Implementação de Uma VLAN
Implementação de Uma VLAN
Implementação de Uma VLAN
Sumrio
O trabalho cientfico de monografia que ora se apresenta, pretende dar a conhecer como as
VLANs podem ser utilizadas como tecnologia de gesto, monotorizao e manuteno da
rede. feito um enquadramento terico sobre VLAN, bem como a sua contextualizao num
ambiente universitrio, mostrando as vrias vantagens do uso desta numa rede local, assim
como os mecanismos gesto, monotorizao e manuteno.
ainda feito um estudo de caso, sobre uma implementao de uma VLAN como mecanismo
de gesto, monotorizao e manuteno da rede nessa instituio de ensino superior.
Palavras-chave: Redes de computadores, VLAN.
Dedicatria
Dedico este trabalho cientfico aos meus pais, Pedro Alberto de Brito e Maria Jesus do
Rosrio de Brito por todo investimento, compreenso e confiana que em mim depositaram.
Agradecimentos
Primeiramente agradece a Deus pelo dom da sabedoria e livre atrite, porque sem elas eu no
seria o que sou hoje.
Um especial agradecimento a minha orientadora Mestre Fernanda Mascarenhas, pela
pacincia, pelo incentivo e uma grande virtude e disponibilidade, em me orientar.
s pessoas da repblica que para alm de amigos, somos uma famlia. Especialmente minha
prima de corao Albertina Duarte, pelo reconhecimento e carinho demostrado.
Um agradecimento a Suzel Andrade pelo emprstimo de uma obra de arte nica, o livro de
Redes Ciscos. nesse livro que tive todo o suporte e conhecimento sobre VLAN
Um agradecimento de corao a minha namorada Eunice Pereira, pelo apoio incondicional,
ternura e amor.
Um agradecimento ao mestre Stefan Monteiro, pelo apoio, pelo tempo e pela amizade.
Como no posso inserir todos aqui, os meus sinceros agradecimentos a todos que
directamente ou indirectamente, contriburam para a realizao deste trabalho.
Contedo
Introduo ................................................................................................................................. 13
1
Contexto ....................................................................................................................... 13
2
Metodologia .................................................................................................................. 15
3
Objectivos ..................................................................................................................... 15
3.1
Objectivo geral ............................................................................................................. 15
3.2
Objectivos especficos .................................................................................................. 15
3.3
Estrutura do trabalho .................................................................................................... 16
Captulo 1: Redes de computadores .................................................................................... 18
1
Distribuio Geogrfica................................................................................................ 18
1.1
LAN Local Area Network .......................................................................................... 19
1.2
MAN Metropolitan Area Network ............................................................................. 19
1.3
WAN - Wide Area Network ........................................................................................... 19
2
Topologias de rede ....................................................................................................... 20
2.1
Topologia em Barramento Bus Topology .................................................................. 20
2.2
Topologia em Estrela Star topology .......................................................................... 21
2.3
Topologia em Anel Ring Topology ........................................................................... 23
3
O Modelo OSI - Open Systems Interconnection Model ............................................... 24
3.1
Camadas do modelo OSI .............................................................................................. 25
4
Consideraes finais ..................................................................................................... 29
Captulo 2: VLAN ................................................................................................................ 30
1
Fundamentos e conceitos .............................................................................................. 31
2
Topologias de VLAN..................................................................................................... 33
2.1
VLAN baseado em Porta Port-Based ou Port-Centric VLAN .................................... 33
2.2
VLAN baseado em Endereos MAC MAC Address-Based VLAN ............................. 34
2.3
VLAN baseado em Protocolo Protocol-Based VLAN ................................................ 35
3
Tipos de VLAN ............................................................................................................. 36
4
Vantagens na implementao de uma VLAN................................................................ 37
5
VLAN com Mltiplos Switches ..................................................................................... 40
6
Mtodos de rotulagem de tramas .................................................................................. 42
6.1
Ligao Inter-Switch ISL ou Inter Switch Link ......................................................... 42
6.2
IEEE 802.1Q................................................................................................................. 43
6.3
IEEE 802.10 ................................................................................................................. 44
6.4
Emulao LAN- LANE ou LAN Emulation ................................................................ 44
7
Protocolo de Configurao e Manuteno de VLAN-VTP ........................................... 45
7.1
Funcionamento do Protocolo VTP................................................................................ 45
8
Consideraes finais ..................................................................................................... 46
Captulo 3: O Caso da UniPiaget ........................................................................................ 48
1
A Entidade Instituidora................................................................................................. 48
2
Universidade Jean Piaget de Cabo Verde ..................................................................... 48
3
Organizao .................................................................................................................. 49
4
Diviso tecnolgica ...................................................................................................... 51
4.1
Organizao Interna...................................................................................................... 52
5
Proposta de uma VLAN ................................................................................................. 52
5.1
Levantamento de requisitos .......................................................................................... 53
5.2
Perfil da Rede ............................................................................................................... 55
5.3
VLAN na UniPiaget....................................................................................................... 62
9/93
5.4
5.5
Concluso ................................................................................................................................. 79
Glossrio ................................................................................................................................... 83
Bibliografia ............................................................................................................................... 90
10/93
Tabelas
Tabela 1 Tabela de Switch ..................................................................................................... 30
Tabela 2 Frame do PC-Joo .................................................................................................. 31
Tabela 3 Tabela do Switch actualizado com PC-Joo ........................................................... 31
Tabela 4 Tabela do Switch actualizado com PC-Joo e PC-Maria ....................................... 31
Tabela 5 Associao de portas para cada VLAN.................................................................... 34
Tabela 6 Associao de endereo MAC para cada VLAN ..................................................... 35
Tabela 7 Associao de Protocolo para cada VLAN .............................................................. 36
Tabela 9 Descrio do Bloca A ............................................................................................. 54
Tabela 10 Descrio do Bloca B ........................................................................................... 54
Tabela 11 Descrio da VLAN1 Alunos do Bloco A .......................................................... 56
Tabela 12 Descrio da VLAN1 Alunos do Bloco B .......................................................... 57
Tabela 13 Descrio da VLAN2 Docentes .......................................................................... 58
Tabela 14 Descrio da VLAN3 Funcionrios .................................................................... 58
Tabela 15 Descrio da VLAN4 Primavera ........................................................................ 59
Tabela 16 Descrio da VLAN5 Permisses Especiais....................................................... 60
Tabela 17 Descrio da VLAN6 Servios Especiais ........................................................... 61
Tabela 18 Descrio dos Switches do Bloco B ..................................................................... 64
Tabela 19 Descrio dos Switches do Bloco A ..................................................................... 65
11/93
Figuras
Figura 1 Topologia em Barramento....................................................................................... 21
Figura 2 Topologia em Estrela .............................................................................................. 22
Figura 3 Topologia em Anel.................................................................................................. 23
Figura 4 Modelo OSI ............................................................................................................. 25
Figura 5 Encapsulamento ISL da trama ................................................................................. 43
Figura 6 Encapsulamento IEEE 802.1Q da trama ................................................................. 44
Figura 7 Estrutura e organizao de UniPiaget ..................................................................... 51
Figura 8 Estrutura organizacional da Diviso Tecnolgica................................................... 52
Figura 9 Infra-estrutura da VLAN1 Alunos ........................................................................ 57
Figura 10 Infra-estrutura da VLAN2 Docentes ................................................................... 58
Figura 11 Infra-estrutura da VLAN3 Funcionrios ............................................................. 59
Figura 12 Infra-estrutura da VLAN4 Primavera.................................................................. 60
Figura 13 Infra-estrutura da VLAN5 Permisses Especiais ................................................ 61
Figura 14 Infra-estrutura da VLAN6 Servios Especiais .................................................... 62
Figura 15 Arquitectura da Rede na UniPiaget com Vlan ...................................................... 66
Figura 16 Configurao Bsica do Switch ............................................................................ 67
Figura 17 Configurao da interface da Vlan1...................................................................... 68
Figura 18 Configurao de encapsulamento ......................................................................... 68
Figura 19 Pedido de Autenticao via Browser .................................................................... 69
Figura 20 Menu Principal via Browser.................................................................................. 70
Figura 21 Menu de Contedos via Browser .......................................................................... 71
Figura 22 Submenu de Configurao via Browser................................................................ 72
Figura 23 Configurao via Customize ................................................................................. 72
Figura 24 Submenu Port Settings .......................................................................................... 73
Figura 25 Submenu Expess Setup.......................................................................................... 73
Figura 26 Submenu Restar/Reset .......................................................................................... 74
Figura 27 VTP mode Server .................................................................................................. 75
Figura 28 TVP modo Client ................................................................................................... 76
Figura 29 Submenu Trends ................................................................................................... 77
Figura 30 Submenu Port Status ............................................................................................. 77
Figura 31 Submenu Port Statistics ........................................................................................ 78
12/93
Introduo
1
Contexto
Desde do surgimento das tecnologias, estas vem evoluindo numa escala sem precedentes,
tanto que nos ltimos sculos viver sem tecnologia quase impossvel. Das tecnologias o que
mais destacou foi a rede de computadores, por ter colocado um fim ao isolamento dos
computadores. A sua evoluo foi to importante que o seu uso nas organizaes uma
necessidade bsica mnima. Contudo as redes de computadores tambm evoluram, atingindo
uma maior capacidade de utilizadores, alargando para grandes reas geogrficas e dividindo
em vrias redes distintas, destacando as Local reas Network (LAN) e as Wide rea Network
(WAN).
As LANs fazem parte das organizaes, dando um contribudo muito importante para
desenvolvimento das mesmas. As LANs transportam grande quantidade de informaes, quase
de todos os departamentos das organizaes, permitindo o acesso a recursos, informaes e
ainda permitem a partilha dos mesmos de uma forma contnua.
Inicialmente, as LANs das organizaes conseguem responder sem problemas aos requisitos
das Organizaes. Mas com o tempo, e com evoluo natural da rede (mais utilizadores, mais
dispositivos, etc.), fazer a gesto, manuteno e monotorizao, fica um trabalho cada vez
mais difcil para o administrador da rede. Para resolver isso foi criada uma nova tecnologia
13/93
dentro das redes, designadas VLAN (Virtual Local rea network). Mas como a tecnologia das
VLAN pode dar respostas as necessidades actuais exigido pelas evoluo das rede?
Para responder a essa questes e outros, foi elaborado esse trabalho cientfico designado
Implementao de uma VLAN, o caso da Universidade Jean Piaget de Cabo verde. A
necessidade demonstrada por essa Instituio de Ensino Superior motivou a realizao deste
trabalho, levando descoberta de conjuntos de mecanismos para atingir os objectivos prestabelecidos durante o estgio na Diviso Tecnolgica.
14/93
Metodologia
Objectivos
3.1
Objectivo geral
3.2
Objectivos especficos
15/93
3.3
Estrutura do trabalho
16/93
17/93
Captulo 1:
Redes de computadores
Distribuio Geogrfica
Contudo com o tempo, as redes vieram ficar, com diferentes tamanhos, originando assim a
necessidade de os organizar pelo espao ocupado geograficamente (Tanenbaum, 1996).
18/93
Inicialmente existiam trs nomenclaturas na destruio geogrfica, sendo elas as LAN (Local
Area Network), as MAN (Metropolitan Area Network) e as WAN (Wide Area Network)
(Tanenbaum, 1996).
Mas com o passar do tempo e a evoluo das tecnologias de comunicao, a nomenclatura
MAN foi eliminado, ficando assim s as LAN e WAN (Gouveia & Magalhes, 2005).
Contudo ser feito a descrio de todas nomenclaturas comeando pelas LAN at WAN
1.1
As LAN surgiram no ano 1970 para terminar o isolamento de comutadores. Contudo nessa
altura, a interligao era possvel somente nas mquinas dos mesmos fabricantes, mas com o
aparecimento da ETHERNET esse problema foi ultrapassado (S, 2007).
Uma LAN serve para ligao de vrios dispositivos numa curta rea. Estas reas podem
ocupar um escritrio, um edifcio, ou at um campus universitrio, (Gouveia, et al., 2005).
Mas e bom salientar que isto no implica que a rede seja pequena. Ela pode conter vrios
dispositivos ligados, s que este se encontra prximo um dos outros (Lowe, 2008).
1.2
A MAN uma verso ampliada de uma LAN, s que este consegue abranger um conjunto de
escritrios vizinhos ou uma cidade inteira, ou seja uma MAN a ligao de dois ou mais LAN,
atravs de um dispositivo de comunicao (router e modems), (Tanenbaum, 1996).
Mas como foi referido no subcaptulo da Distribuio Geogrfica as MAN foram eliminados
com a evoluo e insero de novas tecnologias.
1.3
19/93
De uma forma resumida, as WAN so nada mais, nada menos de que uma infra-estrutura que
consegue suporte um conjunto de LANs e tendo de cobertura bastante grande
geograficamente, cobrindo um pas, um continente, ou at mesmo vrios continentes. Um
exemplo bastante claro de uma WAN a Internet (Barros, 2007).
Topologias de rede
Depois de ser descrito a distribuio geogrfica de uma rede, ser feito a descrio da sua
topologia.
De uma forma genrica, uma topologia refere forma de como os dispositivos de rede se
encontra conectados uns aos outros e de que modo os mesmos se comunicam entre si (Lowe,
2008).
Contudo a escolha de uma boa topologia vria na relao entre dois elementos chaves, a
eficincia e velocidade, ou seja a escolha de uma topologia para uma rede vai depender da sua
eficincia na transmisso/recepo dos dados e da sua velocidade para o mesmo (Soares,
Lemos, & Colcher, 1995).
A escolha errada de uma topologia pode originar mais tarde a custos desnecessrios assim
como um mau aproveitamento dos recursos da rede. Para tal existem vrios tipos de topologia
sendo estes trs os mais comuns (Gouveia & Magalhes, 2005):
Topologia em Barreamento
Topologia em Estrela
Topologia em Anel
Ser feito uma breve descrio dessas topologias e depois o levantado alguns pontos fortes e
fracos dessas topologias de acordo com os seus componentes fisicos.
2.1
A topologia em barramento tem como base que todos os dispositivos de rede se encontram ligados
atravs de um nico cabo (Lowe, 2008), ou seja nessa topologia todos os dispositivos esto
conectados a um cabo continua que terminado em ambos as extremidades por uma pequena
20/93
ficha de resistncia, ligada entre a malha e o fio central do cabo, (Gouveia & Magalhes, 2005). A
comunicao feita por broadcast, ou seja os dados visto por todos os computadores, mas s
sero recebidos pelo destinatrio.
Contudo este tipo de topologia caiu em desuso devido a evoluo tecnolgica (Loureiro, 2003).
21/93
rede, ficando assim em vez de um no central, dois ns central, a qual designamos topologia
de estrela estendida ou Expending Star topology (Lowe, 2008).
22/93
2.3
23/93
aspectos da rede em sete camadas distintas, como ilustrada na Figura 4 (Loureiro, 2003).
24/93
3.1
Como foi ilustrado na Figura 4 o modelo OSI se encontra subdivido em sete camadas
distintas. Durante este subcaptulo ser descrevido essas camadas uma por uma e dando uma
pequena descrio, o que cada uma representa.
Ser feito uma descrio das camadas mais acima (aplicao) e de uma forma contnua at
descer-nos de nveis at atingirmos a ultima camada (fsica).
25/93
A camada da aplicao a camada supeiror do modelo OSI. nela que se define quais os
protocolos a utilizar para determinadas tarefas, e tem a resposanbilidade de definir como a
aces se interagem na rede (Gouveia & Magalhes, 2005).
Ou seja, esta camada apresenta o software a qual as aplicaes recorem para aceder a recursos
da rede (Loureiro, 2003), e para isso ussada um conjunto de servios de comunicao
(Vstias, 2005).
Aqui vai uma pequena lista dos protocolos mais ussados pela camada da aplicao (Lowe,
2008):
da internet
Uma sua caracteristica dessa camada possibilidade de efectuar a transao de carctres, por
exemplo, do cdigo ASCII (American Standard Code for Information Interchange), para
EBCDIC (Estended Binary Coded Decimal Interchange Code) e vice-versa (Lowe, 2008).
Esta convero necessario devido a incompatibilidade de diferentes sistemas.
26/93
A camada de sesso reponsavel por inciar, controlar e terminir trocas de dados. Tendo como
objectivo principal a troca a converso de dados das aplicaes, num formado reconhecido
pelas ambos entidades (Vstias, 2005). Ou seja, a camada de sesso define como dois
dispositivos estabelecem uma ligao, com segurana, transferencia, coneo de dados, e por
ultimo verificar se os mesmos no contm erros (Gouveia & Magalhes, 2005).
Aqui vai uma pequena lista dos protocolos mais ussados pela camada da seco (Gouveia &
Magalhes, 2005):
A camada de Transporte junta dados recebidos pela camada de sesso numa nica fila de
dados. Este dados so segnemtados pelo emissor antes de serem enviados pela camada
inferior (camada de rede) e reagrupados pelo receptor antes de serem encaminhados pela
camada superior (camada de sesso) (Vstias, 2005).
Por outras palavras a camada de transporte responsvel para verificar se a informao foi
entregue sem erro para o destinario. Para isso ela segmenta a informao em pequenos
segmentos que sero agrupados novamente no destinatario (Gouveia & Magalhes, 2005).
E nessa camda so mais usado este dois tipo de protocolos (Vstias, 2005):
27/93
A camada Fsica a camada mais baixo do modelo OSI e no obedece a nenhum protocolo
especfico e ela funciona de acordo a comunicao fsica estabelecida com os dispositivos
28/93
intermedirios (Gouveia & Magalhes, 2005). Ou seja responde ao adaptador da rede, ela
manipula sinais elctricos que passam na rede, lendo e escrevendo conjuntos de uns e zeros
(linguagem maquina) (Loureiro, 2003).
Consideraes finais
No captulo da rede foi elaborado vrios assuntos sobre a rede de computadores, desde da
definio, topologias, distribuio geografia, etc., entre outros. Tambm foi referenciado o
modelo OSI e as suas camadas e descrio.
Contudo e bom salientar que apesar desses atributos, a arquitectura da rede esta sempre a
sofrer alteraes, mudando de topologia, de termologia devido a aparecimento de novos
atributos. Mas o uso de rede ainda extramente essencial, e a sua implementao deve ser
analisada antes da sua implementao, evitando assim alguns contornos mais logos, e de ter
em sempre em conta a evoluo da rede (mais utilizador, mais dispositivos). A evoluo
necessria, e precisamos estar prontas quando elas vm. A rede deve estar preparada para
futuras alteraes, e dar respostas a todas as necessidades da organizao.
Em relao ao modelo OSI, a sua compreenso extramente importante para um bom
conhecimento e funcionamento da rede, e como os dispositivos se comunicam. Qualquer que
seja o administrador da rede deve conhecer todas as camadas do modelo OSI e funo de cada
uma delas, e como e estabelecido a comunicao entre cada camada do modelo OSI.
29/93
Captulo 2:
VLAN
Antes de se abordar as VLAN, ser feito uma descrio geral do Switch, bem como do seu
funcionamento na utilizao da sua tabela.
O Switch serve para ligar vrios segmentos da rede, estabelecendo uma ligao directa entre o
dispositivo transmissor e o dispositivo receptor (Gouveia & Magalhes, 2005). Ou seja o
Switch, o dispositivo (comutador) intermidirio que liga um dispositivo final ou um
conjunto de dispositivos finais a outro dispositivo finais ou conjuntos de dispositivos finais de
modo a estes permanecer numa ligao de dilogo directo.
Para entender melhor o funcionamento do Switch, temos de compreender o processo de tabela
de encaminhamento. nesse processo que o Switch aprende a econtrar a porta correcta para
fazer a ligao directa entre o emissor e o receptor (Farias, 2006). Para compreender isso
melhor vamos seguir este exemplo ilustrado na Tabela 1.
Dispositivo
PC-Joo
PC-Ana
PC-Maria
Endereo MAC
0001
0002
0003
Porta
1
2
3
Na Tabela 1 temos trs dispositivos, PC-Joo, PC-Ana e PC-Maria. O PC-Joo tem uma placa
de rede com um endereo MAC 0001 ligada na porta 1 do Switch, enquanto o PC-Ana tem
30/93
uma placa de rede como endereo MAC 0002 e se encontra ligada na porta 2, e por fim o PCMaria tem como endereo MAC0003 e se encontra ligado na porta 3 do mesmo Switch.
Contudo a tabela do Switch se encontra vazia, quando este reiniciado pela primeira vez.
O PC-Joo pretende comunicar com o PC-Maria, para isso ele cria um frame com as
informaes necessrias para houver comunicao, como e ilustrado na Tabela 2, e envia o
frame em broadcast para todas as portas do Switch.
Endereo MAC Origem
0001
Este frame inicializa a tabela do Switch com os dados do seu endereo MAC e porta do
dispositivo como ilustrado na Tabela 3.
Dispositivo
PC-Joo
Endereo MAC
0001
Porta
1
Como o frame descartado pelos outros dispositivos (PC-Ana neste expecifico caso), o
dispositivo PC-Maria responde ao pedido do frame, actualizando assim a tabela do Switch,
liberando dados como endereo MAC e a porta para a tabela do Switch, como ilustrado na
tabela 4.
Dispositivo
PC-Joo
PC-Maria
Endereo MAC
0001
0003
Porta
1
3
Fundamentos e conceitos
31/93
() por defeito, todos os Switch de uma rede pertencem ao mesmo domnio de broadcast.
(Vstias, 2005), ou seja que todo ou qualquer pacote enviado para o domnio de broadcast,
enviado para toda a rede atravs dos Switches, originando assim paralisao da rede.
Contudo o mesmo no grave numa rede de poucas dimenses ou broadcast reduzido. Mas
no mundo de hoje, existem um grande nmero de aplicaes, mais especificamente as
aplicaes multimdias que usam broadcast e multicast intensivamente (Vstias, 2005).
E para resoluo desse tipo de problemas, surgiram as VLAN Virtual Local Area Network ou
Virtual LAN como tecnologia para resoluo deste tipo de problemas, entre outros. Contudo e
bom salientar que a tecnologia da VLAN no serve s para resolver conflitos de domnios de
broadcast. Pode ainda ser usado como um mecanismo de controlo e gesto da rede de uma
organizao como podemos demonstrar durante o captulo 2. Mas contudo, o que so as
VLAN?
VLAN uma rede local que agrupa um conjunto de mquinas de maneira lgica e no
fsica. Por conseguinte, ela tornasse mais flexvel quando se trata na gesto da rede,
utilizando como base um conjunto de normas (PILLOU, 2009).
O mesmo definido por (Zacaron, 2007), definindo que uma VLAN um agrupamento lgico
de postos ou dispositivos de rede. Estes podem ser agrupados por funes operacionais ou por
departamentos de uma forma lgica e no fisicamente.
O mesmo opina que proibida a comunicao entre VLAN diferentes, contudo isso pode ser
feito atravs de um router, e somente em casos autorizados.
Com base nas definies dos autores acima, podemos afirmar que uma VLAN uma
segmentao de uma nica LAN fsica em diversas LAN lgicas, sendo que estes ltimos
comportam como LAN fsica diferentes. Desta forma cada LAN lgica no pode comunicar
com as outras LAN, a no ser que usam um dispositivo de camada trs do modelo OSI (Switch
ou router) e com permisso para a conexo.
32/93
Topologias de VLAN
Nas seces seguintes, cada uma das VLANs sero analisados com maior detalhe.
2.1
VLAN baseado em porta quando um dispositivo se conecta a uma infra-estrutura de rede, ela
associado automaticamente a VLAN da qual a porta que se encontra configurada (Zacaron,
2007). Por outras palavras, se o dispositivo se encontra ligado a uma porta do Switch e esta
porta encontra-se configurada para VLAN2, ento este dispositivo pertence a um segmento da
rede onde se encontram um grupo de dispositivos que se encontram associados a VLAN2.
A topologia baseada por porta to utilizada, que a maioria dos fabricantes de segmentao
da rede padronizou-a por defeito nos equipamentos que suportam VLAN (Cisco Systems Inc,
2003). Ou seja, por defeito a maioria dos switches vem com configurao por porta
(normalmente VLAN1), qual todas as portas se associam automaticamente.
Contudo um dos pontos fortes no uso dessa topologia que quando uma porta associada a
uma VLAN especfica, o mesmo independente de utilizador que no reconhece a existem do
VLAN, consequentemente isto mantm as tabelas de consulta menos complexas (Zacaron,
2007).
Por outro lado, o mesmo constata que o uso dessa topologia requer que os dispositivos
estejam ligados sempre no mesmo lugar e qualquer mudana de lugar, poder originar uma
nova configurao das tabelas de consulta do Switche (Zacaron, 2007).
33/93
A Tabela 5 demonstra um exemplo de uma VLAN de topologia por Porta num switch de 16
portas.
Portas 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16
VLAN 3 2 1 1 3 1 2 2 2
Para melhor entender a Tabela 5, ser feito uma descrio melhor dessa tabela, comeando
pela porta 1 do Switch, que se encontra configurado para o segmento da rede pertencendo a
VLAN3, a porta 2 do Stwich se encontra configurada para o segmento da rede pertencendo
VLAN2, enquanto a porta 3 do Switch se encontra configurada para o segmento da rede
pertencendo a VLAN1, e assim por adiantes durante toda as portas do Switch. Assim o
dispositivo que conectar a porta 3 e porta 4 do Switch encontrasse no mesmo segmento da
rede VLAN1, o mesmo no aplica ao dispositivo que se encontra conectado porta 1 do Switch.
2.2
Um dispositivo ao se conectar a uma porta de Switch, envia o seu endereo MAC (Media
Access Control) para a tabela do Switch. O MAC do dispositivo verificado numa base de
dados de um servidor, de forma a associar-se ao segmento de rede configurado no
servidor(Zacaron, 2007). Ou seja, quando um dispositivo se conecta a um Switch, configurado
por VLAN baseado em endereo MAC, esta inicializa um processo de consulta base de dados
do servidor, comparando o endereo MAC do dispositivo ao registado no servidor. Deste
modo pode identificar a que VLAN ela pertence. Por ultimo, o Swich actualiza a tabela de
associao de VLAN, para que os dispositivos possam se comunicar uns com os outros,
quando pertencendo ao mesmo segmento da mesma VLAN.
O mesmo processo descrito em cima pode ser explicado pela seguinte lgica por (Barros,
2007):
Todo e qualquer dispositivo conectado a uma rede, identificado unicamente pelo endereo
MAC da sua estao de origem, atravs da sua placa de rede (NIC Network Interface Cart).
O Switch consegue detectar o endereo MAC atravs da sua associao a cada VLAN,
possibilitando ao administrador da rede de uma forma fsica, deslocar uma estao de trabalho
de um local para outro. Contudo este no altera a lgica da rede. O mesmo descreve que a
34/93
topologia por endereo MAC uma topologia baseada em utilizadores. Vistos que as VLAN
reconhecem cada dispositivo atravs da sua placa de rede, podendo assim associar VLAN a
qual estes se encontra configurado.
Todos os processos transcritos nos textos acima podem provocar uma sobrecarga na rede, em
caso de m configurao. Por isso esse tipo de topologia deve ser bem analisado antes da sua
implementao.
Contudo (Cisco Systems Inc, 2003), identifica como uma desvantagem da associao de
VLAN por endereos MAC, a necessidade de todos os utilizadores estarem configurados logo
no incio, numa VLAN. Mas depois da configurao manual, os utilizadores podem ser
encaminhados de forma automtica.
Depois da configurao seja feita pelo administrador da rede, o ponto fraco acima
mencionado torna-se uma vantagem, pelo simples facto que a exigncia de uma configurao
prvia obrigatria impede aos utilizadores no autorizados de se conectarem rede,
representando assim um acrscimo segurana e estabilidade da rede (Cisco Systems Inc,
2003).
A Tabela 6 mostra um exemplo de uma VLAN de topologia por endereo MAC
Endereo MAC 009096201A06 006525565A56 569859555B85
VLAN
Na Tabela 6 temos a relao entre o endereo MAC e a VLAN associada. Como podemos
verificar o endereo MAC 009096201A06 encontra-se configurado para a VLAN 1, enquanto
os endereos MAC 006525565A56 e 569859555B85 se encontram configurados para a
VLAN2.
2.3
A VLAN baseado em protocolo siga a mesma lgica da VLAN baseada em endereo MAC, s
que em vez de usar endereo MAC, permite criar segmentos de rede usando diferentes tipos
de protocolo (Zacaron, 2007). Assim podemos associar todos os dispositivos que utilizam o
mesmo protocolo dentro da rede.
35/93
TCP/IP
IPX
Apple Talk
VLAN
A Tabela 7 demostra a segmentao da rede via protocolos. Para o protocolo TCP/IP este se
encontra no segmento da VLAN 2, para IPX se encontra no segmento da VLAN 1 e por ltimo
Apple Talk para o segmento da VLAN 3.
Tipos de VLAN
Esttica
Dinmicas
37/93
As VLAN concedem uma separao de domnios lgicos, tendo por referncia os nveis de
cada camada do modelo OSI (Serpa, 2010). Assim podem dificultar o acesso de possveis
atacantes que no fazem parte desse domnio lgico, visto que os trfegos entre VLAN so
filtrados pelo router.
Durante o processo de criao de VLAN, de responsabilidade do administrador de rede,
especificar a que porto pertence cada VLAN e que recursos se encontram disponveis a esse
porto (Vstias, 2005).
Cada switch pode ser configurado de forma a informar o administrador da rede de possveis
acessos a recursos no autorizados sempre que estes ocorrem, independentemente da
topologia utilizada (Vstias, 2005). O mesmo pode ser reforado usando router para gerir as
restries entre tramas de VLAN diferentes (Vstias, 2005).
Segmentao da rede
A criao de VLAN pode ser baseada na prpria estrutura organizacional da empresa. Por
conseguinte, o administrador da rede consegue agrupar utilizadores pertencentes ao mesmo
departamento ou grupo de trabalho, independente deles estarem no mesmo espao fsico ou
no (Barros, 2007). Deste modo pode possibilitar assim uma segmentao lgica da rede.
Em determinadas organizaes, alguns sectores devem pertencer a uma VLAN diferente das
restantes. O propsito disso proteger informaes sigilosas, como o caso do departamento
financeiro (Haffermann, 2009).
38/93
Aumento de Performance
Flexibilidade
A estrutura lgica de uma VLAN independente da estrutura fsica (Barros, 2007). Ou seja,
em caso de alterao da estrutura fsica da rede, pode no houver alteraes em nvel lgico.
Mesmo que estas alteraes acontecem o nmero de passo para uma configurao lgica
muito menor do que uma configurao a nvel fsica.
Um utilizador pode ser adicionado a uma VLAN independentemente da sua localizao fsica.
Tendo ele o acesso a todos os recursos pertencentes ao seu domnio de VLAN e o acesso
negado aos que no pertencem, mesmo que os recursos estejam no mesmo espao fsico
(Vstias, 2005).
Reduo de tempo e custos
A utilizao de uma VLAN conduz a uma soluo de criao e gesto de rede, com um custo
inferior do que as redes tradicionais. No h necessidade da existncia de um switch para cada
domnio de broadcast, e de vrias configuraes de interfaces de ligao do router para o
switch (Vstias, 2005). Um s switch com VLAN, consegue suportar mltiplos domnios de
broadcats e necessita s uma configurao de interface de ligao entre o switch e o router
(Vstias, 2005).
O uso de routers dedicados pode resolver o problema de interconexo de redes locais. No
entanto esse tipo de soluo faz com que o preo seja algo a considerar, implicando um
investimento muito alto nesses tipos de equipamentos (Haffermann, 2009). Enquanto isso, o
uso de switches com VLAN tornaria a implementao com os mesmos ganhos do router, mas
por um preo muito mais baixo (Haffermann, 2009). Ainda o mesmo tem configuraes mais
39/93
At nesse momento, j foi revisito as VLANs, os seus protocolos e as suas vantagens na sua
implementao. Mas como que os switches se comunicam uns com os outros sabendo que
podem existir segmentos de redes diferentes para cada VLAN? Nesse subcaptulo ser descrito
as respostas para essa e outras questes.
Uma VLAN pode ser definida numa variedades de switches, e que estes processos de
encaminhamentos de tramas so parecidos, como a de um s switch. Contudo apresentam
problemas na necessidade de comunicar tramas de VLAN diferentes (Vstias, 2005).
Para resoluo do problema de comunicao de tramas de Switches diferentes, h que existir
um protocolo padro que identifica cada trama, a que VLAN pertencem (Vstias, 2005).
Para melhor compreenso desse tipo de ligao existe dois tipos de ligao entre switches
(Angelescu, 2010):
Ligao de acesso acess links
() uma ligao cujas interfaces respectivas fazem parte de uma nica VLAN, designada
VLAN nativa do porto. (Vstias, 2005). o mesmo que dizer que as tramas que so
transmitidas no contem informao sobre o VLAN a que pertencem. Originando assim uma
interface padro chamada VLAN 1, onde todos os dispositivos ao conectaram as suas
interfaces, usaro esta interface para transmisso das suas tramas.
Ligao Partilhada trunk links
Inicialmente as VLANs apresentaram certas anomalias na implementao atravs de rede
desde do seu fabrico (Barros, 2007). que cada fabricante utilizava tcnicas diferentes de
implementao de VLAN, tornando assim as configuraes manuais de cada switch impossvel
em redes de grande porte.
Foi nesse contexto que teve necessidade de um novo tipo de ligao que superava todo esses
tipos de problemas. Assim surgiu o VLAN Trunking, que adiciona tags ou etiquetas
especiais aos quadros para que estes podem identificar cada VLAN (Barros, 2007). Permitindo
assim que haja um espao de manobra dentro da rede de uma organizao, criando vrios
VLANs.
40/93
A ligao Partilhada uma ligao cujas interfaces fazem parte de vrias VLANs, de modo a
permitir a transmisso de trafego dos mesmos de forma simultnea, tendo como padro o
poder de transmitir tramas de todas as VLANs (Vstias, 2005). Contudo cabe ao administrador
de rede, o poder de definir as restries de cada grupo de VLAN nas ligaes partilhadas
(Vstias, 2005).
Existem trs tipos possveis de ligao partilha, sendo elas as seguintes (Vstias, 2005):
Ligao entre um switch e um servidor
Podemos ligar um switch a um servidor usando ligaes partilhadas, tendo assim um servidor
pertencendo a dois ou mais domnios de broadcast (Vstias, 2005). Permitindo que os
utilizadores pertencendo a um VLAN, associada a uma ligao partilhada, ter acesso ao
servidor sem necessidade de um router (Angelescu, 2010).
Por outro lado, se o switch no suporta ligaes partilhadas, o servidor deve ser inserido numa
VLAN e usar um router para encaminhamento de o acesso dos utilizadores da outra VLAN
(Angelescu, 2010).
Ligaes entre dois switches
As ligaes partilhadas no existam comunicaes de tramas entre switches. Enquanto na
ligao partilhada, a interface de comunicao de tramas comum para todas as VLAN
(Vstias, 2005).
Ligaes entre switch e um router
Existe a necessidade de usar um s router com apenas uma interface ligada ao switch atravs
de uma ligao partilhada. Deste mondo, permitindo que o router receber tramas de todas os
VLAN numa nica interface (Vstias, 2005).
Contudo, sem a existncia de ligaes partilhadas, o encaminhamento de tramas de diferentes
VLAN ficava sob a responsabilidade do router, atravs de associao uma nova interface,
tornando o mesmo processo a ter um preo elevado e pouca flexibilidade (Angelescu, 2010).
Apesar das suas vantagens na ligao de mltiplas VLAN, o mesmo pode tornar instvel para
rede se no houver um acompanhamento correcto das tramas dentro das suas VLAN (Vstias,
2005).
Para combater isso foi criada uma nova abordagem de rotulagem, conhecido por rotulagem de
VLAN (VLAN tagging) ou por rotulagem de trama (frame tagging). O nico objectivo desse
41/93
mtodo reconhecer o campo identificador de VLAN, que designado por ID da VLAN ou cor
da VLAN (Vstias, 2005).
Esse processo de rotulagem decora da seguinte forma (Angelescu, 2010):
Para que uma VLAN envia uma trama usando linhas partilhadas, cabe primeiro ao
switch acrescentar no cabealho, a identificao da VLAN e s depois pode transmitir
a trama.
Para que uma VLAN envia uma trama usando linha de acesso, o switch retira primeiro
o cabealho com a identificao do VLAN. Contudo esse processo s decorre em
trama vem de uma transmisso partilhada, como do caso acima. Depois reenviar a
trama para o destino final.
Como mtodo de rotulagem de tramas, exista uma diversidade de protocolos das quais ir ser
explicado cada um, de forma mais detalhados.
6.1
42/93
O protocolo ISL o mtodo de identificao de tramas mais usado pela Cisco. A trama
original encapsulada com um cabealho ISL de 26 bytes e um bloco de sequncia de
verificao de trama (FCS Frame Check Sequence) de 4 bytes no final da trama (Vstias,
2005). Devido a esse cabealho, a trama pode atingir um tamanho mximo de 1548 bytes, mas
este s pode ser reconhecido por equipamentos que suportam ISL, normalmente equipamentos
Cisco. A figura 5 mostra o encapsulamento de um trama atravs do protocolo ISL.
6.2
IEEE 802.1Q
O IEEE 802.1Q um protocolo standard criado pela IEEE. Ela tambm como o do protocolo
ISL usada em interfaces FastEthernet e GibabitEthernet. A diferena que, ela usada
quando pretendemos interligar equipamentos de fabricantes diferentes (Vstias, 2005). Um
exemplo bem claro a ligao de um switch Cisco com outro switch de outro fabricante.
Tambm insere um campo na trama para poder identificar a VLAN.
O protocolo IEEE 802.1Q identifica quadros com o nmero de VLAN, usando um estilo de
cabealho diferente do protocolo ISL. O protocolo IEEE 802.1Q simplesmente adiciona um
cabealho de 4 bytes ao cabealho Ethernet original, que serve de identificador campo da
VLAN (Zacaron, 2007). Contudo necessrio um novo clculo de campo FCS original no
Trailer Ethernet, porque o FCS baseado no contedo do quadro inteiro (Zacaron, 2007).
O mesmo pode ser visito na figura 6:
6.3
IEEE 802.10
O protocolo IEEE 802.10 um protocolo standard criado pelo IEEE. usado em interfaces
FDDI (Vstias, 2005).
O protocolo IEEE 802.10 tambm um mtodo seguro de transio de dados atravs de
backbone, definindo um tipo nico quadro chamado SDE (Secure Data Exchange) (Cisco,
2010).
6.4
Antes de o protocolo VTP seja descrito, ser feita uma anlise h seguinte situao. Para
actualizar os parmetros nos switches, teramos de fazer a actualizao de forma manual entre
todos os switches. Isso podia tornar-se numa tarefa um pouco complicada, se for numa rede
de dimenses grandes. Ento surgiu a necessidade de todo esse processo seja feito de forma
automtico ou centralizado, garantido que qualquer alterao nos parmetros seja reconhecido
entre todos os dispositivos.
O VTP (VLAN Trunking Protocol) um protocolo proprietrio da Cisco, criado a fim de
resolver o problema acima referido (Guilherme, 2009).
O protocolo VTP faz a gesto de VLAN dinamicamente, permitindo assim que o administrador
de rede consegue adicionar/remover ou alterar a configurao de VLAN em qualquer Switch,
desde que pertenam ao mesmo domnio e tenham ligao partilhada (Vstias, 2005).
7.1
Para uma boa gesto dinmica de VLAN baseado no protocolo VTP, cabe ao administrador de
rede comear primeiro a criao de um domnio VTP e determinar quais os switches que
pertencem ao domnio (Vstias, 2005).
O administrador de rede deve escolher um switch para ser o servidor VTP do domnio e que
os restantes switches ficam cliente ou em modo transparente. A cada 5 minutos, o protocolo
TVP envia informao de gesto, ou o mesmo alterado a cada vez que o administrador altera
a configurao de VLAN (Vstias, 2005). Nessa informao vem contido informaes de
gesto do VTP, o nmero de reviso da configurao, os nmeros e nomes das VLAN e por
ltimo a lista de VLAN usadas em cada um dos switches da rede. O nmero de reviso de
configurao incrementado sempre que o servidor VTP altera a informao de VLAN
anunciada aos restantes switches (Angelescu, 2010).
Os switches podem operar em trs modos diferentes, sejam eles os seguintes (Guilherme,
2009):
45/93
Todos os switches Cisco vm configurados como VTP Servidor, por defeito. Toda informao
se encontra armazenada localmente, em um NVRAN separada onde o startup-config est
armazenado (Guilherme, 2009). Qualquer registo de alterao realizado no servidor VTP ser
replicado automaticamente para todos os outros switches pertencentes ao mesmo domnio
VTP (Guilherme, 2009). O servidor VTP pode criar, modificar e apagar VLAN. Estas
operaes s podem ser realizadas em ligaes partilhadas, aos restantes switches do domnio
que operem em modo cliente (Vstias, 2005).
O VTP em modo Cliente, torna o switch num dispositivo que s recebe e envia anncios pelas
linhas partilhadas. Mas os mesmos no podem criar, alterar ou apagar VLAN (Vstias, 2005).
Todas as informaes armazenadas em sua memria RAM, no entanto essas informaes so
guardadas em NVRAM. Por isso quando um switch for desligado no perde as configuraes
sobre as VLANs (Guilherme, 2009).
O VTP modo Transparente um meio-termo que fica entre o VTP modo servidor e um
Cliente. Contudo o mesmo no participa no domnio VTP (Guilherme, 2009).
O modo transparente quando o administrador no quer que um switch obedea aos anncios
VTP de configurao de VLAN do servidor VTP, mas que este propaga os anncios VTP ao
longo do seu domnio (Vstias, 2005).
Um switch em modo transparente pode criar, modificar ou apagar a sua informao de VLAN,
mas essa informao no propagada aos outros switches do seu domnio (Vstias, 2005).
Consideraes finais
No captulo da VLAN foi elaborado vrios assuntos sobre a VLAN, desde da sua definio,
tipos de VLANs, topologias da VLANs, vantagens em uso da VLAN entre outros.
46/93
As VLANs apresentam como tecnologia para monotorizao e gesto da rede, bem eficaz e de
uma forma simples. Os seus protocolos de ligao de tramas so bastantes simples, mas
contudo apresentam um grande grau de conhecimento. Pelo facto de este ser gerenciado e
monitorizado, ela torna uma ferramenta de extrema importncia para qualquer administrador
da rede. O uso dessa tecnologia e os seus protocolos representa um acrscimo a segurana,
estabilidade da LAN nas organizaes, facilitando assim a tarefa ao administrador da rede.
De uma forma resumida, o uso das VLANs na rede das Organizaes vem trazer mais eficcia
e performance rede. Ainda vem com um conjunto de Vantagens, e mecanismos de gesto e
monotorizao da rede, bastantes simples e eficaz para os administradores da rede.
47/93
Captulo 3:
1
O Caso da UniPiaget
A Entidade Instituidora
Organizao
rgos do Governo
rgos individualistas da Universidade
9 Administrador Geral
9 Reitor
rgos colegiais da Universidade
9 Conselho Consultivo Presidido pelo Administrador Geral
9 Conselho Geral Presidido pelo Reitor
9 Conselho Cientfico
4
5
9 Conselho Pedaggico
9 Conselho Disciplinar
Unidades Organizacionais7
Servios de Documentao SD
Servios Administrativos e Auxiliares SAA
Servios Financeiros e Sociais SFS
Secretariado Executivo SE
9 Administrao
9 Reitoria e rgos Colegiais
Gabinete de Estudos e Planeamento GEP
Gabinete de Formao Permanente GFP
Gabinete de Comunicao e imagem GCI
Departamento de intercmbio e formao Avanada DIFA
Diviso Tecnolgica - DT
6
7
Diviso tecnolgica
Organizao Interna
A rede que se apresenta, pretende contribuir com mais uma tecnologia de trabalho para
gesto, monotorizao e manuteno da rede da Universidade Jean Piaget de Cabo Verde. O
mesmo destinado aos administradores da rede da universidade, levando os mesmos a atingir
um grande nvel de segurana e estabilidade da rede. Foi feito um levantamento de requisitos
dentro da Instituio em causa, de modo que a proposta de VLAN seja a mais realista de
acordo as necessidades exigidas.
52/93
Dentro desse levantamento foi recolhido informaes suficientes para elaborao de um perfil
da rede, que ajusta as necessidades da rede universitria. A partir desse perfil ser elaborado
os perfis das VLANs e o desenho da rede pretendida para a Instituio.
5.1
Levantamento de requisitos
Devido a alguns constrangimentos causados pela rede actual, optou-se pela apresentao de
uma proposta de uma nova infra-estruturao da rede da Universidade, onde a mesma
separado por domnios lgicos atravs do uso da VLAN. A proposta leva em conta a
necessidade de gesto da rede, a sua manuteno e monotorizao, de uma forma simples e
eficaz de modo a dar resposta s necessidades da universidade. Por outras palavras, o uso da
VLAN na UniPiaget vai aumentar a eficcia e eficincia da rede universitria. Deste modo a
rede desenhada aproxima mais da rede pretendida de acordo com as necessidades da
Universidade.
De acordo com os dados recolhidos em terreno da universidade foi elaborado uma tabela que
descreve a distribuio de cada sector da universidade, assim como os seus nveis de
importncia, como em que domnios podem ser inseridos. Os dados da importncia e do
domnio so numricos de modo a prevalecer o sigilo dentro da organizao. Cabe ainda
salientar que os nmeros dentro de importncia varia de 1 (menos importncia) at 5 (alta
importncia) como e descrito na tabela abaixo. A primeira tabela descreve o bloco A, desde
das salas de aulas, como nos gabinetes existentes na universidade (Tabela 9).
Sala
Sigla
Importncia
Domnio
Bloco
A101
A102
A103
A105
A107
A108
A110
A113
A119
A201
A202
A203
A204
SAA/RH
NoTem
LabFsica
NoTem
LabQumica
LabBiologia
NoTem
Bar
CDE
SFS
NoTem
GEP
NoTem
3e4
2
1
1
1
1
3
3
2
3
3
3
2
3e4
3
1
6
1
1
4
4
3
4
2
2
2
A
A
A
A
A
A
A
A
A
A
A
A
A
A205
A206
A210
A211
A214
A215
A216
A217
A218
LabInformtica
LabInformtica
Labcvmvel
Labinteratlntico
AG
SE
R
SR
SD
2
2
2
2
4
3
4
1
3
1
1
1
1
5
3
5
6
1e3
A
A
A
A
A
A
A
A
A
Sigla
Importncia
Domnio
Bloco
B101
B102
B103
B104
B105
B110
B111
B112
B113
B114/
B115
B116/
B117
B122
B201
B202
B203
B204
B205
B210
B211
B212
B213
B214
B215
B216
B217
B218
B219
B220
NoTem
NoTem
NoTem
LabFisioterapia1
LabFisioterapia2
NoTem
NoTem
LabImprensa
LabRdio
1
1
1
1
1
1
3
2
2
1
1
1
1
1
1
4
1
1
B
B
B
B
B
B
B
B
B
Anfiteatro
Anfiteatro
Labteleviso
NoTem
NoTem
NoTem
LabArquitectura
NoTem
NoTem
NoTem
LED
LabInformtica
NoTem
LabImprensa
DT
NoTem
NoTem
NoTem
NoTem
2
1
1
1
2
1
1
2
4
2
2
2
5
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
2
5
1
1
1
5
1
1
1
1
B
B
B
B
B
B
B
B
B
B
B
B
B
B
B
B
B
54/93
O acesso a recursos na rede serve para identificar os recursos da rede, bem como quem tem
acesso a esses recursos. So considerados recurso todos os dispositivos finais da rede
(impressora, fax, etc.) e servios prestados pela organizao (internet, vdeo conferencia, etc.).
Acesso a Servidores
Para identificar a que tipo de perfil tem acesso a que parte ou totalidade dos servidores. Com
isso podemos filtrar qualquer acesso a um servidor que no pertence a esse segmento de rede,
bem como acesso a partilhas.
Numa segmentao da rede fica somente as aplicaes e Softwares de gesto, como o caso
do ERP Primavera Business Software Solution, onde a circulao de dados na rede
sigilosa e confidencial.
Levando em conta todos esses requisitos, foram identificados 6 tipos distintos de perfil, sendo
eles descritos pela seguinte forma.
55/93
1. Vlan1 - Alunos
Como o nome descreve esta Vlan e designado especialmente para os alunos. O mesmo pode
ser usado em outras circunstncias, como o caso de formaes e seminrios. A Vlan1
Alunos tem como caractersticas o acesso s aos computadores e servidor de autenticao
(onde se encontra inseridos as suas contas de perfil), e negado acesso a outras equipamentos
como impressoras e outros servidores. Ainda o mesmo suporta a infra-estrutura de rede sem
fios (wireless nome qual designado em ingls). Entre os seis tipos de perfil o que mais
dispositivos contm.
As tabelas seguintes descrevem os departamentos/salas que pertencem a Vlan1, sendo a
maioria pertencendo ao bloco B, sendo entre eles salas de aulas e laboratrios. Primeiro
vamos ver o Bloco A (Tabela 11) e de seguida do Bloco B (Tabela 12) respectivamente.
Nome
Sala
Bloco
LabFsica
LabQumica
LabBiologia
Labinformtica
Labinformtica
SalaCVmvel
Salainteratlntico
Mediateca
A103
A107
A108
A205
A206
A210
A211
A218
A
A
A
A
A
A
A
A
Nome
Sala
Bloco
Saladeaula
Saladeaula
Saladeaula
LabFisioterapia1
LabFisioterapia2
Saladeaula
Labimprensa
LabRdio
Anfiteatro1
Anfiteatro2
Labteleviso
Saladeaula
Saladeaula
Saladeaula
LabArquitectura
Saladeaula
B101
B102
B103
B104
B105
B110
B112
B113
B114/B115
B116/B117
B122
B201
B202
B203
B204
B205
B
B
B
B
B
B
B
B
B
B
B
B
B
B
B
B
56/93
Saladeaula
Labinformtica
Saladeaula
Labimprensa
Diviotecnolgica
Saladeaula
Saladeaula
Saladeaula
Saladeaula
B210
B213
B214
B215
B216
B217
B218
B219
B220
B
B
B
B
B
B
B
B
B
2. VLAN2 Docentes
A VLAN2, tendo em conta a VLAN1, no uma rede dedicada somente aos docentes da
universidade, mas tambm para alguns funcionrios que trabalham com os docentes. caso
das Unidades que tm ainda acesso a impressoras e a servidor de autenticao. A Vlan2
apresenta mais caractersticas do que a VLAN1, contudo o nmero de departamentos e de
utilizadores muito menor. Uma das principais caractersticas dessa segmentao lgica
que ela est quase totalmente presente no Bloco A.
A tabela seguinte demostra os departamentos da VLAN2 (Tabela 13).
57/93
Nome
Sala
Bloco
Unidades
GabinetedeEstudosePlaneamento
SaladeDocentes
SaladeDocentes
A202
A203
A204
B211
A
A
A
B
Em nvel de infra-estruturao a rede fica representada da seguinte forma, ver Figura 10:
3. VLAN3 Funcionrios
A vlan3 a VLAN destinados aos funcionrios, que tem postos de trabalhos fixos e com
equipamentos. Contudo no fazem parte dela os funcionrios que trabalham com a aplicao
Primavera Business Software Solution. Como as das outras segmentaes tem acesso a um
servidor de autenticao e acesso a impressoras. Uma das principais caractersticas da VLAN3
que ela situa-se completamentos no Bloco A.
A mesma representada pela Tabela 14.
Nome
Sala
Estado
Bloco
ServiosadministrativoseAuxiliares
Telefonista
CentroDesenvolvimentoEmpresarial
ServiosExecutivos
Mediateca,Serviodedocumentao
A101
A102
A119
A215
A218
1
1
1
1
1
A
A
A
A
A
Nome
Sala
Estado
Bloco
ServioAdministrativoseAuxiliares
Tesouraria
BareRefeitrio
ServioFinanceiroeSocial
Reprografia
A101
A110
A113
A201
B112
1
1
1
1
1
A
A
A
A
B
59/93
Nome
Sala
Estado
Bloco
AdministradorGeral
Reitoria
LaboratriodeEnsinoDistancia
Divisotecnolgica
A214
A216
B212
B216
1
1
1
1
A
A
B
B
60/93
Sala
Estado
Bloco
Auditrio
SaladeReunio
A105
A217
B114/
B115
B116/
B117
2
2
A
A
Antiteatro
Antiteatro
61/93
O perfil da rede descrito no captulo 5.2 serve tanto para VLANs estatsticas ou dinmicas,
representado o segmento da rede que cada VLAN deve pertencer. Cabe ainda salientar que no
caso do VLAN dinmica, esta tem de ser baseado em MAC adrress e a autenticao dos
utilizadores deve ser feito atravs de um servidor de autenticao. Partir dos dados de tipo de
utilizador, podemos designar a que VLAN este se encontra associado. De uma forma
resumida, o perfil da rede elaborado nesse trabalho cientfico, independe ta topologia
escolhida, mas a designao das infra-estruturas escolhidas da topologia baseado em porta.
A topologia baseada em portas nesse momento o que mais adapta a realidade da Instituio
em causa. Isto devido relativamente ao preo, mais acessvel, e dos recursos disponveis,
sabendo que a universidade tem nesse momento na sua posse, Switches Catalist 2960, que
suportam VLAN baseada em portas.
62/93
Com a anlise dos requisitos podemos identificar e documentar os switches, bem como as
salas/departamentos. Tendo em conta que no momento existem dois Blocos (A e B),
recomendvel que existam dois switches principais e que estes sejam a nica ligao entre os
dois Blocos e os outros 18 Switch para ligao geral da rede.
Visto que o Switch do Bloco B que se encontra na Diviso Tecnolgica, nela se encontrar
configurado o Protocolo VTP em modo Server de modo a monotorizao e criao das
VLANs de forma automtico. Cada um desses Switch ter um endereo IP na Vlan native, de
modo a poder aceder esses por via Telnet e/ou Browser atravs do protocolo http
(Hypertext Transfer Protocol ou em portugus Protocolo de Transferncia de Hipertexto) ou
https (HypertTest Transfer Protocol Secure), dependente da configurao inicial feito pelo
utilizador.
Para uma melhor identificao do switches o mesmo descrito nas seguintes tabelas, Tabela
18 e Tabela 19.
A Tabela 18 e a Tabela 19 se subdividam em 4 seces distintas. A primeira seco refere-se
ao Switch principal (n central), na segunda seco aos switches secundrios (n intermdios),
na terceira a identificao das salas e gabinetes e na ltima seco a descrio das salas e
gabinetes.
Na primeira tabela ser vista do Switch 1, mais respectivamente do Bloco B, Ver Tabela 18.
63/93
B101
B102
B103
B104
Switch3
B105
B110
B111
B112
B113
Switch4 B114/B115
B116/117
B122
B201
B202
Switch1
B203
B204
B205
Switch5
B210
B217
B218
B219
B220
Switch6
B211
Switch7
B212
Switch8
B213
B214
Switch9
B215
Switch10
B216
Saladeaula
Saladeaula
Saladeaula
LabdeFisioterapia1
LabdeFisioterapia2
Saladeaula
Saladeaula
Reprografia
LabRdio
Anfiteatro
Anfiteatro
Labteleviso
Saladeaula
Saladeaula
Saladeaula
LabArquitectura
Saladeaula
Saladeaula
Saladeaula
Saladeaula
Saladeaula
Saladeaula
SaladeDocentes
LabdeEnsinoaDistancia
LabdeInformtica
Saladeaula
Labdeimprensa
DivisoTecnolgica
64/93
Switch11
Switch12
Switch13
Switch2 Switch14
Switch15
Switch16
Switch17
Switch18
Switch19
Switch20
A101
A102
A103
A105
A107
A108
A110
A113
A119
A201
A202
A203
A204
A205
A206
A210
A211
A214
A215
A216
A217
A218
SAA/RH
Telefonista
LabFsica
Auditrio
LabQumica
LabBiologia
Tesouraria
Bar/Refeitrio
CDE
SFS
Unidade
GEP
SaladeDocentes
LabdeInformtica
LabdeInformtica
LabdeInformtica
LabdeInformtica
Administrador
ServioAdministrativo
Reitor
SaladeReunio
Mediateca
65/93
66/93
67/93
responsvel para a transmisso dos dados por via dos troncos (trunk) usando encapsulamento
ISL ou 802. 1Q. Por defeito a interface da Vlan1 usa o encapsulamento 802. 1Q.
69/93
1 Menu de Conteudos
2 Informaes do Dispositivo
3 Informaes da Rede
4 informaes de Transferencia de informao
Como foi descrevido na Figura 20, o menu principal a presenta inicialmente um conjunto de
informaes, desde de informaes do dispositivo at infor mao da rede e de dados
transimitidos.
O menu de conteudos se encontra dividida em trs sectores distintas, tendo cada uma delas
uma funcionalidade propria. Para uma melhor compreenso esto apresentados na seguinte
Figura 21.
70/93
71/93
i.
Smartports onde podemos configurar de uma forma quase automtica a ligao das
portas com os dispositivos. Ver Figura 22.
72/93
ii.
Port Settings nesse sector, podemos decrever cada porta de uma forma que tudo fica
orgamizado e documentado. Tambm tem a possiblilidade de desligar/ligar e definiar
a velocidade de transmio de cada porta , ver Figura 24.
Restar/Reset como o prprio nome indica este sector permite reiniciar o switch.
Contudo o seu reincio est dividido em duas partes. A primeira permite que os switch
reiniciar com todas as suas configuraes, a segunda faz reset de todas as
configuraes, ver Figura 26.
73/93
74/93
75/93
Trends onde domonstrado em grficos a evoluo da rede, bom como dos pacotes
perdidos. Tambem podemos ver a transmio de pacotos de um porta, desde dos
pacotes transmitidos, at os recebidos, ver Figura 29.
76/93
Port Status permite ver a situao das portas bem como as saus descries, vlan
associadas, estados que encontram, bem como entre outros. De uma forma mais
resumido, ela d a descrio geral das portas , ver Figura 30.
77/93
78/93
Concluso
As LANs so as infra-estruturas bsicas mnimas para um bom funcionamento de uma
organizao. Por isso a monotorizao e gesto das LANs um processo de extrema
importncia e ocupa uma boa parte do tempo do administrador da rede. Por ser uma tarefa
constante e necessria, houve a necessidade de criar uma nova tecnologia, que faz isso de uma
forma simples.
No mbito desse trabalho cientfico, vem a necessidade de apresentar uma proposta de criao
de VLANs para a rede universidade Jean Piaget de Cabo Verde de modo a este dar respostas a
necessidade h exigncias da rede actual.
Essa proposta da resposta rede universidade, apresentando um conjunto de requisitos de
forma auxiliar a gesto e monotorizao da rede em causa. Nela se encontra descrio de
perfil das VLANs, a descrio de cada uma das VLANs criadas, descrio da topologia, e por
ltimo a descrio dos mecanismos da gesto e de monotorizao.
A implementao de VLAN na universidade Jean Piaget de Cabo Verde uma necessidade
bsica e sua implementao de extrema importncia de modo a dar suporte necessrio s
exigncias da rede actual. A rede universitria vem j algum tempo a sofrer algumas
deficincias na sua utilizao e com a implementao das VLANs essas deficincias sero
eliminados.
79/93
80/93
Em suma, a tecnologia da VLAN vai apresentar uma nova evoluo tecnolgica para a rede
universitria, trazendo com ela um conjunto de vantagens e benefcios, dando estabilidade e
flexibilidade na gesto e monotorizao da rede. Traz ainda com uma proposta de perfil da
rede universitria, dividido em domnios lgicos com cada uma delas com as suas
caractersticas prprias, e por ltimo e adaptvel tanto pela topologia baseado em porta bem
como baseado em endereo MAC. O controlo e maior fluxo de dados sero os maiores ganhos
conseguidos pela organizao, na implementao dessa tecnologia, sem esquecer a eliminao
dos domnios de broadcast quase por completo.
A topologia baseada em porta apresenta caractersticas bastantes interessantes na sua
implementao rede universitria, adaptando sem muitas dificuldades a realidade que esta
organizao apresenta no momento, e deixando a porta aberta para as necessidades do futuro.
O perfil das VLANs e toda a base dessa implementao, nela encontra-se toda a informao
necessria para a criao de segmentos e domnios lgicos, para uma bom funcionamento das
VLANs, na rede universitria.
A implementao da tecnologia da VLAN na universidade Jean Piaget de Cabo Verde pode ser
considerado uma necessidade bsica necessria, e com forte impacto na resoluo e
identificao de problemas da rede, levando a rede universitria, a outra estado de evoluo,
onde controlo e gesto centralizado so a chave do sucesso. A proposta apresentada, traz
consigo um perfil independe da topologia escolhida, mas que consegue responder as
necessidades da universidade Jean Piaget, tanto a nvel de gesto, monotorizao, eficincia,
eficcia, ou seja mais uma ferramenta para o administrador da rede, atingir o nvel de
satisfao exigida de uma rede.
81/93
82/93
Glossrio
ASCII em portugus - Cdigo Padro Americano para Intercmbio de Informaes.
um esquema de codificao de caracteres com base na ordenao do alfabeto Ingls.
Backbone em portugus rede de transporte. a designao de esquemas de ligaes
centrais de um sistema mais amplo, tipicamente de elevado desempenho.
Broadcast - Broadcast ou Radiodifuso o processo pelo qual se transmite ou difunde
determinada informao, tendo como principal caracterstica que a mesma informao est
sendo enviada para muitos receptores ao mesmo tempo. Este termo utilizado em
telecomunicaes e em informtica.
Byte - um dos tipos de dados integrais em computao. usado com frequncia para
especificar o tamanho ou quantidade da memria ou da capacidade de armazenamento de um
certo dispositivo, independentemente do tipo de dados armazenados. A codificao
padronizada de byte foi definida como sendo de 8 bits. O byte de 8 bits mais comummente
chamado de octeto no contexto de redes de computadores e telecomunicaes.
83/93
integram a rede a partir dos nomes dos domnios. Este servio habitualmente designado
servio de resoluo de nomes de domnio.
ETHERNET - a tecnologia de interconexo para redes locais - Rede de rea Local (LAN)
- baseada no envio de pacotes. Ela define cabeamento e sinais elctricos para a camada fsica,
e formato de pacotes e protocolos para a camada de controle de acesso ao meio (Media
Access Control - MAC) do modelo OSI. A Ethernet foi padronizada pelo IEEE como 802.3.
FDDI Padro estabelecido pelo ANSI (American National Standards Institute) em 1987.
Este abrange o nvel fsico e de ligao de dados (as primeiras duas camadas do modelo OSI).
"programas FTP", est a fazer-se uma referncia a programas que permitem copiar ficheiros
de um computador para outro, via Internet.
IEEE 802.1Q - foi desenvolvido para resolver problemas de transformao de endereos com
altas taxas de dados em pequenas partes, tanto para o trfego de Broadcast como para o de
Multicast. Fazendo com que usem somente o necessrio da largura de banda. Esse padro
tambm auxilia na segurana entre todos os segmentos da rede.
ISL
um Cisco
Systems protocolo
proprietrio que
85/93
equipamentos Cisco mais rpida e links Gigabit Ethernet. Ele oferecido como uma opo
para o IEEE 802.1Q padro.
LAN em portugus Rede local. uma rede de computadores que conecta computadores e
dispositivos em uma rea geogrfica limitada, como casa, escola, laboratrio de informtica
ou escritrio.
cliente de computador para ter acesso a arquivos em uma rede de uma forma semelhante a
como local de armazenamento cessado.
correio electrnico na Internet usam o protocolo SMTP para enviar mensagens de um servidor
para outro, podendo as mensagens ser recuperadas por um cliente usando, por exemplo, o
protocolo POP3.
Software - suporte lgico uma sequncia de instrues a serem seguidas e/ou executadas,
na
manipulao,
redireccionamento
ou
modificao
de
um dado/informao
ou
acontecimento.
Telnet
um protocolo cliente-servidor
usado
para
permitir
comunicao
entre computadores ligados numa rede (exemplos: rede local / LAN, Internet), baseado
em TCP.
88/93
Topologia de rede - descreve como o layout de uma rede de computadores atravs da qual
h o trfego de informaes, e tambm como os dispositivos esto conectados a ela. H vrias
formas nas quais se pode organizar a interligao entre cada um dos ns (computadores) da
rede. Topologias podem ser descritas fisicamente e logicamente. A topologia fsica a
verdadeira aparncia ou layout da rede, enquanto a lgica descreve o fluxo dos dados atravs
da rede.
VLAN uma rede local que agrupa um conjunto de mquinas de maneira lgica e no
fsica.
Wan - uma rede de computadores que abrange uma grande rea geogrfica, com frequncia
um pas ou continente.
Wireless em portugus redes local sem fio. Rede local onde a transmisso de sinais
efectuada sem recorrer a fios ou a cabos como, por exemplo, atravs da utilizao de ondas
rdio.
89/93
Bibliografia
Angelescu, S. (2010). CCNA Certification all-in-one for Dummies. 111 River street Hoboken,
NJ 07030-5774: Wiley Publishing, Inc., Indianapolis, Indiana.
Barros, O. S. (22 de Maio de 2007). Segurana de redes locais com a implementao de
VLANs. Obtido em 2 de Agosto de 2010, de Memria Monogrfica:
http://bdigital.cv.unipiaget.org:8080/dspace/bitstream/123456789/69/1/Odair%20Barr
os%20.pdf
Cisco. (2 de Desembro de 2010). Configuring Routing Between VLANs with IEEE 802.10
Encapsulation. Obtido em 4 de Maio de 2011, de Cisco IOS Switching Services
Configuration Guide:
http://www.cisco.com/en/US/docs/ios/12_2/switch/configuration/guide/xcfvl802.html
Cisco Systems Inc. (2003). CCNA 3 and 4 Lab Companion (Cisco Networking Academy
Program). Cisco Press.
Farias, P. C. (25 de Novembro de 2006). Redes Bsico Parte XX. (www.juliobattisti.com)
Obtido em 14 de 04 de 2011, de Julio Battisti:
http://www.juliobattisti.com.br/tutoriais/paulocfarias/redesbasico020.asp
90/93
Gouveia, J., & Magalhes, A. (2005). Redes de Computadores. R. D. Estefnia, 138, R/C
Dto., 1049-057 LISBOA: FCA - Editora de Informtica, Lda.
Guilherme, W. (31 de Julho de 2009). CCNA 640-802 Protocolo VTP (Virtual Trunk
Protocol). Obtido em 2 de Agosto de 2010, de NetIP-SEC.com.br: http://www.netipsec.com.br/?p=601
Haffermann, L. (Novembro de 2009). Segmentao de Redes com VLAN. Obtido em 2 de
Agosto de 2010, de Ps Graduao em Redes e Segurana de Sistemas:
http://www.ppgia.pucpr.br/~jamhour/RSS/TCCRSS08A/Leonardo%20Haffermann%2
0-%20Artigo.pdf
Laboratorio de Ensino a Distancia (LED). (s.d.). Historia e Factos. (Universide Jean Piaget)
Obtido em 2 de Agosto de 2010, de Universide Jean Piaget:
http://www.unipiaget.edu.cv/index.php?pshow=mnu&p=1&s=1
Laboratorio de Ensino a Distancia (LED). (s.d.). Organizao Cientfico-Pedaggica.
(Universidade Jean Piaget) Obtido em 2 de Agosto de 2010, de Universidade Jean
Piaget : http://www.unipiaget.edu.cv/index.php?pshow=mnu&p=1&s=4
Laboratorio de Ensino a Distancia (LED). (s.d.). Orgos de Governo. (Universidade Jean
Piaget) Obtido em 2 de Agosto de 2010, de Universidade Jean Piaget:
http://www.unipiaget.edu.cv/index.php?pshow=mnu&p=1&s=3
Laboratorio de Ensino a Distancia (LED). (s.d.). Unidades Organizacionais. (Universidade
Jean Piaget) Obtido em 2 de Agosto de 2010, de Universidade Jean Piaget:
http://www.unipiaget.edu.cv/index.php?pshow=mnu&p=1&s=5
Loureiro, P. (2003). TCP/IP em Redes Microsoft. Avenida Praia da Vitria 14 - 1000-247
LISBOA: FCA - Editora de Informtica, Lda.
Lowe, D. (2008). Networking ALL-IN-ONE DESK REFERENCE for DUMMIESL. 111 River
Street: Wiley Publisshing, Inc.
91/93
Vstias, M. (2005). Redes Cisco para Profissionais. R. D. Estefnia, 183, R/C Dto., 1049-057
LISBOA: FCA - Editora de informtica, Lda.
Webb, K. (2003). CONSTRUINDO REDES CISCO USANDO COMUTAO
MULTICAMADAS. Pearson Education do Brasil.
Zacaron, M. A. (5 de Maio de 2007). Universidade Estadual de Londrina. Obtido em 2 de
Agosto de 2010, de Utilizando Recursos de Switching STG e Vlan:
http://www2.dc.uel.br/nourau/document/?down=562
93/93