1) O documento discute a adaptação do candomblé brasileiro a partir das religiões africanas, incluindo o uso de elementos locais como milho e azeite doce.
2) Há divergências sobre se o azeite doce é um elemento essencial ou uma adaptação, com alguns defendendo ser tradição e outros que não é fundamento.
3) O documento também reflete sobre como o candomblé uniu diversas culturas africanas no Brasil sob o jugo da escravidão.
1) O documento discute a adaptação do candomblé brasileiro a partir das religiões africanas, incluindo o uso de elementos locais como milho e azeite doce.
2) Há divergências sobre se o azeite doce é um elemento essencial ou uma adaptação, com alguns defendendo ser tradição e outros que não é fundamento.
3) O documento também reflete sobre como o candomblé uniu diversas culturas africanas no Brasil sob o jugo da escravidão.
1) O documento discute a adaptação do candomblé brasileiro a partir das religiões africanas, incluindo o uso de elementos locais como milho e azeite doce.
2) Há divergências sobre se o azeite doce é um elemento essencial ou uma adaptação, com alguns defendendo ser tradição e outros que não é fundamento.
3) O documento também reflete sobre como o candomblé uniu diversas culturas africanas no Brasil sob o jugo da escravidão.
1) O documento discute a adaptação do candomblé brasileiro a partir das religiões africanas, incluindo o uso de elementos locais como milho e azeite doce.
2) Há divergências sobre se o azeite doce é um elemento essencial ou uma adaptação, com alguns defendendo ser tradição e outros que não é fundamento.
3) O documento também reflete sobre como o candomblé uniu diversas culturas africanas no Brasil sob o jugo da escravidão.
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O nosso candombl, religio BRASILEIRA com base em deuses africanos
(Orixs, Nkisis e Voduns) adicionou ao culto vrios elementos como milho,
farinha de mandioca e AZEITE DOCE. Sabemos que o limo-da-costa ou um outro leo extrado de certa palmeira so elementos essenciais para orixs Funfun porm nunca soube de nenhum Oxal no ter alafiado em obi aps oferendas com azeite doce. Desconheo a utilizao de tal elemento dentro das casas matrizes de Ketu. A mandioca foi introduzida por nossos ancestrais, talvez pela ausncia do inhame da costa poca, e o milho j existia em Afrca, inclusive, existe uma histria bem interessante de como ele veio para o norte do continente Acho contraditrias algumas afirmaes feitas por pessoas em comunidades... Hoje,acabo me deparando com uma delas: candombl religio brasileira que utiliza como divindades Orisas africanos... (Agora me digam? Orisa obrigado a se adaptar ao Brasil? Eu acredito que no...) Entao porque no uma religio brasileira com deidades brasileiras? Ficaria mais smples e no geraria polmicas deste tipo. Orisa, alm de religio cultura... ancestralidade... e como tal, deve manter todos os seus fundamentos e ritualstica, sob pena de no sobreviver... Ps: azeite doce no fundamento de cultura de Orisa ou, se preferirem, de ancestralidade Quanto ao azeite doc, usado quando a comida for compartilhada com as pessoas, sem nenhum tipo de recusa ou kizila por parte de rs, j que o limo da costa alm de caro, tambm dispensvel ao nosso organismo. Africanos inteligntes os que chegaram ao Brasil fundando o Candombl, detinham fundamentos suficintes, para, aproveitar o que a nova terra oferecia, sem com isso, quebrar fundamentos O tradicionalismo africano perdeu-se juntamente com o trfico de escravos. O Povo foi massacrado e sua Religio fortemente oprimida pelos brancos. Acredito que no Brasil exista muito mais "fundamento" do que na frica. Creio que aprendizado bom na frica venha apenas a ser o Iyoruba, que ainda falam por l. Mas isso at quando ns no sabemos!!! a religio dos africanos no o candombl. Nem nunca foi! Eles acreditam nos orixs de acordo com a regio geogrfica. O ajuntamento dos escravos oriundos de vrias partes da frica, j dentro do navio, acarretou no que chamamos hj de candombl. cabea de cada individuo usando de seu livre arbtrio. Mas fico estupefada de ver como as pessoas se deixam iludir, por pessoas que em sua prpria terra, no so capazes de levar o culto adiante. Ao mesmo tempo, fico extasiada com a fora dos Orixas/Inkice/Vodun, de
terem permitido a escravido de seus povos,para a unio dos mesmos em
terras novas. Qual o as mais forte, o culto regional para cada orixa como na Africa, ou o culto a todos eles, formando uma corrente forte em cada barraco no Brasil? Azeite de Oliveira, foi criado em pocas antiguissimas. Usado , inclusive NA AFRICA, por egipcios. No se esquea tambm, que Oduduw ( que era arabe ), o levou consigo para o sul da Africa. J viu algum arabe longe de suas expeciarias? Claro, que o azeite, era, assim como todo resto, digamos, " subtraido " dos donos de escravos, aqui no Brasil. Assim como eram os escravos que matavam os animais que seus senhores iriam consumir. Ento, nada mais simples, do que faze-lo, em cima dos ots, consagrando o ej, os miudos, ps, pontas de asas, e a cabea, que eram rejeitados pelos senhores, e inteligentemente, utilizados pelos escravos e oferecidos aos rs, abraos O preo do azeite de oliva hoje comparado ao Dende j caro (em media 14 reais por litro um de qualidade mediana), imagina antes onde era comprado em barris e considerado especiaria da nobreza??? Acho muito mais facil eles terem utilizado gordura de coco do que azeite de oliva no tempo da escravido Mas gente... o azeite doce no o nico a causar tanta discrdia e amargura no corao de muitos... veja a famosa mistura: azeite doce, mel (pasmen!), vinho branco... E viva a boca fechada dos mais velhos! Guerras tribais, navios negreiros, comrcio em praa pblica de seres humanos, escravido, aoite, humilhaes fisicas e morais de todas as sortes, ventre livre ( com me escrava ), quilombos, liberdade sem comida, sem roupas sem casa, sem ter para onde ir, trabalho sem remunerao... Por quantas coisas os negros passaram at criarem o Candombl? Muitas E no entanto, mesmo o Brasil sendo um pais catlico, os negros venceram os jesuitas, e criaram essa religio maravilhosa, da qual temos a sorte de pertencer. Voce esta na comunidade CERTA, porque o Candombl tambm tolerancia, j que quem segue outras vertentes mais " puras " , no tem sequer comunidades prprias. E existe uma tendencia, de ; Para provar que sou melhor, devo apontar defeitos. Isso ocorre, pois no haveria uma outra forma de se impor, perante uma religio forte o suficinte para se manter firme, viva e ativa depois de tanto sofrimento. Ento , tolerancia com as pessoas que, no Brasil, esto tentando reviver uma cultura, que deixaram morrer na Africa. Afinal, em nossos terreiros que eles encontraram solo frtil para descansarem, abraos
Realmente adorei a postagem de Mariza Pontes... relatando todo o perodo
histrico no qual surgiu o candombl brasileiro, com todas as dificuldades, fome, falta de roupas chiques, mesas fartas! Perfeita a colocao! Vai de encontro justamente ao que eu questionei anteriormente... Se essas mesmas pessoas fundaram o candombl brasileiro, como justificar o que acontece hoje? Como falar em tradio????? Em primeiro lugar vamos analisar o que que se quer dizer com fundamento... Muitos dizem que algo fundamento quando se trata de segredos que somente podem ser revelados a determinados graduados. Outros chamam de fundamento tudo o que importante para o preparo de um eb , de uma comida de santo, ou bsico para um ritual... a tem-se as cantigas de fundamento, as rezas de fundamento, e at gestos ritualsticos... O Candombl uma religio adaptada, uma vez que as suas origens se fundamentaram na tradio da cultura africana, mas teria que sobrexistir no Brasil para que seus descendentes pudessem cultuar as divindades do panteo africano. Muita coisa mudou desde os primeiros candombls at hoje, algumas por conta de questes jurdicas. Em algumas regies do pas, o leo de gergelim, de aa, de pequi, de cco, rotineiramente utilizado em casas de culto a divindades do panteo africano, seja Orix, Nkisi, Vodun, Caboclo, em substituio ao azeite doce que na Bahia tido como fino fundamento , principalmente no preparo das comidas de Oxal. Ento, me parece natural que se adapte o que for necessario, desde que seja aceito pela divindade, consultada atravs do jogo; principalmente quando a dificuldade de encontrar o ideal for muito grande. Entretanto, sabe-se que nem sempre adaptar possivel... porque a divindade determina assim por alguma razo A banha de Ori era infinitamente mais barato, uma vez que, assim como o sabo da costa, muitas casas produziam a sua prpria. Da mesma forma que faziam o azeite do dende, o bamb, o adin, etc. Nosso mais velhos tinham tempo e conhecimento para fazer o que utilizavamos artesanalmente, desta forma barateando em muito o seu custo. O azeite doce no fundamento e nunca ser..." Repetindo minha resposta, usado,apenas quando a comida ser partilhada com as pessoas.( viso pessoal ) Mas no acredito que pessoas se" melindraram ", pessoas, muitas vezes, se
sentem mal, com respostas taxativas.
Ningum dono da verdade absoluta, a no ser Orixa. Muitas casas usam o azeite doce, so pessoas e casas com ax, so casas e pessoas respeitaveis. Portanto, o MAIOR INTERESSADO, que ORIXA, aceita. Quem somos ns para sermos taxativos e juizes? Ser que somos mais que orixa? Ser que temos o direito de discordar de nossos irmos com tanta veemncia? Adaptaes, so feitas em todas as vertentes. J fiz um tpico ( vc deve se lembrar ) sobre o uso de uma bebida EUROPIA , o GIN, muito usada por babalawos...sobre o uso da farinha de milho( nativo das Amricas ) para acaas... ento... Unio, respeito, amizade, humildade, so bons caminhos para irmos que tem f em Orixa. Ento que o tpico siga seu curso em paz, ax bjosssssssss o Candombl cheio de adaptaes e isso uma verdade..... no Culto If tambm se tem adaptaes ja vi africano usando ewe aqui de terra brasilis por exemplo, usando pre e uma serie de outras coisas que no so africanas... ento num tem nada 100% afro.... A grande verdade que saiu de africa tudo fora adaptado a cultura do local onde foi instalado.... Brasil, cuba, haiti.... Vejo tambm que o que cria atrito que quando perguntado por exemplo se azeite fundamento a resposta quase sempre evaziva ou vem com o jargo que tradio... Aqui no tpico chegamos a concluso que no fundamento mas tradio em alguns lugares.... mas se uma tradio burra pq continuar se temos banha de ori que seria o correto??? Isso faz pessoas de outras denominaes meter o pau na gente pq sabemos que um erro que pode ser corrigido e continuamos papagaios fazendo pq "aprendi assim"... O caso do Gyn que citou antigamente os africanos utilizavam uma bebida fermentada artezanal em seus ritos.... com a modernidade aderiram ao Gyn.... Gyn europeu fundamento??? No Mas tenho comigo um profundo respeito pela religio Candombl e por seus Babalorixas. Se Orixa aceita... quem somos ns? Para que estabelecer comparaes, entre o que aqui realizado ( Candombl ), com o que era feito na terra de Origem? Jos Beniste; " O Brasil pode ser considerado um dos mais legitimos representantes dos costumes africanos, sendo os Candombls, os maiores portadores da tradies religiosas. Retiveram costumes esquecidos, recriaram ritos... a ponto de Pirre Verger declarar; - " Eu acho que dentro de certo tempo, os africanos tero de vir Bahia para APRENDER Candombl. Em algumas regies da Africa o desaparecimento dos cultos muito rpido. Alguns , no existem mais - O
de Oxossi, por exemplo. Nem mesmo na regio de Keto, de onde proveio, h
hoje algum capaz de fazer o culto a Oxossi. " Ento, se Orixa em vrias casas ACEITA o azeite doce, s poderemos opinar sobre o que aprendemos, mas nunca CONDENAR quem o faz, esse poder pertence ao Orixa, ax Concordo com vc que adaptaes ocorrem diuturnamente no culto a orisa aqui no Brasil... mas para mim existe uma grande diferena entre adaptao e inveno. As adaptaes so baseadas em elementos que possuem a mesma essncia (como por exemplo, algumas folhas). Logo, utilizando a mesma essencia, obtem-se o mesmo resultado. Agora as invenes... como falar que Orisa aceita inveno e que o resultado o mesmo? (e isso pode ser dito at nas mais diversas tradies existentes). Cultura de Orisa, para minha tradio ancestralidade e movimentao de energia... e para cada movimentao uma energia se faz necessria... e nesse ponto, no h, na minha tradio, possibilidade de invenes. Concordo com vc que adaptaes ocorrem diuturnamente no culto a orisa aqui no Brasil... mas para mim existe uma grande diferena entre adaptao e inveno. As adaptaes so baseadas em elementos que possuem a mesma essncia (como por exemplo, algumas folhas). Logo, utilizando a mesma essencia, obtem-se o mesmo resultado. Agora as invenes... como falar que Orisa aceita inveno e que o resultado o mesmo? (e isso pode ser dito at nas mais diversas tradies existentes). Cultura de Orisa, para minha tradio ancestralidade e movimentao de energia... e para cada movimentao uma energia se faz necessria... e nesse ponto, no h, na minha tradio, possibilidade de invenes. Concordo com vc que adaptaes ocorrem diuturnamente no culto a orisa aqui no Brasil... mas para mim existe uma grande diferena entre adaptao e inveno. As adaptaes so baseadas em elementos que possuem a mesma essncia (como por exemplo, algumas folhas). Logo, utilizando a mesma essencia, obtem-se o mesmo resultado. Agora as invenes... como falar que Orisa aceita inveno e que o resultado o mesmo? (e isso pode ser dito at nas mais diversas tradies existentes). Cultura de Orisa, para minha tradio ancestralidade e movimentao de energia... e para cada movimentao uma energia se faz necessria... e nesse ponto, no h, na minha tradio, possibilidade de invenes.