou a marca de 15 mil pessoas.
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Foi difcil o combate ao grupo devido sua mobilizao, e apoio dos comerciantes e
fazendeiros, os chamados coiteiros. E para facilitar a perseguio criada a livre fronteira
entre os estados de Alagoas, Pernambuco, Sergipe e Bahia, para dar maior mobilidade as suas
foras.
Em 1927, em Pernambuco, o bando de Lampio sofreu grande baixa e os
sobreviventes vm para Bahia. A primeira apario de Lampio na Bahia foi em agosto de
1928, perto da cidade de Canudos. Neste mesmo ano ocorreu o primeiro encontro com a
Fora Policial da Bahia na cidade de Curralinho. Cinco policiais fazem o bando bater em
retirada, ofendendo assim Lampio.
A Fora Policial da Bahia passa a enfrentar uma das misses mais rduas da sua
histria durante 10 anos. Lampio se utilizava e muito das emboscadas, dessa forma as
primeiras 24 volantes criadas quase que dizimada totalmente.
Nesse perodo foram criadas as Foras em Operao no Nordeste (FON) e a diviso
da rea de ao em seis regies distintas: 1- Senhor do Bonfim; 2- Juazeiro; 3- Uau; 4Tucano; 5- Jeremoabo e 6- Santo Antnio da Glria. O primeiro oficial a comandar as
regies foi o Coronel Terncio dos Santos Dourado.
A polcia utiliza um critrio de aproveitamento dos homens da regio para dar cabo a
Lampio, porem as baixas foi de ambas as partes. Em 1932 o efetivo policial era de 1.170
homens e o efetivo de cangaceiros era de 100 homens divididos em vrios grupos.
Lampio, Maria Bonita e 13 cangaceiros foram surpreendidos e mortos em 28 de
julho de 1938 na Gruta do Angico, pela volante policial do Estado de Alagoas, comandada
pelo Tenente Joo Bezerra. Porm alguns conseguiram escapar como Corisco que continuou
causando intranquilidade. O banditismo na Bahia s vem acabar em 25 de maio de 1940,
pelas volantes comandadas pelo Tenente Jos Rufino e pelo Sargento Jos Fernandes. Uma
dcada de lutas sangrentas, perdas de vidas de ambos os lados, e a Policia Militar da Bahia
com uma amarga conscincia do dever cumprido.
O INGRESSO DA MULHER NA PMBA
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A primeira turma como praas foi em 1989 eram 27 sargentos e 78 soldados, que
formaram a primeira tropa policial militar feminina da Bahia, instalada na Vila Militar do
Dendezeiros, denominada Companhia de Polcia Militar Feminina. Pois com o fim da Cia
PFem em 1997, esse efetivo foi pulverizado por todas as unidades da Corporao, perdendo
assim o referencial do pensar o feminino na instituio. As primeiras Pfems no foram
empregas no policiamento operacional e sim aproveitado em funes que pudessem dar
visibilidade sua presena na PM.
A primeira turma como oficial foi em 1992 que ingressou a primeira turma de Pfems
para compor o Curso de Formao de Oficiais
O preconceito: os militares homens enxergam uma incompatibilidade tcita da
aptido da policial feminina para a rotina de um policial operacional. Dessa premissa
extraem-se dezenas de jarges altamente preconceituosos e machistas representando assim o
imaginrio simblico. Devemos fazer uma reflexo: foi-se o tempo em que a formao militar
tradicional visualiza na fora fsica um suporte fundamental para demonstrar vocao para a
profisso.
Crise de identidade: quando se intensificou o ingresso das mulheres nas instituies
policiais militares, nos anos oitenta, so destacados por representar um perodo de crise, onde
a identidade do policial estava sendo redimensionada, exigindo-se assim valores como
inteligncia e capacidade para resoluo de conflitos pelos agentes de segurana pblica. O
policial no se resumi a um mero aplicador da fora fsica. A imagem do PM truculento e
dissociado da realidade no condiz com a demanda social advinda do processo de
redemocratizao ps-ditadura.
O inevitvel: a mulher se alinha a essa tendncia e apesar da resistncia em ocupar
um espao frequentado exclusivamente por homens, a sua chegada era inevitvel, pois os
direitos civis que previam igualdade entre os sexos reivindicavam por poderes que foram
cerceados historicamente. Onde sua ascenso resultado de negociaes e lutas, que se
esforam em alterar culturalmente a concepo que tende a hierarquizar as relaes de gnero
no contexto das relaes sociais.
Centro de referncia: a insero da policial feminina na PMBA favoreceu a criao de
Centro Maria Felipa, em 2005, e que vem lutando pela garantia dos direitos das mulheres no
mbito da corporao, respeitando as peculiaridades do gnero sem afetar a qualidade do
servio. A curiosidade que esse centro foi idealizado a partir de uma comisso formada pelas
capits Denice e Claudia Mara que em 2005, representaram a PMBA, no aniversrio de 55
anos do ingresso feminino na Polcia Militar do Estado de So Paulo. Esse centro tem como
objetivo principal assessorar o Comando Geral nas decises referentes ao gnero feminino,
entre outras coisas.
Denominaes na PMBA
1. Criao:
Corpo de Polcia
2. Guerra do Paraguai:
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Assistncias Religiosas
Capelania Catlica
Capelania Evanglica
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26 CIPM - Brotas
31 CIPM - Valria
35 CIPM - Iguatemi
36 CIPM - Dias D'vila
37 CIPM - Liberdade
39 CIPM - Boca do Rio / Imbu
40 CIPM - Nordeste de Amaralina
41 CIPM - Garcia / Federao
47 CIPM - Centro Administrativo da Bahia - CAB/Paralela
48 CIPM - Sussuarana
49 CIPM - So Cristvo
50 CIPM - Sete de Abril
51 CIPM - Conde
52 CIPM - Lauro de Freitas
53 CIPM - Mata de So Joo / Praia do Forte
58 CIPM - Cosme de Farias
82 CIPM Centro Administrativo
COPPA - Cia. de Polcia de Proteo Ambiental
ESQD MCL GUIA - Esquadro de Motociclistas guia
ESQD P MONT - Esquadro de Polcia Montada
BPCHQ - Batalho de Polcia de Choque
BPGD - Batalho de Polcia de Guardas
BPRV - Batalho de Polcia Rodoviria
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28 CIPM - Ibotirama
29 CIPM - Seabra
30 CIPM - Santa M. da Vitria
32 CIPM - Pojuca
33 CIPM - Valena
34 CIPM - Brumado
38 CIPM - Bom Jesus da Lapa
42 CIPM - Lenis
43 CIPM - Itamaraju
44 CIPM - Medeiros Neto
45 CIPM - Cura
46 CIPM - Livramento de N. Senhora
54 CIPM - Campo Formoso
55 CIPM - Ipia
56 CIPM - Entre Rios
57 CIPM - Santo Estevo
59 CIPM - Vila de Abrantes
60 CIPM - Gandu
61 CIPM - Ubaitaba
62 CIPM - Camac
63 CIPM - Ibicara
64 CIPM - F. de Santana
65 CIPM - F. de Santana
66 CIPM - F. de Santana
67 CIPM - F. de Santana
68 CIPM - Ilhus
69 CIPM - Ilhus
70 CIPM - Ilhus
71 CIPM - Canavieiras
72 CIPM - Itacar
73 CIPM - Juazeiros
74 CIPM - Juazeiros
75 CIPM - Juazeiros
76 CIPM - Juazeiros
78 CIPM - Vitria da Conquista
79 CIPM - Poes
80 CIPM - Candido Sales
81 CIPM - Lauro de Freitas
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REFERENCIAS:
ARANHA, Roberto. Manual de Instruo Integrativa da PMBA. Salvador: Garamond,
1997.
DORATIOTO, Francisco. Maldita Guerra. Nova Histria da Guerra do Paraguai. So Paulo:
Companhia das Letras, 2002.
DUPS, Gilberto. Economia Global e Excluso Social: pobreza, emprego, estado e futuro
do capitalismo. So Paulo: Paz e Terra, 2000.
FAUSTO, Boris. Histria Concisa do Brasil. 2 ed. So Paulo: Editora da Universidade de
So Paulo, 2006.
MATTOSO, Katia M. de Queirs. Da Revoluo dos Alfaiates riqueza dos baianos no
sculo XIX. Salvador, BA: Corrupio, 2004.
TAVARES, Lus Henrique Dias. Histria da Bahia. Salvador, BA: EDUFBA, 2001.
ARTIGO CONSULTADO:
ANTNIO JORGE, CARLOS HENRIQUE, et al. A gesto no reino de Momo: dilemas e
perspectiva da segurana pblica no carnaval de Salvador. Salvador, BA. 2006.
SITES CONSULTADOS:
Disponvel em: http://www.suapesquisa.com/colonia/. Acesso em 02/01/2014
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Disponvel em: http://www.suapesquisa.com/carnaval/entrudo.htm. Acesso em: 10/03/2014
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