Movimento Unidimensional

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUB UNIFEI

ALAN MARTINS COSTA 2016012866


CARLOS HENRIQUE JORDO NUNES 30398
CELSO LUIZ DE OLIVEIRA 30476
RAFAEL PIVOTO PORTO - 22364

MOVIMENTO RETILNIO

ITAJUB
2016.2

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUB UNIFEI

ALAN MARTINS COSTA 2016012866


CARLOS HENRIQUE JORDO NUNES 30398
CELSO LUIZ DE OLIVEIRA 30476
RAFAEL PIVOTO PORTO - 22364

MOVIMENTO RETILNIO

Trabalho referente primeira prtica laboratorial,


submetido ao professor Dr. Thiago Costa Caetano,
apresentado Disciplina de Fsica Experimental I,
da turma 15, da Universidade Federal de Itajub.

ITAJUB
2016.2

SUMRIO
1.

RESUMO .................................................................................................................. 4

2.

INTRODUO ........................................................... Erro! Indicador no definido.

3.

OBJETIVOS .............................................................................................................. 6

4.

METODOLOGIA........................................................................................................7
4.1. MATERIAIS.....................................................................................................7
4.2. PROCEDIMENTO...........................................................................................7

5. DISCUSSO...............................................................................................................9
6. CONSIDERAES FINAIS......................................................................................14
REFERENCIAS ........................................................................................................... 15

1. RESUMO

No seguinte experimento feito um breve estudo sobre os movimentos unidimensionais


bsicos: o movimento retilneo uniforme (M.R.U.), no qual no h acelerao, mantendo a
velocidade constante; e o movimento retilneo uniformemente variado (M.R.U.V.), onde h
acelerao no nula, e uma variao uniforme no modulo da velocidade. Atravs do uso de alguns
aparelhos so medies do tempo, em funo de um espao no qual um mvel descreve ambos os
movimentos, separadamente, para que ento possam ser feitos argumentos sobre as caractersticas
de tais movimentos.

2. INTRODUO

A Mecnica, cincia que estuda o movimento dos objetos, uma das cincias mais antigas.
Quando descrevemos movimentos estamos tratando da parte da mecnica chamada cinemtica.
Enquanto um objeto est se movendo, ele pode estar realizando outros movimentos ao
mesmo tempo. Por exemplo, uma bola de futebol, ao descrever uma parbola depois de ser chutada
para cima, pode ao mesmo tempo estar girando ao redor de si mesma (translao). Uma gota de
chuva, ao cair verticalmente de encontro terra, pode tambm vibrar, por exemplo. Para facilitar
o estudo, na cinemtica os objetos so tratados como partculas, que seriam objetos sem dimenses
de modo que fosse possvel no existir movimentos secundrios. Um objeto sem dimenses no
existe na natureza, mas esse conceito muito til pois objetos reais se comportam como partculas
em alguns casos, por exemplo, um eltron orbitando em torno de seu ncleo.
No estudo do movimento, podemos definir o conceito de Velocidade: Velocidade de uma
partcula a razo segundo a qual sua posio varia em um intervalo de tempo. A Posio em um
dado referencial caracterizada pelo vetor posio (traado da origem ao ponto ocupado pela
partcula) (Halliday, D. ; Resnick, R., 1973) A velocidade pode ser tambm instantnea, quando
tomamos um intervalo de tempo tendendo a zero, mas no usaremos este conceito no experimento
abordado.
Podemos definir tambm outro conceito que ser til no experimento, acelerao. A
acelerao de uma partcula a razo segundo a velocidade de uma partcula varia em um
intervalo de tempo. (Halliday, D. ; Resnick, R., 1973). Aqui tambm, podemos definir o conceito
4

de acelerao instantnea, quando o intervalo de tempo tende a zero, mas novamente no usaremos
este conceito no experimento.
A partir do estudo de objetos, podemos descrever dois tipos de movimento comuns que sero
tratados no experimento a seguir:

Movimento Retilneo Uniforme, um tipo de movimento onde um corpo descreve uma


trajetria com velocidade constante estabelecendo uma relao linear entre sua posio
no espao em funo do tempo, assim como mostrado na equao a seguir.

= lim

Eq. 1

Movimento Retilneo Uniformemente Variado, onde o movimento do corpo tem sua


velocidade aumentada gradualmente com acelerao constante. Deste modo h uma
variao linear da velocidade em funo do tempo, sendo que a variao da posio em
funo do tempo acontece de acordo com uma equao do segundo grau, sendo:

= 0 +
0 = 0 +

Eq. 2
1
2

Eq. 3

Onde:

: velocidade do objeto no instante t;

: variao espacial do objeto;

: variao temporal entre as posies do objeto;

0 : velocidade inicial do objeto;

0 : posio inicial do objeto;

: acelerao a qual est submetida o movimento.

Os grficos a seguir exemplificam o funcionamento das variaes de velocidade e posio


em funo do tempo no M.R.U.V.

Figura 1: Variao da posio em funo do tempo no M.R.U.V (fonte: Halliday, D. ; Resnick, R.,
1973).

Figura 2: Variao da velocidade em funo do tempo no M.R.U.V (fonte: Halliday, D. ; Resnick,


R., 1973).

3. OBJETIVOS
Descrever o movimento retilneo uniforme de um corpo, bem como o movimento retilneo
uniformemente variado.

4. METODOLOGIA

4.1. Materiais:

Trilho de ar;

Elstico;

Trena;

Cronmetro;

Paqumetro;

Portas fotoeltricas;

Carrinho;

4.2. Procedimento:
Primeiramente, o trilho de ar onde o procedimento realizado deve ser nivelado a fim de
que nenhuma fora indesejvel atrapalhe o experimento, de tal modo que, quando o carrinho
abandonado, ele deve ficar parado ou no mximo, oscilar minimamente com o pequeno jato de ar
emanado pelo trilho.
Feito isso, preciso determinar as posies das portas fotoeltricas. Para a primeira porta,
estipula-se uma posio prxima do carrinho, mas longe suficiente para que este j esteja em
movimento. So utilizadas as posies 20, 60, 100, 140 e 180 cm tendo como base a rgua presente
no trilho de ar, adotando um erro fixo de +- 3 mm para as posies dos sensores. Coloca-se ento
o carrinho sob o detector, de forma que o pino esteja em frente ao foto-sensor, para q a posio
dos sensores seja ajustada com a menor propagao de erro possvel.
Com as portas fotoeltricas posicionadas, a coleta de dados tem seu incio. Comeando o
experimento, o carrinho impulsionado contra a mola e ao ser liberado, o movimento iniciado.
Cronometram-se os tempos e o procedimento repetido quatro vezes.
Para a realizao do procedimento com a acelerao da gravidade, o procedimento
praticamente o mesmo, precisando apenas ser colocado um calo sob o trilho nivelado, de modo
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que o trilho passa a possuir uma certa inclinao. Assim o mecanismo o carrinho passa a se
movimentar somente pela ao do peso (sem auxlio do elstico utilizado anteriormente). Feito
isso, basta ser realizado o mesmo procedimento feito anteriormente, anotando os novos resultados.
A figura a seguir mostra um esquema de como foi montado o experimento.

Cronometro

Portas Fotoeltricas

Disparador

Bomba de Ar

"Carrinho"

h
Trilho de Ar
Trena

Figura 3: Esquema da bancada de ensaio.

5. DISCUSSO

Quando foram efetuadas as medies para comprovao das teorias relacionadas ao


Movimento Retilneo Uniforme e o Movimento Retilneo Uniformemente Variado, encontrou-se
valores de medies que sero apresentados abaixo, sendo calculados posteriormente os valores
de velocidade mdia, obtidos indiretamente com os valores medidos do tempo e das posies dos
sensores.
Para clculo do erro, foi utilizada a seguinte frmula:

Sendo x ou x o desvio padro das medies realizadas para um mesmo sensor e f o


erro que se quer obter com relao velocidade.
Para clculo das derivadas parciais se utilizou como referncia a frmula da velocidade:

=
0

= lim
5.1 - Movimento Retilneo Uniforme:

As medies e clculos do movimento podem ser visualizados a seguir:


MRU

X
T

0,2
t0
-

Media
desv.pad
erro vel
Vel

0,6
t0,1
0,55355
0,56025
0,5751
0,57255
0,565363
0,010201
0,015529
0,707511

1
1,4
1,8
t0,2
t0,3
t0,4
1,09505 1,64865 2,20475
1,1299 1,70155
2,2765
1,16385 1,75675
2,3542
1,1561
1,7416
2,3305
1,136225 1,712138 2,291488
0,031057 0,048308 0,06634
0,019742 0,01999 0,020332
0,704086 0,700878 0,698236

Como se esperava, a velocidade manteve-se praticamente constante, aproximadamente,


0,70 m/s de velocidade para as demais posies dos sensores.
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possvel verificar que o comportamento similar no grfico gerado pelo programa


SciDAVis:

O programa gerou a seguinte funo para o grfico:

possvel verificar que o valor da velocidade, expresso no item A semelhante aos valores
de velocidade encontrados nos sensores e que todos podem assumir o valor encontrado no
grfico, levando-se em considerao os erros. O Item B exemplifica o valor inicial da posio em
que se iniciou a contagem, coincidindo com o valor de posicionamento do sensor 1 escolhido
para iniciar a contagem.
5.2- Movimento Retilneo Uniformente Variado:
As medies e clculos do movimento podem ser visualizados a seguir:

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MRUV

x
t

1,8
t0
-

media
desv.pad
erro vel
vel

1,4
1
0,6
0,2
t0,1
t0,2
t0,3
t0,4
1,1096 1,81965
2,379
2,8699
1,10825 1,81685 2,37585 2,86555
1,10925
1,8181
2,3767 2,86625
1,1131
1,8223 2,38085
2,8702
1,1132
1,8223
2,3808 2,87005
1,11068 1,81984 2,37864 2,86839
0,002309 0,002455 0,002304 0,002289
0,004564 0,002811 0,002158 0,001799
0,36014 0,439599 0,50449 0,557804

Como se esperava, a velocidade apresentou variao para as diferentes posies dos


sensores.
possvel verificar com o programa SciDAVis que o comportamento o de uma funo
polinomial do segundo grau, assim como se esperava, pela expresso

0 = 0 +

1 2

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O programa gerou a seguinte funo para o grfico:

Como dito anteriormente possvel verificar que o valor da velocidade apresentou


variao. Porm, pelo movimento uniformemente variado, a variao de velocidade gera uma
acelerao constante no tempo, o que foi possvel verificar gerando-se o grfico velocidade(m/s)
x tempo(s) verificado abaixo:

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O programa gerou a seguinte funo:

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6. CONSIDERAES FINAIS

Com a atividade laboratorial, podemos analisar os dados obtidos e verificar se estavam de


acordo com os movimentos em estudo. Ao verificar a literatura sobre os movimentos e, comparlos com os resultados podemos verificar que esto concordando entre si. Claro que dentro de uma
faixa de erros, como indicam os grficos com os dados colhidos no laboratrio, mas essas barras
de erros esto em um nvel aceitvel. A aula prtica foi importante, pois os movimentos estudados
so aplicados em diversos problemas de engenharia e, tambm permitiu aos estudantes o contato
com ferramentas em larga escala aplicadas no decorrer do curso de graduao, como por exemplo,
softwares computacionais para a anlise de dados colhidos em experimentos.

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REFERENCIAS

Halliday,D. ; Resnick, R. ; Fundamentos de Fsica, volume 1: mecnica. 8 ed., Editora Livros


Tcnicos e Cientficos : Rio de Janeiro, 2008.

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