Exercicios Trfca
Exercicios Trfca
Exercicios Trfca
Problemas de Transfer
encia de Calor
Conte
udo
1 Introdu
c
ao
2 Condu
c
ao mono-dimensional estacion
aria
2.1 Placas e cilindros sem geracao de calor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
2.2 Placas e cilindros com geracao de calor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
7
7
11
3 Condu
c
ao transiente
3.1 Metodo da capacit
ancia global . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
3.2 Conduc
ao mono-dimensional: Paredes e cilindros . . . . . . . . . . . . . . . .
15
15
17
4 Convec
c
ao for
cada 4.1 Placa plana . . .
4.2 Cilindro . . . . .
4.3 Bancos de Tubos
externos
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
19
19
21
22
5 Convec
c
ao for
cada - Escoamentos internos
5.1 Comprimento de entrada e consideracoes energeticas . . . . . . . . . . . . . .
5.2 Condutas de secc
ao circular . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
5.3 Condutas de secc
ao n
ao circular . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
23
23
24
25
6 Convec
c
ao natural
27
7 Permutadores de calor
31
8 Radia
c
ao
37
Escoamentos
. . . . . . . . .
. . . . . . . . .
. . . . . . . . .
Captulo 1
Introdu
c
ao
1. (1.1Inc.5a ed) A potencia calorfica de 3 kW e transferida atraves de uma seccao de
material isolante (figura 1.1), com uma area transversal de 10 m2 e uma espessura de 2.5
cm. Se a temperatura da superfcie interna(quente) for 415 o C, calcule as temperaturas
da superfcie exterior para o caso do material isolante possuir uma condutibilidade
termica de 0.2 W/mK ou de 0.046 W/mK. (sols: 378o C e 252o C)
CAPITULO 1. INTRODUC
AO
Captulo 2
Condu
c
ao mono-dimensional
estacion
aria
2.1
1. (3.1Inc.5a ed) Considere a parede plana representada na figura 2.1, que separa os fluidos
quente e frio, `
as temperaturas de T,1 e T,2 . Efectuando um balanco de energia no
volume de controlo e utilizando as condicoes de fronteira para x = 0 e x = L, obtenha
a equac
ao que representa o perfil de temperatura na parede e o fluxo de calor que a
atravessa, em func
ao de T,1 , T,2 , h1 , h2 , k e L.
MONO-DIMENSIONAL ESTACIONARIA
CAPITULO 2. CONDUC
AO
de espessura, qual e o fluxo de calor que atravessa a janela por unidade de area?
(sol: 76 W/m2 )
DE CALOR
2.1. PLACAS E CILINDROS SEM GERAC
AO
What is the
thermal
associated with a wall
Figura
2.4: resistance
Parede composta.
20 mm de espessura de liga de aco AISI 304 (stainless steel) no lado do lquido. A
resistencia de contacto entre as duas camadas e de 0.05 m2 K/W.
(a) Qual e o fluxo de calor que atravessa a parede composta por unidade de area?
(sol:34600 W/m2 )
(b) Desenhar a distribuic
ao de temperaturas desde o lado do gas ao lado do lquido.
(sol: 2600o C, 1908o C, 1892o C, 162o C, 134.6o C e 100o C)
MONO-DIMENSIONAL ESTACIONARIA
CAPITULO 2. CONDUC
AO
10
DE CALOR
2.2. PLACAS E CILINDROS COM GERAC
AO
11
2.2
10. (3.70Inc.5a ed) Considere carcacas do tipo cilndrico e esferico, com os raios interior e
exterior, r1 e r2 , e temperaturas das superfcies interior e exterior, T1 e T2 , respectiva-
12
MONO-DIMENSIONAL ESTACIONARIA
CAPITULO 2. CONDUC
AO
mente. Assumindo que ocorre geracao de calor uniforme nas carcacas, obter expressoes
para determinar o perfil de temperatura, o fluxo de calor e a potencia transferida.
11. (3.73Inc.5a ed) Considere que ocorre conducao mono-dimensional estacionaria numa parede plana composta (figura 2.9). As superfcies exteriores da parede estao em contacto com um fluido `
a temperatura de 25o C e onde o coeficiente de conveccao e de
2
1000 W/m K. Na camada intermedia ocorre geracao de calor, qB , enquanto nas camadas A e C ocorre apenas a conducao sem geracao de calor. As temperaturas das
interfaces s
ao T1 =261o C e T2 =211o C.
(a) Desprezando a resistencia de contacto nas interfaces, determinar a geracao de
calor volumetrica qB e a condutibilidade termica kB . (sols: 4.0106 W/m3 e
15.3 W/mk)
(b) Desenhar o perfil de temperaturas na parede composta interpretando os resultados.
(c) Considerando que na superfcie A, o coeficiente de conveccao e zero, determinar
as temperaturas das interfaces sao T1 e T2 e desenhar esta alteracao no perfil de
temperaturas. (sols: 835o C e 360o C)
12. (3.79Inc.5a ed) O ar interior de uma camara, `a temperatura T,i =50 o C e aquecido por
convecc
ao, em que este coeficiente tem o valor de hi =20 W/m2 K, por uma parede de
tijolo de 200 mm de espessura com uma condutibilidade termica de 4 W/mK e onde o
calor gerado tem o valor de 1000 W/m3 (figura 2.10). Com o objectivo de prevenir a
sada de calor gerado na parede para o exterior da camara, que esta `a temperatura de
T,o =25o C e onde o coeficiente de conveccao exterior e de ho =5 W/m2 K, foi colocado
no lado exterior da parede um aquecedor muito fino que e responsavel pela geracao de
um fluxo de calor uniforme, qo00 .
(a) Desenhar o perfil de temperaturas na parede, T em funcao de x, para a situacao
em que n
ao ocorre perda de calor gerado para o exterior da camara.
(b) Quais s
ao as temperaturas nas fronteiras T(0) e T(L) na situacao da alnea anterior.
(sols: 65o C e 60o C)
(c) Determinar o fluxo de calor, qo00 , que deve ser produzido pelo aquecedor que garante
que todo o calor gerado no interior da parede e transferido para o interior da
c
amara. (sols: 200 W/m2 )
(d) Se a gerac
ao de calor na parede for nula, e o fluxo de calor gerado no aquecedor
se mantiver constante, qual sera a temperatura em regime estacionario, T(0), na
superfcie exterior ? (sols: 55o C)
DE CALOR
2.2. PLACAS E CILINDROS COM GERAC
AO
13
Captulo 3
Condu
c
ao transiente
3.1
M
etodo da capacit
ancia global
1. (5.8Inc.5a ed) A base de um ferro de passar a roupa (figura 3.1) tem uma espessura de
L=7 mm e e construda em liga de alumnio com as seguintes propriedades: =2800 kg/m3 ,
cp=900 J/kgK, k=180 W/mK e =0.8. Uma resistencia electrica esta ligada `a superfcie interior da base do ferro enquanto a superfcie exterior esta exposta `a temperatura ambiente, T =25o C e a uma temperatura media da envolvente, Tsur =25o C. As
areas das superfcies interna e externa sao de As = 0.040 m2 . Se um fluxo de calor
uniforme, qh00 = 1.25 104 W/m2 , for aplicado na superfcie interna da base do ferro e o
coeficiente de convecc
ao exterior for de h=10 W/m2 K, estime o tempo necessario para
que a placa da base do ferro de passar a roupa atinja uma temperatura de 135o C. (sols:
t=168 s)
16
TRANSIENTE
CAPITULO 3. CONDUC
AO
(b) Qual a energia armazenada durante o aquecimento por cada veio com o diametro
de 10 cm e comprimento 1 m? (sols: Q=-16639 kJ)
3. (5.15Inc.5a ed) A parede de um forno (figura 3.2) e construda em liga de carbono com
as seguintes propriedades: =7850 kg/m3 , cp = 430 J/kgK, k = 60 W/mK e a sua
espessura e L = 10 mm. Com o objectivo de proteger a parede dos efeitos corrosivos
dos gases de combust
ao, revestiu-se a superfcie interna da parede com uma camada
00 = 0.01 m2 K/W. Considere que
ceramica fina que possui a resistencia termica de Rt,f
a superfcie externa e bem isolada do ambiente exterior. Na situacao inicial em que
se liga o forno, a temperatura da parede e Ti = 300 K, a temperatura de entrada dos
gases de combust
ao na c
amara e T = 1300 K e o coeficiente de conveccao referente
ao ambiente gases-superfcie ceramica tem um valor de h=25 W/m2 K. Assumindo que
a camada fina cer
amica tem uma capacitancia termica desprezavel, calcular o tempo
necess
ario para que a temperatura da superfcie interna da parede, Ts,i , atinja o valor
de 1200 K. Qual e a temperatura da camada ceramica, Ts,o , exposta ao ambiente nesse
mesmo instante? (sols: t=3886 s e Ts,o =1220 K)
3.2
17
Condu
c
ao mono-dimensional: Paredes e cilindros
5. (5.36Inc.5a ed) Uma parede de um forno a gas tem uma espessura L = 150 mm. A
superfcie interior desta parede e construda em tijolo refractario com as seguintes propriedades: =2600 kg/m3 , cp = 1000 J/kgK, k = 1.5 W/mK e a superfcie exterior
e bem isolada. Esta parede esta `a temperatura inicial e uniforme de 20o C. Quando
os queimadores do forno s
ao accionados, a superfcie interna da parede e exposta aos
produtos de combust
ao, que estao `a temperatura de T =950o C e cujo coeficiente de
convecc
ao e de h = 100 W/m2 K.
(a) Quanto tempo e necess
ario para que a superfcie exterior da parede atinja 750o C?
(sols: t = 33800 s)
(b) Representar graficamente a distribuicao de temperaturas na parede na situacao
inicial e em mais dois tempos intermedios.
6. (5.45Inc.5a ed) Uma camada plastica e aplicada em paineis de madeira (figura 3.3),
depositando primeiro o polmero e depois, arrefecendo a superfcie do painel ao ar `
a
o
temperatura de 25 C. Como primeiras aproximacoes, assume-se que se pode desprezar o
calor da reacc
ao associado `
a solidificacao do polmero e que a interface polmero/madeira
e adiab
atica. A condutibilidade termica e a difusibilidade termica do plastico sao,
k = 0.25 W/m2 K, e = 1.2 107 m2 /s, respectivamente.
18
TRANSIENTE
CAPITULO 3. CONDUC
AO
convecc
ao for de h = 100 W/m2 K, qual o tempo necessario para que a temperatura
da linha central do cilindro atinja 600 K? (sols: t = 195 s)
(b) O arrefecimento pode ser acelerado se for aumentada a velocidade do ar, e portanto,
o coeficiente de convecc
ao. Para valores de e h = 100, 500 e 1000 W/m2 K, calcule
e represente graficamente a linha central e a temperatura de superfcie do cilindro
piro-cer
amico em func
ao do tempo para 0 t 300 s. Comentar as implicacoes
que resultam, quando o arrefecimento e somente promovido por um aumento do
coeficiente de convecc
ao?
8. (5.52Inc.5a ed) Um cilindro longo, com o diametro de 70 mm e com uma temperatura
inicial de 90o C, e arrefecido, sendo introduzido num banho de agua cuja temperatura e
de 40o C e onde o coeficiente de conveccao e de 20 W/m2 K. As propriedades termofsicas
do cilindro s
ao: =2600 kg/m3 , cp = 1030 J/kgK e k = 3.5 W/mK.
(a) Quanto tempo e que o cilindro deve permanecer no banho, de forma a que quando
for removido e sujeito ao equilbrio termico, enquanto isolado do exterior, atinja
uma temperatura uniforme de 55o C? (sols: t = 2961 s)
(b) Qual e a temperatura de superfcie do cilindro quando este e removido do banho?
(sols: T(ro )=54o C)
Captulo 4
Convec
c
ao for
cada - Escoamentos
externos
4.1
Placa plana
1. (Ex7.2Inc.5a ed) Uma placa plana com a largura, W=1 m, e mantida `a temperatura
uniforme de Ts =230o C, utilizando resitencias electricas independentes, sendo o comprimento de cada placa, L=0.05 m. Se a temperatura do ar que se escoa paralelamente
ao conjunto de placas for de 25o C e a sua velocidade de 60 m/s, em qual das placas
ocorre o m
aximo da potencia electrica tranferida? E qual o seu valor? (sols: sexta
placa, q = 1440 W)
20
FORC
CAPITULO 4. CONVECC
AO
ADA - ESCOAMENTOS EXTERNOS
4.2. CILINDRO
21
4.2
Cilindro
5. (7.41Inc.5a ed) Considerar os escoamentos dos seguintes fluidos, cada um com a velocidade de 5 m/s e `
a temperatura, T =20o C, em fluxo cruzado com cilindros de 10 mm
de di
ametro mantidos `
a temperatura de 50o C: ar atmosferico, agua saturada (saturated
water) e
oleo (engine oil).
(a) Calcular o fluxo de calor transferido por unidade de comprimento, q 0 , utilizando
a correlac
ao de Churchill-Bernstein. (sols: ar: q 0 = 71.1 W/m, agua saturada:
0
q = 20.438 W/m
oleo: q 0 = 1639 W/m)
(b) Representar a variac
ao do fluxo de calor, q 0 , em funcao da velocidade do fluido, em
que 0.5 V 10 m/s.
6. (7.43Inc.5a ed) Um elemento de aquecimento electrico, em forma de cilindro longo, tem o
diametro de D=10 mm, a condutibilidade termica de k=240 W/mK, a massa especfica
de = 2700 kg/m3 e a capacidade calorfica de cp = 900 J/kgK e esta instalado numa
conduta onde circula ar em fluxo cruzado. A temperatura e velocidade do ar que circula
em fluxo cruzado com o cilindro sao de 27o C e V=10 m/s, respectivamente.
(a) Desprezando a radiac
ao, estimar a temperatura da superfcie em regime estacion
ario, quando e dissipada a energia electrica por unidade de comprimento do
aquecedor, de q 0 =1000 W/m. (sols: Ts =603 K)
(b) Se o aquecedor for activado quando a sua temperatura inicial for de 27o C, estimar
o tempo necess
ario para que a temperatura seja inferior em 10o C `a temperatura
em regime estacion
ario. (sols: t=200 s)
7. (7.51Inc.5a ed) Desenvolveu-se um codigo numerico para analisar a medicao de temperatura de um sensor cilndrico com o diametro de 12.5 mm que esta montado em
fluxo cruzado com um escoamento de agua `a temperatura de 80o C e com velocidade
variavel (figura 4.4). Derivar uma expressao para o coeficiente de conveccao em funcao
FORC
CAPITULO 4. CONVECC
AO
ADA - ESCOAMENTOS EXTERNOS
22
4.3
Bancos de Tubos
9. (7.84Inc.5a ed) Ar circula pelo exterior de um banco de tubos, onde no seu interior se
encontra vapor de
agua em condensacao a 100o C. O ar incide no banco de tubos com
uma velocidade media de 5 m/s, encontrando-se `a temperatura de 25o C e `a pressao
atmosferica. Cada tubo possui 1 m de comprimento e um diametro exterior de 10 mm.
O banco de tubos consiste em 196 tubos em arranjo quadrado, com ST = SL = 15 mm.
Determine o calor total transferido e tambem a queda de pressao sofrida pelo ar. (sols:
q 60 kW, p 590 N/m2 )
Captulo 5
Convec
c
ao for
cada - Escoamentos
internos
5.1
1. (8.8Inc.5a ed) Os perfis de velocidade e temperatura para regime laminar numa conduta
de raio r0 = 10 mm s
ao da forma:
u(r) = 0.1[1 (r/r0 )2 ]
T (r) = 344.8 + 75(r/r0 )2 18.8(r/r0 )4
com unidades em m/s e K, respectivamente. Determine o valor medio da temperatura
(Tm ) correspondente a estes perfis. (sols: um = 0.05 m/s, Tm = 367 K)
2. (8.12Inc.5a ed) Na conduta da figura 5.1 e aplicado um fluxo de calor constante (qs00 )
entre as secc
oes 1 e 2.
FORC
CAPITULO 5. CONVECC
AO
ADA - ESCOAMENTOS INTERNOS
24
3. (8.16Inc.5a ed) Um caudal de 0.005 kg/s de ar atmosferico entra a 20o C numa conduta
aquecida. Esta tem um di
ametro de 50 mm e podemos considerar que existem condicoes
de convecc
ao completamente desenvolvida, ao longo dos seus 3 m de comprimento, com
h=25 W/m2 K.
(a) Para o caso de se aplicar na superfcie do tubo um fluxo de calor constante qs00 =
1000 W/m2 , determine o calor total transferido q e a temperatura media com que
o ar sai da conduta (Tm,o ). Quais sao os valores da temperatura na superfcie
do tubo na entrada (Ts,i ) e na sada (Ts,o )? (sols: q = 471 W, Tm,o = 113.5o C,
Ts,i = 60o C e Ts,o = 153.3o C)
(b) Se o fluxo de calor variar linearmente com a distancia, da forma qs00 = 500x W/m2 ,
determine os valores de q, Tm,o , Ts,i e Ts,o . (sols: q = 353 W, Tm,o = 90.2o C,
Ts,i = 20o C e Ts,o = 150.2o C)
5.2
Condutas de secc
ao circular
NAO
CIRCULAR
5.3. CONDUTAS DE SECC
AO
25
5.3
Condutas de secc
ao n
ao circular
26
FORC
CAPITULO 5. CONVECC
AO
ADA - ESCOAMENTOS INTERNOS
(a) Se
agua quente e fria, com temperaturas medias de Th,m = 330 K e Tc,m = 290 K,
escoarem nos tubos semi-circulares com caudais de m
h=m
c = 0.2 kg/s, qual e o
calor transferido por unidade de tubo? Considere que a resistencia de contacto e
105 m2 K/W. Use como propriedades para os dois fluidos = 800 106 kg/sm,
k = 0.625 W/mK e P r = 5.35. (sols: q 0 = 2600 W/m)
9. (8.98Inc.5a ed) Tubos concentricos, com diametros de 80 mm e 100 mm (figura 5.4), sao
usados para remover calor de uma reaccao qumica que ocorre no tubo interior, ao longo
de 1 m de comprimento. Calor e gerado uniformemente, a uma taxa de q = 105 W/m3
e um caudal de
agua de m
= 0.2 kg/s e fornecido `a regiao anelar. A superfcie externa
do tubo de maior di
ametro encontra-se bem isolada.
Captulo 6
Convec
c
ao natural
1. (9.9Inc.5a ed) Considere um grupo de alhetas verticais, representado na figura 6.1, que
vai ser usado para arrefecer um dispositivo electronico. Este dispositivo vai operar num
ambiente de ar parado `
a temperatura de T = 27o C. Cada alheta possui L = 20 mm e
H = 150 mm e opera a uma temperatura aproximadamente uniforme de Ts = 77o C.
28
NATURAL
CAPITULO 6. CONVECC
AO
temperatura de 27o C. Num determinado instante de tempo, quando a temperatura da
placa e de 127o C, mediu-se uma taxa de variacao temporal da temperatura da placa de
0.0465 K/s.
29
30
NATURAL
CAPITULO 6. CONVECC
AO
(a) Determine o calor trocado entre placas para as inclinacoes de 45o e 75o . (sols: para
45o q 00 = 128 W/m2 e para 75o q 00 = 123 W/m2 )
Captulo 7
Permutadores de calor
1. Um permutador de calor bi-tubular (de tubos concentricos) com configuracao em contracorrente e utilizado para arrefecer o oleo lubrificante do motor de uma grande turbina
a gas industrial. O caudal de 0.2 kg/s de agua para arrefecer, passa no interior do tubo
interno (Di = 25 mm, espessura do tubo muito pequena) e o caudal de oleo na seccao
anelar (De = 45 mm) e de 0.1 kg/s. O oleo e a agua entram `as temperaturas de 100o C
e 30o C, respectivamente. Qual devera ser o comprimento do permutador para que a
temperatura de sada do
oleo seja de 60o C?
cp oleo = 2131J/(kg.K); cp agua = 4178 J/(kg.K); hagua = 2250 W/m2 K, holeo = 40 W/m2 K
2. O permutador indicado na figura faz entrar um caudal de vapor de agua a 150o C,
no interior de tubos de aco inoxidavel (k = 22W/(mK)) com diametros interiores de
25 mm e espessura de parede de 1.5 mm. O vapor arrefece ate aos 140o C. Pretende-se
assim aquecer um caudal de 0.2 kg/s de ar que vai alimentar a queima da caldeira de
onde provem o vapor. Pretende-se aquecer o ar de 10o C para o 50o C. O ar circula
pelo exterior dos tubos sem ser condicionado por alhetas ou qualquer outro elemento
direccionador.
Dados:
Profundidade: 300 mm
Vapor
Ar
300 mm
32
cp = 1005 J/(kg.K); P r = 0.7
33
como o apresentado na figura.
Dados:
Propriedades da
agua: = 960 kg/m3 ; = 289106 kg/(m.s); k = 0.68 W/(m.K);
cp = 4214 J/(kg.K); P r = 1.80
Propriedades do ar: = 1.17 kg/m3 ; = 15.7 106 m2 /s; k = 0.026 W/(m.K);
cp = 1005 J/(kg.K); P r = 0.7
Os tubos s
ao em aco: k = 45 W/(m.K); Dexterior = 15 mm; Espessura = 1 mm.
(a) Demonstre que a resistencia de conducao oferecida pelos tubos e desprezavel face
resistencia da convecc
ao exterior, cujo coeficiente de conveccao apresenta o valor
0 )
2
0
0.002Rcve
de 125 W/m K. (Sol.: Rcond
(b) Calcule o coeficiente global de transferencia de calor (U ) do permutador, para
as condic
oes definidas. Tome como referencia a area exterior dos tubos. (Nota:
calcule previamente o coeficiente de conveccao da agua no interior dos tubos, admitindo que o caudal se distribui pelos 6 12 tubos; pode desprezar a resistencia
de conduc
ao atraves dos tubos). (Sol.: Ue 71W/m2 K)
(c) Determine se este permutador e capaz de cumprir a sua funcao (debitar aquele
caudal de ar a 50o C), sabendo que nos piores dias de Inverno o ar captado do
exterior estar
a a 0o C. Sugestao: Metodo NTU. (Sol.: Nao e.)
5. Num dado processo fabril pretende-se aplicar um permutador de calor com a configurac
ao descrita na figura, para aproveitar calor do arrefecimento de um oleo de lubrificac
ao de uma m
aquina, para pre-aquecer agua que sera posteriormente usada nesse
mesmo processo. Sabendo que o coeficiente de conveccao entre o oleo e a superfcie
exterior do tubo interior e 40 W/(m2 K), e que o coeficiente de conveccao entre a agua
e a superfcie interior do tubo interior e 110 W/(m2 K), determine os parametros de
funcionamento do permutador. Para tal:
(a) Calcule o coeficiente global de transferencia de calor (U ). Considere como area de
transferencia a superfcie exterior do tubo interior.
(b) Pelo metodo NTU determine a quantidade de calor transferida entre o oleo e a
agua. Propriedades do
34
(c) Se o
oleo tiver que ser arrefecido ate a uma temperatura inferior a 40o C antes de
ser devolvido
a m
aquina a lubrificar, verifique se sera necessario um arrefecimento
posterior
a sua passagem no permutador.
(d) Calcule a temperatura de sada da agua.
6. (11.53Inc.5a ed) O
oleo de um motor e refrigerado por ar num permutador de calor
de fluxo cruzado, onde ambos os fluxos sao nao misturados. Ar atmosferico entra a
30o C com um caudal de 0.53 kg/s. Um caudal de oleo de 0,026 kg/s entra em 75o C
e flui atraves de um tubo de 10 mm de diametro. Assumindo que o fluxo totalmente
desenvolvido e fluxo de calor constante, estimar o coeficiente de transferencia de calor
do lado do
oleo. Se o coeficiente global e de 53 W/(m2 K) e a area total de transferencia
de calor e 1 m2 , determinar a eficiencia do permutador. Qual e a temperatura de sada
do oleo?
7. (11.55Inc.5a ed) Um recuperador e um permutador de calor que aquece o ar usado num
processo de combust
ao atraves da extraccao de energia a partir dos produtos da combust
ao (gases de combust
ao). Pode ser usado para aumentar o rendimento de uma
turbina a g
as ao incrementar a temperatura do ar que entra na camara de combustao.
Considere um recuperador que e um permutador de calor de fluxo cruzado, com ambos
os fluxos n
ao misturados, e em que os caudais de gases provenientes da turbina e o ar
que alimenta a combust
ao s
ao respectivamente 6.5 kg/s e 6.2 kg/s. O correspondente
valor do coeficiente global de transferencia de calor e U = 100 W/(m2 K).
35
(a) Se os gases e o ar `
a entrada do recuperador se encontram a 700 K e 300 K,
respectivamente, que
area de transferencia de calor e necessaria para se obter uma
temperatura de sada do ar de 500K? Pode assumir para o ar e para os produtos
de combust
ao um cp = 1040 J/(kg.K).
(b) (TPC) Para as condic
oes indicadas, calcule e desenhe o grafico da temperatura de
sada do ar em func
ao da area de transferencia de calor.
8. (11.60Inc.5a ed) Considere um recuperador de fluxos cruzados. Oitenta tubos de carboneto de silcio (silicon carbide) (k = 20 W/(m.K)) com diametros interior e exterior de
55 e 80 mm, respectivamente, e comprimento L = 1.4 m sao alinhados segundo um arranjo como indicado na figura, em que SL = 100 mm e ST = 120 mm. Ar frio atravessa
exteriormente esse banco de tubos com as seguintes condicoes a montante: V = 1 m/s;
T = 300 K; os gases quentes entram nos tubos a T = 1400 K. A superfcie exterior
dos tubos encontra-se limpa, enquanto o seu interior apresenta um factor de deposicao
(fouling factor) de Rf00 = 2 104 m2 .K/W. Os caudais de ar e gases sao 1.0 kg/s e
1.05 kg/s, respectivamente. Como primeiras aproximacoes, (1) assuma as propriedades
para o ar como estando a 1 atm e a 300 K, (2) as propriedades para os gases sao as do
ar a 1 atm e 1400 K, e (3) a temperatura das superfcies dos tubos como se estivessem
a 800K, para a determinac
ao das propriedades utilizadas no calculo do coeficiente de
convecc
ao.
(a) Existindo uma poupanca de 1% de combustvel associada a cada 10o C de incremento da temperatura do ar acima dos 300K, qual e a percentagem de poupanca
de combustivel para as condicoes descritas?
(b) (TPC) A performance do permutador e fortemente influenciada pelo produto U A.
Calcule e represente graficamente a percentagem de poupanca de combustivel em
func
ao de U A para 300 U A 600 W/K. Sem mudar os caudais, que medidas
podem ser tomada para aumentar U A?
9. (11.77Inc.5a ed) Numa central de producao de energia de ciclo Rankine, 1.5 kg/s de
vapor de
agua deixam a turbina como vapor saturado `a pressao de 0.51 bar. O vapor
condensa para lquido saturado ao passar no exterior dos tubos de um permutador de
carcaca e tubos, enquanto
agua lquida, com uma temperatura de entrada de 280 K,
passa no interior dos tubos. O permutador e constitudo por 100 tubos de parede fina,
com 10 mm de di
ametro, e circulam no seu interior 15 kg/s de agua. O coeficiente
de convecc
ao medio no exterior dos tubos, associado `a condensacao do vapor, e de
36
Captulo 8
Radia
c
ao
1. (13.21Inc.5a ed) Considerar dois discos pretos, coaxiais e paralelos, de acordo com a figura 8.1. Estes discos est
ao separados de uma distancia de 20 cm, sendo os diametros
dos discos superior e inferior, de 20 e 40 cm, respectivamente. Considerar que a temperatura do disco inferior e de 500 K e que a temperatura da envolvente e de 300 K.
Qual a temperatura a que chegara o disco superior quando lhe e fornecida (pelo lado
exterior) uma potencia electrica de 17,5 W ? (sols: T=456 K)
CAPITULO 8. RADIAC
AO
38
(a) Considerando que todas as superfcies sao negras, determinar a potencia electrica,
q1 , que e requerida para manter a superfcie aquecida a 1000 K. (sols: q1 =255 W)
(b) Quais s
ao as temperaturas das superfcies isoladas, T2 e T3 ? (sols: T2 =970 K e
T3 =837.5 K)
3. (13.41Inc.5a ed) Considerar duas placas paralelas e infinitas em que as superfcies sao
difusas e cinzentas. A superfcie superior (1) tem uma temperatura T1 =1000 K e uma
emissividade de 1. A superfcie inferior (2) tem uma temperatura T2 =500 K e uma
emissividade de 0.8.
(a) Determinar a irradiac
ao e a radiosidade da superfcie 1? (sols: G1 = 14175 W/m2
2
e J1 = 56700 W/m )
(b) Determinar a radiosidade da superfcie 2? (sols: J2 = 14175 W/m2 )
(c) Determinar a troca lquida de fluxo de calor por radiacao entre as duas placas?
(sols: q12 = 42525 W/m2 )
4. (13.50Inc.5a ed) Um condutor electrico longo (figura 8.3) tem um diametro de 10 mm
e e concentrico com um tubo arrefecido que tem o diametro de 50 mm. A superfcie
do tubo e cinzenta e difusa, esta `a temperatura de 27o C e a sua emissividade e 0.9. O
condutor electrico e uma superfcie cinzenta e difusa com emissividade de 0.6 e dissipa
uma potencia calorfica de 6 W/m.
39
CAPITULO 8. RADIAC
AO
40
garrafa thermos e de vidro revestido exteriormente por uma pelcula de prata, tem um
diametro de D1 = 0.07 m e est
a separado por uma camada de ar `a pressao atmosferica
de um outro recipiente exterior, construdo em alumnio revestido interiormente por
outra pelcula de prata, com um diametro D2 = 0.08 m. As emissividades destas duas
superfcies s
ao iguais a 0.25.
(a) Quando estas superfcies estiverem `as temperaturas de T1 =75o C e T2 =35o C, qual
e a potencia calorfica perdida pelo cafe? (sols: q = 19.4 W)
41
transferencia de calor por conveccao e radiacao da superfcie exposta ao ar ambiente e
`a envolvente exterior e de 10 W/m2 .K.
(a) Assumindo que a conveccao e desprezavel entre a placa intermedia e a parede,
estimar o fluxo de calor perdido pela parede? (sols: q00 = 30 W/m2 )