Suicidio PDF
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SO PAULO
2015
JAIME CANFIELD
Monografia
apresentada
como
Trabalho
de
Concluso do Curso de Especializao em Terapia
Cognitivo-Comportamental do Centro de Estudos em
Terapia Cognitivo-Comportamental CETCC.
Orientadora: Prof Dr Renata Trigueirinho Alarcon
Coorientadora: Prof MSc Eliana Melcher Martins
SO PAULO
2015
Agradeo
minha famlia, que de forma especial, contribuiu para a realizao deste trabalho.
Aos professores e orientadores, que me enriqueceram com seus conhecimentos.
H coisas que cada pessoa foi enviada a terra para realizar e aprender. O
mais importante o relacionamento humano e o amor, e no as coisas da matria.
entender que cada pequena coisa que se faz na vida registrada, e mesmo que
voc passe por ela sem pensar na ocasio, ela sempre retorna ao seu caminho 1.
Adaptado de RINPOCHE, S. O livro tibetano do viver e morrer. So Paulo: Palas Athena, 2000.
RESUMO
ABSTRACT
SUMRIO
1 INTRODUO ....................................................................................................... 7
2 OBJETIVOS ........................................................................................................... 10
3 METODOLOGIA .................................................................................................... 11
4 RESULTADOS ....................................................................................................... 13
4.1 REVISO BIBLIOGRFICA ................................................................................ 13
4.2 SUICDIO ............................................................................................................ 16
4.3 TERAPIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL.................................................... 20
5 DISCUSSO .......................................................................................................... 26
6 CONCLUSO ........................................................................................................ 29
REFERNCIAS ...................................................................................................... 30
1 INTRODUO
O Centro de Valorizao da Vida CVV, constitui uma rede voluntria de preveno do suicdio e
atua nesse sentido h mais de 50 anos. Recentemente, o Estado deu incio implementao de
polticas pblicas para traar planos integrados de preveno, dentre as quais podem ser
destacadas a Portaria do Ministrio da Sade n. 1876, de 14 de agosto de 2006, instituindo as
Diretrizes Nacionais para Preveno do Suicdio, a ser implantadas em todas as unidades
federadas, respeitadas as competncias das trs esferas de gesto e a elaborao de manuais de
preveno do suicdio (para os profissionais das equipes de sade mental, por exemplo).
10
2 OBJETIVO
11
3 METODOLOGIA
para
incluso:
documentos
com
abordagem
qualitativa,
alcoolismo,
doenas
fsicas
incurveis/intratveis;
12
13
4 RESULTADOS
14
estratgias
tcnicas
cognitivo-comportamentais
tais
como
depresso
ao
enfatizar
estratgias
cognitivas
experimentos
Essa
atitude
colaborativa
tambm
encorajada
atravs de
15
requerendo
trabalho
do
terapeuta
cognitivo-comportamental,
16
4.2 SUICDIO
17
18
Tambm se pode aceitar a posio proposta por Durkheim (2008) sobre ser o
suicdio um fato social, pois, ainda que uma expresso inequvoca de sofrimento
pessoal envolva, em cada caso, todas as pessoas no entorno do suicida,
consequentemente, transforma-se em um problema de sade pblica e no pode
mais ser ignorado.
Na verdade, por trs do comportamento suicida existe uma combinao de
fatores biolgicos, emocionais, socioculturais, filosficos e/ou religiosos que, juntos
culminam na manifestao exacerbada contra si mesmo. Por isso muito difcil
explicar porque algumas pessoas decidem cometer suicdio, enquanto outras, que
enfrentam condies/situaes, ou at mesmo piores, no o fazem. Ainda assim, a
maioria dos suicdios pode ser prevenida.
H que se reforar a ideia de que o suicdio, antes de receber tratamento,
pode ser prevenido na maioria dos casos se houver oferta de condies mnimas de
ajuda profissional e/ou voluntria, pois as pessoas que planejam/tentam o suicdio
frequente pedem ajuda nos momentos crticos (quando o suicdio parece ser a nica
sada) visto que a vontade de viver/sobreviver instintiva e oferece resistncia ao
desejo de se autodestruir, especialmente quando essas pessoas enfrentam
sentimentos opostos de viver ou de morrer, e minimamente consideram a
possibilidade de continuar vivendo (CVV, 2015a).
Em sntese, h suicdios e suicdios. Por isso, os especialistas consideram
duas possibilidades: uma, a inteno de cometer a ao, isto , a conscincia e a
vontade no planejamento e na preparao do ato suicida; outra, a letalidade do meio
utilizado, isto , o grau de prejuzo fsico que a pessoa se inflige.
Frente a isto, existem casos nos quais as pessoas demonstram evidente
inteno de morrer e alto grau de letalidade, quando optam por um mtodo eficiente
e ou quando a vontade de morrer fraca, apesar de voluntria, mas o mtodo
escolhido perigoso: so os suicidas propriamente ditos.
Contudo, h casos em que as pessoas querem apenas pedir socorro, pedem
para ser ajudadas; estes se refletem nas tentativas de suicdio, quando conscincia
e vontade so fracas e o mtodo ineficiente.
Os trabalhos sobre suicdio da Organizao Mundial da Sade (OMS, 2000),
do Ministrio da Sade (BRASIL, 2006) e do Centro de Valorizao da Vida (CVV,
2015; 2015a) mostram que maioria das pessoas que cometem suicdio, ou tentam,
passou por acontecimentos estressantes nos trs meses anteriores ao ato.
19
b)
c)
20
terapeuta
e/ou
psicoterapeuta
pensamentos/sentimentos/comportamentos
gerados
investiga
por
uma
se
dada
os
situao
aperfeioar
supostamente
discriminaes
podem
sustentar
corrigir
concepes
comportamentos,
equivocadas
sentimentos
que
atitudes
21
22
Esquema negativo
Antecedente
(experincia/reao interna)
Cognio
(pensamentos,
imagens,
julgamentos, interpretaes)
Reao
(emoo, sensao fisiolgica,
comportamento)
23
Para Beck e Alford (2000), uma teoria slida e concisa deve ter como
sustentao um sistema de axiomas independentes e coerentes disponvel em
roteiro, ou etapas, para a ativao de estratgias de adaptao, possibilitando
uma interao no contedo cognitivo e atentando para as distores que a
podem tornar vulnervel.
Ainda conforme Beck e Alford (2000), dez axiomas orientam a TCC:
a)
a principal via do funcionamento ou da adaptao psicolgica baseiase nas estruturas de cognio com significado, os esquemas;
b)
c)
d)
e)
24
as
pessoas
so
predispostas
fazer
distores
cognitiva:
h)
outro,
pessoal
ou
privado,
incluindo
implicaes,
j)
25
teis
para
melhor
compreender
os
fenmenos
que
compem
comportamento suicida.
As tcnicas utilizadas na psicoterapia cognitivo-comportamental incluem:
o relaxamento, para auxiliar no controle dos sintomas fisiolgicos
das
vantagens/desvantagens
de
determinado
pensamento
e/ou
26
5 DISCUSSO
de
os
pacientes
conquistarem
recuperao
de
seus
protocolo
com
alteraes
fsicas
psquicas
que
alteram
27
Observa-se,
entretanto,
que
muitas
outras
pessoas
tambm
se
pessoal
(na
escola,
em
casa,
no
trabalho,
nos
28
vista
disto,
tratamento
cognitivo-comportamental
exige,
29
6 CONCLUSO
quando
aliadas
ao
compromisso,
sensibilidade,
ao
ao
enfatizar
as
estratgias
cognitivas
os
experimentos
30
REFERNCIAS
31