Trabalho Ponte Pênsil 90m

Fazer download em docx, pdf ou txt
Fazer download em docx, pdf ou txt
Você está na página 1de 11

EMC 102

TEORIA DAS ESTRUTURAS

PROJETO PONTE PNSIL

Caio Henrique Cruci 10.02619-3


Joo Alexandre Reis 11.01530-6
Lucas Cezere Vidal 10.01324-5
Pedro Negro Tayer 11.01009-6

Sumrio
1. Introduo.......................................................................................... 3
2. Arranjo Estrutural.............................................................................3
3. Anlise Estrutural.............................................................................5
3.1. Modelo estrutural do mtodo dos deslocamentos..................5
3.2. Planilha de Clculo....................................................................... 5
3.3. Resultados....................................................................................6
4. Clculo das tenses nos elementos...............................................7
5. Clculo da parte interior da ponte.................................................8
6. Comentrios....................................................................................... 9

1. Introduo
Neste trabalho projetaremos uma ponte pnsil utilizando uma planilha de clculo
baseada no mtodo dos deslocamentos. A ponte ser modelada de forma simplificada,
devido s limitaes da planilha e do clculo analtico que ser utilizado em algumas
ocasies.

2. Arranjo Estrutural
A ponte ser do tipo pnsil, com vigas, mastros, cabos seguindo a forma da
curva catenria e cabos verticais, conforme o padro abaixo.

Os mastros, as vigas e as travessas da parte de baixo sero construdos com perfis I, e


estes perfis I sero construdos a partir de chapas extrudadas, soldadas para formar o perfil.
O resto da estrutura bsica composta por cabos de ao e dispositivos de fixao.

A parte destinada passagem de veculos ser construda sobre chapas corrugadas.


Essas chapas corrugadas sero colocadas sobre as travessas e posteriormente cobertas com
concreto, formando assim as pistas de rolamento.
Para a fixao dos cabos nas vigas, sero utilizados dispositivos seguindo o padro
abaixo:

Os cabos so fixados aos dispositivos por meio de prensa-cabos de formato cnico, e os


dispositivos so conectados viga por pinos, estes mantidos em suas posies por cupilhas.
J na parte superior, para a fixao dos cabos verticais nos cabos que tero a forma da
curva catenria, ser utilizado um dispositivo conforme a ilustrao abaixo:

Os cabos verticais so fixados novamente com prensa-cabos de formato cnico no


dispositivo menor, este dispositivo menor fixado ao maior por um parafuso, e o dispositivo
maior fixado no cabo com a forma da curva catenria por atrito, a fora de atrito necessria
fornecida pelos parafusos. O cabo utilizado na parte superior, que ter a forma da catenria,
4

composto de cabos menores, no sendo uma pea de seo macia. O topo dos mastros
ser arredondado, no oferecendo resistncia ao momento fletor e nem ao movimento do
cabo com a forma da catenria.

3. Anlise Estrutural
3.1.

Modelo estrutural do mtodo dos deslocamentos

Pela limitao da planilha de clculo iremos calcular somente um lado da ponte. O modelo
estrutural utilizado o ilustrado na imagem acima, os ns esto envoltos por crculos e os
elementos por quadrados.

3.2.

Planilha de Clculo

A planilha de clculo utilizada ser anexada a este trabalho. Para podermos


calcular os deslocamentos, esforos e etc. Foi necessrio definirmos alguns
parmetros, como o dimetro dos cabos, espessura e largura das chapas utilizadas
para o perfil I. Foi consultado um catlogo da ArcelorMittal e a espessura da chapa
escolhida foi 1,25 cm, enquanto a largura da mesma 100 cm. Para o mastro a
espessura da chapa de 3 cm, e a largura a mesma, 100 cm. O dimetro dos cabos
verticais escolhido foi 20 cm e o dimetro do cabo da catenria 70 cm. O vo livre da
ponte de 90 m e as posies dos ns ao longo do cabo da catenria foram definidas
utilizando a funo

y=acosh

( ax )a+ b ,

com os parmetros

Cada elemento da viga sofre um carregamento de

a=30000

b=500 .

20 kgf /m , o que corresponde a

aproximadamente um caminho carregado por cada elemento.


5

3.3.

Resultados

3.31 Deslocamentos
2600
2100
1600
1100
600
100
0

2000

4000

6000

8000

10000

12000

-400

Acima podemos ver os deslocamentos dos elementos e dos ns. Os


deslocamentos foram exagerados para uma melhor visualizao, foram multiplicados
por um fator

k =10 . O maior deslocamento na vertical ocorreu no n 14, no centro da

ponte, e foi de 8,64596 cm. Havamos definido que a ponte deveria ter no mximo 15
cm de flecha e com os parmetros adotados anteriormente o projeto est adequado a
este requisito.
3.32 Reaes nos Apoios

Foi definido que os ns 2 e 28 no resistiriam ao momento fletor, assim, as reaes nos


apoios so:

F 1 X=655945 kgf
F 1Y =767594 kgf
6

F 2 X=18980 kgf
F 2 Y =1056963 kgf

F 28 X =18980 kgf
F 28 Y =1056963 kgf

F 30 X =655945 kgf
F 30 Y =767594 kgf

3.33 Diagramas dos Esforos Internos Solicitantes

4. Clculo das tenses nos elementos


Foram calculadas as tenses nos elementos nas situaes mais crticas.
Cabo Catenria
7

1027683
=267 kgf /cm2
3848,451

Cabo Vertical

23986
2
=76,2 kgf /cm
314,1593

Viga Perfil I

1853 18634736
2
+
50=362,72 kgf /cm
375 2604199
s

Q
y ( s )ln t ( s ) ds
t ( s ) I ln 0

No ponto mais crtico,

=81,25 kgf /cm 2

Com a distribuio do esforo cortante corrente, dimensionamos a medida da


solda necessria no perfil I da travessa. A solda intermitente, o comprimento da solda
15 cm e o espaamento entre as soldas de 30 cm, assim, a medida da espessura da
solda 5,97 cm.
Mastro Perfil I

1019751 18634736
2
+
50=1283 kgf / cm
900
6250450
s

Q
y ( s )ln t ( s ) ds
t ( s ) I ln 0

No ponto mais crtico,

=18,75 kgf /cm 2

Com a distribuio do esforo cortante corrente, dimensionamos a medida da


solda necessria no perfil I da travessa. A solda intermitente, o comprimento da solda
15 cm e o espaamento entre as soldas de 30 cm, assim, a medida da espessura da
solda 3,31 cm.

5. Clculo da parte interior da ponte


A parte interior da ponte composta de travessas e chapas corrugadas as ligando. As
travessas da ponte sero de perfil I, construdas a partir de chapas de espessura 1 cm e
largura 50 cm. O vo livre entre os apoios das travessas de 8 m, o que torna possvel
construir duas pistas de rolamento. Com estes parmetros definidos, e modelando a
travessa como uma viga bi-apoiada, calculamos as seguintes tenses:
8

210000
25=202 kgf /cm2
260425
s

Q
=
y ( s )ln t ( s ) ds ; No ponto mais crtico,
t ( s ) I ln 0

=72 kgf /cm

Com a distribuio do esforo cortante corrente, dimensionamos a medida da


solda necessria no perfil I da travessa. A solda intermitente, o comprimento da solda
15 cm e o espaamento entre as soldas de 30 cm, assim, a medida da espessura da
solda 4,24 cm.

Para o corrugado, definimos a seo da chapa seguindo o padro abaixo:

Medidas em cm.

Definimos que o vo entre os apoios dos corrugados (distncia entre as


travessas) ser de 5 m. Modelamos a chapa corrugada como uma viga bi-apoiada e
como uma viga engastada, a situao mais crtica foi para a viga bi-apoiada, portanto
utilizamos este tipo de modelo para os clculos. Com os parmetros descritos acima a
tenso normal devido ao momento fletor encontrada foi

=188 kgf /cm2 . O

deslocamento no centro da chapa corrugada foi de 0,039 cm, aceitvel.

6. Comentrios
Foram definidas algumas premissas no incio do projeto e o intuito era simplificar os
clculos. No foram considerados alguns itens importantes para uma ponte, como os
guard-rails e as passagens para pedestres. Em algumas situaes no foram considerados
o peso prprio das estruturas, o caso das travessas da ponte. No dimensionamento do
corrugado no foi considerado a massa de concreto que ser depositada posteriormente
sobre o mesmo. No foi considerada tambm a possibilidade de flambagem. Em virtude
dessas simplificaes, a tenso admissvel para os clculos foi a tenso de escoamento
dividida por um fator

K=1,3 . Na maioria das situaes essa escolha foi conservadora, o

que causou num superdimensionamento dos elementos. O material escolhido para a


9

construo foi ao SAE 1010, com um limite de escoamento de

1853 kgf /cm

. Abaixo

ser apresentado um resumo dos coeficientes de segurana dos elementos da ponte. A


tenso normal admissvel

712,5 kgf /cm

1853/1,3=1425 kgf /cm2 , e a de cisalhamento

, conforme o critrio de Von Mises.

Cabo Catenria

1027683
=267 kgf /cm2
3848,451

CS=

1 425
=5,34
267

Cabo Vertical

23986
2
=76,2 kgf /cm
314,1593

CS=

1425
=18,7
76,2

Viga Perfil I

1853 18634736
+
50=362,72 kgf /cm2
375 2604199

CS=

1 425
=3,93
362,72
s

Q
y ( s )ln t ( s ) ds
t ( s ) I ln 0

No ponto mais crtico,

CS=

=81,25 kgf /cm 2

712,5
=8,77
81,25

Mastro Perfil I

1019751 18634736
+
50=1283 kgf / cm2
900
6250450
10

CS=

1425
=1,11
1283
s

Q
=
y ( s )ln t ( s ) ds
t ( s ) I ln 0
No ponto mais crtico,

CS=

=18,75 kgf /cm 2

712,5
=38
18,75

Travessa Perfil I

210000
25=202 kgf /cm 2
260425

CS=

1425
=7,05
202
s

Q
=
y ( s )ln t ( s ) ds ; No ponto mais crtico,
t ( s ) I ln 0
CS=

=72 kgf /cm 2

712,5
=9,89
72

Corrugado

=188 kgf /cm


CS=

1425
=7,58
188

A maioria dos elementos est superdimensionada, com exceo do mastro, que


est bem prximo da tenso admissvel. Poderamos recalcular os elementos,
diminuindo ou aumentando suas medidas e estudando o comportamento de cada um
na estrutura, porm, no foram discutidos a fundo os processos de fabricao dos
elementos, nem a influncia deles em suas propriedades mecnicas. Por exemplo, nos
elementos soldados existem tenses residuais e distores dimensionais que no
devem ser ignoradas no projeto, no vamos entrar no mrito dessas influncias, sendo
melhor assim, assumir uma postura mais conservadora e no recalcular os elementos.

11

Você também pode gostar